Friedrich Schiller - Kallias, Cartas Sobre La Educación Estética Del Hombre

7/24/2019 Friedrich Schiller - Kallias, Cartas Sobre La Educacin Esttica Del Hombre

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T E X T O S Y D O C U M E N T O S

C l s i c o s d e l P e n s a m i e n t o y de l as C i e n c i a s

Co l ecc i n d i r i g i d a p o r A n t o n i o A l e g r e G o r r i

8

F r i e d r i c h S c h i l

K A L L I A S

C A R T A S .S O B R E L A E D U CE S T T IC A D E L H

Ed ic i n b i l i nge

Estudio introductorio de Jai

Traduccin y notas de Jaimy Jorge Seca


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K a l l i a s :Caita s sobre la educacin esttica delhombre / Fried rich Schiller;estudiointtx>ducloro deJ a i meFeijo. traduccin y notas de Ja ime Feijo yJorge Seca. Edicin bilinge [rei mpresi n]. Ru b((Barce lona) :Anthropos.1999

C X L V I p.. 397 p. ; 20cm . (TeNtos y Documentos; 8>

Bibliografa p.C X I - C X U II S B N 84-7658-246-3

I Ksttica I. Feijo.Jaime,ed. II. Seca. Jorge,cd III.Ttulos (2) IV. ColeccinII I .8527OI

P r im e ia edicin: 1990Reimpresin: |y LJ9

O de la irttioduccin, traduccin y notas: Jaime Feijoy .lorgoSeca, 1990O de lapresente edicin:An t h r o po sEditorial , 1990E d i t a : AnthroposEditorial . Rub (Barcelona)ISBN: 74-7658-246-3Deposi to legal: B. 35.916-1999Fotocomposicin: punt groe & associats. Barcelo naImpresin:Ed im. S .C .C .L . Badajoz. 147. Batvelona

Impreso enEsparta -Prutcd i Spetin

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E S T U D I O I N T R O D U C T

P R I M K R A P A R T E

R E F L E X I N E S T T IY A U T O N O M A D E L A

1. Reflexin esttica y modernidad

L a t e o r a e s t t i c a , c o n c e b i d a c ob r e e l a r t e o c o m o t e o r a d e l a r t e , s eb i t o d e l a l l a m a d a I l u s t r a c i n t a rritng) y d e l m o v i m i e n t o p r e r r o m n tr a n t e l a s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o x v

L a r e f l e x i n s o b r e l a n a t u r a l e z aa r t o ti c n e l u g a r e n e l s e n o d e u n as o c i er a c t e r i z a d a p o r e l d e s a r r o l l o d e u n cc a d a v e z m s c e r c a n o a l c a r c t e r d ic i o n a l i d a d c i e n t f i c a . L a t e o r a d e l a r ts u s c o m i e n z o s d e t e r m i n a r , p o r u n ao p o n i n d o s e a e s e c a r c t e r d i s c u r s i vr a , p o ro t r a , c o n l a A n t i g e d a d c l s i cc o e n c o n t r a p o s i c i n a l c u a l b u s c a r a

D o s t e m a s o c u p a n l a t eo r a es t e n m a r c a e l p e n s a m i e n t o e s t t i c o d em e r l u g a r l a d i s c u s i n , e n t r e l a s e ss e n s u a l i s t a ( e m p i r i s t a ) y r a c i o n a l i sc e p t o d e gusto: l o s j u i c i o s e s t t i c o s s


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o b i e n s l o e n r e f e r e n c i a a l a s e n s i b i l i d a d ( u n a t e o r af i s i o l g i c a y p s i c o l g i c a d e l a b e l l e z a ) , o s l o en r e f e r e n c i a a l e n t e n d i m i e n t o ( e n c u a n t o a l a p e r f e c c i nf o r m a l d e l a o b r a d e a r t e ) . L a o t r a g r a n d i s p u t a e s t t i c a d e l a I l u s t r a c i n s e c e n t r a e n l a l l a m a d a q u e r e l le d e s a n c i e n s e t d e s m o d e r n e s , s o b r e l a v a l i d e z c a n n i c a d e l o s m o d e l o s ( a r t s t i c o s ) d e l a A n t i g e d a d

y, p o r t a n t o , s o b r e e l v a l o r d e l a r t e m o d e r n o e n r e f e r e n c i a a l a r t e c l s i c o . L a r e f l e x i n e s t t i c a h a r a s u y al a t a r e a d e s u p e r a r l a c o n s i d e r a c i n d e l a A n t i g e

d a d c l s i c a c o m o u n s i m p l e m o d e l o d i g n o d e s e r i m i t a d o . E l a r t e c l s i c o a d q u i e r e e n e l l a u n a p e r s p e c t i v ahistrica q u e d e s m i e n t e s u c a r c t e r p u r a m e n t e m o d l i co , y e l a r t e m o d e r n o d e s t a c a r e n t o n c e s " l a s u p r e m a c a d e l p r i n c i p i o d e p r o d u c c i n s o b r e e l m i m -t i c o . A l p r e g u n t a r s e s o b re l a g n es i s y e l s e n t i d o d e la r t e e n e l m b i t o d e l a r a z n i l u s t r a d a , l a r e f l e x i ne s t t i c a d e f e n d e r e l c a r c t e r d e m o d e r n i d a d d e la r t e , d e t e r m i n a n d o a l a ve z esa m i s m a c o nc i e n c i a d em o d e r n i d a d . A p a r t i r de aqu , l a r e f l ex i n es t t i ca i r u n i d a c o n s e c u e n t e m e n t e a l a i d e a de l a m o d e r n i d a d .

L a c o n c i e n c i a d e l a m o d e r n i d a d e s a n t e t o d o u n ac o n c i e n c i a h i s t r i c a . E n l a querelle, e l a r t e m o d e r n osedefinir, m s a l l d e t o d o c a n o n p u r a m e n t e i m i t a t i v o , c o m o u n a r t e c u y a p r o d u c c i n y r e c e p c i n e s t n i m p r e g n a d a s p o r l a h i s t o r i a . E s t a h i s t o r i c i d a di m p l i c a d e h e c h o l a r e l a t i v i z a c i n d e l o s m o d e l o sc l s i c o s , l o s c o n v i e r t e , m s q u e e n u n m o d e l o a i m i t a r , e n u n a r e a l i d a d h i s t r i c a a r e - p r o d u c i r , e s d e c i r ,h a c e h i n c a p i e n e l h e c h o d e l a p r o d u c c i n . ' S e p a s a r , e n t o n c e s , d e u n m o d e l o d e a r t e c o m o p u r a r e p r e s e n t a c i n , a u n a c o n s i d e r a c i n d e l a r t e e n c u a n t op r o d u c c i n , p r o d u c c i n d e l a n a t u r a l e z a o d e l a h i s -

1. E n correspondenc ia con el cambio d e pa rad igma en la determinacin de la e senc ia de la ve rdad : de un puro reflejo a unproceso de produccin de loexistente.CP. M. F ra nk . Eirtfiihrttng indie Fridirotnuntische srlietik (1989). p. 43.

V I H

t o r i a . L a i m i t a c i n d e e s a a c c i n p r ot.>cl c a s o . l a n i ca a c t i v i d a d m i i i i cn a c i n p r o d u c t i v a (prodnktive Einbildua r t i s t a e n c u a n t o g e n i o . D e i g u a l md e c o r n p l e t u d d e l o a n t i g u o , d e lp a s o a u n a c o n s i d e r a c i n d e l a mp r o c e s o f r a g m e n t a r i o , q u e b r a d o oe s t i l o u n i t a r i o d e t e r m i n a d o p o r l o sd a r l u g a r a l a m o d e r n a m u l t i p l i c i

2 . il principio de autonoma

E n l a p o c a d e S c h i l l e r s e d e s a rt t i c a c o m o d i s c i p l i n a f i l o s f i c a ,P e r o c o m o c i e n c i a q u e s e i n d e p e nc i e n t f i c o y s e a r r o g a u n s a b e r e s t p e n d i e n t e d e l s a b e r e s t a b l e c i d o . E lm o d e l h o m b r e , e m a n c i p a d o d e c u a ld a d q u e n o s e a l a d e s u p r o p i a r a z nq u e c o n s t i t u y e e l p r i n c i p i o f u n d a ms o c i o p o l t i c a d e l a I l u s t r a c i n ) , l l e vl a s e n s i b i l i d a d h u m a n a a d q u i e r a op r o p i o , i n d e p e n d i e n t e e n c i e r t a m eL a e s t t i c a , e n c u a n t o l g i c a d e l a t a b l e c e r c o m o u n a d e s u s p r e r r o gt a l e s e s e c a r c t e r e p i s t e m o l g i c o pt i n , l a d e l a r e f e r e n c i a o r e l a c i n v e r d a d , q u e s i g u e s i e n d o e l p u n tl a r e f l e x i n e s t t i c a a c t u a l . 3

2. Aunque este sea , de hecho, el paso (inr i o r a la esttica clsica de S c h i l l e r y Goeth

3. Pinsese, por e jemplo , en la p reguntanutica de H. -G.G a d a m e r . p re g unta paradic a filosfica de la m od e rn i d a d : es posibleve rd a d s lo en m a nos d e l conoc imiento (Cf . Wahrfieir und MmthotU, p- 47. )


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E n e l m o m e n t o d e s u o r i g e n c o m o d i s c i p l i n a f i l o s f i c a , l a t e o r a e s t t i c a a d q u i e r e e l c a r c t e r d e u n at e o r a d e l c o n o c i m i e n t o v u l g a r ( c o n o c i m i e nt o d el o s e n s i b l e ) , y q u e d a s u b o r d i n a d a a n . d e a l g nm o d o , a l c o n o c i m i e n t o c i e n t f i c o - f i l o s f i c o . 4 E n s uAesthetica ( 1 75 0 /5 8 ), B a u m g a r t e n d e f i n e l a c i e n c i ae s t t i c a c o m o u nanalogon ratictnis ( d e l a r a z n c a r t e s i a n a ) , b a s n d o s e e n e l c o n c e p t o l e i b n i z i a n o de l o s c o n o c i m i e n t o s s e n s i b l e s e n c u a n t o a n l o g o s a l a r a z n . E l c o n o c i m i e n t o e s t t i c o t i e n e u n c a r c t e r d i s

t i n t o d e l r a c i o n a l , y a qu e e s t f u n d a m e n t a d o s o b r et o d o e n e l c a r c t e r i n d i v i d u a l d e l a s e n s i b i l i d a d h u m a n a ; l a e s t t i c a e s u n a l g i c a d e l o i n d i v i d u a lo p u e s t a e n u n p r i m e r m o m e n t o a l a l g i ca u n i v e r s a ld e l a r a z n d i s c u r s i v a o c i e n t f i c a . P o r o t r a p a r t e , e nl a t r a d i c i n d e l a d i s c u s i n i l u s t r a d a s o b r e e l g u s t o ,l a e s t t i c a t i e n e t a m b i n , p a r a B a u m g a r t e n , u n c a r c t e r c o m u n i c a t i v o - s o c i a l , c u y o r g an o b s i c o es e lg u s t o , c o n s i d e r a d o c o m o i n s t r u m e n t o d e f o r m a c i nd e l i n d i v i d u o ( e n r e f e r e n c i a a u n c o n c e p t o d e v e r d a ds u b j e t i v a , f u n d a m e n t a d o e n l a s e n s i b i l i d a d d e l h o m b r e ) . C o n t o d o , l a g n o s e o l o g a i n f e r i o r d e B a u m g a r t e n q u e d a p r e n d i d a d e l a c o n t r a d i c c i n i n h e r e n t ea l a r e f l e x i n e s t t i c a , a l n o h a b e r d e t e r m i n a d o c o nc l a r i d a d e l l u g a r q u e st a h a y a d e o c u p a r c o m o sistema d e c o n o c i m i e n t o e n r e l a c i n a l a g n o s e o l o g a s u p e r i o r c i e n t f i c a , a l a r a z n . E l d i l e m a d e l a t eo r ae s t t i c a c o n s i s t e y a d e s d e u n p r i n c i p i o e n d e t e r m i n a rs i r e a l i z a s i m p l e m e n t e l a f u n c i n d e u n a p r o p e d u t i c a p a r a e l c o n o c i m i e n t o c i e n t f i c o , o s e t r a t a m s

4. T a l y c om o puede deduc i rse de la determinacin conjuntade l carcter autnomo del arte y de la c ienc ia , e stablec ido porS c h i l l e r en las Cartas (I X. 3), el saber cientfico era consideradlaan de manera global, y no se haba identif icado del todo con elmtodo epistemolgico de la c ienc ia natura l ( lo que ocur re Fundamenta lmente durante l a segunda mi tad d el s i g lo x ix ) . ni con e lcarcter


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a r t e h a p e r d i d o y a s u f u n c i n r e p r e s e n t a t i v a , p a r ap a s a r a f o r m a r p a r t e de l a opinin pblica: a s abe r ,d e l a critica i n c i p i e n t e d e l a o p i n i n p b l i c a b u r g u e s a a l e s t a d o p o l t i c o . E l a r t e , a p r e h e n d i d o e n l a d i s p u t a e n t r e s o c i e d a d ( b u r g u e s a ) y e s t a d o ( m o n r q u i c o ) ,p a s a a se r c o n s i d e r a d o c o m o e l e m e n t o b s i c o p a r al a formacin d e e s a o p i n i n p b l i c a , i n s t r u m e n t o c r t i c o d e c o m u n i c a c i n y e n t e n d i m i e n t o s o b r e c u e s t i o n e s m o r a l e s y , e n u n s e n t i d o a m p l i o , p o l t i c a s , q u eh a b r a n d e d e t e r m i n a r l a r e f o r m a , e x i g i d a p o r l a

b u r g u e s a , d e l a d i s t r i b u c i n d e p o d e r e s e n e l s en od e l e s t a d o m o n r q u i c o . E l a r t e e s e n es t e m o m e n t oc l a v e d e l p r o c e s o d e l a I l u s t r a c i n u n a i n s t a n c i a c r t i c a c u y a f u n c i n c o n s i s t e e n c o n t r i b u i r a d e n u n c i a re l h i a t o e x i s t e n t e e n t r e u n a s o c i e d a d b u r g u e s a i n c i p i e n t e , p r i v a d a d e t o d a i n f l u e n c i a o p o s i b i l i d a d d ea c c i n e f e c t i v a e n e l m b i t o p o l t i c o , y u n e s t a d o q u es u s t e n t a d e h e c h o e s e p o d e r p o l t i c o . L a c o n t r a p o s i c i n e n t r e l i b e r t a d y n e c e s i d a d se m a n i f i e s t a a qu e ne l s e n o d e l a s o c i e d a d ( u n a s o c i e d a d b u r g u e s a l i b r e ,p e r o s l o l i b r e h a b i n d o s e s o me t i d o p r e v i a m e n t e a lp o d e r e s t a t a l , a c e p t a n d o e s a s u p r e m a c a ) .

L a e x a c e r b a c i n d e l p r o c e s o c r t i c o d e l a r a z ni l u s t r a d a ( e n c u a n t o p r o c e s o c u y a i n c e s a n t e p r o g r e s i n i m p l i c a u n a c r t i c a d e l a c r t i c a , e n u n a d i a l c t i c a s i n f i n ) 6 l l e v a r e n t o n c e s a c u e s t i o n a r e l p r o p i oc o n c e p t o d e I l u s t r a c i n , p o r c u a n t o q u e l a d i n m i c ai n c e s a n t e d e l a c r t i c a h a c e p a s a r e s e a n t a g o n i s m oe n e l s e no d e l a s o c i e d a d ( c u y a c r t i c a d e t e r m i n a b ad e h e c h o e l p r o c e s o d e f o r m a c i n i l u s t r a d o ) a l i n t e r i o r d e l i n d i v i d u o , d a n d o a s l u g a r a l a c o n t r a p o s i c i n e n t re i n d i v i d u o y s o c i e d a d , l a s i t u a c i n h i s t r i c ad e l a p o c a d e S c h i l l e r . L a c o n c i e n c i a d e l m a l e s t a rd e l i n d i v i d u o e n e l s e n o d e l a s o c i e d a d v i e n e d e t e r -

6. L a tesis central de la o b ra de R. Kose l leck. Kritik und Krise(1959).

X I I

m i n a d a p o r s u e n a j e n a c i n c o n r e s( d e p r o d u c c i n , d e t r a b a j o ) q u e rm i e n t o d e l a s o c i e d a d b u r g u e s a . E nh i s t o r i a , K n t s a c r i f i c a a l i n d i v i d ug r e s o s o c i a l , e s d e c i r, d e t e r m i n a l ad e l i n d i v i d u o a l m i s m o t i e m p o q u e a l o s d i f e r e n t e s e s t a m e n t o s s o c i a l ecionario, m i l i t a r , e t c . ) , 7 u n a c o n t r at e m a c e n t r a l d e l a c r t i c a d e R o u s s es a r r o l l a d a l u e g o p o r S c h i l l e r e n l a

l a s Cartas sobre la educacin esttiE sa d i a l c t i c a d e l a s o c i e d a d b uq u e p r o c l a m a a l a v e z l a e m a n c i p a ce n s u v i d a p r i v a d a , y se la n i e g a ed e t e r m i n a d e h e c h o l a d e c a d e n c i a ,x v i l i , d e l a i n s t i t u c i o n a l i z a c i n i l u sn o a r t s t i c o , y l l e v a c o n s i g o l a p ri n s t i t u c i o n a l i z a d o d e l a r t e . E l a r tm o e n c u a n t o c r t i c a d e l p r o c e s o di n d i v i d u o c o n r e s p e c t o a s u c a r c t ed e e s a a u t o n o m a , s e r c o n c e b i d am o c i o n a l - l a i d e a d e h u m a n i d a d .t o p a r a l e l i s m o e n t r e e l d e s a r r o l l on o m o d e l a r t e y e l p r o c e s o d e e m a nm a n i d a d : l a a u t o n o m a q u e e l a

p u s d e h a b e r s e d e s p r e n d i d o d e s uy d e s u fu n c i n e n e l s e n o d e l a es a a u t o n o m a s e a l i m e n t d e l a i d e a h q u e e l i n t e r s p o r l a t o t at e n d i e r a s e r o b j e t i v a m e n t e u n i n t ec o n f o r m a c i n o d i s p o s i c i n d e l a

L a i n s t i t u c i o n a l i z a c i n i l u s t r

7. C f . l aContestacin a lapregunta: Qu8. Cf . Discours sur les Sciences et les Arts

/'Origine de l'lnegalit parnii les hornmes (19. A s , Th . W .Adorno, en las pgina s in

Theorie (cf. pp . 9 y 25 ).


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a r t s t i c o h a b r l l e v a d o e n t o n c e s a s u p r o p i a n e g a c i n , a t r a v s d e l a d i a l c t i c a i n h e r e n t e a l p r o c e s oi l u s t r a d o c n x u a n t o p r o c e s o c r t i c o . E l a r t e q u e d a s o b r e t o d o d e f i n i d o p o r s u c a r c t e r a u t n o m o c o n r es p e c t o a esa d i a l c t i c a , c o m o e l l u g a r d e l a l i b e r t a d ,r e i n o e n e l q u e n o i m p e r a n l a s l e y e s d e l a v i d a p r c t i c a , e n d o n d e l a e n a j e n a c i n d e l h o m b r e c o n r e s p e c t o a s u h u m a n i d a d q u e d a a l m e n o s t e m p o r a l m e n t e s u p r i m i d a .

I . a f i l o s o f a d e l a h i s t o r i a , e n c u a n t o g a r a n t a d e

c u m p l i m i e n t * - d e l a p r o m e s a e s c a t o l g i c a d e l a c r t i c a , 1 0 d e f i n e , p o ro t r a p a r t e , u n a( a m b i g u a ) i d e a d e ic-d e n c i n , q u e s e c o i - r e s p o n d e c o n l a f u n c i n a u t n o m a d e l a r t e : c o n s t i t u y e l a r e s p u e s t a a l a c r i s i s r e v e l a d a t a n t o e n e l p r o c e s o i n f i n i t o d e l a c r t i c a , c o m o e nl a n e g a t i v i d a d q u e i m p r e g n a l a c o n c e p c i n a u t n o m a d e l a r t e , e n c u a n t o q u e s t e h a d e s e r u n a r e p r e s e n t a c i n d e l a h u m a n i d a d o d e l a v e r d a d , p e r o d eu n a v e r d a d a j e n a a l a r e a l i d a d , s l o p r o p i a d e l a r t e .L a c r i s i s d e l p e n s a m i e n t o i l u s t r a d o s u p o n e , a s u ve z ,u n a c r i s i s d e l a r t e .

3 . Hacia una esttica filosfica

L a p r d i d a d e lc a r c t e r i n s t i t u c i o n a l i z a d o d e l a r t ee n e l p r o c e s o c r t i c o d e l a I l u s t r a c i n l l e v a c o n s i g o ,as , u n a p r o g r e s i v a i n d e p e n d i z a c i n d e l a e s t t i c a yd e l c o n c e p t o d e a r t e . L a t e o r a d e la r t e e x p e r i m e n t a d e lm i s m o m o d o u n a t r a n s f o r m a c i n f u n d a m e n t a l :d e u n ap o t i c a n o r m a t i v a , c a r a c t e r s t i c a d e l c l a s i c i s m o i l u s t r a d o , s e p a s a r a t a f o r m u l a c i n d e u n a f i l o s o f a d e l a r t e , c u y o p u n t o d e p a r t i d a e s la p r d i d a d el a r e f e r e n c i a s o c i a l d e l a r t e , y c u y o t e m a c e n t r a l ser

O. U n a transformacinde !o rden s o c i a l , a raz de la c u a l s ec u m p l a n lo spostuladosd e larazn burguesa i lust r ada Cf. R K-s e l l e c k . op .cit..p. 1 53.

X I V

p o r c o n s i g u i e n t e l a d e f i n i c i n d e l o rd e l h e c h o a r t s t i c o . L o s p r i n c i p i o sn o r m a t i v a ( c o m o l a s d e B o i l e a u or e l a t i v i z a d o s h i s t r i c a m e n t e , y j u n tu n a p r o g r e s i v a i n d e p e n d i z a c i n d e lt o c o n r e s p e c t o d e c u a l q u i e r s i s t e ms o m e t a a u n a d e t e r m i n a d a r e g l a . "m a t i v a i l u s t r a d a r e s p o n d a a u n a ca r t e c o m o i m i t a c i n , s i m p l e r e p r o dt u r a l e z a o d e l o s m o d e l o s c l s i c o s a

c e p c i n q u e r e s u l t a d e l t o d o i n a d ea r t e t i e n e q u e r e f l e x i o n a r s o b r e s u p

y e n c o n t r a r u n a j u s t i f i c a c i n a c o rh i s t r i c o q u ed e t e r m i n e s u r a z n d eq u i e r p r i n c i p i o d e p u r a i m i t a c i n .b u s c a r e n t o n c e s s u d e f i n i c i n e np r o d u c c i n a r t s t ic a q u e , c o m o t a lv a r s e d e l p r i n c i p i o d e s u b j e t i v i d ap a r a t o d a l a m o d e r n i d a d .

S e r e n b a s e a ese p r i n c i p i o d em u l a d o e s t t i c a m e n t e e n u n p r i m eu n a teora de la recepcin d e l a b e l lx i n e s t t i c a e s t a b l e z c a p o r p r i m e rp i o s a u t n o m o s e n e l s e n o d e u ni n d e p e n d i e n t e q u e . d e h e c h o, d e t e r mm i s m a s u b j e t i v i d a d . L a t e o r a e s t c u e n t r a s u m o m e n t o f u n d a c i o n a lJuicio d e I . K a n t , a l g u n a s d e c u y ah e m o s d e c o m e n t a r a q u , p a r a p o d et e r i o r m e n t e a l a o b r a d e S c h i l l e r , is e l a c o n s i d e r a e n r e l a c i n a l a f i l o

1I . Aun q ue , de hecho , S c h i l l e r . como Goprenderse nuncade unc ier to norroativsxno deracin d e l ar te e n cuan t o reproduccindcf. l adefinicinde la bellezade la eleccic u a l ha de s u m a r s e a labe l leza de larepresal viran a r t i s t a .


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4 . lu esttica transcendental de Kant

4 . 1 . L a Analtica del Juicio esttico como unaesttica de la recepcin

L a Crtica del Juicio12 f u n d a m e n t a e s e n c i a l m e n t eu n a a u t o n o m a d e l a t e o r a e s t t i c a q u e B a u m g a r t e na n n o h ab a l l e g a d o a d e t e r m i n a r c o n s e c u e n t e m e n t e ,p o r c u a n t o q u e l a t e o r a d e l J u i c i o e s t t i c o , c o n c e b i d ae n e l s i s t e m a g l o b a l d e l a f i l o s o f a t r a n s c e n d e n t a l ,

p a r t e d e l a p e r s p e c t i v a a u t n o m a d e l s u j e t o i n m e r s oe n l a c o n t e m p l a c i n o i n t u i c i n (.Anschautmg) de l ab e l l e z a , m i e n t r a s que- B a u m g a r t e n , d e n t r o de l a p e r s p e c t i v a d e l a m e t a f s i c a l e i b n i z i a n a , n o v a m s a l l d e c o n s i d e r a r l a e s t t i c a c o m o s i m p l e a n a l o g a d e l ar a z n y c o r n o m o d o d e c o n o c i m i e n t o i n f e r i o r .

P u e d e d e c i r s e q u e e l d i s c u r s o k a n t i a n o d e l a C r t i c a d e l J u i c i o e s t t i c o c o m i e n z a d e s d e e l p u n t o d ev i s t a d e u n a e s t t i c a d e l a r e c e p c i n , d o n d e l o f u n d a m e n t a l e s l a r e f l e x i n s o b r e l a f o r m a d e l o b j e t o e s t t i c o s e g n e l j u e g o l i b r e d e l a s f a c u l t a d e s p s q u i c a s( i m a g i n a c i n y e n t e n d i m i e n t o ) , y n o e l o b j e t o e s t t i c o e n s , p a r a a l c a n z a r , e n e l c u r s o d e l a a r g u m e n t a c i n d e l a CdJ, e l c a r c t e r d e u n a r e f l e x i n s o b r e l ap r o d u c c i n a r t s t i c a , e n c o r r e s p o n d e n c i a c o n e l c a m

b i o p a r c i a l d e p e r s p e c t i v a d e s d e l a b e l l e z a n a t u r a l al a b e l l e z a a r t s t i c a , y d e l c o n c e p t o d e g u s t o a l c o n c e p t o d e g e n i o .

4 . 2 . E l concepto de gusto

S i n d u d a , u n a d e l a s d e f i n i c i o n e s m s c o n t r o v e r t i d a s d e l a e s t t i c a k a n t i a n a e s l a f u n d a m e n t a c i nd e l j u i c i o d e g u s t o e n u n acomplacencia desinteresaday libre. C o n e l l o , K a n t p r e t e n d a d i f e r e n c i a r a q u e l

12 . C i t . , a pa rQb de aqu, c o m o CdJ.

X V I

p l a c e r p u r o q u e s e n t i m o s a n t e l ad e l o b e l l o , d e l p l a c e r i n t e r e s a d o o d e l o m o r a l . E n es t a p r i m e r a d ec o n c e p t o d e g u s t o , l a p r e g u n t a p o rq u e p r o v o c a l a b e l l e z a t e n a u n c a r r e c e p t i v o , q u e f u e m a l i n t e r p r e t a d oe x c l u i r a b s o l u t a m e n t e e l h e c h o d e q ua r t e p u d i e r a n d e s p e r t a r a l g n t i p od e l o s m a l e n t e n d i d o s c o n m a y o r e sp a r a l a h i s t o r i a d e l p e n s a m i e n t o e s t

p l a c e r d e s i n t e r e s a d o f u e i n t e r p r e tc a p o s t e r i o r a K a n t c o m o u n a e x a cr c t e r a u t n o m o d e l a r t e , e s d e c i r , d e l a i n d i f e r e n c i a a b s o l u t a d e l a r t ev i c e v e r s a . L a p o l m i c a c o n t i n a d a s , e n t o r n o a l a c r t i c a d e K a n t eca d e A d o r n o , y a l a a c t u a l i z a c i n d ep o r p a r t e d e l a h e r m e n u t i c a , d e s d ed a m e r , 1 4 q u e i n t e r p r e t a n l a t e s i s d ed o d e q u e e l p l a c e r d e s i n t e r e s a d oc i n d e l o b e l l o n o i m p l i c a n i m u c h oc i a d e i n t e r s p o r l o b e l l o : e l i n t e r u n i n t e r s e n s u m x i m o g r a d o , a qq u e e l h o m b r e p u e d e v e r c u m p l i d a h u m a n i d a d . H e i d e g g e r i n t e r p r e t a

(J'reie Gunst) q u e h a d e d e t e r m i n a r nm i e n t o a n t e l a b el l e z a , c o m o e l m

13 . Nie t zsche , com o n o s r e c ue rd a H . M afirmativen Charakter der Kultur (1937. e n Ku1, F ra nc f o r t 1956. p. 83). p o l e m i z a c on t raop on i e nd o a la teora del desinter s estSte nd ha l de que la b e l l e z a es une p rom e ss

14 . N o s re f e r imos sobre todo a l captu lSchnen. I h re M i de u tu ng d u rc h Sc hop e nhe n l a s l ecc iones d e He idegger s obre Nietzschegen. 1961, pp. 126-135. ) . as c o m o al artcschauung und Anschaulichkeit (vase el ap abibl iogra f a s e c und a r i a ) .


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n u e s t r o s e r : u n e s t ad ( i ) o f u n d a m e n t a l d e l s e r h u m a n o e n e l qu e e l h o m b r e , t a l y c o m o p r o c l a m a S c h i l l e re n l a s Cartas, a l c a n z a f a ' c o m p l e t i i d d e s u s e r . 1 5

E l o t r o p u n t o f u n d a m e n t a l d e e s t a p r i m e r a t e s i sk a n t i a n a e s e l d e l a d e t e r m i n a c i n d e l i b e r t a d : e lj u e g o d e l a s f a c u l t a d e s p s q u i c a s q u e d a n l u g a ra l j u i c i o d e g u s t o e s u njuego libre, t a n t o c o m o l o es el

j u i c i o d e g u s t o . Y , s i n e m b a r g o , l a l i b e r t a d t i e n e d eh e c h o s u l u g a r e n l a f i l o s o f a p r c t i c a . K a n t s e r e f i e

r e a q u , c o n e l c o n c c p t c r d_e l i b e r t a d , a l a a u t o d e t e r m i n a c i n q u e se d a n a s m i s m a s l a s f a c u l t a d e s p s q u i c a s e n e l j u i c i o d e g u s t o , e n l a q u e s e n i e g a l ad e t e r m i n a c i n e x t e r i o r p r o d u c i d a p o r t o d a s l a s d e t e r m i n a c i o n e s p r e v i a s a l j u i c i o , y l as f u er z a s s u b j e t i v a s s o n r e f e r i d a s a s m i s m a s . 1 6 L a i d e a d e e s t a a u t o n o m a c a r a c t e r s t i c a d e l j u i c i o d e g u s t o ( e l h e c h od e n o e s t a r d e t e r m i n a d o p o r u n a i n c l i n a c i n d e l s u j e t o d e l a e x p e r i e n c i a e s t t i c a - p o r u n a determinada u t i l i d a d , o p o r l a r a z n m o r a l i d a d) se ru n a c o n c e p c i n f u n d a m e n t a l p a r a l a i d e a de l a de t e r m i n a c i n o b j e t i v a d e l a b e l l e z a e n Ka/lias.

E n u n a e x p o s i c i n c o m p l e m e n t a r i a a l a t e s i s d e lp l a c e r d e s i n t e r e s a d o y l i b r e , K a n t d e f i n e l a b e l l e z a

c o m o f o r m a d e l a f i n a l i d a d d e u n o b j e t o , e n c u a n t oq u e es p e r c i b i d a e n l s i n r e p r e s e n t a r n o s n i n g nfin.17 De e s t a d e f i n i c i n n o s i n t e r e s a n , e n p r i m e r l u g a r , e l c o n c e p t o d e f o r m a ( e s t t i c a ) , e n s e g u n d o , e lp r o b l e m a d e l a b e l l e z a p u r a y l a b e l l e z a a d h e r e n t e .

K a n t i n t r o d u c e e n s u a r g u m e n t a c i n e l t r m i n o

15. C f . Heideg ger , op. cit.. pp. 129 y ss .16 . Cf. W. B a r t u s c h a t . Zum Verhltnis von sthetik und Ethik

hei Kant und Schiller, p. 53.17. Definicin de la bUfeza segn el tercer momento de los

j ui c i o s de gusto, segn la .relacin-' de los f ines qu e cons idesamosen ellos. Cf . CdJ. 17.

X V I I I

d e u n a f i n a l i d a d s u b j e t i v a p a r a d il i d a d e s t t i c a d e l a f i n a l i d a d o b j e t i v( a d e c u a c i n a u n f i n : u t i l i d a d , f u n c ii n t e r n a ( p e r f e c e c i n d e l o b j e t o e s t t ic o n u n a e s t t i c a t i li t a r i s t a , q u e n o l l o d e l o t i l , o r a c i o n a l i s t a ( B a u m g af i c a l a b e l l e z a c o n l a p e r f e c c i n . L ab e l l e z a ( d e u n o b j e t o b e l l o ) , e s s e g nl i d a d formal, subjetiva, u n a f i n a l i d ar a m e n t e f o r m a l ) , l a f i n a l i d a d s u b j e t

u n a c a u s a l i d a d i n t e r n a , p u e s , [ q u es i d e r a c i n d e l c o n o c i m i e n t o e n g e n em i t a r s e a u n c o n o c i m i e n t o d e t e r mg u i e n t e m e n t e , u n a m e r a f o rme de l at i v a d e u n a r e p r e s e n t a c i n e n u n j

E s t e c o n c e p t o d e u n a f o r m a e sq u e e s t l i b r e , e n p r i n c i p i o , d e t o d ae x t e r n a c o m o i n t e r n a ) , l l e v a i n e v i t al o s o f a d e K a n t a t e n e r q u e d i f e r ep u r a ( u n a b e l l e z a puramente formal,d e c i r ) y l a b e l l e z a a d h e r e n t e , e s d e c

y c o m o s e p r e s e n t a d e h e c h o e n l a e xt a m i n a d a c o n o t r o s f i n e s b i e n d i s t il i d a d s u b j e t i v a y f o r m a l . L a a r g u m e nes , e n e s t e p u n t o , u n t a n t o c o n t r a d i c

p r i n c i p i o . K a n t p a r e z c a t o m a r sp a r t i d o p o r l a b e l l e z a p u r a , e l p l a nb e l l e z a a d h e r e n t e g u i a r s u a r g u m ec o n s i d e r a c i n d e l a b e l l e z a a r t s t i c aa q u e l l a p e r s pe c t i v a q u e i n t e r es a p rS c h i l l e r y a l a es t t i ca i d e a l i s t a . L a dt r o d u c e e l c o n c e p t o d e b e l l e z a a d hu n a b e l l e z a q u e p r e s u p o n e u n a d e td a d ( l a b e l l e z a p u r a n o p r e s u p o n e

18. Cdt. 12. S e g u im os (a un qu e en la^u- .1 . parc ia lmente ) , la traduccin de M Cifl


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d e a q u e l l o q u e e l o b j e t o ha de se r , l a b e l l e z a a d h e r e n t e s lo p r e s u p o n e , y , c o n e l l o, p r e s u p o n e t a m b i nl a p e r f e c c i n d e l o b j e t o s e g n s u g r a d o d e a d e c u a c i n a ese c o n c e pt o ) , e j e m p l i f i c a d a p o r K a n t e n laf o r m a d e u n e d i f i c i o o d e un se r h u m a n o , es e l p u n t oe n v i r t u d d e l c u a l K a n t h a b r d e t o m a r e n c o n s i d e r a c i n e l p r o b l e m a d e l a r e p r e s e n t a c i n a r t s t i c a .P a r a K a n t , e n l a b e l l e z a a d h e r e n t e s e m e z c l a d e a l g n m o d o e l p l a c e r e s t t i c o c o n e l p l a c e r i n t e l e c t u a l ,a u n q u e t o d a b e l l e z a h a y a d e s e r c o n s i d e r a d a p r i n c i p a l m e n t e p u r a .

A p e s a r

d e l p o s t e r i o r d e s a r r o l l o

d eu n a t e o r a d e l a r t e e n l a CdJ, l a r e f l e x i n d e K a n t n os e r s u f i c i e n t e p a r a u n d i s c u r s o e s t t i c o q u e h a y a d ec o n s i d e r a r l a b e l l e z a d e s d e l a p e r s p e c t i v a o b j e t i v ad e l a p r o d u c c i n a r t s t i c a y d e l a o b r a d e a r t e . D ea h q u e S c h i l l e r , c o n e l i n t e r s f u n d a m e n t a l d e c o n s i d e r a r a l h o m b r e c o m o i d e a l f c t i c o d e l a b e l l e z a , yp r e o c u p a d o p o r i n v e s t i g a r l o s p r e s u p u e s t o s e s t t i c o sd e l d r a m a , se* a p a r t a r a e s e n c i a l m e nt e d e K a n t e ne s t e p u n t o .

4 . 3 . luxantinomia del juicio esttico

I . a o t r a t e s i s c e n t r a l q u e d e f i n e a l j u i c i o e s t t i c oes la de la universalidad subjetiva d e l g u s t o , l o qu e

K a n t d e n o m i n a r a s i m i s m o ( 56 ) l a a n t i n o m i a d e lj u i c i o e s t t i c o . E l j u i c i o e s t t i c o h a d e s e r , p o r u n ap a r t e , u n i v e r s a l , e s d e c i r , h a d e t e n e r v a l o r e n t o d o sl o s c a s o s y s e r a c e p t a d o u m v e r s a l m e n t e . S u u n i v e r s a l i d a d n o e s . s i n e m b a r g o , l a d e l c o n c e p t o , y a q u ee l j u i c i o e s t t i c o n o f o r m a p a r t e de l a e s f e r a d e l s a be r - , n i c o n s t i t u y e c o n o c i m i e n t o a l g u n o . N o se t r a t ap u e s d e u n a u n i v e r s a l i d a d o b j e t i v a , s i n o s u b j e t i v a : E l j u i c i o d e g u s t o n o postula l a a p r o b a c i n d e c a d ac u a l ( p u e s e s t o s l o p u e d e h a c e r l o u n o l g i c o u n i v e r s a l , p o r q u e p u e d e p r e s e n t a r f u n d a m e n t o s ) ; s l o exigea c a d a c u a l e s a a p r o b a c i n , c o m o u n c a s o d e l a r e g l a , c u y a c o n f i r m a c i n e s p e r a , n o p o r c o n c e p t o s .

xx

s i n o p o r a d h e s i n d e l o s d e m s . 1 "r e c u r r i e n d o a l s e n t i d o c o m n . Ls u b j e t i v a d e l j u i c i o e s t t i c o s e f u n d a mv e r s a l i d a d de l as f a c u l t a d e s psquicat o e i m a g i n a c i n ) c o m u n e s a t o d o sa r g u m e n t a c i n s e b a s a e n e s t e p u n t oc i n u n i v e r s a l d e h u m a n i d a d e s t ab l es a m i e n t o i l u s t r a d o u n a p r e d i s p o s ip a r a e l e j e r c i c i o d e l a r a z n , p a r a l ac a t i v a . E s t a f u n d a m e n t a c i n d e l a ul a c i o n a d a c l a r a m e n t e c o n l a c o n c e p cl a o p i n i n p b l i c a {ffentlichkeit'),r a c t e r s t i c a d e l a f i l o s o f a d e l a h i s tp u e d e e x p l i c a r s e j u n t o c o n l a t e n d e nt i f i c a c i n y a f i r m a c i n d e s u s d e r e c hr i z a a l a s o c i e d a d b u r g u e s a e n f r ea b s o l u t i s t a ( c o m o t a m b i n e n r e l a c i v a e s c a t o l g i c a d e l a f i l o s o f a d e lt a d a m s a r r i b a ) . C o n t o d o , e n l a i ln a , e l c o n c e p t o d e s e n t i d o c o m n f i c a c i n d e s e n t i d o c o m n moral qe n l a I l u s t r a c i n i n g l e s a y f r a n c e s am a r s e , p u e s , q u e l a p r e s u p o s i c i n dr e l a c i o n e y a e n e s t e p u n t o l a b e l l el i d a d . 2 0

L a d e f i n i c i n d e l a b e l l e z a c o r rd e t e r m i n a c i n d e l a u n i v e r s a l i d a d st o , e s t a b l e c e q u e l a b e l l e z a h a d e p r om e n t e p l a c e r , p e r o s i n ( l a m e d i a c i t o . L a n e c e s i d a d c o n q u e s e p r o n u nt i c o e s , a s u v e z , u n a n e c e s i d a d s u b jq u e e l h e c h o d e q u e e l p l a c e r haya( e l sollen) s l o es c o n d i c i o n a d o : q u e , s i n c o n c e p t o , e s c o n o c i d o c o m

19. bid.. 8.20 . Pa ra la tradicin del sentido com

Wahrhcit ut id Methode. p. 24 y ss .A s i m i s m o


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n e c e s a r i a s a t i s f a c c i n , 2 1 a u n q u e e l j u i c i o s o b r e l ob e l l o s l o se p r o n u n c i e c o n d i c i o n a d a m e n t e .

L a t e s i s de l a u n i v e r s a l i d a d subjetiva d e l j u i c i od e g u s t o se r e f i e r e e s e n c i a l m e n t e a l a i m p o s i b i l i d a dd e e s t a b l e c e r u n c o n c e p t o o b j e t i v o d e l j u i c i o e s t t i c o .K a n t p r e f i g u r a a qu l a a n t i n o m i a d e l j u i c i o d e g u s t o( y s u r e s o l u c i n ) c o n l a d e t e r m i n a c i n d e l como si.P o r u n a p a r t e , e l j u i c i o d e g u s t o d e t e r m i n a s u o b j e t o , e n c o n s i d e r a c i n d e l a s a t i s f a c c i n ( c o m o b e l l e z a ) , c o n u n a p r e t e n s i n a l a a p r o b a c i n d e cada cual,

como si f u e r a o b j e t i v o .2 2

P o r o t r a , e l j u i c i o d e g u s t o n o p u e d e e n m o d o * a l g u n o s e r d e t e r m i n a d o p o r b a s e s d e d e m o s t r a c i n , e x a c t a m e n t e cont si f u e r a m e r a m e n t e s u b j e t i v o , 2 3 y de ah que K a n t e s t a b l e z c at a j a n t e m e n t e en e l f a m o s o 34 q ue n o es p o s i b l e n i n g n p r i n c i p i o o b j e t i v o d e l g u s t o , s e p a r a n d o c o n t o d ac l a r i d a d j u i c i o e s t t i c o y r a z n , y n e g a n d o c o n e l l oc u a l q u i e r c a r c t e r d e c o n o c i m i e n t o a l h e c h o e s t t i c o .L a t a r e a d e l a e s t t i c a i n m e d i a t a m e n t e p o s t e r i o r ( yn o s l o d e S c h i l l e r ) c o n s i s t i r p r e c i s a m e n t e e n e l i n t e n t o d e r e f u t a r o c o m p l e t a r e n e s t e p u n t o l a t e o r a es t t i ca de l a CdJ. r e l a c i o n a n d o a l a r t e o b i e n c o nl a r a z n t e r i c a , o c o n l a p r c t i c a .

A u n q u e e n l a D i a l c t i c a d e l j u i c i o e s t t i c o ( 5 5 - 6 0 ). K a n t r e p i t a l a m i s m a t e si s d e u n a u n i v e r

s a l i d a d s u b j e t i v a d e l g u s t o , s u c o n c e p c i n v i e n e m e d i a d a y a p o r e l p r o b l e m a d e l a b e l l e z a a r t s t i c a . L ai n t e g r a c i n d e l a r t e y l a r e f l e x i n d e l a D i a l c t i c ad e l o s u b l i m e , h a r n q u e e l p u n t o a g l u t i - n a n t cd e l aa r g u m e n t a c i n k a n t i a n a s e a l t e r e e s e n c i a l m e n t e ,a a d i e n d o al m e n o s a l a p e r s p e c t i v a d e u n a e s t t i c ad e l a r e c e p c i n l a d e u n a e s t t i c a d e l a p r o d u c c i na r t s t i c a .

21 . CdJ. 22 .22 . Ibd.. 32.23 . Ibfd.. 33.

X X I I

4 .4 . Teora del arte

E l h i l o a r g u m e n t a t i v o d e l a C r t it t i c o s e c o n v i e r t e , a p a r t i r d e l 4i n t e l e c t u a l e n l o b e l l o ) , e n u n a r e f l e xl l e z a a r t s t i ca ( o a d h e r e n t e ) c e n t r al a p e r s p e c t i v a d e l j u i c i o q u e se e m i tz a , c o m o e n l a e s e n c i a d e l a b e l l e z ae l p u n t o d e v i s t a d e s u p r o d u c c i n .

1. ) E l a r t e n o e s c o n s i d e r a d o d e s d

d e u n a t e o r a d e l a i m i t a c i n ( r e p r od e l o s a r t s t i c o s , c a r c t e r c a n n i c o d er a l ) , s i n o m s b i e n , e n c o n s o n a n c i a cd e l a imaginacin productiva, e n c u( a u t n o m a ) : e l a r t e h a d e s e r c o m o le n c u a n t o q u e l a i m i t e , s i n o q u e , a l id e c r e a c i n , e l a r t e h a d e a r r o g a r s eg a r d e l a n a t u r a l e z a , como si f u e r a ur a l l i b r e . As h a de e n t e n d e r s e l a t e sCdJ, en e l s e n t i d o d e q u e e l a r t e e s a rp a r e c e q u e s e a n a t u r a l e z a .

2. ") K a n t d e s a r r o l l a e n s u r e f l e x ia n t e t o d o u n a t e o r a d e l g e n i o , a c o ry p r c t i c a l i t e r a r i a s d e l a p o c a D r a n g o P r e r r o m a n t i c i s m o a l e m n )

m e n t e a l o s mo d e l o s p u r a m e n t e ip o t i c a s i l u s t r a d a s . C o n e s t a t e o r a

j u s t i f i c a d e a l g n m o d o l a p r c t i c a n e r a c i n a l a q u e p e r t e n e c e S c h i l l e rd a m e n t a l d e l g e n i o e s s u c a p a c i d a( e n e l a r t e ) i d e a s e s t t i c a s . C o n l aideas estticas.24 s i t u a d a s e n t r e l a s i

24 . Aqu ella representacin de la imagi nque pensar, s in qu e . s in embarg o, pue da smiento alguno, e s dec i r , concepto alguno, y qg n lenguaje expiesa d e l todo n i puede CdJ 49


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b l e s ) y l o s c o n c e p t o s ( i d e a s i n t e l e c t u a l e s ) , K a t i t i n t e n t a d a r u n a e x p l i c a c i n a d e c u a d a a l a i n d e t e r m i n ac i n d e l a b e l l e z a ( q u e S c h i l l e r d e f i n i r a , e n l a sCartas [ X X I , 3 ] , c o m o u n e s t a d o d e i n f i n i t u d p l e n a ) . L a idea esttica, c o n c e p t o k a n t i a n o c o n t r o v e r t i d od o n d e l o s h a y a , c o n s t i t u y e d e h e c h o e l i n t e n t o d ea p r e h e n d e r e l c a r c t e r i n e f a b l e d e l a r t e q u e , p o r m o t i v o s o b v i o s , d e b e s e r i n t e g r a d o e n l a d e f i n i c i n k a n t i a n a de l a b e l l e z a y e n e l s i s t e m a g e n e r a l d e s u f i l o s o f a . L a i d e a e s t t i c a p u e d e s e r i n t e r p r e t a d a a qu ,

e n e f e c t o , c o m o u n a i n t u i c i n s i n c o n c e p t o (An-schauuue ohne Begriff). u n a d e f i n i c i n q u e K a n t h a b a d e s e c h a d o y a e n l a Critica de la razn pura ( B 7 5 ) ,d e n o m i n n d o l a i n t u ic i n c i e g a : P e n s a m i e n t o s s i nc o n t e n i d o e s t n v a c o s , i n t u i c i o n e s s i nc o n c e p t o s s o nc i e g a s . 2 5 L a s d e a s e s t t i c a s t i e n e n , c o m o t o d a d e t e r m i n a c i n i n t e r m e d i a d e l s i s t e m a k a n t i a n o ( e n t r e i n t u i c i n y c o n c e p t o , e n t r e s e n s i b i l i d a d y e n t e n d i m i e n t o ) , u n c a r c t e r ( m e r a m e n t e ) r e g u l a d o r , y n oc o n s t i t u t i v o : n o s o n c a p a c e s d e c o n s t i t u i r n i n g n c o n o c i m i e n t o a u n q ue , s i n e m b a r g o , c o n t r i b u y a n d e a l g u n a m a n e r a a l , e n c u a n t o q u e p u e d e n h a c e r s e n s i b l e s a l a s r e p r e s e n t a c i o n e s i n t e l e c t u a l e s , d a r l e s f o r m a . S o n , d e h e c h o , n e c e s a r i a s p a r a l a s i d e a s d el a r a z n , t a l c o m o s e d e f i n e e n l a p r i m e r a N o t a a la

D i a l c t i c a d e l j u i c i o e s t t i c o : l a i d e a d e l a r a z n esu n c o n c e p t o i n e x p o n i b l e ( i r r e p r e s e n t a b l e ) d e l a r a z n , m i e n t r a s q u e l a i d e a e s t t i c a , e n t a n t o r e p r e s e n t a c i n i n e x p o n i b l e d e l a i m a g i n a c i n , c o n t r i b u y e al a r e p r e s e n t a c i n d e l a s i d e a s d e l a r a z n . E s a p a r t i rd e l a t e o r a d e l g e n i o c o m o s e p r o d u c i r a n l a s t r a n s g r e s i o n e s d e l a t e o r a k a n t i a n a m s f r u c t f e r a s p a r al a t e o r a d e l a r t e p o s t e r i o r ( l a e s t t i c a c l s i c a i d e a l i s t a ) , a u n q u e n o t a n t o p o r p a r t e d e S c h i l l e r , q u e d e h e c h o p e r m a n e c e f i e l e n m u c h o s p u n t o s a l a a r g u m e n -

25 . Cf. R. l-the. Kants Lettre von den sthetischen ideen, p. 7 1.

X X I V

t a c i n d e l a CdJ. C o n t o d o , l a f u n dK a n t d e l a t e o r a e s t t i c a e n b as e a l ct o ( l a p e r s p e c t i v a d e l g u s t o ) , s e r s uS c h i l l e r , y p o s t e r i o r m e n t e p o r . t o d o em n , p o r u n a c o n s i d e r a c i n d e l a t e od e l a p e r s p e c t i v a d e l a r t e . 2 6 E l c o n cq u e K a n t h a b a d e s a r r o l l a d o c o m oc e n d e n t a l [ n i c a m e n t e ] p a r a l a b e l l et o m a e n t o n c e s c o m o p r i n c i p i o u n i v e rc a . L a e s t t i c a p a s a a s e r p o s i b l e s ld e l a r t e .

4 . 5 . Sublimidad y moralidad

E n l a Analtica de lo sublime K a n td o l a r e l a c i n d e l a e s t t i c a c o n e l u sr a z n . P o r u n a p a r t e , l a i m b r i c a c i n c i a d e l o s u b l i m e e n l a t e o r a e s t t i c ad e l a c u a l l l e g a a s e r r e p r e s e n t a d a l ab r e n a t u r a l d e l h o m b r e , p a r e c e a n td e l a p e r s p e c t i v a d e l g u s t o a l a d e ll a r e f l e x i n s o b r e l a b e l l e z a a r t s t i cc a r c t e r s u p r a s e n s i b l e d e l a h u m a ne l f u n d a m e n t o d e l a moralidad h u m ar i e n c i a e s t t i c a d e l o s u b l i m e , l a i m a

z a s u s l m i t e s ,2 8

l a s e n s i b i l i d a d se vse d e m u e s t r a , a l a ve z , l a n e c e s i d a dl a r a z n , e s d e c i r , e n l a e x p e r i e n c i aa l c a n z a u n e s t a d o d e n i m o q u e f o md a d . L a e x p e r i e n c i a e s t t i c a d e l o s u bh o m b r e , e n c o n f r o n t a c i n c o n e l c a r ci m a g i n a c i n , s i e n t a s u p r o p i a d s e r l i b r e y r a c i o n a l . E s t a e x p e r i ed e m a n i f i e s t o e l c a r c t e r s u p r a s e n s i

2 6 . Cf .G a d a m e r , Wahrheit und Methode,2 7. Cf .G a d a m c i - , Anschauung und Anschau2 8 . C f . H . Pa e tz o l d . sthetik des deutschen


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e n c u a n t o d e t e r m i n a c i n d e l a t a z n p r c t i c a , j u e g ae n t o n c e s u n p a p e l f u n d a m e n t a l e n l a a r g u m e n t a c i nk a n t i a n a , a l s u s t e n t a j - : , d e h e c h o , l a s o l u c i n p r o p u e s t a p o r K a n t p a r a l a a n t i n o m i a d e l g u s t o : e l c o n c e p t o i n d e t e r m i n a d o , l a u n i v e r s a l i d a d s u b j e t i v a d e l g u s t o ( o d e l j u i c i o e s t t i c o ) se f u n d a m e n t a a h o r a e n g r a nm e d i d a e n e s e s u b s t r a t o s u p r a s e n s i b l e d e l a h u m a n i d a d : D a r u n d e t e r m i n a d o p r i n c i p i o o b j e t i v od e l g u s t o , s e g n e l c u a l l o s j u i c i o s d e l m i s m o p u d i e r a n s e r d i r i g i d o s , c o m p r o b a d o s y d e m o s t r a d o s , e s e n

a b s o l u t o i m p o s i b l e , p u e s e n t o n c e s n o s e r a n j u i c i o sd e g u s t o . E l p r i n c i p i o s u b j e t i v o , a s a b e r , l a i n d e t e r m i n a d a i d e a d e l o s u p r a s e n s i b l e e n n o s o t r o s , p u e d et a n s l o s e r i n d i c a d o c o m o l a n i c a c l a v e p a r a d e s c i f r a r e s a f a c u l t a d , o c u l t a p a r a n o s o t r o s m i s m o s , e ns u s f u e n t e s ; p e r o n a d a p u e d e h a c r n o s l a m s c o m p r e n s i b l e . 2 9

E l f e n m e n o d e l o s u b l i m e , l a e x p e r i e n c i a ( e s t t i c a ) d e l e l e m e n t o s u p r a s e n s i b l e d e l c a r c t e r h u m a n o ,e s y a e n l a CdJ e l p u e n t e q u e u n e e s t t i c a ( b e l l e z a ) ym o r a l i d a d . L a r e f l e x i n s o b r e l a b e l l e z a n o p u e d e d e j a r d e l a d o l a e x p e r i e n c i a d e l o s u b l i m e , s o b r e t o d oe n l o r e f e r e n t e a l v a l o r d e l o s u b l i m e p a r a l a r e p r e s e n t a c i n a r t s t i c a ( l a t r a g e d i a ) l a e x p e r i e n c i a e s t t i c a i n c l u y e b e l l e z a y s u b l i m i d a d , y e s a r a z d e le l e m e n t o c o n s t i t u t i v o d e l o s u b l i m e c o m o l a b e l l e z ap u e d e s e r i n t e r p r e t a d a j u n t o c o n l a m o r a l i d a d . D e s d e e s t a p e r s p e c t i v a s e l l e g a f c i l m e n t e a l a f a m o s ad e f i n i c i n d e l 5 9 d e l a CdJ. q u e a t r i b u y e a l a b e l l e z a e l c a r c t e r d e smbolo da la moralidad. E l s i g n i f i c a d o d e l c o n c e p t o d e s m b o l o n o s h a c e e n t r a r d e l l e n o e n l a d e t e r m i n a c i n d e l c a r c t e r d e analoga ( e n t i n d a s e a l m i s m o t i e m p o : c a r c t e r r e g u l a d o r ) , q u eo c u p a b u e n a p a r t e d e l a r e f l e x i n e s t t i c a d e K a n t .

L a a n a l o g a e n t r e e s t t i c a y m o r a l i d a d e s , p o r

2 9 . CdJ. 5 7 . T i a d . ele M. Ga rc a M o r e n t e , p. 2-49.

X X V I

u n a p a r t e , u n a a n a l o g a e s t r u c t u r ae s t t i c o ( p l a c e r d e s i n t e r e s a d o ) , e i nl i b e r t a d ( j u e g o l i b r e d e l a s f a c u l t a d ec i n , y l i b e r t a d de- la v o l u n t a d e n ll e s ; a s c o m o d e l a v a l i d e z u n i v e r so t r a p a r t e , l a a n a l o g a e n t r e b e l l e z ad e a l p r i n c i p i o d e r e l a c i n e n t r e lp r a s e n s i b l e , u n a t e s i s d e c o n se c u e nt e s p a r a l a c o n s i d e r a c i n a n t r o p o l e s t t i c a d e S c h i l l e r .

L a b e l l e z a s e c a r a c t e r i z a e n t o ne n s u r e l a c i n c o n l a e x p e r i e n c i a de l h e c h o d e n o p o d e r d e f i n i r s e p o r n o a d m i t i r n i n g n c o n c e p t o , od e a d m i t i r l o s t o d o s : e s a i n s a c i a b id e l o b e l l o , e l c a r c t e r d e l a s i d e a st u y e , p u e s , p a r a K a n t , u n s m b o l od a d d e e x p o n e r i n t u i t i v a m e n t e (in e l c a r c t e r d e s p r o p o r c i o n a d o , s ul i b e r t a d .

S i n e m b a r g o , e l c o n c e p t o d e su n s e n t i d o r e s t r i c t i v o . L a a l u s i n c i n a n a l g i c a d e l a b e l l e z a c o n lp r c t i c a ) es c o n s e c u e n t e : n o p u e d ea l a b e l l e z a t a n t o e l c a r c t e r d e c ol a r e l a c i n f c t i c a c o n l a m o r a l i d aq u e i n t e n t a r n s u p e r a r t a n t o l a r ec o m o l a e s t t i c a i d e a l i s t a . K a n t n ot o e s d e t e r m i n a n t e p a r a l a m a n e r(Gesimuttig) e n c u a n t o m o r a l i d a dc i n e x t e r n a , p e r o l o s u p r i m e d er a c i o n a l p u r a d e l a v o l u n t a d . 3 0

E l c o n c e p t o m i s m o d e s m b o l o d a m e n t a l p a r a l a e s t t i c a ) 3 1 i m p l i

3 0 . C f . G a d a m e r . Wa/iriteit tinti Methtxic.f e r e nc i a a l a Atttropologftt d e K a n t . 69.

3 1 . C f . G a d a m e r , ctp. cri/., pp . 83 ss .


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b a r g o , l a n e g a c i n de la r e s t r i c c i n k a n t i a n a . E l s m b o l o e s t a b l e c e l a u n i d a d i n t e r n a d e l s m b o l o y d e l os i m b o l i z a d o d e l a b e l l e z a y d e l a m o r a l i d a d . E n e l s m b o l o c o i n c i d e n , c o m o u n a c o n j u n c i n d e do s c o s asq u e se p e r t e n e c e n l a u n a a l a o t r a , l a a p a r i e n c i a s e n s i b l e ( e l s m b o l o : l a b e l l e z a ) y l a s i g n i f i c a c i n s u p r a s e n s i b l e ( l a m o r a l i d a d ) . S e r p o r e s t e c a m i n o c o m oS c h i l l e r f u n d a m e n t a r e l p r i n c i p i o d e l a b e l l e z a e nl a r a z n p r c t i c a , e n l a i d e a d e l i b e r t a d .

S E G U N D A P A R T E

L A L I B E R T A D E N L A A P A R I E N C I A

1. Las cartas a Kc'irtter

Es , an te to do , en c o n f r o n t a c i n c o n e l p e n s a m i e n t o e s t t i c o k a n t i a n o c o m o S c h i l l e r f o r m u l a s u p r o p i at e o r a d e l a be l l e z a . L a r e f l e x i n e s t t i c a de S c h i l l e r .que l e l l e v a i n t e r r u m p i r d u r a n t e a o s ( 1 7 8 7 - 1 7 9 5 )s u o b r a p o t i c a y d r a m t i c a , n o p u e d e s e r i n t e r p r e t a

d a s l o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e u n a c r i s i s c r e a t i v a ,s i n o q u e h a d e c o n s i d e r a r s e e n e l c o n t e x t o y a r e f e r i

do de la p r d i d a de la f u n c i n d e l a r t e en e l s e n o d el a s o c i e d a d b u r g u e s a i l u s t r a d a . L o s e s t u d i o s h i s t r i cos y e s t t i c o - f i l o s f i c o s d e S c h i l l e r s o n , p o r o t r ap a r t e , t r a b a j o s p r e p a r a t o r i o s o f r u t o s d e s u l a b o ru n i v e r s i t a r i a , a d e s t a c a r l a s L e c c i o n e s d e e s t t i c aq u e d a r a e n l a u n i v e r s i d a d d e J e n a e n t r e 1 7 9 2 y1 7 9 3 . S c h i l l e r s e d e d i c a r a c o n ahnco a l e s t u d i o d el a d i s c u s i n e s t t i c a e n t r e e m p i r i s t a s ( H u m e . B u r k e )

y racionalista^ ( B a u m g a r t e n , M . c n d c l s s o h n . W o l l l ) .as c o m o d e a q u e l l o s a u t o r e s q u e p r e f i g u r a n y a l a es t t i c a p r e r r o m n t i c a : V V i n c k e l m a n n y d e K . P h . M o -

X X V I I I

r i t z . 3 2 C o n t o d o , e l h e c h o m s s i g n i f i c a

l e r e s , e l e s t u d i o d e l a Crtica del Juicide la C r t i c a d e l J u i c i o e s t t i c o , trc o n s o n a n c i a c o n e l c u a l f o r m u l a r l of u n d a m e n t a l e s d e s u p r o p i a t e o r a , e nt a c i n e m i n e n t e m e n t e t r a n s c e n d e n t a lt e n t a r s u p e r a r e l d e n o m i n a d o s u b j e tn o 3 3 c o n u n a t e o r a q u e f u n d a m e n t a r ad e l h e c h o e s t e t i c o .

E l t e s t i m o n i o m s m a d u r o d e l e s

s o f a k a n t i a n a y d e l a p u g n a p o r e n c op i o o b j e t i v o d e l a b e l l e z a a p a r t i r de e n c u e n t r a e n l a c o r r e s p o n d e n c i a dG o t t f r i e d K r n e r , v i e j o a m i g o d e j u vso, c o m o S c h i l l e r , d e l a f i lo s o f a c o i b o g a d o e n D r e s d e . 3 4

S c h i l l e r p l a n e a b a a f i n a l e s d e h a c e s a b e r a K r n e r e n l a c a r t a d e l 2e x p o n e r ( al m i s m o t i e m p o q u e i m p anes de e s t t i c a ) s u t e o r a d e l a r t e , ec o n o t r a s t e o r a s , e n f o r m a d e u n d i t i c i p a n t e s ( c a d a u n o d e e l l o s p a r t i de s a s t e o r a s ) f o r m u l a r a n y d e f e n d i e r ad e b e l l e z a . E s t e d i l o g o d e b a d e n o m

3 2 . C f. J . J . W in c k c l m a n n : Gedanken bergriechischen Werke in der Malerei und Bildhaueschieht der Kunst des Altertums (1764). K.Ph .dende Nacltahmung des Schttncn (1788).

3 3 . Cf . G a d a m e r , Wahr/teil und Methode, p34. Me re c e la p e na recordar aqu que la c

to de Schil ler. c o m o de Goethe . H lderl in o so l o a l g una s de las mas impo rtant es j ue g ac a do la filosofa y l iterat ura alemana s un panitud para la difusin de escritos originales, oy recepcin de las disputas filosficas. De hecler no puede entenderse c a b a l m e n t e si se deseccio nes princ ipal es de su corre sponde ncia: co n Krucr. c on G oe the y con H u m b o l d t , lasd u d a un carcter de o b r a del que quizs car


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c l a r a r e m i n i s c e n c i a p l a t n i c a . Kallias o sobre la belleza. C o m o p r e p a r a c i n p r e v i a a s u r e d a c c i n d e f i n i t i v a , S c h i l l e r s e p r o p o n e e x p l i c a r s u t e o r a e s t t i c a e nl a c o r r e s p o n d e n c i a c o n K r n e r , y e s t o l o l l e v a a c a b oe n u n a s e r i e d e c a r t a s , d e l 2 5 d e e n e r o a l 2 8 d e f e b r e r o d e 1 7 9 3 ,c u y a i m p o r t a n c i a p a r a e l p e n s a m i e n t o d eS c h i l l e r h a s i d o c o n s i d e r a d a t r a d i c i o n a l m e n t e m u yp o r d e b a j o d e Sobre la gracia y la dignidad ( 1 7 9 3 ) , Sobre poesa ingenua y poesa sentimental ( 1 7 9 5 / 9 6 ) , o del a s m i s m a s Cartas sobre la educacin esttica del

fiambre ( 1 7 9 5 ) , h a s t x i ^ q u e l a g e r m a n s t i c a ( a l e m a n a ) ,s o b r e t o d o a p a r t i r d e l o s a o s s e s e n t a , l e s d e v o l v i e r as u m e r e c i d o l u g a r d e p r i v i l e g i o e n e l c o n t e x t o d e s uo b r a e s t t i c a . E s t a s c a r t a s s e c o n o c e n b a j o e l n o m b r ed e Kalliasbriefe o d e Kallias, a u n q u e S c h i l l e r n u n c al l e g a r a a p u b l i c a r l a s s e p a r a d a m e n t e , y e n l a m a y o r a de l as e d i c i o n e s d e s u o b r a n o p i e r d e n e l c a r c t e re p i s t o l a r y s o n i n c l u i d a s e n l o s v o l m e n e s d e c o r r e s p o n d e n c i a . 3 5 L a c o r r e s p o n d e n c i a e s t t i c a c o n K r n e rq u e d a r i n t e r r u m p i d a , e n l o r e f e r e n t e a Kallias, a f i n a l e s d e f e b r e r o d e 1 7 9 3 , c o n m o t i v o , e n t r e o t r o s , d e lp r e c a r i o e s t a d o d e s a l u d d e S c h i l l e r , d e l a c e r c a m i e n t o d e f i n i t i v o a G o e t h e ( a p a r t i r d e a g o s t o d e 1 7 9 4 ) , yd e l t r a b a j o e n l a r e d a c c i n d e o t r a s o b r a s q u e a s e g u r a r n l a c o n t i n u a c i n d e p u b l i c a c i o n e s c o m o l a Neue

Thalia ( p r i m e r o ) y Die Hren ( a p a r t i r d e 1 7 9 5 ) : l ay a c i t a d a Sobre la gracia y la dignidad. De lo sublime( 1 7 9 3 ) . F i n a l m e n t e , S c h i l l e r l l e v a a t r m i n o e l p r o y e c t o d e e x po n e r " , e n u n a s e r i e d e c a r t a s , s u t e o r a s o b r e l a b e l l e z a y e l a r t e a l P r n c i p e d e A u g u s t e n b u r g ,e l c u a l l e h ab a c o n c e d i d o u n a b e c a q u e i b a a p e r m i t i r l e d e d i c a r s e m s i n t e n s a m e n t e a sus e s t u d i o s e s t t i c o s y a s u a c t i v i d a d d e e d i t o r . E s t a s c a r t a s s e c o n o c e nc o n e l n o m b r e d e Augustenhurger Briefe, y c o n s t i t u y e n u n p r i m e r e s b o z o d e l a s Cartas sobre la educ

is. Vase nuestra bibliografa. A) 2 y A) 3.1.

X X X

cin esttica.*" P a r a l a r e d a c c i n f i n am a s , S c h i l l e r r e q u e r i r m s a d e l a n t e d i c i e m b r e d e 1 7 9 3 ) a K r n e r qu e l e vl a s c a r t a s p e r t e n e c i e n t e s a Kallias, ud e l a c o r r e l a c i n t e m t i c a d e a m b a sc ias .

2. E lprincipio objetivo de la belleza

E n u n a p r i m e r a p a r t e d e Kallias,c a r a c t e r i z a r a n d e n t r o d e l p l a n o t rl a f i l o s o f a k a n t i a n a , 3 7 S c h i l l e r d ef i na r g u m e n t a c i n q u e s e l l e v a a c a b o et t i c a s s e n s u a l i s t a ( o e m p i r i s t a , e n e s t t i c o s e r e f i e r e m e r a m e n t e a l s e nc i o n a l i s t a ( u n a e s t t i c a e n l a qu e ee s t r e f e r i d o a l a p e r f e c c i n d e l o b j e tu t i l i d a d , f u n c i o n a l i s m o c o m o i nc i n a u n p r i n c i p i o d e f o r m a ) . L a Cf o r m a , a s u v e z , u n a t e r c e r a t e o r a dS c h i l l e r d e n o m i n a , e n l a c a r t a d e l 2 5r a c i o n a l - s u b j e t i v a , p o r c u a n t o q u e ee n l a f i l o s o f a t r a n s c e n d e n t a l d e K a nc o m o u n a c t o d e l a s f a c u l t a d e s d

( i m a g i n a c i n y e n t e n d i m i e n t o ) q u e , g u e s i e n d o s u b j e t i v o . E l p r o p s i t o d et es b i e n , d e s a r r o l l a n d o e s a p e r s p e c t it a l , l l e g a r a u n a d e t e r m i n a c i n s e nu n c o n c e p t o o b j e t i v o d e b e l l e z a . E s ev o s e d e f i n e , n o s l o c o m o a l g o q u e s

j e t o ( b e l l o ) , e i n d u c e a l s u j e t o a p r o ne s t t i c o s o b r e l a b e l l e z a , s i n o m s

36 . C it . . en lo sucesivo , como Cartas.37 . Pa ra el anlisis de la argumentacin

la interpretacin de W. S t rube : Schillers Kalliajektivitt der Schnheit.


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q u e e l s u j e t o e x p e r i m e n t a , e n s u r e l a c i n c o n e lo b j e t o b e l l o o e n l a e x p e r i e n c i a e s t t i c a , u n a o b j e t i v a c i n d e s u m i s m o s e r {Vergegenstidlichung des

SelhsO** .L a f o r m u l a c i n d e u n c o n c e p t o o b j e t i v o d e b e l l e

z a e s e l t e m a c e n t r a l d e l a d i s c u s i n e s t t i c a c o nJ K r n e r : e l 2 1 d e d i c i e m b r e d e 1 7 9 2 . e n l a q u e p u e d ec o n s i d e r a r s e c o m o c a r t a p r l o g o a Kallias, S c h i l l e ro s c r i b e : C r e o h a b e r e n c o n t r a d o e l c o n c e p t o o b j e t i v od e l a b e l l e z a , q u e s e c u a l i f i c a eo ipsu c o m o u n p r i n c i

p i o o b j e t i v o d e l g u s t o , y d e l q u e K a n t d e s e s p e r a . L an e g a c i n c a t e g r i c a q u e l a CdJ h a c e d e e s e p r i n c i p i oo b j e t i v o e s u n a d e l a s c u e s t i o n e s e s t t i c a s e n t o r n o al a c u a l s e d e s a r r o l l a b u e n a p a r t e d e l a d i s c u s i n d el a p o c a ; e l j o v e n F r i e d r i c h S c h l e g e l i n t e n t a r a i n c l u s o , s i g u i e n d o l o s p a s o s d e S c h i l l e r , e s t a b l e c e rt a m b i n e s e p r i n c i p i o a p a r t i r d e l a CdJ.

L a c r t i c a d e S c h i l l e r a l a f i l o s o f a k a n t i a n a s e c e n t r a e n d o s a s p e c t o s d e e s a b u s c a : 4 0 e n p r i m e r l u g a r ,s e d i r i g e c o n t r a e l c a r c t e r s u b j e t i v o d e l a b e l l e z a e s t a b l e c i d o p o r K a n t . e s d e c i r , c o n t r a l a p e r s p e c t i v ae x c l u s i v a m e n t e r e c e p t i v a d e l a r e f l e x i n k a n t i a n a .L a d e f i n i c i n d e K a n t e s c o n s i d e r a d a r a c i o n a l - s u b j e t i v a : e l c a r c t e r r a c i o n a l d e l o e s t t i c o s e f u n d a m e n t a e n u n p r i n c i p i o ( e l d e l gu s t o ) , c u y a u n i v e r s a l i d a d

es a s u ve z p u r a m e n t e s u b j e t i v a . F r e n t e a s t e . S c h i l l e r i n t e n t a e s t a b l e c e r u n a d e f i n i c i n s e n s i b l e - o b j e t i -v a d e l a b e l l e z a , q u e d e s t a q u e e n p r i m e r l u g a r s uc a r c t e r s e n s i b l e ( e n l o re f e r e n t e t a n t o a s u c a r c t e rf e n o m n i c o , c o m o a l a s e n s i b i l i d a d ) , u n c a r c t e r q u e

3 8 C f . l a tant as vece s repe tida tesi s de D. H e n r i c h ( O e r Begriffder Schnheit in Schiffers sthetik. 1957) . se g n l a c u a l e l p rob l e m a me t odo l g ic o de S c h i l l e r e s h a be r i n te n ta d o d e sa r ro l l a r esec onc e p to ob j e t i vo d e b e l l e z a a p a r t i r d e p r i nc i p i o s ka n t i a nos .

3 9 . C f . M. F r a n k , op. di., pp . 133 y ss .

4 0 . C f . W. O u s m g . sthetiscttc Form als DarstelfuuK der Suhek-

ti\'itt.

X X X I I

h a d e p o d e r f u n d a m e n t a r s e , a s u v ej e t i v a . E l i n t e r s d e S c h i l l e r n o s e cs is t r a n s c e n d e n t a l d e l j u i c i o d e g u st e r m i n a c i n d e a q u e l l a c a r a c t e r s t iq u e l a h a c e o b j e t i v a e n s u r e f e r e n c i at o e x p o s i c i n o a u t o r r e p r e s e n t a c i htng) d e l a s u b j e t i v i d a d e n l a o b r ad e s d e u n a p e r s p e c t i v a s u s t a n c i a l q un o t i e n e p a r a K a n t .

S c h i l l e r i n t e r p r e t a l a b e l l e z a , ac o m o u n a f o r m a , p e r o n o c o m o e s ac a d e c o n t e n i d o , q u e a l c a n z a e l re l a n l i s i s k a n t i a n o . E l c o n c e p t o d ea p u n t a , p o r u n a p a r t e , a l a f o r m ap o r o t r a , a l a f o r m a e n c u a n t o r e ps u b j e t i v i d a d . E l h e c h o d e q u e l a sp r e s e o r e p r e s e n t e s a l i e n d o d e s ht e r m i n a e n t o n c e s l a s u p r e m a c a d ec a ( e n c u a n t o b e l l e z a f o r m a d a , ps u j e t o ) s o b r e l a b e l l e z a n a t u r a l . Lc l a m a p a r a e l h e c h o e s t t i c o n o e sd a d d e l c o n o c i m i e n t o ( t e r i c o ) , e le s b e l l o o n o , c o m o l a e v i d e n c i a d ed e b e b a s a r s e d e i g u a l m o d o e n l ao b j e t i v a d e l o b j e t o b e l l o , y e n l a e x

t i v i d a d p o r p a r t e d e l s u j e t o d e ep u e s , l a o b j e t i v i d a d a l u d e t a n t o as u j e t o ) , c o m o , d e h e c h o , a s u rela

E n s e g u n d o l u g a r , l o q u e S c h i l le s p r e c i s a m e n t e l a c o n c e p c i n k ab e l l o c o m o u n a f o r m a p u r a , y e l l oa l a p r e g u n t a c i p o r q u h a b a d e b l e c e r u n p r i n c i p i o o b j e t i v o d e l g uf i e r e e n l a p r i m e r a c a r t a ( 25 /1 ), e nc i n d e K a n t d e u n a b e l l e z a vaga e

4 1 . C f . W. Di ng . op. cit.. pp . 192 y ss


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d e l a b e l l e z a a d h e r e n t e p l a n t e a d o e n l a CdJ ( 1 6 ) .P a r a S c h i l l e r , c u y a p r e o c u p a c i n es t t i c a l e v i e n e d es u c o n d i c i n d e a r t i s t a , d e a u t o r d r a m t i c o , n o p u e d e v a l e r e s a d e f i n i c i n p r i m e r a d e l a b e l l e z a c o m of o r m a ( n a t u r a l ) p u r a , d e s p r o v i s t a d e t o d o i n t e r s . L ab e l l e z a a d h e r e n t e , e s d e c i r , a q u e l l a q u e n o c a r e c e d eu n a c i e r t a f i n a l i d a d , c o m o e s e l c a s o d e l a b e l l e z ah u m a n a , h a b a d e s e r n e c e s a r i a m e n t e i n t e g r a d a y r e f l e x i o n a d a e n p r o f u n d i d a d e n l a t e o r a e s t t i c a . L a b e l l e z a a d h e r e n t e e s , e n p a l a b r a s d e S c h i l l e r , a q u e l l a

b e l l e z a c u y a f o r m a v i e n e d e t e r m i n a d a p o r u n a f i n a l i d a d , e s t o e s , a q u e l l a q u e p o s e e u n a n a t u r a l e z a l g i c a . E s a n a t u r a l e z a l g i c a h a d e s e r , s i n e m b a r g o , s u p e r a d a p o r l a f o r m a d e l a b e l l e z a , d e m a n e r a q u e e lm o m e n t o d e l a d e t e r m i n a c i n d e l a f i n a l i d a d q u e d e s u p r i m i d o y c o n t e n i d o ( l o s d o s f a m o s o s s i g n i f i c a d o s d e aufheben, s u p r i m i r , p e r o s i n e l i m i n a r , s u p r i m i r h a b i e n d o a s i m i l a d o ) e n l a f o r m a d e l a b e l l e z a . E s a e s l a p r i m e r a d e f i n i c i n d e S c h i l l e r , a l f i n a ld e l a c a r t a d e l 2 5 d e e n e r o , e n e l s e n t i d o d e q u e l ab e l l e z a e s la forma de vina forma, l a f o r m a ( e s t t i c a )d a d a a l a r e s i s t e n c i a d e l a p r i m e r a f o r m a ( l g i c a ) e nc u a n t o f i n a l i d a d . L a c o n c e p c i n d e l a f o r m a d e u n af o r m a s e d a e n c l a v e d e u n a e s t t i c a d e l a p r o d u c c i n a r t s t i c a : e l h e c h o d e d a r f o r m a a u n o b j e t o y af o r m a d o . S e r e f i e r e , p o r l o t a n t o , m s b i e n a l a b e l l e

z a a r t s t i c a q u e a l a b e l l e z a n a t u r a l .S i n e m b a r g o , a u n q u e h a s t a a q u p u e d a a p r e c i a r

s e u n a c i e r t a t r a n s g r e s i n d e l o s p r e s u p u e s t o s k a n t i a n o s , h a b r q u e r e c o r d a r q u e S c h i l l e r c o n s i d e r aq u e s u a r g u m e n t a c i n s e f u n d a m e n t a e s e n c i a l m e n t ee n l a f i l o s o f a k a n t i a n a , a n t e t o d o e n d o s s e n t i d o s : e np r i m e r l u g a r , m a n t i e n e l a t e s i s d e q u e l o b e l l o h a d ep l a c e r s i n c o n c e p t o ; e n s e g u n d o l u g a r , S c h i l l e r a f i r m a c o m o p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l d e l c o n j u n t o d e s uf i l o s o f a , e l d e l a r a z n p r c t i c a : e l p r i n c i p i o d e a u t o d e t e r m i n a c i n o d e l i b e r t a d .

S e g n e l p r i m e r p r e s u p u e s t o , l a o b j e t i v i d a d b u s -

X X X I V

c a d a e n Kallias n o p u e d e s e r l a mc o n c e p t u a l d e l a r a z n t e r i c a . S i e sd e p o s e e r o b j e t i v i d a d , s t a d e b e r d e l c o n o c i m i e n t o . S c h i l l e r l a b u s c ac o n l a s u g e r e n c i a d e l 5 9 d e l a CdJ,r a z n p r c t i c a . E s s t e u n p a s o f u n d ag u m e n t a c i n d e /Callias, q u e S c h i l lc o n d e t e n i m i e n t o : e l f u n d a m e n t o o bl l e z a y a c e e n l a r a z n p r c t i c a , e n e lt o d e t e r m i n a c i n , p e r o n o e n e l s e n t i

l e r h a y a i d e n t i f i c a d o p r e v i a m e n t e rr a z n p r c t i c a , b e l l e z a y m o r a l i d a d ,r c t e r o b j e t i v o d e l a b e l l e z a s e e s t ad e l a f u n c i n reguladora d e l a r a z n loga a l p r i n c i p i o d e a u t o n o m a . A n an e s l i b r e s s o n a q u e l l a s a c c i o n e s q u em e d i a n t e l a r a z n p r c t i c a y q u e , s ic u e r d a n c o n s u f o r m a ( 8 / I I , O ) . E nt e r p r e t a S c h i l l e r , e n l a c a r t a d e l 1como si d e l a a n a l o g a c o n l a t e s i s k a nd e q u e e l a r t e e s b e l l o e n c u a n t o q un a t u r a l e z a , y v i c e v e r s a . 4 2

L a a n a l o g a c o n l a r a z n p r c t i c aa l p r i n c i p i o d e l a a u t o d e t e r m i n a c i c o n s i d e r a b a c o m o e l p u n t o c u l m i n a nk a n t i a n a . 4 3 A s p u e s , t o m a r l a f o r

p r c t i c a o h a c e r s e a n l o g o a e l l a m e n t e : n o e s t a r d e t e r m i n a d o d e s d ep o r s m i s m o , e s t a r d e t e r m i n a d o d em a o a p a r e c e r c o m o t a l ( 8 / I I , 1 6 ) . Df i ne e n t o n c e s l a b e l l e z a e n a n a l o g a b e l l e z a e s libertad en la apariencia, ep a r t e , l i b e r t a d a p a r e c i d a , e n c u a n t om u n d o s e n s i b l e ; p o r o t r a , s l o a p a

42 . Vase injra. Se g und a parte, 4.43 . Vase la re spuesta a KA rne r , a l p r i n

18 de febrero.


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t a d . n o l i b e r t a d d e h e c h o , s i n o s l o l i b e r t a d e n l aa p a r i e n c i a , a u t o n o m a e n l a a p a r i e n c i a . 4 4

E l c a r c t e r d e o b j e t i v i d a d d e l a b e l l e z a s e d a .p u e s 1 ) e n e l s e n o d e l o b j e t o , e n c u a n t o a u t o d e t e r m i n a c i n , l i b e r t a d o a u t o n o m a : e s d e c i r , s e e s t a b l e c e u n p r i n c i p i o d e i n d i v i d u a l i d a d , o d e p e r s o n a l i d a dd e l o b j e t o e s t t i c o . 2 . ") E s t a a u t o d e t e r m i n a c i n , e nc u a n t o c a r c t e r a u t n o m o , p e r s o n a l , p a s a r a s u v e za d e t e r m i n a r l a r e l a c i n e s t t i c a s u j e t o - o b j e t o . L o sc o n t e n i d o s d e l a e s t t i c a k a n t i a n a t o m a n , a s i . e l c a

r c t e r a n t r o p o l g i c o p r o p i o d e l m t o d o de S ch i l l e r .J l o b j e t o e s t t i c o p a s a a s i m b o l i z a r l a s u b j c t iv t e t a dp r o p i a d e l a p e r s o n a , d e l c a r c t e r h u m a n o , l o q u eW D s i n g 4 5 d e n o m i n a u n a r e l a c i n e n t r e exposicin( d e l o b j e t o e s t t i c o , l o q u e s t e r e p r e s e n t a ) , y auttexposicin ( o a u t o r r e p r e s e n t a c i n ) d e l a s u b j e t i v i d a d( e n e l o b j e t o e s t t i c o ) . E l c a r c t e r d e a u t o e x p o s i c i o nd e l a s u b j e t i v i d a d r a d i c a e n l a e x p e r i e n c i a d e r e c o n o c e r s e e n e s e p r i n c i p i o a u t n o m o d e l o b j e t o e s t t i c o L o q u e d e t e r m i n a e n e s t e p u n t o l a r u p t u r a c o n e lp e n s a m i e n t o k a n t i a n o n o e s e l p a r e n t e s c o e n s e n t r eb e l l e z a y l i b e r t a d , s i n o e l fenmeno d e l a l i b e r t a d , e sd e c i r e l h e c h o d e q u e l a l i b e r t a d s e m a n i f i e s t e e n e lm u n d o d e l o s s e n t i d o s , 4 6 e l h e c h o d e q u e l a b e l l e z as e d e f i n a c o m o u n a l i b e r t a d en la apariencia: E s a

e l e v a d a i d e a d e l a a u t o d e t e r m i n a c i n s e p r e s e n t aa n t e n u e s t r a m i r a d a c o n t o d o s u e s p l e n d o r d e s d ec i e r t a s a p a r i e n c i a s [ f e n m e n o s ] d e l a n a t u r a l e z a , ya s t a s l a s d e n o m i n a m o s b e l l e z a . 4 7

P a r a p o d e r e n t e n d e r c a b a l m e n t e l a r e l a c i n e n t r e

4 4 . Vase , par a e l c o n c e p t o d e a p a r i e n c i a (.Ersehetnung). l an o t a 6 de n u e s t r a t r aducc i n d e Kullius.

4 6 Cf F i i tV -sche . Interpretationen zur Entwicklung, und Verwirklichung des Cedankes der Freiheit in der Erscheinung P 41

4 7 C t J o n a s . Sc/tillers Briefe, v o l . 3 . p . 2 5 6 . c a r t a d e l 18d< . U -

X X X V I

b e l l e z a y l i b e r t a d , y c o n e l l a l a i n tp o l g i c a q u e s e a a d e ( o s u s t i t u yk a n t i a n o s , h a y q u e t e n e r e n c u e n tm a n i f i e s t a i d e n t i d a d d e l o b e l l o yc o n c e p t o d e b e l l e z a d e S c h i l l e r . 4 8m e q u e d a l i m i t a d o a u n a c a t e g o r a p o r t a n a d a a n u e s t r o e n t e n d i m i e nz a . S c h i l l e r r e f i e r e s i n e m b a r g o ,d a d a l a r e p r e s e n t a c i n d e l a l i b e rv i d a d . L a b e l l e z a n o s e r e f i e r e s li m a g i n a c i n y e n t e n d i m i e n t o , s i nb i n l a r a z n ( l a r a z n p r c t i c a ) el a s u b j e t i v i d a d , d e l c a r c t e r h u mi n t e l i g i b l e o s u p r a s e n s i b l e d e l a rr r a , p a r a K a n t , e n l a e x p e r i e n c i ad e h e c h o f u n d a m e n t a l p a r a l a c o nl e r l a r e l a c i n d e b e l l e z a y m o r ab l e e n e l c a s o d e u n c o n c e p t o d e be n s l a i d e a d e l o s u b l i m e . S c h i l ld e c i r , l a i d e a e s t t i c a k a n t i a nm o r a 1 id a d . 4 9

L a r e l a c i n e n t r e e x p o s i c i n o c u a n t o f o r m a e s t t i c a ) y a u t o r r e p r et o p r o y e c c i n d e l a s u b j e t i v i d a d )

v i s t o , u n a r e l a c i n r e c p r o c a : e l sa s m i s m o e n l a c o n t e m p l a c i n como si s t e t u v i e r a u n c a r c t e r i ns e r v i v o q u e r e p r o d u j e r a l a e s t r u ct u v i e r a u n a e s t r u c t u r a a n l o

S c h i l l e r v u e l v e p o r e s e c a m i n om i n a d o l a b e l l e z a c o m o l i b e r t a d

4 8 . C f . D s i n g , ii tac iob l i m e , v ase in fre3 . 3 .

5 0 . C f . D s i n g , op . cit.. p. 19 2.


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La c ue s t i n de l p r i n c i p i o o b j e t i v o d e b e l l e z a , y e s t a b l e c e a h o r a l a tcnica ( e s d e c i r , l a n a t u r a l e z a l g i c a , l a f o r m a l gf c - a d e l o b j e t o ) , c o m o c o n d i c i ne s e n c i a l d e l a b e l l e z a y c o m o e l e m e n t o q u e d e t e r m i n a q u e l a b e l l e z a c o n t e n g a n e c e s i d a d y e x i j a e l a s e n t i m i e n t o g e n e r a l ( u n i v e r s a l i d a d ) , e s c algo q u e d e b eh a b e r e n e l o b j e t o q u e l o d e s t a q u e d e l a s u c e s i n i n f i n i t a d e l o i n s i g n i f i c a n t e y v a n o , y q u e e s t i m u l an u e s t r o i m p u l s o d e c o n o c i m i e n t o (23/11. 7 . v a s ea s i m i s m o 23/11. 21_ J - a d e f i n i c i n d e t c n i c a p e r m a n e

c e a n e n e l p l a n o r e g u l a d o r d e l a f i l o s of a k a n t i a n a : l a f o r m a e s t t i c a d e b e aludir a u n a r e g l a ( d e c o m p o s i c i n ) , e s d e c i r , e n e s a p u r a a l u s i n c o n s i s t e s uf o r m a t c n i c a , l a c u a l induce a l e n t e n d i m i e n t o a r e p r e s e n t a r s e e l o b j e t o c o m o d e t e r m i n a d o i n t e r n a m e n t e , e s t o e s . l i b r e . E l e n t e n d i m i e n t o s i g u e a c t u a n d o ,h a s t a a q u , s l o d e m a n e r a r e g u l a d o r a , e s d e c i r , t o r -n i a n d o p a rt e d e l j u e g o l i b r e d e l a s f a c u l t a d e s d e c o n o c i m i e n t o . .

S i n e m b a r g o , e n c u a n t o S c h i l l e r u n i f i c a a m b o sc o n c e p t o s , e l d e l i b e r t a d e n l a a p a r i e n c i a ( c o m o f u n d a m e n t o d e l a b e l l e z a ) , y e l d e t c n ic a ( c o m e , f u n d a mento n e c e s a r i o d e n u e s t r a r e p r e s e n t a c i n d e l a l i b e r t a d ) , v l l e g a a l a s e g u n d a d e f i n i c i n d e l a b e l l e z ac o m o naturaleza en conformidad con el arte (23/11 . I b ) ,s e h a b r d a d o y a e l p a s o a u n a a r g u m e n t a c i n e s e n c i a l m e n t e m e t a f s i c a . A p a r t i r d e a q u , l a i n d a g a c i nd e S c h i l l e r h a r a b s t r a c c i n d e l a s c o n d i c i o n e s d er e p r e s e n t a c i n d e l a b e l l e z a , p a r a p e n s a r l a n a t u r a l e z a ( l a e s e n c i a ) d e l o b e l l o y d e l a r t e .

3 . La naturaleza de lo bello

E n e l c u r s o d e l a c a r t a d e l 2 3 d e f e b r e r o s e c o n s um a u n c a m b i o d e a r g u m e n t a c i n q u e l l e v a a l a b a nd o n o d e l a p e r s p e c t i v a k a n t i a n a , e n e l c o n t e x t o du n a s e g u n d a d e f i n i c i n f u n d a m e n t a l d e l a b e l l e z a

X X X V 1 I 1

belleza es naturaleza en conformidadl e r p u e d e i n t r o d u c i r a q u e s t a d e t eturaleza e n c o n c o r d a n c i a c o n l a s regt e r p r e t a r l a l i b e r t a d ( e x p u e s t a e n lr i o r ) c o m o n a t u r a l e z a , y l a t c n ic aa l a s r e g l a s d e l a r t e . E l c o n c e p t oS c h i l l e r d e f i n e e n 23/11, 17 y s s . ,d i fd a d e l de l a f i l o so f a c r t i c a , a s a b e rp o s i b l e s q u e p o d e m o s e x p e r i m e n t ab l e y . a l a v e z , c o n c e p t u a l . S c h i l l e r

a l a n a t u r a l e z a c o m o p r i n c i p i o ie s e n c i a ) q u e a l a d e t e r m i n a c i n k a nz a e n c u a n t o l e y o p r i n c i p i o e x t e r n op e r s o n a o p e r s o n a l i d a d d e l o b j e t o , l a r e f l e x i n d e Kallias, a n t e s a l c o n cnatura uaturans. q u e a u n a natura

E n p r i m e r l u g a r ( 23 /1 1, 1 8 ) . s e l t r m i n o d e n a t u r a l e z a a q u e l l o pt o d e t e r m i n a d o l l e g a a s e r l o q u ee s s u f i c i e n t e q u e e l o b j e t o a p a r e z c ap o r s u t c n i c a , s i n o q u e l a t ca p a r e c e r , a s u v e z , d e t e r m i n a d ad e l o b j e t o (23/11 , 2 5 ) . L a n a t u r a lp r i n c i p i o i n t e r n o d e l a e x i s t e n c i a dd e r a d o a l m i s m o t i e m p o c o m o e lf o r m a ; l a n e c e s i d a d i n t e r n a d e l ah a d e d a r s e n o e s u n a m e r a a u t o nn o m a (23/11. 2 7 ) . E s a l i b e r t a d o ac a a l o b j e t o , n o e s y a u n p r i n c i p i o rp o r l a r a z n , s i n o q u e l a i d e a d e s e c o r r e s p o n d e m s b i e n c o n e l p rd e l a natura naturans. Y a K r n c r( e n s u c a r t a d e l 4 d e m a r z o d e 1 7c i p i o i n t e r n o d e l a e x i s t e n c i a l e rto c o m n d e s u s t a n c i a . S l E l c o n c e

S l . K o m c r p i e ns a s i n d u e l a e n S p i t i o r .


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t u r a n s f o r m a p a r t e d e u n p e n s a m i e n t o p a n t e s t a ,c o n t r a r i o a t o d o d u a l i s m o , q u e i n t e n t a s u p e r a r e lh i a t o e n t r e n a t u r a l e z a y e s p r i t u i d e n t i f i c a n d o a m b o s p r i n c i p i o s , y c o n s i d e r a n d o l a l i b e r t a d ( e n c u a n t oa u t o d e t e r m i n a c i n o h e a u t o n o m a , p o r d e c i r l o a s )c o m o e x p r e s i n a u t n o m a y r e a l i z a c i n d e l p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l d e l c a r c t e r d e l a h u m a n i d a d . D e s d e S p i n o z a , S h a f t e s b u r y y R o u s s e a u , l a s t e s i s p a n -t e s t a s d e j a r o n s u h u e l l a e n S c h i l l e r , a l i g u a l q u e l oh a r a n e n G o e t h e ( p o r l a m e d i a c i n d e H e r d e r ) , o enS c h e l l i n g .

E l p r i n c i p i o d e h e a u t o n o m a {selbstbestimmendund selbstbestimmt), u n a a u t o n o m a i m p u e s t a a sm i s m a y p o r s m i s m a , c u y o c o n c e p t o t o m a S c h i l l e rd e K a n t , 5 2 p a r a d a r l e l u e g o e l s e n t i d o o n t o l g i c o d ed e t e r m i n a c i n d e l p e c u l i a r c a r c t e r a u t n o m o d e l ab e l l e z a , r e f l e j a a s u v e z l a u n i d a d d e l i b e r t a d y n e c e s i d a d c a r a c t e r s t i c a d e l a f o r m a e s t t i c a , e n c u a n t oq u e e l o b j e t o e s t t i c o a p a r e c e c o m o u n o b j e t o i n d i v i d u a l q u e s e d e t e r m i n a a s m i s m o y c u y a e s t r u c t u r a ( s u b

j e t i v a ) s e c o r r e s p o n d e a s u v e z c o n l a e s t r u c t u r a d el a s u b j e t i v i d a d .

A s p u e s , l a b e l l e z a n a t u r a l ( o b i e n , l a b e l l e z ac o n s i d e r a d a c o m o n a t u r a l e z a e n c o n f o r m i d a d c o n e la r t e ) n o e s c o n t e m p l a d a p o r S c h i l l e r , d e s d e l a p e r s

p e c t i v a t e l e o l g i c a k a n t i a n a d e l a t o t a l i d a d n a t u r a l

f e r e nc i a e n e l contexto l i te rar io- f i losf ico a lemn de f i na l e s d e l s i gl o x v i i i ( d e te rm i na nte p a ra l a o b r a d e Herder , Goethe o Hlderl i n ) : B a j o sus t a nc i a e n t i e nd o a que l l o qu e es en s y es a p r e h e n d i do p or s (m i sm o ) , e s dec i r , aque l lo c uyo concepto n o n e c e s i t a delc onc e p to de ningn otro ob j e to p a r a se r f o rma do . {tica, I , T e r c e r a de f inic in. )

5 2 . E l c onc e p to de heaut onom a en Ka n t a p a re c e en e l captu lo V de la ( se g u nda ) introducc in de la CdJ. t ratndose aqu de unc onc e p to p ura m e nte s istemtico qu e d e t e r m i n a u n p r i n c i p i o ap r i o r i d e l J u i c i o p a ra l a p o s i b i l i d a d de la natura leza , un p r i n c i pi o qu e e l J u i c i o se da a s m i s m o ( c omo he a u tonoma ) p a r a l are f lexin sob re a qu l l a . (CdJ. t r a d . de Garc a Mo re n te , p. 85. )

X L

a d e c u a d a a u n o s f i n e s d e t e r m i n a d ota), s i n o q u e v i e n e r e f e r i d a a n t e t od a d ( e n e l s e n t i d o d e c o n c e b i r l a s u

j e t o : e l p r i n c i p i o d e l a natura nature s t t i c a e s u n p r o d u c t o d e l a c o n c iq u e e x p e r i m e n t a m o s a n t e e l l a s e b a s ae l s u j e t o , a l c o n t e m p l a r l a , r e c o n o c e

y s e r e e n c u e n t r a a s c o n s i g o m i s m f o r m a t i v o d e l a s u b j e t i v i d a d ( r e fc a d e l a p r o d u c c i n a r t s t i c a ) s e c oc a r c t e r f o r m a l e n c u a n t o f o r m a d f o r m a d e u n a f o r m a ) d e l o b j e t op l i c a , d e h e c h o , l i b e r a r a l c o n c e pp r i m a d o d e l a b e l l e z a n a t u r a l , c o n e n t o n c e s ( e n t o d o c a s o h a s t a l a d eb e l l e z a d e l a e l e c c i n , e n l a p a r t e fb r e l a b e l l e z a a r t s t i c a ) s u c a r cp a r a e l a r t e , y a f i r m a r e l p a p e l s u b j e t i v i d a d ( d e l e s p r i t u ) e n e l t ec a . A e s t o s e r e f i e r e l a t e s i s d e G a d ad o d e q u e S c h i l l e r l u e e l p r i m e r op r e d o m i n i o d e l a p e r s p e c t i v a d e l ae s t t i c a , e n c o n t r a d e l a b e l l e z a n a

L a d e f i n i c i n d e K a n t , d e q u e e le n c u a n t o q u e p a r e c e , a l a v e z , n a tr a l e z a e s b e l l a e n c u a n t o q u e p a rS c h i l l e r a l u d e e n 2 3 / 1 1 , 3 1 , s e e s t a bl a d i f i c u l t a d d e c o n t e m p l a r e l o b jt e n d r s i e m p r e u n a i n t e n c i n d e t e rm i n a d o i n t e r s d e l l e v a r a c a b o o d e a q u e l m o d o e n q u e n u e s t r o p l a c e ru n a p u r a c o n t e m p l a c i n d e s i n t e r et a d a r a q u u n a s o l u c i n a l a d

5 3 . C f . W. Ds ing , op. cit., p . 20 9 .5 4. C f . Wahrheit und Methode, p. 80 .


20/270

g r a r e n s u t e o r a e l h e c h o d e l a b e l l e z a a d h e r e n t e ,y e s t o n o i m p l i c a , t a l c o m o t i e n d e a i n t e r p r e t a r l oS c h i l l e r , q u e p r e t e n d a s u b o r d i n a r l a b e l l e z a n a t u r a la l a s r e g l a s d e l a r t e , n i q u e a m b o s s e i d e n t i f i q u e n .L a b e l l e z a n a t u r a l s i g u e c o n s e r v a n d o e n t o d o c a s o ,p a r a K L a n t , e l p r i m e r r a n g o .

P a r a d e s a r r o l l a r s uc o n c e p t o d e h e a u t o n o m a e n e ls e n o d e l a b e l l e z a a r t s t i c a , p u n t o q u e c o n s i d e r a c o m ou n e l e m e n t o p r o b l e m t i c o d e s u t e o r a ( 2 3 / 1 1 , 2 7 ) ,S c h i l l e r r e t o m a e n p a r t e a r g u m e n t o s d e l a p r i m e r a

d e l a s c a r t a s d e Kallias ( 2 5 / 1 ) y , e n d e f i n i t i v a , l a d e f i n i c i n f u n d a m e n t a l d e l a b e l l e z a c o m o l a f o r m a d eu n a f o r m a .

Friedrich Schiller - Kallias, Cartas Sobre La Educación Estética Del Hombre

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