INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade...

119
INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES DEPENDENTES DA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA 2010-2016

Transcript of INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade...

Page 1: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES DEPENDENTES

DA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA 2010-2016

Page 2: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur
Page 3: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

1

ÍNDICE

I. INTRODUCIÓN .............................................................................................................. 11

I.1. OBXECTO E TIPO DE FISCALIZACIÓN .............................................................................................. 11

I.2. INICIATIVA DA FISCALIZACIÓN ....................................................................................................... 11

I.3. OBXECTIVOS DA FISCALIZACIÓN .................................................................................................... 11

I.4. ÁMBITO DA FISCALIZACIÓN ........................................................................................................... 11

II. CONCLUSIÓNS ............................................................................................................. 13

II.1. RESPONSABILIDADE DA COMUNIDADE AUTÓNOMA EN RELACIÓN COS PROCESOS DE EXTINCIÓN ........................................................................................................................................... 13

II.2. RESPONSABILIDADE DO CONSELLO DE CONTAS............................................................................ 13

II.3. CONCLUSIÓN SOBRE CUMPRIMENTO DE LEGALIDADE .................................................................. 14 II.3.1. Fundamento da opinión de cumprimento con salvidades .......................................................................... 14 II.3.2. Opinión con salvidades sobre o cumprimento da legalidade ..................................................................... 14

II.4. CONCLUSIÓNS SOBRE A XESTIÓN DOS PROCESOS DE EXTINCIÓN ................................................. 15

III. RECOMENDACIÓNS .................................................................................................... 18

IV. RESULTADOS DERIVADOS DO TRABALLO DE FISCALIZACIÓN ................................... 19

IV.1. O SECTOR PÚBLICO INSTRUMENTAL EN ESPAÑA ......................................................................... 19 IV.1.1. A evolución do discurso sobre a administración instrumental................................................................... 19 IV.1.2. Información dispoñible sobre a composición do sector instrumental ........................................................ 20 IV.1.3. O número de entidades do sector instrumental en España ....................................................................... 21

IV.2. COMPOSICIÓN E EVOLUCIÓN DAS ENTIDADES DEPENDENTES DA XUNTA DE GALICIA ................ 23 IV.2.1. Información dispoñible sobre a composición do sector instrumental autonómico de Galicia...................... 23 IV.2.2. Evolución do sector Instrumental Autonómico de Galicia ......................................................................... 25 IV.2.3. Altas e baixas no sector Instrumental Autonómico de Galicia .................................................................. 27

IV.3. OS PLANS DE RACIONALIZACIÓN DO SECTOR PÚBLICO DEPENDENTE DA XUNTA DE GALICIA ..... 29

IV.4. ANÁLISE XERAL DOS PROCESOS EXTINTIVOS ............................................................................... 35 IV.4.1. Funcións desenvolvidas .......................................................................................................................... 35 IV.4.2. Medios materiais e persoais das entidades extinguidas ........................................................................... 35 IV.4.3. Aforro económico na extinción de entidades ........................................................................................... 38

IV.5. ANÁLISE ESPECÍFICO DE DETERMINADOS PROCESOS EXTINTIVOS ............................................... 39 IV.5.1. Entidades de turismo .............................................................................................................................. 39 IV.5.1.1. Consorcio de estudos turísticos de Galicia ............................................................................................................. 39 IV.5.1.2. Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de Galicia, S.A. ..................................................................................... 41 IV.5.1.3. Sociedade de Xestión do Plan Xacobeo, S.A. ......................................................................................................... 43 IV.5.1.4. Gasto total das entidades de turismo .................................................................................................................... 44

IV.5.2. Fundación Centro de Transfusións de Galicia .......................................................................................... 45 IV.5.3. Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ......................................... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur S.A. .................................................................................................... 50 IV.5.5. Centro Europeo de Empresas e Innovación (CEEI, S.A.) ........................................................................... 53 IV.5.6. S.A. Xestión Cesga ................................................................................................................................. 55

Page 4: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

2

V. ALEGACIÓNS ............................................................................................................... 75

VI. RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS PRESENTADAS .............................................................. 101

Page 5: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

3

ÍNDICE DE CADROS

Cadro 1. Número de entes que compoñen o Inventario................................................................................................ 22

Cadro 2. Clasificación das entidades dependentes do inventario segundo o seu sector de adscrición. ........................... 25

Cadro 3. Número de entes a 31 de decembro. ............................................................................................................. 25

Cadro 4. Número de entes a 31 de decembro por tipo de entidade. ............................................................................. 26

Cadro 5. Número de entes a 31 de decembro por tipo de entidade. ............................................................................. 27

Cadro 6. Número de entes extinguidos por categoría. .................................................................................................. 28

Cadro 7. Contas non rendidas. .................................................................................................................................... 37

Cadro 8. Baixas de persoal e aforros económicos derivados das extincións. .................................................................. 38

Cadro 9. Aforros económicos declarados nas entidades auditadas. .............................................................................. 39

Cadro10. Patrimonio do Consorcio Estudios Turísticos de Galicia ................................................................................. 40

Cadro 11. Remanente líquido no Consorcio Estudios Turísticos de Galicia. ................................................................... 41

Cadro 12. Evolución do persoal da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial. ................................................. 48

Cadro 13. Aforros económicos de persoal na Fundación para o Fomento da Calidade Industrial (€) .............................. 49

Cadro 14. Evolución dos gastos de persoal da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial (miles €). .................. 50

Cadro 15. Reparto da cota de liquidación do CEEI. ...................................................................................................... 54

Cadro 16. Aforros económicos declarados no CEEI. ..................................................................................................... 55

Cadro 17. Detalle do aforro económico de persoal no CEEI. ......................................................................................... 55

Page 6: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur
Page 7: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

5

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Número de entidades dependentes das comunidades autónomas desde o ano 2003 .................................... 21

Gráfico 2. Evolución temporal do gasto nas entidades de turismo (€). .......................................................................... 44

Gráfico 3. Evolución temporal do gasto no Centro de Transfusións de Galicia (€) ......................................................... 46

Gráfica 4. Evolución dos gastos de persoal e servizos exteriores da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial (€) .............................................................................................................................................................................. 50

Gráfico 5. Evolución temporal dos gastos de persoal nas sociedades de xestión urbanística. ......................................... 52

Gráfico 6. Evolución temporal dos gastos en xestión corrente e financeiros nas Xestures. ............................................. 52

Gráfico 7. Evolución temporal dos gastos en persoal e xestión corrente no Centro de Supercomputación. ..................... 57

Page 8: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur
Page 9: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

7

ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO I. RELACIÓN DE ENTIDADES DO SECTOR PÚBLICO AUTONÓMICO SEGUNDO O INVENTARIO DE ENTES PÚBLICOS DO MINISTERIO DE FACENDA ................................... 58

ANEXO II. RELACIÓN NOMINAL DE ALTAS E BAIXAS ...................................................... 62

ANEXO III. RELACIÓN DE ENTIDADES EXTINGUIDAS, FUNCIÓNS, NORMATIVA DE EXTINCIÓN E ENTIDADES ABSORBENTES ........................................................................ 65

ANEXO IV. VOLUME DE GASTO E NÚMERO DE EFECTIVOS POR ENTES CORRESPONDENTES AO EXERCICIO ANTERIOR Á EXTINCIÓN ........................................ 71

Page 10: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur
Page 11: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

9

ABREVIATURAS

ACEOUSA Autoestrada Alto de Santo Domingo-Ourense, S.A.

ACIS Axencia de Coñecemento en Saúde

ADOS Axencia Galega de Sangue Órganos e Tecidos

AGADER Axencia Galega de Desenvolvemento Rural

AGADIC Axencia Galega de Industrias Culturais

AGASP Academia Galega de Seguridade Pública

AGASS Axencia Galega de Servizos Sociais

AGI Axencia Galega de Infraestruturas

APLU Axencia Galega de Protección da Legalidade Urbanística

ATRIGA Axencia Tributaria de Galicia

AXEGA Axencia de Emerxencias de Galicia

CAG Comunidade Autónoma de Galicia

CCAA Comunidades Autónomas

CEEI GALICIA, S.A Centro Europeo de Empresas e Innovación de Galicia

CES Consello Económico e Social de Galicia

CESGA Centro de Supercomputación de Galicia, S.A.

CGRL Consello Galego de Relacións Laborais

CIXTEC Centro Informático para a Xestión Tributaria Económico-Financeira e Contable

CRTVG Compañía Radio-Televisión de Galicia e Sociedades

CRTVG Corporación Radio y Televisión de Galicia

EGAP Escola Galega de Administración Pública

EPOSH Empresa Pública de Obras e Servizos Hidráulicos

F.D.C. Fundación de Desenvolvemento Comarcal

Fexdega Fundación Feiras e Exposicións de Galicia

FOGGA Fondo Galego de Garantía Agraria

GAIN Axencia Galega de Innovación

Galaria Galaria, Empresa Pública de Servizos Sanitarios, S.A.

IGAE Intervención Xeral da Administración do Estado

IGAPE Instituto Galego de Promoción Económica

IGE Instituto Galego de Estatística

IGVS Instituto Galego da Vivenda e Solo

INEGA Instituto Enerxético de Galicia

INGACAL Instituto Galego de Calidade Alimentaria

INTECMAR Instituto Tecnolóxico para o Control de Medio Mariño

LOFAXGA Lei 16/2010, do 17 de decembro, de organización e funcionamento da Administración xeral e do sector público autonómico de Galicia

LRXSP Lei 40/2015, do 1 de outubro, de réxime xurídico do sector público

M€ Millóns de euros

MEISA Estación de Inverno Manzaneda, S.A.

MINHAFP Ministerio de Hacienda y Función Pública

Page 12: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

10

ND Non dispoñible

NR Non rendida

PORTOS Portos de Galicia

RETEGAL Redes Telecomunicación Galegas Retegal, S.A.

SEAGA Empresa Pública de Servizos Agrarios Galegos, S.A.

SEC Sistema Europeo de Contas

SERGAS Servizo Galego de Saúde

SGPIHM Servizo Galego de Promoción da Igualdade do Home e da Muller

SODIGA Sodiga Galicia, Sociedade de Capital-Risco

SOGAMA Sociedade Galega do Medio Ambiente, S.A.

TECNOPOLE Parque Tecnolóxico de Galicia

TURGALICIA Sociedade de Imaxe e Promoción Turística Galicia, S.A.

XESGALICIA Xestora Entidades de Capital Risco, S.A.

Xestur Coruña Xestión Urbanística da Coruña S.A.

XESTUR GALICIA Xestión Urbanística de Galicia

Xestur Lugo Xestión Urbanística de Lugo S.A.

Xestur Ourense Xestión Urbanística de Ourense S.A.

Xestur Pontevedra Xestión Urbanística de Pontevedra S.A.

XESTURES Sociedades de xestión urbanística

Page 13: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

11

I. INTRODUCIÓN

I.1. Obxecto e tipo de fiscalización

O obxecto deste informe é a análise dos procesos de extinción das entidades dependentes da

Comunidade Autónoma de Galicia como consecuencia da reestruturación do sector público.

A presente fiscalización horizontal ten un carácter mixto, de cumprimento e de xestión, en canto

comprende tanto a análise do cumprimento da normativa aplicable aos procesos de extinción de

entidades do sector público autonómico galego, como a verificación da efectiva consecución dos

obxectivos establecidos nos correspondentes plans de reordenación do sector instrumental.

I.2. Iniciativa da fiscalización

Esta fiscalización está incluída no Plan de Traballo do Consello de Contas de 2017. A súa inclusión

ten a súa orixe na xuntanza da Comisión de Coordinación de CCAA entre o Tribunal de Contas e os

Órganos de Control Externo autonómicos que tivo lugar en outubro de 2016, onde se acordou

realizar coordinadamente unha fiscalización polos diferentes órganos de control sobre os procesos

de extinción de entidades dependentes das CCAA que se reflectiría nun informe individual de cada

unha delas e ademais noutro informe global do Tribunal de Contas.

I.3. Obxectivos da fiscalización

Os obxectivos da fiscalización son os seguintes:

1. Verificar que o proceso seguido para a extinción de entes axústase á legalidade e á planificación

autonómica.

2. Examinar a necesidade orixinaria e, no seu caso, o mantemento a través doutros órganos ou

entidades autonómicas da actividade ou función para cuxa consecución se creou o ente extinguido.

3. Analizar a repercusión económica das medidas extintivas para a Comunidade Autónoma.

4. Analizar o cumprimento do principio de transparencia no desenvolvemento do proceso.

5. Verificar o destino dos activos e pasivos e do persoal das entidades extinguidas.

I.4. Ámbito da fiscalización

O ámbito subxectivo está constituído polas entidades dependentes das CCAA, con participación

autonómica superior ao 50%, con independencia da súa forma xurídica e excluíndo o ámbito das

Universidades. A análise restrínxese aos entes extinguidos sen incluír outras medidas de

Page 14: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

12

reordenación distintas á extinción, como reestruturación de persoal ou redución de gastos en

entidades subsistentes.

O ámbito obxectivo abarca a análise do proceso seguido para a extinción de entes: número de entes

segundo a súa tipoloxía, formas de extinción (desaparición, absorción, fusión…), normas ditadas,

prazos e os efectos da medida extintiva.

O ámbito temporal abrangue o período 2010-2016.

Page 15: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

13

II. CONCLUSIÓNS

II.1. Responsabilidade da Comunidade Autónoma en relación cos procesos de extinción

A extinción de entidades públicas instrumentais débese facer nos termos previstos pola lei que

autorizou a súa creación ou, no seu defecto, corresponde ao Consello da Xunta de Galicia mediante

Decreto a competencia para aprobar a extinción a proposta da consellería de adscrición e previo

informe das consellerías competentes en materia de administracións públicas e facenda. As

disposicións que regulen a extinción determinarán o destino dos bens, dereitos, obrigas e as

medidas aplicadas aos empregados.

É responsabilidade do Consello da Xunta autorizar a disolución das sociedades mercantís

autonómicas e determinar o destino do haber social a proposta da consellería de facenda e previa

iniciativa da consellería e entidade interesada. Corresponde tamén ao Consello da Xunta autorizar a

extinción das fundacións do sector público da Comunidade Autónoma.

Á Consellería de Presidencia, Administracións Públicas e Xustiza, a través da Dirección Xeral de

Avaliación, correspóndelle elaborar os plans de racionalización e reestruturación co obxectivo de

racionalizar o gasto e mellorar a xestión.

Corresponde á Consellería de Facenda a levanza dun rexistro de entidades do sector público da

Comunidade Autónoma de Galicia e centralizar a información que se remite ao Ministerio de

Facenda para o mantemento e actualización permanente do Inventario de Entes Públicos.

Ás persoas encargadas da administración, ou no seu caso aos liquidadores, correspóndelles o

desenvolvemento das actuacións necesarias para a consecución dos procesos extintivos.

II.2. Responsabilidade do Consello de Contas

A responsabilidade do Consello de Contas é expresar unha conclusión sobre a adecuación á

normativa aplicable e a efectiva consecución dos obxectivos do proceso de extinción de entes

dependentes da Comunidade Autónoma como consecuencia da reestruturación do sector público

durante os exercicios 2010 a 2016.

Para iso, a fiscalización levouse a cabo de conformidade cos Principios fundamentais de fiscalización

das Institucións Públicas de Control Externo, desenvolvidos en guías prácticas de fiscalización. A

devandita normativa esixe que cumpramos requirimentos de ética, así como planificar e executar a

auditoría co fin de obter unha seguridade limitada de que as actividades, en todos os seus aspectos

significativos, son conforme coa normativa aplicable.

Page 16: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

14

Unha fiscalización require a aplicación de procedementos para obter evidencia de auditoría sobre a

legalidade das operacións de extinción revisadas. Os procedementos seleccionados dependen do

xuízo do auditor, incluída a valoración de riscos de incumprimentos significativos de legalidade. Ao

efectuar as devanditas valoracións de risco, o auditor ten en conta o control interno relevante para

garantir o devandito cumprimento, co fin de deseñar os procedementos de auditoría que sexan

axeitados en función das circunstancias e non coa finalidade de expresar unha opinión sobre a

eficacia do control interno da entidade. Consideramos que a evidencia de auditoría que obtivemos

proporciona unha base suficiente e axeitada para fundamentar as nosa opinión sobre o

cumprimento da legalidade, que expresamos en forma de seguridade limitada e as nosas

conclusións sobre a xestión dos procesos extintivos.

II.3. Conclusión sobre cumprimento de legalidade

II.3.1. Fundamento da opinión de cumprimento con salvidades

Como resultado da fiscalización efectuada puxéronse de manifesto as limitacións ao alcance do

traballo e os incumprimentos da normativa aplicable ao proceso de extinción de entes dependentes

da Comunidade Autónoma, durante os exercicios 2010 a 2016 que se detallan a continuación:

a) A Xunta de Galicia non puxo en marcha o rexistro de entidades del sector público da Comunidade

Autónoma previsto na Lei 16/2010, de 17 de decembro, de organización e funcionamento da

Administración xeral e do sector público autonómico de Galicia. Esta limitación impide coñecer as

entidades que a Xunta de Galicia considera como entidades instrumentais ou dependentes e motiva

que a delimitación neste informe teña que realizarse a partir do Inventario de Entes Públicos do

Ministerio de Facenda como único rexistro público oficial dispoñible.

b) As contas anuais de 16 das 75 entidades extinguidas non se renderon ao Consello de Contas. A

apertura dun proceso de disolución non dispensa da obriga de rendición de contas xa que estas

deben ser rendidas ata o último exercicio no que se produza a liquidación definitiva da entidade.

c) A asunción pola Axencia de Turismo do inmobilizado de Turgalicia e do Consorcio Instituto de

Estudios Turísticos non está reflectida contablemente nin consta a acta de cesión dos bens.

II.3.2. Opinión con salvidades sobre o cumprimento da legalidade

Na nosa opinión, agás polos posibles efectos das limitacións ao alcance descritos nos parágrafos a)

e b) e polo incumprimento do parágrafo c) do apartado “Fundamentos da opinión de cumprimento

con salvidades”, non se ten coñecemento de ningún asunto que puidera facer concluír que a

tramitación dos procesos extintivos non resultan conformes, en todos os seus aspectos significativos,

coa normativa aplicable.

Page 17: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

15

II.4. Conclusións sobre a xestión dos procesos de extinción

1. A Xunta aprobou tres plans de racionalización ou avaliación de entidades dependentes. O

primeiro deles en abril de 2010 cumprindo o Acordo do Consello de Política Fiscal e Financeira que

en marzo dese ano establecía o compromiso de que as Comunidades Autónomas aprobasen plans

para racionalizar as súas estruturas e co obxectivo de mellorar a eficiencia e reducir o gasto público.

2. Os plans de racionalización toman como base o traballo de avaliación das entidades públicas

realizado con medios propios da Dirección xeral de Avaliación e Reforma Administrativa e que

conduciu á proposta de medidas de extinción, reformulación ou mellora dos organismos analizados.

Polo tanto, as extincións de entidades son só unha parte dos plans. Por este motivo os efectos da

racionalización e dos aforros económicos derivados do mesmo transcenden aos derivados só dos

procesos extintivos. O informe, atendendo as directrices técnicas aprobadas polo Consello de Contas

en coordinación co Tribunal de Cuentas e os restantes órganos de control externo autonómicos,

centra o seu análise nas extincións e non alcanza as medidas postas en marcha nos entes

subsistentes.

3. A importancia relativa (36%) e o grao de execución (95%) da redución neta de entidades

dependentes da Comunidade Autónoma de Galicia no período analizado son similares á media das

restantes comunidades autónomas (38% e 93%, respectivamente).

4. No período 2010-2016 o sector público autonómico de Galicia pasou de 157 entidades a 112. A

pesar de que a redución neta formulada do total de entidades afecta a unha de cada tres entidades

existentes a importancia económica dun gran número das extinguidas é menor polo que en termos

económicos o aforro derivado das extincións limítase as cantidades sinaladas na conclusión 121.

5. A baixa dun gran número de entidades veu acompañada da creación doutras novas,

principalmente coa forma xurídica de Axencia. A posta en marcha de diversas axencias provoca que,

a pesar de que o número de entidades instrumentais teña diminuído dende o 2010, o volume de

recursos públicos xestionados de maneira descentralizada, en termos relativos estea a aumentar, xa

que políticas públicas que ata este momento se viñan realizando, fundamentalmente, de maneira

centralizada pasan a realizarse en réxime de descentralización funcional. En particular responden a

esta migración: as infraestruturas, a innovación, as tecnoloxías da información, a xestión tributaria e

os servizos sociais.

6. A aposta polo modelo de Axencia, que se afasta do camiño seguido pola Administración central e

por outras Comunidades Autónomas, está a ter unha eficacia limitada xa que o sistema de xestión

por obxectivos e de responsabilidade na dirección, que constitúe a súa base, non se está a aplicar,

1 Parágrafo modificado en trámite de alegacións.

Page 18: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

16

en parte polas medidas de control de gasto público que neutralizan a pretensión de dotar as

axencias de maior autonomía financeira. Esta circunstancia faise evidente en diversas cuestións

como por exemplo na obriga de devolución anual ao Tesouro do remanente líquido de tesourería.

Porén, o feito de que gran parte dos fondos xestionados polas entidades extinguidas,

nomeadamente fundacións cun réxime xurídico cuasiprivado, estean a ser administrados na

actualidade por Axencias ten dotado de maior transparencia a xestión, xa que tanto o réxime

xurídico, coma o control e a información financeira elaborada están máis próximas aos principios de

boa administración dos recursos públicos.

7. Con carácter xeral, as funcións que viñan prestando as entidades extinguidas son asumidas por

outra entidade pública preexistente ou de nova creación polo que as actividades ou servizos que

prestaban as entidades que desaparecen non se deixan de realizar.

8. En termos xerais, os procesos de extinción non deron lugar a despedimentos de persoal. O

persoal das entidades extinguidas, tanto indefinido como temporal, pasou a prestar os seus servizos

nas entidades que asumiron as funcións en virtude normalmente da existencia dunha sucesión de

empresa nos termos do artigo 44 do Estatuto dos Traballadores.

9. A diminución de efectivos nas entidades extinguidas ascendeu a 221 traballadores. A maior parte

dos mesmos (153) correspóndese coas baixas rexistradas na Fundación para o Fomento da Calidade

Industrial e Desenvolvemento Tecnolóxico antes do proceso de traspaso á Axencia Galega de

Innovación por remate de contratos de obra ou servizo determinado. Este proceso de non

renovación dos contratos temporais non se realiza de xeito xeral en todos os procesos de extinción

xa que en na maior parte das entidades asumiuse o persoal temporal e/ou indefinido non fixo, sen

que se xustifique ou motive, en cada caso, a diferencia nas decisións adoitadas en relación ao

mantemento do persoal temporal nas diferentes entidades extinguidas.

10. O persoal tanto fixo, indefinido non fixo e temporal das entidades extinguidas conserva na

subrogación o réxime e condicións de orixe. Este feito provoca diferencias importantes,

principalmente retributivas, entre o persoal asumido proveínte da entidades extinguidas e os

traballadores do ente absorbente. A diferenza de dereitos non se xustifica polas características dos

postos de traballo que viñan prestando os traballadores subrogados nas entidades extinguidas e

contrasta co sistema de acceso a eses postos que, tal como teñen sinalado os órganos de control

recorrentemente, en moitos casos non cumpriron os principios de igualdade, mérito e capacidade.

As diferenzas son especialmente relevantes na Axencia de Turismo e xeran desigualdades

retributivas significativas non xustificadas nos postos de traballo e impide a consecución dunha

xestión do persoal xusta e eficiente.

Page 19: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

17

11. Non se puxeron en marcha en todas as entidades o procedemento de integración como persoal

laboral da Xunta de Galicia do persoal laboral das entidades extinguidas que permitiría mellorar a

eficacia e a racionalidade na xestión do persoal. Tampouco se realizaron en todos os entes os

procesos de modificación das condicións para homologalas coas do persoal da Xunta.

12. O aforro económico declarado derivado das extincións de entidades efectivo foi de 17,03 millóns

de euros (dos que 7,53 se corresponden con gastos de persoal) o que representa menos do 1% dos

fondos xestionados polas entidades dependentes. Fiscalizouse unha mostra de entidades con aforros

declarados por importe total de 15,45 millóns de euros (91% do total). Como resultado do traballo,

concluímos que o aforro nestas entidades foi de 14,21 millóns. Os axustes están determinados polos

seguintes feitos:

a) Un axuste positivo de maior aforro en Xestur Galicia de 1.338.798 euros como consecuencia da

diminución do gasto financeiro polo refinanciamento da súa débeda mediante a subscrición dun

préstamo sindicado.

b) Un axuste negativo nas Fundación Centro de Transfusións de Galicia de 1.412.586 euros xa que

a análise das contas anuais no período 2011-2016 non evidencian o aforro declarado en gastos de

persoal. En particular, declárase como aforro económico a amortización de postos de traballo que

non se poden considerar como tal xa que se trataba de postos que tiñan dotación orzamentaria pero

que estaban vacantes polo que nunca produciron gasto real que supoña aforros posteriores.

Ademais, as pagas extras consignadas como aforro foron obxecto de devolución como consecuencia

de sentencia favorable aos traballadores.

c) Un axuste negativo de 499.572 euros no Centro Europeo de Empresas e Innovación xa que dos

26 traballadores do CEEI cuxas retribucións se consideran aforro, 11 pasaron a prestar servizos no

IGAPE en postos vacantes nesta entidade. Ademais, hai que restar do aforro declarado as

indemnizacións aboadas por extinción de contratos por importe total de 85.250 €.

d) Un axuste negativo de 675.839 euros correspondente ao remanente líquido de tesourería do

Consorcio de Estudios Turísticos xa que se corresponden cunha transferencia patrimonial

materializada en efectivo dende un Consorcio participado ao 100% pola Xunta de Galicia ao

Tesouro da Comunidade.

13. Como conclusión global, na nosa opinión, os procesos de extinción levados a cabo nas

entidades dependentes da Xunta de Galicia simplificaron a arquitectura instrumental da

administración autonómica agrupando funcións e medios e dotando de maior transparencia a unha

xestión que se viña realizando a través dunha estrutura paralela opaca e atomizada, pero non

conseguiron aforros económicos significativos como consecuencia de que se optou por manter as

funcións e os medios materiais e persoais das entidades que desaparecen.

Page 20: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

18

III. RECOMENDACIÓNS

A propia natureza deste informe na que se analizan procesos extintivos xa finalizados restrinxe o

abano de recomendacións ou propostas de mellora que se poden formular.

En calquera caso, con base as conclusións e traballos desenvolvidos se poden formular as seguintes

recomendacións:

1. Poñer en marcha os procesos de integración pendentes do persoal dos entes extinguidos

homoxeneizando o réxime e condicións de todo o persoal ao servizo dunha mesma entidade.

2. Realizar un estudo de avaliación en cada entidade co obxectivo de racionalizar as estruturas

resultantes derivadas do persoal asumido e de amortizar e non repoñer as baixas nos postos de

traballo non necesarios por duplicados ou redundantes o que reportaría un verdadeiro aforro

económico nese horizonte temporal de medio prazo.

3. Culminar o proceso de integración contable e adscrición dos bens das entidades extinguidas ás

entidades que asumiron eses medios materiais.

4. Desenvolver o rexistro de entidades do sector público da Comunidade prevista na Lei de

Organización e Funcionamento da Administración Xeral de Galicia.

Page 21: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

19

IV. RESULTADOS DERIVADOS DO TRABALLO DE FISCALIZACIÓN

IV.1. O SECTOR PÚBLICO INSTRUMENTAL EN ESPAÑA

IV.1.1. A evolución do discurso sobre a administración instrumental

As administracións públicas españolas, en todos os seus niveis, impulsaron nas últimas décadas un

proceso crecente de descentralización funcional, consistente na constitución de entidades

dependentes para a xestión de determinadas políticas e servizos públicos. Este proceso foi

especialmente intenso nos eidos autonómico e local.

Todas estas entidades forman a estrutura instrumental da Administración. Esta estrutura non é

totalmente homoxénea nos tres niveis de goberno -estatal, autonómico e local- existindo diferentes

tipos de entidades e terminoloxías distintas para a súa denominación. Os entes creados adoptan

formas xurídicas diversas, tanto públicas como privadas, por exemplo, organismos autónomos, entes

públicos, axencias, consorcios, fundacións e sociedades. En función da forma adoptada -que non

sempre tivo unha correspondencia lóxica coa actividade a desenvolver polo organismo creado-

resulta aplicable un corpo normativo distinto que afecta ás distintas esferas de actividade: persoal,

patrimonio, contratación, orzamentos, contabilidade, débeda, etc.

Con carácter xeral, o argumento empregado para xustificar a creación de entidades instrumentais foi

o de conseguir unha maior eficiencia no uso dos recursos públicos. Con todo, non faltaron voces que

sitúan na fuxida do dereito administrativo nos procesos de contratación, na maior discrecionalidade

nas políticas de persoal, na relaxación dos controis e na elusión dos límites ao endebedamento

público as razóns últimas do nacemento e proliferación destas entidades. O Consello de Contas e

outros órganos de control externo nos seus informes sobre entes paralelos confirmaron estes

temores poñendo de manifesto reiteradamente moitos destes problemas de organización e

funcionamento.

Pero a crise económica mudou o discurso sobre a Administración instrumental ou paralela. A

Administración Central e as Comunidades Autónomas aprobaron, nos últimos anos, plans de

simplificación e racionalización co obxectivo de reordenar os seus entes instrumentais. As medidas

contempladas apuntan, con carácter xeral, cara unha redución na dimensión do sector instrumental

o que indica unha especie de volta ou marcha atrás no proceso de descentralización funcional e

cuestiona que se cumpriran os principios que no seu día inspiraron o seu desenvolvemento.

O cambio de discurso queda plasmado no Acordo 1/2010, do 22 de marzo, do Consello de Política

Fiscal e Financeira, polo que se aproba o Acordo Marco coas Comunidades Autónomas e Cidades

con Estatuto de Autonomía sobre a sustentabilidade das finanzas públicas 2010-2013 establece,

entre outros compromisos, que os Gobernos das Comunidades Autónomas e Cidades con Estatuto

Page 22: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

20

de Autonomía, aprobarán un Plan de racionalización das estruturas dos seus respectivos sectores

públicos, administrativo e empresarial, co obxectivo de mellorar a eficiencia e reducir o gasto público

no prazo de 3 meses dende a aprobación deste Acordo Marco. Así, dende metade de 2010 a

maioría das Comunidades Autónomas adoptaron plans, medidas ou disposicións tendentes á

racionalización das súas estruturas administrativas e empresariais, cun grao heteroxéneo tanto na

dimensión das actuacións previstas como na execución das mesmas.

O Acordo 5/2012, do 17 de xaneiro, do Consello de Política Fiscal e Financeira (en diante CPFF), fai

balance das reestruturacións ao 1 de xullo de 2011 e establece uns novos compromisos na

reordenación dos sectores públicos autonómicos.

IV.1.2. Información dispoñible sobre a composición do sector instrumental

Un dos aspectos nos que se facía evidente a falta de transparencia do sector instrumental era a

ausencia dun inventario que permitise coñecer as entidades dependentes de cada comunidade

autónoma. Para resolver este problema, o Consello de Política Fiscal e Financeira en 2003 impulsou

a elaboración dun inventario actualizable semestralmente.

Na actualidade, o artigo 82 da Lei 40/2015, do 1 de outubro, de Réxime Xurídico do Sector Público

(LRXSP) regula o Inventario de Entidades do Sector Público Estatal, Autonómico e Local como un

rexistro público administrativo de todas as entidades integrantes do sector público institucional cuxa

xestión depende da Intervención Xeral da Administración do Estado no MINHAFP.

A identificación das entidades integrantes do sector público autonómico realizada a través do

INVENTE é unha tarefa complexa que se atopa en permanente actualización. É habitual que en cada

publicación semestral aparezan novas entidades que non foran identificadas en publicacións

anteriores, a pesar de estar xa constituídas ou que se dean de baixa entidades que desaparecen ou

deixan de cumprir os requisitos para seren consideradas como integrantes do sector público

autonómico.

O inventario, denominado INVENTE, contén información sobre a denominación, forma xurídica,

compoñentes ou accionistas e outros datos legais. Con todo, non contén información sobre

variables económicas como poden ser o volume de recursos xestionados nin tampouco sobre o

persoal ao servizo destes organismos.

Os informes de reordenación do Sector Público elaborados pola IGAE

Como consecuencia dos Acordos antes mencionados, semestralmente, o MINHAP veu rendendo

información ao CPFF do desenvolvemento das actuacións levadas a cabo na reordenación do sector

público. O obxecto dos informes e a análise do grao de avance alcanzado polos distintas CC.AA. nos

Page 23: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

21

procesos de reordenación derivados dos compromisos de redución do seu sector público

instrumental, que se iniciaron mediante Acordo 1/2010, do 22 de marzo, do CPFF.

En tales informes semestrais ponse de manifesto as reducións previstas e realizadas, o peso que

teñen entre os distintos sectores de cada CA o gasto non financeiro, o número de persoal e a

débeda financeira e comercial, os custos, ingresos e resultados asociados aos procesos de

reordenación, os efectos en materia de persoal e o aforro estimado para os procesos, así como un

informe individual do proceso en cada CA.

Na reunión do Consello de Política Fiscal e Financeira do 27 de xullo de 2017, acordouse que o

informe relativo ao 1 de xaneiro de 2017 sería o último que se elabore, ao considerar cumpridos os

mandatos establecidos nesta materia nos Acordos 1/2010, do 22 de marzo, e 5/2012, do 17 de

xaneiro.

IV.1.3. O número de entidades do sector instrumental en España

A evolución do número de entidades dependentes das comunidades autónomas desde 2003 (data

do primeiro inventario) a 2016 reflíctese no gráfico 1. O número de entidades medrou ata 2010,

ano no que se comeza a por en marcha plans de racionalización e reorganización por parte de todas

as comunidades autónomas.

Gráfico 1. Número de entidades dependentes das comunidades autónomas desde o ano 2003

Fonte: Ministerio de Hacienda. Datos a 1 de xaneiro de cada exercicio. En 2016 incorpóranse por primeira vez datos da Comunidade Autónoma do

País Vasco.

O cadro 1 da páxina seguinte, reflicte a distribución das entidades por comunidades autónomas a 1

de xaneiro de 2017. As entidades clasifícanse en función da súa forma xurídica nos seguintes

grupos: Administración xeral, organismos autónomos administrativos, organismos autónomos

comerciais, organismos autónomos, entidades públicas empresariais, entes públicos, axencias,

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Sin Euskadi 1761 1843 1933 2083 2220 2339 2399 2445 2445 2336 2169 1991 1908 1844 1831

Con Euskadi 1989 1972

1500

1600

1700

1800

1900

2000

2100

2200

2300

2400

2500

Page 24: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

22

consorcios, fundacións, outras Institucións sen ánimo de lucro, sociedades mercantís e

universidades. Esta clasificación evidencia a variada tipoloxía na que se pode personificar a

actuación da Administración.

Cadro 1. Número de entes que compoñen o Inventario.

CCAA

Ad

min

istr

aci

ón

xera

l

OO

.AA

. ad

min

istr

ati

vos

OO

.AA

. co

merc

iais

Org

an

ism

os

autó

no

mo

s

Enti

dad

es

blica

s

em

pre

sari

ais

Ente

s p

úb

lico

s

Axe

nci

as

Co

nso

rcio

s

Fun

daci

ón

s

Ou

tras

inst

itu

ció

ns

sen

án

imo

de lu

cro

So

cied

ad

es

merc

antí

s

Un

ivers

idad

es

Tota

l

Andalucía 1 12 0 0 18 3 3 136 74 4 57 10 318

Aragón 1 0 0 5 0 11 0 15 30 2 37 1 102

P. de Asturias 1 0 0 9 1 7 0 7 16 0 31 1 73

Illes Balears 1 5 0 0 16 3 0 30 20 0 4 1 80

Canarias 1 10 1 0 1 4 0 9 20 1 27 2 76

Cantabria 1 0 0 8 0 1 1 5 10 0 20 1 47

Castilla y León 1 0 0 3 0 6 0 7 27 3 10 4 61

Castilla-La Mancha 1 0 0 4 0 3 0 3 11 0 8 1 31

Cataluña 1 20 2 2 0 51 0 142 103 4 59 7 391

Extremadura 1 4 0 2 0 8 0 16 17 1 16 1 66

Galicia 1 4 1 4 1 14 9 19 34 0 22 3 112

C. Madrid 1 4 4 0 0 9 0 32 47 2 45 6 150

Región de Murcia 1 2 0 3 3 5 0 12 16 0 8 2 52

C. Foral de Navarra 1 6 0 2 0 1 0 7 20 0 22 1 60

País Vasco 1 10 0 0 0 13 0 8 24 12 72 1 141

La Rioja 1 0 0 2 1 2 0 2 11 0 4 1 24

C. Valenciana 1 4 5 0 5 13 0 26 43 2 21 5 125

Ciudad de Ceuta 1 5 0 0 0 0 0 1 2 0 13 0 22

Ciudad de Melilla 1 3 0 1 0 0 0 1 1 0 4 0 11

Varios 0 0 0 0 0 0 0 5 11 5 9 0 30

Total 19 89 13 45 46 154 13 483 537 36 489 48 1.972

Fonte: Ministerio de Hacienda. Informe sector público autonómico a 1 de xaneiro de 2017

Page 25: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

23

IV.2. COMPOSICIÓN E EVOLUCIÓN DAS ENTIDADES DEPENDENTES DA XUNTA DE GALICIA

IV.2.1. Información dispoñible sobre a composición do sector instrumental autonómico de Galicia

A Comunidade Autónoma de Galicia (en adiante CAG) non permaneceu allea á descentralización

funcional sendo a sexta Administración autonómica con maior número de entes instrumentais tal

como se reflicte no cadro 1 (cun 5,7% do total). Con todo, o número de entes públicos é unha

variable pouco representativa da importancia do sector. En calquera caso, segundo estes datos a 1

de xaneiro de 2017, Galicia tiña 112 entidades pertencentes ao sector público autonómico. Dentro

das 112 entidades inventariadas polo MINHAFP como integrantes do sector público autonómico

inclúese a Administración xeral e as tres Universidades do sistema universitario galego. Estas

entidades, pola súa propia natureza, non teñen carácter dependente, senón que, pola contra,

configúranse como administracións matrices das que dependen as entidades instrumentais. Por este

motivo, as entidades dependentes ou instrumentais inventariadas como sector público autonómico

son 108.

Estes datos parten da información incluída no INVENTE elaborado pola Intervención Xeral do

Estado, xa que é o único rexistro público existente na actualidade para deslindar ás entidades que se

consideran integrantes do sector público autonómico.

2

A Administración galega incumpre o artigo 52 da LOFAXGA que obriga á consellería competente en

materia de Facenda a por en marcha un rexistro de entidades dependentes no que se deben

inscribir, preceptivamente, a constitución de entidades e demais actos que se determinen

regulamentariamente e no que se depositen as contas anuais para a súa remisión ao Consello de

Contas. Esta eiva dificulta a delimitación exacta das entidades que segundo a nosa normativa deben

ter a consideración de sector público autonómico.

Tampouco consta a existencia dun sistema que permita coñecer con exactitude e de maneira

actualizada as entidades que cumpran ou potencialmente poidan cumprir os requisitos legais para

seren consideradas como integrantes do sector público, en particular, en entidades como as

fundacións nas que a súa pertenza ao perímetro da Administración esixe unha avaliación periódica

para comprobar se cumpren os requisitos de control, patrimonio e financiamento público.

O Consello de Contas elabora anualmente un informe sobre a actividade económico-financeira das

entidades dependentes da Administración xeral da Comunidade Autónoma de Galicia que o

2 Parágrafo suprimido en trámite de alegacións.

Page 26: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

24

Parlamento de Galicia insta a manter con carácter periódico. O obxectivo do informe é analizar a

situación económica do sector público instrumental da Administración autonómica. A ausencia dun

rexistro autonómico no que se relacionen as entidades que, segundo as definicións da LOFAXGA,

deben ser consideradas como integrantes do sector público autonómico, motiva que a delimitación

realizada nestes informes parta do INVENTE.

Con todo, convén ter en conta que os criterios de delimitación do devandito inventario non son

completamente coincidentes coas definicións contidas na LOFAXGA. Así, aparecen inventariadas

entidades como dependentes da CAG pero que, se atendemos á nosa lexislación, non deberían ser

consideradas integrantes do sector público autonómico dependente da Xunta de Galicia. Esta

circunstancia concorre por exemplo coas entidades dependentes das Universidades que o INVENTE

agrupa como entidades integrantes do sector público autonómico pero que, tendo en conta a

autonomía das Universidades, non poden ser consideradas como tales e tamén nalgunhas

sociedades, fundacións e consorcios con participacións cruzadas de varias administracións. En

particular, inclúense no inventario como entidades do sector público autonómico as sociedades ou

outros entes nos que participan varias administracións, aínda cando a Comunidade non ostente

unha posición de dominio, sempre que unha única administración non posúa unha maioría de

control.

Por iso, non todas as entidades integrantes do sector público autonómico segundo o INVENTE

poden ser consideradas en sentido estrito como entidades dependentes da Comunidade nin

pertencentes ao sector público autonómico nos termos definidos pola LOFAXGA.

No cadro seguinte, clasifícanse as 108 entidades instrumentais en función da Administración á que

debe estar adscrita. Esta adscrición realízase polo Consello de Contas con base a información

dispoñible, en particular, nos estatutos da entidade. Ao noso xuízo, as entidades realmente

dependentes ou instrumentais adscritas á Xunta de Galicia a 31-12-2016 eran 83.

Page 27: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

25

Cadro 2. Clasificación das entidades dependentes do inventario segundo o seu sector de adscrición.

Tipo de entidade Número

Organismos autónomos e entidades de consulta 11

Axencias públicas autonómicas 16

Entidades públicas empresarias 2

Consorcios autonómicos 9

Sociedades mercantís autonómicos 16

Fundacións públicas autonómicas 29

Total Administración autonómica 83

Consorcios universitarios 2

Fundacións públicas universitarias 5

Sociedades mercantís universitarias 6

Total sistema universitario galego 13

Consorcios locais 7

Fundacións locais 3

Total sector local 10

Consorcios estatais 2

Total sector estatal 2

TOTAL ENTIDADES INSTRUMENTAIS INVENTARIADAS 108

Fonte: Elaboración propia a partir da información do INVENTE.

No Anexo I figura a relación individual de entidades que formaba o sector público autonómico de

Galicia segundo o Inventario de Ministerio de Hacienda.

IV.2.2. Evolución do sector Instrumental Autonómico de Galicia

A evolución temporal das entidades, incluídas no INVENTE como integrantes do sector público

autonómico galego, dende o exercicio 2010 queda reflectida no cadro seguinte:

Cadro 3. Número de entes a 31 de decembro.

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

156 151 118 114 110 112 108

Fonte: Informes anuais do Consello de Contas.

No exercicio 2012 prodúcese unha significativa redución concentrada en gran medida na supresión

definitiva das fundacións de desenvolvemento comarcal tal como se detalla no corpo deste informe.

Page 28: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

26

Atendendo á tipoloxía de entes, a evolución do sector instrumental é a seguinte:

Cadro 4. Número de entes a 31 de decembro por tipo de entidade.

Tipo entidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Organismos autónomos 11 11 12 12 12 12 11

Entidades públicas empresariais 0 3 3 3 3 2

Axencias públicas autonómicas 1 2 14 14 15 14 16

Sociedades mercantís públicas 31 31 30 29 26 24 22

Fundacións do sector público autonómico 76 70 39 38 35 35 37

Consorcios autonómicos 24 24 20 18 19 24 20

Entidades dereito público 13 13

Total 156 151 118 114 110 112 108

Fonte: Informes anuais do Consello de Contas.

Na clasificación destas entidades optamos por respectar as categorías e definicións contidas na

LOFAXGA, se ben isto non sempre coincide coas formas xurídicas recollidas no INVENTE. En

concreto, as diferencias entre a clasificación realizada polo inventario e a recollida no cadro anterior

teñen como causa o feito de que o INVENTE inclúe a 14 entidades na categoría de entidade de

dereito público. Na nosa lexislación autonómica do sector público (LOFAXGA) esta categoría xa non

está prevista expresamente a diferencia da normativa anterior. Por iso, os entes agrupados baixo

esta denominación tiñan que ser transformados ou reconvertidos cara outras formas xurídicas.

Así, como organismos autónomos están agrupados o Consello Económico e Social e o Consello

Galego de Relacións Laborais por estar suxeitos ás mesmas normas de organización e

funcionamento.

Dentro das Axencias están incluídos o Instituto Galego de Promoción Económica, o Centro

Informático para a Xestión Tributaria, Económico-Financeira e Contable, o Instituto Enerxético de

Galicia, a Axencia Galega de Desenvolvemento Rural, o Instituto Tecnolóxico para o Control do

Medio Mariño, o Instituto Galego de Calidade Alimentaria e a Axencia Galega de Emerxencias xa

que, aínda que foron creados como entidades de dereito público, a Disposición transitoria terceira

da LOFAXGA sinala que as normas de organización e funcionamento e os estatutos destas 7

entidades terán que adecuarse no prazo dun ano ao disposto nela para as axencias sen que, oito

anos despois, esta adaptación tivese lugar, agás a transformación do Instituto Enerxético de Galicia

e do Instituto Galego de Calidade Alimentaria.

Dentro dos consorcios incluímos a Axencia da Protección da Legalidade Urbanística (APLU), que está

clasificada no inventario como Ente Público.

Por último, están englobadas dentro das Fundacións, por ser esta a súa forma xurídica, as

fundacións sanitarias que o INVENTE contempla na categoría de entes públicos (Instituto Galego de

Oftalmoloxía, Fundación Galega de Medicina Xenómica e Urxencias Sanitarias 061).

Page 29: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

27

IV.2.3. Altas e baixas no sector Instrumental Autonómico de Galicia

A diminución no número neto de entidades agocha varios movementos de signo e causa distinta

que se tratan de sintetizar no cadro seguinte.

Cadro 5. Número de entes a 31 de decembro por tipo de entidade.

Exercicio Altas/Baixas OOAA Entes Sociedades

Mercantís Fundacións Consorcios EPES Axencias Total

Núm. a 1/7/2010 12 13 32 75 24 1 157

2010

Altas 1 1

Baixas por outros 0

Baixas por extinción 1 1 2

Número 11 13 31 76 24 0 1 156

2011

Altas 1 1 1 1 4

Baixas por outros 1 1 2

Baixas por extinción 1 6 7

Número 11 13 31 70 24 0 2 151

2012

Altas 2 2 2 2 3 12 23

Baixas por outros 1 12 2 2 17

Baixas por extinción 1 1 33 4 39

Número 12 0 30 39 20 3 14 118

2013

Altas 1 1 2

Baixas por outros 1 1

Baixas por extinción 2 2 1 5

Número 12 0 29 38 18 3 14 114

2014

Altas 2 1 1 4

Baixas por outros 1 1

Baixas por extinción 4 3 7

Número 12 0 26 35 19 3 15 110

2015

Altas 1 5 6

Baixas por outros 1 1

Baixas por extinción 2 1 3

Número 12 0 24 35 24 3 14 112

2016

Altas 1 1 5 1 2 10

Baixas por outros 2 0 2

Baixas por extinción 2 1 3 5 1 12

Número 11 0 22 37 20 2 16 108

Fonte: Elaboración a partir dos informes anuais do Consello de Contas e da información do INVENTE.

As entidades que foron dadas de alta e baixa no Invente se relacionan individualmente no ANEXO II.

Baixas de entidades no período 2010-2016

Segundo a información contida no cadro 5 o número de entidades que causaron baixa no INVENTE

no período 2010-2016 queda reflectido no cadro seguinte:

Page 30: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

28

Cadro 6. Número de entes extinguidos por categoría.

Baixas OOAA Entes Sociedades Mercantís Fundacións Consorcios EPES Axencias Total

Por extinción 3 1 12 47 10 1 1 75

Por outros 2 12 5 1 4 0 0 24

TOTAL BAIXAS 5 13 17 48 14 1 0 99

Fonte: Elaboración a partir dos informes anuais do Consello de Contas e da información do INVENTE.

Polo que respecta ás baixas, diferéncianse dous tipos:

A) Baixas por extinción: inclúe as baixas que supoñen a extinción completa da entidade aínda que

os seus medios persoais ou materiais sexan asumidos por outra entidade do sector público. A

extinción pode materializarse a través dun proceso liquidatorio ou dunha fusión por absorción ou

creación dunha nova sociedade.

B) Baixas por outros: agrupan as baixas de entidades que podemos considerar meramente nominais

ben porque o único que ten lugar é unha transformación nunha nova forma xurídica ou ben porque

ten lugar unha mera reclasificación da entidade dentro dos distintos subsectores do sector público.

O informe, de acordo coas directrices técnicas acordadas polo Tribunal de Contas e os Órganos de

Control Externo Autonómicos, centrarase nas baixas extintivas.

Alta de entidades no período 2010-2016

No apartado de altas figuran as entidades que foron incorporadas ao inventario no período 2010-

2016. A maior parte destas altas non se corresponden coa creación de entes ex novo, senón que

xorden ben pola transformación de entes preexistentes noutras formas xurídicas ou ben pola

identificación de entidades xa existentes que non estaban inventariadas.

A figura xurídica que concentra a maior parte das altas é a de Axencias. A aprobación da LOFAXGA

leva implícita unha aposta forte polo modelo de axencias, xa que ademais de prever a

transformación en axencias de 7 entes de dereito público, contempla nas súas disposicións

adicionais a constitución de tres novas entidades: a Axencia Galega de Innovación, a Axencia para a

Modernización Tecnolóxica de Galicia e a Axencia Galega de Infraestruturas. Posteriormente, a Lei

15/2010, do 28 de decembro, de medidas fiscais e administrativas autorizou a constitución da

Axencia Tributaria de Galicia, a Lei 7/2011, do 27 de outubro, de turismo de Galicia autorizou a

creación da Axencia de Turismo de Galicia e a Lei 14/2013, do 26 de decembro, de racionalización

do sector público autonómico a creación de outras dúas: unha Axencia Galega de Sangue, Órganos

Page 31: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

29

e Tecidos e outra en Materia de Docencia, Formación, Investigación, Innovación e Avaliación de

Tecnoloxías e Servizos Sanitarios que asumiron as competencias da Fundación Pública Sanitaria

Centro de Transfusións de Galicia e da Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria,

respectivamente. Recentemente foi creada a Axencia Galega da Industria Forestal.

A posta en marcha de todas estas axencias provoca que, a pesar de que o número de entidades

instrumentais teña diminuído dende o 2010, o volume de recursos públicos xestionados de maneira

descentralizada, en termos relativos estea a aumentar, xa que políticas públicas que ata este

momento se viñan realizando, fundamentalmente, de maneira centralizada pasan a realizarse en

réxime de descentralización funcional. En particular responden a esta migración: as infraestruturas, a

innovación, as tecnoloxías da información, a xestión tributaria e os servizos sociais.

A aposta da Comunidade polo modelo de axencia afástase da liña seguida pola Administración do

Estado e outras Comunidades. A Lei estatal 40/2015 de réxime xurídico do Sector Público dispón a

derrogación da Lei 28/2006, do 18 de xullo, de axencias estatais para a mellora dos servizos

públicos que trataba de instaurar a Axencia como un novo modelo de xestión cuxo obxectivo

prioritario fora establecer mecanismos de responsabilidade na dirección e xestión, vinculando o

sistema retributivo ao logro dos seus obxectivos e recoñecendo unha maior marxe de

discrecionalidade na xestión orzamentaria. Porén, o modelo tivo unha eficacia limitada e non pode

dicirse que estes obxectivos se teñan acadado, porque o seu desenvolvemento posterior foi moi

limitado, e porque as medidas de control de gasto público neutralizaron a pretensión de dotar as

axencias de maior autonomía financeira. Así o recoñece o propio preámbulo da Lei 40/2015 que

engade que unha das principais carencias da Lei 28/2006 foi a ausencia dunha verdadeira

avaliación externa á entidade, que permita xulgar se segue sendo a forma máis eficiente e eficaz

posible de cumprir os obxectivos que perseguiu a súa creación e que propoña alternativas no caso

de que non sexa así.

Na actualidade Galicia ten aproximadamente o 50% do conxunto de axencias existentes na

Administración central e no resto de comunidades.

IV.3. OS PLANS DE RACIONALIZACIÓN DO SECTOR PÚBLICO DEPENDENTE DA XUNTA DE GALICIA

As dúas normas principais que impulsan o proceso de reordenación e de extinción de entidades son:

- Lei 16/2010, do 17 de decembro, de organización e funcionamento da Administración xeral e do

sector público autonómico de Galicia.

- Lei 14/2013, do 26 de decembro, de racionalización do sector público autonómico.

Page 32: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

30

O Consello de Contas de Galicia iniciou en 2006 un informe sobre o Sector Público Instrumental da

Xunta de Galicia. A instancias do Parlamento este informe mantense con carácter anual. As

recomendacións que figuraban nestes informes foron tidas en conta para a elaboración da

normativa que serviu de base ao proceso de reordenación.

A Lei 14/2013, do 26 de decembro, de racionalización do sector público autonómico dispón no

segundo apartado do artigo 2 que “a consellería competente en materia de avaliación e reforma

administrativa elaborará polo menos cada tres anos plans de racionalización e reestruturación que

analicen a estrutura organizativa e a dimensión orgánica da Administración xeral e das entidades

que integran o sector público autonómico, tomando como referencia o principio de racionalización

do gasto e a mellora da xestión do sector público”. Hai que sinalar que a competencia recae na

Dirección Xeral de Avaliación e Reforma Administrativa dependente da Consellería de Presidencia,

Administracións Públicas e Xustiza.

No marco destas normas legais, o Consello da Xunta de Galicia aprobou tres Plans de avaliación das

entidades dependentes do sector publico autonómico. O I Plan foi aprobado en abril de 2010, o II

Plan foi aprobado en febreiro de 2012 e o III Plan, en setembro de 2014.

Os plans de racionalización toman como base o traballo de avaliación das entidades públicas

realizados con medios propios da Dirección xeral de Avaliación e Reforma Administrativa. O traballo

realizado conduciu á proposta de medidas de extinción, reformulación ou mellora dos organismos

analizados. Polo tanto, as extincións de entidades son só unha parte dos plans. Por este motivo os

efectos da racionalización e dos aforros económicos derivados do mesmo transcenden aos derivados

só dos procesos extintivos. O presente informe, atendendo as directrices técnicas aprobadas polo

Consello de Contas en coordinación co Tribunal de Cuentas e os restantes órganos de control

externo autonómicos, centra o seu análise nas extincións e non alcanza as medidas postas en

marcha nos entes subsistentes.

Os plans de racionalización aprobados pola Xunta non foron obxecto de publicación. Tampouco se

publicaron os informes nos que se avalía o seu grao de realización (informes de seguimento) ata

que, en virtude das recomendacións formuladas polo Consello de Contas, a Xunta de Galicia

publicou en 2018 no seu portal de transparencia un informe resumo dos procesos de reordenación.

O I Plan concluíu coa supresión das seguintes 46 entidades:

- Fundación Milenio

- Fundación Galega para a Prevención de Riscos Laborais

- Fundación Centro Superior Cinexético e Piscícola

Page 33: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

31

- 34 Fundacións para o desenvolvemento comarcal

- Fundación Galega para a Sociedade do Coñecemento

- Servizo Galego de Promoción da Igualdade do Home e da Muller (SGI)

- Sociedade Autoestrada Alto de Santo Domingo-Ourense, S.A. (ACEOUSA)

- Fundación Galicia Emigración

- Fundación Axencia Humanitaria de Galicia

- BANTEGAL

- SOGASERSO (Separación)

- Fundación Calidade Industrial

- Fundación Centro Tecnolóxico Lácteo de Galicia

O II Plan deu lugar a extinción dos 24 entes seguintes:

- Consorcio Servizo Contra Incendios e Salvamento do Baixo Miño, do Condado e Da Louriña

- Consorcio Servizo Contra Incendios e Salvamento Comarca do Morrazo

- Consorcio Servizo Contra Incendios e Salvamento Comarca do Salnés

- Centro Europeo de Empresas e Innovación de Galicia CEEI GALICIA, S.A.

- Fundación Centro Galego do Plástico

- Instituto Galego de Cooperación Iberoamericana IGACI

- Consorcio Audiovisual de Galicia

- Consorcio Galicia 2005 Vuelta al mundo a Vela

- Fundación Centro Tecnolóxico Téxtil

- Fundación Mar de Galicia

- Consello da Xuventude de Galicia

- Centro de Supercomputación de Galicia (CESGA)

- Consorcio Instituto de Estudios Turísticos

- Sociedade de Imaxe e Promoción Turística S.A.(TURGALICIA)

- Xestur A Coruña, S.A.

Page 34: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

32

- Xestur Lugo, S.A.

- Xestur Ourense, S.A.

- Xestur Pontevedra, S.A.

- Consorcio Servizo contra Incendios e Salvamento Comarca Carballiño e Ribeiro

- Consorcio Servizo contra Incendios e Salvamento Comarca Limia

- Consorcio Servizo contra Incendios e Salvamento Comarca Valdeorras

- Consorcio Servizo contra Incendios e Salvamento Comarca Verín

- Agrupación de Consorcios Limia e Verín

- Instituto Galego de Calidade Alimentaria

Ao marxe das 24 extincións, no II Plan estaba prevista a separación da Xunta de Galicia da

Fundación Feiras e Exposicións para o Desenvolvemento de Galicia (FEXDEGA).

No marco do III Plan 9 entes xa foron dados de baixa:

- Galioil S.A.

- Axencia para a Xestión integrada, calidade e avaliación da Formación Profesional

- Fundación Illa San Simón

- Centro de Transfusión de Galicia

- Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria

- Consello Galego da Competencia

- Instituto Galego de Consumo

- Instituto Enerxético de Galicia

- Fundación Gradiant

Do III Plan está pendente a extinción da Fundación Galega de Formación para o Traballo, o Centro

Informático para a Xestión Tributaria, Económico Financeira e Contable (prevista a súa integración

na AMTEGA). Tamén se atopaba pendente a separación da Fundación Axencia Enerxética Provincial

da Coruña e o proceso de conversión de AGADER en axencia.

Polo tanto, como resultado dos tres plans se produciu a extinción de 79 entidades (46 no I Plan, 24

froito do segundo e 9 no terceiro plan).

Page 35: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

33

Ademais dos 3 Plans de avaliación, existen outras 9 operacións de extinción ou separación que

foron executadas fora dos Plans a través de procesos paralelos:

- Fundación Centro de Estudos Eurorrexionais Galicia-Norte de Portugal.

- INESGA (Inversións Estratéxicas de Galicia).

- Tribunal Galego da Competencia (en virtude da Lei 1/2011, do 28 de febreiro, reguladora do

Consello Galego da Competencia).

- Augas de Galicia (prevista na Lei 9/2010, de 4 de novembro, de augas de Galicia).

- EPOSH (prevista na Lei 9/2010, de 4 de novembro, de augas de Galicia).

- Radiotelevisión de Galicia SA (prevista na Lei 9/2011 dos medios públicos e comunicación

audiovisual).

- Desenvolvemento Comarcal de Galicia, S.A. (prevista no artigo 16 da Lei 15/2010 de medidas

fiscais e administrativas).

- CIA. Radio-Televisión Galicia (CRTVG) (Decreto 177/2015 con efectos dende o 31.12.15).

- TVG, SA (Conversión Corporación RTVG prevista na Lei 9/2011 dos medios públicos e

comunicación audiovisual).

Tamén está prevista, aínda que non contemplada en ningún dos tres plans, a fusión do Consello

Económico e Social e do Consello Galego de Relacións Laborais e a liquidación da Fundación Galicia

Saúde.

Polo tanto, en conxunto segundo a Xunta produciuse un total de 88 baixas (79 dentro dos plans e 9

fóra deles) de entidades do sector público autonómica. Se engadimos as 8 baixas pendentes de

executar relacionadas anteriormente (1 correspondentes ao II Plan, 4 ao III Plan e 3 fora de plans)

teríamos un total de 96 supresións. Polo tanto, segundo a Xunta o seu grao de execución sería do

92%.

As diferenzas das 75 extincións que recollemos no noso informe respecto das 88 que considera a

Dirección Xeral de Avaliación veñen motivadas polas seguintes causas:

1. As entidades que se relacionan a continuación non figuran no informe do Consello de Contas xa

que ou ben non estiveron incluídas non inventario do Ministerio de Hacienda ou ben foron obxecto

de alta e baixa no inventario nun só período. Ademais ningunha destas entidades ten rendido as

súas contas na Conta Xeral nin ten sido incluídas nos orzamentos de Galicia.

Page 36: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

34

- Consello Galego da Xuventude

- Fundación Mar de Galicia.

- Fundación Gal. Sociedade Coñecemento

- Fundación Centro Galego do Plástico

- Fundación Centro Tecnolóxico Téxtil

- INESGA (Inversións estratéxicas de Galicia)

- Agrupación de consorcios Limia e Verín

2. As entidades seguintes que a Dirección Xeral considera extinguidas seguían a figurar no

inventario do Ministerio de Facenda e nos informes do Consello de Contas a 31-12-2016.

- Fundación Centro de Estudos Eurorrexionais Galicia-Norte de Portugal

- Turgalicia (liquidada definitivamente en xaneiro de 2018)

3. Nas entidades seguintes consideramos que en rigor o que ten lugar é unha transformación da

forma xurídica da entidade ou mesmo un cambio na súa denominación, polo que no noso informe

figuran como baixas por transformación e non como baixas por extinción.

- INEGA (Instituto Enerxético de Galicia)

- Augas de Galicia

- Tribunal Galego de Defensa da Competencia

- TVG, S.A.

- Instituto Galego de Calidade Alimentaria

4. No noso informe figura como baixa por extinción a separación da Xunta respecto a FEXDEGA xa

que esta baixa figura no inventario do Ministerio como rexistro público. Porén, a Xunta no seu

último informe de seguimento considera esta operación como pendente de rematar.

En calquera caso, podemos concluír, tanto coa información dispoñible do Ministerio como da propia

Xunta, que o proceso de reordenación previsto foi executado nun porcentaxe elevado, sendo

residuais as operacións pendentes, moitas delas en fase próxima ao seu remate.

Page 37: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

35

IV.4. ANÁLISE XERAL DOS PROCESOS EXTINTIVOS

A análise dos procesos extintivos realízase en primeiro lugar dende unha óptica xeral que abrangue

as 75 extincións. Os aspectos sometidos a revisión foron fundamentalmente tres: funcións

desenvolvidas; medios materiais e persoais da entidades que desaparecen e aforros económicos

acadados.

IV.4.1. Funcións desenvolvidas

As funcións que viñan desenvolvendo as entidades extinguidas son asumidas de xeito xeral por

entidades preexistentes mais nalgúns casos por entes de nova creación. Normalmente é a

administración instrumental e non a administración xeral a que asume as funcións e medios dos

entes que se dan de baixa.

En numerosos casos, por exemplo as sociedades de Xestión Urbanística, a EPOSH, a CRTVG,

ACEOUSA ou consorcios contraincendios, ten lugar unha fusión por absorción ou creación dunha

nova entidade, normalmente coa mesma forma xurídica, que asume os medios e segue

desenvolvendo as actividades dos entes que se dan de baixa.

No caso das Fundacións de Desenvolvemento Comarcal, o máis numeroso entre as entidades que se

dan de baixa (34 de 75 entidades extinguidas), tal como sinala o artigo 16.3 da Lei 15/2010 de

medidas fiscais e administrativa, a imposibilidade de realizar o fin fundacional é o motivo de

extinción como consecuencia da falta de desenvolvemento do modelo comarcal.

Polo tanto, obviando o caso das fundacións de desenvolvemento comarcal, son residuais os

supostos nos que se extinguen entidades cuxas funcións deixan de ser prestados por outra entidade

dependente da Administración.

No Anexo III recóllese unha análise individual das funcións desenvolvidas polas entidades

extinguidas e as entidades absorbentes, así como a norma ou acordo que ampara a extinción ou

transformación do ente e, no seu caso, a entidade absorbente.

IV.4.2. Medios materiais e persoais das entidades extinguidas

Con carácter xeral, as entidades absorbentes asumen os medios materiais e persoais das entidades

extinguidas a través da integración dos seus activos e a subrogación do seu persoal.

Agora ben, a dimensión económica da maior parte das entidades extinguidas era escasa tendo en

conta tanto o seu volume de gasto como o persoal ao seu servizo.

En termos de persoal o número de traballadores das entidades extinguidas tampouco é significativo.

A maior parte do persoal afectado polos procesos de reordenación foi asumido e subrogado polas

Page 38: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

36

entidades absorbentes. Segundo a información publicada polo Ministerio de Facenda como

consecuencia dos procesos de reorganización no sector público autonómico de Galicia rexistrouse

unha minoración de 221 traballadores fronte aos 313 previstos.

A opción polo mantemento do emprego nos procesos de reordenación estaba prevista na propia

LOFAXGA cuxa disposición transitoria sexta sinala que o Consello da Xunta de Galicia poderá

adoitar as medidas necesarias en relación co persoal laboral fixo das entidades instrumentais que se

extingan previa negociación coas organizacións sindicais.

O Decreto 129/2012, de 31 de maio, pola que se regula o réxime aplicable ao persoal das entidades

instrumentais integrantes do sector público autonómico de Galicia sinala que cando non concorran

os requisitos establecidos no ordenamento laboral para a sucesión de empresa se poderá ofertar ao

persoal laboral fixo da entidade extinguida unha opción de adscrición nas condicións de traballo e

retributivas que se indiquen na oferta. Se concorresen os requisitos para a existencia dunha sucesión

de empresa se atenderá ao disposto no artigo 44 do Estatuto dos Traballadores o que determinará

que o persoal se adscriba mantendo as condicións de traballo e retributivas de orixe. Na maior parte

das extincións tivo lugar unha sucesión de empresa nos termos da normativa laboral.

Co obxectivo de homoxeneizar o réxime retributivo e condicións de traballo do persoal nas

entidades que asuman medios dos entes extinguidos, o Decreto 129/2012 prevé que se podan

iniciar procesos de integración como persoal laboral da Xunta de Galicia. Para a integración é

requisito ter contrato laboral fixo formalizado tras proceso de selección. Porén, a pesar do tempo

transcorrido, non se completaron os procesos de integración do persoal procedente de entidades

extinguidas.

Por outra banda, en canto o persoal laboral indefinido non fixo e temporal observamos solucións

diferentes. Nalgúns casos procedeuse a extinguir os contratos antes do proceso de extinción.

Noutros supostos o persoal non fixo e temporal continuou a prestar servizos nas entidades

absorbentes. Na análise individual dalgúns procesos, cuxos resultados inclúense no epígrafe

seguinte, queda constancia deste diferente tratamento.

Por outra banda, non se puxeron en marcha en todos os casos os procedementos previstos na

disposición adicional terceira do Decreto 129/2012 en virtude da cal a administración poderá, previa

consulta cos representantes legais dos traballadores, modificar as condicións de traballo ou

retributivas coa finalidade de homologalas coas aplicables ao persoal da Xunta de Galicia naqueles

supostos no que se subrogue persoal con condicións diferentes ou retribucións superiores ás comúns

para o persoal laboral da Xunta.

O Anexo IV recolle as entidades extinguidas co importe do seu volume de gasto e o numero de

efectivos a partir da información contida nas contas anuais correspondentes ao inmediato exercicio

Page 39: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

37

anterior á extinción, ou no seu caso o último exercicio rendido dispoñible. Non consta a rendición

de contas correspondentes a 20 entidades, aínda que 4 delas non tiveron actividade no período

analizado. En todo caso, cómpre ter en conta que a obriga de rendición é aplicable durante toda a

vida da entidade pública, incluíndo o seu proceso de disolución ou extinción, ata a súa liquidación

definitiva.

Cadro 7. Contas non rendidas.

Entidade extinguida Exercicios non rendidos

Sociedade Galega de Servizos Sociais S.A. 3 2010

F. D. C. Terra de Soneira 2010

Axencia Humanitaria de Galicia4 2011

Fundación Galega de Prevención de Riscos Laborais 2010-2011

Fundación Milenio5 2010-2011

Fundación de Desenvolvemento Comarcal de Ordes6 2010

Consorcio Galicia 2005. Volta ao mundo a vela7. 2010-2011-2012

Consorcio Contraincendios da comarca de O Morrazo 2010-2011

Consorcio Contraincendios da comarca de O Salnés 2010-2011

Sociedade Anónima Xestora do Banco de Terras de Galicia8 2012

Fundación Feiras e Exposicións para o desenvolvemento de Galicia9 2012

Fundación Galega de Cooperación Iberoamericana 2010-2011-2012

Instituto de Estudos Turísticos 2010-2011-2012-2013

Fundación Centro Tecnolóxico Lácteo 2010-2011-2012-2013

Fundación Illa de San Simón10 2010-2011-2012

GALIOIL S.A.11 2010-2011-2012-2013-2014

Consorcio Contraincendios Comarca O Carballiño-Ribeiro 2010-2011-2012-2013-2014

Consorico Audiovisual de Galicia12 2012-2013-2014-2015

Axencia Xestora Integrada de Calidade e Avaliación de Formación Profesional13l 2010-2011-2012-2013-2014-2015

Fundación GRADIANT 2010-2011-2012-2013-2014-2015-2016

3 Non renderon contas ao longo da súa pertenza ao sector público autonómico

4 Rendidas as contas de 2009, 2010 e 2012 pero non as de 2011 5 Sen actividade 6 Rendeu contas en 2009 e 2011 pero non en 2010 7 Sen actividade 8 Non rendeu contas no exercicio 2012 que estaba en proceso de disolución 9 Non rendeu contas no exercicio 2012 no que estaba en proceso de separación 10 Non rendeu contas no período 2009-2012 aínda que sí no 2013 11 Sen actividade 12 Rendeu contas en 2010 e 2011 pero non posteriormente durante o proceso de disolución 13 Sen actividade

Page 40: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

38

IV.4.3. Aforro económico na extinción de entidades

Un aspecto de especial relevancia para avaliar adecuadamente os procesos de reordenación que

experimentou o sector público autonómico é a valoración dos custos, ingresos e resultados

económicos asociados aos devanditos procesos; así como dos efectos esperados en materia de

redución de persoal e os aforros estimados polas baixas netas de entidades. A pesar de que a

redución neta formulada afecta ao 38,4% do total de entidades, a importancia económica dun gran

número das extinguidas é menor. De feito, os aforros estimados polas baixas eran de 20,80 M€,

mentres que o aforro efectivo foi de 17,03 M€, que representa menos do 1% dos fondos

xestionados polas entidades dependentes.

Unha parte do aforro sinalado no parágrafo anterior está motivado pola redución de persoal.

Segundo a información publicada polo MINHAFP, rexistrouse unha minoración de 221 efectivos

fronte aos 313 previstos o que xerou uns aforros anuais de 7,53 M€ fronte aos 9,24 M€,

inicialmente estimados.

Estes datos están recollidos no último informe sobre o sector público instrumental publicado polo

Ministerio de Facenda:

Cadro 8. Baixas de persoal e aforros económicos derivados das extincións.

Persoal (número de efectivos) Aforros económicos (M€)

Estimado 313 20,80 M€

Realizado 221 17,03M€

Fonte: Ministerio de Hacienda. Informe sobre os procesos de reordenación das Comunidades Autónomas a 1

de xaneiro de 2017

Agora ben, os aforros derivados de procesos de reorganización non se limitan aos procesos

extintivos, xa que ademais da supresión e reordenación de entidades, a Administración impulsou

outras medidas de racionalización nas entidades que subsisten, principalmente en materia de

persoal, limitación das retribucións de altos cargos, e gasto corrente. A administración galega cifra

ese importe en 89,31 millóns de euros. Esta cifra non foi obxecto de fiscalización xa que as medidas

de aforro adoitadas nos entes subsistentes quedaron fora do ámbito desta auditoría.

Page 41: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

39

IV.5. ANÁLISE ESPECÍFICO DE DETERMINADOS PROCESOS EXTINTIVOS

A maior parte do aforro amosado no epígrafe anterior concéntrase nestes 6 procesos extintivos.

Cadro 9. Aforros económicos declarados nas entidades auditadas.

Entidade extinguida Aforros (miles€)

Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico de Galicia 5.711,37

Fundación Centro Transfusión Galicia 2.065,93

Entidades de Turismo 14 2.126,63

Centro Europeo de Emprendemento e Innovación de Galicia S.A. (CEEI GALICIA, S.A.) 1.125,09

Xestión do Solo de Galicia-Xestur S.A. 3.265,66

Xestión Centro Supercomputación de Galicia, S.A. (CESGA) 838,05

TOTAL AFORROS 15.132,73

Fonte: Elaboración propia a partir de datos da Xunta de Galicia.

Os aforros económicos nestas entidades extinguidas supoñen o 91% do importe total realizado en

todos os procesos liquidatorios. Tendo en conta a súa importancia económica procedeuse a analizar

especificamente estes procesos.

IV.5.1. Entidades de turismo

O Consello da Xunta de Galicia, na súa reunión do 16 de febreiro de 2012, entre as medidas

necesarias para a plena execución do II Plan de avaliación de entidades dependentes da Xunta de

Galicia, acordou a modificación do obxecto social da S.A. Xestión do Plan Xacobeo, a supresión da

Secretaría Xeral para o Turismo e a extinción da Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de

Galicia, S.A., e do consorcio Instituto de Estudos Turísticos para aglutinar nun mesmo órgano, con

natureza de Axencia, os diferentes órganos e entidades que tiñan competencias sobre distintos

aspectos do turismo en Galicia.

Os resultados da fiscalización de cada un dos procesos de extinción son os seguintes:

IV.5.1.1. Consorcio de estudos turísticos de Galicia

O consorcio Instituto de Estudos Turísticos de Galicia foi creado polo Decreto 89/2007, do 19 de

abril, como un ente asociativo dotado de personalidade xurídica propia cuxo obxecto era contribuír

ao desenvolvemento do sector turístico de Galicia, en especial no ámbito da investigación.

14 A Axencia de Turismo de Galicia asume as competencias, recursos e medios materiais que lle corresponden na actualidade á Secretaría Xeral para o Turismo, aos servicios de Turismo nas xefaturas territoriais, á Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de Galicia, S.A., e ao Consorcio Instituto de Estudios Turísticos.

Page 42: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

40

Cinco anos máis tarde, o artigo 2 do Decreto 196/2012, do 27 de setembro, polo que se crea a

Axencia de Turismo de Galicia e se aproban os seus estatutos, establece que a Axencia ten entre os

seus obxectivos o impulso á innovación, investigación, formación e cualificación das empresas e

profesionais do sector turístico. Ademais na súa disposición adicional primeira indica que a Axencia

se subrogará en todas as relacións xurídicas, bens, dereitos e obrigas do consorcio Instituto de

Estudos Turísticos, no momento en que se proceda á súa extinción.

Para dar cumprimento a esa previsión, o Decreto 99/2013, do 27 de xuño, polo que se disolve o

consorcio Instituto de Estudos Turísticos de Galicia dispón no artigo 1 que a totalidade dos fins e

funcións do IET de Galicia son asumidos pola Axencia Turismo de Galicia.

A disposición adicional primeira do Decreto de disolución establece que o cadro de persoal do

consorcio será o instrumento de xestión do persoal na Axencia ata que se aprobe a correspondente

relación de postos de traballo engadindo que a adscrición deste persoal farase nas mesmas

condicións laborais de contratación existentes na entidade de procedencia. A análise do proceso

puxo de manifesto que os empregados do consorcio foron asumidos pola Axencia nas condicións

laborais que tiñan no Consorcio. En concreto, 3 traballadores con contrato indefinido e un interino

son traspasados á Axencia. A asunción por parte da Axencia de todo o persoal do Consorcio nesas

condicións determina a ausencia de aforros económicos nesta partida.

O patrimonio do Consorcio no momento da súa liquidación estaba integrado polos seguintes bens:

Cadro10. Patrimonio do Consorcio Estudios Turísticos de Galicia

PARTIDAS IMPORTE (€)

Inmobilizado intanxible 8.639,47

Inmobilizado material 13.556,22

Efectivo 685.652,72

Fonte: Elaborado a partir da información facilitada pola Axencia de Turismo.

O Decreto de disolución establece que os bens e dereitos propios ou adscritos ao Instituto para o

cumprimento dos seus fins quedarán adscritos á Axencia Turismo de Galicia, continuando vinculados

aos mesmos fins e funcións sen necesidade de acto formal de afectación, tendo que subscribirse a

oportuna acta que reflicta as circunstancias da mutación. Non obstante ó anterior, non se achegaron

evidencias que permitan confirmar a devandita adscrición. O inmobilizado material e intanxible foi

asumido na práctica pola Axencia aínda que non consta nin a acta de cesión nin tivo lugar a

integración contable nas contas da Axencia. A tesourería foi transferida ao Tesouro da Xunta de

Galicia e non figura nin no patrimonio nin nas contas da Axencia.

Page 43: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

41

A maior abundamento, a disposición adicional novena dos estatutos da Axencia de Turismo

aprobados polo Decreto 196/2012, do 27 de setembro, indica que a axencia tiña que ter realizado o

primeiro inventario dos bens que se lle adscriben e dos que puidera adquirir para o inicio da súa

actividade antes de que transcorrera un ano desde a súa posta en funcionamento sen que se tivera

feito, tal e como se indica na nota 10.1 das contas anuais do ano 2014.

Os aforros cuantificados pola Xunta por mor da extinción do consorcio foron de 675.839,28 € que

se corresponde co remanente líquido de tesourería segundo a seguinte información:

Cadro 11. Remanente líquido no Consorcio Estudios Turísticos de Galicia.

PARTIDAS IMPORTE (€)

Efectivo 685.652,72

Pasivos (Facenda e Seguridade Social acreedores) 9.813,44

Saldo 675.839,28

Fonte: Elaborado a partir da información facilitada pola Axencia de Turismo.

Os créditos orzamentarios, os medios persoais e materiais do Consorcio traspasáronse á Axencia

polo que, en rigor, o proceso de liquidación non comporta aforro ningún. O que ten lugar

unicamente e unha transferencia patrimonial materializada en efectivo dende un Consorcio

participado ao 100% pola Xunta de Galicia ao Tesouro da Comunidade.

IV.5.1.2. Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de Galicia, S.A.

A sociedade constituíuse en 1992. O seu obxecto social foi o desenvolvemento de actividades

relacionadas coa promoción, formación, fomento, información incluíndo a creación e posta en

funcionamento da Escola Centro Superior de Hostalaría.

O artigo 2 do Decreto 196/2012, do 27 de setembro, polo que se crea a Axencia de Turismo de

Galicia inclúe entre o seu obxecto as actividades que desenvolvía TURGALICIA S.A.

Con data 27 de decembro de 2013 o Consello da Xunta de Galicia autorizou a disolución e a posta

en marcha do proceso de liquidación de TURGALICIA que finalizou coa inscrición rexistral da súa

extinción publicada no BORME de 9 de xaneiro do 2018.

No relativo a patrimonio, no proxecto de reparto da cota de liquidación incluída na escritura de

liquidación de TURGALICIA, indícase que o haber social a repartir entre os socios foi de

1.060.224,38 € materializado fundamentalmente nunha tesourería de 978.078,95 €. Este importe

Page 44: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

42

foi transferido á conta bancaria titularidade da Comunidade de Galicia. Por outra banda, o resto de

activo con valor contable correspóndese coa participación na sociedade Cursos Internacionais da

Universidade de Santiago por importe de 12.020,24€ e en existencias fundamentalmente do Centro

Superior de Hostalería por valor de 74.658,23 €. A pesares de que o Decreto de creación da Axencia

de Turismo prevé a subrogación dos bens e dereitos da Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de

Galicia S.A. esta non tivo lugar formalmente e os bens foron integrados no patrimonio da

Administración xeral. Tampouco produciuse a incorporación contable dos bens na contabilidade da

Axencia.

No que se refire ao persoal, o Decreto de creación da Axencia sinala que esta se subrogará no

persoal laboral fixo, indefinido non fixo e temporal de Turgalicia co mesmo réxime e condicións que

tiñan en orixe. A subrogación de persoal ten lugar ao concorrer os requisitos establecidos no

ordenamento laboral para a existencia dunha sucesión de empresa. A Axencia de Turismo

subrogouse en 42 traballadores coa condición de persoal laboral fixo e 2 interinos.

O mantemento das condicións de orixe provoca que a estrutura salarial resultante na Axencia sexa

heteroxénea e presente situacións ineficientes. Así, existen supostos nas que o persoal laboral

absorbido ten retribucións salariais superiores ao persoal funcionario que exerce as xefaturas da

Axencia.

A maior abundamento, no eido xudicial os antigos traballadores de TURGALICIA interpuxeron con

resultado favorable para eles reclamacións respecto á non aplicación da redución do 5% do salario

aprobada para todo o persoal das administracións públicas; respecto á supresión das pagas

extraordinarias; e respecto ao aboamento de pluses de desprazamento por importes superiores ás

dietas dos funcionarios que realizan as mesmas funcións15. Sobre todas estas cuestións

pronunciouse a Sala Social do Tribunal Supremo confirmando as sentencias que daban a razón aos

traballadores de Turgalicia. Estas circunstancias acrecentan a fenda entre as condicións dos

traballadores absorbidos e o persoal funcionario da Axencia. A posta en marcha do proceso de

integración eliminaría estas diferencias.

O traspaso dos créditos orzamentarios, dos medios persoais e materiais de Turgalicia á Axencia nas

condicións sinaladas implica que o proceso de liquidación comportara aforros económicos pouco

relevantes. De feito, a información achegada cifra este aforro en 45.526 euros correspondente a

gasto corrente de funcionamento principalmente en enerxía e limpeza.

15 Os traballadores de Turgalicia manteñen o dereito a cobrar unha indemnización diaria polos días que teñan que facer desprazamentos a maiores da dieta de quilometraxe, aloxamento e manutención que será contra factura e sen límite.

Page 45: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

43

IV.5.1.3. Sociedade de Xestión do Plan Xacobeo, S.A.

No II Plan de Avaliación incluíuse a sociedade mercantil Xestión do Plan Xacobeo, S.A. co obxectivo

de facer unha análise da estrutura e funcionamento que se concretou nunha reformulación

reducindo o seu obxecto social.

A disposición adicional primeira, punto 4 do Decreto 196/2012 indica que a Axencia de Turismo

subrogaríase nas relacións xurídicas, bens, dereitos e obrigas da S.A. Xestión do Plan Xacobeo,

derivadas ou directamente vinculadas coas funcións que son asumidas pola Axencia, no momento

da modificación dos seus estatutos.

Na disposición adicional segunda establécese que a Axencia de Turismo de Galicia asumirá a tutela

funcional da S.A. Xestión do Plan Xacobeo, ente con personalidade xurídica, que modificará o seu

obxecto social, o cal quedará constituído polo mantemento e conservación dos camiños, a rede de

albergues e a divulgación do feito e cultura xacobeos. O mantemento de parte da actividade na

sociedade e a non disolución completa da mesma xustifícase polo coste fiscal que tería o proceso de

cesión de todos os activos de Xacobeo á Axencia.

Con data 5/3/2014 tivo lugar a inscrición rexistral da modificación do artigo 2 dos estatutos coa

finalidade de reformular o obxecto social da sociedade. Con data 10/4/2018 produciuse outra

modificación estatutaria na que se indica que constitúe o obxecto da sociedade á realización de

actividades dirixidas á xestión dos servicios comúns da rede de albergues da Comunidade Autónoma

de Galicia e do resto do seu patrimonio social así coma a coordinación de actuacións específicas

relacionadas co Camiño de Santiago.

No que se refire ao persoal o Decreto de creación da Axencia sinala que se subrogará no persoal

laboral fixo, indefinido non fixo e temporal asignado ás funcións que asume a Axencia da S.A.

Xestión do Plan Xacobeo, desde o momento de modificación dos estatutos da dita sociedade.

Segundo a relación achegada pola sociedade incorporáronse á Axencia 38 traballadores mantendo

as condicións de orixe (29 coa condición de persoal laboral fixo, 8 indefinidos por sentenza e 1

laboral temporal). Tamén nesta asunción de medios é evidente as diferencias retributivas entre a

sociedade e a Axencia. Neste senso, incorpóranse persoal que manteñen condicións retributivas

superiores aos cargos directivos da Axencia pese a non desempeñar ditas funcións na nova

entidade.

A información dispoñible cifra en 456.758,57 € os aforros en gastos correntes pola xestión feita

pola Axencia en relación cos asumidos do XACOBEO, sen que se teñan producido aforros en gastos

de persoal.

Page 46: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

44

Por último debemos subliñar que a Axencia non ten iniciado o proceso de integración previsto no

Decreto 129/2012, de 31 de maio, polo que se regula o réxime aplicable ao persoal das entidades

instrumentais integrantes do sector público autonómico de Galicia que sexa obxecto de creación,

adaptación o extinción. A realización do proceso de integración produciría a homoxeneización das

relacións de emprego na Axencia.

Non consta que a Axencia de Turismo, tal como prevé o seu decreto de creación, procedera a

realizar un estudo organizativo, tendo en conta a racionalización das estruturas orgánicas, a

evitación de tarefas redundantes e duplicidades e as previsións orzamentarias, propoñendo a súa

creación formal ou ben a amortización daqueles postos que non sexan necesarios para o

funcionamento da Axencia. Porén, na RPT da Axencia hai diversas categorías de empregados con

retribucións dispares para funcións semellantes coas distorsións que derivan de tal situación.

IV.5.1.4. Gasto total das entidades de turismo

Por último, para ofrecer unha visión global do comportamento do gasto antes e despois da

reorganización amósase a gráfica seguinte que reflicte a evolución do gasto de persoal e de

funcionamento no período 2011-2016 das entidades de turismo involucradas no proceso de

reorganización, é dicir, Secretaría Xeral para o Turismo, Turgalicia, Instituto de Estudios Turísticos,

Xacobeo e Axencia de Turismo de Galicia. Os datos amosan unha diminución concentrada no gasto

de funcionamento a partir da entrada en funcionamento da Axencia.

Gráfico 2. Evolución temporal do gasto nas entidades de turismo (€).

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos das contas anuais.

2011 2012 2013 2014 2015 2016

Gastos persoal 11.172.674 10.689.176 10.245.924 10.118.592 10.075.777 10.294.415

Gastos correntes 6.668.905 7.248.347 7.891.240 7.891.110 6.570.866 6.167.125

Total 17.841.579 17.937.523 18.137.164 18.009.702 16.646.643 16.461.540

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

20.000.000

Gast

os

(€)

Page 47: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

45

IV.5.2. Fundación Centro de Transfusións de Galicia

A Lei 14/2013, do 26 de decembro, de racionalización do sector público autonómico, no seu artigo

42, autorizou a creación da Axencia Galega de Sangue, Órganos e Tecidos que levaba aparellada a

extinción e liquidación da Fundación Pública Sanitaria Centro de Transfusión de Galicia. En

cumprimento das anteriores previsións normativas, aprobouse o Decreto 142/2015, do 17 de

setembro, polo que se crea a Axencia Galega de Sangue, Órganos e Tecidos, e se aproban os seus

estatutos.

A Axencia subrogarase en todas as relacións xurídicas, bens, dereitos e obrigas da Fundación

Pública Centro de Transfusións.

No momento da liquidación, a Fundación tiña un activo de 7,52 millóns de euros, un pasivo, todo

de carácter corrente, de 4,01 millóns e, xa que logo, un patrimonio neto de 3,51 millóns de euros.

Produciuse a transmisión en bloque da totalidade do patrimonio social da Fundación á Axencia e o

patrimonio recibido foi integrado nas contas da Axencia rendidas en 2016.

O persoal da Fundación pasou a prestar servizos na Axencia co mesmo réxime e nas mesmas

condicións que tiña no momento da súa incorporación. Respecto ao persoal asumido cómpre ter en

conta que o 19 de xaneiro de 2019 publicouse a resolución pola que se procede ao nomeamento

como persoal laboral e á adxudicación de destino definitivo aos aspirantes que superaron o

concurso oposición convocado en 2015 pola Dirección da Fundación. Os aspirantes que superaron o

proceso (69) poden exercer a opción de integración no réxime estatutario con plenos efectos desde

a data na cal se dite a resolución pola que se considere a opción realizada polo profesional.

A plantilla da Axencia en 2017 segundo as súas contas anuais era de 211 persoas co seguinte

desglose: 1 directora da Axencia, 126 postos de persoal estatutario, 83 postos de persoal laboral e

1 posto de persoal laboral V Convenio Xunta. Como se mencionou no parágrafo anterior, en 2019

os aspirantes que superaron o proceso selectivo teñen a opción de integrarse no réxime estatutario

no prazo previsto para a toma de posesión do posto adxudicado, con plenos efectos desde a data na

cal se dite a resolución pola que se considere a opción realizada polo profesional.

Polo que atinxe aos aforros económicos derivados desta reordenación, os datos declarados pola

Xunta ao Ministerio cifran o aforro en 2,06 millóns de euros. A maior parte deste aforro declarado

sitúase no capítulo de persoal como consecuencia: da supresión de pagas extras segundo o Real

Decreto Lei 20/2012; deixar de facer substitucións por vacacións; e pola amortización de prazas

vacantes. Os aforros declarados concéntranse no ano 2013 é dicir con anterioridade a creación da

Axencia.

Page 48: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

46

Respecto aos mesmos, cómpre sinalar que os aforros declarados polas pagas extras foron obxecto

de devolución como consecuencia de sentencia favorable aos traballadores polo que non poden

considerarse aforro. Por outra banda, a amortización de postos refírese a postos que tiñan dotación

orzamentaria pero que estaban vacantes polo que nunca produciron gasto real que poida supoñer

aforros posteriores.

Na seguinte gráfica ponse de manifesto a evolución dos gastos de persoal e servizos exteriores

tomados das contas anuais tanto da Fundación Centro de Transfusións de Galicia como da Axencia

Galega de Sangue, Órganos e Tecidos (as primeiras contas corresponden o exercicio 2016). A

gráfica amosa como a diminución inicial de gasto no período 2011-2014 foi compensada

posteriormente e o gasto sitúase en niveis similares aos existentes no inicio do proceso. Tomando

como referencia as contas anuais rendidas correspondente ao período 2011-2016 o aforro

económico en gasto de persoal e corrente foi de 653.344 euros fronte aos 2.065.930 euros

declarados, polo que procede un axuste negativo de 1.412.586 euros.

Gráfico 3. Evolución temporal do gasto no Centro de Transfusións de Galicia (€)

Fonte: Contas anuais da Fundación Pública Centro de Transfusións e de ADOS.

2011 2012 2013 2014 2015 2016

Gastos persoal 9.075.317 8.552.775 8.286.590 8.381.131 8.669.762 8.987.830

Gastos correntes 2.909.461 2.506.859 2.176.874 2.071.071 2.474.247 2.343.604

Total 11.984.778 11.059.634 10.463.464 10.452.202 11.144.009 11.331.434

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

Gast

os

(€)

Page 49: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

47

IV.5.3. Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico

A Fundación para o Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico de Galicia foi

constituída o 1 de outubro de 1996. O I Plan de Avaliación de Entidades dependentes da Xunta de

Galicia, aprobado polo Consello da Xunta de Galicia na sesión do 22 de abril de 2010, propón a súa

reformulación.

No ano 2012 (Decreto 50/2012, do 12 de xaneiro), créase a Axencia Galega de Innovación (GAIN),

coa finalidade de fomentar e vertebrar as políticas de innovación nas administracións públicas

galegas, e o apoio e impulso do crecemento e da competitividade das empresas galegas, a través da

implementación de estratexias e programas de innovación eficientes, asumindo, entre outras, as

competencias da extinta Dirección Xeral de Investigación, Desenvolvemento e Innovación.

No ano 2013 (Decreto 134/2013, de 1 de agosto) procédese á reorganización das entidades

instrumentais adscritas á Consellería de Economía e Industria con competencias en materia de

innovación. Esta reorganización inclúe a extinción da Fundación para o Fomento da Calidade

Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico de Galicia.

En virtude desta norma, a Axencia Galega de Innovación subrogarase nos bens, dereitos e obrigas

da Fundación, agás os correspondentes á rama de actividade da Fundación constituída polo

Laboratorio Oficial de Metroloxía de Galicia que se traspasa á Administración xeral da Comunidade

Autónoma (Dirección Xeral de Enerxía e Minas). Estes traspasos son efectivos dende o 1 de xaneiro

de 2014.

A Axencia Galega de Innovación asume as funcións que viña realizando a Fundación tanto a través

dos servizos centrais da Fundación , como do CIS Ferrol e do CIS Madeira, aínda que este último

integrouse posteriormente (2018) na Axencia Forestal de Galicia.

As contas da Fundación correspondentes a 2013, nas que se inclúe o balance de liquidación, están

auditadas con informe favorable con salvidades. A salvidade refírese á contabilización por importe

de 292.909 euros dun dereito de cobro sobre unha subvención aínda que non recibira o importe da

subvención nin realizara as achegas que corresponden ós entes destinatarios finais de dita axuda.

A análise das contas da Axencia no ano 2014 permite comprobar que efectivamente os bens,

dereitos e obrigas da extinta Fundación incorporáronse á contabilidade da Axencia. Entre os bens

traspasados atópase 4,6316 millóns de euros en tesourería. Esta cantidade aumentou de xeito

significativo os fondos líquidos e o remanente de tesourería da Axencia que tivo que ser obxecto de

devolución ao Tesouro en virtude do previsto de xeito recorrente nas leis anuais de orzamentos.

16 Cantidade modificada en trámite de alegacións.

Page 50: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

48

O Decreto 134/2013, de 1 de agosto, pola que se autoriza a extinción da Fundación prevé que o

persoal da mesma (agás o correspondente ao Laboratorio de Metroloxía) se adscriba á Axencia

tanto se ten carácter de persoal fixo, indefinido non fixo ou temporal co mesmo réxime e condicións

que tiña na fundación e con efectos dende 1 de xaneiro de 2014.

Con carácter previo á extinción da Fundación tivera lugar a rescisión de numerosos contratos de

carácter temporal. En marzo de 2009 a relación de traballadores na Fundación estaba formada por

293 efectivos: 53 traballadores con contrato laboral fixo na Relación de Postos de Traballo da

Fundación e 240 con contratos de carácter temporal. Esta temporalidade representaba o 82%, que

se distribuía:

• 207 con contratos por obra ou servizo determinado e contratos en prácticas.

• 33 bolsas de formación, a través de Convenios de colaboración con FEUGA e FUAC.

En setembro de 2009 acordase extinguir os contratos de traballo por obra e servizo e rematar as

bolsas de formación. A evolución nos anos seguintes da plantilla da Fundación ata a súa extinción

foi a seguinte:

Cadro 12. Evolución do persoal da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial.

PERÍODO 01/03/10 14/07/10 14/10/10 17/01/11 31/05/11 16/02/12 02/08/12 16/02/13 31/12/13

Nº 260 169 157 143 127 119 114 110 107

Fonte: Datos proporcionados pola Dirección Xeral de Avaliación e Reforma Administrativa.

En total houbo 178 baixas, aínda que o número neto é de 153 como consecuencia de que a

Fundación incorporou 25 persoas neses anos incluíndo nese número as do director de CIS madeira,

o director do LOMG e o xerente da fundación que volveron ó seu anterior posto17.

As baixas de persoal conlevaron unha importante conflitividade laboral co resultado resumo

seguinte:

• 5 das demandas presentadas polo persoal terminaron en despedimento nulo. A resultas dos

mesmos, 2 persoas reincorporáronse na Fundación e 3 na Xunta de Galicia.

• 19 doutras 66 reclamacións deron lugar a indemnizacións por importe de 276.939,46 € ben

como consecuencia de ser declarado improcedente ou ben por que se chegou a un acordo e as

outras 47 sentencias foron favorables á Fundación.

17 Parágrafo modificado en trámite de alegacións.

Page 51: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

49

Extinguida a Fundación adscribíronse á Axencia Galega de Innovación e á Dirección Xeral de Enerxía

e Minas (Laboratorio de Metroloxía) da Consellería de Economía e Industria 107 persoas (83 persoas

á Axencia e 24 á Dirección Xeral).

Cando se produciu a extinción da Fundación houbo un acordo para reaxustar as retribucións e dar

lugar a unha homologación ás condicións do convenio colectivo da Xunta de Galicia. Por Resolución

do 5 de xuño de 2014 da Dirección de Traballo e Economía Social disponse a inscrición do acordo

para a modificación substancial das condicións de traballo de carácter colectivo do persoal da

Fundación para o Fomento da Calidade Industrial e Desenvolvemento Tecnolóxico de Galicia que se

adscribiría á Dirección Xeral de Enerxía e Minas da Consellería de Economía e Industria e á Axencia

Galega de Innovación.

En 2016, segundo o previsto no artigo 10 do Decreto 129/2012, do 31 de maio, polo que se regula

o réxime aplicable ao persoal das entidades integrantes do sector público autonómico, convocouse

un proceso de integración pola Consellería de Facenda, en virtude do cal 33 empregados da Axencia

e 16 empregados do Laboratorio de Metroloxía convértense en persoal laboral fixo da Xunta de

Galicia.

Os restantes traballadores que non cumpriron os requisitos para a súa integración, nomeadamente

que non acreditaron ter superado, no seu momento, un proceso de selección para que respectara os

principios de publicidade, mérito e capacidade no acceso á Fundación, permanecen na Axencia

como persoal propio desta.

Os aforros económicos declarados pola Xunta e remitidos ao Ministerio de Facenda en relación á

Fundación foron de 5,71 millóns de euros. O compoñente fundamental deste aforro é o capítulo de

persoal como consecuencia da redución de plantilla na Fundación nos anos 2010 e 2011

fundamentalmente. En concreto, os aforros en persoal teñen o seguinte detalle segundo a

información proporcionada:

Cadro 13. Aforros económicos de persoal na Fundación para o Fomento da Calidade Industrial (€)

AFORROS EN PERSOAL TOTAL

Rescisión de 153 contratos temporais 5.112.713,90 €

Homologacións retributivas por integración no GAIN 196.012,11 €

TOTAL 5.308.726,01 €

Fonte: Datos facilitados pola Dirección Xeral de Avaliación e Reforma Administrativa.

A revisión das contas anuais da Fundación no período 2008-2013 evidencian esta redución.

Page 52: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

50

Cadro 14. Evolución dos gastos de persoal da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial (miles €).

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Gastos persoal 8.146,42 9.503,57 8.097,13 5.101,40 4.247,96 4.152,05 4.015,02 4.282,17 4.180,47 4.194,79

Fonte: Contas anuais da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico.

A gráfica adxunta amosa a devandita evolución representativa dos aforros.

Gráfica 4. Evolución dos gastos de persoal e servizos exteriores da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial (€)

Fonte: Contas anuais da Fundación para o Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico e de GAIN.

IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur S.A.

O Consello da Xunta adoptou o acordo de incluír no II Plan de Avaliación a análise da estrutura de

funcionamento das seguintes sociedades mercantís autonómicas: Xestión Urbanística de A Coruña,

Xestión Urbanística de Lugo, Xestión Urbanística de Ourense e Xestión Urbanística de Pontevedra

(“Xestures”), dependentes da consellería de Medio Ambiente Territorio e Infraestruturas. Na súa

xuntanza de 19 de xaneiro de 2012, informou que fusionaríanse as catro Xestures provinciais nunha

única sociedade de ámbito autonómico para racionalizar o seu funcionamento. Segundo dito

informe, o proceso suporía mellorar a coordinación dos programas de solo empresarial na

Comunidade Autonómica de Galicia, de acordo co Plan Sectorial de Ordenación de Areas

Empresariais. Habería un só órgano de administración do cal dependerán os departamentos básicos,

en lugar dos catro existentes ata ese momento.

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

7.000.000,00

8.000.000,00

9.000.000,00

10.000.000,00

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

gastos persoal

gastos persoal

Page 53: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

51

En reunión de 20 de decembro de 2012, o Consello da Xunta autorizou o inicio dos trámites

mercantís para a constitución da sociedade “Xestión do Solo de Galicia-XESTUR S.A.” na que se

integrarían as Xestur Coruña, Xestur Lugo, Xestur Ourense e Xestur Pontevedra.

De conformidade co previsto no artigo 42 da Lei 3/2009, de 3 de abril, sobre modificacións

estruturais das sociedades mercantís (LME), as xuntas xerais extraordinarias de accionistas das catro

Xestures adoptaron por unanimidade o acordo de aprobar o balance de fusión pechado a 31 de

xullo de 2013, debidamente auditado con informes favorables sen salvidades, sen que as

valoracións contidas sufriran posteriores modificacións.

O 23 de decembro do 2013 elevouse a público o acordo de fusión por extinción das Xestures e

creación de “XESTUR S.A.” e a transmisión en bloque dos patrimonios sociais á sociedade de nova

creación que adquiriu por sucesión universal os dereitos e as obrigas das extinguidas. Xestión do

Solo de Galicia-XESTUR S.A. comezou as súas actividades o 1 de xaneiro do ano 2014 cun

patrimonio neto inicial derivado das sociedades extinguidas de 63,8 millóns de euros. O activo

ascendía a 355,8 millóns dos que 313,9 eran obras en curso ou rematadas pero pendentes de

venda. No pasivo destacaba a débeda bancaria por importe de 194,4 millóns.

En materia de persoal, antes da fusión, tivo lugar o despido de 26 traballadores temporais

vinculados á xestión dos programas de Renda Básica de Emancipación e Plan de Vivenda de

Aluguer. Os despedimentos foron recorridos con sentenzas xudiciais que deron lugar á integración

de 4 traballadores e indemnizacións aos restantes por importe de 82.997,46€. Dos contratos de alta

dirección so se suprimiu un deles.

O resto do persoal integrouse en Xestur Galicia a través da propia fusión e sen que foran

modificadas as condicións retributivas que tiñan en orixe.

A evolución dos gastos de persoal ó longo do período 2011-2017 amosa a diminución dos gastos

ata 2014 (primeiro ano de funcionamento de Xestur Galicia). O crecemento no ano 2015 por

importe de 356.134,34€. obedece á recuperación por parte dos traballadores das Xestures, en

virtude de sentencia xudicial, da redución do 5% realizada na retribución de 2010 e da supresión da

paga extra de decembro de 2012.

Page 54: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

52

Gráfico 5. Evolución temporal dos gastos de persoal nas sociedades de xestión urbanística.

Fonte: Elaboración propia a partir dos gastos de persoal das contas anuais.

No que atinxe o comportamento doutros gastos, a gráfica seguinte reflicte os gastos de explotación

(inclúe servizos exteriores e tributos) e os gastos financeiros nas sociedades de xestión urbanística.

Gráfico 6. Evolución temporal dos gastos en xestión corrente e financeiros nas Xestures.

Fonte: Elaboración propia a partir dos gastos en servizos exteriores segundo contas de perdas e ganancias.

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

GASTOS PERSOAL 3.079.069,29 2.871.675,13 2.456.911,55 1.968.112,07 2.324.246,00 2.174.313,00 2.315.440,00

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

Gast

os

(€)

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

GASTOS FINANCEIROS 4.951.301 9.105.627 11.325.092 10.518.086 7.793.430 950.567 1.051.763

OTROS GASTOS DE EXPLOTACION 1.588.687 2.544.128 6.144.293 1.890.958 2.072.900 1.779.658 2.059.977

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

Títu

lo d

el e

je

Page 55: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

53

A evolución tanto dos gastos de explotación como dos financeiros está completamente

condicionada pola forma de financiamento das sociedades. O financiamento das Xestures antes da

fusión a través de pólizas de crédito incrementaba significativamente tanto as comisións bancarias,

como os tributos vinculados á renovación periódica das pólizas e tamén a carga financeira.

O refinanciamento da débeda, a través da sinatura dun préstamo sindicado por importe de 180,8

millóns reduciu de xeito moi significativo a carga financeira. A esta diminución axudou tamén unha

conxuntura favorable de baixada do Euribor e a progresiva diminución do stock de débeda.

O aforro declarado pola Xunta de Galicia ao Ministerio de Facenda (3,26 millóns de euros) se

corresponde unicamente co acadado nas partidas de gasto de persoal e gasto corrente. Non se tivo

en conta nese importe a partida de gastos financeiros. Porén, a restruturación da débeda e

conversión de gran parte da mesma do curto ao longo prazo comportou un aforro económico

relevante. A análise das contas anuais no período 2011-2016 pon de manifesto un aforro

económico, incluído os gastos financeiros, de (4,60 millóns de euros18) polo que procede facer un

axuste positivo na cifra declarada pola Xunta de Galicia.

IV.5.5. Centro Europeo de Empresas e Innovación (CEEI, S.A.)

CEEI Galicia S.A. constituíuse en 1991 tendo como obxecto social o desenvolvemento de empresas

independentes e innovadoras facilitando ás empresas servicios de asesoramento, planificación,

xestión, formación, financiación, localización, seguimento e, en xeral, calquera outro que puidera

contribuír a súa creación e desenvolvemento.

Na memoria das contas anuais do ano 2011 faise referencia a que o Consello da Xunta dera luz

verde a execución da segunda fase do Plan de racionalización acordando a previsión da extinción da

empresa. Porén, o informe de xestión que se xunta ás mesmas contas faise referencia a que na data

da súa elaboración non tiñan recibido comunicación ningunha ao respecto.

A xunta xeral de data 29/12/2012 adoptou o acordo de disolución, optando pola cesión global de

activos e pasivos, sendo o cesionario IGAPE, titular do 94,16% do capital social. A contraprestación

pola cesión global foi de 190.370,73€ repartido entre os socios de acordo coa súa participación no

haber social.

18 Neste importe inclúese o aforro en gastos de persoal, correntes e financeiros. Nestes últimos no se computou a diminución completa desta partida, xa que depurouse a parte do descenso que é motivada pola baixada do Euribor e do stock de débeda.

Page 56: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

54

Cadro 15. Reparto da cota de liquidación do CEEI.

SOCIO PARTICIPACIÓN CONTRAPRESTACIÓN (€) IGAPE 94,16% 187.727,48

Cámara Comercio Vigo 1,77% 3.528,86

NET Novas empresas e tecnoloxías 1,71% 3.409,24

Deputación A Coruña 1,18% 2.352,57

FENIA S.A. 0,59% 1.176,29

AMERINVEST 0,59% 1.176,29

Fonte: Contas anuais do CEEI.

O persoal da sociedade estaba integrado por 2 traballadores con contrato de alta dirección, 6 con

contrato laboral indefinido e 18 temporais.

Os 2 contratos de alta dirección extinguíronse. Un dos traballadores foi indemnizado con 4.472

euros a razón de 7 días por ano de servizo de acordo co disposto no Real Decreto 1382/1995 para a

relación de alta dirección. A outra rescisión contractual non deu lugar a indemnización ao estar

desempeñada o posto por funcionaria con reserva de posto de traballo (disposición adicional octava

do Real Decreto Lei 3/2012, do 10 de febreiro, de medidas urxentes para la reforma do mercado

laboral).

Dos 6 traballadores laborais fixos, 5 integráronse no IGAPE por sucesión de empresa e un

traballador foi despedido. O traballador despedido, alegando a entidade causas obxectivas, foi

indemnizado con 20 días de salario por ano equivalentes a 80.778€. O traballador reclamou e

obtivo unha sentencia favorable que considera que o despido é improcedente pero que tendo en

conta as funcións realizadas polo traballador a súa relación ten que ser cualificada como de alta

dirección polo que a indemnización debería ser de 20 días de salario por ano traballado. Dado que

este importe coincide coa indemnización xa abonada pola empresa se entende compensada e non

se pagou cantidade adicional ningunha.

Dos 18 traballadores temporais:

• 6 integráronse no IGAPE (sumados aos 5 fixos fan un total de 11 postos, coincidentes cos que

estaban vacantes na RPT do IGAPE e dotados orzamentariamente). No ano 2013 tivo lugar un

acordo de modificación do cadro de persoal exclusivamente para poder facer a integración do

persoal do CEEI e que tivo o informe favorable da dirección xeral de orzamentos.

• 12 eran traballadores con contrato por obra e servizo que se extinguiron unha vez rematados.

A extinción do CEEI deu lugar segundo a información da Xunta comunicada ao Ministerio a un

aforro de 1.125.094,80 euros co seguinte desglose:

Page 57: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

55

Cadro 16. Aforros económicos declarados no CEEI.

AFORROS SEGUNDO INFORMACIÓN DXARA

ORGANISMO FUNCIONAMENTO SERVIZOS EXTERNOS

PERSOAL OUTROS

CONCEPTOS AFORRO PRODUCIDO

A 08/06/17

Centro Europeo de Empresas e Innovación de Galicia (CEEI GALICIA, S.A)

41.024,15 € 43.489,47 € 1.040.581,18 € 0,00 € 1.125.094,80 €

Fonte: Datos facilitados pola Dirección Xeral de Avaliación e Reforma Administrativa.

No seguinte cadro constan detallados os aforros declarados en persoal:

Cadro 17. Detalle do aforro económico de persoal no CEEI.

Aforros de persoal

1) Aforros non derivados de rescisións de contratos 2.307,70 €

Importes recibidos polos membros do órgano de administración 2.307,70 €

2) Aforros derivados das rescisións de 26 contratos 1.038.273,48 €

3 contratos directivos (2 contratos de alta dirección e un contrato laboral fixo) 215.899,89 €

5 contratos laborais fixos 210.296,35 €

18 contratos laborais de carácter temporal 612.077,24 €

TOTAL 1.040.581,18 €

Fonte: Datos facilitados pola Dirección Xeral de Avaliación e Reforma Administrativa.

Porén as cifras declaradas non poden ser consideradas aforro económico polos seguintes motivos:

• Dos 26 traballadores do CEEI, 11 pasaron a prestar servizos no IGAPE en postos vacantes

nesta entidade. Polo tanto, só consideramos aforro os 12 contratos temporais e os 3 de alta

dirección que se rescinden.

• Non se descontou dos aforros as indemnizacións aboadas por extinción de contratos por

importe total de 85.250 €.

IV.5.6. S.A. Xestión Cesga

Co obxecto de promover servizos comúns de apoio á investigación, constituíuse a Sociedade

Anónima Xestión Centro de Supercomputación de Galicia en 1993 e cun capital social distribuído

entre a Xunta de Galicia (70%) e o Consello Superior de Investigacións Científicas (30%).

En 2002 a xunta xeral de accionistas acordou por unanimidade constituír a Fundación Centro

Tecnolóxico de Supercomputación de Galicia. A constitución dunha fundación tivo como motivo a

Page 58: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

56

posibilidade de acceder a convocatorias de axudas, nomeadamente europeas, que estaban

destinada a entidades sen ánimo de lucro. CESGA, S.A. ao ter carácter mercantil non podía ser

beneficiaria dalgúns destes fondos aínda que na súa actividade no tivese como obxectivo principal o

ánimo de lucro. O Consello de Contas no seu informes fixera recomendación na que se sinalaba que

a sociedade debería axustar a súa forma xurídica ao seu obxecto e fins, xa que, en realidade, non

amosan ter ánimo de lucro.

En 2003 acordase o traspaso da totalidade da actividade da Sociedade á Fundación CESGA

comezando o ano seguinte o traspaso de persoal e inmobilizados. En 2006 o Padroado acepta a

admisión da totalidade da actividade da sociedade. Coa actividade se traspasan todos os contratos

laborais, de tal xeito que o 1 de xaneiro de 2011 a sociedade anónima carece de persoal.

En 2012 acordase a disolución e liquidación da sociedade e a transferencia dos inmobilizados á

Fundación que acepta estes activos.

Finalmente, o 23/2/2016 inscribiuse a extinción de CESGA S.A. no BORME.

Polo tanto, a integración da Fundación na Sociedade foi unha operación de reorganización que foi

plantexada e executada con anterioridade á aprobación dos plans de racionalización, con

independencia que a súa conclusión tivera lugar no marco destes.

Tal como se sinalou dende o ano 2011 a sociedade no tiña plantilla polo que xa se trataba dunha

sociedade meramente titular de activos.

A base de reparto da liquidación de CESGA S.A. foi de 575.731,26€ repartíndose nas seguintes

contías:

Xunta de Galicia 403.011,88€ dos que 60.007,31€ foron traspasados á conta da Xunta de

Galicia e o importe restante compensouse por ser dereitos de cobramento da sociedade fronte á

Xunta.

CSIC 172.719,38€ constando esta, segundo transferencia bancaria, como achega á Fundación

para o mantemento da capacidade de utilización por parte dos usuarios do CSIC.

Por último, polo que atinxe aos aforros económicos declarados de 838.054 euros, estes están

relacionados fundamentalmente con procesos de mellora dentro na Fundación. A análise das contas

anuais evidencia a realidade deste aforro.

Page 59: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

57

Gráfico 7. Evolución temporal dos gastos en persoal e xestión corrente no Centro de Supercomputación.

Fonte: Contas anuais da sociedade CESGA e da Fundación CESGA.

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

articulo 62 1.992.204 1.149.582 726.090 692.797 647.280 655.513 697.518

articulo 64 1.790.065 1.464.723 1.223.920 1.234.947 1.247.619 1.449.108 1.507.151

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

Gast

o (€

)

Page 60: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

58

ANEXO I. RELACIÓN DE ENTIDADES DO SECTOR PÚBLICO AUTONÓMICO SEGUNDO O INVENTARIO DE ENTES PÚBLICOS DO MINISTERIO DE FACENDA

Relación de organismos autónomos

Denominación Adscrición Data de alta Tipo de ente

segundo INVENTE

Admón. pública

SEC

% de participación

CC.AA.

Inclusión en orzamentos

2016

Escola Galega Administración Pública (EGAP) Xunta Galicia 22/06/1987 OO.AA.

Administrativos SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto Galego Vivenda e Solo (IGVS) Xunta Galicia 10/05/1988 OO.AA. Comerciais SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto Galego Estatística (IGE) Xunta Galicia 23/08/1988 OO.AA.

Administrativos SI (CC.AA.) 100 SI

Servizo Galego Saúde (SERGAS) Xunta Galicia 31/01/1989 OO.AA.

Administrativos SI (CC.AA.) 100 SI

Academia Galega de Seguridade Pública (AGASP) Xunta Galicia 24/01/2007 OO.AA.

Administrativos SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto de Estudos do Territorio (IET) Xunta Galicia 02/01/2012 Organismo Autónomo SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto Galego de Seguridade e Saúde Laboral (ISSGA) Xunta Galicia 03/01/2014 Organismo Autónomo SI (CC.AA.) 100 SI

Fondo Galego Garantía Agraria (FOGGA) Xunta Galicia 29/01/2014 Organismo Autónomo SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto Galego do Consumo e da Competencia Xunta Galicia 25/08/2016 Organismo Autónomo SI (CC.AA.) 100 SI

Entidades públicas de consulta e asesoramento

Denominación Adscrición Data de alta Tipo de ente

segundo INVENTE

Admón. pública

SEC

% de participación

CC.AA.

Inclusión en orzamentos 2016

Consello Económico e Social de Galicia (CES) Xunta Galicia 13/07/1995 Ente Público SI (CC.AA.) 100 SI

Consello Galego de Relacións Laborais (CGRL) Xunta Galicia 01/07/2008 Ente Público SI (CC.AA.) 100 SI

Relación de axencias públicas autonómicas

Denominación Adscrición Data de alta Tipo de ente

segundo INVENTE

Admón. pública

SEC

% de participación

CC.AA.

Inclusión en orzamentos 2016

Instituto Galego de Promoción Económica (IGAPE) Xunta Galicia 27/06/1992 Ente público SI (CC.AA.) 100 SI

Centro Informático para a Xestión Tributaria, Económico-Financeira e Contable (CIXTEC)

Xunta Galicia 09/04/1998 Ente público SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto Enerxético de Galicia (INEGA) Xunta Galicia 19/04/1999 Ente público SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega Desenvolvemento Rural (AGADER) Xunta Galicia 01/01/2001 Ente público SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto Tecnolóxico para o Control do Medio Mariño (INTECMAR)

Xunta Galicia 07/07/2004 Ente público SI (CC.AA.) 100 SI

Instituto Galego de Calidade Alimentaria (INGACAL) Xunta Galicia 12/03/2005 Ente público SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega de Emerxencias (AXEGA) Xunta Galicia 05/06/2007 Ente público SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega das Industrias Culturais (AGADIC) Xunta Galicia 11/06/2008 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega de Infraestruturas (AXI) Xunta Galicia 26/09/2011 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia para a Modernización Tecnolóxica de Galicia (AMTEGA)

Xunta Galicia 17/01/2012 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega de Innovación (GAIN) Xunta Galicia 16/02/2012 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia de Turismo de Galicia (ATURGA) Xunta Galicia 10/10/2012 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Tributaria de Galicia (ATRIGA) Xunta Galicia 23/10/2012 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega de Servizos Sociais Xunta Galicia 01/01/2015 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega para a Xestión do Coñecemento en Saúde

Xunta Galicia 08/09/2015 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Axencia Galega de Sangue, Órganos e Tecidos Xunta Galicia 01/01/2016 Axencia SI (CC.AA.) 100 SI

Page 61: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

59

Relación de entidades públicas empresariais

Denominación Adscrición Data de alta Tipo de ente segundo

INVENTE Admón. pública

SEC

% de participación

CC.AA.

Inclusión en orzamentos

2016

Portos de Galicia Xunta Galicia 21/12/1994 Ente público NON 100 SI

Augas de Galicia Xunta Galicia 14/01/2012 Entidade pública empresarial SI 100 SI

Relación de consorcios

Denominación Adscrición Data de alta Tipo de ente

segundo INVENTE

Admón. pública

SEC

% de participación

Inclusión en orzamentos 2016

Centro de Extensión Universitaria e Divulgación Ambiental de Galicia

Xunta de Galicia 04/12/1997 Consorcio SI

(CC.AA.) 66,66% XUNTA

33,33% UDC SI

Consorcio Local de Os Peares Xunta de Galicia 19/06/1999 Consorcio (PENDENTE) 12,50% XUNTA NON

Axencia para a Calidade do Sistema Universitario de Galicia

Xunta de Galicia 30/01/2001 Consorcio SI

(CC.AA.)

57,13% XUNTA 14,3% UDC 14,3 % USC

14,3% UVIGO

SI

Consorcio de Bibliotecas Universitarias de Galicia Xunta de Galicia 18/10/2001 Consorcio SI

(CC.AA.)

26% UDC 41% USC

33% UVigo SI

Consorcio Casco Vello de Vigo Xunta de Galicia 17/03/2005 Consorcio SI

(CC.AA.) 90% IGVS-55,56% voto SI

Consorcio para a Xestión e Explotación da Rede Básica de Abastecemento de Auga dos Concellos de Cervo e Burela

Xunta de Galicia 31/03/2005 Consorcio SI

(CC.AA.) 42,86% Augas de Galicia SI

Consorcio Galego de Servizos de Igualdade e Benestar Xunta de Galicia 03/07/2006 Consorcio SI

(CC.AA) 51% XUNTA SI

Axencia de Protección da Legalidade Urbanística Xunta de Galicia 31/10/2007 Ente público SI

(CC.AA.) 100% XUNTA SI

Consorcio Oncolóxico de Galicia Xunta de Galicia 12/07/2008 Consorcio PENDENTE 42,85% XUNTA

14,29 Sergas NON

Consorcio para o Desenvolvemento da Aplicación de Xestión Universitaria

Universidades 24/02/2006 Consorcio (PENDENTE) 33,33% UDC 33,33% USC

33,34% UVigo NON

Consorcio Instituto Tecnolóxico de Matemática Industrial Universidades 07/02/2013 Consorcio (PENDENTE) 33,34% UDC 33,33% USC

33,33% UVigo NON

Consorcio Servizo contra Incendios e Salvamento das Comarcas Deza e Tabeirós Terra Montes

Corporacións Locais

10/08/1999 Consorcio SI

(CC.AA.) 40,01% XUNTA NON

Consorcio Provincial da Coruña para a Prestación do Servizo contra Incendios e Salvamento

Corporacións Locais

13/08/2002 Consorcio SI

(CC.LL.) 50% XUNTA NON

Consorcio Provincial de Lugo para a Prestación do Servizo contra Incendios e Salvamento

Corporacións Locais

07/02/2009 Consorcio SI

(CC.LL.) 50% XUNTA NON

Consorcio Provincial de Pontevedra para a Prestación do Servizo contra Incendios e Salvamento

Corporacións Locais

08/03/2011 Consorcio SI

(CC.LL.). 50% XUNTA NONI

Augas de Valdeorras Corporacións

Locais 25/10/2012 Consorcio (PENDENTE) 33,33% Augas de Galicia NON

Consorcio Provincial de Ourense para a Prestación do Servizo contra Incendios e Salvamento

Corporacións Locais

31/07/2015 Consorcio (PENDENTE) 62,50% XUNTA

50% voto NON

Consorcio para la Gestión del Ciclo Urbano del Agua del Louro

Corporacións Locais

07/02/2013 Consorcio NON

20% Augas de Galicia

60% Mos, Porriño, Salceda de Caselas, Tui

NON

Centro Asociado da UNED en Ourense Estatal 19/09/1991 Consorcio SI

(Estado) 5,28% XUNTA

0,00 voto NON

Consorcio Cidade de Santiago de Compostela Estatal 24/04/1992 Consorcio SI

(Estado) 33,33% XUNTA NON

Page 62: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

60

Relación das sociedades públicas

Denominación Adscrición Data de alta Tipo de ente segundo

INVENTE

Admón. pública

SEC

% de participación

Inclusión en orzamentos 2016

Sociedade de Capital-Risco (SODIGA) Xunta de Galicia 18/11/1983 Sociedade mercantil SI 21,85% XUNTA 47,36% IGAPE

SI

Estación de Inverno de Manzaneda, S.A. (MEISA) Xunta de Galicia 10/04/1985 Sociedade mercantil NON 48,00% XUNTA NON

Corporación Radio Televisión de Galicia (CRTVG) Xunta de Galicia 01/06/1985 Sociedade mercantil SI 100,00% XUNTA SI

Xestión do Plan Xacobeo, S.A. Xunta de Galicia 10/12/1991 Sociedade mercantil SI 100,00% XUNTA SI

Parque Tecnolóxico de Galicia, S.A. (TECNOPOLE) Xunta de Galicia 11/05/1992 Sociedade mercantil SI 45,37% XUNTA

0,37% UDC

2,00% U.Vigo

SI

Sociedade Galega do Medio Ambiente, S.A. (SOGAMA) Xunta de Galicia 11/03/1993 Sociedade mercantil NON 51,00% XUNTA SI

Empresa Pública de Servizos Sanitarios, S.A. (GALARIA) Xunta de Galicia 11/08/1994 Sociedade mercantil SI 100,00% XUNTA SI

Galicia Calidade, S.A. Xunta de Galicia 17/07/1995 Sociedade mercantil SI 100,00% XUNTA SI

Redes Telecomunicación Galegas, S.A. (RETEGAL) Xunta de Galicia 22/03/1997 Sociedade mercantil NON 100,00% XUNTA SI

Sociedade Pública de Investimentos de Galicia, S.A. Xunta de Galicia 10/04/1997 Sociedade mercantil SI 100,00% XUNTA SI

Sotavento Galicia, S.A. Xunta de Galicia 11/04/1998 Sociedade mercantil NON 30,50% INEGA NON

Xenética Fontao, S.A. Xunta de Galicia 01/07/1998 Sociedade mercantil NON 80,00% FOGGA SI

Sociedade Xestora Entidades de Capital Risco, S.A. (Xesgalicia)

Xunta de Galicia 12/04/1999 Sociedade mercantil SI 100,00% IGAPE SI

Empresa Pública de Servizos Agrarios Galegos, S.A. (SEAGA)

Xunta de Galicia 21/02/2007 Sociedade mercantil SI 100,00% SI

Xestión do Solo de Galicia-Xestur, S.A. Xunta de Galicia 24/02/2014 Sociedade mercantil SI 17,77% XUNTA

74,60 IGVS SI

Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de Galicia, S.A. (en liquidación)

Xunta de Galicia (En extinción)

22/09/1992 Sociedade mercantil SI 58,00% XUNTA NON

Cursos Internacionais Universidade Santiago de Compostela, S.A.

Universidades 15/04/1996 Sociedade mercantil NON 50% UNIXEST

20% TURGALICIA NON

Sociedade para a Promoción de Iniciativas Empresariais Innovadoras, S.L.

Universidades 12/03/1999 Sociedade mercantil SI 51% UNIXEST. NON

Sociedade Xestora de Intereses Univ. Santiago de Compostela, S.L. (UNIXEST)

Universidades 22/03/1999 Sociedade mercantil NON 100% USC NON

Cidade Universitaria, S.A. Universidades 06/08/1999 Sociedade mercantil NON 57,14% U.Vigo NON

Corporación Universidade da Coruña, S.L. Universidades 21/01/2004 Sociedade mercantil SI 50% UDC

50% Fundación UDC NON

Cidade Tecnolóxica de Vigo, S.A. Universidades 12/06/2007 Sociedade mercantil SI 24,79% XUNTA 25,07% U.Vigo

NON

Page 63: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

61

Relación das fundacións

Denominación Adscrición Data de alta Tipo de ente

segundo INVENTE

Admón. pública

SEC

Número de membros do Padroado designados

pola Comunidade

Inclusión en orzamentos 2016

Fundación Galicia Europa Xunta de Galicia 15/02/1988 Fundación NON 7/11 SI

Fundación Semana Verde de Galicia Xunta de Galicia 23/07/1991 Fundación SI (CC.AA.) 95% Dotación fundacional.

7/13 patróns SI

Fundación Feiras e Exposicións de Ourense Xunta de Galicia 24/12/1992 Fundación NON 57,7% Dotación

fundacional. 6/20 patróns SI

Feiras e Exposicións de Lugo Xunta de Galicia 05/04/1993 Fundación SI (CC.AA.) 65% Dotación fundacional.

7/16 patróns SI

Feiras e Congresos da Estrada Xunta de Galicia 08/07/1993 Fundación SI (CC.AA.) 66,1% Dotación

fundacional. 3/15 patróns SI

Fundación Rof Codina Xunta de Galicia 23/12/1994 Fundación SI (CC.AA.) 8/14 SI

Instituto Galego de Oftalmoloxía Xunta de Galicia 23/12/1994 Ente público SI (CC.AA.) ND SI

Fundación Galega de Medicina Xenómica Xunta de Galicia 23/12/1994 Ente público SI (CC.AA) ND SI

Fundación Galicia - América Xunta de Galicia 13/12/1996 Fundación NON 6/11 NON

Fundación para a Tutela das Persoas Adultas Xunta de Galicia 24/01/1997 Fundación SI (CC.AA.) 6/6 SI

Urxencias Sanitarias 061 Xunta de Galicia 11/06/1999 Ente público SI (CC.AA.) ND SI

Fundación Cidade da Cultura de Galicia Xunta de Galicia 27/12/1999 Fundación SI (CC.AA.) 11/15 SI

Instituto Feiral de Vigo Xunta de Galicia 13/04/2000 Fundación NON 89,4% Dotación

fundacional. 2/6 patróns NON

Aquae Querquennae - Vía Nova Xunta de Galicia 20/07/2000 Fundación SI (CC.AA.) 4/10 NON

Instituto Feiral da Coruña Xunta de Galicia 22/12/2000 Fundación SI (CC.AA.) 64,8% Dotación

fundacional. 4/12 patróns SI

Fundación Deporte Galego Xunta de Galicia 28/06/2001 Fundación SI (CC.AA.) 14/17 SI

Fundación Centro Tecnolóxico do Mar Xunta de Galicia 27/07/2001 Fundación SI (CC.AA.) 10/17 SI

Fundación Galicia Saúde Xunta de Galicia 13/09/2002 Fundación PENDENTE 6/12 NON

Fundación Centro Tecnolóxico de Supercomputación Xunta de Galicia 04/10/2002 Fundación SI

(CC.AA.) 5/7 SI

Fundación Centro Tecnolóxico da Carne Xunta de Galicia 12/11/2003 Fundación SI (CC.AA.) 5/6 SI

Fundación Centro Galego de Artesanía e Deseño Xunta de Galicia 22/01/2004 Fundación SI (CC.AA.) 7/9 SI

Fundación Sotavento Xunta de Galicia 01/08/2005 Fundación NON 2/7 NON

Fundación Axencia Enerxética Provincial da Coruña Xunta de Galicia 11/10/2006 Fundación SI (CC.AA.) 6/14 SI

Fundación da Formación para o Traballo Xunta de Galicia 04/09/2008 Fundación NON 2/9 SI

Fundación Camilo José Cela Xunta de Galicia 25/09/2012 Fundación SI (CC.AA.) 13/20 SI

Fundación Rosalía de Castro Xunta de Galicia 10/11/2009 Fundación PENDENTE 6/30 NON

Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación Ramón Domínguez

Xunta de Galicia 01/01/2013 Fundación PENDENTE 20/20 NON

Fundación Profesor Novoa Santos Xunta de Galicia 01/01/2013 Fundación PENDENTE 12/12 NON

Fundación Biomédica Galicia Sur Xunta de Galicia 01/01/2014 Fundación PENDENTE 17/18 NON

Fundación Universidade de Vigo Universidades 08/10/1997 Fundación PENDENTE 7/7 NON

Fundación Universidade da Coruña Universidades 29/04/1998 Fundación PENDENTE 14/28 NON

Fundación Estudos Eurorrexionais Galicia-Norte Portugal Universidades 30/01/2007 Fundación SI(CC.AA.) 4/7 NON

Fundación Dieta Atlántica Universidades 30/10/2007 Fundación SI (CC.AA.) 10/10 NON

Fundación USC-Deportiva Universidades 31/01/2008 Fundación SI (CC.AA.) 4/4 NON

Fundación Ortegalia Corporacións locais 24/04/2000 Fundación PENDENTE 2/5 NON

Fundación Marco Corporacións locais 05/02/2003 Fundación SI

(CC.LL.) 2/8 NON

Vigo Convention Bureau Corporacións locais 01/01/2010 Fundación PENDENTE 1/6 NON

Page 64: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

62

ANEXO II. RELACIÓN NOMINAL DE ALTAS E BAIXAS

ALTAS 2010-2016

Entidades 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Organismos Autónomos

Consello Galego da

Competencia

Consello Económico e Social (CES)

Consello Galego de Relacións Laborais (CGRL)

Instituto Galego

do Consumo e da Competencia

Entes de dereito público

Sociedades mercantís

Solo Empresarial

Atlántico

Adiante 2000

Cidade Universitaria

Corporación Universidade de A Coruña

Xestur Galicia S.A.

Uninova S.L.

Corporacion Radio television de Galicia S.A.

Fundacións Vigo Convention

Bureau

Fundación Camilo José Cela

Axencia Enerxética Provincial da Coruña

Fundación Universidade de Vigo

Fundación Marco

Fundación Ortegalia

Fundación Novoa Santos

Fundación Rosalía de Castro

Fundación Ramón Domínguez

Fundación Galicia Sur

Consorcios Centro Oncolóxico

Augas de Valdeorras

C. Contraincendios de Pontevedra

UNED Ourense

Consorcio Local de Os Peares

Consorcio para a xestión e explotación da rede básica de abastecemento de auga dos concellos de Cervo e Burela

Consorcio contraincendios provincial de Ourense

CIXUG

ITMATI

Consorcio Auga do Louro

Entidades públicas

empresariais

Compañía Radio-Televisión de Galicia

Portos de Galicia

Augas de Galicia

Axencias Axencia Galega de

Infraestruturas

ATURGA

ATRIGA

IGAPE

CIXTEC

INEGA

AGADER

Axencia Xestora Integrada Calidade e Avaliación da Formación Profesional

INTECMAR

AXEGA

INGACAL

AMTEGA

GAIN

Axencia Galega de Servizos

Sociais

ACIS

ADOS

Page 65: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

63

BAIXAS POR TRANSFORMACIÓN E OUTRAS 2010-2016 Entidades 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Organismos Autónomos Tribunal de Defensa

Galega da Competencia

Augas de Galicia

Entes de dereito público

CES

CGRL

CRTVG

PORTOS

IGAPE

CIXTEC

INEGA

AGADER

Axencia Xestora Integrada Calidade e Avaliación da Formación Profesional

INTECMAR

AXEGA

INGACAL

Sociedades mercantís Solo Empresarial Atlántico

Solo Industrial de Galicia Adiante 2000

Televisión de Galicia S.A

Uninova S.L.

Fundacións

Fundación Centro Tecnolóxico Agroalimentario de Lugo

Consorcios Consorcio Teatro de

Galicia

Consorcio Local de Os Peares

Consorcio para a xestión e explotación da rede básica de abastecemento de auga dos concellos de Cervo e Burela

Parque Científico. Tecnolóxico

Entidades públicas empresariais

Axencias

Page 66: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

64

BAIXAS POR EXTINCIÓN 2010-2016

Entidades 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Organismos Autónomos

SGPIHM

Instituto Galego do Consumo

Consello Galego da Competencia

Entes de dereito público

EPOSH

Sociedades mercantís

SOGASERSO Autoestrada Alto

Santo Domingo-Ourense

Centro. Europeo Emprendemento e Innovacion de Galicia, S.A

Radio Televisión de Galicia S.A.

Banco de Terras de Galicia S.A.

Xestur Coruña S.A.

Xestur Lugo S.A.

Xestur Ourense S.A

Xestur Pôntevedra S.A.

Sociedade Desenvolvemento Comarcal de Galicia S.A.

Galioil S.A.

S.A.de Xestión do Centro de Supercomputación de Galicia, S.A.

Fundacións

Centro Superior Cinexético e Piscícola de Galicia

F.D.C. Terra de Soneira

Axencia Humanitaria

Prevención Riscos Laborais

Fundación Milenio

Galicia Emigración

33 Fundacións de desenvolvemento comarcal

FEXDEGA

Fundación Galega de Cooperación Iberoamericana

Fundación Fomento Calidade Industrial e o Desenvelvemento Tecnolóxico de Galicia

Fundación Illa San Simón

Fundación Centro Tecnolóxico Lácteo

Fundación Gradiant

FEGAS

Fundación Centro de Transfusións de Galicia

Consorcios

Galicia 2005 Volta ao Mundo a Vela

Consorcio contraincendios e Salvamento das comarcas Baixo Miño, Condado e Louriña

Consorcio contraincendios da comarca de O Morrazo

Consorcio contraincendios da comarca de O Salnés

Instituto de Estudos Turísticos

Consorcio Audiovisual de Galicia

C.Contraincendios Valdeorras

C.Contraincendios Verín

C.Contraincendios. A Limia

C.Contraincendios O Carballiño

Entidades públicas

empresariais

Compañía Radio

Televisión de Galicia

Axencias

Axencia Xestora Integrada Calidade e Avaliación da Formación Profesional

Page 67: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

65

ANEXO III. RELACIÓN DE ENTIDADES EXTINGUIDAS, FUNCIÓNS, NORMATIVA DE EXTINCIÓN E ENTIDADES ABSORBENTES

Entidade extinguida

Forma xurídica

da entidade

extinguida

Actividades desenvolvidas pola entidade

extinguida Disposicións que determinan a extinción

Forma de

extinción

Entidade absorbente ou de

nova creación

Forma xurídica da

entidade absorbente

ou de nova creación

Servicio Galego de Promoción da Igualdade do Home e da Muller

Organismo autónomo

Promoción e adopción de medidas encamiñadas á consecución da igualdade efectiva mulleres e homes

Lei 7/2010, do 15 de outubro Extinción Secretaría. Xeral de Igualdade NA

Sociedade Galega de Servizos Sociais S.A.

Sociedade

Construción, equipamento e xestión de toda clase de infraestruturas físicas destinadas ás actividades de acción e/ou asistencia social e prestación de servizos sociais

Acordo Consello da Xunta de 22/04/2010 Escritura de compra-venda nº1087, do 02/07/2010

Alleamento - -

Autoestrada Alto Santo Domingo-Ourense

Sociedade Construción, conservación e explotación da autopista Santiago-Ourense

Acordo Consello da Xunta 31/03/2011 Escritura de fusión nº1235 de 13/06/2011

Fusión Sociedade Pública de

Investimento Sociedade

Fundación Centro Cinexético e Piscícola

Fundación Investigación, fomento, promoción das especies cinexéticas e piscícolas

Acordo do órgano de goberno de 30 de abril de 2010 Resolución 1 marzo de 2011 da Consellería do Medio Rural

Extinción - -

F.D.C. Terra de Soneira Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 2137, do 23/11/2010

Extinción - -

Fundación Axencia Humanitaria Fundación Canalizar e formación eficaz das axudas para situacións de catástrofe humanitaria

Acordo de extinción, adoptado o 30 de xullo de 2010 polo padroado Orde da Consellería de Presidencia, Administracións Públicas e Xustiza do 28 de outubro de 2010

Extinción Dirección General de Exteriores NA

Fundación Galega de Prevención de Riscos Laborais

Fundación Promover a mellora das condicións de seguridade e saúde no traballo

Acordo de extinción adoptado polo padroado e autorizada por Acordo do Consello da Xunta do 28 de abril de 2011 Orde da Consellería de Traballo e Benestar de 28/11/2011

Extinción Instituto Galego de Seguridade

e Saúde Laboral Organismo Autónomo

Fundación Milenio Fundación Actividades de creación de emprego, crecemento económico sostido, e mellora das condicións de vida

Acordo de extinción adoptado polo padroado e autorizado polo acordo do Consello da Xunta de Galicia do 28 de outubro de 2010 Orde 26/11/2010 da Consellería de Traballo e Benestar

Extinción FUNGA- Fundación

Fundación Galicia Emigración Fundación Promover, incentivar, executar accións para a potenciación e difusión da galeguidade en calquera parte do mundo

Acordo de extinción adoptado polo padroado e autorizado por acordo do Consello da Xunta de Galicia do 25 de novembro de 2010 Orde 26/11/2010 da Consellería de Presidencia, Administracións Públicas e Xustiza

Extinción Secretaria Xeral de Emigración- -

Empresa Pública de Obras e Servizos Hidráulicos

Ente de dereito público

Xestión de obras e prestación de servizos Decreto 32/2012 de 12 xaneiro Extinción Augas de Galicia Entidade pública

empresarial

Centro Europeo de Emprendemento e Innovación de Galicia

Sociedade Promover a creación e o desenvolvemento no ámbito da Comunidade de empresas independentes e innovadoras

Xunta xeral de data 29/12/2012 tomou o acordo de disolución Escritura de extinción nº 2588, do 07/11/2012

Disolución -Igape Ente público

Page 68: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

66

Entidade extinguida

Forma xurídica

da entidade

extinguida

Actividades desenvolvidas pola entidade

extinguida Disposicións que determinan a extinción

Forma de

extinción

Entidade absorbente ou de

nova creación

Forma xurídica da

entidade absorbente

ou de nova creación

F. D. C. Tabeirós-Terra de Montes Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei15/2010 de 28-12 Resolución 21/06/2012 da Consellería de Medio Rural Escritura de extinción nº 1251, do 14/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Baixo Miño Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei15/2010 de 28-12 Resolución 21/06/2012 da Consellería de Medio Rural

Extinción - -

F. D. C. Verín Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1214, do 11/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Fonsagrada Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1293, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Ribeiro Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1314, do 19/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Terra Chá Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1293, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Deza Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1325, do 20/06/2012

Extinción - -

F. D. C. O Carballiño Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1327, do 20/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Ancares Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1297, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Terra de Lemos Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1291, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Celanova Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1313, do 19/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Ordes Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1217, do 11/06/2012 )

Extinción - -

F. D. C. Mariña Occidental Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1295, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Mariña Central Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1294, do 28/06/2012

Extinción - -

Page 69: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

67

Entidade extinguida

Forma xurídica

da entidade

extinguida

Actividades desenvolvidas pola entidade

extinguida Disposicións que determinan a extinción

Forma de

extinción

Entidade absorbente ou de

nova creación

Forma xurídica da

entidade absorbente

ou de nova creación

F. D. C. Mariña Oriental Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas

e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1296, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Paradanta Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1255, do 14/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Terra de Caldelas Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1216, do 11/06/2012

Extinción - -

F. D. C. A Ulloa Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Resolución 21/06/2012 da Consellería de Medio Rural

Extinción - -

F. D. C. Arzúa Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº1210, do 11/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Valdeorras Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas

e solicitando a súa implementación

Lei15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1326, do 20/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Ortegal Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Resolución 21/06/2012 da Consellería de Medio Rural

Extinción - -

F. D. C. Melide Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1256, do 14/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Terra de Trives Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1209, do 11/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Santiago Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1212, do 11/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Eume Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12

Escritura de extinción nº 1213, do 11/06/2012 Extinción - -

F. D. C. O Morrazo Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1212, do 11/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Noia Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1208, do 11/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Muros Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1207, do 11/06/2012

Extinción - -

Page 70: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

68

Entidade extinguida

Forma xurídica

da entidade

extinguida

Actividades desenvolvidas pola entidade

extinguida Disposicións que determinan a extinción

Forma de

extinción

Entidade absorbente ou de

nova creación

Forma xurídica da

entidade absorbente

ou de nova creación

e solicitando a súa implementación

F. D. C. Betanzos Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12

Resolución 21/06/2012 da Consellería de Medio Rural Extinción - -

F. D. C. Chantada Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1292, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Bergantiños Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1252, do 14/06/2012

Extinción - -

F. D. C. O Salnés Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1288, do 18/06/2012

Extinción - -

F. D. C. Caldas Fundación Pór en marcha accións xenéricas enunciadas no Plan de desenvolvemento comarcal, deseñando programas e solicitando a súa implementación

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura de extinción nº 1287, do 18/06/2012

Extinción - -

Consorcio Galicia 2005. Volta ao mundo a vela.

Consorcio Execución programa de apoio aplicable a saída desde Galicia da Volta ao Mundo a Vela 2005/2006

Acordo xunta de goberno 4/10/2012 Extinción - -

Consorcio Contraincendios da comarca Baixo Miño e Louriña

Consorcio Prestación do servizo contra incendios e salvamento Decreto 36/2011, de 17 de febreiro Integración

Consorcio provincial de Pontevedra

servizo contra incendios e salvamento

Consorcio

Consorcio Contraincendios da comarca de O Morrazo

Consorcio Prestación do servizo contra incendios e salvamento Decreto 36/2011, de 17 de febreiro Integración

Consorcio provincial de Pontevedra

servizo contra incendios e salvamento

Consorcio

Consorcio Contraincendios da comarca de O Salnés

Consorcio Prestación do servizo contra incendios e salvamento Decreto 36/2011, de 17 de febreiro Integración Consorcio provincial de

Pontevedra contra incendios e salvamento

Consorcio

Radiotelevisión de Galicia, SA Sociedade Xestión dos servizos de radiodifusión e televisión da C.A. de Galicia

Lei 9/2011, de 9 de novembro, dos medios públicos de comunicación audiovisual de Galicia Escritura nº 2900, do 20/12/2013, de fusión por absorción

Fusión Corporación TVG Sociedade Anónima

Sociedade Anónima Xestora do Banco de Terras de Galicia

Sociedade

Alcanzar a mobilización das superficies agrarias útiles improdutivas, favorecendo desta forma o redimensionamento das explotacións e evitar a perda da superficie agraria útil

Lei 15/2010 autorizóu a súa disolución Escritura nº 2501, do 29/10/2012

Disolución Axencia Galega de

desenvolvemento rural Axencia

Fundación Feiras e Exposicións para o desenvolvemento de Galicia

Fundación Organización, promoción e realización de feiras e congresos

Escritura nº 700, do 06/07/2012 Separación - -

Page 71: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

69

Entidade extinguida

Forma xurídica

da entidade

extinguida

Actividades desenvolvidas pola entidade

extinguida Disposicións que determinan a extinción

Forma de

extinción

Entidade absorbente ou de

nova creación

Forma xurídica da

entidade absorbente

ou de nova creación

Fundación Galega de Cooperación Iberoamericana

Fundación Intercambios culturais, científicos, e técnicos entre os pobos galaico-iberoamericanos e Galicia

Acordo 26/04/2012 Acta do 04/10/2012

Separación - -

Instituto de Estudos Turísticos Consorcio Contribuír ao desenvolvemento do sector turístico de Galicia, en especial no ámbito da investigación

Lei 6/2012, de 19 de xuño Decreto 99/2013, do 27 de xuño

Extinción Axencia de Turismo de Galicia. Axencia

Xestur-A Coruña Sociedade Actividade urbanizadora, estudos urbanísticos, xestión e explotación

Acordo do Consello da Xunta de Galicia do 20 de decembro do 2012 Escritura nº 1814 do 23 de decembro de 2013

Fusión Xestión do Solo de Galicia-

Xestur, SA Sociedade

Xestur-Lugo Sociedade Actividade urbanizadora, estudos urbanísticos, xestión e explotación

Acordo do Consello da Xunta de Galicia do 20 de decembro do 2012 Escritura nº 1814 do 23 de decembro de 2013

Fusión Xestión do Solo de Galicia-

Xestur, SA Sociedade

Xestur-Ourense Sociedade Actividade urbanizadora, estudos urbanísticos, xestión e explotación

Acordo do Consello da Xunta de Galicia do 20 de decembro do 2012 Escritura nº 1814 do 23 de decembro de 2013

Fusión Xestión do Solo de Galicia-

Xestur, SA Sociedade

Xestur-Pontevedra Sociedade Actividade urbanizadora, estudos urbanísticos, xestión e explotación.

Acordo do Consello da Xunta de Galicia do 20 de decembro do 2012 Escritura nº 1814 do 23 de decembro de 2013

Fusión Xestión do Solo de Galicia-

Xestur, SA Sociedade

Fundación Centro Tecnolóxico Lácteo Fundación Contribuír á mellora da competitividade da industria agroalimentaria e láctea

Resolución do 7 de febreiro de 2014 da Consellería de Economía e Industria Escritura nº 1399 do 6 de novembro de 2013

Fusión Centro Tecnolóxico

Agroalimentario Fundación

Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico de Galicia

Fundación Promover a difusión e aplicación de políticas en materia de calidade, tecnoloxía e innovación

Acordo do Padroado de 26 de decembro de 2013 ratificado por Orde do 15 de decembro de 2014 da Consellería de Economía e Industria Escritura nº 87 do 16 de xaneiro do 2014

Extinción Axencia Galega de Innovación Axencia

Fundación Illa de San Simón Fundación Desenvolver actividades culturais e educativas relacionadas co mar. Conservar e xestionar instalacións e edificios das illas San Simón e San Antón

Acordo do Padroado do 28 de xuño de 2013 Orde do 26 de decembro de 2013 da Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria

Extinción -Secretaría Xeral de Cultura -N/A

Sociedade Anónima para o Desenvolvemento Comarcal de Galicia

Sociedade Realización de estudos e planificación do desenvolvemento territorial no ámbito

Lei 15/2010 de 28-12 Escritura nº 717 de 19/03/2015

Disolución

Instituto de Estudios do Territorio

Axencia Galega de Desenvolvemento Rural-

Organismo Autónoma Axencia

GALIOIL S.A. Sociedade Proxectos de prospeccións petrolíferas. Escritura nº 526 de 24/04/2015 Disolución - -

S.A.de Xestión do Centro de Supercomputación de Galicia, S.A.

Sociedade Promover servizos comúns apoio investigación, desenvolvemento e innovación no ámbito de tecnoloxías e comunicacións

Acordo 23/11/2012 Escritura nº 2496 do 26 de decembro do 2012

Disolución - -

Consorcio Contraincendios Comarca Valdeorras

Consorcio Prestación do servizo contra incendios e salvamento Acordo do pleno do consorcio de 23/11/2015 Acordo de 21/04/2016 de Cesión de activo y pasivo

Integración Consorcio Provincial Ourense

contra Incendios e Salvamento Consorcio

Consorcio Contraincendios da Comarca Verín

Consorcio Prestación do servizo contra incendios e salvamento Acordo do pleno do consorcio de 23/11/2015 Acordo de 21/04/2016 de Cesión de activo y pasivo

Integración Consorcio Provincial Ourense

contra Incendios e Salvamento Consorcio

Consorcio Contraincendios da Comarca A Limia

Consorcio Prestación do servizo contra incendios e salvamento Acordo do pleno do consorcio de 23/11/2015 Acordo de 21/04/2016 de Cesión de activo y pasivo

Integración Consorcio Provincial Ourense

contra Incendios e Salvamento Consorcio

Consorcio Contraincendios Comarca Consorcio Prestación do servizo contra incendios e salvamento Acordo do pleno do consorcio de 03/12/2015 Integración Consorcio Provincial Ourense Consorcio

Page 72: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

70

Entidade extinguida

Forma xurídica

da entidade

extinguida

Actividades desenvolvidas pola entidade

extinguida Disposicións que determinan a extinción

Forma de

extinción

Entidade absorbente ou de

nova creación

Forma xurídica da

entidade absorbente

ou de nova creación

O Carballiño-Ribeiro Acordo de 21/04/2016 de Cesión de activo y pasivo contra Incendios e Salvamento

Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria

Fundación Docencia, formación e investigación na administración e xestión sanitaria, sociosanitaria e saúde pública

Decreto 181/2015 Escritura de liquidación nº 2206, do 22/12/2015

Extinción Axencia para a Xestión do Coñecemento en Saúde

Axencia

Fundación Centro de Transfusións de Galicia

Fundación

Organización fundacional de hemodoazón e hemoterapia na C.A. Promoción da doazón. Extracción, procesamento e envío de sangue a hospitais

Decreto 181/2015, de 3 de decembro Acordo de 21/04/2016 de cesión de activo e pasivo

Extinción Axencia Galega de Sangue

Órganos e Tecidos Axencia

Consorcio Audiovisual de Galicia Consorcio Potenciación institucional das accións tendentes ao desenvolvemento do sector audiovisual de Galicia

Decreto 71/2016, de 26 de maio Disolución Axencia Galega das Industrias

Culturais Axencia

Axencia Xestora Integrada Calidade e Avaliación da Formación Profesional

Ente de Dereito Público

Xestión integrada do sistema de cualificación, formación e orientación profesional

Decreto 102/2015, de 9 de xullo

Extinción Dirección Xeral de Educación,

Formación Profesional e Innovación Educativa

NA

Instituto Galego de Consumo Organismo Autónomo

Información, promoción, formación y protección del consumidor

Lei 14/2013, do 26 de decembro Decreto 118/2016, de 4 de agosto

Integración Instituto Galego do Consumo e

da Competencia Organismo Autónomo

Consello Galego da Competencia Organismo Autónomo

Preservar, garantir e promover a existencia dunha competencia efectiva nos mercados no ámbito da Comunidade Autónoma de Galicia

Lei 14/2013, do 26 de decembro Decreto 118/2016, de 4 de agosto

Integración Instituto Galego do Consumo e

da Competencia Organismo Autónomo

Compañía Radio e Televisión de

Galicia

Entidade de

dereito público Servizo de Radio e Televisión Pública

Lei 9/2011, do 9 de novembro Decreto 177/2015, de 3 de decembro Escritura nº 3228, do 31/12/2015

Transformación Corporación Radio e Televisión

de Galicia, S.A. Sociedade

Fundación GRADIANT Fundación

Contribuír ao dinamismo innovador, o crecemento e a mellora competitiva do tecido empresarial galego a través do desenvolvemento tecnolóxico e a innovación no uso das TIC

Acordo do Consello da Xunta do 11 de setembro do 2014 Escritura nº 638 do 31 de marzo do 2011

Separación - -

Page 73: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

71

ANEXO IV. VOLUME DE GASTO E NÚMERO DE EFECTIVOS POR ENTES CORRESPONDENTES AO EXERCICIO ANTERIOR Á EXTINCIÓN

Entidade extinguida Volume de gasto (miles€) Núm. de efectivos

Servicio Galego de Promoción da Igualdade do Home e da Muller 6.578,85 ND

Sociedade Galega de Servizos Sociais S.A. NR NR

Autoestrada Alto Santo Domingo-Ourense 13.098,02 5

Centro Cinexético e Piscícola 100,29 ND

F. D. C. Terra de Soneira NR NR

Axencia Humanitaria 23,69 ND

Fundación Galega de Prevención de Riscos Laborais NR NR

Fundación Milenio NR NR

Fundación Galicia Emigración 44,76 2

Empresa Pública de Obras e Servizos Hidráulicos 72.807,73 45

Centro Europeo de Emprendemento e Innovación de Galicia 963,64 14

F. D. C. Tabeirós-Terra de Montes 26,95 1

F. D. C. Baixo Miño 29,28 0

F. D. C. Verín 33,94 1

F. D. C. Fonsagrada 34,66 1

F. D. C. Ribeiro 26,80 1

F. D. C. Terra Chá 60,95 1

F. D. C. Deza 27,13 1

F. D. C. O Carballiño 28,83 1

F. D. C. Ancares 29,52 0

F. D. C. Terra de Lemos 25,38 1

F. D. C. Celanova 31,28 1

F. D. C. Ordes 10,28 0

F. D. C. Mariña Occidental 35,70 1

F. D. C. Mariña Central 30,02 1

F. D. C. Mariña Oriental 27,15 1

F. D. C. Paradanta 40,70 1

F. D. C. Terra de Caldelas 28,50 1

F. D. C. A Ulloa 116,76 1

F. D. C. Arzúa 36,33 1

F. D. C. Valdeorras 33,07 1

Page 74: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

72

Entidade extinguida Volume de gasto (miles€) Núm. de efectivos

F. D. C. Ortegal 32,60 1

F. D. C. Melide 35,23 0

F. D. C. Terra de Trives 26,69 1

F. D. C. Santiago 43,69 1

F. D. C. Eume 33,47 1

F. D. C. O Morrazo 41,14 1

F. D. C. Noia 33,32 0

F. D. C. Muros 27,41 1

F. D. C. Betanzos 67,56 1

F. D. C. Chantada 28,30 1

F. D. C. Bergantiños 28,73 1

F. D. C. O Salnés 57,37 1

F. D. C. Caldas 27,19 1

Consorcio Galicia 2005. Volta ao mundo a vela. NR NR

Consorcio Contraincendios da comarca Baixo Miño e Louriña 759,76 1

Consorcio Contraincendios da comarca de O Morrazo NR NR

Consorcio Contraincendios da comarca de O Salnés NR NR

Radiotelevisión de Galicia, SA 11.245,30 170

Sociedade Anónima Xestora do Banco de Terras de Galicia 903,78 5

Fundación Feiras e Exposicións para o desenvolvemento de Galicia 354,38 ND

Fundación Galega de Cooperación Iberoamericana NR NR

Instituto de Estudos Turísticos NR NR

Xestur-A Coruña 10.200,78 16

Xestur-Lugo 5.749,49 13

Xestur-Ourense 3.042,85 10

Xestur-Pontevedra 11.678,61 9

Fundación Centro Tecnolóxico Lácteo NR NR

Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico de Galicia

6.457,30 108

Fundación Illa de San Simón 586,23 1

Sociedade Anónima para o Desenvolvemento Comarcal de Galicia

5.297,11 98

GALIOIL S.A. NR NR

S.A.de Xestión do Centro de Supercomputación de Galicia, S.A. 7,03 0

Consorcio Contraincendios Comarca Valdeorras 952,50 1

Page 75: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

73

Entidade extinguida Volume de gasto (miles€) Núm. de efectivos

Consorcio Contraincendios da Comarca Verín 909,27 1

Consorcio Contraincendios da Comarca A Limia 841,28 1

Consorcio Contraincendios Comarca O Carballiño-Ribeiro NR NR

Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria 1.510,88 23

Fundación Centro de Transfusións de Galicia 23.263,17 225

Consorcio Audiovisual de Galicia 567,19 8

Axencia Xestora Integrada Calidade e Avaliación da Formación Profesional

NR NR

Instituto Galego de Consumo 6.385,24 ND

Consello Galego da Competencia 316,65 ND

Compañía Radio e Televisión de Galicia 103.201,65 953

Fundación GRADIANT NR NR

Fonte: Elaboración propia a partir das contas anuais de cada entidade.

Page 76: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

74

Page 77: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

75

V. ALEGACIÓNS

Page 78: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

76

Page 79: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

77

Page 80: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

78

Page 81: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

79

Page 82: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

80

Page 83: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

81

Page 84: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

82

Page 85: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

83

Page 86: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

84

Page 87: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

85

Page 88: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

86

Page 89: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

87

Page 90: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

88

Page 91: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

89

Page 92: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

90

Page 93: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

91

Page 94: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

92

Page 95: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

93

Page 96: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

94

Page 97: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

95

Page 98: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

96

Page 99: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

97

Page 100: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

98

Page 101: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

99

Page 102: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

100

Page 103: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

101

VI. RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS PRESENTADAS

Page 104: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

102

Page 105: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

103

RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLA

INTERVENCIÓN XERAL E A DIRECCIÓN XERAL DE AVALIACIÓN E REFORMA

ADMINISTRATIVA AO ANTEPROXECTO DE INFORME SOBRE PROCESOS DE EXTINCIÓN

DAS ENTIDADE DEPENDENTES DA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA 2010-2016.

Trámite de alegacións

En cumprimento do disposto no artigo 47.1 do Regulamento de réxime interior do Consello de

Contas de Galicia, aprobado pola Comisión permanente non lexislativa para as relacións co Consello

de Contas o día 23 de febreiro de 2017 (DOG nº 46, de 7 de marzo de 2017), o anteproxecto de

informe de fiscalización foi remitido á Intervención Xeral da Comunidade Autónoma e a Dirección

Xeral de Avaliación e Reforma Administrativa para que formulasen as alegacións que estimasen

pertinentes, que foron presentadas o 08/05/2019.

O escrito de alegacións está integrado por dous documentos que recollen as alegacións dos

seguintes órganos ou entidades: Intervención Xeral da Comunidade Autónoma e Dirección Xeral de

Avaliación e Reforma Administrativa.

Con relación ao seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións

que en cada caso figuran nas réplicas, cómpre sinalar que, agás nos casos concretos que así o

requiran, non se valoran as alegacións que confirmen deficiencias ou irregularidades sinaladas no

informe; que expoñan criterios e opinións sen soporte documental ou normativo ou ben que non

rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións ou xustificacións sobre as

actuacións da entidade fiscalizada. Nos supostos nos que se modifica total ou parcialmente o

contido dalgún punto do informe, indicarase este feito expresamente mediante nota a pé de páxina.

Page 106: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

104

ALEGACIÓNS DA INTERVENCIÓN XERAL DA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE

GALICIA

ALEGACIÓN:

Dende a Intervención Xeral estase a traballar na posta en marcha do rexistro de entidades

previsto no artigo 52 da LOFAXGA, dando tamén cumprimento a proposta de resolución número

7 aprobada polo Pleno do Parlamento de Galicia na súa sesión do 26 de marzo de 2019.

RÉPLICA

A alegación confirma e non rebate o contido do informe polo que é desestimada.

ALEGACIÓNS DA DIRECCIÓN XERAL DE AVALIACIÓN E REFORMA

ADMINISTRATIVA (DXARA)

ALEGACION:

Primeira.- Consideracións relativas ao ámbito do informe. En primeiro lugar, e como

punto de partida antes de proceder ao análise do contido do informe, cómpre facer referencia ao

ámbito obxecto de fiscalización.

(…..)

Polo tanto, se solicita a ese Consello de Contas que inclúa os aforros e actuacións derivados dos

procesos de reestruturación activados no sector público autonómico de Galicia e

non soamente unha parte dos mesmos, xa que o verdadeiramente significativo, non

é o número de entidades suprimidas, senón o análise de todas as actuacións de

racionalización, reordenación, mellora e simplificación que na administración

instrumental de Galicia se está realizando con gran esforzo.

Page 107: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

105

RÉPLICA

Tal como se sinala reiteradamente ao longo do informe, a fiscalización foi realizada en coordinación

co Tribunal de Cuentas e as institucións de control externo das Comunidades Autónomas. O ámbito

fixado expresamente nas directrices técnicas aprobadas inclúe os procesos de extinción de entidades

e non as medidas adoptadas nos entes subsistentes. O informe responde a esta planificación. En

todo caso, o ámbito e obxectivos do traballo aparecen expresamente recollidos e explicados en

distintos apartados do informe.

ALEGACIÓN:

Segunda.- Partindo do anterior, hai que ter en conta que todos os datos recollidos ao longo do

Informe do Consello de Contas non reflicten a realidade dos procesos de reordenación e

soamente recollen o número de extincións, aforros e rescisións de contratos producidos nas

entidades que causaron baixa, polo que deberían ser completados cos datos indicados no punto

primeiro e que xa foron remitidos e xustificados a ese Consello de Contas pormenorizadamente.

En concreto:

O aforro acadado coas operacións de reordenación ascende a 89.308.359,87 €, dos que

68.690.062,56 € se corresponden a aforros alcanzados en entidades que seguen a

funcionar, e 20.618.297,31 € aos producidos como consecuencia das entidades que se

extinguen.

Foron implantadas 637 medidas de eficiencia nos organismos que seguen funcionando dun

total de 800 recomendadas polos auditores da Xunta de Galicia.

O número de contratos rescindidos foi de 644.

RÉPLICA

Reiterase que a fiscalización foi realizada en coordinación co Tribunal de Cuentas e as institucións

de control externo das Comunidades Autónomas.

Page 108: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

106

ALEGACIÓN:

Terceira.- No apartado c) do punto II.3.1) ( páx. 14), afírmase que “A asunción pola Axencia de

Turismo do inmobilizado de Turgalicia e do Consorcio Instituto de Estudios Turísticos non está

reflectida contablemente nin consta a acta de cesión dos bens”.

Similares observacións realízanse no ultimo apartado da páx. 40 relativa ao Consorcio IET (“ o

inmobilizado material e intanxible foi asumida na práctica pola Axencia aínda que non consta nin

a acta de cesión nin tivo lugar a integración contable nas contas da Axencia. A tesourería foi

transferida ao Tesouro da Xunta de Galicia e non figura nin no patrimonio nin nas contas da

Axencia”) e no primeiro apartado da páxina 42 relativa a TURGALICIA ( A pesares de que o

Decreto de creación da Axencia de Turismo prevé a subrogación dos bens e dereitos da

Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de Galicia SA, esta non tivo lugar formalmente e os

bens foron integrados no patrimonio da Administración xeral. Tampouco produciuse a

incorporación contable dos bens na contabilidade da Axencia”).

Tendo en conta que ditas afirmacións son erróneas, solicitase a expresa supresión das mesmas.

Así:

- Respecto do IET, remítese en documentación adxunta toda a documentación de liquidación,

incluída a cesión dos fondos, non existindo bens materiais que integrar.

- Respecto de Turgalicia, tendo en conta a recente liquidación definitiva desta entidade, estanse

ultimando os trámites de adscrición á Axencia de Turismo, estando xa, todos os bens, integrados

na Comunidade Autónoma de Galicia, a estes efectos, xúntase toda a documentación

xustificativa.

RÉPLICA

A afirmación contida no informe do Consello de Contas dedúcese directamente das contas anuais

da Axencia na que non constan os bens cedidos polas entidades disoltas a pesares da súa asunción

de facto. A documentación achegada nas alegacións, a maior parte documentos que xa foran

recabados nos traballos de auditoría, non xustifica nin explica o presunto erro das consideracións

realizadas polo Consello. De feito, na documentación e nas valoracións realizadas nas alegacións

non existe constancia de que a adscrición dos bens das entidades disoltas á Axencia tivera lugar tal

como sinala o informe.

En concreto, respecto do Instituto de Estudios Turísticos, consta a transferencia sinalada dos fondos

do instituto á Tesouraría de Xunta de Galicia o que confirma o manifestado no informe. Respecto a

Page 109: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

107

Turgalicia, a alegación tamén confirma o exposto no anteproxecto de informe xa que pon de

manifesto que aínda non se levaron a cabo os trámites para a adscrición de bens á Axencia.

ALEGACIÓN:

Cuarta.- En relación ao axuste negativo de 499.572 euros que fai ese Consello de Contas no

CEEI Galicia S.A

(…………………..)

Dos 18 contratos laborais de carácter temporal e dos 5 contratos laborais fixos do CEEI, 11 foron

adscritos a postos xa existentes no IGAPE (5 laborais fixos e 6 laborais temporais) que xa estaban

dotados economicamente con anterioridade, polo que ao extinguirse os contratos no CEEI,

produciron un verdadeiro aforro económico. A subrogación do IGAPE nos contratos laborais

destes traballadores podería terse materializado incrementando a plantilla de persoal da

entidade en 11 postos novos, mantendo os postos vacantes e dándolles cobertura con persoal de

nova incorporación. Porén, optouse por cubrir esas vacantes cos 11 traballadores procedentes do

CEEI, cuxos postos de traballo si se suprimiron efectivamente, sen dar lugar á creación correlativa

de outros tantos postos no cadro de persoal do IGAPE, tendo lugar polo tanto un aforro

económico constatable orzamentariamente.

Por este motivo, se solicita o seu cómputo.

RÉPLICA

Compartimos coa DXARA que en termos orzamentarios, é dicir, de mera previsión tivo lugar unha

minoración pero en termos de gasto real e executado non houbo minoración ningunha xa que os

traballadores da entidade extinguida pasan a prestar servizos no IGAPE.

Polo tanto, non se estima a alegación.

Page 110: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

108

ALEGACIÓN:

Quinta.- En relación ao axuste negativo de 675.839 euros correspondentes ao remanente

líquido de tesourería do Consorcio de Estudios Turísticos (……..) se solicita a súa inclusión no

computo global 8….)

Na mesma liña, solicítase se elimine o referenciado no apartado terceiro da páxina 41 ao indicar

que “o proceso de liquidación non comporta aforro ningún. O que ten lugar unicamente é unha

transferencia patrimonial materializada en efectivo dende un Consorcio participado ao 100%

pola Xunta de Galicia ao Tesouro da Comunidade”.

Tal e como se indicou e se xustificou documentalmente, o proceso de liquidación do IET

ocasionou un aforro de 675.839,28, aforro real e efectivo ocasionado con motivo da baixa

dunha entidade instrumental e que evidentemente se integra no Tesouro da Comunidade para

destinalo a outras necesidades públicas. Polo tanto estamos ante un aforro consecuencia da

supresión dunha entidade publica instrumental.

RÉPLICA

A transferencia de bens, sexan estes líquidos ou non, por parte dunha entidade extinguida a súa

administración matriz (Xunta de Galicia) non pode ser considerada aforro na medida en que

unicamente supón unha transferencia patrimonial que non afecta aos gastos de funcionamento.

Non se entende que a DXARA empregue este argumento cando na disolución de Turgalicia o

remanente de tesourería non foi considerado aforro. É dicir, en supostos equivalentes o criterio para

o cómputo do aforro económico por parte da DXARA é antagónico.

Polo tanto, non se estima a alegación.

ALEGACIÓN:

Sexta.- En relación ás conclusións que realiza ese Consello de contas nas páxs. 15 (punto 4) e

17 (punto 13) onde manifesta que:

“(...) a importancia económica dun gran número das extinguidas é menor polo que en termos

económicos o aforro derivado das extincións é residual”

e

Page 111: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

109

“Como conclusión global, na nosa opinión, os procesos de extinción levados a cabo nas

entidades dependentes da Xunta de Galicia (...) non conseguiron aforros económicos

significativos como consecuencia de que se optou por manter as funcións e os medios materiais e

persoais das entidades que desaparecen”.

Estamos en total desacordo con ditas afirmacións e solicitamos a súa expresa supresión na

medida en que tales indicacións - ao noso xuízo innecesarias- minimizan o esforzo de

racionalización efectuado pola administración galega, posto que, reiterando o indicado

anteriormente:

non se están tendo en conta todos os aforros acadados e todas as operacións de

axuste realizadas pola administración autonómica de Galicia nas súas entidades

instrumentais.

(…………..)

aforro acadado nas entidades que se extinguen supón un 23% fronte ao 77% que

se imputa ás entidades que seguen en funcionamento. Non computar a globalidade

do aforro, está a xerar unha imaxe distorsionada das actuacións realizadas.

RÉPLICA

A alegación fai de novo referencia ao ámbito da fiscalización. Como se explicou de maneira

reiterada ao longo do desenvolvemento dos traballos e no propio informe, a fiscalización céntrase

nos procesos de extincións. As consideracións sobre os aforros acadados e os axustes realizados

polo Consello sobre as cifras declaradas refírense exclusivamente aos procesos de extinción. As

conclusións formuladas no informe teñen como base o ámbito do traballo e en ningún modo quedan

desvirtuadas pola alegación formulada pola dirección xeral.

Non obstante, co obxecto de concretar a conclusión formulada modifícase o informe sinalando o

importe de gasto que supón o aforro acadado na extinción de entidades.

ALEGACIÓN:

Sétima.- En relación á recomendación efectuada na páx.18 onde se propón “Realizar un estudo

de avaliación en cada entidade co obxectivo de racionalizar as estruturas resultantes derivadas

do persoal asumido e de amortizar e non repoñer as baixas nos postos de traballo non necesarios

Page 112: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

110

por duplicados ou redundantes o que reportaría un verdadeiro aforro económico nese horizonte

temporal de medio prazo”.

Compre indicar que todas as propostas de extinción de entidades instrumentais, foron precedidas

das actuacións de auditoría correspondentes (…….)Sobre a base do devandito diagnóstico,

elaboráronse os tres Plans de avaliación de entidades instrumentais.

RÉPLICA

A recomendación formulada polo Consello non se refire a como se fixo o proceso de racionalización

senón á necesidade de analizar as estruturas resultantes en materia de persoal. Como quedou

reflectido no informe, a asunción da práctica totalidade do persoal das entidades extinguidas

derivou en estruturas nas que a duplicidade e a ineficiencia son un risco real na medida en que se

poden superpoñer postos con contidos similares, risco agravado pola heteroxeneidade entre o

persoal asumido e o existente nas entidades absorbentes. Este feito que é unha realidade na

actualidade e que figura no informe sen que fora obxecto de alegación é o que serve de base para

formular unha recomendación orientada a analizar esta realidade e corrixila no horizonte do medio

prazo.

A alegación refírese a que os plans de racionalización tiveron como base un traballo previo de

avaliación por parte da administración, extremo este que non se discute no informe pero que non

afecta á recomendación realizada sobre a necesidade de avaliar e corrixir as duplicidades e

ineficiencias derivadas dos procesos de extinción.

Polo tanto, non se estima a alegación.

ALEGACIÓN:

Oitava.- Solicítase a retirada do terceiro parágrafo da páxina 23 (“A administración galega non

fai pública a relación de entidades que deben ser consideradas como integrantes do seu sector

público autonómico segundo a normativa propia aplicable, contida fundamentalmente na

LOFAXGA” ) e a súa substitución por “A administración galega publica a relación de entidades

que deben ser consideradas como integrantes do seu sector público autonómico segundo a

Page 113: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

111

normativa propia aplicable, contida na LOFAXGA, a través do Portal de Transparencia e Goberno

aberto”, posto que dita información se encontra publicada e accesible no seguinte enlace:

https://transparencia.xunta.gal/tema/transparencia-institucional/organizacion-dos-entes-instrumentais/listado

(……)

RÉPLICA

A afirmación realizada no informe está referida á inexistencia do rexistro de entidades obrigatorio

esixido pola LOFAXGA. En calquera caso, tendo en conta que é posible un erro na interpretación

suprímese o parágrafo alegado.

Polo tanto estímase a alegación no sentido de suprimir o parágrafo alegado.

ALEGACIÓN:

Novena.- O Consello de Contas, (páx. 24 e ss.) parte dos datos contidos no Inventario do

Ministerio de Hacienda (INVENTE) para delimitar as entidades que forman parte do sector

público autonómico de Galicia.

Non obstante, tal e como tamén recoñece dito Consello, moitas das entidades incluídas no

INVENTE difiren das que deben ter a consideración de integrantes do sector publico autonómico

conforme ao establecido na LOFAXGA.

(……)

Non obstante, ese Consello de Contas, considera, na súa páx. 24, que son 83 as entidades

instrumentais da Xunta de Galicia a 31.12.2016. Como xa se indicou no punto oitavo, na

actualidade son 70 entidades as que integran o sector publico autonómico segundo a

LOFAXGA e que aparecen relacionadas no Portal de Transparencia e Goberno aberto (ver Anexo

I).

Polo tanto, as entidades que non forman parte do sector publico autonómico e que ese Consello

de Contas considera como instrumentais da Xunta de Galicia son:

Centro de Extensión Universitaria e Divulgación Ambiental de Galicia

Consorcio Local de Os Peares

Page 114: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

112

Consorcio para a Xestión e Explotación da Rede Básica de Abastecemento de Auga dos

Concellos de Cervo e Burela

Estación de Inverno de Manzaneda, S.A. (MEISA)

Sotavento Galicia, S.A.

Sociedade de Imaxe e Promoción Turística de Galicia, S.A. (Extinguida e Liquidada)

Aquae Querquennae - Vía Nova

Fundación Galicia Saúde (está extinguida e en liquidación)

Fundación Sotavento

Fundación Axencia Enerxética Provincial da Coruña

Fundación Rosalía de Castro

Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación Ramón Domínguez

Fundación Profesor Novoa Santos

Fundación Biomédica Galicia Sur

RÉPLICA

Tal como está reflectido reiteradamente no informe a delimitación realizada polo Consello de Contas

parte do inventario de Ministerio de Facenda por ser este o único rexistro público dispoñible xa que

a Xunta de Galicia non puxo en marcha o seu como era preceptivo.

O informe delimita as entidades que deben estar adscritas á Xunta e non só as que teñen carácter

autonómico segundo a LOFAXGA. Este feito aparece recollido de xeito expreso e claro no informe,

por exemplo cando se indica:

“Non todas as entidades integrantes do sector público autonómico segundo o INVENTE poden ser

consideradas en sentido estrito como entidades dependentes da Comunidade nin pertencentes ao

sector público autonómico nos termos definidos pola LOFAXGA.

No cadro seguinte, clasifícanse as 108 entidades instrumentais en función da Administración á que

deben estar adscritas. Esta adscrición realízase polo Consello de Contas con base á información

dispoñible, en particular, nos estatutos da entidade. Ao noso xuízo, as entidades realmente

dependentes ou instrumentais adscritas á Xunta de Galicia a 31-12-2016 eran 83”.

Page 115: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

113

As entidades que deben estar adscritas á Xunta de Galicia, e non só as que teñen carácter

autonómico segundo a LOFAXGA, teñen particular interese xa que sobre as mesmas a Xunta ten a

responsabilidade de control e integración no seu réxime contable e orzamentario.

ALEGACIÓN:

Décima.- En canto ao cómputo de entidades dadas de baixa, o borrador de informe computa

unicamente 75 das 88 efectivamente realizadas polos seguintes motivos:

(…..)

En relación ao anterior compre poñer de manifesto que as 13 entidades que ese Consello de

Contas exclúe do cómputo de baixas, son baixas reais e efectivas e polo tanto deben de ser

computadas polas seguintes razóns, tal e como xa se puxo de manifesto a ese Consello en

reiteradas ocasións

(....)

Polo tanto, solicítase que se computen por ese Consello de contas as 88 baixas que se

rexistraron efectivamente no sector público autonómico como consecuencia dos procesos de

reordenación e que son as que se relacionan no Anexo II do presente informe de alegacións.

RÉPLICA

As exclusións realizadas polo Consello aparecen motivadas no informe. As causas de non computar

as baixas son basicamente:

a. Baixas no inventario que se producen por mera transformación ou simple cambio de

denominación. Sirva como exemplo a transformación do ente público AGADER en

Axencia que non pode ser considerado extinción xa que é unha mera transformación da

forma xurídica sen que se produza ningún proceso de disolución ou extinción de

ningunha entidade.

b. Baixas de entes que non figuran no Inventario de entes públicos. Resulta rechamante

que a DXARA que, tal como figura na alegación anterior, segue un criterio restritivo á

hora de computar que entidades son autonómicas siga un criterio diametralmente

Page 116: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

114

oposto cando se trata de contar as entidades extinguidas. Así figuran como extincións

entidades que nunca foron sectorizadas dentro do sector público como a Fundación Mar

de Galicia, a Fundación do Plástico, a Fundación do Téxtil, INESGA, …. A maior

abundamento a administración autonómica nunca incluíu estas entidades nos seus

orzamentos nin nas súas contas polo que resulta sorprendente que reclame a súa

paternidade só no momento de computar o número de extincións.

c. Ámbito temporal do informe que abrangue o período 2010-2016 polo que son as

entidades extinguidas nese período as que se consideran sen prexuízo das que se tiveran

feito con anterioridade (Fundación para o coñecemento) ou as que se completaran

posteriormente (TURGALICIA).

Polos motivos expostos non se estima a alegación.

ALEGACIÓN:

Décima primeira.- Na páxina 47 do informe en relación ao proceso de extinción da Fundación

Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico, no parágrafo que di: “A

análise das contas da Axencia no ano 2014 permite comprobar que efectivamente os bens,

dereitos e obrigas da extinta Fundación incorporáronse á contabilidade da Axencia. Entre os bens

traspasados atópase 4,57 millóns de euros en tesourería. Esta cantidade aumentou de

xeito significativo os fondos líquidos e o remanente de tesourería da Axencia que tivo que ser

obxecto de devolución ao Tesouro en virtude do previsto de xeito recorrente nas leis anuais de

Orzamentos.”,

debería dicir

“A análise das contas da Axencia no ano 2014 permite comprobar que efectivamente os bens,

dereitos e obrigas da extinta Fundación incorporáronse á contabilidade da Axencia. Entre os bens

traspasados atópase 4,63 millóns de euros en tesourería. Esta cantidade aumentou de

xeito significativo os fondos líquidos e o remanente de tesourería da Axencia que tivo que ser

obxecto de devolución ao Tesouro en virtude do previsto de xeito recorrente nas leis anuais de

Orzamentos”.

(…)

Page 117: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

115

RÉPLICA

No informe constaba a cifra de 4.573.893,41 euros que é a que figura no punto cuarto do acto do

padroado da Fundación polo que se aproba o balance final da liquidación. Non obstante, coa nova

documentación achegada comprobouse que finalmente a tesourería traspasada foi de

4.630.909,52 euros polo que se acepta a alegación e modifícase o informe.

ALEGACIÓN:

Décima segunda.- Na mesma páxina 47 do informe, no parágrafo que di: “En total houbo 178

baixas, aínda que o número neto é de 153 como consecuencia de que a Fundación incorporou

25 persoas neses anos, incluíndo nese número as dúas nas que o seu despedimento

fora declarado nulo, así como as do director de CIS madeira, o director do LOMG e do

director dos servizos centrais que volveron ó seu anterior posto”,

debería dicir

“En total houbo 178 baixas, aínda que número neto é de 153 como consecuencia de que a

Fundación incorporou 25 persoas neses anos, incluíndo nese número as do director de CIS

Madeira, o director do LOMG e do xerente da Fundación que volveron ao seu anterior

posto.”.

Xustificación da alegación

Na relación nominal de persoal que se remitiu á Dirección Xeral de Avaliación e Reforma

Administrativa non figuraban como baixas os dous despedimentos nulos que se reincorporaron á

Fundación, xa que non se considerou como aforro nin como gasto, ao non haber indemnizacións.

RÉPLICA

Estímase a alegación e modifícase o contido do informe.

Page 118: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

116

ALEGACIÓN:

Decima terceira.- Na páxina 49 do informe, o parágrafo que di: “Os restantes traballadores

que non cumpriron os requisitos para a súa integración, nomeadamente que non acreditaron ter

superado no seu momento un proceso de selección para que respectara os principios de

publicidade, mérito e capacidade no acceso á Fundación, permanecen na Axencia como persoal

propio desta.”

debería dicir

“Os restantes traballadores que non cumpriron os requisitos para a súa integración,

nomeadamente que non acreditaron ter sido contratados como persoal laboral fixo na

Fundación, de acordo co disposto no artigo 1 da Orde da Consellería de Facenda do 1 de febreiro

de 2016 pola que se regula o procedemento de integración como persoal laboral da Xunta de

Galicia, permanecen na Axencia como persoal propio da mesma.”

Xustificación da alegación

A non integración como persoal laboral fixo da Xunta de Galicia debeuse ao non cumprimento

do requisito sinalado no artigo 1 da Orde pola que se inicia o procedemento de integración: Orde

da Consellería de Facenda do 1 de febreiro de 2016 pola que se inicia o procedemento de

integración, como persoal laboral da Xunta de Galicia, do persoal laboral fixo procedente da

extinta Fundación para o Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico de

Galicia, DOG núm. 24, do 5 de febreiro.

RÉPLICA

A non integración como persoal laboral da Xunta de Galicia deriva non só de non ter contrato como

persoal laboral fixo da Fundación senón tamén de que, segundo o Decreto 129/2012 era preciso

que o contrato fora formalizado tras un proceso de selección no que se tiveran respectados os

principios de publicidade, mérito e capacidade sendo polo tanto este o requisito fundamental para

poder optar á integración como persoal laboral fixo da Xunta.

Polo tanto non se estima á alegación.

Page 119: INFORME SOBRE OS PROCESOS DE EXTINCIÓN DE ENTIDADES … · Fundación Fomento da Calidade Industrial e o Desenvolvemento Tecnolóxico ..... 47 IV.5.4. Xestión do Solo de Galicia-Xestur

Informe sobre procesos de extinción das entidades dependentes da CA de Galicia

117