O Obreiro e a Chamada

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    INTRODUO

    Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade. II Tm 2.15. Procura apresentar-te a DEUS e no aos HOMENS

    Esta primeira situao fundamenta-se

    principalmente no aspecto motivacional do

    servio. A ao intencional do corao to

    importante quanto o desempenho e a tarefa

    ministerial exercida. O "para quem" estamos

    fazendo to relevante como "o que"

    estamos fazendo. A questo no s fazer.

    vital focalizar e disciplinar a motivao do

    nosso desempenho ministerial em agradar a

    Deus antes mesmo que servir aos homens. Esta uma questo de alicerce. O crescimento aparente se fundamenta numa base que

    ningum pode ver porque encontra-se enterrada. Esta uma importante lei da edificao.

    Quando pensamos em alicerces, entendemos que tambm necessrio crescer para

    baixo. Isto aponta para o trabalho de Deus nas nossas motivaes. Sem este fundamento

    aquilo que estamos construindo fica comprometido. Deus capaz de avaliar a inteno de

    cada esforo praticado. Deus v alm daquela impresso externa que causamos nas

    pessoas. Obviamente, ele conhece nossas intenes mais ntimas. I Sm 16.7. Assim sendo, uma motivao corrompida j condena uma obra antes mesmo de ser

    comeada. uma casa sem alicerces ou com alicerces subdimensionados. Por um lado as

    coisas acontecem, mas por outro vo tornando-se cada vez mais instveis e vulnerveis.

    Chegar o momento em que a frgil resistncia do alicerce exibir sua insuficincia sendo

    esmagada pelo peso prprio da obra. Esta uma questo "matemtica". De fato, apesar

    das coisas no mundo espiritual no funcionarem de forma imediata, elas funcionam com

    extrema preciso. Nossa motivao crucial no que tange a sermos qualificados como obreiros. O que inspira

    nossas aes e motiva nosso servio to relevante quanto a prpria ao e o servio em

    si. Na verdade, todo esforo ntimo no sentido de impressionar homens nos desqualifica

    perante Deus. Quando valorizamos mais a opinio humana do que a aprovao divina,

    exibimos uma motivao espiritualmente corrompida que compromete nosso servio.

    Portanto este texto (II Tm 2.15) tem me ensinado muito ao longo dos anos. Com ele

    aprendi que para ser aprovado, preciso ser obreiro, estar envolvido na obra, e mais do

    que simplesmente isso, preciso no ter do que se envergonhar. Manejar bem a Palavra

    da Verdade vem logo a seguir, mas sem sombra de dvida no vem em ltimo lugar, apenas

    caracteriza o obreiro.

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    (1) Chamada Universal;

    (2) Chamada Ministerial;

    (3) Chamada Especifica.

    I. TIPOS DE CHAMADA

    1. Chamada universal A chamada universal extensiva

    a todas as pessoas indistintamente. Todas as pessoas

    so convidadas para a salvao e chamadas para o

    arrependimento. Mt 11.28; At 17.30; I Tm 2.3-5; Apoc

    22.17. As pessoas que atendem ao chamado para o

    arrependimento e a salvao, tambm atendem aos

    seguintes chamados:

    1.1. Chamados para o seu reino. I Ts 2.12

    1.2. Chamados a liberdade. Gl 5.13

    1.3. Chamados para serem filhos de Deus. Rm 9.26

    1.4. Chamados para serem irmos de Cristo. Hb 2.11

    1.5. Chamados para a sua maravilhosa luz. I Pe 2.9

    1.6. Chamados para as Bodas do Cordeiro. Apoc 19.9

    1.7. Chamados pelo Senhor nosso Deus. At 2.39.

    2. Chamada ministerial A chamada ministerial uma espcie de segunda chamada. A

    primeira chamada para o arrependimento e a salvao. A segunda chamada a

    convocao do Senhor da seara s pessoas escolhidas para o exerccio da obra de Deus.

    A primeira chamada para todos, porm, a segunda chamada para um grupo seleto.

    Quando Deus escolheu a nao de Israel para ser o seu povo peculiar, Ele chamou todas

    as 12 Tribos. Gn 49.28; x 19.4-6. Porm, dentre as 12 Tribos, Ele escolheu e chamou

    para o santo ministrio, apenas a Tribo de Levi. Nm 1.47-54; 17.1-8. A chamada

    ministerial deve ser valorizada, porque, todos os homens chamados por Deus precisavam

    ser qualificados. Existe um ditado que diz: Deus no chama os capacitados, porm,

    capacita os que Ele chama. Porm, acrescento o seguinte: Deus chama os capacitados

    por Ele, e capacita tambm os que Ele chama. Vejamos:

    2.1. Moiss se achava incapaz, mais Deus o capacitou. Ex 4.1-12.

    2.2. Os escolhidos para ajudar Moiss precisavam ser qualificados. Ex 18.21.

    2.3. Os 70 auxiliares de Moiss precisavam ter as devidas qualidades. Nm 11.16-17.

    2.4. Em 1 Crnicas 9.13, havia 1.700 homens capazes para a obra da Casa de Deus.

    2.5. Engenheiros e arquitetos do Tabernculo eram qualificados. Ex 31.1-11; 36.1.

    2.6. Os obreiros consagrados na igreja precisavam ser qualificados. At 6.3-5.

    2.7. Em I Tm 3.1-13 esto s exigncias para pessoas chamadas para o ministrio.

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    3. Chamada especifica A chamada especifica uma escolha nominal do Senhor,

    com o objetivo de enviar e escolher pessoas para uma misso ou obra especial. Vejamos: 3.1. Os Apstolos foram chamados para uma misso especial. Gl 2.9; Ef 2.20 3.2. Paulo foi chamado para uma misso especifica. At 9.1-15. Gl 1.15-16 3.3. Barnab e Saulo foram chamados para uma obra especifica. At 13.2-4 3.4. Bezaleel e Aisamaque foram chamados para a obra especifica. Ex 31.1-11 3.5. No foi chamado para uma obra especifica de construir a Arca. Gn 6.13 3.6. Abrao foi chamado para uma misso especifica. Gn 12.1-3 3.7. Jac foi chamado de forma especial e com a misso especifica. Gn 28.12 3.8. Jos foi chamado de forma especial e para uma nobre misso. Gn 41.38-43 3.9. Moiss foi chamado com uma misso de libertar Israel do Egito. x 3.7-10 3.10. Josu foi chamado com a misso de fazer o povo em Cana. Nm 27.18-23

    3.11. Samuel foi chamado com a misso de realizar uma grande obra. I Sm 3.1-10 3.12. Davi foi chamado com uma misso especial, ser o rei em israel. I Sm 16.13 3.13. Eliseu foi chamado de forma especial para suceder o profeta Elias. I Rs 19.19

    3.14. Isaas foi chamado para falar a respeito de Jesus no AT. Is 6.8-9 3.15. Jeremias foi chamado desde o ventre de sua me para ser o profeta. Jr.1.5 3.16. Ezequiel foi chamado para a misso de ser um atalaia de Deus. Ez 2.1-8 3.17. Ams foi chamado para profetizar ao povo de Israel. Am 7.15 3.18. Jonas foi chamado para uma misso especial, pregar para os ninivitas. Jn 1.2. II. AS FASES DE UMA CHAMADA MINISTERIAL A chamada ministerial pode ser dividida em trs fases: (a) - Vinde; (b) - Ficai; (c) - Ide. 1. Vinde Em Mateus 4.18-19, Jesus observando a Pedro e Andr, disse-lhes: Vinde aps mim, e eu vos farei pescadores de homens. Primeiro, Jesus nos chama para aprendermos com Ele. Vinde a mim... e aprendei de mim... (Mt 11.28-29), esse foi o convite de Jesus extensivo a todos. Ningum pode ser chamado para o ministrio, se primeiro, no nascer de novo. Nicodemos era um mestre da Lei, porm, no havia ainda nascido de novo. Jo 3.1-10. 2. Ficai Em Lucas 24.49, Jesus disse aos seus discpulos: Ficai na cidade, at que do alto sejais revestidos de poder. Esse ficai, fala da preparao que o obreiro precisa ter.

    Antes de ir, o obreiro deve ficar em Jerusalm. Jerusalm simboliza o nosso lugar de preparao, at que sejamos revestidos de poder e capacitados para exercermos o nosso ministrio. O obreiro chamado por Deus precisa investir na sua educao e desenvolver a sua aptido para o ensino da palavra de Deus. I Tm 3.2. Paulo aconselhou a Timteo se aplicar a leitura. I Tm 4.13. O obreiro chamado por Deus deve se aplicar a leitura da Palavra de Deus e de outros bons livros.

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    3. Ide - A terceira fase da chamada ministerial Ide. Ide por todo o mundo e pregai o

    evangelho a toda a criatura. Mc 16.15. Para ir preciso j estar preparado. Entre o VINDE e o IDE deve haver um bom perodo de preparao. Os discpulos permaneceram trs anos e meio aprendendo aos ps do Mestre dos mestres. Paulo permaneceu um bom tempo se preparando. Gl 1.15-18. Na fase do IDE, o obreiro chamado por Deus j deve ter o selo da aprovao divina. I Tm 2.15. Tendo j a aprovao divina de seu ministrio, o homem chamado por Deus deve ento obedecer o seguinte IDE: IDE, portanto, fazei discpulos de todas as naes... Mt 28.19. III. VALORIZANDO A CHAMADA MINISTERIAL

    1. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em II Co 3.7-8. 2. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em II Co 4.1. 3. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em II Co 5.18.

    4. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em II Co 6.3. 5. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em Col. 4.17. 6. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em I Tm 1.12. 7. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em II Tm 4.5. 8. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em II Tm 4.11. 9. A chamada ministerial deve ser valorizada, porque est escrito em Hebreus 8.6. Portanto observamos que Deus nos chama para servios diferentes, sempre em conformidade com as nossas capacidades e para as necessidades que se apresentam. Numa comunidade nem todos podem fazer o mesmo. H distribuio de dons e variedade de afazeres. A uniformidade de servios seria mortal. O mesmo se aplica sade do corpo social. Ela repousa sobre o fundamento da "biodiversidade". O chamado ao servio sempre multiforme. O Esprito sopra onde quer e desperta gente para o trabalho na lavoura de Deus conforme lhe agrada. Reconhecemos, entretanto que ao lado dos servios espontneos, porm, existem os servios estruturados. Neste caso falamos em "ministrios". Ef 4.11. IV. A ESCOLHA

    1. Nepotismo, quem escolhem os obreiros?

    A Wikipdia, a enciclopdia livre, define Nepotismo como: Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito nomeao

    ou elevao de cargos. Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao mbito das relaes do papa com seus parentes, mas atualmente utilizado como sinnimo da concesso de privilgios ou cargos a parentes no funcionalismo pblico. Distingue-se do favoritismo simples, que no implica relaes familiares com o favorecido.

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    Nepotismo ocorre assim, quando, por exemplo, um funcionrio promovido por ter

    relaes de parentesco com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoo. Alguns bilogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de seleo familiar. Parentes prximos possuem genes compartilhados e protege-los seria uma forma de garantir que os genes do prprio indivduo tenha uma oportunidade a mais de sobreviver. Um grande nepotista foi Napoleo Bonaparte. Em 1809, 3 de seus irmos eram reis de pases ocupados por seu exrcito. No contexto Evanglico, essa a prtica de favorecer os parentes, principalmente filhos, netos, genros, noras, esposas, a cargos ministeriais na igreja, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, ah! No mundo isso normal, mas, na igreja? uma vergonha, mas, tambm tem. Temos presenciado inmeros casos de Pastores que vo s convenes de seus

    respectivos ministrios com seus filhos e parentes, muitos desses, desviados e de uma conduta duvidosa, logo so consagrados ao oficio sacerdotal, e isso, para que a igreja esteja sempre sob a direo familiar, como se os outros membros da igreja, fossem pessoas incapazes de dirigir a igreja. 2. Deus no delega o recrutamento

    Porque o reino dos cus semelhante a um homem, proprietrio, que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com os trabalhadores o salrio de um denrio por dia, e mandou-os para a sua vinha. Cerca da hora terceira saiu, e viu que estavam outros, ociosos, na praa, e disse-lhes: Ide tambm vs para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o

    mesmo. Igualmente, cerca da hora undcima, saiu e achou outros que l estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo? Responderam-lhe eles: Porque ningum nos contratou. Disse- lhes ele: Ide tambm vs para a vinha. Mt 20.1-7. Jesus contou a parbola do fazendeiro que saiu a contratar trabalhadores para a sua seara. H duas funes que so bem definidas como sendo especficas do Senhor: o recrutamento e o pagamento. Outros textos fazem referncia a outros agentes cooperando na seleo, mas no h qualquer base bblica para se admitir um trabalhador que no tenha experincia pessoal de chamado pelo prprio Fazendeiro, o Senhor da Seara. Brigar pela ordenao de algum um atrevimento, visto que se tenta tocar no papel de Deus, uma aberrao. Preocupa-nos casos pontuais em que os homens insistem muito

    para consagrar algum, podendo ser classificado como uso de fora humana. Mais grave quando se trata de consagrar um parente (nepotismo?). Deus no precisa de uma ajudinha na parte que lhe cabe no recrutamento. Gideo um bom exemplo. Por que Deus se submeteu a tais testes. Infeliz o homem que provoca a sua prpria chamada. Est reservado a este o Eu nunca vos conheci.

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    3. A preocupao do Senhor com os ociosos

    O Senhor demonstrou preocupao com os que estavam sem o que fazer. Aquele que mandou recolher os pedaos de pes que sobraram na multiplicao fica incomodado com toda forma de desperdcio, especialmente de recursos humanos que Ele mesmo desenvolveu. Deve-se haver temor de Deus tambm na administrao dos recursos. Ele no convoca homens sem misso na praa da cidade para serem homens sem misso na vinha. O Senhor deseja que todos se sintam teis. No basta ir para a vinha, necessrio que os lderes da escala consigam encaixar na rotina do trabalho e providenciar as ferramentas para cada um que o Senhor convocava. O Senhor confiava que ao mandar trabalhadores para a vinha eles no ficariam ociosos l.

    No difcil imaginar que na vinha havia alguns gerentes de reas. Chegava um grupo de trabalhadores e dizia: Esteve l na praa um Senhor assim e assim e ele nos disse para vir trabalhar aqui na sua vinha e que no final ele nos daria o pagamento. Aqueles gerentes, at por temor, cuidavam de dar as ferramentas necessrias, algum treinamento e orientao quanto s tarefas. Seria catastrfico se, em vez de encaminhar os novos convocados para o trabalho, ficassem discutindo como o Senhor deveria fazer melhor o servio dEle. 4. Ningum escolhe ser LDER ESPIRITUAL - Deus quem o Escolhe

    um perigo quando algum escolhe lderes sem a aprovao de Deus. Os 8.4.

    Colocar uma pessoa numa posio de liderana sem que Deus tenha falado um dos sintomas da apostasia que a igreja vive hoje. Por mais integra que a pessoa possa ser, isto pode trazer srios problemas tanto para o ministrio do lder desta pessoa, como para a denominao onde ela est congregando e principalmente para a prpria pessoa. A ansiedade por crescimento leva a aumentar os departamentos na igreja, e isto leva os lderes a procurar pessoas para ocupar estes espaos criados. Cada pessoa tem sua identidade em Deus, cada um tem um chamado importante a desempenhar dado por Deus e para Deus. necessrio que os responsveis pelas ovelhas de Jesus s conduzam para aquilo que cada uma delas foi chamada por Deus para ser e no as sobrecarreguem com seus prprios planos. Esta uma das causas de pessoas insatisfeitas dentro das denominaes, (as envolvidas direta e indiretamente), esto envolvidas nos planos e projetos de algum e no nos de Deus para suas vidas.

    Por melhores que possam ser as motivaes e os planos do lder, se no estiver agindo segundo os planos de Deus para sua vida, com certeza neste caminho ele vai se encontrar com a frustrao, stress, sobrecarga, abandono. Assim como em Babel, quando no o reino de Deus que est sendo edificado, a confuso e o abandono prevalecem.

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    Davi quis trazer arca para seu devido lugar. Eu acredito que era vontade de Deus que

    isso acontecesse, mas ouve um problema srio aqui. A motivao de Davi era boa, mas o princpio no. Isto nunca d certo. Davi colocou a arca num carro novo puxado por bois. Tenho certeza que ele mandou separar o melhor dos carros e os melhores (mais bonitos) dos bois. Mas o que Deus havia mandado separar para carregar a arca eram os sacerdotes. Davi extrapolou aqui quando escolheu um carro (um tipo de carroa) e separando animais para este servio. O resultado foi que descobriram que Deus no estava com eles. Uz morreu fulminado. E porque logo Uz foi tocar na arca? Deus no nos deixa sem resposta. Uz significa brao ou fora do homem, ou fora da carne. Depois de questionar a Deus, Davi cai na real e enxerga sua obstinao. Havia ficado to empolgado, e quem sabe, querendo mostrar servio que ignorou os princpios de Deus.

    Desobedeceu e toda desobedincia traz consequncias amargas. Isto trouxe no apenas exposio do pecado do lder, mas tambm desestrutura para a famlia de Uz. Davi se esqueceu por um momento que o carro que traz a graa e a beno de Deus chama-se obedincia. Depois de se arrepender Davi coloca as coisas em seu devido lugar: obedincia e dependncia aos princpios de Deus. Hoje muitos homens e mulheres de Deus esto sofrendo sem entender o porque de algumas tragdias, vergonhas, abandonos, sonhos e projetos comeados, mas no concludos. preciso fazer um autoexame. Pode ser que os sonhos que se est perseguindo no so os de Deus. Quem sabe se como lder no est consagrando algum que Deus no consagrou. Ser que em nosso ministrio o carro e os bois esto no lugar dos princpios de Deus.

    Infelizmente, por muito tempo, alguns lderes tm atropelado um princpio de Deus. O princpio que somente Deus consagra o homem e no o homem quem consagra o homem. Separar significa consagrar, e cada consagrao confirmada com uno. A uno a testificao de Deus que tal pessoa j e no que vai ser. Isaque e no Ismael, Jac e no Esa, Jos entre seus irmos, Davi entre seus irmos, Paulo e no Matias, Saulo e Barnab, s para citar alguns exemplos, nos ensinam que Deus quem escolhe e consagra, o homem apenas executa a ordem segundo a vontade de Deus. Sempre que o homem consagrou a outro sem que Deus o tivesse escolhido o resultado final foi diviso, discrdia, feridas, cimes, desconfiana, boicotes, morte fsica e espiritual.

    Lembre-se: O Senhor no escolhe os soberbos, porm estende as mos aos humildes. Ele no arregimenta o ancio por sua experincia, nem o jovem por sua fora, mas o servo por sua obedincia. O Deus eterno no precisa de um guerreiro para vencer um gigante, mas de um pastor que o adore.

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    5. Critrios de Deus na escolha dos obreiros

    Irmos, reparai, pois, na vossa vocao; visto que no foram chamados muitos sbios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrrio, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sbios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que no so, para reduzir a nada as que so; a fim de que ningum se vanglorie na presena de Deus. I Co 1.26-29.

    (a) Deus no ENXERGA como enxerga o homem. Nm 27.21a. E se por perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultar, Segundo o juzo de Urim, perante o Senhor; Porm o Senhor disse a Samuel: No atentes para a sua aparncia, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor no v como v o homem, pois o homem v o que est diante dos olhos, porm o Senhor olha para o corao. I Sm 16.7.

    (b) Deus no ESCOLHE como escolhe o homem. Nm 27.21b. Conforme o seu dito, sairo, e conforme o seu dito entraro, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregao. At 9.15, disse-lhe, porm, o Senhor: Vai, porque este para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.

    (c) Deus no SEPARA como separa o homem. Nm 27.22 E fez Moiss como o Senhor lhe ordenara; porque tomou a Josu e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregao; At 13.2 E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Esprito Santo: Apartai-me a Barnab e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

    Como Jesus Cristo escolheu os seus discpulos? Que critrios ele usou nessa escolha?

    Como ele trabalhou com a sua liderana? Ele chamou homens diferentes para fazer parte liderana da igreja - Jesus escolheu doze homens totalmente diferentes. Escolheu um homem temperamental e falante como Pedro. Investiu em pessoas de estopim curto, filhos do trovo, como Tiago e Joo. Chamou pessoas pacatas como Andr; pragmticas como Filipe; preconceituosa como Bartolomeu; incrdula como Tom. Chamou um homem da situao como Mateus e um oposicionista revolucionrio como Simo, o zelote. Escolheu outros que viveram sempre no anonimato como Tiago, filho de Alfeu e Tadeu. Chamou at mesmo, Judas Iscariotes, o traidor.

    Jesus no escolheu esses homens porque eram perfeitos. Jesus investiu neles. Trabalhou com eles. Gastou tempo com eles. Ensinou-os. Corrigiu-os. Amou-os. Depois, revestiu-os com o poder do seu Esprito. Suas vidas no continuaram sendo as mesmas. Eles foram transformados pelo Esprito para transformarem o mundo. O mtodo divino no mudou.

    A ESCOLHA de Deus, no est vinculada a aceitao popular: Historicamente, muitos que foram escolhidos no tinham as credencias e a aprovao popular como na chamada de Moiss, Davi, Gideo, Ams e tantos outros, porm, Deus escolhe pessoas que ningum escolheria. I Co 1.26-29.

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    Deus nem sempre escolhe para a Sua obra homens dos maiores talentos. II Co 3.5. O

    critrio na escolha do obreiro de Deus e no do homem e Deus no escolhe algum pelo status, pelo carro que possui, pela roupa que veste, pela cultura. Ele no os escolhe pelos seus atributos fsicos, mas pelos seus atributos espirituais e morais. 5. A CHAMADA e a CONSAGRAO para a obra de Deus A chamada para o ministrio, embora reconheamos a diversidade de critrios adotados por algumas lideranas, um ato exclusivo de Deus. Por isto, no possvel aceitar outro critrio, conceito ou nepotismo ministerial, pois a chamada um ato soberano do Senhor. Mc 3.13,14; Hb 5.4. o Senhor Jesus quem escolhe. Jo 15.16. Ns apenas reconhecemos a escolha divina e invocamos as bnos de Deus sobre o ministro consagrado. At 13.1-4. Compreendemos que a separao para o ministrio ou consagrao sempre posterior chamada. A consagrao ou separao o ato solene do ministrio ou presbitrio, mediante a imposio de mos dos pastores. Reconhecemos que ainda que a consagrao, no dependa necessariamente do tempo de converso, atividade ou prtica na obra de Deus, mas, no podemos ignorar a recomendao de Paulo, I Timteo 3.6 - No nefito, para que, ensoberbecendo-se, no caia na condenao do diabo. Muitos tm a chamada, mas, ainda no foram reconhecidos ministerialmente por causa de sua imaturidade, porm a pessoa vocacionada certamente desenvolver o seu potencial de forma gradativa, at chegar a uma posio definitiva. Por isso no deve haver nenhuma precipitao para definio ministerial por parte dos obreiros ou mesmo da igreja. A igreja no tempo oportuno apenas reconhece, que a pessoa fora escolhida e separada para a obra, pelo Esprito Santo, At 13.2,3,4.

    ANOTAES

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    O ITI (INSTITUTO TEOLGICO INTERNACIONAL) nasceu para proporcionar a todos aqueles que desejam

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