UT1 Estudos Da Figura Humana

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Processos de análise DESENHO A | 12º ANO E S Campos de Melo

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  • Processos de anlise

    DESENHO A | 12 ANO

    E S Campos de Melo

  • Estudos da figura

    humana

    Propores e

    cnones;

    Tipologias cannicas;

    A representao

    grfica da figura;

    Abordagens grficas;

    A representao da

    figura em escoro;

    Expresso do

    movimento;

    Anatomia, observao

    e desenho da mo;

    Anatomia, observao

    e desenho do p.

    Pablo Picasso, Painter and knitting Model, 1927.

  • Propores e cnones

    Na Grcia: as regras de proporo foram compreendidas como a cincia da simetria. Em Roma: os cnones desenvolveram os sistemas gregos e incluram regras geomtricas de procedncia incerta. As inscries do corpo bem proporcionado no quadrado e no crculo convivem com cnones modulares, que relacionam a altura do homem com quebrados ou mltiplos de diferentes partes do corpo.

    As propores de Zeus de Artemision inscritas no rectngulo de

    ouro (seco urea)

  • Propores e cnones

    Ao aplicar ao corpo

    humano as teorias de

    proporo, obtm-se

    como resultado um

    determinado cnone

    que sintetiza os

    ideais estticos e

    simblicos de uma

    poca.

    O cnone de Vitrvio por Leonardo da Vinci.

  • Propores e cnones

    O cnone de

    Vitrvio foi

    explicado por Durer

    (1471-1528) e

    Leonardo da Vinci

    (1452-1519) nas

    suas pesquisas sobre

    a proporo da

    figura humana.

    O cnone de Vitrvio por Durer.

  • Tipologias cannicas

    Um cnone da

    proporo humana

    um sistema de

    concordncia das

    medidas do corpo

    humano de modo a

    convert-lo num todo

    harmnico.

    Cnones modulares;

    Cnones

    geomtricos;

    Cnones aritmticos;

    Cnones simblicos.

    Comparao entre os esquemas cannicos de Leonardo da Vinci

    e Durer a partir do modelo de Vitrvio.

    A comparao do esquema de Durer e Leonardo permite observar uma

    total identificao da proporo descrita pela sua inscrio no quadrado

    e crculo circunscritos.

  • Tipologias cannicas

    Cnones modulares:

    que pem o total do

    corpo em relao com

    uma unidade, unidade

    essa que, na maioria das

    vezes, se refere a uma

    das divises anatmicas

    do corpo.

    Cnones

    geomtricos:

    que os nmeros

    irracionais expressam

    mediante construes

    esquemticas.

    Estudos de vrios autores da proporo humana.

    Cnones aritmticos:

    que, na procura de exactido, utilizam unidades de medida

    abstractas.

    Cnones simblicos:

    que suportam as suas divises em mensagens simblicas

    reveladas em textos sagrados.

  • A representao

    grfica da figura

    A figura humana pode

    desenhar-se como uma

    cpia exacta da

    realidade observada

    com todo o seu

    volume, os diferentes

    elementos da sua

    anatomia, das

    correspondentes

    interaces

    exprimindo uma pose

    ou um elemento

    dinmico resultante de

    uma qualquer aco.

    Auguste Rodin, Nu feminino reclinado,

    c. 1900, grafite.

    Miguel ngelo, Desenho de nu masculino,

    Sc. XVI.

  • A representao

    grfica da figura

    O resultado ser

    sempre estabelecido

    pelo estilo de

    inquietude criativa

    do seu autor, aliado

    ao grau de habilidade

    do seu fazer tcnico.

    John Sargent, Nu masculino,

    c. 1917/20, carvo.

    Henri Matisse, Nu

    c.1918. Litografia a negro.

  • Abordagens grficas

    Nestes esboos o

    autor trabalha um

    esquema onde o

    trao se desenvolve

    em linha continua

    que explora a

    definio atravs das

    formas ovalides.

  • Abordagens grficas

    O registo grfico

    esboado nestes

    desenhos reflecte um

    esquema de

    abordagem da figura

    atravs das formas

    cilndricas da

    globalidade da

    figura.

  • Abordagens grficas

    Este esboo

    corresponde a uma

    abordagem analtica

    da figura humana.

    Hogarth

    compreende o corpo

    como um objecto

    dinmico onde

    grupos de formas se

    articulam e

    encaixam umas nas

    outras.

    Esboo de figura, Burne Hogarth (1911-1996).

  • Abordagens grficas

    A espontaneidade do

    trao que procura

    rapidamente a forma

    atravs das diferentes

    linhas de contorno

    possibilita uma

    aprendizagem

    intuitiva da figura

    atravs de registos

    expressivos.

    Esboo de nu feminino, Rodin.

  • A representao da

    figura escorada

    O escoro um

    aspecto de

    perspectiva, o

    mecanismo para

    assegurar a

    colocao da figura

    no espao pictrico

    correcto.

  • Pormenor de A Crucificao de S. Pedro, 1601, Caravaggio

    O uso da

    representao

    escorada das figuras

    intensifica a

    expressividade

    criativa da imagem.

    A representao da

    figura escorada

  • Se observarmos o

    corpo em

    movimento,

    comprovamos que

    flexvel e que assume

    muitas posturas no

    espao em que se

    move.

    Expresso do

    movimento

  • No corpo, quando

    est de p, o centro

    de gravidade deve ser

    traado numa posio

    equilibrada. A linha

    que vai verticalmente

    do centro de

    gravidade at ao solo

    passa entre os ps.

    Expresso do

    movimento

  • As partes do corpo

    equilibram-se

    reciprocamente,

    como os braos de

    uma balana.

    Expresso do

    movimento

  • Estes exemplos

    mostram a facilidade

    com que podemos

    registar graficamente

    diversos movimentos,

    ao utilizarmos

    simplesmente a

    estrutura das formas,

    que neste caso

    especfico

    corresponde

    estrutura do corpo

    humano.

    Expresso do

    movimento

  • A mo e os dedos so

    formados por uma

    nica estrutura de

    partes mltiplas, cujos

    grupos de ossos, que se

    vo estreitando e

    tornando mais

    pequenos

    gradualmente, podem

    dobrar-se e actuar

    juntos num movimento

    concertado de espirais

    que se abrem e fecham.

    A anatomia da mo:

    observao e

    desenho Esboos de mos em diferentes poses segundo Burn Hogarth.

  • A anatomia da mo:

    observao e

    desenho Esboos de mos em diferentes poses segundo Burn Hogarth.

  • Ainda que haja muitas

    semelhanas entre as

    mos e os ps, ambas

    as estruturas so

    diferentes e tm

    funes diversas.

    A anatomia do p:

    observao e

    desenho

  • A anatomia do p:

    observao e

    desenho

  • Exemplos Leonardo da Vinci - Estudo de mos. Ponta de prata, 1474

    Miguel ngelo Nu sentado

    Sangunea

  • Exemplos Desenhos da figura humana de Rafael.

  • Exemplos Desenhos da figura humana de Caravaggio.

  • Exemplos Desenhos de figura humana de Ingres.

  • Exemplos Desenhos de figura humana de Degas.

  • Exemplos Desenho de Henri Matisse.

  • Exemplos Desenhos de lvaro Siza Vieira.

    A representao da

    figura humana,

    tomando um teu

    colega como

    modelo, possibilita

    um exerccio til

    para a aprendizagem

    do desenho da

    figura.

  • Exemplos

    Nos exerccios que vais realizar: Aponta os eixos estruturais; Verifica a proporcionalidade global em relao ao nmero de cabeas para a estrutura; Representa com maior acuidade os pormenores e extremidades, tais como as mos, os ps e a cabea.

    Estudos da figura humana de Burne Hogarth.

  • Exerccio

    Observa as imagens apresentadas : I. Numa folha A3, tipo

    papel cavalinho e a caneta, faz um registo rpido, de 5 minutos, do teu colega numa determinada pose.

    II. Repete o exerccio anterior, mas de uma nova pose.

    III. Numa outra folha A3 e utilizando o carvo, faz um registo um pouco mais pormenorizado do teu colega, noutra pose, durante 20 minutos.

    Desenho de David Hockney

    Caneta sobre papel.

    Desenho de David Hockney

    Carvo.

  • Exerccio

    Observa as imagens

    apresentadas :

    I. Em casa, vais fazer 10

    desenhos rpidos de

    cenas do quotidiano

    (familiares e pessoas na

    rua), utilizando

    canetas, lpis, tinta-da-

    china e pequenos

    apontamentos de cor.

  • Exerccio Andy, David Hockney 1974, Lpis de cor e lpis s/ papel.

    Celia in a Black Dress , David Hockney

    1972, Pastel s/ papel.

    Observa as imagens apresentadas : IV. Numa folha A3,

    tipo papel cavalinho e a lpis de cor e lpis, faz um registo, de 40 minutos, do teu colega numa outra pose.

    V. Numa outra folha A3 e

    utilizando o pastel, faz um interpretao do desenho de Paula Rego, durante 90 minutos.

  • Bom trabalho!

    DESENHO A | 12 ANO

    Bruno Florindo