6. microempresa, puntos de vista y perspectiva
-
Upload
gonzalo-talo -
Category
Business
-
view
36 -
download
2
Transcript of 6. microempresa, puntos de vista y perspectiva
Microempresas E l r e t o e s c a p t a r más m e r c a d o s E l d e s a r r o l l o d e i n d u s t r i a s básicas e s v i t a l
E l 7 2 % de las ventas que realizan las empresas en el país es efec
tuado por las organizaciones más grandes (3.557, según el Censo Económico del IINEC). Eso, p e se a que estas apenas componen el 0,50/0 del total de firmas registradas (704.556). Esa desigualdad constituye un enorme reto para los objetivos de cambio de matriz productiva y que la incidencia de medianas, pequeñas y microempresas mejore en los mercados.
Para el ex presidente de la Cámara de la Pequeña Industrias de Pichincha (Capeipi), Carlos Ri-vadeneira, este segmento desde hace algún t iempo ya viene in-cursionando en mejorar sus p ro cesos y dar valor agregado a sus bienes finales. Pero, sobre todo , siendo intensivos en la generación de fuentes de empleo.
Sin embargo, según Riva-deneira, hay campos en los cuales les es imposible incursionar por los niveles elevados de inversión y por el t a m a ñ o de los mercados. Por ello, considera que es necesario impulsar las industrias básicas, tal como lo p ro pone el plan de cambio de matriz productiva. "Hay p e queñas empresas que requieren materias primas básicas.
Ejemplos de ellos son la necesidad de contar con plástico, a lgodón, hierro, etc. El cambio de la matriz puede llevar décadas, por eso es impor tan te tener claro de lo que se quiere lograr para empujar entre todos la carreta".
Un estudio realizado por la Asociación Latinoamericana de Integración (Aladi), da cuenta de que el perfil comercial de Ecuador ha cambiado muy poco en los últimos 20 años, manteniéndose los productos primarios de bajo contenido tecnológico como los principales. "Adentrándonos en la realidad d e l a s p y m e s ecuatoria- G R A N D E
promedio de exportación anual bordea los 360 millones de dólares anuales, que vendrían a ser cerca del 1 5 % del total de exportaciones no petroleras hacia los 11 países del grupo. Se destacan ventas a Colombia, Perú y Chile.
Para Wilson Araque, del Obserta-rio Pyme de la Universidad Andina, se debe trabajar en tres p u n tos específicos: la maximización de la capacidad instalada de las Pymes, impulsar la asociatividad e impulsar programas de certífica-
ción laboral. Con esto, las posibilida
des serán
84 NOVIEMBRE 2014 EKOSNEGOCIOS.COM
Puntos de vista i T r e s visiones del planteamiento de cambio de matriz
C R I S T I A N E S P I N O S A PRES. CONSEJO DE CÁMARAS Y ASOCIACIONES PRODUCCIÓN
\a mí, e l c a m b i o d e la m a t r i z p r o d u c t i v a es, básicamente, u n e j e r c i c i o d e d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l . El c a m b i o d e la incorporación d e tecnología y d e v a l o r a g r e g a d o e n la producción e s t o t a l m e n t e c o h e r e n t e c o n l o s t i e m p o s e n q u e v i v i m o s , e n d o n d e la industrialización t i e n e u n a s p e c t o i m p o r t a n t e e n l o q u e e s el t a l e n t o y c a p i t a l h u m a n o .
¡ E n c u a n t o a la sustitución d e i m p o r t a c i o n e s , v a u n p o c o e n c o n t r a d e l o s t i e m p o s . E n u n m u n d o d e a p e r t u r a , g l o b a l i z a d o , d o n d e l o s
países t i e n e n q u e p r o m o v e r el d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l p a r t i c i p a n d o e n l o s m e r c a d o s i n t e r n a c i o n a l e s , c e r r a r s e g e n e r a u n p r o b l e m a . S i l o q u e s e q u i e r e e s q u e l l e g u e tecnología, a t r a e r n u e v o s p r o d u c t o s y m a y o r inversión, p e r o n o s e p a r t i c i p a e n a c u e r d o s c o m e r c i a l e s , s e a h u y e n t a e s a incorporación. El déficit d e b a l a n z a c o m e r c i a l s e d e b e c o r r e g i r n o c o n r e s t r i c c i o n e s , s i n o c o n la promoción d e la p r o ducción y la exportación.
H a h a b i d o a v a n c e s económicos i m p o r t a n t e s e n l o s últimos años, s i n e m b a r g o h a y muchísimas c o s a s más p o r h a c e r . El c a m b i o e n la m a t r i z p r o d u c t i v a p o d e m o s r e s u m i r l o e n t r e s c o n c e p t o s f u n d a m e n t a l e s : p r o d u c i r más, p r o d u c i r m e j o r y p r o d u c i r c o s a s n u e v a s . Además, c u a n d o s e h a b l a d e l c a m b i o d e la m a t r i z p r o d u c t i v a h a y q u e h a c e r l o e n u n c o n t e x t o d e articulación c o n o t r a s d o s m a t r i c e s : la m a t r i z energética y la m a t r i z
d e l c o n o c i m i e n t o . E n términos s i m p l e s : s i n energía, n o h a y p r o ducción, y s i n c o n o c i m i e n t o , n o p u e d e h a b e r innovación. Y aquí l o s a v a n c e s s o n i m p o r t a n t e s . S i n e m b a r g o , e s t e c a m b i o n o e s s o l o u n a t a r e a d e l G o b i e r n o ; e s la inversión p r i v a d a la q u e t i e n e q u e p r i m a r e n t o d o e s t e p r o c e s o , la innovación s a l e d e l o s p r o p i o s e m p r e s a r i o s , p o r q u e s o n q u i e n e s c o n o c e n cómo g a n a r e s p a c i o e n e l m e r c a d o s , más s o f i s t i c a d o s .
D A V I D M O L I N A | MINISTRO (E) COORDINADOR DE LA PRODUCCIÓN
M A U R I C I O R O D A S \ ALCALDE DE QUITO
E s t a m o s t r a b a j a n d o p a r a h a c e r u n d i s t r i t o d e innovación e n Q u i t o , s i m i l a r a l q u e s e h i z o e n I V I e d e -llín y e n B a r c e l o n a , p a r a a t r a e r a e m p r e s a s tecnológicas d e t a l l a m u n d i a l , p a r a q u e b r i n d e n l a s c o n d i c i o n e s p a r a q u e d e s a r r o -l l a d o r e s d e a p l i c a c i o n e s e m p r e n d e d o r e s , i n n o v a d o r e s , c o n t a l e n t o , c o n c a p a c i d a d c r e a t i v a , e n c u e n t r e n l a s h e r r a m i e n t a s n e c e s a r i a s . D e i g u a l f o r m a , q u e r e m o s a v a n z a r h a c i a l a s a l i a n z a s público-privadas p a r a e l d e s a r r o l l o d e i n f r a e s t r u c t u
r a s y p r o y e c t o s i m p o r t a n t e s e n la c i u d a d . Q u i t o c u e n t a , d e s d e h a c e algún t i e m p o , c o n u n b u e n m a r c o jurídico p a r a a q u e l l o , c o n u n a b u e n a o r d e n a n z a , p e r o n u n c a s e la aplicó, n u n c a existió r e a l m e n t e v o l u n t a d p a r a h a c e r l o . Y e s t a m o s d e t e r m i n a d o s a h a c e r d e l t u r i s m o la p r i n c i p a l vocación económica d e n u e s t r a c i u d a d . D e b e m o s a v a n z a r j u n t o s h a c i a l o g r a r q u e e l t u r i s m o s e a e l g r a n m o t o r d e l d e s a r r o l l o económico y s o c i a l d e l o s quiteños.
86 NOVIEMBRE 2014 EKOSNEGOCIOS.COM
Perspectivas U n a t a r e a b a j o m e n o r e s n i v e l e s d e c r e c i m i e n t o
E l cambio de la m a triz productiva deberá fluir por escenarios
con menores tasas de crecimiento en los próximos años. La caída de los precios internacionales de las materias primas obliga a las economías de la región a replantearse las formas cómo captan mercados internacionales con
productos de valor agregado. Ecuador ya presentó una ra-lentización en su crecimiento el año pasado, comparado con 2012. Según las cifras del Banco Central, el Producto Interno Bruto (PIB) ecuatoriano aumentó 4,6%, lo cual representó una disminución de 0,6 puntos comparado con el año previo.
de LISÜ 9.000 millones, lo cual se ha cubierto, en su mayor parte con deuda pública. A eso se añade que si la caída de los p re cios del crudo es mayor, las pr ioridades de inversiones públicas podría alterase, tal como ocurrió en 2008-2009 , cuando se vivió un fuerte descenso en los precios internacionales del petróelo.
Pese a ese escenario, las perspectivas del Gobierno se m a n tienen inlaterables en cuanto a impulsar la matriz productiva. El Ministro Coordinador de la Producción, Richard Espinosa, señala que la estabilidad política, el mejoramiento de la red vial y la remodelación de 21 ae ropuer tos han l lamado la a tención de inversionistas in ternacionales. Y añade que hasta enero de 2015 habrá una inversión de LISÜ 4.000 millones, tras la firma de varios convenios y la inyección de recursos en proyectos multipropósito.
Otro aspecto que se seguirá reforzando es el respectivo a la educación. La meta es que hasta 2016 se llegue a un 2 3 % de formación técnica, que es el promedio de la mayoría de países desarrollados. Para lograr este objetivo, se p re vé la edificación de 40 inst i tutos, con capacidad para educar a un promedio de 3.300 a lumnos. Los inst i tutos se especializarán en formar profesionales en varias áreas industriales.
En el caso de las indutrias, esta situación se replicó: 5,6% de crecimiento en 2012 y 3,6% en 2013, siendo la industria manufacture
ra la segunda en orden de importancia en la participación
del PIB (12o/o).Para este año, la Cepal estima que Ecua
dor será uno de los tres países, j un to a Bolivia y Colombia,
que crecerán a tasas superiores al promedio regio
nal, alcanzando un crecimiento del 5%, superado
únicamente por Bolivia (5,5%).
Sin embargo, las tasas de crecimiento no es tán solventa los requerimien tos de financia-mien to . Solo en este año, esas necesidades
han sumado alrededor
NOVIEMBRE 2014 EKOSNEGOCIOS.COM