Artigo Cientifico TCC OFICIAL

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A INFLUÊNCIA DAS COLORAÇÕES CAPILARES POR OXIDAÇÃO NO PRIMEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL 1. Amanda Luiza Dorice - Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi 2. Aparecida Maria Francisco de Magalhães - Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi 3. Jair da Silva Batista - Acadêmico do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi 4. Yandra Corrêa Peres- Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi 5. Celso Martins Junior – Orientador –especialista 6. Ana Carolina Ribeiro Co-orientadora - mestre Contato 1. [email protected] 2. [email protected] 3. [email protected] 4. [email protected] 5. [email protected] 6. [email protected] RESUMO Este trabalho mostra a relevância dos estudos clínicos e científicos realizados para o esclarecimento dos profissionais da área da saúde e beleza e das gestantes com relação ao uso e manuseio de colorações capilares por oxidação. Para mostrar os benefícios e malefícios causados por substâncias utilizadas em colorações capilares, realizaram-se inúmeras pesquisas com diferentes metodologias de avaliação em artigos científicos. A pesquisa baseou-se em revisões bibliográficas para maiores esclarecimentos sobre o

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A INFLUÊNCIA DAS COLORAÇÕES CAPILARES POR OXIDAÇÃO NO PRIMEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL

1. Amanda Luiza Dorice - Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi

2. Aparecida Maria Francisco de Magalhães - Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi

3. Jair da Silva Batista - Acadêmico do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi

4. Yandra Corrêa Peres- Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi

5. Celso Martins Junior – Orientador –especialista 6. Ana Carolina Ribeiro Co-orientadora - mestre

Contato1. [email protected]. [email protected]. [email protected]. [email protected]. [email protected]. [email protected]

RESUMO

Este trabalho mostra a relevância dos estudos clínicos e científicos

realizados para o esclarecimento dos profissionais da área da saúde e beleza e

das gestantes com relação ao uso e manuseio de colorações capilares por

oxidação. Para mostrar os benefícios e malefícios causados por substâncias

utilizadas em colorações capilares, realizaram-se inúmeras pesquisas com

diferentes metodologias de avaliação em artigos científicos. A pesquisa baseou-se

em revisões bibliográficas para maiores esclarecimentos sobre o tema abordado.

O objetivo deste estudo é o esclarecimento de duvidas sobre o uso de colorações

capilares por oxidação, durante o primeiro trimestre de gestação, tendo como foco

principal avaliar a saúde da mãe e do feto.

PALAVRAS-CHAVE:

Coloração capilar; gestação; toxicologia; cosméticos.

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INTRODUÇÃO

No período gestacional ocorrem inúmeras mudanças nas mulheres; entre

elas mudanças hormonais, comportamentais, físicas e psicológicas. (KEDE &

SABATOVICH, 2009)

Pode haver reflexos em sua autoestima, tendo em vista que não podem

realizar procedimentos estéticos como antes da gravidez, entre estes

procedimentos estão também às colorações capilares (MACEDO, 2004).

Sem a comprovação cientifica, Macedo (2004), fala da contaminação por

iodo devido às colorações, os esmaltes e cosméticos não indicados para

gestantes em seu primeiro trimestre gestacional. Sendo assim foi realizado um

estudo piloto, que analisava a urina de voluntárias antes e depois do processo de

coloração; e observou-se que após o uso da mesma, a urina apresentava-se com

alterações nos níveis de Iodo, tendo a normalização estabelecida após 72 horas.

Nos processos químicos capilares ocorre vaporização de gases e inalação deles

por parte de quem os utiliza e aplica.

Alguns estudos tentam provar que os fetos podem sofrer influência direta ou

indireta das químicas contidas nas colorações capilares e sugerem que os

produtos químicos tóxicos em suficientes quantidades aumentam os riscos de

efeitos adversos da saúde das mulheres e bebês, que podem ser absorvidos

através do couro cabeludo. (NAKAMURA, 2007).

Segundo Couto (2010), no pré-natal e na gestação a exposição de agentes

cancerígenos, mesmo em níveis baixos foi relatado que pode ser prejudicial à

formação do feto. Com o uso das colorações foi relatado na literatura, sem

nenhuma comprovação cientifica, que potencializa no desenvolvimento de

neoplasias em adultos, pois em crianças não houve relatos.

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JUSTIFICATIVA

O desenvolvimento deste trabalho é de extrema importância para o

esclarecimento dos profissionais de saúde e beleza, tendo em vista que não há

até o momento amplos estudos específicos sobre o assunto.

OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é o esclarecimento de duvidas sobre o uso de

colorações capilares por oxidação, durante o primeiro trimestre de gestação.

Mostrando os benefícios e malefícios causados por estes, a mãe e o feto.

MÉTODOS

Essa é uma pesquisa descritivo-exploratória de caráter qualitativo, com

estudos baseados em referências bibliográficas e livros de estudos criados por

pessoas com interesse em comum nesse assunto. Descrito por apresentar as

principais definições da influencia da coloração por oxidação nos primeiros

trimestres gestacionais apresentados por Couto (2010), Kede & Sabatovich,

(2009), Nakamura (2007), Macedo (2004), entre outros. Exploratórios para buscar

saber se é nociva a saúde durante o primeiro trimestre gestacional.

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DISCUSSÃO

Desenvolvimento da gestação em 12 semanas

Segundo Resende & Montenegro (2011), os espermatozoides (gametas

masculinos) alcançam o óvulo (oócito, gameta feminino) através do semêm; que é

o liquido que nutre os espermatozoides. A contração vai impulsionando por

movimentos próprios da calda, após 5 minutos a inseminação. Quando fecundado

o óvulo, inicia-se o processo embrionário e fetal ilustrado na figura 1.

Figura 1

Desenvolvimento do ovo em 12 semanas

Fonte: MOORE, 2004

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1° semana

À medida que o ovo passa pela trompa, em direção ao útero sofre rápidas

divisões mitóticas. Apos o 3° dia penetra na cavidade uterina.

A célula do trofoblasto começa invadir o epitélio do endométrio. De acordo

com a figura 2 (RESENDE & MONTEIRO, 2011).

Figura 2 Processo mitótico e instalação do ovulo na parede uterina

Fonte: (www.perinatal.com.br/2012)

Figura 2 mostra o processo de mitose celular, desde o momento da

fecundação do óvulo, até o fim da primeira semana, onde inicia-se o processo de

implantação na parede do útero (www.perinatal.com.br, 2012).

2°semana: É quando ocorrem várias transformações do embrião bi laminar.

De acordo Moore (2004) ao fim da segunda semana, o embrião já está bem

protegido dentro do endométrio, pois ocorre o surgimento das vilosidades

coriônicas primárias.

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3°semana: Período rápido de desenvolvimento.

Figura 3 Feto de três semanas

Fonte: MOORE 2004

4° a 7° semana

Período embrionário formação de curvatura cefálica caudal e lateral e

sequência continuas. Conforme figura 4

Figura 4: Feto de cinco semanas

Fonte: http://www.perinatal.com.br/2009/secao.asp?id=7&id2=54

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8°a 12° semana

O crescimento do período fetal, tendo já aparência humana. O feto possui o

aparelho digestivo, respiratório circulatório e urinário praticamente pronto para

uma vida uterina. De acordo com a figura 5

Figura 5 DESENVOLVIMENTO DO FETO

Fonte: (www.sitiodamulher.com)

Alterações durante o período gestacional segundo Kede e Sabatovich (2009)

Alterações Hormonais: Mudanças hormonais são as mais perceptíveis,

pois na gestação se forma um novo órgão endócrino, a placenta; esta produz

vários hormônios e influência a produção de outros pela hipófise. Os sintomas

desta alteração hormonal podem ser percebidos desde os primeiros dias de

gravidez.

Alterações fisiológicas relacionadas á pele e anexos: é muito comum em

gestante observar uma pigmentação geral ou localizada na pele, pois este órgão

também sofre alterações fisiológicas relacionada a gravidez. Os mamilos, aréolas,

axilas, pescoço e genitália externa se tornam mais escuros. Os melancólicos

aumentam em numero, tamanhos e atividade. As unhas também sofrem

alterações.

Nos pelos ocorrem comumente o hirsutismo, mais ainda em mulheres com

pelos escuros e nas que já apresentavam pilificação abundante antes da gravidez.

Durante este período aumenta a quantidade de cabelos anágenos e diminui a

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queda (telógeno). Após o parto ocorre o eflúvio telógeno, que pode durar de 5

meses a 1 ano.

Existem raros casos em que na gestação ocorre alopecia de padrão

masculino ou rarefação difusa, mas após o parto ocorre uma normalização dos

padrões de crescimento. Essa queda é reversível, mas pode provocar alterações

psicológicas.

Segundo Rotta (2008) as alterações do tecido conjuntivo é em cerca de 55

á 90% das mulheres, sofrem de uma disfunção durante a gestação e estiramento

ou estrias gravídicas, no segundo ou terceiro trimestre. A manifestação destas,

pode se dar através de uma coloração rósea ou púrpura. A causa exata ainda é

desconhecida, mas alguns estudos sugerem que ela estava relacionada ao

distúrbio adrenocortical. Com o tempo a pigmentação das estrias tende a diminuir

tornando-as cor da pela ou mais clara.

A secreção sebácea também aumenta na gravidez, acredite-se que isso se

dá pela atividade da hipófise; no período de lactação a secreção sebácea

continua. No ultimo trimestre gestacional a secreção sebácea tende a aumentar,

nesse período é onde os estrógenos que suprimem a atividade sebácea estão

aumentados.

Alterações da glândula écrina: A atividade das glândulas écrinas aumenta,

entretanto a sudorese palmar é significamente diminuída.

De acordo com Cúce & Festa (2001) as alterações Vasculares são devido

aos altos níveis de estrógenos circulantes durante o período gestacional. Os

angiomas em aranha se manifestam em 66% das gestantes de raça branca, tem

aparência de ramificações localizada na parte superior do tronco e frequentemente

aparece na face. O eritema palmar acorre com frequência neste grupo, sendo 70%

em gestantes de raça branca e 30% em gestantes de raça negra. Também por

conta das alterações vasculares ocorrem edemas na face, membros inferiores e

mãos, que são mais comuns no inicio da manhã.

Segundo Kede & Sabatovich (2009) no período gestacional as alterações

na mucosa ocorrem devido à hipertrofia gengival, em 80% delas sofrem de

gengivite, algumas podem até sangrar e doer, principalmente em gravidas que não

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tem uma boa higiene bucal. Existe uma associação em 2% ao épulis da gravidez

ou granuloma gravidarum, que se traumatizado (lesionado) pode sangram

abundantemente. Nestes casos a vitamina C é uma aliada para o controle dessa

alteração.

A formação do folículo piloso e sua ligação com a rede sanguínea

Segundo Halal (2011) a formação do folículo se dá através de um

crescimento da epiderme no sentido da derme, ou seja, uma invaginação da

camada epidérmica para dentro da derme.

De acordo com Junqueira e Carneiro (2008) o pequeno espaço de tecido

dérmico em formato de cone que encontra a epiderme é chamado “derme papilar”,

ela realizará a irrigação sanguínea do folículo piloso, através de vasos sanguíneos

capilares, que tem como função levar os nutrientes e oxigênio para o bulbo capilar.

Figura 6: Camada da pele

TRABULO, C. 2012

A figura acima mostra que na camada dérmica da pele existe irrigação

sanguínea.

A figura abaixo de número 7 mostra a invaginação da epiderme para a derme.

Existe um aprofundamento da primeira camada para a formação do folículo piloso.

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Figura 7 Desvendando o sistema nervoso

BEAR, M.F. & PARADISO, M. A., 2002

Ainda para o autor até o final dos anos de 1990 acreditava-se que as células-

tronco do couro cabeludo cresciam da raiz, através de pesquisas realizadas na

universidade da Pensilvânia comprovou-se que as células-tronco estão na

verdade localizadas sob a glândula sebácea, e é ai que o eixo capilar se inicia. Daí

inicia-se um processo chamado queratinização, onde o citoplasma das células

recém-formadas é substituído por uma proteína chamada queratina, nesta fase as

células perdem seu citoplasma e seu núcleo.

Inicialmente as células-tronco são produzidas e empurradas para o folículo,

quando este se enche de células, uma coluna de células queratinizadas emerge

do topo do folículo e sai do couro cabeludo. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2008).

Características do tecido epitelial

Segundo Junqueira e Carneiro (2008) a formação das células epiteliais

apresentam variações desde as células colunares altas até células pavimentosas.

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Estes tecidos apresentam pouca matriz extracelular por terem células justapostas.

Um exemplo pode ser balões de borracha comprimidos a um espaço limitado.

Alergias

De acordo com a Grafof (2011), qualquer tratamento químico pode

desencadear reações alergênicas a gestante isso, porque o corpo dela está em

constantes transformações hormonais, a pele pode ficar muito hidratada e é por

isso que o corpo absorve com mais rapidez os produtos químicos aumentando as

chances de alergias. A coloração é nociva por conter amônio, substância que, em

contato com o couro cabeludo materno, é transmitido pela circulação sanguínea,

podendo causar má formação fetal e até aborto. Alergia também é causada pela

inalação ou cheiro de amônio, iodo e peroxido de hidrogênio estão que contidos

na fórmula da coloração causando alergias respiratórias. Por isso o aconselhável

nesses casos é não colorir os cabelos nessa fase os órgãos fetais estão em maior

formação.

De acordo com Corrêa (2012) pessoas alérgicas a coloração de cabelo que

sofrem com a substância parafenilenodiamina, que é à base de quase todos os

produtos para colorir os cabelos.

Segundo Reis, (2011) o parafenilenodiamina representa um alergênico

potencialmente perigoso porque, usado mais frequentemente com tintura de

cabelo, sensibiliza uma área de grande reatividade com manifestações locais de

eczema, queda de cabelos e sintomas generalizados de urticária e angioedema.

Além disso, pelo fato do produto ficar impregnado no cabelo, a sua ação e

prolonga por dias ou semanas, sendo de difícil controle pelo médico, gerando

muito desconforto ao paciente, redução de sua capacidade produtiva, danos

estéticos e riscos a saúde pela possibilidade de infecções secundárias na área

eczematizada.

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Alergia a corantes: sintomas

De acordo com Corrêa (2012) a gravidade dos sintomas varia de pessoa

para pessoa, os sinais de uma reação alérgica são notados no prazo de 24 horas

após a aplicação do corante de cabelo. Prurido couro cabeludo é um dos sintomas

mais comuns de reação alérgica a partir de um corante de cabelo. O couro

cabeludo pode apresentar sinais de formação de espinhas ou blister. Dermatite no

couro cabeludo é uma queixa comum entre os usuários de corantes capilares. Em

alguns casos, dermatite de contato não fica restrita à linha do cabelo, mas também

se espalha para a testa e do pescoço. Podem até afetar o rosto, uma forma grave

de manifestar alergia a coloração de cabelo pode, em forma de olhos inchados.

Erupções e inchaço também são visto em outras partes do corpo. A pessoa que

aplicou a coloração de cabelo também pode sentir febre e uma sensação

nauseante e pode ter também dificuldade para engolir os alimentos.

Colorações capilares por oxidação

Segundo Carvalho (2010) as cores vistas pelos olhos são analisadas pelo

cérebro. A cor do cabelo se dá pela presença de grânulos de melanina presentes

no córtex. Esses pigmentos são de três tipos: a eumelanina pigmento granulado

azul, feumelanina pigmento difuso que vai do laranja ao amarelo e tricosiderina

pigmento vermelho. Juntos estes pigmentos em diversas quantidades ou

concentrações determinam a cor natural dos cabelos.

De acordo com Halal (2011) coloração por oxidação é a coloração que tem

o poder de penetrar no fio de cabelo, e depositar pigmento ou retirá-los do fio,

essa reação química ocorre no córtex do cabelo Toda coloração por oxidação,

clareia apenas pigmentos naturais (melanina). Essa coloração é a sobreposição

de duas cores, a cor do cabelo (natural ou artificial) que será a base a ser colorida,

mas os pigmentos trazidos pela coloração.

De acordo com Pinheiro e Terce (2008) O processo de coloração dos

cabelos são baseados em sistemas oxidativos, são formados por substâncias

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intermediárias ou precursoras de cor e acopladores. Estas substâncias

intermediárias funcionam como corantes apenas depois de oxidadas (H2O2),

ligando-se aos acopladores e produzindo a cor desejada. Este processo baseia-

se, portanto em reações de precursores - pigmentos, que ocorrem no interior da

fibra capilar sob condições específicas, estas reações geralmente ocorrem em

meio alcalino (amônia) PH 8 a 10. A amônia promove a tumefação e dilatação das

cutículas que facilita a absorção dos corantes e do peróxido de hidrogênio.

Ajustando as proporções de oxidante (H2O2), precursores e acopladores, podem-

se obter tonalidades mais claras ou escuras.

Composição química da coloração por oxidação

Segundo França (2011) as colorações por oxidação tem como resultado as

reações químicas entre pequenas moléculas primárias de acoplamento como o

parafenilenodiamina (PPD), o paraaminofenol (PAP), o ortoaminofenol (OAP) e o

parafenilenodiamina sulfatado (PPDS) e moléculas consideradas modificadoras

como metaaminofenol (MAP), resorcinol (RCN), naftol (NA) 4-clororesorcinol

(4CLR), 4-amino2hidróxitolueno (AHT), 2-amino4hidróxietilamino-anisole sulfato

(AHEAS), 2-4-diaminofenoxietanol HCL (2-4-DAPE), entre outras, reagindo entre

si, forma moléculas maiores, obtidas de misturas com amônia, e que ficarão de

certo modo “aprisionadas” no córtex dos fios de cabelos.

Reações das colorações por oxidação

De acordo com Souza (2011) colorações por oxidação, são consideradas

permanentes dento resistência em média a 24 lavagens, permitindo a cobertura

total dos fios brancos. Colorações desse tipo em geral requerem o uso de

hidróxido de amônia como substância alcalinizante, para reagir com a melanina

natural dos fios de cabelos e promover o seu clareamento, e também não

dispensam o uso de peróxido de hidrogênio, a ser utilizado como substância

oxidante e acidificante. “Os corantes de oxidação são constituídos por bases de

acoplamento e por modificadores de reação de baixo peso molecular, que vão

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sofrer oxirredução no interior do córtex capilar e proporcionar o polímero colorido

responsável pela coloração”. As colorações de oxidação reduzem os tons de cores

naturais, permitem a tintura em cores-fantasia cobrindo em até 100% dos fios.

Segundo o Souza (2011) para obter resultado, as colorações de oxidação

precisam ser trabalhadas em faixas de PH acima de 9,0, e necessitam de

substância alcalinizante como o hidróxido de amônio ou a monoetanolamina, para

que ocorra a reação de oxirredução. As colorações por oxidação promovidas em

meio fortemente alcalino e oxidante irão dilatar as cutículas dos cabelos,

permitindo que as bases e os acopladores de baixo peso molecular penetrem

facilmente na estrutura interna dos fios. No transcorrer do processo de oxidação, a

molécula se polimeriza internamente, originando polímeros coloridos, e sofrerem

aumento o seu peso molecular, o que, consequentemente, irá evitar que a cor seja

removida.

Substituições do hidróxido de amônio por monoetalonamina

Segundo Souza (2011), existe outro tipo de as colorações

demipermanentes, que não utilizam amônia para promover a reação oxidativa. “As

tinturas que não utilizam amônia contêm a molécula de monoetanolamina

(MEA),que é menos agressiva, mas também menos oxidativa, e se encaixam na

categoria de tinturas amônia-free, consideradas tinturas demipermanentes.

A monoetanolamina (MEA), utilizada como molécula alcalinizante, em substituição

à amônia, que promove baixo efeito clareador e não tem capacidade para reduzir

tons, pode resistirem média , a 12 lavagens. A MEA é, sem dúvida, uma opção

menos agressiva, mas não irá proporcionar 100% de cobertura dos fios brancos”.

Hidróxido de Amônio

De acordo com Cardoso (2012) o hidróxido de amônio é uma base fraca

representada pela fórmula química (NH4OH), único composto desse grupo que

não possui metal em sua composição. Esta substância é um produto da ionização

da amônia e, por isso, somente existe em (base solúvel) solução aquosa, assim

como na reação. O hidróxido de amônio é um composto muito volátil, incolor, de

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cheiro amargo e altamente penetrante, se decompõe a temperaturas a partir de

450°C, liberando os gases hidrogênio e nitrogênio, que são tóxico, corrosivo,

sensível ao calor e incompatível com vários tipos de substâncias tais como,

ácidos, oxidantes fortes, peróxidos, acroleína, aldeído acético, hidrazina,

ferrocianeto de potássio e grande parte dos metais, entre outros.

Na produção descolorações capilares, o hidróxido de amônio é utilizado

como reagente pela indústria química, e também em produtos branqueadores de

tecidos, fertilizantes agrícolas, explosivos, borrachas, couro, sabão amoniacal,

lubrificantes, cerâmicas e detergentes.

Efeitos adversos à saúde relacionada a hidróxido de amônio

Segundo Cardoso (2012) essa substância é altamente nociva à saúde

humana. Por liberar amônia, o hidróxido de amônio é sufocante e bastante irritante

aos olhos, aparelho respiratório superior, pele e mucosas. Os efeitos provocados

são fortes, devido o composto dependendo do tempo de exposição e podendo

variar de leves irritações até sérias lesões. Quando inalado, pode provocar

dificuldades para respirar, queimaduras, espasmo brônquico, edema pulmonar,

retenção da urina, entre outras variações; o contato com a pele e olhos pode

ocasionar dor, rubor, irritação e até queimaduras graves; caso ingerido pode

causar uma corrosão do esôfago e inflamação do peritônio (camada serosa

responsável pela redução do atrito entre as vísceras), apresentando sintomas

como: dores na boca, no tórax e no abdômen, vômitos, tosse e desmaio.

Exposições repetidas ao hidróxido de amônio geralmente causam tosse,

respiração ruidosa e ofegante, laringite e bronquite crônica. Os órgãos mais

afetados pela contaminação por esse produto são o estômago e os pulmões. O

hidróxido de amônio não é considerado uma substância cancerígena.

Peróxido de Hidrogênio e seus efeitos adversos à saúde.

De acordo com (ALVES 2011) o composto Peróxido de Hidrogênio é

conhecido popularmente como “água oxigenada”, solução aquosa cuja fórmula é

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H2O2, que se classificam conforme a concentração.

Nos rótulos podemos observar oxidantes de 10 volumes= 3% de peróxido de

hidrogênio, 20 volumes= 6% de peróxido de hidrogênio, 30 volumes= 9% de

peróxido de hidrogênio, 40 volumes= 12% de peróxido de hidrogênio, para o uso

cosmético em colorações capilares, de acordo com a legislação brasileira.

Entretanto essa substância pode ser encontrada em maiores concentrações para

outras finalidades; sendo que, quanto maior o volume mais concentrada será a

solução. Quando a concentração de peróxido de hidrogênio é muito alta (100

volumes), a solução apresenta aspecto viscoso. Neste caso é usada em

laboratório e indústrias. Se a concentração for de 10 volumes, é usada como

agente bactericida dos ferimentos externos e em gargarejos, por que possui ação

antisséptica. Também pode ser utilizada como alvejante de tecidos, e como

descoloraste de pelos e cabelos. É usado como conservante em indústrias

alimentícias, como bactericida e fungicida de sementes na agricultura, para

restaurar pinturas a óleo, na restauração de cores brancas escurecidas pela ação

de alguns poluentes atmosféricos. Efeitos principais: corrosivo para a mucosa, os

olhos e a pele. A gravidade das lesões e o prognostico da intoxicação. São:

irritação do nariz de e da garganta e tosse. No caso de exposição repetida ou

prolongada, risco de dor de garanta, de sangramento pelo nariz. Podendo atacar

os brônquios.

A maneira que a fragrância é extraída

Segundo Halal (2011) os produtos que têm fragrância ou perfume, indicam

que substâncias naturais ou sintéticas utilizadas para conferir a fragrância

especifica a um produto cosmético de acordo com as fragrâncias que atribuem,

aumentam ou combinam são ingredientes de produtos cosméticos que podem ser

obtidas de fontes sintéticas ou naturais por meios de processos químicos ou

físicos, incluindo aromas químicos, óleos essenciais, extratos naturais, destilados

e resíduos oleosos.

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Corantes na coloração

Segundo Pedro, (2000), os corantes podem ser classificados em orgânicos e

inorgânicos, tem suas funções distintas de acordo com sua classificação.

Segundo (Halal, 2011), normalmente cores insolúveis são popularmente

conhecidas como pigmentos, entretanto, esta informação é incorreta, tento em

vista que pigmentos são de origem natural, não podendo ser quimicamente

modificado em laboratório. Os corantes artificiais são produzidos de maneira

química industrial para atuar na coloração da fibra capilar.

Podem ser usados em associação com outros componentes para

proporcionar efeitos ópticos que podem refletir um leve brilho ou cor intensa como

é o caso da matéria prima Mica que se trata de um grande grupo de silicatos

hidratados de alumínio e potássio, sendo este um produto colorante inorgânico.

Outros exemplos são os corantes puros, que na cosmetologia são usados

para correções ou como aditivos corantes; Neste caso pode-se citar o Yellow 6 –

CI 15985 que se trata do amarelo puro; Curry Red também é um corante orgânico

monoazo que representa a cor vermelho intenso, pode ser usado para colorir os

fios ou em outros produtos cosméticos como xampus, condicionadores e sprays.

No Brasil, a Resolução nº 79, de 28 de agosto de 2000, estabelece a lista

de corantes identificada pelo número do Colour Index, denominação, cor e campo

de aplicação, dividindo este último em quatro seções: (1) permitidos para todos os

tipos de produtos; (2) permitidos para todos os tipos de produtos, exceto área dos

olhos; (3) permitidos exclusivamente em produtos que não entram em contato com

mucosas; e (4) permitidos em produtos que tenham breve tempo de contato com a

pele e cabelos, as colorações capilares por oxidação devem seguir está norma

para poder ser comercializada. (PEDRO, 2000)

A influência da coloração na saúde da gestante e do feto

Segundo Kokol (2010) a neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o

termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado

destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na

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qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de

mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A

neoplasia pode ser maligna ou benigna.

Já para Couto (2011) em sua pesquisa ele relata um possível aparecimento

de neoplasias em gestantes devido o uso dessas substâncias, mesmo em níveis

reduzidos, a exposição é prejudicial ao desenvolvimento fetal. Alguns compostos

químicos presentes nas colorações capilares podem ser absorvidos por inalação

ou por contato com a pele, podendo desenvolver patologias dérmicas, no trato

respiratório ou até mesmo neoplasias. Estas substâncias podem levar ao acúmulo

de alterações em genes que regulam o processo de diferenciação, proliferação,

reparo e apoptose, levando à aquisição de um fenótipo maligno em que as células

se imortalizam e deixam de exercer suas funções normais no organismo. O

desenvolvimento de câncer está relacionado com o uso de coloração capilar e

outros cosméticos. Em 1979, Ames e colaboradores observaram que certos

componentes utilizados em colorações capilares eram mutagênicos em células

bacterianas. Outros estudos foram realizados nas décadas de 70 e 80,

observando ausência, associando a neoplasia. Estudos realizados na Europa

analisaram a exposição por colorações em adultos e linfomas com poucas

estimativas de riscos.

De acordo com Couto, (2010) o desenvolvimento de leucemias por

componentes químicos presentes nas colorações ainda são desconhecidos. O que

se sabe é o acúmulo de mutações em loci reguladores das diferentes etapas do

processo de diferenciação, proliferação, reparo e apoptose podem evoluir para o

processo de carcinogenese. A análise de clones leucêmicos pode, portanto,

fornecer informações sobre o momento em que ocorreu a transformação maligna

e quais são os mecanismos moleculares envolvidos. Neste intuito é que são

enfocadas as pesquisas para compreender a origem das leucemias.

Desta maneira, foi possível determinar a magnitude de associação entre

exposições maternas selecionadas, como uso de tinturas de cabelo e produtos de

alisamento capilar antes da gravidez, durante a gestação (1º, 2º e 3º trimestre) e

no período de lactação, com o desenvolvimento de leucemias em lactentes.

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Contaminações por iodo

De acordo com a pesquisa realizada por Macedo, (2004) as gestantes que

fazem uso de colorações capilares podem sofrer contaminação por iodo;

entretanto, não há indícios de problemas relacionados ao feto e a gestante. As

mulheres que não podem se submeter a procedimentos estéticos tendem a ter

reflexos em sua autoestima, sendo esta, imensamente prejudicada em relação a

sua autoimagem antes do processo de gestação. Existem enormes privações

durante este período, no qual restringe inúmeros procedimentos de

embelezamento, dentre estes estão também às colorações capilares. Sem a

comprovação cientifica, o autor fala da contaminação por iodo devido às

colorações, os esmaltes e cosméticos não indicados para gravidas em seu

primeiro trimestre gestacional. Sendo assim foi realizado um estudo piloto, que

analisava a urina de voluntárias antes e depois do processo de coloração; e

observou-se que após o uso da mesma, a urina apresentava-se com alterações

nos níveis de Iodo, tendo a normalização estabelecida após 72 horas.

Nos processos químicos capilares ocorre vaporização de gases e inalação

deles por parte de quem os utiliza e aplica.

Absorções do peroxido de hidrogênio em gestante

Segundo Nakamura (2007) em um processo de coloração ou descoloração

capilar são absorvidos baixos níveis de peroxido de hidrogênio. Em sua pesquisa

foi realizado testes em animais com doses de 100 vezes mais altas do que o que

seriam usadas normalmente na aplicação humana, também não foram observados

alterações significativas no feto. Os procedimentos de coloração já estudados

sofrem variações pelo tempo em que a cor permanece em contato com o couro

cabeludo e o cabelo. As colorações permanentes por oxidação recebem maior

atenção e incluem uma variedade dos produtos químicos. Descolorir e colorir o

cabelo exige o uso do peróxido de hidrogênio. Por isso, o tempo de exposição à

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coloração, o sincronismo e a frequência do uso durante a gravidez são fatores

importantes a serem relevados.

Segundo Bedin e Zitron (2011) os usos das colorações não causam mal

algum. Eles alertam o uso depois do primeiro trimestre gestacional, onde ocorrem

20% dos abortamentos.

França (2011) especialista em vigilância sanitária explica que a Agência

Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) comprova a teoria dos especialistas

acima e comenta que todas as substancias passam por um controle. Antes de

comercializar a ANVISA avalia todas as substancias, se tiverem uma

concentração acima do permitido o dado não é registrado e não recomenda o uso

de colorações para prevenir o nível de absorção das substancias no organismo.

O ginecologista e obstetra Lister (2011) acredita que a gravidez é um

período onde, não custa nada fazer um sacrifício, e menciona: “Nesse período o

bom senso é primordial para ter uma vida normal. No primeiro trimestre

gestacional não se deve usar nenhum tipo de coloração, porque não temos

certeza de que não são nocivos. Tudo que se tem dúvida é proibido, por

segurança. Coloração permanente é proibida até a hora do parto. Amônia é

perigoso, qualquer contato com essa substância é arriscado”.

O técnico químico Martins JR (2011), diretor da Associação Brasileira de

Cosmetologia, comenta: “É coerente e seguro considerar tantas mudanças

fisiológicas que acontecem na gravidez. A gestante, assim como o feto, não deve

se expor a qualquer tipo de risco ou grau de irritabilidade excessivo”.

Conclusão

Através dessa pesquisa, observou-se que o uso de colorações capilares por

oxidação e substâncias contidas na mesma, podem favorecer mudanças ou

alterações das funções fisiológicas das gestantes e o processo de embriologia

fetal. Este estudo visa esclarecer duvidas em relação ao tema, mostrando que no

primeiro trimestre gestacional é onde ocorrem inúmeras mudanças com a gestante

e consequentemente ao feto.

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Os estudos realizados destacam evidências que no período em que o feto

está sendo formado, o uso de colorações por oxidação e outras químicas

capilares, são potencialmente alergênicas, devido à exposição, às substancias

como: hidróxido de amônio, peróxido de hidrogênio, fragrâncias e corantes.

As substâncias citadas acima são passíveis a alergias e contaminações, e

que podem trazer riscos a sua formação, e a saúde da gestante, de acordo com a

constância e o grau de exposição.

Observa-se em alguns estudos que os fetos podem sofrer influência direta

ou indireta das substâncias químicas existentes nas colorações capilares e

sugerem que os produtos químicos tóxicos em suficientes quantidades aumentam

os riscos de efeitos adversos da saúde das mulheres e bebês, que podem ser

absorvidos através do couro cabeludo ou por inalação, quando ocorre a

evaporação da matéria.

Existe também o fator de contaminação das colorações em seu processo

de fabricação, tendo em vista que são fabricadas em grande escala em indústrias

que desenvolvem outros produtos químicos. Estes podem conter resíduos tóxicos

e alergênicos.

Entretanto não existem conclusões cientificas que as substâncias

efetivamente prejudiquem e/ou desenvolvam patologias no grupo estudado;

sugerem-se maiores estudos a respeito deste tema.

REFERÊNCIAS

LIVROS

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ARTIGOS

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