Jaques Tcc 10-2014
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7/25/2019 Jaques Tcc 10-2014
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INSTITUTO A VEZ DO MESTRE-AVM
JAQUES DOUGLAS SOUZA MOREIRA
O GERENCIAMENTO DE CRISES E SEUS REFLEXOS
NO APERFEIOAMENTO DA SEGURANA PBLICA.
MACAP-AP201
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JAQUES DOUGLAS SOUZA MOREIRA
O GERENCIAMENTO DE CRISES E SEUS REFLEXOSNO APERFEIOAMENTO DA SEGURANA PBLICA.
Trabalho de Concluso de Cursoapresentado Banca examinadora doInstituto A Vez do Mestre-AVM, comoexigncia parcial para obten!o do grau de
"specialista em #eguran!a $%blica&
'rientador( )onaldo Balestra Choze
MACAP-AP201
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FOL!A DA BANCA
JAQUES DOUGLAS SOUZA MOREIRA
O GERENCIAMENTO DE CRISES E SEUS REFLEXOS
NO APERFEIOAMENTO DA SEGURANA PBLICA.
M"#"$%&'(& &)%"*&+& , +, +, 201 )&%& "/,#" +"345" +, E6),7(&5(6& , S,$4%& P8/5(7&.
B& E9&(#&+"%&:
O%(,#&+"%: R"#&5+" B&5,6%& C;"
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AGRADECIMENTOS
= (#;& ,6)"6& N(5+& , (#;& '(5;& M&%(&> pela certeza do amor, pelo carinhodedica!o e sacricio .ue sempre me ser/iram de incenti/o e crescimento& Aos meus pais
.ue sempre esti/eram do meu lado .uando tentei crescer& Ao meu orientador )onaldoChoze, .ue muito contribuiu para .ue eu chegasse at0 o inal deste& A /ocs todo o meu
agradecimento&
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RESUMO
' ob2eti/o geral do presente trabalho 0 /eriicar a gesto de crises com eno.ue
principal na esera p%blica no tocante a seguran!a p%blica .ue acarreta problemas gra/es a
sociedade seno corretamente gerenciadas& 's m0todos utilizados neste trabalho oram
descriti/os e de re/iso bibliogr3ica com intento de contribuir com a literatura acadmica a
respeito do assunto e assim auxiliar os proissionais da 3rea&
PALAVRAS-C!AVE: 4esto& Crises& #eguran!a& $%blica& A/aliar&
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ABSTRACT
The o/erall goal o this 6or7 is to /eri8 the crisis management 6ith main ocus in the
public sphere regarding public saet8 causing ma2or problems i not properl8 managed
societ8& The methods used in this stud8 6ere descripti/e and bibliographic re/ie6 6ith intent
to contribute to the academic literature on the sub2ect and so assist proessionals&
?E@ORDS: Management& Crises& #aet8& $ublic& "/aluate&
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SUMRIO
1.INTRODUO..........................................................................................................
1.1.O/,(*"6..............................................................................................................
1.2.J46('(7&(*&..........................................................................................................
1..M,"+"5"$(&.........................................................................................................
2. REVISO DE LITERATURA...................................................................................
2.1.GESTO , P5,&,#"....................................................................................
2.2. G,6" +, S,$4%& P%(*&+&...........................................................................
2..G,6" +, C%(6,...................................................................................................
.GESTO DE CRISES NA SEGURANA PBLICA...............................................
.RESULTADOS.........................................................................................................
.CONSIDERAES FINAIS......................................................................................
REFERNCIAS............................................................................................................
:
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1. INTRODUO
Vemos .ue ho2e a insatisa!o com a seguran!a p%blica 0 pro/ocada pelos ndices de/iolncia, os .uais se re/elam in.uietadores na maioria dos estados brasileiros, chegando
indese23/el marca de *5 assassinatos por ;#I?VA @I?', ;, o .ue coloca o Brasil entre os pases mais /iolentos o .ue
/em piorando a cada ano .ue passa&
$ela /iso mais recente dos proissionais .ue lidam com seguran!a aprendemos .ue
a seguran!a absoluta nunca pode ser alcan!ada, algo sempre pode acontecer, por isso o
conceito de risco 0 utilizado por eles matematicamente& >?DMAEE, ;+
Assim, partindo dos problemas em seguran!a p%blica, deinimos crise pelo par3grao ;F
do Art& ;F do )I nos termos do Art& +F, do Gecreto n&F *5&+H, de *+=
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C)I#"
o processo eicaz de se identiicar, obter e aplicar, de conormidade com a
legisla!o /igente e com o emprego das t0cnicas especializadas, os recursos
estrat0gicos ade.uados para a solu!o de C)I#", se2am medidas de antecipa!o,pre/en!o e=ou resolu!o, a im de assegurar o completo restabelecimento da ordem
p%blica e da normalidade da situa!o&
Geinimos assim, .ue o mesmo se trata de medidas para(
AET"CI$A) $)"V"EI) )"#'?V") A##"4D)A) " )"#TAB"?"C") >&&& A ordem p%blica
Gesta orma, o presente trabalho oi eito buscando tratar o assunto de
modo contributi/o, ou se2a, explorar como podemos melhorar estas medidas de acordo com
a situa!o de seguran!a p%blica atual no Brasil&
1.1.O/,(*"6
G,%&5Analisar o gerenciamento de crises e seus relexos no aperei!oamento da
seguran!a p%blica&
E6),73'(7"6 Abordar sobre a crise em seguran!a p%blica Giscutir medidas para gerenciar as crises encontradas ho2e no Brasil Contribuir com a tem3tica da 3rea em gerenciamento de crises )e/isar a literatura a respeito&
Tra!ar uma abordagem mais atual no assunto e contribuir com no/as
delinea!Les no tema de gerenciamento de crises em seguran!a p%blica&
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1.2.J46('(7&(*&
' presente trabalho te/e por 2ustiicati/a principal a alta de literatura abordando a
respeito da gesto de crises na seguran!a p%blica, procurando assim acrescentar a tem3tica
um pouco de produ!o acadmica /isando contribuir com a 3rea e proissionais da mesma&
$ropLe um repensar sobre a necessidade de orma!o dos .ue atum na #eguran!a $%blica
ou $ri/ada sendo o gerenciamento de crises o instrumento .ue alta na base das tomadas
de decisLes&
1..M,"+"5"$(&
A pes.uisa /isa demonstrar a realidade dos atos sob a Ktica ormal e desen/ol/ida
atra/0s de metodologia cientica, por isso, seu ob2eti/o principal 0 descobrir .uais as
solu!Les e pr3ticas diante das premissas apresentadas atra/0s dos m0todos cienticos& $or
isso, o presente trabalho utilizar3 a pes.uisa descriti/a& #egundo 4il >; ;este tipo de
pes.uisa /isa analisar os enNmenos .ue en/ol/em determinado tema, a im de compreender
as suas /ari3/eis, este m0todo 0 marcado pela an3lise de coleta de dados&
' m0todo histKrico dial0tico tamb0m 0 apropriado para desen/ol/er esta
pes.uisa& Eeste m0todo(
O&&&P as contradi!Les se transcendem dando origem a no/as contradi!Les .uepassam a re.uerer solu!o& Q um m0todo de interpreta!o dinRmica e totalizante darealidade& Considera .ue os atos no podem ser considerados ora de um contextosocial, poltico, econNmico, etc& "mpregado em pes.uisa .ualitati/a& >#I?VAM"E"S"#& *
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en/ol/em determinado tema, podendo utilizar ou no pes.uisa descriti/a .ue
ser/ir3 de base para o estudo, ob2eti/ando assim, compreender a aplica!o dos conceitos
estudados&
Eo presente caso oi utilizado pes.uisa bibliogr3ica com le/antamento de li/ros,
artigos, teses, para se conhecer os conceitos aplic3/eis ao tema em con2unto&
"m termos pr3ticos, esta pes.uisa iniciou com a delimita!o ou deini!o do tema em
estudo, sob o .ual oi deinido um ob2eti/o geral& $ara .ue esse ob2eti/o geral osse atingido
oram organizados e estruturados trs ob2eti/os especicos& $ara .ue esses ob2eti/os
ossem melhor mensurados oram organizadas e estruturadas trs .uestLes de pes.uisa,
com base no conceito, diiculdade e conse.uncias& Ea se.uncia, oram apresentados os
moti/os teKricos e pr3ticos de rele/Rncia de ordem social e a contribui!o e os resultados
desta pes.uisa&A pes.uisa caracteriza-se .uanto ao ob2eti/o como descriti/a, .uanto aos
procedimentos como estudo de caso, e .uanto abordagem do problema de natureza
predominantemente .ualitati/a&
As pes.uisas descriti/as tm como ob2eti/o primordial a descri!o das caractersticas
de determinada popula!o ou enNmeno ou, ento, o estabelecimento de rela!Les entre
/ari3/eis >4I?, *
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"sse trabalho caracteriza se como pes.uisa bibliogr3ica por.ue utilizar3
reerncias teKricas de li/ros, artigos e autores especializados na 3rea, atra/0s dos
conhecimentos desses autores, conhecer, explicar e debater o tema para alcan!ar os
ob2eti/os do trabalho&
Ea opinio de ?a7atos e Marconi >;;, p&H+, m0todo 0 Uo conjunto de atividades
sistemticas e racionais que, com maior segurana e economia, permite alcanar o objetivo
conhecimentos vlidos e verdadeiros , traando o caminho a ser seguido, detectando erros
e au!iliando as decises do cientista.
A execu!o deste estudo parte do m0todo induti/o, a respeito do assunto, 4il >;, p&
*H complementa .ue Uparte do particular e coloca a generali"ao como um produto
posterior do trabalho de coleta de dados particulares&
Ea composi!o desta an3lise, utilizou-se o m0todo induti/o, por0m para atingir oob2eti/o geral alcan!ou-se, primeiramente, os ob2eti/os especicos& ?a7atos e Marconi >*
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Castro >*
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' plane2amento estrat0gico 0 um processo de uma organiza!o de deinir a estrat0gia,
ou a dire!o e tomada de decisLes sobre aloca!o de recursos para prosseguir esta
estrat0gia, incluindo capital e pessoas&
Conorme 4'G'Y a 4esto em todas as ati/idades empresariais e organizacionais 0
o ato de reunir pessoas para atingir as metas e ob2eti/os dese2ados, utilizando recursos
dispon/eis de orma eiciente e eicaz& A 4esto compreende o plane2amento, organiza!o,
recursos humanos, carreando ou dirigindo e controlando uma organiza!o >um grupo de uma
ou mais pessoas ou entidades ou esor!o com a inalidade de alcan!ar um ob2eti/o& Abrange
a implanta!o e manipula!o de recursos humanos, recursos inanceiros, recursos
tecnolKgicos e recursos naturais& >*
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o trabalho da organiza!o, normalmente de dois a trs anos ou mais& Assim, az
sentido gastar algum tempo do plane2amento energ0tico para o seu processo de
plane2amento estrat0gico& >#A$I)', **
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do pro2eto tem orte rela!o com a gesto do portKlio de pro2etos daempresa e os principais resultados desse processo so( propostas depro2etos apro/adas, escopo dessas propostas declarado e gerentes de pro2etosindicados para conduzir os processos de plane2amento, execu!o, controle eencerramento 2unto a suas e.uipes& Gentre os documentos do processo de inicia!ose encontram o termo de abertura e a declara!o do escopo preliminar do pro2eto aser desen/ol/ido& Eesses documentos so designados os gerentes e as e.uipes eso documentadas as premissas e as restri!Les iniciais para a apro/a!o dospro2etos, para .ue se2am oicialmente autorizados >$)'\"CT&&&, *reorganiza!o
empresarial, otimiza!o da opera!o do cliente-empresa, os processos de automa!o, etc e
est3 diretamente ligado aos problemas .ue oram mencionados na etapa anterior&
1& Wuais mKdulos do ")$# sero instalados na empresaX a/er3 uma sele!o
especica das unidades de mKdulos do ")$ >@IE, #A?, $)', ]A), T)A .ue sero
;9
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instalados na empresa, uma /ez .ue 0 mais pro/3/el .ue a empresa-cliente no
ar3 uso de todas as unidades de ")$&
5& Wuais so as tareas b3sicas necess3rias para a instala!o ser concludaX Eesta
etapa, um bre/e resumo da descri!o do ser/i!o e tamb0m as tareas necess3rias para uma
instala!o bem-sucedida so ornecidos& A se.uncia e tamb0m o conte%do das tareas ser3
dada num passo seguinte da metodologia&
9& "xistem exce!Les com base na estrutura da empresa cliente, o seu tamanho e o
n%mero de pessoal dispon/elX Q muito poss/el .ue no/as exigncias recheio podem
chegar altera!Les na estrutura da empresa podem ser necess3rias, abolindo departamentos
especicos ou criar no/os, para .ue a empresa a adotar plenamente as no/as demandas
criadas pelo sistema ")$&
:& A descri!o do trabalho de cada uma das pessoas associadas ao pro2eto, tanto nolado da corpora!o ornecedor, bem como sobre a empresa cliente& "le inclui as
responsabilidades .ue so especiicadas com base na un!o de cada um na instala!o do
pro2eto de ")$ e so analisados num passo seguinte da metodologia&
H& Wual 0 a base contratual do acordo realizado entre a empresa de ornecer os ")$s
e da corpora!o clienteX Q da natureza dos sistemas de ")$, .ue exige para o contrato para
incluir de uma orma muito especica e analtica os mKdulos a serem instalados, os pap0is,
as responsabilidades e a dura!o de tareas e prazos& Q Kb/io, .ue nesta ase .ue 0
acordado 0 a base do contrato e no o documento completo&
& Aceita!o dos processos e os crit0rios& >SA@"I)'$'D?'# et al, *
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oportunidade de explorar os benecios associados sua execu!o, para descobrir
como as organiza!Les iro implementar o plane2amento estrat0gico .ue ir3 atender s suas
necessidades&
'nterprise (esource )lanningoerece um con2unto de erramentas de gesto .ue
procura saldos e ornecimento, contendo a capacidade de /incular clientes e ornecedores
em uma cadeia de abastecimento, empregando processos de negKcios para a tomada de
decisLes, ornecendo alto grau de integra!o interuncional entre /endas, mar7eting,
produ!o, opera!Les, logstica, compras, inan!as, desen/ol/imento de no/os produtos e
recursos humanos, permitindo assim .ue as pessoas desen/ol/am suas ati/idades com
ele/ados ndice de satisa!o dos clientes e uma maior produti/idade&
Eo entanto, estes desaios esto diminuindo medida .ue o tempo passa e mais e
mais organiza!Les e empresas esto integrando seus sistemas de gesto, apesar do ato de.ue eles ainda enrentam algumas diiculdades& "mpresas esto integrando seus sistemas
de gesto em dierentes n/eis, pois tm dierentes razLes para a aplica!o das normas
dierentes, dierentes necessidades de integra!o, usando modelos dierentes de integra!o
e so conrontados com desaios dierentes&
A partir da deini!o acima de um sistema integrado e sistema de gesto podem,
portanto, ser deinidos como um sistema com um con2unto de padrLes, cada padro pode ser
considerados como um dos elementos .ue constituem o sistema& " se esses elementos ou
padrLes so separados, ento ele /ai perder algumas de suas propriedades essenciais&
Isto pode implicar .ue diretamente se os elementos so colocados 2untos para ormar
um sistema, em seguida, eles ganhar algumas propriedades essenciais& Eo entanto, uma
.uesto importante a considerar a.ui 0 a intera!o entre esses elementos&
#istemas de gesto so ati/idades realizadas com o ob2eti/o de minimizar o uso de
recursos redundantes excessi/os, para atender aos re.uisitos de sobreposi!o de e.uilbrio
de desempenho, gerenciamento de rede, reduzindo a alta de energia e custos de
manuten!o do sistema, diagnKstico e repara!o, e migra!o para o no/o hard6are e
/ersLes de sot6are do sistema& >??C *#Kcio-cultural,
;H
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tecnolKgico, econNmico, ecolKgico e atores de )egulamenta!o, e epistel >Meio
Ambiente, $oltica, Inorm3tica, sociais, tecnolKgicos, econNmicos e 2urdicos&
Assim, o #istema de 4esto Integrada 0 uma estrutura %nica, utilizado pelas
organiza!Les para gerenciar seus processos ou ati/idades .ue transormam entradas de
recursos em um produto ou ser/i!o .ue satisa!am os ob2eti/os da organiza!o e e.uitati/a
satisazer a interessados de .ualidade, sa%de, seguran!a, meio ambiente, seguran!a, 0tica
ou .ual.uer outro re.uisito identiicado como importante&
's aspectos gen0ricos da administra!o incluem( poltica, plane2amento,
implementa!o de a!o correti/a, e re/iso da gesto, entretanto os processos gen0ricos
so( um compromisso da gesto de topo, deini!o de polticas, o plane2amento de ob2eti/os
e metas, procedimentos, auditorias, documenta!o e controle de registros, controle de no
conormidade, a!Les correti/as e pre/enti/as, e re/iso da gesto&Integra!o 0 um n/el mais ambicioso e consiste em imerso interna do IM# e
intera!o com as partes interessadas externas&
Trata-se de uma cultura de melhoria da aprendizagem, contnua e participa!o das
partes interessadas& #e eito corretamente, ele /ai le/ar a melhoria contnua do desempenho,
/antagem competiti/a e desen/ol/imento sustent3/el aumentada&
#e uma organiza!o optar por integrar o seu sistema de gesto, .ue podem apontar
para um n/el acima do de integra!o& ' n/el .ue exigem depender3 da complexidade do
sistema de gesto do presente e a razo para a persecu!o da integra!o& Eo entanto, as
grandes empresas .ue aplicam sistemas de gesto integrados, como eles precisam desses
sistemas para ser capaz de trabalhar de orma consistente em dierentes locais e 3reas,
independentemente das .ualiica!Les pessoais& $e.uenas empresas naturalmente integrar a
gesto como as un!Les se2am desempenhadas pela mesma pessoa& "n.uanto isso,
pe.uenas e m0dias empresas so mais hesitantes sobre a integra!o, 23 .ue signiica
estabelecer e manter custos signiicati/os&
2.2.GESTO NA SEGURANA PRIVADA
A gesto estrat0gica na seguran!a pri/ada precisa ser encarada com a de/ida seriedade,
de modo a garantir a manuten!o da estabilidade da organiza!o, do prKprio negKcio e das
;
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pessoas .ue lhe prestam ser/i!os&
$ortanto, num momento em .ue a sociedade con/i/e com um ambiente de inseguran!a
constantes em di/ersos e dierentes aspectos, de/ido s condi!Les ad/ersas .ue atingem
pessoas, institui!Les ou bens essenciais, o mercado de trabalho necessita de proissionaiscom orma!o especica na 3rea de seguran!a&
4esto de #eguran!a $ri/ada est3 /oltado para o atendimento das necessidades de
um mercado .ue carece de proissionais com orma!o sKlida em gesto de seguran!a, em
n/el de gradua!o&
Eum momento em .ue a criminalidade atinge n/eis altos, 0 de suma importRncia
para as empresas e as pessoas se protegerem de e/entos de natureza contra/encional e=ou
criminosa& $ortanto, cresce cada /ez mais a demanda por proissionais capazes de tomar
decisLes em n/el estrat0gico, t3tico e operacional, /isando especialmente pre/en!o da
ocorrncia de a!Les capazes de representar amea!a s pessoas, ao patrimNnio, imagem
corporati/a, aos pro2etos, produtos, ser/i!os e inorma!Les das empresas&
A gesto estrat0gica em seguran!a pro/ada /isa ento, oerecer capacidade de um
plane2amento estrat0gico na 3rea de seguran!a empresarial, residencial e pessoal,
.ualiicado para plane2ar, organizar, desen/ol/er, a/aliar, super/isionar programas, planos e
pro2etos de seguran!a de orma integrada e gerir empresas de seguran!a, /igilRnciapatrimonial, ser/i!os de seguran!a de institui!Les, organiza!Les e setores de administra!o
de patrimNnio p%blico e pri/ado&
Atualmente se destacam as preocupa!Les do go/erno, empres3rios e sindicatos em
melhorar a seguran!a, a sa%de e as condi!Les do meio ambiente de trabalho&
$ara isto 0 necess3rio um plane2amento .ue permita a participa!o da alta
administra!o e dos empregados para encontrar as solu!Les pr3ticas e economicamente
/i3/eis&
A melhoria da seguran!a, sa%de e meio ambiente de trabalho al0m de aumentar a
produti/idade, diminui o custo do produto inal, pois diminui as interrup!Les no processo,
absentesmo e acidentes e=ou doen!as ocupacionais >B")4AMIEI, ;:&
Constitui-se como ob2eti/o desta re/iso a apresenta!o de conceitos relati/os
responsabilidade organizacional >ou corporati/a, 0tica empresarial, gesto da seguran!a e
gesto estrat0gica&
*
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2.. C%(6,6
A pala/ra crise /em do grego *risis>deciso, U2ulgamento e 0 genitor do /erbo
*rinein>U2ulgar, Udecidir, Useparar, airmando .ue a crise pode ser entendida como um
momento crtico, decisi/o .ue normalmente sucede uma ruptura do Ustatus quo. >E"V"#,
*
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potencial& >Molena, *
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interessadas ; $lano de gerenciamento daspartes interessadas
* Atualiza!Les nos documentosdo pro2eto
+ - 4erenciar oenga2amento das partesinteressadas
1 Controlar oenga2amento das partesinteressadas
"ntradas(; $lano de gerenciamento das
partes interessadas* $lano de gerenciamento das
comunica!Les+ )egistros das mudan!as
1 Ati/os de processosorganizacionais
@erramentas e t0cnicas(; M0todos de comunica!o* abilidades interpessoais+ abilidades de gerenciamento
#adas(; )egistro das .uestLes* #olicita!Les de mudan!a
+ Atualiza!Les no plano degerenciamento do pro2eto1 Atualiza!Les nos documentos
do pro2eto5 Atualiza!Les nos ati/os de
processos organizacionais
"ntradas(; $lano de gerenciamento do
pro2eto* )egistro das .uestLes+ Gados de desempenho do
trabalho
1 Gocumentos do pro2eto@erramentas e t0cnicas(; #istemas de gerenciamento
de inorma!Les* 'pinio especializada+ )euniLes
#adas(; Inorma!Les sobre o
desempenho do trabalho
* #olicita!Les de mudan!a+ Atualiza!Les no plano degerenciamento do pro2eto
1 Atualiza!Les nos documentosdo pro2eto
5 Atualiza!Les nos ati/os deprocessos organizacionais&
@onte( $MB'^[, *
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ENTRADAS
1 - Termo de abertura doprojeto
2 - Documentos de aquisio
3 - Fatores ambientais daempresa
4 - Ativos de processosorganizacionais
FERRAMENTAS ETCNICAS
1 - An!ise das partesinteressadas
2 - "pinio especia!izada
3 - #euni$es
SADAS
1 - #egistrosdas partes
interessadas
Wuadro ;( Identiicar as partes interessadas( entradas, erramentas e t0cnicas e sadas
@onte( $MB'^[, *Molena, **
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rele/antes como pap0is, departamentos, interesses, conhecimentos, expectati/as
e n/eis de inluncia& Eormalmente as principais partes interessas so 3ceis de identiicar e
inclui todas as pessoas com papel gerencial e com poder de tomada de deciso& A
identiica!o das demais partes interessadas podem ser eitas atra/0s de entre/istas com as
partes 23 identiicadas para poder expandir a lista at0 .ue todos os sta7eholders este2am
includos& >$MB'^[, *Molena, *Ibid, *Upoder e seu n/el de interesse no pro2eto 4rau de poder = inluncia, .ue agrupa as partes interessadas com base em seu n/el
de autoridade e no seu enga2amento no pro2eto 4rau de inluncia = impacto, .ue agrupa as partes interessadas com base em seu
enga2amento no pro2eto e sua habilidade de eetuar mudan!as no plane2amento ou
organiza!o do pro2eto Modelo de rele/Rncia .ue descre/e os tipos de sta+eholderscom base no seu poder
>capacidade de impor sua /ontade, na urgncia >necessidade de aten!o imediata e
na legitimidade >seu en/ol/imento 0 apropriado
*5
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4r3ico ;( "xemplo de rede de poder = interesse com as partes interessadas
@onte( $MB'^[, *
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. GESTO DE CRISES NA SEGURANA PBLICA
"m geral, /emos .ue .uando se ala em crise, as pessoas remetem-se s crises
inanceiras, como a crise imobili3ria dos "stados Dnidos da Am0rica >"DA, desencadeada a
partir de *
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' Instituto Brasileiro de 4o/ernan!a Corporati/a IB4C >*
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$osicionar-se rapidamente( 0 undamental .ue o
posicionamento da empresa se2a dado o .uanto antes, a mdia publicar3
o .ue .uiser se ningu0m se pronunciar e agra/ar3 ainda mais a situa!o
@luxograma de crise
CRISE
Con/ocar ocomit de crises
Ge,ini!o da crise
Ati/ar a sala deimpressa $osicionar-serapidamente
Ir ao local doacontecimento
Ati/ar a comunica!ointerna
'rganizar para in,ormara mdia
Monitorar a e/olu!oda crise
Controlar o ,luxo dein,orma!o
@onte( Adaptado de Ee/es >*
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parte integrante de todos os processos organizacionais, incluindo oplane2amento estrat0gico e todos os processos de gesto de pro2etos egesto de mudan!as&
c A gesto de riscos 0 parte da tomada de decisLes( O&&&P auxilia os tomadoresde deciso a azer escolhas conscientes, priorizar a!Les e distinguir entre ormasalternati/as de a!o&
d A gesto de riscos aborda explicitamente a incerteza( O&&&P explicitamentele/a em considera!o a incerteza, a natureza dessa incerteza, e como ela pode sertratada&
e A gesto de riscos 0 sistem3tica, estruturada e oportuna( uma abordagemsistem3tica, oportuna e estruturada para a gesto de riscos contribui para a
eicincia e para os resultados consistentes, compar3/eis e coni3/eis& A gesto de riscos baseia-se nas melhores inorma!Les dispon/eis( as
entradas para o processo de gerenciar riscos so baseadas em ontes de inorma!o,tais como( dados histKricos, experincias, retroalimenta!o das partes interessadas,obser/a!Les, pre/isLes e opiniLes de especialistas& "ntretanto, con/0m .ue ostomadores de deciso se inormem e le/em em considera!o .uais.uer limita!Lesdos dados ou modelagem utilizados, ou a possibilidade de di/ergncias entre
especialistas&
Wuanto tipiica!o de riscos, o Caderno de 4o/ernan!a Corporati/a do IB4C >*
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puni!o ao mal causado&A pena de priso no Brasil 0 a medida pre/ista no ordenamento
2urdico brasileiro aplic3/el ao autor de uma inra!o penal, .ue consiste na perda de sua
liberdade, cu2a inalidade 0 pre/enti/a, a im de e/itar a pr3tica de no/os delitos&
$ena a partir do /oc3bulo alemopein, pelo latimpoena, .ue se traduz dor,castigo, suplcio& ' termo latino, por sua /ez, tem origem no gregopoin#, com duplo
signiicado( Uretribui!o destinada compensa!o de um dano, ou ainda ponos, com sentido
de puni!o, humilha!o e sorimento >@)AES'?'#' *
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A pena de priso 0 considerada uma pri/a!o da liberdade, dessa orma a
puni!o tem .ue estar pre/ista em lei, para .ue se2am e/itados abusos e arbitrariedades do
$oder $%blico&Gesde o incio, a pena te/e car3ter predominante de retribui!o de castigo, com o im
intimidati/o, a partir da reorma de ;H1, passou a ter a inalidade de pre/enti/a e retributi/a&Conorme preleciona Thompson(
$ropLe-se oicialmente como inalidade da pena de priso, a obten!o no de um,mas de /3rios ob2eti/os concomitantes, como( puni!o retributi/a do mal causado pelodelin.Jente pre/en!o da pr3tica de no/as inra!Les atra/0s da intimida!o docondenado e de pessoas potencialmente criminosas e regenera!o do preso, nosentido de transorm3-lo de criminoso em no criminoso&
Gesses trs ob2eti/os de undamento da pena pri/ati/a de liberdade, se sobressai
inalidade de ressocializa!o, 23 .ue a ?ei de "xecu!o $enal em seu artigo ;F dispLe .ue(
A execu!o penal tem por ob2eti/o eetuar as disposi!Les de senten!a ou deciso criminal e
proporcionar condi!Les para a harmNnica integra!o social do condenado e do internado&
>?"I :*;
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crime, mas .ue o autor tenha mais de ;H >dezoito anos e capacidade mental para
compreender o car3ter criminoso do ato& #endo o autor menor, de dezoito anos, este no
poder3 ser preso, e sim le/ado a uma institui!o educati/a, onde poder3 permanecer
internado at0 completar *; >/inte e um anos& Gierente tamb0m, se o autor or doente
mental, ser3 condenado de acordo com a gra/idade do ato praticado e sua periculosidade e
sorer3 de medida de seguran!a e interna!o em institui!o psi.ui3trica, sem prazo pr0
estabelecido para sair&"m nosso ordenamento 2urdico existem situa!Les dierenciadas ou especiais, .ue
azem desaparecer o crime apesar da ocorrncia do ato deinido na lei& #o as chamadas
causas de 2ustiica!o, .ue segundo $rado, suas ontes esto na lei >estrito cumprimento de
de/er legal e exerccio regular de direito, na necessidade >estado de necessidade e legtima
deesa e na alta de interesse >consentimento do oendido& >$)AG' *C`GI4' $"EA? B)A#I?"I)', art&+*
++
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A.ueles .ue praticam inra!o esto su2eitos as penas aplic3/eis ao nosso
ordenamento 2urdico, esse dispositi/o determina uma separa!o sobre as esp0cies de pena,
logo, as inra!Les cometidas pelos transgressores sero punidos de acordo com a gra/idade
de cada delito&
Wuanto classiica!o doutrin3ria das penas, o doutrinador Mirabete classiica aspenas como(
As penas corporais em sentido estrito atingem a prKpria integridade sica docriminoso, so os a!oites, as mutila!Les e a morte As penas pri/ati/as de liberdadeso as mais utilizadas nas legisla!Les modernas, podendo ser di/ididas em prisoperp0tua e priso tempor3ria, sendo a primeira /edada em dispositi/o ConstitucionalBrasileiro As penas restriti/as de liberdade limitam em parte o poder de locomo!odo condenado embora no se2am eles recolhidos priso, como por exemplo obanimento, coninamento, etc& As penas pecuni3rias por sua /ez so as .ueacarretam diminui!o do patrimNnio do condenado ou o absol/em totalmente, sendoelas de duas modalidades( a multa e o conisco $or im, as penas pri/ati/as e
restriti/as de direito retiram ou diminuem direitos dos condenados&>MI)AB"T" *
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para os presos& "m segundo plano, temos um sistema idealizado pereitamente na
teoria mais corrompido na pr3tica, chegando a uma deasagem no sistema penitenci3rio&
>4")IVA?G' *
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mnimas para uma /ida saud3/el, al0m de propiciar e promo/er suaparticipa!o ati/a correspons3/el nos destinos da prKpria existncia e da/ida em comunho dos demais seres humanos>A)?"T *^A"E" *
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Intrinsecamente notamos .ue os princpios esto interligados, um
le/ando ao outro e a necessidade de no/a complementa!o& #abemos .ue este inciso
acima, no atinge sua inalidade, diante do caos .ue se encontra o sistema penitenci3rio&A realidade dos presdios e delegacias encontram-se em conlito, ante a alta de
estrutura, onde o .ue se encontra 0 a alta de recursos para oerecer o mnimo de dignidadeao condenado, celas superlotadas, alta de higiene, a /iolncia dentro dos prKprios presdios,
garantias constitucionais totalmente /ioladas, .ue contribuem para agra/ar a crise .ue se
encontra o sistema penitenci3rio no pas e o aumento da criminalidade, no alcan!ando
assim a inalidade .ue a esses Krgos 0 atribuda&
Tentaram at0 deender a pri/atiza!o para solucionar esta crise&' surgimento da
pri/atiza!o do sistema prisional oi idealizado por \erem8 Bentham, no s0culo ZVIII, com a
inalidade de e/itar maus tratos aos presos e pelos problemas .ue /emos at0 ho2e no
sistema penitenci3rio brasileiro por exemplo, deendendo .ue o administrador podia obter
lucros na administra!o da penitenci3ria, mediante contrato escrito, entregando ao particular
o poder de gerenciar a priso, podendo ser utilizada como 3brica& #egundo o idealizador as
/antagens eram a economia& $or /olta do s0culo ZIZ, alguns "stados norte-americanos, tais
como os "stados Dnidos, @ran!a, Inglaterra, Eo/a SelRndia, Austr3lia, adotaram a
pri/atiza!o no sistema penitenci3rio, entregando ao particular a administra!o&
Eum artigo publicado, ?uiz @la/io 4omes explica(
Gesde ;H
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A id0ia de contemporRnea de pri/atiza!o dos presdios surgiuem meio a um sistema penitenci3rio alido, onde a pena de priso, ormade san!o ainda aplicada na grande maioria dos crimes, encontra-se em rancodeclnio, marcado por uma excessi/a crueldade e respons3/el pelo completoperdimento da pessoa do preso para o retorno da /ida em sociedade& >C')G"I)'*
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Com a pri/atiza!o do sistema prisional, alega-se .ue sero obtidas
/antagens com a transerncia da gesto para o particular, um desses benecios 0 a
economia do "stado com o #istema $enitenci3rio e a eicincia na consecu!o da pena .ue
pode ser alcan!ada pela iniciati/a pri/ada&
#abemos da ineicincia do "stado e alguns ser/i!os tidos como essenciaiscome!aram a ser controlados pela iniciati/a pri/ada, ou mesmo com a terceiriza!o de
alguns ser/i!os essenciais, tais como o /estu3rio, alimenta!o, limpeza, ser/i!os m0dicos e
odontolKgicos, psicologia, enermaria, dentre outros&Eesse sentido, )ita Andrea )ehem Almeida Tourinho esclarece(
Alias, a .uestion3/el alta de eicincia da Administra!o $%blica, muitas/ezes ruto da incompetncia de alguns gestores p%blicos, tem ser/ido de coro para
2ustiicar as pri/atiza!Les .ue /m ocorrendo no cen3rio nacional& #abe-se .ue oregime de /ingan!a pri/ada, como orma de composi!o de conlito na seara penal,e/oluiu institui!o do monopKlio do exerccio do poder de punir atribudo somente ao"stado& Compete ao "stado exercitar e executar o 2us puniendi& Assim, no exercciodo 2us puniendi, cabe-lhe a realiza!o do direito penal material, concretizado nasenten!a condenatKria& \3 na execu!o da pena, o "stado-Administra!o atua atra/0sde seu Krgos, embora sob controle 2urisdicional& Eesse diapaso a responsabilidadepela assistncia e integridade sica e moral de um condenado em regime decumprimento de pena cabe ao "stado& "m /irtude do .ue determina o Art& 5&&&, Z?IZ,da Constitui!o @ederal, combinado com os artigos 1< e 1;, o .ue /ier a acontecercom o condenado em cumprimento de pena, poder3 ser imputado ao "stado na ormado Art& +:, &&&&9&&&&da Carta Constitucional& ' art& :5 da ?ei de "xecu!o $enalestabelece os re.uisitos necess3rios para ocupante do cargo de diretor de presdio&' art& :9, por sua /ez, reere-se organiza!o do .uadro pessoal penitenci3rio& \3 oart& ::, trata da escolha de pessoal administrati/o, dispositi/os, conclui-se .ue asun!Les de diretor, cheia de ser/i!os e de assessoramento t0cnico, no so pass/eisde terceiriza!o&>T'D)IE' *
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#ustentam alguns doutrinadores .ue a pri/atiza!o 0 inconstitucional,
sendo .ue a atual ?egisla!o no permite a delega!o de ser/i!o penitenci3rio iniciati/a
pri/ada& @erindo a 0tica moral, ou se2a, o principio da dignidade&
Ara%2o \unior 0 contra a pri/atiza!o do sistema penitenci3rio, neste sentindoobser/a(
O&&&P, portanto, o "stado, se2a do ponto de /ista moral, se2a do ponto de /ista2urdico, no est3 legitimado para transerir a uma pessoa, natural ou 2urdica, o poderde coa!o de .ue est3 in/estido, e .ue 0 exclusi/amente seu, por ser, tal poder,/iolador do direito de liberdade&>A)AD\' \DEI') ;5
\oo Marcello de Ara%2o \unior acredita no ser poss/el delegar este tipo de
ser/i!o iniciati/a pri/ada, assim menciona(O&&&P .ue no Brasil a pri/atiza!o possui obst3culos de trs ordens( obst3culos
0ticos, 2urdicos e polticos& ' autor explica .ue a %nica coa!o moralmente /3lida 0 aexercida pelo "stado atra/0s da imposi!o e execu!o de penas ou outras san!Les,no estando o "stado legitimado, do ponto de /ista moral, a transerir a .ual.uer outra
pessoa esse poder de coa!o de .ue est3 in/estido e .ue 0 exclusi/amente seu&>A)AD\' \DEI') ;5&
As /antagens e des/antagens da pri/atiza!o do sistema penitenci3rio tm sido
bastante discutidas, mas 0 unRnime a posi!o dos doutrinadores .uanto alncia do atual
sistema carcer3rio brasileiro&As /antagens com a pri/atiza!o seria repassado aos entes pri/ados a
responsabilidade .uanto educa!o, /estu3rio, alimenta!o, higiene, tratamentos m0dicos e
odontolKgicos, assistncia psicolKgica e 2urdica, al0m da oportunidade de aperei!oar
proissionalmente, tendo mais possibilidades .uando do retorno sociedade&As des/antagens 0 a perda do "stado em rela!o ao poder de aplicar da execu!o
da pena, a possibilidade de alncia da empresa co-gestora, a possibilidade .ue essas
empresas pri/adas possam cair nas mos de crimes organizados&A possibilidade de se conseguir ressocializar um apenado no sistema prisional ho2e
existente, 0 .uase nulo, basta obser/armos o n%mero de reincidncia, o aumento da
criminalidade, estes n%meros ser/em apenas para compro/ar a alncia .ue se encontra o
sistema carcer3rio brasileiro, no .ual o condenado ao cumprir sua pena comete no/os
crimes&
"st3 demonstrado .ue o sistema penitenci3rio brasileiro esta em crise, podendo ser
apontado di/erso situa!Les, entre elas, alta de in/estimento p%blico, condi!Les desumanas
.ue o encarcerado 0 submetido, alta de proissionais capacitados, corrup!o, rebeliLes&)enan Calheiros acredita ser necess3rio buscar um modelo de atendimento mais
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eiciente, dentro das regras do "stado de Gireito, com princpios de humaniza!o,
assim considera(
' conte%do retributi/o do mal conse.Jente do crime, sendo assim asentidades de/em conceder ao cidado pri/ado da liberdade, como um reeducando, ou
se2a, algu0m precisa ser submetido a um processo de reeduca!o onde ele tenhaacesso a educa!o, trabalho, lazer e acima de tudo respeito a /ida, para .ue amanhele possa ser um egresso, ou se2a, algu0m .ue /olte a sociedade e todos os acolhamcomo pessoa e no mais como marginal& >)"EAE ;H
' "stado 0 o respons3/el por estabelecer a ordem, a ?ei e a seguran!a, mas o .ue
encontramos so celas super lotadas, direitos e garantias indi/iduais suprimidas,
descumprindo sua un!o de garantir a integridade sica e moral dos encarcerados, erindo o
artigo 5_ e inciso Z?IZ da Constitui!o @ederal(
Art( Todos so iguais perante a lei, sem distin!o de .ual.uer natureza,garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no $as a in/iolabilidadedo direito /ida, liberdade, igualdade, seguran!a e propriedade, nos termosseguintes(
Z?IZ 0 assegurado aos presos o respeito integridade sica e moral>C'E#TITDI' @"G")A? art& 5_
' encarcerado tem todos os direitos no atingidos pela senten!a, tem garantido a
in/iolabilidade do direito /ida e seguran!a, al0m do respeito a integridade sica e moral,
e podemos obser/ar .ue o "stado tem alhado em suas obriga!Les&' artigo HH da ?ei de "xecu!o $enal ainda pre/ como de/e ser tratado o
condenado( U' condenado ser3 alo2ado em cela, indi/idual, .ue conter3 dormitKrio, aparelho
sanit3rio e la/atKrio&>?"I :*;
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$rimeiramente o "stado no pode se des/incular de suas obriga!Les, .ue
so indeleg3/eis e intranser/eis, somente o "stado pode punir, ou se2a, pri/ar algu0m de
sua liberdade, estaria erindo /3rias determina!Les legais e constitucionais&Tal airma!o est3 pre/ista no artigo *F e artigo ;11 ambos da Constitui!o @ederal,
/e2amos( UArt& *F& #o $oderes da Dnio, independentes e harmNnicos entre si, o ?egislati/o,o "xecuti/o e o \udici3rio& >C'E#TITDI' @"G")A? art& * e ;11
Ve2amos tamb0m o artigo ;11 da Constitui!o @ederal(
Art& ;11& A seguran!a p%blica, de/er do "stado, direito e responsabilidade detodos, 0 exercida para a preser/a!o da ordem p%blica e da incolumidade daspessoas e do patrimNnio, atra/0s dos seguintes Krgos(
I - polcia ederalII - polcia rodo/i3ria ederalIII - polcia erro/i3ria ederalIV - policiais ci/isV - policiais militares e corpos de bombeiros militares&
Eesse mesmo sentindo /e2amos o artigo *1, par3grao ;_ da Constitui!o @ederal(
Art& *1& Compete Dnio, aos "stados e ao Gistrito @ederal legislarconcorrentemente sobre(
;_ - direito tribut3rio, inanceiro, penitenci3rio, econNmico e urbanstico>C'E#TITDI' @"G")A? art&*1
$odemos obser/ar .ue a represso da criminalidade e da /iolncia, a administra!o
da 2usti!a e a manuten!o das or!as de seguran!a so de/eres do "stado, pre/istos na
Constitui!o @ederal&Al0m do mais, /ale a pena lembrar .ue o particular 0 pri/ado e /isa lucro e a
pessoa humana no pode ser tratada como mercadoria& Eesse sentido o doutrinador
Minhoto, ressal/a o seguinte(O&&&P a pri/atiza!o das prisLesmostra muito bemcomo a reestrutura!o
econNmica por meio das or!as de mercado ani.uila os mais elementares direitosundamentais e corrKi tanto os padrLes 0ticos .uanto as prKprias estruturas 2urdicas-polticas do "stado de Gireito& >MIE'T' *
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sendo .ue pode ser atra/0s de tratamento ambulatorial e interna!o, para delitos
mais gra/es& #egundo Bruno de Morais )ibeiro, U-s medidas de segurana so verdadeiras
sanes penais, pois participam da nature"a da pena, tendo, por#m e!ist$ncia em funo da
perigosidade do agente. )enas e medidas de segurana so, portanto, a nosso ver, duas
esp#cies do mesmo g$nero o g$nero sano penal. )or essa ra"o, o nosso sistema legal
prev$ a possibilidade de substituio da pena privativa de liberdade por medida de
segurana, no caso de agente semiimputvel>MA)C', *inciso III, prescri!o, decadncia e peremp!o >inciso IV, ren%ncia do direito de .ueixa ou
pelo perdo aceito, nos crimes de a!o pri/ada >inciso V, retrata!o do agente >inciso VI e
perdo 2udicial >inciso IZ&
' artigo ;;*, caput, da ?ei de "xecu!o $enal, pre/ .ue a pena pri/ati/a de
liberdade de/er3 ser cumprida de orma progressi/a, com a transerncia para o regime mais
brando& #empre .ue o condenado cumprir um sexto da pena no regime anterior, al0m de
demonstrar bom comportamento, o 2uiz poder3 determinar a progresso de regimes
>MA)C', *
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2. RESULTADOS
's ob2eti/os so importantes, pois so os /etores da busca de uma realidade melhor&
Gessa orma, ampliar a capacidade de gesto, atendendo as demandas resultantes da
expanso e maior competiti/idade no cen3rio internacional representa a proposta de uturo ede manuten!o da empresa& Al0m de ob2eti/ar assegurar a lucrati/idade, sem perder as
experincias acumulados e aumentar a transparncia com acionistas e mercado de capitais&
\3 nosso oco, em seguran!a p%blica, o gerenciamento de crise tem duplo ob2eti/o(
preser/ar /idas e aplicar a lei e, estes ob2eti/os, de/em ser buscados exausti/amente&
A maior prioridade 0 dada sinergia estrat0gica, pois le/a ao cumprimento de metas de
longo prazo e sustentabilidade&
A integra!o de sistemas de gesto na seguran!a pri/ada de/e ser coordenada por lidar
com os aspectos em um %nico e no em /3rios Krgos administrati/os& Isto implica .ue o
tamanho de uma e.uipe de gesto de seguran!a pri/ada, automaticamente dita .ue
necessita, portanto, de um grau de integra!o e ir3, ob/iamente, ser aetada pela sua
dimenso se no bem gerida&
Assim considerando a deini!o da gesto estrat0gica como parte substancial do .ue a
empresa pretende em termos de deini!o de seu plane2amento estrat0gico 0 uma ase
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bastante delicada e .ue exige preciso por parte dos colaboradores do plano e da
alta administra!o&
Assim, a 4esto de #eguran!a $ri/ada tem por ob2eti/o delinear como se d3 a
orma!o .ualiicada de proissionais para gerir empresas e 3reas de seguran!a patrimonial
interna ou terceirizada& $or meio dos conhecimentos ad.uiridos nas ati/idades teKrico
pr3ticas e habilitados para a ampla compreenso dos princpios gerais e dos undamentos
.ue norteiam a gesto empresarial dos recursos humanos e materiais en/ol/idos, os
proissionais tem de estar aptos para an3lise, plane2amento, execu!o e controle das
opera!Les de seguran!a&
\3 na gesto de seguran!a $%blica podemos conceber .ue o primeiro passo 0
melhorar a reincidncia de crimes, melhorando o sistema penitenci3rio para .ue ha2am
recupera!Les no mesmo ao in/0s sK de puni!o e pri/a!o de liberdades&
. CONSIDERAES FINAIS
A ?ei n_ ;*&+;+= *
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' reerido artigo 2ustiica a inten!o do "stado de ornecer os mesmos
direitos e garantias .ue o acusado possui na ase de conhecimento ao condenado& Assim, 0
garantido o direito ao contraditKrio e a ampla deesa&
A ?ei de "xecu!o $enal representa, como lembra )en0 Ariel Gotti, um marco
di/isKrio entre a marginaliza!o absoluta do condenado e a oportunidade para .ue ele
exer!a os seus direitos& $or0m, uma das crticas costumeiramente ou/idas contra a reerida
?ei 0 a de .ue ela resulta de $ro2eto elaborado por um grupo de sonhadores e idealistas,
distantes da realidade carcer3ria& Vale citar alguns direitos presentes na ?ei de "xecu!o
$enal( aplica!o de medida de seguran!a, declara!o de extin!o da punibilidade,
progresso de regimes, remi!o de pena, li/ramento condicional, suspenso condicional da
pena, sadas tempor3rias etc&
A pri/atiza!o dos presdios 0 uma orma de gerenciamento, baseado noargumento de melhoria das condi!Les de /ida do encarcerado, /iabilizando a
ressocializa!o, sem necessidade de Nnus ao "stado, e na suposta redu!o dos crescentes
custos com do "stado com os encarcerados, entretanto a /erdadeira inten!o de pri/atizar
os presdios surge baseados em interesses econNmicos e de manuten!o de polticas
excludentes atra/0s do controle social repressi/o, conirmando a rela!o entre o c3rcere e o
trabalho penal, torna-se inconceb/el a implementa!o de um sistema penal baseado na
obten!o de lucros s custas do trabalho do condenado&Com a pri/atiza!o teremos uma ind%stria de criar presos, com um %nico interesse
de se obter lucro& ' encarcerado /olta a ser /isto como ob2eto, /olta a serem tratados como
mercadorias, sendo .ue o ente particular no ter3 a de/ida preocupa!o com a reabilita!o
do preso, pois no 0 este seu principal ob2eti/o& "n.uanto o "stado no ter3 mais .ual.uer
responsabilidade para com o preso&
Eo sistema penal brasileiro existem trs tipos de regime de penas( regime
echado, regime semi-aberto e regime aberto& A pena de deten!o pre/ o regime
semiaberto e o aberto, en.uanto a pena de recluso pre/, tamb0m, a possibilidade deregime echado&
A pri/atiza!o se az em termos necess3ria exatamente por.ue o sistema
penitenci3rio no est3 de acordo, e at0 urgente de acordo com muitos dos argumentos /istos
nos estudos pelos autores, mas tamb0m se expos o como essa pri/atiza!o est3 in/i3/el no
panorama do estado atual, e da constitui!o atual&Com 23 dito anteriormente, primeiramente o "stado no pode se des/incular de suas
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obriga!Les, .ue so indeleg3/eis e intranser/eis, e desta orma sabemos
tamb0m do princpio em .ue somente o "stado pode punir, ou se2a, pri/ar algu0m de sua
liberdade, estaria erindo /3rias determina!Les legais e constitucionais, e isto no pode partir
de uma iniciati/a pri/ada mesmo .ue regulada pelas leis do estado e pela constitui!o de
nosso pas&"nto, resta-nos como uma solu!o mais /i3/el e pr3tica de aplicar at0 na legisla!o o
uso de penas alternati/as de orma mais ampla do .ue estamos utilizando e de orma
tamb0m eiciente pois o sistema penitenci3rio atual no est3 recuperando e apenas ser/indo
como puni!o o .ue est3 longe de ser o real e %nico ob2eti/o da recluso& "sta seria a
primeira gesto da crise em seguran!a p%blica .ue estamos enrentado no panorama atual
do Brasil&
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
AEG)AG", Maria Margarida de& Introdu!o Metodologia do Trabalho Cientico& #o $aulo(
"ditora Atlas #=A, *
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T4I, TCC, monograias, disserta!Les e teses& #o $aulo( $ioneira Thomson ?earning, *
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@utura ;&
?"IT", )ita Mara et al & Business budget( a sur/e8 o scientiic production in the period rom
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'?IV"I)A, G& $& )& de& $lane2amento "strat0gico( Conceitos, metodologia,pr3ticas& ;1 ed& #o $aulo( Atlas, ;&
AG'?@', ?%cio& A "xecu!o $enal no Brasil& Consulex( )e/ista \urdica, /& :, n&;5, ago&,*
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C")V', A& ?& B")VIAE, $& A& Metodologia cientica& 1& ed& #o $aulo( Ma7ronBoo7s, ;9&
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de 'li/eira, ;&@)A4'#', "?"E' et al& Gireitos dos presos& )io de \aneiro( @orense, ;H
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7/25/2019 Jaques Tcc 10-2014
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