UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA

UNTDAD IZTAPALAPA

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

MATRICULA: 91221157

PARA LA OBTENCION DEL GRADO DE:

~TCENCIADO EN LETRAS HISPANICAS

AITULO (S) DEL (OS) TRABAJO (S) :

- Las imágenes de Cristo en el soneto “Pastor que con tus silt~os

amorosos” de Lope de Vega.

- La lucha de poder en -Entre Villa y una mujer desnuda de Sabina

Berman.

ASESOR (ES):

Serafin Gonzalez Garcia. L’

Adriana Hernandez Sandoval.

Ana Rosa Domenella Amadio.

marzo del 2001 w

2

ja d e e s t a r exen te d e u n i n t e n s o l i r i s m o . Carlos Sáinz hace hin-

c a p i é e n la e s t r e c h a s e l a c i r j x r q u e e x i s t e e n t r e l a obra l í r i c a . y

l a o b r a d r a d t i c a de Lo?ne; e s d s , d i c e c p e wtchas de s~xs poe-G

sfas han s i d o e x t r a f d a s d.e sus comedias . 1

Ahora b i en , cono s7-1 p r o e q c c i d n l i r i c a e s avy e x t e n s a y vz-

riada ( m l l t i v o d i f e r e n t e s ‘fcrrmas: e l s o n e t o , l a glosa, e l roman-

c e r o , las e p i s t o l a s , e t c . ) , e s n e c e s a r i o s e l e c c i o n a r 1x12 f o r m a

p o é t i c a p a r 8 t ene r ’ vn idad y vna base en qve apoyarnos a l r e a l i - -

zar e l anál is is , para e l l o e l e $ i e l s o n e t o , f o r m q v e a a n e j a

m a g i s t r a l m e n t e Lope de Vega.

2

1 SQinz , a l d i v i d i r las obras l í r i c a s de Lope de Vega , rez l i - za , ? o r z m lado, 7rna s e l e c c i d n d e l a p o e s í a l í r i c a qTle e s t a i n - - s e r t a e n l a s o b r a s d r a d t i c a s : I(Canci6n de Romerfatl, f 1 S e g v i d i l 3 a : ” S e r r a n a s t t . . P o r el. o t r o , d e s t a c a n las obras p l r a n e n t e l í r i c a s : Rimas ( 1 5 0 2 ) , Rimas s a c r a s (1614), Ronance ro e sp i r i t l l&l {1615)... Lope P d l i x de Vega Carpio. 013rss e s c o g i 5 a s , e s t l l a i o n r e l i m i n a r de F e d e r i c o C a r l o s SSinz de Robles , pp. 3-10,

I_

2 ~1 s o n e t o e s txna fo rm2 pod t i ca q v ’ G 1 s e i n v e n t 5 e n e l siglo X- 111. E l e s c r i t o r .qrxe) d i o a c3nQcer l o s ? r imeros sone tos f i l e ? ’ .I 1 a- como d e L e n t i n o , a l combinar e l s t r a m b o t t o s i c i l i a n o ( c a n c i 6 n po- miar de dos c l l a r t e t o s con r iza ABAEABO y d o s t e r c e t o s con rima I ~ D E C D E ) e P o s t e r i o r m e n t e Crllitt.]ne u”Arezz3 m o d i f i c j las riaas de

3

Tara e n t e n d e r mejor l a f orrna en qne Lope e s t p l c t u r a el su--

sodisho s o n e t o , e s n e c e s a r i o dar t x n breve bosqnejo de l a sit?ra--

c i S n r e l i g i o s a d e su s'93ca, ya que e s t e a s p e c t o d e t e r m i n a l a for

ma d e e s c r i b i r SI. poes fa sacra. P o s t e r i o r m e n t e , s e pasará al an& l i s i s d e l poema sigtxieado algmos l i n e a m i e n t o s cpe n o s g l e v e n a -'

tornar e n menta los d i s t i n t o s n i v e l e s qne t i e n e el.. poema e

..' >

3

Y LA POESEA EPOCA

l o s m a r t e t o s o o c t a v a (ABBA ABBA) y la de los t e r c e t o s O s e x t e - t o s ( C D C DCD), e s t a b l e c i e n d o a s í e l s o n e t o c l á s i c o . Los s o n e t o s 217e m a y o r i n f h e n c i a tl:-rieron en l o s n o e t a s i ta l ianos y etlroneos f 'neron l o s üe Dante y ? e t r a r c a . E l soneto e s p a ñ o l en e l siglo de z, p3. 2-5.

4

p e r o taabi&n, como t o d o e s c r i t o r i n m e r s o e n SIX dpoca, emplea t e -

mas qlxe e s t a b a n en boga: los temes amorosos t r a t a d o s en forma de

m i t o s , a legorfas o f & b v l a s , e l t e m a d e l C a r p e n Diem y l o s Lemas 4 p z s t o r i l e s

E l s o n e t o '8PPastor que con tus s i l b o s amorosos" d e j a e n t r e v e r

17.n e s t a d o a n i a i c o q u e f n e constante e n c i e r t a 6poca de l a v i d a d e

Lope y qu-e s e c a r a c t e r i z a p o r s e n t i m i e n t o s como e l f e r v o r r e l i g i o - s o y e l a r r e p e n t i m i e n t o que s e dan en medio de nna vida de pecado;

e s t o s s e n t i m i e n t o s , que l o acompañaron en diversos momentos de su

vida, s e i n t e n s i f i c a n :n& y d e r i v a n e n g r m d e s c o n f l i c t o s i n t e r i 9 - r e s cuando Lope s e ordena como s a c e r d o t e e n 1614, a l o s c i r ,cuenta

y dos años de edad , La muerte de sv esposa J1,xana de &rardo y l a - de sv h i j o C a r l o s Fdl ix , OeTrrrido nn a i io a n t e s , f v e r o n SlLcesos --

c i a de cu lpa y a una c r i s i s e s p i r i t u a l '. Su l i r i c a e s t á i m p r e g n a -

l a lvcha i n t e r n a d e l hombre e n t r e l o c a r n a l y l o esTi r iL1la l b Ca-

'm poema: e l n i v e l f j n i c o - f o n o l 6 g i c o ; e 1 n i v e l m o r f o s i n t 6 c t i c o y e l n i v e l l d x i c o - s e m h t i c o . D i c h o s n i v e l b p e r m i t e n vn m8.lisis m& -~ror'llndo y c o m p l e t o d e l poema, Asimismo, B e r i n t g i n svg ie re anali- z a r e l rJoema partiendo de uos premisas: y 1 6 d i c e e l poema y cómo s e d i c e ( e m n l e o d e e l e m e n t o s r e t j r i c o s ) , pp. 13-35

P. Láza ro C a r r e t e r . Lo?e de Vega. I n t r o d ~ ~ c c i S n a sv v i d a y 3Dra pp. 90-54. Anton io Carreño. LDpe de Vega. P o e s í a s e l e c t a , 2g. 13-15

b k l g ~ n o s de l o s s o n s t o s cave exgresan más i n t ensamen te e s a 1-1- cha i n t e r n a d e l hombre son: " h c - n d o me paro a contemplar m i e s t a -

5

. . . e n t r e m a t e r i a l i d a d e n v o l v e n t e y d inamismo ascéqt i - C O . E s t e c o n t i n u o i m p x l s o , a g j n i c o , m e t a f í s i c o , dram&- t i c 0 ( c z r n e - e s p f r i t n , b e s t i a - A n g e l ) , rJresi.de l o s l i b r o de m e d i t a c i b n r e l i g i o s a . La. tor'cura de l o s s e n t i d o s --

dot8, "Entro en m i x i s x o para verme", @'Chantas veces , Señor me ha- b d i s l l a n ; , d o * l , v l ~ l ~ d t e n g o y~ q77e m i anis%aci p roenras" , I b i d . , pp.

San Bernardo y Pseudo-Enenaventl1ra son tratadistas medieva- l e s que heredan l a m e d i t a c i ó n i m a g i n e r i a a l o s e s c r i t o r e s ní$ti-

317, 320, 323, 326 . 7

-~

COS como san Ignacio. Las M e d i t a c i o n e s V i t a e C h r i s t i a t r i b l i d a s a Pselldo-B1xenaventrzra r e s a l t a n La e x a l t a c i j n de l a irnaginaci6n - ?ara e v o c a r f i g v r a s y e scenas de l a v i a a de C r i s t o , t k z l y corno 10 i n d i c a San I g n a c i o en s11.s E j e r c i c i o s e s p i r i t v a l e s . R o t e r t Rk- card . E s t u d i o s de l a l i teratt l-ra r e l i g i o s a e s p a ñ o l a , np. 237-243.

Fray h i s de León, San J l l a n de La C P I Z y ::anta T e r e s a , acelaban a 10 v i s ' t a l y a 13 ,o lgs t ico en S T I S okras re l igiosas para i;oder -

8 En e l s i g l o XVI, l o s e s c r i t o r e s m i s t i c o s y asccSticos corno

cor*lleva vna v u e l t a a l m n d o d e l a intimidad con D i o s , ~1 arLista mneve ( y conmv.eve) e l i n t e r i o r p s i q l ~ i c o i n - d i v i d n a l . Se busca 7rn e y 7 l i l i b r i o m o r a l y emotivo r o t o p o r txna c o n c i e n c i a d e c l ~ l p a ; a s í , a h y e n t s n d o La carne e s p i r i t r x a l i z a sus t e n d e n c i a s . '

c

Lope de Vega e s e l r e f l e j o d e e s o s e f e c t o s qxe innndan a l

hombre barroco, y hace 1xso d e e s o s s e n t i m i e n t o s y de l a s e s t r v c -

tlrras r e l i g i o s a s de SI d p o c a p a r a a b o r d a r e n st1 p o e s í a r e l i - -

g i o s 2 l o s tensts d e l a r r e p e n t i m i e n t o , d e l a c o n t r i c i 6 n , d e l a n o r

a, D i o s . Lope emplea. e l e s t i l o de las meditaciones cornbinadas c3n

z l v s i o n e s b i b l i e a s para v iv i f i ca r e 1 s v f r i m i e n t a ;i" el s a c r i f i c i o

de C r i s t o . E l s o n e t o de n l l e s t r o a n $ l i s i s e n t r a derz-bro d e P o s D G F

mas q11.e hacen 11so del :?~C!-t;odo n e d i t a t i v o , atrlnqve d s t e no e s t & ex-

presat io t a n c l a ramen te cono e n los s o n e t o s "Clrintas veces , Sezor ,

me h a b d i s IlanadoP1 y llP?terza de l&y izasJ f , qve so= también de --

10

-

Lope 4

Antes de i n i c i a r , p r o p i a m e n t e , e l análisis d e l s o n e t o , me - n a . r e c e n e c e s a r i o i n l r s d l ~ c i r l o i n t e g r z m e n t e p a r a t e n e r una i d e a - g l o b a l y completa de S'L c o n t e n i d o , ya que p o r r e q u e r i a i e n t o s d e l

=Ailisis e l s o n e t o s e r 6 f r a g m e n t a d o e n v e r s o s o e s t r o f a s .

i n t r o a u c i r y h a c e r p a r t i c i p e a l l e c t o r d e sus i d e a s y creencib.3. 3 1 i l i o Orozco r e a l i z a 1 j n e s t u d i o mny c o m p l e t o d e e s t o s e s c r i t o - - r e s r e l i g i o s o s e n SI libro Manierismo y b a r r o c o , pp. 65-134.

n

I W D i c h a s e s t I I l c t u r a s e s t & basadas en l a s ob ras a e a e a i t a c i o

-. c i 6 n _ y m e d i t a c i b q ; " " y prineioalrnente de San 1gna.cio con svs F i e r - c i c i o s e s p i r i t l t a l e s e n :ionde s e propone 11.n p roceso med i t z t ivo qne s e r á x11y e r n ~ l e a d o p o r 10s e s c r i t o r e s d e l s i g l o icvIi. Z s t e --

n e s a e a l ~ t ~ r e s como Pray L u i s de Granaua con s11 L i b r o de l a ora: - -L - - "- - - "9

P a s t o r qne con t tm s i l bos c.morosos me d e s p e r t e s t e d e l profnndo slleño, Tpi qne h i c i s t e c a y a d o d e e s e l e ñ o , en que t i e r -des l o s b r a z o s poderosos ,

Vlxelve l o s o j o s a m i f e piadosos, pres t e c o n f i e s o p o r .ni amor y dneño, y la. palatra de s e s ~ i r t e empeño,

üvices s i l b o s y tvs 9 i e s h e m a s o s .

Oye, p a s t o r , p les p o r a a o r e s m l e r e s , no t e e s p z n t e e l r i g o r d e m i s gecados , p e s t an arciigo de renriiüss e r e s .

EL s o n e t o de &,?e de v e g a , cvyo pr imer v e r s o e s ‘1 p a s t o r q v e

con tv.3 silbos amorosost”, e s t 5 e s t m c t n r a d o e n base a dos terns - qne g i r a n en t o r n o a l a imagen de C r i s t o : e l t e m a d e l Buen P a s t o r

y e l terna d e l C r i s t o c r u c i f i c a d o . L o s p r e c e d e n t e s d e l p r i m e r t e m a

plteden s e r r a s t r e a d o s e n l a i i t e r a t v r a p a s t o r i l de l a an t ipTedad .

8

En esta literatt?.ra, l o p a s t o r i l e s t E b a e n v o e l t o c o n e l e m e n t o s t3-

t a l m e n t e p r o f a n o s : l o s amores en t r e I ; a s t o r e s y s e r r a n a s ; las a h -

s i o n e s e r d t i c a s y s e n s v z l e s ; l a n a t v r a l e z a como Locus arnoerirls d e l

i d i l i o amoroso; l a c o n d i c i d n de o c i s s i d a d d e l g a s t o r . Lo a n t e r i o r

apxnta s 6 l o a una de. las formas e n - . q a e e r a p r e s e n t a d a a l p a s t o s ,

y SIX a c t i t n d p a s t o r i l . Otra m a n e r a s e r í a P a q17e p rov iene de la -- t r a d i c i 6 n c r i s t i z n a . En dsta, la fig-rra d e l p a s t o r e s d o t a d a d e

s i g n i f i c a c i d n r e l i g i o s a y b i b l i c a . A Cristo se le i d e n t i f i c a

con e l p a s t o r s corno 10 a e n c i o n a F r m c i s c o L d p e z Estrada e n " LOS -- l i b r o s d e p a s t o r e s e n l a l i t e ra t l r ra e spaño la :

12

En e f e c t o , e n Pa E i b l i a hay una s e r i e m y i m p o r t a n t e do- figmas a las qne s e menciona como p a s t o r e s o s e i n t e r - p r e t a su a c t i t u d de algin a o d o h a c i a un s e n t i d o pasto-- ril... La i c o n o g r a f í a p r i a i t i v a de l a i g l e s i a s e v a l e d e l p a s t o r para r e p r e s e n t a r a C r i s t o . E l Señor e s Pas-- -. t o r m r u m . Con e s t o , p l e s 8 cpeda a segyrgda l a tradi- c i 6 n e c l e i i x g t i c a d e l a f ig I r a d e l p a s t o r . 1 3

La t r a d i c i d n c r i s t i a n a , a l i d m t i f i c a r a C r i s t o corno e l gas-

t o r d e l a htxmanidad, d i v i n i z a e l m3ndo p a s t o r i l . C r i s t o - P a s t o r -- IIBive en l o s campos, y goza d e l cielo l i b r e , y ama l a s o l e d a d y

e l s o s s i e g o . . a q u e l l a reg ión d e v i 5 a e s l a pnra verdad y l a sen-

z i l l e z d e l a L I Z de D i o s y e l o r i g i n a l expvso de t o d o l o cpre t i e -

ne s e r , y las r a y z e s f i r m e s a o n d e n z c e y e s t r i b a n las c r i a t q r a s A4 . F r a n c i s c o LÓpez Estrada.

ratltra e s p a ñ o l a , p?. 152-163.

l3 I b i d p P. 154

Los l i b r o s de p a s t o r e s e n l a lite-

l4 F r a y L l j i s de Lejn: "De los nozbres de C r i s t 3 ' I , e n L i t e ra tT l - ra er ,panola de l o s siglos de Oro, p. 252.

mento de redencibn . Rober t E l icard rea l iza , en s71 obra Es t l t d ios "" de

c m l c i f i x i 6 n e n a l p n a s obras &e e s c r i t o r e s e s p a ñ o l e s d e l o s s ig los

T r a t a d o d e l amor de - D i o s para con 10s hombres (la l o c u r a d e ú m o r )

del Bea to Jvan Avila, como se pvede observar en e l s i g , t i e n t e f r a 8

rnent o S

l5 A n t o n i o Carmi lo . " P e r s p e c t i v a s y ü.rralidades pronominales en e l Romancero e s p i r i t ~ ~ a l de ?ope de Vega", en " RFE p:3. 52-54.

Rober t R i c a r d . u%, pp. 228-236 .

l7 R o b e r t R i c a r d m e n c k a qve e s t a obra d e Jvan d v i l a t o c a d e m a n e r a c m p l e t a e l temz de l a c n ~ z , porqlre s e mencionan t o d a s las p a r t e s d e l a l -erpo de C r i s t o , corno elementos i n t e g r a d o r e s de l a f i p ~ r a divina; a s í mismo, cada p a r t e t i e n e vna fqnci5c e s ? e c í f i c a : C:ibeea= o i r a l pecador ; Brazos= a b r a z s r y dar p e r d j n ; Xanos- dzr; í . r , s t a c o a b i e r t o = r e c i b i r a l peczdor en 9 1 cDri;.zjn 3 entrafías; y 3 i e s cl?.vR(ios= e s p e r a r ;?. l o s pecadores . I b i d , pp. ~2f3-229.

I

"

l O

a b r a z a m o s ; las manos a g l . j e r e a d a s p a r a darnos tris b i e - n e s ; e l c o s t a d o a b i e r t o ? a r a r e c i b i r n o s e n t1J.s e n t r a ñ a s ) y Pos p i e s c l a v a d o p a r a e s p e r a r n o s y para nvnca apar-- t a r de n o s o t r o s . 18

Baltazar G r a c í a n , en sn C o m r l g a t o r i o , i n t r o d u c e e l tema de

l a c n ~ z y E S e l q x e d s s e a c e r c a a l t e x t s d e Jlxan d v i l a , con l a

d i f e r e n c i a de que X::. cabeza i n c l i n a d a d e C r i s t o simbol.iza e l l la-

aado contin.1.s qtxe h c e ;3. l o s p e c z d o r e s , E s t o s e s c r i t o r e s h a c e n -- hinca .? id en e l s n f r i m i c n t o de Cristo en l a c r u z para r e d i m i r l o s

pecados de los hombresf a s i r n i s m o , s e 3 z l a n e l i m s n s o anor qne To

mgeve y l a gran capac idad &e pe rdona r a los pecadores .

~n e l s o n e t o q1le vsimos a e d x a i a r , e l t e m a d e l btren Pas t a r

se i a p o n e , e n txn p r i m e r momento, a l d e l C r i s t o c r l c i f i c a d o , am-

qlxe a v e c e s ambos s e ven e n t r e l a z a d o s ; como despxds observaremosl

e x i s t e cxna o p o s i c i d n e n t r e l as imágenes d e l C r i s t o - g l i a ( P e s t 3 r )

y e l C r i s t o - s u f r i e n t e ( R e d e n t o r ) ; e l p r i m e r a l e dar6 s i g n i f i c a d o

a l s e p n d o , como s e v e d en e l a e s z r r o l l o d e l p r e s e n t e t r a b c j o .

E n t r e e s t o s d o s t e m a s s e i n s e r t a l a imagen d e l pecador a r r e p e n t i -

do ( o v e j a p e r d i d a ) y deseoso de ser a c e p t a c o p o r e l C r i s t o amoro-

so, p r o t e c t o r y guía p z r a d e j a r a t ras sus culpas.

C i t a d o p o r Rober t Z icard . I ' c id , p . 239

El p ~ n t o d e p a r t i d a d e l s o n e t o e s a t r avds de 1.e imagen d e l

pastor. En los üos p r imeros ve rsos , ü e l p r imer c t r a r t e t o , C r i s t o

es r e n r e s e n t a d o p o r e l p o e t a corno e l 81Pzstor1' qne gnia a l re - 1s;

15 ~a imagen d e l p a s t o r y SI. o v e j a p r e s e n t a re fcrenc i2 . s b f b l i - cas , 2 : ~ e l nllevo tes ta rnento hay :m s i a b o l i s m o d e l pas to r - r eea53 c r i s t i a n o ; C r i s t a e s e l "gran Fc'st3r' ' cyxe s e s a c r i f i c a p o r st?. re - ba2o: t $ Yo soy e l buen p a s t o r , e l b u e n p a s t o r 911 v i d a da p o r l a s ove jas . . . o i r d n mi. voz, y hrbrA 77.3. rebaño y lrn p a s t o r . . . mis ove- jas oyen m i voz , y y o las conozco y me signenll (Jn. 10: 11, 16,17). La S a n t a B i b l i a . An t i a ro y Nuevo Testamento, pp. 587-5388. El Plimbolismo d e l pas to r i r cDl i ca tambie'n nn s e n t i d o d e sabidvria i n t v i t i v a y d e n r o t e c c i b n , El g a s t o r d e s p i e r t a a l rebañio a.lando se c i e r n e a l @ h 3 e l i g r o s o b r e 61; ?3r e l l o , s iempre es t ; a l e r t a jr

en v i g i l i a : (I sabe q116 alimento crJnviene a sus ovejas.. . d i s t i n - - g t e los m i d o s y oye v e n i r a 103 l o b o s y balar a la o v e j a desea-" rriada". C h e v a l i e r . . D i c c i o n a r i o d e 13s símbolos, ?p. _I-..-. 895-806

20 h t o n i o Car reno . Lope de VeEa.. . ,-pn. 322-323

1.2

B i e n S & , F a s t o r Divino

q n e r d i s l o s brazos darme pxes qqxe l o s t e n é i s a b i e r t o s .

27

la fllncj-bn d e Cristo como a c d i a d o r y r e c o n c i l i a d o r : r.

VOS s o i s e n esa c r u z , cord .e ro t i e r n o arc3 d e s a n g r e y ~ E L C Z , qyre s a t i s f i z o l o s enojos del. padre s e m p i t e r n o ;

Vos s o i s J e s i s , c p i e n los d e s h i z o ; ya no teman l o s hombres e l i n f i e r n o p x e s s o i s e l a r c o q v e las paces hizo.

Lope F k l i z de Vega y C a r p i o . Qp. c i t . , p. 117

27 I b i d , p. 127 28 - En l o s noemas I'O!$ntaS v e c e g , S e s o r , me hab4is l l a n a d o " y

en "F1xerza de l g p r i m e s " e l t o n o de o r a c i d n y e l e s t a d o de c o n t r i c i6n e s d s e v i d e n t e , m6s d e s g a r r a d o r , l o c o n t r a r i o : a _ n r ~ e s t r o so - n e t o , qlle e s mQs amoroso. "

*' Emilio O r o z c o . 9. c i t . , ?p. 77-78

16

Desde e l i n i c i o de e s t e s egundo c l r a r t e to se p e r c i b e , p o r me - d i o d e l t o n o r o g a t i v o , e l d e s e o d e l p e c a d o r , de s e r acep tado p o r

C r i s t o :

VTxelve l o s o j o s a m i f e Fiadosos, pnes t e confieso p o r m i amor y drle;iio, y l a palabra de s e e r i r t e empc%o, tus dvlces s i l b o s y tils p i e s h e m o s o s .

35 En e l poema "En p.i. alma e l desengsño", ya c i t e d o a n t e r i c - r - mente, Lope pone de m a n i f i e s t o e l mismo j l7raaento, p e r o ya n o 2-11 t e e l Cristo-QJ.€a, s i n i a n t e e l c ~ i c i f i c a d o : -

% e l n r imcr t e r c e t o n o s encontra:nos, p r o a i a a e n t e a n t e e l

a n t e r i o r s e hace m& pa . t en te e intensa en e s t e p r i m e r t e r c e t o -- p o r 3 1 - c a r & c t e r d e c o n f e s i ó n dialoga1 e n t r e e l p o e t a p e c a d o r y

C r i s t o . En e s t a o c a s i b n e l v o c a t i v o q1Ae 'emplea e l poeta e s m&

d i r e c t o y enk? rg ico , p re s to que con e l l o p r e t e n d e c a p t a r l a a t e n -

ci6n de Cristo. A trave's d e l voca t ivo t *0ye18 , e l p o e t a m a n i f i e s t a

l a f e a l d a d d e sns pecados a C r i s t o , qne s i e n t e como muy g r a v e s ,

ya que antes de m e n c i o n a r l o s l e p r e v i e n e : "n3 t e e s p a n t e e l ri-

g o r d e m i s pecados", atxnque d e s p r é s a p e l a a l a m i s e r i c o r d i a u i v &

na de. O r i s t o y a SIX a f i n i d a d con l o s pecadores al mencionar: 1'

p ~ e s , t an amigo de r e n d i d o s e r e s 8 ? p o r l o s axales s e s a c r i f i - ~

có c m 0 u n a c t o de azor.

3s

E l p o e t a , a l reconocer que ha ?ecado, t ra ta de enmendarse

cqmo y a l o s u g i r i 6 a n t e r i o r m e n t e ; es ta f o r m a tan i n t e n s a d e ex--

p r e s a r SIXS pecados demres t ra un v e r d a d e r o a r r e p e n t i m i e n t o , En -- c o n t r a s t e c o n e s t e s i i z c e r o a r r e p e n t i m i e n t o , e n e l s o n e t o t*alán-- t a s v e c e s , S e ñ o r , me kkdis Ilernaco", e l poe ta cae con t in77 ,aaen te

a p e s a r de six promesa:

37 5n l a r e l i g i 5 n c r i s t i a n a e l a c t o de c o n f e s i 6 n e s r e z l i z a d o

c ~ r r a t i e n e l a f ~ m c i d n d e s e r e l mediador y e l r e p r e s e n t a n t e de - los p r e c e p t o s d i v i n o s c r i s t i a n o s , p o r lo t a n t o , t i e n e la capac i - dad, b e a b s o l v e r a l pecador e i n c i t a r l o e. q1J.e w e . I v a p o r e l cami- no de i l i o s . En e l caso de n w e s t r o s o n e t o , e l p o e t a l l e n o de vn - f e r v o r r e l i g i o s o , s e d i r i g e d i r e c t a m e n t e a C r i s t o conf iando en - ,::ve 1~3 acoge r6 en s11 E;l'racia d i v i n a .

para l a exp iac i i j n de las a l l p a s de la per sona qlxe ha pecado. 1 a l

20

Seg17í xi1 v e c e s w l e s t r o n i e sagrado fRcil de a s i r , en rtnr:; c m z as ido , y atr6.s v o l v i t zn t a s v e c e s , a $ r e v i d o , al s i s m o p r e c i o e n qlre me habdis comprado. ,

39

Retomando n71evamente n l l e s t r o s o n e t o p en e s t e p r i m e r t e r c e t o

Lope v u e l v e a j u n t a r l a i m a g e n d e l p a s t o r ( C r i s t o - g l i a ) c c n l a

d e l r e d e n t o r , carno l o hizo en e l p r i m e r cnar te to . S s t o e s zBs e-

-{idente en e l p r i m e r v e r s o d e l t e r c e t o , en donde l a imzgen d e l - T r , g t o r r e n i t e a la funcibn a e C r i s t o corn3 guia de las sllrnas p c a - c3rast pero a l mismo tiempo a l i n t r o d u c i r l a imagen " p o r m o r e s

r m e r e s " r e m i t e n a l s a c r i f i c i o de C r i s t o . De e s t a mznera, el. peca I

& o r apela a e s e C r i s t o m o r o s o q1xe fue capaz de m o r i r p o r l a hv- - naniuad.

39 Antonio Carref io . Lope de ;lega. .. , p. 322

2 1

LOS d o s t<l"tiaos v e r s ~ s d e l s o n e t o , c o n c r e t a n la irnzgen d e l

Cr fa to - r ed&nto r a l s e n t e n c i a r q v e l o s g i e s l o s t i e n e c l a v a d o s .

A:sf vemos que , e l p a s t o r d e " 9 i e s hermosos11 d e l c u a r t e t a s e con-

v i e r t e e n e l g a s t o s de * ' ? i e s c l avados8 ' p o r l a s oilpas y peer-dos

de la hwmnidad. X1 poeta. peczdor s e d a m e n t a qlre e s irmecesa--

r i a s n p l i c a r l a i n m o v i l i d a d d e l P a s t o r , gorqve 61 s i e m n r e e s t á

escnchándonos c lavado en la C m z , s ó l o e s cmes t ibn de q7.e e l pe-

c a d o r a r r e p e n t i d o se acerqve a 61:

Más no rr?e h a b e r a c e r c a d o

a n t e s de a h ~ r z , s e r i a

porcpre estgbades c k v z d o .

i Tenedme, Sefíior d o , mirad que n e d e m a y o ; ; mds, ay, q l e e s t i i i s Z s i d o , con e s o s f v e r t e s c l a v o s ; Nadie teniir6 disc lx lpa d ic i endo qve ce r r ado hall6 j a d s e l c i e l o , Si e l c i e l o va C C I ~ C ~ W Ü Q

p r e s v o s con t z t t a s p l e r t a s e n p i e s , costaci3 y manos es tá i s a t o da s horas llamanSc y a'ln rogzndo. 41

El sinbolisxo d e 103 p i e s e s f r e c l r e n t e r n e n t e v t i l i z a d o E n la

p o e s í a r e l i g i o s a d e los siglos XVI y XVII, seg:n dedltce R o b e r t

a i c a r d a t r a v e s S V ~ i n v e s t i g a c i o n e s r e a l i z a d a s e n varias de

I r s p a e s í a s r e l i g i o s a s de l o s e s c r i t o r e s esF:tñi?oles de e s t o s si--.-

22

42 Rober t R ica rd . Op. c i t . , p p . 234-235

2 3

De t1.9- :2resencia p rocede mi v i n d i c a c i ó n ; V e a t71.s o j o s la r e c t i t v d . . . inc l ina- a mi -ti1 o i d o , escvch,a n i y labra .

47

d e l s o n e t o .

E x i s t e n en e l poema d o s f o c o s de 2 t e n c i b n qlxe s e F l e d e n ,pa-

l a r i z a r en l a s a o s personas g r z n a t i c F - l e s : l a grirnera ( Y O ) , rna.n.1-

f e s t a d o p o r e l e a i s o r ( ? a e t a - x c a d o r ) c-ve c o m ~ n i c a 11.n estado c?e

Í ' e r v o s i d a d r e l i g i o s a ; l a s e g ~ n d a ( T i < ) , e l r e c e p t o r ( C r i s t o ) qlim r e ~ r e s e n t a e l e j e t i e l g r3ceso GE: l a c;n1lnciación, p re s e s e l gene-

47

48

49

r a d o r d e l e n l l n c i z d o d e l s o n e t o . E s t e r ; l t i x l = , p r e s e n t a & dos face-

t a s qne s e verán e n t r e l a z a d a s e n t o d o e l s o n e t o ; e s t o s e e s t a b l e

ce f1lndarnentalmente e n e l p r i m e r c w r t e t o , m n q v e tambikn e n me- :pior g r z ü o , s e 2 r e s e n t a en los t e r c e t o s .

Pas to r í:'>.e con t v s s i l b o s a m m s o s me d e s p e r t a s t e d e l profvndo srreño, ~ l i qrxe h i c i s t e c a y a d o de e s e l e g o , en q r e t i e n d e s l o s brazos p o a e r o s o s ,

26

28

32

2 ) T s e l s i rnbolo de cizniento,

a e s t a b l e c e r y a reafi.m.ar

3 3

34

35

I 8 I " " - - " "

Al

.6srrefio, Antonio. $1 r m a n c e r o l i r i c o d e L o m de Vega, Gredos, h!ac?rid, 197 2.

CRrreiio, 4-uitonio. Lope de Vega. P a e s i a s e l e c t a , =I, Néxico, 1388, CarreA3oo, Antonio . "Perspec t ivas y d v a l i d a d e s p r o n m i n a l e s e n e l

Romancero es;irit;lxal de Lope de Vega" en m, t e L V I I , 1976

C h e v a l i e r , Jean. Jiccionerio de l o s s i n b o j a , Herde r , Ba rce lona , 1986 .

42

4

I

2

n

3

obras e s t a n estructuradas de tal forma que permiten nrrdltiples in

terpretaciones, de hecho, e l lenguaje mismo es ambiguo; es to con l l e v a a. t;an enriquecimiento del t ex to dradt ico de la dramatusgre , 3

. g

Hugo SalcedoOr'El ofi~mio de l a diversidad" en Identidad, p.

Juan Hem&dez.*T$ntre Villa y tma w x j e r . . .It, TTno m& nno,p.

Loc. c i t .

4

nina a

de lo masonlino, a %rads de los personajes principales ( Gina - A d r i i h ) ; d e s p l . Q s , ahortdrrd en l o batalla entre e s t o s dos sexos. Segtfm mi h i y h a s i s , dicho enfrentamiento desemboca, casi siempre,

en la subsrdinacibn de lo anaeculino sobre lo femenino, por una parte, y por otra, en la desiategracidn de la relacibn. Entre V i -

l l a y una mujer desmda sor6 la obra que usad para e s t e estu-

d i o , annque retornar& algunos aspectos relacionados con l a lucha

de poder, del pezaaje El bigote den% r o de 31 suplicio del pla-

Para e l m$llisis requerid de t e o r i a cr i t ica . que aborde e?,

espacio y el lenguaje como entes determinantes de 30s r o l e s se-

xuales, por ello me basar6 en las t e o r i a s de l o s sigqientes csf-

t i c o s : Corvin, Thomasseav, Ingarden, Wbarsield y VeItnlsky; asf

5

Y

6

que siente la m j e r al contar cosss intimas de su relación amor2

sa, AdernQs s i rve C ~ O ejernplificacidn de l o s frnpettrs s a x n a l e s de

A d r i b y la satisfacidn intensa de Gina: el verter l a crema en

la taza eB nna metiifora clara, t a t o de las partes ge

d e l hombre y . de la mujer, como ' d e l acto sexual. El td 8'imboliza

el arma adomecador de los sentidos y deseos d e l hombre, Gina trata en vano de usar1.0 para. apaciguar los instintos aslimales' de

A d r i h , y de e s t e modo, dominarlo y someter lo a. sus deseos de mtx - j e r , e s t o no se logra porque lo impide e l macho inserto en . 'L Adridn, el c m 1 siempre e s t & en gnardia:

Mujer: Es bueno el tc? de t i l a para los nervios.. . l o s apacigtm Luego uno 9iensa cosas m y buenas,

v i l la : Por eso mismo me da prevencibn. No me vayan a quedar los n e r v i o s , lacios, lacios, lacios,., y entonces ni con humo me saca de aqui de su casa. 7

Andrea, contraparte de Gina, 88 m8 mtxjer liberal, Begura

de si misma, adaptable a l a s ideas variables del mrndo moderno;

ella.toma lo iniciat iva en las relaciones amorosas. Este perso-

naje s2mbslliea a ese estracto de la sociedad femenina, l ibre de

acostumbrado a qne la m j e r se ayropie de sus funciones de hom- bre. Andrea lo r e t a 8 de jar l o s atavismos machistas y a incorpo- rarse S las ideas liberales d e l mnndo moderno:

I

Andrea: (acarici8ndole m a me ji1l.a) Ronpiendo con e x pg sado. Entreggndote a lo que l lega, Mirando 10 presente. Lo pasado. pasadoo A d r i b . T i e m s que mirar lo que estd fr nte a ti. Osee: enfrente. De plano: enfrente. %

b l e 9 p r s f m d a con el s e r amada. Gina se atreve ner le a l idri& SIXS deseos fntirnos y reprimidos:

nio, experimentar de nnovo la matemidad, tener m a vida en .con

Y qrriemoo "cuenes un hijs contigo.. e 9

En el. t e x t o dramdtico e?- espacio e s configurado bajo la fox ma de indicaciones eSCdn?f@a% ( dfdascalias y acota.ciones) del

i ' i

El. espacio femenino e s e l espacio mds importante de la obra ;

en 61 se desarrollan acciones de gran r e l e v a n c i a pasa La trama: 1% defirxicidn de car&cteree de, los persona3ea , la , ideologfa, del kaonbre y de La mnjer, e l .juego de seduccidn y , finalmente, l a 15 cho de l o s sexos.

Gina echa a caminar hacia 1.a pverta con a i r e entre ma- jestuoso e inseguro. TrasBabilla un paso hzcia atráis, y recomienza hacia el, frente.

Gina: Voy e n t a x i

m resplandor ilumina su salida

6s C U r Q . .

Andrea: Se fue la luz

Esta c i ta corrobora la e s t r e c h a re lacidn e x i s t e n t e e n t r e

. ~ b a y su e s p a c i o , y el g r a n peso de e l l a en la a c c i 6 n d rad t i -

ca, es la fuerza motora e "invisible supermesta a los d i fe ren -

tes personajes y por cuya intencibn s e r igen las leyes d e l di&-

logo y de l a rrcc-ibnbt 15, y p o r ende, i m p o s i b i l i t a a l o s demds personajes, c r e m d o s e a s i , un espacio en blanco o nnlo.

A I sa l i r se Gina de su espacio,provoca no $610 un canbio de

la sittxacibn y de l o s personajes; s i n o adern& el e s p a c i o s e m e 1

m desequil ibrio emocional. e n e l personaje que Le irnpide ubicar- se en su espacio:

ve irreconocible, ?or 1x10s instantes, pasa la m i s m a Gina. Existe -

diversos aspectos d e l hombre y la mujer.

En segunda instancia, en e s t e espac io se manifiesta la pro-

que Corvirn llama; espacios de gestos, movimientos y del habla de 20 l o s personajes . Asi vemos que, l a p a r e j a pasa por tres etapas:

en un p r i n c i p i o se estab lece 7 x 1 rito de seduccidn entre Gina y A d r i b , comienza eo le puerta principal del departamento, con la gparieibn sensual y viril de A d r i h :

taci& entre , e l lo s ; la sala se cornvierte en wr"espacio de chorrrt.. qve" al e n f r e n t a r s e e l macho con la m j e r autosuficiente.

LP, sala cobra ~ r n valor simbdlico al darse en e l l a la.convi-. venctia y trihnsposicidn de dos tiempos y espacios. El espagio de

~ f i a es ' t r ansg red ldo por e l espacio/fiempo ~ h i s t 6 r i c o de Villa:

Las escenas donde aparece Villa 'pxeden sin problema realizarse en la sala, en un juego es'cdnico que permi- ta convivir dos tiempos histdricos. Sin mayor explica-. ci6n Villa y la mujer de dpoca revolucionaria pueden tomar tQ en la sala contemporhea. Igualmente v i l l a y su madre pueden pasearse p o r l a sala, usa.ndo e l espa- c i o como s i se tratara de \m campo abierto; de ahí qtxe sean plausibles las acotaciones que que Gina al fumar nn cigarro en Su sala echa e l humo sobre V i 4 lla, y Villa comenta que hasta ahí l lega el humo d e l campo de batalla, o que V i l l a torna de l'a mesita donde Gina escribe a m&quina l a b o t e l l a de tequi la y beba de e l l a , 23'

seau, cambios y sktuaciones que viven l o s persortajes En e s t e caso' sirve para matizar l a dísyuncidn de pensamiento e n t r e e l

23

2 4.

Villa: Ayayayayay., que hombre e s m i am&.

Villas Callensem cerros , qiae mi madre habló.

A d r i h s e a lza de l a cama al tiempo qne Villa se alza del sofd. FElientras que Adsign d isc l x te con Gina, se ves % i d ; en t a n t o , con movimientos extrañamente sincroni- eados w. los de A d r i h , V i l l a i r 6 a p i t a r l e 10s s.retes a la Mujer. se pond& ms ca.nacas, p r e p a r b d o s e p z ~ a i rse

-

La sala es ei ~in'ico e spcc io en donde AdriAn ee s i e n t e v ~ x l - , '

nerable porqne no ha s i d o capas; tie dominrsarlo totalmente; en cam- b i o Gina, ejerce en e s t e espacio, poco a poco s ? ~ poder y dominio

bre , p o r eso , se exp l i ca la constante insinteneia de mantenerlo en e s t e espac io . Dentro de e s t e espacio, existe vn o b j e t o imnar- tante de destacar p o r su v a l o r simbdlico de acverdo 60x1 l o que

d i c e Thomassea-ta, r e s p e c t o a lit importancia 621 decora40 y su con fribucih en la accidn de la trama 28. El soid, o b j e t o ?ronfo de

'> 7

Adridn;.. camina hacia e l ssfd. Se siente,

las exigencias de Gina; gsta ha comprendido SIX- v a l o r como m j e r ,

por eso toma m a decia idn def in i t iva : Vivir con ?m hombre qne la

r e s p e t e , IR venere, y sobre t o d o , l e proporc ione seg.caridad.

La recQmara e s lo qne Thomasseau llamo txn espac io r e f e r i d o , 33

2'3

m.;ljer. En la obra , e s t e espacio derrbta el rasgo domc?gtico y hoga resQ de Gina, e l cual le es impedido manifestar por SU c o n d i c i h

- 9

de m j e r indenendiente. Este espac io s i r v e de p r e t e x t o a Gins.

t r a d i c i o n a l - espac io en donde s e desarrollan l abo res propias de.

22

e l lengnaje en el. t e x t o dram&tfco. Dichas ftmci,onzes e s t & besa-

das en las establecidas pay Jakobson ~ . Cuatro son l o s f w x i a -

nes representa t fvas de %as r e d i d a d e s del drama: la representa-

35

23

24

SU lenguaje femenino carece de poder para some"cep al hombre, irn

25

Gina:*..Es m y simple: estoy enamorada, Adri6.n: Definerne e a tdrmino enamorada, po r favor. De-

finemelo f1mcionalmente. Gina:. . . Adridn: &De quidn? Gina: , . . 44

26

El, lengnaje erdt ico de Andrea contrasta. visiblemente con el'

csaaastcarlcia de dominar.

$7 L .

28

50 .* ibid p. 23

Para fsmael, e l ~ Q P de pareja. e s t & basado en la l ibertad

ae expresarla sin temor, &&dose pleaamente s in nfngfn tipo de

mmiquefsmss; por eso, 85 acepta Rbrirse R todas las posibi1i.d.a - des y exigencias de Gina:

Ismael: A mi me encmtaria hacer te un hijo. Die encan- t a d a l a qae me p r o p m i e r a s . Cdmo voy a negar- t e algo, a ponerte limites , a es tab lecer pro- hibiciones, digo: si t e m o . El amor quiere todo. . .quiere s e r para siempre, si n3, no es amor. S i no quiere ser e t e r n o , e s txn anor in- d i m 0 * 56

32

El espacio masculino ea confoxmado ~ 6 x 0 8 t r a v b s de a lu . s io -

nes, o descripciones mmiffes2;os en el d i s c u r s o de los persona-

j e s , ea m' espacio r e f e r i d o , rnininieado p o r e l e s p a c i o Peme,ri

no.' En e s t e e spac io masculino no se originan acciones relevantes. para la trama; mds bien, s i r v e para mz.rcar la. z o m espacial de'

58 . , ,

-

l o s pessanajes masculinos: el afuera.

E l espacio de A d r i h se reldzcicna con e l m n d o e x t e r i o r : M.

salle, el exterior deb p a i s (Canada), e l p e r i b d i m . . , ; estos es-

pacios a b i e r t o s manifiestan e l c r t r & t e r i n t e l e c t u a l y deserafada-

do de A d r i h . , ;f;ambidn evidencia 371 l i b e r t a d absoluta. &dr$&n siempre e s t a en c o n s t m t e movirnients, s i n t e n e r 1x11 espacio f i j o ,

propia y personal cono e l de Gina, Vagamente, en La obra, s e in- dica que vive en un departamento, pero nmca a9arece porqlte 20

se permite a la mujer tsznsgredirlot

I

33

34

d e m o , lleno de ideas nw3va.s para la mujer. Ismael ea un ser-ob- jeto propio del espac io ee Gina, penetra en t o d o s l o s espacios

femeniaos sin ninguna restricck6no

~ d r i g i n posee un discurso l l e n o de avloridad, e s t e s t a t u s le

ea dado por su capacidad de e s c r i t o r . Su escritura e s f l re r te y

35

1

!

i

40

.m

c .

I N D I C E

2

I N T R O D W C C I O N

Gabriel Garcit.. Tldrquez e s uno rte l o s e s c r i t o r e s mds recono-

ciitDs leidos a n i v e l i n t e r n a c i m a l . 31s obras gozan de gran

a c e p t a c i d n t a n t o p o r e l p j b l i c o como p o r la cr i t ica . E s t e escri-

t o r nace en 1928 en Aracata, Colombia. 511, inf,mcia transcurre

al l a d o de sus abxelos hasta que c17xgle los ocho .ar^iDs. Esta eta-

pa. e s para e l e s c r i t o r de gran tr'w j cendenc ia , p t e s , las h i s to i s ' .

rías que l e c o n t a b a n sus abuelos 11 i n t r o d u j e r o n a nn mundo ex&;

t r a o r d i n a r i o y rndgico, que p o s t e r i i . :.mente plasmará en su gran

novela Cien años de s o l e d a d y en It:. mayoria de m o b r a e Cuan-

do e 3 qtn poco ~ l l ; ~ y o r i n c r e s a al cole.:io de Barrmupilla, lnego

consibue ma. beca en Z i p a c n i r 6 , y f inalmente l l ega e. Bogot&, en

donde o b t i e n e SIX rnoctrímla de Leyes en 1947. Trabajo como p e r i o -

1

3

2 Jaime Ibid

Angel "

4

'Ibid, pp. ;.42-243

5

nnevae. A l f ina l de los s e t e n t a e l mercado

gran crecimiento al grads de t ransformarse

de l l i b r o " . 9

e d i t o r i a l mos t r5 un en " m v l t i n a c i o n a l e s

s e c e n v e r t i r k

de y otras se e s s a t i s f a c e r

Q

h a convert ido en grandes mul t inac iona le s , etxya f i n las neces idsdes de l p.rib1icQ masivo. =idd, p. 252,

6

LOS t e s t i n a n i o s de v a r i o s e s c r i t e r e s y de cr i t iccss ind ican

que fne en 1972 cuando s e d e c r e t a l a d e s a p a r i c i b a d e l "boom**,

aunque no necesar iamente se da una disminucidn de l a expansidn

d e l mercado l i b r e r a , n i tampoce dejan de swgir n a r r a d e r e s que

sean un 6 x i t o e d i t o r i a l . Angel Ramal4 aseve ra que la esclrela d e l

nbooW]kerminb en 1967 con l a aparicierra de Cien "I.. . años .. de -. - soledad, I

I ~ p r e s t e q u e e s t a obra tuvo las mbs a l t a s velatas ea Hispansamdrica-

Garcia Mdrquez e s u n buen ejemple de este fendmeno cemerciall

ptres e s uno de l o s e s c r i t o r e s que mis a l tas ventas obtrtve con svs

L

obras , as$ misme, fue r econoc ido i r - emac iosa lmen te p o r su nove-

l a C m . & @ . . ._s~.le.dad, Esta obra . : i g a i f i c a u n a r e v o l n c i b n e n

las v e n t a s a l l l e g a r a e d i c i o n e s de 19Q.300 ejemplares , aspec%o

intrs i tado para una obra l i t e r a r i a el:- nmc?rica Lat ina. Sus dem&

obras p re sen tan al tas v e n t a s , p e r o no se eqxipara a l a s ven tas

de sn novela cnmbre. Todo e s t o c o l o c a a/:M&rqrlez como 1' nn a l l t o r

de incomparable d x i t o de ; r í b l i co" , a m a d o a e l l o , l a obtenci6n

d e l Premio Nobel de L i t e ra tu ra en 1382 .

/

i> .f *-c ( ?

15

Maturs :

Angel Rama, M. pp. 266-26E

1 5 c . c i t,

7

Los l i b r o s de Garcia Mdrqnes se const i tuyen en met&fo- ras d e l o r d e n natural, de l a p r e d e s t i n a c i d n h i s t d r i c a , del v i a j e a traves del cual cada hombre pTr.ede h a l l z r s e a s i m i s m s . SU autor s e r e v e l a c0me txn Latinoamericano ubicado e n la historia d e l mmde y de su pnebl,O, y a l a Ve? c6mo un hombre que acep ta l a s a c r a l i d a d d e lo re&..J16 -

En sus p r i m e r e s m e n t e s aun BO se perc ibe en tsda su m a s i -

tud e l e s t i l o c a r a c t e r i t i c o d e Blárquee, nh su honda preocyrpacih

par l o s problemas soc ia les en La t inoos ldr ica . SPP obra rnds madxra

e s c e n s i d e r a d a p e r l o s c r í t i c o s como m a de l a s mejores en la

l i t e r a t u r a hispanoamericana, La p r o d u c c i b n l i t e r a r i a d e G a r c i a t /

LOS temas remreeaees de e s t e a t x t o r soni l a m e r t e como ? m a

p r e s e n c i a i a t e n t e en toda su obra; l a se ledad d e l s e r hrrmano; e l

poder como instnamento de manipl lacidn; las e t a p a s g e n e r o c i o a a -

l e s , e s ell en t roaque de l hombre eon l a l inea de Pa q x e ha side

untes que dl, En t o d a et1 o b r a se percibe u ~ a unidad que ' l a s t.me,

exCepte-El RelaeraLen su. l a b e r i n t p , pues e'ste ne mantiene e s a

mezcla de lo r e a l cen 10 imag-rio, cese Ocurre con la rnayaría

de sus novelas,

Apesar de que E l o t o 5 0 d e l patriarca y E l coroaeI n o ti,eae "

4-a 1 P e.scribe t i e n e n UP folads h i s t f o r i c e y abordarm e l tema d e l

poder y l a so ledad , Be WederP s e r comparadas eon E l ce rone l en sp

l a b e r i n t o , ya que e s t a a b r a e s t i t e t a h e a t e basada era un persona-

j e r e a l e his tdr ice a l temente reconeci .de por l e s la t insamer icanas :

S i m h Bolivar. La n e v e l a qme e s c r i b e Mdrquez sobre e l L i b e r t a d o r ,

ne e s l a primera en donde s e l e humaniza, o t r a s e s c r i t o r e s a n t e -

r i e r e s a Mdrquet ya l o habian hecho pere, a d i f e r e n c i a de e s t o s

e s c r i t o r e s , Mdrquez d e s a c r a l i t a 'la VPQ de l e s idolas de l a r e t d r i

@a 1atiZiOameriCmq. r > .-d y presen ta a - : m B o l í v a r m i s v e r f d i c o , más i -

cercano a sus autdnticas r a í ces ca rvbeñas , , . m 17. , expoae l a ima- gen de ua B o l í v a r f u l m i n a d e f i s i c a p o l i t i c a m e n t e . Esta r ec rea - c i en de Bo l íva r s a s c i S b g r a n d e s c r i t i c a s per par t e de l o s bo l iva -

ristas y tambi4n se l e acus6 de mestr-ar de amera. aegat iva l a

imagen de Saxtander , vtigr.tzlrnen.b;e algnnos h i s t o r i a d o r e s venezola-

aos y colembianos a ludiersn a l a , n o v e l a c o m i r r e s p e t u o s a y t e r &

versadora de l a h i s t o r i a , clJands e n r ea l idad l a i n t e n c i d n d e l

a u t o r f u e l a de una cove la e d a que Simdn B o l i v a r a p a r e c i e r a con110

e 1 s e r hwnano que fue ,

-

18 ,"

Reberts Gonzglez Echeverr ía . "Garcia M&rqnez y l a VOZ de Bo l iva r (I9 p. 68

l8 Marijose' Gdnez Tartt . El B o l í v a r de GmL-e, p. 1

PNDANENTOS DE LA WEVA NQVEW NISTORICA

/ Ahora b i e n , e s n e c e s a r i o d e t e m i n a r E: y z e s e l e llama n o v e l a

h i s t b r i c a t r a d i c i o n a l ?ara g o d e r 2 i f e r c n c i a r l a d e l a Ifweva N o v e l a

H i s t 6 r i c a .

19 / Fernando Ainsa. t*Za r e e s c r i t m r a d e l a h i s t o r i a e n l a nneva n o v e l i s t i c a , l a t i n o a m e r i c a n a " e n Bladernos Americmos , pp. 8-12

r m I

/ as i miem., hace uaa d i f e r e n c i o e n t r e ficciin y b i o g r a f h t "10s

m a t e r i a l e s t o m a d a s de l a h i s t e r i a p u e d e n s e r m s d i f i c a d o s o me;

per@ ama e n les c a s o s e n 4wa permanecen verdaderss , al f n n d i r s e

cambian d e v a l o r y se ponen a cumplir tma frmcidn e s t d t i c a , n o

i n t e l e c t u a l " . Alexis Mdrquee Rodrigttec cenolerda con Ander-

son Imbert e n cuanto a que l a n o v e l a histbrica debe f i c c i o n a l i - zarc los hechos o l o s p e r s s n a j e s h i s t ó r i c o s , per@ no esta de a m e r

de e e l hecho de que l a a c c i 6 n narrada deb16 haber ocr j r r ido en

una época a n t e r i Q r a l a de l novel i s t .2 . :

21

/

CO?c -

E l que de t emiaados sucese 3 y p e r s o n a j e s s e a n h i s t ó r i - C ~ S no pxede depender de c . e i en l o s narra haya s i d o ac- t u a n t e e t e s t i g o d e e l l o s , o de que correspondan a t i empos mds o menos remoto.: con r e s p e c t o a 61. L O que hace h r s tbF ico R c i e r t o s h e -:has e s que hayan ten ido una d e t e r n i n a d a t r a s c e n d e n c ,a. . . En c u a l q v i e r c a s o l o s hecbos qne e l n o v e l i s t a narra, artnque acaben de o w r r i r y h a y a n s i d o v i v i d o s o presenc iados p o r é l , s iempre serdYpasado, y qne l o sea r e c i e n t e o rcmoto e s i r re le . ; . v m t e 22

E l i n i c i a d o r d e l gdne ro de l a n o v e l a histdrica e s e l esco-

cés Walter Scott (1771-1832). E s t e e s c r i t o r e s t a b l e c i ó tm mode-

l o 8 esqrrema de l a n o v e l a h i s t 6 r i : e c (;ve s e r & empleada p o r v a r i o s e s c r i t o r e s d e l siglo XIX 23 . E l esqverr,a : - , co t t i ano laanhSiesta que "en la n o v e l a h i s t d r i c a h a y ea pr imer plano tmos p e r s o n a j e s y su-

2 1

22 A l e x i s Mdrqvez Rodriguez, t tRafces de l a n o v e l a h i s t & r i c a " en Q..radernos -@-cei..ancps. PP. 39-40.

23 Marijosd Tarta;. Ch.zit.,p, 10

C i t . p o r M a r i j o s e Tart%.- en Ob. cs., p. 9

11

c e s a s i n v e n t a d o s p o r e l n o v e l i i h a , p e r o c o l o c a d o s . s o b r e u d e l d n

-- de fomde, dste sí d e c a r k c t e r h i s t b r i c o . De suer te que l e s slice-

s~~ y p e r s o n a j e s que de ve rdad ex i s t i emon apa recen en VYI segnndo

plano , formande e l c o n t e x t o d e n t r o d e l m x a l l o s h e c h o s f i c t i c i o s

t i e n e n lugar" 24. En H i s p a n o a m d r i c a s e r á ~ ~ d e s p l a z a d o e l m o d e l o de

S c o t t p o r e l de vigl\;l e l cual poae, en primer p l a n o l a l e s persona-

j e s h i s t 6 r i c o s r e a l e s y e n e l segundo lo f i c t i c i o . La novela his-

t d r i c a hispanoamericana XicatdE?lca.k;l ( de aTPtor andnimo y ?lblica-

da e n 1826) s i g u e e l modelo propuesto por Vigny. 25

B ) La FJtxavcir Nove la H i s t6 r i co La t inoamer i cana

24 Alexis Mdrqltet Rodrignet.Ob. &it,. , p. 34 *' - fb ih , p. 36

26 E n t r e l e a c r í t i c o s hay d i s c u s i ó n y d i s c r e p a n c i a s en e l aiie d e l n a c i m i e n t o d e la NNH, l a s fechas rnencinadas son: 1949, 1975, 1979. ' "3~o~l r . i ; :~~. r . tan_. Ob. c i t . , p. 1 2

27 , p. 31

1 2

Seymeur Menton s e ñ a l a seis r a s g a s c a r a c t e r i s t i c o s d e l a Nne- /

va Nevela Histbrica, los c u a l e s s e r a Ú t i l e s para d i f e r e n c i a r l a

de la Nsvela HistBrteaS- T r e d i c i o n a l : .~

1.- La s u b o r d i r a c i h d e l a r e p r o d t x c c i h mimhtica d e c i e d o p e d o - de h i s t b r i c o a l a r e p r e s e n t a c i 6 n d e a l g u n a s i d e a s f i l o s b f i c a s ,

Ea e s t e n m t o s o b r e s a l e n l as ideas divulgadas por Borges en

r e l a c i d a a la h i s t o r i a y l a r e a l i d a d .

2.- Ea d i s t o s s i d n c o n s c i e n t e de la histprihz mediante omis iones ,

s e p a r a c i o n e s y anacronismos, por e jernple en LOS p e r r o ; d e l

Pjarabope Abel Posse B

3.- LOS p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s d e l r e l a B o son p e r s o n a j e s h i s t b r i -

c o s a difemmcia de l modelo de S c o t t .

4.- La. rne t a f i c idn cb 10s c o m e n t a r i o s d e l n a r r a d o r sobre e l proce- s o de r eap ibn , E l c u e s t j h a m i e n t o d e l d i scn r so e s dad3 a t r a -

vds de f r a s e s e n t r e n a r d n t e s i s , no tas a p i e de $gana.

#C. ,G

5.- La i n t e r t e x t u a l i d a d se puede s-ugcirir bajo la fo rma d e m a e$-

%a t e x t u a l Q corno alqlsidn d i r e c t a a otro t e x t o . Otro caso e s

e l p a l i m p s e s t o o l a re-escr i t lxra- de o t r o t e x t o .

6.- Los concep tos ba j t i n i anos de d i a log i smo , carnaval, parodi:,

h e t e r o g l o s i a y p o l i f o n í a . 28

Todo t e x t o l i t e r a r i o se c o n s t m y e en gran medida e n d i a l o g a

c o n t e x t o s a n t e r i o r e s 3 c m t e m p o r 6 n e o s 2 é I , pxes to qve 30 p,ede

e x i s t i r m t e x t o t o t a l n e n t e o r i g i n a l . V i s n a l i z a r e l t e x t o l i t e m . - m

r i o como vna r e e s c r i t q ~ r a Se " o t r o s " t e x t o s e s a d e n t r a m o s - 1 ~ .

14

r i d d i c o s ; y sob re t o d o , e l gran conocimiento que aportaron hista-..

r iadore8 de renombre como: Vinic io Romero F a k i o 3 1 y 3 ,

Gustavo Vargas ( p r o p o r c i m a r o n d a t o s c o n o c i d o s y poco conocidos

d e l L i b e r t a d o r ) ; también agradxce a los ge6gra fos , l ing i i i s tas y

p o e t a s , c p i e ? e s aylrdaron en l a s cor recc iones de los o r i g i m l e s d e

la nove la o

h a Cristina Pons. Memorias d e l olvidss, pp. _a.

161-162

'' De hecho, en l a 6ltirnsL p a r t e d e l l i b r o s e i n c l u y e vna c r m o logia de l a vida d e S i m h Bolívar, r e a l i z a d a p o r e s t e h i s t o r i a d o r , Esta c r o n o l o g í a s i r v e como r e f e r e n t e h i s t b r i c o , o e r m i t i e n d o v e r i + f i c a r l a e x a c t i t l t d y f i d e l i d a d de los d a t o s h i s t o r i o g s d f i c o s qyxe

-

e x i s t e n en l a n o v e l a de Ndrqvez . Gabr ie l García Márq7rez. 31 gene: - r a l en SI l a b e r i n t o , Ov j a negra, Colombia, 1989. Todas las c i t a s

O "El t i l t imo r o s t r o t i , e sc r i tp i en 1578. E s t e t e x t o t i e n e gran r e l e -

vancia 9orqu-e inf l vyb de manera d e c i s i v a en l a n o v e l a c?e X 5 r q v e z :

s e g h e l e s c r i t o r le prDporcion6 l a i d e a ¿ie r e a l i z a r vna obra b o - liveriana y l o reconoce:

J

De acuerdo con Seymoar Menton, E1 p e a e r a l en 1 a h e r i n t . a

Y l @ E l ú l t imo ros t ro" compar t en e l emen tos que r igen de mznera sigo

n i f i c a t i v a SI estnxctura m a r r a t i v a . En c i n c o asnec tos co inc iden :

la d e c a d e n c i a f í s i c a d e l L i b e r t a d o r ; l a remenbranza de S?;. pasado

h i s t ó r i c o ; la l e a l t a d c o n svs m b a l t e r n o s ; svs relaciones amcro- sas y e l e s p a c i o n a r r a t i v o 36. E s t o s c i n c o a s p e c t o s son r e f e r e n -

t e s i n t e r t e x t u a l e s que FiI6rqvez r e e l a b o r a d&dobe slna nt:.eva con-

n o t a c i 6 n . E x i s t e n o t r o s t e x t o s l i t e r a r i o s que s i r v i e r o n cono fuen L

t e s , p o r l a t a n t o , pxeden tomarse c m 0 i n t e r t e x t o s de l a nove la

de Mirquez; p o r e jemplo , Las t r a d i ~ . , n ~ e S . . " ~ ) ~ e . ~ ~ ~ ~ z e RicF:rdo P a l -

ma.

de 0::Lax-y) y l a s c a r t a s del mismo B o l i v a r 37 de un modo n o v e l ~ s c o ,

37 En a1:gvnas c a r a a s de B o l i v a r s e menciona su e s t a d o f í s i c o dep&orable , .as í como la eran decepcidn y mnargvra q v e vivi5 &I--

HISTORIA Y F I C C I O N

38 En ? ~ n ensays s9bz-e 5 3 g e n e r a l en SI l a b e r i n t o , Gem& Col- menares seEala qve t o d o perscsnaje his%c.:rico a1 s e r f i c c i o n a l i z a d o p o r e l escritor tfabandona e l r e i n o de 3 . 2 r e a l i d a d e m p i r i c a para q t e d a r a l a r b k k r i o de Ir imaginacidn d e l n o v e l i s t a p . .,'se convier - k e en e l Jak$roe de la novela. En un hdroe d i f e ren te po rque qtxeda

a p r i s i o n a d o e n e l l engnaje y SI d e s t i n o q v e d a r e s u e l t o e n l a tra ma d e l r e l a t o f 9 . G e m h Colineaares, "Bolívar en Malayoft, en GabrieT Garcia Márqnez. Test imonios sobre S ~ I v i d a . E n s s p sobre m obra, p. 388

1 i

39 Flannel Lucenz Sákora l , Ijirndn B o l i v a r , pp. 8-9

20

l e p r e s e n t a f í s i c a m e n t e a c a b a d o De e s t a forma, G a r c i a MQrquez

d e s a f í a l a v e r s i d n o f i c i a l a l sorneter a e s t a f i gma venerada p o r

l a h i s t o r i a o f i c i a l a un proceso d e z d e s ~ i t i f i c a c i b n 41, a1 f i c c i 2

nalizar su p e r s o n a l i d a d y SIAS ac t i t l udes , al humanizar lo axando l o baja d e l p e d e s t a l e n d o n d e l o colocd la h i s t o r i a o f i c i a l . E l es-

c r i t o r e m p l e a la h i s t o r i a de m020 f i c c i o n a l para a p o r t a r sv in- t e r p r e t a c i j n p e r s o n a l d e l p r o c e s o h i s t b r i C Q . E s i r n m r t a n t e d e s t a -

c a r qtxe e l . perfodo ( e l :$l.tirns v i & j e de 2,crlfva.r p o r e l r í o Magda-

l e n a ) q u e e l i g e e l e s c r i t o r e s l a z .nos d o a m e n t a d a , l o ella1 l e

p e r m i t e c r e a r a s p e c t o s to t a lmen te f c t i c i o s , 61 mismo s e ñ a l a qlxe

40

e s t a f a l t a de docurnentaci6n, de la u'l t irna e t a p a de l a vida de

Bolivar, l e t t p e m i t i b e s c r i b i r sin : ayores l i m i t o c i 3 n e s para l a

ime.ginaci¿in, ; Z 9 d f a i n v e n t a r 1 2 t o d o ; 4 2 .

40 I s a b e l R o d r i g u e z 'dergam. EX m1tnd.o s a t í r i c o de Ga'c-riel Gar- @$& Egrquez, pp. 282-203 _I

c

21

u a . Cris t ina Pons señala que l a . f m c i b n de la memoria h i s t6 -

rica (v ivenc ia1 y e s c r i t a ) e s fvndamental para l a reconstnxcci6n

d e l pasado . E l narrador en su papel de h i s tor iador echa man6

de e s t a mercoria h i s t d r i c a para evocar e l pasado esplendoroso y de

glor ia d e l L iber tador :

44

Apenas t r e s añoa a n t e s , mando r eg resb de l a s &idas g u e r r a s del sur abmmado p o r l a mayor cant idad de g lo- r i a qve n i n g h americE!no v ivo B mxerto kmbia merecido jam&, fins o b j e t o de recepcidn espontánea que hizo &poca/,. ..j l a gente l o parabc. en Pa calle gara qllejasse de l o s s e r v i c i o s p i b l i c o s o de l o s t r i b u t o s f i s c a l e s , o s610 para s e n t i r de c e r c a e l r e sp landor de ba gran- deza. ( p. 46)

43 I b i d 9 P. 207

44 h a C r i s t i n a Fsns, Ob. c i t . , pp. 165-166

45 Manuel Bxcena Salaoral, Ob. c i t . , pn. 43-51

Esta de ta l lada r e c o n s t n l c c i b n que l l e v a a cabo e l narrador

de El general e n su l a b e r i n t o denota la bz?;se y e l %ransfondo his-

t 6 r i c o sobre el cnal s e apo$a el, d i s c u r s o f i c c i o n a l de Pa novela,

$k&l.embargo, e s t o s elementos histdricos se presentan al-ter:Adcrs

p o r l o s a s p e c t o s ficticios y a la l a rga s e c o n v i e r t e n en la r e a -

l i d a d de e s t a obra.

El proeeso de la d e m i t i f i c k e i h del d i s m r s o k i s t d r i c o o f i -

c i a l s e r e a l i z a a t r a v d s de la. r econs - tmcc i6n cie l a f ig t~ra de

Sim6n,<A'que puede v e r s e tambidn como ?¶.a p r o c e s o de decorastrrlc-' a

cibn? E s t e proceso se r e d i z a a parair de: I) La vi .s iSn d e l

narrador historiador@ 2 ) Despl.aznmiento de!, t i e rnoo y espacio&l 3 ) Los r e a x e r d o s evocados d e Eo i ivz r .

/ J.): ,-v * 1'

46

23

47 tone p r o p i o de l o s h i s t o r i a d o r e s * * , cono se p l e d e observar em

e l s i g n i e n t e f r a g m e n t o :

A1 ammecer, al tdrmin~:, de un sueño a z o r a d o , d i j o a JOSE! Palacios: t fEl &a que yo me m e r a r e p i c a r & l a s c,?..mpan;zs eri Cara- cas" Hubo más. Al conocer la n o t i c i a de la El ler te , e l gober- nador de Maracaibo hak.ía de e s c r i b i r : W e E W ~ S W - O a p a r t i c i p a r l a meva de e s t e gran a c o n t e c i a i e n t o qrle s i n duda ha de p r o c h c i r i nny?merab le s b i enes @. l a cansa d e la l i b e r t a d y la f e l i c i d a d d e l ;Jaís, El g e n i o d e l mal, la t e r de l a a n a r q ~ i a , e l p r e u o r de La p a t r i a ha deja- do de e x i s t i r " . E l anuncio, destinaclo a l p r i n c i p i o a i n f o m z r al gobierno de Caracas tesmind s i e n d o lrna p ro - clama nacional. ( p . 197)

A 7

Lfu Ana Crist ina Pons, Qb. cit. p. 181

24

pasado g l o r i o s o d e l L i b e r t a d o r , e l m a l con t ra s t a con e l p resente

degradado. El v o l v e r a r e c o r r e r l o s mismos lugstres l e prodtxce a

Bolívar la sensaci6n de que e s t & recogiendo svs p a s o s { se es-tíi

a c e r é m d o a Pa m e r t e ) ; pe ro , a ci i ferencia de a n t e s , ya EO e s b i en

rec ib ido:

fatimy! la visidn d e s a c s a l i z a d a y en plena decadencia q11e cieeea

p r e s e n t a r el escritor:

25

.. . desde su d l t i r n o regreso d e l a s g u e r r a s d e l svr, t o - do e l que l o v i o pasar b a j o l o s arcos de f l o r e s s e qne- do con e l asombro de qr_re sdlo v e n i a para mor i r . En ve-z de Palomo Blando, S?I c a b a l l o h i s t a j r i co , venia montado e n una m l a pelona con gualdrapas d e e s t e r a , c o n l o s cabe l los e n c m e c i d o s y la f r e n t e slrrcada de nubes erran % e s , y t e n f a l a casaca s u c i a y con nn~r mmga descos ida . La g l o r i a s e l e habia s a l i d o d e l cuerpo. (p . 23)

COIUQ se w e d e o b s e r v a r , l o s r ecue rdos d.e B o l i v a r son a la v e z la r e p r e s e n t a c i h de su grandeza y su d e c l i v e , sn oczso cotno

figuro nacional, como fiexra de poder . F ina lmerr te , 'Bolivar e s q7n

s e r humano y corno t a l m f r e caidas y desengaiios.

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PODER Y SEP?CCION

27

Elsr. El g e n e r a l en su l a b e r i n t o podernos encont rar de manera l a t e n t e ,

e l tema del poder expresado y encarnado en la f i g n r a de Sim6n B o l í

var , mgxino exponente d e l regimen a l l t o r i t a r i a de una Am&riea,

en donde l a a c t i t u d v i t a l evohrc ion6 de la pasiv ibad a . la r e b e l d í a i

para lograr SIL independencia d e l yugo español.

52 -

\

28

e l tema del poder se analizar4 a p a r t i r de e s t e e n t e c o n s t i t n t i v o

del t e x t s l i t e r a r i o .

29

p e r s o n a j e p r inc ipa l , sobre t o d o yorqlle s e t r a t a de m o s t r a r e l de-

c l i v e d e l p o d e r o s o , ' L i b e r t a d o r de las Andr icasml , y de e s t a manera

poder d e m i t i f i c a r l o .

se convi r t id en m6s qne m h4roe; e n un sern id ids 3 en 1112

sll.;>erhornbre. Los l i b r o s e s t & l l e ~ o e de e l 3 g i o s a svs hazañas:. . - -4 'kasta e l pe6n m6s pobre, q r ~ e n3 saLe l e e r ni e s c r i b i r asoc ia . lo grande y l o i r r e : > e b J - e zl. nont re 6e €?o l iva r , para l a s almas igaorant8es5&a e s e n c i a 6 e l s u e l o actrxal, e l d e s t i n a d e l c o n t i n e n t e , y IEI liher-tzc? de slxs h a b i t a n t e s . 56

32

6o Cii;ado p o r CErmenza Kline en Cb. cit, , p . 286

33

34

I

35

los guantes de c a b r i t i l l a , y e l chaleco de brocp.do con las dos l e o n t i n a s cnxkadas de sus r e l o j e s gemelos.la gnarn ic ibn de su montllra era$ de plata d e l Potosi y S I S

esp . le las e ran de a r o , p o r lo ara1 l o habian conplndido con e l p r e s i d e n t e en n?8s de d o s aldeas de 10s Andes. (P. 45)

, tra e l Z i b e r t a d o r , y e s t e lo nota- ac1JE:andolo de h a c e r trernga,

y or ig inando t1.n altercado e n t r e e l . 1 0 ~ . (p . 6 9 ) .

37

p l e i t o , l a s 1eLra.s y cometiendo d e s a c i e r t o s . . , " , Para e s t e p e r s o - naje, l a s mujeres son e x c e l e n t e s amantes q x e o o d í a n t omarse y de- jarse cuando qlxisiera. fi"Lan?.j..rel Llxcena Salmoral. Ob. c i t . ! p. 12

Seyno3zr Menton. Ob. cit, , pp. 163-164

. -

Los per sona je s f emen inos son fignras a c t a n t e s qlxe cmnplen de-

teminadas f w c i o n e s e n r e l a c i d n al E r o t a g o n i s t a de El g e n e r a l en L a b e r i n t o ; por vnta p a r t e s i r v e n para mas t i za r e l aspecto donjrm-

n e s c o d e l general , e l alal se ha h i d o d e t e r i o r a n d o e n e s t a l i l t ina

fase de su vida , pero d e s a r de e l l o , a m conserva st1 fama de con- /

ma i r d n i c a e n m a . de S I R S t r ad ic iones penxanas : "Hacia b i e n , y l e alabo la pmlerit11d. Pero en e l C ~ S O de que en l o s c q a t r o a?.:),a ?.e SU permanencia en e l Pen í , t u v o e l t e so ro nac ione .1 qve pagar ocho m i l pesos i i ;8, 903; i i i n v e r t i d o s en agria de co lon ia para SIX ~ I S O y consumo de su Excelenc ia" . R ica rdo Palma. "Las t r e s e t c g t e r a s d e l

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d e l v i r r e i n o t o " gp. 3l), manifiesta 1- ibrenente s1.x amor h&ci .a e l

L i b e r t a d o r . Al igwl que la mayoria de l as mxje res , e l l a t z r ib idn

q l e d a prendida de l a s o x a l i d z d e s de Bo l fva r , sob re t odo de e71

figura qve emana. grandeza , coao b i e n l o r e f i e r e e n qna de ~ - 7 s

CE rt 9 8 :

S.E. e l L i b e r t a d o r , g a l l a r d o j i n e t e , e n g a r l o n a d o con tmiforme de parada en e l qne los hilos de oro se v e í a n como evaporgndose en e l b r i l l o d e l s o l qve ese d i a ezIa';.corno una parr i l la E l L i b e r t a o r y p r e s i d e n t e x:,or,te.do en vn ? r e c i o s o c a b a l l o b l e n c a e l qne e n j e e e a r m C Q ~ l o p r e c i o s o d e m o n t w a s y a r c o s que s e p J . e d e e n c m t r a r p o r e s t a s t i e r r a s .

He comprobado qrxe S.E. e s :;a b a i l a h consqmado e i n c a n s a b l e , p ~ e s c i r tamente bai la con verdadera d e s t r e z a .

%

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40

L -

t i c i p a b a e n estas c o n a g i r a s i m e s " , c i t a d o por Cemenza Kline, ob.

7*Wari jose G o d z Tortt, Oh. cit;., pp. 53-54 7 l E s t a incapac idad para e l amar e s nn rasgo ..co:nv,in en 10s per-

, aona jes de Gabr ie l Garcia. TJlhrq?rez, ? o r l o que e s t o s v iven en 11na

4 1

o . . . . . ,d. """I . .

constante bdsqtreda de a f e c t o - W&nnono:: volando q v e aqvi no nos qtziese nadie" - s i n esperanza de encon t ra r lo . ?ats ic ia La,ra, a kit, p. 17 - 7 2

G a b r i e l Garcia rrl6rq~lert. &l o l o r de 12s.. p 140

I b i d , p. 141 -

42

c

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BIBLIOGRAFIA GEWRBL CITADA