ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica...

17
ÍNDICE INFECTOLOGIA...........................................................................4 CARDIOLOGIA .......................................................................... 17 ENDOCRINOLOGIA................................................................. 43 PNEUMOLOGIA....................................................................... 54 HEMATOLOGIA ........................................................................ 61 NEUROLOGIA ........................................................................... 75 NEFROLOGIA........................................................................... 90 REUMATOLOGIA ..................................................................... 99 MEDICINA INTENSIVA......................................................... 109 PSIQUIATRIA .......................................................................... 118 GERIATRIA .............................................................................. 126 DERMATOLOGIA ....................................................................130 GASTRO BENIGNO ................................................................ 136 TUMORES DO APARELHO DIGESTIVO ............................. 152 CIRURGIA GERAL................................................................... 163 CIRURGIA DO TRAUMA........................................................170 ORTOPEDIA ............................................................................ 176 UROLOGIA............................................................................... 178 CIRURGIA PEDIÁTRICA ........................................................185 CIRURGIA VASCULAR...........................................................189 OTORRINOLARINGOLOGIA ................................................ 204 OFTALMOLOGIA ................................................................... 209 GINECOLOGIA......................................................................... 212 OBSTETRÍCIA ......................................................................... 219 PEDIATRIA ............................................................................. 230 EPIDEMIOLOGIA ................................................................... 240 Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia

Transcript of ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica...

Page 1: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

ÍNDICE

INFECTOLOGIA ...........................................................................4CARDIOLOGIA .......................................................................... 17ENDOCRINOLOGIA ................................................................. 43PNEUMOLOGIA ....................................................................... 54 HEMATOLOGIA ........................................................................ 61NEUROLOGIA ...........................................................................75NEFROLOGIA ........................................................................... 90REUMATOLOGIA ..................................................................... 99MEDICINA INTENSIVA ......................................................... 109PSIQUIATRIA .......................................................................... 118GERIATRIA ..............................................................................126DERMATOLOGIA ....................................................................130

GASTRO BENIGNO ................................................................136TUMORES DO APARELHO DIGESTIVO .............................152CIRURGIA GERAL ...................................................................163CIRURGIA DO TRAUMA ........................................................170ORTOPEDIA ............................................................................ 176UROLOGIA...............................................................................178CIRURGIA PEDIÁTRICA ........................................................185CIRURGIA VASCULAR ...........................................................189OTORRINOLARINGOLOGIA ................................................204OFTALMOLOGIA ...................................................................209

GINECOLOGIA .........................................................................212OBSTETRÍCIA .........................................................................219

PEDIATRIA .............................................................................230

EPIDEMIOLOGIA ...................................................................240

Clínica Médica

Clínica Cirúrgica

Ginecologia e Obstetrícia

Pediatria

Epidemiologia

Page 2: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

CLÍNICA MÉDICA

Page 3: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

4 | INFECTOLOGIA

Hepatites

Hepatite A Hepati-te B

Hepati-te C

Hepati-te D

Hepati-te E

Incubação 2 a 6 sema-nas

1 a 6 meses

2 sema-nas a 6 meses

3 sema-nas a 3 meses

2 a 6 se-manas

Transmissão Orofecal

San-guínea, sexual, perinatal

San-guínea, perinatal

Sanguí-nea Orofecal

Início Agudo Insidioso Insidioso Agudo/insidioso Agudo

Pródromo

Náuseas, vômitos, mal-estar, artralgia

-- -- Desco-nhecido --

Febre Comum Ausente Ausente Ausente Comum

Icterícia

Comum em adultos/incomum em crianças

Comum Incomum Incomum Comum

Mortalidade 0,1 a 0,2% 0,5 a 2%* 1 a 2%* 2 a 20% 20%**Hepatite fulminante 0,1 a 0,2% <5% <1% 5 a 20% 1 a 2%

Hepatite crônica Não Sim Sim Sim Não

* Casos não complicados.** Alta letalidade em gestantes.

Significado dos marcadores da hepatite BMarcadores Significados

HBsAg- Infecção pelo vírus da hepatite B;- Se positivo por mais de 6 meses, define evolução para

cronicidade.

HBcAg Detectável apenas no tecido hepático – infecção pelo vírus da hepatite B

HBeAg- Infecção ativa;- Correlaciona-se com replicação viral e infectividade.

Anti-HBsAg Recuperação clínica ou imunidadeAnti-HBcAg Contato com vírus da hepatite BAnti-HBcAg IgM Infecção agudaAnti-HBeAg Fim da replicação

Page 4: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

5INFECTOLOGIA |

Interpretação das sorologias da hepatite B

HBsAg HBeAg Anti-HBc IgM

Anti--HBc

Anti--HBe

Anti--HBs

Suscetível - - - - - -Incubação + - - - - -Infecção aguda + + + + - -

Infecção crônica + +/- - + -/+ -

Imunidade infecção passada

- - - + - +/-

Imunidade vacinal - - - - - +

HIVAIDS: principais manifestações de acordo com o CD4

200 a 350/mm3 <200/mm3 <100/mm3

Pulmonar

- Pneumonia bacteriana;

- Tuberculose pulmonar.

- Pneumocistose;- Tuberculose

pulmonar.

- Histoplasmose;- Micobactérias;- Citomegalovírus

(CMV) – pulmonar + doença dissemi-nada.

Gastrintestinal- Candidíase

orofaríngea;- Salmonelose.

- Candidíase esofágica;

- Cryptosporid-ium;

- Microspori-dium.

CMV gastrintes-tinal

Neurológica Meningite bacteriana

Neuropatia periférica

- Toxoplasmose;- Criptococose;- Linfoma primário

do sistema ner-voso central;

- Demência pelo HIV;

- Leucoencefalo-patia multifocal progressiva.

Page 5: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

27CARDIOLOGIA |

Page 6: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

54 | PNEUMOLOGIA

Doença pulmonar obstrutiva crônicaIndicadores de diagnóstico

Tosse crônica Intermitente ou diária e dificilmente apenas noturna

Dispneia Progressiva, persistente, pior com exercícios e com infecções respiratórias

Exposição a fatores de risco Tabagismo, exposição ocupacional, fogão a lenha

Classificação da gravidade (GOLD, 2017)Parte 1: avaliar a gravidade da obstrução

Estádios Denominações CaracterísticasGOLD 1 Leve VEF1* ≥80%GOLD 2 Moderada VEF1* 50 a 79GOLD 3 Grave VEF1* 30 a 49GOLD 4 Muito grave VEF1* <30% Observação: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) = VEF1/CVF <70%.* VEF1 pós-broncodilatador.

Parte 2: avaliar sintomas/risco de exacerbações

Escala de dispneia modificada do MRC (mMRC)Escala Características

0 Dispneia ao realizar exercício intenso1 Dispneia quando apressa o passo ou sobe escadas ou ladeiras

2Paciente que precisa parar algumas vezes quando anda no próprio passo ou anda mais devagar que pessoas da mesma idade

3 Dispneia no plano em menos de 100 metros ou após alguns minutos

4 Muito dispneico para sair de casa ou dispneia para se vestir/despir

Page 7: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

CLÍNICA CIRÚRGICA

Page 8: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

136 | GASTRO BENIGNO

Doenças benignas do esôfagoDoença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

Fisiopatologia- Existem 3 mecanismos:

· Relaxamento transitório do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI); · Hipotonia do EEI;· Ruptura anatômica da junção esofagogástrica.

Quadro clínicoSintomas típicos (pirose e regurgitação) e atípicos (dor torácica, tosse, halitose, globo, rouquidão, pigarro, afta)

Diagnóstico

- DRGE erosiva: Endoscopia Digesti-va Alta (EDA) com esofagite erosi-va (classificação de Los Angeles e de Savary-Miller modificada);

- DRGE não erosiva e sintomas atípicos: pHmetria de 24 horas;

- Padrão-ouro: impedâncio--pHmetria.

Tratamento- Clínico (medidas comportamen-

tais; Inibidores da Bomba de Prótons – IBPs):· Sintomas típicos e esofagite

erosiva leve: IBP em dose plena (omeprazol 40mg/d) por 8 semanas;

· Sintomas atípicos ou esofagite erosiva severa: IBP em dose dobrada (omeprazol 80mg/d) por 2 a 6 meses.

- Cirúrgico (fundoplicatura videola-paroscópica): · Refratários ao IBP; estenose

esofágica, úlcera ou adenocarci-noma; razão pessoal (econômi-ca, intolerância ao IBP).

Page 9: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

173CIRURGIA DO TRAUMA |

Limites anatômicos- 2º espaço intercostal;- Linha paraesternal direita;- Processo xifoide;- Linha axilar anterior esquerda;- 30% dos ferimentos na zona de Ziedler comprometem o coração;- 70% dos ferimentos cardíacos são originados na zona de Ziedler.

Zonas Limites anatômicos Conduta

I Central: pâncreas, aorta e cava abdominal

Sempre devem ser explora-dos cirurgicamente (ma-nobra de Kocher e acesso pela abertura do ligamento gastroepiploico).

II

Laterais direita e es-querda: rins, ureteres e porções retroperitoneais do cólon

Devem ser explorados os hematomas expansivos ou pulsáteis (manobras de Cattell e de Mattox).

III Pelve

Não deve ser abordado cirurgicamente. Lesões dessa região devem ser conduzidas com arteriografias diagnós-tica e terapêutica.

Page 10: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

174 | CIRURGIA DO TRAUMA

Divisão cervical

Zona I Traqueia e vasos torácicos. O tratamento de lesões vasculares, sempre que possível, deve ser feito por arteriografia.

Zona II

Traqueia, esôfago e vasos cervicais. Pacientes estáveis devem ser investigados com arteriografia (ou tomografia computado-rizada helicoidal multislice), endoscopia e broncoscopia. Pacien-tes instáveis necessitam de cervicotomia.

Zona III Base do crânio. O tratamento preferencial também é intravascular.

Trauma cranioencefálico

Hematoma extradural

Sangramento da artéria meníngea média. Caracteriza-se pelo intervalo lúcido após o trauma (E – Esquerda).

Hematoma subdural

Sangramento do plexo venoso. Normalmente, está asso-ciado a traumas de repetição (D – Direita).

Na suspeita clínica, caso não haja recursos diagnósticos, o paciente deve ser transferido para o hospital em que poderá receber tratamento definitivo.

Queimados- O atendimento respeita a mesma sequência do politraumatizado; - História de explosão ou confinamento, alteração da voz, escarro carbo-

náceo e queimadura de vibrissas são sugestivos de lesão de via aérea. Nesses casos, a via aérea definitiva deve ser obtida precocemente;

Page 11: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Page 12: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

212 | GINECOLOGIA

Transtornos menstruaisMenstruação

Características Normal Alterações Nomenclaturas

Intervalo 25 a 35 dias>35 dias Espaniomenorreia/oligo-

menorreia<25 dias Polimenorreia

Duração 2 a 8 dias>8 dias Hipermenorreia <2 dias Hipomenorreia

Volume 20 a 80mL/ciclo

>80mL/ciclo Hipermenorreia/menorragia

<20mL/ciclo Hipomenorreia

Observação: metrorragia – sangramento fora do período menstrual; sinusorragia – sangramento ao coito; menometrorragia – sangramento abundante durante a menstruação e fora dela.

Amenorreia primáriaMenarca CSSs Idade

- - Até 13 anos- + Até 15 anos

CSSs: Caracteres Sexuais Secundários.

Amenorreia secundária- Ausência de menstruação por:

· 3 ciclos consecutivos para mulheres com ciclos regulares ou 180 dias para mulheres com ciclos menstruais irregulares.

Causas de amenorreia primária- Hipogonadismo hipogonadotrófico;- Síndrome de Kallmann (anosmia);- Hipogonadismo hipergonadotrófico;- Síndrome de Turner;- Malformações;- Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (ausência de útero + 2

terços superiores da vagina);- Criptomenorreia (hímen imperfurado, septos vaginais);- Associação a hiperandrogenismo;- Hiperplasia adrenal congênita não clássica;- Tumores virilizantes;- Síndrome de Cushing/doença de Cushing.

Page 13: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

225OBSTETRÍCIA

Abortamento

EvitávelInevitável

Completo IncompletoAfebril Febril

Colo uterino Impérvio Impérvio Pérvio PérvioBatimentos cardíacos fetais

+ - - -

Saco gesta-cional (USG) Normal Ausente Ausente Ausente

Beta-HCG Ascen-dente Descendente Descendente Descen-

denteEliminação do concepto Nula Total Parcial Parcial

Gestação ectópicaLocal mais comum 95% tubária (75% na região ampolar)

Fatores de risco

- Moléstia inflamatória pélvica aguda;- Falha de dispositivo intrauterino;- Cirurgia tubária;- Ectópica prévia;- Tabagismo.

Quadro clínico

- Dor abdominal;- Atraso menstrual;- Sangramento vaginal;- Sinais de peritonite;- Abaulamento de fundo de saco posterior.

Diagnóstico

- Aumento do beta-HCG <54% em 48 horas; - USG com Doppler:

· Massa anexial complexa;· Fluxo vascular:

* Diminuição da resistência; * Aumento da velocidade.

· Laparoscopia diagnóstica.

Tratamento clínico(metotrexato)

- Estabilidade hemodinâmica;- Massa <3,5 a 4cm;- Beta-HCG <5.000 e ascendente;- Beta-HCG: principal preditor.

Tratamento cirúrgicoÍntegra Laparoscopia sempre que possívelRota Laparotomia + salpingectomia

Page 14: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

PEDIATRIA

Page 15: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

232 | PEDIATRIA

Aleitamento maternoTécnica

- Livre demanda;- 1 seio a cada mamada, esvaziando-o por completo;- A mãe deve estar em posição confortável, de preferência recostada.

O corpo do recém-nascido deve estar bem apoiado (na posição “bar-riga-barriga”), estando o nariz desobstruído. O recém-nascido deve abocanhar todo o mamilo e parte da aréola, permanecendo com o lábio inferior evertido durante a mamada. Deve-se observar o movimento de sucção com abaulamento das bochechas, indicando saída do leite materno;

- Se houver ingurgitação ou mastite asséptica, realizar massagem suave + ordenha (esvaziar parcialmente);

- Se ocorrer fissura do mamilo: leite + exposição solar (não utilizar cre-mes ou pomadas).

Composição

Proteína- Alfalactoalbumina humana (fácil digestão);- Proteína mais abundante (60%).

Lipídios 50% das caloriasCarboidrato 6,8g de lactose/100mL de leite

Ferro

Quantidade semelhante à do leite de vaca, porém com absorção 5 vezes maior (maior biodisponibilidade: pH menor, ligação a lactoferrina, presença de substâncias que facilitam a absorção: vitaminas C, Zn e Cu)

CálcioConcentração menor do que a do leite de vaca, porém com relação cálcio-fósforo de 2:1, que garante maior absorção

Contraindicações

Da criança

- Galactosemia;- Doença do xarope de bordo;- Fenilcetonúria (caso não seja possível monitorar o nível

sérico de fenilalanina).

Da mãe

- HIV (no Brasil, o Ministério da Saúde garante o uso de fórmulas infantis);

- HTLV-1 e HTLV-2;- Psicose puerperal;- Drogas: isótopos radioativos, quimioterápicos, amitrip-

tilina, lítio e drogas de abuso.

Page 16: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA

Page 17: ÍNDICE Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e ... · Clínica Médica Clínica Cirúrgica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Epidemiologia. CLÍNICA MÉDICA. 4 | INFECTOLOGIA

240 | EPIDEMIOLOGIA

Doenças de notificação compulsória

Nº Doença ou agravo (ordem alfabética)

Periodicidade de notificação

Imediata (≤24 horas) para* SemanalMS SES SMS

1

a) Acidente de trabalho com expo-sição a material biológico X

b) Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes X

2 Acidente por animal peçonhento X

3 Acidente por animal potencialmen-te transmissor da raiva X

4 Botulismo X X X5 Cólera X X X6 Coqueluche X X

7a) Dengue – casos Xb) Dengue – óbitos X X X

8 Difteria X X9 Doença de Chagas aguda X X10 Doença de Creutzfeldt-Jakob X

11a) Doença invasiva por Haemophilus influenzae X X

b) Doença meningocócica X X

12

Doenças com suspeita de dissemi-nação intencional:a) Antraz pneumônico X X Xb) Tularemia X X Xc) Varíola X X X

13

Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:a) Arenavírus X X Xb) Ebola X X Xc) Marburg X X Xd) Lassa X X Xe) Febre purpúrica brasileira X X X