AGRUCO SBRIB TBCNICA NQ 24 - UMSS

Post on 28-Jun-2022

2 views 0 download

Transcript of AGRUCO SBRIB TBCNICA NQ 24 - UMSS

AGRUCO SBRIB TBCNICA NQ 24

ANDINA; KI. Y T.AS

KXPKRIRNCIAS DE AGRU( :> J

Por: Franz Augstburger

Serie Tecnica No 24

AGROECOLOGIA ANDINA; EL CONCEPTO Y LAS EXPERIENCIAS DE AGRUCO

(Versión preliminar)

Po r: . F RANZ AUGST8URGER 1 )

1) Asesor principal del proyecto AGRUCO

Edición y C AGRUCO, Casilla 3392 Cochabamba - Bolivia

Febrero 1990

1

lo 1 . 1 . 1 . 2 . 1 . 2 . 1 . 1 . 3 . 1 . 3 . 1 . 1 . 3 . 2 . 1 . 4 . 1.5.

2.

2 . 1 . 2 . 2 . 2 . 3 . 2 . 4 .

2 . 5 .

3. 3 . 1 -3 . 2 . 3 . 2 . 1 . 3 . 2 . 2 . 3 . 2 . 3 . 3 . 3 .

3 . 3 . 1 .

3 . 3 . 2 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 4 . 3 . 4 .

4. 4 . 1 . 4 . 2 . 4 . 3 .

4 . 4 . 4 . 5 .

4 . 6 . 4 . 7 . 4 . 8 .

5.

2

CONTENIDO

Pagina

PRESENTACION . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

La Evoluci6n del Concepto de la agroecologia andina . . . . 4 E l P royecto de Ag robi o l ogía Cochabamba , PACo . . . . . . . . . . . 4 Los i n i c i os del p royecto AGRUCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 E l enf oque de la ag rob i o l o g í a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Los avances en l a canceptual i z ación ag roecológ i c a . . . . . . 6 El Enfoque de l a ag roecol ogía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 E l enf oque de l a ag roecol ogía and i na . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S Hací a el au todesa r ro l l o campes i no sos tenido . . . . . . . . . . . . 9 Resumen del proceso expe r i mentado en AGRUCO . . . . . . . . . . . 9

Los principales aspectos del concepto de agroecologia.l0 andina Los aspectos soci ocu l tu rales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Los aspectos ecológ icos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Los aspectos ag ronóm icos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Ex tensión ag r í co l a , e x tensión campesina o asesor

campes � no . . M • • " • • • • " • • • • • • • • • • • • • • • • " • • " • • • • • • " • • " " . . .. 12 Recu ad ro del concepto agroecológ i co and i no de AGRUCO . . 13

Los contenidos del asesoramiento al campesino . . . . . . . . . 15 De la literatura relevante al desarrolla rural and i no . 15 La i nves tigación convenc io nal de AGRUCO . . . . . . . . . . . . . . . 15 Abonos o rgánicos . . . " . . ". """"" . " . . "" . . . " .. " . ". """""" . " .. " 16 Wa j r a abono . . "" . " . . . ". " . . "" . . "" . " . . " . . . . " . . . . . . "" . . . . . 16 Roca fosf ó r i ca . . "" . "". ". " . " . . " . . . " . " . . " . . " . . " . . " . .. " . "" 17 La expe r i menta c i ón en pa rcelas o uni dades f am i l i a res campes i nas. " . " . . " " . " . . . . " " . . . . . " . " . . . " . " . " . . . " . . . " " " " " 19 Comp roba c i ón y va l i da c i ón de nu evas espe c i e s y va r i edades y l a u t i l i zac ión del Wa j ra abono . . . . . . . . . . . 19 Los inve r nade ros . . " . . . . . . . . . . . . " . . . " . . . "" . . . " . . . . "" . . . 20 Las acciones e n l a conse rvación de suelos . . . . . . . . . . . . . 21 E l es tado y el mane j o de p rade ras na t i v as . . . . . . . . . . . . . 21 La reva l o r i z ac i ón d e l conoci m i ento campes i no . . . . . . . . . . 21

Metodologia del asesoramiento al campesino . . . . . . . . . . . . 22 Los aseso res campes i nos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 D i f e renc i a c i ón según pi sos ecol ógicos . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Gana r un c i e r to nivel de conf i anza e n l as comuni dades campe s i nas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Encont r a r e l e j e de desa r rol l o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Facto res l i m i tantes , poten c i ales y ventaj as compa rat ivas . . . " . . . " . . . . . " " . . . . . . . . " " � . . . . � . . . . . . . . . . . 25 Lo cot i d i ano d e l aseso ram i ento campesino . . . . . . . . . . . . . . 27 Ma te r i a 1 d i dác t i co . . . . . . . _ _ _ . _ _ _ _ . . _ _ . _ _ _ _ . . _ . _ _ . _ . . . _ 28 P l ani f icación y eval u a c i ón del aseso ramiento campesi no2S

Comentarios finales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

3

PRESENTACION

E l p resente documento resume p a r t e de l as expe riencias del p royecto AGRUCO en su búsqueda de una e s t r a tegia de desa r ro l l o ru ral , adecuada a l a cosmovisión de l os campesinos a ndinos y a las co ndiciones ag roecol ógicas de su medio ambien te. Es u na mezc l a de dif e re n tes apo r tes, donde la mayo r p a r t e cor responde al equipo de AGRUCO , a su vez e n riquecida con las expe riencia de instituciones y pe rsonas amigas y comp rometidas con l a cuestión andina. No se hace refe r e ncias a l a recie n temente tan abu nda n t e lite ratu ra e n cuanto a l desa r r o l l o r u r a l andino . La misma cie r tamente ha apo r tado mucho a l pe nsamie nto de AGRUCO . F . De lgado ubica e l concepto de AGRUCO e n t r e l os dife rentes model os de desa r ro l l o exis te n tes . ( AGRUCO ; Se rie Téc nica No 21)

Aqui se p re tende relata r como AGRUCO ha l l egado de l a ag robio l ogia con u n enfoque occidental a l a ag roecología a ndina , y al au todesa r r o l l o campesino soste nido , cuales fue ron las metodo l ogías p rac ticadas y c o n que resu l tados .

AGRUCO ha t ra tado de sistema tiz a r pe rmanentemente sus expe rie ncias y l o s resu l tados téc nicos y l a s pone a disposición de l lec t o r media n te la "Se rie Téc nica AGRUCO "

4

1. LA EVOLUCION DEL CONCEPTO DE LA AGROECOLOGIA ANDINA

1.1. El Proyecto de Agrobiologla Cochabamba. PAC

En el año 1979 a c t i v i dad e n ag r i cultura Cochabamba , (PAC) .

la Fu ndac i ó n b i ológica, el

" Pro Bol i v i a" i n i c i a u na Proyecto de Agrob i olog i a

El ob j e t i vo del PAC era de transFerir las técnicas de la agricul t"ura biológica europea a las condiciones socioeconómicas .. v

agronómicas del valle de Cochabamba". Con u n enfoque bas t a n t e conve n c i onal se h i z o investigaciones agrícolas e n pa rcelas de la estac ión exper i m e n tal de p rop i edad de la Fu ndac i ó n "P r o Boli v i a " , u b i cada e n la hac i e nda Pairumani a 25 km de la c i udad de Cochabamba con cond i c iones agropecuarias f avorables del valle b a j o . E l i n terés p r i nc i p al de la Fu nda c i ó n "P r o Boliv i a" era de conve r t i r la Gra n j a Pairuma n i e n u n a "G r a n j a Modelo B i ológi ca"; e n el m i smo e s t ilo como lo h i z o el dueño o r i g i na r i o de la p rop r i edad , el f amoso emp resa r i o m i nero Don S i m ó n l. Pa t i ño . El mandó a cons t r u i r e n la década de 1920 u n a i nfraes tru c tura lechera, nunca v i s t a e n Boli v i a , e i mportó el mejor ga nado Hols t e i n desde los Es tados U n i dos .

Es i n negable el i mpacto obten i do e n la difu s i ó n del ga nado Hols t e i n e n las lecherías grandes y medi anas del valle de Cochabamba y de alg u nas o tras, a r a i z de las "demos t r acione s " de la Gra n j a Pairuma n i .

Cabe aclarar que la idea de la "Gra n j a Modelo" tuvo algú n efe c t o pos i t i vo e n t r e lecheros g r andes y medianos pero no fu nc io na e n el contex to del campe s i no andi no, é s t o por la m i s ma v i s i ó n a ndi na , donde avances y excede n t e s son soc i ali z ados a t r avés de los d i f er e n tes mecanismos de redi s t r i b u c i ón de b i enes excede n t a r ios ( pasant es , pad r i nos ) .

Además, la F u nda c i ó n "Pro Bol i v i a" m a n t i en e u n Ce n tro Fi t o t é c n i c o que ha logrado di fu ndi r algu nas n u evas vari edades de m a i z y ocas i o nalm e n t e de otras espe c i as e n tre granj eros y agricultores med i a nos e n B ol i v i a. Fueron estos logros que e n tonces condujeron la Fu ndac i ó n"Pro B ol i v i a" a apli car la m i sma e s tra teg i a e n la i nves t i g a c i ó n y extens i ó n de la idea agrob iológica y así fue creado el PACo

El PAC realizó muchas i nv e s t igaci ones en pa r c e l as de e s t ac i ones exper i m e n tales del In s t i t u to B ol i v i ano de Tecnolog í a Agropecuaria, (IBTA) y e nsayos de comprobac ión en chacras de campesinos e n el Valle y en la Puna . obtuviéndose una de expe r i e nc i as con segm e n tos de la de la agrob i ológ ica .

• gran r1qu e z a

t e c nología

5

Así po r ejemp l o se demostró con criterios científicos l a v i ab i lidad de la utilización de los abonos orgánicos y la gra n e f i c i e n c i a de los cultivos asociados tradicionales. También se obtuvo b u e nas expe r i enc i as con síembr·as bajo abr i go (p . e . V i c i a debajo de maíz) , u na técnica prác ticamente desconocida en e l ámb i to campes i no , además s e demo s t r ó l a v i a b i l i dad de la i ns t a l ación de u na planta p a r a procesar desechos urbanos a compos t .

El PAC no contaba con un serv i c i o de ex tens i ó n para de most rar con criterios téc�icos y económicos la viabilidad de la agricu l t u ra b i o l ó g i ca a grupos campesinos. Pero sin lugar a dudas logró hace r l o a n i v e l de u n apre c i able número de p ro f e s i o nales i nv o l u crados en las a c t i v i dades ag ropecu a r i as además de desarro l l a r u n mode l o agro b i ológ ico p a ra la m i sma g r a nja d e Pa i r u ma n i .

En el año 1984 conclu y ó e l Proyec t o PACo La Facu l t ad de Ci e nc i as Ag ríco l as y Pecu a r i a s de la Un i v e r s i da d Mayor de San Si món se i n t eresó po r las exper i e n c i as conse g u i das. Con estos antecedentes se i n i c i a el P royecto de A g ro b i o l ogla de l a universidad de Coc habamb a , (AGRUCQl.

1.2. Lo� i nicios del proyecto AGRUCO

E n l a f as e d e p l a n i f i caci ó n del P r oy e c t o AGRUCO se d e t e r m i nó , apli can do l a me todolo g í a Pla n i f i c a c i ó n Po r Obje t i vos , (PPO) , e l s i gu i e n t e o b j e t ivo p r i nc i pal: "Difundir y lograr la aceptación del maneJo de sistemas autónomos y permanentes de producción agropecuaria en instituciones de ex tensiór1 agrico1a en Cochabamba ".

Este objetivo parte de u n con c e p t o ya b a s t a n t e def i n i do , a p a r t i r del c u a l se t r a taría de difundirlo y f o m e n tar su aceptac i ó n en i ns t i tuci ones de desarrollo ru r a l . Sin embargo, l a exper i e n c i a demos tró l a necesidad de una reflexión permanente sobre el concepto a g r oeco l óg i co, sus con t e n i dos y l a me todol ogías para a p l icar l o . En d i cho mome n t o AGRUCO no d i spon í a d e exper i e n c i as en la exte ns i ón , m o t i v o p o r el cual se traba j ó con ASAR , u na i n s t i tu c i ó n q u e sí la te n i a . Pero ASAR t r abaja con e l s i s tema de t ran sferenc i a d e t e c n o l ogia conve n c i onal, o sea g e n e r a r tecnología en un c e n t ro de investigación, val i d a rl a a g r o n6micame n t e en parce l as de campes i nos , y l u ego d i fu nd i r l a masivamente entre los "beneficionarios".

Rápi damente AGRUCO se dió cu enta que las metodologías e s t a b l e c i das po r ASAR no e r a n compat ibles con e l enfoque persequ i d o p o r AGRUCO . Los métodos convencionales de capaci tac ión campes i na parten j u s tamente de la i dea q u e el campe s i n o es i ncapaz y requ i ere se r capac i t ado , desecha ndo por ende las tec nologías • campeSlnas .

6

Estando AGRUCO inmerso e n de desa r ro l l o ru ral ; e l avance ag roeco16gico fue acele rado:

l a pr oblemá tica de l a p romoción del enfoque agr obio16gico al

1.2.1. El enfoque de la agrob iología:

El e nf oque ag robiológico se pu ede ca ract e riz a r como e l u so de un "paquete tecnol ógico al te r na tivo", donde juegan u n pape l impo r tante medidas biológicas como po r ejemplo la e l aboración de compost, l a ro tacion de cu 1 tivos, l os semb radios bajo ab rigo, e l cont rol de p l agas y e nfe rmedades con remedios biol ógicos e n t r e o t ros. Este enfoque apu n ta a ma n tene r y mejo r a r l a fertilidad de los suelos, p roduci r a l ime ntos de buena cal idad y e n suf icien te can tidad . Si bien se hablaba de las tecnologías campesinas como tecnol ogías muy p róximas a l a s a g r obio l ó gicas no se tenía mayo r c l a ridad e n c u a n to a la impo rta ncia de las p rime ras en e l desar rolo ru r a l .

E l e nfoque ag robiológico conside ra l a parce l a del campesino como l a p rincipal u nidad de acción (ecosistema ) y toma en cuenta sus inte raccio nes con ot ros ecosis temas . Es decir qu e los límites del ecosistema en co nside ración son los de l a s pa rce l as del campesino .

L a gene ració n de nuevas tecno l o g í as es independiente del campesino, s e l a realiza e n estaciones expe rimentales y técnicos la validan e n pa rcelas campesinas . Se p rior iza l a fertilidad de los suelos , l a sa nidad vegetal y a nima l, apoyandosé e n expe riencias obtenidas e n o t ras p a r tes del mu ndo . AGRUCD tuvo a su disposición mucha info rmación de este tipo de l os t rabajos real zados e n e l PACo

Las me todo logías de aplicadas p a ra l a difusión "revo l u ción v e r de " .

t ra nsfe rencia no de los paqu etes

se distinguen tecnol ógicos

1.3. Los avances en la conceptualizaci6n agroeco16g1ca

de las de l a

Después de más de dos años de t r abajo realizado con l a p robl emática del campesino en l a P rovincia Tapac a r í cuyas ca racte r í s ticas ag roeco l ógicas gene ralmente son de tipo semimargi nal, AGRUCO ref o rmu l a su objetivo p rincipa l: Difundir y lograr la acept"ación del manejo agroecológico de unidades de producción campesina en i nsti tvciones de i nves tigación, formación y extensión, en la ZOr/a andina del Departamento de Cochabamba.

El cambio de l a t e r m i no l og í a de ag roeco logia se debe a l a vo l u n tad de amp l i a r e l de un enfoque téc n i co-p roducti v i sta a u n en f oque con mayo r p r i o r i zación de c r i te rios ecológ i cos , socia l es .

1.3.1. El Enfoque de la agroecologia:

7

ag robiologia a medio de acción

más ho l i s t i co, ambi enta les y

El enf oque ag roeco lógico se basa e n las expe r i enc ias ag robio l ógicas empe ro, i nc l uye con más c l a ridad la dimensión ecológ i c a . Los e l eme n tos de la a g r i cu l tu r a b i o lóg i ca man t i e ne n su v i gencia pero se las re l a t i v i z a con e l contexto ecológico . Po r ejemp l o " l a mantenc i ó n y me j o r a m i e n to de l as bases p r odu c t i vas (suelo, agua, recu rsos gené t i cos , bosques nati vos , e tc) reemp l az a e l enf oque del mantenim i nento y mejo rami ente de l a f e r t i l idad de l os suelos . La f e r t i l i dad y p rodu c t i v i dad de las t i e r ras campesi nas depende en mayo r g rado del manej o del agroecosis tema en su conjunto que de a l gu nas medi das específ i cas de f e r t i l i z ac i ó n .

E n el enf oque ag roecol ógico s e toma l a Uni dad d e P roducc i ó n Fami 1 i a r , UPF como u n i dad ag roeco lógica (ag roecos i s tema) donde se cons i dera po r ejemp l o l a di n ám i ca de los nu t r i en tes e n i n te r acc ión e ntre ga nade r í a y ag r i cu l tu ra, l a d i sponibl i d i ad de f ue rz a humana y animal de t rabajo como par tes del ag roecos i s t em a . Los l í mites del ecos i s tema en cons i de ración son i dénti cos con e l te r r i to r i o cont r o l ado por la fami l i a campesi na (UPF )

La gene raci ón de nuevas y más sosten i das f o rmas de p rodu cción se hace e n t re téc n i cos y campes i nos mediante l a i nves tigación pa r t i c i pativa e n las mismas U PF. Se da p r i o r i dad a l conjunto de componenetes de l a UPF , buscando e l óp t i mo ecoo l óg i co . Las tecno l o g í a s t ra d i c i onales juegen u n rol muy i mpo r tante en ésta búsqu eda .

La me todol ogía de extens i ón s o l amente ag r í co l a o ganadera sino i nte racci ones ecol óg i cas y humanas .

cambia, ya que no toma e n c u e n ta

puede todas

s e r las

8

1.3.2. El enfoque de la agroecologla andina:

E l enfoque de la ag roecol ogia andina toma en cuenta todos l os paráme t ros ag roecológicos emp e r o amp l í a su dimensión a l os aspectos socio cu 1 tu ra l es, económicos y pol í ticos . Ya que e n l a comu nidad andina ni l a p a r c e l a a g r í col a , n í l a Unidad de P rodu cción Fam ili a r puede consi de ra rse po r sí sola, la unidad de acción ag roeco l ógica a ndi na , es l a comu nidad campesina . Los pa rámet ros de mayor inf l u encia s o n básicamente los de l a o rganiz ación campesina , e l ma nejo de todo su espacio y su tiempo , es decir , l a o rganiz ación socioespacial a ndina . ( V e r AGRUCO Serie Técnica No 17 y 22) . E n casos excepcio n a l es se t rata con l a u nidad familia r campesina . El e nfoque de l a Unidad de P r oducción Familia r , UPF se amplia hac í a el e nfoque de l a Unidad Fami l ia r Campesina UFC , tomando en cue nta que l a familia campesino no solamente p roduce y ve nde , l a vi ncu l a ción con e l me rcado no tie ne mucha impo r t a ncia p e r o s í e l au toconsumo y todos los aspectos d e la vida fami lia r como p a r t e de l a comu n i dad .

Los limites del ecosistema e n co nside ración son idénticos con l os del t e r rito rio de l a comu nidad campesina y e n e l caso de que se t ratara de u n ay llu, con l a de él .

La gene ració n de nuevas y más sostenidos mane ras de p roducció n , s o n rea l izados po r l os campesinos con e l apoyo e n técnicos las mismas UFC y e n e l te r rito rio de las comu nidades . l o s campesinos "a ndiniz an" tec n o l ogías a t r avés de s u s o rganizaciones en l as UFC como p a r t e de l a comu nidad e n base de sus comocimientos, sabidurías, tec nologías t ra di cionales . El té rmino "validación" es reemp l a z ado po r "andiniz ació n " ya que éste c a r a c t e riza m e j o r la sinergia e n t r e aspectos técnicos y sociocu l t u r a l es . ( H ay cie r ta p ru eba sobre l a andinización de u na tecnologi a ; c u ando esta apa rece en los te jidos como copia fiel o simbó l ica , quie re decir que es asumida en l a vida campesina . ) Se p rio r iza l a minimización del riesgo y l a p r odu cción sostenida . Se da a l ta p refe re ncia a l d e t e r io r o del equilib rio ecol ógico a través del freno a l dete rio ro de l as bases p roductivas mediante procesos o rganiz a t ivos y tecnol ógicos que te ngan impacto ecó l ogico a nivel de toda l a comu n i dad , mic rocue nca o ayl l u . Po r ejemp l o , una a c t u a l iz ación del manejo d e l ganado y de p r ade ras nativas es p r i o r i ta r io . (Ve r AGRUCO Serie Téc n i c a NQ 20) La maximización de re ndiminentos es secunda rio .

L a ex tensón ag rícola convencio n a l desapa rece, ya que no hay i nnovaciones tecnol ógicas a t ransfe rirse a u n campesino igno rante , sino e l rol del técnico es de acompañar a las au to ridades y comu nidades campesinas e n su búsqueda de nuevas vías de p roducció n soste nida .

9

E n e l desa r ro l l o del concepto ag robio16gico a l ag roecol ógico andino se observa u n creciente apo rte de p a r te de los campesinos que se convie r ten en p a r tes ac tivas y decisivas. E n tanto e l apo rte de los cent ros de investigación ag ropecu a ria y de los se rvicios de extensión ag r í co l a es decreciente .

1.4. Hacia el autodesar rollo campesino sostenido

El desa r ro l l o y del concepto de l a ag roeco logía andina y l a comp robació n de e l l o ju nto a las comu nidades campesinas f u e y es la p rincipa l tarea de AGRUCO . Pero l a fin a l idad de todo esto es l a iniciación de un p roceso continuo en las comunidades • campeSl.nas .

O t ros lo l l ama ron autodesa r ro l l o campesino. Empe ro AGRUCO ha visto muchas Veces re l acio n a r los campesinos vincu l ados a p royectos acce l e r a r e l dete rio ro de las bases p roductivas con f ines de obtene r beneficios a c o r t o plazo para l os campesinos y cumpl i r con algu nas metas ins ti tucio na l es. Este es fu ndamenta lmente f a l so ya que u n au todesa r ro l l o campesino sólo puede log r ase sob re s6lidas y pe rmanentes bases de pr oducción . Con o t ras p l ab ras media nte u na ag ricu l tu r a au tosos te nida. Po r esto e l p roceso debe l l ama rse autodesarrollo campes i no sostenido.

1.5. Resumen del proceso expe rimentado en AGRUCO

E n e l Cuad ro 1 se refl eja e l desa r ro l l o de AGRUCO en su fo rma de pensa r y de actu a r .

En la p rime ra columna se u tiliza l a de nominaci6n las d if e ren tes etapas ya desc ritas e n este capítu l o . Cabe ac l a r a r que l a denominaci6n u tiliz ada pa ra las dief e rentes f ases es a l go está tica , sin emba rgo si rve pa ra resumir en una s o l a palabra l o que había ocu rido e n AGRUCO .

E n la segunda columna se desc r i ba l a a c t i vidad de los exte nsionistas I aseso res campes i nos . E n esta columna se se nota e l cambio en l a acti tud del agente e n e l campo del t ransmi to r de tecnología a asesor.

Natu ralmente , e l camb i o en l a ac tidud d e l agente también se refl e j a en e l tipo de pe rsona qu e va desa r r o l l andosé del especia l ista hacia e l genera l ista , ( tercera col u mna ) .

La investigaci6n ava n z a desde t r abajos pa rcelas de campesinos hacia u n e n f oque ho l ís tico l a comu nidad, ( cu a r ta co l u m na ) .

p u n tuales e n abarcando toda

Cuadro 1. hacia el .utodesarrollo calpeaino sostenido, la forlación acadélica J el

AGRUCO es/haca frente a l.. colunidades calpssinas CalpeBinos

son/hacen

6

Estudiantes cursillistas son/hacen

Instituciones

son/hacen

l.

I

Etapa

"Agrobio­lógica

2

Inicial ejecuta

11. "A,roeco- I Oraaniza lógica"

111. "lgroeco- I ApoJa logia lndina "

3

Tipo f orga­nizac¡ón del

personal técnico

Ispec' " por

Equipo de pecialistas

4

investigación

in parcelas de , calpeSlnos J part icipa� . en la eJ.ecuclon (en UPF)

5

Decisión sobre "tecnologías"

Caopesinos con el a�ofo del técOlCO ( revalori.an conocilientos andinos)

C�esinos d,clden

Organizador deteroina f ejecuta • aCCIones

Organizadorl ejec.tor la organización caopesina defi­ne 108 proceS08 del .utodesarro-110 sostenido

7 a

Organiza, apoJa , elabora contenidos propios

con

Cuadro 2.

Zona

Wacaplaya

Aramasí

El avance del proceso hacia el autodesarrollo sostenido en las diferentes zonas atendidas por AGRUCO.

Etapas en el proceso (Ver Cuadro 1) ---------------------------------------------------------

I JI IJI IV

Puna (L. Calla)

Río Tapacarí

Matarani

Cuadro 3. El avance en el asesoramiento a diferentes instituciones.

Institución Etapas en el proceso (Ver Cuadro 1) ---------------------------------------------------------

I II III IV

UMSS :i-------?

ASAR

[BTA

CINEP

Jesús María

ClAC

As. La Naturaleza

Prelatura Corocoro

Parroquia Tapacarí

10

La quinta columna ilustra como las desicio nes sob r e tecnologías se dislocan del técnico a l as comu nidades campesinas .

En la sexta columna se hace referencia a lo que son los campesinos f re nte a los agen tes exte rio res; se cambian de u n recepto r de tec no l o g í a a agentes de autodesa r ro l l o sostenido.

En la séptima y octava colu mna se resume el impacto del acto r de AGRUCO hacia los educandos en AGRUCO y a l a s instituciones aseso rados. Este avance natu ralme nte se basa e n las experiencias obtenidas y desc ritas e n las co l u mnas 1 á 6 .

La expe riencias de AGRUCO han pe rmitido seguir un p r oceso de entender y luego comp rend e r al campesi no e n su sociedad y ubicar concretamente al agen te exte r no e n su afán de inicia r u n "desa r rollo" ru ral. E l camino de estas acciones específicas f riamente definidas hacia u n a comp rensión de la vida campesina y una poste rio r actuación some tida a l c o n j u nto de e l l a fue u n avanzar paso por paso . Inicia lmente no d e l todo planificado, e n AGRUCO se eva l u ó las consecue ncias de cada paso an tes de dar lo . Todo esto pe rmite aho ra dispone r del conju nto de expe riencias , y t ransmitirlas a o t ras instituciones con inquie ntudes simila res .

E n el Cuadro 2 se resuma el dife rentes e t apas e n las distintas eco l ógicos ( Ver el inciso 4.2.)

avance de AGRUCO zonas de t rabajo o

con su • P1S0S

E l Cuadro 3 demuestra el impacto que tuvo AGRUCO según su p r opia ap reciación sob re las ins titu ciones qu e recibie ron aseso ramie n t o di recto e n a l gu na fo rma. O sea se estima e n cual etapa, hacia e l autodesa r rollo campesino sostenido, se encuentra cada u na de estas instituciones .

2. LOS PRINCIPALES ASPECTOS DEL CONCEPTO DE AGROECOLOGIA ANDINA.

2.1. Aspectos sociocul turales.

El campesino en las zonas andinas e inte randinas tiene su propia pe rcepción del mu ndo: la cosmovision a ndina .

a ndina de termina todas sus a su p r opia rep rodu cció n

( te r ritorio) sus recursos, a comu nal.

La cosmovision dándose mayo r é nfasis control de su espacio o rganización f amiliar y

actividades , familia r , el través de su

1 1

Comprender la cosmovisión campesina y actuar e n un p royecto de desa rro l lo rural es u n proceso pe rmanente de ap rend i z aje reciproco e n t re AGRUCO y las comu n i dades campes i nas . Como facto res predom i nantes AGRUCO tomó e n cue nta entre muc hos otros los s i gu i e n tes :

2.2.

- Todo t i e n e vida .

-

-

Todo l o que ocu r re e n la v i da campesina está v i nculado con toda ( V i s i ó n holís t i ca ) .

E l f u tu ro, y por lo tanto las espectativas de campesino están e n el pasado, es dec i r, completame nte abst racto e i rracio nal para el hac e r a l go que no conoce , que n i él a n tepasados hayan visto y conoc i do .

des a r ro l l o resu lta •

campeS 1 no •

n1 sus

La reproducc i ó n de la cul tu r a

co tid i anas.

p ropna .

prop1a i nc l uye ndo d e t e r m i nan

todos las

105 aspectos actividades

La cu l tu ra campesina es agrocéntrica, toda alrededor de la actividad agropecuaria.

la v i da •

glra

- Toda acti vidad en la vida campesina es v i s to como a l go tecnológico .

- La di Ve r s i dad en los aspectos po r e l piso ecologico (e ntre eno rmes ) y por la h i s t o r i a o r i g i na r i as).

Los aspectos eCOlógicos

soc i o - c u l tu rales dete rmi nada va l l e y pu na hay d i f e rencias ( exhac i e ndas y comu n i dades

La ag roecol ogia en su senti do ampl i o y el concepto de "Pachamama" se pa recen e n a l go. Po r esto u n ag roecologo occ i de n ta l y u n campes i no a ndino ti e n e n u n a base de ente n d i m i e n to comun. Ag roeco logia es u na he r rami enta muy u t i l pa ra entende r e l pe nsamie nto campesi no sob re su dom i n i o d e l te r r i to r i o . Conceptos como po r e j empl o, la mayo r diversidad igual a mayor estab i l i dad , predominan l a acc i ó n ag ropecu a r i a cotid i a na.

S i n emba rgo mucho del conocim ien t o sob re e l habitad y su dom i n i o se han perdido durante los �iglos de la c o l o nia y de l a republ i ca . L a deg radación d e l as bases productivos es i negab l e y a l m i smo ti empo contradictoria a l a gran sabiduría sobre el manejo de l os recu rsos produ c t i vos .

12

2.3. Los aspectos agronómicos

Las cond i c i ones agroecolog icas de los a ndes son su mame nte var iadas . Hay de las mejores e n l os v a l les i n terandinos hasta las mas marg i na l es e n l as zona de cabez era de va l l e y en el a l tip l ano. AGRUCO recog ió l a mayorí a de sus exper i e nc i as e n las zonas sem i - y margi nales , éstas representan ademas l a mayor superf i c i e en los andes .

Los si g l os de pru eba , error y se l ec c i ó n de u na cu l tura agrocent ric a , hacen hasta hoy muy d i f í c i l e ncontrar soluc iones agronómicas superio res a l a s trad i c i o n a l es . La d i stri bución del ri esgo e n la producc ión prima en todo, e n l a distribución espac i a l , en l a selecc ion de las espe c i es y variedades, e n las asociaciones de las mismas , en l as f echas de siembra , l aboreo y cosecha y muchos más .

La rea l i dad de v i v i r e n z onas con a l to ri esgo agricul tura l pero tamb i é n con e l acceso di terentes ecosistemas hace establ cer patrones produc t ivos muy l ejanos a l a max i m i z ac i ón de rend i m i e n tos e ingresos . E l padrón v i ge n te es muy s i m i lar a l ecológ i c o , osea man te ner l a estab i l idad a traves de l a divers i dad .

2.4. Extensi6n agrícola. extensi6n campesina o asesor campesino

Como ya mencionado, e l e nfoqu e de l a agroeco log ía and i na no pretende extender paque tes tecnológi cos "e npaque tados " en una estación de i nvestigación por ingen ieros agrónomos y economi stas . Tampoco parte de l a hipotesi s de que e l c ampesino es i gnorante o i ncapaz y por lo tanto requ i ere capaci ta c i ó n.

Por otro lado tamb i é n es c i erto que muchas com u n i dades campesinas prac t i c a n u na agricu l tura y a no sostenibl e sostenible deste mucho tiempo y requ i ere adecuaciones ecológicas . El pape l del téc n i co agrónomo o de otros prof esionales trabajando e n l a zona rural es acompañar y asesorar a l campes i no .

Por todo eso e l térm i no " extens i o n i s ta " no es adecuado ; tampoco parece perti n e n te e l térm i no de "ex tens i o n i s ta campes i no " . S i b i en, en a l g u nos casos es necesario extende r las sabi durías campes i nas en ámbi tos donde no se l as conoce y esto puede ser e l trabajo del extens i o n i s ta campesi no . E l proceso en el campo se acerca a u n acompañ amiento; l a denominación de l a persona podriá ser "acompañador campes i no " o "compañ e r o". S i n emba rgo este nombre puede confundir con la te rminol og í a de l os s i ndica tos agrarios y además l a tarea es a l go más de simp l emente acompañar , por l o tanto se sugiere el término "asesor a l campesino" o abrev i ado "aseso r campesino " . (Ve r tamb i é n 1.5).

2.5. RECUADRO DEL CONCEPTO AGROECOLOGICO ANDINO DE AGRUCO

Definiciones:

AGRUCO def i ne la agroecología andina de la siguiente manera:

La agroeco10gía andina contempla las relaciones de los campesinos y sus organisaciones bajo la persepción 1101istica de espacio Ji del tiempo andino, con la dinámica de los ciclos minerales, las transformaciones energet'icas y los procesos bio10gicos.

La aplicación del concepto de la agroecología andina inicia e l proceso de au todesarr o l l o campesino med iante una agricultura sostenida.

13

Algunas pautas prác ticas para:

Lo socio-cultural;

- P r emisa es; conocer y e l respec tar a l a cosmovision andin a .

-Partir de las es tra tegias campes i nas de desar ro l lo .

-Devol ver a las comu nidades campesinas su prop ria rea lidad ref l ej ande el acu tal con texto p o l itic o , socia l y ecol ógico .

- Considerar l a u nidad racional de desaro l l o según tipo de organización . ( Va l l e: puede ser u n i dad f amiliar campesina, Cabezera de v a l le: e l sidicato agrario , Pu na: l a ora niz ación t radiciona l ) .

Lo ecologico;

- P riorizar e l f erno a l d e terioro de las bases productivas , especia l m e n te de los suelos.

- Apu n tar a l óp timo ecológico y no al máximo produc tivo , l o q u e imp lica u na agricu l tura soste nida .

- Racionalizar deste e l p u nto de v i sta ecológico , e l manejo d e l ganado y de l as praderas y pas tizales comu na l es . (Remp l a z ar pau l a tinamente el descanso / pas toreo por cu l tivos f orra j eros )

- I ncentivar la recuperación y l a i mp l ementac i ó n de sis temas agroforestales y silvopastoriles .

lo agronómico;

Considerar el patrón de la minimización del riesgo con traria a l a maximiz ación de la producción

- "Andiniz ar" tecno l ogías e n vez de innovaciones tecnol ógicas

- Mantener y aume n tar la diversidad en l os agroecosis temas.

- Dar enf asis a l au toabas tecimien to con produc tos locales de a l ta c a l idad nu tritiva .

- Conservar e l germop l asma adaptado a l as ecoz onas y producir e n base de es tos semil la y reprodu c tores de buena calidad .

14

3. LOS CONTENIDOS DEL ASESORAMIENTO AL CAMPESINO

E n su búsqueda l a rga y m i nuciosa, AGRUCO ha d i feren tes fuen tes de i nsp irac i ó n para e l d iseño de una ag roeco l ógica, la m i sma que se está desa r ro l l a ndo concepto coherente y va l i dado de agroeco l og i a a n dina .

És tas fuen tes p rincipalmente son;

- L i teratura,

- I nves t i gac i o nes conve n c i o nales p ropias,

15

u t i lizado p r opuest a hacia un

- Exp e rime ntaciones e n pa rcelas campesinas, U n i dades Familiares Campesinas y comuni dades campe s i nas ,

- Revalori z a c i ó n del conocimiento campesi no,

E l bag a j e profesio nal de cada m i embro d e l equ ipo de AGRUCO .

3.1. De la l i te ratura relevante al desa r rollo rural andino

E n la segunda pa r te de l a década de los años 80 han aparecido aportes de e norme i mpacto sobre e l pe nsamie n to de los que pretenden t raba j a r con sens ibil i dad e n l o s Ande s . Los apo r tes e n las rev i s tas "Al l panchis phu turinqa", "Rural te r", " Re v i s ta Andina", " M i n k a " publ i c a c i o nes del PRAT EC y de Pie r re de Zutter además de o tras obras , han ayudado a ava n z ar de la ag roecología hacía la ag roeco logia a n d i na .

Pero no solamente l a p a l abra esc r i ta s i no también el i n te rcambio con institu ciones como e l "Ce ntro B a r t o l omé de l as Casas" en e l Cusco , e l " P royecto Pi l o to de Ecosis temas Andinos" en Cajamarca , el "Proyecto Andi no de Tecnologías Campesi nas " e n Lima , e l "Conv e n i o Pe rú- Al emania de Cu l t i vos And i nos", e l " Proyecto de Au todesar ro l l o Campes i no" en O ruro, y muchos o t ros tuvie ron su i nfluencia sobre el pensam i en t o And i no en AGRUCO .

3.2. La investigación convencional de AGRUCO

AGRUCO segu í a y sigue u na l i nea de invest i gación a g r ícola convencional en e l s e n t i do de p a r c e l a expe r i me n ta l es con diseño , y eva lu ación es tad ística. Estos t rabajos , de a l guna manera sigu ieron a los anteriormente realizados en e l PAC y dieron la sufi ciente seguridad e n l a propuestas agrobiológicas.

16

3.2.1. Abonos orgAnicos

Las i nves t igac i ones con abonos orgáni cos demostraron la viab i l i dad téc n i ca y agro nóm ica de l a u t i l i z a c i ó n de e s t i é r co l es de c o r ral de d i fe rentes tipos de a n i m a l es e n casi todos los cu l t i vos y t i pos de suelos probados . ( Ver AGRUCO Series Técni cas No 7 , 14, 1 6 ) .

El u so del compos t de desechos ve getales dio resul tados satisfactorios e n e nsayos de comparac i ó n ( Ver AGRUCO S e r i e Téc n i ca No 14), s i n em bargo la elabo ración d e compost e n la UFC resu lta d i f íci l ya que la tota l i dad de b i omasa produc i da es util i z ada como forraje .

La e l aboración de compost a pa rti r de desechos u rbanos acue rdo a l sistema De N a rdo (f e rmen tac i ó n de l a basu ra s i n t r i tu ración p r ev i a, e n montones g randes cu bie rtos de t i e r ra y l u ego de l a h i g i e n i zaci ó n , s e l ección mecá n i c a y manua l ), resul ta técni came nt e f a c t i ble . Su v i ab i l i dad económ i c a solamente está asegurada , si los expu l sores de basura cub re n una parte del costo de su p rocesami e nto . De todas mane ras, e l c o n t e n i do d e e lementos no deseados, p a r t i cularmente metales pesados e n el compost de basu ras u rbanas de Coc habamba , es e l evado y se recom i e nda su e l aborac ión ú nicame nte con basu ra , cuyo regojo se efec túa separadamen te e n t re desechos o rg á n i cos e i no rgánicos . ( V e r AGRUCO S e r i e Téc n i ca N o 2)

3. 2.2. Wajra abono

Los estudios al rededor de la u t i l izac i ó n campes i na de l os estiercol es de c o rr al e n s u s suelos , cas i s i empre han demostrado defici e n c i as e n fosforo. Se demostró l a necesidad de ap l i ca r can t i dades grandes de e s t i é rc o l es para pOd e r cub r i r e l requ i r i mi e n t o de las p l a n tas o en su defecto recu r r i r a l a f ertilizaci ó n q u í m i ca .

De a l guna manera el campes i no puede au toabastecer l os requ i ri m i e ntos de n i t rógeno de su s cu l t i vos con u na adecuada rotac ión de cu l t i vos ( a l to porcentaje de legumi nosas o cul tivos asoci ados o mixtos con legumi nos as) y u na ó p t i ma utilización de los est i é rc o l es .

17

Grac ias al ge nera l mente elevado conte n i do y d i spon i b i 1 i dad de potasio en el suelo, los requ i rimientos de este nu tri ente pueden ser cubiertos con los e s t i érco les , a l i g u a l que l os m i c r oeleme ntos; solo el fósfo r o resulta un factor l i mi tante ( natu ralmente aparte de o tros fac tores l i m i tantes de t i po fisico o c l imatológico ) . Es p o r eso que AGRUCD hace e l esfue rzo para e ncont rar f ormas eco l óg i ca y eco nómi came nte aceptables para abastece r e l f ósf oro necesa río a las p l a ntas cu 1 ti vadas en las UFC .

En Cochabamba y e n o tras c i u dades de Bol ivia e x i s t e n grandes c a n t i dades de subprodu c tos de los ma taderos , i nadecuadamente aprovec hados . Apoyado en experi enci as obten i das dura nte muchas décadas en d i fe rentes partes del mundo AGRUCO instaló una p l anta de procesam i ento a r tesanal de es tos subp roduc tos p r od u c i e ndo a nua l m e n te ap roximadam e n te 400 tonel adas de Wa j ra abono (Wajra qu iere deci r cuerno e n quechua ) . La materia p r i ma (cu e r nos y hu esos ) para l a e l abo rac i ó n del Wajra abono depende del número de ganado f aeneado , qu e es muy reduc ido e n e l depa r tamento de Cochabamba (so l o se ut i l i z a l o desec hado del Ma tadero Mun i c i p a l de l a ci udad de Cochabamba ) . La producción anual de AGRUCO abas tece aproximadamente 130 héc tareas de cul tivo i nte nsivo .

Para enfrentar esta l i mi tante , se ha p r oducido un t i po de Wajra abono mas conce ntrado en nu tri en tes (Wajra abono Supe r) y más adecuado para la mez c l a con e l e s t i é rcol de co rral . De esta mane ra se reva l o r i z a el recurso p ro p i o (es t i érco l ) , reduc i e ndosé los costos de transporte y l a dependencia d e l campes i no del mercado del Wajra abono .

Si n emba rgo , l a reduc i da d i sponibi 1 i dad de mate ria prima para e l Wajra abono , no puede ser superada con l a venta masiva del wa j r a abono Supe r y p o r l o tanto se buscó o t r a a l t e r na t i va e n ag rom i nera les , p a r ticularmen te en l a roca fosfórica .

Sobre l as exper i e n c i a s se reporta deta l l adamente e n AGRUCO: Series Técn i cas No 8, 13 Y 15.

3.2.3. Roca fosfórica

El departamento de Cochabamba c u e n ta con yaci mientos de roca f osfó r ica , (RF ) . Para exp l o tar uno de U niversidad cue nta con una co ncesi ó n m i ne r a .

varlOS e l los l a

La RF pod r í a ser u na exc e l e nte fuente de fós f o ro para cubrir el déf i c i t de este e l em e n to, en los s u e l os y co nsecuenc tamente en los cu l t i vos y e n los a n i ma l es . Si n embargo

18

l a RF local es de muy b a j a reac t i v i dad , esto qui e r e dec i r su ef ic ie nc ia agronómica es i nsuf i c i ente _ AGRUCO ha esta b l ec ido un gran nu mero de ensayos pa ra busca r mane r a s de aumentar la ef i ci en c i a ag ronómica de l a RF . Sob re estos resul tados se repo rt a detalladamente e n ; AGRUCO , Se r i es Téc n icas No 4, 6 , 12, 20 .

Lo relevante para el concepto de agroecologia andina se puede resum i r como si gue:

Con la roca fosfórica cruda, RFC: Roca finamen te mol ida s i n o t ro t r a tami e n to:

- En su elos neu t ros cabeceras de vall es, no t i ene ef ec t o residua l .

y l iger amen te es efi c i en te

al calinos, de los valles y en el cul tivo abonado n i

- En los s u e l os l i gerame nte áci dos, efic i e n te .

a l tos y neutros

f ríos de l a y l i gera mente

zona a n d i na , a l c a l i nos

tanto no e s

- En suel os del t r ópico húmedo (Chapare y San ta C ruz) , tiene c i e r t a ef i cie n c i a, no en tier r as recien hab ili tadas median te roce y quema , pero si e n tierras ya explotadas du ra nte algunos años (t i e r ras en degradac ión) .

La roca fosf6 rica parcialmente acidulada. RfPA:

Con l a roca fosfó r ica a c i du lada con á c i do sulfúrico al 25 y 50 % r ea l i z ada en e l I n te r na t i o nal Fe r t i l i z e r Devel opement C e r t e r , Al abama, USA , y aci du l ada por med ios p ropios en AGRUCO), se han log rado los s i g u ien tes resul tados:

- En l o s sue l o s del valle se u na respuesta pos i t iva, tanto en efecto residual .

demuestra una tendencia clara a el cul t i vo abonado como e n su

- En l a s t i e r ras a l tas y f rias hay una respuesta pos i t i v a con el ma te r i al acidul ado p o r e l I FDC , no así con l a roca t ra tada po r ag ruco , l o que qui e re dec i r que no se dom i na todav í a l a técni ca de ac i du l aci ó n .

- En l os suelos mate r ia l a c i dul ado po r

del t rópico el I FDC .

húmedo hay u na respuesta al

1 9

Con el temofosfato. TF; que es la roca fosfóri ca t r atada con altas temperatura en el labo rato r i o de AGRUCQ):

- En suelos del t r ópico como el supe rf osfato t ri p l e .

húmedo se obtuvo la mlsma respuesta

- E n suelos de la parte alta y fría las respuestas parecen sim i l a r a l a RFPA , az i dulado p o r e l IFDC . . . . . . . . .

Desde e l punto de v i s ta del p rocesam i e n to , el termofosfato se ria la mejo r opci ón, ya que el ácido sulfú r i c o utilizado p a r a la acidulación es tamb ién usado como ingrediente en la elaborac i ón íli c i ta de estupefacientes y po r tanto su comerc ialización es controlada, hacie ndo más d i f í c i l y costosa la producc i on de fer t i l i zantes. La producción de te rmofosfato pod ria hace rse con gas natu r a l , ene rgía localmente a buen prec i o d i sponible .

3.3. La experimentación en parcelas o unidades familiares campesinas

Con diferentes n i veles de partic ipación c ampesina se ha rea l i z ado t rabajos e n p redios campes i nos . E l ementos impo r tantes para el ases oram i e nto campesino se obtuvo sob re todo de los rubros : - nu evas especies y ver iedades , - u s o del Wajra abono en d i stintas f o rmas, - e l manejo campe s i n o d e l es t i é rco l , - los i nve rnade ros, - medi das mecá n i cas de conserva c i ón de suel os, - e l es tado y e l manejo de la p r ade r3 nativa .

3.3.1. y validación variedades y la utilización del

de "nuevas" Wajra abono

especies y

Como comenta r i o gene ral cabe acla ra r que en casi todos l os casos las variedades mejo radas d i eron buenos resultados, sí se ap l i caba un "paquete agrobiológ i co" , pa ra compens a r las cond i ciones m a r g i nales del s i t i o . Sin emba rgo compar ando las espec ies y vari edades d e l campe s i no con las int roduc idas util izando las técnicas campes ina s , cas i s i n excep c i ón resul ta ron mejo r l as v a r i edades loca l es . Este hecho es amp l i amente co nocido , s i n emba rgo va l e l a pena rei tera rl o .

La comprobac i ón de va riedades de papa de la subespecie tuberosum (las cua les se u tili zó, po rque no fue posible adquirir e n cant i dades suf i c i entes l a subespecie andigenum) , abr i ó algu nas espec tativas in teresa nte s ; como por ejemplo, el cultivo de papa "hola ndesa" , de ciclo corto en z o nas de al to riesgo de heladas y de ve r ruga f ue favo r ab l e para "escapa r de las he l adas" . P o r otro l ado las va r i edades h o l a ndesas con l l evan mayor r i esgo en l as

20

g ra n i z adas , igual a o t ras vari edades " mejoradas " y l i be radas d e v i r u s , cuya a r ea f ol i a r es mayor y la o r i e n t ac i ón de las hojas es mas ho r i z o n ta l y p o r eso of rece mayo r supe r f i c i e de a t aqu e a l g ra n i z o que u na p l anta i n f ec tada c o n v i r u s cu yas hojas son ve rti ca l es .

E n e l ru b r o de papa se ha obte n i do mucha i nf ormación va l i dera (ve r AGRUCO , Se r i e Téc n i ca N o 1 6 ) pe ro en u n pu nto escenc i a l pa ra el campes i no ; l a d i s m i nu c i ó n del r i esgo agr icola y c l i m a to l óg i co no se ha avanz ado .

E n los ú l t i mos años , deb ido a l a mayo r i nc i denc i a de la enfe rmedad denom inada " a n tracnos i s " , d i s m i nuyó en mucho el cultivo del tarwi . S i n embargo se ha v i s t o que con u nas s i emb ras a t rasadas en z o nas donde la he lada no es ta n f u e rte, se evita l a p ro l i f e rac i on mas iva de l a a n tracnos i s en l os meses de e nero y feb r e ro y e l cu l t i vo logra madura r e n pl eno i nvie rno .

En e l maíz , se ha v i s to a l gu nas v a r i edades co n b u e n comportamiento e n a l gu nas comu n i dades en cabece ra de va l l e . S i n emba r g o se conf i rma l a v i s i ón campes i na que e n ma í z , l a cal idad del gra no y l a cant i dad de f o rra je que prop o r c iona p a r a e l ga nado , son más i mportantes que u n e l evado rend i m i e n to e n g rano .

E l trigo de i nvierno se p r esenta como u na op c i ó n i n teresan te : pu ede cu ltiva rse después de l a cosecha de papa en a l tu ras de más de l os 4 1 00 m . s . n . m . p ro te g i endo du rante todo e l i nv i e r no el s u e l o , e f e c t o ecológico muy i mpo r t a n te . Su cu l t i vo e n escala gra nde s i n embargo i mpl i c a r í a u n cam b i o en el mane j o de las ayano kas , que a su vez es u na dec i s i ó n orga n i zativa muy c omp l i cad a

que debe ser consi derada po r l as comu n i dades campes i nas .

3.3 . 2. Los invernaderos

E n l a zo na de pu na , AGRUCO ha cons t ru i do 4 i nv e r nader"os rústicos a n i ve l f a m i l i a r . En l a m i sma zona , u n secta r e l i g i osa ha hec ho lo m i smo , pero a n i vel co muna l . L a comparac i ón e n t r e estas dos mane ras de t r aba j a r reco n f i rma c l aramente , lo que AGRUCO vi ene s os teni e ndo deste hace mucho t i empo : ( " E l t r a b a j o a g r í c o l a es fam i l i a r , l a orga n i z ac i ó n espac i a l e i n f raes t r uctu ral , sí son comu nales " ) . Por l o t a n t o se puede conc l u i r que , no va l e la pena f o r z a r u n i dades comu nales de producc i ó n agríco l a , n i deste e l punt o de v i sta soc i a l y mucho me nos deste l a óp t i ca ecológica .

La ho r t i cu l t u ra e n i nvernade ros es u n a a c t i v i dad agríCO l a requ i r i endo mucho mas cu i dado que e l cu l t i vo a campo abierto . Por éso es aÚn más necesa r i o mantener e l c u i dado fa m ili a r sobre el i nvernade r o . Se op ti ene r es u l tados i n te resantes co n los i nv e r nade r os : Pa ra el campes i no s i g n i f i ca t rae r m á s ce ra a su casa u na muy pequeña pa r te de la zona tropi cal . ( A l a cual e n mu c hos casos ha perdido e l acceso que t u v o a n teri orme n te ) . S i n embargo queda todav i a mucho p a r a r e f l e x i onar sobre u n a d i f u s i ó n mas i va de i nve r naderos .

2 1

3.3.3. Las acciones en la conservaci6n de suelos

En la zona de cabecera de v a l l e , l a conservac i ón de suelos , o sea l a const rucc i ón de pequeñas ob ras como z a n j as de i nf i l t ración , t e r razas de f o r mac i ón lenta o atajos para a l macen a r agua , han s i do pos i b l es a raíz de una o rg a n i z ac i ó n , qu e apa re n temente cor responde a l as cos tumb res y necesi dades de las comuni dades . Co n la p a r t i c i pa c i ó n y v é n i a de l as auto r i dades s i ndica l es se o rg a n i z an g r u pos de 1 0 a 20 personas pa ra t raba j a r e n " H uma raqa " . L a " Huma raqa " c o n s i s t e e n u n s i s tema de rec i p roci dad ( t raba j o de compensa c i ó n mutua ) , donde en este caso e l dueño de una p a r c e l a i nv i ta a un a p re c i ab l e núme ro de sus fami l i a res , amigos y veci nos a t r aba j a r e n su t i e r ra , como compe nsa c i ó n les da de come r y bebe r b i e n , y a l g ú n d i a e l respo nde rá co n un día de t r abajo en l as m i smas cond i c i ones . G racias a l apoyo de AGRUCO a esta f o rma o rg a n i z a t i va trad i c i o na l se ha podido rea l i z a r t rabajos e n un ap rec i a b l e número de ob ras de conse rvac i ón , de las cua les se espe ra u n i mpacto ecológico real .

3.3 . 4 . El estado y el manejo de praderas nativas

E n l a comu n i dad de Japo se ha e s t u d i ado y docume ntado e l actu a l mane jo de las p r aderas y su i mp l i c a c i ó n ecol ó g i ca . E n l a comunidad de Japo se pastorea más que 500 u n i dades o v i nos más que l a capac i dad real de l as p r ade ras , i nc l uyendo l a p roducción f o r ra j e ra comp l ementa r i a . Actu a l mente l as auto r i dades y bases de l a comunidad de Japo ref l e c c i o n a n sob re l a medi das a toma r . Y a se ve apa reciendo c o n s t rucc i ónes y rehab i l i ta c i o nes de canchones ( mu ra l l a s ) donde se i ni c i a e l c u l t ivo de a l f a lf a .

S i n u n cambio hac í a un m a n e j o más sostenib l e de l as p raderas nativas y de l as pa rcelas a g r í c o l as ( ayanokas ) en descanso , no puede habe r u n i mpacto pos i t i v o sob re el e l equi l i b r i o eco l ó g i co , basta nte desequ i l i b rado j u s tamente po r ese pe rmanente sob repas to reo .

3. 4. La revalorización del conocimiento campesino

E n su e tapa "agroec o l o g i c a " AGRUCO ha cons i de rado tecnOl ogías t ra d i c i ona l es , y a l i n i c i a r su e tapa de " ag roec o l og í a and ina " ha tomado e n c u e n ta tec n o l o g í as a ndinas como bases pa ra e l abora r p ropuestas tecno l og i cas . La cons i d e r a c i ó n de l o s aspectos soc iocu l turales l l evó a toma r en cuenta no s o l amente las tec n i ca s y la tecno logía a n d i na s i no tamb i é n l os conoc i m i e ntos andi nos e n su c o n junta . La me todolog í a estab l e c i da po r PRA T E C en Perú ayu dó mucha e n este p ropós i to .

22

4 . METODOLOGIA DEL ASESORAMIENTO AL CAMPESINO

4 . 1 . Lo� a�e�ores campesinos

Uno de los p r i nc i pales p robl emas conf ro n tado po r AGRUCO y que encu e n t r a c u a l qu i e r i ns t i tu c i ó n emp r e n d i da en u n p roceso ag roeco l o g i c o hac í a u n au todesa r r o l l o campesino , consiste e n enco n t r a r e l personal téc n i co ca l i f ic ado p a r a este f i n . Pa ra qu ien t i e ne expe r i en c i a como ex tens i o n i s ta ag r í co l a, no es f á c i l camb i a r su a c t i tud de t r abajo f rente al campes i n o y , q u i e n reci é n te rm i n a su f o rmac i ó n p ro f e s i o n a l recoje sus expe r i e n c i a come ti endo e r ro res como es natu ral en cu l q u i e r p r i nc ip i a n t e . Estas f a l las y e r ro res empero pe r j u d i can g raveme n te l a c r edib i l i dad d e l tecnico y de l a i ns t i tución q u e rep resenta .

J u s tamente para compe nsa r estas def i c ie n c i as , en l a f o rma c i ó n de los ag rónomos , AGRUCO f o r ma agroecólogos j óvenes ( beca- tesi s ) y rea l i z a c u rsos , apoyo y hace segu i m i ento a i ns t i tu c i ones i n te resadas en e l enfoque ag roeco l óg i co and i no . ( V e r tamb i é n 1 . 5 . ) .

E l asesor a l campe s i no es p re f e r e n temente u na pe rsona con u n a f o rmac i ó n gene ra l i sta, con g ra n capa c i dad de obse rva r y de escucha r . Si bie n son i mpo r t antes l os co noc i m i e n tos p rofesionales espec i f i cos , es más i mpo r tante que e l ases o r conozca sus propias l i m i tac i o nes y e n este caso consu l te a los espec i a l i s tas del ramo . Imp resc i nd i b l e en la pe rsonal idad d e l ases o r campes i n o es e l respeto a l a s pe rsonas que hab i tan e l campo , a su cosmov i s i ó n y a • • sus o rganI zaCI ones .

El perf i l p r o f e s i o n a l del aseso r campes i no , deseado por AGRUCO , de a l g u n a manera ref l e j a u n p roceso que emp ieza e n u n p rofes i o n a l con f o r mación academica y pso i b leme n te pos tgrado e n e l exte r i o r hac i a una p e r s o na con f o rmación p ro f es i o n a l nacional y p e r f e c c i o n am i e nto en aspectos de l a cu l tu ra and i na .

4 . 2 . Diferenciación según pisos eCOlógicos

La adecu a rse a o rgani z a c i ó n

metodo l o g í a del aseso ram i en to campe s i n o t iene los p isos ecol óg i cos , que a su vez dete r m i na n

• campeS l. n a �

que l a

23

Segú n l a expe r i e n c i a de AGRUCO en las p rov i nci as de T apaca rí , E s teban A rz e , y A r qu e , l a o rg a n i z a c i ó n campesina es re l a t i vamente déb i l e n l a z o n a de Va l l e a r a í z de u na a g r i cu l tu ra bas t a n te i n d i v i d u a l i z ada , l a casi ause n c i a de sis temas de r ec i p ro c i dad en l a p r oducc i ó n además de la existencia de peones asala riadas . A l go d i f e rente se da en cabece ras de va l l e , donde t i e n e n v i g e n c i a padrones de rec i p rocidad . los s i stemas de r ec i p r o c i d a d son más p rof undos . Los s i s temas de recip roci dad son más p rof u ndos e n l a z o na de pu na , espec i a lmente donde e x i s ten commu n i dades o r i g i n a r ias con l a actual v i gencia de los a y l l u s ( en p roceso de desapa r i c ión )

4 . 3 . Ganar u n cierto nivel de confianza en las comunidades campesi nas

Para c u a l qu i e r aseso ram i e n t o que se p l asme en acc i o nes conc r e tas , se requ i e r e conf i a nza e n t re e l aseso r y e l aseso rado . I gual es e n l a int e racc i ó n campesi no - téc n i c o . Mucho se ha esc r i to y hablado sobre como " ga n a r " l a conf i a n z a del campes i no . AGRUCO ha op tado po r el s i g u i e nte p reced i m i e n to :

P r e v i o a l a e n t rada a comu n i dades espec í f i c a s se ha r ea l i z a do u n e s t u d i o ge neral d e l c o n texto de l a p r ov i nc i a . ( AGRUCO

- C I D R E Mo nog raf í a de l a P rov i nc i a T apac a r i 1985 y AGRUCO Se r ies

Técnicas No 1 , 5 , 7 , Y 9) .

Muy a d i f e re n c i a de o t raS i n s t i t u c i o nes de p r omoc i ó n r u r a l qu i e nes , o i n i c i a n su d i a logo med i an t e reu n i ones con los s i nd i ca tos campesi nos ( y a m e n u d o e n éstas se comprometen a cosas que no puede n cu mp li r y po r e n d e c rea n tens i ones) o rea l i za n c u rs i l los sobre a l gún tema s i n l l e v a r adelante acc io nes conc r e tas , AGRUCO e n camb i o i n i c i ó a c t i v i dades téc n i co - p roduct ivas , sob r e todo c o n e l cu l t ivo de papa , po r l os s i gu i e n t es moti vos :

- P a r a l a mayo r í a de las comu n idades , l a papa es de v i ncu l ac i ó n con el me rcado y con l a soci edad . comun i dades del val le el p r oducto f u e l a z ana ho r i a y gana d o )

el p roducto ( E n a l gu nas e n ot ros e l

- La s i embra e n companía es u n mecan i smo cla ramente establec i do en t re camp es i no y " compañe ro " . S i b i e n l a mane ra p ra c t i cada p o r resca t i stas y / o " compad res " l a companía puede s e r u n meca n i smo d e s f a v o r a b l e pa ra e l campes i no , so b r e todo des te punto de v is t a merca n t i l . E n e l caso de u n a ma l a cosecha es u na exce l e n t e f o rma de compa r t i r el r i esgo y ma n t ene r l a i ndependenc i a del campes ino . E l s i p i e rde todo su t rabajo p e r o queda s i n mayo r comp rom i so con el "compañ e r o " qu i e n pie rda su inve rsión e n semi l l a , abono y o t ros i nsumos .

- Los aseso res campesi nos de AGRUCO de extens i o n i s t a s con b u e n conoc i m i e nto del c u 1 t i vo que pe r m i t í a u n traba j o e x i toso e n este rub ro .

24

e n tonces e ra n de l a pap a , l o

- AGRUCO e f ecto ha s i do

d i spone d e amp l i amente

W a j ra abono , comp robado e n

abono o r g á n i c o cuyo p a r c e l a s campes i n as .

b u e n

- Un c i e r to núme ro de camp e s i nos es taba n d i sp u e s t o s e n agrupa rse e n u n com i t é de p roduccó n . Con e s t e g r upo f u e pos i b l e l og r a r u n ap rec i a b l e g r ado de e f i c i e n c i a e n e l cu l t i v o de l a papa e i n i c a r o t ras act i v i dades ya no ne tame n t e p roduc tivas . Poco a poco se l o g r ó i n c i d i r e n e l mane j o de l a U P F . Pe ro l o s com i tés de a l gu na mane r a s i g n i f i caban u na du a l i d ad de pode r e n l a comu ni dad y s e co r r í a e l r i esgo de de b i l i t a r l a o r ga n i z ac i ó n s i nd i c a l y / o l a t ra d i c i o n a l .

Una vez l o g r ado u n c i e rto g r ado de conf i a n z a de u n g r u p o de campes i nos f u e pos i b l e lanzarse c o n mayo r f ac i l i dad a las comu n i dades i n teg ras y ace rca rse a l s i n d i c a t o campes i no y a l a s o r g a n i z a c i ones t r ad i c i o na l es .

La e n t rega de l o s f o n dos rota t o r i o s e n f o rma de semi l l a de papa y o t ros a los s i n d i c a tos , pa ra s e r adm i n i s t rados p o r l a s a u t o r i dades respec t ivas , f u e de t e r minate p a r a e l ace rcam i e n to a l a s e s t r u c tu ras s i n d i c a l es .

S i n emba rgo los bene f i c i o s o to r g ados a l os s i nd i ca tos y l a mayo r responsab i l i dad de e l l o pa ra adm i n i s t r a r l o no l l eva au toma t i came n t e a mayor conf i a nz a . S i mp l i f i c a n do e l pensam i e n to de l a rec i p roc i dad and i na ; esta qu i e re deci r : . . t ú me das al go y yo t e ngo l a ob l i g a c i ó n de devo l v e r t e en c u a n t o tu neces i t as a l g o d e d e u n va l o r s i m i l a r " . Pa r a cont rapone r estas supo s i c i ones de l a s comu nidades campes i nas s e exp l i có r e i te radame n t e l os o b j e t i vos y m e t a s de · AGRUCO . Además se t i ene que responde r a todas estas p r egu n t as como se r : ¿cuál es e l i n te rés de l a u n i v e r s i dad aqu í ? ¿ P o r qué e l gOb i e rno de Su i z a hace u n c o n t racto co n e l de B o l i v i a? ¿De dónde ti ene e l gob i e rno de Su i z a e l d i n e r o p a r a ayu d a r a nos o t ros? ¿Y de dónde t i ene e l gob i e r no de Su i z a todos estos i mpues tos? ¿Por q u é qu i e re a y u d a r j u s t a m e n t e a nosot ros? ¿De que pa r t i do so n , cu a l l í n ea s i nd i c a l apoy a n? ¿Cu á l es tu pos i c i ón f re n t e a l a e l i m i nac i ó n de l a coca? ¿Si hay u n co n t r ac to i n t e rgube r n a m e n ta l . Uds . segu ramente u n a vez v e n d r á n a cob rar i mpues tos ! ? ¿ P o r qué no nos ayudan con l a con s t r u cc i ó n del cam i no , de l a escu e l a de l a posta s a n i t a r i a , del me rcado y por qué no nos dan a l i m e n tos ¿Con qué se l o s vamos a devol ve r l o que nos dan? A todas es tas y m u c has más p regu n tas l os aseso res campesi nos y no solo e l l o s s i no tam b i é n l a s au t o r i dades d e l p royecto t i e n en que respo nde r e n f o rma paus i b l e p a ra e l l os .

4 . 4 . Encontrar el eje de desa rrollo

25

a l l a l a

B a j o e l t é r m i no e j e de desa r r o l l o . AGRUCO e n t i ende c o n ju n to de a c t i v i dades rea l i z adas po r l as f a m i l i as y comun i dades campes i na que f i na l me n t e dete rmi na n l a v i d a de soc i edad ru r a l o Ra ras veces es u n a s o l a a c t i v i dad , l a d e t e r m i na l a v i da campes i na . S i em p r e , v i s i b l em e n t e o no v i nc u l ado con d i f e r e n tes q u e h ace res . P o r l o t a n to no se hab l a r de u n a ct i v i dad d e t e r m i n a n t e o de u n f ac t o r l i m i t ante v i da campes i n a .

que está

puede e n l a

A veces resu l t a a l g o muy d i f í cil la búsqueda del e j e d e desa r ro l l o de u n a comu n i dad campes i na . E s t o se debe a que los técnicos no están acostumb rados d e bu sca r u n " ej e " s i no u n " nú c l e o " . y así resu l ta n z o nas paperas . donde s í l a papa es u n p rodu c t o i mpo r ta n t e p e r o qu i z á s no e l ú n i c o y sob r e todo no s í s e cons i d e r a u n enf oqu e ag recol ó g i c o . P o r e j em p l o a e n u n ay l l u cons t i tu i do p o r 8 comu n i dades , a p r i me r a v i s t a l a a c t i v i da d c e n t r a l es l a ganade r í a , p e r o e l e j e de desa r o l l o es l a o rg a n i z a c i ó n campes i na . E n o t r a z o na todos l os campes i nos p r oducen y comerc i a l i z a n e l t r i go ( u na z o na t r i g e r a ) , s i n embargo e l e j e d e desa r ro l l o es l a conse rvacón y e l me j o ramien to de l os su e l os .

Las comu n i dades campes inas con apoyo de i ns t i t u c i o n es d e p romoc i ó n r u r a l s o l amente puede n t e ne r i mpacto e c o l ó g i c o y d e a l g u n a manera m e j o r a r l a s cond i c i o nes de v i d a , s í l a s a c t i v i dades apoyadas g i ran al rededo r del e j e . s i e l t r aba j o i ns t i tu c i o n a l no l o g r a i ns e r ta rse e n este e j e , e l impacto queda rá ru d i m e n t a r i o y no apoyará a l au todesa r r o l l o sost e n í do de los campes i nos .

4 .5. Factores limitantes, potenciales y ventajas comparativos

La p l a n i f i ca c i ón de p royec tos segú n objeti v os , PPO , bu sc a u n p ro b l ema cent r a l y de t e rm i na a r a í z d e e s t e u n ob j e t i vo del p r oyec t o . La exp e r i en c i a de AGRUCO ha s i d o buena con e s ta metodo l og í a p a r a p l a n i f i ca r l o s componen tes i ns ti t u c i on a l e s , pe r m i t i endo a s í un b u e n e n t e n d i m i e n to e n t r e l os componentes nac i o n a l es y aseso res ex t e r nos d e l p r oyecto , además f a c i l i ta mu cho l a comp rens i ó n e n t r e p royecto y l a ce n t r a l e n Su i z a . Empe ro no e s adacuada p a r a dete r m i n a r e l e j e de desa r ro l l o d e u na comu n i dad campes i n a . Allá no c o n v i ene e n m a r c a r s e e n u n pensam i e n to o c c i d e n t a l y l i ne a l de causa-ef e c t o .

E n l a p l a n i f i ca c i ón d e l apoyo i ns t i t u c i o na l a l a comu nidad , basándose en el conoc i m i ento d e l e j e de desa r ro l l o com u n i ta r i o hay que u t i l i z a r un método que respete e l pensam i e n t o a nd i n o que s e a c í c l i c o y ho l i s t i co .

26

Si b i e n juengan u n rol i mp o r tante para e l desa ro l l o campe s i n o a l gunos f a c t o res l i m i tan tes ( p o r ejemplo e l ba jo n i ve l de f ós f o ro e n el su e l o , escasez de agua de r e i go ) , l a e�pe r i e nci a demuestra mayores pos i b i l i dades de real comp re ns i ó n e n t r e comuni dad e i ns t i tu c i ó n cu ando se pa rte de las potenc i a l idades p e r c i b i das y reales de las comu ni dades . Por e jemp l O ; fo rmas de o r ga ni z a c i ó n t rad i c i o na l , va r i edades y espec i es adecuadas a cond i c iones ag roeco l óg i cas ext remas , conoc i m i e n tos espec í f i cos sob re el sue l o , e n t re o t ros .

A c r i te r i o de AGRUCO es i m p r e sc i nd i b l e l a ref le � i6 n j u nto a l as comu ni dades s o b r e su re a l i dad e n ge ne r a l y especí f i came n te l a eco l ó g i ca . Hay que deba t i r e l po r qué de l a e r o s i 6 n de s u e l o s , de l a dep redaci6n de l a p rade ras n a t i va s , de l a i n f es taci ón de l a s pa rce l as pap e ras c o n nema todos , de l a subnu t r i c i 6 n de sus h i j os , de la m a l a e i nadecuada educación esco l a r que recibe n , y muchos más . Este debate desemboca e n u na " devolución a las comu n i dades campesinas de su real i d ad " en el con texto B o l i v i a no y Lat i noame r icano actu a l . ( O t ros l l ama r í a n a este p roceso " co nc i e n t i z ac i ó n " )

La " devolución de la realidad " además imp l i ca u na ref l ex i ó n rea l í s t i ca sob re l as " ventajas compa rativas de cada p i so e co 1 6g i co y de cada comunidad " . Co n esto se qu i e re deci r , ref l ex i o na r s o b re la f u e r z a de com petec i a e n e l mercado ; sea l a f e r i a l ocal donde p redom i n a e l t ru eque , o l a f e r i a p ro v i n c i a l con i n te rcamb i o moneta r i o . E n cada u na de estas f e r i as el campe s i n o está some t i do a injus tos té rminos de i n te rcamb i o . Además e�isten pues en los Andes solamente c i e r tos potenc i a l es ; así por ejemlo es d i f i c i l pa ra el campes i no a nd i no , aunque ap l i ca ría la tec n o l og í a a nd i na a la perf ecc i ó n o todo tipo de tec n o l o g í a mode rna , compe t i r e n e l c u l t ivo de t r i go c o n los a g r i cultores a rgent i nos . N o s o l amente p o r el n i vel tecn o l óg ico s i no s imp lemente p o r l as cond i c i ones a g roeco l og i cas , además d e l as d i s to rsiones de p reciOS e n e l m e r cado mu nd i a l de g r an os . P u ede habe r más ventajas para cu l t i vos a nd i nos au tóc tonos , s i n emba rgo hay que adve r t i r que la expo r tación de g ranos a n d i nos u o t ros p roduc tos andi nos no so n más qu e utop ías , po rque , po r e jemplo desde hace 2 años E . E . U . U . es e l p roductor más g r a nde de qu i nu a e n e l mu ndo y ya t i e ne i mpo rta n tes cand idades de ga nado camé l i do . . . .

E n co nsecue nc i a , l a ta rea del aseso r campesi no es de ayuda r en c e n t r a r realmente el e j e de desa r ro l l o en e l contexto de la comun i dad y sus i n te racc iones con el resto del mundo . E n la mayo r í a de los casos resul ta un c o n g l ome rado de act i v i dades apu n tado a mejo res g rados de au toabas t e c i m i e nto nu t r i c i o nal i n te r relacionado con l a p r oduc i 6 n a r tes a nal .

27

4 . 6 . Lo cotidiano del aseso ramiento campesino

camp e S l nos Solo con u na amp l i a convivencia de l os aseso res

co n l as comu n i dades , se l o g ra l o a n t e r i o rm e n t e AGRUCO ha exp e r i m e n tado con d i f e r en tes t i pos d e m e n c i o nado . • •

conV l ve nC l a :

- Beca r i os vivieron du rante u n añ o 3 a 7 d í as p o r semana c o n f a m i l ias campes i nas , pa r t i c i pa ndo e n todas l os quehace res domés ti cos , ag rícolas festivos y o t ros , lo qu e p e rm i tó a l beca r i o y a AGRUCO comp r e nde r mu chos aspectos i npos i b l e s a co noce r me d i a n t e v i s i tas b r ev e s . Además se ha pod i do comprob a r cuán f a l sos son l os r e s u l tados de e n cu e s t as , que t a n tas veces si rven de base p a r a la p l a n i f i c a c i ó n de p ro y e c tos .

- E l equ i po z o nal de aseso ramiento campes i no v i ve normalmente 4 d í as p o r semana e n u na de las comu n i dades , donde se d i spone de u na i nf raes t ruc tura muy s e nc i l l a ( ésta en p rop i edad del s i nd i ca to d e l l u ga r , cons t ru i do c o n l a ayuda d e AGRUCO ) y d e a h i a t i e n de a las 2 a 9 comuni dades qu e ca responden a cada z ona .

E l aseso ram i en to campes i no e n AGRUCO esta o rga n i z ad o segú n z o na s geog ráf i c a s y ag roecológ i cas . E n cada z o n a t r aba ja u n equipo zonal d e 2 a 4 pe rsonas c o n u n r e s p o n s ab l e de l a z ona qu i e n t i e ne más expe r i e n c i a y po r ende l a r esponsab i l i dad de l a z o na . E l equ ipo z o n a l r e c i b e e l apoyo de u n equ i p o i n d e r d i s c i p l i n a r i o e n c u e s t i o ne s que no p u e d e a b a r ca r . Los avances , p roblemas . f racasos y éx i tos son s i s tema t i z a dos por u n responsab l e del segu ilRiento i n te rno .

L a conu n i ca c i ó n con l a s au to r i dades y las bases f u nc i ona p r i nc i p a l me n t e a t ravés de l as reu n i o nes d e l s i n d i c a t o campes i n o . Cada s i nd i cato t i e ne f i j ado u n d í a d e r e u n i ó n mensu a l , donde i n teg r a n tes del equ ipo de AGRUCO son i nvi tados p a r a i n terv e n i e r . Natu r a l me n t e s e hace tamb i e n ot ras reu n i ones ext rao rd i na r i as y espec i f i cas pa r a temas dete r m i nados .

Al i n i c i a r e l aseso r am i e n to campe s i no AGRUCO i nvo l uc ró p romoto r e s , reco noc i é ndoles u n a compen sa c i ó n económ ic a p a ra sus s e r v i c i os . Las expe r i e nc i as ob t e n i d as no se c o n s i d e r a n muy po s i t i vas . Se opt ó p o r reemp l a z a r los p romoto res , servi éndose d e l a es t ru c tura s i nd i c a l . Cada s i nd i cato t i e n e s u sect r e t a r i o de ag r iCU l tu ra y a veces u n s e c r e t a r i o de ganade r í a q u i enes t i e ne n el cargo si ndical de responsab i l i z a rse pa ra es tos aspectos . A h o r a b i e n , e l t rabajo j u n t o a u na i ns t i t u c i ó n requ i e re más t i empo de l o no rmal me nte u t i l i z ado p a r a e s t e t i po de ca rgo , por l o cu a l AGRUCO reco noce a l go a l s i ndic a to , y este a su v e z a los enga rgado s respec tivos .

28

4 . 7 . Material did�ctico

Como mate r i a l d i dáctico se ha u t i l i z ado rotaf o l i os , f o l l e tos , ( ve r reva l o r i zac i ó n , 3 . 4 . ) , d i apos i t i vas , f i l m i nas y v ideo . Toda v i a no se ha log rado ap rovecha r de todas l a s pos i b i l i dades d e l v i deo , l a f i l mación y l a ref l ección i me d i a t a sob r e l o f i l mado ; u n exce l e n te medio p a r a " devo l v e r la rea l i da d" , ha resu l tado comp l i cado y e x i gente e n l a rea l i zaci ón .

Muy buena expe r i e nc i a se obtuvo con u n almanaque , el cual con t i e ne u n me nsaje b i e n i l ust rado pa ra medidas en la conse rvaci ón de suelos y s i rve como rotaf o l i o p a r t i cu l a r en cada casa • campeS l. na .

Pa ra of rec e r opc i o nes tec n i co- p roduct ivos , AGRUCO u ti l i z a p r i ncipalmente l a demo nst ra ción p r ác t i ca en l a mi sma com u n i dad . A l gu na opc i ó n téc n i ca se r ea l i z a con m i emb ros de l a comu n i dad , el los mi smos l o hace n , lo ve n , l o d i scuten y c r i tica n , y l o adecú a n , ( a nd i n i z a n ) l o empl ea n , o l o rechaza n . Po r e j emp l o u n s i l o de ve rdeo pa ra papa se const ruye e n la casa de u n compañ e ro , l u ego del ve rdeo se s i embra la papa j u n ta a o t ra no v e r deada y l a comu ni dad obs • J

r B u enas expe r i e nc i as se ha obtenido con e l i n t e rcamb i o de comu nidad a comunidad . Un g rupo de campesi nos es i nv i tado por u na comu n i dad que ha tenido éxi to con i nv e r nade ros , con la f ru t i cu l tu ra , o t iene u n s i s tema a g roforesta l , o ha avanzado b i e n e n obras de conse rvaci ó n de suelos . E s tos i nte rcambios r e a l m e n te son muy val iosos .

4.8. Planificaci6n y evaluación del asesoramiento campes i no

E n e l eva l u a c i o nes se obsta n te AGRUCD cada comu nidad o

aseso ram i e n to campes i n o , p l a n i f i cac i o nes y hacen i mp l í c i tamente en f a rma conti nua . No

s i emp re ha hecho p l a ni f i c a c i ones f o rmales pa ra en e l caso de l a puna con g ran pa r te del a y l l u .

Los campesi nos hacen u n l i sta de necesidades , que mayo rme n t e sob repasa de l e j os l a capac i dad del b i no m i o comu n i dad-AGRUCO y se sel ecc i na l as de mayo r p r i o rid ad o l as que co r responden a l a

capa c i dad i n s t i t u c i ona l . Hasta el mome nto AGRUCO tuvo que f o r z a r u n poco l os aspectos de conse rvac i ó n de recu rsos , ya q u e las comu n i dades p ref i e ren acc i o nes de t i po t e c n i s i s ta-p roduc t i v i s ta con efecto i nm e d i a to . Sobre l a p l a n i f i cac i ó n campes i na hay toda v í a

mucho que ap rende r : '" cómo , cuá ndo , q u i é n y bajo qué c r i te r ios p l a n i f i c a l a f am i l i a y a l comu n i dad campes i na '" . Todav í a resu l ta muy d i f í c i l hace r u n p l a n maes tro de u n cantón y de pl anes secunda r i os pa ra cada comu n i dad .

La eva luac i ó n queda a cargo de l as a u t o r i dades comu nales , e n u na reu nión del s i ndicato e n p l e no , se compa ra l o avanz ado con l o p l a n i f i cado Se d i scute e l i mpacto del t rabajo e n s u conjunto sob re l a v i da campes i na . De es tas conve rsaci ones s a l e n l as pau tas p a r a l as p ró x i mas p l a n i f i ca c i ones y p a r a l o que pod r í a se r un p l a n maes t ro de l a región .

5. COMENTARIOS FINALES

AGRUCO , s i empre mantuvo u na g r a n v a r i edad e n sus acti v i dades . A veces , ésta d i v e r s idad hac i a y hace d i f i cu l tosa l a ges t i ó n i ns t i tu c i o na l . Empero f u é igual como e n l a eco log í a : La d i ve r s i dad permi t i ó estab i l i dad , que agu í s i g n i f i ca comp re nde r e l c o n j u n to de l a a g r icu l tu ra a nd i na y de de sa r r ol l a r y p ro pu es tas vál idas p a r a e s t e contexto :

La i nves t i gación pu ra y la pa r t i c i pa t i v a s i n l a convivencia con los campesi nos y l a reva l o r i z ac i ó n del conoc i m i en to campe s i n o no hubiesen permi t i do v a n z a r satisfac t o r i amente hac í a l a rea l i dad a n d i na . P o r o t ro l ado e l aseso ram i ento a l campesi no no h u b i e r a s i do pos i b l e s i n e l respa lda de u n c i e rta i nf raes t r u c tu ra i nves tga tiva .

E l aseso ram i n e to a i n s t i t u c i o nes hub i e ra quedado muy teó r i co s i n l a expe r ie nc i a p r o p r i a obte n i da en l a p rov i nc i a Tapaca r í .

y f i n a l me n te l o s cu rsos para p rofes i o na l es y e s t u d i e na tes han s i do e n rq u e c i dos con l a expe r i e n c i a p rop r i a de la i nv e s t i gac i ó n , de l a reva l o r i z a c i ó n del conoc i m i e n t o campes i no y sob re todo del aseso r a m i e n t o campes i no .

En e l f u tu ro , AGRUCO tendrá que manten e r u na c i e r ta d i v e r s i dad p a r a mentene r su estab i l i dad y c red i b i l i dad i ns t i tu c i o na l .

*****