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F U E N T E S U N E S C O N ° 9 5 / N O V I E M B R E 1 9 9 7

I D E A S Y O P I N I O N E S

2. . . . . .

SIEMPRE ÚTILJuan González DíazCentro de información, documentación e investigaciónliterarias Ramón RubieraLos Palos (Cuba)

Con sumo placer le acusorecibo de Fuentes. Esta publicación tiene mu-cho valor para nuestros usuarios por su varie-dad de temas muy interesantes y actualiza-dos.

VEINTE AÑOSDE INFORMACIÓNJean-Paul RüttimannDirector del Servicio de Formación PermanenteUniversidad de Friburgo (Suiza)

Soy profesor adjunto de laFacultad de Periodismo de nuestra universi-dad y trabajo especialmente en los flujos trans-fronterizos de información. Desde hace másde 20 años, hablo pues de la UNESCO y mesatisface su evolución. Uno de los puntos máspositivos es, por cierto, la creación de su re-vista. ¡Enhorabuena!

A menudo utilizo extractos de su publi-cación. Visto el interés de su nº 89, dedicadoa los medios de comunicación, he dado a co-nocer todo su tema central a los estudiantesde nuestra facultad.

ROMPER EL CÍRCULOVICIOSOClaudia Elizabeth SprioPsicólogaBuenos Aires (Argentina)

Hace poco tiempo que hetenido contacto con su publicación. Las posi-bilidades que ofrece de conocer el trabajo dela UNESCO en todo el mundo, la hacen muyinteresante.

Tengo a mi alcance el nº 88, dedicado alos niños de la calle. Especialmente llamó miatención el artículo sobre formación de la po-licía ¿Asesinos o mediadores?

En mi país, los abusos policiales son ac-tuales, -encubrimientos, violaciones a leyesnacionales y a los derechos humanos. En miopinión, la opción hallada por el politicólogobrasileño Gisalio Cerqueira Filho es la únicademocráticamente posible y factible (formarpara "pasar de una policía política a una po-licía ciudadana").

El saber reduce el poder de la violencia.El circuito de la violencia que engendra mie-do, la ignorancia que sólo genera más violen-cia, tiene como camino viable la formaciónde policías y ciudadanos. Esto implica resca-tar las raíces del saber, reconocerse como serhumano y reconocer al otro como tal. Este re-conocimiento limita los miedos (a lo desco-nocido, a la masa, a la pérdida de lazos afecti-vos) y la agresividad que es concomitante. Laidentificación con los otros da una dimensiónde ciudadanos y de igualdad ante los mismosproblemas y crisis nacionales. Anima a actuarpara trabajar juntos en un compromiso comopueblo unido bajo la misma bandera.

Lograr que la formación policial incluyaconceptos de psicología (identificación, vul-nerabilidad psíquica), incluso de sociología(institución, pueblo, etc.), constituye un tra-bajo de introducción tratando de vencer pre-juicios, miedos, y el estatu quo de estas insti-tuciones.

LA UNESCOEN ESPERANTOF. L. VeutheyRedactor, KontaktoUniversala Esperanto AsocioRotterdam (Países Bajos)

Gracias a Fuentes por dar-nos la posibilidad de reproducir sus artículos,lo cual permite que nuestros lectores, reparti-dos por 92 países, se enteren de la labor de laUNESCO en todo el mundo. Así, últimamen-te nuestra revista ha publicado traduccionesal esperanto de ¡Bienvenido a "Titanic land!"(nº 87) y de Un continente y dos mil lenguas -sobre las políticas lingüísticas en África- (nº89), con los comentarios de una de sus lecto-ras (nº 92).

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P R I M E R P L A N O

3. . . . .

E n l a p o l i f o n í a d e l o s d i s c u r s o s d e l a 2 9 a s e s i ó n d e l a

C o n f e r e n c i a G e n e r a l ( 2 1 d e o c t u b r e - 1 2 d e n o v i e m b r e ) , c a d a

c u a l , e v i d e n t e m e n t e , s i g u e s u p r o p i a p a r t i t u r a d e l a m a n e r a

m á s v e n t a j o s a p o s i b l e , a m e r c e d d e s u s p r e d i l e c c i o n e s , e n

f u n c i ó n d e s u s n e c e s i d a d e s m á s u r g e n t e s o d e s u s

p r e v i s i o n e s .

L a i d e a d e q u e m á s d e 2 . 8 0 0 p a r t i c i p a n t e s , r e p r e s e n t a n t e s d e

E s t a d o , o r g a n i z a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s g u b e r n a m e n t a l e s y n o

g u b e r n a m e n t a l e s y o b s e r v a d o r e s , s e e n c u e n t r e n r e u n i d o s ,

p u e d e c o n d u c i r a t e m e r l a c a c o f o n í a m á s q u e a e s p e r a r l a

s i n f o n í a , c o m o s i l a d i v e r s i d a d i m p i d i e s e c u a l q u i e r v i s i ó n

c o h e r e n t e .

D e n i n g u n a m a n e r a . C o n s a t i s f a c c i ó n s e o b s e r v ó q u e e l

p r o g r a m a p r o p u e s t o p a r a l o s p r ó x i m o s d o s a ñ o s f u e a p r o b a d o

a m p l i a m e n t e p o r e l c u e r p o s u p r e m o d e l a O r g a n i z a c i ó n .

P e r o l o m á s i m p o r t a n t e f u e e l e s t r i b i l l o q u e s e e s c u c h ó e n

c a s i t o d a s l a s i n t e r v e n c i o n e s : e n r e s u m e n , e l a u m e n t o d e l a

p o b r e z a y l a d e g r a d a c i ó n d e l m e d i o a m b i e n t e s o n c a d a v e z

m á s a l a r m a n t e s , y l a m e j o r m a n e r a d e e n f r e n t a r y r e m e d i a r

e s t o s p r o b l e m a s e s a t r a v é s d e l a e d u c a c i ó n , e s p e c i a l m e n t e

b a s a d a e n e l s i s t e m a d e v a l o r e s d e l o s d e r e c h o s h u m a n o s .

P o d r í a d e c i r s e q u e s e t r a t a d e m e r a s p a l a b r a s , s i n

c o m p r o m i s o n i m a y o r c o s t o , y q u e e n l a p r á c t i c a l a s c o s a s

s o n m u y d i f e r e n t e s . P e r o t a m b i é n p o d r í a d e c i r s e q u e e s t a

u n a n i m i d a d e s u n p r e s a g i o m u y s i g n i f i c a t i v o , s i s e t i e n e e n

c u e n t a q u e l a U N E S C O e s , d e s d e h a c e m u c h o t i e m p o , u n o d e

l o s f o r o s e n l o s q u e s e a n u n c i a n l a s e v o l u c i o n e s f u t u r a s .

¿ P o d r í a s e r a c e r t a d a e s t a s e g u n d a i n t e r p r e t a c i ó n ? L a O C D E

a c a b a d e d e s c u b r i r e l p e l i g r o q u e r e p r e s e n t a p a r a l a c o h e s i ó n

s o c i a l e l n ú m e r o c r e c i e n t e d e p e r s o n a s q u e s e q u e d a n s i n

e m p l e o i n d e f i n i d a m e n t e y s u m o v i l i d a d h a c i a " t r a b a j i t o s " m a l

r e m u n e r a d o s . E s t a o r g a n i z a c i ó n p r e c o n i z a , p u e s ,

q u e p a r a r e m e d i a r e s t a s i t u a c i ó n e s n e c e s a r i o r e c u r r i r a l a

e d u c a c i ó n a l o l a r g o d e t o d a l a v i d a , l o q u e s i g n i f i c a

u n a v e r d a d e r a r u p t u r a c o n s u s p o s i c i o n e s p r e c e d e n t e s

- e i n m u t a b l e s - .

Páginas 6 a 16

PÁGINAS E IMÁGENES . . . . . . 4

HECHOS Y GESTOS . . . . . . . . . . 5

S U M A R I O

T E M A C E N T R A L

AGENDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

PLANETA:

Redacción y difusión: FUENTES UNESCO, 7 place deFontenoy, 75352 Paris 07 SP. Tel. (33-1) 45 68 16 73.Fax: (33-1) 45 68 56 54.Esta revista de carácter informativo no es undocumento oficial de la UNESCO.ISSN 1014 5494

PRESAGIO

F U E N T E S U N E S C O

Todos los artículos pueden ser librementereproduc idos . La redacc ión agradeceráel envío de una copia del artículo elegido.Las fotograf ías s in e l s igno © estarána d i s po s i c i ón de t odo s l o s med i o s decomun i c a c i ón que l a s r equ i e r an .

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25o ANIVERSARIODEL PATRIMONIO MUNDIAL:

Portada : El Cairo© Béatrice Petit

R e n é L E F O RT

Patrimonio• MEMORIA SELECTIVA . . . . . . . . . . . .18

Cultura de paz• MASCULINIDADES. .. . . . . . . . . . . . . 20

Planificación familiar• UNA IGNORANCIAMUY FECUNDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Desarrollo sostenible• TRUEQUE PLANETARIO . . . . . . . . . . 23

Un patrimonio vivo.

El poder de escogersu familia.

¿Qué es un documentouniversal?

EL PRECIO DEL ÉXITO

T E X T O S E I M Á G E N E S

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REVISTA DEL PATRIMONIOMUNDIAL"Con una circulación anual deal menos 500 millones depersonas en todo el mundo, elturismo de masa representa unaamenaza potencial para laspoblaciones locales, el medioambiente, las economíastradicionales y la protección delos sitios. Pero, por el contrario,la adopción de medidasadecuadas podría convertir alos turistas en agentes de unacierta ética de conservación delpatrimonio mundial", observa eleditorialista del nº 5 de estarevista, que dedica muchoespacio al turismo cultural.Una expedición al parquenacional nepalés deSagarmatha, el "techo delmundo", una visita al cascoantiguo de La Habana (Cuba),la exploración de los arrecifesde coral de Australia, de lasFilipinas, de las Seychelles y deBelice, el descenso del Canal delMidi, construido en tiempos de

Luis XIV, que une el Atlánticocon el Mediterráneo, y unrecorrido por el ParqueNacional de Yellowstone(Estados Unidos), decano de losparques nacionales (1872),figuran asimismo en el sumariode este número.

EL CORREO DE LA UNESCO"¿Dónde va el teatro?", sepreguntan los directores deteatro, dramaturgos, críticos dearte dramático y antropólogosque han colaborado en elnúmero de noviembre.Con la invasión de la informáti-ca, la fusión de las culturas, laexplosión de las vanguardias,"el teatro atraviesa un periododecisivo de su historia": en

sonrisas falsas y vacilantes". Eltono duro y el estilo original delescritor Juan Carlos Onetti,contribuyen a la calidad de estaselección de cuentos de autoresde prestigio de cinco paísesdiferentes: España, Italia,Portugal, Uruguay y Argentina."Sería temerario precisar cuáles la veta que en esta antologíase impone sobre las demás:¿será la crudeza simbólica deEça de Queiros, el hermetismopoético y desgarrador deJiménez Lozano, los personajesde Onetti o Benedetti, la ironíacuajada de intenciones deSciascia, el profundo humanis-mo de Moravia o la afectividadcontenida de Parise?" expresanlos presentadores de estaobra. ¡Una verdadera delicialiteraria!

• Cuentos melancólicos, deEça de Queiros, Julio Cortázar,José Jiménez Lozano, Juancarlos Onetti, Mario Benedetti,Leonardo Sciascia, AlbertoMoravia y Goffredo Parise.Colección Letra Grande.Ediciones UNESCO/EditorialPopular, 1997. Precio: 22 FF.

REVISTAS

REVISTA INTERNACIONALDE CIENCIAS SOCIALESDos números de esta revistaestán dedicados a una discipli-na que pasa por una fase de"efervescencia intelectual": laantropología social y cultural. Elprimero (nº 153) intenta"superar sus antiguas fronte-ras", como el estudio de lasorganizaciones tradicionales delas sociedades alejadas, paratener en cuenta las transforma-ciones que experimenta elmundo moderno.Los análisis de antropólogos quepresenta este número muestranque "el aumento enorme delnúmero de temas de estudio, laescala de percepción y lacomplejidad misma de lamateria, no parecen tener queobligar a la disciplina a unajubilación anticipada".La próxima entrega ofreceráuna visión crítica de las nuevasconfiguraciones de los fenóme-nos estudiados.

LIBROS

RELATOS SUBTERRÁNEOS"La mina", "Los poetas viajanhacia el km. 0", "La resucitada","La mente es independiente", y"De mortius" son los cincorelatos cortos que incluye estaselección y que "evocan looculto, lo misterioso y lo oscuro,casi siempre triste, terrible ytemido", como expresa MaríaAmparo Martínez en lapresentación de esta obra. Susautores (tres españoles y dosnorteamericanos) poseen algo

en común y es su capacidadde escudriñar en la mentehumana.... "capaz de enterrarbajo capas de olvido aquelloque no desea recordar, o lacrudeza de un futuro asesinatosugerido, o el el dolor de lavuelta al mundo de los vivosdespués de un corto sueñoeterno cuando ya los seresqueridos no esperan recuperarla presencia física y rehuyenrecobrarla..."

• Relatos subterráneos, deArmando López Salinas, IgnacioCarrión, Emilia Pardo Bazán,G.E. Fox, y John Collier.Colección Letra Grande.Ediciones UNESCO/EditorialPopular, 1997. Precio: 22 FF.

CUENTOS MELANCÓLICOS"Oscar lo oía taconear en elcorredor y luego veía aparecersu cara blanca, hecha de unamateria exangüe y envejecida,mucho más vieja que él, como siWalter la hubiese prestado paraque otro hombre la gastara enaños rellenos de miserias, demirar sin nobleza y de estirar

Las publicaciones de laUNESCO pueden adquirir-se en la librería y a travésde los agentes de venta deEdiciones UNESCO en lamayoría de los países. Loslibros y revistas se puedenconsultar en la bibliotecadepositaria de la UNESCOen cada Estado miembro.Informaciones y pedidosdirectos por correo, fax opor Internet: EdicionesUNESCO, 7 Place de Fon-tenoy, 75352, Paris O7 SP(France), tel.: (+33) 1)45684300; Fax (+33) 1)4568 5741, Internet:http://www.unesco .org/pu-blishing.

África, donde arranca directa-mente de la vida de la comuni-dad; en India, donde se asiste aun retorno a las formas delteatro popular; en Japón, con el

Shingeki, teatro de la palabrano tradicional; en Rusia, dondesigue siendo, independiente-mente de las transformaciones,"un lugar de encuentro y defervor colectivo"; en el mundoárabe, donde los creadorescontemporáneos han sabidoarraigar la aportación occiden-tal en la tradición. Por últimoestá el teatro del oprimido, "quese propone despertar lasconciencias y transformar lavida".Este número acaba con unaentrevista a Andrée Chedid,poetisa y novelista de origenlibanés.

H E C H O S Y G E S T O S

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5. . . . . .

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UTE -HENR I E T TE OHOVENY N A O M I C A M P B E L L

( F o t o UNESCO/ I nez Fo rbe s ) .

Consigue reconstruir el espí-ritu, la voz y el simbolismo

de África", a través de su proyec-to de memorial dedicado a las víc-timas de la trata de negros, opinóel jurado del concurso internacio-nal de arquitectura para la cons-trucción del memorial de Gorea.Con todo, a sus 43 años, Ottaviodi Blasi aún no ha puesto los piesal sur del Sáhara. ¿Como lo haconseguido el arquitecto italiano?

"Es el espíritu universal, ex-plica. La diáspora forma parte dela historia de todos, no sólo delos africanos. Y yo quise imagi-nar el futuro de África constru-yendo un vínculo con el pasado".Sin duda esto es lo que le valió elprimer premio, dotado con 42.000dólares. Este memorial es una ini-ciativa del gobierno senegalés,apoyada por la UNESCO y laOrganización para la UnidadAfricana. Se ubicará en lacornisa occidental de Dakar,frente a la isla de Gorea, unode los puertos más triste-mente célebres en la histo-ria de la trata, inscrito en laLista del Patrimonio Mun-dial en 1978.

"A algunos les parece para-dójico que un africano no hayadiseñado el proyecto, reconoce elque fuera cercano colaborador deRenzo Piano. Mi trabajo no sebasa en la experiencia, sino másbien en la reflexión: una comu-nidad trágicamente partida entrequienes se quedan en tierra y losque se van por mar".

Para recrear el vínculo, hadiseñado un museo de la navega-ción y un planetario "flotante",

OTTAVIO DI BLASI UNELA TIERRA CON EL MAR

construidos sobre un pontón queune el mar con el cuerpo princi-pal del memorial. El concepto dedualidad envuelve el proyecto,integrando lo funcional y lo sim-bólico. Grandes espacios acogenel amplio vestíbulo de exposi-ción, mientras que las oficinas seubican en unos nichos rodeadospor una terraza que, por un lado,da al mar y por el otro, a Gorea.En el museo sobre la trata de ne-gros y la biblioteca, que se en-cuentran "en tierra", Ottavio diBlasi convoca de nuevo al mar,con un sistema de aire acondicio-nado que aprovecha la brisa ma-rina y reduce el grado de hume-dad y los gastos de energía del

edificio en un 30%.Por ahora, el proyecto sóloexiste sobre el papel y to-davía no se ha colocado elprimer bloque de cemen-to, un material que seobtiene en la zona. "Noqueríamos importaracero y cristal, explicael galardonado, peroes difícil hacer poesíacon un material tanpesado". Para ello Di

Blasi cuenta con la experiencia desus colaboradores locales.

En cuanto a la financiación,una comisión internacional crea-da por la UNESCO debería re-unirse a comienzos de 1998 parapromover el proyecto e iniciar larecogida de fondos. Entretanto,Di Blasi pisará por fin el suelosenegalés, con una maqueta de su"poderosa forma africana".

Amy OTCHET

E l 7 de octubre, la UNESCOabría sus puertas a varios

personajes "reales" y a celebrida-des del mundo del espectáculo,con motivo de un concierto y deuna cena de gala en favor del Pro-grama para la Educación de losNiños Desamparados. La reinaNoor de Jordania, las princesasLalla Meriam de Marruecos yMaría Teresa de Luxemburgo yla modelo Naomi Campbell, tu-vieron que abrirse camino entrelos fotógrafos de prensa y el nu-meroso público asistente: la salade conciertos de la UNESCO-1.300 personas- estaba atestada.

"Esto no es una gala, sinouna fiesta familiar. Porque losniños del mundo son nuestros ni-ños": Jean-Claude Brialy, quepresentaba el concierto, marcó lapauta. "Debemos querer a cadauno de estos niños con todo nues-tro corazón", se hizo eco Ute-Henriette Ohoven, embajadoraespecial de la UNESCO para losniños desamparados, que ejerceuna función clave en la recogidade fondos.

Seis niños y niñas de 10 a 12años, procedentes de distintospaíses, subieron al escenario parahablar con sus propias palabrasde los males de los niños explo-tados, maltratados, refugiados oabandonados, en los países po-bres y en los ricos.

El programa del conciertoincluyó el arte lírico, con la sopra-no Montserrat Caballé, embaja-dora de buena voluntad de laUNESCO, y su hija MontserratMartí; el jazz, con el pianista ycompositor Michel Petrucciani; lacanción francesa, con JulietteGréco; el rock, con Isabelle Bou-lay; y la música clásica, con elOcteto de Francia y un dúo de jó-venes yugoslavos, Sara Maria-novich e Ilija Marinkovic.

El concierto y la cena permi-tieron recaudar 50.000 dólares -todavía no han llegado todas lasdonaciones prometidas-, que sedestinarán al centenar de proyec-tos relacionados con el ProgramaNiños Desamparados. Desde sucreación en 1992, este programa

funciona exclusivamente graciasa las donaciones -de empresas,organizaciones internacionales,ONG, personalidades y tambiénde gente corriente- y ha permiti-do recaudar 12 millones de dóla-res. Pero la gala, sobre todo, ha-brá hecho posible, gracias a sudivulgación, conocer mejor lacuestión de los niños desampara-dos, sus necesidades educativasy la acción de la UNESCO.

¡Nuestra época contiene susparadojas! Para llamar la atenciónde los medios de comunicación -y de generosos donantes- sobrelos problemas de pobreza y de ex-plotación, a veces es necesarioponer en escena a unas persona-lidades, una opulencia, es decir,un mundo que ni tan sólo puedenimaginar los destinatarios de es-tas acciones.

Nadia KHOURI-DAGHER

GENTE FAMOSA PARA NIÑOSDESAMPARADOS

"No es posible conciliar lacolonización con la paz, delmismo modo que no se puedeconciliar la paz con elterrorismo": el presidente de laAutoridad Nacional Palestina,

YASER ARAFAT, se dirigió, el 23de octubre, a la ConferenciaGeneral de la UNESCO. "Laeliminación de la violencia y delterrorismo no puede lograrse sinla erradicación de sus causas

últimas... La paz representapara nosotros un gran valorhumano en el que creemos y alque apelan las tres religionesmonoteístas". El director generaldio la bienvenida a Yaser Arafat

y anunció que, en 1998-1999,la UNESCO destinará 14millones de dólares a proyectoseducativos y culturales de losterritorios autónomos palestinos.

LAS RESERVAS NATURALES DEL AÏR Y DEL TENERÉ,EN EL NÍGER: LOS CONFLICTOS Y LA FALTA DE PROTECCIÓNCONDUJERON A LA INSCRIPCIÓN DE ESTE SITIO EN LA LISTADEL PATRIMONIO MUNDIAL EN PELIGRO, EN 1992(Foto © J. Thorsell/UICN).

T E M A C E N T R A L

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En 1975, sólo 25 países habían ratifica-do la reciente Convención para la Pro-

tección del Patrimonio Mundial, Culturaly Natural. En 1997, con 151 Estados fir-mantes, ésta se ha convertido en el instru-mento internacional de la UNESCO másvalorado y se le puede reconocer el méritode haber cambiado la manera que tiene elmundo de ver sus tesoros. En todas partes,expertos, funcionarios y ciudadanos co-rrientes se movilizan para identificar y pro-teger los sitios cuya importancia universalexcepcional ha sido reconocida.

La Lista del Patrimonio Mundial inclu-ye 506 de 108 países, aumentando sin ce-sar. Los intercambios entre especialistasnunca han sido tan intensos. Las solucio-nes técnicas y las mejores experiencias cir-culan de un país a otro. El Fondo del Patri-monio Mundial, el Centro del PatrimonioMundial de la UNESCO y los órganos deasesoramiento científico de la Convención-El Consejo Internacional de Monumentosy Sitios (ICOMOS), la Unión Mundial dela Naturaleza (UICN) y el Centro Interna-cional de Estudio para la Conservación yla Restauración de los Bienes Culturales(ICCROM)- proporcionan formación yasistencia técnica.

La UNESCO ha lanzado varias campa-ñas para defender lugares como el centro de

25º ANIVERSARIO DEL PATRIMONIO MUNDIAL:EL PRECIO DEL ÉXITOLa convención sobre el patrimonio mundial cumple 25 años. Al entrar en la edad adulta, puede estarorgullosa de su balance, empezando por el reconocimiento casi universal del concepto y del valordel patrimonio cultural y natural (p. 13), así como por la proliferación de acciones de salvaguarda. Peroéstas resultan cada vez más difíciles, como demuestra la incesante prolongación de la Listadel Patrimonio Mundial en Peligro (p. 12).La presión que ejercen las poblaciones y las necesidades de desarrollo económico y social, constituyenunos fuertes condicionantes sobre los sitios naturales, como los Everglades (p. 9) y las Galápagos(p. 11). La guerra ha dañado seriamente los parques nacionales del antiguo Zaire (p. 14). En Malí,la desertización, la pobreza -y a lo mejor todavía más las buenas intenciones- ponen en peligrolas mezquitas de Tombuctú (p. 15), mientras que la modernización de los centros urbanos amenazael núcleo histórico de ciudades como Potsdam (p. 10). A esos peligros se suma una cuestión fundamental(ver más adelante y p. 16): ¿qué es actualmente un patrimonio de valor universal?

Saná en Yemen y Angkor en Camboya. LosEstados firmantes han creado nuevas or-ganizaciones para reunir más apoyo, a ima-gen de la Oficina Nórdica, en Noruega, yde la Organización de las Ciudades del Pa-trimonio Mundial, en Canadá. Por citarsólo dos ejemplos, el Banco Mundial y elPrograma de las Naciones Unidas para elDesarrollo (PNUD) también han ofrecidosu apoyo.

D E S T I N O S T U R Í S T I C O SLa movilización y el interés del público sehan desarrollado notablemente. Los sitiosse han convertido en destinos turísticos degran importancia: un estudio de laUNESCO y del Programa de las NacionesUnidas para el Medio Ambiente realizadosobre 98 sitios naturales, reveló que, en1994, el 53% de la población vecina de 70sitios vivía del turismo. En Francia, el MontSaint-Michel atrae a más de dos millonesy medio de visitantes anuales y el parquede Yellowstone (Estados Unidos), a másde tres millones.

Poca gente niega el éxito de la conven-ción, pero no todo es de color de rosa. Pri-mero porque la Lista del Patrimonio Mun-dial es eurocéntrica. Cerca de la mitad delos sitios se encuentran en Europa y enNorteamérica. África está representada

únicamente por 46 sitios y las islas del Pa-cífico, por ninguno en el momento de es-cribir este artículo. Numerosos monumen-tos pertenecen al patrimonio cristiano ymuy pocos representan a otras creencias.Se puede sacar la conclusión de que lospueblos de los países ricos, industrializadosy cristianos gozan de un monopolio sobreel patrimonio mundial y que el resto de lahumanidad ha contribuido poco a él. Porotra parte, hay el triple de sitios culturalesque naturales. La Lista tampoco logra re-presentar a las culturas vivas, a los paisa-jes ni a muchas grandes manifestacionesdel talento humano que tienen un valor uni-versal excepcional.

Consciente de estos desequilibrios, elComité del Patrimonio Mundial aprobó, en1994, una "estrategia global", que apelabaa considerar los frutos de la cultura a tra-vés de nuevos enfoques temáticos: modosde ocupación de la tierra y del espacio, in-cluidos el nomadismo y las migraciones,tecnología industrial, estrategias de subsis-tencia, gestión del agua, vías humanas decomunicación, asentamiento humanos tra-dicionales y sus entornos. Desde entoncesse han celebrado talleres en distintas re-giones, para definir las modalidades deaplicación y los criterios para decidir elvalor de un sitio. Esta tarea no es fácil.

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T E M A C E N T R A L

8. . . . . .

Otra cuestión capital que está surgien-do es la "soberanía". Una vez que los si-tios están inscritos, deben ser objeto de unaatenta vigilancia, con el fin de detectar losproblemas lo antes posible. A pesar de queeste "control" (el término no se utiliza enla convención) es responsabilidad de cadapaís, informar a la comunidad internacio-nal del estado de conservación de los si-tios puede resultar rentable. Algunos sequejan entonces de injerencia. Sin embar-go, es el único medio de que disponen losEstados para establecer las prioridades enmateria de cooperación internacional y deayuda de emergencia, dos deberes mencio-nados en el artículo 6 de la convención.

A medida que evoluciona, la percep-ción del patrimonio mundial genera un in-tenso debate sobre el criterio de "autenti-cidad" o, para los sitios naturales, de "in-tegridad" medioambiental. ¿Qué significanestos términos? ¿Cómo se aplican? En algu-nas regiones, la "prueba de la autenticidad"ha impedido la inscripción de sitios en la Lis-ta, ya que implica que se hayan realizado unoscambios mínimos en la configuración físicade los monumentos. Algunos grupos cultu-rales practican frecuentes modificaciones pormotivos rituales o prácticos. Durante una con-ferencia celebrada en Nara (Japón), se vioque la palabra "autenticidad" ni tan sólo exis-tía en numerosos idiomas. Aunque los tér-minos de las "orientaciones" del Comité delPatrimonio Mundial aún no se han modifi-cado, se ha aceptado una interpretación másamplia y continúan las discusiones.

La cuestión de la integridad del medioambiente es igual de espinosa. Mantenerlos sitios naturales en sus condiciones ori-ginales es una labor casi imposible. La pre-sión aumenta, mientras que las poblacio-nes, cada vez más numerosas, reivindicana voz en grito las tierras cultivables, el aguay los recursos vitales que albergan los si-tios. Una vez que se ha alcanzado la inte-gridad del medio ambiente, ¿puede un si-tio seguir reivindicando la condición de pa-trimonio mundial?

Todavía no se ha suprimido nunca aninguno de la Lista, pero la del patrimonioen peligro no cesa de aumentar: contiene22 sitios y no faltan candidatos potencia-les. La condición "en peligro" significa queel Comité opina que existe una amenazasobre las cualidades del sitio, que justifi-caron su inscripción. Hasta cierto punto, esasamenazas son difíciles de clasificar, ya quevarían en función de características pro-pias de cada sitio. Algunas están ligadas acatástrofes naturales inesperadas, como elterremoto de Asís (Italia), pero la mayoríason producto de la actividad humana.

Los conflictos armados han infligidograves daños a los sitios, atrapados en elfuego cruzado de fuerzas antagonistas. Enlos parques nacionales de la RepúblicaDemocrática del Congo (ex Zaire), los go-rilas y su hábitat han sufrido considerable-mente. En la ex Yugoslavia, numerosos te-soros culturales de Dubrovnik (Croacia)han sufrido daños. La negligencia con res-pecto al patrimonio durante los conflictos

armados, llevó al ICOMOS a ejercer presiónsobre los Estados para que aquéllos que to-davía no lo habían hecho, firmaran la con-vención de La Haya de 1954, un acuerdo in-ternacional destinado a proteger los bienesculturales inventariados en tiempos de gue-rra. El ICOMOS lanzó también el progra-ma "Escudo azul", que coordina los múlti-ples esfuerzos de salvación del patrimoniocultural en las situaciones de emergencia.

VAC ÍOSPero la amenaza más frecuente es la ex-plotación de los recursos por razones eco-nómicas o sociales. El Comité expresó supreocupación frente a los efectos de unembalse hidroeléctrico sobre las ciénagasdel Parque Nacional del Ichkeul en Túnezy decidió su inscripción en la lista en peli-gro en 1996. Asimismo debatió las conse-cuencias de unos proyectos mineros sobrela integridad de las reservas del MonteNimba -un parque transfronterizo situadoentre Guinea y Côte d'Ivoire) y del ParqueNacional de Yellowstone, ambos "en peli-gro". Conclusión: la convención no es ca-paz de impedir las inversiones privadas enlos proyectos cercanos a los sitios. Estacuestión es especialmente compleja, pues-to que muchos de ellos engloban propie-dades privadas o son medianeros. Y la con-vención compromete a los Estados, perono a los propietarios privados, ni a las em-presas o inversores extranjeros.

¿Es realmente posible garantizar la pro-tección a largo plazo del patrimonio mun-dial? ¿La convención constituye un instru-mento adecuado para definirlo y calificar-lo? Sus recientes "éxitos" en las Galápagos,en Ecuador y en Potsdam en Alemania pare-cen indicar que la respuesta es que sí.

La convención se firmó hace 25 años.Cuando se repasa su evolución desde en-tonces, aparece sólida y adaptable. A lo lar-go del tiempo, el Comité ha hecho gala detalento y de competencia para aplicarla auna gama de situaciones que no eran pre-visibles en el momento de su redacción.Este proceso continuo, que se fundamentaen una visión del mundo, unas ideas y unosconceptos que evolucionan constantemen-te, contribuye de manera capital a la conser-vación de la herencia cultural y natural delas generaciones futuras.

Christina CAMERONDirectora general de Parques y Sitios Históricos

Nacionales de Canadá

La Convención para la Protección del Patrimonio Mundial, Cultural y Natu-ral, fue adoptada por la UNESCO en 1972, para fomentar su identifica-ción, protección y preservación. Su órgano ejecutivo es el Comité del Patri-monio Mundial, compuesto por 21 representantes de los Estados Partes dela Convención. Es responsable de su aplicación y decide si un sitio debe serinscrito en la Lista del Patrimonio Mundial. El Comité supervisa el estado deconservación de los sitios y destina fondos para su restauración, accionesde urgencia si están amenazados, formación y ayuda técnica, y actividadesde sensibilización y de educación. El Fondo del Patrimonio Mundial se nutrefundamentalmente de las aportaciones obligatorias de los Estados Partes -que ascienden al 1% de sus aportaciones al presupuesto de la UNESCO- yde las aportaciones voluntarias. El importe total que se recibe cada año seacerca a los tres millones de dólares.Los sitios candidatos los inscriben los Estados Partes y los evalúan dos órga-nos consultivos: el Consejo Internacional de Monumentos y Sitios (ICOMOS)y la Unión Mundial de la Naturaleza (UICN). Los criterios de selección losrevisa periódicamente el Comité, para ajustarlos a la evolución del propioconcepto de patrimonio mundial.

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Antaño era una tornasolada colada dehierba que descendía tranquilamente

en más de 400 km, desde el océano Atlán-tico hasta el golfo de México. Su corazón,tan salvaje, era impenetrable. Pero losEverglades de Florida (Estados Unidos)han sido asfixiados, su agua dulce desvia-da al océano y más de la mitad de sustierrras, drenadas para dejar sitio a las gran-jas y a las viviendas. Sólo quedan las609.688 ha del Parque Nacional de losEverglades, en la punta meridional de Flo-rida, una zona salvaje única en el mundo ygravemente amenazada.

Los Everglades constituyen uno de losecosistemas más frágiles del planeta y seenfrentan a un fuerte crecimiento urbano:600.000 habitantes en 1947, seis millonesen la actualidad. Albergan más de 400 es-pecies de aves, 25 de mamíferos y 60 deanfibios y reptiles; 14 están en peligro. Elnúmero de zancudas se ha reducido en un90% desde los años cuarenta. Las plantasforáneas han invadido miles de hectáreas.El agua en torno al lago Okeechobee, con-taminada por los abonos, deteriora las cié-nagas. Al no llegar suficiente agua dulceal extremo del parque, la bahía de Floridase está transformando en un mar de algasque destruye la fauna y la flora marinas.

D I S P U TA S B U R O C R Á T I C A SPara paliar los daños, las autoridades deFlorida y de Estados Unidos han lanzadouno de los proyectos de recuperación másambiciosos de todos los tiempos. Todoscoinciden en que es imposible devolverleal sitio su estado anterior. Pero ¿puede re-cuperar el equilibrio?

"Estamos trabajando en lo que proba-blemente sea el mayor proyecto de restau-ración medioambiental del mundo", expli-ca Rick Cook, responsable de relacionespúblicas del parque nacional. El objetivoes restablecer el curso natural del agua ha-cia lo que queda de los Everglades, sininundar los edificios construidos en laszonas irrecuperables. Los científicos tam-bién tienen que encontrar un modo de de-purar el agua procedente de las zonas agrí-colas, que ha contribuido a la proliferaciónde plantas exóticas. Los gobiernos de Esta-dos Unidos y de Florida han suministradodinero, pero no suficiente. El calendario

E s t a d o s U n i d o s

UN SALVAMENTO EN SEGUNDA INSTANCIAPara salvar lo que queda de los Everglades de la presión urbana y agrícola, Estados Unidos lanzala mayor obra de restauración medioambiental del mundo. ¿Demasiado tarde?

plantea problemas. Los trabajos de granenvergadura no deben empezar hasta 2006.Y las disputas burocráticas entre los nu-merosos organismos implicados puedenprovocar retrasos adicionales.

Durante ese tiempo, el sur de Floridasigue extendiéndose hacia los Everglades.Se construye en lugares que podrían servircomo zonas tapón, inundables periódica-mente para regular el caudal de agua y lle-varlo a las regiones salvajes. El proyecto

de transformación de la antigua base aéreade reserva Homestead en un aeropuerto concapacidad para 250.000 aviones anuales,es otra amenaza.

"El veredicto está en suspenso, opinaEva Armstrong, de la Sociedad NacionalAudubon, de Tallahassee. Si existen mediosy voluntad, los Everglades pueden salvar-se. La cuestión es saber si nuestros repre-sentantes van a intensificar sus esfuerzosy a financiar lo que dicen que hay que ha-cer". Para ella, es importante que el go-bierno compre las tierras que sirven de fil-tro y las zonas tapón lo más pronto posi-ble, antes de que la presión inmobiliaria seintensifique. "Los partidarios del creci-miento no quieren que éste se detenga. Yno les cuesta nada convencer al gobiernolocal... Esta tierra se urbaniza tan rápida-mente que tendremos suerte si salvamos lamitad". A Richard Grosso, de la Universi-dad Nova Southeastern, le preocupan tam-bién las construcciones autorizadas. "¿Quéquedará de los Everglades cuando haya-mos terminado los estudios que estamosrealizando?" Y añade que los organismos

gubernamentales encargados de la protec-ción de los Everglades siguen concedien-do permisos de construcción.

Tom Adams, que presiona en NuevaYork a favor de la sociedad nacional Audu-bon, se crió en el sur de Florida. Para él,las posibilidades de éxito son mayores quehace 10 años. "El gobierno federal ha he-cho de este caso una prioridad. Hace 10años no se comprometió a nada". Su opti-mismo se basa en parte en el hecho de que

los Everglades suministran agua potable alsur de Florida. Si se secan o se contami-nan, la gente ya no tendrá nada que beber.

Pero para que los Everglades vivan,este compromiso debe persistir y hay queconseguir dinero. Ahí es donde entran laspresiones internacionales y la inscripciónen las Listas del Patrimonio Mundial. "He-mos utilizado nuestra condición ante todopara destacar que este lugar es único enel mundo", explica Cook. Fue el primersitio de Estados Unidos que se inscribióen la lista de sitios en peligro, en 1993, an-tes que el Parque Nacional de Yellowstone."El mayor reto será que la gente siga sin-tiéndose afectada". El biólogo Ron Jones,director del Programa de investigación me-dioambiental del sureste, asiente: "La realamenaza está menos en los daños que enel hecho de que los contribuyentes acabenpensando que no vale la pena salvar los Ever-glades... Mientras la gente se movilice poreste sitio, será muy difícil hacerle daño. Aquí,este apoyo no tiene precio".

Teresa MEARSFlorida

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Potsdam tiene algo de Dr. Jekyll y Mr.Hyde. Para los miles de turistas que

acuden a ella cada semana, esta antiguaresidencia de los Hohenzollern es una delas ciudades reales más excepcionales deEuropa, la respuesta de Prusia a Windsory Versalles. Pocas ciudades alemanasmuestran tal concentración de obras de artearquitectónicas: el legendario parque Sans-souci, con sus jardines a la francesa y susparques de estilo inglés, salpicados de edi-ficios reales barrocos y del siglo XIX.

Pero hay un Potsdam desconocido porla mayoría de visitantes, el Mr. Hyde in-vadido por los edificios heredados de laarquitectura "funcional" de la Alemania delEste. Hasta fines de los años sesenta, losapparátchik siguieron una idea fija: elimi-nar cualquier huella del pasado imperialprusiano de la ciudad. En lugar de recons-truirla después de los bombardeos de laSegunda Guerra Mundial, la ahogaron bajoel cemento. "Sólo pudimos asistir a la des-trucción sistemática de la ciudad por lasautoridades, por motivos ideológicos",suspira Saskia Huenecke, historiadora delarte, que lucha por conservar el patrimo-nio arquitectónico.

C IUDAD PROH IB IDAEn tiempos del Muro de Berlín, Potsdamservía de cuartel a miles de soldados delejército soviético. La meticulosa burocra-cia y los guardias fronterizos, con su ine-vitable metralleta, desanimaban a los visi-tantes occidentales. Los que lograban en-trar en ella, descubrían una ciudad prohi-bida. Ahora es un hervidero de turistas.

Quizás gracias a esta afluencia llamóla atención de la UNESCO. Hace seis años,la Organización la inscribió en la muy co-diciada Lista del Patrimonio Mundial. Fueentonces cuando estuvo a punto de ser víc-tima de un nuevo ataque de vandalismoarquitectónico. Hace cuatro años, la alcal-día, controlada por los socialdemócratas ylos comunistas reformadores, dio luz ver-de a lo que se convertiría en un proyectode urbanización muy controvertido, de190.000 m2, situados en torno a la esta-ción principal, en el límite occidental dela ciudad. El "Potsdam Centre" preveíala construcción de un hotel de 250 habi-taciones, de un multicine y de 12.000 m2

A l e m a n i a

LAS DOS CARAS DE POTSDAMLa ciudad, encarnación a la vez del fausto barroco de los reyes de Prusia y de la rigidez "funcional"de los comunistas, acaba de librarse de una forma moderna de "vandalismo arquitectónico".

de oficinas y locales comerciales. RolandErnst y la Deutsche Bahn (los ferrocarrilesalemanes) aportaban la mayoría del capital.

"Esa zona no era más que un solar quehabía que urbanizar, se defiende ReginaThielman, portavoz del Concejo. Aproba-mos el texto porque parecía la mejor for-ma de modernizarlo rápidamente. Enaquella época la opinión pública no reac-cionó. Las objeciones llegaron más tarde".Lo cierto es que las asociaciones ciudada-nas se movilizaron de repente. Los oposi-tores criticaban, entre otras cosas, las fa-chadas de cristal de los grandes edificiosdel Potsdam Centre, que contrastabanburdamente con los palacetes privados del

siglo XVIII del casco antiguo. La vista des-pejada de la iglesia Nikolaï (siglo XIII) seveía condenada, así como el acceso alHavel, cuyas orillas dibujan un pasillo ver-de a través de la ciudad. "La municipali-dad autorizaba un proyecto de dimensionesmonstruosas", señalaba Saskia Huenecke.

Los opositores llevaron el caso "arri-ba". En Bonn, llamó la atención del canci-ller Kohl en persona, mientras que laUNESCO argumentaba que los edificiosprevistos "estrangularían" unas partes dela ciudad de un "valor arquitectónico ex-cepcional". El Comité del Patrimonio Mun-dial amenazó entonces con inscribir Potsdamen la Lista de Sitios en Peligro.

Entre la espada y la pared, la municipali-dad buscó soluciones alternativas, convocan-do un concurso arquitectónico. Después deexaminar 267 proyectos, en octubre escogió

la propuesta más sobria de los arquitectosberlineses Klaus Zillich y Wolfgang Engel.El nuevo proyecto mantiene el hotel, lasoficinas y el centro comercial, pero reba-jando considerablemente su altura, con elfin de no tapar la vista del casco antiguodesde la estación. También prevé la crea-ción de un gran parque a orillas del Havely del Nuthe.

"El proyecto retocado conserva algu-nos defectos del anterior. Varios grandesedificios siguen bordeando la vía férrea,constata Heinz Schoenemann, conservadorde la Fundación de los Palacios y Jardinesde Prusia. Pero crea una fluidez arquitec-tónica entre lo antiguo y lo moderno. Aún

los edificios de cemento germanoorientalespierden algo de su fealdad en este nuevoescenario y ya no quedan tan aislados".El Comité del Patrimonio Mundial decidiráen diciembre si Potsdam es clasificada comositio "en peligro". "En muchos sentidos, estecaso es una lección tardía de democracia.La municipalidad y sus opositores habríantenido que discutir antes, reconoce ReginaThielman. Le agradecemos a la UNESCOque se haya involucrado".

Pero atenuar una esquizofrenia arqui-tectónica latente tiene su precio. Según losinversores del nuevo barrio de Potsdam,que por fin goza del acuerdo de todos, losretrasos y las modificaciones del proyectoañadirán sin duda 11,5 millones de dólaresa una factura ya muy alta.

Tony PATERSON,Potsdam

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S iendo el primer sitio inscrito en la Lis-ta del Patrimonio Mundial, con un 97%

del territorio protegido como parque na-cional, un servicio de gestión eficaz y uncentro de investigación internacional,¿cómo es posible que las islas Galápagosestén a punto, desde hace dos años, de en-grosar la lista de sitios en peligro? Si estánrealmente amenazadas, ¿por qué su cate-goría no ha podido impedir su degrada-ción? ¿El debate provocado por su posibleinscripción en la lista "en peligro", ha alen-tado o retrasado la solución de los proble-mas que las acucian? En torno a estosinterrogantes gira la controversia mundialsobre la suerte de estas islas.

En Ecuador es donde los debates sonmás vivos. Y es que ningún país se tomamás a pecho la condición de sitio del pa-trimonio mundial de sus perlas del Pacífi-co: el archipiélago, que incluye 13 islasprincipales y 115 islotes, constituye la re-serva mejor preservada del mundo, desdeel punto de vista ecológico. De las 6.000especies terrestres y marinas identificadas,el 50% de los pájaros, el 42% de las plan-tas terrestres, más del 70% de los insectos,el 17% de los peces y el 95% de los repti-les son únicos en el mundo.

O R G U L L O N A C I O N A LPara el gobierno, hablar de sitio "en peli-gro" daba un duro golpe al orgullo nacio-nal y amenazaba a una industria turísticaque, con 300 millones de dólares anuales,constituye la cuarta fuente de divisas delpaís. También se notaba un descontentogeneral ante el menosprecio de 40 años degestión de la zona. "Ecuador se ha desve-lado por proteger las Galápagos, ¿por quénos echan la culpa?", se oía decir.

Las Galápagos se ven amenazadas, antetodo, por un conflicto entre conservacióny desarrollo. En un país donde la pobla-ción suele tener problemas diarios de su-pervivencia, la conservación del patrimo-nio, muchas veces, se ve (y se utiliza polí-ticamente) como una retención de recur-sos inmediatamente disponibles, en bene-ficio de su uso en un futuro incierto. Lasislas constituyen un formidable atractivoturístico: ¿por qué no aprovecharlo al máxi-mo, multiplicando los hoteles, barcos yservicios? Sus aguas son ricas en peces:

E c u a d o r

RIQUEZAS DESEADAS Y HUÉSPEDES INDESEABLESLas Galápagos, una formidable reserva de especies únicas, son "invadidas" por turistas y nuevosinmigrantes. Es un caso típico de conflicto entre conservación y desarrollo.

¿por qué no explotarlos masivamente? Estaactitud responde en parte a las reivindica-ciones de los residentes, que reclaman unamejora de las infraestructuras y de su ni-vel de vida. Como estas exigencias se hansatisfecho sobradamente, la imagen de lasGalápagos desde el continente ha cambia-do: ahora se ven como un lugar donde sevive bien y donde no existe el desempleo.Por eso la población crece al ritmo del 8%anual -2.000 habitantes en 1970, más de15.000 ahora- y el turismo está en plenaexpansión, con más de 60.000 visitantesanuales.

Pero la llegada de turistas y de nuevoshabitantes puede causar catastróficasextinciones en serie. Todavía no es el casode las Galápagos, pero el peligro es gran-de. Los inmigrantes han llevado consigo

una amplia muestra de huéspedes indesea-bles, que destruyen la fauna y la floraautóctonas a través de la enfermedad, lacompetencia y la predación.

A comienzos de los años ochenta, sólohabía unas pocas cabras en la isla de Isabelay desde mediados de los noventa eran másde 100.000. Esos animales destruyen elhábitat de las tortugas gigantes y de otrasplantas y animales, y costaría ocho millo-nes de dólares erradicarlos. Los perros sehan comido la mayor parte de las iguanasterrestres. En Santiago, cabras, cerdos, as-nos y ratas han devastado familias enteras

de plantas. Las hormigas rojas y las avis-pas han ocupado los lugares, igual que 490nuevas especies vegetales, la mitad de lascuales lo han hecho en los últimos diezaños.

Ecuador ha tardado demasiado en pre-ocuparse de esta situación. Incluso fomen-tó la inmigración en cierta época y algu-nos incentivos todavía se mantienen. Sinembargo, después de años de presión de laFundación Charles Darwin y de otros gru-pos ecologistas, se ha modificado la cons-titución, abriendo la puerta a una ley espe-cial sobre las islas Galápagos. Su redac-ción dio lugar a una batalla política, peroante la amenaza del Comité del Patrimo-nio Mundial de inscribir las islas en la listade los sitios en peligro, se publicó final-mente un decreto presidencial de urgencia.

CUARENTENAEl proyecto de ley limita la introducciónde especies ajenas y establece controles deresidencia, medidas de fomento de la con-servación del medio ambiente en la zonahabitada y normas de cuarentena más es-trictas. También amplía la reserva marinaa un radio de 64 km en torno al archipiéla-go y ofrece un marco legal e institucionalviable para refrenar al otro gran peligro: lapesca incontrolada.

Pero una ley no basta para resolver to-dos los problemas. Aunque se haya tradu-cido en numerosas medidas positivas, lacontroversia que la ha rodeado ha sidoaprovechada en muchos casos para propug-nar unos modelos de desarrollo sostenibley comunitario simplistas, que soslayan lasverdaderas cuestiones ecológicas y no sonaplicables a las islas oceánicas.

La condición de sitio del patrimoniomundial puede seguir representado un ins-trumento clave para poner fin al decliveiniciado. El Comité ha descartado la ins-cripción en la lista de los sitios "en peli-gro" y solicitado un seguimiento detalladodel sitio durante cinco años. Pero la salva-ción de las islas Galápagos es una tarea alargo plazo, cuyo lema debe ser: la conser-vación es el desarrollo.

Jorge ANHALZERFundación Charles Darwin de las Galápagos

y Robert DENSTED-SMITHEstación Civil de Investigación Charles Darwin

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La convención más popular de la UNESCO permite proteger el patrimonio cultural y natural,y dar la alarma cuando está amenazado - lo que ocurre cada vez más a menudo.

1. Benin: Palacios Reales de Abomey2. Bulgaria: Reserva natural de Srébarna3. Camboya: Angkor4. Congo (ex-Zaire): Parque Nacional deVirunga (p. 14)5. Congo (ex-Zaire): Parque Nacional deGaramba (p. 14)6. Croacia: Casco Antiguo de Dubrovnik7. Croacia: Parque Nacional Plitvice8. Ecuador: Parque Nacional Sangay9. Estados Unidos: Parque nacional delos Everglades (p. 9)10. Estados Unidos: Yellowstone11. Etiopía: Parque Nacional del Simen12. Guinea y Côte d’Ivoire: ReservaNatural integral del Monte Nimba13. Honduras: Reserva de Biosfera RioPlátano14. India: Santuario de Fauna de Manas15. Jordania: Casco Antiguo deJérusalén y sus murallas16. Malí: Tombuctú (p. 15)

EL PATRIMONIO MUNDIAL EN PELIGRO

Trece de los 22 nombres que figuran en laLista del Patrimonio en Peligro son de sitiosnaturales, cuya integridad ecológica ha sidoamenazada por la guerra, las explotacionesmineras, los proyectos de desarrollo, lasactividades agrícolas o la urbanización.

Las amenazas que pesan sobre los nue-ve sitios culturales incluyen los conflictos

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17. Níger: reservas naturales del Aïr y delTeneré18. Omán: Fuerte de Bahla19. Perú: Zona Arqueológica de ChanChan20. Polonia: Minas de Sal de Wieliczka21. Túnez: Parque Nacional del Ichkeul22. Yugoslavia: Comarca de Kotor

armados pero también los cambiosclimáticos y medioambientales, como ladesertización (Tombuctú), las inundacio-nes devastadoras (el fenómeno El Niño enChan Chan) -frente a las cuales el gobier-no peruano ha solicitado una ayuda urgen-te-, un tifón (Abomey) y las infiltracionesde agua en las minas de sal (Wieliczka).

Esta lista podría ampliarse rápidamen-te. Las islas Galápagos (p. 11) et Potsdam(p. 10) han evitado por poco sumarse aella. También se está planteando la cues-tión en sitios ubicados en Australia, Cana-dá, Camerún, la República Centroafri-cana, Congo (ex Zaire) y Venezuela don-de las minas, la explotación ilegal delbosque, la caza furtiva y los grandes proyec-tos de producción de energía representanmotivos de gran inquietud.

EL ÁNGEL DE LA GUARDA

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Natural

Una de las críticas más intensas que se lehacen a la Lista del Patrimonio Mundial essu eurocentrismo: cerca de la mitad de lossitios están situados en Europa y en Nor-teamérica. África tiene 46 sitios, los Esta-dos árabes 52, Asia y el Pacífico 104, yAmérica Latina y Caribe, 65.

De los 506 sitios inscritos, 380 sonculturales; sólo 107 son naturales y 19 pre-sentan las dos características.

Ningún sitio de las islas del Pacífico(excepto Nueva Zelanda) figura en la Lis-ta, si bien se ha hecho un llamamiento a losEstados miembros de esa región para quepresenten propuestas de inscripción.

REPARTICIÓN DEL PATRIMONIO MUNDIAL, POR REGIONES.

Europay Norteamérica(48 de 54)

32%

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20%

10%

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América Latinay Caribe(27 de 32)

África(30 de 46)

Estados árabes(16 de 33)

Asia y Pacífico(30 de 38)

LOS ESTADOS PARTES DE LA CONVENCIÓN SOBRE EL PATRIMONIO MUNDIAL, POR REGIONES.

Mixto

Cultural

África Estados árabesAsia y

PacíficoEuropa y

NorteaméricaAmérica Latina

y Caribe

EL NORTE DOMINA LA LISTA

Además, la Lista del Patrimonio Mundial sigue en desequilibrio, pues está dominada por los paísesindustrializados del Norte.

De los 186 Estados miembros de la UNES-CO, 151 han ratificado la convención so-bre el patrimonio mundial, convirtiéndolaen el instrumento jurídico más valorado dela Organización.

La región menos entusiasta es elPacífico Sur, donde solamente tres Estadosse han adherido al club de los firmantes(Papua Nueva Guinea, Fiji e Islas Salomón).

Pero en el marco de la Estrategia Glo-bal, se ha emprendido un nuevo esfuerzode sensibilización para hacer más atractivala convención en esa región y para ampliarel ámbito de la Lista, con el fin de hacerlamás representativa de las culturas y de losentornos del planeta.

PERO LA CONVENCIÓN RECIBE UN GRAN APOYO

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empieza a penetrar en esas zonas para ca-zar, talar árboles, buscar oro y piedras pre-ciosas, e incluso construir nuevos pueblos.La recuperación y la supervivencia a largoplazo de esas zonas requieren una ayudainmediata y consecuente.

Algunos dirán que esta preocupaciónde proteger la naturaleza es un lujo que sólopuede permitirse en tiempos de paz y deprosperidad. Para ellos, esas zonas son unareserva de recursos para tiempos de crisis.Sin embargo, no son los refugiados, sinolas poderosas élites locales las que hanaprovechado la situación para transformar

algunos bosques montañosos de Kahuzi-Biega en pastos, pero sin solucionar losproblemas de propiedad de la tierra. EnVirunga, los refugiados sólo extrajeron leñadurante unas semanas. Eludir la cuestiónde la protección de la naturaleza, no resuel-ve en modo alguno los retos que plantean losdesastres humanitarios y el caos político.

¿Qué se puede aprender de esta situa-ción? En el pasado, la ayuda internacionaldestinada a los sitios se pagaba en formade ayuda al desarrollo, dando por sentadoque las instituciones estatales funcionabany que los gobiernos nacionales eran res-ponsables de los parques. Esta lógica de-mostró ser inoperante y numerosos provee-dores de fondos se retiraron al primer sín-toma de inestabilidad política.

La destrucción de la fauna y de lasinfraestructuras quizás sea inevitable entiempos de crisis. Su recuperación es untrabajo a largo plazo, que se basa en ini-ciativas locales propias para cada sitio.

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C I E N T O S D EM I L E S D E

R E F U G I A D O SU T I L I Z A N L O S

S I T I O SC O M O

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M U L A L A /R e u t e r /

M A X P P P ) .

Como las perlas de un collar, los par-ques nacionales de Virunga, Garamba

y Kahuzi-Biega, y la reserva salvaje deOkapi, se extienden al noreste de Congo(ex Zaire), desde la frontera de Sudán, alnorte, hasta la de Rwanda y Uganda, al sur.Incluyen una extensa gama de ecosistemas,desde las selvas tropicales de las llanurashasta las cumbres heladas de las monta-ñas, pasando por la sabana húmeda. Alber-gan una de las más variadas coleccionesde plantas y animales de África, algunosde los cuales todavía no han sido identifi-cados.

Estos cuatro sitios del patrimonio mun-dial son el escenario de la crisis humanita-ria y política más dramática que sufre elcontinente. Situados en una zona fronteri-za, desiertos, han servido de refugio a lapoblación que huía y a las milicias de to-das las partes en conflicto. Sus sedes hansido saqueadas y su personal ha huido o hasido asesinado. En Virunga se han matadogorilas de montaña, una especie en peli-gro, y se ha masacrado la mayor parte delos elefantes de las sierras de Kahuzi-Biega. Los cazadores furtivos han provo-cado grandes pérdidas entre los elefantesde Garamba y han matado a varios rinoce-rontes blancos del norte.

La destrucción de la fauna y de lasinfraestructuras en operaciones militares esdeplorable. Pero en muchos casos no seríairreversible, si no se alterara más grave-mente el equilibrio de las regiones prote-gidas. Sin embargo, el desorden sucede ala guerra y la población de los alrededores

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UN SACRIFICIO INÚTILDejar que la destrucción de los sitios naturales sirva de derivativo de la crisis política y humanitariaque vive la región de los grandes lagos, no la resuelve en absoluto. Pero ¿cómo proteger esos parques?

Pero para funcionar eficazmente, este sis-tema debe desarrollarse en estrecha rela-ción con organismos y fuentes de ayudainternacional que permanezcan estables encaso de desaparición de las institucionesnacionales. Se podría destinar fondos ypersonal calificado a los sitios más ame-nazados, que trabajaran de manera autó-noma. No sustituirían a las instituciones delEstado, sino que funcionarían coordinada-mente con ellas. Simplemente, en tiemposde crisis, no dependerían de ellas.

¿ INJ ERENC IA?Algunos movimientos internacionales dedefensa de los derechos humanos, que apo-yan a algunos individuos contra los regí-menes opresores, son un modelo a seguir.Consiguen llamar la atención sobre esaspersonas para obtener un cambio. No obs-tante, todos los implicados deben aceptarque esta estrategia comporta algunos ries-gos. A veces es considerada como unainjerencia en los asuntos internos de unEstado. Entonces se puede responder queun sitio sólo se inscribe en la Lista del Pa-trimonio Mundial con la autorización y elapoyo del país afectado. La categoría quecon ello se le confiere significa que poseeuna importancia y un valor universales. Susuerte incumbe a todo el mundo. Antes deinscribir los sitios, habría que discutir conlos Estados la forma en que los gestiona-rían en tiempos de crisis y los restauraríandespués. La revaluación periódica de lossitios también debe mantenerse.

Ahí es donde duele. El Comité del Pa-trimonio Mundial decide la inscripción,pero tiene pocos medios para financiar laprotección y la gestión de los sitios. ¿De-berían ser mantenidas con fondos de de-pósito? ¿El Centro debería desarrollar unaestructura comparable a la Cruz Roja In-ternacional para las actuaciones de urgen-cia y una estrategia de prevención?

Dado que cada situación es única, pare-ce casi imposible definir una política aplica-ble a escala mundial. Pero urge hallar un en-foque flexible a varios niveles, que haga casoomiso de las barreras entre preocupacioneshumanitarias y protección de los sitios. Lasdos pueden avanzar juntas.

John HARTWildlife Conservation Society, Okapi

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No tenía parangón entre las ciudadesdel país de los negros, por la solidez

de sus instituciones, las libertades políti-cas, la pureza de los corazones, la seguri-dad de las personas y de los bienes, la cle-mencia y la compasión para con los ex-tranjeros, la curiosidad respecto a los es-tudiantes y los hombres de ciencia". Muylejos queda la edad de oro de Tombuctú(siglo XVI), tan alabada por el escritorMahmoud Kati. Hoy sólo se puede sentirun pinchazo en el corazón, ante la "ciudadmisteriosa" de los 333 santos, deteriorada,cubierta de arena, sembrada de basura."Una cuarta parte del centro histórico estáen ruinas", resume Baba Cissé, de la Aso-ciación para la Defensa de Tombuctú.

El sitio fue inscrito en la Lista del Pa-trimonio Mundial en Peligro en 1990. Sustres mezquitas principales (Yingarey Ber,Sankoré, Sidi Yehiya), los mausoleos y ce-menterios de los santos, las casas de loseruditos, han sufrido graves daños. "Lasmezquitas están hechas con materiales frá-giles, que se ven amenazados por las es-casas pero violentas intemperies", señalaGalia Saouma-Forero, del Centro del Patri-monio Mundial. Según el imán de Yin-gareyBer, "las paredes se hinchan y se agrietan...El minarete corre el peligro de caerse".

ÉXODOLa arena es una amenaza. En el transcursode una obra piloto llevada a cabo por laONG francesa CRATerre a fines de 1996,con 40.000 dólares del Fondo del Patrimo-nio Mundial, se despejaron algunas partesde Sankoré que no se habían visto desdehacía medio siglo. Según el ecólogo JeanDakuo, la arena no sólo amenaza a los edi-ficios. "Seca los charcos y las aguas sub-terráneas, destruye la cubierta vegetal" ycontribuye al encaje de la ciudad, aumentan-do la crisis económica que afecta a sus ha-bitantes, castigados ya por las grandes se-quías de los años setenta y los disturbiosligados a la rebelión tuareg, que obligaron ahuir a una parte de la población.

Pero hay un patrimonio menos tangi-ble que Tombuctú corre el peligro de per-der: el lazo vital que la une con sus habi-tantes. "Existe una organización social quevela por el mantenimiento de las mezquitas,explica Saouma-Forero. Algunos albañiles

M a l í

AYUDA MODERADAIndigente y destrozado, el casco antiguo de Tombuctú necesita ayuda exterior. Pero una aportaciónbrusca y masiva de dólares, ¿no podría matar las tradiciones que han permitido su supervivencia?

se dedican a ello desde hace generacio-nes. Todos los años, en la época de llu-vias, los fieles envían ofrendas (dinero,mantequilla de karité que forma parte dela banca, comida) y participan en el man-tenimiento de los edificios durante un día".Pero esta tradición de más de siete siglosde antigüedad se está perdiendo. "El dete-rioro del nivel de vida es tan grande queaparta a la gente de todo lo que sea cultu-ral" , se lamenta Sane Chirfi Alpha, delCedrab, un centro de documentación local.

Por eso los habitantes de Tombuctúdepositan grandes esperanzas en la ayudaexterior. "Doce millones de dólares se des-tinan al apartado ‘Ciudades y sitios histó-ricos’ del Programa de Desarrollo Urba-no y de Descentralización de Malí, expli-ca Abdelghani Inal, del Banco Mundial, delos que 3,5 millones son para Tombuctú".La mitad de este programa está financiadopor la Asociación Internacional de Desa-rrollo (AID, filial del BM) y un grupo deproveedores de fondos europeos. Por pri-mera vez en África, las ciudades históri-cas y culturales están incluidas en un pro-grama como éste y tienen una financiaciónadecuada, señala Silvio Mutal, asesor delCentro del Patrimonio Mundial.

"El dinero ya está disponible en el Go-bierno de Mali, añade Inal. Los expertosvan a empezar inmediatamente sus estu-dios y las obras continuarán, en coordi-nación con la UNESCO, CRATerre y otros.No se van a construir grandes avenidasasfaltadas. La idea es valorar el casco an-tiguo. Lo que se ha hecho hasta ahora esuna gota de agua comparado con las ne-cesidades; 3,5 millones de dólares no esgran cosa para el saneamiento, una redeléctrica y telefónica, un itinerario peato-nal para los turistas..."

RESPONSAB I L IDAD S ECULARSin embargo, la vigilancia se mantiene enel Centro del Patrimonio Mundial. "Losimportes que se manejan son aterradores,muy superiores a lo que puede parecer ne-cesario, opina Saouma-Forero. Temo quesea demasiado dinero para unas necesi-dades mal establecidas, que puede borraralgunos aspectos de la tradición viva deTombuctú y despojar a los albañiles y a lapoblación de su responsabilidad secular.Además, de momento sólo tenemos líneaspresupuestarias y no proyectos". Algunosresponsables de Malí comparten esta in-quietud, temiendo "que la financiación losentierre en la arena". "Ya hemos recibidomucho dinero de la AID sin grandes resul-tados, añade uno de ellos. Pero nuestroendeudamiento es tan elevado que no hayque incrementarlo a la ligera".

"Hay dos maneras de llevar a cabo pro-yectos en África, cuenta Saouma-Forero.Poniendo mucho dinero y con procedi-mientos pesados. Pero esto no es lo quefunciona; más bien son proyectos de pe-queña envergadura que los africanos pue-dan controlar, tanto en cuanto a la gestióncomo al procedimiento. Claro que se pue-den introducir innovaciones técnicas, peroincorporando plenamente a quienes tienenla responsabilidad. Malí lleva mucho tiem-po intentando desarrollar su infraestruc-tura turística, que pasa por la valoracióndel patrimonio. Nuestra mayor inquietudes no museificar esos sitios para compla-cer a los turistas, sino mantenerlos comolugares de culto vivos".

Sophie BOUKHARIy Mohamed A. DICKO, Tombuctú

O B R A D E R E P A R A C I Ó N D E Y I N G A R E Y B E R( F o t o © C R A T e r r e / T . J o f f r o y ) .

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T E M A C E N T R A L

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INFORMACIÓN COMPLEMENTARIA…

Según el comisario ugandés de museosy antigüedades, Efraím Kamuhangire,

algunas disposiciones de la convención so-bre el patrimonio mundial de la UNESCO,vestigios marchitos de un documento pocoequitativo, corresponden al lugar donde élejerce sus funciones: el museo.

El bajo número de sitios africanos ins-critos (46) "no significa que África no ten-ga gran cosa que ofrecer al patrimonio na-tural y cultural mundial, sino que no hapodido responder a unas condiciones deinscripción demasiado estrictas, especial-mente en cuanto a los bienes culturales querequieren una protección frente a los acci-dentes naturales o causados por el hombre".

Según él, el criterio de "valor univer-sal", con la condición de "autenticidad",excluye cualquier inscripción del patrimo-nio africano. La "integridad" y la "calidadcultural" no son datos comparables univer-salmente; los sitios deben ser "auténticosy [estar] reconocidos por el país candida-to y no por expertos extranjeros, que des-conocen la complejidad de las culturasafricanas". Además de lo que califica de"dependencia" del Comité del PatrimonioMundial respecto del ICCROM y elICOMOS, las ONG encargadas de evaluarlos sitios, él denuncia la representación afri-cana "insignificante" dentro del Comité.

Muchos sitios africanos inscritos nopueden compararse con los monumentosy ciudades de otras civilizaciones, recuer-da Efraím Kamuhangire, sino que entranmás en la categoría de "paisajes cultura-les", reconocida por el Comité desde 1992.Al comisario le gustarían unos criterios"menos estrictos y lo más flexibles posible"."La convención también sufre la incom-prensión de la mayor parte de gobiernos

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D e b a t e

¿ABIERTO O CERRADO?La ampliación del concepto de patrimonio mundial avanza lentamente para unosy va demasiado lejos para otros.

africanos", señala, para añadir que la ma-yoría de los países africanos contienen de-cenas de sitios de gran valor cultural, to-talmente desconocidos.

Para Soroi Marepo Eoc, director delMuseo Nacional y Galería de Arte de PapuaNueva Guinea, la total ausencia de las is-las del Pacífico de la Lista del PatrimonioMundial se debe, sobre todo, al hecho deque se ha considerado que no había queaplicar a los gobiernos y a los pueblos deesa vasta región, poco poblada, una conven-ción pensada sobre todo como "un instrumen-to para proteger monumentos, cuando elPacífico Sur no tiene catedrales góticas".

DES INTERÉSPor eso, "la convención y sus objetivos sonpoco conocidos y existe desinterés por losproblemas de conservación y de preserva-ción. Para la mayoría de gobiernos, lo im-portante es el presente y lo que construi-mos y vivimos hoy". Lo prioritario es, pues,sensibilizar a los gobiernos y a las pobla-ciones en la importancia del patrimonio delPacífico.

Después está la cuestión de los crite-rios. Las islas Fiji acogieron en julio unareunión encargada de identificar el patri-monio del Pacífico. Conclusión: los sitiosque podrían inscribirse son "sitios múlti-ples" y "paisajes culturales de varios ni-veles". Están repartidos por varias islas yunidos por un tema propio de la región,siendo testimonio de la historia de las mi-graciones, del comercio, de la agriculturay del poblamiento. Soroi Marepo Eoc con-sidera, no obstante, que la convención esuna "herramienta muy eficaz", que puedeayudar a crear una red que proporcioneasistencia y experiencia.

Mientras que muchas voces le repro-chan a la Lista del Patrimonio Mundial sucarácter demasiado restrictivo, otras temenque se haga demasiado "abierta". Comosubraya Jim Thorsell, director del progra-ma sobre el patrimonio natural de la UniónMundial de la Naturaleza (UICN), la pre-ocupación de tener una lista representati-va ha provocado una ampliación continuade los criterios de inscripción, con el finde proponer un número cada vez mayor delugares, fenómenos y sitios. Pero la Listadel Patrimonio Mundial ¿debe ser un catá-logo de sitios del patrimonio del mundoentero o una lista selecta reservada a losmás excepcionales?

Si bien las "orientaciones" del Comitédan prioridad a la segunda visión, sus de-cisiones no siempre se adaptan a ella. LaLista se abre entonces a todo y pierde suscriterios de excelencia. Además, "debidoa su amplitud, la vigilancia del estado deconservación de los sitios se convierte enuna misión imposible. En estos momentos,el Comité tiene que estudiar entre 50 y 60informes anuales. Sin embargo, las condi-ciones de gestión de la Lista no son el úni-co motivo de preocupación. Por una u otrarazón, se detectan en ella ‘errores’ flagran-tes. La inscripción de sitios secundariosque se valoran con muy poco rigor o cuyaimportancia ha sido sobreestimada porotras razones, empaña su credibilidad.¿Estamos devaluándola? Ya que todo sitioes, evidentemente, único, ¿es válido el cri-terio de unicidad? Las ‘orientaciones’ dela convención no establecen una cifra lí-mite para la Lista. A lo mejor es el momentode planteárselo".

Billy O’KADAMERI, Kampalay S. W.

GUÍA DEL PATRIMONIO MUNDIAL: se tra-ta de una guía detallada de cada uno de lossitios incluidos en la Lista del PatrimonioMundial, clasificados por continentes ypaíses. La descripción de cada sitio se com-pleta con un mapa de cada país a fin defacilitar su localización geográfica, el añode inclusión en la Lista, el aeropuerto máscercano, etc. INCAFO/UNESCO, 1994.

LA REVISTA DEL PATRIMONIO MUNDIAL:contiene artículos de fondo sobre los si-tios culturales y naturales. Trimestral eninglés, francés y español.

CD-ROM "CIUDADES DEL PATRIMONIOMUNDIAL": presenta 100 ciudades, paraPC y MacIntosh, Cyberion/UNESCO,1996. En inglés, francés y español.

EL PATRIMONIO MUNDIAL: serie para jó-venes de 8 a 15 años. En inglés, francés yespañol. Ediciones S.M./ UNESCO.

EL MAPA DEL PATRIMONIO MUNDIAL:en inglés, francés y español, 1997.El patrimonio mundial en Internet:http://www.unesco.org/whc/.

Agenda UNESCOdel Patrimonio Mundial

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Apellido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nombre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Favor enviar . . . . ejemplares de la Agenda UNESCO del Patrimonio Mundial 1998, a 110 FF la unidad (más 30 FF por el gasto de envío). Adjunto

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P L A N E T A

To d o s l o s a r t í c u l o s p u e d e n s e rl i b r e m e n t e r e p r o d u c i d o s .

F U E N T E S U N E S C O

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¿Qué hay que escoger del patrimonio do-cumental mundial? Ésta es la principal pre-gunta que la tercera sesión del Comité Con-sultivo Internacional Memoria del Mundoplanteó en Tashkent, la capital uzbeka, del29 de septiembre al 1o de octubre. Reuni-dos por primera vez con el fin de inscribirlas "joyas" de ese patrimonio en el Regis-tro de la Memoria del Mundo, 12 de susmiembros analizaron cerca de sesenta can-didaturas. El objetivo era crear una selec-ción de archivos y obras de interés univer-sal, algo como la Lista del Patrimonio Mun-dial, pero sin el refuerzo legal (la conven-ción de 1972) ni financiero (el Fondo delPatrimonio Mundial) que la acompañan.

"La mitad de las candidaturas, proce-dentes de archivos, bibliotecas nacionalesy universitarias, y fundaciones privadas de33 países, fueron seleccionadas", informaAbdelaziz Abid, que coordina el programaen la UNESCO (v. Fuentes nº 86). El Re-gistro se enriqueció así con 28 elementosde 22 países, tan excepcionales como elCorán de Othman, la copia más antigua co-nocida del libro santo del islam (Uzbekis-tán); la mayor colección de músicas tradi-cionales y folklóricas del mundo (China);los archivos coloniales del África occiden-tal francesa (Senegal); y una de las más be-llas series de mapas del planeta (Finlandia).

H A C E R U N A S E L E C C I Ó N"En los demás casos, el Comité recomendóbien su inscripción en registros nacionalesque le gustaría que se crearan en todos lospaíses, o bien solicitó información comple-mentaria. Los belarrusos, por ejemplo, pro-pusieron demasiadas cosas, muy dispares.Asimismo, Bélgica presentó los archivos deun dirigente político, Émile Vandervelde.Pero el Comité aún no ha aprobado los cri-terios que permitan hacer una selección deeste tipo de documentos, sabiendo que nose puede inscribir en el Registro los archi-vos de todos los políticos. En otros casos,solicitó la opinión de expertos". El Comitétambién dejó en suspenso el caso de los ar-chivos del Tíbet, que presentó China. Esteejemplo ilustra la dificultad de seleccionarun fondo a partir de meros expedientes.Como señaló el canadiense Jean-PierreWallot, que presidía la sesión, "China pa-rece que quiere etiquetar todo el fondo de

P a t r i m o n i o

MEMORIA SELECTIVA¿Qué es prioritario salvar del patrimonio documental mundialy según qué criterio? Debate.

archivos tibetanos. No cabe duda de quecontiene un valioso corpus de textos, quese conservaron durante mucho tiempo enlos monasterios. Pero también parece queincluye documentos recientes cuyo conte-nido se ignora". El francés Stéphane Ipert,director del centro de conservación del li-bro, presente como observador, tambiénplanteó la cuestión del "derecho de pro-piedad" de los chinos sobre los manuscri-tos tibetanos. Respecto a otro ejemplo de-licado, los manuscritos de los Balcanes pre-sentados por Bulgaria, apeló a la pruden-cia del Comité, aludiendo a los conflictosde pertenencia que enfrentan a Bulgaria yGrecia sobre algunos textos.

P U R I F I C A C I Ó N A R C H I V Í S T I C ADe manera más general, el especialistaaustraliano de archivos audiovisuales RayEdmondson, miembro del Comité, puso demanifiesto el carácter político que puedetener la promoción o, por el contrario, laocultación y la destrucción de algunos do-cumentos. Lamentó "la quema de pelícu-las en Afganistán en el mismo momento enque se desarrolla esta reunión y en suspuertas". El representante del Consejo In-ternacional de Archivos, Joan Van Albada,recordó que la guerra de la ex Yugoslaviafue acompañada "de una verdadera puri-ficación archivística, de tal modo que aho-ra es difícil conseguir títulos de propiedady partidas de nacimiento".

"¿Qué hay que salvar primero?, se pre-gunta Ipert. ¿Antiguos manuscritos ilus-trados que nadie lee o catastros y regis-tros de estado civil, menos prestigiosospero más útiles? En Oriente Medio, dondeahora trabajo, no siempre se percibe elvalor de los archivos administrativos. EnJordania, por ejemplo, el catastro está malcuidado, lleno de parches, y cualquier ar-quitecto puede llevarse el original. Lo másextraordinario es que, en un sótano, meencontré, debajo de un montón de neumá-ticos viejos, todo el catastro de Cisjordaniaelaborado por los ingleses. ¡Nadie tienecuidado!" Para él, la tarea del Comité esardua, ya que "cada país tiene sus priori-dades y al interior de cada uno, no todo elmundo se interesa en salvar los mismos do-cumentos. En Egipto, los archivos coptosson muy valiosos, pero los países árabes

La an t i gua c ap i t a l r ea l d e Lao s , LUANGP R A B A N G , a c o g e r á u n c e n t r o d ei n f o rmac i ón s ob r e e l pa t r imon i o mund i a l .A t eno r de un a cue rdo f i rmado en l aUNESCO e l 2 de o c t ub r e , d en t r o de unp roye c t o de c oope ra c i ón de s c en t r a l i z ada ,l a r eg i ón f r an c e sa de l C en t r o c on t r i bu i r ác on 400 .000 F F a l a r ea l i z a c i ón de una" e s cue l a t a l l e r " pa ra l a f o rmac i ón en l a st é cn i c a s d e c on s e r va c i ón y en l ar e s t au ra c i ón de un ed i f i c i o d e l s i g l o X IX ,que f ue s ede de l a s aduana s f r an c e sa s yque a l b e rga rá e l c en t r o . I n s c r i t a en l aL i s t a d e l Pa t r imon i o Mund i a l , L uangP rabang , bau t i z ada en e l s i g l o X I I c omo"e l r e i no de l o s m i l l one s de e l e f an t e s " ,c omb ina a rmón i c amen t e l a a r qu i t e c t u r at r ad i c i ona l y l a c o l on i a l .

Durante un seminario celebrado enQuebec del 5 al 10 de octubre, la redinternacional Foro UNESCO UNIVERSI-DAD Y PATRIMONIO, que agrupa a 72universidades de 42 países, aprobólos proyectos para 1998, entre los quese encuentran la realización decampos de trabajo juveniles enMéxico y Cuba, la preparación de uninventario del patrimonio haitiano y lavaloración de objetos de tierra de laRepública Centroafricana y de Togo.

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P L A N E T A

E l Mekong , f uen t e de v i da y de e s pe ran -za : e s t a pe l í c u l a de v í d eo de 40 m inu t o s ,p r odu c i da po r e l P r og rama de A c c i ónMund i a l en f a vo r de l a Edu ca c i ón pa raTodo s , d e s c r i b e e l p r oye c t o de edu ca c i ónfun c i ona l pa ra l a s MUJERES DE LASMONTAÑAS LAOS . A l f abe t i z a c i ón ,ap r end i za j e y pe r f e c c i onam ien t o det é cn i c a s a r t e s ana l e s y ag r í c o l a s , p e rm i t enque e sa s mu j e r e s que v i v en a i s l ada sap r endan l a l e ngua l ao , n e c e sa r i a pa ral o s i n t e r c amb i o s c ome r c i a l e s , a l t i empoq u e i n c r e m e n t a n s u s i n g r e s o s .

La incorporación de los PRODUCTOSARTESANALES a los circuitoscomerciales internacionales, fue eltema de la reunión internacionalcelebrada en Manila del 6 al 8 deoctubre y organizada por la UNESCOy el Centro del ComercioInternacional. Los participantes,representantes de unos cuarentapaíses, elaboraron una lista deprioridades para desarrollar estesector vital de la economía denumerosos países en desarrollo:codificación clara de los productosafectados, protección necesaria de lascreaciones, promoción ycomercialización -especialmente enrelación con el turismo-, y creación deproductos para los mercados de hoy.

E S T E C O R Á N F U E R E D A C T A D O E N M E D I N AE N 6 5 1 , E N T I E M P O S D E L C A L I FA O T H M A N ,A S E S I N A D O M I E N T R A S L O E S TA B A L E Y E N D O .

A C T U A L M E N T E E S T Á E N U Z B E K I S T Á N ,A D O N D E L L E G Ó S I N D U D A T R A S L A

C O N Q U I S T A D E I R A K P O R T A M E R L Á N( F o t o s d e r e c h o s r e s e r v a d o s ) .

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en general no valoran tanto el período cris-tiano de su historia".

A Van Albada le gustaría cortar por losano inscribiendo todos los fondos de ar-chivos, en bloque, en el Registro. "No exis-te un criterio objetivo que permita selec-cionar una serie en lugar de otra, opina.La elección realizada en los Estados res-ponde siempre a consideraciones políticas,o bien a los gustos personales de los con-servadores".

archivistas, que obedece a unas reglas muyestrictas. De media, sólo guardamos entreun 1% y un 10% del material", confirmaVan Albada. Todo lo que queda después deesa selección tiene, pues, para los archivis-tas, un valor incalculable.

"Por el contrario, sigue diciendo Pe-therbridge, los bibliotecarios, en general,trabajan con documentos y obras que seconservan en 10, 100 o incluso miles decopias. Para ellos la cuestión no es, pues,conservarlas todas". "Existe otra diferen-cia entre los bibliotecarios y nosotros, aña-de Van Albada. Ellos pueden seleccionarobras aisladas, mientras que un documen-to de archivo sólo tiene valor en su contex-to". Para él, la selección de algunos fondossignifica además negar, por oposición, elvalor de los demás y por consiguiente co-rrer el riesgo de que se descuiden. "Conce-der la etiqueta Memoria del Mundo a unacolección no quita nada a las demás, seopone Edwina Peters, directora de los ar-chivos nacionales de Trinidad y Tobago ymiembro del Comité. En cambio es unaforma de obtener más recursos, tanto delos gobiernos como del sector privado".

Á M B I T O P Ú B L I C OLa profesión sufre una seria falta de recur-sos: "El año pasado, el Estado sólo le pagóa la biblioteca nacional rusa el 20% de supresupuesto, recuerda Marie-ThérèseVarlamoff, que representaba a la Federa-ción Internacional de Asociaciones de Bi-bliotecarios y Bibliotecas (IFLA). Y en Áfri-ca, se hace hincapié en las bibliotecas uni-versitarias, porque es urgente, pero lasdemás están en un estado desastroso". Estaescasez de recursos es tanto más deplora-ble cuanto que los avances de la tecnolo-gía, en especial la digitalización, puedenayudar a proteger el patrimonio documen-tal, facilitando su acceso.

"Más allá de nuestro trabajo actual,concluye Philippe Quéau, director de laDivisión de Información e Informática dela UNESCO, Memoria del Mundo es unproducto de promoción de una idea másamplia, que consiste en llamar la atenciónde los Estados sobre la enorme riqueza desu patrimonio público. Nuestra ambiciónes ampliar el acceso al ámbito públicomundial que constituye el patrimonioinmaterial en todas sus formas".

S. B.Tashkent

"El problema es que cada uno tiene unconcepto distinto de lo que es la memoriadel mundo, señala Guy Petherbridge, elevaluador del programa. Existe una dife-rencia de enfoque fundamental entre bi-bliotecarios y archivistas. Éstos últimosacumulan grandes cantidades de documen-tos y nunca tienen medios para conservar-lo todo. En realidad, su principal tarea esdestruir". "Lo que tenemos en nuestras exis-tencias es el fruto de una selección rigurosarealizada por dos o tres generaciones de

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P L A N E T A

To d o s l o s a r t í c u l o s p u e d e n s e rl i b r e m e n t e r e p r o d u c i d o s .

F U E N T E S U N E S C O

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Daniel Rios Pineda debió sentirse como unpez fuera del agua. En medio de 25 espe-cialistas en cuestiones de género, este sal-vadoreño participó, en Oslo, en una confe-rencia de la UNESCO sobre las masculini-dades. La sala resonaba de discusiones so-bre las funciones ligadas al sexo, el determi-nismo biológico y el patriarcado. Pineda tra-baja con campesinos pobres para una ONG.Su especialidad es el estiércol y los rendi-mientos agrícolas. Pero este participanteintrodujo un poco de aire fresco en la con-ferencia, al plantear sin ambajes las cues-tiones esenciales.

"Es sencillo. No sabemos cómo tratar anuestras mujeres, dice sonriendo tímida-mente. Ellas se han convertido en feminis-tas. Nosotros queremos satisfacer sus ne-cesidades pero tenemos la sensación de serlos malos. Cinco años después de la guerracivil, queremos una cultura de paz. Tene-mos programas especiales de la UNESCOpara la desmovilización de los soldados ylas mujeres se meten en política. Pero laviolencia doméstica sigue aumentando. Noexisten estadísticas oficiales, pero se oyehablar de policías que matan a sus espo-sas... ¿Por qué? ¿Por qué los hombres pien-san que tienen que dominar?"

N O V E D A DIngeborg Breines, del programa de laUNESCO Mujeres y Cultura de Paz, nopodía explicitar mejor el porqué de esta con-ferencia, una novedad en el sistema de lasNaciones Unidas. Al organizarla partiendode la base de trabajos de investigacióninnovadores sobre las masculinidades,Breines sacó del gueto de los "problemasde mujeres" un ingrediente esencial de lapaz: el respeto a la igualdad.

Los investigadores, desde etnógrafoshasta criminólogos, pasando por educado-res, intentan comprender las razones com-plejas que llevan a los hombres a adoptarun tipo de masculinidad u otro. Aunque tra-bajan principalmente en Norteamérica, Eu-ropa occidental y Escandinavia, establecenel marco conceptual necesario para genteque, como Pineda, quiere empujar a loshombres a construir la igualdad en lugar decriticarlos o de perdonarles los privilegiossocioeconómicos de que disfrutan y la vio-lencia que usan algunos de ellos.

C u l t u r a d e p a z

MASCULINIDADESPara construir la igualdad entre los sexos, primero hay quecomprender la idea que los hombres tienen de su masculinidad.

Para empezar, todo el mundo estuvo deacuerdo en algunas reglas mínimas: las teo-rías del determinismo biológico fueron re-chazadas firmemente. Así pues, no todoslos hombres son violentos, ni tan sólo lamayoría. No tienen el mal dentro ni unatendencia biológica a la agresión. O sea,que la testosterona nunca ha incitado a na-die a la violencia.

Al contrario, Pineda explica que éstase aprende en la familia, en la escuela o enel trabajo y que la pertenencia a un sexo seconstruye desde el nacimiento. "Si unamujer está embarazada de un niño, la fa-milia recibe un pollo y la comadrona co-bra más... Al crecer, los niños aprenden ano llorar, a ser duros y a jugar a la gue-rra".

P L A C E R D E L A A G R E S I Ó N"Pero esta explicación basada en los pa-peles ligados al sexo es limitada, analizaRobert Connell, de la Universidad deSydney (Australia). No explica el placerque a veces sienten los hombres al agre-dir, ni el hecho de que puedan adoptar vo-luntariamente una forma violenta de mas-culinidad, para construir su propia identi-dad. También niega la diversidad dentrodel sexo masculino".

Esto es precisamente lo que él trata decomprender desde hace 17 años. Lejos dedescubrir la quintaesencia del macho, hadesvelado un abanico ecléctico de mascu-linidades. Cada sociedad, no obstante, tien-de a privilegiar una forma dominante demasculinidad: el hombre fuerte pero silen-cioso, el guerrero feroz, el alto ejecutivo..."Sin embargo, muchos hombres no puedeno no desean conformarse a ella", lo que,según Connell, puede abrir la puerta a unasalternativas que constituyan otras tantas po-sibilidades nuevas de construir una cultu-ra de paz. Desgraciadamente, la violenciaes el modo más simple de deshacerse desus propias dudas.

Pero el rompecabezas de la pertenen-cia al sexo masculino incluye otras piezas.Alberto Godenzi, de la Universidad deFriburgo (Suiza), recuerda que una posi-ción social dominante comporta un privi-legio socioeconómico. "Muchos puedensentirse amenazados por la influencia cre-ciente de las mujeres. Como grupo, tienen

"O rgan i za r l a c o l abo ra c i ón de mae s t r o sc on pe r i od i s t a s , pad r e s d e f am i l i a , j e f e sr e l i g i o s o s y o t r o s l í d e r e s d e op i n i ón pa rame j o ra r, j un t o s , l a E D U C A C I Ó N B Á S I C Ay l anza r c ampaña s de s en s i b i l i z a c i ón " .E s t o s ob j e t i v o s d e l p r oye c t o "Med i o s d ecomun i c a c i ón c omun i t a r i o s c omo apoyo al a edu ca c i ón bá s i c a " , l o s r e c oge e l f o l l e t oL’ é ve i l ( en i ng l é s y f r an c é s ) que exp l i c al o s p r oye c t o s l l e vado s a c abo en Á f r i c ade sde 1993 pa ra ayuda r a l p r o f e s o rado af am i l i a r i z a r s e c on l a s t é c n i c a s d ecomun i c a c i ón , y a l o s p e r i od i s t a s , c on l o sp r og ramas de en s eñanza .

☛ D iv i s i ón de l a Comun i c a c i ón

"El mundo que dejemos a nuestroshijos depende en gran medida de loshijos que dejemos a nuestro mundo":con motivo del DÍA MUNDIAL DELPROFESORADO, instaurado por laUNESCO en 1994, que se celebra el5 de octubre en más de cien países, laUNESCO, la OIT, el PNUD y la IE(Internacional de la Educación)recordaron que el profesoradoejerce "una de las profesiones másimportantes del mundo". Sin embargo,muchos docentes no reciben un tratoadecuado y trabajan en condicionesdifíciles.

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P L A N E T A

P a r a c e l e b r a r e l 2 5 o a n i v e r s a r i o d e l ac onven c i ón s ob r e e l pa t r imon i o mund i a l ,du ran t e l a 29 a Con f e r en c i a Gene ra l s ep r e s en t a r on C INCO MONEDAS CON-MEMORAT IVAS que r ep r e s en t an s i t i o sde l pa t r imon i o mund i a l . Em i t i da s po r l aFáb r i c a Na c i ona l d e Moneda y T imb r ee spaño l a , e s t a s moneda s , que s oncon t i nua c i ón de una p r ime ra s e r i el anzada en 1996 , s i r v en pa ra f omen ta rl a p r o t e c c i ón de l pa t r imon i o y f am i l i a r i -z an a l púb l i c o c on l o s s i t i o s i n s c r i t o s .

El "modelo" andaluz: ¿diálogointercultural e interreligioso osociedad separada?; el Andalus, rutade desarrollo científico y filosófico: fey racionalidad; conocimientos eintercambios: el Andalus, itinerariosde culturas y de técnicas. Éstos son lostres ejes del proyecto "RUTAS DELANDALUS", definidos en una reuniónde expertos celebrada en Granadadel 27 al 30 de septiembre. Las "Rutasdel Andalus" se convierte en el últimode los proyectos de rutas impulsadospor la UNESCO para estudiar losgrandes espacios de confluenciacultural.

K I M P H U C e r a e s a n i ñ a q u e c o r r í ade snuda ba j o e l f u ego de napa lm ,du ran t e l a gue r r a de V i e t nam , que f uei nmor t a l i z ada po r una f o t og ra f í a que d i ol a vue l t a a l mundo . En una c e r emon i ac e l eb rada en l a s ede e l 10 de nov i em-b r e , e s t a j o ven de 34 año s , que aho rav i v e en Canadá , f u e nombrada emba j ado -r a de buena vo l un t ad de l a UNESCO pa ral a c u l t u r a de l a paz , " en r e c ono c im i en t oa s u va l o r y a s u gene ro s i dad pa raf omen ta r l a c u l t u r a de l a paz med i an t el a r e c on c i l i a c i ón y l a t o l e r an c i a " .

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" E s u n a d e m o s t r a c i ó n e x c e l e n t e , p e r o l e f a l t ac a l o r y s e n s i b i l i d a d "

(© Sydney Harris)

C u l t u r a d e p a z

tendencia a intentar recuperar la situaciónde desigualdad precedente".

Pineda completa el panorama introdu-ciendo al otro personaje principal: la mu-jer. "Durante la guerra, éramos unos com-batientes que querían cambiar el país. Lasmujeres abandonaron sus hogares y sushijos para combatir. Abandonaron su fe-minidad. Nadie tuvo nada que decir. Nospreocupaban más las diferencias de claseque de género.Ellas condicio-naban nuestravida social yeran conside-radas la basede la igualdad.Cuando la gue-rra terminó, al-gunas comba-tientes entraronen movimientosde mujeres. Pe-ro la mayoríavolvieron a suscasas".

Pineda creeen su esposa.Por eso piensaque los progre-sos en favor delas mujeres van a continuar. Pero los hom-bres tienen que ayudarlas. Es decir, deben"renunciar al poder", haciendo todo lo po-sible por crear una cultura de paz. Se ha-cen necesarias medidas prácticas, comouna legislación igualitaria del trabajo, nue-vas posibilidades de formación profesio-nal y el descanso por paternidad.

Sin embargo, el problema es muchomás complejo. En los países del Norte, laigualdad no es un sueño tan lejano. Peroen Estados Unidos, los hombres poseencuatro veces más armas de fuego que lasmujeres y en 1993 constituían el 90% delas personas acusadas de asesinato.Connell recuerda que, en Australia, mue-ren cuatro veces más muchachos que mu-chachas en las carreteras. Y esto sin ha-blar de la plaga mundial de violencia do-méstica, violaciones y crímenes sexuales.Para terminar, Pineda es bombardeado conhistorias sobre el retorno del flageloantifeminista que se extiende desde Esta-dos Unidos hasta Rusia.

Ya es hora de poner fin a sus ilusio-nes: las muchachas pueden ser tan malas

como los muchachos. Para el canadienseMichael Kaufman, "ellas están creciendoy ganando poder. Muy bien. Por desgra-cia, adoptan una definición muy masculi-na del poder, basada en el dominio". Estasrelaciones de poder vienen reforzadas porla estructura jerárquica autoritaria de la es-cuela. "Es difícil de cambiar", admite Kauf-man, que trabajó ocho años en el sistemaeducativo, desde la escuela preescolar has-

ta la universidad.Pero son posiblesunos modestos re-ajustes. Connelltiene una especiede lista para veri-ficar el contenidode los programas.Él se asegura deque las maestrassean ascendidasnormalmente y es-timula a las mu-chachas a estudiarcarreras científicasy a los muchachos,de letras.

Pero Kaufmanva más lejos. Selleva a los mucha-chos al bosque

para hablar de sexo. ¡No se apresuren a sa-car conclusiones! Es para hacerles cambiarlos pañales de unos bebés, con el fin de que"vean que ser un hombre es también cui-dar de un niño y criarlo". En los medios decomunicación, enseña a los niños a detec-tar los estereotipos. Por último, les hacehablar de la homofobia. No reduce la dis-cusión simplemente al odio y a las agresio-nes contra los homosexuales. Aborda ensentido más amplio el fenómeno de que losmuchachos necesiten demostrarse a sí mis-mo y a los demás que son hombres de ver-dad, adoptando actitudes violentas y agre-sivas. Para superar este "miedo a los demáshombres", les ayuda a estudiar otras solu-ciones.

Pineda se ríe de la idea de pedirle a losdocentes de su país que traten sobre lahomofobia. Naturalmente, "tenemos queromper los tabúes para llegar a una cultu-ra de paz". La de las familias, para empe-zar.

A. O.Oslo

P L A N E T A

To d o s l o s a r t í c u l o s p u e d e n s e rl i b r e m e n t e r e p r o d u c i d o s .

F U E N T E S U N E S C O

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P A R A E L 6 2 % D E L A S M U J E R E S , L AF A M I L I A I D E A L T I E N E A L M E N O S C U A T R O

H I J O S ( F o t o S o p h i e B o u k h a r i ) .

"En Asia central, la gente no conoce bienla cuestión de contracepición, aunque hayaestudiado", explica Hafizuddin Ahmad,coordinador del proyecto de fomento de laplanificación familiar en Uzbekistán, quelleva a cabo la UNESCO y financia elFNUAP. Este proyecto de dos años, inicia-do en abril de 1997, tiene un presupuestode medio millón de dólares y se basa encampañas públicas y, sobre todo, en la for-mación del personal sanitario en la elabo-ración de material informativo y en la sen-sibilización de la población: "cada uno delos 760 voluntarios seguirá 100 familias dela capital y dos regiones rurales".

"No olvide que bajo el régimen soviéti-co, una mujer que tuviera nueve o diez hi-jos era condecorada", explica Ahmad. Perodesde la independencia de 1991, las priori-dades han cambiado. "Las cinco repúblicascentroasiáticas albergan 55 millones de ha-bitantes. Pero Uzbekistán tiene más de lamitad (23 millones) y su población crece aun ritmo del 3,3% anual. El objetivo delgobierno es reducirla al 2% en cinco años".

D E M A S I A D O S A B O RT O SAl país no le faltan elementos favorables.Además de un índice de alfabetización del96%, dispone de una buena red de hospita-les y centros sanitarios, heredada del perío-do soviético, que en su mayoría ofrece unservicio de planificación familiar. "El índi-ce de crecimiento demográfico disminuye.Pero si las mujeres pudieran aprender mássobre las distintas opciones contraceptivas,se iría mucho más deprisa". Según un estu-dio reciente, el 56% de las uzbekas casadasutilizan un método contraceptivo y al 14%le gustaría poderlo hacer.

"Actualmente, las mujeres, sobre todolas más educadas, recurren demasiado alaborto en lugar de a métodos inofensivos",añade Ahmad. Como en todas las repúbli-cas de la antigua URSS, esta práctica se con-sidera como un método más de regulaciónde la fertilidad: el 14% de los embarazos sehan interrumpido de esta manera en los úl-timos tres años. Este porcentaje aumentahasta el 22% en las ciudades y el 31% enTashkent. El 16% de todas las mujeres enedad de tener un hijo han abortado al me-nos una vez en su vida, así como un terciode las mayores de 35 años, siendo un 57%

P l a n i f i c a c i ó n f a m i l i a r

UNA IGNORANCIA MUY FECUNDALa mayoría de mujeres uzbekas quieren reducir su fertilidad,pero no saben qué método contraceptivo les conviene más.

de éstas últimas las que lo han hecho másde una vez; el 87% de esos abortos se prac-tican en centros sanitarios públicos. Sinembargo, el 9% de las mujeres ha sufridoproblemas, que van desde infecciones hastauna interrupción de las menstruaciones,pasando por hemorragias; el 2% de ellastuvo incluso que ser hospitalizado.

" ¿Puede o f r e c e r s e e l pa sado en e lp re s e n t e , p r e s e r v a n d o e l f u t u r o ? " É s t e e suno de l o s numero so s i n t e r r ogan t e s quep l an t ea e l t u r i smo y que c en t r a r on l o sdeba t e s d e una me sa r edonda c e l eb radae l pa sado año en l a UNESCO . Un f o l l e t oen i ng l é s y f r an c é s , t i t u l ado CULTURA ,TUR ISMO, DESARROLLO : l o s r e t o s d e ls i g l o XX I , p r e s en t a una s í n t e s i s d e l am i sma , i l u s t r ada c on numero so s g r á f i c o ss ob r e e l " c r e c im i en t o f u l gu ran t e " d e e s t es e c t o r : e l número de t u r i s t a s ex t r an j e r o ss e mu l t i p l i c ó po r 25 en 50 año s y s ec a l c u l a que a s c i enda a 937 m i l l one sanua l e s en 2010 .

☛ S e c t o r d e Cu l t u r a

En el marco del programa para unaCULTURA DE PAZ, la UNESCOorganizó en París, del 26 al 28 deseptiembre, el primero de una serie deencuentros a favor del diálogo enBurundi, destinados a ofrecer a losburundeses un espacio donde puedanexpresarse libremente. Unos cincuentarepresentantes de las distintassensibilidades presentes, así comounos treinta observadores exteriores,emprendieron ese diálogo informal,que viene a apoyar las actualesnegociaciones políticas.

"Además, cada vez hay más mujeresque se ponen un DIU, sin saber que esdesaconsejable en caso de anemia, porejemplo. Incluso cuando conocen variosmétodos contraceptivos, no tienen elemen-tos para juzgar cual les conviene más".

El material informativo intentará res-ponder, de la manera más precisa posible,a las demandas de los distintos grupos dia-na. "Un mismo folleto no sirve para lasmujeres casadas, las adolescentes y laspersonas afectadas por el virus del sida,que afortunadamente aún son muy pocas(unos 50 casos registrados)", explica Ah-mad. Pero de momento, ante todo hay queenseñar a los voluntarios del proyecto a di-señar los documentos. "Es una experien-cia nueva para ellos. Antes todo venía deMoscú. Ni tan sólo se podía tener unafotocopiadora, ni elaborar el menor mate-rial impreso en este país".

S. B.Tashkent

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P L A N E T A

"Es muy importante poder intercambiarexperiencias entre grupos que compartenla misma visión del mundo", explicaLamberto Gamberini, que coordina el pro-yecto Libra de creación de microempresasen la municipalidad de Bolonia . "Frente ala globalización que viene con Europa y lanueva moneda única, es necesario poderintercambiar nuestras experiencias alter-nativas. Sobre todo en Italia, donde no es-tamos en la vanguardia".

23. . . . . .

E N L A I S L A D E N E G R O S , E N F I L I P I N A S , E S T EP R O Y E C T O D E R E F O R E S TA C I Ó N Q U E M O V I L I Z A

A L O S J Ó V E N E S E S M I E M B R O D E P L A N E TS O C I E T Y ( F o t o © D e r e c h o s r e s e r v a d o s ) .

¿Qué vínculo existe entre los miembros deuna cooperativa argentina impulsores deuna radio FM que destaca el valor de lacultura indígena, un grupo de estudiantesitalianos de arquitectura que restauranmonumentos abandonados de su ciudad,alumnos mauritanos que crean un viveropara detener el avance del desierto y loshabitantes de un barrio de Túnez que trans-forman un vertedero en un jardín público?No existe ningún vínculo concreto, pero síuna filosofía común: poner en funciona-miento, a nivel local, proyectos de desa-rrollo sostenible, es decir, que mejoran lacalidad de vida, respetando el medio am-biente y las culturas y conocimientos lo-cales.

C O N V I C C I Ó N C O M Ú NDebido a que en el mundo existen milesde grupos similares, que actúan de maneraseparada pero movidos por una conviccióncomún, la UNESCO ha decidido crear unaestructura que les permita comunicarse. Setrata de una bolsa de intercambio: cadamiembro de la red explica lo que busca ylo que es capaz de ofrecer, a través de unperiódico y ahora de Internet.

Actualmente, más de 1.000 organiza-ciones son miembros de la red PlanetSociety en los cinco continentes: asocia-ciones, agrupaciones de campesinos, coo-perativas, escuelas y grupos informales."La originalidad y la fuerza de la red es-tán en que cada uno tiene que poder ofre-cer algo si quiere pedir algo", explicaMiriana Lanfrey, coordinadora de la red enAix-en-Provence.

Gracias a Planet Society, un restauran-te ecológico de La Habana que ofrece pla-tos tradicionales y clases de cocina, encon-tró dos socios para publicar un libro de re-cetas variadas y de calidad; y una asocia-ción angoleña la contactó con ella paraimpulsar una experiencia similar. En Es-paña, los alumnos de un colegio de Mála-ga descubrieron un dolmen y buscabanconsejos técnicos para preservarlo de lasinfiltraciones de agua; entraron en contac-to con una asociación cultural italiana cuyavocación es la salvaguarda y la valoraciónde los menhires, y los jóvenes italianos in-vitaron a los españoles a visitar su sitio ydescubrir su trabajo.

D e s a r r o l l o s o s t e n i b l e

TRUEQUE PLANETARIOLa UNESCO pone en marcha una bolsa de intercambio de saberespara los pequeños proyectos de desarrollo del mundo.

" Tu nombre t amb i én t en í a que re c i b i r l ac o r ona de hono r de l a s na c i one s " : a s íemp i e za e l men sa j e de L éopo l d S eda rSengho r que s e l e yó c on mo t i v o de lhomena j e s o l emne que s e r i nd i ó a A IMÉC É S A I R E , e l 8 de o c t ub r e , en l aUNESCO . Reun i do s en t o r no a l t ema "Unhuman i smo pa ra nue s t r o t i empo " ,e s c r i t o r e s , f i l ó s o f o s , h i s t o r i ado r e s ,un i v e r s i t a r i o s y po l í t i c o s a f r i c ano s ,ame r i c ano s y eu ropeo s de s ve l a r on l ape rmanen c i a de l men sa j e de l poe t a deMar t i n i c a , d e s c end i en t e de l o s e s c l a vo sdepo r t ado s de s u Á f r i c a na t a l ha s t aAmér i c a , c uya ob ra y a c c i ón po l í t i c aexp re san una a sp i r a c i ón un i v e r s a l a l aj u s t i c i a y a l a f e l i c i d ad .

Dos jóvenes artistas senegalesesdonaron a la UNESCO un FRESCOMURAL de 18 metros, que se expusoen la sede durante la ConferenciaGeneral. Khasim Mbaye y SayoCamara, originarios del barriopopular de la Medina, de Dakar,pintaron con realismo y humor la vidacotidiana de los jóvenes de ese tipode entorno urbano. Esta exposición seenmarcaba en el proyecto especialpara los jóvenes del sector de laeducación de la UNESCO, que selleva a cabo con ENDA Tiers Monde,una ONG cuya sede está en Dakar.

FUENTES UNESCO es una revista mensual pu-blicada por la Organización de las Naciones Unidaspara la Educación, la Ciencia y la Cultura (tel: 33 145681673; fax: 33 1 45685654). Las edicionesen inglés y francés se realizan enteramente en lasede; las ediciones en español y catalán, con el Cen-tro UNESCO de Cataluña, Mallorca 285, 08037 Bar-celona, España; la edición en chino, con la AgenciaXINHUA, 57 Xuanwumen Xidajie, Beijing, China;la edición en portugués, con la Comisión Nacionalpara la UNESCO, Avenida Infante Santo nº 42, 5º,1300 Lisboa, Portugal.Responsable de la publicación: R. Lefort. Re-dactores: S. Williams, S. Boukhari, A. Otchet. Se-cretaria de redacción: C. Mouillère. Versión enespañol: L. Sampedro (París), E. Kouamou (Bar-celona). Compaginación: G. Traiano. F. Ryan. Se-cretaría y difusión: D. Maarek.Fotograbado e impresión en los talleres de laUNESCO. Distribución a través de los servicios es-pecializados de la UNESCO.

"A través de este proyecto, la UNESCOofrece también a todos esos grupos un es-caparate internacional para divulgar susactividades", explica Enzo Fazzino, respon-sable del proyecto. En la isla de Elba, ungrupo de escuelas que había empezado arecuperar las técnicas etruscas de fabrica-ción del hierro pudo, gracias a la red, pre-sentar su proyecto en la televisión italiana,lo que le permitió encontrar financiaciónpara crear lo que pronto será un "parqueexperimental de metalurgia antigua", des-tinado a dinamizar el turismo de la región.

Planet Society sirve así para dar a co-nocer mejor esas pequeñas actividades pococonocidas por el público, que, sumadas unascon otras, sin ruido, quizás estén cambian-do el mundo...

Nadia KHOURI-DAGHER

En el marco del proyecto de las RUTAS DEL ESCLAVO, una mesa redonda sobre la insurrección

del 22 de agosto de 1791 en Saint Domingue se realizará en Puerto Príncipe (Haití) del 8 al 10 de diciembre.

El Día Internacional de los DERECHOS HUMANOS será celebrado el 10 de diciembre por el

conjunto del sistema de las Naciones Unidas. En Curazao (Antillas neerlandesas), del 10 al 12 de diciembre,

una consulta subregional de expertos sobre la EDUCACIÓN PARA LA NO VIOLENCIA

tratará especialmente sobre los medios para fomentar una cultura de paz. "Honor y violencia -

¿FATALIDAD O COYUNTURA PARA LAS MUJERES TURCAS?" Este será el

tema de una conferencia que reunirá los días 12 y 13 de diciembre, en la Sede, 200 antropólogos, psicólogos,

juristas, y representantes de asociaciones femeninas. En El Cairo (Egipto) del 14 al 17 de diciembre, se

llevará a cabo una consulta de las ONG de JÓVENES EN LOS PAÍSES ÁRABES, para

coordinar mejor las actividades entre ellas y con las diferentes agencias de las Naciones Unidas. Para

conservar y divulgar las técnicas tradicionales del BAMBÚ EN LA VIDA MODERNA, un

seminario reunirá 500 artesanos y expertos procedentes de todos los continentes en la ciudad Ho Chi-Minh

(Viet Nam), del 17 al 19 de diciembre. Los delegados permanentes y observadores ante la UNESCO se

reunirán en la Sede el 18 de diciembre para informarse sobre el papel que desempeña la Comisión

Oceanográfica Intergubernamental en 1998, AÑO INTERNACIONAL DEL OCÉANO.

Se espera la asistencia de 500 jóvenes entre 15 y 18 años, en la Sede, el 13 de enero, para comparar los

métodos y sus enfoques en la construcción de un SIGLO XXI LIBERADO DE LA DROGA.

(Las fechas se dan solamente en calidad de indicación)

A propósito del Año Internacional del Océano nuestro PRÓXIMO TEMA CENTRAL propondrá

un diagnóstico de su estado de salud, con una serie de artículos sobre la pesca excesiva, la contaminación, el

efecto invernadero y otros problemas urgentes, que muestran la fragilidad de los océanos y sus consecuencias

sobre el equilibrio planetario.

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U N E S C OFUENTES