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  • 8/3/2019 curso de obreiros Pr Sidney Gis

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    CASA DE ORAOMINISTRIO RESTABELECENDO VIDAS

    CURSO DE OBREIROSNATALRNBRASIL

    Presidente: Pr. talo de Souza Cavalcanti

    Vice-Presidente: Pra Joselina Garcia Saraiva

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    PREFCIO

    Esta apostila foi elaborada e constituda com o propsito de preparar homens

    e mulheres dentro da igreja para a obra, instruindo-os para exercitarem a liderana

    dentro de suas funes no sagrado ministrio.

    Divide-se em trs temas, onde sero abordados assuntos primordiais que

    todo aquele que anseia ser um lder deve conhecer, como o ato de orar, que na

    verdade um dos pilares que sustentam o ministro no exerccio de suas funes.

    Neste estudo voc aprender os atributos da orao, seus princpios e seus cuidados.Aprender tambm sobre o carter de um lder e por fim um enfoque rpido sobre a

    arte de preparar sermes. Que Deus abenoe voc neste estudo e aproveite cada

    passo dado dentro dele. DEUS TEM O MELHOR PRA VOCE!

    Pr. Sidney GisOTEMEB 02.273/2011CASA DE ORAO

    Ministrio Restabelecendo Vidas

    Revisada e corrigida por:

    Pr. talo de Souza CavalcantiCASA DE ORAO

    Ministrio Restabelecendo vidas

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    O QUE A ORAO

    No cristianismo entendemos que todos os crentes devem falar de Cristo, masalguns recebem um chamado especial para a pregao do evangelho. Nas igrejas todospodem cantar, mas alguns so chamados para um uso especial de suas vozes como

    coristas ou solistas. Em relao a orao todos devem orar, mas alguns so chamadospara realizarem um ministrio especial em orao;

    1. O ministrio da orao o mais importante. Qualquer outro, aliado a este, farmaravilhas.

    2. um ministrio diferente no requer cultura, homem ou mulher para realiz-lo.O intercessor pode ser uma criana ou um ancio. Nem a enfermidade nemgrades de priso podem impedi-lo, nada o limita pois Deus est em toda parte.

    3. internacional, no h limite de raa, cor ou ideologias polticas. Transpe oslimites do prprio planeta em que vivemos.

    DEFINIES DE ORAO

    1. Orao o primeiro passo para mover o corao de Deus 2Cr 7,142. Orao o reconhecimento da presena de Deus Sl 44,213. Orao o meio pelo qual o crente entra em intimidade com Deus

    PRINCPIOS DA VIDA DE ORAO

    1. Temos que reconhecer a necessidade da vida de orao (1Sm 12-23 e Lc 5,16);2. preciso reconhecer o inquestionvel fato: Deus ouve a orao e responde

    segundo a sua vontade, no seu tempo, do seu modo. (2Co 12,7-10; Sl 99,6-8 e1Jo 5,14);

    3. Orar com entendimento (1Co 14,15);4. preciso aprender como usar a orao eficazmente. (Gn 20,17; 25,21; 1Sm

    1,26-28);5. necessrio reconhecer os verdadeiros propsitos da orao:a) Glorificar a DEUS. (Jo 14,13)b) Levar-nos a uma extrema comunho com o Senhor. (Jo 15,7,8);c) Ter interesse nas outras pessoas como um verdadeiro intercessor (1Tm2,1-8);

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    DESENVOLVENDO O HBITO DE ORAR

    O HBITO DE ORAR

    Comemos duas ou mais vezes ao dia no por hbito, mas por necessidade denutrio no organismo fsico. A necessidade de nos alimentarmos formou o hbito. Omesmo deve acontecer em relao a orao. Devemos orar por necessidade de nutrir onosso organismo espiritual e isso acabar se tornando um hbito, observe os exemplosem Genesis 24,63; Daniel 6,10; Lucas 22,39,40 e Atos 3,1; 16,13.

    O hbito de orar diariamente nos trar uma comunho maior com o Senhor,porque assim como estaremos em constante dilogo com Deus possivelmente oconheceremos melhor e por sua vez ele estar tambm ouvindo nossas necessidades etudo isso com a caminhada em orao trar uma vida de sintonia com Ele.

    O hbito de orar diariamente nos fortalecer espiritualmente, e tambm nosensinar a usar nosso tempo com sabedoria. Cristo que ora com freqncia e forte edecisivo quando for preciso.

    COMO DESENVOLVER O HBITO DE ORAR

    1. Acostume-se a dar bom dia e louvar o Criador a cada manh (Sl 17,15);2. Hora e lugar determinados sempre que possvel ajudam ( Dn 6,10);3. Mantenha-se em atitude de prontido para orar durante todo o dia ( 1Ts 5,17; Ef

    6,18);4. Escolha a hora de orar afim de evitar distraes, uma hora mais calma;5. Procure manter a sua hora de orar a todo custo, sempre que possvel isso

    representa compromisso com Deus;6. Ao cruzar com outras pessoas eleve seu pensamento ao Senhor em favor delas,

    isso desperta sentimento de amor pelas almas;7. Retiros espirituais, procure promover momentos de estudos bblicos e orao

    durante seus eventos pessoais. Promovendo sua comunho com Deus e8. Faa uma experincia, se estiver parado sem nada a fazer em alguma hora do seu

    dia, se ligue em Deus abra espao no seu pensamento e converse com o Senhor,veja o quanto bom.

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    O PODER DA ORAO

    1. O poder da orao o Senhor agindo quando invocado pela orao, (Jo15,16);

    2. O poder da orao invencvel no tempo e no espao ( Tg 5,13-18);3.

    O poder da orao ainda um elemento desconhecido, devido o fato demuitos cristos ainda no exercitarem sua f de maneira plena e

    4. O poder da orao pode ser manifesto de muitas maneiras, observealgumas a seguir:

    a) Para apresentar a palavra de Deus (Tg 1,5);b) Para avivamentos (Lc 11,13);c) Para mover a mo de Deus (Mt 7,7-8);d) Para solucionar grandes problemas (Mt 6,25-34);e) Para levar salvao a outras pessoas (Ef 6,18-20) ef) Para fazer o esprito Santo agir (At 4,31)

    CUIDADOS A OBSERVAR

    1. Devemos ter cuidado com nossos sentimentos, se estamos com bom oumal humor, se nosso dia no est sendo um dos melhores isso nuncadever ser um obstculo a orao, ideal ter em mente que a medida queconversamos com Deus nosso animo vai gradativamente melhorando, oque j por certo o efeito da orao.

    2. O que no podemos esquecer, que temos que organizar nossa vida demaneira que os muitos compromissos e rotinas no venham aos poucosnos tirando da vida de orao. Lembre-se o maior de todos os

    compromissos do cristo, o seu encontro dirio com DEUS.3. Ateno com o legalismos e as formas, a orao e um ato de liberdade,

    ou seja, levamos pra Deus o que nosso corao sente em par com nossaspeties, orar de forma decorada e massificante como se fosse pracumprir a obrigao, no nos deixa em uma situao confortvel com oSenhor, ele conhece os nossos sentimentos e antes de pedir-mos, j sabeo que nossos lbios iro proferir (Jr 17,10). O que nos cabe somente eaplicar o exercicio do livre arbtrio para expor-mos a Deus nossasvontades. Deus nos dando a oportunidade de participarmos a Ele.

    4. Cuidado com as distraes5. Cuidado ao iniciar seu dilogo com Deus, tenha sabedoria no esquea:

    pedir pedir dar-se-vos-a, use de sabedoria em prol do bem maior (Tg4,3). Demais coisas vos sero acrescentadas quando usar de sabedoriapara com DEUS.

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    CAMINHOS QUE A ORAO NOS CONDUZIR

    A orao nos abre muitas portas no reino espiritual e tambm material, a vida docrente se ajusta na mas perfeita santidade e comunho. Mas o que uma vida santadiante de DEUS:

    1. Vida santa a total separao do mundanismo (Ed 10,1);2. Vida santa a ao contra o velho homem (Rm 8,13);3. Vida santa a pureza interna diante de Deus (Sl 139,23-24; Mt 22,16);4. Vida santa agir como servo mesmo quando ningum est vendo (Sl 139,7-12);5. Vida santa reconhecer o pecado como pecado ( Ne 1,7);6. Vida santa exige lealdade ao Senhor ( 1Ts 4,1; Mc 12,30);7. Vida santa significa averso ao pecado ( 1Ts 5,22,23);8. Vida santa e crescer diariamente na perfeio de Cristo (Ef 4,11-16);9. Vida santa impossvel desenvolve-la sem orao (2Cr 7,14) e10.Vida santa sem ela no permanece a orao (Sl 66,18).

    COMUNHO DIANTE DE DEUS

    Quando o crente mantm um ritmo constante em orao, vai crescerespiritualmente de forma surpreendente, atravs desse crescimento sua comunho com oSenhor aumentar. A tendncia e que ele viva em esprito diariamente, e isso no seconsegue de outra maneira que no seja atravs da orao, o resultado de uma vida deconversa com o Senhor, onde por viver em plena comunho ele sabe muito bem que necessrio esvaziar-se a si mesmo e viver em humildade como servo fiel que no seenvergonha de nada, e s o que lhe interessa e agradar ao pai sobre tudo. Largar suas

    vontades, seus desejos e renunciar-se a si mesmo. Dado por certo que quando abrimosMo de tudo nada ser perdido, Deus nos trar em dobro, tudo o que deixar-mos,voltar em forma de bnos, no tempo do Senhor.

    ELEMENTOS DA ORAOAO DE GRAAS E ADORAO

    Todas as nossas oraes devem ter incio com ao de graas e louvor. O salmo

    8 uma orao s de louvor. O louvor deve permanecer todo perodo de uma orao.A demostrao de reconhecimento faz bem ao que a oferece, reconhecer e

    mostrar a Deus que somos grato pelo que tens feito em nossa vida, que estamos ligadosnas mudanas acontecendo em nossa volta. Isso gera gratido que um sentimento queagrada ao Grande Deus, juntos reconhecimento e gratido geram o louvor. Completandoassim o ciclo da ao de graas.

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    PERIGOS PARA O INTERCESSOR

    1. Pecado no confessado (Sl 32,1-5);2. Sentimento de culpa ( Is 43,25) e necessrio no levar carga de pecados j

    confessados;

    3.

    Complexos de inferioridade e superioridade ( Lc 18 9-14);4. Mgoa, sentimentos feridos (Mt 5,23-25);5. Falta de perdo (Mt 5,23,24);6. Falsas posies (Jr 23,16-40):a) Pensar que toda direo vem de Deus;b) Basear toda direo divina em sinais solicitados;c) Colocar vozes vises ou sonhos acima da palavra de Deus ed) Confundir circunstancias com a vontade divina.

    INIMIGOS DA ORAO

    1. Indiferena (Pv 21,13; 28,9);2. Rebeldia ( 1Sm 15,23);3. Carnalidade ( Tg 4,1-3);4. Insensibilidade ( Ne 9,16 ; Pv 29,1);5. Indignao ( Ef 4,26) e6. Inconstncia ( Tg 1,5-8).

    OBS: satans o grande real inimigo da orao, o intercessor no pode de maneiranenhuma ignorar sua existncia e seus propsitos, (1Pe 5,8).

    ASPECTOS DA SPLICA

    1. A splica no precisa ser complicada ou conter muitas palavras. Pode e deve sersimples e objetiva. (Mt 6,5-12);

    2. A splica pode ser repetida e deve haver insistncia por parte do suplicante,quando esta certo de que o seu pedido esta de acordo com as escrituras. (Mt 7,7-8; Lc 11,5-10 e 18,1-8);

    3. A splica deve ser honesta e sincera. (Fl 4,6);4. A splica no deve ser a nica orao. A maioria das oraes que ouvimos so

    apresentando pedidos, h outras formas de orao que devem ser usadas, taiscomo ao de graas, louvor e adorao (Cl 3,16-17) e

    5. A splica pode assumir aspectos de urgncia, de aflio e agonia dependendo dasituao ( Hb 3,16-17).

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    ASPECTOS DA INTERCESSO

    1. A orao intercessria aquela que suplica bnos em favor do prximo ( Tg5,15,16);

    2. Intercesso amor de joelhos, no h maior demostrao de amor por umapessoa do que orar por ela ( Lc 23,34; Ex 32,31-33);3. A intercesso pode preparar almas para a salvao, a ao do Esprito Santopode ser desencadeada em meio a uma orao (Ef 3,14-21);

    4. A intercesso deve ser uma preocupao constante do ganhador de almas, Paulonos ensinou assim (Ef 6,18,19) e

    5. A intercesso deve ser entendida como uma operao em conjunto com Deus(Rm 15,30; Cl 4,2,3).

    ASSOCIAO DO MINISTRIO DA ORAO

    ORAO E FAMLIA

    1. Separe um tempo para diariamente reunir a famlia em orao, desenvolvendo asimpatia pelo bem estar da sua famlia isso fundamental, um pilar excelente navida do intercessor (At 10,1,2);

    2. Ensine as crianas a orar (Pv 22,6);3. Ore por seus filhos sem cessar, quando eles estiverem dormindo ponha as mos

    sobre eles abenoando a todos ( 2Tm 1,5; J 1,4-6) e4. Esposo e esposa precisam orar juntos alem de individualmente.

    ORAO E IGREJA

    1. Uma igreja que ora resiste com facilidade aos ataques do inimigo (At 12,5) e2. Uma igreja que ora produz santificao entre seus membros (At 9,31)

    ORAO E F

    1. A vida de orao de uma pessoa to forte quanto sua f em Deus. (Hb 11,1);2. A f antecede todas oraes respondidas ( Lc 17,6);3. F um passo fora da razo baseado na palavra. Como foi pela palavra quePedro caminhou pelas guas, atendeu a palavra de Jesus VEM PEDRO ( Mt

    14,25-30);4. A f uma fonte de poder e est a nossa disposio (Sl 22,5);5. A f espera milagres ( Mt 15,21-28) e6. Coisas que matam a f:a) A razo quando no admite a f (Jo 20,27-29);b) Atitudes negativas, at mesmo em orao (Tg 1,6,7);c) A dvida, frase como: espero que de certo... no custa tentar... entre outras.

    Veja os exemplos de Sara Gn 18,12 e Moises Nm 20,12 ed) Vida espiritual displicente.

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    LIDERANA ESPIRITUALA Necessidade de um Lder

    Deus inicia seu programa, no com uma organizao, mas com um homem.

    "Busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brechaperante mim por esta terra, para que eu no a destrusse; mas a ningum achei".(Ezequiel 22.30)

    "Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era Joo". (Joo 1.6)

    "Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei e quem h de ir por ns?Ento disse eu: Eis-me aqui envia-me a mim". (Isaias 6.8)

    O Ensino de Jesus Sobre a Liderana - Marcos 10:42-45

    Duas lies que Jesus ensinou seus discpulos:1. H uma soberania na liderana espiritual. O ministrio liderana espiritual soberanamente conferido por Deus.2. H sofrimento envolvido na liderana espiritual. H um elevado preo a ser pago porum ministrio espiritual de grande influncia - preo que no pode ser pago de uma svez. A lio fundamental que a grandeza s vem mediante a servitude, e o primeirolugar em liderana obtido apenas mediante a pessoa tornar-se servo de todos.

    Alguns Pensamentos Sobre a Liderana EspiritualCada crente um ministro, um crente-sacerdote, que tem um papel de servio ativo no

    Corpo (no passivo, de ser servido).

    No h diferena essencial entre o "ministrio" de um pastor ou de outro lder da igrejae o ministrio (servio) executado por um crente-sacerdote. Cada um usa seu dom espiritual,recebido de Deus, para edificar outros no Corpo.

    A tarefa especfica dos lderes "servir" os membros do Corpo, e equipar outros para oministrio atravs do seu servio (compare com Efsios 4.12).

    O que a liderana?: A liderana o esforo de exercer conscientemente uma influnciaespecial dentro de um grupo no sentido de lev-lo a atingir metas de permanente benefcio queatendam as necessidades reais do grupo.

    H trs tipos de Obreiros1. INDIFERENTE - Os que no sabem o que est acontecendo.2. PASSIVO - Os que observam os acontecimentos.3. LDER - Os que fazem com que as coisas aconteam.

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    Princpios de Liderana

    Viso __________________________ MetasAmor ______________________ Humildade

    Autocontrole ______________ ComunicaoInvestimento _______________ OportunidadeEnergia _____________________ PersistnciaAutoridade ________________ ConscientizaoO tamanho do grupo no define a qualidade da liderana. O exemplo mximo de liderana

    temos em Jesus. Seu grupo era constitudo por doze, incluindo um que duvidou, outro que

    negou conhec-lo e ainda outro que o traiu entregando-o aos assassinos. No entanto, com este

    pequeno grupo, ele mudou o mundo.

    O Princpio da VisoJoo 4.35Toda liderana eficiente comea com uma viso adequada. Deus o nico que pode dar

    esta viso aos seus servos. Devemos pedir sinceramente ao Senhor: "Desvenda os meus olhos,para que eu veja as maravilhas da tua lei". Salmo 119.18

    A. O princpio da viso a chave para se entender a liderana. Se uma pessoa tiveruma viso clara, qual est sinceramente dedicada, j deu o primeiro passo rumo liderana.B. Uma misso simplesmente uma viso levada ao.C. Qualquer viso de valor vem de Deus. As vises de valor so um dom de Deus.D. Sem uma entusistica dedicao a uma viso, ningum pode ser um bom lder.E. a viso que d base e sustentao a todo ato de liderana. Sem viso no podehaver uma misso adequada. Sem misso, no h possibilidade de um produtivoprograma de metas. Sem o programa de metas no h liderana. A liderana comeacom uma viso.

    O lder e os tipos de viso Mc. 8-22.26. Aqui ns temos trs tipos de viso:

    a) Viso Bloqueada. Est impossibilitado de ver por causa da incredulidade. Veja que Betsaida uma das trscidades repreendidas por Jesus por causa de incredulidade (Mt. 11.20-24). Provavelmente foieste o motivo que levou Jesus a conduzir o cego para fora da aldeia antes de cur-lo.

    Lderes acometidos desta anomalia, tero que mudar seus conceitos, sua crena e sua vida. (Jo.3)

    b) Viso Parcial ou Distorcida. o ministro que v mais ou menos. Mas est sempre equivocado. Acha que , mas notem certeza de nada. Ele pouco convicto no que faz.A pergunta de Cristo foi relativa: "vs alguma coisa? ". Ele no perguntou: vs tudo! E aresposta do homem foi: "vejo os homens, pois os vejo como rvores que andam". Esta umaviso distorcida, os homens no se parecem com rvores e nem as rvores se locomovem.

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    c) Viso Ntida. Jesus desconfiou quanto ao que o homem via e fez nova imposio de mos, ento ocego passou a ver tudo:

    viu ao longe Como a viso do Pai que enxergou seu filho prdigo quando aindaestava longe.

    viu distintamenteEle conseguiu distinguir os homens das rvores. Via a todosViso plena. Viso completa.

    O lder para desempenhar a obra eficazmente precisa de cada uma delas: V ao longe - Antes que a igreja precise de ajuda ele j detectou o problema, a beno,

    a obra, etc...V mesmo antes que algum lhe procure: O necessitado, a ovelhacambaleante, o desviado que volta, etc.

    V distintamente - Ele sabe detectar quando o diabo est operando e quando Deus orealizador dos milagres. Sabe distinguir a obra espiritual da obra da carne. Sabedistinguir possesso demonaca de doena mental.

    V a todos - Ele tem percepo completa. conselheiro, evangelista, missionrio, lder no lar, etc.

    O lder com a viso de Deus Mc. 6.34, At. 26.19a) V a multido - "Viu uma grande multido" . (Mt. 9.37) O lder com a viso de Deus,consegue sempre ver grandes coisas, uma grande obra (Ne. 6.3). Ele faz grandes planos. Nose contenta com migalhas ( Mc. 7.28)

    b) V suas necessidades "teve compaixo deles, porque eram como ovelhas que no tempastor". (Ne. 1.1-4) O lder deve ver a necessidade da igreja. Ele tem os olhos aguados. piedoso, misericordioso e justo (Sl. 112.4). Sempre tem o que dar (Mc. 6.37)

    c) V suas possibilidades "comeou a ensinar-lhes, muitas coisas". Acredita, mesmo nocado. Investe na evangelizao porque acredita que Jesus Cristo ainda salva. Ensina a palavrade Deus a igreja porque acredita que nela h poder transformador. homem de orao porquecr que ela remove montanhas.

    O Princpio do Estabelecimento de MetasA. A viso importante, mas a viso nunca se tornar realidade a menos que seestabelea um programa de metas e que ele seja fielmente cumprido.B. Um bom programa para estabelecer metas dever ter as seguintes caractersticas:especfico, mensurvel, atingvel, realstico e tangvel.

    C. Alm de fazer metas especficas, mensurveis, atingveis, realistas e tangveis,existem outros princpios que so teis:o Devemos basear nossas metas em nossos prprios atos, em vez de faz-lo em

    atos que esperamos dos outros.o Deixemos nossa mente elevar-se.o Escrevamos nossas metas em detalhe.o Exponhamos nossas metas positivamente.o Certifiquemo-nos de que as metas implicam em mudanas de comportamento.o Estabelecer metas prprias.

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    D. As metas mudam porque mudam as condies. Nossa viso e misso de vidapermanecem sempre as mesmas. Alteramos as metas de acordo com a mudana dostempos.E. Se no tivermos um programa de metas, certos fatores e outras pessoas tomaro ocontrole de nossa vida, quer o queiramos ou no. Se no assumirmos o controle,

    algum o far - ou alguma outra coisa. Tendo metas especficas com padresmensurveis nos manteremos na mira para a consecuo da nossa misso.F. O estabelecimento de metas uma disciplina contnua. No se pode elabor-las deuma vez por todas, e pronto. A constante acelerao das mudanas em pessoas, lugarese coisas que se verifica hoje exigem que tenhamos um programa de metas claramentedefinido.

    Benefcios do Estabelecimento de Metas:1. As metas simplificam o processo de tomar decises.2. O estabelecimento de metas fortalece a sade mental como a sade fsica.3. As metas geram respeito.

    4. As metas constituem um sistema de aferio de modo que podemos experimentar asensao de realizao.5. As metas produzem persistncia.6. Abaixo de Deus, so as metas que impedem que o lder fique escravizado aosaplausos dos outros.

    O Princpio do Amor:No retrato sinptico o trao que sobressai com maior clareza o amor de Jesus. Ele

    no s nos mandou amar, mas primeiro Ele prprio o praticou. No meramente seu

    pensamento, mas sua vontade, e no meramente sua vontade, mas, acima de tudo, sua ao.

    A. O amor a transferncia da totalidade do ser de algum a outrem na forma debeneficncia e auxlio. O amor na forma aqui usada se refere a uma disposio da mente, umato da vontade. No o exerccio de emoes.

    B. O comandante governa pelo medo; o lder guia por amor. A viso distingueum lder de um gerente. O amor distingue o verdadeiro lder do ditador. Amaior parte dos chamados lderes hoje, tanto dentro como fora da igreja, noso verdadeiros lderes, mas detentores do poder."Alexandre, Csar, Carlos Magno e eu fundamos grandes imprios mas, sobre

    que fundamento criaram os nossos gnios? Sobre a fora. Somente Jesus

    fundou seu imprio sobre o amor, e at o dia de hoje. milhes morreriam por

    ele." - Napoleo Bonaparte.C O amor gape divino. A palavra gape um termo essencialmente cristo,aureolado com uma glria que Deus lhe deu. Ele usou para expressar sua prpriaatitude para com todos os homens e mulheres. O amor verdadeiro envolve a totalidadeda existncia de uma pessoa. Deus, e somente Ele, expressa perfeitamente. Ele se deutotalmente.

    D. O amor se ocupa de problemas reais. Ele no procura satisfazer necessidadesque, embora aparentes, no so reais. E o lder sabe quais so os problemas reais dogrupo porque ama as pessoas que o constituem.

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    E. O amor ativo. Requer expresso. Jamais passivo. O amor transitivo. Requerum objeto. O amor servio, sacrifcio.

    F. No h desculpa para uma liderana sem amor. O lder que se espelha emCristo ama a Deus, a si mesmo e ao seu prximo. emocionalmente so porque espiritualmente sadio.

    G. Amar a Deus Todo lder deve viver de tal maneira que jamais deixe dvidana mente de qualquer um sobre quem seu Deus. O amor para com Deus deve serexclusivo.

    H-Amar a si prprio - Amar a Deus com a totalidade de nossa personalidade eaceitar o amor que Ele tem por ns, a base para nos amarmos a ns prprios. Deus querque tenhamos um amor-prprio sadio. Ele quer que nos amemos a ns mesmos. Um amor-prprio sadio essencial a uma boa liderana.

    O Princpio da Humildade:"A humildade o senso de incapacidade que permeia a conscincia do lder quando ele

    contempla a santa majestade e o, superabundante amor de Deus em contraste com sua desvalia

    a culpa e a total inaptido, se separado da graa divina."A. A humildade - ou mansido - a expresso do amor.B. A pessoa humilde est livre do orgulho ou da arrogncia. Submete-se aos outros e prestativa e corts. O humilde no se considera auto-suficiente, todavia reconhece seusprprios dons, recursos e realizaes.C. No pode haver amor genuno sem humildade.D. Conquanto seja difcil para a maior parte das pessoas demonstrar humildade, paraum lder isso ainda mais difcil porque liderar no favorece a humildade.E. O esprito de humildade libera o lder para que possa concentrar-se nas reaisnecessidades dos outros. "Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o corao, como parao Senhor, e no para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da

    herana. A Cristo, o Senhor, que estais servindo." (Colossenses 3.23-24)G. A verdadeira liderana surge quando algum quer ver o trabalho realizado, sem seimportar com quem vai receber os crditos.H. O verdadeiro lder se considera parte de uma equipe.

    Cinco passos para se tornar um lder eficaz1. Na rea social, dever agir dentro do pensamento "preferindo-vos em honra uns aosoutros". (Romanos 12.l0)2. Na rea intelectual, dever subordinar sua mente de Cristo de modo a que ela possarender o mximo, ao servir a outros.

    3. Na rea financeira, dever investir seu dinheiro, contando com Deus para multiplic-lo, assim como o Senhor multiplicou os pes e peixes a fim de alimentar a multido.4. Na rea fsica, dever observar, com humildade, as leis da sade de maneira quepossa servir mais eficientemente queles que Deus lhe confiou.5. Na rea familiar, dever demonstrar humildade em seu relacionamento com aesposa, e se conduzir de maneira a no provocar seus filhos ira (Efsios 6.4).

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    O Princpio do Autocontrole:O autocontrole o domnio do amor. um modo de vida no qual, pelo poder do Esprito

    Santo, o crente capaz de ser equilibrado em tudo porque no deixa seus desejos dominaremsua vida.

    A. Significa que todos os aspectos de sua vida so colocados sob o domnio do Esprito

    Santo. Isso quer dizer que sua vida caracterizada pela disciplina.B. O autocontrole uma atitude essencial para o lder.C. O prprio sucesso dificulta a prtica do autocontrole.D. A falta de autocontrole destri a liderana.E. O autocontrole nos d coragem para posicionarmos sozinhos, acima do grupo.F. O autocontrole conquista seguidores para o lder.

    . O que o autocontrole produz:- Liberdade - O autocontrole o modo prtico com que Deus liberta-nos do domnio dopecado e dos pensamentos pecaminosos.- Confiana - Oautocontrole produz a confiana e a certeza de que somos capazes de exercer

    liderana.- Alegria - A alegria vem do conhecimento de que estamos obedecendo vontade de Deus.- Estabilidade - Uma vida disciplinada no significa que no haver mudanas, mas, sim, queelas tero um propsito certo e sero controladas.- Liderana - O autocontrole produz liberdade, confiana, alegria e estabilidade. Essasqualidades colocam quem as possui em posio de liderana.

    O Princpio da Comunicao:A liderana comea com uma viso. O comprometimento com aquela viso uma

    misso, que , ento, cumprida pelo estabelecimento de certas metas. Mas, o lder no faz issosozinho. Sua tarefa comunicar a viso, a misso e as metas aos seus seguidores, tudo comamor e humildade.

    A. A comunicao ocorre quando uma mensagem transmitida de uma pessoa a outra,e ambas compreendam a mensagem, aproximadamente do mesmo modo.B. Uma boa comunicao a base slida que mantm unido um grupo.C. Passar informao no comunicar. As pessoas respondem mais ao que nssentimos por elas do que ao que lhes dizemos realmente. Por isso, cabe ao lder avaliara profundidade de aceitao que o grupo tem de sua pessoa. Filtrar aquilo que chegaaos seus ouvidos, para trasmitir as informaes sem impacto aos liderados.

    Comunicando-se Com o Grupo Estabelea a importncia de cada membro, no grupo, com o qual voc desejacomunicar-se.

    No reflita atitudes de superioridade sobre o grupo (em sua maneira de falar, onde vocse senta, como voc se veste ou como os sada).

    Mantenha contato ocular com cada membro do grupo, sempre que possvel. Aprenda a usar os pronomes plurais "ns" e "nosso", em lugar dos pronomes singulares

    "eu" e "meu"

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    Faa perguntas aos membros do grupo, indicando assim que voc precisa de sua ajudae apoio.

    D aos membros do grupo a liberdade de exprimirem idias e opinies diferentes. Aprenda a admitir seus erros na presena do grupo, pedindo desculpas sinceras, quando

    as coisas sarem erradas ou no sarem como voc estava esperando. Nunca culpe o grupo pelo fracasso da organizao. Chame as pessoas por seus primeiros nomes. Comece e termine com uma orao.

    O Princpio do Investimento:0 princpio do investimento estabelece que se algum investe ou, d alguma coisa, ele

    receber de volta multiplicado.A. Dar um investimento. A palavra investimento transmite a idia de aumento nasreservas financeiras do investidor. Portanto, a motivao para dar (ou investir) baseia-se em interesse pessoal, e no apenas elogiada por Jesus, mas tambm a nica que Ele

    usou nas Escrituras. "Dai e dar-se-vos- boa medida, recalcada, sacudida,trasbordante, generosamente vos daro, porque com a medida com que tiverdesmedido vos mediro tambm" (Lucas 6.38)

    B. O que que voc quer? Semeie-o. Invista-o. Quer amigos? Invista em amizade.Quer amor? Invista em amor. Quer respeito? Invista respeitando osoutros. "Aquilo que o homem semear, isso tambm ceifar"(Glatas 6.7).

    C. A questo toda no apenas receber de volta o que investimos, mas tambm dereceb-lo de acordo com o quanto investimos. "Aquele que semeia pouco, poucotambm ceifar; e o que semeia com abundncia, com abundncia tambm ceifar" (2Corntios 9.6).D. Como lderes, cabe a ns compreender e praticar o princpio do investimento. Senossa liderana for motivada pelo amor, pela humildade e autodisciplina, colheremosamor, lealdade e devoo de nossos liderados. "Como quereis que os homens vos

    faam, assim fazei-o vs tambm a eles" (Lucas 6.31).E. O verdadeiro lder d com generosidade. A generosidade dar de si sem esperarretorno. "De graa recebestes, de graa da" (Mateus 10.8).F. O princpio apresentado aqui o de que nunca se perde quando se d. Com isso spode ganhar. A proporo que o lder se d, produz melhores auxiliares, cria melhoresrelacionamentos. "mais bem-aventurada coisa dar do que receber" (Atos 20.35).G. Para conhecer a fundo o significado do investimento, precisamos conscientizar-nosde como importante o esprito de dar, de querer ajudar outros. Isso torna a prtica do

    princpio de investimento um hbito natural. Mas nesse aspecto h dois tipos depessoas no mundo: os investidores e os retentores. Por natureza, os investidorespraticam o princpio do investimento; os retentores so os que no vem a contribuirocomo um investimento e, assim, tentam entesourar tudo o que possuem. Em ltimaanlise, os investidores lucram e os retentores perdem.

    H. O princpio do investimento como todos os dons de Deus. O dom bom, mas, seutilizarmos o princpio do investimento para obtermos grande quantidade de algo que setornou um "deus" para ns, ou que nocivo, estaremos aplicando erroneamente.

    I. Jesus nos advertiu contra a ansiedade e a ganncia a preocupao de que notenhamos o suficiente para as necessidades bsicas da vida, e o desejo de possuirsempre mais e mais.

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    O Princpio da Oportunidade:Segundo o princpio da oportunidade, a vida uma srie de obstculos, e so esses

    obstculos que detm a chave que abre as portas de nossas maiores oportunidades, bastandoapenas que nos disciplinemos para enxerg-las em toda parte.

    A. Nossas maiores oportunidades nos aparecem habilmente disfaradas em problemas

    insuperveis.B. Todo revs traz dentro de si a semente de um avano equivalente. Cabe a ns apenasprocur-lo.C. Encarar os erros contribui de forma positiva para uma boa liderana, porque removeo paralisante temor de cometer erros. O lder sabe que cometer erros, mas sabetambm que pode fazer com que eles se transformem em benefcios para ele e para ogrupo.D. Os obstculos existem e Deus no promete que sempre nos livrar deles. Entretanto,ele nos ajudar a converter os erros em bnos. Pela sua fora todo obstculo pode seruma oportunidade.

    APRENDENDO A MANEJAR OS ERROS E TIRAR PROVEITO DELESo Admitir o erro no momento em que tomarmos conhecimento deleo Assumir a responsabilidade pelo erroo Avaliar os prejuzoso Fazer um estudo em profundidade das possveis causas do erroo Eliminar imediatamente as causas geradoras do erro para que no se repitao Comear imediatamente a executar o novo programao Usar os erros como "placas de sinalizao"o Lembrar que os obstculos realam a liderana.

    O princpio da Energia:A energia o "vigoroso exerccio do poder" e "a capacidade de agir ou de ser ativo".

    A. Um lder sem energia como um pianista sem mos ou um corredor sem psou um orador sem voz. Falta-lhe a prpria ferramenta de que necessita paraexecutar a tarefa. As pessoas seguem um lder entusiasta, e a energia queproduz entusiasmo.B. Um lder de verdade deve transpirar energia. A primeira coisa que ele tem defazer conquistar a ateno daqueles que lidera. E conquistar ateno requermovimento. Movimento exige energia. O lder eficiente trabalha mais horas, lmuito, desperdia menos tempo e, de modo geral, leva a vida muito bem. Eletransborda de energia.

    C. A energia de um lder demonstrada:o Por meio da vitalidade fsica.o Atravs da acuidade mental.o Atravs de muito trabalho.o Atravs da dedicao tarefa e sua persistncia nela.o Atravs da ateno a pormenores.

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    O Princpio do Poder de Persistncia:Todo lder sofre presses e problemas que podem lev-lo a desistir. Mas se Deus nos

    deu uma viso e estabelecemos um programa de metas, para executar a misso precisamos dopoder de persistncia para superar essas dificuldades.

    A. Quatro conceitos errneos acerca da vida crist:

    1. "Como somos crentes, todos os nossos problemas esto resolvidos".2. "Todos os problemas que temos so focalizados na Bblia."3. "Se estivermos tendo problemas, porque no somos espirituais".4. "Receber a s doutrina da Bblia resolve os problemas automaticamente".

    B. O Lder sempre ter problemas e desalentos, mas Deus quer que ele persevere nabusca de sua viso. "De todos os lados somos pressionados, mas no esmagados,

    ficamos perplexos, mas no desesperados, somos perseguidos, mas no abandonados,

    abatidos, mas no destrudos." (IICorntios 4.8,9)C. O poder de persistncia garante o sucesso, porque vence:As enfermidades, os desejos pessoais, as limitaes financeiras, os perigos daprosperidade, a oposio da famlia, as traies, as perseguies, a interpretao

    errnea dos eventos, e as dificuldades mais graves.D. O poder de persistncia edificado sobre uma dedicao total viso proposta pelolder.E. Todo problema tem a sua prpria soluo, e, embora as solues sejam diferentes, osegredo de todas elas o poder de persistncia. Se algum desistir, j fracassou. Mas,se tiver poder de persistncia, achar uma soluo, com o auxlio de Deus. O poder depersistncia garante sucesso mesmo quando todas as circunstncias parecem estarlevando ao fracasso.F. O lder que tem f sabe que pelo poder de persistncia ele vencer as dificuldades.H. Para dominar os outros princpios de liderana, necessrio estudo e prtica.

    Principio de Autoridade:O princpio de autoridade reconhece a distino entre a autoridade interior e a

    exterior. "Toda pessoa de mente, esprito e corpo normais possui as sementes da autoridadeinterior, alguns em maior medida do que outros. Elas podem ser desenvolvidas para obenefcio das pessoas lideradas e, acima de tudo, para a glria de Deus.

    A. uma autoridade interior que faz com que uma pessoa obtenha o respeito de outras,e por meio da qual esse lder pode exercer uma poderosa influncia sobre outros porvirtude do seu prprio carisma e de sua personalidade.B. A autoridade exterior a que leva uma pessoa a exercer influncia sobre outras porvirtude de smbolos ou posio.

    C. Todos os princpios da liderana so importantes, mas nem todos so absolutamenteessncias.D. Ningum deve exercer autoridade sobre outros enquanto no tiver aprendidoprimeiro a aceitar autoridade de outrem. Alm disso, mesmo quando uma pessoa estem posio de autoridade ela deve sentir-se responsvel perante os outros.

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    Princpio da Conscientizao:O princpio da conscincia dispe que o lder deve estar sempre consciente de sua

    prpria liderana, controlando constantemente sua aplicao pessoal dos princpios daliderana em relao a um padro que estabeleceu para si mesmo, de modo a atingir aexcelncia.

    A. Estar consciente a base da excelncia!B. Para destacar-se uma pessoa deve estar cnscia dos elementos que contribuem paraum desempenho excelente bem como deve avaliar constantemente seu prpriodesempenho em relao ao padro de excelncia que estabeleceu para si mesma.C. A conscientizao de como se deve ser lder requer sensibilidade e uma severaautodisciplina por um espao de tempo.D. O lder deve estar consciente da importncia do seu papel no exerccio da liderana.E. O lder deve estar consciente do impacto e da influncia que exerce sobre a vida deoutras pessoas.F. O lder deve estar consciente do significado da liderana:G. O lder deve estar consciente de que Deus a fonte de tudo para ele. Precisamos

    contar com recursos sobrenaturais. Isso pressupe que vivemos conscientes dapresena e do poder de Deus.

    Pensamentos Finais1. Todo o Corpo se compe de crentes-sacerdotes e todos eles devem servir. Umapessoa s no pode ser exemplo para todos. J que o Corpo tem dimenses coletivas eindividuais, o exemplo(s) tambm deve ser coletivo e individual.2. Quando entendemos a natureza da Igreja e do seu ministrio transformador(discipulado), vemos claramente por que Deus quis que cada igreja local tivesse umaequipe diversificada de liderana.3. O lder servo faz, e fazendo ele d o exemplo.4. O lder servo est no meio das pessoas, incentivando-as a conhecerem-no melhor.5. O servo, atravs do seu servio, equipa outros para que sirvam tambm.6. A primeira responsabilidade de uma equipe leiga de liderana ser um "corpo" quefunciona. essencial que os lderes estejam sendo o que outros membros do corpodevem ser.7. "Todos os gigantes de Deus foram homens fracos que fizeram grandes coisas paraDeus, porque se estribaram no fato de Deus estar com eles". (Hudson Taylor.)

    HERMENUTICA(estudo da palavra)"Toda a Escritura divinamente inspirada proveitosa para ensinar, para redarguir, para

    corrigir, para instruir em; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instrudopara toda a boa obra." (II Tm. 3.16,17).

    "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura de particularinterpretao. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas oshomens santos de Deus falaram inspirados pelo Esprito Santo." (2 Pd 1.20,21)

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    "Falando disto, como em todas as suas epstolas, entre as quais h pontos difceis deentender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para suaprpria perdio. Vs, portanto, amados, sabendo isto de antemo, guardai-vos de que, peloengano dos homens abominveis, sejais juntamente arrebatados, e decaiais da vossa firmeza."(2 Pd 3.16,17)

    IntroduoDe muitas maneiras os homens se diferem entre si e esse fato, naturalmente, faz comque eles distanciem mentalmente uns dos outros na capacidade intelectual, no gosto esttico,na qualidade moral e etc.

    Alguns foram instrudos em conhecimentos intelectuais e outros no tiveram estasoportunidades e isto provoca divergncias de interpretao.Apesar destas divergncias entre os homens, Deus tem um plano para os mesmos e este estrevelado na Bblia Sagrada.

    Este plano de Deus traa um mesmo caminho para reunir uma grande famlia em CristoJesus, com a unificao dos povos sem distino de cor, raa, sexo, nacionalidades, condiessocial e econmica. (Gl 3.28; Cl 3.11)

    Diante deste quadro a aplicao da hermenutica ser imprescindvel a unificao doconhecimento do Plano da Salvao para com todos os homens da terra.

    OrigemA palavra HERMENUTICA derivada do termo grego HERMENEUTIKE e o

    primeiro homem a empreg-la como termo tcnico foi o filsofo Plato.Definio: A hermenutica a cincia que estabelece os princpios, leis e mtodos deinterpretao. Em sua abrangncia trata da teoria da interpretao de sinais, smbolos de umacultura e leis.Diviso: A diviso da hermenutica reconhecida como geral e especfica. A geral aquelaque se aplica interpretao de qualquer obra escrita. A especfica aquela que se aplica adeterminados tipos de produo literais tais como: Leis, histrias, profecias, poesias, etc e queser tratada neste estudo por estar dentro do campo de aplicao a literatura sacra A BBLIAcomo inspirada Palavra de Deus. (II Tm 3.16)

    A NECESSIDADE DA HERMENUTICAO pecado obscureceu o entendimento do homem e exerce influncia perniciosa em sua

    mente e torna necessrio o esforo especial para evitar erros. (II Pd 3.16 e De 7.10). Aaplicao e a conservao do carter teolgico da hermenutica esto vinculadas aorecolhimento do princpio da inspirao divina da Bblia Sagrada.

    EXEGESE(compreendendo a palavra)

    Todo pregador do evangelho deve, por obrigao, dominar as tcnicas bsicas daexegese, sob pena de trair o real sentido do texto sagrado a ser explanado e de ser umdisseminador de heresias, portanto se voc ainda no domina a arte de interpretar ecompreender os textos, deve ento comear agora, pelo bsico.

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    O que e do que trata a Exegese: a disciplina que aplica mtodos e tcnicas queajudam na compreenso do texto. Do ponto de vista etimolgico hermenutica e exegese sosinnimos, mas hoje os especialistas costumam fazer a seguinte diferena:

    Hermenutica a cincia das normas que permitem descobrir e explicar o verdadeirosentido do texto

    exegese a arte de aplicar essas normas.Princpios Bsicos

    1 - denomina-se princpio da unidade escriturstica. Sob a inspirao divina a Bblia ensinaapenas uma teologia. No pode haver diferena doutrinria entre um livro e outro da Bblia.

    2 - Deixe a Bblia interpretar a prpria Bblia. Este princpio vem da reforma Protestante.3 - Jamais esquecer a Regra urea da Interpretao, chamada por Orgenes de Analogia daF. O texto deve ser interpretado atravs do conjunto das Escrituras e nunca atravs de textos

    isolados.4 - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que est antes e o que vem depois para concluiraquilo que o autor tinha em mente.5 - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidncias demonstrem que este figurado.6 -Ler o texto em todas as tradues possveis - antigas e modernas.Muitas vezes uma destas tradues nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.7 - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.8 - O trabalho de interpretao cientfico, por isso deve ser feito com iseno de nimo edesprendido de qualquer preconceito. (o que poderamos chamar de "achismos").9 - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a concluses

    circunstanciais. Por exemplo:a) - Quem escreveu?b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu?c) - Por que escreveu?d) - A quem se dirigia o escritor?e) - O que o autor queria dizer?10 - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princpios fundamentais da Bblia, eledeve ser colocado de lado e o trabalho exegtico recomeado novamente.

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    HOMILTICA

    INTRODUO:O obreiro precisa saber comunicar a Palavra de Deus com eficincia e de

    maneira clara. Surge ento, a necessidade da homiltica.

    PORQUE PREPARAR SERMES?"Sermo Deus quem d". Por que h nveis diferentes de sermes? Por que h

    pregadores melhores que outros? Todos os sermes e todos os pregadores deveriam seruniformes. H culto narcisismo nos plpitos. Quase todos os pregadores se acham bonse no gostam de ser corrigidos. Corrigir um pregador no significa duvidar de suavocao. H pregadores que encaram o preparo do sermo como descrena no poderespiritual deles.

    1. O valor da pregao: Helmut Thielicke, famoso pregador alemo, disse: "Onde quer

    que encontremos, hoje em dia, uma congregao cheia de vida, encontraremos no centrouma pregao cheia de vida". Com isto podemos entender que a pregao a principaltarefa do pastor.

    2. Definio de pregao:Brook" a comunicao da verdade por um homem a outros homens."Pattison " a comunicao verbal da verdade divina com o propsito de persuadir."

    3. Definio de Homiltica: " a arte de pregar sermes", "a cincia da pregao","arte de fala religiosa". Do grego: "Homileo" (conversa, fala, em esprito decamaradagem).

    4. Objetivo da homiltica: Ajudar na confeco de sermes para uma pregao maiseficiente. Isto porque beneficia o pregador (torna mais fcil a pregao do sermo) ebeneficia o auditrio (um sermo homileticamente preparado mais assimilvel).Muitos sermes falham por ser absolutamente sem ordem. As idias so confusas e apregao perde o sentido, por completo.

    5. A homiltica no : Substituta da vida espiritual; b) Substituta do Esprito Santo; c) Uma garantia de ministrio eficiente.

    6. A homiltica : Um auxiliar no estudo e anlise do texto; b) Um auxiliar na exposio de idias; c) Uma compreenso de que o sermo tem muito a ver com o pregador. d) Uma compreenso de que Deus colocou no mundo recursos que devemos

    aproveitar. Inclusive os da cincia da comunicao verbal.

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    OBJETIVO GERAL DO SERMO

    O objetivo geral o propsito geral do sermo, a categoria a que ele se encaixaem termos de fim ltimo. O que se pretende com um sermo? Ocupar o espao no

    culto? Dar algum material para o povo pensar? Os ouvintes de um pregador ou sosalvos ou so perdidos. A quem se destina o sermo? A nfase no seu contedo se paraos salvos, se para os perdidos, o que determina o seu objetivo geral. So seis osobjetivos gerais do sermo, conforme Crane. (El sermon eficaz pg. 57-75):evangelstico, doutrinrio, devocional, consagrao, tica (ou moral) e alento (pastoral).Destina-se a crentes e no crentes.

    1. Sermo evangelstico: Sua finalidade persuadir os perdidos a aceitarem JesusCristo como Senhor e Salvador. Infelizmente, os sermes evangelsticos so, hoje,repletos de frases feitas: "Deus te ama", "Voc pode morrer esta noite", "Vem agora",etc. No entanto, um sermo evangelstico pode ter um bom contedo (O evangelista nonecessita de pobreza de idias no cumprimento de sua misso). Quatro verdades devemse delinear no sermo evangelstico: O homem natural est perdido; b) A obra redentora de Cristo; c) As condies pelas quais o homem se apropria da obra redentora de Cristo; d) A necessidade de uma deciso, se no pblica, pelo menos no ntimo.

    2. O sermo doutrinrio: Sua finalidade instruir os crentes sobre as grandes verdadesda f e como aplic-las, portanto, didtico. O dom de ensino era muito difundido nocristianismo nascente. Jesus era intitulado de "Mestre" e os seus seguidores de

    "discpulos". O sermo doutrinrio atende quatro funes na vida da igreja: Atende o desejo de aprender que existe na vida do crente; b) Previne contra as heresias; c) D embasamento ao; d) Contribui para o crescimento dos ouvintes e do prprio pregador.

    3. O sermo devocional: Sua finalidade desenvolver nos crentes um sentimento deamorosa devoo para com Deus, despertando sentimento de louvor.

    4. O sermo de consagrao: Sua finalidade estimular os crentes a dedicaremtalentos, tempo, bens, influncia, vida, etc, ao servio de Deus. Estimula a igreja para

    vocao, abertura de novos trabalhos, ofertas missionrias, etc.

    5. O sermo tico ou moral: Sua finalidade orientar os crentes para pautarem suascondutas dirias e relaes sociais de acordo com os princpios cristos. Assuntos quecabem aqui: Matrimnio, adultrio, divrcio, justia social, racismo, dignidade dapessoa.

    6. O sermo de alento (ou pastoral): Sua finalidade fortalecer e alertar os crentes nomeio de crises pessoais ou comunitrias. Focalizam o cuidado de Deus para com o seupovo e o livramento que o Senhor opera.

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    OBJETIVO ESPECFICO DO SERMO

    a aplicao do objetivo geral a uma determinada congregao. (Primeiro seencontra o objetivo geral e depois o objetivo especfico). H duas consideraes aqui:Para formular o objetivo especfico necessrio compreender as necessidades da

    congregao;A formulao do objetivo especfico delimita o assunto do pregador, define o

    rumo em que ele vai seguir.

    CLASSIFICAO DOS SERMES QUANTO AESTRUTURA

    Geralmente os sermes pertencem a uma dessas trs categorias: Sermo tpico ou temtico: Trata de um tpico e no de um texto bblico em

    particular. As divises derivam-se do tpico (ou tema). Sermo textual: Trata do desenvolvimento de um texto bblico, um ou dois

    versculos. As divises derivam-se do texto. Sermo expositivo: Trata do desenvolvimento de um texto bblico, geralmente

    longo. As divises tambm derivam-se do texto.

    1. Sermes Tpicos ou Temticos: O que caracteriza o sermo tpico ou temtico oseu tema derivado do texto, mas as divises so aleatrias.

    Exemplo : "A palavra divina a verdade" (Joo 17.17) Na introduo o pregadormostrou como podemos crer na bblia. Ela tem sido comprovada pelos sculos. Aargumentao seguiu a partir daqui: A palavra de Deus a verdade e isto est provado.Surgiram as trs divises:

    1.1 - Vantagens do sermo tpico ou temtico.a) Possibilita o aperfeioamento da retrica. o sermo tpico dos grandes oradores;b) fcil de se elaborar, porque a unidade construda conforme o desejo do pregador;c) Agrada a muitos ouvintes "preguiosos mentais", porque no exige reflexo;d) Possibilita que se esgote o assunto ou que se o encerre de modo completo;

    1.2 - Perigos no uso do sermo temtico ou tpico.

    Negligenciar a exegese da palavra de Deus no aplicando-a; b) Atrair a ateno para o pregador. a inteligncia, argumentao e oratriadele que funciona;

    c) Pode levar a alegorizao.1.3 - Cuidados na confeco do sermo temtico ou tpico O tema deve ser claro, especfico e expressivo, pois tudo depender dele; b) Os argumentos devem vir em ordem progressiva. c) Esquematize as divises em uma das seguintes maneiras: explanao, prova,

    argumentao, aplicao. Esta a melhor progresso.

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    2. Sermes Textuais Literais: quando as divises so literalmente as palavras dotexto. Podendo haver ligeira variao dos termos.

    Exemplo : "s graas permanentes" (I Corntios 13.13)I - A F

    II - A ESPERANA IIIO AMORExemplo 2: "s expresses do mundanismo" (I Joo 2.16) I - A CONCUPISCNCIA DA CARNE II - A CONCUPISCNCIA DOS OLHOS IIIA SOBERBA DA VIDA

    Exemplo 3: "Cristo, o nico mediador entre Deus e o Homem" (Joo 14.6) I - O CAMINHO II - A VERDADE IIIA VIDA

    Na confeco do sermo pode se fazer perguntas ao texto: Quem? Que? Como?Por que? Para que?

    Exemplo 1: "A busca do reino de Deus" (Mateus 6.33) O que? (buscar) IO REINO E A SUA JUSTIA Quem? (deve buscar) II - VS, OS CRENTES Quando? (buscar) IIIEM PRIMEIRO LUGAR Por que? (buscar) IV - TODAS AS COISAS VOS SERO CRESCENTADAS.

    3. Sermes Textuais Livres: quando as divises expressam os sentidos das palavrasdo texto em termos diferentes.

    Exemplo 1: "A purificao dos pecados" (I Joo 1.7) I - OBRA DIVINA (de Jesus Cristo) II - OBRA PRESENTE (nos purifica) III OBRA PESSOAL (nos purifica) IV - OBRA PERFEITA (de todo o pecado)

    H uma expresso chave nas quatro divises, qual ?

    Exemplo 2: "As Escrituras Sagradas" (Osias 8.12) I - SEU AUTOR (Eu lhes escrevi) II - SEU CONTEDO (As grandes coisas da lei) IIISUA REJEIO (Coisas estranhas)

    4. Sermes Expositivos: Sermo expositivo consiste na explicao ou explanao deum trecho das escrituras. No o confunda com homilia.

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    4.1 - Suas limitaes difcil manter a unidade e a concatenao das idias b) Os assuntos no so tratados de um modo lgico e completo.

    4.2 - Suas vantagens:

    Foi o mtodo dos tempos apostlicos b) Exige estudo srio da palavra de Deus ( beno para o pregador e bnopara a igreja a melhor maneira de edificar a igreja)

    c) Obriga-se a tratar de assuntos que de outra forma ficariam esquecidos. d) Presta-se a uma srie de sermes bblicos. Aplica-se uma srie de passagens

    doutrinrias, devocionais, evanglicas, parbolas, milagres, incidentes histricose sries de sermes.

    4.3 - Suas exigncias: necessrio determinar o texto. O texto precede o sermo.Diferena de um sermo temtico e um expositivo, neste sentido. b) necessrio a exegese do texto. D mais trabalho c) preciso descobrir o assunto principal ou a lio principal d) As divises devem se relacionar com o tema principal e) Deve-se evitar a multiplicao de mincias, de detalhes desnecessrios f) No gastar tempo demasiado explicando pontos difceis g) No multiplicar a citao de passagens paralelas.

    Exemplo : "O remdio para a condio humana" - ( Ef 2.1-10)

    I - A condio espiritual do homem natural est descrita em nosso texto sob trs figuras:1. O homem natural est morto - "morto em delitos e pecados"2. O homem natural est preso por uma trindade infernal: a) Segue o curso deste mundo b) Vive nos desejos da carne c) Obedece ao prncipe das potestades do ar

    3. O homem natural um ru condenado - "filho da ira"

    II - Para esta terrvel condio Deus proveu um remdio adequado que nosso textodescreve em trs maneiras:1. um remdio de amor "pelo seu muito amor com que nos amou."2. um remdio de poder"nos ressuscitou juntamente com Ele."3. um remdio de graa"porque pela graa sois salvos."

    Conclusoa)Este remdio nos oferecido somente em Cristob) Este remdio pode ser nosso pela f.c) Os resultados da aplicao deste remdio sero motivo de contemplao e de louvor aDeus por toda a eternidade (Veja v. 7)d) Deve por isso, ser aceito agora mesmo.

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    O ASSUNTO E O TTULO DO SERMO

    1. Fontes para o assunto do sermoa) As Escrituras - Durante o estudo pessoal ou assunto devocional, textos procurados

    para servir de base a assuntos previamente escolhidos.b) A experincia do povo e do pregador. Problemas humanos concretos.c) Calendrio da igreja, da denominao, do pas.d) Momento histrico: - Fatos relevantes acontecidos no mundo. " em quem votar? " (Js24.15) . "A eleio do rei" ( Dt. 17.14-20) do Pr ber Vasconcelos.

    2. O ttulo do sermo: o nome do sermo. o condensado de um ttulo, numaexpresso.

    3. A necessidade de um ttuloa) Auxilia o pensamento do pregador na preparao do sermo

    b) Auxilia a congregao a entender o que o pregador quer dizer. bom que o povosaiba para onde vai andar.

    4. Qualidades de um bom ttuloa) Clareza - Deve permitir que o ouvinte saiba o que vai ser tratado.b) Especfico - No deve ser genrico. Salvao, Deus, universo, etc.c) Brevidade - De duas a sete palavrasd) Adequado ao plpito - Considere-se o que a pregao o que o plpito e qual oambiente em que se prega.e) Relevncia - Deve ter relao com a vida do povo. Qual o melhor "A vida de Jos"ou "A fidelidade de um jovem crente?" O que nos diz mais respeito "como Abrao se

    portou" ou "Porque devemos obedecer a Deus" ?f) Originalidade - No confunda com sensacionalismo, irreverncia ou vulgaridade.

    5. Exemplos de ttulos negativos:a) "O homem que perdeu a cabea num baile" (Joo Batista)b) "Raposas com lanterna traseiras acesas" (Sanso)c) "O pecador est frito" (o rico Lzaro)d) "O homem que caiu do cavalo" (a converso de Saulo)

    6. Como redigir o ttuloa) Ter em mente que o ttulo vai ser "dividido". Deve haver um elemento "divisvel" no

    ttulo.b) Tornar o ttulo em uma preposio.Exemplo: Sermo em Lc 9.23 ( preciso morrer), um sermo sobre o discipulado.

    7. Como formular o tituloa) Quais mtodos podem ser usados para conseguir um ttulo agradvel?b) Usando o sistema de palavras-chaves. Uma palavra que d rumo discusso. Emcada diviso, a palavra-chave deve aparecer.

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    Exemplo 1: "O poder do evangelho" - Rm 1.16 I - O evangelho poder divino II - O evangelho poder salvador III - O evangelho poder universal

    Exemplo 2: "Os efeitos do companheirismo de Jesus" At 4.13 I - O companheirismo com Jesus humilha II - O companheirismo com Jesus transforma III - O companheirismo com Jesus capacita IV - O companheirismo com Jesus ilumina V - O companheirismo com Jesus imortaliza

    O TEXTO DO SERMO

    Definio: Texto a passagem bblica que serve de base para o sermo.

    1. Necessidade e vantagens do uso do textoa) Est de acordo com a natureza da pregao: ensinar a palavra.b) vantajoso para o povo: ouvir a palavra.c) D autoridade ao pregador: vai falar da Bbliad) Valoriza o pregador: conhecedor da Bblia.e) Auxilia na variao de assuntos : "garantia de estoque inesgotvel de assuntos"f) Auxilia na determinao da estrutura do sermog) Leva o povo a crescer no conhecimento da Bblia

    2. O texto e a idia do sermoO texto bem escolhido aquele que apresenta a idia central do sermo em uma

    sentena clara e definida. A idia do sermo pode ser tirada diretamente do texto. Porexemplo: Em Joo 3, "A necessidade do novo nascimento". Que idia voc tiraria para oSalmo 23 e em Joo 20? A idia do sermo pode ser achada por referncia. QuandoPaulo fala sobre carne sacrificada aos dolos. "A importncia da influncia crist".Pode ser analogia. Mt 18.15-17 uma passagem sobre relacionamento pessoal, maspode ser usada para falar sobre "Como evitar a guerra?".

    3. O texto e o planejamento da pregao

    Deve haver orao e dependncia do Esprito Santo. Estabelecer um programade ensino. A pregao eclesistica contempornea dispersiva quanto aos temas.

    7. O texto e sua anlisea) preciso conhecer os sentidos das palavras. poesia? Linguagem figurada ? O usode dicionrios e lxicos. Fee & Stuart, Entendes o que ls?b) preciso recriar, tanto quanto possvel, a vivncia da passagem. Conhecer aquelacultura.d) preciso entender a relao entre as palavras. Graa e f, por exemplo.

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    A ESTRUTURA DO SERMO

    Como organizar a matria: Estrutura = esboo = plano. O material do sermodeve ser disposto em ordem. Isto exige talento e treino. necessrio a imaginaoconstrutiva. Mas, uma estrutura indispensvel.

    1. A importncia da estruturaa) Para o pregador: Por os pensamento nos lugares devidos. A falta de ordem leva digresso, a repetio e falta de clareza.b) Para os ouvintes: Uma boa estrutura ajuda: A compreenso - o que foi mesmo que opastor pregou?c) A aceitao - convincented) A reteno - fcil de lembrar.

    2. As caractersticas de uma boa estruturaa) Unidade: Uma s mensagem de cada vez. Geralmente preciso decidir o que omitir.

    b) Ordem: As idias devem ter uma seqncia. Devem caminhar para um clmax.c) Equilbrio: Deve haver proporo ou simetria entre as partes. As vezes, no d tempopara concluir.d) Progresso: O caminho para o clmax linear cclico.

    3. Elemento componente da boa estruturaDependendo do estilo do sermo, os componentes sofrem variaes. Em regra

    geral, so:a) Introduo (exrdio) - apresentar o assunto e tambm a linha de raciocnio.b) Proposio ou tema: O que vai ser discutido. KEI: sentena de transio.c) Divises.d) Concluso (preparao, desafio)e) Apelo

    4. A introduoTudo neste mundo tem uma introduo: entrada, prtico em casa, pea musical,

    o prefcio de um livro.

    4.1Objetivos da introduoa) Preparar o ouvinte para receber a mensagem. Os ouvintes esto frios e despreparados.b) Preparar o ouvinte para entender o assunto e o propsito do sermo. A "introduo

    introduz" o assunto do sermo.4.2Caractersticas de uma boa introduoa) Interessante, porm no estapafrdia nem sensacional nem exageradab) Breve, porm no abruptac) Apropriada ocasio, mensagem. Deve ter estreita relao com o texto e o tema dosermod) Cordial, porm no bajuladorae) Clara, sem antecipar os fatos. No dizer demais logo no inciof) Modesta, no prometer demais. No adornar demais

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    4.3Orientao prticaa) Ao iniciar, no pea desculpas.b) No procure ser engraado. "Sabem porque Pedro traiu a Jesus?"c) No "rasgue ceda" Agradecimentos e salamaleques parted) No comece com tom fortssimo

    e) No comece sempre da mesma forma. Gaste tempo no preparo de uma boaintroduo. Seja caprichoso. Fuja da frases feitasf) Seja breve ao referir-se "ao prazer de estar aqui"g) Evite a introduo "tamanho nico" (serve para qualquer sermo)h) Cuide bem das primeiras frases. Ou se ganha ou se perde a ateno aquii) Concluda sua introduo, mencione claramente o tema ou proposio do sermo.

    j) No discuta, na introduo, o assunto do sermo. Introduza o assunto.k) Deixe a forma final da introduo para a parte final da preparao do sermo.

    ILUSTRAES1. Necessidade.

    a) So um meio pedaggico eficiente.b) Auxiliam a memria. O povo se lembra mais das ilustraes do que das

    argumentaes. Um pastor pediu a vinte pessoas que escrevessem sobre o que selembravam do sermo que pregara. Um ou dois se lembraram do esboo; quasetodos se lembraram da histria final.

    c) Foi o mtodo usado por Jesus para ensinar. A projeo da parbola do filhoprdigo

    d) Ajudam a convencere)

    Despertam reao emotiva. H histrias que convm evitar "apelaes".

    Arquivos de ilustraesa) "Eu resolvi evitar a ilustrao muito usada"b) "Eu resolvi evitar piadas e histrias que so irreais"c) "Eu resolvi fugir de engrandecer a mim mesmo nas minhas pregaes"d) "Eu resolvi nunca pregar muitas ilustraes"e) "Eu resolvi apresentar ilustraes honestas"f) "Eu resolvi me esforar para dar o devido crdito a uma ilustrao"

    .

    Qualidades de uma boa ilustrao

    a) Facilmente entendida, compreensvelb) Pertinente ou apropriada. Ilustra o ponto em questo ou no?c) Digna de crdito

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    Sugestes prticasa) No usar nmero excessivo de ilustraes. Qualidade, no quantidadeb) Variar a natureza das ilustraesc) Cultivar a arte de contar histriasd) Ser preciso. Cuidado com nomes, fatos e datase) No exagerar. No "aumentar" a ilustraof) Preparar a ilustrao com cuidadog) No abusar das ilustraes do Toninho, da Mariazinha, da Menininha, etc

    A CONCLUSODe grande importncia. Pe abaixo ou salva o sermo. onde se chega a uma

    deciso. Muitas vezes o auditrio v o sermo se esfumaar no fim. No deve ser umamontoado de frases, mas o clmax do sermo. O ponto alto.

    Cuidados a tomara) Prepare-se, no neglicencie. Esboo visto! "concluso: O que vier na hora".

    Pode se esperar algo do pregador preguioso?b) Evite a pobreza mental e fuja do medo de levar os ouvintes decisoc) Evite a "concluso de afogado": "batendo no ar", para todos os ladosd) O tempo: No mais de 10% do sermoe) No acrescente matrias novas, idias diferentesf) No pea desculpas. ruim no incio e pior no fimg) No conte piadas. o momento mais srio do sermoh) Cuidado com gestos que distraem: olhar o relgio, fechar a Bblia, recolher o

    esboo, falar enquanto folheia o hinrio, buscar um hino a ser cantado, etci) Varie as concluses, evite monotonia

    Qualidades de uma boa concluso.a) Ter unidade. No ser mltiplab) Deve ser clara e brevec) Deve ser pessoal, personalize o sermo. Cada ouvinte deve saber que est se

    falando para ele. Deve o ouvinte se perguntar: "Muito bem, luz disto, que devofazer?". Evite o festival de banalidades: "que possamos ser crentes melhores","que Deus nos abenoe". Isto no quer dizer nada.

    d) Deve ser positivae) Deve ser vigorosa (No quer dizer violenta, agressiva). Deve ter vida, mas deve

    ser amorosa.Estrutura da concluso

    A concluso, normalmente, deve conter um dos trs elementos, como estrutura:recapitulao, aplicao, apelo.RecapitulaoA introduo mostra "onde vamos". A concluso "onde fomos". umsumrio das divises do sermo.

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    Aplicao Outra maneira de se elaborar a estrutura da concluso aplicando amensagem ao ouvinte. O sermo deve vir todo ele, em seu desenvolvimento sendoaplicado. Aqui a aplicao estaria fortemente colocada na mensagem.ApeloPara deciso ntima ou pblica. Toda a concluso giraria ao redor do apelo, quepode ser para decises, consagrao, prtica das virtudes crists, dedicao obra, etc.

    Tipos de conclusoO pregador caprichoso variar as maneiras de concluir seus sermes. Eis alguns tipos deconcluso:

    a) Com poesia ou hino Que se encaixe ao contedo da mensagem.b) Com contrateSermo sobre a volta de Cristo: "voc ser levado ou ser

    deixado?"c) Com apelo imaginao Sermo sobre o natal: "O ltimo natal"d) Com final abruptoe) Com oraof) Com demonstraoMostrando como praticar a verdade pregadag) Com perguntas Mas evite a generalidade ou banalidade de "Ser que estamos

    fazendo isso?"h) Com a repetio do texto Mas levando em conta a necessidade do desafio. Que

    deve ter em toda concluso.

    BONS HBITOS NA PREGAO

    A pregao no apenas o sermo: tambm o pregador. Alguns maus hbitospodem comprometer o sermo. O pregador deve tomar cuidado para evitar tais

    costumes e maneirismo.1. Postura ereta. No se deite sobre o plpito nem se acorcunde.2. Cuidado com a aparncia: O uso de culos escuros em recinto fechado e noite, triste. O pregador descabelado, com barba por fazer, colarinho virado, sapatosenlameados, meia verde?3. Cultive o idioma: A pregao comunicao oral. Conhea pelo menos o seuidioma. sua ferramenta4. Cuidado com regionalismo: "Boto, mucidade, cruis de Jesuis, dolze, irrael, etc"5. Use seu prprio estilo: Seja voc mesmo. No copie. O uniforme de Saul no coubeem Davi.6. Fale toda a palavra: No engula os "r" e os "s" no engula as slabas finais. Evite as

    sujeies "eles to" ao invs de "eles esto".7. Aprenda a ler: Pratique a pontuao correta, d entonao, viva os dilogos dotexto.8. Fale s pessoas: Olhe para elas. Paredes, bancos, teto e cho no se convertem nemaprendem.9. Fale com o corpo: Use expresso facial condizente. Evite a "cara de mau". Useambas as mos. No oscile o corpo para trs e para a frente. To pouco se levanteconstantemente na ponta dos ps. Evite o dedo indicador apontando para o ouvinte.10. Module a voz: Deve ser de acordo com o ambiente. No o grito. a consistnciae convico.

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    11. Evite os vcios de linguagem: - "n", "into", " interessante notar", "a", etc12. Evite chaves: Como acompanhar um sermo de 30 minutos com mais de 60"aleluias" e "glrias a Deus?"

    PRECIOSOS PERTINENTES A PREGADORES1. Descanse bem todas as noites e barbei-se todas as manhs.2. Mantenha um corao puro e renove o colarinho limpo.3. Em sua vida brilhe a luz do evangelho e em seus ps sempre brilhe os sapatos.4. No deixe passar oportunidades, mas mande passar seu terno.5. O mar Cspio fica bem entre a Europa e sia, mas a caspa fica mau na gola do seupalet.6. Seja pobre de esprito, mas no de vocabulrio.7. Procure a casa dos homens para que os homens procurem a casa de Deus.8. Contente-se com o que tem, mas no com o que .9. Perdoe as dvidas dos seus devedores, mas no se endivide e ganhe os seus credores.10. Unhas esmaltadas podem ser criticadas, mas sujas so sempre apontadas.11. Ir frente melhor do que empurrar para frente.12. A consistncia mais forte do que a eloqncia.13. Busque a Deus antes, para estar vivo diante dos homens.

    Deus abenoe a sua igreja

    Pr Sidney Gis02.273/2011 OTEMEBCasa de OraoThe way for your lifeMinistrio Restabelecendo vidas

    Fonte: Bblia de Estudo do lder pentecostal, Seminrio de Evangelismo IMW e

    Curso de Liderana Pr. Wagner Rogrio Maio de 1999.

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    NDICE

    Pgina Assunto1.................................... .. Saudao (prefcio)2.................................... .. O que a orao3.................................... .. Desenvolvendo o ato de orar4.................................... .. O poder da orao5.................................... .. Caminhos que a orao conduz6.................................... .. Perigos para o intercessor7.................................... .. Aspectos da intercesso8................................... .. Liderana Espiritual9.................................... .. Princpios da liderana10.................................. .. Noes de Hermeneutica18.................................. .. Noes de Exegese20.................................. .. Homiltica21.................................. .. Objetivo geral do Sermo22.................................. .. Objetivo especfico do sermo25................................. .. Assunto e ttulo do sermo26.................................. .. Texto do Sermo27.................................. .. Estrutura do sermo28.................................. .. Ilustraes29.................................. .. Sugestes prticas30.................................. .. Bons hbitos na pregao31.................................. .. Preciosos pertinentes a pregadores

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    CONTE DO PROGRAM TICOAULA ASSUNTO P GINAS

    1 AULA

    O que a orao Definio da orao Princpios da vida de orao Desenvolvendo o hbito de orar O poder da orao Cuidados a observar

    2 3 4

    2 AULA

    Caminhos que a orao nos conduzir Comunho diante de Deus Elementos da orao Perigos para o intercessor Inimigos da orao Aspectos da splica Aspectos da intercesso

    5 6 7

    3 AULA

    Associao do Ministrio da orao Orao e famlia Orao e igreja Orao e f

    7

    4 AULA

    Liderana espiritual A necessidade de um lder Tipos de obreiros Princpios da liderana Princpios da viso Tipos de viso

    8 9

    5 AULA

    O Lder com a viso de Deus O princpio do estabelecimento de metas Benefcios do estabelecimento de metas O princpio do amor O princpio da humildade

    10 11 12

    6 AULA Princpio do auto controle Princpio da comunicao Princpio do investimento Princpio da oportunidade

    13 14 15

    7 AULA Princpio da energia Princpio do poder da persistncia Princpio da autoridade Princpios da concientizao

    15 16 17

    8 AULA

    Hermeneutica estudo da palavra A necessidade da hermenutica Exegese compreendendo a palavra Princpios bsicos

    17 18 19

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    9 AULA

    Homiltica Porque preparar sermes Objetivo geral do sermo Objetivo especfico do sermo

    20 21 22

    10 AULA

    Classificao dos sermes Assunto e ttulo do sermo O texto do sermo

    22 25 26

    11 AULA

    A estrutura do sermo Ilustraes Qualidade de uma boa ilustrao Bons hbitos na pregao Preciosos pertinentes a pregadores