252parte [Modo de Compatibilidade])€¦ · Enzimologia Clínica Doença maligna LDH Carcinoma...
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Transaminases� Aspartato aminotransferase (AST) ou transaminase glutâmica
oxalacética (GOT)� Alanina aminotransferase (ALT) ou transaminase glutâmica pirúvica
(GTP)AST
� Ampla/ distribuída; concentrações mto significativas: tecido cardíaco,fígado e musculo esquelético; rim, pâncreas e GV, quanti//s + pequenas
� ↑ AST:� Hepatite aguda e necrose hepática� Acidentes� Hipoxemia tecidual severa� Hipoxemia tecidual severa
� Enfarte do miocárdio� Pós cirurgia ou trauma� D. muscular esquelética� Colestase� Hepatite crónica
� Outras D. hepáticas� Pancreatite� Hemólise (in vivo e in vitro)� Fisiológica – recém-nascidos
1
ALT
� Aplicação clínica - avaliação das desordens hepáticas
� Por norma, aumentos + significativos nas desordens
hepatocelulares que nas desordens obstrutivas intra ou
extra-hepáticasextra-hepáticas
� inflamações hepáticas agudas – ↑ ALT > ↑ AST (por
norma); e os níveis de ALT permanecem + tempo
elevados (T1/2 superior, 24 em oposição a 16 horas)
� Enfarte do miocárdio – por norma não há alteração
significativa nos níveis de ALT, ao contrário dos de AST2
γγγγ-Glutamil transferase / γγγγ -GT� Encontra-se em concentrações significativas: fígado,
rim, pâncreas, cérebro e próstata� Aplicação clínica confinada à avaliação das desordens
do fígado e do sistema biliar� ↑ γ -GT
�Colestase�D. hepática alcoólica
�Hepatite aguda e crónica�Cirrose sem colestase�Pancreatite
�Excessiva ingestão de álcool�Fármacos�Falha cardíaca
3
� Importante indicador da disfunção hepatobiliar� Na colestase pode apresentar valores elevados mesmo antes
dos valores da ALP� A avaliação dos seus níveis é útil para diferenciar a fonte de
elevação dos níveis de ALP (d. esqueléticas, gravidez,envolvi/º hepatobiliar no adolescente)
� Os valores podem estar aumentados:�Ausência de d. hepática, mas administração de certos fármacos
(p.e. varfarina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina)� Ingestão de grandes quantidades de álcool (40-70%)�A actividade enzimática pode manter-se ↑ 2-3 semanas após
supressão de ingestão de álcool , na ausência de lesão hepática�Monitorização da supressão de consumo de álcool�No entanto, existem algumas pessoas com valores de
actividade enzimática normal apesar de ingerirem grandesquantidades de álcool
�Aumentos tb em caso de pancreatite aguda, diabetes mellitus,enfarte do miocárdio (valor de diagnóstico limitado; rara/requisitado)
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Lactato Desidrogenase - LDH
� Fígado, músculo esquelético, rim, músculo cardíaco eeritrócitos; quanti//s + pequenas no pulmão, músculo lisoe cérebro
� Existe nos tecidos sob a forma de tetrâmero� É constituída por 2 monómeros, H e M, que se podem
combinar em diferentes proporções, originandoisoenzimas (5)
� Análise das isoenzimas: electroforese, métodos deinibição química ou imunoinibição, ou através dasdiferenças nas afinidades para substratos
Isoenzima 1 2 3 4 5
Subunidade estrutural H4 H3M H2M2 HM3 M4
% de LDH total 14-26 29-39 20-26 8-16 6-16
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Isoenzima Tecido Desordem
LDH1 e LDH2 Músculo cardíaco GV Córtex renal
Enfarte do miocárdio Anemia hemolítica Anemia megaloblásticaEnfarte renal agudoAmostra hemolisada
LDH3 Pulmões Embolismo pulmonar
Lactato Desidrogenase - LDH
LDH3 PulmõesLinfócitosPâncreasBaço
Embolismo pulmonarPneumonia pulmonar extensivaLinfocitosePancraetite aguda Carcinoma
LDH4 e LDH5 FígadoMúsculo esquelético
Lesão ou inflamação hepáticaLesão do músculo esquelético
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� A LDH1 tem maior actividade catalítica napresença do substrato α-hidroxibutirato, daí adesignação de α-hidroxibutirato desidrogenase(HBDH)
� No músculo cardíaco e nos GV a LDH1 existeem maior concentração�Determinação importante: suspeita de enfarte de�Determinação importante: suspeita de enfarte de
miocárdio, diagnóstico de crises hemolíticas nasanemias hemolíticas
� Em caso de enfarte do miocárdio�Níveis de LDH começam a au/ar 12-24 horas�Pico máximo entre 48-72 horas após enfarte�Podem permanecer elevados até cerca de 10 dias
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� Uma sexta isoenzima foi identificada, a LDH6 (migraçãocatódica para LDH5)
� LDH6 é álcool desidrogenase
� Presente em doentes com falha cardiovasculararteriosclerótica; acredita-se que o seu aparecimentoseja sinónimo de prognóstico graveseja sinónimo de prognóstico grave
� Com o aparecimento de LDH6 há concomitantementeaumento da LDH5, provavelmente representando decongestão hepática resultado da doença cardiovascular
� Como tal, tem-se sugerido que a LDH6 pode reflectirlesão hepática secundária a insuficiência circulatóriasevera
� 8
Creatina Cinase - CK� Creatina fosfato + ADP → Creatina + ATP� Encontra-se em quanti//s + significativas: músculo
esquelético, músculo cardíaco, cérebro; Outros: bexiga,placenta, tracto gastrointestinal, tiróide, útero, rim, pulmão,próstata, baço, fígado e pâncreas
� É constituída por 2 monómeros: M e B� Isoenzimas:
�CK-BB�CK-BB� A sua quanti// nos tecidos é normal/ pequena; ↓ T1/2 (1-5 horas)
�CK-MM� Por norma, é a que existe em maior quantidade no soro e no
músculo estriado� Músculo esquelético contém preferencialmente CK-MM e apenas
pequenas quanti//s de CK-MB�CK-MB
� < a 6% da CK total� cerca de 20% encontra-se no músculo cardíaco� Aume/º ≥6% - indicador de lesão do miocárdio
�CK-BM - ?9
Isoenzima Tecido Desordem
CK-MM Músculo esquelético e cardíaco Desordens do músculoesquelético, distrofia muscular,polimiosite, hipotiroidismo,hipertremia maligna, activi// física,injecção intramuscular, enfarte domiocárdio
CK-MB Músculo cardíaco e esquelético Enfarte do miocárdio, lesãomiocardial, isquemia, angina,doença inflamatória cardíaca,cirurgia cardíaca, distrofia musculardo tipo Duchenne, polimiosite,hipertremia maligna, síndrome deReye, envenenamento pormonóxido de carbono
CK-BB Cérebro, bexiga, pulmão,próstata, útero, cólon, estômago,tiróide
Choque do SN central,encefalopatia anóxica, acidentecerebrovascular, trauma uterino ouplacentário, carcinoma, síndromede Reye, envenenamento pormonóxido de carbono, hipertremiamaligna, falha renal crónica eaguda
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� Condições que determinam um aumento da activi// de CK� Enfarte do miocárdio� Rabdomiólise
� Após cirurgia� Trauma do músculo esquelético� Exercício físico intenso� Convulsão intensa� Distrofia muscular
� Hipotiroidismo� Condições fisiológicas – recém-nascido
Nota: Rabdomiólise - Doença aguda, fulminante e potencialmente fataldos músculos esqueléticos, que determina a destruição dosmesmos, o que pode ser avaliado e evidenciado pelamioglobulinemia e mioglobinúria
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� Após enfarte do miocárdio (EM), os níveis de CK-MB� Começam a au/ar 4-8 horas depois,
� Atingem um pico máximo entre 12-24 horas,
� Retornam aos valores normais 48-72 horas depois.
� Alterações da activi// da CK-MB observada noutrasdesordens cardíacas; pode-se au/ar a especifici// nodiagnóstico de EM se se interpretar os resultados emconjunto com os da LDH e suas isoenzimas e com astroponinastroponinas
� Avaliação de isoenzimas: electroforese, cromatografiade troca iónica, imunoensaios (p-e. métodos deimunoinibição, radioimunoensaios), espectroscopia demassa
� Formas atípicas de CK: CK macro e CK mitocondrial;em certos procedi/os analíticos podem ser avaliadascomo CK-MB resultando em falsos valores significativa/au/ados de CK-MB
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Amilase
� Glândulas salivares, enzima endócrina pancreática� Condições que determinam ↑
� Pancreatite aguda (começam a au/ar 2-12h, pico às 24h e retornamaos valores 3-5 dias, após o início do ataque)
� Perfuração de úlcera duodenal� Obstrução intestinal� Obstrução intestinal� Outras alterações abdominais agudas� Falha renal aguda� Cetoacidose diabética
� Alterações nas glandulas salivares (cálculos) e inflamações (p.e.amigdalites)
� Falha renal crónica� Macroamilasemia� Administração de morfina
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Enzimas de origem pancreática
� Lipases pancreáticas�Grupo de enzimas que hidrolisa ésteres de glicerol de
ácidos gordos de cadeia longa�Necessitam de sais biliares para actividade�Usadas quase exclusivamente na clínica na
investigação de pancreatite� ↑: 2-12 horas após ataque agudo�Pode permanecer elevada muitos dias (pelo menos�Pode permanecer elevada muitos dias (pelo menos
aproximada/ 5 dias)�+ específica que amilase para pancreatite aguda� - sensível nas exacerbações agudas da pancreatite
crónica
� Tripsina pancreática�Hidrolisa ligações peptídicas formadas por grupos
carboxilo de lisina/arginina�Pouco interesse a aplicação na prática clínica
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Outras enzimas auxiliares de diagnóstico
�5`-Nucleotidase (5-NT)�Doença hepatobiliar
�Aldolase�Aldolase�Frutose-1,6-difosfato→dihidroxiactona+ gliceraldeído-
3-fosfato
�Doença muscular (em conjunto c/ outras)
�Presente em vários tecidos logo não específica do tec. muscular
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� Glucose-6-fosfato desidrogenase (G-6-PD)� Anemia hemolítica induzida por drogas
� Galactose-1-fosfato uridil transferase
� Colinesterase� Segregada pelo fígado� Segregada pelo fígado� Concentrações diminuídas nas disfunções hepáticas crónicas� Capaz de hidrolisar uma droga relaxante muscular
(succinilcolina) usada em anestesias; em alguns doentes, eocasionalmente, verificou-se que após administração destadroga podiam surgir paragens respiratórias, mesmo muitashoras após administração – muitos destes doentes possuiamvalores anormais de colinesterase
� Envenenamento por organofosforados
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Enzima Interesse clínico
ALT Desordem hepática
ALP Desordem hepáticaDesordem óssea
Amilase Pancreatite aguda
AST Enfarte do miocárdioDesordem hepáticaDesordem do músculo esquelético
CK Enfarte do miocárdioDesordem do músculo esqueléticoDesordem do músculo esquelético
GGT Desordem hepática
G-6-PD Anemia hemolítica induzida por drogas
LDH Enfarte do miocárdioDesordem hepáticaCarcinoma
Lipase Pancreatite aguda
PA Carcinoma prostático
Pseudocolinesterase Envenenamento por organofosforados18
Enzimologia Clínica
�Doença maligna �LDH
�Carcinoma prostático – PA/PAP
�Metástases ósseas – ALP�Metástases ósseas – ALP
�Doença cardíaca�LDH
�HBDH
�CK
�AST 20