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ÍNDICE

UNIDAD 1: COMPARTIMOS EL MUNDO ....................................................................................... 6 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 6 ............................................................................................ 6 ACTIVIDADES-PÁG. 9 ..................................................................................................................... 6 ACTIVIDADES-PÁG. 10 ................................................................................................................... 7 ACTIVIDADES-PÁG. 11 ................................................................................................................... 7 ACTIVIDADES-PÁG. 12 ................................................................................................................... 8 ACTIVIDADES-PÁG. 13 ................................................................................................................... 9 ACTIVIDADES-PÁG. 14 ................................................................................................................. 10 ACTIVIDADES-PÁG. 15 ................................................................................................................. 10 ACTIVIDADES-PÁG. 17 ................................................................................................................. 12 ACTIVIDADES-PÁG. 18 ................................................................................................................. 15 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 20.................................................................................................... 16 ACTIVIDADES-PÁG. 21 ................................................................................................................. 16 ACTIVIDADES-PÁG. 24 ................................................................................................................. 20 ACTIVIDADES-PÁG. 25 ................................................................................................................. 21 ACTIVIDADES-PÁG. 29 ................................................................................................................. 22 ORTOGRAFÍA-PÁG. 30 ................................................................................................................. 24 TÉCNICAS-PÁG. 31 ....................................................................................................................... 26 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 32 Y 33 ...................................................................................... 27 UNIDAD 2: QUIÉNES SOMOS ...................................................................................................... 32 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 34 ........................................................................................ 32 ACTIVIDADES-PÁG. 36 ................................................................................................................. 32 ACTIVIDADES-PÁG. 38 ................................................................................................................. 33 ACTIVIDADES-PÁG. 39 ................................................................................................................. 33 ACTIVIDADES-PÁG. 40 ................................................................................................................. 33 ACTIVIDADES-PÁG. 41 ................................................................................................................. 35 ACTIVIDADES-PÁG. 42 ................................................................................................................. 35 ACTIVIDADES-PÁG. 43 ................................................................................................................. 39 ACTIVIDADES-PÁG. 45 ................................................................................................................. 40 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 46.................................................................................................... 40 ACTIVIDADES-PÁG. 47 ................................................................................................................. 41 ACTIVIDADES EXTRA-PÁG. 47 .................................................................................................... 45 ACTIVIDADES-PÁGS. 50 Y 51 ...................................................................................................... 45 ACTIVIDADES-PÁG. 53 ................................................................................................................. 48 ORTOGRAFÍA-PÁG. 56 ................................................................................................................. 49 TÉCNICAS-PÁG. 57 ....................................................................................................................... 50 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 58 Y 59 ...................................................................................... 51 UNIDAD 3: VAMOS A ENTENDERNOS ....................................................................................... 56 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 60 ........................................................................................ 56 ACTIVIDADES-PÁG. 62 ................................................................................................................. 57 ACTIVIDADES-PÁG. 63 ................................................................................................................. 58 ACTIVIDADES-PÁG. 64 ................................................................................................................. 58 ACTIVIDADES-PÁG. 66 ................................................................................................................. 59 ACTIVIDADES-PÁG. 67 ................................................................................................................. 60 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 68.................................................................................................... 60 ACTIVIDADES-PÁG. 69 ................................................................................................................. 61 ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 70 ............................................................................................... 64 ACTIVIDADES-PÁG. 72 ................................................................................................................. 65 ACTIVIDADES-PÁG. 73 ................................................................................................................. 66 ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 76 ............................................................................................... 68 ACTIVIDADES-PÁG. 79 ................................................................................................................. 69 ORTOGRAFÍA-PÁG. 80 ................................................................................................................. 72 TÉCNICAS-PÁG. 81 ....................................................................................................................... 73 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 82 Y 83 ...................................................................................... 73

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UNIDAD 4: NOS ORGANIZAMOS................................................................................................. 78 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 84 ........................................................................................ 78 ACTIVIDADES-PÁG. 86 ................................................................................................................. 78 ACTIVIDADES-PÁG. 88 ................................................................................................................. 80 ACTIVIDADES-PÁG. 89 ................................................................................................................. 80 ACTIVIDADES-PÁG. 91 ................................................................................................................. 82 ACTIVIDADES-PÁG. 92 ................................................................................................................. 83 ACTIVIDADES-PÁG. 93 ................................................................................................................. 84 ACTIVIDADES-PÁG. 94 ................................................................................................................. 85 ACTIVIDADES-PÁG. 95 ................................................................................................................. 86 ACTIVIDADES-PÁG. 96 ................................................................................................................. 87 ACTIVIDADES-PÁG. 97 ................................................................................................................. 87 ACTIVIDADES-PÁG. 98 ................................................................................................................. 89 ACTIVIDADES-PÁG. 99 ................................................................................................................. 90 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 100.................................................................................................. 91 ACTIVIDADES-PÁG. 101 ............................................................................................................... 91 ACTIVIDADES-PÁG. 105 ............................................................................................................... 94 ACTIVIDADES-PÁG. 109 ............................................................................................................... 95 ORTOGRAFÍA-PÁG. 110 ............................................................................................................... 97 TÉCNICAS-PÁG. 111 ..................................................................................................................... 98 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 112 Y 113 .................................................................................. 98 UNIDAD 5: DONDE VIVIMOS...................................................................................................... 105 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 114 .................................................................................... 105 ACTIVIDADES-PÁG. 116 ............................................................................................................. 105 ACTIVIDADES-PÁG. 117 ............................................................................................................. 106 ACTIVIDADES-PÁG. 118 ............................................................................................................. 106 ACTIVIDADES-PÁG. 120 ............................................................................................................. 106 ACTIVIDADES-PÁG. 121 ............................................................................................................. 107 ACTIVIDADES-PÁG. 122 ............................................................................................................. 107 ACTIVIDADES-PÁG. 123 ............................................................................................................. 108 ACTIVIDADES-PÁG. 124 ............................................................................................................. 109 ACTIVIDADES-PÁG. 125 ............................................................................................................. 109 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 126................................................................................................ 110 ACTIVIDADES-PÁG. 127 ............................................................................................................. 111 ACTIVIDADES-PÁGS. 130 Y 131 ................................................................................................ 114 ACTIVIDADES-PÁG. 134 ............................................................................................................. 118 TÉCNICAS-PÁG. 137 ................................................................................................................... 121 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 138 Y 139 ................................................................................ 123 UNIDAD 6: HISTORIAS DE LA ANTIGÜEDAD .......................................................................... 128 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 140 .................................................................................... 128 ACTIVIDADES-PÁG. 143 ............................................................................................................. 129 ACTIVIDADES-PÁG. 145 ............................................................................................................. 129 ACTIVIDADES-PÁG. 146 ............................................................................................................. 129 ACTIVIDADES-PÁG. 147 ............................................................................................................. 130 ACTIVIDADES-PÁG. 148 ............................................................................................................. 131 COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 150.......................................................................................... 131 ACTIVIDADES-PÁG. 151 ............................................................................................................. 132 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 152................................................................................................ 135 ACTIVIDADES-PÁG. 153 ............................................................................................................. 136 ACTIVIDAD (LADILLO)-PÁG. 153................................................................................................ 139 ACTIVIDADES-PÁG. 157 ............................................................................................................. 140 ACTIVIDADES-PÁGS. 160 Y 161 ................................................................................................ 142 ORTOGRAFÍA-PÁG. 162 ............................................................................................................. 144 TÉCNICAS-PÁG. 163 ................................................................................................................... 145 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 164 Y 165 ................................................................................ 146

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UNIDAD 7: MEZQUITAS Y CASTILLOS MEDIEVALES............................................................. 150 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 166 .................................................................................... 150 ACTIVIDADES-PÁG. 170 ............................................................................................................. 150 ACTIVIDADES-PÁG. 171 ............................................................................................................. 151 ACTIVIDADES-PÁG. 172 ............................................................................................................. 152 ACTIVIDADES-PÁG. 175 ............................................................................................................. 152 COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 176.......................................................................................... 153 ACTIVIDADES-PÁG. 177 ............................................................................................................. 153 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 178................................................................................................ 157 ACTIVIDADES-PÁG. 179 ............................................................................................................. 157 ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 184 ........................................................................................... 162 ACTIVIDADES-PÁG. 187 ............................................................................................................. 163 ORTOGRAFÍA-PÁG. 188 ............................................................................................................. 165 TÉCNICAS-PÁG. 189 ................................................................................................................... 166 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 190 Y 191 ................................................................................ 167 UNIDAD 8: LLEGA LA MODERNIDAD ....................................................................................... 171 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 192 .................................................................................... 171 ACTIVIDADES-PÁG. 194 ............................................................................................................. 171 ACTIVIDADES-PÁG. 196 ............................................................................................................. 171 ACTIVIDADES-PÁG. 197 ............................................................................................................. 173 COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 200.......................................................................................... 174 ACTIVIDADES-PÁG. 201 ............................................................................................................. 175 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 202................................................................................................ 177 ACTIVIDADES-PÁG. 203 ............................................................................................................. 178 ACTIVIDADES-PÁGS. 206 Y 207 ................................................................................................ 182 ACTIVIDADES-PÁGS. 210 Y 211 ................................................................................................ 186 ORTOGRAFÍA-PÁG. 212 ............................................................................................................. 188 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 214 Y 215 ................................................................................ 190 UNIDAD 9: AUSTRIAS Y BORBONES ....................................................................................... 195 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 216 .................................................................................... 195 ACTIVIDADES-PÁG. 218 ............................................................................................................. 196 ACTIVIDADES-PÁG. 219 ............................................................................................................. 197 ACTIVIDADES-PÁG. 220 ............................................................................................................. 197 ACTIVIDADES-PÁG. 221 ............................................................................................................. 198 ACTIVIDADES-PÁG. 223 ............................................................................................................. 198 ACTIVIDADES-PÁG. 225 ............................................................................................................. 199 COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 226.......................................................................................... 199 ACTIVIDADES-PÁG. 227 ............................................................................................................. 200 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 228................................................................................................ 203 ACTIVIDADES-PÁG. 229 ............................................................................................................. 204 ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 231 ........................................................................................... 208 ACTIVIDADES-PÁG. 233 ............................................................................................................. 208 ACTIVIDADES-PÁGS. 236 Y 237 ................................................................................................ 211 ORTOGRAFÍA-PÁG. 238 ............................................................................................................. 215 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 240 Y 241 ................................................................................ 215 UNIDAD 10: EL ANSIA DE LIBERTAD....................................................................................... 219 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 242 .................................................................................... 219 ACTIVIDADES-PÁG. 244 ............................................................................................................. 219 ACTIVIDADES-PÁG. 245 ............................................................................................................. 221 ACTIVIDADES-PÁG. 246 ............................................................................................................. 222 ACTIVIDADES-PÁG. 249 ............................................................................................................. 223 COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 252.......................................................................................... 224 ACTIVIDADES-PÁG. 253 ............................................................................................................. 225 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 254................................................................................................ 226 ACTIVIDADES-PÁG. 255 ............................................................................................................. 227 ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 256 ........................................................................................... 229

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ACTIVIDADES-PÁGS. 258 Y 259 ................................................................................................ 230 ACTIVIDADES-PÁG. 263 ............................................................................................................. 233 ORTOGRAFÍA-PÁG. 264 ............................................................................................................. 236 TÉCNICAS-PÁG. 265 ................................................................................................................... 238 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 266 Y 267 ................................................................................ 239 UNIDAD 11: NUESTRO SIGLO XX ............................................................................................. 245 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 268 .................................................................................... 245 ACTIVIDADES-PÁG. 271 ............................................................................................................. 246 ACTIVIDADES-PÁG. 272 ............................................................................................................. 247 ACTIVIDADES-PÁG. 273 ............................................................................................................. 248 ACTIVIDADES-PÁG. 274 ............................................................................................................. 249 ACTIVIDADES-PÁG. 275 ............................................................................................................. 249 COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 278.......................................................................................... 250 ACTIVIDADES-PÁG. 279 ............................................................................................................. 251 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 280................................................................................................ 253 ACTIVIDADES-PÁG. 281 ............................................................................................................. 254 ACTIVIDADES-PÁG. 285 ............................................................................................................. 257 ACTIVIDADES-PÁGS. 288 Y 289 ................................................................................................ 259 ORTOGRAFÍA-PÁG. 290 ............................................................................................................. 261 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 292 Y 293 ................................................................................ 263 UNIDAD 12: ARRANCA EL FUTURO ......................................................................................... 267 AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 294 .................................................................................... 267 ACTIVIDADES-PÁG. 297 ............................................................................................................. 267 ACTIVIDADES-PÁG. 299 ............................................................................................................. 268 ACTIVIDADES-PÁG. 301 ............................................................................................................. 268 COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 302.......................................................................................... 269 ACTIVIDADES-PÁG. 303 ............................................................................................................. 270 PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 304................................................................................................ 272 ACTIVIDADES-PÁG. 305 ............................................................................................................. 273 ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 307 ........................................................................................... 276 ACTIVIDADES-PÁGS. 308 Y 309 ................................................................................................ 278 ACTIVIDADES-PÁGS. 314 Y 315 ................................................................................................ 281 ORTOGRAFÍA-PÁG. 316 ............................................................................................................. 283 TÉCNICAS-PÁG. 317 ................................................................................................................... 286 ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 318 Y 319 ................................................................................ 287

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UNIDAD 1: COMPARTIMOS EL MUNDO AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 6 • ¿Es más extensa la superficie de los continentes o la de los océanos?

Es más extensa la superficie de los océanos.

• Enumera los continentes y los océanos que cubren la superficie de nuestro planeta. Los continentes son: Europa, Asia, América, África, Oceanía y Antártida. Los océanos son: Atlántico, Pacífico, Indico, Glacial Ártico y Glacial Antártico.

• ¿A qué continente pertenecen las cordilleras más elevadas? Las cordilleras más elevadas del mundo pertenecen a Asia, se tratra del Cáucaso, los Zagros, el Karakorum, el Altai y el Himalaya con picos que superan los 8.000 metros como el Everest (8.850), el más alto de la Tierra.

• Nombra cinco ríos españoles. El Duero, el Tajo, el Ebro, el Guadiana, el Guadalquivir…

• ¿Dónde están las montañas más altas de la península Ibérica? ¿Cuál es el pico más alto de España? La montaña más alta de la Península es el Mulhacén en la cordillera Penibética. El pico más alto de España es el Teide en la isla de Tenerife.

ACTIVIDADES-PÁG. 9 1. Observa las fotos y describe su forma y su aspecto.

En las fotografías se observan un valle atravesado por un río y la fotografía de una meseta, es decir una llanura a elevada altitud, que por el tipo de vegetación, acacias y hierbas, podemos suponer que se trata de una meseta africana situada en el trópico cuya vegetación natural es la sabana.

2. Enumera aquellas formas del relieve cercanas al lugar en el que vives.

Respuesta abierta, cada cual responderá en función de las características de su entorno.

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3. Busca en un atlas tres ejemplos de cada una de las principales formas del relieve

continental.

Respuesta abierta con múltiples posibilidades que debe valorar el profesorado. Se pretende que el alumno se familiarice con el manejo de internet y descubra algunas de sus innumerables posibilidades; de esta manera desarrollará la competencia Tratamiento de la Información y competencia digital. También se intenta fomentarle la imaginación a la hora de plantearse su tarea y estimular su interés para aprender cosas nuevas y que descubra la satisfacción que provoca el conocimiento significativo. En este caso debería practicar en la elaboración de un trabajo en Word y, en la medida de sus capacidades, intentar insertar imágenes y textos.

ACTIVIDADES-PÁG. 10 1. ¿Qué archipiélagos tiene España? ¿Qué islas forman cada uno de ellos?

El Balear y el Canario. - El Balear está formado por: Mallorca, Menorca, Ibiza, Formentera y La Cabrera.

- El Canario está formado por: La provincia de Santa Cruz de Tenerife (Tenerife, La

Palma, Hierro y Gomera) y la provincia de Las Palmas (Gran Canaria, Fuerteventura y Lanzarote).

2. La península Ibérica ¿por qué es considerada península?

Es una península porque solo está unida al resto de tierra por un punto, Francia. 3. Cita cinco golfos y cinco cabos de la península Ibérica.

Golfos: Vizcaya, Cádiz, Valencia, León, San Jorge. Cabos: Gata, Palos, La Nao, Finisterre, Trafalgar, Peñas.

ACTIVIDADES-PÁG. 11 1. ¿Cuántas veces es mayor el río Nilo que el río Tajo?

El río Nilo mide 6.756 km y el río Tajo mide 1.008 km, por lo tanto el río Nilo es 6,7 veces más largo que el Tajo.

2. Clasifica, en un cuadro, los ríos según el mar u océano en el que desemboquen.

- Desembocan en el mar Cantábrico: Bidasoa, Nervión, Nalón, Narcea, Sella, Saja, Navia y Eo.

- Desembocan en el océano Atlántico: Sil, Miño, Duero, Tajo, Guadiana y Guadalquivir.

- Desembocan en el mar Mediterráneo: Ebro, Turia, Júcar y Segura.

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3. En papel cebolla, calca este mapa y coloca cada uno de los accidentes que aparecen.

Con esta actividad se pretende que los alumnos vayan memorizando y comprendiendo los diferentes accidentes geográficos que conforman la Tierra.

4. ¿Qué monte es más alto, el Teide o el Kilimanjaro?

El más alto es el Kilimanjaro, pues mide 5.895 m y el Teide mide 3.718 m. ACTIVIDADES-PÁG. 12 1. Haz un cuadro donde coloques los ríos del continente americano según en el océano

donde desembocan.

- Desembocan en el océano Atlántico: Río Mississipi, Missouri, Amazonas y Río de la Plata.

- Desembocan en el océano Pacífico: Río Colorado. 2. Compara el río Amazonas con el río Duero.

El río Amazonas tiene una longitud de 6.800 km y un caudal medio de 219.000 m³/s. Superficie de la cuenca 7.050.000 km² .

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El río Duero tiene una longitud de 897 km y su caudal medio 675 m³/s. Superficie de la cuenca 97.290 km².

3. ¿Cuáles son las dos grandes cordilleras del continente americano? ¿Cuáles son sus

picos más elevados?

Las dos grandes cordilleras son Las Montañas Rocosas, con 4.401 m en el monte Elbert en Colorado, y Los Andes, con 6.962 m (monte Aconcagua).

ACTIVIDADES-PÁG. 13 1. Calca el mapa en papel cebolla y sitúa los accidentes geográficos. Añádele una

leyenda.

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2. Busca los cinco ríos más importantes del continente asiático e indica dónde

desembocan.

Los ríos más importantes de Asia son: Lena, Obi, Yenisei, Amur, Yangtsé, Hoang-Ho, Mekong, Ganges e Indo. En la vertiente del Ártico desembocan el Obi, el Yenisei y el Lena. En la del Pacífico desembocan el Hoang-Ho, Yangtsé (el más largo y caudaloso del continente) y el Mekong. A la vertiente del Índico van a parar el Ganges y el Indo (lo más importantes de esta vertiente). *A pesar de que en la actividad pedimos los cinco ríos más importantes del continente asiático, hemos creído conveniente indicar todos los ríos significativos de dicho continente.

ACTIVIDADES-PÁG. 14 1. ¿Cuál es el río más importante del continente oceánico? ¿Dónde desemboca?

El río más largo e importante de Oceanía es el Murria, que desemboca en el océano Pacífico.

2. ¿Cuáles son los océanos que bañan las costas de la Antártida?

Solo uno, el océano Glaciar Antártico. ACTIVIDADES-PÁG. 15 1. Calca el mapa e indica los accidentes geográficos de Europa.

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2. ¿Cuánto miden los cinco ríos más largos de Europa? Elabora un diagrama de barras en

donde los compares.

Los cinco ríos más largos de Europa Río Desembocadura Longitud (km) Volga Mar Caspio 3.530 Danubio Mar Negro 2.857 Ural Mar Caspio 2.534 Dniper Mar Negro 2.201 Don Mar de Azov 1.969

Longitud (km)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

Volga Danubio Ural Dniper Don

Longitud (km)

3. Busca los tres picos más altos de Europa y haz un dibujo a escala en el que compares

su altura con la del Everest.

- Monte Elbrús (5.642 m)-Cáucaso.

- Pico este del Elbrús (5.621 m)-Cáucaso.

- Pico sudoeste del Elbrús (5.600 m) – Cáucaso.

- Gora Dykh-Tau (5.205 m)–Cáucaso.

- Everest mide 8844 m.

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ACTIVIDADES-PÁG. 17 1. Calca el mapa con los correspondientes accidentes geográficos.

2. Elabora un cuadro en el que sitúes los ríos, mesetas y sistemas montañosos de la

península Ibérica (cordilleras, sierras, etc.).

Ríos Vertiente cantábrica - Bidasoa - Nervión - Río Deva - Sella - Río Deva (Asturias-Cantabria) - Nalón - Navia Vertiente atlántica - Tambre - Ulla - Miño (310 km) - Duero (895 km)

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- Tajo (731 km) (275 km en Portugal) entero mide 1.007 km - Guadiana (778 km) - Odiel - Tinto - Guadalquivir (657 km) - Guadalete (157 km) Vertiente mediterránea - Ter (208 km) - Llobregat (170 km) - Ebro (910 km) - Mijares (156 km) - Palancia (85 km) - Turia (280 km) - Júcar (498 km) - Serpis (75 km) - Vinalopó (81 km) - Segura (325 km) - Almanzora - Andarax - Adra - Guadalfeo (71 km) - Guadalmedina (47 km) - Guadalhorce (166 km) - Guadiaro Lagos y lagunas - Albufera de Valencia - Lago de Sanabria - Lago de Bañolas - Laguna de Gallocanta - Laguna de la Zaida - Lagunas de Ruidera Cabos - Cabo Higuer (Guipuzcoa) - Cabo Machichaco (Vizcaya) - Cabo de Ajo (Cantabria) - Cabo Peñas (Asturias) - Cabo Ortegal (La Coruña) - Cabo Touriñán (La Coruña) - Cabo Finisterre (La Coruña) - Cabo de Gata (Almería) - Cabo de Creus (Gerona) - Cabo de Palos (Murcia) - Estaca de Bares (La Coruña) - Cabo de la Nao (Valencia) Golfos - Golfo de Cádiz - Golfo de León - Golfo de Valencia - Golfo de Vizcaya

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- Golfo de Alicante - Golfo de Almería - Golfo de Mazarrón El relieve de la península Ibérica se articula alrededor de una gran unidad central, la Meseta Central, de elevada altitud media (650 m). La Meseta Central está casi totalmente rodeada de sistemas montañosos: - Cordillera Cantábrica, al norte - Cordillera Ibérica, al sureste - Sierra Morena, al sur La Meseta está dividida por el Sistema Central, el cual se extiende desde la cordillera Ibérica hasta Portugal. Comprende, de este a oeste: - Sierra de Ayllón - Sierra de Somosierra - Sierra de Guadarrama - Sierra de Malagón - Sierra de la Paramera - La Serrota - Sierra de Villafranca - Sierra de Béjar - Sierra de Gredos (2.592 msnm) - Sierra de Gata - Serra da Estrela Al sur del Sistema Central: - Montes de Toledo que culminan en la sierra de Guadalupe (1.603 m) El límite septentrional de la Meseta: - Macizo Galaico - Cordillera Cantábrica, la cual culmina en los Picos de Europa (2.648 m) La cordillera Ibérica, que cierra la Meseta en dirección noroeste-sudeste separándola de la depresión del Ebro, forma sucesivamente las sierras: - Montes de Oca - Sierra de la Demanda - Sierra de Cameros - Cebollera - Picos de Urbión - Moncayo (2.313 m) Al sureste se extiende la Depresión de Teruel, que divide a la cordillera en una cadena occidental: - Sierra de Albarracín - Montañas de Cuenca Y una oriental: - Maestrazgo (2.024 m)

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El sector meridional de la Meseta está limitado por Sierra Morena: - Sierra Madrona (1.323 m) - Despeñaperros El Pirineo, en el istmo que une la península Ibérica con el continente, presenta las cimas más destacadas: - Pico Aneto (3.404 m) - Pico Posets o Llardana (3375 m) - Pica d'Estats (3.115 m) En el Prepirineo: - Sierra del Cadí (2.642 m) Al sur, las Cordilleras Béticas se dividen en dos grandes conjuntos: - La Cordillera Penibética y las Cordilleras Subbéticas Cordillera Penibética: - Sierra Nevada, con la máxima altitud de la península, el Mulhacén (3478 msnm) - Sierra de las Nieves - Sierra de Grazalema - Sierra de Almijara - Sierra de Tejera - Sierra de Los Filabres/Sierra de Baza - Sierra de Gádor - Sierra Alhamilla Cordilleras Subbéticas: - Sierra de Cazorla - Sierra de Segura (1967 m) - Sierra de Castril - Sierra de María/Sierra de Orce - Sierra de Las Estancias (Wikipedia.)

ACTIVIDADES-PÁG. 18 1. ¿Cuál es el clima característico del lugar en el que vives?

Respuesta personal. Es una actividad en la que se fomenta la investigación sobre el entorno a partir de los contenidos expuestos en la unidad.

2. ¿Qué especies componen la vegetación de tu provincia?

Al igual que la actividad anterior, la respuesta es personal y su cometido es el que los alumnos investiguen.

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PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 20

La leyenda de la Esfinge Los seres humanos siempre han sentido la necesidad de comunicarse con los demás, contando sus experiencias o inventando historias, para justificar unos hechos inexplicables o entretener a sus semejantes. Aquí tienes una de ellas protagonizada por dioses y héroes griegos. «La Esfinge, era un ser mitológico de la antigüedad con cuerpo de león echado sobre el vientre, las patas delanteras extendidas y paralelas, alas de ave rapaz y cabeza y pecho de mujer. Normalmente iba cubierta con un tocado. Era hija de Tifón y de Equidna; se apostaba en las inmediaciones de Tebas y detenía a quienes transitaban por el camino para proponerles un enigma. A los que no acertaban a resolverlo los devoraba. Un oráculo vaticinó a la Esfinge que perecería cuando alguien adivinara sus enigmas. En una ocasión, llegó hasta ella Edipo, personaje famoso por su perspicacia y la Esfinge le hizo, entre otras, la pregunta siguiente: —¿Qué clase de animal es el que al amanecer anda con cuatro patas, a mediodía con dos y al anochecer con tres? Después de pensar un momento, Edipo dio su respuesta y la Esfinge, enfurecida, se despeñó. En agradecimiento los tebanos lo nombraron rey.»

Gran Enciclopedia Larousse. (Adaptación). ACTIVIDADES-PÁG. 21 1. Lee.

Realiza una lectura atenta del texto. 2. Obtén información. a) Busca en el diccionario el significado que tienen en el texto las palabras siguientes:

mitológico; apostarse; transitar; enigma; vaticinar; perspicacia.

Antes de realizar este ejercicio, sería conveniente recordar a los alumnos que, entre las entradas y acepciones de estos términos que encontrarán en el diccionario, deben buscar la que se adapte al sentido del texto pues, como señalamos más abajo, tanto apostar como perspicacia pueden confundirlos. Colocados en el mismo orden en el que figuran en el texto, he aquí los significados de estas palabras, que copiamos de la vigésimo segunda edición del DRAE, eligiendo la entrada o acepción adecuadas: - Mitológico: Perteneciente a la mitología. Mitología: Conjunto de mitos de un pueblo o

de una cultura, especialmente la griega o la romana.

- Apostar (se) 2: Poner una o más personas o caballerías en determinado puesto o paraje para algún fin. Se debe recordar a los alumnos que la entrada del diccionario adecuada al texto es la segunda, no la primera que significa «pactar entre sí... etc.».

- Transitar: Ir o pasar de un punto a otro por vías o parajes públicos.

- Enigma: Dicho o conjunto de palabras, de sentido artificiosamente encubierto, para que sea difícil entenderlo o interpretarlo.

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- Vaticinar: Pronosticar, adivinar, profetizar.

- Perspicacia 2: Penetración de ingenio o entendimiento. También en este término es necesario tener en cuenta que la acepción —no entrada— adecuada al texto es la número 2, no la primera.

Como ejercicio de ampliación, puede proponerse a los alumnos más adelantados que coloquen estas palabras en orden alfabético y que copien los otros significados distintos de los del texto.

b) Edipo resolvió el enigma. ¿Conoces tú la solución? Si no la sabes, el profesor te la

dará para que la copies en tu cuaderno.

Este enigma, uno de los más populares de la mitología griega, se refiere, como todos sabemos, al hombre que, cuando es muy pequeño —bebé y primera infancia— anda a cuatro patas, es decir, gatea; de joven, con dos y, ya anciano, con tres, pues necesita generalmente la ayuda de un bastón. Si queda tiempo, se puede sugerir a los alumnos, como ejercicio de ampliación y a fin de cultivar su creatividad, que inventen enigmas parecidos. Si les resultará difícil, se les puede ayudar proponiéndoles previamente que recuerden adivinanzas o acertijos populares conocidos por todos, del tipo: Tiene hojas y no es nogal Tamaño como una cazuela

Tiene pellejo y no es animal Tiene alas y no vuela

Solución: El libro Solución: El sombrero c) Infórmate de qué o quiénes eran: Tifón y Equina; Tebas; un oráculo; Edipo.

Respecto a los seres mitológicos que se mencionan aquí, daremos sobre ellos solo los datos que nos parezcan más interesantes o atractivos para los escolares. Si se desea mayor información, se puede recurrir, entre otros, al Diccionario de Mitología Griega y Romana de PIERRE GRIMAL, ed Paidós Barcelona, 1993 y al de Literatura Clásica de Howatson, ed. Alianza, Madrid, 1991. Tifón. Era un ser monstruoso, mezcla de fiera y hombre. Hijo de la diosa Gea, y el más fuerte de todos sus hermanos, tocaba el cielo con la cabeza, y abarcaba el mundo cuando extendía los brazos. En vez de dedos tenía cabezas de dragón, echaba fuego por los ojos y su cintura estaba rodeada de víboras. En su lucha con Zeus, salió mal herido, a pesar de que lanzaba grandes montañas contra él. Finalmente, el dios le derrotó arrojándole encima el volcán Etna, cuyas llamas son las que vomita Tifón, que, según este mito, sigue allí prisionero. Equidna. Tenía cuerpo de mujer, pero sin piernas, pues arrastraba larga cola de serpiente. Era una víbora venenosa que vivía en Cilicia, en una caverna subterránea, y devoraba a cuantos hombres encontraba, menos a Argos «El de los Cien Ojos», que consiguió matarla cuando estaba dormida. Tebas. Fue una de las ciudades más importantes de Grecia y capital de la región llamada Beocia. Arrasada por Alejandro Magno, porque se había revelado contra él, solo quedó en pie, de ella, la casa del poeta Píndaro. Tebas es también el nombre griego de una ciudad egipcia, cercana a Luxor, de la que Homero nos dice que tenía cien puertas y que, por cada una de ellas, salían doscientos guerreros a caballo o en sus carros de combate.

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Oráculo. Los oráculos eran templos o santuarios donde los devotos consultaban a los dioses sobre asuntos diversos, pero especialmente en casos de grandes guerras, pestes, epidemias, enfermedades, etc. intentando averiguar lo que el destino les depararía. También se les llamaba oráculos a las respuestas que se suponía daban allí los dioses, a través de sacerdotes o sacerdotisas que recibían el nombre de sibilas. Uno de los oráculos más famosos fue el de Delfos, dedicado al dios Apolo, en el que la sibila Pitia respondía a las preguntas de los fieles sentada en un trípode. Edipo. Famoso rey y héroe griego, protagonista de varias tragedias, como Edipo Rey y Edipo en Colona, del que se cuenta que, antes de nacer él, los dioses le habían dicho a su padre, porque querían castigarlo que, cuando fuese mayor, le mataría y luego se casaría con su propia madre, como así ocurrió, sin que Edipo pudiera evitarlo. Cuando él se enteró de lo que había hecho sin saberlo, lleno de dolor, se traspasó los ojos cegándose a sí mismo. Camino a Tebas, descifró el enigma propuesto por la Esfinge, salvando a la ciudad de las muertes y horrores que el monstruo provocaba.

3. Interpreta y reflexiona. a) ¿Cuál es el tema principal del texto?

El tema del texto es: El inteligente y perspicaz Edipo, adivinando un enigma, vence a la Esfinge, ser monstruoso que asolaba la ciudad de Tebas, cuyos ciudadanos, agradecidos, le nombran rey.

b) Haz un breve resumen del argumento

La Esfinge era un ser monstruoso que, apostado en las cercanías de la ciudad de Tebas, proponía, a todo el que pasaba por allí, un enigma muy difícil de averiguar y devoraba a quienes no lo descifraban, por lo que los tebanos estaban desolados, sin saber cómo librarse de tan grave peligro. Pero un día pasó por allí Edipo, el cual, resolviendo el enigma, consiguió que la Esfinge se despeñara y libró de ella a los ciudadanos que, en agradecimiento, le nombraron su rey.

c) La presencia de adivinos y videntes en los medios de comunicación es cada día más

habitual. ¿Crees que sus predicciones tienen algún valor? Expresa tu opinión en unas líneas.

Respuesta personal.

4. Amplía tu vocabulario. a) En el siguiente grupo aparecen palabras relacionadas con distintas etapas de la

vida. Ordénalas en cuatro columnas según se refieran a la niñez, la juventud, la madurez y la vejez: párvulo, anciano, adolescente, bebé, senil, maduro, viejo, joven, niño, adulto, otoñal, cuarentón.

NIÑEZ JUVENTUD MADUREZ VEJEZ

bebé adolescente maduro anciano

párvulo joven otoñal viejo

niño adulto cuarentón senil

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b) Con frecuencia utilizamos metáforas (recurso literario por el que se sustituye un

término por otro más expresivo con el que tiene cierta semejanza) en las que se relacionan las distintas etapas de la vida con las estaciones del año. Une con flechas:

primavera vejez invierno madurez otoño juventud

Las metáforas se basan en los siguientes paralelismos o semejanzas: 1ª: Los jóvenes crecen con fuerza en esta etapa de la vida, lo mismo que las plantas cuando, en la primavera, reciben la luz del sol. Igual que dicha estación anual, ellos son vitales y alegres. 2ª Invierno y vejez tienen en común las canas y la nieve, la necesidad de tranquilidad y descanso, la falta de vida y movimiento, etc. 3ª Es en el otoño cuando los frutos maduran, se recogen las cosechas y la naturaleza se prepara para el invierno. Lo mismo ocurre con la madurez humana, época de objetivos alcanzados y, por lo tanto, de calma, serenidad y disfrute de lo obtenido.

c) Busca en esta sopa de letras seis palabras que signifiquen lo mismo que «niño»:

H K L B Q L P Ñ M A R V X Z A L B D Y T P A R V U L O G N E I T A L I S E C Q K J H R U O R F U B S C W Q C E B E B H O T V O K M N G R A Y I M

Crío, chaval, mocoso, párvulo, bebé, peque. d) Relaciona las expresiones con sus significados mediante una flecha:

• Niño probeta El que tiene mucha experiencia social • Buen mozo El de alta estatura y buena presencia • Hombre de mundo El concebido mediante inseminación artificial

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ACTIVIDADES-PÁG. 24 Pensar y sentir-El alfabeto de los sordomudos

Observa: Este es el alfabeto de los sordomudos (personas que carecen del sentido del oído). Como verás, se comunican mediante un sistema especial en el que los sonidos se sustituyen por movimientos de las manos. Piensa: • ¿Has visto hablar alguna vez a los

sordomudos? ¿Qué impresión te ha causado? Respuesta libre.

Comenta: • Enumera las dificultades que crees

que puede encontrar un sordomudo en su vida cotidiana: sonidos del entorno, programas de televisión, en el trabajo, etc. ¿Cómo podrías ayudarles? Respuesta libre. Con estas actividades lo que se pretende es que los alumnos reflexionen sobre los diferentes sistemas de comunicación que existen y sobre la cultura de los sordomudos en concreto, presentándoles su lenguaje. Al mismo tiempo sirve para estimular su capacidad de crítica y su redacción.

1. Lee con atención estas afirmaciones y contesta si son verdaderas o falsas (V o F): • El emisor es aquel que recibe la información o mensaje: Falso: Es el que lo emite.

• El código es el conjunto de normas que deben conocer el emisor y el receptor

para comunicarse: Verdadero.

• El mensaje es la información que el receptor transmite al emisor: Falso. Es el emisor quien la transmite.

• El emisor no puede convertirse en receptor: Falso: El receptor puede enviar una respuesta, con lo que se convierte en emisor.

• El mensaje debe estar expresado con corrección y coherencia: Verdadero.

• El emisor y el receptor deben conocer el mismo código: Verdadero.

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2. Señala los elementos que intervienen en la comunicación en las siguientes

situaciones; indica en cada caso emisor, receptor, mensaje, código y canal:

• Carmen se levanta y da los buenos días a su marido. Emisor: Carmen; receptor: su marido; mensaje: buenos días; código: la lengua castellana; canal: las ondas sonoras.

• Este conecta la radio: un locutor informa sobre la situación del tráfico. Emisor: el locutor; receptor: el marido de Carmen; mensaje: la situación del tráfico; código: la lengua castellana; canal: las ondas radiofónicas.

• Pedro se dirige a la cama donde duerme su hija María y le dice: «Despierta que es hora de ir al colegio». Emisor: Pedro; receptor: su hija María; mensaje: «Despierta que es hora de ir al colegio»; código: la lengua castellana; canal: las ondas sonoras.

• María y sus compañeros escriben una carta a los niños afectados por el maremoto del golfo de Bengala. Emisor: María y sus compañeros; receptor: los niños afectados por el maremoto del golfo de Bengala; código: la lengua castellana en su expresión gráfica; canal: la hoja de papel en la que va escrita la carta.

3. Teniendo en cuenta lo que has aprendido sobre la comunicación, escribe un texto

con los elementos que te damos:

• Emisor: el profesor de deportes del colegio de Javier.

• Receptor: su padre.

• Mensaje: debe presentarse a hacer unas pruebas para la selección juvenil.

• Canal: la línea telefónica.

• Código: la lengua hablada.

Previamente, debes escribir unas líneas en las que expliques la situación que da lugar a esta comunicación (tipo de deporte, experiencia anterior, etc.). Sería conveniente recordar a los alumnos que, en este diálogo telefónico, deben marcar claramente, con guiones y puntos y aparte, la intervención de los interlocutores: profesor y padre. Respuesta personal.

4. Inventa una situación de comunicación que pudiera tener lugar en el año 2500. Haz

un dibujo y ponle los nombres de cada uno de los elementos. Si tienes dudas, consulta la ilustración que aparece en el apartado n.º 1 de esta sección.

Respuesta personal.

ACTIVIDADES-PÁG. 25 5. Aquí tienes un test sobre tu forma de comunicarte. Marca con una cruz la respuesta con la que más te identifiques. Después, califícate según la puntuación final.

¿Cómo me comunico? a) Cuando tengo que hablar en clase, delante de los demás:

A. Me da muchísima vergüenza, pero pienso que no me va a salir muy mal, me aguanto y lo hago.

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B. Paso un apuro tan grande que le digo a la profesora que no me encuentro bien y que me deje marcharme a casa.

C. Hablo con la profesora y le digo lo que me pasa de verdad, para que lo sepa y pueda ayudarme.

b) Cuando llego al instituto veo que los de la pandilla están discutiendo a gritos.

Inmediatamente:

A. Tomo partido por mi mejor amiga. No sé muy bien «de qué va la cosa», pero me siento en la obligación de defenderla.

B. Me callo y espero. Quizá estén hablando de algo que yo no conozco.

C. No participo en la discusión. Que ellos griten y hasta que se peleen, no es asunto mío.

c) La gente de clase anda diciendo cosas desagradables de un compañero al que apenas

conozco. La verdad es que él no le cae bien a nadie. Yo oigo esos rumores, y:

A. Les digo que no deben opinar sobre alguien que no está delante y que no puede defenderse.

B. Participo en la conversación y digo lo que me parece. A fin de cuentas es un «soseras» que no habla casi con nadie...

C. Pienso que quizá tenga motivos que nosotros no conocemos para ser como es y comportarse así, y me callo.

Actividad diseñada para el tratamiento de la Educación en Valores, con la que se intenta que los alumnos tomen conciencia de ciertos comportamientos incorrectos, pero habituales, a fin de que, poco a poco, los vayan modificando, para cultivar así sentimientos de altruismo, sinceridad y solidaridad. Respuesta personal.

ACTIVIDADES-PÁG. 29 Para hacer en tu cuaderno de trabajo 1. Completa las siguientes frases: • Podemos reconocer la palabra porque en la lengua oral va separada por pausas y en la

escrita espacios.

• La palabra es una unidad de significado. • El lexema o raíz es el elemento principal de una palabra y encierra su verdadero

significado.

• Las palabras, además de lexemas, pueden llevar morfemas.

• Los morfemas gramaticales indican género, número, tiempo verbal, posesión, cantidad, etc.

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• Los morfemas derivativos sirven para formar nuevas palabras.

• Los morfemas derivativos pueden ser prefijos y sufijos.

• Una familia léxica está formada por todas las palabras que tienen un mismo lexema y diferentes morfemas derivativos.

2. Fíjate en el ejemplo y haz lo mismo con las palabras siguientes:

Palabra Prefijo Lexema Sufijo Morfema gramatical

empaquetar EM- -PAQUET- -AR infeliz IN- -FELIZ- (no tiene) descolorido DES- -COLOR- -IDO zapatero (no tiene) ZAPAT- -ERO papelera (no tiene) PAPEL- -ERA deshacer DES- -HACER (no tiene) pajarillo (no tiene) PAJAR- -ILLO 3. Forma la familia léxica de estas palabras: mar, campana, libro.

- De mar: marino, marinero, marinerito, marinerucho, marear.

- De campana: campanero, campanada, campanario, campanil, campanilla.

- De libro: Librito, librero, librería, librote, librazo. 4. Escribe diez palabras compuestas y tres parasintéticas.

Respuesta personal. He aquí algunos ejemplos de palabras compuestas: abrebotellas, aguanieve, antebrazo, bocacalle, caradura, carricoche, malmeter, padrenuestro, pelirrojo y verdinegro. Y tres parasintéticas: a-barat-ar, in-corpor-ar, (prefijación y sufijación a la vez); quince-añ-ero (composición y derivación).

5. Di si son siglas o acrónimos, y qué significan, las siguientes palabras:

INSALUD, ATS, IRPF, INSERSO, IVA, OTAN, LOGSE, MEC.

Consulta en casa, y si no las encuentras, pregunta a tus profesores. Además, haz una lista con tres palabras más de cada tipo. Las palabras que proponemos en este ejercicio son lo que los especialistas llaman «siglas lexicalizadas» o «siglónimo», es decir, palabras que, habiéndose formado a partir de las iniciales de otras, funcionan ya como verdaderas unidades léxicas. Evidentemente, hemos buscado las que, por ser utilizadas con más frecuencia en el habla diaria, pueden resultar más familiares a los alumnos. Colocadas en el mismo orden en el que están escritas arriba, las soluciones son:

- INSALUD: Acrónimo. Significa: Instituto Nacional de la Salud.

- ATS: Sigla. Significa: Ayudante Técnico Sanitario.

- IRPF: Sigla. Quiere decir: Impuesto sobre la Renta de las Personas Físicas.

- INSERSO: Acrónimo. Su significado es: Instituto Nacional de Servicios Sociales.

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- IVA: Sigla. Significa: Impuesto sobre el Valor Añadido.

- OTAN: Sigla. Significa: Organización del Tratado del Atlántico Norte.

- LOGSE: Sigla. Quiere decir: Ley de Ordenación General del Sistema Educativo.

- MEC: Sigla. Su significado es: Ministerio de Educación y Cultura. 6. Sopa de letras. En esta sopa de letras encontrarás los nombres de las distintas

clases de palabras según su formación. S O M I N O R C A K L

J A D G U E P O R V U M G O E A F C M I Ñ B A J H F S I M P L E S R S T U V W X U Y Z A S A D A V I R E D J T E L T O R X B S M P A G G H I T E V T Ñ Q N O I P Y E T G A C D A P S Y R E W Q S I V N

Acrónimos, compuestas, simples, derivadas, siglas. ORTOGRAFÍA-PÁG. 30 Demuestra lo que sabes «Cuando sea grande» Mamá, cuando sea grande voy a hacer una escalera tan alta que llegue al cielo para ir a coger estrellas. Me llenaré los bolsillos de estrellas y de cometas y bajaré a repartirlos a los chicos de la escuela. Pero a ti voy a traerte mamita, la luna llena para que alumbres la casa sin gastar en luz eléctrica. ÁLVARO YUNQUE: <www.une.edu.ve>. a) Copia los cuatro primeros versos del poema en tu cuaderno, separando todas las

palabras en sílabas.

Ma-má, cuan-do se-a gran-de voy a ha-cer u-na es-ca-le-ra tan al-ta que lle-gue al cie-lo pa-ra ir a co-ger es-tre-llas.

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b) Escribe todas las palabras que lleven un diptongo.

Cuando, cielo, escuela. c) Anota todas las palabras que lleven un hiato.

En este poema no hay hiatos. d) ¿Hay algunas palabras polisílabas? Escríbelas.

Sí hay palabras de cuatro o más sílabas (polisílabas): es-ca-le-ra, re-par-tir-los, e-léc-trica, en este caso todas las polisílabas del poema son de cuatro sílabas, no hay de más.

1. Escribe tres palabras en cada una de las columnas:

Monosíla

bas Bisílabas

Trisílabas

Polisílabas

sol mi-na ca-se-ta

a-ma-ri-llo

tres pri-mo plá ta-no

la-va-do-ra

mar tras-tos

trans-po-rte

pers-pec-ti-va

2. Separa en sílabas las palabras siguientes, y di de qué clase son según su número de

sílabas: ahora, tres, sol, dirección, geoda, río, alumno, acampada, huerta, estilográfica.

Monosílabas Bisílabas Trisílabas Polisílabas tres rí-o a-ho-ra a-cam-pa-da sol huer-ta di-rec-ción es-ti-lo-grá-fi-ca ge-o-da a-lum-no

3. Algunas de estas divisiones silábicas son incorrectas, táchalas:

prete-xto = pre-tex-to signif-icado = sig-ni-fi-ca-do ele-fante = e-le-fan-te selecc-ión = se-lec-ción a-rena = a-re-na ha-rina = ha-ri-na poesí-a / poe-sía = po-e-sí-a

bú-ho: correcta noso-tros = no-so-tros nos-otros: correcta

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ac-cidente = ac-ci-den-te ac-hinado = a-chi-na-do avel-lano = a-ve-lla-no car-retera = ca-rre-te-ra

4. Divide las siguientes palabras como si quedaran a final de renglón y explica por qué

no pueden dividirse algunas: héroe, acción, hotel, caen, enfría, león, boa, ahogo.

Dividimos correctamente las palabras siguientes: hé-roe, ac-ción, ho-tel, en-fría, aho-go. Las palabras caen y león no pueden dividirse a final de línea, según las normas ortográficas, que indican que:

- «Nunca se dejará una vocal sola al principio o al final del renglón, a no ser que vaya precedida de la h.»

- «Tampoco separaremos dos vocales, aunque no formen diptongo.» TÉCNICAS-PÁG. 31 1. Observa el gráfico de barras que tienes al margen y con los datos que extraigas de él,

escribe un texto de dos o tres párrafos que contenga la información básica sobre los países con mayor índice de turismo.

Ejercicios cuyo objetivo didáctico específico es familiarizar a los alumnos con los textos discontinuos, mencionados en el informe PISA, a fin de que se inicien en su observación e interpretación.

Según los datos que nos presenta el gráfico de barras citado, entre los países que más atraen a los turistas, a lo largo del año, figuran varios de la Unión Europea, que mencionados en orden decreciente son: Francia, España, Italia, Reino Unido y Alemania. También aparecen dos americanos: EE. UU. y México, así como dos asiáticos: China y Hong Kong. Francia, con el primer puesto, y España con el segundo, lideran el grupo de países que más turistas reciben anualmente. Aquella presenta un índice de turismo del 75,1, bastante por encima del de España, que se queda en un 53,6.

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EE. UU. y China ocupan el tercer y segundo lugar respectivamente. El primero, con un registro de 46,1 y el segundo con 41,8. Les siguen, en este orden: Italia, Reino Unido, Hong Kong, México y Alemania, que ocupa el último puesto con un índice de turismo del 20,1.

2. Busca en periódicos y revistas diferentes tipos de gráficos y pégalos en tu cuaderno

de trabajo, indicando de qué tipo son y qué es lo que representan.

Respuesta personal. Con este ejercicio se pretende que los alumnos vean la aplicación práctica que tienen los gráficos en el día a día en un soporte tan cercano como es la prensa.

ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 32 Y 33 1. Recuerda lo que has estudiado. • Enumera los cinco grandes océanos y los continentes a los que baña cada uno.

- Pacífico: América, Oceanía y Asia.

- Atlántico: América, Europa y África.

- Índico: África, Oceanía y Asia.

- Glacial Ártico: Europa, América y Asia.

- Glacial Antártico: Antártida.

• ¿Cuáles son las grandes unidades del relieve terrestre? Cita algún ejemplo. La superficie terrestre, tanto la emergida (relieve continental) como los fondos marinos (relieve submarino), presenta unos accidentes a los que llamamos relieve. Las principales formas del relieve continental son: las montañas (sierras, cadenas montañosas, macizos, cordilleras y grandes sistemas montañosos); las mesetas (con altiplanos y páramos); las llanuras (en donde encontramos las cuencas, que son las llanuras que son atravesadas por ríos); las depresiones; los valles (que pueden formar desfiladeros, gargantas y cañones, dependiendo del terreno). Y las formas más importantes del relieve submarino son: la plataforma continental (en las qie se sitúan la mayoría de las islas y archipiélagos); el talud continental; las cuencas oceánicas (en donde encontramos las llanuras abisales); las dorsales oceánicas y las fosas marinas. Entre las grandes unidades del relieve continental distinguimos los Alpes, los Andes, el Himalaya... Y entre las del relieve submarino podemos destacar: la fos de las Marianas, la dorsal del Atlántico Medio, la del índico…

• ¿Cuál es el mayor continente del planeta? ¿Y el más pequeño? El mayor continente del planeta es Asia, con una extensión de aproximadamente 45.000.000 km². Y el más pequeño es Oceanía, con 9.008.458 km².

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• Asigna a cada una de las siguientes islas españolas el archipiélago del que forman parte:

a) La Gomera: Islas Canarias b) Lanzarote: Islas Canarias c) Tenerife: Islas Canarias d) El Hierro: Islas Canarias e) Menorca: Islas Baleares f) Fuerteventura: Islas Canarias g) Ibiza: Islas Baleares h) Formentera: Islas Baleares i) Mallorca: Islas Baleares j) Cabrera: Islas Baleares k) La Palma: Islas Baleares l) Gran Canaria: Islas Canarias

• Escribe el nombre de los nueve principales ríos de España y la costa en que

desembocan. Tajo, Ebro, Duero, Guadiana, Guadalquivir, Júcar, Miño, Segura y Turia (orden establecido según los kilómetros que recorren dichos ríos).

2. Resume tus conocimientos. Copia y completa el siguiente esquema en tu cuaderno:

3. Escribe las definiciones de estos conceptos: - Plataforma continental: prolongación de los continentes bajo el nivel del mar. - Cordillera: agrupación extensa de montañas y sierras. - Llanura abisal: grandes extensiones más o menos planas del fondo de los océanos. - Península: porción de tierra rodeada de agua unida por un estrecho corredor a tierra.

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4. Utiliza un procedimiento de trabajo. El cartograma sirve para comparar los tamaños entre diferentes elementos. Se trata de un cuadrado o rectángulo dividido en partes iguales, de forma que cada una representa una fracción exacta del total (una décima o una centésima parte es lo más apropiado). Por ejemplo, el diagrama de la derecha representa la superficie total de la Tierra y está dividido en 100 cuadrículas. Como el océano Pacífico supone el 31% de la superficie terrestre, ocupará 31 cuadrículas de nuestro gráfico. Copia y completa el cartograma a partir de los siguientes datos: OCÉANOS CONTINENTES Pacífico 31% Atlántico 16% Asia 9% América 8% África 6% Índico 14% Ártico y Antártico 9% Europa 2% Oceanía 2% Antártida 3%

El cartograma sirve para comparar los tamaños entre diferentes elementos. Se trata de un cuadrado o rectángulo dividido en partes iguales, de forma que cada una representa una fracción exacta del total (una décima o una centésima parte es lo más apropiado). Por ejemplo, el diagrama de la derecha representa la superficie total de la Tierra y está dividido en 100 cuadrículas. Como el océano Pacífico supone el 31% de la superficie terrestre, ocupará 31 cuadrículas de nuestra gráfica. El océano Pacífico rellenará 31 cuadrículas, el océano Atlántico 16, el océano Índico 14, los océanos Ártico y Antártico 9, Asia 9, América 8, África 6, Europa 2, Oceanía 2, Antártida 3.

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5. Trabaja una técnica geográfica. Completa en tu cuaderno este mapa, escribiendo el nombre de las cordilleras y su pico más elevado, así como los nombres de las costas.

Con esta actividad se pretende que los alumnos sepan localizar los principales accidentes geográficos de la península Ibérica. 6. Utiliza un procedimiento: a. Transforma los datos de la siguiente tabla en un gráfico de barras verticales.

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b. Localiza en un mapamundi cada uno de estos lagos y di a qué continente

pertenecen.

Se trata de un ejercicio práctico. 7. Resume tus conocimientos.

Copia y completa la siguiente tabla:

Relieve: poca altitud ya que la mayor parte de su superficie está compuesta por llanuras.

Islas y costas: costa muy recortada, con abundantes islas, mares interiores y penínsulas.

Europa

Ríos: multitud de ríos de gran extensión y caudal.

Relieve: muy accidentado, con diferentes cadenas montañosas y una altitud media elevada.

Islas y costas: España es una península en la que la costa es muy recortada y presenta multitud de kilómetros de costa. En cuanto a las islas posee dos archipiélagos, el canario y el balear.

España

Ríos: la diversidad física de España está presente también en sus ríos, ya que son de muy diverso caudal y longitud.

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UNIDAD 2: QUIÉNES SOMOS AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 34 • ¿Cuántos habitantes tiene tu localidad?

Respuesta abierta. • Cita alguna localidad con más habitantes que la tuya.

Respuesta abierta. • ¿Cómo influyen la sanidad y la educación en el alargamiento de la vida?

Los avances médicos permiten prevenir y curar las enfermedades, con lo que han aumentado nuestras posibilidades de sobrevivir en el medio natural. La educación nos permite conocer normas de higiene, alimentación, etc. y actitudes que previenen las infecciones y enfermedades por lo que tenemos una mejor calidad de vida.

• ¿Qué rasgos geográficos elegirías para establecer tu residencia?

Respuesta abierta. Por ejemplo, zonas con estabilidad geológica, con clima agradable, con situación política estable y con posibilidades económicas.

ACTIVIDADES-PÁG. 36 1. Calcula la tasa de natalidad y de mortalidad de España en el año 2008.

- Tasa de natalidad: 9,87 nacimientos/1.000 habitantes (2008 est.)

- Tasa de mortalidad: 9,9 muertes/1.000 habitantes (2008 est.)

Para consultar este tipo de datos se puede entrar en la siguiente página web: http://www.indexmundi.com/es/espana/tasa_de_mortalidad.html

2. ¿Cuál fue el crecimiento vegetativo de España en aquel año?

El crecimiento vegetativo de la población (diferencia entre nacimientos y defunciones) fue de 133.013 habitantes.

www.europapress.com

3. Con una gráfica de barras, compara el crecimiento vegetativo de cinco países, uno de

cada continente.

Ejercicio de investigación y práctica de técnicas.

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ACTIVIDADES-PÁG. 38 1. Cita un ejemplo de cada tipo de migración.

Según el territorio al que afecten: - Interiores: traslado de vivienda dentro de la misma ciudad o Comunidad Autónoma. - Exteriores: las realizadas por latinoamericanos a España. Según el tiempo de desplazamiento: - Estacionales: si duran unos meses (la temporada de verano, la de las cosechas, etc.). - Temporales: entre uno y varios años (desplazamiento por estudios, por trabajo…); o

definitivas, si no se va a regresar. Según el motivo por el que se originan: - Voluntarias: realizadas por estudios. - Forzadas, por motivos políticos, bélicos.

2. ¿Existe en la actualidad la figura del exiliado? ¿Por qué?

Sí, existen tanto por motivos políticos como bélicos hasta por creencias diferentes. 3. ¿Has realizado alguna vez una migración? ¿De qué tipo? ¿Cuál fue el motivo?

Respuesta personal, a través de esta actividad se pretende que los alumnos reflexionen sobre los contenidos de la unidad.

ACTIVIDADES-PÁG. 39 1. Cita tres ejemplos de cada causa de migración que se haya dado en los últimos veinte

años.

Causas naturales: Por los terremotos de China de 2008, por el Tsunami, el huracán Katrina (Nueva Orleans), etc. Causas humanas: Casi todas las personas que llegan a países desarrollados. Mujeres que huyen del maltrato o la vejación, por las situaciones de conflictos como puede ser desde Palestina, países africanos, etc.

2. Inventa una historia de un niño que vive en una región emisora.

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 40 1. Elige cinco ciudades del mundo y justifica las causas por las que tienen un

determinado tipo de población.

Aunque esta actividad es de respuesta abierta, damos unos ejemplos: Pekín: es una ciudad que recibe mucha población rural debido a la gran cantidad de empleo que puede generar.

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Nueva York: tiene tantas etnias debido, en primer lugar, a su historia, ya que a ella llegaron colonos de todo el mundo en busca de oportunidades, más tarde por causa de las guerras y por último debido a las posibilidades económicas que existen en esta ciudad.

Cancún: es una ciudad dedicada al turismo por lo que su población explota este recurso y necesita personas cualificadas para conservarlo. Salamanca: tiene una población centrada en la universidad, ya que su población aumenta considerablemente durante el curso escolar. Soria: se trata de una ciudad que apenas recibe inmigración y de la que la gente joven emigra a otras ciudades a buscar «oportunidades», por ello su población es envejecida.

2. ¿Podrías establecer la distribución de la población de la ciudad en la que vives?

Explícala.

Respuesta personal. 3. ¿Cuáles son las regiones más pobladas del mundo? Explica las causas.

Las regiones con una densidad mayor de población son las siguientes:

- Asia meridional y oriental: acoge casi la mitad de la población mundial en las costas del Pacífico y del Índico y en los valles de los grandes ríos.

- Europa: su población supera los 700 millones de habitantes.

- Golfo de Guinea y desembocadura del río Níger: en su entorno se alcanzan densidades de más de 250 hab/km2.

- Costas oriental y occidental de América del Norte: en la costa noreste de Estados Unidos hasta los Grandes Lagos se sitúa la megalópolis constituida por Washington, Boston y Chicago; también está muy poblado el litoral de California.

- Costa oriental de América del Sur, Río de la Plata y costas de Brasil: acogen una gran parte de toda la población suramericana.

Las causas son variadas, pero la población suele concentrarse en zonas en las que las condiciones climáticas sean buenas y en las que puedan progresar económicamente, etc. Por lo tanto las causas son tanto físicas como humanas:

- Físicas y naturales. Están relacionadas con las condiciones climáticas, con la

disponibilidad de agua, con el relieve y con la seguridad sanitaria.

La población tiende a asentarse en las costas, en las llanuras y en los valles más fértiles de las zonas climáticas templadas en las que la actividad agrícola se puede llevar a cabo y en zonas en las que tanto el transporte como las condiciones de vida son mejores.

- Humanas. Pueden ser muy variadas y están relacionadas con el desarrollo económico,

la evolución histórica y las condiciones políticas.

La población es atraída por los lugares de mayor desarrollo económico en los que resulta más fácil encontrar los recursos para poder vivir: existencia de tierras fértiles, regiones industriales y turísticas con buenas comunicaciones y lugares con un buen nivel de servicios sociales, comerciales y administrativos.

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ACTIVIDADES-PÁG. 41 1. Copia el mapa en tu cuaderno y contesta:

• Las zonas menos habitadas, ¿en qué países se encuentran?

Las zonas menos pobladas del planeta se encuentran en Centro Europa, la Costa India, la Costa de China, y en las costas del Pacífico y del Atlántico de EE. UU.

• Busca las causas por las que no vivirías en tres de ellos. Razona tu respuesta.

Respuesta personal.

ACTIVIDADES-PÁG. 42 1. Explica los cambios que ha habido en tu ciudad en los últimos diez años.

Respuesta personal. 2. Cita un ejemplo de países que posean cada una de las religiones citadas. Recuerda

que la cristiana se divide en tres y la islámica en dos.

- Judaísmo: Israel.

- Islamismo: países del Medio Oriente, Turquía, Noráfrica, Filipinas.

- Cristianismo: casi todo el mundo, como referencia Italia.

- Hinduismo: India.

- Budismo: Tailandia, Birmania, Laos, Camboya, Sri Lanka. *A continuación, adjuntamos una lista de las religiones del mundo que puede ser útil a la hora de hablar de este punto en clase.

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Religiones en el mundo

Lista de las principales religiones actualmente practicadas en el mundo, por orden alfabético. No incluye las históricas ya desaparecidas. • Budismo: fundada por Buda (siglo VI a. C.). Actualmente extendida por todo el mundo a

excepción de la mayoría de países africanos.

- Theravada: rama más antigua del budismo surgida alrededor de la primera compilación budista escrita. Asentada originalmente en India y el Sudeste asiático.

- Mahayana: movimiento de reforma surgido en el siglo I. Es el más numeroso actualmente. Asentada originalmente en China, Japón y el Sudeste asiático.

- Vashraiana: parte del mahayana pero definido propiamente por su influencia del tantrismo hindú. Asentada originalmente en la región de los Himalayas, Kalmukia, Japón y Mongolia.

• Confucianismo: sistema ético y moral que rige la sociedad china. No es propiamente una religión, si bien esta denominación es discutida.

• Cristianismo: centrada en la figura de Jesús de Nazaret (siglo I). Presente en casi todo el mundo, excepto el norte de África y gran parte de Asia (presente en Rusia, antiguos países soviéticos asiáticos y Filipinas).

- Iglesia católica: iglesia proveniente del cristianismo en Europa Occidental. Principalmente en América Latina, buena parte de Europa occidental (excepto Reino Unido, norte de Alemania y países nórdicos), Filipinas y Guinea Ecuatorial.

- Iglesia ortodoxa: iglesia proveniente del cristianismo en Europa Oriental y Asia Menor. Está presente principalmente en Rusia, Grecia y varios países de la Europa del Este, y actualmente se ha expandido alrededor del mundo principalmente gracias a emigrantes de esos territorios.

- Iglesia copta: surgida en el siglo II d. C. En origen son los cristianos nativos de Egipto (coptos), de teología no calcedoniana. Principalmente en Egipto.

- Iglesias orientales católicas: agrupa a 22 iglesias que aceptan la autoridad del Papa católico romano pero que mantienen ritos independientes.

- Anglicanos (episcopalianos): surgida por la escisión creada por Enrique VIII (1491-1547) de la Iglesia católica romana.

- Protestantismo: conjunto de iglesias cristianas aparecidas desde el siglo XVI tras la reforma de Martín Lutero y que pretendían volver a los fundamentos de la iglesia cristiana del siglo I. Actualmente en países desarrollados, Nigeria, Brasil, República Democrática del Congo, Kenia, Indonesia y Sudáfrica.

Luteranismo: fundado por Martín Lutero (1483-1546) quien rechazó la autoridad del Papa católico romano.

Baptista: surgido en el siglo XVII desde el protestantismo. Evangelismo: agrupa diferentes iglesias cristianas protestantes. Metodismo: movimiento surgido desde el protestantismo en Gran Bretaña, en el siglo

XVIII. Extendida por EE. UU. Pentecostalismo: movimiento impulsado en 1901 por Charles Fox Parham,

predicador metodista de EE. UU. Cristianos reformados: profesan el espíritu de Calvino (1509-1564). Actualmente

agrupa a numerosas iglesias protestantes de Australia y EE. UU. Cuáqueros: movimiento protestante fundado en el siglo XVII en Inglaterra. Rechaza la

jerarquización del protestantismo y se centra en la «luz interior» o chispa divina en cada ser humano.

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Unitarios: nace a partir del pensamiento desarrollado principalmente por Miguel Servet y Fausto Socino en el siglo XVI, niega la Santísima Trinidad y afirma el uso de la razón en la religión.

Universalistas: surge del metodismo inglés aunque arraiga principalmente en EE. UU., afirma la salvación universal y la inexistencia del infierno.

Iglesia Unificada de Cristo: formada en 1957, agrupa a iglesias reformadas, evangélicas y congregacionales de EE. UU.

Adventistas: familia de iglesias protestantes de carácter conservador o literalista, la mayoría originadas en EE. UU.

Adventistas cristianos: fundada en 1860. Davidianos: fundada en el siglo XX. Cristadelfianos: fundada en 1844, son evangélicos de teología unitarista. Conferencia General de Dios: fundada en 1921. Iglesia Adventista del Séptimo Día: fundada en 1863. Iglesia de Dios y los Santos de Cristo: fundada en 1896. Adventistas del Séptimo Día: fundada en 1845.

- Testigos de Jehová: fundada en 1870 y conocidos como «los estudiantes de la Biblia» hasta 1931. Presentes en 236 países.

- Espiritismo: Fundado en Francia en 1857. Escuela científico-filosófica, y religiosa. Basado en la codificación de Allan Kardec.

- Iglesia Mundial de Dios: fundada en 1933. - Mormonismo: fundada el 6 de abril de 1830 por José Smith hijo. Actualmente llamada:

«La Iglesia de Jesucristo de los Santos de los Últimos Días».

• Bahaísmo: fundada por Bahá'u'lláh (1817-1892), considerado por sus partidarios como el prometido de todas las religiones. Su enseñanza central es la unidad de la humanidad.

• Hinduismo: originada en India. Agrupa distintas creencias alrededor de las Escrituras Védicas (aprox. del siglo X a. C.), la cultura de textos y religión de la India.

- Shivaísmo: se centra en el dios Shivá; sus seguidores se llaman shivaístas. El texto más antiguo es del siglo V a. C. aprox.

- Vaishnavismo: se centra en la deidad Vishnú. - Advaita Vedanta: basada en la doctrina vedanta y el prasthana trayi (los tres textos

canónicos de la doctrinas hinduistas).

• Indígenas: religiones practicadas por grupos y sociedades tribales y clánicas de todo el mundo. Tribales de África, América, Asia, Oceanía y Europa: lapones, esquimales, aborígenes, maoríes, shinto japoneses, son de carácter mágico, chamánico y animista.

- Animismo. - Brujería. - Chamanismo. - Fetichismo. - Totemismo. - Australianas: practicadas por los aborígenes de Australia, suelen usar la interpretación

de sueños. - Americanas: realizan un culto a la naturaleza y pueden utilizar plantas y elementos

psicoactivos como el peyote.

Andinas: recogen elementos de la mitología inca y de otras antiguas, realizando un sincretismo chamanista.

Mexicanas: recogen elementos de la mitología azteca y maya realizando un sincretismo chamanista.

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Africanas: agrupan multitud de creencias transmitidas oralmente. Yoruba (yorubá): de ella se derivan multitud de sincretismos en toda América. Vudú: originada en África Occidental y asentada en el Caribe y sur de EE. UU. Santería: originada desde un sincretismo entre el animismo y las creencias

cristianas. Candomblé: de origen totémico, es un sincretismo de religiones afrobrasileñas. Kimbanda: originada en Brasil por el sincretismo del cristianismo con religiones

africanas y creencias cristianas. Umbanda: originada desde un sincretismo entre candomblé, el kardecismo

espiritualista y las creencias cristianas. Asia: que incluyen los cultos animistas y chamánicos de: Bön: religión tradicional de Tíbet. Chamanismo extendido por toda Asia en poblaciones tribales. Chondogyo de Corea. La religión tradicional china.

• Islam: basada en las enseñanzas del Corán, transmitido por el profeta Mahoma (nacido en el 570 d. C.).

- Chiismo (shii): siguen el Ahl al-Bayt o autoridad de la familia de Muhammad y sus descendientes. Es la segunda afiliación más grande al Islam.

- Sunismo (sunni) a diferencia de los chiíes, los suníes aceptan el califato de Abu Bakr (573-634). Es la rama más grande del Islam.

- Sufismo: el sufismo no es propiamente una rama del Islam sino una tradición mística que aparece tanto con seguidores chiíes como suníes.

• Jainismo: fundado en la India en el siglo VI a. C. por Mahavira.

• Judaísmo: basado en las enseñanzas de la Torá. Principalmente en Israel, pero después de la Diáspora están extendidos en el mundo.

- Conservador: llamado Maserti. Señalan la importancia del movimiento sionista en el judaísmo.

- Secular: el judaísmo secular es aquel que se ve independiente de organizaciones. - Ortodoxo: llamado Haredi. Es la línea teológica más conservadora del judaísmo.

• Shinto: religión nativa de Japón, en su origen chamánica y animista. Es seguida por muchos japoneses.

• Sijismo: fundada por Gurú Nanak en el siglo XV en la India, en la región del Panyab.

• Mandeísmo: una religión muy antigua que parece ser descendiente del gnosticismo antiguo y rinde culto a Juan el Bautista. Probablemente son los sabeos mencionados en el Corán. Cuenta con 38.000 seguidores, casi todos en Iraq.

• Neopaganismo: se refiere a todos los movimientos religiosos que reconstruyen antiguas creencias del paganismo, principalmente europeo. Sus principales ramas son:

- Ásatrú: neopaganismo fundamentado en las creencias de los antiguos nórdicos y germanos.

- Celtismo: neopaganismo celta. - Etenismo: neopaganismo germano. - Kemet: neopaganismo egipcio. - Neodruidismo: neopaganismo druida. - Romuva: neopaganismo báltico. - Streghería: brujería ritual italiana. - Wicca: religión neopagana que retoma las tradiciones de la antigua religión de la brujería.

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• Samaritanismo: una rama disidente del judaísmo, muy antigua, con sede en Samaria (Israel), que es pretalmúdica y de hecho, no reconoce al Talmud.

• Taoísmo: conjunto de enseñanzas filosóficas y religiosas originadas en China a partir de Lao-Tse (Laozi) en el siglo VI a. C.

• Yazidismo: una religión autóctona de Kurdistán de influencias islámicas y zoroástricas seguida por alrededor de 200.000 kurdos. Profesan culto a los ángeles y arcángeles de las religiones abrahámicas dándoles una explicación propia.

• Zoroastrismo: de orígenes inciertos, aparece como religión alrededor del siglo V a. C. Sus enseñanzas se basan en el profeta y poeta Zoroastro del antiguo Imperio Persa.

3. Busca información sobre el número de seguidores que puede tener cada una de estas

religiones, así como de su distribución.

Estadística de religiones en el mundo. (Estos datos son antiguos, aproximativos, provisionales y discutidos.)

- Cristianismo: 2.000 millones - Islam: 1.500 millones - Secularismo/agnosticismo/ateísmo: 1.100 millones - Hinduismo: 900 millones - Budismo: entre los 1.691 millones y los 230 millones

(Wikipedia.)

4. Realizad en grupo un trabajo en el que investiguéis cada religión y reflejad en un mapa

la distribución de las religiones en el mundo.

Respuesta abierta. Actividad de investigación. ACTIVIDADES-PÁG. 43 1. Define las siguientes religiones: hinduismo, budismo, taoísmo y sintoísmo.

El hinduismo es una tradición religiosa de la India. En sánscrito se conoce como sanātana dharma («religión eterna») o vaidika dharma («deber védico»). El budismo es una religión no teísta perteneciente a la familia dhármica y a la subfamilia nastika de religiones. Su complejidad y diversidad hace que también sea estudiado o descrito en ocasiones usando términos adicionales como: fenómeno transcultural, filosofía, método de trasformación o sistema ético. El taoísmo, palabra derivada de un caracter del idioma chino que se lee Tao o Dao (Romanización en Pinyin). Este término, a menudo suele ser interpretado como «vía» o «camino», más bien podría entenderse como «intuición», «sensibilidad», «espontaneidad», «vida» o de manera más abstracta como «sentido». Sintoísmo (del japonés Shinto 神道), a veces llamado shintoísmo es el nombre de una religión nativa de Japón. Involucra la adoración de los kami o espíritus de la naturaleza. Algunos kami son muy locales y son conocidos como espíritus o genios de un lugar en particular, pero otros representan objetos naturales mayores y procesos, por ejemplo, Amaterasu, la diosa del Sol. (Wikipedia.)

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2. ¿Qué sucedió en Toledo para que pudieran convivir personas de diferentes religiones?

¿Consideras que el nivel cultural influye en la adopción de posturas más tolerantes y colaboradoras? ¿Influye el miedo lo desconocido en la adopción de actitudes agresivas? Expresad vuestras opiniones y valorad los comentarios opuestos a los vuestros.

Con estas cuestiones se pretende que el alumnado entienda y valore el ejemplo histórico del Toledo de las tres culturas: cristiana, musulmana y judía. Para ello, los estudiantes pueden realizar un pequeño informe (alrededor de un folio) en el que se describan el pluralismo cultural de la ciudad en el periodo Bajo Medieval, precisamente una época de esplendor cultural. De esta forma, las alumnas y los alumnos contarán con un buen ejemplo histórico de convivencia multicultural, a la vez que les permitirá descubrir como el miedo y la ignorancia pueden terminar por destruir dicha convivencia.

3. Cita ejemplos de algunas sociedades que, habiendo convivido pacíficamente durante

siglos, se hayan visto empujadas a trágicos enfrentamientos en nuestros días. Debatid qué pudo suceder para pasar de la convivencia al enfrentamiento en pocos años.

Existen numerosos ejemplos de una convivencia rota por la tragedia de la guerra y los enfrentamientos étnicos o religiosos. Un caso cercano son los conflictos entre los grupos de habitantes de la ex Yugoslavia que han convivido pacíficamente hasta la década de los ochenta del siglo pasado, o los bien conocidos enfrentamientos en Oriente Próximo (en Palestina hasta comienzos de siglo convivían judíos y palestinos que, como buenos vecinos, se encendían el fuego, las lámparas… y realizaban las labores imprescindibles que su religión les prohibía realizar el viernes o el sabbath).

ACTIVIDADES-PÁG. 45 1. ¿Crees que todas las personas tienen los mismos derechos? Razona tu respuesta.

El hecho de que exista una organización que tenga que velar por los derechos humanos es una señal de que no se cumplen, desde el momento que no hay igualdad por razón de sexo, raza o creencias. La segunda parte de la actividad es de carácter personal.

2. ¿Cómo llevarías a la realidad los tres tipos de igualdades? Escribe tres ejemplos de

cada una.

Respuesta personal. PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 46

Uruguay Antiguamente, cuando no había periódicos, las gentes de los pueblos se enteraban de lo que pasaba por los viajeros que encontraban por los caminos. Actualmente, los diarios publican noticias de todos los países del mundo. En este texto leerás algunos datos importantes de Uruguay, un pequeño país de Sudamérica. «La República Oriental del Uruguay toma su nombre de la ubicación de su territorio al Este del río Uruguay. Este factor geográfico y razones históricas determinaron que se llamase “orientales” a los uruguayos, aunque, como es obvio, el Uruguay es un país que pertenece al hemisferio occidental. En cuanto al vocablo “Uruguay” proviene del idioma guaraní y es traducible por “el río donde vive el pájaro”. Si se le compara con sus grandes vecinos u otros

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Estados de América del Sur parece un país pequeño, aunque su tamaño es mayor que varios países de América Central y de Europa, y podría contener ampliamente dentro de sus límites las superficies conjuntas de Holanda, Dinamarca, Bélgica y Suiza. Además es destacable la total habitabilidad de su territorio, carente de zonas inhóspitas. Posee unos 450 km de costas a lo largo del Río de la Plata y 220 km de costas marítimas sobre el Atlántico, lo que da lugar a una cadena de arenosas playas de gran interés turístico por la belleza que encierran. El pueblo uruguayo presenta un buen nivel cultural, es abierto y solícito con el visitante, de gustos y hábitos sencillos y familiares, amante de la vida al aire libre y de los deportes, sobre todo del fútbol, la pasión y el deporte nacional por excelencia. En cuanto a sus gustos gastronómicos, el famoso “churrasco” y el asado con cuero de su buena carne vacuna mantienen sus preferencias. Si usted es aficionado a las antigüedades de valor, en la capital encontrará desde armas del siglo XVIII, hasta los primeros coches americanos en perfecto estado; no en balde de 1900 a 1965 se la consideró la Suiza de Sudamérica.»

Viajes Politours. Folleto publicitario. (Adaptación.) ACTIVIDADES-PÁG. 47 1. Lee.

Lee detenidamente el texto y realiza las actividades que te proponemos. 2. Obtén información. a) Busca en el diccionario las palabras que aparecen en negrita.

Antes de realizar esta actividad, sería conveniente recordarles a los alumnos las siguientes normas que suelen olvidar con frecuencia: 1ª Deben buscar la acepción que se adapte al texto, como ocurre por ejemplo en guaraní —aquí referido al idioma— o en inhóspito. 1ª Solo les será posible localizar las palabras en masculino singular. En caso contrario, no encontrarán, por ejemplo el significado correcto de, por ejemplo, vacuna. Puede sugerírsele también que, previamente, las coloquen en orden alfabético. Nosotros las escribimos aquí en el mismo en el que figuran en el texto, copiando las definiciones de la vigésimo segunda edición del DRAE.

Ubicación: 2. Lugar en que está ubicada una cosa. Ubicar. 2. Amer. Colocar o situar en determinado lugar. Obvio: 2.fig. Muy claro, que no tiene dificultad. Hemisferio: Mitad de la superficie de la esfera terrestre, dividida por un círculo máximo, de preferencia el Ecuador o un meridiano. Vocablo: Palabra, sonido o sonidos articulados que expresan una idea. Guaraní: 3. Lengua hablada hoy en Paraguay y regiones limítrofes, sobre todo en la provincia argentina de Corrientes. Habitabilidad: Cualidad de habitable. Habitable: Que puede habitarse.

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Inhóspito-as: 2. Se dice del lugar incómodo, poco grato. Solícito: Diligente, cuidadoso. Gastronómico-s: Perteneciente o relativo a la gastronomía. Gastronomía: Arte de preparar una buena comida. Churrasco: Carne asada a la plancha o a la parrilla. Vacuno -a: Perteneciente al ganado bovino.

b) ¿Qué se describe en el texto que has leído?

El texto describe el país del Uruguay, desde el punto de vista geográfico, explicándonos su situación y extensión, cómo son sus costas y sus playas, etc. También nos indica el origen de su nombre y algunos datos acerca de sus habitantes.

c) Busca y copia el nombre de los lugares geográficos que aparecen en él.

Son numerosos los términos y expresiones relacionados con la descripción geográfica que figuran en esta descripción. Entre ellos, citaremos los siguientes:

- La República Oriental del Uruguay.

- Este del río Uruguay.

- Uruguay.

- Hemisferio occidental.

- América del Sur.

- América Central y Europa.

- Holanda, Dinamarca, Bélgica y Suiza.

- Río de la Plata.

- Costas marítimas sobre el Atlántico. Una cadena de arenosas playas. d) ¿En qué continente se sitúa? ¿Con qué países limita? Si no lo sabes, consulta una

enciclopedia.

Tal como se deduce del texto, Uruguay se ubica en el continente americano, más concretamente en América del Sur pues así lo manifiestan las expresiones: «Si se le compara con sus grandes vecinos u otros estados de América del Sur parece un país pequeño» y «... no en balde de 1900 a 1965 se la consideró la Suiza de Sudamérica». No obstante, dicho dato puede buscarse también en una enciclopedia o en internet pues nunca está de más que los alumnos se acostumbren a utilizar herramientas de consulta.

e) ¿Qué extensión tiene?

Según la descripción que hemos leído, las costas de Uruguay miden unos 670 kilómetros pues se nos explica que «... posee unos 450 Km de costas a lo largo del Río de la Plata y 220 Km de costas marítimas sobre el Atlántico».

f) Copia los adjetivos que utiliza para calificar a:

• Los uruguayos.

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• Algunas zonas del país. • Las playas. • El nivel cultural de sus habitantes.

Los adjetivos y expresiones con los que el autor caracteriza al país y sus habitantes son los siguientes:

- Los uruguayos son «... Abierto-s- y solícito-s- con el visitante, de gustos y hábitos sencillos y familiares, amante-s- de la vida al aire libre y de los deportes...».

- Algunas zonas del país destacan por «... La total habitabilidad de su territorio, carente de zonas inhóspitas...».

- Las playas se describen como «... Arenosas» y «... De gran interés turístico por la belleza que encierran».

- Respecto a la mayor o menor educación de los habitantes del Uruguay, el autor nos dice que «El pueblo uruguayo presenta un buen nivel cultural...».

3. Interpreta y reflexiona.

a) ¿Cuál es el tema principal de esta descripción?

Este fragmento de un folleto turístico nos describe, en líneas muy generales, Uruguay, al mismo tiempo que algunas costumbres de sus habitantes y la manera de ser de estos.

b) En este fragmento se citan algunos puntos cardinales. Cópialos y escribe al lado

de cada uno la abreviatura con la que se representa.

Los puntos cardinales citados son los dos que escribimos a continuación, poniendo al lado su abreviatura: Este: E Sur: S

c) Imagina que vas a caballo por un paisaje muy bonito y descríbelo en unas diez o

quince líneas.

Respuesta personal. Con esta actividad se pretende que los alumnos practiquen su redacción, de esta manera reflexionarán sobre su lengua y podrán en práctica su vocabulario.

4. Amplía tu vocabulario. a) La palabra vacuna tiene al menos dos significados. Escribe una frase utilizando cada uno.

Efectivamente, como ya advertimos en la primera actividad de esta sección, el término vacuna es polisémico. En su primera acepción significa, según el DRAE: «Cualquier virus o principio orgánico que convenientemente preparado se inocula a persona o animal para preservarlos de una enfermedad determinada». En la segunda, mantiene el sentido que le da el texto. Ambos deben resultar familiares para los alumnos que escribirán, sin dificultades, las frases solicitadas, de las que damos aquí algunos ejemplos:

1ª acepción:

- Las vacunas nos inmunizan contra algunas enfermedades. - Hay vacunas de dos clases: Antibacterianas y antivíricas. - Han dicho por la radio que este año faltan vacunas contra la gripe.

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2ª acepción:

- Las reses vacunas necesitan buenos pastos. - Me gusta la carne vacuna, pero tiene que estar muy bien pasada. - ¿Sabes si los toros bravos pueden incluirse entre las reses vacunas?

b) Has buscado en el diccionario la palabra habitabilidad. Escribe todas las que

conozcas pertenecientes a la misma familia de palabras.

En esta actividad conviene recordar a los alumnos que llamamos familias de palabras a grupos de estas que tienen la misma raíz, por lo que, en principio, tendrán que escribir las que comiencen por hab- transformándolas después con los adecuados prefijos, sufijos, etc. He aquí algunas de ellas que pueden orientarles en su búsqueda:

habitar habitable habitado habitación habitante habitador habitáculo hábitat inhabitable inhabitado habitacioncilla habitacioncita

c) En el texto se mencionan la nación de Uruguay y el río del mismo nombre. Escribe

otros nombres de ríos y naciones de América del Sur que conozcas.

América del Sur Ríos Naciones Orinoco Venezuela Magdalena Colombia Amazonas Brasil Marañón Chile Paraguay Perú Paraná… Argentina…

d) Explica el significado de las siguientes expresiones en las que se utilizan nombres

de elementos geográficos:

- Hacer una montaña de algo: Ver dificultades o problemas en donde no los hay. - Echarse al monte: Ponerse fuera de la ley. - Hacerse a la mar: Salir a navegar. - Pescar en río revuelto: Aprovecharse de la confusión, la turbación y el desorden. - Ser un valle de lágrimas: Se dice del mundo, aludiendo a las penalidades que se

pasan en él. e) Busca en este globograma cinco sinónimos de mundo.

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Actividad de tipo lúdico cuyo objetivo didáctico es la motivación. Las soluciones son: cosmos, globo, orbe, tierra y universo.

F S T N E B S T B L P M A O E B R O P S A WE H K M G W B G K R G S Y A D S Y R O D R A F G L O B O I T L E T E S C R I N C Y E I N R K T Ñ L P R W R T K N U N I V E R S O J Ñ

ACTIVIDADES EXTRA-PÁG. 47 A continuación ofrecemos una actividad complementaria para esta página. Los puntos cardinales. Cada uno de los puntos cardinales es conocido también por otros nombres, que te damos a continuación. Cópialos en tu cuaderno en cuatro columnas, relacionándolos con el punto correspondiente. Si lo necesitas, consulta el diccionario: boreal, meridional, austral, occidente, oriente, levante, poniente, ocaso, septentrión, ártico, antártico, naciente.

NORTE SUR ESTE OESTE Ártico Antártico Levante Ocaso Boreal Antártico Naciente Occidente Septentrión Meridional Oriente Poniente

ACTIVIDADES-PÁGS. 50 Y 51 1. Escribe V —verdadero— o F —falso— al lado de cada una de estas afirmaciones:

• El lenguaje verbal es la facultad humana de comunicarse por medio de signos escritos y orales: Verdadero.

• El lenguaje oral está constituido por las representaciones gráficas de los

sonidos: Falso. Esta característica es propia del lenguaje escrito.

• La expresión oral es espontánea y carece de matices afectivos: Falso, ya que a pesar de que la primera parte de la aserción es verdadera la segunda es falsa, ya que la expresión oral se caracteriza, precisamente, por su elevado matiz afectivo.

• El vocabulario del lenguaje escrito es más correcto que el del lenguaje oral:

Verdadero.

• El lenguaje escrito se acompaña con gestos: Falso. Es el oral el que se refuerza mediante la utilización del lenguaje corporal, gestual.

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2. Indica qué signos del lenguaje escrito utilizarías para expresar los siguientes matices

del oral y escribe una frase que sirva de ejemplo:

a) Hacer una pausa. Se usarán el punto, punto y coma, o simplemente la coma, según el tipo de pausa (mayor, intermedia o menor) que se quiera representar.

Ejemplos de frases: Con punto: Aquel día, Laura se despertó asustada porque había tenido una pesadilla. Casi sin darse cuenta de lo que hacía, se dirigió al baño y se cayó. Con punto y coma: Hoy saldremos de excursión; esperamos tener buen tiempo. Con coma: Mi amiga Sara, que es muy buena estudiante, saca unas notas estupendas.

b) Preguntar algo. Usaremos aquí el signo de interrogación que, en castellano, ha de ponerse tanto al principio como al final de la frase; algo que es conveniente recordar a los estudiantes que van adquiriendo el hábito de utilizar este signo inadecuadamente, colocándolo solo al final, ya sea por influencia de otras lenguas como el inglés, o por economía a la hora de escribir.

Ejemplo de frase:

¿Ya has terminado de hacer los deberes?

c) Realizar una pausa que indique temor o duda. En este caso, deben utilizarse los puntos suspensivos.

Ejemplos de frases:

- Sonó el timbre de la puerta, abrí y... ¡era él!

- No sé... Me dijeron que se encontraba mal, pero...

d) Decir una frase gritando. Colocaremos, también al principio y final de la frase, los signos de admiración.

Ejemplo de frase:

¡Que alegría más grande! ¡He aprobado todas!

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3. Aquí tienes un caligrama, original forma de utilización del lenguaje escrito. Fíjate

atentamente en él para ver la relación que existe entre el texto y el dibujo. Haz a continuación los siguientes ejercicios:

a) Explica qué crees que es un caligrama. b) Tomándolo como modelo, inventa uno.

El caligrama que proponemos aquí, basado en un poema de Miguel Hernández, representa claramente al pez que, después de ver la sonrisa del «niño solar», dejó de ser «sombrío». La respuesta, claro está, es personal, pero sugeriríamos que, de acuerdo con los otros profesores del departamento, se realizase un CONCURSO DE CALIGRAMAS ÍNTER-GRUPOS, con posterior exposición de todos los presentados y premios a los mejores. Y en cuanto a la respuesta sobre la cuestión a) se podría contestar que un caligrama es una «composición poética cuya disposición tipográfica representa una figura o unas formas relacionadas con el objeto o tema evocado o tratado en el texto», según lo define el Diccionario de términos literarios de Estébanez Calderón, Alianza Editorial, Madrid 1996.

4. Estamos en el año 2015. Piensa cuál podría ser tu situación en esa fecha y escribe una

carta amistosa en la que hables de tu vida a una persona a la que quieres. Dibuja el sobre y el sello.

Respuesta personal.

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5. Representad por parejas la misma situación en clase, suponiendo que encontráis a esta persona en la calle y entabláis una conversación. Fijaos en las características del lenguaje oral y procurad reflejarlas.

Ejemplo: —¡Hombre, Luis! ¡Cuánto tiempo sin verte!, etc.

Respuesta personal.

Pensar y sentir La importancia de los gestos La finalidad de esta sección es integrar los temas transversales en los contenidos del área, conectándolos, a ser posible, con los conocimientos conceptuales que se imparten en cada unidad. Por eso, aquí prestamos un poco de atención a los lenguajes gestuales, pues nos parece conveniente que los alumnos reflexionen sobre los suyos, a fin de que tomen conciencia de ellos y eviten expresarse de manera agresiva o violenta mediante el lenguaje gestual. Reflexiona: Este apartado es una simple toma de contacto con el tema para atraer la atención y el interés. Las respuestas son personales, porque lógicamente, cada uno interpretará estos gestos según sus costumbres o idiosincrasia. Se debe insistir en aquellos gestos que pueden interpretarse de manera ambigua o que se prestan a una doble lectura, según el contexto. Ha de enseñarse a los escolares a tener cuidado con ellos. Como ejemplo tenemos el gesto: «el pulgar y el índice unidos en forma de o» que puede entenderse: «muy bien de acuerdo» o traducirlo a connotaciones sexuales explícitas que resulten ofensivas. Actúa: Ejercicio que tiene por objeto mejorar las relaciones interculturales del grupo-clase. Seguramente los alumnos encontrarán, entre los compañeros de otros países o etnias, gestos parecidos a los suyos que les ayudarán a familiarizarse con ellos. ACTIVIDADES-PÁG. 53 Usos y normas Cuando un nombre de género femenino empieza por a- o ha tónicas debe llevar delante el artículo el. Ej.: «El águila vuela alto». a) Completa en tu cuaderno las siguientes frases con el artículo correspondiente:

• Echa el ancla que ya hemos llegado.

• La ardilla come nueces.

• En la hamaca se toma bien el sol.

• Lucía toca el arpa en la orquesta.

• Coge el hacha y corta la leña.

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• En el aula nº 4 está 2º B. b) Explica por qué algunas de estas palabras no llevan el artículo «el».

Las dos palabras que no llevan el artículo masculino son ardilla y hamaca. Ninguna de las dos lo necesita porque no comienzan por sílaba tónica.

ORTOGRAFÍA-PÁG. 56

1. Elabora una definición para cada uno de estos conceptos: sílaba tónica y sílaba átona.

Ejercicio pensado para ayudar a fijar contenidos conceptuales. La misma finalidad tienen todos los de este apartado. He aquí las respuestas:

- Sílaba tónica: Es aquella que suena con mayor fuerza o acento dentro de la palabra.

- Sílaba átona: La que carece de acento o fuerza.

2. Explica la diferencia entre tilde y acento.

La tilde es la representación gráfica del acento (es una rayita oblicua que se coloca sobre la vocal tónica). Solo se escribe en algunas palabras, según las normas de acentuación. El acento es la mayor fuerza o intensidad con que pronunciamos una sílaba dentro de una palabra. La diferencia fundamental estriba en que el acento es un elemento sonoro, mientras la tilde es su representación gráfica.

3. Recuadra la sílaba tónica de las palabras siguientes y descubre el refrán que forman

todas juntas: espera, arroyo, lámina, drama, picador, hipopótamo, cólico, amor, ladera, adorno:

espera drama cólico adorno arroyo picador amor lámina hipopótamo ladera

Refrán: Perro ladrador, poco mordedor.

4. Copia este cuadro en tu cuaderno y coloca cada palabra en la columna que le corresponde: tenedor, cuclillo, abanico, codorniz, pánico, intrépido, examen, piénsatelo, mariposa, héroe, perdiz, diámetro, explícamelas, amor, entrégalo.

AGUDAS LLANAS ESDRÚJULAS SOBRESDRÚJULAS tenedor cuclillo pánico piénsatelo codorniz abanico intrépido explícamelas perdiz examen héroe entrégalo amor mariposa diámetro

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TÉCNICAS-PÁG. 57

*Todas las actividades tienen una respuesta personal, ya que se trata de que cada alumno ponga en práctica lo desarrollado dentro de este apartado de Técnicas dedicado a la Exposición oral. Las actividades le guían a lo largo de todo el proceso de preparación de su exposición: en la recopilación de información, en la reflexión ante dicho trabajo, etc. hasta el objetivo final, la exposición del tema elegido ante el resto de la clase.

1. Elige un tema de actualidad que te resulte interesante. Elección libre.

2. Analiza las personas que van a escucharte. ¿Quiénes son? ¿Qué saben sobre este tema? ¿Qué nivel cultural tienen? ¿Cómo puedes captar y mantener su interés?

Respuesta personal.

3. Haz el guión de tu intervención y busca información: libros, enciclopedias, periódicos, internet…

Respuesta personal.

4. Consigue distintos documentos que puedan amenizar la charla: recortes de prensa, música, documentos audiovisuales…

5. Prepara alguna presentación de diapositivas con ordenador.

6. Busca anécdotas, citas o datos sorprendentes relacionados con el tema que te sirvan

para dar interés al principio y al final de tu intervención.

Respuesta personal. Se debe recordar a los alumnos que, respecto a los materiales suplementarios a los que se refieren las actividades anteriores 4ª, 5ª y 6ª, han de tener en cuenta lo siguiente: • Deben empezar a reunirlo y seleccionarlo cuanto antes. • Que no acumulen demasiados pues, si se exceden pueden resultarles de difícil manejo. • Han de asegurarse de que los tendrán a mano y listos para ser utilizados. • En la presentación de diapositivas deberán prestar especial cuidado a las faltas de

ortografía y a la claridad y concisión del lenguaje utilizado. Además, deberán elegir un diseño atractivo y colores que faciliten la correcta legibilidad del texto que exponen.

7. Prepara el guión definitivo. Subraya en color las ideas esenciales y señala el momento

en que deberás comentar las diapositivas.

En este guión, se cuidarán tanto la presentación, que ha de ser lo suficientemente clara, como el orden y la coherencia de las ideas. Asimismo, se sugerirá que, para la intervención final, no se olviden estos detalles: • Cuidar de que su lenguaje sea lo más culto posible. • No utilizar tecnicismos propios del tema elegido sin aclarar sus significados. • Evitar, muletillas, repeticiones de palabras e ideas, gestos exagerados, etc. • Calcular bien la extensión de su intervención para que no sea ni demasiado larga, ni

demasiado corta y que se adapte al tiempo que le asigne el profesor.

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8. Por último, realiza tu exposición oral ante el resto de la clase, cuidando el tono, la

dicción, los gestos, etc.

ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 58 Y 59

1. Recuerda lo que has estudiado. • Enumera los principales elementos que se utilizan para estudiar la población.

Densidad de población, estructura por sexo, natalidad y mortalidad, crecimiento natural, emigración, inmigración, saldo migratorio y crecimiento real.

• Explica qué se entiende por proceso de envejecimiento de la población.

Se entiende por proceso de envejecimiento el alargamiento de la vida de los habitantes de algunas sociedades debido a la coincidencia de los avances médicos y tecnológicos.

• ¿Qué relación existe entre la tasa bruta de natalidad y el número medio de hijos

por mujer?

La tasa bruta de natalidad es el número de nacimientos multiplicado por mil y dividido entre la población total, mientras que el número medio de hijos es la cantidad que resulta de dividir los nacimientos entre el número de mujeres en edad fértil, con lo cual es un índice más exacto. En consecuencia, si el número de hijos por mujer es elevado la tasa bruta de natalidad también.

• ¿Cuándo se puede decir que una migración es voluntaria y no forzosa?

La migración es voluntaria cuando el interesado toma la decisión de emigrar sin ser obligado a ello ni recibir coacciones.

2. Utiliza un procedimiento de trabajo.

El gráfico de sectores se utiliza para expresar la proporción entre cada uno de los elementos que forman un todo. Por ejemplo, sobre el total de una población, qué porcentaje reside en asentamientos rurales y qué porcentaje en urbanos. De esta forma, podemos comparar distintos momentos y países, y analizar su evolución. Observa los siguientes gráficos y responde.

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- ¿En qué año el porcentaje de población urbana en el mundo era mayor?

El porcentaje de población urbana es mayor en la actualidad. - Si la población mundial es de 6.400 millones de personas, ¿cuántas habitan en

ciudades?

Actualmente, en ciudades vive el 50% de la población mundial, es decir, unos 3.200 millones de personas.

3. Aplica lo que has aprendido.

Elabora una lista de unas veinte o treinta personas que conozcas (familiares, vecinos, amigos, compañeros, profesores, gente de tu barrio). Después ordénala y clasifícala según se trate de población joven, adulta o anciana. Respuesta abierta con la que se pretende que se acostumbren a elaborar listas para ordenar y clasificar contenidos. Además, les permitirá obtener datos mediante el trato con otras personas, con lo que se favorece la iniciativa y toma de decisiones.

4. Utiliza un procedimiento de trabajo. a. Calcula las tasas de mortalidad y de natalidad de estos países con ayuda de las

fórmulas que se encuentran en la unidad.

Responde para cada país: ¿Las tasas son altas, medias o bajas? ¿Cómo será el crecimiento natural?

A: T.B.M. = 8.93 Baja C.N. = 48.000 B: T.B.M. = 10.94 Media C.N. = -2.500 C: T.B.M. = 7.4 Baja C.N. = 30.000 D: T.B.M. = 23.3 Media C.N. = 700.000 E: T.B.M. = 16.4 Media C.N. = 1.100.000 F: T.B.M. = 20.27 Media C.N. = 75.000

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b. Copia un gráfico como el de la derecha y complétalo con los datos siguientes sobre la esperanza de vida en distintos países:

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

MalauiCosta RicaUzbekistánCanadáChadFranciaJordaniaGuinea EcuatorialCamboya

5. Utiliza un procedimiento de trabajo: la pirámide de población. La pirámide de población es un gráfico muy utilizado para estudiar la composición de género y la estructura por edades de un país. Refleja de forma evidente y sencilla la proporción entre hombres y mujeres, así como los distintos grupos de edad. La pirámide es un diagrama compuesto, con un eje central en el que se representan las edades. Habitualmente se expresan en intervalos que representan grupos de edad de cuatro años; es decir, de 0 a 4, de 5 a 9, de 10 a 14, etc., el último intervalo agrupa a los mayores de 75 años. A ambos lados de este eje se sitúan gráficos de barras, en cuyo eje horizontal se representan los diferentes porcentajes de población respecto al total, colocando a la izquierda la población masculina, y a la derecha la femenina.

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De esta forma, una barra a la izquierda que parta del grupo de edades de 20 a 24 años y llegue a un 7% querrá decir que siete de cada 100 personas son hombres de entre 20 y 24 años. Las pirámides de población son muy útiles para comparar la estructura demográfica de los diferentes países. Nos permiten diferenciar los países con una población más joven y los países con una población más envejecida. También sirven para comparar la estructura demográfica en diferentes momentos. Si las analizáramos, observaríamos el descenso progresivo de la natalidad. Elabora una pirámide de población a partir de los siguientes datos:

Hombres Mujeres 80 + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8

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• ¿Qué forma tiene la pirámide?

Entre estacionaria (acampanada) y regresiva (bulbo) pues la natalidad ha comenzado a descender.

• ¿Qué grupo de edad es el más numeroso?

El que está entre 25 y 34 años. • ¿Crees que pertenecerá a un país en vías de desarrollo o a un país desarrollado?

Explica las razones que te llevan a encuadrarlo en uno o en otro.

No refleja la estructura por edad de la población de un país en vías de desarrollo porque en estos países la natalidad es más elevada.

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UNIDAD 3: VAMOS A ENTENDERNOS AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 60 • ¿Qué características posee el mundo desarrollado?

Las características más significativas de los países desarrollados son: la alta esperanza de vida; un nivel elevado de renta per cápita; su sistema sanitario es avanzado y universal; poseen desarrollo tecnológico; su crecimiento demográfico es escaso; se trata de países que reciben inmigración; el sistema educativo es avanzado y universal y la población no carece de alimentación.

• ¿Qué países o regiones forman parte del mundo desarrollado?

La mayoría de los países desarrollados se encuentran en el Hemisferio Norte (aunque hay excepciones como Australia y Nueva Zelanda, ocupan el 35% de la superficie terrestre.

• ¿Qué características distinguen el mundo menos desarrollado?

Las características son: la corta esperanza de vida; una baja renta per cápita; la inexistencia de infraestructuras; poseen dependencia tecnológica; la sanidad es deficiente: su crecimiento demográfico es alto; son países en los que emigran sus habitantes; poseen un elevado índice de analfabetismo y hay malnutrición e incluso hambruna. Otros rasgos de carácter político también son importantes como: la inestabilidad social y política, los conflictos armados, la corrupción y la proliferación de regímenes dictatoriales en esos países.

• Enumera cinco países que calificarías como menos desarrollados.

Como ejemplo se puede hablar de países con un desarrollo intermedio como es el caso de Rusia y algunas repúblicas soviéticas. También Brasil y ciertos países de Iberoamérica sumidos en una prolongada crisis tras décadas de prosperidad y algunos asiáticos que empiezan a crecer, como Malasia y Singapur. Los países más pobres del planeta, que se localizan en Asia meridional y oriental (Afganistán y Pakistán), en Centroamérica (Haití) y, sobre todo, en el África subsahariana.

• ¿Cuál es, según tu opinión, el mayor problema al que se enfrentan los habitantes del mundo menos desarrollado?

Respuesta personal. Se trata de que los alumnos reflexionen sobre las causas del subdesarrollo y fomentar de esta manera su espíritu crítico, así como su capacidad para defender un tema.

• ¿Crees que vivimos en un país desarrollado? ¿Por qué?

La cuestión pretende obligar al alumnado a reflexionar y valorar las diferencias en la forma y en las condiciones de vida de un país desarrollado como el nuestro (alta esperanza de vida, alta renta per cápita, población bien alimentada, etc.) con otros países subdesarrollados (con sanidad deficiente, analfabetismo, malnutrición de la población, etc.)

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ACTIVIDADES-PÁG. 62 1. Elabora tres diagramas de sectores comparando países desarrollados con

subdesarrollados. Refleja en el primero la superficie del planeta que ocupan los países subdesarrollados; en el segundo el porcentaje de población mundial que habita en los países subdesarrollados y en el tercero el porcentaje de riqueza de que disponen. No te olvides de colorearlos.

Riqueza

20%

80%

subdesarrolladosdesarrollados

Superficie del planeta

65%

35%

subdesarrolladosdesarrollados

Poblacion mundial

80%

20%

subdesarrolladosdesarrollados

Los países subdesarrollados ocupan el 65% de la superficie del planeta y en ellos vive casi el 80% de la población mundial, pero solo cuentan con el 20% de la riqueza de la Tierra. Por el contrario, con tan solo el 20% de la población y el 35% de la superficie terrestre, los países del norte o desarrollados tienen el 80% de la riqueza mundial.

2. ¿Cuál crees que es el índice principal que refleja el desarrollo de un país?

La renta per cápita es el índice que principalmente nos indica el desarrollo de un país.

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ACTIVIDADES-PÁG. 63 1. ¿Qué son los beneficios económicos de una empresa? ¿Cómo modificarías las

desigualdades producidas por este motivo?

El beneficio económico es la ganancia que obtiene el o los empresarios de un proceso económico. Se calcula como los ingresos totales menos los costes totales de producción y distribución. La segunda parte de esta actividad es de respuesta personal.

2. Si tuvieras poder para modificar las causas de las diferencias en el desarrollo,

¿cuáles cambiarías? Razona tus respuestas.

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 64 1. ¿Qué actividades son las predominantes en los sectores secundario y terciario en

España? Cita tres ejemplos.

• Secundario Industria: En España se producen, entre otros, textiles, hierro y acero, vehículos de motor, productos químicos, confección, calzado, barcos, refino de petróleo y cemento, destacando por su valor los sectores industriales de la alimentación y bebidas y del material de transporte. España es uno de los primeros productores mundiales de vino; la producción en 2003 fue de unos 30 millones de hectolitros. La industria siderúrgica, antes de su reconversión de la década de 1990, estuvo concentrada en Bilbao, Santander, Oviedo y Avilés. • Terciario Sector servicios:

En España, dentro del sector servicios, el que cobra más importancia es el dedicado al ocio y al turismo, y supone la principal fuente de divisas y es el motor económico de muchas regiones.

La actividad de ocio y turismo no se limita a la hostelería, aunque es la más importante, sino que genera multitud de actividades paralelas de muy diverso tipo, tales como: el teatro, el cine, las excursiones, las visitas a monumentos, etc.

Además hay que añadir a esta lista las ciudades turísticas como Madrid (turismo de interior), Santiago de Compostela, Toledo, Granada y Sevilla, que reciben un turismo de carácter cultural pero que permanece en la ciudad unos pocos días. Este tipo de turismo lo encontramos en la mayoría de las capitales de España. En la actualidad está cobrando especial relevancia, dentro del turismo de interior, el turismo rural, actividad turística que se realiza en un espacio rural habitualmente en pequeñas localidades (menores a los 1.000 o 2.000 habitantes) o fuera del casco urbano, en localidades de mayor tamaño. Las instalaciones suelen ser antiguas masías y caseríos que han sido reformados y adaptados, y son dirigidos familiarmente y ofrecen un servicio de calidad, en ocasiones por los mismos propietarios. Este tipo de turismo está dando la

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posibilidad a muchos pueblos de poder reactivar su economía, redirigiéndola a este tipo de actividad.

La mayoría de los turistas que nos visitan son europeos: franceses, alemanes, portugueses, ingleses e italianos. De fuera de la Unión Europea recibimos turistas estadounidenses, japoneses y de Iberoamérica en general.

2. ¿Dentro de los cultivos extensivos y pastos, ¿cuáles son los que predominan en

España?

En 2005 la producción anual (expresada en toneladas) de cereales fue de 14 millones; de los cuales 3,8 fueron de trigo, 8,3 de cebada, 4 de maíz y 126.100 de centeno. La producción anual de otros productos importantes era: 6,7 millones de toneladas de remolacha azucarera, 2,6 millones de patatas, 5,9 millones de uvas, 3,9 millones de tomates, casi 3 millones de naranjas, y algo menos de 1 millón de cebollas. (Wikipedia.)

3. ¿En qué consiste un proceso de reconversión?

Reconversión industrial, en el contexto de la salida de la crisis de 1973, fue un conjunto de políticas de reconversión del sector secundario simultáneo y complementario al de reindustrialización, siendo ambos las dos vertientes de un proceso conjunto de reestructuración industrial. Respondiendo al planteamiento general marcado por la OCDE a partir de 1975 para su aplicación a las economías de los países industrializados, pretendía ser un tratamiento de choque intensivo y a corto plazo, que reformara las industrias más afectadas por la crisis para garantizar su competitividad. Se intentó ajustar la oferta a la demanda mediante la eliminación del exceso de capacidad, cerrando instalaciones y ajustando las plantillas laborales con todo tipo de medidas (regulación de empleo temporal, despidos definitivos, prejubilación, etc.). De cara a la producción futura, las unidades industriales que se mantuvieran deberían adaptarse al nuevo ciclo tecnológico y al mercado, reorientándose en productos de mayor demanda, sin intentar competir en los sectores maduros, tanto pesados (siderurgia, construcción naval, minería) como ligeros (textil), con los menores costes laborales de los nuevos países industrializados; y aplicando nuevos sistemas de organización y gestión.

(Wikipedia.)

ACTIVIDADES-PÁG. 66 1. ¿Qué medidas tomarías para regularizar la situación del colectivo de inmigrantes si

formaras parte del gobierno de un país?

Respuesta personal en la que se pretende que el alumno reflexiones sobre la realidad contemporánea y que sensibilice ante ciertas situaciones que se están viviendo en la actualidad.

2. Haz una lista con colectivos desfavorecidos e indica las causas de por qué lo son.

¿Cómo lo cambiarías?

Respuesta personal del mismo carácter que la anterior, además, con esta actividad se pretende que los alumnos se involucren en la mejora de la sociedad.

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ACTIVIDADES-PÁG. 67 1. Imagina que llegas como inmigrante a un país como Japón. Escribe una redacción

con los problemas que podrías tener y a quién acudirías para intentar resolverlos.

Respuesta personal. Con esta actividad se pretende generar en los alumnos empatía hacia los inmigrantes.

2. Redacta un pequeño informe, unas tres hojas, sobre la vida y costumbres del pueblo

gitano.

Respuesta personal. Se trata de una actividad de investigación. Se puede consultar información sobre la etnia gitana en esta página web: http://es.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADngaro

3. ¿Cuáles consideras que son las necesidades básicas de las personas? ¿Qué grupos

no las cubren?

Respuesta personal. Para consultar sobre este tema puede ser útil acudir a la siguiente página web: http://es.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A1mide_de_Maslow

4. ¿Podrías decir el nombre de alguna ONG?

Actividad de investigación que conlleva una respuesta personal. En la siguiente dirección web se podrá obtener información: http://es.wikipedia.org/wiki/Organizaci%C3%B3n_no_gubernamental

PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 68

La despedida Gustavo Adolfo Bécquer, uno de los poetas románticos más importantes de España, fue también un magnífico narrador en prosa. Como ejemplo, aquí tienes una descripción perteneciente a una de sus leyendas. Haz una lectura atenta del texto y presta especial atención a la magia de las palabras de Bécquer, que nos hacen ver y sobre todo, oír, con toda precisión, los preparativos anteriores a la partida hacia la batalla. «El rey de Castilla marchaba a la guerra de moros. La víspera del día señalado de antemano por su alteza para la salida del ejército, se dispuso un postrer sarao. […] La noche del sarao, el alcázar de los reyes ofrecía un aspecto singular. En los anchurosos patios, alrededor de inmensas hogueras y diseminados sin orden ni concierto, se veía una abigarrada multitud de pajes, soldados, ballesteros y gente menuda, que, estos aderezando sus corceles y sus armas y disponiéndolos para el combate; aquellos saludando con gritos o

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blasfemias las inesperadas vueltas de la fortuna, personificada en los dados del cubilete; los otros repitiendo a coro el refrán de un romance de guerra que entonaba un juglar, o riendo con locas carcajadas los chistes de un bufón, formaban un infernal y atronador conjunto, imposible de pintar con palabras. Sobre aquel revuelto océano de cantares de guerra, piafar de corceles, voces descompuestas, risas inextinguibles, gritos desaforados, notas destempladas, juramentos y sonidos extraños y discordes, flotaban a intervalos, como un soplo de brisa armoniosa, los lejanos acordes de la música del sarao.»

G. BÉQUER: El Cristo de la Calavera. (Adaptación.) ACTIVIDADES-PÁG. 69 1. Lee el texto.

En esta lectura se prestará especial atención a la correcta pronunciación de palabras como abigarrada, juglar, piafar o discordes que, por ser, casi con toda probabilidad, nuevas para la mayoría de los alumnos, producirán seguramente confusión de sílabas o letras.

2. Obtén información. a) Busca entre las palabras del texto las que correspondan a las siguientes

definiciones:

• Casa real o habitación de los príncipes. Alcázar.

• Fiesta nocturna con música y baile. Sarao.

• Relinchar de los caballos. Piafar.

• Artista ambulante que divertía al público con romances, bailes y canciones. Juglar.

• Voz, instrumento o sonido que no tiene armonía con los otros. Discordes.

• Grupos de personas amontonadas, sin orden ni concierto. Abigarrada multitud.

• Caballo ligero, de gran alzada, utilizado para batallas y torneos. Corcel.

• Persona encargada de divertir y hacer reír a los cortesanos. Bufón. b) En esta descripción aparecen dos de los personajes más característicos de la Edad

Media, ¿quiénes son?

Los populares personajes que se mencionan en el texto son: el juglar y el bufón. Como ejercicio motivador y de ampliación se les puede sugerir a los más adelantados que busquen más información sobre ellos en internet.

c) Busca en el texto todos los nombres y los verbos que hagan referencia a sonidos.

He aquí, colocados en dos columnas, y en el mismo orden en el que figuran en el texto, los términos solicitados:

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Nombres Verbos Gritos Saludar (con gritos o

blasfemias) Coro Repetir a coro (el

refrán de un romance)

Carcajadas Reír a carcajadas Cantares de guerra Piafar (de corceles ) Voces Risas Notas Sonidos Acordes Música

d) Copia todos los adjetivos calificativos que se refieren a sonidos. Sepáralos en dos columnas

según signifiquen sonido agradable o desagradable. ¿Cuáles predominan?

Lo mismo que en el ejercicio anterior, presentamos colocados en dos columnas, según sus significados, los adjetivos que figuran en el texto.

Adjetivos referentes a sonidos Agradables Desagradables

Armoniosa (Brisa) Infernal (Conjunto) Lejanos (Acordes) Atronador(Id, id )

Descompuestas(Voces) Inextinguibles(Risas) Desaforados (Gritos) Destempladas (Notas) Extraños(Juramentos y sonidos)

Discordes (Id, id )

Como fácilmente se puede comprobar, en esta descripción hay un evidente predominio de los adjetivos que aluden al campo semántico de lo desagradable, lo que indicaría, probablemente, que Bécquer deseaba establecer un contraste entre el ambiente de los «anchurosos patios» —lugar en el que sitúa a los criados y seres de clase baja— y el de los salones —con sus «lejanos acordes... de brisa armoniosa» —en el que los nobles aristócratas realizan «el postrer sarao».

3. Interpreta y reflexiona. a) Como despedida, antes de partir a la batalla, los reyes daban un sarao en los salones del

castillo. ¿Quiénes estaban en los patios y a qué dedicaban estas últimas horas, antes de salir para el combate?

Según describe el texto, en los patios había «… una abigarrada multitud de pajes, soldados, ballesteros y gente menuda», cuyo quehacer más importante, antes de partir hacia el campo de batalla, era «aderezar sus corceles y sus armas, disponiéndolos para el combate», pero que, al mismo tiempo, hacían todo lo posible para divertirse y disfrutar de entretenimientos placenteros, bien practicando juegos de azar («... la fortuna personificada en los dados del cubilete») bien «repitiendo a coro el refrán de un romance de guerra que entonaba un juglar, o riendo con locas carcajadas de los chistes de un bufón».

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b) Hay una frase que resume todo este exceso de sonido. Búscala y cópiala.

La frase aludida es: «... Formaban un infernal y atronador conjunto, imposible de pintar con palabras».

c) Explica la frase: «Sobre aquel revuelto océano... flotaban a intervalos los suaves acordes de la dulce música del sarao».

Bécquer se basa en comparar el rumor que se desprende de los patios del castillo con el vaivén de las olas del mar —pues como ellas es unas veces más intenso que otras— y la música con la brisa, porque ambas producen una similar sensación de placer y suavidad. En lenguaje coloquial, la frase significa: Sobre el ruido de los patios, se oía, de vez en cuando, la música que salía de los salones del castillo.

d) Escribe lo más claro y conciso que puedas el contenido del texto.

Aunque la respuesta es personal, creemos que no deben faltar las siguientes ideas: el rey de Castilla se marcha a la guerra contra los moros pero, antes de partir, decide dar, en su palacio, una gran fiesta de despedida, para que se diviertan todos aquellos que, posteriormente, formarán parte de su ejército: caballeros, pajes, soldados, ballesteros, etc.

e) Ahora imagínate y describe en tu cuaderno la escena contraria: el patio del alcázar real

de madrugada, una vez acabado el sarao; el silencio, la calma, la oscuridad...

Respuesta personal. 4. Amplía tu vocabulario. a) Escribe el nombre de las personas, animales o cosas que pueden producir los siguientes

sonidos (en algún caso te hará falta consultar el diccionario): chisporroteo chasquido zumbido soplo rugido trino zureo sollozo

Colocamos, junto a cada término, el nombre de los elementos con los que puede relacionarse, así como la definición abreviada del DRAE. Chisporroteo: Fuego. Acción y efecto de chisporretear, es decir, despedir chispas. Chasquido: Látigo u honda, madera, lengua, etc. Ruido que se produce al chascar. Zumbido: Oídos, insectos, etc. Acción y efecto de zumbar, o sea, producir un ruido continuado y sordo. Soplo: Labios y boca. Acción y efecto de soplar, es decir, insuflar aire en algo. Rugido: León. Voz del león. Rugir. Trino: Pájaros. Gorjeo de estos. Zureo: Paloma: Dicho de la paloma: hacer arrullos. Sollozo: Personas. Acción y efecto de sollozar, que significa respirar entrecortadamente, a causa del llanto.

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b) Fíjate en estas expresiones del texto: voces descompuestas, risas inextinguibles, suaves

acordes... Añade un adjetivo a los nombres siguientes:

Ej.: las canciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . alegres . . . de los marineros. Respuesta personal. Por si fuese necesario, incluimos algunos ejemplos. • El silencio sosegado del convento. • El silbido agudo de un pastor. • La voz armoniosa del tenor. • La música festiva de la verbena. • La algarabía sonora de los ruiseñores.

ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 70

Un trabalenguas

Lee varias veces, lo más deprisa posible, este trabalenguas, para que ejercites tu expresión oral. Después ponte de acuerdo con algún compañero a ver quién lo dice mejor:

Doña Díriga, Dáriga, Dóriga, trompa pitáriga, tiene unos guantes de pellejo de círriga, zárriga, zórriga, trompa pitáriga: le vienen grandes. Doña Díriga, Dáriga, Dóriga, trompa pitáriga tiene un sombrero de recortes de fiéltrigo, fiáltrigo, fióltrigo, trompa pitáriga: le está pequeño.

Contesta:

• ¿A qué nivel de lenguaje crees que corresponde? • ¿Por qué?

Corresponde al nivel común o coloquial y, dentro de él, al habla familiar, cuyas características se manifiestan en su gran creatividad expresiva: El uso de apelativos cariñosos: «Doña Díriga, Dáriga, Dóriga», etc. También se observan características del culto: está en verso y tiene ritmo y rima.

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ACTIVIDADES-PÁG. 72 1. Escribe verdadero (V) o falso (F) al lado de estas frases: • El habla familiar pertenece al nivel culto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .F

• La riqueza de vocabulario es una de las características de las personas que utilizan un lenguaje culto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..V

• El lenguaje científico-técnico y el literario pertenecen al nivel culto . . . . . . . .V

• El habla familiar está cargada de matices afectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V

• La desorganización en el contenido de los mensajes es una de las características del nivel culto del lenguaje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .F

2. Haz un esquema en el que reflejes las diferencias entre los niveles culto y vulgar del

lenguaje.

Ejemplo:

• NIVEL CULTO:

i. Riqueza de vocabulario.

ii. Pronunciación correcta.

iii. Construcción y orden lógicos:

1. de las frases

2. del discurso.

iv. Uso de:

1. cultismos

2. tecnicismos.

• NIVEL VULGAR.

i. Pobreza de vocabulario o conocimiento de pocas palabras.

ii. Uso de:

1. vulgarismos

2. mensajes y frases desorganizados

3. discurso con pobreza de conceptos.

iii. Falta de capacidad para:

1. adaptar el lenguaje a diferentes situaciones. 3. Indica a qué nivel corresponden los textos siguientes: a) El cólera es una enfermedad epidémica, contagiosa, que se caracteriza por una

grave sintomatología gastrointestinal y general.

Texto correspondiente al nivel culto científico-técnico del que reúne todas las características. Destaca por el uso de tecnicismos propios de la medicina como «epidémica», «contagiosa» y «sintomatología gastrointestinal».

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b) —Entonces, ¿le parece bien que pase a recoger el pedido esta tarde? —Sí, de

acuerdo, pero haga el favor de llamar cuando vaya usted a salir, no vaya a ser que no estemos.

Texto de nivel común o coloquial que se manifiesta en su espontaneidad, así como en la innecesaria repetición de la palabra «vaya».

c) Venga, espabila, que te se hace tarde. Y no dejes todo por ahí tirao, ¿eh?

Texto que pertenece al nivel vulgar, evidente en el uso de los vulgarismos: «te se» y «tirao».

4. Compara estos dos textos y di qué los diferencia:

• A palabras necias, oídos sordos.

• A vocablos poco meditados y sin sentido, pabellón auricular y trompa de Eustaquio en perfecto estado de catalepsia.

La diferencia reside en su nivel lingüístico. Mientras el primero pertenece al nivel común o familiar, el segundo corresponde al culto, pues encontramos en él: • Estructuración correcta de las frases y del discurso. • Riqueza de vocabulario con uso de sinónimos: «poco meditados», «sin sentido». • Uso de cultismos y tecnicismos: «auricular», «trompa de Eustaquio» y «catalepsia». • Evidentemente está expresado en tono humorístico.

5. Lee este texto con atención:

«El situar telescopios en órbita puede quizá considerarse la contribución individual más valiosa que el programa espacial puede hacerle a la Astronomía. Los telescopios situados en el espacio pueden proporcionarnos respuestas a algunos de los misterios más grandes que nos ofrece el cosmos: ¿Cuándo comenzó el universo? ¿Qué fuerzas le dieron el ser? ¿Qué tamaño tiene el universo observable? ¿De qué manera puede un telescopio proporcionarnos información sobre el principio del universo? La respuesta se encuentra en que cuando contemplamos el espacio miramos al pasado. Si una galaxia se encuentra a cinco mil millones de años luz de nosotros, quiere decir que la luz de esa galaxia tarda en alcanzar la Tierra cinco mil millones de años. En consecuencia, nuestros telescopios nos muestran cómo era esa galaxia hace cinco mil millones de años, cuando la luz que ahora recibimos acababa de salir de aquella galaxia en su viaje hacia la Tierra. Un telescopio es una máquina del tiempo; nos transporta hacia el pasado.»

ROBERT JASTROW: La exploración del espacio un apasionante futuro.

Ed. Plaza Janés

ACTIVIDADES-PÁG. 73

6. Contesta:

a) ¿A qué nivel de lenguaje corresponde?

Al culto-científico, pues nos habla de un tema especializado: las ventajas que tiene para la astronomía el situar telescopios en el espacio.

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b) Explica sus principales características.

Observando el texto con atención, nos daremos cuenta de que, en efecto, posee las peculiaridades propias del mencionado nivel que son: • Riqueza de vocabulario con uso de sinónimos, como vemos en:

- Universo/ cosmos. • Orden lógico y texto bien estructurado, en el cual pueden distinguirse perfectamente

las ideas expresadas: - Ventajas de situar telescopios en órbita. - Afirmación de su utilidad para la investigación científica pues, a través de ellos se

podrían contestar algunos interrogantes sobre el origen del universo. - Demostración de que un telescopio en órbita es el mejor instrumento para estos

fines, pues constituye una verdadera «máquina del tiempo que nos permite descubrir cómo era el universo hace miles de años».

• Uso de cultismos que se especifican en el ejercicio siguiente. c) Busca y copia todas las palabras que te parezcan representativas de este tipo de

lenguaje.

Encontramos numerosos cultismos entre los que destacan:

- Telescopio - Órbita - Astronomía - Atmósfera - Cosmos - Galaxia - Años luz

7. Inventa los tecnicismos que corresponderían a los siguientes descubrimientos

científicos:

• Máquina para mandar un fax desde el avión. • Coche que es capaz de volar cortos recorridos y planear sobre el agua. • Libro con pantalla incorporada. • Aparato visualizador de los pensamientos. • Gafas con luz incorporada, para ver en la oscuridad. • Zapatos con calefacción en la suela.

Ejercicio cuyos objetivos didácticos son cultivar la creatividad de los alumnos, incrementar su motivación y recordarles las técnicas de creación de tecnicismos. En este sentido, se les pueden sugerir las siguientes raíces griegas útiles para este trabajo:

- mekane: máquina - hidro: agua - biblion: libro - scopeo: mirar

Respuesta personal.

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8. Una jerga muy especial.

¿Has oído alguna vez hablar de esta manera? Es un lenguaje especial utilizado por los chavales cuando pretenden que quienes los rodean no entiendan lo que dicen. Si pones un poco de atención descubrirás enseguida cuál es el truco. Prueba a utilizarlo en clase a ver si los demás te comprenden.

Respuesta personal.

9. En esta sopa de letras encontrarás los nombres de los distintos niveles del lenguaje.

ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 76

Practica lo aprendido Repasa lo que te hemos explicado. En este texto hay determinantes y pronombres. Búscalos y clasifícalos:

Marineras Cuando me bordes la vela, pon mi nombre junto al tuyo, para que el viento nos vea. A la gaviota aquella que tiene el pico de plata, le amarré una carta al cuello, con una cintita blanca. Cuando te hagas a la mar le pondré frenos al viento, colgaduras a la playa, brújula a los elementos. […]

FERNANDO VILLALÓN: Antología de los poetas del 27.

Espasa Calpe

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*A continuación analizamos los determinantes y los pronombres que aparecen en el poema. Los que aparecen varias veces solo los hemos analizado una vez. - Me: pronombre personal. 1ª persona del singular, masculino y femenino.

- La: determinante artículo, femenino, singular.

- Mi: determinante posesivo de 1ª persona del singular.

- Al: artículo contracto (a+el).

- Tuyo: pronombre personal de segunda persona, masculino singular (un solo poseedor).

- El: determinante artículo, masculino singular.

- Nos: pronombre personal de primera persona del plural, masculino y femenino.

- Aquella: pronombre demostrativo de tercera persona del singular, femenino.

- Le: pronombre personal de tercerea persona del singular, masculino y femenino.

- Una: determinante artículo indeterminado, femenino singular.

- Te: pronombre personal de segunda persona del singular, masculino y femenino.

- Los: determinante artículo determinado, masculino plural. ACTIVIDADES-PÁG. 79 1. En este texto aparecen dieciocho adjetivos. Localízalos y escríbelos en tu cuaderno:

«Platero es pequeño, peludo, suave; tan blando por fuera que se diría todo de algodón, que no lleva huesos. Solo sus ojos de azabache son duros cual dos escarabajos de cristal negro. Lo dejo suelto y se va al prado y acaricia tibiamente con su hocico, rozándolas apenas, las florecillas rosas, celestes, gualdas… [...]. Come cuanto le doy. Le gustan las naranjas mandarinas, las uvas moscateles, todas de ámbar, los higos morados, con su cristalina gotita de miel. Es tierno y mimoso igual que un niño, que una niña…; pero fuerte y seco como una piedra.»

J. R. JIMÉNEZ: Platero y yo. Biblioteca Didáctica Anaya.

Colocados según su orden de aparición, los adjetivos calificativos que aparecen en este texto son: 1. Pequeño. 2. Peludo. 3. Suave. 4. Blando. 5. Duros. 6. Negro. 7. Suelto. 8. Rosas. 9. Celestes. 10. Gualdas. 11. Mandarinas. 12. Moscateles. 13. Morados. 14. Cristalina. 15. Tierno. 16. Mimoso. 17. Fuerte. 18. Seco.

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2. Añade a los nombres siguientes un determinante delante y un adjetivo calificativo

detrás, respetando la concordancia:

Ej.: Mi perro pequeño. Respuesta personal. Damos algunos ejemplos a modo de orientación:

• Las zapatillas rojas.

• El ordenador portátil.

• Sus amigos alegres. 3. Escribe una oración utilizando cada uno de los grupos del ejercicio anterior.

Respuesta personal. He aquí algunos ejemplos:

- Para bailar, me pongo siempre las zapatillas rojas.

- El ordenador portátil es fácil de transportar.

- Salieron a recibirle sus amigos, alegres.

4. En las oraciones siguientes hay adjetivos especificativos y adjetivos explicativos. Localízalos y explica a continuación cómo cambia el significado, según sea el adjetivo.

• El pobre hombre caminaba con paso cansado. Pobre es, en esta frase, explicativo o

epíteto pues va antepuesto al sustantivo y le añade una nota significativa: es un hombre desgraciado.

• Un hombre pobre pedía limosna en la calle. Aquí, pobre es adjetivo especificativo, porque distingue a este hombre de los demás, de los que son ricos, y va pospuesto. A este respecto, sería conveniente recordar que algunos adjetivos, como pobre en estos ejemplos, cambian de significado según su posición —antepuesto o pospuesto— en la frase. He aquí otros ejemplos:

- Un simple gobernador. / Un gobernador simple.

- Cierto caso. / Caso cierto.

- Una gran mujer. / Una mujer grande.

- Una moto nueva. / Una nueva moto.

- Una verdadera pena. / Una pena verdadera.

• Blanca lleva una camiseta roja. Roja, adjetivo pospuesto al nombre camiseta, es aquí

especificativo pues añade una nota significativa al contenido semántico del sustantivo.

• La roja sangre que manaba de la herida, manchaba su camisa. Roja es, en esta segunda frase, epíteto o adjetivo explicativo pues es innecesario para la comprensión de la oración que se sigue entendiendo aunque lo suprimamos.

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5. En este texto faltan todos los adjetivos. Escribe tú los que creas que pueden encajar,

respetando el sentido y la concordancia:

«El viajero entra en el comedor, una habitación ............... con el techo muy ................. Decoran los muros media docena de cuadros con pajaritos ............... y ................ A la mesa sirve una criada ................. Tiene los ojos ............... y ..............., la boca ..............., la nariz ............... y los dientes ................. La criada del parador de Gárgoles es ............... y ..............., no habla, ni sonríe, ni mira. Parece una dama ................»

C. J. CELA: Viaje a la Alcarria. Destino.

Respuesta personal. Damos aquí como ejemplo, por si se quisieran utilizar, los que coloca el autor en este texto, que copiamos de la edición de Viaje a la Alcarria de Austral, Madrid, 1964. «El viajero entra en el comedor, una habitación cuadrada con el techo muy alto. Decoran los muros media docena de cuadros con pajaritos vivos y multicolores. A la mesa sirve una criada guapa. Tiene los ojos negros y profundos, la boca grande, la nariz fina y los dientes blancos. La criada del parador de Gárgoles es hermética y displicente, no habla, ni sonríe, ni mira. Parece una dama mora.»

6. Busca y analiza los pronombres y los determinantes del texto.

Sergio llega a casa y encuentra un gran paquete en la entrada. Lleno de curiosidad, pregunta a su madre: —¿Qué es? ¿Quién lo ha traído? ¿Es para nosotros? ¿Me dejas que lo vea, por favor? Su madre le explica: —Es el televisor que compramos ayer. —¿Cuál? ¿El que parecía una pantalla de cine? ¡Estupendo! ¿Puedo abrir la caja? —No, esperaremos a que venga papá y él lo desempaquetará. Tú y yo solos no podemos. Análisis morfológico: • Qué: Pronombre interrogativo. Carece de morfema de género y número.

• Quién: Pronombre interrogativo. Carece de morfema de género, número singular.

• Lo: Pronombre personal, 3ª persona. Sin morfema de género, número singular.

• Nosotros: Pronombre personal, masculino, plural.

• Me: pronombre personal. Carece de morfema de género y número.

• Le: Pronombre personal, 3ª persona, sin morfema de género, singular.

• Que: Pronombre relativo. Carece de morfema de género y número.

• Cuál: pronombre interrogativo, sin morfema de género, singular.

• Él: Pronombre personal, 3ª persona, masculino, singular.

• Tú: Pronombre personal, 2ª persona. Carece de morfema de género, número singular.

• Yo: Pronombre personal, 1ª persona. Carece de morfema de género y número.

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ORTOGRAFÍA-PÁG. 80 1. Explica por qué llevan tilde estas palabras: visité, Tomás, cárcel, replícale, dólar,

avión, demuéstramelo, carácter, último, Barrabás, recogí. Ej.: visité, porque es palabra aguda terminada en vocal.

- Tomás: lleva tilde por ser aguda terminada en -s.

- Cárcel: por ser llana terminada en una consonante que no es ni -n, ni -s.

- Replícale: es esdrújula y las esdrújulas se acentúan siempre.

- Dólar: es llana terminada en -r, por lo tanto se acentúa (no acaba ni en –n ni en –s).

- Avión: por ser aguda y terminar en -n.

- Demuéstramelo: las sobresdrújulas se acentúan siempre.

- Carácter: por ser llana terminada en -r.

- Último: porque es esdrújula.

- Barrabás: es aguda y acaba en -s.

- Recogí: por ser aguda terminada en vocal.

2. Escribe cinco palabras llanas sin tilde y cinco llanas con tilde. Si no se te ocurren, búscalas en las páginas del libro.

Respuesta personal. Damos algunos ejemplos con la finalidad de tenerlos a mano, por si pueden ser útiles.

- Cinco palabras llanas sin tilde: alegre, amigo, compañero, sincero, valiente.

- Cinco palabras llanas con tilde: álbum, césped, cómics, fórceps, póney.

3. Busca cinco nombres propios de personas, ciudades o países que se escriban con tilde en las mayúsculas.

Respuesta personal. He aquí algunos:

- De personas: Óscar, Álvaro, Águeda, Ángel, Íngrid.

- De ciudades: Ágreda, Ávila, Écija, Éibar, Úbeda.

4. Practica lo que has aprendido colocando las quince tildes que faltan en ese texto:

Para facilitar su búsqueda, señalamos en negrita las sílabas acentuadas.

Y yo me iré. Y se quedarán los pájaros cantando; y se quedará mi huerto, con su árbol verde y con su pozo blanco. Todas las tardes, el cielo será azul y plácido y tocarán, como esta tarde están tocando, las campanas del campanario. Se morirán aquellos que me amaron y el pueblo se hará nuevo cada año; y en el rincón aquel de mi huerto, florido y encalado, mi espíritu errará nostálgico.

J. R. JIMÉNEZ: El viaje definitivo. Alianza.

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TÉCNICAS-PÁG. 81 1. Basándote en los datos del mapa conceptual que aparece en esta página, redacta un

breve texto, en el que expliques su contenido de la forma más clara y ordenada posible. Si lo necesitas, consulta el diccionario.

LA PESCA EN LA UNIÓN EUROPEA La política pesquera común (PPC) tiene entre sus principales objetivos una gestión sostenible de los recursos del mar, la estabilidad de los ingresos y de los empleos, la protección del medio ambiente y la calidad de la alimentación de los países miembros. España, junto con Dinamarca, Francia y el Reino Unido es uno de los países a los que afecta la legislación comunitaria. Las artes de pesca que se utilizan en nuestro país son muy variadas: el palangre, el arrastre, el cerco y el trasmallo.

ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 82 Y 83 1. Recuerda lo que has estudiado.

• Señala las causas del subdesarrollo.

Entre las causas del subdesarrollo podemos destacar: Si bien es posible que la influencia de la época colonial haya dejado un fuerte lastre en aquellos países que la sufrieron, no se debe tanto a una abusiva explotación de sus recursos ya que algunos continúan siendo riquísimos. Debe achacarse al mantenimiento de las injusticias por la explotación de los recursos en beneficio de una exigua minoría surgida y apoyada por las autoridades coloniales. Además, las desiguales relaciones comerciales perjudican gravemente a los países subdesarrollados que venden materias primas a los países desarrollados a cambio de productos elaborados de alto precio con lo que sus habitantes no encuentran trabajo ya que no existen las instalaciones industriales (solo se dedican a la agricultura, minería y artesanía) y, por tanto, tampoco crece la demanda interna de productos.

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El peso de la deuda externa, sobre todo el pago de los intereses, contraída con algunos países o entidades financieras internacionales para mejorar sus infraestructuras impide nuevas inversiones. No podemos olvidar las actitudes antidemocráticas y corruptas de muchos gobernantes.

• Cita algunos rasgos que caracterizan a los países desarrollados y a los países subdesarrollados.

Algunos de los principales rasgos son: PAÍSES DESARROLLADOS PAÍSES SUBDESARROLLADOS Esperanza de vida alta. Alta renta per cápita. Sistema sanitario avanzado y universal.Poseen alta tecnología. Escaso crecimiento demográfico. Países que reciben inmigrantes. Educación avanzada y universal. Poblaciones bien alimentadas.

Corta esperanza de vida. Escasa renta per cápita por habitante. Sanidad deficiente. Dependencia tecnológica. Alto crecimiento demográfico. Países de emigrantes. Gran parte de la población es analfabeta.Malnutrición o incluso hambruna.

• ¿Qué características tienen los recursos en España? ¿Qué sucede si los recursos no se aprovechan de manera sostenible?

Los recursos en España no son abundantes y se distribuyen de forma irregular. Si no lo utilizamos de manera sostenible acabarán por agotarse.

• ¿Qué grado de desarrollo han alcanzado las Comunidades Autónomas

españolas? ¿Es igual en todas? ¿Por qué? Gracias a los importantes avances económicos y sociales que ha experimentado España en las tres últimas décadas las Comunidades Autónomas han alcanzado una prosperidad y un nivel de vida adecuado y se han moderado los desequilibrios existentes hasta el momento, aunque realmente sigue habiendo contrastes, en general, son las Comunidades Autónomas del noreste las que han alcanzado un nivel de vida más alto. Esto se debe a que poseen una renta per cápita más elevada.

2. Investiga.

Busca información sobre tu Comunidad Autónoma y completa un resumen como el del ejemplo siguiente:

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Recuerda que puedes encontrar información en libros, enciclopedias y atlas. También obtendrás datos consultando en internet a través de los buscadores o en las páginas web oficiales del Instituto Nacional de Estadística (INE), o de las respectivas Comunidades Autónomas. La página del Ministerio de Administraciones Públicas (http://www.map.es) te proporciona enlaces con todas ellas.

Se pretende que el alumno se familiarice con el manejo de diferentes obras de consulta y con internet y descubra algunas de sus innumerables posibilidades; de esta manera desarrollará la Competencia de tratamiento de la información y competencia digital. Al mismo tiempo el alumno deberá aprender cómo elaborar un trabajo con un procesador de textos y, en la medida de sus capacidades, insertar imágenes y textos.

3. Clasifica.

Copia y completa la siguiente tabla sobre el nivel de renta en España. Deberás consultar el mapa que aparece en la página 65. *Adjuntamos el mapa que tienen que consultar para realizar la actividad:

Provincias

Renta por habitante muy elevada

Álava, Madrid, Tarragona, Navarra, Baleares,

Guipúzcoa, Girona, Vizcaya, Barcelona, Castellón,

La Rioja.

Renta por habitante elevada

Lleida, Zaragoza, Valladolid, Burgos, Soria, Teruel,

Huesca, Segovia.

Renta por habitante media baja

Valencia, Las Palmas de Gran Canaria, Cantabria,

Guadalajara, Palencia, Santa Cruz de Tenerife.

Renta por habitante baja

León, Melilla, Ceuta, Murcia, Almería, Asturias, Ciudad

Real, A Coruña, Alicante, Huelva, Salamanca, Sevilla,

Toledo, Ávila, Pontevedra, Cuenca, Ourense.

Renta por habitante más baja

Málaga, Cádiz, Albacete, Granada, Zamora, Lugo,

Cáceres, Jaén, Córdoba, Badajoz.

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4. Aplica lo que has estudiado.

a. Compara las tablas de datos de la página 65 y explica qué relación existe entre la participación en la producción de cada Comunidad Autónoma y el número de sus habitantes.

En general, las comunidades más pobladas son las que más aportan al total del PIB español.

- Ordena de mayor a menor en una lista las comunidades según su población

y según su participación en el PIB de España. Señala las diferencias que observes entre ambas listas.

- ¿En qué comunidades es mayor el porcentaje de aportación al PIB que el de población y en cuáles es al revés? ¿Son comunidades con un nivel de renta por habitante elevado o bajo?

PIB: Cataluña-Madrid / Andalucía / Comunidad Valenciana / País Vasco / Castilla y León / Galicia / Canarias / Castilla-La Mancha / Aragón / Baleares / Murcia / Asturias / Extremadura / Navarra / Cantabria / La Rioja / Ceuta y Melilla.

Población: Andalucía / Cataluña / Madrid / Comunidad Valenciana / Galicia / Castilla y León / País Vasco / Canarias / Castilla-La Mancha / Murcia / Aragón / Asturias / Extremadura / Baleares / Navarra / Cantabria / La Rioja / Ceuta y Melilla.

Comparando ambas listas se observa que Andalucía, Comunidad Valenciana, Galicia, Murcia, Extremadura y Castilla La Mancha acogen un mayor porcentaje de población que en su aportación al PIB; mientras que Madrid, Cataluña y el País Vasco su aportación en el PIB es mayor que el total de habitantes. En general, las primeras disfrutan de un nivel de renta más bajo por habitante.

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b. Observa un mapa físico de España y enumera una docena de lugares en los que

las comunicaciones por carretera resulten difíciles debido a las condiciones del relieve.

Respuesta abierta, por ejemplo, la Cordillera Cantábrica, Soria, los Pirineos, el Maestrazgo, Sierra Morena, el interior de las Islas Canarias, Galicia...

5. Reflexiona y debate.

a. Lee el texto y responde: España es el Estado de la Unión Europea con mayor biodiversidad y variedad natural. Aquí se localizan el 54% de los diferentes tipos de hábitats naturales de la UE, el 80% de las especies vegetales y más del 50% de las animales. Además, España es el país europeo con más variedad de mamíferos y reptiles. Estos datos significan también que España es uno de los lugares con más especies y hábitats naturales en peligro de desaparición.

Fundación Biodiversidad. (Adaptado.)

• ¿Qué es la biodiversidad y por qué es importante?

La biodiversidad comprende la variedad de ecosistemas y las diferencias genéticas dentro de las especies vegetales y animales que permiten la combinación de múltiples formas de vida, y cuyas mutuas interacciones y con el resto del entorno, permiten la existencia de vida sobre el planeta.

• ¿Crees que en España se hace todo lo posible por respetarla y conservarla?

Elabora una lista con cinco acciones que tú realices y que perjudiquen el mantenimiento de la biodiversidad. ¿Crees que te perjudicas o te beneficias al actuar así? ¿Por qué?

Respuesta abierta. Perjudicar a la biodiversidad es dañarnos a nosotros mismos a medio y largo plazo aunque ahora no seamos conscientes de ello. Si lesionamos la biodiversidad y hacemos desaparecer algunas especies estamos alterando los procesos biológicos y físicos (muchos de ellos aún desconocidos) y no sabemos cuáles pueden ser las consecuencias y si estaremos capacitados para afrontarlas.

• Poned en común las conclusiones personales que habéis obtenido de forma

individual. Seleccionad entre todos las que os parecen más prácticas y acertadas.

Actividad colectiva con respuestas abiertas.

b. Busca noticias en la prensa sobre obras y construcciones que se estén

realizando y que resulten polémicas por su impacto ambiental. Recoge información en la que aparezcan la posición de aquellos que defienden las obras y los que las critican. Después expón en el aula ambas posturas y debatid sobre cuál podría ser la mejor solución.

La primera parte de la actividad es individual, de trabajo de búsqueda y recapitulación de información para, una vez recopilada la información y obtenidas unas conclusiones pasar a realizar una actividad colectiva cuyas respuestas son abiertas.

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UNIDAD 4: NOS ORGANIZAMOS AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 84 • ¿En qué zonas del mundo crees que se respetan más los derechos humanos y en

cuáles menos?

Más en la Unión Europea, en América del Norte, en Japón, en Australia y Nueva Zelanda. Menos en África y Asia.

• Cita diez países de Asia y diez países de África.

Se trata de una actividad en la que el alumno tiene que reflexionar sobre sus conocimientos acerca de estos dos continentes.

• Cita algunos países europeos que no pertenezcan a la Unión Europea.

Rusia, Islandia, Suiza, Noruega, Macedonia, Albania, Serbia. • ¿Si viajas a Gran Bretaña, podrás utilizar los euros para pagar tus gastos? ¿Y en

Finlandia?

En Gran Bretaña no se puede porque no utilizan el euro, su moneda es la libra esterlina, sin embargo Finlandia sí que pertenece a la zona euro o eurozona (conjunto de Estados miembro de la Unión Europea que adoptaron el euro en 1999). Hay 16 miembros que forman la eurozona son: Alemania, Austria, Bélgica, Chipre, Eslovaquia, Eslovenia, España, Finlandia, Francia, Grecia, Irlanda, Italia, Luxemburgo, Malta, Países Bajos y Portugal.

ACTIVIDADES-PÁG. 86 1. ¿Cuáles han sido las colonias que ha tenido España? ¿En qué continentes están?

Territorios del Imperio Español América Virreinato de Nueva España: los actuales países de México, y los estados de California, Nuevo México, Arizona, Texas, Nevada, Florida, Utah y parte de Colorado, Wyoming, Kansas y Oklahoma en Estados Unidos. España mantuvo bajo su control estos territorios desde 1519 hasta 1821. Sin embargo, es necesario recordar que la independencia de Nueva España fue iniciada en 1810, y declarada formal y legalmente por el Congreso de Chilpancingo en 1813. El periodo entre ese año y la fecha de consumación de la independencia de México (1821) eran concebidos por el Congreso como una lucha contra la metrópoli y por el reconocimiento internacional de la nueva nación. Capitanía General de Guatemala: comprendía los territorios de Guatemala, El Salvador, Nicaragua, Honduras, Costa Rica, y el estado mexicano de Chiapas. Declaró su independencia en 1821, para sumarse al Primer Imperio Mexicano, del que se separó (salvo Chiapas) en 1824. Luisiana: cedida por Francia, España la mantuvo poco tiempo en su poder, desde 1762 hasta 1801. Incorporaba territorios de los actuales estados de Luisiana, Arkansas, Oklahoma, Kansas, Nebraska, Dakota del Sur, Dakota del Norte, Wyoming, Montana, Idaho, Minnesota y Iowa.

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Virreinato de Nueva Granada: los actuales países de: Panamá, Colombia y Ecuador. Capitanía General de Venezuela: la actual Venezuela. Virreinato del Perú: el actual Perú. Virreinato del Río de la Plata: los actuales países de Bolivia, Argentina (excepto la región de Patagonia), Paraguay y Uruguay. Capitanía General de Chile: el actual Chile y la región de Patagonia. Territorios Insulares: los actuales países de Cuba, Puerto Rico, República Dominicana, Bahamas (hasta 1670), Antigua y Barbuda (desde 1493 hasta 1632), Trinidad y Tobago, Granada (desde 1498 hasta 1674), Jamaica (hasta 1655), San Cristóbal y Nevis (Saint Kitts y Nevis), Dominica (desde 1493 hasta 1783), Barbados (desde 1518 hasta 1624), Santa Lucía (desde 1504 hasta 1654), Asia Filipinas (1521-1898). Protectorado sobre Camboya (1597-1599). Norte de Taiwán (1626-1642). También existieron algunos asentamientos españoles en las islas de Nueva Guinea y Borneo. África Sahara Español: desde 1885 hasta 1975. Protectorado Español de Marruecos: desde 1912 hasta 1956. Ifni: desde 1860 hasta 1969. Guinea Española: desde 1843 hasta 1968. Europa Portugal: desde 1580 hasta 1640. Además se incluyeron todos los territorios del Imperio Portugués. Reino de Nápoles: el actual sur de Italia, junto con las islas de Sicilia, Cerdeña y Malta. Franco Condado: en la zona centro-oriental de Francia. Ducado de Milán en el norte de Italia. Países Bajos Españoles: los actuales países de Bélgica, Luxemburgo y Países Bajos. La mayoría de los territorios europeos españoles se perdieron en 1710, en la Paz de Utrecht.

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Oceanía Guam, hasta 1898, perdida en la Guerra hispano-estadounidense. Islas Carolinas, Marianas y Palau: hasta 1899, vendidas a Alemania.

2. Busca cuál es el país más extenso y sus dimensiones, y el más pequeño según su

extensión. ¿Cuántas veces es mayor el primero?

Federacion de Rusia: 17.075.200 km2. Sealand: 550 m2. La Federación de Rusia es 31.013.090.909 veces mayor.

ACTIVIDADES-PÁG. 88 1. ¿Qué son los niveles de bienestar que ha alcanzado Canadá y que no ha alcanzado

Estados Unidos?

Para esta actividad se puede consultar esta página web: http://www.kaosenlared.net/noticia/canada-estado-bienestar-social-estado-sitio

2. ¿Qué es el umbral de la pobreza? ¿Existe en los países desarrollados?

Umbral de pobreza viene definido como la línea fijada en un dólar diario por persona, cantidad que se considera suficiente para la adquisición de productos necesarios para sobrevivir. El Día Mundial para la Erradicación de la pobreza se celebra el 17 de octubre (Wikipedia.)

Sí existe en los países desarrollados. Consultar: http://www.portalplanetasedna.com.ar/poblacion12a.htm

ACTIVIDADES-PÁG. 89 1. ¿Cuáles son los 34 Estados que componen Iberoamérica y el Caribe?

La lista de Estados (32), de norte a sur y de oeste a este, situados en Iberoamérica y Caribe es la siguiente: México, Guatemala, Belice, El Salvador, Honduras, Nicaragua, Costa Rica, Panamá, Bahamas, Cuba, Jamaica, Haití, República Dominicana, San Cristóbal y las Nieves, Antigua y Barbudo, Dominica, Santa Lucía, San Vicente y las Granadinas, Barbados, Trinidad y Tobago, Venezuela, Colombia, Ecuador, Surinam, República de Guyana, Perú, Brasil, Bolivia, Chile, Argentina, Paraguay y Uruguay.

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En el enunciado hablamos de 34 Estado al incluir a España y Portugal, países que poseyeron estas colonias y que formaron la cultura iberoamericana. Según el Diccionario Panhispánico de dudas Iberoamérica se define como: Iberoamérica. Nombre que recibe el conjunto de países americanos que formaron parte de los reinos de España y Portugal: «Don Juan Carlos destacó ayer, en la inauguración de la II Conferencia de Justicia Constitucional de Iberoamérica, Portugal y España, que los tribunales constitucionales aseguran la primacía de la Constitución» (País [Esp.] 28.1.98). No debe usarse para referirse exclusivamente a los países americanos de lengua española, caso en que se debe emplear el término Hispanoamérica. Su gentilicio, iberoamericano, se refiere normalmente solo a lo perteneciente o relativo a Iberoamérica, esto es, a los países americanos de lengua española y portuguesa: «Los tiros del festival van, decididamente, por la música española, portuguesa e iberoamericana» (Abc [Esp.] 16.8.96); pero en ocasiones incluye también en su designación lo perteneciente o relativo a España y Portugal: «José Hierro obtuvo ayer el IV premio Reina Sofía de poesía iberoamericana» (Vanguardia [Esp.] 2.6.95). 2. Consigue un mapa mudo de América del Sur y Central y ubica los Estados del

ejercicio anterior. Pon las capitales de dichos Estados.

Ejercicio de investigación. Adjuntamos un mapa que puede servir de guía:

3. Busca y define «corrupción administrativa» y «milicias paramilitares».

Consultar: http://www.monografias.com/trabajos10/corrupadm/corrupadm.shtml Corrupción administrativa: El uso del término corrupción es relativamente nuevo. La palabra corrupción en su actual sentido social y legal, es la acción humana que viola las normas legales y los principios de la ética. Hay quienes al hablar de la corrupción se

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refieren a los actos deshonestos en que incurren los empleados del Estado. No es apropiado usar solo esa palabra en ese sentido, pues las leyes incriminan y castigan a la corrupción de menores, y en los códigos morales los predicadores condenan a la corrupción de las buenas costumbres. La corrupción administrativa es entonces el genérico de los delitos que se cometen en el ejercicio de un cargo público. (Wikipedia.) Milicias paramilitares: Una milicia es el grupo formado por la unión de varios ciudadanos que se organizan para proporcionar defensa o servicios paramilitares a una causa o región. El miembro de uno de estos grupos es, por extensión, un miliciano. La Milicia puede comportarse ocasionalmente como ejército regular o como guerrilla, según la relación de fuerzas que tenga con cada oponente en concreto.

ACTIVIDADES-PÁG. 91 1. Calca el mapa de África de la página 90 y sitúa todos los países con sus capitales.

2. ¿Cuáles son las principales fuentes de ingreso de los países africanos?

África posee abundantes recursos energéticos como el petróleo del golfo de Guinea o de Sudán y el gas norteafricano; innumerables recursos mineros entre los que destacan los fosfatos, los minerales valiosos y los metales estratégicos para la industria militar y para las nuevas tecnologías; también cuenta con importantes bancos de pesca y los recursos forestales de sus bosques tropicales. Una gran parte de la población vive de la agricultura. En general, la industria tiene muy poco peso y los servicios están muy poco desarrollados. Además, las redes de transporte son inexistentes o muy anticuadas y el turismo apenas se

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explota, excepto en puntos concretos del Mediterráneo, Egipto y Suráfrica. Es la región con menor desarrollo comercial del planeta. El valor de todos sus intercambios de mercancías es inferior al que tiene España. Casi todo su comercio se centra en la exportación de materias primas, productos agrícolas o productos industriales de escaso valor.

3. ¿Dónde están ubicadas las principales redes de comunicación de África? ¿Por qué?

Las mejores redes de comunicación están situadas en los países costeros y en las capitales de Estado. El resto de África tiene unas redes de comunicación precarias solamente mejoradas si hay zonas turísticas que explotar.

4. Busca cuál ha sido el último conflicto en África e indica cuál fue el motivo.

Actividad destinada a la investigación. ACTIVIDADES-PÁG. 92 1. Calca el mapa y utiliza sus leyendas.

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2. Busca la extensión de la ciudad de Tokio. ¿Cuántos habitantes tiene por metro

cuadrado?

Tokio: Población 12.790.000. Densidad 5847 hab /km² 3. Compara con un gráfico la extensión de Rusia, China e India, con la de Brunei, Israel

y Líbano respectivamente.

Rusia: Total: 17.075.400 km² China: Total: 9.596.960 km² India: Total: 3.287.590 km² Brunei: Total: 5.770 km² Israel: Total: 22.145 km² Líbano: Total: 10.452 km²

10.452

17.075.400

9.596.960

3.287.590

5.770 22.145 10.4520

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

Rusia China India Brunei Israel Líbano

ACTIVIDADES-PÁG. 93 1. Pregunta a tus compañeros de clase dónde indican las etiquetas de su ropa y

calzado que están fabricados. ¿Cuál crees que es el motivo?

Actividad de investigación a partir de la que los alumnos tomarán conciencia de la situación del mercado textil y de la explotación que supone para muchas personas en el mundo.

2. ¿Dónde se encuentran las zonas más superpobladas de Asia? ¿Por qué?

La población en el continente asiático es cercana a los 4 mil millones de habitantes, concentrándose en la costa del mar de la China y en la península indostánica, en regiones que llegan a alcanzar densidades de mil habitantes por kilómetro cuadrado. Aunque en los últimos lustros su crecimiento ha disminuido, aún en países del Medio Oriente se mantienen importantes tasas de crecimiento demográfico, en general cerca del 70% de los nacimientos en el mundo se producen en Asia de manera que el envejecimiento no es tan progresivo, con una mayoría poblacional cuya edad es inferior a 30 años, en la que los ancianos son un porcentaje inferior.

(Wikipedia.)

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ACTIVIDADES-PÁG. 94 1. Calca el mapa y copia la leyenda de los miembros de la Unión Europea.

2. Confecciona un diagrama de barras comparando la población de las cinco ciudades

del recuadro.

Población grandes ciudades

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Moscú Londres París San Petesburgo Madrid

mill

ones

hab

.

85

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3. ¿Qué países se encuentran en las regiones de los Balcanes y del Cáucaso?

Caucaso: Aunque a lo largo de la mayor parte del siglo XX el Cáucaso había quedado políticamente agrupado en tan solo tres estados (Turquía, el Imperio Ruso sucedido por la Unión Soviética, y Persia, luego denominada Irán), desde 1991, tras la disolución de la Unión Soviética, se produjo la eclosión de una serie de nuevas naciones, desgajadas de las zonas periféricas de la Unión Soviética, lo que alteró profundamente el mapa político de la región, dando lugar además al inicio de luchas y enfrentamientos entre muchos de los grupos étnicos de la región. En consecuencia, junto a los dos estados que ocupaban las vertientes sur del Cáucaso, Turquía e Irán, se han añadido Azerbaiján, Armenia y Georgia en la zona central de la región, además de Rusia en su extremo norte, manteniendo el control sobre un conglomerado de divisiones administrativas de diverso nivel, alguna de las cuales se halla inmersa en una guerra por obtener su independencia. Esencialmente, se trata de un total de siete repúblicas autónomas de la Federación Rusa: Chechenia, Osetia del Norte, Ingusetia, Kabardino-Balkaria, Karacháevo-Cherkesia, Adiguesia y Dagestán. Los conflictos son especialmente graves en el caso de Chechenia, desembocando en la primera y segunda guerras chechenas. En la vertiente sur, Georgia tiene conflictos con dos regiones independentistas (apoyadas por Rusia), mientras Armenia y Azerbaiyán están enfrentadas por la región del Alto Karabaj que, poblado por una mayoría armenia, se separó de Azerbaiyán con apoyo armenio. Balcanes: La península está ocupada por los estados de Albania, Bosnia y Herzegovina, Bulgaria, Croacia, Grecia, Macedonia, Montenegro, Rumanía (solamente una parte de Dobruya), Serbia, la región de Estambul (Turquía) con una extensión de 728.000 km². (Wikipedia.)

ACTIVIDADES-PÁG. 95 1. ¿A qué actividades se dedica el sector terciario en Europa?

El sector terciario o de servicios representa la principal fuente de riqueza para numerosos países europeos. El sector servicios en Europa se basa, fundamentalmente en:

- La banca y los servicios financieros.

- Los transportes.

- El turismo. 2. ¿En qué año se instauró la actual democracia en España?

La democracia española data del año 1978, año de la actual Constitución.

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ACTIVIDADES-PÁG. 96 1. ¿Qué conductas machistas detectas en España?

Respuesta personal. Para obtener información sobre el machismo en España se puede consultar la siguiente página web: http://civwiki.wetpaint.com/page/La+Evoluci%C3%B3n+de+Machismo+en+la+Sociedad+de+Espa%C3%B1a

2. ¿Qué es una clase media para los países desarrollados?

Clase media: La clase media, se aplica a las personas con un nivel económico o social medio. (Wikipedia.) Consulta la siguiente página: http://es.wikipedia.org/wiki/Clase_media

ACTIVIDADES-PÁG. 97 1. ¿Qué son los grupos de poder?

Un grupo de poder es un conjunto de personas o entidades privadas, usualmente reunidas por un interés común, que tiene poder y lo utiliza para forzar las decisiones que toma el Estado. Usualmente, el poder con el que cuenta el grupo proviene de una notable concentración de fuerza o armamentos, capital, o conocimientos e información. El grupo de poder se diferencia conceptualmente del grupo de interés, aunque usualmente unos y otros pueden coincidir. A diferencia del grupo de poder, el grupo de interés no busca forzar el proceso de decisiones del Estado, limitándose a organizarse para hacer conocer sus pretensiones o negociar con otros actores sociales. A veces un grupo de interés puede actuar como grupo de poder. (Wikipedia.)

2. Diferencia los grupos de poder en la Iglesia.

Respuesta personal destinada a crear debate, en dicho debate cada alumno expondrá su opinión de manera moderada y respetará la de los demás.

3. En la Edad Media, ¿qué grupos de poder hubo? Explícalo.

En la Edad Media el tipo de sociedad, la feudal, marcaba ya una sociedad basada en los grupos de poder, la sociedad dividida en estamentos (los señores, los vasallos…).

LA SOCIEDAD FEUDAL Sistema social, político y económico dominante en la Europa occidental durante la Edad Media, que se basaba en la constitución del feudo y el señorío. En su sentido estricto, es un régimen económico y social caracterizado por unas relaciones jurídicas muy específicas entre el señor y el vasallo, característico de Europa en la Edad Media. La concepción marxista del término, más amplia en el tiempo y en el espacio, lo define como un modo de

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producción en el que el señor se apropia por medios extraeconómicos de la producción del vasallo, en un contexto caracterizado por el bajo nivel técnico de la agricultura y por un mercado muy limitado cuando no inexistente, y entiende que se mantuvo hasta la aparición del capitalismo. En este sentido se equipara el feudalismo con el régimen señorial. Fue la Francia de la Revolución la primera en abolir el feudalismo, proceso que siguieron la mayoría de países europeos en las revoluciones burguesas del s. XIX. Las relaciones feudales En la ceremonia de homenaje, el vasallo juraba fidelidad y prometía la prestación de determinados servicios militares y de corte al señor a cambio de protección y, en ocasiones, era investido con un feudo (beneficio) por su señor, creándose así una estructura piramidal de soberanías presidida por el rey. El vínculo de vasallaje era indisoluble y con el tiempo se convertiría en hereditario. El sustento económico del sistema era el trabajo agrícola del campesinado, sometido a sus señores por vínculos de dependencia. El sistema feudal alcanzó su plenitud en las ss. XI-XII en el reino franco, y en cada país se desarrolló con unas características propias. Las relaciones feudales y de vasallaje fueron desapareciendo a partir del s. XV.

4. ¿Cuáles han sido las mayores revoluciones de la historia? Cita tres de ellas y explica

en qué consistieron, cuándo ocurrieron y dónde.

La Revolución Francesa fue un movimiento fundamentalmente político, porque se trataba de sustituir la monarquía absoluta existente hasta 1789, para reemplazarla por un sistema político con características radicalmente opuestas, lo que permitió hablar de un Antiguo Régimen y un Nuevo Régimen. Desde un punto de vista general, puede incluirse la francesa entre las Revoluciones Liberales, entendidas como las que aplican la ideología política liberal, y que habrían comenzado con la independencia americana y continuarían en Europa occidental al menos hasta 1848. La Revolución Industrial es un periodo histórico comprendido entre la segunda mitad del siglo XVIII y principios del XIX, en el que Inglaterra en primer lugar, y el resto de la Europa continental después, sufren el mayor conjunto de transformaciones socioeconómicas, tecnológicas y culturales de la Historia de la humanidad, desde el Neolítico. La economía basada en el trabajo manual fue reemplazada por otra dominada por la industria y la manufactura. La revolución comenzó con la mecanización de las industrias textiles y el desarrollo de los procesos del hierro. La expansión del comercio fue favorecida por la mejora de las rutas de transportes y posteriormente por el nacimiento del ferrocarril. Las innovaciones tecnológicas más importantes fueron la máquina de vapor y la denominada Spinning Jenny, una potente máquina relacionada con la industria textil. Estas nuevas máquinas favorecieron enormes incrementos en la capacidad de producción. La producción y desarrollo de nuevos modelos de maquinaria en las dos primeras décadas del siglo XIX facilitó la manufactura en otras industrias e incrementó también su producción. La Revolución Rusa de 1917 fue un movimiento político en Rusia que culminó en 1917 con la expulsión del gobierno provisional que había reemplazado el sistema zarista, lo que llevó finalmente al establecimiento de la Unión Soviética, que duró hasta su caída en 1991. La Revolución Rusa fue uno de los más importantes hechos ocurridos en la época contemporánea. Su impacto fue palpable tanto en América como Europa. Aunque la Revolución no hizo expandir el comunismo como un efecto inmediato, le dio a otros países convulsos del tercer mundo un ejemplo a seguir. Décadas después, el modelo filosófico/gubernamental tomaría renovada notoriedad a medida que Rusia, convertida en un estado totalmente socialista y en una superpotencia económica y militar, se enfrentara a los Estados Unidos en la Guerra Fría. (Wikipedia.)

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5. Explica la Transición Española después de la muerte de Franco.

La Transición Española es el periodo histórico en el que se da el proceso por el que España deja atrás el régimen dictatorial del general Francisco Franco, pasando a regirse por una Constitución que consagraba un Estado social, democrático y de Derecho. (Wikipedia.)

6. ¿Por qué se produjo la caída del Muro de Berlín y qué supuso para este país?

El Muro de Berlín cayó en la noche del jueves, 9 de noviembre de 1989, al viernes, 10 de noviembre de 1989, 28 años más tarde de su construcción. La apertura del muro, conocida en Alemania con el nombre de die Wende («el Cambio»), fue consecuencia de las exigencias de libertad de circulación en la ex-RDA y las evasiones constantes hacia las embajadas de capitales de países del Pacto de Varsovia (especialmente Praga y Varsovia) y por la frontera entre Hungría y Austria, que impuso menos restricciones desde el 23 de agosto. En septiembre, más de 13.000 alemanes orientales emigraron hacia Hungría. (Wikipedia.)

7. ¿Conoces algún periodo de transición más en el mundo? Si no, consulta o pregunta

y cuéntanoslo.

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 98 1. Cita cinco ejemplos de países democráticos y otros cinco de países no

democráticos.

Desde la Segunda Guerra Mundial, la democracia ha ganado amplia aceptación. Este mapa muestra la autoidentificación oficial hecha por gobiernos del mundo en relación a la democracia, en marzo de 2008. Muestra el estatus de jure de la democracia en el mundo. Gobiernos que se identifican como democráticos. Gobiernos que no se identifican como democráticos: Ciudad del Vaticano, Arabia Saudita, Myanmar y Brunei. (Wikipedia.)

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2. Cita cinco partidos políticos españoles, tres sindicatos y cinco ONG. ¿Qué fin tiene

cada uno de ellos?

Partidos políticos: Partido Popular, Partido Socialista Obrero Español, Izquierda Unida, Unión Progreso y Democracia, Partido Nacionalista Vasco, Convergencia i Unió, Ezquerra Republicana de Catalunya, el Bloque Nacionalista Gallego, Los Verdes, etc.

Organizaciones sindicales de España: Comisiones Obreras (CC. OO.), Confederación General del Trabajo (CGT), Confederación Nacional del Trabajo (CNT), Confederación de Sindicatos de Trabajadores de la Enseñanza (STEs), Unión General de Trabajadores (UGT), Unión Nacional de Trabajadores (UNT), etc.

Para las ONG se puede consultar esta página web: http://ong.consumer.es/alfabeticamente/ La finalidad de los partidos políticos es alcanzar el poder para mejorar la calidad de vida de los ciudadanos, implantando su ideología política. La finalidad de los sindicatos es defender y promocionar los intereses sociales, económicos y profesionales de los trabajadores dentro de su ámbito laboral o con el empleador con el que están relacionados contractualmente. Las ONG tienen fines y objetivos humanitarios y sociales. Son independientes de los gobiernos locales, regionales y nacionales, así como también de los organismos internacionales.

3. ¿Qué asociaciones hay en el barrio en el que vives? ¿Participas activamente en

alguna de ellas?

Actividad de investigación. Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 99 1. Enumera los tres poderes constituidos en una democracia y las instituciones que se

encargan de ellos.

- Poder ejecutivo que lo ejerce el Gobierno.

- Poder legislativo del que se encarga el Parlamento.

- Poder judicial del que se encargan los Tribunales de Justicia. 2. ¿Qué diferencias encuentras entre una plataforma ciudadana y un partido político?

Las plataformas ciudadanas luchan por unos objetivos concretos que se plantean sus miembros mientras que los partidos políticos defienden ideas para alcanzar el poder.

3. Averigua cómo se financian las ONG.

Las ONG se financian con las cuotas de sus socios o los donativos de algunos voluntarios. Las administraciones sufragan parte o el total de las sumas que cuestan algunos proyectos concretos, una vez revisados y aprobados por sus técnicos, con el dinero que destinan a cooperación para el desarrollo.

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PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 100

El tesoro del arriero Algunas de las manifestaciones del género narrativo son los cuentos y las novelas. También pertenecen al mismo las leyendas, en las que se mezclan realidad y fantasía. Compruébalo en El tesoro del arriero, leyenda recogida de la tradición popular, de la que te ofrecemos un fragmento a continuación. «Galicia, esa hermosísima tierra, situada al noroeste de España, está habitada por los gallegos y por los moros. A los gallegos todo el mundo los ve; pero a los moros, los gallegos solamente... Sin embargo estos moros han hecho y hacen grandes cosas todavía. Obra suya son los castros, esos círculos concéntricos de pedruscos situados en los cerros, que los arqueólogos atribuyen a los hombres primitivos, porque no creen que pueda haber todavía seres encantados, que habitan bajo la tierra y que son invisibles. Bien creía en ellos un arriero de Sobrado del Obispo, que llevaba vino por los pueblos con su pesada y rechinante carreta. Y entre sus clientes, los más importantes eran los moros. De tiempo en tiempo, nuestro hombre iba a una bodega, llenaba sus pellejos con el mejor vinillo de Ribeiro que encontrase y tomaba el camino de Orense, canturreando. Subía hasta los Castros de Trelles y allí esperaba la aparición de los moros. Estos salían de debajo de la tierra donde ocupaban interminables galerías, cargaban el vino que el arriero acababa de traerles y en pago, le ponían sobre las manos unos trocitos de pizarra. Cuando llegaba a su casa y se vaciaba la faltriquera, las pizarras se habían transformado en monedas de oro. Los viajes del arriero a los Castros de Trilles menudeaban y la fortuna del buen hombre iba en aumento que daba gusto.»

A. JIMÉNEZ-LANDI: Leyendas de España. (Adaptación.) ACTIVIDADES-PÁG. 101 1. Lee.

Lee el texto con mucha atención. 2. Obten información.

a) Busca entre los nombres que aparecen en negrita en el texto los que se corresponden con estas definiciones.

• Seres encantados que son invisibles y habitan bajo la tierra. Moros. • Círculos concéntricos de pedruscos situados en los cerros. Castros. • Vendedor ambulante que trajina con bestias de carga. Arriero. • Recipiente de cuero que sirve para contener líquidos. Pellejo. • Bolsillo que se lleva generalmente debajo de la ropa, para guardar el dinero. Faltriquera. • Hacer una misma cosa muchas veces. Menudear.

b) ¿En qué Comunidad Autónoma de España existe esta leyenda y dónde está

situada geográficamente?

Ateniéndonos a la información que nos transmite el texto, diremos que la leyenda se sitúa en la provincia de Orense, correspondiente a la Comunidad Autónoma de Galicia, ubicada en el noroeste de España.

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c) Según la leyenda, ¿quiénes habitan esta región?

La leyenda nos cuenta que, en Galicia, viven, además de los gallegos, también los moros, seres encantados a los que solamente pueden ver los primeros, no las otras personas.

d) ¿A qué se dedican los moros y dónde viven?

El trabajo de los moros consiste en fabricar castros —círculos concéntricos de pedruscos— bajo los que habitan en interminables galerías subterráneas.

e) ¿Cuál es el trabajo de un arriero?

El trabajo de los arrieros consistía en ir de pueblo en pueblo, vendiendo mercancías de todo tipo, que solían transportar en carretas o bestias de carga. El de esta leyenda comerciaba con vino, bebida que proporcionaba a sus clientes más habituales, los «seres invisibles» de los Castros de Trelles.

f) ¿Qué relación tiene con los moros el arriero de esta leyenda?

Los moros eran los «parroquianos» o clientes más especiales del arriero, es decir, le compraban siempre el vino a él y no a otro comerciante, porque este les vendía «... El mejor vinillo del Ribeiro».

3. Interpreta y reflexiona.

a) Estos moros en los que creen los gallegos, ¿son los mismos que conocemos los demás?

No. Son seres mágicos e invisibles que, bajo formas diversas, existen en todas las culturas. Los seres que, comúnmente, conocemos como moros son personas reales habitantes del Norte de África.

b) ¿Qué significa la expresión: «A los gallegos todo el mundo los ve pero a los

moros, los gallegos solamente»?

• Que no se dejan ver por los que no son gallegos. • Que solo existen en la fantasía de los gallegos. • Que solo los gallegos saben cómo entrar a sus galerías.

La mencionada expresión encuentra su significado correcto y exacto en la segunda frase pues, efectivamente, los moros son seres creados por la viva imaginación de los gallegos, luego no pueden existir para los que no lo son.

c) Como en todas las leyendas, aquí también ocurre un hecho mágico, ¿cuál es?

El encantamiento al que se refiere el texto, y que realizaban los moros, consistía en transformar los pequeños trozos de pizarra, con los que pagaban al arriero, en brillantes monedas de oro, cambio, por otra parte, muy habitual en las tradiciones populares.

d) ¿Qué resultados obtenía el arriero de su relación con los moros?

El arriero se estaba haciendo muy rico al venderles el vino a los habitantes de los castros, pues «... su fortuna [...] iba en aumento que daba gusto». Por eso, él «... creía en ellos...», «... tomaba el camino de Orense canturreando...» y «... menudeaban...» sus viajes a los Castros de Trelles.

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e) Este fragmento es el principio de la historia y no has podido leer cómo termina. Escribe un final y léeselo a tus compañeros.

Para facilitar el trabajo, puede sugerirse que se repasen otros cuentos o leyendas, probablemente ya leídos, sobre mercaderes que conocen seres mágicos, como Aladino y la lámpara maravillosa, Ali-Babá y los cuarenta ladrones, etc. Respuesta personal.

4. Amplía tu vocabulario.

a) El arriero, cuando iba de camino, canturreaba. Todos los verbos siguientes equivalen a cantar. Agrúpalos según signifiquen hacerlo bien o mal:

entonar, gorjear, berrear, trinar, graznar, modular desentonar, arrullar, discordar,

desafinar.

Colocamos los citados verbos en columnas paralelas, según su significado positivo o negativo

CANTAR BIEN MAL

Entonar Berrear Gorjear Graznar Trinar Desentonar

Modular Discordar Arrullar Desafinar

b) El texto hace referencia al ribeiro, un vino muy conocido en Galicia. Escribe otras

denominaciones de vino que conozcas.

Ejercicio de investigación en el entorno. Damos aquí algunas denominaciones, para que puedan tenerse a mano, por si fuesen necesarias:

Burdeos Rioja Montilla Chianti Champaña Valdepeñas Moriles Marsala Borgoña Moscatel Cariñena Oporto

c) Busca en el diccionario y copia en tu cuaderno los significados de estas palabras,

relacionadas con la magia: esotérico, nigromántico, agorero, sortilegio y enigmático.

Agorero: Que predice males o desdichas. Se dice especialmente de la persona pesimista.

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Enigmático: Que en sí encierra o incluye un enigma.

Esotérico: Oculto, reservado. 2. Dicho de una cosa: Que es impenetrable o de difícil acceso para la mente.

Nigromántico: Perteneciente o relativo a la nigromancia, práctica supersticiosa que pretende adivinar el futuro invocando a los muertos.

Sortilegio: Adivinación que se hace por suertes supersticiosas.

d) ¿Qué significa la expresión magia blanca?

Se refiere a un arte o técnica oculta con la que, a través de encantamientos, de ciertos actos o palabras y, con la ayuda de espíritus o genios, se intenta manipular las leyes de la naturaleza, para obtener efectos extraordinarios, que nunca son negativos ni perjudiciales, en contraposición a la magia negra cuya finalidad es hacer daño.

ACTIVIDADES-PÁG. 105 1. Contesta V (verdadero) o F (falso):

• Las cartas comerciales se escriben para enviarlas a los periódicos. Falso. Son las que se utilizan en el mundo de los negocios y entre profesionales.

• El membrete contiene los datos de la empresa u organismo que las envía.

Verdadero.

• Las cartas comerciales y profesionales se firman con el nombre y los apellidos. Verdadero.

• Una instancia sirve para acreditar algo de una persona. Falso. Son los certificados

los que cumplen dicha función.

• El certificado sirve para autorizar a alguien para hacer una gestión en nuestro nombre. Falso. Se confunde con la autorización.

• La autorización debe acompañarse de los DNI de las dos personas que

intervienen. Verdadero.

• Para escribir un correo electrónico es importante consignar el contenido del mensaje. Verdadero.

2. Escribe un correo electrónico en el que comuniques a un amigo que ya tienes las

entradas para el concierto del sábado. Explícale dónde es, cómo os encontraréis y todo lo que consideres oportuno.

Respuesta personal.

3. Busca en el periódico una carta abierta (suelen aparecer en la sección Cartas al

Director), recórtala, pégala en tu cuaderno y expón, en unas breves líneas, tu opinión sobre ella.

Respuesta personal.

4. Busca una carta comercial, pégala en tu cuaderno y señala en ella:

• El membrete.

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• El encabezamiento. • La fórmula de saludo. • La despedida. • La firma y la antefirma (si la lleva).

Respuesta personal.

5. Escribe una carta a una empresa solicitando información sobre un MP4 que quieres

comprar. Expresa con claridad todos los datos que deseas conocer: precio, funcionamiento, características, etc.

Respuesta personal.

6. Imagina que tienes que escribir una autorización. Piensa para qué la harías y a quién

autorizarías y escríbela en tu cuaderno.

Respuesta personal. 7. Supón que quieres hacer un curso de socorrismo que organiza el Ayuntamiento.

Escribe una instancia para solicitarlo, dirigida al Concejal de Deportes.

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 109 1. Copia y completa el cuadro siguiente.

VERBO LEXEMA MORFEMA PERSONA NÚMERO TIEMPO Subo sub- -o primera singular presente Gritabas grit- -abas segunda singular prto. impf. Limpiaron limpi- -aron tercera plural prto. indef. Dormiremos dormir- -emos primera plural futro. imp. Merendar merend- -ar carece carece infinitivo

2. Explica qué indica la actitud del hablante y señala el modo del verbo:

ORACIONES ACTITUD MODO Julia acabó su trabajo. hecho real indicativo Quizá no haya salido aún. duda o deseo subjuntivo ¡Si pudiéramos hacerlo! duda o deseo subjuntivo Llámala a las ocho en punto.

mandato imperativo

3. Expresa los mensajes siguientes de forma que estén en voz pasiva. Respeta el tiempo

verbal. Ej.: La Policía localizó mi coche. Mi coche fue localizado por la Policía.

• El vendaval de anoche ha roto el cerezo. • Manolo pinta la puerta del salón. • El atleta llevará la antorcha olímpica.

- El vendaval de anoche ha roto el cerezo El cerezo ha sido roto por el vendaval de

anoche.

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- Manolo pinta la puerta del salón La puerta del salón es pintada por Manolo.

- El atleta llevará la antorcha olímpica La antorcha olímpica será llevada por el atleta. 4. a) Explica cuál es el aspecto de estas formas verbales:

• El perro ladraba. • El perro ladró. • El campesino recogió la cosecha. • El campesino recogía la cosecha.

- El perro ladraba Aspecto imperfectivo, acción inacabada.

- El perro ladró Aspecto perfectivo, acción acabada.

- El campesino recogió la cosecha Aspecto perfectivo, acción acabada.

- El campesino recogía la cosecha Aspecto imperfectivo, acción inacabada.

b) Escribe dos pares de oraciones similares.

Ejemplos:

- Mari Luz escribió ayer un precioso poema.

- Mari Luz escribía un precioso poema.

- Laura charlaba por los codos.

- Laura charló por los codos. 5. Lee el texto y haz después los ejercicios que te proponemos: «Después de cenar Margarita y Adolfo, que lo habían planeado todo previamente, recogieron la mesa y fregaron los cacharros. —No te preocupes mamá —le dijo Adolfo a Cecilia—. Nos encargaremos de todo, que a nosotros no nos duele la cabeza, ni la tripa, ni nada. Tras dejar la cocina limpia y ordenada, fueron a dar un beso a su madre, que había vuelto al salón.»

A. GÓMEZ CERDÁ: El cuarto de las ratas. Editorial SM.

Copia el cuadro y analiza todos los verbos en negrita. Expresa: persona, número, tiempo, modo, aspecto y conjugación en los casos en que sea posible.

Verbo Persona Número Tiempo Modo Aspecto Conjugación

cenar Carece Id. Id. Infinitivo Carece 1ª

habían planeado

3ª Plural P. Plus. Indicativo Perfectivo 1ª

recogieron 3ª Plural P. Ind. Indicativo Perfectivo 2ª

te preocupes

2ª Singular Presente Indicativo Imperfectivo 1ª

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dijo 3ª Singular P. Ind. Indicativo Perfectivo 3ª

nos encargaremos

1ª Plural Fut. Indicativo Imperfectivo 1ª

nos duele 1ª Plural Presente Indicativo Imperfectivo 2ª

había vuelto

1ª / 3ª Singular P. Plus Indicativo Perfectivo 2ª

Demuestra lo que sabes Escribe verdadero (V) o falso (F) después de leer estas frases: • Una forma verbal está constituida por un lexema y varios morfemas. Verdadero.

• El verbo haber sirve para formar los tiempos compuestos. Verdadero.

• El subjuntivo expresa un hecho como real y verdadero. Falso.

• El morfema verbal sirve para indicar el género del verbo. Falso.

• Un verbo puede estar expresado en voz activa o en voz pasiva. Verdadero. ORTOGRAFÍA-PÁG. 110 1. Coloca las comas que correspondan en las frases siguientes: • Debes consumir fruta, cereales, leche y legumbres.

• Pero debes evitar el alcohol, el tabaco y las grasas.

• Blanca por dentro, verde por fuera, si quieres adivinarlo, espera.

• El Everest, la montaña más alta del mundo, tiene nieves perpetuas.

Practica lo aprendido • Escribe frases en las que emplees las siguientes expresiones:

- es decir - por consiguiente - esto es Damos algunos ejemplos.

- Estoy agotada, es decir, el cansancio puede conmigo.

- He aprobado todo, por consiguiente, paso de curso.

- Tengo quince años, esto es, soy joven. • Escribe tres oraciones en las que el uso de la coma haga cambiar el contenido del

mensaje.

- José, María y Felipe no vendrán a la fiesta José María y Felipe no vendrán a la fiesta. - David, mi primo, no aprobó David, mi primo no aprobó. - Si no lo haces bien, podrían suspenderte Si no lo haces, bien podrían suspenderte.

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TÉCNICAS-PÁG. 111 *Incluimos en esta sección de Técnicas, como base para futuros estudios, la realización de un trabajo escrito que ha de versar necesariamente sobre un tema de investigación, propuesto directamente o, según el criterio del profesor, elegido por los alumnos. Con ello se pretende que valoren el orden, la pulcritud y la corrección en la presentación, que se inicien en la investigación de forma rigurosa, de acuerdo con su edad y desarrollo intelectual, y que valoren, tanto los libros y documentos consultados, como sus propias creaciones personales. Deberá elegirse un tema motivador y sin demasiadas dificultades para que la búsqueda de fuentes y la obtención de las informaciones que han de exigirse en este nivel sea la más adecuada. 1. Elige un tema, documéntate en internet o en alguna enciclopedia y elabora un trabajo

siguiendo las pautas que te hemos dado.

Respuesta personal. 2. Haz un guión provisional y redacta el borrador. Una vez revisado, pásalo a limpio. No

olvides incluir en él elementos gráficos para hacer la presentación más atractiva y variada.

Respuesta personal.

3. Elabora la bibliografía. Debes consignar en ella no solo los libros y documentos

escritos, sino también todos los portales de internet que hayas consultado. Respuesta personal.

4. Diseña una portada atractiva y añade el índice.

Respuesta personal. 5. Haz un esquema en tu cuaderno en el que reflejes los distintos pasos que has seguido

para realizar el trabajo, dónde has encontrado la información, qué personas te han ayudado, cuáles han sido las principales dificultades que se te han presentado, etc.

Respuesta personal.

ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 112 Y 113 1. Recuerda lo que has estudiado.

• ¿Cuándo han logrado su independencia la mayoría de los Estados africanos?

La mayoría de los Estados africanos obtuvieron la independencia en el siglo XX, más concretamente después de la Segunda Guerra Mundial. Egipto fue el primero en obtener la independencia, en 1922, y el último Yibuti, en 1977, obtuvo la independencia de Francia. La mayoría obtuvo la independencia en la década de los sesenta.

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• ¿Qué problemas afectan a la juventud africana y frenan el crecimiento de su

población?

La juventud africana se ve afectada por la deficiente alimentación que, junto con la dureza del clima, genera una difícil situación sanitaria. La mortalidad es elevada a causa de las constantes enfermedades (malaria, cólera, tifus…) y, actualmente, también debido al sida. Si a estas circunstancias añadimos la falta de trabajo y las dificultades para llevar a cabo una vida digna, el crecimiento se ve frenado por las circunstancias o por la emigración.

• ¿Cuáles son los principales recursos del continente asiático?

Cereales, cabaña ganadera, pesca en el Pacífico, madera, yacimientos minerales y recursos energéticos (petróleo y gas natural).

• ¿Cómo son las instituciones políticas y de gobierno en América del Norte?

Las instituciones políticas de Estados Unidos y de Canadá son las propias de un régimen político democrático muy consolidado, repúblicas parlamentarias, un estado de derecho, con separación de poderes y elecciones libres de sus representantes.

• ¿Cómo son los Estados en América Central y el Caribe?

Los Estados en América Central y el Caribe son de pequeño tamaño y todos con salida al mar porque están situados en el estrecho istmo que separa los dos subcontinentes: Guatemala, Belice, El Salvador, Honduras, Nicaragua, Costa Rica y Panamá.

• ¿En qué grandes regiones continentales encontramos una sociedad terciarizada?

América del Norte, en Europa y en Australia. En Iberoamérica también, aunque gran parte de este sector está dentro de una economía informal.

• Cita algún Estado de gran tamaño de cada continente.

Por ejemplo: - América del Norte: Estados Unidos.

- América del Sur: Brasil.

- África: República Democrática del Congo.

- Asia: India.

- Oceanía: Australia. 2. Explica las diferencias. • Entre la situación política internacional e interna en Iberoamérica.

Internacional: estable. Interna: muchos conflictos por las acusadas diferencias socioeconómicas entre la población.

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• Entre la economía japonesa y la de Oriente Medio.

El desarrollo de Japón se basa en las nuevas tecnologías y el de Oriente Medio en la explotación petrolífera.

3. Lee estas frases y explica por qué no son correctas sus afirmaciones.

• América Central tiene Estados muy extensos y sin salida al mar.

No es correcta porque los Estados son de reducido tamaño y todos tienen costa.

• En África apenas existen minorías y conflictos étnicos.

Existen minorías y numerosos conflictos como consecuencia de las fronteras trazadas durante una descolonización rápida y sin planificar.

• Asia es un continente escasamente poblado porque tiene extensos desiertos y

altas cordilleras.

Además de extensos desiertos y altas cordilleras existe mucho territorio habitable que está densamente poblado.

4. Resume tus conocimientos.

Copia y completa la siguiente tabla:

ÁFRICA Política: gobiernos autoritarios.

Economía: abundantes recursos, industria y servicios poco desarrollados, escaso desarrollo comercial.

Población: 900 millones repartidos de forma desigual. Alta natalidad aunque frenándose el crecimiento. ASIA

Política: grandes contrastes, existen desde democracias consolidadas (Japón) hasta gobiernos autoritarios. Conflictos regionales (Oriente Medio).

Economía: grandes contrastes. Potencias industriales (China e India) o tecnológicas (Japón) junto a países que dependen del petróleo o zonas de subsistencia agrícola y ganadera.

Población: 4.000 millones, reparto desigual con amplias zonas despobladas y núcleos de gran densidad. AMÉRICA DEL NORTE

Política: democracias consolidadas sin tensiones.

Economía: variados y cuantiosos recursos. Terciarización que supone el 70 % de la riqueza.

Población: 330 millones, concentrados en las áreas costeras y con gran diversidad étnica y cultural.

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IBEROAMÉRICA Y EL CARIBE

Política: democracias en consolidación, estabilidad internacional, conflictos internos por corrupción.

Economía: abundantes recursos en algunos casos de difícil explotación. Industria en consolidación. Sector terciario de carácter informal y sumergido.

Población: 570 millones, urbanizado y con grandes desigualdades.

EUROPA Política: democracias consolidadas. Únicamente en los Balcanes y en el área del Cáucaso se han vivido graves conflictos.

Economía: No es un continente rico en recursos, tiene dificultades de abastecimiento de materias primas por la sobreexplotación realizada durante siglos, por lo que la agricultura, la pesca y la ganadería se han visto obligadas a recurrir a las innovaciones tecnológicas para obtener mayor productividad. Es una de las regiones más industrializadas del mundo pero, sin embargo, la principal característica de las sociedades europeas es su alto grado de terciarización.

Población: 730 millones de personas (aproximadamente). La mayoría de los habitantes vive en ciudades. La gran mayoría de la población forma parte de las clases medias, con un nivel de vida aceptable.

5. Utiliza un procedimiento.

Haz un diagrama de barras comparando las poblaciones de las ciudades americanas que aparecen en el recuadro del mapa de la página 87. Coloca a Madrid en dicho diagrama.

6. Utiliza un procedimiento.

Transforma los datos de la siguiente tabla en un gráfico de barras verticales.

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0

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4000000

6000000

8000000

10000000

12000000

14000000

16000000

18000000

Rusia China Canadá Estados UnidosBrasil Australia India Argentina Kazajstán Sudán

Km2

Calca un mapamundi, localiza cada uno de estos Estados y coloréalos.

7. Reflexiona.

a. ¿Qué ocurre en aquellos lugares en los que las instituciones políticas no están asentadas?

Que la situación política es inestable, es más difícil el funcionamiento de la democracia y el desarrollo de las personas y sus derechos.

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b. ¿Qué diferencia hay entre dictadura y régimen autoritario?

La dictadura (del latín dictatūra) es una forma de gobierno en la cual el poder se concentra en torno a la figura de un solo individuo (dictador), generalmente a través de la consolidación de un gobierno de facto, que se caracteriza por una ausencia de división de poderes, una propensión a ejercitar arbitrariamente el mando en beneficio de la minoría que la apoya, la inexistencia de consentimiento alguno por parte de los gobernados y la imposibilidad de que a través de un procedimiento institucionalizado la oposición llegue al poder. El autoritarismo es, en términos generales, una modalidad del ejercicio de la autoridad en las relaciones sociales, por parte de alguno o algunos de sus miembros, en la cual se extreman la ausencia de consenso, la irracionalidad y la falta de fundamentos en las decisiones, originando un orden social opresivo y carente de libertad para otra parte de los miembros del grupo social. En ciencia política el autoritarismo se refiera a «la doctrina política que aboga por el principio del gobierno absoluto: absolutismo, autocracia, despotismo, dictadura, totalitarismo». El término se utiliza para calificar a organizaciones o estados que pretenden conservar y gestionar el poder político mediante mecanismos que se encuentren en abierta contradicción con la libertad. (Wikipedia.) Como podemos ver, la dictadura es un tipo de régimen autoritario, pero no es el único.

8. Amplía lo aprendido.

a. Calca el mapa de América de la página 87 y enumera los países de habla hispana.

Venezuela

Uruguay

Perú

Puerto Rico

México

Nicaragua

Panamá

Paraguay

Guatemala

El Salvador

Honduras

República

Ecuador

Costa Rica

Cuba

Chile

Colombia

Argentina

Bolivia

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b. Calca el mapa de Europa de la página 94 y colorea los países miembros de la

Unión Europea.

9. Aplica lo que has aprendido.

a. ¿Por qué en África existen tantas fronteras trazadas en línea recta?

Debido a que durante el periodo de colonización los territorios se repartieron sirviéndose de las latitudes y longitudes para fijar las fronteras. Además, la posterior descolonización fue precipitada y repitió estos mismos errores.

b. Imagina que eres un reportero de la sección internacional de un periódico y que te

han pedido fotografías de los siguientes lugares:

Sri Lanka, Costa Rica, Fiji, Zambia, Sudán, Omán, Pakistán, Nueva Zelanda, Haití, Senegal

Señala sobre un mapamundi estos lugares y dibuja el recorrido que tendrías que hacer para visitarlos todos. Respuesta práctica.

10. Investiga.

Busca en internet información sobre las diferentes religiones que existen en el mundo. Agrúpalas por continente. Actividad de investigación. En páginas anteriores hemos ofrecido una lista con las religiones que se podrá consultar para realizar esta actividad.

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UNIDAD 5: DONDE VIVIMOS AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 114 • ¿Cuáles son las ciudades más grandes del mundo?

Tokio, Ciudad de México, Nueva York, Sao Paulo… • ¿Cómo son las ciudades en África? ¿Y en América del Norte?

En África la red urbana no está muy desarrollada y gran parte de la población urbana vive en chabolas. En América del Norte las ciudades están muy extendidas en el espacio y su composición social y étnica es muy variada.

• ¿Qué es lo que más te gusta de las ciudades? ¿Y lo que menos?

Respuesta personal. • Enumera tres ventajas y tres inconvenientes de vivir en una ciudad.

Respuesta abierta. Por ejemplo, ventajas: servicios sanitarios, oferta cultural y de ocio y variada y amplia oferta de empleo. Inconvenientes: especulación, problemas ambientales y de desarraigo y violencia.

ACTIVIDADES-PÁG. 116 1. Busca un plano de tu localidad y dibuja un croquis en que se distingan las diferentes

áreas y barrios: comerciales, residenciales, industriales...

Respuesta personal. Se trata de que pongan en práctica una técnica explicada en la unidad y que la vean reflejada a través de su propia realidad. Copiamos el ejemplo de croquis que hemos puesto en la unidad ya que es el que les va a servir de guía en su trabajo personal.

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ACTIVIDADES-PÁG. 117 1. Cita avenidas importantes de ciudades de Estados Unidos.

Un ejemplo serían la Tercera y Quinta Avenida, en las que a su vez se encuentran Madison, Park y Lexington en Nueva York.

2. «La estructura de la ciudad de Madrid es como las ciudades de tipo anglosajón.»

Razona tu respuesta.

Madrid es una ciudad europea con muchos siglos de historia que han condicionado su estructura y su desarrollo: núcleo medieval, ensanche del siglo XIX y un rápido y desordenado crecimiento en el siglo XX.

ACTIVIDADES-PÁG. 118 1. ¿Entre qué calles situarías el casco histórico de tu población?

Respuesta personal. Por ejemplo, en Madrid sería: Ronda de Toledo, Calle Bailén, Gran Vía y Paseo del Prado.

2. Cita monumentos y edificios de gran valor histórico de tu comunidad autónoma.

Respuesta personal. En la ciudad de Madrid se puede hablar de la Puerta de Alcalá, la Puerta de Europa, el Pirulí, los Jardines y palacio de Aranjuez, la Plaza de Chinchón, El Escorial, etc.

3. Nombra los nuevos barrios (antigüedad de diez años) creados en tu población. Respuesta personal. Siguiendo como ejemplo Madrid citamos: Los PAUS de Carabanchel, Las Tablas, Sanchinarro, Arroyomolinos, Montecarmelo, etc. ACTIVIDADES-PÁG. 120 1. Busca la extensión y el número de habitantes de: México DF, Sao Paulo, Bogotá.

¿Cuántos habitantes hay por metro cuadrado?

México DF • Superficie: 1,479 km² elevación media

• Población:

- Total: 18.720.916 hab

- Densidad: 5.862 hab/km² Sao Paulo • Superficie: Total 1.522,986 km²

• Población

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- Total: 19.500.000 hab. (2005)

- Densidad :7.175,4 hab/km² Bogotá • Superficie: 1776 km²

• Población 6.776.009 hab.

- Densidad 4270 hab./km²

- Pobl. metropolitana 7.881.156 hab. 2. ¿Qué es una chabola?

Chabola: vivienda o cobijo construida generalmente con materiales de desecho. ACTIVIDADES-PÁG. 121 1. Busca tres ciudades españolas que tengan fábricas en su periferia.

Por ejemplo podemos citar Bilbao, Barcelona y Madrid. 2. Cita vertederos de residuos sólidos que existan cerca de tu población.

Respuesta personal, en la ciudad de Madrid, por ejemplo está el vertedero, con planta de tratamiento, de Valdemingómez.

3. Cita tres ejemplos en los que tú hayas experimentado problemas de saturación o

masificación.

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 122 1. ¿Te sientes partícipe de esta sociedad de consumo? ¿Por qué? Respuesta personal. Para esta actividad puede ser útil consultar las siguientes páginas web:

http://www.ocu.org/ https://www.facua.org/es/facua.php http://www.uniondeconsumidores.info/

2. De la basura diaria de tu casa, ¿crees que se podría reutilizar parte de ella?

Respuesta personal. 3. Recuerda cinco utensilios que hayas reutilizado o hayas visto reutilizar después de

que otros los desecharan.

Respuesta personal.

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Para ampliar información sobre el reciclaje pueden ser útiles las siguientes páginas:

http://es.wikipedia.org/wiki/Huella_ecol%C3%B3gica http://www.miliarium.com/formularios/HuellaEcologicaA.asp http://platea.pntic.mec.es/~iali/personal/scoresp.htm

ACTIVIDADES-PÁG. 123 1. Explica qué se entiende por huella ecológica. Investiga en internet y redacta un

documento con las informaciones obtenidas. Reflexiona sobre la repercusión de tu comportamiento diario en tu huella ecológica y decide algunos cambios que te permitirían reducirla. Poned en común vuestras consideraciones.

La huella ecológica es la cantidad de superficie productiva de la Tierra necesaria para producir los recursos y asimilar los residuos producidos por una persona. El resto de la actividad pretende hacer que el alumno recapacite sobre su actitud ante el medio ambiente y sea consciente de la repercusión que tienen sus actos sobre la calidad del medio ambiente.

2. Piensa en la última compra de ropa que realizaste y responde: a) ¿Reflexionaste antes de comprar? ¿Era realmente necesaria? b) ¿Te influyó la publicidad a la hora de decidirte por esa mercancía? c) ¿Te informaste de la procedencia y de cómo se fabricó? d) ¿Crees que la usarás durante mucho tiempo?

La ropa es uno de los objetos de consumo preferido por la juventud y sobre el que la publicidad y la moda ejercen mayor influencia por la cuantía de beneficios y de negocio que genera. Se trata, con estas cuestiones, de que el alumnado reflexione y adopte actitudes acordes con un consumo responsable.

3. Infórmate sobre la labor de las organizaciones en defensa de los consumidores. Entre las principales organizaciones de consumidores se encuentran la Organización de Consumidores y Usuarios (OCU) <www.ocu.org>, y la Federación de Consumidores en Acción (FACUA) <www.facua.org>. En estas páginas web los alumnos podrán obtener información sobre la labor y actividades que realizan dichas organizaciones. Podemos solicitarles que algunos presenten una información de sus investigaciones para que todos conozcan los caminos que deben seguir para defender sus derechos como consumidores.

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ACTIVIDADES-PÁG. 124 1. ¿Cuáles son las normas básicas a respetar siendo peatón?

Algunas normas básicas son:

- Respetar y prestar atención a las distintas señales y a las órdenes de los agentes de tráfico dirigidas a los peatones.

- Mirar antes de cruzar la calzada sin bajarse de la acera. Primero, hacia la izquierda y después, a la derecha y finalmente mirar otra vez a la izquierda.

- Cruzar por el camino más corto, recto y perpendicular a la acera.

- El cruce de la calzada debe hacerse rápido, pero sin correr.

- Durante el cruce, hasta llegar al centro, mirar a la izquierda; a partir del centro de la vía, mirar a la derecha.

2. ¿Conoces algún caso de alguien que haya tenido algún accidente de tráfico y las

consecuencias que tuvo? ¿Se podría haber evitado? ¿Cómo?

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 125 1. Con el resto de compañeros, confeccionad un mural con distintas señales de tráfico

dirigidas a los peatones y comentad su significado.

Ejercicio libre que pretende inculcar la necesidad de respetar las señales de tráfico y observar las normas de circulación. Debemos concienciar a los alumnos de que los únicos responsables de los accidentes son los conductores, son ellos los que deben adaptarse a las características de la carretera y al estado del vehículo. El respeto a los límites de velocidad debería convertirse en un tabú. Se les podría plantear algún problema concreto sobre el tiempo que les llevaría recorrer un trayecto determinado a diferentes velocidades. Hacerles comprender la escasa importancia en la duración del trayecto de la diferencia de velocidad y, sin embargo, las enormes probabilidades de sufrir un accidente. Un trayecto de 100 km a 90 km/hora = 66 minutos y 40 segundos

Un trayecto de 100 km a 100 km/hora = 60 minutos

Un trayecto de 100 km a 120 km/hora = 50 minutos

Un trayecto de 100 km a 140 km/hora = 42 minutos y 51 segundos

Un trayecto de 100 km a 160 km/hora = 37 minutos y 30 segundos

2. Elabora una lista con las normas que deben observarse en los viajes en automóvil.

Entre las normas estarían: - Utilizar los cinturones de seguridad tanto en los asientos delanteros como en los traseros.

- No sacar las manos ni la cabeza por las ventanillas para evitar golpes.

- Subir y bajar por la puerta trasera situada del lado de la acera.

- No apoyarse en las puertas ni jugar con los mecanismos de apertura para evitar su apertura involuntaria.

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Se podrían añadir:

- No bajar del vehículo hasta que esté completamente parado.

- No jugar en el interior con objetos peligrosos o punzantes: tijeras, lapiceros, etc.

- No gritar ni distraer al conductor. 3. Investiga cuáles son las normas elementales de socorrismo para auxiliar a un

accidentado en carretera.

Alguna de las normas básicas que se deben tener en cuenta son: - Señalizar claramente el lugar del accidente.

- Llamar a los servicios de urgencia. Recordar que el número 112 es un servicio de urgencia que recibe las llamadas de cualquier emergencia.

- Si no es absolutamente imprescindible, no mover al herido.

- En caso de llevar casco de protección no sacárselo.

- Tapar al herido con alguna manta o abrigo para evitar la pérdida de calor.

- Comprobar que no tiene nada dentro de la boca que le impida respirar: dientes rotos en el golpe, dentadura postiza…

PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 126

Una lección de historia Muchas veces, los periódicos nos ofrecen versiones completamente distintas de una misma noticia, dependiendo de la orientación ideológica del grupo editorial que está detrás. Es algo parecido a lo que ocurre en el texto que vais a leer a continuación. «—Vamos a ver —dijo el maestro—, el niño García Hernández. Cuéntanos la invasión árabe en España. —Sí, señor. Nosotros vivíamos tan tranquilos en nuestra península, dedicados a las labores del campo, cuando una noche oscura, aprovechando que todos nuestros antepasados estaban durmiendo, llegaron los moros y se colaron de improviso. Cuando nuestros antepasados se despertaron, vieron con gran estupor que no se podía dar un paso sin que surgiera un moro por detrás de una piedra, por debajo de una mesa o por encima de un tejado. “¡Esto es una invasión!” dijo algún experto anciano, ducho en invasiones. Entonces empezaron a pensar que aquello era una molestia terrible y que había que hacer algo. Al cabo de nueve siglos ya lo tenían pensado. “¡Fuera!” decían unos. “¡Largo!”, clamaban otros. Pero los moros se quisieron hacer los desentendidos y seguían disimulando haciendo huertas aquí y mezquitas allá. Nuestros antepasados hicieron gran provisión de piedras, palos y tridentes, con los cuales hostigaron a la morisma hasta la frontera sur. Cada antepasado nuestro había de luchar con seis mil doscientos moros. Y los moros fueron vencidos, porque para eso eran infieles. Eso es todo. —Muy bien, niño García Hernández. Siéntate.»

* * * «—Vamos a ver —dijo el maestro—, el niño Omar Ben Alí. Cuéntanos la invasión árabe en España.

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—Sí, señor. Nosotros vivíamos tan intranquilos en nuestras desérticas tierras, dedicados a cuidar camellos y a sacarnos la arena de los ojos, cuando una noche de media luna, alguien dijo: “Vámonos a Hispania, donde no hay desierto, ni camellos, ni arena que se meta en los ojos.” Nuestros antepasados hubieron de sostener duras batallas con los hispánicos, porque eran testarudos y poco propicios a ser hospitalarios con los de allende las fronteras. Al fin dominamos la situación. El suelo de Hispania estaba hecho un asco. Tuvimos que quitar las piedras, arreglar las huertas y adornar extensos terrenos con mezquitas y alhambras. Entre tanto, los hispánicos se pasaban días tumbados al pie de una higuera, con una guitarra en una mano y un racimo de uvas en la otra. Así durante nueve siglos. Al cabo de este tiempo, un avispado antepasado nuestro, dijo: “Estamos haciendo el primo. Lo estamos dejando todo hecho un primor, y cualquier día nos darán una patada en el trasero y si te vi no me acuerdo.” Y nuestros antepasados comprendieron las sabias palabras y abandonaron Hispania. Eso es todo. —Muy bien, niño Omar Ben Alí. Siéntate.»

JOSÉ LUIS COLL: Una lección de historia. (Adaptación.) ACTIVIDADES-PÁG. 127 1. Lee.

Leed el texto en voz alta entre dos: uno la versión del niño García Hernández y otro la del niño mar Ben Alí.

2. Obtén información.

a) Relaciona las palabras que aparecen en negrita en el texto con su definición. • Molestar a alguien, acosar al enemigo. Hostigar.

• Arpón de tres dientes. Tridente.

• Que no profesa la fe considerada como la verdadera. Infiel.

• Favorable, inclinado a hacer un bien. Propicio.

• Edificio destinado al culto musulmán. Mezquita.

• Experimentado en una actividad. Ducho.

• Pasmo, asombro muy grande. Estupor.

• Que acoge a los demás con agrado y amabilidad. Hospitalario.

• Multitud de moros. Morisma.

• Más allá de... Allende.

b) Explica el significado de estas expresiones:

• Se colaron de improviso.

Los moros entraron en España de repente, utilizando trampas, mentiras, etc. y sin que nadie se enterase, porque aprovecharon «una noche oscura» en la que «todos nuestros antepasados estaban durmiendo».

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• Los hispánicos eran poco propicios a ser hospitalarios.

Los españoles no estaban dispuestos a dejarse invadir sin más, por lo que no recibieron a los moros de buena gana, sino todo lo contrario: presentando batalla.

• Algún experto anciano, ducho en invasiones.

Los habitantes de Hispania «eran tan listos» que su experto anciano se dio cuenta de que habían tenido una invasión.

• Los de allende las fronteras.

Irónico eufemismo mediante el que el autor se refiere a los árabes invasores.

• Hostigaron a la morisma.

Se refiere a la lucha contra los moros invasores. 3. Interpreta y reflexiona.

a) Escribe los nombres de los protagonistas del fragmento. ¿Podemos deducir su procedencia? ¿Influirá esta circunstancia en la forma de contar cada uno la misma historia?

Los nombres de los protagonistas indican claramente la procedencia hispano-cristiana del primero —niño García Hernández— y la arábigo-musulmana del segundo: Omar Ben Alí, lo que efectivamente condiciona la distinta visión que cada uno tiene del hecho histórico relatado. Mientras García Hernández termina explicando que «los moros fueron vencidos», Omar Ben Alí cuenta que «abandonaron Hispania» porque eran más listos que los cristianos.

b) Según la versión de Ben Alí:

• ¿Cuál es la razón de la llegada de los árabes a España?

• ¿Cuánto tiempo permanecen aquí?

• ¿Por qué deciden irse?

Según Ben Alí, sus antepasados llegaron a España porque, en su tierra vivían «... tan intranquilos...» pues era desértica e inhóspita y, porque «... una noche de media luna, alguien dijo: “Vámonos a Hispania, donde no hay desierto ni camellos ni arena que se meta en los ojos...”». Aquí permanecieron «... nueve siglos...» y decidieron irse porque se dieron cuenta de que estaban «... haciendo el primo» pues los hispanos, no solo no agradecían sus favores, sino que estaban pensando en darles «... una patada en el trasero».

c) Sobre el trabajo desarrollado por los árabes en España las dos versiones

coinciden. Copia la frase de cada párrafo que lo demuestra.

Las frases aludidas son:

- Los moros […] seguían […] haciendo huertas aquí y mezquitas allá.

- Tuvimos que quitar las piedras, arreglar las huertas y adornar extensos terrenos con mezquitas y alhambras.

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d) Cada vez oímos hablar más de la llegada de personas de origen árabe a nuestras costas. Explica lo que sepas acerca de este tema y da tu opinión al respecto.

Trabajo de investigación en el entorno, mediante el que se propician la integración socio-cultural de los alumnos y la expresión de sus opiniones individuales. Respuesta personal.

4. Amplía tu vocabulario.

a) Los siguientes gentilicios son sinónimos de árabe. ¿Los conocías? Explícalos.

musulmán, agareno, islamita, sarraceno, mahometano, moro, berberisco. Escribe tres oraciones en las que utilices tres de ellos.

• Musulmán: Que profesa la religión de Mahoma.

• Agareno: Descendiente de Agar, personaje bíblico, esclava de Abraham. 2. Mahometano.

• Islamita: musulmán.

• Sarraceno: Natural de la Arabia Feliz, u oriundo de ella. mahometano (II que profesa la religión islámica).

• Mahometano: Que profesa la religión islámica. 2. Perteneciente o relativo a Mahoma o a la religión por él fundada.

• Moro: Natural del África septentrional frontera a España.

• Berberisco: bereber. (Se dice del individuo de la raza que habita el África septentrional desde los desiertos de Egipto hasta el océano Atlántico y desde las costas del Mediterráneo hasta el interior del desierto del Sahara.)

- Todo musulmán debe peregrinar a La Meca, al menos una vez en su vida.

- Es proverbial la belleza de las mujeres agarenas.

- El buen islamita debe orar cinco veces al día.

- Los cruzados fueron a Tierra Santa para luchar contra los sarracenos.

- El Ramadán es el mes del ayuno para los mahometanos.

- Los moros proceden del norte de África.

- Los piratas berberiscos vendían a los cristianos como esclavos. b) Separa en dos columnas las siguientes palabras según signifiquen antecesores

(antepasados) o sucesores de alguien. Haz tu eje cronológico.

abuelo, biznieto, bisabuelo, hijo, tatarabuelo, sobrino, padre, tataranieto, tío, nieto.

ANTECESORES SUCESORESAbuelo Biznieto

Bisabuelo Hijo Tatarabuelo Sobrino

Padre Tataranieto Tío Nieto

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ACTIVIDADES-PÁGS. 130 Y 131 1. Observa estos anuncios publicitarios y describe oralmente los elementos de su

estructura: titular, eslogan, imagen, texto, marca...

Primer anuncio: Titular: LASTUPENDA Título: Hipoteca a mil años. Subtítulo: La hipoteca que nunca le abandona Eslogan: Ella nunca lo haría. Imagen: Una casa «abandonada» en medio de la carretera. Texto: Gane mil años de seguridad. Pase a mejor vida junto a nosotros. Siempre. Mes a mes.

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Marca: LASTUPENDA Segundo anuncio: Titular: Centro de estética MODAFONE. Título: Pruébelo. Subtítulo: Transforme su oreja en móvil-modafone. Eslogan: TODOS CON MODAFONE. Imagen: Un chico hablando por su oreja Modafone. Texto: Ganará muchos amigos. Permanentemente conectado. No necesitará más ver a su interlocutor. Marca: MODAFONE. 2. Analízalos ahora completando en tu cuaderno de trabajo la siguiente ficha:

ANUNCIO 1:

Análisis de la imagen ¿Qué se ve? ¿Es una foto o un dibujo? ¿Qué tiene de original?

Es un dibujo en el que observamos una casa un poco antigua y aparentemente abandonada, en medio de una carretera o autopista. Los colores y la «actitud de la casa» transmiten una sensación de tristeza y abandono, como si esta fuera un ser vivo, con sentimientos.

Análisis del texto

¿Tiene algún título? ¿Qué dice el texto? ¿Cuál es el eslogan o lema publicitario? ¿Qué recursos utiliza para convencer al receptor? El título, el texto y el eslogan se han señalado ya. El recurso que utiliza para convencer al receptor es el de hacerle creer que la casa «le será fiel» y nunca lo abandonará, proporcionándole seguridad durante toda su vida.

Análisis del producto

¿Qué producto vende?

Una casa.

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¿Se describen sus cualidades? No. Si se lee de forma crítica el anuncio, la supuesta cualidad es más bien un elemento negativo: debe ser tan cara que el comprador no podrá terminar de pagar la hipoteca en toda su vida. ¿Qué valor añadido se ofrece? La fidelidad y la seguridad.

¿A qué público va dirigido?

A personas con un trabajo estable, pues de otro modo no podrían pensar en conseguir una hipoteca.

ANUNCIO 2.

Análisis de la imagen ¿Qué se ve? ¿Es una foto o un dibujo? ¿Qué tiene de original? Es un dibujo en el que se ve a un chico joven con una oreja que parece un móvil, hablando animadamente. Su originalidad reside en lo sorprendente de la forma de la oreja.

Análisis del texto

¿Tiene algún título? ¿Qué dice el texto? ¿Cuál es el eslogan o lema publicitario? ¿Qué recursos utiliza para convencer al receptor? El título, el texto y el eslogan se han señalado ya. El recurso que se utiliza para convencer al receptor es el de hacerle creer que con su oreja móvil estará permanentemente conectado y hará muchos más amigos, sin necesidad de verles en persona.

Análisis del producto

¿Qué producto vende? Una operación de cirugía estética para convertir la oreja en un teléfono móvil. ¿Se describen sus cualidades? No. ¿Qué valor añadido se ofrece? La facilidad para hacer amigos. ¿A qué público va dirigido? A un público joven, como el chico que aparece en la imagen.

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3. Inventa un producto y diseña su anuncio impreso: la imagen, el texto que la

acompañará, el eslogan, etc. Haced un mural con los anuncios de toda la clase.

Se trata de que en esta actividad los alumnos jueguen a ser anunciantes. Por eso pueden realizar anuncios de productos reales o imaginarios. En este ««juego» tienen cabida la creatividad y el humor. Pueden realizar dos tipos de anuncios: unos que intenten informar de la manera más veraz posible, respetando en todo momento al receptor y otros que, para vender el producto, intenten engañar al consumidor. Después se comentarán desde el punto de vista ético. Con este ejercicio se insiste, además, en el conocimiento de las técnicas publicitarias. Si se cree conveniente puede desarrollarse como Actividad Interdisciplinar, en contacto con el departamento de Educación Artística, realizando después, en el centro, un concurso de carteles y murales publicitarios. Respuesta personal.

4. Recorta varios anuncios de revistas. Pégalos en tu cuaderno y escribe al lado:

• ¿Qué se anuncia?

• ¿Qué cualidades se atribuyen al producto?

• ¿A quién va dirigido el anuncio?

• ¿Qué es lo que resulta más atractivo u original, tanto del texto como de la imagen?

• ¿Cuál es el eslogan que se utiliza?

Trabajo de investigación en el entorno, pensado para fomentar el uso de los medios de comunicación como instrumentos de recogida y selección de información. Sería conveniente recordar que se pueden elegir anuncios, no solo referentes a cosas materiales —coches motos, ropa, teléfonos móviles, etc.— sino también aquellos que aluden a otro tipo de valores, como los realizados para ministerios, ayuntamientos, asociaciones ciudadanas o culturales, ONG, etc. Respuesta personal.

5. Indica cuál es el valor añadido de los siguientes anuncios:

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Anuncio 1: La tranquilidad porque te evitará problemas. Anuncio 2: El éxito personal porque te ayudará a tomar decisiones y pondrá el mundo a tus pies.

6. Durante unos días presta atención a los anuncios de la tele.

a) ¿En cuántos has descubierto el valor añadido? b) Anota el eslogan y valora su eficacia. c) ¿Qué aspecto del espot publicitario llama más tu atención? (La historia que cuenta, la

música, los personajes que salen, las imágenes sorprendentes, el humor, etc.)

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 134 1. Di si estos verbos son regulares o irregulares. Debes consultar para ello los modelos

de conjugación y señalar los tiempos en los que aparezca la irregularidad:

llevar, comer, salir, decir, andar, poder, abrir, cerrar

Para saber si estos verbos son regulares o irregulares los alumnos deben ir comprobando (al final del libro pueden encontrar un anexo con la conjugación de los verbos modelos que les ayudará a realizar esta actividad; págs. 320-323), en los modelos de conjugación, si sus lexemas o morfemas varían o no, en los tiempos señalados del modo indicativo: presente, pretérito perfecto simple y futuro imperfecto de indicativo. Según esto, los verbos citados se clasificarían así: • Llevar: verbo regular pues no cambia ni en el lexema ni en los morfemas que han de

añadírsele en su conjugación:

- Presente: llev-o, llev-as, llev-a, etc.

- Prto. perfecto simple: llev-é, lleva-ste, llev-ó, etc.

- Futuro imperfecto: llevar-é, llevar-ás, llevar-á, etc. • Comer: verbo regular, no varía respecto a su modelo.

- Presente: com-o, com-es, com-e, etc.

- Prto. perfecto simple: com-í, com-iste, comi-ó, etc.

- Futuro imperfecto: comer-é, comer-ás, comer-á. • Salir: verbo irregular. Se distingue del regular por:

- Adición de consonante en el presente: sal-g-o, sal-es, sal-e y en el futuro imperfecto: sal -d-r-é, sal-d-r-ás, sal-d-r-á.

• Decir: verbo irregular. Difiere de su modelo de conjugación —3ª conjugación— en:

- Cierre de vocal -e en i- y cambio de consonante -c por g- en el presente que tendría que ser*dec-o,*dec-es y es di-g-o, dic-es, dic-e.

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- Nuevo cambio de consonante en el prto. perfecto simple: di-j-e, di-j-iste, di-j-o, etc.

• Andar: verbo irregular pues cambian los morfemas de su prto. perfecto simple, que

debería ser and-é y es anduv-e, anduv-iste, anduv-o, etc. Su irregularidad consiste en la adición de vocal -u- y consonante -v.

• Poder: verbo irregular, cuyas variantes respecto a su modelo son:

- Diptongación de vocal tónica en el presente: pued-o, pued-es, pued-e, etc.

- Cierre de timbre vocálico en el prto. perfecto simple: pud-e, pud-iste, pud-o.

- Elisión de la vocal en el futuro imperfecto: podr-é, podr-ás, podr-á en lugar de *pod-e-r-é, *pod-e-r-ás, etc. que sería la conjugación regular.

• Abrir: verbo regular. Se conjuga como su modelo:

- Presente: abr-o, abr-es, abr-e.

- Prto. perfecto simple: abr-í, abr-iste, abri-ó.

- Futuro imperfecto: abrir-é, abrir-ás, abrir-á. • Cerrar: verbo irregular. Su diferencia respecto a la conjugación regular es la

diptongación de la vocal: cie-rr-o, cie-rr-as, cierr-a, en el presente. 2. Escribe cinco frases en las que utilices verbos defectivos. Ej.: Ayer nevó en la sierra.

Presentamos aquí una pequeña lista con algunos de los verbos defectivos más usuales. Se puede copiar en la pizarra para facilitar el trabajo a los alumnos. Amanecer Granizar Abolir Blandir Anochecer Tronar Agredir Concernir Atardecer Nevar Balbucir Soler Para los verbos que pueden resultar más difíciles —los de las dos columnas de la derecha— ofrecemos una serie de frases que pueden orientar: - El rey Fernando VII abolió algunas libertades. - Ayer le agredieron en el metro para robarle. - Cuando la vi, me puse tan nervioso que solo pude balbucir: no le dije nada a derechas. - El asesino blandía un machete con el que amenazaba a su víctima. - Actúa como quieras: a mí no me concierne lo que hagas con tu vida. - En Escocia suele hacer mucho frío.

3. Une mediante flechas las perífrasis que aparecen en las oraciones de la izquierda, con

el aspecto de la acción verbal que presenta cada una de ellas:

Las respuestas correctas son: Debes llegar antes de las doce Obligación

César estaba esperando a su novia Duración

El jugador volvió a repetir la falta Reiteración

El bebé rompió a llorar Acción que comienza

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4. Lee con atención el siguiente texto y haz después los ejercicios que te proponemos: (Luca es un chico de trece años que está buscando trabajo en Venecia, en el siglo XVII. Después de intentarlo durante todo el día encuentra a una mujer que parece dispuesta a ayudarle.) —¿Sabe usted de alguna casa donde aceptaran ponerme a prueba? Ella dijo: —Yo atiendo a un noble señor sobre el que ha caído la mayor desgracia. A pesar de lo que acababa de oír, Luca preguntó: —¿Es rico? Luca estaba pensando que aquella extraña conversación acabaría como todas las demás, en nada, pero la mujer le dijo: —Lo único que puedo hacer por ti es ofrecerte refugio esta noche. ¿Tienes dónde dormir? —No. —Pues entonces, ven. No me vendrá mal un poco de compañía. La desconocida echó a andar. Luca no reaccionó enseguida, pero comprendió que si no iba tras ella la perdería muy pronto de vista en la oscuridad de las callejas y luego no podría encontrarla. Aquella mujer le había parecido bastante rara y triste pero un techo siempre sería mejor que la intemperie o los soportales.

J. M. GISBERT: El secreto del hombre muerto. (Adaptación.) Editorial Alfaguara

a) Analiza todos los verbos en negrita indicando, siempre que sea posible: persona,

número, tiempo, modo y conjugación.

Colocados en el mismo orden en el que figuran en el texto, damos, en este cuadro, el análisis morfológico de los verbos solicitados:

Verbo Persona Número Tiempo Modo Conjug. Sabe 3ª Singular Presente Indicativo 2ª Aceptaran 3ª Plural Prto.

Imperfecto Subjuntivo 1ª

Ha caído 3ª Singular Prto. perfecto compuesto

Indicativo 2ª

Acabaría 3ª Singular Simple Condicional 1ª Dijo 3ª Singular Prto.

perfecto simple

Indicativo 3ª

Dormir Carece Carece Carece Infinitivo 3ª Ven 2ª Singular Imperativo 3ª Vendrá 3ª Singular Futuro Indicativo 3ª Había parecido

3ª Singular Prto. Pluscuam- perfecto

Indicativo 2ª

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b) Busca cinco perífrasis, cópialas en tu cuaderno y explica qué matiz expresan.

1.- «... acababa de oír...»: Término de la acción verbal. Matiz perfectivo.

2.- «... estaba pensando...»: Duración de la acción verbal. Matiz durativo o ingresivo.

3.- «... puedo hacer...»: Perífrasis que indica posibilidad.

4.- «... echó a andar...»: Expresa el principio de la acción verbal.

5.- «... podría encontrarla...»: Esta perífrasis también indica posibilidad. TÉCNICAS-PÁG. 137 1. Lee el siguiente texto; en él están en negrita las palabras clave. A partir de ellas,

elabora un esquema de flechas y otro de números. Una droga adictiva es una sustancia que interactúa con el organismo produciendo en él un estado de dependencia psíquica, física, o ambas. La dependencia física es el estado de un organismo que necesita la presencia de una droga para continuar su funcionamiento normal. Esta dependencia provoca la aparición de un intenso malestar físico si se suspende la administración de la droga (síndrome de abstinencia). La dependencia psicológica, en cambio, consiste en la necesidad emocional y compulsiva de un individuo por consumir una droga para sentirse bien, aunque fisiológicamente no le sea necesaria. La adicción es el impulso irreprimible de consumir una droga de forma continua o periódica con el fin de experimentar sus efectos psíquicos y evitar el llamado síndrome de abstinencia. Hay muchas clases de drogas adictivas: entre las llamadas drogas duras están la cocaína o la heroína; entre las mal denominadas blandas se encuentran la marihuana y el hachís. Esquema de flechas

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Esquema de números 1. Droga adictiva

1.1 Interactúa con el organismo

1.2 Produce dependencia

2. Dependencia

2.1 Física

2.1.1 El organismo necesita la presencia de la droga

2.1.2 Provoca intenso malestar físico

2.1.3 Si se suprime: síndrome de abstinencia

2.2 Psicológica

2.2.1 Necesidad emocional de consumir droga

3. Adicción

3.1 Impulso irreprimible de consumir.

4. Tipos de drogas adictivas

4.1 Duras: cocaína, heroína.

4.2 Blandas: marihuana, hachís. 2. Lee este texto, copia las palabras clave, y haz después un esquema de árbol en el que

se reflejen las principales ideas:

Historia de la publicidad En el mundo antiguo existían formas primitivas de publicidad: el heraldo en Grecia y el praeco en Roma voceaban edictos y noticias de carácter público y mercancías puestas a la venta. En la Edad Media, los pregoneros hacían lo propio al servicio del rey o señor y los charlatanes utilizaban la palabra para vender sus productos. Tras la invención de la imprenta surgieron nuevas formas de publicidad que se extendieron durante los siglos XV, XVI y XVII: carteles, folletos, catálogos, hojas de anuncios de compraventa, etc. En 1630 se creó en Francia la primera oficina de información mercantil que ofrecía servicios como pisos de alquiler, tierras en venta, bolsa de trabajo, etc. En el siglo XVIII comenzó a insertarse publicidad en los periódicos normales; pero será en el XIX cuando comience a usarse la publicidad como instrumento para aumentar las ventas de los diarios. En la segunda mitad del siglo XIX se crearon las primeras agencias de publicidad y comenzaron a insertarse en los anuncios los primeros eslóganes o frases breves: en 1880 Kodak utilizó el primero de gran éxito: «Usted apriete el botón. Nosotros hacemos el resto». En la actualidad se ha producido un auge de la publicidad y se han desarrollado mucho más las técnicas de persuasión. Los mensajes publicitarios también han evolucionado: han aparecido anuncios más agresivos y otros en los que se han debilitado las consideraciones éticas.

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Formas de publicidad a

través de los siglos

Mundo antiguo

s. XV- s. XVII

s. XVIII

Heraldo

Edad Media

s. XIX

Praeco Pregonero Charlatán Cartel Folleto

Publicidad en

periódicos

Agencia de

publicidad

Eslogan

ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 138 Y 139 1. Recuerda lo que has estudiado.

Responde:

• Explica cómo han influido los coches y los ascensores en las ciudades actuales.

El empleo de nuevos materiales de construcción y nuevas técnicas constructivas que permiten edificios de mucha mayor altura (en los que se utilizan ascensores) ha modificado notablemente el paisaje urbano y ha modificado el aspecto de las ciudades. La generalización del automóvil ha posibilitado el aumento de la superficie utilizada debido a la facilidad de los desplazamientos. Las ciudades de la época contemporánea se caracterizan por su rápido crecimiento que les obliga a una descentralización de sus núcleos comerciales y administrativos. Poseen una relación intensa con su entorno. Irradian su influencia hacia el exterior: absorben mano de obra, consumen mercancías, prestan servicios…

• Enumera las tres fases de crecimiento de las ciudades del mundo desarrollado en el siglo XX.

Primera fase: crecimiento continuo, debido al éxodo rural, con aceleraciones en ciertos periodos como la crisis económica del año 29 y las posguerras. Segunda fase: detención en el crecimiento debido a las reconversiones industriales que tuvieron lugar entre los años setenta y ochenta. Tercera fase: recuperación del crecimiento actual a causa de las migraciones internacionales.

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• Explica por qué decimos que existen grandes contrastes en las ciudades de los

países menos desarrollados.

En los países menos desarrollados se observan grandes contrastes dentro de las ciudades porque conviven barrios residenciales de clase alta con mansiones lujosas junto con superficies ocupadas por infraviviendas que carecen de todos los servicios.

• ¿Qué tipo de problemas sociales aparece en las ciudades?

Las ciudades originan problemas sociales que se agudizan a medida que aumenta su dimensión y el número de habitantes. El desarraigo, la soledad, el estrés, la ansiedad ante la falta de tiempo para ocuparse de otras actividades que no sean el trabajo o el descanso necesario… La marginación y las prácticas delictivas originadas por la imposibilidad de gestionar correctamente unas metrópolis habitadas por millones de individuos son otros rasgos de las grandes ciudades.

2. Resume tus conocimientos.

Escribe la definición de estos conceptos:

éxodo rural; masificación; residuo sólido urbano

Éxodo rural: desplazamiento masivo de población desde el campo hasta la ciudad.

Masificación: saturación de los servicios (sanitarios, educativos, administrativos, sociales, de transporte, etc.) originada por el desmesurado crecimiento de las ciudades.

Residuo sólido urbano: basuras generadas por las actividades llevadas a cabo de forma cotidiana por los habitantes de la ciudad.

3. Clasifica.

Copia y completa una tabla sobre los diferentes tipos de ciudad.

LUGAR CARACTERÍSTICAS Europa Casco histórico monumental,

desindustrialización del núcleo y extrarradio con déficit de equipamientos.

Países desarrollados

América del Norte y Oceanía

Muy extendidas en el espacio y con composición social y étnica muy variada.

Países musulmanes Progresivo reemplazo de los edificios antiguos del casco histórico por modernas construcciones.

Iberoamérica Con casco histórico y tasas de urbanización muy elevadas.

Asia Conviven la ciudad originaria, las reformas coloniales europeas y los modernos rascacielos.

Países menos desarrollados

África subsahariana Red urbana no desarrollada. Un porcentaje muy elevado de la población vive en chabolas.

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4. Utiliza un procedimiento de trabajo.

Elabora un gráfico de barras horizontales en el que muestres la evolución de las grandes aglomeraciones urbanas mundiales a partir de los siguientes datos que están expresados en millones de habitantes. Recuerda que en este tipo de gráficos cada elemento tiene al menos dos barras y que cada una representa un año. Debes emplear los mismos colores para todas las barras del mismo año.

0 10 20 30 40

Tokio

Nueva York

Mumbai

Calcuta

Shanghai

20032004

• ¿Cuántas de estas ciudades pertenecen al mundo más desarrollado?

Al mundo desarrollado pertenecen Tokio y Nueva York.

• ¿Cuáles son las que más han crecido en estos años?

El crecimiento afecta en mayor medida a Bombay, Delhi y Yakarta.

• ¿Dónde se encuentran?

Están en India e Indonesia.

5. Trabaja una técnica geográfica. • Elabora un plano de tu barrio o localidad que refleje la densidad de viviendas en la

trama urbana. • Haz un trabajo práctico anotando las viviendas existentes en cada edificio y los

edificios de cada manzana. • Cuando termines tu plano, redacta un breve comentario sobre lo que has obtenido y

responde:

- ¿Cuál es la zona con mayor número de viviendas? ¿Son edificios grandes o pequeños?

- ¿Será una zona de la ciudad muy poblada o poco poblada? - Si trabajaras en el Ayuntamiento, ¿en qué zona de tu plano propondrías que

hubiera más equipamientos? ¿Por qué?

Respuestas abiertas.

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6. Resume tus conocimientos.

a. Recuerda que los planos temáticos, como los mapas, también pueden ser de símbolos. Elabora uno sobre los equipamientos de las calles de tu barrio en el que señales farolas, papeleras, contenedores de reciclado, fuentes, etc.

Describe el resultado y explica si son suficientes esos equipamientos o si hacen falta más.

Trabajo práctico con respuesta abierta.

b. Observa la fotografía y responde.

- Describe la imagen y los edificios.

Se trata de unos edificios modernos pertenecientes a un barrio residencial de Nueva Delhi pero sin ningún rasgo de urbanización ni de ordenación urbanística y con ciertas deficiencias de limpieza urbana.

- ¿En qué parte de la ciudad se localizará un barrio así?

Tratándose de una ciudad perteneciente a un país en vías de desarrollo, es posible que se refiera a un barrio situado en el extrarradio de la ciudad que ha crecido para acoger a un grupo de cierto nivel adquisitivo pero donde las autoridades locales no poseen los recursos ni las intenciones de planificar el desarrollo de las ciudades.

- ¿Qué funciones desempeñará esta zona?

En principio su función es acoger un barrio residencial.

- ¿En qué países podemos encontrar una ciudad como esta?

Este tipo de ciudades o, al menos, este tipo de barrios sin urbanizar son más frecuentes en los países pobres o en los países en vías de desarrollo, aunque no podemos descartar su aparición en países desarrollados en los que la especulación y la falta de compromiso de las autoridades permiten este género de destrozo medioambiental.

- A partir de la fotografía, explica los principales problemas que puede tener esta

ciudad.

La desordenación y falta de planificación urbanística suele ir acompañada de otras carencias como son la inexistencia de servicios de limpieza, de recogida de basuras. Si estas son las condiciones que presentan los barrios residenciales de casas modernas y recién construidas, será fácil imaginar el estado de los barrios destinados a las personas con menor capacidad adquisitiva.

7. Amplía lo que has estudiado. • Recoge información en la prensa sobre los problemas urbanos que afectan a la

localidad en la que vives. Después clasifícalos según se trate de problemas ambientales, sociales, de servicios, etc.

• Para finalizar, redacta un informe con las conclusiones obtenidas.

Respuesta abierta que pretende animar a los alumnos al manejo de los medios de comunicación escrita y a relacionar las noticias aparecidas en ellos con la realidad de su vida cotidiana.

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Además, es conveniente que se habitúen a llevar a la práctica las informaciones aprendidas en los libros y, de esta manera, asocien los problemas reales con las clasificaciones teóricas: problemas medioambientales, sociales, escasez de servicios… con los que se encuentran a diario en la vida real.

8. Reflexiona y debate.

Lee el texto y responde a las preguntas.

El tema de las celebraciones del Día Mundial del Hábitat del año en curso —«Ciudades sin tugurios»— nos atañe a todos nosotros, colectiva e individualmente. Mil millones de personas pobres viven sin alojamiento adecuado ni servicios básicos en tugurios y asentamientos de ocupantes ilegales. Dado que actualmente más de la mitad de la humanidad vive en ciudades y pueblos, el reto del milenio urbano es mejorar el entorno en el que viven los pobres.

ANNA TIBAIJUKA: Ciudades sin tugurios.

Mensaje del día mundial del Hábitat, extracto. • ¿Qué palabra no entiendes? Anótala y busca su significado en el diccionario.

Por ejemplo, «tugurio»: habitación, vivienda o establecimiento pequeño y mezquino.

• ¿Cuál es la idea principal del texto? Averigua cuándo se celebra el Día Mundial

del Hábitat.

El texto pretende concienciarnos de la responsabilidad que todos debemos asumir para conseguir la erradicación de la infravivienda que afecta a un porcentaje tan elevado de población mundial. El 3 de octubre se celebra el Día Mundial del Hábitat.

• Debatid en el aula y elaborad una lista de propuestas que podrían hacerse para

resolver este problema.

Respuesta abierta.

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UNIDAD 6: HISTORIAS DE LA ANTIGÜEDAD AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 140 • ¿Qué significan las siglas «a. C.» y «d. C.»?

Estas siglas significan antes de Cristo y después de Cristo, respectivamente. En la cultura occidental se parte de la fecha del nacimiento de Cristo para medir el tiempo (años y siglos).

• ¿En cuántos periodos se divide la Historia?

La Historia está dividida en cinco periodos: la Prehistoria, desde los orígenes de la humanidad hasta la aparición de la escritura (3100 a. C.); la Edad Antigua, que abarca el periodo comprendido entre la aparición de la escritura y la caída del Imperio Romano de Occidente en el siglo V d. C.; la Edad Media, desde la caída del Imperio Romano de Occidente (siglo V d. C.) hasta el descubrimiento de América en 1492; la Edad Moderna, que abarca el periodo que va desde el descubrimiento de América hasta el estallido de la Revolución Francesa, en 1789 y, por último, la Edad Contemporánea, que comienza con el estallido de la Revolución Francesa y que llega hasta la actualidad.

• ¿Qué buscaban los fenicios en Hispania?

Los fenicios querían intercambiar los productos elaborados por ellos con las materias primas (metales) de la Península.

• ¿Qué buscaban los griegos y cartagineses en Hispania?

Los cartagineses tenían intereses menos comerciales que los fenicios y griegos: la conquista de territorios para su explotación económica, sobre todo, la obtención de metales y de impuestos. Sabemos que los griegos importaban de la Península cereales, esparto, aceite, metales y sal, muy utilizada para la conservación de los alimentos. Posiblemente, su afán navegante les llevó a realizar viajes de cabotaje alrededor del litoral Mediterráneo desde épocas muy antiguas, como ya hacían los fenicios.

• ¿Qué buscaban los romanos en Hispania?

Al igual que los cartagineses, los romanos buscaban la conquista de territorios para su explotación económica, sobre todo, la obtención de metales y de impuestos.

• ¿Qué monumentos existen de época romana en España?

Se pueden citar el puente de Alcántara en Cáceres; el puente de Mérida, el de Córdoba y, en Salamanca, el puente romano sobre el río Tormes. Se conserva el embalse de Proserpina en Badajoz y los acueductos de Segovia, Tarragona y Mérida. Entre los principales monumentos conmemorativos encontramos el arco de Medinaceli y el arco de Bará. La torre de los Escipiones, junto a Tarragona, es un monumento funerario. Otros importantes monumentos son los teatros, anfiteatros y circos, entre los que destacan los de las capitales provinciales Tarragona, Mérida, Itálica…, pero, también en

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otras ciudades menos importantes como Segóbriga, Clunia, Uxama, Pollentia, Urso, Gelsa… No solo encontramos restos monumentales en las ciudades. Nuestros campos están salpicados de restos de antiguas villas, como la villa de la Olmeda, en la provincia de Palencia, Carranque en la provincia de Toledo, La Quintilla en la provincia de Murcia, Soto de Ramalete en la provincia de Navarra, El Val en la provincia de Madrid, Uxó en la provincia de Castellón…

ACTIVIDADES-PÁG. 143 1. Busca cinco acontecimientos importantes que sucedieron a. C. y cinco que ocurrieron

d. C.

Actividad de investigación. Respuesta personal. 2. Cita cinco fechas importantes dentro de la Historia y explica los acontecimientos y los

siglos en los que sucedieron. Ordénalas cronológicamente.

Actividad de investigación. Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 145 1. Calca los mapas de la página 146.

2. ¿En qué provincia se situaría la ciudad de Ampurias en la actualidad?

Ampurias está situada en Gerona. ACTIVIDADES-PÁG. 146 1. Enumera cinco monumentos romanos ubicados en ciudades españolas.

Respuesta personal. Damos unos ejemplos: Acueducto de Segovia, teatro romano de Mérida. termas de Segóbriga (Cuenca), Arco Bara de Tarragona, puente romano de Salamanca.

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2. ¿Quién fue Séneca?

Lucio Anneo Séneca (Latín: Lucius Annæus Seneca), llamado Séneca el Joven (Córdoba, IV a. C.- Roma, 65) fue un filósofo romano conocido por sus obras de carácter moralista. Hijo del orador Marco Anneo Séneca, fue tutor y consejero del emperador Nerón. (Wikipedia.)

3. ¿Qué Comunidades actuales se corresponden con la división provincial establecida

por Augusto? No hace falta que estuvieran por completo dentro de las provincias de Augusto.

Tarraconense: Galicia, Asturias, Cantabria, País Vasco, Navarra, Aragón, Cataluña, Castilla León , La Rioja, Madrid, Comunidad Valenciana, Murcia, Islas Baleares y las provincias de Guadalajara, Cuenca, Albacete y Toledo. Lusitania: Parte de Portugal, Salamanca, Zamora, Valladolid, Cáceres y parte de Badajoz y Ciudad Real. Bética: Andalucía y parte de Badajoz.

ACTIVIDADES-PÁG. 147 1. ¿Qué ciudades tienen un anfiteatro romano importante?

- Itálica, (Anfiteatro de Itálica) - Emérita Augusta, (Anfiteatro de Mérida) - Tarraco (Anfiteatro de Tarraco) - Toletum - Carmona - Corduba - Carthago Nova - Peñaflor (Sevilla) - Segóbriga (Cuenca) - Sisapo (Pendiente de excavación y confirmación - Ciudad Real)

(Wikipedia.)

2. ¿Qué monumentos son característicos de la época romana?

Los monumentos característicos de la época romana son: los acueductos, los anfiteatros, los arcos del triunfo, las basílicas, los circos, las curias, los foros, los teatros, los templos, las cloacas, etc.

3. Define: cardo, decúmano y foro. Cardo (cardo) es un término empleado en la planificación urbanística en el imperio romano. Denota una calle con orientación norte-sur en un campamento militar o colonia. El cardo principal es el Cardo maximus, que se cruza perpendicularmente con el Decumanus Maximus, la otra calle principal. Decúmano (decumanus) es un término empleado en la planificación urbanística en el Imperio Romano. Indica una calle con orientación este-oeste tanto en una ciudad romana como en un campamento militar o en las colonias. El decúmano principal era el Decumanus maximus, que se cruzaba perpendicularmente con el Cardus Maximus, la otra calle principal.

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El Foro Romano (Forum Romanum, aunque los romanos se referían a él comúnmente como Forum Magnum o simplemente Forum) era la zona central en torno a la que se desarrolló la antigua Roma y en la que tenían lugar el comercio, los negocios, la prostitución, la religión y la administración de justicia. En él se situaba el hogar comunal. Series de restos de pavimento muestran que sedimentos erosionados desde las colinas circundantes ya estaban elevando el nivel del foro en la primera época de la República. Originalmente había sido un terreno pantanoso, que fue drenado por los Tarquinios con la Cloaca Máxima. Su pavimento travertino definitivo, que aún puede verse, data del reinado de César Augusto. (Wikipedia.) ACTIVIDADES-PÁG. 148 1. Pon tres ejemplos de cada uno de los géneros literarios.

Ejemplos del género narrativo pueden ser las siguientes novelas: El Quijote, El Perfume, la Trilogía de El Señor de los Anillos o también los cuentos como Caperucita Roja, Blancanieves, etc. Ejemplos del género lírico son: el Romancero Gitano, Poeta en Nueva York y Libro de Poemas, del poeta Federico García Lorca. Ejemplos del género dramático los encontramos en: La Divina Comedia, de Dante Alighieri, Fuenteovejuna, de Lope de Vega y Sueño de una noche de verano, de William Shakespeare. Ejemplos del género didáctico son las fábulas La zorra y las uvas, La liebre y la tortuga, atribuidas a Esopo, y la fábula de Los tres cerditos.

2. Escribe un texto en prosa, ya sea de tu invención o seleccionado de un autor. ¿Cuál es

su característica principal?

Respuesta personal. COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 150 Texto A PERLIMPÍM [En voz mucho más baja] —Belisa... BELISA [En voz alta] —¿Qué, encanto? PERLIMPÍM —¡Te adoro! (Se oyen más fuertes los cinco silbidos y destapa la cama. Dos duendes, saliendo de los lados opuestos del escenario, corren una cortina de tonos grises. Queda el teatro en penumbra. Con dulce tono de sueño, suenan flautas. Deben ser dos niños. Se sientan en la concha del apuntador, cara al público.) DUENDE 1º —¿Y cómo te va por lo oscurillo? DUENDE 2º —Ni bien ni mal, compadrillo.

FEDERICO GARCÍA LORCA: Amor de Don Perlimpín con Belisa en su jardín. Ed. Taurus. (Adaptación.)

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Texto B SOLDADO no quiero ser, que así no habrán de mandarme a herir al niño y al negro, y al infeliz que no tiene qué comer. Soldado así no he de ser. ¡Mira al caballo en dos patas, y al soldado encima dél, con ojos llenos de furia, con boca llena de hiel, y el machetón, que lo mismo mata viejo que mujer! Soldado así no he de ser. NICOLÁS GUILLÉN: El son entero. Losada.

Texto C El jabalí blanco siguió atacando las casas de los que formaban las partidas de caza, noche a noche, sin descanso, con el cálculo de quien se ha trazado un plan y no desfallece en cumplirlo. Entonces, cuando ya el pánico se había adueñado de todos los corazones, el anciano vino a visitarme a la rectoría. —Vengo a hacerle una pregunta, y cuanto antes tenga la respuesta, mejor. ¿Puedo matar al jabalí blanco? —me dijo nada más entrar. Sus palabras me llenaron de angustia, y no solamente por la brusquedad con que fueron dichas. Pues lo que el anciano realmente deseaba de mí era la bendición de un crimen; para él no había diferencia alguna entre el muchacho que había conocido y el jabalí que aquellos días asolaba nuestro valle.

BERNARDO ATXAGA:

Obabakoak. Bolsillo.

ACTIVIDADES-PÁG. 151 1. Lee.

Lee los textos en voz alta, con una entonación adecuada a su contenido. 2. Localiza los textos.

• El texto A pertenece a la obra: Amor de don Perlimpín con Belisa en su jardín.

• Su autor es: Federico García Lorca.

• Está escrito en: en prosa.

• Pertenece al género: dramático.

• El texto B pertenece a la obra: El son entero.

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• Su autor es: Nicolás Guillén.

• Está escrito en: verso.

• Pertenece al género: lírico.

• El texto C pertenece a la obra: Obabakoak.

• Su autor es: Bernardo Atxaga.

• Está escrito en: prosa.

• Pertenece al género: épico o narrativo. 3. Comprende y expresa.

a) ¿Cuál es el tema de cada uno de los textos?

El primer texto tiene como tema principal el amor de los protagonistas, así como el diálogo de los duendes. En el segundo, dicho tema se expresa en la anáfora: «Soldado así no he de ser» que resume su contenido: ser soldado significa matar y herir. El tercero plantea un grave interrogante moral: ¿se puede matar al jabalí que siembra el terror en el pueblo, pero bajo cuya forma animal se oculta un joven?

b) ¿Qué personajes dialogan en el texto A? Señala en él las indicaciones que da el autor

acerca de cómo deben hablar y moverse.

Dialogan cuatro personajes: por una parte don Perlimpín y doña Belisa y por otra los dos duendecillos. Sobre ellos nos indica el autor que el primero ha de hablar en voz «mucho más baja», mientras el segundo ha de hacerlo en «voz alta». Respecto a los dos últimos, sus movimientos consistirán en que: «han de salir de ambas partes del escenario, deben correr una cortina y sentarse en la concha del apuntador».

c) Indica también lo que dice el autor de cómo han de ser el decorado, la iluminación y

los efectos de sonido.

Las indicaciones que figuran en la acotación, respecto al decorado son que debe haber: 1º) Una cama con su ropa; 2º) una cortina gris que se pueda correr. En cuanto a la iluminación, se sugiere que el teatro ha de quedar en penumbra. Por lo que respecta al sonido, han de oírse primero unos silbidos y más tarde unas flautas de tono dulce.

d) ¿Quién habla en el texto B? ¿Cuál es su forma de pensar?

En el poema de Nicolás Guillén nos habla el mismo autor, utilizando para ello la primera personal gramatical, a través de la que expresa su opinión pacifista y antibélica. Para él, los ejércitos son peligrosos, pues los militares «con ojos llenos de furia / con boca llena de hiel», solo sirven para: «... herir al niño y al negro / y al infeliz que no tiene qué comer» y sus armas «... lo mismo mata(n) viejo que mujer». Por todo ello concluye: «Soldado no quiero ser» / «Soldado así no seré».

e) ¿Quién narra los hechos en el texto C?

El narrador es un sacerdote, probablemente el párroco del pueblo, puesto que, según se desprende del texto, vive en la rectoría que es, tal como la define el DRAE en su vigésima segunda edición, acepción 3: «casa donde vive el rector o párroco».

4. Analiza la forma.

a) Explica las características por las que puedes ver que el texto A es un texto dramático.

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El fragmento de Don Perlimpín con Belisa en su jardín pertenece, en efecto, al género dramático porque:

- Es dialogado, en él hablan directamente los personajes.

- Contiene acotaciones acerca de los decorados, la actuación de los personajes, etc.

- Se ha escrito para ser representado. b) ¿Qué rasgos indican que el texto B pertenece al género lírico?

Son los siguientes:

- Expresa un sentimiento personal.

- Está escrito en verso. Presta especial atención a la forma de las palabras con medida de sílabas, rima y figuras literarias como la anáfora: «Soldado así no he de ser».

c) ¿Qué elementos permiten clasificar el C como un texto del género narrativo?

Los elementos solicitados son:

- Hay un narrador que se expresa en primera persona.

- Se nos presenta a un protagonista —el jabalí blanco— que realiza una serie de acciones: ataca, siembra el pánico, etc.

- A lo largo del texto se desarrolla una acción con introducción —los ataques del jabalí—, nudo —el diálogo en la rectoría— y desenlace —la preocupación moral del párroco por el posible crimen.

5. Creación literaria.

a) Convierte el texto A en un texto narrativo. (Inventa un narrador, algún fragmento descriptivo y trascribe los diálogos.)

Respuesta personal.

b) Continúa la historia del texto C.

Sugerimos varios posibles finales que pueden ser útiles para orientar a algunos alumnos:

• El párroco convence al anciano de que no se puede matar al jabalí y, previo acuerdo de ambos con los vecinos del pueblo, le tienden una trampa, lo capturan y, para que no siga haciendo daño, lo alimentan y cuidan hasta domesticarlo, transformándolo en un animal dócil que, después, ayuda a cuidar los rebaños.

• Por el pueblo pasa un mago prodigioso que consigue romper el hechizo del joven transformado en jabalí. Ante el asombro de todos, le devuelve su aspecto humano y él pide perdón por las tropelías cometidas cuando era un animal salvaje.

• Los vecinos del pueblo, asustados por los destrozos y muertes que causa el jabalí y reunidos en asamblea, deciden acabar con él, pues no pueden creer que, tal como dicen el párroco y otras personas, bajo tan feroz aspecto se oculte un ser humano. Para lograrlo, organizan una partida de caza, capturan al jabalí y lo matan, pero no por ello acaban las desgracias, pues el hechizo continúa.

Respuesta personal.

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6. Recuerda lo que has aprendido sobre los géneros literarios.

• Los géneros literarios son modelos previos tradicionales que indican a los autores cómo deben escribir.

• Las características del género épico-narrativo son:

- Hay un narrador que cuenta una historia.

- Relata hechos objetivos.

• Algunos subgéneros narrativos son los romances, las fábulas, las novelas y los cuentos.

• Las características del género lírico son:

- La subjetividad.

- La atención a la forma de las palabras, ritmo, rima, etc.

- Suele estar escrito en verso.

• Algunos subgéneros líricos son la oda y la elegía. • Las características del género dramático son: las obras pueden ser representadas y

utilizan códigos no verbales.

• Algunos subgéneros dramáticos son: el paso, la tragedia, la comedia y el drama.

• Las características del género didáctico ensayístico son: la intención didáctica y trata temas variados.

• Algunos subgéneros didácticos son: la fábula, el ensayo, el artículo y el discurso.

PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 152

Daniel se va a la ciudad Dentro del género didáctico se encuentra la fábula. Sus personajes desarrollan las más distintas profesiones: labradores, maestros, monjes, soldados... o herreros, como el padre de Roque el Moñigo, amigo de Daniel el Mochuelo, protagonista de El Camino, novela de Miguel Delibes de la que vas a leer un fragmento. «Después de todo, que su padre aspirara a hacer de él algo más que un quesero era un hecho que honraba a su padre. Pero por lo que a él afectaba... Ramón, el hijo del boticario, estudiaba ya para abogado en la ciudad, y cuando les visitaba, durante las vacaciones, les miraba a todos por encima del hombro; incluso al salir de misa los domingos, se permitía corregir las palabras que don José, el cura, pronunciara desde el púlpito. Si esto era progresar, el marcharse a la ciudad a iniciar el Bachillerato constituía, sin duda, la base de este progreso. Pero a Daniel, el Mochuelo, le bullían muchas dudas en la cabeza a este respecto. Él creía saber cuanto puede saber un hombre. Leía de corrido, escribía para entenderse y conocía y sabía aplicar las cuatro reglas. Por la mañana, a las nueve en punto, tomaría el rápido ascendente y se despediría del pueblo hasta las Navidades. Tres meses encerrado en un colegio. A Daniel, el Mochuelo, le pareció que le faltaba aire y respiró con ansia dos o tres veces. Presintió la escena de la

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partida y pensó que no sabría contener las lágrimas, por más que su amigo Roque, el Moñigo, le dijese que un hombre, bien hombre, no debe llorar aunque se le muera el padre. Y el Moñigo tampoco era cualquier cosa, aunque contase dos años más que él y aún no hubiera empezado el Bachillerato. Ni lo empezaría nunca, tampoco. Paco, el herrero, no aspiraba a que su hijo progresase; se conformaba con que fuera herrero como él. ¡Ese sí que era un oficio bonito! Y para ser herrero no hacía falta estudiar catorce años, ni trece, ni nueve, ni ninguno.»

MIGUEL DELIBES: El camino. (Adaptación). Editorial Destino. Para saber más Sufijos que indican profesiones -ero ............ zapatero -ista ............ tractorista -or .............. labrador -ante .......... comerciante -ario ........... notario Escribe otros nombres de profesiones que se formen con estos mismos sufijos. Ejemplos de profesiones pueden ser: -ero: fontanero, carnicero, bombero, panadero, barrendero…

-ista: publicista, maquinista, dentista, florista, pianista, socorrista…

-or: senador, doctor, instructor, predicador, recaudador…

-ante: cantante, feriante, comediante, pasante, comandante…

-ario: becario, bibliotecario, mercenario, empresario, anticuario… Con esta actividad se pretende que los alumnos reflexionen sobre la lengua castellana y que como conclusión vean cuál de los sufijos que indican profesiones es el más utilizado en español. También observarán (y puede ser una segunda parte interesante para esta actividad) que algunos son invariables en cuanto al género, mientras que otros siguen las normas de formación del femenino en -a. ACTIVIDADES-PÁG. 153 1. Lee.

Haz una lectura detallada del texto. Aunque es de esperar que este fragmento de El camino no ofrezca ninguna dificultad a los alumnos, se procurará, como de costumbre, que estos lo lean individualmente, al menos dos o tres veces, antes de proceder a su lectura colectiva, en voz alta.

2. Obtén información. a) Copia en tu cuaderno, al lado de cada definición, un nombre de profesión de las

que aparecen señaladas en el texto.

• Persona que hace o vende quesos: quesero.

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• Persona que trabaja el hierro: herrero.

• Sacerdote que está al cargo de una parroquia: cura.

• Persona que ha cursado la carrera de Derecho: abogado.

• Persona autorizada para llevar una botica o farmacia: boticario. b) Busca en el texto y copia las expresiones que signifiquen:

• Lo presumido y soberbio que era el hijo del boticario.

«... y cuando les visitaba, durante las vacaciones, les miraba a todos por encima del hombro; incluso al salir de misa los domingos, se permitía corregir las palabras que don José, el cura, pronunciara desde el púlpito.»

• Los conocimientos del protagonista en ese momento.

«Él creía saber cuanto puede saber un hombre. Leía de corrido, escribía para entenderse y conocía y sabía aplicar las cuatro reglas.»

• La angustia que le produce abandonar a los suyos.

«A Daniel, el Mochuelo, le pareció que le faltaba aire y respiró con ansia dos o tres veces. Presintió la escena de la partida y pensó que no sabría contener las lágrimas, por más que su amigo Roque, el Moñigo, le dijese que un hombre, bien hombre, no debe llorar aunque se le muera el padre.»

• Lo que opina sobre los años de estudio que le esperan.

«Tres meses encerrado en un colegio [...] Y para ser herrero no hacía falta estudiar catorce años, ni trece, ni doce, ni diez, ni nueve, ni ninguno.»

• Su admiración por Roque el Moñigo y su padre el herrero.

«Y el Moñigo tampoco era cualquier cosa, aunque contase dos años más que él y aún no hubiera empezado el Bachillerato.» «Paco, el herrero, no aspiraba a que su hijo progresase; se conformaba con que fuera herrero como él y tuviese suficiente habilidad para someter el hierro a su capricho. ¡Ese sí que era un oficio bonito!.»

3. Obtén información.

a) ¿Cuál es el tema principal del texto?

Es la tristeza que siente y los razonamientos que hace el adolescente Daniel el Mochuelo, cuando, obligado por su padre, tiene que abandonar el pueblo para ir a la ciudad a estudiar el Bachillerato.

b) Haz un breve resumen del argumento.

Daniel el Mochuelo es el hijo de un quesero de pueblo al que su padre envía a la ciudad para que curse el Bachillerato, pues desea que pueda progresar socialmente. Pero al joven, que se siente triste por tener que abandonar su ambiente, no le gusta la decisión paterna, porque tiene un concepto del progreso muy diferente y no entiende qué relación puede tener este último con los estudios en la ciudad.

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c) ¿Crees que son suficientes los conocimientos de Daniel?

Pregunta dirigida a mejorar las capacidades de creación de criterios personales y a la Educación en Valores. Respuesta personal que puede orientarse hacia la idea de que, aunque Daniel pensaba que ya sabía bastante, esto le pasaba porque, al ser tan joven, ignoraba que aún le faltaba mucho por aprender. También puede aprovecharse para valorar el estudio positivamente, como método de mejora y ascenso social.

4. Amplía tu vocabulario.

a) Busca en el diccionario y copia el significado de las siguientes palabras relacionadas con el trabajo: sueldo, paro, nómina, plantilla, currículo, paga extra, jubilación, contrato.

Sueldo: Remuneración regular asignada por el desempeño de un cargo o servicio profesional. Se ha de recordar el concepto de acepción del diccionario, para copiar, en cada palabra, la correspondiente al contexto. Paro: 4. Situación de quien se encuentra privado de trabajo.

Nómina: 2. Relación nominal de los individuos que en una oficina pública o particular han de percibir haberes y justificar con su firma haberlos recibido. // 3. Estos haberes.

Plantilla: 6. Relación ordenada por categorías de las dependencias de un servicio público o privado, etc.

Currículo o currículum vitae: Relación de los títulos, honores, cargos, trabajos realizados, datos biográficos, etc. que califican a una persona.

Paga extra o extraordinaria: La que en virtud de la ley o de un convenio colectivo, perciben los trabajadores como añadido a la ordinaria, generalmente en verano y Navidad.

Jubilación: Acción y efecto de jubilarse. Jubilarse: Disponer que, por razón de vejez, largos servicios o imposibilidad, y generalmente con derecho a pensión, cese un funcionario civil en el ejercicio de su carrera o destino.

Contrato: Pacto o convenio, oral o escrito, entre partes que se obligan sobre materia o cosa determinada, y a cuyo cumplimiento pueden ser compelidas.

(El orden alfabético para buscar las palabras en orden en el diccionario es el siguiente: contrato, currículo o currículum vital, jubilación, nómina, paga extra o extraordinaria, paro, plantilla, sueldo.)

b) Ahora copia en tu cuaderno el texto siguiente, completando los espacios en blanco

con las palabras que correspondan entre las del ejercicio anterior:

«Al llegar a mi entrevista de trabajo, el director me pidió mi currículo para ver mi experiencia laboral. Pareció satisfecho y me dijo cuál iba a ser mi sueldo mensual y que tendría dos pagas extra al año. Le pregunté si me iba a incluir en la nómina desde el principio. Él me contestó que sí y me explicó que, después de trabajar seis meses, tendría derecho al paro. Cuando firmé el contrato me dijo que deseaba que perteneciera a la plantilla de su empresa hasta mi jubilación. ¡Qué ilusión! ¡Tengo trabajo!»

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c) Copia estos datos en tu cuaderno haciendo coincidir los de la derecha con los de la izquierda:

Trabajo artesanal El que se realiza de manera manual.

Trabajo a destajo El que se realiza sin descanso, muy deprisa.

Trabajo burocrático El que realizan los funcionarios públicos.

Trabajo forzado El que realiza el presidiario como parte de su condena.

Trabajo intelectual El que se realiza con la inteligencia. AMPLIACIÓN

En el diccionario aparecen los siguientes significados del verbo trabajar: 1. Ocuparse en cualquier actividad física o intelectual. 3. Ejercer determinada profesión u oficio. 12. Cultivar la tierra. Escribe, al lado de cada una de las siguientes frases, el número que corresponde a la acepción utilizada.

Ejercicio de selección de las diversas acepciones de un mismo término adaptadas al contexto, que se les puede proponer a los alumnos. Colocamos, junto a cada frase, el número de la acepción correspondiente:

• Trabajas tan poco que te van a suspender. 1: Ocuparse en cualquier actividad física o intelectual.

• Los campesinos trabajan la tierra de sol a sol. 12: Cultivar la tierra.

• Carlos trabaja como gerente en un gran centro comercial. 3: Ejercer determinada profesión u oficio.

ACTIVIDAD (LADILLO)-PÁG. 153

Pensar y sentir Actividad a través de la cual se intenta contribuir a la integración social de los alumnos, a que valoren positivamente las lenguas del resto de Comunidades Autónomas y a que adviertan el enriquecimiento personal que supone la interculturalidad. Las lenguas de España en nuestra Constitución TÍTULO PRELIMINAR Artículo 3 1. El castellano es la lengua oficial del Estado. Todos los españoles tienen el deber de conocerla y el derecho a usarla.

2. Las demás lenguas españolas serán también oficiales en las respectivas Comunidades Autónomas de acuerdo con sus Estatutos.

3. La riqueza de las distintas modalidades lingüísticas de España es un patrimonio cultural que será objeto de especial respeto y protección. Este es el artículo 3 de la Constitución española; en él se habla de las diferentes lenguas oficiales en nuestro país y del respeto que deben inspirarnos a todos los ciudadanos.

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Reflexiona • ¿Vives en una comunidad bilingüe o monolingüe?

• En el primer caso, ¿te resulta fácil expresarte en las dos lenguas?

• En el segundo, ¿te gustaría aprender otra?

• ¿Conoces dichos, canciones o costumbres propios de tu comunidad?

Con estas preguntas se pretende que los alumnos tomen conciencia de las situaciones personales a que pueden dar lugar la diglosia y el bilingüismo, con la finalidad de que valoren este último convenientemente. La última va dirigida a la motivación, así como al conocimiento de las manifestaciones populares de las distintas Comunidades Autónomas. Respuesta personal. Actúa Haced un coloquio y sacad vuestras conclusiones. Se procurará nombrar un secretario o vocal de clase que vaya escribiendo en la pizarra las conclusiones positivas a las que se llegue en el coloquio, para que los demás las copien en sus cuadernos. ACTIVIDADES-PÁG. 157 1. Enumera las distintas lenguas que se hablan en España.

Dichas lenguas son: castellano, gallego, catalán, vascuence y valenciano (el aragonés y el astur-leonés son dialectos históricos de los que se conserva, por ejemplo el bable, asturiano, y las hablas leonesas).

2. Copia este mapa y escribe el nombre de cada una de las lenguas sobre la Comunidad

Autónoma en las que son cooficiales.

*Habría que añadir el asturiano, que falta en el mapa.

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3. Señala con una cruz las lenguas que proceden del latín: catalán, valenciano, balear, gallego, vascuence, castellano.

Catalán + Gallego +

Valenciano + Vascuence

Balear: + Castellano +

4. Completa las siguientes frases:

• El uso simultáneo de dos lenguas se llama bilingüismo.

• Además del castellano se hablan en España otras lenguas de gran vitalidad e importancia. Son gallego, catalán, vascuence y valenciano.

• En la Comunidad Autónoma de Galicia se habla el idioma gallego, que es

cooficial con el castellano.

• La lengua cooficial con el castellano en la Comunidad Autónoma de Cataluña es el catalán.

• En el País Vasco se habla el vascuence juntamente con el castellano.

• El valenciano es la lengua cooficial con el castellano en la Comunidad Valenciana.

5. Completa este cuadro con el nombre del idioma en el que escribieron su producción

literaria estos autores:

Autor Idioma Alfonso X El Sabio Gallego Joseph Plà Catalán Gabriel Aresti Vasco Rosalía de Castro Gallego Manuel Larramendi Vasco Ramón Muntaner Catalán Joanot Martorell Valenciano

Ampliación Busca en el diccionario y escribe los significados de estas palabras: En conexión con la última pregunta del apartado Pensar y sentir (¿Conoces dichos, canciones o costumbres propios de tu comunidad?), se propone esta mínima investigación sobre los nombres de los bailes regionales más conocidos, a fin de que los alumnos adviertan la gran riqueza cultural de nuestro folklore y la similitud de costumbres entre las diversas autonomías.

• Muñeira: Baile popular de Galicia.

• Sardana: Danza en corro tradicional de Cataluña.

• Zorcico: Composición musical en compás de cinco por ocho, popular en las provincias vascongadas. 3. Baile que se ejecuta con esta música.

• Jota: Baile popular propio de Aragón, usado también en otras regiones de España.

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Explica qué tienen en común y a qué lenguas y Comunidades Autónomas corresponden. Todas estas palabras tienen en común que son nombres de bailes populares de las distintas Comunidades Autónomas a las que pertenecen: Galicia, Cataluña, País Vasco y Aragón. ACTIVIDADES-PÁGS. 160 Y 161 1. Copia los adverbios y las locuciones adverbiales y preposicionales que aparecen en

estas oraciones: Oración Adverbio Loc. adv. Loc. prep.

Jaime nunca dice la verdad. nunca

Trabaja lejos de la ciudad. lejos de

Quizás lleguemos tarde. quizás / tarde

Vive junto a un parque. junto a

Hoy he dormido bien. bien

También estarán mis tíos. también

Háblame muy despacio. despacio

Déjalo encima de la mesa. encima de

2. Localiza las preposiciones en el texto. Después, cópialas por orden alfabético. Si

alguna está repetida, no la incluyas más de una vez:

«Desde la orilla opuesta del río, una pendiente suave ascendía hasta la cima. Por cada lado de ese vasto plano inclinado, cubierto de hierbas amarillentas, quebradas torrenteras horadaban el suelo. Las lluvias de tormenta debían de hallar en ellas un lecho a la medida de su impetuosidad... El lugar estaba desierto. ¡Demasiado desierto para mi gusto! Un hombre con un caballo podía bajar la pendiente, saltar el río y caer sobre el poblado en nada de tiempo.»

W. CAMUS: El Gran Miedo. Espasa Calpe. He aquí las preposiciones del texto, colocadas en orden alfabético. A fin de facilitar su consulta, indicamos la línea del texto (la correspondiente al libro del alumno) en la que se encuentra cada una. a: línea 5ª; con: línea 7ª; de: línea 2ª; se repite seis veces en las líneas 3ª, 4ª, 5ª —dos veces—,9ª; desde: línea 1ª; en: línea 5ª; se repite en línea 9ª; hasta: línea 2ª; para: línea 7ª; por: línea 2ª; sobre: línea 8ª.

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3. Localiza seis clases de conjunciones: Las seis clases de conjunciones, que aparecen en la sopa de letras y figuran destacadas en ella, son, citadas por orden alfabético, las siguientes: Adversativas

Causales

Concesivas

Disyuntivas

Finales

Temporales

S A T E S A S R U Y T Q P O 0 B V S E L A S U A C P H L L H C N A Y F G H D V X B C L X S Z Q N U E S V R O M O E W P R T A B C S E F Q T N U S T V O S O E R R S V X C Q U P E N B L D E S F G H E A L G U N A V M N A L O P S S T U V N X Y N Z T B N C V S A V I T N U Y S I D K C A N Ñ F P Q R S T 0 V A T C S S L C O S E U M c A T M R S T E M P O R A L E S O S U T E P A O P T M G H F G T 0 J

a) Escribe frases con una conjunción de cada clase.

Aunque la respuesta es personal, damos algunos ejemplos. Conjunciones Frases Adversativa No se llama Luis sino Paco.

Causal Fue al concierto porque le apetecía.

Concesiva No lo conseguirás aunque lo intentes.

Disyuntiva ¡Qué tiempo! O llueve o nieva.

Final Ha venido para jugar con vosotros.

Temporal Ella ha llegado después de la hora. b) Escribe ahora las clases de conjunciones que no aparecen en la sopa de letras y

haz frases utilizando una de cada tipo.

Conjunciones Frases

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Copulativas Iban la abuela y su nieta. Condicionales Aprobarás si estudias. Comparativas Es igual de guapa que su madre. Consecutivas Salió tarde, luego no pudo llegar.

Demuestra lo que sabes ¿Te gustan las adivinanzas? a) Subraya los adverbios, preposiciones y conjunciones que aparecen en las

siguientes adivinanzas.

• ¿Dónde está el mes de abril antes que el de marzo?

• ¿Qué tiene Nieves delante que Julián tiene detrás?

• Una dama muy hermosa con un vestido de plata sale mucho por la noche y poco por la mañana.

• Cae del monte y no se mata, pero cae al río y se desbarata.

b) Intenta descubrir las soluciones.

Si no encuentras las respuestas, búscalas al final de la página.

SOLUCIONES DE LAS ADIVINANZAS: en el calendario; la letra n; la luna; el papel. ORTOGRAFÍA-PÁG. 162 1. Puntúa correctamente estas frases: Destacamos los signos de puntuación utilizados.

• Belén dijo: Ayer estuve de compras con Isabel.

• Igor prometió que estudiaría en el verano; sin embargo no lo hizo y le quedaron tres asignaturas.

• Querida Marina: Había pensado ir a verte pronto…

• No tengo hambre; no obstante, me tomaría un helado.

• Luis Díaz, con todo respeto, expone: Que ha cumplido el servicio militar en...

• Practico: el fútbol durante el curso, el esquí en el invierno y el tenis en primavera. 2. Completa estas frases utilizando el signo de puntuación correspondiente: Respuesta personal; damos algunos ejemplos por si fueran útiles.

a) Querida Carlota: Te escribo para decirte que … b) He estudiado mucho este curso; sin embargo me ha quedado una. c) Los días de la semana son: lunes, martes, miércoles, jueves, etc.

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d) Había salido para un buen paseo por el campo; después hice la compra; más tarde fui al cine... ¡Uff, que día! No paré. e) Irene preguntó: ¿Cuándo terminaremos esta dichosa reunión? TÉCNICAS-PÁG. 163 1. Explica qué fuente de información utilizarás para buscar los siguientes datos:

• El teléfono de un médico: En la Guía Telefónica (ya sea en papel o en internet) u, opcionalmente, en los teléfonos de información de las distintas compañías que los facilitan.

• El itinerario que tengo que hacer para ir desde mi domicilio hasta la casa del

pueblo de mi amigo: En un mapa de carreteras (en papel o consultando la ruta en diversas herramientas que se ofertan en internet) o en el GPS del coche.

• La fecha concreta en que Bernardo Atxaga publicó su libro Obabakoak: En un

diccionario especializado de literatura o en una enciclopedia digital (en internet también podemos acceder a numerosas páginas en las que encontraremos esta información, como revistas literarias, páginas de librería on-line, en la propia página del autor o en la de la editorial que se le haya publicado el libro, etc.).

• La definición de huracán: En un Diccionario de Lengua Castellana (el DRAE tiene

su versión en internet y, a su vez, hay multitud de diccionarios on-line que se pueden consultar, así como la Wikipedia, etc.). Si quiero saber más, en uno técnico de Ciencias Geográficas.

• La biografía de Rafael Alberti: En un diccionario enciclopédico. También, en uno

especializado de literatura o en una enciclopedia digital (internet).

• La localización geográfica del cabo de Finisterre: En un atlas de España (internet). 2. Señala qué estrategias necesitas conocer para consultar las distintas fuentes de

información, completando con los siguientes términos: bibliotecas, libros, periódicos, atlas, grabación sonora, película, internet.

• Lectura rápida. Lectura comprensiva de textos: libros.

• Lectura de imagen en movimiento: película.

• Técnicas de grabación y reproducción de sonidos: grabación sonora.

• Procedimientos de navegación: internet.

• Utilización de ficheros y localización de documentos en las estanterías: bibliotecas.

• Lectura de imagen fija. Conocimiento de los códigos de cartografía: atlas.

• Lectura crítica de noticias: periódicos.

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ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 164 Y 165 1. Recuerda lo que has estudiado.

• Nombra los primeros pueblos que habitaron la península Ibérica.

Los primeros pueblos que habitaron la península Ibérica fueron: iberos y celtas, en el área ibera destacaron los tartessos. Estos pueblos convivieron con fenicios, griegos y cartagineses, hasta que llegaron los romanos y se hicieron con el control.

• ¿Cuáles fueron los principales momentos de la conquista militar romana de

Hispania?

Los principales momentos de la conquista militar romana pueden ser resumidos en la siguiente línea del tiempo:

- 218 a. C. las legiones romanas mandadas por Publio y Cneo Escipión desembarcaron en Ampurias y conquistaron Tarragona.

- 209 a. C. Escipión ocupó el valle del Ebro y llegó hasta Cartago Nova, ciudad que conquistó a los cartaginenses.

- 201 a. C. fin de la segunda guerra púnica y del poder cartaginés en la Península. Roma afianza su poder y prosigue la ocupación.

- 197 a. C. división de Hispania en dos provincias romanas: Citerior y Ulterior.

- 155 a. C. comienzo de la guerra contra los lusitanos (hasta 139 a. C).

- 154 a. C. guerra contra los celtíberos (hasta 133 a. C.).

- 139 a. C. asesinato de Viriato por la traición de sus generales.

- 138 a. C. los lusitanos son vencidos completamente por los romanos.

- 133 a. C. los celtíberos son completamente vencidos tras la rendición de Numancia. La Meseta quedó completamente conquistada.

- 123 -122 a. C. conquista de Baleares.

- 29 a. C. la conquista romana se traslada al norte de la Península (hasta 19 a. C).

- 27 a. C. Octavio Augusto dividió Hispania en 3 provincias: Tarraconensis, Baetica y Lusitania.

- 19 a. C. El emperador Octavio Augusto dio por terminada la conquista de Hispania.

• ¿Qué cambios introdujo la romanización en la península Ibérica? ¿Por qué fue

más fuerte la romanización en la Bética y en la Tarraconense?

Los principales cambios que introdujo la romanización fueron:

- La organización territorial y administrativa. El territorio de Hispania se dividió en provincias administradas por un gobernador, el procónsul, enviado desde Roma.

- La concesión de la ciudadanía. Los pueblos que aceptaron pacíficamente la ocupación romana fueron respetados e, incluso, sus habitantes adquirieron los mismos derechos que los latinos.

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- La seguridad de los centros urbanos. Los núcleos de población elevados y amurallados fueron abandonados y se obligó a sus habitantes a trasladarse a lugares llanos. El ejército romano garantizaba la paz.

- La lengua latina. Los romanos no impusieron el uso del latín, pero el contacto con los soldados romanos y comerciantes durante casi 600 años generalizó su utilización entre los habitantes de Hispania, incluso, las lenguas indígenas, con excepción del vasco, desaparecieron completamente, dejando apenas algunos restos.

La romanización fue más fuerte en la Bética y en la Tarraconense porque en sus territorios la conquista romana se produjo antes que en las demás regiones de la Península. Debemos señalar que de la Bética proceden varios emperadores de origen hispano, como Trajano.

• ¿Qué lenguas de las que se hablan actualmente en España proceden del latín?

Todas, con la excepción del vasco.

• Cita ciudades españolas que posean restos monumentales de época romana.

Se pueden citar el puente de Alcántara en Cáceres; el puente de Mérida, el de Córdoba y, en Salamanca, el puente romano sobre el río Tormes. Se conserva el embalse de Proserpina en Badajoz y los acueductos de Segovia, Tarragona y Mérida. Entre los principales monumentos conmemorativos encontramos el arco de Medinaceli y el arco de Bará. La torre de los Escipiones, junto a Tarragona, es un monumento funerario. Otros importantes monumentos son los teatros, anfiteatros y circos, entre los que destacan los de las capitales provinciales Tarragona, Mérida, Itálica…, pero, también en otras ciudades menos importantes como Segóbriga, Clunia, Uxama, Pollentia, Urso, Gelsa… No solo encontramos restos monumentales en las ciudades. Nuestros campos están salpicados de restos de antiguas villas, como la villa de la Olmeda en la provincia de Palencia, Carranque en la provincia de Toledo, Soto de Ramalete en la provincia de Navarra, La Quintilla en la provincia de Murcia, El Val en la provincia de Madrid, Uxó en la provincia de Castellón…

2. Clasifica.

Copia el siguiente cuadro en tu cuaderno y complétalo.

Prehistoria Edad Antigua Edad Media Edad Moderna Edad Contemporánea

Inicio Final Inicio Final Inicio Final Inicio Final Inicio Final Orígenes de la humanidad.

Aparición de la escritura.

Aparición de la escritura.

Caída del Imperio Romano siglo V d. C.

Caída del Imperio Romano siglo V d. C.

Descubrimiento de América en 1492.

Descubrimiento de América en 1492.

Revolución francesa en 1789.

Revolución francesa en 1789.

Hasta nuestros días.

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3. Utiliza un procedimiento de trabajo.

Dibuja una línea del tiempo como esta en una hoja DIN-A3. Grapa la hoja a tu cuaderno de ejercicios y utilízala en las próximas unidades para situar en el tiempo todos los acontecimientos importantes que estudies.

Con esta actividad se pretende que lo alumnos vayan asimilando la división cronológica, que aprendan a situar en el tiempo los acontecimientos históricos.

4. Analiza y comenta el siguiente texto.

Lee este texto del historiador Gombrich para comprender el paso del tiempo, la posibilidad de imaginar la historia y, sobre todo, el esfuerzo que realizan los historiadores para descubrir y analizar sus fuentes históricas. Al hablar del pasado, Gombrich propone: Vamos a lanzar a ese profundo pozo (el pasado) un papel ardiendo. Caerá despacio, cada vez a más profundidad. Y al caer, iluminará la pared del pozo. ¡Lo ves aún más abajo! Continúa hundiéndose; ha llegado ya tan lejos que parece una estrella minúscula en ese oscuro fondo; se hace más y más pequeño, y ya no lo vemos. Así sucede con el recuerdo. Con él proyectamos una luz sobre el pasado. Al principio, iluminamos el nuestro; luego, preguntamos a personas mayores; a continuación, buscamos cartas de individuos ya muertos. De ese modo vamos proyectando luz cada vez más atrás. Hay edificios donde solo se almacenan notas y papeles viejos escritos en otros tiempos, se llaman archivos. Allí encontrarás cartas redactadas hace muchos cientos de años. • ¿Por qué encontramos más dificultad para encontrar fuentes históricas que nos

ayuden a reconstruir el pasado según retrocedemos en el tiempo? Porque, según vamos hacia atrás en el tiempo, podemos contar con un menor número de documentos escritos, edificios, imágenes, restos materiales, etc. Además de no poseer ningún testimonio oral.

• ¿Qué fuente histórica estaríamos utilizando si preguntamos a nuestros abuelos

cómo vivieron en su juventud la historia de nuestro país? Estaríamos utilizando un testimonio oral.

• ¿Qué son los archivos? Según el texto, los archivos son edificios donde solo se almacenan notas y papeles viejos escritos en otros tiempos. Los podemos también definir como edificios donde se almacenan fuentes históricas, como los documentos escritos y las imágenes.

5. Elabora un mapa histórico.

El arte romano se caracteriza por su destacado carácter práctico. Desde Ampurias, en la costa de Gerona, hasta Gades, la actual Cádiz, los romanos construyeron una extensa red de calzadas, puentes y, dentro de las ciudades, teatros, anfiteatros, circos, foros, termas…

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En un papel o cartulina grandes, dibuja un mapa de la península Ibérica y ubica:

• Las principales ciudades romanas de Hispania. • Los principales monumentos romanos de Hispania.

Busca la información que necesitas en enciclopedias electrónicas, internet, etc. Se trata de que los alumnos calquen el mapa de la derecha que aparece en la página 146 de la unidad y añadan a mano los nombres de las diferentes provincias que estableció Octavio y marquen las principales ciudades de la época. A continuación, podrían señalar con algún dibujo sencillo la situación de algunos de los principales monumentos que han aparecido en el texto de la unidad.

6. Aplica lo que has aprendido.

Piensa en cuántos objetos podrían hablar de tu vida pasada; seguro que tus padres guardan todavía algunos recuerdos de cuando eras pequeño: tus vestidos, tus primeros zapatos, tus juguetes, tus fotografías. Todos estos recuerdos, todas estas cosas que te pertenecían en el pasado son tus propias fuentes históricas. Estas fuentes te permiten reconstruir tu pasado, la historia de tu vida. A través de estas fuentes puedes conocer, incluso, los hechos que ya no recuerdas: tu nacimiento, tus primeros dientes, tus primeros pasos... Para conocer tu pasado y poder reconstruirlo tendrías que ordenar todos tus recuerdos y todas estas fuentes que hemos recogido. No olvides que todos los acontecimientos suceden en un espacio y un tiempo determinados… En esto consiste el orden cronológico: en poner en orden todos los acontecimientos según el momento en el que han ocurrido. Esta explicación te servirá para hacer un ejercicio muy divertido. Reúne todas las fuentes históricas que hablen de tu vida, analízalas y escribe tu biografía. Respuesta libre.

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UNIDAD 7: MEZQUITAS Y CASTILLOS MEDIEVALES AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 166 • ¿Sabes cuándo el Imperio Islámico conquistó la península Ibérica?

El Imperio Islámico conquistó la Península en el año 711. • ¿Cuántos reinos diferentes coexistieron en la península Ibérica durante el siglo XI?

Durante el siglo XI, en Al-Ándalus existieron varios reinos de taifas. Los más importantes fueron el reino de Sevilla y el de Granada. Los reinos cristianos eran: el reino de León, el reino de Castilla, el reino de Navarra, el reino de Aragón y los condados catalanes.

• ¿Qué se entiende por «Al-Ándalus»?

Al-Ándalus es el término que se identifica con los territorios de la península Ibérica administrados por el Islam.

• ¿Cuáles fueron las principales aportaciones de los musulmanes en la Península?

Una de las principales aportaciones de los musulmanes fue el desarrollo de las técnicas agrícolas y la introducción de nuevos cultivos, el desarrollo de las ciencias y las artes junto con el progreso del comercio y el crecimiento de las ciudades.

• ¿Has estado alguna vez en la mezquita de Córdoba? ¿Y en la Alhambra?

Este ejercicio es de respuesta libre. ACTIVIDADES-PÁG. 170 1. ¿Quién fue Abderramán III? Busca en enciclopedias y en internet información sobre

este personaje histórico.

Abd ar-Rahman ibn Muhammad, (en árabe: دمحم نب نمحرلا دبع), más conocido como Abderramán o Abd al-Rahman III (Córdoba, 7 de enero de 891–Medina Azahara, 15 de octubre de 961), octavo emir independiente (912-929) y primer califa omeya de Córdoba (929-961), con el sobrenombre de an-Nāṣir li-dīn Allah (هللا نيدل رصانلا), aquel que hace triunfar la religión de Alá o aquel que hace triunfar la religión de Dios. El califa Abderramán vivió 70 años y reinó 50. Fundó la ciudad palatina de Medina Azahara, cuya fastuosidad aún es proverbial, y condujo al emirato cordobés de su nadir al esplendor califal. De él dijo su cortesano Ibn Abd al-Rabbihi: «la unión del Estado rehizo, de él arrancó los velos de tinieblas. El reino que destrozado estaba reparó, firmes y seguras quedaron sus bases [...] Con su luz amaneció el país. Corrupción y desorden acabaron tras un tiempo en que la hipocresía dominaba, tras imperar rebeldes y contumaces». Bajo su mandato, Córdoba se convirtió en un verdadero faro de la civilización y la cultura, que la monja germana Hroswita llamó Ornamento del Mundo. Derrotado en la Batalla de Simancas por Ramiro II de León, fue incapaz de reducir a los reinos cristianos del norte de España. (Wikipedia.)

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2. ¿Qué provincias actuales formaban el Califato de Córdoba?

Las provincias actuales que conformaban el Califato de Córdoba son: Andalucía, Murcia, Extremadura, Castilla-La Mancha, Madrid, Comunidad Valenciana, Parte de Castilla León, Aragón y Cataluña.

3. Observa el mapa de la izquierda y señala los reinos cristianos que existían durante el

Califato de Córdoba.

Los reinos cristianos que existían durante el Califato de Córdoba son los siguientes: Galicia, León, Navarra, Cataluña, Castilla y Aragón.

ACTIVIDADES-PÁG. 171 1. ¿En qué Comunidad Autónoma tuvo lugar la batalla que inició la Reconquista?

La batalla de Covadonga tuvo lugar en la Comunidad Autónoma de Asturias. 2. ¿Cuáles fueron las consecuencias de la batalla de Covadonga?

La batalla tuvo tres consecuencias importantes que marcaron el inicio de la Reconquista cristiana: - Interrumpió una larga serie de derrotas visigodas. - Detuvo el avance de los árabes. - Permitió a Pelayo, designado rey, organizar el reino de Asturias.

3. Busca información sobre el condado de Castilla. ¿Cuál fue su ciudad más importante?

El condado de Castilla fue un área geográfica que formaba parte del Reino de León hasta que se independizó de este para pasar a ser el Reino de Castilla. Fue repoblado por personas procedentes de diversos pueblos (godos, astures, vascones, cántabros, mozárabes...). Residentes en un primer momento en Vizcaya. Los movimientos de vascones hacia allí hicieron que se desplazasen hacia el oeste, a un lugar tradicionalmente llamado Bardulia. Desde allí se dirigieron progresivamente hacia el sur, ocupando los territorios que luego formaron parte del Reino de Castilla. (Wikipedia.) En el año 884, Alfonso III, levantó una fortaleza en la margen derecha del río Arlanzón, dicha fortaleza acabaría convirtiéndose en la ciudad de Burgos.

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ACTIVIDADES-PÁG. 172 1. ¿Fue la Reconquista, al principio, un enfrentamiento por motivos religiosos?

La Reconquista, sobre todo en esta primera fase, no tuvo carácter de lucha religiosa, sino de enfrentamiento por el dominio territorial.

2. Dibuja en dos mapas políticos los mapas que tienes al final de la página. ¿Qué

provincias actuales componían cada uno de los reinos o condados en esos siglos?

Al-Ándalus: Andalucía, Murcia, Extremadura, Castilla La Mancha, Madrid, Comunidad Valenciana, Teruel y Tarragona.

Reino de León: Galicia, Asturias, León, Zamora, Salamanca y Valladolid.

Reino de Castilla: Santander, Palencia, Burgos, Soria, Ávila y La Rioja.

Reino de Navarra: País Vasco y parte de Navarra.

Reino de Aragón: Huesca y Zaragoza.

Condados catalanes: Cataluña

Reino de Portugal: Parte de Portugal. ACTIVIDADES-PÁG. 175 1. Analiza la estructura, el narrador, los personajes y la ambientación de la última novela

que hayas leído. ¿Encuentras alguna similitud con las películas que ves?

Respuesta personal. Actividad de animación a la lectura.

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COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 176

El Cid gana una batalla (fragmento adaptado del Cantar de Mio Cid)

De Alvar Fáñez de Minaya oíd lo que les dirá: —«Mío Cid Campeador, hay que hacer lo que mandáis. Dadme a mí cien caballeros, y no os pido nada más. Mío Cid, con los que sobren, delante habréis de marchar. Atacadlos duramente, sin temor y sin piedad, yo con mis cien caballeros por otra parte he de entrar, y fío en Dios que muy pronto el campo mío será.» Con el alba, Mio Cid, hacia los moros se va: —«¡En nombre sea de Dios y de Santiago, a luchar! ¡Atacadlos, caballeros, con coraje y voluntad, pues sabed que soy Ruy Díaz, Mio Cid, el de Vivar!» Las cuerdas de muchas tiendas allí vierais estallar, derrumbarse los tendales, las estacas arrancar. Pero los moros son muchos y se quieren recobrar. Y Alvar Fáñez, entre tanto, por otra parte entrará. Aunque les pese los moros ya por perdidos se dan; van a uña de caballo los que han podido escapar. Mientras les daba alcance, dos emires caerán y hasta la misma Valencia el acoso durará. En Valencia hay mucho miedo y no saben lo que harán; las gestas de Mio Cid por doquier sonando van.

ANÓNIMO (adaptación): Poema de Mio Cid. Clásicos Castellanos, Espasa Calpe. Madrid.

ACTIVIDADES-PÁG. 177 1. Lee. a) Haced una lectura dramatizada en voz alta: uno de vosotros será el narrador, otro

Álvar Fáñez y otro el Cid.

• Teniendo en cuenta que Álvar Fáñez se dirige a su señor, su tono será respetuoso y cortés.

• El Cid está animando a sus guerreros para el combate. Dad a sus palabras la entonación adecuada.

b) Evitad que parezca que recitáis de memoria. 2. Localiza el texto. Copia en tu cuaderno las siguientes frases y complétalas.

• El texto se titula: El Cid gana una batalla.

• Pertenece a la obra: Poema de Mio Cid.

• El autor es: Anónimo.

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• Se escribió en el siglo: XII.

• ¿Está escrito en prosa o en verso?: verso.

• ¿A qué género pertenece?: épico-narrativo. 3. Comprende y expresa.

a) Busca en el diccionario el significado de las siguientes palabras: alba, tendales, emires, acoso, gestas y doquier.

Tomamos estos significados de la última edición del DRAE, la vigésima segunda. Anotamos solo las acepciones que son útiles en este contexto.

- Alba. Primera luz del día antes de salir el sol.

- Tendal (-es). Toldo. Cubierta de tela para hacer sombra. Aquí se refiere a las que cubrían las tiendas del ejército árabe.

- Emir (-es). Príncipe o caudillo árabe.

- Acoso. Acción y efecto de acosar. Acosar. Perseguir, sin darle tregua ni reposo, a un animal o a una persona.

- Gesta (-s). Conjunto de hechos memorables.

- Doquier. Dondequiera. En cualquier parte. b) Copia las expresiones que indican la dureza del ataque cristiano.

Siguiendo el orden textual, son: - «Atacadlos duramente, sin temor y sin piedad», puesta en boca de Álvar Fáñez.

(Verso 5º.)

- «Las cuerdas de muchas tiendas allí vierais estallar, derrumbarse los tendales, las estacas arrancar.» (Versos 12º y 13º.)

- «Aunque les pese, los moros ya por perdidos se dan.» (Verso16º.)

- «Mientras les daban alcance, dos emires caerán y hasta la misma Valencia el acoso durará.» (Versos 18º y 19º.)

c) Haz el resumen de lo que cuenta el texto.

Este fragmento del poema narra una de las numerosas batallas que sostienen el Cid y los suyos contra los moros. Según el texto, se da en las proximidades de Valencia y se gana, aunque sus oponentes son mucho más numerosos, porque Álvar Fáñez y el Cid preparan una magnífica estrategia que consiste en atacarlos por dos flancos a la vez, de modo que no se puedan defender eficazmente. La batalla es sumamente cruel y los cristianos, enardecidos por la arenga del Campeador, luchan con gran coraje y valentía. Los moros intentan hacerles frente pero, cuando Álvar Fáñez entra con sus cien caballeros por otra parte, «ya por perdidos se dan» y, perseguidos por los cristianos, huyen hacia Valencia.

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d) Copia en tu cuaderno los versos en los que el Cid se dirige a sus hombres para

animarlos al combate.

Estos versos reflejan, en resumen, los rasgos de la personalidad de Mio Cid que el autor del poema quiere que recuerden sus espectadores y en los que insiste a lo largo de todo el texto, como se refleja en la actividad siguiente. Los versos son: «¡En nombre sea de Dios y de Santiago, a luchar!

¡Atacadlos, caballeros, con coraje y voluntad, pues sabed que soy Ruy Díaz, Mio Cid el de Vivar.» (Versos 9º, 10º y 11º.)

e) ¿Qué rasgos de la personalidad del Cid se deducen de este fragmento?

- Clemente con los suyos que le respetan como a su líder: «Mio Cid Campeador, hay que hacer lo que mandáis» (verso 2º) a pesar de lo cual no se niega a recibir órdenes de ellos: «Mio Cid, con los que sobran, delante habréis de marchar» (verso 4º).

- Decidido y seguro de lo que hace: «Con el alba, Mio Cid, hacia los moros se va» (verso 8º).

- Buen cristiano y religioso: lucha en nombre de Dios y de Santiago (verso 9º). - Guerrero valiente, pues no teme enfrentarse a un ejército mucho más numeroso

que el suyo: «Los moros son muchos y se quieren recobrar» (verso 14º).

f) ¿Qué significa la expresión «van a uña de caballo»?

Según el DRAE, locución adverbial familiar que significa «ir a todo el correr del caballo». Se usa también con los verbos huir, escapar, salir, etc.

4. Analiza la forma.

a) Indica cuáles son las tres partes en que está dividido el texto. (Ej. Primera: Álvar Fáñez se dirige al Cid.)

En efecto, el texto está claramente dividido en tres partes que son las siguientes:

- 1ª. Abarca los versos 1º «De Álvar Fáñez Minaya oid lo que les dirá» a 7º «... Y fío a Dios que muy pronto el campo mío será». En ella, Álvar Fáñez se pone de acuerdo con el Cid, respecto a la estrategia de la batalla.

- 2ª. Se inicia en el 8º verso «Con el alba, Mio Cid, hacia los moros se va» y termina en el 15º: «Y Álvar Fáñez, entre tanto, por otra parte entrará». Aquí, el autor narra la cruel batalla contra los moros.

- 3ª. Incluye los versos 16º «Aunque les pese a los moros, ya por perdidos se dan» a 21º: «... Las gestas de Mio Cid por doquier sonando van» y narra el triunfo completo del héroe, cuyas hazañas guerreras son ya conocidas en Valencia, ciudad en la que empiezan a tenerle miedo.

Los alumnos podrían contestar de una forma parecida a esta: 1ª parte: Álvar Fáñez habla con el Cid sobre cómo realizar la batalla.

2ª parte: El Cid y los suyos luchan contra los moros.

3ª parte: El Cid triunfa en la batalla y se hace famoso.

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b) ¿La rima es consonante o asonante? Explica por qué.

Es asonante pues riman solo las vocales. Verso 1º dir-á. Verso 2º mand-á-is. Esta rima es una de las principales características de los cantares de gesta y de la escuela del Mester de Juglaría.

c) En el texto aparecen varios hipérbatos. Localízalos y copia en tu cuaderno tres de ellos.

Como ya sabemos, el hipérbaton es un recurso artístico muy utilizado por el juglar del Poema de Mio Cid que, a veces, disloca profundamente la sintaxis para conseguir una mayor fuerza expresiva. Eso ocurre con gran frecuencia en este texto, en el que encontramos los siguientes:

- Verso 4º: ... Delante habréis de marchar, con anteposición del adverbio.

- Verso 6º: ... Por otra parte he de entrar, con anteposición del complemento circunstancial.

- Verso 7º: ... El campo mío será, con posposición del verbo.

- Verso 8º: ... Hacia los moros se va, también con posposición verbal.

- Verso 9º: ... ¡En nombre sea de Dios y de Santiago...!, igualmente con posposición verbal.

- Verso 12º: ... Allí vierais estallar, otra vez con anteposición del adverbio.

- Verso 13º: ... Las estacas arrancar, repitiendo de nuevo una posposición verbal.

- Verso 15º: ... Por otra parte entrará, con el mismo hipérbato del verso 6º.

- Verso 16º: ... Ya por perdidos se dan, en donde encontramos la anteposición del complemento predicativo.

- Verso 19º: ... Y, hasta la misma Valencia, el acoso durará, reincidiendo en la anteposición del complemento circunstancial.

- Verso 21º: ... Por doquier sonando van, en donde se reitera la misma anteposición del verso anterior: 19º.

5. Creación literaria.

Como si fueras un juglar, elabora un cartel anunciador en el que informes a la gente del pueblo acerca del cantar de gesta que vas a representar: lugar, día y hora de la representación, héroes protagonistas de la historia, así como tus propias habilidades de juglar: baile, música con instrumentos, juegos malabares, etc.

Respuesta personal.

6. Recuerda lo que has aprendido sobre los poemas épicos. • Los poemas épicos se llaman también cantares de gesta.

• Pertenecen al género épico o narrativo y están escritos en verso.

• El número de versos es indeterminado.

• El autor es anónimo.

• Fueron difundidos por los juglares y los protagonistas son grandes héroes nacionales.

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PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 178

La naturaleza El texto que vas a leer a continuación describe un parque en distintas estaciones del año; la naturaleza cambia con ellas: el colorido de los árboles, los pájaros que los pueblan, etc. «En la primavera, la vida agitaba el parque; bandadas de gorriones y de jilgueros levantaban el vuelo entre las ramas; se oían mil ruidos confusos: aleteos de pájaros, zumbidos de moscones y de insectos. Las mariposas palpitaban en el aire transparente; los lagartos se deslizaban entre las piedras; cruzaban al sol los cardenales y las tórtolas; el cuco cantaba de día y el ruiseñor encantaba la noche. El otoño era también muy hermoso; el aire venía fresco de los montes por las mañanas, cuando el valle y el mar estaban envueltos por la gasa blanca de la niebla, y se templaba con el sol al mediodía; los árboles tomaban mil matices, del rojo, del amarillo y del carmín… Los petirrojos, con su pecho colorado, cantaban en los setos y en las zarzas. En los cipreses del antiguo cementerio cantaban los mochuelos y los búhos… De noche, las lechuzas pasaban por delante de la casa chirriando. Al principio del otoño, cruzaban por el cielo bandadas de pájaros de otros climas, graznando tristemente.»

PÍO BAROJA: El laberinto de las sirenas. Editorial Caro Raggio. Madrid.

ACTIVIDADES-PÁG. 179 1. Lee.

Realiza una lectura atenta del texto. 2. Obtén información.

a) Copia los nombres de los animales (pájaros, insectos y reptiles) que aparecen en esta descripción.

Colocados en el mismo orden en el que se mencionan en el texto, damos aquí los nombres solicitados que hemos destacado en negrita.

Pájaros Insectos Reptiles gorriones moscones lagartos jilgueros mariposas cardenales tórtolas el cuco el ruiseñor petirrojos mochuelos búhos lechuzas

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b) En este fragmento de El laberinto de las sirenas predominan las sensaciones de color y de sonido. Copia las frases que te parezcan más significativas.

A) Respecto al color: - ... las mariposas palpitaban en el aire transparente... - ... el valle y el mar estaban envueltos por la gasa blanca de la niebla...

- ... los árboles tomaban mil matices del rojo, del amarillo y del carmín... - Los petirrojos, con su pecho colorado, cantaban en los setos y en las zarzas...

B) Respecto a los sonidos: - ... se oían mil ruidos confusos: aleteos de pájaros, zumbidos de moscones y de

insectos... - ... el cuco cantaba de día y el ruiseñor encantaba la noche... - ... en los cipreses del antiguo cementerio cantaban los búhos...

c) ¿Cuántas estaciones del año se mencionan en el texto? ¿Cuáles faltan?

Las estaciones que se mencionan son la primavera y el otoño. Faltan, por lo tanto, verano e invierno.

d) En el texto aparecen dos verbos que significan «producir sonidos desagradables».

Búscalos y cópialos en tu cuaderno.

Los verbos mencionados son:

- Chirriar, en la frase: ... de noche las lechuzas pasaban por delante de la casa chirriando..., verbo utilizado aquí en su 3ª acepción, según el DRAE: Chillar los pájaros que no cantan con armonía.

- Graznar, en: ... al principio del otoño cruzaban por el cielo bandadas de pájaros

de otros climas, graznando tristemente. 3. Interpreta y reflexiona.

a) ¿Cuál es el tema principal del texto?

El tema principal del texto es la descripción de las placenteras sensaciones de vida, movimiento y serenidad que un parque, en primavera y otoño le produce al escritor.

b) ¿Qué significan las expresiones: «el ruiseñor encantaba la noche»; «las mariposas

palpitaban en el aire?».

1ª. El armonioso canto del ruiseñor hace la noche mágica, es decir, la transforma convirtiéndola en más hermosa de lo que ella es en sí misma. 2ª. El aleteo de las mariposas, con su sonido rítmico, recuerda los latidos del corazón que se emociona con la belleza de la noche descrita.

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c) Tomando como modelo el texto anterior, haz la descripción de un paisaje que te

haya gustado. Procura ambientarlo en invierno o verano.

Respuesta personal. d) Reflexiona y explica cómo podemos proteger los espacios naturales.

Actividad diseñada para colaborar en la educación medio-ambiental, que puede realizarse en coordinación con el departamento o profesor de Ciencias, al que los alumnos podrían solicitar más amplia información, si la precisaran. Respuesta personal.

4. Amplía tu vocabulario.

Realiza las siguientes actividades en tu cuaderno de trabajo: a) Relaciona el nombre de cada pájaro con el verbo que significa el sonido que emite. Ejemplo: «La gallina cacarea». He aquí los pájaros relacionados con su sonido correcto:

La paloma arrulla La cigüeña crotora El ruiseñor trina El cuervo grazna El pato parpa

b) Estas máquinas son necesarias para el cuidado de la naturaleza. Escribe su

nombre y el de la persona que las maneja:

Para qué se usan Máquina Persona Se utiliza para podar podadora podador Se utiliza para segar segadora segador Se utiliza para sembrar sembradora sembrador

Se utiliza para cosechar cosechadora cosechador Se utiliza para fumigar fumigadora fumigador Se utiliza para empaquetar la paja empacadora empacador

1. Lee este texto con atención y responde luego: Alejandro subió a cubierta. A pesar de lo temprano de la hora, hacía ya calor. La tarde anterior el barco había fondeado fuera del puerto y había permanecido toda la noche meciéndose con la marea. Con las primeras luces del día, el capitán dio las órdenes y los remeros impulsaron la nave hacia el puerto, mientras en cubierta los marineros preparaban el desembarco de la carga. Por oriente, el cielo se iluminaba de azul pálido y rosa; por el oeste, brillaban todavía las estrellas. Se oía el rítmico chapoteo de los remos. Se dirigió hacia la proa, donde el capitán vigilaba la maniobra. —¡Qué bien huele!

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El capitán le contempló con burla. Al lado de Alejandro, alto y delgado, el capitán, más bajo y fornido, parecía casi cuadrado. —A estas horas la marea arroja los residuos a la costa. Huele a basura. Seguro que eres del Peloponeso. ¿Hace mucho tiempo que no vienes a tu tierra? —Creí que no volvería jamás, y que si volvía no recordaría nada… pero el amanecer, los ruidos, los olores… son los mismos que cuando embarqué hace tantos años.

ISABEL MOLINA: Más rápido, más alto, más fuerte. Alfaguara.

a) En los textos narrativos suelen aparecer muchos diálogos, es decir, conversaciones entre los personajes. ¿Qué personajes dialogan en este texto? ¿Cuál de ellos crees que es el protagonista de la historia?

En el texto dialogan Alejandro —el protagonista— y el capitán del barco en el que, al parecer, vuelve a casa. Sabemos que el primero es el protagonista, porque es del que se nos cuentan las acciones que realiza, mientras que del capitán no sabemos casi nada, pues apenas interviene.

b) Analiza los procedimientos que utiliza el narrador para caracterizar a los personajes.

Copia en tu cuaderno este cuadro y rellena las casillas en blanco con aquellas frases del texto en las que se aprecien las distintas formas de caracterización de cada uno de ellos:

¿Por qué los conocemos? Alejandro El capitán

Por lo que hacen: a) Subió a cubierta

b) Se dirigió a la proa

c) Habló con el capitán

a) Dio las órdenes para desembarcar

b) Vigilaba la maniobra

c) Contempló a Alejandro con burla

Por los sentimientos que expresan:

a) Expresa un sentimiento placentero ante el amanecer en el puerto, pues dice: «¡Qué bien huele!»

b) También manifiesta sentirse satisfecho de reconocer dicho puerto al que regresa después de tantos años: «Creí que no volvería jamás...»

a) Refleja simpatía por Alejandro: «¿Hace mucho tiempo que no vienes a tu tierra?»

b) Revela desagrado hacia lo que ve allí: «Huele a basura»

Por su forma de hablar: Habla primero con admiración y énfasis —«¡Qué bien huele!»— y después con entrecortada emoción reflejada en los puntos suspensivos: «... pero el amanecer, los ruidos... los olores... son los mismos...», es decir, su

Utiliza un lenguaje referencial por medio del que expresa, fundamentalmente conceptos: «... la marea arroja los residuos a la costa. Huele a basura»

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lenguaje cumple una función expresiva

Por lo que otros dicen de ellos:

Nos dice que, en efecto, es de allí: «Creí que no volvería jamás», «Son los mismos que cuando embarqué hace tantos años»

Nos dice que Alejandro es del Peloponeso: «Seguro que eres del Peloponeso»

Por la descripción que hace el narrador:

«... alto y delgado» «... más bajo y fornido, parecía casi cuadrado»

c) ¿En qué sitio se encuentran? ¿Qué es lo que le gusta a Alejandro de ese lugar y por qué? ¿De dónde crees que puede venir?

Se encuentran en algún puerto del Peloponeso, región de Grecia de la que no se nos da en el texto ninguna otra referencia. A Alejandro le gustan de ese lugar, los olores, el amanecer, los ruidos y, sobre todo, la placentera sensación de volver a casa. Seguramente, como muchísimos compatriotas, volvería de América, lugar al que, en un momento dado, emigró masivamente la población griega.

d) ¿Cómo es la narración?

• Es una autobiografía. • Es una narración en tercera persona. • Es una narración en primera persona.

Es, como se desprende del análisis de los verbos, una narración en tercera persona, o sea, objetiva.

e) Cambia el punto de vista de la narración y relata así la historia como si la contara

Alejandro («Subí a cubierta…») o como si lo hiciera el capitán («El viajero subió a cubierta…»).

Se prestará atención al uso de los tiempos verbales, en los que quizá encuentren dudas o puedan equivocarse algunos alumnos. Respuesta personal.

f) En las narraciones suelen aparecer muchos verbos que proporcionan dinamismo al

relato y hacen avanzar la acción. Subraya en el texto algunos verbos que estén en los tiempos pasado o presente.

Elegimos los verbos que, por sus características respecto a la narración, nos parecen más representativos:

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Verbos en pasado. Hay gran predominio del pretérito indefinido: subió, dio, dirigió, contempló, embarqué. Encontramos también dos pluscuamperfectos: había fondeado, había permanecido, y bastantes imperfectos: preparaban, iluminaban, brillaban, vigilaba, parecía, volvía. Respecto al tiempo presente aparecen en el texto: huele, arroja, hace, eres, son. En este último se manifiesta el contraste entre ambas partes de la narración: la propiamente dicha y la que transcribe el diálogo de los personajes.

2. Lee detenidamente este microrrelato:

El periscopio del FBI

En el cementerio suena una orquestina de jazz de New Orleans. Toca un negro espiritual. Una lápida se mueve unos centímetros y por la rendija asoma una especie de periscopio. En el fondo de la tumba, John Smith, agente especial del FBI, aplica el ojo al tiempo que susurra al intercomunicador: —Están todos: el gordo Carnicero Joe, el pequeño Cucaracha Jim... Cierra la comunicación y no puede evitar maldecir en silencio: —¡Maldita sea mi estampa! Siempre me tocan los peores trabajos. ¡Ni que los sortearan a dedo!

(www.lume.org)

a) Resume el argumento. ¿Quién es su protagonista?

El texto cuenta cómo el agente especial del FBI John Smith está realizando su labor de vigilancia en un cementerio. Para ello, se camufla dentro de una tumba de la que saca un aparato parecido a un periscopio. El protagonista se queja de que siempre le dan a él los peores trabajos.

b) Intenta escribir un microrrelato original.

Respuesta personal. Se pretende que los estudiantes utilicen internet como fuente de información o, eventualmente, de ocio positivo y, asimismo, que mejoren sus técnicas narrativas.

ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 184 Demuestra lo que sabes Cerca de unos prados que hay en mi lugar pastaba un borrico por casualidad. 5 Una flauta en ellos halló que un zagal se dejó olvidada por casualidad. Acercóse a olerla 10 el dicho animal y dio un resoplido por casualidad. ¡Oh! —dijo el borrico— ¡Qué bien sé tocar 15 y dicen que es mala

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la música asnal! [...]

TOMÁS DE IRIARTE: El burro flautista.

Busca en esta fábula: • Tres sintagmas nominales:

un borrico (verso 3º).

una flauta (v. 5º). el dicho animal (v. 10º).

• Tres sintagmas preposicionales:

cerca de unos prados (v. 1º).

en mi lugar (v. 2º).

en ellos (v. 5º). • Tres sintagmas verbales:

se dejó (v. 7º).

acercóse a olerla (v. 9º).

y dio (v. 11º). • Un sintagma adjetival:

la música asnal (v. 16º). • Un sintagma adverbial:

qué bien (v. 14º). ACTIVIDADES-PÁG. 187 1. ¿De qué tipo son los sintagmas escritos en cursiva? Ponemos, en abreviatura debajo de cada sintagma, la clase o tipo a la que pertenece. Los sombreros están en la percha. Venimos de la piscina. S. N. S. PREP. Ellos han visto el accidente. La película fue muy divertida. . S. V. S. ADJ. Natalia es inteligente. Pedro llegará tarde. S. ADJ. S. ADV. 2. Pon un sujeto a estos predicados:

Aunque la respuesta es personal, damos algunos ejemplos de posibles sujetos, por si pueden ser útiles:

• 1) Nosotros; 2) mis amigos y yo; 3) los del equipo… queríamos ver el partido.

• 1) Tú... te echaste a correr sin avisar.

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• Un fantasma; 2) el asesino; 3) un coche con los faros encendidos… apareció de

repente en la oscuridad.

• 1) Vosotros; 2) entre todos... me habéis puesto nerviosa.

• 1) Yo… no pienso contestar a esa pregunta. 3. Escribe un predicado para estos sujetos:

Lo mismo que en la actividad anterior, la respuesta es personal pero también incluimos aquí algunos ejemplos de posibles predicados.

• Nosotros 1) saldremos de paseo, 2) iremos al cine; 3) estudiaremos hasta muy tarde.

• Inés, mi hermana 1) ya ha cumplido quince años; 2) se está arreglando; 3) hace la

compra todos los días.

• La bicicleta 1) me salió barata; 2) funciona muy bien; 3) me gusta mucho.

• El campo de fútbol 1) está bien cuidado; 2) es enorme; 3) tiene diez puertas.

• Daniel y Carlos 1) son muy amigos; 2) van al mismo instituto; 3) juegan al

baloncesto.

• Tú 1) eres la mejor en Matemáticas; 2) sabes más que Lepe; 3) sientes afición a la

música. 4. Divide estas oraciones en S. N. sujeto y S. V. predicado.

• Este pavimento es resbaladizo. • En Yuste murió Carlos V. • Javier compró un ramo de rosas. • Natalia tiene dolor de cabeza. • Por Toledo pasa el río Tajo. • Vosotros saldréis los primeros.

Este pavimento es resbaladizo. (SN) SUJETO (SV) PREDICADO En Yuste murió Carlos V. (SV) PREDICADO (SN) SUJETO Javier compró un ramo de rosas. (SN) SUJETO (SV) PREDICADO Natalia tiene dolor de cabeza (SN) SUJETO (SV) PREDICADO Por Toledo pasa el río Tajo. (SV) PREDICADO (SN) SUJETO Vosotros saldréis los primeros. (SPRON) SUJETO (SV) PREDICADO

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5. Cambia de número y persona el sujeto de estas oraciones. Explica después las

transformaciones que has tenido que realizar para respetar la concordancia.

• Este pavimento es resbaladizo. • Este balón bota muy alto. • Los mineros llevan un casco protector. • Tú escribes una carta. • Ella llegará tarde.

En el mismo cuadro indicamos, en negrita, las transformaciones, distinguiendo así el sujeto, que varía al cambiar el número del verbo, de los complementos, que pueden originar confusiones, pero que no lo son, puesto que no varían. Este balón bota muy alto. Estos balones botan muy alto. (SN) SUJETO (SV) PREDICADO (VARÍA) Verbo en PLURAL NO VARÍA

Los mineros llevan un casco protector. El minero lleva un casco protector. (SN) SUJETO (SV) PREDICADO (VARÍA) Verbo en singular NO VARÍA Tú escribes una carta. Nosotros escribimos una carta. (SN) SUJETO (SV) PREDICADO (VARÍA) Verbo en PLURAL NO VARÍA

Ella llegará tarde. Ellas llegarán tarde. (SPRON) SUJETO (SV) PREDICADO VARÍA Verbo en PLURAL NO VARÍA

ORTOGRAFÍA-PÁG. 188 Practica lo aprendido Aplica las reglas de uso de la b y la v, completando este texto: • Iba a escribir una carta a mi amigo pero no recordaba el nombre del pueblo donde vivía.

• En la biblioteca encontrarán el libro y te atenderán con amabilidad.

• Había allí un olor nauseabundo.

• Felipe tiene mucha habilidad, te lo advierto.

• Tuve que buscar la salida porque me ahogaba.

• Ayer estuve a punto de pisar una víbora que se arrastraba por el suelo.

• Es necesario distribuir la riqueza.

• Los carnívoros son animales que se alimentan de carne; en cambio los herbívoros comen hierba.

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1. Completa estas palabras con b o con v, según proceda:

burbuja

bebieron

ambulatorio

advertencia

Villagarcía

brazo

carnívoro

víbora

omnívoro

mobilidad

prohibición

vagabundo

herbirá

villano

estudiaba

sirvió 2. Escribe todas las formas del pretérito imperfecto de indicativo del verbo nadar.

• Yo nadaba • Tú nadabas • Él nadaba. • Nosotros nadábamos • Vosotros nadabais • Ellos nadaban

TÉCNICAS-PÁG. 189 1. Elige un tema que te interese y trasfórmalo en palabras clave.

Para la adecuada realización de esta tarea, sería conveniente establecer un breve diálogo inicial con los alumnos, a fin de detectar sus posibles intereses y sugerirles temas que puedan encauzarse eficazmente hacia objetivos culturales y educativos. Respuesta personal.

2. Entra en la página de algún buscador, por ejemplo: http://www.google.es y consulta algunos de los documentos que has obtenido y selecciona el que te parezca más interesante.

En esta página, una de las más utilizadas de internet, pueden encontrarse numerosas web educativas, afines a los intereses de los escolares, en las que podrán, incluso, participar interactivamente, si lo desean.

Respuesta personal.

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3. Imprime el documento que has seleccionado. Podéis leer algunos en clase.

Respuesta personal. ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 190 Y 191 1. Recuerda lo que has estudiado.

• ¿Qué pueblo germánico habitaba la península Ibérica a la llegada de los musulmanes?

Los visigodos habitaban la península Ibérica a la llegada de los musulmanes.

• ¿Cuáles son las causas de la decadencia del reino visigodo?

La repentina decadencia del reino visigodo puede explicarse como consecuencia de:

- La inestabilidad política: los visigodos consideraban el reino propiedad de su pueblo y elegían al rey entre los nobles. Sin embargo, con frecuencia, el nuevo rey era asesinado por sus adversarios.

- El abandono de las armas: los visigodos habían dejado de ser un pueblo

guerrero. Ni siquiera estaban obligados a servir en el ejército en caso de ataque enemigo y la mayoría de los soldados eran mercenarios, pagados por los nobles, y por tanto más fieles a estos que al rey.

• ¿Quién era el jefe de los nobles visigodos refugiados en Asturias después de la

entrada de los musulmanes en la península Ibérica?

El jefe de los nobles visigodos era Pelayo.

• ¿Cuál fue el año y por dónde entraron los musulmanes a España?

En el año 711, las tropas bereberes del norte de África, al mando de Tariq, alcanzaron la punta de Tarifa (Cádiz) y los visigodos leales a don Rodrigo fueron derrotados en la batalla del río Guadalete.

• ¿Cuándo tuvo lugar la batalla de Covadonga? ¿Por qué fue tan importante para

los cristianos?

La batalla de Covadonga tuvo lugar en el año 722. La batalla fue tan importante porque tuvo tres consecuencias que marcaron el inicio de la Reconquista cristiana:

- Interrumpió una larga serie de derrotas visigodas.

- Detuvo el avance de los árabes.

- Permitió a Pelayo, designado rey, organizar un pequeño núcleo estatal, el reino de Asturias, que sirvió como imán para todos aquellos visigodos dispersos tras el derrumbe del reino de Toledo.

• ¿Qué ocurrió en la batalla de las Navas de Tolosa?

La coalición de los reinos cristianos de Castilla, de Aragón, de Navarra y el condado de Portugal derrotó al emperador almohade.

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• ¿Eran aceptados y respetados los judíos en los reinos cristianos? ¿Y en Al-Ándalus?

En la España musulmana, al igual que en la cristiana, los judíos ocupaban cargos importantes: eran eficaces consejeros y embajadores de los reyes, formaban parte del ejército y gozaban de una alta consideración como médicos y astrólogos.

• ¿Hasta cuándo sobrevivió el reino musulmán de Granada?

El reino de Granada sobrevivió hasta el año 1492.

• ¿Cuál era la capital del reino visigodo? ¿Y la capital de Al-Ándalus en el periodo

califal?

La capital del reino visigodo fue Toledo. La capital de Al-Ándalus durante el periodo califal fue Córdoba.

• ¿Quién fue el primer califa de Al-Ándalus?

El primer califa fue Abderramán III, que se proclamó califa en el año 929.

• ¿Hasta cuándo mantuvo su independencia el reino de Granada?

El reino logró mantener su independencia hasta el año 1492.

2. Dibuja un mapa.

Dibuja en un mapa político la división de España durante el emirato independiente. ¿Qué provincias formaban Al-Ándalus?

Copiamos el mapa que aparece en la página 169 del libro de texto, perteneciente a la península Ibérica durante el emirato independiente (756-929). Las provincias que aparecen en color verde son las que correspondían a Al-Ándalus en aquel momento.

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3. Define los siguientes conceptos.

Visir, emir, mudéjar, mozárabe, califa, Al-Ándalus

- Visir: el primer ministro en el califato de Córdoba.

- Emir: la máxima autoridad política en las provincias del Imperio. En época Omeya eran los gobernadores de las provincias.

- Mudéjar: la población musulmana que vivía en tierras cristianas y que, en general,

gozaban de las mismas libertades que los mozárabes en Al-Ándalus.

- Mozárabe: población cristiana que habitaba en Al-Ándalus pero que conservaba su religión.

- Califa: la máxima autoridad política, religiosa y militar del Imperio Islámico, que

controlaba el poder político y religioso, además, ejercía como juez supremo.

- Al-Ándalus: término que identifica los territorios de la península Ibérica administrados por el Islam. Su capital era Córdoba.

4. Analiza y comenta el siguiente texto.

Un autor cristiano del siglo IX llamado Álvaro, reconocía la importancia y el prestigio de la cultura árabe entre los mismos cristianos. Lo expresaba así:

Mis correligionarios se complacen en leer las poesías y las novelas de los árabes: estudian los escritos de los filósofos y teólogos musulmanes, no para refutarlos, sino para formarse una dicción arábiga correcta y elegante. ¡Ay!, todos los jóvenes cristianos que se distinguen por su talento, no conocen más que la lengua y literatura de los árabes, reúnen con grandes desembolsos inmensas bibliotecas, y publican dondequiera que aquella literatura es admirable. Habladles por el contrario, de libros cristianos, y os responderán con menosprecio que son indignos de atención. ¡Qué dolor! Los cristianos han olvidado hasta su lengua, y apenas entre mil de nosotros se encontraría uno que sepa escribir, como corresponde, una carta latina a un amigo; pero si se trata de escribir árabe, encontrarás multitud de personas que se expresan en esta lengua con la mayor elegancia, desde el punto de vista artístico, a los de los mismos árabes.

¿Qué significa «correligionario»? Si no lo sabes, búscalo en un diccionario. Los correligionarios pueden ser definidos como un grupo de personas que comparten la misma religión. ¿Rechazaban los cristianos la cultura de los árabes? Según relata el autor, los cristianos hacían todo cuanto estaba en su poder para distinguirse en el conocimiento de la lengua y de la literatura de los árabes. ¿Eran tan conocidas las obras de los cristianos como las que escribían los musulmanes? No eran tan conocidas e, incluso no eran tenidas como dignas de consideración. ¿Qué importancia tenía el latín en el siglo IX? Según el autor, ninguna: apenas unos miles de cristianos sabían escribir en latín.

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¿Los cristianos de aquella época también hablaban árabe? Multitud de cristianos, afirma el autor, podían expresarse en árabe con más elegancia que los mismos árabes.

5. Utiliza una técnica de trabajo.

Observa el esquema. Es un resumen gráfico del contenido de Historia de España que has estudiado en la unidad.

Utiliza este esquema como base para redactar un breve resumen, con tus propias palabras, de los acontecimientos desarrollados en la península Ibérica durante esta época. Respuesta personal. Con esta actividad se pretende que los alumnos afiancen los conocimientos a partir de la interpretación de la información de un esquema conceptual y de que, a la vez, mejoren su redacción. 6. Investiga. ¿Quieres saber cómo vivía un sultán, una princesa o un niño en la Alambra del siglo XIV? Podrás imaginártelo si entras en esta página web: www.alhambra-patronato.es/main. html. Desde allí entra en «Alhambra. Visita virtual». Después en: «Áreas temáticas: vida en la Alhambra». También te resultarán interesantes otras secciones como «Áreas temáticas: el agua», «Agua y arquitectura» y «Uso cotidiano». Podrás utilizar toda esta información para elaborar un trabajo escrito sobre La vida en la Alhambra. Respuesta personal. Los alumnos adquirirán soltura en la búsqueda de información en la red, así como también practicarán la redacción elaborando un trabajo a partir de la recopilación de información.

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UNIDAD 8: LLEGA LA MODERNIDAD AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 192 • ¿Cuándo comienza la Edad Moderna?

La Edad Moderna comienza en la segunda mitad del siglo XV, entre 1453, que corresponde a la toma de Constantinopla por los turcos, y 1492, fecha del descubrimiento de América por Cristóbal Colón.

• ¿Has oído hablar alguna vez del Estado moderno?

No se pretende que los alumnos sepan definir los rasgos que caracterizan el Estado moderno, sino que entiendan la diferencia entre los rasgos del Estado tal y como lo conocemos ahora y las características del Estado durante la Edad Media.

• ¿Qué sabes de los Reyes Católicos?

En este ejercicio los alumnos pueden contestar manifestando los datos que conocen pero, es importante explicar cómo el matrimonio de Isabel de Castilla y Fernando de Aragón no supuso la creación de un nuevo reino resultado de la fusión de Castilla y de Aragón. Se trató de una unión dinástica, en cada reino continuaron funcionando sus propias instituciones y se mantuvieron vigentes las leyes propias.

ACTIVIDADES-PÁG. 194 1. Confecciona una línea del tiempo en la que señales la duración de la Edad Moderna.

1453: Toma de Constantinopla por los turcos-----------------------1789: Revolución francesa ACTIVIDADES-PÁG. 196 1. Señala los territorios incorporados por los Reyes Católicos a sus posesiones de

Castilla y Aragón.

La expansión por el Mediterráneo: Italia Una vez finalizada la conquista de Granada, el rey Carlos VIII de Francia firmó con Fernando, en 1493, el tratado de Barcelona, mediante el cual Aragón recuperó el Rosellón y la Cerdaña a cambio de su postura neutral ante un inminente ataque francés al reino de Nápoles. El ejército de Carlos VIII se desplazó al sur de Italia, destronando a Alfonso II, rey de Nápoles y pariente de Fernando el Católico. La situación de Francia en la península Itálica no gustó al Papa —el valenciano Alejandro VI— puesto que ponía en peligro los Estados Pontificios, por lo cual pidió ayuda al Rey Católico. Fernando no dudó en intervenir y, en poco tiempo, el ejército de Gonzalo Fernández de Córdoba, el Gran Capitán, expulsó a los franceses, recuperando su trono el rey napolitano. En 1500 el nuevo rey de Francia, Luis XII, firmó con Fernando el Católico el tratado de Granada para ocupar conjuntamente el reino de Nápoles. Fernando accedió y el rey de Nápoles, a la sazón Federico IV, fue destronado. Ambos ejércitos ocuparon la zona, pero las discrepancias empezaron a surgir y comienza una lucha de guerrillas. Pese a la inferioridad numérica de su ejército, el Gran Capitán derrota a los franceses y los expulsa

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de Italia. Nápoles es conquistada de nuevo y vuelve a ser incluida en la Corona de Aragón. Durante los últimos años del reinado de Fernando el Católico se reanuda la intervención de Aragón en asuntos italianos. Fernando participa en la Liga de Cambrai de 1508, convocada por el Papa Julio II contra Venecia. Después de esta liga comienzan a producirse roces entre el Pontífice y Francia. Por el auxilio que pide el Papa, Fernando rodea Roma con sus tropas ante un posible ataque francés para destituir al Papa. En este contexto se produce la incorporación de Navarra a la corona.

Expansión por el norte de África Tras la conquista de Granada, los Reyes Católicos deciden iniciar la conquista del norte de África con una doble intención: • Continuar la Reconquista para la cristiandad de la Nova Hispania (el Magreb). • Conjurar la posibilidad de que los reinos del norte de África emprendieran una

reconquista de Granada y eliminar los focos de la piratería berberisca de la zona. La conquista comenzó con la toma de Melilla por Pedro de Estopiñán en 1497 y siguió en 1505 con la toma de Mazalquivir. Se ocuparon el Peñón de Vélez, Orán, Bugía, Argel, Túnez, La Goleta y Trípoli. Cabe destacar la participación militar del propio cardenal Cisneros, confesor de Isabel la Católica y Arzobispo de Toledo, que en ese momento era la tercera persona más poderosa en España. La conquista del norte de África se interrumpió en 1510 debido a la reanudación de las guerras en Italia y a que empezaba a revelarse más rentable dirigir los esfuerzos a la colonización de las Indias.

La expansión atlántica: América En 1486 Cristóbal Colón ofreció a los Reyes Católicos un proyecto ya ofrecido a Portugal (con Castilla los únicos países europeos con una Marina capaz): viajar a las Indias hacia el oeste, en una nueva ruta por el Atlántico. Los informes científicos al respecto fueron muy poco favorables para Colón, y para la corona era cuestión prioritaria en esos momentos la conquista de Granada. Terminada esta, los Reyes Católicos aceptaron su proyecto, ya que el comercio de especias era un casi monopolio: de antiguo, los genoveses eran los únicos que habían conseguido tratar con el Imperio Otomano, dueño de los viejos caminos del comercio de especias. Los vecinos portugueses estaban empezando a encontrar un camino propio, por mar, rodeando África. Un reino rico, como el de Castilla, se veía obligado a tener una ruta propia para obtener las mercancías, evitando depender de Génova o de Portugal, lo que sería muy rentable para su comercio. Mediante las Capitulaciones de Santa Fe del 17 de abril de 1492 se recogieron las negociaciones llevadas a cabo con Colón: nombramiento de almirante, virrey y gobernador de los territorios por descubrir y la décima parte de todos los bienes obtenidos. El costo de la expedición fue estimado en 2.000.000 de maravedís, más el sueldo de Colón. En contra de la idea popular de que fue sufragado por «las joyas de Isabel la Católica», hay que aclarar que la mitad de dicho dinero lo prestó Luis de Santángel —tesorero de la Corona de Aragón, de familia conversa— con fondos de la Santa Hermandad, la cuarta parte la aportó el mismo Colón —que a su vez los pidió prestados—, y la cantidad restante probablemente la derramaron banqueros y mercaderes residentes en Andalucía, entre los que estaban los hermanos Pinzón y Juan de la Cosa, interesados en dicho comercio.

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El 3 de agosto de 1492 partió Colón del puerto de Palos con la nao Santa María —propiedad de Juan de la Cosa— y las carabelas la Pinta y la Niña —propiedad de los hermanos Pinzón— con 120 tripulantes aproximadamente. El 12 de octubre llegaron a la isla de Guanahaní, que bautizaron con el nombre de San Salvador y desde la que pasaron a Cuba y la Española, dando comienzo a la colonización de las Indias Occidentales. Poco más de un año después de la vuelta de Colón, se firmó entre España y Portugal el Tratado de Tordesillas, en 1494, mediante el cual se redistribuyó la influencia territorial de cada país fijada en el Tratado de Alcáçovas. En las Indias, anexionadas al reino de Castilla, se instauraron los sistemas administrativos tradicionales del reino castellano. Se instituyó en Sevilla en 1503 la Casa de Contratación, para controlar el comercio con América, impidiendo que cualquier otro puerto de España pudiese hacerlo. Se creó la Audiencia en Santo Domingo en 1510 y, para la administración de los nuevos territorios, se creó un antecedente del Consejo de Indias que más tarde instituiría formalmente Carlos I (1523) organizándolo a semejanza del Consejo de Castilla. Los reyes consiguieron el Patronato de Indias —concedido por el Papa— que les dejó controlar la Iglesia americana. Se instauraron además las encomiendas para evangelizar a los indígenas.

(Wikipedia)

2. Explica qué medidas adoptaron los Reyes Católicos para conseguir la unidad religiosa

de sus reinos.

Con la intención de que todos los habitantes de la península Ibérica compartieran una misma religión como vínculo de unión, los Reyes Católicos adoptaron una medida muy controvertida: la expulsión de los judíos (1492) y de los musulmanes (1502). Crearon el Tribunal de la Inquisición para juzgar a los herejes y a los falsos conversos.

ACTIVIDADES-PÁG. 197 1. Cita tres acontecimientos sucedidos en el año 1492.

Conquista de Granada, expulsión de los judíos sefardíes de España y descubrimiento de América.

2. Explica qué razones impulsaron a Isabel de Castilla a apoyar el proyecto de Cristóbal

Colón.

Isabel de Castilla decidió apoyar el proyecto de Cristóbal Colón por intereses económicos, ya que era consciente de lo complicado y costoso que era llegar a la India bordeando África y la necesidad que tenía el comercio europeo de las especias y de otros muchos productos de Asia y sabía que, si Colón lo conseguía, los beneficios para la corona española serían cuantiosos.

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COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 200

El Quijote En la segunda parte de el Quijote, y tras numerosos episodios, Don Quijote sufre una derrota a manos del supuesto Caballero de la Blanca Luna (uno de sus vecinos que ha salido a buscarlo) y debe regresar a su pueblo. Allí enferma y muere tras haber recuperado el juicio, pidiendo perdón a todos y renegando de los libros de caballerías. El fragmento que vas a leer a continuación pertenece al capítulo XVII de la segunda parte.

Capítulo XVII Cuenta la historia que cuando Don Quijote daba voces a Sancho que le trajese el yelmo, estaba él comprando unos requesones que los pastores le vendían y, acosado de la mucha prisa de su amo, no supo qué hacer de ellos, ni en qué traerlos, y por no perderlos, que ya los tenía pagados, acordó de echarlos en la celada de su señor, y con este buen recaudo volvió a ver lo que quería; el cual, en llegando, le dijo: —Dame, amigo, esa celada, que o yo sé poco de aventuras o lo que allí descubro es alguna que me ha de necesitar y me necesita a tomar mis armas. […] Y volviéndose a Sancho, le pidió la celada; el cual, como no tuvo tiempo de sacar los requesones, tuvo que dársela como estaba. Tomóla Don Quijote, y sin que echase de ver lo que dentro venía, con toda prisa se la encajó en la cabeza; y como los requesones se apretaron y exprimieron, comenzó a correr el suero por todo el rostro y barbas de Don Quijote, de lo que recibió tal susto que le dijo a Sancho: —¿Qué será esto, Sancho, que parece que se me ablandan los cascos o se me derriten los sesos, o que sudo de los pies a la cabeza? Y si es que sudo, en verdad que no es de miedo: sin duda creo que es terrible la aventura que está a punto de sucederme. Dame, si tienes, con qué me limpie, que el copioso sudor me ciega los ojos. Calló Sancho y dióle un paño, y dio, con él, gracias a Dios de que su señor no se hubiese dado cuenta del asunto. Limpióse Don Quijote, y quitóse la celada por ver qué cosa era la que, a su parecer, le enfriaba la cabeza, y viendo aquellas gachas blancas dentro de la celada, las llegó a las narices, y, en oliéndolas, dijo: —Por vida de mi señora Dulcinea del Toboso, que son requesones los que aquí me has puesto, traidor, bergante y malmirado escudero. A lo que con gran flema y disimulación respondió Sancho: —Si son requesones, démelos vuesa merced, que yo me los comeré. Pero cómalos el diablo, que debió ser el que allí los puso.

MIGUEL DE CERVANTES: Don Quijote de la Mancha. (2ª parte, cap. XVII). Edición de Francisco Rico (adaptación).

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ACTIVIDADES-PÁG. 201 1. Lee.

Lee el texto en voz alta, dando expresividad a tu lectura: inventa una voz para Don Quijote y otra para Sancho; decide en qué fragmentos vas a ir más lento o más rápido; ten en cuenta las pausas: hazlas más largas en los puntos y aparte y más cortas en los puntos y en las comas.

Conviene que, antes de leer el texto, se comente un poco con los alumnos, a fin de que estos perciban suficientemente su faceta humorística.

2. Localiza el texto.

Copia las siguientes frases en tu cuaderno y complétalas.

• El texto pertenece a la obra: El ingenioso hidalgo Don Quijote de La Mancha.

• Su autor es: Miguel de Cervantes Saavedra.

• Vivió en los siglos: XVI y XVII

• Es famoso por: haber escrito El ingenioso hidalgo Don Quijote de La Mancha.

• La obra pertenece al género: narrativo-novelístico. 3. Comprende y expresa.

a) Busca en el diccionario el significado de: celada, suero, copioso, bergante, flema.

Se recordará que, para cada término, se debe encontrar la acepción que se adapte al contexto. En orden alfabético, sus significados en este texto son los siguientes:

- Bergante: pícaro, sinvergüenza.

- Celada: pieza de la armadura que servía para cubrir y defender la cabeza.

- Copioso: abundante, numeroso, cuantioso.

- Flema: calma excesiva, impasibilidad.

- Suero: parte que permanece líquida al coagularse la leche.

b) ¿Qué les ocurre a los protagonistas? ¿Por qué tiene tanta prisa Don Quijote?

En este episodio del Quijote, se nos cuenta cómo el suero de unos requesones, que Sancho había colocado provisionalmente en la celada de su amo, se le escurre a este por la cara y le asusta, porque no se explica lo que le ocurre, y le avergüenza a la vez pues, dicho suero, podría confundirse con el sudor de un cobarde. Don Quijote tiene prisa porque le urge participar en la aventura que, según él, está a punto de iniciarse y teme que, si se demora, no llegará a tiempo para intervenir en ella.

c) ¿Qué creía Don Quijote que era el suero que le resbalaba por la cabeza? ¿Crees

que Sancho es sincero con su señor?

Al principio, Don Quijote pensaba que se le estaban ablandando los «cascos», es decir, los huesos del cráneo, como los «sesos», o sea, la masa cerebral. De ahí su susto y su

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preocupación. Más tarde confundió el suero con el sudor y tampoco se explicaba lo que le pasaba, porque ni era cobarde, ni se tenía por tal. Por supuesto, Sancho no es sincero con su amo pues, además de contestarle «con gran flema y disimulación», atribuye al demonio la colocación de los requesones en la celada.

d) ¿Te parece gracioso el episodio? ¿Por qué?

Respuesta personal. El episodio es francamente gracioso y divertido: nos presenta a Don Quijote desorientado y asustado, pero sobre todo completamente ridículo, con el suero corriendo por su rostro y sin saber qué hacer, es decir, como contrafigura de un auténtico caballero. Esta caracterización se acentúa con la respuesta de Sancho, que le engaña sin problemas. Se nos muestra así un personaje paródico que, desde luego, mueve a risa.

e) Resume en unas líneas el contenido del texto.

Sancho compra requesones a unos pastores y los pone en la celada de su amo. Acuciado por la urgencia de Don Quijote, se la da sin sacarlos de ella y este, al ponérsela en la cabeza para armarse, presiona los requesones cuyo suero chorrea por la cara y la barba del caballero que, al principio, no sabe lo que le ocurre. Decidido sin embargo a seguir su aventura, se limpia y se quita la celada, cayendo en la cuenta de lo sucedido. Entonces se enfada con Sancho, pero este, con disimulo y mentiras, consigue hacerle creer que ha sido el diablo el que ha provocado el incidente.

4. Analiza la forma.

a) Divide el desarrollo de la acción en tres partes, según el siguiente esquema:

• Planteamiento: Sancho compra el requesón y lo pone en la celada. • Nudo: Don Quijote cree que se le están derritiendo los sesos. • Desenlace: Don Quijote se da cuenta del asunto y Sancho dice que él no tiene

nada que ver.

Según el esquema anterior, el desarrollo de la acción es el siguiente:

- Planteamiento. Desde el principio del texto: «Cuenta la historia...», hasta «... tuvo que dársela como estaba».

- Nudo. Desde: «Tomóla Don Quijote...», hasta «... el copioso sudor me ciega los ojos». - Desenlace. Desde: «Calló Sancho...», hasta «... el que allí los puso».

b) El texto pertenece al género novela. ¿Cómo es el narrador según el punto de vista?

¿Cómo son los personajes que aparecen?

El narrador es objetivo y en tercera persona (omnisciente), refiere acontecimientos en los que él no interviene. Además inicia el texto con un «Cuenta la historia», de forma que, en ningún momento, se implica en el relato. Respecto a los personajes, son dos: Don Quijote, caballero andante y Sancho, su escudero. Ambos están caracterizados por lo que dicen y hacen. El primero es el protagonista que se nos presenta como valiente y amante de las aventuras. Aunque en principio no entiende lo que le pasa, acaba captando perfectamente la realidad El segundo es un personaje secundario, pero muy importante, al que el autor nos describe como mentiroso y un tanto cobarde, pues engaña a su amo para que no le riña.

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5. Repasa lo que has aprendido sobre la novela.

• La novela pertenece al género: narrativo. • Puede estar dividida en partes que reciben el nombre de: capítulos.

• Según las acciones sean más o menos importantes se denominan: principales o

secundarias. • El protagonista de las novelas de caballerías es un: caballero movido por altos

ideales. • La novela picaresca aparece en: el siglo XVI.

• Su principal personaje es: el pícaro.

• La obra cumbre de la novela española se titula: El ingenioso hidalgo Don Quijote de

la Mancha. • Sus protagonistas son: Don Quijote y Sancho Panza.

• La escribió: Miguel de Cervantes.

PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 202

Los caballeros andantes Una de las mejores novelas de todos los tiempos es El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha. Según dice su autor, Cervantes, a Don Quijote le hizo perder el juicio la excesiva afición a la lectura de novelas de caballerías. En el siguiente texto te explicamos cómo se ingresaba en la Orden de Caballería. «El joven que aspiraba a ser caballero necesitaba un aprendizaje que se cursaba en la corte o al lado de un caballero principal. Lo importante era que adquiriera una sólida formación técnica (equitación, manejo de armas), y la elegancia y buen trato para no desentonar en las cortes. A los veinte o veintiún años se podía ingresar en la orden de caballería, hecho que iba acompañado de un solemne ritual cuyas ceremonias principales eran las siguientes: a) La vela de las armas: el escudero o doncel, la tarde antes de su investidura se confesaba y pasaba toda la noche en una iglesia o capilla en cuyo altar se había colocado la espada que sería suya. Fundamentalmente era una noche de meditación y oración. b) La investidura: el aspirante asistía a una misa solemne, a veces en el mismo lugar donde había velado las armas, en la cual comulgaba y el oficiante bendecía la espada. El joven pronunciaba un juramento en el que se comprometía a defender la justicia y el derecho, proteger al pueblo cristiano y reprimir la malicia de los perversos. Luego otro caballero (el padrino), por lo general un rey o un gran señor, y a veces el padre del aspirante, con la espada recién bendecida, le daba un golpe en el cuello (el espaldarazo); otros caballeros, e incluso damas, le calzaban las espuelas y le ayudaban a vestir las armas. Todo este ceremonial era seguido de una fiesta cortesana (banquete, justas, torneos, bailes, etc.)».

Gran Enciclopedia Larousse (adaptación).

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Pensar y sentir Mi emblema, mi divisa Imagina por un momento que tú eres un caballero andante medieval. Tendrías, entre otras cosas, un escudo en el que llevarías un emblema —por ejemplo, un fiero león atacando, para que los que lo vieran pensaran lo valiente que eres— y una divisa, o sea una frase que te identificara delante de los demás, por ejemplo: «El amor todo lo vence». Ambas cosas, emblema y divisa, significarían que, como el león, te defiendes si te atacan y que lo más importante de tu vida es el amor. Una versión moderna de la divisa es la frase que algunas personas escriben al lado de su fotografía o avatar, en los programas de chat de internet (Messenger, Skype, etc.) y que refleja, en cierta medida, su personalidad. Reflexiona: ¿Qué es lo fundamental para ti en la vida? ¿Crees que, como los caballeros medievales, se debe luchar por un ideal o «pasar de todo»? Piensa muy bien cuáles serían el emblema y la divisa de tu escudo, para reflejar lo que de verdad te importa. Actúa: Busca para el emblema un objeto, un animal, una planta, etc. que te sugiera algo, y para la divisa una frase que represente bien aquello en lo que crees: tu ideal. Exponed en un mural todos los trabajos. Actividad cuyo objetivo didáctico específico es hacer reflexionar a los escolares sobre sus principios, así como sobre sus objetivos vitales, a fin de contribuir, dentro de lo posible, a su formación integral, es decir, a su Educación en Valores. Esperamos que sea motivador para ellos pues los caballeros medievales están ahora de actualidad en películas, juegos, etc. Se deben elegir, para el mural de clase, aquellos emblemas y divisas que más ayuden a recordar los valores humanos fundamentales, votados entre todos los alumnos y poniéndolos al alcance de sus miradas para que puedan recordarlos con facilidad. Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 203 1. Lee.

Haz una lectura detallada del texto anterior.

2. Obtén información. a) Busca en un diccionario y copia el significado de las palabras que aparecen en negrita. Colocamos estas palabras en el mismo orden en el que figuran en el texto. Los significados, tomados de la vigésima segunda edición del DRAE, se indican en la acepción adecuada (señalada con su número correspondiente). Algunas acepciones se han adaptado para facilitar su comprensión.

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- Caballero: 5. Hombre que se porta con nobleza y generosidad.

- Corte: 2. Conjunto de todas las personas que componen la familia y el acompañamiento habitual del rey.

- Equitación: Arte de montar y manejar bien el caballo.

- Ritual: Conjunto de ritos de una religión, de una iglesia o de una ceremonia sagrada.

- Escudero: 4. Paje o sirviente que llevaba el escudo al caballero, cuando este no lo usaba.

- Doncel: 2. Joven noble, aún no armado caballero.

- Aspirante: 3. Persona que pretende un empleo, distinción, título, etc.

- Oficiante: Sacerdote que dirige un acto religioso.

- Dama-s-: Mujer noble y distinguida.

- Espuela-s-: Espiga de metal terminada comúnmente en una rodaja o en una estrella con puntas y unida por el otro extremo a unas ramas en semicírculo que se ajustan al talón del calzado, y se sujetan al pie con correas, para picar a la cabalgadura.

- Justa-s-: Torneo o juego a caballo en que se acreditaba la destreza en el manejo de las armas.

- Torneo-s-: Combate a caballo que se celebraba entre dos bandos opuestos. 2. Fiesta pública en que se imitaba el combate del mismo nombre.

b) ¿Qué cosas necesitaba aprender un joven que quisiera ser caballero?

Según el texto, el joven que deseaba ser caballero necesitaba primero «una sólida formación técnica», basada sobre todo en el dominio de la equitación y en la destreza en el manejo de las armas. Además, debía aprender «elegancia y buen trato para no desentonar en la corte».

c) Explica en qué consistían las dos partes que componían el ritual.

El ritual para armar caballeros tenía dos ceremonias o partes: 1ª. La vela de las armas, que consistía en pasar una noche de meditación y oración en una iglesia, vigilando su armadura y su espada, la cual solía colocar sobre el altar. 2ª. La investidura, ceremonia en la que, después de oír misa y comulgar y, una vez bendecida su espada, con la que recibía el espaldarazo, el aspirante pronunciaba un juramento. A continuación, las damas de la corte y otros caballeros le ayudaban a vestir su armadura y le colocaban las espuelas. Después se hacía una fiesta.

d) ¿A qué se comprometía el joven en el juramento de la ceremonia de investidura?

El joven se comprometía a «defender la justicia y el derecho, proteger al pueblo cristiano y reprimir la malicia de los perversos».

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e) ¿Quién era o podía ser el padrino del aspirante?

Normalmente era otro caballero y, a veces, el rey o un importante señor feudal. f) ¿En qué consistía el espaldarazo?

Este rito consistía en darle un golpe en el cuello con su propia espada y solía realizarlo el caballero que apadrinaba al joven doncel.

g) ¿Qué función podían realizar las damas en esta ceremonia?

Las damas ayudaban a vestir la armadura y a calzar las espuelas. h) ¿Cómo terminaba la ceremonia de investidura?

Solía terminar con una gran fiesta en la que se hacían bailes, torneos y justas.

3. Interpreta y reflexiona. a) ¿Cuál es el tema principal del que trata el texto?

El texto trata de lo que necesitaba aprender y hacer un joven de la Edad Media para convertirse en caballero.

b) A los veinte años se podía ingresar en la orden de caballería. ¿Puede relacionarse

este hecho con la mayoría de edad en los tiempos actuales?

Sí. En ambos casos, se trata de un rito social mediante el cual el joven entra a formar parte del mundo de los adultos y se le acepta en él.

c) Elabora una lista de lo que consideras que deben ser los derechos y deberes

propios de una persona que ha llegado a la mayoría de edad.

Respuesta personal.

Con esta tarea se pretende contribuir a la Educación en Valores y para la Ciudadanía. Se puede sugerir a los alumnos que pregunten sobre ello al profesor de la mencionada asignatura.

4. Amplía tu vocabulario.

a) Busca en este «escudograma» los nombres de seis clases de armas que llevaban

los caballeros.

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b) Busca información sobre estas órdenes militares y de caballería:

Orden de Santiago, Caballeros Templarios, Orden de Malta

Puede sugerirse a alumnos que investiguen sobre esta materia en Internet, en donde encontrarán numerosas páginas que tratan de esta materia. Aquí nos limitaremos a dar una somera definición de cada una de estas órdenes militares, que adaptamos de la enciclopedia Larousse. • Orden de Santiago: Orden militar creada el 1 de agosto de 1170 por el caballero

leonés Pedro Fernández. Sus freires adoptaron inicialmente el nombre de «freires de Cáceres» por ser este el primer lugar que les fue concedido por Fernando II. Al año siguiente, el arzobispo de Santiago recibió al maestre de la nueva orden como canónigo de la Iglesia compostelana y dio a sus caballeros el nombre de Santiago.

Esta milicia se diferencia de las restantes en que sus caballeros podían casarse y no tenían que renunciar a sus bienes para profesar en ella. La orden estaba regida por un maestre, asesorado por trece freires y por el prior de los clérigos; todos ellos, junto con los comendadores, debían reunirse una vez al año y tomar las decisiones pertinentes para el buen gobierno de la orden.

• Caballeros Templarios: La orden de los templarios fue fundada en Jerusalén (1119) por un caballero champañés, Hugues de Payns, y otros caballeros franceses. En un principio se llamaron «pobres caballeros de Cristo» y se encargaron de los servicios policiales en Palestina. El rey de Jerusalén, Balduino II, los instaló en un palacio cercano al templo de Salomón. En 1128 fue confirmada la orden. En 1148 el Papa les dio un hábito: manto blanco y cruz roja. En esta fecha, la orden ya se había extendido y enriquecido gracias a numerosas donaciones. En el primer tercio del siglo XII, los templarios se establecieron en Aragón, Cataluña y Navarra y posteriormente se extendieron a Castilla y León.

En 1307, el rey francés Felipe el Hermoso consiguió acabar con la orden para apoderarse injustamente de sus enormes riquezas.

• Orden de Malta: Congregación fundada en el siglo XI. A mediados de dicho siglo, unos mercaderes de Amalfi fundaron en Jerusalén un hospital dedicado a san Juan Bautista y destinado a acoger a los peregrinos. En 1099, su director, Gerardo, generosamente dotado por Godofredo de Bouillon, reemplazó a los benedictinos por una nueva congregación que fundó con el nombre de Hospitalarios de san Juan (o Hermanos del hospital San Juan de Jerusalén). La regla de la orden fue confirmada en 1113 por el Papa Pascual II. En ese mismo año se instauró el servicio militar para proteger a los cristianos de las agresiones musulmanas.

En 1530, Carlos V estableció esta orden en la isla de Malta, por lo que, desde entonces, fueron llamados caballeros de Malta. Actualmente, desarrolla su acción, fundamentalmente en el ámbito de la caridad. En 1961 contaba con numerosos hospitales y una flota de un centenar de aviones sanitarios.

c) Relaciona a los siguientes caballeros, personajes de novela, con su país de

origen:

• Don Quijote de la Mancha: España

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• Sigfrido: Alemania • Caballeros de la Tabla Redonda: Inglaterra • Amadís de Gaula: Francia

ACTIVIDADES-PÁGS. 206 Y 207

1. Clasifica estos textos según creas que pertenecen al planteamiento, nudo o desenlace de un relato:

a) Había una vez un rey que tenía siete hijos. Sintiéndose morir encomendó una

tarea a cada uno de ellos.

Texto que corresponde al planteamiento del relato, pues nos presenta al personaje e inicia la posible acción. Es el comienzo típico de los cuentos infantiles y presenta la situación inicial.

b) Todos quedaron boquiabiertos al conocer el resultado de la minuciosa investigación

del inspector: el asesino era Héctor.

Texto correspondiente al desenlace de una novela policíaca: por fin sabemos quién es el asesino, es decir, se resuelve el problema.

c) Mi infancia transcurrió feliz en la casa de los abuelos. Allí vivimos mis hermanos

y yo hasta que mis padres, separados durante algunos años, decidieron vivir juntos de nuevo.

Texto que pertenece al planteamiento de una biografía. Escrita en primera persona, la palabra «infancia» sugiere la continuación de una historia en la que el personaje protagonista se presenta a sí mismo. Estamos ante el comienzo del relato.

d) El abordaje era inminente. Los tripulantes de la embarcación dormían confiados

sin percatarse de la cercanía del barco pirata.

Texto que forma parte del nudo de una novela de aventuras, muy probablemente de piratas. En él se alude a una acción (el abordaje) cuyo principio no conocemos, pero que suponemos va a continuar, con consecuencias para los personajes (los tripulantes).

e) Así conseguimos volver a casa y, todavía hoy, después de tantos años, el

recuerdo de nuestra aventura perdura con nitidez en mi memoria.

Texto perteneciente al desenlace de un relato de aventuras. En él se evocan una casa y un recuerdo que se refieren a acciones anteriores. Finaliza una acción distinta de la inicial.

2. Redacta un relato inspirado en esta noticia, estructurándolo en planteamiento, nudo y

desenlace.

DETENIDA UNA ESTUDIANTE POR TRANSPORTAR EN SU MOCHILA JOYAS ROBADAS

Una estudiante madrileña de catorce años fue detenida el pasado lunes en una estación del Metro al encontrarse en el interior de su mochila joyas de oro y diamantes que habían sido robadas minutos antes en una conocida joyería.

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La joven, que se mostró muy sorprendida por el hallazgo, fue conducida a la comisaría a la que acudieron también sus padres que negaron en todo momento la implicación de su hija en el robo. Por su parte, una amiga de la niña que viajaba con ella en el Metro relató haber visto a un hombre detrás de la joven acercando su mano a la mochila, justo en el momento de apearse del vagón. Al parecer, dicho sujeto responde a la descripción de uno de los atracadores facilitada por el joyero a la policía. Las investigaciones se centran ahora en la búsqueda de este individuo, un hombre de estatura media, cabello castaño y facciones angulosas, quien supuestamente introdujo el botín en la mochila de M. G. P. Respuesta personal. Se debe prestar especial atención a que los alumnos estructuren el relato con un cierto orden lógico pues, por regla general, esto suele costarles algún trabajo. Quizá podría ayudarles este esquema: I. PLANTEAMIENTO: Situación inicial: Un joven de trece años, Javier de 2º B, es detenido en el autobús. Junto a él va su mejor amigo: Hugo. Tema central: La policía encuentra en su mochila una carísima colección de vídeojuegos que faltaron de la tienda del barrio la noche anterior. Posible conflicto: Él no sabe por qué están en su mochila y asegura que no los ha robado. II. NUDO: Se desarrollan los hechos: Hugo, amigo de Javier, es un «forofo» de los vídeojuegos. Lleva muchos días pasando por la tienda para ver la colección, pero es muy cara y él no puede comprarla. Se suceden los episodios: Episodio 1. Hugo le pide un préstamo sobre su paga a su madre, pero ella se niega: ya está bastante empeñada este mes. Episodio 2. Intenta que le «fie» el dueño de la tienda —le conoce mucho— pero este le dice que una colección tan buena no puede salir de allí sin pagarla a «tocateja». Episodio 3. Hugo roba la colección. No puede resistir el deseo que tiene de poseerla. Episodio 4. Contentísimo con ella, la lleva al instituto, al día siguiente, para enseñársela a todo el mundo. Clímax: Cuando va en el autobús con Javier, como todos los días, ve subir a la policía que empieza a «cachear» las mochilas de los jóvenes. Entonces, asustado y sin saber qué hacer, mete la colección de vídeojuegos en la de Javier que, asombrado por lo que pasa, no se entera de nada. III. DESENLACE: Se resuelve el conflicto: Un policía llega junto a Javier, abre su mochila, ve la colección, le detiene y le obliga a bajarse del autobús para llevárselo a comisaría. Situación final distinta de la inicial: Ante esto, Hugo reacciona y le dice al policía que ha sido él el que ha robado la colección y la ha metido en la mochila de su amigo, que es a él al que deben detener, que ha cometido dos estupideces, a cuál peor, y que está muy arrepentido, que le detenga, pues debe pagar por lo que ha hecho. El policía deja libre a Javier. Hugo es juzgado y condenado a realizar trabajos sociales algunos fines de semana.

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3. Lee este texto y señala en él los procedimientos que utiliza la autora para mantener el

interés. Redáctalo de forma que lo pierda por completo.

Texto Llegó ante un gran edificio cuya negra sombra hacía la noche aún más oscura, y se preguntó qué sería. Si fuese una iglesia tal vez podría refugiarse en el soportal y dormir sin mojarse. Avanzó lentamente por el patio y luego se detuvo. Se oían voces hablando bajo. ¿De dónde venían? Nabé se detuvo detrás de un arbusto y aguardó. Luego se oyó cerrar una puerta muy quedamente y que alguien avanzaba con zapatos de piso de goma por el patio. Ese alguien se acercó a la verja y, luego, ante la sorpresa de Nabé, se oyó el motor de un automóvil que se ponía en marcha [...]. Corrió de puntillas hasta la entrada y vio a un hombre que encendía un cigarrillo sin percatarse de que era observado tan de cerca.¡Y cuando encendió la cerilla, Nabé le reconoció!

ENID BLYTON: Misterio en la aldea. Ed. Molino. Es conveniente repasar primero el apartado 1.3. titulado El interés, a fin de poder realizar este ejercicio convenientemente. Aquí, damos el texto redactado de nuevo, suprimiendo o modificando ciertas descripciones, la voz del personaje, la situación final, etc. que son los recursos utilizados por la autora para interesar a los lectores. Señalamos con puntos suspensivos las palabras o pasajes suprimidos y, entre paréntesis, los términos añadidos o fuera de lugar. Llegó ante un gran edificio cuya sombra era algo oscura. Pensó que sería una iglesia en la que podría dormir sin mojarse. Entró en el patio y oyó voces. Nabé se detuvo. Luego oyó que alguien salía de allí porque cerraba la puerta, andaba por el patio, abría la verja y ponía en marcha un coche. Nabé corrió hacia él y vio cómo encendía su cigarrillo. Enseguida le reconoció.

4. Imaginad la siguiente situación:

Estáis en clase y de repente irrumpe en el aula un joven a quien persiguen dos policías. En el momento en que van a detenerle, salta por la ventana y cae al patio sobre un montón de colchonetas que están preparadas para la clase de Educación Física. Los alumnos que se disponían a iniciar sus ejercicios empiezan a gritar. Se lanzan todos sobre el ladrón y lo inmovilizan. Vosotros, que habéis interrumpido la clase, lo miráis todo por la ventana y aplaudís y gritáis de alegría. Mientras tanto, uno de los policías ha bajado la escalera corriendo y el otro se ha ido a avisar al Director del centro. Entre toda la clase debéis escoger distintos puntos de vista y contar la historia tal como la contarían: 1) Quico, el ladronzuelo, que acaba de robar cincuenta euros a una señora. 2) El agente González, que vio a Quico robar y lo persiguió. 3) Tú, que lo has visto todo desde la ventana. 4) Pablo, un alumno que se disponía a saltar sobre las colchonetas del patio. 5) El Director, que tuvo que contarlo en la comisaría. 6) Marisa, una periodista del diario local, que redactó la noticia de lo que había sucedido.

Actividad diseñada para que los escolares capten perfectamente las variaciones que pueden producirse en el relato, según los distintos puntos de vista del narrador. Divididos en grupos de tres o cuatro, cada equipo redactará la historia según a quién represente, pero siempre teniendo en cuenta lo siguiente:

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EQUIPO 1º. Quico, el ladronzuelo. Relato subjetivo en primera persona. Se pueden añadir algunas notas autobiográficas. No olvidar que es el protagonista. EQUIPO 2º. El agente González. Relato subjetivo en primera persona. Es un personaje secundario pero importante en la acción. Persigue al ladrón y baja la escalera corriendo para detenerle. EQUIPO 3º. Tú que lo has visto todo desde la ventana. Relato en el que pueden adoptarse ambos puntos de vista. El subjetivo, si se quiere que predomine la función expresiva del lenguaje o el objetivo, si lo que se intenta es informar a los demás de lo ocurrido. EQUIPO 4º. Pablo, un alumno que se disponía a saltar sobre las colchonetas del patio. Igual que en el caso anterior, pueden adoptarse ambos puntos de vista. EQUIPO 5º. El Director del centro. Relato objetivo en tercera persona. En él predominará la función referencial del lenguaje. EQUIPO 6º. Marisa, la periodista. Lo mismo que el Director, deberá ser objetiva e imparcial. Construirá el relato en tercera persona, con predominio de la función referencial.

5. Cuenta esta historia como lo harías de forma oral. Explica después cuáles son las

principales diferencias entre tus palabras y el texto del ejercicio nº 4. Las diferencias esenciales serán las que hacen referencia a la subjetividad o punto de vista, es decir, a una narración en primera persona que, lógicamente, predominará en este relato oral, diferenciándolo así del texto mencionado, construido de forma objetiva, con abundancia de verbos en segunda y tercera, tales como: «Estáis», «... Van a detenerle...», «... Se disponían....», «... Aplaudís y gritáis...», etc. Asimismo, dicho relato oral, utilizará un nivel de lenguaje diferente, más coloquial y menos elaborado y culto que el del texto escrito.

6. Una narración oral.

Vais a inventar entre toda la clase una narración oral. El título será «Una historia extraordinaria». El profesor os dejará tiempo para pensar y dará la palabra al que quiera empezar. Cada intervención durará dos minutos como mucho. Después, seguirá la misma historia otro voluntario, y así sucesivamente hasta llegar a un final coherente. Para terminar, uno de vosotros resumirá la narración ante todos. Respuesta personal.

Tarea de cultivo de la expresión oral y de práctica de los contenidos conceptuales aprendidos, que los alumnos han de aplicar al desarrollo y coherencia de la narración creada. Se les ha de recordar que, en principio, no podrán modificar ni el punto de vista, ni las coordenadas espaciotemporales diseñadas por el compañero que ha intervenido en primer lugar, pues, en caso contrario, surgiría un relato mal estructurado e incomprensible. Inventa un personaje Muchas veces, un buen relato surge de un personaje singular. Hay personajes de ficción inolvidables como Lázaro de Tormes, Don Quijote de la Mancha, Superman, Frodo… ¡Inventa tú un nuevo personaje!:

• Busca para él un nombre original, sonoro, evocador.

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• Describe sus rasgos físicos.

• Piensa en los rasgos más sobresalientes de su carácter.

• Imagina una situación en la que se ve envuelto y… ¡La historia saldrá sola! Respuesta personal.

ACTIVIDADES-PÁGS. 210 Y 211

1. Lee este texto con atención y haz después los ejercicios que te proponemos: «Después de haber estado muchos años sin funcionar, llegó el día en que empezaron a derribar la vieja fábrica. Dionisio Leganés, ávido lector de novelas policíacas, vivía justo enfrente. Muchas noches contemplándolo desde su ventana, había pensado que aquel edificio solitario parecía el decorado de un relato de misterio. La luz de la luna colándose por las grietas y ventanas producía sombras inquietantes, fosforescencias extrañas, en el interior de las naves. Cuando soplaba el viento con fuerza se escuchaban crujidos sospechosos. El chirriar de los goznes, sugería personajes malvados deambulando por los pasillos en busca de víctimas asustadas. A veces parecían verse columnas de humo saliendo de las chimeneas.»

JOAN MANUEL GISBERT: Escenarios Fantásticos. Ed. SM (adaptación). Coloca cada elemento de los sintagmas en negrita en su lugar correspondiente e indica de qué clase es cada complemento del nombre. (*¡Ojo! Hemos modificado la segunda parte del enunciado porque no quedaba clara.)

Determinante Núcleo C. del nombre

Clase

Muchos años Dionisio Leganés Leganés (nombre en

aposición) novelas policíacas policíacas (sintagma

adjetival) Aquel edificio solitario solitario (sintagma adjetival) La luz de la luna de la luna (sintagma

preposicional) crujidos sospechosos sospechosos (sintagma

adjetival) personajes malvados malvados (sintagma adjetival) columnas de humo de humo (sintagma

preposicional) 2. Escribe un predicado para cada sujeto y un sujeto para cada predicado:

Proponemos algunos ejemplos de cada uno, por si pueden ser útiles.

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SUJETO PREDICADO

salió temprano. llevaba una escopeta. El cazador respeta el medio ambiente. es muy amigo mío. se llama Jorge. Mi vecino del quinto tiene mucho dinero. llegarán pronto. vendrán con nosotros. Ellos

aprobarán el curso. viven en los ríos. comen plantas acuáticas. Los hipopótamos

pertenecen a la clase de los mamíferos. El viaje Vuestro amigo El concierto de la coral

me pareció estupendo.

Mis padres Nuestros campeones Ellos

no han vuelto todavía.

Su hermano David La novia de Daniel

tuvo un accidente anoche.

Nosotros Mi marido y yo

os veremos el domingo.

3. Siguiendo las explicaciones sobre la forma de reconocer el sujeto, localiza los de las

siguientes oraciones y explica cómo lo has hecho. • Operó a tu amigo un cirujano famoso. • El ladrón asaltó el banco. • Él es extranjero. • Volverán en primavera las golondrinas. • Son de mármol estas esculturas. • Nosotros volveremos mañana.

Operó a tu amigo un cirujano famoso. Operar-on varía: SUJETO

Vbo. en plural a tu amigo Un-os cirujan-os famos-os. El ladrón asaltó el banco.

Los ladron-es asaltar-on el banco. Varía:SUJETO Vbo. en plural

Él es extranjero. Ello-s son extranjeros.

Varía: SUJETO Vbo. en plural

Volverán en primavera las golondrinas. Volver-á en primavera l-a golondrin-a

Vbo. en singl. no varía: cpto. Varía: SUJETO Son de mármol estas esculturas. Es de mármol est-a escultur-a.

Vbo. en sing. varía: SUJETO Nosotros volveremos mañana.

Yo volver-é mañana. Varia: SUJETO Vbo. en sig. No varía: cpto.

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4. Escribe el sujeto de cada una de las seis oraciones que aparecen en negrita y di si es

expreso o elíptico. «El sonido de un caramillo resuena en el silencio. Unas velas blancas avanzan por el mar azul. Un pastorcito tañe el caramillo. Cuando ha tocado un poco se lo da a una pastorcita que marcha junto a él. La pastora toca otro momento y se lo devuelve riendo al muchacho. El zagal pone sus labios donde los ha puesto la pastora y vuelve a tañer».

AZORÍN: La hora de España (adaptación).

SUJETO PREDICADO El sonido de un caramillo

sujeto expreso resuena en el silencio.

Unas velas blancas sujeto expreso avanzan por el mar azul.

Un pastorcito sujeto expreso tañe el caramillo.

Él sujeto elíptico cuando ha tocado un poco.

La pastora Sujeto expreso toca otro momento.

Ella sujeto elíptico vuelve a tañer.

5. Indica cuál es la estructura de los sujetos de las cuatro primeras oraciones.

- El sonido de un caramillo Det N C. del Nombre (S. Prep.) - Unas velas blancas Det N C. del Nombre (S. Adj.) - Un pastorcito Det N - (Él) S. Omitido

ORTOGRAFÍA-PÁG. 212

1. Escribe cc o c, según convenga:

protección

acción

redención

destrucción

canción

atracción

instalación

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instrucción

perfección

conducción

inspección

calefacción

repetición

redacción

lección

traducción

2. Escribe el singular de estas palabras:

PLURALES SINGULARESpaces paz

caridades caridad avestruces avestruz

redes red vides vid

codornices codorniz paredes pared

luces luz lápices lápiz narices nariz voces voz

perdices perdiz lombrices lombriz

Demuestra lo que sabes Coloca las letras que faltan en el texto siguiente:

• Joaquín siente atracción por la caza. Ayer salió con Enrique y cayó una codorniz y dos perdices.

• Comprad medio kilo de nueces y después de seleccionarlas se quedarán en la mitad.

• Si no dices la verdad cometerás una mala acción.

• El redactor-jefe de mi sección siempre llega tarde a la redacción.

• La inspección de la instalacción de los conductos de calefacción de mi oficina resultó

positiva.

• Es mal actor, pues no tiene buena dicción. *En el libro hay una errata en este ejercicio ya que sobra la -u de detrás de la a-, la palabra tiene que ser actor.

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ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 214 Y 215

1. Realiza un cuadro con los cinco puntos que explican el Estado moderno.

El Estado moderno

1 El Estado moderno implica el fin de los señores feudales y la afirmación del monarca, que poco a poco concentra en sus manos todo el poder.

2 Cada Estado establece qué territorio le pertenece, y pone todos los medios a su disposición (sobre todo, el ejército) para que otros Estados no se lo arrebaten.

3 El Estado moderno ocupa a un número significativo de funcionarios, es decir, personas que trabajan directamente para el Estado y que se dedican a administrar los gastos, ingresos, impuestos, etc.

4 El Estado moderno promulga unas leyes que deben respetarse en su territorio. Durante la Edad Moderna las leyes eran diferentes según los territorios o el estamento al que pertenecían las personas, pero el Estado intenta asumir plenamente el derecho de castigar a aquellos que no las cumplan.

5 El Estado moderno intenta crear una cierta uniformidad entre sus habitantes, es decir, que estos hablen una misma lengua o profesen una misma religión.

2. Reflexiona.

¿Crees que alguno de los puntos que caracterizaron al Estado moderno se mantiene en la actualidad? Pon ejemplos. Respuesta personal. Con esta actividad el alumno reflexionará sobre la Historia y podrá encontrar similitudes que le ayuden a entender mejor el presente.

3. Recuerda lo que has estudiado.

• ¿Qué dos acontecimientos de la segunda mitad del siglo XV marcan el inicio de

la Edad Moderna?

Toma de Constantinopla por los turcos: 1453 Descubrimiento de América: 1492

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• ¿Cuándo termina la Edad Moderna?

La Edad Moderna se extiende a lo largo de tres siglos (XVI, XVII y XVIII) y finaliza en el año 1789, con el inicio de la Revolución francesa.

• ¿En qué consiste el sistema feudal?

El sistema feudal se basa en la organización social, política y económica del feudo. Se trata de propiedades de terrenos cultivados principalmente por siervos, parte de cuya producción debía ser entregada en concepto de censo (arriendo) al amo de las tierras, en la mayoría de los casos un pequeño noble (señor) nominalmente leal a un rey.

• ¿Castilla y Aragón llegaron a constituir un único reino con los Reyes Católicos?

No. El matrimonio entre Isabel y Fernando produjo solo la unión entre las dos Coronas en las personas de los monarcas; cada reino mantuvo su autonomía, sus instituciones, sus leyes y sus tributos.

• ¿Cuándo se produjo la expulsión de los judíos de la península Ibérica? ¿Y la de

los musulmanes?

La expulsión de los judíos se produjo en 1492 y la de los musulmanes en 1502.

• ¿Qué intentaban conseguir con la expulsión de los judíos y los musulmanes?

La intención era que todos los habitantes de la península Ibérica compartieran una misma religión como vínculo de unión.

• ¿De qué modo impusieron los Reyes Católicos su autoridad a los nobles?

Los Reyes Católicos dejaron de conceder tierras a los nobles e intentaron compensarles de otro modo.

• ¿Qué fue la Santa Hermandad?

La Santa Hermandad era una especie de policía creada por los Reyes Católicos para luchar contra el crimen.

• ¿Qué era el Tribunal de la Inquisición?

La Inquisición española o Tribunal del Santo Oficio de la Inquisición fue una institución fundada en 1478 por los Reyes Católicos para mantener la ortodoxia católica en sus reinos, que tiene precedentes en instituciones similares existentes en Europa desde el siglo XIII. (Wikipedia.)

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4. Confecciona un cuadro con las cinco medidas que tomaron los Reyes Católicos para

afirmar su autoridad. ¿Tienen alguna similitud con la realidad actual? Acompáñalo con un pequeño mapa con las conquistas que realizaron los Reyes Católicos.

Medidas de los Reyes Católicos 1 Dejaron de conceder tierras a los nobles e intentaron

compensarles de otro modo. En realidad no querían destruirlos sino pactar con ellos el reparto de poderes, siempre que el monarca fuera más importante que los nobles.

2 Intentaron que todos los territorios de la península Ibérica formaran parte de su Estado. Para ello conquistaron el último reino de Al-Ándalus: Granada. También incorporaron a Castilla el reino de Navarra y casaron a dos de sus hijas, primero a Isabel y después a María, con el rey portugués, con la intención de heredar en el futuro el reino de Portugal. Además, conquistaron otros nuevos territorios, como las Islas Canarias, Melilla, Orán y Bugía (en la costa norte africana) y el reino de Nápoles (en la península de Italia).

3 Organizaron los Consejos, órganos de gobierno, parecidos a los ministerios actuales, que se encargaban de aconsejar al rey en diferentes materias (hacienda, comercio, guerra, etc.). Estos Consejos estaban formados por funcionarios que trabajaban para el Estado a cambio de un sueldo y que, habitualmente, no pertenecían a la nobleza.

4 Crearon la Real Audiencia (algo parecido al actual Ministerio de Justicia) para juzgar el cumplimiento de las leyes. Y para luchar contra el crimen, crearon la Santa Hermandad, una especie de policía.

5 Con la intención de que todos los habitantes de la península Ibérica compartieran una misma religión como vínculo de unión, los Reyes Católicos adoptaron una medida muy controvertida: la expulsión de los judíos (1492) y de los musulmanes (1502). Crearon el Tribunal de la Inquisición para juzgar a los herejes y a los falsos conversos.

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5. Investiga y prepara una exposición oral.

En el año 2006 se celebró el V centenario de la muerte, en Valladolid, del famoso marino Cristóbal Colón. La ciudad y la universidad de Valladolid se encargaron de elaborar una información completa y amena de este importante personaje. Visita la página web www.colon2006valladolid.com e intenta explicar a tus compañeros lo que encontrarán en ella si la visitan. Imagina que es tu propia página web y que tienes mucho interés en que el mayor número de personas la visiten. Se pretende que el alumno se familiarice con el manejo de internet y que descubra algunas de sus innumerables posibilidades; de esta manera desarrollará la competencia Tratamiento de la Información y competencia digital. También se intenta fomentar la iniciativa a la hora de realizar los ejercicios y estimular su interés para aprender cosas nuevas y que descubra la satisfacción que provoca el conocimiento significativo. En este caso, debería practicar en la elaboración de un trabajo en Word y, en la medida de sus capacidades, insertar imágenes y textos.

6. ¿Cuál fue la primera isla del continente americano que pisó Cristóbal Colón? Fue la isla de Guanahani, a la que Colón llamó San Salvador.

7. Copia el mapa de la página 197. Busca el idioma hablado en cinco ciudades de las colonias de cada uno de los países (Portugal, Países Bajos, Francia, Inglaterra y España).

Con esta actividad los alumnos descubrirán que en lo que fueron las colonias de dichos países se sigue hablando el idioma del país colonizador.

8. Amplía lo que has estudiado.

Infórmate sobre el reinado de los Reyes Católicos y la creación del Tribunal de la Inquisición. Puedes hacerlo consultando tu enciclopedia habitual o visitando estas dos páginas web: www.wikipedia.es y www.socialesweb.com. Expresa tu opinión sobre la expulsión de judíos y musulmanes. Este ejercicio es de realización libre.

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Se pretende que el alumno se familiarice con el manejo de internet y que descubra algunas de sus innumerables posibilidades; de esta manera desarrollará la competencia Tratamiento de la Información y competencia digital. Se pretende también estimular su interés para aprender cosas nuevas y que descubra la satisfacción que provoca el conocimiento significativo.

9. Analiza y comenta el siguiente texto. En 1453, los turcos conquistaron Constantinopla, que pasó a llamarse Estambul. La caída definitiva del Imperio Romano de Oriente afectó enormemente a los reinos cristianos. El cronista Andrónico Calisto, nacido en Constantinopla, comentaba así la destrucción de su ciudad: La ciudad sin duda superaba en extensión a todas las de Oriente; y en belleza, también a las de Occidente. Nadie hubiera podido encontrar murallas tan altas y resistentes al ataque de los enemigos […]. Se pueden ver iglesias tan grandes, que por belleza y dimensiones, ganan a las de toda la Tierra, adornadas con mármol, con columnas de piedras preciosas, de colores […]. ¿Dónde encontrar un puerto tan bello y grande? […] ¿Y casas y palacios tan espléndidos? ¿Dónde encontrar tanto orden en las calles y una variedad semejante de baños? ¿Dónde encontrar, en fin, un mercado con tantos productos y tan rentable para los comerciantes? Sin embargo, todas estas cosas ya han desaparecido, y la reina se ha convertido en esclava. • Según este texto, ¿qué cualidades adornaban a la ciudad de Constantinopla?

La extensa superficie de la ciudad; la solidez de sus murallas, el esplendor y opulencia de sus iglesias, del puerto y de los edificios; el orden de las calles; la abundancia de baños y la diversidad de productos que se ofrecían en su mercado.

• ¿Qué frases nos permiten comprender la importancia de las relaciones

comerciales en la ciudad?

La descripción del mercado, rico en productos y muy rentable para los comerciantes. • ¿Qué crees que podía significar para una persona de aquel tiempo que su reina se

convirtiera en esclava?

En este texto, los términos «reina» y «esclava» se refieren a la ciudad que ha pasado de ser la capital del Imperio más poderoso, antiguo y floreciente del mundo conocido a ser conquistada por un nuevo pueblo, los turcos, y a convertirse, simplemente, en una ciudad más dentro del Imperio Islámico.

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UNIDAD 9: AUSTRIAS Y BORBONES AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 216 • ¿Podrías reconocer los retratos de Carlos V y de Felipe II?

Se trata de que los alumnos, tras estudiar la unidad, se hayan familiarizado, a través de los retratos realizados por los pintores del momento, con los rostros de los monarcas.

• ¿Identificas algunas pinturas de Velázquez? ¿A qué reyes españoles pintó?

Esta actividad persigue lo mismo que la anterior.

• ¿Qué sabrías decir del pintor Goya?

Francisco de Goya y Lucientes nació en Fuendetodos (Zaragoza) en 1746 y falleció en Burdeos en 1828. Fue pintor de cámara del monarca Carlos IV al que realizó diferentes retratos, así como a numerosos miembros de la sociedad de su época. Su obra, que en la primera etapa es festiva, colorista, con gran riqueza cromática y centrada en temas populares, fue oscureciéndose y desgarrándose a causa de la sordera del artista y de las atrocidades que vivió durante el conflicto provocado por la invasión napoleónica. Goya se convirtió en un corresponsal de los sucesos de la guerra, en grandes pinturas como La carga de los mamelucos o Los fusilamientos del 3 de mayo en la montaña del Príncipe Pío, y en los grabados titulados Los desastres de la guerra. En su última etapa pintó la serie de Pinturas Negras (adornaban su casa de la Quinta del Sordo) representan temas muy sombríos y una técnica y composición que preludia el expresionismo del siglo xx.

• ¿Cuándo se produjo la independencia de América Latina?

La independencia de América Latina se produjo en diferentes etapas, entre 1776 y 1825 los habitantes de las colonias europeas en América decidieron independizarse de sus metrópolis, solo Cuba y Puerto Rico siguieron formando parte de España hasta 1898.

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ACTIVIDADES-PÁG. 218 1. Busca en un mapa los países que hubiese heredado Carlos V. Observa la leyenda del

mapa del final de la página. Con esta actividad se refuerza el aprendizaje ya que, al localizar en un mapa estos países el aprendizaje abstracto se apoya en la imagen y se consigue un mejor resultado.

2. ¿Quiénes eran los protestantes? Se denominó Protestantismo al conjunto de iglesias cristianas y doctrinas que se identificaron con las teologías denominadas de ese modo en el siglo XVI en Europa Occidental, a propósito del intento de Reforma a la Iglesia Católica, por parte de un importante grupo de teólogos y clérigos; siendo el más reconocido de ellos el monje católico agustino Martín Lutero, de quien las iglesias luteranas tomaron su nombre. No obstante, la mayor parte de los cristianos europeos (especialmente en Europa meridional) no compartieron los intentos de reforma y se produjo una separación entre las emergentes iglesias reformadas (la mayoría de carácter nacional) y una reformulada Iglesia Católica, que rechazó firmemente todas aquellas doctrinas que catalogó como protestantismo en el Concilio de Trento. (Wikipedia.)

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ACTIVIDADES-PÁG. 219 1. Dibuja un mapa de Europa y sitúa los principales escenarios de lucha de Felipe II.

En rojo Reino de España. En azul el Reino de Portugal anexionado al de España.

2. En el mapa de la página anterior marca el lugar en el que se produjo la batalla de Lepanto. La batalla de Lepanto, «la más alta ocasión que vieron los siglos», fue un combate naval de capital importancia que tuvo lugar el 7 de octubre de 1571 en el golfo de Lepanto, frente a la ciudad de Naupacto (mal llamada Lepanto), situado entre el Peloponeso y Epiro, en la Grecia continental. (El mapa lo hemos adjuntado en la actividad 1 de la página 218.)

ACTIVIDADES-PÁG. 220

1. ¿Cuándo se independizó Portugal? Portugal recuperó la independencia en 1640.

2. ¿Qué era un valido? En el Imperio Hispánico era el ministro más cercano y de mayor confianza del rey.

3. La expresión: «repartir los gastos entre todos los reinos», ¿crees que se puede trasladar a la actualidad? Razona tu respuesta con ejemplos. Sí se puede trasladar a la actualidad ya que la recaudación de tributos es realizada por el Gobierno Central a través de la renta, que luego distribuye, en parte, a las diferentes Comunidades Autónomas.

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ACTIVIDADES-PÁG. 221

1. ¿En qué consistió la Revolución francesa? ¿En qué años se produjo?

La Revolución francesa fue un conflicto social y político, con diversos periodos de violencia, que convulsionó Francia y, por extensión de sus implicaciones, a otras numerosas naciones de Europa que enfrentaban a partidarios y opositores del sistema denominado del Antiguo Régimen. Se inició con la autoproclamación del Tercer Estado como Asamblea Nacional en 1789 y finalizó con el golpe de estado de Napoleón Bonaparte en 1799. (Wikipedia.)

2. ¿Qué monumento hizo construir Carlos III? Aunque con este ejercicio se pretende que los alumnos relacionen al monarca Carlos III con la emblemática Puerta de Alcalá de Madrid, cualquiera de las siguientes opciones sería válida: En Madrid, un ambicioso plan de ensanche, con grandes avenidas, monumentos como la Cibeles, Neptuno, la Puerta de Alcalá, la estatua de la Alcachofa…, la construcción del Jardín Botánico (trasladando al Paseo del Prado el antiguo de Migas Calientes), el hospital de San Carlos (hoy Museo Reina Sofía), el edificio del Museo del Prado (destinado originalmente a museo de Historia Natural). (Wikipedia.)

ACTIVIDADES-PÁG. 223

1. En América Latina, ¿qué países lideraron los personajes independentistas citados?

- Simón Bolívar: Venezuela. - José de San Martín: Argentina, Chile y Perú. - Bernardo O’Higgins: Chile, Perú y Colombia. - Antonio José de Sucre: Bolivia, Perú y Colombia.

2. ¿Quiénes eran los criollos?

Criollo (del portugués crioulo, y este de criar) es un término que históricamente fue utilizado en el pasado colonial bajo la metrópoli española para designar al habitante nacido en América que descendía exclusivamente de padres españoles o de origen español. (Wikipedia.)

3. Copia el siguiente mapa con su correspondiente leyenda.

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ACTIVIDADES-PÁG. 225

1. ¿Crees que la música tiene algo que ver con la poesía? Razona tu respuesta y pon

ejemplos. Sí, pues coinciden en que las dos: • Buscan palabras llamativas que causen extrañeza en el lector.

• Se escriben en verso.

• Utilizan la rima, es decir, hacen que las palabras finales del verso acaben de forma parecida a partir de la última sílaba acentuada.

• Dividen el texto en fragmentos de extensión parecida llamados estrofas.

• Introducen en sus poemas figuras retóricas y otros recursos expresivos del lenguaje:

- Juegan con los sonidos: repiten letras, palabras, grupos de palabras, versos enteros, etc.

- Juegan también con los significados: escogen palabras que tengan varios sentidos, términos que evoquen en el lector muchas y variadas sensaciones, inventan comparaciones, metáforas, etc.

2. Busca figuras retóricas en la música que escuchas y escríbelas. Explica de qué

figuras se trata y lo que quieren decir.

Respuesta personal. Se trata de que los alumnos vean reflejadas las características que han expuesto en el ejercicio anterior de la poesía y la música.

3. Intenta elaborar tu propia poesía. Respuesta personal. Ejercicio que intenta fomentar la creatividad en los alumnos así como el que apliquen los conocimientos que se han expuesto en la unidad sobre la poesía de una manera práctica. Además se propicia la reflexión sobre la lengua castellana.

COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 226

A una nariz El texto que vas a leer a continuación es un soneto de tema satírico. Su autor, Francisco de Quevedo, utiliza juegos de palabras y términos con doble sentido, por lo que deberás leerlo consultando las notas que incluimos al final. Has de saber, además, que la sociedad española del siglo XVII era muy intolerante y en ella los judíos estaban bastante mal considerados, siendo a menudo objeto de burla. Uno de los supuestos rasgos físicos de esta etnia, del que se mofaban, era el de tener la nariz muy larga y grande.

Érase un hombre a una nariz pegado, érase una nariz superlativa, érase una nariz sayón1 y escriba2, érase un peje3 espada muy barbado. Era un reloj de sol mal encarado, érase una alquitara4 pensativa, érase un elefante boca arriba, era Ovidio Nasón5 más narizado. Érase el espolón6 de una galera,

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érase una pirámide de Egipto, las doce tribus7 de narices era. Érase un naricísimo infinito, muchísimo nariz, nariz tan fiera que en la cara de Anás8 fuera delito.

1 sayón: hombre de aspecto feroz. Cofrade que va en las procesiones de Semana Santa vestido con una túnica larga. A veces lleva un capuchón en punta que le cubre la cabeza. 2 escriba: intérprete de la ley entre los hebreos. 3 peje: pez. Hombre astuto y sagaz. 4 alquitara: aparato para destilar que termina en un tubo largo llamado «nariz». 5 Ovidio Nasón: perteneciente a la familia romana de los Nasones, cuya gran nariz les había merecido el apellido Nasón («narizotas»). 6 espolón: parte saliente y reforzada en la que remataba la proa de algunos navíos de guerra y que se usaba como arma para embestir de costado las naves enemigas y hundirlas. 7 las doce tribus: son todos los descendientes de los doce hijos de Jacob, personaje bíblico. 8 Anás: personaje judío, famoso por su larga nariz.

ACTIVIDADES-PÁG. 227

1. Lee.

a) Leed entre todos el texto despacio, consultando las notas para entender bien el significado de las palabras y expresiones más difíciles.

b) Una vez entendido el sentido global del texto, realiza su lectura en voz alta:

• Haz una breve pausa al final de cada verso y otra un poco más larga al final

de cada cuarteto y cada terceto. • Todo el soneto es una tremenda exageración; puedes marcarla variando la

entonación y subiendo el tono de cada verso que insiste en una misma idea: Érase..., érase..., érase..., etc.

Se debe insistir en la adecuada lectura de este soneto, que no se leerá en voz alta hasta que los alumnos lo hayan leído varias veces, para sí mismos.

2. Localiza el texto.

Copia las siguientes frases en tu cuaderno y complétalas. • El poema se titula: A una nariz.

• Su autor es: Francisco de Quevedo.

• Lo escribió en el siglo: XVI-XVII.

• Su tema es: Satírico o de burla de una nariz.

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3. Comprende y expresa.

a) Después de leer el poema y las notas, explica su contenido.

En esta actividad se ha de procurar que los alumnos no se limiten a responder tan solo de qué trata el poema, por ejemplo diciendo simplemente: «Cuenta cómo es una nariz». Aunque la respuesta es personal, se les debe exigir que, al menos, expliquen cómo han ido interpretando ellos cada una de las hiperbólicas comparaciones del soneto.

b) La sátira consiste en una crítica de algo o de alguien realizada con sentido del

humor. Según esto, ¿podría considerarse el texto un soneto satírico?

Efectivamente, este famoso poema de Quevedo es una sátira porque: A) Censura un defecto: una gran nariz. B) Une las dos características más importantes de este género que son la crítica hacia el objeto censurado —la nariz— y el sentido humorístico: «Érase un hombre a una nariz pegado». «Érase un pez espada muy barbado». «Érase un elefante boca arriba». «Érase el espolón de una galera». «Las doce tribus de narices era».

c) El poema completo constituye una hipérbole. ¿Por qué?

Es una hipérbole porque deforma la realidad hasta hacerla totalmente inverosímil, tal y como se manifiesta ya en la expresión inicial: «Érase un hombre a una nariz pegado» pues es imposible que una nariz sea más grande que su dueño.

4. Analiza la forma.

a) Mide los versos, ¿son todos de once sílabas?

Se les recordará a los alumnos que, para medir correctamente este soneto, no deben olvidar las abundantes sinalefas existentes en él. Hecho esto, encontrarán que, en efecto, todos los versos son de once sílabas, es decir, endecasílabos.

b) Señala la rima del primer cuarteto. ¿Es asonante o consonante?

Es rima consonante pues observamos que, a partir de la última vocal acentuada, coinciden todas las letras: Érase un hombre a una nariz peg-ado, érase una nariz superlat-iva, érase una nariz sayón y escr-iba érase un peje espada muy barb-ado.

c) Quevedo inventa en cada verso una metáfora para describir la nariz de este hombre.

Explica las siguientes:

• Un pez espada muy barbado. • Un elefante boca arriba. • Una pirámide de Egipto.

La primera metáfora es transparente: este pez recibe su nombre a causa de que su mandíbula superior, en forma de espada, puede medir hasta un metro de largo, destacando en él de manera evidente, característica aprovechada por Quevedo para establecer el paralelismo en el que se basa.

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En «... Un elefante boca-arriba» la similitud entre la nariz y la trompa de los elefantes no necesita apenas explicación. Dicha relación se fundamenta en que ambos apéndices están situados en el mismo lugar: encima de la boca de sus respectivos dueños. Respecto a «Érase una pirámide de Egipto», la metáfora relaciona el tamaño y la forma triangular y puntiaguda de esta con la nariz del personaje al que ridiculiza.

5. Creación literaria.

Redacta un texto en el que describas a una persona muy delgada. Hazlo de forma divertida, pero sin herir su sensibilidad. Se les puede sugerir a los estudiantes que intenten imitar a Quevedo en sus hipérboles. Por ejemplo, pueden comparar a una persona delgada con:

- El filo de la espada. - Una raya en una pared. - El único pelo de un calvo, etc.

6. Recuerda lo que has aprendido sobre el soneto.

• El soneto pertenece al género: satírico. • Es un poema que tiene catorce versos. Cada verso tiene once sílabas. • Estos versos reciben el nombre de endecasílabos. • Los versos están distribuidos en cuatro estrofas. • Dos de esas estrofas son cuartetos y otras dos son tercetos. • El terceto es una estrofa de tres versos de rima consonante y arte mayor. • El cuarteto es una estrofa de cuatro versos de rima consonante y arte mayor. • Los sonetos pueden tratar diversos temas como amorosos, religiosos, humorísticos…

Pensar y sentir Se presenta esta actividad en conexión con la temática del soneto, para insistir de nuevo, mediante la reflexión sobre el lenguaje, en la Educación en Valores y para la Ciudadanía. Se ha de recordar que en todas las lenguas, no solo en castellano, existen estas expresiones, ligadas siempre a los avatares históricos de cada país y que no todas ellas son negativas. Nuestros semejantes En este soneto, Quevedo se burla probablemente de algún personaje judío de su época, pues se decía que las personas de esa etnia tenían la nariz corva y muy grande.

En nuestra lengua, como en casi todas, hay locuciones a través de las que hacemos referencias positivas y negativas acerca de razas o nacionalidades.

Aquí tienes algunas:

- Engañar a alguien como a un chino. - Haber moros en la costa. - Hacerle a alguien una judiada. - Hacer el indio. - Ser algo un trabajo de chinos. - Trabajar como un negro. - Tener o tocarle a alguien la negra.

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Reflexiona • ¿Recuerdas lo que significan?

Los significados de estas expresiones que aluden a otras razas o nacionalidades son:

- Engañar a alguien como a un chino: Aprovecharse de su credulidad o su ingenuidad. Parte de la idea equivocada de considerar a los chinos poco inteligentes.

- Haber moros en la costa: Significa que hay que estar vigilantes y actuar con precaución. Viene del miedo a los ataques de los piratas turcos y norteafricanos que, durante siglos, saquearon y robaron las costas del Mediterráneo y constituyeron una auténtica pesadilla para sus habitantes.

- Hacerle a alguien una judiada: Jugarle una mala pasada, hacerle algo con mala intención. Es una expresión tendenciosa, proveniente de ideas arbitrarias sobre los judíos.

- Hacer el indio: Hacer tonterías y gracias para divertir a los demás o a uno mismo. Probablemente se empezaría a decir por la rara impresión que los trajes y costumbres de los indios americanos producirían en los primeros españoles que los vieron.

- Ser algo un trabajo de chinos: Realizar un trabajo detallista, delicado y de mucha paciencia. Encomia las preciosas obras de artesanía que se producen en este país.

- Trabajar como un negro: Trabajar muchísimo, continuamente y sin descanso, ni pago adecuados. Tiene su origen en el maltrato y explotación de los esclavos negros.

• ¿Crees que deben emitirse juicios acerca de una persona solo porque sea de otra

raza, nacionalidad o religión o por sus características físicas?

Pregunta con la que se intenta sugerir un breve coloquio para cultivar la expresión oral de opiniones personales que, al mismo tiempo, ayude a preparar el siguiente trabajo de redacción.

Actúa Haz una breve redacción en la que expreses lo que opinas sobre este tema. Respuesta personal. PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 228

Culturas y creencias Con frecuencia se ha identificado al pastor y sus ovejas con la figura de Jesucristo y sus fieles. Como sabes, el catolicismo es una de las diversas religiones que se profesan en el mundo. Sobre este tema, las distintas creencias, versa el texto que tienes a continuación. «Probablemente Emma no habría conocido al señor Jarvis, el nuevo párroco, si no fuera porque alguien le había dicho que su padre sabía tocar el órgano. Un día el párroco llegó en su moto sin previo aviso. Emma volvió del colegio y lo encontró en el salón con una taza de té. —Creo que usted toca el órgano bastante bien —dijo el párroco al padre de Emma, que estaba de baja en su trabajo porque tenía un dedo roto. —No en este momento —dijo papá moviendo su dedo.

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—Bueno, esto no durará siempre —dijo el párroco—. Solo sería dos semanas de cada tres. No hay música durante la comunión. Después de una hora aproximadamente, papá aceptó. Ockney, Cawling y Strang compartían un párroco. Emma vivía en Strang y el párroco también, porque era la parroquia más grande. En la colina estaban las ruinas de la iglesia de Santo Tomás. Hace seiscientos años la antigua aldea de Strang estaba situada en la colina, alrededor de Santo Tomás, pero después de la peste negra, de la que se salvaron siete feligreses, la aldea se trasladó al valle y tenía una iglesia nueva, la de Trinidad. Arriba, en la colina, Santo Tomás se deslizó hacia el suelo hasta que la hierba lo cubrió y ahora los niños jugaban entre los bultos y protuberancias que habían sido la nave y el coro […].»

JOAN AIKEN: Doce relatos inquietantes (adaptación). Austral Juvenil.

Ampliación Escribe en tu cuaderno cada una de estas palabras con su definición correspondiente, seleccionada entre las que encontrarás abajo. Palabras: a) Campanario b) Pila bautismal c) Altar d) Confesionario e) Retablo f) Imagen Definiciones: 1. Figura o representación de algo, especialmente si es de una divinidad o de un personaje sagrado: Imagen. 2. En el cristianismo, mesa en la que el sacerdote celebra la misa: Altar. 3. En arquitectura, obra que cubre el muro que hay detrás de un altar: Retablo. 4. Torre o lugar, generalmente de una iglesia, en donde se colocan las campanas: Campanario. 5. En una iglesia, lugar cerrado en el que se coloca el sacerdote, para escuchar las confesiones: Confesionario. 6. Pila sobre la que se administra el Sacramento del Bautismo: Pila bautismal. ACTIVIDADES-PÁG. 229 1. Lee.

Después de leer el texto con atención, realiza las actividades.

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2. Obtén información.

a) Busca en el diccionario las palabras que aparecen en negrita en el texto y copia sus

significados.

Señalando con número en negrita, cuando es necesario, la acepción que corresponde al texto —dato que sería conveniente recordar a los alumnos— he aquí los significados de las palabras seleccionadas: Párroco: Cura que tiene una feligresía.// Feligresía: Conjunto de feligreses de una parroquia. Órgano: Instrumento musical de viento compuesto de muchos tubos, donde se produce el sonido, unos fuelles que impulsan el aire y un teclado y varios registros ordenados para modificar el timbre de las voces. Comunión: 3. En el cristianismo, acto de recibir los fieles la eucaristía.// 4. Sacramento del altar. Parroquia: Territorio que está bajo la jurisdicción espiritual del cura. Feligrés(es): Persona que pertenece a determinada parroquia. Iglesia: 9. Templo cristiano. Nave: 3. Cada uno de los espacios que, entre muros o filas de arcadas, se extienden a lo largo de los templos u otros edificios importantes. Coro: 13. Recinto del templo donde se junta el clero para cantar los oficios divinos.

b) ¿Por qué estaba de baja el padre de Emma?

Porque tenía un dedo roto. c) ¿Qué venía a pedirle el párroco?

El párroco, enterado de que el padre de Emma sabía tocar el órgano, venía a pedirle que lo tocase en la iglesia, durante la comunión, dos semanas de cada tres.

d) ¿Qué hora aproximada debía ser?

El texto nos dice que «Emma volvió del colegio y lo encontró —al párroco— con una taza de té», de lo que se deduce que la escena se desarrolla al atardecer, es decir, hacia las cinco o seis de la tarde.

e) ¿A qué corresponden los nombres —Ockney, Cawling y Strang— que aparecen en

el texto?

Dichos nombres son los de los pueblos que forman la parroquia a la cual debe atender el nuevo sacerdote, el padre Jarvis.

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3. Interpreta y reflexiona.

a) ¿Cuál es el tema principal del texto?

El tema principal es que Emma, la protagonista del relato, conoce al nuevo párroco, señor Jarvis, porque este va a su casa para rogarle a su padre que toque el órgano en la iglesia.

b) ¿Cómo se interpreta la respuesta del padre de Emma al párroco?

Se interpreta como afirmativa en la frase siguiente: «Después de una hora aproximadamente, papá aceptó».

c) ¿Te parece que las creencias religiosas pueden ser motivo suficiente para

desencadenar una guerra? Expón tu opinión en unas líneas.

Respuesta personal.

4. Amplía tu vocabulario. a) Relaciona los siguientes nombres de autoridades religiosas con la creencia a la que

pertenecen (ej., 1–C):

1. Pastor, 2. Sacerdote, 3. Pope, 4. Rabino, 5. Lama, 6. Brahmán, 7. Imán.

A. Judaísmo, B. Budismo, C. Protestantismo, D. Islamismo, E. Catolicismo, F. Cristianismo ortodoxo, G. Brahmanismo.

1. Pastor C. Protestantismo

2. Sacerdote E. Catolicismo

3. Pope F. Cristianismo ortodoxo

4. Rabino A. Judaísmo

5. Lama B. Budismo

6. Brahmán G. Brahamanismo

7. Imán D. Islamismo

b) Completa las definiciones siguientes con estos nombres de doctrinas religiosas: ateísmo, monoteísmo, politeísmo.

• Cree en la existencia de un solo dios . . . monoteísmo.

• Cree en la existencia de varios dioses . . . politeísmo.

• Niega la existencia de Dios . . . . . . . . . . . ateísmo. c) Infórmate y escribe qué significan estas expresiones:

misa mayor / misa del gallo misa de difuntos / misa de campaña

Copiamos del DRAE las definiciones:

Misa mayor: La que se canta a determinada hora del día para que concurra todo el pueblo.

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Misa del gallo: La que se dice a medianoche, o al comenzar la madrugada, el día de Navidad. Misa de difuntos: La señalada por la Iglesia para que se diga por ellos. Misa de campaña: La que se celebra al aire libre para fuerzas armadas y, por extensión, para un gran concurso de gente.

d) Observa estos templos y escribe el nombre del jefe espiritual que le corresponde a

cada una de las religiones a las que representan.

Colocamos, al lado de cada templo, el nombre solicitado: Mezquita................Imán

Pagoda..................Lama

Catedral.................Obispo

Pensar y sentir Las diferentes culturas Seguro que en tu clase, en tu barrio, en tu ciudad, habrá muchas personas de otros países con sus costumbres, su religión, su idioma, sus gustos musicales, etc., diferentes de los tuyos. Habla con ellas —especialmente con tus compañeros— sobre todo esto, y completa después este cuestionario con las respuestas SÍ o NO. Reflexiona: • Me gusta conocer a gentes de otros lugares y comunicarme con ellas ........................

• Les prestaré ayuda siempre que me necesiten ...............

• Les pediré ayuda siempre que la necesite ...................

• Creo que mis costumbres son las mejores y no necesito cambiarlas .....................

• Hay personas diferentes de nosotros y por eso son inferiores..................................

• Los valores de otras culturas son tan respetables como los de la mía ....................... Respuestas personales. Con esta actividad los alumnos se detendrán un momento a reflexionar sobre la variedad cultural de su entorno y sobre su actitud hacia el resto de culturas que lo conforman.

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Actúa: Leed las contestaciones en clase y comentadlas entre todos. ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 231 Practica lo aprendido El retrato-robot Hace unos días, cuando acompañabas a tu padre al banco, has sido testigo de un atraco. Como estabas muy cerca, eres la persona que mejor ha visto al atracador, que ha huido. La Policía te ha pedido que le des todos los detalles que puedas recordar para realizar el retrato-robot. Escribe su prosopografía o retrato físico lo más detalladamente posible, porque tu testimonio es muy importante para identificarlo. Respuesta personal. Se trata de que los alumnos practiquen la redacción y de que apliquen las características que se han tratado en la unidad referentes a la descripción, más concretamente a la prosopografía. ACTIVIDADES-PÁG. 233 «Era Encarnación Guillén la vieja más acartonada, más tiesa, más frágil y dispuesta que se pudiera imaginar. Conservaba casi toda su dentadura, que no cesaba de mostrarse, entre sus labios secos y delgados. Su nariz pequeña, redonda, arrugada y dura, como una nuececita, no paraba un instante. Sus ojos, que habían sido grandes y hermosos, conservaban todavía un chispazo azul. Su frente estaba surcada de finísimas rayas duras, que se estiraban o se contraían conforme iban saliendo las frases de la boca. Dos palillos mal forrados en un pellejo mal sobrante eran los brazos, que no cesaban de moverse, amenazando tocar un redoble sobre la cara del oyente, y dos manos de esqueleto con las falanges tan ágiles que parecían sueltas, no paraban de girar. Vestía una falda de diversos pedazos bien cosidos y mejor remendados, mostrando un talle recto, liso, cual madero bifurcado en dos piernas.»

B. P. GALDÓS: La desheredada. Alianza Editorial. 1. Después de leer con atención el ejemplo de prosopografía de la unidad, contesta a

estas preguntas: a) ¿Por qué es una prosopografía?

La descripción de Galdós es una prosopografía porque:

1º Nos presenta un retrato físico, casi completo, que empieza por la cara-labios, nariz, dentadura, ojos-sigue con los brazos, las manos y el talle y acaba en las piernas.

2º Refleja el aspecto externo de la persona descrita: «... labios secos y delgados....», «Su nariz pequeña redonda...», «Sus ojos [...] un chispazo azul...», «Dos palillos mal forrados […] eran los brazos...», «... y dos manos de esqueleto con las falanges tan ágiles...», etc.

3º Describe la complexión, los gestos y la ropa: «Era encarnación Guillén la vieja más acartonada, más tiesa, más frágil...», «... talle recto, liso cual madero bifurcado en dos piernas...», «Brazos que no cesaban de moverse...» «... Manos de esqueleto (que) no paraban de girar...», «Las falanges tan ágiles que parecían sueltas...», «... Vestía una falda de diversos pedazos bien cosidos....», etc.

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b) ¿Qué orden se ha seguido en la descripción?

Deberá contestarse que esta descripción sigue un orden de arriba abajo, porque primero se describe la cara, luego los brazos y las manos, después el talle y, finalmente, las piernas. También se les debe hacer notar que, en la descripción de la cara, se sigue el orden contrario al anterior, o sea, de abajo arriba, pues comienza en los dientes y labios, sigue con la nariz y los ojos y termina en la frente y que, de esta manera, el autor ha conseguido destacar aquellos detalles que le han parecido más significativos.

2. Lee ahora el retrato del tío Lucas:

«El tío Lucas era más feo que Picio. Lo había sido toda su vida y ya tenía cerca de cuarenta años. Lucas era en aquel entonces de pequeña estatura, un poco cargado de espaldas, muy moreno, barbilampiño, narigón, orejudo y picado de viruelas. En el alma del tío Lucas había valor, lealtad, honradez, sentido común, deseo de saber y cierto espíritu de ironía, de burla y de sarcasmo. Tal era por dentro y por fuera el tío Lucas.»

P. A. DE ALARCÓN: El sombrero de tres picos. Editorial McGraw-Hill.

a) ¿Qué parte corresponde a la prosopografía? Escribe las palabras con las que

empieza y termina. b) Haz lo mismo con la etopeya.

En efecto, este Retrato del tío Lucas está dividido en las dos partes aludidas anteriormente que pueden distinguirse con facilidad, tomando en cuenta la palabra alma. Así, distinguimos:

- Prosopografía: desde «El tío Lucas...» hasta «... picado de viruelas». En esta parte se nos describen las características físicas del personaje: «... era más feo que Picio», «... tenía cerca de cuarenta años...», «... era de pequeña estatura, un poco cargado de espaldas, muy moreno...», etc.

- Etopeya: desde: «En el alma del tío Lucas...», hasta «... por fuera el tío Lucas»,

porque aquí se nos explica el carácter del personaje: «En el alma del tío Lucas había valor, lealtad, honradez...», etc.

3. Describe a un amigo o amiga y utiliza el tipo de descripción que te parezca más

oportuno. Explica cuál has elegido, di si es subjetiva u objetiva, y el orden seguido. Respuesta personal.

4. Escribe tu autorretrato. Respuesta personal.

5. Estamos en el año 3071. Redacta una cronografía: ¿cómo es el mundo?, ¿qué países existen?, ¿cómo vive la gente?, etc. La respuesta es personal pero, para ayudar en ella, damos aquí un pequeño ejemplo de cronografía de ciencia-ficción adaptado y extraído del libro de Isaac Asimov Estoy en Puerto Marte sin Hilda, Madrid Alianza Editorial, 1974, que puede leerse en clase.

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«Peyton hizo descender la nave mediante un aterrizaje de no gravedad en la oscuridad protectora y fría de la sombra interna del cráter lunar. Después estudió las cartas lunares una y otra vez, tratando de encontrar la serie de cráteres consignados en aquel galimatías. El cráter que buscamos puede ser cualquiera de estos tres: El GC-3, el GC-5 o el MT-10 dijo Peyton finalmente. Los exploraremos todos. Pasó el límite de la fase iluminada y se encontraron en la oscuridad de la noche. Después de eso, fueron saliendo a la superficie lunar para acostumbrarse al eterno silencio y negrura, y a la raja luminosa que era la Tierra asomando al borde del cráter, por encima de ellos. Dejaban unas huellas profundas e informes en el polvo reseco que no se movía ni levantaba polvareda. Eso fue al octavo día de su llegada a la Luna...» (Más tarde Peyton regresa a la Tierra, donde se nos describe el despacho de un científico implicado en su caso). «La estancia era espaciosa. Las paredes estaban cubiertas de libro-films. Unos mapas galácticos desplegados ocupaban un ángulo de la habitación y en otro brillaba levemente una lente galáctica sobre un estante. [...] Cerca había un trozo de “vidrio azul” de Marte y también un artefacto de los marcianos, extinguidos hacía ya tanto tiempo. En un armario se veían un pequeño meteorito, un modelo de primitiva nave espacial y una botella sellada sin nada dentro, con una etiqueta que ponía. “Atmósfera de Venus”.» Respuesta personal.

6. Cada uno de vosotros escribirá la caricatura de un personaje famoso y la leerá, sin

decir de quién es. Después trataréis de identificarlo entre todos. Respuesta personal.

7. Di si los siguientes textos son descriptivos o narrativos: a) Empecé a sentir curiosidad por aquel chico. Me encaramé a la tapia para espiarle.

Texto narrativo pues en él encontramos bastantes verbos: empecé, me encaramé, espiarle, y ningún adjetivo. Además nos habla de acciones realizadas por un personaje, característica propia de la narración.

b) El enebro es un arbusto siempre verde. Su tronco es derecho, potente y ramoso, de

corteza delgada. Sus hojas son acanaladas con líneas blancas en el haz.

Texto descriptivo. En él abundan los adjetivos: verde, derecho, potente, ramoso, delgada, acanaladas, blancas, y se nos representa un objeto. Es, además, una descripción objetiva y no literaria, puesto que no intenta transmitir emociones.

c) En el tenebroso recinto apenas entraba un rayo de luz. Se oían en su interior voces

lastimeras que movían a compasión. Una repentina ráfaga de viento, trajo un desagradable olor a ungüentos y medicinas.

Texto descriptivo-literario y subjetivo, característica que se manifiesta en adjetivos como tenebroso, lastimeras, repentina y desagradable, a través de los que el autor quiere transmitirnos una sensación de miedo. No refiere hechos.

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8. Observa atentamente la ilustración superior y haz una descripción topográfica lo más

detallada posible. Ten en cuenta el punto de vista y la ordenación, y repasa las normas sobre el lenguaje de los textos descriptivos.

Por si es útil copiamos aquí la conocidísima de Fray Luis de León: Del monte en la ladera por mi mano plantado, tengo un huerto que, con la primavera, de bella flor cubierto, ya muestra en la esperanza el fruto cierto. El aire el huerto orea, y ofrece mil olores al sentido, los árboles menea con un manso ruido que del oro y del cetro pone olvido. Respuesta personal.

ACTIVIDADES-PÁGS. 236 Y 237

1. Identifica los predicados de las siguientes oraciones e indica si son nominales o

verbales: • Mi perro es un animal muy fiel. • Isabel ha sido delegada de su clase. • Tenía Elena una bicicleta de carreras. • Los jugadores parecían cansados después del entrenamiento. • Por la mañana descansaron los excursionistas al lado del arroyo. • Nuestro amigo era de una galaxia lejana. • Los corredores llegaron muertos de sed. • Estaban muertos de sed los corredores. • La película empieza a las 6,30 h.

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Predicado Sujeto Predicado

Mi perro es un animal muy fiel. Predicado nominal.

Isabel ha sido delegada de su clase. Pred. nominal.

Tenía, Elena, una bicicleta de carreras. Pred. verbal.

Los jugadores parecían cansados, después del entrenamiento.

Pred. nominal.

Por la mañana, descansaron

los excursionistas, al lado del arroyo. Pred.

verbal.

Nuestro amigo era de una galaxia lejana. Pred. nominal.

Los corredores llegaron muertos de sed. Pred. verbal.

Estaban muertos de sed los corredores Pred.

nominal.

La película empieza a las 6`30. Pred.

verbal.

(En las oraciones 3 y 5 se han añadido unas comas que en el libro no aparecen pero que pensamos que son necesarias para marcar que se ha alterado el orden normal de los elementos de la oración.)

2. Coloca en las casillas correspondientes los atributos y los complementos predicativos de estas oraciones:

Oración Atributo Predicativo Estos libros son de matemáticas. ...de matemáticas. Luis se quedó sorprendido por la noticia. ...sorprendido. Antonio y Raquel no son de Jaén. ...de Jaen. Los alumnos escuchaban atentos sus palabras. ...atentos...

Los alumnos estaban atentos a sus palabras. ...atentos... 3. Analiza la estructura de los predicados nominales de estas oraciones y escríbelas

después, sustituyendo los atributos por el pronombre lo. • La explicación fue increíble. • Nuria estaba muy contenta. • La casa parecía de cartón-piedra. • El anciano había sido explorador. • Mañana estaremos tranquilos. • Los vídeos están estropeados. • Juan es muy trabajador.

La explicación fue increíble La explicación... lo fue.

Cop S.Adj.

Nuria estaba muy contenta Nuria... lo estaba. Cop. S.Adj.

La casa parecía de cartón-piedra La casa... lo parecía.

Cop. S. Prep.

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El anciano había sido explorador El anciano... lo había sido. Cop. S. N.

Mañana estaremos tranquilos Mañana... lo estaremos.

Cop. S. Adj.

Los vídeos están estropeados Los vídeos... lo están. Cop. S. Adj.

Juan es muy trabajador Juan....lo es. Cop S. Adj.

4. Escribe tres oraciones que lleven atributo y tres que lleven complemento predicativo.

Presentamos ejemplos de los dos tipos de oraciones: Con atributo • María está muy contenta. • Las abejas son insectos. • David parece hoy de buen humor.

Con complemento predicativo • La conferencia resultó interesante. • Ellos llegaron destrozados. • Sus hermanos vivían dichosos.

5. Lee el texto siguiente y realiza sobre él los ejercicios que te proponemos.

«Sahara y Tinduf venían conmigo y correteaban a mi alrededor. Tinduf era un perro inteligente y sano. Entendía muy bien lo que le querías decir aunque no llegara a los límites de los perros de pastor. Tristán, su hermano, trabajaba con las vacas del tío Guzmán. Le puse la correa delante del morro a Tinduf. —Tinduf, mira. Los ojos de Tinduf eran francos. Ojos de buena persona. Pensaba en eso, mientras él olfateaba la correa con curiosidad. Luego, Tinduf me miró. Su mirada parecía inteligente. Me produce un cosquilleo en la piel cuando un animal me mira a los ojos. Tinduf me ladró. Tenía un ladrido blando y corto. Luego, dio una carrera en torno a mí y, de pronto, se lanzó por los prados abajo.»

G. MOURE: Los caballos de mi tío. Anaya (adaptación). a) Copia las oraciones en negrita y señala el sujeto y el predicado de cada una. Explica

si es predicado nominal (P. N.) o predicado verbal (P. V.).

Presentamos dichas oraciones divididas, como se indica, y con especificación del tipo de predicado:

Tinduf era un perro inteligente. Sujeto Predicado nominal

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Tristán, su hermano, trabajaba con las vacas del tío Guzmán.

Sujeto Predicado verbal

Los ojos de Tinduf eran francos. Sujeto Pred. nominal

Él olfateaba la correa con curiosidad.

Sujeto Predicado verbal

Tinduf me miró. Sujeto Predicado verbal

Su mirada parecía inteligente.

Sujeto Predicado nominal

Sujeto omitido Tenía un ladrido blando. Predicado verbal.

Sujeto omitido Dio una carrera en torno a mí.

Predicado verbal

Sujeto omitido Se lanzó por los prados abajo. Pred. verbal

b) Analiza los elementos de los sujetos de las cuatro primeras oraciones.

Veamos los elementos requeridos en cada una de las oraciones:

Tinduf era un perro inteligente. Núc.

Sujeto Predicado nominal

Tristán, su hermano, trabajaba con las vacas del tío Guzmán. Núc. C. N.

Sujeto Predicado verbal

Los ojos de Tinduf eran francos.

Det. Núc C. N.

Sujeto Predicado nominal

Él olfateaba la correa con curiosidad.

Núc Sujeto Predicado verbal

c) Copia las oraciones que tengan sujeto omitido y explica cuál puede ser.

Sujeto omitido tenía un ladrido blando. (Él:Tinduf) Predicado verbal

Sujeto omitido dio una carrera en torno a mí.

(Id. Id.) Predicado verbal

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Sujeto omitido Se lanzó por los prados abajo. (Id. Id.) Predicado verbal.

ORTOGRAFÍA-PÁG. 238

1. Escribe g o j, según convenga, y explica por qué has puesto una u otra letra:

Palabra Regla ortográfica

geometría Empieza por geo-.

homenaje Acaba en -aje.

general Comienza por gen-.

dejaron Su infinitivo es dejar.

trajeron Deriva da de traer, que no lleva ni g, ni j.

virgen Acaba en -gen.

regional Es palabra procedente de región que se escribe con g.

imagen Termina en -gen.

escoger Infinitivo terminado en -ger.

generación Empieza por gen-.

aligeramos Infinitivo terminado en -gerar.

origen Termina en -gen.

2. Pon diéresis en estas palabras, en caso de que sea necesario: Averigüe cigüeñal pingüino Paragüero vergüenza lingüística Antiguo desagüe antigüedades Aguantamos cigüeña guirnalda

ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 240 Y 241

1. Utiliza una técnica y recuerda lo que has estudiado. Construye una línea del tiempo para representar el reinado de los reyes de la dinastía de Austria y de Borbón en España desde Carlos V hasta la invasión napoleónica: Austria Borbón Carlos V Felipe V Felipe II Fernando VI Felipe II Carlos III Felipe IV Carlos IV Carlos II En tu línea del tiempo, deberás representar la fecha de inicio y fin de cada reinado. Además, deberás ilustrarla con cuadros de cada uno de los reyes. Investiga en distintas fuentes de información (enciclopedias en papel o electrónicas, sitios web, etc.) y localiza fotografías que puedas usar para este fin. Por ejemplo:

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2. Investiga.

En tiempos de Felipe II, el imperio español era tan extenso que llegó a decirse que en él «nunca se ponía el sol». ¿Qué quería decir exactamente esta frase? Busca información en internet acerca de los territorios dominados por España a finales del siglo XVI y coloréalos en un mapamundi como el siguiente (puedes copiarlo en tu cuaderno para hacer el ejercicio):

Elabora la lista de países que formaban parte del Imperio Hispánico de Felipe II en su época de máxima extensión. Ten en cuenta que la denominación de entonces no siempre coincide con la actual. Para una mejor comprensión, pon el nombre de los países con su denominación actual. La frase asociada al imperio de Felipe II, de que en sus dominios nunca se ponía el sol, hace referencia a que poseía territorios desde el Este hasta el Oeste, por lo que ocupaban todo el

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recorrido solar de la Tierra y siempre era de día en algún territorio perteneciente a la corona española de ese momento. El alumno se podrá guiar con el mapa de la página 197 del libro de texto.

Países (en su denominación actual) que pertenecieron al imperio español a

finales del siglo XVI

Europa España, Portugal, Países Bajos, Bélgica, Luxemburgo y regiones que en la actualidad pertenecen a Francia: franco-Condado, e Italia: mitad meridional de Italia (Nápoles), Milanesado e islas de Sicilia y Cerdeña

América sur de los actuales EE UU, México, repúblicas centroamericanas, litoral de Colombia, Ecuador, Perú, Bolivia, Chile, Argentina, Uruguay, Brasil y actuales Guyanas

Asia enclave de Mascate en Sultanato de Omán, isla de Bahréin en mar de Arabia, litoral de Irán en estrecho de Ormuz, en el litoral de India (Calicut, Goa…), isla de Ceilán, en las islas de Sumatra, Java y sur de Borneo, Célebes, Molucas, Timor occidental (actual Indonesia), península de Malaca (actual Malasia), Timor oriental, islas Filipinas, Islas Carolinas e islas Marianas, y Macao en litoral chino

África islas de Cabo Verde, Santo Tomé y Príncipe, Guinea-Bissau, Cabinda, Luanda, Mozambique y Zanzíbar

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UNIDAD 10: EL ANSIA DE LIBERTAD AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 242 • ¿Qué entiendes por soberanía popular?

Esta actividad es de respuesta libre. Sin embargo, en ella es necesario incluir las siguientes consideraciones: se tendrá que hablar sobre la Revolución francesa, la Declaración de los Derechos Humanos y del Individuo. Eso nos permitirá llegar a definir la soberanía popular como un principio por el cual todos los individuos que componen la nación, y no solo él que se considera su cabeza (el monarca, en la época de las Cortes de Cádiz), tiene el derecho de ejercer el poder. Este principio se considera la mejor garantía para que el poder se ejerza para satisfacer los intereses de todos, es decir, el interés general de la nación y no los intereses de grupos minoritarios.

• ¿Podrías mencionar algún acontecimiento importante producido en España durante el

siglo XIX?

En orden cronológico, ofrecemos una serie de acontecimientos relevantes para la historia de España que acontecieron en el siglo XIX: - La Guerra de Independencia española tras la ocupación francesa, con el reinado de José

Bonaparte (1808-1813).

- Las revueltas independentistas en América Latina.

- Las Cortes de Cádiz y la Constitución de 1812

- Las regencias de la reina María Cristina y el general Espartero tras la muerte de Fernando VII (1833-1843).

- El reinado de Isabel II (1843-1868).

- La batalla de Alcolea y el triunfo de la Revolución gloriosa (1868).

- La Constitución y el Gobierno provisional de Serrano (1869).

- El reinado de Amadeo de Saboya (1871).

- La tercera guerra carlista (1872-1876).

- La abdicación de Amadeo y la proclamación de la Primera República (1873).

- El golpe del general Pavía. El general Martínez Campos proclama rey al hijo de Isabel II con el nombre de Alfonso XII (1874).

- La Constitución de 1876.

- El desastre del 1898. • Cita dos autores españoles que pertenezcan a la llamada Generación del 98.

Los autores de la Generación del 98 española son: Miguel de Unamuno, Antonio Machado, Azorín, Pío Baroja y Ramón María del Valle-Inclán.

ACTIVIDADES-PÁG. 244 1. La afirmación: «las personas debían ser iguales ante la ley». ¿Crees que en la

actualidad hay algún reglamento o norma que lo regule? ¿Cuál es?

Sí, la Constitución.

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2. Compara los principios de la primera Constitución con los de la actual.

1812 Principios inspiradores

• La soberanía nacional es recogida en el artículo 3, al señalar que la soberanía reside esencialmente en la Nación y, por lo mismo, pertenece a esta exclusivamente. Esta apelación ya se había concretado en el Decreto de 1810 al determinar que la identificación anterior entre Rey y Estado se vería literalmente rota al reconocer la Constitución la soberanía a un nuevo sujeto, como era la Nación.

• La división de poderes, con una serie de peculiaridades, al mencionarse a los tres poderes clásicos, pero más que una división es una separación estricta. Apenas tenían canales de comunicación entre sí. En lo único que se advertía una tímida colaboración era en el ejercicio de la potestad legislativa entre las Cortes y el Rey.

• La representatividad: ruptura con el viejo mandato imperativo, pues los diputados son representantes de la nación, excluyéndose las partes que lo eligieron.

• Sufragio universal indirecto para mayores de 25 años. En uno de los artículos de la constitución recoge que el sufragio era universal, aunque en la práctica no se abarcaba el 100% de la población porque se restringía el derecho a voto, por ejemplo según las rentas.

• Monarquía hereditaria pero constitucional, debiendo el Rey jurar y acatar la Constitución.

• Igualdad de los ciudadanos ante la ley. Los ciudadanos ahora serían juzgados por igual por un tribunal común. A excepción de la Iglesia y el ejército, que tendrían sus propios tribunales.

• Reconocimiento de los derechos individuales: a la educación, a la libertad de imprenta, a la inviolabilidad del domicilio, a la libertad y a la propiedad.

• Catolicismo como única confesión permitida.

1978 Principios

La Nación española, deseando establecer la justicia, la libertad y la seguridad y promover el bien de cuantos la integran, en uso de su soberanía, proclama su voluntad de:

• Garantizar la convivencia democrática dentro de la Constitución y de las leyes conforme

a un orden económico y social justo.

• Consolidar un Estado de Derecho que asegure el imperio de la ley como expresión de la voluntad popular.

• Proteger a todos los españoles y pueblos de España en el ejercicio de los derechos humanos, sus culturas y tradiciones, lenguas e instituciones.

• Promover el progreso de la cultura y de la economía para asegurar a todos una digna calidad de vida.

• Establecer una sociedad democrática avanzada, y

• Colaborar en el fortalecimiento de unas relaciones pacíficas y de eficaz cooperación entre todos los pueblos de la Tierra.

(Fuente: Wikipedia.)

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3. ¿Cuál es la fecha en la que se aprobó la Constitución actual?

«Votada y aprobada por las dos Cámaras el 31 de octubre de 1978. Sometida a referéndum, fue ratificada el día 6 de diciembre de ese mismo año con el 87% de los votos a su favor, sancionada el día 27 de diciembre por el rey, y publicada en el BOE el 29 de diciembre.»

ACTIVIDADES-PÁG. 245 1. ¿Qué es un monarca absoluto?

La monarquía absoluta es una forma de gobierno en la que el monarca (lleve el título de rey, emperador, zar o cualquier otro) ostenta el poder absoluto. No existe en ella división de poderes (ejecutivo, legislativo y judicial). Aunque la administración de la justicia pueda tener una autonomía relativa en relación al rey, o existan instituciones parlamentarias, el monarca absoluto puede cambiar las decisiones o dictámenes de los tribunales en última instancia o reformar las leyes a su voluntad («La palabra del rey es ley»). Nombra y retira a sus asistentes en el gobierno a su voluntad. La unidad de todos los poderes suele considerarse justificada por considerar que la fuente del poder es Dios y que los monarcas ejercen la soberanía por derecho divino de los reyes. No hay mecanismos por los que el soberano (que no reconoce superiores) responda por sus actos, si no es ante Dios mismo. (Wikipedia.)

2. Define las siguientes palabras buscando el significado más apropiado para este

contexto: burgueses, aristocracia, nobleza, reprimir, levantamiento y régimen.

- Burguesía es un término utilizado principalmente en la economía política, y también extensivamente en sociología e historia. La palabra, de origen francés, describía originalmente a los habitantes urbanos (burgueses), característicamente mercaderes o artesanos en la edad media tardía. La burguesía es una clase social como la entiende la economía política y el marxismo. Es decir, un grupo social que puede identificarse por su papel en un modo de producción, caracterizado por una posición en las estructuras de producción y por establecer relaciones de producción específicas con otras clases. En el caso de la burguesía se caracteriza por poseer medios de producción y, gracias a esto, establecer una relación de explotación con el proletariado, que al no poseer estos medios debe vender su fuerza de trabajo a la burguesía. La relación de explotación entre burguesía y proletariado permite la acumulación de capital por parte de la burguesía, que es lo que caracteriza al capitalismo.

- Aristocracia (del griego aristos, el mejor y krátos, poder) significa el gobierno de los mejores y define una forma de gobierno en la que el poder soberano radica en un número reducido de personas a las que se les atribuye ser las más calificadas, tanto para gobernar como para elegir a los gobernantes. La sabiduría o la inteligencia, son los únicos criterios para identificar a las personas que deben gobernar en un sistema aristocrático; otros criterios tradicionalmente relacionados con el término aristocracia, como el linaje y la riqueza, son ajenos al significado estricto de esta forma de gobierno y eventualmente pueden dar lugar a formas diferentes de gobierno, como la monarquía hereditaria, la oligarquía (gobierno de unos pocos), la timocracia (gobierno de los propietarios) o la plutocracia (gobierno de los ricos).

- La nobleza era uno de los tres estamentos medievales y del Antiguo Régimen, junto con el clero y el tercer estado. Su carácter preponderante fue prácticamente abolido en la esfera política, ante la ausencia de legitimidad de su dominio, frente a los argumentos ilustrados. En el ámbito social su influencia se mantuvo, aun después de las Revoluciones Burguesas y Proletarias, no obstante las permanentes presiones por eliminar una distinción introducida entre seres humanos esencialmente iguales.

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- La represión es un proceso psicológico que trata de la renuncia del placer, de forma consciente. También existe una represión inconsciente, que es un mecanismo de defensa del «yo» en el cual el individuo se niega a reconocer una realidad determinada. La represión es fundamental para conocer las patologías, la manera en que se desconecta el individuo de la funcionalidad.

- Levantamiento: alboroto o rebelión popular.

- Régimen: modo de gobernarse o dirigirse algo. ACTIVIDADES-PÁG. 246 1. ¿Qué es un sistema liberal?

Un sistema liberal clásico es un sistema económico en el cual los bienes de producción son de propiedad de los particulares, lo que se conoce como propiedad privada. Las empresas están dirigidas y controladas por empresas privadas en un medio de libre competencia existiendo una distribución del ingreso de acuerdo al aporte de cada individuo. Características de este sistema son que el mercado es el que asigna los recursos, existe la libre contratación laboral y se permiten incentivos hacia los mayores productores. (Wikipedia.)

2. Define las siguientes palabras: progresista, regencia, moderados y sublevación.

- Progresismo y progresista son términos ideológicos de aplicación genérica, que en la actualidad sirven como cliché o etiqueta definitoria que agrupa posiciones políticas, doctrinas filosóficas, éticas y económicas identificables de un modo amplio con lo que se denomina izquierda, entendida como los principios ilustrados en los que se basó la Revolución francesa de 1789: Liberté, egalité et fraternité (libertad, igualdad y fraternidad).

- La regencia es un periodo transitorio durante el cual una personalidad (generalmente de la familia real) ejerce el poder en nombre del monarca titular ya sea porque este es demasiado joven o viejo, por ausencia del mismo, o por su incapacidad para gobernar por sí mismo. La regencia cesa cuando desaparece la causa que la motivó. La regencia puede ser individual o colectiva. Generalmente la ejercen personas allegadas a la Corona, como el padre o la madre del Rey, también el Príncipe Heredero en el supuesto de ausencia o incapacidad del Rey.

- El Partido Moderado o Partido Liberal Moderado era uno de los dos partidos políticos españoles (ambos liberales y dinásticos o isabelinos, es decir, defensores de la línea dinástica representada por Isabel II frente a los carlistas) que se disputaron el poder durante su reinado (1833-1868).

- Sublevación: rebelión o motín contra la autoridad. 3. Investiga en qué consistía la Ley Moyano y cuáles eran sus principales principios.

La Ley Moyano supuso la implantación definitiva de los grandes principios del moderantismo histórico:

- gratuidad relativa para enseñanza primaria - centralización - uniformidad - secularización y - libertad de enseñanza limitada.

(Fuente: Universidad de Sevilla.)

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ACTIVIDADES-PÁG. 249 1. ¿Cuáles eran los principios de gobierno establecidos por Cánovas del Castillo? ¿Se

mantienen algunos de esos principios en la actualidad?

- La Constitución de 1876 reconocía a España como un Estado unitario y centralizado, con una monarquía constitucional hereditaria como sistema de gobierno. El poder legislativo se repartía entre el Congreso de los Diputados y el Senado. La soberanía era compartida entre el Rey y las Cortes.

- El turno pacífico de partidos era la manera más eficaz de garantizar la participación de liberales y conservadores en el Gobierno. Cánovas se encargó de liderar el Partido Conservador, mientras que el Partido Liberal estuvo en manos de Práxedes Mateo Sagasta.

- A su muerte fueron sustituidos por Antonio Maura y Francisco Silvela en el Partido Conservador y José Canalejas en el Partido Liberal. Ambos partidos se alternaron en el Gobierno hasta 1923.

- Para evitar nuevos pronunciamientos, el monarca, con una amplia formación militar, fue nombrado jefe de los ejércitos.

En la actualidad se mantienen los principios de Estado unitario, monarquía constitucional hereditaria y el monarca es el jefe de los ejércitos.

2. ¿Ha habido algún pronunciamiento en la época de democracia que vives?

Sí, el fallido golpe de Estado del 23 de febrero de 1981 en España, también conocido como 23-F, que fue un intento de golpe de estado perpetrado por algunos mandos militares, siendo la parte más representativa el asalto al Congreso de los Diputados por un numeroso grupo de guardias civiles a cuyo mando se encontraba el teniente coronel de la Guardia Civil Antonio Tejero, durante la votación del candidato a la Presidencia del Gobierno, Leopoldo Calvo-Sotelo, de la UCD. (Wikipedia.)

3. ¿En qué consiste un golpe de Estado? Cita ejemplos.

Un golpe de Estado es la toma del poder político de un modo repentino y violento, por parte de un grupo de poder, vulnerando la legitimidad institucional establecida en un Estado, es decir, las normas legales de sucesión en el poder vigentes con anterioridad. Ejemplo: (extraído de la revista Comunicas): «Las autoridades de Georgia anunciaron que fue controlado un levantamiento militar y dijeron que han detenido a varios sospechosos de participar en el intento de golpe de Estado, informaron medios de prensa internacionales.»

4. Di en qué continentes están situados los tres países que perdió España en 1898.

Cuba y Puerto Rico están situados en las Antillas, en América Central, y Filipinas se encuentran en Asia.

5. Busca una obra importante de cada uno de los escritores de la Generación del 98.

¿Alguna de sus obras se ha llevado al cine, teatro o canción?

- Miguel de Unamuno: San Manuel Bueno, mártir.

- Antonio Machado: Soledades, galerías y otros poemas.

- Azorín: Castilla.

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- Pío Baroja: Zalacaín el aventurero (último título de la trilogía Tierras Vascas).

- Ramón María del Valle-Inclán: Sonatas, que recoge las diferentes obras tituladas Sonata de otoño, Sonata de estío, Sonata de primavera y Sonata de invierno.

Algunas de las adaptaciones al cine de la Generación del 98 están en la siguiente página: www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/06922774399536139647857/index.htm

COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 252 Rima IV 1 No digáis que, agotado su tesoro,

de asuntos falta, enmudeció la lira; podrá no haber poetas; pero siempre habrá poesía.

5 Mientras las ondas de la luz al beso

palpiten encendidas, mientras el sol las desgarradas nubes de fuego y oro vista, mientras el aire en su regazo lleve

10 perfumes y armonías,

mientras haya en el mundo primavera, ¡habrá poesía! Mientras la ciencia a descubrir no alcance las fuentes de la vida,

15 y en el mar o en el cielo haya un abismo

que al cálculo resista, mientras la humanidad siempre avanzando no sepa a do1 camina, mientras haya un misterio para el hombre,

20 ¡habrá poesía!

Mientras se sienta que se ríe el alma, sin que los labios rían; mientras se llore, sin que el llanto acuda a nublar la pupila;

25 mientras el corazón y la cabeza

batallando prosigan, mientras haya esperanzas y recuerdos, ¡habrá poesía! Mientras haya unos ojos que reflejen

30 los ojos que los miran,

mientras responda el labio suspirando al labio que suspira, mientras sentirse puedan en un beso dos almas confundidas,

35 mientras exista una mujer hermosa,

¡habrá poesía! NOTA: 1 a do: adónde

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ACTIVIDADES-PÁG. 253 1. Lee. a) Lee los versos en voz alta, despacio, procurando pronunciar de forma clara todas las

palabras. Para ello vocaliza bien, es decir, mueve los labios, más de lo que lo haces cuando hablas con tus amigos.

b) Utiliza un tono de voz adecuado: ni muy alto ni muy bajo. Intenta que la modulación de

tu voz y la entonación sean adecuadas a su contenido. Para ello, simplemente tienes que imaginar y sentir las emociones de las que habla el poeta.

c) La voz humana es uno de los más bellos y completos instrumentos musicales. Tomad

conciencia de ello haciendo una lectura en grupo:

• Formad tres o cuatro grupos. • Poneos de acuerdo en los versos que va a leer cada uno. • Ensayad la lectura hasta que consigáis coordinaros bien. • Leed el poema en alto, turnándoos, según habéis ensayado. • Escuchad al resto de los compañeros y apreciad la variación de las voces y el

placer estético que se deriva de ello. 2. Localiza el texto.

• El texto pertenece a la obra: Rimas.

• Su autor es: Gustavo Adolfo Bécquer.

• Vivió en el siglo: XIX.

• La obra pertenece al género: lírico. 3. Comprende y expresa. a) ¿Cuál es el tema del texto?

La temática del poema gira alrededor de la existencia de la poesía que Bécquer vincula a la de la belleza y los hermosos sentimientos, independientemente de que haya, o no, poetas que la cultiven.

b) Di si las siguientes afirmaciones son verdaderas o falsas:

• El poeta dice que la poesía es algo que no puede morir nunca. Verdadero.

• El poeta dice que el día que desaparezcan los poetas desaparecerá también la poesía. Falso.

• El poeta cree que una de las fuentes de la poesía es la naturaleza. Verdadero.

• El poeta cree que las emociones humanas, como el llanto o la risa, no deben aparecer en un poema. Falso.

• El poeta cree que la ciencia no tiene nada que ver con la poesía. Falso.

• El poeta cree que la mujer hermosa es una de las fuentes de la poesía. Verdadero.

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c) Une las partes en que se divide el poema (columna de la izquierda) con el tema que le

corresponde a cada una de ellas (columna de la derecha):

versos 1-4 Introducción: Podrá no haber poetas, pero siempre habrá poesía.

versos 5-12 Mientras haya naturaleza, habrá poesía.

versos 13-20 Mientras haya misterios por descubrir, habrá poesía.

versos 21-28 Mientras haya emociones, esperanzas y recuerdos, habrá poesía. versos 29-36 Mientras haya una mujer hermosa a la que amar, habrá poesía.

PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 254

Un faccioso más y un fraile menos

La novela es el subgénero narrativo del que más variedades existen. Benito Pérez Galdós, uno de los escritores más importantes de nuestra literatura, en su obra Los Episodios Nacionales, recorre todo su siglo, el XIX, con sus acontecimientos históricos y sus avances tecnológicos. A ella pertenece el fragmento en el que Don Benigno y su hija Sola tienen que viajar de Toledo a Madrid. «—Padre, ya no recuerdo cuánto se tarda de aquí a Madrid. —Pues no es mucho. Tomaremos el coche de Peralvillo, que es el que va más pronto. ¿No sabes la novedad que hay en el mundo? Pues ahora se han inventado en Inglaterra [un coche diabólico, que va como el viento], y anda, anda... No sé lo que anda; pero si hubiera uno desde Toledo a Madrid, iríamos en dos horas. —¡En dos horas! Eso es fábula. —¿Fábula? Me lo ha dicho don Salvador, que lo ha visto. —¿Él ha visto esa máquina? —Y ha andado en ella. —¿Él ha andado en ella? Será cosa magnífica. —Figúrate que hay en el suelo dos barras de hierro donde ajustan las ruedas de unos enormes coches..., así como casas. Estos coches van atados unos a otros. A poco que las empujen, como las ruedas se ajustan a la barra de hierro, ¡zas! [aquello corre como una exhalación]. —Ya entiendo..., las mulas... —Si no hay mulas, tonta. [Todo aquel rosario de coches está movido por un endemoniado artificio o mecanismo], que tiene dentro fuego y vapor, y sopla que sopla, va andando. —¿Y esa manera de ir acá y allá no se pondrá en otras partes? —Sí: dice nuestro amigo que en Inglaterra están haciendo más benditos caminos de hierro, y que en Francia van a empezar a ponerlos también. —Y en España, ¿no los pondrán?

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—Don Salvador dice que se extenderán por toda la tierra, y que hasta las regiones más incultas llegará [esa máquina que corre a soplos]. —¿Y la veremos por aquí, por este caminejo? —¿Por qué no? —Y podremos decir: “A Madrid”. —[Sí; pero ese prodigio no acontecerá mañana], hija querida. Por ahora nos contentaremos con las tres mulitas de Peralvillo.»

BENITO PÉREZ GALDÓS: Episodios Nacionales. (Adaptación).

ACTIVIDADES-PÁG. 255

1. Lee.

Haced una lectura dramatizada del texto entre dos alumnos, un chico y una chica, que interpretarán a Sola y a su padre.

2. Obtén información.

a) Busca en el diccionario y copia en tu cuaderno los significados de las palabras que

aparecen en negrita en el texto. Después escribe una frase con cada una. Las palabras, que colocamos según el orden del texto, y cuyos significados copiamos del D RAE, vigésima segunda edición, son: - Diabólico: Perteneciente o relativo al diablo. Aquí este adjetivo se utiliza en su 3ª

acepción: 3. Excesivamente malo.

- Exhalación: Acción o efecto de exhalar o exhalarse. En este texto, dicha palabra tiene el significado de rapidez y velocidad que le da su tercer sentido: 3. Rayo.

- Artificio: Arte, primor o ingenio con que está hecho algo. También esta palabra, igual que las anteriores, se usa aquí en su tercera acepción: 3. Artefacto, máquina.

- «Incultas regiones»: Que no tiene cultivo ni labor.

- Prodigio: Suceso extraño que excede los límites regulares de la naturaleza.

- Acontecerá: Suceder, realizarse un hecho. Damos algunos ejemplos de frases en las que insertar las palabras anteriores:

• Solo su diabólica mente podría pensar tal disparate.

• Aquella moto corría como una exhalación.

• Diseñó un útil artificio para sustituir a las lavadoras.

• Es muy triste ver, ahora, tantas tierras incultas alrededor de los pueblos.

• María, mi mejor alumna, es un prodigio de inteligencia y de talento.

• Aconteció que el pueblo fue invadido por los mosquitos.

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b) Sola utiliza la palabra fábula con un significado diferente al literario, porque es polisémica. Elige la respuesta correcta sobre lo que opina del nuevo invento:

• Es algo maravilloso. • No puede ser real. • Es algo que da miedo.

El significado con el que utiliza Sola la palabra fábula es con el de que es algo que «No puede ser real».

c) Copia la frase del texto en la que se explica el funcionamiento del motor de vapor.

La frase aludida es: «Todo aquel rosario de coches está movido por un endemoniado artificio o mecanismo, que tiene dentro fuego y vapor, y sopla que sopla, va andando». En ella se manifiestan, como en el resto del texto, la admiración y la sorpresa que el ferrocarril producía en las gentes de la época.

d) Relaciona cada una de las expresiones que van entre corchetes con el significado

que les corresponde entre los siguientes:

• Su velocidad parece obra del diablo. Un coche diabólico que va como el viento.

• Todavía tardará en llegar a España. Sí; pero ese prodigio no acontecerá mañana.

• Con su fuerza es capaz de arrastrar muchos coches juntos. Todo aquel rosario de coches está movido por un endemoniado artificio o mecanismo.

• Es tan rápido como un relámpago. Aquello corre como una exhalación.

• Avanza soltando vapor. Esa máquina que corre a soplos. 3. Interpreta y reflexiona. a) ¿De qué novedad van hablando los protagonistas y en qué país ha empezado a

funcionar?

Los protagonistas van hablando del tren o ferrocarril, nuevo e increíble sistema de transporte en aquella época, que «... Se han inventado en Inglaterra», país en el que, al parecer, ya ha empezado a funcionar.

b) Ellos dicen que viajarán a Madrid en un coche. ¿Qué tipo de coche será? ¿Por qué

fuerza está movido?

Evidentemente, los protagonistas se refieren a un coche tirado por caballos, vehículo usual en los viajes de finales del siglo XIX, que funcionaba con la fuerza muscular de dichos animales.

c) Por lo que explica Don Benigno, ¿qué velocidad podría desarrollar el invento, si de

Madrid a Toledo hay unos sesenta kilómetros? ¿En qué tiempo se haría en la actualidad ese mismo trayecto?

El tren iría a una velocidad de 30 kilómetros por hora que, si bien hoy nos parece muy reducida, era un verdadero récord en la época a la que se refiere el texto. Este mismo trayecto se hace hoy, según comprobaciones de RENFE, en media hora, es decir en la cuarta parte de tiempo, de forma que la velocidad se ha cuadruplicado.

d) ¿Por qué le puede parecer una fábula a Sola lo que le cuenta su padre?

La hija de don Benigno no puede imaginar un medio de transporte con semejante velocidad, que para ella es algo insólito, pues seguramente el coche de caballos que ambos iban a tomar tardaría mucho más tiempo en cubrir el trayecto Madrid-Toledo.

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4. Amplía tu vocabulario. a) En la lista siguiente están mezclados nombres de vehículos terrestres, aéreos y

marítimos. Consulta el diccionario, si lo necesitas, y escríbelos en tres columnas:

avión, camión, helicóptero, autobús, hidroavión, aerobús, trasatlántico, paquebote, ferrocarril, bicicleta, planeadora, dirigible, motocicleta, portaaviones, tranvía,

carguero.

Transp. terrestres Transp. aéreos Transp. marítimos autobús aerobús carguero bicicleta avión paquebote camión dirigible planeadora ferrocarril helicóptero portaaviones motocicleta hidroavión trasatlántico tranvía

b) Conducir es llevar, transportar algo de un lugar a otro. Los nombres que corresponden

a las definiciones siguientes acaban en -ducto, que significa conducto, canal o tubería. Escríbelos.

• Canal artificial que transporta agua de un lugar a otro: acueducto. • Tubería de gran calibre que transporta gas: gasoducto. • Tubería que transporta petróleo a largas distancias: oleoducto. • Obra realizada para que pase la vía sobre un desnivel: viaducto.

ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 256 *Actividades que promueven la Educación en Valores y para la Ciudadanía, con especial atención, en este caso, a los aspectos medioambientales. Un texto expositivo d Un tercio de los anfibios, una cuarta parte de los mamíferos y uno de cada ocho pájaros están bajo amenaza de extinción. Se ha perdido el 45% de los bosques, así como el 10% de los corales. La definitiva hegemonía del Homo Sapiens sobre el planeta Tierra ha desencadenado un proceso de desaparición de especies a un ritmo cientos de veces superior al natural, un fenómeno cuyo inmediato precedente habría que buscarlo en la desaparición de los dinosaurios, hace 65 millones de años. El ritmo de desaparición es tan rápido que entre 2002 y 2004 el número de especies amenazadas pasó de 10.046 a 15.589, según la Lista Roja de Especies Amenazadas.

http://ambiental.net/noticias/ biodiversidad/index.html Reflexiona: • ¿Qué conclusiones se deducen de la lectura del texto anterior?

Las conclusiones son: • Animales y bosques corren serio peligro de extinción.

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• Dicha extinción se debe a la hegemonía del hombre.

• Este está provocando la extinción más rápida y violenta que se ha conocido jamás.

• ¿Te parece especialmente alarmante lo que se cuenta en él? Respuesta personal.

• ¿Crees que tú puedes hacer algo para evitar el mal trato y la extinción de especies? Respuesta personal.

Actúa: • Infórmate sobre las asociaciones protectoras de animales que existen en España.

Se consigue información sobre dichas asociaciones tecleando en Google: Asociación Nacional de Amigos de los Animales. Después se «pincha» en la dirección del primer sitio y a continuación en Enlaces de interés, en cuya página encontraremos una lista alfabética de las de España, organizadas por provincias.

• Elabora unos estatutos para crear una asociación en defensa de los animales y ponle un nombre. Respuesta personal.

• Escribe a Adena pidiendo información sobre sus actividades.

Damos aquí la página electrónica de Adena, en la que puede obtenerse exhaustiva información sobre ella: http://www.wwf.es/.

ACTIVIDADES-PÁGS. 258 Y 259 1. Lee atentamente el texto expositivo que te ofrecemos a continuación:

Cada mochuelo a su nido La colegiata de San Miguel de la localidad riojana de Alfaro, es un precioso edificio del siglo XVII, del que los alfareros se sienten orgullosos, pero también preocupados: en sus tejados, cornisas y torres se encuentra la mayor colonia de cigüeñas del mundo. Los habitantes las miman, pero les inquieta saber que los aproximadamente 120 nidos que se concentran en la iglesia pesan unos 60.000 kilos. La cigüeña construye el nido más pesado de todas las aves, de 500 a 600 kilos cada uno. Estas aves migratorias comienzan a llegar en diciembre. Conforme se acercan, los machos van ocupando los nidos mejor situados y esperan a su pareja que aterrizará en pocos días. No es difícil observar escenas violentas y picotazos entre ellos por elegir la mejor residencia. Durante el mes de febrero, las aves inician las labores de restauración, con un continuo trasiego, aportando todos los materiales de construcción. Ramas, hojas y pelos, o lo que se encuentran por la zona son parte de los elementos que usa cualquier ave; luego recubre el nido por dentro con una capa de plumas, pelos u hojas, con el fin de proporcionar a los huevos y pollos el calor que necesitan para crecer. Por ejemplo, los patos y gansos tapizan el interior de la morada con plumón procedente del pecho de la hembra.

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La tierra es para muchas aves un emplazamiento ideal. La avutarda o el chotacabras se limitan a bajar el pecho hasta que este descansa sobre el terreno; entonces, giran sobre sí mismos hasta formar una pequeña depresión donde anidan. Otras aves nidifican dentro de agujeros naturales como los formados entre las rocas —algunos petreles y rabicundos— o los que se producen en los árboles al romperse las ramas, caso de los papamoscas y calaos. Muchas preparan huecos en árboles y ahí ponen los huevos. Así construye el pájaro carpintero, que, además, es el que hace el nido más ligero. Los nidos colgantes son otra manera de fabricar su morada. Así lo hacen la oropéndola y el pájaro moscón, que construye una especie de cápsula esponjosa, tejiendo fibras de modo que en el centro quede una cámara y un largo tubo de entrada por debajo. Si además de poseer una base tiene un techo, es un nido en domo, frecuente en las regiones tropicales. Son famosos los de las golondrinas risqueras de México y los de los horneros en Argentina, que están fabricados con lodo en forma de olla o de horno de pan. Los pájaros sastre los construyen en una hoja, que cosen con telarañas para usarlas como techo. Tanta variedad de modelos tiene un mismo fin: evitar que los depredadores se coman a sus crías, a la vez que los protegen de las inclemencias del tiempo.

EULALIA SACRISTÁN. Muy Interesante. Marzo, pág. 198. a) Divídelo en las siguientes partes: introducción, desarrollo y conclusión, y escribe las

palabras con las que comienza y termina cada una.

Introducción: Comienza con las palabras iniciales del texto: «La colegiata de San Miguel...» y termina en: «… cigüeñas del mundo». Desarrollo: Se inicia en: «... Los habitantes las miman...» y acaba en: «... Para usarlas como techo». Incluye los párrafos 3º y 4º en los que se nos explica cómo nidifican distintos tipos de aves. Conclusión: Empieza en: «...Tanta variedad de modelos...» y finaliza con: «... Las inclemencias del tiempo». En ella se expone la finalidad perseguida por las aves al construir sus nidos: evitar a los depredadores de sus crías.

b) ¿Crees que el título es adecuado? ¿Por qué?

El título, Cada mochuelo a su nido, en vez de «... a su olivo», como diría el popular refrán que parafrasea, no solo es correcto, sino que está muy bien elegido, pues indica, con toda claridad la temática que desarrolla el texto: las distintas clases de nidos que hacen los pájaros.

c) Vuelve a leer el desarrollo y extrae las ideas principales que contiene.

En el desarrollo, o segunda parte de Cada mochuelo a su nido, la autora expone las siguientes ideas principales: • Llegada de las cigüeñas, elección y acondicionamiento del nido: desde «… los

habitantes las miman» hasta «… ramas y hojas».

• Materiales que utilizan las aves para hacer sus nidos: desde «... ramas, hojas y pelos...» hasta: «... del pecho de la hembra».

• Lugares de emplazamiento de los nidos: desde «Lo más importante del proceso...» hasta «... el nido más ligero».

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• Formas y clases de nidos: desde «... los nidos colgantes...» hasta «... para usarlas como techo».

d) Busca y copia algún tecnicismo utilizado en esta exposición.

Los más importantes del texto, en el que no abundan demasiado, dado su carácter divulgativo, son:

• Migratorias, al inicio del segundo párrafo.

• Nido en domo, referido a los característicos de algunas regiones tropicales.

• Risqueras, que clasifica a un cierto tipo de golondrinas.

• Depredadores, en la conclusión final. e) ¿Te parece adecuada la conclusión? Razona tu respuesta.

La conclusión es correcta pues resume con toda claridad la principal idea que desarrolla el texto: Las aves construyen distintas clases de nidos y en sitios muy diferentes con un solo propósito: proteger de peligros a sus crías.

2. Escribe un guión de trabajo para hacer una exposición sobre uno de los temas

siguientes:

• El hábito de fumar.

• Los nuevos avances tecnológicos: MP4, teléfono móvil, internet, etc.

• El cambio climático.

Respuesta personal. 3. ¿Cuál es la función del lenguaje que predomina en el texto y por qué?

La función a la que alude esta pregunta es la llamada referencial porque, en el texto solo se transmite información acerca de las diferentes clases de nidos y sus finalidades. Por otra parte, no encontramos aquí ni opiniones subjetivas, ni figuras literarias.

4. Subraya y copia tres oraciones enunciativas.

Dadas las características del texto, son numerosísimas las oraciones de esta clase que podemos encontrar. Proponemos algunas, pero cada alumno, en respuesta personal, podrá elegir las que más le gusten o llamen su atención.

• La colegiata de San Miguel de la localidad riojana de Alfaro, es un precioso edificio del siglo XVII.

• La cigüeña construye el nido más pesado de todas las aves.

• No es difícil observar escenas violentas y picotazos entre ellos.

• Por ejemplo, los patos y gansos tapizan el interior de la morada con plumón procedente del pecho de la hembra.

• La tierra es para muchas aves un emplazamiento ideal.

• Los nidos colgantes son otra manera de fabricar su morada.

• Otras aves nidifican dentro de agujeros naturales.

• Tanta variedad de modelos tiene un mismo fin.

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5. Selecciona tres formas verbales propias de este tipo de textos.

Escribimos, por si pueden ser útiles:

• Se sienten.

• Comienzan a llegar.

• Se encuentran.

• Se limitan.

• Preparan.

• Construyen. ACTIVIDADES-PÁG. 263 1. Escribe V (verdadero) o F (falso). • El predicado nominal necesita el atributo para completar su significado:

Verdadero.

• Los verbos predicativos también llevan atributo: Falso. Llevan otro tipo de complementos: C. D., C. I., etc.

• El núcleo del predicado verbal no es el verbo: Falso. No puede existir el predicado verbal sin verbo.

• El complemento directo complementa la acción expresada por el verbo: Verdadero.

• El complemento directo puede ser un sintagma adjetival: Falso. El sintagma adjetival es el núcleo del atributo.

• El loísmo consiste en utilizar el pronombre átono le en la función de complemento directo: Falso. El loísmo se produce cuando usamos lo como C. I.

• El complemento indirecto se refiere a la persona o cosa que recibe indirectamente la acción verbal: Verdadero.

• El complemento indirecto es siempre un sintagma preposicional: Falso. A veces puede serlo el pronombre le.

• Los únicos pronombres átonos que pueden sustituir al complemento indirecto son lo y la: Falso. Dichos pronombres son los que sustituyen al C. D.

2. Identifica los C. D. de las oraciones siguientes y sustitúyelos por el pronombre

correspondiente:

• Jaime escribió un poema. • Mi madre recogió a su amiga en la estación. • Yo hice deprisa las maletas. • Federico quiere mucho a su padre.

Jaime escribió un poema. Jaime LO escribió. CD

Mi madre recogió a su amiga en la estación. Mi madre LA recogió en la estación. CD

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Yo hice deprisa las maletas. Yo LAS hice deprisa. CD

Federico quiere mucho a su padre. Federico LO quiere. CD

3. Identifica los C. I. y sustitúyelos por el pronombre correspondiente:

• Pepe cortó el pelo a Luis. • Diana regaló unos pendientes a su tía. • Fernando dio los buenos días a sus padres. • Inés hizo una visita a sus amigas francesas.

Pepe cortó el pelo a Luis. Pepe LE cortó el pelo. CI

Diana regaló unos pendientes a su tía. Diana LE regaló unos pendientes. CI

Fernando dio los buenos días a sus padres. Fernando LES dio los buenos días. CI

Inés hizo una visita a sus amigas francesas. Inés LES hizo una visita. CI

4. Localiza los leísmos, laísmos y loísmos de las frases siguientes:

• A Patricia la pusieron un castigo tremendo. • Limpias el polvo a los libros y les colocas en el estante. • Los patines les compre en las rebajas. • Por su cumpleaños sus padres la dieron una fiesta. • A tu padre lo hicieron una operación.

A Patricia la pusieron un castigo tremendo. CI CD • Laísmo: se usa LA como CI. • A Patricia LE pusieron un castigo tremendo. Limpias el polvo a los libros y les colocas en el estante. CD CI CD • Leísmo: se usa LES como CD en lugar de LOS. • Limpias el polvo a los libros y LOS colocas en el estante.

Los patines les compré en las rebajas. CD CD • Leísmo: se usa LES como CD en lugar de LOS. • Los patines LOS compré en las rebajas.

Por su cumpleaños, sus padres la dieron una fiesta. CI CD • Laísmo: se usa LA como CI en lugar del correcto LE.

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• Por su cumpleaños, sus padres LE dieron una fiesta. A tu padre lo hicieron una operación. CI CI CD • Loísmo: se usa LO como CI, en donde debería usarse LE. • A tu padre LE hicieron una operación.

5. Lee el texto siguiente y localiza en él los complementos directos e indirectos de las

oraciones en negrita:

—Quiero comprarle unas botitas a la niña. —Tomen ustedes asiento. —A ver estas. —Mira niña, no tengamos lo de siempre, que cuando te quitas las botas tienes todos los dedos montados encima del gordo. —¡Qué exageración mamá! —¿Tú las quieres? Bueno, cuando llegues a mi edad tú lo pagarás… A ver, déme usted a mí unos zapatos, pero anchitos. —Tome usted estos, los teníamos para un cura de Galicia. Siempre le enviamos el calzado de casa.

Quiero comprarle unas botitas a la niña. CI CD CI Tomen ustedes asiento. CD Te quitas las botas. CI CD ¿Tú las quieres? CD Tú lo pagarás. CD Déme usted a mí unos zapatos. CI CI CD Tome usted estos. CD Los teníamos para un cura. CD CI

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Siempre le enviamos el calzado. CI CD

ORTOGRAFÍA-PÁG. 264 1. Escribe tres palabras que empiecen por cada uno de estos prefijos: hidro-, hipo- e

hiper-. Utiliza para ello el diccionario y copia sus significados.

Respuesta personal. Algunos ejemplos:

con hidro con hipo con hiper

hidroeléctrico hipócrita hipérbole hidrófilo hipodérmico hiperespacio hidrosoluble hipódromo hipermercado

Damos, a continuación, sus significados: Hidroeléctrico: Se dice de la energía que se obtiene del agua en movimiento.

Hidrófilo: Referido a una sustancia: que absorbe el agua con facilidad.

Hidrosoluble: Que se disuelve en el agua.

Hipócrita: Que finge lo contrario de lo que siente.

Hipodérmico: Que está o se pone debajo de la piel.

Hipódromo: Lugar en el que se realizan carreras de caballos.

Hipérbole: Figura literaria que consiste en exagerar aquello de lo que se habla.

Hiperespacio: Espacio de más de tres dimensiones, creado por la ciencia-ficción.

Hipermercado: Almacén muy grande, situado en las afueras de las ciudades, en el que se suele comprar barato y en grandes cantidades.

2. Te damos una lista de palabras que comienzan con el diptongo ue-; consulta el

significado de las que desconozcas en el diccionario y escribe una frase con cada una de ellas:

hueco huérfano hueso huelga huésped huella

Posibles ejemplos:

• Por favor: dejadme un hueco, que no quepo aquí.

• No me habléis de esa huelga: no tiene razón de ser.

• El pobre Miguel se quedó huérfano muy joven.

• Fui huésped de mis amigos en París.

• Estoy enamorada de él hasta los huesos.

• Quedaron sus huellas en la playa.

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3. Escribe una palabra con cada uno de los prefijos del apartado b) y explica su

significado.

HECTO = CIEN • Hectogramo: unidad de masa equivalente a 100 gramos.

• Hectolitro: medida de capacidad que tiene 100 litros.

• Hectómetro: medida de longitud que tiene 100 metros. HEPTA = SIETE • Heptaedro: En geometría, sólido de siete caras.

• Heptasílabo: Verso de siete sílabas.

• Heptágono: Polígono de siete ángulos y siete lados. HEXA = SEIS • Hexacordo: En música, de seis cuerdas.

• Hexágono: Polígono de seis ángulos y seis lados.

• Hexápodo: Insecto o animal de seis patas. HEMI = MITAD • Hemiplejia: Parálisis de todo un lado del cuerpo.

• Hemisferio: Cada una de las dos mitades de la esfera terrestre.

• Hemistiquio: Cada una de las dos partes de un verso que van divididas por una pausa o cesura.

Respuesta personal.

4. El significado de estas palabras varía según se escriban con h o sin ella. Busca en el

diccionario las que desconozcas y escribe después tres parejas de frases.

Ejemplo: La novia llevaba un ramo de azahar. / Me encontré con Eugenio por azar.

azahar-azar hola-ola habría-abría honda-onda hasta-asta hecho-echo

herrar-errar hora-ora hay-¡ay!-ahí Respuesta personal. Escribimos a continuación algunos ejemplos:

• Por azar, pasé por Valencia cuando en sus naranjos florecía el azahar.

• ¡Hola! ¿Has visto qué ola tan grande?

• Si ella lo hubiera robado, yo la habría oído cuando abría la puerta para entrar.

• La piedra produjo una onda muy honda en el estanque.

• Corta el asta de la bandera hasta donde te he mandado.

• Si me cuentan a mí un hecho y crimen tan horribles, me echo a temblar.

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• Vamos a herrar a esas vacas, pero con cuidado de no errar en las marcas de las ganaderías que les ponemos.

• Ella ora a la misma hora todos los días.

• Hay ahí un hombre gritando: ¡ay!

TÉCNICAS-PÁG. 265

*Tareas diseñadas para mejorar las técnicas de lectura y adquisición de información a través de textos escritos. En este ejercicio se les pide a los alumnos que cronometren el tiempo que tardan en leer los textos, para que se acostumbren a practicar el barrido visual, técnica muy útil, tanto en la realización de síntesis, como en la extrapolación de conocimientos.

1. Utilizando la técnica del barrido visual, cuenta el tiempo que tardas en localizar sobre el texto: a) Cuántas veces aparece el nombre «Cronos».

El nombre de Cronos aparece en el texto cuatro veces, en las líneas y frases siguientes:

- Línea 2ª: «... bajo el mando del rey Cronos...»

- Línea 7ª: «Cronos y su esposa Rea...»

- Línea 17ª: «... al mismo tiempo por Cronos.»

- Línea 20ª: «... por haberle ayudado a derrotar a Cronos.» b) Cuántas veces aparece el nombre «Zeus».

Este segundo nombre se menciona tres veces, como podremos comprobar en las citas siguientes citas:

- Línea 3ª: «... Zeus dio el poder...»

- Línea 18ª: «... Zeus perdonó a su tía Metis...»

- Línea 22ª: «... Zeus tenía que ganar la guerra.»

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c) Cuántas veces aparece el nombre «Rea».

Se alude a Rea dos veces en:

- Línea 8ª: «Cronos y su esposa Rea...»

- Línea 19ª: «... a su madre Rea...» d) Cuántos días de la semana se nombran.

Respecto a los días de la semana, encontramos solo dos, que son:

- Sábado, línea 9ª: «Tenían su propio día, el sábado...»

- Miércoles, línea 13ª: «... el titán de los miércoles...» ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 266 Y 267

1. Recuerda lo que has estudiado.

• Resume los principios básicos de la Constitución aprobada en 1812 en la ciudad

de Cádiz.

- La soberanía nacional es recogida en el artículo 3, al señalar que la soberanía reside esencialmente en la Nación y, por lo mismo, pertenece a esta exclusivamente. Esta apelación ya se había concretado en el Decreto de 1810 al determinar que la identificación anterior entre Rey y Estado se vería literalmente rota al reconocer la Constitución la soberanía a un nuevo sujeto, como era la Nación.

- La división de poderes, con una serie de peculiaridades, al mencionarse a los tres poderes clásicos, pero más que una división es una separación estricta. Apenas tenían canales de comunicación entre sí. En lo único que se advertía una tímida colaboración era en el ejercicio de la potestad legislativa entre las Cortes y el Rey.

- La representatividad: ruptura con el viejo mandato imperativo, pues los diputados son representantes de la nación, excluyéndose las partes que lo eligieron.

- Sufragio universal indirecto para mayores de 25 años. En uno de los artículos de la constitución recoge que el sufragio era universal, aunque en la práctica no se abarcaba el 100% de la población porque se restringía el derecho a voto, por ejemplo según las rentas.

- Monarquía hereditaria pero constitucional, debiendo el Rey jurar y acatar la Constitución.

- Igualdad de los ciudadanos ante la ley. Los ciudadanos ahora serían juzgados por igual por un tribunal común. A excepción de la Iglesia y el ejército, que tendrían sus propios tribunales.

- Reconocimiento de los derechos individuales: a la educación, a la libertad de imprenta, a la inviolabilidad del domicilio, a la libertad y a la propiedad.

- Catolicismo como única confesión permitida.

• ¿Cómo reaccionó Fernando VII a su regreso a España en 1814?

Fernando VII, el hijo de Carlos IV, a su regreso a España en 1814, se impuso como un monarca absoluto y rechazó la Constitución liberal de Cádiz.

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• ¿En qué consistió el Trienio liberal en España?

El Trienio liberal o Trieno constitucional fueron los tres años que transcurrieron entre 1820 y 1823. Se les denomina de esta manera porque, reinando Fernando VII «El Deseado», el 1 de enero de 1820 tuvo lugar en la localidad sevillana de Las Cabezas de San Juan el pronunciamiento militar del teniente coronel Rafael de Riego, quien finalmente murió ahorcado el 7 de noviembre de 1823 en la Plaza de La Cebada de Madrid. (Wikipedia.)

• ¿Qué regulaba la Ley Moyano? ¿Cuáles eran sus principios?

La Ley Moyano (1857) regulaba la enseñanza, a la que convirtió en obligatoria entre los 6 y los 9 años, e incluso proporcionó su gratuidad a los alumnos que demostraran no poder pagarla en las escuelas públicas. Principios: (Wikipedia) Estaba compuesta en realidad por dos iniciativas legislativas: la Ley de Bases de 17 de agosto de 1857, y la Ley de Instrucción Pública de 9 de septiembre de 1857. Con esta ley se intenta mejorar la deplorable condición de la educación en España (uno de los países europeos con mayor tasa de analfabetismo) organizando los tres niveles de la primera enseñanza (enseñanza primaria, en teoría obligatoria y gratuita para los que no pudieran pagarla, pero que en la práctica dependerá de la iniciativa de los municipios o de la iniciativa privada), la segunda enseñanza (enseñanza media, en la que se prevé la apertura de institutos de bachillerato y escuelas normales de magisterio en cada capital de provincia, además de permitir la enseñanza privada en los colegios religiosos, que recibirán especial consideración); y la enseñanza superior (con las universidades, cuya gestión se reserva al Estado).

• ¿En qué consistió la Revolución Gloriosa? ¿Cuáles fueron los motivos?

En septiembre de 1868 se produjo en España una revolución conocida como Revolución Gloriosa. Un grupo de liberales se alió bajo el liderazgo de los generales Prim y Serrano para acabar con la monarquía Borbón. La causa principal fue el malestar de los liberales más progresistas. Estos se quejaban de que la actitud de Isabel II, favorable a los moderados, les imposibilitaba gobernar.

• Realiza un cuadro comparativo entre «La Pepa» y la Constitución Liberal de 1869.

(El cuadro se adjunta en la página siguiente.)

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COMPARACIÓN CONSTITUCIÓN 1812 Y CONSTITUCIÓN 1869

CONSTITUCIÓN 1812

Soberanía nacional

División de poderes

Sufragio

Legislativo: Congreso y

Senado

Ejecutivo: monarca pero

ejercido por los ministros

Judicial: Tribunales

Universal masculino

CONSTITUCIÓN 1869

Soberanía

Nacional: todos los españoles

• ¿En qué consistió la 1ª República española y cuáles eran sus principios?

El vacío de poder originado por la abdicación de Amadeo I dio lugar, el 11 de febrero de 1873, a una reunión de las dos cámaras legislativas —algo que prohibía la Constitución— en la que se proclamó la Primera República: nacía marcada por el conflicto. Se oponían los monárquicos y algunos republicanos que rechazaban la federación y defendían la unidad del Estado.

Sufragio

División de poderes

Legislativo: Cortes nacionales

Ejecutivo: Ley + ministros

Universal masculino

Judicial: Tribunales

Reconocimiento derechos

Reconocimiento derechos

Ampliación derechos: - Libertad de cultos - Libertad de enseñanza - Libertad de asociación - Inviolabilidad de

domicilio…

- Imprenta - Propiedad - Inviolabilidad de

domicilio… - Igualdad personal ante la

ley: jurídica, fiscal, defensa de la patria

- Igualdad territorial ante la ley: supresión de fueros

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El nuevo régimen fue indefinido e inestable, careció de amplios apoyos sociales y contó con la oposición de los grupos sociales más poderosos, que recelaron de las propuestas llevadas a cabo y que desconfiaron de su capacidad para mantener el orden público. En apenas un año se sucedieron hasta cuatro presidentes distintos. Esta inestabilidad y las diferentes corrientes ideológicas a las que pertenecían los grupos políticos dirigentes fueron la causa de que no existiesen unos principios sólidos en los que se asentase la República.

• ¿Qué intelectuales españoles integraban la Generación del 98?

Entre los intelectuales que integraban la denominada Generación del 98 nos encontramos a: Miguel de Unamuno, Ángel Ganivet, Valle-Inclán, Jacinto Benavente, Carlos Arniches, Vicente Blasco Ibáñez, Gabriel y Galán, Manuel Gómez Moreno, Miguel Asín Palacios, Serafín Álvarez Quintero, Pío Baroja, Azorín, Joaquín Álvarez Quintero, Ramiro de Maeztu, Manuel Machado, Antonio Machado y Francisco Villaespesa.

2. Utiliza una técnica.

Construye una línea del tiempo para representar los principales acontecimientos ocurridos en España desde 1812 hasta 1910. En tu línea del tiempo, tendrás que indicar la fecha en que se produce un acontecimiento. Si se trata de un hecho con una duración en el tiempo (por ejemplo, la duración de un reinado), marcarás el año de inicio y de fin. Algunos de los hechos que puedes representar en tu línea del tiempo son:

Revolución Gloriosa

Isabel II abandona

España

Primera República española

Constitución de Cádiz

Década ominosa

Reinado de Fernando VII

Reinado de Isabel II

Los acontecimientos más relevantes de esa etapa que podrán representar los alumnos en su línea del tiempo son los siguientes: 1812: Constitución de Cádiz.

1814: Fernando VII regresa a España.

1820: Pronunciamiento liberal de Rafael Riego.

1820-1823: Trienio liberal e instauración Constitución de 1812.

1823: Invasión de España por el ejército de los cien mil hijos de san Luis.

1823-1833: Década ominosa y restauración del absolutismo.

1833: Muerte de Fernando VII y regencia de Mª Cristina de Borbón.

1833-1839: Primera guerra carlista.

1834: Implantación del estatuto Real.

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1837: Nueva Constitución.

1840: Exilio de Mª Cristina y regencia del general Espartero.

1843: Levantamiento de los moderados. Nombramiento de Isabel II como reina.

1844-1854: Década moderada-Narváez.

1845: Nueva Constitución.

1853: Sublevación progresista, Espartero recupera el poder.

1854-1856: Bienio progresista-desamortización de Madoz.

1856-1868: Gobiernos de la Unión Liberal de O’Donnell.

1857: Ley Moyano.

1868: Revolución gloriosa y exilio de Isabel II.

1868: Batalla de Alcolea y triunfo de la Revolución gloriosa.

1869: Constitución y Gobierno provisional de Serrano.

1871: Reinado de Amadeo de Saboya.

1872-1876: Tercera guerra carlista.

1873: Abdicación de Amadeo y proclamación de la Primera República.

1874: Golpe del general Pavía. El general Martínez Campos proclama rey al hijo de Isabel II con el nombre de Alfonso XII.

1875: Llegada a España de Alfonso XII, que es proclamado rey por las Cortes.

1876: Constitución de 1876.

1885: Muerte de Alfonso XII, su esposa Mª Cristina de Habsburgo-Lorena asume la Regencia.

1890: Se reinstaura el sufragio universal masculino.

1895: Intensificación revuelta autonomista en Cuba.

1898: Desastre militar contra EE UU en Cuba. España pierde Cuba, Puerto Rico, Filipinas y la isla de Guam.

1902: Alfonso XIII es nombrado rey de España.

1909: Semana Trágica.

1910: Fundación de la CNT. 3. Lee.

Pío Baroja es un autor de la Generación de 98, movimiento literario que se dio a finales del siglo XIX. Sus escritores tienen un estilo sencillo y natural, y se expresan fundamentalmente a través de la prosa. Pío Baroja escribió muchas novelas, entre ellas: El árbol de la ciencia, Camino de perfección y Las inquietudes de Shanti Andía. Busca algún libro de Pío Baroja y lee un fragmento. Si hay alguna palabra que no entiendas, busca su significado en el diccionario. Una vez que hayas realizado la lectura, completa en tu cuaderno una ficha como esta: • El texto que he leído corresponde a la novela .................................................................... • Su autor se llama ................................................................................................................ • Pertenece al movimiento literario llamado ................................................................. que

se caracteriza por su estilo .................................................................................................... • Se escribió en el año ...........................................................................................................

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Respuesta personal. Con esta actividad se pretende fomentar en los alumnos la lectura y, a la vez, que conozcan a través de un texto de la época que se estudia la unidad, el espíritu que rodeaba a aquella época, que lo vean reflejado en la literatura del momento y que, de esta manera puedan comprender mejor dicho periodo histórico.

4. Amplía tus conocimientos.

Muchas calles de nuestras ciudades y pueblos llevan los nombres de políticos de nuestra historia contemporánea. Pregunta a tu profesor o profesora los nombres de calles de tu localidad que puedan hacer referencia al siglo XIX español. Selecciona algunas y redacta una breve biografía sobre los personajes elegidos. Por ejemplo: Espartero Serrano Narváez Cánovas Prim Alfonso XII No olvides incluir en tu trabajo alguna imagen del personaje elegido.

Respuesta personal. A través de esta actividad los alumnos podrán comprender mejor la relevancia que tuvieron ciertos personajes de nuestra historia y además se les ofrece información con la que pueden comprender mejor su realidad cotidiana, asociando pasado y presente.

5. Investiga. Busca información sobre la Primera República española y responde: • ¿Cuántos presidentes tuvo? • ¿Cómo se llamaban?

La primera república española tuvo, a lo largo de su corta existencia, cinco presidentes:

Gobierno República presidencialista Presidente 1873 Estanislao Figueras 1873 Francisco Pi y Margall 1873 Nicolás Salmerón 1873-1874 Emilio Castelar 1874 Francisco Serrano y Domínguez

(Wikipedia.)

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UNIDAD 11: NUESTRO SIGLO XX AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 268 • ¿Cuándo se proclamó la Segunda República española?

La Segunda República se proclamó en España el 14 de abril de 1931, tras la derrota de los candidatos monárquicos, en las grandes ciudades, en las elecciones municipales que se celebraron el 12 de abril de 1931.

• ¿En qué año empezó la Guerra Civil? ¿Cuándo acabó?

18 de julio de 1936: comienzo de la sublevación militar contra la Segunda República. Octubre de 1936: proclamación de Francisco Franco como «generalísimo» de los ejércitos del bando nacional y Jefe de Estado. Noviembre de 1936: el Gobierno de la República se traslada de Madrid a Valencia. Mayo 1937: Juan Negrín es nombrado jefe del Gobierno de la República. Verano-otoño 1937: el bando nacional vence y ocupa la zona norte. Diciembre 1937-febrero 1938: batalla del Ebro se decide a favor del bando nacional. Enero-febrero de 1939: Tarragona, Barcelona, Girona caen en poder del ejército del bando nacional. 28 de marzo de 1939: la Junta de Defensa de Madrid entrega la ciudad a los nacionales. 1 de abril de 1939: el Cuartel General del general Francisco Franco anuncia el final de la Guerra Civil. Comienza el régimen autoritario de Francisco Franco.

• ¿Qué sabes del general Franco?

El general Francisco Franco fue proclamado, durante la Guerra Civil española, generalísimo y Jefe del Estado por el Gobierno de los insurrectos. El final de la guerra supuso el inicio del régimen autoritario del general Franco, quien asumió las riendas del ejército, del partido y del Gobierno. Durante su gobierno se produjeron diversos acontecimientos: 1941.- Inicio de la construcción del Valle de los Caídos. 1947.- Ley de Sucesión. 1953.- Pacto con Estados Unidos. 1953.- Concordato con la Santa Sede. 1955.- España ingresa en la ONU. 1957.- Se inició la venta del SEAT 600 1958.- Ley de Principios Fundamentales del Movimiento. 1959.- Pacto de estabilización e inicio de cierta apertura. 1966.- Ley de Prensa. 1973.- Asesinato del almirante Luis Carrero Blanco. Falleció el 20 de noviembre de 1975.

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ACTIVIDADES-PÁG. 271 1. ¿Qué suceso hizo que se acabara con el Gobierno de Azaña? Explícalo.

La revuelta anarquista en Casas Viejas en enero de 1933. Los campesinos, hartos de aguantar una situación de miseria y extrema pobreza, se suman a una insurrección anarquista contra el gobierno de la República, el cual responde con una represión salvaje que machaca a todo el pueblo.

2. ¿En qué consistió la «Revolución de Octubre»?

La Revolución española de 1934 fue un movimiento huelguístico, revolucionario e insurreccional que se produjo entre los días 5 y 19 de octubre de 1934, durante el bienio radical-cedista de la II República contra el Gobierno legítimo de esta. Este movimiento estuvo alentado desde amplios sectores e importantes dirigentes del PSOE y la UGT, como Largo Caballero o Indalecio Prieto y de forma desigual por la Confederación Nacional del Trabajo (CNT) y el Partido Comunista de España (PCE). Los principales focos de la rebelión se produjeron en Cataluña y en Asturias, aunque los sucesos más graves tuvieron lugar en esta última región. (Wikipedia.)

3. ¿Cuál fue el detonante del comienzo de la Guerra Civil española?

Tras los acontecimientos revolucionarios, la derecha, especialmente los sectores más conservadores, y los militares se inquietaron por estos resultados. Iniciaron un alzamiento en diferentes puntos del país; comenzaron en Canarias el 17 de julio de 1936. Al día siguiente, estalló la Guerra Civil que duró tres largos años.

Los detonantes:

Entre febrero y julio de 1936 se produjeron grandes disturbios en la calle, contabilizándose centenares de tiroteos y decenas de muertos, además de asaltos a iglesias, partidos políticos o periódicos. El 14 de abril de 1936 se produce el desfile de conmemoración del Quinto aniversario de la República, presidido por Manuel Azaña. Durante el paso de la Guardia Civil, los abucheos y los disturbios fueron abundantes, ya que se dudaba de la fidelidad al Gobierno de la misma, y el resultado fue la muerte del alférez De los Reyes durante una trifulca. Pero el 16 de abril el entierro constituyó una excusa para que la derecha se echase a la calle para protestar efusivamente; la comitiva, que quiso recorrer mucha más distancia que la que la separaba del cementerio, acabó por provocar trifulcas (existen fotografías de tiroteos por las calles) que hicieron entrar en juego a los Guardias de Asalto. En todo este caos, resulta muerto Andrés Sáenz de Heredia (primo de José Antonio Primo de Rivera, fundador de Falange), y una muchedumbre, al observar cómo el teniente José del Castillo Sáez de Tejada dispara a un joven tradicionalista (carlista), José Llaguno Acha, enfurece e intenta lincharlo. Tanto el joven como él necesitaron atención médica. Y el 12 de julio, el mencionado José del Castillo Sáez de Tejada muere asesinado mientras pasea tranquilamente por la calle (probablemente por falangistas. Castillo era conocido por su activismo izquierdista y por negarse a intervenir contra los rebeldes de la Revolución de Asturias, «Yo no tiro sobre el pueblo» fueron sus palabras, y este acto de rebeldía le costaría un año de cárcel.

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La conmoción por el asesinato no tardó en extenderse entre la propia Guardia de Asalto a la que él pertenecía. Y a la madrugada siguiente, en represalia, un grupo de guardias, al no encontrar en su casa a Gil-Robles, secuestran y matan a José Calvo Sotelo, quien era miembro de las Cortes y líder de la oposición al Frente Popular y había sido ministro de finanzas durante la dictadura de Miguel Primo de Rivera. Este crimen convenció de la necesidad de dar el golpe de Estado a los militares que aún estaban indecisos, entre ellos y según Preston, a Franco. Este golpe de Estado estaba preparado por Mola (el Director) para mediados o finales de julio desde hacía tiempo (el Dragon Rapide ya estaba en camino), y contaba con el apoyo de la Falange y de los movimientos conservadores y católicos. El levantamiento acababa de comenzar. (Wikipedia.)

ACTIVIDADES-PÁG. 272 1. ¿Qué ayuda internacional recibió cada bando?

Participación extranjera Las principales potencias democráticas de Europa, Francia (salvo un periodo inicial en el que vendió aviones y proporcionó pilotos a la República) y Gran Bretaña se mantuvieron oficialmente neutrales, pero dicha neutralidad era engañosa, ya que impusieron un embargo de armas y un bloqueo naval (poco efectivo, puesto que los dos bandos recibieron armamento y municiones por vía marítima) a España, además de intentar desalentar a la participación antifascista de sus ciudadanos en apoyo de la causa republicana. Pero pese a estos intentos, muchos franceses e ingleses (Malraux, Orwell, etc.) participaron individualmente como voluntarios en la lucha. Dos temores alimentaban esta política: el triunfo de la revolución en España y una confrontación total en el ámbito europeo. La neutralidad de las democracias occidentales tuvo su justificación oficial a través de su participación en el denominado Comité de No Intervención, del cual formaban parte, además de Francia e Inglaterra, Italia, Alemania, la URSS y otros países menores. Si la misión del comité era impedir el suministro de armas a cualquiera de los dos bandos enfrentados, es fácil suponer, viendo su composición, que su gestión necesariamente habría de ser un completo fracaso, como así ocurrió. A pesar de todo, el hecho cierto es que mientras los nacionales recibieron armamento, equipo y efectivos de las potencias fascistas, la República solo recibió ayuda importante desde la lejana URSS y, en mucha menor medida, de México. Las principales democracias occidentales (Gran Bretaña, Francia o los Estados Unidos), no le prestaron ayuda, temerosas de su carácter revolucionario y de un enfrentamiento abierto con Alemania e Italia. Las potencias democráticas, concentradas en su política de apaciguamiento de los regímenes fascistas, no miraban con buenos ojos la oposición frontal de las izquierdas revolucionarias, en las que veían una cierta amenaza de que se extendiera el mal ejemplo soviético. Por ello, la República era vista por esos países como un régimen inclinado a un comunismo al que no tenían gran simpatía. La Guerra Civil Española fue una guerra total en la que ambos bandos se volcaron con todos los recursos disponibles e hicieron uso hasta del último hombre. Por tanto, cualquier ayuda era poca, siendo esta significativamente mayor para el bando sublevado, lo que resultaría decisivo en el transcurso de la guerra.

(Wikipedia.)

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2. Copia los dos mapas de esta página junto con su leyenda.

ACTIVIDADES-PÁG. 273 1. ¿Qué consecuencias tuvo la Guerra Civil española?

El número de muertos en la Guerra Civil española solo puede ser estimado de manera aproximada. Las fuerzas nacionalistas pusieron la cifra de 500.000, incluyendo no solo a los muertos en combate, sino también a las víctimas de bombardeos, ejecuciones y asesinatos. Estimaciones recientes dan asimismo la cifra de 500.000 o menos. Esto no incluye a todos aquellos que murieron de malnutrición, hambre y enfermedades engendradas por la guerra. La cifra de 1.000.000, a veces citada, procede de una novela de Gironella, que la justifica entre los 500.000 reconocidos y otros tantos cuya vida resultó irremediablemente destrozada. Las repercusiones políticas y emocionales de la guerra trascendieron de lo que es un conflicto nacional, ya que, por muchos otros países, la Guerra Civil española fue vista como parte de un conflicto internacional que se libraba entre la religión y el ateísmo, la revolución y el fascismo. Para la URSS, Alemania e Italia, España fue terreno de prueba de nuevos métodos de guerra aérea y de carros de combate. Para Gran Bretaña y Francia, el conflicto representó una nueva amenaza al equilibrio internacional que trataban dificultosamente de preservar, el cual se derrumbó en 1939 (pocos meses después del fin de la guerra española) con la Segunda Guerra Mundial. El pacto de Alemania con la Unión Soviética supuso el fin del interés de esta en mantener su presión revolucionaria en el sur de Europa. En cuanto a la política exterior, la GCE supuso el aislamiento de España y la retirada de embajadores de casi todo el mundo. Solo unos pocos países mantuvieron relaciones diplomáticas con España desde el final de la II Guerra Mundial hasta el inicio de la Guerra Fría. A partir de los años 50, las relaciones internacionales españolas, con el apoyo de EE. UU., pasan a ser casi normales, salvo con los países del Bloque Soviético. (Wikipedia.)

2. ¿Qué otra guerra importante se iniciaría meses más tarde en Europa?

La Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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ACTIVIDADES-PÁG. 274 1. ¿Qué cambios se produjeron en la década de los cincuenta?

La década de los cincuenta supuso:

- La inserción de España en algunos organismos internacionales como la FAO (Organización para la Alimentación y la Agricultura) en 1950; la Organización Mundial de la Salud en 1951; la UNESCO y, finalmente, la ONU en 1955.

- La firma de un Concordato con la Santa Sede en 1953. Además, en los años cincuenta se asentaron los principios del régimen dictatorial con medidas y resoluciones como la Ley de Principios Fundamentales del Movimiento (1958), que definía los ideales de patria, familia y religión, y sin cuyo juramento no se podía ejercer ningún puesto público.

2. ¿Cuáles eran los ideales de la Ley de Principios Fundamentales del Movimiento?

La Ley de Principios del Movimiento Nacional o Ley de Principios Fundamentales del Movimiento (1958) es una de las ocho Leyes Fundamentales del franquismo, y establecía, como su nombre indica, los principios en los cuales estaba basado el régimen, los ideales de patria, familia y religión, junto con el máximo respeto de las Leyes Fundamentales y a la Monarquía de tipo conservadora que en teoría había en la España del momento. Fue promulgada directamente por Franco y aprobada por las Cortes mediante aclamación. (Wikipedia.)

ACTIVIDADES-PÁG. 275 1. ¿Qué era la censura?

La censura es el uso del poder, por parte del Estado o de algún grupo influyente, para controlar la libertad de expresión. La censura criminaliza ciertas acciones o la comunicación de las mismas. En un sentido moderno, la censura consiste en cualquier intento de prohibir la información, los puntos de vista o formas de expresión como el arte o el habla vulgar. La censura se lleva a cabo con el fin de mantener el status quo, controlar el desarrollo de una sociedad, o suprimir la disconformidad de un pueblo sometido. Por eso, es muy común la censura en la religión, los clubes y grupos sociales, y los gobiernos. (Wikipedia.)

2. ¿En qué consistió la crisis del petróleo de 1973?

La crisis del petróleo de 1973 comenzó a partir del 17 de octubre de 1973, a raíz de la decisión de la Organización de los Países Exportadores de Petróleo Árabes (que agrupaba a los países árabes miembros de la OPEP más Egipto y Siria), anunciando que no exportarían más petróleo a los países que habían apoyado a Israel durante la guerra del Yom Kippur, que enfrentaba a Israel con Siria y Egipto. Esta medida incluía a Estados Unidos y a sus aliados de Europa Occidental. (Wikipedia.)

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3. ¿Cómo y dónde murió Carrero Blanco?

«Operación Ogro» es el nombre en clave con el que ETA denominó a este magnicidio. Los miembros de ETA se desplazaron hasta Madrid y alquilaron un semisótano en el número 104 de la calle Claudio Coello; a partir de allí excavaron un túnel hasta el centro de la calzada, donde colocaron cerca de 100 kilogramos de Goma-2 que hicieron explotar el 20 de diciembre de 1973 al paso del coche de Carrero Blanco, quince minutos antes del inicio del juicio contra diez miembros del entonces sindicato clandestino Comisiones Obreras, conocido como «Proceso 1001». La explosión, que acabó con la vida de Carrero Blanco fue tan violenta que el coche voló por los aires y cayó en la azotea de un edificio anexo a la iglesia donde había asistido a misa momentos antes. (Wikipedia.)

COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 278 Los títeres En este fragmento de La Zapatera prodigiosa, obra de teatro de Federico García Lorca, la zapatera, joven y alegre, está casada con el zapatero, que es muy celoso y que, cansado de sus coqueterías, decide abandonarla. Ella le quiere y, a pesar de que tiene muchos pretendientes, no les hace caso y se acuerda de él con cariño. El zapatero, arrepentido, vuelve a su pueblo disfrazado de titiritero. Esta es la escena que vas a leer a continuación: Escena IV ZAPATERO Buenas tardes. ZAPATERA Buena tarde tenga usted señor titiritero. ZAPATERO ¿Aquí se puede descansar? ZAPATERA Y beber, si usted gusta. ALCALDE Pase usted, buen hombre, y tome lo que quiera, que yo pago. (A los vecinos.) Y vosotros, ¿Qué hacéis ahí? VECINA ROJA Como estamos en lo ancho de la calle, no creo que le estorbemos. ZAPATERO (Mirando todo con disimulo, deja el rollo sobre la mesa.) Déjelos, señor Alcalde… (Supongo que es usted), que con ellos me gano la vida.

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NIÑO ¿Dónde he oído yo hablar a este hombre? (En toda la escena, el Niño mirará con gran extrañeza al Zapatero.) ¡Empiezan ya los títeres! (Los Vecinos ríen.) ZAPATERO En cuanto tome un vaso de vino. ZAPATERA (Alegre.) ¿Pero los va a hacer usted en mi casa? ZAPATERO Si tú lo permites… VECINA ROJA Entonces, ¿podemos pasar? ZAPATERA (Seria.) Podéis pasar. (Da un vaso al Zapatero.) ALCALDE (Sentándose.) ¿Viene usted de muy lejos? ZAPATERO De muy lejísimos. ALCALDE ¿De Sevilla? ZAPATERO Échele usted leguas. ALCALDE ¿De Inglaterra? ZAPATERO ¡De las Islas Filipinas! TODOS ¡Qué barbaridad! […] FEDERICO GARCÍA LORCA: La Zapatera prodigiosa. Alianza Editorial. ACTIVIDADES-PÁG. 279 1. Lee.

Repartid los personajes y realizad en clase la lectura dramatizada del texto. 2. Localiza el texto.

• El texto corresponde a la obra: La zapatera prodigiosa. • Su autor es: Federico García Lorca. • Pertenece al género dramático y dentro de este, al subgénero comedia.

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3. Comprende y expresa.

a) ¿Cuántos personajes aparecen? ¿Por qué lo sabes?

Hay cinco personajes diferentes: la Zapatera, el Zapatero, el Alcalde, la Vecina Roja y el Niño. Además, los cinco están incluidos en el TODOS final.

Se sabe porque aparecen sus nombres delante de cada parlamento.

b) ¿Están escritos sus nombres con la misma letra que el texto?

Se deben observar con atención los tres tipos de letra de los textos teatrales para familiarizarse bien con ellos. Después se ha de contestar: No, están escritos en mayúsculas.

c) ¿Nos cuenta la historia un narrador o hablan los personajes directamente?

Hablan los personajes directamente, no hay nadie que nos cuente la historia, sino que sabemos lo que ocurre a través de lo que van diciendo los distintos personajes.

d) ¿Qué nos indican las palabras en cursiva?

Nos indican lo que tiene que hacer cada personaje: Ejemplo: «ZAPATERO (Mirando todo con disimulo, deja el rollo sobre la mesa)».

e) Inventa un final para este fragmento y explícaselo a tus compañeros.

Respuesta personal.

4. Recuerda lo que has aprendido sobre el texto y los géneros teatrales.

• Pertenecen al género dramático las obras escritas para: ser representadas en el escenario.

• En las obras dramáticas hay un texto principal y otro secundario.

• El texto principal refleja: la intervención de cada uno de los personajes.

• Generalmente, aparece dividido en actos y escenas.

• Los actos son: las partes en que se divide la obra.

• Las escenas son: unidades temporales más pequeñas que el acto.

• El texto secundario recoge el título, el reparto y las acotaciones; su finalidad es aclarar cómo debe enfocarse la representación.

• El título es muy importante porque: de él depende que el espectador sienta interés por la obra.

• El reparto consiste en: una primera caracterización de los personajes.

• Las acotaciones son: textos breves escritos en cursiva.

• Los tres grandes géneros teatrales son: tragedia, comedia y drama.

• Las características de la tragedia son: 1ª: Está protagonizada por héroes. 2ª: Conmueve a los espectadores. 3ª: Tiene un final dramático.

• Las características de la comedia son: 1ª: Está protagonizada por personas normales. 2ª: Suele presentar un ambiente alegre y desenfadado. 3ª: Tiene un final feliz.

• Los géneros musicales son: ópera, opereta, zarzuela, revista y comedia musical.

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5. Reflexiona.

• Compara la estructura del texto dramático con las series españolas que ves en televisión. ¿Encuentras alguna similitud?

• ¿Has visto alguna obra de teatro? Resúmela. • ¿Había algún monólogo? • ¿Cuántos personajes aparecían? • ¿Cuántos de ellos eran secundarios? • ¿El escenario siempre era el mismo? • Reconoce el subgénero al que pertenece dicha obra.

Actividad de respuesta personal, con la que se pretende que al alumno reflexione sobre el género dramático y sobre sus propias vivencias como espectador.

PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 280

Los monstruos del bosque Dentro del género dramático se incluyen todas las obras que se han escrito para representarse sobre el escenario de un teatro. Las obras dramáticas se escriben de una forma especial, como podrás comprobar en el texto que te ofrecemos a continuación. «NANDO. ¡Monstruos, monstruos! ¡El bosque está lleno de monstruos! CAMPESINO. Pero, ¿qué dices Nando? ¿Cómo va a estar el bosque lleno de monstruos? CAMPESINA. Ya está bien de fantasías. Siempre igual. Si sus padres le ataran más corto, no estaría todo el día inventando. NANDO. Es cierto, es cierto, en el bosque hay monstruos. (El sonido de unos engranajes en funcionamiento se oye con intensidad ascendente.) NANDO. ¿No oís? Son ellos. CAMPESINA. ¿Y ese ruido? CAMPESINO. Viene del bosque. Es extraño. CAMPESINA. Hay que decírselo al Alcalde. CAMPESINO. Me parece una buena idea, vamos al Ayuntamiento. (Caminan en dirección al extremo contrario del escenario. Nando les sigue.) CAMPESINO. ¡Señor Alcalde, señor Alcalde! ALCALDE. (Apareciendo.) Ya voy, ya voy. ¿Para qué tanto grito? CAMPESINO. En el bosque se oyen unos ruidos muy raros. CAMPESINA. Nando… Nando dice que son monstruos. ALCALDE. Así que monstruos, ¿eh? Mandaré al guardia municipal para que os acompañe.

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(El Alcalde desaparece. Entra el Guardia Municipal. Luce unos grotescos bigotes.) GUARDIA. Vamos. (Todos se dirigen al bosque.) NANDO. Los monstruos están comiéndose nuestros árboles. GUARDIA. Son… son habitantes de otros planetas. CAMPESINO. A Nando y a nosotros, al principio, nos parecieron seres extraños porque el sol nos daba de cara y no nos dejaba ver bien. Pero fijaos ahora. Son máquinas que están destruyendo nuestro bosque. GUARDIA. Es cierto. Allí hay una excavadora y allí otra. NANDO. Van a tirar el árbol donde más nidos de trepatroncos hay.»

LUIS MATILLA: Teatro para armar y desarmar (adaptación). Espasa Calpe.

ACTIVIDADES-PÁG. 281 1. Lee.

Lee este texto con atención y después realiza los ejercicios.

2. Obtén información.

a) ¿Dónde suceden los hechos?

La acción transcurre en un pequeño pueblo muy próximo a cierto bosque, que es una de las escasas reservas naturales del país.

b) ¿Cuántos personajes intervienen?

Citados por su orden de intervención, aparecen los cinco personajes siguientes: - Nando, el protagonista. - Campesino. - Campesina. - Alcalde - Guardia

c) ¿Qué parece haber en el bosque?

Al principio, según Nando, el bosque parece estar lleno de monstruos que comen árboles de los que el guardia piensa que son habitantes de otros planetas. Más tarde, todos comprenden que, en realidad, son máquinas excavadoras.

d) ¿Qué opina la campesina acerca de los padres de Nando?

La campesina piensa que lo educan mal y con demasiada libertad pues dice muy claramente que deben limitar sus fantasías y «... atar(le) más corto».

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e) ¿Cómo actúa el alcalde?

Delega las posibles actuaciones en el guardia municipal. f) ¿Qué ocurre en realidad?

Lo que realmente sucede en el bosque es que lo están destruyendo unas máquinas excavadoras, las que destrozan los árboles sin tener en cuenta que pueden estar, por ejemplo, llenos de nidos, es decir: arrasan la naturaleza.

3. Obtén información.

a) ¿Cuál es el tema principal del texto?

Es cómo la acción de los seres humanos interviene frecuentemente en la naturaleza, aniquilándola sin miramientos de ninguna clase.

b) Por la información que has obtenido, ¿qué clase de persona puede ser Nando?

Nuestro protagonista es un muchacho preocupado por la naturaleza y el medio ambiente, que no duda en dar la señal de alarma sobre lo que está ocurriendo en la reserva cercana a su pueblo, aunque nadie le crea.

c) Inventa un breve final para esta historia y escríbelo imitando la forma que tiene el

texto: nombres de los personajes, lo que dicen, etc.

Antes de realizar esta tarea, se les recordarán a los alumnos las características tipográficas de esta clase de diálogos para que no olviden marcar adecuadamente los nombres de los personajes y las acotaciones. Respuesta personal.

4. Amplía tu vocabulario.

a) Imagina que te han encargado la representación de este fragmento teatral en clase.

Piensa y…

• Haz una lista de los materiales que necesitarías para decorar el escenario. • Explica cómo los utilizarías. • Inventa el vestuario que crearías para: Nando, los campesinos, el alcalde y el

guardia. • ¿Qué música de fondo le pondrías?

Respuesta personal.

b) Todos los nombres siguientes pertenecen al vocabulario teatral, pero están mezclados.

Agrúpalos en cuatro columnas según su significado: artistas, obras, espectadores y dependencias de un teatro. Si lo necesitas, utiliza el diccionario: público, protagonista, camerino, bar, galán, guardarropa, revista, ópera, figurante, vestuario, abonados, actriz, extra, claque, taquilla, concurrencia, zarzuela y comedia.

Artistas Obras Espectadores Dependencias protagonista revista público camerino galán ópera concurrencia bar figurante zarzuela abonados guardarropa actriz comedia claque vestuario extra taquilla

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c) Aquí tienes una serie de expresiones procedentes del mundo del teatro. ¿Qué

significan?:

- Hacer mutis por el foro: Salir de una situación de forma poco airosa o desagradable. - Tener muchas tablas: Tener experiencia y seguridad en la realización de algo. - Montar una escena: Actuación exagerada y fingida con la que se pretende impresionar. - Ser un títere: Dejarse dominar y manejar fácilmente por los demás.

Pensar y sentir Mi amiga, la naturaleza Reflexiona: Nando está muy disgustado porque alguien va a destruir su bosque. Desgraciadamente, son cada vez menos los bosques que se conservan debido al mal uso que se hace de ellos: latas, basuras, incendios... son solo algunas de las causas de este desastre; otra importantísima es la destrucción sistemática de nuestros bosques, que lleva a cabo el negocio inmobiliario. Actúa: ¿Qué podríais hacer? Coméntalo en clase. Recoged entre todos las diez ideas que os parezcan más interesantes y elaborad después un decálogo como el siguiente: DECÁLOGO DEL AMIGO DE LA NATURALEZA 1 ......................................... 2 ......................................... 3 ......................................... 4 ......................................... 5 ......................................... 6 ......................................... 7 ......................................... 8 ......................................... 9 ......................................... 10 ......................................... Os quedará mejor si colocáis algunas fotos alusivas, que pueden ser de vuestras vacaciones, de folletos de viajes o de lugares que conozcáis. Como contribución a la Educación Medioambiental, incluimos la confección de este decálogo con el que se intenta que los alumnos reflexionen sobre sus actuaciones en este terreno. Podría completarse con la realización de un MURAL concebido como actividad interdisciplinar, previo acuerdo con el profesor del ámbito Científico-tecnológico. Sugeriríamos que la clase se dividiera en varios equipos de cinco o seis alumnos, cada uno de los cuales se ocuparía de un aspecto. Por ejemplo: Equipo 1º: Esbozaría el mural, haciendo una plantilla: colores, diseño, división en partes, etc. Equipo 2º: Buscaría y seleccionaría información sobre la deforestación: fotos, artículos de prensa, noticias, personajes, etc. Equipo 3º: Confeccionaría los títulos y letreros o dibujos que fuesen necesarios.

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Equipo 4º: Se ocuparía de la coordinación y producción: buscar y proporcionar a los demás los recursos necesarios como cartulinas, tijeras, pegamentos, etc. y también de ir elaborando el mural a medida que los otros equipos le fueran aportando los materiales. Una vez realizado, dicho mural, podría colocarse en un lugar adecuado del aula, a fin de que los alumnos pudieran ver y recordar ACTIVIDADES-PÁG. 285 1. Escribe un diálogo entre varios amigos que han pasado la tarde en el Parque de

Atracciones. Redáctalo en estilo directo.

Antes de realizar este ejercicio, conviene recordar a los alumnos que deben marcar, por medio de guiones y con punto y aparte, la intervención de cada interlocutor pues suelen olvidarlo frecuentemente. Respuesta personal.

2. Transforma este diálogo de estilo directo en indirecto:

—¿Cuándo vamos a grabar el vídeo, Eduardo? —Esta tarde si quieres, Julia. —De acuerdo. ¿Me llevo algo? —Coge unas cintas, que yo no tengo. —Vale, me llevo las de mi padre.

Algunos verbos de lengua: DECIR PREGUNTAR CONTESTAR Manifestar Interrogar Responder Expresar Inquirir Replicar Declarar Interpelar Reponer Opinar Demandar Exponer Pasado al estilo indirecto, el anterior diálogo podría quedar, más o menos así:

Julia encontró a su amigo Eduardo y le preguntó que cuándo iban a grabar el vídeo. Este le contestó que, si ella quería, lo harían esa misma tarde. Julia repuso que de acuerdo y a continuación, interrogó a Eduardo sobre si se llevaría algo. Su amigo le respondió que cogiera unas cintas, porque él no las tenía. Julia manifestó que estaba de acuerdo y que se llevaría las de su padre.

3. Escuchad en clase un fragmento de una tertulia radiofónica. Valorad el respeto mutuo

de los interlocutores. ¿Se escuchan unos a otros? ¿En algún momento hablan todos a la vez?

Para realizar convenientemente esta actividad, es necesario que el profesor lleve a clase parte de una tertulia radiofónica previamente grabada pues, aunque podría oírse en directo, suele resultar difícil hacer coincidir la hora de clase con la de aquella. Cada alumno irá tomando nota de las principales incidencias en su cuaderno de trabajo, indicando los nombres de los locutores que respetan su turno de palabra, de los que interrumpen a los otros o quieren hablar cuando no les corresponde, de si alguno se enfada o no muestra consideración por las opiniones de los demás, de si acapara todo el tiempo para él, etc. Después, se realizará un resumen, que varios alumnos leerán en alta voz al resto de la clase para, por fin, llegar a algunas conclusiones acerca de cual debe ser el comportamiento de los interlocutores en un debate o diálogo organizado. Dichas conclusiones pueden hacerse copiar de la pizarra.

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4. Explica por qué no parecen reales los siguientes diálogos. Después, redáctalos de

forma más verosímil.

a) En una churrería, uno de los churreros vierte accidentalmente aceite hirviendo sobre la espalda de un compañero; este le dice:

—Hombre, Pepe, haz el favor de poner un poco más de cuidado en lo que haces, que me has echado el aceite hirviendo en la espalda y es bastante desagradable. —¡Cuánto lo siento, Juan! Procuraré que no vuelva a ocurrir.

b) Un chico de tu edad acude a una consulta médica donde tiene lugar el siguiente

diálogo:

—Abre la boca, tío, que eche yo un vistazo a eso. ¡Pero vaya unas anginas que has pescao, colega! Te vas a tomar este jarabe cada ocho horas y en una semana te dejas caer por aquí otra vez, ¿vale? —De acuerdo, doctor; seguiré el tratamiento con antibiótico que usted me ha prescrito, y pediré cita nuevamente para la próxima semana. Que tenga usted un buen día.

El diálogo a) no es verosímil porque el dolor experimentado por Juan, al caerle aceite hirviendo sobre la espalda, no le permitiría reaccionar con tanta tranquilidad. Muy al contrario, empezaría a gritar y, probablemente, a soltar improperios, al mismo tiempo que a quejarse del horrible dolor y a pedir socorro. Por tanto, un diálogo algo más real tendría que estar lleno de exclamaciones e interrogaciones hiperbólicas, retóricas, etc.

El diálogo b) es también irreal porque coloca la jerga propia del estudiante en boca del médico y, a la inversa, el lenguaje más culto y correcto del médico en la del estudiante; por tanto, lo único que hay que hacer es invertir los parlamentos de ambos y redactarlos según el propio estilo. Respuesta personal.

5. Escribe los signos ortográficos que faltan en este diálogo:

Oiga buen hombre a usted le gustaría tener un trabajo fijo Claro que si Pero no sé si sabré hacerlo Tiene que hacer de pobre dijo timidamente Tomason En el teatro No hombre de pobre de verdad

Faltan, sobre todo, guiones de diálogo, acentos y signos de exclamación e interrogación, así como algún punto.

Destacamos, en negrita, los signos que faltan, señalando también, cuando es necesario, las sílabas correspondientes.

—¡Oiga buen hombre! ¿A usted le gustaría tener un trabajo fijo?

—¡Claro que sí! Pero no sé si sabré hacerlo.

—Tiene que hacer de pobre —dijo tímidamente Tomasón.

—¿En el teatro?

—¡No, hombre!: de pobre de verdad.

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ACTIVIDADES-PÁGS. 288 Y 289

1. Completa este texto después de repasar con atención la información del libro.

• La oración simple consta de un sujeto y un predicado y tiene un solo verbo. • La oración compuesta es la suma de dos o más oraciones simples. • Las oraciones yuxtapuestas no tienen ningún nexo de unión; en su lugar aparecen

signos de puntuación como la coma o el punto y coma. • Las oraciones coordinadas están unidas por nexos coordinantes, principalmente

conjunciones. Se clasifican en copulativas, adversativas, disyuntivas, distributivas y explicativas.

• En las oraciones compuestas por subordinación, la oración principal necesita de la subordinada para completar su significado.

• Las oraciones compuestas por subordinación pueden ser sustantivas, adjetivas y adverbiales.

2. Escribe los nexos coordinantes que faltan de manera que formes cuatro oraciones

compuestas por coordinación de clases diferentes. Después clasifícalas.

• Termina pronto de arreglarte o/ o bien nos vamos sin ti.

Oración compuesta coordinada disyuntiva. • Se lo he dicho varias veces pero/ aunque/ sin embargo no quiere escucharme.

Oración compuesta coordinada adversativa.

• Mi padre me ha regalado un disco y mi abuelo me ha dado dinero.

Oración compuesta coordinada copulativa.

• El canario es ovíparo, es decir/ esto es/ o sea, nace de un huevo.

Oración compuesta coordinada explicativa.

3. Subraya los verbos y di de qué clase son las oraciones compuestas por

subordinación que aparecen a continuación.

• Javier le dijo a María que le había comprado un disco.

Oración subordinada sustantiva en función de C. D.

• No esperaba que llegases tan tarde.

Oración subordinada sustantiva también en función de C. D.

• No me gusta que hables así.

Oración subordinada sustantiva en función de SUJETO. 4. En las siguientes oraciones aparecen nombres acompañados de adjetivos. Búscalos;

después sustituye el adjetivo por una oración subordinada adjetiva. En algunos casos tendrás que modificarlas ligeramente.

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• La fuente de la plaza tiene agua potable.

… tiene agua que se puede beber.

• El ejército tomó un castillo medieval.

… un castillo que fue construido en la Edad Media.

• El secretario hizo una firma ilegible.

… una firma que no se podía leer.

• Tomás cocinó una tortilla muy salada.

… una tortilla que tenía demasiada sal.

5. Explica qué circunstancias expresan respecto a la oración principal estas oraciones

subordinadas adverbiales subrayadas.

• Hemos llegado a Sevilla para visitar la ciudad. Finalidad.

• Ha habido un puente porque el lunes fue festivo. Causa.

• Te lo diré si no se lo cuentas a nadie. Condición.

• La niña comió tantos dulces que le dio una indigestión. Consecuencia.

• Te lo explicaré cuando te tranquilices. Tiempo.

• Hace las cosas como le da la gana. Modo. 6. Sustituye los adverbios subrayados por subordinadas adverbiales equivalentes.

A continuación damos una serie de ejemplos que pueden ser útiles: • El anciano subía las escaleras lentamente.

… moviéndose con mucha calma.

• Te dejaré mi bici mañana.

… cuando hayan pasado veinticuatro horas.

• Saldremos de casa temprano.

… en cuanto amanezca.

7. Imagina que estáis preparando el viaje de fin de curso y escribe un guión con las

actividades que vais a realizar: conseguir fondos, hablar con la agencia de viajes, escoger el lugar, mirar precios, etc. Tienes que escribir cinco oraciones compuestas; por lo tanto, habrá dos verbos como mínimo en cada una.

Respuesta personal.

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ORTOGRAFÍA-PÁG. 290 1. Escribe diez palabras que lleven m antes de b o p.

Son muy numerosas las palabras de este tipo, proponemos a continuación unas cuantas:

ambiente campiña embalar impacto ambulancia campestre embajada imparcial bombilla compatible embarazo impávido bombón compasivo embrollo impío

2. Haz diez oraciones en las que utilices las palabras anteriores.

Respuesta personal. Presentamos oraciones construidas con las palabras seleccionadas, a fin de que puedan tenerse a mano en caso necesario: • Abre la ventana, por favor: este ambiente es irrespirable. • ¿Has oído la sirena de la ambulancia? • Cuando vayas a la compra, tráete una bombilla nueva. • ¿Te gustan los bombones de chocolate blanco? • Los ocres tonos del otoño embellecen la extensa campiña. • No veo por qué no han de ser compatibles estudio y diversión. • Ser compasivo es propio de las buenas personas. • Embala bien ese juguete para enviarlo por correo. • He solicitado información sobre el país a la embajada de Grecia. • Me causó gran embarazo su actitud: ¡Fue tan desagradable! • ¡Menudo embrollo se formó con las entradas para el concierto del sábado! • La noticia del ataque terrorista produjo un gran impacto en la opinión pública. • Creo que debes ser más imparcial en tus opiniones... ¿De acuerdo? • Se mantuvo impávido y sereno ante la catástrofe. • Solo los impíos no respetan el nombre de Dios. Respuesta personal.

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3. Escribe diez nombres propios de persona que empiecen con R.

Respuesta personal Damos aquí una lista de ellos:

FEMENINOS MASCULINOS Rebeca Rafael Rocío Ramiro

Rosalía Raúl Rosario Ricardo

Ruth Roberto 4. Las palabras enrolladas. En este rollo encontrarás una serie de palabras con las

siguientes particularidades:

• Todas se escriben con r. • Cada una empieza con la letra que termina la anterior. • La primera está en el título de esta actividad y es igual que la última.

Pistas para encontrarlas: 1. Palabra que aparece en el título (singular). Enrollada.

2. Componer. Arreglar. 3. Con él puedes saber la hora. Reloj. 4. Jarra muy grande. Jarrón. 5. Hay muchas en Valencia. Tienen vitamina C. Naranja. 6. Rodeando, en círculo, en torno a algo. Alrededor. 7. Cogemos algo que se ha caído. Recogemos. 8. Con cara de pocos amigos. Serio. 9. Ponga algo en orden. Ordene. 10. Femenino de un nombre de hombre que aparece en el ejercicio. Enriqueta. 11. Voz que se usa para hacer andar a los animales. Arre. 12. Ya te lo hemos dicho. Enrollada.

Practica lo aprendido En todas las palabras siguientes falta la r o la rr. Complétalas y pon la letra correspondiente a la regla para el uso de la r que has tenido que utilizar para hacerlo. En algún caso pueden ser dos reglas distintas. enrolado----------b) carrera----------c) y d) curro--------------c) riqueza------------a) alrededor----------b)

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recoger-------------a) Roma----------------a) carta-----------------d) honra-----------------b) tiralíneas-------------d) enredo----------------b) flores------------------d) Enrique----------------b) arado-------------------d) contraste---------------d) desrizar-----------------b) carretera----------------c) y d) enroscar-----------------b) rama----------------------a) sonrisa-------------------b) ferrocarril----------------c) barrendero--------------c) y d)

ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 292 Y 293

1. Recuerda lo que has estudiado.

• ¿Cuándo se proclamó la Segunda República española? ¿Quién fue su primer presidente?

La Segunda República española se proclamó el 14 de abril de 1931 y su primer presidente fue Niceto Alcalá Zamora.

• ¿Cuáles fueron las reformas de la Constitución de 1931?

Las reformas de la Constitución de 1931:

- Reforma militar para modernizar y profesionalizar el ejército.

- Reforma agraria para acabar con los extensos latifundios.

- Reforma religiosa para separar Iglesia y Estado, aprobar el divorcio e implantar una educación liberal y laica.

- Reforma territorial para conceder autonomía a las regiones con lenguas y culturas diferenciadas.

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• ¿Qué es un latifundio?

Un latifundio es una explotación agraria de grandes dimensiones, caracterizada además por un uso ineficiente de los recursos disponibles. La extensión necesaria para considerar una explotación latifundista depende del contexto: en Europa un latifundio puede tener algunos cientos de hectáreas. En Latinoamérica puede superar fácilmente las diez mil. (Wikipedia.)

• ¿Qué ocurrió en España entre los años 1934 y 1936?

Una República de Derechas

• ¿Quién ganó las elecciones de febrero de 1936 en España? ¿Quién sería el nuevo

presidente?

La izquierda presidida por Manuel Azaña. • ¿Cuáles fueron las principales características del régimen de Franco en los años

cincuenta?

En los años cincuenta se asentaron los principios del régimen dictatorial con medidas y resoluciones como la Ley de Principios Fundamentales del Movimiento (1958), que definía los ideales de patria, familia y religión, y sin cuyo juramento no se podía ejercer ningún puesto público.

2. Elabora gráficos para representar estadísticas.

Nos proponemos enseñarte a elaborar círculos que representen la relación entre analfabetos y alfabetos y su evolución en la España contemporánea, entre los años 1800 y 2000. Partimos de los siguientes datos:

¿Cómo hacerlo? Debes seguir los siguientes pasos: 1.º Abre en tu ordenador una hoja de cálculo de Microsoft Excel. 2.º Escribe en la casilla A1 la palabra «analfabetos» y en la B1 «alfabetos». 3.º Coloca la cifra de analfabetos en 1800 «75» en la casilla A2 y lo que resta para conseguir el 100%, es decir «25», en la casilla B2, que corresponde con el índice de alfabetos. 4.º Selecciona con el cursor las casillas A1, A2, B1 y B2. Ve a Insertar y después a Gráfico. 5.º Selecciona el tipo de gráfico circular y pasa a Siguiente dos veces, hasta llegar a la ventana Asistente para gráficos – Paso 3 de 4: opciones de gráfico.

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6.º En Título de gráfico escribimos «Analfabetismo en España (1800)». Selecciona las opciones que prefieras en Leyenda y Rótulos de datos. Pasa a la siguiente ventana y, por último, acaba en Finalizar. 7.º Repite esta operación en las casillas siguientes para los años de 1900 y 2000. El resultado Al final obtendrás el siguiente resultado:

3. Investiga. Observa esta pintura de Pablo Picasso, titulada Guernica.

Investiga sobre esta obra y completa una breve ficha con, al menos, los datos siguientes: • ¿En qué año la pintó Picasso?

La pintó en 1937.

• ¿Qué acontecimiento inspiró su realización?

El bombardeo que sufrió durante la Guerra Civil el pueblo vasco de Guernica.

• ¿Qué quería transmitir el artista?

Esta respuesta es de carácter personal, pero lo que sí que está claro es que refleja el sufrimiento de un pueblo.

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4. Utiliza una técnica.

Observa el diagrama de más abajo. En un «mapa de conceptos» o esquema visual de los contenidos de Historia que has estudiado en esta unidad. ¿Serías capaz, basándote en este esquema, de desarrollar tu propia explicación de los hechos ocurridos en España entre 1923 y 1975? Puedes preparar:

Respuesta personal.

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UNIDAD 12: ARRANCA EL FUTURO AL FINALIZAR ESTA UNIDAD-PÁG. 294 • ¿Cuándo terminó la dictadura en España?

La dictadura de Franco terminó con su fallecimiento el 20 de noviembre de 1975, dos días después, Juan Carlos I fue coronado rey.

• ¿Qué nombres de Presidentes del Gobierno español conoces desde que se restauró

la democracia?

Carlos Arias Navarro, Adolfo Suárez, Leopoldo Calvo Sotelo, Felipe González, José María Aznar y Jose Luis Rodríguez Zapatero.

• ¿Sabes quién preside actualmente tu Comunidad Autónoma y el partido al que

pertenece?

Respuesta personal. • ¿En qué año fueron las elecciones en las que ganó su presidencia?

Respuesta personal. ACTIVIDADES-PÁG. 297 1. ¿Cuántos escaños existían en las primeras elecciones generales de 1977? ¿Son los

mismos que en la actualidad?

En el año 1977 existían 350 escaños. (Wikipedia.) El Congreso de los Diputados está compuesto por un mínimo de 300 y un máximo de 400 diputados, siendo su número actual de 350 por determinación de la Ley Orgánica de Régimen Electoral General, aprobada en 1985.

2. ¿En qué fecha se aprobó la Constitución de 1978?

La Constitución de 1978 fue votada y aprobada por las dos Cámaras el 31 de octubre de 1978. Sometida a referéndum, fue ratificada el día 6 de diciembre de ese mismo año con el 87% de los votos a su favor, sancionada el día 27 de diciembre por el rey, y publicada en el BOE el 29 de diciembre (se evitó el día 28 por coincidir con el día de los Santos Inocentes, tradicionalmente dedicado a las bromas). Desde 1986, cada 6 de diciembre es una fiesta nacional en España, celebrándose el Día de la Constitución. (Wikipedia.)

3. ¿En qué consistieron «los Pactos de la Moncloa»?

Los Pactos de la Moncloa fueron hechos por partidos, sindicatos, asociaciones de empresarios para estabilizar la economía. Así mismo, incluyeron una serie de medidas sociales modernizadoras del país.

4. ¿Qué es la OTAN? ¿Conoces otra organización que su nombre sea una sigla? Cita

cinco ejemplos y explícalos.

La Organización del Tratado del Atlántico Norte, cuyo acrónimo en español y francés es OTAN (en inglés North Atlantic Treaty Organization, NATO), es una organización internacional política y militar creada como resultado de las negociaciones entre los

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signatarios del Tratado de Bruselas (Bélgica, Francia, Luxemburgo, Países Bajos y el Reino Unido). (Wikipedia.) Cinco ejemplos de siglas de organizaciones son: - ONCE (Organización Nacional de Ciego Españoles). - ONU (Organización de Naciones Unidas). - ONG (Organización No Gubernamental). - TAFAD (Técnico en Actividades Físicas y Animación Deportiva). - FEF (Federación Española de Fútbol).

ACTIVIDADES-PÁG. 299 1. ¿En qué consisten los Juegos Olímpicos? ¿Cuáles fueron los primeros?

Los Juegos Olímpicos, Olimpiadas u Olimpíadas son eventos deportivos multidisciplinarios en los que participan atletas de diversas partes del mundo. Existen dos tipos de Juegos Olímpicos: los Juegos Olímpicos de Verano y los Juegos Olímpicos de Invierno, que se realizan con un intervalo, entre ellos, de dos años desde 1992. La organización encargada de la realización de los mismos es el Comité Olímpico Internacional (por su abreviatura, COI). En Grecia se efectuaron los primeros Juegos Olímpicos Modernos el 15 de noviembre de 1859, el 15 de noviembre de 1870, el 18 de mayo de 1875 y el 18 de mayo de 1889. (Wikipedia.)

2. ¿Qué dramáticas consecuencias tuvieron los atentados del 11 de marzo en Madrid?

Se trata del mayor atentado cometido en España hasta la fecha, con 10 explosiones casi simultáneas en cuatro trenes a la hora punta de la mañana (entre las 07.36 y las 07.40). Fallecieron 191 personas, y 1.858 resultaron heridas. (Wikipedia.)

ACTIVIDADES-PÁG. 301 1. ¿Cuáles son los rasgos del ensayo? 2. Encuentra esos elementos en el ensayo que te ofrecemos en esta página.

Respuestas a las actividades 1 y 2 Subjetividad: el autor está constantemente presente en el texto y expone su opinión, de la forma más atractiva posible. Ejemplo: «que no volvió a ver claro en todo el día; y el señor gordo de mi derecha había tenido la precaución de ir dejando en el mantel los huesos de las suyas». Variedad: cualquier asunto puede ser objeto del ensayo: los hay de tema científico, literario, filosófico, histórico, político, religioso, etc. Ejemplo: Es un ensayo de tema literario.

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Brevedad: los textos ensayísticos son, por lo general, de reducida extensión. Ejemplo: Aunque no está completo pertenece a los Artículos de Larra, que una de sus características es la poca extensión de los mismos. Didactismo: este género busca hacer reflexionar al lector o transmitirle alguna enseñanza moral. Su función principal es la divulgación de conocimientos e ideas. Persuasión: el escritor pretende modificar los pensamientos del lector sobre un determinado tema. Por eso, suele dirigirse directamente a él, a veces haciéndole preguntas. Libertad: no existe una forma prefijada para el texto ensayístico, aunque se prefiere la expresión en prosa y para la transmisión de las ideas se utilizan exposiciones y argumentaciones.

3. Búscalos también en dos artículos de periódico que elijas.

Respuesta personal. COMENTARIO DE TEXTO-PÁG. 302

Ballenas Las ballenas, ya se sabe, son los seres vivos más grandes del planeta. Además, son mamíferos, es decir, parientes lejanos nuestros. Por otra parte, es el único animal que, proporcionalmente, posee un cerebro más voluminoso que el del ser humano. Y este es un dato muy importante, porque la paleontología moderna lleva tiempo calculando el progreso intelectual y la humanización de nuestros ancestros justamente a través del tamaño del cerebro. A más masa cerebral respecto a la masa corporal, más inteligentes y más cerca del Homo Sapiens. Hasta llegar a nuestras cabezotas actuales, que encierran unos 1.400 gramos de materia gris. Y con ese kilo y pico de neuronas, nos creemos los reyes del mambo, porque nuestra proporción cerebro-cuerpo es mayor que la de todos los animales… salvo los cetáceos. Se sabe, por otra parte, que las ballenas poseen una especie de lenguaje con cientos de sonidos diferentes. Más aún: los sonidos dependen de la zona en la que viven, de manera que, por ejemplo, los cetáceos del Pacífico suenan distinto que los del Atlántico. Vamos, como si hablaran diversas lenguas: ballenainglés, ballena-francés… Todo esto viene al hilo de los indecentes intentos de Japón de reanudar la caza de ballenas. Según Greenpeace, Tokio lleva años sobornando a países pobres para conseguir su voto de apoyo ante la comisión ballenera: ya habría comprado 21 países, con un coste de 240 millones de euros. Su actitud, en cualquier caso, es el perfecto ejemplo de esa codicia prepotente y depredadora que está acabando con los recursos del planeta. Por ahora, Japón no ha logrado levantar la moratoria. Pero, si no tomamos medidas, lo conseguirá, porque el sucio dinero mueve montañas. Qué asqueroso comercio: matar a una ballena cuesta mucho, se tardan varias horas de feroz agonía carnicera. Para peor, estas enormes bestias son bichos pacíficos que solo atacan a los balleneros cuando estos hieren a sus crías. Esto es lo que más me conmueve de las ballenas: que siendo como son formidables gigantes capaces de romper un barco de un coletazo, escojan ser dulces. En esa elección, déjenme que les diga, se nota su inteligencia y la ventaja cerebral (y moral) que nos llevan.

ROSA MONTERO: El País.

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ACTIVIDADES-PÁG. 303 1. Lee.

Leed en voz alta este artículo periodístico, con un ritmo que permita su comprensión y una entonación adecuada a su contenido.

2. Localiza el texto. • El texto se ha publicado en el periódico: El País.

• Su autora es: Rosa Montero.

• Pertenece al género: didáctico-ensayístico.

• Y al subgénero: artículo periodístico. 3. Comprende y expresa.

a) ¿Cuál es el dato que tiene en cuenta la Paleontología moderna para calcular el grado de humanización de un animal?

El llamado índice de cefalización se mide, como muy bien indica el texto, «... a través del tamaño del cerebro. A más masa cerebral respecto a la masa corporal, más inteligentes y más cerca del Homo Sapiens».

b) ¿Cuántos gramos de materia gris tiene el cerebro humano? ¿Es mayor o menor que

el de los cetáceos?

Al parecer, «... nuestras cabezotas actuales [...] encierran unos 1.400 gramos de materia gris, es decir», «... kilo y pico de neuronas...» pero es menor que el de las ballenas pues estas son «... el único animal que, proporcionalmente, posee un cerebro más voluminoso que el del ser humano».

c) ¿Qué otro elemento, según la autora del texto, demuestra la inteligencia de las

ballenas?

Rosa Montero nos explica que las ballenas son más inteligentes que nosotros porque, en primer lugar «... son bichos pacíficos...» que «... solo atacan a los balleneros cuando estos hieren a sus crías» y, en segundo porque «... siendo como son formidables gigantes, capaces de romper un barco de un coletazo, escojan ser dulces».

d) ¿Qué país critica la periodista y por qué? ¿Qué consecuencias negativas se

producirán si este país llega a conseguir que se puedan cazar ballenas de nuevo?

La periodista se refiere a Japón, país al que critica por sus «... indecentes intentos de reanudar la caza de ballenas...» y su «... codicia prepotente y depredadora. [...] sobornando países pobres para conseguir su voto de apoyo ante la comisión ballenera...» cuya actitud «... está acabando con los recursos del planeta».

e) ¿Qué es lo que más conmueve a la autora acerca de estos grandes animales?

La autora, efectivamente, se siente conmovida por las «... varias horas de feroz agonía carnicera...» que se le producen a las ballenas cuando se cazan y, muy especialmente, porque «... siendo como son formidables gigantes capaces de romper un barco de un coletazo, escojan ser dulces», es decir, se asombra ante el pacifismo de estos cetáceos, característica con la que demuestran ser más inteligentes que los seres humanos.

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f) Resume en unas líneas el contenido del texto.

Respuesta personal. Damos un ejemplo:

Según la opinión de la autora, las ballenas son más inteligentes que los seres humanos como lo demuestran su masa cerebral más grande que la de estos, sus elaboradísimos lenguajes y, muy especialmente, su elección del pacifismo, pues solo atacan para defenderse. No obstante, se las sigue matando para comerciar con ellas, especialmente en Japón, país que, como asegura la organización Green Peace, está haciendo todo lo posible para levantar la moratoria que prohíbe su caza, cosa que no debemos permitir pues, de seguir así, agotaremos los recursos del planeta.

4. Analiza la forma.

a) Una de las características del ensayo es la subjetividad: subraya las partes del texto

en las que sea más evidente la presencia de la autora, sus emociones y sus sentimientos respecto al tema que trata.

Se manifiesta, fundamentalmente, en las frases siguientes y en las que destaca el uso de adjetivos peyorativos —indecentes, prepotente depredadora, asqueroso, feroz carnicera— en contraposición a la «dulzura» y superioridad moral de los cetáceos mencionados.

- ... Las ballenas [...] son mamíferos, es decir, parientes lejanos nuestros. - ... Y con ese kilo y pico de neuronas nos creemos los reyes del mambo... - ...Vamos, como si hablaran diversas lenguas: ballena-inglés, ballena-francés... - ... Todo esto viene al hilo de los indecentes intentos de Japón de reanudar la caza

de ballenas. Su actitud, [...] es el perfecto ejemplo de esa codicia prepotente y depredadora ...

- ¡Qué asqueroso comercio!: matar a una ballena cuesta mucho, se tarda varias horas de feroz agonía carnicera.

- ... Para peor, estas enormes bestias son bichos pacíficos que solo atacan a los balleneros cuando estos hieren a sus crías.

- Esto es lo que más me conmueve de las ballenas: que siendo como son formidables gigantes capaces de romper un barco de un coletazo, escojan ser dulces. En esa elección, déjenme que les diga, se nota su inteligencia y la ventaja cerebral (y moral) que nos llevan.

b) ¿Sobre qué idea desea la periodista hacer reflexionar a los lectores de su artículo?

¿Crees que intenta transmitirles alguna enseñanza moral? ¿Cuál?

Rosa Montero intenta transmitirnos varias ideas importantes de las que, en efecto, podemos deducir enseñanzas morales. La primera es que los seres humanos no debemos seguir degradando el medio ambiente con una actitud de saqueo y rapiña tan abusiva como la que hemos mantenido hasta ahora. La segunda, y quizá más importante que la anterior, nos hace recapacitar sobre nuestra presunción de ser los más inteligentes del planeta. Poco lo demostramos cuando hasta las ballenas son menos agresivas y violentas que nosotros.

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c) ¿Cómo se expresa la autora: en un lenguaje culto o coloquial? Justifica tu respuesta

con ejemplos del texto.

El lenguaje utilizado en el texto corresponde al nivel culto, aunque la autora utiliza expresiones coloquiales tales como: «... ballena-inglés, ballena-francés...» «... los reyes del mambo», «... venir al hilo», etc. Entre los cultismos destacan términos como mamíferos, paleontología, ancestros, cetáceos, etc. o tecnicismos, propios tanto del ámbito de las ciencias biológicas —índice de humanización, Homo Sapiens, masa cerebral, neurona—como del de las jurídicas: moratoria.

5. Creación literaria.

• Documéntate sobre la caza de ballenas. • Redacta un breve texto personal en el que expliques si estás a favor o en contra de

la caza de ballenas y por qué.

Respuesta personal. 6. Recuerda lo que has aprendido sobre el género didáctico.

• El género didáctico tuvo su máximo esplendor en el siglo XVIII y está escrito generalmente en prosa.

• Sus principales características son: la subjetividad; la variedad; la brevedad; el

didactismo; la persuasión y la libertad.

• Los principales subgéneros didácticos son: 1º El ensayo. 2º Artículo periodístico. 3º La epístola. 4º El discurso. 5º El sermón.

• El ensayo es: la exposición de un tema, en tono divulgativo.

• El artículo periodístico es: una forma menor del ensayo.

• El artículo periodístico en la actualidad puede tratar de: cualquier asunto que tenga

interés político o social.

• Un gran ensayista del siglo XIX es: Mariano José de Larra. PÁGINA DE LECTURA-PÁG. 304

¡Honra a los bomberos! Una de las noticias que verás con frecuencia en el periódico es la que narra un incendio, y sus principales protagonistas son los bomberos. ¿Alguna vez has soñado de pequeño con ser bombero? Según nos explica Rafael Sánchez Ferlosio, en este fragmento de Alfanhuí, los niños de Madrid de su época, sí. Léelo con atención. «Había en aquellos tiempos en Madrid, muchos niños que querían ser bomberos. Fue una época pacífica y los niños heroicos no tenían otro sueño. Porque el bombero era el héroe mejor de todos los héroes, el que no tenía enemigos, el más bienhechor de los hombres. Los bomberos eran buenos y respetuosos, dentro de sus grandes mostachos, con sus uniformes de héroes cívicos, con sus yelmos como los griegos y los troyanos, pero ecuánimes y corteses, gordos y bondadosos. ¡Honra a los bomberos!

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Desde otro punto de vista, eran los grandes amigos del fuego. Había que ver la alegría con que llegaban, el entusiasmo de su faena, el júbilo de sus coches rojos. Rompían con sus hachas mucho más de lo que había que romper. Hartos de su interminable quietud, les embriagaba la alarma, las llamas les enardecían y llegaban eufóricos al incendio. Nunca sacaban a nadie por la puerta, aunque pudieran; siempre lo hacían por las ventanas y por los balcones, porque lo importante para vencer era la espectacularidad. Bombero hubo que, en su celo, subió a la joven del primer piso hasta el quinto, para salvarla desde allí. En cada piso había siempre una joven. Todos los demás vecinos salían de la casa antes de llegar los bomberos. Pero las jóvenes tenían que quedarse para ser salvadas. Era la ofrenda sagrada que hacía el pueblo a sus héroes, porque no hay héroe sin dama. Cuando llegaba la hora del fuego, toda joven conocía su deber. Mientras los demás huían aprisa con los enseres, ellas se levantaban, lentas y trágicas, dando tiempo a las llamas, quitaban de su rostro las pinturas y los afeites, soltaban las largas cabelleras, se desnudaban y se ponían el blanco camisón. Salían por fin, solemnes y magníficas, a gritar y a bracear en los balcones.»

RAFAEL SÁNCHEZ FERLOSIO: Alfanhuí. Ed. Destino, Col. Ánfora y Delfín (adaptación).

ACTIVIDADES-PÁG. 305 1. Lee.

Haz una lectura lenta y detallada del texto.

2. Obtén información. a) Algunas palabras del texto pueden ser desconocidas para ti; busca su significado en

el diccionario y copia en tu cuaderno, en orden alfabético las siguientes:

mostachos, cívicos, eufóricos, ecuánimes, ofrenda, yelmos, enardecían, celo, enseres, afeites

En orden alfabético, las definiciones correspondientes son: Afeites: 2.Cosmético: Producto que se utiliza para la higiene o belleza del cuerpo, especialmente del rostro. Celo: Cuidado, diligencia y esmero que alguien pone en hacer algo. Cívico-s-: 3.Perteneciente o relativo al civismo. Civismo: 2. Celo y generosidad al servicio de los demás ciudadanos. Ecuánime-s-: Que tiene ecuanimidad. Ecuanimidad: Igualdad y constancia de ánimo. Enardecían: De enardecer: Excitar o avivar una pasión del ánimo, una pugna o disputa, etc. Enseres: Utensilios, muebles e instrumentos necesarios o convenientes en una casa o para el ejercicio de una profesión. Eufórico-s-: Perteneciente o relativo a la euforia. Euforia: 3. Estado de ánimo propenso al optimismo. Mostacho-s-: Bigote del hombre.

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Ofrenda: 5. Por ext., dádiva o servicio en muestra de gratitud y amor. Yelmo-s-: Parte de la armadura antigua, que resguardaba la cabeza y el rostro y se componía de morrión, visera y babera.

b) Copia las expresiones del texto que demuestran la admiración de los niños por los

bomberos.

• «... El bombero era el héroe mejor de todos los héroes, el que no tenía enemigos, el más bienhechor de los hombres.»

• «Los bomberos eran buenos y respetuosos...»

• «... Con sus uniformes de héroes cívicos, con sus yelmos como los griegos y los troyanos...»

• «¡Honra a los bomberos!»

c) Son numerosos los adjetivos que aparecen en el fragmento. Busca y separa en dos columnas los referidos a los bomberos y los que califican a las jóvenes a las que salvaban.

BOMBEROS JÓVENES Lentas Trágicas Solemnes Magníficas

Bienhechor Buenos RespetuososCívicos Ecuánimes Corteses Gordos Bondadosos Hartos Eufóricos

d) Describe cómo iban vestidos, qué herramientas llevaban y el vehículo en el que viajaban.

En esta descripción de los bomberos, imaginada por las mentes infantiles, Sánchez Ferlosio nos los presenta provistos de «... Grandes mostachos...», vestidos con «... Uniformes de héroes cívicos...» y con «... Yelmos como los griegos y los troyanos». «Su instrumento de trabajo es el hacha con la que» «... Rompían [...] mucho más de lo que había que romper...» y se trasladaban en «... El júbilo de sus coches rojos».

e) Según el autor ¿a los bomberos les gustaba el trabajo que hacían? Justifica tu

respuesta.

La respuesta a esta pregunta es afirmativa, tal como se manifiesta en el segundo párrafo del texto que dice: «Desde otro punto de vista, eran los grandes amigos del fuego. Había que ver la alegría con que llegaban, el entusiasmo de su faena, el júbilo de sus coches rojos. Rompían con sus hachas mucho más de lo que había que romper. Hartos de su interminable quietud, les embriagaba la alarma, las llamas les enardecían y llegaban eufóricos al incendio».

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3. Interpreta y reflexiona.

a) ¿Cuál es, en tu opinión, el tema central del texto?:

• En aquella época en Madrid había muchos incendios.

• Los niños madrileños soñaban con ser bomberos.

• Los bomberos madrileños trabajaban mucho.

La idea principal del texto es la segunda: Los niños madrileños soñaban con ser bomberos.

b) Hay en este fragmento un episodio muy gracioso que nos explica el entusiasmo con

el que los bomberos hacían su trabajo: explícalo.

El divertido episodio al que se refiere esta cuestión, es el que ocupa el tercer párrafo del texto desde: «Nunca sacaban a nadie por la puerta...» hasta: «... para salvarla desde allí». En él se incide, con agradable ironía, en la imaginada espectacularidad con la que los bomberos realizan su trabajo.

c) Según el autor, las jóvenes que debían ser rescatadas por los bomberos debían

seguir una especie de ritual: explícalo paso a paso.

El ceremonial al que debían someterse las jóvenes que «... tenían que quedarse para ser salvadas "como"... Ofrenda sagrada que hacía el pueblo a sus héroes...», consistía en los pasos siguientes:

• «… Se levantaban lentas y trágicas dando tiempo a las llamas…»

• «... Quitaban de su rostro las pinturas y los afeites...»

• «... Soltaban las largas cabelleras...»

• «... Se desnudaban...»

• «... Se ponían el blanco camisón.»

• «… Salían, por fin, solemnes y magníficas, a gritar y bracear en los balcones.» d) ¿Te parece que esta descripción de los bomberos y su trabajo se ajusta a la realidad,

o está escrita en tono satírico? Justifica tu respuesta.

Es de suponer que, llegados aquí, los alumnos habrán captado perfectamente esta característica esencial del texto, que se manifiesta fundamentalmente en el doble sentido de los adjetivos, ya reseñados, y en el de frases como:

• «... Rompían con sus hachas mucho más de lo que había que romper.»

• «... Bombero hubo que, en su celo, subió a la joven del primer piso, hasta el quinto, para salvarla desde allí.»

• «... Era la ofrenda sagrada que hacía el pueblo a sus héroes.»

• «... Cuando llegaba la hora del fuego, toda joven conocía su deber.»

• «... Salían por fin, solemnes y magníficas, a gritar y a bracear en los balcones.»

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4. Amplía tu vocabulario.

a) Relaciona cada una de estas expresiones que utilizan la palabra fuego, con su

significado:

Colocamos, al lado de cada una de ellas, su significado correcto.

Alto el fuego. Suspender las acciones militares. Jugar con fuego. Realizar por diversión algo peligroso. Atizar el fuego. Fomentar una contienda o discordia.

Estar entre dos fuegos. Estar en medio de dos bandos enfrentados.

Echar fuego por los ojos. Manifestar gran furor.

b) Separa los siguientes adjetivos en dos grupos según signifiquen que arden fácilmente o que no arden. Necesitarás el diccionario:

combustible, ininflamable, inflamable, incombustible, ignífugo, refractario, incendiario,

ígneo

ARDEN FÁCILMENTE

NO ARDEN

combustible ininflamable inflamable incombustibleincendiario ignífugo ígneo refractario

Encuesta: Los niños de la época en la que Ferlosio ambienta Alfanhuí querían ser bomberos. Realizad en equipos de cuatro o cinco alumnos, una encuesta abierta entre vuestros compañeros del centro, sobre la profesión que les gustaría ejercer de mayores. Haced una puesta en común entre todos los equipos, para leer después en clase vuestras conclusiones sobre «Las diez profesiones preferidas por los jóvenes de hoy».

Respuesta personal. Actividad enfocada a promover el trabajo en equipo, la reflexión sobre la realidad actual y a practicar la exposición oral.

ACTIVIDADES (LADILLO)-PÁG. 307

*Para afianzar la elaboración de criterios personales, acerca de ciertas realidades cotidianas que rodean a los alumnos, y propiciar conductas positivas sobre la Educación para la Salud, presentamos este breve texto periodístico, con el que se pretende que aquellos reflexionen sobre los inconvenientes del hábito de fumar. Todas las actividades propuestas, excepto la primera y la última del apartado Piensa —que contestamos en su lugar correspondiente— tienen una respuesta personal.

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Pensar y sentir Los mercaderes de la muerte Lee: El tabaco es el único producto legal que cuando se usa como es debido causa la muerte. Cada día, 3.000 niños empiezan a fumar en Estados Unidos. El 40% morirá prematuramente a causa de su adicción. Los negociantes de la nicotina saben desde hace mucho tiempo que para mantener los beneficios económicos necesitan reponer las bajas con nuevos clientes de edad temprana. Pocas personas se inician en el cigarrillo después de los 18 años. El fumador típico echa los primeros pitillos a los 13 años, ansioso por demostrar que ya es mayor, y se engancha a los 15. La mayoría nunca podrá abandonar el vicio, incluso después de ver la mancha negra en los rayos X. Bastantes niños y niñas son embaucados por las manipulaciones publicitarias de los mercaderes de la muerte

LUIS ROJAS MARCOS. El País Piensa: • ¿Cuál es el tema del que trata este artículo periodístico?

La idea principal o tema del texto es la que se expresa en la frase con la que comienza: «El tabaco es el único producto legal que, cuando se usa como es debido, causa la muerte». A ella hemos de añadir otras dos muy importantes:

- «Negociantes sin escrúpulos hacen negocio con esta sustancia mortal.»

- «Sus principales víctimas son los niños a los que estos engañan por medio de la publicidad, creándoles una adicción mortal de la que nunca podrán librarse.»

• ¿Crees que este es un problema grave para la juventud?

Respuesta personal.

• ¿A quiénes llama el autor «mercaderes de la muerte»?

Nuestro escritor denomina con este certero apelativo a los dueños de las poderosas industrias tabaqueras, que no reparan en hacer daño a criaturas inocentes y a los que lo único que les importa es «mantener sus beneficios económicos».

Reflexiona: • ¿Eres fumador?

• ¿Por qué empezaste a fumar?

• ¿Crees que es fácil dejar el tabaco?

• ¿Piensas que perjudica la salud? Actúa: • Haced un debate en clase en el que comentéis el contenido del texto anterior.

• Escribid individualmente una carta intentando convencer a un amigo de que deje de fumar.

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Una vez terminado este debate, y como ejercicio de ampliación, se podría proponer a los alumnos la creación de algunos carteles de señalización antitabaco que después se distribuirían por el aula y, si se creyese oportuno, en otras dependencias del centro escolar. Respecto a la carta, siempre que sea posible, ha de pasarse a limpio y enviarla por correo o e-mail al amigo correspondiente, a fin de que los alumnos puedan relacionar esta actividad con su vida cotidiana.

ACTIVIDADES-PÁGS. 308 Y 309

1. Observa esta página de periódico:

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Señala los elementos de los distintos códigos que utiliza: el verbal, el visual y el paralingüístico. En la citada página del periódico podemos distinguir elementos de los códigos siguientes:

- Visual: Representado por las dos fotografías referidas, la central, a la desaparición de los reality shows, y la de la derecha, a la restauración de libros. También pertenecen al mismo código el anuncio de «Cinema Paradiso» y el de seguros «La chichonera».

- Verbal: Es el utilizado en las diferentes noticias que se nos presentan en la página, en el pie de foto, que aclara la fotonoticia sobre la desaparición de los reality shows, y en los textos de los anuncios.

- Paralingüístico: Lo encontramos, con enormes caracteres, en la cabecera o nombre

del periódico —El Primero— y asimismo en las letras más grandes y en negrita de los titulares, la disposición de los textos en columnas, los recuadros, las líneas verticales y horizontales que separan las diferentes noticias, el uso del color, etc.

2. Lee el siguiente reportaje:

Mi perro baila flamenco

La pasión de los españoles por sus animales de compañía ha impulsado un negocio floreciente y apenas explotado que abarca desde la comida de siempre a los trajes y joyas exclusivos.

JOSÉ MARCOS. Madrid La situación es cotidiana: una llave que gira dos veces, una puerta que se abre, alguien que llega agotado del trabajo y el saludo acostumbrado. —¡Hola Lucas! ¿Qué tal estás? El referido no es el padre, el hermano, el amante o el confidente. Es un gato ramplón de 16 años y la confirmación de que, según datos de la American Animal Hospital Association, el 78% de los dueños de mascotas saludan en primer lugar a su animal favorito que a su pareja al llegar a casa. Tres cuartos de lo mismo sucede en España, por lo que tampoco extraña que el negocio de los animales de compañía mueva más y más euros. «Realmente es un mercado con muchas posibilidades», afirma Almudena Show, directora general de Ocilis, una cadena que engloba en sus centros desde la consulta veterinaria de toda la vida a las peluquerías y spa de última generación. «Esto no es el azar, es una idea muy elaborada», añade Show en medio de los ladridos de sus perros de competición; «se hizo el estudio de mercado y adoptamos el modelo de unas tiendas que hay en Nueva York». «Antes la mentalidad era más cerrada, pero la gente se está abriendo más. ‘¿Cómo le voy a comprar algo al perro? ¡Si es un perro!’, se decían. Ahora prueban, ¿y sabe qué? Siempre vuelven», asegura Alexis Bedoya, dependiente de Pet à Porter. Ubicada en un esquinazo fetén de una calle céntrica de Madrid, la boutique dispone desde elementos de última generación, como sus piensos 100% vegetarianos, hasta colgantes y collares diseñados por catalanes y prendas italianas.

De El País (adaptación).

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a) Explica cuál es el tema del reportaje.

La idea central de Mi perro baila flamenco se refiere a los nuevos negocios de productos para perros que están surgiendo en la ciudad.

b) Enumera los datos más importantes a los que se refiere el periodista.

Leído el texto con atención, podemos extraer de él los siguientes datos: • Las tiendas de productos para perros son un negocio floreciente en España.

• Según la American Animal Hospital Association, el 78% de los dueños de mascotas, al llegar a casa, saludan a su animal favorito antes que a su pareja.

• Ocilis es una cadena de tiendas que engloba en sus centros desde la consulta veterinaria de toda la vida a las peluquerías y spa de última generación.

• La tienda Pret à Porter está ubicada en un esquinazo fetén de una calle céntrica de Madrid.

• La boutique dispone de todo tipo de productos especializados para perros, desde piensos 100% vegetarianos, hasta colgantes y collares diseñados por catalanes, así como de prendas italianas.

c) ¿De qué personas ha obtenido información?

De Almudena Show, directora general de Ocilis y de Alexis Bedoya, dependiente de Pret à Porter.

d) Analiza los procedimientos que ha utilizado el periodista para hacer más ameno e

interesante el reportaje:

• ¿Qué opinas del título?

• ¿Cuál es la anécdota con la que empieza?

• ¿Crees que capta el interés del lector?

• ¿Dirías que es un texto original? ¿Por qué?

• Analiza la fotografía escogida. ¿Crees que incita a leer el texto completo?

Los procedimientos que el periodista ha utilizado para darle interés al reportaje son: - Un título atractivo y sorprendente: Mi perro baila flamenco.

- Un comienzo interesante: la anécdota del amo que saluda a su gato cuando llega a casa.

- Sí, capta el interés desde el principio.

- Sí, porque cada vez es mayor el número de personas que tratan a los animales como uno más de su familia.

- Sí, es una fotografía muy llamativa especialmente por la extraña indumentaria del perro.

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ACTIVIDADES-PÁGS. 314 Y 315

1. Completa este texto:

• Los principales procedimientos que dan cohesión a un texto son la repetición, la

sustitución y la elipsis. • En los procedimientos de repetición, pueden repetirse:

a) una misma palabra y b) una misma idea.

• Cuando eliminamos en el párrafo algunos elementos, hacemos uso de la elipsis o

supresión. • Los principales conectores textuales tienen las siguientes funciones en el texto:

a) empezar el discurso, b) señalar el orden de la exposición,

c) expresar relación de suma, d) marcar contraste u oposición o adición,

e) rectificar o explicar, f) expresar el punto de vista,

g) señalar lugar y tiempo, h) finalizar.

2. Corrige los errores que encuentres en estas afirmaciones: • La sustitución consiste en utilizar verbos en lugar de las palabras que hemos

expresado anteriormente.

La sustitución consiste en utilizar pronombres y otros elementos gramaticales en lugar de las palabras que hemos expresado anteriormente.

• La repetición consiste en eliminar del párrafo ciertas palabras que se dan por

sobreentendidas.

La repetición consiste en repetir ciertas palabras del párrafo y puede realizarse de varias formas diferentes.

• Llamamos marcadores textuales a ciertas palabras, partículas u oraciones, cuya

función es señalar los distintos tipos de relaciones lógicas, establecidos entre las oraciones de un párrafo, o entre los párrafos de un texto.

Llamamos marcadores textuales a ciertas palabras, partículas o locuciones cuya función es señalar los distintos tipos de relaciones lógicas establecidos entre las oraciones de un párrafo, o entre los párrafos de un texto.

3. Explica, poniendo ejemplos parecidos al que tienes en la unidad, en qué consiste la

repetición.

Respuesta personal.

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4. Escribe los elementos de cohesión que faltan en este texto:

Un niño que estaba jugando cerca de su casa, situada en el barrio de Carabanchel Alto, Madrid, fue atropellado por un coche. El conductor que lo vio cruzar el semáforo en rojo, dio un frenazo brutal pero ya era demasiado tarde: el niño yacía bajo las ruedas. Según refieren los testigos presenciales, este corría tras una pelota que el conductor no detectó con la debida antelación a causa de estar ya muy cercano a ella No nos cansaremos nunca de repetir lo importante que es que los niños tengan sitios adecuados para practicar sus juegos sin estar expuestos a tan graves consecuencias.

5. Subraya los marcadores textuales que se han utilizado en este párrafo.

Sergio estaba fastidiado. Había perdido el autobús, lo que le supuso, en primer lugar, tiritar de frío delante de la parada hasta que pasó el siguiente, y en segundo, llegar tarde a clase. Además, cuando esta terminó, el profesor le dijo que se quedase un momento. Sergio pensó que iba a reñirle por el retraso. En cambio, él deseaba felicitarle por su última redacción, es decir: quería comunicarle que tenía una buena nota. Por último, aquel día, que había empezado tan mal, terminó bien.

Las funciones de los conectores señalados son:

- «... En primer lugar...»: Indica el orden de la exposición. - «... En segundo...»: Id. Id. - «... Además...»: Relación de suma o adición. - «... En cambio...»: Marcar contraste u oposición de ideas. - «... Es decir...»: Rectificación o explicación adicional. - «... Por último...»: Finalización.

6. En este texto aparecen varios marcadores en negrita; explica cuál es su función.

Lección magistral de cómo curar un papiro Corrado Basile, un eminente restaurador de papiros, director del laboratorio de papirología del Museo del Cairo, nos recibe para hablar de su trabajo.

—Para empezar diré que aquí tenemos 10.000 piezas pero también nos llaman de otros lugares del mundo para pedir asesoramiento.

Cuando los papiros llegan muy dañados o en estado de putrefacción, tenemos que actuar con extrema atención —explica el experto—. Siempre utilizamos productos probados anteriormente. Algo básico es no emplear sprays. Si no, correríamos el riesgo de hacer desaparecer los colores de las tintas y serían ilegibles.

Llega el momento de la demostración práctica. Después de haber hecho el informe clínico de un papiro, Basile nos invita, junto a los afortunados estudiantes que recibirán la herencia de su arte, a observar los pasos a seguir. El primero es desinfectar los microbios e insectos acumulados. Para ello, la pieza se introduce en una bolsa de plástico con una sustancia especial que absorbe el oxígeno y crea el vacío. Permanecerá así, dentro de una máquina con las condiciones de humedad necesarias, durante horas. Las siguientes acciones consisten en fijar las tintas, tras una prueba de la capacidad de disolución de los colores. En la última fase se monta el ejemplar sobre un soporte de cartón con pH básico.

—«¡Cuánto daño hicieron los soportes con pH ácido utilizados en los siglos XIX y XX!» —se lamenta.

Finalmente es preciso unir fragmentos; una cinta adhesiva especial, esta vez con pH neutro, cumplirá la misión. Y el papiro recupera la salud.

Revista Geo. Geomirador (adaptación).

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He aquí los marcadores señalados con indicación de su correspondiente función: - «... Para empezar...»: Inicia el discurso.

- «... Pero...»: Marca el contraste u oposición.

- «... Cuando...»: Señala el lugar y el tiempo.

- «... Después de...»: Se refiere a la temporalidad.

- «... El primero...»: Manifiesta el orden de la exposición.

- «... Las siguientes...»: Muestra el orden de la exposición.

- «... Finalmente...»: Sugiere la finalización.

ORTOGRAFÍA-PÁG. 316 1. Escribe diez frases en las que utilices palabras del apartado 2.

Ejemplos: • Cuando acabó el combate de boxeo, en el que le rompieron el maxilar y el tórax, tocaban

el claxon en todos los taxis.

• Acudimos en su auxilio porque se asfixiaba a causa de la intoxicación provocada por el humo de los explosivos.

• Cometimos tales excesos durante la excursión, que nos expulsaron, proponiéndonos la reflexión.

• Los astronautas tuvieron una excelente y flexible conexión con los compañeros de la galaxia más próxima.

• La sintaxis tiene un léxico muy exclusivo, no exento de palabras como nexo, que no deben usarse fuera de contexto.

• Con el pretexto de su dislexia, el profesor le permitió que redactara el texto por sexta vez.

• Estos exóticos textiles, traídos de la India, se han manchado al máximo de óxido, a causa del contacto con el laxante.

2. Escribe cómo se denomina a la persona que ha sido:

ministro, marido, presidente, entrenador, alcalde, alumno, jugador

- ex ministro

- ex marido

- ex presidente

- ex entrenador

- ex alcalde

- ex alumno

- ex jugador

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3. Escribe diez palabras terminadas en -illo, -illa, -illos, -illas. Presentamos una lista variada de palabras con esta terminación, a fin de que,si se considera conveniente, se lean o dicten en clase: - brillo

- grillo

- anillo

- bolsillo

- castillo

- cepillo

- colmillo

- cuchillo

- flequillo

- membrillo

- baratillo

- bocadillo

- carboncillo

- garrotillo

- molinillo

- milla

- quilla

- silla

- trilla

- villa

- astilla

- barbilla

- capilla

- cartilla

- chiquilla

- abubilla

- carretilla

- manzanilla

- mantequilla

- maravilla

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Practica lo aprendido Pon la letra que corresponde a la regla ortográfica de la y que se ha seguido para escribir correctamente estas palabras:

vayamos, ignoto, Isabel, injerto, hoy, reí, Paraguay, contribuí, oyeron, carey, ignominia, yate, hayamos, cayeron, ígneo, distribuí, ley

Las palabras que siguen la regla del apartado a) son: - hoy

- reí, contribuí, distribuí (porque el diptongo lleva tilde se escribe i)

- Paraguay

- carey

- ley Las palabras que siguen la regla del apartado d) son: - vayamos (ir)

- oyeron (oír)

- cayeron (caer)

- hayamos (haber) Las palabras que siguen la regla del apartado e) son: - ignoto

- Isabel

- injerto

- ignominia

- ígneo En la palabra yate la y no va seguida de consonante, por lo que puede ir al inicio de palabra, respetando la y inicial de la palabra inglesa de la que proviene yacht.

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TÉCNICAS-PÁG. 317 1. Observa detenidamente esta infografía:

a) ¿Qué representa?

Representa las posibilidades de hacer turismo durante un fin de semana en la ciudad de Edimburgo y sus alrededores. Para ello, ofrece un itinerario con sus principales monumentos y otro con interesantes localidades cercanas, como Glasgow, Stirling o Inverness.

b) ¿Qué informaciones básicas transmite?

La infografía informa sobre la situación de algunos de los edificios más emblemáticos de Edimburgo, como el castillo, el parlamento, el palacio de Holyroodhouse, etc. así como sobre la ubicación de las otras ciudades que, eventualmente, podrían también visitarse.

c) ¿Qué elemento predomina en ella, la imagen o el texto?

Hay una evidente preponderancia de imágenes pues se nos presentan:

- Una parte del plano de la ciudad, con dibujos de los principales lugares de interés turístico.

- Cuatro fotografías de dichos lugares.

- El mapa de situación de Edimburgo y ciudades circundantes, también con dibujos alusivos.

El texto, en cambio, se limita a los nombres de las visitas recomendadas.

d) ¿Qué tipo de infografía es?

Es una infografía descriptiva pues, entre otras cosas, incluye planos.

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ACTIVIDADES FINALES-PÁGS. 318 Y 319 1. Recuerda lo que has estudiado. • ¿Qué partidos políticos han gobernado en España desde 1977 hasta la actualidad?

Unión de Centro Democrático (UCD), Partido Socialista Obrero Español (PSOE), Partido Popular (PP).

• ¿Qué es la CEE? ¿Y la UE?

CEE (Comunidad Económica Europea). UE (Unión Europea).

• ¿En qué año ingresó España en la CEE?

En el año 1986.

2. Escribe un reportaje periodístico.

La siguiente línea del tiempo representa algunos de los principales acontecimientos políticos de la democracia española hasta la actualidad.

Utiliza esta línea del tiempo como un esquema para desarrollar un reportaje periodístico. • Elige un título para el reportaje.

• Busca información sobre los principales hechos políticos, sociales, económicos o

culturales acontecidos en España durante estos años.

• Selecciona los hechos principales que vas a contar: puedes incluir alguno que no esté representado en el esquema del ejemplo, y también puedes prescindir de algunos de los que sí están.

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Si tu selección de hitos históricos es diferente, no olvides prepararte primero una línea del tiempo que te sirva de guía para la redacción de tu texto.

• Escribe tu reportaje, y no olvides incorporar fotos, infografías, datos estadísticos o

cualquier otro elemento visual que atraiga la atención del lector y enriquezca la información escrita.

Respuesta personal. Actividad de investigación y redacción.

3. Extrae información de un mapa.

Aquí tienes un mapa que representa el proceso de ampliación de la Unión Europea desde sus inicios hasta la actualidad.

Observa el mapa y, en tu cuaderno, escribe los nombres de los 27 países miembros de la Unión Europea, sus capitales y el año en que ingresaron. Ordénalos siguiendo estos criterios: • Orden geográfico: de Norte a Sur y de Oeste a Este.

• Orden cronológico: por fecha de incorporación.

• Orden alfabético: por nombre de los países. Puedes elaborar una tabla.

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Ordenados alfabéticamente, los países miembros de la Unión Europea son:

LA UNIÓN EUROPEA

País Capital Año de incorporación

Alemania Berlín miembro fundador

Austria Viena 1995

Bélgica Bruselas miembro fundador

Bulgaria Sofía 2007

Chipre Nicosia 2004

Dinamarca Copenhague 1973

Eslovaquia Bratislava 2004

Eslovenia Liubliana 2004

España Madrid 1986

Estonia Tallin 2004

Finlandia Helsinki 1995

Francia París miembro fundador

Grecia Atenas 1981

Hungría Budapest 2004

Irlanda Dublín 1973

Italia Roma miembro fundador

Letonia Riga 2004

Lituania Vilna 2004

Luxemburgo Luxemburgo miembro fundador

Malta La Valeta 2004

Países Bajos Amsterdam miembro fundador

Polonia Varsovia 2004

Portugal Lisboa 1986

Reino Unido Londres 1973

República Checa Praga 2004

Rumanía Bucarest 2007

Suecia Estocolmo 1995

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