Apostila Matemática Cálculo CEFET Capítulo 05 Derivadas Aplic
Apostila Completa de Cálculo Diferencial e Integral I
-
Upload
auryleite5880 -
Category
Documents
-
view
162 -
download
9
Transcript of Apostila Completa de Cálculo Diferencial e Integral I
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.1
Curso de Graduação deCurso de Graduação deCurso de Graduação deCurso de Graduação de
Licenciatura em MatemáticaLicenciatura em MatemáticaLicenciatura em MatemáticaLicenciatura em Matemática
Unesp Unesp Unesp Unesp –––– Campus de GuaratinguetáCampus de GuaratinguetáCampus de GuaratinguetáCampus de Guaratinguetá
C á l c u l o D i f e r e n c i a l e I n t e g r a lC á l c u l o D i f e r e n c i a l e I n t e g r a lC á l c u l o D i f e r e n c i a l e I n t e g r a lC á l c u l o D i f e r e n c i a l e I n t e g r a l IIII
N o t a s d e A u l aN o t a s d e A u l aN o t a s d e A u l aN o t a s d e A u l a
PrPrPrProfofofof. Dr. Aury de Sá Leite. Dr. Aury de Sá Leite. Dr. Aury de Sá Leite. Dr. Aury de Sá Leite
Departamento de MatemáticaDepartamento de MatemáticaDepartamento de MatemáticaDepartamento de Matemática
UNESP UNESP UNESP UNESP ---- GuaratinguetáGuaratinguetáGuaratinguetáGuaratinguetá
Última revisão: janeiro/2000Última revisão: janeiro/2000Última revisão: janeiro/2000Última revisão: janeiro/2000
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.2
UNESP/GuarUNESP/GuarUNESP/GuarUNESP/Guaratinguetá atinguetá atinguetá atinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #01 – Modularização de gráficos de funções
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
[1] A função y = f(x) = x e a função y=f(x) = | x |
[2] A função y = f(x) = x - 3 e a função y=f(x) = | x - 3 |
(0,-3)
(0,3)
(3,0)
(3,0)
[3] A função y = f(x) = x2 - 10 e a função y=f(x) = | x2 - 10 |
(0,10)
(0,-10)
y = f(x) < 0
(0,-10)
1
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.3
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #02 Módulo de uma Função Assintótica - Exemplo
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
Função: 32
1)( +
−==
xxfy
Função: 3|2|
13
2
1)( +
−=+
−==
xxxfy
-10 -5 5 10
-5
-2.5
2.5
5
7.5
10
(2,0)
(0,3)
Assíntota Horizontal
y = 3
Assíntota Vertical:
x = 2
-10 -5 5 10
2
4
6
8
10
12
2
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.4
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #03 - Limites, Continuidade e Assíntotas
Prof. Aury de Sá Leite – [email protected] [1] Definição de Limite
⇔=→
Lxfax
)(lim ∀ ε > 0, ∃ δ(ε) > 0 tal que para
todo x∈D(f) que satisfaça à condição 0 < | x - a | < δ ocorre obrigatoriamente: |f(x) - L | < ε.
[2] Existência do Limite (Teorema)
)(lim)(lim)(lim xfxfxfaxaxax →→→
∃⇒=−+
[3] Propriedades dos Limites
• Quando existem )(lim xfax→
e )(lim xgax→
:
1. )(lim)(lim)]()([lim xgxfxgxfaxaxax →→→
+=+
2. )(lim)(lim)]()([lim xgxfxgxfaxaxax →→→
−=−
3. )(lim.)](.[lim xfkxfkaxax →→
= (k uma
constante) 4. )(lim)(lim)]()([lim xgxfxgxf
axaxax →→→×=×
• Quando existem )(lim xf
ax→e )(lim xg
ax→, com
0)(lim ≠→
xgax
:
5. )(lim
)(lim
)(
)(lim
xg
xf
xg
xf
ax
ax
ax→
→
→=
• Quando )(lim Lxf
ax=
→e k é um número
real para o qual Lk está definido: 6. kk
ax
k
axLxfxf ==
→→)](lim[)]([lim
• Para qualquer constante k: 7. kk
ax=
→lim e 8. kx
kx=
→lim
• Se P(x) e Q(x) são polinômios, então
9. )()(lim aPxP
ax=
→
10. 0)a(Q se ,)a(Q
)a(P
)x(Q
)x(Plim
ax≠=
→
[4] Símbolos de Indeterminação
∞−∞ ; 0×∞ ; 0
0;
∞
∞; 0∞ ; 00 ; ±∞1
• Quando, durante o cálculo de um limite, aparecerem os símbolos de indeterminação, a indeterminação deverá ser "levantada", isto é, ela deverá ser eliminada mediante operações de simplificação das expressões envolvidas naquele limite.
[5] Continuidade: Uma função f é contínua em a , se
(1o) f(a) está definida;
(2o) )(lim xfax→
∃ ;
(3o) )()(lim afxfax
=→
• Quando f(x) não é contínua no ponto a diz-se que há uma descontinuidade de f neste ponto.
• Uma função f(x) é contínua num
intervalo aberto a < x < b ( x ∈ ]a,b[ ) se, e somente se, ela for contínua em cada um dos pontos x deste intervalo.
[6] Limites no Infinito • Quando existem )(lim xf
x ∞→e )(lim xg
x ∞→:
1. )(lim)(lim)]()([lim xgxfxgxfxxx ∞→∞→∞→
+=+
2. )(lim)(lim)]()([lim xgxfxgxfxxx ∞→∞→∞→
−=−
3. )(lim.)](.[lim xfkxfkxx ∞→∞→
= (k uma constante)
4. )(lim)(lim)]()([lim xgxfxgxfxxx ∞→∞→∞→
×=×
5. )(lim
)(lim
)(
)(lim
xg
xf
xg
xf
x
x
x∞→
∞→
∞→= , com 0)(lim ≠
∞→xg
x
3
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.5
6. Se k
xxf )](lim[
∞→ está definido para um número
k, então : k
x
k
xxfxf )](lim[)]([lim
∞→∞→=
7. )(lim)...(lim )(lim 10
nn
x
nn
xxxaxaxaaxP
∞→∞→∞→=+++=
NOTA: Esta propriedade pode ser utilizada
em todos os casos de limite no infinito mostrados acima.
[7] Exercícios Básicos de Limites [7.1.] Calcule os seguintes limites graficamente:
a) x
x2lim
+∞→ e x
x2lim
−∞→
b) x
x)2/1(lim
+∞→ e x
x)2/1(lim
−∞→
c) 3
1lim
3 −−→ xx;
3
1lim
3 −+→ xx e
3
1lim
3 −→ xx
d) |3|
1lim
3 −→ xx e)
1
1lim
2
1 −
−
→ x
xx
f) 3lim2→x
g) )1(lim 32
0+
→x
x h) )32(lim
0+
→
x
x
i) )(loglim 21
xx→
e )(loglim 20
xx +→
Respostas: a) +∞ e 0+; b) 0+ e +∞; c) limites laterais: -∞ e +∞, a função não tem limite no ponto 3; d) +∞; e) 2; f) 3; g) 1; h) 4; i) 0 e -∞. [7.2.] Calcule os limites:
a) )32(lim5
+→
xx
b) 3
1lim
2
3
1 +
+
→ x
xx
c) 2
2
2 )2(
1lim
−
+++→ x
xx
x d)
7
4lim
+∞→ xx
e) 2
7lim
2 +
++−→ x
x
x f)
3
4lim
2
3 −
+−→ x
x
x
Respostas: a) 13; b) 1/2 ; c) sugestão: adotar 2+ = 2+ε, +∞; d) 0+; e) -2+ = -2+ε; Resp: +∞; f) 3- = 3-ε; Resp:-∞. [7.3] Calcule os limites
a) 2
2
0 4
5lim
x
xx→
b) x
xx 4
7lim
2
0→
c) 20 4
5lim
x
xx→
d) 2
2
4
5lim
x
xx ∞→
e) x
xx 4
7lim
2
∞→ f)
24
5lim
x
xx ∞→
g) 2
208lim
2
2
2 −−
−+
→ xx
xxx
h) 45
16lim
2
2
4 +−
−
→ xx
xx
i)935
18218lim
23
23
3 −++
+++
→ xxx
xxxx
j)353
142lim
23
23
1 ++−
+−+
→ xxx
xxxx
l)132
243lim
23
23
1 +−
++−
→ xx
xxxx
Respostas: a) 5/4; b) 0; c) ∞ ; d) 5/4; e) ∞; f) 0; g) 4; h) 8/3; i) 5/2; j) 0; l) ∞. [7.4.] Calcule os limites:
a) xx
xx +∞→ 1lim
2
b) 2
22lim
2
+
+−∞→ x
xxx
c) 1
lim2
2
+
+∞→ x
xxx
Observação: em caso de indeterminação, dividir o numerador e o denominador pela maior potência de x que figure na função. Respostas: a) ∞; b) 0; c) 1 [8] Produtos notáveis envolvendo radicais: Os produtos notáveis a seguir são muito importantes. Veja que a finalidade do segundo fator, que é denominado "conjugado" do primeiro fator, é conduzir o produto sempre a um mesmo resultado: a - b (a) ba)b()a()ba).(ba( 22 −=−=+− .
(b) ba)b)aba).(ba( 3 233 233 −=++−
[8.1] Calcule os limites:
a) 3
21lim
3 −
−+→ x
xx
b) 1
1lim
1 −
−→ x
xx
c) x
xxx
−→
2lim
0 d)
x
xx
11lim
3
0
−+→
e) 4
8lim
364 −
−→ x
xx
f) 1
1lim
31 −
−→ x
xx
g) )4(lim 2 +−∞→
xxx
h) )11(lim 22 −−+∞→
xxx
i) )32(lim 2 xxxx
−++∞→
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.6
Respostas: a)1/4; b) 1/2; c) ∞; d) 1/3; e) 3; f) 1/3; g) 0; h) 0; i) 1. [9] Limites Fundamentais
1sen
lim0
=→ x
xx
ex
x
x=+
∞→)
11(lim
[9.1] Calcule os limites:
a) x
xx
2
0
senlim
→ b)
x
tgxx 0lim
→ c)
x
kxx
senlim
0→
d) x
x x3)
11(lim +
∞→ e) x
x x)
11(lim −
−∞→ f)
x
x x)
21(lim +
∞→
Sugestões: em (e) fazer -1/x =1/n ⇒ x = -n, como x→-∞ então n→∞; em (f) fazer
nx
12=
de onde x = 2n. Respostas: a) 0; b) 1 ; c) k; d) e3; e) e-1; f) e2. [10] Aplicações da Noção de Continuidade • Teorema do Valor Intermediário: Se f(x)
é uma função contínua num intervalo fechado [a,b] e se f(a) ≠ f(b) então existe pelo menos um valor c pertencente a [a,b] tal que f(c) pertence ao intervalo [f(a), f(c)].
1o Caso:
f(c)
c
f(a)
f(b)
ba
2o Caso:
f(c)
c
f(a)
f(b)
ba
Note que no 2o caso nem todos os valores pertencentes ao intervalo [a,b] satisfazem ao
teorema, no entanto o que o teorema assegura é a existência de pelo menos um ponto que satisfaça aquela condição. A seguir apresenta-se um corolário (um teorema conseqüente) do teorema anterior: • Teorema de Bolzano: Se f(x) é contínua num
intervalo [a,b], e f(a).f(b)<0, então existe c pertencente a [a,b] tal que f(c) = 0.
Observar que: Para que o produto de f(a) por f(b) seja negativo, isto é, f(a).f(b) < 0, é necessário que f(a) e f(b) possuam sinais contrários.
(c,0) pois f(c) = 0
c
f(a) < 0
f(b) > 0
ba
Como f(a) < 0 e f(b) > 0: f(a).f(b) < 0 [11] Aplicação de Limites no Infinito • Cálculo das assíntotas de uma curva
Exemplo 1: Esboçar o gráfico de y = f(x) = 2
73
+
+
x
x
Tem-se que x ≠ 2, ou seja D(f)= R-{2} ⇒ Im(f) = R-{3}
Assíntota vetical x = -2
-4 -2 2 4
-15
-10
-5
5
10
15
20 Assíntota horizontal y = 3
33lim3
lim2
73lim
33lim3
lim2
73lim
===+
+
===+
+
−∞→−∞→−∞→
+∞→+∞→+∞→
xxx
xxx
x
x
x
xx
x
x
xA reta y = 3 é a assíntota
horizontal de f(x)
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.7
−∞==+−
+−=
+
+
+∞==+−
+−=
+
+
−−
−
−→
++
+
−→
−
+
0
1
2)2(
7)2(3
2
73lim
0
1
2)2(
7)2(3
2
73lim
2
2
x
x
x
x
x
xA reta x = -2 é a assíntota
vertical de f(x)
• Para plotar o gráfico, traçar as assíntotas e
atribuir valores coerentes para x obtendo os valores de y.
Exemplo 2: Dar o gráfico de y = f(x) = )12)(15(
7
+− xx
-1 -0.5 0.2 1
-20
y=-7
Calcule os limites e confira as suas respostas:
+∞=+
→
)(lim5
1xf
x
e −∞=−
→
)(lim5
1xf
x
−∞=+
−→
)(lim2
1xf
x e +∞=
−−→
)(lim2
1xf
x
+
+∞→= 0)(lim xf
x e
+
−∞→= 0)(lim xf
x
• Observar: quando x = 0 tem-se que: y = -7
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.8
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.9
4 UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #04 - Derivadas Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
[1] Definição de Derivada A derivada de uma função y = f(x), indicada por y' = f'(x)=Dxf(x) ou ainda por f ' , relativamente a valores de x∈ D(f), é dada por:
x
xfxxf
dx
dy
x
yxf
xx ∆
−∆+==
∆
∆=
→∆→∆
)()(limlim)('
00
quando o limite existe e é finito. αtgyxf
dx
dy=== ')('
permite calcular o coeficiente angular das retas tangentes à curva y = f(x) em cada um dos pontos desta curva. 1.1.- Teorema: Se a função y = f(x) é diferenciável em x1, então ela é contínua em x1.
Observar que: uma função pode ser contínua num ponto, mas pode não ser diferenciável neste ponto. Veja por exemplo a função f(x) =
32
x no ponto x = 0
[2] Tabela de Derivadas - Parte 1: 1. y = c 1. y ' = 0 2. y = x 2. y' = 1 3. y = u + v - w 3. y' = u' + v' - w' 4. y = xn 4. y' = n.xn-1 5. y = u.v 5. y' = u'v + v'u
6. y = v
u 6. y' =
2v
u v'- vu'
7. vuy = 7. lnu)v'u
vu'(uy' v +=
Observar: c= constante; u, v e w funções de x. Exercícios: Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções usando a tabela anterior. 1) y= 7x5 - 2x2 - 5x + 7 y'= 35x4 - 4x - 5
2) 21
xyxy =⇒= x
x
xy
22
1' ==
3) 323 2 xxy ==
x
x
xy
3
2
3
2'
3 2
3==
4) 32
3 2
1 −== x
xy
2
3
3 23 5 3
2
3
2
3
2'
x
x
xxxy
−=
−=
−=
5) y=(x + 1).(x - 1) y'= 2x
6) y= (x2+2).(x3+2x+1) y'= 5x4+12x2+2x + 4
7) 12 +
=x
xy
1
1'
24
2
++
+−=
xx
xy
8) 1
22
2
−
+=
x
xy
22 )1(
6'
−
−=
x
xy
[3] Tabela de Derivadas - Parte 2: 8. y = un 8. y = n.un-1.u' 9. y = eu 9. y' = u'.eu
10. y = ln u 10. y' = u
u'
11. y = logb u 11. y' = logb e. u
u'
[3.1] Exercícios: Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções usando a tabela anterior. 9) y = (x3+2x-1)3 y' = 3. (x3+2x-1)2.(3x2+2)
10) y = 5e4x y' = 20.e4x
11) y = -4e-3x y' = 12e-3x
12) y = ln(5x3 + 2x + 1) 125
215'
3
2
++
+=
xx
xy
13) 32 )23(log += xy
3
2
2)23(
)23(9.log'
+
+=
x
xey
14) 3 25 3xxy −=
)65()3(3
1' 43
225 xxxxy −−=−
[3.2] Exercícios: Derivar e entregar com a resolução e as respostas na seguinte data: ____/____/_______.
1) 652
510
++=xx
y 2) xx
y43
2+=
3) y=3x-2 - 7x-1 + 6 4) 13
72
−
+=
x
xy
5) y = (5 - 2x)10 6) 5)14(
1
+=
xy
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.10
7) 3
2
13
+=
x
xy (*) 8)
xy
1=
9) 122 −+= xxy 10) )2).(( xxxxy −+=
11) )ln(3 2xy = 12)323 .5 xexy = (*)
13) )12ln(.3 −= xxy (*) 14) x
xy
ln
2
= (*)
15) x
xy
−
+=
1
1 (*)
IMPORTANTÍSSIMO: Os exercícios marcados com (*) são muito importantes e você deve conferir tanto a resolução dos mesmos como a resposta encontradas com os (as) seus (suas) colegas. [4] Tabela de Derivadas - Parte 3
12. y = sen u 12. y' = cos u .u'
13. y = cos u 13. y' = -sen u.u'
14. y = tg u 14. y' = sec2u.u'
15. y = cotg u 14 y' = -cossec2u.u'
15. y = sec u 15. y' = sec u. tg u. u'
16. y = cossec u
16. y' = -cossec u. cotg u. u'
[4.1] Exercícios: Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções usando a tabela anterior. 1) xy 2sen= xxxy 2sencossen2' ==
2) )4(sen 23 xy =
)x4cos()x4(xsen24'y 222=
3) xxy cos.sen= xxxy 2cossencos' 22 =−=
4) xxy 4sen5 2= xxxxy 4cos.204sen.10' 2+=
5) xtgxy −= xtgxy 22 1sec' =−=
6) tgx
tgxy
+
−=
1
1
????)cos(sen
2
)1(
sec'
22
2
xxtgx
xy
+
−=
+=
resolver o exercício 6 de outro modo, fazendo antes:
xx
xx
x
xx
x
tgx
tgxy
sencos
sencos
cos
sen1
cos
sen1
1
1
+
−=
+
−
=+
−=
[4.2] Exercícios: Derivar e entregar com a resolução e as respostas na seguinte data: ____/____/_______.
1) xxy cos3sen5 +=
2) xxy cot.=
3) xxxy cossen−=
4) x
xxxy
cos
cossen −= (*)
5) xxxxy cos)2(sen2 2 −−=
6) xx
xxy
cossen
cossen
−
+= (*)
7) xey2sen=
8) )92sec( += xy
9) xy sen=
10) xy cos=
[5] Derivação Implícita [5.1] Exercícios: Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções implícitas
1) 3649 22 =+ yx y
xy
4
9'
−=
2) 7222 =+− xxyyx xyx
yxyxy
2
22'
2
2
−
+−−=
3) 54 =+ xyyx xxyx
yxyyxy
+
−−=
4
3
2
8'
[5.2] Exercícios: Derivar e entregar com a resolução e as respostas na seguinte data: ____/____/_______.
1) 33 22 =+− yxyx
2) 16=+ xyyx
3) 5=+x
y
y
x
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.11
[6] Exercícios Resolvidos 1)
7
5
+
−=
x
xy
2) 2222
)464()464(
1 −−+=−+
= xxxx
y
3) 32
2
3 22)43(
)43(
1 −−=
−= xx
xxy
4) 32 sen5 xxy =
5) 32
3 2 )3cos43()3cos43( xxy −=−=
6) xcos1
x2sen5y
−=
7) xexy 32 −=
8) xexy sen.cos=
9) 1
ln2
2
+=
x
x
e
ey
10) x
xy
ln
2
=
11) 53 )(ln xy =
12) xxey x +=
13) 237 xexy =
14) 07544 3223 =+++ yxyx
RESOLUÇÃO & RESPOSTA: Analise as resoluções e resposta dadas na página seguinte com os (as) seus (suas) colegas.
Cálculo Diferencial e Integral I - RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS do Material auxiliar #04 - Derivadas 4 resp. 12
RESOLUÇÃO & RESPOSTA DOS EXERCÍCIOS
PROPOSTO NO ÍTEM [6] : 1)
22 )7(
12
)7(
)5.(1)7.(1'
+=
+
−−+=
xx
xxy
2) 32
32
)464(
1216)68.()464.(2'
−+
−−=+−+−= −
xx
xxxxy
3) 3 52
352
)433
812)46.()43.(
3
2'
xx
xxxxy
−
+−=−−
−=
−
4)
3433223 cos15sen10cos.3.5sen10' xxxxxxxxxy +=+=
5) 3
31
x3cos43
x3sen8x3sen12.)x3cos43(
3
2'y
−=−=
−
6) 2)cos1(
)2sen5(sen)cos1(2cos10'
x
xxxxy
−
−−=
7) xxxx exxeexxey 323323 32)3(2' −−−− −=−+=
8) ( )xxeexexy xxx 2sensen2sen cossen.cos.sen' +−=+−=
9) 22
2
22
424
22
2222
2
2
)1(
2
)1(
222
)1(
)(2)1(2)'
1('
+=
+
−+=
+
−+=
+=
x
x
x
xxx
x
xxxx
x
x
e
e
e
eee
e
eeee
e
eu
logo,
como: '
'u
uy = podemos escrever,
finalmente: 1
2
)1(
)1(
2
'2
2
2
22
2
+=
+
+=
x
x
x
x
x
e
e
e
e
e
y
10)22
2
)(ln
.ln2
)(ln
.1
ln2'
x
xxx
x
xx
xxy
−=
−
=
11) 433
243 )(ln
153)(ln5' x
xx
xxy ==
12) xxe
xeexeexxey
x
xxxxx
+
++=+++=
−
2
1)1.()(
2
1' 2
1
13) 67(..6.7..6.7'22222 3638363736 exexexexxexy xxxxx +=+=+=
14) 232322 12)158(0158812 yyxdx
dy
dx
dyyx
dx
dyyxyx −=+⇒=+++
Observações: [1] As séries de exercícios que têm data de
entrega programada devem ser entregues exatamente na data marcada.
[2] Você deve guardar um rascunho da resolução dos exercícios (de preferência uma cópia xerox do material que foi entregue) ou deve anotar as respostas para poder conferi-las com que será fornecido pelo professor no final da aula, exatamente na data marcada para a entrega dos exercícios resolvidos.
Cálculo Diferencial e Integral I - RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS do Material auxiliar #04 - Derivadas 4 resp. 13
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS do Material Auxiliar #04 - Derivadas
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected] Exercício [3.2]:
1) 652
510
++=xx
y y' = 5x9 + x4
2) xx
y43
2+=
23
46'
xxy −−=
3) y=3x-1 - 7x-1 + 6=-4x-1 y' = -4x-2
Se: y=3x-2 - 7x-1 + 6 23
2376
76' −− +−=+−= xx
xxy
4) 13
72
−
+=
x
xy
22 )13(
23
)13(
)72(3)13(2'
−
−=
−
+−−=
xx
xxy
5) y = (5 - 2x)10 9)25(20' xy −−=
6) 5)14(
1
+=
xy
6)14(
20'
+
−=
xy
7) 3
2
13
+=
x
xy
7
2 )23()13(3'
x
xxy
++−=
8) x
y1
=
23 22
1
2
1'
x
x
xxxy
−=
−=
−=
9) 122 −+= xxy 12
1'
2 −+
+=
xx
xy
)2).(( xxxxy −+= xxy2
322' −−=
10) )ln()ln( 323 2 xxy ==
xy
3
2' =
11) 323 .5 xexy =
)21(15)3015(' 322522 33xexxxey xx +=+=
12) )12ln(.3 −= xxy
12
6)12ln(3'
−+−=
x
xxy
13) x
xy
ln
2
= 2)(ln
ln.2'
x
xxxy
−=
14) x
xy
−
+=
1
1 2
21
)1('
x
xy
−=
−
Exercício [4.2] : 11) xxy cos3sen5 += xxy sen3cos5' −=
12) xxy cot.= x
xxy
2sencot' −=
13) xxxy cossen−= xy 2sen2' =
14) x
xxxy
cos
cossen −= xtgy 2' =
15) xxxxy cos)2(sen2 2 −−= xxy sen' 2=
16) xx
xxy
cossen
cossen
−
+=
2)(sen
2'
coxxy
−
−=
17) xey2sen= xexy
2sen.2sen' =
18) )92sec( += xy )92tan().92sec(2' ++= xxy
19) xy sen= x
xy
2
cos' =
20) xy cos= y'= x
xy
cos2
sen'
−=
Exercício [5.2]:
4) 33 22 =+− yxyx xy
xyy
dx
dy
32
23'
−
−==
5) 16=+ xyyx xxyx
yyxyy
+
+=
2
2'
6) 5=+x
y
y
x x
yy ='
4r
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 14
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #05 - APLICAÇÕES DE DERIVADAS
Prof. Aury de Sá Leite – [email protected]
[1] Equações de Retas Tangentes e Normais
Problema Modelo 1.1: Achar a equação da
reta tangente à curva 22
12
+
−=
x
xy que passa por
um dos pontos desta curva cuja abscissa é 3. • Pré-requisitos: [1] equação da reta por um ponto (x0,y0) é dada por
r: y - y0 = m(x - x0) [2] onde m é o coeficiente angular da reta r: m = tg α
[3]se x0 = 3 e 22
1
0
20
0+
−=
x
xy ⇒ 1
8
8
23.2
132
0 ==+
−=y ,
logo a reta deve passar por (x0,y0) = (3,1). • Resolução:
αtgmx
xxy ==
+
++=
2
2
)22(
242' coeficiente angular
genérico válido para todas as retas que tangenciam a curva dada. Logo, para x =3 tem-se y' = m = 1/2 e r:
2
1−=
xy .
Problema Modelo 1.2: Achar a equação da reta normal à curva xxy 52 += , tal que a tangente a esta curva faça um ângulo de 45o com o eixo y = 0. • Pré-requisitos: [1] O coeficiente angular de uma reta s perpendicular a uma reta r de coeficiente angular mr = tg α é dado por
ms =rmtg
11−=
−
α, ou seja, mr × ms = -1.
[2] tg 45o = tg 14
=π
• Resolução: Sendo r: xxy 52 += ⇒ ⇒=+= 1 e 52' rmxy
2152 00 −=⇒=+⇒ xx e 61045 0
200 −=−=+= xxy .
Como 11
1 −=⇒−
=⇒= ss
rr mm
mm .
. 6)2(16)()( 00 −−=⇒+−=+⇒−=− xyxyxxmyy s
Exercício 1.1 - Com Resposta: Achar as equações das retas tangente e normal à curva de equação 3xy + x2 = x3- 4y , no ponto onde x = 1. Resposta: Ponto (xo, yo) = (1,0),
αtgmdx
dy===
7
1 , de onde x −7y −1=0 e 7x + y
− 7=0 ���� Vide um problema muito interessante no material auxiliar 5E sobre reta normal a
uma curva, mas que deve ser paralela a outra curva dada.
[2] Taxas Relacionadas Problema Modelo 2.1: Uma escada de 5 metros de altura está encostada em uma parede vertical. Se a base da escada está se afastando da parede à razão de 8m/s, a que velocidade desliza a parte superior ao longo da parede, quando a base se encontrar a 3 m da parede? Resolução: vide notas de aula. Resposta: - 6m/s. (o sinal negativo indica que y decresce com relação a t)
Problema Modelo 2.2: Um papagaio de papel está voando a uma altura constante de 40m. O garoto está empinando o papagaio de tal modo que este se move à razão de 3m/s. Se a linha está esticada, com que razão o garoto deve soltá-la quando o comprimento da mesma atingir 50 metros para manter a altura constante de 40m? Resolução: vide notas de aula.
Resposta: 5
9 m/s.
Problema Modelo 2.3: Um tanque tem a forma de um cone invertido tendo uma altura de 5m e para raio da base 1m. O tanque se enche de água à razão de 2m3/min. Calcule a velocidade em que sobe o nível da água quando esta atingiu 2,5 m de altura. Resolução: vide notas de aula.
Resposta: m/min 8
π
5
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 15
Problema Modelo 2.4 - Com Resposta: Dois carros, um indo para leste à razão de 72 km/h, e outro, para o sul, à razão de 54 km/h, vão se encontrar na interseção das duas rodovias. A que razão os carros aproximam-se um do outro, no momento em que o primeiro estiver a 400m da interseção e o segundo, a 300m? Resolução: vide notas de aula. Resposta: −1500m/min ( a variação é negativa poque a distância diminui com o tempo) . Exercício 2.1 - Com Resposta: Uma régua com 20 cm de comprimento está apoiada numa parede vertical e sua extremidade inferior está sendo afastada desta parede a 12 m/s. A que velocidade desliza a parte superior, quando a base estiver a 12 cm da parede? • Respostas: - 9m/s Exercício 2.2 - Com Resposta: Um menino mantém um papagaio empinado a uma altura de 300m e, o vento, o afasta do menino à razão de 25 m/s. Com que velocidade deve o menino, dar linha, quando o papagaio está a 500 m dele? • Resposta: 20m/s. Exercício 2.3 - Com Resposta: Acumula-se areia em um monte de forma cônica à razão de 0,5 m3/min. O raio da base do monte é, sempre igual à metade de sua altura. Com que velocidade está crescendo a altura deste monte de areia quando este alcança 2m?
Resposta: m/min 2
1
π
Exercício 2.4 - Com Resposta: Duas rodovias interceptam-se perpendicularmente. O automóvel A numa destas rodovias está a 0,5 km da interseção e se move à razão de 96 km/h enquanto o carro B, na outra rodovia está a 1 km da interseção e se move à razão de 120 km/h. A que razão está variando a distância entre os dois carros no instante em que x=1 e y = 1/2, de acordo com o diagrama seguinte:
D
D2 = x2 + y2
B
A
y
x
Resposta: -150,26 km/h aproximadamente Exercício 2.5 - Com Roteiro de Resolução e Resposta: Se o raio de um círculo cresce à taxa de 30 cm/s. A que taxa estará crescendo a área com relação ao tempo quando o raio atingir 120 cm? Qual a taxa do crescimento da circunferência neste mesmo instante? Roteiro para Resolução:
(1) A= dt
dRR
dt
dAR ππ 22 =⇒ ⇒
segcm
dt
dA 2720030.120.2 ππ ==⇒
(2) scmdt
dR
dt
dCRC /6022 πππ ==⇒=
Exercício 2.6 - Com Roteiro de Resolução e Resposta: Uma bola esférica de gelo com 8 cm de diâmetro está derretendo à taxa de 10/π cm3 por minuto. Com que velocidade se reduz a bola quando ela estiver com 2 cm de raio? Roteiro para Resolução:
dt
dRR
dt
dVRVesfera
23 43
4ππ =⇒=
R= 4cm e min/10 3cm
dt
dR
π=
min/ 160)2 ( 3cmcmRparadt
dV==
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 16
[3] Análise de Gráficos de Funções Pré-requisitos: Valores numéricos da tangente de ângulos notáveis; diferenciabiliade de f(x); derivadas sucessivas.
[3.1] Diferenciabilidade A derivada de uma função f(x) é definida naqueles pontos onde o limite f ' (x)
=x
yx ∆
∆
→∆ 0lim existe. Esses pontos são chamados
pontos de diferenciabilidade (ou de derivabilidade) para f e os pontos onde isto não ocorre são chamados pontos de não-difenciabilidade para f. Exercícios: Trace os gráficos das seguintes funções, verifique os pontos de não diferenciabilidade de cada uma delas, justificando analíticamente sua resposta:
a) y = 32
x b) y = 31
x
c)y= 31
)2( −x
OBSERVAR: Os pontos onde f ' (x)= 0 ou os pontos onde f é não diferenciável são denominados pontos críticos. Geometricamente os pontos que admitem difencial são aqueles em que a curva admite uma reta tangente.
[3.2] Diferencial de y e Cálculos Aproximados
Definição: Se a função y = f(x) admite derivada f’(x) num dado ponto x, denomina-se diferencial desta função à expressão : dy = f’(x) ×××× ∆∆∆∆x.
y=x2+2
½ +∆x
γ∆x
∆ydy= f’(x). ∆x
dx=∆x
½
Seja y= f(x) = x2 + 2, então f’(1/2) = 1= tg 4
π
(0,2)
���� Analise o gráfico anterior para x = 1 Considerações: Já se viu que, se y = f(x) é derivável num intervalo [a,b]:
αtgdx
dy
x
yxf
x==
∆
∆=
→∆ 0lim)('
Note que a fração x
y
∆
∆ tende a um valor
numérico f’(x) quando ∆x→0. Assim, x
y
∆
∆
difere da derivada f’(x) por uma quantidade infinitamente pequena, o que nos permite escrever:
x
y
∆
∆ = f’(x) + γ (1)
De (1) pode-se obter:
∆y = f’(x).∆x + γ.∆x (2) Da definição de diferencial de y ( dy = f’(x).∆x ) dada acima e da expressão (2) anterior pode-se escrever: ∆y = dy + γ.∆x (3) como γ é uma quantidade infinatamente pequena cosstuma-se adotar em certos cálculos numéricos a seguinte igualdade aproximada: ∆y ≅ dy (4) ou ainda: xxfxfxxff ∆≅−∆+=∆ )(')()( (5)
que nos permite calcular o valor aproximado da variação de uma função y = f(x) a partir do acréscimo dado à variável independente. Problema de Aplicação 1: Seja calcular y = x2
a área de um quadrado de lado x. Sendo dados x = 20 cm e ∆x= 0,1cm calcule ∆y e o valor aproximado de dy. Resposta: ∆y=f(x+∆x)-f(x)= (x+∆x)2 - x2 ⇒ ∆y = 4,01 cm e dy ≅ f’(x). ∆x= 2x∆x ⇒ dy = 4,00 cm. Problema de Aplicação 2: Dada a função
32
xy = , calcule através de diferenciais, qual a variação aproximada da mesma, quando x decresce de 8 para 7,8. Respostas: =∆≅∆ x).x('fy −0,066947576 (valor
aproximado); ∆y=∆f=3,9333... − 4 = −0,0666... (valor exato).
[3.3] Teorema do Valor Médio
Primeiramente vamos apresentar o Teorema de Rolle que é um caso especial do Teorema do Valor Médio: : Teorema de Rolle: Seja y= f(x) uma função diferenciável no intervalo aberto ]a,b[ e contínua no intervalo fechado [a,b]. Se f(a) = f(b) = 0, então há pelo menos um ponto c ∈ ]a,b[ tal que f'(c) = 0.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 17
baba
Teorema do Valor Médio: Seja y = f(x) uma função diferenciável em ]a,b[ e contínua no em [a,b]. Então existe pelo menos um ponto c ∈ ]a,b[ tal que:
α=∆
∆=
−
−= tg
x
y
ab
)a(f)b(f)c('f .
C
y = f(x)
B
A
c ba
Na figura acima: A = (a, f(a)) e B= (b,f(b) )
f(a)
f(b)
• O Teorema da Média afirma que entre dois
pontos quaisquer A e B sobre o gráfico de um função y = f(x) diferenciável, deve haver pelo menos um lugar onde a reta tangente à curva é paralela à reta secante que passa por A e B. É bom que se observe
que a expressão ab
afbf
−
− )()( fornece o
coeficiente angular da reta secante que passa por A e B e que f'(c) fornece o valor da tgα que é exatamente a inclinação da reta tangente que passa por C.
[3.4] As Derivadas Sucessivas
Se a derivada f’(x) de uma função f(x), for ainda diferenciável, então a derivada de f’(x) será notada como f”(x), sendo chamada derivada Segunda, ou derivada de Segunda ordem, de f(x). À medida que a diferenciabilidade ainda seja possível, poderemos continuar este processo de derivação sucessiva.
Notação: f’(x) = dx
dy ; f”(x)= 2
2
dx
yd ; f’’’(x)
=3
3
dx
yd ; f(4)(x) = 4
4
dx
yd ... f(n)(x) =
)]([ xfdx
d
dx
ydn
n
n
n
= .
Exemplo:
f(x) = 5x3- 7x2 + 4x – 5 ⇒ f’(x) = 15x2-14x+ 4 ⇒
⇒ f”(x) = 30x – 14 ⇒ f’’’(x) = 30 ⇒ f(4)(x) = 0⇒
⇒ f(5)(x) = 0⇒ f (n)(x) = 0, ∀∀∀∀n∈∈∈∈N, n ≥≥≥≥ 4
[3.5] Estudo de Sinais das Derivadas
Para se provar o teorema a seguir utiliza-se o Teorema do Valor Médio.
TEOREMA: Dada uma função y = f(x) contínua num intervalo [a,b] (isto é: a ≤ x ≤ b) e diferenciável no intervalo ]a,b[ (isto é: a < x < b)
• Se f '(x) > 0 no intervalo a < x < b então f(x) é crescente neste intervalo.
• Se f '(x) < 0 no intervalo a < x < b então f(x) é decrescente neste intervalo.
• Se f '(x) = 0 no intervalo a < x < b então f(x) é constante neste intervalo.
E ainda: • Se f"(x) > 0 no intervalo a < x < b então
f(x) tem concavidade para cima. • Se f"(x) < 0 no intervalo a < x < b então
f(x) tem concavidade para baixo. [3.6] Máximos e Mínimos relativos
• Teorema: Se uma função y = f(x) tiver extremos (máximo ou mínimo) relativos (ou locais), então eles ocorrem ou em pontos onde f ' (x) = 0 ou em pontos de não-diferenciabilidade.
[3.6.1.] Teste da derivada Primeira
• Se f '(x0 - ε) > 0 e f '(x0 + ε) < 0 então f tem um máximo relativo (máximo local) em x0.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 18
• Se f '(x0 - ε) < 0 e f '(x0 + ε) > 0 então f tem um mínimo relativo (mínimo local) em x0.
[3.6.2.] Teste da derivada Segunda
Teorema: Supondo que f(x) é duas vezes diferenciável em um ponto x0 com f '(x0) = 0, então (a) se f "(x0) > 0 então f tem um mínimo
relativo em x0.
(b) se f "(x0) < 0 então f tem um máximo
relativo em x0.
(c) se f "(x0) = 0 nada se pode afirmar .
Exercício 3.6.2.1 - Com Roteiro de Resolução e Resposta: Localize os extremos relativos da função f(x) =
x4 - 2x2. Roteiro para Resolução: [1] Fazendo f(x) = 0 vem: f(x) = x4 - 2x2 = x2.(x2-2) = 0 onde as raízes reais desta equação são: 0 (uma raiz dupla) e 2± . [2] O gráfico desta função é o seguinte:
-2 -1 1 2
-1
-0.5
0.5
1
1.5
[3] f '(x) = 4x3 - 4x e f "(x) = 12x2 - 4 [4] fazendo f '(x) = 0 vem: f '(x) = 4x3 - 4x = 0. A equação 4x. (x2 - 1) = 0 tem para raízes: 0, +1 e -1. [5] Nos pontos onde x = 0, x = 1 e x = -1, as derivadas segundas valem: f "(-1)= 8 > 0 ⇒ f tem um ponto de mínimo relativo em x=-1 f "(0) =-4 < 0 ⇒ f tem um ponto de máximo relativo em x=0 f "(1)= 8 > 0 ⇒ f tem um ponto de mínimo relativo em x=1
Exercício 3.6.2.1 - Com Resposta: encontre os pontos de máximo e mínimo da função y= 2x3 + 3x2 - 12 x - 7. Resposta: (-2,13) é um ponto de máximo relativo e (1,-14) um ponto de mínimo relativo. [3.7] Pontos de inflexão
Os pontos xo onde f ‘(xo) = 0 são ditos pontos críticos, mas nem todo ponto crítico e ponto de máximo relativo ou de mínimo relativo. Veja as funções y = x1/3e y = x3, que têm um ponto crítico em (0,0), mas que não são pontos nem de máximo nem de mínimo, são pontos de inflexã.o
-2
- 8
8
2
-2
2
8
- 8
(0,0) é um ponto de imflexão
(0,0) é um ponto de imflexão
[3.8] Problemas de Máximos e Mínimos Problema Modelo 3.8.1: Ache o retângulo de maior área possível sabendo que o seu perímetro é 100 m. Roteiro para Resolução: [1] Perímetro do retângulo: 2x + 2y = 100 [2] Área do retângulo: A= x.y [3] Substituir y em [2] e derivar. [4] Calcular (igualando a derivada 1a a zero) e analisar o ponto crítico da função, através da derivada segunda. Resolução:
A= - x2 + 50 x; 502 +−= xdx
dA ; fazendo
0=dx
dA obtém-se x = 25; 022
2
<−=dx
Ad de onde A
tem um ponto de máxima em x = 25 (verifique no gráfico a seguir).
x
x
y y
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 19
10 20 30 40 50
100
200
300
400
500
600
Resposta: Como 2x + 2y = 100 vem que y = 25. Assim o retângulo de máxima área que satisfaz às condições do problema é o quadrado de lado igual a 25m. Problema Modelo 3.8.2: Uma caixa deve ser feita com uma folha de papel cartão medindo 16cm × 30 cm. Quer-se obter uma caixa de maior volume possível recortando-se a cartolina de acordo com o desenho abaixo. Qual o valor de x?
xx
Algumas Informações: Algumas Informações: Vparalelepípedo= área da base × altura = 4x3 -92x2 + 480x
480184x12xdx
dV 2 +−= e
12ou x 3
10x0
dx
dV==⇒=
184242
2
−= xdx
dV
0327218434561841224)12( 22
2
>=−=−×=dx
dV
12 é um ponto de mínima
0104184801843
1024)
3
10(
2
2
<−=−=−×=dx
dV
⇒ este é um ponto de máxima Resposta: x = 10/3 cm é ponto de máxima Problema Modelo 3.8.3: Uma ilha está num ponto A, a 6 km de um ponto B na margem de um rio. A sua casa está num ponto C, a 7km de B. Se uma pessoa pode remar à taxa de 4 km/h e caminhar à taxa de 5 km/h onde ele deveria
desembarcar (ponto D) para ir da ilha até sua casa no menor espaço de tempo possível? Algumas Informações:
T(x) =5
7
4
36
54
2 xxCdistânciaDDdistânciaA −+
+=+
T'(x) = 5
1
364 2−
+x
x T'(x) = 0 ⇒x=± 8 que não
pertence ao intervalo [0,7], assim não existem pontos críticos em T(x) e o mínimo absoluto de T(x) deve ocorrer em um dos extremos do intervalo x= 0 ou x= 7. Verifique o valor de tempo mínimo comparando T(0) e T(7). [4] Fórmula de Taylor-Mclaurin Pré-requisitos: • Notação de fatorial de n: n!=1 × 2 × 3 ×
... × (n-1) × n Exemplo: 5! = 1 × 2 × 3 × 4 × 5 = 120
• Notação de somatório - alguns exemplos:
54321
5
1
aaaaaai
i ++++=∑=
9753113)12(4
2
+++++−−=+∑−=n
n
[4.1] Vamos partir da suposição que uma função f = f(x) possa ser escrita sob a forma de uma série (somatório) de potências, isto é:
f = f(x) = ∑+∞
=
−0
)(n
nn axc com a-r < x < a+r,
onde c é uma constante real e r é denominado raio de convergência da série. Teorema: Se f é uma função tal que f = f(x) =
∑+∞
=
−0
)(n
nn axc para todo x em um intervalo aberto
que contenha a, então:
+−
+−
+−+=!3
))(('"
2
))(("))((')()(
32 axafaxafaxafafxf
+ )(!
))((...
!4
))(( )(4)(
xRn
axafaxafn
nnIV
+−
++− .
Observação: a fórmula acima, uma série de potências, é denominada série de Taylor e o termo Rn(x) é denominado resto de Lagrange. O resto de Lagrange permite exprimir o resíduo ou resto após o enésimo termo da série.
• Este Teorema será provado em sala de aula
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 20
[4.2] Corolário do Teorema anterior:
Se f(x) = ∑+∞
=
×0n
nn xc para todo -r < x < r então
f(x) pode ser escrita como sendo:
...!
)0)(0(...
!4
)0(
!3
)0('"
2
)0(")0(')0(
)(4)(32
+−
+++++⋅+n
xfxfxfxfxff
nnIV
(que é denominada série de Mclaurin). •••• A prova deste corolário (conseqüência) é baseada na prova do Teorema anterior, bastando tomar naquele: a = 0.
Exercícios Importantes: 1) Determinar as série de Mclarin para: (a) ex = (b) sen x = (c) cos x =
(d) ln x = para 0 < x ≤2 (e) x−1
1
para |x| <1
Respostas
(a) ex = ∑∞
=
=++++0
32
!...
!3!21
n
n
n
xxxx , ∀x
(b) sen x = ∑∞
=
+
+−=+−+−
0
12753
)!12()1(...
!7!5!3 n
nn
n
xxxxx ,
∀x (c) cos x =
∑∞
=
+−=+−+−0
21
642
)!2()1(...
!6!4!21
n
nn
n
xxxx ,∀x
(d) ln x = =−−+−−− ...)1(3
1)1(
2
1)1( 32 xxx
2
1
1
)1()1(
−−
=∑∞
=
+
xnn
n
, que converge para ln x quando
0<x≤2.
(e) ∑∞
=
=+++=− 0
2 ...11
1
n
nxxxx
, para |x| <1
2) Determine a série de Taylor para a função f(x) = sen x
com a = ππππ/6.
Resposta:
...!4
)6
(
2
1
!3
)6
(
2
3
!2
)6
(
2
1)
6(
2
3
2
1sen
432
+
−
+
−
−
−
−−+=
ππππ
xxxxx
[5] NOTAS SOBRE AS DERIVADAS:
[5.1] Regra de L'Hôspital Se
0)(lim =→
xfax
e 0)(lim =→
xgax
,
ou se ∞=
→)(lim xf
ax e ∞=
→)(lim xg
ax
então
)('
)('lim
)(
)(lim
xg
xf
xg
xfaxax →→
=
Exercícios de Aplicação da Regra de L'Hôspital 1) Calcular os seguintes limites utilizando a
regra de L'Hôspital:
a) =→ x
xx
senlim
0 b) =
−
→ x
xx
cos1lim
0 c)
=−
−
→ 2
4lim
2
2 x
xx
d) =−
→ 30
1lim
x
e x
x e) =
−
+∞→ )/1sen(lim
3/4
x
xx
Respostas: a) 1; b) 0; c) 4; d) +∞; e) 0
Calcular os seguintes limites utilizando a regra de L'Hôspital:
a) =+∞→ xx e
xlim
b) )u u.cotg cossec.(
1lim
cossec
lnlim
00 −=
++ →→ xx
x
xx
Respostas: a) 0; b)
00.1lim.sen
lim00
=−=
−
++ →→tgx
x
x
xx
[5.2] Regra da Cadeia
Suponha que y seja uma função derivável em u, e seja u uma função derivável em x. Então y é uma função composta de x e: Exemplos:
[1] Calcular dx
dy sendo y = u3 - 3u2 + 5 com u =
x2 + 2.
Resolução: uudu
dy63 2 −= e x
dx
du2= temos
que
)2(6)2)(63( 232 +=−== xxxuudx
du
du
dy
dx
dy
Tente substituir a expressão u na expressão y e derivar para verificar o resultado anterior.
[2] Calcular dx
dy quando x = 1 sendo dados y
=1
1
+u e
u = 3x2 - 1. Resposta:
222 )13(
6
)1(
6
−=
+=
x
x
u
x
dx
dy e 3
2
9
6)1( ===x
dx
dy
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 21
[5.3] Derivada das Funções Trigonométricas Inversas [5.3.1] Dada a f(x) = y = arc sen x, com
f: [-1,1] → [2
,2
ππ− ], podemos rescrevê-la
como sendo:
x = sen y com y ∈[2
,2
ππ− ] (1)
Derivando a expressão (1) em relação a x vem:
y
yyydx
yd
dx
xd
cos
1''.cos1
)(sen)(=⇒=⇒= (2)
Como sen2 y + cos2 y = 1 podemos escrever:
cos y = y2sen1− (3)
substituindo (3) em (2) obtém-se:
y
y2sen1
1'
−= (4)
substituindo (1) em (4) obtém-se:
21
1'
xy
−= .
Generalizando: ' .
1
1' s arc
2u
uyueny
−=⇔=
[5.3.2] Para f(x) = y = arc cos x, f: [-1,1] → [0,π ], de forma análoga a anterior, pode-se obter:
' .1
1'u cos arc
2u
uyy
−
−=⇔=
[5.3.3] Para f(x) = y = arc tgx, f: R →
[2
,2
ππ− ]
podemos reescrevê-la como:
x = tg y com y ∈[2
,2
ππ− ]
(1) Derivando a expressão (1) em relação a x vem:
y
yyydx
ytgd
dx
xd2
2
sec
1''.sec1
) ()(=⇒=⇒=
(2) Como sec2 y = tg2 y + 1 podemos escrever:
1
1'
1
1'
22 +=⇒
+=
xy
ytgy
Generalizando: ' .
1
1'u tgarc
2u
uyy
+=⇔=
[5.3.4] Para f(x) = y = arc cotgx, f: R →[ π,0 ], de forma análoga a anterior, pode-se obter:
' .1
1'u cotg arc
2u
uyy
+
−=⇔=
Tabela de Derivadas de Funções Trigonométricas Inversas
15. y = arc sen u 16. ' .1
1'
2u
uy
−=
16. y = arc cos u 17. ' .1
1'
2u
uy
−
−=
17. y = arc tg u 18. ' .1
1'
2u
uy
+=
18. y = arc cotg u 19. ' .1
1'
2u
uy
+
−=
19. y = arc sec u 20. ' .1.||
1'
2u
uuy
−=
20. y = arc cosec u
21. ' .1.||
1'
2u
uuy
−
−=
Observação importante: As derivadas acima indicadas como u'
devem ser entendidas como 'xu , isto é, derivadas com relação a
x.
[5.4] Derivada das Funções Hiperbólicas
As funções hiperbólicas fundamentais são: 1) O seno hiperbólico de x:
2senh
xx eex
−−=
-2 -1 1 2
-4
-3
-2
-1
1
2
3
4
2) O co-seno hiperbólico de x:
2cosh
xx eex
−+=
-4 -2 2 4
-1
1
2
3
4
3) A tangente hiperbólica de x:
xx
xx
ee
ee
x
xxtgh
−
−
+
−==
cosh
senh
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas
5. 22
-2 -1 1 2
-4
-3
-2
-1
1
2
3
4
Observação: As funções hiperbólicas inversas são definidas a seguir:
xcosh
1x hsec =
senhx
1x hseccos =
senhx
xcoshxcotgh =
Tabela de derivadas das Funções Hiperbólicas:
y= senh u dx
duu
dx
dycosh=
y= cosh u dx
duu
dx
dysenh=
y= tgh u dx
duuh
dx
dy 2sec=
y= sech u dx
duuu
dx
dy tgh sech −=
y= cossech u dx
duuu
dx
dycotgh sech cos−=
y= cotgh u dx
duu
dx
dy 2cosech−=
Algumas propriedades das funções hiperbólicas:
• cosh2x - senh2 x = 1 • 1 - tgh2 x = sech2 x • cotgh2 x - 1= cossech2 x
Cálculo da Derivada de Funções Hiperbólicas
Inversas
Seja: y = arg senh x ⇔ x = senh y
yyyy
dx
yd
dx
xd
cosh
1''.cosh1
)(senh)(=⇒=⇒=
como cosh2x - senh2 x = 1, podemos escrever
que:
22 1
1'
senh1
1
cosh
1'
xy
xyy
+=⇒
+==
de onde:
y = arg senh u '.1
1'
2u
uy
+=
y = arg cosh u '.1
1'
2u
uy
−= com u >
1 A Catenária: As funções hiperbólicas têm grandes aplicações na modelagem de problemas mecânicos que envolvam movimentos vibratórios e onde a energia mecânica seja gradualmente absorvida pelo meio ambiente. Elas também ocorrem nos casos em que cabos flexíveis e homogêneos sejam suspensos entre dois pontos, como os casos de linhas de transmissão de energia elétrica e cabos telefônicos. A curva formada por estes cabos é denominada catenária (do latim: catena - cadeia). Pode-se mostrar utilizando-se princípios da Física que a
equação da catenária é b
xay cosh.= .
x
y
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais
6.23
6 UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #06 - Integrais
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
NOTAR QUE:
O que se estudou até agora foi o Cálculo Diferencial, a partir daqui estaremos estudando o
Cálculo Integral.
[1] O Conceito de Integral Indefinida
[1.1] A Antiderivada Definição: Uma função F é chamada antiderivada de uma função f em um dado intervalo I se F '(x) = f(x) para todo x∈I. Exemplo: a função F(x) = 5x2 + 4x - 6 é a antiderivada de f(x) = 10x + 4 = F’(x) no intervalo ]−∞, +∞[. No entanto, F(x) não é a única antiderivada possível para f(x) neste intervalo. Note que F(x) = 5x2 + 4x + c, para qualquer valor real de c também satisfaz à condição. Assim, poderíamos ter que: F(x) = 5x2 + 4x –10, F(x) = 5x2 + 4x ou F(x) = 5x2 + 4x + 3 poderiam ser a antiderivada de f(x)= 10x + 4.
TEOREMA: Se F(x) for qualquer antiderivada(*) de f(x) em um intervalo I, então para qualquer constante c a função F(x) + c é também uma antiderivada de f(x) naquele intervalo.
Exercícios: Calcule as antiderivadas das funções abaixo
a) f(x) = 5
5
1x ⇒ F(x) =
b) f(x) = sen x ⇒ F(x) =
c) f(x) = 6x2 - 4x + 5 ⇒ F(x) =
d) f(x)= 36
5
43
23
+−+xxx
⇒ F(x) =
NOTAR QUE: O processo de encontrar antiderivadas é chamado de antidiferenciação ou integração.
[1.2] Integrais - Fórmulas Imediatas e Propriedades
1. ∫ += cxdx
2. ∫ ∫= dxxfcdxxfc )(.)(.
(*) A antiderivada de f(x) é também chamada primitiva de f(x).
3. ∫ ∫∫ +=+ dxxgdxxfdxxgxf )()()]()([
4. ∫ ∫∫ +=+ dxxgcdxxfcdxxgcxfc )()()](.)(.[ 2121
5. ∫ +
+=
+
cn
xdxx
nn
1
1
[1.3] Exercícios: Calcule as integrais
a) ∫ =+ dxx )53( b) ∫ =dxx3 2
c) =+∫ dxxx
)11
(44
d) =−∫ dxxx )35( 24
[2] Integração por Substituição (u,du) Como obter a primitiva de f(x) para a seguinte integral:
I = dxxxdxxf ∫∫ += 212)( ?
Note que nenhuma das fórmulas anteriores serviria para calcular a primitiva da f(x). No entanto pode-se utilizar um artifício que permitirá a obtenção do que foi pedido. • Podemos fazer uma mudança de variáveis:
seja adotar: 1+x2 = u ⇒ du = 2x dx, assim teremos:
=+===+= ∫∫∫ cu
duuduudxxxI
23
122
3
212
cxx
cx
cx +++
=++
==++=3
1).1.(2
3
)1(2)1(
3
2 22322
32
���� Tente derivar a primitiva F(x) para obter f(x). IMPORTANTE: Resolver: I=
=+∫ dxxx 213
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais
6.24
[2.1] Exercícios: Calcule as integrais
a) ∫ =+ dxx 43 b) ∫ =+ dttt 82 )35(
c) =−∫ dxxx 5 32 47 . d) =−∫ 25x
dx
Respostas:
a) cx ++ 23
)43(9
2 b) ct ++ 92 )35(54
1
c) cx +−− 5
63 )47(
72
5 d) cx +− 255
2
[2.2] Exercícios para fazer e conferir: Calcule as integrais através da substituição do tipo "u,du"
a) cx
dxxx +−
=−∫ 80
)35()35( .
8372
b) cxdxxxdxxx +−−
=−=− ∫∫32242 )41(
12
141.4
c) cxxdxxx
xx+++=
++
+∫ 2
123
23
2
)13(3
2
13
2
[2.3] Exercícios: Calcular as integrais utilizando as substituições indicadas em cada caso:
a) Exercício importante I= ∫ =− dxxx 1. a1) adotando u = 1−x
a2) adotando u = x − 1 b) Exercício importante
I= ∫ =+1
x
dxx b1) adotando u =
1+x b2) adotando u = x +1 c) Exercício importante
I= =−∫ dxxx .)1( 71
adotando 1 − x = y7
d) I= =−∫ dxxx .3 2 adotando u = x−3
e) I= =−∫ dxx
x )2
12( adotando u = x2
f) I= =+
∫ dxx
x
3 adotando u= 3+x
g) I= =−∫ dxxx )23( adotando u = x
Respostas: a1) u
= 1−x ⇔ u2= x−1 ⇒ x = u2 + 1 ⇒ dx = 2u du:
I= cxx
+−
+−
3
)1( . 2
5
)1( . 2 35
a2) u = x − 1 ⇒ du = dx e x = u + 1
( ) =−==−= ∫∫∫ duuduuuduuuI u u- 1 21
23
= cxx
+−
+−
3
)1( . 2
5
)1( . 2 35
b1) u2 = x +1 ⇒ x = u2 − 1 ⇒ dx = 2u du
b2) u = x + 1 ⇒ du = dx e x= u-1
I= cxx
++−+
1 . 23
)1( . 2 3
c) 1 − x = y7⇒ x = 1 − y7⇒ dx= -7y6 dy de onde:
I= cyy
dyyyy ++−
=−∫ 15
7
8
7)7).(-(1 .)(
158677
17
d) I= cx
xx +−
−−+−−7
)3(2)3(
5
12)3(6
643
e) I= cxx
+− 23
)2( 3
f) I= cxx ++−+ 36)3(3
2 3
g) I= cxx
+−3
4
5
6 35
[3] - Integrais - Formulário (continuação)
6. ∫ += cudu
uln
1
7. cedue uu +=∫
[3.1] Exercícios: Calcule as integrais a)
I= =+∫ 22x
dx (importante) b) I = ∫ =
+dx
xba
tgxx
sec
.sec
c) I= =−
−+∫ dx
x
xx
2
42
Sugestão: dividir os polinômios e representar o polinômio, de acordo com a fórmula:
P = DQ+R ⇒ D
RQ
D
P+=
d) I= =∫ dxxe x 23 e) I= =∫ xe x 2cos.2sen
f) I= ∫+12
2
x
x
e
dxe g) I= ∫ =+1
3
x
dxx
Respostas:
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais
6.25
a) I= cxcxcx ++=++=++ 1ln22ln)22ln( 2
1
???
b) I= cxbab
++ )secln(1 c) cxx
x+−++ )2ln(23
2
2
d) I= ce x
+3
3
e) I= ce x +2sen
2
1
f) I= cece xx ++=++ 1)1( 2212
h) Observar que: =+1
3
x
x x2 - x + 1 - 1
1
+x
I= cxxxx
++−+− )1ln(23
23
[4] - Integrais - Formulário (continuação)
8. ∫ +−= cuduu cos sen
9. cuduu +=∫ sen cos
10. cucuduu +−=+=∫ coslnsecln tan
11. cuduu +=∫ senln cot
12. ctguuduu ++=∫ secln sec
13. cuuduu +−=∫ cot cossecln cosec
14. ∫ += c sec du tansec uuu
15. ∫ += c cossec- du cotseccos uuu
16. ∫ += c u an du sec2 tu
17. ∫ += c u co- du cossec 2 tu
[4.1] Exercícios: Calcule as integrais
a) I= =∫ dxx 4sen b) I = ∫ =dxx
3cos
c) I= ∫ =dxx
xtan d) I = ∫ =dxxx 23cot
e) I = ∫ =dxx 4sec f) I= =∫ dxxx
seccos1
g) I= ∫ =dxxx
4tan.
4sec h) ∫ =dx
xx
4tan.
4sec2
i) I= ∫ =dxx
xx lncot.lnseccos
j) I= ∫ =dxxx cos.sen k) I= ∫ =+ dxx )13(sec2
l) I= ∫ =dxee xx 323 seccos
Respostas: a) u = 4x ;
I= cx
+−
4
4cos b) u =
3
x ; I =
cx
+3
sen.3
c ) u =x1/2 ; I= cx |sec|ln2 21
d) u = 3x2; I= cx +|3sen|ln6
1 2
e) u =4x; I= cxtgx ++ |44sec|ln4
1
f) u = x ; I= cxx +− |cotseccos|ln2
g) u =4
x ; I= cx
+4
sec4
i) u = dxx
dux
4
1.
4sec
4tan 2=⇒
ou tgxdxxduxu .secsec =⇒=
j) xu sen= ou xu cos= (confira a resposta) k) u = ln x; I= - cossec ln| x| + c
l) u = e3x; I= ce x +3cot3
1
[5] - Integrais - Formulário (continuação)
18. ∫ += c 2u sen
4
1 -
2
u du sen 2 u
19. ∫ ++= c 2u sen
4
1
2
u du cos2 u
[5.1] Exercícios: Calcule as integrais
a) I= =∫ dx 2cos2 x b) I= =∫ dx x cos.sen 32 x
c) I= =∫ dx 2sen3 x d) =∫ dx2x 2x.sen cos 34
Respostas:
a) I= cx
x +
+
4
4sen
2
1 b) I= cxx
+−5
sen
3
sen 53
c)
I= cxx
+−−
6
2cos
2
2cos 3
d)
I= cxx
++−
14
2cos
10
2cos 75
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais
6.26
[6] EXERCÍCIOS RESOLVIDOS (miscelânea)
1) I= ∫ ∫∫∫ −+=
−+=
−
+
34
3
41
3
1
x
dxdxdx
xdx
x
x de
onde obtemos I cxx +−+= 3ln4
2) I= ( ) =+∫ dxee xx .232
u= dxedue xx 223 =⇒+ 3+2
logo: I= cecu
duu x ++=+=∫3
32 )23(
6
1
32
1
2
1
3) I= ( ) ( )dxeedxe xxx∫∫ ++=+ 22
412923
logo: I= ceex xx +++ 22129
4) I= ( )=
++=
+∫∫ dx
e
e
e
e
edx
e
ex
x
x
x
xx
x
4129
23
22
logo: I= cexedxedxe xxxx +++−=++ −−
∫∫ ∫ 41294129
5) I= ∫ =− x
dx
5
5 u = 5 − x ⇒ du = − dx
I= ∫∫ +−−=−=−
−− cx
u
du
x
dx5ln55
55
6) I= =++
+∫ dx
xx
xx
2
224
3
u= x4 + x2 + 2 ⇒
du=(4x3+2x) dx
I= cxxu
dudx
xx
xx+++==
++
+∫∫ 2ln2
12
1
2
)2(2
2
1 2424
3
7) I= =∫ dxxx cossen 2 u= sen x ⇒ du = cos x dx
de onde: I= cx
cu
duu +=+=∫ 3
sen
3
332
8) I= cx
cuu
du
x
dx+
−
−=+
−==
−
−−
∫∫4
455
834
3
4
33
83
9) I= =∫ dxx
xln u= ln x ⇒ du = x
1 dx
logo: I = cx
cu
udu +=+=∫ 2
)(ln
2
22
10) I= =∫ dxx
e xln
u= ln x ⇒ du = x
1 dx
assim: I= cecedue xuu +=+=∫ln
11) I= ce
dxex
x +−
=∫−
−
8
44
[7] EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - (Difíceis)
1) I= =++=+ ∫∫ dxxxdxx )2tan2tan21()2tan1( 22
∫ ∫ ∫ =−++= dxxxdxdx )12(sec2tan2 2
∫ ∫ ∫ ∫ =−++= dxxdxxdxdx 2sec2tan2 2
21 II += ∫ = ?
� fazendo u = 2x ⇒ du = 2dx em I1=
∫ =dxx 2tan2
I1= ∫ =duu tan ln |sec u|+ c = ln |sec 2x|+ c1
� fazendo u = 2x ⇒ du = 2dx, vem
I2= =+== ∫∫ 222 tan
2
1sec
2
1 2sec cuududxx
I2 22tan2
1cx +=
Veja que "c1 + c2" pode ser trocada por "c", logo:
I = ln |sec 2x|+ cx +2tan2
1
2) I= =+∫ dxxxtg 2)2sec2(
I= =++∫ dxxxxtgxtg 222 )2sec2sec222(
I= =++−∫ dxxxxtgx 222 )2sec2sec2212(sec
I= =+−∫ ∫∫ dxxxtgdxxdx 2sec2212sec2 2
I = tg 2x + sec 2x - x + c
3) I= =
−
=− ∫∫
x
x
x
dx
xx
dx
2sen
2cos
2sen
12 cotg2 cossec
∫∫ −=
−= dx
x
x
x
xdx
2cos1
2sen
2sen
2cos1
Fazendo: u = 1− cos 2x ⇒ du = 2sen 2x dx
I= cxcuu
du+−=+=∫ |2cos1|ln
2
1||ln
2
1
2
1
4) I= =+=+
∫∫∫ dxx
xdx
xdx
x
x222 sen
cos3
sen
2
sen
cos32
= =+ ∫∫ dxxx
xdxx
sen
1.
sen
cos3 seccos2 2
= =+ ∫∫ xdxtgxdxx seccos.3 seccos2 2
cxgx +−−= seccos3cot2
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais
6.27
5) I= =−+= ∫∫∫ tgxdxxxdxtgxtgxdxtg ).1(sec . 223
∫ ∫∫ =−=−= tgxdxtgxdxxdxtgxtgxx .sec).(sec 22
cxxtg
+−= |sec|ln2
2
Notar que: se u= tg x ⇒⇒⇒⇒ du = sec2x dx
6) I= ∫∫∫ =−== xdxtgxxdxtgxtgxdxtg 22224 ).1(sec.
21222 .sec IIxdxtgxdxtgx +=−= ∫∫
I1= 1
3
1
3222
33.sec c
xtgc
uduuxdxtgx +=+=== ∫∫
I2= =−== ∫ ∫ dxxxdxtg )1(sec22
22 1sec cxtgxdxxdx +−=−= ∫ ∫
Logo: I = cxtgxxtg
++−3
3
Em caso de dúvida consulte seus colegas!
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações
7.28
7 UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e IntCálculo Diferencial e IntCálculo Diferencial e IntCálculo Diferencial e Integral Iegral Iegral Iegral I Material Auxiliar #07 - Integrais Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
[1] Integrais Definidas Definição: A integral definida de f(x), de a até b, é igual à
diferença: F(a) - F(b))(dx )(b
a
=== ∫∫=
=a
bxFfdxxf
bx
ax
onde F(x) é uma antiderivada de f(x).
Nota: O símbolo ∫b
a
dx f é lido "a integral
definida de f(x) de a até b" sendo que os números a e b são denominados limites de integração. [1.1] Exemplo: Calcular o valor das integrais
a) I= =+∫ dxxx )46(3
1
2
b) I= =∫ dxxx )cos.(sen2
0
π
c) I= =∫e
ex
31
[1.2] Exercícios: Verificar os resultados
a) 15)1(8 31
0
2 =+∫ dxxx b) 12
1)(
1
0
32∫ =− dxxx
c) 2
1ln
1
=∫e
dxx
x d) )(55 51
0
5 eedxe x −=∫
[2] Cálculo da Área sob uma curva
Considere o gráfico da função y = f(x), contínua num intervalo [a,b] como dada a seguir :
∆∆∆∆x∆∆∆∆x∆∆∆∆x∆∆∆∆x∆∆∆∆x x
y
ba
y = f(x)
∆∆∆∆x =n
ab −
b −−−− a
Seja calcular a área limitada pelo o eixo dos x e a curva, desde a até b. A região que denominaremos R, cuja área desejamos calcular, é limitada pelas retas: x = a; x = b ( retas verticais) e y = 0 (reta horizontal) e pela curva y = f(x). Método dos Retângulos • Divida o intervalo [a,b] em "n"
subintervalos iguais, isto é, cada intervalo deve ter a "medida constante"
n
abx
−=∆ .
• Para cada um destes subintervalos construa um retângulo cuja altura seja o valor de f(x) em algum ponto do subintervalo (veja a posição das setas na figura anterior);
• A união de todos estes retângulos chamaremos Rn que poderemos considerar como uma aproximação da área A da região R.
• Assim poderemos definir a área R como sendo: A = área da região R = )R (lim n
deárea
n ∞+→
[3] Integral de Riemann
Definição: Dizemos que uma função é Riemann-Integrável ou simplesmente integrável em um intervalo finito e fechado [a,b], se o limite
∑∫=
→∆∆=
n
kkk
x
b
a
xxfdxxf1
*
0max)(lim)(
existir e não depender da escolha da partição (tamanho dos intervalos tomados sobre o eixo dos x) ou dos pontos *
kx no subintervalo. [4] Exemplo Importante
Seja calcular as seguintes integrais e analisar os resultados:
(a) =∫2
0
xdxsen
π
(b) =∫π
0
sen xdx (valor obtido devido à simetria do gráfico)
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações
7.29
(c) ∫ =
π2
0
sen xdx
Gráfico de (a) Gráfico de (c)
π 2π
-1
1
π 2π
-1
1
[5] Aplicações de Integrais
[5.1] Cálculo de Áreas planas
Problema 1: [A ser resolvido em sala de aula] Dada a curva y = x3 − 6x2 + 8x, ache a área sob o arco de curva que vai desde a interseção com o eixo Oy até a primeira interseção com Ox à direita da origem do sistema cartesiano.
1 2 3 4
-4
-2
2
4
Resposta: área de unidades 4Área = Problema 2: [Resolvido]
Calcule a área entre a curva x2 = 16 - 4y e o
eixo Ox.
1o Passo: Esboçar o gráfico.
-4 -2 2 4
-2
-1
1
2
3
4
2o Passo: Montar a integral.
=−−+−
=
−=+
−∫−
)1612
64()16
12
64(
4-
4 x4_
12
xdx)4
4
x(
34
4
2
3
64
3
963232
3
3232
12
128=
+−=+
−=+
−= unidades de área
Observar que, devido à simetria da figura com
relação a Oy: =
−=+
−×= ∫ 0
4 x4_
12
x2dx)4
4
x(2A
34
0
2
área.u3
64
3
9632)16
3
16(2)0()16
12
64(2 =
+−=+
−=−+
−=
Problema 3: [Resolvido] Calcule a área compreendida pela curva dada pela equação
22 )2( −= xxy .
A função dada equivale a: 2)2( −±= xxy cujo gráfico possui
duas regiões simétricas com relação ao eixo Ox, é:
1
-1
1
x)2x(y −−=
x)2x(y −=
(0,2)
A1= =−−=−−= ∫∫∫ dx)x2x(dx)x2xx(ydx 2
12
0
2
32
0
2
0
= =−+−=+− 0)x23
22
5
2(
0
2
23x
2
25x 35
2
3
2
5
15
216
15
240224
3
28
5
28=
+−=+
−
Resposta: Área Total = 2A1=15
232
15
2162 =× u. de
área
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações
7.30
Problema 4: [A ser resolvido em sala de aula] Calcular a área entre as curvas (1) y = x e (2) y = 6x-x2.
Esboço do gráfico:
(1)
(2)
=−= ∫ dx)yy(A 1
5
0
2
Resposta: 6
125 unidades de área
Problema 5: [Com resposta] Se uma superfície está delimitada por y = 0 e y = x2 + 3 desde a reta x = −1 até a reta x = 2, qual é a sua área?
-2 -1 1 2 3
4
5
6
7
8
9
Problema 6: Calcule a área limitada pelas curvas
(1) y = 4 − x2 e (2) y = 4 − 4x.
Gráfico:
y
y2
y1
4
(4,-12)
∫∫∫ =+−−=−==
4
0
24
0
21
4
0
dx)x44x4(dx)yy(dx yA
=+−= ∫ dx )x4x(4
0
2
= área.u3
32
Problema 7: Achar a área limitada pelas curvas:
x2y = x2 − 1 e as retas y=1, x=1 e x=4
222
x
11y1xyx −=⇔−=
onde: para x = 1 ⇒ y = 0; para x = 0 ⇒ y → +∞ e para x → +∞ ⇒ y = 1
Resposta: área de unidades 4
3
Problema 8: PROBLEMA IMPORTANTE Calcular a área delimitada pelas curvas: (1) y2 = 4x e (2) y = 2x −−−− 4 utilizando
(a) retângulos elementares verticais; (b) retângulos elementares horizontais.
Resposta: Área Total = 9 unidades de área
Problema 9: PROBLEMA IMPORTANTE - Resolvido Calcular a área delimitada pelas curvas: (1) y2 = 6x e (2) x2 = 6y utilizando (a) retângulos elementares verticais; (b) retângulos elementares horizontais.
Resposta: 12 unidades de
área
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações
7.31
a) ∫∫∫ =−=−=
6
0
26
0
2
16
0
2
dxx6
1dxx6dx)
6
xx6(A
=−−=−= 0)3
6.
6
1
3
6.62(
0
6
18
x
3
x26
3332
3
área de nidadesu 123
36
3
36
3
72==−=
b) 12...dyy6
1dyy6dy)
6
yy6(A
6
0
26
0
2
16
0
2
==−=−= ∫∫∫
Problema 10: (Para pensar e dicutir com seus colegas)
Calule a área delimitada pelas curvas: y = 0 , y = x e y = x−6;
a) utilizando retângulos elementares verticais b) utilizando retângulos elementares
horizontais
Gráfico:
96
Resposta: Verifique com seus colegas
[5.2] Cálculo de Volumes por Rotação Seja y = f(x) contínua e integrável num intervalo [a,b]
ba
���� A região limitada pelas curvas y = f(x), x = a, x = b e y = 0, ao ser girada em torno do eixo Ox gera uma figura tridimensional denominada sólido de revolução.
h
r
Diferencial deVolume: dV
dx
y
dx
y
O volume do cilindro é dado pela fórmula: V = B.h = ππππ.r2.h de onde ao adotar-se r = y e h = dx pode-se escrever a diferencial de volume dV como sendo:
dxyVdxydVdxy.dVbx
ax
222∫∫ ∫=
=
=⇒=⇒= πππ onde V
representa o volume so sólido gerado pela rotação da curva y= f(x) em torno do eixo Ox. Problema 11 : [A ser resolvido em sala de aula] Mostre que o volume da esfera é dado pela
fórmula: 3r.3
4V π= .
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações
7.32
Problema 12 : [A ser resolvido em sala de aula] Calcule o volume gerado pela rotação da superfície plana limitada por 9x2 + 16 y2 = 144: a) em torno de Oy (tem a forma de um pão de
hambúrguer) b) em torno de Ox (tem a forma de uma bola de
futebol americano) Notaro seguinte:
9
y16144x
22 −
= e 16
x9144y
22 −
=
Respostas: a) V= dyx3
3y
2∫−=
π = 64π unidades de
volume
b) V= dyy4
4x
2∫−=
π = 48π unidades de
volume Problema 13: [Com sugestões e Resposta]
� Calcule o volume do sólido gerado pela rotação em torno da reta x=2 da superfície limitada pela parábola y2 = 8x e pela reta x = 2. Solução:
a
x2
x1
x = x1 – x2
Volume:
∫=
=
b
ay
2dxxV π
b
πππ15
128dy)
8
y2(dyx
2
V4
0y
224
0y
2∫∫==
=−==
Logo ππ15
256
15
1282V =×=
Problema 14 : [Com sugestões e Resposta]
���� Calcule o volume do sólido de revolução que se obtém girando a superfície plana limitada pela curva y = 4x−x2 e a reta y = 3 ao ser girada em torno da reta y = 3.
3dx
y2
y1
y
4
y = y2 −−−− y1
O s ó l i d o d e r e v u l ç ã og e r a d o d e s t a f o r m a
v a i s e r p a r e c i d o c o mu m b r a c e l e t e
=−−== ∫∫==
3
1x
223
1x
2 dx)3xx4(dxyV ππ
15
16dx)9x24x22x8x(
3
1
234 ππ ∫ =+−+−=
Estude cada um destes problemas e discuta as resoluções com seus colegas.
Prof. Aury de Sá Leite – UNESP/Guaratinguetá/DMA- CDI 1 /2001
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração
8.33
8 UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #08 - Técnicas de Integração
[1] Integração por Partes
� A fórmula da derivada do produto é a seguinte:
u.dx
dvv.
dx
du
dx
)v.u(d+=
que pode ser reescrita sob a forma de diferencial como
d(u.v) = u.dv + v.du ⇒ u dv = d(u.v) – v du que ao ser integrada resulta o seguinte:
∫ ∫ ∫−= du v)v.u(ddv u
de onde poderemos tirar a fórmula de integração por partes:
∫∫ −= du vv.u dv u
[2] Exercícios a serem feitos em Sala de Aula
Resolva por partes as integrais a seguir:
a) =∫ dxe.x x b) =∫ dx xsen.x
c) =∫ dx xln.x d) =∫ dx x2cos.x
Resposta do exercício (d): I = ½ x sen 2x + ¼ cos 2x+c
[3] Exercícios com resposta:
a) c9
xxln
3
xdx xlnx
332 +−=∫
b) cxx5lnxdx xln5 +−=∫
c) c5
xxlnxdx xlnx5
554 +−=∫
[4] Exercícios Modelo - Resolvidos
Exercício Modelo 1: Calcular I= ∫ dx xcos.x .
Fazendo u = x e dv =cos x dx ⇒ du = dx e v =sen x Temos:
I= ∫ ∫ =−= dx vv.udx xcos.x
= ∫ ++=− cxcosxsen.xdxsenxsen.x
Exercício Modelo 2: Calcular I= ∫ dx xln .
Fazendo u = lnx e dv = dx ⇒ du = x
dx e v =x
Temos:
I= ∫ ∫ =−= du vv.udx xln
= ∫ ∫ +−=−=− cxxlnxdxxlnxx
dxxxln.x
Exercício Modelo 3: Calcular I= ∫ dx ex x2 .
Fazendo u = x2 e dv = ex dx ⇒ du = 2x dx e v = ex Temos:
I1 = ∫ ∫∫ =−=−= dxxe2ex dx vv.udx ex xx2x2
2x2xx2 I.2ex dxxe2ex −=−= ∫
Fazendo u = x e dv = ex dx ⇒ du = dx e v = ex
I2 = xexxx exedxexedu vv.udxxe −=−=−= ∫∫∫
Logo: I1 = ce2xe2exI.2ex xxx2
2x2 +−−=−
Exercício Modelo 4: Calcular I= ∫ dxcosx e x .
Fazendo: u = ex e dv = cos x dx ⇒ du = ex dx e v = sen x Temos:
I= ∫ ∫∫ −=−= dxsenexsen.e dx vv.udx x cos e xxx
Fazendo: u = ex e dv = sen x dx ⇒ du = ex dx e v = -cos x I
= ∫∫ −+=− dx xcosexcosexsen.e dxsenexsen.e xxxxx
Note que a integral a ser calculada é a mesma “I” inicial. Podemos assim, escrever o seguinte:
2 × I = cxxexexe xxx ++=⇒+ )cos(sen2
1I cossen.
I
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração
8.34
Exercício Modelo 5: Calcular I= ∫ dxcosx x 2 .
Resolução: Fazer: u = x2 ⇒ du = 2x dx e dv = cos x dx ⇒ v = sen x
I = ∫∫∫ =−=−= dx x2.xsenxsen xdu vuvdv u 2
122 Ixsenx dx x2.xsenxsenxI −=−= ∫
Para calcular I1 fazer: u = x ⇒ du = 2 dx e dv = sen x dx ⇒ v = -cos x
∫∫ +−== ]xdxcosxcosx.[2 dx xsen.x2I1
12 cxsen2xcosx2I ++−=
Logo: cxsen2xcosx2xsenxI 2 +−+=
Exercício Modelo 6: [Difícil] Calcular
I= ∫ − dx )x1ln( .
Fazer : u = ln(1−x) ⇒ du = x1
1
−
− dx e
dv = dx ⇒ v = x
I = ∫∫∫ =−
−−=−= dx
x1
xx)-ln(1 x.du vuvdv u
1I)x1ln(.x dx x1
x)x1ln(.xI +−=
−+−= ∫
Para calcular I1, dividir x por 1-x e indicar a divisão:
∫ ∫∫∫ =−
+−=−
+−=−
= dx x1
1dxdx)
x1
11(dx
x1
xI1
1c )x1ln(xulnxduu
1x ∫ +−−−=−−=−−=
Finalmente: cx)x1ln().1x(c)x1ln(x)x1ln(.xI +−−−=+−−−−=
[5] Integração de funções Racionais pelo Método das Frações Parciais
Motivação: Efetuar a seguinte adição de frações algébricas:
=+
−− 5x
3
1x
2
Tomar a solução da adição anterior e buscar as frações algébricas (frações parciais) que somadas produzam aquele resultado:
5x
B
1x
A
)5x)(1x(
13x
++
−=
+−
+− qual o valor de
A e de B? Exercício Modelo Baseado no raciocínio anterior:
∫ ∫ =
++
−=
+−
+−dx
xxdx
xx
x
5
3
1
2
)5)(1(
13
∫ ∫ +++−=+
+−
c)3xln(3)1xln(2dx5x
3dx
1x
2
[6] Exercício modelo
Resolver a integral: I= ∫ −
−+dx
x4x
20x14x63
2
Solução: 2x
C
2x
B
x
A
)2x)(2x(x
20x14x6
x4x
20x14x6 2
3
2
++
−+=
+−
−+=
−
−+
fatorando x2 – 4 obtém-se: x2 – 4 = (x–2)(x+2) )2x(Cx)2x(Bx)2x)(2x(A20x14x6 2 −+++−+=−+
Fazendo os cálculos obtém-se: A = 5; B = 4 e C = −3
Logo: =+
−+
−+=
−
−+∫∫ dx)
2x
3
2x
4
x
5(dx
x4x
20x14x63
2
c)2xln(3)2xln(4xln5 ++−−+=
[7] Teoria e Exercícios-Modelo Resolvidos
Há quatro casos a serem considerados:
• 1o Caso: O denominador é fatorável em fatores do primeiro grau distintos.
• 2o Caso: O denominador é fatorável em fatores do primeiro grau repetidos.
• 3o Caso: O denominador ao ser fatorado apresenta fatores quadráticos distintos.
• 4o Caso: O denominador ao ser fatorado apresenta fatores quadráticos repetidos.
[7.1.] Exercício Modelo 1 ( 1o Caso):
Resolver a integral: I = ∫ −+
+dx
8x2x
7x2
1o Passo: Fatorar o denominador- Fazendo x2 + 2x − 8 = 0 obtém-se x1 = −4 e x2=2 de onde:x2 + 2x − 8 = a.(x−x1).(x−x3) = 1 . (x+4) . (x−2) (fatoração esta que somente contém fatores do primeiro grau não repetidos). 2o Passo: Igualar e comparar
2x
B
4x
A
)2x)(4x(
7x
−+
+=
−+
+ ⇔⇔⇔⇔ x + 7 = A(x-2) +
B(x+4)
IMPORTANTE: A equação x + 7 = A(x-2) + B(x+4) pode ser facilmente resolvida atribuindo-se ao x os valores das raízes ( 2 e –4) do polinômio encontrado no denominador:
x = 2 ⇒ 9 = 6B ⇒ 2
3B = e x = −4 ⇒ 3 = −6A ⇒
2
1A
−=
Logo:
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração
8.35
I = =−
−+
=−+
+∫∫ dx)
)2x(2
1
)4x(2
3(dx
)2x)(4x(
7x
c)4xln(2
1)2xln(
2
3++−−=
[7.2.] Exercício Modelo 2 (2o Caso):
Resolver a integral: I = ∫ −
+dx
x2x
4x223
Veja que a fatoração: x3 – 2x2 = x2 (x-2) contém o fator x2 que eqüivale a “x.x.” que são fatores do primeiro grau repetidos, assim teremos:
2x
C
x
B
x
A
x2x
4x2223 −
++=−
+ de onde:
2Cx)2x(B)2x(Ax4x2 +−+−=+
e: B2x)BA2(x)CA(4x2 2 −+−++=+ [1] Fazendo em [1]: x = 0 ⇒ B = −2; x =2 ⇒ C = 2 De [1] pode-se tirar ainda, que : A + C = 0 ⇒ A = −C = −2
Logo: I = =−
+−=−
+∫∫∫∫ 2x
dx2
x
dx2
x
dx2dx
x2x
4x2223
cx
2)
x
2xln(2c)2xln(2
x
2xln2 ++
−−=+−++=
[8] Exercícios propostos com respostas: [8.1] Escrever as expressões sob a forma de frações parciais:
a) 1)1(
3
−+=
−
+
x
B
x
A
xx
x Resposta: A = −−−−3 e B = 4
b) 22 )1(1)1(
3
−+
−=
−
+
x
B
x
A
x
x Resposta: A = 1 e B = 4
c) 2222 )1(1)1.(
3
++
+++=
+
+
x
D
x
C
x
B
x
A
xx
x
Confira com seus colegas os valores de A, B, C e D
[8.2] Resolver as integrais:
a)
I= =−
+−−∫ dx
xx
2x3x4x324
23
dx 1x
D
1x
C
x
B
x
A2∫
−+
+++
onde: A = 3; B = −2; C = 1; D = -1.
Resposta: I= c)1xln()1xln(x
2xln3 +−−+++
b) I=∫ −+ 2)1x).(1x(
dx Sugestão: A = ¼ ; B = −¼; C= ½
Resposta: I = ¼ ln(x+1) – ¼ ln(x-1) + ½ )1x(
1
−+ c
[9] 3o e 4o casos: fatores quadráticos no denominador
a) I= =+
+−∫ dx
x4x
4xx23
2
Sugestões:
)4x(xx4x 23 +=+
então: 4x
CBx
x
A
)4x(x
4xx222
2
+
++=
+
+− , de onde:
x)cBx()4x(A4xx2 22 +++=+− e A = 1; B = 1 e C = -1.
dx4x
1
4x
x
x
1dx
4x
1x
x
1dx
x4x
4xx22223
2
∫∫∫
+−
++=
+
−+=
+
+−
Usar a seguinte Fórmula: x)a
x(tg
a
1
ax
dx 122
+=+
−
∫
Resposta: I= c)2
x(gcot
2
1)4xln(
2
1xln 2 +−++
b) I= =+
+−+−∫ dx
)1x(x
1xx2x22
23
Sugestões:
então: 22222
23
)1x(
EDx
1x
CBx
x
A
)1x(x
1xx2x
+
++
+
++=
+
+−+−
22
222
22
23
)1x(x
x)EDx()1x(x)CBx()1x(A
)1x(x
1xx2x
+
++++++=
+
+−+−
de onde: A = 1; B = −−−−1; C = −−−−; D = 1 e E=0.
Resposta: I= c)1x(2
1x cotg
2
1)1xln(
2
1xln
2
2 ++
−−++
[10] Integração por Substituição Trigonométrica
���� Em algumas integrais certas expressões sob radicais podem ser substituídas por expressões trigonométricas que acabam por facilitar a integração. ���� Será mostrado em aula um esquema que facilita a dedução para as três substituições possíveis, utilizando:
(1o) sen α=a
bu (2o) tg α=a
bu (3o) sec
α=a
bu
(1o caso) 222 uba −
222 uba −
abu
α
(2o Caso) 222 uba +
222 uba +
a
bu
α
tg α=a
bu
u = αtgb
a
du = α2secb
a dα
sen α=a
bu
u = αsenb
a
du = αcosb
a dα
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração
8.36
(3o Caso) 222 uba +−
222 uba +−
a
bu
α
[11] Exercícios Modelo
a) Calcule ∫+ 422 xx
dx
Substituição do tipo 22 bua + com a = 2; b = 1 e u = x
2222 x4uba +=+
a = 2
bu =1.x
α
2
xtg =α ⇒ x = 2 tg α de onde dx = 2 sec2 α dα
I = ==+
=+
∫∫∫ αα
αα
αα
αα
sec2.4
sec2
44)2(
sec2
42
2
22
2
22 tg
d
tgtg
d
xx
dx
αααα
α
α
α
α
αα∫∫∫
−=== d cos.sen4
1d
cos
sencos
1
4
1
tg4
d sec 2
2
22
Fazendo: u = sen α ⇒ du = cos α dα vem:
I = csen4
1c
1
u
4
1duu
4
1 12 +
α
−=+
−×=
−−
∫
Da figura: sen α = 2x4
x
+, então: I =
x4
x4 2+− +c
b) Calcule ∫− 22 x4x
dx
Substituição do tipo 22 bua − com a = 2; b = 1 e u = x
2222 x4uba −=−
a = 2bu =1.x
α
2
xsen =α ⇒ x = 2 sen α de onde dx = 2 cos α dα
I = ∫∫−
=− αα
αα
2222 sen44)sen2(
d cos2
x4x
dx =
==== ∫∫∫ αα
α
αα
ααd α cossec
4
1
sen4cos2.)sen2(
cos2 222
dd
c cot4
1+−= α mas pela figura: cot α =
x
x4 2− ,
então:
I = c4
4
1 2
+−
−x
x
c) Calcule ∫−
dxx
9x 2
Substituição do tipo 22 bua +− com a = 3; b = 1 e u = x
2222 x9uba +−=+−
a = 3
bu =1.x
α
3
xsec =α ⇒ x = 3 sec α de onde dx = 3 sec α tg α
dα
I = ∫∫−
=−
αα
αααd
sec3
tgsec3.9sec9dx
x
9x 22
=
∫∫ ∫ =−=== αααααα d)1(sectg3dtg.tg3 22
∫ ∫ +−=− c3tg3d3dsec3 2 ααααα
Da figura podemos tirar que: tg α=3
9x 2 − e α=arc
sec3
x
A partir do que, pode-se escrever finalmente, que:
I = c3
xsecarc39xc
3
xsecarc3
3
9x3 22
+−−=+−−
sec α=a
bu
de onde: cos
α=bu
a
u = αsecb
a
du = a
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração
8.37
[12] Integrais Impróprias
Denomina-se integral imprópria àquela cujo intervalo de integração é infinito ou que possua assíntotas verticais no extremo ou contida no intervalo de integração. Veja os exemplos a seguir:
(1) Integral imprópria com intervalo infinito de integração:
-2 -1 1 2 3 4
1
2
3
4
5
6
7
xey −=
=−=== −
+∞→
−
+∞→
+∞
−
∫∫ 0)e(limdxelimdxeI x
0
x
0
x l
l
l
l
1)10()1e(lim =+=+− −
+∞→
l
l
(2) Integral imprópria com descontinuidade infinita num dos extremos do intervalo de integração:
x1
1)x(fy
−== é decontínua em x=1 e não existe para x >1.
-1 -0.5 0.5 1
2
4
6
8
10
[ ] =−−=−
=−
=−− →→ ∫∫ 0
x12limx1
dxlim
x1
dxI
10
1
1
0
l
l
l
l
[ ] 20
212lim1
=+−−=−→
ll
l
(3) Integral imprópria com alguma descontinuidade infinita contida no intervalo de integração
421
∫−
=
4
13 2)2x(
dxI
21
2
1
4
23 23 2
4
13 2
II)2x(
dx
)2x(
dx
)2x(
dxI +=
−+
−=
−= ∫ ∫∫
de onde, calculando-se I1 e I2 teremos o seguinte:
3)21(3)2(3lim)2x(
dxlimI 3
13
1
21
3 221 =
−−−=
−=
−− →→ ∫ ll
l
l
331
31
2
4
3 222 23)2(3)24(3lim
)2x(
dxlimI =
−−−=
−=
++ →→ ∫ ll
ll
O que vai nos dar como solução:
)21(3I 3+=
Exercícios: Resolver as integrais
a) =∫∞−
dxe7
x b) =−
=−
∫∫+∞→
→
+∞
+
m
3 2m
22
3 2 )2x(
dxlim
)2x(
dx
ll
Observação Importante ���� Vamos analisar as seguintes integrais impróprias:
dxx
1 e dx
x
1 ; dx
x
1
13
12
1∫∫∫
+∞+∞+∞
+∞=−===+∞→+∞→+∞→
+∞
∫∫ )1ln(lnlim1
xlnlimdx x
1limdx
x
1
11
ll
ll
l
l
11
1limdx x
1limdx
x
1
12
12
=
−==
+∞→+∞→
+∞
∫∫ ll
l
l
2
1
2
1
2
1lim
1x2
1limdx
x
1limdx
x
122
13
13
=
−=
−==
+∞→+∞→+∞→
+∞
∫∫l
l
ll
l
l
vê-se que a primeira integral é divergente, sendo que as outras duas são convergentes. Podemos comparar as integrais impróprias acima e os respectivos gráficos dados na figura abaixo.
1
1
3x
1y =
2x
1y =
x
1y =
Apesar dos gráficos serem muito semelhantes, a área sob eles, desde 1 até +∞∞∞∞, para um é igual a ½, enquanto para o outro é igual a 1 e, finalmente, uma das áreas calculadas tende a infinito. O seguinte teorema formaliza este fato: Teorema:
diverge.dx x
1 1p se ,
1p
1dx
x
11p Se
1p
1p ∫∫
+∞+∞
⇒≤−
=⇒>
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração
8.38
[13] Miscelânea de Exercícios ���� Verifique o tipo de método a ser utilizado em cada uma das seguintes integrais, resolva-a e compare o resultado obtido com a resposta dada.
1) Calcular a integral I = ∫− 2x5
dx
2) Calcular a integral I = dxex3x2
∫
3) Calcular a integral I = ∫ − 5x
dx x2
4) Calcular a integral I = dx x
xn∫l
5) Calcular a integral I = ∫ dx tgx
6) Calcular a integral I = dx x41
x2∫
−
7) Calcular a integral I = dx x1x2 2∫ +
8) Calcular a integral I = ∫ + dx )2xcos(x 43
9) Calcular a integral I = dx x3cos x∫
10) Calcular a integral I = dx x n∫ l
11) Mostre que a integral I = dx ex x2∫ vale
ce2xe2ex xxx2 ++− .
12) Mostre que a integral I = dxsen x e x∫
vale c)xcosx(sene2
1 x +− .
13) Calcule a integral I = dx 1x
xx 3
∫ −
+
14) Calcule a integral I = dx 2xx
5x2∫ −+
+
15) Deduzir as fórmulas de substituição trigonométrica e fazer a substituição em:
I1= ∫+ 9xx
dx22
; I2= ∫− 9xx
dx22
;
I3= ∫+− 22 x9x
dx
���� Só consulte as sugestões após tentar resolver os exercícios e tirar as dúvidas com
seus colegas
[13.1] Sugestões e Respostas
1) Adotar u = 5x- 2; I = c2x552 +−
2) Adotar u = x3 ; I = ce31 3x +
3) Adotar u = x2 – 5; I = c)5(xn2
1 2 +−l
4) Adotar u = xnl ; I = c2
x)n( 2
+l
5) dx xcos
xsendx tgx ∫∫ = ; u = cos x;
I = c | xsec| n c | xcos| n c | xcos| n -1 +=+=+− lll
6) Adotar u = 1 − 4x2 ; I = cx414
1 2 +−−
7) Fazer u = x2; I = c)1x(3
2 232 ++
8) Fazer u = x4 + 2; I = c)2xsen(4
1 4 ++
9) Fazer u = cos 3x ⇒ du = 1/3 sen x dx ; dv = cos3x dx ⇒ v = 1/3 sem 3x
I = cx3cos9
1x3senx
3
1++
Lembrar que:
∫ += cx3sen3
1xdx3cos e
∫ +−= cxcos3
1xdx3sen
10) Fazer u = x nl ⇒ du = 1/x dx e dv = dx ⇒ v = x de onde I = cxx n x +−l
11) Passagem intermediária: I= ∫− xx2 xe2ex x
12) Passagem intermediária:
I= ∫−+− dx xsenexcosexcose xxx x
note que a última integral é igual à integral originalmente propostas, ou seja I =
dxsen x e x∫ .
13) O numerador é um polinômio de grau maior que o polinômio do denominador, então, dividir o numerador pelo denominador , de onde:
I= dx )1x
22xx( 2
−+++∫
Resposta: I = c)1x(n2x22
x
3
x 23
+−+++ l
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração
8.39
14) I= ∫ ∫ +−
−dx
2x
1dx
1x
2 =
c)2x(n)1x(n2 ++−− ll
15) Discutir ou conferir com seus colegas
Cálculo Diferencial e Integral I - Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas
11.40
UNESP/GuaratiUNESP/GuaratiUNESP/GuaratiUNESP/Guaratinguetá nguetá nguetá nguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #09 - Traçado de Gráfico da Função x2 + y2 + z2 = 9
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
ESTUDO DIRIGIDO
Exercício Modelo 1: Analisar a equação: x2 + y2 + z2 = 9 geometricamente e analiticamente. Plotar o gráfico e marcar os pontos notáveis. Dar as curvas de nível para z ∈{ 0, 1, 2, 3}.
Curvas de Nível: Gráficos de z = + 229 yx −− e de z = - 229 yx −−
9
Cálculo Diferencial e Integral I - Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas
11.41
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #10 - Gráficos úteis
Prof. Aury de Sá Leite – [email protected] I.- Esboçar, no primeiro octante, os seguintes gráficos do R3 (1a) y = 2, ∀x, y ∈R (1b) x=2, ∀y, z ∈R (2) x2 + y2 = 25, ∀z ∈R (3) x + y = 2, ∀z∈R II.- Esboçar os seguintes gráficos no R3 a partir dos gráficos no R2
(1) x2 - y2 = 1, ∀z ∈R (2) 149
22
=+yx
, ∀z∈R
y
x
z
y
x
z
y
x
z
y
x
z
y
x
z
y
x
10
Cálculo Diferencial e Integral I - Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas
11.42
y
x
y
x
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected] Pré-requisitos: (1o ) x2 - y2 = 1 no R2 (hipérbole) (2o ) x2 - y2 = 0 no R2 (hipérbole degenerada)
x2 - y2 = 0 ⇒⇒⇒⇒ y2 = x2 ⇒⇒⇒⇒ y = ± 2x ⇒ y =± x
EXERCÍCIOS: Analisar os gráficos a partir das equações dadas
(1) Elipsóide: 12
2
2
2
2
2
=++c
z
b
y
a
x
(2) Cone circular (a =b) ou elíptico (a ≠≠≠≠ b)
02
22
2
2
=+−c
zy
a
x
02
2
2
22 =++−
c
z
a
yx
(3) Hiperbolóide de uma folha:
12
2
2
2
2
2
=−+c
z
b
y
a
x
(4) Hiperbolóide de duas folhas:
12
2
2
2
2
2
=−−c
z
b
y
a
x
(5) Parabolóide elíptico:
czb
y
a
x=+
2
2
2
2
(6) Parabolóide hiperbólico:
czb
y
a
x=+−
2
2
2
2
y = -x
y = x
-1 1
11
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.43
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo DCálculo DCálculo DCálculo Diferencial e Integral Iiferencial e Integral Iiferencial e Integral Iiferencial e Integral I Material Auxiliar #12 – Derivadas Parciais
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
Calcule analiticamente as derivadas parciais (fx =x
z
∂
∂ e fy =
y
z
∂
∂) das seguintes funções z=f(x,y)
Função Derivadas
a) z = x3y + xy2 +2xy – 5y + 6x + 7 623 22 +++=∂
∂yyyx
x
z; 5223 −++=
∂
∂xxyx
y
z
b) z= 221 yx +− 221 yx
x
x
z
+−
−=
∂
∂;
221 yx
y
y
z
+−=
∂
∂
c) f(x,y) = yx
e fx = y
e yx
; fy = 2y
xe yx
−
d) z = senx . cos 7x zx = cosx .cos 7x ; zy = -7sen7y .senx
e) f(x,y) = x2 sen5y fx = 2x seny ; fy = 5x2cos5y
f) z= x.seny – y.ln x fx =x
z
∂
∂= sen y -
x
y; fy =
y
z
∂
∂= xcosy – ln x
g) z = 22
22
xy
yx
−
+ fx =
222
2
)(
4
xy
xy
−; fy =
222
2
)(
4
xy
xy
−
−
h) f(x,y) = )ln(yx
xy
+ fx =
xyx
y
+2; fy =
xyy
x
+2
i) f(x,y) = x2.y.cos5x fx = 2xy cos 5x-5x2y sen5x; fy = x2 cos5x
j) z= x2 . sen(xy) zx = 2x senxy + x2 cos(xy); zy = x3 cos(xy)
k) z= ln(x2y3) senx cosy fx = yxyxyxx
coscos)ln(cossen2 32+ ; fy= ...
Questões de Prova- Calcule as derivadas parciais fx e fy para as funções
a) z= f(x,y) = 5xy – 4x2 + 5y2 – x2y3
b) z= f(x,y) = 23323 yxyx −+
c) z= f(x,y) =xy
yx
3
22 +
d) z= f(x,y) =ln(ysenx + xcosy)
12
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.44
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #13 – Regra da Cadeia para z = f(x,y)
Prof. Aury de Sá Leite – [email protected]
Estude os ítens de [1] a [3] detalhadamente, em grupo com seus colegas. [1] Pré-requisito:
� Regra da cadeia para y=f(x), uma função real de uma variável real: dx
du
du
dy
dx
dy.=
[2] Exemplo 1: Para calcular dx
dy para y = (2x3 - 5x2 + 4)5 vamos tomar y = u5, ou seja, vamos fazer
(2x3 - 5x2 + 4) = u. Assim: dx
du
du
dy
dx
dy.= ⇔
dx
dy= 5.u4
dx
du = 5. (2x3 - 5x2 + 4)4.(6x2- 10x).
[3] Exemplo 2: Dado f(x) = (3x2 + 2)2.(x2 - 5x)3 vamos calcular f ’(x) usando a regra da cadeia. � Fazendo (3x2 + 2)2 = g(x) com (3x2 + 2) = u e (x2 - 5x)3 = h(x) com v = (x2 - 5x) de onde teremos agora: f(x) = g(x) . h(x);
Assim: f ’(x) = g’(x) . h(x) + h’(x) . g(x) = dx
du
du
dg. .h(x) +
dx
dv
dv
dh. . g(x) =
= 2.(3x2 + 2).dx
du .h(x)+ 3. (x2 - 5x)2.
dx
dv. g(x) = 2.(3x2 + 2).6x .h(x) + 3. (x2 - 5x)2.(2x-5).g(x)
de onde finalmente: f ’(x) = (6x2 + 4). 6x . (x2 - 5x)3 + 3. (x2 - 5x)2.(2x- 5). (3x2 + 2)2 Se você compreendeu os itens anteriores, passe para o item [4] e seguintes
[4] Sendo z = f(x,y) = x2 + y2 + xy com x = ln r e y = s
r, desejamos calcular zr =
r
z
∂
∂ e zs=
s
z
∂
∂.
���� Poderemos utilizar dois métodos distintos para calcular estas derivadas parciais: [4.1.] substituindo os valores de x e y em z e derivando parcialmente com relação a r e a s:
z = (ln r)2 + 2
2
s
r + ln r ×
s
r. Calculando as derivadas ( confira as suas respostas no final do estudo dirigido! ) obtemos:
zr =r
z
∂
∂=
zs=s
z
∂
∂ =
[4.2] No entanto, poderíamos calcular estas derivadas utilizando as fórmulas da regra da cadeia para funções reais de duas variáveis reais, que serão mostradas a seguir. [4.3] Regra da cadeia para z = f(x,y), uma função real de duas variáveis reais: ���� Teorema: Se u for uma função diferenciável de x e y, definida por u= f(x,y), onde x= F(r,s) e
y = G(r,s) e, se r
x
∂
∂,
s
x
∂
∂,
r
y
∂
∂ e
s
y
∂
∂ existirem, então u será uma função de r e s, e
r
y .
y
u
r
x .
x
u
r
u
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂=
∂
∂ e
s
y .
y
u
s
x .
x
u
s
u
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂=
∂
∂
13
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.45
[4.4] Sendo u = f(x,y) = x2 + y2 + xy com x = ln r e y = s
r, desejamos calcular ur =
r
u
∂
∂ e us=
s
u
∂
∂
utilizando a regra da cadeia para funções reais de duas variáveis reais. Cálculos Iniciais:
x
u
∂
∂=
y
u
∂
∂=
r
x
∂
∂=
r
y
∂
∂=
s
x
∂
∂=
s
y
∂
∂=
� Substitua na fórmula e confira as respostas no final do Estudo Dirigido:
ur =r
u
∂
∂ =
us =s
u
∂
∂ =
Teste seu conhecimento sobre a Regra da Cadeia resolvendo os exercícios e conferindo as suas respostas:
[5] Exercício 1: Dado u = 22ln yx + com x = res e y = re-s calcule ur e us , (a) por substituição de
x e y diretamente em u e (b) utilizando a regra da cadeia. [6] Exercício 2: Escreva a regra da cadeia para uma função real u=f(x,y,z). [7] Exercício 3: Dado u = xy +xz + yz com x = r; y = r.cos t e z = r.sen t calcule ur e ut. Só confira as respostas depois de resolver o exercícios.
Respostas [4.1.] e [4.4.]: zr= ur = s
r
ss
r
r
r ln12ln22
+++ zs = ur = 23
2 ln2
s
rr
s
r−
−=
3
2 ln2
s
rrsr −−
Respostas [5]: 22 yx
x
x
u
+=
∂
∂;
22 yx
y
y
u
+=
∂
∂; se
r
x=
∂
∂; se
r
y −=∂
∂; sre
s
x=
∂
∂; sre
s
y −−=∂
∂ de onde, depois
de simplificado obtém-se: ur = 22 yx
yexe ss
+
+ −
e us = 22
)(
yx
yexer ss
+
− −
.
Resposta [6]:r
z
z
u
r
y
y
u
r
x
x
u
r
u
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂=
∂
∂ ; s
z
z
u
s
y
y
u
s
x
x
u
s
u
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂=
∂
∂
Resposta [7]: ur = 2r(cos t + sen t) + r sen 2t ; ut = r2(cos t – sen t) + r2 cos 2t Observar que: sen 2t = 2 sen t cos t e que cos 2t = cos2 t – sen2 t.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.46
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- CálculCálculCálculCálculo Diferencial e Integral Io Diferencial e Integral Io Diferencial e Integral Io Diferencial e Integral I Material Auxiliar #14 – Multiplicadores de Lagrange
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
Multiplicadores de Lagrange Curvas de Nível da função: f(x,y) = z = x.y e do traço sobre o plano xOy da restrição: g(x,y) = x2 + y2 – 8 = 0
2
2
y = 1/x
y = -1/x
y = 2/x
y = -2/x
y = 3/x
y = -3/x
y = 4/x
y = -4/x
y=1/x y=-1/x y=2/x y=-2/x y=3/x y=-3/x y=4/x y=-4/x
14
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.47
UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #15 – Coordenadas Polares
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
1) Dada a equação da elipse 4x2 + y2 =16 em coordenadas cartesianas, encontrar a equação a ela correspondente em coordenadas polares.
� Ajuda: basta substituir x por r θcos e y por r θsen .
Solução: 2) Os gráficos seguintes estão em coordenadas polares: identifique-os, sabendo que eles são
(a) r = sen 3θθθθ; (b) r =2; (c) r = sen 5θθθθ e (d) r = cos 3θθθθ.
a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) a ( ) b ( ) c ( ) d ( )
r = 13.cos
42 +θ
radπ2 até rad 0 de variaθ
4x2 + y2 =16 (Coordenadas Cartesianas para Polar)⇒ ⇒ 4.r2.cos2θ + r2.sen2θ=16 ⇒ 3.r2.cos2θ + r2.cos2θ + r2.sen2θ=16 ⇒ ⇒ 3.r2.cos2θ + r2=16 ⇒ r2 (3.cos2θ + 1)=16 ⇒ r2=16/ (3.cos2θ + 1) ⇒ ⇒ r = 4/ (3.cos2θ + 1)1/2 onde radπ2 até rad 0 de variaθ
Gráfico
15
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.48
16 UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #16 - Seqüências e Séries
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
1.- SEQÜÊNCIAS OU SUCESSÕES 1.1.- Definição: Chamamos seqüência numérica infinita ou simplesmente seqüência, à seguinte função: f : N* →→→→ R tal que, para ∀∀∀∀ n∈∈∈∈N*, ocorre f(n)
= an onde: N = Conjunto dos Números Naturais = {0,1,2,3,4,...} N* = Conjunto dos Números Naturais sem o zero R = Conjunto dos Números Reais an é um termo da seqüência; an ∈∈∈∈R, ∀∀∀∀ n∈∈∈∈N*.
Notações e Propriedades:
{ a1, a2, a3, ... , an, an+1, ... } = { an }1n =
+∞= { an }
• As seqüências podem ter ou não:• um número finito de termos (podem ser infinitas
ou finitas),• uma lei de formação.
Exemplos:
1o) Os números naturais primos formam um seqüência para a qual, até hoje, não se conhece uma lei de formação: {2,3,5,7,11,13,17,19,23,...}. 2o) A seqüência de Fibonacci: {1,1,2,3,5,8,13,...} tem a seguinte lei de formação: cada termo, a partir do terceiro, é igual à soma dos dois termos anteriores, isto é: f(1) = 1, f(2) = 1 e f(n)= f(n−1) + f(n−2) para n ≥ 3. A seqüência de Fibonacci (século XIII) envolvia cálculos sobre a reprodução de coelhos. 3o) f(n) = 1/n será obtida fazendo-se n =1,2,3,4,.., ou seja:
f (1)= 1; f (2)= 2
1 ; f (3)= 3
1 ; f (4)= 4
1 etc,
que poderá ser escrita ainda como:
{n
1 }1n =
+∞= {1,
2
1 ,3
1 ,4
1 , ... ,n
1 , ... }
onde n
1 é o chamado termo geral da
seqüência. Notas: • Toda seqüência que possua uma lei de
formação poderá ser indicada pelo termo geral an sendo notada como { an } = { an
}1n =
+∞se infinita, ou { an }
1n
j
=, se finita,
sendo j ∈N*, j > 1. • Toda seqüência (por ser uma função de N*
sobre R) pode ser representada sob a forma de pontos isolados no plano cartesiano.
1.2.- Definição: Uma seqüência {an} é superiormente limitada quando existir um número M tal que an ≤ M para todo n ≥ 1 e é inferiormente limitada quando existir um número m tal que an ≥ m para todo n ≥ 1. � Uma seqüência é limitada se, e somente se for limitada superiormente e inferiormente.
Exercícios: Mostre que {(-1)n}1n =
∞é limitada,
mas as seqüências {2n}1n =
∞e {[(-
1)×2]n}1n =
∞não são.
1.3.-Exercícios Gerais : 1) Determine o termo geral de: 4,2,0,-2,-4,-
6,... 2) Complete com pelo menos mais três termos
a seguinte seqüência: 1,4,9,16, 25,... ; dê o termo geral escreva a seqüência sob a notação de chaves.
3) Escreva os cinco primeiros termos das
seguintes seqüências f(n) = 3
2)1( 1nn −− e g(n)
= 3
2)1( 1n1n −−− , calculando para cada uma
delas o 10o termo. 4) Desenhar os gráficos cartesianos e verificar
se elas são, ou não, limitadas:
a) {n
1 }1n =
+∞ b) {3n − 2}
1n =
+∞ c) {(-1)n×[n+(-
1)n]}1n =
∞
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.49
1.4.- SEQÜÊNCIAS MONOTÔNICAS (ou Monótonas) Definição: Se ∀ n∈N*, tem-se que:
(a) an < an+1 ⇒ { an } é absolutamente
crescente
(b) an > an+1 ⇒ { an } é absolutamente
decrescente
(c) an ≤ an+1 ⇒ { an } é crescente
(d) an ≥ an+1, ⇒ { an } é decrescente
���� As seqüências são ditas monotônicas ou monótonas quando forem absolutamente crescente ou crescentes e absolutamente decrescentes ou decrescentes. 1.5.- Definição: Uma seqüência { an } tem o limite L, isto é Lalim n
n=
∞→
ou an → L quando n
→ ∞ , se para cada ε > 0 existir um correpondente inteiro N, tal que, |an – L| < ε sempre que n > N. ���� Se Lalim n
n=
∞→
existe dizemos que a seqüência converge,
caso contrário dizemos que diverge.
Exercícios Mostre que {(-1)n}1n =
∞é
divergente; {n2
1 }1n =
+∞é convergente;
{2n}1n =
+∞é divergente.
1.6.- Alguns Teoremas Importantes sobre Seqüências:
(1o) Se { an } é convergente então { an } é limitada.
(2o) Se { an } é monotônica e limitada então { an } éconvergente
(3o) Se an → 0 então |an| → 0.
(4o) Se an → p, cn → p e an ≤ bn ≤ cn, ∀n∈N*, entãobn → p.
2.- SÉRIES INFINITAS 2.1.- Definição: Dada uma seqüência infinita {an }, à soma indicada de seus termos: a1 + a2 +
a3 + ... + an + ... denominaremos série infinita ou simplesmente série, que será denotada
como: a1 + a2 + a3 + ... + an + ... = ∑∞
=1nna
(ler: “somatório ou somatória de an com n variando de 1 até ∞”). ���� IMPORTANTE: Para k finito, k∈N*:
Sk= ∑=
k
1nna
é denominada soma parcial de ordem k da série. 2.2.- Exemplos notáveis de série:
1o ) ∑∞
=1nn2
1 =
2o) Certas frações têm a sua representação decimal sob a forma de dízima periódica (uma decimal periódica infinita), como exemplo disto podemos citar:
...1000
3
100
3
10
3...003,003,03,0...333,0
3
1+++=+++==
a partir do que se pode escrever:
∑+∞
=
=1n
n10
3
3
1
Observações: Dada uma série a1+a2+a3+ ... +an+ ...
(1a) Existem duas seqüências a ela associadas:
{ an }= {a1, a2, a3, ... , an, an+1, ...} onde an é o termo geral
{ Sn } = {S1, S2, S3, ... , Sn, Sn+1, ...} que é a seqüênciadas somas parciais da série.
(2a) Vai-se denotar a “soma” de uma série por S, S∈R.
INFORAM AÇÃO ÚTIL: Assim como existe anotação para somatórios existe também umanotação para produtórios:
∏∞
=1iia = a1×a2×a3× ...×an
2.3.- CONVERGÊNCIA DE SÉRIES Para determinar se uma série é ou não convergente podemos considerar a seqüência de somas parciais:
S1 =a1
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.50
S2 =a1 + a2 S3 =a1 + a2 + a3
S4 =a1 + a2 + a3 + a4 Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an =
∑=
n
1iia
estas somas parciais formam uma nova seqüência { Sn } que pode ou não ter limite. Se o
∞→
=n
n SSlim existir e for um número real,
então diremos que a série ∑∞
=1nna é convergente,
caso contrário a série é dita divergente. 2.3.1.- EXERCÍCIOS MODELO
Exercício1: ∑∞
=+
1k)1k(k
1 converge?
(1o) Calculemos os termos da série:
a1 = 2
1 ; a2 = 6
1 ; a3 = 12
1 ; a4 = 20
1 ; ...;
)1(
1
+kk;...
(2o) Calculemos as somas parciais:
S1 = 2
1
S2 = 2
1 +6
1 = 3
2
S3 = 2
1 +
6
1 + 12
1 = 4
3
(3o ) Verifiquemos a fórmula do termo geral para esta seqüência de somas parciais:
{Sn } = { 2
1 , 3
2 , 4
3 , ..., 1n
n
+, ...}
(4o) 1
n
11
1lim
1n
nlimSlim
nnn
n=
+
=+
=∞→∞→∞→
assim, a
soma desta série converge para 1, S→1, ou seja:
∑∞
=+
1k)1k(k
1→1 ou ainda ∑
∞
=+
1k)1k(k
1 = 1.
Note que: o limite do termo geral da seqüência dada
tende a zero: 0)1(
1lim =
+∞→ kkn.
Exercício 2: 3
2+
15
4+
35
6+...+
14
22 −n
n, ... converge?
S1 = 3
2 = 0,666... ; S2 = 3
2 + 15
4 =15
10 + 15
4 =15
14 =
0,9333...;
S3 = 3
2 + 15
4 + 35
6 = =++105
18
105
28
105
70
105
116≅
1,1048; as somas parciais tendem a crescer, logo a série DIVERGE.
2.3.2.- Teste da Divergência (IMPORTANTÍSSIMO)
���� Observe que o limite do termo geral da seqüência apresentada a seguir é diferente de zero:
4
1
8
2lim
n8
n2lim
1n4
nlim
nn2
2
n===
+ ∞→∞→∞→,
o que indica que a soma da série também divergirá. Vejamos o teorema seguinte:
Teorema: Teste da Divergência: Se 0alim nn
≠∞→
a série
∑∞
=1nna diverge. Comentário: Se 0alim n
n=
∞→ a série ∑
∞
=1nna
pode convergir ou divergir.
Teorema: Se a série ∑∞
=1nna converge, então 0alim n
n=
∞→.
2.3.3.- Série Harmônica – Uma série Divergente?
A série ∑∞
=
++++=1n
...4
1
3
1
2
11
n
1 tem 0
n
1lim
n
=
∞→
, mas
não é convergente. Esta série é denominada série harmônica porquê está relacionada com a vibração de uma corda musical. Podemos escrever esta série como sendo:
∑∞
=
+++++++++++=1n
...)16
1...
9
1()
8
1
7
1
6
1
5
1()
4
1
3
1(
2
11
n
1
onde as somas dos termos contidos em cada um dos parêntesis resulta um número maior que ½, logo:
∑∞
=
++++>1n
...2
1
2
1
2
11
n
1 o que indica que a série
diverge.
3.- SÉRIES GEOMÉTRICAS
Uma série geométrica será dada por:
∑∞
=0n
naq = a + aq + aq2 + aq3 + ... + aqn + ... com
a ≠ 0 sendo q um número real, denominado razão da série. 3.1.- Exemplos:
Termo geral da seqüênc
> ½ > ½
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.51
(1) 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + ... =∑∞
=0n
n2 (a = 1 e q =
2)
(2) 1 −1 + 1 − 1 + 1− 1 + ... =∑∞
=
−0n
n)1( (a = 1 e
q = −1)
(3) n
3
1
2
1...
18
1
6
1
2
1
×=+++ ∑ (a =
2
1 e q = 3
1 )
(4) 1+ ∑+∞
=
=++++
1n
n
2
1...
8
1
4
1
2
11 (a = 1, q =
2
1 )
Teorema: Uma série Geométrica ∑∞
=0n
naq com a ≠≠≠≠ 0
converge se |q |< 1 e diverge se | q | ≥≥≥≥ 1.
Se a série convergir então a soma da série será dada por:
∑∞
=−
=0n
n
q1
aaq .
Exercícios: Nos exemplos anteriores (vide item 3.1), apenas as séries (3) e (4) são convergentes. Mostre isto e calcule a soma das mesmas. Mostre que a série 1, 1, 1, 1,... é geométrica e diverge.
LEITURA:Seqüências Aritméticas e Geométricas – PA e PG
Há dois tipos de seqüências, muito conhecidas e utilizadas,que são as Progressões Aritméticas (PA) e as Geométricas(PG), cujas leis de formação são as seguintes:
PA
+=
−+=
+ raa
r)1n(aa
n1n
1n onde r = razão e n ≥1
→ Soma dos termos de uma PA: Sn= n.2
)aa( n1 +
PG
=
=
+
−
q.aa
q.aa
n1n
1n1n onde q = razão e n ≥1
→ Soma dos Termos de uma PG:
Sn=1q
)1q(a n1
−
− se q ≠ 1 e Sn=
q1
a1
− para –1< q < 1.
Exemplos:5,8,11,14,17, ... (PA, r = 3) 1,2,4,8,16, ... (PG, q = 2)1,6,11,16... (PA, r = 5) 1,-1,1,-1,1,... (PG, q=−1)
,...18
1,
6
1,
2
1 (PG, q =
3
1) 1, ,...
8
1,
4
1,
2
1(PG, q =
2
1)
4.- TEOREMAS SOBRE OPERAÇÕES COM SÉRIES
Se ∑ na e∑ nb forem séries convergentes, então as
séries ( )∑ + nn ba , ( )∑ − nn ba e∑ × nac
também serão convergentes,e ainda valerão as seguintes propriedades:
(1) ( )∑ + nn ba =∑ na +∑ nb
(2) ( )∑ − nn ba =∑ na −−−−∑ nb
(3) ∑ × nac =c×∑ na , ∀c∈R
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.52
5.- CRITÉRIO (TESTES) DE CONVERGÊNCIA Para Séries com Termos Positivos 5.1.- Teste da Integral
Seja ∑∞
=1nna uma série com termos positivos e seja f(x) a
função que resulta quando n for substituído por x notermo geral da série. Se f(x) é decrescente e contínua nointervalo [a, +∞[ , então
∑∞
=1nna e ∫
+∞
a
dx)x(f
ambas convergem ou ambas divergem.
Exercícios: Utilize o teste da integral para verificar se convergem ou divergem as séries:
(a) ∑∞
=1nn
1 ; (b) ∑∞
=1n2n
1 .
Solução:
(a) +∞=−==+∞→+∞→
+∞
∫∫ ]1ln[lnlimdxx
1limdx
x
1
1a
ll
l
l
, logo
a série diverge. (b)
1]1
1[lim1
]x
1[lim
x
dxlimdx
x
1
12
a2
=−
−=−
==+∞→+∞→+∞→
+∞
∫∫ l
l
ll
l
l
logo a série converge.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA:
As p-séries ou séries hiper-hamônicas ∑∞
=1npn
1
converge se p >1 e diverge se 0 < p ≤≤≤≤ 1.
5.2.- Teste da Comparação
Sejam ∑∞
=1nna e∑
∞
=1nnb séries com termos positivos.
(i) Se ∑∞
=1nna for convergente e an ≥ bn para todo n,
então ∑∞
=1nnb também será convergente.
(ii) Se ∑∞
=1nna for divergente e an ≤ bn para todo n,
então ∑∞
=1nnb também será divergente.
5.3.-Teste da Comparação de Limites
Sejam ∑∞
=1nna e∑
∞
=1nnb séries com termos positivos e
suponhamos ρ = n
n
n b
alim
+∞→.
Se ρρρρ for finito e ρρρρ >0, então as duas séries convergem ou as
duas séries divergem.
5.4.- Teste da Razão
Seja ∑∞
=1nna uma série com termos positivos e
suponhamos ρρρρ = n
1n
n a
alim +
+∞→.
(a) Se ρρρρ < 1, a série converge.(b) Se ρρρρ >1 ou ρρρρ = +∞∞∞∞, a série diverge.(c) Se ρρρρ = 1, a série pode convergir ou divergir.
5.5.- Teste da Raiz
Seja ∑∞
=1nna uma série com termos positivos e
suponhamos que: ρρρρ = n1
nn
nn
n)a(limalim
+∞→+∞→= .
(a) Se ρρρρ < 1, a série converge.(b) Se ρρρρ >1 ou ρρρρ = +∞∞∞∞, a série diverge.(c) Se ρρρρ = 1, a série pode convergir ou divergir.
6.- COMO ESCOLHER O TESTE CONVENIENTE: ���� A escolha de um determinado testes de convergência para séries depende do “tipo” da série a ser analisada. Há casos em que um teste é não conclusivo (“a série pode ser
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.53
convergente ou divergente”) indicando que se deve tentar um outro tipo de teste de convergência que permita tirar uma conclusão definitiva.
SÉRIE DE EXERCÍCIOS MODELO RESOLVIDOS: 6.1.- Verificar a convergência das seguintes séries:
1) ∑∞
= ++0n2 3n4n2
5 usando o teste da comparação.
2) ∑∞
= −1nn 12
1 usando o teste da comparação dos
limites.
3) ∑∞
=1k!k
1 usando o teste da razão.
4) ∑∞
=−
1k1k2
1 usando o teste da razão (e o da
integral).
5) ∑∞
=
+
−
1n
n
1n2
5n4 usando o teste da raiz.
SOLUÇÕES
1) Veja que 22 n2
5
3n4n2
5<
++ como ∑
∞
=1n2n
1é
uma série-p ou série hiper-hamônica que com p = 2 > 1, converge, então
∑∑∞
=
∞
=
=1n
21n
2 n
1
2
5
n2
5 converge.
2) Sejam as séries com termos gerais
12
1a
nn−
= e nn
2
1b = (uma série notoriamente
convergente), usando o teste de comparação dos limites temos:
01
211
1lim
12
2lim
2
112
1
limb
alim
nnn
n
n
n
n
nn
n
n>=
−=
−=−=
∞→∞→∞→∞→
de onde se pode tirar que: “as duas séries divergem ou as duas séries convergem”, mas como se pode mostrar pelo teste da integral
que a série ∑∞
=1n2n
1 converge, temos que a série
∑∞
= −1nn 12
1 também converge.
3) Seja tomar: ρρρρ =k
1k
n a
alim +
+∞→, isto é:
101k
1lim
)!k1(
!klim
!k/1
)!1k/(1lim
nnn<=
+=
+=
+
+∞→+∞→+∞→.
Pelo teste da razão a série ∑∞
=1n!k
1 converge.
4) Seja tomar: ρρρρ =k
1k
n a
alim +
+∞→, isto é:
11k2
1k2lim
)1K2/(1
]1)1k2/[(1lim
kk=
+
−=
−
−+
+∞→+∞→sendo que nada
se pode afirmar. Aplicando o teste da integral, temos:
+∞=−=−
=− +∞→
=+∞→
+∞
=
∫∫ 1)]1x2ln(
2
1[lim
1x2
dxlim
1x2
dx
1x1x
l
l
l
l
o que nos permite afirmar que a série diverge.
NOTA: Os testes da comparação e da comparação dos limites também serviriam aqui para mostra a
divergência desta série.
5) Seja tomar: ρρρρ = n/1n
n)a(lim
+∞→, isto é:
ρ = 2n2
n4lim
1n2
5n4lim
1n2
5n4lim
nn
n1
n
n==
+
−=
+
−
+∞→+∞→+∞→.
Isto mostra que a série dada diverge.
EXERCÍCIOS PARA CONFERIR AS SOLUÇÕES
6.2.- Verificar a convergência das seguintes séries:
1) ∑∞
= +0n2 1n
1 2) ∑∞
=0n2
n
n
3 3) ∑∞
= +1nn)]1n[ln(
1
4) ∑∞
=1k
k
!k
k 5) ∑∞
=1nn
n
n
!n3 6) ∑
∞
= +1nn n6
1
SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) Para ∑∞
= +0n2 1n
1 adotar o Critério da
Comparação.
Veja que 22 n
1
1n
1≤
+ como ∑
∞
=1n2n
1é uma série-
p ou série hiper-hamônica com p = 2 > 1 ela converge, então
∑∞
= +0n2 1n
1 converge.
2) Para ∑∞
=0n2
n
n
3 adotar o Critério da Razão.
Seja: 2
1n
1n2
n
n)1n(
3a e
n
3a
+==
+
+ assim sendo:
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.54
1n2n
n3
)1n(3
n.3
)1n(
3n
3
a
a2
2
2n
21n
2
1n
2
n
1n
n
++=
+=
+
=+
++
ρ = 31n2n
n3lim
2
2
n=
+++∞→ > 1 ⇒ a série dada
diverge.
3) Para ∑∞
= +1nn)]1n[ln(
1 adotar o Critério da
Raiz.
ρ = 0)1nln(
1lim
)]1n[ln(
1lim
nn
nn=
+=
+ +∞→+∞→, como ρ
< 1 a série dada converge.
4) Para ∑∞
=1k
k
!k
k adotar o Critério da Razão.
Seja tomar: ρρρρ =k
1k
k a
alim +
+∞→, isto é:
ρρρρ = k
kk
k
kk
1k
k)
k
11(lim
k
)1k(lim
!k
k
)!1k(
)1k(
lim +=+
=+
+
+∞→+∞→
+
+∞→.
e)k
11(lim k
k=+
+∞→≅ 2,7182818... é o limite
fundamental que resulta no número de Eüler. Como ρ = e > 1 a série dada diverge.
5) Para ∑∞
=1nn
n
n
!n3 vamos utilizar o Critério da
Razão.
=+=
+=
+
+
= −
+∞→+∞→
+
+
+∞→
n
k
n
k
nn
1n1n
n)
n
11(lim
1n
n3lim
n
!n3
)1n(
)!1n(3
limρρρρ
= 1e
3e3 1 >=× − o que indica que a série
diverge.
6) Para ∑∞
= +1nn n6
1 adotar o Critério da
Comparação.
���� 0n ,Nn,6
1
n6
1nn
≥∈≤+
e ∑∑∞
=
∞
=
=
1n
n
1nn 6
1
6
1 é
uma série geométrica de razão 6
1 cujo
primeiro termo é 6
1 com Sn =
13
24
6
1
6
11
6
1
<=×=
−
o que mostra que a série
∑∞
=1nn6
1 converge, logo a série ∑∞
= +1nn n6
1
também converge.
7.- SÉRIES ALTERNADAS Definição: As séries alternadas têm uma das seguintes formas: a1 −−−− a2 + a3 −−−− a4 + ... =
∑=
+−n
1ii
1n a)1( ou
−−−− a1 + a2 −−−− a3 + a4 −−−− ... = ∑=
+−n
1ii
1n a)1(
onde todos os ai são positivos. 7.1- Teste de Convergência para Séries Alternadas
Teorema: Uma série alternada converge se as duasseguintes condições forem satisfeitas:(1a) a1 > a2 > a3 > ... > an > ...(2a) 0alim n
n=
+∞→
Exemplo: A série harmônica ...
1...
4
1
3
1
2
11 ++++++
n não é convergente, mas
...4
1
3
1
2
11 +−+− converge. Veja ainda como
outro exemplo o exercício (2) a seguir.
Exercícios: Verificar a convergência de
1) ∑∞
=
+
+
+−
1k
1k
7k
1k)1( 2) ∑
=
−n
1i
n
n
1)1(
3) ∑∞
=
−
1k
k
!k
)1( 4) ∑∞
=
+
+
−
1k
1k
)1kln(
)1(
Soluções:
1) Termo geral: k = n ⇒⇒⇒⇒ 07n
1na n >
+
+=
(i)7n
1na
8n
2na n1n
+
+=>
+
+=+ FALHA! (Ex.:
11
5
10
4< )
(ii) 01
n71
n11
lim7n
1nlimalim
nnn
n≠=
+
+=
+
+=
∞→∞→∞→ -
FALHA! ���� Logo, a série não converge.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries
16.55
2) Termo Geral : 0n
1a n >=
(i) n
1a
1n
1a n1n =<
+=+
(ii) 0n
1limalimn
nn
==∞→∞→
Logo a série
∑=
−n
1i
n
n
1)1( converge.
(3) e (4) São séries convergentes. Verifique.
8. - CONVERGÊNCIA ABSOLUTA
8.1.- Definição: Uma série ∑=
n
1iia = a1+ a2+ a3+
... + an+ ... é absolutamente convergente se a
série de valores absolutos, ∑=
n
1iia = |a1 |+ |a2|+
|a3| + ... + |an| + ... converge. 8.2.- Teorema: Se ∑
=
n
1iia é absolutamente convergente ⇒∑
=
n
1iia
converge. � Note que: a recíproca deste teorema não é
verdadeira. Uma série que converge, mas não é absolutamente convergente é chamada
condicionalmente convergente.
8.3. - Teste da Razão para a Convergência Absoluta
Seja ∑∞
=1nna uma série qualquer e seja ρρρρ =
|a|
|a|lim
n
1n
n
+
+∞→
(a) Se ρρρρ < 1, a série converge absolutamente e,logo, converge.
(b) Se ρρρρ >1 ou ρρρρ = +∞∞∞∞, a série diverge.(c) Se ρρρρ = 1, a série pode convergir ou divergir.
8.4.- Exercícios: Verificar a convergência absoluta de
(a) ∑∞
=
−
1k
kk
!k
2)1( (b) ∑∞
=
−−
1kk
k
3
)!1k2()1(
(a) ρ = 101n
2lim
|a|
|a|lim
nn
1n
n<=
+=
+∞→
+
+∞→. A série é
absolutamente convergente e, portanto, convergente.
(b) ρ =
+∞=+×=−
+=
+∞→+∞→)1n2()n2(lim
3
1
)!1n2(
)!1n2(lim
3
1nn
a
série dada é divergente.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências
17.56
17 UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá UNESP/Guaratinguetá ---- Cálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral ICálculo Diferencial e Integral I Material Auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potência
Prof. Aury de Sá Leite - [email protected]
1.- SEQÜÊNCIAS E SÉRIES DE FUNÇÕES 1.1.- Introdução - Assim como existem as seqüências e as séries numéricas, existem aquelas que são denominadas seqüências de funções e séries de funções. 1.2.- Exemplos:
� A seqüência numérica {n
1 }= {1, 2
1 ,3
1 ,4
1 ,
... ,n
1 , ... } pode ser escrita sob a forma de
série:
∑∞
=
+++++=1n
...n
1...
3
1
2
11
n
1.
� Nada nos impede de estender este conceito às seqüências de funções, como por exemplo: { nx } = { x , 2x , 3x ,..., nx ,... } cuja série correspondente
seria∑∞
=
+++++=1n
n32n ...x..xxxx.
2.- SÉRIE DE POTÊNCIAS 2.1- Definição: Se c0, c1, c2,... são constantes e a uma variável real, então a série
...)ax(c...)ax(c)ax(cc)ax(c nn
2210
0n
nn +−++−+−+=−∑
+∞
=
é denominada série de potências em x − a. Quando a = 0 então a série se transforma numa
série de potências em x:
...xc...xcxccxc nn
2210
0n
nn +++++=∑
+∞
=
.
Teorema: Para uma série de potências ∑+∞
=
−0n
nn )ax(c ,
exatamente uma das afirmaçãoes é verdadeira:a) A série converge apenas para x = a;b) A série converge absolutamente (logo, converge) para todos os
valores reais de x.c) A série converge absolutamente (e, logo, converge) para todo x
em algum intervalo aberto finito ]a − r, a + r[ e série diverge sex < a − r e x >a + r, sendo que em cada um dos pontos x = a − re x= a + r, a série pode convergir absolutamente, podeconvergir condicionalmente, ou divergir, dependo de cada umadas séries analisadas.
Na figura abaixo: r é o raio de convergência e a é o centro do intervalo I = ]a −−−−r, a + r[ :
aa −−−−r a + r
2.2.- Determinação do Intervalo de Convergência
O raio de convergência de )()(00
xfaxcn
nn
nn ∑∑
+∞
=
+∞
=
=− pode
ser calculado através do Critério da Convergência Absoluta:
n
n
nnn
nn
nn
n
n c
cax
axc
axc
xf
xfr 1
111 lim||
|)(|
|)(|lim
|)(|
|)(|lim +
∞→
++
∞→
+
∞→−=
−
−==
2.2.1.- Exercícios-Modelo: Qual é o intervalo de convergência para as séries:
a) ∑∞
=1n
n
n
x b) ∑
∞
=1n
n 2)-n(x
c) ∑∞
= +1n2
n
n2
x d) ∑
∞
=
−
1n2
n
n
)5x(
Soluções: a) Vamos aplicar o teste da razão para convergência
absoluta
|x|1n
nlim|x|
x
n
1n
xlim
|)x(f|
|)x(f|limr
nn
1n
nn
1n
n=
+=×
+==
+∞→
+
+∞→
+
∞→
Pelo teste da razão para convergência absoluta a série converge para |x| < 1 (isto é: −1< x < 1) e diverge se |x|> 1. Resta-nos saber o que ocorre quando x = −1 e x = 1.
Para x = 1: ...4131211 ++++ é a série harmônica, diverge. Para x = −−−−1: n)1(...4131211 n−+++−+− , 1≤n≤+∞, é convergente; é alternada e o limite
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências
17.57
do termo geral quando n tende a infinito é zero (veja item 7.1. da apostila #16).
Resposta:A série dada converge no intervalo: [-1,1[.
b) Vamos aplicar o teste da razão para convergência
absoluta
n
1nlim|2x|
)2x(n
)2x)(1n(lim
|)x(f|
|)x(f|limr
nn
1n
nn
1n
n
+−=
+
−+==
+∞→
+
+∞→
+
∞→
de onde: |2x|r −= a série será absolutamente
convergente se |x −2| < 1, isto é: −1 < x −2 < 1 ⇒1 < x < 3.
� Temos ainda que verificar se a série é ou não convergente nas extremidades do intervalo, isto é, quando x = 1 e quando x = 3:
x=1⇒ ∑∑∞
=
∞
=
×=1n
n
1n
n n(-1) 2)-n(x e 0n)1lim(n
n ≠×−+∞→
;
x = 3 ⇒ ∑∑∞
=
∞
=
=1n1n
n n 2)-n(x e 0nlimn
≠+∞=+∞→
o que
mostra que em ambos os extremos a série não converge.
Resposta :O intervalo de convergência é ]1, 3[
c) =+
++==
+
+∞→
+
∞→ n
2
2
1n
nn
1n
n x
n2.
)1n(2
xlim
|)x(f|
|)x(f|limr
|x|1n2n2
n2.lim|x|
n
2
n=
+++
+=
+∞→
A série será absolutamente convergente se |x| < 1, isto é, se –1 < x < 1. Mas temos ainda que verificar se a série é ou não convergente nas extremidades do intervalo, isto é, quando x = -1 e quando x = 1:
x=1⇒ ∑∑∞
=
∞
= +=
+ 1n2
1n2
n
n2
1
n2
xe como
22 n
1
n2
1<
+,
pelo teste da comparação, como ∑∞
=1n2
n
1é
convergente, a série dada será convergente quando x = 1;
x= 3 ⇒∑∞
= +
−
1n2
n
n2
)1(é absolutamente convergente
porque ∑∞
= +1n2
n2
1é convergente.
Resposta: O intervalo de convergência é [-1, 1] :
0 -1 1
d) =−+
−==
+
+∞→
+
∞→ n
n
nn
n
n x
n
n
x
xf
xfr
)5(.
)2(
)5(lim
|)(|
|)(|lim
2
11
= =
+−=
+−
+∞→+∞→
22
1lim|5|
1.|5|lim
n
nx
n
nx
nn=
|5| 11
1lim|5|
2
−=
+−=
+∞→x
n
xn
a convergência
absoluta se dá para ρ= r <1 de acordo com o teste da razão. Assim, a série converge absolutamente para |x−5| < 1, ou seja, converge absolutamente no intervalo –1 < x−5 < 1 ou ainda. para: 4 < x < 6, sendo que a série divergirá para x < 4 e x > 6. O centro do intervalo de convergência será a = 5 e o raio de convergência da série será r = 1.
Resta saber o que acontece nos extremos deste intervalo em termos de convergência. Para determinar o comportamento da convergência nos pontos extremos do intervalo devemos fazer x = 4 e x = 6 na série dada:
para x = 4: ...9
1
4
11
n
)1(
n
)54(
1n2
n
1n2
n
+−+−=−
=−
∑∑∞
=
∞
=
é uma série-p que é convergente pois p = 2.
para x = 6: ...9
1
4
11
n
1
n
)56(
1n2
1n2
n
+++==−
∑∑∞
=
∞
=
é
uma série que converge absolutamente. ���� Resposta: a série é convergente em I =
[4,6].
5 4 6
r = 1r = 1 3.- FÓRMULA DE TAYLOR-MCLAURIN � Vamos partir da suposição que uma função f = f(x) possa ser escrita sob a forma de uma série (somatório) de potências, isto é:
f = f(x) = ∑+∞
=
−0
)(n
nn axc com a − r < x < a + r,
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências
17.58
onde c e a são constantes reais e r é denominado raio de convergência da série. 3.1.- Teorema: (veja a prova deste Teorema a seguir) Se f é uma função tal que f = f(x) =
∑+∞
=
−0
)(n
nn axc para todo x em um intervalo aberto
que contenha a, então:
+−
+−
+−+=!3
))(('"
2
))(("))((')()(
32 axafaxafaxafafxf
+ )(!
))((...
!4
))(( )(4)4(
xRn
axafaxafn
nn
+−
++− que
poderia ser escrita:
)()(!
)()(
10
0)(
xRxxn
xfxf n
k
n
nn
+−=∑=
, que será
verdadeira em um ponto x se, e somente se, 0)(lim =
+∞→xRn
n.
Observação: a fórmula acima, uma série de
potências, é denominada série de Taylor e o
termo Rn(x) é denominado resto de Lagrange.
O resto de Lagrange permite exprimir o
resíduo ou resto após o n-ésimo termo da
série.
3.2.- Teorema da Estimativa do Resto:
Teorema: Se a função f pode ser diferenciada n+1 vezes em umintervalo I que contém o ponto a, e se | f(n+1)(x)| ≤ M paratodo x em I, então
|)(| )!1(
|)(| 1+−+
≤ nn ax
n
MxR para todo x em I.
3.3.- Um Corolário do Teorema deTaylor - O Teorema de Mclaurin:
���� Se f(x) = ∑+∞
=
×0n
nn xc para todo -r < x < r
então f(x) pode ser escrita como sendo:
...!
)0)(0(...
!4
)0(
!3
)0('"
2
)0(")0(')0(
)(4)(32
+−
+++++⋅+n
xfxfxfxfxff
nnIV
(que é denominada série de Mclaurin). •••• A prova deste corolário (conseqüência) é baseada na prova do Teorema anterior, bastando fazer na fórmula obtida naquele(Fórmula de Taylor) teorema: a = 0.
3.4.- Exercícios Importantes: 3) Determinar as série de Mclaurin para: (a) ex = (b) sen x = (c) cos x =
(d) ln x = para 0 < x ≤2 (e) x−1
1
para |x| <1
Respostas
(f) ex = ∑∞
=
=++++0
32
!...
!3!21
n
n
n
xxxx , ∀x∈]-∞,+∞[
(g) sen x = ∑∞
=
+
+−=+−+−
0
12753
)!12()1(...
!7!5!3 n
nn
n
xxxxx ,
∀x ∈]-∞,+∞[
(h) cos x = ∑∞
=
+−=+−+−0
21
642
)!2()1(...
!6!4!21
n
nn
n
xxxx ,
∀x∈]-∞,+∞[
(i) ln x = =−−+−−− ...)1(3
1)1(
2
1)1( 32 xxx
2
1
1
)1()1(
−−
=∑∞
=
+
xnn
n
, que converge para ln x quando 0<x≤2.
(j) ∑∞
=
=+++=− 0
2 ...11
1
n
nxxxx
, para |x| <1
4) Determinar a série de Taylor para a função sen x fazendo
com que o "a" assuma o valor π/6, isto é, calcular o valor de sen x no entorno (vizinhança) de π/6.
Resposta:
...!4
)6
(
2
1
!3
)6
(
2
3
!2
)6
(
2
1)
6(
2
3
2
1sen
432
+
−
+
−
−
−
−−+=
ππππ
xxxxx
4.- DIFERENCIAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SÉRIE DE POTÊNCIA 4.1.- As séries de Taylor e de Mclaurin podem ser diferenciadas e integradas. Veja os exemplos a seguir: [1] Seja derivar a série
...!7!5!3
sen753
+−+−=xxx
xx , cujo raio de
convergência é dado por - ∞∞∞∞<x<+∞∞∞∞:
=+−+−=
+−+− ...
!77
!55
!331...
!7!5!3
642753 xxxxxxx
dx
d
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências
17.59
= xxxx
cos...!6!4!2
1642
=+−+−
[2] Seja integrar a série
xxxx
cos...!6!4!2
1642
=+−+− , cujo raio de
convergência é dado por -∞∞∞∞<x<+∞∞∞∞:
=
+−+−=∫ ∫ xd
xxxxdx ...
!6!4!21cos
642
= =++×
−×
+×
− cxxx
x ...)!6(7)!4(5)!2(3
753
cxcxxx
x +=++−+−= sen...!7!5!3
753
Teorema: Se ∑+∞
=1n
nn xc for uma série de potências
com raio de convergência r > 0 então as séries
∑+∞
=
−
1n
1nn xnc e ∑
+∞
=
−−1n
2nn xc)1n(n
(que são derivadas primeira e segunda da série dada)
também terão r como raio de convergência.
Teorema da Diferenciação Termo a Termo:
Se f(x) =∑+∞
=0n
nn xc converge num intervalo ]a,b[
então:
1) ∑+∞
=
−
0n
1nn xnc converge para ]a,b[
2) f(x) é diferenciável em ]a,b[
3) f’(x) = ∑+∞
=
−−0n
2nn xc)1n(n em ]a,b[
Observação: A convergência em um ou em ambos os pontos extremos do intervalo de convergência de uma série de potências pode ser perdida no processo de diferenciação. Veja o exemplo a seguir. Veja: Podemos mostrar, utilizando o teste da
razão que a série f(x)=∑+∞
=1n
n
n
x converge para 1
≤ x <1 enquanto que a sua derivada f
’(x)=∑+∞
=
−
1n
1nx é uma série geométrica que
converge somente para –1< x <1.
Exercícios-Modelo 1) Mostre que a derivada da série cos x
resulta na série: –sen x. 2) Obtenha a série de potência que
represente a função dada por: 2)x1(
1
−.
Solução do exercício 2:
Sabe-se que ∑∞
=
=+++++=−
0n
nn2 x...x...xx1x1
1 ,
para |x| <1 veja exercício (1-e) do item 3.4 na página anterior. Derivando-se ambos os membros da igualdade obtém-se:
∑∞
=
−− =+++++=− 0n
1n1n22
nx...nx...x3x21)x1(
1 ,
para |x| <1.
Teorema da Integração Termo a Termo:
Se f(x) =∑+∞
=0n
nn xc converge num intervalo ]a,b[
então:
1) f(x) = ∑+∞
=
+
+0n
1nn
1n
xc converge para ]a,b[
2) ∫ dx)x(f existe para x em ]a,b[
3) ∫ dx)x(f = ∑+∞
=
+
+0n
1nn
1n
xc+ C em ]a,b[
Exercícios:
1) Expressar dxxsen1
0
2∫ como uma série de
potências.
2) Calcule dxxsen1
0
2∫ com um erro inferior a
10-3. Soluções: 1) A série seno é dada por:
...!7!5!3
sen753
+−+−=xxx
xx , com -∞<x<+∞.
Substituindo-se x por x2 nesta série, obteremos:
...!7
x
!5
x
!3
xxxsen
1410622 +−+−= , que continua a
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências
17.60
convergir no intervalo -∞ < x < +∞. Vamos agora calcular a sua integral::
=
+−+−= ∫∫ dx...
!7
x
!5
x
!3
xxdxxsen
1410622
= ...!715
x
!511
x
!37
x
3
xC
151173
+×
−×
+×
−+ com -∞ < x <
+∞. 2) Vamos utilizar os cálculos efetuados no exercício (1)
0
1...
!715!511!373sen
1511731
0
2
+
×−
×+
×−=∫
xxxxx
Por tentativas iremos verificar que o termo
001,000076,0!511
1<≅
×o que satisfaz a condição
de que o erro cometido nos cálculos seja menor que 10-3.
Logo: 310268,075600
1
1320
1
42
1
3
1dxxsen
1
0
2 =−+−≅∫
com um erro da ordem de 10-3.
5.- MULTIPLICAÇÃO DE SÉRIES DE
POTÊNCIAS As séries como:
...!7
x
!5
x
!3
xx...
!7
x
!5
x
!3
xxxxsenx
8642
753
+−+−=
+−+−×=
...!3!2
...!3!2
154
3232
22 ++++=
++++×=
xxxx
xxxxex x
...!7!5!3
1...!7!5!3
1sen 642753
+−+−=
+−+−×=
xxxxxxx
xx
x
que são obtidas multiplicando-se ou dividindo-se séries de Mclaurin por potência de x, bem como as séries obtidas por diferenciação e integração a partir de séries de potências conhecidas, são elas também séries de Mclaurin das funções que elas passem a representar. ���� Se as séries de Mclaurin forem adicionadas, subtraídas, multiplicadas ou divididas entre si elas se comportarão como polinômios. Veja os exemplos::
[1] f(x) = ex . sen x
...x3
1xx...)
!3
xx(...)
!3
x
!2
xx1(xsene 32
332x +++=+−×++++=
[2] f(x) = tg x : ...x15
2x
3
1x
xcos
xsentgx 53 +++==
5.1.- Cálculo de Integrais por meio de Séries: Existem integrais que, por não possuírem regras ou fórmulas práticas de integração, devem ter seus integrandos desenvolvidos em série de potência (um polinômio) para então serem integrados.
Veja alguns exemplos destes tipos de integral:
dxx
xb
a
sen∫ dx
x
eb
a
x
∫
dxn
xdx
xxxdxe
b
a n
nb
a
b
a
x∫∑∫∫
∞+
=
=
++++=
0
32222
! ...
!3
)(
!2
)(1
22
que é integrável para |x| < 1, logo:
∑∫+∞
=
+
×+=+
×+
×+=
0
1253
!)12(...
!35!23
2
n
ba
nb
a
x
nn
x
a
bxxxdxe com
|x|<1