Acumetria
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5/8/2018 Acumetria - slidepdf.com
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Acumetría
Weber: Se coloca el diapasón en el centro de la cabeza.El paciente debe indicarnos si oye por los dos lados o por uno, o si su percepción escentral.
Respuestas:Oído Sano: Weber no lateraliza.HA Conducción: Weber lateraliza a oído peor.HA Sensorial: Weber lateraliza a oído mejor.HA Sensoriales Simétricas: Weber no lateraliza.
Felipe Retamal Walter, Fonoaudiólogo.
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Rinne: Consiste en comparar la audición entre la vía aérea (V.A) y la vía ósea (V.O)
En un sujeto normal (fig. 1), Rinne es positivo (V.A. > V.O.), puesto que a una mismaintensidad, lo que se oye por la vía aérea será igual que lo que se oye por vía ósea, peroaumentado por el mecanismo de transmisión (oído medio y externo).
En un sujeto con hipoacusia sensorial (fig. 2), Rinne será positivo (+), donde V.A. > V.O.puesto que lo que se oye por vía aérea será igual que lo que se oye por vía ósea peroaumentado por el mecanismo de transmisión (ambas vías estarán disminuidas respecto ala normalidad: es lo que se llama Rinne positivo patológico).
En un sujeto con hipoacusia de conducción (fig. 3), el Rinne será negativo (-) dondeV.O. > V.A. puesto que la vía ósea será prácticamente igual que en un sujeto normal peroen cambio la vía aérea habrá disminuido por lesión.
Por último debemos citar Rinne negativo falso. Donde en un sujeto con hipoacusiasensorial (fig. 4), puede darse la contingencia de que refiera oír mejor por vía ósea quepor vía aérea V.O. > V.A., o sea falso Rinne Negativo.
Felipe Retamal Walter, Fonoaudiólogo.
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DIAPASÕES
O exame audiométrico deve ser sempre precedido por uma detalhada avaliação “acumétrica” pelo
otorrinolaringologista, uti- lizando-se dos diapasões. Cabe ao especialista a avaliação prévia, de
modo a ter uma idéia a respeito da audição de seu paciente, qual o grau de perda (leve,
moderada ou severa) e qual tipo de perda (sensorioneural ou condutiva). Poderia parecer
extemporâneo recomendar o emprego destes testes numa época em que dispomos de testes
sofisticados como a audiometria tonal, a audiometria de respostas evocadas (audiometria de
tronco cerebral, eletrococleografia) e mesmo a imitanciometria. No en- tanto, há ainda um grande
número de otorrinolaringologistas que não dispõe de um audiômetro em seu consultório, ou
mesmo em serviços ambulatoriais, e nestes casos o uso do diapasão torna- se fundamental para
uma suspeita diagnóstica. Parece ter sido BEZOLD, que em 1898, mandou construir os primeiros
diapasões, procurando estabelecer as perdas auditivas de seus pacientes. Outros relatos do
emprego de diapasões são encontrados com a descrição de WEBER, posteriormente RINNE e mais
tarde SCHWABACH.
O diapasão oferece uma avaliação qualitativa da audição, podendo dar apenas uma idéia
grosseira a respeito de sua quantidade, mas oferece uma certa segurança na determinação, dotipo de perda (se é sensorioneural ou condutiva). Nem sempre será possível determinar pelo
diapasão se é mista e, quando sensorioneural, se é coclear ou retrococlear. Além disso, pode-se
observar o fenômeno da diplacusia, uma vez que o paciente escutará o mesmo diapasão de
forma diferente nas duas orelhas e também o recrutamento, quando se compara a audição
binaural na apresentação de sons de forte e média intensidade.
O emprego do diapasão oferece muita segurança ao examina- dor, pois ele não sofre alterações
como o audiômetro que, por ser eletrônico, pode ter sua sensibilidade alterada, descalibrando-se.
Com o diapasão, o otorrinolaringologista poderá ter uma idéia do gráfico audiométrico de seu
paciente. Caso a audiometria não cor- responda às suas expectativas deverá ser refeita, pois
erros serão mais freqüentes no exame audiométrico que com os diapasões.
Pode-se comparar a audição por via aérea e via óssea do examinador e do paciente, saber qual
orelha do paciente tem melhor audição, se a deficiência, quando apresentada, é sensorioneural
ou condutiva e se a orelha boa do paciente é realmente normal (pois será comparada à do
examinador – que se supõe ser normal).
Utilizam-se os diapasões de 512 e 1.024 Hz que são mais seguros, pois, sendo de freqüência
mais alta não apresentam a possibilidade do paciente confundir a sensação de som com a
sensação vibratória, o que ocorre com os diapasões de freqüência mais baixa. O de 256 Hz é
empregado mais raramente e sempre com cuidado, podendo ser utilizado para verificar a audição
do paciente pela via aérea. Estes testes devem ser realizados em ambiente de consultório, em
que se supõe que o ruído de fundo seja pouco intenso. Se feito em local muito ruidoso ou mesmo
em local anecóico (como numa sala acústica), seus resultados poderão confundir o examinador. Odiapasão de 2.048 Hz é empregado apenas para a via aérea e tem o objetivo de determinar se o
paciente ouve melhor os sons graves ou agudos, quando comparado com o de 256 Hz. Se houver
necessidade de escolher apenas um diapa- são, deve-se escolher o de 512 Hz, porque é menos
influenciado pelo ruído ambiente. Basicamente, empregam-se os seguintes testes de modo
rotineiro: Weber, Rinne, Schwabach e Friedreich. Existem inúmeros outros testes que podem ser
feitos com o diapa- são, mas que hoje perderam a importância (como os de Bing, Gellé, Bonnier,
Runge, etc.). Quando houver necessidade de se escolher apenas dois testes, deve-se dar
preferência ao Weber e ao Rinne.
Felipe Retamal Walter, Fonoaudiólogo.
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Teste de Weber
Neste teste verifica-se em que orelha o paciente escuta melhor o diapasão quando encostado na
fronte (ou na região da raiz do nariz ou junto aos dentes incisivos). Antes de fazer este teste,
deve-se verificar em que orelha ele tem melhor audição pela via aérea.
Nos casos em que a audição é normal ou existe perda igual em ambas as orelhas, ele dirá que
escuta apenas no local em que o diapasão foi colocado (na fronte); diz-se que o Weber foi central.
Quando o paciente escuta melhor o diapasão na mesma orelha em que tem melhor audição, diz-
se que o Weber lateraliza para o lado melhor e é característico de lesão sensorioneural no lado
comprometido. Se, no entanto, o Weber lateralizar para o lado em que o paciente escuta pior, diz-
se que a perda de audição na orelha comprometida é de condução.
Teste de Rinne
O teste de Rinne permite comparar a audição pela via aérea e pela via óssea de uma orelha. O
diapasão (em indivíduos com audição normal) pode ser ouvido pela via aérea pelo dobro do
tempo em que é ouvido pela via óssea. O diapasão é colocado a vibrar (cada especialista tem sua
maneira para isto) e é posto pela sua base na região retroauricular, na parte mais saliente da
mastóide (via óssea) e em seguida seus arcos são colocados defronte ao meato acústico externo
a mais ou menos 2 cm deste (via aérea), evitando-se tocar a pele do paciente. Os arcos do
diapasão não devem estar paralelos ao plano do pavilhão da orelha e sim perpendicular a ele.
Quando apresentado parale- lamente ao pavilhão, pequenos movimentos de lateralidade podem
determinar o aparecimento de uma “zona muda” em que nenhum som é ouvido (experimente em
sua orelha, movendo os arcos do diapasão quando colocados paralelamente ao pavi- lhão
auditivo).
Quando o paciente escuta mais forte pela via aérea do que pela via óssea, diz-se que o Rinne é
positivo, se o paciente escuta apenas pela via aérea diz-se que é positivo patológico. O Rinne
positivo costuma ser compatível com audição normal ou com perdas sensorioneurais moderadas
e o Rinne positivo patológico com perdas mais severas.
Quando o paciente escuta melhor pela via óssea do que pela aérea, diz-se que o Rinne é
negativo. Eventualmente o paciente poderá ouvir apenas pela via óssea, o que caracteriza oRinne negativo patológico. Esta eventualidade deve ser analisada com cuidado, pois o paciente
poderá estar escutando pela orelha oposta (audição contralateral). Nestes casos, deve-se verificar
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como foi a resposta ao teste de Weber. No caso de um paciente apresentar um teste de Rinne
negativo patológico (por exemplo, escuta apenas por via óssea na orelha esquerda) e o Weber
lateralizar para a orelha melhor (orelha direita), pode-se com alto grau de certeza afirmar que
naquela orelha (esquerda) não existe audição e que a resposta ao teste de Rinne foi lateralizada
para a orelha melhor.
Deste modo, a associação dos testes de Weber e Rinne são importantes para o diagnóstico
correto.O encontro de Rinne negativo é característico de perdas auditivas de condução ou mistas. Volta-
se a insistir que o Rinne negativo unilateral deverá ser interpretado juntamente com o resultado do
teste de Weber. Outra possibilidade é a do paciente escutar de maneira igual quer seja na
mastóide, via óssea, ou orelha, via aérea, e diz-se que o Rinne foi igual. Isto pode suceder em
pacientes com lesões mistas ou quando o gap aéreo-ósseo é menor que 15 ou 20 dB NA.
Teste de Schwabach
O teste é realizado colocando-se a base do diapasão sobre a mastóide do paciente e do
examinador de modo alternado. Poderá ocorrer que o paciente escute o diapasão por um tempo
menor que o examinador (o que caracteriza o Schwabach encur- tado) ou que o examinador
escute-o por um tempo menor que o paciente (Schwabach prolongado).
Este teste permite comparar a audição pela via óssea do examinador com a do paciente.
Considerando-se que o examina- dor tenha audição normal, diz-se que o Schwabach é
prolongado quando a audição pela via óssea do paciente for mais prolongada que a do
examinador, e nestes casos será interpretado como perda de audição condutiva. Quando for
percebido por um tempo menor (Schwabach encurtado) será interpretado como sendo uma perda
sensorioneural. Quando igual para ambos diz-se que sua audição é normal ou muito próxima do
normal.
Felipe Retamal Walter, Fonoaudiólogo.