Apostila pequena libras básico

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O que é LIBRAS? Língua Brasileira de Sinais. Teve sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de sinais não são universais; cada país possui sua própria língua de sinais que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região (regionalismo), o que a legitima ainda mais como língua. A Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, pois se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas. Porque LIBRAS? A LIBRAS é uma língua que vêm pesquisa sobre a LIBRAS sendo desenvolvidas, mostrando que esta língua é comparável em complexidade, expressividade e possui uma estrutura gramatical própria como quaisquer outras línguas orais, porém, utilizasse de outro canal comunicativo, isto é a visão ao invés da audição. A LIBRAS é a língua de sinais utilizada pelos surdos que vivem em cidades do Brasil onde existem comunidades surdas, mas, além dela, há registros de uma outra língua de sinais que é utilizada pelos índios Urubus-Kaapor, na floresta Amazônica. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais: a) Configurações das mãos; b) Ponto de articulação; c) Movimento; d) Orientação da palma das mãos; e) Expressões faciais e/ ou corporal. Alfabeto Manual É a soletração de palavras com as mãos. É muito aconselhável soletrar devagar, formando as palavras com nitidez. Entre as palavras soletradas é melhor fazer uma pausa curta ou mover a mão direita para o lado esquerdo, como se estivesse empurrando a palavra já soletrada para o lado. Normalmente o alfabeto manual é utilizado para soletrar os nomes de pessoas, lugares, rótulos, etc., e para os vocábulos não existentes na língua de sinais. Lembre-se que as letras do alfabeto digital representam as letras do alfabeto oral de um país. Cada letra não significa um sinal, mas somente a letra da Língua oral escrita, e também está representada pela palavra separada, letra por letra por hífen. Ex.: J-O-Ã-O; B-I-G; P-A-R-A-T-Y.

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A pequena apostila para aprender a comunicar com os surdos e tenham um bom estudo sinalizado

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O que é LIBRAS?

Língua Brasileira de Sinais.

Teve sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de sinais não são

universais; cada país possui sua própria língua de sinais que sofre as influências da cultura

nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de

região (regionalismo), o que a legitima ainda mais como língua.

A Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, pois

se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas.

Porque LIBRAS?

A LIBRAS é uma língua que vêm pesquisa sobre a LIBRAS sendo desenvolvidas,

mostrando que esta língua é comparável em complexidade, expressividade e possui uma

estrutura gramatical própria como quaisquer outras línguas orais, porém, utilizasse de

outro canal comunicativo, isto é a visão ao invés da audição.

A LIBRAS é a língua de sinais utilizada pelos surdos que vivem em cidades do Brasil

onde existem comunidades surdas, mas, além dela, há registros de uma outra língua de

sinais que é utilizada pelos índios Urubus-Kaapor, na floresta Amazônica.

Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que

formarão os sinais:

a) Configurações das mãos;

b) Ponto de articulação;

c) Movimento;

d) Orientação da palma das mãos;

e) Expressões faciais e/ ou corporal.

Alfabeto Manual

É a soletração de palavras com as mãos. É muito aconselhável soletrar devagar,

formando as palavras com nitidez. Entre as palavras soletradas é melhor fazer uma pausa

curta ou mover a mão direita para o lado esquerdo, como se estivesse empurrando a

palavra já soletrada para o lado. Normalmente o alfabeto manual é utilizado para soletrar

os nomes de pessoas, lugares, rótulos, etc., e para os vocábulos não existentes na língua

de sinais. Lembre-se que as letras do alfabeto digital representam as letras do alfabeto

oral de um país. Cada letra não significa um sinal, mas somente a letra da Língua oral

escrita, e também está representada pela palavra separada, letra por letra por hífen.

Ex.: J-O-Ã-O; B-I-G; P-A-R-A-T-Y.

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Soletração Rítmica

Muitas pessoas acham difícil aprender a Língua de Sinais porque acham que é tudo

muito rápido, precisa ter habilidade nas mãos etc... a verdade que realmente é necessário

ter habilidade nas mãos e também na visão, e se houver vontade a dificuldade passa.

Então para treinar tanto a habilidade manual como a visão comece a soletrar palavras

pequenas de modo mais rápido e em conjunto com um colega pratique a leitura da

soletração. Veja alguns exemplos:

OVO – PAI – VAI – VOVÔ – NUNCA – OK – ALHO – SAL...

Frases em LIBRAS:

EU ESQUECER COMPRAR OVO NUNCA IR BOATE

PAI CASA AMIG@ VISITAR JÁ AVISAR MÃE OK

VOCÊ VAI FESTA AMANHÃ GOSTAR-NÃO ALHO RUIM

VOVÔ GOSTAR XADREZ FALTAR SAL

Empréstimos da língua portuguesa.

Alguns sinais são realizados através da soletração, uso das iniciais das palavras, cópia do

sinal gráfico pela influência da Língua Portuguesa escrita. Estes empréstimos sofrem

mudanças formativas e acabam tornando-se parte do vocabulário da LIBRAS.

Ex.:

N-U-N-C-A "nunca" - B-R “bar” - A-L "azul" - PAZ – FLOR – PIZZA – SI (SE).

Esta descrição sucinta da LIBRAS não é suficiente para conhecê-la na sua estrutura

linguística como um todo e, muito menos, em suas especificidades enquanto língua de

uma comunidade. No entanto, parece ser um primeiro passo para que saibamos que a

LIBRAS é uma língua natural com toda complexidade dos sistemas linguísticos que servem

à comunicação, socialização e ao suporte do pensamento de muitos grupos sociais.

Dialetos Sociais ou regionais

A LIBRAS apresenta dialetos regionais, o que reforça o seu caráter de língua natural. Nos

dialetos sociais, as variações nas configurações das mãos e/ou no movimento não

modificam o sentido do sinal. As comunidades surdas de diferentes regiões criam alguns

poucos sinais diferentes para as suas necessidades de comunicação. Os sinais são criados

de acordo com a necessidade de cada grupo, porém, há alguns sinais mais gerais que,

quando criados, acabam sendo incorporados à língua.

Page 3: Apostila pequena libras básico

Exemplo:

VERDE

RIO DE JANEIRO SÃO PAULO CURITIBA

MUDANÇAS HISTÓRICAS: com o passar do tempo, um sinal pode sofrer alterações

decorrentes dos costumes da geração que o utiliza.

Ex.: AZUL

1º 2º 3º

Sinal de nome

Geralmente, aqui no Brasil, nas comunidades surdas quando as pessoas são apresentadas um ás outras; além de dizer o seu nome em alfabeto manual, ela primeiro

se apresenta pelo seu sinal pessoal, que lhe foi dado pela comunidade surda a qual faz parte. O sinal pessoal é o nome próprio, “o nome de batismo” de uma pessoa que é membro de uma Comunidade Surda. Este sinal geralmente pode:

Representar uma característica da pessoa (bigode longo, cabelos enrolados, pinta na testa, etc.);

Representar a profissão de uma pessoa e uma característica (professora magra, médico cabelos ondulados, etc.);

Representar um número, que pessoa passou a ter na caderneta de sua turma de escola, ou primeira letra do nome da pessoa.

MEU NOME MEU SINAL

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Expressões Faciais ou Não-Manuais

Expressões faciais são formas de comunicar algo, um sinal pode mudar completamente

seu significado em função da expressão facial utilizada. Quadros e Pimenta (2006)

explicam que existem dois tipos diferentes de expressões faciais: as afetivas e as

gramaticais (lexicais e sentenciais). As afetivas são as expressões ligadas a sentimentos /

emoções. Assim como os ouvintes usam a voz com tonalidades (quando estão muito

bravos ou pouco bravos, por exemplo), os surdos usam a expressão facial.

Veja os exemplos:

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E as expressões faciais gramaticais sentenciais estão ligadas às sentenças:

INTERROGATIVAS

AFIRMATIVA NEGATIVA EXCLAMATIVA

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Estrutura de pergunta em Libras

Quando se pretende produzir uma pergunta em Libras há necessidade de fazer um

leve movimento de cabeça para cima concomitante ao pronome interrogativo que

geralmente é apresentado ao final à sentença.

Exemplos:

PERGUNTAS:

1. PORQUÊ? 2. QUAL? 3. COMO? 4. QUANTOS?

5. QUEM? 6. QUE? 7. O QUÊ? 8. QUANDO?

VOCÊ TRABALHAR EM-QUE? BANHEIRO ONDE?

AMIGO FALTAR POR QUÊ? BANHEIRO PODER?

Em LIBRAS:

1. VOCÊ TRISTE POR QUÊ?

2. SE@ MOTO QUAL?

3. VOCÊ IR CASA SE@ COMO?

4. VOCÊ TER LIVROS QUANTOS?

5. VOCÊ TRABALHAR

JUNTO QUEM?

6. RESPOSTA: QUE?

7. DOMINGO VOCÊ FAZER O QUÊ?

8. VOCÊ VIAJAR SÃO PAULO QUANDO?

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Cumprimentos

BOM DIA BOA TARDE

BOA NOITE BOA SORTE

EU ESTOU BEM POR FAVOR

COM LICENÇA OBRIGADO

Pronomes Pessoais/ Pronomes Possessivos

Na Língua Brasileira de Sinais também há uma forma de representar pessoas no

discurso, ou seja, serão representados pelo sistema de apontação.

NOME

SINAL

EU

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VOCÊ

El@

ME@

SE@/TE@ (DEL@)

NÓS

TODOS Obs.: Note que a direção da mão e do olhar é determinante na significação do sinal.

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SITUAÇÃO FORMAL X SITUAÇÃO INFORMAL:

Estes são níveis em que os surdos utilizam a Língua de Sinais de maneira mais

“pobre” e/ou mais “rica” do vocabulário da sua própria língua, da mesma maneira que na

língua nacional existe o vocabulário popular (coloquial) e o erudito.

1) A Língua de Sinais Formal utiliza a estrutura da Língua de Sinais, que é a

imagem do pensamento, porém, fiel ao português, ou seja, o sinal é fiel à palavra.

2) A Língua de Sinais Nativa ou Informal (não confundir com dialetos, mímica,

gestos, pantomima) utiliza a estrutura da Língua de Sinais, ou seja, a colocação do objeto

sem o artigo e a preposição, e não é fiel ao português, ou seja, o sinal apresentado é

composto pela visualização da imagem mental da coisa, pessoa, animal ou situação a ser

descrita, usando expressões próprias da língua como, por exemplo, os Classificadores.

(esta é a dificuldade maior com a estrutura da Língua Portuguesa).

A maioria dos surdos utiliza a Língua de Sinais informal na comunicação. Podemos

afirmar que, é muito difícil para o surdo, que só utiliza a Língua de Sinais informal

(nativa), aprender a Língua Portuguesa. Nestes casos, é válida a prática da Língua de

Sinais Formal, mesmo incorrendo no Bimodalismo, ou Português Sinalizado, para obter um

melhor desempenho com a Língua Portuguesa.

EXEMPLO: DIÁLOGO EM LIBRAS

FORMAL INFORMAL A) BO@ TARDE B) BO@ TARDE A) POR FAVOR, DIA PALESTRA? B) AMANHÃ À-TARDE A) NOME PESSOA PALESTRA? B) PROFESSORA ÂNGELA A) OBRIGAD@ B) DENADA

A) O-I (beijos) B) O-I (beijos) A) SAUDADE VOCÊ SUMIR! B) TRABALHAR-MUITO. VOCÊ? A) EU ESTUDAR Muito B) TCHAU EU ATRASAD@ A) TCHAU B) TCHAU

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Gênero (masculino/feminino) e número (plural): por não possuir desinências para

gênero e número, o sinal representado por palavra da língua portuguesa que possui estas

marcas, está terminado com o símbolo @.

Ex.: AMIG@ “amigo(s) e amiga(s)”;

MUIT@ “muito(s) e muita(s)”,

TOD@, “todo(s) e toda(s)”;

EL@ “ele(s) e ela(s)”;

ME@ “meu(s) e minhas(s)”.

Números Cardinais e Quantidades / Valores Monetários

A LIBRAS apresenta diferentes formas de sinalizar os numerais, a depender da

situação:

Os números de 1 até 4, representações diferentes para quantidades e cardinais; a partir

de 5 são idênticos.

A sinalização dos números na língua brasileira de sinais acontece de quatro formas

dependendo do significado do número.

Números Cardinais

Usando como código representativo é sinalizado da seguinte forma:

Exemplo: número do telefone, número da caixa postal, número da casa, número

da conta do banco, etc.

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Números de Quantidades

Usando para quantidades. Também são sinalizados sem adição em movimento,

porém há diferenças na configuração de mão e no posicionamento dos números de 1 a 4,

observe:

Exemplo: quantidade de canetas na mesa, quantidades das pessoas presentes,

quantidade de ônibus, etc.

Obs.: A partir o número de 5 em diante, é iguais os números cardinais.

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Números Ordinais

São sinalizados com movimento trêmulo: do primeiro até o nono tem a mesma

forma dos cardinais, mas os ordinais possuem movimento enquanto que os cardinais não

possuem. Os ordinais do 1 º ao 4º têm movimentos para cima e para baixo e os ordinais

do 5 º até o 9 º têm movimentos para os lados. A partir do numero dez não há mais

diferenças.

Exemplo: O João é o primeiro lugar, Primeiro, estudar em Libras e segundo, fazer

o diálogo em Libras, etc.

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Valores Monetários

São sinalizados com movimentos rotacionais do 1 ao 9, seguindo a configuração de

mão dos números cardinais. Do número 10 em diante acrescentasse o sinal da moeda

(REAL e CENTAVO).

Exemplo: Caderno custa R$ 12,45 = 12R 45Ç

Caneta custa R$ 1,50 = 1, 50Ç

Borracha custa R$ 0,80 = 80Ç

MOEDA

REAL

CENTAVO

CARTÃO-CRÉDITO

CHEQUE

COMPRAR

PROMOÇÃO

PORCENTAGEM

QUANTO-CUSTA?

PAGAR

PAGAR-VISTA

PARCELAS

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DESCONTO

CAR@

BARAT@

SAQUE

POUPANÇA

SALÁRIO

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Calendário

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

SEMANA

MÊS

ANO

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Dias das semanas

SEGUNDA-FEIRA

TERÇA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

SÁBADO

DOMINGO

Advérbio de Tempo

Na LIBRAS não há marca de tempo nas formas verbais, é como se os verbos

ficassem na frase quase sempre no infinitivo. O tempo é marcado sintaticamente através

de advérbios de tempo que indicam se a ação está ocorrendo no presente: HOJE, AGORA;

ocorreu no passado: ONTEM, ANTEONTEM; ou irá ocorrer no futuro: AMANHÃ. Por isso os

advérbios geralmente vêm no começo da frase, mas podem ser usados também no final.

Para um tempo verbal indefinido, usam-se os sinais:

z a ideia de “passado”;

Exemplo em LIBRAS:

HOJE VOCÊ VAI ESTUDAR? ou VOCÊ VAI ESTUDAR HOJE?

EU IR RESTAURANTE AGORA. ou AGORA EU IR RESTAURANTE.

EU COMPRAR CARRO ONTEM.

EU NÃO VER JORNAL ANTEONTEM.

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Horário e Duração Para sinalizar as horas do relógio é importante saber que: Não se sinaliza as horas

com dois algarismos a partir das 13h até às 24h. Acrescentasse o substantivo manhã,

tarde, noite e madrugada quando necessário.

Quando se deseja especificar as noções temporais, acrescentamos sinais que informam o tempo presente, passado ou futuro, dentro da sintaxe da LIBRAS.

Ex.: Presente (agora / hoje) LIBRAS - HOJE EU-IR CASA MULHER^BENÇÃO ME@

Português - "Hoje vou à casa da minha mãe" LIBRAS - AGORA EU EMBORA

Português - “Eu vou embora agora.”

Passado (Ontem / Há muito tempo / Passou / Já) LIBRAS - DELE HOMEM^IRMÃO VENDER CARRO JÁ Português - "O irmão dele vendeu o carro." LIBRAS- ONTEM EU-IR CASA ME@ MULHER^BENÇÃO Português- "Ontem, eu fui à casa da minha mãe."

LIBRAS - TERÇA-FEIRA PASSADO EU-IR RESTAURANTE COMER^NOITE Português- "Na terça-feira passada eu jantei no restaurante."

Futuro (amanhã / futuro / depois / próximo) LIBRAS - EU ESTUDAR AMANHÃ

Português - "Amanhã irei estudar” LIBRAS - PRÓXIMA QUINTA-FEIRA EU ESTUDAR Português - "Estudarei na quinta-feira que vem" LIBRAS - DEPOIS EU ESTUDAR Português - "Depois irei estudar"

LIBRAS- FUTURO EU ESTUDAR FACULDADE MATEMÁTICA Português - "Um dia farei faculdade de matemática"

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QUE-HORAS X QUANTAS-HORAS Na LIBRAS há dois sinais para se referir à hora: um para se referir ao horário

cronológico e outro para a duração.

QUE-HORAS? Para se referir ao horário cronológico, às horas aponta-se para o pulso e relaciona-

se o numeral para a quantidade desejada e também quando utilizado em frase

interrogativa. Ex.: CURSO COMEÇAR QUE-HORAS AQUI (interrogação)

Resposta: CURSO COMEÇAR HORAS DUAS (horas) TARDE.

QUANTAS-HORAS? Para se referir a tempo gasto na realização de uma atividade, sinaliza se um círculo

ao redor do rosto, seguido da expressão facial adequada, quando utilizado em frase

interrogativa.

Ex.: VIAJAR MARINGÁ IR SÃO PAULO QUANTAS-HORAS (interrogação)

Resposta: DURAÇÃO 8 HORAS. Outros exemplos:

- MARINGÁ ATÉ FLORIANÓPOLIS, VIAJAR ONIBUS DURAÇÃO 11HS, CANSAD@ MUIT@.

- EU ESPERAR 30 MINUTOS, MÉDICO NÃO CHEGAR.

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QUANDO: A pergunta com quando está relacionada a um advérbio de tempo (hoje, amanhã,

ontem) ou a um dia de semana específico.

Exemplo em LIBRAS: Pergunta: VOCÊ CASAR QUANDO-PASSADO (interrogação)

Resposta: EU JÁ CASAR DOIS MÊS PASSADO Pergunta: VOCÊ VAI CASAR QUANDO-FUTURO (interrogação) Resposta: VOU CASAR MÊS ABRIL