Horizontes 17

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Edição Nº 17 ‐ Março 2015 Tiragem: 500 exemplares Jornal Escolar www.verdehorizonte.net Horizontes AEVH ‐ Mação Noite de Excelência Assembleia Municipal Mónica Ferro: Direitos das Mulheres Danças Urbanas: 1º lugar

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Jornal escolar Horizontes, do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, Mação. Março de 2015

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Edição Nº 17 ‐ Março 2015Tiragem: 500 exemplares Jornal Escolarwww.verdehorizonte.net

HorizontesAEVH ‐ Mação

Noite de Excelência

Assembleia Municipal Mónica Ferro:Direitos das Mulheres

Danças Urbanas: 1º lugar

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Editorial

Ficha técnicaHorizontes n.º 17 ‐ março de 2015Coordenação

‐ Anabela Ferreira‐ Luísa Morgado‐ Maria José Mendes‐ Maria da Luz FariaReporter fotográfico:

‐ José GonçalvesRedação

‐ Toda a comunidade escolarProjeto gráfico

‐ Ilídio Vicente

Esta publicação foielaborada comrecurso exclusivoa software opensource

É impressionante a velocidade comque os dias se sucedem e, quase semdarmos por isso, estamos no final demais um período letivo. Como sempreacontece, cada final de períodoaparece de mãos dadas com o nosso“Horizontes”.Neste décimo sétimo número, pareceque foi ontem que lançamos mão àobra, o nosso Agrupamento espraia‐se(utilizo este termo na esperança queo verão chegue mais rapidamente)por estas vinte e oito páginas com osseus projetos, as suas preocupações eangústias, mas também e sobretudocom as suas motivações, sonhos,ambições e, pelas atividades aquirelatadas por texto ou fotografia,vislumbra‐se uma vontade imensa emquerer fazer bem e muitas vezesdiferente.Temos feito tudo para que a nossaconvivência dentro de cada uma dasnossas escolas seja pautada pelaserenidade dado que um ambientesereno é condição fundamental dosucesso educativo. Esta serenidadenem sempre é atingida; até pareceque há uma apetência deliberada

pela turbulência, pela instabilidadepor parte de quem temresponsabilidades a um nível superior.Já não chegava a complexa,problemática e polémica“municipalização da educação” paravir agora a problemática dos"chumbos", das retenções.Se há assunto sério nas escolas etratado de forma pensada é opercurso escolar dos nossos alunos.Ninguém quer mais o sucesso dosalunos do que as escolas e osprofessores; é nessa preocupação quese movimentam todos os dias, mas avontade apenas de algunsintervenientes não é condiçãosuficiente para que o sucessoeducativo aconteça; não basta umavontade imensa dos professores, étambém necessário uma grandevontade e um grande envolvimentodos pais. Muitas vezes, esta vontadedos pais, não se concretiza da melhorforma e este envolvimento só podeser feito com sucesso em colaboraçãocom a escola, com os professores enão contra a escola e os professores.Não é com atitudes de desafio quer

da autoridade quer da desconfiançada competência dos professores, quese faz algo de positivo pelos nossosfilhos. Depois há, ainda, um terceirofator, um terceiro elemento, que é oaluno. Não nos podemos esquecer quecada aluno tem competências muitosuas, tem o seu temperamento, tem asua história e que o seu sucessoembora dependa muito de terceiros(professores e pais) também dependemuito do seu desempenho. Há todoum trabalho que tem que ser o alunoa fazer por isso quando se discute ofim das retenções não será algo

simples de executar. Desde que nãoseja à custa da exigência, penso queserá importante que seja discutido.Conseguir encontrar as melhoresofertas, mais adequadas,disponibilizando recursos à medidadas necessidades de cada aluno, ostempos de duração das aulas, porexemplo, parecem hipóteses detrabalho interessantes; é um caminhoque temos de percorrer juntos etodos não somos demais mas seremossuficientes para melhorar.Uma Páscoa Feliz para todos.

Professor José António Almeida

Professor José António Almeida,Diretor do Agrupamento

Serenidade condição sine qua nondo sucesso

A equipa do Jornal Horizontesdeseja a todos os leitores erestantes membros dacomunidade educativa uma...

Feliz Páscoa!

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 3

O primeiro período foi encerrado comchave de ouro: “A Noite de Excelência”.Neste evento procura mostrar‐se o quede «melhor é feito no Agrupamento»tornando‐se, muitas vezes, difícil aseleção das atividades a apresentar.Assim, depois das palavras iniciais doDiretor do Agrupamento e do Presidenteda Câmara Municipal assistiu‐se à

atuação individual e conjunta de algunsalunos, na interpretação de diversasmúsicas e danças. Também a SociedadeFilarmónica União Maçaense estevepresente, sendo magnífica a suaatuação.E porque uma Noite de Excelência éfeita de “Alunos e ProfessoresExcelentes” foram entregues os

Diplomas relativos à conclusão do ensinosecundário, prémio “Key For Schools”,Prémio “Super Tmatik”, “PrémioExame”, atribuído, pela primeira vez noAgrupamento, relativo aos alunos queobtiveram a média mais elevada nasProvas/Exames Finais de Ciclo.

A encerrar o evento, professores ealunos juntaram‐se no palco, paraproceder à entrega / receção do Prémio“Aluno 100%".

Professora Rufina Costa

(mais fotografias nas páginas centrais)

Como já vem sendo hábito,as disciplinas de Espanhol eFrancês juntaram‐se naépoca natalícia parasolicitar aos alunos do3ºciclo um postal de Natalem Espanhol ou Francês,consoante a disciplina quefrequentem. Os alunosparticiparam com ideiasbastante originais,recorrendo aos maisdiversos materiais e

celebrando também destaforma o espírito natalícioem língua espanhola efrancesa.Foi selecionado um vencedorde Espanhol e um vencedorde Francês para cada ano doterceiro ciclo.Foi assim desejada umaFELIZ NAVIDAD e JOYEUXNOËL à comunidade escolar.

Professoras de

Espanhol e Francês

Nos últimos dias do primeiro período,realizou‐se a Feira dos Minerais na Escolasede do Agrupamento Verde Horizonte. Acomunidade escolar teve a oportunidade deapreciar e adquirir minerais, fósseis eadornos. Esta exposição/feira é uma atividadede caráter didático, sendo uma das formas dedar a conhecer o universo da geologia e dapaleontologia. Tem como objetivo divulgar osvários materiais constituintes da crostaterrestre, despertar a curiosidade e ointeresse pelas ciências e aprofundar asrelações entre a escola e a comunidade.

Proporciona, a maior parte das vezes, oprimeiro contacto com amostras de minerais,rochas e fósseis, nas suas mais variadasformas, cores e aplicações. Os artigos destaexposição/feira são amostras de minerais,rochas, fósseis e artigos de bijuteria taiscomo: anéis, fios, pulseiras e brincos queforam trabalhados a partir de pedraspreciosas e semipreciosas.O Agrupamento de Ciências da Terra e da Vidaagradece a colaboração de todos.

Professora Rosário Casola

No dia 11 de novembro foi dinamizada aatividade “Andakatu vai à Escola” daresponsabilidade do Museu da Arte Pré‐‐Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo.O arqueólogo Pedro Cura deu a conhecer aosalunos do Curso Vocacional do 3.º Ciclo o modode vida do Homem Pré‐Histórico e

exemplificou como eram fabricados algunsutensílios.Os alunos puderam observar algumas técnicasde fabrico que foram recriadas, ver e tocar emdeterminados utensílios e aprender de formadiferente daquela a que estão habituados.

Professora Lígia Silva

Os alunos do Curso Vocacionaldo 3.º Ciclo fizeram maquetesde monumentos megalíticosapós ter sido lecionado o 1.ºmódulo na disciplina deHistória.Foi utilizada pasta paramodelar, de cor castanha e

branca, para os monumentosmegalíticos e cartão para abase. Posteriormente osalunos decoraram o seutrabalho com areia, pedrinhase algumas folhas.

Professora Lígia Silva

Feira dos Minerais na Escola O Natal nas nossas línguas

Exposição de trabalhos“Monumentos megalíticos”

Andakatu vai à Escola

Noite de Excelência 2014

Monumentos megalíticos

Foto:Professora

LígiaSilva

Um dos grupos de Alunos 100%

A Sociedade Filarmónica União Maçaense

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A Dr ª Mónica Ferro esteve connosco nodia 10 de dezembro, dia mundialDireitos Humanos. Após a abordagem dotema, foram colocadas várias perguntas,as quais foram esclarecidas, sendorevelados alguns dados que nos deixamangustiados, tais como: todos os diascasam 39.000 crianças; por ano, à voltade 70.000 adolescentes morrem decausas relacionadas com a gravidez e oparto; uma em cada três mulheres relataque, ao longo da sua vida, foi vítima deuma das várias formas de violênciacontra as mulheres, com taxas deprevalência que revelam que estaviolência ocorre em todas as latitudes,em todos os patamares dedesenvolvimento nacional, tornando‐anuma verdadeira pandemia; essaviolência inclui seleção pré‐natal dosexo, infanticídio de meninas, mutilaçãogenital feminina, casamentos forçadosprecoces, crimes de honra, crimes

relacionados com o dote, assédio sexual,perseguição, violação como arma deguerra, discriminação no acesso àeducação, à saúde, ao crédito, e outrasdiscriminações e violências; todos osdias, morrem 800 mulheres eraparigas por causas ligadasà gravidez, parto e pós‐parto, a esmagadora maioriadestas mortes seria evitávelcom acesso a serviços ecuidados de saúde sexual ereprodutiva, que 99% destasmortes acontecem no mundoem desenvolvimento e queesses cuidados e serviços custam apenascerca de 25 dólares por pessoa, por anosendo que todos os dias 20.000 raparigascom menos de 18 anos dão à luz.Dados do Fundo das Nações Unidas paraa População dizem que mais de 140milhões de meninas, raparigas emulheres foram submetidas a um dos

tipos de mutilação genital feminina eque, a manter‐se a tendência atual, até2030 mais 86 milhões de meninas serãovítimas desse crime. Todos os dias casam39.000 crianças, 20.000 raparigas dão à

luz no mundo emdesenvolvimento todosos dias, e, por ano, àvolta de 70.000adolescentes morrem decausas relacionadas coma gravidez e o parto.Por todo o mundoexistem 780 milhões deadultos e 126 milhões de

jovens que não têm as competênciasfundamentais para exercerem umaprofissão e que mal sabem ler, e mais de60% dessas pessoas são mulheres, amédia global de mulheres nosParlamentos é de 21,8%, 4 parlamentosnacionais não têm sequer uma mulherparlamentar e outros 4 países têm

apenas uma, e em 2014 as mulheresocupavam 17,2% das pastas ministeriaise apenas 36 países tinham 30% ou maisde mulheres ministras.As mulheres, embora constituam mais demetade da população universitária – e naUnião Europeia detenham cerca de 60%dos diplomas universitários, ocupamapenas 15,8% dos cargos de direção naUE, e nas 100 maiores empresas daUnião, 96 têm homens presidentes, oúltimo relatório do Fórum EconómicoMundial sobre o Global Gender Gap,alerta que no mercado laboral essaigualdade será atingida apenas em 2095.Mas tem que ser assim? A nossapalestrante conclui que no DiaInternacional dos Direitos Humanospratiquemos o que mais humano há: aempatia. Digam basta às violênciascontra as raparigas e mulheres porquesão violações dos Direitos Humanos.

Clube Europeu

El cinco de enero, vísperas del día dereyes, se realiza la cabalgata de reyesen muchas ciudades de España.Este año, nuestro instituto ha ido a veruna cabalgata a Ciudad Rodrigo. Losalumnos de español de 7º al 9º cursoparticiparon en este viaje de estudio.El viaje empieza en Mação y desdeaquí fuimos a comer a un instituto enCovilhã. Ahí visitamos un museo dondeestaban algunos objetos relacionadoscon la historia de la ciudad, máquinasque trabajan con la lana de las ovejas,máquinas de escribir más antiguas,etc…Desde que salimos de Covilhã, nosfuimos en dirección a España másconcretamente, a Ciudad Rodrigo.Por la tarde visitamos la ciudadhistórica. Hemos visto algunos

monumentos más importantes y nosfuimos de compras en la plaza mayor.La cabalgata empieza cerca de las18h30m. En ella había variosdisfrazados de personajes de Disney,que desfilaban al ritmo del son de lamúsica española, pero los más

importantes eran los reyes magos.Todos los personajes tiraban caramelosal público. Al final, la cabalgataterminó, en la plaza mayor, con unaescenificación de la entrega de lallave de la ciudad a los reyes magos.En nuestra opinión, esta fue una

experiencia muy enriquecedora,porque nos permitió vivenciar un pocode la cultura española.

Maria João Marques, Mariana Matos y

Mariana Cardoso, 7.º B

OS DIREITOS DAS MULHERES SÃO DIREITOS HUMANOS

Visita de Estudio a Covilhã/Ciudad Rodrigo

Dr.ª Mónica Ferro

Aguardando a Cabalgata

Digam basta àsviolências contraas raparigas emulheres porquesão violações dosDireitosHumanos.

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“Por mares nunca antesnavegados…”foi o tema escolhido para a exposiçãoque esteve patente na nossa escola, nasegunda semana do segundo período,logo no início de Janeiro. A mesmacontou com trabalhos práticoselaborados pelos alunos das três turmasdo oitavo ano da nossa escola, no âmbitoda disciplina de História.Os trabalhos abordaram aimportância que a épocados descobrimentos e daexpansão portuguesativeram, quer para o nossopaís, quer para o mundo.De facto, os portuguesesiniciaram corajosamente,logo no início do século XV(mais concretamente em 1415), umperíodo de grandes viagens, descobertase conquistas nos vários continentes,dando a conhecer lugares, povos,costumes, lendas, tradições, línguas,animais, plantas… até entãodesconhecidos, dando assim, a conhecer“novos mundos ao Mundo”.Os alunos reproduziram algunsinstrumentos de navegação e orientação

astronómica (astrolábios, balestilhas,quadrantes e bússolas) utilizados pelosnossos navegadores; embarcações(barinéis, barcas, caravelas e naus) querasgaram mares e oceanos, enfrentandoperigos e medos; fortalezas e feitoriasportuguesas; mapas e cartografia dosdescobrimentos.Apresentaram também a reprodução e a

biografia dos corajososnavegadores portugueses,pois foram eles que“sonharam mudar omundo”; pesquisas elivros sobre as especiariase outros produtos trazidospelos portugueses deÁfrica, da Ásia e daAmérica; diários de

bordo; padrões dos descobrimentos epoemas.Estes trabalhos e reconstituiçõespermitiram aos alunos que oselaboraram “viajar no tempo”,imaginando as dificuldades sentidas e osmedos, mas também a aventura departir para o desconhecido, valorizandoum período áureo da nossa História e osfeitos dos portugueses aventureiros que

um dia sonharam ir mais além eespalharam a nossa língua e o nossopovo “pelos três cantos do mundo”.Permitiram também consciencializar‐se

que não há impossíveis e que comvontade, empenho, trabalho e espíritode sacrifício tudo se pode alcançar!

Professora Ermelinda Martins

Os alunos do Curso Vocacional do 3.ºciclo construíram maquetes depirâmides e de sarcófagos após teremestudado a civilização egípcia nadisciplina de História.Esta civilização da Antiguidade orientalocupava o norte de África, e estavaconcentrada ao longo do curso inferiordo rio Nilo, no que é hoje o Egito.O Antigo Egito foi uma das primeirasgrandes civilizações da Antiguidade emanteve durante a sua existência umacontinuidade nas suas formas políticas,artísticas, literárias e religiosas,explicável em parte devido aoscondicionalismos geográficos, embora asinfluências culturais e contactos com oestrangeiro tenham sido também umarealidade.A civilização egípcia aglutinou‐se porvolta de 3 150 a.C. com a unificaçãopolítica do Alto e Baixo Egito, sob oprimeiro faraó (Narmer), edesenvolveu‐se ao longo dos trêsmilénios seguintes.O governo dos faraós terminouoficialmente em 31 a.C. quando o Egitocaiu sob o domínio do Império Romano ese tornou uma província romana, após aderrota da rainha Cleópatra VII naBatalha de Áccio.

Os antigos egípcios eram construtoresqualificados, usando ferramentassimples, mas eficazes e instrumentos deobservação, podendo os arquitetosegípcios construir grandes estruturas depedra com exatidão e precisão.Estruturas importantes, como templos etúmulos, que se pretendia que durassempara sempre, foram construídos empedra em vez de tijolos. Os mais antigostemplos preservados do Antigo Egito,como os de Gizé, consistem em simplessalões anexos com lajes suportadas porcolunas.As pirâmides eram formadas por blocosde pedra de três toneladas, sendocortadas com cunhas de madeira edepois eram arrastadas para cima emrampas sobre trenós.Os interiores das pirâmides foramconstruídos dispondo‐se um tipo delabirinto onde era depositado o túmulo

do faraó numa câmara secreta paraevitar o roubo por saqueadores.Um sarcófago é uma urna funerária,geralmente de pedra, colocada sobre osolo, embora alguns sarcófagos fossementerrados. No Antigo Egito, se o mortofosse de classe alta, o corpo erageralmente mumificado e depositadonesse tipo de urna.Os egípcios acreditavam que o mortonecessitaria do seu corpo conservadopara que seu “ka” (espírito) pudesseregressar e juntar‐se a ele novamente,quando retornasse à vida. Dado que o“ka” exigia um suporte físico paracontinuar existindo, o sarcófago tinha afunção de ajudar a preservar e protegero corpo. Mesmo que o corpo sedeteriorasse, o sarcófago teria desubstituí‐lo.A mumificação é o nome do processoaprimorado pelos egípcios em que se

retiram os principais órgãos,dificultando assim a sua decomposição.Geralmente, os corpos são colocados emsarcófagos de pedra e depois envoltospor faixas de algodão ou linho. Após oprocesso estar concluído são chamadasmúmias. O processo de mumificaçãodurava cerca de setenta dias.A mumificação era um processobastante complexo e demorado. Osacerdote (embalsamador) começavapor retirar o cérebro do morto, com umgancho, por meio das narinas. Depois,fazia um corte no lado esquerdo docorpo, retirando os órgãos, que eramcolocados em vasos próprios eguardados no túmulo, à exceção docoração, que, por ser necessário naoutra vida, era recolocado no seu lugar.Então, o corpo era coberto com natrão(cristais de sal) e deixado a secardurante setenta dias. Após esseprocesso, as cavidades eram cheias comlinho e substâncias aromáticas, eenrolava‐se o corpo com ligaduras. Osolhos eram cheios com linho ou pedraspintadas de branco.Também os animais de estimação erampor vezes embalsamados e colocadosem sepulturas próprias.

Professora Lígia Silva

Expo Descobrimentos

Exposição “Da morte ao túmulo”

Maquetes de pirâmides e sarcófagos

Alguns instrumentos de navegação

(...) não háimpossíveis e quecom vontade,empenho, trabalhoe espírito desacrifício tudo sepode alcançar!

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Os Agrupamentos de Ciências da Terra eda Vida e de Física e Química têmdesenvolvido algumas atividadeslaboratoriais destinadas aos alunos do 1ºCiclo do Ensino Básico do nossoAgrupamento de escolas. Este projeto,intitulado “Aprender CiênciaExperimentando”, teve início em 2011 e

envolveu inicialmente apenas os alunosda Escola Básica de Mação, atualmentetodos os alunos dos 1º, 2º, 3º e 4ºs anosdo Agrupamento de Escolas VerdeHorizonte estão englobados no projeto.O projeto visa, entre outros objetivos,despertar o espírito científico nosalunos, motivando‐os para a componente

curricular das ciências. A fim defomentar a interdisciplinaridade e aarticulação entre ciclos os professores deCiências Naturais e Física e Química daescola sede proporcionam atividadespráticas, de acordo com os conteúdosdisciplinares abordados na disciplina deEstudo do Meio, procurando permitir aosalunos complementar e alargar osconhecimentos adquiridos nas aulas deprimeiro ciclo.Desde o início do ano letivo realizaram‐se 19 sessões, distribuídas peloslaboratórios de Física, Química eBiologia. Em todas as atividadesexperimentais os alunos puderamtrabalhar com material laboratorial quenão dispõem nas suas escolas,aprenderam a seguir um protocoloexperimental e a cumprir regras desegurança. Já experimentaram:manipular o microscópio; identificar

material de laboratório; observar aomicroscópio células da pele humana ecélulas da epiderme da cebola;manipular amostras de rochas como ogranito, basalto e calcário; compreendercomo se forma a areia da praia;aprender sobre as propriedades da água;visualizar o efeito das chuvas ácidas nosmonumentos; as mudanças de estadofísico da matéria; observar reações decombustão; observar propriedades dosmateriais (densidade, relexão erefração, entre outras).Até agora o feedback por parte dosalunos tem sido bastante positivo,gostam das atividades e até as queriamrepetir… Fica uma imagem da últimaatividade realizada pelas professoras IldaDias e Luísa Gonçalves com os alunos do3º ano, da turma MAC5, no dia três demarço.

Professora Helena Aparício Antunes

No passado dia 28 de janeiro, nós,alunos do sexto ano, tivemos um diadiferente do habitual: deslocámo‐nos àcapital!Por volta das 8:45h da manhã, repletosde entusiasmo, curiosidade, boa‐disposição e interesse, e apetrechadoscom belos farnéis deliciosamentepreparados pelas cuidadosas mães,cozinheiras de mão‐cheia, reunimo‐nosjunto ao portão da escola sede doAgrupamento de escolas VerdeHorizonte para, conjuntamente com asprofessores Alexandra Lopes, Alice Luís,Ana Gameiro e Clara Neves,embarcarmos rumo a Lisboa numautocarro gentilmente cedido pelasempre tão solícita Câmara Municipal deMação.Às 9:00h, hora planeada,confortavelmente instalados e ansiosospor chegar ao Parque das Nações,iniciámos a viagem que já se previa

animada, mas que se tornou ainda maisdivertida: desde a conversa ao riso,passando pelos jogos e pela música,todos os rostos se iluminavam pelosbelos sorrisos esboçados de orelha aorelha e pelo brilho gravado nos olharesde alunos e professores.A meio da viagem, fez‐se uma pequenaparagem na estação de serviço deAveiras para que os estômagos, que járeclamavam por alimento, pudessemficar devidamente aconchegados com aingestão de um pequeno lanchematinal.Repostas as energias, reiniciámos aviagem muito mais entusiasmados esorridentes!Chegados ao destino, esticámos aspernas e oxigenámos os pulmões,inspirando o “sabor” a mar ali tãopróximo. Calmamente, calcorreámos apé o Parque das Nações, estudando ovoo das gaivotas, observando as águas

tranquilas do Rio Tejo e apreciando apacífica paisagem circundante.E eis que era chegada a hora do almoço.Esvaziadas as mochilas, pudemos,finalmente, deliciar‐nos com os belospetiscos que havíamos trazido e, emjeito de partilha, provámos e demos aprovar acepipes que, só de olhar, nosfaziam crescer água na boca!Depois do almoço, demos um saltinho aoCentro Comercial Vasco da Gama, onde,quem quis, comprou pequenaslembranças para a família.Completamente descontraídos emuitíssimo satisfeitos pelo alegreconvívio que se fazia sentir, dirigimo‐nosde autocarro para o Auditório do ColégioPedro Arruque, a fim de assistirmos àrepresentação da peça “Uma Aventurade Ulisses”, obra estudada nas aulas dePortuguês.Durante a peça rimos a bandeirasdespregadas! Os atores interagiram

connosco, contagiando‐nos com a suasimpatia e boa‐disposição. No final,ainda fomos presenteados com cartõesda Yorn!De regresso às origens, parámos naestação de serviço de Santarém, paranos deleitarmos com o que restava dasaprimoradas merendas que havíamoslevado.Já mais cansados, mas cheios dealegria, chegámos a Mação, onde já nosesperavam os familiares, curiosos paraouvirem o relato da nossa pequenagrande aventura por terras alfacinhas!Por último, um agradecimento peladisponibilidade, simpatia eprofissionalismo do Sr. Paulo Martins,motorista ao serviço da Câmara deMação, que nos levou e trouxe a bomporto.E para o ano… já sonhamos com maisuma nova e fascinante aventura!

6ºC, Professora Ana Gameiro

A nossa ida ao teatro

Aprender Ciência Experimentando

Amelho

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ade

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cia?

Expe

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tand

o!

Legenda

Foi uma viagem de dois dias, difícile cansativa, mas valeu bem a pena.Chegados a Madrid, fizemos umaprimeira paragem para observarmosa cidade com uma magníficapaisagem, grandes edifícios etambém o Estádio do Real Madrid.Seguimos para a FITUR (FeiraInternacional de Turismo) quedecorria num espaço constituídopor 10 pavilhões e uma grande áreade receção, para nós a feira pareciaum “mundo”.Começámos a ganhar ânimo, pois era

uma experiência diferente e partimos àaventura, devorando cada novidade.

Tudo aquilo que vimos e conhecemos foiúnico. Em cada pavilhão onde

passávamos víamos culturas de paísesdiferentes nas mais diversas áreasdesde a gastronomia às atividadeseconómicas, património local eregiões turísticas de excelência.Terminado o longo dia enriquecidosculturalmente, regressámos aPortugal cansados, mas felizes com aemocionante experiência quevivenciamos só possível com o apoiodos nossos chefes e muitoparticularmente da Direção do

Agrupamento.CPT de Restauração,11ºB

Visita de estudo à FITUR ‐ Madrid

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 7

SEMANA DA LE ITURADe 2 a 6 de fevereiro, realizou‐‐se a nossa Semana da Leituraque teve a participação detodos os alunos e alunas doAgrupamento de Escolas VerdeHorizonte. Foram momentosmuito agradáveis com atransmissão de váriasmensagens das quais passo acitar algumas, como porexemplo: «Quem muito quisersaber, corra o mundo ouaprenda a ler»; «Ler éimportante»; «Quem melhor lê,melhor aprende»; «Aprender aler e ler para aprender»; «Oimportante é motivar a criançapara a leitura, para a aventurade ler»; «Quem não lê, não quersaber, quer errar»; «Não senasce leitor. O leitor faz‐se»;«Com um livro nunca se estásó»; «Ler é bom»; «Leiam parafuturamente serem cidadãos e

cidadãs esclarecidos eesclarecidas»; «Ler é viajar semsair do mesmo lugar»; «Ler nãoé um luxo, é um dever, umanecessidade básica, um direitoelementar, um hábitoimprescindível» e «Por favor,leiam», entre muitas outras.Como sempre, a Semana daLeitura teve o apoio, adisponibilidade e a colaboraçãodo senhor diretor, Dr. JoséAlmeida, da sua direção, doAgrupamento de Português,docentes da escola sede edocentes do 1ºciclo e Jardim deInfância do Agrupamento deescolas Verde Horizonte deMação e POR FAVOR, LEIAM.LEIAM, LEIAM, LEIAM.

A Equipa da Biblioteca Escolar,Professor António Bento

No âmbito das atividades inerentes àSemana da Leitura do nossoAgrupamento, realizou‐se o encontrocom o escritor André Fernandes, nodia cinco de fevereiro. Este jovemde 24 anos visitou a nossa escola erealizou duas sessões com alunos doSecundário.O seu livro “ Tia Guida”, abordandoum tema pesado e tabu na nossasociedade – a vivência próxima docancro, apresenta os tios comopilares da sua vida, descrevesintomas específicos da doença e dosvários ciclos dos tratamentos, osprogressivos sentimentos de trauma,dor, esperança, ansiedade…e deixa,apesar do desfecho não serauspicioso, pois a tia veio a falecer,uma mensagem final de esperança: ocaminho faz‐se caminhando, pelocaminho aprendemos.De facto, mais do que umaapresentação oral cuidada, mais doque um livro de testemunho, o todoé válido pelos ensinamentos quedeixa, a saber: “todos nós amamospara sempre alguém, o amor égarantido como tal”; “o verdadeiroamor liberta” e “inclui partir”;“achamos que o cancro está semprea uma certa distância desegurança”; quando esta doença

aparece, vemos “o mundo desabarem cima de nós”; as pessoas nãopodem ser entendidas comoestatísticas – “somos seresindividuais, não somos estatísticas”;não devemos ter nada comogarantido, há que “aproveitar ohoje” (célebre tema horaciano doCarpe Diem); a vida por vezes fica

suspensa, mas não pode deixar deser vivida; todos temos algo paradeixar aos outros; o sofrimento,apesar de doloroso, é um caminhode ensinamentos (“tudo vale a penase a alma não é pequena” –

Fernando Pessoa in Mensagem) – “ oque fica é a extração da experiênciaque fica”; um início pode serconturbado na crença, na fé, mas“depois ela vai aparecendo”; o luto“é eterno, mas converte‐se em algopositivo…extrair sentimentos dessalógica é importante, ultrapassa‐se araiva, a revolta, a dor, mas no fim

sobra a memória e a vontade dehonrar a saudade”; os sonhos sãopara serem seguidos; entre outros.Do todo, aprende‐se que a atitude aadotar, perante factos que nossuperam, não é questionar acerca do

porquê, mas antes interrogarmo‐nosacerca do para quê.Acrescenta‐se que este livro aparecepara cumprir a promessa feita à tiade escrever um livro sobre a sualuta, mas com “a convicção de queeste iria ajudar os outros”, nãopoderia falar de morte, esta era acondição sine qua non, pois tratou‐‐se de um fim de vida de esperançae de amor.O livro e as múltiplas apresentaçõesdo mesmo neste périplo pelasescolas servem também paraexorcizar a dor e apoiar na perda,além de “materializar oensinamento da tia” e “honrar a suavida”.Este escritor pretende escrever umromance mais focado numa ligaçãoentre duas pessoas e desenvolve jáonline o projeto “A +”. Foi aindadivulgada a página no Facebook esolicitado que a partilhassem com omaior número de pessoas.Este jovem, exemplo na escrita e navida para jovens e adultos, foi muitoapreciado por ambos, tendo algunsalunos referido o que de maispositivo se pode ouvir no final deuma apresentação: “Stora, foi omelhor de sempre!”

Professora Anabela Ferreira

Escritor André Fernandes na escola de Mação

André Fernandes

A escritora Odete Canha e o Diretor do Agrupamento

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte8

Vieram à minha escola várias pessoasmuito simpáticas e fizeram coisasmaravilhosas, contaram históriasmuito bonitas.Ficamos encantados com elas,estiveram na minha sala, MAC 5 – 3ºano.Mas o tema de todas as histórias eradiferente, as pessoas, cada uma trazia

um livro, umas um livro mais fino commenos páginas, outras mais grossos ecom mais páginas. Sentavam‐se numacadeira a contá‐las e eram todasmuito engraçadas.Assim terminou uma semana cheia deenergia, ânimo, entusiasmo e muitamagia.

Leonor Pereira, MAC5

No dia três de fevereiro, no âmbito dasemana da leitura, Odete Canha visitoua nossa escola para falar‐nos dos livrosque escreveu da coleção ‐ BorboletaMágica.A simpática escritora motivou‐nos para aleitura do seu novo livro “BorboletaMágica no mundo escondido daspalavras”.Fomos surpreendidos com uns bonecosque correspondiam às personagensprincipais da história. Para chamar anossa atenção a escritora tinha umavental com uma borboleta igual aodesenho da capa do novo livro.A história do “No Mundo Escondido das

Palavras” era sobre uma menina que nãogostava de ler e a quem apareceu aborboleta mágica que a incentivou parao prazer e a importância da leitura.Em seguida, falou do primeiro livro e dasperipécias da Borboleta e também doque irá publicar em breve, onde apersonagem principal irá viajar até aoespaço.Para terminar, respondeu a todas asperguntas dos alunos presentes,autografou os livros que compraram econversou, amavelmente, com todos.Foi um dia em que todos percebemosque é muito importante ler!

Trabalho coletivo do 5ºC

Semana da Leitura: No 1º Ciclo

Vieram à minha escola várias pessoas muito simpáticas (...)

Borboleta Mágica

La Chandeleur, umatradição francesa vividana escolaNo dia 4 de fevereiro, comojá vem sendo tradição, osalunos do Clube de Francêscomemoram, no dia 4 defevereiro, La Chandeleur – odia dos crepes.O espaço escolhido para acomemoração destafestividade francesa foi asala dos alunos, onde numabanca decorada em tons bemfranceses – “bleu, blanc,rouge”‐ foram confecionadose vendidos deliciosos crepescom recheios diversificados:açúcar, canela, chocolate,caramelo, morango e váriasoutras compotas.Durante todo o dia, odelicioso aroma dos crepesacabados de fazer atraiumuitos alunos, professores efuncionários à banca do

Clube de Francês, ficando noar o desejo de repetir, empróximos anos, esta docetradição.Em cada crepe confecionado,foi colocada umabandeirinha com umprovérbio alusivo à tradição.Eis alguns:“Soleil de Clandeleurannonce printemps, fleurs etbonheur!”(O sol de “La Chandeleur”anuncia primavera, flores efelicidade)“À la Chandeleur, il fautfaire sauter les crepes avecune pièce dorée pour avoirde l’argent toute l’année.”(No dia de “La Chandeleur”,deve‐se fazer saltar oscrepes com uma moedadourada para ter dinheirotodo o ano.)

Professora Clara Neves

e alunos do Clube de FrancêsLaCha

ndeleu

rLa Chandeleur

Semana da Leitura: Odete Canha

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 9

No âmbito do projeto “Missão País”,um grupo de jovens católicos daUniversidade de Coimbra, de áreasdiversas, esteve de visita a Mação eà nossa escola, onde partilhouexperiências e desenvolveu umconjunto de atividades. Trata‐se deum grupo de cerca de 40 jovens desucesso que acompanhados peloPadre Jesuíta Nuno Branco, numamissão de voluntariado, oferecem oseu precioso tempo para agirem noslocais a que chegam, poisconsideram que é importante servir

o próximo onde for preciso, sejanum lar de terceira idade, numaescola ou numa vigília. A suavontade é serem felizes e ocatolicismo fê‐los ter atividades como lado humano e abrangendo váriasáreas e locais.Na escola trocaram‐se informaçõessobre notas, médias, acesso aoensino superior, cursos, áreas deinteresse, opções, percursos e saídasprofissionais, experiências da vidacurricular e extracurricular,conselhos, percursos, e deixaram‐se

mensagens importantíssimas –“Podemos ter talento, mas, se nãotrabalhamos, não há sucesso”, “Ocaminho mais difícil por vezes é omelhor”, “Os desafios colocam‐nos àprova”, “Lutem pelos vossossonhos”, “Tudo depende de cadaum, se gostam muito de algo, nãodesistam”, “O curso e a profissãoacompanha‐nos provavelmente paraa toda a vida”, tal como um exemplode mérito.Não lamentam o tempo despendido,pois acreditam que tudo o que se dá

nos é retribuído e afirmam quecontinua a valer a pena ter um cursono ensino superior, pois “o saber nãoocupa lugar”, tiramos sempre prazerdo que aprendemos por gosto eserão ferramentas que nosacompanharão para a vida. Alémdisso, Universidade vem de universoe o que lá se aprende é muito maisdo que aquilo que se estuda noslivros.A todos os nossos sincerosagradecimentos!

Professora Anabela Ferreira

Missão PaísEstes jovens vieram com uma missão

No dia 12 de fevereiro de 2015, os alunosdas turmas A,B e C do sétimo ano deescolaridade realizaram uma visita deestudo a Lisboa, no âmbito dasdisciplinas de Português, História eGeografia. Participaram também navisita os alunos dos Cursos de Estética eJardinagem, tendo estado envolvidos ematividades específicas da sua área noperíodo da manhã, tendo‐se juntandoaos alunos do 7º ano de escolaridade noperíodo da tarde.Com partida de Mação pelas sete horas etrinta minutos e chegada a Lisboa pelasdez horas e vinte minutos, a primeiraatividade consistiu na ida ao teatro, paraassistir à peça de teatro denominada “OCavaleiro”, baseado na obra O Cavaleiroda Dinamarca, de Sophia de MelloBreyner Andresen e levada à cena pelacompanhia de teatro “O Sonho”. Estaatividade surgiu na sequência do estudoda obra acima mencionada nas aulas de

Português, tendo como objetivo aconsolidação e sistematização danarrativa estudada. Na minha opinião, oedifício não oferece as melhorescondições, mas gostei da peça pois foimuito engraçada e divertida, emboratenha tido partes mais sérias também.Os atores representaram muito bem esouberam dar vida ao livro de Sophia.A seguir à peça de teatro, fomos para ojardim de Belém para almoçar. Dividimo‐‐nos em vários grupos. Muita gente foiaos pastéis de Belém e outros ficaram sóno jardim a almoçar.Pelas 13 horas e 45 minutos os alunosestavam já todos junto ao autocarro parair para o Museu de Arqueologia, situadono Mosteiro dos Jerónimos, em Belém.Primeiro fomos ver uma exposiçãoGreco‐romana, de seguida dirigimo‐nospara a exposição dos Tempos do Mar efinalmente tivemos uma visita guiada àexposição do Egito.

Na exposição egípcia vimos umsarcófago, uma múmia, peças usadaspelos egípcios no dia‐a‐dia e apareceutambém Anúbis, de forma subtil eassustadora, desejando o nossojulgamento.As duas primeiras exposições foramlivres, enquanto que a do Egito foiguiada por uma senhora chamada Joana.Seguidamente, fomos para o Ministériodas Negociações Estrangeiros para visitaro Centro Europeu Jacques Delors, ondeassistimos a uma palestra sobre a UniãoEuropeia, a sua história e aquilo que éhoje.Na viagem de regresso, foi efetuada umaparagem para lanchar no CentroComercial Vasco da Gama, onde ficámoscerca de 30 minutos.Chegámos a Mação por volta das vinte euma horas e trinta minutos. Gostámosmuito da visita!

Marta Isabel Durão Matos, 7º B

Visita de estudo: "O Cavaleiro da Dinamarca"

Togado romano no Museu Nacional deArqueologia

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte10

El día 14 de febrero se conmemora el“Día de San Valentín”, o tambiénconocido como “Día de losEnamorados”. Nuestro Institutoconmemoró el 13 de febrero.

Para celebrar la fecha, el Atelier deLengua y Cultura Españolas organizóuna venta de dulces, donde elchocolate fue el reye.El grupo de Español organizó una

exposición de abanicos, pues elabanico es un símbolo de España,tratándose también de un símbolo eneste día. El abanico tiene una fuertecarga simbológica para losenamorados, ya que su uso contienedatos importantes para interpretar lacorrespondencia del amor.Esta exposición resultó muyinteresante y además de laparticipación de los alumnos de laescuela sede, contó también con lacolaboración de los más pequeñitos, esdecir con los alumnos de la educacióninfantil y primaria de Mação. Losabanicos presentados resultaron todosdiferentes, pero todos muy coloridos yunidos en el tema que era el amor y laamistad como podéis ver en la imagen.

Atelier de Lengua y Cultura Españolas

No dia 19 de fevereiro de 2015, asturmas do 12º B e C do ensinoprofissional, realizaram uma visitade estudo à Serra da Estrela, com ointuito de experimentar duasmodalidades diferentes ‐ Ski eSnowboard.

As modalidades praticadas estãoinseridas no módulo de Atividades deExploração da Natureza integrado nadisciplina de Educação Física, ondeos objetivos principais foram:despertar nos alunos o interesse pelaAtividade Física; sensibilizar para a

importância da sua prática nocontexto de uma vida saudável;contrariar os dados estatísticosnacionais relativos ao sedentarismoe obesidade na adolescência, eassegurar a aprendizagem de umconjunto de matériasrepresentativas das diferentesatividades físicas presentes nomódulo de Atividades de Exploraçãoda Natureza (Ski e Snowboard),promovendo o desenvolvimentomultilateral e harmonioso do aluno,através da prática de atividadesfísicas de exploração da Natureza,nas suas dimensões técnica,organizativa e ecológica.Todos os alunos se mostraramempenhados nas aprendizagens,cumprindo os objetivos propostos.Foi um dia bem passado com muitaenergia, empenho e diversão.

Professora Eva Patrício

Há já alguns anos que tem vindo aser tradição no nosso Agrupamentoassinalar‐se o Dia Internacional daLíngua Materna. Este comemora‐sea 21 de fevereiro e foi proclamadopela UNESCO em 17 de novembro de1999. Foi reconhecido formalmentepela Assembleia Geral das NaçõesUnidas, que estabelece 2008 como oano internacional das Línguas.Esta data reforça a importância danossa língua, quer como veículounificador, quer como elementocultural identitário, e foi assinaladapelo Agrupamento de Português coma elaboração de frases alusivas àlíngua materna, por alguns alunos,das quais se transcrevem algumas:

A nossa língua materna é a imagem do

nosso país.

Ana Dias, 8º A

A nossa língua materna faz parte de

quem somos.

Beatriz Rodrigues, 8º A

A linguagem é o património que nos foi

deixado pelos nossos antepassados.

Diogo Alves, 8º A

É com a nossa língua materna que

cantamos o nosso fado.

Eduardo Mendes, 8º A

A minha língua é uma mala de viagem,

vai comigo para todo o lado.

Filipe Serra, 8º A

A língua materna é o meu meio de

transporte social.

Henrique Silva, 8º A

A nossa língua MAteRna tem mar nela.

Henrique Silva, 8º A

O Português é e sempre será a língua de

Portugal, é o resumo de tudo o que é

nosso, da nossa nação, o nosso símbolo.

Mª Margarida Ferreira, 8º A

A língua materna é a nossa vida.

Rúben Barata, 8º A

A nossa língua é a nossa tradição

E estará sempre no nosso coração.

Tiago Fernandes, 8º A

A língua materna não é uma língua

qualquer,

É aquela que está sempre presente em

nós.

Xu Biying, 8º A

Professora Anabela Ferreira

Día de los Enamorados Dia Internacional daLíngua Materna

Visita à Estância de Ski Vodafone

Dia Internacional da Língua Materna

Na neve

AbanicosSn

owbo

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 11

No passado dia 25 de fevereiro, osalunos do segundo ano do ensinosecundário da Escola Básica 2,3 eSecundária de Mação e osprofessores de português, economiae filosofia, dirigiram‐se a Sintracom o objetivo de compreenderemmelhor a obra “Os Maias”, de Eçade Queiroz, com uma ida ao teatro.No teatro, com a oportunidade deocupar as primeiras filas, todos sedivertiram, principalmente com ocaráter da personagem “DâmasoSalcede”, a mais humorística.Empolgados com a incomparávelbeleza que Sintra oferece, depoisde almoço, os alunos e professoresseguiram até à Quinta da Regaleira.

Neste local, todos nós ficámosdeslumbrados com aquele simplesmas entusiasmante contacto com anatureza, que oferecia umatamanha beleza e que nos contariavários mistérios impercetíveis àprimeira vista, escondidos nocaracol, na salamandra, no sapo ena tartaruga.A ajuda do guia foi preciosa parapercebermos a origem destaQuinta, que serviu de residência deveraneio da família CarvalhoMonteiro, e ainda para quepudéssemos vislumbrar asreferências à Mitologia, ao Olimpo,a Virgílio, a Dante, a Milton, aCamões, à Missão Templária da

Ordem de Cristo, a grandes místicose taumaturgos, aos enigmas da ArteReal, à Magna Obra Alquímica.Passando pelo Poço Iniciático (umdos elementos característicos daQuinta), pela Fonte Abundante,pela capela e pelo seu túnel, peloPalácio da Regaleira e pelasdiversas estátuas distribuídas aolargo do jardim, vivemos umaexperiência bastante agradável.Após uma caminhada até ao Paláciode Seteais, foi possível admirar oarco que serve de quadro ao Palácioda Pena, disposto ao fundo naserra, que, aos que nunca o tinhamvisto, fascinou e aos que o jáconheciam, maravilhou. Com

muitas fotos e “selfies” foiimpossível deixar passar esta visitade estudo em branco. Houve aindatempo para degustar umaqueijadinha de Sintra.De regresso a casa, a animaçãocontinuou, com os alunos ademonstrarem a sua capacidade deresistência pois, após uma grande ecansativa visita de estudo, seapresentavam muito alegres echeios de energia.Desta visita trouxemos connosconão só um álbum repleto defotografias e uma agradável sessãono teatro, mas também o anseio deum dia voltar a Sintra.

Glória Alves, 11ºA

Nos dias 26 e 27 de fevereiro de 2015,decorreu, em Vila de Rei, o 16.ºseminário da Rede ESCXEL,subordinado ao tema "Organização dasturmas: como organizar para adiferenciação pedagógica".A conferência plenária, que decorreudurante a manhã do dia 27, noAuditório Municipal, teve como oradoraIsabel Fialho, Professora Auxiliar daUniversidade de Évora. Na suacomunicação, sobre o tema“Diferenciação Pedagógica numaEscola de Todos/as e para Todos/as”, aProfessora Isabel Fialho apresentouexperiências desenvolvidas em diversasescolas onde se tem implementado apedagogia diferenciada, o modo comoa mesma se organiza e os pressupostosnecessários para atingir o objetivofundamental: garantir que todos os

alunos realizem as aprendizagensesperadas, de acordo com o seu perfil.Foram ainda apresentados conceitos econclusões resultantes da investigaçãona área das Ciências da Educação.Na tarde do dia 27, decorreram, emlocais distintos de Vila de Rei, quatroworkshops sobre as seguintestemáticas: “Constituição de turmasperante as assimetrias regionais”,“Turmas do ensino vocacional – que

desafios para o futuro?”, “Organizaçãopara um sucesso global” e “Inovação eboas práticas ao serviço daheterogeneidade”. Nos diferentesworkshops, os professores de diversasescolas da Rede ESCXEL apresentaramprojetos desenvolvidos nas respetivasescolas e os resultados dos mesmos,como resposta a necessidadespedagógicas específicas, de forma agarantir o sucesso dos alunos num

contexto educativo pautado pelaheterogeneidade da população escolar.Mais uma vez, este Semináriopromovido pela Rede ESCXEL foi umaimportante oportunidade para asescolas que a integram darem aconhecer os seus projetos,dificuldades encontradas, estratégiasde melhoria e resultados das mesmas.O contacto direto entre os docentes eoutros responsáveis na área daEducação permitiu ainda um debateprofundo sobre questões pedagógicas,a partilha de materiais e aaproximação entre escolas que, nassuas diferenças, têm uma metacomum: a procura da excelênciaeducativa.

Professora Alice Nascimento

(AE Afonso de Paiva, Castelo Branco)

16.º Seminário da Rede ESCXEL

Visita de Estudo a Sintra

No Hotel Lawrence

Inovação e boas práticas ao serviço da heterogeneidade

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte12

A turma do Curso Profissional deTécnicos Auxiliares de Saúde (12ºC)participou no Concurso “Ciência emcena”. Neste concurso de ideiascriativas sobre temas ligados àciência e saúde, dinamizado pelaMaratona da Saúde e peloDescobrir/Gulbenkian, os alunosrealizaram um conjunto de vídeossobre a temática da Diabetes. Aindano âmbito da disciplina de Saúde osalunos elaboraram folhetos ecartazes sobre a temática daDiabetes. Apesar de não terem sidoapurados para a final, toda a turmaestá de parabéns pelos bonstrabalhos desenvolvidos.

Professor Jorge Estrela

No âmbito da disciplina de Português,foi realizada no dia 27 de fevereiro,para os 12º anos, uma visita deestudo ao Palácio Convento Nacionalde Mafra tendo como enquadramentoa obra “O Memorial do Convento” deJosé Saramago. Deste modo,pretendeu‐se, com esta visita,assistir à peça de teatro com base naobra supra mencionada e efetuaruma visita guiada ao palácio parauma melhor contextualização da obrano tempo e no espaço.Logo à chegada, depois dopagamento dos ingressos e demaisquestões administrativas, começou oteatro. O romance de José Saramago,Memorial do Convento, ‐  o voto deum rei que o povo cumpriu, inicia‐secom a história verídica do voto de D.

João V a um frade franciscano:“Prometo, pela minha palavra real,que farei construir um convento defranciscanos na vila de Mafra se arainha me der um filho no prazo deum ano a contar deste dia em queestamos, e todos disseram, Deus ouçavossa majestade”. Porém, e emboraa palavra memorial, de acordo com odicionário, signifique ‐ Que traz àmemória, José Saramago decidiuultrapassar os factos históricos econtar a história do povo anónimoque o construiu, com dor esofrimento, mediante a vontadeférrea de um rei de poder absoluto.Este livro é a estória das gentes doPortugal do século XVII, tornadasinesquecíveis, memoráveis, pelaconstrução daquele monumento,

ex‐libris máximo do Barroco emPortugal. Contudo, paralelamente àconstrução do convento, a peçasegue os conflitos e dramas dahistória do amor trágico emaravilhoso de Baltasar e Blimunda edo sonho visionário de voar do padreBartolomeu de Gusmão, numcontexto marcado por duasconstruções: a do Convento de Mafra,capricho real, símbolo do poderinstitucional, político e religioso, e ada passarola, representação da forçada ciência, do sonho e da vontadehumana.Por fim, a reflexão crítica quetrespassa do romance e se produz noespetador, o desgoverno de Portugal,sob a monarquia autoritária num paísonde não interessa o valor da despesa

porque está longe daqui o fundo dosnossos sacos.Seguiu‐se a visita ao monumento,com os alunos divididos em doisgrupos, devidamente acompanhadospelos guias que souberam informar ecaptar a nossa melhor atenção, nointuito de ajudar a compreender aépoca em que o monumento foiconstruído, bem como algunsepisódios relatados por JoséSaramago na sua obra.As viagens de ida e de regressodecorreram sem notas de reparo e osobjetivos, uma oportunidade deelevar o conhecimento de todosrelativamente a uma importanteépoca histórica, foram plenamentealcançados.

Leonardo Martins,12º A

Visita de Estudo ao Palácio Convento Nacional de Mafra

A Diabetes

A impressionante cúpula

Osvíde

ospo

dem

servistos

online Vê aqui os vídeos com o teu telemóvel!

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 13

A coordenação do Clube Eco‐Escolasfelicita os nossos alunos poracarinharem o programa, relembrandoque o temos desde 2008 e que tal só foipossível com o apoio da Direção,Autarquia, Professores, Auxiliares e oimprescindível empenho dos alunos.Dinamizámos atividades em prol doAmbiente e sempre numa perspetivapró‐ativa, pois defendemos umasociedade sustentável e pelaconsciência de que “nós não herdámos aTerra dos nossos antepassados, maspedimo‐la emprestada aos nossos filhos”(Adaptado do Provérbio Índio).Presentemente, abarcámos váriosprojetos e esperamos o empenho e/ouparticipação de toda a comunidade

educativa, no que diz respeito:‐ à seleção de resíduos nos ecopontosdistribuídos nos bares e salas de aula;‐ à recolha de objetos fora de uso(roupas, calçado, brinquedos e materialescolar), o recipiente está junto àcantina;

‐ à atividade “geração depositrão”(equipamentos elétricos e/oueletrónicos, pilhas e lâmpadas), o localde entrega é no bloco C;‐ recolha de tinteiros e toners, o localde recolha é junto à sala de professores;

‐ às atividades diversas dinamizadas nosúltimos dois dias de aulas do 2º período.Relembramos que o principal objetivodo programa é garantir a participaçãodas crianças e jovens na tomada dedecisões, envolvendo‐os assim naconstrução de uma escola e de umacomunidade mais sustentáveis, maspara que tal aconteça toda acomunidade educativa deve estarenvolvida.Algumas das nossas atividades podemser acompanhadas através da redesocial:facebook.com/ClubeEcoEscolaMacao.Saudações ecológicas,

A coordenação do Eco‐escolas

Agrupamento Verde

A proteger a ecologia e cheios de alegria

Família à beira da loucuraDesapareceu ao cair da tarde dapassada terça‐feira, junto à sua zonade residência, em Cascais, XavierVasconcelos, herdeiro do famosoproprietário da conceituada empresade Arquitetura e Construção NavalSailing Vasconcelos, especializada nodesign e construção de iates de luxo.Pelo que o Jornal Horizontes conseguiuapurar, o rapaz de 17 anos terá saídode casa voluntariamente, após violentadiscussão com a mãe sobre o seu futuro

académico, levando consigo apenas otelemóvel e a carteira.O alerta do desaparecimento terá sidocomunicado às autoridades namadrugada de quarta‐feira, por voltadas 4:30 horas.Segundo fonte da PJ, as buscas paraencontrar o jovem iniciaram‐se estaquinta‐feira, pelas 8:00 horas, não sedescartando a hipótese de rapto.“Foram encontrados vestígios queapontam para esta situação”, admitiuo comandante Teixeira Medeiros.

“O vazio provocado pela sua ausência édevastador”, proferiu hoje, lavado emlágrimas, o progenitor para quemXavier “ocupa um lugar especial noscorações de todos os que o conhecem”.“Estamos desesperados! Ajudem‐nos aencontrar o nosso maior tesouro!”, éeste o apelo publicado na página defacebook do poderoso empresário.Afonso Vasconcelos oferece umaavultada recompensa (mais de ummilhão de euros) a quem tiverinformações que conduzam ao

paradeiro do filho.Colegas e professores de Xavier têmesperança de que nada de grave tenhaacontecido ao jovem que dizem ser“muito educado, responsável,inteligente, sociável e querido por todaa comunidade escolar ”.Quaisquer informações que deslindemeste caso deverão ser comunicadas aoClube Artes de Palco da escola sede doAgrupamento de Escolas VerdeHorizonte.

Clube Artes de Palco

Polícia Judiciária investiga desaparecimento do célebre “príncipe” dos iates

A realização de um sonhoO Clube de Francês foi fundado no anoletivo 2013/2014 e surgiu como umaresposta ao desejo dos alunos,inscritos na disciplina de Francês,conhecerem melhor a língua e culturado país nativo, realizando váriasatividades, entre as quais uma visitade estudo a França (Paris).Esta viagem será realizada já naspróximas férias da Páscoa, compartida marcada para dia 26 de marçoe regresso a 1 de abril.

Esperam‐nos fantásticas experiênciasno Futuroscope em Poitiers e, é claro,na Eurodisney. Na capital parisiensetambém aguardam a nossa visita,monumentos como o Arco do Triunfo, afamosa Torre Eiffel, a Catedral NotreDame e, ainda, o deslumbrantepalácio de Versailles.Pouco será o tempo para desfrutar dabeleza das ruas e avenidas de Paris,das praças onde os artistas expõem assuas obras, das elegantes lojas demoda, do majestoso rio Sena com os

seus “Bateaux Mouches”, das artísticasfachadas de edifícios, museus ecatedrais… enfim dos aromas, sons,luzes, paisagens e tantas outrasmaravilhas que ansiamos por descobrirnesta viagem para a qual trabalhámosdurante dois anos letivos com a ajudadas nossas professoras.Foram dois anos em queproporcionámos, na escola, a vivênciade várias tradições festivas:‐ La Toussaint (Dia de Todos os Santos),em novembro;‐ La Chandeleur (dia dos crepes), emfevereiro;‐ La Saint Valentin, (Dia de SãoValentin);‐ Le Poisson d’Avril (Dia das Mentiras).Os sabores de França também sefizeram representar no Agrupamentoatravés dos deliciosos crepes que, pordiversas vezes, confecionámos e dadoçaria francesa que marcou,igualmente, a sua presença em épocasfestivas como o Natal. Nesta quadradecorámos, ainda, a sala dosprofessores, elaborámos postais

natalícios e sorteámos dois cabazes deNatal.Não poderia também ficar esquecida anossa presença na Feira dos Santos deMação e ainda na feira de Mouriscas,atividades estas que, em muitocontribuíram para a concretização donosso ambicioso projeto.Todas estas atividades não só nosaproximaram mais da cultura e línguafrancesas, como também consolidaramfortes laços de amizade entre colegase professores, sendo ainda de salientara forma entusiástica com que outrosalunos, sobretudo os mais novos, seenvolveram nas nossas iniciativas.Aqui fica um agradecimento especialàs professoras Clara Neves, AnaGameiro, Anabela Ferreira e JoaquinaEsteves que sempre se prontificarampara nos ajudar!APPRENDRE LE FRANÇAIS, C’ESTCHOUETTE!À BIENTÔT!

Matilde Matias, 9º B(sob orientação da

professora Clara Neves)

Férias da Páscoa em Paris

O Clube de Francês, sempre ativo

E S C R I TA C R I A T I V A

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte14

Quando reflito sobre o RestaurantePedagógico, o seu início, os primórdios, éinevitável pensar no futuro. Efetivamentemuita coisa mudou, a começar pelastímidas toalhas de xadrez vermelho ebranco, os copos e talheres trabalhados que

cobriam as mesas…; os formandos oriundosde distintos cursos, desde os cursos CEFcom saída profissional de Empregado/a deMesa e Bar, Cozinheiro/a a CursosProfissionais de Restauração, variantes de

Restaurante‐Bar e Cozinha‐Pastelaria; osvários chefs que vão deixando o seu cunhopessoal….No presente o Restaurante Pedagógico éparceiro, alia‐se, de forma natural, ao quede mais importante acontece noAgrupamento. Assim, acontecem, comalguma frequência, almoços ou jantarespedagógicos de receção às entidades

parceiras, almoços cujos convidados são osAlunos que se distinguiram pelo seudesempenho, pontualmente, escritores ououtros elementos de inquestionável mérito.No mês de fevereiro foi realizado umexercício pedagógico à comunidade escolar,

no qual chefs e formandos serviram umpequeno‐almoço continental ou à inglesa.No futuro estão projetadas algumasmelhorias ao nível da logística no espaço doRestaurante Pedagógico, a fim de permitir

a lecionação dos módulos relativos àcomponente de Bar.Concluo esta reflexão, sentindo quePASSADO, PRESENTE E FUTURO, estãoumbilicalmente ligados pela determinação,vontade de aprender e sentido deinovação.A todos uma Feliz Páscoa!

Professora Rufina Costa

No presente mês de fevereirorealizou‐se, uma vez mais, aAssembleia Municipal no nossoAgrupamento. Este eventoacontece, pela terceira vez, naEscola. Trata‐se de umacontecimento que estimulamos eacolhemos com muita simpatia,

pelo exercício de cidadania queproporciona não só aos nossosalunos como a todos que a elequiserem assistir.O dia 26 de fevereiro revelou‐se umadata plena de atividades, aliás como vemsendo hábito na Escola, encontrando‐seos alunos que frequentam o 3º ano doCurso de Restauração em Visita de Estudoa Mafra, facto que os impediu departicipar nas atividades pedagógicas dereceção aos elementos da Assembleia.Assim, estas atividades foram

desenvolvidas pelos alunos do CursoProfissional de Serviços de Cozinha‐‐Pastelaria , Restaurante‐Bar (2º ano) ealunos do Curso Vocacional. Saliente‐seque, é a primeira vez que estes alunosdesenvolvem uma atividade destinada aum público exterior à Escola. O seudesempenho foi irrepreensível e merece

a admiração de todos.Enquanto docente deste Agrupamentonão posso deixar de referir a intervençãodo professor José Maia, relativamente aalgumas atividades desenvolvidas pelosalunos do ensino pré‐escolar e doprimeiro ciclo, nomeadamente o “Cantardas Janeiras” e “Desfile de Carnaval”,demonstrativos do respeito da Escolapela preservação do património imateriale etnográfico, promovendo a culturapopular do concelho.

Professora Rufina Costa

ASSEMBLEIAMUNICIPAL NOAGRUPAMENTO

Visita a Paris

Alguns dos locais que os participantes na visita a Paris terão a oportunidade de visitar.À bientôt!

Restaurante Pedagógico

No presente o Restaurante Pedagógico é parceiro, alia‐se, de forma natural, ao que demais importante acontece no Agrupamento.

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 15

NOITE DE EXCELÊNCIA

100% de assiduidade, 100% de comportamento, 100% de aproveitamento ‐ Alunos 100%

Os alunos que não se puderam deslocar para receber o seu certificado foram representados pelos seus familiares

MELHORES ALUNOS 2013­14

­ 6º Ano ­

Marta IsabelDurão Matos

­ 9º Ano ­

Inês IsabelRibeiro Pereirinha

Maria LeonorCastanho Bento

Amélia SofiaMatos Silva

­ 12º Ano ­

Ana Maria de OliveiraAparício Martins

As melhores alunas do 6º, 9º e 12º anos de 2013‐2014

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte16

A minha aldeia chama‐se Balancho epertence à freguesia de Carvoeiro,concelho de Mação.A ocupação humana desta aldeiaparece ser muito antiga, recuando aostempos pré‐históricos, como atestam osvários achados na região.Eu gosto da minha aldeia, pois é lá quetenho a minha vida, as minhas raízes e

sou feliz… grande parte da minha vidaé lá passada entre as florestas e oscaminhos.Para um estreitamento de laços entreos habitantes que desde 2011 se realizaum almoço convívio, no segundo fim desemana de outubro, antecedido de umamissa solene.No verão, a aldeia ganha uma nova vida

com a chegada de gente de fora paraaproveitar uns dias de tranquilidade e aproximidade da praia do Carvoeiro.Também é habitual as pessoas maisvelhas ensinarem as coisas da vida aosmais novos… pois se alguém sabe davida são os mais velhos contribuindopara perpetuar as tradições.

Jorge Miguel Silva Dias, 11ºB

A Organização das Nações Unidasdeclarou 2015 como o Ano Internacionalda Luz e das Tecnologias baseadas na Luz("IYL2015" a dinamizar pela UNESCO)para chamar a atenção para odesenvolvimento sustentado dastecnologias baseadas na luz e para adiscussão sobre a sua importânciacultural, económica e ambiental.Pretende‐se com as diversas iniciativasreconhecer a importância daconscientização mundial sobre como astecnologias baseadas na luz promovem odesenvolvimento sustentável e fornecemsoluções para os desafios mundiais nasáreas de energia, educação, agricultura,comunicação e saúde.

A luz exerce um papel essencial no nossoquotidiano e é uma disciplina científicatransversal obrigatória para o século XXI(defende‐se que este século dependeráda luz, como o anterior dependeu daeletrónica). Estas tecnologias têmrevolucionado a medicina, aberto acomunicação internacional por via dainternet e continuam a ser primordiaispara vincular aspetos culturais,económicos e políticos da sociedademundial. É comum a afirmação de que"não poderíamos viver sem a luz" e étambém tido como certo que, sem luz, avida não existiria. Sem a luz (radiaçãosolar) não seria possível a fotossíntese econsequentemente não existiria oxigénio

essencial à respiração, como nãoexistiriam os ventos (as massas de ar nãoseriam aquecidas) e o ciclo da águaestaria muito comprometido.Também o acesso à luz artificial e àssuas potencialidades é assimétrica nasdiversas partes do planeta (observávelpor exemplo na existência de regiõesprofusamente iluminadas durante anoite enquanto outras permanecempraticamente às escuras) ou ainda ofacto de, na maior parte dos casos, aslâmpadas serem bem visíveis do espaço,em contraste com a raridade dos casosem que o chão é diretamente iluminado,sem esbanjamento de luz para aatmosfera. Também todo este contexto

se encontra em mudança, pelo maioraproveitamento / menor desperdício.Em termos científicos, "luz" abrangetoda a gama de radiaçõeseletromagnéticas, desde as ondas muitolongas (ondas rádio) até às maisenergéticas, correspondentes afrequências muito elevadas (como raiosX e raios gama). É toda essa "luz" queserá abordada no Ano Internacional daLuz.E porquê 2015? Neste ano comemora‐se50 anos da tecnologia da fibra óptica,100 anos de Einstein colocar a luz nocentro do espaço e do tempo (a teoriada relatividade geral foi escrita emnovembro de 1915), 200 anos queFresnel propôs o carácter ondulatório daluz, entre outras efemérides. A própriacerimónia de abertura 2015 decorreunum lugar icónico de luz: Paris, a 19‐20de janeiro.Sugere‐se ainda a visualização de "Luzde Einstein", documentário promotor de2015 – Ano Internacional da Luz, quepode ser visto no endereçohttp://goo.gl/8lHnja, onde é exploradonão só a luz mas também como aimaginação e inovação estendem asfronteiras do conhecimento científico.

Professora Luísa Gonçalves

2015 Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas na Luz

A Minha Terra, Balancho

Balancho

Vista do espçao, a Península Ibérica é um espetáculo de luz

Também é habitual aspessoas mais velhasensinarem as coisas davida aos mais novos…pois se alguém sabe davida são os mais velhoscontribuindo paraperpetuar as tradições.

I/O: INVESTIGAÇÃO & OPINIÃO

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 17

Longe vão os séculos em que a Europaera o centro do mundo e que os paísesconstituintes o dividiram entre si ecolonizaram em todos os continentes.Hoje, ainda se assume como umagrande potência a partir de umcoletivo organizado, de nome UniãoEuropeia, à qual pertencem 28 países,entre os quais se encontra Portugal.Economicamente, a União Europeia fazsentir o seu peso na moeda atual ‐ oeuro, uma das moedas mais fortes domundo. Noutras circunstâncias, a UE éuma das uniões económicas com maispoder de decisão na conjunturaeconómica e política a nível mundial,vejamos, por exemplo, o caso dassanções dirigidas à Rússia resultantesda sua anexação à Crimeia.A nível militar tem sido evidente que aUnião Europeia, não como conjunto,mas individualizando cada país, tem

intervindo sempre que solicitada, nosconflitos internacionais com o objetivode procurar a paz. No entanto,compete à NATO a gerência da tarefamilitar de grande parte dos países daUE, conjuntamente com os países daAmérica do Norte.Comparativamente a outros países econtinentes no mundo, a Europaapresenta um nível de vida muitoelevado. Considerando alguns critériosbásicos ao chamado bom nível de vida,aquecimento adequado, roupa nova,férias anuais, verificamos que, porexemplo, a população da África ou daÁsia, nem sempre consegue ter acessoa estes bens ou serviços, derivado,principalmente, de uma desigualdadena repartição da riqueza pela maioriada população destes países.No que toca à saúde, a União Europeiaencontra‐se num patamar muito

superior aos demais países econtinentes, embora não tenhagrandes domínios dos cuidados desaúde, todos os Estados‐membros têmpolíticas de patrocínio público euniversal, o que não se encontra,praticamente, em quase canto algumno mundo atual. Podemos analisar ocaso dos EUA, que são sede dosmelhores hospitais do mundo, noentanto, não têm um sistema de saúdepública universal e estima‐se quecerca de 125 cidadãos norte‐‐americanos morram todos os dias pornão poderem pagar um plano desaúde, além dos indicadores, nessaárea, serem considerados os pioresentre os países mais industrializados.A nível de cariz educacional eestudantil, a União Europeiapreocupa‐se com o experiencialismo eenriquecimento cultural dos

estudantes e docentes dos 28membros da União. Foi nesse sentidoque criou um programa de intercâmbiodenominado de Erasmus, queproporciona a oportunidade delecionar ou estudar num período de 3a 12 meses num país estrangeiro.Em suma, a Europa é uma espécie de“paraíso”, não querendo levar apalavra à letra, passo a explicar: é umcontinente onde todos os princípiospara uma sociedade saudável estãoequilibrados, onde a paz se faz sentir,a economia navega a bom vento,apesar de já ter visto dias melhores, ea saúde chega a quase todos. Claroque há sempre pontos a melhorar enão podemos ficar parados no tempo eé com esse objetivo que foi criada aUnião Europeia, para um prósperodesenvolvimento do Velho Continente.

Francisco Sousa ‐ Clube Europeu

Na minha opinião, a pobreza queexiste no mundo ainda é muita,perante a que se gostaria de eliminar.No nosso país, ainda se verifica umagrande pobreza, sendo esta,comparada com outros países, umpouco diferente.Em Portugal, por exemplo na cidadede Lisboa, existem ainda muitos sem‐‐abrigo, que não têm nem comida nemteto para dormir. Sendo uma partedestas pessoas toxicodependentes,vítimas de violência doméstica, etc.Ou seja, são as vítimas da exclusãosocial. Em outros lugares do mundo,como em África, a pobreza é muitomais comparada com o que se passa

em Portugal. Sendo a maior partedesta população considerada pobre oumuito pobre.Para concluir, pode dizer‐se que sedevia combater mais a pobreza. Com acriação de mais associações mundiaise com mais apoio do Estado.

Patrícia Esteves, 12ºA

Liberdade define‐se como sendo umdireito à independência, fazer ou nãoalguma coisa por livre arbítrio.Contudo, é possível questionar‐se alimitação desta faculdade quandovivemos numa comunidade regida porleis e normas.É crucial notar que, vivendo emsociedade, a liberdade individual temde ser restringida, tornando‐se tãoimportante como a liberdade dos quenos rodeiam. A partir do momento emque não cumprimos uma lei, estamos aafetar o outro, ou seja, a liberdadenão é uma garantia de não se serimpedido de usufruir dos direitos, massim o respeito mútuo.

Em conclusão, ao agir livrementeestamos a contribuir para a nossafelicidade, mas não devemos, nunca,abusar dela, devemos sim usufruí‐laconscientemente tendo emconsideração aqueles que nosrodeiam.

Carolina Gonçalves, 12ºA

A Europa no Mundo

A pobreza mundial A minha liberdade é a liberdade do outroPa

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte18

Os valores são qualidades que alguématribui às coisas, não são coisas, sãoideais que orientam as açõesindividuais ou de uma sociedade. Masserá que, nos dias de hoje, a nossasociedade se orienta por estes taisideais? Viveremos nós numa crise devalores?Desde os tempos mais remotos, osvalores eram transmitidos no seio daconvivência social através daeducação, mas que cada umconsiderava importantes para a suavida.Nos dias de hoje, tudo está diferente…Poucos ligam aos valores, refiro‐meaos valores como a dignidade, orespeito, a honestidade, a

generosidade, a caridade. Esses eoutros tantos estão a perder a forçano nosso dia a dia. Com isto, chegoclaramente à conclusão que estamosa passar uma crise de valores.Entendo que há vários fatores paraesta crise, tais como oindividualismo, por exemplo, sendoo nosso objetivo ser felizes equalquer sacrifício feito em prol dopróximo é visto como algo fora docomum. Já não existe aquelesentimento de entreajuda. Oconsumismo parece também estarna moda. Ter coisas de prestígio ecausar inveja são os objetivos davida. Cada vez se gasta maisdinheiro em objetos, por vezes

desnecessários, com o único objetivode fazer inveja e rebaixar os outrospor não os terem. A discriminação

também é bastante dominanteperante pessoas diferentes, que sãoautomaticamente criticadas. Ninguém

é igual a ninguém, mas opreconceito e a falta de respeitosão sempre atitudes de primeiraordem.Diante desta realidade, sendo osvalores relativos e subjetivos, énecessário termos uma novaconformidade em torno de valorestransculturais que sirvam para regero mundo e para que exista cada vezmais uma sociedade pautada porvalores éticos e igualitários que nospermitam ter uma boa convivência,seja ela particular ou universal.

Maria Leonor Castanho Bento, 10ºA

"O Trabalho Liberta" é o que diz a fraseem alemão na entrada de Auschwitz,no entanto, logo que cruzassem oportão eram divididos em grupos.Alguns, poucos, iriam trabalharenquanto fossem úteis. Os demais,principalmente crianças, idosos,doentes e mulheres grávidas eramdirigidos para as câmaras de gás. Nolocal, não encontravam nemliberdade, nem trabalho, apenas amorte.Com a chegada dos nazis ao poder, naseleições de setembro de 1930, comdireito a 107 lugares no Reichstag, oantissemitismo racial foi colocado nocentro da sua prática ideológica. Oregime nacional‐socialista começoupor definir a figura do judeu com alegislação de exclusão dos judeus dasprofissões liberais e da função pública,e apelando ao boicote ao comérciojudaico. Seguiu‐se uma política deexpropriação e de arianização dopatrimónio dos judeus, levada a caboparalelamente com a expulsão destesdos territórios alemães, concentrando‐

‐os e enclausurando‐os em guetos, demodo a fazer deles judeus purificados,Judenrein, nomeadamente a partir denovembro de 1938, antes dadeportação para os campos deextermínio, conjuntamente com todosos que fossem considerados inimigosdo regime, onde viriam a serassassinados em massa. Estima‐se queentre 1940 e 1945 perderam a vida, nocomplexo Auschwitz‐Birkenau, mais de1,3 milhões de pessoas, a maioriajudeus, mas também polacos, ciganos,prisioneiros de guerra soviéticos eprisioneiros de outras etnias.Em 27 de janeiro de 1945, na suaofensiva na frente leste, o ExércitoVermelho chegou a Auschwitz ondeencontrou cerca de 7500 prisioneiros,deixados no campo, após o abandonodas tropas alemãs, dez dias antes.Incrédulos, os soldados e os oficiaissoviéticos aperceberam‐se de que umcrime sem precedentes tinha sido alicometido. Mas muito haveria para serinvestigado no pós‐guerra, até que seconhecesse a realidade dos campos de

extermínio onde a maioria das vítimastinham sido judeus. O plano nazi deaniquilação de todos os judeus daEuropa, bem como a função de todosos campos de extermínio, só maistarde seriam verdadeiramenteconhecidos, também devido àdificuldade de compreender que umcrime sem precedentes tinha sidocometido numa escala industrial demilhões de mortos.Em 2015, 70 anos depois da chegadadas tropas soviéticas, trezentossobreviventes do antigo campo deextermínio nazi de Auschwitz‐Birkenauparticiparam nas comemorações do70.º aniversário da libertação daquelecampo de concentração. Um dosmomentos mais emotivos foi vividopelos sobreviventes quando passarampelo denominado Portão da Morte,depositaram flores e acenderam velas,em memória das vítimas, em frente aomuro do bloco 11 do campo deconcentração, conhecido como o Muroda Morte, onde, a partir de 1941,ocorreram vários fuzilamentos de

prisioneiros por agentes da SS.Carece realçar que, em breve, nãoserão os sobreviventes de Auschwitz‐‐Birkenau, a grande maioria tem maisde 90 anos, as testemunhas daquelesanos, mas nós, as gerações dopós‐guerra, que, obrigatoriamente,teremos de passar este conhecimentohorrível e as esmagadoras conclusõesque daí resultam. A História, enquantodisciplina que recorda o passado, paraalém das memórias particulares, nãodeixa de ser um importanteinstrumento de alerta, para quecrimes idênticos, cujos antecedentesse assemelham não se repitam. Nestecaso alerta e lembra o que podeprovocar o aumento do antissemitismoe a indiferença face a ele e àsperseguições. Da mesma forma alertae lembra o Dia Internacional daLembrança ou da Memória doHolocausto, instituído pela ONU em2005, assinalado como o Dia daLibertação de Auschwitz.

Leonardo Martins, 12º A

Auschwitz‐Birkenau: 70 anos depois da libertação

Crise de valores

Valores

Auschwitz

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Hoje em dia, as claques dosclubes de futebol são agressivase isso acontece mais quando sãojogos de alto risco, como porexemplo, o Benfica‐Sporting. Asclaques são desrespeitadorasdas milhares de pessoas que vãover a prova rainha do desporto eque querem ver um jogo comtranquilidade, se bem que umBenfica‐Sporting não é nadatranquilo.As claques utilizam esses jogos

para denegrir a imagem doclube adversário e para haverdesacatos entre elas. As pessoasvão para um jogo de futebolpara ver um jogo da sua equipanão para verem as claques aserem protagonistas, isso foi oque aconteceu, por exemplo, nojogo de um destes domingos deSporting‐Benfica.Concluindo, é de repugnar essasatitudes das claques.

Jorge Lourenço, 12ºA

Tudo começou em novembro de 2013,quando o então presidente ucraniano,Viktor Yanukovich, decidiu abandonarum acordo de livre comércio com aUnião Europeia para se alinhar àRússia, país que dominou a Ucrâniapor gerações quando esta fazia parteda União Soviética. O acordoestratégico com os russos incluía umaajuda financeira, descontos no preçodo gás produzido pela Rússia ecomprado pela Ucrânia e a promessade uma zona de comércio livre.Desejando a integração com a UniãoEuropeia e temendo a influênciarussa, parte dos ucranianos foi às ruaspara se manifestar contra a decisão. Aquebra do acordo foi o colapso paraum governo que já sofria desgastescom problemas como a economia semcrescimento, corrupção endémica e afalta de reformas políticas.O imbróglio diplomático entre oOcidente e a Rússia, decorrente dasconturbações políticas na Ucrânia nosúltimos meses, deixou claro que adinâmica de confrontação e dissuasão

da Guerra Fria foi substituída por ummundo mais complexo e maisinterdependente.Com o fim da União Soviética, a UEiniciou um processo de alargamentopara o leste europeu e estabeleceuuma parceria estratégica com a Rússiapara consumo do gás naturalfornecido por este país. No período deduas décadas, essa cooperação criouuma nova relação de vulnerabilidademútua não pelo dilema militar daGuerra Fria, mas pela dependênciaeuropeia do recurso energético russoe pela dependência russa da rendagerada pelo fornecimento do gás àEuropa.O descontentamento geral dapopulação agravou‐se com a violentarepressão policial às manifestaçõesfazendo crescer as críticas aogoverno, e alterou a pauta dereivindicações: os protestos nãopediam apenas o alinhamento à UniãoEuropeia, mas também a saída dopresidente. Após três meses deprotestos, o Parlamento votou pela

destituição do presidente e anuncioueleições presidenciais antecipadaspara 25 de maio. Os países da UniãoEuropeia prometeram uma ajudafinanceira para a Ucrânia empreenderreformas económicas e realizar aseleições presidenciais.Enquanto o Ocidente apoiava o novogoverno, a Rússia criticou o paísvizinho e o governo provisório,prometendo sanções económicas comoretaliação. Na Crimeia, repúblicaautónoma da Ucrânia, confrontosentre militantes pró e anti russosaumentaram o conflito levando aRússia à sua anexação, pois a Crimeiapossui petróleo, gás natural e umaligação ao Mar Negro. No sentido depromover ameaças, a Rússia começoua rever o seu poder militar, invadindoo espaço aéreo português e o espaçomarítimo da Suécia.Outros problemas aconteceram comoo caso do voo MH17 da Malásia Airlinesque seguia numa rota aérea depassageiros regular e internacionalentre Amesterdão e Kuala Lumpur, e

que caiu no leste da Ucrânia, a 40 kmda fronteira com a Rússia,transportando 283 passageiros e 15tripulantes de vários países. Osrelatos iniciais do governo ucranianoinformaram que a aeronave foiabatida a uma altitude de 10 000 mpor um míssil terra‐ar. As duas partesenvolvidas na rebelião no leste daUcrânia a princípio negaramresponsabilidade pelo incidente,acusando‐se mutuamente. Segundo oserviço de inteligência dos EUA,provavelmente os separatistas próRússia derrubaram o avião; por outrolado, dirigentes russos disseram queas acusações norte‐americanas eramprecipitadas e acusaram a Ucrâniapela tragédia.A Ucrânia sempre foi conhecida comoum estado neutral de conflitos, mas,e citando Mónica Ferro, Deputada doGrupo Parlamentar do PSD, está numazona da Europa de grande choquetectónico e de colossais interessesgeopolíticos.

Leonardo Martins, 12º A

Conflito na Ucrânia – Nova Guerra Fria Na Europa?

As Claques

Ucrân

iaClaqu

es

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Desde que nascemos, e ao longo danossa vida, passamos por várias fases,fases essas que nos obrigam a fazerescolhas.Inicialmente, entramos no infantário eescolhemos os nossos amigos, embora,por norma, sejamos amigos de todos.Vamos crescendo e chegamos àprimária, onde todos os dias brincamos,estudamos, mas aparece sempre umadecisão para nos encostar à parede,por vezes, não tomamos a melhor.Mais tarde, vamos para a escola dos"grandes", onde temos de aprender, abem ou a mal, a comportar‐nos comotal. É tudo muito engraçado até ao 9ºano, posteriormente passamos para o10º, onde iremos tomar a ‘’decisão donosso futuro’’ e, às vezes, não fazemosa menor ideia do que queremos.Em suma, a vida é isto, uma viagem dedecisões.

Rafaela Duarte, 12º A

Eu penso que existe claramente umdesequilíbrio ao nível da distribuição derecursos, a nível global.Isto é algo que faz parte do senso comumde todos nós, pois todos nós sabemos queexistem grandes potências como osE.U.A. ou a China e, por outro lado, hápaíses pobres, em África, por exemplo.Eu penso que isto acontece devido àganância, ou seja, os países quanto maisdesenvolvidos estão, mais queremprogredir, passando por cima dos outros.Isto é observável quando os paísesdesenvolvidos "forçam" os menosdesenvolvidos e que têm recursos como opetróleo a vendê‐lo a baixo preço.Em suma, eu penso que, para anular asituação, o que temos a fazer é anular aganância, ser humilde e pensar de ummodo global.

João Casola, 12ºA

O entretenimento surgiu para dar àspessoas o que se designa porfelicidade. Sem entretenimento, omundo seria aborrecido e trabalharseria desperdiçar tempo.A música, o desporto, o cinema, todosestes meios de entretenimento quemovem multidões inspiram a nossavida e dão‐lhe um sentido. Se o mundofosse apenas um lugar onde setrabalhasse para sobreviver, a

sociedade teria um número reduzidode pessoas, pois sem diversão teriam

demasiado tempo livre e entretantoenlouqueciam.

Em segundo lugar, o entretenimentonão é apenas desfrutar de um jogo defutebol, etc. Este também passa pelasrelações sociais que temos uns com osoutros, o simples facto de termos umaconversa amigável serve para a mentedesanuviar e ficar motivada.Concluindo, o entretenimento é omodo que o Ser Humano arranjou paraaprender a viver e não a sobreviver.

Fábio Vicente, 12ºA

Desequilíbrio Global

O mundo sem entretenimento

As nossas (in)decisões

Qual é o caminho certo?

Entretenimento

Desequilíbrio

Desde a sua invenção, a Internetsempre foi uma ferramenta bastantepoderosa, quer para o bem, quer parao mal.A cultura da Internet foi desde sempreinfluenciada pelo que se passa no dia‐a‐dia, mas com o aparecimento dasredes sociais isto temser virado “aocontrário”.É nestas redes sociaisque conhecemos averdadeira hipocrisiae futilidade daspessoas que nosrodeiam e nós nemdesconfiávamos. Ainteração virtual estáa elevar‐se à posiçãode mestre deixando asocial a quilómetros.Estamos a tornar‐nos

mesquinhos e fúteis, pessoas quepreferem um “like” a um “bom dia”.Concluo com a ideia de que nãopodemos concentrar‐nos tanto notecnológico e sugiro que o mundo parede olhar pela janela e vá lá para fora.

Cristiano Louro, 12ºA

O Poder da Internet

O poder do HTTP

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"Obviamente, demito‐o" terá sido aresposta que deu quando foiquestionado, numa conferência deImprensa, sobre o futuro do Governode Oliveira Salazar, caso fosse eleito.Marcello Caetano conta nas suasMemórias, referentes à época em quefoi ministro de Salazar, que este reagiuaparentemente sem preocupação aosboatos que no início de 1958começaram a surgir sobre HumbertoDelgado. Acabado de regressar deWashington, Delgado manifestavaintenções de se apresentar, nesse ano,como candidato independente àPresidência da República. Atranquilidade do habitualmentedesconfiado Presidente do Conselhobaseava‐se no longo passado dogeneral como servidor do regime.Humberto Delgado nasceu em 1906 emBoquilobo, Concelho de Torres Novas,Distrito de Santarém. Frequentou oColégio Militar e entrou, em 1925, naEscola Prática de Artilharia, em VendasNovas. Era por isso um jovem oficialquando se dá o golpe de estado de 28de Maio de 1926, que derrubou aRepública Parlamentar e implantou aDitadura Militar, no qual participa e,devido às suas capacidades, escalourapidamente na hierarquia militarchegando a general. Torna‐se logo aseguir um entusiástico apoiante doEstado Novo liderado por Salazar,apoiando as posições oficiais doregime, particularmente o seuanticomunismo.

Era verdade que, por vezes, Salazarrecebia dele cartas demasiadoinconvenientes para aquilo que eranormal nos seus colaboradores.Contudo, Delgado, que em 1941assumiu publicamente as suassimpatias para com a Alemanha Nazi,publicando dois artigos na Revistas Ar,tinha sido dos primeiros dirigentes daLegião Portuguesa e comissário‐adjunto da Mocidade Portuguesa, alémde que desempenhara missõesimportantes, por exemplo comorepresentante nas negociaçõessecretas para a cedência de bases nosAçores ao Reino Unido durante aSegunda Guerra Mundial. Tinha estadoaté na origem da criação da TAP e eranessa altura diretor‐geral da AviaçãoCivil, depois de regressado ao paísvindo de Washington onde foi adidomilitar na Embaixada de Portugal emembro do Comité dosRepresentantes Militares da NATO.Os cinco anos que viveu nos EstadosUnidos modificam a sua forma deencarar a política portuguesa. OGeneral Delgado era um homem muitodiferente daquele que Salazarconhecera e com quem tinhatrabalhado. A personalidade era amesma, impetuoso, por vezesinsensato, como veio a provar‐se nofuturo, mas agora o seu fascíniodeslocara‐se do salazarismo, que lheparecia não conseguir vencer o atrasoe se ter deixado dominar pela rotina, ‐“Salazar está velho, está gasto, está

fora de moda!”, confidencia aCaetano, para o modelo de sociedadeque o tinha seduzido nos EUA. Comodesabafou Salazar ao seu ministro daDefesa, Delgado “voltou estragado dosEUA”. Depois da permanência nos EUAdesenvolveu um projeto: reformar osEstado Novo substituindo Salazar.Convidado por opositores ao regime deSalazar para se candidatar àPresidência da República, em 1958,contra o candidato do regime, AméricoTomás, aceita, reunindo em torno de sitoda a oposição ao Estado Novo. Afrase "Obviamente, demito‐o!",proferida numa conferência deimprensa durante a campanhaeleitoral no café Chave de Ouro, emLisboa, relativamente à postura quetomaria em relação ao Presidente doConselho Oliveira Salazar, incendiou osespíritos das pessoas oprimidas peloregime salazarista que o apoiaram e oaclamaram durante a campanha comparticular destaque para a entusiásticareceção popular na Praça CarlosAlberto no Porto a 14 de Maio de 1958.Devido à coragem que manifestou aolongo da campanha perante arepressão policial foi cognominado"General sem Medo".Em 1959, na sequência da derrotaeleitoral, graças à gigantesca fraudemontada pelo regime, vítima derepresálias por parte de Salazar e alvode ameaças por parte da políciapolítica, pede asilo político naEmbaixada do Brasil, seguindo depois

para o exílio neste país.Em 13 de fevereiro de 1965, pensandovir reunir‐se com opositores ao regimedo Estado Novo, Humberto Delgadodirigiu‐se à fronteira espanhola em LosAlmerines, perto de Olivença. Ao seuencontro vai um grupo de agentes daPIDE, Polícia Internacional e de Defesado Estado, liderados por Rosa Casaco,com o objetivo de levar a cabo a"Operação Outono", nome de códigoda armadilha montada contraHumberto Delgado, idealizada peloestratega da polícia politica, Barbieri.Depois de assassinados, o General e asecretária que o acompanhava,Arajaryr Campos, os corpos foramocultados perto de Villanueva delFresno, cerca de 30 km a sul do localdo crime.Os seus restos mortais repousam noPanteão Nacional da Igreja de SantaEngrácia, em Lisboa, desde 5 deOutubro de 1990, data que assinalouos oitenta anos da Implantação daRepública Portuguesa, por decisão daAssembleia da República Portuguesaem 19 de Julho de 1988. Nesta mesmaaltura, o General foi elevado, a títulopóstumo, a Marechal da Força Aérea.Em Fevereiro de 2015, por ocasião do50º aniversário do seu assassinato, aCâmara Municipal de Lisboa votouunanimemente e propôs ao GovernoPortuguês a alteração do nome doAeroporto da Portela de Lisboa paraAeroporto Humberto Delgado.

Leonardo Martins, 12º A

Humberto Delgado: "Que o país deixe de ter medo"

Legenda

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2015: um fim é também umrecomeço…A consagração de 2015, pela UniãoEuropeia, como o Ano Europeu para oDesenvolvimento surge não só nummomento crucial para debater e refletirsobre o Desenvolvimento, mas tambémcomo uma oportunidade para salientar otrabalho desenvolvido por muitoscidadãos e organizações em prol de ummundo melhor. É, portanto, um ano doscidadãos para os cidadãos, sobreassuntos globais que nos afetam a todos.Que o Ano Europeu sirva para motivar einspirar as pessoas em Portugal aexercerem a sua cidadania global numalógica de solidariedade eresponsabilidade, todos os dias. Esta é aaltura para todos expressarem a suaopinião sobre o que deve significar “umdesenvolvimento sustentável” e comodeve ser construído um mundo melhor.Para as organizações dedesenvolvimento de toda a Europa é

uma oportunidade única para mostrar oempenho da Europa na erradicação dapobreza à escala mundial e motivarmais europeus a implicar‐se e aparticipar no desenvolvimento. Alémdisso, em 2015 está igualmente previstoalcançar os Objetivos deDesenvolvimento do Milénio acordadosem 2000, e a comunidade internacionaldeverá decidir qual o futuro quadromundial para a erradicação da pobrezae o desenvolvimento sustentável.O Euro barómetro de 2013 mostra‐nosdados surpreendentes sobre a formacomo os cidadãos europeus veem odesenvolvimento:‐Mais de 80 % consideram que a ajudaao desenvolvimento é importante e 60 %pensam que temos de reforçar essaajuda;‐Dois terços acreditam que a luta contraa pobreza nos países emdesenvolvimento deve ser uma dasprincipais prioridades da União

Europeia;‐50 % declaram, contudo, não saberpara onde vai a ajuda da UniãoEuropeia.Num mundo em rápida mutação, afronteira que separa o mundodesenvolvido do mundo emdesenvolvimento é cada vez mais ténue.Há antigos países em desenvolvimentoque se tornaram doadores emergentes,enquanto outros continuam submersosna pobreza. Entretanto, surgem novasfontes de financiamento e novosparceiros de desenvolvimento. A relaçãotradicional entre doador e beneficiáriodeu lugar à cooperação,responsabilidade e interesse mútuos.Ajudar os países em desenvolvimentoem todo o mundo a construir sociedadespacíficas e prósperas não é só umaquestão de justiça, mas também decontribuir para um mundo mais seguro eque proporcione à Europa maisoportunidades económicas e comerciais.

Em setembro, nas Nações Unidas, serádefinida e aprovada a nova Agendaglobal para o Desenvolvimento, quepretende responder através de metasconcretas aos principais desafios dahumanidade na construção de ummundo mais justo, inclusivo, seguro edesenvolvido. Os novos Objetivos deDesenvolvimento Sustentável (ODS) –que substituem os Objetivos deDesenvolvimento do Milénio – tentarãoincorporar uma agenda universal ediversificada, abrangendo desafios quevão desde a igualdade de género, acessoà saúde e educação de qualidade,respeito pelo ambiente, e trabalhodigno e justiça. Tudo indica que, pelaprimeira vez, um dos objetivos tenhauma meta zero, ou seja, acabar com afome e pobreza extrema no mundo, noespaço de menos de uma geração.

Curso Ciências Socioeconómicas, 11º ‐A

Cada vez mais as gerações jovens sãodesprezadas e postas de parte pelasmais antigas.Quando pensamos nos grandesgovernantes e líderes mundiais, vemospessoas com alguma idade. Não seencontram nestes cargos pessoas maisnovas, mas talvez fosse necessário dar

uma lufada de ar fresco a este setor erenovar algumas ideias pré‐concebidas.Em conversa com alguém mais velho,

surge, por vezes, a expressão “ainda nãoviste a vida”, mas isso é normal, poisainda não estivemos sujeitos a esse tipo

de situações e precisamos de apoio porparte dessas pessoas para que possamosser cidadãos completos.Concluindo, mesmo sendo por vezesrelegados para segundo plano, os jovenssão o futuro do nosso país e de todo omundo.

Inês Carvalho, 12ºA

O papel dos adolescentes na sociedade

Ano Europeu do Desenvolvimento: o ano de todos nós

Os jovens são o futuro

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O AGRUPAMENTO

NOS ÓRGÃOS DE

COMUNICAÇÃO

DA REGIÃO

Parte da página 15 do jornal "A Barca", de 15 de janeiro

O Jornal "A Barca"publicou no dia 15 dejaneiro uma notíciasobre a atribuição dosprémios de mérito aosalunos do Agrupamentode Escolas de Mação.

Atualmente, em Portugal, osportugueses são confrontados cominúmeros problemas de ordem social,económica e cultural.E, muitas das vezes, a culpa é dosoutros, dos políticos, dos banqueiros,das pessoas que em geral possuem umestatuto social elevado… Mas cada umde nós, o povo, poderia e deveriafazer mais, muito mais pela nossanação, pela nossa cultura eidentidade. Temos de ir “beber” osensinamentos dos nossos passadosgloriosos, a sua força, a suadeterminação, fazer ressurgir oorgulho de pertencer a esta pátria e,como tal, agora, participarmos damelhor forma na “vida” do nosso país.Para concluir, alertar que não podemosapenas ter orgulho do passado, massim, tomar como arquétipo os ideaisque aí imperavam!

Rui Bento, 12ºA

O "homem do leme" do poema"Mostrengo", in Mensagem, deFernando Pessoa é o herói quecorajosamente luta contra o medo e odesconhecido.Na minha opinião, este herói mítico éum exemplo para cada um de nós emcomo devemos lutar contra asadversidades da vida, sendo portuguêspodemos canalizar esse orgulho eapreciação para nós próprios e usá‐locomo força e coragem de que se osnossos antepassados o fizeram nóstambém o conseguimos.Concluindo, é mais fácil ultrapassardificuldades se tivermos apoio e nestecaso sentirmos que honramos os nossosantepassados ao conquistar asadversidades que nos são "atiradas"pela vida.

Cláudia Coluna, 12º A

Somosmarinheiros

Os "homens doleme" dos diasde hoje

Marinheiros: ao leme!

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte24

Carneiro21 de março a 20 de abrilPlaneta Regente: MarteModo: CardinalElemento: FogoEsta semana será recheada deacontecimentos agradáveis na áreafinanceira. Poderá beneficiar deentradas de dinheiro resultantes do seuesforça e coragem. Não deixe deacreditar na sua força pessoal. Osresultados serão positivos.Touro21 de abril a 20 de maioPlaneta Regente: VénusModo: FixoElemento: TerraA tendência na área que envolvedinheiros será gratificante, verificando‐se uma melhoria que lhe criará umaforça que o motivará para novasatividades. A coragem e força devontade criarão ambientes, à sua voltamuito positivos.Gémeos21 de maio a 20 de unhoPlaneta Regente: MercúrioModo: MutávelElemento: ArSemana em que o dinheiro poderátornar‐se uma boa ajuda. A verificar‐secomo certo este aspeto seja cuidadoso enão exagere nas despesasdesnecessárias. Aconselhável que penseem começar a fazer uma economia queo faça sentir seguro.Caranguejo21 de junho a 21 de julhoPlaneta Regente: LuaModo: CardinalElemento: ÁguaAs questões que incidem com finançaspoderão ser alvo de uma viragem muitopositiva. Saiba fazer uma gestãocautelosa e sem excessos. Poder‐se‐áverificar a necessidade de, aproveitandoeste bom momento, fazer um pequenoinvestimento.Leão22 de julho a 22 de agostoPlaneta Regente: SolModo: FixoElemento: FogoEsta última semana poderá ser marcadapor uma grande alteração financeiraque, possivelmente se deverá aacontecimentos inesperados. Aproveitepara reorganizar a sua vida e proceder ainiciativas que o beneficiem.Virgem23 de agosto a 22 de setembroPlaneta Regente: MercúrioModo: MutávelElemento: TerraO dinheiro constitui uma grandedificuldade e um problema difícil detranspor; no entanto, a partir do meioda semana a situação tende a melhorar.Embora não tendo práticas perdulárias,seja moderado nos gastos desnecessáriosou exagerados.

Balança23 de setembro a 22 de outubroPlaneta Regente: VénusModo: CardinalElemento: ArEsta semana trata‐se de um períodomuito positivo em tudo o que estejarelacionado com dinheiro. Considerandoeste bom aspeto, saiba retirar delesbenefícios futuros. Tenha presente quegastar é fácil. Seja criterioso com asdespesas.Escorpião23 de outubro a 21 de novembroPlaneta Regente: PlutãoModo: FixoElemento: ÁguaO dinheiro, durante esta semana,constitui uma preocupação que deveráser encarada com confiança e vontadede ultrapassar os problemas que possamsurgir. Para o fim de semana verificam‐se melhorias acentuadas.Sagitário22 de novembro a 21 de dezembroPlaneta Regente: JúpiterModo: MutávelElemento: FogoOs nativos deste signo são, por princípio,perdulários e pouco amigos de fazeremcontas à vida. Como o aspeto financeiropara este período é um poucocomplicado, aconselha‐se prudência nasdespesas. Evitem os gastosdesnecessários.Capricórnio22 de dezembro a 20 de janeiroPlaneta Regente: SaturnoModo: CardealElemento: TerraO aspeto financeiro passa por umperíodo muito favorecido. Amigos defazerem investimentos e aplicações decapital deverão, durante esta semana,embora tratando‐se de um períodofavorável ser cuidadosos. Os temposassim o recomendam.Aquário21 de janeiro a 19 de fevereiroPlaneta Regente: ÚranoModo: FixoElemento: ArAs questões relacionadas com dinheironão poderiam conhecer período maisfavorecido. Aconselháveis aplicações einvestimentos de baixo risco evitarãosurpresas desagradáveis. Poderáverificar‐se, durante este período, boasnoticias.Peixes20 de fevereiro a 20 de marçoPlaneta Regente: NeptunoModo: MutávelElemento: ÁguaSemana em que o dinheiro poderátornar‐se uma boa ajuda. A verificar‐secomo certo este aspeto seja cuidadoso enão exagere nas despesasdesnecessárias. Aconselhável que penseem começar a fazer uma economia queo faça sentir seguro.

Tarólogas: Lu & Li

As glândulas sebáceas da peleproduzem sebo, mas, quando estas oproduzem em demasia, fazem comque os poros dilatem excessivamente.As células mortas e as impurezasobstruem os poros provocandocomedões abertos e fechados (pontos

negros e borbulhas). Podemosminimizar os poros dilatados atravésde uma boa rotina diária de limpezafacial, de uma boa hidratação ehábitos saudáveis.A idade, a exposição excessiva ao sol,a falta de esfoliação, alimentosgordurosos, o álcool, o stress,demasiada maquilhagem são outros

fatores que contribuem para dilatar osporos.O uso excessivo de cosméticos (cremesde limpeza e hidratantes) bem como afalta deles pode ser muito prejudicial.A utilização doseada de produtossuaves que ajudem a regular o excessode oleosidade e a hidratar as áreasmais secas são benéficos.Para ajudar a reduzir os poros

dilatados, aqui seguem algunsconselhos:‐ Evitar o tabaco e as bebidasalcoólicas;‐ Efetuar uma limpeza profunda dapele com frequência;‐ Lavar o rosto com água tépida para

estimular a circulação sanguínea;‐ Limpar o rosto de manhã e à noite;‐ Beber muita água (1,5 lt), ingerirfrutas e vegetais, eliminando daementa alimentos gordurosos;‐ Desmaquilhar a pele com produtosde limpeza não agressivos (ostoalhetes de limpeza são úteis, masnão são recomendados para uma

limpeza diária);‐ Utilizar máscaras de argila, reduzemconsideravelmente os poros poiscontêm ácido salicílico;‐ Evitar a exposição excessiva ao sol eutilizar sempre um fator de proteçãosolar acima dos 20.

Professora Isabel Gonçalves

Como reduzir os poros dilatados? Os Signos e as Finanças

Lavar o rosto com água tépida

Os poros existem por toda a superfície da pele

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 25

Ingredientes:‐ 2 kg de perna de cabrito (com osso)‐ 8 dentes de alho‐ Sal q.b‐ Pimentão doce q.b‐ Piripiri q.b‐ Pimenta rosa q.b‐ Ananás em conserva q.b‐ Presunto laminado q.b‐ Pimenta branca q.b‐ Hortelã q.b‐ Manteiga q.b‐ Açúcar q.b‐ 5 colheres de sopa de azeite gourmet‐ 2 folhas de louro‐ 1,5dl de vinho branco‐ 1 dl de vinho do porto‐ 2 a 3 hastes de tomilho‐ 6 a 8 leques de batata‐ 3 cebolinhas pequenas‐ 300g de espinafres em folha‐ 2 laranjas‐ 100g de pinhão‐ 2 colheres de sopa de mel

Preparação:Desosse a perna do cabrito com cuidado para não adesmanchar demasiado retirando o osso completo. Corteo ananás em cubos e leve a caramelizar numa frigideiracom manteiga sem sal e açúcar. Enrole o presunto e leveao forno até ficar crocante sobre uma folha de papelvegetal. Coser metade da perna do cabrito com agulha elinha. Recheá‐la com ananás e presunto e terminar decoser a perna. Marinar a perna com alho, sal, pimentão,piripiri, louro, vinho branco, tomilho, pimenta rosa,cebolinhas cortadas em rodelas e um fio de azeite,durante 3 a 4 horas. Ferver o sumo de 2 laranjas com 2colheres de mel e um ramo de hortelã até passar umacolher de sopa no molho e este aderir à colher. Escorrer ocabrito da marinada, selá‐lo em azeite bem quente, alhoesmagado e louro. Flamejar com vinho do porto e levar aassar num tabuleiro. Saltear espinafres com azeite e alhoesmagado e temperá‐los com sal e pimenta branca.Retirar da frigideira e reservar. Polvilhe com os pinhõestorrados. Retire o fio da perna, emprate a perna,espinafres e batatas. Regar a perna com a redução delaranja.

Ingredientes:‐ 640g de espargos verdes‐ 300g batatas pequenas‐ 300g de cebola‐ 1 dente de alho‐ 0,5dl de água‐ 10g de azeite‐ 6g de sal‐ Amêndoa ou avelã torrada‐ Hortelã frita

Preparação:Após a mise‐en‐place, lave muito bem osespargos. Aproveite para retirar algumaspontas que deverá reservar para a guarniçãofinal. Corte os restantes espargos em pedaços,assim como as batatas as cebolas e os alhos,previamente, descascados.Leve ao lume uma panela com água e quandoferver introduza os legumes. Deixe cozer atéestarem macios.Retire do lume e triture tudo muito bem.Adicione o sal e o azeite e leve novamente aolume.Introduza então as pontas de espargosreservadas e deixe ferver lentamente atéestarem cozidos.Frite as folhas de hortelã, toste a amêndoa oua avelã para decorar e aromatizar o prato.

Sugestão de Ementa de Páscoa

Sopa de Espargos

Ingredientes:Para a Massa choux:

‐ 1 chávena (250 ml) de água;‐ ½ chávena (115g) de manteiga;‐ 1 chávena (125g) de farinha de trigo peneirada;‐ ¼ colher de (chá) de sal;‐ 4 ovos;Para a Mousse de Morango com Sumo de Limão:

‐ 2 limões;‐ 5 folhas de gelatina de morango;‐ 1 lata de leite condensado;‐ 1 pacote de natas;‐ 1 caixa de morangos;Para a Cobertura:

‐ 85g de chocolate meio amargo;

PreparaçãoMousse de Morango com Sumo de Limão:

Prepare a gelatina conforme as instruções da embalageme despeje no liquidificador.Acrescente o sumo de limão, o leite condensado e asnatas bem firmes e despeje numa tigela média comtampa.Adicione as raspas de 1 limão e os morangos,previamente, picados.Por fim, coloque no frigorífico até ficar firme.Entretanto:

1‐ Pré‐ aqueça o forno a 230ºc.2‐ Numa panela média, coloque a água a ferver,acrescente a manteiga e mexa bem até que se derreta.Em seguida, adicione a farinha e o sal, tudo de uma sóvez, mexa vigorosamente até formar uma bola. Retire apanela do fogão e acrescente os ovos, um de cada vez,mexa com força após cada adição até obter uma misturahomogénea. Coloque colheradas de massa em montinhosnum tabuleiro, a 7cm de distância uns dos outros.3‐ Coloque o tabuleiro no forno pré‐ aquecido durante 15minutos. Reduza o fogo para 160ºc e coza‐os durante 25minutos. Retire‐os do forno, abra‐os ao meio e retire amassa do centro. Desligue o forno, coloque‐os numagrelha para arrefecerem. Quando estiverem frios deverecheá‐los com a mousse. Derreta o chocolate no micro‐ondas ou, lentamente, em lume brando e regue osprofiteroles com o chocolate derretido. Sirva em seguida.

CPT de Cozinha e Empregados de Mesa e Bar

Quanto vale um sorriso?Cada cara esconde um número!Com a ajuda dos teus familiares,descobre quanto vale um sorriso!Dica: O sorriso é um múltiplo de 5.

DESAFIO MATEMÁTICO

Sopa de Espargos Pernas de Cabrito Recheadasno Forno

Profiteroles de Mousse de Morangocom Sumo de Limão

Perna de Cabrito Recheada

Profiteroles

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte26

Relativamente às atividades dodesporto escolar, as mesmas têmdecorrido com excelente dinamismoe desempenho quer de alunos querde professores continuando o nossoAgrupamento a ser digno de registonão só pela forma apropriada comotodos se têm envolvido, mas tambémpelos resultados até agora obtidos.No final do 1º Período, realizou‐se nanossa escola o corta‐mato paraapuramento dos alunos arepresentarem o Agrupamento norespetivo distrital que se realizou nodia 13 de fevereiro em Almeirim.Alguns alunos do nosso Agrupamentoirão participar na fase distrital dos“Megas”, que se realizarão emAbrantes, no dia 12 de março.No dia 26 de fevereiro, duas equipasda nossa escola, uma de infantis

masculinos (Leonardo Silva, RubenCatarino, Pavlo Nazarchuk e DinisSantos) outra de iniciadosmasculinos (Rui Vicente, NunoSerras, Duarte Caetano e TelmoAlves) participaram na fase distritaldo “Basquetebol 3x3” em Santarém.Num torneio onde é permitida aparticipação de alunos federados éde destacar o magnífico desempenhoda equipa de iniciados que conseguiuchegar aos quartos‐de‐final…Parabéns!Paralelemente a estas atividadescontinuam os Grupos – Equipas deFutsal Feminino Badminton, DançasUrbanas e Natação a cumprir osrespetivos quadros competitivos.Abraço

O Coordenador do Desporto Escolar,

Professor José Carlos Santos

Este ano, pela primeira vez, a nossaescola em parceria com aCoordenação Local do DesportoEscolar da Lezíria e Médio Tejoorganizou “de ontem para hoje” emtempo record os Pré‐Regionais deNatação, de apuramento aosNacionais (27 de fevereiro de 2015em Vila Franca de Xira) econsequentemente aos Mundiais (arealizar de 16 a 21 de abril de 2015,em Poznan, na Polónia). Por ser umaprova que requeria TAC(s),considerei entendê‐la como pós‐‐Regionais, dado que as provas dosRegionais, a que estamoshabituados, só acontecerão dia 18 deabril no Colégio Salesiano de

Manique, em Lisboa. Os alunosforam criteriosamente selecionadospara o encontro de dia 11 defevereiro, atendendo aos tempos deprovas já alcançados, motivo quedeclinou a participação dos alunosda nossa escola. Contudo, a equipada nossa escola que prontamente sedisponibilizou para abraçar aorganização deste evento, à qual aCoordenadora Local do DesportoEscolar da Lezíria e Médio Tejo, Dra.Ana Lima chamou de “equipa desalvamento”, contribuiuirrepreensivelmente para o sucessoda competição e contou com acolaboração de onze elementos,entre professores e alunas do 12º A.

Não sem antes agradecer a quem feza cobertura do evento, agradeçovivamente ao nosso Diretor, Dr. JoséAntónio Almeida, por estar, comosempre, disponível a novasatividades como estacompletamente fora do plano anualde atividades; à Câmara Municipalde Abrantes, pela cedência dasinstalações Desportivas – PiscinasMunicipais e agora sim aosprofessores, Luís Pereira; Carlos

Silva; Eva Patrício e Aquilino Neves eàs seguintes alunas que tão bemefetivaram as suas funções: CláudiaCrispim; Joana Mousaco; CarolinaGonçalves; Mariana Silva; HelenaSousa e a não tão menos importanteInês Carvalho.

A Coordenadora do

Agrupamento de Educação Física,

Professora Cláudia Olhicas de Jesus

Desporto Escolar

DE: Pré‐regionais de Natação

Alunas em prova

Staff

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 27

Dos quatro encontros previstos, até àdata, foram já realizados três encontrosde Natação, um deles organizado pelanossa Escola e dinamizado nas PiscinasCobertas de Mação, no dia 28 de janeirode 2015.É com base nos resultados dessesencontros que irão sair os nomes dosalunos da nossa Escola a participar nos

Regionais, a realizar no dia 18 de abrilde 2015, no Colégio Salesiano deManique em Lisboa. Dos alunos, que aolongo do ano foram participando nosvários encontros de Natação, prevê‐se oeventual apuramento, para os Regionais,dos seguintes: Rute Santos; RaquelParente; Beatriz Mousaco; Gonçalo Maia;Henrique Silva e Tiago Fernandes, já que

a participação nesta fase de competiçãoprivilegia os escalões de Iniciados (2000‐2001) e Juvenis (1998‐1999) e as provasde 50m, 100m e 200m e Estafetas. Esteano, nas competições realizadas pelaADE1 (associação desportiva de escolas1) participaram apenas alunos de quatroEscolas: Básica 2,3 Ciclos/Secundário deMação; Secundária c/2º e 3º Ciclos

Ensino Básico Doutor Manuel Fernandesde Abrantes; Secundária Dr. Solano deAbreu de Abrantes e Escola Básica2,3/Secundário Luís de Camões deConstância. O número aproximado departicipantes por competição variouentre os cinquenta/sessenta alunos.Para além destas Escolas, que compõema ADE1, e que pertencem à CoordenaçãoLocal da Lezíria e Médio Tejo, outrasEscolas entram na corrida aos Regionais.Num total são cerca de trinta e seteEscolas, havendo um total de 7 ADE(s) ea cada encontro sete competições, ecom um número aproximado detrezentos alunos.Neste momento, os alunos da nossaescola aguardam pelo ranking final, queengloba resultados dos três encontros esó posteriormente serão conhecidos osalunos apurados para os Regionais.Os resultados alcançados pelos nossosalunos, como mostra o quadro seguinte,são exemplo de trabalho, dedicação,motivação e interesse pela modalidade.Obrigada a Todos!Para além dos parabéns aos alunosparticipantes pelo excelentedesempenho, há a evidenciar acolaboração dos alunos: Inês Carvalho,Cristiana Carias, Rui Costa e RaquelParente que acompanharam ascompetições através do desempenho defunções de juízes de chegada, juízes desecretariado e na cobertura fotográfica.

Professora Cláudia Olhicas

No passado dia 4 de março de 2015,os dois grupos de Danças Urbanas danossa escola participaram nacompetição de dança da Zona Norteda Coordenação Local do Desporto

Escolar Lezíria e Médio Tejo.Neste encontro estiveram presentesoito grupos equipa a demonstrar otrabalho realizado ao longo desteano letivo.

As coreografias apresentadasestiveram ao mais alto nível, ficandoa nossa escola no 1º lugar nascoreografias apresentadas.Felicito todos os alunos participantes

(praticantes e juízes‐ árbitros), peloesforço, dedicação e empenho quedemonstraram.Parabéns!

Professora Eva Patrício

DE: Danças Urbanas

DE: Natação

Black&White

Resultados das competições

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