Macherey_Cap. VI. Georges Bataille y la inversión materialista

7/18/2019 Macherey_Cap. VI. Georges Bataille y la inversión materialista

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VIG E O R G E S B A T A I L L E

Y LA I N V E R S I Ó N M A T E R IA L IS T A *

R e c o n s t r u i r , s i t u á n d o l o h i s t ó r i c a m e n t e , el p e n s a m i e n t o d e1 8 4 8 , a p a r t i r d e l t e s t im o n io d e e s c r i t o r e s q u e r ec ib i e r o nd e m a n e r a d i re c t a s u s e n s e ñ a n z a s a l m i s m o t i e m p o q u e h a b í a n c o n t r i b u i d o a p r o d u c i r l o , n o p l a n t e a p r o b l e m a s i n s o l u b l e s , t a n t o q u e e s t e p e n s a m i e n t o , q u e d e s d e e n t o n c e s s elo h a t r a t ad o d e i d en t i f i c a r co n u n a m í s t i ca , p a r ece p e r t e n ece r a u n a ép o ca d i f e r en t e a l a m u es t r a : a t r av és d e l ad i s ta nc ia qu e nos s e p a ra de é l, s e c ree fácil t r a za r su per fi l,en l a m ed ida en que és te se de s ta ca sob re u n fondo de c osa sq u e p a r e c e n d e l p a s a d o . ¿ H a b r í a q u e c o n c l u ir q u e l a s t e m á t i ca s d e l a o s cu r id ad y l a p r o f u n d id ad , t a l e s co m o f u e r o nder ivadas en par t i cu la r de l a l ec tu ra de t ex tos de Hugo , s i

t u ad as en u n a r ed s im b ó l i ca d en t r o d e l a cu a l a cced en a l ap l e n i t u d d e s u s e n t i d o , e s t a r í a n h o y e n d í a s u p e r a d a s , yqu e las l i t e ra tu ra s del s ig lo XX, ad ic ta s a su nu ev a m od ern i d a d , s e h a b r í a n s e p a r a d o d e a q u é l l a s p a r a s u s c i t a r o e x p l o t a r n u e v o s e s q u e m a s c u l t u r a l e s , a p o y a d o s s o b r e o t r a sre fe renc ias? Los pasa jes de Foucau l t evocados a l f ina l de lc a p í t u l o p r e c e d e n t e m u e s t r a n q u e n o h a y n a d a d e e s o ; yes lo qu e conf i r m are m os con la l ec tu r a de t ex tos de Ba ta i l l e ,

y d e s p u és d e C é l in e , q u e m an i f i e s t an e l r e s u r g im ien to d eo b s e s i o n e s c o m p a r a b l e s , l i g a d a s e l l a s t a m b i é n a r e p r e s e n -

Los textos de Batail le extractados de Documents (D) se citan de acuerdocon Oeuvres completes, T, I. , Gallimard, 1970.

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t ac iones de l a ver t i ca l idad y de l a inver s ión , de un par t i cu l a r c o m p r o m i s o c o n u n m o m e n t o , lo s a ñ o s d e 1 9 3 0 , c u a n d of u e r o n r e d e s c u b ie r t a s l a s o b r a s d e l j o v en M ar x . E s to p o d r í a

s ignif icar que e l "pensamiento" del s ig lo XIX y e l del s ig loX X , ca r ac t e r i zad o s a p a r t i r d e l o s m o d o s e s p ecu l a t i v o s yfic tic ios qu e co ns t i tu ye n lo qu e h em o s l l a m ad o su mi to lo g ía h i s t ó r i c a , e s t á n e n t r e s i e n u n a r e l a c ió n d e c o n t i n u i d a dq u e l o s h a c e n c o n t e m p o r á n e o s : c o m o s i s u s d i s c u r s o s s ed e s p l e g a r a n a t r a v é s d e u n ú n i c o s i s t e m a .

Los tex tos de Ba ta i ll e qu e va m os a es tud ia r no pe r ten ec ena l cam p o d e l a f i c c ió n n a r r a t i v a , s i n o q u e r e s p o n d en a l g é

nero del ensayo, vecino a la reflexión filosófica y a la vez género que p rese rva l a d imens ión poé t ica : a l abordar de f r en teu n a c u e s t i ó n t e ó r i c a f u n d a m e n t a l , l a d e l m a t e r i a l i s m o , r e ch az an , s i n em b a r g o , l a ab s t r ac c ió n y l a g en e r a l i d a d , y p e r m a n e c e n a s í l i g ad o s a l a s a c t i t u d e s p r o p i a m e n t e l i t e r a r i a s ,i n c l u s o c u a n d o e n p a r t e s e d e s p r e n d e n d e u n c o n t e x t o n a r r a t iv o . M ás q u e cu a lq u i e r o t r a , l a e s c r i t u r a d e B a t a il le e s t ámarcada por ese va ivén , ese in te rcambio en t re f i cc ión y es

p ec u l ac ió n . A l " in v er ti r " e l m a te r i a l i s m o , B a t a i l l e s e p r o p u so o f recer su c r i t i ca poé t ica con la ayuda de noc iones quef u n c io n a n s i m u l t á n e a m e n t e c o m o i m á g e n e s y c o m o c o n c e p to s , de l t ipo de aqu e l los que a ca ba m os de ver en p ro ces o , enc o n t e x t o s e n a p a r i e n c i a m u y d i f e r e n t e s .

A la h is tor ia doc tr ina r ia del m ater ia l ism o, Bata i l le s in d u d an o ag reg ó n a d a o m u y p o co : i n c lu s o n o s e lo p u ed e co n s id e r a r co m o u n m a te r i a l i s t a , p o r cu an to n o e l ab o r ó —p o r l od e m á s j a m á s l o p r e t e n d i ó — u n a t e o r i a " m a t e r i a l i s t a " d e lm a t e r i a l i s m o . S i e n a l g u n a s d e s u s p r i m e r a s o b r a s u t i l i z ól a r e f e r en c i a m a te r i a l i s t a p a r a h ace r s e r eco n o ce r , e s to f u em ás b ien en el s en t ido de u n a ex igenc ia , de u n a pos ic ión q uet i en e el v a lo r d e u n a i n t e r r o g ac ió n , a l a m a n e r a d e u n cu es t i o n a m i e n t o : si e s t a m a n e r a d e p e n s a r a ú n p u e d e a y u d a r ac a r a c t e r i z a r u n a a c t i t u d m a t e r i a l i s t a , l o e s e n t o n c e s e n l am ed id a en q u e e ll a p o n e en ev id en c i a lo q u e l a h a ce p r o b l e m á t i ca . L as i n t e r v en c io n es t eó r i ca s d e B a t a i l l e , a l a s cu a

l e s n o s r e f e r i r em o s aq u í , s e s i t ú an en l o s añ o s 1 9 2 9 - 1 9 3 0 ,en e l m o m en to en q u e é l an im ab a l a r ev i s t a D o cu m en t s . ' a l

Cf. M. Leiris, "De Bataille l 'ímpossíbie á l 'impossible Documenté', en Critique, Nos . 195-196, agos to-sept iembre , 1963,

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des t aca r e s t e momen to p rec i so , que co inc id ió con l a pub l i c a c ió n d e s u s p r i m e ra s o b ra s , s e r á q u i z á p o s ib l e t o m a r e s t aa c t i t u d ma t e r i a l i s t a e n s u e s t a d o n a c i e n t e , c u a n d o s u s r a s

g o s fu e ro n t r a z a d o s c o n u n má x i mo , i n c l u s o u n e x c e s o , d ea g u d e z a , r e v e l a n d o s i m u l t á n e a m e n t e l o s a s p e c t o s a n t a g ó n i c o s d e l a c o y u n t u ra i n t e l e c t u a l y c u l t u r a l d e n t ro d e l ac u a l s e s i t u a b a , p a r t i c u l a rme n t e b i e n i l u s t r a d o s p o r e l d e ba te que se d io en tonces en t re Ba ta i l l e y Bre tón .

EL JOVEN BATAILLE

En 1929 , Ba ta i l l e t en í a t re in t a y dos años . En 1922 ob tuvoel d ip loma de la École des Char t res , con la ed ic ión de uncuento en verso de l s ig lo XII , La orden de cabal le r ía . Ensegu ida comenzó a t raba ja r en l a B ib l io t eca Nac iona l , dondeen t ró a l Depar t amen to de Meda l l a s , an t e s de pasa r a l de lo sImp re s o s . H a b i a p u b l i c a d o p o c o : e n 1 9 1 7 , u n c o r t o t e x t o ,d e i n s p i r a c i ó n n e o -c a t ó l i c a c o n s a g ra d o a " N o t r e -D a me d eR e i ms " , e s c r i t o d e s p u é s d e u n a e s t a n c i a d e c a s i u n a ñ o e n

u n s e m i n a r i o ; - e n 1 9 2 6 , y e s t a fu e s u ú n i c a c o n t r i b u c i ó na l mov imien to su r rea l i s t a , l a ed ic ión anón ima , en La revolución surreal is ta , 7 ' d e una se l ecc ión de " fa t ra s i e s" ; a lgunosa r t í c u l o s , a p a re c i d o s e n 1 9 2 8 e n l a r e v i s t a A ré t h u s e , s o b rel a s monedas de Or i en te an t iguo ; una impor t an te re seña , cono c a s i ó n d e u n a e x p o s i c i ó n c o n s a g ra d a a l a r t e me x i c a n o ,pu b l i ca da con e l t i t u lo "La Am ér ica pe rd ida " en lo s C ah ie rsd e l a R é p u b l i q u e d e s le t tr e s, d e s s c i e n c e s e t d e s a r t s , d o n d ees tán ya esbozados los temas de l gas to y e l sacr i f ic io ; en

f in , y sob re todo , s i empre en 1928 , ba jo e l p seudón imo deLord Auch , la H i s to r i a de l ojo, p r im er e sc r i to e s ca nd a lo sode Bata i l le , qu ien no de jó de vo lver después sobre los prob l e ma s g e n e ra l e s d e l e ro t i s mo . 4

H a g a mo s a l g u n a s p r e c i s i o n e s s o b re s u fo rma c i ó n f i l o só f i ca . Ba ta i l l e hab ía p repa rado so lo su bach i l l e ra to , a l que

Este texto, que fue exhumado desjDttés de la muerte de Bataille. marca

una especie de punto repulsivo para toda su obra ul ter ior , cuyas etapasparecen haber sido recorr idas con el propósi to de anular lo.Segundo año, Nc 6, pp, 2s.La esc ritura erótica repre sen tó sin du da para Bataille un medio privilegiadocon miras a reconstruir ar t i f ic ia lmente las condiciones de una l i teraturaclandest ina, paralela y marginal , conforme al objet ivo i lustrado por unade sus más famosas fórmulas: "Escr ibo para el iminar mi nombre".

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s e h a b í a p r e s e n t a d o c o m o c a n d i d a t o l i b r e , d u r a n t e l a p r i m e r a g u e r r a m u n d i a l , e n l a é p o c a e n q u e e s t a b a c o n f in a d oen Auvergne con pa r t e de su fami l i a . En 1920 , en Londres ,

d o n d e t r a b a j a b a e n e l M u s e o B r i t á n i c o e n e l ma rc o d e s u se s t u d i o s e n l a É c o l e d e s C h a r t r e s , a s i s t i ó s i n d u d a a u n aconfe renc ia de Bergson , cuyo t ex to mod i f i cado se pub l i cóm á s t a r d e e n E l p e n s a m i e n t o y e l mo vimie nto .7. C o n o c e m o sla l i s t a de sus p rés t amos a l a B ib l io t eca Nac iona l , que dat e s t imo n io de l a ve rsa t i l i dad de s u s in t e re ses : se en cu en t ra na l l í , en t re o t ros , los nombres de Nie tzsche , conocido por Bat a i l l e desde 1922 ; 6 de Hege l , e s tud iado en 1925 en l a s an t i

g u a s t r a d u c c i o n e s d e V e ra , p r a c t i c a d a s p o r B re t ó n e n l am i s m a é p o c a ; y t a m b i é n F re u d , e n la é p o c a e n q u e B a t a il leera ana l izado por e l Dr . Adrien Bore l , qu ien también se ocup a b a d e L e i r i s y d e Q u e n e a u , h a c i a 1 9 2 6 . 7 D e s d e 1 9 2 5 ,Ba ta i l l e t uvo re l ac iones pe rmanen tes con e l f i l ó so fo rusoL é o n C h e s t o v , e mi g ra d o e n F ra n c i a : 8 é s t e d e b i ó d e s p e r t a rs u i n t e r é s p o r l o s p e n s a mi e n t o s " t r á g i c o s " d e Pa s c a l , d eKie rkegaa rd y de Dos to i evsky . En f in , hay que seña la r que ,

mu y t e mp ra n o , p o r i n t e rme d i o d e A . M é t r a u x , q u i e n fu esu cond i sc ípu lo en l a Éco le des Char t e s , Ba ta i l l e se hab íain i c i ado en l a s i nves t igac iones de Gauss , cuyo Ensayo sob ree l d o n , a p a re c i d o e n 1 9 2 4 e n L A n n é e s o c i o l o g i q u e , c o n c l u í acon l a pos ib i l i dad de un ace rcamien to en t re l a soc io log ía ye l p s i c oan á l i s i s , en re l ac ión con e l e s tu d io de lo s fenó m eno ssocia les y a fec t ivos de la ambiva lenc ia . Por e l t es t imonio deM é t r a u x , 9 s a b e mo s q u e B a t a i l l e e s t u v o e n p a r t i c u l a r i m

p r e s i o n a d o c o n u n a f ó r m u l a p r o n u n c i a d a p o r M a u s s e n

Se t ra ta de una exposic ión de los pr inc ipa les temas de la f i losof íabergson iana , que conc luye re to rna nd o a la representac ió n cor r iente de larelación en tre lo posible y lo real: "Es lo real lo qu e se ha ce p osible , y nolo posible lo que llega a ser real" (Lapensée et le mouvant, PUF, 1955, 3 a

ed. , p. 115) . La or ientación dinámica y expansiva de este pensamientopudo sorprender , y en cier ta medida inspirar , a Batai l le .Parece haber s ido par t icula rmente impres ionado por la lec tura de Másallá del bien y del mal.Cf. E. Roudinesco, La bataille de cent ans (Histoire de la psycanalyse enFrance), t . I (Ramsay, 1982), pp. 358s.Batai l le había en par t icular colaborado en la t raducción f rancesa de laob ra de C hesto v so bre L'idée de bien che z Tolsíoí et Nietzsche. Philosophiee tprédica t ion ( I a ed., 1925, Du Siécle, reed. Vrin, 1949).Cf. A. Métrau, "Rencontre avec les ethnologues ", en Critique, N° 195-196, agosto-sept iembre de 1963, p . 683.

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u n o d e s u s c u r s o s : " L a s p ro h i b i c i o n e s s e h a c e n p a ra s e rv i o la d a s " . T o d a s e s t a e x p e r i e n c i a s i n t e l e c t u a l e s a c l a r a n l ostex tos escr i tos y pu bl ic ad os por Bata i lle en 19 29 -1 93 0: es to s

t ex tos , no hay que o lv ida r lo , p reced ie ron su co laborac ión al a Cr i t i que soc ia l e de Souvar ine , que hab r í a de se r l a oca s i ó n d e s u e n c u e n t ro c o n S i mo n e We i l , a n t e s t a mb i é n d eq u e , m á s t a rd e , en t r a ra en re l ac ión con o t ro s dos filó so fosrusos emig rados en Franc ia , Koyré y Ko jéve ; e s to s ú l t imosde bie ron dar le u n nu ev o de sar ro l lo a s u c u l t u ra filosófica.

E n l a s r e f e r e n c i a s q u e a c a b a mo s d e e n u me ra r , n a d a e v o c a a l ma t e r i a l i s mo , n i n a d a e n a p a r i e n c i a s e r e l a c i o n a c o n

él. Sin embargo , en l a se r i e de a r t í cu los pub l i cados po r Bat ai ll e e n D o c u m e n t s , a r t íc u l o s d e l o s c u a l e s a l g u n o s t e n í a ne l carác ter de verdaderos tex tos f i losóf icos , se ocupó s ini n t e r ru p c i ó n d e l p ro b l e ma d e l ma t e r i a l i s mo , y d e u n a ma n e r a q u e d e b i ó o r i e n t a r d i n á m i c a m e n t e t o d a s u e s p e c u l a c ió n . ¿ Po r q u é e l m a t e r i a l i s m o ? ¿Y d e q u é m a t e r i a l i s m o s et r a t a b a ?

B a t a i l l e c o n t r i b u y ó e n c a d a n ú me ro d e D o c u me n t s , q u e

fue desde e l comienzo una espec ie de rev is ta de a r te : a l l í set r a t a b a n l o s t e m a s m á s d i s p a r e s y l o s m á s i n c o n g r u e n t e sen apa r i en c ia , a l o s que só lo los u n ía l a t en t a t iv a de e sbo za ru n a m i to log ía de l a v ida co t id i ana . 1 0 P o d r í a m o s e s t a r t e n t a d o s a r e l a c i o n a r e s t a m a n e r a d e p e n s a r d e l a b ú s q u e d a d elo marav i l lo so y lo in só l i t o emprend ida a l a vez de maneras i s t e má t i c a p o r l o s s u r r e a l i s t a s , d e l a q u e B a t a i l l e p a re c í ar e c o r t a r el c a m i n o , e n l a p e r s p e c t i v a d e u n a t r a n s f i g u ra c i ó npoé t i ca de l a rea l idad . Pe ro e s t e ú l t im o p u n to e s aqu e l sob ree l cua l Ba ta i l l e , desde e l comienzo , se hab ia opues to a Bre t ó n : p u e s s u e x p lo ra c i ó n , v o l u n t a r i a m e n t e d e s c o s i d a , s i emp re a mb i v a l e n t e —e ra e l n u d o mi s mo d e l a p o s i c i ó n a d o p t a d a p o r B a t a il le — a p u n t a b a , n o a t r a n q u i l i z a r o a s e d u c i r ,

Este objetivo fue precisado en el texto general que presentaba la revista,sin duda redactado por Bataille: "Aquí se examinan, en general, los hechosmás inquie tantes , aque l los conoc imientos que aún no es tán def inidos .En esta s invest igaciones diversas, e l carácte r a veces absu rdo de los resultados o de los métodos, le jos de ser disimulado, como siempre acontececonforme a las reglas del decoro, será del iberadamente subrayado, tantopor odio a la abundancia como por humor". ¡Cf. la introducción de B.Noel a su edición de los textos de Documents, Mercure de France, 1968,p. 12).

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s ino a de sc on ce r ta r o inq u ie ta r , y po r e llo u t i l i z ab a e l me diopr iv i leg iado de l a bur la , en l as an t ípodas de l esp í r i tu se r ioy d e l a s o l em n id ad p r o f e s ad a p o r B r e tó n . L o s t ex to s p u b l i

ca d o s en 1 9 2 9 , en l o s s i e te n ú m er o s d e l a p r i m er a s e r i e d eD o c u m e n t s , i l u s t r a n p e r f e c t a m e n t e e s t a o r i e n t a c i ó n y l av o l u n t a d d e e s c á n d a l o q u e l a a n i m a b a ,

LA PRIMERA SERIE DE DOCUMENTS. EL RECURSO ALA IGNOMINIA

E n e l p r im er n ú m er o d e D o cu m en t s , f ech ad o en ab r i l d e

1 9 2 8 , Bata i l l e f i rmó un es tud io sobre "E l caba l lo académico". E s te , a p a r t i r d e co n s id e r ac io n es s o b r e l a f i g u r ac ió nan im a l en l a s m o n ed as g a l a s , co n c lu y e en u n a r e f l ex ió n d econ jun to concern ien te a los domin ios de l a f i losof ía de l anaturaleza y de la f i losof ía de la h is tor ia . La idea centra lde l t ex to e ra que la evo luc ión na tu ra l como la c iv i l i zac iónh u m a n a s e d e s e n v u e l v e n e n t r e d o s s i s t e m a s e x t r e m o s d er e f e r e n c i a : p o r u ñ a p a r t e , u n o r d e n c l á s i c o , f u n d a d o s o b r el a d i s c ip l i n a y l a m ed id a ; p o r o t r a , u n a v io l en c i a b á r b a r am a r c a d a p o r l a d e s m e s u r a . D e e n t r a d a , d e s i g n a b a c o m o" id ea l i s t a " l a t en d en c i a e s p o n tán ea d e l e s p í r i t u a ca r ac t e r i z a r e s t a d e s m e s u r a n e g a t i v a m e n t e , e n t é r m i n o s d e d e f e c t oo d e ca r en c i a ; 1 1 a l o q u e o p o n ía l a n eces id ad d e p en s a r l a spo ten c ias de lo in fo rme com o "ex t rav aga nc ia pos i t iva" .1 2 Porlo t an to en t é r m in o s q u e ex c lu y en t o d a r e f e r en c i a a u n an eg a t iv id ad . S e e s b o zan a p a r t i r d e a l l í d o s e s q u em as d er a z o n a m i e n t o q u e i r í a n e n s e g u i d a a e n c o n t r a r s e e n t o d a s

l a s e s p ecu l ac io n es u l t e r i o r e s d e B a t a i l l e . E n p r im er l u g a r ,l a i d ea d e u n a p o l a r id ad , q u e d o m in a e l d e s p l i eg u e a l t e r na t ivo de un movimien to dua l y d iv id ido , a p ropós i to de lc u a l B a t a i l l e , s i n d u d a p a r a a p a r t a r l a p r e o c u p a c i ó n d e s ureso luc ión , no ha b la de con t rad icc ione s s ino de opos ic iones :d e b i e n d o e s t a s ú l t i m a s , e n u n a p e r s p e c t i v a d e r e p e t ic i ó n yn o d e d e s e n v o l v im i e n t o , d e a n u l a r e t e r n a m e n t e l a r e a l i d a d ,e n r e f e r e n c i a p o r t a n t o a u n c o n c e p t o m á s n i e t z s c h e a n o

Aqui se podría ver un eco de los arg um en tos e xpu esto por Bergson en suestudio sobre "Le possible et le réel", a propósito de la interpretación deldesorden como ausencia del orden .D, p. 160.

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q u e h e g e l i a n o , y s i g u i e n d o u n a o r i e n t a c i ó n e n e s e n c i a a n t id ia léc t ica . Por o t ra p ar t e , el es q ue m a de la invers ión , tom ado a l p ie de la le t ra , e l pe ns am ie nt o a u té n t i co , " inversor" , es

a q u e l q u e p o n e l a s c o s a s a l r e v é s d e s u p r e s e n t a c i ó n a p a ren te : e s to no puede l l eva rnos a de j a r de pensa r en l a p re sen c ia ob s t i na da de e s t e t em a en l a s ob ras de l j oven M arx ,1 3

E l s e g u n d o n ú me ro d e l a p r i me ra s e r i e d e D o c u me n t s ,a p a re c i d o e n ma y o d e 1 9 2 8 , c o n t i e n e d o s c o n t r i b u c i o n e sde Ba ta i l l e . Un es tud io sob re "E l Apoca l ip s i s de Sa in t -Se -v e r " , c o n s a g ra d o a l a s i l u mi n a c i o n e s d e u n ma n u s c r i t o e s pañol de l s ig lo VIII , en las que Bata i l le descubr ió la apolo

g ía ingenua y sa lva j e de lo s poderes de l ho r ro r , "expres ióni n me d i a t a d e l a s me t a mo r fo s i s i n i n t e l i g i b l e s —t a n t o má ss ign i f ica t ivas— que son e l resu l tado de c ie r tas inc l inac ionesfa ta les" .1 4 P o r o t r a p a r t e , i n a u g u r ó u n a n u e v a s e c c ió n , q u eh a b r í a de p ro s e g u i r s e r e g u l a r m e n t e e n lo s n ú m e r o s s i g ui e n tes de la rev is ta , e l Dicc ionar io c r í t i co , represen tado en es tao c a s i ó n p o r u n a n o t a d e B a t a il le s o b re la a rq u i t e c t u r a , m a n i fe s t ac ión de l " se r i dea l de l a soc i edad , aque l que o rdena

y p ro h i b e c o n a u t o r i d a d " .

1 5

E s t a " a rq u i t e c t u r a " s i mb o l i z a b ala fo rma que se enca rna en una idea , y que rea l i za po r suin t e rm ed io u n a re l ac ión de do m inac ión , con el fin de re ch a za r lo in fo rme : l a " inve rs ión" m a te r i a l i s t a d eb ía p re c i sa m en t e comba t i r e s t a rep resen tac ión , reve lando su ca rác t e r e sen c i a lmen te nega t ivo y reac t ivo .

E l n ú m e r o s i g u i e n t e , d e j u n i o d e 1 9 2 9 , c o m p r e n d í a t a m b ién dos t ex tos de Ba ta i l l e , l o s más impor t an tes qu izá de

es t a p r imera se r i e de Documen t s . un a r t í cu lo sob re "E l l en -

Los med ios de una síntes is entre los pens am ien tos del joven M arx y deNietzsche pare cen e nton ces da do s por u n a especie de heracl i tismo salvaje:"Todos los t rasto rno s qu e parecen per tenec er en sen t ido propio a la nochehu m an a no ser ían m ás que aspectos de esta rebel ión al terna da , osci laciónrigurosa q ue se levan ta con movim ientos de cólera, y si se exa m ina arbitrar iamente en un t iempo reduc ido las suces iones de revoluc iones que handu rado sin fin, golpeando e hirviendo como un a ola en un dia de torm enta"(D, p. 163). Citemos también este otro pasaje: "Los innobles monos y gor ilas equin os de los galos, anim ales de co stu m bre s desp reciables y llenosde fealdad, no ob stan te apar icione s grand iosas, prodigios asom bro sos , representan asi una respuesta def ini t iva de la noche humana, bur lona yhorrible, en las s imp lezas y en ¡as arro gan cias de ios idealistas " (D, p. 152).D, p. 169.D, p. 171.

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gua je de las f lores" y u n a n u e v a sec ció n d el Diccionar io crí t ico x é ter en te a "El m ate r ia l ism o" .

E l t ex to sobre e l l engua je de las flo res co m en ta b a am pl ia

c io n es f o to g r á f i ca s q u e r ep r e s en t an ó r g an o s s ex u a l e s v eg e t a l e s ; a par t i r de a l l í Ba ta i l l e expuso una re f lex ión sobre l alóg ica na tu ra l de l a ex i s tenc ia , que é l l l ama la " in te l igenc iaos cu ra de l as cosas" .l f> Al p r inc ip io de es t a lóg ica se en cu en t ra una opos ic ión fundamenta l de va lo res , r eg ida por l a polar idad de lo a l to y de lo bajo , que es tes t imonio de una "oscu r a d ec i s ió n d e l a n a tu r a l eza v eg e t a l " .1 7 E s ta d ec i s ió n s ee x p r e s a b a e n u n a e s p e c i e d e l e n g u a j e a n t e r i o r a l l en g u a j e ;

e l l engua je de l a "apa r ienc ia" que p reced e a l de las p a l ab ra s ,y qu e in t ro du ce los "va lo res dec i s ivos de l as cosas" . 1 B E s t a sev a lu ac io n e s n o r em i t en a j u i c io s q u e m id an l a r ea l i d adcon c r i t e r ios ex te r io res de conven ienc ia y de u t i l idad ; s inoqu e e ran m ás b ien los ju ic ios de l a r ea l idad m ism a, qu e a f ir m a n p r i m i t i v a m e n t e , i n m e d i a t a m e n t e , s u s o r i e n t a c i o n e sf u n d a m e n t a l e s . E s t a e x p r e s i ó n d i r e c t a , a n t e r i o r i n c l u s o ala manera de pensar de una s imbol izac ión , s ign i f icaba , s e

gún Bata i l l e , que la verdad de l as cosas , i lus t r ada aqu i porla na tu ra leza vege ta l , no res ide en e l movimien to de idea l i z a c i ó n q u e p a r e c í a s a c a r l a s , s e g ú n u n a o r i e n t a c i ó n p r o gres iva o p ro gre s i s ta , de lo ba jo h ac ia lo a l to , s ino qu e , a l ai n v e r s a , s e e n c o n t r a b a e n a q u e l q u e l a s d e g r a d a b a , r e e n -v iándo las s in cesar de lo a l to hac ia lo ba jo o , pa ra r e tomaru n a e x p r e s i ó n u t i l i z a d a t a m b i é n p o r M a r x a l c o m i e n z o d el a L d eo lo g í a a l em an a , h ac i én d o la s d e s cen d e r d e n u ev o d e lcielo a la t ierra: 1 9 a s í , s i g u i e n d o u n a m i s m a d i n á m i c a c í c l i ca d e i n v e r s ió n d e l o s v a lo r e s y d e s u s r e l ac io n es ap a r en t e sa s em e jan za d e aq u e l l a q u e , d e s p u és d e F eu e r b ach , h ab í a

D, p. 174.D, p. 173.D, p. 174."En efecto, las raíces representan la contraparte perfecta de las partesvis ibles de la planta. Mientras éstas se elevan noblemente, aquél las , in

nobles y visco sas, se revu elcan en el interior del suelo, en am or ad as de lapodredumbre como las hojas de la luz. Hay además lugar para observarque el valor moral indiscutido del término "bajo" es parte de esta interpretación s is tem ática del sent ido de las raices: lo que es tá mal es nec esariamente representado en el plano de los movimientos por un movimiento de arriba hacia abajo. Es este un hecho imposible de explicar si no sele atribuye significación moral a los fenómenos naturales, de los que se

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sos t en ido l a s e sp ec u la c io ne s de l j oven M arx , y luego l a s deNie t z sche , e l e s fue rzo de sub l imac ión que p re t end ía e l eva rla rea l idad por enc ima y más a l lá de s í misma, se regresaba

a l p ro c e d i m i e n t o i n v e r s o q u e la h u n d í a e n s u s má s í n t i m a sp ro fu n d i d a d e s . T a mb i é n a q u i s e me z c l a n l o s t e ma s d e l apo la r idad y de l a i nve rs ión .

Un tex to escr i to por Bata i l le un poco an tes , en 1927, yque no ha b rá de se r pu b l i c ad o s ino en 19 31 , L ' an us so l a ire ,dio en u n a form a frenética, la t ra du cc ión pol í tica de es ta m isma inve rs ión de lo s va lo res :

Aquellos en quienes se acumula la fuerza de erupción están necesa r i amente s i t uados aba jo . Los obre ros comuni s t as aparecen alos bu rg ue ses tan feos y sucios como las pa rtes s exu ales y vel ludaso par tes bajas : t a rde o temprano resul tará de a l l í una erupciónescandalosa en e l curso de la cual las cabezas asexuadas y nobles de los burgueses serán cercenadas . 2 "

Al m ism o t iem po que se ind icó la co m ple m en t a r i e da d c ícl ica del am o r y de la m u e r te , pr inc ipio de tod a la f ilosofía

eró t ica de Bata i l le , l a revoluc ión fue as imi lada a una def la g rac ión na tu ra l , exp los ión madura en lo s o scu ros rep l i eguesd e l a s c o s a s , q u e r e mi t e n s i e mp re má s b a j o , s i g u i e n d o s ui m p u l s o f u n d a m e n t a l .

L a c o n c e p c i ó n d e l ma t e r i a l i s mo fo rmu l a d a d e n t ro d e lmismo número de la rev is ta , en e l marco de l Dicc ionar io c r í tico, a d q u i e r e e n t o n c e s t o d o s u s e n t i d o . E n o p o s i c i ó n a l a st en ta t ivas de recu per ac ió n idea l i s t a , se p l an teó la n ece s ida d

de rem ate r i a l i za r el m a te r i a l i sm o , li gándo lo a l a a f i rma c iónde sus au tén t i cos va lo res , aque l lo s de lo "ba jo" : se e sboza ba a la vez la noc ión de un ba jo mater ia l i smo. 2 1 Lo significa t ivo sobre todo en es ta ex igencia e ra que e l la reve laba losas pe c to s par adó j icos de la tes i s de la inver s ión , y le re s t i tu ía

toma este valor, en razón, precisamente, del carácter sorprendente delaspecto, signo de los movimientos decisivos de la naturaleza" (D, p. 117).Oeuvres completes , t . I (Gal l imard, 1970), pp. 85s. Este texto resuenacomo un eco de los de Hugo que fueron ci tados en el capí tulo pre ced ente .Ci temos, para relacionarlas , la primera y la úl t ima frase de este cortotexto consa grado al material ismo : "La mayoría de los ma terial is tas , au nq uehayan querido el iminar toda ent idad espir i tual , han l legado a describirun orden de cosas que re lac iones j erárquicas caracter izan como especí f icamente ideal is tas . . . Es hora, cuando se emplea la palabra material ismo, de designar la interpretación directa, que excluye todo ideal ismo, de

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en es ta forma sus l ími tes . Bai ta l le quer ía dec i r p rec isamentees to : una vez p l an teada l a re l ac ión en t re un "a l to" , enca rna do en e l es p í r i tu o la idea , y u n "ba jo" , en ra iza do en la n a tu

r a l e z a m a t e r i a l , n o h a b rá d e b a s t a r p a r a mo d i fi c ar l a d e t e r minac ión de los po los de es ta re lac ión , a l inver t i r e l o rdend e l o s v a l o re s , p e ro d e j a n d o i n mo d i f i c a d a l a e s t ru c t u ra j e r á r q u i c a s u b o r d i n a d a u n a a l a o t r a , c o m o lo h a b r í a h e c h oa l a s igna r a l a ma te r i a un nuevo luga r den t ro de e s t a re l a c ión , cons t i t uyéndo la como un fundamen to o como una cau s a , o s i t u a n d o r e c i p ro c a m e n t e a l e s p í r i t u b a jo s u d e p e n denc ia . Pues una ope rac ión semejan te no hab r í a pod ido , f i

n a l m e n t e , p r o d u c i r s i n o u n n u e v o i d e a l i s m o , v e r g o n z a n t ey e n c u b i e r t o , a l a s i g n a r a l a m a t e r i a el l u g a r a n t e r i o rm e n t eocupado po r e l e sp í r i t u . As í , i dea l i za r l a ma te r i a o ma te r i a l i za r l a i dea , e s to hab r í a s ido s i empre in sc r ib i r l a ex igenc iamate r i a l i s t a en una pe rspec t iva de dominac ión , y p r iv i l eg ia run valor a l to con relación a un valor bajo, refi r iéndolo implí c i t a m e n t e a u n a n e g a t iv i d a d .2 2 U n v e r d a d e r o m a t e r i a l i s m oh a b r í a s i d o p o r el c o n t r a r i o a q u e l q u e h u b i e s e s a b i d o e s c a

pa r a e s t a t en t a t iva de l eg i t imac ión , de in sp i rac ión a rqu i t ec tó n ica o ju r íd i c a , y l im i t a r se a l a " in t e rp re t ac ió n d i re c t ad e l o s f e n ó me n o s b ru t o s " . 2 2

¿Cómo proceder a la reva lor izac ión de lo ba jo s in hacer locoinc id ir con u n mo vim iento de idea l izac ión? ¿Cóm o af i rma rs u s d e t e r m i n a c i o n e s p r o p i a s s i n d e s n a t u r a l i z a r l a s a l e l e v a r l a s ? Pa ra h a c e r r e s a l t a r l a d i f i c u l t a d d e u n a ma n e ra d epe ns a r com o és t a , Fo uca u l t hab ló , en el t ex to que le co nsag ró

los fenómenos brutos, y no un sistema fundado sobre los e lementos f ragmentados de un anál isis ideológico elaborado bajo el s igno de relacionesreligiosas" (D, pp. 178s)."Ellos (los materialistas) situaron la materia muerta en la cima de unajerarquía convencional de hechos de diverso orden, s in percibir que cedían de esta manera a la obsesión de una forma ideal de la materia, deuna forma que se acercaría más que ninguna otra a lo que ia materia debería ser" (D, p. 178).D, p. 179. Una nota manuscr i ta de la misma época especif ica en un sentido parecid o: "El m ateri alism o no significa del todo cjue la mate ria sea laesencia, lo que sería propiamente una de las formas de la f ilosofía idealista por una identificación de la materia con la idea, sino que el hombrese somete únicamente a a lgo más bajo que él mismo, más bajo que surazón —la materia que es la base de su razón pero ella lo traiciona por sunaturaleza misma que es i r reduct ible a esta razón a par t i r del momentoen que no encuentra por encima de el la misma autor idad que la conf irmecomo Dios o la idea" (Oeuvres completes, t . I , Gallimard, 1970, p. 650),

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a Batai l le , de una "afi rmación no posi t iva":2 4 q u e d a b a a b i e r to en e s t a fo rma su e spa c io p a r a el desp l i egue de u n au té n t i co pensamien to c r i t i co , no confund iendo ya a f i rmac ión y

leg i timación , s ino por el con t rar io op on ién do las . Aho ra b ien ,con el f in de rest i tu i r a las cosas de abajo su poder efect ivo,Bata i l le , en e l a r t ícu lo "Mater ia l i smo" de su Dicc ionar io c r í tico, c olo có c o m o a l te r n a t i v a u n m a t e r i a l i s m o a b s t r a c t o d el a " ma t e r i a mu e r t a " y u n ma t e r i a l i s mo c o n c re t o , " fu n d a d oi n m e d i a t a m e n t e s o b re lo s h e c h o s p s i co l ó g ic o s o s o c i a l e s , yno sob re la s abs t rac c ion es t a l e s como los fenóm enos ps íqu i cos a r t i f i c i a lmen te a i s l ados" . 2 5 E s t a i m p o r t a n t e i d e a h a b r á

d e s e r r e t o m a d a y d e s a r r o l l a d a a l g u n o s a ñ o s m á s t a r d e ,en e l a r t í cu lo de 1932 en co laborac ión con Queneau pa rala Cr i t ique sac ía le sobre "La cr í t i ca de los fundamentos dela dialé ct ica hegel iana":2 '1 en este texto, e l modelo de un proc e s o m a t e r i a l i s t a , e n c a rn a d o e n u n a " d i a lé c t ic a d e lo r e a l" ,fu e p r e s e n t a d o p o r l o s f e n ó me n o s d e o p o s i c i ó n p u l s i o n a les tu d i ad os po r e l ps ico an ál i s i s , cu ya " lóg ica" po lar , fun da dos o b re u n p r i n c i p i o d e a mb i v a l e n c i a , e r a e n t o n c e s a p l i c a d otambién a la considerac ión de la na tura leza y a la de la h i s t o r i a . S i m u l t á n e a m e n t e , s e g ú n u n a i d e a q u e s e e n c o n t r a ba también en Pol i tzer por la misma época , l a idea de loconcre to deb ía sus t rae rse a l a opos i c ión de lo sub je t ivo yde lo ob je tivo , s ien do es ta ú l t im a reco no cid a com o ar ti f ic ia l.Y entonces la ten tac ión de reduci r lo ob je t ivo a lo subje t ivoo lo subje t ivo a lo ob je t ivo era a l mismo t iempo inval idada .

Pa ra conc lu i r e s t a p resen tac ión , bas t a rá con c i t a r l o s t í t u los de los a r t í cu los pu b l i ca dos p o r Ba ta i ll e en lo s n ú m er o s

s igu ien tes de l a p r im era se r ie de Docum en t s . "F igu ra h u m a na" (sobre fotografías de familia y de grupos de finales dels ig lo XIX), "La vuel ta a l mundo en ochenta d ias" (sobre unespe c tácu lo rep res en tad o en Cháte le t ) , "El dedo gordo" (sobreuna ampl iac ión fo tográf ica de es te órgano "ba jo") , "El juegolúgub re" (sobre u n cu ad ro de Sa lvador Dalí) ; as i com o nu ev ase n t r a d a s de l Dicc ionar io c r ít ico : Bla ck Bi rd s , Ojo , Ca m el lo ,De sdich a , Polvo, Holl iwood, M atad ero , Chim en ea de fábr ica ,

M. Foucault , "Proface á la transgression", en Critique, N° 195-196, agosto-sept iembre de 1963, p. 756.D, p. 179,Oeuvres completes, t . I (Gallimard, 1970), pp. 288s.

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Metamorfos i s , In fo rme . Es tos t ex tos , que po r lo demás fue ro n s i g n i f i c a t i v o s p o r l a d i s p e r s i ó n a p a re n t e d e s u s t e ma s ,d e s a r ro l l a b a n t o d o s " l a n e c e s i d a d c o r r i e n t e d e u n r e c u r s oa la ignominia" .2 7

POLÉMICA CON BRETÓN

A f ines de 1929 , cuando ya Ba ta i l l e hab ía pub l i cado todoslos t ex tos de que acabamos de hab la r , André Bre tón d io a lpúb l i co , en e l duodéc imo número de La révo lu t ion su r rea l i s t a , su Segundo Man i f i e s to de l su r rea l i smo; é s t e se s i t ua

ba en e l momen to c ruc ia l de l a evo luc ión de l mov imien to ,e n el q u e ib a a t r a t a r d e e n c o n t r a r , d e p u r á n d o s e , u n s e g u n do al iento, para colocarse "al servicio de la revolución", según e l nuevo t í t u lo con e l que l a rev i s t a deb ía con t inua rapa rec i endo [Le Sur réa l i sme au se rv i ce de l a Révo lu t ion ) .E s t e s e g u n d o m a n i f i e s t o , e x a c t a m e n t e c o n t e m p o r á n e o d el o s e s c r i t o s d e B a t a i l l e q u e c i t a mo s h a c e u n mo me n t o , e r au n t e x t o t e ó r i c o fu n d a me n t a l , d o n d e e s t a b a n e x p u e s t a s l a s

cond ic ione s de u n a reconc i l iac ión en t re l a ima g inac ión poé t ica y la acc ión pol í t i ca , a par t i r de una tes i s de insp i rac iónd ia l éc t i ca a l a que Bre tón y sus d i sc ípu los a menudo de b i e ro n r e f e r i r s e má s t a rd e :

T o d o l l e v a a c r e e r q u e e x i s t e c i e r t o m o m e n t o d e l e s p í r i t u e n q u e l av i d a y l a m u e r t e , l o r e a l y l o i m a g i n a r i o , e l p a s a d o y e l f u t u r o , l oc o m u n i c a b l e y l o i n c o m u n i c a b l e , l o a l t o y l o b a j o d e j a n d e s e rv i s to s c o n t r a d i c t o r i a m e n t e . . . E l p u n t o p r o b l e m á t i c o a q u i e s a f o r -

t i o r i a q u e l d o n d e la c o n s t r u c c i ó n y l a d e s t r u c c i ó n d e j a r o n d e p o d e r s e r e n a r b o l a d a s l a u n a c o n t r a l a o t r a .2 1 1

D, p. 212. Esta fórmula se encuentra en una nota de "Jeu lúgubre", dondetambién se puede leer lo siguiente; "contra los términos medios, las escapator ias, los del ir ios que tra icionan la gran potencia poét ica , no hayotra cosa que oponer sino una cólera negra e incluso una indiscut ible

best ia l idad: es imposible agi tarse de otra manera que como un cerdocuando engulle en la basura y en el lodo, arrancando todo con el hocicosin cjue nada pueda detener una rejDugnante voracidad" (Ibid.) . ¿Cómo noentender, en ese estiércol inmundo, la "voz" del cerdo de san Antonio, talcomo Flauber t lo habia hecho hablar , hundido él también en un fangoque hace pensar en la basura del "Lenguaje de las flores", en la primeraversión de su Tentación?La révolution surréaliste, N° 12 (diciembre de 1929), p. 1.

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En es t e pasa j e , donde se t ra t a en t re o t ra s cues t iones deponer en comunicac ión lo a l to y lo ba jo , Bre tón parec ía conf i rmar la d i recc ión adoptada por Bata i l le qu ien , en e l añoanterior , habia escri to en la Historia del ojo .

Lo q u e m e p a r e c e s e r el t é r m i n o d e m i s d e s e n f r e n o s s e x u a l e s :u n a i n c a n d e s c e n c i a g e o m é t r i c a ( e n t r e o t r a s c o s a s , p u n t o d e c o i n c i d e n c i a d e l a v i d a y d e l a m u e r t e , d e l s e r y d e l a n a d a ) y p e r f e c t a m e n t e f u l g u r a n t e . " 1

D e h e c h o , u n a mi s ma fu l g u ra c i ó n p a re c e a t r a v e s a r l o s

tex tos de Bre tón y los de Bata i lle : per o el pu n to sub l im e do nd e a mb o s b u s c a n t o ma r l a p o s i c i ó n , e n t r e l a v i d a y l am u e r t e , e r a t a m b i é n a q u e l q u e d e b ía o p o n e r l o s r a d i c a l m e n te , t a n t o m á s c u a n t o q u e e l l o s h a b í a n p a s a d o m u y c e r c a e luno de l o t ro . De a l l í un deba te enca rn izado de l que l a d i a l é c t i c a h a b r í a d e c o n s t i t u i r l a p r i n c i p a l a p u e s t a .

L a s ú l t i m a s p á g i n a s d e l ma n i f ie s t o d e B re t ó n e s t á n c o n sag radas a una l a rga d i a t r iba con t ra "M. Ba ta i l l e " . En l apos i c ión de e s t e ú l t imo , Bre tón reconoc ía a l menos un in d iscu t ib le r igor : de ah í e l s i t io pr iv i leg iado que le concedíaen e l a jus te de cuentas genera l izado en que consis t ía su texto . En Ba ta i l l e denunc iaba sob re todo " l a fob ia de l a i dea"q u e s e g ú n é l s e e n c o n t r a b a e n l a b a s e d e s u t e n t a t i v a e n c a m i n a d a a r e d e fi n ir e l m a t e r i a l i s m o . 2 0 Al com ienzo de e s t ad ia t r iba , Bre tón , a qu ien s in duda desv iaba la i r r i t ac ión , com e t í a u n e x t r a o r d i n a r i o l a p s u s , a l r e p r o d u c i r d e m a n e r ade fec tuosa un pasa j e de l a r t í cu lo Mate r i a l i smo de l D icc io

nario crí t ico. Escribía en efecto:

C o n e l S r. B a t a i l l e , i n m e d i a t a m e n t e s e lo c o n o c e , a s i s t i m o s a u nr e t o r n o o f e n s i v o d e l v i e j o m a t e r i a l i s m o a n t i d i a l é c t i c o , q u e e n e s t ao c a s i ó n i n t e n t a a b r i r s e g r a t u i t a m e n t e u n c a m i n o a n t e r i o r a F r e u d .' M a t e r i a l i s m o , d i c e , i n t e r p r e t a c i ó n d i r e c t a , a l e x c l u i r t o d o i d e a l i s m o ( S u b r a y a d o p o r B r e t ó n ) , d e l o s f e n ó m e n o s b r u t o s , m a t e r i a l i s m o q u e , p a r a n o s e r m i r a d o c o m o u n i d e a l i s m o c h o c h o , d e b e r áf u n d a r s e i n m e d i a t a m e n t e s o b r e l os f e n ó m e n o s e c o n ó m i c o s y s o

c i a l e s ' . C o m o a q u i n o s e p r e c i s a ' m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o ' (y p o r lo

Oeuvres completes, t . 1 (Gallimard, 1970), p. 34.La révolution surréaliste, N° 12 (diciembre de 1929), p. 16. En sus memor i as , L. Buñue! cuenta que Bretón juzgaba a Batai l le "demasiado grosero,demasiado material" (cf. Mon derníersoupir, reed., Ramsay, 1986, p. 148),

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demás, ¿cómo se lo podr ía hacer?) es tamos obl igados a observarque desde el punto de vista fi losófico de la expresión, es vago, yque desde el punto de vista poét ico de la novedad, es nulo."

Ahora b i en , Ba ta i l l e hab ia e sc r i to , ya hemos a lud ido aello:

El mater ia l i smo será mirado como un ideal i smo chocho en lamedida en que es té fundado inmedia tamente sobre los hechospsicológicos (subrayado por nosotros) o sociales y no sobre abst racciones tales como los fenómenos f ís icos ar t i f icialmente aislados . '-

Al su s t i tu i r e l t é rm ino "econ óm icos" por e l t é rm ino "ps icológ icos", Br e tón , po r fa lt a de a t e nc ión o po r nec es ida de s dela po lém ica , e l imin ó del texto de Batai l le el efecto de in no va c ión que aque l l l eva cons igo , y lo re s t ab lece po r senderosd i scu t ido s y vue l to s a d i scu t i r de u n de t e rm in i sm o económ i co y soc ia l , iden t i f icado una vez por todas con e l mater ia l i s mo a n t i d e a l i s t a .

Fu e e n t o n c e s s o b re e s t e m a t e r i a l i s m o q u e B re t ó n c r i ti cóa Ba ta i l l e , en nombre de lo que en cambio pa rec í a un idea l i smo:

El Sr . Batai l le me interesa únicamente en la medida en que seprecia de oponer a la dura discipl ina del espír i tu, a la que consideramos conveniente someter lo todo —y no vemos inconvenienteen hacer a Hegel su pr incipal responsable—, una disc ipl ina queno logra incluso aparecer más laxa, pues t iende a ser la de lo no-

espiritul (y es esto por otra parte lo que espera Hegel).

33

Al leer es tas l íneas , se podr ía c reer que Bre tón habia te n i d o l a p r e mo n i c i ó n d e t e s i s d e s a r ro l l a d a s u n a d e c e n a d eaños más ta rde por Bata i l le en La exper ienc ia in te r ior , y del a p rác t i ca a scé t i ca de l no -pensamien to p recon izado en e s t eú l t imo l ib ro . Inc luso s i e s t a p rác t i ca deb ía , a l a manera deun e j e rc i c io e sp i r i t ua l , t omar l a fo rma de l a d i sc ip l ina másruda y más rad ica l , según Bre tón , l a l ucha con t ra e l e sp í r i tu , inc lus o y so br e todo si e lla fuese c on du ci da p or el esp ír i tu

La révolution surréaliste, Nc 12, p. 16.D, pp. 179s.La révolution surréaliste, N° 12, p. 15.

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m ism o, no pod ía ten er m á s que la s ign if icac ión de u n envile c imien to , que exc luye l a t ransmutac ión poé t i ca , l a i dea l i za c ión de lo rea l p ro fesado a l con t ra r io po r e l su r rea l i smo .

E n e l c e n t ro d e e s t e d e b a t e , s e e n c u e n t r a l a i n t e rp re t a c ión de l a f i l o so f í a hege l i ana . Bre tón buscaba en tonces de ll ado de una d i a l éc t i ca un med io con e l p ropós i to de l l ega ra la reconci l iación de los contrarios ( lo bajo y lo al to , lo realy lo imaginar io , l a revoluc ión y la poes ía) : a es ta cues t iónd e b í a c o n s a g r a r t o d a u n a o b r a , L o s v a s o s c o m u n i c a n t e s(1932) qu e , an t e s d e l a a p e r tu ra de l cu rso de Kojéve , rep re sen tó un momen to no desdeñab le en l a h i s to r i a de l hege l i a

n i s m o en F ran c ia . A l a i nve rsa , Ba ta i l l e , com o ya lo v im os ,e s t a b a o r i e n t a d o h a c i a e l m a t e r i a l i s m o , s i p o d e m o s d e c i rl o ,desd ia l ec t i zado , que p ro fesaba e l r e to rno a l a s fo rmas b ru t a s e i nmed ia t a s de l a rea l idad na tu ra l , en nombre de l a i n ve rs ión de lo s va lo res de t i po n i e t z scheano ; y e s to exc luyede en t rada l a pos ib i l i dad de conduc i r l a s opos i c iones de lorea l has t a e l momen to de su re so luc ión de f in i t i va , que ha br ía s ign i f icado una reducción o una recuperac ión de lo ba jopor lo a l to , en n om br e de u n " idea l i smo ch och o" . Y Ba ta i l les e s i rv i ó p r e c i s a me n t e d e e s t a e x p re s i ó n p a ra c a r a c t e r i z a ra l s u r r e a l i s m o .

Al a t a q u e d e B re t ó n , B a ta i ll e r e s p o n d i ó p r i me ro c o n u n ac o n t r i b u c i ó n , mu y b re v e p e ro p a r t i c u l a rme n t e v i ru l e n t a , a lpanf le to co lec t ivo Un cadáverpuhí íc&do por las v ic t imas de l"Segundo Man i f i e s to" ; e l t ex to que e sc r ib ió pa ra e s t a comp i l ac ión se t i t u l aba "E l l eón cas t rado" . 3 4 All í se presen ta a lsu r re a l i s m o como un a "nu eva religión", a l r e su rg im ien to delidea l i smo ba jo l a fo rma de una hu ida f ren te a l a rea l idad ys u s a s p e c t o s má s s ó rd i d o s , a l o s q u e s u s t i t u í a u n u n i v e r s odefini t ivam ente poét ico, ima ginario y m aravi l loso. A es ta ideo-log ia de l a l i be rac ión , de l a que denunc iaba su ca rác t e rconvenc iona l , Ba ta i l l e opuso e s t e f in de negac ión ca t egór i ca : "Con excepc ión de e s t e t a s poco g ra tos , nad ie qu ie re yas u m e rg i r s e e n u n a c o n t e m p l a c i ó n c i eg a e i d i o ta , y a n a d i equiere una l iber tad mí t ica" . Por o t ra par te , y en un n ive l por

com ple to d is t in to , Bata i l le deb ía dar , fuera de invec t iva , u n are s p u e s t a má s t e ó r i c a a l o s a rg u me n t o s d e B re t ó n : f u e e l

Oeu vres completes, t. I (Gallimard, 1970), p, 218 .

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a r t í cu lo t i t u l ado "El ba jo ma te r i a l i smo y l a gnos i s" e l quea b r i ó , a comienzos de l año 1930 , l a segunda se r i e de Docum e n t s .

EL BAJO MATERIALISMO: UNA NUEVA ANTROPOLOGÍA

E n su tex to sobre "El ba jo m ate r ia l i sm o y la gnosis" , B ata il led e s a r r o l l ó , a l m a r g e n d e r e p r o d u c c i o n e s d e e n t a l l e sgnós t i cos conse rvadas en e l Cab ine t de Méda i l l e , un c i e r tonúmero de considerac iones f i losóf icas de un in te rés par t icul a r , a u n q u e s ó l o fu e s e p o rq u e e l l a s e s c l a r e c í a n c o n a n t e l a

c i ó n t o d a l a e v o l u c i ó n u l t e r i o r d e s u p e n s a mi e n t o . 2 5

Para comenzar , como ya lo hab ía hecho en e l a r t í cu lo"Mater ia l i smo" de l Dicc ionar io c r í t i co , vue lve a cues t ionarl a manera , a r t i f i c i a l según é l , como t rad ic iona lmen te se hap r e s e n t a d o l a o p o s i c ió n d e l m a t e r i a l i s m o y e l i d e a l i s mo : a lh a c e r r i v a l i z a r u n a y o t r a d e e s t a s t e n d e n c i a s e n e l ma rc od e u n a r e la c i ó n j e r á r q u i c a d e a u t o r i d a d , d o n d e c a d a u n al u c h a b a c o n el p ro p ó s i t o de o b t e n e r o d e m a n t e n e r u n a p o

s i c i ó n d o mi n a n t e h a n c o l o c a d o " u n a n d a mi a j e me t a f í s i c o " ,d e n t r o d e l c u a l s u p o l a r i d a d r e a l , r e d u c i d a a c r i t e r i o su n í v o c o s q u e a s e g u r a n u n a u o t r a h e g e m o n í a , f u e d e j a d ade lado ; y en ta l co nte x to , e r a f inalmente ind i fe ren te sa be rc u á l , d e l ma t e r i a l i s mo o d e l i d e a l i s mo , g a n a b a l a c o mp e ten c ia , s iend o lo ese nc ia l qu e , en tod os los ca so s de f igura,p e r m a n e c i e r a u n ú n i c o t é r m i n o p r e e m i n e n t e . 3 6 Al exponer

Cf. D. Hollier, "Le matérialisme dualiste de Bataille", en Tel Quel, N° 25,1966. Las mismas ideas fueron desarrol ladas en Laprise de la Concorde(Gallimard, 1974)."Si examinamos un objeto par t icular es fáci l dist inguir la mater ia de laforma y una dist inción análoga puede hacerse en lo que concierne a losseres orgánicos, tomando la forma en esta ocasión el valor de la unidaddeí ser y de su existencia individual . Pero sí examinamos el conjunto delas cosas, las dist inciones de este orden transpuestas l legan a ser arbit rar ias e incluso inintel igibles. Se forman asi dos ent idades verbales quese explican únic am en te por su valor con struct ivo en el orden social , Diosabstracto (o simplemente idea) y mater ia abstracta , e l guardián pr incipaly los muros de la pr isión. Las var iantes de este andamiaje metaf ísico yano t ienen más interés que los diferentes est i los de arquitectura . Nos hemos in quietad o por saber si la pr isión procede del gu ardiá n o el gu ard iánde la pr i s ión: aunque es ta inquie tud tuvo his tór icamente una impor tancia pr imordial , ar r iesga hoy a provocar una sorpresa tardía , aunque sólofuera debido a la desproporción entre las consecuencias del debate y suinsignificancia radical" (D, p. 220).

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que e l deba te convenc iona l de l a ma te r i a y de l a fo rma ,m á s a ll á o m á s a c á d e s u s a p u e s t a s e s p e c u l a t i v a s a p a r e n t e s , s e ma n t e n í a e n r e a l i d a d s o b re e l t e r r e n o d e l p o d e r—e

ins i s t ió en su aná l i s i s sob re e l hecho de que l a p r io r idada l t e r n a t i v a m e n t e r e c o n o c i d a a u n a u o t r a t e n d e n c i a n o p o d ía t ene r sen t ido s ino en e l ho r i zon te de un "o rden soc ia l " ,s i e n d o a q u i la me t a f í s i c a l a t r a d u c c i ó n o l a t r a n s p o s i c i ó nde u n a pol í tica—, B atai l le se vio así en la ne ce sid ad de afronta r e l p roblema f i losóf ico de l monismo: most ró que la verd a d e ra a l t e rn a t i v a n o e r a e n t r e e l m a t e r i a l i s m o y e l i d e a li s m o , s ino que é l surg ía de l in te r ior de l "mater ia l i smo" mismo,

e l i m i n a n d o s u s d o s i n t e rp re t a c i o n e s p o s i b l e s . L a v e rd a d e rao p o s i c i ó n e r a p u e s e n t r e u n ma t e r i a l i s mo mo n i s t a , o me t a f í s i co , que reduce toda l a rea l idad a un ún ico p r inc ip io , yque hace p reva lece r l a au to r idad de e s t e ú l t imo ( l a "ma te r i aa b s t r a c t a " ) , y u n m a t e r i a l i s m o d u a l i s t a , q u e a f i rma l a d iv is i ó n fu n d a m e n t a l d e t o d o lo q u e e s , y q u e r e n u n c i a a r e a b -s o r v e r s u s o p o s i c i o n e s i n m a n e n t e s .

Pa ra a p o y a r s u c o n c e p c i ó n d e u n ma t e r i a l i s mo d u a l i s t a ,

Ba ta i l l e hac i a in t e rven i r una re fe renc ia , en g ran pa r t e mi -t i ca, a l a gno s i s , qu e in t ro du c ía po r lo de m ás a pa r t i r de u n are e v a l u a c i ó n d e l a d i a l é c t i c a h e g e l i a n a . P re s e n t a b a d e é s t au n a i n t e rp re t a c i ó n p o r c o mp l e t o i n e s p e ra d a , a l r e l a c i o n a r l ac o n s u s o r í g e n e s l e j a n a m e n t e g n ó s t i c o s :

El hegelianismo, no menos que la fi losofía clásica en la época deHegel, parece proceder de concepciones m uy an t igu as , de concepciones desar rol ladas ent re ot ros por los gnóst icos , en una época

en que la metaf í s ica pudo ser asociada a las más monst ruosascosmogonías dua l i s t a s y por es to mismo ex t r añam ente r eba jada . "

Imp o r t a p o c o a q u í d i s c u t i r l a r e a l i d a d h i s t ó r i c a d e u n af i l i ac ión semejan te : lo in te resan te sobre todo es la aproxi mac ión rea l i zada po r Ba ta i l l e en t re una pe rspec t iva dua l i s t ay la reva lor izac ión de las fuerzas de aba jo , e n el con tex to deuna me ta f í s i ca " reba jada" , según su p rop ia expres ión . Es to

s i g n i f i c a b a c l a r a me n t e q u e e l e s p í r i t u a u t é n t i c o d e l ma t e r i a l i s mo n o e r a s e p a ra b l e d e u n a d o c t r i n a d u a l i s t a d e l asepa rac ión y de l a d iv i s ión , l l ámese la o no con e l de l nom-

D, p . 2 2 1 .

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bre de "gnós t i ca" . Y, en con se cu en c ia , só lo e s t a doc t r in a del a d iv i s ión e s t aba en cond ic iones de da r un con ten ido rea l ,e fec t ivo , a una d ia léc t ica . 3 8 E n r e s u m e n , B a t a i l l e h a b r í apodido u t i l i zar la famosa fórmula : uno se d iv ide en dos ,r e p r e s e n t a d a e j e m p l a r m e n t e a s u s o j o s , c o m o a t r a v é s d euna f igura or ig inar ia , por la exper ienc ia bru ta de la sexu al id ad . En el a r t ícu lo sobre "Los fu nd am en tos de la d ia léct i ca hege l i ana" , pub l i cado más t a rde en l a Cr i t i que sac í a l e ,B a t a i l l e y Q u e n e a u d e b i e ro n e x p l i c a r p r e c i s a me n t e q u e e lps ic oan ál i s i s , a l t eor izar la expe r ienc ia pr imi t iva , y a l reve larlo s fenómenos de l a ambiva lenc ia a fec t iva , hab ia ab ie r to l a

v ía de una redef ín ic ión de l mater ia l i smo y de la d ia léc t ica ,en e l con tex to de un f reudo-marx i smo avan t l a l e t t re . Sobree s t a b a s e , B a t a i l l e r e c u p e ra b a , a l i n t e rp re t a r l a a s u ma n e r a , s e g ú n u n a o r i e n t a c i ó n o p u e s t a a l a d e l " r a c i o n a l i s mo " ,la t e s i s del "núc leo rac iona l " de l a d i a l éc t i ca : m o s t ra b a qu e ,incluso si Hegel , a l restablecer una te leología en los procesosco nt ra di ct or io s de lo rea l , es de cir a l volver a l "u no es divisi b le po r dos" en "dos se recon c i l i a en un o" , ha b í a re fund ido

e l d u a l i s mo p r i mi t i v o e n u n n u e v o mo n i s mo , y p r e s e n t a d oen es t a fo rma l a d i a l éc t i ca "a l e s t ado reduc ido y d i sminu i do", n o o b s t a n t e , h a b e r m a n t e n i d o t a m b i é n , d e t r á s d e e s t erechazo , un ra sgo de l mov imien to o r ig ina r io de l a e sc i s iónque separa y d iv ide toda la rea l idad , esc i s ión de la cua l su" i d e a l i s mo " c o n s t i t u í a p r e c i s a me n t e l a d e n e g a c i ó n .

Citemos también esta nota de Batai l le que acompaña el texto precedente:"Como la doctr ina hegel iana es ante todo un extraord inario y muy perfectosis tem a de reducc ión, es evidente que es sólo en estad o red ucid o y disminuido en que se encuentran los elementos bajos que son esenciales en lagnosis. Sin embargo , en Hegel el papel de esos elem entos en el pe nsa m ientocont inúa s iendo un papel de des t rucción , a un cua ndo la des t rucción es tédada como necesaria a la const i tución del pensamiento. Es esta la razónpor la que cu an do se su st i tuy ó el ideal ismo hege l iano por el ma terial ismodialéct ico (por un a subv ersión com pleta de los valores , al da r a la m ateriael papel que tenía el pensamiento), la materia no era una abstracciónsino una fuente de contradicciones; por otra parte, ya no era problema elcarác ter providencial de la contrad icción, q ue l lega a ser s implem ente un ade las propiedades del desenvolvimiento de los hechos materiales" (D, p,221). Como se ve, en 1930, Batai l le, no menos que Bretón, se proclamaba part idario del material ismo dialéct ico: pero su concepción de la dialéctica, restablecida, o mejor "reducida", a sus orígenes gnósticos, diferiacom pletam ente de la reivindicada por Bretón, que según el progra ma fundamenta l de un surreal i smo, se mantenía por e l cont rar io en una constan te perspect iva de ascenso .

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M ucho m ás t a rd e , Ba ta il le reg resó a e s tos mis m os p rob le m a s , a l hacer la reseña en Cri t ique , en 1947 , de un l ib ro deS. P é t r em en t , E l du a l i sm o en la h i s to r ia de la f ilosofía y d e

¿as religiones.77 ' Lo qu e, en los t rab ajo s de S. Pé tre m en t , ha bi al l a ma d o p a r t i c u l a r m e n t e l a a t e n c i ó n d e B a t a il le , e r a la id e ade un pr imado h is tór ico y teór ico de l dua l i smo sobre e l mon i sm o , que hac ia del pe ns am ien to m on i s t a p rop io de los me t a f í s i c o s t r a d i c i o n a l e s l a r e i n t e rp re t a c i ó n r e d u c t o ra d e u ndua l i smo p r imero . En es t a pe rspec t iva , S . Pé t remen t ha b l a b a d e u n " d u a l i s m o t r a s c e n d e n t a l " , d e l q u e e n c o n t r a b ala figura ejemplar en la fi losofía platónica, a part ir de la

cua l , según e l l a , Ar i s tó t e l e s hab ia de r ivado después un s i s t e m a d e p e n s a m i e n t o m o n i s t a . E s t e a n á l i s i s c o n f i r m a b a aB a t a i l l e e n l a i n t e rp re t a c i ó n q u e h a b i a d a d o d e e n t r a d a a lesp í r i tu gnóst ico , a f i rmando es te ú l t imo, por fuera de todaposibi l idad de recuperación y de conci l iación, e l carácter i rreduc t ib l emen te o r ig ina l de l a e sc i s ión : y a s i , s i endo tododesde e l comienzo d iv id ido , dua l , l a rea l idad misma , cons i d e ra d a e n e l c o n j u n t o d e s u s a s p e c t o s , d e b í a p ro c e d e r d ee s t e r e p a r t o fu n d a me n t a l , a n t e r i o r a l c u a l n a d a má s , n i n g u n a u n i d a d , p o d í a p e n s a r s e .

¿ Po r q u é s e i mp u t a b a a l a g n o s i s e l r e c o n o c i mi e n t o d ee s t a e s c i s i ó n p r i mi t i v a ? S i n d u d a p o rq u e é s t a c o n s t i t u í apa ra Ba ta i l l e e l mode lo de una cu l tu ra c l andes t ina , que ahog a b a e n u n a i g n o mi n i o s a b u r l a s u s p ro p i o s p r i n c i p i o s . Pe roa l dec i r e s to , l a gn os i s no pod ía ju ga r en e s t a i n t e rp r e t ac ións i n o e l p a p e l d e u n a e l a b o ra c i ó n s e c u n d a r i a , q u e r e c u b rec o n u n mi t o d e f a c h a d a u n p ro c e s o mu c h o má s p ro fu n d o .En e fec to , e l dua l i smo en e l que pensaba Ba ta i l l e no e ra und u a l i s mo o n t o l ó g i c o , q u e o p o n e s o l a me n t e e n t r e s í c o s a s oreg iones de l a rea l idad ; y fue p r ec i sa m en te so b re e s t e pu n t oqu e la tes i s defendida por Pé t re m en t , a pa r t i r de la re ferenc iaq u e h a c i a p r i n c i p a l me n t e a l p l a t o n i s mo , e n c o n t ró s u s l í m i t e s . Pero más b i en un dua l i smo ax io lóg ico , cuya man i fes t a c ión p r iv i l eg iada e ra dada po r l a sepa rac ión de lo sag rado

Gallimard, 1946. El articulo de Bataille tenia por título "Du rapport entrele divin et le mal" (Oeuvres completes, t. XI, Gallimard. 1988, p. 198). DeS. Pétrement, quien por otra parte fue la biógrafa de S Wcill , también sepuede leer e l Essai sur le dual ismo choz Platón, les gnost iques et lesmanichéens (PUF, 1947) , que habia sido su tesis de doctorado.

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y de lo p ro fano : y se encon t raba aqu í l a opos ic ión c ie lo -t i e r r a , t a l co m o h ab í a p o d id o f o r m u la r s e en L a e s en c i a d e lc r i s ti an i s m o d e F e u e r b a ch , y t a l co m o fu e d e s p u é s t r a n s m i

t i d a a l o s t ex to s d e l j o v en M ar x , p r ec i s a m en te r ed es c u b ie r t o s en l os añ o s 1 9 2 0 . A s í, p a r a l e l a a u n a r e l ec tu r a d e P l a tó nsobre l a base de su conf ron tac ión con los mis te r ios de l agnos is , Bata i l le se propuso desci f rar e l sent ido de movimiento s d e p e n s am ien to cu y a s ap u es t a s e r an a l a v ez m á s p r ó xi m a s y m á s l e j a n a s .

Se gú n S . Pét re m en t , e l conf lic to " re lig ioso" en tre lo d iv inoy lo t e r r e s t r e , t a l co m o f u e t em a t i zad o p o r e l c r i s t i an i s m o ,

e r a e l e co t r a n s p u es to d e u n d e b a t e filosófico f u n d a m en ta lq u e s e s i t u ab a en e l co n t ex to d e l a G r ec i a p ag an a , y q u ehab ia opues to , en un pun to esenc ia l de l a meta f í s ica , a P la tón y Ar i s tó te les : l a s t es i s gnó s t icas no h ic ie ron m ás qu e da run tes t imonio u l te r io r de es ta d i scus ión . Ahora b ien , e l p ro p i o B a t a i l l e p e n s a b a q u e f u e n e c e s a r i o r e m o n t a r s e p o r e n c ima de es ta d i scus ión p rop iamente f i losóf ica , has ta cues t i o n e s m á s o r i g i n a r i a s a u n q u e h a b í a n s i d o p l a t e a d a s e n

o t r o t e r r e n o .D e l a p o s i c ió n d e f en d id a p o r B a t a i l l e , F o u cau l t p r o p u s osu p rop ia in te rp re tac ión , en e l t ex to que consagró a Ba ta i l l een 1963, "Prefacio a la t rasgres ión" . 4 0 M u y m ar cad o p o r r e f e r en c i a s h e id eg g e r i an as , e s t a i n t e r p r e t ac ió n t en d í a a e s t a b lecer qu e la exp er ien c ia o r ig ina r ia de l a d iv i s ión , h ab ien dodado lugar a l a esc i s ión de l a obra , e ra l a de buscar por e llado de lo que había s ido , antes de la metaf ís ica y de su h is t o r i a d e l s er , l a p r im er i s im a m an i f e s t ac ió n d e l p e n s am ien toen G r ec i a : f u e en to n ces en l o s p r e s o c r á t i co s , en p a r t i cu l a rHerác l i to , donde se encon t ró l a fó rmula p r imord ia l , cas i in genua de l a d ia léc t ica dua l i s ta , de l "uno es d iv i s ib le pord o s" .

Pe ro , s i s e r egresa a los t ex tos esc r i tos por Ba ta i l l e , nosd a m o s c u e n t a d e q u e él b u s c a b a p ri v il eg i ar u n o r i g e n m á srad ica l aún , an te r io r no só lo a l a meta f í s ica ( t es i s de Pé t re m e n t ) , s i n o t a m b i é n a l p e n s a m i e n t o o c c i d e n t a l e n c u a n t o

t a l ( te s is d e H e id eg g e r, r e to m ad a p o r F o u ca u l t ) , p u es to q u eh ab ía q u e r em o n ta r l a a l o s p r im er o s co m ien zo s d e l a ev o -

Cri t ique, N° 195-196, agosto-sept iembre de 1963, pp. 751s.

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l u c i ó n h u m a n a . 4 1 En efec to , lo que se proponía Bata i l le at r a v é s d e s u r e f e r e n c i a e s t é t i c a y p o é t i c a a l d u a l i s m og n ó s t i c o , e r a l a e x p e r i e n c i a a n t e -h i s t ó r i c a d e l r e p a r t o d evalores , t a l como debió rea l izarse en la a r t icu lac ión de lan a t u ra l e z a y l a c u l t u r a , e n e l mo me n t o e n q u e l a p r i me rase vo lcó sob re l a segunda , de l a que se hab ia sepa rado . Yes as í como e l "ba jo mater ia l i smo" de Bata i l le , más a l lá dee x p l i c a c i o n e s a l e g ó r i c a s q u e a u t o r i z a b a n s u s mi s t e r i o s d el a gnos i s , s in que e s t a ú l t ima re fe renc ia tuv iese que se rtomada muy en se r io h i s tó r i camen te , encon t ró su s ign i f i ca d o v e rd a d e ro e n u n a p e r s p e c t i v a t e ó r i c a c u y a s c a t e g o r í a s

e r a n e s e n c i a l m e n t e l a s d e u n a a n t ro p o l o g í a . A e s t e n i ve l,re f l e j ados a t ravés de lo s mode los e specu la t ivos tomadoss i m u l t á n e a m e n t e d e H e g e l y F r e u d , e r a n t a m b i é n a p r o v e c h a d a s l a s e n s e ñ a n z a s d e M a u s s , d e q u i e n B a t a i l l e t o m óel p r inc ip io de u n a e s t ru c t u r a du a l y d iv id ida de los c om port a m i e n t o s h u m a n o s y d e l a s fo rma s d e c o n c i e n c i a c o r r e l a t iv a s . U na vez e s t ab lec ido en e fecto qu e e s to s co m po r t am ien tos y e s t a s fo rmas de conc ienc ia no se rep l i egan , s ino ima

g i n a r i a me n t e , s o b re l a u n i d a d h o mo g é n e a d e u n s u j e t o ode un yo , de a l l í r e su l t aba que se p l an teaban a t ravés de l arelación confl ic t iva que de inmediato las l iga, no sólo a loso t r o s , s ino a l Ot ro en tan to que ta l , cuya f igura las separaba s imbó l i camen te en e l i n t e r io r .

C o m p r e n d e m o s e n t o n c e s p o r q u é e l a c t o h u m a n o p o rexce len c ia es aq ue l qu e op on e lo profano a lo sa gr ad o: co ns t i t u y e l a e s e n c i a h u ma n a a l ma rc a r l a e n s u n a c i mi e n t o c o n

u n a in su pe ra b l e e sc i s ión . Y de e s t a fo rma , fue la re lig ión ,y no l a t écn ica , l a que de f in í a a l o humano como t a l , cons t i t u ida en su re l ac ión a un l imi t e que l a a t ravesaba desdede n t r o y le im ped ía iden t i fi ca rse y co n te ne rse en la p l e n i tuda b s t r a c t a de s u s e r s i mp l e m e n t e d a d o : c o m p re n d e m o s c ó mola teor ia de l deseo [Begierde] expues ta por Kojéve —peroen quien la promesa de una sa t i s facc ión [Befr ieduncj ) co inc id ía con e l momento de l f in de la h i s tor ia—, debía , en losa ñ o s s i g u i e n t e s , r e l a n z a r e s t a e s p e c u l a c i ó n . E n l a s n o t a si n é d i t a s r e d a c t a d a s p o r B a t a i l l e e n 1 9 3 0 , e n e l m i s mo a ñ o

Una de las úl t im as ob ras de Batil le , Lasc aux et ¿a na íss an ce de l 'ar t(Skira ,1955) i lustra bien esta concepción.

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en qu e escr ib ió su a r t icu lo "El ba jo m ater ia l i sm o y la gnosis" ,s e e n c o n t r a b a e s t a s o rp re n d e n t e fó rmu l a : " E l h o mb re e s l oque le fa l ta" , '2 e n l a q u e p o d r í a mo s v e r , p e rma n e c i e n d o e n

e l mismo hor izonte teór ico , l a cé lu la in ic ia l de la teor íal a c a n i a n a d e l a Sp a l t u n g . A h o ra b i e n , e s t a fó rmu l a l le v a b atambién en ge rmen todos lo s t emas de l a " soc io log ía de los a g ra d o " , t a l c o mo B a t a i l l e d e b í a d e s a r ro l l a r l a d e s p u é s d e1936 en e l marco de l Coleg io de Socio logía . Por una par te ,e s t a s i d e a s v e n í a n d e M a u s s , y , p o r s u i n t e rme d i o , d e l a sF o r m a s e l e m e n t a l e s d e l a v i d a r e l i g í o s d 3 d e D u r k h e i m , q u ec o n s t i t u y e ro n u n a fu e n t e i mp o r t a n t e p a ra t o d a l a h i s t o r i a

d e l p e n s a m i e n t o m o d e r n o .El hombre es lo que le fa l ta : no es pues só lo un ser de

n e c e s i d a d , s i n o , c o mo l o h a b í a d e s c u b i e r t o M a u s s , c o mb i n a n d o a s u m a n e r a l a s e n s e ñ a n z a s d e D u r k h e i m y l a s d eFre u d , u n a n i ma l s i mb ó l i c o ; é s t e n o e s t á c o n s t i t u i d o a l am a n e r a d e u n a c o s a p o r u n a a c u m u l a c i ó n e c o n ó m i c a d ep rop iedades o de b i enes , s ino que e s un " su je to" d iv id ido ,atravesado, según los f lujos del don y el sacri f ic io , por las

re l ac iones co lec t ivas que le ha ce n co m un ica rse con los o t rosh o mb re s , y a t r a v é s s u y o c o n l a n a t u ra l e z a e n t e r a . E n L ap a r t e ma l d it a, p u b l i c a d a d e s p u é s d e la s e g u n d a g u e r ra m u n dial , Batai l le debió reunir estos f lujos y ciclos de intercambioen e l cuad ro de una "economía gene ra l " , que func iona a ld e b e , y o p u e s t a a u n a " e c o n o mí a l i m i t a d a " q u e fu n c i o n apor e l con t ra r io a l a ap rop iac ión . Todo es to e ra l a conse cuenc ia lóg ica de su de fensa e i l u s t rac ión de l "ba jo ma te

r i a l i smo" .A pa r t i r de es ta s ind ic ac ion es , es pos ib le re leer la conc lus ión de l a r t i cu lo sob re "E l ba jo ma te r i a l i smo y l a gnos i s" , "q u e c o m e n t a r e m o s a l m i s m o t i e m p o :

A fin de cu en tas p a re c e qu e la gnosis , en su pro ceso ps icológico /En esta forma se confirma que la gnosis no l lamó la atención deBatai l le en tanto que hipotét ica doctr ina histór ica, s ino como síntoma de una es t ructura menta l , cons t i tu t iva del repar to que se

para lo humano de lo inhumano, / no es tan di ferente de un mater ial ismo actual , entendiendo un material ismo que no implica on

Oeu vres comp letes, t . II (Gallimard, 1970), no ta p. 41 9.1" ed., 1917.D, pp. 224s .

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tologia, un materialismo que no implica que la materia sea la cosaen s i . I Es compres ible entonces en qué sent ido habia habladoBatai l le por otra parte de un "material ismo de los hechos psicoló

gicos y sociales" . / Pues se t rata ante todo de no someterse, enespecial en cuanto razón, a algo más elevado / Se esboza aquí eltema de la soberanía, que coincide con el rechazo de un principiode au to rid ad ejercido en beneficio exclusivo de un "alto" y porconsiguiente que también coincide con el reconocimiento de losvalores pro pios de lo "abajo", / a lo que pu di er a d a r a l se r qu e yosog, a la razón qu e arm a e ste ser , un a a uto rid ad f icticia. Es te se r ysu razón no p u ed en en efecto som ete rse a lo qu e es tá m á s bajo, alo que no p u e d e en ningún ca so imi tar un a a uto r ida d cualquiera . /De ese modo se efectúa la comunicación de lo divino y del mal:

ope rar la inversión de los valores, no era pon er lo que es ta b a aba jo en e l lugar de lo que es taba ar r iba , a l depurar la de su dimensión heterodoxa, s ino era af i rmar por el contrar io, y en algunaforma enraizar , la bajeza de lo bajo, sacral izándola, y lanzando alo alto , por lo ta n to al lado de lo pro fan o, todo lo qu e p odía reivindicar la au tor ida d de u n principio superio r . / A dem ás, a lo qu e hayque l lam ar mater ia , pu es to q ue exis te fue ra de m í y d e la idea , tnesometo ente ram ente y en es te sent ido no admito que mi razón l leguea s e r el l ímite de lo qu e yo digo, p u e s s i pr oc ed ies e así , la m ater ial imi tada por mi razón tomar ía enseguida e l va lor de un pr incipio

superior .. . La materia b aja e s exter ior y ex trañ a a la s asp irac ion eshu m an as idea l es y r ehus a r educ i r se a l a s g r an de s máq uina s ontológicas que resul tan de es tas aspi rac iones . / De es ta manera e lmaterial ismo autént ico, es decir el bajo material ismo, era aquelque "se somete" a la mater ia, en tanto que éste no está l imitadopor lo exter ior , como una cosa, por la razón, s ino producido pore l la misma en s i misma, por su propia dinámica inmanente , suslimites: es decir, que ella era i l imitada al de ter m ina rse por su propiopoder expansivo, s in meta, s in posibi l idad de recuperación o deut i l ización, esto es, fuera de una perspect iva de salvación, bajo

sus dos formas económicas y teológicas .4 5

H e mo s a d q u i r i d o e l h á b i t o d e t r a t a r e l p e n s a mi e n t o d eB a t a i l l e c o mo u n a e s p e c i e d e me t e o ro , s i n p o rme n o re s . U ne s t u d i o u n p o c o a t e n t o d e s u s p r i me ro s t e x t o s mu e s t r a a

La parí maudite retomará este tema de la materia en expansión, en el

marco de un universo indefinidamente abierto a los ciclos de la economíageneral, tema por cuyo intermedio Bataille encontrará un sentido al sacrificio humano. A este propósito, se puede recordar un texto muy interesante, que hace la transición entre los escritos de 1930 y los de post-guerra:"Le Labyrinthe", artículo publicado en 1934 por Bataille en la revistaanim ada por Koyré en la École des Hautes E ludes, la Critiquephilosophique(G. Bataille, Oeuvres completes, t. I, Gallimard, 1970, pp. 433s.|.

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qué pun to t a l p roced imien to e s i n su f i c i en te . S i no se t ra t a ,i n v e r s a m e n t e , d e a b s o r b e r e s te p e n s a m i e n t o e n u n a t r a d i c i ó n q u e n o h a b r í a h e c h o má s q u e p ro l o n g a r a l i l u s t r a r l a ,

pe ro s in ag rega r l e na da , hab r í a qu e re s t i t u i r le su in sc r ipc iónh i s t ó r i c a , q u e l a s i t ú a e x a c t a me n t e e n e l p u n t o d e u n i ó ne n t r e l o s g r a n d e s m o v i m i e n t o s i n t e l e c t u a l e s d e l s ig lo X IX ylos de l s ig lo XX. En la reseña , muy polémica , que Sar t reconsag ró a La exper i enc ia in t e r io r f se l ee e s to :

Con las palabras 'nada ' , ' noche ' , ' no-saber que desnuda ' , Bata i l len o s h a p r e p a r a d o b u e n a m e n t e u n b ell o y p e q u e ñ o é x t a s i spante ís ta . . . Reemplazad la nada absoluta de Bata i l le por e l serabsoluto de la sus tancia , y tendréis e l pante í smo spinozis ta . . . E ls i s tema de Spinoza es un pante ísmo blanco; e l de Bata i l le es unpante í smo negro .4 7

S a r t r e h i z o e s t a c o m p a r a c i ó n e n u n a p e r s p e c t i v a d ed e n i g ra c i ó n . Pe ro p o d r í a r e c u p e ra r s e e n p r i n c i p i o i n t e rp re t á n d o l o d e o t r a m a n e r a : la t e n t a t i v a d e B a t a il l e, i n t e rm e d i aent re f i losof ía y poes ía , se r ia v i s ta en tonces como e l resur

g i mi e n t o , el la m i s m a o c u l t a , de l a g r a n t r a d i c i ó n p a n t e í s t a ,p a ra l e l a y h e t e ro d o x a a l a s fo rma s c l á s i c a s d e l ma t e r i a l i s mo desde fines del siglo XVIII.

Lo in te r es an te , a n t e todo , es ver qu e con é l reg res a la ob scu ra fa sc inac ión con re sp ec to a l a s cos as de aba jo . Al reco n o c e r l e a e s t a s ú l t i ma s u n v a l o r i r r e mp l a z a b l e , e n e l ma r co de su t en ta t iva de re fund ic ión t eó r i ca y l i t e ra r i a de lm a te r i a l i sm o , Ba ta i ll e , qu izá s in sabe r lo , co n t i nu ab a u n m ov i mi e n to de p e n s a m i e n t o q u e h a b i a c o m e n z a d o u n s ig lo a n t e s , y q u e d e t e rmi n ó s u p ro p i a p o s i c i ó n e n e l o rd e n d e u n afilosofía l i teraria.

"Un nou veau mystique", en Cahiers du Sud, 1943 (reimpreso en Si tuat ionsI, Gallimard, 1947, pp. 147s).Ibid. , pp. 184s.

Macherey_Cap. VI. Georges Bataille y la inversión materialista

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