El enfoque comunicativo funcional

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EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL ÍNDICE 1. LA LINGÜÍSTICA TEXTUAL, LA SOCIOLINGÜÍSTICA COMO BASE PARA EL DESARROLLO DE LAS CAPACIDADES ...................................................................................................................................... 2 1.1. Actividad inicial .................................................................................................................... 2 1.2. Desarrollo de contenidos ....................................................................................................... 3 1.2.1 Lingüística Textual ....................................................................................................... 3 1.3. La Retórica ............................................................................................................................ 6 1.4. Las disciplinas lingüísticas .................................................................................................... 6 1.4.1. La Sociolingüística ......................................................................................................... 6 1.5. Actividades de aplicación...................................................................................................... 8 1.6. Actividades de extensión ....................................................................................................... 8 2. LA PSICOLINGÜÍSTICA Y LA PRAGMÁTICA COMO BASE PARA EL DESARROLLO DE LAS CAPACIDADES COMUNICATIVAS ................................................................................ 8 2.1. Actividad inicial .................................................................................................................... 8 2.2. Desarrollo de contenidos ....................................................................................................... 9 2.2.1. La Pragmática ................................................................................................................ 9 2.2.2. La Psicolinguística ....................................................................................................... 12 2.3. Actividades de aplicación.................................................................................................... 12 2.4. Actividades de extensión ..................................................................................................... 13 2.5. Bibliografía .......................................................................................................................... 13 3. EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL ................................................................................ 13 3.1. Actividad inicial .................................................................................................................. 13 3.2. Desarrollo de contenidos ..................................................................................................... 14 3.2.1. EL ENFOQUE COMUNICATIVO ............................................................................. 14 3.3. Actividades de aplicación.................................................................................................... 18 3.4. Actividades de extensión ..................................................................................................... 19 3.5. Bibliografía .......................................................................................................................... 19

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EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL

ÍNDICE 1. LA LINGÜÍSTICA TEXTUAL, LA SOCIOLINGÜÍSTICA COMO BASE PARA EL DESARROLLO DE LAS CAPACIDADES ...................................................................................................................................... 2

1.1. Actividad inicial .................................................................................................................... 2

1.2. Desarrollo de contenidos ....................................................................................................... 3 1.2.1 Lingüística Textual ....................................................................................................... 3

1.3. La Retórica ............................................................................................................................ 6 1.4. Las disciplinas lingüísticas .................................................................................................... 6

1.4.1. La Sociolingüística ......................................................................................................... 6

1.5. Actividades de aplicación ...................................................................................................... 8

1.6. Actividades de extensión ....................................................................................................... 8

2. LA PSICOLINGÜÍSTICA Y LA PRAGMÁTICA COMO BASE PARA EL DESARROLLO

DE LAS CAPACIDADES COMUNICATIVAS ................................................................................ 8 2.1. Actividad inicial .................................................................................................................... 8 2.2. Desarrollo de contenidos ....................................................................................................... 9

2.2.1. La Pragmática ................................................................................................................ 9

2.2.2. La Psicolinguística ....................................................................................................... 12 2.3. Actividades de aplicación .................................................................................................... 12

2.4. Actividades de extensión ..................................................................................................... 13 2.5. Bibliografía .......................................................................................................................... 13

3. EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL ................................................................................ 13 3.1. Actividad inicial .................................................................................................................. 13

3.2. Desarrollo de contenidos ..................................................................................................... 14 3.2.1. EL ENFOQUE COMUNICATIVO ............................................................................. 14

3.3. Actividades de aplicación .................................................................................................... 18 3.4. Actividades de extensión ..................................................................................................... 19

3.5. Bibliografía .......................................................................................................................... 19

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APRENDIZAJE ESPERADO:

Conoce los fundamentos básicos de la lingüística textual.

INDICADOR:

Sustenta el aporte de la lingüística textual y del enfoque comunicativo en el desarrollo de las capacidades comunicativas.

1.1. Actividad inicial

ACTIVIDAD: Dando mi opinión sobre la lingüística textual y el enfoque comunicativo.

¿Qué sabes sobre la lingüística textual?

¿Qué diferencias existen entre la competencia lingüística y la competencia comunicativa?

1. LA LINGÜÍSTICA TEXTUAL, LA SOCIOLINGÜÍSTICA COMO BASE PARA EL DESARROLLO DE LAS CAPACIDADES

¡Recuperando saberes previos!

Antes de iniciar el estudio de este módulo, te invitamos a responder las cuestiones que se plantean a continuación; con el

objeto de establecer tu punto de partida cognoscitivo, línea de base, en el conocimiento de los diferentes aspectos del

tema central del presente. Esperamos que expreses tus respuestas; esto te permitirá determinar por ti mismo, tu

conocimiento presente sobre el tema y, tal vez, definir también tus expectativas de crecimiento, tanto personales como

profesionales.

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1.2. Desarrollo de contenidos

1.2.1.1. ¿Qué es la lingüística textual?

La gramática tradicional consideraba la oración como la máxima unidad de lenguaje. A mediados de los años 60 surgen algunas escuelas que defienden la lingüística del texto; superan la gramática basada en la oración, y consideran la lengua como una actividad encaminada a hacer, es decir, se destaca el componente pragmático de la lengua.

Este punto de vista no sólo enfocaba la lengua como un

sistema de signos con sus estructuras abstractas y sus reglas de combinación entre ellas, sino que añadía el estudio del uso de la lengua de acuerdo con la situación, intención. Por lo tanto, la lengua del texto superaba el estructuralismo.

La lingüística textual también defiende que las lenguas son partes integrantes de la realidad sociocultural de los grupos humanos y que la diversidad en el uso de una lengua es síntoma de riqueza y flexibilidad. Las variedades de la lengua pueden ser:

Diastráticas: registro sociocultural.

Diatópicas: geográfico-dialectal.

Diafásicas: situacional.

Por eso hay que extender el estudio del hablante ideal a los múltiples hablantes reales y a la multiplicidad de las situaciones comunicativas.

Dentro de estas nuevas corrientes también se reparó en que

la facultad del lenguaje no se ejerce mediante enunciados de habla aislados y cerrados sino mediante un discurso o texto en el que los enunciados sucesivos se articulan en un todo con una significación global que condiciona su estructura.

Un texto no es una suma de oraciones, sino la gran unidad del lenguaje, con sus reglas de formación y su finalidad

concreta. Esta concepción se basa en la gramática clásica. La retórica clásica oponía la ars bene dicendi al ars recte dicendi. Los estudios retóricos antiguos hacían hincapié en el hablar bien, eficazmente, transmitir. Y reservaban a la

“Lo novedoso en la lingüística”

Lingüística textual, análisis del discurso. Son jóvenes

corrientes lingüísticas. Nacidas en el presente siglo,

en la década del setenta. Intentan solucionar

problemas no cobijados por las corrientes lingüísticas

anteriores a ellas. El estructuralismo y el

generativismo, con su análisis lingüístico centrado en

la oración, dejaban de lado algunos problemas. Este

hecho propició que el campo de investigación

comenzara a modificarse y a ampliarse. De palabras

y oraciones aisladas, el interés giró hacia textos. Se

empezaron a elaborar teorías más poderosas que

cualquiera de los modelos lingüísticos tradicionales,

teorías que permitieran explicar hechos lingüísticos

más complicados que los que puede presentar una

oración. Nace así la textolingüística. Esta tiene en

cuenta el texto como unidad. Luego nace la

lingüística del discurso. El nivel discursivo permite

observar el uso verdadero y real de la lengua. Este

nivel está constituido por los actos de habla, que son

los que reflejan el uso que el hablante hace de su

lengua. Era necesario crear un puente que permitiera

establecer contacto entre el nivel textual y el nivel

discursivo. Este puente fue constituido por la

pragmática y la sociolingüística…

Maria Trillos

1.2.1 Lingüística Textual

La Competencia Lingüística es la capacidad innata de un hablante /oyente ideal para emitir y comprender un número indefinidamente grande de oraciones en su lengua en una comunidad de habla homogénea.

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EL TEXTO

Es una unidad comunicativa.

Se produce con una intención.

Está relacionado con el contexto o situación en que se produce.

Está estructurado por reglas que le ayudan a

mantener la coherencia.

gramática la parte normativa, supeditada a la transmisión de una idea, al carácter pragmático. Esto se abandonó a principios del siglo por el triunfo del estructural.

Así pues, la lingüística del texto surge por la necesidad de aclarar una serie de fenómenos sintácticos que no podían ser explicados si no se tiene en cuenta el contexto verbal, esencial para la traducción. El contexto verbal es todo lo que rodea lingüísticamente a una palabra.

Denotativo (objetivo).

Connotativo (subjetivo).

Significado de una palabra.

Contextual (entorno lingüístico).

Situacional (entorno no lingüístico).

La lingüística textual estudia el significado contextual. Junto a la lingüística del texto, hay otras disciplinas que se preocupan por describir y analizar los factores lingüísticos y extralingüísticos que intervienen cuando hacemos uso de la lengua. Por ejemplo: la sociolingüística, la psicolingüística, la etnografía de la comunicación,...Estas disciplinas tienen en común el entendimiento de la lengua como una unidad impregnada de significados socioculturales y de intenciones personales, es decir, que todos los actos verbales utilizan el lenguaje con la intención de conseguir diferentes objetivos.

Algunos de estos objetivos son: informar, enseñar, convencer, motivar, argumentar, vender, expresar sentimientos,

llamar la atención sobre la propia lengua, embellecer la propia lengua, establecer contacto (función fática). Por tanto, el habla realiza acciones fundamentales para la vida social.

1.2.1.1.1 ¿Qué es un texto?

No es sólo un extracto de literatura, es cualquier

manifestación verbal que se produce en un intercambio comunicativo. Por tanto, se considera texto tanto una muestra de lenguaje oral como una muestra de lenguaje escrito. No existe ninguna extensión prefijada para que un conjunto de palabras pueda constituir un texto. Los límites dependen de la intención comunicativa del hablante. Para que una muestra verbal sea texto tiene que tener un tema, hablar acerca de algo, tener una intención.

Se puede definir texto como todo conjunto analizable de signos como un fragmento de conversación, una novela,...

(Lázaro Carreter). Según Dubois, un texto es un conjunto de enunciados lingüísticos sometidos al análisis. Por lo tanto, el texto es una muestra de comportamiento lingüístico que puede ser escrito o hablado. Según Enrique Bernárdez, un texto es la unidad lingüística comunicativa fundamental, producto de la actividad verbal humana, que posee carácter social. Se caracteriza por su cierre semántico y comunicativo, y por su coherencia. Su estructura se articula en dos conjuntos de reglas: las de nivel textual y las de la gramática. Según esta definición, en un texto destacan las siguientes dimensiones:

Carácter comunicativo.

Carácter pragmático.

Estructura basada en las reglas gramaticales y textuales.

El texto y el discurso pueden considerarse cuasi sinónimos. En las escuelas inglesa y francesa son sinónimos, pero algunos lingüistas distinguen el texto como conjunto de unidades lingüísticas interrelacionadas y el discurso como la unión de texto y contexto. En lenguaje coloquial se emplea el discurso en la exposición oral, más o menos coloquial.

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1.2.1.1.2 ¿Qué propiedades debe poseer un texto?

Entendemos por propiedades del texto todos aquellos requisitos que debe reunir un mensaje oral o escrito para que

pueda ser considerado como texto. La presentación de ideas desordenadas no puede ser capaz de configurar un texto, puesto que no respeta la estructuración adecuada de las ideas ni de los elementos gramaticales que permitan formar una unidad constitutiva.

No es un texto por ejemplo, la siguiente cadena de palabras: Abarrotado sombrero viajero desconocido adrede.

Pies compañero firmado por sitio carro; porque carece de sentido. Podemos decir que cualquier texto, por ser un acontecimiento comunicativo, posee propiedades constitutivas y

propiedades regulativas:

Propiedades Constitutivas

Para que un texto tenga unidad comunicativa, es decir, sirva para el intercambio de información entre emisor y receptor debe presentar dos propiedades: coherencia y cohesión.

La coherencia. Es la propiedad por la cual el texto puede ser comprendido como una unidad cuyas partes están relacionadas entre sí y también con el contexto y la situación en la que se produce el texto. La coherencia es congruencia, es decir, es la conformidad de lo expresado con las normas lingüísticas y con el conocimiento del mundo. La coherencia también depende del llamado marco de referencia (frames) sociocultural, que son puntos socioculturales de referencia común (que todos sabemos). Los frames ayudan a entender los enunciados.

La cohesión. Otra de las propiedades del texto, es el conjunto de procedimientos lingüísticos que se utilizan para

asegurar la coherencia. Hay que emplear una serie de mecanismos lingüísticos. Los procedimientos de cohesión son elementos o técnicas que proporcionan trabazón al texto y lo conforman como una gran unidad de significado.

Otras propiedades constitutivas referidas a la textualidad pragmática son:

La intencionalidad. Es la propiedad por la que el texto está organizado de acuerdo con su fin, es decir, las

unidades lingüísticas se eligen y articulan según el fin. Por ejemplo, si quiero pedir algo por carta, mi intencionalidad es conseguir lo que pido, y para ello he de usar fórmulas de cortesía.

PROPIEDADES DEL TEXTO

Propiedades Constitutivas Propiedades Regulativas

Estructura del texto Pragmática del texto

Coherencia Cohesión

Intencionalidad

Aceptabilidad Informatividad Situacionalidad Intertextualidad

Eficacia Efectividad Adecuación

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La aceptabilidad. Es la propiedad por la que el texto resulta apropiado para un contexto determinado. Por ejemplo, en mitad de una novela de aventuras, sería inaceptable un texto lírico que rompiera la estructura del texto, aunque fuera gramaticalmente perfecto.

La informatividad. Consiste en que el texto debe añadir algo nuevo, una nueva información. Cualquier texto

es informativo, puesto que se manejan datos, versiones de fuentes personales o bibliográficas y todo tipo de información que dé veracidad al texto.

La situacionalidad. Se refiere al entorno no lingüístico, a la situación en la que se desarrolla el texto. El texto

no puede contradecir o resultar absurdo o sin sentido en la situación en la que se realiza. Los textos se encuentran condicionados por una situación extraverbal concreta, es decir, por las circunstancias que rodean el acto comunicativo.

La intertextualidad. Es la relación de unos textos con otros. Los textos no son frutos espontáneos, se

encuadran en géneros y se construyen a partir de otros textos. Por eso, los modelos textuales pertenecen a una tradición y se elaboran con materiales extraídos de la misma.

Propiedades Regulativas

Son aquellas propiedades que contribuyen a mantener la expectativa del lector a lo largo del texto:

La eficacia. Un texto es más o menos eficaz dependiendo del esfuerzo que el emisor procure para ser claro en su realización comunicativa.

La efectividad. Un texto será más o menos efectivo si genera o no una fuerte

impresión en el receptor.

La adecuación. Implica que el texto se adapta a la diversidad lingüística. Un texto cumple la adecuación cuando elige la variedad diatópico, diastrático y diafásica adecuada. Para que un texto sea adecuado, el redactor debe conocer bien las variedades lingüísticas.

1.3. La Retórica

La retórica es la forma más antigua de preocupación textual. Su origen se remonta a la Grecia antigua y su historia se extiende por la época latina y, a través de la Edad Media, llega hasta nuestros días. El punto de vista tradicional que adoptaban los retóricos estaba mediatizado decisivamente por la tarea prioritaria a la que dedicaban la mayor parte de su tiempo: el entrenamiento de los oradores ante un auditorio. Por regla general, las áreas principales de investigación retórica eran las siguientes: la inventio o selección de las ideas, la dispositio u organización de las ideas, la elocutio o selección de las expresiones apropiadas para las ideas, y la memoria u operación previa a la deliberatio, entendida como la situación efectiva de habla. En la Edad Media, la retórica formaba parte del trivium (conjunto de tres disciplinas) junto a la gramática (dedicada normalmente al estudio de los patrones formales de las lenguas latina y griega) y la lógica (entendida como la construcción de argumentos…).

1.4. Las disciplinas lingüísticas

1.4.1. La Sociolingüística

La sociolingüística es un campo interdisciplinar del ámbito de la lingüística y de la sociología. La sociolingüística es el estudio del efecto de todos y cada uno de los aspectos de la sociedad en la manera en que se usa el lenguaje, incluyendo las normas culturales, las expectativas y el contexto en que se mueven los hablantes.

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También estudia la diferencia entre sociolectos de grupos separados por ciertas variables sociales como la

religión, el nivel educativo, el estatus socioeconómico, etc., cuando esto va unido a una cultura particular se denomina, algunas veces etnolecto, aunque está denominación es muy poco utilizada, ya que en general, se trata de una lengua o de un dialecto, por ejemplo el yiddish, suele ser considerado como un dialecto del alemán. Como la utilización de esas variedades lingüísticas puede ser utilizada para categorizar a los individuos en clases sociales o socioeconómicas. El mismo individuo puede utilizar diferentes variedades de la lengua de acuerdo con la situación social y el contexto. La sociolingüística sincrónica se centra en la estructura sociolingüística y las variaciones lingüísticas que dependen de las situaciones y actitudes de los hablantes, mientras que la sociolingüística histórica o diacrónica se ocupa del cambio lingüístico, la adquisición y difusión de las lenguas.

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Niveles de análisis sociolingüístico

Francisco Moreno Fernández ofrece una buena distinción de los distintos niveles que podemos encontrar a la hora de emprender un análisis sociolingüístico. Así, hablará de:

Nivel Macrosociológico, o nivel sociológico, que se encargará del estudio sociológico de las lenguas, Por lo tanto, es el nivel en que se ubica la sociología del lenguaje, y todo lo que ella conlleva.

Nivel Microsociológico, o etnográfico. Comprende el estudio etnográfico de las lenguas en las comunidades de habla y en los grupos sociales.

Continúa diciendo Francisco Moreno Fernández que sería necesario añadir un tercer nivel más para completar del todo el análisis sociolingüístico. Este nivel sería:

Nivel Lingüístico, o de la sociolingüística estricta, que analizaría la variación en su contexto social.

1.2.1.1. Existen tres tipos fundamentales de diversidad histórica en lo sociolingüístico

Diversidad diatópica: (diversidad del espacio) y conocida universalmente en cuanto al nivel de la lengua popular (dialectal) donde es evidente en algunas comunidades; la diferencia está en la lengua común donde el hablante es reconocido por su pronunciación, por algunos fonemas, etc. Sus variedades presentadas en las lenguas históricas habladas en países diversos culturalmente autónomos: es el caso del inglés, castellano y del portugués, existiendo diferencias fonética, léxicas, en parte también gramaticales.

Diversidad diastrática: (diversidad de los niveles socioculturales de la comunidad lingüística). Se da de acuerdo a los estratos sociales, donde el saber lingüístico distingue a una persona de la clase alta de una de la clase baja (generalmente es popular).

Diversidad diafásica: (diversidad estilística según los tipos de una situación del hablar). Aquí se observa los estilos de habla en general; destacándose entre el modo de hablar familiar y el “público”; entre el hablar corriente y el burocrático, etc. El dialecto funciona como nivel cuando es característica sociocultural. Es raro que un hablante conozca sólo una lengua funcional, todos los hablantes conocen diferentes sistemas dentro de su propia lengua. Está claro entonces que los hablantes conocen algunos niveles de lengua de otros lugares y de sí mismo y además utilizan diferentes estilos según las situaciones de todos los hablantes. Todo saber idiomático se encuentra dentro de la totalidad de las lenguas funcionales que se puede distinguir y delimitar con una lengua histórica. La gramática corresponde al plano de las lenguas particulares.

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1.5. Actividades de aplicación

1. ¿Cuál es la importancia que adquiere la lingüística textual en el quehacer pedagógico? Explique mediante un

ejemplo. 2. ¿Qué puede aportar la sociolingüística a la enseñanza de la lengua? 1.6. Actividades de extensión Lee el siguiente texto:

La marquesa decide invitar a sus amigos a un recital de un joven guitarrista al que protege y ayuda. El recital tiene lugar, y resulta soporífero. Uno de los invitados, al marcharse, se despide de la marquesa diciendo: “Señora, han sido dos horas y cuarenta y siete minutos muy agradables”.

2.- Teniendo en cuenta el texto anterior, ¿podemos afirmar que para comunicarnos con éxito en una lengua nos basta con saber su gramática?

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2.1. Actividad inicial

Lee el siguiente texto:

Un anciano encuentra un tumulto en una esquina. Al no poder mirar, intrigado pregunta a un joven estudiante: - ¡¿Qué está pasando?! - ¡Una riña! - ¡¿Cómo?, ¿una niña?! - ¡No, una disputa!

2. LA PSICOLINGÜÍSTICA Y LA PRAGMÁTICA COMO BASE PARA EL DESARROLLO DE LAS CAPACIDADES COMUNICATIVAS

APRENDIZAJE ESPERADO:

Conoce los fundamentos básicos de la lingüística textual.

INDICADOR:

Sustenta el aporte de la lingüística textual y del enfoque comunicativo en el desarrollo de las capacidades comunicativas.

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- ¡Ah!, entonces no era tan niña. ¿Cuáles son los componentes de la situación comunicativa?

¿Cuál es la información pragmática del emisor?

¿Cuál es la información pragmática del destinatario?

2.2. Desarrollo de contenidos

2.2.1. La Pragmática Al hablar sobre la semántica nos hemos extendido bastante sobre el concepto de significado:

el significado de las palabras, el significado de las oraciones. Y, al hacerlo, nos hemos habituado en alguna medida a ver el significado como una relación entre los signos y la realidad. Es preciso ahora que recordemos que el examen del lenguaje no se agota en ese vínculo, y que este mismo vínculo no es objetivo ni permanente, ya que depende enteramente de las complejas relaciones entre los hombres. En efecto, si una expresión lingüística significa algo, lo significa siempre para alguien y porque alguien más quiso significarlo: el significado no es más que uno de los elementos del lenguaje, y el lenguaje es, ante todo, una herramienta para la comunicación entre los hombres. Al examinar este aspecto de la comunicación, nos adentramos en la dimensión pragmática del signo.

La pragmática ha sido definida como la disciplina que estudia el discurso (es decir, el habla, el acto de hablar o de escribir) como un acto humano que se dirige a la producción de ciertos efectos; pero su campo de interés es más amplio que el mero análisis del discurso: puede decirse que la pragmática es la parte de la semiótica que trata del origen de los signos, de sus usos y de los efectos que ellos producen en la conducta dentro de la cual aparecen.

Podrá observarse ahora el modo en que las distintas partes de la semiótica se encuentran estrechamente ligadas entre sí. La sintaxis es el punto de partida de la semántica, ya que para estudiar las formas de significación y sus problemas es preciso admitir primero ciertas expresiones a las cuales haya de atribuirse aquella significación, y para distinguir las expresiones aceptables (bien formadas) de las inaceptables (mal formadas) es necesario conocer o establecer ciertas reglas de formación. A su vez, la semántica es una base necesaria para la pragmática, ya que el uso que se hace del lenguaje presupone el manejo de los significados atribuidos a los signos que se empleen.

El ámbito de la pragmática es muy amplio. Han llegado a mencionarse, como ejemplos de investigaciones pragmáticas, las relativas a los procesos fisiológicos del acto de hablar, los análisis psicológicos, etnológicos y sociológicos comparativos entre los hábitos lingüísticos de distintas personas o grupos sociales y a los procedimientos utilizados por los científicos al registrar el resultado de sus experimentos. Pero, para los fines que nos interesan, bastará examinar someramente ciertos aspectos del lenguaje en el que están o deberían estar expresadas las ciencias.

2.2.1.1. El enfoque pragmático del discurso

El enfoque pragmático actual ha acabado por vincular la lingüística del texto con el análisis del discurso,

perspectivas diferenciadas; según la unidad texto se consideraba como producto, estático, o como proceso interactivo, dinámico; es decir, según se entendiera el texto sin contexto (=texto) o con contexto (= discurso). Por tanto, los actos de habla repetidos de los alumnos que conciernen a su vocabulario básico como influjo de los programas televisivos corresponderán a nuestro trabajo de investigación.

Lingüística textual, análisis del discurso. Son jóvenes corrientes lingüísticas. Nacidas en el presente siglo, en la

década del setenta. Intentan solucionar problemas no cobijados por las corrientes lingüísticas anteriores a ellas. El estructuralismo y el generativismo, con su análisis lingüístico centrado en la oración, dejaban de lado algunos problemas. Este hecho propició que el campo de investigación comenzara a modificarse y a ampliarse. De palabras y oraciones aisladas, el interés giró hacia textos. Se empezaron a elaborar teorías más poderosas que cualquiera de los modelos lingüísticos tradicionales, teorías que permitieran explicar hechos lingüísticos más complicados que los que

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puede presentar una oración. Nace así la textolingüística. Esta tiene en cuenta el texto como unidad. Luego nace la lingüística del discurso. El nivel discursivo permite observar el uso verdadero y real de la lengua. Este nivel está constituido por los actos de habla, que son los que reflejan el uso que el hablante hace de su lengua. Era necesario crear un puente que permitiera establecer contacto entre el nivel textual y el nivel discursivo. Este puente fue constituido por la pragmática y la sociolingüística. La historia de la lingüística textual, su nacimiento, su desenvolvimiento posterior, los problemas que todavía debe resolver la teoría del texto comunicativo, el marco semántico de la textolingüistica y los enfoques establecidos por el estructuralismo francés sobre la gramática narrativa, son temas que encuentra en debate hoy en día.

La lingüística textual, tiene su origen en 1970 con el grupo de Constanza, a raíz de un congreso internacional

celebrado en esa ciudad alemana, hasta los problemas resueltos de acuerdo con los principios establecidos por diferentes teóricos, entre los cuales se cuentan como pioneros Teun van Dijk, Hannes Rieser, Janos Petöfi, Jens Ihwe y Werner Kummer. Estos trabajaron básicamente sobre tres puntos que conciernen a la lingüistica textual: el análisis del discurso, la pragmática y la teoría de la acción.

2.2.1.2. Concepción de la lingüística en función de los actos de habla

La Lingüística textual, sobre todo en sus últimas formulaciones, concibe el discurso como una unidad funcional de

orden comunicacional o también como el lugar de conjunción entre un material verbal específico y estructuras más abstractas de tipo cognitivo, o entre una óptica externa en la que el discurso se concibe como la unidad global de un acto de enunciación y una óptica interna en la que el texto se considera como el encadenamiento de un conjunto de estructuras sintácticas particulares. Recientemente, lingüistas han puesto de relieve la importancia de un aspecto esencial en cualquier acto de comunicación: la intención del locutor. Cualquier estudio realizado desde una perspectiva contrastiva y traductológica obliga a establecer como punto de partida la unidad textual y a abordar el análisis de los diversos elementos lingüísticos desde la perspectiva de la construcción de la coherencia textual y de los procesos cognitivos que sustentan dicha coherencia.

La concepción del texto como unidad pragmática esto es, como una manifestación concreta de un hecho de

habla y como un conjunto coherentemente organizado e implantado en un tejido de hechos cohesivos.

La noción de coherencia, fundamento de la reflexión, según la cual la organización del universo textual se percibe como secuencia que progresa hacia un fin y como un hecho de naturaleza semántico-pragmática por cuanto no es interpretable más que con relación a la situación cultural en la que se produce el texto. Esta visión macrotextual engloba el estudio de las relaciones sintácticas y microlingüísticas por sus importantes repercusiones de tipo semántico.

La relación entre coherencia discursiva y argumentación con especial hincapié en ciertos elementos textuales

(conectores, anáforas, temporalidad...) que sostienen las secuencias y organizan la progresión textual hacia una conclusión.

Y la relación, asimismo, entre coherencia e intencionalidad, entendiendo que todo texto es una estructura intencional reflejo del modo de sentir y pensar de los participantes del discurso y sus correspondientes contextos culturales, sociales, etc. En el análisis de la intencionalidad, ocupa un lugar destacado el papel desempeñado por las relaciones tópicas entendidas como principios argumentativos inherentes a ciertos elementos lingüísticos que guían la interpretación de los enunciados y las inferencias que de ellos se desprenden.

La concepción de la temporalidad desde la perspectiva que permite tener en cuenta elementos tan importantes

como el contexto cultural y lingüístico en el que se inscribe la temporalidad o contexto de la enunciación, así como en el semantísmo de los elementos verbales.

Y, por último y englobando el conjunto del análisis, la noción de acto interpretativo -fin primordial de cualquier

aproximación traductológica- concebida como la construcción de un mensaje coherente, a través de una serie de operaciones relacionales de naturaleza semántico-pragmática que tienen como soporte el material lingüístico y como referencia la gestión de conocimientos extralingüísticos. Dicho acto interpretativo tiene como finalidad construir sentido a partir de hechos lingüísticos y de rasgos pragmáticos tales como los universos de creencias, los saberes

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enciclopédicos y los marcos culturales y referenciales generales. Por encima del sentido literal, un conjunto de mecanismos procedentes de niveles textuales y extratextuales contribuyen a determinar el proceso de interpretación.

2.2.1.3. Los actos del habla

Según las formas de expresar los actos del habla pueden ser:

Acto elocutivo: Se constituye a su vez de producciones de determinados sonidos (acto fonético), organizados en palabras y dotados de una estructura sintáctica (acto fático) en condiciones de expresar un sentido y una referencia (acto rético).

Acto ilocutorio: Hablar no concluye en el acto de decir algo. La duración del habla se realiza en segundos, y su ejecución comporta la especificación de la “fuerza” con la que el que habla intenta que su interlocutor reciba aquello que dice. Su fuerza se manifiesta por medio de un verbo “performativo”, expresado en primera persona del singular del presente del indicativo (ejemplo: yo prometo, yo ordeno, yo afirmo). Es un acto parcial.

Al cumplir un determinado acto lingüístico, el hablante expresa una actitud mental o sicológica respecto al contenido

de la propia enunciación (afirmando, sosteniendo, explicando se expresa una intención de hacer algo; ordenando se expresa una voluntad y disculpándose se expresa una inquietud). Searle propone una taxonomía de los actos ilocutorios:

Representativos: Se caracterizan por su finalidad ilocutoria que compromete al hablante a expresar la verdad de la proposición enunciada (se pueden valorar mediante verdadero/falso); la dirección de adaptación va de las palabras al mundo y el estado sicológico expresado es una creencia. Forman parte de este grupo las aserciones, constataciones, explicaciones, clasificaciones, descripciones, diagnósticos.

Directivos: Su finalidad ilocutoria consiste en provocar la actuación del interlocutor. El vector de adaptación se orienta desde el mundo a las palabras y la condición de sinceridad es la voluntad de querer. El contenido es un acto directivo es siempre una acción futura. Pertenecen a esta clase de actos el mandato, la solicitud, la pregunta, la invitación y el consejo.

Compromisarios: Comprometen al hablante a una conducta futura. El contenido del acto es una acción futura y se orienta al mundo a las palabras; la condición de sinceridad comporta la intención de ejecutar el acto. Entre estos actos se encuentran prometer, jurar, amenazar, ofrecer.

Expresivos: La finalidad ilocutoria de estos actos coincide con la expresión del estado sicológico relativo al contenido proposicional. La dirección de la adaptación se orienta de las palabras al mundo. Pertenecen a esta clase de actos las acciones ( verbos) como agradecer, felicitar, lamentarse, deplorar, disculparse.

Declarativos: La ejecución de un acto de este tipo determina la correspondencia entre el contenido proposicional y un estado del mundo. Pertenecen a este tipo de actos las acciones (verbos) como casar, declarar la guerra, nombrar, despedir, dejar en herencia. Si el acto de casar se realiza, la consecuencia será que se convertirán en marido y esposa. Si realiza el acto de nombrar director entonces se convertirá en director.

Acto perlocutorio: En el que se manifiesta la actividad del habla. Su objetivo es indicar los efectos causados sobre los sentimientos, pensamientos y acciones de quien escucha, los cuales se logran por medio del acto de decir “persuadir, disturbar, obstaculizar, disuadir”. La perlocución es el acto que expresa el efecto que el hablante consigue por medio del propio enunciado y que puede ser “el hablante induce al interlocutor a ir al puesto indicado” o bien el hablante autoriza al interlocutor.

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ACTIVIDADES

2.2.2. La Psicolinguística

La psicolingüística o psicología del lenguaje, es una disciplina dentro de la

psicología interesada en el estudio de los factores psicológicos y neurológicos que capacitan a los humanos para la adquisición, uso y comprensión del lenguaje.

Esta disciplina analiza cualquier proceso que tenga que ver con la comunicación humana, mediante el uso del lenguaje (sea este el que sea, oral, escrito, etc.). A grandes rasgos, los procesos psicolingüísticos más estudiados pueden dividirse en dos categorías, unos llamados de codificación (producción del lenguaje), otros llamados de decodificación (o comprensión del lenguaje). Comenzando por los primeros, aquí se analizarían los procesos que hacen posible que seamos capaces de formar oraciones gramaticalmente correctas partiendo del vocabulario y de las estructuras gramaticales. Estos procesos se denominan codificación. La psicolingüística también estudia los factores que afectan a la decodificación, o con otras palabras, las estructuras psicológicas que nos capacitan para entender expresiones, palabras, oraciones, textos, etc.

La comunicación humana puede considerarse una continua percepción-comprensión-producción. La riqueza del

lenguaje hace que dicha secuencia se desarrolle de varias formas. Así, dependiendo de la modalidad visual o auditiva del estímulo externo, las etapas sensoriales en percepción serán diferentes. También existe variabilidad en la producción del lenguaje, podemos hablar, gesticular o expresarnos con la escritura. Finalmente, el acceso al significado varía según si la unidad de información considerada es una palabra, una oración o un discurso.

Otras áreas de la psicolingüística se centran en temas tales como el origen del lenguaje en el ser humano (natural vs. cultura). Por ejemplo, en psicolingüística se trata el estudio de preguntas tales como el modo en que la gente aprende una segunda lengua, así como los procesos de adquisición lingüística en la infancia. Según Noam Chomsky, máximo exponente de la escuela generativista, los humanos tienen innata una Gramática Universal (concepto abstracto que abarca todas las lenguas humanas). Los funcionalistas, que se oponen a esta tesis, afirman que el lenguaje tan solo se aprende mediante el contacto social. Sin embargo, está probado científicamente que todo ser humano que no padezca ninguna enfermedad que se lo impida, tiene la innata capacidad de aprender lenguas, siempre y cuando esté expuesto a ellas durante un período de tiempo suficiente. Este período de tiempo se extiende considerablemente después de la pubertad. Por lo cual, un niño puede aprende rápidamente cualquier lengua, mientras que un adulto puede necesitar años para aprender una segunda o tercera lengua. También parece probado que cuantas más lenguas se sabe, resulta más sencillo aprender otra.

2.3. Actividades de aplicación

En el siguiente texto:

- Aquí tienes una gloria. - No sé qué quiere decir usted con una gloria –dijo Alicia. - Por supuesto que no los sabes…a menos que yo te diga. He querido decir: “Aquí

tienes un argumento bien apabullante”. - ¡Pero gloria no significa “argumento apabullante”! - Cuando yo uso una palabra, esa palabra significa exactamente lo que yo decido

que signifique…ni más ni menos. - La cuestión es si uno puede hacer que las palabras signifiquen cosas tan

diferentes. - La cuestión es, simplemente, quién manda aquí.

Lewis Carroll. Alicia en el país de las maravillas.

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1. ¿Qué opinas de la expresión: “Cuando yo uso una palabra, esa palabra significa exactamente lo que yo decido que signifique…ni más ni menos”? Comparte tu apreciación con tus colegas. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. ¿Cuál es el sentido del texto? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Si hemos dicho que el texto tiene un carácter comunicativo, pragmático y estructurado, ¿puedes determinar estas características en el texto que se te ha presentado? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.4. Actividades de extensión En el siguiente texto: Cuando un diplomático dice sí, quiere decir `quizá´; Cuando dice `quizá´, quiere decir ´no´; y cuando dice no, no es un diplomático. Cuando una dama dice no, quiere decir quizá; Cuando dice `quizá´, quiere decir ´sí´; y cuando dice sí, no es una dama. Voltaire. ¿Cuáles son los usos no convencionales del lenguaje? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2.5. Bibliografía

NÚÑEZ, Rafael y DEL TESO, Enrique. (1996) Semántica y pragmática del texto común. Producción y comentario

de textos. Madrid. Cátedra.

VAN DIJK, Teun. (1997) La ciencia del texto. Barcelona. Paidós. 5ta. ed.

ESCANDELL VIDAL, M Victoria. Introducción a la pragmática. Universidad Nacional de Educación a Distancia.

Editorial del hombre.

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3.1. Actividad inicial Recojo de saberes previos:

3. EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL

APRENDIZAJE ESPERADO: Aplica el enfoque comunicativo funcional en una sesión de aprendizaje.

INDICADOR:

Aplica el enfoque comunicativo funcional en una sesión de aprendizaje.

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¿En qué se sustenta el enfoque comunicativo?

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3.2. Desarrollo de contenidos

3.2.1. EL ENFOQUE COMUNICATIVO

3.2.1.1. ¿EN QUÉ CONSISTE EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL?

“José, profesor del área de Comunicación, todos los días se levanta a las seis de la mañana con

ayuda del despertador, y mientras se prepara para ir al colegio enciende la radio y escucha las

noticias, luego se despide de su familia y sale rumbo a su trabajo saludando con un gesto amable a

sus vecinos.

Al llegar a la esquina, toma el ómnibus que lo llevará a su centro educativo; el cobrador que ya lo

conoce, lo saluda con una sonrisa y José se acomoda en el último asiento y se dedica a leer un

libro de literatura, pues sabe que el camino es largo y debe aprovechar al máximo el tiempo”.

En este ejemplo se aprecia, que continuamente hacemos uso del lenguaje verbal y no verbal para transmitir ideas,

sentimientos y emociones; comunicarnos es algo cotidiano que permite al hombre vivir en relación con los demás y

con su contexto.

La comunicación es la “Transmisión de un mensaje entre un emisor y un receptor y uno o más receptores. El

mensaje debe ser difundido en un sistema de signos o códigos, común al emisor y al receptor. Esta transmisión

La Competencia Comunicativa implica conocer no sólo el código lingüístico sino también qué decir a quién y cómo decirlo de manera apropiada en cualquier situación dada. En pocas palabras, todo aquello que implica el uso lingüístico en un contexto social determinado.

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requiere de un canal que puede ser oral, visual o auditivo “. Recordemos la definición de los elementos de la

comunicación:

Este enfoque se sustenta en la Lingüística textual, la Pragmática, la Psicología cognitiva y la Sociolingüística.

3.2.1.2. ¿QUÉ CARACTERÍSTICAS TIENE EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL?

Para determinar las características se puede hacer un paralelo con el enfoque gramatical u oracional (Tradicional):

ENFOQUE GRAMATICAL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL

Se centra en la enseñanza de la lengua materna desde un punto de vista gramatical.

Se centra en la enseñanza de la lengua materna desde un punto de vista funcional.

Tiene como unidad mínima de significado a la oración. “ La oración es un conjunto de palabras que tiene significado completo e independencia sintáctica”

Tiene como unidad mínima de significado al texto. “El texto es todo aquello que comunica un mensaje, puede ser oral, escrito, visual o audiovisual”.

Desde el proceso de comunicación enfatiza como elemento al “CÓDIGO EN SÍ MISMO”.

Desde el proceso comunicativo se le da énfasis a la relación entre “CÓDIGO Y CONTEXTO”.

La didáctica de la lengua se centra en la gramática, es decir, el alumno debe dominar la teoría gramatical para poder comunicarse. Este es el proceso: Teoría: Conocimiento teórico de la gramática. Práctica: Aplicación práctica a la vida cotidiana. Este proceso muchas veces no llega a la “práctica” pues el alumno desconoce el porqué debe aprender el análisis de las oraciones y no incorpora lo aprendido al uso cotidiano del idioma.

La didáctica de la lengua se centra en la reflexión del USO DEL IDIOMA, el alumno debe identificar el empleo pertinente de la lengua de acuerdo al contexto comunicativo y lingüístico en el que se encuentre. Este es el proceso: Práctica: Análisis de un contexto comunicativo. Teoría: Reflexión sobre el empleo de la lengua en el contexto comunicativo funcional. Práctica: Uso adecuado de la lengua en una situación comunicativa. Este proceso es más efectivo, porque el estudiante internaliza con facilidad la teoría aprendida.

CONTEXTO

MENSAJE

CÓDIGO

CANAL

CANAL

EMISOR

RECEPTOR

El enfoque comunicativo funcional se centra en el estudio de la lengua en uso, que constituye

un código de comunicación que tiene como unidad mínima de significado al TEXTO.

Page 16: El enfoque comunicativo funcional

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3.2.1.3. ¿QUÉ ROL CUMPLE LA GRAMÁTICA TEXTUAL EN EL ENFOQUE COMUNICATIVO FUNCIONAL?

En este enfoque, la gramática cumple el rol instrumental de soporte lingüístico, ayuda al emisor a reflexionar sobre

el código para que pueda estructurar adecuadamente el mensaje que desea transmitir en el texto.

Tal como lo afirma Manuel Seco, en su libro Gramática Esencial del Español (1989), “la gramática no enseña a

hablar una lengua, sino a reflexionar sobre ella y por tanto, indirectamente, puede ayudarnos a comunicarnos

mejor. La gramática examina los elementos que constituyen la lengua y la organización y funcionamiento de éstos.”

En esta perspectiva, es necesario recordar la definición de Gramática textual que es la base de este enfoque:

La gramática textual, llamada por algunos autores: “lingüística textual” se encarga del estudio de los

procedimientos idiomáticos orientados hacia la construcción del texto. Éste es asumido como una unidad mínima

de significado que tiene un carácter social; es decir, le da énfasis a la comprensión y producción de textos sean

éstos orales, escritos o audiovisuales, en tanto que forman parte de un proceso comunicativo.

A lo largo de la historia, la gramática ha evolucionado tal como se aprecia en el cuadro de la siguiente página.

3.2.1.4. ¿CUÁL ES LA FUNCIÓN DE LA GRAMÁTICA EN LA ENSEÑANZA DEL ÁREA DE COMUNICACIÓN?

La finalidad del área de Comunicación es potenciar en los adolescentes el desarrollo de sus capacidades

comunicativas, vale mencionar, según el Diseño Curricular Nacional, Expresión y Comprensión oral, Comprensión

lectora y Producción de textos escritos.´

Para ello, la gramática apoya al estudiante en la comprensión del sistema lingüístico que emplea. Es decir, ya no se

realiza el estudio específico de las unidades lingüísticas como: palabras, conjugaciones, análisis gramatical,

oraciones, párrafos y textos, de manera aislada, sino que se estudia dentro de una situación comunicativa, en algún

tipo de texto discursivo.

Por ejemplo, si se desea estudiar el adjetivo se aprovechará un texto descriptivo en donde el estudiante apreciará

el “uso” adecuado de éste, otorgándole mayor funcionalidad y utilidad; ya no estudiará el adjetivo de manera

abstracta sino con una finalidad. El objetivo es que el estudiante pase de la comprensión a la reflexión y concluya

con la producción, es decir, que incorpore al uso personal del idioma la clase de palabra aprendida.

GRAMÁTICA ORACIONAL GRAMÁTICA ESTRUCTURAL GRAMÁTICA GENERATIVA

ORIGEN.- Parten de las reflexiones grecolatinas.

CARACTERÍSTICAS:

Se centra en el estudio de la lengua escrita.

Centra su estudio en la morfología

ORIGEN.- Nace en los albores del siglo XX. Se reúnen modelos de análisis diferentes que desarrollan aspectos de la teoría de Saussure. Entre los que se destacan la Escuela de Ginebra, la de Praga, la americana, entre otras.

CARACTERÍSTICAS:

Es descriptiva

Considera a la lengua como un sistema social y abstracto.

Estudia a la lengua en comunidad y en

ORIGEN.- Nace a mediados del siglo XX, con la obra del norteamericano Noam Chomsky.

CARACTERÍSTICAS:

Le da importancia a la enunciación ligüística y no se queda sólo en el plano descriptivo.

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y sintaxis y deja de lado otros aspectos de la lengua tales como fonética y fonología.

Es normativa: se limita a dar reglas para el correcto uso de la lengua

Es la base para posteriores estudios lingüísticos.

un tiempo determinado.

Contribuye al campo de la fonética y la fonología.

Revalora el papel de la lengua oral.

Explicita la competencia lingüística formulando primero las reglas generativas y después las transformacionales.

Sostiene que el lenguaje es una capacidad innata del hombre que se actualiza en el proceso de adquisición de una lengua determinada.

Recoge los aportes lingüísticos tanto de la gramática estructural como de la tradicional.

Tomado del Fascículo 3: Hagamos del estudio de la Gramática algo Funcional. Misterio de Educación (2000)

Esquematizándolo sería:

El docente que desee aplicar la GRAMÁTICA dentro del enfoque funcional debe tomar en cuenta el siguiente proceso

didáctico:

a) Partir de una situación comunicativa funcional: un texto cercano al alumno. Puede ser:

Texto oral: Diálogos con los alumnos, relatos orales.

Texto escrito: una noticia, una receta, artículos de revistas.

Texto literario: cuentos, fábulas, mitos, leyendas, etc.

Texto audiovisual: afiches, programa radial, un programa televisivo.

Propiciar el gusto por compartir y conocer el texto seleccionado, leerlo y dialogarlo o debatirlo con los alumnos.

b) Reflexionar sobre el uso del idioma que se emplea en el texto seleccionado y según su tipo aprovecharlo para

abordar aspectos morfológicos y sintácticos.

c) Propiciar la producción de textos para que los estudiantes pongan en uso los aspectos gramaticales aprendidos y

puedan incorporarlos a su expresión cotidiana.

En este proceso didáctico se ha estudiado al TEXTO, primero desde un punto de vista contextual, es decir, se le ubicó

en un contexto comunicativo. Segundo, se le abordó desde un punto de vista textual, se analizó el texto en su totalidad,

para finalmente pasar a la producción de otro texto, retornando así al contexto comunicativo del que partió.

El siguiente cuadro precisa los tipos de textos que se pueden emplear y el análisis morfosintáctico y textual que se

puede realizar con ellos:

TIPOS DE TEXTO

CARACTERES GRAMATICALES

Morfología y sintaxis Aspectos textuales (y otros)

REFLEXIÓN

GRAMATICAL

COMPRENSIÓN

REFLEXIÓN

PRODUCCIÓN

T

E

X

T

O

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ACTIVIDADES

Descripción - De personas físicas y psíquicas, de

paisajes, objetos, etc. - La encontramos en textos orales y

escritos; monólogos, discursos, postales, noticias, cartas, etc.

- Adjetivos calificativos:

Morfología, posición y concordancia.

Verbos imperfectivos: tiempo presente e imperfecto.

Adverbios de lugar.

Estructuras de comparación.

Enlaces: adverbios, locuciones, etc.

Oraciones de predicado nominal.

Sustantivos: precisión léxica.

Estructura; orden en el espacio:

De lo general a lo específico.

De arriba a abajo, de izquierda a derecha, etc.

Narración

De hechos, historias; biografías, procesos, etc.

Podemos encontrarla en textos orales y escritos; cuentos, noticias, historiografía, etc.

Verbos perfectivos: pasado remoto y pasado reciente.

Relación de tiempos verbales.

Adverbios de tiempo.

Conectores temporales: conjunciones temporales, locuciones, etc.

Estructura: *orden cronológico de los hechos y orden narrativo, (modificaciones); *partes de la narración: planteamiento, nudo y desenlace; *punto de vista de la narración: personajes, perspectiva, etc.

Instrucción

Órdenes, exhortaciones, obligaciones, etc.

Podemos encontrarla en recetas de cocina, instrucciones de uso de aparatos, conversaciones orales cotidianas, etc.

-Uso de la 2° persona verbal o de las formas paralelas.

Modo imperativo.

Perífrasis de obligación: haber de + inf., ser necesario, etc.

Ordinales y cardinales.

- Modalidad exhortativa o imperativa.

Estructura e información: *orden lógico de hechos; *información objetiva y precisa; *eventualmente, disposición espacial especial.

Explicación

Definiciones, exposiciones, etc.

Podemos encontrarla en manuales, tratados, conferencias, libros de texto, etc.

Oraciones subordinadas: Causales, consecutivas y finales.

Conectores: causa, consecuencia, etc.

Estructura: *organización lógica y jerárquica de las ideas; *exposición analítica y sintética; *uso de gráficos, esquemas y dibujos.

Argumentación

Defensas y acusaciones, críticas artísticas, opiniones, etc.

Podemos encontrarla en discursos (conferencias, exposiciones) escritos (cartas al director, artículos de opinión, etc.).

- Verbos del tipo decir, creer.

Relación entre emisor – receptor; presentación del emisor, tratamiento del receptor.

Oraciones subordinadas: causales, consecutivas, adversativas, etc.

Conectores: conjunciones causales, adversativas, etc.

Estructura: *estructura de la información por partes o bloques; *relación entre tesis y argumentos; *intertextualidad: citas, referencias y comentarios de otros textos.

Tomado de: Cassany, Daniel (2000) Enseñar Lengua 376-377.

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3.3. Actividades de aplicación

En el presente texto, desde el punto de vista gramatical, se puede aprovechar para abordar temas como:

Identificación de tiempos verbales

Identificar conectores

SUNTANTIVOS

Análisis de oraciones

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3.4. Actividades de extensión

1. Elabora una sesión de aprendizaje aplicando el enfoque comunicativo.

3.5. Bibliografía

ALLIENDE, Felipe y CONDEMARÍN, Mabel, 1997 De la asignatura de castellano al área de lenguaje. Santiago de

Chile. Dolmen Estudio.

BERNÁRDEZ, Enrique, 1995. Teoría y epistemología del texto. Madrid. Cátedra.

BERNÁRDEZ, Enrique, 1982. Introducción a la lingüística del texto. Madrid. Espasa Calpe.

BERNÁRDEZ, Enrique, (compilador), 1987. Lingüística del texto. Madrid. Arco/Libros, S.L.

BERKO GLEASON, Jean y BERSTEIN RATNER, 1999. Psicolingüística. Madrid.

DE BEUGRANDE, Robert Alain, 1997. Introducción a la lingüística del texto. Barcelona.

CASSANY, Daniel y otros, 1998. Enseñar lengua. Barcelona. GRAO. 4ta. ed.

ASAMBLEA DE LA CARPINTERÍA

Cuentan que una vez, en una pequeña carpintería, hubo una extraña asamblea. Fue una reunión de herramientas para arreglar sus diferencias; el martillo ejerció la presidencia, pero la asamblea le notificó que tenía que renunciar, ¿La causa? Hacía mucho ruido y además se pasaba todo el tiempo golpeando a los demás. El martillo aceptó su culpa pero pidió que también fuera expulsado el tornillo, dijo que había quedarle muchas vueltas para que sirviera de algo. Ante el ataque el tornillo aceptó también, pero a su vez pidió la expulsión de la lija, hizo ver que era muy áspera en su trato y siempre tenía fricción con los demás, y la lija estuvo de acuerdo, con la condición de que fuera expulsado el metro que siempre se la pasaba midiendo a los demás según su medida, como si fuera el único perfecto. En eso entró el carpintero, se puso el delantal e inició su trabajo. Utilizó el martillo, la lija y el metro, finalmente la tosca madera inicial se convirtió en un hermoso juego de ajedrez. Cuando la carpintería quedó nuevamente sola, se reanudó la deliberación, fue entonces cuando tomó la palabra el serrucho y dijo: Señores, ha quedado demostrado que tenemos defectos, pero el carpintero trabaja con nuestras cualidades, eso es lo nos hace valiosos, así que no pensemos más en nuestros puntos malos y centrémonos en nuestros puntos buenos. La asamblea encontró entonces que el martillo era fuerte; el tornillo unía y daba fuerza; la lija era especial para afinar y lijar asperezas y observaron que el metro era preciso y exacto. Se sintieron orgullosos de sus fortalezas y de trabajar juntos. Ocurre lo mismo con los seres humanos, observen y lo comprobarán; cuando en un grupo, las personas buscan a menudo defectos en los demás, la situación se vuelve tensa y negativa; en cambio, cuando tratan de percibir cualidades, se obtiene un excelente trabajo.

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LOMAS, Carlos, 1999. Cómo enseñar a hacer cosas con las palabras. Barcelona. Paidós.

LOMAS, Carlos y Otros, 1993. Ciencia del Lenguaje Competencias Comunicativas y Enseñanza de la Lengua.

Edit. Paidos. Barcelona. España.

MINISTERIO DE EDUCACIÓN, 2000. Programa de Formación Continua de Docentes en Servicio. Educación

Secundaria. Fascículo Autoinstructivo 1: Nos comunicamos por medio de textos.

MINISTERIO DE EDUCACIÓN, 2000. Programa de Formación Continua de Docentes en Servicio. Educación

Secundaria. Fascículo Autoinstructivo 3: Hagamos del estudio de la Gramática algo Funcional.

MINISTERIO DE EDUCACIÓN, 2007. Comunicación. Serie 1 para docentes de Secundaria. Fascículo 3: La

lingüística y la gramática del texto.

MINISTERIO DE EDUCACIÓN, 2004. Compromiso de Maestro: Formación en la Práctica. Programa de Formación

Continua de Docentes en Servicio. Educación Secundaria.

NIÑO ROJAS, Víctor M., 1994. Los procesos de la comunicación y del lenguaje. Santa Fe de Bogotá. Eco

ediciones.