AFRIGA 111 Edición en castellano

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Nº 111 AFRIGA Jessica García Ruiz (Quintana de Soba, Cantabria) FOTO GANADORA DEL CONCURSO ¡SE BUSCA FOTO DE PORTADA! José Manuel Gutiérrez Martínez (San Martín de Soba, Cantabria) Cristina López Abad (Samos, Lugo) Alba Álvarez Núñez (Vegadeo, Asturias) Roi Capón (Chantada, Lugo) AÑO XX Junio – Julio 2014 ESTAMOS EN WWW.REVISTAAFRIGA.COM, FACEBOOK Y TWITTER P R O D U C C I Ó N D E L E C H E EDICIÓN EN CASTELLANO

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Nº 111

A F R I G A

Jessica García Ruiz (Quintana de Soba, Cantabria) FOTO GANADORA DEL CONCURSO

¡SE BUSCA FOTO DE PORTADA!

José Manuel Gutiérrez Martínez (San Martín de Soba, Cantabria)

Cristina López Abad (Samos, Lugo)

Alba Álvarez Núñez (Vegadeo, Asturias)

Roi Capón (Chantada, Lugo)

A Ñ O X X

Junio – Julio 2014

E S T A M O S E N W W W . R E V I S T A A F R I G A . C O M , F A C E B O O K Y T W I T T E R

P R O D U C C I Ó N D E L E C H E

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

sumario 3

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GENÉTICAResultados de las pruebas de Conafe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

CONVOCATORIASConcurso de Raza Frisona Feiradeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Concurso Micaelense de la Raza Holstein Frisia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Charla formativa de Africor Lugo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12XVII Encuentro Provincial de Ganaderos de Raza Frisona (Zamora) . . . . . . .12Concurso Regional de Raza Frisona de Asturias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

EXPLOTACIÓNSAT Hermanos Miguel (Talavera de la Reina, Toledo) . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

PANORAMA INTERNACIONALLa Vendée, un modelo agrario dinámicoy diversificado basado en una cultura asociativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26GAEC La Chenelière (La Vendée, Francia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32EARL Bulteau (La Vendée, Francia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34

ÁLBUMÁlbum de fotos del concurso de Facebook ¡Se busca foto de portada! . . . .38

DOSSIER: CALIDAD DE LA LECHELos primeros 25 años del Ligal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46 Criterios para el diseño y dimensionamiento de una sala de ordeño . . . . . .58

NUTRICIÓNFormulación con base en aminoácidos en el vacuno de leche: conceptos básicos, beneficios a corto, medio y largo plazo, y aplicaciones prácticas . . . . .68

MANEJOEstrés térmico en explotaciones de ganado vacuno:detección precoz y posibles soluciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

SANIDADCómo reconocer la presencia de piroplasmosis en el ganado vacuno: ¿es un problema actual? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88

P R O D U C I Ó N D E L E I T E

Nº 111A N O X X

Xuño – Xullo 2014

A F R I G AE S T A M O S E N W W W . R E V I S T A A F R I G A . C O M , F A C E B O O K E T W I T T E R

José Manuel Gutiérrez Martínez (San Martín de Soba, Cantabria)

Jessica García Ruiz (Quintana de Soba, Cantabria)

Cristina López Abad (Sarria, Lugo)

Alba Álvarez Núñez (Vegadeo, Asturias)

Roi Capón (Chantada, Lugo)

José Manuel Gutiérrez Martínez (San Martín de Soba, Cantabria)

P R O D U C I Ó N D E L E I T E

Nº 111A N O X X

Xuño – Xullo 2014

A F R I G AE S T A M O S E N W W W . R E V I S T A A F R I G A . C O M , F A C E B O O K E T W I T T E R

Jessica García Ruiz (Quintana de Soba, Cantabria)

Roi Capón (Chantada, Lugo)

Cristina López Abad (Sarria, Lugo)

Alba Álvarez Núñez (Vegadeo, Asturias)

P R O D U C I Ó N D E L E I T E

Nº 111A N O X X

Xuño – Xullo 2014

A F R I G AE S T A M O S E N W W W . R E V I S T A A F R I G A . C O M , F A C E B O O K E T W I T T E R

Jessica García Ruiz (Quintana de Soba, Cantabria)

Alba Álvarez Núñez (Vegadeo, Asturias)

Roi Capón (Chantada, Lugo)

José Manuel Gutiérrez Martínez (San Martín de Soba, Cantabria)

Cristina López Abad (Sarria, Lugo)

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Nº 111A N O X X

Xuño – Xullo 2014

A F R I G AE S T A M O S E N W W W . R E V I S T A A F R I G A . C O M , F A C E B O O K E T W I T T E R

Jessica García Ruiz (Quintana de Soba, Cantabria)

Alba Álvarez Núñez (Vegadeo, Asturias)

Cristina López Abad (Sarria, Lugo)

Roi Capón (Chantada, Lugo)

José Manuel Gutiérrez Martínez (San Martín de Soba, Cantabria)

Estas son las portadas de recuerdo de las cuatro fotos finalistas del concurso organizado por la revista Afriga en Facebook . Pueden descargarse en formato pdf en la web www.revistaafriga.com .

... ¡de las cuatro finalistas!

LAS OTRAS PORTADAS…

¡SE BUSCA FOTO DE PORTADA !CONCURSOP R O D U C C I Ó N D E L E C H E

Produce: TRANSMEDIA Comunicación & Prensa . DIRECTOR EJECUTIVO, José Manuel Gegúndez . DIRECTOR DE ARTE, Marcos Sánchez . DISEÑO-MAQUETACIÓN, Marcos Sánchez, Martín Sánchez .COORDINACIÓN-EDICIÓN, Verónica Rodríguez Gavín . REDACCIÓN, Begoña Gómez Rielo .CORRECCIÓN LINGÜÍSTICA, Alexandra Cabaleiro Carro .FOTOGRAFÍA Y REALIZACIÓN EN AFRIGA TV, Raquel Anido .Dirección: Ronda das Fontiñas, 272, Entreplanta A . 27002 LUGO . Teléfonos: 982 221 278, 636 952 893, 610 215 366 . Email: transmedia@ctransmedia .com . Web: www .transmedia .es

Tirada: 13 .000 ejemplares

Depósito Legal: C-1 .292/94 - Afriga no se responsabiliza del contenido de los artículos y colaboraciones firmadas .

La revista Afriga es una publicación de la Asociación Frisona Galega

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Valoración genética PRODUCCIÓN Valoración genética TIPO RCS Longevidad ICO

Nº NOMBRECódigo

I.A.Año nac.

Kg Leche

% Grasa

Kg Grasa

% Prot.

Kg Prot.

Fiab. Prod.

IPP ICU IGTFiab. Tipo

RCSFiab. RCS

Long.Fiab. Long.

ICO PERC

1 EX-BALMORAL BEHOBIA ET A11642 2008 1.629 0,03 62 0,04 56 92 0,95 2,04 1,47 92 101 88 114 56 3.614 992 BOS SEIJO BOLTON TORREL ET 111690 2007 1.729 -0,18 43 -0,12 42 93 2,54 1,84 2,5 93 106 91 111 59 3.512 993 THOS PLANET LION 111842 2009 1.217 0,27 72 0,05 44 86 0,96 2 1,51 89 109 80 121 45 3.356 994 GENER MP BOLET A11674 2009 1.552 0,06 62 0 49 88 0,64 1,72 1,94 88 102 82 105 53 3.285 995 BOS GOLDWYN GOSPELL ET 111579 2006 1.569 -0,05 51 -0,03 47 93 0,65 1,65 2,58 92 107 90 107 70 3.284 996 EX-BALMORAL BIKILA ET TY A11634 2008 1.819 0,11 78 0,01 59 90 -0,92 0,78 0,91 91 98 86 109 56 3.245 997 ETXALDE BIARRIZ A11658 2008 1.182 0,06 49 0,03 41 93 1,41 1,81 2,46 93 117 89 115 51 3.225 998 NODI XACOBEO XUBILEO 111858 2009 1.515 -0,15 39 -0,09 39 84 1,1 1,72 1,61 87 102 77 110 52 3.170 999 BOS PLANET PLANETE ET 111800 2009 1.453 -0,12 40 0,03 49 90 0,59 1,1 0,92 96 102 85 115 50 3.160 99

10 VENTURO XACOBEO DIXIE 111830 2009 1.085 -0,05 34 0,09 44 93 1,56 2,08 2,19 95 89 88 109 55 3.151 9911 BOS BAIXO AIRRAID XUDAN ET 111757 2008 1.436 -0,11 40 -0,03 43 93 0,87 1,73 1,9 93 97 90 105 51 3.135 9912 BOS PRONTO PROTUS ET 111806 2009 1.304 -0,09 38 -0,03 38 87 1,87 1,33 1,54 94 95 81 115 46 3.134 9913 ERNIO MURANDA SILEX ET A11555 2006 1.088 0,08 47 0,08 43 93 0,58 1,03 0,81 93 113 91 116 66 3.001 9914 MISS LOTTERY ET TY A11646 2007 1.695 -0,47 11 -0,19 34 91 0,89 1,75 2,03 91 101 87 102 56 2.980 9815 ETXALDE PORTU A11692 2009 1.102 0,07 47 -0,03 32 89 0,89 1,64 1,04 83 103 83 118 41 2.955 9816 MARIO XACOBEO ET 111437 2003 1.051 -0,24 14 -0,03 30 99 1,75 2,17 2,45 99 92 99 110 98 2.945 9817 VENDAIRY WONDER 2110411 2009 655 0,14 37 0,11 32 95 0,85 1,87 1,89 91 120 92 123 54 2.919 9818 BOS ROUMARE CRISANTO ET 111786 2008 971 0,16 51 0,25 56 89 0,37 0,53 0,98 90 105 85 107 57 2.907 9819 GENER BOGOTA ET A11664 2008 893 0,14 46 0,2 48 88 0,62 1,28 1,26 88 103 83 105 57 2.904 9820 ALTOMIÐO COLINS ET 111782 2008 1.358 -0,24 24 -0,05 38 92 1,62 0,96 1,44 92 99 87 102 57 2.893 9821 BOS SHOTTLE AMBAR ET 111711 2008 653 0,4 62 0,02 23 94 0,94 2,02 1,67 94 123 91 124 54 2.883 9822 BOS JELDER HORACIO ET 111792 2009 1.253 -0,26 18 0,04 44 89 0,87 1,13 1,23 90 98 84 102 53 2.877 9823 BARCA BOLTON SULLY 2110397 2008 1.003 -0,2 16 -0,1 22 91 1,66 2,28 2,03 90 105 86 115 57 2.868 9824 L.SALCES BALMORAL BERMEO ET TY A11637 2008 1.412 -0,05 46 -0,05 40 93 0,29 0,76 0,53 93 99 90 110 57 2.866 9825 ALH SANDY LIBANO ET TY A11570 2006 1.320 -0,32 14 -0,06 36 93 1,12 0,91 0,87 93 113 90 109 68 2.866 98

Código I.A.: código de inseminación artificialAño nac.: año de nacimiento del toroIPP: índice de patas y pies

ICU: índice combinado de ubresIGT: índice general de tipoFiab. Tipo: fiabilidad para la prueba de tipoRCS: valor genético para recuento celular

Long.: valor genético para longevidadICO: índice genético globalPERC: percentil

25 MEJORES TOROS PROBADOS ESPAÑOLES POR ICO

25 MEJORES TOROS GENÓMICOS ESPAÑOLES POR ICO

*Fuente: www.conafe.com, a 26/06/2014 a las 13.00 horas

Valoración genética PRODUCCIÓN Valoración genética TIPO RCS Longevidad ICO

Nº NOMBRE Código I.A.Año nac.

Kg Leche

% Grasa

Kg Grasa

% Prot.

Kg Prot.

Fiab. Prod.

IPP ICU IGTFiab. Tipo

RCSFiab. RCS

Long.Fiab Long.

ICO PERC

1 HISTORIC 1HO1144 2012 1.870 -0,18 48 -0,04 55 70 0,44 2,94 2,41 70 107 70 124 42 3.877 992 JK EDER CARLO 2110511 2013 1.672 0,01 61 0,01 54 70 0,55 2,94 2,13 70 116 70 120 41 3.830 993 SNOMIS SNOWSEN ET 1HO1156 2013 1.901 -0,03 65 0,01 62 70 1,41 1,54 2,12 70 108 70 112 42 3.810 994 INVICTUS ET 1HO1191 2013 1.926 -0,29 38 -0,19 40 70 1,81 2,56 2,86 70 121 70 123 42 3.801 995 JK EDER CIDERMAN 2110463 2011 1.957 -0,09 61 -0,06 56 70 1,51 1,80 1,97 70 111 70 111 52 3.751 996 ROMARIZ 1HO1181 2013 1.435 -0,05 46 0,09 55 70 2,23 1,86 1,43 70 113 70 122 42 3.747 997 BROEKS GENETICAL ALSEM TY 4110111 2012 1.278 0,12 58 0,09 50 70 1,09 2,83 2,17 70 111 70 127 45 3.724 998 VENDAIRY STOP 1HO1003 2011 1.817 -0,06 59 -0,09 48 70 1,68 2,24 2,51 70 112 70 114 56 3.718 999 CARTIER ET 1HO1194 2013 1.708 -0,24 36 -0,01 53 70 1,11 2,72 2,99 70 96 70 113 43 3.697 99

10 HEIDENSKIPSTER SALNES 1HO1085 2012 1.861 -0,11 55 0,00 59 70 1,65 1,22 1,62 70 113 70 112 56 3.693 9911 TEXEL BEAUTY CAPRICHO 1HO1131 2012 1.742 -0,15 47 -0,02 53 70 1,20 2,31 2,48 70 114 70 113 54 3.680 9912 CASA DE LOLA XF SNOW BARMAN ET 1HO1115 2012 1.440 0,17 70 0,07 53 70 1,63 2,24 2,45 70 104 70 114 55 3.675 9913 MOGENO ET 1HO1149 2013 1.339 -0,17 31 0,02 45 70 1,90 3,01 2,39 70 105 70 124 41 3.675 9914 L.SALCES WINDSOR BALTIMORE ET A11756 2011 1.578 -0,01 56 0,01 51 70 1,39 2,07 2,03 70 104 70 121 51 3.651 9915 ZANDENBURG MOJITO ET A110838 2013 1.456 0,03 56 0,05 52 70 1,20 2,60 2,24 70 106 70 115 41 3.640 9916 MCBANDO BANDIDO ET 1HO1175 2013 1.621 -0,16 41 -0,06 45 70 0,51 2,77 2,61 70 111 70 125 40 3.636 9917 INDEX MAN 2110506 2013 1.481 -0,13 40 -0,03 44 70 1,57 2,97 3,15 70 110 70 117 41 3.635 9918 K&L MO OUZO 1HO1180 2013 1.501 -0,14 39 -0,05 42 70 1,25 2,79 2,25 70 110 70 128 41 3.626 9919 SHARIN SWAROSKI 1HO1082 2012 1.668 -0,19 40 0,00 53 70 0,81 2,19 1,66 70 103 70 119 42 3.613 9920 TEXEL BEAUTY SERGIO A11800 2012 1.676 0,01 62 0,02 55 70 1,30 1,98 2,20 70 106 70 107 56 3.607 9921 VVH ARMONICO 1HO1026 2011 1.363 0,02 51 0,08 52 70 1,48 2,59 2,54 70 109 70 112 52 3.598 9922 RI OPSAL NISSAN ET A11764 2011 1.649 0,01 60 0,05 58 70 0,14 2,24 1,52 70 108 70 108 55 3.591 9923 HBC A-L-H BEACON BEARIZ 1HO0977 2011 1.381 0,02 52 0,01 45 70 1,36 2,45 2,09 70 112 70 121 51 3.568 9924 GO-FARM HULK ET 1HO1141 2012 1.356 -0,20 28 -0,05 38 70 1,13 2,97 2,11 70 111 70 131 41 3.565 9925 ALH CARMEN MIXER A110825 2012 1.308 -0,23 23 0,01 43 70 1,51 2,04 1,45 70 125 70 131 41 3.545 99

genética 5

AFRIGA AÑO XX - Nº 111

PRUeBaS De cOnaFe JUniO 2014

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

convocatorias6

El certamen, que este año fue juzgado por José Manuel Paz, dio comienzo el sábado por la tarde con los grupos de terneras y novillas, de entre las que salió la gran campeona, Carballeiras Dude Cóncava. Minutos antes, cuando el juez la nombró campeona de su sección, la de novillas de 17 a 19 meses, hizo referencia a la amplitud de su tercio anterior, así como a la profundidad del costillar y a la perfección de la línea dorsolumbar. El título de ternera campeona recayó en Blanco Deliña ET, de la ganadería Blanco, de la que Paz destacó la movilidad de sus patas posteriores y el potente costillar anterior.

El domingo fueron las vacas de leche las que salieron a la pista con la intención de hacerse con el premio gordo que, de nuevo, fue para una hembra de la ganadería Car-balleiras. Aníbal Emma Divina II competía en el grupo de vacas en lactación de 3 años y, antes de lograr los títulos de vaca intermedia campeona y gran campeona, el juez ya se había referido a ella como “una vaca destacada de sec-ción”, además de calificarla como un animal homogéneo, balanceado y poseedor de las mejores inserciones. Poste-riormente, cuando la nombró gran campeona, destacó su largura, la amplitud de su costillar y la mejor unión de to-das sus partes con respecto a sus competidoras en el gran campeonato: la vaca joven campeona (Manteiga Xacobeo Clementina) y la vaca adulta campeona (Blanco Holstein Anita Ana ET).

XX CONCURSO DE RAZA FRISONA FEIRADEZA. LALÍN (PONTEVEDRA), 21-22 DE JUNIO

Un total de 83 animales de 17 explotaciones de las comarcas de O Deza y Tabeirós-Terra de Montes se dieron cita en la vigésima edición del concurso de ganado frisón Feiradeza, en la que la ganadería Carballeiras consiguió los tres premios más destacados, el de novilla gran campeona, el de vaca gran campeona y el de mejor criador.

PLENO PARA LA GANADERÍA CARBALLEIRAS

Aníbal Emma Divina II, gran campeona de vacas

Carballeiras Dude Cóncava, gran campeona de novillas

Blanco Deliña ET, ternera campeona

PALMARÉS

CATEGORÍA GANADORA GANADERÍA

TERNERAS HASTA 8 MESES Fraga Fever Pintada Fraga

TERNERAS DE 8 A 10 MESES Gresande Stanleycup Salome Gresande

TERNERAS DE 11 A 13 MESES Blanco Mega Mery Blanco

TERNERAS DE 14 A 16 MESES Y TERNERA CAMPEONA Blanco Deliña ET Blanco

NOVILLAS DE 17 A 19 MESES, NOVILLA CAMPEONA Y GRAN CAMPEONA DE NOVILLAS Carballeiras Dude Cóncava Carballeiras

NOVILLAS DE 20 A 22 MESES Carballeiras Dude Sharon Carballeiras

NOVILLAS DE 23 A 28 MESES Blanco Emily Blanco

VACAS HASTA 30 MESES Y VACA JOVEN CAMPEONA Manteiga Xacobeo Clementina Manteiga

VACAS DE 31 A 36 MESES Blanco Leona Blanco

VACAS DE 3 AÑOS, VACA INTERMEDIA CAMPEONA Y GRAN CAMPEONA DE VACAS Aníbal Emma Divina II Carballeiras

VACAS DE 4 AÑOS Manteiga Xacobeo Mandarina Manteiga

VACAS DE 5 AÑOS Y VACA ADULTA CAMPEONA Blanco Holstein Anita Ana ET Blanco

VACAS DE 6 AÑOS O MÁS CTS Express 48817 Levin Blanco

MEJOR CRIADOR Carballeiras

MANEJADORES Y SUBASTAEl sábado, después del certamen de terneras y novillas, tuvo lugar el concurso de jóvenes manejadores, ganado por Ave-lino Souto Rozados. El segundo clasificado fue Miguel Rial y el tercero, Miguel Madriñán.

En la sexta subasta de ganado frisón se ofertaron 5 anima-les (4 hembras y 1 toro) nacidos y criados en explotaciones de la provincia de Pontevedra y se consiguió un volumen total de negocio de 7.800 euros. El animal por el que más se pagó (2.550 euros) fue Mouriscade Lauthority Lana, una vaca de tres lactaciones.

Consulta el vídeo en la web www.revistaafriga.com

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

convocatorias10

PALMARÉSCATEGORÍA GANADORA PADRE GANADERÍA

TERNERAS DE 6 A 8 MESES PT117370315 Pine-Tree Sid Irmãos Rita

TERNERAS DE 8 A 10 MESES, TERNERA CAMPEONA Y GRAN CAMPEONA DE NOVILLAS PT817378624 Crackholm Fever José Luís Tavares Amorim

TERNERAS DE 10 A 12 MESES PT017365277 Rietben Tee Off Manuel António Rego Rocha

TERNERAS DE 12 A 14 MESES Carlota Crackholm Fever Vitor Bruno de Melo Galvão

NOVILLAS DE 14 A 17 MESES PT417311135 Gillette Windbrook Irmãos Rita

NOVILLAS DE 17 A 20 MESES PT417288173 Pine-Tree Sid Irmãos Rita

NOVILLAS DE 20 A 23 MESES PT317001558 Crackholm Fever Maria Guadalupe Fernandes Dinis

NOVILLAS DE 23 A 27 MESES Y NOVILLA CAMPEONA 1338 Gillette Windbrook Maria Ascensão Melo Fonseca

VACAS DE 2 AÑOS JÚNIOR HASTA 32 MESES 1870 Scientific Destry António Manuel C. Estrela Rêgo

VACAS DE 2 AÑOS SÉNIOR DE 32 A 36 MESES Y VACA JOVEN CAMPEONA Vania Rietben Tee Off Irmãos Rita

VACAS DE 3 AÑOS JÚNIOR DE 36 A 42 MESES ORP Alexander Elga Golden-Oaks St Alexander Roberto Manuel Cordeiro Ponte

VACAS DE 3 AÑOS SÉNIOR DE 42 A 48 MESES Y VACA INTERMEDIA CAMPEONA Ultima Gen-Mark Stmatic Sánchez Irmãos Rita

VACAS DE 4 AÑOS DE 48 A 60 MESES ORP Goldwyn Cuba Braedale Goldwyn Roberto Manuel Cordeiro Ponte

VACAS DE 5 AÑOS DE 60 A 72 MESES, MEJOR UBRE, VACA ADULTA CAMPEONA Y GRAN CAMPEONA

Tania Braedale Goldwyn Irmãos Rita

VACAS A PARTIR DE 6 AÑOS ORP Goldwyn Baviera Braedale Goldwyn Óscar Manuel Cordeiro Ponte

MEJOR CRIADOR Sociedade Melosfarm LDA

La Asociación Agrícola de San Miguel y la Cooperativa Unión Agrícola CRL organizaron una nueva edición de esta competición morfológi-ca, que se celebró en el marco de la Feria Agrícola de las Azores. Del día 19 al 22, las nuevas instala-ciones de la Asociación, inauguradas para la oca-sión, fueron el escenario de un animado encuentro entre los ganaderos, los productores, otros profe-sionales del sector agroalimentario, los principales representantes de las casas comerciales relaciona-das con la producción de leche y los visitantes.

XIII CONCURSO MICAELENSE DE LA RAZA HOLSTEIN FRISIA. LAS AZORES (PORTUGAL), 20-22 DE JUNIO

El mejor ganado frisón del archipiélago de las Azores concurrió a finales de junio al Concurso Micaelense, un certamen seguido con mucho entusiasmo por los criadores de esta región marcadamente lechera. Desfilaron por la pista más de 250 animales de gran calidad genética, ante la expectación de unas 700 personas.

IRMÃOS RITA ARRASA EN EL CAMPEONATO DE VACAS DE LAS AZORES

Consulta el vídeo en la web www.revistaafriga.com

Vaca gran campeona

Vista general del recinto

Vaca intermedia campeona

Vaca joven campeona

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

11convocatorias

El XIII Concurso Micaelense de la Raza Holstein Frisia abarcó cuatro campeonatos, de los cuales uno fue juzgado por Luís Mota y los otros tres, por John Crowley. El I Concurso de Preparadores y Manejadores de Animales abrió el programa como novedad de este año, con Mota de juez. También se llevó a cabo en las vísperas de las grandes finales el VIII Concurso Juve-nil, donde ya empezó a juzgar Crowley y en el que par-ticiparon pequeños manejadores de hasta 13 años con 43 terneras de 3 a 6 meses; el primer premio recayó en Mascalese Bomba, propiedad de Carlos Manuel Toledo Costa, y en su manejador, Daniel Mendes Nogueira.

Las demás terneras y las novillas disputaron el sábado 21 por el título de novilla gran campeona, que finalmente le fue otorgado a PT817378624, una hija de Crackholm Fever, presentada por José Luís Tavares Amorim (Ribei-ra Seca), que también fue nombrada ternera campeona. Como novilla campeona se situó 1338, hija de Gillette Windbrook y propiedad de Maria Ascensão Melo Fon-seca (Feteiras).

El concurso de vacas cerró la jornada el domingo 22 con el recinto abarrotado de público y con el papel protagonista de Irmãos Rita (Maia). Esta ganadería recogió los trofeos más importantes: mejor ubre, vaca adulta campeona y vaca gran campeona con Tania, una hembra de 5 años hija de Braedale Goldwyn; vaca intermedia campeona con Ulti-ma, descendiente de Gen-Mark Stmatic Sánchez, y vaca joven campeona, con Vania, hija de Rietben Tee Off.

Consulta el vídeo en la web www.revistaafriga.com

Novilla gran campeonaDaniel Mendes Nogueira con Mascalese Bomba

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

convocatorias12

La ponente hizo hincapié en que estos programas deben entenderse como una he-rramienta básica en la gestión de las explota-ciones y, específicamente, en la prevención y detección precoz de la mamitis. No en vano, esta enfermedad es la más costosa en el ga-nado lechero a nivel mundial ya que, aparte de los costes directos que supone (disminu-ción de la producción, penalización por RCS elevados, mayor porcentaje de reposición…),

existen otros costes indirectos derivados de los casos de mamitis subclínicas, que no son tan evidentes, pero que se pueden medir a través de los datos de control lechero. Pé-rez Villalobos se apoyó en los estudios más recientes, que confirman que recuentos celulares por encima de 200.000 suponen una pérdida de producción y son un indicio claro de que ese animal no está sano.

Los programas de calidad de la leche, además de eva-luar el estado sanitario de las ubres de la vaca mes a mes, nos informan acerca del índice de confort del rebaño, por lo que la relatora insistió en la importancia de optimi-zar todos los elementos estructurales relacionados con el bienestar, en especial aquellos que tienen que ver con la higiene, como las arrobaderas, pero también otros como el tipo de cama y el alojamiento, la ventilación, el acceso a comederos y bebederos, así como los pasillos y áreas de ejercicio.

Este año, los organizadores decidieron centrar la jor-nada formativa en diferentes aspectos que afectan a la calidad de la leche. Para ello, invitaron a dos veterinarios expertos en el tema, que compartieron sus conocimientos y experiencias con el auditorio.

En primer lugar, Daniel Zalduenzo, técnico de Labo-ratorios Hipra, habló de las nuevas herramientas en el control de la mamitis. A continuación, el especialista en calidad de la leche Antonio Palomino abordó el confort durante el ordeño a través de la presentación de sus traba-jos de campo y de las novedades que está empleando.

Por la tarde se procedió a la entrega de premios a las mejores ganaderías de 2013 de la provincia de Zamora.

XVII ENCUENTRO PROVINCIAL DE GANADEROS DE RAZA FRISONA. ZAMORA, 27 DE JUNIO

La asamblea anual de Africor Lugo incluyó una charla formativa, patrocinada por Boehringer Ingelheim España, a cargo de la veterinaria especialista en bovino de leche Natividad Pérez Villalobos, que habló del impacto de los programas de calidad de la leche sobre la producción y la incidencia de mamitis.

La Asociación Frisona Independiente de Zamora (Afriza) celebró en junio el decimoséptimo encuentro con sus asociados. La cita ganadera tuvo lugar en el Hotel Convento I, situado en la localidad de Coreses.

EL CONTROL DE CALIDAD DE LA LECHE MEJORA LA PRODUCCIÓN Y LA ECONOMÍA DE LA GRANJA

LA ASOCIACIÓN ZAMORANA DE FRISÓN CENTRÓ SU ENCUENTRO ANUAL EN EL CONTROL DE LA MAMITIS

Consulta el vídeo en la web www.revistaafriga.com

CHARLA FORMATIVA DE AFRICOR LUGO. LUGO, 23 DE JUNIO

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

convocatorias14

El recinto ferial Luis Adaro volvió a acoger la com-petición regional entre las mejores frisonas del Principado que organizan Asturiana de Control Lechero Asociación Frisona y el Ayuntamiento gijonés.

Por primera vez en la historia de este certamen fue una mujer, Mélanie Boulet, la encargada de valorar los ejem-plares en la pista. Además de jueza, Boulet es una ganadera canadiense copropietaria de la explotación Arthur Lacroix, situada a unos 50 km de Quebec, donde mantiene un re-baño de 220 cabezas.

Los premios más destacados de esta 36.ª edición reca-yeron en las ganaderías Cantina Holsteins, que ostenta el título de ternera campeona; Casa Venturo, con el de novilla campeona; Badiola Holstein, merecedora de los de vaca joven campeona, vaca adulta campeona, mejor criador y mejor rebaño, e Inclán, poseedora de la vaca intermedia campeona y gran campeona de vacas.

XXXVI CONCURSO REGIONAL DE RAZA FRISONA DE ASTURIAS. GIJÓN, 14 DE JUNIO

Vaca gran campeona

Gayere Chati G. Spirte 976-B coronó el palmarés asturiano por segundo año consecutivo. También retornó al podio Venturo Atwood Davinia, que en 2013 había sido la ternera campeona y en esta edición se convirtió en la novilla campeona.

lA GANADERÍA INCLÁN RECOGE DE NuEVO El PREMIO DE VACA GRAN CAMPEONA

PaLMarÉscatEGorÍa GanaDora GanaDErÍa

TERNERAS DE 8 A 10 MESES Pienda Sid Missmerche la Pienda (las Regueras)

TERNERAS DE 11 A 13 MESES Badiola Atwood Karola Badiola Holstein (Gozón)

TERNERAS DE 14 A 16 MESES Y TERNERA CAMPEONA Flora Windbrook Holymorning ET Cantina Holsteins (Tineo)

TERNERA CAMPEONA ASCOl la Bonagua Maya Yorick la Bonagua (Villaviciosa)

NOVIllAS DE 17 A 19 MESES H.Tobías Fever Chombera Flora SC (Valdés)

NOVIllAS DE 20 A 22 MESES Y NOVIllA CAMPEONA Venturo Atwood Davinia Casa Venturo (Salas)

NOVIllAS DE 23 A 26 MESES Flora Gospell Manioca ET Flora SC (Valdés)

NOVIllA CAMPEONA ASCOl llarriba Yorick Tisima llarriba (Gozón)

VACA JOVEN HASTA 30 MESES Badiola Sánchez Adriana Badiola Holstein (Gozón)

VACA JOVEN DE 31 A 35 MESES Y VACA JOVEN CAMPEONA Badiola Mordoc lubasca Badiola Holstein (Gozón)

VACA INTERMEDIA DE 3 AÑOS Badiola Amazing Sandra Badiola Holstein (Gozón)

VACA INTERMEDIA DE 4 AÑOS, VACA INTERMEDIA CAMPEONA Y VACA GRAN CAMPEONA Gayere Chati G. Spirte 976-B Inclán (Gozón)

VACA ADulTA DE 5 AÑOS Y VACA ADulTA CAMPEONA Badiola Goldwyn Megate I ET Badiola Holstein (Gozón)

VACA ADulTA DE 6 AÑOS O MÁS Parronales Goldwyn Joya la Pienda (las Regueras)

VACA CAMPEONA ASCOl Bernabé llabres Alfonsina Casa Bernabé (Carreño)

MEJOR REBAÑO Ganadería Badiola (Gozón)

MEJOR CRIADOR Ganadería Badiola (Gozón)

Consulta el vídeo en la web www.revistaafriga.com

Flora Windbrook Holymorning ET, ternera campeona

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

15convocatorias

Venturo Atwood Davinia, novilla campeona

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Page 16: AFRIGA 111 Edición en castellano

LELY T4C INHERDLa evolución de la tecnología ha llevado a Lely a desarrollar una herramienta verdaderamente útil para el trabajo diario del ganadero. Lely T4C InHerd permite gestionar eficazmente la granja a través del teléfono móvil. Desde cualquier sitio y en cualquier momento, el ganadero puede tener perfectamente controlada su explotación.

¿Por qué Lely T4C InHerd?Se trata de una aplicación diseñada para los teléfonos smartphone.

Hoy en día, gran parte de los ganaderos uti-lizan teléfonos móviles inteligentes desde los que manejan aplicaciones clásicas como WhatsApp, navegan por Internet o consultan su correo electrónico. Lely pensó en utilizar este elemento tan habitual en cualquier ga-nadero como base para la gestión de su gran-ja: en la pantalla del móvil tienes las vacas en retraso, el momento óptimo para inseminar un animal o la vaca que acaba de iniciar un proceso de mamitis.

En definitiva, es una herramienta que te per-mite tener controlada la granja cuando no estás en ella y, estando en ella, te permite mejorar la eficacia y las condiciones de traba-jo a la hora de actuar sobre los problemas y las tareas de manejo.

Lely T4C InHerd en la prácticaEn el menú principal mostrado en la figura tenemos:

Indicadores: es la información del rendi-miento general de la granja mostrada de for-ma gráfica (producción total, media por vaca, número de ordeños, etc.).

Rebaño hoy: aquí tenemos la lista de vacas en retraso, vacas en celo y vacas en salud de ubre, principalmente. “Muy utilizada la lista de retrasos sobre la pantalla del móvil”.

Vaca: estado reproductivo, tratamientos de salud, datos de ordeño y alimentación. “Cuando hacemos el reproductivo con el veterinario vamos actualizando el estado (preñada, confirmada, etc.) directamente con el móvil”.

Notificaciones: alarmas porque alguna tarea no es correcta. Por ejemplo, tiempo muerto muy alto en la pezonera trasera iz-quierda. Solución: limpieza del orificio de entrada del aire.

Sistema hoy: tareas sobre la máquina pre-vistas para hoy; por ejemplo, cambiar pezo-neras, correr cuerdas, etc.

Otro elemento de esta aplicación permite ver el rendimiento general de la máquina o en-viar mensajes a colaboradores.

FarmVisitEsta es la última aplicación de Lely T4C In-Herd y está especialmente diseñada para los asesores externos de la granja. A través de esta herramienta, el asesor (nutrólogo, vete-

rinario, etc.) dispondrá en su móvil de la in-formación clave del rendimiento de la granja, lo que le ayudará a realizar su trabajo.

Si el asesor trabaja en varias granjas Lely, con esta aplicación podrá manejarlas todas fácil-mente.

Estas aplicaciones se pueden bajar desde App Store o Google Play Store.

Más información y vídeos explicativos en www.lelyt4c.com.

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explotación18

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La historia de la ganadería Hermanos Miguel co-mienza en 1982, cuando el padre de los actuales propie-tarios –Siro, Juan Carlos y José María Miguel Porras– se inició en la producción láctea con 13 vacas. A lo largo de estos años, uno de los acontecimientos que marcó un antes y un después en el día a día de la granja fue la insta-lación de dos robots de ordeño hace algo más de dos años y medio. Así define José María el cambio: “Al desaparecer las horas que empleábamos en el ordeño en sala, tenemos la posibilidad de destinar ese tiempo a otras tareas y de ser más eficaces. También ganamos en tiempo libre por-que, al ser tres hermanos, trabajamos un fin de semana y libramos los dos siguientes”.

SAT HERMANOS MIGUEL (TALAVERA DE LA REINA, TOLEDO)

Juan Carlos –a la izquierda–, Siro y José María –cuarto y quinto desde la izquierda–, junto a su familia en el concurso de Talavera

Desde la puesta en marcha de dos robots de ordeño, las rutinas de esta granja toledana dieron un giro de 90 grados. La media de producción de los animales aumentó considerablemente y los propietarios han ganado en tiempo y en calidad de vida.

A mayores, cuentan con el trabajo de un empleado que se encarga de arreglar los cubículos y de encalostrar los anima-les recién nacidos, entre otras cosas.

El rebaño actual está compuesto por aproximadamente 250 animales, de los que 135 son vacas en lactación. En esta explotación pasaron de una media de producción de 34 litros vaca/día con ordeño en la sala a una de 38 litros con ordeño robotizado (media de 2013). En la actualidad están produciendo entre 42 y 44 litros vaca/día, con unas medias del 3,68 % de grasa y del 3,21 % de proteína y con un RCS de 181.000. Tienen 932.000 kg de cuota en propiedad, aunque cada campaña suelen alquilar unos 100.000 kg más.

TECNOLOGÍA AL SERVICIO DEL BIENESTAR Y DE LA CALIDAD DE VIDA

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19explotación

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según densidad del purín• 540 revoluciones TÉCNICAMENTE TESTADO

La soLución para

La arena sedimentada en

eL pozo de purínLa explotación Hermanos Miguel pertenece a la coopera-

tiva San Francisco de Asís, que les presta servicios en mate-ria agrícola, nutrición animal, recogida de la leche, suminis-tro de gasóleo, servicios veterinarios y seguros. Los contratos que firman con la cooperativa tienen una duración de un año en lo que a permanencia y cantidad de leche entregada se refiere. No obstante, el precio se revisa cada tres meses y el del trimestre abril-junio fue de 0,368 €/kg más/menos calidades e IVA. Las calidades incluyen la prima por la doble A (menos de 100.000 de bacteriología y menos de 250.000 RCS) y primas por grasa y proteína. José María comenta que en su caso las calidades suelen suponerles más de 2 cén-timos por cada kilo entregado. A su vez, la cooperativa vende la leche de sus socios al 50 % a Senoble y a García Baquero.

ALIMENTACIÓNUna vaca de producción ingiere cada día 26 kg de silo de maíz, 12 de silo de raigrás, 13 de concentrado, 1 de semi-lla de algodón y 0,5 de hierba seca. La ración unifeed la elaboran en la granja con ingredientes propios, excepto el concentrado y la semilla de algodón, y la reparten dos veces al día. Por otra parte, la alimentación del lote de secas y novillas preñadas se compone de 14 kg de silo de maíz, 5 de paja y 3 de pienso.

Las terneras, desde que abandonan el lote de la amamanta-dora artificial y hasta los 7 meses, son alimentadas a voluntad con la mezcla que preparan para las vacas de producción. No obstante, a partir de esa edad se les empieza a racionar la co-mida para que no engorden más de la cuenta y se le añade fibra a la dieta (paja o hierba seca).

Ordeñando una vaca en uno de los robots y varias a la espera

Desde la oficina, situada en un habitáculo elevado a la altura del techo, controlan toda la explotación

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explotación20

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MANEjO y ORdEñOEn las naves antiguas tienen la recría, las novillas preñadas, las secas, el lote de preparto y las vacas que ordeñan en la sala, mientras que en las instalaciones más nuevas –cons-truidas hace 12 años– alojan al resto de los animales de producción.

Los robots les dan servicio a 115 vacas con una media diaria de tres ordeños y son controlados mediante un pro-grama informático al que los propietarios pueden acceder tanto desde el ordenador como desde el teléfono móvil. De este modo, pueden revisar constantemente los datos y las incidencias facilitados por el sistema: número de entradas, producciones individualizadas, retrasos, consumo de pien-so, conductividad, etc.

José María nos comentaba el día de la visita que los cambios derivados del ordeño robotizado se empezaron a notar casi desde el primer momento, especialmente en la producción. “Pienso que los animales tienen la necesidad de ordeñarse tres, cuatro y hasta cinco veces diarias, dadas la mejora genética y la mejor calidad de la alimentación. Si logramos esto, unido a un adecuado bienestar, vamos a conseguir vacas más felices y más sanas, mejores reproduc-ciones y animales más duraderos”, asevera.

Actualmente están ordeñando unas 20 hembras en una sala de espina de pescado de 12 puntos con retirada auto-mática y medición electrónica. No obstante, esta situación no se mantendrá mucho tiempo, ya que en un futuro no muy lejano han pensado instalar un tercer robot para am-pliar el lote de producción.

En cuanto al descanso, las vacas en lactación duermen en cubículos de arena, mientras que la recría, las secas y el lote de preparto lo hacen en cama caliente de paja.

Para evitar el estrés por calor –en esta zona de la Mese-ta Central es habitual alcanzar los 45 °C muchos días del verano–, en el lote de producción tienen instalados varios ventiladores eléctricos, así como un sistema de aspersión de agua en la zona de alimentación y en el techo para que los animales se refresquen mientras comen y descansan. Ade-más, disponen de hasta 10 bebederos en cada grupo para facilitar la demanda de agua. Para completar el cow comfort cuentan con varios cepillos eléctricos de automasaje.

LOS ROBOTS SON CONTROLADOS MEDIANTE UN PROGRAMA INFORMÁTICO AL QUE LOS PROPIETARIOS PUEDEN ACCEDER DESDE EL ORDENADOR Y DESDE EL TELÉFONO MÓVIL

Naves altas con techos de uralita, muy ventiladas y sin cierres frontales ni laterales

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21explotación

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REPRODUCCIÓN y GENÉTICALos primeros cinco días, los animales recién nacidos per-manecen en boxes individuales donde ingieren calostros naturales que tienen congelados. A continuación, pasan al lote de la amamantadora artificial, en el que, mediante un chip colocado en un collar, se les programa la alimentación. Con este sistema, la cantidad de leche que se les suministra va aumentando hasta los 50 días para luego ir reduciéndose durante 15 días más hasta su eliminación total de la die-ta. Durante este periodo tienen a su disposición pienso de iniciación. De este modo, las terneras sufren un proceso de

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destete muy suave que ayuda a que se hagan más grandes y fuertes en menos tiempo, haciendo posible la primera inseminación a los 14 meses.

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explotación22

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La media de inseminaciones por preñez del conjunto del rebaño es de 2,59 dosis. El intervalo medio entre partos se sitúa en los 405 días y la media de partos es de 2,97.

Para la mejora genética optan por el trasplante de em-briones, que proceden mayoritariamente de donantes de la explotación (6-8 cada año). El 70 % lo implantan en novillas de la granja y el resto lo comercializan.

“Siempre le dimos mucha importancia a la genética por-que, a pesar de ser un trabajo complicado y lento, con el paso del tiempo da sus frutos si se hace bien”, afirma José María. A la hora de elegir los toros –entre 6 y 8 por cam-paña– tienen en cuenta principalmente los rasgos de tipo, aunque en ningún caso emplean sementales con malos datos de producción o de mérito neto. No utilizan toros en prueba, pero sí echan mano de la monta natural para hembras con problemas de fertilidad. Para este fin cuentan con un semental frisón.

La media ICO de la explotación es de 1.950 puntos y la última calificación morfológica fue de 80. Actualmente, entre el rebaño tienen 8 hembras MB; también cuentan con dos vacas de la familia de Tory Terry que, aseguran, les están dando muy buenos resultados.

SUPERFICIE Y TRABAJOS AGRÍCOLASEn las 50 hectáreas de terreno de las que disponen –todas de regadío y distribuidas en 11 parcelas en un radio de 5 km– cultivan maíz en verano (en el 60 % del total de la superficie) y raigrás en invierno (en el 40 %). El sistema de riego que utilizan es el de manta con pequeños canales de la época romana que combinan con mangueras. La pro-ducción media de maíz ronda las 50 t/ha.

De las labores agrícolas se encargan ellos, excepto de en-silar. La maquinaria que necesitan, tanto para las rutinas diarias en la granja como para trabajar las tierras, la tienen en propiedad, excepto una fertilizadora que pertenece a la cooperativa de la que son socios.

Almacén de 1.250 m2 destinado a forraje y maquinaria

Un lote de recría

LOS PRIMEROS CINCO DÍAS, LOS ANIMALES RECIÉN NACIDOS PERMANECEN EN BOXES INDIVIDUALES, DONDE INGIEREN CALOSTROS NATURALES QUE TIENEN CONGELADOS

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

En esta ocasión, los destinos ele-gidos fueron San Francisco, Los Ángeles y Las Vegas, donde vi-

sitaron varias granjas de 3.000, 5.000 e incluso 10.000 animales de razas pro-ductoras de leche. También estuvieron en centros de recría y varias instalacio-nes más, como fábricas de leche, Hilmar Cheese, la fábrica de queso más grande del mundo, u otras que aportaron a los ganaderos una visión diferente del sec-tor lechero.

El equipo de CRI España lleva organi-zando este tipo de viaje desde hace 10 años, visitando cada vez países con rea-lidades diferentes, como Israel, EE. UU., Argentina, Francia, etc. Esta vez el turno fue para California, a donde viajaron más de 50 ganaderos procedentes de distin-tos puntos de España.

El pasado mes de abril, CRI España organizó por décimo año consecutivo su Profit Tour, un viaje de formación para ganaderos y otros profesionales del sector.

MÁS DE 50 GANADEROS VISITAN EE. UU. DE LA MANO DE CRI ESPAÑA

En todas las granjas visitadas, la recría se hace fuera hasta los 4 meses de vida, fecha en la que las terneras se incorporan a la explotación

CaraCterístiCas de las granjas visitadas

Cuoco Creek (Turlock)•Raza Holstein•3.200 vacas, 2.800

en ordeño•36 litros de producción•2 ordeños•20 empleados

Ahlems Farm Partnership (Hilmar) •Raza Jersey•3.000 vacas en ordeño•28 a 30 litros (4,8 %

grasa y 3,8 % proteína)•2 y 3 ordeños (1.ª lac-

tación: 2 ordeños; 2.ª y sucesivas: 3 ordeños)•25 empleados

Vander Woude Farms (Merced) •Raza Holstein•3.200 vacas en ordeño y

3.200 novillas•38 litros de producción

Red Top Jerseys (Hilmar)•Raza Jersey•5.600 vacas en ordeño •32 litros (4,8 % grasa y

3,7 % proteína)•2 y 3 ordeños (80 %, 3 or-

deños; 20 %, 2 ordeños)

Producers Dairy (Kerman)•Raza Holstein•6.300 vacas en ordeño y

1.500, también en orde-ño, en otra granja•36 litros de producción•2 ordeños

Bidart Dairy (Bakersfield) •Raza Holstein•12.000 vacas, 9.400

en ordeño (ordeñan casi 280 vacas simultánea-mente)•37 litros de producción•3 ordeños•70 empleados

West Star Dairy North (Buttonwillow)•Raza Holstein•5.600 vacas en ordeño

y 1.500 novillas; a 15 millas, otra granja con 4.000 novillas•38 litros de

producción (3,6 % grasa y 3,3 % proteína)•3 ordeños

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

panorama internacional26

En los viajes participan normalmente alumnos de 1er curso del Ciclo Formativo de Producción Agropecuaria y profesionales interesados en reciclarse y ponerse al día. En la presente edición, llevada a cabo del 7 al 14 de marzo, fueron 16 alumnos y 14 profesionales. Durante la semana de estancia en las tierras galas es fundamental la colabora-ción del Centre de Formation et Promotion Meslay en lo que respecta a la preparación del programa y al acompaña-miento durante las visitas y los encuentros.

FINCA SAN JOSÉ Igual que en los últimos años, en su itinerario hacia La Vendée el grupo hizo escala en Huesca para visitar la Fin-ca San José, en Tamarite de Litera, ayuntamiento oscense colindante con la provincia de Lleida.

Los estudiantes de Fonteboa y los profesionales que los acompañaban en el viaje con el gerente de la Finca San José al final de la visita

Todos los años, desde 1989, el Centro de Promoción Rural-EFA Fonteboa (Coristanco) organiza un viaje técnico a la región Pays de la Loire, en el noroeste francés. Con la edición de 2014 son ya 25 años de intercambio y en todas las visitas hay novedades, pues la actividad agraria de esta zona es muy dinámica.

LA VENDÉE, UN MODELO AGRARIO DINÁMICO Y DIVERSIFICADO BASADO EN UNA CULTURA ASOCIATIVA

Luis García FernándezDirector del Centro de Promoción Rural-EFA Fonteboa (Coristanco, A Coruña)

Finca San José es una de las granjas de referencia a nivel nacional en la producción de leche. El grupo de estudian-tes y de profesionales, recibidos por José María y Jaume Pont, tuvo la oportunidad de conocer todos los pormeno-res de la gestión eficiente de una empresa familiar con 60 años de historia y proyectada hacia el futuro.

TRABAJO CONTINUADO DE TRES GENERACIONESLa situación actual de Finca San José es el resultado del trabajo de tres generaciones. La familia Pont, originaria del centro-este de la provincia de Lleida, se desplaza en 1951 hacia el oeste, huyendo de la sequía y de la baja producti-vidad de sus tierras. Los terrenos irrigados por el río Cinca ofrecían nuevas oportunidades para seguir viviendo de la agricultura.

Pensaban dedicarse a los cultivos de cereales, pero a partir de 1962 inician la actividad ganadera, en la que continúan hoy los hijos y nietos de los pioneros, bajo la forma jurídica de sociedad anónima en la que trabaja casi medio ciento de personas.

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

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En la granja oscense están construyendo nuevas instalaciones con el objetivo de llegar a 4.000 vacas

ObJetivOs clArOsDecididos por la especialización láctea, en 1990 consiguen el volumen de 200 vacas en producción y a partir de en-tonces hay un crecimiento anual significativo, basado en un riguroso control de costes de producción.

En 2007 llegan a la cifra de las 1.000 reproductoras y la sociedad aprueba el denominado “Plan de 4.000 vacas”.

Hoy están en la mitad del camino, pues el ritmo de creci-miento fue retardado por los bajos precios de la leche en los últimos años y por el encarecimiento de las materias primas empleadas en la alimentación.

A lo largo de 2013, la coyuntura económica del sector lácteo es más favorable y en la actualidad continúan en el proceso expansivo acordado.

A día de hoy, los objetivos de Finca San José son poner la mayor cantidad de leche en el mercado y generar em-pleo sostenible y duradero. De este objetivo se derivan las actividades y los protocolos de trabajo para cada uno de los 45 empleados de la empresa (32 en la ganadería, 10 en los trabajos agrícolas y 3 en la administración).

ANte uN futurO siN cuOtAsLos titulares de esta granja le explicaron al grupo de Fonteboa que llevan tiempo preparándose para el escenario sin cuotas de producción y que en la gestión priorizan parámetros como productividad del ganado, de las tierras y de la mano de obra.

Actualmente cuentan con 2.150 vacas y 1.750 novillas y disponen de una superficie propia de 400 hectáreas, a las que sumaron otras tantas en arrendamiento; toda esta superficie está destinada a la producción de cereal y forrajes para la alimentación del rebaño.

La producción vaca/año es de 12.700 kg y realizan tres ordeños diarios. Cada día salen de Finca San José alre-dedor de 80.000 litros de leche, cantidad que daría para abastecer a toda la ciudad de Lleida, si se diese el caso.

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SISTEMAS ECONÓMICOS DE PRODUCCIÓN DE LECHEQue la agricultura es una profesión de síntesis es una constatación que queda patente en cada una de las visitas a explotaciones o en las reuniones de trabajo con profesio-nales que recibieron el grupo de Fonteboa; integración de saberes de agronomía, economía... y también habilidades para integrar en la gestión todos los medios de producción para el desarrollo de empresas sostenibles desde el pun-to de vista económico, ambiental y social. La explotación láctea Le Bois des Houx (‘El bosque de los acebos’) es un buen ejemplo de eso. Su nombre encaja perfectamente en la línea de trabajo de los responsables de la granja: poner en valor todos los recursos naturales y un sistema de explota-ción lo más económico posible con un riguroso control de los costes de producción.

Se trata de una explotación de 130 ha en las que realizan pastoreo con las 85 vacas de leche y otras tantas novillas. La producción de leche es baja si la comparamos con las granjas de Galicia. Producen al año 550.000 kg, pero con un consumo de concentrado de 120 gramos por litro de leche (en las explotaciones gallegas, estos consumos se multiplican por tres en la mayoría de los casos). El margen bruto por litro de leche (los ingresos por litro una vez des-contados los gastos de concentrado, costes de los forrajes, gastos veterinarios y otros varios de menor cuantía) es de 0,25 €/litro, lo que supone un margen bruto de la explota-ción de 137.000 €, cantidad que destinan a pago de sala-rios, amortizaciones y ahorro para inversiones eventuales. Gracias a esos márgenes pueden mantener una plantilla de 3,5 trabajadores y asignarle un salario mensual medio de 1.700 € a cada uno.

Los responsables de esta GAEC (fórmula jurídica pare-cida a la SAT) explican que lo importante en esta profe-sión es estar en una actitud de reflexión continua y apren-dizaje permanente para tomar decisiones acertadas que no hipotequen la viabilidad futura. Algunas manifestaciones de esta actitud son que apenas disponen de maquinaria propia, pues están asociados a una CUMA; la sala de or-deño tiene 40 años, está más que amortizada, y el sistema de calefacción de las viviendas es a base de los restos de las podas de los lindes de las parcelas. “Se limpian los lindes, se mantiene el paisaje y se ahorra dinero”, concluye Louis Marie Fioleau, prototipo de ganadero apasionado de su profesión y convencido de los sistemas de producción con reducción de costes a partir de la puesta en valor de todos los recursos disponibles.

LECHE CON DENOMINACIÓN DE ORIGENFrancia es uno de los países de referencia en la producción de leche dentro de la Unión Europea. Los 26 millones de toneladas producidos dan para abastecer al mercado na-cional (66 millones de consumidores) y exportar una parte importante de la producción a otros países de la UE. No obstante, dado que la Unión Europea es un mercado único, ningún país está libre de la entrada de leche de los otros socios comunitarios.

Ante esta situación, la cadena alimentaria láctea diseña campañas para animar a la población hacia el consumo de leche de producción nacional y todo eso con argumentos que se reflejan de manera vistosa en los cartones de leche. Por ejemplo: A mí me gusta la leche de aquí, la que procede de nuestras regiones, recogida y transformada en Francia.

A continuación, explica que escoger leche de allí es un acto de ciudadanía, pues esa elección estimula la agricultu-ra local, mantiene el empleo en sus regiones y garantiza la vida en sus prados.

También se esgrimen consideraciones ecológicas, como la de que, limitando el número de kilómetros entre la vaca y el punto de venta, disminuyen la huella de carbono.

Por último, como tercera argumentación de peso, aluden a la economía: Comprando leche de aquí usted puede ahorrar.

Toda una lección de mercadotecnia en la que se conju-gan argumentos y sentimientos, sostenibilidad de los te-rritorios, ecología y economía, aderezados con una buena dosis de espíritu nacional. Una versión del Vivamos como galegos y de Galega 100 % a la francesa.

Le lait d’ici (‘la leche de aquí’), una manera de diferenciar el producto

Le Bois des Houx es una explotación con unos excelentes márgenes por litro de leche

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LA COOPERATIVE DES TROIS PROVINCES EXPLICA QUE SU POLÍTICA DE NO INVERSIONES EN INMOVILIZADO Y EN PLANTILLA SE DEBE A DOS MOTIVOS: LIMITAR LOS COSTES FIJOS Y LOGRAR LA IMPLICACIÓN DE LOS SOCIOS EN EL PROYECTO

En todas las visitas pudieron obtenerse datos técnicos y económicos de la gestión empresarial de la granja

Los socios gestionan las compras y ventas de la Cooperative des Trois Provinces

GRUPOS DE ESTUDIO Y DESARROLLO AGRARIO (GEDA)En el departamento de La Vendée (superficie de 6.750 km y una población de 600.000 habitantes) hay cerca de 5.000 explotaciones agrarias y la mitad está asociada a un GEDA.

Los GEDA son una estructura asociativa, con más de 50 años de historia, a la cual pueden adherirse los agri-cultores franceses para mejorar su preparación dentro de un programa de formación continua. Se financia por me-dio de las cuotas de los agricultores (una media de 450 €/explotación/año) y de la colaboración de la Chambre d’Agriculture, que aporta el técnico-animador a cada uno de los GEDA. En La Vendée, los diferentes grupos están distribuidos en cinco demarcaciones territoriales.

COOPERATIVISMOLa Vendée es una zona con una destacada trayectoria coo-perativista. Hay modelos variados y adaptados a las nece-sidades de los promotores y todos tienen una finalidad de sostenibilidad económica y cohesión social.

Una de las jornadas del viaje estuvo dedicada a la Coope-rative des Trois Provinces y al estudio de las CUMA.

COOPERATIVE DES TROIS PROVINCES Esta entidad toma el nombre de su situación, en la loca-lidad de Torfou, un lugar de confluencia de los límites de tres provincias en el antiguo mapa de Francia, anterior a la Revolución Francesa. Es una cooperativa nueva, que se constituyó en 1992 para darles una respuesta económica a los suministros de las explotaciones y a la comercialización de los cereales.

Hoy son 210 socios, facturan 4 millones de euros y tie-nen unos gastos de estructura mínimos de 100.000 € al año; esto se consigue por el grado de implicación de los socios en el proyecto, pues son ellos los que asumen las ges-tiones comerciales. No disponen de ningún inmovilizado en instalaciones (poseen dos naves alquiladas) y como per-sonal asalariado cuentan con un empleado a media jornada que se encarga de tareas administrativas. Por no tener no tienen ni sede social física propia; están de alquiler y para eventos sociales utilizan dependencias municipales.

Los responsables de la cooperativa optaron por su po-lítica de no inversiones en inmovilizado y en plantilla por

dos motivos: limitar los costes fijos de la entidad y lograr la implicación de todos los socios en el proyecto. Toda una lección de seriedad, compromiso y transparencia.

LAS CUMALas CUMA, cooperativas para la utilización de material agrícola, existen formalmente en Francia desde 1945, a instancias de Tanguy Prigent, ministro de Agricultura del presidente De Gaulle. Dado que el campo ya estaba pre-parado, La Vendée fue uno de los primeros departamentos donde germinó con fuerza la semilla de las CUMA, una cultura imbuida de los valores de la ayuda mutua y de la solidaridad.

Con la idea de las CUMA se trataba de mecanizar el campo francés sin endeudar las explotaciones agrícolas, en particular las pequeñas explotaciones familiares, en esos años de posguerra y de penuria alimentaria.

Con la Ley de CUMA, los agricultores franceses de en-tonces se comprometieron a cambiar de época, pasando de las ayudas ocasionales a poner en común los medios de producción, una auténtica revolución, aprovechando la lle-gada de los primeros tractores importados de los Estados Unidos mediante el Plan Marshall.

A día de hoy, las más de 12.000 CUMA de Francia se encuentran integradas en la federación nacional, a través de las respectivas federaciones regionales y departamentales.

La Vendée, con cerca de 400, es el primer departamento en número de CUMA; todas están integradas en la Fe-deration Departamentale, creada en 1970. El 70 % de los agricultores está asociado a una o varias CUMA. Estas cooperativas tienen mucha importancia en los procesos de innovación agraria, pues hay CUMA especializadas en la gestión de purines o en el aprovechamiento de la biomasa para la obtención de fertilizantes.

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

panorama internacional32

alimentaciÓn De laS VacaS lactanteS• 43kgsilodemaíz• 7,5kgsilodehierba• 0,3kgpaja• 1kghierbaseca• 2kgsoja• 300gmineral• 300gtriticale• 3,5kggranulado• Robot:2kgsoja

Lagranjafamiliarquevisitamosdurantenuestraes-tancia enLaVendée, en funcionamiento desde 1983, seconvirtió en 2013 en unaGAEC formada porPhilippeyCendrine y suhijo Jeremy.Pasóde tener40 vacas, 48hectáreas y 216.000 kilos de cuota en sus orígenes a las70vacasdeordeño,88hay630.000kilosdecuotalácteaactuales.Suexplotacióndepollostambiéndatadeladéca-dadelos80e,igualmente,experimentóuncrecimiento,alaumentardelos3.200pollosalos4.350.

PRODUCCIÓN DE LECHEUna de las grandes inversiones deLaChenelière fue lacompradel robotdeordeñoporunos120.000euros.Sumediadeproducciónmensualconsigueahora los40.000litros,conunosindicadoresde43TBy34TPyunrecuen-todecélulassomáticasde200.000.

Elpreciode la lecheestuvoelañopasadoa330€/to-neladabasedemedia,yelloslocobrabana353€deme-diamás43€/tdeproteínay34€/tdemateriagrasa.Amayores,obtuvieronuningresode28.000€delaPACyunamediade897€porvacavendiday105€porternerovendido.Lospropietarioscompartieronconnosotrosotrasnotasdesugestióneconómica,comoelcostedelaelectri-

Explotación láctea

La Chenelière es una explotación de la región agroganadera de Pays de la Loire (noroeste de Francia) que registra una media de 40.000 litros de leche al mes y cría más de 4.300 pollos con el sello de calidad Label Rouge.

UNA PRODUCCIÓN COMBINADA DE LECHE Y POLLOS

cidad,de6.000€/año;eldelpienso,de40.000€/año;oelpreciodelatierra,de180€lahectáreaalquiladay1.100€lacomprada.

PRODUCCIÓN DE POLLOSElotropilar de estaGAECes la granja depollosLabelRouge.En1987destinaron36.000€alaconstruccióndeunanavenuevade400metroscuadrados,enlaquecuentanconlos4.350animales.Laventadelospollosserealizaalos81días,trasconsumirunos5kgdepiensodecereales,hari-nademaízysoja,yporcadaejemplardeaproximadamente2,1kg/vivoganan1,74€.Enestecaso,elpreciodelpiensosesituabaenlos320€/t.SegúnindicóCendrine,laencarga-dadeestaproducción,“elpreciodelpolloporkilovivoestámuyajustadoynoproducemuchosbeneficios,porloquelaexplotaciónesrentableunavezamortizadalanave”.

GAEC LA CHENELIÈRE (LA VENDÉE, FRANCIA)

Bruno Suárez ReyAlumno del CFGS de Producciones Agropecuarias del Centro de Promoción Rural - EFA Fonteboa

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

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OTROS DATOS DE INTERéSEste es el reparto de trabajos en La Chenelière, donde hay tres UTA: Philippe se encarga de la alimentación, de los cultivos y de la gestión de la explotación de leche; a Jeremy le corresponden el control del robot de ordeño y la alimen-tación de la recría, además de otras tareas cotidianas, y Cen-drine se dedica exclusivamente a la explotación de pollos.

Cultivan mayormente maíz (42 ha, con un rendimiento de 12 t/MS/ha) y hierba (27 ha; 6 t/MS/ha), además de triticale (15 ha; 6 t/MS/ha), hierba seca (15 ha; 6 t/MS/ha) y el pasto (12 ha; 3 t/MS/ha) de las vacas secas y la recría. Respecto a las instalaciones, hay que destacar que el establo

lleva estructura de hierro y de madera, techo de uralita y camas de paja y está bien ventilado.

Por último, el parque de maquinaria en propiedad consta de cuatro tractores, un carro mezclador, una grada rotativa, una sembradora, un arado y un pulverizador. El resto de las má-quinas que emplean (remolques, enrolladoras, sembradoras de precisión, extendedores...) proviene de una CUMA.

EDAD ALIMENTO CANTIDAD0-2 meses Leche y concentrado 6 l/día y un kg

2-4 meses Paja y concentrado A voluntad y 2 kg de concentrado

4-12 mesesSilo de maíz,

hierba seca y soja10 kg de maíz, 1 kg de

hierba seca y 1 kg de soja

1-2 añosRación a base de silo de maíz,

silo de hierba, paja y soja10 kg de maíz, 8 kg de hierba,0,5 kg de paja y 1,5 kg de soja

alimentaciÓn De laS noVillaS

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Maíz secano Maíz regadío Hierba Trigo grano

INTRODUCCIÓNLa EARL Bulteau se encuentra en la localidad de La Chaffaudiere, en la región Pays de la Loire, y está integrada por el matrimonio Jean Pierre e Isabelle Bulteau. Ambos trabajan en la explotación, además de un empleado a tiem-po parcial.

A día de hoy tienen 68 vacas frisonas en ordeño con una media de producción de 8.028 litros y una cuota de 513.000 kg. En el mes de enero, los porcentajes de grasa y proteína fueron del 4,14 % y el 3,35 %, respectivamente, mientras que el RCS fue de 175.000. La leche la recoge UCAL, la cooperativa a la que pertenecen y que también les presta otros servicios, y se la pagan a 0,414 €/l.

La granja posee 5 naves orientadas de este a oeste en las que alojan a los animales en función de sus característi-cas productivas y edades. Las vacas en lactación las tienen en el establo más nuevo (2005), donde descansan en cama caliente de paja; hay que destacar que por el día salen al pasto regularmente. Las 53 hembras que integran la recría se organizan en tres lotes de edad a partir del destete, que hacen alrededor de los 3 meses.

ALIMENTACIÓNLa ración de las vacas de producción se compone de 40 kg de silo de maíz, 3,5 kg de colza, 80 g de mineral vitamínico, 200 g de carbonato cálcico, 50 g de sal, 50 de mg y pasto a libre disposición.

Las novillas de 12 a 24 meses se alimentan de pasto y hierba seca ad libitum, además de las sobras de la ración de las productoras, mientras que las más pequeñas comen 4 kg de silo de maíz, 1 kg de colza, 50 g de mineral vitamí-nico, 50 g de carbonato cálcico, 20 g de mg y hierba seca a libre disposición.

Esta ganadería que visitamos durante nuestra estadía en La Vendée se define por ser una explotación semiextensiva de “leche económica” procedente de sus pastos. En 45 de las 82 hectáreas de las que disponen tienen pastizales permanentes y en el resto cultivan forrajes y cereales.

Hasta el destete ingieren únicamente leche: calostro ma-terno hasta los 3 días, leche materna de los 3 a los 8 y, pos-teriormente, leche en polvo hasta los tres meses, momento en el que empiezan con la ración.

Jean Pierre e Isabelle les dan mucha importancia a la calidad de vida y a los costes de producción. No en vano pertenecen a un grupo económico a través del cual consi-guen materias primas, como la paja, a precios más reduci-dos. También están integrados en una CUMA junto con otros 24 socios con los que comparten varios aperos.

Iván Cancela Alumno del CFGS Gestión y Organización de Empresas Agropecuarias del Centro de Promoción Rural - EFA Fonteboa

UNA PRODUCCIÓN SEMIEXTENSIVA SUSTENTADA EN LA SUPERFICIE AGRÍCOLA

EARL BULTEAU (LA VENDÉE, FRANCIA)

Jean Pierre Bulteau (derecha) e Iván Cancela, alumno de EFA Fonteboa

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Maíz secano para grano

Maíz regadío Hierba Trigo grano

Gráfico 1. Distribución de cultivos por hectáreas

Gráfico 2. producción de mS (kg) por hectárea

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El pasado 20 de mayo, un equipo de la revista Afriga viajó hasta Umea (Suecia) para conocer de primera mano las diversas instalaciones del Grupo Alö, entre las que se encuentran la fábrica de cilindros y la planta de producción de palas cargadoras.

Las instalaciones principales del Grupo Alö se encuen-tran en la ciudad de Umea, desde donde centralizan todas las operaciones. La compañía inició su andadura

en el año 1940 y actualmente es líder del mercado en 15 paí-ses con una producción anual de 33.000 palas cargadoras y 47.000 implementos, aproximadamente.

Hoy en día, el Grupo Älo tiene centros de producción en EE. UU., Europa y Asia, y desarrolla y produce los siguientes equipos: cilindros, palas cargadoras, LCS (sistemas de con-trol de la cargadora) e implementos.

De todas las marcas propias –Quicke, Trima y Veto– de esta compañía sueca, sólo las palas cargadoras Quicke se venden en España.

Uno de los aspectos a destacar de la filosofía de producción de Alö es que trabaja conjuntamente con cada fabricante de tractores, desarrollando anclajes específicos para todas las marcas y modelos para que la adaptación de la pala al tractor sea siempre perfecta. Son “trajes a medida” para cada cliente, comentaba Thomas Björdklund, director de Desarrollo y Filia-les del Grupo Alö, el día de la visita. Los anclajes se fabrican íntegramente en la planta de producción de Francia.

Visita a la fábrica de cilindrosLa fabricación de cilindros en la planta Alö Cylinder, en fun-cionamiento desde el año 2000, es exclusivamente interna para la producción de palas. De ella salen 3.200 cilindros a la semana y unos 150.000 al año, dando trabajo a 20 empleados que se reparten en tres turnos.

De izquierda a derecha, Torbjörn Ström, jefe de producción de la fábrica de cilindros; Alfonso Egea, delegado de ventas para España, y Thomas Björklund, director de Desarrollo y Filiales del Grupo Alö

DISEÑO, EXCLUSIVIDAD, EFICIENCIA… QUICKE

Consulta el vídeo en la web www.revistaafriga.com

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Visita a la fábrica de palas cargadorasEn esta planta, situada en la localidad de Brännland, muy próxima a Umea, se divide la producción de la siguiente ma-nera: 50 % para Quicke, 30 % para Trima y el restante 20 % para otros fabricantes (AGCO, CNH, Zetor, Kubota y McCor-mick), para los que producen bajo contrato.

En Alö se trabaja bajo demanda, es decir, en función de los pedidos recibidos cada día se gestiona el material necesario y el sistema genera un documento con todas las característi-cas de cada pala que se va a fabricar. A partir de ahí se inicia

la cadena de montaje en línea, en la que se van uniendo las piezas con la máxima precisión gracias a robots de soldadura de última generación. El proceso finaliza con el tratamiento prepintura y la cadena de pintura en polvo. Antes de salir de la planta, cada pala es sometida a un test de calidad que ga-rantiza el perfecto funcionamiento de cada unidad.

En lo que respecta a la marca Quicke, la fabricación se cen-tra en las series Dimension (la más vendida en todo el mun-do), Versa X y la Compact para tractores pequeños de entre 20 y 50 CV.

demostración de productos en ViVoEn la última parte de nuestra visita, el colaborador de la casa Kjell Lindgren nos hizo una demostración de va-rios implementos montados sobre las palas Quicke Q46 de la serie Dimension y X26 de la serie Versa.

De la serie Dimension se debe señalar su gran capa-cidad de elevación y el satisfactorio sistema de pilotaje gracias al mando ElectroDrive Proffesional, que permite controlar un amplio abanico de funciones. Además, pu-dimos comprobar la rapidez y la sencillez con la que se conectan los implementos hidráulicos en apenas unos segundos. Por otra parte, las palas de la serie Versa destacan por su gran versatilidad de uso y por su carác-ter ligero a la vez que resistente.

Entre los implementos probados destaca el cazo mul-tiusos, que permite su utilización como cazo convencio-nal o como pinza para troncos.

Como broche final, el Grupo Alö nos presentó la nue-va versión del Silocut SG, un utensilio perteneciente a la familia de implementos para corte de ensilado, con características mejoradas que aumentan su productivi-dad y durabilidad. El nuevo Silocut SG estará disponible para el otoño.

Consulta el vídeo en la web www.revistaafriga.com

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Álbum38

La revista Afriga convocó en abril un concurso de fotografía exclusivamente a través de su página de Facebook. Durante mes y medio recibimos imágenes de vacas lecheras casi diariamente en nuestro muro, hasta llegar a las 130. Compartimos con vosotros todas las candidatas en este álbum tan especial... ¡porque lo importante es participar!

ÁLBUM DeL CONCURSO ¡SE BUSCA FOTO DE PORTADA !

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Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

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Ganadería RAMA ANDRADE SAT de Coristanco (A Coruña)

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PLANETA GANADERÍAEL SALÓN INTERNACIONAL DE LAS PRODUCCIONES ANIMALES

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L A C I T A D E L O S P R O F E S I O N A L E S D E L A S P R O D U C C I O N E S A N I M A L E S :

1.400 EXPOSITORES superfi cie de exposición de

animales expuestos

visitantes internacionales de más de 110 paísesVISITANTES 114.000 12.300700 115.000 m 2

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¡muchas gracias a todos y a todas!continuará…

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AGROAMB está autorizada por la Administración española como PLANTA TÉCNICA para la elaboración de FERTILIZANTES orgánicos a partir de residuos y subproductos biodegradables

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Comercializa y coordina la prestación de servicios para la gestión ambiental integral de los distintos residuos (incluidos residuos peligrosos). Desde su reciente creación, gestiona más de 50.000 tms/año de residuos biodegradables.

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Dispone de vehículos específicos en diferentes configuraciones, adaptándose a cada necesidad medioambiental del cliente. Innovación y eficacia en el transporte. Servicios de consejero de seguridad y operador de transportes.

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Titular de la primera planta con una capacidad próxima a 300.000 tms/año para la valorización y tratamiento de residuos agrarios según lo dispuesto en el RD 824/2005 sobre fertilizantes, el RD 1310/1990 sobre la aplicación agrícola de lodos y el Reglamento CEE 1774/2002 sobre subproductos animales. Agroamb apuesta fuertemente por I+D+i con su presencia en numerosos proyectos de investigación.

S E N T I D O D E L R E C I C L A J E

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Empresa de servicios agrarios que cuenta con los últimos equipos en mecanización para la siembra, cultivo y posterior recolección de las diferentes producciones agrarias.

TROBO AGRÍCOLA, S.C.G.PRODUCCIÓN INTEGRADA DE LA TIERRA

Sociedad para la explotación en común de la tierra, orientada a la producción integrada de forrajes y cultivos energéticos. Dispone de un banco de tierras que supera las 3.000 hectáreas.

El Grupo AGROAMB está formado por un conjunto de empresas cuya actividad completa el ciclo de la gestión de residuos, contando para eso con un equipo multidisciplinar de profesionales con amplia experiencia en la Gestión Medioambiental y Agronómica.

Es una compañía orientada a dar soluciones de valorización y gestión integral de los residuos, empleando siempre las mejores técnicas disponibles y optimizando la logística de transporte.

El Grupo AGROAMB posee autorización para la gestión de:

Valorización y gestión de residuos sólidos urbanos (SC-U-NP-XV-00040 y SC-U-NP-XV-00036)

Valorización y gestión de residuos industriales no peligrosos (SC-I-NP-XV-00064 y RIV-24/01)

Regeneración medioambiental

Transporte de residuos peligrosos (T/001/01)

Transporte de residuos sólidos urbanos (SC-U-NP-XRT-00072)

Transporte de residuos industriales no peligrosos (SC-I-NP-XRT-00083, SCI-I-NP-XRT-00056 y SC-I-NP-XRT-00122)

Conforman el Grupo AGROAMB las siguientes empresas:

C/ Calzada das Gándaras, 11. Local bajo dcha. 27003 LugoTeléfono (+34) 982 231 365

Fax (+34) 982 240 534E-mail [email protected] www.agroamb.com

Agroamb

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DOSSIER46 calIDaD DE la lEchE

El 14 de junio de este año se cumplieron los 25 años de la constitución del Laboratorio Interprofesional Gallego de Análisis de la Leche (Ligal), el segundo cronológicamente tras el del País Vasco y Navarra, creado en 1986, y el primero de las principales regiones productoras de leche de España.

Lejos de ser una efeméride más, debe ser motivo de cele-bración por todos los integrantes del sector lácteo: produc-tores y transformadores de nuestra leche y, por extensión, de toda la sociedad, dado su peso económico y social en Galicia, auténtico motor del sector primario y gestor, ver-tebrador y dinamizador de nuestro territorio.

Tampoco hay que olvidar que estamos hablando de un producto fundamental en nuestra despensa tanto en for-ma de leche y productos lácteos como un ingrediente en infinidad de preparaciones, desde las recetas tradicionales hasta la alta cocina y que, gracias a las tecnologías actuales, permite adaptarse incluso a aquellas personas que tengan problemas asociados con su ingesta.

El Ligal cumple este año un cuarto de siglo de existencia. Por este motivo realizamos un recorrido a través de su origen, de su evolución y, lo más importante, de sus retos futuros.

LOS PRIMEROS 25 AÑOS DEL LIGAL

Roberto Lorenzana FernándezDr. ingeniero agrónomo Director gerente del Ligal

EL LIGAL Y EL SECTOR LÁCTEOGalicia es una región con un peso elevado del medio rural, que ocupa el 86 % del territorio y donde vive un 35 % de la población. Las actividades de la agricultura y de la indus-trialización de sus productos aportan un 7 % del valor aña-dido y el 11 % del trabajo de la economía gallega (Cuentas económicas de Galicia, IGE, 2013). Dentro de este sector, el núcleo central es la producción de leche con un valor que por sí solo equivale al 23 % de la rama agraria, muy superior al resto de España, que queda en el 5 % (Cuentas económicas de la agricultura, Magrama, 2013).

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47DOSSIERcalIDaD DE la lEchE

El último Censo Agrario de 2009 refleja esta situación en la propia estructura de las explotaciones; así, el 16 % tiene la leche como orientación económica principal y con un peso aún mayor en la tierra, en el ganado y en el trabajo al concentrar una de cada tres hectáreas de SAU, el 37 % de las unidades de ganado (UGM) y el 23 % de los ocupados.

Además, las explotaciones de leche son las que dispo-nen de un mayor índice de viabilidad económica con una media de 75.000 euros de valor de la producción estándar total, que triplica el valor medio gallego (Microdatos Censo Agrario 2009; INE, 2011).

En España la producción láctea está muy concentrada, con seis comunidades autónomas (Galicia, Castilla y León, Cataluña, Asturias, Andalucía y Cantabria) que aglutinan el 90 % del total. Entre ellas destaca el liderazgo de Galicia, con el 40 % de la leche con base en el 55 % de las explo-taciones y la única de estas Comunidades que incrementó la producción en la última década; tal como reflejan los datos del INE (2013), entre 2001 y 2011 la producción se incrementó en el 33 %.

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DOSSIER48 calIDaD DE la lEchE

La importancia de nuestra producción láctea no solo se circunscribe a nivel del Estado sino que tiene proyección en la UE, donde Galicia se sitúa en la décima posición de las 242 regiones (NUT2) productoras de leche de la UE –a su vez la principal zona de producción láctea mundial con el 25 % del total–, con unos 2,5 millones de toneladas anuales recogidas en 2012 (Eurostat, 2013).

El Ligal es un reflejo de esta situación estructural y se constituye como el laboratorio de análisis de leche de ma-yor tamaño, más automatizado y con el mayor volumen de muestras y obtención de determinaciones de España (el número de muestras analizadas equivale a la suma de los siguientes tres laboratorios en tamaño), que les da respues-ta a las necesidades y demandas crecientes de nuestro sec-tor lácteo. La actividad principal es la determinación de los parámetros de calidad de la leche para el establecimiento del sistema de pago al productor. Además, desarrolla otras actividades que ayudan directa o indirectamente a la me-jora de la calidad de la leche y que van desde el análisis de nuevos parámetros hasta la I+D+i. La apuesta clara y deci-dida por la máxima calidad lo llevó a ser el laboratorio con el mayor número de ensayos para análisis de leche acredi-tados por la Entidad Nacional de Acreditación (ENAC), con una fuerte autoexigencia con exhaustivos controles internos y el nivel más elevado de participación en ensa-yos de intercomparación con otros laboratorios del resto de España y de la Unión Europea.

LA CREACIÓN DEL LIGALEl año 1989 vino a marcar la finalización de la década de la fuerte especialización láctea de Galicia con el incremento del 36 % en las vacas de leche desde 1982 y el paso del 13 % al 55 % en aquellas que, teniendo vacas de leche, su producción principal era la producción láctea (Microdatos Censos Agrarios 1982 y 1989, INE).

La creación y el devenir posterior del Ligal no fueron fáciles. En ese año estábamos en la situación estructural descrita y en pleno periodo transitorio tras la incorpora-ción de España en la UE en 1986. Había que cambiar las normativas nacionales por las comunitarias, pasando de unas normas establecidas por campaña y con unos precios mínimos y criterios de calidad, a otras existentes para el conjunto del mercado europeo.

El criterio de la calidad para el pago de la leche al pro-ductor establece unas primas o unos descuentos sobre el precio de referencia para una calidad base según los límites fijados. Los parámetros típicos del pago en ese año se ba-saban en el contenido graso y, excepcionalmente, en la pro-teína. La adaptación al marco europeo supuso incorporar nuevos parámetros: el contenido en gérmenes a 30 °C, el recuento de células somáticas y la ausencia/presencia según los límites máximos de residuos de determinados contami-nantes (en especial, los de antibióticos para las dolencias del ganado vacuno).

Hasta ese año las industrias lácteas eran las responsables de la determinación de la calidad de la leche de sus pro-ductores/abastecedores sin que hubiera ningún control por parte de la producción ni de la Administración. Los mé-todos de análisis los decidía cada empresa y no había me-canismos de controles externos sobre su realización (meto-dología, precisión, exactitud ni trazabilidad). Además, ni el contenido en gérmenes y el recuento de células somáticas ni la detección de residuos formaban parte de los criterios de pago debido, entre otras causas, a su elevado coste tanto en equipamiento como en personal cualificado.

Con todo eso se consideró por parte del sector y de la Administración la implantación de un modelo interpro-fesional similar al existente en otros países europeos que permitiese un mejor conocimiento y una mejor gestión de la calidad de la leche y contribuyese a mejorar la relación entre las partes: productores e industriales. El proceso fue liderado por la Administración autonómica y, en particular, por la Consellería de Agricultura, y cristalizó el 14 de junio de 1989 con la constitución del Laboratorio Interprofesio-nal Gallego de Análisis de la Leche (Ligal).

El Ligal se constituyó bajo la figura de asociación sin áni-mo de lucro, en la que están representados paritariamente el sector industrial y el sector productor a través de sus organi-zaciones; cualquier decisión aprobada en el seno de la junta directiva requiere de un amplio consenso entre las partes, al necesitar, por lo menos, del 75 % de los votos favorables. En los estatutos también se recogen los objetivos que incluyen la actividad fundamental (determinación de los parámetros de calidad de la leche) y todas aquellas actividades futuras que contribuyan a la mejora de la calidad de la leche y la pro-tección de la salud de los consumidores. La Administración

EN 2013 SE ANALIZARON EN EL LIGAL UNOS 3,2 MILLONES DE MUESTRAS DE TANQUE PARA PAGO POR CALIDAD Y DE CONTROL LECHERO SOBRE VACAS INDIVIDUALES; ADICIONALMENTE, EL LABORATORIO PROCESÓ 60.000 MUESTRAS

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49DOSSIERcalIDaD DE la lEchE

LA LECHE ES EL PRODUCTO DEL QUE EL CONSUMIDOR PUEDE TENER LA CERTEZA DE QUE LAS AUTORIDADES GARANTIZAN CON UN MAYOR GRADO DE FIABILIDAD EL CUMPLIMIENTO DE LAS EXIGENCIAS LEGALES HIGIÉNICO-SANITARIAS Y DE TRAZABILIDAD EN SU PRODUCCIÓN

aportó la inversión precisa para la puesta en marcha de la ac-tividad, concretada en la cesión de un laboratorio totalmente equipado en Guísamo (A Coruña) y el Ligal asumió a partir de ese momento la gestión integral del laboratorio. Las dos partes de productores e industrias tienen el deber de asumir como los únicos resultados válidos para el pago por calidad los determinados por el laboratorio.

La creación del laboratorio implicó claras ventajas para ambas partes, entre otras:

- Para la industria: la reasignación de recursos, la infor-mación de todos los parámetros de calidad exigidos por la UE y su incorporación al sistema de pago (aspecto funda-

mental para la mejora de la calidad bacteriológica, el re-cuento de células somáticas y control de residuos), el aho-rro en costes, la homologación de los métodos analíticos, la mejora en el sistema del muestreo e información de la calidad global de la comunidad.

- Para la producción: la garantía de un análisis indepen-diente de la industria, la relación directa con el laboratorio para consulta y resolución de problemas concretos relativos a la calidad (incluyendo bajo petición la asistencia técnica) y tener disponible la información básica y necesaria para la toma de decisiones en lo relativo a la mejora de la calidad de la leche.

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DOSSIER52 calIDaD DE la lEchE

El proceso de implantación del Laboratorio no estuvo exento de críticas; unos de los pilares del Ligal es la ga-rantía de la imparcialidad, neutralidad e independencia en su funcionamiento. Con este fin se implantaron rigurosos controles de calidad internos que pueden ser verificados por las partes, como la aplicación de normas internaciona-les de los métodos de análisis, la acreditación por la ENAC de los ensayos, la participación en ensayos de intercom-paración con otros laboratorios tanto nacionales como del resto de la UE, la transparencia en la gestión y la asunción de errores. Todo eso viene a ser un trabajo continuo, que no acaba nunca, pero que les añade calidad y seguridad a los resultados, redundando como un valor añadido al conjunto del sector y a los consumidores.

EL LIGAL EN LA ACTUALIDAD Y SUS RETOS DE FUTUROEn la actualidad el Ligal está situado en la finca del Centro de Investigaciones Agrarias (CIAM) en el Edificio de La-boratorios Agrarios, propiedad de la Consellería de Medio Rural y del Mar, en Mabegondo (A Coruña). La asocia-ción actualmente está constituida por ocho miembros, cuatro del sector productor [uno por cada organización agraria y el otro nombrado por la Asociación Gallega de Cooperativas Agrarias (Agaca)] y los otros cuatro nombra-dos por la Asociación de Empresas Lácteas de Galicia. Fue declarada de utilidad pública en el año 2003. Las tarifas de las determinaciones realizadas por el Ligal para el sistema de pago por calidad, que siguen siendo la tarea principal, se facturan al 50 % a la industria y al productor. Además, colabora en los planes de mejora genética y sanidad del rebaño, suministra información al sistema de trazabilidad y calidad Letra Q del Ministerio y participa en cualquier actuación que redunde en un beneficio para el sector lácteo.

Con el paso de los años se fueron poniendo en práctica actividades y servicios complementarios a los principales, hasta conformar un laboratorio integrador de actividades para el sector, entre las que cabe destacar los análisis de muestras de Control Lechero, sanidad animal, alimenta-

ción animal, leche y productos lácteos (leche cruda, UHT, pasteurizada, en polvo, sueros, natas, quesos…) y nuevos parámetros, como la aflatoxina M1, la cetosis o los ácidos grasos. Además, se elabora material de referencia, se im-parten actividades de formación y se colabora en proyectos de investigación e innovación (principalmente con el Cen-tro de Investigaciones Agrarias de Mabegondo y la Uni-versidad de Santiago de Compostela).

Desde el año 2011 el Ligal es propietario de la marca de garantía Galega 100 %, que puede ser solicitada para sus productos por los elaboradores radicados en Galicia que cumplan los requerimientos de calidad exigidos.

En 2013 se analizaron en el Ligal unos 3,2 millones de muestras de tanque para pago por calidad y de Control Lechero sobre vacas individuales; adicionalmente, el labo-ratorio procesó 60.000 muestras en su mayoría para con-trol y prevención de las mamitis y también de quesos y otros productos lácteos, leche, alimentación animal y agua de consumo. En su conjunto estas muestras dieron lugar a unos 15,8 millones de determinaciones paramétricas.

En el inicio de la actividad del laboratorio se analizaban muestras de unas 29.000 explotaciones, tanto leche refri-gerada (en su mayoría) como la leche “caliente” o no refri-gerada, que fue desapareciendo en pocos años. La media de muestras mensuales por productor para pago por calidad era de tres para un total de 1,32 millones de muestras.

En la actualidad se analizan 3,2 millones de muestras, con una frecuencia de 11 por productor y mes. Por lo tanto, en estos 25 años se multiplicó por 2,4 y 3,6 el volumen de muestras y la media mensual, respectivamente, que com-pensa la fuerte caída en el número de unidades productivas (cuadro 1).

cuadro 1. Evolución de las explotaciones y de las muestras Inicio actividad Año 2000 Actualidad

Explotaciones (miles) 28,7 22,5 10,4

Muestras (miles) 1.319 2.388 3.194

Muestras pago (media) 3,0 4,1 10,9

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

DOSSIER54 calIDaD DE la lEchE

Hay que destacar el notable esfuerzo hecho en este periodo por nuestras explotaciones de leche, en lo relativo a la adapta-ción a las crecientes exigencias en materia de calidad. La mejora de la calidad higiénica fue espectacular: pasamos de una situa-ción inicial en la que sobre la mitad de las explotaciones tenían en algún momento del año recuentos de células por encima de las 400.000 cel./ml y una bacteriología superior a las 100.000 ufc/ml, a la actual, en la que el 92 % tiene mejor calidad higié-nica que la referenciada en la legislación (gráfico 1).

Una vez analizada la muestra y obtenidos los paráme-tros analíticos, la información se comunica según corres-ponda a industria, productores, Letra Q y Administración. Los equipos de análisis están controlados en tiempo real y cuentan con un sistema de alerta ante posibles desviacio-nes. Cuando esto ocurre, las muestras se pasan nuevamente en otro equipo y lo que da el problema se recalibra o actúa el personal de mantenimiento. Es de la máxima importan-cia que tanto la toma de muestras como su transporte y al-macenamiento se hagan conforme al protocolo establecido

por la legislación vigente, extre-mando la atención en los puntos críticos de la toma y transpor-te de las muestras. Entre ellos, destacan la agitación del tanque previa a la toma de muestras, la propia toma de la muestra con el material y el volumen idó-neo, correcta identificación de la muestra con la etiqueta que es única para cada una, transporte y almacenamiento a T.ª entre 0 y 8 °C, y revisión periódica de los tomamuestras automáticos. Con este objetivo el Ligal lleva a cabo

controles aleatorios en las rutas e industrias. Asimismo, el Ligal analiza un número de muestras equi-

valente para el Control Lechero, sobre muestras de leche de vaca individual, que son sacadas por las Africores. En el último año incorporamos, bajo petición, el análisis de ce-tosis subclínica para su detección en las muestras de vacas en el periodo crítico inicial de la lactación.

La filosofía del Ligal de darles una respuesta integral a las necesidades del sector nos lleva a tener disponible una amplia cartera de servicios de análisis, tanto físico-químicos como microbiológicos y cromatográficos, enfocados a diver-sas áreas que van desde la leche y los productos lácteos hasta la alimentación animal, pasando por las aguas de consumo y la sanidad animal. Uno de los más significativos es la acer-tada identificación del patógeno y el tratamiento posterior de la mamitis; para eso el mejor protocolo debe estar basado en la identificación del microorganismo causal y en la rea-lización del antibiograma correspondiente, en la búsqueda del mejor uso de los medicamentos para evitar la aparición de resistencias. El correcto análisis de los alimentos para el ganado, principalmente de los silos, se basa en el Ligal en ecuaciones desarrolladas y mejoradas en colaboración con el CIAM, que recogen nuestras condiciones y es el método más preciso para la estimación de los principales parámetros que han de utilizar los nutrólogos y que redundará en un mejor ajuste y economía del racionamiento.

El Ligal seguirá apostando fuerte y claramente por la de-fensa de la independencia, la transparencia y la garantía de calidad de nuestro trabajo, siendo permeables a cualquier demanda y necesidad que el sector precise. Esperamos continuar con la trayectoria sucesiva en estos primeros 25 años y que podamos seguir hablando dentro de otros 25 de un sector lácteo fuerte, anclado en el territorio como cata-lizador de nuestro medio rural y que la sociedad aprecie el esfuerzo, dedicación y trabajo que hay detrás de la leche y de los productos lácteos que consumimos.

Las características intrínsecas de la producción láctea, dia-ria y continua, y los filtros de control tanto en la explota-ción como a la entrada de la industria hacen de la leche el producto alimentario más controlado y analizado. Es, por lo tanto, el producto del que el consumidor puede tener la certeza de que las autoridades garantizan con un mayor gra-do de fiabilidad el cumplimiento de las exigencias legales higiénico-sanitarias y de trazabilidad en su producción.

Las muestras recepcionadas en el Ligal para la deter-minación de los parámetros de pago por calidad siguen la siguiente secuencia: el tomador de la muestra cualificado llena el frasco facilitado por el Ligal siguiendo el protoco-lo establecido, la transporta en condiciones de temperatura controlada (a menos de 8 °C) hasta el centro lácteo/punto de recogida (Real Decreto 1728/2007), donde se almacenan con los mismos criterios de temperatura. Con posterioridad, el transportista del Ligal en un vehículo refrigerado recoge y lleva las gradillas con las muestras hasta el laboratorio, in-troduciéndolas en las cámaras de refrigeración de atmósfera controlada. Diariamente (excepto los domingos) el labora-torio analiza las muestras recepcionadas de acuerdo con los procedimientos de ensayo acreditados por la ENAC.

En el primer paso se hace la clasificación de las muestras según la programación mensual establecida. A continuación, se les pasan a los equipos del laboratorio para analizar los di-ferentes parámetros, priorizando la detección de inhibidores para garantizar la seguridad alimentaria. En este sentido, hay que destacar que el servicio de inspección sale en el día a las explotaciones que den positivo para hacer una comprobación in situ que permita/bloquee la entrega de la leche contenida en el tanque de la explotación. Esta actuación se lleva a cabo por el Ligal por delegación de la industria. Este servicio atien-de, junto con el de proceso de datos y veterinario, las llamadas de los clientes, con una media de 15.000 anuales.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Inicio actividad

Año 2000

Actualidad

RB ≤100 mil ufc/ml RCS ≤400 mil células/ml

Gráfico 1. Evolución de la calidad higiénica

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

DOSSIER58 CALIDAD DE LA LECHE

La leche es el producto del ordeño higiénico, regular, completo e ininterrumpido de las vacas sanas y bien ali-mentadas. Esta definición zootécnica deja bien claro que por leche de consumo entendemos el resultado de una ac-tividad ligada a unos establecimientos que son las lecherías y las salas de ordeño. La producción de leche, y junto a ella la agricultura de transformación para alimentación animal, se convirtió en uno de los pilares básicos de la economía mundial y, particularmente, de la industria alimentaria. Elemento indispensable e insustituible en la alimentación humana, su producción está presente en toda la cultura oc-cidental y su consumo emerge con fuerza en muchos países orientales.

Para poder decidir con conocimiento de causa cuáles son el diseño y el dimensionamiento óptimos de una sala de ordeño, es fundamental tener claro lo que es una máquina de ordeño, ya que el rendimiento de una instalación de ordeño va a depender del ajuste adecuado de los parámetros de la máquina de ordeñar y de la instauración de rutinas de ordeño efectivas.

Con la intensificación de la producción lechera y con el crecimiento de las ganaderías, las lecherías y salas de or-deño tienden a construirse hoy en día con unos patrones cada vez más definidos, como son las grandes salas rotati-vas y las de ordeño trasero. No obstante, en lo que ya hay hecho se debe tener en cuenta que un establecimiento de estas características es fruto de una evolución y de unas circunstancias singulares en cada caso, tanto que incluso se encuentran salas con “encanto” indiscutible. Las circuns-tancias cambian en cada zona geográfica. Así, una sala de ordeño de 8x2 unidades de ordeño, que en Galicia puede estar ordeñando alrededor de 100 vacas, en California pue-de estar ordeñando de 800 a 1.000 vacas. Años atrás era común instalar en Galicia salas de ordeño en las cuales se les administraba concentrado a las vacas. Hoy, con el desa-rrollo de los sistemas unifeed, ya no se hace, pero sí es una opción común en nuevas instalaciones en Nueva Zelanda, en explotaciones en pastoreo.

José Luís MíguezServicio de Calidad de la Leche de Seragro S. Coop. Galega

CRITERIOS PARA EL DISEÑO Y DIMENSIONAMIENTO DE UNA SALA DE ORDEÑO

Disposición de las unidades de ordeño para la evacuación laminar de la leche

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

59DOSSIERCALIDAD DE LA LECHE 59

UNA MÁQUINA DE ORDEÑO EN UNA SALA DE ORDEÑOEl conocimiento es la base de las actuaciones. Cuando es-tamos en un establecimiento lechero se debe diferenciar lo que es en sí la máquina de ordeño (que abarca el sistema de producción y mantenimiento de vacío, conducciones de leche, conducciones de vacío, sistema de pulsación y uni-dades de ordeño), de lo que es la sala o espacio físico en el cual tiene lugar la actividad humana de ordeño. Lo que en realidad tenemos delante de nosotros es una máquina de ordeño en una sala de ordeño. Aprendamos a emitir juicios de valor para una máquina de ordeño. Aprendamos tam-bién a emitir juicios de valor para un establecimiento de

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Hecha la diferenciación entre la máquina y la sala de or-deño, podemos entender que la secuenciación de las ruti-nas de ordeño está determinada por la forma en la que se presentan las vacas al ordeñador y por el número de unida-des de ordeño. Una instalación de ordeño es la repetición de un determinado número de unidades de ordeño.

Sala rotativa en California Sala en espina simple en Nueva Zelanda

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

DOSSIER60 CALIDAD DE LA LECHE

Definición de una máquina de ordeño: máquina de ordeño de 12x2 unidades de ordeño, con conducción de leche a la unidad final cerrada en anillo y sistema de ordeño en línea baja

Además, tenemos que tener en cuenta que la eficiencia

de una unidad de ordeño (juego de pezoneras, colector y tubo largo de leche) es un concepto físico que alcanza su capacidad de evacuación. Esto está determinado por el sis-tema de ordeño, sea en línea alta, media o baja, por la ca-pacidad de evacuación del colector, por el diámetro interno del tubo largo de leche, por el diámetro de las boquillas de entrada en la conducción y por los elementos accesorios que se pueden encontrar en el recorrido del tubo largo de leche, como son los sistemas de medición. Todo esto va a provocar turbulencias en el flujo y un sumatorio de caídas de vacío. Una máquina de ordeño es más eficiente cuan-to más pequeña es la diferencia entre el nivel de vacío de trabajo en regulador y el vacío de ordeño en la punta del pezón en el máximo flujo de leche. Es un concepto físi-co que hace referencia al dimensionamiento de todos los puntos por los que pasa la leche para admitir un caudal sin restricciones. DISEÑO Y DIMENSIONAMIENTO DE UNA MÁQUINA

DE ORDEÑOLas especificaciones técnicas para la construcción, el di-mensionamiento y el funcionamiento de una máquina de ordeñar están recogidas en la norma UNE 68048 y 68050 de octubre de 1998. Tras una lectura detenida de la nor-ma UNE 68050, concretamente del punto 16 y del anexo informativo C, podemos afirmar que únicamente a partir del conocimiento de la física del ordeño en la explotación tendremos conocimiento intuitivo de causa. Para entender el ordeño en una explotación debemos aprender a definir esa máquina de ordeño. Los hechos son que las medias de producción aumentaron mucho, que ordeñamos cada vez más vacas de más producción y que la fisiología del ordeño de la vaca sigue siendo el punto a partir del cual tenemos que optimizar el funcionamiento de la máquina.

A una máquina con conducción de leche a la unidad fi-nal (instalación sin medidores volumétricos) acuden vacas con una media de producción de leche que se ordeñan en un determinado número de unidades de ordeño. El diáme-tro de la conducción de leche, su pendiente, si está cerrada en anillo, así como el número de conducciones, determi-nan que el flujo de leche en la conducción sea laminar o turbulento. La capacidad de evacuación de leche de una conducción depende así de su diámetro interno, del grado de pendiente descendiente hacia la unidad final, de las en-tradas de aire desde las unidades de ordeño en su recorrido, si está o no cerrada en anillo y de su longitud.

Capacidad de evacuación de leche de una conducción

Recorrido de la leche a través de una unidad de ordeño

LA EFICIENCIA DE UNA UNIDAD DE ORDEÑO ES UN CONCEPTO FÍSICO QUE ALCANZA A SU CAPACIDAD DE EVACUACIÓN. ESTO ESTÁ DETERMINADO POR EL SISTEMA DE ORDEÑO, POR LA CAPACIDAD DE EVACUACIÓN DEL COLECTOR, POR EL DIÁMETRO INTERNO DEL TUBO LARGO DE LECHE Y POR EL DIÁMETRO DE LAS BOQUILLAS DE ENTRADA EN LA CONDUCCIÓN

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

DOSSIER62 CALIDAD DE LA LECHE

DISEÑO Y DIMENSIONAMIENTO DE UNA SALA DE ORDEÑOEn las explotaciones se ordeñan cada vez más vacas de alta producción. Tendremos que optimizar las rutinas de orde-ño y el funcionamiento de la máquina con adecuados va-cíos de trabajo y ajuste de los retiradores automáticos para acortar los tiempos de ordeño, pero maximizado el flujo de leche, más media de producción supone también más tiempo de ordeño. Así pues, el rendimiento de vacas/hora de una instalación de ordeño depende de la optimización de la propia instalación mediante la instauración de rutinas de ordeño efectivas y el ajuste de los parámetros de trabajo de la máquina de ordeñar.

A continuación se exponen los rendimientos de cuatro salas de ordeño. En las cuatro explotaciones se practican rutinas de ordeño secuencial, haciendo predip con espuma, limpieza de pezones con papel individual de bovina des-echable y despunte de pezones. Las medias de producción están comprendidas entre los 31 y 35 kg/día. Los vacíos de trabajo se programan al valor ajustado para conseguir en cada caso vacíos en colector en el máximo flujo de ordeño de entre 40 y 43 kilopascales.

Las instalaciones con sala rotativa son útiles para gran-des explotaciones, donde rinde un gran número de vacas. Se necesitan tres personas para realizar el ordeño, que de-ben tener una buena técnica y coordinación del trabajo, ya que se trata de una rutina secuencial donde es la vaca la que se va desplazando. La eficiencia del trabajo de un ordeña-dor depende en gran medida de la persona que le precede. El resto de los tipos de instalaciones pueden ser atendidos, llegado el caso, por una sola persona, siempre y cuando

dispongan de retirada automática de la unidad de ordeño. Una persona puede atender de manera correcta hasta ocho unidades en retirada manual. Las instalaciones en espina de pescado dilatan el tiempo a partir de un número con-siderable de vacas en ordeño y, si se opta por dimensionar más la sala, tendremos que realizar largos desplazamientos. Los ordeños en posición semitrasera permiten manejar un número mayor de unidades y disminuir los tiempos de desplazamiento de los operarios en relación a las salas en espina. Las salas en espina simple resultan rápidas para un número pequeño de animales, pero tienen el inconveniente de cierta descoordinación entre las vacas que esperan tur-no, ya preparadas, con las compañeras que comparten la unidad de ordeño, con lo cual hacen difícil estandarizar las rutinas y los tiempos. Las salas en disposición tándem re-quieren mucho dimensionamiento para muchas unidades de ordeño y obligan a desplazamientos continuos de los operarios con la dificultad añadida de no poder estandari-zar la rutina de ordeño con cambios continuos de dirección en la realización de las tareas.

LAS INSTALACIONES EN ESPINA DE PESCADO DILATAN EL TIEMPO DE ORDEÑO A PARTIR DE UN NÚMERO CONSIDERABLE DE VACAS EN ORDEÑO Y SI SE OPTA POR DIMENSIONAR MÁS LA SALA TENDREMOS QUE REALIZAR LARGOS DESPLAZAMIENTOS

GRANJA A GRANJA B GRANJA C GRANJA D

SALA DE ORDEÑO Trasero Rotativa Trasero Trasero

N.º PUNTOS 16 x 2 32 8 x 2 12 x 2

LÍNEA DE ORDEÑO Baja Media Baja Baja

VACÍO DE TRABAJO 45 kps 48 kps 48 kps 48 kps

FLUJO DE RETIRADA 500 ml 500 ml 500 ml 900 ml

EMPUJADOR Sí Sí No Sí

CALIDAD DE LA PREPARACIÓN Muy buena Muy buena Excelente Mejorable

N.º DE ORDEÑADORES 2 3 2 2

N.º DE VACAS EN ORDEÑO 350 350 135 135

N.º DE GRUPOS DE ORDEÑO 5 3 2 1

% PEZONES DAÑADOS 14 % 15 % 7 % 11 %

RECUENTO CELULAR X 1.000 170 220 113 177

TIEMPO DE ORDEÑO 3,5 horas 2,5 horas 2 horas 1,5 horas

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Page 64: AFRIGA 111 Edición en castellano

AFRIGA AÑO XX - Nº 111

DOSSIER64 CALIDAD DE LA LECHE

Las instalaciones de ordeño trasero desde 8x2 unidades hasta las de 16x2 unidades que se están instalando en Ga-licia permiten la realización de rutinas secuenciales y te-rritoriales versátiles, según la pericia y el ritmo de trabajo de los ordeñadores. En nuestra realidad, son los propios titulares y empleados de las explotaciones los que se de-dican a tiempo completo a todas las labores propias de la explotación, además de las propias de ordeño. Es impor-tante por eso que las labores de ordeño se lleven a cabo en un tiempo no muy dilatado. Debe tenerse también en cuenta que las rutinas de ordeño consisten en un trabajo repetitivo de preparación de vacas, lo cual implica una fatiga y una merma en la calidad del trabajo a medida que transcurre el tiempo. No serían recomendables labores de ordeño por encima de las tres horas para personal que tiene que hacer otras tareas, sin tener en cuenta la limpie-za y la higienización externa de las instalaciones. En este sentido, se tendrá esto en cuenta si se va a optar al tercer ordeño. De cara a optimizar al máximo el rendimiento de la instalación, habrá que partir de un apropiado sistema de cubículos, con un buen manejo y dimensionamiento, ya que las vacas deberán acudir limpias a la sala de or-deño. En términos generales, cabe recordar que la labor del ordeñador consiste en provocar la bajada de la leche y estimular las vacas, no limpiar vacas sucias para ser or-deñadas.

Las reformas que se acometen en una instalación de or-deño ya en uso no pueden ir solo encaminadas a aumen-tar el número de unidades de ordeño, sino también en la funcionalidad de la propia máquina de ordeñar. Aumentar el diámetro de la antigua conducción de leche, dotarla de un mayor grado de pendiente, aumentar la capacidad de la bomba para tener una mayor reserva de vacío o la instala-

ción de retiradores automáticos pueden convertir la anti-gua instalación en otra plenamente funcional.

Los puntos clave que se han de tener presentes para el dimensionamiento de una instalación de ordeño son:• Un ordeñador capacitado atiende a la retirada manual co-

rrecta de un máximo de ocho unidades de ordeño en una instalación 4x2. A partir de ahí, se recomienda la instala-ción de retiradores automáticos de la máquina de ordeño.

• Una instalación automatizada y con retiradores puede ser atendida por una sola persona, con independencia del número de puntos.

• A partir de las tres horas de ordeño ininterrumpido, la consistencia de las tareas del ordeñador comienza a decaer por causa de fatiga en la atención.

• Manejamos grupos de producción. El tiempo medio de permanencia de las vacas en la sala de espera conviene que sea lo más breve posible. Los lugares de la vaca para producir leche son el cubículo y el comedero.

LOS TIEMPOS DE ORDEÑOEl cuadro 1 recoge los tiempos de ordeño informatizados entre el ordeño del día 7 por la tarde y el día 22 por la mañana. El flujo está recogido en kg/m, y el tiempo me-dio de ordeño aparece recogido en Dur. Se puede observar el paralelismo casi constante día a día en los tiempos de ordeño. Esta es la demostración de que el rendimiento de una sala de ordeño tiene que buscarse en la optimización de las labores. De poco puede valer tener una salida rápida de la sala si el ordeño es lento, con recolocación y caída de pezoneras por un mal manejo en la preparación o vacíos de trabajo insuficientes. De poco puede valer instalar unos retiradores automáticos si no respetamos la fisiología del ordeño y se ordeña en modo manual de retirada.

EL RENDIMIENTO DE UNA SALA DE ORDEÑO TIENE QUE BUSCARSE EN LA OPTIMIZACIÓN DE LAS LABORES. DE POCO PUEDE VALER TENER UNA SALIDA RÁPIDA DE LA SALA SI EL ORDEÑO ES LENTO, CON RECOLOCACIÓN Y CAÍDA DE PEZONERAS POR UN MAL MANEJO EN LA PREPARACIÓN O VACÍOS DE TRABAJO INSUFICIENTES

Cuadro 1. Tiempos de ordeño informatizados

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Page 65: AFRIGA 111 Edición en castellano

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Page 66: AFRIGA 111 Edición en castellano

AFRIGA AÑO XX - Nº 111

EL PROBLEMALos mohos son un grupo de microorganismos que provocan el deterioro del cereal, el pienso o el forraje, pueden causar problemas de palatabilidad en el pienso y producen mico-toxinas que afectan de manera negativa al crecimiento y a la producción animal (además del conocido problema de la aflatoxina B1 para el sec-tor lácteo). Son muchos los factores que afectan al crecimiento de los mohos, como por ejemplo la hume-dad, la temperatura, el oxí-geno y los nutrientes.

El pienso o el forraje que se haya visto afectado por mohos tiene:• Bajo contenido en vitaminas• Bajo contenido en aminoácidos• Bajo contenido energético• Mal sabor • Mayor contenido de micotoxinas

Los animales que han sido alimentados con piensos contami-nados por mohos pueden presentar los siguientes problemas:• Baja tasa de crecimiento y producción• Baja ingesta• Bajo índice de transformación de alimento• Baja resistencia a las enfermedades• Mayores problemas reproductivos

El ácido propiónico es un eficaz inhibidor de los mohos y se ha demostrado que controla una amplia gama de ellos, nor-malmente presentes tanto en la alimentación animal como en la humana.

Al contrario que otros ácidos orgánicos, el ácido propiónico no solo inhibe los mohos sino que los extermina, eliminando así el problema.

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APLICACIÓNAñadir Profresh en la Ración Total Mezclada. La cantidad de uso para el control óptimo de la temperatura de la ración de-pende de la cantidad de mohos presentes, de la temperatura y del nivel de humedad. Orientativamente se debe utilizar 1 kg por Tm de Ración Total Mezclada.

A la hora de cerrar el silo, añadir Profresh en la superficie de cierre (300 g/m2) y en la zona de los hombros (600 g/m2).

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PropiónicoAcético

Butírico

Sórbico

Fórmico

Profresh

Control

Horas

Tem

pera

tura

unifeed º

C

1 12 14 35 48 60 7214

19

24

29

34

39

44

Efecto de los ácidos orgánicos en la inhibición del moho en un pienso con un 13 % de humedad

Efecto del producto Profresh sobre la temperatura del unifeed. Universidad de Delaware

PUBLIRREPORTAJE66

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AFRIGA AÑO XX - Nº 111

nutrición68

Javier López Álvarez1 y Javier Mateos Aguado2

1 Comercial Agropres, S.L.2 Kemin Animal Nutrition and Health

Este estudio presenta un minucioso análisis sobre la utilización de los aminoácidos en la dieta alimentaria de las vacas lecheras con el objetivo de optimizar la producción, en particular la proteína, y lograr así mayores beneficios, no solo en el mercado, sino en la disminución de desórdenes metabólicos o en parámetros reproductivos.

CONCEPTOS BÁSICOS DE LA ALIMENTACIÓN AMINOACÍDICADe los años 80 a los 90 pasamos de formular con base en la proteína bruta a hacerlo con base en la proteína meta-bolizable (PM) y fueron publicados en este periodo distin-tos sistemas con este denominador común, la PM. Estos sistemas necesitaban determinar claramente en PM tanto los valores de las materias primas suministradas como las necesidades de los animales.

FORMULACIÓN CON BASE EN AMINOÁCIDOS EN EL VACUNO DE LECHE: CONCEPTOS BÁSICOS, BENEFICIOS A CORTO, MEDIO Y LARGO PLAZO, Y APLICACIONES PRÁCTICAS

SISTEMA AÑO UNIDADES RATIO Lys/Met ESTRATEGIAS ALIMENTARIAS Lys & MetDinamarca: AAT - PBV; NorFor 1985, 2006 Lys, % AAT; Met, % AAT 2,7 6,7 (6,5,4,9) 2,5 6,0

Holanda DVE/OEB 2007 DVLys, % DVE; VMet, % DVE 2,5 6,8 (6,6 -7, 0) 2,65 2,65

Francia : INRA, AADI (Rulquin) 1992, 2001 e 2007 LysDi, % PDIE; MetDi, % PDIE 3,1 6,8 2,2

Alemania extensión de nXP Sistem 2008 nXLys % nxP; nXMet % nXP 2,7 7,1 2,6

Reino Unido: forraje en leche (basada en el INRA AADI)

2004 MLys % MP; MMet % MP 3,1 6,8 2,1

CPM (US) 1997 as INRA 2,9 7,46 2,58

NRC (US) 2001 dix. Lys % MP; dix. et % MP 3,0 7,24 2,42

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AFRIGA AÑO XX- Nº 111

nutrición 69

Un paso posterior importante en la formulación proteica de raciones para vacuno lechero fue la identificación de los aminoácidos (AA) limitantes en la síntesis de proteína (NRC 2001 e INRA 1998). Hoy en día se sabe que la me-tionina (Met) y la lisina (Lys) son los principales AA limi-tantes para la síntesis de proteína en leche en Europa. Con esta práctica no solo se maximiza la síntesis de proteína en leche sino también la eficacia de utilización de los AA absorbidos (proteína metabolizable, PM).

Desde las publicaciones del NRC en 2001 y del INRA en 1998, se aceptó de forma generalizada que las racio-nes del vacuno lechero deben ser formuladas teniendo en cuenta, como mínimo, dos aminoácidos, la Met y la Lys. Dichas raciones de vacuno lechero deben asegurar un uso eficiente de la fracción proteica con el objetivo de optimi-zar la producción lechera y sus componentes, en particular la proteína. Como resultado, las explotaciones lecheras se benefician al producir leche de mayor valor de mercado por el incremento marginal en el coste de la alimentación. Junto a estos beneficios, es importante destacar otros, tales como la merma de desórdenes metabólicos o mejoras en parámetros reproductivos, que incrementan positivamente la rentabilidad de las explotaciones.

Los AA absorbidos por el animal tienen dos orígenes: los microorganismos ruminales y AA de origen alimen-ticio. La cantidad y el tipo de AA absorbidos en el duo-deno son distintos de los suministrados en la dieta. Los animales no tienen requerimientos específicos en proteína, lo que realmente necesitan son AA. Formular con base en los aminoácidos influye tanto en la cantidad como en la calidad de la leche, así como también en parámetros repro-ductivos y en el estado sanitario del animal.

Cuando optimizamos una ración desde el punto de vista proteico, el principal objetivo debería ser cubrir las nece-sidades de proteína para la producción y composición de leche que marcamos como objetivo, pero con el mínimo de proteína bruta posible. Para eso debo cubrir estos objetivos mediante dos aportes proteicos de la dieta:

1. RDP: para cubrir las necesidades de N de la flora mi-crobiana ruminal con el fin de maximizar la digestión de la fracción fibrosa y, en consecuencia, la síntesis microbiana.

2. RUP: para cubrir las necesidades de aminoácidos de la vaca.

Hoy en día el vacuno lechero alcanza unas producciones muy elevadas. Esto se debe a una combinación de la mejora genética, el manejo y la alimentación. Además de la pro-ducción lechera, el ganadero debe preocuparse no solo por la calidad de la leche, proteína y grasa, sino también por la salud y fertilidad de sus animales.

CUANDO OPTIMIZAMOS UNA RACIÓN DESDE EL PUNTO DE VISTA PROTEICO, EL PRINCIPAL OBJETIVO DEBERÍA SER CUMPLIR LAS NECESIDADES DE PROTEÍNA PARA LA PRODUCCIÓN Y COMPOSICIÓN DE LECHE QUE MARCAMOS COMO META, PERO CON EL MÍNIMO DE PROTEÍNA BRUTA POSIBLE

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nutrición70

Las proteínas están constituidas por aminoácidos uni-dos mediante enlaces peptídicos; están constituidas por 20 aminoácidos. El aminoácido esencial es aquel que no puede ser sintetizado por el animal y, por tanto, debe ser suministrado a través del pienso; el aminoácido limitante es el aminoácido esencial que está en menor proporción en relación con las necesidades del animal y, por tanto, está limitando su productividad.

La mayoría de las raciones en España tienen desequili-brio en los niveles de AA provenientes de forrajes y con-centrados. Los niveles de metionina son siempre escasos para cubrir los altos requerimientos de las genéticas alta-mente productivas. La inclusión de metionina biodisponi-ble en la ración cubrirá este déficit y le dará grandes benefi-cios al rebaño. La mejor forma de maximizar la producción láctea y el estatus sanitario de la vaca es suministrar una ración correctamente balanceada.

A la hora de formular con base en los aminoácidos debe-mos tener en cuenta los conceptos de aminoácido limitan-te y desequilibrio entre aminoácidos. La proteína micro-biana tiene alto contenido en aminoácidos limitantes; esta composición es independiente de la dieta y, más concreta-mente, de la calidad de la proteína que recibe el animal.

Con todo, diferentes trabajos demostraron que dicha proteína mi-crobiana resulta insu-ficiente para cubrir las necesidades de anima-les de alta producción.

El objetivo es iden-tificar qué aminoácido es el más limitante en la MP e incrementar su contenido en la ración en función de la MP hasta aquellos niveles en los cuales deja de ser limitante.

Figura. 1 Concentraciones de Lys Di y Met Di (equivalente francés de MLys y MMet) en materias primas para raciones de vacuno lechero

1 Silo hierba2 Silo maíz3 Proteína patata4 Trigo5 Maíz grano6 Harina de gluten de maíz 7 Harina de soja8 Harina de soja protegida9 Harina de colza10 Alfalfa11 Levadura de cerveza

MetDi, % PDIE Objetivo

LysDi, > 6,8 %MetDi, > 2,2 %

La metionina y la lisina son ampliamente reconocidas como los dos primeros aminoácidos limitantes en la nutri-ción del vacuno de leche. Según el doctor Charles Schwab, de la Universidad New Hampshire-NRC: •  La metionina es casi siempre el primer AA limitante,

particularmente cuando suplementamos con materias primas bajas en Met, como son harina de soja, harina de colza y harina de sangre.

•  La lisina se convierte en colimitante con la metionina cuando suministramos materias primas bajas en lisina, como son DDG y el gluten de maíz, como suministro muy significativo de suplemento proteico.

•  La histidina sería el primer limitante, solo cuando silo de hierba, cebada o avena son suministrados con o sin harina de plumas, como única fuente de suplemento proteico.

Rulquin y Verite (1993) desarrollaron el método que ac-tualmente se usa para calcular de forma indirecta la curva de respuesta. La ventaja de este método es que la determi-nación de la suplementación y las necesidades individuales de aminoácidos son interdependientes. En dicho estudio los niveles óptimos de lisina y metionina metabolizable (MLys y MMet) fueron establecidos a 7,3 y 2,5 respec-tivamente como porcentaje de la PM. Con todo, dichos niveles son difíciles de alcanzar en la práctica, por lo que el INRA sugirió unos niveles prácticos de 6,8 MLys y 2,2 MMet como porcentaje de la PM.

Es importante resaltar que el primer paso es maximi-zar los niveles de MLys y después formular la MMet para mantener una relación 3,1:1. Puedo llegar a obtener niveles aceptables de lisina en la ración utilizando la herramienta de reformulación con materias primas, aunque no siempre es más rentable que añadir una lisina biodisponible; es un tema de coste de oportunidad. Sin embargo, este no es el caso para la metionina, ya que hay pocos materiales ricos en metionina digestible (figura 1) y en la práctica es casi imposible alcanzar dichos niveles sin introducir una fuente de metionina sintética adecuada.

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nutrición 71

cantidades recomendables de lisina metabolizable para diferentes niveles de producción

Producción de leche (kg/día) Lisina metabolizable (g/d)

30 120

35 150

40 180

45 200

cantidades recomendables de lisina metabolizable según niveles de producción de proteína en leche

Producción de proteína (g/día) Lisina metabolizable (g/d)

900 130

1.000 140

1.140 160

1.260 180

¿CÓMO DE EFICIENTE ES LA UTILIZACIÓN DE ESTE NITRÓGENO QUE LE SUMINISTRAMOS A LA VACA? •  30 % del N consumido por la vaca va a la leche (aprox.)•  70 % del N consumido por la vaca es excretado en forma 

de heces y orina (aprox.)Realmente la eficiencia de uso del nitrógeno en las ex-

plotaciones europeas es muy baja y esto se convierte en un problema a dos niveles:1) Medioambiental: una gran parte de este exceso de N es aportado al medio ambiente mediante procesos de volatili-zación, lixiviación y desnitrificación.2) Animal / Rebaño: •  Coste mayor por ración: tenemos un porcentaje de pro-

teína en la ración que el animal no llega a usar à pérdida de dinero/inversión.

•  Coste energético para el animal: este está desperdiciando energía en producir urea y no en procesos propios, como son producción, fertilidad y estatus sanitario. Este coste energético  debería  tenerse  en  cuenta  cuando  formula-mos la ración, es decir, 7,3 Kcal/g N en exceso (Fox et al., 2004), ya que no es utilizado por el animal para produc-ción propiamente dicha, pero sí lo es para eliminar estos excesos de nitrógeno.

•  Problemas de salud y fertilidad en el rebaño al inicio de lactación: las vacas lecheras se encuentran con un balance energético negativo y, por  tanto, movilizan sus reservas de grasa, lo cual puede conducir a problemas metabóli-cos. Cuando las raciones se calculan teniendo en cuenta los AA limitantes, el incidente de problemas metabólicos disminuye. Esto es debido a que, por una parte, se necesi-ta menos energía para eliminar el exceso de aminoácidos en  forma de urea debido a una mejor utilización de  la PM, mientras que, por la otra, la metionina interviene en el metabolismo del hígado. Como resultado, se produce una reducción de la incidencia de hígado graso y cetosis. Los efectos del amoniaco en sangre son:

 – Toxicidad – Modifica  las propiedades de  la barrera hematoen-cefálica.

 – Interfiere en el transporte de aminoácidos. – Interrumpe el flujo sanguíneo cerebral. – Altera el metabolismo de carbohidratos y lípidos en el cerebro y en otros tejidos.

 – Afecta  negativamente  a  la  reproducción  (mortali-dad embrionaria).

La vaca  intentará minimizar por  todos  los medios po-sibles estos efectos tóxicos del amoniaco, aunque el coste energético que le suponga sea muy alto. 

UN PASO IMPORTANTE EN LA FORMULACIÓN PROTEICA DE RACIONES PARA VACUNO LECHERO FUE LA IDENTIFICACIÓN DE LOS AMINOÁCIDOS (AA) LIMITANTES EN LA SÍNTESIS DE PROTEÍNA

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IMPLICACIONES DE LA CORRECTA FORMULACIÓN DE LA RACIÓN EN PROTEÍNA Y AMINOÁCIDOS EN RUMIANTES: BENEFICIOS A CORTO, MEDIO Y LARGO PLAZOEn términos del metabolismo, la eficiencia de utilización de la MP o PDIE puede traducirse como la diferencia en-tre AA usado para la síntesis de proteínas y AA usado en el catabolismo de la urea (Lapierre et al., 2002). En el pasado, los estudios sobre necesidades en AA en vacas lecheras de-mostraron que el equilibrio en dietas deficientes en cier-tos AA esenciales (EAA), tales como Lys y Met (según lo recomendado por Rulquin et al., 1993; NRC, 2001), o en sus dietas con base de ensilado de hierba (Kim et al., 1999; Vanhatalo et al., 1999; Huhtanen et al., 2002 ), aumentaba la eficiencia de utilización de MP.

Las recomendaciones de Leu y Su para las vacas lecheras fueron incluidas recientemente en el sistema de alimen-tación INRA (INRA, 2007), además de Lys y Met. Del mismo modo, un perfil ideal completo para el intestino que absorbe EAA, que incluye 9 EAA (Lys, Met, Leu, His, Phe, Thr, Arg, Ile y Val), expresados como un porcentaje de PDIE, también fue propuesto por Rulquin et al. (2007). Con todo, más de un 85 % de variabilidad que obtenemos formulando en aminoácidos sería achacable a la lisina y a la metionina.

Entre otras cosas, en la práctica esto implica la necesidad de aportar durante la formulación fuentes de metionina protegida correctamente valorada. Asimismo, las fuentes de metionina habituales en el mercado son mayoritaria-mente degradadas en la rumia, por lo que es necesaria una protección adecuada. Los sistemas actuales más utilizados consideraban la eficiencia de utilización por parte del ani-mal fija. Sin embargo, recientes trabajos nos confirman que la citada eficiencia depende del equilibrio en aminoácidos de esta.

La mayor eficiencia en el uso de la proteína metaboli-zable se obtiene cuando el balance de AA de la ración se ajusta al perfil aminoacídico requerido por la vaca.

Las proteínas son moléculas formadas por aminoácidos y su síntesis puede verse limitada por la falta de ciertos AA. Cuando los AA limitantes son administrados, una nueva molécula puede ser sintetizada, mejorando la eficiencia de utilización de PM. En la práctica, si las necesidades del vacuno lechero son calculadas con base en la PM, la pro-ducción lechera aumenta en el 90 % de los casos.

Recientemente, el doctor Henri Rulquin (INRA) traba-jó en el desarrollo de una ecuación que nos permite pre-decir la eficacia con la que el animal utiliza esta proteína metabolizable, en función del perfil de aminoácidos (lisina y metionina) de la ración.

Su aplicación nos permitirá ver cómo el animal está uti-lizando de manera más eficiente la proteína suministrada y nos dejará decidir, en función de los precios de las materias primas, precio de la leche, etc., cómo utilizo dicho incre-mento de eficacia, buscando siempre la mayor rentabilidad de la explotación según las condiciones del mercado.

El citado incremento de eficacia siempre corresponde al nivel de PDIE y AA que nosotros exponemos, pero es independiente de la productividad, es decir, puedo tener una eficacia muy alta con proteínas muy bajas, pero eso no

0,75

0,70

0,65

0,60

0,55

0,500,20 0,25 0,30

MetDI/LysDI

0,35 0,40 0,45

kPDI = 0,90*MetDI/LysDI + 0,31

Mp

efic

ienc

ia (k

PD

I)

R2 = 0,86; σγχ = 0.013Pruebas = 160; n = 331; vacas = 4021

implica gran productividad, sino que el animal aprovecha mejor la proteína que le damos, sea mucha o poca. Lo que nos interesa con el valor de AA es ver cómo mejoro respec-to de la eficacia de la ración actual.

Haque et al. (Journal of Dairy Science, 95:5876-5887) argumentaban que proporcionar una alimentación bien equilibrada de los AA esenciales (EAA) puede servir como una oportunidad para reducir la proteína en vacas lecheras mediante el aumento de la eficiencia proteína de metabo-lizable PM (o PDIE, su equivalente en el sistema de ali-mentación INRA).

Uno de los objetivos del trabajo era comparar el efec-to de suministrar un perfil “ideal” EAA (EAA+) con un desequilibrado perfil AA (control) a dos niveles de PDIE/NEL (energía neta para la lactación), con el objetivo de es-tudiar la interacción entre distintos niveles de PDIE y AA.

La principal conclusión obtenida era que la eficiencia de utilización de PDIE se mejoraba en un 6,6 % y la eficien-cia del N se mejoraba un 7,0 % mediante la corrección de los perfiles de EAA, independientes del nivel de PDIE suministrado. En el sistema de alimentación del INRA se calcula el suministro de MP como proteína digerida en el intestino delgado, suministrando RUP por la dieta y por la proteína microbiana de OM rumen fermentado (PDIE; INRA, 1989).

Vérité y Delaby (2000) propusieron que una provisión de 58,8 g de PDIE/Mcal de ENL podría servir como un nivel de umbral para mantener un buen equilibrio entre la proteína de la leche ceder y las pérdidas de N. El sumi-nistro de PDIE por encima de este nivel aumenta consi-derablemente las pérdidas de N a través de la producción de urea, mientras que la producción de proteína de la leche aumenta modestamente. Con todo, actualmente se demos-tró que, equilibrando en AA, al tener una mayor eficiencia de la utilización PDIE, se puede conseguir disminuir dicha cantidad por debajo de este nivel y los resultados en rendi-miento y proteína de la leche son similares.

A METIONINA E A LISINA SON AMPLAMENTE RECOÑECIDAS COMO OS DOUS PRIMEIROS AMINOÁCIDOS LIMITANTES NA NUTRICIÓN DO VACÚN DE LEITE

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Más del 90% de las raciones europeas presentan niveles bajos en Metionina. MetaSmart® y Smartamine® aseguran un aporte adecuado de dicho nutriente obteniendo los siguientes resultados: •Mayorproducciónlechera •Aumentodelcontenidoproteicodelaleche •Mejorusodelaproteínadelaración •Mejorsaludanimalyreproducción

Un aporte correcto de Metionina tendrá Un efecto positivo en sU explotación

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nutrición74

Diciem

bre

Noviem

bre

Octubre

Septie

mbre

AgostoJulio

Junio

Mayo

Abril

Marzo

Febrer

o

Enero

3,7

3,6

3,5

3,4

3,3

3,2

3,1

3

3,523,48 3,46 3,44

3,38 3,363,32

3,293,33

3,39

3,47

3,55

3,3

3,283,26

3,23 3,2 3,18 3,16 3,14 3,163,18

3,25

3,33

Con

met

ioni

naS

in m

etio

nina

Mejora de los parámetros reproductivosSe demostró que, al disminuir los problemas metabólicos y mejorar el balance energético de la vaca lechera, se obser-va una influencia positiva en los parámetros reproductivos. Una mejora de la eficiencia proteica de la ración mediante el balance de aminoácidos demostró:•  Una reducción en el nivel de nitrógeno ureico en leche

(MUN) [Noftsger y St-Pierre, 2003]•  Una mejora en las tasas de preñez (Robert et al., 1994)•  Estos mismos autores en 1996 (Robert y col.) observa-

ron que los niveles de progesterona aumentaban antes y después de la ovulación cuando las dietas eran formula-das teniendo en cuenta los niveles excelentes de metio-nina. Esto se asoció con un menor número de insemi-naciones por concepción y con un efecto positivo en la implantación del feto.

•  En condiciones similares, Thiaucourt (1996) demostró en experiencias de campo (53 granjas, 2.000 vacas) una reducción en el tiempo hasta la primera inseminación y en el intervalo entre partos de 5 días (P<0,1).

•  Altos niveles de nitrógeno ureico en plasma (PUN) afec-tan negativamente a las tasas de preñez en vacas de leche (Butler et al., 1996; Larson et al., 1997; Meléndez et al., 2000).

Taxa

Pre

ñez

(%)

Nitrógeno ureico en plasma, mg/dL<19 >19

(Butler et al. 1996)

Taxa

Pre

ñez

(%)

Tasa

pre

ñez

(%)

60

50

40

30

20

10

0

Contenido de proteína

Min.

0,25

0,2

0,15

0,1

0,05

0Contenido de grasa

Media Max.Inicio lactación

Contenido de proteína

Min.

0,25

0,2

0,15

0,1

0,05

0Contenido de grasa

Media Max.Media lactación

Este experimento fue una oportunidad para explorar el efecto de equilibrar el perfil de EAA sobre la eficiencia PDIE cuando suministramos proteínas a niveles menores en comparación con las recomendaciones habituales. Un aumento del contenido proteico de la dieta, especialmente si está mal balanceado, se traduce en una merma de la efi-ciencia PDIE, que estaría vinculado a un catabolismo de aminoácidos mayor, lo que da como resultado un aumento de la concentración de urea en plasma.

Mejora de la producción y calidad lecheraComo primer efecto visual al formular raciones con base en los aminoácidos, nos encontramos con una mejora en la composición de la leche, especialmente en tasa protei-ca. En la siguiente gráfica se ve la diferencia que, según a la industria a la que se lo entreguemos, puede suponer una diferencia considerable en el precio que nos pagan por la leche. La gráfica posterior es el resultado de 50 granjas durante dos años consecutivos. En el primero de ellos no se formuló con base en los aminoácidos y en el segundo sí.

Un resumen de seis ensayos diferentes realizados en INRA Rennes, INRA Nancy, University of New Hamp-shire y Ohio State University, balanceando las raciones en aminoácidos con Metasmart o Smartamine, nos muestra una gran consistencia en el incremento de producción y la calidad de esta.

MÁS DE UN 85 % DE VARIABILIDAD QUE OBTENEMOS FORMULANDO EN AMINOÁCIDOS SERÍA ACHACABLE A LA LISINA Y A LA METIONINA

Inicio lactaciónProducción de leche

Min.

3,5

3

2,5

2

1,5

1

0,5

00,1

2,0

3,4

Media Max.

•  Rhoads et al. (2008) observaron que altas concentracio-nes de nitrógeno ureico en plasma (PUN) probablemente afectasen a parámetros de fertilidad por efectos tóxicos di-rectos sobre el ovocito y el embrión, mediante alteraciones ambientales uterinas y una disminución de la secreción de progesterona. El contenido de nitrógeno ureico en leche (MUN) está directamente relacionado con el nivel de ni-trógeno ureico en plasma (PUN) (Kauffman y St-Pierre, 2001).

•  Hammon et al. demostraron en 2005 la correlación en-tre el nitrógeno ureico en plasma (PUN; mg/dl) y las concentraciones de nitrógeno ureico (mg/dl) en el fluido folicular preovulatorio. Asimismo, estos mismos autores (Hammon et al., 2005) observaron la correlación entre el nitrógeno ureico en plasma (PUN; mg/dl) y el fluido uterino en vacas de leche (mg/dl).

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nutrición76

Efectos en el sistema inmunológico y reducción en la in-cidencia de desórdenes metabólicosEnfermedades y otros desórdenes impactan negativamen-te en los resultados productivos del animal, los cuales se asocian a un sistema inmunológico comprometido. Thiau-court (1996) observó una reducción en el número de cé-lulas somáticas de 50.000/ml al formular las raciones con base en los aminoácidos.

Niveles crecientes de metionina en la ración influyen so-bre las concentraciones en los niveles plasmáticos de B-hi-droxibutirato y acetona en la segunda semana de lactación.

Si suministramos niveles correctos de metionina y lisina en la ración, ayudamos a mejorar el funcionamiento hepá-tico del metabolismo glucosa (síntesis), metabolismo grasa, oxidación NEFA, metabolismo proteico, síntesis y aumen-to del flujo de lipoproteínas de baja densidad (VLDL), así como detoxificación de aminoácidos no utilizados (por un incorrecto balance de la ración) mediante transformación de amonio en urea.

Por otro lado, situaciones de tensiones en general nos afectan muy negativamente a las producciones. Las con-diciones de verano estresantes pueden reducir la ingestión de nutrientes, elevar el metabolismo y, por tanto, reducir la producción de la vaca y de la reproducción ( Jordan, 2003; St-Pierre et al., 2003). Altas temperaturas ambientales comprometen el desarrollo de los ovocitos, la expresión del estro visible y la detección de celo éxito (Edwards y Han-sen, 1997; Payton et al., 2004). El estrés por calor estimula la síntesis de proteínas inmunes especiales y aumenta los requisitos de aminoácidos de mantenimiento (Guerriero y Raynes, 1990).

Pero los efectos de suplementar y balancear en AA con metionina protegida (RPM; Smartamine) se muestran, además, sobre los parámetros reproductivos. Entre ellos se destaca que dichos animales expresaron su primer es-tro posparto antes que el grupo de control (p < 0,01) y la expresión de este tendía a ser mejor (p = 0,09). En conse-cuencia, las vacas del grupo Smartamine tuvieron su pri-mera AI también antes (p < 0,01). Los animales preñaron antes y, como resultado de eso, los días abiertos fueron me-nores (p < 0,04) y el intervalo entre partos tendió a ser más corto (p<0,06). Finalmente, cabe apuntar que el grupo Smartamine obtuvo mayor puntuación general en condi-ción corporal (BCS) que las vacas de control (p < 0,01).

Osorio et al. (Journal of Dairy Science, 96:6248-6263) evaluaron los efectos sobre el rendimiento de los animales de la alimentación Smartamine o Metasmart en cantida-des necesarias para equilibrar la relación Met:Lis reco-mendadas que alcanzan el duodeno en vacas en preparto. Observaron que los animales correctamente balanceados tuvieron una mayor aportación de proteína metabolizable de 28 g/d más durante este periodo, la proteína en leche % y la producción aumentaron en 0,18 unidades porcentuales y 0,12 kg/d, respectivamente.

Respecto al estatus sanitario de los animales, se evalua-ron distintos metabolitos sanguíneos, así como la movili-zación de lípidos y la fagocitosis en las vacas y se observó que la suplementación con Smartamine o Metasmart llevó a una mayor respuesta de grasa en leche, probablemente indicando un mejor perfil de EAA en comparación con la dieta basal.

Asimismo, dichas vacas experimentaron un retraso de alrededor de una semana, entre la acumulación de TG en el hígado y la concentración en sangre, sugiriendo un au-mento real de la producción de VLDL.

Pasos para formular con base en AA en vacas de lecheLos pasos para formular con base en AA en vacas de leche son tres:

1) Buscar el correcto balance entre los dos principales aminoácidos limitantes LYS/MET de 3:1.

2) Buscar los niveles mínimos recomendados o aquellos que comercialmente más me interesen. De modo general, las recomendaciones del INRA o del NRC son:

LysDi (% PDIE): > 6,6 - 6,8 %MetDi (% PDIE): > 2,2 %

(entrando - saliendo del hígado)

VLDL

Vaca 1 Vaca 2

Antes

15

10

5

0

-5

-10

-15

-20

Durante Después

B-Hidroxibutirato Acetona

Control

7

6

5

4

3

2

1

0

Balanceado

CADA VEZ SOMOS MÁS CONSCIENTES DE LA IMPORTANCIA QUE LA FORMULACIÓN CON BASE EN AMINOÁCIDOS TIENE EN EL CORRECTO MANEJO DE LA ALIMENTACIÓN DE NUESTRAS EXPLOTACIONES TANTO EN LA PRODUCCIÓN COMO EN EL RESTO DE PARÁMETROS DE MANEJO, FERTILIDAD Y SALUD DE NUESTRO REBAÑO

tabla 1. Efecto de Smartamine M sobre la producción y el rendimiento de la reproducción de las vacas lecheras en la primera mitad de la lactación durante un periodo de estrés por calor

PARÁMETRO SMARTAMINE® M CONTROLConsumo MS, kg/día 21,9 19,1

Producción de leche, kg/día 42,4 37,4

Grasa % 3,30 2,75

Proteína % 2,96 2,75

Detección primer celo, días posparto 30 53

Número e inseminaciones por concepción 2,8 3,1

Días abiertos 106 143

Intervalo estimado entre partos, días 381 421

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nutrición78

RACIÓN EQUILIBRADA

RACIÓN SIN EQUILIBRAR

Silo de maíz 25 25

Silo de raigrás 12 12

Harina de maíz 3,75 3,75

Soja 44 3,1 3,1

Harina de colza 2,6 2,6

Harina de cebada 1,9 1,9

Cáscara de soja 0,55 0,55

Vitaminas + minerales 0,38 0,38

Bicarbonato + óxido de magnesio 0,26 0,26

Jabón cálcico 0,17 0,17

Melaza 0,14 0,14

Metasmart líquido 0,022 0

kg m.t.c. 49,87 49,85

M.S. 23,01 22,99

P.B. 16,62 16,59

PDIE (g/kg m.s.) 100,80 100,46

PDIE (g/día) 2.319,5 2.309,6

Lisina (% PDIE) 6,71 6,74

Metionina (% PDIE) 2,20 1,85

Lisina Di (g/día) 155,6 155,6

Metionina Di (g/día) 50,93 42,84

Lisina/Metionina 3,06 3,63

3) Ver el incremento de eficacia según Rulquin/INRA que me permitirá ver cómo está utilizando de manera más eficiente el animal esa proteína y decidir si abarato la ra-ción o permito que produzca mejor; esto es una decisión comercial que depende de los precios de las materias pri-mas, del precio de la leche, etc.

Un dilema que como técnicos se nos expone en la im-plantación del planteamiento en AA en vacas de leche, según palabras del Dr. Schwab (NRC) y del profesor Rul-quin (INRA), fue la aparición de productos imitación en el mercado con biodisponibilidades reales muy inferiores a las reflejadas en su información técnica. Esto provocaría falta de resultados que, a veces, son achacados a la propia formulación aminoacídica, cuando realmente es un pro-blema de calidad de dichos productos. Por tanto, debemos buscar siempre fuentes de aminoácidos con datos de bio-disponibilidad reales, no solo in vitro sino también medi-dos en plasma y de eficacia ampliamente demostrada por centros de investigación y universidades, con una excelente relación rentabilidad/coste inclusión, que ofrezcan la posi-bilidad de lograr una máxima eficacia proteica y predecible,

Ejemplo de una ración equilibrada en aminoácidos y la misma sin equilibrar

en las raciones formuladas con base en aminoácidos, con el fin de obtener resultados óptimos en cuanto a volúmenes de producción y composición lechera se refiere.

La eficacia siempre corresponde al nivel de PDIE y AA que nosotros exponemos al formular nuestra ración, pero es independiente de la productividad, es decir, puedo tener una eficacia muy alta con proteínas muy bajas, pero eso no implica gran productividad, sino que el animal aprovecha mejor la proteína que le damos, sea mucha o poca. Lo que nos interesa con el valor de AA es ver cómo mejoro respec-to de la eficacia actual.

Numerosos autores (Ordway, 2009; Chen, 2011; Osorio y Loor, 2011; Reading, 2008, 2010; Hillsborough, 2010, y Schothorst, 2011) demostraron la eficacia del Metasmart TM para formular con base en aminoácidos. Aunque ini-cialmente se centraron en demostrar el incremento de pro-teína láctea, los ensayos más recientes demostraron que su uso en el balance aminoacídico de las raciones incrementa, asimismo, el volumen de leche y su contenido graso, redu-ciendo las alteraciones metabólicas, mejorando parámetros reproductivos y permitiendo reducir los niveles de proteína de la dieta al mejorar la eficiencia proteica de esta.

Últimas investigaciones del INRA y de otros centros de investigación están centrándose en la relación eficien-cia proteica vs. balance de aminoácidos de la ración. Es-tos avances nos permitirán trabajar con niveles bajos de proteína, mejorando producciones y estatus sanitario del rebaño, con la seguridad de que si la ración está correcta-mente balanceada en aminoácidos, el margen de seguridad es relativamente amplio.

Cada vez somos más conscientes de la importancia que la formulación con base en aminoácidos tiene en el co-rrecto manejo de la alimentación de nuestras explotaciones tanto en la producción como en el resto de parámetros de manejo, fertilidad y salud de nuestro rebaño.

VALORACIÓN Y CORRECCIÓN NIVELES LYSDI:METDI RACIONESRACIÓN TIPO 2014

Sin equilibrar en AA* Equilibrada en AA*

Lys Di % 6.710 % 6.740

Met Di % 1.850 % 2.200

PDIE

LysDi:MetDi Ratio 3,63 Ratio 3,06

*Corregido con 12,8 g Smartamine equivalente a 22 g Metasmart líquido

KPDI inicial: 0,527

KPDI correcta relación AA: 0,573

Incremento eficiencia PDI: 0,046

% Incremento sobre situación actual con base INRA 8,66 %

Ecuación Rulquin Eficiencia PDI: KPDI = 0,90 (MetDi/LysDi+0,31)

Estas dos raciones son iguales, lo único que se hizo fue subir el nivel de metionina digestible hasta lograr el equilibrio con la lisina. En la ración sin equilibrar, la relación lisina/metionina es 3,63:1, mientras que en la equili-brada es 3,06:1. La dosis de lisina digestible que comen las vacas es la misma (155,6 gramos), mientras que lo que hacemos es incrementar el nivel de metionina para lograr la relación ideal (3-3,1:1), pasando de ingerir 42,84 a 50,93 gramos de metionina digestible.

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El seguro de los que están más seguros

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¿QUÉ ES EL ESTRÉS TÉRMICO Y QUÉ FACTORES LO CONDICIONAN?El término “estrés térmico” se utiliza para describir la situa-ción que les ocurre a los animales cuando el calor generado por su organismo, sumado al calor absorbido del ambiente, es mayor que su capacidad para disiparlo. Los bovinos son animales homeotermos y, en condiciones normales, una vaca de aptitud lechera presenta una temperatura interna de 38,5 °C, una frecuencia cardiaca de 60-80 pulsaciones y una frecuencia respiratoria de 10-30 movimientos por mi-nuto. La estabilidad de la temperatura corporal se basa en las permutas de calor con el medio ambiente, que, a su vez, dependen de mecanismos fisiológicos, comportamentales y metabólicos. Principalmente, en las estaciones de prima-vera y verano, con una temperatura ambiente más elevada, es cuando el gradiente térmico entre el animal y el medio disminuye y se aprecia una mayor dificultad para mantener la temperatura corporal en niveles normales. Al persistir estas condiciones, se genera una serie de respuestas que producen un estado conocido como estrés (figura 1).

En este artículo recopilamos los factores causantes de estrés térmico en las vacas lecheras, sus efectos en la producción de los animales, los síntomas que nos ayudan a detectarlo y los métodos para combatirlo.

Joaquim Lima Cerqueira1, José Pedro Araújo1,2, Jesús Cantalapiedra3, Cecilia Pedernera4, Isabel Blanco-Penedo4

1Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal2Centro de Investigação de Montanha (CIMO) – ESA/IPVC, Portugal3Servicio de Ganadería de Lugo. Xunta de Galicia4Subprograma de Bienestar Animal. IRTA, Cataluña

Aumenta el consumo de agua

Busca sombra y viento

Aumenta la transpiración

Aumenta la frecuencia respiratoria y salivaBajada de la producción de leche

Aumenta el flujo de sangre a la piel (menor flujo a órganos internos)

Disminuye la actividad

Consumo de materia seca reducido

ESTRÉS TÉRMICO EN EXPLOTACIONES DE GANADO VACUNO: DETECCIÓN PRECOZ Y POSIBLES SOLUCIONES

Figura 1. Mecanismos comportamentales, fisiológicos y productivos consecuencia del estrés térmico

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El consumo menor de alimentos es el principal factor responsable de la disminución de la producción de leche bajo condiciones de estrés térmico (Pennington y Van De-vender, 2004), pero también reduce los índices reproduc-tivos (Villagómez et al., 2000), altera la calidad de la leche (Bertocchi et al., 2014) y aumenta el riesgo de mortalidad (Vitali et al., 2009).

Así pues, el ambiente térmico representa un factor de restricción de la eficiencia productiva, sobre todo en los sistemas intensivos, donde los animales frecuentemente no pueden manifestar determinadas respuestas comporta-mentales adaptativas. La temperatura óptima para la pro-ducción de leche depende de varios factores que incluyen la raza y su inherente tolerancia al calor y al frío. Por ejem-plo, los cebús se adaptan más fácilmente a las altas tempe-raturas que las vacas de origen europeo y se estima que su temperatura crítica superior es de 35 °C.

Como consecuencia de la mejora genética para aumentar la producción de leche, las vacas frisonas tienen una mayor sensibilidad al estrés térmico. De modo general, la zona de termoneutralidad de la raza frisona en lactación está próxi-ma a los 24 °C de temperatura, con una humedad relati-va próxima al 38 % y un índice de temperatura-humedad (ITH) inferior a 72. Las vacas Jersey parecen ser más re-sistentes al estrés térmico que las de raza Holstein, pues disipan mejor el calor (frecuencia respiratoria más elevada) [Silanikove, 2000]. Las vacas lecheras de alta producción poseen grandes necesidades nutricionales, lo que implica

la ingestión de grandes cantidades de alimentos de alto valor nutritivo. Este gran volumen de alimento ingerido y la elevada tasa metabólica producen la elevación del calor metabólico y grandes niveles de disipación de calor. Se des-cribió que una temperatura ambiente superior a 25 °C ya se considera crítica para su bienestar (Kadzere et al., 2002).

¿CÓMO CUANTIFICAR EL RIESGO EN EL ESTABLO?La temperatura ambiente es probablemente el factor más investigado y utilizado como indicador del estrés en vacas lecheras, aunque lo ideal es efectuar el cálculo del índice de temperatura-humedad, que combina la temperatura y la humedad relativa en un único índice y que está regu-larmente asociado al estrés calórico.

Las vacas lecheras entran en estrés térmico cuando ITH>72. Mediante su cálculo es posible estimar la sen-sación de confort térmico en diferentes ambientes, ya que este índice se ve influenciado por la velocidad del aire, por la radiación y factores como la postura y la densidad de los animales, por su producción de calor y por el tipo de aisla-miento del alojamiento (Berman, 2005).

La Temperatura aumenta… …LEVUCELL® SC maximiza la producción de leche incluso en el

periodo de estrés por calor.

El estrés por calor afecta negativamente a los resultados zootécnicos de las vacas¿Sabía que el estrés por calor puede costarle más de 400 €/vaca/año?1

Las consecuencias del estrés por calor comportan importantes pérdidas de producción de leche (que pueden alcanzar hasta el 35%) como también problemas relacionados con desequilibrios en el rumen y en la reproducción.El impacto del estrés por calor en las vacas lecheras viene determinado por la combinación de temperatura y humedad. Nuevas investigaciones han demostrado que por encima de 20ºC y 50% de humedad relativa disminuye la confortabilidad de las vacas y la producción de leche.21 Saint Pierre et al., 2003 - 2 Burgos & Collier, 2011.

Incluso en condiciones de estrés por calor, LEVUCELL® SC maximiza el potencial de su ración y los Ingresos sobre los Costes de Alimentación (IOFC)• Rendimiento lechero: +1,2 a 2,5 litros/vaca/día• Aumenta la Eficacia Alimentaria: más de 7%*, 120 g de leche/kg MS ingerida• Optimiza el pH del rumen (menos acidosis).

LEVUCELL® SC levadura viva específica para rumiantes, Saccharomyces cerevisiae I-1077, seleccionada en el INRA (Francia).*Marsola et al, ADSA 2010.

www.lallemandanimalnutrition.comLALLEMAND ANIMAL NUTRITIONTel: +34 93 241 33 80 Email: [email protected]

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verano otoño inviernoprimavera

temp. media temp. máxima

Estaciones del año

humedad media ITH medio

0102030405060708090

¿CÓMO SE MANIFIESTA EN LOS ANIMALES? La vaca “da señales” todo el tiempo sobre su bienestar y su salud mediante su comportamiento, su actitud, su lenguaje corporal y su condición corporal. Esta información debe optimizarse, puesto que la detección temprana supone un mejor pronóstico.

El primer mecanismo que se activa para conseguir una pérdida de calor es la vasodilatación (aumento del flujo de sangre a la piel, por lo que el flujo a los órganos internos es menor); el segundo es el sudor y el aumento de la tem-peratura rectal, seguido de la respiración (Morales et al., 2008) y la alteración de la fermentación ruminal (se limita la actividad del rumen con objeto de no producir más calor endógeno). El aumento de la frecuencia respiratoria es la primera señal visible y depende de la intensidad y duración del estrés al que están sometidos los animales.

Por otro lado, las principales alteraciones comporta-mentales son: más tiempo de pie, orientación hacia zonas frescas o de vientos dominantes, dispersión entre animales, búsqueda de zonas provistas de sombra, adopción de pos-turas en extensión, de pie o tumbadas, contacto con super-ficies y suelos fríos, merma de la actividad corporal, jadeo, aumento de la salivación y mayor consumo de agua, reduc-ción de la ingestión de materia seca y cambio en los hábitos alimenticios (alimentación en horas nocturnas, reducción de la ingesta, rechazo de alimentos fibrosos…).

UN ESCENARIO MUY PRÓXIMO: IMPACTO DEL ESTRÉS TÉRMICO EN EL NORTE DE PORTUGALLos estudios sobre el estrés producido por el calor en las vacas son escasos y proceden principalmente de USA. Re-cientemente se realizó un estudio para evaluar el efecto del estrés térmico sobre la producción de leche en explotaciones intensivas del Norte de Portugal que utilizaban sistemas de ventilación natural (Cerqueira et al., 2013). Se colocaron va-rias sondas en el interior de los establos para medir la tempe-ratura y la humedad relativa y también se midió la frecuencia respiratoria y la temperatura rectal de los animales durante el ordeño de la tarde en invierno y en verano.

A pesar de que las temperaturas medias fueron acepta-bles durante los 12 meses del año 2011 (figura 2), se con-tabilizaron 48 días con temperaturas superiores a 25 °C, especialmente en 24 días del verano y en 16 en primavera, susceptibles de provocar estrés térmico. La humedad rela-tiva mostró pocas oscilaciones entre estaciones, con valores de 70,1±14,9 % y 80,4±16,3 % en verano y en invierno, respectivamente.

UNA TEMPERATURA AMBIENTE SUPERIOR A 25 ºC YA SE CONSIDERA CRÍTICA PARA EL BIENESTAR DE LAS VACAS LECHERAS

Tabla 1. Correlación entre indicadores fisiológicos (frecuencia respiratoria y temperatura rectal) y niveles de estrés térmico (Pires y Campos, 2004)

Frecuencia respiratoria (mov./minuto)

Temperatura rectal (ºC) Niveles de estrés

23 38,3 No hay estrés

45 - 65 38,4 - 38,6 Estrés bajo control; el apetito, la reproducción y la producción son normales

70 - 75 39,1 Principio de estrés por calor; disminuye el apetito, pero la reproducción y la producción se mantienen estables

90 40,1 Estrés agudo; el apetito y la producción disminuyen y los signos del celo casi desaparecen

100 - 120 40,9 Estrés severo; pérdidas de producción importantes, disminución de la ingesta en un 50 % y la fertilidad puede bajar hasta un 12 %

>120 41,0 Estrés mortal; las vacas muestran la lengua y gran salivación; no pueden alimentarse por sí mismas

Para el ITH se encontraron diferencias (P<0,05) durante el estudio, con un valor inferior en invierno (52,8±6,7) y más elevado en verano (68,8±6,0). El ITH fue superior a 72 en 51 días, distribuidos principalmente en verano (28 días) y en primavera (16 días).

En dicho estudio, en primavera y en invierno las vacas alcanzaron su máxima producción, de 28-29 kg, valores que bajaron en verano y en otoño, debido al estrés térmico, hasta los 26-27 kg. Al estudiar el efecto del ITH en la producción diaria de leche se observó que los valores de ITH>78 se correlacionaban con producciones inferiores del orden de 1,8 kg/vaca/día. Las pérdidas de producción de leche de 1,5 a 2,0 kg/vaca/día también fueron descritas en Holanda (André et al., 2011).

Cerca del 92 % de los animales presentó menos de 65 respiraciones/minuto en invierno. Durante el verano se observó un escenario totalmente diferente en el que aproximadamente el 82 % de las vacas mostraba más de 75 respiraciones/minuto (figura 3). Cuando el ITH pasó de 72 a 78, la temperatura rectal y la frecuencia respiratoria sufrieron un aumento de 1,3 °C y 37,3 movimientos/mi-nuto respecto de los valores al ITH de 72.

Figura 2. Efecto de la estación del año en los indicadores ambientales de las cuatro explotaciones

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LAS VACAS ESTÁN EN DISCONFORT TÉRMICO SI LA FRECUENCIA RESPIRATORIA ES SUPERIOR A 80 MOVIMIENTOS/MINUTO Y LA TEMPERATURA RECTAL IGUAL O SUPERIOR A 39,1 ºC EN 7 ANIMALES DE UN GRUPO DE 10

- directamente: frecuencia respiratoria superior a 80 mo-vimientos/minuto y temperatura rectal igual o superior a 39,1 °C en 7 animales de un grupo de 10 observados.

- indirectamente: merma de un 10 % del consumo de materia seca y un 10 % en la producción de leche en perio-dos calurosos del año.

Por otra parte, Mader et al. (2006) sugieren una clasifica-ción de 0 a 4, donde 0 corresponde a respiración normal y menos de 60 respiraciones/minuto y 4 corresponde a vacas con asfixia severa (boca abierta), proyección de la lengua, salivación excesiva y cabeza y cuello estirados.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

invierno verano

frecuencia respiratoria (n.º / minuto)

21,7%

69,8%

9,4% 6,6% 8,5%1,9%

28,3%

17,9%

33,0%

2,8%

<45 [45-65] [65-75] [75-90] [90-100] [100-120] >120

¿CÓMO SABER SI NUESTROS ANIMALES ESTÁN SUFRIENDO ESTRÉS TÉRMICO?En ausencia de datos de temperatura, humedad y radiación, es posible determinar si las vacas están en disconfort térmico y si se necesitan medidas para el enfriamiento del ambiente con base en los siguientes indicadores (West, 2003):

Figura 3. Distribución de la frecuencia respiratoria en 206 animales del estudio

El estrés por calor hace que las vacas tengan jadeos y saliven más

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PREVENIR Y MINIMIZAR EL IMPACTO Las alternativas para mantener el rendimiento técnico y el bienestar de los animales en épocas calurosas deben basar-se en una mejora del manejo alimentario y en facilitar la disipación de calor del animal al ambiente. En la toma de decisiones coste-beneficio debe tenerse en cuenta que las inversiones que se hagan en las explotaciones van a reper-cutir en gran medida en el bienestar de la vaca y, por tan-to, en la optimización del rendimiento técnico del rebaño. El enfriamiento del ambiente se consigue con sistemas de ventilación artificial o forzada que pueden combinarse con nebulización o aspersión de agua sobre los animales. La utilización conjunta de nebulización y ventilación artificial permite bajar la temperatura de los establos entre 8 y 12 °C (Shearer et al., 1991).

Es extremadamente importante que los establos estén debidamente dimensionados –requieren una altura mí-nima lateral de 4 metros– y que posean paredes laterales regulables a través de telas plásticas para facilitar la ven-tilación natural (salida del aire caliente y de los gases del interior del establo) y conseguir así el efecto chimenea. Fi-nalmente, resulta fundamental la existencia en el techo de una abertura que debe tener una longitud de 5 cm por cada 3 m de ancho del establo a nivel del suelo. La utilización de revestimiento de poliuretano en la parte interior del techo también puede ayudar al aislamiento.

En relación a la densidad de los animales, se debería dis-poner de un área por lo menos de 8 m2 por vaca adulta (Fernández et al., 2013). Igual de importantes son la exis-tencia de un cubículo por animal y la disponibilidad de un espacio al bebedero de, por lo menos, 6 cm/animal, así como controlar su limpieza y su funcionamiento diaria-mente; además se aconsejan camas con conductancia tér-mica alta.

Ventiladores y aspersoresLa frecuencia de viento y corrientes de aire sobre el es-

tablo ayuda a reducir los efectos adversos de estrés térmico durante el verano y mejora los procesos de eliminación de calor mediante la vía evaporativa (Ramos, 2009). Existe una gran variedad de sistemas de enfriamiento ambiental disponibles para vacas lecheras. El sistema más usado a ni-vel mundial consiste en la combinación de ventiladores y aspersores, que causan enfriamiento evaporativo y merma de la temperatura corporal. Los ventiladores deben estar a una altura mínima de 2,4 m y con una inclinación de 30°, y distanciados entre sí por cerca de 2,5 m. Se recomiendan también para la sala de espera y de ordeño, en la zona de reposo (para aumentar el confort) y en el pasillo de alimen-tación (para estimular la ingestión del alimento).

La combinación de la ventilación dinámica con los as-persores de agua alineados con los comederos y dirigidos sobre el cuerpo del animal permiten mejores resultados del control ambiental y disipan el calor del cuerpo del animal por un proceso evaporativo del agua. Con todo, con la utilización de este método es muy importante evi-tar la caída excesiva de agua tanto en los comederos como en las camas.

CUANDO EL ÍNDICE DE TEMPERATURA-HUMEDAD ES SUPERIOR A 72 SE DEBEN TOMAR MEDIDAS, YA QUE PUEDE LLEVAR A UNA DISMINUCIÓN DE LA PRODUCCIÓN DE 2 KG/VACA/DÍA

El uso de nebulización y ventilación artificial permite bajar la temperatura de los establos entre 8 y 12 °C

La carga de calor puede disminuir entre un 30 y un 50 % con el diseño adecuado de una buena sombra

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RECOMENDACIONES FINALES PARA COMBATIR EL ESTRÉS TÉRMICOEl ITH es un excelente indicador ambiental de estrés tér-mico en instalaciones ganaderas. Cuando es superior a 72 se deben tomar medidas, ya que puede llevar a una merma de la producción del orden de 2 kg/vaca/día. Otros indi-cadores importantes de estrés térmico son la temperatura corporal (>38,7 ⁰C) y la frecuencia respiratoria (>80 mov./minuto), que es un excelente predictor de estrés térmico en las vacas lecheras. Para combatir el estrés térmico es muy importante proporcionarles a los animales agua de bebida limpia, sombra y sistemas de ventilación adecuados. Debe tenerse especial cuidado con el lote de preparto.

Morais, DAEF, Maia, ASC, Silva, RG, Vasconselos, AM, Lima, PO, Guilhermino, MM, 2008. Variação anual de hormônios ti-reoideanos e características termorreguladoras de vacas leiteiras em ambiente quente. Rev. Bras. Zoot. 3: 3.

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Cerqueira, J.O.L., Araújo, J.P., Blanco-Penedo, I., Cantalapie-dra, J., Silvestre, M., Silva, S.R., 2013. Estudio de indicadores fi-siológicos como predictores de estrés térmico de vacas lecheras en Norte de Portugal. XV Jornadas sobre Producción Animal, Zara-goza. Tomo I, 40-42. ISBN Tomo I: 978-84-695-7684-7.

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Mader, TL, Davis, MS, Brown-Brandl, TM, 2006. Environ-mental factors influencing heat stress in feedlot cattle. J. Anim. Sci. 84: 712-719.

IGUAL DE IMPORTANTES SON LA EXISTENCIA DE UN CUBÍCULO POR ANIMAL Y LA DISPONIBILIDAD DE UN ESPACIO AL BEBEDERO DE, POR LO MENOS, 6 CM/ANIMAL, COMO CONTROLAR SU LIMPIEZA Y SU FUNCIONAMIENTO DIARIAMENTE

Ventiladores y nebulizadoresEste tipo de ventilación dispersa finas gotas de agua en el

aire que se evaporan rápidamente, enfriándolo y subiendo la humedad relativa. Los animales sienten el efecto de este método a medida que inspiran el aire fresco, funcionando con mayor eficiencia en locales donde la humedad relativa inicial del aire es baja. Una de las ventajas de este sistema, comparativamente con los aspersores, es la utilización de menores cantidades de agua; no obstante, son sistemas más caros y requieren mayores cuidados y gastos de manteni-miento.

Sombras Es crítico proporcionar acceso a sombras teniendo en

cuenta el calor que pueden proporcionar los tejados mal aislados y una superficie mínima de sombra por animal. La carga de calor puede disminuir entre un 30 y 50 % con el diseño adecuado de una buena sombra.

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Vista aérea del Centro de Producción de la SAT Xacalén y González

El pasillo de alimentación tiene buena protección tanto en verano como en invierno

En el año 2004, Luis Miguel y Fernando, dos ganaderos del Concejo de Tineo (Astu-rias), decidieron unir sus ganaderías partiendo de 90 vacas y constituyeron la SAT Xacalén y González. En la actualidad, esta granja tiene 440 animales, de los que 200 son vacas en ordeño, y es una de las explotaciones más punteras del Principado.

A diferencia de otras explotaciones de la zona, en la SAT Xacalén y González la recría está separada de la pro-ducción por varios kilómetros de distancia. Fernando,

por un lado, se ocupa del Centro de Recría, y Luis Miguel, por otro, del Centro de Producción. Según Luis Miguel, “esta puede ser la base del buen funcionamiento de la ganadería, tanto por los buenos resultados técnico-económicos como por los escasos problemas sanitarios”.

Desde mayo de 2013 están realizando 3 ordeños, lo que les ha permitido maximizar la producción y optimizar la gestión de la explotación. En la actualidad, en ella trabajan 8 perso-nas entre los dos centros. Por otra parte, disponen de 44 hec-táreas de terreno, de las que 7 se utilizan para maíz y el resto para pastizal. Compran la mayor parte del maíz y hacen un total 1.400 toneladas de ensilado repartidas en tres silos.

Actualmente tienen 411 días de intervalo entre partos, 182 días en leche y una media de producción a 305 días de 12.426 litros.

“Tenemos buenos índices de fertilidad –nos comenta Gu-mer, el veterinario que se ocupa del control reproductivo de la explotación– y la inseminación la llevamos a cabo en un 70 % con toros genómicos y un 30 % con toros probados”.

Empezaron a utilizar Enermilk en mayo del año pasado, es decir, al mismo tiempo que pasaron a los 3 ordeños diarios. “A pesar de que a los animales se les exigía bastante más, han mantenido correctamente su condición corporal y nos aguan-taron perfectamente todo el verano sin problemas derivados del estrés por calor, tanto a nivel productivo como reproducti-vo”, dice Luis Miguel. Por este motivo se viene utilizando Ener-milk ininterrumpidamente desde hace más de un año.

SAT XACALÉN Y GONZÁLEZ UTILIZA ENERMILK DURANTE TODO EL AÑO

Luis Miguel, a la derecha, y Gumer realizando el control reproductivo

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¿QUÉ SON LAS PIROPLASMOSIS BOVINAS? Las piroplasmosis bovinas son infecciones producidas por protozoos parásitos pertenecientes a los géneros Babesia y Theileria y transmitidas por garrapatas. Estas parasitosis están ampliamente distribuidas por nuestro país y afectan a un gran número de especies de mamíferos, cuyo mayor impacto es en el ganado vacuno y en los perros. También hay que tener en cuenta la importancia que estos parásitos tienen en el campo de la salud pública, ya que algunas es-pecies se pueden transmitir de los animales a los humanos. En el ganado vacuno son responsables de la aparición de un conjunto de signos clínicos conocidos como “Tristeza

Las piroplasmosis bovinas son responsables de la aparición de un conjunto de signos clínicos conocidos como “Tristeza Parasitaria Bovina” (TPB). Estas infecciones pueden llegar a convertirse en un grave problema para la producción lechera e incluso para la salud pública.

Parasitaria Bovina” (TPB). En líneas generales, los parási-tos provocan la rotura de los glóbulos rojos sanguíneos, lo que finalmente se traduce en un síndrome febril acompa-ñado de anemia, ictericia y sangre en la orina.

Estas enfermedades provocan importantes pérdidas eco-nómicas relacionadas con la disminución de la producción cárnica y lechera de los animales infectados e incluso pue-den causar abortos en vacas gestantes; en algunos casos el proceso puede terminar con la vida del animal. A todo esto, es necesario añadir el elevado coste del control de las garra-patas vectoras y de la detección, prevención y tratamiento de esta enfermedad. Existen otros factores que complican aún más el control de estos procesos y que están relaciona-dos con la variedad de especies de piroplasmas patógenos y con la diversidad y ubicuidad de las garrapatas vectoras. Además, en la actualidad no existe ninguna vacuna segura y efectiva, los fármacos activos frente a estos parásitos, aun-que eficaces, son escasos y los métodos de diagnóstico más fiables presentan un elevado coste.

Eva Cabanelas, Pablo Díaz, Ana Pérez, Alberto Prieto, Jose Díaz, María Soilán1, Ceferino López, Rosario Panadero, Gonzalo Fernández, Patrocinio Morrondo, Pablo Díez-BañosInvestigación en Sanidad Animal: Galicia (Grupo Invesaga). Departamento de Patología Animal. Facultad de Veterinaria. Universidad de Santiago de Compostela. Campus Universitario s/n, 27002, Lugo 1 ADSG Vacasan. Sobreira-Fornas, 27518, Chantada

CÓMO RECONOCER LA PRESENCIA DE PIROPLASMOSIS EN EL GANADO VACUNO: ¿ES UN PROBLEMA ACTUAL?

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UNA AMPLIA VARIEDAD DE PIROPLASMAS Y GARRAPATAS VECTORAS A nivel mundial se describieron numerosas especies de pi-roplasmas y de garrapatas que los transmiten; en nuestro país las más frecuentes se muestran en la tabla 1 y en la figura 1. Las especies de Babesia se pueden clasificar en dos grupos dependiendo de su tamaño; las babesias gran-des tienen un tamaño medio de 5 x 2,5 μm, mientras que las pequeñas pueden alcanzar los 2 x 1,5 μm. B. divergens es una de las especies más importantes, ya que también le pueden afectar al ser humano. Por otra parte, las especies de Theileria son siempre de pequeño tamaño; dentro de ellas, las más importantes desde el punto de vista económi-co son T. annulata, agente causal de la llamada “teileriosis mediterránea”, y T. parva.

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Figura 1. Géneros de garrapatas más comunes en nuestro país: Ixodes (a), Haemaphysalis (b), Hyalomma (c), Dermacentor (d) y Rhipicephalus (e)

Tabla 1. Especies de piroplasmas presentes en nuestro país y garrapatas que los transmiten

Piroplasmas Especie Garrapata transmisora

GrandesB. bigemina Rhipicephalus

B. major Haemaphysalis

Pequeños

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B. bovis Rhipicephalus

T. annulata Hyalomma

ESTAS ENFERMEDADES PROVOCAN IMPORTANTES PÉRDIDAS ECONÓMICAS RELACIONADAS CON LA DISMINUCIÓN DE LA PRODUCCIÓN CÁRNICA Y LECHERA DE LOS ANIMALES INFECTADOS E INCLUSO PUEDEN CAUSAR ABORTOS EN VACAS GESTANTES

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Debido a que Babesia y Theileria necesitan la presencia de garrapatas vectoras, los brotes de piroplasmosis suelen coincidir con los periodos de mayor actividad de estas; en Galicia la primavera y el inicio del verano es el periodo de máxima incidencia. La reducción temporal de la infección por garrapatas de forma natural –asociada a condiciones climáticas desfavorables– o por medios artificiales reper-cute en la aparición de nuevos casos. De este modo, la pre-sentación de la enfermedad desciende en otoño, mientras que es escasa o de nula incidencia en el invierno, periodo en el que aparece como consecuencia de fenómenos de in-munodepresión, como, por ejemplo, en animales tratados con corticoides o en el periparto.

Es importante destacar que la infección se puede trans-mitir también entre animales como consecuencia de una práctica de riesgo, como la aplicación de un tratamiento inyectable a varios animales empleando una misma jeringa y aguja; de este modo la infección se puede transmitir de un animal al resto del rebaño de forma mecánica.

¿CUÁLES SON LOS PRINCIPALES SIGNOS DE LA ENFERMEDAD? En el caso de Babesia, una vez que el parásito penetra en el hospedero, invade los glóbulos rojos (figura 4) y se replica en ellos, rompiéndolos. Theileria, por su parte, coloniza en primer lugar los glóbulos blancos del animal, penetrando más tarde en las células rojas. Los primeros síntomas apa-recen cuando los piroplasmas alcanzan la circulación peri-férica, entre una y dos semanas después de que la garrapata comience a alimentarse. La susceptibilidad del hospedero varía en función de distintos factores como la edad, la raza, el estrés ambiental o la transferencia de inmunidad a través del calostro en los animales jóvenes.

¿CÓMO SE INFECTAN LOS ANIMALES? Para comprender cómo se transmiten los piroplasmas en-tre los animales, en primer lugar es necesario conocer la biología de las garrapatas que actúan como vectoras de es-tos parásitos. A lo largo de su vida, y tras salir del huevo, las garrapatas pasan obligatoriamente por tres estadios: dos formas inmaduras (larva y ninfa) y una fase adulta (figura 2), en la que se alimentan de la sangre de sus hospederos. En España, la mayoría de las especies de garrapatas de in-terés veterinario necesitan de tres hospederos para comple-tar su ciclo, de manera que cada estadio se desarrolla en un animal diferente (por ejemplo: larva en un ratón, ninfa en un conejo silvestre y adulto en un corzo).

HUEVO LARVA NINFA ADULTO

Transmisión de BabesiaTransmisión de Theileria

Figura 3. Transmisión de los piroplasmas a lo largo del ciclo de vida de las garrapatas

ES IMPORTANTE DESTACAR QUE LA INFECCIÓN SE PUEDE TRANSMITIR TAMBIÉN ENTRE ANIMALES COMO CONSECUENCIA DE UNA PRÁCTICA DE RIESGO, COMO LA APLICACIÓN DE UN TRATAMIENTO INYECTABLE A VARIOS ANIMALES EMPLEANDO UNA MISMA JERINGA Y AGUJA

El ciclo de las piroplasmosis comienza cuando una ga-rrapata inmadura (larva o ninfa) ingiere los parásitos con la sangre de un animal infectado. Estas fases inmaduras, tras alimentarse, se liberan de su hospedero y cambian al siguiente estadio en el suelo, que continúa infectado con los piroplasmas. De este modo, cuando posteriormente la garrapata se fija a otro hospedero, puede transmitirle la in-fección (figura 3). Además, en el caso de Babesia, las garra-patas adultas le transmiten el parásito a su descendencia, de manera que estos artrópodos tendrían la capacidad de infectar los animales generación tras generación.

Figura 2. Los estadios de las garrapatas; de izquierda a derecha, larva, ninfa, macho adulto y hembra adulta

Figura 4. Babesia spp., con la típica forma doble, dentro de un glóbulo rojo

Transmisión de BabesiaTransmisión de Theileria

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Entre el ganado vacuno que se encuentra en áreas endé-micas, estos parásitos le afectan a una gran parte de los ani-males, que presentan un cuadro clínico que cursa de forma más leve. Por el contrario, los piroplasmas dan lugar a cua-dros clínicos muy graves cuando se introducen animales procedentes de áreas libres de la enfermedad en zonas en-démicas o cuando se introducen animales parasitados en áreas o rebaños libres. En las zonas tropicales endémicas, las piroplasmosis tienen un gran impacto económico, ya que los ganaderos no pueden introducir en sus rebaños animales de razas seleccionadas y con mayores rendimien-tos (como vacas frisonas de alta producción) procedentes de zonas libres, dado que estos sufren la fase aguda de la enfermedad, muriendo, por lo general, a los pocos días.

El cuadro clínico agudo y grave también puede apare-cer en los animales infectados de forma subclínica cuando estos sufren un descenso en sus defensas, es decir, cuando se rompe el equilibrio entre el sistema inmunitario y el pa-rásito, como ocurre, por ejemplo, alrededor del parto o tras ciertos tratamientos.

Las babesiosis pueden presentarse de distintas formas, dos principales (benigna y hemoglobinúrica) y una menos conocida (cerebral).

Forma benigna Los animales presentan un ligero aumento de temperatura, disminución del apetito y aumento del ritmo respiratorio. En este caso, la enfermedad tiene un curso leve y los ani-males se reponen incluso sin tratamiento en pocos días.

Forma hemoglobinúrica Se caracteriza por un grave deterioro del estado general de los animales y una caída brusca de la producción láctea. Los animales presentan fiebre elevada y llegan a alcanzar temperaturas de hasta 42 °C, dejan de comer, se separan del rebaño y aumentan el consumo de agua. Otros signos frecuentes son el cese de la rumia y la presencia de mucosas y conjuntivas pálidas a consecuencia de la rotura y bajada de glóbulos rojos. Las heces se tornan secas y los ojos se hunden como consecuencia de la deshidratación, lo que les confiere a los animales un aspecto triste; los gestantes pue-den abortar. En el ganado lechero, la ubre se torna pálida y flácida y aumentan las frecuencias cardíaca y respiratoria. Finalmente, aparece la hemoglobinuria [pigmentos o res-tos de sangre en la orina, que adquieren un color parecido al del coñac (figura 5)], mucosas de color amarillento y, en la mayoría de los casos, los animales se postran. La morta-lidad es muy variable, incluso puede llegar al 50 % y algu-nos animales pueden morir en tan solo 24 horas. Los que se recuperan de esta enfermedad se convierten en portado-res sanos y constituyen un riesgo de contagio para las ga-rrapatas, que se los transmiten a los animales susceptibles.

Forma cerebral Es consecuencia de la adhesión de los glóbulos rojos para-sitados por B. bovis en los capilares sanguíneos del sistema nervioso central, lo que causa parálisis posterior, descoor-dinación y convulsiones. En las infecciones con T. parva también puede apreciarse un cuadro nervioso.

Las teileriosis tienen una sintomatología muy similar a las babesiosis y se caracterizan por presencia de fiebre ele-vada (pueden llegar a los 42 °C), depresión y caída brusca de la producción de leche; uno de los signos más comu-nes es el aumento del tamaño de los ganglios linfáticos. También se puede observar anemia, ictericia, aumento de la frecuencia cardiaca y dificultad respiratoria. No siempre se aprecia hemoglobinuria y, a veces, se pueden observar heces oscuras o con coágulos de sangre.

¿CÓMO DIAGNOSTICAR LAS PIROPLASMOSIS EN EL CAMPO? La fiebre elevada, anemia e ictericia, junto con una caída drástica de la producción de la leche, son signos clínicos que hacen sospechar de piroplasmosis en zonas donde la presencia de garrapatas es común. Se debe tener en cuen-ta que la hemoglobinuria es más típica de las babesiosis, mientras que el agrandamiento de los ganglios linfáticos lo es de la teileriosis. Si estos signos están ligados al aumento del bazo y otras lesiones post mortem relacionadas con la destrucción de los glóbulos rojos, se refuerza el diagnósti-co. Así, en los animales infectados se puede observar, entre otras cosas, sangre con consistencia acuosa, mucosas páli-das o amarillentas e hígado, bazo y riñones congestionados y aumentados de tamaño. En la cavidad abdominal hay un aumento de líquido (ascitis) y aparece edema subcutáneo en las regiones declive. Los pulmones están distendidos y con consistencia pastosa, y se observa fluido espumoso al corte, presente también en la tráquea y en los bronquios. Puede aparecer líquido en el pericardio; el corazón tiene consistencia blanda y pueden existir pequeñas hemorragias o infartos en las válvulas y también congestión en el siste-ma nervioso central.

TENIENDO EN CUENTA QUE LA APARICIÓN DE BABESIOSIS O TEILERIOSIS EN EL GANADO NECESITA FORZOSAMENTE DE LA PRESENCIA DE GARRAPATAS QUE VEHICULEN A LOS PARÁSITOS, UNO DE LOS ASPECTOS CLAVE EN LA PREVENCIÓN DE LAS PIROPLASMOSIS ES EL CONTROL DE ESTOS ECTOPARÁSITOS VECTORES

Figura 5. Diferentes grados de hemoglobinuria

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¿QUÉ HACEMOS EN EL LABORATORIO? El diagnóstico positivo requiere la identificación de los pi-roplasmas en extensiones sanguíneas o pruebas serológicas positivas.

En la fase aguda de la infección, es posible visualizar los piroplasmas a través de la realización y tintura de una ex-tensión de sangre periférica, es decir, procedente de la vena yugular o caudal. Esta es una técnica rápida y de bajo coste, aunque requiere la presencia de una persona bien entrena-da en el diagnóstico. En algunas especies, como por ejem-plo B. bovis, se recomienda tomar una muestra de sangre capilar, de la oreja o de la piel de la cola, para visualizar el parásito.

Actualmente, también es posible detectar mediante técnicas de biología molecular el ADN del parásito en la sangre de los animales, e incluso en los tejidos de la garra-pata. Se trata de un método muy eficaz que permite de-tectar infecciones muy leves, aunque solo está disponible en laboratorios especializados y presenta un elevado coste. En el caso de Theileria, está indicada la realización de una punción de ganglio linfático, donde es posible detectar mi-croscópicamente el parásito en el interior de los glóbulos blancos.

El examen directo de la extensión sanguínea puede complementarse con la realización de un hemograma para determinar los niveles de hemoglobina, hematocrito, gló-bulos blancos y otros parámetros bioquímicos, incluyen-do proteínas plasmáticas. En los animales enfermos, estos

valores caen a más del 50 % de los niveles normales. El análisis de la orina es también un procedimiento auxiliar importante en el diagnóstico.

En los casos de infección crónica, el diagnóstico se hace empleando pruebas serológicas para la detección de anti-cuerpos específicos formados como respuesta a la infec-ción, ya que, tras la infección aguda, los piroplasmas des-aparecen de la sangre o se encuentran en muy bajo número. Los métodos más empleados son la inmunofluorescencia indirecta (IFI) y la técnica inmunoenzimática ELISA, que presentan un alto grado de sensibilidad y especificidad.

¿CUÁL ES EL TRATAMIENTO DE ESTA ENFERMEDAD? El tratamiento de las piroplasmosis tiene como objetivo, por un lado, eliminar o reducir el número de parásitos en las células de la sangre y, por otro, paliar los efectos de la enfermedad con medicación que ayude a los órganos da-ñados a recuperarse.

Tratamiento frente al parásito De forma general, el tratamiento frente a los piroplasmas grandes es más eficaz que frente a las especies de menor tamaño, tanto sean babesias como teilerias. En estos casos, la aplicación de un fármaco producirá la mejora de los ani-males con sintomatología y la reducción de los parásitos en sangre hasta niveles muy bajos, aunque el animal seguirá siendo un reservorio del parásito. Además, los fármacos empleados para el tratamiento de las babesiosis y de las teileriosis son diferentes; por este motivo es importante realizar un idóneo diagnóstico previo, identificando el pa-rásito antes de aplicar un producto determinado.

En el caso de las babesiosis se emplea el dipropionato de imidocarb a dosis de 1-1,5 mg/kg PV, vía intramuscular o subcutánea. Es posible emplear una única dosis, siempre teniendo en cuenta que es muy dolorosa para los animales, a causa de la irritación producida por los excipientes. En la mayoría de los casos, debe observarse mejoría a las 24-48 horas postinoculación, remitiendo la fiebre y restituyendo el apetito.

SE ESTÁN INVESTIGANDO CIERTAS VACUNAS RECOMBINANTES QUE, AL EMPLEAR ÚNICAMENTE FRAGMENTOS DE LOS PATÓGENOS, NUNCA PRODUCEN LA ENFERMEDAD

Figura 6. La Ixodes ricinus es muy común

en Galicia

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LA PRIMERA FASE DE LUCHA FRENTE A LAS GARRAPATAS CONSISTE EN LA APLICACIÓN ESTRATÉGICA DE ACARICIDAS A LOS ANIMALES EN LOS PERIODOS DE MAYOR RIESGO; DE ESTE MODO SE EVITA QUE LAS HEMBRAS REALICEN LA PUESTA DE HUEVOS EN EL MEDIO, QUE DAN LUGAR A LARVAS, NINFAS Y, FINALMENTE, ADULTOS

En el caso de la teileriosis, los únicos fármacos disponi-bles para el tratamiento de la enfermedad son las tetracicli-nas. La oxitetraciclina y el tratamiento sintomático permi-ten la supervivencia de los animales infectados, pero solo si son tratados en las fases iniciales.

Tratamiento sintomático Entre las medidas paliativas se aconseja administrar sue-ros isotónicos con sustancias reconstituyentes que eviten la deshidratación, así como protectores hepáticos (vitamina B12 y ácido fólico), cardiotónicos, broncodilatadores, ex-pectorantes o antitérmicos, dependiendo de la sintomato-logía presentada.

Debido al descenso significativo en el número de gló-bulos rojos por la acción de estos parásitos, una de las pri-meras medidas consiste en administrar productos que esti-mulen su producción, como suplementos de hierro, cobre, etc. En casos donde la anemia es muy evidente, puede ser necesario realizar transfusiones de sangre a partir de ani-males sanos.

¿QUÉ PODEMOS HACER PARA PREVENIR LA ENFERMEDAD? Control de las garrapatas vectoras Teniendo en cuenta que la aparición de babesiosis o tei-leriosis en el ganado necesita forzosamente de la presen-cia de garrapatas que vehiculen a los parásitos, uno de los aspectos clave en la prevención de las piroplasmosis es el control de estos ectoparásitos vectores, ya sea sobre el hos-pedero o sobre el terreno.

La primera fase de lucha frente a las garrapatas consiste en la aplicación estratégica de acaricidas a los animales en los periodos de mayor riesgo; de este modo se evita que las hembras realicen la puesta de huevos en el medio, que dan lugar a larvas, ninfas y, finalmente, adultos. Es necesario elegir bien el fármaco teniendo en cuenta su eficacia, vía de aplicación (inyectable, tópica, pour-on) e indicaciones lega-les para el ganado vacuno, con el fin de evitar residuos no permitidos. Hay que señalar que este es un método com-plementario a las actuaciones sobre el terreno y no resulta completamente eficaz si se realiza de forma exclusiva. Los modos más habituales de administración de los productos acaricidas son la inyectable, la unción dorsal (pour-on) y la tópica; en este último caso se debe aplicar el producto por toda la superficie del animal, prestándoles especial aten-ción a los pliegues cutáneos y a los lugares preferidos de fijación. Además, debe tenerse especial cuidado si se reali-zan tratamientos frente a ectoparásitos de forma reiterada, puesto que ya se denunció la aparición de garrapatas resis-tentes a ciertos fármacos.

Por su parte, la lucha de las garrapatas en el medio es más complicada, debido al elevado número de animales domés-

ticos y silvestres que pueden actuar como hospederos. En casos de infecciones importantes, las acciones recomenda-das incluirían la quema controlada de pastos y rastrojos, así como evitar el contacto con fauna silvestre.

Dentro de las medidas complementarias para un co-rrecto control de estos procesos, se recomienda eliminar la presencia de garrapatas en otros animales domésticos que puedan actuar como hospederos, sobre todo perros y gatos, mediante la aplicación de tratamientos en las épocas ade-cuadas (collares, baños, aerosoles, etc.) y con una idónea limpieza de los lugares donde habitan.

Quimioprofilaxis En el caso de la babesiosis, existen fármacos de eficacia probada como el imidocarb (2-3 mg/kg PV), que permi-ten el desarrollo de inmunidad sin manifestaciones clínicas graves. No obstante, no debe emplearse de forma indis-criminada como profiláctico, ya que puede ser perjudicial para el hígado. Por el contrario, en la teileriosis no existe actualmente ningún fármaco con tales efectos.

Una vez que se detectan animales infectados en la gran-ja, se debe identificar y aislar a los enfermos, impidiendo de esa manera la transmisión del parásito y prestándoles especial atención a los animales inmunodeprimidos, en el periparto o en tratamiento con corticoides.

Vacunación Es una de las alternativas posibles para el control de las piroplasmosis, y especialmente importante en zonas donde la presencia de estos parásitos es muy común. Lo cierto es que en la actualidad no existe ninguna vacuna 100 % eficaz y segura, hecho que se relaciona con la alta diversidad de patógenos que causan la enfermedad. En la actualidad se están investigando ciertas vacunas recombinantes que, al emplear únicamente fragmentos de los patógenos, nunca producen la enfermedad, y se están consiguiendo resulta-dos prometedores.

LAS PIROPLASMOSIS SON TRANSMISIBLES AL SER HUMANO La babesiosis de los rumiantes es una zoonosis, es decir, puede transmitirse de los animales al ser humano; la causa-da por B. divergens es especialmente importante. Los casos detectados se corresponden en gran medida a personas in-munodeprimidas, a las que se le había extirpado el bazo y en las que se detectó una parasitación por garrapatas de la especie Ixodes ricinus, muy común en Galicia. La enferme-dad cursa con fiebre elevada y persistente, problemas ner-viosos y respiratorios, signos de intoxicación que afectan al hígado y al riñón, hemólisis y coagulación intravascular di-seminada. La evolución puede ser fatal si no se diagnostica a tiempo y si el paciente no recibe tratamiento.

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La BVD (diarrea vírica bovina) quizá sea la enfermedad vírica del ganado vacuno más común en Europa, y afecta tanto a vacuno de carne como de leche. Los datos de vigilancia muestran que el 90-95 % de los rebaños del Reino Unido han estado expuestos a la enfermedad. Por ello, se dan con menor frecuencia brotes de BVD agudos propios de las poblaciones que no han estado nunca expuestas al virus. Sin embargo, en un rebaño que haya estado en contacto con el virus BVD también puede circu-lar la enfermedad y provocar proble-mas menos agudos que suelen ser mu-cho más difíciles de detectar.

“Para controlar la BVD en un rebaño, hay dos acciones fundamentales”, dice la veterinaria Susana Astiz, especialista en vacuno e investigadora del INIA.

“La primera es identificar a todos los animales PI (portadores persistente-mente infectados), lo que supone ana-lizar los terneros nacidos y todas las nuevas entradas a la explotación; y la otra es diseñar e implementar un pro-tocolo de vacunación”.

“Como ocurre con cualquier vacuna, es sumamente importante manejar y aplicar el producto de forma adecuada. Además, a veces resulta difícil imple-mentar un programa de vacunación en una población de vacas lecheras que están pariendo durante todo el año, a la vez que el resto de programas vacu-nales rutinarios que ya se aplican”.

De hecho, en un reciente estudio de 70 granjas de leche, según las hojas de registros, más del 20 % no aplicaban las vacunas previstas, mientras que un cuarto de las explotaciones no comple-taron la primovacunación en el tiempo recomendado antes de la cubrición.

Con razón se ha prestado mucha aten-ción a la fertilidad y a los problemas sa-nitarios del ganado joven relacionados con la infección por BVD. Cualquiera que esté implicado en el sector estará de acuerdo en que el nacimiento de te-neros y terneras sanos y viables es ab-solutamente vital para la rentabilidad

de una explotación de producción de leche o carne, y en que los problemas durante la gestación o con el ternero en el momento del nacimiento también pueden ser una señal de alarma de que la BVD puede estar circulando dentro de un rebaño.

Abortos

Normalmente se espera que haya abor-tos en todas las explotaciones de vacu-no lechero o de carne, pero ¿qué nivel debería tolerarse?

“En gran medida depende de las cir-cunstancias particulares de cada ex-plotación, pero creo que un índice del 3-5 % puede considerarse aceptable”, afirma Susana Astiz. “Si el índice es su-perior, debe indagarse en las posibles causas que provoquen esta elevación de la incidencia”.

“Hay diversas patologías que causan abortos, incluyendo la BVD, siendo este signo clínico fácil de detectar. Sin embargo, los abortos tempranos o las reabsorciones que no terminan con la expulsión de un feto son mucho más di-fíciles de detectar; para ello resultan he-rramientas útiles el control sistemático y fidedigno de registros reproductivos, diagnósticos de gestación tempranos con reconfirmaciones pasados los 60 d postIA, monitorización del índice de concepción y de la tasa de gestación”.

Cuando un aborto está causado por BVD, el feto puede tener la cabeza o el cuello deformados, malformaciones en las extremidades o lesiones cutáneas, y por lo general suele ser de menor ta-maño respecto de lo que le correspon-dería por tiempo de gestación. Aunque también pueden ser fetos sin malfor-maciones.

Terneros con malformaciones

“Como regla general, si la hembra ha estado expuesta al virus del BVD en el segundo o el tercer mes de gestación, es probable que dé a luz a un ternero PI”, comenta Susana Astiz. “Si la vaca estuvo expuesta al virus posteriormen-

te, pongamos en los dos-tres últimos meses de gestación, el feto suele ser capaz de rechazar la enfermedad y na-cerá con normalidad. Sin embargo, si la hembra contrae el virus a mitad de gestación y esta llega a término, el re-sultado suele ser un ternero mortinato, o que nace vivo incluso, pero que pre-senta malformaciones”.

Estas malformaciones pueden ser de distintos tipos:

• Hipoplasia de cerebelo. El cerebelo es el área del cerebro que controla el movimiento y su coordinación; su hipo-plasia supone que el órgano es mucho más pequeño de lo que debería ser. Los terneros afectados tienen dificultad para levantarse y sus movimientos sue-len ser temblorosos e incoordinados.

• Deformidades óseas. Las patas sue-len estar deformadas y las articulacio-nes pueden quedarse fijas, sin capaci-dad de flexionarse de forma adecuada.

• Hipotricosis. Ausencia de pelo o cre-cimiento anormal de este.

• Problemas oculares. Incluyendo mi-croftalmia (ojos más pequeños de lo normal), cataratas (ojos opacos) y ce-guera.

“Considerar la BVD de una forma di-ferente, centrándose en el ternero, tanto durante la gestación como en las primeras semanas tras el parto, puede ser de gran valor para diagnosticar la enfermedad...”.

“Igualmente, puede ser de gran valor analizar la eficiencia reproductiva de los animales jóvenes y la salud en el momento del nacimiento para definir el estatus de BVD dentro de un reba-ño”.

“Esta enfermedad puede entrar sigilo-samente en una explotación y causar pérdidas significativas, así que hay que situar la monitorización y el control del BVD entre las prioridades del control de enfermedades y hacer que sea una cuestión que se trate habitualmente con su veterinario”, aconseja Astiz.

“Para controlar la BVD en un rebaño, hay dos acciones fun-damentales: La primera es iden-tificar a todos los animales PI (portadores per-sistentemente in-fectados), lo que supone analizar todas las nue-vas entradas a la explotación; y la otra es diseñar e implementar un protocolo de vacunación”

Susana AstizINIA

La observación de los terneros puede aportar una información valiosa cuando hay BVD en un rebaño

Foro BVD

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LOS SEMENTALES DE XENÉTICA FONTAO LIDERAN LAS PRUEBAS DE JUNIO DE CONAFE

Las evaluaciones realizadas por Conafe, correspondientes al mes de junio de 2014, reflejan una vez más la hegemonía de Xenética Fontao, que sitúa sus toros en los puestos más altos de los rankings más importantes.

De acuerdo con los nuevos resultados, más del 60 % de los mejores toros españoles por GICO son de Xenética Fontao, tanto en el TOP 50 como en el TOP 25 y en el TOP 10.

EL PODIO POR LECHEDuno vuelve a ser el número 1 de todos los toros españoles por octava vez consecutiva, con cerca de 2.000 kilos de leche en esta prueba. También destacan por este carácter Lasson, situado en el número 3, y Torrel, en el número 4. Asimismo, entran en el TOP 10 Gospell y Xubileo.

Para kilos de grasa se posicionan en lo más alto de la cla-sificación dos toros de Xenética Fontao: Once, en el número 1, y Thos, en el número 3. En total, este centro coloca 6 toros en el TOP 10 para kilos de grasa, así como para kilos de proteína.

EL PODIO POR TIPODelete confirma su condición de líder al continuar en lo más alto del ranking por índice general de tipo. Lo acompañan en el podio Betanzos (2.º), Gospell (3.º) y Torrel (4.º). Hay que señalar que 8 de los 10 mejores sementales por tipo proceden de Xenética Fontao.

Los sementales de este centro destacan igualmente en la lista por ubres, donde se encuentran a la cabeza Delete y Betanzos, en los dos primeros puestos, respectivamente, se-guidos muy de cerca por Xacobeo (4.º) y Butler (5.º).

En atención al índice de patas y pies, nuevamente Xenética Fontao copa el palmarés con Torrel, Protus y Xacobeo, 3 de los 6 sementales que sitúa en el TOP 10 por este rasgo.

Chinelo Torrel 8463 MB-87 SM-88

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NOVEDADES DESTACABLESPor un lado, cabe resaltar el gran debut en estas pruebas de toros procedentes de prestigiosas familias internacionales, como Bos Planet Planete o Bos Pronto Protus, pero también de los hijos de algunas de las mejores vacas y familias nacio-nales, como es el caso de Thos Planet Lion o Nodi Xacobeo Xubileo, claro reflejo del esfuerzo y buen hacer en la crianza de la raza frisona en nuestro país.

Por otro lado, hay que poner de relieve la irrupción con fuer-za de los hijos de Xacobeo en el TOP 50 nacional, a través de los cuales se hace patente el legado de este gran semental:• Nodi Xacobeo Xubileo (Xacobeo x Bolton)• Venturo Xacobeo Dixie (Xacobeo x Goldwyn)• HS Xacobeo Butler (Xacobeo x Goldwyn)• Oakroyal Crosby (Xacobeo x Talent)

Blanco Delete 1511 MB-87

Por último, hay otros sementales de Xenética Fontao dignos de mención, puesto que se mantienen en esta clasificación de los mejores de España. Es el caso de Xudán, Colins, Ámbar, Ordes o Cortobe.

Nodi Bolton Kelli MB-89 SM-92, madre de Xubileo Tec Venturo Morty Rosie ET MB-87, abuela materna de Dixie

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Historic se posiciona como el mejor de los toros genómi-cos de España, y además lo hace incrementando 200 puntos su GICO gracias a la mejora experimentada en rasgos tan im-portantes como los kg de leche (sube casi 300), los kg de pro-teína (sube 2), la ubre (pasa de 2,47 a 2,94) o el tipo en general (el IGT aumenta de 2,10 a 2,41).

No obstante, cabe destacar también la estabilidad de otros toros de Xenética Fontao en el TOP 25. Así, figuran en él Stop, Salnés, Capricho, Barman, Swaroski, Armónico o Beariz, entre otros.

NOVEDADESEs fundamental señalar la presencia en el TOP 50 de los genó-micos de toros de Xenética Fontao con pedigrís de rabiosa ac-tualidad, como Snowsen (Snowflake x Gerard), Invictus (Beach x Freddie), Romariz (Fanatic x Snowman), los hermanos com-pletos Hulk y Hok (Mogul x Súper), Mogeno (Mogul x MOM),

EXCELENTES PUESTOS DE LOS TOROS GENÓMICOS DE XENÉTICA FONTAO EN EL RANKING NACIONALXenética Fontao cuenta con 16 ejemplares del TOP 25 de los toros nuevos hecho público recientemente por Conafe. Historic, con un GICO de 3.877, es el toro genómico número 1.

Quorum (McCutchen x Meteor), Cartier (Let It Snow x Goldwyn), Bandido (McCutchen x Observer) o Diamond (Número Uno x Goldwyn). Sus pruebas genómicas son extremas en producción, muy balanceadas en tipo y destacadas en rasgos de salud, lo que los sitúa en puestos relevantes del TOP 50 GICO.

FUERTES EN TIPOXenética Fontao vuelve a copar el ranking por índice general de tipo de los mejores toros genómicos de España, con 7 animales en el TOP 10. Destacan los posicionamientos de Cartier (n.º 2), Invictus (n.º 3), Bandido (n.º 4) y Armónico (n.º 5).

Sorprenden gratamente en estas pruebas Romariz, el nue-vo número 1 por patas, listado en el que Xenética Fontao tiene 9 de los 10 mejores genómicos nacionales; y Quorum, el nue-vo número 1 por ubre, clasificación donde también 9 de los 10 mejores proceden de este centro y donde siguen a Quorum en el podio Diamond (2.º) y Mogeno (3.º).

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Historic +1.870 kg Leche+55 kg Proteína+2,94 Ubre+2,41 Tipo

+1.397 kg Leche+37 kg Proteína+2,12 Patas+2,14 Ubre+2,01 Tipo

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ENÓMICOS

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