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    LEI DO COOPERATIVISMO

    APROVADAO SETOR AGORA POSSUI NORMAS QUE ASSEGURAMO PLENO DESENVOLVIMENTO DO COOPERATIVISMO

    PARAENSE. A LEI TAMBM REPRESENTA O PRIMEIROGRANDE TRABALHO DA FRENCOOP-PA.

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    OCB-PASindicato e Organizao das CooperBrasileiras do Estado do Par(Gesto 2010/2014)PRESIDENTEErnandes Raiol da SilvaVICE-PRESIDENTEIvan Silveira da Costa

    DIRETORA SECRETRIAGlaise Coelho AnselmoDIRETORA FINANCEIRARaimunda Nazar de Oliveira BrandDIRETOR DE MARKETINGFrancisco Magalhes (in memorian)SECRETRIO EXECUTIVOManoel Rodrigues TeixeiraCONSELHO FISCALJos Carlos Pereira da Silvaldina Chaves SouzaRoberta Gleice de Oliveira Sousa

    SESCOOP/PAServio Nacional de Aprendizagem dCooperativismo do Estado do ParCONSELHO DE ADMINISTRAOPRESIDENTEErnandes Raiol da Silva

    SUPERINTENDENTEManoel Rodrigues Teixeira

    CONSELHEIROSLuiz Otvio Gomes de SouzaIvan Hitoshi SaikiAldemar BarraCludia Maria Braga Linhares

    CONSELHO FISCALMarco Antnio Nascimento de OliveAdemir de Matos LopesJoaquim Jesus de Souza

    OCB-SESCOOP/PA:Travessa Humait, 2778. Bairro do Belm-Par - CEP: 66093-047Telefone: (91) 3226-4140Facebook: OCB/Sescoop-PaTwitter: ocbsescooppawww.paracooperativo.coop.br

    CONSELHO EDITORIALManoel Teixeira, Jnior Serra e Dian

    PRODUOAgncia Public Comunicao IntegraAv. Eng. Fernando Guilhon, n 1190Bairro do Jurunas. Belm - Par.CEP: 66033-310www.publiccomunicacao.com.br

    [email protected]

    REDAOCoordenao e edio: sis MargalhoReportagem: sis Margalho e WesleyReviso: Janete MirandaFotograa: Keilon Feioe arquivo do SESCOOP/PA

    CRIAOProjeto grco: Lays Kelly SantosCapa: Lays Kelly SantosTratamento de imagens, diagramaViviane Viegas e Lays Kelly SantosImpresso: Grca Sagrada FamliaTiragem: 5.000 exemplares

    Notas

    Sumrio

    09

    05

    Programa garante formaoprossonal para jovens

    10 COOPERJOVEMO cooperatvsmo dentro da escola uma realdade no Par

    11

    Cooperatvsmo paraense dscutentercooperao na frca do Sul

    12 MBA potencalza ao de cooperatvas

    15 Projeto r modernzar o transportede Parauapebas

    19 CGU aprova contas sem ressalvas

    16 Trocas de experncas ncentvamcrescimento no Par

    20 Santarm ganha escrtro regonal doSistema OCB-Sescoop/PA

    17 Caravana da Produo percorreu Estado

    18 ARTIGOA frca do Sul sob a tca de um cooperatvsta

    38 Galera

    SESCOOP/PA comemora bons resultados com cooperatvas35

    32 Cooperatvas de cacau recebem programado Sstema OCB-SESCOOP/PA

    30 Cooperatva de transporte cresce e vra exemplo para o setor

    28ENTREVISTAErnandes Raol: 20 anos decooperatvsmo no Par

    22 CAPALe do Cooperatvsmo uma realdade

    Parcera garante planejamentos estratgcospara as cooperatvas de crdto14

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    COOPERATIVISMONO PAR

    O Sindicato e Organizao das CooperativasBrasileiras do Estado do Par (OCB-PA) e o ServioNacional de Aprendizagem do Cooperativismo doEstado do Par (SESCOOP/PA) vm promovendouma srie de transformaes no cooperativismodo Par. De 2010 para c, houve um saltona qualidade das aes. Somente em 2013,foram realizados 120 cursos gratuitos coma participao de mais de 3 mil cooperados.Passamos a realizar intercmbios com outrosestados e viagens tcnicas, a exemplo da XVIIIConferncia Regional da Aliana CooperativaInternacional para as Amricas (ACI-Amricas),no Guaruj (SP), e o 3 Encontro do BRICS, nafrica do Sul, que reuniu lderes de cooperativasdo Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul.

    Mas foi no segundo semestre de 2013 quetivemos a nossa maior vitria: a aprovao da Lei7.780 no dia 26 de dezembro mais conhecidacomo a Lei do Cooperativismo Paraense. Comuma ao direta da Frente Parlamentar doCooperativismo do Estado do Par (Frencoop-PA),em que atualmente conta com 31 parlamentares,conseguiu desemperrar o processo que searrastava h mais de dez anos. Em dois anosde atuao, a Frencoop-PA mudou esse quadroe alcanou o nosso objetivo principal. Agora,temos condies de ter um setor regulamentadoe batalhar por polticas pblicas mais condizentescom os nossos anseios.

    Apesar dessa grande conquista, ainda esbarramosna carncia da Educao Cooperativista - uma

    das nossas bandeiras - em toda a regio Norte,onde o Par ocupa posio de destaque face sua rpida evoluo nos ltimos trs anos. Hoje,com muito trabalho e transparncia, estamoscomprovando que o cooperativismo um grandeparceiro em prol do desenvolvimento do Estado.

    Ernandes RaolPresdente do Sstema OCB-SESCOOP/PA

    Os jovens aprendizes cooperativos doSESCOOP/PA esto experimentan-do o lado bom da proatividade. Promo-veram uma gincana solidria, chamadade COOPERDIZ EM AO, que arreca-dou livros, brinquedos, roupas, mate-riais escolares, itens de higiene, limpezae alimentos no-perecveis. Os produtosforam entregues s crianas da comuni-dade do Lixo do Aur, em Ananindeua(municpio da Regio Metropolitana deBelm), na Cooperativa de Catadoresde Lixo do Aur, em outubro.

    E para divulgar as aes do Programa,criaram um informativo e uma Fan Pagechamados de COOPERDIZ. Em breve,eles pretendem lanar o site. A ideiasurgiu de uma sugesto do nosso coor-denador, Henrique Melo. um projetoque d visibilidade s aes do aprendizcooperativo, comentou o aprendiz Je-ferson Tavares.

    Em documento enviado AssembleiLegislativa do Estado, o Governo dPar demonstra apoio ao cooperativis

    mo por meio de parceria com o Sistema OCB-SESCOOP/PA. O documentfaz um balano das aes de 2013, emque cita a orientao tcnica e o apoiao fortalecimento de aproximadament1.375 empreendimentos de economipopular e solidria promovidos pelo Sistema em 115 municpios paraenses.

    APRENDIZES

    COLOCAM A MO NAMASSA

    GOVERNO DO PARDESTACA ATUAO

    DO SISTEMAOCB-SESCOOP/PA

    ODia de Cooperar carinhosamenchamado Dia C um marco datividades de promoo social do coperativismo em todo o Pas. Nascido eMinas Gerais, o projeto concentra-se princpio da intercooperao para promver o voluntariado. A inteno estimua integrao de aes de voluntariadunindo cooperados, colaboradores e fmiliares em um grande movimento de s

    lidariedade cooperativista. Nosso objeti mostrar ao Brasil a fora e a pujando cooperativismo nacional. Em Belm,lanamento ocorrer no dia 22 de abre o Dia C ser no dia 6 de setembro d2014.

    DIA C

    NOTAS Par CooperativoEDITORIAL Par Cooperativo

    04

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    Oanncio foi feito pela Secretaria de Esta-do de Indstria, Comrcio e Mineraodo Par (Seicom) durante audincia pblicasobre a normatizao do movimento coope-rativista do Estado no dia 19 de setembro,na Assembleia Legislativa do Par. O cen-so cooperativista representa uma ferramen-ta estratgica para potencializar, dinamizare vericar o quanto o setor colabora com oProduto Interno Bruto do Par. O governodo Estado tem na Seicom um ncleo que sededica a dialogar com os rgos do segmen-to, entre os quais est a Organizao dasCooperativas Brasileiras do Estado do Par(OCB-PA) e, no nosso planejamento, est arealizao do censo das cooperativas, ar-mou David Leal, titular da Seicom.

    Nos dias 29 e 30 de novembro, cerca de 100gestores, representantes de 50 municpiosdo Estado reuniram-se no VIII Encontro de Li-deranas do Cooperativismo Paraense para dis-cutir o cenrio cooperativista atual e o planeja-mento estratgico de 2014 at 2017. O eventofoi promovido pelo Sistema OCB-SESCOOP/PAno Hotel Beira Rio, em Belm.

    GOVERNO FAR CENSOCOOPERATIVISTA

    VIII ENCONTRO DELIDERANAS DO

    COOPERATIVISMO PARAENSE

    O cooperativismo ganhou um valioso aliado:o programa RTC Brasil (Roteiros Tcnicos doCooperativismo). A iniciativa do SistemaOCDF (Sindicato e Organizao das Coope-rativas do Distrito Federal) para promover erealizar intercmbios tcnicos no ramo turis-mo. O RTC Brasil possui dez roteiros de visi-tas em todo o Brasil. Na regio Norte, des-taque para as cooperativas paraenses Camtae Coarpam.

    No Par, a Secretaria de Estado de Turismoe a OCB-PA rmaram um Termo de Coopera-o Tcnica para fomentar a criao de coo-perativas de turismo, com foco no mercadoreceptivo.

    As OCBs do Par e Amap reuniram-secom a Federao Nacional dos Traba-lhadores Celetistas nas Cooperativas noBrasil Fenatracoop, responsvel pelaregulamentao dos funcionrios de co-operativas, na sede da OCB-PA, em ou-tubro, para estabelecer uma convenocoletiva de trabalho para os empregadosdas cooperativas. A Fenatracoop couresponsvel pela elaborao de um do-cumento para repassar s demais enti-dades.

    OCB E FENATRACOOPNEGOCIAM CONVENOCOLETIVA DE TRABALHO

    TURISMO COOPERATIVISTAGANHA NOVOS ALIADOS

    NOTAS Par CooperativoNOTAS Par Cooperativo

    06

    Com a proposio do deputado Esta-dual Milton Zimmer (PT), e pelo ter-ceiro ano consecutivo, Ernandes Raiol,presidente do Sistema OCB-SESCOOP/PA, recebeu em nome da OCB-PA o t-tulo de Honra ao Mrito da AssembleiaLegislativa do Par. A condecorao entregue s personalidades que se des-tacam em determinado segmento so-cial, poltico e econmico no Estado.Foto: Ozas Santos: Ascom/Alepa

    HONRA AO MRITO

    Com apenas dois anos, a CooperativAgroindustrial de Paragominas (Copernorte) j gura entre as principais segmento com 36% da produo granelera no municpio, nmero 1 no ranking gros no Par e situado na regio nordete. Acompanhando esse ritmo acelerado Sistema OCB-SESCOOP/PA auxiliou Coopernorte na legalizao, junto ao Intituto Nacional de Colonizao e ReformAgrria (INCRA), do terreno s margens d

    BR-010, na altura do km 15 da rodoviA rea ser destinada construo de ucomplexo agroindustrial para estocagemter capacidade de armazenamento paramilho de toneladas de gros.

    COOPERNORTE QUERMAIS EXPANSO

    OSistema OCB-SESCOOP/PAmanifesta o profundpesar pela perda ddiretor de marketinda OCB-PA, Francisco Jos Rego Magalhes (foto), em decorrncia de parad

    cardaca, no dia 4 de novembro. Magalhes era engenheiro agrnomo e bacha

    rel em Direito. Foi presidente da OCB-P(antiga OCEPA na gesto 1990 a 1993e primeiro Superintendente do SESCOOPPA, entre 1999 e 2008. Ocupava aindo cargo de gerente agrnomo da GernciExecutiva de Organizao Rural da Secretaria de Estado de Agricultura do Par(Sagri).

    FRANCISCO MAGALHE

    AFrencoop-PA, liderada pelo deputa-do estadual Milton Zimmer (PT), quertratamento tributrio diferenciado para ascooperativas que preservam o meio am-biente. Para isso, Zimmer prope um Pro-jeto de Lei (PL) para alterar a Lei Estadualn 5.530/1989, que dispe sobre o ICMS(Imposto sobre Circulao de Mercadoriase Prestao de Servios), o qual reduziriade 10% para 4% a alquota do tributo na

    comercializao de produtos in natura oubeneciados como o cupuau, aa, casta-nha, bacuri, buriti, caju, acerola, goiaba,murici, tamarindo, caj, cacau, graviola,pitanga, manga, maracuj e abacaxi. O PLest em anlise nas comisses internas daAssembleia Legislativa do Par.

    MENOS ICMS

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    08

    Durante o 3 Encontro deLideranas Cooperativis-tas dos Pases do Agrupa-mento Brics (Brasil, Rssia,ndia, China e frica do Sul)

    realizado em outubro na Cidade do Cabo, fr i-ca do Sul, representantes do cooperativismobrasileiro discutiram a intercooperao e a

    integrao das lideranas cooperativistas doBrics. O objetivo foi estreitar as relaes co-merciais e apresentar os produtos brasileiros.

    No evento, tambm conhecido como BricsCoop, a delegao brasileira divulgou 201cooperativas exportadoras, responsveis por99,5% das exportaes em seus ramos deatuao, e vislumbrou a possibilidade de coo-perao tcnica e benchmarking para o mer-cado brasileiro.

    Participaram do Brics Coop mais de 300 l-deres cooperativistas. Entre eles, ErnandesRaiol, presidente do Sistema OCB-SESCOOP/PA (Sindicato e Organizao das CooperativasBrasileiras do Estado do Par e Servio Na-cional de Aprendizagem do Cooperativismo doEstado do Par), Manoel Teixeira, superinten-

    dente do SESCOOP/PA, e Baslio Wez Carloto, presidente da Coopernorte, cooperativa dgros de Paragominas.

    Hoje, o sistema cooperativista paraense udos que mais crescem no Brasil e precisamnos preparar para entrar nesse mercado iternacional, armou o presidente do Sist

    ma OCB-SESCOOP/PA, Ernandes Raiol. E2013, o Par cou em primeiro lugar em arrcadao na regio Norte, e gura entre os 1estados mais promissores, com pouco made 120 cooperativas adimplentes.

    COOPERATIVISMO PARAENSE DISCUTEINTERCOOPERAO NA FRICA DO SUL

    O peso econmico dos Brics certamente considervel. Entre 2003 e2007, o crescimento dos quatro pasesrepresentou 65% da expanso do PIBmundial. Em paridade de poder decompra, o PIB dos Brics j supera hoje odos EUA ou o da Unio Europeia.Para se ter uma ideia do ritmo de

    crescimento desses pases, em 2003 osBrics respondiam por 9% do PIB mundial,e, em 2009, esse valor aumentou para14%. Em 2010, o PIB conjunto doscinco pases (incluindo a frica do Sul)totalizou US$ 11 trilhes, ou 18% daeconomia mundial. Considerando o PIBo poder de compra, esse ndice aindamaior: US$ 19 trilhes, ou 25% decrescimento.

    BRiCS:

    BRASIL, RSSIA, NDIA, CHINA EFRICA DO SUL

    Por sis Margal

    INTERNACIONAL Par Cooperativo

    Representantes paraenses no Brics Coop.10

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    Nunca cedo demais para aprender osbons valores da vida. Unio, amor esolidariedade so princpios que pre-cisam ser ensinados. o que faz o Cooper-jovem, programa adotado desde 2000 peloServio Nacional de Aprendizagem do Coope-

    rativismo (SESCOOP) com o objetivo de fo-mentar o cooperativismo na escola. Mais de115 mil brasileirinhos em 303 escolas emtodo o pas j incorporam o lema do coopera -tivismo transmitido de forma didtica e prti-ca. No Par, 350 alunos do 1 ao 5 ano daCooperativa dos Educadores Autnomos deCastanhal (Ceac) aprendem a cultivar a cola-borao entre si.

    Compreendendo a importncia dessa iniciati-va, o SESCOOP/PA promove e fornece toda aestrutura necessria para disseminar a cultura

    cooperativista. uma boa parceria. Apren-demos juntos e estimulamos as crianas

    sobre a importncia da cooperao esolidariedade, arma a presidenteda Ceac, Ktia Santos.

    A inteno ampliar o Cooperjo-vem e implant-lo em mais escolas.

    No Par, a Ceac a nica coo-perativa a aplicar o programa.

    Toda escola ou cooperativa educacional queabrange o ensino fundamental um poten-cial multiplicador do cooperativismo em suacomunidade.

    O COOPERATIVISMO DENTRO DA ESCOLA UMA REALIDADE NO PAR

    Como forma de valorizar as boas prticas,a unidade nacional do SESCOOP promoveanualmente os prmios de Redao e deProfessor Cooperjovem. Em 2013, 28 alu-nos da cooperativa se inscreveram no con-curso, dois foram selecionados.Isso muito bom para nsporque os alunos se sentemimportantes, a famlia v oresultado positivo do ensi-no da coopera-o no desen-volvimentoda criana,ressalta a pre-sidente KtiaSantos.

    PRMIO

    Por Wesley Santos

    EDUCAO Par Cooperativo

    Mais de 50 jovens paraenses esto dandoos primeiros passos no mercado de tra-balho por meio do Programa Aprendiz Coope-rativo, que d oportunidade de formao pro-ssional, cidad e cooperativista para alunosde 14 a 24 anos. No Par, as cooperativasUnimed Belm e Camta (Cooperativa Agrco-la Mista de Tom-Au) so as primeiras a im-

    plantar o programa.

    O Aprendiz Cooperati-vo alia teoria e prtica.Os alunos estudam co-operativismo, informti-ca, empreendedorismo,matemtica nanceira,introduo administra-o, tica e mercado detrabalho em uma cargahorria superior a 500horas. A capacitaodura um ano. Ao mesmotempo, aplicam os ensi-namentos dentro de umacooperativa, como forma

    PROGRAMA GARANTE FORMAOPROFISSIONAL PARA JOVENS

    O SESCOOP a primeira entidade do Sistema S a produzmaterial didtico para pessoas com decincia visual. O k

    contm 24 apostilas e uma coleo de CDs com arquivos eudio com a narrao dos contedos.

    ACESSIBILIDADE

    Quem tiver interesse em conhecermelhor o programa pode entrar emcontato com o SESCOOP/PA.Trav. Humait, 2778.Marco, Belm Par.Fone: (91) 3226-5280.

    SERVIO

    EDUCAO Par Cooperativo

    de cumprimento da Lei de Aprendizagem.

    Em Belm, as aulas so realizadas na seddo Sistema OCB-SESCOOP/PA e em parcercom a empresa Amaznia RH.

    uma conquista para o nosso Sistema fomar jovens com conhecimento em cooper

    tivismo e competncias gerenciais reais. Ebreve, mais cooperativas devem participar dprograma, porque estamos criando condiepara isso, explica o coordenador estadual dPrograma, Henrique Melo.

    Com o apoio do Sistema OCB-SESCOOP/Pem dezembro 2014, cinco aprendizes parenses participaram do VII Encontro de JovenCooperativistas realizado em Manaus (AMFoi uma experincia muito vlida, porqutestamos nossos conhecimentos, conhecmos novas pessoas e, o mais importantpercebemos que somos capazes de conseguo que quisermos, arma o aprendiz JefersoTavares, de 18 anos.

    HENRIQUE MELO

    Em 2014, maiscooperatvasdevem partcpardo programa,porque estamoscrando condespara isso

    COORDENADOR ESTADUALDO PROGRAMA.

    Por sis Margalho

    1. Professor Daniel Lopzvisita os aprendizes noSESCOOP/PA.

    2. Gincana Solidria

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    MBAPOTENCIALIZAAO DECOOPERATIVISTAS

    tipos de servio e, claro, a troca de experin-cia. Quanto melhor for o preparo do prossio -nal, melhor ser a performance da cooperativano mercado, arma a gerente.

    Entre as ferramentas estratgicas de gesto, agerente aponta a comunicao como um re-curso fundamental e ainda pouco valorizadopelas instituies. visvel que muitos pro-blemas decorrem da falta de comunicao ouuma comunicao interna deciente, pontua.Em abril, ser a apresentao dos artigos deconcluso de curso da turma. No por acaso, agerente escolheu o tema sobre endomarketing

    para concluso de curso.

    Essa percepo foi possvel a partir do mdulode Relaes Pblicas e Comunicao Empre-sarial com o prof. Ms. Sandro Kirst, que abor -dou como os gestores de cooperativas podemutilizar e pensar a comunicao. Comuni-cao hoje uma ferramenta de gesto, noadianta ter objetivos, conceitos, ter um bomproduto, um bom planejamento estratgico,se isto no for compartilhado, porque todos oselementos da organizao precisam saber qual a sua parte, qual a misso, o seu papel equal a sua importncia. As pessoas precisamcompartilhar desaos. Quando se entra numaorganizao preciso pensar como funciona,resumiu Kirst durante o mdulo.

    MARIA ROSINETE FRANCOGERENTE ADMINISTRATIVA E DEPESSOAS DO SESCOOP/PA

    vsvel que mutosproblemas decorrem da

    falta de comuncao ouuma comunicao internadecente.

    Em dezembro, os alunos do MBA visita-ram a sede da ESCOOP, em Porto Alegre,e aproveitaram para conhecer um poucodo sistema cooperativista gacho. outraperspectiva de cooperativismo, um exem-plo de organizao, gesto nanceira e deprticas avanadas de cooperativismo queainda vamos ter que trilhar no Par, co-menta o aluno Fabiano Oliveira, presidenteda Amazom Focus, cooperativa do ramotrabalho que atua com consultoria em ges-to empresarial e em cooperativas.

    J em fase nal, o MBA em Gesto de Em-

    presa Cooperativa, promovido pelo Servi-o Nacional de Aprendizagem do Coope-

    rativismo do Estado do Par (SESCOOP/PA),em parceria com a Faculdade de Tecnologiado Cooperativismo (ESCOOP), do Rio Grandedo Sul com apoio do Fundo Solidrio de De-senvolvimento Cooperativo (FUNDECOOP), visto como um singular investimento para ocrescimento do sistema no Estado. Ao todo,

    35 representantes de cooperativas participam

    dessa primeira turma.A gerente Administrativa e de Pessoas doSESCOOP/PA, Maria Rosinete Franco, destacaa importncia do conhecimento no bom de-sempenho dos prossionais. Embora muitosatuaem no universo cooperativista h anos, perceptvel o crescimento dos participantesdurante o MBA, principalmente, em relao estrutura de funcionamento das cooperativas,

    Por sis Margalho

    Mdulo de Relaes Pblicas e Comunicao Empresarial com o professor Ms. Sandro Kirst.

    EDUCAO Par Cooperativo

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    Ainiciativa da Sicoob Central Ama-znia, que contou o Sistema OCB--SESCOOP/PA (Servio Nacional deAprendizagem do Cooperativismo do Estadodo Par) para estruturar os planejamentos

    das cooperativas de crdito do Par. Nessaprimeira etapa, quatro entidades esto par-ticipando: a Sicoob Cooper-Ao, Coopee-mater, Coimpa e a prpria Sicoob CentralAmaznia.

    A Sicoob Central Amaznia segue as dire-

    PROJETO IR MODERNIZAR OTRANSPORTE DE PARAUAPEBAS

    PARCERIA GARANTE PLANEJAMENTOSESTRATGICOS PARA AS

    COOPERATIVAS DE CRDITO

    PEDRO BARBOSA

    A parcera muto boapara ns. Evdencouuma sre de aesnecessrias e estamosnos adaptando paraalcanar as nossas

    metas.

    PRESIDENTE DA COOPER-AO

    ERNANDES RAIOL

    incentvamos essascooperatvas a se capactar

    para aprenderem comogerr o prpro negco.

    PRESIDENTE DO SISTEMA OCB-SESCOOP/PA

    OSistema OCB-SESCOOP/PA (Sindi-cato e Organizao das CooperativasBrasileiras do Estado do Par e Ser-vio Nacional de Aprendizagem do Coope-rativismo do Estado do Par), juntamentecom o consultor Jaime Borges, elaborou umprojeto de modernizao para o transporte

    pblico de Parauapebas, sexto municpiomais populoso do Estado, segundo dadosdo Instituto Brasileiro de Geograa e Esta-tstica (IBGE).

    O projeto possui o valor total de R$ 36milhes, a ser nanciado pelo Banco daAmaznia. Ao todo, sero entregues 120micro-nibus zero-quilmetro para Centralde Cooperativas de Transporte de Parauape-bas, composta pelas cooperativas Coocatur,Cootuverp e Coocarajs.

    Tudo que se ouvia do transporte eram pro-blemas. Enquanto alguns Estados acaba-ram com o cooperativismo de transporte.Incentivamos essas cooperativas a se capa-citar para aprenderem como gerir o prprionegcio, ressalta Ernandes Raiol, presiden-te do Sistema OCB-SESCOOP/PA.

    O Sistema OCB-SESCOOP/PA o articu-lador e avalista moral. Foi o Sistema queprocurou a prefeitura de Parauapebas eo Banco da Amaznia para apresentaro projeto, viabilidade e sustentabili-dade econmica.

    Por Wesley Santos / sis Margal

    Por sis Margalho

    trizes do Planejamento Nacional do SistemaSicoob e utiliza o mtodo Balanced Scorecard,cujos objetivos o aumento do quadro social ediversicar produtos e servios. Em dezembro,zemos o nosso planejamento para nos enqua-

    drarmos no novo cenrio do Sistema. As coo-perativas tambm precisam ter isso em mentepara acompanhar as tendncias de mercado,destacou o presidente da Central, Carlos Edil-son dos Santos.

    A meta em 2014 alcanar todas as 15cooperativas liadas Central. Segundo odiretor nanceiro da Sicoob Central Amaznia,Moiss Costa, essa parceria permitiu orientar osrumos do cooperativismo de crdito no Par e noAmap. Com essa ferramenta possvel pensaro futuro do Sistema Sicoob e das cooperativas,ressalta.

    Em 2013, a Sicoob Cooper-Ao concluiu o pla-nejamento e est em fase de ajustes. A parce-ria muito boa para ns. Evidenciou uma sriede aes necessrias e estamos nos adaptandopara alcanar as nossas metas, comentou Pe-dro Paulo Barbosa, presidente da Cooper-Ao.

    CRDITO Par Cooperativo TRANSPORTE Par Cooperativo

    Alm da estratgia social, a iniciativaprev a criao de um Conselho Gestor,composto por representantes do poderpblico municipal, Banco da Amaz-nia, Sistema OCB-SESCOOP/PA, Ordemdos Advogados do Brasil Seo Pare Sest-Senat. Esse Conselho ir condu-zir e orientar desenvolvimento e sus-tentabilidade do Sistema de TransporteUrbano de Parauapebas, cujo projetose subordina. Vale ressaltar que a Cen-tral de Cooperativas de Transporte rece-be orientaes tcnicas, capacitaes eos veculos, adaptados para cadeirante,com bilhetagem eletrnica, ar condicio-nado e cmeras para monitoramento.

    DIFERENCIAL

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    Os intercmbios estaduais esto na agen-da de qualicao do Sistema OCB--SESCOOP/PA (Sindicato e Organiza-o das Cooperativas Brasileiras do Estadodo Par e Servio Nacional de Aprendizagemdo Cooperativismo no Estado do Par) desde2011. J foram visitados os Estados do Para-n, Minas Gerais, Goias, Rio Grande do Sul eSanta Catarina.

    Segundo o superintendente do SESCOOP/PA,Manoel Teixeira, esses intercmbios permitemque os cooperados, tcnicos e gestores conhe-am diversas realidades do cooperativismobrasileiro. Nosso objetivo mostrar as boasprticas e de que forma podemos melhorar anossa performance no mercado, ressalta osuperintendente.

    Em julho, a comitiva visitou a Cooperativa Re-gional dos Produtores Rurais de Sete Lagoas(Coopersete), em Minas Gerais, uma das fun-dadoras do Sistema Itamb. L, os visitantesconheceram tambm as fbricas de laticniosda Coopersete e da Itamb.

    Em outubro, o Sistema enviou uma comitivapara conhecer cooperativas em Florianpolise Palmitos, em Santa Catarina. Os paraenses

    Uma comitiva composta por gestores etcnicos de segmentos estratgicos doEstado, chamada de Caravana da Pro-duo, visitou, de agosto a novembro, 29municpios para ouvir as demandas, necessi-dades e sugestes de produtores, sindicalistas,gestores pblicos, cooperativas, dirigentes deassociaes e estudantes. A Caravana umainiciativa da Secretaria Especial de Desenvol-vimento Econmico e Incentivo Produo(Sedip), que visava identicar as prioridadespara implantao de projetos especiais volta-

    dos para cada regio do Estado, entre eles aexecuo de obras, fortalecimento da agricul-tura familiar e parcerias a m de dinamizar osservios realizados em cada regio do Estado.

    A Caravana propunha-se tambm a conheceras potencialidades de cada local para atrairnovos empreendimentos. Somente assim va-mos conseguir retirar grande parte da popula-o que ainda vive abaixo da linha de pobreza,

    criando condies para a gerao de empregrenda e produo, disse oo ex-titular da Sede deputado estadual Sidney Rosa (PSB).Segundo Manoel Teixeira, superintendenSESCOOP/PA (Servio Nacional de Aprendizgem do Cooperativismo do Estado do Parque participou de duas Caravanas na Ilha dMaraj, a experincia proporciona uma valsa oportunidade para checar a realidade dcada municpio visitado.

    Precisamos ouvir o que as pessoas tm a dzer. A questo da infraestrutura muito sria e, aqui, temos condies de pactuar essaparcerias e dar garantias de desenvolvimeto para esses municpios. O cooperativismouma das alternativas que muitos ainda descnhecem, assim como est presente de lesteoeste do Estado e precisa assegurar medidde crescimento, enfatizou Raiol.

    TROCAS DE EXPERINCIASINCENTIVAM CRESCIMENTO NO PAR

    CARAVANA DA PRODUOPERCORREU O PAR

    De leste a oeste, lderesestaduas de vros setoresforam a campo ouvr asdemandas da populao.

    Por sis Margal

    Por sis Margalho

    INTERCMBIO Par Cooperativo ESTADUAL Par Cooperativo

    Representantes paraenses em Santa Catarina.

    A Aurora referncia em cooperativismoagroindustrial.

    conheceram a estrutura do Sistema OCESC/SESCOOP-SC e visitaram a Cooperativa Cen-tral Aurora e a Cooper A1.

    As aes do sistema cooperativista catarinen-se foram apresentadas aos representantesparaenses na sede da Coopercentral AuroraAlimentos. Estiveram presentes os presiden-tes da Aurora, Mrio Lanznaster, e do SistemaOCESC/SESCOOP, Marcos Antnio Zordan;o superintendente da OCESC, Neivo Panho,alm do responsvel pelo Centro de Memriada Fundao Aury Luiz Bodanese, PatrciaHeffel.

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    A FRICA DO SUL SOB A TICADE UM COOPERATIVISTA

    CGU APROVA CONTASSEM RESSALVAS

    A frica do Sul aindasofre com as conse-quncias do Apar-theid. Por isso, Brasil,Rssia, ndia e China,os chamados pasesdo Brics, uniram-se

    em prol da busca de solues e parcerias que es-timulem o desenvolvimento das cooperativas sul--africanas. Embora muitas empresas implantemprojetos em territrio sul-africano, esses inves-timentos no garantem a ocupao de mo deobra local. A prtica mais comum a importaode prossionais, quando poderia ser promovida acapacitao dos cidados sul-africanos.

    Assim como o Brasil, nossos irmos sul-africanosbuscam ainda: 1 a erradicao da pobreza pormeio de um mecanismo de cooperativa susten-tvel; 2 identicar produtos e disponibiliz-losem um portal para facilitar o acesso s informa-es, logstica, s leis, tributos, etc; 3 ca -pacitar e prossionalizar a mo de obra local;4 - nanciar a produo de produtos ou serviosem escala comercial a serem exportados entreos pases signatrios do Brics; e 5 - investir nocapital humano, na formao e educao do ci-dado.

    Na frica do Sul, poucas pessoas so emprega-das. O analfabetismo altssimo; a moeda, des-valorizada; a violncia na Cidade do Cabo (ape-sar de linda e muito bem estruturada com um

    turismo altamente desenvolvido) enorme; Mash inmeras oportunidades de negcios, princi-palmente na compra de frangos e investimentosem educao, a exemplo das universidades pri-vadas do Brasil, que por l novidade.

    O pas precisa de um movimento cooperativis-ta prossionalizado, slido, que fale sobre ticapara que os valores sejam implementados, que

    Manoel Teixeira*

    *Manoel Teixeira, cooperativista, administrador deempresas, tecnolgo em Gesto Empresarial, Contabilista,

    ps-graduado em Gesto de Empresa Cooperativa pelaESCOOP- Faculdade Tecnolgica do Cooperativismo do Rio

    Grande do Sul.

    saiba escutar para criar lideranas boas e fortes,que saiba envolver especialistas e prossionaispara que os jovens e mulheres amem o coope-rativismo, capacit-los em governana e gesto,necessidade essa idntica s nossas cooperati-vas brasileiras e paraenses, com rarssimas ex-cees. A frica e o Brasil precisam de mulhe-res que saibam liderar as cooperativas.

    Durante o Brics Coop 2013, vislumbrou-se acriao de um Conselho de DesenvolvimentoHumano presidido pelo presidente da frica doSul, Jacob Zuma, e tendo como parceiro estrat-gico a Organizao Internacional do Trabalho OIT, que aponta a existncia de 750 mil coope-rativas no mundo, quase 1 bilho de cooperadose 100 milhes de empregados e tem a intenode fazer uma rede com o pas sul-africano pormeio de grandes cooperativas mundiais, dadaa capacidade que a natureza cooperativista deao de agir contra a fome e a pobreza.

    A maior urgncia da frica do Sul a compra detecnologias para melhorar os ndices da educa-o. Em uma palestra ocorrida durante o BricsCoop 2013 em Cape Twon, um professor uni-versitrio sul-africano perguntou a um aluno:Se eu te der duas mas, mais duas mas,mais duas mas, quantas mas voc tem?Respondeu o aluno: Seis mas. E se eu teder continuou o professor, dois coelhos, maisdois coelhos, mais dois coelhos? Quantos co-elhos voc tem? Respondeu: Sete coelhos.

    Qual a diferena? perguntou o professor. Oaluno respondeu: que eu j tenho um coelho,professor.

    assim que queremos as cooperativas sul-afri-canas e brasileiras: fortes, competentes, pros-sionalizadas e inteligentes, como o menino.

    ARTIGO Par Cooperativo ESTADUAL Par Cooperativo

    Isso signica que a gesto conseguiu geren-ciar, economizar e aplicar os recursos do Ser-vio Nacional de Aprendizagem do Coopera-tivismo do Estado do Par (SESCOOP/PA) comdestreza. Para as cooperativas, essa aprova-o sem ressalvas representa um importante

    indicativo de que o cooperativismo paraenseest na direo certa.

    Os recursos do SESCOOP/PA so de naturezaparascal, j que so oriundos de 2,5% sobrea folha de pagamento dos empregados de co-operativas. Esse valor, no entanto, no des-contado do empregado, serve apenas comobase se clculo para o Instituto Nacional doSeguro Social (INSS), que recolhe e repassa aoSESCOOP Nacional. uma contribuio dacooperativa. Ou seja, quanto mais empregadosa cooperativa tiver, quanto maior o seu porte,maiores as possibilidades do SESCOOP/PA in-vestir no setor.

    O INSS, por sua vez, retm 3,5% dessa arre-cadao. Do montante recebido pelo SESCOOPNacional, 2% ca para a OCB Nacional, 10%para a manuteno do prprio SESCOOP, 20%para o Fundo Solidrio de Desenvolvimento Co-operativo e 68% voltam para as unidades es-taduais. Por todo esse percurso, o recurso pas-sa e ser chamada do hbrido ou parascal,mantendo a natureza pblica (INSS) e privada(cooperativas) ao mesmo tempo.

    Por conta disso, as unidades estaduaisdo SESCOOP so auditadas pela Con-troladoria Geral da Unio (CGU) e peloTribunal de Contas da Unio (TCU) a

    Por sis Margalho

    cada dois anos. Como forma de resguard-lao prprio SESCOOP Nacional realiza auditorianuais em todas as unidades. Assim, os riscde utilizao equivocada de oramento so mnimizados.

    Temos que trabalhar com prossionalismos processos internos, de compras, licitaecontrataes. Somos de natureza hbrida portanto, temos que atender com o arrojo diniciativa privada e com o controle pertinenteadministrao pblica. Por isso, importanmanter toda a estrutura dos Conselhos de Aministrao e Fiscal prossionalizados, expca o superintendente do SESCOOP/PA, ManoTeixeira.

    O Conselho de Administrao responsvpela aprovao das aes e tomada de deso. O Fiscal, pela pr-anlise das contas, vecao e desenvolvimento da Instituio, copoderes para setorialmente vericar suspeitde irregularidades e pedir correo, se for ncessrio.

    Trabalhamos para analisar se tudo o que fpago est dentro do que foi orado no incdo exerccio. O Conselho Fiscal quando at

    ante, possibilita o Conselho de Administratrabalhar mais tranquilamente, refora o prsidente do Conselho Fiscal do SESCOOP/PAdemir de Matos Lopes.

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    ESTADUAL Par Cooperativo

    SANTARM GANHAESCRITRIO REGIONAL DOSISTEMA OCB-SESCOOP/PAA Undade r elevar ocrescmento das cooperatvasna rego oeste do Par.

    Santarm um dos mais importantes po-los do cooperativismo do Par. Cerca de40 cooperativas atuam na regio, sendo80% presentes no municpio. Por isso, o Sin-dicato e Organizao das Cooperativas Brasi-leiras do Estado do Par (OCB-PA) e ServioNacional de Aprendizagem do Cooperativismodo Estado do Par (SESCOOP/PA) escolheramSantarm para sediar o primeiro Escritrio Re-gional do Sistema OCB-SESCOOP/PA fora dacapital paraense. A iniciativa faz parte do Pla-no de Expanso 2010, que apontava a neces-sidade de descentralizao do Sistema paraos municpios polos do Estado. A inauguraoocorreu no dia 10 de maro, na sede do Insti-tuto Federal do Par, Campus Santarm, coma presena de 150 representantes das coope-rativas locais e lideranas polticas.

    Na inaugurao, o presidente da Unicred Be-

    lm, Dr. Amaury Dantas, realizou a palestraCooperativismo no Brasil e no Par. O presi-dente do Sistema OCB-SESCOOP/PA, Ernan-des Raiol, apresentou a Lei Estadual 7.780e o pr-projeto da Lei Municipal do coopera-tivismo da Prefeitura de Santarm. Tambmfoi assinado um Termo de Cooperao entreSESCOOP/PA e a Prefeitura Municipal de San-

    tarm, am de desenvolver o cooperativismono municpio de Santarm, possibilitando amelhoria de vida da populao local e o de-senvolvimento socioeconmico, formalizandoo Termo de Adeso ao Programa de Acompa-

    nhamento da Gesto das Cooperativas (PAGC),que ser implantado, inicialmente, em 10 co-operativas da regio. O PAGC um programado SESCOOP Nacional, que promove a adoode boas prticas de gesto e governana pelascooperativas.

    O Escritrio funcionar dentro do Instituto deDesenvolvimento sustentvel (IDS), rgo vin-culado Secretaria Municipal de Planejamentoe Desenvolvimento (SEMDE), e tem por na-lidade acompanhar a gesto das cooperativascom mais proximidade, trabalhando a capaci-tao, a promoo social, a prossionalizaoda gesto e monitoramento das atividades.

    Minha expectativa com este escritrio emrelao ao apoio e ao suporte que teremos com

    treinamentos, orientaes e parcerias. Estare-mos mais prximos e isso muito importante.Parabenizo a iniciativa da OCB-SESCOOP/PApor ter idealizado e viabilizado esse Escritrio

    Regional, destaca a presidente da Cooperativade Economia e Crdito Mtuo dos Empregadosda Minerao Rio do Norte S.A. (Credinorte),Ana Maria Vieira.

    Segundo o gerente do Escritrio Regional, Al-meirindo Ribeiro Pinto, j nos primeiros dias defuncionamento as cooperativas comparecerame sentiram o suporte de trabalho. S o fatode conseguir resolver as nossas demandas poraqui mesmo, dentro da nossa realidade, j umgrande avano, porque ajuda at o trabalho daUnidade de Belm, que pode nos disponibilizaroutros benefcios fora da rotina das cooperati-vas. Por exemplo, abriu a licitao para meren-da escolar. Vrias cooperativas nos procurarampara regularizao e apoio para poder concorrerao processo. Esse o nosso trabalho, conta ogerente.

    Para se ter uma ideia da importncia do Escri-trio Regional, a OCB-PA existe h 39 anos e a primeira vez que uma unidade desse por-te implantada fora de Belm. Esse Escritriorepresenta um marco histrico para o coopera-tivismo no Par. Ir facilitar a atuao do SES-COOP/PA porque diminuir a distncia entre ascooperativas e o Sistema. a concretizao doque pactuamos no incio da gesto, ou seja, in-teriorizar o Sistema para que se cumpra o apoio

    s capacitaes aos cooperados, bem comossionalizar a gesto das cooperativas que rbero o PAGC, ressalta o superintendenteSESCOOP/PA, Manoel Teixeira.

    O prefeito de Santarm, Alexandre Von (PSconsidera a instalao do Escritrio Regicomo uma vitria para o municpio, e garaque prefeitura e a unidade caminharo jupara o fortalecimento das cooperativas. ameira vez que o Sistema OCB-SESCOOP/PAtala um Escritrio Regional fora da capital. vitria para Santarm e para toda regio Odo Par. Tambm rmamos um Termo de Cperao entre a Prefeitura e OCB/SESCOOPpara valorizar ainda mais o cooperativismo

    O prefeito tambm anunciou que o Execuenviar Cmara Municipal Projeto de Lei que Santarm seja o primeiro municpio pense a ter uma legislao prpria de apoio centivo ao cooperativismo. O Par acaba daprovada a sua Lei Estadual em dezembr2013, e queremos que Santarm seja a piora, esperando que isso no seja apenas umtrumento legal, mas um instrumento de fatfortalecimento de nossas cooperativas, deso presidente Ernandes Raiol.

    SERVIO:Escritrio Regional Santarm:Sede do IDS - Avenida Curu-Una, n 42Bairro: Santa Clara.Fones: (93) 3523-1925.

    Por Diane Maus

    Cerimnia de inaugurao do Escritrio Regional. Representantes de cooperativas de Santarm regio prestigiaram o evento.

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    Escritrio regional de Santarm-PA.

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    CAPA

    Com essa Lei, a Organizao das Cooperati-vas Brasileiras do Estado do Par (OCB-PA)ter maior controle sobre a abertura e atua-o das cooperativas, como agente regula-dor do segmento. O texto estabelece que Associedades cooperativas denidas pelo art.1.093 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de2002 - Cdigo Civil Brasileiro, para registrodos atos constitutivos na Junta Comercial doEstado do Par JUCEPA, tero que, obriga-toriamente, apresentar certicado comproba-trio de anlise e aprovao dos documentose procedimentos constitutivos, emitido pelaOrganizao das Cooperativas Brasileiras doEstado do Par (OCB-PA), de acordo com asnormas do Programa de Autogesto, Monito-ramento e Acompanhamento do Cooperati-vismo Brasileiro do Sistema de Organizaodas Cooperativas Brasileiras - OCB ou outroque vier a substitu-lo. Isso signica que aantiga prtica de abrir cooperativas de facha-

    da cair drasticamente.

    Essa prtica manchou a imagem docooperativismo, um sistema srio e rgido.Com essa Lei, para ser uma cooperativalegalmente constituda ter que ter o registrona OCB-PA, que a entidade representativado segmento. Antes, era como um mdico

    Com essa Lei, para ser umacooperatva legalmente

    consttuda ter que ter o

    regstro na OCB-PA, que aentdade representatva dosegmento.

    ERNANDES RAIOL, PRESIDENTE DOSISTEMA OCB-SESCOOP/PA

    atuar sem o registro no CRM (ConselhoRegional de Medicina). Um verdadeiroabsurdo, explica o presidente doSistema OCB-SESCOOP/PA (Sindicato eOrganizao das Cooperativas Brasileirasdo Estado do Par e Servio Nacionalde Aprendizagem do Cooperativismo doEstado do Par), Ernandes Raiol.

    LEI DO COOPERATIVISMO UMA REALIDADE

    APS ANOS DE LUTA, FINALMENTE O SISTEMA COOPERATIVISTAPARAENSE CONSEGUIU REGULAMENTAR O SETOR.

    O Governo do Estado instituiu a Lei N 7.780 26/12/2013, que estabelece a Poltica Es-tadual de Apoio ao Cooperativismo do Par,a chamada Lei do Cooperativismo Paraense.A partir desse momento, est constitudo umconjunto de diretrizes e regras voltadas parao incentivo atividade e o desenvolvimento

    do setor. Tambm foi estabelecido o papel doEstado em prol do cooperativismo, como porexemplo, criao de mecanismos que es timu-lem o contnuo crescimento, prestao de as-sistncia educativa e tcnica s cooperativas,alm de incentivos nanceiros, econmicos escais.

    Audincia pblica debate a aprovao da Lei do Cooperativismo.

    Por sis Margalho

    CAPA Par Cooperativo

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    relativos ao cooperativismo nos currculos esco-lares do ensino Fundamental e Mdio nas esco-las pblicas, que cumpre o art. 231, inciso IV,da Constituio do Estado do Par.

    No Par, existem mais de 500 cooperativas,sendo 70% delas do ramo agropecurio; 110mil cooperados em 13 ramos de atuao, dis-tribudos nos 144 municpios paraenses.

    H muito tempo que estamos trabalhando paregulamentar a Lei do Cooperativismo. Cominstaurao da Frencoop-PA, conseguimos coo apoio de 31 deputados aprov-la em temprecorde e, assim, garantir condies mais sguras para o desenvolvimento das cooperativno Par, comenta Raiol.Ainda na perspectiva de regulamentao

    e implantao de polticas voltadas para ocrescimento e fortalecimento do setor, sercriado o Conselho Estadual do Cooperativis-mo (Cecoop), rgo deliberativo e normati-vo, composto por 14 membros efetivos daSecretaria de Estado de Indstria, Comrcioe Minerao Seicom; da Secretaria de Es-tado de Agricultura - SAGRI; Secretaria deEstado de Trabalho, Emprego e Renda SE-TER; da Secretaria de Estado de Educao SEDUC; da Secretaria de Estado de Sade SESPA; da Junta Comercial do Estado doPar JUCEPA; e do Sistema OCB-SESCO-OP/PA.

    O Cecoop ir coordenar as polticas deapoio, acompanhar a elaborao de pro-posta oramentria do Estado para o seg-mento, promover estudos para a criao eregulamentao do Fundo Estadual de Coo-perativismo Funcoop e celebrar convnioscom entidades pblicas e privadas para aexecuo de projetos voltados para as coo-perativas.Segundo o deputado estadual e lder daFrente Parlamentar do Cooperativismo doPar (Frencoop-PA), Milton Zimmer, a Leicontempla a Constituio Estadual, promul-

    gada h 25 anos. O cooperativismo umdos caminhos para o crescimento e isso queestamos vivendo um marco histrico, por-que o governo entendeu a importncia dosetor como parte estratgica do desenvolvi-mento do Par, arma.Outra conquista a incluso de contedos

    O cooperatvsmo umdos camnhos para o

    crescimento, e isso queestamos vvendo ummarco hstrco, porqueo governo entendeu a

    mportnca do setorcomo parte estratgca dodesenvolvmento do Par.

    MILTON ZIMMERDEPUTADO ESTADUAL (PT) ELDER DA (FRENCOOP-PA)

    CLIPPING

    PPING

    Em 2013, o Sistema cresceu30% em mdia espontnea, cinseres estaduais e naciona

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    TRANSPARNCIA

    Para que as cooperativas soubessem dasaes e tivessem acesso s informaes es-senciais do segmento, o Sistema OCB-SES-COOP/PA iniciou a estratgia de divulgaoinstitucional com um informativo de oito p-ginas em 2009. poca, foram apenas 3mil unidades. Sabamos da necessidade eprecisvamos dar o primeiro passo, comen-tou o gerente de desenvolvimento de coope-rativas do SESCOOP/PA, Jnior Serra. De lpara c, dez publicaes foram editadas efoi lanado o site Par Cooperativo (www.paracooperativo.coop.br), que hoje o prin-cipal canal de comunicao do Sistema pa-raense, com o apoio das mdias sociais.

    Diane Maus, assessora de Comunicao doSESCOOP/PA, ressalta a importncia dessasestratgias. Como instituio, as cooperati-vas precisam saber das nossas aes, me-tas e resultados. Elas precisam entender quetrabalhamos para o desenvolvimento delas.Para isso, vamos utilizar sempre as melhoresprticas em comunicao disponveis, res-peitando as nossas possibilidades, ressalta.

    Na grande imprensa do Par, o SistemaOCB-SESCOOP/PA ganha mais espao acada ano. O nmero de inseres cresceumais de 30% em relao a 2012, com ototal de R$250 mil em valorao, se tivessesido pago.

    CLIPPING

    Seria muito difcil para ns investirmos essetotal em divulgao do Sistema, porque pra-ticamente no fazemos nenhum tipo de pu-blicidade paga por falta de recurso, mas va-mos conseguir melhorar esses nmeros aindamais. Estamos visualizando novos projetosque vo nos dar mais visibilidade, adiantouo superintendente do SESCOOP/PA, ManoelTeixeira.

    FRENCOOP-PA

    Em 2011, por meio de uma srie de articulaescom parlamentares de vrios partidos, o SistemaOBC-SESCOOP/PA conseguiu estabelecer a Fren-te Parlamentar do Cooperativismo do Estado doPar Frencoop-PA, cujo objetivo principal eraaprovar a Lei Estadual do Cooperativismo. po-ca, coube ao ex-deputado estadual e atual pre-feito de Santarm (municpio do oeste do Par)Alexandre Von (PSDB), iniciar o processo de for-talecimento da base da Frencoop-PA junto aosgestores pblicos e demais lideranas estaduais.Conseguiu unir sob a mesma bandeira cooperati-vista 26 deputados. Em 2013, j com 31 parla-mentares, sob a liderana do deputado estadualMilton Zimmer, (PT) a Frencoop-PA conseguiuaprovar a to sonhada lei que regulamenta defato o setor.

    Para se ter uma ideia da importncia desse tra-balho, os parlamentares conseguiram desemper-rar a discusso sobre a Lei, que estava paradah mais de 10 anos e aprov-la em pouco maisde dois anos de atuao. O mais importante que a Lei Estadual uma consequncia do re-conhecimento do poder pblico em relao importncia do cooperativismo no Estado. Almda regulamentao, conseguimos nos aproximar

    JNIOR SERRA

    Sabamos danecessdade eprecsvamosdar o prmeropasso.De lpara c, dezpublcaes

    foram edtadas.

    GERENTE DEDESENVOLVIMENTO DECOOPERATIVAS

    e estabelecer dilogo direto com agentes pblicos essenciais, a exemplo da Seicom (Scretaria de Estado de Indstria, ComrcioMinerao) e da Sedip (Secretaria Especde Desenvolvimento Econmico e Incent Produo), ressalta o superintendente SESCOOP/PA, Manoel Teixeira.

    Cooperativistas dos quatro cantos do Estadoparticiparam da audincia pblica na Assembleia

    Legislativa em prol da Lei do Cooperativismo.

    Manoel Teixeira, Milton Zimmer,Ernandes Raiol e Francisco Pessoa.

    CLIPPING

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    Como era o cenrio do cooperati-vismo no Par h 20 anos?

    Ernandes Raiol O cooperativis-mo j era uma realidade no Estado poca, no entanto, ainda poucocompreendido. Isso permitiu quemuitas pessoas manchassem acredibilidade dele, abrindo e fe-chando cooperativas para pegarnanciamentos pblicos, o que foiterrvel para o Sistema. A OCB-PAfoi fundada em 1971 e, por vriasquestes, pouco avanou no ce-nrio paraense, causando muitostraumas s cooperativas, que seviam desassistidas.

    De 2010 para 2013, quais foramos principais avanos?ER Nosso principal avano,sem dvida, foi a recuperaoda credibilidade da OCB-PA. Foitrabalhando essa nova perspectivaque conseguimos instalar a FrenteParlamentar do Cooperativismodo Estado do Par (Frencoop-PA);melhorar as relaes com o poderpblico, sobretudo com o Governodo Estado, o que permitiu que osgestores pblicos comeassema perceber as vantagens docooperativismo para o crescimentoeconmico e social dos paraenses;descentralizao da OCB-PA; e seravalista moral para vrios projetosdas cooperativas, o que facilitou

    para que elas conseguissemnanciamentos do Banco daAmaznia, por exemplo.

    O que essa descentralizaoda OCB-PA?ER Quando assumimos, em2010, percebemos que entre

    os principais problemas estavao fato de a OCB-PA deter-se nacapital paraense. Montamosum cronograma de visitas efomos a campo mostrar a queviemos. Visitamos cerca de 300cooperativas. Muitas voltarampara o Sistema, outras aindamantm resistncia por conta dostraumas do passado. poca, issoera inimaginvel, porque a nossaequipe era mnima, tnhamosapenas um funcionrio.

    Como est o Sistema OCB-SESCOOP/PA em nmeros?ER Nosso objetivo sempre foialcanar as potencialidades desseEstado imenso. Reconquistamosa conana das cooperativas,ampliamos as nossas capacitaese atendimentos, aproximando ascooperativas do Sistema OCB/Sescoop-PA.

    O Par tem quantas cooperativashoje?ER So mais de 500 cooperati-vas no Estado, sendo mais de 130devidamente registradas e adim-plentes com o Sistema.

    Quais os ramos de destaque noranking paraense?ER Em nmero de cooperativas,o setor agropecurio detm 70%das cooperativas. No entanto, em

    nmero de arrecadao, o ramosade o principal. E queremosdestacar o crescimento do crditoe a reorganizao do transporte,bem como o fortalecimento do tra-balho.

    20 ANOS DECOOPERATIVISMO

    NO PAR

    ERNANDESRAIOL

    ERNANDESRAIOL

    Opresidente do Sistema OCB-SES-COOP/PA (Sindicato e Organiza-o das Cooperativas Brasileirasdo Estado do Par e Servio Nacionalde Aprendizado do Cooperativismo doEstado do Par), Ernandes Raiol, hduas dcadas atua no cooperativismoparaense e, em 2010, aceitou o de-sao de fazer do Par uma potnciacooperativista, juntamente com umaequipe de grandes prossionais. Inves-tiu em capacitaes, rmou parceriase, hoje, j colhe bons resultados.

    Por sis Margalho

    ENTREVISTA Par Cooperativo

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    Em Belm, o cenrio do transporte al-ternativo sempre foi sinnimo de pro-blema. Primeiro, a atividade surgiu demaneira espontnea para servir populaodos bairros e distritos mais afastados do cen-tro da cidade. Segundo, os prossionais darea tinham diculdade em gerir e dialogarcom o poder pblico. No distrito de Icoaracie na Ilha de Outeiro, o movimento no foidiferente. Trabalhadores de Kombis, vans emicro-nibus iniciaram a prestao de servi-o onde as linhas de nibus urbanos deixa-vam lacunas signicativas. Pouco a pouco,os alternativos foram tomando conta dessesespaos.

    Nesse cenrio, est a Cooperativa de Trans-porte Alternativo da Ilha de Outeiro Coo-trans-Out, que atua desde 2004 em Icoaracie Outeiro. De l para c, a Cooperativa per-correu vrios caminhos e passou por muitas

    diculdades, mas essa histria comeou amudar quando Aguinaldo Bartolomeu assu-miu a presidncia no segundo semestre de2011.

    Com a participao da diretoria e demais co-operados, vericou as possibilidades concre-tas de mudana. Tnhamos duas opes: ounos reinventvamos ou fecharamos. Da ma-neira que estava no dava para car, contaAguinaldo.

    Entre as alternativas estava buscar orienta-o no Sistema OCB-SESCOOP/PA (Sindi-cato e Organizao das Cooperativas Brasi-leiras do Estado Par e Servio Nacional deAprendizado do Cooperativo do Estado doPar). Ainda em 2011, a Cootrans-Out or-ganizou uma comitiva para conhecer o tra-balho do Sistema e, sobretudo, saber de queforma a entidade poderia ajud-la. De ante-

    mo, o SESCOOP/PA apresentou um lequede possibilidades por meio das capacitaesprossionais e orientao sobre gesto decooperativas.

    Estamos conseguindo avanar aos poucos.Fizemos trs capacitaes e trs palestras.Isso nos permitiu melhorar a nossa infraes-trutura, comportamento, postura diante daprpria sociedade e do poder pblico. A nos-sa mentalidade est mais aberta para tra-balhar tambm a questo social, arma opresidente.

    Entre as capacitaes, o presidente desta-cou uma que abordou O papel do coope-

    rado na cooperativa, em que o gerente dedesenvolvimento de cooperativas SESCOOP/PA, Jnior Serra, orientou que tudo deveser consultado e registrado para que tenhavalidade. Ao ouvir essa armao, uma co-operada procurou Aguinaldo para sugerir acompra de equipamentos e ferramentas. Opresidente organizou uma assembleia paraconsultar os cooperados. A ideia foi muitointeligente, e por isso foi muito bem aceita.A partir do momento em que os tcnicos doSistema OCB-SESCOOP/PA foram l, perce-bemos outras oportunidades e de que formapoderamos coloc-las em prtica, ressaltaAguinaldo.

    A Cootrans-Out possui 38 cooperados, 28veculos e sede com ocina prpria capaz de

    SERVIOCentral de Atendimento daCootrans-Out:(91) 3247-70748879-2476 (OI)8804-7092 (OI)8138-5123 (TIM).

    CRESCIMENTO

    realizar aes preventivas e corretivas. Desd2012, o faturamento mensal aumentou cercde 30%, batendo a marca de R$ 250 mil. gesto investiu tambm na contratao de ucorpo tcnico para gerir as rotinas da Coopertiva, um tcnico em Contabilidade, uma estgiria em Gesto de Recursos Humanos e u

    auxiliar administrativo.

    Alm disso, por ter seguido as orientaes dSistema OCB-SECOOP/PA, a Cootrans-Oconseguiu se adiantar s exigncias legais dSuperintendncia Executiva de Mobilidade Ubana de Belm (SeMOB) e Agncia Estadude Regulao e Controle de Servios Pblicono Estado do Par (Arcon). Foi a primeira veque uma gesto municipal nos chamou e noesclareceu sobre como deveramos proceder. que a SeMOB nos disse s raticou as orientaes do Sistema OCB- SESCOOP/PA. Estamocumprindo todos os requisitos legais, ressalo presidente.

    Em 2014, a Cooperativa ir instalar uma Cetral de Atendimento para ouvir as demandados usurios em relao prestao de serv

    os da Cooperativa.

    COOPERATIVA DETRANSPORTE CRESCE E VIRA

    EXEMPLO PARA O SETORPor sis Margalho

    COOPERATIVA DE DESTAQUE Par Cooperativo

    Colaboradores da Cootrans-Out comemoram os resultados positivos da cooperativa.

    Com sede e ocina prprias, a Cootrans-Outconsegue se diferenciar no mercado.

    Aguinaldo Bartolomeu iniciou uma fase maisousada e prossionalizada da cooperativa emque o principal acreditar no cooperado.

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    COOPERATIVAS DECACAU RECEBEMPROGRAMA DO SISTEMAOCB-SESCOOP/PA

    Produtores de Cacau, que visa acompanhar efortalecer a cadeia cooperativista cacaueiranas regies da Transamaznica e Xingu, cujosrecursos so provenientes de vrios progra-mas governamentais e do SESCOOP/PA.

    No dia 13 de dezembro, o Ministrio daAgricultura anunciou que a OCB-PA foiuma das quatro instituies vencedoras daAmaznia da chamada pblica 02/2013,pela qual car disponvel o valor total deR$ 100 mil para o fortalecimento da fbricade chocolate CacauWay, realizao de umseminrio tcnico e a produo de dois livrossobre a temtica cooperativista.

    Estamos conseguindo fazer o papel institu-cional do Sistema, fortalecendo as cooperati-vas por meio das aes diretas de consultoriae capacitaes e ainda captando recursos. Va-mos apoiar tambm a formalizao de umaCentral de Cooperativas de Cacau Orgnico naregio, explica o consultor da OCB-PA Andre-os Leite.

    Omercado da cacaui-cutura est supera-quecido. No Par,sete cooperativas que atuamno segmento esto recebendoaes do Sistema OCB-SESCO-OP/PA (Sindicato e Organizaodas Cooperativas Brasileiras do Esta-do do Par e Servio Nacional de Apren-dizagem do Cooperativismo do Estado do

    Par), como capacitaes, consultorias eainda captao de recursos nos municpiosde Anapu, Brasil Novo, Medicilndia, Pa-caj, Uruar e Vitria do Xingu. So elas:Copobom, Copoxin, Copoam, Coopcao, Co-pops, Copotran e a Coopatrans, que possuia fbrica de chocolate CacauWay.

    Essas aes fazem parte do Programa Para-ense de Fortalecimento das Cooperativas de

    ANDREOS LEITE

    Estamos consegundofazer o papel nsttuconaldo Sstema, fortalecendoas cooperatvas por meo

    das aes dretas deconsultora e capactaese anda captandorecursos.

    CONSULTOR DA OCB-PA

    MERCADO

    Um balano divulgado pela Associao Bra-sileira da Indstria de Chocolates, Cacau,

    Foto:EunicePinto/AGP

    ar

    O governador do Par, Simo Jatene (PSDB), ao lado do consultor da OCB-PA,Andreos Leite, e produtores de cacau no Festival do Chocolate em Belm.

    Por sis Margalho

    AGRICULTURA Par Cooperativo

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    Amendoim, Balas e Derivados (Abicadaponta um crescimento de 5,4% na produo e no consumo em relao ao mesmperodo do ano passado. A produo passou de 181,2 mil para 190,9 mil toneladas, enquanto o consumo aparente saltode 171,6 mil para 180,8 mil toneladas.

    A fbrica CacauWay, de Medicilndia (municpio do sudoeste paraense), tem aprovetado os bons ventos do setor. Produz 10quilos de chocolate por ms e mantm lojas em oito municpios da regio. Investimos na verticalizao do chocolate e jestamos obtendo bons resultados, conta presidente da cooperativa Coopatrans, qu

    administra a CacauWay, Ademir Venturin.

    J na regio nordeste do Estado, outro municpio vive um bom momento com a cutura do cacau: Tom-Au. L, localiza-sa Cooperativa Agrcola Mista de Tom-A(Camta), que possui mais de 80 anos dexistncia e 155 cooperados. Em 2010recebeu no Salon Du Chocolat, em Pario ttulo de Cacau Fino, que premia as 5melhores amostras de cacau do planetaPara 2015, os planos so ainda mais ousados.

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    O Sistema OCB-SESCOOP/PA participou dosprincipais eventos de agricultura do Estado, aAgrifal 2013, realizada pela Emater Par, en-tre os dias 3 e 5 de julho, e o I Festival Inter-nacional do Chocolate e Cacau da Amaznia,entre os dias 12 e 15 de setembro, ambos noHangar - Centro de Convenes e Feiras daAmaznia em Belm.

    Na Agrifal, o professor Jos Daniel Gomes Lo-pez, da Universidade de Alicante (Espanha),

    participou da mesa redonda Cooperativismoe Tendncia de Gesto Cooperativista no Ce-nrio Atual, em que tratou sobre as potencia-lidades da intercooperao com a Unio Euro-peia. Participar dessa Feira foi uma excelenteoportunidade para estreitar as relaes e parafalar diretamente ao produtor familiar sobreinternacionalizao, intercooperao, transna-cionalizao e as novas tendncias das coo-perativas, sempre dentro da viso da UnioEuropeia, explicou.

    EVENTOS

    Segundo o diretor nanceiro Ivan Sai-ki, a Camta pretende verticalizar aproduo cacaueira. Estamos reali-zando estudos para a instalao deuma fbrica de chocolate em 2015. uma necessidade de expanso. Jproduzimos as matrias-primas demanteiga de cacau e de cupuautambm, conta Saiki.

    Expandir as cooperativas que produ-zem, beneciam e comercializam ocacau no Estado uma meta do Sis-tema OCB/Sescoop-PA pela potencia-lidade de produo cacaueira e boafacilidade de exportao, conclui

    Manoel Teixeira.

    Foto:FernandoNobre/AGP

    ar

    Ivan Saiki mostra o certicado de Cacau Fino, quereconhece o cacau da Camta como um dos melhores

    do mundo.

    JOS DANIEL GOMEZ LOPEZ

    Partcpar dessa Fera fo umaexcelente oportundade paraestretar as relaes e para falardretamente ao produtor famlar.

    PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DEALICANTE (ESPANHA)

    CAPACITAO Par Cooperativo

    SESCOOP/PA COMEMORABONS RESULTADOS COMCOOPERATIVAS

    Aps mplantar e executar o Planejamento Estratgco de 2010/ 2013, o Servo Naconade Aprendzagem do Cooperatvsmo do Estado do Par SESCOOP/PA concluu as

    atvdades com as metas batdas em 2013. O crescmento fo em mas de 100%, e o ma

    mportante: dentro da perspectva das cooperatvas paraenses.

    Durantes o Encontro de Lideranas doCooperativismo Paraense, realizadoanualmente pelo SESCOOP-PA, que re-ne cerca de 100 representantes de coopera-tivas de todos os ramos para debater, levan-tar os problemas e eleger as prioridades paraao do Sistema, foram colhidas as informa-

    es necessrios para o Planejamento Estratgico realizado em 2010 e executado de 201a 2013. No ranking, as trs prioridades pricipais foram o fortalecimento institucional poltico do segmento, a prossionalizao dgesto e a disseminao do cooperativismpelo Estado.

    Por sis Marga

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    A elaborao do Plano teve como referncia asaes estratgicas do Sistema OCB-SESCOOPNacional, no qual foi aplicada uma metodo-logia em que representantes de cooperativaseram dispostos em grupos de trabalho porramo a m de que pudessem avaliar, checarimpactos e propor solues viveis para osproblemas levantados.

    Embora os indicadores sejam muito bons,Serra chama ateno para os dados aindapor alcanar. Apesar de toda a obstinaoda equipe, ainda precisamos nos ajustar notocante perspectiva de qualidade de vida,que ainda precisa ser melhorada. Ficamoscom um dcit na nossa meta, que era de 50aes e conseguimos realizar apenas 20. Issomostra que focamos nas perspectivas maisurgentes em detrimento de outras, avalia.

    Serra aponta ainda a necessidade de aumen-tar o corpo tcnico do SESCOOP/PA, que hojeconta com pouco prossionais para atenter ouniverso de 130 cooperativas do Estado. Secom um grupo pequeno zemos tanto, imagi-

    no com um contingente maior?, naliza.

    No Plano, foram previstos os seguintes eixosde atuao: Cultura da Cooperao; Pro-ssionalizao e Sustentabilidade; Quali-dade de Vida e Administrao e Apoio. Naperspectiva Cultura da Cooperao, houveum crescimento em 235,8% no nmero depessoas envolvidas e 54% a mais de even-tos realizados acima da meta. Em Prossio-nalizao e Sustentabilidade, o quadro deobjetivos foi superado, com destaque para aampliao do acesso das cooperativas for-mao em gesto com foco na ecincia ecompetividade que obteve um crescimentode 133%. Ainda dentro dessa perspectiva,a formao prossional teve um crescimentode 467,17% em nmero de atividades e de

    433,33% em total de participantes.

    Esses dados mostram o quanto a participa-o das cooperativas essencial para o nossotrabalho. Nada foi inventado ou proposto ale-atoriamente e, sim, pautado em demandasobtidas diretamente das prprias cooperati-vas, ressalta o gerente de desenvolvimentode cooperativa, Jnior Serra.

    - Prossionalizao da gesto;- Fortalecimento poltico e instituciona

    do Sistema OCB-SESCOOP/PA;

    - Disseminao do cooperativismo.

    AS PRINCIPAIS DEMANDASIDENTIFICADAS

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    Segundo Jaime Borges, consultor da Coope-rativa de Consultores Amazon Focus, sistema-tizar planejamento e metodologia, conversarabertamente com as cooperativas, conheceras necessidades e os anseios so fundamen-tais para traar um plano de aes. A partirdesses encontros formulamos aes capazesde superar os obstculos e alcanar nossosobjetivos, conta Borges.

    No tocante representao poltica, a Organi-zao das Cooperativas Brasileiras do Estadodo Par OCB-PA concentrou esforos paraorganizar e fortalecer a Frente Parlamentar doCooperativismo do Estado Par Frencoop--PA. Em 2011, 29 deputados de diversas cor-rentes partidrias aglutinaram-se em prol do

    cooperativismo. Com esmero e articulao, aFrencoop-PA conseguiu alcanar o objetivo deaprovar a Lei do Cooperativismo em janeiro.Em paralelo, conseguiu estabelecer atuaoem vrias frentes de trabalho, como no Obser-vatrio Social de Belm, no Servio Brasileirode Apoio s Micro e Pequenas Empresas doPar (Sebrae-Pa) e na Secretaria de Estadode Agricultura e Pecuria do Par (Sagri-PA).

    Superintendente do SESCOOP/PA, ManoelTeixeira, explana sobre as aes doPlanejamento Estratgico.

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    1 - Concluso de curso da 1 turma do Programa Aprendz Cooperatvo; 2 - Reuno de drgente da Crednorte; 3 -Reuno do Conselho Consultvo Mneral; 4 - Reuno com o ento ttular da Jucepa, Arthur Tournho;

    5 - Cooperatvstas renem-se em Assemblea Geral; 6 - Mlton Zmmer,presdente da Frencoop-PA, Dame PaulneGreen, presdente da ACi, e Almerndo Pnto, gerente do Escrtro Regonal do SESCOOP/PA de Santarm;

    7 - Mlton Zmmer e Raol em reuno sobre as poltcas pblcas para o cooperatvsmo paraense;8 - Reuno do Comt de Promoo Socal em Curtba; 9 - Capactao em Barcarena.

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    G A L E R I A

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    10 - Governador do Par, Smo Jatene, anunca Paragomnas como rea lvre de aftosa; 11 - Caravana dProduo vsta crao de pexes em Tucuru; 12 - Coopaf ipxuna; 13 - Entrevst a na Rdo O Lberal CBN

    14 - Smpso de Agronegco em Rorama; 15 - Festval do Japo, cooperatva Camta, de Tom-Au;16 - Reuno com professor Danel, da Unversdade de Alcante-Espanha, em Santarm; 17 - Reuno pa

    denr aes para o cooperatvsmo de Transporte em Parauapebas.

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