LLOIXA. Número 63 diciembre/desembre, 1987. Butlletí Informatiu de Sant Joan. Boletín informativo...

8/12/2019 LLOIXA. Nmero 63 diciembre/desembre, 1987. Butllet Informatiu de Sant Joan. Boletn informativo de Sant Joan. Autor: Asociacin Cultural Lloixa

1/25

BOLETIN INFORMATIVO DE SA N JUAN

BUTLLETI INFORMATIU DE SANT JOAN

SOCI CION CULTUR L LLOIX

o

VI N O

63

*

San

Juan Diciembre

1987 *

Direccin

postal: Apdo

correos

13


2/25

PRIMERA PLANA

EL

JUNCARET

VIENE DE LA PR IMERA PAGINA

El campo es abier to y e l paso de las

aguas ha dejado su rastro entre los t ron-

cos y ram as de los rboles que encontr

en su camino. Algo a destacar son los

innumerab les tomates verdes que hay

esparcidos por los bancales, tal vez, de

algn tomatar ms arr iba de Tngel . A

unos

200

300

m. y a la derecha de la

carretera hay dos f incas que tam bin tu-

v ieron e l encuentro de las aguas; se tra-

ta de las f incas Baldivia y Vi l la San Vi-

cente. En la pr im era sus campos y, s obre

todo, los pequeos naranjos fueron to-

ta lmente cubier tos po r las aguas y en la

segunda, lo fu en toda su extens in,

ms sobre todo, en su entrada donde e l

agua ha dejado a la v is ta u n gran pedre-

gal . En la f inca Bald iv ia hay gente l im-

piando y qui tando barro: en los pales

est cerrado y parece que haya norma l i -

dad aun que n o en 's us pat ios y jard ines.

U n poco m s abajo, e l chalet Los

Ol ivos, to ta lmente anegado y en e l que

haba una g ran ja d e ove jas de do nde tan

El mismo chalet Los Ol ivos, que

afor tunadam ente s igue en p ie, l imi ta co n

un desnivel del terreno donde, de nuev o

se aprec ian los s ignos de que estamos

en un barranco. A izquierda y derecha

hay edif icaciones. Continan todava los

coches tota lmente destrozados y se des-

taca en la Lavandera La Blanca una pa r-

te de su edif icacin arrancada y derru-

da. Tambin hay uno s v iveros

y

al pare-

cer, po r las macetas que aparecen hasta

m s al l de Santa Faz, deb en ser de lo s

mismos .

El agua s igui por su cauce a l p ie

de l M onte Bar por donde a traviesa un

pequeo acueduc to que res i s t i muy

bien la r iada. Desde aqu se divisan ba-

las de paja, u n fur g n volcado, enseres

caseros, macetas

..

A unos 200 m. d el acueducto la sen-

S U M A R I O

P

A PRIMERA PLANA

El Juncaret

Pobre Santa Faz

Motivo

LLoixa Dedins

........................................

VIDA MUNICIPAL

Plenos Municipales

Comentario

Si

l

es d interes

La Biblioteca, otra vez

Quien cortar la cinta

Comefitaris en japons cense

traducci

El Llogaret

El correu ....................................................

COL.LABORACIONS

El parque de San Juan

Marxa al panta de Tibi

...........................

PAGINAS CULTURALES

El Conte D lsidre

Hablar del Nctar de los Dioses

Pilota Valenciana

Cronica d una nit de Teatre

Passeig per I horta

A

la recerca

Repas a la Historia

...............................

DEPORTS

Lloixa jove

Crnica de una aventura

en el Tibet.

Cristbal Sala

Expedicin al ~verest ..................... 1

LLOIXA DESTRELLATAT


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PRIMER PL N

EL

JUNC RET

VIENE DE

L

PRIMER P GIN

1

avenida fu la Finca San Rafael que al-

bergaba sus deficientes mentales y cui-

dadores, que afortunadamente no su-

frieron dao alguno, siendo posterior-

mente rescatados y trasladados a otros

centros.

He visto scouts, voluntarios, gentes

con botas, barro, cansancio, camiones,

excavadoas, guardias, personal de pro-

teccin civil, ... Una vida que todava no

ha terminado. Una vida de* barro por

muchos das. Una vida donde muchos

mirones, que como yo, ni tan siquiera

nos hemos atrevido a echar una mano,..

POBRE

S NT

F Z

A Panto

Con la llegada de cada Otoo los ha-

bitantes de la Santa Faz solan escuchar

los truenos nocturnos y obserbaban la

cada de la lluvia con ojos inquisidores,

con cierto temor, pues an recordaban

la riada de hace 24 aos.

Sin embargo, el paso de los aos

todo lo borra y la confianza poco a poco

haba ido abrindose camino.

Esta confianza ha quedado brutal-

mente rota en unos minutos con la gi-

gantesca ola que asol el casero, esta

semana pasada.

Para los antiguos, que conocieron la

anterior, esta ha sido mucho peor, para

los recin llegados, para los que cono-

can los antecedentes de odas, para los

que siempre pensaron que eran exage-

raciones, esto ha sido como el fin del

mundo. No saban como acabara, si la

fuerza de las aguas se llevara de Cuajo

las casas, si hara ceder los cimientos de

las nuevas construcciones, nadie se sen-

ta seguro ni en las plantas bajas, ni en

los pisos.

Una vez pasado el miedo instintivo

por la propia seguridad personal, Ileg

Dentro del miedo pasado, este

pas de da, vindose las caras; los ve

nos sobre los tejados vigilaban la evo

cin del nivel del agua; se podan rec

nocer los auxilios prximos. Hace ya

aos el agua Ileg de noche, la corrien

elctrica qued interrumpida, la oscu

dad y el silencio, solo roto por algun

vecinos que afanosos abran boquet

en las paredes para desplazarse de ca

en casa buscando las ms s1idas.y l


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PRIMER PL N

MOTIVO

y sonaron nue ve cam pan ada s en el re loj de la Iglesia.

Los tem ores d e un a noche d e l luvia se disiparon. La gente, a

pesar de am enaza ntes nubarrones, acudi a la l lama da de l

qu e iba a ser e l l t im o acto de la Se m an a Cultura l L lo ixa .

La gente querr hacer, ve r, v iv ir , com prob ar lo que nuestros

abuelos y los abu elos d e stos, duran te siglos habrn real iza-

do . .

E sta A s o c i a c i n h a c e l e b r a d o d u r a n t e l o s c u a t r o p r i m e -

r o s d a s d e l m e s d e o c t u b r e s u t er c e ra s e m a n a c u l t u r a l (s e-

g u n d a d e c a r c te r e t n o g r f ic o ) . E n l a p r i m e r a q u e s e c e l e b r

( o c tu b r e d e 1986) y a s e v i s l u m b r u n c ie r t o xi to .

C u a n d o n o s p r o p u s i m o s h a c e r a q u e ll a p r im e r a , c o n g r a n

i l u s i n n o e x e n t a d e s e ri as p r e oc u p a c io n e s , d e s c o n o c a m o s

l a a c e p ta c i n p o p u l a r q u e p o d r a t e n e r a l s e r m a t e r i a l m e n t e

d is t in ta la o fe r t a qu e desd e la Aso c iac in se lanzaba . La res -

p u e s ta f u c o n t u n d e n t e , f u u n a s e m a n a a u t n t i c a m e n t e p o -

p u l a r c o n g r a n p a r t ic i p a c i n d e s o c i o s y n o s o ci os .

A q u e l l o n o s o l a m e n t e n o s a n i m e i n c i t a h a c e r co sa s,

s i n o q u e t a m b i n n o s m a r c l a s p au t as a s e g u ir e n c u a n to a

ac t i v idades cu l t u ra les .

D e t e r m i n a m o s p ue s, e n p r o f u n d iz a r e n e l t e m a y v o l v i -

m o s a p l a n t e a rn o s o t r a s e m a n a c o n u n c a r c te r m s I di co ,

LLOIX

DEDIN

SSEMBLE

A princ ipi dtany

pertoca convocar una

semblea general de s

per a elegir els nous m

bres de la Junta de Gov

Es hora de que es prepa

els candidats en idees re

vadore s. Els esperem.

LLOC DE R UNI

En tantes coses que

ni m sem pre que fer,


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VIDA MUNICIPAL

P L E N O S M U N I C IP L E S

PLENO DEL

3 DE

OCTUBRE

Mocin Alcada sobre composicin del Consejo

Territorial de la Propiedad inmobiliaria. Se aprob

por unanimidad.

-Propuesta de contratacin de profesorado de

Educacin Permanente de Adultos. Se aprob por

unanimidad.

Mocin Alcada sobre adhesin municipal ho-

menaje al oftalmlogo D. Vicente Buigues Carri.

Se aprob por unanimidad.

Mocin Alcalda sobre adhesin municipal ho-

menaje a D. Mariano Nez Palacios. Se aprob

por unanimidad.

Ratificacin acuerdo municipal de cesin de in-

mueble destinado a Instituto de Formacin Profe-

sional. Se aprob por unanimidad.

Ratificacin acuerdo municipal de cesin in-

mueble destinado a Instituto N acional de Bachille-

rato. Se aprob por unanimidad.

-So lici tud de inclusin en el Plan para dotacin

de material deportivo anualidad 1987. Se aprob

por unanimidad.

Bases pruebas selectivas para provisin en r-

gimen de sustitucin de dos bajas temporales de

auxiliares de Administracin General. Se aprob

por unanimidad.

meses los abran, o traspasarlos para su utilizacin.

Qued sobre la mesa.

Adecuacin puestos exteriores da de mercadi-

llo:

Votaron en contra CDS y PSOE, se abstuvo AP.

Tener los Plenos Ordinarios una pe riodicidad de

un mes.

Votos en contra CDS y AP; PSOE abstencin.

Propuesta de actos por el desarme:

Votos: EN CONTRA CDS, PSOE y AP.

Mociones presentadas por el Grupo Municipal

Socialista:

Homena je a D. Jos San Miguel.

Se aprob por unanimidad.

Realizacin de auditoria sobrte los ltimos ocho

aos (las dos legislaturas anteriores) por el Tribu-

nal de Cuentas.

Votos: en contra CDS Y

AP, abstencin de IU.

Seguridad Ciudadana. Ampliacin de una plaza

en la Polica Municipal y cubrir la vacante.

Votos en contra CDS y abstencin de AP y IU.

Iniciacin de la segunda fase de la reforma del'

Mercado Municipal de Abastos, aprobada en su

da.

Votos: en contra CDS y abstencin de AP.

PLENO DEL DIA 6 D E N OVIEM R E

COMENT RI

L a m e n t o q u e l a p u b l ic a c i n d

a p r o b a d o o n o e n e s to s d o s p le no

v a l la a c o m p a a d o d e s u c o r re s

d i e n t e c r n i c a, y q u e s t e h e c h o d e

f o r m a t a n t el e gr fi c a; n a d a m s

d e l o q u e s u e l o h a c e r c u a n d o s e

d e u n a n li s is d e g e s t i n p o l t ic a :

l a s c i r c u n s t a n c i a s f u e r z an .

A n t e s ( s i d i g o a n te s, m e r e f i

l a a n t e r i o r l e g i s la t u r a ) s e n o s c o m

c a b a l a c e l e b r a c i n d e l o s P l en o s, e

t a m e n t e i g u a l q u e a l a p r e n sa d e t

g e n e r a l y p r o v in c i a l, m e d i a n t e c

d e l o r d e n d e l d a a h o r a y a n o . O

d e a l g n f u n ci o n a ri o ? . O r d e n n o d

o q u i z d a d a e n c o n t r a d e s u e n

N o l o s : c a d a u n o p u e d e

y

e s m

b r e d e p e n s a r o j u z ga r l o q u e q u

P e r o l o q u e s s , e s q u e t o d a c o r p

c i n m u n i c i p a l e s t o b l ig a d a a i n f o

y f a v o r e c e r e s a i n f o r m a c i n a t r a v

t o d o s l o s m e d i o s e x is t e n te s p o s

( n o s o t r o s e x i s ti m o s ) , y n o e n e x cl

a t r a v s d e e s a es p e c i e d e C o l

q u e e s e l t a b l n d e a n u n c io s d e n u

A y u n t a m i e n t o .

P er o, e n f in , p e n s e m o s q u e h a

u n l a ps u s , q u e s e n o s s e g u ir f


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VIDA MUNICIPAL

LA

BIBLIOTECA,

OTRA VEZ

En el especial San Juan del diario Informacin del pasado doce de

septiem bre, deca Francisco Burillo, alcalde En primer lugar m e en -

cuentro con que en San Juan no hay biblioteca. Antes haba una no

muy bue na, pe ro al men os la haba, ahora ni es o. As que una de las

cosa s urgentes e n es a faceta e s acondicionar una. Estamos en tratos para

conseguir un lugar cnt qco y a dec uad o, pero si estas gestiones s e alargan

trataremos de habilitar el antiguo local de la Tercera Edad, de forma

momentnea. Ya digo que estoy en tratos para conseguir un local muy

bue no. Creo que San Juan, con onc e mil habitantes merece una bibliote-

ca digna, bien dotada de material y con un bibliotecario que sepa aten-

derla debidamente.

Nosotros suscribimos totalmentes esta s palabras. El curso escolar ya

ha em pezado y la potencial clientela de los cinco centros de E.G .B. y los

dos de Media espera poder acceder a una biblioteca tan digna como la

que pinta Pa co Burillo. De sde aqu desd e el Conse jo Municipal de

Cultura, LLOIXA est dispuesta a echar una manita para que sea pronto

realidad.

J.M. Sendra

COMENT RIS EN

J PONS SEN

T R D U C C I ~

Al diar i E l Pais del d issab

d 'oc tubre es pub l ica u n ar tic le am b

ge nt encapcalame nt : LA GENE

TAT DECEPCIONA A 23 JAPONES

Una de legac in n ipona comprueb

def ic ienc ias de u n co leg io mod

En aq ues t ' es decr iuen les per ip

d'una v is i ta d 'un grup de professo

ponesos al Col. legi Pbl ic Ram n

jal de Terrasa, o n varen queda r s

sos per la escasa dotaci econ omic

rep el Col. legi, i la gran qan t i tat d

cienc,es obse rvades .

Pero a l lo ms sucs h o t robem

el f inal de I 'art icle:

Cuan do los japoneses se inte


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VIDA MUNICIPAL

EL

LLOGARET

El nio que no quera llevar chndal

No hace mucho haba un nio en

Sant Joan que no vesta nunca con

chndal. Llegaba el profesor de gimna-

sia y les deca con ton o autoritario des-

de maana todo el mu ndo con chndal

y zapatillas deportivas y apareca l con

un pantaln corto de color azul una ca-

miseta blanca de tirantes que tambin

usaba como ropa interior y unas alpar-

gatas de vetas negras

y

suela de espar-

to que dejaba boquiabierto al profesor

y a sus compaeros con una risita burlo-

na de lo ms hiriente. Sus padres hacan

un viaje a Andorra y le decan te vamos

a traer un chndal de lo ms moderno.

Cuando se lo entregaban se pona ner-

vioso a veces lloraba y n i siquiera abra

el paquete dejando a sus progenitores

con la ilusin de ir con su hijo al hiper

los sbados por la tarde familiarmente

a tono deportivamente uniformados.

Vena un tio muy rico de USA y le traa

un chndal de esos grandotes con unas

letras enormes en peto y espalda que

dejaba atnitos a familiares y vecinos y

l sin mirarlo se pona triste mu y triste.

EL PwSwOwEwROPONE UNA AUDlTORlA

El PARTIDO SOCIALISTA OBRERO

ESPAOL en la anterior corporacin

tuvo que hacer un gran esfuerzo para re-

construir la contabilidad municipal debi-

do al estado de abandono que presenta-

ba desde aos.

Cuando digo reconstruir no me re-

fiero a retrasos en los asientos conta-

bles sino a pagos en los que no apare-

ci mandamiento deudas sin consigna-

cin presupuestaria gastos cuya nica

prueba eran los movimientos de los ban-

cos libros sin cuadrar personal infrapa-

gado y sin contratacin etc. etc. etc.

Frente a esto nuestro alcalde apro-

vecha las Fiestas para en una forma ses-

gada abrir la caja de los truenos y verter

toda una diatriba deformadora de la rea-

lidad de la gestin del ayuntamiento so-

cialista.

que sobrepasaban la recaudacin

vista para todo el ao en ms de tr

millones.

Para clarificar toda esta situaci

conseguir una puesta a cero del Ayu

miento en su aspecto econmico-ad

nistrativo el Grupo Municipal Socia

present al Pleno Municipal una mo

en la que solicitaba una auditora

parte del Tribunal de Cuentas y

abarcaba las dos ltimas legislaturas

Posr motivos obvios el grupo

yoritario no lo acept y la mocinn

rechazada.

Para el P.S.O.E. est claro que

los que quieren ocultar su mala ges

pueden estar en desacuerdo con un a

traje objetivo que se la analice. Noso

estamos dispuestos a que se rea

aquellos que no lo estn por lo me


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EL

PARQUE

DE

SAN JUAN

QUE HACER

Nuestro pueblo, afortunado l, dispone

hace tiempo de una vasta parcela predesti-

nada para parque pblico. Quien la visite

podr percibir un grupito de pinos por aqu,

unas araucarias por all, algn ciprs. Nada

serio en definitiva; es una pgina en blanco,

una rara oportunidad de poder crear un am-

plio espacio verde. Vale, pues, la pena pen-

sar pausadamente qu cmo se va a hacer,

puesto que la conformacin difcilmente se

podr cambiar una vez quede implantada.

Como cualquier jardn, la creacin del

parque comportar sucesivamente las eta-

pas de definicin, diseo y realizacin.

La definicin, es decir, la filosofa que

deba presidir el diseo, tiene una buena do-

sis poltica. Los regidores municipales, reco-

giendo el sentir de los vecinos, han de trans-

mitir al equipo paisajista las directrices bsi-

cas que desean para el parque: por ejemplo,

un enfoque naturalista, o la perspectiva di-

do coste de mantenimiento. No obstante,

entre un imposible jardn de helechos y un

faciln jardn de cactus existe un amplsimo

abanico de posibilidades que el buen gusto

y el oficio de los profesionales sabe orques-

tar en textura, forma y densidad para que la

vista goce gradual y armnicamente de la

perspectiva.

En cuanto a la instalacin, tambin hay

que saber que es algo ms que la mera plan-

tacin de los rboles y cesped. El proyecto

ha de comportar la infraestructura que so-

porte y facilite la vida vegetal y su disfrute

pblico, y su realizacin debe programarse

cuidadosamente para que los distintos traba-

jos no se estorben unos a otros. As, debe

empezarse por el movimiento de tierras du-

rante el cual se incluye la preparacin de las

lminas de agua, los cerros y depreesiones

(el ritmo del parque) as como las enmiendas

del terreno (imprescindibles)y las excavacio-

nes de las partes edificables. Tras ello, pue-

den acometerse ya las fases terminales que

comprenden viales, la plantacin propia-

mente dicha, red de riego, y el tendido elc-

trico subterrneo.

Al final de todo quedar una obra bien

hecha, una obra que nos ha de dejar satisfe-

chos a nosotros mismos y ojal que admira-

dos a las gmeraciones que hereden el par-

que.

refugiarem a la casa que hi ha ms a d

la paret del panth.

Des d'ac vull comenqar una ref

que ens implica a tots, en primer lloc, n

tres.

Pense que encara no tenim una

ciencia ecolbgica. Esta comprovbat

quan eixim de casa ens preocupa mol

dur de menjar i de beure, pero no ens

cupen dels desperdicis que deuriem tor

casa perque no hi han contenedors.

Pareix ser que el Panta de Tibi

lloc on van molts excursionistes i dna

veure l'entom. Em do1 dir-ho pero e

ens queda molt per poder arribar a

cosscihcia abas esmentada. No ens pr

pem d'allb que no s nostre, per tant ta

de la Natura.


9/25

EL

CO NT E D ISIDRE

L P STOR

El tio Manauel sabia molt be una cosa

que era de domini general perb que, tantis-

sims, pareixia que ho ignoraven; i era la

questi, el gran remei i benefici per a aquest

seca millorat que s l'horta d'Alacant, el que

s'estiga menejant la terra constantment.

El tio Manauel llaurava sense parar l'hi-

sendeta, i ho feia tant, que pareixia que no

s'en sabia d'altra cosa. la seua terra, de

vert, sols hi havia els arbres,

i

al guaret de

solcs corn a bales no progressava una ro

herbeta.

a

mula que tenia, la Pastora, una mula

cana andorrana, ampla de pit i bona estam-

pa, era un animalet del ms acomodat per a

aquel1 treball; lleugera de cama, noble i de

bona barra, era econmica de manteniment

i mai l'havia vist el manescal. Perb alla em

tens que un dia, de cop i repent la Pastora

es va posar malalta. Quan la deixaba a la

Tenia el ulls fondos i mirava a l'amo

arnb una mirada inmensament trista arnb

un missatge mut de despedida, i Manauel,

no s'apartava del seu costat un moment acu-

rant-la sol.lcitament corn si d'una persona es

tractara;

i

aix, arnb aquest clima d'incertitud

va arribar el dia de Nadal. El tio Marauel va

anar a misa, corn era la seua costum de

sempre en dia tan senyalat, i quan va tomar

a casa, noms mudar-se la roba va entrar a

veure la Pastora, i, oh meravella , estava en

peu.

L'ho s'en va anar tot content a comuni-

car la milloria a la familia dient-los d'aquesta

manera:

-Merc, Merc, xiquets, ja tenim mula-.

ho deia a punt de saltar-hi les llagrirpes

d'alegria.

Va dinar contenta la familia. El "puxe-

ron, les terongetes, desprs ametlles

i

figues,

pastes, torr i el traguet de vi dolcet, perb,

noms acabar encara arnb el mos a la boca,

I'hortola, que no s'ho acabava de creure,

la colgarien en un clot, clot que tenia fet

a un arbre, i desobre ella plantarien un a

tller que empletarien d'amollar;

i

aix,

oblidarien mai el lloc a on estava tan ben

gut animal.

Van comprendre tots que aixb era

que es devia de fer i van decidir que a l

dema bon mat la durien al bancal a on e

va el dit clot. ix ho van fer perb, al

segent, la mula s'havia unflat i noms a

bar a la porteta que donava al camp v

comprovar que per all no cabia.

Van provar d'una forma i d'altra, m

no va ser possible,

i

prop de mig dia, can

de pegar-hi voltes, es van posar pare

i

tirar un tros de paret per a poder-la tra

Era de nit ja tancada quan van acabar

colgar-la en el bancal d'ametllers.

liendema, segon dia de nadal, era

jous, el tio Manauel s'en va anar al mer

esteva molt apenat per el succs

i

a la c

duia escrit tot el que el seu corqentia. Va a


10/25

el sombreron i va dir a risc de que ho pren-

guera a burla i reaccionara de forma violen-

ta:

-Manauel, t'acompanye en el senti-

ment.

A la cara del llaurador es va formar una

eloqent expresi d'agraiment,

i

apretant la

ma de l'amic i ve,li va respondre tot emo-

cionat:

-Vec que tu comprens el que sn

aquestes coses; moltes gracies Vicent, mal

tes gracies.

Isidre Baudes

18

de setembre de

1987

HABLAR EL

NECTAR

DE LOS DIOSES

Para tal menester fue invitada a hacerlo

la Associaci Cau del Vi . Vinieron a hablar-

nos del tema tres de sus miembros que, por

lo amplio y distinto de los aspectos que es-

cogieron, no cabe duda que muchos hemos

aprendido a beber mejor el vino

y

conocido

algunos pormenores de tan viejo y sin par

elemento.

Evaristo Pitaluga nos habl del vino

como elemento fundamental en la cultura

mediterrnea a travs de los tiempos. Casi

como medio anecdtico (que no lo es) nos

referenci que Victor Hugo en su obra El

Conde de Montecriston referencia nyestro

singular Fondilln como el mejor vino de

postres.

Eloy Sentana, pequeo productor y

buen enlogo, nos habl de las vicesitudes

por las que han pasado nuestros viedos

desde la entrada de la filoxera hasta la casi

E l

ino

de Alicante

Ahora

. d i jo

el

coridc

quereis

torn r

a lg uns

o

un

v ro dr Jcrc? de bparto 4 Alicante


11/25

Divendres 2 d octubre de

1987

20 h.

al c ine Diagonal .

Per comencar la cronica podem dir

que u n c i ne s un c i ne

i

no un teat re .

Mol tes sn les d i fi cu l ta ts que va rem te-

ni r els de LLOIXA per p oder posar en es-

cena I obra de l gr up Carasses d Elda.

Un poble con e l nos t re , qua lsevo l

poble, t genera lmente un teatre, per o

ac al nostre, I rnic local gran que hi ha

s el cine Giagonal. Ara b, la infraes-

tructura s pssima, no t entaulat per

a I escenari; n o hi ha vestuaris, Irele ctri-

c i tat es fundeix s i es sobrepassen els

2200 w, etc... N o s cu lpa de l prop ie tar i

del c ine doncs el local s i s val id per a

una pro jecc i , pero que un pob le de

m s de deu m i l hab i tan ts no t i nga u n l o -

cal preparat per a teatre s mol t greu.

s cert que teatre sern fa una vol ta a

I any perqu e alguna associaci o ent i tat

cu l tura l s ran ima dur-ho a terme a mb e l

t rebal l q ue suposa,

...

Aquesta vegad a I rA juntament quas i

s ha fe t e l sord i la resposta ha estat ms

o m eny s nul .la. Esperem q ue la Conceja-

No sn un pb l i c que s rha d e l im i -

nar , perque s in d ron na ix un amo r a l

teatre o c ap a un a inq uie tud cultura.l?

Mol ts pares i mares van deixar al

c ine e ls seus f i l l s com es de ixa un cotxe

a u n aparcament i draltres, encara que

estaven al l es van desp reocu par d el ls,

asseient-los a les p rime res files,

...

Que

fer?

Antonio, que aix es diu el di rector

del grup, desprs de la representaci em

deia que s impor tant que e ls x iquets

vegu en teatre, que per a el ls snels dis-

t rau u n poc, pe ro que no p renguem l a

greu decis i de no deixar- los entrar. fh

una bo na ref lexi, pe ro haura que veure

ent re to ts la forma de que e l l s es t igen

presents

...

Ir

parlant de I obra

i

del grup, tots

vam quedar contents i sat isfets per dues

raons:

La pr imera, la posada en escena de

I obra. En tan t po c l loc els canvis d esce-

nari a mo bi l i tat dels actors,

i

la segona

per la bona representaci e interpretaci

dels actors. Tots contents. Aixo s inte-

any han posat e n escena dues obres,

Dama duende de Calderon de la Barc

la que es va representar a Sant Joa

Amor de Don Per l impl m con Bel i sa

su Jardn de Federco Garca Lorca.

Han part ic ipat en alguns cer

merns, tenint el pr ime r pre mi d interpr

taci femenina a l Certamen de teatre

la ciutat drElda.


12/25

PA SS EIG PER L HORTA

A las nueve me nos d iez

de l d a 4 de O ctubre amenaza-

ba l luv ia y apenas haba una

docena de personas en e l l u -

ga r de sa lida , pe ro en u nos

d iez m inu tos y p o r l o s c u a tr o

costad os d e la Plaza de Espa-

a, co me nzaro n a l lega r es-

curs ion is tas cas i todos e l los

prov is tos d e paraguas. A las

nueve y cuar to ram os c ien to

c incuenta e in ic iam os la ma r -

cha.

Se anduvo a b uen r i tmo ,

es to mo t i vad o po r la ausencia

de so l y po rqu e la cabeza de l

g ru po es taba compues ta po r

jvenes. As, a l paso p o r la

an t igua LLOIXA hub o que de-

c i rl es que se de tuv ie ran u n

ri l lo, nu estr o alcalde, q ue - re-

s i s ti com o los dem s ca lc i-

gao rs has ta e l f in de la ton-

gada. E l maest ro de cerem o-

n ias qu e era Tom s Prez

-Tom s e l de Mico lau- suda-

ba tinta al ver que n o sabamos

im i ta r e l r i tm o c lsico

t rataba de ensearnos,

aun as, la uva qued

deba ser y enseguida p

c u b o e l s e g u n d o g r u p

estaba com pue sto po r

nes y en e l que p or p


13/25

Es m u y s ign if i ca t i vo e l

n m e r o d e a s is te n te s y a q u e

e n e sta o c a s i n ca si n o , se

y a la ho ra de la sa l ida es

e n e l s i t io a u n q u e e l t i e m p

ame nace l luv ia .

E s p e ra m o s q u e e n l a p r

x i m a e d i c i n d e M a y o s i

con f i rmndo se es te hecho

al igua l que en las anter io r


14/25


15/25

A

LA RECERCA

Este rbol grande, res is tente y pro-

duct ivo, que es e l a lgarrobo; se cul t iva

en todo s los pa ses med i te rrneos por

sus f ru tos m u y a l iment i c ios para e l ga -

nado. En la h uerta de A l icante se ut i l iza-

ba con e l m ism o fi n, aunque s i b ien se

hal laba presente en todas la hac iendas,

en pocas se pod a encon t ra r com o p lan-

tac in. Siempre estaba bordeando l in-

des o junto a las acequias en dond e I le-

gaba a a lcanzar grandes d imensiones.

Hoy , a pesar de ser un rbo l qu e res i ste

las sequas, h an desaparec ido la may or

par te de e l los ; pero an po dem os con-

temp la r a lgunos e jemp la res que se han

v is to favorec idos por la suerte escapan-

d o a la incur ia y e l a lqui t ran qu e ha des-

f i gu rado nues t ra huer ta .

Co mo h em os d icho antes, e l a lga-

rrobo se ut i l izaba en las hac iendas con

el f in de tener asegurado e l p ienso de

sus anima les dom st icos y espec ia lmen-

t e d e l o s q u e a y u d a b a n a l h u e rt a n o e n

su t rabajo: las cabal ler as. Esto no q uie-

re dec i r que n o hub iese labradores que

vendieran sus excedentes, y algunos,

mu cho s quinta les, co mo es e l caso de la

Bu

Is idro Bua

La made ra del jod io del a lgarrobo

era m uy aprec iada po r e l l ab rador para

constru i r los cubos de las ruedas de sus

carros, y e n e l in ter ior del t ronc o de los

ejemplare s v iejos, e l corc que se ut i -

FICHA TECNICA

A l g a r ro b o

-

Arbo l l eguminoso ce

pino, l lam ado c ient ficamente Cerat


16/25

LOS TOPONIMOS O NOM RES DE LUG R

A c os t um br ados c om o es t am os a

ut i l i zar en nues t ra v ida d ia r ia los nom-

bres rec ib idos de nues t ro mayores , para

re fer i rnos a de terminados lugares o zo-

nas , es m uy recuente , no reparar en que

cada un o de e l los es t hab lndo nos de

ot ro t iempo, de o t ra rea l idad, que los

marc y que e l los se encargan de perpe-

tuar d urante generac iones .

S in em bar go , s i pa r r am os un m o -

me nto nu es t ro in t i l ba ta l la r y pensra-

m o s un poc o en es t os nom br e , pod r a -

m o s obs er bar c om o en m uc hos c as os y a

no sab emos q ue re ferenc ia , q ue h is tor ia

hay det rs.

Por e jemplo , j a qu se re f ie re e l to -

pn im o E l Sa lt , t an c onoc ido po r todos ?

y aque l o t ro d e la Maigmona ?.

En ocasiones es di f c i l seguir les la

pista, pues el paso del t iempo, las gra-

f as d i fe rentes , inc luso e l cam bio d e los

P o r l t im o hay t opn im os m uc ho

m s c om p le jos que nec es i tan y a un es-

tud io e t imo lg ico , po r espec ia l is tas y

an as n o es fci l, no h ay m s que re-

cordar nues t ra L lo ixa , t opn imo que a

sim ple v ista parece tener reminiscencias

la tinas que nos hab lar an de losas.

A. Pan

(En o t ros lugares de l t e r r i t o r io e

o l suelen i r re la ciona dos con calza

caminos empedrados . En e l caso

nos ocupa u n espec ia l is ta, c om o M

de Epalza d e la U nivers id ad de A l ica

pre f ie re m ost rarse cauto y no def in

has ta un es tud io en pro fund idad) .

Otros, como Ruaya o Rumel ia

cronista de A l icante V. M ar t nez Mor

(ya fa l lec ido) los ent roncaba con ra

rabes que relacionaban estas zonas

los pastos del ganado.

En este , u n cam po m u y in teresa

de l que se pueden ex t raer muchos da

que pos ib lem en t e de o t r o m o do s e

der an y en e l que queda m uch o para

cer . Hay mul t i t uud de topn imos es

rndonos: Al-maj, Alcalas, La Pas

Alluser, Almaina, Alderique, La Rula

guins, etc

Pero n o so lo en las f incas vamo

encontrar los, en los caminos: Del

guero, De Roma, Cam Fondo.

En lugares que nos hab lan de a

riore s usos : El Ame rador, La Via.


17/25

LLOIX JOVE

Las flores:

Lentejuelas de colores del campo

lazari llos de la pr im avera

pr imas b on i tas de la h ie rba

?strel las de c olores sobre la esperanza

adornosa del vest ido de la t ierra

m a n t o d e l a p r i m a v e ra

La msica:

gr i to l iberador de los jvenes

d ivers in de los marchosos

e s t ru e n d o d e t u s o d o s

gu a de los c iegos

ruidos enlazados

ox geno juven i l

sen t im ien to expresado en tono s

p in tu ra s in dueo

El chicle:

droga de los n ios

reme dio in fan t i l contra e l estrs

apar i t ivo en c lase

to r tu ra p ro fesor

ms ica d e nues t ros d ien tes

i l u s i n d e u n d u ro

du lce des t ruc to r de nues t ras mue las

arma de l qu iosquero asesino

La luna:

bal n del c ie lo

espejo del so l

sol de la noche

UN VENTUR

EN EL TIBET

EXPEDlClON EUROPEA AL SHISHA

PAN GM A 8.046 m. Cara N orte. Himalaya

El ar te de caminar consis te en encon-

t rar e l camino correcto.

S i encuent ras tu cam ino y lo andas, tu

sers la fuerza, la direccin y la meta, ...

y nadie n i nada po dr n detenerte.

Mo ham me d Tah i r (Va l le de l Indo)

Tal vez por eso, porque est imo la

montaa y las gentes que habi tan le ja-

nas t ierras donde la v ida es dura y co nvi -

ven en paz con la natura leza ... decid

hace ya a lgunos meses in ic iar una nueva

e x p e d i c i n d e m o n t a i s m o q u e e n m i

caso representaba la

Tras haber e%do en el Cucaso,

do s veces en el Pam ir (Asia Central), do s

veces en e l Himalaya y dos ms en e l

Al to At las (Afr ica), ahora pensaba d i r ig i r -

m e a l T be t y en concre to a una m ontaa

y regin desconocida para Occidente

hasta hace apenas poc os aos.

agrcolas planif icados en Pekn, el T

s igue s iendo una incgni ta m s .a l l

las grandes ciudades: Lhasa la Capi

Shigatse lugar del Panche Lama e

pues en la estepa, e n la fra y dura t ie

alta de la meseta, estos pastores n

das del A s ia Centra l pract ican la t rans

mancia e l comerc io y s i se terc ia

..

bandidaje suave del hurto (no mal int

c ionad o y s i necesr iame nte t il par

que les es necesar io o ta l vez cur ioso

Ganados de ovejas junto a los

yaks (en los a l tos pastos y pasos

montaa donde e l verde pers is te) , p

tan y t ranshuman hac iendo de l t i em


18/25

India) y 8.012 m (segn los chinos) esta

montaa nos presentaba su cara No-

roeste que ibamos a escalar en estilo al-

pino; como se hace el'a lpin ismo de van-

guardia; (sin oxgeno de altura, s in sher-

pas de altura, sin cuerdas fijas) y si

bien esa pobreza de medios incrementa

el riesgo y el peligro tambin es cierto

que daba ms audacia a la ascensin y

ms deportividad.

En cuanto al hombre, el Tibetano la

denomina Xixapangma que significa

Cresta helada sobre las llanuras ver-

des . En lenguaje snscrito; tal vez de

ah su denominacin ms antigua; se le

llama Gosaithan que significa lugar sa-

grado o morada de Dios . Algunos chi-

nos la denominaban Kao-seng-tsang,

aunque no es conocida como tal por'los

t ibetanos.

gamos tras tres das de marcha bajo

agua y niebla y sin poder ver la cumbre.

All instalamos las tiendas y realiza-

mos el plan de ascensin. Durante los

das 14 y 17, marcamos la ruta con varas

de bamb y banderas de colores donde

sealbamos las grietas del glaciar que

era bastante peligroso ya que el figuraba

como jefe de expedicin, el italiano

Oreste, ya habia tenido en 1985 un grave

accidente y con las nevadas y la ventisca

las grietas quedaban ocultas aumentan-

do la peligrosidad al atrevesarlo.

Campo 2.-Instalado a 6.450 m. bajo

un gran comba de hielo y nieve . All

dejamos instaladas

2

tiendas y materia-

les para la ascensin final: Nev e hizo

ventisca. No obstante, en los momentos

en que luca el sol, la oscilacin trmica

era brutal 50 grados en la tienda al me-

dio dia, -1 grados por la noche.

Campo 3.-Se dej instalado un de-

psito de vveres y una ligera tienda

para realizar la ascensin final en estilo

alpino. altitud 6.950 m. Se descendi por

mal tiempo, que cont inu hasta el da 30

de Agosto.

Agotado el permiso que las autori-

dades chinas nos haban concedido, tu-

vimos que desmontar los campamentos

preparo mi prxima expedicin al A

cagua y reflexion sobre las herm

palabras con que Lionel Terray, es

dor frances, defini al alpinista: So

conquistadores de lo intil .

Gracias a Lloixa por su publica

MANUEL FERRANDIZ MONL

CRISTOB L S L

EXPEDICION

L

EVEREST


19/25

LLOIX DESTRELL T l

NUESTR COCIN

El men que a con t inuac in les o f re -

cemos es e l ms indicado para celebra-

c iones y gapes en los que usted, ade-

ms d e in f la rse com o de cos tumbre , p re -

tenda sorprender a sus inv i tados.

Plato: HOMBRE AGRIDULCE

Ingredientes:

(Para cuatro perso: ias) . U n

hombre de med iana edad . D iec inueve-

mil patatas. Una lata de aceite REPSOL.

U n cer t if i cado de vec indad de Po lop de

la Mar ina.

Preparacin:

Arre jn tese todo en una

cazuela y, tra s hervir, srvase e n pla to

sopero, aderezando co n ta basco rubio.

Degstese mirando una foto de Carde-

osa (ex- jugador d el Bet is ) .

2. Plato: SETAS DELACROIX

~ n ~ r e d i e n t e s :na lata de esp rragos va-

ca.

Seis dec l it ros de coac d el bueno.

Una lata d e setas Delacro ix.

Preparacin: Tras t i rar la lata de espr

gos a la basura, gurdese ese buen c

ac para las ocasiones y brase la la

de setas De lacro ix jus to c inco m inut

antes de degustar.

Comerlas con pal i l los mondadientes.

POSTRE: PULPA DE TAMAR INDO

Ingredientes: 5 6 tamar indos de l tam

o de un me ln g rande . H igos , f res

salvajes, perel lons, fruta de nuestra b

cl ica hu erta en general ... Caldo de p

chero y tarongetes.

Preparacin: Srvase todo f resco a e

cepc in del ca ldo les tarongetes, q

deben estar to ta lmente h i rv iendo. C


20/25

E N T R E V I S T A

ENTREVIST M IGU EL P Y LC LDE DE S NT F C

El d imecres d ia 4 d e N o ve mb r e d e

1987, es ja histo ria, sens dubte , en el po -

b le de Santa Fac. E ixe d ia perm aneixe ra

inesbo r rab le , en l a memor ia de to ts

cada u n de l s seus hab i tan ts de mo l tes

a l tres pe rsones que van v iu re l a t raged ia

d 'aprop. Encara que la not ic ia de les

r i uades ha s igu t p r imera p lana du ran t

mo l t s d ies queda ja po c pe r di r, t anma-

te ix, es d 'ob l igada pr imera p lana en

aquest but l let i .

Aquestes son a lgunes de l es impre -

s ions de M igue l Paya Dura , cone gu t pe l

Negre a r ran de l a av inguda d 'a igua

co m e l G i tano (e l1 a l tres pensen que pe r

a be, a l t res no) , a lca lde peda ni de Santa

F ~ cesde 1980, nome nat pe l a juntam ent

dlAlacant, mi l i tan t social ista f ins fa poc

"e ra mi l i t an t de l PSOE p e r o f a a n y p i co

que no pa gue l es quo tes" - con fesa - pe ro

e l1 adm et qu e en S anta Faq n o h i ha p o l -

t ica de par t i ts.

La en t rev i s ta d 'on t ra iem aquestes

l in ies va estar fe ta e l 2 d e N o v e m b r e

l ia evi tar una ent rada m assiva de gent a

la pob laci . Mig ue l s 'exa lta a l d i :

"La p r imera pa re l la que va v ind re a

Santa Faq, a netejar els vaig e nvia t a Ala-

cant, jve n ie n a nete jar? ja nete jar lo que

m os quedara . A f i rma q ue van have r ro -

b a t o ri s co m a e xe mp l e p o sa q u e va n

desapare ixer les bater ies de ls cotxes qu e

es va end ur I 'a igua.

LES AJUDES ECONOMIQUES MATE-

RlALS ALS DAM NlFlCATS

Pun tua li tza Mig ue l q ue I 'a j un tamen t

dlAlacant va enviar tres assistents so-

c ia ls qu e van va lo ra r l es a judes ten in t en

com pte n o so l s e l danys ma te r i a l s pa t i t s

s in tamb les pos ib l i ta t s econmiques

de cada famil ia , que a i x no ho ha com-

p rs mo l ta gen t pe r l o que ex i s te i x un

ce r t ma les ta r . Pe r que l o que s i es ta d a r

e s q u e a n i n g l i h a n d o n a t l o q u e h a

mater ia l ha con sist i t en neveres, cu

mata lassos am b joc de llit comp le t

xe l la de to ta c lasse, que van ser a

ri ts al Corte Ingls, Galeras Precia

Piko l n que ha paga t I 'a junta

dlAlacant, "qu e de regalat res, no

mos ha rega la t P ryca no se s i son

xanta o setanta xandals" sentenci

gue l . L 'a juntament de Sant Joan e

p ropo rc iona r qua t re cu ines deman

per a l t res tants a fecta ts de la pa

Sant Joan, l pregun te que com qu

car ia aquesta cur ta a juda em d iu :

"E l m eu am ic Paco Bu r il l o no po

e l mate ix que me u amic Pepe Lass

s Ig ic, un a juntam ent qu e t tres

t e s m i l p e r so n e s n o s l o ma t e i x q u

que en t qu inze mi l , n o tenen l es m

xes possib i l i ta ts" . Tamb assenya la

de lo que ha donat I 'a juntament d

cant n o s 'ha benef ic ia t gent de la pa

Sant Joan.


21/25

E N T R E V I S T A

L iNCIDENT AM B LASSALETA

Co m q ue Jos G ine r i ns is -

t i a en que hav ia hagu t d i sc r im i -

nac i en qu an a les ajudes,

desp rs de repasar l o que s n

que ixes par t i cu la rs normals en

qualse vol catstrofe, referents

a les valora c ions par t icu lars fe-

, tes a cada dam ni f icat ,

li

va ig f e r

l a segen t p regun ta a M igue l

Paya, qu e van do nar pe u a fe r

unes dec la rac ions fo rca in te -

ressants:

P: Anem a veure, les queixes

que haven eren que la gent

pensa que ha perdut ms del

que li han valorat. Jos ha es-

ta t insistint tota la estora entre

la

p rt

de Sant Joan la d Ala-

son c uat ro o c inco los que hay ,

para cuat ro

frigorficas

cuat ro

cocinas, cu atro colch ones y

cua t ro eso es l o m i smo , qu ien

Paga

30 000 000

Paga

30 400 000

t s . y es lo mismo .

Per c la r van com encar a i nsu l -

ta r a l a lca lde va d i r de eso

nada se'n va anar I 'home, va

t i nd re que aga r ra r e l co t xe

i

anar-sen. F ins to t gent que no

v iu aqu en e l p ob le x i ll ant .

Em d iu que el1 va assegu-

rar a la gent qu e haur a per a

tot s qu e tenea e ixa seguretat,

qu e esperava, en consequen-

c ia qu e la gent con fia ra am b

el l . Segueix:

M e g ire , ve ig qu e agarra

un a persona a I'alca lde, q ue n o

se qu i es, perque s i h o haguera

sabut

...

e s qu e n o s e q u e n o

r iuada, qu e a ixo n s 'en va n i e

u n d ia

ni

dos. J o com prenc

eixes persones, jo tamb est

va m o l t ne rv i os que en e ixo

m o m e n t s n o s ab e n l o q u e e

diuen, s 'enteren pe r ah d'un

cosa, passa de bo ca e n boc

aixo s 'aumenta

i

a rr ib a u n m o

me n t e n q ue t e desfoges. J

c rec que to t ha s igu t p roduc

de I 'estat psquic qu e arrastr

vem.

Fa poque t e m van d i r d

fer una l l is ta dels afectats qu

qued avem per censar , va ig vo

le r inc lu i r a l de Sant Joan tam

b, pero desprs de l q ue v

passar, i q u i s 'arrisca?, est cl

qu e jo, pe rq ue I'alcalde d'Ala

cant s super ior a m i , el1 m

di u n o t 'en passes d'ahi, i j o n


22/25

E N T R E V I S T A

R:

No, e n pa r t s certa, en p ar t

n o i t a m b h i h a n i m a g in a -

c ions. M'expl ique, la d iscr imi-

nac i va ser en qu ant a l repar ti -

me n t que cada a jun tamen t va

pode r fe r. J o va ig de r e l que

vaig poder ,

i

ms, per a que

tots s 'haguera repar t i t igual.

Que de sprs certes persones o

certa persona h o ha ja t i ra t p er

terra, n o es la me ua culpa, q ue

m e duen en t r e I lenges pe r

a ixo, perquye jo va ig p ro me tre

unes coses... Perque j o h o en ia

arreglat p er o escolta, al t indre-

h o a r reg lat

i

passar e l que va

passar, ah i es va acabar tot.

E l que passa

...

t e to r ne a

di r e l que va passar, estaven

to ts nerviosos, el pr im er I 'a lcal-

de, n o em sap m a l d ir -ho , Pepe

estava, pu i x n o s de vore r to t

sar Pepe Lassaleta del cotxe

va m ser e ls p r imers que van

anar

i

li va n dir; " i X e Pepe , te-

nim

es tos p rob lemes" e l 1 va

d i r de momen t, "no hom br e es

que San Ju an tendr a que ha-

ber pues to

..

i no s " qu e i n o

se quants, i o Ii va ig d i r "m i r a

Pepe, som os ( todo s) de Santa

F ~ c " a b as e d e ro ga r-li

i

m o l t

de rogar - l i , a ixo s i que es de

veres. .. i aleshores Palom a li v a

dir, "Xe Pepe, s i por cuatro ne-

veras ... i el1 va d ir "bueno, ha-

ce r l o que que ra i s

..."

s'en van

anar a repar t i r e ls mata lassos i

tot

a ixo ..., que va v indre I 'home

personalment a donar-nos- los.

Aleshores, va ser qua n va sor -

g i r e l p rob lema, que te d ic una

cosa, que n o se n i com v a sor -

g i r, perqu e e l la i o estavem al l

g lar e l po nt de la car retera n

c ional per a que puga evacu

ms aigua, i opina q ue es de

r ien fer em bassaments en

l loc prec isos per ev i tar les ra

bles.

Del tancament de Ra

Costa Blanca mani festa qu e

u n g ran d isgus t am b Diego Z

pata (e l d i rector ) pu ix n o

anar al poble quan el1 el

conv idar a fer-ho, acaba die

"pun t

i

apar t, a m i el que m'

teressen s n e ls ve ins de San

Faq. Opina que la d iv is i

Santa F ~ Gntre Sant Joan

Alacant "es una tonteria ,

tendr ia que ser d 'un munic i

o be de Sant Joan o be d 'A

cant",

li

pregunte i pe r que

mu nic ip i propi , hagueren e

per la porta gran, per o pen


23/25

S N T J O N E R S

VICENTE CARRATALA RUBIO

M ESTRO PER DOR

Durante mi les de aos el

hom bre se ha serv ido del carro

para todas sus actividades, y si

creemos a los antiguos griegos,

tambi n lo s d ioses; pues Zeus fu

l levado a l O l impo en un car ro que

arrastraban siete serpientes ala-

das. M as ho y ha caido en el ms

completo desuso, y es el caso

que, a l meno s aqu en San Juan

slo quedan, q ue yo sepa, que se

vean prestando el servicio de

siempre y co mo u n smbolo, las

dos osas, el carro ma yo r y el ca-

rro .menor. Los carros del Zur-

do , de Tonico el de Vells , de

Ma nolo es carros y otros, esos

am igo E mil i o Urios, los cuales

iban y ven an do s veces al da al

pueblo a sus respectivos trabajos

montados en un pequeo car ro t i -

rado por un asno, el carret y el

Burret .

Asisti durante u n corto es-

pacio de t iem po al colegio pbl i -

co, al Grupo Escolar, que enton-

ces se l lamaba de Hermenegildo

Giner de los Ros, teniendo c om o

maestros a dos hom bres que son

para l de m u y grato recuerdo, y

que fueron, Do n Anto nio Gonz-

lez y Do n Ram n Bonafonte. Pero

pronto su padre quiso q ue apren-

diera el of icio a su lado y d i por

terminado, el ciclo de escolaridad

almendro, el algarrobo y el oli

y tam bin las hortal izas que e

ban m uy solicitadas por la pob

cin q ue se encontraba somet

a u n r iguroso racionamiento

pan y otros pro ductos de la

menta cin. Por esto, los carr

arados, tril lo s y o tros aperos a

colas, seguan usndose qu

con m s intensidad que antes.

EL CARRO DE

LA

HUERTA

El carro clsico de la hue

era pobre en adornos y m uy r

co, as pues, resultaba senc


24/25


25/25

.DOMICIWO.SQ~~A ; IS

DZ

DIQ IETDEE SAN

JUAN

E s t i m a d o

s o c i o

LUGAR :

Cultural

C.A.P,

TOTAL

INGRESOS

. .

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LLOIXA. Número 63 diciembre/desembre, 1987. Butlletí Informatiu de Sant Joan. Boletín informativo...

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