1 aglomerantes cap (1)
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TÉCNICA E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. DSc Stênio Cavalier Cabral
Aglomerantes
AGLOMERANTESAGLOMERANTESDefinição:
Elementos ativos na confecção de pastas, argamassas e concretos;
Apresentam-se geralmente sob a forma pulverulenta (dimensões inferiores a 0,075mm) e a maioria, quando misturada com água tem a capacidade de aglutinar e formar suspensões coloidais.
Materiais ligantes que servem para solidarizar os grãos de agregados imersos.
AGLOMERANTESAGLOMERANTESClassificação quanto ao tipo de endurecimento:
Ativos: aqueles que endurecem em virtude de uma reação química:
Inertes: aqueles que endurecem por simples secagem.
AGLOMERANTESAGLOMERANTES
Inorgânicos
Cal
Gesso
Cimento Portland
Outros cimentos
Orgânicos
Betumes (asfaltos)
Resinas
AGLOMERANTES INORGÂNICOSAGLOMERANTES INORGÂNICOS
AGLOMERANTESAGLOMERANTES
Os aglomerantes Ativos são Classificação em:
Aéreos:
Hidráulicos:
AGLOMERANTESAGLOMERANTES
Classificação:
Aéreos:
menos resistentes à ação prolongada da água;
Utilizáveis em ambiente seco.
AGLOMERANTESAGLOMERANTES
Classificação:
Hidráulicos
mais resistentes à ação prolongada da água;
Utilizáveis em ambiente externo.
AGLOMERANTESAGLOMERANTES
Classificação:
Aéreos Gesso Cal : hidratada e virgem
Hidráulicos Cimento Portland
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MATERIAIS BETUMINOSO: ASFALTO E BETUMES
AGLOMERANTES - AsfaltosAGLOMERANTES - Asfaltos
Asfaltos
• Asfalto é matéria hidrocarbonada de cor preta presentes em muitos petróleos crus.
• Os asfaltos são classificados nos tipos:• Cimentos asfálticos• Asfaltos liquidos• Emulsões Asfalticas
MATERIAIS ASFÁLTICOSE
SUAS APLICAÇÕES
Prof. Dr. Stênio Cavalier cabral
12
O Petróleo• O petróleo é uma substância oleosa,
inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro.
• Análise Elementar de Óleo Cru Típico
Elemento Porcentagem em Peso Carbono 84 - 87
Hidrogênio 11 - 14 Enxofre 0,06 - 2,0
Nitrogênio 0,1 - 2,0 Oxigênio 0,1 - 2,0
Teorias sobre a Origem do Petróleo• A teoria estritamente mineral afirma que o petróleo se
formou a partir de carburetos (de alumínio, cálcio), que submetidos à hidrólise, deram origem à hidrocarbonetos. Estes sob pressão e por aquecimento, teriam se polimerizado e condensado, originando o petróleo.
• A teoria orgânica alega que a presença de compostos nitrogenados, clorofilados e hormônios no petróleo pressuporia a participação animal e vegetal na sua formação. Os pesquisadores modernos, em sua grande maioria, reconhecem apenas como válida esta teoria.
• O petróleo é encontrado nas bacias sedimentares, depressões na superfície da terra preenchidas por sedimentos que se transformaram, em milhões de anos, em rochas sedimentares. A acumulação de petróleo depende de alguns fatores:– rochas geradoras que contenham a matéria-prima (pasta
orgânica) que se transforma em petróleo – rochas-reservatório, que possuem espaços vazios,
chamados poros, capazes de armazenar o petróleo.
História do Petróleo • Não se sabe quando despertaram a atenção do homem, mas o fato é que o
petróleo, assim como o asfalto e o betume, eram conhecidos desde os primórdios da civilização.
• Os egípcios o usaram para embalsamar os mortos e na construção de pirâmides, enquanto gregos e romanos dele lançaram mão para fins bélicos.
• Só no século 18, porém, é que o petróleo começou a ser usado comercialmente, na indústria farmacêutica e na iluminação. Como medicamento, serviu de tônico cardíaco e remédio para cálculos renais, enquanto seu uso externo combatia dores, cãimbra e outras moléstias.
• A invenção dos motores á gasolina e a diesel, no século passado, fez com que outros derivados, até então desprezados, passassem a ter novas aplicações.
• Hoje, além de grande utilização dos seus derivados, com o advento da petroquímica, centenas de novos produtos foram surgindo, muitos deles diariamente utilizados, como os plásticos, borrachas sintéticas, tintas, corantes, adesivos, solventes, detergentes, explosivos, produtos farmacêuticos, cosméticos, etc. Com isso, o petróleo além de produzir combustível e energia, passou a ser imprescindível a utilidade e comodidades da vida de hoje.
Registros históricos
• Como material de assentamento de alvenarias, na Mesopotâmia;
• Como material impermeabilizante, na Arca de Noé (citação bíblica);
• Em serviços de mumificação, pelos egípcios.
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Aplicação nos últimos séculos
• Aplicações pioneiras em pavimentos com betumes de jazidas naturais: na França (1802), nos Estados Unidos (1838) e Inglaterra (1869);
• A partir de 1909, iniciou-se o emprego de betume derivado do petróleo;
• No Brasil, cerca de 95% das estradas pavimentadas são de revestimento asfáltico.
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Descoberta de Petróleo do Brasil• Em 1930, setenta anos depois e
após vários poços perfurados sem sucesso em alguns estados brasileiros, o Engenheiro Agrônomo Manoel Inácio Bastos, realizando uma caçada nos arredores de Lobato, tomou conhecimento que os moradores usavam uma lama preta, oleosa para iluminar suas residências.
• A partir de então retornou ao local várias vezes para pesquisas e coletas de amostras, com as quais procurou interessar pessoas influentes, porém sem sucesso, sendo considerado como "maníaco".
• Em 29 de julho de 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Conselho Nacional de Petróleo - CNP, foi iniciada a perfuração do poço DNPM-163, em Lobato, que viria a ser o descobridor de petróleo no Brasil, quando no dia 21 de janeiro de 1939, o petróleo apresentou-se ocupando parte da coluna de perfuração.
Datas Importantes• Em 1953, o presidente Getúlio Vargas criou a Petrobras e instituiu o
monopólio estatal no setor. • Em 1973, eclodiu a primeira crise do petróleo. Países árabes do
Oriente Médio, que asseguravam 60% da produção mundial do composto, entraram em conflito com Israel e decidiram cortar em um quarto o volume produzido.
• O preço do barril, que na primeira crise passara de dois para 12 dólares, passou a custar 40, e o Brasil, como diversos países no mundo, enfrentou grave recessão.
• Com a recuperação da economia, uma nova discussão surgiu a partir de 1994: o fim do monopólio.
• Em 1997, foi criada a Agência Nacional do Petróleo para regular o setor, e em 1999, começaram as licitações para exploração, desenvolvimento e produção.
Geologia
• O petróleo é encontrado nas bacias sedimentares, depressões na superfície da terra preenchidas por sedimentos que se transformaram, em milhões de anos, em rochas sedimentares.
• A existência de acumulações de petróleo depende das características e do arranjo de certos tipos de rochas sedimentares no subsolo.
• Basicamente, é preciso que existam rochas geradoras que contenham a matéria-prima que se transforma em petróleo e rochas-reservatório, ou seja, aquelas que possuem espaços vazios, chamados poros, capazes de armazenar o petróleo.
• A ausência de qualquer um desses elementos impossibilita a existência de uma acumulação petrolífera. Logo, a existência de uma bacia sedimentar não garante, por si só, a presença de jazidas de petróleo.
Geologia
Principais Produtos do Refino• Gás ácido - Produção de enxofre • Eteno - Petroquímica • Dióxido de carbo no - Fluido
refrigerante • Propanos especiais - Fluido
refrigerante • Propeno - Petroquímica • Butanos especiais - Propelentes • Gás liquefeito de petróleo –
Combustível doméstico • Gasolinas - Combustível automotivo • Naftas - Solventes • Naftas para petroquímica -
Petroquímica • Aguarrás mineral - Solventes • Solventes de borracha - Solventes • Hexano comercial - Petroquímica,
extração de óleos • Solventes diversos - Solventes • Benzeno - Petroquímica • Tolueno - Petroquímica, solventes • Xilenos - Petroquímica, solventes
• Querosene de iluminação - Iluminação e combustível doméstico
• Querosene de aviação - Combustível para aviões
• Óleo diesel - Combustível para ônibus, caminhões, etc.
• Lubrificantes básicos - Lubrificantes de máquinas e motores em geral
• Parafinas - Fabricação de velas, indústria de alimentos
• Óleos combustíveis - Combustíveis industriais
• Resíduo aromático - Produção de negro de fumo
• Extrato aromático - Óleo extensor de borracha e plastificante
• Óleos especiais - Usos variados • Asfaltos - Pavimentação • Coque - Indústria de produção de
alumínio • Enxofre - Produção de ácido sulfúrico • n-Parafinas - Produção de
detergentes biodegradáveis
Destilação• Produtos como a gasolina, óleo diesel,
asfalto e óleo combustível são recuperados a partir do óleo cru por destilação.
• Este é bombeado até as unidades de destilação e aquecido; uma porção se transforma em vapor.
• Esse processo de aquecimento separa os diversos componentes presentes no petróleo em grupos que tem similar ponto de ebulição.
• Quando o vapor se condensa, esses grupos são condensados separadamente, formando os destilados, que podem ser usados desta maneira ou processados para se obter um produto mais proveitoso ou de melhor qualidade.
• A porção de óleo cru que não se vaporiza na destilação, chamada de resíduo, pode ser usada como óleo combustível ou também ser processada, em produtos de maior demanda.
Esquema de Refino do Óleo Crú
Processamento dos Resíduos da Destilação• Cracking ou Craqueamento - O processo de craqueamento quebra as moléculas
de hidrocarbonetos pesados convertendo-as em gasolina e uma série de destilados com maior valor comercial. Os dois tipos principais de craqueamento são o térmico e o catalítico.
• Polimerização - é o oposto do craqueamento, isto é, moléculas de hidrocarbonetos mais leves que a gasolina são combinadas com moléculas semelhantes para produzir gasolina com alto teor de octano (hidrocarboneto com 8 carbonos), de elevado valor comercial.
• Alquilação - O processo converte moléculas pequenas em moléculas mais longas, como as que compõem a gasolina. Difere da polimerização, pois neste processo podem ser combinadas moléculas diferentes entre si.
• Dessulfurização - O óleo cru e derivados podem conter uma certa quantidade de compostos de enxofre, como gás sulfídrico, mercaptanas, sulfetos e dissulfetos. Diversos processos são usados para dessulfurizar esses produtos, dependendo do tipo de enxofre presente e da qualidade desejada para o produto final.
• Dessalinização Muitos processos são utilizados para remover sal e água do óleo cru.
Refinaria
Materiais AsfálticosLigantes Asfálticos
Materiais Betuminosos
• O Asfalto é um dos mais antigos e versáteis materiais de construção utilizadas pelo homem;
• O uso em pavimentação é um dos mais importantes e um dos mais antigos;
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Materiais Asfálticos - definições
Materiais asfálticos são associações de hidrocarbonetos solúveis em bissulfeto de carbono. São materiais constituídos essencialmente de betume. São subdivididos em duas categorias:
Asfaltos: obtidos através da destilação do petróleo. Podem ser naturais ou provenientes de refinação do petróleo.
Alcatrões: são obtidos através da refinação do alcatrão bruto, que por sua vez são originados do carvão mineral ou vegetal, constituindo um subproduto da fabricação de gás e coque metalúrgico. Em desuso em pavimentação.
28
Lago de Asfalto NaturalTrinidad Tobago
29
Materiais Betuminosos - definições
BETUME: mistura de hidrocarbonetos de elevado peso molecular, solúvel no bissulfeto de carbono, que compõe o asfalto e o alcatrão (NBR 7.200/ABNT).
ASFALTO: material cimentante, preto, sólido ou semi-sólido, que se liquefaz quando aquecido, composto de betume e alguns outros metais. Pode ser encontrado na natureza (CAN), mas em geral provém do refino do petróleo (CAP).
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Outras definições e uso
• Piche: é obtido da destilação do alcatrão bruto, mas também pode ser obtido de asfaltos impróprios para refino;
Emprego do Piche: fabricação de tintas primárias de imprimação, impermeabilizantes ou anticorrosivas para madeira, ferro e taludes (erosão), mastiques, fixação de blokrets e lajotas de pavimentação.
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Outras definições e uso
• Breu: sólido à temperatura do ambiente e de maior dureza que os outros betuminosos, é um produto obtido da refinação do piche, perdendo quase todo o betume;
• O emprego do piche e do breu não é hoje reconhecida pelas normas de pavimentação, nem de impermeabilização.
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Aplicações dos Materiais Asfálticos
• Na construção civil, é largamente utilizado em serviços de impermeabilização, mas o seu maior uso ocorre em pavimentação rodoviária.
• Em pavimentos flexíveis ou pavimentos asfálticos, o material betuminoso é usado principalmente na construção de revestimentos asfálticos.
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Razões para o uso do asfalto em pavimentação
• Proporciona forte ligação dos agregados e permite flexibilidade controlável;
• É impermeabilizante;• É durável e resistente à ação da maioria dos
ácidos, dos álcalis e dos sais;• Pode ser utilizado aquecido ou
emulsionado, em amplas combinações de esqueleto mineral, com ou sem aditivos.
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Revestimentos asfálticos
• Revestimentos asfálticos são uma associação de agregado mineral e material asfáltico, executados de várias maneiras e em várias espessuras.
• A associação pode ser feita de duas maneiras: - por mistura;- por penetração: macadames betuminosos e
tratamentos superficiais
35
A importância do asfalto
O asfalto é o material responsável pela ligação entre os agregados, capaz de resistir à ação desagregadora do tráfego e é o elemento impermeabilizante contra as infiltrações das águas superficiais.
O CAP representa de 25 a 40% do custo da construção do revestimento
36
Propriedades do asfalto
• Adesivo termoplástico:– passa do estado líquido ao sólido de maneira
reversível;– a colocação no pavimento se dá a altas
temperaturas; – através do resfriamento o CAP adquire as
propriedades de serviço comportamento visco-elástico.
• Impermeável à água.37
Propriedades do asfalto
• Quimicamente pouco reativo:– garante boa durabilidade;– contato com o ar acarreta oxidação lenta, que pode
ser acelerada por temperaturas altas;– para limitar risco de envelhecimento precoce:
evitar temperatura excessiva de usinagem (máx. de 177ºC) e espalhamento e alto teor de vazios.
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Propriedades do asfalto
• Adesivo termoplástico:– comportamento visco-elástico.
• Comportamento visco-elástico relacionado à consistência e à suscetibilidade térmica:– tráfego rápido comportamento elástico– tráfego lento comportamento viscoso
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Materiais asfálticos utilizados em pavimentação Cimento asfáltico de petróleo (CAP) Asfaltos diluídos de petróleo (ADP) Emulsões asfálticas (EA) Asfaltos modificados (por polímeros-AMP ou por
borracha-AMB, etc.) Agentes rejuvenescedores: AR e ARE (agente
rejuvenescedor emulsionado) Asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial Asfalto-espuma*
40
Cimentos Asfálticos de Petróleo (CAPs)
• São produtos obtidos da refinação do petróleo.• São semi-sólidos a temperatura ambiente,
necessitando de aquecimento para adquirir consistência adequada para uso em pavimentação.
• Cimento asfáltico de petróleo (CAP) é classificado pela penetração desde 2005.
• Antes (1992 -2005) classificado pela viscosidade ou pela penetração.
41
Composição Química dos Asfaltos
• São constituídos de 90 a 95% de hidrocarbonetos e de 5 a 10% de heteroátomos (oxigênio, enxofre, nitrogênio e metais – vanádio, níquel, ferro, magnésio e cálcio)
• A composição química do CAP tem influência no desempenho físico e mecânico das misturas asfálticas
• A maior influência é nos processos de incorporação de polímeros
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Composição Química dos Asfaltos
• ASTM D 4124-01, separa as frações em:
– Asfaltenos;– Nafteno-aromáticos– Saturados;– Polar-Aromáticos
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Composição Química dos Asfaltos
• Na Europa - Método SARA:
– S: Saturados– A: Aromáticos– R: Resinas– A: Asfaltenos
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Relação entre composição e propriedades físicas
aromáticos ‑ agem como plastificantes, contribuindo para a melhoria de suas propriedades físicas.
resinas ‑ têm influência negativa na suscetibilidade térmica, mas contribuem na melhoria da ductilidade e dispersão dos asfaltenos.
saturados ‑ têm influência negativa na suscetibilidade térmica. Em maior concentração, amolecem o produto.
asfaltenos ‑ contribuem para a melhoria da suscetibilidade térmica e aumento da viscosidade.
45
Asfaltenos• Os asfaltenos se caracterizam como um sólido de cor negra,
de peso específico maior que 1;• • Contêm grande quantidades de hidrocarbonetos aromáticos,
cujo tipo depende da origem do petróleo e do seu processo de refino;
• • Quanto maior o porcentual de asfaltenos, mais duro e viscoso
será o CAP;
• Geralmente, o teor de asfaltenos varia entre 5 e 25% do CAP.
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Resinas• São solúveis em éter de petróleo se apresentam
como líquidos de cor escura, viscosos, de composição complexa;
• De natureza polar e fortemente adesiva;
• As proporçoes de resina e asfaltenos governam o comportamento como solução (Sol) e como gelatina (Gel) do CAP.
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Aromáticos
• São de baixa massa molar e em maior proporção no asfalto (de 40 a 65% do CAP), sendo o meio de dispersão e peptização
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Saturados
• São óleos viscosos não-polares e transparentes, compondo de 5 a 20% dos asfaltos.
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Estrutura proposta por YEN
O CAP é um sistema coloidal, constituído pela suspensão de micelas de asfaltenos, peptizadas por resinas em meio oleoso ou malteno (saturados e aromáticos), dando o equilíbrio entre moléculas micelas aglomerados.
A vantagem deste esquema é introduzir a característica de interação dos asfaltenos, que conduz à formação de aglomerados responsáveis pelo caráter gel.
50
Estrutura do asfalto - YEN
51
As propriedades físicas dos asfaltos dependem fundamentalmente:
a) Da concentração da fase dispersa (asfaltenos):
se os asfaltenos estiverem bem dispersos no meio oleoso (maltenos) tem-se um sistema chamado Sol asfalto muito suscetível à temperatura.
se começarem a se reunir, tem-se um sistema denominado Gel asfalto menos suscetível à temperatura (mais duro).
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• Geralmente, o cimento asfáltico de petróleo é um Sol-Gel;
• Contem uma componente viscosa (fluído newtoniano) e uma componente elástica bom para pavimentação.
b) Do tamanho das partículas e da natureza dos asfaltos.
c) Da natureza do meio dispersante, óleos mais as resinas (maltenos).
As propriedades físicas dos asfaltos dependem fundamentalmente:
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Representação do SOL e GEL
Representação esquemática do betume tipo ´SOL`
Representação esquemática do betume tipo ´GEL`
Asfaltenos
Hidrocarboneto aromático de alto peso molecular
Hidrocarboneto aromático de baixo peso molecular
Hidrocarb. naftênicos/ aromáticos
Hidrocarb. Alifáticos/naftênicos
Hidrocarbonetos saturados
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Produção de asfalto Destilação em apenas um estágio
PARA SISTEMA DE VÁCUO
GASÓLEO LEVE
PETRÓLEO GASÓLEO PESADOASFÁLTICO
FORNO
TORRE DE ASFALTO (C A P)VÁCUO
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Produção de asfalto no Brasil
• No Brasil há 9 refinarias da PETROBRAS que produzem asfalto:– REDUC, REFAP, REVAP, RLAM, REGAP,
LUBNOR, REMAN, REPAR, REPLAN.
– Vários processos;
– Vários petróleos, a maioria petróleo nacional (atualmente: auto-suficiência na produção)
56
Produção de asfalto no Brasil
57
Classificação do CAP- Por penetração a 25ºC (até 1992) em algumas refinarias:
30/4550/6085/100150/200
•Por viscosidade a 60°C (até 2005):
CAP 7CAP 20 CAP 40
58Fonte: Liedi et al.,2008
Classificação do CAP (ANP, 2005)
Classificado por penetração a 25ºC, 100g, 5 s (em 0,1mm):
• 30/45• 50/70• 85/100• 150/200
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Especificação do CAP (ANP, 2005)
Características Unidade
CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTM
Penetração (100g, 5s, 25, oC) 0,1mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D 5
Ponto de Amolecimento oC 52 46 43 37 NBR 6560 D 36
Viscosidade Saybolt-Furol
s NBR 14950 E 102a 135oC 192 141 110 80
a 150oC 90 50 43 36
a 177oC 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60
Viscosidade Brookfield
cP NBR 15184 D 4402a 135oC, SP 21, 20rpm mín 374 274 214 155
a 150oC, SP 21, mín 203 112 97 81
a 177oC, SP 21 mín 76 a 285 57 a 285 28 a 114 28 a 114
Índice de Susceptibilidade Térmica
(-1,5) a (+0,7)
(-1,5) a (+0,7)
(-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) - -
Ponto de Fulgor mín. oC 235 235 235 235 NBR 11341 D 92
Solubilidade em tricloroetileno, mín % massa 99,5 99,5 99,5 99,5 NBR 14855 D 2042
Ductilidade a 25 oC, mín. cm 60 60 100 100 NBR 6293 D 11360
Tabela de Especificação do CAP (cont.)
Efeito calor e ar a 163 oC, 85 mín
D 2872Variação em massa, máx
% massa 0,5 0,5 0,5 0,5
Ductilidade a 25
oC cm 10 20 50 50 NBR 6293 D113
Aumento do Ponto de Amolecimento
oC 8 8 8 8 NBR 6560 D 36
Penetração Retida (*) % 60 55 55 50 NBR
6576 D 5
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Onde: (toC)= Ponto de amolecimento.PEN = penetração, em 0,1 mm
Índice de Suscetibilidade Térmica ou Índice de Pfeiffer e Van Doormaal) – IP (avalia o tipo de asfalto produzido pela refinaria):
• IP entre -1,5 e 0,7 : asfalto adequado para pavimentação (asfalto tipo sol-gel).
• IP > 0,7: asfalto oxidado, suscetibilidade térmica é baixa, asfalto duro, impróprio para pavimentação (Gel).
• IP < -1,5: asfaltos muito suscetíveis à ação da temperatura, impróprio para pavimentação (Sol)
Índice Pfeiffer e Van Doomaal
PEN t CPEN t C
o
o
( )(log ) ( )( )( )(log ) ( )
500 20 1951120 50
62
Temperaturas de aquecimento dos CAPs
Há uma relação entre a temperatura e os resultados de ensaios de viscosidade, que indica as melhores temperaturas para o aquecimento do CAP nos processos de mistura em usina e compactação.
63
Temperaturas de aquecimento dos CAPs
• A temperatura de aplicação do CAP deve ser feita para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. (Pavimentação com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ))
• Para mistura CBUQ: entre 75 a 95 segundos Saybolt-Furol (85±10 s);
• Para compactação do CBUQ: viscosidade Saybolt-Furol de 140 15 segundos, para CBUQ.
• A temperatura de aquecimento dos agregados é igual à temperatura do CAP+ 13 a 15ºC.
64
Temperaturas de aquecimento dos CAPs
65
212
1
TTTTcomp
CTTagCAP
013
234
3,
TTTTCAPAQ
TAQ, CAP : temperatura de aquecimento do CAP Tcomp: temperatura de compactação da misturaTag: temperatura de aquecimento do agregado
Exemplo
TemperaturaºC
VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL (S)
CAP 20CAP 20 + 6%
BMPCAP 20 + 12%
BMP
135 184 368 532
150 82 205 269
177 45 78 12166BMP – Borracha Moída de Pneus
Gráfico Temperatura x Viscosidade
RELAÇÃO VISCOSIDADE x TEMPERATURA
150135
177
135150
177
150135
177
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190
Temperatura (ºc)
Visc
osid
ade
(s)
CAP 20CAP 20 + 6% BorrachaCAP 20 + 12% BorrachaLinear (CAP 20 + 6% Borracha)Linear (CAP 20 + 12% Borracha)Linear (CAP 20)
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Emprego do CAP
• Pré-misturados a quente;
• Areia-asfalto a quente;
• Concreto asfáltico;
• Misturas asfálticas especiais: SMA, CPA, Gap-Graduate, etc.
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O Instituto Brasileiro de Petróleo-(IBP, 1.990) recomenda o uso dos CAPs nos seguintes tipos de serviços de pavimentação:
• a) CAP 150/200: tratamentos superficiais e macadames betuminosos;
• b) CAP-50/70 e 85/100: pré-misturado a quente, concreto asfáltico, areia-asfalto a quente e misturas especiais;
• c) CAP 30/45: pré-misturado a quente, concreto asfáltico, areia-asfalto a quente e misturas especiais
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Recomendações gerais quanto ao uso
• Como o cimento asfáltico é um material termoplástico, a sua viscosidade diminui com o aumento da temperatura.
• A viscosidade mais conveniente que o cimento asfáltico deve ter depende de vários fatores, tais como:
• a) Tipo de serviço a ser aplicado.• b) Características (forma, textura, porosidade, etc.) e
graduação do agregado (se é aberta, ou semi-aberta, ou fechada).
• c) Condições climáticas da região onde se pretende aplicar o material.
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Restrições ao emprego de acordo com o IBP (1.990)
• Os CAP não podem ser aquecidos acima de 177 ºC, sendo o ideal obtida pela relação temperatura-viscosidade.
• Não se aplica em dias de chuva, em temperatura ambiente inferior a 10ºC e em superfícies molhadas.
• Não devem ser usados os CAP 30/45 e CAP50/70 em tratamentos superficiais e macadames betuminosos para evitar superaquecimento (CAP 150/200)
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Transporte e armazenamento
Transporte do CAP:• a granel : por caminhões e vagões ferroviários; • Tanto no transporte como no armazenamento, os
cimentos asfálticos exigem o aquecimento;• Aquecimento dos CAPs a granel, são usados um
dos seguintes processos: Serpentinas aquecidas com maçaricos; Serpentinas aquecidas com vapor d’água; Serpentinas onde circula óleo aquecido.
72
Caminhão tanque para transporte de Asfalto
73
Recomendações para o transporte e armazenamento do CAP
• Temperatura máxima de 150ºC de aquecimento nos tanques de armazenamento,
• Aquecimento a altas temperaturas, ou por tempo prolongado, altera a constituição do asfalto, modificando suas propriedades.
• O aquecimento nunca deve ser através de chama direta, mas aquecimento por meio de vapor-dágua, circulando em serpentinas no interior dos tanques.
• Nos casos de aquecimento por maçarico em caminhões transportadores, é conveniente providenciar a circulação do material, a fim de garantir uniformidade na distribuição do calor.
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ENSAIOS CORRENTES
DE
CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO
75
Ensaios Correntes na Especificação BrasileiraNão simulam o comportamento dos asfaltos através de
ensaios a temperaturas similares às dos pavimentos em serviço.
• Penetração• Ponto de Amolecimento• Ponto de Fulgor• Viscosidade• Ductilidade• Densidade• Durabilidade• Solubilidade (Pureza)
76
Penetração
• Ensaio de classificação de cimentos asfálticos.• Medida de consistência.• Ensaio a 25ºC, 100 g, 5s (NBR 6576).• Presente em especificações ASTM e EuropeiasProblema: Dois asfaltos de diferentes origens
podem ter a mesma penetração, porém de comportamento distinto.
77
Penetração - equipamento
78Fonte: Liedi et al.,2008
Ensaio de Penetração
Profundidade, em décimo de milímetro, que uma agulha de massa padronizada (100 g) penetra numa amostra de cimento asfáltico (por 5 segundos) à temperatura de 25 C.
Penetração (ASTM D5-94 e NBR 6576)
79
Solubilidade (Pureza) Em tricloroetileno NBR 14855
(1) Materiais e equipamentos
(2) Cadinho com papel filtro (esq)Amostra antes da filtragem (dir)
(3) Amostra dissolvida em tricloroetileno
(4) Filtragem com auxílio de vácuo80
Ponto de Amolecimento (ensaio de anel e bola)
• Temperatura na qual o CAP torna fluido.
• Especificação NBR 6560.
• Empregado para estimativa de susceptibilidade térmica.
• Presente em especificações de asfaltos modificados e asfaltos soprados.
81
Ponto de Amolecimento (ensaio de anel e bola)
• Uma bola de aço de dimensões e peso especificados é colocada no centro de uma amostra de asfalto em banho. O banho é aquecido a uma taxa controlada de 5C/minuto.
• Quando o asfalto amolece, a bola e o asfalto deslocam-se em direção ao fundo e
mede-se a temperatura.
82
Ponto de Amolecimento (ensaio de anel e bola)
Início do ensaio
Final do ensaio
83
Fonte: Liedi et al.,2008
Viscosímetros para Fluídos NewtonianosMedidas de consistência
• Necessário para: – Especificação de CAP (garantir bombeamento).
– Determinação da temperatura de usinagem e compactação.
– Por capilar – viscosidade cinemática (cSt).– Determinação do tempo de escoamento em tubos /
orifícios calibrados:• Saybolt Furol (s)• Cannon Fenske
Brookfield (atual - mais moderno) 84
Viscosidade Capilar a Vácuo a 60ºCViscosidade cinemática (Stoke)
• Ensaio da classificação brasileira de cimento asfáltico até 2005
• NBR 5847.• Presente em especificações
ASTM e européias.• Medida de consistência.
85
Ensaio de Viscosidade AbsolutaViscosidade dinâmica (Poise)
• Uso de tubos capilares especiais com referências.
• Banho a 60º C.• Uso de vácuo para empurrar
o asfalto no tubo: 300 mm de Hg.
• Marca-se o tempo entre referências.
• Viscosidade expressa em Pa.s (Poise).
Fonte: Liedi et al.,2008
Topo de Viscosímetros
Viscosímetro Cannon Fenske e Zeithfuchs Viscosímetro Saybolt Furol87
Fonte: Liedi et al.,2008
Ensaios de ConsistênciaAparelho: dutilômetro
• Ductilidade• A ductilidade é dada pelo
alongamento em centímetros obtido antes da ruptura de uma amostra de CAP com o menor diâmetro de 1 cm2, em banho de água a 25 C, submetida pelos dois extremos à tração de 5 cm/minuto.
88Fonte: Liedi et al.,2008
Ductilidade
• É a propriedade do material suportar grandes deformações sem ruptura.
• Caracteriza a resistência à tração e à flexibilidade do CAP.
• Quanto mais dúcteis, mais flexível.• Empregado para ensaios de retorno elástico de
asfaltos modificados.
89Fonte: Liedi et al.,2008
Ensaio de Ponto de Fulgor (Segurança )
• Ponto de Fulgor
• Menor temperatura, na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material asfáltico se inflamam quando expostos a uma fonte de ignição
90Fonte: Liedi et al.,2008
Ponto de Fulgor (segurança)
Termômetro
Cápsula cheia de amostra de CAP
Ponta ligada ao gás91Fonte: Liedi et al.,2008
Ensaio de DurabilidadeEfeito do Calor e do Ar
Estufa de Efeito de Calor e Ar: Película Delgada (TFOT)• Simula o envelhecimento da usinagem.• Consiste no aquecimento de uma fina película de
asfalto, em uma estufa ventilada, por um determinado tempo.
• Temperatura: 163°C, Tempo: 5h.• Determina a perda ou ganho de peso e após o
ensaio, a penetração em relação ao CAP original.• Especificação ASTM D 1754.• Especificação ABNT 14736.
92
Estufa de Película Fina
Vista da estufa fechada
Prato comasfalto
Placa rotativa
Prato
Termômetro
93Fonte: Liedi et al.,2008
Ensaio de massa específica do CAP
Picnômetro vazio com tampa (a)
Picnômetro com asfalto e água
Determinação da massa do picnômetro totalmente preenchido com água a 25°C (b).
Determinação da massa do picnômetro preenchido até a metade com asfalto a 25°C (c).
Determinação da massa do picnômetro preenchido metade com água e metade com asfalto, a 25°C (d).
• D = (c-a)/(b-a)(d-c)
ABNT 6296 ETAPAS:
94
Etapas do ensaio de massa específica do CAP
(1) Picnômetros com asfalto e com água
(3) Massa do picnômetro com asfalto até a metade
(2) Massa do picnômetro com água a 25oC
(4) Massa do picnômetro com metade asfalto e metade água95
Fonte: Liedi et al.,2008
96
O viscosímetro rotacional, geralmente, caracteriza a rigidez do asfalto a 135oC, temperatura em que o material se comporta quase que inteiramente como um fluido viscoso
Viscosímetro Rotacional (Brookfield)
97
Ensaios de Durabilidade (RTFOT)
Estufa de Filme Fino Rotativo (Rolling Thin Film Oven Test - RTFOT) - ABNT 15235 e ASTM 2872– Neste ensaio, uma fina película de asfalto é
continuamente girada numa jarra de vidro a 163 C por 85 minutos, com uma injeção de ar a cada 3 a 4 segundos.
(Estufa de filme rotativo)
97
Simula o envelhecimento de usinagem e compactação
Fonte: Liedi et al.,2008
Ensaio SUPERPAVE - SHARP
98
Estufa de Filme Fino Rotativo (RTFOT)
Cilindro para colocara amostra de CAP
98Fonte: Liedi et al.,2008
99
Estufa de Filme Fino Rotativo
Recipiente para ligante na RTFOT
Antes do preenchimento após do preenchimentocom ligante
Recipiente coberto após ensaio RTFOT
99Fonte: Liedi et al.,2008
100
Vaso de Envelhecimento sob Pressão (PAV)
100Fonte: Liedi et al.,2008
Simula o envelhecimento em serviço: cerca de 10 a 15 anos
Resultadoamostras envelhecidas para testes
no DSR, BBR e DTT
Reômetro de Cisalhamento Dinâmico (DSR)
101
• Reômetro de tensão controlada– aplicação de um torque fixo para obter uma dada deformação
cisalhante
• Reômetro de deformação controlada– aplicação de um torque variável para obter uma deformação
cisalhante fixa
102
Reômetro de Cisalhamento Dinâmico (DSR)
= 0 material elástico ideal = 90 material viscoso ideal
Comportamento do Asfalto
• Comportamento Viscoelástico
• Correlação entre tempo/temperatura
103
Defeitos Associados a Temperaturas de Serviço
104Fonte: Liedi et al.,2008
Deformação Permanente
Influência predominante do agregado
Influência menor do ligante
Ocorre a temperaturas altasNo Brasil, entre 62 e 70 ºC
105Fonte: Liedi et al.,2008
Trincas por Fadiga
• Ocorre a temperaturas intermediárias– No Brasil, entre 25 e
40 ºC– Nos EUA, entre 20 e
30ºC
• Efeito do agregado e do ligante
106
Trincas Térmicas
•Ocorre somente em países frios, geralmente em temperaturas inferiores a -10 º C
•Influência predominante do ligante •Influência menor do agregado
107
AGLOMERANTES - AsfaltosAGLOMERANTES - Asfaltos
Lamas asfálticas