CAPLTUID IV

U I S M I U A L E S DE VIDA

En é s t e c a p f t u l o se d e t a l l a n d i e z h i s t o r i a l e s de v i d a - c o r r e s p o n d i e n t e s a los alumnos s e L e c c i o n a d o s como m u e s t r a pa -

r n l a p r e s e n t a i n v e s t i g a c i ó n , e n p r imer l u g a r se e n c u e n t r a n

los de las s e ñ o r i t a s y l u e g o los d e l o s v a r o n e s . L o s c a s o s

e s t á n enumerados d e l uno a l d i e z .

En c a d a c a s o l o s j ó v e n e s h i c i e r o n un r e c o r d a t o r i o de su

i n f a n c i a y a l g u n o s d e e l los d e s d e e l momento e n que se produ -

jo l a d e s i n t e g r a c i ó n d e s u f a m i l i a .

En l o s h i s t o r i a l e s se h a w u t i l i z a d o nombres f i c t i c i o s

por é t i c a p r o f e s i o n a l y p a r a s a l v a g u a r d a r l a p r i v a c i d a d d e

l o s d a t o s p r o p o r c i o n a d o s p o r l o s e n t r e v i s t a d o s .

S e e f e c t u a r o n t res e n t r e v i s t a s a c a d a alumno e n l a s c u ~

les se h i c i e r o n observaciones e n e l momento e n e l quc e l l o s - r e l a t a b a n s u h i s t o r i a , l u e g o d e s p u e s se o b t u v i e r o n l a s c o n c l u - sienes y recomendaciones d e c a d a c a s o .

F i n a l m e n t e d e s p u é s d e h a b e r r e a l i z a d o l a s e n t r e v i s t a s se

h i z o un a n a i i s i s d e las mismas tornando como base l a s c a l i f i -

c a c i o n e s o b t e n i d a s p o r e s t o s d u r a n t e e l a ñ o e n t o d a s s u s ma' - t e r i a s .

HISTORIAL CASO No. 1

Los padres de esta joven se conocieron en el colegio, - tenfan 17 años respectivamente, empezaron a ser novios con -

permiso de ambos padres, pero luego de algún tiempo empeza - ron a tener relaciones sexuales a escondidas. A los meses - se acompañaron residiendo en la casa de los padres de él.

Sin saber que estabaembarazada practicaba algunos depor-

tes, luego despues tuvo un niño enfermo el cual murió. Pasó

algún tiempo para que se embarazada y es cuando nació la en-

trevistada, pero dos años más tarde comenzaron los problemas

en el hogar debido a que el padre tenla relaciones extrama--

trimoniales y la madre se di6 cuenta y desde entonces comen-

zaron las discusiones y pleitos al grado de la separación.

Ella se trasladó a vivir con su madre y la niña vela a

su padre solo los fines de samana que él llegaba para sacar - la a pzsear: pero despues de alqGn tiempo él se caso con la

persona'que fue motivo de la separación de sus padres y esta

señora le exigió para que ya no visitara a la hija. El pa-

dre daba una mensualidad para gastos de la entrevistada.

El pad~e partió hacia el exterlor con su familia y no

se volvió a comunicar con su hija y ella sólo recibía noti-

cias de él por medio de la abuela.

La madre de la entrevistada se acompdñ6 y este señor -

es a l c u a l e l l a y s u hermani ta han cons iderado como un padre

a p e s a r que no puede o f r e c e r l e s un hogar completo pues él ya

t i e n e formado uno.

E l pad re no tiene conocimiento de l a e x i s t e n c i a de l a o t r a

n i ñ a pues a l momento d e s u separac ión l a madre no s e l o comu - n icó . Pero e s t e hogar a f r o n t a g rave cr is is económica a l g r a - do de no poder c a n c e l a r l a s mensualidades de l a c o l e g i a t u r a

de l a e n t r e v i s t a d a , en tonces e l l a preocupada por s u f u t u r o - l e p i d i ó e l t e l é f o n o d e s u padre a l a abue la y l e hab ló en - muchas ocas iones negándose10 l a esposa. Cuando a l f i n pudo

comunicarse con él p a r a p e d i r l e ayuda s e mostró i n d i f e r e n t e

y por e s o s d í a s v i s i t o ' e l p a í s y solamente l a mandó a l l a - -

mar p a r a d e c i r l e que l e i b a a mandar una mensualidad l a cua l

nunca ha r e c i b i d o .

E l padrast roayuda con l o s g a s t o s d e l hogar pe ro s o l o l a s

v i s i t a l o s f i n e s de semana debido a que l a mayor p a r t e d e l -- tiempo l o pasa a l l a d o d e s u s h i j o s porque con l a madre d e l a

e n t r e v i s t a d a no ha podido t e n e r f a m i l i a pues ya e s t á ester i l i -

zada.

E s t a joven e s t u d i ó pr imero y segundo grado en l a Escuela

Repúbica d e Colombia y luego desde t e r c e r o h a s t a l a fecha en

e l I n s t i t u t o C u l t u r a l "Miguel de Cervantes!', s u s no ta s han s i

do i r r e g u l a r e s , s u comportamiento es bueno no t i e n e problemas

con s u s compañeros, n i con l o s maestros .

Ha t e n i d o que cambiarse en v a r i a s ocas iones de vivienda,

a l p r i n c i p i o v i v f a con una t 1 a pagando l a mitad de l a r e n t a - cada una, pero luego s u r g i e r o n problemas f a m i l i a r e s y se muda - ron a v i v i r con l a abue la materna, h a s t a que por f i n compra--

ron una casa y es en l a que v iven actualmente.

La joven d e d i c a muy poco tiempo a l e s t u d i o debido a que

hace l a s t a r e a s hogareñas , porque s u madre t r a b a j a todo e l - d i a .

E s t e año p a r a m a t r i c u l a r s e en e l c o l e g i o tuvo muchos pro - blemas a causa de que s u madre e s t a b a s i n t r a b a j o desde e l te rremoto y su p a d r a s t r o a s t a b a incapac i t ado debido a un acciden - t e .

OBSERVACIONES.

Nadia e s una joven muy e x t r o v e r t i d a , s i n c e r a a l expresar

s u s ideas , pero muy problemát ica pa ra su c o r t a edad.

Muestra mucho r e s e n t i m i e n t o con l a f a m i l i a de su padre

y especialmente con é l por no h a b e r l e proporcionado un hogar

seguro. Fué muy e x p r e s i v a a l c o n t e s t a r l a s preguntas que se

le h i c i e r o n y se acuerda desde que e s t a b a pequeña de todo l o

sucedido en s u f a m i l i a .

CONCLUSIONES.

- Es una joven que guarda mucho resentimiento hacia su pa-

dre y su familia.

- Tiene muchos problemas económicos al grado de no poder - solventar su colegiatura.

- Tiene un hogar conflictivo, porque su padrastrono le brin - da un hogar estable y seguro, sino un hogar compartido.

- Sus notas son bajas debido a que ella se ha compenetrado mucho en los problemas de la familia y no dispone del -- tiempo necesario para dedicárselo al estudio.

- La desintegración de su familia le ha afectado en su com - prtamiento con las demás personas y su rendimiento esco-

lar.

RECOMENDACIONES.

- Es necesario que se le aconseje que no interiorize mucho -10s problemas de su familia y que se preocupe por mejorar

sus calificaciones estudiando dedicando más tiempo al es-

tudio para su propia autorrealización.

- Sería conveniente que la madre se preocupe un poco más por el porvenir de su hija y le ayude a resolver sus problemas.

HISTORIAL NO. 2

Mayra, es una ado le scen te d e 15 años d e edad, l o s padres

s e s epa ra ron cuando e l l a t e n i a apenas unos meses de nacida, - l a causa d e l d i v o r c i o fué l a i n f i d e l i d a d d e l padre , e l l o s en-

a q u e l l o s t iempos e r a n t r a b a j a d o r e s d e ADOC y a l 1 1 conoció a-

l a s eñora con l a c u a l s e ca só mucho t iempo después d e haberse

separado d e s u esposa , en e l matrimonio a c t u a l t i e n e dos hi--

jos .

E s t a n i ñ a nunca conoció e l amor, t e r n u r a , c a r i c i a s d e un

padre , pues é l a l abandonar l a casa se desligó casi completa-

mente d e e l l a s , l o Único que h a c i a e r a d a r una can t idad de -- d o s c i e n t o s co lones mensuales pa ra l a n iña .

Pe ro desde hace dos años é l v i a j ó h a c i a los Estados Uni - dos. Lo c u a l s i r v i ó pa ra que se o l v i d a r a d e s u h i j a , l e es-

c r i b i ó una vez y nunca l o v o l v i b h a c e r y no l e ha enviado d i - nero.

Pasado algunos años e l padre q u i s o r e g r e s a r con su espo - s a l p e r o e l l a ya t e n í a un hogar con otro señor a l c u a l ya le

h a b í a dado un h i j o que e s con e l que,a t . tualmente seiencuen--

t r a .

E s t e s e á o r ~ p r o p o r c i o n a ayuda p a r a l a - c a s a , pe ro por mo-

t i v o de trabajo::no s e l e hace p o s i b l e v i v i r en s u hogar, a l

c u a l solo v i e n e cada quince d í a s , p e r o es responsable con -

s u s h i j o s que ahora son c u a t r o dos d e é l y l a s dos grandes

que son d e matrimonio a n t e r i o r .

La joven madre d e é s t a joven desde hace unos ocho años

t u v o que v e n i r s e a v i v i r a c á a San Sa lvador po r motivos de-

t r a b a j o , de jando a l c u i d o d e s u s h i j o s a s u madre. Pero -- desde e l 8 2 se v i n i e r o n a v i v i r con s u madre pues e l l a ad--

q u i r i ó una c a s a en San B a r t o l o .

Mayra e s t u d i ó desde pr imero h a s t a t e r c e r o en l a Escue-

l a D r . V i c t o r i a n o Rodrrguez d e San Vicen te ob ten iendo buenas

c a l i f i c a c i o n e s . Y desde c u a r t o grado h a s t a l a a c t u a l i d a d e s - t u d i a en e l c o l e g i o Ce rvan te s , ya en e s t e c o l e g i o sus n o t a s

empezaron a b a j a r y hoy e n t e r c e r c i c l o más. E l l a p i ensa - que s u descenso en l a s n o t a s se debe a que no pone mucho i n -

t e r é s y no s e ocupa por e s t u d i a r , porque l e g u s t a jugar ba-

l o n c e s t o .

En s u c a s a v iven c i n c o personas , s u hermana mayor l a - c u a l e s t e año s a l e d e , b a c h i l l e r , y s u s dos hermani tos s ó l o

por p a r t e d e mamá, uno t i e n e dos años y l a n i ñ a t i e n e s i e t e

años.

La : . re lac ión e f e c t i v a con s u s padres (porque e l l a l e d i

c e papá a s u p a d ~ a s ~ r o ) , es buena nunca ha t e n i d o problemas

con e l l o s , t i e n e mucha c o n f i a n a a con s u madre.

Su comportamiento en e l c o l e g i o e s bueno porque no tig

ne problemas n i con l o s maes t ros , n i con l a s compañeras.

OBSERVACIONES.

E s una joven muy a l e g r e , segura d e s í misma, e x t r o v e r t i - da y s ince ra . Cons idera que s u s b a j a s no tas no s e deben a - l a f a l t a d e uno d e s u s padres s i n o a l p o c o i n t e r é s de su par-

t e .

E s muy s o c i a b l e con l a s personas que s e encuentran a su

a l r ededor . V e a s u padre como una persona a j ena en s u v ida

p i ensa que nunca l e importó pues no más b a s t ó e s t a r l e j o s - para ov ida r se d e e l l a .

CONCLUSIONES

- E s una joven que n e c e s i t a que l e dediquen más tiempo pa ra

que l a aconse j en y l e ayuden a r e s o l v e r sus problemas t a n - t o e s c o l a r e s como f a m i l i a r e s .

- S i e n t e mucho r e s e n t i m i e n t o con su padre por haberse o l v i - dado de e l l a , y por h a b e r l a abandonado cuando más l o ne-

c e s i t a b a .

- Sus c a l i f i c a c i o n e s son r e g u l a r e s , debido a que en su ho-

g a r no l e e x i g e n , porque s u s padres no t i e n e n tiempo pa-

r a ayudar le .

- Su comportamiento e s muy e x t r o v e r t i v o y muy maduro en s u

forma de pensa r y de a c t u a r .

- La d e s i n t e g r a c i ó n de s u f a m i l i a le ha a fec t ado en c i e r t a

forma en su comportamiento.

RECOMENDACIONES.

- Tomando en cuenta que sus padres han formado hogares di-

ferentes y con problemas que ya no tienen solución, es - necesario que la madre dedique tiempo para orientarla y

ayudarla en sus estudios.

- Esta joven necesita concientizarse que el esforzarse por

mejorar sus calificaciones se está abciendo camino con - mejores oportunidades para su futuro.

HISTORIAL CASO No. 3

Rebeca nunca tuvo un hogar un ido p u e s t o que sus padres

nunca l o formaron, porque ambos e s t a b a n comprometidos a ca-

s a r s e con d i s t i n t a s personas , l o d e e l l o s s o l o f u e una aven -

t u r a que tuvo como consecuencia una n i ñ a s i n padres .

E l s e c a s ó con s u prometida con l a c u a l v i v e en Canadá

s i n aco rda r se que t i e n e una h i j a , n i a y u d a r l e economicamen-

te.

Cuando e l l o s se conocieron e r a n unos muchachos, é l e s -

t a b a e s tud iando y e l l a una maestra de danza d i 20 años de - edad.

E l l a v i v h con s u mamá en Cojutepeque, luego s e v i n i e -

r o n a v i v i r a l a c o l o n i a A t l a c a t l de San Sa lvador , en ese - t iempo l a n i ñ a i b a a cumplir nueve meses , luego t u v i e r o n -- problemas económicos y s e t uv ie ron q u e cambiar d e domic i l i o

e n e l c u a l se encuentranactualmente .

Cuando cumplió l o s t r e s años s u m a d r e . s e acompaiió con

e l que e l l a l lama papá, pues l a c r i ó d e s d e n iña . Además - t i e n e t r e s hermani tos s o l o por p a r t e d e mamá. Pero en e s e

hogar e x i s t e n muchos problemas ocas ionados po r e l a l c o h o l i s -

mo d e l p a d r a s t r o , e l c u a l cuando l l e g a e b r i o p e l e a y d i scu-

t e con l a mamá y a veces m a l t r a t a a los n iños .

Debido a problemas de domicilio y económicos la niña - tuvo que cambiar de colegio constantemente, comenzando su - primer y segundo grado en el Colegiosanta Teresita del Niño

Jesús, la mitad del tercer grado en la Escuela Parroquia1 - de Apopa, de la cual cambiaron porque no le gustaba y prefe - ria salir a pasear con sus compañeros y para castigarla la

pusieron interna en el Colegio Santa Isabel de Cojutepeque.

Su quinto grado lo estudió en la escuela BenjamhBlom,

su sexto, septimo y octavo grado en el Colegio Luterano, el

que casi no le gustó porque casi no llegan alumnos, y esto

lo consideraba aburrido.

De algunoscolegios la cambiaron porque era muy jugue-

t o n a . ~ se calla de clases para conversar con sus compañeros.

Ella casi siempre estuvo al cuido de su abuela por par - te de mamá, pues sus papas salían a trabajar desde muy tem-

prano y la pasaban dejando donde la abuela para que la cui-

dara y por la noche pasaban a recogerla.

Sus notas en primaria siempre fueron regulares debido

a que casi nunca se ha preocupado por mejorarlas y su madre

no se preocupa de revisarle sus cuadernos, en estos últimos

tres años sus notas no han mejorado aunque a veces suben pe -

ro es porque copia en los exámenes.

De su padre nunca volvió a saber nada, ni lo conoce.

Su comportamiento ha mejorado, no t i e n e problemas n i con sus

compañeros, n i con s u s maestros ,

Sus padres l a sacan a pasear de vez e n cuando, o s e a ,

cuando t i e n e n t iempo, pe ro en l o r e f e r e n t e a l e s t u d i o se - mues t ran ind i fe ren te scon e l l a , no s e preocupan por ve r s u s

no ta s .

OBSERVACIONES.

Rebeca es una joven muy t r a n q u i l a , s i n c e r a , p e r o t i e n e

e l a s p e c t o de una persona mayor pa ra su?edad, es un poco i n - q u i e t a .

Como todas l a s personas con problemas f a m i l i a r e s ca re -

c e de c a r i ñ o y a f e c t o y l o demuestra a l expresa r se de s u f g

m i l i a .

CONCLUSIONES.

- Debido a problemas económicos y f a m i l i a r e s l a joven des-

de sus pr imeros años e s c o l a r e s d e s f i l ó por muchos cole--

g i o s , l o c u a l a f e c t ó s u rendimiento e s c o l a r debido a que

no se acoplaba a un mismo n i v e l de ex igencia .

- Es una joven que desde n iña ha acumulado un resent imien-

t o muy grande h a c i a s u padre por haber laabandonado cuan -

do e l l a más l o n e c e s i t a b a .

- Los problemas que e x i s t í a n en s u c a s a l o s manifes taba en

e l c o l e g i o , s i endo e x t r o v e r t i d a , a l grado que t u v i e r o n - que c a s t i g a r l a i n t e r n á n d o l a en un c o l e g i o r e l i g i o s o .

RECOMENDACIONES.

- Conc ien t i za r a l a doven d e que l o s problemas d e s u fami-

l i a e l l a no l o s puede s o l u c i o n a r , pero s i se preocupa -- por e s t u d i a r y o b t e n e r mejores c a l i f i c a c i o n e s su f u t u r o

puede s e r más prometedor.

- Como en t cdos l o hogares des in t eg rados l a s madres sedespreo - cupan un poco de s u s h i j o s y a veces s e o lv idan de hacer -

l e s s e n t i r que los q u i e r e n , en e s t e caso ese e s un f a c t o r

importante , l a a t e n c i ó n que l a madre l e puede d a r a é s t a

joven.

HISTORIAL CASO No. 4

Sandra desde t i e r n a ha v i v i d o con s u s abue los maternos,

deb ido a que s u madre t r a b a j a b a y no t e n í a tiempo para cui-

d a r de e l l a ; nunca conoció a su pad re , no sabe n i como se - l l ama, n i s i aún v i v e o ya murió. En s u c a s a nunca l e han

hablado de é l , n i e l l a ha preguntado.

Desde.que n a c i ó , ' se l a l l e v a r o n p a r a Chalatenango, h a s

t a e l 86 se v i n i e r o n p a r a San Salvador . Tiene dos hermanas

mayores, h i j a s de d i f e r e n t e s padres , l a mayor ya está casa-

da y viven en l o s Es tados Unidos con s u esposo; l a o t r a ti2

ne 2 1 aiios y es e s t u d i a n t e u n i v e r s i t a r i a , e l l a v i v e con -- s u s abue los también y s u madre les envIa mensualmente d i n g

r o p a r a s u s e s t u d i o s y g a s t o s pe r sona le s .

La madre de é s t a joven siempre v i v i ó acá en San Salva-

d o r por su t r a b a j o , un tiempo después v i a j ó a Panamá en buz

c a de mejores oportunidades pe ro no l e g u s t ó y p r e f i r i ó re-

g r e s a r . Cuando e l l a t e n f a 5 años s e f u e l a madre para Es t a -

dos Unidos y nunca ha vue l to . La joven no se acuerda de su

madre y l a cons ide ra como una e x t r a ñ a , ya que l a conoce so-

lamente por f o t o s .

Actualmente r e s i d e n e n l a c o l o n i a S a t é l i t e , e s t u d i ó - desde pr imero h a s t a sépt imo grado en l a Escue la República

de Honduras en Chalatenango.

Sus caliEicaciones siempre fueron buenas aunque no te-

nla a una madre que le ayudara, pero ahora en tercer ciclo

ha tenido algunos problemas con la materia de matemáticas.

Su comportamiento siempre ha sido bueno no tiene pro-

blemas ni con sus compañeras, ni con sus maestros.

En SU casa los abuelos la quieren mucho, pero la perso - na a quien ella le confIa todos sus problemas e inquietudes

es a su hermana, ya que la considera como si fuera su madre.

La madre le ha prometido que al terminar sus estudios

de bachillerato la va a mandar a traer, pero ella no mues-

tra mucho entusiasmo en irse con su madre.

OBSERVACIONES.

De esta joven es muy poco lo que se puededecir, pues

es muy seria e introvertida, no expresa libremente sus pro -

blemas además fue muy reservada y no muy explícita.en sus

respuestas.

Con respecto a su padre muestramucha indiferencia, da

la impresión de no interesarle haber tenido una familia -- completa. De su madre casi no habla, pues dice ya no acor - darse ni como era, la conoce solo por fotos, pero a pesar

de todo se le nota en su aspecto la falta de cariño.

CONCLUSIONES.

- La desintegración de su familia no l e ha afectado en gran

medida debido a que nunca convivió con ninguno de ellos.

- Es una joven que muestra. mucha indiferencia hacia su fu - turo, no tiene espiritu de superación.

- Es una joven con carencia del cariño de una madre, porque

sus abuelos ya son unos ancianos y piensan diferente a la

juventud ya que poseen otros patrones de comportamiento.

- Considera que para ser feliz no es necesario tener una - familia integrada.

RECOMENDACIONES.

- Es necesario que su madre le proporcione todo el cariño

y afecto que le pudo haber faltado todos estos años y -

asf cambiar su forma de pensar respecto a la familia.

HISTORIAL CASO No. S

Cinco años tenia la entrevistada cuando se separaron

su padres, ya que lamadre se fue al exterior y ella cree

que lo que la motivó a partir fue la falta de cariño hacia

el padre.

La madre les explicó a ella y a sus hermanos el moti-

vo de su partida, lo cual la entrevistada no alcanzó a com -

prender por su corta edad.

Luego el padre la llevó a vivir con la abuelita por i

parte de papá. La abuela se encargaba de cuidarla, prote-

gerla y el papá siempre la visitaba todos los días a la vez

que aportaba dinero para todas sus necesidades.

Primer grado lo estudió en una escuela pero la retira - ron pues sufrió dentro de la escuela un fuerte golpe en un

ojo. De segundo a sexto grado lo estudió en el Liceo Cris - tiano, después cambiaron de residencia y la cambiaron de - institución,pero solo estudió medio año porque se fue a vi - vir con el papá a Soyapango.

~lli' sigulo estudiando para terminar el séptimo grado.

El papá la llevó a residir con el para cuidarla y proteger-

la, pues en la libreta de notas estaba escrita una observa-

ción y era que necesitaba tener más respeto por el sexo --

opuesto, lo cual dice la entrevistada fue porque la vieron

con un primo que es impedido de una pierna y se abrazó a - ella para poder caminar, esto pudo ocasionar el que la maes - tra escriblera la observación, por lo cual el padre se mo--

lestó y la reprendió.

Después de la partida de la mamá, el padre formó otro

hogar en el cual vive ella actualmente.

Cuando tenIa once años y residfa con la abuela la madre

volvió y se fue a vivir con ella mientras estuvo en el país,

aproximadamente diez meses, el padre siempre la visitaba. -

Pero se presentó el problema de que la madre deseaba llevar - sela al exterior, pero el padre se dió cuenta y también-los

familiares por parte de él, que empezaron a aconsejarla de

que no aceptara la proposición. Y cuando la madre se pre-

sentó le comunicó la nueva decisión, pues ella afirma que

se dejó influenciar por su familia.

La madre lo que quería y ahora lo comprende la entre-

vistada es de que ya no siguiera viviendo con una extraña

y nadie mejor que la madre para darle consejos y conversar

con ella y hablarle acerca de lo que debe hacer y lo que no

debe de hacer.

Todos los familiares por parte de papáconsidera la jo -

ven la persuadieron para que no partiera con su madre yaque

l e d e c l a n que e l p o r v e r n i r e s t a b a con s u padre y no con l a

mamá.

Ahora e l l a comprende y ya se l o ha expresado a l padre

que p i e n s a irse con s u mamá, s i e n t e l a necesidad d e e s t a r

con e l l a y l e hace f a l t a pa ra conversar y c o n t a r l e todos - s u s problemas, porque con e l padre no e x i s t e conf ianza .

P l a t i c a _ c o n la madrast ra pe ro no t i e n e l a conf ianza

n e c e s a r i a p a r a poder c o n t a r l e s u s cosas y s u s c o n f i d e n c i a s

s e l a s hace a una s o b r i n a d e l a madras t ra l a c u a l v i v e en

l a misma casa y son d e l a misma edad, pues a l papá l e t ie-

ne miedo y c r e e que l a podrfa aconse j a r pero no en l a f o r -

ma que e l l a d e s e a r í a . También e s t á l a a b u e l i t a con l a c u a l

v i v i ó a lgún tiempo, p e r o Esta mucho l a c o n s i e n t e y nada l e

p roh ibe , todo.10 aprueba.

En cuanto a s u rendimiento es un poco ba jo ya que en

l a s ho ras de clase , e l l a p iensa e n o t r a s . c o s a s como p o r - ejemplo: ¿Qué e s t a r á haciendo m i mamá?.

Siempre l e e s c r i b e a l a mamá y l e d i c e que t a l v e z este

f i n de .año vaya a v i s i t a r l a , p e r o e l padre no q u i e r e porque

d i c e que va a ir a quedarse .

E l l a c o n s i d e r a que s u padre no l e t i e n e l a s u f i c i e n t e

conf i anza , porque s i e l l a q u i e r e se va a quedar pues to que

ya puede tomar a lgunas d e c i s i o n e s , además p iensa que no --

puede dejar al papá definitivamente, siente un deber moral

estar a su lado porque él nunca la abandonó y siempre estu -

vo pendiente que nunca le faltara nada.

No le da mucha importancia al estudio ya que el papá

solo le dice que estudie pero no le ayuda a hacerlo.

Considera que mientras su madre estuvo a su lado fue - el año escolar que rindió más con notas excelentes, porque

su madre y sus hermanos mayores se preocupaban por ella y - le ayudaban a estudiar.

Siempre está en comunicación con su madre pero no en - completa privacidad, porque siempre que le habla está a su

lado su padre o algún familiar, lo cual no le permite decir

todo lo que quisiera.

OBSERVACIONES.

La entrevistada es una joven que se expresa muy bien,

es muy suelta, pero se le ve en su rostro una tristeza, fue

muy sincera en sus respuestas.

En los primeros años el abandono de su madre no..tuvo - muchas repercusiones debido al cariño y atenciones recibí--

das por parte de la abuela y su padre.

Cuando su madre regresó vino para llevársela, pero se

d e j ó i n f l u e n c i a r p o r l a f a m i l i a d e s u padre negándose a ir-

se con e l l a de l o c u a l se a r r e p i e n t e ahora.

Su rendimiento es d e f i c i e n t e a causa de su problema f a - m i l i a r ; s e d i s t r a e en ho ras d e c l a s e pensando en su madre.

Y s u pad re no l e proporc iona l a ayuda necesa r i a para mejo--

r a r s u s no ta s . Su comportamiento e s normal de acuerdo a s u

edad.

CONCLUSIONES.

- Es ev iden te que l a f a l t a de la madre a f e c t a cons ide rab le

mente su rendimiento e s c o l a r .

- E l padre l e b r i n d a t o d a l a ayuda econ6mica necesa r i a , pg

ro no l a a t e n c i ó n debida pa ra mejorar sus c a l i f i c a c i o n e s .

- E l t e n e r l e j o s a s u madre l e impide l a concentración ne-

c e s a r i a du ran te s u s c l a s e s .

- La joven desea i r s e donde s u madre, pues n e c e s i t a t e n e r

a a l g u i e n a qu ien c o n f i a r l e s u s problemas, porque con - su padre no e x i s t e comunicación y confianza.

RECOMENDACIONES.

- Hacerle conc ienc ia a l padre d e l a necesidad que l a joven

t i e n e de estar a l l a d o d e su.,madre y r e c i b i r s u c a r i ñ o y

conse jos .

- Es nccesario que la entrevistada haga un esfuerzo de su

parte por mejorar su rendimiento, pues le proporcionará

mejores satisfacciones y oportunidades en el futuro.

HISTORIAL CASO no. 6

El entrevistado vive con la mamá, desde que se acuerda

los padres han estado juntos pero no se han llevado bien. - El padre aunque vivía en la casa, no se comunicaba con la ma -

dre y dormían en cuartos separados.

Los padres del entrevistado eran casados pero se divor - ciaron, pues el joven afirma que su padre hizo tramites con

un abogado sin el consentimiento de la madre para anular el

matrimonio .

Desde hace un año el padre se fué de la casa y no ha --:

vuelto a visitarlos, Francisco dice que es un borracho y un

padre inrresponsable.

El joven busca al padre por interés, siempre se expre-

sa mal de él y el interés es porque le proporciona dinero - que lo utiliza para divertirse y perder la mayor parte de su

tiempo jugando con las maquinitas y departiendo con sus ami-

gos.

El padre casi nunca aporta ayuda económica, solamente

en algunas ocasiones que paga los recibos del agua, luz y - teléfono. La madre es la encargada de llevar lo necesario a

la casa y trabaja vendiendo mercadería [ropa, zapatos, etc)

en las Brigadas de Infantería, son cinco hermanos.

No s e expresa b i e n de s u pad re ,pe ro a pesar de todo r e - conoce qUe mien t r a s s u padre v i v i ó con e l l o s sus notas e r a n

me jo res ya que é l l e preguntaba ace rca de s u s c a l i f i c a c i o n e s

y no s a l í a mucho con s u s amigos, porque e s t e l o c o n t r o l a b a , l o

c u a l no puede hacer s u madre ya que t r a b a j a todo e l d í a y a

p e s a r de que l o regaña él d i c e que e l l a no l o comprende.

Considera que una f a m i l i a i n t e g r a d a no funciona ya que

t i e n e muchos problemas.

OBSERVACIONES.

E l e n t r e v i s t a d o es un joven que n e c e s i t a amor por p a r t e

d e s u s padres y también que s e l o prohíban c i e r t a s cosas; co - mo a s u lado no e s t á su padre , no posee quien l o con t ro l e y

l o haga que no p i e r d a mucho e l tiempo paseando y l o dedique

a s u s e s t u d i o s .

No a p r e c i a a s u padre, es más l o t r a t a de borracho y s o - 1 o . b u s c a para p e d i r l e d inero .

Y a que s u madre no l o a t i e n d e busca amigos que l o acompg

ñen a perder e l tiempo.

E s un joven e x t r o v e r t i d o pero s e expresa en forma vul--

g a r , no puede h a b l a r s i no u t i l i z a mal vocabular io en cuanto

a s u rendimiento i n t e l e c t u a l es r e g u l a r .