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' 'VIOLENCIA SEXUAL: VIOLACION . , .

SEXUAL HACIA LAS MUJERES".

T E S I N A

LICENCIADA EN PSICOLOGIA S O C I A L

~NELLY~UZLGOZA - HERNilNDEZ

QUE PARA OBTENER EL TITULO DE:

P R E S E N T A :

DIRCCTW DE T E S I N A :

PSICOLOGO DAVID M. GARCkA GUM

ASEORA:

PSlCoLoGA M A . ELENA SANCHEZ AZUAQA

MEXICO, D. F. 1 9 9 0

V I O L E N C I A S E X U A L :

V I O L A C I O N S E X U A L H A C I A L A S MUJERES

A LAS MUJERES QUE HAN

SIDO VIOLADAS.

A LOS HOMBRES QUE HAN

VALORADO LA I MTEGRl DAD

DE LA MUJER.

A NUESTROS PADRES.

A TI ...

I N D I C E

INTRODUCC ION

I.

11.

I11

METODOLOG IA

a). objetivos

bL Problema

c) Hipótesis

dl Niveles de investigación

e) Tipo de investigación

fk Población

ANTECEDENTES HISTORICOS DE LA OPRESION 'DE LA

MUJER

ah Comunismo primitivo

b) Esclavismo

c) Cristianismo

d) Edad Media

eA Renacimiento

fA Capitalismo

SEXUALIDAD FEMENINA

a). Sexualidad femenina y masculina. Sexualidad y

poder.

bh Significado del cuerpo de la mujer

cA Los mitos en relacibn a la mujer

111. SEXUALIDAD FEMENINA

al Sexualidad ferenina y masculina. Sexuali-

dad y poder.

bL Significado del cuerpo de la mujer.

cl Los mitos en relación a la mujer.

N. VIOLEMCIA SEXUAL HACIA LAS HWJERES - a l Violencia sexual hacia las mujeres. Viola-

ción sexual.

b). Aspectos legales de la violación.

V. TRABAJO DE CAMPO

a) Poblacibn. Descripción de la Comunidad.

b) Resultados y análisis de dos estudios de caso-

sobre violación sexual.

b.1) Significado de la violación sexual a ni-

vel subjetivo para las niñas violadas.

c) Resultados y Andlisis de l a s entrevistas a m=

jetes no violadas.

dA Adlisis de las pellculas.

e) Anblisis del Taller de sexualidad ferenina.

COMCLOSIOUES

AMBXOS

l l M A S BIBLIOGRAFIC1S

BIBLIOGRAPIA.

I

R O D U C C I O N I N T

neral .

Es te t raba jo ha sido escrito para la poblacidn en ge-

Tiene como objeto dar a conocer e l s i g n i f i c a d o que - ha tenido la v iolac ión sexual a travds de l a h i s t o r i a y en - l a ac tua l idad ; ob je t ivo que logramos mediante e l a n g l i s i s de 1-a condicidn de l a mujer en l o s d i f e r e n t e s modos de produc - c i d n e n t r e e l l o s : e l comunismo primitivo, esclavismo, feuda-

lismo y capital ismo. Para el lo haremos s o b r e s a l i r e l p a p e l - que ha jugado l a mujer en l o s modos de producción antes seña

lados! las violaciones que ha sufrido, las humillaciones y - vejaciones que l a han convertido en un o b j e t o más que en un-

sujeto protagonista y dueño de s u vida, sus deseos y s u cue=

P O .

En un segundo apartado retomaremos la sexualidad como

un todo p s i c o s o c i a l que compete t a n t o a l hombre como a l a mu j e r ; analizamos los mitos y tabúes que han c o s i f i c a d o e l - cuerpo de l a mujer. En los s iguientes apartados nuestro f i n

es acercar a l o s l e c t o r e s a l a vida cotidiana de las mujeres, a l o s problemas que l a han hecho sent i r se a j ena a su cuerpo, a s u integridad como s e r humano; para esto trabajamos en l a -

comunidad de Tepej i del Río, Hgo., con mujeres que han sido-

humilladas, violadas y ofendidasi asimismo analizaremos algE

nas posiciones que respecto a l a p r o b l e d t i c a femenina s e - examinaron en un taller sobre sexualidad femenina realizado-

en dicha comunidad. P o r bltimo estudiamos l a forma de conce- b i r y t ra ta d icho problema en e l c i n e .

Con & t o queremos documentar que e l problema es soc io h i s t d r i c o , que c o a r t a l a l i b e r t a d e integridad de los i n d i v i duos y no simplemente su sexualidad; y a sea por medio de la- f u e r z a f i s i c a o moral; asimismo pretendemos remarcar que no- t i e n e nada que ver con e l p l a c e r , , e l deseo y e l amor. Nos -

- 3 -

i n t e r e s a d e j a r c l a r o que e l problema e s una m a n i f e s t a c i 6 n de

l a s r e l a c i o n e s de poder l a t e n t e s en la sociedad. Nuestro - f i n d l t i m o e s a c l a r a r que con e l l o s e e s t á h u m i l l a n d o y ofe=

d i e n d o l a i n t e g r i d a d e intimidad de l a mujer, se está hacien do uso de su cuerpo; y no s e e s t á o f e n d i e n d o e l p u d o r , l a - c a s t i d a d , l a v i r g i n i d a d o a la propiedad del hombre.

E s t e t r a b a j o ha sido asesorado y corregido por l a PsL c d l o g a Ha. Elena Sánchez A. y e l P s i c d l o g o D a v i d G a r c i a G.,-

por l o que creemos que no e s s ó l o un trabajo individual que-

r e f l e j a n u e s t r a s o p i n i o n e s s i n o t a m b i é n l a de e l l o s .

Pedimos a l o s l e c t o r e s que no s e a n p a s i v o s , s i n o que-

adopten ante este trabajo una a c t i t u d a c t i v a y c r í t i c a sobre

l o s d e f e c t o s que encuentren y sobre los complementos i n d i s - pensables o l a s m o d i f i c a c i o n e s que consideren convenientes - con e l f i n de superar y enriquecer e l p r e s e n t e t r a b a j o .

- 4 -

I. METODOLOG I A

La investigación documental l a iniciamos con l a r e v i -

pión b ib l iográf i ca re lac ionada con e l tema. Asimismo v i s i t a mos los centros que estudian la problemática de la mujer , e"

t r e e l l o s e l PIEM (Proyecto interdisc ipl inar io de Estudios - de l a Mujerl del Colegio de Mbxico; l a Red contra la Violen-

c ia hacia las Mujeres , C I D H A L (Comunicación y Desarrollo Hu-

mano en América L a t i n a ) ; e l COVAC (Colectivo de Lucha contra

l a V i o l e n c i a a l a s Mujeres Violadas, Asociación C i v i l ) .

Una vez obtenida la informacibn, pasamos a la e labora

cidn de f i c h a s b i b l i o g r á f i c a s y de contenido, rescatando las

ideas mas importantes para la e laborac ión de l marco t e ó r i c o .

Posteriormente realizamos la investigación de campo - en Tepe j i d e l RZo Hgo. ; por e l a c c e s o que s e nos b r i n d ó so - bre la información.

Visitamos el Ministerio PGblico para que nos propor - cionara información sobre los casos de violacibn sexual de - nunciados en l a comunidad. De los casos reg is t rados , se lec -

cionamos sólo dos, debido al tiempo con e l que contamos. V i -

sitamos a ambas fami l ias y a las afectadas para saber s i deseaban colaborar con nosotras. Aplicamos una e n t r e v i s t a -- abierta para que l a persona entrevistada tuviera l ibertad de

expresarse.

Despds de terminar los estudios de casos, hicimos un

breve a n á l i s i s de algunas de l a s p e l f c u l a s que t r a t a n e l t e - ma de l a v i o l a c i d n s e x u a l , con e l o b j e t i v o de confrontar e l -

s igni f i cado que l e dan l o s c i n e a s t a s a e s t e problema y l o - que ocurre en la rea l idad .

Ademds'se l l e v 6 a cabo un. t a l l e r de sexualidad femeni

- 5 -

3

na con e l p r o p 6 s i t o de saber las opiniones sobre esta cues - t i ó n . E n t r e l o s temas t r a t a d o s e s t á n l a v i o l e n c i a s e x u a l , -.

v i o l a c i S n s e x u a l , p o r n o g r a f i a , p r o s t i t u c i b n , e t c .

A l tdrmino de la investigación difundiremos los resu&

tados con e l o b j e t o de c o n s c i e n t i z a r a l a p o b l a c i 6 n s o b r e e l

tema a t r a v e s d e l t a l l e r de sexualidad que imparte l a Casa - de Cultura d e T e p e j i .

- 6 -

TEMA S “ L A V I O L E N C I A SEXUAL: V I O L A C I O N SEXUAL HA--

- C I A LAS MUJERES“.

OBJETIVOS : Anal izar e l s igni f i cado de l a v i o l a c i 6 n se-

xual para l a mujer violadá. Anal izar e l s igni f i cado de la v io lac ibn en-

l a r e l a c i ó n hombre-mujer.

Conocer los procedimientos legales sobre - violación sexual , en Tepeji del Río Hidalgo

y cómo se l levan a l a prác t i ca . Buscar formas para motivar a l a mujer v i o l a

da a denunciar dicho problema, a s l como - consc ient izar a la población de l a comuni - dad de que e l problema no es individual sino soc ia lp a través de los espacios abier - t o s que brinda l a Casa de Cultura Regional;

especif icamente el e a e - s - & u a l i d a d f e - menina que s e imparte en l a misma.

PROBLEMA: ¿ C u á l e s e l s i g n i f i c a d o y las consecuencias-

ps ico-soc ia les que t i e n e l a v i o l a c i ó n s e - xual para l a mujer violada y l a no violada?

¿Cuáles son los procedimientos legales sobre

la v io lac ión sexual en Tepej i del Rzo Hgo,,

cómo se l l evan a l a p r á c t i c a y cuáles son - sus consecuencias psico-sociales?

HIPOTESIS : La v io lac i6n sexual’ es un problema socio- - h i s t ó r i c o que s e ha venido manifestando de-

diferentes formas, p o r lo tanto es un pro - blema s o c i a l y no individual. Problema en - e l c u a l , e l cuerpo de l a mujer ha s ido considerado un ob jeto sexual , se l e c o a r t a s u -

l i b e r t a d e integridad como s e r humano. Algunos de l o s f a c t o r e s que impiden se de -

- 7 -

1

n u n c i e l a v i o r a c i ó n s e x u a l h a c i a l a s muje - r e s son:

a ) LOS r i t o s en torno a l a v i o l a c i ó n s e x u a l

que han hecho creer a l a mujer que es l á

c u l p a b l e de l a v i o l e n c i a que s e e j e r c e - h a c i a e l l a . por su forma de comportarse,

v e s t i r , p o r s a l i r s o l a , e t c .

b) E l r e c h a z o s o c i a l y f a m i l i a r que recibe-

l a mujer violada han determinado que se-

s i e n t a c u l p a b l e , . d e b i d o a l a educacidn - sexista imperante en l a s o c i e d a d , donde - l o s f u e r t e s dominan y someten a l o s déb&

l e s . E s t o ha hecho que no s e de una - igualdad en l a educación sexual, lo cual

no nos permite valorar nuestro cuerpo.

c ) P r o c e s o l e g a l : d e t e r m i n a que gran canti-

dad d e mujeres no denuncien l a v i o l a c i ó n

sexual, ya que en e s t e p r o c e s o l a r u j e r -

e s v e j a d a , a t a l g r a d o que se comete una

nueva v i o l a c i ó n , d e s d e e l p r i m e r morento

en que es revisada por e l médico l e g i s - ta .

creemos que e l s i g n i f i c a d o que l e da l a mu-

j e r a l a v i o l a c i ó n s e x u a l v a a e s t a r d e t e r -

minado por l o s a s p e c t o s antes señalados.

NIVBLELS DB IIOVESTIGACIOU: En e l p r i m e r n i v e l d e s c r i b i m o s e l -

problema de l a v i o l a c i ó n s e r n a l ; a s i m i s r o - l - Ja ,a70 crdo‘or t -..?

e l p a p e l q u e s e l e ha asignado a l a mujer - a t r a d e de l a h i s t o r i a .

Después pasamos a l n i v e l e x p l i c a t i v o , donde

- 8 -

i

c Y' 1 - .) ' .> ii, -1 , \ , i'

s e a n a l i z ó e l t r a b a j o de campo: dos estu -- " < + ' !'.If " ' * "

dios de caso a niñas vioiadas, entrevistas-5" ' -. 4 2 u

a cuatro mujeres no v io ladas , dos p e l í c u l a S c ~ ' / ~ ~ ~ E . ~ . ,~ , i "

y e l t a l l e r de sexualidad femenina.

,-, . , rl ;<, ( n ,¿-,f.r&.

En e l Último nivel trataremos de d i f u n d i r - los resultados para conscientizar a l a PO - blación de Tepcji del EL& Hgo., acerca del problema a través de l a l e c t u r a de e s t a i n -

vestigaciÓ%y de ta l leres sobre sexual idad-

femenina.

TIPO D E INVESTIGACION: La investigacidn la realizamos en dos p a r t e s : l a primera es documental, en l a que

realizamos una revis ión b ibl iográf ica sobre

e l tema. La segunda p a r t e e s e l t r a b a j o de-

P O B L A C I O N :

campo, que s e r e a l i z ó en

p e j i d e l R í o , en l a zona urbana.

~.,, <\c,<J -,, .t, <' ' . ' -o'

\ >

La población son mujeres violadas y no v io - d P' - -

ladas en l a zona urbana de Tepej i del Río.- s e e l i g i ó e s t e l u g a r por e l a c c e s o a l a i n -

formación que s e obtuvo: a t ravés del M i n i s .. ,

te r io Públ i co y por otra parte de l a s p e r s o

nas entrevistadas. Para e l e s t u d i o de as nerspnas violadas fle , & I 'c.., "J

u t i l i z d dk ;:tu {@A>& io de casos cd3aqdos ninas y - J '>''r"'' '+.

para las personas no violadas se r e a l i z a r o n - y - * ' ' entrev is tas a cuatro mujeres.,

I ;? C( "4 '

J i 13: L' ,+ L , 'crf Tl 5

- 9 -

1 1 . ANTECEDENTES HISTORICOS

a l COMUNISHO PRIMITIVO.

I

"La menstruación es e l l l a n t o d e l - titer0 por l a v i d a . S i otros han - c r e i d o que este lamento mensual es tan s ó l o una inmunda secreción, es porque han olvidado s u pureza, y - nos han hecho v e r en e l l a una mon- s e r g a , u n mercado seguro de por lo menos t r e i n t a y cinco años por mu- j e r p a r a e l consumo de productos - h i g i é n i c o s , u n o b s t á c u l o p a r a l a - v i d a . Cada menstruación era una - posibilidad de engendrar, de crear p o r . e s o cuando no d a v i d a , e l Ú t e - r o l l o r a " .

MARIANA BETANCOURT

En las s o c i e d a d e s p r i m i t i v a s e l hombre y l a mujer se-

dedican a l a c a z a y r e c o l e c c i ó n de alimentos que les brinda-

ba l a n a t u r a l e z a . s e daba una a c t i t u d s o l i d a r i a en l a comuni

cacibn, desconocían la propiedad privada.

En e s t a e t a p a cuando e l hombre era nbmada; los debe--

r e s y t a r e a s d e l o s hombres y mujeres eran las mismas.

E 1 hombre y l a mujer se p a r e c i a n f f s i c a m e n t e y PO- -- s e f a n una r e s i s t e n c i a y f u e r z a i g u a l e s .

E l n a c i m i e n t o d e l o s h i j o s , no a l t e r a b a o modificaba-

l a s a c t i v i d a d e s d e l a m u j e r , s i n o solamente una interrupcidn

breve.

Los derechos del hombre y l a mujer eran igual y no h a

b f a d i s t i n c i d n a l g u n a e n t r e ambos.

Cuando e l hombre iba a cazar animales, para obtener - e l a l i m e n t o ; l a s madres y l o s h i j o s e r a n d e j a d o s a t r i s , y a -

- 10 -

que no podfan seguir los mismos pasos que e l hombre y debían

cuidarse de los animales carnívoros, esto les pasó tambi6n - a las mujeres que debían parir o menstruar.

Se fue considerando a l a mujer con menos f u e r z a en -- s u s p e r f o d o s b a r i r , m e n s t r u a r ) ; y a que dobía de detenerse - en lugares apartados pana realizar sus funciones naturales. -

E l hombre continuaba en busca de alimentos y l a mujer e r a - relegada en un lugar, aunque'fuera momentbneamente.

De e s t a manera s e c o m p l i c ó l a forma de obtener los - alimentos para e l s u s t e n t o , ya que l a mujer tenga que p a r i r ,

e l hombre e r a q u i e n l o s c o n s e g u í a ? s e d e d i c ó a l a c a z a , pes-

c a , r e c o l e c c i d n , . . . y l a mujer s e empezó a quedar en l u g a r e s

determinados para establecerse y poder parir y debido a l a - necesidad del hombre de tener un lugar donde l l e g a r , d e s p u 6 s

de r e a l i z a r s u s a c t i v i d a d e s . E l hombre a l t e n e r un l u g a r f i -

j o , s e c o n v i e r t e en sedentario, se empieza a d a r l a d i v i s i d n

d e l t r a b a j o , e s t a b l e c i e n d o s e f u n c i o n e s e s p e c í f i c a s t a n t o pi

ra e l hombre como para l a mujer.

La mujer cuando s e quedd en l a choza a l cuidado de - l o s h i j o s , d e s c u b r i ó l a a g r i c u l t u r a p o r l a n e c e s i d a d que ta-

vo de s o b r e v i v i r , y a q u e e l hombre s e i b a por un tiempo ili-

mitado a cazar animales y e l l a d e b f a a l i m e n t a r s e a l i g u a l - que a l h i j o , de e s t a forma nace e l d e r e c h o m a t r i l i n e a l , como

l o menciona Evelyn Reed, .como una forma necesaria de orga - n i z a c i d n s o c i a l , porque las mujeres no s ó l o e r a n l a s procrraa_

doras de l a v i d a nueva, s ino tanbien las principales produc-

t o r a s d e l o n e c e s a r i o p a r a l a v i d a . " (1)

De e s t a forma s e van rerarcando l a s d i f e r e n t e s a c t i o i

dadas tanto del hombre ( c a z a , p e s c o , r e c o l e c c i i h , . . . ) como - l a mujer (cuidado de l o s h i j o s y l a c h o z a ) . Donde l a mujer -

- 11 -

i

e s v a l o r a d a a t r a v é s d e l h i j o como lo dice Franca Basaglia - . l a mujer era quien perduraba l a e s t i r p e a t r a v é s de l o s - hijos; la gens Lvarios grupos de f a m i l i a s ) a l a que pertene-

c í a e x i s t l a Gnicamente a t r a v é s d e l h i j o y e l m a t r i a r c a d o - d e l c u a l l a h i s t o r i a c o n s e r v a a l g u n o s rasgos en r e a l i d a d no-

h a b l a d e e l l a , s i n o d e l hecho de s e r madre de un h i j o ' . (21

La mujer tomó importancia y v a l o r , porque era y e s - la procreadora de l a v i d a ; de a h í s e c r e a r o n m i t o s , como una

d e f e n s a d e l hombre, a n t e e l m i s t e r i o d e l a n a t u r a l e z a como - son l a menstruación y e l p a r t o d e l c u a l e s p a r t i c i p e l a mu - j e r .

En A u s t r a l i a l a m e n s t r u a c i d n y e l p a r t o e r a n un m i s t e

rio para los pueblo6 primitivos, ya que & s t o r e r a n s e n s i b l e s

a la sangre, porque en ambos casos las mujeres sangraban. - Los m i s t e r i o s s e c o n v i r t i e r o n en una a b s t i n e n c i a p a r a l o s - hombres, e s d e c i r , s e l e s p r o h i b i d a c e r c a r s e a una mujer -

.cuando estuviera sangrado; éSto se debid a l a i g n o r a n c i a de-

l o s p u e b l o s p r i m i t i v o s a c e r c a d e l o s p r o c e s o s b i o l d g i c o s d e l

s e r humano; como sucede en r e l a c i d n a l alumbramiento de los- niños, como lo sei iala Evelyn Reed ' e l l o s no sabcan que un - niño era concebido a t r a d s de l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s e n t r e

un hombre y una mujer, crecan que e l n i s o e r a c o n c e b i d o a - t r a d s de unos poderes migicos de l a mujer o a t r a v é s de a l -

go que e l l a c o d a - . ( 3 ) l o mismo pas6 con l a muerte, no s a - bfan que podfa suceder por procesos naturales o a c c i d e n t e s - La muerte l a r e l a c i o n a b a n con b m j c r f m s , m i s t e r i o s o a c t o s - h o s t i l e s p o r p a r t e d e l enemigo.

Otro mito o r e g l a que c r e a r o n f u e l a p r o h i b i c i d n d e l -

i n c e s t o , donde ciertas mujeres eran prohibidas para los ham-

b r e s , e s d e c i r , d e n t r o de una horda, todas las mujeres eran-.

consideradas madres' y hermanas de l o s hombres que s e encon - traban en esa misma horda, aunque no tuvieran ningCn lazo -

- 12 -

consangufneo; no podían tener re lac iones sexuales , porque -- era considerado un tab6 y s i l o violaban eran castigados: -- de e s t a forma se reguló o s e reglamentó e l intercambio y l a -

mujer ademhs tenfa que cuidar a l o s h i j o s .

La mujer era considerada parte de la na tura leza , y - como t a l e l hombre l a consideraba un mis ter io . En primer l u -

gár, por procrear a l o s h i j o s y p o r - f e c u n d a r l a t i e r r a .

Alexandra KQlOntay dice "Tierra y mujer creaba y per- petuaban la v ida, quien hir iere una mujer h e r í a también l a - t i e r r a " . (4).

La mujer como recolectaba los a l imentos a traves de-- l a a g r i c u l t u r a , l o s empezó a almacenar, durante l a ausencia-

del hombre, por l a necesidad de sobrevivir . A l r e g r e s a r e l - hombre a l a choza, se empezó a dar cuenta que producía l a - t i e r r a y aunque 61 no cazara, pescara o recolectara al imen - t o s , no habfa n i n g t í n problema, ya que l a mujer tenfa comida-

de reserva para varios dfas.

E l hombre s e d i ó cuenta que ya no era necesar io sa l i r

a conseguir alimentos, ya que ah5 mismo s e podfan obtener, - transformando y dominando esa na tura leza ( t i e r ra ) . De e s t a - forma e l hombre relegb a l a mujer definitivamente a l a choza

y a l cuidado de lus h i j o s , donde s u cuetpo fue encerrado en - t r e paredes8 a s f e l hombre desmpeii6 las tareas de l a mujer, l a c a c e r g a l a ,tomb como una actividad no necesar io , lo cual -

l e permi t ib t ener tiempo suf ic iente para i r dominando l a naturaleza.

~a mujer empezb a ser importante en s u f u n c i d n como - reproductora, a l n e c e s i t a r e l hombre fuerza de trabajo, para

. . c u l t i v a r l a s t i e r r a s y para saber a quien se l es heredabas - por eso l a reproduccibn tomb.gran significado.

- 13 -

De e s t a farma e l hombre empieza a dominar a la mujer,

debido a l a r e l a c i ó n que é s t a t i e n e con l a n a t u r a l e z a . A l - d a r s e c u e n t a e l hombre que a t r a v e s d e l dominio de l a n a t u r a

l e z a b u j e r - t i e r r a ) c o n t r o l a sus miedos, entonces empieza - a e j e r c e r l o . En l o que s e r e f i e r e a e s t e dominio Franca Basa

g l i a comenta que .en l a l u c h a d e l hombre c o n t r a l a n a t u r a l e -

z a i n c l u y e a la mujer, porque encarna y contiene todos sus - miedos.. .". CSL

E l hombre pasa a s e r e l g u l a , e l j e f e , e l que puede - dominar y e j e r c e r e l poder ante los demás: e l i n i c i o l o ha - c f a con l a n a t u r a l e z a , a l t r a n s f o r m a r l a p a r a a l i m e n t a r s e ; - despues empieza hacerlo con l a mujer y l o s h i j o s y s e empie-

za a dar l a t r a n s i c i ó n h a c i a un p a t r i a r c a d o .

En e l período del patriarcado ya se e j e r c e un poder - y s e da l a s u b o r d i n a c i ó n , donde un s u j e t o e s s u p e r i o r a - o t r o , s e h u m i l l a a l s e r humano y es considerado como una co-

sa y como t a l s e puede tomar cuando se desee.

E s t a s i t u a c i ó n se v a a reafirmar en l a s s o c i e d a d e s - p o s t e r i o r e s .

- 1 4 -

b). ESCLAVISMO ' La e s c l a v i t u d es la degradación rura d e l t r a b a j o y -

l a c o n e r c i a l i z a c i ó n urbana d e l t r a b a j o humano. E l e s c l a v o p&

sd a s e r una mercancía mas que s e p o d i a a d q u i r i r en l o s mer-

cados metropolitanos: e l hombre " e s c l a v o " es reducido a un - objeto estandarizado de compra y venta; hombres privados de-

todos los derechos sociales e igualados a l a s b e s t i a s de c a y

g a .

En l a G r e c i a C l á s i c a l o s e s c l a v o s f u e r o n u t i l i z a d o s - en l a a r t e s a n i a , l a i n d u s t r i a y l a a g r i c u l t u r a ; en esLe país

se agudizd la p6rdida de l a l i b e r t a d e igualdad, sin poder - d e s c a r t a r l o s a v a n c e s t é c n i c o s , l a s r i q u e z a s y l a c u l t u r a ; - A r i s t d t e l e s j u s t i f i c a ' l a e s c l a v i t u d a l s e ñ a l a r : "Los estados

están obligados a tener un gran n h e r o de e s c l a v o s " . ( 6 )

Es importante señalar que en dicha sociedad surgen - l o s s i g u i e n t e s s u p u e s t o s :

1L Los individuos t ienen derecho a l a propiedad privada; la-

desigualdad de la propiedad privada corresponde a d i f e r e f ?

c i a . n a t u r a l e s e n t r e l o s hombres.

2 1 Los hombres son por nrturaloza superiores a las mujeres.

L a s o c i o d a d o s c l a v i s t a a 1 j u s t i f i c a r l a p r o p i e d a d p r i v a d a

y l a s u p o r i o r i d a d d o l horn-. contribuyd a despojar a l a - mujor do t o d o . p o s i b l e d e r e c h o * h i z o r o f e r e n c i a a l sor que

por naturaleza manda y a 1 que obodoce.

Los papelos asignados a las mujeres en l a s o c i e d a d - o s c l a v i s t a s o n : En l a f a m i l i a , l a mujer es COSifiCad8, y a - quo forra parte de la horencia del padre, cuando este hombre

horodoro tambidn o t o r g a l a h i j a a 1 s u c e s o r s d o p t i v o r " m u j e r -

- 1 5 -

1

p a r t e de los bienes materiales ' .

A r i s t ó t e l e s s e ñ a l ó que l a mujer era una h e r e n c i a v i - v i e n t e : t o d a mujer que pasa a s e r h e r e n c i a s e r a un simple ob

j e t o que s e da o s e toma y g i r a r h en torno a l a s d e c i s i o n e s -

de l o s hombres y e l Estado. (71

La mujer l e g í t i m a d e l s e ñ o r e s c l a v i s t a e r a o b l i g a d a - a guardar castidad y f i d e l i d a d c o n y u g a l , . . . ; p a r a e l e s c l a - v i s t a l a mujer e r a e l s e r que engendrar$. l o s h i j o s l e g $ t i - mos., l a que v i g i l a r í a e l t r a b a j o d e l a s e s c k a v a s . Cabe se - ñ a l a r que e l e s c l a v i s t a e r a v i s t o como l a a u t o r i d a d d x i m a - que podia e jercer todo t ipo de autoridad hacia las mujeres - de l o a e s c l a v o s : l e s imponia e l matrimonio a l o s 1 4 a ñ o s , -- era considerado dueiio a b s o l u t o de l a s e s c l a v a s y s i l e g u s t a

La una podfa tomarla y v i o l a r l a .

"Abusa de S U poder en cuanto a l a s r e l a c i o n e s s e x u a - l e s , quedando siempre impune". (8)

En cuanto a l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s en l a s o c i e d a d e 2 c l a v i s t a tenemos l o s i g u i e n t e s t o d o c o n t a c t o e r d t i c o es pro-

h i b i d o en l o s d i f e r e n t e s g r u p o s , cuando t i e n e COM f i n e l - p l a c e r y no la procreacibns por tanto toda relacidn sexual - con f i n e s p l a c e n t e r o s es una o i o l a c i d n a l a s normas l e g a l e s #

nbtese que l a v i o l a c i b n s e x u a l que cometfa e l e s c l a v i s t a a - SUS e a c l a v a s e r a j u s t i f i c a d a en cuanto tenga e l poder podfa-

hacer USO de e 1 1 v i o l a c i d n s e x u a l COIO un e j e r c i c i o de PO -- der.

Toda mujer que mantenga r e l a c i o n e s s e x u a l e s a n t e s o - fuera del matrimonio y era descubierta por e1 padre o e1 heE

mano podfa ser vendida.

- 16 -

" E l hombre puede vender a l a mujer ad6ltera como es - clava; podfa procurarse una amante cuando s u esposa empezaba a aburri'rle". CS).

La mujer en e l modo de produccidn es sometida por e l -

bombre, violada, s u cuerpo es cosificado, s u integridad como s e r humano y e l e j e r c i c i o d8 su sexualidad quedan reducidas-

a l a reproduccidn de l a e s p e c i e , a las tareas domesticas y a

proporcionar placer sexual a l marido y a l amo. Sociedad que-

reafirmd e l poder de l hombre, s u "racionalidad", su capaci - dad para poseer a l o s mas d g b i l e s , l o s menos r a c i o n a l e s , a - 10s desposefdos, ... LA MUJER Y EL ESCLAVO.

Sociedad en l a que se manif iesta la v iolac idn sexual-

como e j e r c i c i o de poder hacia las mujeres.

- 17 -

c). C R I S T I A N I S N O p

"Los p i e s amarrados de l a s c h i n a s , l a c l i t o r i d e c t o m i a en A f r i c a y - l a s a n o r e x i a s y dietas responden- a una misma l ó g i c a " .

S A R A SCHARATT.

E l c r i s t i a n i s m o f u e una d o c t r i n a r e l i g i o s a que duran-

t e l a Edad Media se expandid en Europa: surgid después de l a

conquista de Jerusalen por los romanos; sus fundamentos los-

encontramos e n l a s S a g r a d a s E s c r i t u r a s (Wuevo Testamento).

La i n f l u e n c i a de l a d o c t r i n a c r i s t i a n a s e e x t e n d i d a -

l o s o c i a l , l o e c o n d r i c o y l o p o l s t i c o . Por u n lado nomó l a -

v i d a d e l i n d i v i d u o ; c r e ó normas morales a l a s que todos de - bf an s u j e t a r s e .

La d o c t r i n a C r i s t i a n a t u v o l a r e p r e s e n t a c i b n d e l c l e -

ro y l a n o b l e z a y p o r t a l , l a o r g a n i z a c i d n s o c i a l d e p e n d i d - d e l o s i n t e r e s e s de e s t a s c l a s e s .

La I g l e s i a p o r o t r a p a r t e c r e d 61 matrimonio; i n s t i t u

c i d n i n d i s o l u b l e donde l a mujer s e s u b o r d i n 6 a l hombre, a l - que debsa ser eternamente f i e l . E l matrimonio representó u n - .

mecanismo que l a r e l i g i d n u t i l i z d p a r a c o n t r o l a r a l i n d i v t -

duo: s i s e amaba a una persona, ese amor d e b z a s e r i n s t i t u - c i o n a l i z a d o d e o t r a f o r r a se c a c a en e l pecado.

-_ La Xglesia contribuyi determinaatemente en l a condf -

ci6n de l a mujer; control6 SU v i r g i n i d a d y su sexualidad: - l i m i t 6 S U S conocimientos y l e g i t i m 6 l a s u p r a a c f a d e l hombre

sobre l a mu j a r .

-*

Las predicaciones de C r i s t o por o t r a p a r t e , p u s i e r o n -

- 18 -

a discusidn la concepcibn hebraica y l a romana, modificaron-

la re lac idn entre los sexos .

En la cul tura hebrea se buscb e l dominio sobre l a na- t u r a l e z a ; l a imhgen de l a mujer eataba representada por l a - Diosa de l a t i e r r a y f e r t i l i d a d .

A l comenzar la e ra c r i s t iana , l a cu l tura hebrea se - subordin6 a e l l a y l a encadepb a una deidad masculina, l a - cual se consider6 mhs a l l á de l o m a t e r i a l , e s d e c i r , un dios

trascendente y supremo.

Ba jo es ta concepcidn e l hombre pensaba que habfa na - cid0 da1 poder de un Dios Supremo, dejaba de lado l a fuente-

verdadera de su s e r , l a madre natura leza , l a madre r e a l .

La mujer perdib su posicibn privilegiada y se subordi

nb a Dios y a l hombre.

Para l a concepcibn hebrea por ejemplo a l matrimonio - era sagrado, pero los esposos podian tener mas de una mujer. En e l c r i s t i a n i s m o e l matrimonio era monoghmico e indisolu - ble "hombre y mujer tencan l o s mismos derechos".

La mujer en la cultura hebraica es considerada corn -- plemento d e l vardn y la sexual idad no e r a f u n c i d n reproducto

r a , como en e l c r i s t ian ismo se conc ibe , s i n o como una unibn-

de l a p a r e j a .

La I g l e s i a C r i s t i a n a a subordinado a l a m u j e r ; l e - asignd como funcibn pr incipal la de reproductora de l a espa-

c i a , ha coartado su integridad como s e r humano; ha notmado - su sexualidad y su v irginidad; la ha objet ivizado.

Los pasa jes de l a B i b l i a . i l u s t r a n cdmo l a mujer ha sL

- 19 -

do u t i l i z a d a i g u a l que un o b j e t d , una propiedad que puede - ser intercambiada.

En l a primera parte del Ggnesis, Dios cred la v ida y -

a l hombre, de su c o s t i l l a a l a mujer. La mujer entonces no - es u n s e r c o m p l e t o e s p a r t e d e o t r o s e r a l que debe obedien-

c i a .

.".. . y de l a c o s t i l l a que d e l hombre tomara f o r d -- YavL, Dios a l a mujer y s e l a p r e s e n t ó a l hombre-. UO)

O t r o p a s a j e B i b l i c o también importante de rescatar -- es l a T e n t a c i B n , a q u i s e e x p l i c a cono l a mujer inducida por-

l a s e r p i e n t e come e h i z o comer a l hombre d e l f r u t o d e l á r b o l

de l a c i e n c i a d e l b i e n y del mal. Yavé se da cuanta que han-

comido d e l f u r t o y l o s d e s t i e r r a d e l p a r a g s o . Son d e s t e r r a - dos y castigados por Yav6 a l a mujer l e d i j o : " H u l t i p l i c a r é -

l o s t r a b a j o s de tus preñeces. Parirás con dolor a t u s h i j o s -

y buscaras con ardor a t u marido que te dominar&". (11)

E s t a e s c r i t o e n t o n c e s que l a mujer s e r & dominada por-

e l hombre a l que deberá someterse, para reparar su c u l p a - pues e l l a fué l a que indujo a Adán a p e s c a r . E s t a c o l p a s e - ha transmitido a l o l a r g o de l a h i s t o r i a . La mujer desde la-

c r e a c i s n e s un ser subordinado, no o b s t a n t e , e s t o l o podemos

observar en l o s p e r s o n a j e s de R u t , Esther y Judit. mujeres - que aparecen en algunos pasajes de l a B i b l i a .

Rut estaba casada con E l i r e l e c , Noemi era su suegra,-

a l a muerte de su esposo R u t s e quedb con su suegra a quien-

rendfa obediencia y r e s p e t o .

En e l caso de Rut l a mujer e s un o b j e t o , una propia - dad e s p a r t e de un campo que será vendido. Boz aparece CODO-

e l p a r i e n t e mbs cercano de Rut y de su suegra, quien aduás-

- 20 -

J

tondrg l a p o s i b i l i d a d de comprar la propiedad. E l parentesco 10 otorgaba ese derecho.

La re l ac ibn en t re Rut y Boz f u e d,e extra i ios , s in em - bargo a l comprar l a propiedad, Rut so conv ie r t e on l a mujer- do Boe.

"Tom6 Bo= a Rut y la recibib' por mujer y ontrb on - o l l a y Yav6 10 concedib concibir y p a r i r un h i jo" . (12)

Dios, Yava concondib s l a mujer concobir h i jos los - cualos doborb acoptar.

Estor as ologida por e l rey Asuoro de todas las nuje-

ros virgonos y b o l l a s ' d o s u r o i n o , os do or igen jud io , su - puoblo s o v. porsoguido por Aman roprosontante del rey. I-

Esther intercodo por su puoblo ante e1 rey ASUerO y logra - z a l v a r l o . Son S U v i rg in idad y S U b e l l e z a 'lo que l a h scen va -

l er soc ia lmente ,

J u d i t f u o un in s t rumento que j u s t i f i cb l a ex i s tonc ia -

do Dios ante los hombros. Para s a l v a r a l p u e b l o do I s r a o l do

sor mtrogado a1 o j6rc i to Asirio, J u d i t s o s a c r i f i c a . Logra- i n t roduc i r so en 01 o j6rc i to has ta l logar a1 jo fo Bolofermos , a quion soduco y pruoba do l a o r i s t o n c i a do Dios ant. loa - hombros.

" J u d i t l o v a n t b l a VOX, l o s d i j o r Alab8d a Dios a l a - badlo, alabad a Dios quo no ha 8part8dO SU r i sor i cord ia do l - puoblo do Israol, anton por D i mano ha horido osta nocho a - nuostro onomigo*. (13)

A p a r t i r do ontoncos 01 puoblo de Israo l bondi jo a - Judit por SU haxafia.

- 2 1 -

Resuiiendo, tenemos que bn l a B i b l i a se r e i v i n d i c a n - l o s v a l o r e s de l a v i r g i n i d a d , l a s u r i s i b n y l a o b e d i e n c i a an t e e l hombre.

En e 1 nuevo testamento los padres de l a I g l e s i a e r p l i

can e l nacimiento de Jesucristo, v ida y resureccibn. Cabe - a c l a r a r que Maria S i g r i d s i e n d o v i r g e n d e s p d s de haber en - gsndrado a J e s u c r i s t o .

I... estando drsposada N a r h , su madre, con José. an- t e a de que conviviecen, sa ha116 haber concebido Maria d e l - rrspfritu Santo". (14)

La v i r g e n Marga, fue defendida arduamente por 108 Pa-

dres de l a I g l e s i a , ha s i d o un f a c t o r d e t e a i n a n t e en l a c o n

dic$bn de la mujer. Bajo esta concepcidn debe procrearse pa-

ra s a c r i f i c a r s e , ya que en e l caso de Xarfa e l haber engcn - drado a Cristo l a s a n t i f i c b . La funcibn p r i n c i p a l d e l a mu - jer es l a p r o c r e a c i d n , l a que l a l i b e r a r s . d e 1 p e c a d o .

padres de l a I g l e s i a i n t e n t a r o n r e i v i n d i c a r a 1a-

mujer, en algunos aspectos. deja de ser una cosa y se l e cop

s i d e r a como ser hruanoi en r e l a o i d n a l hosrbre t i e n e los mis-

mos derechos ante Dios. Esto es l o que C r i s t o p r e d i c b en sus

ensefianzas. En o t r o s a s p e c t o s a l a mujer s e l e s i g u e sore - tiendo. Para San Pedro nLa mujer debe ser obediente a vues - tros maridos . n U S )

En las c a r t a s que e s c r i b i b S ~ D Pablo a los Cotintiom-

l a mujer es sometida a l hombre. esta por debajo de 61.

.quieto que .*pais qua la cabrra de todo varon es - C r i s t o y l a oabera de l a mujer e l v u d n y l a cabeza de Cris-

t o Dio..' U 6 L

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A pesar de que Cristo predicd la igualdad entre hom - bra y mujer, los Padres de l a I g l e s i a consideraban a l a mu - j e r i n f e r i o r a l hombre, incapaz de poder desarro l larse . Fran

ba B a s a g l i a c i t a a San Pablo "No debe permit i r se que l a mu - j e r adquiera educacibn, que obedezca. sirva y ca l le . " (17 )

E l Cristianismo estuvo fundamentado en l o s p r i n c i p i o s

de amor e igualdad sobre los seros , 'pero las interpretacio - nes de l o s Padres de l a I g l e s i a , s e tornan a considerar a l a mujer como i n f e r i o r y subordinada a l hombre. Esta sujecidn - s e j u s t i f i c a por e l orden de l a c r e a c i b n , ya que Dios a l a - mujer para e l hombre y no viceversa.

La condicidn de l a mujer a ' .partir del mito de l a - creacidn ha s i d o l a de s e r un s e r subordinado, dominado y - usado por e l hombre. Como Eva hizo que e l hombre pecara, por

esa razdn todas las mujeres deben pagar por ello. La l i b a r - tad e integridad de l a mujer dejan de e x i s t i r .

En c a d a p e r i o d o h i s t b r i c o , e s t a e s l a s i t u a c i h que - p o r s i s t e con respecto a l a mujer.

- 23 -

d l EDAD MEDIA

La (Ipoca medieval se caracterizd por l a g r a n i n f l u e n -

c i a de l a d o c t r i n a c r i s t i a n a y por e l predominio de una eco-

nomia n a t u r a l .

E l o r d e n s o c i a l l o e s t a b l e c f a l a I g l e s i a , s e p a r t f a - de la concepcidn y a l que d e b z a s u j e t a r s e . Las clases ,encar-

gadas de l l e v a r l o a cabo fueron e l c l e r o y la nobleza. E l i"

dividuo debfa cumplir con l a s d i s p o s i c i o n e s be l a I g l e s i a .

La i n f l u e n c i a de l a s c r e e n c i a s r e l i g i o s a s s e e x t e n d i d

a l o s o c i a l , econdmico y p o l S t i c o .

En l o s o c i a l l a p a r t i c i p a c i d n d e l a I g l e s i a f u e d e t e l

minante. E l matrimonio fue una i n s t i t u c i d n c r e a d a por e l c l z

ro, donde l a mujer se subordina a l hombre a p a r t i r de su se-

xo.

"El elemento que d e f i n e s u p o s i c i d n no era su persona

l idad s ino su sexo y por 8 U s e x o e l l a e r a i n f e r i o r a l horn - bre." (181

Es a t r a d s de l a s e x u a l i d a d de l a mujer que l a I g l e -

s i a e j e r c i d su u y o r o p r e s i d n s o b r e e l l a : c o n t r o l 6 s u v i r g i -

nidad y sexualidad, no podsa conocerse a sf misma1 s i pecaba

de a d u l t e r a , e l hombre podra torturarla y hasta matarla# - debia engendrar hijos sino era motivo de burla y deshonra pa

ra e l marido.

La subordinacidn de l a mujer s e d i d en t o d o s l o s n i v z

l e s s o c i a l e s , d e s d e l a n o b l e h a s t a l a c a m p e s i n a .

E l matrimonio represent6 para l a n o b l e z a , l a p e r p e -- t u a c i d n d e l l i n a j e , f u e un asunto de familia donde todos de-

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decidian sobre el destino de l a mujer, menos e l l a ; fueron ra zones econdmicas y no emocionales ~ Ü S que intervinieron en - l o s matrimonios.

Durante l a Edad Media f u e c l á s i c o e l matrimonio a t e E

prana edad, desde pequeñas las niñas eran prometidas por ra-

zones econbmicas y p o l f t i c a s . Se us6 e l matrimonio para s a l - var fortunas y nombres, no importaba l a edad n i l o s s e n t i - mientos.

La Igkesia y l a a r i s t o c r a c i a s e conjugaron para esta-

b lecer una doctrina de l a s u j e c i d n de l a mujer, que aunada - a l c u l t o de la v i rgen Marfa y de l a c a b a l l e r f a determinaron- l a condicidn de l a mujer durante e l persodo medieval.

E l cul to a l a madre de Cristo, elevó la concepcidn - que se tenga de l a m u j e r , l a c a b a l l e r f a s e b a s ó en e l y de - es ta forma surgió como una reacción en contra de l a crueldad

de l a 6poca.

En la caba l ler ra se veneraba e l amor, e l c u a l i n s p i - r6 l a l i t e r a t u r a medieval y del Renacimiento. S u r g i d un nuevo e s t i l o de vida que propicid el nacimiento de la sociedad-

galante. donde e l amor cortesano se hacsa ver.

E l amor cortesano nos dice Ei leen P. no e x i s t i d den - tro del matrimonio. sino fuera de e l . " E l matrimonio no 8s - excusa para dejar de amar, e r a l a primera de las reg las de l -

amor. Estaba basado en la convicc idn de que e l a f e c t o que e& lazaba a l a s personas casadas >.aunque r e a l y val ioso no tenfa

nada en comGn con e l sent imiento del amor, que podfa y desde luego debfa, por tanto, buscaroe fuera del matrimonio." (19)

E l amor conver t fa a l hombre en vir tuoso, su reglamen-

- 2 5 -

t a c i 6 n o b l i g d a l a mujer a permanecer v i r g e n , en t a n t o que - s e l e r e n d g a c u l t o a l i g u a l que a Dios.

Cabe a c l a r a r que l a e x a l t a c i ó n d e l a mujer no s e d i b -

en t o d a s l a 5 c a p a s s o c i a l e s .

La a r i s t o c r a c i a f u e l a G n i c a c l a s e que go26 d e l r e f i -

namiento de l a c a b a l l e r s a , a s s como d e o t r o s p r i v i l e g i o s .

La importancia del amor c o r t e s a n o s e r e f l e j d mbs en - l a l i t e r a t u r a que en l a v i d a r e a l . s u duracidn fue corta de-

budo a que a l grupo a quien se d i r i g i b f u e muy reducido.

L a s m u j e r e s a r i s t ó c r a t a s t u v i e r o n e l p r i v i l e g i o d e -- aprender a l e e r y e s c r i b i r . Se integraron a $os convenios - donde se l e s i n s t r u í a en l a c i e n c i a y l a f i l o s o f s a , p e r o e s -

t a i n s t r u c c i d n s e v i g i l a b a muy de c e r c a . ' l b s c l d r i c o s e r a n - los encargados de hacer que l a s r u j e r e s c o n f e s a r a n t o d o , l a s

que se adentraron demasiado en l a c i e n c i a c o r r i e r o n e l r i e s -

go de ser consideradas brujas. La E g l e s i a no permitid que - d e s c u b r i e r a e l c o n t e n i d o r e a l d e s u d o c t r i n a y por e l l o c a s -

t i g d g r a v e r e n t e a 1.5 mujeres que intentaron cuestionar los-

p o s t u l a d o s r e l i g i o s o s . E l b o z a l f u e un instrumento que se - u t i l i r d p a r a c a l l a r a aquellas mujeres que se rebelaron, la-

quara de brujas fue otro recurso que $e ptactic6 durante e l -

p e r f o d o d e l a f n q u i s i c i b n , donde inumerables mujeres fueron-

perseguidas y a s e s i n a d a s .

&as mujeres tuvieron una educaci6n mediatirada, se - l e s p e r m i t f a en tanto que deblan administrar la fortuna de - sus maridos.

~a administración de l o s c a s t i l l o s s e l e s d e j a b a a l a

mujer, cuando e l señor o e l c a b a l l e r o s a l s a a l combate o a l -

saqueo; también s e e n c a r g a b a d e p r o r i s i o n a r l a comida y e l - - 26 -

v e s t i d o .

Las fortunas se conformaron mediante e l saqueo y la--

V i o l e n c i a . E l hombre e j e r c i ó s u dominio sobre l a mujer y l o s

h i j o s que eran su propiedad, podía maltratar a su mujer y - h a a t a r e g a l a r l a s i a s í l o d e s e a b a .

La mujer no e x i s t i ó como ser.humano sino como adminis

tradora y creadora de n u e v o s ' s e r e s . E l d e s a r r o l l o económico-

l a limit6 a e s t a segunda función. E l d i n e r o f u e l a f u e n t e - p r i n c i p a l de riqueza y con e l l o a l a mujer s e l e r e l e g ó a su

función reproductora.

La condición de l a mujer Campesina, dependió por o t r a

p a r t e de l a s r e l a c i o n e s económicas que prevalecieron durante

l a Edad Media.

La organización económica y p o l í t i c a de la sociedad - medieval se fundamentó en l a t e n d e n c i a de l a t i e r r a y en una

economfa n a t u r a l . E l campesino siervo producía todos los bi=

nes de consumo dentro de l o s l i m i t e s de l a p r o p i e d a d d e l t e -

r r a t e n i e n t e y daba este la mitad del producto de s u t r a b a j o .

Los campesinos hombres y mujeres trabajaban de i g u a l -

forma para e l t e r r a t e n i e n t e . Los campesinos realizaban su la bor en e l campo, pero esto no s i g n i f i c ó que no h i c i e r a n l a s -

tareas de s u hogar o que dejaran de cuidad a s u s h i j o s .

Es en e l ámbito familiar donde s e t o r n a n , l a s d i f e -- r a n c i a s . En l a v i d a f a m i l i a r d i c e A l e x a n d r a K o l l o n t a i , l a - mujer campesina es igual que la noble, es sometida y domina-

da por e l hombre.

"En l a v i d a f a m i l i a r , s i n embargo, e l s i e r v o s u m i s o y

- 2 7 -

despojado de todo derecho no de'jaba de comportarse como señor

y dueño con r e s p e c t o a s u mujer y a sus hi jos. Exactamente - i g u a l que e l c a b a l l e r o en s u c a s t i l l o que mandaba a s u mujer

adornada con t l t u l o s de n o b l e z a , e l campesino e j e r c f a s u t u -

t e l a s o b r e s u esposa". ( 2 0 )

La introducción de la propiedad privada dentro del - campesinado t r a j o c o n s i g o e l matrimonio por i n t e r d s y no por

amor, como s e d i ó en la A r i s t o c r a c i a .

La campesina fue propiedad de su f a r i l i a , d e l marido-

y del señor feudal que en cualquier momento podla expropiar-

la.

La mujer de l a Edad Media c u a l q u i e r a que haya sido - l a c l a s e a l a que perteneciera, no fue respetada como ser - humano, n i t u v o n i n g h d e r e c h o . E l hombre y l a I g l e s i a con - t r o l a r o n su cuerpo, su s e x u a l i d a d , l a p r i v a r o n d e l g o c e s e - x u a l . P a r a c o n t r o l a r s u v i r g i n i d a d cuando s u e s p o s o s a l l a - a combatir o a l s a q u e o , s e u t i l i 2 6 e l c i n t u r o n d e c a s t i d a d ; -

para guardar l a c a s t i d a d de l a mujer durante l a a u s e n c i a ; e l

e s p o s o c o l o c a b a e 1 s i n t u r o n , l o c e r r a b a y s e l l e v a b a c o n s i g o

l a l l a v e . E s t a f u e una de l a s v e g a c i o n e s ma8 c r u e l e s c o r e t i -

d a s s o b r e l a m u j e r . Se c o a r t a b a l a l i b e r t a d d e l g o c e s e x u a l -

y e l uso de su cuerpo.

La educacidn de l a mujer fue en g e n e r a l d u r a n t e l a - Edad Media r e l i g i o s a . La I g l e s i a d i f u n d i d en su d o c t r i n a l a -

i n f e r i o r i d a d " n a t u r a l ' d e l a mujer que l e otorgaba su sexua-

l i d a d y de e s t a forma l a sometia a Dios en su v i d a e s p i r i -- t u a l y a l hombre en su v i d a t e r r e n a l .

La mujer de l a Edad Nedua e x i s t i d como reproductora - de l a e s p e c i e humana, administradora de l a r i q u e z a y como -

- 2 8 -

trabajadora, nunca como p e r s o n a s e n s i t i v a y due8a da si misma. Fue considerada como propiedad privada del hombre a l -- cual dabia obediencia y respeto.

- 29 -

e l RENACIWIENTO

Durante l a Edad Media, l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s e s t u - vieron determinadas por e l s i s t e m a econdmico imperante (basa

do en l a t e n d e n c i a d e l a t i e r r a ) y por l a i n f l u e n c i a de l a - r e l i g i d n C r i s t i a n a .

B a j o e s t e p a n o r a r a , l a c o n d i c i d n s o c i a l de l a mujer - estuvo determinada por s u p o s i c i d n en l a produccidn y por - una e s t r u c t u r a e c l e s i á s t i c a p i r a m i d a l , donde e l dominio se - e j e r c f a de a r r i b a h a c i a a b a j o . Cabe a c l a r a r que l a s i t u a c i 6 n

de l a m u j e r f u e d i f e r e n t e , d e p e n d i d d e l a c l a s e a l a que pe=

t e n e c f a . En c u a l q u i e r c a s o l a mujer d e s p r o v i s t a de derechos.

E l auge de l a e c o n o d a m o n e t a r i a , p r o p i c i d g r a n d e s - cambios en l a e s t r u c t u r a f e u d a l .

En l a economh natural que p r e v a l e c í 6 en la etapa - f e u d a l , l a p r o d u c c i d n s e o r i e n t 6 h a c i a e l autoconsumo. Con - e l d e s a r r o l l o d e l a economía l a forma de intercambio varió,-

ya no fueron productos los que se intercambiaban, fue dine - KO en pago de un t r a b a j o . E s t a forma de intercambio es una - c a r a c t e r f s t i c a d e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a , que y a s e e s t a b a g e S

tando. Aclaremos que hablamos de l o s i n i c i o s d e l c a p i t a l i s - mo y no de l o que actualmente comprendemos por modo de pro - d u c c i d n C a p i t a l i s t a .

Un proceso de acurulacidn de c a p i t a l , acompaiiado de - v i o l e n c i a y de saqueos, se antepuso a l modo de producción CE p i t a l i s t a .

Campesinos y artesanos fueron arruinados a l perder -- sus medios de produccibn. Surgió un g r a n s e c t o r de p o b l a c i d n

que se transform6 en a s a l a r i a d o s , e l c u a l se t r a s l a d d a l a s -

- 30 -

ciudades incorporandose a l a produccidn. Algunas mujeres se

integraron a l a produccidn, a los conventos y o t r a s a l a - p r o s t i t u c i d n . A l e x a n d r a K o l l o n t a y n o s e x p l i c a e s t a s i t u a - cidn. "Durante u n perfodo relativamente breve, las mujeres-

solas fueron lanzadas al mercado de trabajo. Mujeres de ar-

tesanos arruinados, campesinos que procuraban sustraerse a-

las cargas demasiado pesadas de loa señores, viudas innume-

r a b l e s de innumerabLes g u e r r a s c i v i l e s y n a c i o n a l e s , s i n o&

vidar la coherte hormigueante de l o e h u k f a n o s , l a s m u j e r e s

hambrientas obstruyeron las ciudades donde se refugiaron en

masa, La mayor p a r t e de e l l a s s e hundieron en l a p r o s t i t u - cibn, mientras que l a s o t r a s o f r e c i e r o n s u s s e r v i c i o s a l o s

maestros artesanos.. (21)

E l d e s a r r o l l o econdmico generd grandes cambio. s o c i a

l e s y p o l f t i c o s : l a b u r g u e s f a f u e l a mas beneficiada, sur - gieron los grandes comerciantes y l o s c a p i t a l i s t a s , que p r a

t e n d i e r o n d e s t i t u i r l a a n t i g u a e s t r u c t u r a s o c i a l b a s a d a en-

un orden divino o c l e r i c a l , p o r una c u l t u r a l i b e r a l y r a -- c i o n a l que p e r m i t i r 6 l a d e m o c r a t i r a c i d n . E s t e orden norm6 - l a v i d a d e l i n d i v i d u o y de l a s o c i e d a d , a d mismo se intro-

dujo en l a p o l l t i c a , l a c u l t u r a , l a moral: establecid una - e s c a l a de valores basada en una estructura piramidal, donde

Dios se ubicaba por encina de todos. Tal estructura perdid

poder con e l auge de l a econonfa, pero no dejd de e x i s t i r .

E l t r a b a j o a d o m i c i l i o f u e un r e s u l t a d o d e l cambio - econdmico, se extendid a t o d o s l o s p a s s e s de Europa; empled

a hombres, pero sobre todo a mujeres.

En e l t r a b a j o a d o m i c i l i o e l o b r e r o s a c r i f i c a b a una-

p a r t e de su ganancia para darsela a l i n t e r m e d i a r i o , e s e f u e

e l mecanismo. La mujer se incorpord a e s t a l a b o r . . E l t r a -

bajo a d o m i c i l i o o f r e c i 6 . a l a campesina l a p o s i b i l i d a d de - - 3 1 -

1 0 4 4 4 4

E l t r a b a j o a domici l io represent6 para e l empresario

una forma de e x t r a e r r a y o r b e n e f i c i o a c o s t a de l a mujer . - que f u e l a que mas se ample6 en e s t a a c t i v i d a d .

La c l a s e c a p i t a l i s t a ( b u r g u e s f a ) e r p e z 6 a e j e r c e r s u

poder sobre l a s d e r a s c l a s e s s o c i a l e s , de i g u a l forma que - en l a Edad Media e l c l e r o y l a n o b l e z a l o h i c i e r o n . S 1 l i b =

ralismo y racionalismo fueron l a base de l a economla burgue

sa. se pretendfa acabar con l o t r a d i c i o n a l que no aportaba-

n i n g d n b e n e f i c i o m a t e r i a l .

E l Renacimiento surgid en e s t e p r o c e s o de cambio, -- donde l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s d e t i p o t r a d i c i o n a l , f e u d a l , -

son s u s t i t u i d a s p o r o t r a s : t i e n e su o r i g e n en I t a l i a , donde

e l c a p i t a l i s m o p r e d o r i n d en s u f o r r a i n i c i a l , p o s t e r i o r m e n -

t e s e e x t e n d i d a o t r a s p a r t e s de Europa.

La c u l t u r a c a p i t a l i s t a f u e l a c u l t u r a d e l R e n a c i m i e n

to, donde e l b i e n e s t a r e c o n 6 a i c o y e l c a p i t a l f u e r o n primoE

d i a l e s en t o d a r e l a c i b n S o c i a l -

La nueva mentalidad racionalista determind las rela-

c i o n e s p o l l t i c a s , e r c l u y d a l a I g l e s i a de s u funcidn como - organizadora de la sociedad que p r e v a l e c i d en l a &poca feu-

d a l . La s o c i e d a d d e j 6 de r e g i r s e p o r normas morales y r e l i -

g i o s a s , s e s u j e t d a un sistema calculador y rnecbinico. La - nueva mentalidad se apoyd en l a b u r g u e s f a , q u i e n d i f u n d i d - en todos loa aspectos de l a v i d a s u ideolog2a.

L a c u l t u r a h ~ r a n i 8 t a s e m a n i f e s t 6 en l a dpoca rena--

c e n t i s t a i e x p r e s 6 e l s a n t i r , lo8 deseos de poder y de l i b e -

- 32 -

raci6n da l a burguesfar pretendid transformar la educacidn-

t r a d i c i o n a l r e l i g i o s a , en l a i c a . Con una nueva tematica e l -

humanis-o d s s t i t u y d a l c l e r o d e l m o n o p o l i o e d u c a t i v o . Du - ' r a n t e l a Edad Media l a e d u c a c i d n , e l a r t e , l a l i t e r a t u r a - y nobre todo l a p o l f t i c a , permanecieron bajo la inf luencia-

d e l c l e r o . Toda a c t i v i d a d y a f u e r a s o c i a l , econdmica o p o l 2

t i c a t e n f a un trasfondo rel igio80, re8pondfa a l o s i n t e r e - s e o e c l e s i b t i c o s .

E l i n t e r s s de la burguesfa se enfoc6 principalmen--

t e a l a l i b e r a c i d n de l a t r a d i c f d n r e l i g i o s a que o b s t a c u l i -

za e l d e s a r r o l l o econ6mico.

A t r a v é s d e l a r t e y l a l i t e r a t u r a s e i n t e n t 6 r e f l e - j a r l a r e a l i d a d s o c i a i ; e 1 p o d e r que l a b u r g u e s f a e s t a b a co

brando; s u l i b e r a c i d n de l a e s t r u c t u r a f e u d a l ; l a f o r m a c i 6 n

de l a ciuaad-estado. Alfred Von nos d i c e "La nueva forma pg l f t i c a de l a b u r g u e s f a emancipada fue la denocracia munici-

p a l y e l a r t e asume la funci6n de expresar ese nuevo poder-

de la c iudad-estado." ( 2 3 )

L a s c r e a c i o n e s a r t f s t i c a s s e p o p u l a r i z a r o n eon e l - f i n de l o g r a r l a a c e p t a c i d n s o c i a l de l a d e r o c r a t i z a c i d n . - Esta l iberaci6n fue aparente, ya que la sociedad se someti6

nuevamente a una c l a s e , l a b u r g u e s f a que conservd de l a an-

t i g u a t r a d i c i 6 n l o que p u d i e r a b e n e f i c i a r l e .

E l d e s a r r o l l o econdmico produjo cambios que respon--

dieron a l o s i n t e r e s e s de l a b u r g u e s f a , : l a c u a l no tuvo la-

intencidn de d e s t i t u i r en su t o t a l i d a d l a i n f l u e n c i a r e l i - g i o s a .

En r e l a c i d n a l a mujer, se conserv6 la sujecidn que-

proponfa l a I g l e s i a : d e b f a d e s e r o b e d i e n t e y c a s t a . E l ma-

- 33 -

trimonio se bas6 en esta obediencia, la que t r a n s f o r r 6 en - subordinaci6n.

Por o t r a p a r t a . la b u s q u e d a bone6 e1 reconocimiento

d e l d e r e c h o i n d i v i d u a l qme s 6 1 o s e a p l i c a r f a a s u c l a s e . - De e s t a f o r r a l a s m u j e r e s de l a c l a s e burguesa gozaron del-

p r e s t i g i o y t u v i e r o n l a o p o r t u n i d a d de ampliar sus conoci - rientos. Las deras mujeres, campesinas y esposas de a r t e s a -

nos laboraron en l a i n d u s t r i a .

E l d e s a r r o l l o de l a manufactura contribuyb a l a opre

si6n de l a mujer, no tenfa ning6n derecho ante la sociedad-

y e l Estado, fue presa de su f a m i l i a y sufri6 l a e x p l o t a -- c i 6 n d e l c a p i t a l i s m o .

O t r a s d e l a s r a n i f e s t a c i o n e s de l a e r a n c i p a c i d n bur-

guesa fue e l desnudo en l a p i n t u r a .

'Cuando l a burguesfa ya no s e s i n t i 6 o p r i m i d a s i n o - que t e n f a c o n c i e n c i a de su marcha ascendente hacia e l poder

pudo colocar por redio de sus a r t i s t a s . a l hombre r i a o das_

nudo, - asimismo en e l centro de s u v i d a . " (24)

E 1 cuerpo de l a r a j e - a p a r e c i d en l a p i n t u r a , como--- un r e f l e j o de l a l i b e r t a d d e l a n t i g u o o r d e n r e l i g i o s o que - habfa norrado l a v i d a d e l i n d i v i d u o . P e r o no fue la l i b e r - -

tad de l a r u y e r y a que e l d e s a r r o l l o e c o n d r i c o 8 6 1 0 l a con-

dujo a un t r a b a j o mal pagado que desempeii6 en l a s p e o r e s -- condiciones y a - s u hogar con una p o s i c i b n de subordinada - que l a I g l e s i a y e l matrimonio l e habran conferido tiempo - a t r b s .

- 34 -

f ) CAPITALISNO

ILtluemtram idea8 roralem dOBinan - y nuemtro m í s t u a m o c i a l c u l t i v a n l a hipocremfa mexual, l a enfermedad 4orSt ica y otra. calmidadem..

WILEEN IUICB.

E l capitalimmo em e1 mi8tOBa econ6lico mocial basa--

do en l a e ~ p l o t a c i b n , en l a propiedad privada, en e l poder- de1 cap i ta l , en l a mubordinacibn de lo8 despomeidom y en - l a l i b e r t a d de lorn pomeedorem$ por tanto, mignif ica la demi gua ldad soc ia l en tre lo . ind iv iduo. , l a .explotac i6n entre - 108 hombrem; l a demcriminaci6n mocial y l a g e n e r a l i z a c i d n - de l a r ec lumibn de l a mujer. Bajo emte mimtema l a mociedad- me divide en dom clamem f u n d u e n t a l e m t l a burguema y l a p r o

l e t a r i a ; l a p r i r e r a em l a que pomee e 1 c a p i t a l , lo. mediom- de produccibn, por tanto em l a que se encargarl de comprar- la fuerra de t raba jo1 em a d como emte s i s tema convierte en

mercancla lo. productom d e l t r a b a j o ; l a megunda m610 cuenta

con mu fuerra de t raba jo , por lo que me ve en l a nece8idad- de venderla a l capital imta para poder matimfrcer mu8 nacemi dadem d m elementalem (alimentom, vivienda, oe8tido y educa c i6n) ; fuerza de t raba jo que l e t r a e d a l c a p i t a l i m t a un -- excedente de gananc ia . red irntr l a explqtac i6n de l t raba jo-

amalariado.

En e l i n i c i o d e 1 procemo capi ta l imta, en Europa me - da la separac ibn do l productor de mum bienem de produccibn,

demuaibn que ocamioab un demplaramiento tanto de horbrem cz 10 de mujerem hacia las ciudadem, en bumca de un t raba jo -- remunerado que remolvieta sum necemidadem d m e l e r m t a l e m - y lam de su fami1.i..

En r a g l a t e r r a horbrem y mujetem participaron en lom-

- 35 -

t r a b a j o s 8 d o m i c i l i o , i n d u s t r i a d o m ~ s t i c a , m i e n t r a s los hoC bros dosempoflaban t 8 t O 8 S empOCialiZad8s, 18s mujeres traba-

jaban on e1 procosamionto de aater ias prim.., en e l acabado

de productos, rujorem mirple8 ap6ndico8 del hombre y de to-

do un modo do produccidn que se basa en 18 explotacibn. % J

s o f i s t i c a r s e l a indU8tXi88 aparece l a i n d u s t r i a l i r a c i 6 n ca-

p i t a l i m t a ; l a mupuemta l i ber tad do l a s mu jere s para r ea l i - - zar t raba jo . indumtr ia les son contro lado8 por l a burgues fa , de acuerdo a SUS intorosem. En 01 primer momento s i e n t e l a -

necsmidad de contar aon los brazos mamculinos y femeninos - para incromentar l a p r o d u c c i h . E s t o no impl ica que l a mu - j e r soa t r a tada de i gua l manera que e l hombre# ya que e s - t ra tada COBO un s o r i n f e r i o r a l hombre, un ser d 6 c i l y sumi

so, pero con habilidad.. manualos, C81ifiCat.iVOS que l a c o ~ ducon a o f r e c e r SU t r a b a j o mss barato8 a l embarazo y e l p a r t o l a l i m i t a n 0 intorrumpon nu jornada de trabajo, por lo - que e1 cap i t a l i s t a exp lo ta a l a mujor toducibndole e l sala- rio y prolongfndo l a jornada laboral. La8 mujeres con h i - j o s . so v io ron on l a noce s idad de sopor tar l a s v e j ac iones - d o l i n d u s t r i a l , y a quo tionen quo mantoner e l t r a b a j o remu- nOr8dO para sostonor a l a f a m i l i a . Lo8 avances t dcn i co s e - i ndus t r i a lo s pa saron a roducir fuerza de trabajo, aunado a- 6 s t o me da l a l u c h a e n t r e l o s SoXom. ya que e l trabajador - on todo momonto v e a l a mujer como una amenaza para s u em:-

p l e o , e s t o hac. quo l a O X i j 8 perranec8r en e l hogar y sea - una s imp lo s e rv idora dodmt i ca .

Lam mu3erem quo permanecieron on l o s t r a b a j o s s e en-

f raa t r ron a condicionem P68iB.S de trabajo, 8e onfrentaban- a trabajo. p8l igrosam, manipulabrn los qases . mercurio, e tc por l o qua e o n s t a n t e u n t o l a v i d a de las mujores se ve ame-

nasada por la muerta, rut i laeionem, ote.

.E1 s i s t u a c a p i t a l i 8 t a conmtitupo l a causa de nues-

- 36 -

t r o i n t o l e r a b l e e o t a d o s o c i a l " . ( 2 5 )

Hombres y mujeres se enfrentaron a una sociedad basa .da en l a propiedad privada de l o s medios de produccidn, d i s tribucibn, l ibertad econbmica, de trabajo, de mercado y de-

empresa.

Como se d i j o a n t e r i o r m e n t e , en e l c a p i t a l i s m o l a s - minorfas provistas de medios materiales son las dueaas de - aquelloo que no pooeen mbs que s u f u e r z a de t r a b a j o , a un - p r e c i o y a e s t a b l e c i d o p o r e l c a p i t a l i s t a ; en e s t e p r o c e s o - l a mujer proveer6 l a mano de obra y venders su fuerza de - t r a b a j o .

En este s istema observamos crisis periddicas (produc

t o de un exceso de produccibn) que hace de las mayorlas, - o b r e r o s , l o s s e r e s mhs miserables, con menos p o s i b i l i d a d e s -

de s a t i s f a c e r sus necesidades mas elementales.

E s e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a e l que l e g i t i m a l a c o s i f i -

cacidn de l a mujer, l a s u b o r d i n a c i d n y l a i n f e r i o r i d a d . q u e

da e x c l u i d a e n l a toma de d e c i s i o n e s e n e l a s p e c t o p o l f t i - -

co, econdmico, cultural y s o c i a l ; p a r a e s t a s o c i e d a d l o - i d e a l e s : r e p r o d u c i r l a e s p e c i e humana y s e r una buena ama-

de c a s a .

E n e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a e l p a p e l a s i g n a d o a l a f a -

m i l i a desempeña u n papel de suma importancia, por l o que - creernos conveniente profundizar un poco en e l tema.

E n e s t a s o c i e d a d l a f a m i l i a como aparato ideolbgico,

segiin e l modelo A l t h u s e r i a n o , t i e n e como objeto reproducir-

y t r a n s m i t i r l a i d e o l o g f a dominante; a las mujeres se nos -

- 3 7 -

asignan determinadas normas de comportamiento diferentes a -

l a s de l o s hombres; se n o s i n c u l c a l a p a s i v i d a d , a b n e g a c i 6 n

dependencia, etc. ; a l o s hombres l a v i r i l i d a d , l a h o r b r I a , -

l a f u e r z a y e l poder. La familia COM i n s t i t u c i 6 n s o c i a l , - econdmica, p o l f t i c a y c u l t u r a l s e r a e l r e f l e j o d e l a s r e l a -

c i o n e s d e l a s o c i e d a d y emtarb organizada en torno a l a s m= d r e s y los niños7 en e l l a s e determinarhn l a s d e e ~ i g u a l d a d e s

s o c i a l e s y s e x u a l e s .

" E l c a p i t a l e s t a b l e c i d l a f a r i l i a como f a m i l i a n u -- c l e a r y subordin6 a l a mujer, se l e i m p i d i 6 l a p a r t i c i p a - c i d n s o c i a l , s e l e c o a r t d su autonorfa sexual y emocional".

126)

La f a m i l i a e s e l p r i n c i p a l c e n t r o t r a n s m i d o r que d i -

f u n d i r á l a s normas c u l t u r a l e n a l a s f u t u r a s g e n e r a c i o n e s , - Parsons señala . que l a esposa-madre e s l a d i r i g e n t e " e x -

presiva" social-emocional de la familia; se encarga de so - c i a l i z a r a los niños para adaptarlos a un mundo de t r a b a j o -

y e x p l o t a c i d n , l o s d i s c i p l i n a r h en funcidn a l o s i n t e r e s e s -

creados por e l c a p i t a l i s t a . E s l a r e p r o d u c t o r a de l a e s p e "

c i e humana, p a r i r d a l o s h i j o s y t s n d r d que c u i d a r l o s y edu

C a r l o s , s i desempeña u n a jornada de trabajo fuera del ho -- g a r , e s t o no l a e x c l u i r á de atenderlos; se vere en l a nece-

sidad de desempeñar l a d o b l e p r e s e n c i a ; con e s t o tenemos - que s e r á l a p r i n c i p a l p r o d u c t o r a de niños que inas t a r d e v e l

derhn su fuerza de t r a b a j o y se convertirdn en l o s f u t u r o s -

t r a b a j a d o r e s p a r a l a economía c a p i t a l i s t a . La mujer además

s e r d l a p r i n c i p a l consumidora de l o s p r o d u c t o s ; e s t o h a c e - que gran cantidad d e productos e s t h d i r i g i d o s a l a s muje - res, productos innecesarios que e l l a consume en e l mercado;

y a que e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a s e e n c a r g a r a d e fomentar las-

necesidades creadas, para que e l l a s a t i s f a g a l a s n e c e s i d a - - 38 -

des elementales y l as c readas de l o s h i j o s y del marido.

Con e s t o podemos determinar que e l papel de l a mujer en las ac t iv idades de t r a b a j o ' e n l a f a m i l i a contemporbnea-

contribuye a l a reproduccidn social de l a s r e l a c i o n e s s o c i a

les del capi ta l ismo. Se encargara de mantener l o s i n t e r e s e s

c a p i t a l i s t a s , s u s valoren, SUS normas,costumbres, por l o - cual se considera que: 'la f a m i l i a e s l a b a s e de l a s o c i e - dad".

'Para l a perpetuacidn de nuestra sociedad parece i n -

dispensable l a perpetuacidn de l a i n s t i t u c i d n fami l iar " ( 2 7 )

Es importante señalar que en e l i n t e r i o r de l a f a h i -

l i a se dan l a s p r i n c i p a l e s formas de poder y de propiedadr-

l a mujer y l o s h i j o s pasan a ser propiedad del marido, dera cho que l e e s otorgado por e l matrimonio c i v i l y por l a -- I g l e s i a . Cabe señalar que se habla de una fami l ia monogbmi-

ca que e x i g e l a f i d e l i d a d de l a mujer, como propiedad, e l - poder h a c i a l o s h i j o s y h a c i a l a mujer por parte del padre.

La I g l e s i a c a t d l i c a d e f i n e a l a mujer como un s e r i n f e r i o r

y es obl igada a guardar abstinencia antes del matrimonio y -

aCn despuds del matrimonio a reprimir s u placer sexual , des

tinando s u sexualidad a t e n e r h i j o s ; ya que rechaza e l uso-

del cuerpo para proporcionar placer.

Bebe1 señala que en e l matrimonio se encadena a dos-

seres humanos, donde una de l a s dos partes se convierte en-

esclava de l a o t r a y se ve forzada, por 'deber conyugal" a

someterse a l hombre. En e l capi ta l ismo abn se da una r e l a -

cidn dueño-esclavo, donde l a mujer pasa a ser ob je to de l - hombre, a depender de 61 y a someterse a l a s normas e s t a b l e

cidas.

- 39 -

P a r a e j e m p l i f i c a r un poco mSa cree108 neceaario c i tar

l a E p s s t o l a d e n e l c h o r Ocampo, c a r t a que en B46xico t i e n e co, mo f i n , mantener 01 sometimiento de l a mujer y e l poder que

e j e r c e e l hombre s o b r e e l l a como un simple objeto propiedad

del marido, hecho que se reafirmara por medio del contrato-

c i v i l -matrimonio-.

-E1 matrimonio e l dnico medio de fundar l a f a m i l i a . .

. ... e l hombre cayoa d o t e s s e x u a l e s son: a l v a l o r y l a -- fuerza; debe dar y dard a l a mujer, groteccibn. alimento y-

direccibn, tratdndola siempre como l a p a r t e mas d e l i c a d a , - s e n s i b l e y f i n a d e si mi8ra, con magnanimidad y benevolen - cia generosa que e l f u e r t e debe a l d b b i l , p r i n c i p a l m e n t e - cuando e a t 6 d 6 b i l ae entrega a 6.1 y cuando por l a s o c i e d a d -

l e ha confiado. Que l a mujer c u y o s p r i n c i p a l e s d o t e a s o n : -

l a a b n e g a c i b n , 1; b e l l e z a , . c o m p a ~ i b n , p e r s p i c a c i a y ternura

debe dar y dard a l marido obediencia, agrado, asistencia, - consuelo y consejo, tratandola siempre con l a v e n e r a c i 6 n - que se l e debe a l a peraona que nos apoya y defiende con l a

d e l i c a d e z a de quien no q u i e r e e x a s p e r a r l a p a t t e mas brus - c a , i r r i t a b l e y dura de s i mismo'. (28)

c ~ " " ...~.

. . .

. . . . . . . . . . . . .

Es importante señalar que l a c i t a a n t e s mencionada - j u s t i f i c a e l poder que e l marido ejerce sobre la mujer en - e l matrimonio, j u s t i f i c a l a v i o l e n c i a como natural , por lo-

t a n t o j u s t i f i c a l a s r e l a c i o n e s de poder, e l machismo carac-

t e r s s t i c o en la sociedad mexicana. E s asg como e l cuerpo - de l a mujer, su f u e r z a de t r a b a j o , su c a p a c i d a d i n t e l e c t u a l

pasarhn a ser propiedad del esposo, coartandole toda l iber-

t a d de s i misma. Ea importante señalar que l o s a p a r a t o s - ideolbgicos: eacuela, medios masivos de comunicacibn, Igle-

s i a , . . . , ae encargardn de remarcar e l papel asignado a l a s -

mujerea y de j u o t i f i c a r l a s r e l a c i o n e s de poder; en dichos-

- 4 0 -

a) mujer reprobncto~a de Ir especie h u a r .

d) Satisfacer l a s necesidades 8eroalas &el esporo.

Bo se puede megar que em este sistema s e d a l lar mujeres MOS las mis oprimidasi l a riolacida e s t f rrmifirstr

en n u e ~ r a rid. cgtidiana, en m~estra8 relaciones en la fr- milia, la ercpala, la calle, las instituciones,,.,, am todo

aquel espacio donde el ejercicio de poder hacia las mujeres

se manifiesta.

- 41 - 1 0 4 4 4 4

111. SEXUALIDAD PEXENINA

'Si exinte alguna enpermra para- l a p a r , g a t a r e s i d e e n l a d.8-r- r i c i d n de l o a papeles sexualen.m

OLAF PALXE

E l hombre en un p r i n c i p i o ne organizd para 8obtevi - v i r , su nobrevivencia dependid del dominio que e j e r c f d no - bra l a n a t u r a l e z a y posteriormente sobre lo8 demln hombres.

Este dominio ne manitentb de diversas formas, en un p r i n c i -

pio para conservar la v i d a y e l poder tuvo que eliminar al-

o t r o , c o t a forma perdurd durante un l a r g o p e r f o d o d e l a h i ?

toria, posteriormente se buscd la subordinacidn del otro - s i n t e n e r que matarlo. Tal sometimiento ha p e r s i s t i d o has-

ta nuestros dgas, justi f icdndose sobre supuestas diferen - c i a s ' n a t u r a l e s " . S e da e l dominio d e l ' f u e r t e " h a c i a e l - "d€b i l ' , d e l " m 8 s i n t e l i g e n t e ' , a l 'menos c a p a z " . d e l %om- bre' a l a "mujer".

!

Antes de p r o s e g u i r e s n e c e s a r i o que d e f i n a r o n e l po-

der: consideramos que e l poder e s l a c a p a c i d a d que t i e n e e l

individuo de someter a l o t r o a PUS mandatos e i n t e r e s e s , e s

s o c i a l y a que s u r g i 8 dende e l momento en que e l hombre se - organird p a r a s o b r e v i v i r . Tenemos entonces que e l poder - e s l a c a p a c i d a d d e reprimir, dominar y nometer a l i n d i f i d u o

X i c h e l F o u c a u l t s e a a l a q u e t o d a r e l a c i d n de fuerza implica-

una r e l a c i d n de poder.

La mujer ha s i d o l a p r i n c i p a l v f c t i m a de e n t a r e l a - cidn de poder, se le ha asignado e l p a p e l de numisa, d b b i l ,

- 4 2 -

poco i n t e l i g e n t e y por tanto un ser dominado que debe ser - controlado.

La doctrina Cristiana contribuyd en gran medida a l a

sujecidn de l a mujer; apoyada en l a s Sagradas Escrituras h i

zo de l a mujer un ser dependiente y subordinado a l hombres-

control6 mu virginidad y su sexualidad recordsndole siempre

su culpabil idad como pecadora; limit6 s u acceso a l conoci - miento.

E l pecado cometido por Eva l a culpd de las desventu-

ras de l a humanidad, esta culpa se ha extendido a todas - l a s mujeres y l a s a condenado de i g u a l forma que Jave a - Eva, a su vez l a mujer ha asumido l a culpa.

"Multiplicar6 los trabajos de tus preñeces. Parirbs-

con dolor a t u s h i j o s y buscaras con ardor a tu marido que-

t e dominars.. (29)

Los pasajes bfbl icos 8610 han s e r v i d o p a r a j u s t i f i - c a r l a s r e l a c i o n e s de poder d e l hombre hacia l a mujer. De - e l l o s e desprende que l a mujer sea considerada impura, poco

inteligente, incitadora al pecado. Los padres de l a I g l e - s i a se han encargado de perpetuar y d i f u n d i r l a c u l p a b i l i - dad de l a mujer. Asimismo j u s t i f i c a l a supremacfa d e l horn--

bre sobre l a mujer.

San Agustfn decia: "En e l orden natural entre los -- humanos, e s que l a s mujeres sirvan a l o s hombres, l o s h i j o s

a los padres y e s j u s t o que e l i n f e r i o r s i r v a a l s u p e r i o r . '

( 3 0 )

La Virgen Marfa e8 un; mito que como e l de Eva han - coartado l a i n t e g r i d a d de l a mujer. La mujer es pecadora -

- 43 -

e s t o s e l o debemos a Eva, pero puede alcanzar su santifica-

cidn procreando nuevos seres.

" E l a c t o s e x u a l en l a medida en que despoja a l a mu-

j e r de su virginidad, 0610 puede p e r r i t i r s e d e n t r o d e l ma - trimonio y para f ines procreativos. Mediante la maternidad-

l a mujer vuelve a recuperar su honor. Se vera ref lejada en-

l a imagen de M a r f a " . ( 3 1 ) .

La mujer y su sexualidad ha s i d o d e f i n i d a como un 02 j e t o s e x u a l , s e l e ha asociado con l a p a s i v i d a d , d e b i l i d a d -

y l a p r o c r e a c i b n . La sexualidad masculina en cambio s e ha - asociado con l a p o t e n c i a y e l poder. Su poder l o ha e j e r c i -

do a t r a v e s de l a v i o l e n c i a .

La v i o l e n c i a s e x u a l e s una expresi6n de poder resul-

tado de una e s t r u c t u r a s o c i a l basada en l a r e p r e s i d n .

E n e s t a s o c i e d a d e l E s t a d o e s e l p r i n c i p a l r e p r e s o r -

y p o r t a n t o e l que e j e r c i t a e l p o d e r ; s e e n c a r g a de generar

y p e r p e t u a r l a s r e l a c i o n e s de dominio a t r a v e s de l a s i n s t i

t u c i o n e s , d e s d e l a f a m i l i a h a s t a e l t r a b a j o . ? P a r a que e l - Estado funcione como f u n c i o n a , e s n e c e s a r i o que haya del -- hombre a l a mujer o d e l a d u l t o a l n i i i o r e l a c i o n e s de domi - n i o b i e n e s p e c l f i c a s que tienen su configuracidn propia y - s u r e l a t i v a a u t o n o m i a " . ( 3 2 )

Tenemos que l a s r e l a c i o n e s de poder imperantes en l a

sociedad son indispensables para e l funcionamiento y e s t a - b i l i d a d de l a e s t r u c t u r a s o c i a l . Son nuesttos cuerpos y - n u e s t r a s e x u a l i d a d l o s p r i n c i p a l e s b l a n c o s d e p o d e r .

Consideramos que l a s e x u a l i d a d e s una funcidn Psico-

s o c i a l , t a n t o de l a mujer como d e l hombre, e s una necesidad

- 4 4 -

de corunicaci6n, de a f e c t o , donde debe e x i s t i r r e c i p r o c i d a d ;

su f u n c i d n primordial ea e l p l a c e r e r d t i c o que se obtendrb-

por medio de pa labras , miradas , r i sas , car i c ias , a tenc ibn , -

comprenridn, amor y l a r e l a c i d n s e x u a l ; y no simplemente - por l a panetracidn geni ta l ; su Cltima f u n c i d n s e r l a l a pro-

creacidn de nuevos seres.

La sociedad ha intentado colocar l a procreacidn como

l a f u n c i d n primordial de l a p a r e j a ; . ha reprimido l a sexua - l idad como p l a c e r y sa t i s facc idnt se ha hecho creer que ab- l o t i e n e que ver con la penetrac idn geni ta l , que es a lgo - privado, secreto y vergonzoso.

Como se dije anteriormente3 e l c r i s t i a n i s m o s e ha en

cargado de reprimir la sexual idad ya que 8610 acepta e l ac-

to sexual cuando s e t r a t a de perpetuar l a e s p e c i e humana, - considera e l c u l t o a l p l a c e r un pecado; asimismo s e c a l a que l a v i r g i n i d a d e s una v i r t u d ; en cuanto se relaciona con e l -

modelo de l a v i r g e n y se as igna e l va lor a l a mujer en l a - integridad del himen; ignordndose ass toda s u integridad cg mo s e r humano.

Se nos ha hecho creer que la sexual idad no t i e n e na-

da que ver con nues t ras re lac iones soc ia les , nues t ras ac t i - vidades, nuestra integridad como s e r e s humanos. Se nos ha - l imitado a e s p e r a r e l p l a c e r , pues e l hombre s i t i e n e l a - ocasibn de buscar ese placer, de p lantear lo en e l momento - en que l o d e c i d a ; p o r s e r e l "mas f u e r t e " , " a c t i v o " , e l - que posee una s e x u a l i d a d v i r i l y penetrante , por tanto e l - hombre e s e l que posee e l poder. Mientras nosotras debemos- esperar l a l l e g a d a de un hombre que nos proporcione dicho - p l a c e r , ya que segCn los supuestos masculinos las mujeres - somos c a r a c t e r i z a s p o r l a p a s i v i d a d , l a t e r n u r a , l a d e l i c a - deza y l a e s p e r a ; a l i n t e n t a r romper con l o e s t a b l e c i d o nos c a l i f i c a n como rameras; simples mujeres que se entregan al-

- 15 -

hombre p o r p l a c e r .

Alexandra Kollontai señala que e l amor e s un p r e c i o -

so don p s i c o - s o c i a l . Con e s t o tenemos que e l amor no debe - ir separado de l a s e x u a l i d a d .

Durante s i g l o s e l cuerpo de l a mujer, su aexualidad-

ha sido considerado sdlo como e l organismo que expulsa se - r e s c r e a d o s p o r e l hombre, mientras que e l sexo masculino - e s c o n s i d e r a d o e l s e x o p o r e x c e l e n c i a , e l c r e a d o r d e e s o s - seres; "espermatozoide activo, dvulo pasivo'j Esquilo seña-

l a que l a mujer no e r a más que un vaso donde e l germen d e l -

hombre s e d e s a r r o l l a ; e l c u e r p o d e l a mujer ha s i d o negado;

s e l e ha negado l a s e x u a l i d a d l i b r e ; s e ha enfrentado a v i -

v i r l a s t r a n s f o r m a c i o n e s de su cuerpo como a l g o s u c i o : l a - mestruacibn embarazo y p a r t o . E s t o l a i n h i b i o y l a ha hecho

s e n t i r s e c u l p a b l e .

Ha s i d o e l hombre e l que l a ha i d e a l i z a d o , c o l o c h n - d o l a e n l o s a l t a r e s , o degradado e l cuerpo de l a mujer se - gGn sus i n t e r e s e s , y a s e a que e s l a buena madre, buena h i - j a , . .. o l a s i m p l e p r o s t i t u t a .

E l mismo Freud elaborb l a t e o r l a d e l orgasmo v a g i - n a l ; s e ñ a l a que e l orgasmo v a g i n a l e s un orgasmo maduro, - mientras e l c l i t o r i d i a n o e s i n f a n t i l . Cuando en r e a l i d a d e p

contramos que e l c l l t o r i s e s una de l a s zonas de mayor exck

tacibn sexual femenina.

Han sido demasiados los años en que se han ocultado-

- 4 6 -

l a s v e r d a d e r a s c a r a c t e r f s t i c a s y n e c e s i d a d e s d e l a s e x u a l i -

dad femenina, s e l e ha negado su capacidad sexual, su nece-

s i d a d d e ' p l a c e r , su poder de decisidn sobre su cuerpo; se - Peiiala, por ejemplo, que l a mujer sdlo s e l i m i t a a un o r g a s

mo, s i e n d o e s t o t o t a l m e n t e f a l s o . Se nos ha hecho c r e e r que

l a s c a r a c t e r f s t i c a s , n e c e s i d a d e s y f u n c i o n e s d e l a s e x u a l i -

dad femenina y masculina son diferentes, hechos que han f o -

mentado en e l hombre su agresividad al nentirse poseedor de

l a mujer; l a mujer e s c o n v e r t i d a e n un s e r p a s i v o , p a c i e n - t e , o b e d i e n t e , d g b i l , un ser que s e s i e n t e r e a l i z a d o e n e l -

momento en que engendra hijos y s a t i s f a c e a l hombre.

E l acto sexual es socialmente aceptado unicamente pg

r a r e p r o d u c i r l a e s p e c i e y por l o t a n t o l a f u e r z a de traba-

j o , por tanto, l a s e x u a l i d a d s e s u b o r d i n a a la procreaci6n-

predispuesta por e l modo de produccidn establecido.

La sexualidad femenina ha e x i s t i d o e n c u a n t o desem - peña l a s f u n c i o n e s a s i g n a d a s p o r e l hombre; s a t i s f a c e r s u s -

d e s e o s , p r o c r e a r l a e s p e c i e humana de acuerdo a l o s i n t e r e -

ses del sistema dominante.

H e l l e r s e ñ a l a que e l i n s t i n t o s e x u a l e s un fundamen-

t o a b s o l u t o e i n e v i t a b l e d e l c o n t a c t o e n t r e l o s s e x o s , no - puede ser eliminado, solo puede ser humanizado". ( 3 4 )

I n s t i n t o s e x u a l que debe ser humanizado en l a p a r e - j a , debe ser sentido en ambas p a r t e s y sobre todo que se le gre una s a t i s f a c c i d n i g u a l en ambos, de l o controario segui-

rB s i e n d o d e s i g u a l , que puede ser usado, violado, penetra - d o , . . . , en e l momento en que e l hombre l o d e c i d a .

E n n u e s t r o p a l s , e l c u e r p o de l a mujer e s u t i l i z a d o -

e n l a s campañas de control de l a poblaci.611, en l a experimen

- 47 -

tacidn de nuevos anticonceptivos, actualmente se cuenta con

i n f i n i d a d de mi3todos para las mujeres y 8610 dos para los - hombres. Continuamente se experimentan nuevos m6todos anti-

conceptivos para las mujeres; cabrfa preguntarnos: En qu6 - animales se da dicha experinentaci6n?~ e s sorprendente an - contrar que s e e a t s dando en grupos de mujeres de p a f s a s - subdesarrollados, mujeres que corren el r iesgo de sufrir d i

v e r s a s r e a c c i o n e s s e c u n d a r i a s y , por que no, en determinado

momento perder l a v i d a . Con e s o tenernos que e l hombre se - apropia del cuerpo de la mujer, de su sexualidad y 6 1 d e c i -

de s i debe tener o no h i j o s , no se nos permite decidir so - bre nuestro cuerpo, vida y maternidad.

- 4 8 -

b) OIc1I?ICADO DBL CUBRPO DB LA XWBR

T

c

L-1 cuatpo da 18 mujat ha sido a +tar68 da l a h i 8 t o r i a

un o b j e t o p a r a a l hombre. Bato ma inicia cuando a 1 hembra - 8. u p i a x a a dar cuanta qua pueda dominar l a n a t u r a l e s a y - d e a p u h u p i a x a a haoarlo eon l a mujer. porqua se l a conri- dar. p a r t a da aea n a t u r a l e s a a 1 crear nuevos soras.

A l a mujar la ralagaron a1 cuid8do da lo8 hijo.. por

8.1 l a creadora da a8a nueva vida, al hombre an cambio rea-

lis8 l a 8 tara.. que a j a c o t a b a l a mujer. paro hubo l a n e c e e i

dad da adquirir fuerza de trabajo para ttanaformar la natu-

r a l e z a , a n t o n c a e e l c u e r p o d e l a mujer espez6 a tomar impor t r n c i a , puer e l l a e r a q u i a n podfa dar asa fuerza da t r a b a j o

a t r a v i a de 1a procreacidni a d fue como .U cuerpo adquirid

l a f u n c i d n de ‘ p r o c r e a r l a v i d a y c u i d a r l a ’ ; porque e l hom-

bre no e s t a b a ” c a p a c i t a d o ” p a r a e l c u i d a d o de l o s h i j o s , - por eso tambien esta funcidn 8e l e d e j a a la mujer. E1 cue:

po de l a mujer e s relegado entre pared.., e8 decir. debe - permanecer en l a c a s a y c a l l a d a , r e a l i z a n d o .us funcione.,-

con e l € i n de que e l hombre se asegure de que l o 8 h i j o s 8on

de 61 y para que e l l a no t e n g a r e l a c i o n e s con otros hom -- bras8 por eso se i n s t i t u y e l a monogamia como una forma de - asegurar la propiedad del hombre. E n torno a e s t a s s i t u a - c i o n e s g i r a l a h i s t o r i a de l a mujer, a partir de las €unci=

nes que debe desempeñar.

La mujer debe dedicarse por completo a l o s h i j o s , a l

eeposo. ein tomarse en cuenta a s i r i m a . E s t a e s l a fun - ci6n que ae l e ha asignado a l a mujer. Por tan r a d n e l - cuerpo de l a mujer e s o b j e t o d e l “otro”, e s d e c i r , e s t h n - los h i j o s , l o s c u a l e s debe cuidar y dedicarse a e l l o s ; ade-

mhs e s t b e l eaposo a quien debe satisfacer sexualrente, -- cuando d s t e l o d e s e e . Par l o t a n t o l a mujer no e x i s t e como-

- 4 9 -

mujeto? renuncia -a m f mimmam, &I 'yo may', para pa-r a1 - "eximto parr e l otrom. Smta imagen am l a da 'una buena ma - dre., 'buanr empornam, que ma d e d i c a a sua hijo., map080 f - h0g.r.

S 1 miqnificado dado al cuerpo de la mujer me 6.riva-

de la i n t a r p r e t a c i 8 n QUO me ha hacho de l a d i t a r m n c i a bio - 1 8 g i c a de u b o a 8Wt.08, a8 d a c i r . em8 d i f e r a n c i a me ha t+ado

c i d 0 en damigualdad mocial. am$ tanamom üom lo. papale8 - aaignadom a l a mujar mons reproductora? trrbaj8dora dodmtica, ancargad. da 108 h i j o .

y o b j e t o a r d t i c o . lorn c u a l a s son aceptabom moci8lmonte coso

inferioram. Bmtam funcionas moa conaider8d.a 'natnraleam de

l a c u a l dominan lorn hombre.. Da8de paqueiia, sa da una d i f e -

r a n c i a demde e l c o l o r de ropa qua debe umar (niiir-rosa; ni-

ño-azul, juguetam determinado. (nifia-muñecas8 nilo-carros).

A l a mujer se l e va aducando para mar madre, em la - imagen aceptada por l a sociadad, debe permanecer virgen haz

t a e l matrimonio. Esta es una d e l a s don imagenes que se -- l e han amignado a l a mujer, l a 'buena madre". "buena espo - s a * , *buena amante", en cambio, cuando l a mujer no a c e p t a - e l papel de -buena madre", es rechazada por la sociedad y - e s considerada una "mala mujer", mala madre' o i n c l u s o - " p r o s t i t u t a " , l a c u a l puede ser tomada por cualquier perso-

na como simple objeto de placer, puede ejercer cualquier - t i p o de v i o l e n c i a h a c i a e l l a , como u n c a s t i g o a su culpa. - E s t a e s l a o t r a imagen impuesta a l a mujer.

Bata imagen s e da porque l a mujer no a c a t d l a f u n - c i d n como "buena mujer", por eso debe aguantar las conne - c u e n c i a s que traiga su comportamiento, se expone a l a v io - lcncia, haciendola indigna de l a p r o t e c c i d n . e l r e s p e t o p - e l reconocimiento masculinos. Cualquier hombre puede toaar-

- 50 -

a l a mujer como desee, cuando l a mujer ya fue violada, es - v i s t a como una " p r o s t i t u t a " y pueden s e g u i r abusando de - e l l a . .

Estas dos imagenes como l o menciona G r a c i e l a E i e r r o -

l a de l a p r o s t i t u t a y l a de l a madre, s e e n f r e n t a n y d i v i - den socialmente a las mujeres. A las l lamadas "deoentcs", - sé l e s o b l i g a a conformarse a l modelo v a l i o s o de l a =adre,-

b a j o amenaza de p e r d e r s u s p r i v i l e g i o s " . (35) E s d e c i r , e l

cuerpo de l a mujer g i r a en torno a estas dos imagenes; la - de madre' y l a de p r o s t i t u t a . E s una o e s o t r a imagen. pero-

en l o s d o s c a s o s e s tomado su cuerpo como o b j e t o p a r a s a t i s

f a c e r a l " o t r o " y nunca p a r a s a t i s f a c e r s e 'a si misma'.

Tanto l a mujer .como e l hombre t i e n e l a s mismas nece-

s i d a d e s s e x u a l e s y ( s t a s de.ben ser satisfechas recfprocameq

t e . A l a mujer l a c r e e n s a t i s f e c . h a con e l simple hecho de - c r e a r l a v i d a , p e r o como l o d i c e F r a n c a B a s a g l i a " l a p r o - creacidn es una f u n c i d n e s p e c € f i c a de l a mujer, s i n embargo

en e l momento en que l a realipra sigue siendo una persona -- con e x i g e n c i a s y a s p i r a c i o n e s que van más a l l a de l a pro - creacidn". (36)

. .

La funcidn de l a mujer (procreacibn) y l a d i f e r e n - c i a b i o l d g i c a de l o s s e x o s , han sido traducidos en una de - s i g u a l d a d s o c i a l ; l a mujer e s c o n s i d e r a d a i n f e r i o r y d i f e - r e n t e a l hombre. Lo c u a l j u s t i f i c a e l dominio y l e g i t i m a e l

poder, que se ha venido dando a t r a v e s de l a h i s t o r i a : en - t r e e l s i e r v o y e l seiior; e l negro y e l blanco8 e l d g b i l y-

e l f u e r t e 1 e l hombre y l a mujer.

La mujer debe e x i s t i r COPO s u j e t o ; en primer lagar--

p a r a e l l a misma y despubs satisfacer las necesidades sexua-

les reciprocamente con su pareja, deben tener igual peso e-

- 51 -

1 0 4 4 4 4

i g u a l v a l o r 3 no' debe e x i s t i r l a ' i n f e r i o r i d a d y superioridad,

e l poder y e l dominio se deben el iminar estos terminos, c la

I o , se. debe eliminar e l poder impuesto en l a d i v i s i 6 n de - c l a s e s , q u i e n s e s i e n t e s u p e r i o r y mas f u e r t e , es quien ti=

ne e l poder y e l dominio sobre los derbs.

- 52 -

c) LOS HITOS EN RELACIOI A LA MUJER

Porque todo l o que e s y hace ( la- m u j e r ) e s o b v i o : e s d e c i r n a t u - r a l .

?RAN- BASAGLIA

Desde l a p r e h i s t o r i a , l o s d i f e r e n t e s t i p o s de s o c i e -

dades se han c a r a c t e r i z a d o por la dorinacidn masculina y l a

subordinacidn femenina.

E l dominio d e l f u e r t e h a c i a e l d 6 b i l s e d i 6 a t r a v a s

de l a e x c l u s i d n e i n t e g r a c i d n d e l o t r o , e s d e c i r , s e d e b e - e x c l u i r ( d a r muerte simbolica) a l o t r o , p a r a p o d e r s o b r e v i -

v i r i n t e g r a n d o e l poder d e l o t r o .

A s f tenemos que e l hombre cuando se da cuenta de que

puede transformar l a n a t u r a l e z a , empieza a d e s a r r o l l a r su - capacidad para dominarla. Por l a n e c e s i d a d que t i e n e e l h o z

bre de sobrevivir, lucha contra otras tr ibus (enemigas) pa-

ra obtener los a l imentos, asf un grupo e j e r c e e l poder so - bre e l o t r o e l i m i n a n d o l o f f s i c a m e n t e , e s d e c i r , e x c l u y e n d o -

lo; despuds ese grupo que v e n c i o i n t e g r a e l poder (fuerza)-

del grupo excluido como l a maneja Franca Basaqlia "la C O S -

tumbre de devorar a l enemigo muerto para adquirir su fuerza

o para e l iminarlo, comporta para e l vencedor quedarse tarn - bien con e l cuerpo del vencido". ( 3 7 )

E s t a forma de e x c l u s i b n - i n t e q r a c i b n , e n l a s s o c i e -- d a d e s p o s t e r i o r e s , l l e v 6 d e una muerte f Z s i c a a una muerte-

o i m b 6 l i c a , s e u t i l i z d e l dominio reduciendo a l o t r o a un - cuerpo, cosa u o b j e t o , j u s t i f i c a n d o e s e poder como p a r t e -- de l a s c a r a c t e r f s t i c a s d a d a s p o r l a n a t u r a l e z a , por e l l o - s e d e f i n e como a l g o n a t u r a l . E l poder va a e s t a r en manos - de unos: l o s m & f u e r t e s , que van a e j e r c e r l o s o b r e los que

'0

- 53 -

no t i e n e n e l p o d e r p o r s e r r a s 8 6 b i l e s .

En e l c a s o d e l a m u j e r , s u mubordinaci6n e8 v i 8 t a - *naturalmente", porque ha s i d o d e f i n i d a CODO cmmrpo, o b j e - to, c o s a , e t c . , y porque s e l e c o n s i d e r a p a r t e d e l a n a t u r a

l e z a y como t a l debe ser dominada.

De e s t a forma l a s d i f e r e n c i a s b i o l b g i c a s e n t r e e l - hombre y l a mujer son traducidas como d a s i g u r l d a d e s s o c i a - l a s . . A t r a v d s d e l a e r c l u s i 6 n - i n t e g r a c i 6 n d e l f u e r t e h a c i a -

e l d 6 b i l s e c r e a r o n r i t o s que responden a 108 h t m r e s e s d e -

los f u e r t e s .

A t r a v d s d e l a r i t o l o g f a g r i e g a s e f u e r o n c r e a n d o mi t o s a l r e d e d o r de l a s d i o s a s ( m u j e r e s ) . A l i n i c i b e l hombre-

las adoraba por e l hecho de parir y menstruar, relacionando

l a s con e l c i c l o cbsmico, por e l l o eran consideradas parte-

de l a n a t u r a l e z a , l a c u a l , e l hombre l e s r e n d l a a t r i b u t o s . -

ASS se crearon diosas de l a f e c u n d i d a d , d e l a g u e r r a , de - los heroes (Atenas), del hogar, etc. , se crearon diosas pa-.

ra todo. *

S e g i n l a m i t o l o g f a g r i e g a e x i s t e n dos t i p o s d e m i -- t o s : e l r e l i g i o s o y e l m f s t i c o . E s t e G l t i m o s e r e l a c i o n a - con l a n a t u r a l e z a , e s d e c i r , a t r a v e s de cuentos y leyen - das se crea e l m i t o , e l h é r o e l u c h a c o n t r a e l r o n s t r u a ; e n -

e s t a s i t u a c i d n s e r e f l e j a e l p o d e r y dominio que va a pre - dominar sobre e l enemigo a t r a v 6 s de l a g u e r r a .

POCO a poco, en l a r i t o l o g P a g r i e g a sa van s u s t i t u - yendo l a s d i o s a s por l o s d i o s e s , e s cuando e l hombre s e da-

cuenta que puede dominar l a n a t u r a l e z a y a l a mujer como - . .

p a r t e de e l l a , y a no se l e r i n d e ningun c u l t o a l a mujer, - no es respekada n i considerada como s u j e t o . E1 hombre u t i l i

- 54 -

za l a v i o l e n c i a como una forma de e j e r c e r s u poder sobre - las diosas para que despues l o e j e r z a s o b r e l a mujer como - persona a travds de las guerras como l o menciona Asda Rebo- redo "guerra que l levaron a cabo l o s d i o s e s machos d e l mun-

do indoeuropeo contra las diosas omnipotentes del mundo me-

diterrbneo. Zeus, JGpiter, Apolo, indentificados repentina-

mente con e l r o l de las cul turas guerreras , tuvieron que - v i o l a r a s u madre, hermana, Gea, I s i s , Astarte , Prosbrpia , -

para apropiarse de sus poderes y reba jar las " . ( 3 8 ) As$ s e - crearon nacimientos donde l a mujer n a d a d e l hombre como l o

señala Martfn Persson Nilsson "Helena nace del huevo de Le- da; Atena de l a f r e n t e de Zeus". (39) La mujer debfa ren - d i r l e a t r i b u t o s a l hombre, ya que de €1 nacid y l e debe l a -

vida.

Los griegos crearon e l orden s o c i a l . e n b a s e a l a f a - m i l i a p a t r i a r c a l . Construyeron templos para l o s d i o s e s , en-

los cua les no se podfa entrar porque eran sagrados. Se e s - t a b l e c i d e l t a b 6 que e s e l o r i g e n de l o sagrado y de l o mal d i t o , l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s e n t r e e l hombre y l a mujer - eran impuros, no se podia nacer o morir en los lugares sa - grados, etc.

Crearon los mi tos en relacidn con l a n a t u r a l e z a , h i -

c ieron un p a r a l e l i s m o e n t r e l a f e r t i l i d a d de l a t i e r r a con-

l a f e r t i l i d a d de l a mujer y l a s consideraban naturales; asg se form6 e l mito de l a maternidad: por naturaleza l a mujer-

debe cuidar y proteger a l o s h i j o s , c u i d a r d e l hogar y e l - marido y Q s t o l a hace infer ior y subordinada a l hombre.

Otro mito que es ts presente en l a vida cotidiana de-

l a mujer e s e l que cred la mi to logfa gr iega en base a l a - in f luenc ia de l a f i l o s o f s a h e b r e a , l a c u a l fue r e i n t e r p r e t a da por los judeo-cr is t ianos a traves del surgimiento de l a -

- 55 -

v i d a en base a l a g d n e s i s de l a ' b i b l i a . Se c r e a un Dios -- (Gnico hombre), e l c u a l v a a ejercer su poder sobfe los de-

mas, es quien da l a v i d a y t a n b i e n l a puede q u i t a r . E n l a - b i b l i a tenemos que:

Dios cred e l p a r a i s o , l a s p l a n t a s , l o s a n i m a l e s y por

Gltimo cred a l hombre a s u imagen y semejanza.

Yavd (Dios) form6 a l hombre con p o l v o d e l a t i e r r a - y sop16 en s u s n a r i c e s de l a v i d a y l o h i z o un s e r v i v i e n - t e " . ( 4 0 ) Yavd p l a n t 6 un j a r d l n en e l EdBn, P h i c o l o c 6 a l

hombre que habia formado. Y b r o t a r o n d i f e r e n t e s c l a s e s de - s r b o l e s ; en medio c o l o c d e l a r b 0 1 de l a C i e n c i a d e l b i e n y -

e l mal. Yavd puso a l hombre en e l j a r d l n p a r a que l o c u l t i -

vara y l o c u i d a r a . " D i o s l e orden6 a l hombre,que podfa co - mer de cualquier arbol que e s t u v i e r a en e l j a r d l n , menos - d e l d r b o l d e l a C i e n c i a d e l b i e n y e l mal, porque s i l o ha-

c f a m o r i r i a s i n remedio". ( 4 1 )

D i o s l l e v d a l o s a n i m a l e s c e r c a d e l hombre para que-

no e s t u v i e r a s o l o , p e r o no encontrd en e l l o s un ser semejan

t e a d l para que l o ayudara. "Entonces Dios hizo caer en un

profundo sueiio y g s t e s e durmid. Y l e s a c 6 una de sus cos - t i l l a s form6 a l a mujer y l a l l e v d a n t e e l hombre. Entonces

e l hombre exclamd: Esto s i e s hueso de mis huesos y carne - de m i carne". ( 4 2 )

Observamos en e s t a p a r t e , que l a mujer depende d e l - hombre, ya que de d l n a c e . E l hombre l a s i e n t e y l a hace - s u y a , l e p e r t e n e c e aunque e l l a no l o q u i e r a ; l a toma s i n - s u consentimiento, porque t iene derechos sobre ella. Dere - chos otorgados por Dios.

. .

La s e r p i e n t e f u e e l a n i m a l que condujo a l a mujer - a comer e l f r u t o d e l a r b 0 1 de l a C i e n c i a d e l b i e n y e l mal;

. . .

- 56 -

despugs de comercelo se l o pas6 en seguida a l hombre que a z

daba con e l l a , q u i e n tambi6n comid. Despu6s abrieron los - o j o s y se dieron cuenta que estaban desnudos. Dios l e habld

b l hombre, p e r o 6 s t e no s a l i d d e b i d o a que se encontraba - desnudo. Yav6 l e preguntd s i habfa comido d e l d r b o l p r o h i b i

do, e l hombre l e c o n t e s t d , " l a mujer que me d i s t e p o r corn--

pañera me d i d d e l i r b o l y comf". ( 4 3 )

D i o s c a s t i g d a l a mujer diciendole "multiplicar6 - tus sufrimientos en los embarazos, con dolor darSs a l u z a -

t u s h i j o s , n e c e s i t a r S S de t u marido y 61 te dominarl". ( 4 4 )

Tanto a l hombre como a l a mujer, Dios los expulsd - d e l Ed6n (parasso) por haber cometido e l pecado.

En e s t a 6 l t i m a p a r t e , vemos como l a mujer f u e c u l -- pable de l o s m a l e s d e l hombre, porque l o condujo a comer - d e l f r u t o p r o h i b i d o y por hacerlo debe pagar su pecado a - t r a v 6 s d e l s u f r i m i e n t o y dominacidn d e l hombre.

Loo mitos s o n c o n s i d e r a d o s p a r t e d e l a r e a 1 i d a d . y - como formas de contr.01 de l o s f u e r t e s h a c i a l o s d g b i l e s , - l o s c u a l e s han determinado e l d e s a r r o l l o de l a sociedad.

Son mitos que estan presentes en l a v i d a de l o s su - j e t o s . En e s t e c a s o l o s m i t o s mencionados anteriormente g i -

ran alrededor del cuerpo de la mujer para controlarla.

- 57 -

I V . VIOLEWCIA SEXUAL HACIA LAS MUJERES

a ) VIOLACIOW SEXUAL H A C I A LAS MUJERES

" ¿Es s u f i c i e n t e cambiar l a s l e y e s , l a s i n s t i t u c i o n e s y l a s costumbres. l a o p i n i d n p 6 b l i c a y todo el con - t e x t o s o c i a l p a r a que l o s hombres- y mujeres se conviertan realmente- en i g u a l e s ? " .

SIUOUB DE BBAUVOIR.

La v i o l e n c i a en esta sociedad se da a p a r t i r de una-

s e r i e d e d i v i s i o n e s : de clase, gbnero, edad, raza. rel i - gidn; desde e l momento que se da l a dominacidn del rico ha-

c i a e l pobre; del hombre h a c i a l a m u j e r ; l o s , a d u l t o s a los-

n i ñ o s ; l o s h e t e r o s e t u a l e s y los horo8exualea y l e s b i a n a s . - Tambidn s e e j e r c e un dominio y represidn hacia todos aque - 110s i n d i v i d u o s que quieren cambiar las normas e s t a b l e c i -- das; que d e s e a n l i b e r a r s e de una s e r i e de imposiciones. Las

mujeres somos e l p r i n c i p a l p u n t o de dominacidn en e s t a so - c i e d a d p o r p a r t e d e l o s hombres; poder cuya manifestacidn - l l e g a a l e x t r e r o en l a v i o l e n c i a s e x u a l ,

La v i o l e n c i a s e x u a l e x i s t e d e s d e l a f o r m a c i d n d e l --.

p o d e r p a t r i a r c a l como a c t o de dominio, surisi6n y v i o l e n - c i a . E n l a s o c i e d a d p a t r i a r c a l : l a madre (mujer) pierde - su posicidn suprema y e l p a d r e s e c o n v i e r t e e n e l s e r s u p r z

mo t a n t o en l a r e l i g i d n como en l a s o c i e d a d : en l a r e l i -- g i d n l o s d i o s e s son desplazados por un Dios Gnico. Por tan-

t o l a V i o l e n c i a s e x u a l no e s n a t u r a l n i t i e n e nada que ver-

con e l deseo, e l p l a c e r y e l amor; s e da en e l momento en - que e l hombre d e c i d e dominar l a n a t u r a l e z a y con e l l a d e t e f

mina someter a l a mujer, para ass apoderarse de su cuerpo.-

s u c u l t u r a y su capacidad e i n t e g r i d a d como ser humano. Es-

. . .

- 58 -

importante seiíalar que e s t a d o r i n a c i d n no s e d i 6 en todas--

l a s s o c i e d a d e s de i g u a l l a n e r a . A l a s m u j e r e s s e l e n ha - coartado. su libertad de amar, d e s e n t i r y de desear; ne l e -

ha r e c l u i d o en u n e s p a c i o s e ñ a l a d o p o r e l hombre: dl hogar.

Se ha afirmado que e l hombre p o r s u v i r i l i d a d e8 - a g r e s i v o , i n c o n t r o l a b l e , a c t i v o , f u e r t e , . . . , p o r t a n t o , de:

bé ser poseedor de l a mujer como e l . s e x o d s b i l , p a s i v o , ob=

d i e n t e , sumiso y d e p e n d i e n t e . d e l o s hombres.

. .

L a v i o l e n c i a s e x u a l es un problema s o c i a l , e n p a r t e -

de l a v i d a c o t i d i a n a d e l a s m u j e r e s , p r o d u c t o de una educia-

c i d n p a t r i a r c a l , que s i n t e t i z a l a c o s i f i c a c i b n de l a mujer-

y l a r e a f i r m a c i b n d e l hombre; e s un e j e r c i c i o de pojer ha - c i a l a s m u j e r e s : v a d e s d e un p i r o p o h a s t a l a v i o l a c i b n ne - x u a l ; s e m a n i f i e s t a en l a c a l l e , en e l metro, en e l caribn,

en l a c a s a , en e l t r a b a j o , l a e s c u e l a , e t c .

. .

. .

En e l i n t e r i o r de l a f a i i l i a d i v e r s a s i u j e r e r w n - g o l p e a d a s , r e c i b e n a c t o s d e v i o l e n c i a f f s i c o s , s e r o a l e s , - emocionales, ya sea por e l esposo, e1 padre, e l hermano, - n o v i o , e t c . : son o b l i g a d a s a t e n e r r e l a c i o n e s s e x u a l e s cum-

do no l o desean o se s i e n t a n a g o t a d a s p o r l a s t a r e a s r e a l i -

zadas durante e l dfa; no s e l e s r e s p e t a s u d e c i s i b n c m - sujetos, conotantemente e l hombre l a s d e s v a l o r i s a y cosifi-

ca su cuerpo.

. . . . .

E n e l t r a b a j o a s a l a r i a d o tenemos e l c o n s t a n t e B o s t i -

gamiento sexual y e 1 c h a n t a j e , s i de8ean ascender o supe - r a r s e deben a c e p t a r ; d e l o c o n t r a r i o s e p o d r f a n e n f r e n t a r - a l desempleo y para muchas a l a m i s e r i a .

. _ . .

E n l a s i n s t i t u c i o n e n p 6 b l i c a s (INSS, SS&,....) nuen--

tros cuerpos son u8ados y se nos impiden decidir nobre e l . -

. . .

- .

- S9 -

http://dependiente.de

Gran cantidad de mujeres son e r t e r i l i z a d r o s i n s u consenti-

miento; esto responde a l a p o l l t i c a d e l c o a t r o l de l a n a t a -

l i d a d ; hay i n s t i t u c i o n e s que s e e n c a r g a n d e d i s t r i b u i r a n t i

conceptivos, s i n antes haber explicado el funcionamiento y-

las consecuencias de s u uso. Las mujeres somos e l blanco p=

r a c o n t r o l a r e l c r e c i m i e n t o d - o g r 6 f i c o s m i e n t r a s e l hombre

s e encuentra investigando m& d t o d o s p a r a l a s m u j e r e s y - experimentando con SU cuerpo, solo contamos con dos méto - dos para e l horbre: e l p r e s e r v a t i v o y l a v a s e c t o r f a . Gran - n h e r o de mujeres son sometidas a c e s b r e a s s i n m o t i v o . La - I g l e s i a y e l Estado t ienen e l poder de controlar nuestros - cuerpos; e l Estado, en n u e s t r o p a s s , a l p a n a l i z a r e l a b o r - t o y no p e r m i t i r que seamos l a s mujeres l a s que decidamos - sobre e l uso de nuestros cuerpos y nuestra vida. La I g l e s i a

l e g i t i m a e l c o n t r o l de nuestro cuerpo y n u e s t r o s d e s e o s a l -

p r e d i c a r e l s u p u e s t o v a l o r de l a v i r g i n i d a d , a l d e c i r no - a 1 a b o r t o , no a l a s r e l a c i o n e s p r e m a r i t a l e s , no a l a s r e l a -

ciones homosexuales y lesbianas, se nos niega ass todo de - recho a decidir sobre nuestro cuerpo.

E n l a e s c u e l a y en los medios de transporte, cons -- tantemente somos ofendidas con l o s p i r o p o s g r o s e r o s , l a s m&

radas morbosas, l a s i n s i n u a c i o n e s o b s e n a s , l o s manoseos; e s

nuestro cuerpo donde s e c o n c e n t r a n l a s h m i l l a c i o n e s , l a - sumisibn, como una manifestacidn de l a o p r e s i b n ; que s u f r i -

mos l a s m u j e r e s en l a v i d a c o t i d i a n a ; n u e s t r o c u e r p o s i g u e -

siendo un cuerpo para otros.

Los medios masivos de comunicacibn, u t i l i z a n n u e s t r o

cuerpo para anunciar y vender determinados productos, nos - convierten en simples mercancsas, se nos reduce a objetos - que todo hombre puede comparar, g o l p e a r , u s a r , v i o l a r , e t c ,

en e l momento en que e l horbre los decida.

- 60 -

La p r o s t i t u c i d n e o o t r a forma de v i o l e n c i a s e x u a l -- que se ha dado a t r a v g s de l a h i s t o r i a d e s d e e l momento en-

que se señal6 que l a mujer era un o b j e t o que s e podSia usar,

comprar o vender.

Por Gltimo tenemos l a v i o l a c i 6 n s e x u a l : F r a n c o i s -- Biraud ( 4 5 ) señala que p a r a d i v e r s o s h i s t o r i a d o r e s e s t e pro blema no t i e n e h i s t o r i c i d a d , p o r c o n s i g u i e n t e no merece ser

estudiado; consideramos que e s t e e s un problema s o c i o - h i s - t d r i c o , que c o a r t a l a l i b e r t a d e i n t e g r i d a d d e l a n u j e r co-

mo ser humano; e s u t i l i z a d a como o b j e t o s e x u a l , y a s e a por-

medio de l a f u e r z a f f s i c a o moral. Problema que c o n v i e r t e - a l a mujer de vfctima en culpable, desde e l momento en que-

s e j u s t i f i c a s o c i a l m e n t e a l s e ñ a l a r que e l hombre- no puede-

reprimir sus deseos sexuales ante l a provocacidn de l a s mu-

j e r e s .

Se d i c e que l a s e x u a l i d a d de las mujeres se reduce - a l a v a g i n a y que s u f u n c i d n e s l a de complacer a l o s ham - bres, con esto se reafirma el supuesto poder masculino. Es-

asf como nuestro cuerpo sigue siendo ajeno, cuerpo que no - nos pertenece, desde e l momento en que o t r o s d e c i d e n sobre-

e l .

La v i o l a c i 6 n s e x u a l s u r g e de l a s r e l a c i o n e s de PO -- der, se manifiesta como una expresidn de p o d e r , e s ejercida

por l o s que t i e n e n e l poder sobre quienes no l o t i e n e n (mu-

jeres, niñas, niños, ancianos, desvalidos, . ..). Asimismo - s i n t e t i z a n e l poder del g6nero dominante en l a sociedad.

E S e l r e s u l t a d o de l a represión sexual; en e l moren-

t o en que e l hombre se apodera del cuerpo de l a mujer, de - su sexualidad, tambisn desvaloriza su integridad. Se nos ha

hecho creer que nuestras necesidades sexuales son d i f e r e n -

- 61 - 1 0 4 4 4 4

t e s a l a de l o s hombres. re n o r n i e g a n u e s t r a n e c e s i d a d d e -

p l a c e r y nuestro poder de decisidn sobre nuestros cuerpoi - a l hombre se l e i d e n t i f i c a con l a f u e r z a , l a a g r e s i v i d a d , - la necesidad de placer y sobre todo con su supuesta sexual&

dad v i r i l y penetrante. que puede hacer uso del cuerpo de - l a mujer en e l momento en que €1 l o d e c i d a ; y a sea en l a s - r e l a c i o n e s de pareja. de matrironio o en l a v i o l a c i d n se -- x u a l , Todo e s t o ha determinado que l a I g l e s i a , e l E s t a d o J

damas i n s t i t o c i o n e s u t i l i c e n l o a n t e r i o r p a r a j u s t i f i c a r - l a v i o l a c i Q n y reprimir l a s e x u a l i d a d s l a r e p r e s i d n s e da - en e l i n t e r i o r de l a f a m i l i a d e s d e que e l niiio se l e d i c e - no te toques. cuando juega con sus g e n i t a l e s .

l a c o s i f i c a c i t i n y u t i l i z a c i 6 ~ d e l cuerpo de l a s m u - j e r e s l a emcontramor en l o s Jt,Jt.C,, en l a s r e l a c i o n e s f a m i -

l i a r e s J s o c i a l e s , Por UBI lado carecemos de l a p o s i b i l i d a d -

de expresar nuestra sexualidad placenteramente. Por o t r o 1~ do l o s m.m-C- uti l izan noestro cuerpo y dan una r i s i d n d i s -

torcionada de nuestras necesidades. nanejaa mensajes que -- i n c i t a n a l a v i o l a c i b m : t d r a l a si puede. es tuyas aensajes-

que estam n t i l i z a n d o e l cuerpo de l a mujer CODO un simple - o b j e t o que se puede comprar o tomar, Hechos que contribuyen

a manutenner l a i d e o l o q s a p a t r i a r c a l s e x i s t a . j u s t i f i c a n d o - asf la v i o l r e i t i n sexnal.

San Eernardino ya los j u s t i f i c a b a : 'si e l l a e s t u v i e -

ra em casa velado. encerrada, no se expondr$a a e w s r i e s - gos y uno lnarsa c a e r em tentacidn, Pero s i q u i e r e ser l i b r e -

si quiere ciaainar en l a c a l l e , t r a b a j a r , p a s e a r s o l a , si - q u i e r e v i v i r . e s t e e s e l p r e c i o que sebe pagar: r u b v i o l a -

da porqne el hombre si t i e n e l a ocasibn, l a v i o l a y no hay-

m b s que decir'. (46)

AI s e r j u s t i f i c a d a l a v i o l a c i d n s e x u a l l a m u j e r s e - - 62 -

s iente culpable y se ve impedida, e n todo momento, a e x i g i r

la valor izacidn de S U cuerpo y de s u integridad como s e r - humano.

E l s igni f i cado que s e l a ha dado a l concepto de v i o -

lacidn en ningGn momento s i g n i f i c a v i o l e n c i a en contra de - l a l i b e r t a d e integridad del individuo s i n o una v io lenc ia - a l pudor, a l a virginidad a l a c a s t i d a d o a l a pro- -

piedad del marido, del padre', del hermano, e t c . , con es to - tenemos que " l a mujer no ha e x i s t i d o como un ser humillado,

ofendido, herido, ... s b l o e x i s t e su cas t idad , v i rg in idad, e l pudor*. ( 4 7 ) A s i mismo e x i s t e e l dueiio a quien deben reparar

e l daño, e l que puede hacer uso de l cuerpo de l a mujer como

€1 lo crea necesar io . E l hombre a lo l a rgo de l a h i s t o r i a - ha usado e l cuerpo de l a mujer como ofrenda para los d i o -

ses , l a des f lorac idn como r i t u a l , l a s mujeres han servido - como botfn de guerra e invasiones. Con e s t o tenemos que l a - v iolac idn sexual es un problema s o c i a l y no individual , co-

mo se ha hecho c r e e r , pues e s t a emana de l a s r e l a c i o n e s mas bruta les de poder en las sociedades patr . iarcales .

En estas sociedades se t rata de cu lpabi l i ear a l a s - mujeres por l o que s e manejan diversos mitos , entre e l los :

*San Bernardino ya manejaba e l s i g u i e n t e : ~ 6 1 0 l a s - mujeres que caminan s o l a s p o r l a noche pueden ser víct imas-

de asaltos sexuales. S i permanecieran en sus hogares esta--

rlan seguras.

%Esto es completamente f a l s o s i observamos que gran-

cantidad de violaciones se dan en e l i n t e r i o r de l a f a m i l i a ,

incesto real izado por e l padre , e l hermano, e l p a d r a s t r o , - e l t f o , e t c . , e s importante señalar que gran nGmero de violac iones se dan por inces to v son ocultados por miedo, ver-

- 63 -

guenza, por temor a l a d i s o l u c i d n f a m i l i a r , l o s r e p r o c h e s , -

a l a p o c a c r e d i b i l i d a d p o r p a r t e de l a f a m i l i a , e l temor a

p e r d e r l a imagen paterna y con e l l o a e n f r e n t a r s e a l o s p r o

blenas econdmicos, ya que en l a mayorza de l o s c a s o s e l p a -

dre es el Gnico sosten econdmico. Creemos que e l poder del-

padre esta presente en e l i n t e r i o r de l a s f a r i l i a s d e s d e e l

momento en que e l padre se muestra celoso de los primeros - deseos d i l a s h i j a s , cuando l e s impide s a l i r o intentan - maquil larse; todo esto es producto de una ideologsa machis-

t a y a u t o r i t a r i a i e l p a d r e a l v i o l a r a su h i j a s e s i e n t e - poseedor de e l l a ' m i h i j a me p e r t e n e c e " ; p o r l o que no e s - un juego de placer sino una toma de poder sobre l a niña e l -

individuo mss d 6 b i l d e l a f a m i l i a . En los d o s c a s o s que ana

l i z a m o s e l p a d r e , e l t $ o y e l p a d r a s t r o cometen e l i n c e s t o .

LOS a s a l t o s s e x u a l e s son a c t o s i n c o n t r o l a b l e s e iE p u l s i v o s .

% E s t o e s f a l s o a l d e t e r m i n a r que gran cantidad de e5

t o s son planeados y s e dan m a s de una ocasidn por e l mismo-

a g r e s o r . E s t o l o podemos observar en e l cano de Ana de lon-

e s t u d i o s d e c a s o s r e a l i z a d o s .

* E l a s a l t o s e x u a l e s un a c t o s e x u a l .

%Creemos que e s t e m i t o e s uno de l o s d s absurdos; - s i determinamos que ningiin a c t o p u e d e s e r c a l i f i c a d o como - sexual cuando va cargado de violencia, humillacionen, domi-

nacidn y cuando no s u r g e d e l d e s e o y del acuerdo mutuo.

' D i f i c i l m e n t e s e puede concebir una humillacidn ma--

yor que l a de s u f r i r una cdpula no deseada, impuesta por l a

v i o l e n c i a , y a q u e l a l i b e r t a d d e amar e s t a l v e z l a miin I n -

tima de l a s l i b e r t a d e s y sin duda; una de l a s mbs p r e c i a d a s

- 64 -

No e s i n f r e c u e n t e que una persona violada queda con d a l o s - psiqufcos permanentes que l e impiden gozar de uno d e l o s - mbs preciados tesoros dol ser humano; e l e r o t i s m o " . ( 4 8 )

* s b l o l a s m u j e r e s son v f c t i m a s de abusos secuales.

% P a l s o d e s d e ' e l momento en que encontramos que tam--

b i e n s e v i o l a a los niños, a l horbre.mismo, y a que e s un - e j e r c i c i o de poder hacia e l m'bs d e s p r o t e g i d o p o r e l s i s t e - -

ma; no podemos d e s c a r t a r que las mujeres y l a s n i i i a s son - l a s mbs golpeadas por este problema social.

*Son l a s mujeres jdvenes, bonitas, atractivas, con - f a l d a s c o r t a s o p a n t a l o n e s a j u s t a d o s , l a s v i c t i m a s da a s a l -

t o s s e x u a l e s .

%Hito absurdo s i a n a l i z a m o s d i v e r s o s c a s o s d e v i o l a -

ci6n encontramos que gran cantidad de nifias son v i o l a d a s , - e s t o e s c l a r o en l o s e s t u d i o s de caso que realizamos, pues-

vemos que no importa l a edad n i l o s a t r a c t i v o s f f s i c o s .

*Los a s a l t o s s e x u a l e s o c u r r e n e n t r e l o s e x t r a ñ o s .

%Completamente f a l s o a l o b s e r v a r que gran cantidad - de v i o l a c i o n e s s e x u a l e s s e dan en e l i n t e r i o r de l a f a m i l i a

por e l padre, e l tZo, e l hermano, e l p a d r a s t r o , e l a b u e l o , -

etc. , ejemplo de esto son los dos casos analizados, produc-

t o de l a s r e l a c i o n e s de poder y de propiedad que se dan en-

e l i n t e r i o r de l a f a m i l i a .

*Los v i o l a d o r e s son anormales, pervertidos sexuales,

con un impulso sexual insatisfecho.

%En l o s e s t u d i o s de casos observados que estos hom-e

- 65 -

bras estan compleramente dentro'de l o c o n s i d e r a d o como nor-

mal y t ienen una v i d a s e x u a l a c t i v a come2 l o s e ñ a l a r o n l a s - informantes.

Los mitoe antes señalados son l o s m a s manejados por-

l a s o c i e d a d , p o r medio de e s t o s s e i n t e n t a h a c e r d e l a mu--

j e r un s e r c u l p a b l e ; asimismo s e i n f é n t a j u s t i f i c a r a l v i o -

lador. Es importante dejar c laro que toda mujer v iolada es-

brutalmente agredida. ofendida y humillada.

La v i o l a c i d n e s un problema s o c i a l y no i n d i v i d u a l ; -

por l o que a todos nos corresponde exigir se valorice r l - cuerpo e i n t e g r i d a d de l o s i n d i v i d u o s e s p e c i a l m e n t e e l do - l a mujer, asimismo t r a t a r de recuperar espacios que nos han

sido negados o arrebatados.

Como tenernos un gran a l t o l n d i c e d e v i o l a c i o n e s p o r -

i n c e s t o creemos necesario acercarnos a l a s n i ñ a s y d a r l e s - a conocer dicho problema, que sepan que tienen e l derecho a

d e c i r "soy t u h i j a no tu mujer".

Debemos e x i g i r un cambio en l o s p r o c e d i m i e n t o s j u r f -

d i c o s , y a que e s t o s v i o l a n l a i n t e g r i d a d d e l a m u j e r como - s u j e t o ; e s l a l e y l a que l e ha dado e l p a p e l d e o b j e t o y no

de s u j e t o , l e ha l i m i t a d o e l d e r e c h o a m a n i f e s t a r s e . p e n a l l

za mas e l robo de objetos materiales que una v i o l a c i d n ; - l a mujer e s c u l p a b i l i z a d a en t o d o i n t e r r o g a t o r i o a l h a c e r l e

l a 0 s i g u i e n t e s p r e g u n t a s : qu6 ropa vests., andaba s o l a , l o -

conoce, a t e n i d o r e l a c i o n e n s e x u a l e s , e t c . ; i n t e r r o g a t o r i o -

que degrada l a i n t i m i d a d e identidad de l a mujer; se igno-

ran s u n deseos y e l derecho a d e c i d i r s o b r e s u persona. Se-

dejan a un l a d o l o s d a ñ o s p s l q u i c o a .

Consideramos que para que exista una p o s i b l e solu---

- 66 -

ci6n a e s t e problema s o c i a l debemos e x i q i r se v a l o r e y res-

p e t e l a i n t e g r i d a d e intimidad de los sujetos; debe quedar-

c l a r o que l a s m u j e r e s momo sujeto. integro. y protaqonFstas

(le nuestra vida; cuerpo y comportamiento. Tratar de humani-

%ar nuestras relaciones con l a p a r e j a , 108 h i j o s , l o s ami-

g o s , e t c . ; p a r a a s s c o n s t r u i r una sexualidad y un erotismo-

que i n t e g r e e l amor, e l deseo, e l s e n t i m i e n t o y e l r e s p e t o -

mbtuo s que no est6n fundados en l a s . r e l a c i o n e s d e p r o p i e d a d

de unos sobre otros. Bs de suma importancia apoyar las re--

tormas a l c d d i g o c i v i l ; en l a t i p i f i c a c i 6 n de l o s d e l i t o s - sexuales; ya que no 5 6 1 0 s e e s t a a t e n t a c o n t r a l a s e x u a l i - -

dad s i n o con l a i n t e g r i d a d y l i b e r t a d d e l s e r humano, qua - se reconozca la ofensa a l a mujer y no a l e s t u p r o , v i r g i n i -

dad, castidad o a l a simple propiedad del hombre; que nos - opongamos a l simple cambio d e l aumento a l a pena d e l v i o l a -

dor, ya que creemos que e s t a no e s l a a l t e r n a t i v a .

- 67 -

b) ASPECTOS LBGALBS D I LA VIOLACIOII

i n t e r i o r r e n t e s e 8 a l u o s que en e 1 a c t u a l s i s t e m a l a -

s o c i e d a d e s t a d i v i d i d a en d o s c l a s e s s o c i a l e s y e s un8 de - e l l a s l a que e x p l o t a , domina y subordina a l a o t r a e j e r c i e n .

do e l poder con l a ayuda de1 Bstadoi esto hace que toda r=

l a c i b n q u e s e e s t a b l e c e sea de dorinacibn y se reproduzca - en l a s d i f e r e n t e s r a z a s , g r u p o s s o c i a l e s , asimismo en l a r z

l a c i b n hombre mujer.

E 1 d e l i t o de l a v i o l a c i b n se encuentra contenido en-

e l t s t u l o d e c i m o q u i n t o sobre - d e l i t o s s e x u a l e s m , c a p i t u l o - uno, a t e n t a d o s a l pudorr estupro y v i o l 8 c i 6 n . B 1 a r t f c u l o -

2 7 5 d e f i n e - a l que por redio de l a f u e r z a f g 8 i c a o moral - tenga cdpula con una persona sea cual fuere su sexo se l e - a p l i c a r a n l a s p e n a s que seiíala l a l e y " .

Encontramos que e l d e l i e o de l a v i o l a c i d n s e x u a l s e -

e n c u e n t r a t i p i f i c a d o en e l cddigo penal como un - d e l i t o s e -

x u a l " , p o r l o que se vincula unicarente con e l sexo y l a m= r a l cuando, en r e a l i d a d , t i e n e que ver con l a i n t e g r i d a d y-

l i b e r t a d d e l s e r humano8 por l o que se p i d e s e a t i p i f i c a d o -

como un d e l i t o en contra de l a l i b e r t a d e i n t e g r i d a d d e l a -

mujer.

En e l p r o c e s o l e g a l se hacen una s e r i e d e i n t e r r a g e

ten a las vfct imas entre e l las: sexo, edad, p6ber, impubar,

honestidad, castidad, calidad del conocimiento dado, etc. ,-

de t a l f o r r a que se evaliían aspectos que denfgran e inter--

vienen en l a Sntimidad de l a mujer. Asimismo tratan de cu1-

p a b i l i z a r l a . -

E l c i d i g o c b p u l a " , d e j a f u e r a de condena l a p e n e t r a -

c idn de objetos ertraiíos en l a v a g i n a , l a p e n e t r a c i b n b u c a t

- 68 -

se debe señalar que reconoce l a supuesta "cdpula normal" - que h a c e r e f e r e n c i a a l a p e n e t r a c i d n a n a l ; d e j a f u e r a l a - v i o l a c i d n c o n y u g a l , y a que se cree que la mujer debe satis-

Facer sexualmente a l marido en e l momento en que B s t e l o - d e s e e , p o r l o t a n t o s e d e s c o n o c e l a v i o l a c i d n d e n t r o d e l m a trimonio.

E l c d d i g o a d m i t e e l d e l i t o siempre y cuando s e r e a l i

ce mediante l a v i o l e n c i a f f s i c a o moral, l o s u f i c i e n t e m e n t e

f u e r t e , c o n s t a n t e y amenazadora,como para que l a trfctima no

exprese su voluntad, con e s t o tenemos que e l c b d i g o no l e - d a v a l i d e z a un No d e s e o h a c e r l o c o n t i g o , a l temor y para14

zacidn que puede impedir a l a v l c t i m a s e m a n i f i e s t e a g r e s i -

vamente.

Es importante señalar que e l p r o c e s o que s e s i g u e en

e l caso de violac,ibn sexual es suramente traurbtico para la

mujer, y a que l o s encargadom d e r e a l i z a r e l examen gineco-

l d g i c o y a s i s t e n t e d e l m i n i s t e r i o p d b l i c o , v i o l a n nuevamen-

t e l a i n t e g r i d a d de l a mujer8 l o s m6dicos que l a a t i e n d e n , -

a cada momento señalan que e s p r o b a b l e que e l l a p r o v o c a r a - l a v i o l a c i b n , s e l e t r a t a de convencer para que desista y - r e t i r e l a a c u s a c i d n ; e s coman que e l mddico l e g i s t a s e ven-

da y d e j e 8 a l i r a l v i o l a h o r r e s t o l o podemos observar en e l

e s t u d i o de caso Be Ana, en e s t e c a s o e l t S o de l a n i ñ a que-

da l i b r e p o r c o n t a r con loa recursos, econ6micos, necesa---

r i o s para comprar l a l e y , asimismo por s e r uno de l o s horn--

b r e s . c o n mas dinero y negocios en l a comunidad: c a n t i n a s o-

a n t r o s d e v i c i o .

En loa pocos casos en que s e s e n t e n c i a a l v i o l a d o r , -

e s t e s a l e b a j o f i a n z a , y a que e l monto de l a c a n t i d a d que - se pide es poco y l a pueden c u b r i r . No podernos negar que en

e l D.F. ya se cuenta con c e n t r o s de apoyo que son atendidos

- 69 -

por mujeres; por l o t a n t o no s e ' d e n i g r a a l a mujer, pero e?

t o s cambios a6n no estan presentes en todos los estados de-

la repGblica mexicana, por lo que debemon e x i g i r sean crea-

dos lo antes posible; es importante señalar que estos lo---

gros no los o t o r g a e l E s t a d o p o r i n i c i a t i v a p r o p i a , s i n o - son espacion que diversos grupos han recuperado.

E s irportante señalar que t a n t o hombre. como mujeres

apoyamos l a s ' r e f o r a a s p l a n t e a d a s a l c d d i g o p e n a l e n t r e e s - -

tan tenemos: l a t i p i f i c a c i d n d e l d e l i t o de r i o l a c i d n d e n t r o

de l o s d e l i t o s en contra de l a l i b e r t a d e i n t e g r i d a d d e l - ser humano y no como e l simple d e l i t o s e x u a l . L a t i p i f i c a "

cidn del hostigamiento sexual que cotidianamente vivimos e

l a s mujeres, etc. E s importante que 8eamon Ian mujeren las-

que decidamos sobre nuestro cuerpo, nuestra vida, nuestros-

deseos y- nuestra l ibertad.

70 -

J

V. TRABAJO DE CAUPO

El trabajo de.!campo consist id en i n v e s t i g a r e l s i g n &

. f i c a d o que t i e n e l a v i o l a c i d n s e x u a l p a r a l a m u j e r v i o l a d a

y l a no v i o l a d a .

~a i n v e s t i g a c i ó n s e r e a l i z d en l a zona urbana de Te-

pe j i d e l Rso ligo.

Para recabar la información necesaria para el traba.-

j o , empezamos d e s c r i b i e n d o l a comunidad; luego visitamos-

el Ministerio PGblico para conocer los casos de v i o l a c i d n

r e g i s t r a d o s en e l año 1989, s610 se encontraban dos y _ - eran de niiias, Ana de 1 3 años y Sofsa de 8 años, los CUE

l e s l o s retomamos. .

Llevamos a cabo estudios de c a s o , por e l tiempo li-

mitado con e l que contamos en l a e s c u e l a . Ademas e s t o s e s

tudios de caso nos sirven para indagar minuciosamente - - sobre e l tema a i n v e s t i g a r . Nos s i r v i d p a r a e s t a b l e c e r - l a amistad con l a s n i ñ a s y sus familiares. creando un am- b i e n t e de c o n f i a n z a e n t r e e l l o s y nosotros. Y no tomarlos

como " s i m p l e s c o n e j i l l o s " , como o b j e t o s que nos s i r v e n - p a r a n u e s t r a i n v e s t i g a c i ó n , s i n o como s u j e t o s y como t a l -

deben s e r t r a t a d o s .

La t g c n i c a p a r a e l e s t u d i o de caso de Ana f u e l a e n

t r e v i s t a a b i e r t a a p o y a d a en una guga de e n t r e v i s t a ; tom@

dose en c u e n t a l o s i g u i e n t e : e l s i g n i f i c a d o que t i e n e l a -

violacidn para la vZctima y l o s f a m i l i a r e s , e l a p o y o q u e -

s e l e b r i n d a , e l p a p e l que j u e g a l a f a m i l i a en e s t a s si - t u a c i o n e s , l a i m p o r t a n c i a d e l hombre dentro de l a f a m i l i a .

En e l caso de Soffa se aplicaron sesiones de juego-

y d i b u j o ? s e l e p i d i d que d i b u j á r a l o --..que deseara; una - - 7 1 -

f a r i l i a y por dltimo su familia. En l a s s e s i o n e s d e j u e g o

p a r t i c i p a r o n r un n i ñ o , t r e s n i ñ a s y nosotras. Se a l t e r n a - ron las reuniones CODO e l d i c l o g o p a r a c o n o c e r l a r e l a c i b n

que t i e n e s o f r a con su madre, hermanos y su entorno so - c i a l .

Pue poco l o que s e r e s c a t b de l o s e s t u d i o . d e c a s o , -

debido a l tiempo y a l a f a l t a de e x p e r i e n c i a con l a que - contamos. Pero de l a poca informacibn que obtuvimos, rea-

lizamos u n a n á l i s i s , no tan profundo como l o h u b i e r a r o s - querido.

Posteriormente real izamos cuatro entrevistas abier - t a s a l a s m u j e r e s de l a zona urbana de T e p e j i d e l Rlo, con e l o b j e t i v o de c o n o c e r : c u a l e s e l p a p e l que desempeña l a -

mujer, cuáles son s u s a c t i v i d a d e s en un d f a c u a l q u i e r a y - l a i m p o r t a n c i a que t i e n e e l hombre dentro de l a f a m i l i a .

Las personas seleccionadas fueron cualquiera que pa-

sara por e l c e n t r o de l a comunidad, l o importante era ser-

mujer de 20 a 30 años. Se e l i g i d e s t a edad, porque algunas

ya estlln casadas y forran parte de una f a m i l i a .

En ninguno de los dos estudios de caso y l a s e n t r e - v i s t a s a mujeres no v i o l a d a s , s e l l e v b a cabo una muestra-

debido al tiempo tan corto con e l que contamos y por l o s - irpedimentos con l o s que nos encontramos, uno de e l l o s e s -

e l de no e x i s t i r un censo actualizado de l a p o b l a c i d n t o - t a l de Tepe j i , l o que hubiera hecho que l a muestra no fue-

ra v a l i d a , ademds e s t a nos hubiera conducido a un a n d l i s i s

c u a n t i t a t i v o y no c u a l i t a t i v o ; n u e s t r o o b j e t i v o f u e un a n a

l i s i s c u a l i t a t i v o .

E l t a l l e r de sexualidad femenina se 1 1 ~ 6 a cabo co? e l o b j e t i v o de que l a mujer conozc. su cuerpo y pueda de -

- 72 -

c i d i r s o b r e a l . Y h a c e r l a c o n s c i e n t e de que e s un s u j e t o -

y no un 6 ) j e t o como es considerada por e l hombre y l a so - ciedad., Esto nos s irvió para complementar nuestra inwesti-

gacidn y p a r a d e s m i s t i f i c a r l o s p a p e l e s d e l hombre .quien-

t i e n e e l p o d e r " y e l de l a mujer 'quienes sumisa y dbbil ' .

Son papeles determinados socialmente y no son 'naturales"-

como son considerados.

En e l t a l l e r de sexualidad femenina se trataron los-

siguientes temas: Violencia, sexualidad femenina y masculi-

na, los mitos en torno a la sexualidad femenina, mdtodos - anticonceptivos, educación S8XUa1, problemas que enfranta-

l a mujer en cuanto a s u s e x u a l i d a d ( a b o r t o , v i o l a c i d n s e - x u a l , p r o s t i t u c i d n y pornograffa) y homosexualidad.

Por i i l t imo seleccionamos dos pelfculas: la de Acusa-

dos (estadounidense) y v i o l a c i 6 n ( m e x i c a n a ) ; l a s c u a l e s - se proyectaron en l a UAM-Iztapalapa y en e l t a l l e r d e s e - xualidad femenina, para rescatar los comentarios hechos so

b r e e l l a s .

Seleccionamos estas pelfculas para saber cdmo e s ma-

nejado e l tema de l a v i o l a c i ó n p o r p a r t e de l o s c i n e a s t a s -

e l t r a t o que s e l e da a l a mujer durante l a v i o l a c i ó n y - despues de e l l a y la concepción por parte del hombre y l a -

sociedad.

Se a n a l i z ó e l t r a b a j o d e campo C e n t r e v i s t a s , t a l l e r -

de sexualidad y p e l f c u l a s ) con e l f i n de r e l a c i o n a r l o con-

los conceptos planteados en e l marco t e 6 r i c o . Y d a r l e s - respuestas a l a s i n t e r r o g a n t e s p l a n t e a d a s en nuestros pro-

blemas y e l de confirmar o rechazar nuestras hipbtesis.

Se l l e g a r o n a l a s c o n c l u s i o n e s , l a s c u a l e s s e r á n d i -

- 7 3 -

fundidas y discutidas en los ta'lleres sobre sexualidad que

venimos impartiendo en la Casa de Cultura de Tepeji del - Río.

- 74 - 2 0 4 4 4 4

A 1 POBLBC I O N

DESCRIPCION D E L A COMUNIDAD

Tepexic en náhuatl "lugar entre peñascos", comunidad

fundada por tribus náhuatl. Municipio que pertenece a l a -

regidn Tula-Tepeji, integrado por diez municipios, colinda a l n o r t e con Tula de Al lende; a l sur con e l es tado de M6xi coy a l e s t e con Atotonilco de Tula y e l estado de M6xico;-

a l oesbe con e l es tado de M6xico.

Bn e l s i g l o X V I (1558) se establecen los primeros - f r a i l e s f r a n c i s c a n o s y construyen la parroquia y exconven-

t o de San Francisco de Aais para evangelizar.

Comunidad que se carac ter iza por sus tradiciones re-

l i g i o s a s e n t r e e l l a s tenaiaosr 2 de f e b r e r o f i e s t a de p u r i -

f icaef6n y de la Candelaria, bendición de semi l las , V ier - ne8 Santo Procesión del Si lencio, se sacan las imagenes - del templo p r i n c i p a l , los par t i c ipantes son encapuchados - y portan antorchas; e l 4 de o c t u b t e f i e s t a s en honor a San Francisco de Asks ; se cuenta con diversas. parroquias y sus

fes t iv idades l as rea l izan anualmente.

La comunidad se carac ter iza tambi6n por contar con-- diversas cantinas, pulquerías y burdeles; centros que - atraen a gran cantidad de hombres. Entre los centros de -- "distracción" para jovenes se cuenta con 3 Discoteques, - donde venden alcohol, cerveza.. . , es comGn ver a los jove-

nes ebrios.

Las industr ias en l a comunidad son: de transforma .--

c i b n , construcción, maquiladoras, texti les . . . , industrias-

que en s u mayoría compran mano de obra femenina por ser - más barata y ef icaz ; los obreros rec iben un s a l a r i o mínimo

4

- 7 5 -

de $58,000.00 semanalesr si d e t b r m i n u o s e 1 c o s t o de l a v i -

da en esta localidad encontramos que e s mucho mis caro que-

en e l d i s t r i t o : por l o que podaros seaalar que los indivi - duos t i e n e n que desempeñar una doble jornada de trabajo re-

munerada, de l o c o n t r a r i o v i v i r a n e n p h i m a s c o n d i c i o n e s - de-: alimentacibn. salud y vivienda. Es importante señalar-

que en estas industrias constantemente se da e l h o s t i g a m i e n

t o s e x u a l h a c i a l a s m u j e r e s , p o r p a r t e de l o s muperiores.

Las costumbres, tradiciones y normas han luntenido--

l o s v a l o r e s a s i n g a d o s a l a s mujeress asimismo han e j e r c i d o -

g r a n i n f l u e n c i a en l a formacidn del individuo.

La I g l e s i a como p r i n c i p a l i n s t i t u c i d n d e l a comuni - dad ha e j e r c i d o g r a n i n f l u e n c i a e n e l d e s a r r o l l o d e l i n d i v i

duo. especialmente en l a mujer y en l o s j b v e n e s . l o s a - a g l u t i n a d o en diversos grupos: movimiento familiar crist ia-

no, movimiento j u v e n i l , e t c . , que han hecho de l a mujer un-

s e r mbs p a s i v o , sumiso, dependiente y a j e n o a l a d e c i s i d n - de s i misma: las mujeres constantemente señalan que l a vio-

l a c i d n que s e e j e r c e h a c i a e l l a s e s n a t u r a l si no se cumple

con l a s t a r e a s a s i g n a d a s .

De hecho en l a s e n t r e v i s t a s a b i e r t a s a l a s m u j e r e s de

e s t a comunidad han dejado entrever que la mujer se encuan--

t r a a l e j a d a de su realidad CODO s e r humano. a j e n a a su pro-

pio cuerpo, y a sus sentimientos y a l a d e c i s i d n s o b r e s$ - m i s r a .

- 76 -

B) RESULTADOS Y ANALISIS DE LOS DOS ESTUDIOS D E C A S O SOBRE

V I O L A C I O N SEXUAL.

wLa cara de e s t a mujer parece una - l l anura reseca donde l o s o j o s se - ahondan como dos remansos de agua - Barcaw.

R O S A R I O CASTELLANOS

Se rea l izaron dos estudios de caso en l a comunidad - de Tepeji del Rfo Ego. a dos niñas que fueron violadas en - dicha comunidad.

SOFIA No. 1

S o f f a e s una ntiia de 8 años, or iginar ia y vecina de-

Tepej i del Rfo , Hgo., cursa e l primer año de primaria en l a

Escuela Alfred0 V. Bonf i l de dicha comunidad. Su f a m i l i a e 2

t b constituida por: s u madre Rocfo, dos hermanos Alfonso y -

Ernesto. Rocfo e s madre s o l t e r a y t r a b a j a en e l mercado mu-

nicipal. Alfonso e l hermano mayor de Sof fa t raba ja en l a - plaza municipal engrasando zapatos, e l hermano menor cursa-

e l segundo grado de educacibn primaria en la i n s t i t u c i b n a”

t e s señalada.

La profesora de SofZa señala que e s un niña normal - aunque un poco r e t r a i d a e i n q u i e t a , l a mayorfa de dus amia-

tades se compone por niñas, ya que son muy pocos los niños-

que comparten aus juegos.

La niña fue violada en 1987 por e l hombre que en ese momento vivfa con su madre; obrero de 24 años, trabajador - de l a f a b r i c a de Hilados y Tejidos de Tepej i del Rfo Hgo.,-

individuo que se encuentra sentenciado en Tula de Allende - 08idalgo. La v io lac idn se e j e rc ib en e l d o m i c i l i o de S o f f a i -

un humilde hogar integrado por un solo cuarto que contenfa-

- 7 7 -

.. .. . . .. --“ ””

una cama, un ropero, una mesa, t r e s s i l l a n , l a r a d i o , l a -- t . v . y una pequeña entufa. La pequeña fue violada sobre la-

cama y a r r a s t r a d a en e l p i s o s d e n p u s s d e l a v i o l a c i b n e j e r -

cida sobre su integridad fue internada por un msdico p a r t i

c u l a r ; y a que presentaba un sangrado abundante y su vagina-

fue desgarrada; en importante neñalar que las inntitucionen

pdblicas se negaron a d a r l e a n i s t e n c i a argumentando que no-

s e e n c o n t r a b a a f i l i a d a a l IllSSs hecho que h i z o que, lon co1;

paiieros de trabajo de su madre s e s o l i d a r i z r r a n y brindaran

ayuda e c o n b i c a y moral a l a f a m i l i a .

S o f f a en una n i ñ a c a l l a d a , r e t r a i d a y dependiente - de su madre; conntanterente manifiesta un enorme rechazo ha

c i a l o s ni i iont proyecta la necesidad de s e n t i r s e p r o t e g i d a ,

y a s e a de mujeres mayores o por e l simple hecho de permane

cer encerrada en su casa denempeñando las tareas anignadan-

a l a s m u j e r e s .

La peque?ia en ningdn momento r e c i b i b a y u d a p s i c o l b g ~

ca; producto de un desconocimiento de l a madres ya que en - un p r i n c i p i o y abn en l a a c t u a l i d a d s e l e p l a n t e d b r i n d a r l e

ayuda, pero l a neñora manifest6 que l a a t e n c i b n medica era-

s u f i c i e n t e .

P a r a r e s c a t a r e l o b j e t i v o d e l tema a i n v e s t i g a r , u t i

l izamos dibujos y juegos, combinandolos con e l d i a l o g o . De-

l o a n t e r i o r rencatmmos l o n i g u i e n t e , a l p r e g u n t a r l e l o q u e l e

agrada y desagrada: no l e guntan los animales, jugar con - j u g u e t e s a s i g n a d o s " p a r a l o s n i ñ o s " ; l o que l e g u s t a : t e n - d e r l a s camas, hacer e l t r a b a j o d e l h o g a r , e s t a r s o l a , c o - r r e r , v e r l a s a n g r e humana y v e r e l s o l . A l p r e g u n t a r l e - porque l e g u s t a b a l a s a n g r e humana p e r r a n e c i d c a l l a d a s i n - dar explicacidn alguna.

Rechaza a sus hermanos porque l a g o l p e a n y a l o s n i -

- 78 -

ños a j e n o s a su familia por ser hombres. Se l e mostr6 un -- poster con l o s p e r s o n a j e s de Mafalda, l e pedimos que l o s re lacionara con algunas personas, las femeninas no l e c o s t a - ,ron t r a b a j o , en c a m b i o . 1 0 ~ m a s c u l i n o s no l o s pudo r e l a c i o "

nar inmediatamente.

Bn cuanto a l o s d i b u j o s : En e l primero fue un d i b u j o

cualquiera e h i t o un g a t o , un c o l l a r , un a r b o l y una casa,-

en e l i n t e r i o r de esta se encontraba un t e l e v i s o r , un rope-

ro, una cama de c o l o r r o j o , una mesa, una s i l l a y una puer-

t a ; a f u e r a de l a c a s a s e e n c o n t r a b a l a a n t e n a , e l so> y l a s

nubes de c o l o r r o j o . E l segundo d i b u j o f u e p i n t a r una fami

l i a c u a l q u i e r a , h i z o a l a mama, e l paps, l a h i j a y e l h i j o ,

tambi6n r e a l i z 6 una cama con dos palmeras de c o l o r r o j o . -- En e l t e r c e r d i b u j o hizo a su f a m i l i a , en primer término a-

su mamb, a l paps que se l lama narcelino (no lo conoce) y - por 6ltimo a su hermano menor, comentd que era toda su fami

l i a negando a su hermano mayor. a l r e c o r d a r l e que t e n f a -- otro hermano señal6 que l o habxa olvidado; se neg6 a d e s c r i

b i r a s u f a m i l i a . A l t e r m i n a r e s t a s e s i 6 n l e v o l v i m o s a - preguntar por e l nombre de SU padre y nos d i j o otro d i s t i n -

to a l a n t e r i o r .

- 79 -

OBSERVACIOIES GEIERALES DEL ESTbDIO DE CASO DE SOFIA

En un primer momento observamos una enorme r e s i s t e n -

c i a de S o f f a p a r a s a l i r con nosotras, Soffa es una niña ca-

l l a d a , r e s e r v a d a y muy r e t r a i d a . no pone a t e n c i d n a l o s d i g

l o g o s que se establecen. no se puede tener contacto f foico-

con e l l a . y a que rechaza cualquier acercamiento,

Otro hecho que es importante remarcar e s e l enorme - rechazo que manifiesta hacia los niños, e s t o s e pudo obser-

var cuando uno de los ni i ios intentaba acercarse a e l l a para

j u g a r , l a n i i i a s e a l t e r 6 b a s t a n t e a t a l grado que se apart6

de €1 y se ponfa nerviosa; por otro lado observaros el cono

tante rechazo a los muñecos8 por tanto podemos determinar - que rechaza todo l o r e l a c i o n a d o con l o s hombres.

Es una niña dependiente que continuamente busca l a - p r o t e c c i d n de las mujeres mayores. manifiesta cierto grado-

d e temor h a c i a l a f a m i l i a , y a que a l preguntarle por s u f=

m i l i a l a n i i i a p e r r a n e c l a c a l l a d a y angustiada.

S o f f a t i e n e b a s t a n t e s i n t e r r o g a n t e 8 a c e r c a de 10s -- hombres, de e s t o nos pudimos p e r c a t a r cuando observo dete - nidamente a Alfredo.

~a rayor parte del tiempo la niiia permanecid tensa,

n e r v i o s a . e l c o r r e r l e p e r m i t i d por unos minutos estar a - g u s t o , e s t o como una forma de a l e j a r s e de l a r e a l i d a d .

- 80 -

RESULTADOS Y ANALISIS DEL ESTUDIO DE CASO DE S O P I A

Se puede constatar en que forma se e j e r c e c o t i d i a n a -

mente e i poder hacia las mujeres; se considera que l a sexua

' l idad masculina esta l igada al poder, mientras la femenina-

e s t a l i g a d a a l a p a s i v i d a d ; p o r l o que nuestro cuerpo puede

ser violado, penetrado por todo8 aquellos que sustenten el-

poder ( e l p a d r e , e l hermano, e l t f o , e l p a d r a s t r o , e t c . ) .

En e l i n t e r i o r de l a ' f a m i l i a encontramos m a n i f i e s t a s

e s t a s r e l a c i o n e s de poder; ejemplo de esto es e l c a s o d e S=

€ f a que fue violada por su padrastro; que en ese momento -- asumfa e l p a p e l de j e f e de f a m i l i a , e l que e j e r c s a e l poder

en e l seno . f a m i l i a r ; e s t o h i z o que l a v i o l e n c i a s e d i e r a no

como un juego de p l a c e r s i n o como una toma de poder que se-

e j e r c i d s o b r e l a n i ñ a .

S i analizamos como desde l a antiguedad se ha e j e r c i -

do e l poder sobre l a mujer, tenemos par ejemplo que en e l - esclavismo, e l s e ñ o r e s c l a v i s t a , como maxima a u t o r i d a d , t e -

n f a e l d e r e c h o de v i o l a r a l a s mujeres esclavas; por ser e l

que' e j e r c í a mayor poder sobre los individuos; en l a i n s t i t u

cidn familiar encontramos que e l hombre de l a c a s a asume - ese poder, incluso puede violar l a i n t e g r i d a d de l a mujer o

de todos aquellos individuos que son c o n s i d e r a d o s i n f e r i o - r e s , d s b i l e s , s u m i s o s , e t c . , a c t i t u d que asume d i f e r e n t e s - formas en cada modo de produccidn, pero que s u s i g n i f i c a d o -

e s e l mismo.

En e s t e c a s o encontramos que l a v i o l a c i d n s e e j e r c i d

h a c i a uno de l o s s e r e s mas d e s p r o t e g i d o s , a l g u i e n que apar-

t e de ser mujer e s una n i ñ a d e c i n c o a ñ o s . ~ i o l a c i d n que - en l a mayorfa de l o s c a s o s queda impune, por temor a perder

e s a imagen de poder, ya que e s e l Gnico sostdn econbmico en

- 8 1 -

l a f a m i l i a o porque l a madre e i p i e z a a s e n t i r s e c u l p a b l e de

l o s hechos; afortunadamente l a madre de Sof€a denuncid e l - problema; creemos que e l s e r una madre que s o s t i e n e econdmi

c a r e n t e e l h o g a r , l e p e r m i t i d d e n u n c i a r e l c a s o , asimismo - p o r q u e s e s i n t i d c u l p a b l e , como e l l a l o s e ñ a l l . en l o suce-

dido a su h i j a .

Las consecuencias de este problema han s i d o sumamen-

t e g r a v e s p a r a l a n i ñ a ; y a que e s una n i ñ a c a l l a d a , r e s e r v s

da y r e t r a i d a , que m a n i f i e s t a temor hacia los ni i ios. Temor

que r e f l e j d d u r a n t e l o s j u e g o s , donde rechazaba a l o s ni -- ños. no permitid que l a t o c a r a n b u s c a b a l a p r o t e c c i d n de n=

s o t r a s como personas adultas. En la conversacidn, Sofra sa

l o s e l i m i t a b a a dar un s i o un no como respuesta y en - otras ocas&ones permanecia callada. ES una persona a quien

l e c o a r t a r o n s u l i b e r t a d e i n t e g r i d a d como ser humano a una

c o r t a e d a d ; l e han impedido reconocer y valorar su cuerpo - como mujer. Creemos que e s t a forma v i o l e n t a de v i v i r l a - oerualidad han hecho de Soffa;.un ser temeroso, sumiso y re-

t r a i d o : que en determinado momento l e impediran gozar del - erotismo, de s u cuerpo, de sus deseos y d e l amor, como un - t o d o p a i c o - s o c i a l ; r e l a c i o n e s de poder que han d e s v a l o r i r a -

do y c o s i f i c a d o su cuerpo, como una simple cosa que puede - s e r v i o l a d a , tomada y penetrada en e l momento en que e l hoz b r e l o d e c i d a .

La madre nos señal6 que l a n i ñ a no recuerda e l pro - blema que l o ha o l v i d a d o ; e s t o es f a l s o y a que l a n i ñ a l o - t i e n e p r e s e n t e en t o d a s l a s r e l a c i o n e s que e s t a b l e c e con - l o s n i ñ o s o e n . l a s r e l a c i o n e s f a m i l i a r e s , e s t o l o podemos - observar en l o s d i b u j o s y juegos real izados por l a niña y - e l d i S l o g o que s e e s t a b l e c i d con e l l a .

E n l o s d i b u j o s s e m a n i f e s t 6 e l l u g a r donde f u e v i o l a

- 82 -

d a ; l o a n t e r i o r l o afirmamos ya que estuvimos presentes -- unas horas despugs de l a v i o l a c i b n , nos pudimos p e r c a t a r - d e l e s p a c i o f f s i c o . E l c o l o r r o j o l o u t i l i z d p a r a p i n t a r -

, l a cama, e l s o l y l a s nubes, e s t o s e r e a f i r m a con l o que c g

mentd diciendo que l e g u s t a v e r l a s a n g r e humana. Creemos - que e s t a e s una consecuencia producto del abundante sangra-

do que tuvo e l dfa de l a v i o l a c i d n .

E n e l segundo d i b u j o , a l p i n t a r a una f a m i l i a c u a l - quiera, nuevamente r e a l i z d una cama con dos palmeras, u t i l i

zando e l r o j o ; o b j e t o que d e j a m a n i f i e s t o e l l u g a r donde - fue violada (sobre la cama).

En e l t e r c e r d i b u j o a l p i n t a r a s u f a m i l i a , e n c o n t r a

moo que l o s d i b u j o s son muy pequeños y l o s r e a l i z d d e l l a d o

izquierdo. Se observa una gran inseguridad e inmadurez en - l a n i ñ a ; a l d i b u j a r s e e l l a , s u s manos manifiestan miedo y - t i m i d e z h a c i a l o s dembs. Hecho que ha sido reafirmado por-

l a sobre proteccidn que e j e r c e l a madre h a c i a l a n i ñ a ; e s t o

se ha proyectado en su d e s a r r o l l o p s i c o m o t r i z . En e s t e d i b u

j o encontramos que l a f a m i l i a c a r e c e de boca, se observa e l

miedo a hablar, a dar a conocer sus deseos e i n s a t i s f a c c i o -

nee. Por e l l o p r e f i e r e a i s l a r s e , q u e d a r s e s o l a en l a c a s a y

permanecer c a l l a d a .

En e l d i d l o g o y en l o s j u e g o s m a n i f e s t 6 un gran re-

chazo hacia los niñosñ resultado de l a a g r e s i d n que s e e j e r

c i s h a c i a e l l a p o r p a r t e d e l p a d r a s t r o .

Con l o a n t e r i o r podemos determinar que toda viola -- cidn sexual no puede permanecer a j e n a a n u e s t r a i n t e g r i d a d -

como l o s e ñ a l a b a l a madre de l a n i ñ a . E n l o a n t e r i o r S o f f a

constantemente manifestd l a v i o l a c i d n s e x u a l .

- 83 -

Creemos que l a v i o l a c i d n v a a determinar en SofZa l a

pasividad, sumisibn, dependencia, abnegacidn~ l legar a ser-

una persona ajena a s u cuerpo e i n t e g r i d a d como s e r humano-

y e l s e n t i r s e c u l p a b l e d e l hecho ocurrido que h a s t a e l Po-- mento no l e queda c l a r o ; p e r o que en e l i n t e r i o r de l a famL

l i a e s UN SECRETO A VOCES, donde todos lo saben pero no . - quieren hablar de e l lo.

La madre t r a t a de o c u l t a r l a v i o l e n c i a que s e e j e r - -

c i 6 s o b r e su h i j a : hecho que constatamos en l a e n t r e v i s t a - con l a maestra de Soffa. En l a e n t r e v i s t a l a madre e s t u v o - presente, condicionando las respuestas de l a maestra, es de_

c i r f u e una mediadora entre l a maestra y nosotras; observa-

mos que l a m a e s t r a s d l o d i j o , l o que l a madre q u e r l a que se

d i j e r a . ES importante señalar que no s e t o c o . e l tema de l a -

v i o l e n c i a , y a que l a maestra 6610 se enfoc6 a l comportamien

t o de S o f f a en e l i n t e r i o r d e l s a l 6 n de c l a s e , e l c u a l con-

sidero "normal". La profesora seiial6 que S o f f a j u e g a de - i g u a l forma con l a s n i ñ a s que con l o s n i ñ o s ; p a r t i c i p a n en-

l a s c l a s e s , e s t r a r i e z a y convive con todos.

LOS juegos y comentarios de SofLa, con respecto a su

comportamiento, contradicen las respuestas dadas por la - m a e s t r a ; e s t o l o determinamos a l o b s e r v a r que m a n i f e s t 6 t e -

mor h a c i a l o s n i í í o s , e l permanecer c a l l a d a en l o s comenta--

r i o s r e a l i z a d o s y e l miedo a proyectar sus sentimientos.

- 84 -

A N A No. 2

La infornacidn que se reguir i6 para e l es tudio de c~

'so fue a t r a v s s de l a e n t r e v i s t a a b i e r t d b a s a d a en una gufa

de entrev is ta . Rfo Hgo. Estudiaba l a educacidn primaria - en l a e s c u e l a Melchor Ocampo. Despu6s de ser v iolada, l a ma m! l a s a c 6 de l a e s c u e l a . Actualmente se dedica a l t r a b a j o domhstico.

La familia de Ana estd integrada por la señora Sonia, e l seiior Hugo y s u s hermanos Marfa, Carlos, Juan, J O S ~ , so-

f f a y Cuca.

La mamd y l a hermana (Marfa), trabajan en una f h b r i -

ca de c a l c e t i n e s ; Ana se dedica a l cuidado de l o s hermanos-

menores y los sobrinos.

Ana a los 13 .aiíos fue violada por s u padre Hugo y -- despuhs por su t f o Paco, Este Gltimo se encuentra l ibre, - por s e r una persona con posicidn econdmica a l t a , e s uno de- los individuos ass poderosos por tener cantinas en e l cen - t r o de l a comunidad; e l padre e s t s d e t e n i d o b a j o e l d e l i t o -

de v i o l a c i s n e incesto. Era un a lbañi l .

Ana se fue a v i v i r un tiempo con sus t f o s , t r a b a j a b a

en una ostionerfa, propiedad de e l l o s , fue a h € donde e l t f o

l a v i o l b . E s t e c e r r d e l l o c a l y l a amarr6 para v i o l a r l a , - despuhs no hubo necesidad de amarrarla, porque estaba amena zada.

Despuhs que e l t f o v i o l 6 a Ana, h s t a l e coment6 a s u

t f a L u i s a quien hizo l a denuncia ante e l Minis ter io P6bl i co de Tepej i del Rfo, pero no l a cometida por e l t f o , s i n o por

e l padre de l a niña.

Bn l a d e c l a r a c i b n se quedd asentador El señor Hugo - (padre de Ana) v i o 1 6 a s u h i j a en e s t a d o d e e b r i e d a d , f o r - zandola a t e n e r r e l a c i o n e s s e x u a l e s c o n - 6 1 en SU casa y de=

pugs rantenibndolas cuando l a f a m i l i a se encontraba cambian

dose de domicilio.

La d e c l a r a c i d n que h i z o Ana e a que h a b l a s i d o r i o l a -

da por su padre y su t2o. E1 tso fue detenido por una hora

y l u e g o s a l i b , no fue aprehendido. Por e s o Ana t i e n e miedo-

de encontrhrselo en l a c a l l e y l e v u e l v a h a c e r daño.

E l examen hecho a Ana fue: ser puber, fue desflora"

da, no p r e s e n t 6 s i g n o s d e v i o l e n c i a , p r e s e n t 6 f l u j o v a g i n a l

blanco lechoso.

Resultado de e s t o f u e que para Ana l a v i o l a c i d n s e - x u a l s i g n i f i c b : l a v i o l e n c i a , d e c i r g r o s e r f a o , l a s t i m a r , -- h a c e r a l g o r a l o , s e n t i r miedo h a c i a e l a g r e s o r y l a s amena-

zas hechas por 6 1 .

La r e l a c i d n con SU f a m i l i a e s d e r e c h a z o , h u m i l l a - c i d n y desprecio, porque ya no se encuentra e l padre en e l -

hogar; y una f a m i l i a s i n padre no e s r e s p e t a d a . I n c l u s o l a

madre . a l e n t e r a r s e de que e l padre estaba en l a c d r c e l s e -

enfermb, porque no aceptaba estar e n l a c a s a sin l a p r e s e n -

c i a de un hombre, aunque g a t e l e s p e g a b a a e l l a y a sus h i -

jos. Marfa l e reclamti a l a madre de no ayudar a Ana a supe-

r a r e l problema de l a v i o l a c i b n , p e r o e l l a tampoco h i z o na-

da por ayudarla.

La hermana de Ana h u b i e r a r e s u e l t o e l p r o b l e m a d e l a

- 86 -

v i o l a c i d n por medio de p e d i r l e a l t f o ZIM casa,dinero,roprqatc.

arf re hubieran evitado muchos p r o b l e r 8 s , e l p r i n c i p a l e l

que s u padre no e s t u v i e r a en l a c b r c e l .

Warla s i e n t e mucho rencor en contra de l a t T a L u i s a -

, y de Ana, porque por culpa de l a s d o s su padre esta en l a - cartel.

A l saber l o s v e c i n o s d e l a comunidad que Ana Fue v i o

lada, la rechazaron y l a empezaron a c o s a r l o s hombres; l o - a n t e r i o r s e i n i c i d con un amigo de s u t l o , q u i e n q u e r f a abu

sar de e l l a ; l o s c o m e n t a r i o s h e c h o s p o r e l hermano menor de

Ana, quien decfa que su hermana ya habla tenido un h i j o de-

su t f o , mantenfa relaciones con los vecinos, lo que produjo

que las señoras le reclamaran a Ana p o r r e a l i z a r t a l e s a c - t o s .

Ana en ningGn momento r e c i b i 6 apoyo por parte de su-

f a m i l i a , n i ayuda psicol6gica.

OBSERVACIONES GENERALES DE LA E m R E V I S T A DE ANA

Ana e s t a c o n f u n d i d a , e s t a i n f l u e n c i a d a por l a hermana

t o d o l o que d i c e e l l a e s l o mismo que d i c e Ana.

En cuanto a l a e n t r e v i s t a con l a madre, a l i n i c i o ,-

preoentd cierto nerviomi-o, ya despubs se relajd.

L a presencia de l a madre y l a hermana, h i z o que ana-

se cerrara a l a c o n v e r s a c i b n .

A l hablar de su padre Ana amper6 a l l o r a r y se quedb

c a l l a d a . A l no e s t a r p r e s e n t e su f a m i l i a s e t r a n q u i l i z d ; - fue hasta entonces que dej6 e l l l a v e r o que t r a z a en l a s r a -

nos; pero l o s i s t i t u y d p o r una vara.

A l e n t r e v i s t a r a l a madre y hermana, s e t a s p i d i e r o n -

l a i n t e r v e n c i b n p o r p a r t e de n o s o t r a s p a r a G s o l u c i o n a r e l - problema legal del padre. Desespetadas exigsan una respues-

t a .

AI f i n a l i z a r l a e n t r e v i s t a , l a madre proporciond l o s

documentos d e l p r o c e s o l e g a l ; con e l f i n de dar una s o l u - cidn, que p r o p i c i e l a l i b e r t a d d e l p a d r e .

Marfa culpa a Ana, porque denuncid en contra de 8u - padre y p o r e s o e s t a en l a c S r c e l .

Marfa p r e f i e r e a l p a d r e que a Ana.

La madre golpea y regaiia a Ana, porque no hace e l - quehacer.

Se perdi6 la comunicacibn por completo en l a f a m i l i a .

- 88 -

La madre no hizo nada, despu6s de la v iolac ibn, no - ayudb n i ayuda a Ana.

La madre se preocupa por e l padre al igual que l a - hermana.

Observamos como rechazaron por completo a Ana y l a - culpaban de todo. La niña no ha superado e l problema, dab& do a que siempre l e eatan recordando SU culpabilidad.

A Ana l a tienen en l a c a s a p a r a e l cuidado de los n i

fios y para real izar las tareas dom€sticas . Y no para tener- una comunicacidn entre el los .

La hermana cree que a Ana l a obligaron a denunciar - en contra de s u padre. En cambio a l t l o n i siquiera lo aga-

rraron, porque di6 dinero.

Ana e s rechazada por s u familia y por los vecinos, - ya na convive con nadie, no s a l e , no le gusta a i r a l a s - f i e s t a s . Con l a madre no tiene comunicacibn, porque no l e - pone atencidn n i le in teresa .

La madre ya no tiene interds de nada, se ponde malt-

regaña y golpea a Ana.

E l significado que da Ana a la violacidn es: ya no - vale nada, ya e s t $ deshonrada. Esto e o l o mismo que d i j o - l a hermana, referente a Ana.

Ana desconffa de todo e l mundo, principalmente de - l o s hombre.. -

La hermana quiere evitar a toda costa que l e den la -

c - 8 9 -

sentencia a su padre.

La hemrana culpa a l a madre, porque no ha ayudado a-

Ana. p e r o e l l a t a r p o c o a hecho nada.

E l Gnico escape de Ana e s l a t e l e , l a v e t o d a l a t a f :

de h a s t a l a noche, todo e l tiempo entb sola, no p l a t i c a non '

nadie, 0610 se enthn enojando los hermanos y l a m a d con - e l l a . Se s i e n t e muy s o l a , por eso se quiere ir con su t f a - que v i v e en e l D.F., porque e l l o s s i l e hacen caso y s a l e - con sus primos. Ademhs porque en Tepeji todon saben lo su-

cedido y l a ven mal. E l rechazo de todos, principalmente - de l a f a m i l i a , l e negaron todo tipo de ayuda. l a no'lucidn - que dieron fue mantenerla en l a c a s a .

A Ana l a culpan porque s u paps e s t b en l a c h r c e l y - porque carecen de l a p r e n e n c i a de d s t e ; e s t o hizo que l o s - hermanos se v o l v i e r a n unos vagos, hacen l o que quieren.

Ana se s iente rechazada, ya no l e i n t e r e s a nada, no-

se. asea, no se baña, t iene la ropa sucia, ya no t i e n e impof:

tancia nada. La rechazan y la culpan porque l e q u i t a r o n ' l o

mas v a l i o s o . l a v i r g i n i d a d ' .

NO puede superar e l problema, porque a cada romento-

le estan recordando su c u l p a b i l i d a d .

A l t e r m i n a r l a e n t r e v i n t a l a i n v i t i r o n a s a l i r con - nosotras, produciendo una reaccidn de agrado y aceptacibn.

- 90 -

RESULTADOS Y ANALISIS DEL ESTUDIO DE CASO DE A N A

se considera que l a mujer e s l a p r o v o c a d o r a . l a que-

' i n c i t a a l hombre a l pecado. como Eva i n c i t d a Ad8n a comer-

se e l f r u t o p r o h i b i d o . Por eso es considerada l a provocado-

r a d e l p e c a d o ; l a c u l p a e s d e e l l a .

Lo observamos en e l c a s o de Ana, que l a mujer e s - q u i e n l e va a reclamar a l a 'niña de provocar a l hombre; PO=

que s i no lo hubiera hecho, e1 hombre permanecersa tranqui-

l o y s i n ningCn problema.&Por qud e s siempre l a mujer l a -- provocadora de dichos actos1 por qué no f u e l a mujer a r e - clamarle a -su compañero de s e r e l p r o v o c a d o r ? .

En cuanto a l a ' v i o l a c i b n f u e una deshonra para e l js f e de f a m i l i a y no para l a v i o l a d a , p o r e s o l a f a m i l i a d e - Ana no l e i n t e r e s a l o que s u f r e e l l a p o r haber s i d o v i o l a d a

s i n o l e s d u e l e l a deshonra y l a p d r d i d a d e l hombre de l a c a

sa (se encuentra en ia cartel). La culpan por haber denun-

c i a d o a l p a d r e .

E l s i g n i f i c a d o dado a l a v i o l a c i d n c o m e t i d a h a c i a -- Ana en ningGn momento i n d i c a v i o l e n c i a en c o n t r a d e l a li - bertad e i n t e g r i d a d de e l l a , s i n o una v i o l e n c i a a l pudor. - v i r g i n i d a d , c a s t i d a d o a l a propiedad del hombre, en e s t e - caso fue e l padre y a l a f a m i l i a como propiedad de €1.

L a v i o l a c i d n e s una forma de dominacidn, a t r a v g s -- d e l miedo o amenazas; l o obaervamos cuando e l t$o v i 0 1 6 a - Ana. l a amarrd a l a f u e r z a , c o n t i n u a r o n e s t a s v i o l a c i o n e s - pero ya despuds no fue necesario amarrarla. porque e l t s o - hizo que Ana l e t u v i e r a miedo como l o menciona Francesca - Gargallo "La sexualidad masculina impone e l miedo a l a v i d a

c o t i d i a n a de l a mujer rompiendo su i n t e g r i d a d y seguridad - -n 91 -

ffsica, auto determinacibn, e l 'control de l o s tiempos indi-

viduales y s u l i b e r t a r amatoria'.

Por e s t e miedo que l e impuso e l t f o a Ana, e l l a l e - t iene temor. desconfianza a l genero masculino. Se da e l po-

der y dominio d e l f u e r t e h a c i a e l d a b i l . Por M lado tene-

mos que e l t g o e j e r c i 6 e l dominio y e l poder hacia Ana por-

ser hombre y por tener un poder econ6mico que l e respalda - en cualquier momento. Ass pas6 cuando l o d e t u v i e r o n , d i 6 - dinero y l o d e j a r o n l i b r e ; e s una persona respetada por te-

ner e l poder econdmico; aunque cometa d e l i t o s , e s mas impof

t a n t e e l v a l o r &do a l poder que a l a i n t e g r i d a d de Ana co-

mo ser humano.

La I g l e s i a , e l Bstado y demás i n s t i t u c i o n e s han jus-

t i f i c a d o l a v i o l a c i d n s e x u a l a t r a v s s de las relaciones de-

poder que s e e j e r c e d e l hombre hacia la mujer. Hecho que -- hace que l a mujer se sienta culpable y se vea impedida en - todo momento a e x i g i r l a v a ~ o r i z a c i 6 n de su cuerpo y de SU-

integridad como ser harano.

Ana ha aceptado l a c u l p a impuesta por l a f a m i l i a y - l a asumib, p o r e l l o s e somete a todo l o que l e ordenen, pos

que en cierta forra, cree tener el deber de pagar esa cul - pa3 por e s o s e d e d i c a a l quehacer de l a cama y a l cuidado - de l o s hermanos y sobrinos, para que l a marl y l a hermana - trabajen y puedan s a c a r a l padre de l a c b r c e l . Debe aguan-

tar los golpes3 Ana acepta que s u hermana l e pegue, porque-

e s mayorí i n c l u s o l e p e g a e l hermano menor, 6ste por ser - hombre. Ana debe aguantar todo esto para reparar e l daiio - cometido.

Cuando l a madre y l a hermana se enteraron que e l pa-

dre viol6 a Ana no l o aceptaron por temor a l a d i s o l u c i b n - - 92 -

f a m i l i a r . p o r temor a p e r d e r l a imagen paterna y y a no ser- r e s p e t a d a s , p o r s e r l a r a y o r f a d e las v e c e s e l G n i c o .os -- t8n econ6mico.

E n a l g u n a s o c a s i o n e s l a madre e s q u i e n t r a b a j a y e l -

padre se queda en l a c a s a , s e emborracha. l e pega a l a e s p 2

sa e h i j o s , p e r o l a sefiora l o aguanta, porque no quiere p e t

der a l hombre como j e f e de f a m i l i a y adembs son respetadrs-

por l o s i n d i v i d u o s , p o r q u e e x i s t e un hombre en l a c a s a .

L e s d o l i 6 m$s l a a u s e n c i a d e l hombre, por miedo a - perder e l r e s p e t o s o c i a l y p o r s e n t i r s e d e s p r o t e g i d a s -ya - no e x i s t e un hombre que l a s c u i d e " .

La f a m i l i a s e ñ a l a que s e p e r d i d l a p r e s e n c i a d e l h o s

bra por culpa de Ana8 d a t a ha s i d o d e s v a l o r i z a d a , no e s t o -

mada en c u e n t a , e s t r a t a d a como una c o s a que e s t a a h f , a s a -

me su eubordinacidn y obedece a 108 dembs. Tenemos tarbibn-

e l caso de l a madre, q u i e n l e da mayor c r e d i b i l i d a d a los - h i j o s que a s u h i j a .

A Ana s e l e neg6 toda ayuda psicolbgica, no ha podi-

do superar l a v i o l a c i 6 n y l a s c o n s e c u e n c i a s porque a su ma-

dre no l e import6 l o que sufrla. constantemente l e t e c u e r -

dan que e l padre esta en l a c b r c e l , porque e l l a d e c l a r d cn-

contra de 6 1 .

A l a f a m i l i a y a l a s o c i e d a d no l e importa l a vfct i -

ma como s e r humano p o r e s o s e l e n i e g a todo t i p o de ayuda.-

Observamos l a s r e l a c i o n e s d e p o d e r i m p u e s t a s d e l f u e r t e ha-

c i a e l d d b i l en e l i n t e r i o r de l a f a m i l i a , asimismo que l a -

p r e s e n c i a d e l hombre t i e n e mas v a l o r que l a h u r i l l a c i 6 n . - m a l t r a t o , o f e n s a , v i o l a c i b n , e t c .

- 93 -

Lo a n t e s s e ñ a l a d o l e i m p e d i r f a a Ana hacer uso de - cuerpo, de su s e x u a l i d a d , l e i m p e d i d g o z a r d e l e r o t i s m o , - d e l amor y de l a l i b e r t a d .

- 94 -

C ) RESULTADOS Y ABALISIS DE LAS ENTREVISTAS A CUATRO MUJE - RES DE LA COMUNIDAD.

L a s c u a t r o e n t r e v i s t a s que se real izaron a l a s muje-

r e s de l a zona urbana de T e p e j i d e l Rfo, tuvieron como obja

tipo primordial conocer cual e s e l p a p e l que desempeña l a - mujer en l a p o b l a c i 6 n , c u d l e s son sus a c t i v i d a d e s en un dZa

c i a l q u i e r a y la importancia que t i e h e e l hombre dentro de - l a f a m i l i a .

De las respuestas dadas por las mujeres de Tepeji - d e l Rfo, se recuperd l o mbo s i g n i f i c a t i v o , p a r a e l a n b l i s i s

t e n i e n d o l o S i g u i e n t e :

Las mujeres sesalaron que l a p r e s e n c i a de un hombre-

en l a f a m i l i a e s i n d i s p e n s a b l e , p o r q u e 6 1 e s q u i e n c o o r d i n a

r6 y d i r i g i r d l a e s t r u c t u r a f a m i l i a r ; en bane a e s t o l a mu-

j e r s e r a r e s p e t a d a y valorada.

Señalan que l a s madres s o l t e r a s no t i e n e n ningGn va-

l o r , porque no t i e n e n a su lado un hombre que responda por-

e l l a s , de e s t a forma cualquier hombre s e l e s a c e r c a , con-

l a i n t e n c i d n de t e n e r r e l a c i o n e s s e x u a l e s .

Mujeres que ven natural que e l hombre c o t i d i a n a r e n t e

e j e r z a l a v i o l e n c i a f f s i c a h a c i a e l l a s , cuando no hacen los

quehaceres, no atienden al marido, no Cumplen sus funciones

como Q U ~ ere s.

Las tareas real izadas por las mujeres se centran en-

l o s t r a b a j o s d e l h o g a r , e l c u i d a d o d e l o s h i j o s , atender a l

marido, en l a mayorfa de l o s c a s o s l a s m u j e r e s desempeíían - un t r a b a j o remunerado en l a s i n d u s t r i a s de l a comunidad.

*

- 95 -

E n t r e l a s t r a d i c i o n e s de' l a comunidad señalaron las-

s i g u i e n t e s : l a s f i e s t a s r e l i g i o s a s , s a l i r a d a r r e c o r r i d o s -

en l a p l a z a ; a l p r e g u n t a r l e s s o b r e l a s p o s i b l e s a c t i v i d a d e s

c u l t u r a l e s s e i i a l a r o n que no e x i s t f a n , m610 contaban con cuf

sos impartidos por e l I.X.S.S.. e n t r e e l l o s : c o c i n r , b e l l e -

z a . c o r t e y c o n f r c c i 6 n . b l a n c o s . e t c .

una de l a s entreviptadas s e ñ a l 6 q u e l a I g l e s i a a d e s e l

peñado e l papel de sometimiento hacia las mujeres y jovenes.

e s p a c i o que ha hecho de l a mujer un ser pasivo y sumiso an-

t e l a s d e c i s i o n e s de l o s hombres.

L a s e n t r e v i s t a d a s s e ñ a l a r o n que l a s a c t i v i d a d e s de - l o s hombres se reducen a l t r a b a j o en l a s i n d u s t r i a s , y a que

no ayudan en l a s t a r e a s d e l h o g a r t l o s f i n e s . d e semana sa - l e n a j u g a r f a t b o l l o permanecer en l a c a s a .

La r a y o r f a de las mujeres en l a comunidad se casan a

108 14 o 1 5 años y se embarazan inmediatamente.

Tenemos que e l papel asignado a la mujer se ha t r a n s

mitido desde que e l hombre empez6 a dominar l a n a t u r a l e z a y

a l a mujer como p a r t e de L s t a . ES importante señalar que-

e l s o m e t h i e n t o de l a mujer se ha dado de d i f e r e n t e s mane - ras. en cada Bpoca. pero con e l mismo s i g n i f i c a d o .

La mujer es torada como propiedad del hombre; quien-

l e p r o t e g e , c u i d a . a y u d a . . . . E l matrimonio e s l a forma de-

l e g i t i r a r y c o n t r o l a r e s a p r o p i e d a d . La mujer se concibe a-

, . ..-si misma como una persona que por naturaleza le debe obe -- d i e n c i a a l hombre y e s t d o b l i g a d a a c u i d a r a s u s h i j o s , e s -

poso y r e a l i z a r l o s q u e h a c e r e s d - é s t i c o s , s i n t e n e r un - t r a b a j o remunerados s e s i e n t e un ser que debe soportar la - v i o l e n c i a f z s i c a . l a s h u r i l l a c i o n e s , en cuanto no cumple -

- 96 -

.I .. . . """, "...l ""

http://fines.de

con l o s p a p e l e s a s i g n a d o s por e l hombres creen que e l s e r - madre p e r m i t e l a r e a f i r m a c i d n d e l a m u j e r .

E l v a l o r a s i g n a d o a l a mujer como " s u j e t o " s e ha da-

do a t r a v e s d e l h i j o como seaala Franca Basaglia .es unica-

mente e l h i j o q u i e n l e l e g i t i m a y l e da dignidad y e s a t r a

v € s d e l v a l o r d e l hijo como adquiere poder". (1)

Cuando e l hombre empieza a dominar l a n a t u r a l e z a - (mujer-t ierra), a l a mujer l a r e l e g a a l c u i d a d o d e l o s h i - j o s y de l a c a s a .

La mujer empieza a s a l i r de su casa, t iene un traba-

j o remunerado, p e r o d s t o no i n d i c a que ya e s l i b r e , s e da - simplemente una emancipacidn econdmica, mientras se l e s i - gue oprimiendo, porque aparte de que t r a b a j a , debe r e a l i z a r

l a s a c t i v i d a d e s f a m i l i a r e s d o m d s t i c a s , p o r t a n t o se da l a - doble presencia.

E l tener presente' l a v i o l e n c i a f f s i c a h a c i a l a s m u j z

res, se debe a l poder e j e r c i d o d e l hombre, con l o que 61 - reafirma su poder a t r a v e s de l o s g o l p e s , h u m i l l a c i o n e s y - e 1 h a c e r l a s e n t i r i n f e r i o r . Es e l proceso de exclusidn- -- integraci6n del cual nos habla Franca: en e s t e c a s o e l hom-

bre debe mahar a l a mujer (forma s i m b 6 l i c a ) , l a e x c l u y e , p a

ra despuds integrar el valor, poder de la mujer, reafirman-

do la superioridad y poder del hombre. La mujer e s rebajada

a una cosa, animal, objeto, etc.

Las d i f e r e n c i a s b i o l d g i c a s ( p a r t e s g e n i t a l e s ) que - hay e n t r e e l hombre y l a mujer se han traducido en desigual-

dades s o c i a l e s . E s t a s d i f e r e n c i a s han hecho que l a mujer - s e a c o n s i d e r a d a i n f e r i o r a l hombre y como t a l debe depender

3e alguien.

- 91 -

Observamos que e l v a l o r a s i g n a d o a l u mujeres gira-

r & en t o r n o a l hambre y no s e r 6 a l v a l o r de l a mujer como - per humano.

Tenemos que durante e l p r o c e s o h i s t 6 r i c o a l a r u j e r -

no se l e ha p a r d t i d o r a l o r u r e a s i mi-. S i se l e pregun

t a r s c u a l es e l s i g n i f i c a d o y v a l o r que t i e n e colo mujer, - renponderfa en xelacibn a un hombre o a un h i j o .

1 Se non ha convertido en seres ajenon a nuestros cuez

pos, nuestra sexualidad, nuestros deseon, nuestra rrterni - dada se nos a convertido en s i m p l e . o b j e t o s a j e n o s a nu88 - t r a i n t e g r i d a d colo seres hmamos. 1

("Franca Basaglia. 'La mujer en e l c o r u n i m p r i m i t i r o " . - en: Enciclopedia E i n a n d i . t r . l a . E l e n a s & c h e r A. p. 1.

- 98 -

I OBSERVACIONES D E LAS ENTREVISTAS REALIZADAS A LAS MUJERES DE

LA COMUNIDAD.

E l s ign i f i cado que da l a mujer a l concepto de l i b e r a -

c i b n , s e l i m i t a a l e j e r c i c i o de un t r a b a j o remunerado, mane-

jan que son mujeres l ibrea por e l hecho de r e c i b i r un s a l a - r i o , por l o t a n t o "no e x i o t e e l machismo". Después de traba- j a r s e s i e n t e n o b l i g a d a s a desempeiar como esposas o madres,

l as ta reas de l hogar , cu idar 'de los h i jos y en determinado - momento sopor tar l a v io lenc ia que s e e j e r c e s o b r e e l l a s - cuando no l a s cumplen.

E l desarro l lo de l a mujer como s e r humano s e l i m i t a a

desempeiiar las labores del hogar, paseos en la plaza municipal , posibles cursos cin e l IMSS, actividades propias de l a - mujer" ( coc ina , be l leza , b lancos , cor te , e t c . ) , para l a mu - j e r l a e x i s t e n c i a y e l buen manejo de l a e s t r u c t u r a f a m i l i a r depende de la presencia del vardn, quien coordinard y cuida-

r& de s u e x i s t e n c i a .

Consideran que ser madres s o l t e r a s e s un e r r o r , ya - que no se cuenta con la protecc idn y e l cuidado del hombre - que l e s p e r m i t i r s t e n e r un valor ante la sociedad.

Las actividades de l o s hombres consisten en desempe - ñ a r una jornada de t raba jo remunerado de 8 horas y del tiem-

po r e s t a n t e l o dedican a l descanso. Los f i n e s de semana l o s -

dedican a l f u t - b o l .

Los hombres manifiestan un machismo, ya que no c o l a - boran en las labores del hogar , en e l cuidado y educacidn de l o s h i j o s , constantemente ejercen la v iolencia para someter-

a l a mujer.

d ) ANALISIS DE LAS PELICULAS

Se r e a l i z a r o n c u a t r o s e s i o n e s de proyeccidn de las - s i g u i e n t e s p e l g c u l a s : ACUSADOS Y VIOLACION. dos en l a Uni - versidad Autdnoma Metropolitana Unidad I z t a p a l a p a y dos en-

e l T a l l e r de Sexualidad Femenina en T e p e j i d e l R i o . Rgo.

ACUSADOS ( E . U . 1988)

Sarha (Jodie Foster) entra sola en un bar y e s bru - t a l m e n t e v i o l a d a p o r t r e s s u j e t o s ; m i e n t r a s o t r o s i n d i v i -- duos presencian y animan l a v i o l a c i b n . D u r a n t e e l d e s a r r o -

l l o de l a p e l i c u l a podemos percatarnos de una s e r i e de e l e -

mentos que manejan l o s d e f e n s o r e s de l o s v i o l a d o r e s , p a r a - d e s c a l i f i c a r o r e s t a r l e v a l i d e z a l o s t e s t i m o n i o s de Sarha-

y argumentar que e l l a provocb l a v i o l a c i d n ; y a que habfa ba bido, fumado mariguana, coqueteado y t e n i a f i c h a por pose - s i d n de cocaina. Estos antecedentes hacen que l a abogada - decida por Sarha, ante los abogados de los v ioladores, por-

un cargo menor: "comportamiento p e l i g r o s o " , quedando excluA

do e l d e l i t o s e x u a l ; a n t e e s t e hecho l a c h i c a s e s i e n t e -- t r a i c i o n a d a y acusa a l a abogada de haberla vendido. La - abogada se siente culpable de observar todas las consecuen-

c i a s de su accibn, e i n i c i a un nuevo j u i c i o p e r o a h o r a c o ~

t r a l o s s u j e t o s que animaron e i n c i t a r o n l a v i o l a c i d n . E l - poder determinar que no sb lo s e j u z g u e a l v i o l a d o r s i n o t o -

do aquel que anime y a t e n t e en contra de l a l i b e r t a d e int:

gridad de l o s i n d i v i d u o s , s e r í a un gran avance en cuestidn-

legal8 pero seguimos observando que l a v i o l a c i d n s e x u a l , en

e s t a p e l i c u l a , s e s i g u e c a l i f i c a n d o como d e l i t o s e x u a l y no

como un d e l i t o en contra de la l ibertad e i n t e g r i d a d d e l a -

mujer, ya que no odio se esth violando la sexualidad de la-

mujer sino todo su ser y s e l e e s t d c o a r t a n d o su l i b e r t a d . -

En e s t a c i n t a Sarha cuenta con un s d l o t e s t i g o e l s e ñ o r So- .

- 99 -

has.

Podrfamos sefialar que la c in ta in tenta denunc iar pfi-

blicamente la v iolencia sexual (v iolac ibn sexual) que se - ejerce cotidianamente en l a sociedad estadounidense, l a s ci f ras señaladas son: se comete una violacidn sexual cada -- s e i s minutos en E.U.) no podemos d e j a r a un lado que e s t a - c i n t a i n t e n t a j u s t i f i c a r e l p r o c e s o j u r f d i c o y e l sistema - establecido. Otro hecho importante a r e s c a t a r e s e l NO que

maneja Sarha, ese no que toda mujer t iene l ibertad de em -- p l e a r l o y exigir sea respetado, ya que e s un no cargado de- No quiero hacerlo contigo, ahora No l o d e s e o l , e t c . , a s i - '

mismo podemos observar que la presenc ia de Sarha e s muy i m -

portante en todo e l proceso, pero también l a d e l Gnico t e s -

tigor cabe preguntarnosCqu6 pasarfa con e l d e s e n l a c e de l a - p e l l c u l a s i e l t e s t i g o no acepta declarar en favor de Sarha? ata chica serfa acusada, ganarfa e l j u i c i o ? , con es to t ene - m08 que l a c r e d i b i l i d a d de l a mujer no es val ida s i n o se e 2

cuentra fundalentada por la presencia de un hombre.

Las preguntas que l e hace e l medico l e g i s t a a l a - chica son: Lqu€ant iconcept ivos usas , cuándo fue t u Cltimo - c o i t o y menstruacibn, has padecido alguna enfermedad vene--

rea, tomaste o fumaste cuando fu ies te a l bar , ves t fas provo

cativamente, etc.? preguntas que violan nuevamente l a i n t e -

gridad e intimidad del ser humano.

En l a ciudad estadounidense tenemos que l a s r e l a c i o -

nes so l idar ias , de amistad, de amor, e t c . , no estan presen-

t e s , e s t o l o podemos observar cuando Sarha busca apoyo en - s u madre y 6 s t a s e i n t e r e s a mgs por l o m a t e r i a l que por e l -

bienestar e integridad de s u h i j a , por otro lado s u compaiiz

ro l e da mayor valor a l a relacibn sexual que la in tegr idad de l a chPca como s e r humano que ha sido violado, humillado-

- 100 -

y ofendido; ya que a l no r e c i b i r p l a c e r s e x u a l s e a l e j a d e -

Sarha.

La p r e s e n c i a de uno de l o s a n i m a d o r e s d e l a v i o l a c i 6 n

(hombre que tenga un t a t u a j e d e un E s c o r p i b n ) e j e m p l i f i c a - a l i n d i v i d u o que c r e e que una mujer despues de haber sido -

- v i o l a d a , puede ser penetrada en e l momento en que e l hombre

lo decida, ya que ha perdido e l s u p u e s t o v a l o r q u e e l hom - b r e l e ha dado a l himen, a l a v i r g i n i d a d . E n s m a tenemos - que los cineastas estadounidenses, aparentemente se encuen-

tran preocupados por este problema social que cotidianamen-

t e v i v e n l a s m u j e r e s , no s b l o en Estados Unidos.

Es importante señalar que en l a s p r o y e c c i o n e s de l a -

U . A . M . - I no se dieron comentarios, por parte.de l o s e s t u -- d i a n t e s ; en l a s p r o y e c c i o n e s d e l t a l l e r de sexualidad s i se

dieron algunos comentarios; dichas aportaciones se presen - tan en e l a n h l i s i s que s e r e a l i z b y a que estas nos fueron - ú t i l e s p a r a e n r i q u e c e r n u e s t r a d i s c u s i b n .

VIOLACION (MEXICO)

En e s t a p e l f c u l a s e maneja e l problema de l a v i o l a - c i d n en una forma a m a r i l l i s t a y s u p e r f i c i a l . I r a n , un horn--

bre r ico, se dedica a violar mujeres, respaldado por au po-

s i c i b n econ6mica.

En l a c i n t a a p a r e c e un p e r i o d i s t a que t r a t a d e e x i - g i r a l a s a u t o r i d a d e s s e c a s t i g u e a l v i o l a d o r . E l v i o l a d o r -

es et iquetado de loco, desquiciado o enfermo r e n t a l . E s ir-

portante señalar que a e s t e hombre l e dan l a imagen de un - hombre rico, poderoso y enfermos con e s t o se e s t a j u s t i f i - cando l a v i o l a c i d n u e x u a l como producto de un enfermo.

- 101 -

http://parte.de

E l problema de l a v i o l a c i d n en l a p e l c c u l a e s t r a t a d o -

como u n asunto individual que s ó l o l e a t a ñ e a l v i o l a d o r y es-

e l Ú n i c o ' c u l p a b l e , cuando en r e a l i d a d e s un problema s o c i a l , -

Producto de las relaciones de poder y de l a reproduccidn se - x u a l . E S importante señalar que e l v i o l a d o r no puede tener u n

p e r f i l , y a que cualquier hombre puede ser un v i o l a d o r e n PO - t e n c i a .

Cuando hace la denuncia e l p e r i o d i s t a p o r l a v i o l a c i ó n

de su compañera, en e l M i n i s t e r i o P t í b l i c o , s e i n t e n t a b a demos

t r a r l a s v e j a c i o n e s de l o s p r o c e s o s j u d i c i a l e s ; l o Ú n i c o que-

s e l o g r a en l a c i n t a , e s e l p l a n t e a m i e n t o d e l problema en f o z

ma s u p e r f i c i a l , y a que con una f i a n z a e l v i o l a d o r queda l i - bre.

E l protagonista de l a c i n t a i n t e n t a c r i t i c a r l a c o r r u p

cidn que s e da en e l M i n i s t e r i o P f i b l i c o y t r a t a de hacer jus-

t i c i a por cuenta propia. Pero s i analizamos e l p a p e l de Bste-

encontramos que tambi'Qn fomenta l a c o r r u p c i ó n , a l a c e p t a r c a -

s a r s e s i n p a p e l e s . Por l o que se observa una contradiccidn en

t r e l o que se intenta demostrar y l o que hace e l p r o t a g o n i s - t a .

La venganza es una forma de v a l e n t i a p o r p a r t e d e l p e - -

r i o d i s t a , que e n c i e r r a u n mensaje machista, como una forma de

s o l u c i o n a r e l daño a la propiedad privada, e l abuso no de una

mujer sino a l a mujer de un hombre, a la propiedad de. La veE

i j a n z a _ . p o r p a r t e d e l p e r i o d i s t a l a r e a l i z ó no por pasar e l vio-

lador encima de los derechos de la mujer, sino por hacerlo so bre e l derecho que t i e n e €1 sobre la mujer. Es d e c i r e l v i o l a

dor lastima la propiedad privada (mujer) del hombre, y no a - l a mujer como s e r humano.

La reparacibn no f u e l a muerte f l s i c a s i n o l a c a s t r a -

* 1 0 2 -

c i d n d e l v i o l a d o r , de un b a l a z o - l o p r i v a d e l o s g e n i t a l e s .

L a p e l f c u l a t e r m i n a e n que e l p e r i o d i s t a se queda en

l a c b r c e l , p e r o s i n d a r ninguna a l t e r n a t i v a a e s t e problema

s o c i a l , t o d o queda en e l d i s c u r s o . que no t iene trascenden-

c i a a l g u n a .

Observamos como e l poder siempre tiende a dominar; - en e s t e c a s o e l v i o l a d o r e j e r c e su poder sobre l a mujer - y d e s p u e s e l p e r i o d i s t a l o e j e r c e s o b r e e l v i o l a d o r . E s de

c i r , e l f u e r t e domina a l d b b i l , e s t o con e l f i n de reaf ir--

mat e l p o d e r ; en l a c i n t a no s e c r i t i c a e l uso de l a f u e r z a

y e l poder; sino que t r a t a d e j u s t i f i c a r su uso como una - forma m a s de mantener e l s i s t e m a s o c i a l e s t a b l e c i d o .

En su suma tenemos que l a c i n t a r e a f i r m a que l a v i o -

l a c i ó n e s un problema individual que compete s o l o a l v i o l a -

dor y a l a mujer violada. Se considera que l o s v i o l a d o r e s - son anormales, locos; se plantea que como 6nico culpable de be s e r a i s l a d o de l a s o c i e d a d p a r a a s f s o l u c i o n a r e l p r o b l e

ma. Nunca hace Bnfasis en que e s un hecho s o c i a l que compe-

t e a t o d a l a s o c i e d a d r e s o l v e r l o ; n i s e s e ñ a l a que e s t 5 -- c o a r t a n d o l a l i b e r t a d d e un ser humano y no simplemente la-

s e x u a l i d a d ? l a mujer s i g u e s i e n d o o b j e t o p r o p i e d a d d e l hom-

bre. 9

- 103 -

eL ANALISIS DE LAS SESIONES DEL TALLER DE 'SEXUALIDAD FEMENINA'

~1 v i v i r en una s o c i e d a d c l a s i s t a y sexista, determina

l a s a c c i o n e s de l o s i n d i v i d u o s , s u s i n t e r e s e s y formación co-

mo s e r e s humanos. E l haber observado en e l t a l l e r que l a p r e -

sencia de l a mujer no e x i s t í a r e a f i r m a l a d e s i g u a l d a d que - e x i s t e e n t r e e l hombre y l a mujer; e l poco i n t e r b s , por p a r t e

de las mujeres por recuperar y e x i g i r e s t o s e s p a c i o s ; y a que-

mientras a l s a l e , s e d i v i e r t e , s e a c e r c a a l a p o l í t i c a , a l a -

c u l t u r a , e t c . ; l a mujer sigue en e l hogar como l a s i m p l e r e - productora de l a e s p e c i e y l a s i r v i e n t a d o m b s t i c a , que en de-

terminado momento se verá en l a n e c e s i d a d de desempefiar l a d 2 ble presencia, pero no más. No podemos negar que l a p r e s e n c i a

d e l hombre es importante en e l t a l l e r , pero es de suma impor-

t a n c i a que l a mujer mi'sma recupere sus espacios. creemos que-

m i e n t r a s e l l a no cobre conciencia, se enfrente y l u c h e ; l a s - mujeres seguiremos siendo sumisa ante las decisiones de l o s - hombres y seguiran s iendo el los quienes deciden por nosotras.

Lo antes señalado tambien responde a la formación que se nos-

ha asignado a las mujeres, a las creencias manejadas, ya que-

a t r a v e s de l a h i s t o r i a s e nos ha hecho creer que l a s e x u a l i -

dad t i e n e que ver con l o p r o h i b i d o , e l p e c a d o , l a d e s h o n r a , - e t c . , ha s i d o l a I g l e s i a que s e ha encargado de legitimar y - d i f u n d i r l o a n t e r i o r , n o s ha negado e l derecho a encontrar - nuestras necesidades sexuales, funciones y p l a c e r e s ; e s t o l o -

encontramos cuando condena l a s r e l a c i o n e s p r e m a t i r a l e s , l a s - p r e f e r e n c i a s s e x u a l e s , l a v i r g i n i d a d , e t c .

Encontramos que l o s i n d i v i d u o s , hombres y mujeres, des

conocen lo relacionado a l a s e x u a l i d a d , s e x o y a nuestro cuer

PO' mismo; ignorando tanto hombres como mujeres tenemos n e c e s i

dades y deseos sexuales que deben s e r s a t i s f e c h o s como un t o -

do p s i c o - s o c i a l que nos permita hacer uso de nuestro cuerpo - elibremente.

- 1 0 4 -

Retomando e l e s c l a v i s m o i n c o n t r a n o s que toda mujer que

deseaba ejercer su sexualidad era condenada, e l hombre l a po-

d f a v e n d e r , y a s e a e l p a d r e , e l hermano, e l e s p o s o , . . . , en l a

actualidad seguimos encontrando que a q u e l l a mujer que ha dec&

d i d o t e n e r , r e l a c i o n e s s e x u a l e s a n t e s y fuera del matrimonio - e s rechazada por e l hombre; ya que ha perdido su supuesto va-

l o r ; l a v i r g i n i d a d . Seguimos siendo l a s m u j e r e s s e r e s a j e n o s -

a nuestro cuerpo, nuestra integridad como s u j e t o s . E s e l Esta

d o , l a f g l e s i a , l a f a m i l i a y demás i n s t i t u c i o n e s q u i e n e s s i - guen decidiendo sobre nuestra persona.

- 1 0 5 -

." _i

C O N C L U S I O N E S

"Ayer nos encontrabamos frente a l - abismo, hoy afortunadamente, hemos- dado un paso adelante".

THENTER POGIN/AMSTERDAM.

E l p r e s e n t e t r a b a j o n o s l l e v d a l a s s i g u i e n t e s con - cluciones: encontramos que l a v i o l a c i d n s e x u a l e s u n p r o b l e

ma s o c i o - h i s t b r i c o que se ha manifestado en los diferentes-

modos de produccidn de d i f e r e n t e manera pero con e l mismos-

s i g n i f i c a d o } ha coartado l a l i b e r t a d e integridad de l a mu-

j e r por medio de l a f u e r z a f í s i c a o moral , convirtiéndola - en un o b j e t o s e x u a l . .

A t r a v e s d e l a h i s t o r i a l a numisidn y c o s i f i c a c i b n - de l a mujer ha estado presente; se da en e l momento en que

e l hombre decide dominar y c o n t r o l a r l a n a t u r a l e z a y con - e l l a a l a mujer.

P o r t a n t o a p a r e c e n l a s r e l a c i o n e s de poder, donde e l

f u e r t e domina a l d e b i l , e l r i c o a l p o b r e , e l b l a n c o a l ne - gro, e l a d u l t o a l n i ñ o , e l hombre a l a mujer, e t c . E 1 hom - bre a l someter a l a mujer se apropia de su cuerpo, de su - fuerza de trabajo, de su maternidad, de su s e x u a l i d a d , e j e r

c i e n d o s u p o d e r s o b r e e l l a , l a r e d u c e a un simple objeto - propiedad del hombre; p a r a e l l o e l hombre ha creado diver - sa8 i n s t i t u c i o n e s que l e han permitido conservar y l e g i t i - mar l a c o s i f i c a c i d n de l a mujer y e l poder que se ejerce ha

c i a e l l a .

Relaciones de poder que constatamos en l o s c a s o s d e -

e'studio analizados: en ambos casos e l hombre como j e f e de -

- 106 -

f a m i l i a e j e r c i ó su poder y a u t o i i d a d s o b r e l a s n i ñ a s v i o l a n - dolas por medio de l a f u e r z a f í s i c a o moral; violaciones que-

l e s han impedido apropiarse de su cuerpo desde e l momento en-

que fue tomado, penetrado y violado por una persona ajena a - s u i n t e g r i d a d . Asimismo tenemos que e l j e f e de familia hace - uso de l a f u e r z a c o s i f i c a n d o a l a niña como una simple propie

dad que l e p e r t e n e c e .

En-suma tenemos que l a v i o l a c i ó n s i g n i f i c a p a r a l a s n i

ñas l a h u m i l l a c i d n , l a v e r g u e n e a y l a p e r d i d a d e l a v i r g i n i - dad, como uno de l o s v a l o r e s mas p r e c i a d o s p o r e l hombre.

La f a m i l i a ha c u l p a b i l i z a d o a l a mujer por l a v i o l a - c i ó n c o m e t i d a h a c i a e l l a * y por haber deshonrado e l p r e s t i g i o

f a m i l i a r y e l d e l j e f e de l a f a m i l i a ; a l s e r , j u s t i f i c a d a f a - m i l i a r y s o c i a l m e n t e l a v i o l a c i ó n s e x u a l , l a mujer s e s i e n t e -

c u l p a b l e y s e v e impedida en todo momento a e x i g i r l a v a l o r a -

c i ó n de su cuerpo y de su integridad como s u j e t o . En e s t a so-

ciedad se ha dado mayor importancia a l a p e r d i d a d e l p r e s t i - g i o f a m i l i a r , de l a c a s t i d a d , d e l e s t u p r o y de l a v i r g i n i d a d -

que a l a mujer como s u j e t o ; asimismo s e p e n a l i z a l a v i o l a c i d n

pero entendida como l a v i o l a c i ó n a l a s e x u a l i d a d o a l a pro - piedad del hombre; negandose a s í l a v i o l a c i d n e j e r c i d a a un - s e r humano, l a mujer; v iolacidn que a t e n t a en contra de su - l i b e r t a d e i n t e g r i d a d .

A t r a v e s d e l p r o c e s o l e g a l s e s i g u e d e s v a l o r i z a n d o y - c o s i f i c a d o a l a mujer, desde e l momento que s e c u e s t i o n a su - intimidad e i n t e g r i d a d , e s t o l o encontramos reafirmado en l a s

p e l í c u l a s a n a l i z a d a s ; donde s e l e da poca credibil idad a l a - mujer, ya que unicamente se t r a t a de j u s t i f i c a r e l p r o c e s o - l e g a l y a l proceso mismo, que es incapaz de solucionar dicho-

problema. . Anexos. Estudio de caso de Ana

- 107 -

En l a s s e s i o n e s en torno a l a s e x u a l i d a d femenina ob--

servamos que gran cantidad de individuos desconocen e l f u n c i o

namiento.de su cuerpo, sus necesidades; esto ha impedido que-

Valoremos y recuperemos nuestro cuerpo como algo propio, ya - que creemos n a t u r a l que s e a l a I g l e s i a y e l Estado quienes de

c i d a n s o b r e e l , en c u e s t i o n e s s o c i a l e s como: a b o r t o , v i o l a - c i ó n , r e l a c i o n e s p r e m a r i t a l e s , p r e f e r e n c i a s s e x u a l e s , e t c .

Creemos que para dar solución a e s t o s problemas debe - mos contar con l a p a r t i c i p a c i ó n de toda la población y de l a s

i n s t i t u c i o n e s que se han encargado de j u s t i f i c a r l o en determL

nado momento.

Consideramos n e c e s a r i o s e e x i j a un cambio en l o s p r o c e

d i m i e n t o s j u r í d i c o s e ,intentamos recuperar los espacios arre-

batados o negados a l a m u j e r ; e x i g i r s e v a l o r i c e y respete - l a i n t i m i d a d e identidad de l a mujer en l a f a m i l i a y demás - i n s t i t u c i o n e s .

Humanizar n u e s t r a s r e l a c i o n e s con l o s demás, l a pare - j a , l a f a m i l i a , l a s h i j o s , e t c . y terminar con l a s r e l a c i o n e s -

de poder; construir una sexualidad y un erotismo rodeado de - amor, deseo recfproco, que no estén fundados en l a s r e l a c i o - nes de propiedad de unos sobre otros; recuperar espacios de - i g u a l d a d , s o l i d a r i d a d y l i b e r t a d humana; asimismo apoyar l a s -

reformas a l código c i v i l p l a n t e a d a s r e c i e n t e m e n t e que s e r e - conozca la ofensa a l a mujer y no a l a v i r g i n i d a d , l a c a s t i - dad o la s imple propiedad del hombre.

- 108 -

http://namiento.de

A N E X O S .

S O F I A No. 1

En e l s i g u i e n t e anexo s e resume e l d i a r i o de campo de

S o f i a .

E l d i a 3 de marzo visitamos a l a madre de l a n i ñ a , - l e hablamos de l a i n v e s t i g a c i ó n , de n u e s t r o s o b j e t i v o s y so-

l i c i t a m o s s u c o l a b o r a c i 6 n ; l a s e ñ o r a a c e p t o amablemente y - nos señaló que su hija ya estaba bien físicamente, remarcan-

do que S o f i a y a no se acuerda de lo sucedido.

E l d í a s á b a d o d e l mes en curso, fuimos a l mercado por

Sofsa, pero l a madre nos comentó que se encontraba en su ca-

s a . A l l l e g a r a l a c a s a de S o f í a l e señalamos que ibamos por

e l l a , p a r a j u g a r con unas niñas y con nosotras, nos c o n t e s t ó

que no q u e r í a i r ; l e recordamos que ya habiamos quedado de - acuerdo, poco después acepto; l a tuvimos que esperar a que - terminara de barrer, recoger la basura, se peinara y s e v i s -

t i e r a ; c a b e s e ñ a l a r que en e s e momento s e e n c o n t r a b a s o l a .

Llegamos a l a c a s a de Soledad, ahí se encontraba una-

niña y dos niños; compramos una rebanada de p a s t e l y l e s d i -

mos juguetes, muñecos, a n i m a l i t o s , . . . ; l e enseñamos a S o f í a -

cada muñeco, a c e p t o l a s muñecas y rechazó los muñecos, argu-

mentando que no l e gustaban, porque estaban panzones, tenían

una p e l o t a y e s t a b a n f e o s ; o E j e t 6 que no l e gustaban las pe-

lotas porque eran para los niños; a l preguntarle que e r a l o -

que mSs l e g u s t a b a , nos d i j o que t e n d e r l a s camas, hacer e l -

t r a b a j o d e l h o g a r , e s t a r s o l a , c o r r e r , t r e p a r a l o s árboles - pero con p a n t a l ó n c o r t o , l e g u s t a b a v e r la sangre humana, -- v e r e l s o l y e l d í a ; s e ñ a l o que l e g u s t a r í a t e n e r a m i g o s , p=

ro que no l o s t i e n e ; no l e g u s t a p l a t i c a r con s u f a m i l i a ; e s

- 109 -

t a r con SUS hermanos, porque l a g o l p e a n . A l preguntarle S i -- . l e gustaBan los animales, contestó que no, se agacho, permans

c i 6 c a l l a d a .

Poco despues empezó a jugar a l a c o m i d i t a con una niña

de 3 años, a l p r e g u n t a r l e s i q u e r i a j u g a r con n o s o t r a s , con - t e s t 6 que no, que s ó l o q u e r i a j u g a r con la niña, permaneci6 - júgando aproximadamente 10 minutos. Le preguntamos s i q u e r í a -

escuchar música, contesto que s i y s e l e c c i o n ó un d i s c o : " e l - b a i l e de l o s p a j a r i t o s " , s e ñ a l ó que l e g u s t a b a b a s t a n t e . Le - mostramos un poster de los personajes de M a f a l d a , s e l e p r e - guntd con quien tenca parecido cada uno, señaló que Mafalda - se parecfa a N e l l y ; a l p r e g u n t a r l e e l p a r e c i d o de l o s p e r s o n a

j e s m a s c u l i n o s , v o l t e o su mirada hacia otro lado y permane - ci6 cal lada; regresamos a preguntarle sobre los personajes f e

meninos y señaló que L i b e r t a d se p a r e c i a a una amiga; i n s i s t L

moa en p r e g u n t a r l e e l p a r e c i d o de los personajes masculinos;-

despues de p r e s i o n a r l a , empezó a r e l a c i o n a r l o s con l o s hom - b r e s p r e s e n t e s , d i f i a u l t a n d o s e b a s t a n t e e s a r e l a c i ó n . A l ob - s e r v a r l a a b u r r i d a l e preguntamos s i deseaba que l e contaramos

un cuento o p i n t a r , e l i g i ó p i n t a r ; c o l o c a m o s l o s c o l o r e s en - e l s u e l o ( c r a y o l a s , p i n t u r a s y p l u m i n e s ) , l e pedimos s e l e c c i o

nar l o s c o l o r e s que más l e g u s t a r a n , tomó e l rosa y e l a z u l - c i e l o , p o c o d e s p u é s l e s dimos una h o j a , l e s propusimos que - p i n t a r a n l o que desearan; Luis de 9 años, s e a c e r c ó a Sofza - y 6 s t a s e a p e n ó , t r a t o de a l e j a r s e de 6 1 ; empezamos a dibu - j a r , S o f í a d i b u j ó p r i m e r o un g a t o , un c o l l a r , un Brbol, por - último dibujó una c a s a , en su i n t e r i o r : un t e l e v i s o r , un r o p e

ro, una cama, una mesa, e l s o l y las nubes. El segundo dibujo

que realizamos fue referente a l a f a m i l i a ; S o f c a d i b u j 6 en - primer l u g a r a l a mam8, e l papá, l a h i j a y e l h i j o ; en e l m i s

mo d i b u j o r e a l i z ó una cama con dos palmeras, arriba de l a s - palmeras dibujó líneas de un extremo a o t r o ; c a b e s e ñ a l a r que

sólo u t i l i z 6 l o s c o l o r e s i v e r d e , r o s a y r o j o . En e l t e r c e r dL

- 110 -

b u j o l e pedimos d i b u j a r a su familia; primero dibujó a su -- ramá, paps, hermano y e l l a ; a l p r e g u n t a r l e e l nombre de cada-

i n t e g r a n t e de su familia permaneció callada; poco después - d i ó e l nombre de s u mamá y e l de su papd, e l d e su hermano, - por Gltimo dió e l de e l l a .

Le preguntamos s i eran todos los integrantes de su f a -

m i l i a c o n t e s t 6 que s i r como sabemos que t i e n e un hermano ma - y o r , l e preguntamos porque no l o d i b u j ó a 11, c o n t e s t ó que - no s e a c o r d a b a ; l e pedimos p l a t i c a r a un poco mas sobre su fa-

m i l i a y no acept6, argument6 que no l e g u s t a b a p l a t i c a r de--

l a f a m i l i a , ya no p r e s t ó a t e n c i ó n a las preguntas se pard y - no quiz0 continuar dibujando, momentos despues l e preguntamos

qué l e g u s t a r f a h a c e r , c o n t e s t ó que j u g a r . S a l i r o s a l p a t i o

a jugar a l a " v í b o r a de l a mar", tratamos de.acomodarlos del-

mas pequeño a l ma5 grande; SofIa era la primera y L u i s e l s e -

gundo y asr sucesivamente; L u i s t e n í a que tomar a S o f í a de l a

c i n t u r a p e r o e l l a no aceptó; optamos por cambiar a Luis y de-

j a r a S o f f a a l i n i c i o , p e r o tampoco a c e p t ó g u i a r l a v í b o r a , - r e p l i c ó que a e l l a l e g u s t a r g a i r a l f i n a l , i n i c i a m o s o t r o s - juegos. La niña siempre trataba de no t o c a r a L u i s , de no p e z

manecer cerca de 6 1 , y a que se ponia sumamente n e r v i o s a . Con-

tinuamente Luis observaba a S o f f a , p e r o e l l a e s q u i v a b a l a m i -

rada y se agachaba.

S o f f a s e ñ a l 6 que deseaba jugar a l a s u v a s , e l j u e g o - c o n s i s t e en que una persona corretea a t o d a s l a s dembs, cuan-

do intentaban atrapar a S o f f a , e l l a b u s c a b a l a p r o t e c c i ó n d e -

una de nosotras.

Decidimos dejar a las niiías solas..Empezaron a jugar - con l a s muñecas, una d e l a s n i ñ a s l e p i d i ó a Sofía desnudar - a l a muiieca para bañarla; Sofia la desnudo, pero inmediatamez

t e después l e puso l a s p a n t a l e t a s . A l d a r l e u n conejo lo que-

- 111 -

h i z o f u e a b r i r l e l a s p a t i t a s y observar lo que se encontra -- ba enmedio.

A l notarla aburrida l e propusimos p l a t i c a r , l o más so-

b r e s a l i e n t e de l a p l a t i c a f u e ; no l e g u s t a j u g a r con los n i - ños cuando sus amigas juegan a l o s n o v i o s , l o que hace es - meterse a su casa8 en l a e s c u e l a se s i e n t a con un niiio, pero-

no l e h a b l a porque l e copia su t r a b a j o ; a l p r e g u n t a r l e nueva-

mente e l nombre de su pap6 nos di6 un n o n e e d i f e r e n t e a l an-

t e r i o r y sus caractersst icas : guero, f laco y chaparro, le pre

guntamos e l a p e l l i d o de su papa y contest6 que no sabla.

Llegd a la casa Alfred0 de 24 años con un ramo de c l a -

veles (rojos y

que hacfa dsto

nos escuohaba; ba más, s e l e c c i

gustaba. Por tí1

blancos), Soffa observ6 detalladamente todo l o h i z o se' d i s t r a j e r a b a s t a n t e a t a l grado que no

l e preguntamos que c o l o r de c l a v e l e s l e g u s t a - on6 e l blanco argumentando que e l r o j o no l e - timo l e preguntamos que l e habfa gustado m & ; -

contest6 que l e gustó' mucho correr y no l e gustó pintar. A l - s a l i r de l a c a s a l e observamos muy tensa y nerviosa. Es imp05

tante señalar que en e l c f r c u l o de l a niña siempre intervie" nen más las niñas que los niños.

I

- 112 -

- 113 -

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- 114 -

pu Pb -

1. ESTUDIO DE C A S O S

SE REALIZARON UNA S E R I E D E ENTREVISTAS ABIERTAS A UNA DE-

LAS N I R A S QUE FUERON V I O L A D A S Y A SU F A M I L I A , CUYA EDAD - ES DE 15 AROS.

P a r a r e a l i z a r l a e n t r e v i s t a s e e l a b o r 6 una gusa de en- t r e v i s t a en base a los ob je t ivos y temas que consideramos i m - portantes para investigar 1a.problematica objeto de nuestra - investigacidn.

Objetivos: Conocer e l s i g n i f i c a d o que t i e n e l a v i o l a - c ión sexual para l a mujer violada y s u fami l ia y cdmo es con-

siderada por l a sociedad.

TEMAS: Mujer, familia, amigos, sexualidad y violación.

G U I A DE ENTREVISTA

I. PRESENTACION

NomBre

Edad

ocupación Integrantes de l a f a m i l i a

11. TEMAS

MUJER

a l Actividades que desempeñan las mujeres en general.

b l Act ividades part iculares que desempeña como mujer. c ) gu6 piensa de l a mujer.

F A M I L I A

a ) Se dá l a comunicacidn, con q u i é n l o hace.

b l Relacidn con l a f a m i l i a .

- 115 -

c l Relación con los padres:

d) A f e c t o s y agresiones.

AH I GOS

a l Relacibn con amigas y amigos.

bl S a l i d a s a f i e s t a s u o t r o s l u g a r e s con l o s amigos y - amigar.

C A De quo t e r a s p l a t i c a n

SEXUALIDAD

a l ~1 conocimiento del cuerpo hombre-mujer.

b) Sus funciones.

\1IOLACIOP a ) A g r e s i v i d a d , v i o l e n c i a .

b) Lo que l e gusta hacer.

c ) p l a t i c a r de o t r o s t e r a s .

- 116 -

ANA NO. 2

En e l s i g u i e n t e anexo s e resume e l d i a r i o de campo de:

Ana.

A l l l e g a r a la casa de Ana observamos que l a s i tuación

econbmica es mala, la casa es rentada, sdlo cuentan con l a s - -

cosas mas elementales.

Cuando llegamos a l a c a s a de Ana, e l la iba sa l iendo - con s u hermana y sobr ino , los l l evó a la escuela , mientras - nosotras entramos a su casa.

En e l i n t e r i o r de l a c a s a fuimos atendidas por l a ma - dre y hermana (Marca) 'de Ana. Empezamos l a conversación con - l a señora sobre e l papel que t i e n e l a mujer en Tepej i del - Rfo, e l l a expresaba s u opinidn así como s u s e n t i r como traba-

jadora (obrera). La señora permanecid nerviosa.

A l l l e g a r Ana l a p l á t i c a s e i n t e r r u m p i ó , s e d e j ó pen-- diente la conversación con l a madre y l a hermana de Ana.

La señora l e indicó a Ana que queriamos p l a t i c a r con - e l l a , pero no hizo caso, hasta una segunda llamada de aten - cibn. Iniciamos l a conversación con Ana sobre lo que l e g u s t a hacer, la contestacibn fue: cuidar a sus sobrinos , de jar los - en l a e s c u e l a y ver las te lenovelas . No l e g u s t a s a l i r y pla-

t i c a r . Las telenovelas que más l e gustan son l a s de "Marca - y Cuando l l e g a e l amor"; n a r d l a t e l e n o v e l a de Marga; l a tra ma s e i n i c i b cuando Marfa l l e g ó a l a ciudad y abusaron de - e l l a . . . Tratbmos de que nos expl i cará mas e s t a p a r t e , dec5a - que no era bueno engañar a nadie.

A l parecer no e s t a de acuerdo con l a agresidn y l a s pe

- 117 -

l e a s , a g r e g a que ya no l e g u s t a ' i r a l a s f i e s t a s , p e r o que a"

t e s s i M u r a n t e l a c o n v e r s a c i ó n Ana t r a í a un l l a v e r o en l a m2 no, e l c u a l movia constantemente).

La Conversación con Ana s e v i d i n t e r r u m p i d a v a r i a s v e -

c e s por su mamá, hermana y hermano.

A l c o n t e s t a r Ana observamos a su hermana con c i e r t o - temor. Optamos p o r s e p a r a r l a e n t r e v i s t a ; de un lado se en - contraba Ana con Teresa y d e l o t r o l a d o N e l l y con l a seRo -- r a y s u hermano pequeño. Esto con e l o b j e t i v o de que l a s r e s -

puestas de Ana no e s t u v i e r a n i n f l u e n c i a d a s p o r l a f a m i l i a .

Ana y Teresa s iguieron conversando, platicaron sobre - l a s t e l e n o v e l a s y comentaron e l abuso cometido a María, Ana - agregd que estaba mal.

Tiempo d e s p u e s s a l i ó e l tema del padre de Ana, comen--

t ó que se encontraba en l a c á r c e l y al preguntarle por que, - s o l o l l o r ó y s e quedd c a l l a d a . T e r e s a t r a t ó d e t r a n q u i l i z a r l a

s a l i e r o n a l p a t i o de l a c a s a , d e j d de l l o r a r . T e r e s a o p t ó - por d e c i r l e a Ana que s i no q u e r í a p l a t i c a r s o b r e e l tema, no

l o h i c i e r a , no habrfa ning6n problema, pero empezó a narrar - l o s u c e d i d o , ( s u s t i t u y ó e l l l a v e r o por una vara que se encon-

t r a b a c e r c a y l a e s t u v o moviendo todo e l t i e m p o ) .

Ana empezó a p l a t i c a r l o s u c e d i d o s e f u e a v i v i r por - un tiempo con sus t f o s , donde l i m p i a b a l a c a s a y l a o s t i o n e - r f a que l o s t f o s t i e n e n ; f u e p r e c i s a m e n t e en e s t a G l t i m a don-

de e l tSo l a v i o l b .

Cuando no e s t a b a n i n g c n f a m i l i a r , e l t í o c e r r o l a os - t i o n e r f a y l a amarró para v i o l a r l a d e s p u g s . Ana l e d i j o a l a -

t f a l o que había pasado, pero éSta no l e h i g o mucho caso y l e

- 1 1 8 -

p i d i d que no s e l o d i j e r a a n a d i e , p a r a e v i t a r p r o b l e m a s . - Afirma que e l t í o l a v i o l ó v a r i a s v e c e s , p e r o que después ya-

no hubo necesidad de amarrarla.

Regreso a su casa, porque ya no q u e r í a e s t a r en e s e - lugar. Después de que e l t í o l a v i o l ó s i e t e v e c e s . Ana l e co-

mentó a su t í a L u i s a y e l l a d e n u n c i ó l a v i o l a c i ó n , p e r o no l a

cometida por e l t l o s i n o por e l padre de l a n i ñ a . Ana d e c í a - que e l que d e b e r í a e s t a r en l a c a r c e l e r a s u t í o y no su papá

T e r e s a i n s i s t i ó en r e c u p e r a r l a v e r s i ó n s o b r e l a v i o l a c i ó n - cometida por e l padre, pero Ana l o negó, a l c o n t e s t a r h a b í a - una gran inseguridad en e l l a ( m i r a b a h a c i a a b a j o ) .

s e l e p r e g u n t ó que era l a

t ó que era cuando h a c í a n a l g o mal

r í a s . C o n t e s t ó que no sale de su

encontrarse a su t í o en l a c a l l e ,

do: l o d e t u v i e r o n a l g u n a s h o r a s ,

inmediato.

v i o l a c i ó n p a r a e l l a , c o n t e s -

o, lastiman y d i c e n g r o s e - casa, porque tiene miedo de-

ya que é s t e no e s t d d e t e n i -

pero dió dinero y s a l i ó de -

La r e l a c i ó n con su mamd cambió, ahora ya no p l a t i c a - con e l l a , l o h a c e muy poco.

Para Ana, sus t í o s s e l l e v a n 1 b i . e n y no entiende porque S U

t í o l a v i o l ó .

Un amigo d e l t í o q u e r í a a b u s a r de e l l a , por eso s e f u e

a l a c a s a de sus padres.

Cuando l a t í a Laura, esposa de su t í o , s e e n t e r ó de l o

s u c e d i d o l e d i j o q u e no s e p r e o c u p a r a , y a q u e s i q u e d a b a em - barazada de su ekposo 1a. inyectaria para que a b o r t a r a .

A Ana l e g u s t a r í a c a s a r s e y p l a t i c a r l e l o s u c e d i d o con

- 1 1 9 -

quien se desposara.

De l a e n t r e v i s t a r e a l i z a d a a l a mamá y a l a hermana,--

pudimos r e s c a t a r l o s i g u i e n t e : l a m a m a no ayudó a Ana des - pués que supo l o s u c e d i d o , porque e l l a s e puso mala, a l en - t e r a r s e que su esposo esbaba en l a c b r c e l , en e s t o i n t e r v i n o -

Marla, quien comentó, l e d e c í a a su mamd que Ana n e c e s i t a b a . - ;

ayuda y en e s e momento l a mamd contest6 que a e l l a q u i e n l e - ayudarla, pues no t i e n e a nadie que l a saque adelante, quizb-

desahogarse a t r a v e s d e l l l a n t o , en e s e i n s t a n t e N e l l y s e - - quedó c a l l a d a y a s í s e calmó un poco l a s e ñ o r a .

Empezaron a r e l a t a r l o s u c e d i d o , l a madre y l a herma - na señalaran que e l papá no h a b í a v i o l a d o a Ana, no e r a c a - paz. María odia a l a t í a L u i s a , q u i e n f u e l a que denunció la-

v i o l a c i ó n y d e c l a r ó en contra del papá y no d e l t f o , s i e n t e - mucho rencor en c o n t r a . d e e l l a y Ana, porque por culpa de - e l l a s d o s , e l p a d r e e s t á en l a c á r c e l .

~1 entrar Teresa con Ana, en e s e momento l a señora mo=

t r a b a a N e l l y l o s p a p e l e s s o b r e l a detencibn d e l p a d r e y l a s -

d e c l a r a c i o n e s d e l p a d r e . Documentos que nos fueron permitidos

p a r a l e e r l o s y v e r c u a l e r a l a s i t u a c i ó n en l a que s e encon - t r a b a e l p a d r e .

T e r e s a p r e t e n d i ó s e g u i r p l a t i c a n d o con Ana, é s t a 6 l t i

ma s e d i s t r a j o y no h i z o c a s o . N e l l y s i g u i ó e n t r e v i s t a n d o a - Ana y Teresa continuo platicando con la madre y da hermana; - estas dltimas deseaban les dieramos una p o s i b l e s o l u c i d n a l - problema del padre; las dos desean que Ana r e t i r e l a demanda-

para que e l p a d r e s a l g a d e l a c b r c e l .

María afirma que las cosas se hubieran podido arreglar

de o t r a manera, a l p r e g u n t a r l e cbmo, s o l o d i j o que Ana debi6-

- 1 2 0 -

http://contra.de

haber pedido una casa y dinero y de esa manera su padre no - e s t a r f a en l a c á r c e l .

Ana a l s e r e n t r e v i s t a d a por Welly, comentó que ya no - c o n f i a en n a d i e , y a no ve a su t i a L u i s a , porque es una c h i s -

mosa y todo Tepejs ya sabe lo sucedido.

En cuanto a l a s e x u a l i d a d d i c e que nunca l e d i j o su - madre nada, principalmente sobre la menstruacibn, se enteró - por una señora, pero l e d i ó mucho miedo l a primera vez que le

sucedi6.

La entrevista terminó con una p e t i c i ó n hecha por l a - madre y hermana de dar solucidn a l problema del padre. Nelly-

l e r e g a l 6 un l a p i c e r o .a Ana, l o que l e l l e n d de gusto y empe-

z6 a r e i r s e .

esposos

TI0 PACO TIA LAURA T I A L U I S A

/ 1

PAPA HUGO 4 - . .. .- - 0 MAMA SONIA

( v i o l b a Ana) - d i 8

HIJA A N A + 4,BERMANA M A R I A

(Harfa t iene dos h i j o s y

los cuida Ana)

- 121 -

2 . G U I A DE ENTREVISTA PARA MUJERES NO VIOLADAS.

I. PRESENTACION

O b j e t i v o de n u e s t r a i n v e s t i g a c i d n

Los problemas que se estan dando en Tepejf

11. TEMAS

EVENTOS CULTURALES QUE EXISTEN EN EL PUEBLO

a) La p a r t i c i p a c i d n de l o s h a b i t a n t e s d e l p u e b l o .

ACTIVIDADES DEL HOMBRE Y LA MUJER

a) Dentro de l a f a m i l i a , l a s f u n c i o n e s de cada uno.

b) Importancia del hombre dentro de l a f a m i l i a

MADRES SOLTERAS

a ) p a p e l que desempeiia l a madre s o l t e r a .

b) c6mo e s t r a t a d a l a madre s o l t e r a en l a s o c i e d a d .

RESPONSABILIDAD DE LA MUJER

a ) A los cuantos aiios s e casa una mujer.

b). A l o s cuantos afios t i e n e su primer h i j o .

c) Relacidn hombre-mujer.

111. C I E R R E DE LA ENTREVISTA

a) Propuesta que darfan para mejorar la cantidad de la--

v i d a en T e p e j f d e l Rfo, Hgo.

- 1 2 2 -

EL PAPEL QUE JUEGA LA MUJER EN T E P E J I DEL RIO

EDAD: 2 4 años N O . 1

La ch ica que entrevistamos es casada y t r a b a j a como - secretar ia ; considera que las mujeres de su estado se han li - berado un poco, ya que trabajan y no s e da e l machismo; ade - mas exige su importancia como t a l al- hombre.

Le preguntamos acerca de las act ividades de l a mujer - y contestó que aparte de t r a b a j a r debe atender a l o s h i j o s y

r e a l i z a r l a s l a b o r e s de l a c a s a ; no debe perder l a o b l i g a c i ó n

como madre y esposa.

En cuanto a la presencia del hombre dentro de l a f a - m i l i a , comentó que es importante, ya que es un elemento que - constituye esa familia.

L a pregunta acerca de las mujeres que son golpeadas - por s u esposo, porque lo soportan; contestó que es por una s e

guridad económica, ya que l a mayoría de l a s mujeres no saben- hacer nada y e l hombre l e s da todo. E s e l f a c t o r económico l o

que permite a las mujeres soportar un hombre borracho y que - las maltrate .

En cuanto a l a s madres s o l t e r a s , nos decfa que es algo

muy v i s t o en l a comunidad, e s t o s e debe a que algunas mujeres

trabajan y no e s f d c i l que s e unan a un hombre por un h i j o , - s i e l l a s pueden mantenerlo.

Nos comentd que cuanto a la cercanía de l D . F . a Tepe - j f , ha hecho que l a mujer de la provincia es igual a l a d e l - D . F . , ya no ~ 6 1 0 s e dedica a la casa , s ino ya s a l e , t r a b a j a , - 00 se encuentra oprimida.

- 123 -

Señala que la poblacidn de T e p e j i c r e c i d , p o r q u e l l e - -

gd mucha g e n t e de a f u e r a ( D . F . ) j a p a r t i r d e l s u r g i m i e n t o y - creacidn de l a s i n d u s t r i a s , e s t o p r o d u j o un elevado lndice de

d e l i n c u e n c i a , s e ñ a l a que l o s muchachos d e l D . F . son l o s que - han l l e v a d o l a m a l i c i a y l a d e l i n c u e n c i a a T e p e j i .

A p a r t i r de todos estos problemas, Tepeji es una so - ciedad muy c o n f l i c t i v a . E n t r e v i s t a i n t e r r u m p i d a p o r una c i t a -

p o s t e r i o r .

- 1 2 4 -

ENTREVISTA

EDAD: 27' aiios NO. 2

Entrevista real izada a una chica, casada y obrera.

A l i n i c i a r l a e n t r e v i s t a l e preguntamos l o mas sobresa l i e n t e en e l pueblo , comentó que es un pueblo muy aburrido, - donde no exis ten divers iones , n i ac t iv idades cu l tura les ; l a - gente no p a r t i c i p a ; l a s a c t i v i d a d e s que ex is ten son imparti - das por e l I H S S , pero no a s i s t e e l l a .

En cuanto a l a s mujeres nos d i j o que l a mayorla son - obreras y a par te de traba jar se dedican a su casa y a l c u i d a

do de l o s h i j o s , l a d i s t r a c c i ó n que t ienen las mujeres es dar vuel tas a l parque, como una de l a s t r a d i c i o n e s de l a comuni - dad.

~l papel del hombre e s t r a b a j a r e i r s e a jugar fut -bol ;

l o s domingos.

E l l a c o n s i d e r a a l hombre indispensable dentro de l a fa m i l i a como compañfa y tInico apoyo.

A l a s madres s o l t e r a s l a s c o n s i d e r a como algo que e s t 6

mal, no e s t á a favor de e l l o ; son madres s o l t e r a s por equivo- cacidnporque nohubocomunicación o re lac idn entre l a pare ja ; - nos comentd que l a mayorfa de las mujeres que t raba jan son - madres s o l t e r a s .

Le preguntamos acerca de l a edad en que se casan las - mujeres en l a aomunidad, nos señal6 que aproximadamente e n t r e

l o s 14 y:15 años y s e embarazan inmediatamente. Para e l l a l a -

- 125 -

edad conveniente es casarse a LOS 2 5 afios.

Considera que las mujeres son muy chismosas.

Por G l t i m o l e preguntamos que opinaba d e l m a l t r a t o - que reciben algunas mujeres por parte de sus esposos, porque-

siguen junto a e l l o s ; nos d i j o que las mujeres soportan mal - t r a t o s y g o l p e s p o r l o s h i j o s .

- 126 -

ENTREVISTA

EDAD : 2 5 . años No. 3

Entrevis ta rea l izada a una joven, obrera y s o l t e r a .

X1 i n i c i a r l a e n t r e v i s t a l e preguntamos a l a joven -- cnhles eran las tradiciones en l a comunidad; señal6 que l a - más s o b r e s a l i e n t e e s l a r e a l i z a d a en octubre al "Santo Pa - tr8n" San Fco. de As is , l a Proces idn de l S i l enc io en Semana - Santa; entre las costumbres encontramos e l s a l i r a l parque - c e n t r a l l o s domingos con l a f a m i l i a y algunas veces s a l i r - con e l l a de d la de campo.

A l preguntarle ,que ac t iv idades cu l tura les se rea l iza - ban en Tepejj l , contestó que ninguna, l e comentamos que e x i s t e

una Casa de Cultura Comunitaria Regional y l e señalamos cual- es su función; nos contest6 que lo ignoraba, no l a conoce, - porque e s t a r e t i r a d a d e l c e n t r o .

Le preguntamos que actividades desempeña fuera del tra ba jo , contes t6 que en algunas ocasiones toma cursos en e l - IMSS de c o c i n a , c o r t e , b e l l e z a , . . . , a s i s t e a l o s b a i l e s popu-

l a r e s , a l a s f i e s t a s r e l i g i o s a s , . . . Las actividades que desempeiian l o s hombres son: traba-

j a r una jornada de 8 horas diarias en l a s i n d u s t r i a s , en a l - gunas ocasiones hacer trabajos e n c a s a , l o s domingos sa len - a pregenciar los partidos de fut -bo l . Para e l la l a presenc ia -

de un hombre en l a c a s a e s n e c e s a r i a , ya que con e l l a l a mu - j e r adquiere respeto ante los demas, asimismo siempre r e c i - ben apoyo del hombre, especialmente e l econbmico. A l pregun - t a r l e que opinaba del maltrato que reciben algunas mujeres, - señaló que es natural cuando l a mujer no cumple con s u s --

- 127 -

o b l i g a c i o n e s en l a c a s a .

En suma, e s una persona que e s t a de acuerdo con e l - p a p e l q u e s e l e ha asignado a l a mujer.

- 128 -

D I A R I O D E CAMPO D E LAS SESIONES DEL TALLER D E S E X U A L I D A D

FEMENINA

Los o b j e t i v o s d e l t a l l e r son l o s s i g u i e n t e s :

OBJETIVO GENERAL: Conocer y anal izar los diversos as - pactos de la sexualidad femenina y sus implicaciones socia - l e s .

OBJETIVOS PARTICULARES:

11 Conocer l o s 6rganos sexuales y sus funciones.

2 ) Conocer y a n a l i z a r el papel de l a mujer en l a r e l a c i ó n s e -

xual. 3 ) Analizar l o s mitos 'en torno a l a sexualidad femenina; re -

lacionados con l o s s i g u i e n t e s momentos.

a) Fr igidez

b) Menstruacidn

c ) Orgasmo d) Virginidad

e). Menopausia

4 ) Conocer y anal izar l as venta jas y desventajas de los mbto- do6 anticonceptivos (naturales y a r t i f i c i a l e s ) .

5 ) Conocer y a n a l i z a r l a educacidn sexual en:

a ) La fami l ia b ) La escuela c) . Medios masivos de comunicacidn

dl Raligidn

6 ) ConoCer y a n a l i z a r l o s p r i n c i p a l e s problemas que enfrenta- l a mujer con respecto a su sexualidad.

a ) Aborto b ) Violacidn sexual

- 129 -

c ) ~ r o s t i t u c i b n

d) Pornografsa.

7 ) Conocer las causas y consecuencias sociales del SSndrome

de Inrunodeficiencia Adquirida.

8) Conocer y a n a l i z a r l a s d i v e r s a s a l t e r n a t i v a s c o n t r a e l - cdncer.

9) Conocer y valorar nuestro cuerpo corn algo propio.

E l t a l l e r 'Sexualidad femenina', se desarrolla los - ssbados de 17r00 a 19:OO hrs. en l a Casa de Cultura Corunl - taria Regional. E l grupo en un principio, se encontraba i n -

tegrado por 20 personan: madres soltera., obreros y jovenci

t a s de secundaria; cabe señalar que l a mayorfa de l o s inte

grantes eran hombrest poco despu& e l grupo quedo integrado

por dos mujeres y s i e t e hombres. e s t o e s s i g n i f i c a t i w , y a - - -

que Ian mujeres no a s i s t i a n por permanecer en e l hogar de - sempeñando las tareas asignadas a lar mujere~r a las joven-

c i t a s no l e s f u e p e r m i t i d o a s i s t i r a l t a l l e r r l a c a u s a t e s -

cornfin que los habitantes de l a comunidad relacionen la se--

xualidad con e l pecado. el l ibertinaje, . . . Iuestra presen--

c i a en e l t a l l e r t i e n e como objetivo: consciontirat a los - individuos, invitar a qoe conorcao a cuerpo, que l o valo--

ren y sobre todo que renpeten l a intimidad e integridad de

l a mujer como ser humanor asimismo conocer sus puntos de i

v i s t a sobre l a mujer. m cuerpo. 811s deseos. s u l i b e r t a d y-

l o s problemas s o c i a l e s que cotidianamente enfrenta-

En e s t e t a l l e r observamos que l o s individuo. descon= cen SU cue-. sun necesidades. SUS funcio-s...., - por l o regular relactonamla sexualidad con l a ge ---- n i t a l i d a d . cuando en r e a l i d a d e s un todo pnicomcial, que -

- 130 -

compite tanto a l hombre como a la mujer , que t i e n e qua ver- con nuestras necesidades, asimismo se ignora su f u n c i d n p r i

mordial,. e l p l a c e r e r d t i c o , m a s q u e e l de proceder nuevos - seres. Encontramos que desconocen l o s m6todos anticoncepti-

vos a r t i f i c i a l e s ya que recurran a los natura les , por lo - que desconocen su uso. sus complicaciones y su efec t iv idad;

encontramos diversas interrogante5 en torno a los mitos re-

l&cionados con l a sexualidad femenina. A l c u b r i r e l o b j e t i - vo; conocer y a n a l i z a r l a educacidn sexual en l a i n s t i t u - - -

c i d n f a m i l i a r y en l a e s c u e l a , l o s compaiieros l legaron a l a

conclusidn; en e l i n t e r i o r de l a f a m i l i a s e c a r e c e de una - educacidn sexual, es uno de los espac ios donde se da una - mayor represidn sexual y se niega al conocimiento da nues--

t r o s cuerpos. En la s iguiente ses idn fue invi tada una i n t e - grante de CIDRAL (~omunicacidn y Desarrollo Rurano en A m k A

ca Latina) del D.F.; l a compaiiera seiiald que l a s j o v e n c i t a s carecen de amor y carifio de los padres, por lo que buscan - constantemente colmar este vacio fuera de l a f a m i l i a ; deeco

nocen l a forma de prevenir los embarazos no deseados, esto-

t r a e como consecuencia gran cantidad de madres s o l t e r a s menores de edad. ~ o s i c i d n con l a que estuvieron de acuerdo - l o s compañeros.

Se seiiald que en l a e s c u e l a no recibimos una educa--

c i d n a b i e r t a y amplia sobre sexualidad por l o que pasa a - ser una informacidn simple y general. Determinamos que l o s -

medios masivos de comunicacidn u t i l i z a n e l cuerpo de la.mu-

j a r como simples objetos sexuales que s e pueden tomar, usar y comprar; hechos que impiden sea valorado el cuerpo de l a -

mujer como s e r humano h t e g r o y l i b r e .

Para l a s e s i d n Educacidn Sexual y Religidn contamos-

con l a p r e s e n c i a de unmcerdote de l a comunidad; es impor--

tante señalar que e s t a s e s i 6 n f u e muy r i c a y r e f l e x i v a , y a -

que e l nacerdote permitid se cuestionaran los principios re l i g i o s o s ; primeramente señal6 que l a B i b l i a e s t a b a i n s p i r a -

da por Dios, pero interpretada por l o s hombres y que res--

ponde a u n momento histdrico determinado, han s i d o l o s hom-

b r e s l o s que han interpretado de acuerdo a s u s i n t e r e s e s ; - nefiald que en n i n g h momento Dios condend e l p l a c e r s e x u a l ;

a l p r e g u t a r l e s o b r e l a d e s i g u a l d a d de l a mujer rempecto a l -

hombre en l o s e s c r i t o s b i b l i c o s : i n d i c 6 que efectivamente - esa denigualdad existe, pero que en e l nuevo testamento - C r i s t o r e i v i n d i c a l a p r e s e n c i a d e l a m u j e r ; a l f i n a l i z a r - p i d i d a l o s compañeros que den un t r a t o i g u a l a l a s m u j e r e s .

Y a l a s m u j e r e s l a s e x h o r t o a no permitir sean golpeadas. - A l retomar l a s e s i d n l o o compañeros señalaron que habfa si-

do muy r i c a l a s e s i d n y con un contenido diferente, pues - esperaban un contenido m s n r e a c c i o n a r i o y conservador.

La sesidn "problema que enfrenta la mujer con respec

t o a nu sexualidadr aborto". Determinamos que e s t e e s un - problemas s o c i a l que t i e n e que v e r con l a m o r a l i d a d , l o - l e g a l , l o médico, l o r e l i g i o s o , l o b i o l d g i c o y con nuestra-

p r o p i a i n t e g r i d a d como s e r e s humanos. Cuestidn en l a c u a l - se priva a l a mujer de decidir l ibremente sdbre s u cuerpo,-

su v i d a , su maternidad, s u i n t e g r i d a d como s e r humano, por-

l o que nuevamente tenemos que su cuerpo no l e p e r t e n e c e . E s

l a I g l e s i a y e l Estado quienes se encargan de d e c i d i r s o b r e

l a v i d a y maternidad de las mujeres. En e s t e e s p a c i o l e s pe dimos que analizaran a fondo e l problema y se cuestionaran-

s i en r e a l i d a d compete a e s t a s d o s I n s t i t u c i o n e s d e c i d i r s i

s e l e g a l i z a e l a b o r t o o no. Observamos que l o s compaireros - estan de acuerdo en que se l e g a l i c e e l a b o r t o ; y a que son - c o n s c i e n t e s de que gran cantidad de mujeres mueren por c a r e

cer de una atencidn mLdica, por carecer de una informacidn-

y p o r s e r e l l a s q u i e n e s deben decidir sobre su peraona como

- 132 -

1

s u j e t o s . Los compañeros señalaron que e s f r e c u e n t e q u e l a - mujer Oespu6s del aborto se s ienta con una carga moral muy-

grande, .esto como consecuencia de un manejo i d e o l b g i c o y m 0 c a l que l e ha dado l a I g l e s i a a l a c u e a t i d n d e l a b o r t o y - porque l a mujer s i e n t e que su cuerpo y v i d a no l e pertene--

cen. A l comentar que e l aborto era e l Gltimo recurso que la

mujer tensa8 un compaiíero no estuvo de acuerdo a l argumen--

t a r que no era e l Glt imo, es importante señalar que nunca - e s p e c i f i c d c u a l e r a e l G l t i m o .

La sesidn sobre violacidn fue muy amplia y r i c a en - contenido: se analizaron dos pelfculasr Acuaados y v i o l a - - -

cibn. LOS comentarios y aportaciones se incluyen en e l anb-

l i s i o de l a s mismas. Se r e a l i z d una conferencia, contamos - con l a p r e s e n c i a de una compañera del Centro de poyo a Mu-

j e r e s Violadam (CAMVAC). Em importante aeiíalar qua est$ -- cuestidn se preaentb para dar un cuestionamiento general - sobre e l problema8 ya que en '&terminado momento l l e g d a j u s -

t i f i c a r a l v i o l a t l o r como un enfermo, ae e j e m p l i f i c o - con un c a s o : un j o v e n v i o l a a s u novia, maltrata y difama , el caso ea denunciado, poco dampubs l a c h i c a r e t i r a l a de-

manda, p o r s u p l i c a s d e l a madre d e l v i o l a d o r , f i n a l m e n t e e l

caso se cierra, esta hace que e l c h i c o l a s i g a h o s t i g a n d o - mexualrenter l o curiomo d e l c a s o en eacuchar que determina-

das personas ameguren que e s t e c a s o e x i s t a amor y deseo por

p a r t e d e l c h i c o h a c i a l a c h i c a , acordamos en e l t a l l e r que-

emto no em p o s i b l e cuando s e e s t a e j e r c i e n d o l a v i o l e n c i a - en c o n t r a d e l a l i b e r t a d e i n t e g r i d a d d e l a e r humanot cree-

mos que en un caso como e s t o s de ninguna manera puede exia-

t i r amor, cariiio y deaeor ya que para que se de esto, no - debe e x i a t i r l a v i o l e n c i a y debe ser recsproco en amboa. . - Llegamoa a l a c o n c l u s i b n que l o que e x i s t e e s un enorme de-

seo, por parte del chico, de reafirmar s u poder sobre l a m_u

. .

.

- 1 3 3 -

j e r . Se manejd l a v i o l a c i d n s e x 6 a l como l a simple penetra--

c idn vaginal$ cuando en realidad puede ser anal, bucal o l a

penetracibn de o b j e t o s a l cuerpo de l a mujer. Creemos nece-

sario conscientizar a l a gente sobre e l problema ya que se-

ignoran muchos puntos.

La sesidn sobre prostitucidn nos permitid determinar

que l a mayorla de l o s abogados creen que e s t e problema so--

c i a 1 s e da por placer y no por cuestiones econ6micas ya que

uno de l o s abogados invitados a l a aesidn argumento que e l -

72a de l a s p r o s t i t u t a s l o hacen por goce personal, mientras

e l 28 a por problemas econdmicos, asimismo. aseguraba que l a

mujer puede obtener placer en l a p r o s t i t u c i d n , p o s i c i d n c o z

parida por algunos de l o s compañeros. E 1 otro abogado se en

focd a l a c u e s t i d n l e g a l . e s importante seaalar que tenfa - una vimibn mas c r i t i c a . A l fianlillrar concluimos que e a t e - es un problema mocial, donde ae esta violando la integridad

de l a mujer, se remarcd que l a p r o s t i t u c i b n no mdlo se - ejerce por mujerea 8ino t8mbibn por hombre.. En aura señala

QOS que esta se da por razones econbmicas y lado en una so--

ciedad donde constantemente e l cuerpo de l a mujer e s v i s t o -

como un o b j e t o que se puede comprar o vender.

- 1 3 4 -

NOTAS BIBL IOGRAP I C A S

O

(1 ) . Evelyn Reed. La e a u c i d n de l a mujer, p. 9

( 2 ) "I

Franca Basaglia. Historia de l a mujer, tr. Ma. Elena

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0 ( 3 ) ~ 8

Evelyn Reed,: La evolucidn de l a mujer, p. 103

( 4 )

Alexandra Kolontay. Sobre l a l i b e r a c i d n de la mujer ,

p. 59. . ( 5 1

Franca Basaglia. His tor ia de l a mujer, p.3

" E l hombre a l dominar la na tura leza exorc i sa

e l poder y cuando é s t e aprende a subyugar - i a t i e r r a a a h c e r l a f r u c t i f i c a r de acucrdo-

a sus propios designios y s u s propios i n s - -

trumentos, es tarnbi6n a l a mujer a l a qFe - subyuga. E l miado f r e n t e a l a s f u e r z a s o s c ~

r a s , de l a s c u a l e s , l a mujer e s p a r t i c i p e - se traduce en fuerzas y poder sobre una na-

turaleza subyugada".

O

Perry Anderson. Transiciones de l a antiguedad a l - feudalismo, p. 15.

I b i d , p. 18

- 135 -

Augusto Bebel. Ca mujer, p. 46

Alexandra Kolontay. mujer, h i s t o r i a y sociedad, p.7

Biblia, Ginemis 2-3, p.5

Ibid, p.6

I b i d , p- 316

I b i d , J u d i t 1 3 , p. 559

Ibid, Ian nateo, p. 1229 .

Franca Baoaglia. La mujer en C l c r i s t i a n i u 0 , t r . Ha.

Elena Sanchez A . , p . 3

B i b l i a , C o r i n t i o f 10-11. p. 1446

Franca Basaglia. La rujcr en e 1 c r i s t i a n i s m o , p.3

Eileen Power. Mujeres medievales, p. 1 4

- 136 -

(20) .

Alexandra Kolontay. Hujerea, hi8toria Y sociedad,

p. 93

(21)

I b i d , p. 112

(23) I b i d . p. 46

(25) ,

AUgU8tO Bbbel. La mujer, p. 196.

(26)" Selma James, e t c . a l . E l p o d h r . d e l a mujer y l a sub-

versíbn de la .conupidad, p. 35 . . .

(28)

Act. d. m 8 t r i ~ o 1 i ~ o ' ~ W i l , 1 9 7 5 , Tepejs de1 RLo, Hgo.

(29) - B i b l i a , G b n e s í s 3-4, p. 6

-.137 -

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C i t a d o de Noreira. .La mujer en l a t e o l o g f a . . e n : - Mujer l a t i n o a n e r i c m a , y taoloqfa, p. 146

(31)

C r i s t i n a G r e l a . H u j e r e s e I g l e s i a , p. 3 0

F o u c o u l t . n i c r o f f s i c a d e l p o d e r , p . 1 5 7

( 3 3 )

Agnes H e l l e r . La r e v o l u c i d n de l a v i d a c o t i a d i a n a . - p. 7 3

I b i d , p. 65

( 3 8 )

G r a c i e l a H i e r r o . E t i c a d e l f e l i n i - o , P - 48

( 3 6 ) R a n c a B a s a g l i a . M u j e r , l o c u r a y sociedad, P. 12

(37)

Franca Basaglia. Bxclusibn-intagracidn, 'tr. Ha. E l e -

na Sbncher p .4

. .

( 3 8 ) F r a n c a s c a G a r g a l l o c i t a a Afda Roberedo en: En busca

de un o r l g a n d e l a v i o l a c i d n 8 e x u a l c o n t t a I a n muje-

res, p. 7

. . . . . . . . . .

. . - ( 3 9 ) . . . . .

n a r t f n p a r s s o n u i l s s o n . H i - s t o r i a d a l a - r e l i g i d n g r i e

9.. P. 92 - - 1 3 8 -

(41) Ib id , p . 8

Ib id , p . 9

(43) Ibid. p . 11

(44) Ib id , p . 1 2

(45) g l p l acer de pecar . e1 & fen de nor-ar. p. 292

(46) Ci tada por Franca B a s a g l i a . V i o l e a c h . r i o l a c i 6 n e tr. Ha. Elena Ssnchez A . , p.6

(47) Ib id , p .2

(48) Lu i s de l a Barreda. "Abuso do p 0 d e r t . m c a s o l h i t e . ,

e n i L a Jornada, P8 da eneIQ de 19BO. p.1. . . . , . . . .

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