Atps de Quimica

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Passo 1(aluno)

Introduçao História do Alúmínio

Acredita-se que o alumínio tenha se formado através por meio de sucessivas colisões de átomos de hidrogênio em altas temperaturas e fortes pressões durante o nascimento do Sistema Solar. Mas a história do alumínio, como hoje o conhecemos, é recente. Ele surgiu quando a Alcoa nasceu, em 1886, com o primeiro processo de transformação do alumínio em quantidade. Há mais de 7 mil anos, os ceramistas da Pérsia faziam seus vasos de um tipo de barro contendo óxido de alumínio - o que hoje conhecemos como alumina. Trinta séculos depois, os egípcios e babilônicos usavam outro tipo de alumínio em suas fábricas de cosméticos e produtos medicinais. Até então, ninguém sabia sobre o alumínio. Ninguém tinha visto. Apesar de ser o mais abundante metal na crosta terrestre, não se encontrava naturalmente na forma metaFinalmente, em 1808, Humphrey Davy provou a existência do alumínio, dando-lhe este nome. Logo depois, o físico alemão Hans Christian Oersted se encarregou de produzirpequenas quantidades do metalOutros melhoraram seu processo até 1869, quando duas toneladas de alumínio foram produzidas. Isso baixou seu custo de $545 para $17 o grama, quase o mesmo valor da prata. Um preço razoável, tanto que serviu para ornar a mesa da corte francesa, a coroa do rei da Dinamarca e a capa do Monumento de Washington.Mas foi preciso uma grande quantidade, por um preço de produção muito baixo, para colocar o alumínio como um metal de primeira categoria. É aí que a Alcoa começou, em 1886. Em meados de 1880, o alumínio era um metal semiprecioso, mais raro que a prata. No Oberlin College de Ohio, o professor Frank Jewett mostrou a seus estudantes de química um pequeno pedaço de alumínio e disse a eles que quem conseguisse descobrir um modo econômico de se obter este metal ficaria rico Um de seus estudantes, Charles Martin Hall, já vinha fazendo experimentos com minérios desde os 12 anos de idade, num laboratório improvisado. Depois de formado, continuou seus experimentos. Aprendeu como fazer óxido de alumínio - alumina. Em 1886, colocou num recipiente um contendo alumina e passou uma corrente elétrica. O resultado foi uma massa congelada que ele trabalhou com martelo. Foi quando várias partículas de puro alumínio se formaram, dando origem a um dos metais mais usados pela indústria na história.

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Passo2(equipe)

A operação de explotação da empresa ocorre conforme organogramaabaixo:

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Passo3(equipe)

Características Químicas e Físicas

Uma excepcional combinação de propriedades faz do alumínio um dos mais versáteis materiais utilizados na engenharia, arquitetura e indústria em geral.

Ponto de fusão: O alumínio possui ponto de fusão de 660°C, o que é relativamente baixo comparado ao do aço, que é da ordem de 1570°C.Peso específico: A leveza é uma das principais características do alumínio. Seu peso específico é de cerca de 2,70 g/cm3, aproximadamente 5% do peso do aço e 30% do peso do cobre.Resistência à corrosão: O alumínio possui uma fina e invisível camada de óxido, a qual protege o metalde oxidações posteriores. Essa característica de auto-proteção dá ao alumínio uma elevada resistência à corrosão.Condutibilidade elétrica: O alumínio puro possui condutividade elétrica de 62% da IACS (International Annealed Copper Standard), a qual associada à sua baixa densidade significa que um condutor de alumínio pode conduzir tanta corrente quanto um condutor de cobre que é duas vezes mais pesado e proporcionalmente mais caro.Condutibilidade térmica: O alumínio possui condutibilidade térmica 4,5 vezes maior que a do aço.Refletividade: O alumínio tem uma refletividade acima de 80%, a qual permite ampla utilização em luminárias.Propriedade anti-magnética: Por não ser magnético, o alumínio é frequentemente utilizado como proteção em equipamentos eletrônicos. Além disso, o metal não produz faíscas, o que é uma característica muito importante para garantir sua utilização na estocagem de substâncias inflamáveis ou explosivas, bem como em caminhões-tanque de transporte de combustíveis.Característica de barreira: O alumínio é um importante elemento de barreira à luz, é também impermeável à ação da umidade e do oxigênio, tornando a folha de alumínio um dos materiais mais versáteis no mercado de embalagens.

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Reciclagem: A característica de ser infinitamente reciclável, sem perda de suas propriedades físico-químicas é uma das principais vantagens do alumínio. 

Todas essas características apresentadas conferem ao alumínio uma extrema versatilidade. Na maioria das aplicações, duas ou mais destas características entram em jogo, por exemplo: baixo peso combinado com resistência mecânica; alta resistência à corrosão e elevada condutibilidade térmica. 

A tabela a seguir compara as características dos três metais mais utilizados pela sociedade contemporânea:

Propriedades físicas típicas Alumínio Aço Cobre

Densidade (g/cm³) 2,70 7,86 8,96

Temperatura de fusão (°C) 660 1500 1083

Módulo de elasticidade (MPa) 70000 205000 110000

Coeficiente de dilatação térmica (L/°C); 23.10-6 11,7.10-6 16,5.10-6

Condutibilidade térmica a 25°C (Cal/cm/°C) 0,53 0,12 0,94

Condutibilidade elétrica (%IACS) 61 14,5 100

Passo4(equipe)

A bauxita ou bauxite (pronuncia-se bauchita)

A bauxita ocorre quase que em todos os países do mundo

O alumínio impuro constitui cerca de 8% do solo da Terra, e se apresenta na forma da criolita (fluoretos de alumínio de sódio), bauxita (hidróxidos de alumínio com argila) ou ainda, granitos e outros sais silicatados e oxigenados. Praticamente todo o alumínio produzido provém da própria bauxita, pois os

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outros minérios tornam o processo mais inviável, seja pela escassez ou pela dificuldade de romper as ligações químicas, exigindo altas temperaturas.

Mesmo sendo a bauxita o minério mais fácil para a obtenção desse metal, o processo de transformação exige muita energia, sendo a proporção 1 : 14 000, ou seja, para cada 1 tonelada de alumínio extraído, necessita-se de 14 000 KWH de energia elétrica. Daí, tira-se a necessidade urgente de reciclagem do alumínio já produzido, pois a demanda energética é 95% menor, além de que, para se decompor na natureza, são necessários em torno de 400 anos.

Etapa 2

O Alumínioprincipais características físico-químicas do alumínio

Fonte: 

 

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Etapa 2 Passo1

aluminato de sódio, Na[Al(OH)4] sulfato de alumínio hidratado, Al2(SO4)3·xH 2O

alúmen de potássio, KAl(SO4)2·12H2

: :

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40Kg de alumínio são geradas 0,00132 toneladas de CO2.40 kg de alumínio,   são necessários 160kg de bauxita. .

Brasil é líder em reciclagem de latas de alumínio. País reciclou 98,3% das embalagens consumidas em 2011, maior índice da história.

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Etapa 2 o aço pode ser substituído pelo alumínio

Considerando a quantidade e o valor do metal empregado, o uso do alumínio excede o de qualquer outro metal, exceto o aço. É um material importante em múltiplas atividades econômicas. Meios de Transporte: Como elementos estruturais em aviões, barcos, automóveis, bicicletas, tanques, blindagens e outros; na Europa têm sido utilizado com frequência para formar caixas de trens.

Embalagens: Papel-alumínio, latas, embalagens Tetra Pak e outras. Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros. Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros. Transmissão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja

60% menor que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas é compensado pelo seu menor custo e densidade, permitindo maior distância entre as torres de transmissão.

Como recipientes criogênicos até -200 °C e, no sentido oposto, para a fabricação de caldeiras.

Observação: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a Duralumínio.

Descobriu-se recentemente que ligas de gálio-alumínio em contato com água produzem uma reação química dando como resultado hidrogênio, por

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impedir a formação de camada protetora (passivadora) de óxido de alumínio e fazendo o alumínio se comportar similarmente a um metal alcalino como o sódio ou o potássio.1 2 Tal propriedade é pesquisada como fonte de hidrogênio para motores, em substituição aos derivados de petróleo e outros combustíveis de motores de combustão interna.

Etapa 2 Passo 3

A bauxita ou bauxite (pronuncia-se bauchita) é uma mistura natural de óxidos de alumínio, antes considerada mineral. Seu principal componente é o Al2O3. A bauxita contém também sílica, óxido de ferro, dióxido de titânio, silicato de

alumínio e outras impurezas em quantidades menores

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Produtos apartir da bauxita

As produções mundiais de bauxita, hidróxido de alumínio e alumina estão fortemente vinculadas à indústria do alumínio metálico. A Figura 2a mostra a relação entre as produções nacionais de bauxita, alumina e alumínio metálico no período de 1995 a 20008,11 e a Figura 2b mostra a distribuição de produção de bauxita e de alumina por empresa instalada no Brasil, cujo total produzido chega a ser da ordem de 14 milhões de toneladas/ano de bauxita e 3,5 milhões de toneladas /ano de alumina8.

Mais de 90% do hidróxido de alumínio produzido no mundo usando o processo Bayer é convertido em alumina e usado na indústria do alumínio metálico, mas o Al(OH)3 também tem aplicação direta nas indústrias de papel, tintas, vidros, cerâmicas, produtos farmacêuticos, cremes dentais e retardantes de chamas2. Grande parte é destinada à manufatura de produtos químicos, particularmente de zeólitas e de sulfato de alumínio "livre de ferro". Outros usos importantes são as produções de fluoreto de alumínio, nitrato de alumínio, poli(cloreto de alumínio), poli(sulfatossilicato de alumínio), aluminato de sódio, catalisadores e pigmentos a base de titânio2,6.

A maior parte (cerca de 90%) da alumina mundial obtida pela calcinação do Al(OH)3 é usada no processo eletrolítico Hall-Héroult para a preparação do alumínio metálico (aproximadamente 0,5 tonelada de Alo é produzida por tonelada de alumina)10. Os outros 10% são aplicados em diversos setores da indústria para a fabricação de materiais refratários, abrasivos, velas de ignição, cerâmicas e outros.

É impossível mencionar aqui todos os compostos de alumínio de importância comercial, pois são inúmeros

substancia inorganicasAs impurezas presentes na bauxita são óxidos de ferro (hematita, magnetita e

goetita, entre outros), sílica, óxido de titânio e aluminossilicatos

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compostos

No processo Bayer, é explorada uma importante propriedade química comum à gibbsita, à boehmita e ao diaspório: esses compostos se dissolvem em solução de soda cáustica, NaOH, sob condições moderadas de pressão e temperatura, diferentemente da maioria dos demais constituintes da bauxita6. As condições experimentais da etapa de digestão podem variar muito e um dos aspectos a ser considerado é a natureza do composto que contém alumínio pois a gibbsita apresenta maior solubilidade em solução de soda do que as duas formas AlO(OH) polimórficas. As condições empregadas na solubilização dos compostos de alumínio em uma planta comercial são encontradas na Tabela 16. No caso do minério ser constituído de uma mistura de dois ou dos três compostos, as condições de digestão são escolhidas considerando-se o componente menos solúvel. O processo de extração da bauxita rica em gibbsita é o mais econômico5.

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Passo 4

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Etapa 3 passo 1A palavra estequiometria (ou equações químicas) vem do grego stoikheion (elemento) e metriā (medida, de metron). A obra Stoichiometria de Nicéforo rendeu muitas linhas nos livros canônicos do Novo Testamento e dos Apócrifos. O termo "estequiométrico" é usado com frequência em Termodinâmica para referir-se à "mistura perfeita" de um combustível e o ar.

A estequiometria baseia-se na lei da conservação das massas e na lei das proporções definidas (ou lei da composição constante), e na lei das proporções múltiplas. Em geral, as reações químicas combinam proporções definidas de compostos químicos. Já que a matéria não pode ser criada ou destruída, a quantia de cada elemento deve ser a mesma antes, durante e após a reação. Por exemplo, a quantia de um elemento A no reagente deve ser igual à quantia do mesmo elemento no produto.

A estequiometria é usada frequentemente para balancear equações químicas. Por exemplo, os dois gases diatômicos hidrogênio e oxigênio podem combinar-se para formar um líquido, água, em uma reação exotérmica, como descrita na Equação [1].

  [1]A Equação 1 não mostra a estequiometria correta da reação - isto é, não demonstra as proporções relativas dos reagentes e do produto.

  [2]A Equação 2 já tem a correta estequiometria e, por isso, é dita uma equação "balanceada", que demonstra o mesmo número de átomos de cada tipo em ambos os lados da equação. Há quatro h no lado dos reagentes e quatro no lado do produto, e dois Os também em ambos os lados da equação. Ou seja, a massa conserva-se.

O termo "estequiometria" também é usado com frequência para as proporções molares de elementos em compostos estequiométricos. Por exemplo, a estequiometria do hidrogênio e do oxigênio na água (H2O) é 2:1. Em compostos estequiométricos, as proporções molares são números inteiros (e é aí que está a lei de proporções múltiplas). Compostos cujas proporções molares não são números inteiros são chamados de compostos não-estequiométricos.

A estequiometria não é tão somente usada para balancear equações químicas, mas também para conversões de unidades - por exemplo, de gramas a mols, ou gramas a mililitros. Por exemplo, se temos 2,00 g de NaCl, para achar o número de mols, pode-se fazer o seguinte:

No exemplo acima, quanto escrito em forma de fração, a unidade grama cancela-se, deixando o valor convertido a mols (a unidade desejada)

+ Mg

+ Mg + Mn

+ Cu + Si

+ Cu + Mg + Ti

+ Zn + Mg + Cu

+Si + Cu + Mg + Ni

Liga de desbaste.

Liga para tratamento térmico.

Endurecimento inconveniente após trinta dias.

Liga de fundição para tratamento térmico. Silafont 7. Com tratamento térmico, serve para a fabricação de pistões estampados a quente.

Liga de fundição para tratamento térmico. Aumento da resistência mecânica sem alterar a fundibilidade.

Resistência mecânica máxima ao choque e às

Liga de fundição

Boa fundibilidade, convém para peça complicadas.

Aumenta a resistência mecânica sem modificar a deformabilidade. Fornecido em folhas. Presta-se ao embutimento e ao polimento.

Utilizado sempre que o chapeamento com alumínio puro é difícil. Ligas fáceis de polir e conservando seu polimento muito tempo.

Diminui a corrosão sob tensão.

Alumínio

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Outro uso da estequiometria é achar a quantia certa de reagentes a ser usada em uma reação química. Um exemplo é mostrado abaixo usando uma reação termite:

Quantos gramas de alumínio são necessários para reagir completamente com 85 g de óxido de ferro III?

Resposta: 28,6875 g de alumínio.Outro exemplo:

Num laboratório de química há duas soluções, a primeira é de ácido sulfúrico (H2SO4) com concentração desconhecida, a segunda é de soda cáustica (NaOH) em concentração de 0,10 mol/L. Sabe-se que 25 mL da solução de ácido exigem 22,50 mL da solução de soda cáustica para ser neutralizada completamente. Com base nessas informações, pede-se que se calcule a concentração de ácido na solução.

Resolução

Começa-se montando uma regra de 3 simples com base nos dados da solução de soda cáustica:

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A 2ª equação será feita com base na reação de neutralização entre o ácido e a base:

Com estes dados monta-se uma 3ª equação, em relação à solução ácida:

Resposta: 0,045 mol/L.

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Passo2

Reciclagem

Quando se fala em reciclagem do alumínio, a primeira coisa que vem à cabeça são as latas de alumínio. Também não é para menos. Hoje, duas de cada três latas de alumínio são recicladas. É mais do que qualquer outro recipiente de bebidas (plástico, vidro ou ferro). O ato de reciclar latas usadas começou em 1968, na Califórnia. Por volta do ano 2000, as indústrias pretendem coletar 75% das 50 bilhões de latas jogadas fora por ano. Mas não só as latas são recicladas. Mais de 85% do alumínio de automóveis é recuperado, e entre 60% e 70% do alumínio usado em novos veículos é feito de material reciclado.

Reflexos Ambientais e Sociais

A reciclagem de alumínio cria uma cultura de combate ao desperdício. Difunde e estimula o hábito do reaproveitamento de materiais, com reflexos positivos na formação da cidadania e no interesse pela melhoria da qualidade de vida da população.

O alto valor agregado do alumínio desencadeia um benefício indireto para outros setores, como o plástico e o papel. A valorização do alumínio para o sucateiro torna atraente sua associação com coletas de outros materiais de baixo valor agregado e grande impacto ambiental. Além disso, a perspectiva de reaproveitamento permanente chama a atenção da sociedade por produtos e processos limpos, criando um comportamento mais renovável em relação ao meio ambiente no País.

 

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Benefícios da Reciclagem de AlumínioEconômicos e Sociais Ambientais

Assegura renda em áreas carentes, constituindo fonte permanente de ocupação e remuneração para mão-de-obra não qualificada.

Injeta recursosnas economias locais através da criação de empregos, recolhimentos de impostos e desenvolvimento do mercado.

Estimula outros negócios, por gerar novas ativodades produtivas (máquinas e equipamentos especiais)

Favorece o desenvolvimento da consciência ambiental, promovendo um comportamento responsável em relação ao meio ambiente, por parte das empresas e dos cidadões.

Incentiva a reciclegem de outros materiais, multiplicando ações em virtude do interesse que desperta por seu maior valor agregado.

Reduz o volume de lixo gerado, contribuindo para a solução da questão do tratamento de resíduos resultantes do consumo.

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Passo 3

No processo industrial de obtenção 40 kg de alumínio são gerados 0,00132 toneladas de CO2

.160 kg de bauxita. São necessários  Na produção de 40 kg de alumínio .

Brasil é líder em reciclagem de latas de alumínio. País reciclou 98,3% das embalagens consumidas em 2011, maior índice da história.

O setor de transportes já é responsável por mais de 25% do uso de alumínio no mercado nacional. De acordo com dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), em 2006

o volume do metal utilizado no segmento foi de 213 mil toneladas.Os números são otimistas, afinal ele diz ter projeções de que em cinco anos a indústria

automotiva norte-americana se tornará a maior consumidora de chapas de alumínio, ultrapassando a Europa, uma vez que as montadoras passarão a adotar com maior

intensidade carrocerias de alumínio em modelos de grande porte e elevado volume de vendas, o que demandará até 454 kg do metal por veículo, incluindo componentes como

rodas, motor e caixa de câmbio.A afirmação é do diretor de marketing automotivo da Alcoa, Randall Scheps, que

também preside o Grupo de Transporte da Aluminum Association, dos Estados Unidos, e foi publicada em reportagem do site WardsAuto, em que o executivo afirma ainda que nos próximos cinco anos, carros com carroceria totalmente em alumínio serão realidade

em modelos com vendas na ordem de 200 mil unidades por ano.Scheps não revela quais são os veículos, porém a Ford anunciou em janeiro que os

próximos modelos de picapes da linha F, a serem lançados em 2014, terão carroceria com painéis de alumínio, e as montadoras já iniciaram a corrida para atender as novas normas de economia de combustível, que ficaram mais restritas nos Estados Unidos.

Vale lembrar que estudos da Ducker Worldwide projetam para 2025 a utilização de 250 kg de alumínio por veículo, em média, no mercado norte americano. Atualmente, este

número é 154 kg e, no mercado europeu, 140 kg. Na visão de Scheps, os carros europeus terão índices percentuais de alumínio similares aos norte-americanos, porém como são menores em tamanho, a quantidade total do metal empregado será menor.Na Ásia, Scheps afirma que as montadoras irão se juntar ao movimento de usar mais

alumínio, com Honda e Nissan na liderança no Japão, e a Toyota um pouco mais lentamente. Para o executivo da Alcoa, o uso do alumínio na China crescerá em duas frentes. A primeira pelas joint ventures estrangeiras, e a segunda, que pode levar

aproximadamente uma década, com as montadoras locais.

Mas, se por um lado as expectativas são mais do que excelentes nos Estados Unidos, por aqui, no Brasil, o mercado engatinha, com aplicação média de alumínio estimada em menos de 50 kg por veículo, conseqüência, principalmente, da falta de legislação específica para tornar os carros mais eficientes e menos agressores ao meio ambiente,

em relação à emissões de gases de efeito estufa (CO2).

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Passo 4O Brasil tem vocação para ser uma nação condutora da nova economia de baixo carbono,na qual o alumínio – por suas características intrínsecas – tem muito a contribuircom a sustentabilidade dos principais segmentos da economia.Nosso alumínio é “verde” em sua origem, por ser proveniente de matriz energéticalimpa e renovável e por ser um metal que oferece reciclabilidade absoluta. Com aintensificação do debate sobre as mudanças climáticas e sobre a necessidade dediminuição das emissões de gases causadores do efeito estufa, o alumínio ganhoumais notoriedade.Além de ser estratégico para a economia brasileira – por gerar empregos, participarfortemente do PIB industrial e suprir todos os segmentos industriais –, sua contribuiçãopara a mitigação dos gases de efeito estufa passa a ser ainda mais valorizada emum mundo que deseja o baixo carbono. No entanto, a indústria brasileira do alumíniovive há algum tempo um processo de perda de sua competitividade, que pode levá-laa uma desestruturação e perda do valor de sua cadeia produtiva.ENCONTRO D 44 A INDÚSTRIA PARA A SUSTENTABILIDADEGoverno, indústria e sociedade devem unir esforços, de forma que o esperadoaumento do consumo de alumínio, projetado para o Brasil nos próximos anos, sejaatendido pelas empresas instaladas no país – gerando empregos, investimentose riquezas – e usando como insumo, preferencialmente o alumínio primáriobrasileiro, menos emissor que o mundial e a sucata recuperada para compor osuprimento nacional.Associação Brasileira do Alumínio – ABAL

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etapa 4

A Eletroquímica é um ramo da química que estuda todas as reações e fenômenos químicos entre que se relacionam os elementos químicos e as substâncias químicas, em

relação ao uso da energia elétrica.Este campo científico abrange todos os processos químicos que envolvam transferência

de elétrons entre substâncias, logo, a transformação de energia química em energia elétrica. Quando tal processo ocorre, produzindo transferência de elétrons, produzindo

espontaneamente corrente elétricaquando ligado a um circuito elétrico, ou produzindo diferença de potencial entre dois polos, é chamado de pilha ou bateria (que

muitas vezes é formada de diversas células). Quando tal processo é proporcionado, induzido, pela ação de uma corrente elétrica de uma fonte externa, este processo é

denominado de eletrólise.

Passo 1Na metalurgia do alumínio, ocorrem as quatro etapas a seguir:

Quando o óxido de alumínio (Aℓ2O3(s)) é separado da bauxita, seu nome passa a ser alumina. 

Antigamente, fazia-se o seguinte: tratava-se a alumina com ácido clorídrico, para gerar o cloreto de alumínio; que era colocado para reagir com potássio ou sódio metálicos,

causando a redução do composto e originando o alumínio metálico: 

Aℓ2O3(s) + 6 HCℓ(aq)→ 4 AℓCℓ3(aq) + 3 H2O(ℓ)

AℓCℓ3(aq) + 3 K(s)→ 3 KCℓ(s) + Aℓ(s)

Entretanto, esse método era muito caro e ineficiente, por isso o alumínio era considerado um metal raro.

Mas, em 1886, dois cientistas de modo separado desenvolveram o método citado acima, em que se utilizava a eletrólise ígnea. Esses cientistas eram o americano Charles M.

Hall e o francês Paul Héroult, por isso esse método passou a ser chamado de Processo de Hall-Héroult ou, simplesmente, Processo de Hall, visto que Charles M. Hall o

patenteou. O ponto chave que eles descobriram era como fazer o óxido de alumínio ficar no estado

líquido para assim conseguir realizar a sua eletrólise ígnea, pois o problema era que o ponto de fusão dele era acima de 2000ºC. Eles utilizaram um fundente, o minério criolita (Na3AℓF6), que foi capaz de abaixar a temperatura de fusão do óxido de

alumínio para cerca de 1000 ºC.

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Assim, como mostra o esquema abaixo, essa mistura de óxido de alumínio e criolita foi colocada em uma cuba eletrolítica de aço revestida de carbono. Por essa mistura fundida

passa uma corrente elétrica. As paredes do recipiente que ficam em contato com a mistura funcionam como polo negativo da eletrólise (cátodo), onde ocorre a redução dos cátions de alumínio. Já o ânodo (polo positivo) são cilindros constituídos de grafite ou de carvão, isto é, ambos formados de carbono, onde ocorre a oxidação dos ânions de

oxigênio:Semirreação do cátodo: 4 Aℓ3+

(ℓ) + 12 e- → 4 Aℓ(ℓ)

Semirreação do ânodo: 6 O2-(ℓ)  → 12 e- + 3 O2(g)

O oxigênio formado reage com o carbono do ânodo e gera também dióxido de carbono:3 O2(g)  + 3 C(s) → 3 CO2(g)

De modo que a reação global e o esquema dessa eletrólise ígnea que dá origem ao alumínio são dados por:

O alumínio obtido está na forma líquida, porque o seu ponto de fusão é de 660,37 ºC, ou seja, menor que o da mistura de alumina e criolita. O alumínio também é mais denso

que a mistura e, por isso, vai se depositando no fundo do recipiente, por onde é recolhido.

Na produção de 1 tonelada de alumínio usa-se:

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4 a 5 toneladas de bauxita, de onde são extraídas cerca de 2 toneladas de alumina;

50 quilogramas de criolita (não há muitas reservas naturais de criolita, por isso, ela costuma ser obtida por meio de sua síntese a partir da fluorita (CaF2), um

mineral mais abundante na natureza); 0,6 toneladas de carvão para os eletrodos.

Anualmente a produção de alumínio ultrapassa 27,4 milhões de toneladas.Entre as principais ligas metálicas do alumínio, temos as seguintes:

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