DE LÍR~UA148.206.53.84/tesiuami/uam6461.pdf · cia, nue es un rasgo simificativo e&los temas...

29
' SgMiPiAHiu DE iNVJiSTI6ACIÓN: LÍR~UA / TEMA: LA TRIPLE SIGNIFICACI~N DE LA MUERTE BORGEANA - ASESOR: DR. SgRGíü RENE LiRA CORONADO -I I I 1

Transcript of DE LÍR~UA148.206.53.84/tesiuami/uam6461.pdf · cia, nue es un rasgo simificativo e&los temas...

' SgMiPiAHiu DE iNVJiSTI6ACIÓN: LÍR~UA

/ TEMA: LA TRIPLE SIGNIFICACI~N DE LA MUERTE BORGEANA -

ASESOR: DR. SgRGíü RENE L i R A CORONADO

- I I

I

1

I INDICB

I. A.

B. C.

- - 11. -A.

4-

B.

I NT 'RODUCC I ON

PlNERTE PISICA

Tiempo cronol6gico y muerte

Símbolos de l a muerJe y e l tieffipo

La vejez, un antecedente de la muerte - -

MUEX@ M~YPAFISICA

LB intuicidn de l a t-raseendencia

La muerte como reveiación-

CONCLUSIONES

NOTAS

-

I BIBLI O G ~ P I A

1

-

-MES o

- _

- 1

3 4-

7 . 9

1 4

I

, -

- I ! I

1

IKTRODUCCION

Toda l a obra poé t i ca de Borges se def ine Dor e s a t e n t a t i -

va de la l i t e r a t u r a nue s e piensa, se hace o se deshace, se -- reconstruye y se jus t i f ica a p a r t i r de sf m i s m a . Su>poecfa -- I , " - > . . i -

posee esos rasgos; se afirma t a n t o e n l o r e a l co&o e n l o imagi - nar io . L a mugrte L; un _. ac to r e a l del s e r humano, t rasc iende la -

-

r ea l idad para buscar usa permanencia. La necesidad de permanen

c i a , nue e s un rasgo s i m i f i c a t i v o e & l o s temas borgeanos, 51 -

- - - i n e v i t a b l e confrontamiento d e l hoaibm con su d e s t i n e , e l cual-

descubre a partir d e l t r a n s c u r s o d e l tiempo y a l encontaPse -- f r e n t e a l a muerte. Borges asume e l concepto mis t e r io so de l a

muerte en su noesia y l a somete a v a r i o s jue o s senánticos: cg m o un a c t o b io lógico n a t u r a l d e l ser humano; como una '*pura -- centennlacidn d e l alma" o, más importante , l a reve lac ión d e l - verdadero sen t ido de l a v i d a hasta ese doinento.

I 4

-

Borges o lan tea con l a mayor l u c i d e z p o s i b l e su a c t i t u d -- a n t e la. muerte; y a n t e l a inmor ta l idad como i deas clue se viven,

como obsesiones nue s e dilucidan. A pesar de ouc Borges mimo ha declarado ??o cons iderarse n i mí s t i co , n i f i16sofo, sólo un

l i t e r a t o clue se va le de lo r e a l y l o imaginario vara formular- -

o deshacer sus creaciones poéticas.

Sn e l presente t r a b a j o , se e s t u d i a r á n l a s d i f e r e n t e s sig- 1

n i f i cac iones m e posee e l a c t o de l a mudrte para Borges: su li

mitac ión c o e o s c i t i v a y on to lóg ica y su develacidn como un de-

seo humano de soñar, de c r e a r un i n f i n i o y poder alcanzarlo.

E s d e c i r , Borges nos o f r ece un mundo i n g i n a r i o nue deriva l o s -

-

4 -

4 I

I I

I

! - l f m i t e s de e s t a vida, una aven tu ra de 1 muerte borgeana (rue -

l gbe ra a l s e r humano. En e s t e s e n t i d o , nretendo cae e s t e traba

I I

jo tenga come objetivo esencial discernir c6mo es asumida la

muerte por Borges cuando se llega al final del destino, o c6

no se pretende sobrepasar anuélla a través de la imaginación

__ - Dortica. Tengo la esperanza de m e esto pueda servir para a-

clarar dudas y amoliar la visidn de! la Doética "Urgeaim. -

-

I I 1 ' i I I ' 1

2

I

--

-

3

I I. MUERTE PISICA -

-

Barges r a c i ó , v i v i ó y murió según l a l e y n a t u r a l de l a

v ida , pero más bien fue un hombre s o l i t a r i o n u t cumplió un

d e s t i n o rcue le narecfa ,a 61 mismo, esnantoso por s e r i r r e v e r

-

- s i b l e y de h i e r r o . Para Eorges verse t rmscurr i r e s verse no - -

rir ineluctablemente; l a v i d a es un camino l e n t o hac ia l a -k

n u e r t e , .y e l n o o t a no se engaña a n t e t a l nr-ceso. Muchos de-

SUS poemas son una meditación a n t e l a muerte. T a l nedi ta2ibn _ _

s e $e t i ene , e n un tono c á l i d o y v ivenc ia l , e n todo z & e l l o -- mur le ha s i d o familiar y cue s e l e a l e j a : l a ciudad, las ca-

c

- lies, l o s portones, las f u e n t e s de a lgún p a t i o , los l i b r o s .

Todo l o nue, a l mismo tiempo, hz formado su universo iméigina - r i o . ''Morir es perder el ámbito de l a c o s t u m b r e . M o r i r es -- I

s e n t i r s e nue e l mundo s e l e hace cada vez más a jeno y v e r -- pue se cueda como una l i t o g r a f í a " , La muerte s i g n i f i c a e l

desprendimiento de algo suyo, de vivencias , de recuerdos de-

jados en e l pasado y nue ya no regresarán , Por t a n t o , cada -

- 1 -

-

a c t o de su v ida l e parece d e f i n i t i v o e i r r evocab le , puertas

nue se c i e r r a n a su aaso, en un camino ya determinado.

L a muerte f í s i c a e s una v i s i ó n l i m i t a n t e de l a v i d 8 den

t r o de l a v i s i ó n e x t e m a m e sunondria s i l a ubicamos dentro

d e l universo s e m h t i c o de l a f i l o s o f i a o l a metaffs ica . Vo - obstante , Borges maneja l a muerte f í s ica d e l ge r humano, l a

v i s i d n e s t r echa de su v i d a y e l de jo pesimista de e l l a , como s e podrá observar e n l o s apa r t ados s igu ien te s :

-

i

I

--r-

4

I

I 1

' I

1 1

A. TIEMPO C R U N V L ~ G I C U Y MUERTE -

1 Planeo sol n i 1u amarilla luna. I

"La evidencia de l a muerte y de l a c i e g a suces ión d e l -- tiempo no es camino, e n Borges, para l a desesperacibn" '. 31

Doeta sabe b ien m e la muerte aguarda a todo hombre; por tan-

t o , e s asumida con serenidad. No obs t an te , dicha muerte s i g n i

f i c a los l i m i t e s a m e llega e l s e r humano a l f i n a l be su des

t i n o . Precisamente, e s t o l o vemos en-los poemas t i t u l a d o s "Lf

mitese 3. Pn e l l o s nos encontramos con l a v i s i d n - f i n a l de3 -- des t ino , precisamente de ms l ímites. En e l p r i m e r noena; en-

- contramos una demed ida , e l a d i ó s a l o s b ienes de e s t e mundo,

-

-

b - - -

- - c-

- - _-

a l o vivido y a l o ciuerido, a l a vida Priisma:

¿Quién nos dLrá de nuién, e n e s t a casa, I S i n saberto, nos hemos despedido?

- La e x i s t e n c i a mima e s una cons tan te despedida; s i n nuq- - -

lo SeDamos y sintamos, un a d i 6 ~ m e no sabemos e n oue momento

l l e g a r á , c e r o - m e e s necesa r io t e n e r l o presente . La muerte se

encuentra en l a v ida c o t i d i a n a del hombre, e n t a n t o ha hecho algo y ya no tendrd tiemno de rehacerlo:"( . . .)habrá (un l i b r o )

oue no leeremos nunca". Los ob je tos nue "convivian" con e l hombre ex t rañarán QU

presencia , y siemore aguardarán su i r r evocab le r e h e s o :

-

._ Para siempre c e r r a s t e a lguna puer ta Y hay un esne jo oue t e aguarda e n vano;

- -1 También habrá o t r o s m e no aguardarán su r e to rno , porcrue saden

due es imnosible: I

I

I f I

5

L a vida y e11 tiempo han l l egado a su morada firikl, 3s fg -

t i l todo i n t e n t o de retorno-porque t o d o e s i r r e p a r a b l e , vano.

T i s m n o y esnac io 3e han ouedado atrás, y no hay camino de rt-

greso: -

- Creo en e l alba o í r un a t a reado %mor de mul t i t udes nue se a l e j a n ; Son l o nile m e ha nuerido y olvidado; %Dacio y tiem-o y Borges ya me dejan. -

- (OM.P.194)

31 f;egundo poema; más- condensado, significa una voluntad ._

&e desnrendimiento, su estm-ctura m i s m a nos habla d e l desampg

r o w e exnresa:

Hay una l í n e a de Verlaine riue no volv& a recordar ,

Kay una c a l l e próxima oue e s t á vedada en -- ais pasos,

Hay un e spe jo ouc me ha v i s t o oor dltiiua - vez,

Hay una nue r t a nue he cer rado hasta el f i n d e l mundo.

Entre l o s l i b r o s de m i b i b l i o t e c a (estoy - viéndolos)

Hay alguno aue nunca abriré. gs te verano cumpliré cincuenta años; -La muerte me desgasta, incesantemente.

-

(H. p. 160)

- -

I

71 rroeta habla de l a impos ib i l idad de volver a r e a l i z a r -

s u s a c t i v i d a d e s pr iv i l ig iadas cono caminar, l e e r o shnlemen-

fe recordar a u t o r e s o cosas m e l e g u s t a hacer , lentamente la -

muerte l l e g a r & y e s o s i g n i f i c a l a imposibi l idad de ac tuar , de

v i v i r . L a muerte también s i g n i f i c a tiemgo por-ue l a edad l e - impide moverse y lesenvolverse l ibremente, le hiega l a riosibi

- -

- -%

.- 6

!

l i d a d de l e e r algunb de sus v a r i o s l i b r o s , pero crudamente, l a

muerte significa no volver a recordar . NO s ó l o se niega l a vis -

- t a , s e c i e r r a l a memoria, l a v ida m i s m a . -

E l tiempo radica e n e l hombre m i s m o , no f u e r a de 61. ES - i r r e v e r s i b l e y de h ie r ro" , d i c e Borges, es l a s u s t a n c i a de que e s t 6 hecho el hombre. No obs tan te su fuerza, e l tiemno corre - -

-L

de ascenso a descenso ;y e s e s t e tiempo cuien f inalmente d i e t %

su muerte. No obs tan te w e dicho tiern79 e s c i ega sucesibn, se _vuelve luc idez en l a concienc ia d e i hombre ,. A l término d e l - tiempo, e l hombre reconoce-lo Que ha viv ido y vue ya no mede

recobrar . 31 tiempo e s l a meditacidn de l o Fue fue y ya no --

- 4

-

s e r á .

$1 l ímite ha encontrado

da de l a vida e s v i s t a e n el

- su punto f i n a l , e s t a v i s i d n cerrg goema t8Laberintott 5 . -La perspecti . -

va ouc e l poeta t iene de l a vida l l e g a a su f in , e l t w o , de - ent rada , es to ta lmente pes imis ta , no hay salida alguna:

-

No habrá nunca una ouerta . Estás adentro Y e l a l c á z a r abarca e l universo Y no t i e n e anverso n i reverso Ni externo n i s e c r e t o centro.

(ES* p.327) -

31 f i n e s la muerte. "Es de h i e r r o t u destino/Como t u -- juez". E l a c t o de l a muerte no e s r eve r s ib l e . No hay esperan- 28. V o e x i s t e . Rada. N i s iauiera/En el negro crepilsculo l a -

._ 1

- f i e r a . " L a conden~lcidn e s a n i n u i l a n t e , toa0 termina finalmen- -

Dado m e la vida e s 1 x 2 f l u i r cons tan te hasta 911 último -

- momento, Borges u t i l i z a "sus sfmbolos (aue) son l o s mismos a

nue ha rec i i r r ido siemore para s i g n i f i c a r l a muerte y e l naso

d e l ti?my;o: e l agua, e l r í o , e l r e l o j de arena, los v ia j e s , . los espe jos , l a Moche" . L a muerto ciue desgasta incesante l a

i l u s o r i a condición humana y esos símbolos representan el acon

t e c e r fu,pz de l a vida clue se d isue lve e n l a nada. En e s t e -- son t ida e s t á e l p o m a "RUbaiyat'' e n e l m e e l poeta expresa_-

-

6

- --

- l o fu&z de l a vida: _ -

-

Torne a afirnar nue e l fuego e s l a ceniza, L a carne e l polvo, e l r f o l a huidiza Ihagen de t u vida y de m i v ida ?ue lentamente se nos va de p r i s a .

( ES P 330 1 -

E l hombre vuelve a su primera ma te r i a ; e l polvo, y, co- - no t a l , se Dierde e n t r e e l v i e n t o m e l o e x t r a v í a irremedia-

blemente. Su r o s t r o se pierde e n t r e las O l a s m e provoca e l

a i r e t ransr tarente . 31 agur, del r í o e s l a vida m i s m a d e l horn-

b r e , SU f l u i r cons tan te , no admite regres iones . L a co r r i en te

es avasa l l adora ; l a vida s i g u e , s e c ree ciue e-n l e n t a Der0 en

un momento se vuelve fugaz. ~

-

3n o t r poema, "París , i856", e l , poeta habla acerca de--

Enrinuc Hein- como el hombre m e m e d e an tSc ipa r l a muerte y

ciue vive e n a oscuridad, teme "al clamoroso d í a " . Heine -- "Diensa en a f u e i río,/Fl tiemEo, w e l o a l e j a lentamente/ ?e

e s a larga pe y de s e r E 1 r í o e s riuien lo l l e v a , sin duda

- i ¿

y d e l d o l i e n t e / Destino de ser hqbre

I alguna., haci l a muerte y m i e n l o despose$ionara de lo nue - I -

I , I

I

. .-_ -I_-- .-

-

hasta ahora es: un hombre en e l Rundo. -

Sin duda alguna, uno de l o s mejores poemas e n e l m e se

prec ia mejor l a s i g n i f i c a c i ó n crue poseen l o s s fmbolosde l a -- muerte y e l tiempo e s "31 r e l o j de arena". E s t á e n conjuncidn

e l r í o , por consiguiente e l agua, y e l r e l o j L de arena. Poema - de movimiento, de suces idn hacia l a muerte:

-

-

E l tiempo, ya vue a l tiempo .y a l des t ino Se parecen l o s dos: l a imyonderable Sombra d iu rna y e l curso i r revocable Del agua nile prosigue su camino.

- ~ -

51 d e s t i n ~ e s esa agua m e fluye-a traves de l r í o de la

vida, es un camino i r r evocab le , un camino marcado. El r f o es - - -

el inst rumento para medirlo, pero Borges anuncia o t r o que medi

ra e l tiemDo e n l o s d e s i e r t o s : I

1 -

- O t r a subs t anc ia hal'L6, Suave y pesada,

Fara medir e l tiempo de l o s muertos. Que parece haber s i d o imaginada -

-

E l r e l o j de arena nue mide el tiempo y l a nue r t e de l o s - hombres d e l d e s i e r t o , no hay escapa to r i a nosible para nadie.

'.Con l a a rena se nos va l a vida." E s t a es fugaz y l a arena tam bib l o es:

-

Todo l o arrastra -y pierde e s t e incansable Hilo s u t l l de arena numerosa. No he de saJvarme yo, f o r t u i € a coa8 De tiempo, düe e s ma te r i a deleznable.

(H.p.115-117)

E l hombre ;e desgas t a i&esantemente, la nuer i e yvel t i e -

PO son l a prueba de e i l o y a lpar t i r de ellos mismos es oue ae

muestra i o i l u s o r i o y fugaz de l a condición humana. Enltanto -

true d i c h o s símbolos s i g n i f i c a n desgas te y muerte d e l hombre,

de a l g h modo ya se e s t á muerto de antemano, pixrsto nue hay

elementos clue r i g e n e l des t i2o : polvo, agua m e s ign i f i can un

i r r e v e r s i b l e tiempo y una fugacidad hacia l a sombra. -

-

C. LA V E J E Z , UN AVTFCEDBNTE DE L A IV!UBRTE

- La mixertt f í s i c a supone

de gorges, en- tan to se habla -

- -

l a idea d e l d e t e r i o r o d e l hombre,

de un hombre mayor y ciego, dos - elementos nue con€ribuyen notablemente en l a p o é t i c a d e l perio - do t e rmina l de l a poesía borgeana. La ve jez y l a ceguera son - cons tan te s y aún anunciadas; l a Primera p o r 9 1 p r o p i o Borges -

_- -

-

e n cu poCtica st fstrtir de 1969, e n e l prdlogo de Elogio de la

sombra. E l poeta no hace s ino ' e s c r i b i r dado su momento viven-.

c i a l ; s? encuentra anciano y ciego, pero O S O no es motivo mra

ver ia muerte corno un acto t r á g i c o , a i cont ra r io :

L a ve jez , d i ce Borges, t i e n e clue s e r l a sunrema so- ledad, s a lvo nue l a s u ñ r e m soledad e s l a muerte. También ''todo l o cercano s e a l e j a " , se r e f i e r e al- l e n t o proceso de l a ceguera d e l cual he nuerido (...) m o s t r a r n u t no es una t o t 8 1 desventura. Que debe -- s e r un instrumento más e n t r e los muchos, tar e x t r a -

- ños, m e el d e s t i n o o e l a z a r nos deporan. 7

Ya se ha v i s t o como l a muerte f í s i ca en Borges no es mu- - -

mida en forma dramática,i a l c o n t r a r i o , adopta una a c t i t u d sere - _ _

na. L a s c o n ~ e c u e n c i a ~ tiempo son l a ve jez y l a cegutra -- aunnue e s t a última amhién consecuencia de una enfemedad

heredada de familia:

Yo -dice Borg s 6 i o veo sombras, pero la -- ceguera no ha DlatCtico para mi, #orme ha s i d o un proce ( . . . ) Fue, como siieinpre - digo, un l e n t aero t a n l e n t o nqe uno no I-

,

I I

lo percibe. E l momento e n m e d e l d i a s¿ pasa a l a noche. 8

Llorees no hace t rágica su ceguera, a l c o n t r a r i o , l a uti--

l i z a como un inst rumento, e l ún ico w e Je ha dejado e l des t i -

no p a r a prosegui r con la c reac idn l i terar ia . L a ceguera l o ha

acomoañíado desde siemprz, toda su vida. Por t a n t o , no ve en - e l l a a un enemigo s i n o a un ayudante f i e l nue l o acompaña has

t a e l f i n a l de su des t ino . La ceguera es un don, dice Borges,

un dm-nue ha aprovechado sabiamente. Ambas - ceguera y vejez-

se observan e w v a r i o s de sus poemas tales como "Las cosas". !$n d i , l a voz l í r i c a hace una enunerac ibñ de los o b j e t o s Fue l o - -

han acornpariado siempre:

- -

- I I

E l ;baston, las monedas, e l l l a v e r o , La / d 6 c i l cer radura , las taddias Notas nue no l e e r á n los POCOS días Que me nÜedan, l o s naipes y e l t ab l e ro .

I31 r o j o esnejo o c c i d e n t a l e n n u t a rde U- i l u s o r i a aurora . ;Cuantas cosas Lim,as, umbralte, a t las , copas, clavos, Nos s i r v e n cono t á c i t o s esc lavos , Cielgas y extrafiartente sigilosas! Durarán más a l l á d e n u e s t r o olvido; No eabrán nunca o u t nos henos ido.

-

0 . .

(ES . p: 329) Objetos ciueridoe ciue son d e s c r i t o s con un de jo iouy pro-

fundo de t e r n u r a y nc

l e n c i o s o s de hemosae

- C l halla muerto, cuar

L a enwneracidn

tón , a t l a s , copas, e t

vivencia1 del poeta c

e n un f u t u r o , su ause o l v i o y memoria. E s

italgia por e l poeta. Sus-Compañeros si-

t a r d e s de convivencia se perderán cuando _.

!o se halla ido.

!e sus a r t í cu los personales: iJavero, bag h , funcionan para i n t e n s i f i c a p e l ' a s p e c t o

in su entorno y d a aún, pa ra - r e sa l t a r , - I

cia . 3n e s t e s e n t i d o es m e se habla de

- -

.ccir, l o g o b j e t o s en oposic>+ a la --Y$-' -

I i I I

I I

-*

11

da m i s m a d e l poeta. L a muerte de & s t e y 1a.nermanencia de a-

cuéllos. -- .

En o t r o poema, " E l guardián de los l i b r o s " , e l poeta,

i n i c i a lmen te , una r e c o p i l a c i ó n h i s t ó r i c a de lo cue fue nece-

s a r i o hacer para poseer l o s l i b r o s m e t i e n e en su poder. La

h i s t o r i a d e l mundo, l o s recuerdos y memorias del desar ro l lo

d e l mundo e s t á n vis tas desde la per snec t iva d e l guardián de

l o s l i b r o s . La t o r r e es l a inmensa muralla Que contiene la - -

- -

vida de los hombres, de los países . As€ dice e l potto, Quien --

es a l mismo tiempo e i ' g u a r d i á n : _- -

Esas cosas o su memoria están en los l i b r o s Que cus tod io en l a t o r r e .

c I 31 poeta hace una s i n t e s i s , a manera de lucha bélica,

de l o nue ha costado. poseer l a b i b l i o t e c a custodiada: - -

- E 1 nadre d e m i padre s a l v ó l o s l i b r o s . A P u f e s t á n en l a t o r r e donde yasgo, Recordando l o s d í a s clue fuorqn de o t ros , Loa a jenos y ant iguos.

S i n embargo, irónicamente, nosee l o s l i b r o s cuando en - SUS o j o s ya no hay l u z y v ie joya no l o s puede l e e r pues "los

ananueies/Est&n muy a l t o s y no l o s a lcanzan m i s años./Leguas

fit polvo y de sueño c e r c a n - l a t o r r e . " E l guardián de los li- -

b r o s no los puede disfrutar, ~61.0 l e aueda de SU

memoria e imaginación, r eco rda r l a -

desc i f ró :

iGu& me impide sofiar m e al@+ vez

Y dibujé con aplicada mano l o s símbolos? Descifré l a sab idu r í a ~

- I

- I _-I-.. -- . - . ...-

12

A cont inuación el guard ián se j d e n t i f i c a , d i ce l lamarse -

Hsiang. A manera de augur io d i ce m e t a l vez esos l i b r o s sean

- - l o s Últimos oue cus todie "Pornue n a d a sabernos d e l Imaerio/Y - d e l H i j o d e l Cielo.1* E l poeta ve a l o s l i b r o s Derderse o t a l

vez e s 41 rcuien 3e e s t á yendo, l a imagen de l o s l i b r o s en los

a l t o s anaeueles presentan l a prdxina zusencia. d e l v i e j o guar-

dián: - Ah5 está; e n los a l t o s anacrueles, Cercanos y> janos a un-tiempo, Se.cretos y vis ibles-como los a s t r o s . Ahí e s t & n l o s jardines, l o s templos.

- -

ES P 336,3 373'

E l f i n a l d e l poema e s el i n i c i o d e l mismo, l a c i r cu la -

r i dad t a l vez 9re teñda d e c i r m e el. se va a b r , pkro h a b d -

la aííoranza y el recuerdo. -

' ,

,

P

En t'Poena de los dones" Borges habla de una vivencia real, t

pues cuando anciano y c iego fue nombrado Di rec to r d e Bibl iotecas

de s u país, por e l l o n w e s g r a t u i t o m e en su noema d i g a : -

NADIE roCaje a lágrimas o renroche - 7sta dec la rac ión de l a maes t r fa

De Dios, nue con magnifica i r o n í a Me d i o a l a vez los l i b r o s y la noche. - - -

Tn e f e c t o , Borges no r e m o c h a t a l " c o i n 2 d e n c i a irónica)' ,

tal vez sea una espec ie de azar m e l o o b l i g a a fatigar "sin - rumbo l o s confi-nes de esa a l ta y hrnda b i b l i o t e c a ciega"(H.p. -

i l 3 , i l 4 ) . Su a f á n de s a b i d u r f a ea vedadado por e l des t ino o -- n o r e l a z a r , no impor t a ya, para e s o nueda l a memoria. Al vie-

j o Borges sólo le ciueda l a memoria, l o aprendido hace años. -- "NO esta lejos e l fin:.Su voz dec lnra . /&si no soy. . .*'

- 4-

- -_-

\ *

11. MUERTE MSTAFfSICA-

Frente a una real idad devastadora nue nos l i m i t a y nos

hace v e r nue estamos cercados nor l a vida, encontramos la in- vención poé t ica de Borges, e l o t r o Porges, que en su concien-

cia buscará l a exn l i cac ión d e l s e n t i d o me ta f í s i co d e l destino -

- humano . Borges s o l o f r e n t e al unilf6rso y f r e n t e así mismo, r, e l

hombre clue ha encontrado la inmortal idad y ntie ha vencido la

muerte pero no e i tiempo n i l a vejez" ?-Barges sihe ia ave2

tura insensata y antigua ciue e s i n me ta f í s i ca , -5ero ex poeta

no e s un f i l ó s o f o , es s ó l o un hombre de l e t r a s para nuien t a n t o la l i t e ra tura como la f i i o s o f i a t i e n e n m e v e r con la ver-

-

-

- - -

dad. L a verdad nue Borges nos ofrece a n a r t i r de c r e a r

nar . Imaginaciones nue encarnen los sueños de l a metaf

-el deseo de t rascendencia- , la i l u s i ó n de Doder e s t a r

+ Y e s t e deseo J e Borges e s natural , pues e s una i i u s i d n

t a b l e d e - l a razón.

- -

La meta f f s i ca de Borges c o n s i s t e en crear, e n ine;

iza& - sics

a m i

inevi-

g inar su ~ o s i c i ó n es cersonal . No es un f i l ó s o f o aue se vale de unos

muy nersonales r ecu r sos l i t e r a r i o s para exponer una do@tina,-

aunpue esa doct ina sea l a negacidn de t o d a n e t a f i s i c a : e l 2s-

centicismo. Tampoco es un l i t e r a t o m e acude a la. n e t a h s i c a

como un venero de inspiracibn. - Tan sólo busca l a verda? iializada cue construye: el deseo de t rascendencia -el 6

metafis ico- no obs tan te sabe m e l a t rascendencia nos c

dada por b 1 cercamiento cognosci t ivo y ontológico, <paré

ges e s t a 9 i s i b n d e s a l e n t a d x a se convier te en un canto '

- -

dones de

- lo s6bemo

se cOnvie I

I l

a f i n i t u d . J3s deci r , soñamos con e l i n f i n i t o ,

ikposSbJe 16gicamente, en e s t e s e n t i d o e l 11

t e e n bono Borges nos ofrece e l descubrinieni

perso

itá vg

rseo - -

Sor--

1 l o a

pero

tite -

- .-

,

- ae -

I

I

t .. I

c

15 I

l a f i n i t u d , I una giinima aver iguac t 6n d e l a condición humana cue

corresponde a l orden de l a v ivencia . Ro obs tan te , también e s t á -

e l orden especulz t ivo , es d e c i r , Barges s e hace s o l i d a r i o d e l - parad6j ico d e s t i n o d e l hombre vue no puede a n l a c a r e l deseo ne - t a f i s i c o a sabiendas de n u , s u ob je to e s i l u s o r i o ,

Bore+s , p o r t a n t o , nos. o f rece su posicidn me ta f í s i ca a =-

g a r t i r de c r e a r e imaeinar. L a "irrealidad" vue cresenta encar - L

nan l o s sueños de In metar 'fsica. Sn e s t e s e n t i d o e l mundo c r e a - A-

do por Borges r e s p e c t o a l a muerte, adnuiere una s i g n i f i c a c i ó n d i f e r e n t e a l a ya v i s t a (muerte f í s i c a ) . L a muerte tomada como

un elemento r e a l de-este mundo, y c(ue s i r v e de puente hacia -- eso traerrundo m e i n s i n ú a l a t rascendencia d e l hombre o l a re-

- -

velac ión de l a v ida m i s m a para mostrarnos l a verdad (iue Borges

crea. La c reenc ia de l a vida desnués de l a muerte o la crecn- -

c i a de nue l a muerte revela. l a verdad de La vida. .

A. L A I N T U I C I O N DE LA TRASCENDENCIA

Aunnue Borges sabe clue toda muerte es"dnica y personal

como un recuerdo", se oDera e n 61 , simultáneamente, o t r a r o s i -

b i l i d a d de muerte: la i n t u i c i d n de rue c i e r t o s a c t o s d e l her--

bre t r a sc i enden s u propia ind.ividualidad y Pueden as€ s u s t r a e r - se a l tiempo. Un present imiento de m e algo perdure dospuCs de

-

e l l a : - -

._ I

Nada sino el h á b i t o (cue) nos a u t o r i z a a supo- n e r tras l a s apa r i enc ia s , l as sustancias, tras

n e r a i s t e n c i a de un yo, tras las conexiones -- constantes e n t r e fendmenos de r e l ac iones nece-

de las cosas m i s m a s ; Creemos, eso e s todo...

I l a i n f l u e n c i a de los es tados de conciencia la

10 - sarias. ( . . I Ureemqa e n ia e x i s t e n c i a e t e rna

I

. __ \

E s t a icreencia , necesar ia desde e l punto de v i g t a de l a v i

da, es UM mera h i p 6 t e s i s desde el punto de v i s t a r e f l ex ivo , - -

poraue l o Que realmente se pPesenia a la mente son s 6 l o reprc- - sentac ionea de lo aue creemos s igue perdurando, no e s t á presen - t e f í s icamente . En e s t e sen t ido , - l a ún ica verdad l a logramos - a p a r t i r de percepciones ape cree1108 probables , a partir da

una c reenc ia o una i n tu i c ibn . Por t a n t o , - t s necesar io e l fa--

c t o r ncreer 'O para poder i n t u i r y e s t a r seguros de una permarq

c i a ? de una t rascendencia d e l hombre despuGs de la muerte,

T a l c r eenc ia la observamos en e l poema t f t u l a d o n ' E d g a r - Allan Podn, en &1, e l_poeta h s b h de l a muerte f í s i c a de e s c r i

- c -

t

- c-

i - - . I , \

-

<Ii

t o r , d e l cuerpo aue u l t r a j a n " l o s gusanos sepu lc ra l e s , /Del -- triunfo de la muerte..." No obs tan te , existe-¡a p o s i b i l i d a d de - -

m e o t r o l a d o de l a muerte, /Siga e r i e i endo s o l i t a r i o y

ieuerte/Espldndidas y a t r o c e s rnara~illas*~-~0M. p. 232) - A pesar - de due ha muerto en e s t e mundo, puede s e r ouu el "inventor de

pesad i l l a s " siga creando 1 i t e r a t F a humana. En r ea l idad no sa- bemos si e s t o sea c i e r t o , pero e x i s t e en el poeta l a creencia

de aue así sea.

-

En o t r o poema t f t u l a d o "Al@ien*@, un poema autobiogrdfi-

co, e l -poe ta r e c i b i r á a la muerte con una mis te r iosa f e l i c idad . Y nuevamente reaparece la i n tu i c i :ón del más a l lá , despuCs de - r e c i b i r con huniildad dicho a c t o dkce:

-

- ._

I ~

I - Quizá en l a muerte para siempre sabremos,

esa i d e s c i f r a b l e r a í z , cuando el polvo ea polvo, -

I de la c u a l para Biempre crecerá , * ~ ecuánime o atroz', I

nues t ro so lg ta r i io c i e l o o in f i e rno .

I - ( OM. p. 251)

17 I

=-sobrepasado la vida de este mundo, logrará crecer para bien o

para mal, eso tambi&n esta vedado a nuestro conocimiento, El poema en sf es una meditación sobre la muerte.

3n otro m&, el poema "Los enigmas", el yo lírico habla

de lo indeterminada y desconocida Fue resulta lamuerte. "El

morador de un rn&gico y desitrto/Orbe sin antes ni despuds ni cu6ndotv. A &l le preocupa lo nue le suceder& cuando muera. No obstante, tiene un claro y defiriido deseo para ese momento:

- - - - Qui2ro beber su cristalino Olvido, -

Ser para siempre; pero ño haber s i d o . - - (OM.p.236)

- 1\1 ,

El poeta desea lograr la trascendencia a partir de l olvi

dq mismo de SU persona, de la vida misma. Tal vez la creacidn del otro yo, uno totalmente distinto al que ha vivido. En este

- I

-

se;ntid< Borges mismo dice t -

Yo no s& si la eternidad existe, o si la eternidad es un invento de l o s místicos, de l o s metafísicos, de los filósofos, pero en io Due sí sé es oue ten- demos hacia ella. Hacia la eternidad. Y ciuizá, al tender hacia la eternidad, estamos creandola (. . . ) Yo acepto la inmortalidad uersonal siempre clue me aseguren el olvido de e s t a vida, go no ciuiero ae- &ir pensando en Borges, estoy harto de 61. 11

31 factor creer asegura la posibilidad de imaginar 1s 1-

. 18

B. LA MUERTE COMO REVELACION I

L a i n t u i c i ó n de una t r a s c e n d e n c i a e s s610 u n a do las pos&

b i l i d a d e s nue nos o f r ece e l a c t o mismo de mori r . Otra, t a l vez

de mayor i n t e n s i d a d , e s nue l o i n d e s c i f r a b l e r e v e l a f ina lmente

su s e c r e t o ; e n 'la vida, s u ~ ~ s r n t i d ~ . Por ello podríamos d e c i r - que cualni l iar d e s t i n o , por l a r g o y complicado clue sea , cons t a

en r e a l i d a d de un ~ 6 1 0 momem;,, momento culminante e n ccue e l - hombreL verdaderamente sabe sli.iI<:S es.

. I

Borges c r e e -dice Blas Maramoro- e n l a i d e n t i d a d como el

r e s u l t a d o de un proceso, de U R E ~ b i o g r a f í a y, por t a n t o , s ó l o - comprensible e n e l momento d z l a muerte, cuando se acaba e l -- t i empo b i o g d f i c o I*. Ante t a l expe r i enc ia , s e a n a l i z a r á n d o s

poemas en Que mejor s e e j e m p l i f i c a d i cha v ivencia : "Poema con-

j e t u r a l " y '*Elogio de l a sombra".

Borges e s c r i b e e n 1943 e l "Poema c o n j e t u r a l t t . En 61 ha- b l a de l a i d e n t i d a d nue s e adccuiere a p a r t i r d e l mismo a c t o - de Ta muerte, pues mien t r a s s e es i ,e vivo, s e e s i d e n t i d a d -- . I

a b i e r t a , no s e r a lguier , . E l poema e s I n bdscrueda de una expli

cac ión ai. s e n t i d o m e t a f í s i c o del d e s t i n o humano. E s c r i t o a m a

ne ra de un monólogo de F ranc i sco L a p r i d a , en cuanto é s t e - se encuent ra e n e l momento l í m i t e y culminante de su vida. E l

poema todo, e s t á impregnad5 3~ 1 ~ 3 j2tni.5sfara v i o l e n t a y de lu -

- 13

cha, de vencedores y vencidos. L a p r i d a e s d e l bando iIl t imo y

p o r .ende, ve c l a r a su próxima nixerte: a

L a noche l a t e r a l de l o s pantanos m e acecha y m e demora. Oigo l o s . c a s c o s de m i c a l i e n t e muerte vue con j i n e t e s , con b e l f o s y

m e busca con l anzas .

-_ 19 L a d e r r o t a , e l acoao, l a muerte ya prdxima l e comunkcan

una poderosa i l iminac ibn; t oda su h i s t o r i a personal se l e es-

clarete entonces: e l a n h e l o a e lo deseado se pierde ante l o - pi ie realmente le pertenece a 61 como des t ino . Por e l l o dice:

I - - -

-

Yo out anhelé s e r o t r o , ser un hombre d e sen tenc ia s , de l i b r o s , de dictdmenes, a c i e l o a b i e r t o yacer¿ e n t r e cicnagas; pero me endiosa el pecho inexpl icable

- un j ú b i l o sec re to . A l f i n me encuentro con mí d e s t i n o sudamericano.

-

I - A- - - - -

Lapr ids compr&de ouc "su d e s t i n o -sudamericanon eataba - -

- - in& a1118 de las l eyes de l o s p r i n c i p i o s con a u t pensaba regig l o . Tal esc la rec imiento ea l a dn ica y atima conauis ta nue - puede oponer a s u - i n f o r t u b i o . !hod0 e s t aba ya premeditado, su

des t ino ya e s t a b a t e j i d o /'desde e l d í a de l a niñez". E l c iego

d e s t i n a au t l o d e r r i b a se vue lve l uc idez en su conciencia, su

muerte encuentra j u s t i f i c i c i d n y aún t rascendencia . La muerte

t r d g i c a con clue se enf ren ta es, en r e a l i d a d , un encuentro can

su p rop io des t ino , r e c i é n ahora detectado. E l momento f i n a l - de su h i s t o r i a humana viene a r e v e l a r l e en su muerte la clave

de SU vida. L a p r i d a s i en td "un j ú b i l o secre to" a l encontrarse

con l a r eve iac idn de su vida, pero irónicamente Quienes le ha.

ten saber t a n p lacentero s e c r e t o son sus propios adversar ios .

3n la noche de BU muerte

t r o e terno:

-

- -

ncuent ra y ve su "insospechado ros- ._ ,

-

-

- . ..Al f i 1 he descubier to l a r econd ' t a c lave de m i s años, l a sue r t e de Franc isco Lapr ida ,

En el espdjo de esta noche alcanzo

<

l a l e t r a ue faltaba, la per fec ta - forma nut 1 supo Dios desde e l pr incipio.

A-

I I

I j cam. (P. h)

20

E l hmnbre - esta hecho de tiempo y de mue'rte, e s t o descubre -

Lanrida, E l hombre vive aara l a muerte, pero Lapr ida tambidn - se da cuenta realmente de c u a l es su des t ino , l a prmimidad de

__

SU muerte l a r e v e l a esa verdad. Toda e s a meditaci6n acerca de

la muerte, mediante un sol i locruio in t e rno , oue al final de&--

poena vemos Que l l e g a , es un ejemplo de m e el hablante l i r i c o l o g r a r ebesa r l o s l f m i t e s oue Mipone e l tiempo, l o g r a saber l a

anc iada i n t e r r o g a n t e de Q U ~ es l a muerte, a partir de e l l a m i s

m a ; l a c iava se ha encontrado. La muerte es la l l a v e de la re- vela-ci6n del: d e s t i n o , d e - l a v ida m i s m a . -

- -

-

- -

-

Barges medita sobre l a m u e r t e en v a r i o s de sus poemas,

uno es e s p e q i a l , en e l m e encontramos una verdadera coheren-

c i a sobre ell la ea( e l "Elogio de l a sombra". Poema,. -de l mismo t f t u l o a l l ' b r o aue per tenece , en donde se muestra l a i n t u i -

c idn d e l PO ta de - saber c u a l es su des t ino , Pero paradbjica--

mente, uno e los temas borgeanos más cons tan te es la cer teza

de out e l h h b r e ignora Q u i é n es. Por e l l o no ea g r a t u i t o uue I

en un l i b r o !de l a u t o r , ya maduro, encuentre l a respues ta ;

saber , a partir de l a muerte m i s m a .

e l

I En e s t / e s e n t i d o el poema no s 6 l 0 es poesía , es la vida

- I

m i s m a d e l poeta oue se e n t r e l a z a a lo l e c t u r e de auu&l. Poesía

y v ida se e d t r e l a z a n en Borges, ambas p a r t i c i p a n de una m i s m a -

fuerza imagi t i v a . La Doesía, Isor ande, no hace s i n o pref igu

rar una espe de d e s t i n o d e l hombre. Boiiges m i s m o l o postu- -

..

c

--- 21 -

Este-pos tu lado es algo nue s u p i e r e en toda su poeaia a n t e r i o r

a e l l i b r o S l o g i o de l a sombra, en el noentit d e l mismo nombre no

s610 va a afirmar, sino a hacer r e a l e s a i n t u i c i 6 n de revelaci6n.

L a muerte es ahora, para LJorges, una suerte de i luminación en t a n t o r e v e l a e l s e n t i d o de l a v ida , d i c e Guillermo Sucre 1 4

Vida y muerte están en e s t r c h a r e l a c i d n en e l poema " Z l o g i o de

la sombra", erp el cua l e s t & l a más conmovida aceptación de l a - ve jez y de la c u e m a :

- -

A

-

e

-

La ve j&I ( ta l e s e l nobbre m e o t r o s de dan) puede s e r el tixmpo de n u e s t r a dicha.

Vivo e n t r e formas luminosas y vagas nue no son aún l a t i n i e b l a

Dem6crito de Adbeda se 'arrahcó los ojos para pensar;

0 . . _-.

... . e l tiempo ha sido ni Dembcrito.

A

La vejez no es t an mala; o más b i e n no es Que sea vejez,

pues &l no l a llama así , es ~ 6 1 0 un e s t a d o aids del ser humano. Así. mismo, l a ceguera no s i g n i f i c a la impos ib i l idad de v i v i r ,

es t a n sólo un desprendimiento l e n t o de l a l u z y l o s colores,

e s un es tado nue "se parece a la eterbidad". S i n enbarleo, sus

amigos y SUS l u p a r e s de paseo siguen con C1:

M i s -migas 90 t i e n e n ca a, -

las mujeres son lo m e ueron hace ya t an tos

l a s e s m i n a s pueden ser_/ o t r a s ,

I

años, -

~

4 -

f -

RO hay l e t r a s en l a s pá i n a s de los l i b r o s .

- ES verdad, no hay l e t r a s , pero c i s t e la npmoria para e l l o .

- LOS amigos y las cal les se han perdid

nuedan de ellos recuerdos d e l poeta.

' pdrdida del mundo, e s c r i b e o u t i n i s t a :

Sin embargo,

progresiva - atemor& - I

I I I

I

- 22

zirme,/pero es una dulzura , un regreso" . En e s t e sen t ido , l a 1

-

muerte para Borges es un r eg reso y un reencuent ro ; ciuizd l a

verdad clue busca intensamente: l a r eve lac idn de un des t ino - verdadero. Frente a e s t a verdad imaginaria, se encuentra la

vida f f s i c a $ea1 d e l poeta Que convive simultbneanente en el poema: -

- - -

iL Del Sur, d e l Este , d e l Oeste, d e l Norte - convergen l o s caminos aue ne han t r a f d o a m i secreto.'centro, Esos caminos fue ron ecos y pasos, mujeres ¡--hombre 8 , agonías , r e s u r r e cciones, dias y noches, en t resueños y suefios, cada int imo ins$ante d e l a y e r

-5- - -

- y de l o s aye res d;el mundo. I I l

i La v ida m i s m a e s un suefio, e t d e s p e r t a r s i g n i f i c a mor i r

y poder asi llegar a e l i n i c i o de Oa vida . Borges t i e n e l a e s

peranza de sabe r miCn es &l. H a v iv ido su v ida como un sueilo

y ahora c ree desper ta r . Lo aue 6 1 f s l o r e v e l a l a muerte. La

aven tu ra m o r t a l se hace v i t a l y se confunde con l a po&t ica -- oue en r e a l i d a d es una s6la aven tu ra m e i n i c i a con la muerte

f f s i c a . Desprendido de toda mortal tdad d i ce e l poeta:

- -

I

Ahora puedo olbidarlas. LXega a m i centro, a m i á lgeb ra a m i espejo, m i e n soy. -

-

-

(ES. p.3559356) -

-

-5

23

S i m i f i c a el acercamiento d e l reconic imiento d e f i n i t i v o , -

a ese s a b e r ciuién es, La aven tu ra de la i d e n t i d a d siempre bus-

cada, s ó l o seF& dada a p a r t i r de l a muerte. Esta significa s&- - i o un puente e n t r e los d o s polos nue vive e l poeta, La reveia-

c i ó n cstá vedada e n e l mundo t e r r e n a l , no asf en l a i n t u i c i ó n

e imaginación poé t i ca . ''Pronto sabrC n u h n soy", e l saber Que -

ahora escera e s l a r z v e l a c i h de l a muerto, ouizá mejor, 3a -- - -

- muerte como r eve lac ión . F

c

I

i I

I

CONCLUSIONES -

-

24

Como hemos v i s to , un a spec to importante da l a poes ía de

- Borges, como en toda poesfa duradera, es su i n t e r p r e t a c i ó n y

conjuro de l a muerte. La muerte, un a c t o tan n a t u r a l del s e r

humano, pero ciue curiosamente ha sido fuente de a t e n c i ó n de - de l&s artistas de todos los tiempos, l a vemos aciuf, - e n lqg

poenas borgeanos, con un significz&d-o n e t a f f s i c o muy particu--

lar d e l poeta. Y t anbidn con un signif*ado f t s i c o , bio l6gico

d e l ser humano. Dos v i s i o n e s - completamenb-opuestas. La visi- I 6n f l s ica oue conl leva e l desgaste del cuerpo debhombre a tra

-v&s de l o s - a ñ o s ; e l tiempo; simbolizado p o r e l r í o , e l agua,

l a noche, e tc , la ceguera y l a vejez. Elementos todos (rue dan

la idea de la prdximidad d e - l a muerte corpora l , el final tie

-

-

- -

la vida. Sip el caso de la v i s i ó n metafísica, se encucntrg e l

aspec to i n t u i t i v o 6 el f a c t o r '*-crtencma'' para poder habldr de

una t rascendencia d e l alma o de una reve lac ión del s i g n i t i c a d o

!

- -

de l a v ida a p a r t i r de l a muerte corporal . Borzes s ó l o iniagina y desea l a trazcendencia a p e r t i r de un elemento muy simple:

l a c reenc ia . Creer que l a muerte no sólo e s un m t o b io l6gico

determinado d e l ser humno, s i n o u n a c t o cue nos p ronorc iona - una nuev8 icientiaad, comple tmente d i f e r e n t e a l a - cue se ?osefa

entes de éste. i:úere nor-es y nace otro vue üesee ser c m

mente d i s t i i n t3 a l c p r i m e r o . Zste e s Un anhelo que -Osee y

exrresa. Borges en su obra s o é t i c a . 3orges rcestR l a t r a s c

-

c i a siempre y cuendo l e pcep-uren rue d e j a r á de ser 41, pu

e s t 6 canesdo de sf m i s m o . -

C

La rnueAe funcione c ~ m o un ?uentc pera en1-7c"r a amb

Borges,iwro h e r e y o t r o em;iieza a vivirt ha muerto Sorce

e s . T a l vez e s t e bltizno no s e a poe

'

o no lo podemos $aber. I

.. * . I I

1 - . .- --I-

) l e t g

que

aden - s --

s --

I

I

¿n e = t e ' cen t ieo , l a e el punto - de ~ ? ? o y o

I .. . i

-

26

bre d-e I

l4

I NOTAS

- 1829 por &os atontoneroe db Alda?.* I

G u i l l e m O . "Elogio db la omb bra,", op. C&. 0 - 109.

1 Sucre, G u i l l e m o . "31 u l t r a j e de-los años" e n Borges, e l - isoeta, UNAN, hTéxico, 1967, p.93.

- 2 I b i d . , p.94.

3 La priaiera v e r s i d n de est.e poema fue vubl icado o r i g i n a h e n

t e e n La Nacidn de Buenos Aires , e n 1358, e l segundo per

tenecg a e l l i b r o 31 Hacedor de 1960.

- I

- F . /

c - -- 4

5

Sucre, Guillermo. "31 u l t r a j e de l o s años", op. cit.D.43. Borges, Jorge _Luis. "Elogio de la sombra? e n Obra noét ica -

1923-1985, 3 h l E E , Buenos Aires , 1989. Los poemas mencio-

nados e n e l p re sen te t r a b a j o ner tenecen a e s t a fuente , - nor t a n t o , desde e s t e momento l o s c i taré s b l o por e l li-

6 Sucre, G u i l l e m o . 31 u l t r a j e de l o s ajjost@, oo . c i t , pp.91,

7 Borges, Jorge Luis. "La ceguera" e n S i e t e noches, FCB, NCx&

Playe ras , Narfa. "LOS dos Borges desde su Palabra'' en Jorge

Luis Borges. Premio de l i t e r a t u r a e n lengua c a s t e l l a n a

Miguel de Cervantes L779,Barcelona, Anthoropos, i989,p.88.

b r o a m e corresoonden y por página. -

- - 92

-

co, 1980, p.160.

O

-

9 Faz, Octavio. "31 arcruero, l a f lecha y e l blanco", Viaelta

(MCxicO), 117, 19e6, ~ 0 2 9 .

10 BerTavides, Manuel. t'30rges y la metafísica", Cuadernos H i s

F l aye ras , Maria. "Los dos Borges desde su palabra", op rc i t .

Matamo$q B l a s . "Hi s to r i a de Borgesc', Cuadernos Hispanoame

_ _

panower i canos , Madrid, 1992, n h s . 505/507, p.253.

11

I DP. 104,105. ? I

1 2 I

riea%os, Kadrid, '1985, num.424, p.134.

' I I

27

Alifano, Roberto. Borges, b i o m a f f a verbal, Plaza y Janes ed i to - res, Barcelona, i9e6.

Benavides, Nlanuol. "barges y l a m9taffs ica" Cuadernos Hispanoa- - mericanos, 5 h d r i d , 1992, núms. 505/507.

- Barges, Jorge Luis.

1989 .

-_re_ .

Siete noches, FC'E, fléxico, 1960.

- PrlatitIlloro, Hlas. "HJ-storia de Borgesl', Cuadernos Hispanoamerica- - _- -

I ' hos, M a d r i d , 19ü5, niiin.424. _-

- - -

Paz, Octsvio. "!il arnuero, l a f l echa y e l blanco", Vuelta, Kelaxi

co, 117 : 1986. Flayeras , 'Maria. "Los dos Borges desde su palabra ' ' en Jorge Luis

ljorges. Premio de l i t e r a t u r a en lengua c a s t e l l a n a iripuel de -- - - C'ervantes 1779, Earcelona, Anthoronos, igü9.-

sucre , (.:iiillemo. "Borgest e l e log io de l a sombra" en JorRe Iuis -

Barges, e d i c i ó n de Jaime Alazraki, Ta.urus, Miladrid, 1976. . " k : l u l t r a j e d e l o s aRos" e n Borges, e l poeta,

ü N U , Néxico, 1967.

I

I

I

I-

._

I

I

._ .