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7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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E N ESTE NUMERO D E
fe: '•
:
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PORTADA: El 30 d e l un l od* 1 9 3 4 . Rf iHm.jd e
d e l a 8 .A.
(TroDa»
d a
cnoque ) y cen t ena r e s
d a pe r aonae , d a l a vida política, militar a
Intalactual alamana, murieron a n t odo al
Raich. Aaasinada a an un calculado «a |uate
d a cuentaa» q u e h a p a s a d o a la Historia
como
«l a
ñocha
d a l o s
cuchil los largoe».
L a ESPAÑA NEGRA d a Joaé Gutiérrez Sola-
n a , a s u n o d a l o s
a x p o n a n t a s
m á s
significa-
tivoa da la p in t ur a con t empor ánea e spa ño-
la . Ref le jando l a s I mágenes e spe r pén t l ca s
d e u n
pala convuls ionado
p o r l o a
condicio-
namientos socia les , pol í t i cos
y
rel igiosos
(«Los traperos»,
d e
Gutiérrez Solana).
© TIEMPO D E HISTORIA 1 9 7 9 .
Prohibida la r e p r o d u c c i ó n d e textos ,
fotograf ías o d i bu j os , n i a u n c i tando
s u p r ocedenc i a .
T I E MPO D E HISTORIA n o devo l -
v e r á l o s or iginales q u e n o solici te
p r e v i a m e n t e , y t a m p o c o m a n t e n d r á
c o r r e s p o n d e n c i a s o b r e l o s m i s m o s
P á g s .
• • •
L A
R E B E L I O N
D E L A S A
R Ü H M C O N T R A
H I T L E R , p o r ' S a ñ a
L O S C I N C O C O N G R E S O S H I S T O R I C O S D E
L A C . N . T . , p o r E d u a r d o d e G u z m á n .
C A R L O S M A R X Y S U « R E V O L U C I O N E S P A -
Ñ O L A » , p o r C a r l o s S a m p e l a y o
E S P A Ñ O L E S
E N E L
P E R E L A C H A I S E ,
p o r
M a n u e l I z q u i e r d o
U N C E N T E N A R I O
B A L D 0 M E R 0 E S P A R T E R O ,
p o r
J o s é M i g u e l F e r n á n d e z U r b i n a
B A R T O L O M E C A R R A N Z A ,
E L
A R Z O B I S P O
H E R E J E , p o r C a r l o s H a l l e r
R E C U E R D O S D E « T R A N S T E R R A D O S » Y . . .
D E S T E R R A D O S ,
p o r ' ' ; . . . .
L A
E S P A Ñ A N E G R A
D E L
P I N T O R S O L A N A ,
p o r A n a B a s u a l d o
E S P A Ñ A
1 9 4 9 :
S e l e c c i ó n
d e
t e x t o s
y
g r á f i -
c o s p o r
D i e g o G a l á n
y
F e r n a n d o L a r a
. . .
J U A N A
D E
I B A R B O U R O U
0 E L
A B I S M O
D E L
T I E M P O , p o r N e l s o n M a r t í n e z D í a z
L A C O L E C C I O N V O L S C I A N A D E C R A C O V I A ,
p o r B o g d a n P i o t r o w s k i y G i m e n o B a y ó n .
L I B R O S : E l R a m ó n d e U m b r a l ; F a s c i s m o y
A n a r q u i s m o :
u n
a n á l i s i s h i s t ó r i c o ;
E l
p r o t a -
g o n i s m o h i s t ó r i c o
d e l
c a m p e s i n a d o c h i n o ;
P o e s í a p o l í t i c a
y
c o m b a t i v a a r g e n t i n a
( 1 ) ;
H i s t o r i a L i b e r t a r i a : n u e v a e t a p a
4 - 2 1
2 2 - 2 7
2 8 - 4 1
4 2 - 5 1
5 2 - 6 9
7 0 - 8 3
8 4 - 9 3
9 4 - 1 0 7
1 0 8 - 1 1 5
1 1 6 - 1 1 9
1 2 0 - 1 2 4
1 2 5 - 1 3 0
DIRECTOR: EDUARDO HARO TECQLEN SECRETARIO
D E
EDITORIAL: GUILLERMO MORENO DE QUERRA CONFECCION:
ANGEL TROMPETA. EDITA: PRENSA PERIODICA 0 A REDACCION ADMINISTRACION Y DISTRIBUCION: Plaza d e l Conde
d e l Valle d e Súchi l , 2 0 . T e l é f o n o 4 4 7 2 7 0 0 . MADR I D- 15 . C ab l e s : P r ensape r . PUBL I C I DAD: REGIE PRENSA. Joaquín Moreno Lago,
Rafael Herrera, 3 , 1 . ° A. T e l é f o n o s 7 3 3 4 0 4 4 y 7 3 3 2 1 6 9 . MADR I D- 16 y Emi l io Becker , A v . Pr incipe d e As t u r i a s , 8 , pral . 1 .
a
.
T e l é f o n o s 2 1 8 4 2 5 5 y 2 1 8 4 1 7 1 . B AR C E L ONA- 12 .
D I STRI BUCI O N:
Marco Ibér ica . Dis t r ibución d e E d i c i ones . S . A. C a r r e t e r a d e
Irún, K m . 13,500. MADRID-34. I M PRI M E: Edi tor ia l Gráf icas Torroba. P ol ígono Indust r ia l Co bo Cal le ja . Fuen labra da (Madr id).
Depós i t o L ega l : M . 3 6 . 1 3 3 . SUSCRI PCI O NES: V e r pág i na 1 3 0 . E j e m p l a r e s a t r a s a d o s : 1 0 0 , — P t a s . L a s p e t i c i o n e s d e e j e m -
p l a r e s d e n ú m e r o s a t r a s a d o s d e b e r á n s e r a c o m p a ñ a d a s p o r s u i mpor t e e n s e l l o s d e co r r eos .
3
DICIEMBRE 1979
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La rebelión de la SA:
4
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Rohm contra Hitler
Heleno Saña
subida al poder de Hitler benefició a todas las organizaciones
nazis menos a la más poderosa y popular: la SA.
Su
jefe, Ernst Rohm
se dio
cuenta pronto
de que el
Führer
no
tenía muchas ganas de servirse de sus fieles camaradas para edificar el
nuevo Estado. Se dio cuenta sobre todo de que Hitler no parecía incli-
nado
a
prescindir
del
Ejército
y
sustituirlo
por una
milicia nacional
basada
en los
contingentes paramilitares
de la SA.
Pero este
era
preci-
samente
el
sueño
de
Rohm: arrinconar
a los
viejos generales reacciona-
rios y crear una milicia de «condottieri» bajo su mando.
Ei 8 de noviembre d e 1 9 2 3 . Hit ler , respaldado p o r e l pres t igioso gener al Ludendorf f , y c o n l a ayuda d e Rohm, trata d e d a r u n golpe d e e s t a d o e n
Baviera.
adelantándose al preparado por von
Kahr
y el
gene r a l
v o n
Lossow (este últ imo
d e
t endenc i a s epa r a t i s t a ) .
El
intento nacional i s ta
d e l k
f u t u ro C and l l e r f r acasa r á , pa sand o
a la
hi s tor ia déla Alemania contemporánea como
e l
«Pu t sch
d e
Munich».
(En la
foto,
d e
izquierda
a
de r ech a .
e n primer plano: Ludendorff , Hit ler y Róhm). J m f
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Adolf Hltler c o n e l un i f o r ma d e l a 8 .A. (Iniciales d e l a Sturmabtel -
lung, Tropa d e Asalto).
1.
Rivalidad en tre
e l
Ejército
y la SA
Numér icamente , e l plan d e Rohm n o e ra d es -
cabellado: c o n s u s 500.000 hom bre s, la SA era
mucho m á s potente q u e l a Reichswehr, c o n -
denada
p o r e l
Tra tado
d e
Versalles
a n o
sobre-
pasa r
l o s
100.000 soldados. Rohm contaba
además potencialmente
con e l
millón
d e
miembros d e l o s Cascos d e Acero (Stahlhelm),
la organización parami.litar cercana a l Pa r -
tido Popular Nacional Alemán.
La Reichswehr, como es na tura l , n o pensaba
dejarse anu lar p o r u n a organización plebeya y
«revolucionaria» como lo s «Sturm-Abteilun-
gen» (Secciones d e Asalto), y tomó l a s medi das
necesarias para poner
u n
f reno
a los
ambicio-
s o s planes d e Rohm. L a animosidd de los mili-
tares contra la SA era unánime, pero estaba
sobre todo representada p o r e l general Walter
v o n Reichenau, q u e además d e se r e l hombre
fuer te en e l Ministerio de la Guerra, mantenía
estrechas relaciones
c o n
Himmle r
y la SS.
Hitler, q u e conocía la r ivalidad entre el Ejér-
cito y la SA, procuró en la medida de lo posib le
l imar
la s
asperezas entre ambas organizacio-
n e s . A requerimiento suyo, a mediados d e
mayo de 1933 ambas f i rmaron u n acuerdo en
vir tud d e l cual la SA y los Cascos d e Acero
quedaban integrados formalmente en el Mi-
nisterio d e l a Guerra. Tras e s a concesión f o r -
m a l , Rohm exigió u n a partic ipación d e su s
hombres en los puestos d e mando de la Reich-
swehr y e l control d e l arsenal d e l Este. S in
consul ta r a los generales d e l Ejército, empezó
a
armar —incluso
c o n
pistolas ametrallado-
ras—
a l a s
Tropas
d e
Vigilancia
de la SA. Al
mismo tiempo entabló contacto co n lo s agre-
gados militares d e algunas potencias extran-
jeras, como Francia.
La ac t i tud d e Rohm planteaba a Hitler d o s
problemas graves, u n o d e carácter político y
otro d e carácter logístico. L a milicia nacional
proyectada p o r Rohm —que recorda ba e l mo -
delo helvético— sólo podía servir para fines
Róhm y Hitler s e t u t e a b a n y s u amis tad había s ido u n o d e l o s
e l ement os p r i nc i pa l e s en la consol idación d e l nac i ona l soc i a l i smo
e n Alemania.
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La S.A . es tab a Imbuida d e u n nihilismo Infantil,
e n s u s o r í genes .
defensivos, per o n o para l o s planes imperialis-
t a s q u e y a e n este mome nt o Hitler acariciab a.
En el plano político l a creciente militarización
de la SA podía despertar en el extranjero la
sospecha d e q u e e l Führer utilizaba a esa or-
ganización para armar d e nuevo a Alemania.
Como
h a
escrito Karl Martin Grass: «Cuando
Hitler y Blomberg, después de la salida d e
Alemania de la Sociedad de las Naciones, in i -
ciaron e l rearme — d e manera encubierta p o r -
q u e
proseguían
la s
negociaciones diplomáti-
cas— Alemania tenía q u e evitar d e cara a l
exterior toda violación d e l Tratado d e Versa-
lles; a l a v ez , tenía q u e demostrar e l carácter
enteramente n o mili tar de la SA» (1).
Para halagar la vanidad d e Rohm, Hitler le
nombró el 1 de septiembre de 1933 ministro
(1) Karl Martin Grass:
Edgar Jung, Papenkreis
und
Rohm-
krlse
1933-34, p . 16 9 (tesis doctoral), Heidelberg, 1966,
Milicianos
d e l a S . A .
d e s g a r r a n d o
u n a
bande r a r epub l i cana
e n
Hamburgo
7
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De 1 9 2 5 a 1 9 3 0 ,
Róhm
f u e
instructor militar
e n
Bolivla, organizando
e l Estado Mayor d e aquel país . D e e s t a época da t a la fotograf ía d e l
an t i guo compañe r o d e consp i r ac i ón d e Hitler.
s i n cartera d e l Reich. Pero en su mensa je d e
A ñ o Nuevo declaró: « Si la misión d e l a SA es la
d e a s e gu r a r e n el interior la victoria de la revo-
lución nacionalsocialista, la supervivencia del
Estado nacionalsocialis ta y d e nuestra comu-
nidad nacional, la misión d e l Ejército es la de
asegurar la defensa de la nación d e puertas
afuera»
(2).
Róhm consideraba
q u e l a s
declaraciones
d e
Hitler consti tuían u n a contradicción en los
términos. Para él , la potenciación de la Reich-
swehr signiticaba y a d e p o r s í u n bloqueo de la
revolución nacionalsocialista. Dispuesto
a no
ceder, a principios d e febrero de 1934 dirigió
u n m e m or á ndum a la Reichswehr presen-
tando u n a serie d e reivindicaciones militares.
Entre otras cosas, exigía
q u e l a
defensa terri-
torial fuera asumida totalmente
por la SA y
q u e l a Reichswehr s e l imitara a la instrucción
de los
soldados.
E l minis t ro d e l Ejército informó inmediata-
mente a Hitler d e l o q u e ocurr ía . E n u n a r e u -
nión d e alto nivel celebrada el 28 de febrero e n
la Cancillería, Hitler logró q u e Róhm y Blom-
berg,
e n
presencia
d e
va rios altos jefes
de la SA
y la Reichswehr, firmaran u n acuerdo f i jando
la competencia respectiva d e ambas organi-
(2 ) Vólkischer Beobachter, 2 enero 1934.
8 ' '
v
zaciones.
La SA
asumir ía
en e l
fu turo
la ins-
trucción premili tar , la instrucción de los re-
c lutas n o integrados en la Reichswehr, la ins-
trucción ulterior d e l o s licenciados, lo s prepa-
rativos para la movilización y l a defensa p a r -
cial d e l a s f ronteras d e l Este. Para e l Ejército
conservaba la prioridad y la soberanía sobre
la SA, y la
instrucción premili tar
y
posmili tar
a cargo d e ésta tenía q u e atenerse a las normas
f i jadas p o r l a s Fuerzas Armadas.
Pero e l compromiso n o duró mucho. A oídos d e
la Gestapo, la S S y e l Servicio d e Contraespio-
na je d e l Ejército (Abwehr) llegaron pr on to n o -
ticias sobre l a s declaraciones hostiles de los
dirigentes
de la SA
contra
la
Reichswehr.
Róhm dijo, ante su s camaradas : « N o pienso
a tenerme a l acuerdo. Hitler e s desleal» (3).
(3 )
Véase Heinz Hóhne, D er
Orden unter
d em
Totenkopf.
D ie
Geschichte
der SS ,
p. 93,
Gutersloh,
1967.
El j e f e d e l a S .A. c o n t e m p l a n d o la fotograf ía anter ior
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2 . Los o t ros enemigos de la SA
N o f u e sólo en el aspecto militar q u e Rohm
adoptó u n a actitud independiente. Desde e l
primer momento intentó crearse u n aparato
político propio. Así nom br ó u n a serie d e
«Sonderbeauftragte» (delegados especiales)
q u e se
entromet ían
s in
cesar
en la
Administra-
ción civil. Rohm desafió, asimismo,
e l
mono-
polio informativo
d e l
NSDAP
y d e
Goebbels,
creando u n a Oficina d e Prensa propia. T a m -
bién fundó s u s propios campos d e concentra-
ción, en los que se tor turaba sa lva jemente a
los detenidos. E n este aspecto entró e n rivali-
d ad co n l a
Gestapo.
Otra d e su s iniciativas fu e l a d e f i rmar u n
acuerdo con las organizaciones estudianti les y
lograr q u e éstas aceptasen e l modelo pedagó-
gico de la SA como base d e formación de los
estudiantes: campamentos, deporte, ejerci-
cios paramili t ares, march as, e t c . Co n ello e n -
t ró en
conflicto automático
c o n
Robert
Ley y
c o n Alfred Rosenberg. E l primero, jefe del
Frente d e l Trabajo, postulaba u n a educación
profesional y productiva; Rosenberg, como
ideólogo
d e l
partido,
u n a
educación teórica
y
doctrinal.
Rohm se enemistó co n lo s jur is tas de la nación
a l
pedir tribunales independientes para
la SA.
C o n ello que ría en cubri r lo s delitos y crím enes
cometidos p o r s u s subordinados. L a exigencia
d e
Rohm
f u e
saboteada
por e l
Ministerio
d e
Justicia.
En la ac t i tud autónoma d e Rohm intervenían
también motivos socioeconómicos. Debido
a
s u
crecimiento,
la SA
necesitaba
u n
gran
p r e -
supuesto, y u n o d e lo s objetivos d e Rohm er a e l
d e financiar este presupuesto con fondos del
Estado. Existía además
e l
problema
de los pa-
rados.
S i
Rohm quería crear
u n a
Administra-
ción paralela e r a fundamenta lmente para d a r
cobijo en el la a los dir igentes y mili tantes de la
SA .
Cada nuevo cargo obtenido
por la SA sig-
nificaba
n o
sólo
u n
incremento
d e
poder, sino
u n puesto d e trabajo. Rohm sabía q u e u n a
pa r te d e su popular idad se debía a su preocu-
pación social p o r s u s hombres, y para mante-
n e r esta aureola social necesitaba acaparar
puestos.
Rohm n o logró solucionar el problema del
presupues to
de la SA.
Heinrich Bennecke
se -
ñala a l respecto: «Con e l objeto d e vestir y
a r m a r
a los
nuevos miembros
de la SA,
algu-
n o s
líderes optaron
p o r
contraer deudas.
S e
Rohm
c o n d o s d e s u s
ayudan t e s .
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T r opas d t l a S .A. desf i lando.
t r a t a ba d e varios millones d e marcos, q u e
preocupaban cada v ez más a l o s proveedores.
Lógicamente , acabaron
p o r
di r igi rse
a l
mando político. Pero éste tampoco podía p a -
g a r l a s
deudas
de la SA. Así , e n
diversos distri-
tos y en la
dirección
d e l
Reich
se
fueron
a c u -
m ul a ndo l a s quejas contra los jefes de la
SA (4). Sin
proponérselo,
e l
NSDAP
se
convir-
t i ó en
aliado tácito
d e l
Ejército, aunque
p o r
motivos distintos.
Poco a poco, Rohm se fu e enemis tando co n
todo
e l
campo nacionalsocialis ta . Entre
su s
enemigos figuraba Góring, q u e se consi deraba
e l segundo homb re d e l Reich y n o toleraba q u e
Rohm le disputara esta posición. $ u enemis-
t a d , como h a señalado Otto Strasser (5) , da-
(4) Heinrich Bennecke, D ie Reichswehr und der Róhm-
Put8ch»
#
p. 42 , Munich-Vierta, 1964.
(5 ) Otto Strasser, D ie
deutsche Bartholomáusnacht
,p . 65,
Zurich, 1935.
taba
y a d e
principios
del
veinte. Rudolf Hess,
p o r s u f idelidad perruna a Hitler, miraba c o n
desconfianza la independencia d e Rohm.
La ac t i tud d e Himmle r e r a m á s comple ja . E l
jefe de la SS sentía u n gran respeto y admira-
ción p o r Rohm, y mantenía co n é l excelentes
relaciones. Tras la I Guerra M undi al h abí a
servido como alférez
a sus
órdenes
y
ocu pado
con él e l
Ministerio
d e
Defensa bávar o dur an te
el «putsch de la cervecería», en 1923 . En los
primeros meses
de la
pugna entre
la SA y la
Reichswehr intentó convencer a s u amigo d e
que no se opusiera a la política d e l Führer . P o r
otra parte, u n a organización t a n poderosa e
independiente como la SA es torbaba s u desig-
n io d e
convertir
a la SS en el
ins t rumento
básico d e l sis tema. Himmler sabía p o r s u s
servicios d e información q u e Rohm estaba
cada v e z m á s aislado, y q u e secundarle signi-
ficaba cavar s u propia tumba. A pa r t i r del 28
d e
febrero
de 1934
decidió alistarse
en l a s
fila s
de los enemigos de la SA.
Pero
los
enemigos
m á s
encarnizados
d e
Rohm
s e ha l laban en el campo conservador y capita-
lista. Desde marzo de 1933 , había surgido e n
Alemania l a consigna popular de la «segunda
revolución», q u e reflejaba la nostalgia social
de la SA, las Juventudes Hitlerianas, el Frente
d e l Traba jo y u n a par te d e l NSDAP. Detrás d e
estas aspiraciones estaba la sensibil idad so -
cial
d e l
general Schleicher,
e l
nacionalsocia-
l ismo d e izquierdas d e Gregorio Strasser y el
popul ismo
d e
Rohm.
La
alta burguesía tenía
miedo d e q u e Hitler cediera a la presión de los
círculos «revolucionarios»
y
pe rmi t ie ra
e l
desmontaje total
o
parcial
d e l a
es t ruc tura
capitalis ta .
L a
cabeza visible
d e
este miedo
a
la segunda revolución e ra e l vicecanciller v o n
Papen, portavoz político de la plutocracia del
país.
3. La pugna entre Hitler y Róhm
L a
ac t i tud
d e
Hitler
c o n
respecto
a
R óhm
fu e
al
principio ambivalente.
S i no
es taba
d i s -
puesto a sacrif icar s u s planes imperialistas
para complacer
a su
amigo, tampoco quería
disgustarle . Hitler recordaba q u e R óhm se
había separado ya de é l en 1924 p or su sentido
de la independenci a, pero n o olvidaba la grati-
t u d q u e l e
debía
p o r e l
papel clave
q u e
había
jugado en la fase prel imin ar d e l NSDAP como
organizador d e l a s Secciones de Asalto. Fu e
prec isamente p o r l a confianza q u e tenía en él
q u e a
finales
de 1930 le
confió
d e
nuevo
la
dirección de la SA, en cuyas filas se habían
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produ cido meses ante s varios conatos
d e
rebe-
lión contra
e l
partido.
A
principios
d e
enero
de 1934 ,
Hitler ordenó
a l
jefe
de la
Gestapo, Diels,
en
presencia
de G ó-
ring, que l e hiciera u n informe sobre l a s irre-
gularidades
de la SA. Con
ello indicaba
u n a
cierta prevención contra Róhm, aunque
e n
este momento
n o
pensara
e n
tomar medidas
represivas contra
su
amigo. Pero Hitler recor-
daba perfectamente
q u e a
finales
de la
Repú-
blica
d e
Weimar, Róhm había sostenido estre-
chas relaciones c o n Gregorio Strasser y el ge-
neral Schleicher,
a l o s que
temía seriamente.
Durante la entrevista c o n Diels y Góring, H i t -
le r
dijo, aludiendo
a la
homosexual idad
d e
Róhm
y
otr os jefes
de la SA: «La
camari l la
q u e
rodea a Róhm está completamente podrida...
La SA es el
motor
de
toda
e s a
porquería... Pero
yo no m e
intereso sólo
po r l o qu e l a SA
hace
e n
el
país, sino también
por e l
señor Róhm
y sus
amistades»
(6).
Para Róhm, hombr e d e acción y milita r profe-
sional,
la
actitud dubitativa
d e
Hit ler
era in-
cómoda. Quería claridad. Tras el acuerdo con
la
Reichswehr,
el 2 8 de
febrero,
e l
jefe
de la SA ,
lejos
d e
mantenerse reservado para
n o
disgus-
t a r a Hitler, hizo todo lo posible para s ubr ayar
la
independencia
de su
organización.
A
part i r
d e marzo, la SA organizó grandes concentra-
ciones
y
desfiles
e n
todo
e l
país.
C on el lo
Róh m
no
quería desafiar propiamente
a l
Führer,
sino demostrarle el poder q u e tenía y hacerle
comprender
q u e s u
destino estaba unido
a l
destino
de la SA. A
finales
d e
mayo
de 1934,
Róhm dijo a Baldur v o n Schirach, el líder d e
la s
Juventudes Hitlerianas:
« L o q u e
necesi-
tamos es un Ejército popular. Pero estos p o -
bres diablos
de la
Bendlerstrasse
n o l o c o m -
prenden. Y la niña bonita d e Adolfo es hoy la
Reichswehr... Yo soy fiel a Hitler. S i hoy me
dijera
q u e
represento
u n
obstáculo para
é l , me
iría
d e
nuevo
a
Bolivia. Nunca podría
e m -
prender nada contra
él» (7).
Hitler estaba disgustado
p o r e l
exhibicio-
nismo para-militar
de la SA,
pero personal-
mente n o dudaba de la leal tad d e Róhm. Pero
lo s
viajes
d e l
jefe
de l a S A p or
todo
e l
país
y sus
discursos inflam ados — o l o s d e s u s correligio-
narios— sirvieron d e magnífico pretexto para
que los
enemigos
d e
Róhm empezaran
a p r o -
pagar la leyenda d e q u e preparaba u n golpe d e
Estado.
E l
general Reichenau, Góring, Himm-
ler y
Heydrich
se
apresuraron
a
acumular
m a -
terial contra Róhm para demostrar
a
Hitler
q u e e l
jefe
de la SA se
estaba convirtiendo
e n
(6 ) Rudolf Diels, Lucifer ante portas, p. 379, Zurich, 1950.
(7 )
Baldur
vo n
Schirach,
Ich glaubte an Hitler, p. 198,
Hamburgo, 1967.
T r o p a s de t a S .S . desf ilando.
u n rebelde y u n t ra idor . L a s acusaciones esta-
b a n
fundamenta lmente basadas
en
rumores,
tergiversaciones, bulos
y
documentación
f a l -
s a .
El 6 de
junio
de 1934 ,
Hitler
y
Róhm sostuvie-
r o n u n a
entrevista .
En e l
curso
de la
misma,
e l
Führer pidió
a s u
amigo
q u e s e
mar chara unas
semanas
d e
vacaciones
y
contribuyera
así a
disipar lo s rumores q u e estaban surgiendo e n
torno
a él y la SA. Le
pidió también
q u e d u -
ran te el verano la SA suspendiera su s activi-
dades públicas. Róhm aceptó.
Pero en la orden que e l 9 de junio Róhm d io a
s u s
hombres, decía: «Ordeno
q ue e l 1 de
agos-
to, la SA,
después
d e
haber descansado
y
reco-
brado nuevas fuerzas, esté en su sitio para
cumpl i r
la s
honrosas
y
difíciles tareas
que e l
pueblo y l a patria esperan d e ella. S i los ene-
migos
de la SA
abrigan
la
esperanza
d e q u e
t ras
s u s
vacaciones
la SA ya no
volverá
a o c u -
p a r s u
puesto
o
sólo
en
parte, vamos
a
deja rles
11
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q u e gocen p o r u n momento d e esta ilusión. E n
la hora y en la forma necesaria, recibirán la
respuesta adecuada.
La SA es y
permanece
e l
destino d e Alemania» (8).
4. La
decisión
El 17 de junio, el vicecanciller v o n Papen p r o -
nunció en la Universidad d e Marburgo u n d i s -
curso violentísimo contra lo s sectores «revo-
lucionarios» d e l nacionalsocialismo. Aunque
v o n
Papen
n o
mencionó
a
Róhm
y la SA, su
ataque estaba dirigido especialmente contra
ellos. Este discurso alarmó a Hitler, q u e c o m -
prendió q u e u n a gran parte de la Alemania
conservadora
n o
había aceptado todavía
e l
nacionalsocialismo.
Tras el discurso d e v o n Papen, e l presidente
Hindenburg l lamó a Hitler para expresarle s u
inquietud. Blomberg,
p o r s u
parte, comunicó
claramente
a
Hit ler
q u e l a
Reichswehr
n o e s -
taba dispuesta a tolerar l a s actividades revo-
lucionarias de lá SA. Hitler s e d io cuenta d e
q u e tenía q u e elegir entre el Ejército y la SA,
entre Hindenburg-Papen
y
Róhm, entre
la
reacción y la revolución parda. Y decidió to -
m a r par t ido p o r lo s primeros.
(81 Vólkischer Beobachter. 10 junio 1934.
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El 21 y 23 de
junio, Róhm celebró
d o s
confe-
rencias c o n s u s principales colaboradores e n
Munich y Reichenhalle, q u e fueron interpre-
tadas como preparativos d e l «putsch». El 22
d e
junio,
la
policía
d e
Prusia recibió
l a
orden
d e mantenerse aler ta. El 24 , Himmler s e r e u -
n ió en
Berlín
c o n
varios jefes
de la SS. Ese
mismo día e l general v o n Fritsch, jefe d e l Alto
Mando de la Reichswehr, ordenó q u e ésta se
preparara discretamente para prevenir u n p o -
sible golpe
de la SA. El 25 de
junio,
el
general
Reichenau expulsó
a
Róhm
de la
Asociación
d e Oficiales Alemanes, p o r conducta «indeco-
rosa». Hess
y
Góring pronunciaron
ese d ía
sendos discursos contra la segunda revolu-
ción, pero s in citar nombres. E l mismo d ía 25 ,
Kurt Daluege, líder
de la SS y
jefe
d e l
Depar-
tamento d e Policía d e l Minis terio prus iano del
Interior, comunicó a la Abwehr d e l Ejército
que e l dirigente de la SA Karl Ernst había
celebrado
en su
piso
d e
Berlín
u n a
entrevista
c o n jefes de esa organización para ultimar los
preparativos d e l putsch. E n realidad, Ernst s e
Tras s u elección como Canciller , y e n u n a c e r e mo n ia d e l Partido,
s a lu d a n d e s d e u n ba lcón de l a Cancillería, Hitler y Róhm.
L a gran manifes tac ión pangermanis ta d e T a n n e n b e r g : d e izquierda a derecha: Hitler , e l mariscal Hindenburg y Góring.
13
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Aniversar io
de l a
hi s tór ica marcha
d e l 9 d e
nov i embr e
e n
Munich:
d e
izquierda
a
derecha, ent re ot ros ,
s e
puede identif icar
a
Weber, Góring
Hitler, Ulrich Graf, Kolb Kriebel
y
Frick.
i b a d e vacaciones y se había despedido de sus
camaradas.
El 27 , Hit ler se reunió c o n Reichenau, Blom-
berg y Viktor Lutze, s u hombre d e confianza
dentro
de la SA. Fue en el
curso
d e
esta entre-
vista q u e e l Führer tomó defini t ivamente la
decisión
d e
emprender
u n
golpe contra Róhm.
El 28 , la
Reichswehr.autorizó
la
entrega
p r o -
visional d e a rmas a la SS y la cesión d e cuarte-
le s
para
s u
alojamiento.
5. La matanza
L o s d o s
a n t e c e s o r e s
d e
Hitler
en la
Cancil lería:
v o n
P a p e n
y el
gene r a l
v o n
Schle icher .
El 2 8 d e junio , Hitler llegó a la ciudad d e Essen
para asistir
a
varios actos oficiales.
S e
trataba
d e u n a maniobra d e diversión para disimular
e l
inminente golpe contra
la SA. El
Führer
ib a
acompañado
d e
Góring, Hess,
Ley y
otros diri-
gentes nazis, entre ellos
s u
confidente Lutze,
futu ro sucesor d e Róhm. Góring regresó poco
después
a
Berl ín para dir igirpe rsonal mente
l a
acción «Kolibri» contra Róhm.
Por la
noche,
Hitler llamó
p o r
teléfono
a
Róhm para comu-
nicarle q u e e l d ía 3 0 p o r la ma ñana acudir ía a l
balneario d e B a d Wiessee —donde veraneaba
Róhm— para celebrar
u n a
reunión
con é l y su s
principales colaboradores. Al d ía siguiente,
H i tler llamó des de B a d Godesberg a l jefe de su
escolta personal, Dietrich, par a ord enarl e q u e
a l a s cinco de la madrugada de l d ía 30 se per -
14
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70.000 S . A . desfilan ante Hitler y Róhm e n Brunswick. L a fo tograf ía r ecoge el mo me n to e n q u e Hitler y flóhm pasan revista a s u s formacio nes .
sonara con sus hombres en un enclave cercano
a B a d
Wiessee.
A las do s de la madrugada de l d í a 30 , Hitler se
dirigió
a l
aeródromo
d e
Bonn
y
tomó
u n
avión
con destino a Munich. A l a t e r r i za ren la capit al
bávara
se
enteró
d e q u e l a s
t ropas
de la SA se
habían concentrado
la
noche anterior
en di-
versos puntos de la ciudad. E r a cierto, pero la
orden
n o
había part ido
de los
jefes locales
de la
SA ,
sino
que se
t rataba
de un
acto
d e
provoca-
ción para vencer
l a s
úl t imas dudas
d e
Hitler
co n
respecto
a
Róhm,
q u e
dormía t ranquila-
mente e n B a d Wiessee, ajeno a l o que ocurr ía.
A las cuatro de la madrugada, Hitler l legó a l
Ministerio
de l
Interior bávaro. Después
d e
arrancar lo s galones a l o s do s jefes locales de la
S A y da r instrucciones a l Gauleiter de l
NSDAP,
se
dirigió
e n
automóvil hacia
B a d
Wiessee.
A
pesar
d e q u e s u
escolta personal
no
había llegado a l punto convenido, prosiguió
camino hacia
el
balneario , acompañado
d e
varios policías
y
miembros
d e l
part ido.
A las
6 ,30
llegó
a la
puerta
de la
pensión Hensel-
bauer, donde se hospedaba Róhm y algunos
colaboradores suyos. Hitler subió
a l a
habita-
ción donde pernoctaba
e l
jefe
de la SA. Un
funcionario d e policía llamó a la puer ta . Al
C o n
o c a s ió n
d e l
c u a r e n ta
y
s ie te an iver sa r io
d e l
Canci ller Hitler,
s e
organiza
u n a
gran parada militar
e n
Berlín
q u e ó l
p r e s id e
e n c o m -
p a ñ ía d e l Alto Estado Mayor d e l a Wehrmacht ( a su e s p a ld a , s e
puede reconocer a Góring, a la d e r e c h a d e l Ur an Almirante Róeder).
1 5
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í
•
M?'.
El
mariscal Warner
v o n
Blomberg, ministro
d e
De f e n s a
d e l
Reich
El
g e n e r a l
v o n
Re lc h e n a u , a y u d a n te
d e l
ministro
d e
De f e n s a
d e l
h a s t a e l c o mie n z o de la II Gue rra Mundial. Reich y cualif icado pronazi entre la alta of icialidad alemana.
Durante
l a s
c e r e mo n ia s
oficiales,
«I
Canciller
HHIer guardaba una
r e s p e t u o s a
y
protocolar la
d is tanc ia an te
el
P r e s id e n te - Ma rl se a I
Hindenburg.
16
abrir Róhm
v io a
Hitler pistola
e n
mano.
Completamente descompuesto,
e l
Führer
le
arrojó u n a lluvia de insultos, notificándole
q u e
quedaba detenido
p o r
t raidor. Róhm
y los
demás dirigentes
de la SA
fueron llevados
a la
cárcel muniquesa
d e
Stadelheim. Otros líde-
res de la SA
fue ron detenidos
a
primeras horas
de la
mañana
en la
estación
d e
Munich.
A las
seis
de la
tarde fueron ejecutados
e n
Baviera
lo s primeros miembros de la SA: el conde
Spreti ,
v o n
Heydebreck, Schneithuber, Hayn,
Heines
y
Schmid.
E n
Berlín
la
acción punitiva
f u e
realizada bajo
el mando directo d e Góring, asistido p o r
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U n
regimiento
d e
Cazadores
desf i lando ante
e l
Führer, Adolfo Hitler,
e n v í spe r a s de la
Guerra Mundial.
Himmler y la Gestapo. E l vicecanciller von
Papen, q u e protestó enérgicamente contra la
acción, f u e confinado en su domicilio durante
cuatro días.
Nunca se ha sabido c o n exactitud el número
de víct imas . Mientras oficialmente s e habló d e
83, Otto Strasser cifraría la matanza e n m á s
de mi l personas (9), y Givesius entre 200 y 250,
cifra q u e parece bastante coherente (10) . Aun-
*
(9 )
Orto Strasser, o b r a c i t . , / 7 .
127.
(10)
Hans Bernd Givesius,
Adolf Hitler, p. 292, sin
fecha
ni
lugar
de
edición.
. v
tí
A la
izquierda,
e l
miliciano pardo: Róhm.
a la
d e r e c h a
el
miliciano
negro: Himmler. Enemigos irreconcil iables
e n s u
a d h e s i ó n
a
Hitler.
El
hotel
d e B a d
Wiesee , donde Róhm
f u e
detenido.
17
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D e
izquierda
a
d e r e c h a
y d e
arriba
aba j o , a l gunas d e l a s vic t imas de l a
l l amada «noche
d e l o s
cuchil los
largos»: Gregor St rasser , gene ral v o n
Bredow, general
v o n
Lossow,
v o n
Kahr, Edmund Helnes, Karl Ernst,
conde
v o n
Spreti, Erich Klausener.
Puñal
d e S . A . c o n u n
autógrafo
y l a
firma
d e
Róhm
en l a
hoja.
ri*t
v
q u e l a
carnicería afectó
en
pr imer lugar
a la
SA , muchos de los ejecutados —sobre todo
católicos y monárquicos antifascistas— no te -
nían nada que ve r con e sa organización.
En t r e la s víctimas m á s importantes f igura-
b a n : e l general y ex canciller Schleicher y su
mujer, Gregorio Strasser, s u abogado Dr .
1 8
Voss, los generales v o n Bredow y von Lossow,
el ex pr imer ministro d e Baviera v o n Kahr, e l
jefe de la Acción Católica de Alemania, D r .
Erich Klausner y otros dirigentes católicos,
como
e l Dr .
Frit z Beck, Otto Balle rste dt, Adal-
bert Prost, el barón v o n Guttenberg y el Dr.
Haber, líder de los estudiantes católicos. Del
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D e izquierda a d e r e c h a y d e arriba
aba j o , a l gunos
d e l o s
v e r d u g o s
e
« i nsp i r ador es» de la ma t anza de la
n o c h e
d e l 3 0 d e
junio
d e 1 9 3 4 :
Kurt
Daluege, Sepp Dietrich, Heydrich,
Alfred Rosemberg, Viktor Lutze,
Goebbels, Góring, Himmler).
íxtta
®bertaytr. Qtyteéfin » ffltotafcf Jta*, fl tekxft • Ccgcrajctr 3t0.,Tcgcr.,.
flíbünget tg., Cod/UWíng » Reftn^tínur íagR, Rtfenfetlm • ílfilfcermeoretttclfeblan, Rc t-,
nt#t • P*k« • 5*#-» *** Wfe • SagM-, tPolfrotshauf.
tttaJTtrtarfftr /bncfett, Oaffcttarg •. J.» tfcaftngtc 3«Üm»g, «taftag.
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Mr« ti» . »» ihtKiui «M MIV «• w*#hnitiB ft•»*••»•
II A. t><*< • 31 k m III r.VIaUa litW.Jál
L a noticia de la «detención
y sus t i tución» d e Róhm, e n
la p r e n s a a l e m a n a d e l 3 0
d e junio de 1934 .
19
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círculo d e v o n Papen fueron asesinados el Dr.
Edgar Jung,
v o n
Bose,
e l
barón
v o n d e r Dec-
k e n , D r .
Walter Schotte
y
otros. Murieron
as imismo e l antiguo ministro d e l Inte r ior d e
Baviera, D r . Scháffer, e l Dr . Georg Heim
—fundador
d e l
Partido Popular
d e
Baviera—,
el abogado antinazi D r . Walter Forster, e l Dr .
Stempfle (corrector
d e l a s
ga leradas
de «Mi
lucha») y e l Dr . Mo rsbach, jefe d e l Servicio d e
Int ercam bio Académico. Entre los asesinados
figuraban también varios miembros
de la SS:
Fink,
D r .
Hoffmann,
v o n
Hoberg,
D r .
Mathe is,
Pleines, Sembach y Toifel.
Róhm f u e asesinado en su celda a l a s seis de la
ta rde del 1 de julio, después d e haberse negado
a cometer suicidio.
En los
meses siguientes,
u n
comando secreto
de la SA llamado «Rácher Róhms» (Lo s v en -
gadores d e Róhm) logró d a r muer te a 155 dir i-
gentes de la SS (11) .
E l l lamado «putsch» d e Róhm f u e u n mito. L o
único real f u e el anti-putsch d e Hitler. • H . S .
•.HASTA QUE LA MUERTE N O S SEPARE» (car icatura aparecida e n
el «Nebelspat ter», t ras la e j e c u c i ó n d e Róhm y Heines).
(11) Véase Eugen Kogon, D er SS-Staat, p. 49, Gutersloh,
1973.
P o r o r d e n d e l ministro d e P r o p a g a n d a d e l Reich, Goebbels , apareció es ta fotograf ía e n t oda la p r e n s a a l e m a n a , a la s e m a n a d e l a s e j e c u c i o n e s
d e Róhm y s u Estado Mayor . C o n e l significativo p i e d e : «FIDELIDAD P O R FIDELIDAD»...
2 0
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David Lows comentaba a s i e l supues t o «go l pe d e Róhm». U n a f o r mac i ón d e S .A. a n t e u n Hit ler-pistolero, u n a walkiria-Góring y u n duendeci l lo-
Goebbels: «AHORA TIENEN
Q U E
SALUDARLE
C O N L A S D O S
MANOS»...
El l l amado «Putsch» d e Róhm f u e u n mito. L o único real f u e e l ant i -putsch d e Hitler. (Adolfo Hitler, durante s u a locución ante e l Reichstag
q u e d i o
c u e n t a
d e l
supues t o «Pu t sch»
d e
Róhm).
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L os Cinco Congresos
Históricos
de la
C.N.T.
Eduardo
d e
Guzmán
TTJ OR
acuerdo adoptado
en el
Pleno Nacional
de
Regionales
de
la C.N.T. celebrado los días 22 y 23 de septiembre próximo
| pasado, el sábado 8 del actual mes de diciembre se reunirá en
Madrid
el
Quinto Congreso Confederal convodado
por la
Confederación
Nacional
del
Trabajo,
con
asistencia
de más de un
millar
de
delegados
en nombre y representación de los cuatrocientos sindicatos y federacio-
nes
locales
que en
estos momentos integran
la
organización. Aunque
recientemente
se han
cumplido sesenta
y
nueve años
del
nacimiento
oficial
de la
Confederación —durante mucho tiempo
la más
importante
del
movimiento obrero español—, únicamente
en muy
contadas
oca-
siones
ha
podido reunirse para debatir
en
asambleas
de
ámbito nacio-
nal los problemas del proletariado revolucionario, no sólo en la lucha
por mejorar sus condiciones de vida, sino en sus aspiraciones por cam-
biar
la
sociedad capitalista
por
otra
más
humana
y más
justa.
S causas y motivos de la escasez d e
congresos
e n u n a
organización
q u e se
h a
caracterizado
e n
todos
lo s
momentos
de su
larga
y
accidentad a historia
p o r u n a
absoluta
democracia interna, n o pueden estar m á s c la -
ro s : d e l o s
sesenta
y
nueve años transcurridos
desde s u fundación, l a C.N.T. h a tenido q u e
a c t ua r e n plena clandestinidad durante m á s
d e sesenta, marginada de la legalidad por la
persecución
d e l a s
autoridades monárquicas,
republ icanas y f ranquis tas debido a las ten-
dencias l ibertarias q u e d e manera ininte-
r rumpida h a n inspirado s u labor.
E L CONGRESO FUNDACIONAL DE LA
C.N.T.
Aunque la dura represión q u e sigue a los suce-
sos de la llamada Semana Trágica barcelo-
nesa
s e
centr a primord ial ment e sobre
las so-
ciedades trabajadoras d e orientación liberta-
r ia , la Federación Regional Catalana d e Soli-
daridad Obrera, lejos d e v e r decaeren afi l ia-
d o s y prestigio en los primeros meses de 1910,
lo s incrementa considerablemente. Sobre
José Negre, secretario general
de la
organiza-
ción, llueven peticiones
y
sugerencias
de so-
ciedades obreras
d e
diferentes regiones para
const i tui r
u n a
confederación proletaria
d e
t ipo
y
ámbito nacionales.
D e
conformidad
co n
ellas, Solidaridad Obrera convoca
en
Barce-
lona
u n
Congreso Obrero Nacional
a l q u e a c u -
d e n
representantes
d e
noventa
y
seis agrupa-
ciones y a l que se adhieren otras cuarenta y
tres m á s q u e p o r diversas razones n i pueden
enviar delegados.
S i má s d e l a
mitad
d e
dich as
sociedades están domiciliadas e n Cata luña , n o
faltan representantes d e otras radicadas e n
Andal ucía, Levant e, Aragón, Castilla, Ast uri as
y Galicia.
E l Congreso constituye u n éxito rotundo. E n
su número 3 9 p correspondiente a l 4 de no-
viembre de 1910 , e l semanario «Solidaridad
Obrera»
d a
amplia cuenta
de los
debates
y
acuerdos d e l a s sesiones celebra das y les ante-
pone u n entusiasta comentario-resumen en el
q u e
dice textualmente:
«D e
hecho glorioso
en
lo s
anales
d e l
p role tari ado español puede cali-
ficarse
e l
Congreso Obrero Nacional celebr ado
lo s
días
30 y 31 de
oc tubre
y 1 de
noviembre
e n
el Palacio d e Bell as Artes. Un h álito vivif icante
d e
emancipac ión
h a
creado
l a s
asambleas
d e
este Congreso, haciendo entrever,
au n a l o s
m á s descreídos, q u e l a emancipación humana
e s fácil y hacedera si para su consecución a ú -
n a n s u s esfuerzos todos los explotados».
•
Abiertas la s sesiones d e l Congreso p o r José
2 2
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Negre, secretario d e Solidaridad Obrera, se
procede
a l
nombramiento
de la
mesa
d e
discu-
sión y de la comisión revisora d e credenc iales.
U n a v e z aprobadas éstas se eligen lo s inte-
grantes
d e
cinco comisiones distintas, cada
u n a d e l a s
cuales
h a d e
r edac ta r
u n a
ponencia
respecto a tres de los t emas q u e f iguran en el
orden del d ía . La pr imera h a d e decidir s i
Solidaridad Obrera conserva
la
organización
q u e hasta este momento tiene o se convierte e n
u n a confederación nacional; la segunda cómo
organizar la propaganda , n o sólo p o r medio d e
la pren sa, sino con la creación d e escuelas d e n -
t r o de los sindica t o s obreros; la tercera debati r
lo s medios para conseguir la afiliación de to-
dos los traba jadore's, su pr im ir e l t r aba jo a d es -
ta jo e impedir q u e t raba jen lo s menores d e
catorce años; la cuarta definir si el sindica-
lismo
es un
medio
o un fin en sí
mismo
y las
medidas
a
tomar para acelerar
la
emancipa-
ción
de los
t raba jadores ,
y , p o r
úl t imo,
la
qui nta estud iar procedí mientos d e lucha para
conseguir la jornada d e ocho horas y u n sala-
r i o mínimo y suficiente, decidiendo a l propio
t iempo la s ventajas e inconvenientes d e utili-
zar la huelga general com o táctica e n todos los
conflictos.
L a s comisiones design adas reda ctan c o n rapi-
d ez l a s correspondientes ponencias q u e so n
discut idas ampliamente en lo s tres días q u e
duran l a s sesiones d e l Congreso. C o n respeto
al primer punto, el dictamen de la comisión
dice: «Que se consti tuya u n a Confederación
General d e l Trabajo Española integrándola
temporalmente todas aquellas sociedades n o
adher idas a la UGT, con la condición d e q u e
u n a v ez consti tuida la C.G.T. de España s e
procure llegar
a u n
acuerdo entre
l a s d o s
Fede-
raciones, a f in de unir toda la clase obrera e n
u n a sola organ ización ». El dictamen es objeto
d e numerosas enmiendas y d e encendidas d is-
cusiones. Al final resulta aprobado por 84 vo-
tos a
favor,
14 en
contra
y 3
abstenciones,
si
bien
e l
nombre
de la
nuev a organización
ha de
ser e l de
Confederación Nacional
del
Trabajo.
P o r otros acuerdos d e l Congreso s e define a l
sindicalismo como medio de lucha en los an-
tagonismos creados p o r l a existencia d e dife-
rentes clases sociales; s u f inalidad es la eman-
cipación de la clase trabajadora y por la ex-
propiación d e l o s medios d e producción y su
dirección p o r l o s propios obreros. S e ratifica
li teralmente e l lema de la Primera Internacio-
n a l d e q u e « l a emancipac ión de los t raba jado-
r es h a d e se r obra de los t raba jadores m i s -
mos». E l congreso defiende la táctica d e ac -
23
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#A 1
El di r igente
cenet i s ta Angel
P e s t a ñ a , e n su
é p o c a
d e
d i r ec t o r
d e
• Sol idar id ad
Obrera».
ción direct a y reivindica d e u n a manera inme-
diata la jornada d e ocho horas, anteponién-
dola a la fijación de la cuant ía d e cualquier
salario mínimo.
U N
CONGRESO CASI CLANDESTINO
Once meses después, y en el mismo Palacio d e
Bellas Artes d e Barcelona, se celebra entre los
días 8 y 10 de septiembre de 1911, el primer
Congreso convocado p o r l a naciente Confede-
ración Nacional d e l Trabajo. E l momento e n
q u e s e
reúne
es de
gran tensión laboral
y
polí-
tica
en e l
país. Aunque Canalejas,
q u e
ahora
ocupa la je fa tura d e l Gobierno, e s mucho m á s
progresivo
y
liberal
q u e
Maura
q u e l e
precede
en e l
cargo , coincide
co n é l
tanto
en e l
deseo
d e
proseguir e intensif icar la aventura mar roquí
como
en la
decidida defensa
de la
burguesía
capitalista contra lo s avances d e l proletaria-
do. S i teóricamente aboga p o r procedimi entos
m á s modernos y civilizados, en la práctica n o
vacila
en
recurrir
a
métodos semejantes
a los
util izados e n todo momento p o r l a m á s negra
reacción española.
N o e s mucho l o q u e se sabe d e este primer
Congreso organizado p o r l a Confederación,
debido
a q u e l a s
actas
d e l
mismo desaparecie-
ro n —si es q u e
llegaron
a
redactarse—,
n o
pocos delegados
a l
mismo fueron detenidos
antes
d e
llegar
a
Barcelona
y q u e
apenas
c o n -
cluido
y
antes
d e q u e
pudieran hacerse públi-
c o s s u s acuerdos, es encarcelado medio millar
d e mil i tantes de la organización, entre l o s q u e
f iguran e l secretario de la C.N.T. y u n a mayo-
r í a d e l o s q u e h an
intervenido
en l a s
delibera-
ciones de la asamblea . S e sabe t a n sólo que a la
sesión d e ape r tura del Congreso asisten,
apa r te de los delegados barceloneses, repre-
sentantes d e unos 30.000 afiliados d e otras
comarcas y regiones; q u e José Negre hace u n a
clara exposición de la gravedad de la si tu ación
social
y
propone
la
solidaridad
de los
reun idos
con los
obreros
e n
huelga
e n
buena parte
d e
España. Aprobada esta solidaridad,
a s í
como
otros puntos d e l orden d e l d í a en u n a sesión a
puerta cerrada d e l Congreso, se toma el
acuerdo d e dec larar en toda España y d e m a -
nera inmediata u n a huelga general revolucio-
nar ia e n contra de la guerra d e Marruecos y en
apoyo d e l a s reivindicaciones proletarias.
La huelga llega a declararse c o n carác ter g e -
neral
e n
Valencia, Zaragoza, Sevilla
y
Gijón,
y
parcial e n Bilbao, l a s cuencas mineras de As-
turias y Vizcaya, La Coruña, Málaga y S a n -
tander. Como reacción
e l
gobierno Canalejas
procede
a la
detención
d e
millares
d e
mili tan-
t e s obreros, a la clausura d e l o s centros sindi-
cales
y a
declarar ilegal
la
existencia
de la
Confederación Nacional d e l Trabajo. Conse-
cuentemente ,
la
C.N.T. en tr a
el 16 de
septiem-
b re d e 1 9 1 1 , en u n a clandestinidad q u e du rará
tres años. Cuand o en 1914 torn a oficial men te a
la vida pública, lo hace c o n mayor pujanza y
m á s elevado número d e afi l iados q u e e n cual-
quier momento anterior .
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E l .
CONGRESO
DE LA
COMEDIA
EN 1919
Entre lo s días 10 y 18 de diciembre de 1919
celebra
la
Confederación Nacional
de l Tra -
bajo
en e l
teatro
de la
Comedia
d e
Madrid
el
segundo
d e s u s
congresos. Asisten
a l
mismo
4 3 7
delegados
e n
representación
de un
total
d e
714.028 afiliados.
La
organización tiene
en
este momento 427.000 asociados
e n
Cataluña,
132.000
e n
Levante
y
90.000
e n
Andalucía
y
Extremadura , y cantidades menores en Ara-
g ó n , Galicia, Asturias, l a s dos Castillas y las
provincias
d e l
Norte. Ent re
lo s
de legad os asis-
tentes aparece
u n a
pléyade impresionante
d e
luchadores obreros, sobresaliendo entre ellos
l a s
figuras
d e
Boal, Pestaña, Seguí, Carbó,
Buenacasa, Peiró, Quintanilla, Villaverde,
José María Martínez, Alberola, Martín Civera,
Ramón Acin
y
Mauro Bajatierra. (Incluso
acuden, como delegados p o r algunas comar-
cales catalana s, homb res
q u e
tendrán
u n a a c -
tuación destacada en el comunismo español,
como Andrés N i n , Joaquín Maurín e Hilario
Arlandis.)
S o n muchos e impor tantes l o s temas q u e c o n
perfecto conocimiento
d e
causa
s e
debaten
e n
este Congreso
y
revisten extraordinario inte-
r é s l o s
acuerdos
q u e s e
adoptan.
En l a
imposi-
bilidad d e reflejarlos todos, bastará señalar
que la
declaración
d e
principios
de la
C.N.T.
queda claramente establecida
con l a
aproba-
ción
de la
siguiente proposición:
«Los delegados
q u e
suscriben, teniendo
en
cuenta
que l a
tendencia
q u e s e
manifiesta
con
m á s
fuerza
en el
seno
de l a s
organizaciones
obreras d e todos lo s países e s l a que camina a
la
completa, total
y
absoluta liberación
de la
Humanidad
en e l
orden moral, económico
y
político, y considerando q u e este objetivo n o
podrá
s e r
alcanzado mientras
n o
sean sociali-
zados
la
tierra
y los
ins t rumentos
d e
produc-
ción
y d e
cambio
y n o
desaparezca
el
poder
absorbente
d e l
Estado, proponen
a l
Congreso
que , de
acuerdo
con l a
esencia
de los
postula-
dos de la Primera Internacional de l os Traba-
jadores, declare q u e l a f inalidad q u e persigue
la
Confederación
d e l
Traba jo
d e
España
es el
Comunismo Anárquico».
Sobre
las
tácticas
de
lucha,
«e l
Congreso
aprueba que l a unión d e l proletariado debe
hacerse a base de la acción directa, dese-
chando
lo s
sistemas arcaicos emple ados ant e-
riormente». « S e recomienda igualmente el re-
chazo
de
cuantos laudos
y
convenios hayan
sido promulgados
por e l
Gobierno para regu-
larizar la s condiciones d e t r aba jo de los obre-
ros de l
campo, convenios
q u e
tienden
a
divi dir
a la clase trabajadora c o n pueriles entreteni-
mientos
q u e
l
lej n
de l
camino recto
de su
emancipación».
En e l
Congreso,
y
teniendo
m u y e n
cuenta
la
reciente alianza
con la
otra central sindical
en
lo s movimientos huelguistas de 1916 y 1917,
se
discute
c o n
cierto apasionamiento
l a s
posi-
bil idades d e fusión d e ambas . E n favor d e u n a
estrecha alianza
se
pronuncian
los
delegados
asturianos, pero
a l
final
se
aprueba
u n a p r o -
posición e n sentido contrario d e l Sindicato de
la
Construcción
d e
Barcelona,
q u e
dice entre
otras cosas: «Considerando
q u e l a s
tácticas
y
l a s ideas de la C.N.T. y las de la U.G.T. son
diametralmente opuestas y están amb as c o m -
pletamente definidas
y q u e n o s o n , p o r
tanto,
ignoradas
p o r
nadie, entien de
el
Sindicato
q u e
suscribe
q u e n o
deb e irse
a l a
fusión
de los dos
organismos, sino a l a absorción de los traba-
jadores
q u e
integran
la
Unión General: Prime-
ro ,
porque
la
C.N.T. representa
u n
número
d e
adheridos tres veces mayor
q u e l a
U.G.T.,
y
segundo, porque siendo como anteriormente
se ha
dicho conocidas
p o r
todas
l a s
ideas
y
tácticas de la Confederación, y habiendo sido
invitados
a
este Congreso
lo s
elementos
de la
Unión General,
a l no
asistir
a é l han
demos-
t rado
n o
estar conformes
co n
nuestras ideas
y
nuestros deseos d e unificación».
U n o d e l o s
temas capitales
de l
Congreso
es la
revolución rusa y la acti tud d e l proletariado
revoluci onario ant e ella. Aunque
so n
muchos
l o s q u e , como Quintanilla, entienden que «la
revolución rusa
n o
encarna nuestros ideales»,
y a q u e « s u
orientación
y
dirección
no
respon-
den a l a s
intervenciones
de l os
trabajadores,
sino
a la de los
partidos políticos», consideran
q u e l a
Tercera Internacional
e s
esencialmente
política
« y q u e , p o r
consiguiente,
la
C.N.T.
n o
tiene p o r q u é estar representada e n ella», e l
Congreso aprueba
u n a
resolución
q u e
dice:
« E l Comité Nacional, como resumen de las
José Peirats, úl t imo director legal
d e
«Solidaridad Obrera», inter-
v i ene e n u n mitin de la C.N.T. celebrado en el parque de Montjtjich
e n Barcelona. (A su izquierda. Federica Montseny).
25
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ideas expu estas acerca de los temas preceden-
t e s p o r l o s diferentes oradores q u e h a n hecho
u so d e l a pa labra en e l d ía de hoy , propone:
Primero, q u e l a C.N.T. d e España se declare
firme defensora de los principios de la Prime ra
Internacional sostenidos
p o r
Bakunin-
y se-
gundo, declara
q u e s e
adhiere provisional-
mente
a la
Internacional Comunista
por e l ca-
rácter revolucionario q u e l a informa, mien-
tras tanto la C.N.T. d e España organiza y co n -
voca el Congreso Obrero Internacional q u e
acuerde y de termine la s bases p o r l a s q u e h a
d e
regirse
la
verdadera Internacional
de los
Trabajadores».
(Como
e s
sabido, esta adhesión provisional
a
la Tercera Internacional duró el tiempo justo
q u e u n
representante
de la
C.N.T.—Angel
Pes-
taña concretamente— emplea en via ja r a
Moscú e informar a la organización d e l carác-
t e r d e l régimen implantado en la Unión Sovié-
tica.)
E L
CONGRESO
D E L
CONSERVATORIO
EN 1 9 3 1
Proclamada la Segunda República, la Confe-
deración, q u e h a partic ipado directa v acti-
vamente
en
todos
lo s
movimientos
y
comp lots
contra la Dictadura, convoca su tercer c o n -
greso
en e l
Tea tro
d e l
Conservatorio
d e M a -
dr id en e l mes d e junio de 1931 . La primera
sesión se celebra e l d í a 10 co n asistencia de 511
delegados
e n
representación
d e
535.000
a f i -
liados. Tras
la
oportuna comprobación
de las
credenciales
d e
todos
lo s
asis tente s, Angel
Pes -
taña
y
Francisco Arin informaron
e n
nombre
d e l
Comité Nacional
de la
actuación
de la
C.N.T. en los años transcurridos desde e l Con-
greso de la Comedia y m u y especialmente d e
s u intervención en las conspiraciones contra
la
Dic tadura
y de sus
contactos políticos
a
pa r t i r d e l Pacto d e S a n Sebastián para contri-
buir
a l
derrocamiento
de la
monarquía .
El
informe
d e l
Comité Nacional,con cuyo
c o n -
tenido n o están conformes buena parte de los
delegados,
se
discute
c o n
particular apasio-
namiento, sobre todo después de las interven-
ciones aclaratorias
d e
Juan Peiró, cuyas dife-
rencias doctrinales c o n Pestaña so n públicas y
notorias e n vir tud de la polémica sostenida e n
diversas publicaciones libertarias.
Aunque
en el
Congreso
de la
Comedia cele-
brado en 1919 se había rechazado p o r aplas-
tante mayoría la creación de las Fed eraciones
Nacionales d e Industr ia , éstas se aprueban en
1931 en las reuniones d e l Conservatorio, p o r
302.343 votos
a
favor, 90.671
e n
contra
y
10.957 abstenciones.
L a s
Federacion es Nacio-
nales
d e
Industr ia
so n
aprobadas ,
no sin un
26
largo y acalorado debate previo, gracias e n
buena parte
a
Juan Peiró, quien habló
a m -
pl iamente
en su
defensa, exponi endo
s u s
expe-
riencias en la industr ia d e l vidrio.
Otro de los puntos m á s polémicos d e l C o n -
greso estrib ó en la acti tud de la C.N.T. an te los
gobernantes republicanos y la convocatoria
d e Cortes Constituyentes. En la discusión se
marcan c o n claridad d o s posiciones distin tas.
Aunque ninguno
de los
oradores
se
atreve
a
poner
e n
duda
el
carácter apolítico
de la
orga-
nización, n o faltan quienes entienden que a los
gobernantes d e l nuevo régimen se les debe
conceder u n amplio margen d e crédito, «pen-
sando q u e m á s a l l á d e l a Confederación h a y u n
pueblo también sojuzgado, pueblo a l q u e h ay
q u e
liberar,
y a q u e
nuestros postulados
a m -
plios, justos y human os caminan hacia u n país
donde n o sea posible q u e viva u n solo hombre
esclavo». La mayoría , s in embargo, opina d e
distinta manera y en relación a l tema se
aprueba u n a ponencia q u e dice: «Estamos
frente a las Cortes Constituyentes como esta-
m o s
frente
a
todo poder
q u e n o s
opr ima .
S e -
guimos en guerra abierta contra el Estado.
Nuestra misión, elevada y sagrada misión, e s
educar a l pueb lo para q u e comprenda la nece-
sidad d e sumarse a nosotros c o n plena c o n -
ciencia
y
establecer nuestra total emancipa-
ción
p o r
medio
de la
revolución social. Fuera
d e este principio q u e forma parte d e nuestro
propio se r , n o sentimos temor e n reconocer
q u e tenemos el deber ineludible d e seña lar a l
pueblo u n plan d e reivindicaciones mínimas
q u e h a d e exigir crea ndo su propia fuerza revo-
lucionaria».
E L CONGRESO D E ZARAGOZA
E N
MAYO
DE 1936
Al IV
Congreso Confederal,
q u e
inicia
su s t a -
reas en la capital aragonesa el 1 de mayo d e
1936 , asisten 6 4 9 delegados en nombre y re-
presentación de 982 sindicatos q u e engloban
u n total d e 550.595 cotizantes, aparte de los
60.621 afiliados
a los
Sindicatos
d e
oposición
q u e —excepción hecha d e u n pequeño grupo
de antiguos mili tantes q u e secundan a Pes-
taña en la creación d e l Partido Sindicalista—
se re incorporan a la C.N.T. E n este Congreso
—últimos d e l o s celebrados hasta e l d ía de hoy
por la Confederación Nacional d e l Trabajo—
impera u n clima de unidad q u e
facilita
ex-
t r aord ina r iamente la l iquidación de la esci-
sión
de 1932 , con
general contento
d e
todos
los
par t ic ipantes
en las
sesiones.
Aparte d e l reingreso de los Sindicatos d e o p o -
sición, el IV Congreso tiene u n amplio orden
d e l d í a en q u e se
debaten puntos
d e
tanta
im -
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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Ascaso, Durrutl y Jover , fo tograf i ados « 1 1 4 d e Julio d e 1 9 2 7 , t r a s s u
sa l ida
de l a
cárcel,
en l a
redacc ión
d e l
«Llbertaire»,
d e
París .
probablemente tardará muchos años en po-
derse realizar.
C o n todo, e l punto m á s importante d e l Co n -
greso de Zaragoza, el de mayor altura y tras-
cendencia, es el debate e n torno a l a puntuali-
zación de los objetivos ideológicos de la revo-
lución. Tras largas discusiones,
la
ponencia
designada a l efecto redacta u n dictamen c o m -
pleto sobre l a materia , q u e u n a v e z aprobado
marca el concepto confederal del comunismo
libertario y traza incluso u n amplio progr ama
de actuación para cuando la revolución so-
ñada
s e a u n
hecho.
El
largo
y
completo docu-
mento s e divide e n distintos apartados, cuyo
simple enunciado d a u n a ligerísima idea de su
importancia y trascendencia.
L os
apar tados
d e q u e
consta
el
documento
• llevan los títulos siguientes: «Concepto cons-
truct ivo
de la
revolución», «Organización
d e
la nueva sociedad después del hecho revolu-
cionario», «Plan d e organización de los pro-
ductores», «Las comunas libertarias y s u f u n -
cionamiento», «Misión
y
funcionamiento
in -
terno
de la
Comuna», «Relaciónese intercam-
b io d e productos», «Deberes d e l individuo
para con la colectividad y concepto de la justi-
c ia
distributiva»,
« L a
familia
y las
relaciones
sexuales»,
«De la
pedagogía,
del
arte,
de la
ciencia y de la libre experimentación», « De -
fensa
de la
revolución»
y
«Palabras finales».
portancia como el examen crít ico de los mo-
vimientos revolucionarios de 1932, 1933 y
1934; el problema de la alianza obrera q u e t a n
excelentes resultados d io en Asturias en la re-
volución
d e
octubre;
la
intensificación
de la
reforma agraria,
y e l
concepto confederal
del
comunismo libertario.
Espoleados todos lo s asistentes p o r l a grave-
dad de las circunstancias se logra llegar con
relativa rapidez a acuerdos sobre temas y as-
pectos que en diferente momento hubieran
sido objeto d e mayores discrepancias. N o o b s -
tante, durante varias sesiones se discute con
especial viveza el comportamiento de los ór-
ganos rectores
d e l
anarcosindicalismo espa-
ñol
durante
los
años precedentes,
n o
faltando
lo s ataques duros y descamados contra los
errores e n q u e pudieron incurrir los comités
nacionales o regionales. Igualmente se trata
con el
debido detenimiento todo
lo
referente
a
la Alianza Obrera Revolucionaria, haciendo
propuestas concretas a la Unión General d e
Trabajadores. Asimismo se debaten los p ro-
blemas d e l campo y la inaplazable necesidad
d e u n a reforma agraria a fondo, reite rando los
acuerdos adoptados
a l
respecto
por e l Con-
greso de 1931, no sin dejar d e señalar que el
t iempo apremia y que lo que no se haga hoy
CUARENTA Y TRES AÑOS DESPUES
H a n pasado cuarenta y tres largos años desde
q u e l a Confederación Nacional d e l Trabajo c e-
lebrase el úl t imo de los congresos reunidos
hasta ahora.
M u y
pocos
de los que
asistieron
a
lo s
debates
d e
Zaragoza podrán hacerlo
en los
q u e den t ro d e unos días tendrán lugar e n Ma -
drid. Causa de la desaparición d e u n a abru-
madora mayoría no es únicamente el mucho
tiempo transcurrido desde entonces, sino la
guerra civil
y l a
prolongada represión
q u e
terminaron
con la
vida
d e
millares
y
millar es
d e s u s mejores militantes. Pero si en cerca d e
medio siglo h a n cambiado tantas cosas en Es-
paña
y
fuera
d e
ella,
h a y
algo
q u e
permanece
incólume p o r encima d e l tiempo y e l sufri-
miento. Son las ideas y el espíritu d e unos
hombres q u e , muertos en el exilio, l a s cárc eles
o el paredón, t ransmit ieron a las nuevas gene-
raciones
u n a
antorcha
d e
libertad
y
rebeldía
q u e cont inúa y continuará ardiendo. Es pro-
bable q u e muchos lo pongan en duda e inclus o
q u e lo nieguen e n redondo. Pero e s bien sabido
que s i los hombres perecen, la s grandes ideas
so n
inmortales,
y
acaso tengamos
u n a v e z m á s
excelente ocasión d e comprobarlo en las se-
manas próximas. • E .
de G.
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Carlos Marx
y su
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6 4
Revolución Española"
Vísla de r io M a n z a n a r e s , c o n p a r t e d e Madrid y Real Palacio. (Brambila. Museo Romántico d e Madrid).
Carlos Sampelayo
A Revolución española, de Carlos Marx, es una magnífica glosa de los hechos polí-
a
ticos sobresalientes
en
nuestro país durante
las
etapas 1808-1814, 1820-1823
/ Vv
1840-1843.
Pero
son
necesarios unos antecedentes
del
porqué Marx escribió
lo s
artículos
qu e
formaron este
libro.
En el
invierno
de 1848,
Marx
se
hallaba
en
Bruselas,
y a
poco
de
haberse publicado
el
«Mani-
fiesto Comunista» estalló
en
París
la
revolución
de
febrero, siendo expulsado
por el
Gobierno
belga a consecuencia de la repercusión que el movimiento tuvo en aquel país.
Naturalmente,
se fue a
París, donde, apoyado
po r
Engels, reunió
a los
componentes
de la
«Liga
Comunista» alemana expatriados
y les
costeó
el
regreso
a
Alemania para propulsar
la
revolu-
ción allí.
Fundaron
en
Colonia
la Nueva Gaceta Renana,
pero
la
censura,
los
procesos
de
Prensa,
el
fracaso de la revolución y las dificultades financieras dieron al traste con el periódico al cabo de
un año.
Marx se fue a París otra vez, donde presenció la contrarrevolución. Se refugió en Londres de por
vida.
En 1852 le
amargaron
la s
discrepancias entre
los
exiliados alemanes
que,
desencantados
de ¡a
revolución,
se
acusaban entre
sí del
fracaso.
Para poder malvivir tuvo Marx
que
aceptar
un a
colaboración
en el N e w York Tribune,en que
publicó los artículos sobre L a Revolución Española, título cor• el que aparecieron todos ellos en
el
periódico yanqui. Muchos estudios
de
historiadores extranjeros
y
españoles
de la
época,
al
tratar
del
mismo tema, emplearon asimismo
el
titular
de la
«Revolución Española».
29
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Gaspar Melchor
d a
Jovallanos (1744-1811). Cuadro
d e
Goya.
( M u s e o d e l Prado, Madrid).
LA
REVOLUCION ESPAÑOLA
Y
CARLOS MARX
E l
prólogo
de la
revolución
en la
Francia
del 24
d e febrero de 1848 había sido e l conflicto
agudo entre Francia e Inglaterra , en el que
tuvieron alguna incidencia
lo s
l l amados
« m a -
trimonios españoles» reales. Asentaba
s u
mandato entonces e n España e l feroz Narváez ,
q u e , aunque ostentaba e l liderazgo de los mo-
derados, reprimía
s in
piedad todos
lo s p r o -
nunciamientos «radicales».
Al
t r iunfar
la
contrarrevolución francesa,
la
reina María
Cristina n o tuvo y a necesidad d e aquel
verdugo-l iberal
y
prescindió
d e s u s
servicios
en 1851 .
L a sublevación militar de 1854 se convertía
bien pronto
e n
revolución
e n
todo
el
país,
has t a e l punto de que por la presión de la
Comisión
d e
Defensa
q u e s e
había cons tituido,
presidida p o r e l general Evaristo S a n Miguel,
l a re ina d io e l poder a l general Espartero, c a u -
dillo d e l a revolución e n Zaragoza, y cuyas
pretensiones revolucionarias eran superiores
a las de O'Donnell , otro de los generales suble-
vados.
Francia
e
Inglaterra atribuyeron aquella revo-
lución española — e n q u e l o s demócra tas «se
pasaron»— a los mangoneos d e l embajador
nor teamericano en Madrid, M r . Soole, a l q u e ,
según aquellos países, habían prometido la
cesión d e Cuba, si su país apoyaba l a postura
denominada democrát ica.
También
se
decía
q u e n o
sólo
a los
Estados
Unidos, sino también a Rusia, les interesaba
promover divisiones detrás d e Francia, para
s e m b r a r
e l
recelo entre
los
aliados como
en la
revolución de 1848. El alemán Urkhart veía l a
mano
d e
Rusia
e n
todas
l a s
revoluciones euro-
peas,
y se
basó
e n u n
«Potfolium» publicado
por é l , en e l que t ra taba d e demos t ra r que los
gobernantes d e l gran país d e l Este habían in -
tervenido e n otra ocasión y so t e r radamen te en
España
p o r l a s
intrigas
d e l
embajador Ti t is-
chev.
Aquellos acontecimientos, sobre todo la posi-
b le incidencia en la política d e Europa , de la
revolución española, además
de la
grave
s i-
tuación
de la
política exterior
de los
Estados
Unidos y los hechos españoles, movieron a
Marx —considerando
q u e a l
pueblo norte-
americano lector d e «Tribune» le interesaba
l o q u e ocurr ía e n España— a publicar desde
julio de 1854 , artículos importantes extraídos
d e s u s informes directos sobre España.
Es d e
suponer
q u e
tanto Marx como Engels,
a l
creer c o n benepláci to q u e l a sublevación d e
Milán de 1853 e ra e l preámbulo de la inmi-
nente revolución de Europa entera, considera-
sen la
revolución española como
u n a
secuela
d e aquella inminencia, y a q u e como lo demos-
t raban l a s insurrecciones d e Madrid y Barce-
lona, eran lo s obreros quienes componían
pr inc ipa lmente e l ejército demócrata.
L o s
artículos
d e
Marx eran
m u y
completos.
S e
publicaron e l 21 de julio, 4 y 5 de agosto, 1 , 4 ,
16 y 30 d e
sept iembre,
y 20 de
octubre
de 1854 .
E n ellos analizó a fondo la historia d e España
para estudiar el origen y el desenvolvimiento
d e lo s partidos polít icos q u e combat ían por la
revolución,
e l
conocimiento
y
explicación
d e
lo s
respectivos programas
e
ideologías
y la
evolución en la historia d e l pueblo español.
Es d e des tacar q u e n o existe otro trabajo h i s -
tórico
t a n
esclarecedor
de la
guerra española
de la In4ependencia en lo que se refiere a la
mezcla insólita d e loselementos reaccionarios
y revolucionarios q u e tomaron parte e n ella.
Seguramente , su vasto conocimiento de la
Convención francesa, e l mu y directo y expe-
r imen tado
de la
revolución
del 48 y e l de la
guerra húngara p o r l a independencia, condu-
jeron a Marx a estudiar, mejor q u e ningún otro
historiador, el carácter de las sublevaciones
españolas y l a filiación exacta d e s u s líderes,
crit icar ampliamente aquellos intentos m á s o
menos
1
ibertarios
y,
sobre todo
e l de 1814 , que
llevó
a la
minoría revolucionaria —incapaz
d e
propiciar reformas sociales
a l
t iempo
de lu -
char
p o r l a
defensa nacional—
a se r un ins -
t rumen to de la contrarrevolución.
En la imposibi l idad p o r falta d e espacio, d e
transcribir íntegramente aquellos artículos
d e
Carlos Marx,
n o s
l imitamos
a
extractar algu-
n o s d e s u s
párrafos
m á s
significativos:
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*
LA
PERSONALIDAD
D E
ESPARTERO
E n u n fondo de l 19 de agosto de 1854, se ex-
presa e n estos términos:
«Una de l a s características de la revolución
consiste en el hecho d e q u e e l pueblo, precisa-
mente
en el
momento
e n q u e s e
dispone
a d a r
u n
gran paso adelante
y
empezar
u n a
nueva
e ra , cae
bajo
el
poder
d e l a s
ilusiones
d e l
pasa-
do, y
toda
la
fuerza
y
toda
l a
influencia
c o n -
quistadas,
a
costa
d e
tantos sacrificios, pasan
a
manos
de
gentes
q u e
aparecen como repre-
sentantes
de los
movimientos populares
d e
u n a
época anterior. (...).
¿Cómo Espartero pudo convertirse nueva-
mente
en e l
salvador
de la
pa t r ia
y en la
espada
d e l a
revoluc ión , como ahora
le l la -
man?
(1 )
(...)•
L os
prolongados
y
tormentosos
períodos
d e
reacción
s o n
admirablemente
propicios para rodear
de
nuevo
d e
prestigio
a
(1) Se refiere a la vuelta a España desde su exilio londinense
de l
general Espartero, después
de su
fracaso revolucionario,
qu e acabó convirtiéndose en «tiranía».
l a s eminencias derrumbadas en el período d e
lo s
fracasos revolucionarios. Cuanto
m á s
fuerza tiene
la
imaginación popular
— y
¿dónde tiene m á s q u e e n e l s u r d e Europa?—
m á s irresistible es su tendencia a oponer a la
encarnación personal
de l
despotismo
la en-
carnación personal
de la
revolución. (...).
N o
buscó
a l a
revolución, sino
q u e
esperó
q u e
la
revolución
lo
llamase. (...).
S in
embargo,
h a y q u e hacer notar u n a diferencia: cuando
estalló
la
revolución
d e
febrero,
a la
cual
si-
guió
el
terremoto general europeo, Espartero,
p o r mediación de l señor Príncipe y otros a m i -
gos ,
publicó
u n
pequeño folleto titulado
E s -
par te ro :
s u
pasado,
s u
presente
y s u
futuro
para recordar a España q u e tenía todavía e n
su sangre y en su tierra a ese hombre de l pasa-
do , de l
presente
y de l
porvenir. Cuando
e l m o-
vimiento revolucionario d e Francia decayó,
ese
hombre
d e l
pasado,
d e l
presente
y de l po r -
venir desapareció voluntariamente
de l a
esce-
n a .
(...).
S. M.
ac tua lmente
l e ha
llamado
y el
caballe ro
andante acude a l llamamiento, apacigua las
••La cali# d a Alcala», cuadro de A . Joli. (Muse o Municipal d e Madrid).
31
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D o n
José Moñino
y
Redondo, conde
d e
Floridablanca (1720-1808).
C uadr o
d e
Goya. (Banco Urquijo).
olas
de la
revolución, reduce
a l as
masas
a la
impotencia c o n t ranqui l izadoras y engaño sas
promesas, permite a Cristina y a Sa n Luis (2) y
a otros q u e s e oculten en Palacio, y fiel a su fe
inquebrantable , s e inclina ante la pa labra d e
la
inocente Isabel. (...)».
Después d e contar el conocido y vergonzoso
episodio
d e
Isabel
II con
Olózaga, Marx apos-
tilla:
«Esa era l a misma reina a cuyas palabras E s-
partero exhortó a l pueblo a pr estar confianza
y a
cuya disposición ponía, después
de su es -
candalosa conducta
d e
once años,
el
brazo
para defenderla
y e l
corazón para amar la
de la
espada
de la
revolución.
Después
d e
esto, nues tros lectores podrán
j u z -
gar s i e ra posible que l a revolución española
produjera o n o algún resultado positivo».
LA ESPAÑA REVOLUCIONARIA
(«New York Tribune»,
de l 9 de
sept iembre
d e
1854).
« L a revolución en España toma u n carácter
t a n
prolongado
q u e ,
según
n o s
comunica
(2) El
conde
de San
Luis,
ex
presidente
de l
Gobierno.
E s t ampa d e Pinelli, q u e r ep r e sen t a e l 2 de Mayo de 1808 en Madrid. (Museo Municipal d e Madrid
3 2
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nuestro corresponsal en Londres, lo s elemen-
t o s acomodados y ar istocrát icos empiezan a
abandonar
el
país para buscar
u n a
situación
m á s segura en Francia. (...). España n o h a c o n -
seguido nunca asimilarse e l novísimo proce-
dimiento francés,
m u y e n
boga
e n 1 8 4 8 , c o n -
sistente
e n
empezar
y
terminar
u n a
revolución
en el espacio d e tres días. (...). E l período d e
tres años aparece como e l m á s breve a q u e
puede limitarse; s u ciclo revolucionario se
prolonga hasta nueve años.
Así, la
pr imera
revolución española
d e
este siglo
se
prolonga
de 1808 a
1814,1a segunda
de 1820 a 1823 y la
tercera
de 1824 a 1843 . N i e l m á s
experto polí-
tico podría predecir hasta cuándo se prolon-
gará
y
cómo terminará
la
revolución
ac -
tual. (...)».
Hace historia d e l a s revueltas españolas desde
el siglo XV hasta la guerra de la Independen-
c ia , diciendo:
«Así pues,
la
guerra española
de la
Indepen-
dencia empezó c o n u n a revuelta popular c o n -
t r a l a camarilla personificada e n aquel enton-
c e s p o r d o n Manuel Godoy; d e l mismo modo la
guerra civil d e l siglo X V había empezado c o n -
t ra la camarilla personificada p o r e l marqués
d e
Villena,
y la
revolución
de 1854
empezó
asimismo
con el
levantamiento contra
la ca -
Manuel Godoy Alvarez
d e
Faria, principe
d e l a P a z
(1767-1851).
Cuadro
d e
Antonio Carnicero. (Museo Romántico
d e
Madrid).
f f
t'%
C o n
razón
o s in
ella". Goya. (Biblioteca Nacional. Madrid)
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maril la
q u e
había hallado
s u
encarnación
en
e l conde d e S a n Luis.
A pesa r d e esas revueltas con tinu as n o hubo en
España hasta el siglo presente ninguna revo-
lución sería,
s i se
exceptúa
la
guerra
de los
comuneros
en
t iempo
d e
Carlos
I, o
Carlos
V ,
como le l laman lo s alemanes. (...)».
Llega Marx e n u n repaso histórico hasta el
l evan tamien to de l pueblo contra Murat en la
guerra de la Independencia, y dice:
« E n esta forma España se veía prepa rad a para
s u novísima acción revolucionaria y arras-
t r ada a u n a lucha q u e h a sido característica
para s u desarrollo en e l siglo actual. (...)».
E L
LEVANTAMIENTO ESPAÑOL CONTRA
LA
INVASION NAPOLEONICA
(«New York Tribune»,
d e l 2 1 d e
septiembre
d e
1854).
«Hemos dado a nuestros lectores este esbozo
de la historia revolucionaria anterior a Es-
paña para
q u e
comprendan
y
aprecien
en su
justo valor
la
evolución
q u e
dicho país está
actualmente efectuando ante lo s ojos de l
mundo. (...).
U n a par te de las clases altas consideraba a
Napoleón mandado p o r l a Providencia, otras
le
consideraban como
la
única defensa contra
la
revolución
y
nadie pensaba
en la
posibili-
d a d d e u n a protesta nacional. (...)».
Napoleón Bonaparto (1762-1821). Emperador
d e l o s
f r a n c e s e s
d e
1804 a 1814 y d e
f eb r e r o
a
abril
d e 1 8 1 5 .
(Cuadro
d e
David. Galería
Nacional
d e
Washington).
Napo l eón
y s u
e jérc i to
a l a s
p u e r t a s
d e
Madrid, donde entraría
e l 5 de
dic iembre
de 1808 .
(Cuadro
de A .
Carnicero. Museo Romántico. Madrid).
3 4
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D o n Pedro Caro y Sureda, marqué» d e l a Romana (1761-1011).
(Biblioteca Nacional, Madrid).
Tras referir la expulsión d e Godoy, afirma
Marx:
«Este
f i n
había sido conseguido, gracias
a la
tormenta nacional, y con esto quedaba termi-
nada la revolución interior, p o r cuanto dicho
fin había sido fijado p o r l a s masas y no se
hallaba relacionada con la resistencia contra
el
invasor extranjero. (...).
U n autor español, d o n Jo sé Clemente Carnice-
ro , publicó en 1814 y en 1816 una serie d e
obras
q u e
llevaban
lo s
títulos siguientes:
N a -
poleón, e l verdadero Quijote d e Europa. Los
acontec imientos m á s notables de la gloriosa
revolución española, La restauración legal d e
la
Inquisición. Basta
c o n
indicarlos títulos
d e
estos libros para comprender la unilaterali-
d a d d e l a orientación de la revolución españo-
l a , q u e hallamos asimismo en los distintos
manifiestos
d e l a s
Juntas provinciales, todos
lo s cuales defienden al rey, la santa religión y
la patr ia , y algunos d e ellos anuncian a l p u e-
b l o q u e s u
confianza
en u n
mundo mejor
se
halla sobre
la
carta
y en u n
peligro extre-
m o .
(...).
La minoría revolucionaria, c o n objeto d e exci-
t a r e l espíritu patriótico d e l pueblo, n o reparó
e n apelar a los prejuicios nacionales de la an-
t iguá fe popular . P o r ventajosa q u e fuer a dicha
táctica, desde e l punto d e vista de los fines
inmedia tos de la resistencia nacional, no po-
d í a de jar d e se r funesta para dicha minoría,
cuando llegó el momento favorable para q u e
Cádiz a m e d i a d o s d e l siglo XIX. ( Gr abado d e l a época) .
35
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m á s d e l Gobierno civil q u e durante l a s c i r -
cunstancias normales. (...).
Si la
situación
en q u e se
hallaba España
en la
época
de la
invasión francesa representaba
u n a
enorme dif icultad para
la
creación
d e u n
centr o revolucionario, la aparición de la Jun ta
Central hizo a l país completamente incapaz
d e salir de la terrible crisis p o r q u e atravesa-
b a . (...). El solo hecho d e q u e fueran delegados
p o r l a s Junt as provinciales (3), les hacía inca-
paces
d e
vencer
la
vanidad,
la
mala voluntad
y
el
egoísmo particular
d e
dichas Corporacio-
nes; las
Juntas mencionadas, cuyos miem-
bros, como y a hemos indicado en el artículo-
precedente, eran elegidos
en su
gran mayoría
a base de la posición q u e ocupaban en la anti-
g u a sociedad y no en relación con su actitud
para llamar a la vida a u n a nueva sociedad,
enviaron a su vez a la Junta central a Grandes
d e E spañ a, prelados, funci onari os castellan os,
ex
ministros,
en vez de los
nuevos elementos
revolucionarios. L a revolución española m u -
r ió en agraz, gracias a s u propósito d e gua rdar
la s formas d e legalidad y conveniencia. (...).
Floridablanca y Jovellanos representaban el
contraste propio todavía de la época del si-
g lo XVIII, q u e precedió a la Revolución Fran-
cesa. (...). Flo rid abla nca e ra u n anc iano d e
ochenta años cuando la s to rmenta s de su
época le colocaron a l frente d e l Go bierno revo-
lucionario. (...)».
(3) Se
refiere
a los
diputados elegidos
al
azar.
D o n
R a f ae l
d e
Riego(1785-1823) . (Ret ra to
q u e s e
c o n s e r v a
en e l
Museo Románt ico d e Madrid).
lo s
intereses conservadores
s e
cubr ie ran
con
esos prejuicios y sentimientos populares, co n
objeto
d e
defenderse contra
l o s
vastos planes
reales de los revolucionarios. (...).
Observamos en las Juntas mencionadas d o s
par t icular idades : e n primer lugar, el bajo n i -
vel del pueblo durante la insurrección; segun-
do, la
influencia nociva ejercida,
p o r
esta
c i r -
cunstanc ia ,
en el
programa
de la
revolu-
ción. (...).
D e
este modo
l a s
Junta s
se
vieron
llenas d e gentes q u e habían sido elegidas a
base de la situación ocupada antes p o r ellas, y
q u e s e hallaban lejos d e s e r unos jefes revolu-
cio nar ios . (...). Como cons ecuen cia d e todo
ello, esas creaciones d e l impulso popular , s u r -
gidas
en los
comienzos mismos
de la
revolu-
ción, desempeñaron
e l
papel, durante todo
el
período d e su existencia, d e otros tantos d i -
ques opuestos
a la
avalancha revoluciona-
r i a .
(...).
Después de la batalla d e Bailén la revolución
siguió ascendente,
y u n a
parte
de la
aristocra-
c i a , q u e había aceptado la dinastía de los Bo-
napa r te o q u e se mantenía prude ntement e a la
expectativa, salió de la sombra para adherir-
se , de un modo bien sospechoso, a la causa
popular».
L A S CAUSAS D E L FRACASO
D E L A REVOLUCION
(«New York Tribune», d e 2 0 d e oc tubre d e
1854).
«Durante la s situaciones revolucionarias, los
destinos del ejército so n u n reflejo todavía
36
I sabel II de E s p a ñ a , en la é p o c a d e s u c a s a m i e n t o c o n s u primo
d o n Fr anc i sco d e Asís (1846). Cuadro d e Gutiérrez de la Vega.
(Biblioteca Nacional d e Madrid).
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-061-ano-vi-diciembre-1979-ocr 37/132
Sobre Jovellanos:
« H a y q u e
decir,
s i n
embargo,
que en sus
mejo-
r e s
tiempos
no e r a un
hombre
d e
acción revo-
lucionaria, sino m á s bien u n reformador bien
intencionado,
q u e a
causa
de su
indecisión
ante lo s medios a emplear, n o se atrevía nu nca
a ir
hasta
e l f in .
(...).
E s
cierto
q u e
formaban parte
de la
Junta
c e n -
tral algunos hombres, a l frente de los cuales se
hallaba d o n Lorenzo Calvo d e Rosas, delegado
de
Zaragoza, partidarios
de las
opiniones
re-
formadoras d e Jovellanos, y q u e aspiraban a l
mismo tiempo a una actuaci ón revolucionaria
m á s viva. (...).
E se
poder
t a n m a l
unido,
t a n
débi lmente
o r-
ganizado,
al
frente
de l
cual
se
hallaban
r a n -
cios aristócratas, verdaderas reliquias, e r a
llamado
a
realizar
la
revolución
y a
vencer
a
Bon apa rte . (...).
Para nuestro objeto, bastará d a r u n a r e s -
puesta
a dos
preguntas: ¿Cuál
fue su
influen-
cia en el
desarrollo
de l
movimiento revolucio-
nario español? ¿Cuál
fue su
influencia
en la
defensa
d e l
país?
Al
responder
a
estas
d o s p r e -
guntas aclararemos mucho
de l o que
hasta
ahora aparecía inexplicable en la historia d e
la
revolución española
d e l
siglo
X I X .
L a
mayoría
de la
Junta central consideró
desde lo s comienzos q u e s u deber principal
consistía
en
sofocar
lo s
pr ime ro s excesos revo-
lucionarios. (...)».
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D o n
Francisco
d e
Asís
d e
Borbón
y
Borbon. hijo
d e l
infante
d o n
Francisco d e Paula , hermano d e F e r n a n d o VII y de su primera
esposa. Luisa Cariota de (as Dos Sicilias. C a s a d o c o n l a reina
Isabel II. su prima. R ey consor t e d e E s p a ñ a d e s d e 1 8 4 6 has t a 1868 .
Desde 1870 y has t a s u muerte (1902) vivió separado d e s u mujer.
L O S ELEMENTOS REVOLUCIONARIOS
Y CONTRARREVOLUCIONARIOS DE LA
PRIMERA INSURRECCION ESPAÑOLA
(«New York Tribune»,
de 27 de
octubre
d e
1854).
Al hablar de la supervivencia de l Consejo d e
Castilla sometid o
a
Napoleón
y del
jur amento
d e
fidelidad
q u e la
Junt a exigía
a
aquella insti-
tución repudiada
por e l
pue blo, Marx conside-
r a :
«Este paso irreflexivo, q u e provocó un ex-
tremo descontento
en el
partido revoluciona-
r i o ,
persuadió
al
Consejo
de que l a
Junta tenía
necesidad de su apoyo. (...)•
D e
este mod o
la
Ju nt a creó
p o r
propia iniciati-
va , un
poder central para
la
contrarrevolu-
ción, el cual, siendo como e r a u n a rival incan-
sable
de la
Junta ,
n o
dejó
ni un
momento
d e
azuzarla ,
d e
trabajar contra ella
p o r
medio
d e
intrigas y d e conspiraciones, de obligarla a da r
pasos impopulares, con e l objeto d e en tregarla
después c o n u n a apariencia de indignación, a l
desprecio
de l
pueblo excitado. (...).
El
partido
d e
Jovellanos debía proclamar
y
protocolar l a s aspiraciones revolucionarias
d e l
pueblo.
Y e l
partido
d e
Floridablanca
se
reservaba el placer d e declarar q u e todo esto
e r a u n a chapucería , y d e oponer a la poesía
revolucionaria
la
realidad contrarrevolucio-
naria. Para nosotros
es
extraordinariamente
importante tener la posibilidad de demos trar,
precisamente a base de l reconocimiento d e las
Juntas provinciales
por l a
Junta central,
e l
hecho negado
a
menudo
de que en e l
período
de la
primera insurrección española existían
aspi racio nes revol ucion arias. (...)».
Criticando veleidades
d e l
controvertido
m a r -
qués de la Roman a, informa el padre d e l socia-
lismo científico:
« S u
primer acto consistió
e n
enemistarse
con
la Junta provincial de Oviedo, la cual s e había
granjeado, c o n s u s medidas enérgicas y revo-
lucionarias,
e l
odio
de las
clases privilegia-
d a s .
(...)».
Al
disolver
el tal
marqués
de la
Romana
las
Junta s d e distrito d e Asturias y Galicia, a c u -
mulando cargos contra ellas, Marx la s justi-
fica as í :
« E n u n a palabra, habían adoptado medidas
revo luci onar ias. (...).
E n
Valencia, donde,
al
parecer,
se
habían
abierto nuevos horizontes,
el
pueblo
se
veía,
por e l
mo mento ; l ibrado
a sus
propias fuerzas,
y
había elegido
a sus
propios jefes, cuyo espí-
ritu revolucionario había sido sofocado
g r a -
cias
a la
influencia
de la
Junta central. (...).
37
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De
aquí nació
el
antagonismo entre
la
Junta
centra l
y la de
Valencia, baj o
la
dirección libe-
ra l del marqués d e Suchet, d e aquí su disposi-
ción a dec larar rey a Fernando VII en su re-
greso , e n oposición a l gobi erno revolu cionario
en aquel entonces.
E n Cádiz, el punto m á s revolucionario de la
España
d e
aquella época,
la
presencia
del
apode rado de la Junta central , el es túpido y
vanidoso marqués
d e
Vitel, provocó
el 22 v 23
d e
febrero
d e 1 8 0 9 u n a
indignación
q u e h u -
biera podido tener
la s
consecuencias
m á s f u -
nestas
si no
hubiera sido desviada
e n
tiempo
oportuno hacia el cauce de la guerra por la
independencia. (...).
Pero
n o
sólo
la
Junta central pesaba sobre
la
revolución española, sino
q u e
obraba literal-
mente
e n
sentido contrarrevolucionario
r es -
tableciendo e l poder antiguo, forjando d e
nuevo las c:« lenas rotas, exti ngui endo e l fueg o
revolucionario
p o r
doquier donde aparecía
o ,
para decir lo brevemente,
n o
haciendo nada
e
impidiendo
a los
otros hacer cualquier cosa.
Cuando
s e
reunió
en
Sevilla,
e l 20 de
julio
d e
1809, el
gobierno inglés
de los
toris estimó
necesario dirigirse a la Junta c o n u n a nota d e
protesta escrita
en
tonos
m u y
vivos contra
s u
conducta contrarrevolucionaria , pues temía
q u e gracias a ella pueda s e r ahogado e l entu-
siasmo general. E n cierta ocasión se observó
q u e España debía soportar todos los horrores
de la revolución, n o ganando nada desde e l
punto d e vista d e l a s fuerzas revoluciona-
rias. (...)».
Sobre la s ideas s in acción y la acción sin ideas:
« E n oposición a esto durante la época de la
Junta central ,
el
gobierno debía
d a r
muestras
d e u n a debi l idad, d e u n a incapacidad y de
u n a falta d e voluntad excepcionales para
crear u n a d iferencia entr e la España d e l a g u e-
rra y la revolución española. L a s Cortes f r a -
casaron, n o como afirman los escritores fran-
ceses
e
ingleses, porque fueron revoluciona-
rias, sino porque
s u s
jefes eran contrarre-
volucionarios
y
dejaron pasar
el
momento
apropiado para la s acciones revoluciona-
rias.
LA JUNTA CENTRAL Y EL EJERCITO
(«New York Tribune», de 30 de oc tubre d e
1854).
«L a Junta central traicionó la causa d e l a d e -
fensa
de la
pa tr ia
p o r
cuanto traicionó
s u m i -
sión revolucionaria. Consciente
d e su
propia
debil idad, de la situación inestable de su po-
der y de su extraordinar ia impopular idad, n i
t a n siquiera hizo la tentativa, propia d e todos
lo s períodos revolucionarios, d e obrar contra
la r ivalidad mezquina y l a s pretensiones orgu-
llosas
d e s u s
generales
d e
otro modo
q u e p o r
medio
d e
procedimientos poco dignos
y de
pequeñas intrigas. (...).
E n l a s épocas revolucionarias, cuando se rela-
j a n
todos
lo s
lazos
d e
subordinac ión,
la
disci-
plina mil itar pue de conservarse sólo en el caso
de que los generales se sometan a l a disciplina
civil m á s severa. (...). La Junta central no se
hal laba en condiciones d e poder sostener el
ejército regular, pues para ello n o bas taban los
manifiestos d e l pobre poeta Quintana, y para
d a r
fuerza
a s u s
órdenes
l e e ra
necesario
e m -
plear
la s
mismas medidas revolucionarias,
cuyo empleo cond enaba
e n
pr ovi ncia s. (...).
Si ,
p o r u n a
par te ,
l a s
derrotas
d e l
ejército español
eran provocadas
por la
incapacidad contra-
rrevolucionaria de la Junta central , p o r otra
parte, esos fracasos rebajaban todavía m á s e l
prestigio d e l gobierno, y su dependencia co n
respecto a los jefes mili tares , inca paces y orgu-
llosos, crecí a en la medida en q u e se con vertía
e n
objeto
d e
desconsideración general
y de
desconfianza pública. (...).
Si se comparan los tres períodos de la guerra
Baldomero Fernandez Espar tero,
e n s u
é p o c a
d e
R e g e n t e
d e E s -
paña ( dur an t e la minoría d e e d a d d e I sabel II), hac i a 1 8 4 0 . (Cuadro
d e Esquivel , en la Diputación Provincial d e Cádiz).
3 8
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d e guerrillas con la historia política d e Espa-
ña, se ve que representan lo s grados corres-
pondientes a q u e llegó el gobierno contrarre-
volucionario paulatinamente como conse-
cuencia
de la
indiferencia creciente
del
pueblo
c o n respecto a é l .
Tras enumerar a los generales reaccionarios
en
aquellos acontecimientos, Marx, bien ente-
rado, d a cuenta d e l o s oponentes, en los si-
guientes términos:
«Al
otro lado,
e l
ejército
y los
guerrilleros,
u n a
par te
d e
cuyos jefes, como Porlier, Lacy,
E r ó -
les y
Villacampa, habían salido durante
la
guerra
de la
oficialidad
m á s
dist inguida,
mientras q u e m á s tarde la s tropas tomaran
como jefes a caudillos d e guerrillas, tales
como Mina,
E l
Empecinado
y
otros,
los
cuale s
constituyeron
la
parte revolucionaria
de la so-
ciedad española; dichos elementos
se
recluta-
b a n entre sectores diversos, s in exceptuar la
juventud ardiente, audaz y patriótica, todos
los que no eran asequibles para e l espíritu
soñoliento d e l Gobierno centr al y q u e se libra-
ron de los
cepos
o de las
cadenas
d e l
antiguo
régimen; u n a parte d e ellos, como, p o r ejem-
p l o , Riego, regresaron d e Francia después d e
u n encarcelamiento d e varios años. Por eso no
debemos extrañarnos
de la
influencia
d e q u e
gozó
e l
ejército español
en los
movimientos
ulteriores, n i cuando tomó en su s manos la
iniciativa revolucionaria ni el período e n q u e
co n su pretorianismo perjudicó a la revolu-
ción. (...)».
LA S
CORTES
D E
CADIZ
Y LA
CONSTITUCION
DE 1812
(«New York Tribune»,
del 24 de
noviembre
d e
1854).
«¿Cómo expli car la aparición d e dicha Consti-
tución en el fondo de la España monacal y
absolutista precisamente
en u n
momento
en
q u e
casi todo
e l
país realizaba
la
guerra santa
contra la revolución? (...)».
Relata Marx
la
impresión
q u e
produjo
en Eu -
ropa dicha Constitución y los panegiris tas d e
la misma, y añade:
«Otros afirmaba n, como
lo
hace,
p o r
ejemplo,
el
abate
d e
Pradt
en su
Revolutlon actuelle d e
l'Espagne,
q u e l a s
Cortes
se
habían agarrado
de un mo do poco razonab le a l a s fo rmas cadu-
c a s , tomadas p o r ellas de los antiguos fueros
correspondientes a la época feudal, cuando el
poder real se hallaba amenazad o p o r l o s privi-
legios excesivos de los Grandes. E n realidad,
lo que hay es que la Constitución de 1812 es
u n a reproducción de los antiguos fueros, ins-
pirada,
s in
embargo,
en la
revolución franc esa
y adaptada a las exigencias de la sociedad
contemporánea. (...)».
Salustiano Olózaga (1805-1873). Alcalde d e Madrid en 1840 . lider
d e l
Par t ido Progres i s ta , Pres idente
d e l
C onse j o
d e
Ministros
e n
1 8 4 3 ( dur an t e nueve d í a s ) y E mba j ador e n Pa r í s e n 1 8 6 9 . («Olóza-
g a » , p o r
Federico Madrazo, Biblioteca Nacional . Madrid).
E L CARACTER D E L A S CORTES D E CADIZ.
(«New York Tribune», de 8 de diciembre d e
1854).
«Cuando tuvieron lugar l a s elecciones, r e i -
naba e n todas partes u n a excitación extraor-
dinar ia y prec isamente el descontento provo-
cado por la Jun ta central f u e aprovechado p o r
lo s adversarios de la misma, u n a parte consi-
derable d e l o s cuales pertenecía a la minoría
revolucionaria d e l país. (...).
En los
artículos anteriores hemos demostr ado
q u e e l
partido revolucionario había fomen-
tado el renac imiento y el fortalecimiento d e
los antiguos prejuicios populares, partiendo
de la suposición d e q u e a base de los mismos
hubiera sido posible forjar diversas armas
contra Napoleón. Hemos visto asimismo
cómo
la
Junta central, precisamente
en el
momento e n q u e hubiera sido posible e m -
prender reformas sociales
a la par con las me-
didas d e defensa nacional, hizo todo lo que
Evaristo
S a n
Miguel
y
Valledor (1785-1862), duque
d e S a n
Miguel,
Ministro d e E s t a d o e n 1 8 2 2 . Exiliado e n 1 8 2 4 . Historiador, f igura
clave para consol idar e l Trono d e I sabel II en 1854 . («E. San Mi-
guel», original d e T omé , e n l a Biblioteca Nacional d e Madrid).
39
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pudo para impedirlo y par a sofocar la s aspira-
ciones revolucionarias
d e l a s
provincias.
Por
otra parte , l a s Cortes d e Cádiz, l a s cuales casi
durante todo e l período de su duración s e h a -
l laron incomunicadas con el resto d e España,
pudieron, a consecuencia d e esto, publicar su
Consti tución
v sus
leves fundamentales
ú n i -
/
camente cuando l a s tropas francesas abando -
naron e l país. L a s Cortes aparecieron, pues,
post festum.
E l
pueblo,
a l
cual
se
dirigieron,
estaba cansado, agotado
y sin
fuerzas. ¿Cómo
podía
se r d e
otro modo, después
d e u n a
guerra
t a n
prolongada
q u e s e
había desarrollado
ex -
c lus ivamente
en e l
t err i torio español, dur ant e
la
cual
la s
tropas estaban continuamente
e n
acción,
u n
Gobierno sucedía
a
otro
s in
inte-
r rupción,
y e n
seis años, desde Cádiz
a P a m -
plona
y
desde Grana da
a
Sa lamanca
n o
hubo
ni un día en que no se vertiera la sangre?
N o s e podía contar c o n q u e u n a sociedad t an
fatigada acogiera c o n mucho entusiasmo las
bellezas abstracta s de tal o cual Constitución.
S in embargo, cuando la nueva Constitución
f u e p o r
pr imera
vez
proc lamada
e n
Madrid
y
en las
provincias
de las
cuales habían sido
arrojados
lo s
franceses,
f u e
acogida
con un
entusiasmo desbordante, pues
l a s
masas,
a
cada cambio
d e
Gobierno confiaban
en q u e
s u s
desventuras desaparecerían súbitamente.
Cuando
s e
dieron cuenta
d e q u e l a s
Cortes
n o
disponían de las fuerzas milagrosas que les
a t r ibu ían , la confianza excesiva c o n q u e f u e -
r o n acogidas s e t ransformó en e l desengaño
m á s amargo, y en los países meridionales, del
desengaño a l odio n o h a y m á s q u e u n p a -
so . (...)».
L A S SUBLEVACIONES
CONST ITUCIO N ALISTAS
(«New York Tribune», diciembre
d e
1854).
Cuenta Marx la es t ra tagema d e l general La
Bisbal a l enviar a recibir a Fernando VII a uno
d e s u s oficiales llevando d o s cartas: u n a p r e -
conizando la Constitución si el rey se hubiera
decidido a ju ra r la . Y explica:
« E n l a
otra carta,
p o r e l
contrario, pintaba
el
sistema constitucional como
el
régimen
de la
ana rquía y de la turbulencia, felicitaba a Fer-
nando
V I I p o r
haber a r ran cado
d e cu a jo
dicho
sistema
y se
ponía
co n su s
tropas
a su
disposi-
ción para combatir a los revolucionarios, d e -
magogos y enemigos d e l trono y de la Igle-
s i a . (...)».
Sobre la intentona d e Riego, dice e l excepcio-
n a l cronista:
«Las fuerzas d e l ejército revoluc ionario , cuyo
m a ndo f u e confiado a Quiroga, se l imitaban a
40
Luis Sar tor ius , conde d e S a n Luis (1820-1871). D e or igen polaco,
f undó «E l Heraldo»» e n 1 8 4 2 . Ministro de la Gobe r nac i ón d e 1 8 4 7 a
1 8 5 1 ( c o n Narváez), y P r e s i d e n t e d e l C o n s e j o d e Ministros d e 1 8 5 3 a
1 8 5 4 , y d e l a s C or t e s e n 1 8 6 8 .
cinco m i l hombres , lo s cuales, después d e se r
rechazados a la puer ta d e Cádiz, s e re t i ra ron a
la isla d e León».
Y
reproduce
la s
siguientes consideraciones
d e
Evaristo
S a n
Miguel:
«Esa revolución, q u e permaneció e n suspenso
durante veinticinco años, s
;
n poder n i co n -
quis ta r u n a sola pulgada d e terreno, represen-
t a u n o d e lo s fenómenos políticos m á s nota-
b le s ».
Continúa refiriendo Marx p o r su cuenta:
«(...) A f ines d e m e s , Riego, q u e temía q u e e l
fuego revolucionario
se
extinguiera
en la
isla
d e León, formó, a pesar de las objeciones d e
Quiroga v d e otros jefes, u n cuerpo volante d e
1.500 hombres, recorrió parte d e Andalucía , a
la vista d e l ejército persecutor diez veces m á s
fuerte
q u e é l , y
proclamó
la
revolución
en Al-
geciras, Ronda, Málaga, Córdoba
y
otros
si-
tios. (...).
¿Cómo se explica q u e mientras Riego s e veía
obligado a licenciar el 11 de marzo en Sierra
Morena a su s fieles comb atie nte s revolucióna-
n o s , r e m a n d o Vil se viera obligado el 9 del
mismo m e s a j u r a r la Constitución e n Madrid,
d e modo q u e Riego consiguió, d e hecho, s u
objetivo,
d o s
días antes
d e
haber perdido toda
confianza
en su
causa? (...).
«España había hasta
ta l
grado madurado para
la
revolución,
q u e
incluso
u n a
falsa ala rma
e ra
suficiente para provocarla.
Del
mismo modo,
en 1848
noticias falsas desencadenaron
e l hu-
racán revolucionario. (...)».
Habla después de la proclamación de la Cons-
titución
en
Ocaña
p o r La
Bisbal, cuando éste
i b a e n persecución d e Riego, enviado por e l
r ey :
«Cuando
la
noticia
d e
esta traición llegó
a
Madrid, lo s espír i tus estaban t a n excitados
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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que la revolución estalló inmediatamente. El
Gobierno empezó a par l amentar con la revo-
lución. En e l edicto del 6 de marzo e l rey pro-
ponía convocar la s antiguas Cortes, reunidas
en forma d e estamentos; co n esta proposición
no se mostró confo rme ni un solo par tido ni los
antiguos monárquicos ni los revoluciona-
rios. (...). Cuando la noche del 7 de marzo tu -
vieron lugar e n Madrid manifestaciones revo-
lucionarias, la Gaceta publicó u n edicto en el
cual el rey prometía jurar la Constitución d e
1 8 1 2 . (...).
Los
escritores ingleses
d e
nuestros días,
a lu -
diendo
de un
modo suficie ntemente claro
a la
revolución española actual , h a n af i rmado que
el movimiento de 1820 fue , po r una parte u n a
conspiración militar, y d e otra u n a intriga ru -
sa . (...). Hemos visto que la revolución triunfó
a pesar del fracaso de la insurrección mili-
t a r . (...). El que la revolución se produjera e n
primer lugar en las filas d el ejército se explica
sencillamente
por e l
hecho
de que e l
ejército
era la
única corporación
de la
monarquía
e s-
pañola q u e durante la guerra por la Indepen-
dencia f u e radicalmente transformada y ga -
nada por e l espíritu revolucionario. En lo que
se refiere a la intriga rusa, natu ral ment e, n o se
puede negar q u e Rusia tuvo algo qu e ver con la
revolución española, q u e f u e l a primera de las
potencias europeas q u e reconoció la Constitu-
ción de 1812, el 20 de julio de 1820, que fue la
I sabel II (1830-1904), Reina de España de 1 8 3 3 a 1 8 6 8 . Dest ronada,
par t ió para el exil io, viviendo hasta s u m u e r t e e n e l Palacio d e
Casti l la, d e Parí s. (««Isabel II»», Col ecc ión Ca st el la no s. Biblioteca
Nacional d e Madrid).
Leopoldo O'Donnell , conde d e L ucena y d u q u e d e Tetuán (1809-
1867) , Pres id ente d e l C o n s e j o d e Ministros e n 1 8 5 6 , d e 1 8 5 8 a 1 8 6 3
y de 1865 a 1866 .
primera q u e hinchó la revolución de 1820, la
primera q u e l a vendió a Fernando VII , la pri-
mera q u e alumbró la antorcha de la contra-
rrevolución e n distintos puntos de la penínsu-
la, la primera q u e protestó ante Europa contra
la revolución, y, f inalmente, obligóa Francia a
intervenir contra la misma con las armas en la
mano. (...). Si al mismo tiempo señalamos el
hecho
de que e l
presidente
de los
Estados
Uni -
dos , en su
mensaje, felicitó
a
Rusia
p o r
haber
impedido a España q u e s e ocupara de las co-
lonias sudamericanas, entonces
n o
queda
ya
ninguna duda respecto a l papel desempeñado
p o r
Rusia
en la
revo lución españo la. Pero ¿qué
demuestra esto? ¿Acaso
q u e
Rusia provocó
la
revolución d e 1820? (...). Todo esto demuestra
únicamente q u e Rusia impidió a l Gobierno
español obrar contra la revolución. Lo que
está claro
es que la
revolución, tarde
o t em-
prano, hubier a abatido la mon arquí a monacal
d e
Fernando
VI I .
(...)».
Reproduce Marx unos párrafos de la obra d e
M .
Martignac «España
y s u
revolución»,
p u-
blicada
en 1833,
poco antes
de la
muerte
de l
autor, explicando la situación d e desco ntento
en que se hallaba el pueblo español en la épo-
ca , y termina diciendo:
« E s evidente, pues, que no e r a necesario n i n -
g ú n Titischev (4 ) para sacar de su punto
muerto a la revolución española». • C. S.
(Selección
d e
párrafos
y
acotaciones
de CAR-
L O S
SAMPELAYO).
(4) El embajador ruso en España.
41
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Manuel Izquierdo
T T NA mañana fría, lluviosa y harto desapacible del mes de mayo,
I f iniciaba la subida a pie, por la avenida principal del cementerio
parisiense del Pére Lachaise, un viejecito de noventa y tres
años. Iba sostenido a ambos lados por dos personas. Aquella era la
fecha en que los supervivientes españoles de los campos nazis comen-
zaban los actos para conmemorar el XXX Aniversario de su Liberación.
Al frente del cortejo abría la marcha la bandera de los convocantes, la
misma enseña que hicieron flotar entonces sobre los torreones del porta-
lón de Mauthausen o al frente de su convoy para regresar a Francia
desde Dachau. m
SSlíJI i 1
anc i ano an i maba
siempre a acelerar el
r i tmo
de los
pasos
y
quería
d a r
seguridades
d e q u e p o r su p e r -
sona todo
ib a
bien.
E l
pobre
y
raído atuendo
d e
aquel «indi-
gente» y catalogado «econó-
micamente débil»
n o
hubiera
hecho sospechar
que s e t r a -
taba
d e u n
relevante marino.
Exactamente
d e d o n
Valentín
Fuentes López,
q u e
había
in -
gresado
en la
Armada
a los
dieciséis años, en 1899. Y que
p o r
disposición
d e l
Gobierno
de l a República alcanzaría el
grado
d e
contralmirante
el 16
d e diciembre de 1937.
CAMINO D E
PEREGRINACIONES
E l
cortejo
se
desplazaba
len-
tamen te porque la mayoría d e
s u s
componentes pasaban
y a
4 2
de los
sesenta años.
A la iz-
quierda iban quedando
los
sectores d e l cementerio en que
resaltaban aquí
y
allá tu mba s
y
panteones
que por su a s -
pecto parecen prolongar
e l
poderío material
o
social
go-
zado
e n
vida
po r lo s
enterra-
dos . O en los que l a
celebri dad
resalta simplemente con la
lectura d e u n nombre. Tal e l
d e
Thiers.
Así, un
gran mauso-
leo
elevado
en la
línea
de una
de las avenidasjr q u e a través
d e e scalinatas laterales permi-
t e acceder a otra m á s baja . L a
Baronesa d e Strogonoff, fa -
llecida
en 1818,
según
el
epita-
fio. De la
misma manera
que ,
y a m á s
próximas
a la
ruta
q u e
seguía
el
desfile, quedaban
otras sepulturas
y
memoria-
les . La de l mariscal Ney , l a
«retaguardia
d e l
Gran ejérci-
t o » ,
como
é l
mismo
se
autode-
nominó
a la
vuelta
d e
Rusia.
Q u e , fiel a Bonaparte en la
perdida causa de los Cien días ,
murió fusilado después d e
Waterloo.
Y l a s que en
grupo
hacen resaltar
en l a s
leyendas
la palabra «Espagne»: Masse-
n a ,
Lefébvre. También Murat,
el de los
mamelukos
en la
Puerta de l Sol y de la batal la
d e Monteleón.
L o s pensamientos d e unas d e -
cenas
d e
personas
en
ascenso
siempre hacia
el
nordeste
n o
se
detenían
e n
tales detal les
d e
s u s
alrededores.
Ni en lo que
suele interesar a los visitant es
d e l
Pére Lachaise:
en e l
orige n
d e l lugar. E n tiempos remo tos
había allí
u n a
propiedad
l la -
mada
la
Folie- Regnault,
ad -
quirida en 1626 p o r lo s jesuí-
tas y a
quienes perteneció
hasta la expulsión de la Orde n
en 1763 . Solamente después
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Monument o a l a memor i a d e t odos l o s e s p a ñ o l e s por la l ibertad e n e l exilio d e 1939
a 1945 .
de 1803, en que la ciudad d e
París adquirió la finca, se des-
tinó esta
a
cementerio.
M á s bien evocaran la s mentes
d e quienes desfilaban l a visión
d e aquellos sitios en la noche
del 27 de
mayo
de 1871. Era
casi el f in del empuje histórico
comenzado el 18 de marzo con
la proclamación de la Comu na
d e París y de la gran tragedia
q u e abren los cañones versa-
lleses e n Neuilly el 2 de abril.
Este d í a , u n a fuerza d e cuatro
o cinco m i l h ombres, obedien-
tes a las órdenes d e Thiers y de
Gallifet, se lanzan contra los
federados, defensores
de la
capital. Aunque d e momento
la s líneas se sostienen, l a p r e -
sión de los atacantes, con la
ayuda abierta de los prusia-
nos , s e fue convirtiendo e n
ofensiva. Cayeron sucesiva-
mente lo s distritos de la c iu-
da d . Aún e l d ía 26 el
empuje
d e
los
versalleses
e r a
contenido
por l a
artillería emplazada
e n
Belleville, en la Butte-Chau-
mont, en el Pére Lachaise.
Abierta a cañonazos la en-
t rada
del
cementerio,
se
desa-
rrolló
u n a
lucha encarnizada
cuerpo a cuerpo entre las
t umbas y panteones, p o r cada
metro d e terreno.
E l contralmirante d o n Valen-
t ín
Fuentes continuaba, como
s u s
acompañantes,
e l
camino
de las
grandes peregrinacio-
nes . Su
carrera
d e
marino,
sus
embarques
e n
navios
d e
todo
tipo, desde la fragata acora-
zada «Victoria» hasta cruce-
ro s como «Extremadura» y
« República »; su s manos en los
torpederos «Número 9» y
«Número 12», en la flotilla d e
destructores,
en la s
Fuerzas
navales d e l Cantábrico o en la
base naval
d e
Cartagena,
nada teman
q u e v e r
ahora.
N i
siquiera
su
carácter
d e
inge-
niero geógr afo. Allí
y e n
aquel
momento él se sentía u n o d e
tantos en la conmemoración y
en el recuerdo d e hechos q u e
embargan toda la atención,
todos lo s sent imientos d e
quienes se acercan hasta las
tapias
del
cementerio, hast a
la
sección
d e
estas
q u e e s
cono-
cida mundial
e
histórica-
mente como «Muro de los Fe-
derados». Hasta aquí llegan
ininterrumpidamente l a s gen-
te s , de París y provincianos,
franceses y d e todas partes del
planeta, en manifestaciones
solemnes o en visitas indivi-
duales. Unos
s e
recogen, otros
depositan flores y coronas, e n
lo s alrededores se efectúan to -
davía entierros,
por l a
zona
tienen lugar conmemoracio-
n e s , aniversarios, donde se
pronuncian alocuciones e n
tanto se inclinan l a s bander as.
¿Puede extrañar que en e l
curso d e decenios y , m á s c o n -
cretamente
en los
últimos,
las
inmediaciones
d e l
Muro
se
hayan convertido también en
u n
alto
y
destacado sitio
d e
evocación hispana fuera
del
país?
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LA COMUNA D E PARIS
EXPIRO ALLI
En la mañana del 28 de mayo
de 1871, los ciento cuare nta y
siete supervivientes de los
combates
en el
cementerio,
hechos prisioneros por los
versal leses, s o n fus i l ados
frente a l Muro. U n a larga trin-
chera abierta
a lo
largo
de é l
recibe
los
cadáveres. Pero
es-
tos 147
fusilamientos
no son
m á s q u e e l
símbolo
de los
35.000
que se
calcula fueron
la s
ejecuciones
(1) a
part i r
del
(1) En el tiempo se ha generalizado la
cifra de 35.000 víctimas de la Comuna de
París. Es esta más o menos la conclusión
de
Camille Pelletan
en 1880. Los
vence-
dores declararon 17.000.
Si se
tiene
en
cuenta la imposibilidad confesada por el
«Evening Standard» de decir el número
de cadáveres qu e hicieron los versalleses
o la sola referencia de «Le Siécle» a los
10.000 insurrectos muertos
en las
Butte-
Chaumont
y en el
Pére Lachaise,
se ad-
mitirá
que no se ha
exagerado
en el ba-
lance aproximado total.
Po r comparación aún se podría añadir
como ejemplo
la
dificultad
de
llegar
a
momento en que los vencedo-
re s
comenzaron
a
ent rar
e n
París. Casi tres veces
m á s p o r
la
represión contra
la
Comu na
q u e l o s
12.000 muertos,
por
todos conceptos,
en que se
evalúa
el
costo
e n
toda Fran-
cia y durante los dos años
cumbre,
de la
Gran Revolu-
ción
d e l
siglo XVin.
Al
principio
d e
junio conti-
nuaban a ú n l o s cumplimien-
tos de sentencias sumarias en
el Pére Lachaise. La represión
versal lesa
se
prosigue desti-
lando odio.
S e
hace compare-
c e r
ante
lo s
consejos
d e
guerra
a grupos y grupos d e perso nas
totales aproximados y concordantes por
estadísticos e historiadores en cuanto a
la guerra de España y al período subsi-
guiente.
La
razón básica
de
todas esas imposibi-
lidades de estadísticas precisas se halla
en que los acontecimientos de tal natura-
leza se desarrollan fuera de marcos re-
glamentarios, oficiales y preestableci-
dos. En muchas ocasiones se trata in-
cluso de borrar las huellas. ¿Qué otro
significado tiene el célebre «Noche y
Niebla» de los hitlerianos? (N. del A.).
q u e s o n tratadas como álima-
ña s . Él 18 de
noviembre,
a una
distancia d e medio año ya de
la
Semana sangrienta, escribe
Emilio Zola sobre el aspecto
d e deportación q u e tienen las
calles d e Versalles, de la ani-
mación existente sólo a las
puertas
de l a s
prisiones
y de
lo s
tribunales.
Algunos de los partícipes de la
Comuna d e París y miembros
d e organizaciones populares
escapan vivos de las matanzas
d e
mayo
y
logran refugiarse
en
el extranjero. E n Inglaterra,
e n
Suiza,
e n
Bélgica.' Hubo
también condenados
a
traba-
j o s forzados y otros que , con-
mutados
de la
pena
d e
muerte,
fuer on enviados a Numea, e n
la Nueva Caledonia. Entre es-
to s deportados se contó Luisa
Michel; cientos d e ellos no
volvieron nunca.
Después d e l terrible golpe que
para
los
obreros
d e
París
y de
Francia supuso
la
derrota
d e
la
Comuna,
se
extendió
el sen-
Muro d e l o s Fede r ados . En e l cent ro, la placa conmemorat iva . Al p i e , r a m o s d e f lores y co r on as con t i nuament e r enovados . ( Fo t o d e l autor).
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t imiento p o r arrancar l a a m -
nist ía.
El 18 de
mayo
de 1876,
después
de un
largo debate,
la
Cámara
d e
Diputados rechazó
u n proyecto p o r 3 67 votos c o n -
tra 95 y e l Senado se pronun-
c ió
host i lmente,
a
manos
le -
vantadas, a pesar d e l encen-
dido discurso
d e
Víctor Hugo.
El 23 de mayo de 1880 tuvo
lugar la primera manifesta-
ción a l Muro de los Feder ados.
Aunque prohibida ésta por e l
Gobierno d e entonces, llevó a
su frente a Jules Guesde. Las
25.000 personas dispersadas
por l a s
cargas sucesivas
se
rehicieron u n a y otra vez . Va-
rios miles lograron entrar e n
el
recinto
d e l
cementerio
y lle-
g a r
hasta
el
Muro, donde
l a n -
zaron, p o r encima de las cabe-
zas de los policías que le aisla-
b a n , l a s flores rojas fijadas en
s u s solapas y corpiños.
Por f in, el 11 de
julio
de 1880,
la Cámara d e Diputados acep-
taba la proposición d e amnis-
t í a general por 312 votos c o n -
tra 116, proposición q u e f u e
igualmente adoptada
por e l
Senado.
Anualm ente tiene lugar ah ora
la manifestación conmemora-
tiva de los t rabajadores de Pa -
rís
ante
e l
Muro, donde
u n a
gran placa proclama:
«AUX MORTS D E
LA COMMUNE
21-28 MAI 1871»
Enfrente está la tumba d e
Laura Marx
y d e
Paul Lafar-
g u e ,
quienes lograron refu-
giarse
en
España después
de la
Comuna. Tomaron contacto
en Madrid con el grupo inter-
nacio nalis ta. Paul, Pablo Igle-
sias y s u s compañeros de la
Nueva Federación madrileña
comenzaron a defender c o n -
j un tamente
l a s
posiciones
del
Consejo General
de la
Inter-
nacional
y las
ideas
d e
Marx
y
Engels.
L a idea de la Comuna arraigó
también
a l
otro lado
de los Pi-
rineos. Para bakuninistas
y
marxistas fue e l único faro
hasta
1917. Los
socialistas,
los
anarcosindical istas,
los co-
munistas guardaron siempre
el respeto, la lección y e l ho-
menaje para aquella. L a s n u e -
v a s
generaciones españolas
q u e leían al comunalista Lis-
sagaray en los comienzos d e
lo s años treinta fust igaban e n
s u s
himnos
a los
verdugos.
«esos malvados
que ni
alma tienen,
ni corazón».
£&ini
rrian lo e barrios heroicos q u e m i s
d e u n a v ez hicieron temblar loe
tronos d e Europa; 109 barrios d e
la s insurrecciones, d e l a s picas y
de los jacobinos. Para estaba en
pie . Sus obreros, s u s demócratas,
s u s
mujeres.
L a
sentencia
f u é
¡renunciada:
8EDÁN
POLEÓN*
el Chico,
emperador de l golpe d e
Estado
y am o d e
Francia,
p o r e l
brillo
de su
nombre, veía
la s
oleadas
de la
revolución
bajo
s u s
pies. Como todos
lo a
tiranos cuando
el
pueblo pide
p an ,
trató
de
añanzar
su
dominio
con la
guerra.
El 19 de
julio
de 1870
tronaban
lo s cañones cara a Bcrlin.
D el genio de l as batallas n o tenia Napoleón H I
nada. S u s aoldados n o llevaban el fuego de la
patria y de la revolución en los labios. Su Ejér-
cito n o había conocido a loa comisarios del . 93,
a los
convencionales. Frente
a él no
tenia
l a San-
ta
Alianza, sino
un
pueblo
q u e
luchaba
p o r s u
unidad nacional.
E l Ejército prusiano traspasó la s fronteras d e
Media página
d e l a s
d e d i c a d a s
p o r e l
s ema na r i o madr i l eño «E s l ampa»
a la
c o n m e m o r a c i ón ,
e n 1 9 3 7 , d e l
Aniversar io
d e l a
C o m u n a
d e
Par í s
46
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para proclamar
e n
seguida
su
fe en el triunfo de la causa q u e
en 1871 pareció hundirse para
siempre:
«Comuna amada
te veneramos
y la
victoria
nuestra
ha de
ser».
Y en los
días
m á s
angustiosos
de l
sitio
d e
Madrid,
e n
tanto
la
ciudad se debatía entre la vida
y la muerte, entre lo s proble-
m a s e inquietudes d e todo ti-
po, se recordaba a la Comuna
d e París. U n ejemplo, tomado ,
entre tantos,
lo
constituyen
la s
páginas dedicadas
por e l
semanario «Estampa» a la
conmemoración,
en 1937, del
aniversario
del 18 de
marzo.
DIVISION
97
En la
División
97 de l
cemente-
r io , que
desciende desde
las
lindes de la 94 hasta la Ave-
nida circular, cerca del Muro,
h a y enterrados españoles. L a
sepulturas en este sector p r o -
claman, en la diversidad del
culto
a los
desaparecidos,
las
diferencias
en la
sociedad
vi-
va . De
religiones,
d e
orígenes,
d e
clases
y de lo que
fueron
dedicaciones
d e
quienes
ya no
s o n .
Aquí está
la
tumba
de la
famosa cantante Edith Piaff,
m u y visitada y florida siem-
pre por sus
admiradores.
U n poco m á s al interior d e este
dédalo d e lápidas h a y u n a
m u y sencilla en su magni tud y
en su inscripción: «General
José Riquelme López-Bago.
1880-1972
». Así, de u n
golpe
se
llega
a la
evocación
del
milit ar
d e m á s alto grado —general
d e división— que en los días
d e julio de 1936 asumió el
mando d e todas l a s fuerzas
militares, d e orden público y
milicianos q u e combatían e n
el Alto del León frente a los
sublevados.
Tres años antes,
d o n
Valentín
Fuentes había asistido allí
a l
Sepul tura d e l gene r a l d o n José Riquelme (Foto d e l autor)
sepelio d e l general Riquelme,
su antiguo compañero. N o d e
los días d e julio del 36, pues e n
aquellas fechas el primero,
capitán d e fragata, coman-
dante de l destructor «Lepan-
t o » , jugó u n papel decisivo e n
la
rendición
de los
rebelados
en
Almería. Había sido
m á s
tarde, el 19 de noviembre d e
1938, cuando el general Ri-
quelme
y el ya
contralmirante
Fuentes formaron parte, c o n -
j un tamente
con e l
general
d e
artillería
de la
Armada,
d o n
Francisco Matz Sánchez, de la
misión extraordinaria q u e ,
presidida por e l ministro d e
Comunicaciones
y
Transpor-
tes , don
Bernardo Giner
de los
Ríos,
fue a
Ankara. Esta
m i -
sión se desplazó en represen-
tación
d e l
Gobierno
de la Re-
pública pará la s exequias del
Presidente Kemal Ataturk.
Al descender del lugar donde
yacen
los
restos
d e l
general
Riquelme
se
encuentra,
no le -
jos, otro memorial dedicado a
uno de los hombres que, con
d o n José Giral y el doctor d o n
Juan Negrín, dirigieron los
Gobiernos de la República e n
el período de la resistencia
popular a la sublevación inte-
rior
y a la
agresión hitlero-
m u s s o l i n i a n a : F r a n c i s c o
Largo Caballero. Ninguna
re-
ferencia en el monumento so-
b r e este particular, al inte-
rregno que va desde el 4 de
septiembre
de 1936 al 17 de
mayo de 1937. Ni tampoco a l
de su cautiverio en el campo
d e concentración nazi d e
Or i an e nb u rgo- Sach senh ausen
hasta
q u e f u e
liberado
de él
p o r l a s
tropas polacas
y
sovié-
ticas q u e atacaban Berlín.
Todo está comprendido en los
lí m i tes d e s u
vida:
«
Madrid
15
d e
octubre
de 1869 -
París
2 3
d e marzo d e 1946».
En la primera fila d e tumbas
q u e bordean la División 9 7
está la del últim o comunal ista
47
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Mausoleo const ruido
a la
memor i a
de la
b a r o n e s a
d e
Strogonoff. (Foto
d e l
autor).
e n Revensbrück y a quienes
sufr ieron y cayeron en el
campo y en los comandos d e
Neungamme: en ellos hubo
españolas y españoles.
L a s tumbas de los fusilados
por los
ocupantes nazis
e n
Chateaubriand, d e l dirigente
ferroviario Pierre Semard,
igualmente ejecutado
por los
hitlerianos, traen e l pensa-
miento de que en toda la Re-
sistencia francesa hubo espa-
ñoles q u e sufrieron, comba-
tieron y murieron en ella.
Allí está también
el
memorial
«A los
voluntarios franceses
de la s Brigadas Internaciona-
les - España 1936-1939»». E s
decir:
- l o s voluntarios q u e lucharon
en e l
Norte hasta
la
pérdida
d e
Irún;
-quienes formaron e n Barce-
lona l a Centuria «Comuna d e
París» y fueron enviados a
Madrid en los días m á s críti-
cos del ataque a la capital;
- l o s componentes de l a un i -
d a d anterior, q u e c o n otros re-
fuerzos franco-belgas consti-
tuyeron e l Batallón «Comuna
fallecido, Adrien Lejeune,
cuya vida
se
extinguió
en No-
vosibirsk (U.R.S.S.)
en 1942.
Allí está
el
monumento
a los
deportados y víct imas del
campo nazi d e Buchenwald-
Dora: en é l hubo españoles.
Allí está la tumba d e l coronel
Fréderic Henri Manhés,
p r e -
sidente
d e l
Comité Interna-
cional
d e
Buchenwald
y p r e -
sidente-fundador
de la
Féde-
ration Nationale d e Deportés,
Internés, Résistants Patriotes:
e n ambos hubo y quedan a l -
gunos supervivientes españo-
les.
Allí están
los
monumentos
a
lo s deportados d e Auchswitz
q u e
«lucharon hasta donde
pudieron»: allí hubo españo-
les.
Allí están lo s memoriales de-
dicados a las mujeres víctima s
48
T u m b a y monument o a l Pr e s i den t e de l C o n s e j o d e Ministros de la Repúbl ica , Francisco
Largo Caballero. (Foto d e l autor).
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d e París» en la 11.
a
Brigada
Internacional;
- l o s
nuevos llegados
que for -
maron
el
Batallón franco-bel-
ga de la 12.
a
Brigada;
- e l
Batallón Henri Vuillemin
y el
Batallón franco-belga
«Luisa Michel»,
de la 13.
a
Br i -
gada;
-el 10.°
Batallón Domingo
Germinal;
- e l 1 2 . ° Batal lón franco-
inglés.
el 13.°
Batallón «Henri
B a r -
busse» —cuyo titu lar ta mbi én
está enterrado e n este mismo
lugar—,
de la 14.
a
Brigada;
- e l Batallón 6 d e Febrero de la
15.
a
Brigada;
- l o s voluntarios franceses in -
tegrados en la s tropas de in -
genieros,
en la
caballería,
e n
tanques, artillería y antiaé-
reos, en la batería internacio-
na l de l Grupo «Ana Paukr»;
-quienes lucharon como pilo-
tos , entre ellos los de la escua-
dri l la «España», mandada
p o r André Malraux;
- e l personal d e transportes, d e
reparación mecánica, sanita-
rios desde médicos a enferme-
ras , los miembros d e l servicio
de
Correos
de las
Brigadas
In -
ternacionales.
A todos lo s voluntarios france-
ses de las Brigadas Interna-
cionales
los
recuerda
la
placa
en su laconismo.
A los
8.500
q u e
llegaron
de Es -
paña, d e cuyo número cayer on
allí 3.000 y otros 3.000 q u e
aproximadamente perecieron
durante la Resistencia y en los
campos d e concentración n a -
zis .
CUARENTA
Y
CUATRO
AÑOS
D E
HISTORIA
E n esta línea d e sepulturas
está la de Maurice Thorez,
* -
quien, junto
c o n s u s
tres
cu -
ñados, combatientes
de las
Brigadas, asistió
e n
Madrid
a l
acto
d e
disolución oficial
del
Quinto Regimiento.
Y de cu-
yos
tres últimos,
el
mayor,
Marat Pluquin, murió
m á s
tarde en el frente d e Aragón.
E n
seguida otra tumba,
la de
Jacques Duelos, lleva
a u n a
época todavía m á s remota e n
el aunar franco-español de es-
fuerzos proletarios,
al
alba
d e
l o q u e fueron días diferentes.
Fue a l a s pocas semanas d e
haber sido proclamada la Re-
pública, en 1931, cuando tuvo
lugar
e n
Sevilla
e l
primer
m i -
t in
multitudinario legal
de los
c o m u n i s t a s .
P o r
aquel los
t iempos el excelentísimo se-
ñ o r ministro de la Goberna-
ción machacaba a la sacied ad
e n entrevistas, declaraciones
y notas oficiosas que en Es -
paña n o existía esta ten denci a
política.
E l
entonces secreta-
r io de l
Partido
e n
Andalucía
occidental, José Díaz, hizo
la
presentación d e Duelos a los
asistentes. Le bastó a este ú l-
timo
c o n
señalar hacia
e l pú-
blico
y
decir
e n u n
español
con
acento
y
gracejo parisiense:
—¡Dice Maura q u e e n España
n o haber comunistas...
•;
Monumento a legór ico a l a s vic t imas d e l c a m p o d e concent ración nazi d e Oranienburgo
S a c h s e n h a u s e n . ( F ot o
d e l
aulor).
49
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Posiblemente
en l a s
pr im eras
filas oyeron l a s palabras s i -
guientes d e l orador. T a n bien
recibidas fueron po r e l grace jo
andaluz
que l a
oleada
d e
aplausos y aclamaciones sus -
citadas
se
corrió
a
todos
los
auditores.
L a s
pa lmadas
f u e -
r o n cortadas, m á s bien susti-
tuidas,
po r l a
entonación
ge-
neral de un himno improvi-
sado a base de la música de la
«Marcha d e Cádiz». Después
de la dictadura todavía e ra
desconocida «L a Internacio-
nal» para quellos miles
d e
personas.
E l cortejo d e españoles q u e
aquella mañana
d e
mayo
su -
b ió hasta el Muro de los Fede-
rados se detuvo en el ángulo
formado por la División 97,
por la 96 y por la
Avenida
c i r -
cular. En é l destaca bien visi-
b le , reciamente alegórico, el
monumento
a los
180.000
p r i -
sioneros
en
Mauthausen,
d e
lo s cuales 154.000 fueron
muertos, torturados, gasea-
d o s , fusilados o ahorcados. E n
el granito extraído de su p ro -
p ia y tristemente célebre c a n -
tera
h a
sido esculpida
u n a e s -
calera sobre la cual pena u n
forzado
a l
ascender
p o r
ella
cargado
con la
obligada
p i e -
d r a .
Primer término: Lápida e n r ecue r do d e l o s vo l un t a rl os f r a nce ses d e l a s Br igadas Internacio-
na l e s
e n
E s p a ñ a .
Al
fondo: Memoria l e levado
a l a s
mujeres , vic t imas
e n e l
c a m p o
d e
concent ración nazi d e Ravensbrück. (Foto d e l autor).
En ese total y general re -
cuerdo están comprendidos
lo s 7.000 muertos españoles
habidos
en e l
cam po central
y
comandos d e Mauthausen y
los 10.000, apro xim adam ent e,
q u e p o r
ellos pasaron.
En e l
lugar inmediato
a
este
s e
h a
erigido
el
propio memorial
dedicado a los españoles to -
d o s , bajo e l Patronato d e
Mr. le Professeur
Charles Richet
Daniel Meyer
Pablo Casals.
e inaugurado el 13 de abril d e
1969.
En su
frontispicio,
l a s
inicia-
les F.E.D.I.P. (Federación E s-
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pañola d e Deportados Inter-
nados y Patriotas), presiden
l a s
líneas límites
de la
geogra-
fía
española, rellena
d e
rejas
carcelarias
y, a su
fondo,
e l r a -
yado de la reglamentaria ves-
t imenta de los deportados. E n
la parte inferior, l a dedicato-
r i a :
«A la
memoire
de
tous
les
espagnols
morís pour
la
Liberté.
1939-1945» (2).
Y en el
otro lado
d e l
Monu-
mento se concreta:
«10.000 republicains
espagnols morts
en
deportation. 25.000 tombés
au x
cótés
des
troupes
alliées, dans
les
maquis
ou
fusillés» (3).
Fue en este lugar t a n rebo-
sante
d e
Historia donde
u n a n -
tiguo deportado español p r o -
nunció la alocución de re-
cuerdo en el 30 Aniversario d e
la Liberación de los campos
nazis. Ceremonia sencilla y de
recogimiento q u e , pronto
terminada, se t ransformó e n
la marcha d e descenso y de di-
solución d e l cortejo. En e l ca-
mino, ahora
m á s
fácil, dejado
at rás
el
peso pretérito,
los
asistentes
a l
acto generaliza-
b a n s u s
comentarios sobre
e l
porvenir:
el
lejano
y e l más
inmediato.
E l
almirante
de la
Marina española
d o n
Valen tín
Fuentes no era e l menos a n i -
moso y e l menos esperanzad o.
S in
e m b a r g o -
Catorce días m á s tarde, exac-
tamente
en la
noche
del 5 al 6
d e
junio,
d o n
Valentín Fuente s
fallecía
en
París
a los 93
años
d e edad. Ya en las lindes d e
otro período q u e marcará
1975 . Cuyo umbral a él no le
f u e dado traspasar. • M . I .
(2) (2) *A la
memoria
/ d e
todos
los es-
pañoles
/
muertos
por la
Libertad
I
1939-1945».
(3) «10.000 republicanos españoles /
muertos en deportación I 2 5 . 0 0 0 caídos
al lado / de las tropas aliadas / en los
maquis / o fusilados».
En el grani to d e l a cantera d e Maut hausen s e h a esculpido esta escalera alegórica, evocadora
d e l o s mor t í feros 18 6 peldaños. 154.000 muertos. D e el los 7.000 españoles. (Foto d e l autor).
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U n
centenario:
Baldomero Espartero
iMsSS
I »
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1
TOS*
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José Miguel Fernández Urbina
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¡ t í
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3
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CASO podía sospechar el carretero manchego don Antonio
[ / 1 Fernández y Espartero que el bebé alumbrado por su espo-
V-# A X s£ ¿forc Josefa, en aquella gélida noche del 2 de febrero de
1793, con el tiempo habría de convertirse en el Regente de una España
petrificada por una rígida estratificación social, donde las existencias
de sus habitantes estaban determinadas por su origen de cuna? ¿De
haber consultado con un vate, hubiera dado crédito a sus palabras si le
hubiera anunciado que su hijo, entre un sinfín de títulos más, acumu-
laría los de Grande de España, Príncipe de Vergara, Conde de Luchana,
Duque de Morella, Duque de la Victoria...? ¿O en el colmó de los desati-
nos del oráculo, que sería propuesto por las Cortes del Reino para ocu-
par el trono vacante, y que él, el hijo de un carretero manchego, lo
rechazaría sin mayores problemas? No, ciertamente el bueno de don
Antonio no estaba en condiciones de imaginar los destinos de su octavo
hijo. ¿Cómo pudo ser posible?
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«El
reinado isabelino
fue un
albur
de
espa-
das: Espadas de sargentos y espadas de
generales. Bazas fulleras
de
sotas
y
ases».
(De «La
Corte
de los
Milagros»,
Valle Inclán)
L
caso
de
Baldomero Espartero
e s ,
desde
luego, un fenómeno excepcional d e m o -
vilidad social en la primera mitad de l ocho-
cientos, q u e sólo admite parangón con e l pre-
cedente
d e
Godoy
y el de su
contemporáneo
Muñoz, casado morganáticamente
con la
reina madre María Cristina. Pero a s í como
estos d o s últimos, q u e comenzaron s u s carre-
ra s de simples soldados de la Corte, se encum-
braron gracias al acceso q u e tuvieron a las
alcobas reales y a su más que presumible de s -
treza amorosa, Espartero
n o
precisó transitar
p o r caminos t a n tortuosos para encumbrarse.
S in embargo, la circunstancia de que en el
caso d e estos tres célebres «self-made-men»
decimonónicos fuera el Ejército la catapulta
de su
ascensión
al
leudo
de los
privilegiados
n o s pone en la pista d e l papel jugado p o r esta
institución
no ya en e l
ámbito
de lo que le era
específico, sino
en el de las
relaciones sociales
en una España q u e a duras penas va despren-
diéndose d e l armazón d e l Antiguo Régimen.
Cuando éste haya sido desmantelado, los nue-
vos
«self-made-men» procederán,
en su
mayo-
ría , de la pu jant e burguesía, como Salamanca,
o de las élites intelectuales, como Cánovas,
Castelaro Pi y Margall. Y esta pre sunción se ve
fortalecida a poco q u e espiguemos la s biogra-
fías
de las
élites desde
la
muerte
del
absolu-
tista Fernando VII, en 1833, hasta la Gloriosa
del 68 . Fácil resulta comprobar q u e u n buen
número
de sus
componentes eran
d e
extrac-
ción militar, como
son los
casos
d e
Fernández
d e Córdoba (marqués d e Mendigorría),
Batalla d e Ayacucho . q u e decidió la emancipación d e l Perú (9 d e dic iembre de 1824)
53
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O'Donnell (conde
de
Lucena, duque
de Te -
tuán), Narváez (duque d e Valencia), Serrano
(duque de la Torre), Prim (conde d e Reus,
marqués
d e
Castillejos),
lo s
hermanos Concha
(marqués
de l
Duero,
uno; de la
Habana,
el
otro)..., bastantes d e ellos d e origen plebeyo y
curtidos
en la
sucia guerra
de l a s
colonias.
L a muerte d e Femando VII, y con él la de su
régimen absolutista, inauguraba u n a nueva y
tumultuosa etapa
de
nuestra historia, carac-
terizada po r e l afloramiento de las contradic-
ciones acumuladas a lo largo de la década
ominosa
y el
desmantelamiento
d e l
Antiguo
Régimen p o r l a s fuer zas liberales. La prim era
consecuencia fue e l estallido de la rebelión
carlista
q u e
acabó
p o r
convertirse
en una
larga y cruenta guerra civil d e siete años, lo
q u e ,
lógicamente, erigió
al
ejército
en el
árbi-
t ro de la situación. Además, la debilidad de las
clases medias y de las burguesías periféricas,
sostén d e l liberalismo, v el fraccionamiento e
indecisión d e éste, tempranamente dividido
en
moderados
y
progresistas, explica
e l que
todos ellos buscaran amparo en el ejército y
utilizaran a éste como fuer za de choque de sus
planes, soslayando
as í a una
sociedad
que no
María Cristina d e l a s D o s Sic i l ias . cuar ta esposa d e F e r n a n d o VII.
R e g e n t e
d e
E spaña ,
e n
nombr e
d e s u
hija Isabel
II , de 183 3 a 1 840 .
T r as s u mar cha , la R egenc i a y tutela d e s u s hi jas pa só a l general
Espar tero.
L a Reina Gobernadora, María Crist ina d e l a s D o s Sicilias, s e v e obligada a r e s t a b l e c e r la Const i tución d e 1 8 1 2 , t r a s la l lamada «rebelión de la
Granja» (1836).
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tardará
en
mostrarse refractaria
a su
rosario
de
promesas incumplidas cuando ocupen
el
poder. Ni progresistas ni moderados supieron
penetrar en el tejido social, y sus organizacio-
nes no pasaron de se r núcleos d e notables a la
búsqueda del medro personal, salvo honrosas
excepciones. Unos
y
otros
se
vieron forzados
a
se r apadrinados, a falta d e apoyo popular v en
medio de los vacíos d e poder d e la i n vertebra-
ción liberal,
p o r
destacados militares,
los cua -
les
encarnaron
el
fenómeno
de los
«espado-
nes» decimonónicos.
L o s m á s
relumbrones
se -
rían Narváez,
por los
moderados; Espartero,
por los
progresistas,
y , a
mitad
de
camino
en -
t r e
ambos , O'Donnell,
con su
«Unión Liberal».
E n torno a ellos, y m á s tarde a Prim, se articu-
laban
las
«camarillas»
d e
civiles
y
militares
q u e componían el part ido/la mayoría d e ellos
cesantes e n perpetua conspiración que les res-
tableciera a sus cargos o a otros d e m á s empa-
que .
E l mecanismo del pronun ciamiento acabo p o r
convertirse en el único medio factible d e m o -
dificar el status-quo de la política nacional,
incluso para
la
oposición leal
y
legal, puesto
q u e
tanto
con
María Cristina como
con su
hija
Isabel se articuló un excluyente sistema d e
representación favorecedor
d el
moderan-
tismo
y
marginador
d e l
progresismo.
A
éstos
no les
quedaba otra opción
q u e
organizar
la
conspiración
en los
ambie ntes castrenses
y ci-
viles para en un momento dado, a partir d e
alguna manifestación d e descontento local,
conseguir e l pronunciamiento de un sector m i-
litar apoyado por l a s juntas locales y provin-
ciales q u e habían desplazado a los poderes
oficiales. Cuando la Corona veía peligrar su
situación,
y
para evitar
la
radicalización
del
pronun ciamiento tornándose
e n
revueltas
o la
eventualidad
d e u n a
guerra civil, llamaba
a
los
pronunciados
a
tomar
l a s
riendas
del go-
bierno, y éstos, una vez integrados en e l apa-
rato estatal, olvidaban pronto, en la mayoría
de los casos, el programa reivindicativo que
les había servido de banderín de enganche d e
la opinión pública.
El pronunciamiento e r a , además, el camino
m á s seguro para el ascenso en un ejército h e n -
chido d e oficialidad; y para el soldado raso,
m a l mantenido durante u n largo período que
le alejaba de sus ocupaciones y de su familia,
el medio m á s idóneo para lograr u n expeditivo
Batalla d e Luchana, q u e decidió la l iberación d e Bilbao d e l cerco car l i s ta , y valló al gene r a l E spa r t e r o e l t i tulo d e c o n d e d e L uchana (*< 836).
5 5
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licénciamiento.
S in
olvidar
q u e
debido
a su
frecuencia llegó a crearse u n acuerdo tácito,
corporativo, entre
las dos
tendencias enfren-
tadas,
d e
modo
q u e ,
cualesquiera fuera
su de -
senlace, l a s represiones o r epresalias, salvo las
de los primeros momentos, n o eran m u y seve-
r a s o
duraderas, recayendo sobre
el
elemento
civil c o n mayor virulencia el chirrido de los
sables (1) .
Así
pues,
e l
Ejército acabó
p o r
convertirse,
junto
a la
Iglesia,
en la
institución
m á s
sólida
e n
medio
de la
inestabilidad circundante
d e
u n
régimen
que se
proclamaba liberal
y en el
que lo proverbial era la manipulación electo-
ra l y la incapacidad de los partidos para cons-
(I ) Payne prefiere utilizar el término pretorianismo a mili-
tarismo para caracterizar este fenómeno: «s e refiere específi-
camente
a la
intervención
de l
ejército
en la
política
y en el
gobierno civiles (es decir, políticos) más relacionados con
problemas nacionales y políticos que con ambiciones milita-
ristas propiamente dichas. Lo s militares pretorianos forman
un a clase muy peculiar de pretmdida ' élite modernizante"
qu e sustituye parcialmente a los grupos políticos, constitu-
yéndose en su árbitro», Stanley G. Payne: «Ejércitoy Sociedad
en la
España liberal, 1808-1936». Madrid,
1976, pág. 12.
Do nj uá n Bravo Murillo 1803-1873). Ministro de Gracia y Justicia e n
1847 , posteriormente de Fomento y d e Hadenda. Presidente del
Conse|o d e Ministros d e enero d e 1851 a diciembre de 1852.
56
t ruir
u n
edificio homogéneo; éste
se
resque-
bra jaba
a
cada sopló
d el
impostrable carlis-
m o .
Narváez
y
Espartero
se
constituirán
en los do s
polos
d e
atracción,
en los dos
arquetipos
ex-
tremos, pero
e n
realidad complementarios,
d e
la
España decimonónica: autoritario, rotundo
y grandilocuente, e l primero; paternal, dubi-
tativo
y
apático,
el
segundo;
e l uno
impopular
pero eficiente; e l otro, popu lar e ineficiente. E l
primero, d e origen aristocrático, y e l segu ndo,
d e origen humilde.
— La
forja
de un
espadón
-
«—¿De
qué le
sirve lanío estudiar?—¡De poca
cosa
—¡Para volverse loco
y no
tener camisa »
(D e
«Viva
mi
dueño», Valle Inclán.)
Hasta aquí hemos reseñado el contexto en el
q u e se desenvolverá la trayectoria q u e remon-
tará
al
hijo
d e u n
carretero hasta
el
título
d e
Alteza Real. Pero este trá nsit o constituy e
en sí
mismo
u n
fenómeno atípico diferente
al del
resto
de los
triunfadores,
y n o
sólo porque
l a
promoción d e Espartero n o procede de las é l i -
tes y sí del
impulso
de un
pueblo
q u e s e
reco-
noce
en é l ,
sino porqu e nunca llegará
a
asumir
s in
desgarros personales
y
éticos
e l
abismo
q u e
separaba
s u
hu milde origen
de las
respon-
sabil idades de un caudillo providencialista. A
lo largo de su vida le flagelará u n a especie d e
mala conciencia, d e sentimiento de no haber
merecido tanto que le suscitará u n a act i tud
pesarosa, deprimente, cuando tenga
la s
rien-
das de l
poder,
de ta l
manera
q u e
ante
l o s e m -
bates
d e s u s
enemigos para derribarle sólo
opondrá
u n a
respuesta apática hasta
ser
abandonado
p o r
todos,
su
camaril la,
l a s
clases
medias,
el
proletariado urbano
Y, sin
embar-
g o , después d e cada u n a d e l a s caídas d e este
ídolo d e pies d e barro será el propio pueblo
quien lo levante d e nuevo, a ú n m á s alto, s in
que e l rehabilitado tenga q u e mover u n dedo
para ello.
N o resulta fácil trazar la trayectoria d e Espar-
tero debido a l exacerbamiento q u e suscitó e n
su s contemporáneos. Estos le t rataron o de
héroe homér ico
o d e
rufián
de
arrabal .
Y no es
d e
ext rañar
si se
constata como unos
y
otros
coincidieron
en
presentarle como
u n
perso-
naje element al, c o n u n prosaico carácte r cuar-
telero. ¿Cómo e r a posible c o n tales atributos
tantos éxitos como cosechó? La explicación
tuvieron q u e rast rearla co n recursos laudato-
rios o denigratorios, alejados de la ob jetivida d
imprescindible para abordarlo c o n ecuanimi-
d a d .
Baste señalar
que la
polémica entablada
se remonta nada menos que a los motivos q u e
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El abrazo d e Vergara , ent re l o s gene r a l e s E spa r t e r o y Maroto, q u e p u s o fin a la pr imera guer ra car l i s ta , e l 3 1 d e agos t o de 1839 .
le indujeron a cambiar en su infancia s u n o m -
bre de pila, Joaquín Baldom ero Fernández Al-
varez Espartero, por e l más sencillo de Bal-
domero Espartero.
Al joven Baldomero, e l m á s pequeño de los
ocho hijos d e l matrimonio Fernández Alvarez,
su s padres le orientaron a l igual q u e a s u s tres
hermanos mayores hacia la carrera religiosa,
único camino
q u e
existía para
u n
joven
h u -
milde d e acceder a la enseñanza y a un a profe-
sión liberal. Le enviaron al convento de los
dominicos d e Almagro (que no universidad
como pretendieron
su s
hagiógrafos),
en e l que
llevaba
d o s
años iniciándose
en los
misterios
de la divinidad cuando estalló la guerra d e
Independencia. Espartero, impulsado por e l
climax patriótico
d e
aquellos memorable
m e -
ses de 1808,
abandonó
la
carrera
de las
almas
por la de las ar mas, incorporándose a uno de
los batallones d e jóvenes voluntarios que or -
ganizaron
la s
Universidades.
Cuando e l maltrecho ejército español se en-
contraba prácticamente reducido en la forta-
leza de la Isla d e León, en Cádiz, s u s jefes
decidieron fundar u n a Academia Militar para
la formación de la nueva oficialidad. E n ella
entró Espartero,
en 1810,
aduciendo
s u s
estu-
dios «universitarios», pues e l ingreso era se-
lectivo. Tres años después se vio forzado a
abandonarla , con e l grado d e subteniente, a l
n o superar la s pruebas académicas. Este re-
vés , que siempre lo consideró injusto (unos
biógrafos lo ha n interpretado como prueba d e
u n escaso talento, otros como producto de la
mundanidad d e l biografiado, m á s inclinado,
según tales testimonios, a l juego y el alterne)
le marcó profundamente, m á s a ú n teniendo e n
cuenta la s humillaciones recibidas de sus
compañeros, que le t rataban co n desdén, p o r
proceder de la clase d e tropa. De esa fecha
arranca
el
desprecio expresado después
p o r
Espartero hacia
los
cuerpos
d e
élite, acen-
tuando ante
s u s
miembros
u n a
orgullosa
ex-
hibición
de su
pasado humilde
(2).
Terminada la guerra, marchitas la s flores do-
ceañistas por e l terror absolutista, Espartero
decidió seguir
la
carrera militar
en el
único
sitio doñde podía promociona rse u n subof icial
de la clase d e tropa: en el combate contra la
irrefrenable rebelión independentista de las
colonias.
En 1815, a los 22 años d e edad, embarcaba a
la s órdenes d e Morillo c o n destino a América
d e l S u r . Durante la travesía y a lo largo de su
(2 )
Conde
de
Qornanones: «Espartero,
el
General
del Pue-
blo», Madrid, 1932, pág. 18.
57
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I s a b e l
II 1830-1904). Reina d e España d e 1 8 3 3 a 1 8 6 8 . Cuadro q u e
s e
conserva
e n e l
Palacio
d e
Aranjuez).
estancia
e n
aquellas t ierras
la s
considerables
sumas d e dinero q u e amasó con una de sus
mayores pasiones,
el
juego
d e
naipes,
son el
s íntoma de que los hados de la for tuna n o
habrían d e resultarle adversos. Tampoco le
fue ma l en e l amor: fruto de sus relaciones con
u n a rica criolla fue un hijo a l que Espartero
siempre reconoció
y
mantuvo
a su
lado.
Otra de l a s escasas coincidencias de sus b ió-
grafos
de un o u
otro signo
es el
reconocí mien
to
del arrojo y valentía demostrada p o r Espar-
tero
en los
combates,
y la
habilidad
y e l
tacto
en e l t ra to con sus soldados a lo s qu e respet aba
y
mimaba ,
lo que se
traducía
en una
mayor
eficacia q u e l a demostrada p o r otros oficiales
d e superior status m á s desdeñosos en el trato
h u ma n o a la tropa.
Combatiendo en Venezuela, Colo mbia, Perú...,
Espartero contempla*con la rabia lógica de un
hombre
de
armas
el
victorioso despliegue
d e
la
llamarada independentista. Argentina,
Chi-
le , Nueva España..., u n a tras otra iban desmo-
ronándose
l a s
piezas
de un
vetusto imperio,
mientras el absolutismo fernandino cierra los
ojos contumaz a lo que sucede m á s allá de la
metrópoli. Esta irresponsable actitud susci-
tará
en
Espartero
y
otros militares jóvenes
simpatías l iberales q u e entroncaban con las
tendencias de l aún subsistente liberalismo del
ejército español durante
la
guerra
d e
Inde-
pendencia.
58
E n
Perú manifestó Espa rter o otra faceta
qu e l e
resultará de gran valía en el fu turo, típica del
auténtico «self-made-man»:
u n a
filistea
c o m -
binación d e mansedumbre y soberbia con sus
superiores,
a los que
carea
m u y
bien
no t a r -
dando en llegar los ascensos n i las críticas d e
su s compañeros, q u e atribuían éstas a l favori-
tismo para
con e l
ascendido.
El
virrey
d e
Perú,
La Serna, n o tardó e n encargarle misiones o
funciones d e mayor envergadura. Ante e l he-
c h o
consumado
de las
nuevas naciones inde-
pendizadas, L a Serna decidió negociar con
ellas trat ados comerciales q u e posibili taran a l
menos
la
rentabilización
de lo que aún era la
favorable posición de la expotencia en e l con-
tinente. Según confesó Espartero,
que fue e l
encargado d e llevar la representación españo-
la ,
estas misiones diplo máti cas
le
d espertaron
la
vocación política
(3).
M á s
adelante,
a
causa
de la
crítica situación
d e
la s tropas españolas, La Serna, d e filiación
liberal, envió
a
Espartero
a
Madrid para
ex -
poner
ta l
estado
d e
cosas
y
reclamar ayuda
material y moral . En la Corte f u e recibido con
frialdad y una vez conseguido el apoyo moral
(o lo que e ra
igual,
la
ratificación
de l a s
listas
d e ascensos) y quedando en el alero e l mate-
rial, Espa rter o reembarcó
en
Burdeos
con des -
tino a l Perú. Y lo hizo, casualmente, el 9 de
diciembre d e l 824, o se a, el mismo d ía en que
la s tropas españolas eran diezma das po r las de
Sucre en la batalla d e Ayacucho, q u e ponía
punto final
a la
dominación española
e n A m é -
rica de l Sur .
Espartero, po r lo tanto, no había participado
directamente en e l desastre, pero sobre él re-
caerá
en el
futuro
el
estigma
d e
«Ayacucho»;
remoquete este con e l que luego sería vitupe-
rada
po r sus
enemigos
la
camarilla esparteris-
t a . •' " '
Pero d e momento, debido a la lentitud de las
comunicaciones, Espartero nada sabía a
bordo del buque y a l llegar a la costa ameri-
cana pudo exper imen tare n su s propi as carnes
cómo quienes salían
a
recibirle
n o
eran
los
hombres
de La
Serna, sino
los de
Bolívar,
q u e
inmediatamente
le
encarcelaron
a l
encontrar
en su saca el decreto real por e l que se aproba-
ban los
ascensos.
F u e
condenado
a
muerte
y
pasó varios meses e n prisión a la espera de la
ejecución, pero lo s bue nos oficios d e u n a cono-
cida
d e
Bolívar,
con la q ue e l reo
había mante-
nido relaciones, coronaron con éxito la s nego-
ciaciones de s us allegados para lograr la libe-
ración
d e
Espartero.
(3) Vid.: «Dichos y opiniones de Espartero en conversación
con sus amigos», s. a. ni lugar de edición, pág. 3.
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- De
guerrero
a
ídolo
-
«La
Católica Majestad, siempre magnánima,
correspondía
al
ingrato desamor
de su
pueblo,
aumentándole
de
Real Orden
el
número
de Hé-
roes Nacionales».
(D e «Viva mi dueño», Valle Inclán)
Regresaba a España con 32 años d e edad y un a
buena hoja d e servicios. Dur ant e la travesía, la
fortuna le volvió a sonreír en e l juego de ca r -
tas , a
modo
d e
presagio
de los
tiempos venide-
ros (4) .
Contra lo que pudiera pensarse, lo s militares
ayacuchos, q u e regresaban cargando a sus es-
paldas el peso de la derrota imperial, n o f u e -
ro n
relegados
a su
regreso debido
a la
descon-
fianza
q u e
manifestaba Fernando
V II
hacia
la
oficialidad de la metrópoli, sospechosa d e
simpatías liberales, y los retornados encon-
traron huecos q u e ocupar en el ejército fer -
nandino(5). Espartero f u e dest inado a la
guarnición d e Pamplona, y durante su estan-
(4) El juego de cartas estaba muy extendido entre los milita-
res. Una
curiosa justificación
de
esto
se
encuentra
en
«Espar-
tero. Su pasado
#
su presente y su porvenir». Por la Redacción
de «El Espectador». Madrid, ¡848: «E l militar qu e juega con
su vida, bien puede jugar su dinero», pág. 13.
(5) Ver «Espartero. Etudes biographiques». París
,
1841,
pág. 93.
ciaen la capital na varr a tuvo la dicha d e cono-
cer a la que desde el siguiente año, 1827, ha-
bría
de ser su
esposa: doña Jacinta Guadalupe
Martínez
d e
Sicilia,
hi ja de u n
rico hacendado
logroñés. La apor tación econó micade Jacinta,
su s influencias y su continuo acicate serán es-
labones decisivos en la carrera d e Espartero.
E ra obvio q u e había entrado con buen p ie en la
península, pues poco después
fu e
nombrado
comandante
de la
plaza
d e
Logroño, ciudad
que le prendó y de la que ya nunca podría
desvincularse, siendo proverbial en lo suce-
sivo
su
amenaza
d e
«retirarse
a
Logroño
a
cult ivar la huerta» en los momentos críticos,
lo que , además d e resultar u n a excelente es-
tratagema para imponer
s u s
puntos
d e
vista
e n u n a
situación
en la que se
sabía insustitui-
b l e ,
revela
u n a
sincera añoranza
de una
vida
apacible, lejos de l a s obligaciones y ritos q u e
la imagen d e hombre público le exigía en Ma-
drid, papel q u e , com o hemos dicho, siempre le
atribuló, aunque nunca fuera capaz
de
disi-
mular su ambición d e gloria, n o siempre re -
ñida con un espíritu sencillo y espontáneo
como
era e l
suyo.
La
muerte
d e
Fernando
VII, el
nombramiento
como regente
de su
mujer María Cristina
y el
estallido
de la
primera guerra carlista
le sor-
Fusilamiento
del
general
don Diego de
León,
c o n d e
d e
B e i a scoa i n ,
el 15 de
oc t ubr e
d e 1 8 4 1 .
(Museo Románt ico, d e
Madrid)
59
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prendieron destinado e n Palma d e Mallor-
ca (6), al
mando
del
regimiento
d e
Soria.
Desde
el
primer momento Espartero pidió
ser
t ras l adado
a l
escenario
d e l
conflicto bélico
para poner s u s a rmas a l servicio de la causa
liberal.
E s
destinado, primero,
a
Valencia,
donde combate c o n éxito a las partidas insur-
gentes
d e
Magraner
y ,
después,
es
ascendido
y
destinado a la defensa d e Bilbao.
Resulta imposible reseñar en breves líneas la
proli j idad d e acontecimientos q u e surcaron la
t rayectoria
d e
Espartero durante
la
guerra,
pasando
d e se r un
oficial medio
a
jefe
d el
Ejér-
cito
d e l
Norte
y
auténtico
a m o d e l a
situación
política
y
militar española; elevándose desde
e l
anonimato
a la
leyenda popular
q u e l e
atri-
(6 ) Antes, en 1831, había estado en la plaza de Barcelona a
las órdenes de l absolutista conde de España, famoso por la
saña qu e ponía en la persecución de los liberales. Lo s enemi-
gos de Espartero le acusarán, años después, de colaborar en
esta tarea,; en concreto, firmando la sentencia de muerte de
do s militares que se habían revelado co n Mina. Espartero
reconoció esto último, aduciendo
que él era un
mero subordi-
nado qu e cumplía órdenes de arriba. Vid.: C.C. M.M., «Espar-
tero. Su origen y elevación, o sea, reseña histórica de los
medios qu e empleó para elevarse y las causas de su caída».
Valencia, 1843, pág. 15; y José Segundo Florez: *Espartero.
Historia
de su
vida política
y
militar
y de los
grandes sucesos
contemporáneos». Madrid.
1843, pág. 114.
Ramón Mar ía Narváez, duque d e Valencia (1800-1868). (Cuadro d e
Vicente López, Museo d e Bel las Ar tes d e Valencia).
6 0
buirá u n halo mítico. Sírvanos constatar e l
hecho
y
comentar alguno
de los
aspectos
q u e
mayores controversias levantaron entre
sus
contemporáneos.
S u s detractores le acusaron de crueldad, tanto
c o n s u s tropas como con las del enemigo. Y
ciertamente n o faltaron motivos, como, p o r
ejemplo, lo s fusi lamientos d e chapelgorris e n
Miranda d e Ebro o Pamplona. Pero s i n p r e -
tender jus tificar estos
o
cualesquiera otros
fu -
silamientos, n o e s posible olvidar la crueldad
q u e suele rodear a toda guerra civil y que en
ésta
n o
estuvo
n i
mucho menos ausente, incu-
rriendo la s partidas carlistas y el ejér cito cris-
tino en desmanes revanchistas. Tampoco s e
puede perder
d e
vista
q u e
desde
u n a
óptica
castrense,
y u n a
sociedad violentada
p o r u n a
guerra acaba p o r asumir ta l óptica, el resta-
blecimiento de la disciplina pasa p o r severas
medidas
d e
castigo,
y las
tropas Cristinas
a d o -
lecían
d e
brotes
d e
descontento
q u e
Espartero,
segu rame nte co mo cualquier otro jefe militar,
acalló
c o n
singular energía
y
violencia.
Y su s
contemporáneos, a l calor de la exasperación
de las conciencias belicistas, alabaro n y jalea-
ro n tales procedimientos que se con sideraban
necesarios para el triunfo de la causa liberal.
Mucho s e discutió también sobre su capacida d
estratégica
y
sobre
la s
posibles argucias
q u e
empleó para desplazar a otros militares m á s
valiosos o despedazar a los que podían hacerle
la sombra, como Narváez o Fernández de Cór -
doba. L os biógrafos m á s ecuánimes le recono-
c e n u n a
mediocre capacidad logística, pero
destacan,
a
diferencia
d e
otros colegas,
su ca-
pacidad pa ra infun dir confianza
y
entus iasmo
en la
trop a.su valentía para perman ecer
en las
primeras líneas d e fuego y u n cauto plantea-
miento
de los
combates aceptándolos sólo
cuando su superioridad e n hombres y a rma-
mento e r a manifiesta frente a u n enemigo q u e
compensaba esta inferioridad c o n u n arrojo
inaudito
y la
utilización
d e
tácticas guerrille-
r a s .
También supo dosificar co n habil idad e l mé-
todo d e granjearse u n a oficialidad afín por
medio
del
típico proce dimiento
q u e
viciaba
d e
u n a
copiosa fiebre
de
cargos
a l
ejército deci-
monónico:
la s
generosas propuestas
d e
ascen-
sos , que indirectamente beneficiaban a quien
la s
proponía
(8);
además, supo nadar
a
favor
d e corriente y, s in explicitar su s tendencias
(7) Y hablando de facetas, no está de más reseñarla de poeta
frustrado: Al tener conocimiento de l triunfo liberal en 1820,
pergeñará un a inflamada loa a la constitución de Cádiz. Igual
hará al enterarse en 1833 déla muerte de Fernando Vil. Quien
desee consultar estas
do s
engoladas muestras
de
«poesía»
de
espadón,puede encontrarlas en conde de Romanones, op. cit.,
págs. 28 y 44.
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Leopoldo O'Donnell , conde d e L ucena y d u q u e d e Tetuán (1809-
1867). (Foto Alfonso).
políticas, ganarse
la s
simpatías
del
libera-
lismo exaltado y la confianza d e l modera-
do (7).
Lo cierto e s que dos años después d e iniciada
la
guerra, Baldomero Espartero gozaba
d e
u n a indiscutible popula ridad entre la s tropas,
y que su carrera le había llevado al grado de
teniente general. S u jefe e r a Fernández d e
Córdoba, d e filiación moderada, el cual, des -
pués
de la
sublevación
de los
sargentos
de la
Granja
en
septiembre
de l 36 que
obligaba
a
María Cristina
a
proclamar
la
Constitución
d e
Cádiz y llamar a los progresistas para formar
gobierno, presentó su dimisión como jefe del
Ejército d el Norte. Espartero, q u e astuta-
mente había expresado s u s predilecciones
progresistas adelantándose a proclamar la
Constitución en Logroño, estaba llamado a
sustituirle, aunque no le correspondiera re-
glamentariamente
el
cargo, pues
e r a uno de
los
pocos oficiales
d e
alta gradua ción
en
quien
podían confiar lo s nuevos detentadores del
poder.
A part i r d e este momento se abría el tenaz
duelo mantenido duran te u n largo período po r
(8 ) Según C.C. M.M., op. cit., «el recomendar a su segundo
era pedirla para sí; conducía que ha observado constantemen-
te ,
aparentando
la
moderación (Espartero)
de no
solicitar
absolutamente nada, po r cuyo medio ha logrado cuanto ape-
tecía»,
pá g
. 9.
Narváez
y
Espar tero; duelo
d e
espadones,
q u e
de no ser por las perniciosas consecuencias
q u e acarreó a l suscitar émulos de uno y otro
p o r doquier, hubiese podido se r calificado d e
titanes.
Los
moderados, temerosos
de t a
popu-
laridad
y
mando alcanzado
p o r
Espartero,
q u e
podía
se r
explotada
por los
progresistas, deci-
dieron promocionar a Narváez y, en un o de los
incontables cambios d e gabinete d e este p e -
ríodo, le nombraron capitán general, ponién-
dole a l mando de un ejército d e reserva t an
bien dota do como
el de l
Norte.
L a
respuesta
d e
su
antagonista
n o
tardó
en
producirse,
y lo
hizo
p o r
medio
de un
p rocedimiento hasta
en -
tonces inusual
q u e
desde entonces Espartero
utilizará habitualmente, y q u e será adoptado
por e l resto de los espadones: la s exposiciones
a la reina, en la s que exponía su s puntos d e
vista m á s q u e como u n a opinión como un de -
seo , qu e caso de no satisfacerse podía acarrear
peligrosas consecuencias.
El
primero
que
inauguraba
la
larga serie
fu e el de
«Más
de las
Matas», recusando
el
nombramiento
d e N a r -
váez.
Poco tiem po después, Ferná ndez d e Córdoba y
Narváez se vieron envueltos en un confuso y
fallido pronunciamiento
e n
Sevilla,
lo que
aprovechó Espa rtero para deshacerse de ellos,
q u e tuvieron q u e emigrar a Portugal. Espar-
Fr anc i sco Se r r ano
y
Domínguez, duque
de la
Torre (1810-1885).
R e g e n t e d e E s p a ñ a d e Junto d e 1869a enero d e 1 8 7 1 . Pr e s i den t e d e l
Poder e jecut ivo d e l a Repúbl ica en 1874 .
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tero tenía expedito el camino; no así la reina
María Cristina,
q u e
había perdido
d o s
agarra-
deras
d e
g ran valor. Est a
n o
cejaría
e n
inte ntar
atraerse
a
Espartero
p o r
medio
d e
halagos
y
títulos nobiliarios,
y e n m á s d e u n a
ocasión
llegó a ofrecérsele a éste la imagen de una
reina viuda dirigiendo u n país e n guerra, q u e
necesi taba
la
protección
de un
carácter viril ,
castrense. Y algunos autor es h a n llegado a su-
gerir
que la
admiración
que e l
militar sentía
por la
reina encubría
u n
inconfesado amor
—que gracias
a su
belleza
y
talante decidido
despertó e n muchos hombres de su tiempo—.
Cuestión esta
q u e
también
le s
sirvió para
ex -
plicar la hostilidad q u e poco después y hasta
el ñn de sus
existencias mantuvieron ambos,
desde
que e l
guerrero descubrió
la s
preferen-
cias
de la
señora
por un
apuesto guardia
d e
Corps apellidado Muñoz (9).
(9 ) Conde de Romanones, op. cit., pág. 113.
Mientras, la guerra tocaba a su f in. El bando
carlista, q u e había estado a punto d e tomar
Madrid
con e l
pretendiente
a la
cabeza, expe-
r imentaba
el
cansancio
d e u n a
larga guerra
y
e l
desánimo frente
a u n
ejército bien pertre-
chado y apoyado co n hombres y a rmas por l a s
potencias europeas. L a s divisiones entr e cleri-
cales y fueristas propiciaron el Convenio d e
Vergara en 1839, con él el abrazo d e Maroto y
Espartero
q u e
ponía
f in a la
contienda.
La paz
significaba para
el
úl t imo
de los dos ,
además
de l
ducado
de la
Victoria,-su aclamación
por e l
pueblo como
«el
Pacificador»
o, en la
ruda
versificación
d e s u s
admiradores,
«el
Héroe
d e
Cien Batallas».
Al año
siguiente,
1840, las
energías
d e l
país,
l iberadas
del
lastre
de la
guerra,
se
volcaron
en la
política.
E r a
preciso acabar
c o n e l
vaivé n
gubernamental, resolver
la
amb igua situación
de un liberalismo convulsivo y apu ntala r éste.
S o r Patrocinio, Isabel I I , don Francisco d e Asís y el P. Cirilo d e Alameda y Brea, arzobispo d e Toledo Biblioteca Nacional, Madrid).
62
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L a opinión pública se escoraba cada vez más
hacia
el
progresismo, mientras
q u e l a
Corona
lo hacía en dirección al moderantismo. La ba -
lanza debía inclinarse a favor d e alguno de
estos d o s lados, eliminada la amenaza absolu-
tista, y lo hizo hacia e l progresismo. El descon-
tento popular
por las
calamidades
de la gue-
r r a ,
unido
a
toda otra serie
d e
circunstancias
como el rechazo popular de la ley moderada
d e Ayuntamientos, firmada p o r María Cristi-
na , a pesar de l a s promesas hechas e n sentido
contrario a Espartero durante e l viaje real a
Cataluña,
en e l que e l
mil i tar
f u e m á s
acla-
mado que la reina, provocaron el descon tento
popular, q u e prendió en la insurrección d e
Barcelona durante el verano y en la decisiva
de septiembre en Madrid (11). El 12 de octu-
bre de 1840, en
Valencia, María Cristina, tras
u n
complejo tira
y
afloja, presentó inopina-
damente s u dimisión como regente y aban-
donó
el
país:
se
iniciaba
el
período conocido
como
la
«Regencia
d e
Espartero» (1840-43),
q u e
convertía
a
éste
en la
cabeza
d el
Estado,
en tanto Isabel II no accediera a la mayoría d e
edad.
- De
ídolo
a
prófugo
-
«El
trono
de
Isabel necesitaba
un
protector
ma-
cho,
v España
un
Regente bien bragado
y de
muchísimos ríñones».
(De los
«Episodios Nacionales», Galdós)
La
renuncia
d e
María Cristina dejaba
al
país
en
manos
d el
progresismo
c o n u n a
regencia
provisional integrada por e l gabinete de Es -
partero, recién formado. S e oteaba en e l hori-
zonte la anhelada perspectiva d e consolida-
ción d e l régimen liberal, en lo político, y de
articulación económica capitalista, en lo so-
cial. Y era e l héroe d e Luchana, e l hijo del
carretero manchego, quien aparecía tirando
d e l
carro
de l a s
reformas. Espartero
e r a , a
ojos
de las
clases medias
y
asalariadas,
el
símbolo
de los nuevos tiempos q u e anunciaban la re-
compensa a la constancia y a la frugalidad, a l
t rabajo
y a los
méritos personales
en una so-
ciedad en la que los títulos nobiliarios no de -
bían ser ni una barrera n i un privilegio pa ra la
promoción individual. Como acertó a expre-
s a r Galdós, unos tiempos en los que «la liber-
tad y las ideas revolucionarias hacían mangas
y capirotes de las antiguas jerarquías, y se
estaba formando u n a sociedad nueva, u n a
flamante aristocracia, cuyo blasón e r a una
onza de oro sobre d o s mundos d e plata y el
lema in utroque invicta».
N o habría d e durar mucho esta idealización.
Espartero —y no se olvide q u e Espartero y su
conducta ejemplifican la s contradicciones del
liberalismo español— a l poco será presa de la
Juan Prlm y Prats, marqués de Los Castillejos, conde d e Reus y
vizconde d e l Bruch. Nombrado duque d e Prim a titulo postumo
1814-1870). F u e e l artífice de la Revolución d e 1868 y e l estadista
m á s ilustre d e l siglo X IX españoL Cuadro d e E . Valldeperas. M u -
s e o
Balaguer. Villanueva
y
Geltrú, Barcelona).
patología del «self-made-man»: la vanidad le
durmió en los laureles, los halagos y loas d e
su s adláteres, la camaril la d e «ayacuchos», le
cegaron, incapacitándole para observar el de-
terioro de la situación, la frustración d e espe-
ranzas
que e l
nepotismo tendido
e n
torno
a él
estaba provocando.
S u
conflicto ético mani-
festado en la falsa modestia d e hacer como q u e
le molestaba e l culto a su persona y, en reali-
d a d , n o pudiendo vivir sin él es el reflejo d e
u n a
ambigüedad
q u e n o
contentará
a
nadie:
n i
a los moderados ni a los progresistas, ni al
Ejército
ni a la
Milicia,
ni a las
clases domi-
nantes ni a las subalternas; logrando con su
impericia gubernamental lo que parecía u n
imposible: unir a todos ellos e n u n a coalición
para derrocarle
p o r
medio
de un
pronuncia-
miento en la primavera 'de 1843.
S u
ambición, al imentada
p o r
doña Jacinta
y
la
camaril la ayacucha,
le
perdió:
al
discutirse
e n Cortes si la regencia debía de se r una (pro-
puesta de los ayacuchos) o trina (propuesta d e
los progresistas radicales y del criptorrepu-
blicanismo), el secretario d e Espartero anun-
c ió que de no se r única, éste se ret iraba a Lo-
groño. Obviamente n o quedaba al progre-
sismo otra opción q u e transigir si no quería
quedarse huérfano d e protector. El 10 de may o
de 1841, e l
duque
de la
Victoria
e r a
nombrado
Regente. Contaba
con 48
años
de
edad,
l a ma-
63
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G r a b a d o q u e r e p r e s e n t a al gene r a l E spa r t e r o como r e y d e E s p a ñ a c o n e l n o m b r e d e B a l domer o I. (Llanta. Donon.
Municipal d e Madrid).
B a l domer o I» . Museo
yoría consumidos en los campos d e batalla.
Aún no
sabía
que los
éxitos
en el
campo
de la
política precisan
de un
talante
m á s
transi-
gente
que e l
exigido para mandar
la
tropa.
La
primera piedra
de la
división entre quienes
le
habían aupado en el poder esta ba echado (10).
64
(10) Extracto alguna de las declaraciones de Espartero sobre
el
poder, sobre
la
fama
y
sobre algún otro aspecto ilustrativo
de l conflicto dentro de su persona entre el hombre público y el
privado, sobre sus orígenes y su presente: «E l mando puede ser
halagüeño para otros,
más
para
mí
(hablo
con el
corazón)
no
es otra cosa que un tormento continuado que ha destruido mi
salud». En «Espartero. Páginas contemporáneas». Madrid,
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S u
ambigüedad
co n
unos
y
otros tuvo ocasión
de manifestarse e n numerosas ocasiones, apli-
cando severas medidas represivas a todos.
Destacados militares fueron pasados por las
arm as, como Diego d e León y Montes de Oca ,
junto
a
varias decenas
d e
oficiales
d e
menos
rang o. León, héroe de la guerra famoso por sus
cargas con la lanza, había pretendido con un
golpe de mano secuestrar a la reina-niña y
restituir la Regencia a María Cristina, que
ahora desde París acusaba a Espartero d e
usurpador. El intento fracasó y fue condena do
a muerte, lo mismo que los pronunciados e n
Pamplona y Vitoria. Contra todo pronóstico y
a pesar d e l aluvión d e peticiones d e clemenc ia
procedentes
de
todos
lo s
sectores, incluida
la
Milicia, que e r a e l baluarte d e Espartero, la
sentencia
fu e
ejecutada, causando honda
conmoción, sobre todo en'los ambientes
c a s -
trenses.
La contrapartida consistió en el aplasta-
miento de la rebelión d e Barcelona p o r medio
de un brutal e indiscriminado bombardeo en
diciembre de 1842. La sublevación catalana,
donde
el
elemento obrerista
y
republicano
li-
derado
po r
Carsy había llevado
el
peso
de la
lucha, tuvo
la
virtud
de
aunar burgueses
y
proletarios contra Espartero,
s i n q u e
éste
se
considerara sinceramente enemigo d e unos y
otros, sino todo lo contrario: el ele mento obre-
ro , porque después de un breve período, d e-
lega de sus asociaciones ( « L a Sociedad Mutua
d e Obreros d e Fábricas d e Algodón d e Catalu-
ña» y la «Sociedad de Tejedores») eran otra
vez prohibidas: el elemento burgués, porque
la
liberalización
de los
aranceles
le s
dejaba
desahuciados frente
a la
competencia
de los
textiles ingleses.
La Iglesia lo consideró poco menos q u e hereje
p o r
permitir
la
reanudación
de l a s
desamorti-
zaciones; y el campesinado n o mejoró su pre-
caria situación, pues la s condiciones d e venta
de las tierras n o permitía n competir con
burgueses y terratenientes en las subastas.
Así las cosas, poco extrañará q u e ante e l pro-
nunciamiento
de la
coalición moderada-
progresista, apoyada por su sector d e l repu-
blicanismo, Espartero se limite a deambular
d o s
meses
con su
ejército, rehuyendo
el en-
cuentro co n Narváez, y , luego, emba rcar se en
Cádiz co n destino a su exilio londinense.
- El reposo del ídolo caído -
«—Yo lo he dicho: para poder apedrear a un
1846,pág. 30 . «Gocen aquellos grandes hombres de una gloria
tan costosa a la humanidad, qu e Baldomero Espartero, na -
cido de condición privada, elevado en el servicio de la libertad
de su
patria
y de su
rema,
a la
condición privada tornará
satisfecho
de
haber cumplido
con
todos
sus
deberes». Ibid.,
pág. 82.
ídolo
hay que
ponerlo arriba... Arriba
y muy
alto,
para que no se pierda ni una china, ¡ajo »
(De los
«Episodios Nacionales», Galdós)
La era
Espartero dejaba paso
a
otra
m á s a m -
plia
y
homogénea, pero
n o
carente
de l a s con-
vulsiones q u e darán a l traste co n ella. Era la
d e Narváez, la «década moderada». E n torno
al
espadón
d e
Loja
y a la
Constitución
de 1845
se efectúa u n cercenamiento d e l régimen libe-
r a l , de l que apenas subsistirán la s formas,
pues su contenido estará significado por la
omnipotencia de un autoritario ejecutivo q u e
manipula
la
composición
de l a s
Cámaras
le -
gislativas e instrumental iza a placer los deva-
neos d e u n a reina, Isabel II , de apenas catorce
años d e edad.
Meintras, Espar tero vivía
u n
dorado exilio
e n
Londres, donde había sido recibido nada
m á s
llegar
por l a
reina Victoria,
el
duque
de We-
l ington, lord Palmers ton. . .co mosi deun héro e
nacional
s e
t ra t a ra .
El
gobierno inglés llegó
a
ofrecerle
u n a
pensión
d e
40.000 libras,
que e l
exilado
n o
aceptó.
N o
erraban
los
ingleses
al
mimar
la
anglofilia
d e
Espartero, nacida
con
la guerra d e Independencia, pues éste les re-
sultaba u n reconfortante contrapeso de la
francofil ia moderada, admirado ra del doctri-
narismo francés, d e Luis Felipe y Napo-
león
(1 1), en una
época
en que e l
inicio
de la
industrialización española y la construcción
de la imprescindible r ed de ferrocarriles c o n -
vertía a la Península en un codiciado mercado
para la s potencias europeas.
Consolidado el régimen moderado, Narváez
consideró
que e r a e l
momento idóneo para
u n a
t ímida apertura
a l
progresismo
q u e
atra-
yera a éste dentro de l régimen y le alejara de la
fiebre conspirativa. Al iniciarse su gobierno
largo, d e 1847-1851, sorprendió a las Cortes
con uno de los discursos m á s liberales p ro-
nunciados en ellas. Entre otras cosas, en él
otorgaba u n a amnist ía y concedía a Espartero
el derecho a retornar a s u patria, reconocién-
dosele todos
s u s
títulos; paralelamente,
la
reina le nombraba senador. El cerrojazo p r o -
vocado por l a s tormentas del 48 en Europa,
q u e
también tuvieron
eco en
España
co n
frus-
trados motines republicanos, retrasaron
el re-
greso del amnist iado hasta 1849.
Espa rter o volvía e n medio d e evidentes mani-
festaciones d e cariño, a pesar del secreto con
q u e s e
rodeó
al
viaje
de su
comitiva. Como
bien supo captar Marx (12), el pueblo había
(11) Vid.: «Espartero. Contestación a los seis artículos que
co n
este título
ha
publicado
el
papel francés
«L a
Presse»,y
han
sido traducidos po r algunos periódicos de estaCort e» . Madrid,
1841, pág. 30.
(12) «Una de ¡as peculiaridades de las revoluciones consiste
en que en el
momento mismo
en que el
pueblo parece estar
a
punto de dar un gran paso e inaugurar un a nueva era, su-
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A madeo I 1845-1890), rey de España d e 18 70 a 1873 . Unico sobe-
rano español de la Casa d e Saboya. ( E r a hijo d e l primer r ey d e Italia,
Víctor Manuel I I).
olvidado
el
pasado
a l
comprobar
que lo que
sust i tuía a Espartero después de su caída e r a
a ú n m á s nefasto. Al salir d e Inglaterra había
sido despe dido por la reina e invitado a pasar
la última noche e n Palacio, com o a los grand es
dignatarios, y a l llegar a España e r a recibido
p o r Isabel II , que le agradeció lo s servicios
prestados
a la
Corona. Inmediatamente
E s-
partero
se
trasladó
a su
refugio logroñés,
donde consumió algunos años sumido
en el
silencio d e u n apacible hortelano.
Y mient ras su figura en la lejanía se aure loba
d e mist icismo y honest idad, la indisimulable
envergadura de los trapícheos en la s conce-
siones ferroviarias q u e habían beneficiado a
María Cristina, los Muñoz y Sala manca salpi-
caban hasta e l trono d e Isabel, acelerando la
degradación de l moderantismo. En e l trans-
fondo de la crisis se ubicaba la política cada
v e z m á s
miope
y
ul t ramontana
de la
Corona,
cuya detentadora
e r a un
juguete
e n
manos
d e
u n a
inefable monja,
l a
madre
so r
Patrocinio,
y
u n
cura,
el
padre Fulgencio, enemigos
d e
toda
modernidad, hasta
el
extremo
de que los pro-
cumbe
a
ilusiones
de l
pasado
y
pone todo
el
poder
e
influencia
tan costosamente conquistados en manos de hombres que
representaron o se supone representan el movimiento popular
de una época ya terminada. Espartero es uno de esos hombres
tradicionales
que el
pueblo acostumbra
a
cargarse
en las es-
paldas en los momentos de crisis sociales y que, como el
perverso viejo qu e hundía obstinadamente sus piernas en
tomo
al
cuello deSimbad
el
Marino,
son
luego
muy
difíciles
de
descabalgar». Marx: «Revolución en España», Barcelona,
1969, pág. 35.
pios moderados habían sido desplazados p o r
la camaril la cortesana para la cual, durante
esos años,
los
problemas
de l
país parecía
q u e
se habían reducido a las intrigas de los posi-
bles consortes
de la
reina
y los
flirts amo ros os
d e
ésta
con los
favoritos
d e
turno. Quien
en
real idad controlaba la Corona era la embau-
cadora monja de las llagas, explotando la
mala conciencia del conflicto d e Isabel entre
su personalidad vitalista y sensual y la rigidez
moral exigida a u n a reina. S o r Patrocinio, u n
auténtico Rasputín femenino, imponía a
cambio de la absolución la f i rma por l a reina
de las medidas q u e interesaba al sector m á s
ret rógrado d e l moderantismo. Cuando la re i -
n a , casada s in ilusión con su equívoco primo
Francisco d e Asís, manifestaba alguna reti-
cencia, u n p a r d e teatrales apariciones mila-
grosas de la monja y la exhibición d e unas
supuestas llagas en la s manos bastaban para
convencerla; si la atormentada reina a ú n r e -
sistía, cosa poco común,
u n a
insinuación
d e
s u s incontenibles amoríos al Papa e r a e l chan-
taje oportuno para
la
firma
d e l
decreto
q u e
interesaba
a la
monja.
N o n o s
cabe
la
menor
duda q u e u n a elucidación m á s profunda del
papel jugado p o r este novelesco personaje
pone a prueba lo s análisis m á s rigurosos de l
Estado moderno.
Desde
que e l
tecnócrata Bravo Murillo había
subido a l poder con e l proyecto d e retocar a ú n
m á s e l
baqu ete ado régimen liberal
en
nombre
d e u n a sacrosanta eficacia administrativa, la
situación se había hecho insostenible. E l ú l -
timo de los cambios d e gabinete introducidos
para parchear la crisis f u e t a n impopular
como grotesco: e l de Sartorius, conde de San
Luis, favorito ocasional de la reina, gracias a
lo cual de la noche a la mañana había pasado
de ser un avispado periodista a ser jefe d e
gobierno, co n título nobiliario.
La conspiración de los moderados, desplaza-
d o s d e l poder, con la colaboración de los p ro-
gresistas se materializó en e l pronuncia-
miento de los generales O'Donnell y Dulce en
junio de 1856 («La Vicalvarada»), proyectad o
exclusivamente en términos militares de ta l
forma q u e el el eme nto civil n o tuviera partici-
pación.
S in
embargo, esto
y la
consiguiente
radicalización f u e inevitable ante lo incierto
de l desenlace d e este largo pronunciamiento
q u e había sido acogido co n frialdad p o r u n a
sociedad escéptica con los cambios reales q u e
podría acarrear otro cuartelazo.
El
joven
C á-
novas aconsejó
a los
militares sublevados
u n
cambio táctico, y éstos suscribieron el «Mani-
fiesto d e l Manzanares», en e l qu e se prome tían
reformas progresistas.
E l
Manifiesto actuó
d e
detonador,
y l a s
calles
d e
Madrid, primero,
y
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las de
otras capitales
d e
provincia, después,
conocieron
la
lucha callejera
q u e
inclinaba
la
balanza a favor de los pronunciados. En la
primera línea
de las
barr icadas
s e
encontra-
ban los hombres de l pujante Partido Demó-
crata, cuyo protagonismo
en lo
sucesivo
r o m -
pería el bipartidismo existente.
La
Corona,
a l
comprobar
el
giro radical
de los
acontecimientos,
con l a s
calles
en
manos
d e
los
civiles coreando consignas republicanas
y
poniendo sitio al palacio d e María Cristina y ,
en ocasiones, a l propio d e Isabel, cambió astu-
tamente
su
actitud llamando
a
gobernar
a l
único hombre q u e podía encauzar el desbor-
damiento radical
de las
masas: Espartero,
quien, s in mover u n dedo, desde Logroño se
había erigido
d e
nuevo
en el
ídolo
de l a s mu-
chedumbres, ansiosas de justicia y reformas.
Así lo
entendió
la
Corona,
a
sabiendas
de las
debilidades
d e
caudillo popular,
d e
cómo
colmar su vanidad y desvanecer su contun-
dencia inicial, manifestando
a l
ent rar
en Ma-
drid, e n olor d e multitudes, que no s e repeti-
rían
lo s
errores
de la
Regencia
de 1840 y el
programa
de l
Manzanares sería cumplido
ín-
tegramente. Lo prioritario e r a salvar al Trono
de la marea democrática, y sólo Esparter o p o -
d ía
lograrlo. Unos
y
otros olvidaban interesa-
damente
el
pasado.
- De
prófugo
a
ídolo
-
«—¡Pueblo imbécil, no culpes a Espartero que
no pudo hacer más por agradarte ¡Culpa fue
tuya ¡Culpa de pararte y no andar el camino
entero »
(D e «Viva mi dueño», Valle Inclán)
D o n
Baldomero Espartero,
a sus 61
años
de
edad,
la de la
retirada para
la
mayor ía, volvía
a
resurgir, cual
A ve
Fénix,
d e s u s
cenizas,
e r i -
giéndose en ídolo de l a s m u Ititudes y dueño d e
la
situación, convirtiéndose
en la
cabeza visi-
b le de l
decisivo período
d e
1854-56, conocido
como el bienio progresista o constitucional,
q u e ,
aunque efímero,
fue uno de los más
tras-
cendentales de la historia decimonónica. A lo
largo
de él
asistimos
al
protagonismo
de l mo-
vimiento obrero (Espartero y e l asociacio-
nismo obrero
de la
primera mitad
d e l
siglo
están íntimamente vinculados)
y a l
republi-
canismo
d e
mas as. Pero también
a la
inconse-
cuencia
d e u n a
burguesía
q u e
habiendo
p a r -
tido
d e
ella
la
iniciativa revolucionaria
se
alarma ante e l auge de las luchas obreras y los
motines campesinos
y se
vuelve atrás,
a c u -
diendo presurosas a refugiarse en el regazo d e
l a
monarquía isabelina
y de los
grandes
p r o -
pietarios, rentistas o terratenientes, soldán-
dose
así el
bloque financiero-terrateniente,
el
mayor lastre de la historia social posterior.
Antonio Cánovas d e l Castillo (1828-1097). Ministro d e l a Goberna-
ción
e n 1 8 6 4 y d e
Ultramar
e n 1 8 6 5 .
Inspi rador
de la
Restauración
borbónica
en la
p e r s o n a
d e
Al fonso
XII
d e s d e
1869 a 1874 ,
conse -
guida és ta f u e P r e s i d e n t e d e l C onse j o d e Minis t ros numerosas
v e c e s y Jefe indiscutldo d e l Par t ido Conservador has ta s u a se s i na -
to , en e l ba l nea r i o d e Santa Agueda (Guipúzcoa) , e l 8 d e agos t o d e
1897.
Nadie mejor q u e Espartero simbolizará este
movimiento pendular.
Al
bienio
se le
deben, además,
la s
leyes
d e
bancos
y
sociedades
d e
crédito,
la de
ferroca-
rriles y ía desamortización civil promulgadas
p o r unas Cortes que s i en lo político consumie-
r o n s u s
energías
e n
br illantes piezas orator ias,
dentro d e u n a libertad parlamentaria hasta
e n t o n c e s d e s c o n o c i d a ,
e n l o s
t emas
económico-sociales demos traro n un interés y
creatividad inédita hasta entonces'.
Por lo que a
Espartero hace referencia,
ya no
era el
militar inmaduro,
d e
arrebatos viscera-
les , que las circunstancias pusieron años atrás
a la
cabeza
d e u n
Estado.
L os
años,
el
exilio,
le
habían ayudado a digerir las aptitudes del
hombre público;
s u
trato
con l a s
élites
y los
buenos oficios
d e
doña Jacinta
le
habían
li-
mado
lo s
rasgos
m á s
abruptos
de su
esponta-
neidad. Esta
vez se
mostraba
m á s
cauto
a la
hora
d e
adoptar decisiones
( o m á s
bien,
d e
rat ificar l a s acordadas po r sus ministros), m á s
dispuesto a pulsar el latido de lo que se movía
allende
lo s
pasillos oficiales. Pero
a
pesar
d e
todo,
su
actuación
a lo
largo
de l
b ienio será,
a
grandes rasgos, como u n a parodia de la Re-
gencia,
y
quizá
po r e so
rodeada
d e
unas
c i r -
cunstancias menos dramáticas;
n o
radicando
su
fracaso
en un
desafortunado intervencio-
nismo, sino en un desganado retraimiento en
67
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nombre
de su
celebérrima máxima: «Cúm-
plase la voluntad nacional». E n real idad, Es-
partero, refugiándose e n esta máxima soñada
c o n hacer la s veces de un monarca constitu-
cional q u e reina pero n o gobierna, q u e está por
encima de los intereses d e partido. Sólo que su
ingenuidad
le
hacía olvida r
q u e p o r
encima
d e
él existía u n a reina formalmente constitucio-
n a l , pero con un marcado cariz intervencio-
nista, circunstancia q u e será aprovechada por
u n o d e l o s militares decimonónicos d e mayor
talento político, O'Donnell, q u e desde el go-
bierno, desplegará
u n a
eficaz labor
d e
zapa
para reconducir la situación desde el radica-
lismo inicial a otra m á s satisfactoria para la
Corona y las clases dominantes. O'Donnell y
s u incipiente «Unión Liberal» echaban las ba-
ses de lo que
luego habría
de ser su
protago-
nismo como tercera fuerza política entre
los
moderados y progresistas. E l bienio, a l incor-
porar a l abanico político a unionistas y demó-
cratas, rompía con e l exclusivismo d e mode-
rados y progresistas. Espartero cerrará los
ojos ante la s maniobras d e O'Donnell, q u e ,
habiendo pasado a u n segundo plano Narváez,
se
eregía
en la
bestia negra
q u e
frust raba
la
culminación
del
proceso democratizador
abierto con la lucha popular de los madrileñ os
en 1854. Desde la s páginas de la prensa demó-
crata («La Soberanía Nacional», «L a Creen-
cia», «L a Asociación»...) puede seguirse la cre-
ciente crispación de los análisis q u e anuncia-
ban e l
desenlace moderado
de los
aconteci-
mientos. Uno de sus hitos será, d e nuevo, la
prohibición de las asociaciones obreras, d e
fuerte implantación en C atalu ña. Estas, como
medida de presión para s e r reconocidas, c o n -
vocaron u n a huelga el 2 de julio de 1855, que
durante diez días f u e seguida por l a mayoría
de los obreros catalanes, convirtiéndose en la
primera huelga general d e l movimiento
obrero
en el
Estado español.
L os obreros, q u e hacían frente a las tropas,
coreaban desde la s barricadas vivas a la Aso-
ciación, mezclados
co n
vivas
a
Espartero,
convencidos
de qu e el
caudillo quería
lo
mejo r
para ellos, pero se lo impedían los políticos y
la Corona, agentes maléficos que le desorien-
taban. Pero n o tardardarían en desprenderse
d e
esta creencia genetalizad a,
y d e
minarle
s u
popularidad
se
encargaron
la
carestía provo-
cada por la inflación y las desamortizaciones
de los
bienes municipales,
q u e
ayudaban
a
paliar
la
escasez
d e
recursos
d e l
campesina do.
La
confluencia
d e
estos
d o s
factores azuzó
el
estallido
d e
virulentos motines campesinos
e n
Castilla, q u e instrumental izados por lo mode-
rados y e l nunca extirpado integrismo coloca-
ron en situación crítica al gobierno Esp art ero .
L a situación e r a , además, insostenible con la
ar t i f i c iosa coa l i c ión gubernamenta l
d e
O'Donnell
y
progresistas, paralizada
con sus
enfrentamientos internos para abordar e l de-
terioro d e l clima reivindicativo. L as negocia-
ciones de l a s dos tendencias para buscar u n a
salida al punto muerto fueron aprovechadas
por e l líder unionista para doblegar a los pro-
gresistas, desconcertados
con e l
mut ismo
y
apat ía de su jefe Espartero. Este, como e r a
característ ico en él cuando se presentaban d i-
lemas, d e improviso hizo mutis por e l foro y
presentó
su
dimisión
a la
reina,
q u e l a
aceptó
co n indisimulado gozo. Mucho se especuló con
esta decisión d e Espartero, pues si él hubiera
queri do O'Donnell n o hubiera aguantad o en el
Ministerio con la sola amenaza d e convocar a
la s
masas
en la
calle, pa ra
l o q u e
tenía capaci-
d a d . Algunos lo interpretaron como u n a sutil
maniobra para provocar
el
enfrentamiento
Corona-Pueblo
y, una vez
decidida
la con-
tienda a favor d e éste, erigirse él como el nuev o
jefe
d e
Estado
(13). En
realidad, Espartero
respetaba
al
máximo
a la
institución monár-
Alfonso
XII
(1857-188S),
r e y d e
E s p a ñ a
d e 1 8 7 5 a 1 8 8 5 . E ra
hijo
d e
I sabel II y don Fr anc i sco d e Asís.
(13) Vid,: Fernando Garrido: «L a España Contemporánea.
Su s
progresos morales
y
materiales
en el
siglo XIX». Barcelo-
na, 1865, pág. 457.
68
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quica y a su detentadora, y as í como e n utras
ocasiones
la
había defendido
con las
armas,
ahora juzgó
l o m á s
adecuado para defenderla,
abandonar, evitando co n ello u n enfrenta-
miento con O'Donnell q u e hubiese puesto al
país al borde de la guerra civil, posibilidad
esta que se puso d e manifiesto cuando e l pue -
blo , s in que
Espartero
se lo
pidiera,
se
lanzó
a
la calle a enfrentarse con l a s tropas d e O'Don-
nell
al
enterarse
de lo
sucedido.
Y
mientras
la
Milicia nacional,
los
demócratas
y
contingen-
tes de progresistas hacían frente tras l a s barri-
cadas a los fusiles, espe ran do u n a declaración
o u n
gesto
d e
Espartero, éste deambulaba
de-
sorientado de un sitio para otro s in clarificar
nada, seguramente rumiando
la
posibilidad
d e trasladarse cuanto antes a Logroño con
doña Jacinta.
Por
segunda
v ez
había lamido
las mieles de la gloria y pronto se había sacia-
do.
El 15 de julio de 1856 el Ejército disolvía a
cañonazo limpio la s Cortes d e l bienio progre-
sista, q u e fruto de s u labor habían ultimado
una de las
Constituciones
m á s
prometedoras
del siglo XIX, la «nonnata». E s e d í a «Espar-
tero abandonó a las Cortes, l a s Cortes a los
jefes,
lo s
jefes
a la
clase media
y
ésta
a l pue-
blo»
(14).
Narváez
ya se
disponía
a
tomar
el
relevo, como si nuestra historia decimonónica
fuera un cíclico devenir. Y e s que durante el
bienio, al igual que en e l pasad o, «los part idos
n i aún entonces fueron ratificados ni se les
permitió que se constituyeran en sólidas co r -
poraciones nacionales»
(15) . En
tanto esto
n o
sucediera,
la
presencia
de los
espadones
e ra
inevitable.
EPILOGO
Nunca m á s oportuno el «...y fueron felices y
comieron perdices»
de los
cuentos
d e
nuestra
infancia. De 1856 a 1879, fecha del falleci-
miento de Espartero, transcurre u n dilatado
período durante
e l que don
Baldomero
y
doña
Jacinta vivieron plácidamente en su bucólico
refugio
a
orillas
de l
Iregua, cultivan do
la
huer-
t a , donde a l decir de alguno de sus biógrafos
introdujo revolucionarios métodos d e cultivo.
Lejos del tráfago conspirativo d e Madrid,
manteniendo u n altivo silencio, d o n Baldo-
mero acabó
p o r
granjearse
el
respeto
y el ca-
riño d e todos.
D os veces caído , l a s do s levantado; y la última
c o n m á s
fuerza
que l a
pr imera .
L a s
Cortes
del
68 le propondrán nada menos q u e ocupar el
(14)
Marx,
op. cit., pág. 136.
(15) V. G.
Kiemam:
«L a
Revolución
de 1854 en
España».
Edit. Aguilar,
1970, pág. 9.
trono vacante desde el destronamiento de Isa-
bel II. El
anciano militar,
a
quien
la
propuesta
le llenó, claro está, d e gozo, rechazó este t r i -
buto que se le hacía, q u e n o habría de ser el
último. Amadeo de Saboya, antes d e dirigirse
a
Madrid
a
ocupar
el
trono, pasará
por Lo-
groño a pedir consejo a l venerable anciano y,
d e paso, le concederá el título d e Príncipe d e
Vergara c o n t ra tamiento d e Alteza Real. La
Primera República le reconocerá todos sus t í-
tulos. Y Alfonso XII , a l restaurarse la monar-
quía borbónic a le rendirá pleitesía; a é l, al hijo
de un
humilde carretero manchego.
Paradójica figura la de este personaje, en el
q u e , a
medida
q u e
vamos ahondando
en su
vida,
a
través
de los
rasgos antipáticos
de un
espadón v a n aflorando l o s m á s humanos de un
s e r
patético, atormentado
y
abrumado
por el
conflicto d e todo self-mademan: el antago-
nismo d e normas, la acomodación a nuevos
valores
y
roles,
que e l
Duque
de la
Victoria
sólo supo armonizar en su huerta logroñesa.
Esta
le
conectaba
con sus
orígenes,
y la
admi-
ración con l a que e ra tratado le recordaba su
pasado d e «Héroe d e Cien Batallas». • J. M.
F. U.
Baldomero Fernández Espartero, conde
d e
Luchana, duque
de la
Victoria y d e Moreda, príncipe d e Vergara 1793-1879). Regente d e
España desde 1840 a 1843. Rechazó la Corona de España que le
ofreció Prlm,
e n
caso
d e q u e l a s
Cortes
le
concedieran
su s
votos,
e n
1 8 6 9 . Murió e n Logroño a los ochenta y seis años.
69
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Bartolomé Carranza
— el arzobispo hereje—
Carlos E. Haller
\ T O sólo motivaciones personales inmediatas deben verse en
/ \ / la ruptura de la unidad eclesial y en el nuevo concepto
L
de la religión, iniciados por
Martin Luther Lutero )e/ 3/
de octu-
bre de 1517, al publicar este fraile agustino sus 95 tesis contra la venta de
indulgencias y sobre artículos de culto y dogma cristianos. Ya antes,
situaciones como el cisma del papado en los siglos XIV y XV, los intereses
mundanos de los sucesores de San Pedro, la incuria teológica y apostó-
lica de gran parte del clero, las controversias doctrinales de la escolástica
tardía, los intentos místicos de retorno a las fuentes religiosas y la crítica
filosófico-teológica del occamismo, so n antecedentes que socavaron la
monolítica unidad y autoridad de la Iglesia. Añádase a ello el afianza-
miento del poderío de los señores feudales en los territorios alemanes, la
avidez de los mismos por posesionarse de bienes eclesiásticos, los con-
flictos sociales que se tornarían ostensibles con las rebeliones de campe-
sinos, la pugna entre los príncipes territoriales y el Emperador, y queda-
rán enumerados algunos de los factores que permiten construir hipótesis
para explicar la aparición del movimiento protestante, la rapidez de su
expansión y el número de países y poblaciones, que llegó a afectar.
Como consecuencia inmediata de esa virulencia expansiva, vióse que en
la Europa católica y especialmente en España —potencia imperial y
campeona del catolicismo— renacía con máximo brío la persecución de
personas y escritos sospechosos de herejía.
1. Luteranismo, herejías
e
Inquisición
Todo grupo humano tiene sus
d e s e r t o r e s y h e re s i a r c a s .
Cuando
e se
grupo cuenta,
en -
t re sus fa ctores cohesiona ntes,
c o n u n a doctrina, creencia o
sistema d e ideas, e s inevitable
q u e
tarde
o
temprano alguno
7 0
de sus miembros cometa a l-
guna infidelidad hacia e l
dogma. La incansable b ú s -
queda espiritual de l hombre,
e l
d i n a m i s m o
d e l
pensa-
miento desasosegado y curio-
so , las determinaciones socia-
les y políticas, lo s ramalazos
t e mp e ra me n ta l e s , son e le -
mentos configurad vos de la
ruptura ideológica.
También lo s cristianos, y a
desde Judas, contaron
con
traidores
en sus
filas.
N o
siempre u n hereje e s equipa-
rable
a u n
traidor; pero
s i
cierta interpretación
d e l
Isca-
riote presenta
a
éste como
e l
discípulo q u e m á s a m ó a Cris-
t o , con
a mo r total, envidioso
y
egoísta, a s í también muchos
disidentes
se
consideran
los
auténticos sostenedores
de la
doctrina original contra las
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c I r e t u a *
71
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El
e s t a n d a r t e
de la
Inquisición
c o n l o s
s í mbol os
d e l a
p i edad
y la
justicia.
ulteriores deformaciones. E l
crist ianismo de los primeros
tiempos, e l de la s catacumba s,
n o h a d e haber dejado s in cas-
tigo físico a entregadores y de -
latores, p o r grandes q u e h a -
y a n sido l a s ansias d e mart irio
d e algunos de sus adherentes.
A quienes, s in llegar a esos ex-
t remos
d e
traición, renegab an
o discutían algún dogma o
punto de f e , intentábase re -
convertirlos c o n pláticas y en-
señanzas. S i esto n o daba re -
sultado
y la
disidencia
e r a
grave, se los excluía de la co-
munidad:
a s í
nació
la
exco-
munión.
Cuando e l crist ianismo se
convirtió
en la
religión
de los
7 2
emper ador es, éstos ejercieron
sobre disidentes y adversari os
espirituales (muchas veces
iden tific ados como «enemigos
d e l
Imperio»)
l a s
mismas
atribuciones tutelares de la
ortodoxia
q u e
habían here-
dado de los pontifes maximi
paganos.
L a s
penas eran
v a -
riadas,
ya que en
esto
d e
casti-
g a r n o estuvo jamás perezosa
la
imaginación humana:
d e s -
tierro, confiscación
d e
bienes,
prohibición d e testar, flage-
lamiento, prisión, muerte.
E n esta persecución d e hete-
rodoxias colaboró
con e l
braz o
secular
la
jerar quía eclesiásti-
c a ,
enviando inquisidores,
censores
y
jueces
e n
auxilio
d e
la
potestad regia, aunque
a u -
lorizadas voces
( S a n
Martín,
S a n Ambrosio, S a n Juan Cr i-
sóstomo)
se
levantaran espo-
rádicamente para condenar la
¡ mposición d e penas corpora-
les en casos d e he rej ía. Impor-
tantes fenómenos sociopolíti-
cos ,
vinculados
a
cuestiones
de fe
(catarismo, cruzadas,
hechicería, brujería, adivina-
ción) terminaron p o r acallar
a ú n
esas pocas objeciones,
y a
q u e l a
Iglesia
se
creyó obli-
gada a jugarse a fondo contra
esas amenazas a l orden q u e
ella representaba.
La
primera disposición oficial
sobre quema d e herejes en el
occidente cristiano data
del
año 1197 y fue
dictada
por e l
re y
Pedro
I I de
Aragón, quien
n o vaciló en calificarlos d e
«enemigos públicos de l r ey-
no» . En e l siglo XIII s e genera-
lizaron normas similares
e n
todo e l Sacro Imperio R o -
mano Germánico, principal-
mente p o r obra d e l empera dor
Federico II y del Papa . Este ú l-
timo, a f in de no de jar l a pe r -
secución
de los
herejes
e n m a -
nos de
agentes imperiales,
o r -
ganizó
e l
proceso inquis itorial
eclesiástico
y
nombró
los p r i -
meros inquisidores pontifi-
cios, la mayoría d e ellos d o -
minicanos y fr anciscanos.
E l
procedimiento
n o
sólo
es-
tablecía la obligatoriedad d e
la denuncia, el aislamiento d e
lo s
testigos,
la
exclusión
de de -
fensores
y el
secreto sumarial
absoluto, sino
l a
tortura para
arr anc ar confesiones
al
proce-
sado.
L a s
penas consistían
e n
confinamiento, flagelación,
cárcel
y
muerte
por l a
hogue-
r a . La sentencia se pronun-
ciaba en un solemne sermo
genera lis o «auto de fe».
U n a d e l a s regiones donde
mayor desarrollo alcanzó la
I n q u i s i c i ó n f u e E s p a ñ a ,
puesta aquí tempranamente
e n
ejercicio
c o n e l
pretexto
d e
la
lucha contra judíos
y m o -
ros . A la
cabeza
de la
Inquisi-
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ción española se encontraba,
desde 1483, un Inquisidor G e-
neral nombrado por e l rey y
confirmado
en su
cargo
por e l
Papa.
L as
decisiones
del Tr i-
bunal eran teóricamente
a p e -
lables ante
el
Sumo Pontífice,
aunque en la práctica no se
concedían jamás o se comi-
sionaba para entend er
d e
ellas
a u n arzob ispo (casi sie mpr e e l
d e Sevilla). Del Gran Inquisi-
d o r
dependía
u n
Consejo
G e-
neral, integrado p o r cinco
«inquisidores apostólicos»,
d o s
secretarios,
d o s
relatores,
u n
abogado fiscal
y
varios
consultores
y
calificadores.
Debajo
d e
este Consejo
se en-
contraban los diferentes t r i -
bunales provinciales, c o m -
puestos p o r tres inquisidores
designados por e l Inquisidor
General, algunos consultores
y emplea dos.
Según E . Scháfer («Beitráge
z u r
Geschichte
d e s
spanis chen
Protestantismus und de r In -
quisition des 16. Jahrhun-
derts», 1902), solamente p o r
acusaciones d e
luteranismo
fueron procesadas e n España
2 .100 personas, de l a s cuales
2 2 0
fueron quemadas
en la
hoguera y unas 120 in effigie,
aunque —magro consuelo—
de los primeros n o todos c o n -
tinuaron co n vida al llegar a
la s llamas. D e u n a fecha t a n
avanzada como 1781 es la úl-
tima condena a l a pena capi-
t a l . Suprimida en 1808 por
José Bonaparte,
la
Inquisición
española f u e restablecida e n
1814 por
Fernando
VII , y de-
sapareció en 1834.
E s e clima d e persecución in -
quisitorial mantuvo
en re-
t raso la investigación teoló-
gica dentro d e l catolicismo, y
rozó o marcó con su sospecha
a fecundos pensadores en co-
sas de religión, com o fray Luis
d e Granada, tanto como a
buenos cristianos inquietos
p o r indagar los fundamentos
racionales de su fe y por pre-
servar
la
imagen externa
de la
Iglesia
a la que
pertenecían.
U n protagonista asaz califi-
cado de e sa atomósfera asfi-
xiante f u e fray Bartolomé d e
Miranda, apellidado Carran-
z a , predicador
y
teólogo influ-
yente, perseguidor d e herejes,
t i tular d e u n a d e l a s m á s altas
digni dade s eclesiásticas, súbi-
tamente encarcelado y juz -
gado p o r sospechas d e lutera-
nismo.
2.
Fray Bartolomé
d e
Miranda: escolar,
maestro, teólogo
imperial
Carranza e r a navarro; nació
e n Miranda d e Arga en e l año
1 5 0 3 . Hijo d e modestos hidal-
gos y (era importante enton-
c e s dejarlo bien en claro) «sin
Pablo
IV
(Glamp etro Caraff a), 1476-1559. Leg ado
e n
Ingla ter ra
e n 1 5 1 3 .
Nuncio
e n
E s p a ñ a
e n
1 5 1 5 . Fundador de la Or den d e Clér igos Regulares Teat inos e n 1 5 1 6 . E s t ab l ec i ó l a congr eg a -
ción d e l Indice e n 1 5 5 7 . R e s p a l d ó l a Inst i tución de la Inquisición y pers iguió a l o s ludios.
Pont í f ice d e 1 5 5 5 a 1 5 5 9 .
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tener raza n i mácula de ju -
díos, moros
n i
herejes...».
Llevado p o r u n t i o suyo, p r o -
fesor en la Universidad, se
educó
e n
Alcalá, centro
de in-
quietudes intelectuales de la
época. Ta l vez a disgusto de l
mismo
t ío ,
tomó
el
hábito
dominico en el convento de
Benalac (Guadalajara).
A los
2 0 años pasó a l m á s presti-
gioso centro
d e
formación
teo-
lógica
de la
Orden dominica-
na : e l
Colegio
d e S a n
Grego-
r io , de
Valladolid. Pronto
se le
confiaron tareas docentes:
e n
1530 fue
regente
de un
curso
d e
Artes
y en 1533
regente
d e
Teología.
Al
morir
su
gran
maestro d e esta última espe-
cial idad , fra y Diego d e Astudi-
11o, fue
nombrado regente
mayor
y
asimismo consultor
de la Inquisición. E l consult or
e r a aquella persona q u e , p o r
encargo d e l Papa o de l Tribu-
na l de l Santo Oficio, daba s u
parecer en las cuestiones de fe
y costumbres o d e disciplina
eclesiástica, censuraba libros
y toda clase d e escritos, y
aprobaba
o
descal ificab a cier-
t a s proposiciones. En e l Cole-
gio de su
Orden explicaba
a
Santo Tomás d e Aquino y co-
mentaba la Sagrada Escritu-
r a .
Leyó
a
Erasmo
y es
posible
q u e s u íntimo sentir haya
quedado influido p o r aquél.
En 1539 recibió en Roma su
t í tulo
d e
maestro, culmina-
ción
d e u n a
carrera docente,
acto q u e tuvo lugar en e l mo-
naster io
d e
Santa María
So-
p r a
Minerva, donde ahora
re-
posan s u s restos.
Vuelto
a
España, continuó
sus
lecturas tomistas
y
bíblicas
en
el
Colegio donde había estu-
diado
y
enseñado.
S u
celda
es-
taba abierta para discípulos
y
alumnos, quienes acudían allí
a
consultarle
y a
extra er apun-
t e s de s us libros y papeles.
Fray Luis de la Cruz, m á s
tarde también enjuiciado p o r
la Inquisición, declararía e n
su proceso que é l , por oírle, n o
tomaba apuntes de las leccio-
Fray Bartolomé de las Casas 1474-1566). Fus al primer sacerdote q u e recibió la s órdenes
sagradas en l as Indias. Protector de los Indios. Autor d e «D e único vocatlonls modo» y de su
celebérrima «Brevísima relación de la distribución de lae Indias», donde daba cuenta d e l o s
abusos cometidos por loa españoles e n e l Nuevo Mundo. S u obra Inspiró la s Leyes Nuevas
d e 1542 , en defensa d e l Indígena frente a las exacclonee de loa colon oteadores. Obispo da la
diócesis msxlcana d e Chlapas 1545), renunció a ella en 1547 . Comenzó en 1552 su «Historia
General d e l aa Indias», d e l a q u e sólo podría acabar e l periodo comprendido entre 1492 y
1510 . F u e hasta su muerte defensor Insobornable de «la legitimidad d e soberanía de loa
eeñores Indios»,
lo
cual
le
valló
la
constante pereecución
de las
autoridades españolas
de la
época e innumerables polémlcae. S u obra Influyó en la difusión de la Mamada «leyenda
negra» antlespaftola, a k> largo de los siglos XVI y XVII.
iiiiitiiiiiHiiitiimiitiimti
D P R . BARTHOLOME I ) K L A S CASAS
t / f i /
s
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y
t/i'ttí.
f tA Ai A/o
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. y »///«'
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J
, /
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Lejos d e limitarse a l claustro y
a l a s
aulas , fray Bartolomé
re -
cibía confesiones, predicaba
y
daba consejos, llegando
a se r
hombre
d e
confianza
d e
prin-
cipalísima gente. Pero
t a m -
bién alternó
con e l
pueblo
llano y durante el hambre ca s -
tellana de 1540, acompañada
d e pestes y epidemias, orga-
nizó plane s d e asistencia para
n e s , «...sino q u e después los
sacaba de los cuadernos de l
dicho maestro Miranda»; y
entre otros copió
u n
Aviso
para entender
la
Sagrada
E s-
critura,
atribuido nada menos
q u e a l
notorio luterano Juan
d e Valdés, testimonio q u e
luego sería utilizado junto a
otros muchos contra Carran-
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•U
I
.ir}
C6;cuiíTima reta
c í o n o e l a o e r t r o t c í o n o e l a e 3 J n «
d i a e . c o l e g i d a p o ? e l S u b t i p o t > $
f r a t B a r t o l o m é d c l a s C a f a s / o
C a f a u e o e l a o i d e n o e S á c t o
£ o
m i n g o *
8 ñ o . i « 2 .
• r-j
P o d a d a de la edición principe d e l a «•Brevísima relación de la dlstruyclón d e l a s Indias»
(1552), d e Fray Bartolomé d e l a s C asas .
lo s pobres y albergó enfermos
en su convento, procuránd oles
medicinas, efectuando colec-
t a s
para ellos, atendiéndoles
personalmente
en sus
necesi-
dades y dolores. Agotado por
el esfuerzo, cayó enfermo. S u
disposición d e ayuda y soco-
r r o n o
decayó jamás,
ni si-
quiera cuando
f u e
elevado
a la
dignidad arzobispal. Decía
q u e
«Dios ponía
en
nuestras
manos
a los
pobres
d e nues-
tro
tiempo,
no a los del
futu-
*
r o » . Unía el saber con la prác-
tica;
e r a
luchador, pero
no fa-
nático, valoraba
la
interiori-
d a d religiosa y la simplifica-
ción d e l a s exterioridades.
Consultor d e tribunales del
Santo Oficio, como e l de Va-
lladolid, su saber teológico se
f u e
expandiendo
a
través
d e
dictámenes, censuras y predi-
caciones, alguna s
d e l a s
cuale s
fueron escuchadas por e l
mismo príncipe Felipe.
A los cuarenta años e r a ya un
hombre célebre y alabado en
todas
las
esferas
y
niveles.
S e
le
ofreció
el
obispado
de Cuz-
co, en e l
Perú, la
m á s
rica
d ió-
cesis d e l Nuevo Mundo, a u n -
q u e también l a m á s peligrosa
p o r l a s discordias q u e enfren-
taban a los sucesores d e Piza-.
r ro y Almagro, además de los
ocasionales levantamientos
de los
indios salvajemente
so-
juzgados. Carranza conocía
e sa
situación
y n o
quiso acep-
t a r la
mitra episcopal, aunque
se
declaró dispuesto
a
pasar
a
América como misionero.
Tras el rechazo d e u n a p r i -
mera propuesta, el Consejo d e
Indias envió ante Carranza,
par a convencerlo d e q u e acep-
tase, nada menos q u e a l ilus-
t re y
controvertido fray Barto-
lomé de Las Casas, exaltado
defensor
de los
indígenas
americanos. Ambos domini-
c o s
s i m p a t i z a r o n m u t u a -
mente
y
años después habla-
rarían m u y bien e l uno del
otro; pero la habilidad p e r -
suasiva del emisario n o pudo
doblegar
la
negativa
del de
Miranda, quien tenía sus bue-
n a s razones para eludir aquel
compromiso, siquiera sólo
fuese «...por
n o d a r u n a
bofe-
tada
a la
virtud».
U n tiempo después, p o r orden
d e Carlos V, Carranza e r a en-
viado
a l
Concilio
d e
Trento
(Italia) como teólogo impe-
rial. Participó activamente
e n
la asamblea conciliar, la pr i -
mera después d e l gran cisma
protestante. Allí
se
codeó
con
l o m á s
selecto
de la
jerarquía
eclesiástica romana, francesa,
española y pudo leer por p r i -
mera v ez los textos d e Lytero y
d e
otros autores reformados,
como preparación intelectual
para rebatirlos
y
condenar
sus
«
errores
».
E l magno encuentro eclesiás-
tico f u e marco para muchas
iniciativas y para polémicos
debates. Carranza recorrió e n
u n a Summa Conciliorum los
antecedentes m á s notables d e
la tradición conciliar cristia-
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n a ,
pa ra
q u e
sirvieran
d e
text o
y libro d e consulta a quienes
d e verdad d e propusiesen re -
formar desde dentro a una
Iglesia que se había visto so -
metida a t an devastadores y
justi ficad os ataqu es. Tamb ién
publicó cuatro
Controversias
sobre l a autoridad de la Escri-
tura, de la Patrística, de los
Concilios y de l Papa, y u n a
quinta, t i tulada D e necessa-
ria
residentia episcoporum,
en la que e nfa t iza bai a necesi-
d a d d e q u e l o s obispos residie-
r a n e n s u s diócesis como re -
quisito previo para u n a orde-
nada administración de los
asuntos materiales y espiri-
tuales
de la
Iglesia.
E l
absen-
tismo episcopal
e r a un mal
m u y
extendido
p o r
entonces,
ya que los
dignatarios prefe-
rían residir en sus señoríos
privados o bien integraban
cuerpos consultivos,
d e
tipo
teológico, jurídico
o
político,
en la s cortes de los príncipes o
sob era nos . Este escrito suscitó
encendidas controversias en
e l propio Concilio y continuó
produciendo escozor entre los
aludidos por su crítica, algu-
n o s d e l o s cuales hubieron d e
guardar
p o r
ello vitalicia
in -
quina contra
el
autor.
Finalizada
la
primera etapa
d e l complicado mecanismo
conciliar, Carranza regresó a
España e n 1 5 4 8 y f u e n o m -
brado prior d e Palencia. Allí
continuó predicando, aleccio-
nando
a
fieles
y
clérigos,
p i-
diendo dinero para
d a r d e c o -
mer a los
pobre s. Después
se le
designó provincial d e Castilla
(1550), cargo que le obligó a
visitar conventos de la citada
provincia eclesiástica, predi-
car a las comunidades d e frai-
les y monjas, sancionar a
quienes s e desviaban de l
cumpl imiento de l a s reglas.
E se
mismo
a ñ o
ofreciósele
l a
sede episcopal d e Canarias,
dignidad q u e Carranza volvió
a declinar, pues deseaba vivir
en el
seno
de la
Orden
en la
q u e había profesado.
76
C ar l os I d e E s p a ñ a (V e m p e r a d o r d e Alemania) nació e n Gan t e e n 1 5 0 0 . R e y d e E s p a ñ a e n
1 5 1 7 . Pr oc l amado E mper ador d e Alemania e n 1 5 1 9 . R enunc i ó a l t r ono d e E s p a ñ a e n 1 5 5 5 y a
la corona Imperial e n 1 5 5 5 . Falleció e n e l Monas t e r i o d e Yuste e n 1 5 5 8 . E ra h l | o d e l primer
Aust r ia español , Fel ipe I e l Her moso y d e Doña Juana I d e Casti l la. (Carlos V, en la ba t a l l a d e
Mühlberg, cuadro d e Tizlano, Museo d e l Prado, Madrid).
En 1551 se reanudaron las de-
liberaciones de l Concilio t r i -
dentino y debió nuevamente
concurri r
a
ellas
p o r
mandato
d e l Emperador. Intervino e n
lo s debates sobre la Sagrada
Eucar i s t í a , c l ausurándolos
c o n u n largo discurso q u e m á s
tarde le sería censurado p o r
sospecharse q u e allí había
puesto
e n
duda
l a
necesidad
de la misa. Debió también
ocuparse
e n
Trento
de la in-
grata misión d e censurar li-
bros, tar ea q u e para u n clérigo
d e entonces se había conver-
tido
e n u n a
verdadera rutina
del
oficio,
a
punto
t a l que no
todos la cumplían a concien-
c i a . N o sabemos si Carranza
efectuaba «buena censura»;
pero sí está claro, p o r cons-
tancias de su proceso, que a é l
se la hicieron pésima, a b u -
sando d e l procedimiento d e
extraer frases aisladas
de su
contexto para calificarlas u n a
a una , con lo que vino a ser
autor
d e
miles
d e
proposicio-
n e s supuestamente heréticas,
inconcebibles en un lúcido y
prudente teólogo q u e n o tenía
interés e n romper con su Igle-
s ia .
Vuelto a Valladolid en 1553,
f u e
l lamado para predicar
e n
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la
capilla
de la
corte castella-
na , que se hallaba establecida
e n dicha ciudad. Carlos V le
designó ejecutor d e limosnas
q u e había decidido entr egar a
hospitales o instituir para d o -
tes de muchachas menestero-
s a s . Mientras tanto, el prín-
cipe Felipe preparaba su viaje
a Inglaterra, con el f in de des-
posar
a la
reina María Tudor.
Entre
lo s
muchos notables
d e
s u
cuantiosa comitiva, Felipe
llevó también
a
Bartolomé
Carranza, quien recibió a s i -
mismo amplios poderes del
General de su Orden para
reorganizar a la rama inglesa
de la misma, q u e había q u e -
dado harto maltrecha des pués
de la ruptura religiosa provo-
cada
p o r
Enrique VIII.
3. Su actuación en la
anticatólica Inglaterra
E n
julio
de 1554
zarpa
u n a
armada d e cien navios desde
La Coruña rumb o a Albión. L a
boda real se celebró el 25 de
ese mes . Dos días después, C a-
rranza celebraba
su
primera
misa en la catedral d e L o n -
dres.
La
presencia
de los
espa-
ñoles
no e r a
grata para
e l p u e -
b lo , quien debía mantenerlos,
soportar s u altanería y sufrir
s u insoportable «papismo».
Pero Carranza permaneció
tres años en e l país, ponién-
dose e n contacto con e l obisp o
Bonner y el legado pontificio,
cardenal Pole.
En e l
laborioso
empeño puesto
por l a
reina
y
los católicos ingleses para res-
tituir
el
reino
a la
obediencia
d e
Roma, tuvo principalísima
actuación fray Bartolomé C a-
rranza, pese a las resistencias
d e toda índole (no sólo religio-
sas , sino tam bién ec onómicas)
q u e
hubo
q u e
vencer
en la em -
presa.
F u e
consultor
d e
ínti ma
confianza del príncipe c o n -
sorte d o n Felipe, amigo p e r -
sonal d e Pole, predicador o f i -
cial de la corte.
Pero también hubo d e c o m -
part i r la responsabil idad d e
l a s persecuciones lanzadas
contra
los
grupos protestan-
t e s , muchos de los cuales iden-
t ificaban
la
resistencia
a l ca-
tolicismo c o n u n a lucha de li-
beración nacional y con la
cruzada política contra la
monarquía. En ta l situación,
Carranza se mostró intole-
rante a l máximo y plena-
mente identificado con la
reacción católica lanzada
so-
b r e l a s islas Británicas. H a y
q u e cargárselo a su cuenta a la
hora
d e l
balance,
y
aunque
ninguna injusticia justifique
la
comisión
d e
otra, puede
e n
parte declararse compensado
s u inicuo procesamiento c o n
la intransigencia de su actit ud
e n Londres. S e a como fuere,
ambas situaciones ( la de su
celo persecutorio e n Inglate-
r ra y la de su enjuiciamiento
i n q u i s i t o r i a l ) h a b l a n u n
mismo lenguaje:
el de un sis-
tema político
-
religioso
d e
dominación
q u e f u e y
sigue
siendo vergüenza d e nuestra
civilización, como lo son los
regímenes
q u e
oprimen
a los
pueblos con la doble morda za
estatal e ideológica.
N o sólo e r a afán restaurat ivo y
persecutor
e l qu e
movió
a
fray
Bartolomé
en
esas circuns-
tancias. También elaboró
proyectos reformistas para la
Iglesia inglesa, haciendo
h i n -
capié en la obligatoriedad d e
residencia d e curas y obispos
e n s u s parroquias y diócesis,
en la pureza d e costumbres
d e l clero, en la corrección d e
abusos d e toda índole que so-
l ían granjear a los prelados e l
odio y e l desprecio de la co-
munidad.
E
intervino activa-
mente en e l sínodo naci onal d e
obispos británicos, convocado
p o r Pole e n noviembre d e
1555 . Este sínodo, q u e d e s -
pués languidecería
en el
erial
d e
interminables posterga-
ciones, entre
s u s
primeros
a c -
t o s
decidió
la
inspección ecle-
siástica
d e l a s
Universidades
d e Oxford y Cambridge, e n -
comendada a u n a comisión e n
la que iba Bartolomé Carran-
z a .
Varios profesores fueron
separados
de sus
cargos,
y ta l
vez procesados, como conse-
cuencia
d e
esas visitas.
Otra decisión
d e l
sínodo
in -
glés, ante la proliferación d e
libros heréticos o d e dudosa
ortodoxia, fue la de que se es-
cribiese u n texto d e inimpug-
nable solidez católica. Pole
le
encargó
e se
t rabajo
a
Carran-
z a , quien compuso u n volu-
minoso tratado titulado
Co-
mentarlos
d el
Catecismo cris-
tiano, impreso
e n
Amberes
e n
1558, y que tantas frases «he-
réticas» ofrecería luego
a la
obsesión liberticia d e censores
e inquisidores. E se estado d e
espíritu persecutorio había
id o inficionando a todos los
niveles de la jerarquía, salvo
honrosas excepciones, a pun to
t a l q u e y a
nadie sabía
a
cien-
c ia cierta quién e r a quién.
Hasta el Papa Paulo IV se
malquistó
con los
españoles
(aunque
y a
habían pasado
3 0
años desde el
sacco di Roma
cometido por l a s tropas d e
Carlos V en 1527), y mandó
encarcelar en Londres a l car -
denal Morone, intentando h a -
cer lo mismo con Pole, todo
p o r sospechas d e herejía c o n -
t r a dichos altos dignatarios
q u e esta ban llevando a cabo la
restaura ción católica
en las Is-
las .
En 1556 e l
Emperador abdica
s u s derechos y Felipe II es
l lamado
a
sucederle.
E l
joven
monarca pasa a Flandes , terri-
torio perteneciente a sus do-
minios, y hasta allí hubo d e
seguirle Bartolomé Carranza.
En 1558 morían María de In-
glaterra
y el
cardenal Pole,
y
subía a l trono Isabel I, la hija
de Ana Bolena y d e Enrique-
VIII, con lo que acabó la tan
ardua tentativa
d e
recuperar
a
dich o país para el catolicism o.
E s probable q u e l a experien-
c ia bri tánica, con todo lo que
había tenido d e dura y desa-
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gradable, dejase
a
Carranza
u n material rico en puntos d e
reflexión sobre cosas huma-
n a s . Había visto morir h o m -
bres defendiendo hasta el fin
s u s convicciones; había p r e -
senciado súbitos ascensos e n
la jerarquía política y sacer-
dotal, seguidos d e estrep itosas
caídas; había perseguido a
supuestos herejes
q u e
quizá
no lo
fuesen tanto,
y
conocido
a católicos acérrimos que de -
j aban
m u y m a l
parada
a la re-
ligión d e Cristo. Y tras tres
años d e inflexible depuración
y restauración, el saldo había
sido pobre, t a l vez negativo. S i
Carranza entró en Inglaterra
co n inflexible celo ortodoxo,
sospechamos q u e salió d e ella
c o n u n
dejo
d e
tolerancia
in -
ducido por e l espectáculo del
relativo valor
d e l a s
creencias
humanas .
N o p o r
ello vaciló
en su fe ni descreyó de sus
dogmas: simplemente conje-
turamos q u e s u bondad de co-
razón quedó enaltecida d e s -
pués d e l lapso vivido e n Ingla-
terra.
4. Arzobispo d e Toledo
y sospechoso d e
herejía
P o r entonces había quedado
vacante la sede episcopal d e
Toledo, y el rey propuso e l
nombre d e Carranza para
ocuparla . E l consistorio ro -
mano aprobó
e l
nombra -
miento
s in
otras averiguacio-
n e s ,
dada
la
notoriedad
q u e
distinguía al propuesto. E n
febrero de 1558 recibía fray
Bartolomé
l a
consagración
episcopal, estando
aún en
Bruselas.
E l
hervidero intelec-
tual
q u e e r a
Flandes,
por su
libertad
d e
hecho para
la in-
troducción d e libros prohibi-
dos y l a discusión d e todos los
puntos
d e
vista, debió
a s i -
mismo contribuir
a la
ventila-
ción espiritual d e l fraile d o -
minico.
C o n
todo,
n o
dejó
d e
preocuparle
el
aire
d e
conta-
minación herética q u e allí se
respiraba, y habló d e ello a l
rey y a otros p ersonaj es influ-
yentes. Poco conseguiría c o n
ello.
E n
junio
de 1558
embarca
rumbo a España, investido d e
su nu eva dig nid ad. Llega a Va-
lladolid, presenta s u s respe tos
a la
princesa gobernadora,
doña Juana; recoge instancias
d e l
Consejo
d e
Estado
y del de
la Inquisición para arbitrar
frenos a l ingreso d e libros he-
réticos
en la
Península,
y en
tales conversaciones
se pe r -
cata
d e q u e h a y
envidias
y
sospechas ceñidas sobre s u
persona. Visita al Inquisidor
T
í- r
» if
«gü*
Al
i»**» m
e n
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-
1
* . fu
í M m
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J
í
78
Auto d e fe ce l eb r ado e n Valladolld e n 1 5 5 9 ( Gr abado ho l andés d e l a época) .
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General Fernando d e Valdés,
arzobispo de Sevilla y miem-
bro de l Consejo de l Reino,
quien par ece poco convencido
de la ortodoxia de su interlo-
cutor, ta l vez dema siado libre
en sus
opiniones sobre
la si-
tuación religiosa d e Europa.
E n
España,
la
general atmós-
fera
d e
recelo
y
destemplanza
se
había visto intensificada
p o r
algunos focos luteranos
aparecidos
en
Valladolid,
con
adherentes
de la
nobleza
y de
la
burguesía.
El
pueblo senci-
l lo, presa de l fanatismo m á s
intransigente, quería adelan-
tarse con su justicia sumaria
al lento tra bajo de los inquisi-
dores y arrancar lo s presos d e
la s cárceles d e l Santo Oficio,
par a ejecutarlos. E l arzobispo
Carranza predicó la modera-
ción en los procederes dentro
de la firmeza en la fe, recla-
mando confianza
en e l
celo
d e
las autoridades temporales y
eclesiásticas, quienes habrían
de
extirpar
e l m al . Ese
sermón
sirvió
a
algunos altos persona-
j e s para denunciarlo a la In-
quisición como fauto r d e here-
j e s . Carranza se dio cuenta d e
q u e u n a infame malla d e m a -
ledicencias
lo iba
envolvien-
do, e intentó desembarazarse
d e ella. Acudió al monasterio
d e Yuste, donde había b u s -
cado retiro espiritual
el ex
Emperador Carlos
V. En el
camino
se
encontró
c o n
fray
Melchor Cano, sabio y teólogo
co n
quien había tenido ante-
riores diferencias
y que iba
camino
d e
Valladolid,
l la-
mado por e l Inquisidor Gene-
r a l para dictaminar sobre la
ortodoxia d e l Catecismo c a -
rrancista, recién salido
de las
prensas d e Amberes.
Fray Bartolomé llegó
a
Yuste
justo a tiempo para adminis-
trar los últimos sacrament os a
Carlos V , pero demasiado
tarde para hacerle interceder
por su causa. E l confesor del
ex
monarca, fray Juan
de la
Regla, también sería
u n o d e
lo s
denunciantes
d e
Carran za,
Felipe II (1527-1598). Tercer R e y d e E s p a ñ a de la C a s a d e Austria. Ca só cuatro vece s: c o n
Marta Manuela d e Portugal , Maria Tudor, Isabel d e Valols y A n a d e Austria. F u e Investido
d u q u e d e Milán e n 1 5 4 6 , r e y d e N á p o l e s e n 1 5 5 4 , S o b e r a n o d e l o s P a í s e s B a jo s en 1555 y rey
d e
E s p a ñ a
e n 1 5 5 6 .
Reinó cuarenta
y d o s
años , fa l lec iendo
e n e l
Monaster io
d e S a n
Lorenzo
d e E l Escorial , q u e mandara edi f icar , e l 1 3 d e s ep t i embr e d e 1 5 9 8 . (Felipe II , b r once d e
P o m p e o Le o n i ) .
t a l vez por e l contenido de las
palabras d e consuelo pronun-
ciadas por e l arzobispo junto
al moribundo. Muerto C a r -
los V, Carranza se dirigió a su
diócesis para cumplir con la
regla d e residencia q u e siem-
p r e había predicado. Siempre
concibió la dignidad episco-
p a l
como
u n
servicio pastoral
a la grey, m á s q u e como u n
motivo
d e
enaltecimiento
y
enriquecimiento, y así lo puso
d e manifiesto e n actos y obras .
C on todo, muchos h a n d e h a -
berle envidiado l a sede y f u n -
ción, intrigando contra él,
máxime cuando se podían
descubrir en sus escritos y
prédicas ciertas exhortacio-
n e s d e retorno a la pur eza cris-
tiana, d e reforma eclesiástica
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interna, q u e sonaban a lute-
ranismo para quien quisiese
in terpre tar las a s í po r ignoran-
c ia o po r
mala
fe .
E n l o s
pocos meses
que l e fue
dado gobernar su diócesis n o
perdió tiempo e n regodeos n i
e n disquisiciones. Participó e n
la s sesiones de su capítulo ca -
tedralicio; impuso
l a
obser-
vancia d e reglas y preceptos a
s u s
subordinados; reformó
y
suprimió ciertos aranceles
d e
la curia; visitó parroquias, v i-
llas y monasterios de su juris-
dicción; predicó e n ellos, a l
igual
q ue en l a
cárcel hacia
las
Navidades, animando a los
presos a comulgar, ayudándo-
l o s con
limosnas, dándoles
d e
comer. Decía q u e s u única
pertenencia
e ra e l
sayo
d e
frai-
le , y que las otras riquezas
pertenecían a Dios, a l culto, a l
moderado sostén de sus mi -
nistros y a los pobres. El re -
cuerdo
de sus
obras caritati-
v a s perduró largo tiempo.
También este ejemplar estilo
episcopal puede haber sido
piedra d e escándalo y causa d e
secreta envidia para muchos
q u e n o entendían as í las v i r -
tudes cristianas.
U n a
pintura mural
q u e
puede
contemplarse en la catedral
d e
Toledo
nos lo
muestra
e n
esta época de su vida, reves-
tido d e s u s hábitos, insignias y
ornamentos episcopales,
ta l
como nos lo describiera u n o
d e s u s
biógrafos:
«D e
cuerpo
mediano, la cabeza grande y
m u y
calva,
la
color
m u y m o -
rena, todo
e l
cuerpo
y
cara
m u y llenos d e vello, m u y ceji-
junto .
N o
tuvo
el
rostro
h e r -
moso, pero s í agradable y de
presencia autorizada».
L os
rumores sobre
su
apresa-
miento
p o r
mano
de la
Inqui-
sición ya habían llegado a sus
oídos, pero él no mudó de cos-
tumbres .
E n
agosto
de 1559
llególe carta de la princesa
gobernadora doña Juana,
mandándol e trasladarse a Va-
lladolid para colaborar
en los
8 0
preparativos
d e
recepción
d e
Felipe 11 quie n llegar ía des de
F1
andes. Dicha cart a hab ía
sido sugerida
a la
princesa
p o r
e l
Inquisidor General, quien
intentaba así a traer a Ca-
rranza directamente a sus
fauces,
s in
producir dema-
siado alboroto. Como tardase
en acudir, envió esbirros a
buscarle y lo prendieron e n
Torrelaguna, u n a villa de su
diócesis
q u e
había
ido a
visi-
t a r .
5.
Prisionero
y
procesado
por
e l
Santo Oficio
Se le aprisionó a l mejor estilo
policial, a las tres de l a ma-
drugada, sacándolo
d e l
lecho
e n q u e
descansaba.
F u e
inco-
municado, y s us efectos y pa-
peles ocupados. Tenía algo
m á s d e cincuenta años d é
edad, y viviría ot ros diecisiet e,
encarcelado. Desde tiempo
atrás, Fernando d e Valdés h a -
b í a tomado su s recaudos para
poder prenderle
s in
contra-
tiempos. Había infiltrado d u -
d a s y
sospechas
en el
ánimo
d e
Carlos V y de Felipe II; su s
agentes habían gestionado
ante el Papa Paulo IV, y éste
había suscrito u n breve apos-
tólico en el cual otorgaba a
Valdés ampl ias facultades
p o r
d o s años para investigar y
procesar a «toda clase d e
obispos, arzobispos, patriar-
cas y primados», y para redu-
cirlos
a
prisión
si
existían
in -
dicios suficientes en su contra
y presunciones d e q u e huirían
d e l
reino...
En fin: un
docu-
mento co n contenido m u y g e -
neral, para s e r aplicado a un
caso bien particular.
Ta l vez los
primeros indicios
d e sospecha contra Carranza
hayan derivado d e aquella
famosa y n o m u y bien cono-
cida entrevista
que con é l
mantuviera
el
veronés
d o n
Carlos d e Seso, uno de los
primeros introductores de l lu -
teranismo en España. Fue en
el período previo a l a partida
d e
fray Bartolomé
con la co-
mitiva
q u e
acompañó
a l
prín-
cipe Felipe a Inglaterra, e n
1554. Al
parecer,
u n
sacerdote
d e l pueblo d e Pedrosa había
oído máximas luteranas
e n
boca d e l antedicho italiano y
compareció ante Carranza
para consultarle si debía d e -
nunciarlo a la Inquisición.
Fray Bartolomé quiso conocer
la real dimensión d e l asun to e
hizo citar a d o n Carlos, quien
vino
a su
presencia
en e l
Cole-
g io de San Gregorio. Al pare-
cer , las razones d e l hábil i t a -
liano fueron lo suficiente-
ment e elusivas para que no l a s
tom ase como graves
e l
teólogo
español, y en ta l sentido tran-
quilizó a l sacerdote informan-
te ,
despidiendo
c o n u n a
leve
reprimenda a l veronés, con
recomendación de que no d i -
vulgase
lo
allí conversado.
Carlos d e Seso, en su afán p r o -
selitista, hizo circular después
la
versión
de que s us
opinio-
n es había n sido comp arti das y
aprobadas p o r Carranza, y
esos dichos llegaron a oídos d e
la
Inquisición,
la
cual tomó
buen recaudo d e ellos en los
procesos antiluteranos q u e
desembocaron en los magnos
autos de f e de Valladolid y Se-
villa (1559-1561).
L o s pormenores d e l enjuicia-
miento d e l arzobispo Carran-
za , co n e l estudio biográfico de
personas,
el
análisis
d e
decla-
raciones y circunstancias, h a n
sido prolijamente reconstrui-
dos por e l
mayor especialista
e n
fray Bartolomé
q u e
cono-
cemos:
e l
sacerdote
d o n
José
Ignacio Tellechea Idígoras,
oriundo
d e S a n
Sebastián
y
profesor e n Salamanca. Este
autor, en el primer tomo de su
reunión d e monografías p u -
blicada bajo
e l
título
d e El ar-
zobispo Carranza y su tiempo
(2 vols., Madrid, 1969), estu-
d ia e l
clima religioso español
hacia
1 5 5 9 , m u y
semejante
a
situaciones
d e
opresión ideo-
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lógica, temor
a lo
extranjero,
falta d e garantías fundamen-
tales y escarnecimiento de los
derechos humanos, que se vi -
ven hoy en muchos países,
aunque p o r otras causas.
Frases sueltas recordadas d e
sermones
y de
prédicas, gestos
de su vida privada, ocasiona-
les
contactos
con
ciertos
p r o -
cesados
de la
Inquisición,
la
amistad
con
otros, bastaron
par a tener
a
Carranza
por sos-
pechoso
d e
herejía
y
para
p r i -
varlo
de su
vida pastoral
y de
s u
libertad
de
desplazamien-
to. A
ello
se
agregó
u n a
severa
censura
de l
Catecismo, enco-
mendada
a
Melchor Cano,
ri-
va l de
fray Bartolomé
por
querellas internas de la Orden
a la que
ambos pertenecían,
y
a
Domingo
d e
Soto, quien
quiso
en
vano sustraerse
a esa
ingrata misión.
L as
instruc-
ciones
d e l
Inquisidor eran
terminantes: cada frase,
tal
como sonaba, debía
se r
objeto
d e
calificación,
s in
importar
cuál fuese
su
contexto
y el es-
píritu general
de la
obra,
es-
crita precisamente por en-
cargo para reconvertir a los
disidentes ingleses.
En e l
interminable proceso
que se le
siguió, Carranza
lu-
chó s in
descanso
p o r su
dere-
cho y raz ón. Citó a numerosos
testigos; tachó
a
otros;
re -
dactó interrogatorios; recusó
al
Inquisidor General como
juez, enrostrándole parciali-
I s a b e l
I
d e Inglaterra (1533-1603). Hija d e Enrique VIII
y
d e A n a B o l e n a , s u c e d i ó e n e l Trono a
s u hermanastra Mari a Tudor e n
1 5 5 8 .
R e s t a b l e c i ó e l Protes tant i smo e n Inglaterra e hizo
decapi tar a s u prisionera, l a reina María Estuardo d e E s c o c i a , e n
1 5 8 7 .
S u reinado marca e l
Inicio d e l poderlo Inglés e n e l mundo. Tras l a derrota d e l a Armada españo la e n
1 5 8 8 ,
des ignó
c o m o s u c e s o r
e n e \
trono Ing lés
al
htyo
d e
María Es tuardo, Jaco bo
I (y VI de
Escoc ia ) ,
c o n l o
q u e Escoc ia quedó anex ionada a l reino d e Inglaterra. S e mantuvo soltera, s iendo conocida
p o r s u s c o n t e mp o r á n e o s c o mo la «Reina virgen». (Isabel I, cuadro atribuido a Zuccarl.
Galería PNtl, Florencia).
d a d y
enemistad manifiestas
en su
contra.
Y
ganó
el
inci-
dente de recusación. A todo
eso, ya habían transcurrido
d o s años cuando e l fiscal p ro-
dujo su pr imer libelo acusato-
r io , a l qu e siguieron otros, con
su s correspondientes réplicas.
En 1561
asumió
el
cargo como
defensor,
a
requerimiento
del
propio encausado
y del rey Fe-
lipe
II, el
célebre canonista
d o n
Martín
d e
Aspllcueta,
el
Doctor Navarrus, como
en
homenaje
a su
terruño natal
complacíase e n firmar.
Un nuevo Papa, Pío IV, se in-
teresó
por e l
caso
y
pidió
q u e
el
proceso pasara cuanto antes
a sus
manos; pero
los
Inquisi-
dores españoles continuaban
dando largas a l asunto. E l
cuantioso material impreso
y
manuscrito
d e
Carranza
fue
sometido
a
malintencionado
examen.
Se lo
encontró
p la -
gado
d e
luteranismo,
aun en
su s
apuntes
d e
joven estudian-
te ,
incluso
en
escritos
de su
mano cuyo contenido
no le
pertenecía, sino
q u e
eran
co -
pias literales de San Juan Cr i -
sóstomo y de San Jerónimo.
En lo
fundamental,
al
sinteti-
zarse
e l
contenido
de l a s más
d e m i l
frases heterodoxas
en-
contradas
en sus
escritos,
p u -
dieron atribuírsele
las si-
guientes proposiciones heré-
ticas:
1) q u e la fe sin las
obras
basta para
la
salvación;
2) que
Cristo satisfizo
p o r
nuestros
pecados
t a n
eficaz
y
plena-
mente que no se requiere d e
nosotros otra satisfacción;
3)
q u e
todas
la s
obras hechas
sin
caridad
so n
pecado
y
ofenden
a
Dios.
L os Inquisidores españoles
hicieron cuanto estuvo en su
poder para mantener indefi-
nidamente
a l
proceso
y a l acu -
sado
en sus
manos, aunqu e
c o-
rrespondiese remitir los a
Roma en razón del rango epis-
copal de este último. Un nuevo
Papa,
Pío V,
impuso
e l cum-
plimiento de l a s normas ca-
nónicas bajo apercibimiento
81
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de sanciones espirituales a l
Inquisidor, y consiguió el tras-
lado d e l caso a su jurisdicción
inmediata.
6. Carranza e n Roma;
sentencia y
fallecimiento
Siete años había pasado
C a-
rranza en la prisión de Valla-
dolid. Otros diez continuaría
p r i s i o n e r o en e l Caste l
Sant'Angelo, en Italia. Puede
aducirse
q u e su
fama
y
rango
le
granjearon
el
privilegio
—sobre todo
en la
etapa
ro-
mana del proceso— de no te-
n e r q u e sufrir ese largo encie-
r r o e n condiciones infrahu-
manas: hasta d o s criados
pudo tener consigo pa ra
qu e le
sirviesen y le trajesen noticias
de l
mundo exterior. Piénsese
en los
innumerables desdi-
chados
q u e ,
antes
y
después,
llenaron
la s
cárceles
y m a z -
morras
d el
mundo, sufriendo
(a veces s in noción d el tiempo,
otras
con
clara conciencia
d e
él) los
tormentos físicos
d e
parte
d e su s
captores,
los
espi-
rituales inherentes
a un pro-
cesamiento interminable y tal
v ez injusto, y los ambientales
propios de los lugares donde
se los tuvo o tiene
recluidos.
Prosigamos, empero,
el
veloz
recuento
de l a s
vicisitudes
c a -
rrancianas
en su
largo proc eso
inquisitorial.
Si no se
quiere
entrar
en
pormenores, parece
fácil concluir
en
pocas pala-
bras
la
descripción final
d e
u n a vida transcurrida en la
triste uniformidad
d e l
encie-
r ro . Un
hombre
de
tempera-
mento monacal podría consi-
derarlo como el digno broche
d e u n a existencia consagrada
a
Dios. Vimos,
s in
embargo,
q u e
Bartolomé Carranza
fue
u n se r
entreverado
en las lu-
chas
de su
tiempo
y en la
acti-
vidad pastoral intensiva, nada
proclive
a l
retiro solitario,
y
menos cuando
e s
impuesto.
N o
bien llegado Carranza
a
Roma,
el
Papa designó
a l
nuevo cuerpo
d e
consultores
q u e
examinaría
s u s
escritos;
pero tardóse
m á s d e u n a ñ o
con la
traducción
d e l
proceso
al
latín. Después recomenza-
ron l a s
audiencias
y los
inte-
rrogatorios
y
declaraciones.
Varios dictámenes
d e
desta-
cados teólogos repusieron
e n
su justo valor semántico los
pasajes censurados en Espa-
ña . Los
Inquisidores hi spanos
volvían a la carga c o n nuevas
pruebas. En 1572 moría Pío V
sin haber dictado el fallo. Este
se
conoció sólo
el 14 de
abril
de 1576, y en él se
acogían
p a r -
cialmente
lo s
puntos
d e a c u -
sación aducidos, declarán-
dose a Bartolomé Carranza
«vehementemente sospechoso
d e
herejía)». Debió abjurar
públicamente de 16 proposi-
ciones calificadas d e «lutera-
nas», y se le condenaba a cinco
años
d e
suspensión
en el go-
bierno de su diócesis, durante
lo s cuales había d e estar re -
cluido
en un
monasterio
do-
minico; diría misa
u n a v e z p o r
semana, visitaría parroquias,
ayunaría
los
viernes, rezaría
lo s
salmos penitenciales.
S e
prohibía además
la
difusión
de su
Catecismo. Sanciones
l Inquisidor General D o n D i e g o d e A r c e y R e y n o s o . ( G r a b a d o d e l siglo XVI).
8 2
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Auto
d e
F e . g r a b a d o f l a m e n c o
d e l
siglo XVI.
relativamente benignas,
si se
consideran los «tiempos re-
cios» (a l decir de Tellechea
Idígoras
en
otra colección
d e
trabajos q u e lleva precisa-
mente ese título, editados por
Sigúeme, Salamanca, 1977),
durante
los
cuales fuera
ins- '
truida y fallada su causa . Pero
sanciones purgad as c o n creces
y p o r anticipado con el largo
tiempo de detención sufrido
p o r
quien pasó
en la
prisión
lo s últimos diecisiete años d e
su
vida.
Trasladado
a l
monasterio
d e
Minerva,
se
reencontró
des-
pués
d e
tant os años
con el ofi-
c io eucarístico. Pudo a ú n visi-
t a r
algunas basílicas
d e
Rom a
y
caminar
d e
nuevo
po r las ca-
lles de la gran Ciudad Eterna,
cuyo sistema de opresión espi-
ritual había secundado en
otras épocas y del que había
sido víctima, s in arrancarse,
empero, de su poderoso in-
flujo tutelar.
Pocos días después enferm ó d e
gravedad.
E l
Papa Gregorio
XIII le envió la bendición y la
absolución. Antes
de
morir,
Bartolomé Carranza hizo u n a
nueva profesión de fe ante
quienes rodeaban su lecho, y
perdonó
a sus
perseguidores.
El 2 de
mayo
de 1576, en
hora s
de la
madrugada, entregó
su
vida,
q ue a la
sazón totalizaba
setenta y tres años.
Gregorio XIII, que lo había
condenado d el modo antedi-
cho en la sentencia de su largo
proceso, dispuso personal-
mente
u n
texto
q u e
sirviera
de
epitafio sobre
la
tumba
del
controvertido navarro. La
inscripción
es
laudatoria par a
la doctrina y la predicción de
Carranza, para su humilde e n -
tereza y su equidad. Tal vez
allí s e condensase la verda-
dera sentencia d el Romano
Pontífice, m á s allá de las con-
clusiones jurídico-teológico-
procesales. Quizá también el
Papa creyó —como decían
muchos—
q u e
allí acababa
de
morir
e l
«arzobispo mártir».
• C. E . H .
8 3
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Poetas d e l exilio
republicano español
e n México
Recuerdos
de
transterrados
y...
desterrados
Manuel Andújar
"O creo que haya pre-
I
ceden
te
histórico-
equ
a la coincidencia de un país
de
exilio —asilo
cu
de
tantos
y
excelentes poetas
como
los que,
acogidos
a la
hospitalidad mexicana, allí
se
desterraron
o
transí erra-
ron, a consecuencia de la
g u erra civil- in te rnac ion al
española, durante el período
que
comienza
a
mediados
de
1939 y
puede juzgarse fini-
quitado
en
19
77f͡Mfll|j|g||
_
.
m
Mo n u me n t o
e n
h o me n a j e
a
León Felipe
e n
México (abril
d e
1974).
ESDE la fecunda permanencia, en trán-
sito, de Juan Larrea, Juan Gil-Albert y
Lorenzo Varela, t a n significativos y unívocos,
a la singularidad, compartido ejercicio lírico,
de los matrimonios Juan José Domenchina-
E r n e s t i n a d e C h a m p o u r c í n y Manuel
Altolaguirre/Concha Méndez
( q u e
acaba
de
«cotejar» Madrid); de la sonora omnipresen-
c i a de León Felipe a l ensimismado y huidizo
circular d e Luis Cernuda; de un nítido acer-
camiento a la inspiración circundante d e
Francisco Gines («Los laureles
d e
Oaxaca»),
quizá
e l m ás
autorizado para darnos
u n a cá -
lida
y
directa versión
d e d o n
Enrique Díez-
Canedo, cuyo centenario
de
nacencia
en
este
8 4
1979
conmemoramos. . .
a l
filiado teatro
en
verso d e José Bergamín con «La niña guerri-
llera»: de la homogeneidad ideológica, que no
estorbara la peculiaridad de los acentos, d e
Pedro Garfias
a
Juan Rejano,
a
José Herrera
Petere y Adolfo Sánc hez Vázquez; de la modu-
lación romántica
d e
María Enciso
a la
premo-
nitoria heterodoxia de José Ramón Arana, t an
pudoroso y devoto en este género; más las l í -
neas
d e
fino dibujo
en el
poético rasgueo
de
José Moreno Villa,
q u e
parecen orlar
l a s im á -
genes
d e
hondo aliento
en el
callejero
y
monás-
tico Emilio Prados, malagueños ambos; c o m -
parecía la catalanidad épica, cósmica, latina
d e Agustí Bartra; trovaba e n balde Matías
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Conde, mientras otro astur, Celso Amieva, en
periplo Francia-México-URSS, marcaba toda
u n a
trayectoria; agregúense
l a s
visitas confe-
renciantes—Casa
de
España—
d e
Padro Sali-
nas . A su vera, en derredor, los que niños cre-
cían a l terminar la contienda, siguieron la
suerte familiar y emprendían la propia forma-
ción,
ya con
signo criollo,
en la
Nueva España:
Ramón Xirau (reciente
su
«reaparición» líri-
ca , por Octavio Paz prologada), Tomás Sego-
via (que nos ha dado hace pocos meses una de
la s más originales «sumas» poemáticas y de
título bien expresivo: «Cuaderno
de l
Nóma-
da») ,
Luis Ríus, José Pascual Buxó, Inocencio
Burgos, Manuel Durán,
de l que
evocamos
la
pertinaz angustia primera, allá en 1947:
«Con
una
mirada lenta
que se dobla bajo el peso de tantos recuerdos
[muertos,
el desterrado va recorriendo
todas
las
encrucijadas
de
fronteras,
todos
los
senderos
co n
nombres extraños».
Otro grupo, granado y brill ante,cu ya tónica se
cifraría
en la
condición femenina,
lo
compu-
sieron Ernestina d e Champourcín, Concha
Méndez, María Enciso, Nuria Parés, m á s tarde
Mada Carreño (despuntaba,
p o r
entonces,
en
Puerto Rico, Aurora de Albornoz).
L as
existencias
y las
obras adquirían distinto
signo
a los
presuntamente originarios
en el
ámbito mexicano. Probableme nte se extrema-
ran las singularidades, las notas diferenciales,
a mayor complejidad derivaron su s relaciones
e impulsos: basculación d e l medio moldeador
e imperativo d e fidelidad temática a la patria
secuestrada. Se reafirman o flexibilizan los
criterios estéticos
d e q u e
partieron; percí-
bense rasgos aglutinantes
y se
exacerban
las
contraposiciones;
es
casi
u n a
coordenada
que
la
mayoría —razones
d e
edad
y
madurez,
d e
tensa conciencia— realiza
en
México
su
crea-
ción principal.
E n
perspectiva,
la
extraordinaria constela-
ción d e poetas exiliados, q u e allí vivieron y
fenecieron, camino funerario
d e
Enrique Díez-Canedo,
María Enciso,
Juan José Domenchina,
José Moreno Villa,
Emilio Prados,
Pedro Garfias,
León Felipe,
Luis Cernuda,
Juan Rejano,
ofrece
u n a
concordante pluralidad
y
podría
conceptuarse q u e dentro de un conjunto y si-
tuados en las respectivas, inconfundibles p a r -
celas, comp onen
u n
coherente multicolor
m u -
ra l .
Como
se
desenvolvían
—y nos
hallábamos—
en
simbiosis
con la
sociedad mexicana
y al
mismo tiempo
en un
ghetto-custodio
de los
valores españoles y de su libérrima poesía re -
presentativa,
lo s
avatares
y
quehaceres
d e
esos escritores eminentes reflejaban
un
aire
tribal
de
familiaridad, implicaban referencias
cercanas
de sus
decires
y
gestos
y u n
aura
virtualmente legendaria.
L os poetas se adherían, con peculiares modos
y maneras, a un desgajado, amargo y anhe-
lante fragmento
d e
pueblo.
Y el
hecho
de los
fervores
que a la
sazón
— o
desazón— inspira-
D o n Enrique Diez
Cañedo .
Pedro Garfias , e n s u s
últ imos días, c o n l a
barba
d e
profeta.
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D e
I z q u i e r d a
a
d e r e c h a ,
en l a
fotografía: Dalí , Moreno Villa , Buñuel
y Garc ía Lorca .
ba, en los menos y en los muchos, que no es
paradoja, Antonio Machado, serviría de ins-
tructiva paradigma.
P o r u n a serie de morivos —líricas aquilata-
ciones aparte — f u e León Felipe el cataliz ador
d e esos anhelos, su máximo y am ad o portavoz.
N o
sólo
lo
explicaría
s u
verbo profético
y
lapi-
dario. E sa fascinación se desprendía de l «pat-
hos» típico de sus proclamas poéticas. La con-
cordancia
d e
«genio» (ensimismado
y
tronan-
t e ,
según
l a s
tornas)
y
«figura» (sombrero
ca -
lado hacia
la
nuca, despejada
la
frente, entre-
can a barb a bíblica, testa judai ca) arm oni zab a
con su entera, peregrina biografía, acreditaba
su marca d e trashumancia. La evidencia de
q u e señalara, en las horas infausta s, trágicas,
la caracterización, «del éxodo y del llanto»,
para e l español genuino, lo comprueba. T a m -
bién
el que
clavara
co n
palabra ardida, esco-
cida, la enanez, física y psíquica, d e Franco, s u
mixtura d e cacique y dictador, de ente cruel y
abstemio y gélido... Destaquemos el iracundo
apostrofar contra la política vaticanista, q u e
en notab le porción inspiró la «cruzada», anti-
cristiana,
de la
Iglesia
en la
contienda.
Y el
hecho, d e colectivo beneficio, de sus peregri-
najes españoles, de su feliz unión con mujer
mexicana,
de sus
precedentes exploraciones
y
encuentros
en
Iberoamérica,
d e q u e
signifi-
cara
uno de l o s más
sólidos
— e
inefables—
puentes entre
lo s
flamantes recién llegados,
exiliados, y e l clima del Nuevo Mundo, del
ceomediterranismo q u e teorizó su íntimo
amigo,
e l
inventivo Juan Larrea,
a
cuya capa-
cidad fabuladora, soñadora, pródigamente
mítica, debe el admirable y ejemplarmente
honesto revolucionario d o n Jesús Silva H e r -
zog, la
idea matriz
de su
noble revista «Cua-
dernos Ameri canos».
Aunque se conocieran po r sus textos — e n M é -
xico y en la América d e hablas hispanas— a los
otros poetas desterrados, de acuerdo con
cambiantes grados d e noto riedad , León Felipe
había sido
y e r a ,
además,
c o n
personalidad
sugestiva y sugerente, u n a presencia entraña-
d a . S u s recitales y viajes le conquistaban e l
excepcional entusiasmo de los públicos, rica
cosecha d e admiraciones, d e adictos. Para s u s
oyentes
y
lectores criollos, mestizos
e
incluso
d e
acusada contextura indígena (cito
a l
vigo-
roso
y
fino escritor Andrés Henestrosa, siem-
pre con la entonación honda y colorida de su
Istmo
de
Tehantepec),
lo s
poemas
de
León
Fe-
lipe, de estrenecida y conmovedora temática
española, popular, se aunaban, en tensas este-
l as
sensoriales,
a s u
pasional reivindicación
d e
lo humano, aherrojado po r l o s Poderes «infa-
mes», «infamantes».
Resulta
m á s
plausible concebir
y
evocar
a
León Felipe en compañía, ante auditorio d e
«apiñados»
o d e
«elegidos», desde
la
tri buna,
a l
dirigirse,
u n o p o r u n o
diríase,
a los
especta-
dores predispuestos; po r su solo renombre,
mera aparición solemne, ungida,
q u e s e m -
braba fervores.
Además, y sin disonancia p o r ello de l esplén-
dido estudio biográfico - descriptivo - crítico,
d e Luis Ríus, la personalidad d e León Felipe
(estatua animada, encendido verso) fue, en el
exilio, d e extraordin aria, incomp arable efica-
c ia carismática. Se le renda culto en su tertu-
l ia del Café Palermo, cónclave d e fieles y de
pasmados transitorios y transitivos, que l as
pupilas cítricas d e Otaola h a n reflejado, r a -
diográficamente, en la novela «R 1 cortejo»,
claroscuro de iluminación y parabólica sátir a.
Encomiable
e l
carácter paternal
de
León Feli-
pe , que acogía c o n sobria y pronta afabili dad a
quien
se le
acercara, perti nentemen te. Sendos
acontecimientos —una exaltación d e almas y
trascendencias— constituyeron
s u s
sentidas
declamaciones d e textos anteriores, co n -
sagrados,
o d e
inminente publicación,
en la
tr ibuna
de l
Ateneo Español
d e
México
y en los
homenaje s, donde s u fonética henchida y m a-
tizadora, capaz d e impresionantes trenos, fue
protagonista
en las
multitudinarias concu-
rrencias
que le
seguían (recuerdo
la del
Centr o
Israelita, la de la Casa del Arquitecto).
Mi mejor memoria d e León Felipe, q u e m e tra e
u n aire d e parentesco comunal, se adscribe a
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su s constantes visitas y permanencias en la
Librería de Arana, cuando ancló en un despa-
cho de la periodística calle de Bucareli, a t r a -
vés de un
piso
en que el
pasillo olía
a
Juzgado.
Se producía a veces la coincidencia con Do-
menchina, trance
q u e
aliviaban,
de
parte
y
parte,
¡oh,
manes
de la
incompatibilidad
t e m -
peramental y de las oposiciones estéticas en
que no faltaban alternativas huidas, corres-
pondientes y métricos gruñidos. (José Ramón
Arana mantuvo siempre estrecha y pondera-
tiva amistad con León Felipe, que l e dispen-
saba especial aprecio. Una de l as semblanzas
m á s
reveladoras
del
poeta,
a l
escritor arago-
n és debida, apareció, y m e precio d e haber
mediado,
en el
primer número
de la
revista
«El
Urogallo»,
p o r
desgracia pretérita).
Pero
el
contacto
m á s
inolvidable
e
instru ctivo
se me deparó, con León Felipe, en los prole-
gómenos
de la
edición
de
«Este viejo
y
roto
violín». El doctor Arnaldo Orfila, q u e en aque-
ll a época dirigía el Fondo de Cultura Econó-
mica, m e encargó aclarase con el autor de «El
Ciervo» algunas dudas que se habían plantea-
do, en las pruebas de página, por las correc-
ciones,
de su
puño
y
letra,
en el
original.
León Felipe — ya viudo, huér fano m á s bien, de
Berta—
m e
invitó
a
comer
en su
apartam ento
de la calle Miguel Schultz, cua tro m anz an as a l
Norte del taller q u e había ocupado el escultor
José María Giménez Botey, insustituible ca-
marada
de
penas
e
ilusiones.
Sencilla y cordial la hospitalidad d e León Fe-
lipe, secundado
por su
«ama
d e
llaves»
(vis-
lumbre de un vestido grisáceo, q u e d e esta-
meña merecía ser ) . Prestamente puntualiza-
das las partes interpretables del magnífico
poema,
a las que
agregó,
con
rápidos rasgos,
ciertas enmiendas...
Después,
en
liberada sobremesa,
la
charla
en -
jundiosa, q u e lamento no haber apuntado m i-
nutos
m á s
tarde,
al
irme,
en
algún café
del
rumbo. Porque entonces, s in «posteridad» en
el horizonte, León Felipe traslució, como en un
guiño dramático, su temor, auténtico, de que
los versos escancidos se contrajeran a la efí-
mera actualidad y careciesen d e ulterior y
fir me vigencia en nuestras letras. Como si los
éxitos tangibles le dificultaran o imposibilita-
ran el
acceso
a
futuras generaciones.
Al te-
merlo así , con su verbo sustantivado, y decla-
rarlo,
no
dejaba
de
manifestar—más brillan-
tes los ojos tras las gafas, m á s tembloroso el
mentón— su angustia metafísica. Al confe-
sármelo
s in
ambages, desprendido
de
retóri-
c a ,
percibí
aún más su
verdad existencial
y la
íntima grandeza d e s u s escrituras.
Esta sensación, no por fugitiva menos intensa,
parangonable es a la querencia armónica con
q u e
Emilio Prados reproducía
y
glosaba
en
interm inabl es llamada s telefónicas, l a s sabro-
sas y
metafóricas sentencias
del
habla popu-
l a r , qu e ta nto contenido revisten en la serraní a
malagueña. Deprolo,
una vez más , no
haberlo
registrado en un cuadernillo — en aquel
tiempo n o regían lo s magnetófonos o se les
consideraba u n a impudicia— y m e duele no se
recogieran la s prodigiosas citas de Emilio y
s u s luminosas interpretaciones. De igual cate-
goría serían s u s interiores cordajes d e «Jardín
Cerrado, y el recio aire, d e pas toso acento, que
la
sabiduría
de las
gentes iletradas
le
brindó
y
q u e Emilio Prados acertó a captar, moldear y
proyectar, desgraciadamente para su exclu-
sivo
uso . Y no por
egoísmo —fue
u n a
criatura
modélicamente desinteresada— sino p o r em -
briaga do deleite
y
perezoso aplazamient o
m e-
ridional.
Con Emilio Prados m e unieron, casi desde
chaval, lazos d e simpatía y reverencia. En Má-
laga, al menos en los círculos estudiantiles,
literarios y artísticos q u e frecuentaba, era un
persona je mítico. Aparte
de
llegarme puntual
noticia de la generosidad con que acogía y
propagaba («Litoral»
y sus
ediciones)
a los
poetas de su generación, m e constaba que es-
taba al tanto de las nuev as corrientes estéticas
intelectuales de su época, p o r Luis Cuervo y
Jaén (1), amigo y compañero de estudios, reía-
(1 ) Emilio Prados, desde México, y Luis Cuervo, en España,
mantuvieron correspondencia y conexión. Luis recuerda muy
indicativas opiniones y anécdotas de l tiempo malacitano de
Emilio, que confio cristalicen en importante libro de testimo-
nio v homenaje.
Dibujo d e J o s é M o r e n o
Villa.
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cionado admir ativ a y afectivamente co n Em i -
l io Prados. Asimismo, expresivos datos del
diario convivir
de l
poeta
con su
pueblo
(po r
ejemplo, s u s vínculos con los pescadores de El
Palo). Aquellas referencias, entonces colorea-
d as , en
buena porción,
d e
inquietud político-
social ( a ú n persistía la fuer za emotiva y moral
de la
Revolución Rusa,
q u e n o
tardaría
en
«estatificarse», en «burocratizarse»), ponían
d e manifiesto lo que en tantas ocasiones, d i-
recta
e
indirectamente, pude comprobar,
la
calidad humana de Emilio, basada e n fino
tra to
y en u n
temperamento solidario, absorto
y desangelado a trechos (Adela y José Enr iqu e
Rebolledo m e contaban detalles pueriles y
magnánimos), qu e le procuraban la inmed iata
y estable confianza de los seres simples o co m - '
piejos. Incluso
le
dotaban
d e u n a
natural irra-
diación magisterial, lo que acreditan sus con-
tactos con e l Instituto Luis Vives, una de las
m á s
eminentes aportaciones pedagógicas
del
exilio español
en
México.
M e h e detenido en estos aspectos partic ulares,
que se
estimarían desproporcionados
en el
presente rememorar, porque Emilio Prados
—que justamente n o concitaba recelos, sino
aprecios— es el hilo conductor hacia otros
poetas.
Y en
término preferente.,
a los
despo-
sados. Los comunes trabajos en «Litoral» con
Manuel Altolaguirre, arquetipo d e carácter
extroverdido, jocundo, como elástico y salta-
r í n ,
armonizaba
con e l
tono filtradamente
grave, m á s bien caviloso y a menudo casi re-
franero,
de
Emilio Prades
y
sumados
a la bon-
d a d y campechanía de Concha Méndez deter-
minaron
un
clima
d e
concordancia
y
enten-
dimiento.
Lo propio le ocurría a Emilio con la pareja
Ernestina d e Champourcin y Juan José Do-
menchina. Residía
m u y
cerca
y le
bastaba
caminar dos o tres calles y cruzar el Paseo de la
Reforma para pedir posada. O recurría al telé-
fono, co n ritmo proustiano, para esos inter-
cambios de comentarios cotidianos y juicios
poéticos.
L as
diferencias
de
pensamiento
y es-
tilo crearon u n ambiente d e conllevancia y
habría
d e
desembocar
en
mutua estima.
E r-
nestina se distinguió siempre po r su benigni-
d ad y discreción, y Domenchina, pese a la fa-
m a , atizada, d e crítico implacable, y d e espo-
rádicas, externas asperezas,
n o
dejó nunca
d e
alabar la calidad humana y la autenticidad
lírica
de
Emilio. Precisamente porque
los ver-
sos de Domenchina solían marcar u n a cons-
trucción modelada
y
aristada, sobremanera
enteriza,
le
merecían alto concepto
el
modo
y
esencia de l as composiciones d e Emilio, d e
sensitiva fibra melódica.
Emilio Prados, al mediodía, en la séptima im -
prenta
de
Manuel Altolaguirre,
a la
vera
de la
Plaza de Santo Domingo, d e acusado estilo
colonial, moreno. E n saludo d e adiós a l poeta
y
novelista José Herrera Petere,
a mí ;
años
atrás estuvo al cuidado d e Emilio, p o r enco-
mienda
d e
José Bergamín,
la
ejemplar
y
origi-
naria edición Séneca,
en un
volumen cuya
e n -
cuademación
se
plegaba
a la
mano,
que l a
enaltecía, de las obras completas de Antonio
Machado.
(Ha de
relatarnos Francisco Giner
l a s interioridades de la ilusionada y trasno-
chada empresa d e resurrección de la revista
«Litoral», labor
en que
participaron,
c o n E m i -
lio y él, Juan Re ja no y Julián Calvo).
Imagino
la s
pláticas
de
Emilio Prados
con
José Moreno Villa,
en
torno
a un
malague-
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ñismo
de
prez
y
solera, afines asimismo
en una
lírica veraz, sobria, despojada y despejada de
floripondios,
con
sentido
d e
universalidad,
re-
forzado por las respectivas experiencias juve-
niles
en el
Extranjero. (Moreno Villa, pensio-
nado por la Junta d e Ampliación d e Estudios,
en
Alemania; Emilio,
en un
sanatorio suizo,
a
curar su tuberculosis pulmonar).
Escucharía Emilio a Moreno Villa su «Aquí
estoy» (octubre 1946):
«Aquí estoy, añorando
lo s
terrones parduzcos
moteados
de
encinas
severas e inconformes.
Arrancadas de cuajo
nuestras viejas raíces,
aquí, sobre volcanes,
culebrean eléctricas
y se ahogan de altura».
Y es presumible que en 1956, año en que falle-
ció Moreno Villa, le adelantara, de un poema
inédito:
«Y ,
después mirar
la
hoguera
en el agua de l inmenso río,
ríe también en remifasol,
acompáame
en
este cante fino».
Emilio Prados respondió
a su
llamamiento,
dedicó el poema, con el título «En tu selva
fervorosa», a «Pepe Moreno, en mi memoria
de siempre»:
«¿Te visité? Sentado
al pie de un
árbol:
el que
nació para
ti y
está contigo,
el que nos sorprendió, porque esperaba
cumplir su cuerpo con el que tuviste;
el que
hablabas
y
escuché
en mí
ninguno».
Los tres, lejos de su Málaga; tampoco faltó a la
cita Manuel Altolaguirre:
«No quiero consolarte
ahora que tú te has ido para siempre,
de
aquello
qu e
perdimos.
Pero al verte y no verte,
José Moreno Villa,
siento
el
mundo pequeño
y quisiera pensar que lo tuviste
desde niño al alcance de tu mano».
En su torno, torn o de Emilio, a l filo d el medio-
día, e l
aviso quejumbroso,
el
llanto hispano-
mexicano por él , su entierro al día siguiente,
en el Panteón- Jardín. Juego d e palabras que es
u n lastimero juego d e trist ezas. «Jardí n cerra-
d o » ,
recuerdo
de un
rostro
y
gestos flotantes,
de un
inalterable hablar andaluz. Tenía
«án-
gel».
Todos
lo s
poetas exiliados
d e
esas generacio-
nes colindantes —la del 27, a completar, que
n o h an
notariado
lo s
predecesores
y los
suce-
J o s é
Bergamfn .en
la
actualidad.
sores inmediatos—han «escogido» el tema del
destierro general
y el de su
individual, privada
acepción. (José María Balcells h a logrado in -
sertar
su
parte alícuota
en u n a
antología
de
amplio encuadre, lo que no ha de excluir se-
lecciones específicas). Pero es Juan José Do-
menchina, y en varias ocasiones lo he subra-
yado, quien aprehende y formula reiterada-
mente, como
u n
«sino fatal»,
el
exilio.
En su
«Primera Elegía jubilar» (septiembre, 1940)
exclamaba:
«¡Ay, socavón
de
España
¡Cómo para alcanzarte habrá qu e hundirse
El llegar a tu entraña
presupone sumirse
en
tierra: rescatarse
y
redimirse».
Y concluía:
«Donde vamos —vivimos
por y para volver— nadie se engaña.
Seremos
lo que
fuimos.
Volveremos, entraña
partida
a ser
España
y
sólo España».
La derrota f u e u n derrotero. En su absoluta
desesperanza, sólo paliad a en los último s años
d e u n a
vida
qu e é l
creyó truncada
(a mi
enten-
d e r
erróneamente),
po r e l
retorno
a la fe
reli-
giosa, Domenchina estr uja hasta la gota final,
como intransferible tarea, el problema del
«extrañamiento». León Felipe poetizaba la
desgracia,
la
rabia
y la
iniqu idad sufridas,
po r
e l conjunto de sus com patrio tas. Domenchina,
tallista, metrificó, y de tal suerte alcanzó su
climax, u n a militante agonía. A veces, los an-
tagonismos públicos, d e artística filiación
—Domenchina, León Felipe— encubren u n a
lujosa fraternidad . Son las dos caras de l a ma -
dalla.
Equidistante d e León Felipe y de Domenchi-
na ,
merced
a su
captación
de las
respectivas
valideces, l o qu e has ta cierto grado fu e y es mi
actitud,
el
proceso poético
de
José Ramón
Arana,
p o r
razones
d e
orden psicológico,
su-
pongo, se silenció en vez de proseguir el espe-
rado desarrollo, pues
s u
juicio
y
sensibilidad
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E n e l centro de la f o t o g r af f a , P e d ro S a l i n a s —c o n e l s o mb r e r o en la
ma n o — | u n t o a ( d e Izquierda a derecha) Grane l l . Uorens , P a z ,
Bonil la Afi les y Vela Zanett i . (Santo Domingo, Primavera d e 1944).
habían evolucionado prometedoramente.
«Ancla» (Santo Domingo) y «A tu sombra le -
jana» (México) se inscriben en el repertorio d e
l a s dolientes añoran zas españolas y son orgá-
nica derivación de los poemarios en nuestro
país publicados, en el contorno mismo de la
guer ra civil.
El
intento
d e
comprender
y
respe-
t a r —ya en
1942—
a los
hombres
de la
tierra
q u e
combatieron,
con
limpia obcecación, bajo
la s banderas enemigas, significa una de l as
iniciales anticipaciones
de l o que más
tarde
sería difundido espíritu. Intitulado «Ante
el
cadáver de un requeté», José Ramón Arana
pronuncia:
«Sobre la yerba llanto de la noche
y
llanto
en tu
mejilla descarnada.
Hay
duras amapolas
en tu
pecho
sin borbotón ni aliento;
en la
alambrada,
cruje
tu
mano terca, amarillenta,
tu
mano campesina, ¡tan honrada
hasta
al
morir, hasta después
de mue-
ra... »
S i
concedemos
a la
palabra poética
d e l
exilio
facultades representativas de un destino h is-
tórico d e tr auma s humanos, habría d e compa-
recer, junto
a las
verbales corporeidades
de
Domenchina y d e León Felipe, el recitador
impulso, deambulante, enajenado, d e Pedro
Garfias, e n todo momento vigía d e España:
«Tus cordilleras, de salvaje aliento,
tus íntimas, profundas, dulces vegas,
tus eriales rutilando al sol
como medallas a tu pecho presas
y tus
altos castillos, apoyando
en su bastón, una vejez sincera,
contemplo eternamente, España mía,
sobre la palma de mi mano abierta».
... y el cauda l épico, ta n tenazmente cultivado,
filoso trasunt o
de la
divinidad mediterránea,
de la nueva liturgia pagana d e Agustí Bartra.
De la extr aordin aria vocación y de l as no me-
nores consagraciones —poético, política, e n
periodismo literario d e altura— q u e Juan R e-
jano reúne, paradigmáticamente, m e ocupé en
otro lugar y coyuntura y n o cabe repet irlo a h o -
r a . Apelo s í , otra vez , como calificación, a la
referencia sureña, malagueña: él , de Puente
Genil; yo , de L a Carolina, allí n o s cruzáb amos.
Fiel, en l a s m ás diversas y adversas circuns-
tancias tácticas,
a su
enclave partidista,
la
honda actitud lírica d e Rejano se reflejó en su
tarea jornalera
(s in i r más
lejos,
el
supleme nto
dominical d e l diario «E l Nacional», durante
u n a larga temporada y q u e patentizó s u m e n -
talidad abierta y acogedora, y a resaltada p o r
la etapa en q u e dirigió la impar revista « R o -
mance»)
y en
aquella discretísima
y
porf iada
roturación d e l lenguaje estrófico. Errabundo,
dentro d e pareja cuerda, Pedro Garfias, R e-
jano
se
consideró depositario
de un
legado
a r -
tístico con social textura, pues su camarada
Adolfo Sánchez Vázquez se pasó en breve con
armas y bagajes —letras y pensamiento— a
la s
formulaciones teóricas marxistas
de la es-
tética y su vinculación con Wenceslao Roces
f u e siempre , creo, po r l as trazas e índoles, p r e -
dominantemente ideológica. P o r fortuna, a
pesar d e estos condicionamientos y acciden-
t es ,
Rejano
h a
conseguido legarnos
—y l a cer -
tera decantación
y
crítica destreza
d e
Aurora
d e Albornoz lo fija en reciente antología-
homenaje— u n a producción poética que de
manera intrínseca, y descascarada de contin-
Luis Cernuda.
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Alfonso Reyes.
Juan Larrea (foto Ramón Rodríguez).
gencias, se incorpora, con voz distintiva y em -
peñosa, al acervo de la cultura nacional m o -
derna A fin de cuentas, la emoción quintae-
senciada —hacia 1966— es lo que perdura:
«El viento, el viento... Siempre
el viento.
Caballo enloquecido,
ciego.
El viento en la garganta,
entre los sueños.
Y tu ausencia, amor mío,
y el recuerdo
de la
tierra perdida, como
un
clavo
en los sesos.
El viento, el viento... Siempre
el viento».
Si Juan Rejano encarnó l a persistencia signi-
ficante y «la fidelidad d e l sueño», lo s «transi-
tivos» asumieron lealtades d e otra especie.
Salvo
el
caso
de
lúcida perseverancia
d e
Juan
Gil-Albert, q u e padece y supera lo s graváme-
nes en los exilios exterio r (México-Buenos Ai-
res) e
interior (adherido
a su
demarcación
v a-
lenciana),
y qu e de
esos periplos, verificados
y
fantaseados, extrae obras definitivas, magis-
trales, q u e tardíamente acaban p o r imponer-
se, las
peripecias migra toria s
d e
Luis Cernuda
y Lorenzo Varela —sevillano e l primero, lu -
cense y bilingüe el segundo— desembocan en
prematuros, desventurados desenlaces. Luis
Cernuda logra, de un tiempo a esta fecha, u n
auge reciente en España, a cuyos detentores,
en las
décadas franquistas, lanzara
un
poema
d e terrible trémolo:
«...
ellos,
los
vencedores
caínes sempiternos
de
todo
me
arrancaron.
Me dejan el destierro.
Una mano divina
tu tierra alzó en mi cuerpo
y allí la voz dispuso
que hablase tu silencio».
Luis Cernuda, salvo en la primera fase de su
afincamiento
en
México
y de la
hospi talidad,
alentadora
y
valorativa,
q u e u n a v ez m ás
ates-
tigua el r aro talento cordial ánimo d e Octavio
P a z , verificó, e n prosa y verso, su capital m e n -
saje, aunque biológicamente
le
quedaran
so-
bradas energías creadoras. E n ocasiones, u n a
materialidad — el accidente— parece frustar
la
inequívoca trayectoria
y es que
Alguien
d e-
cidió cortar el frágil hilo, pues l o más impor-
tante de su escritura se había realizado. Cié-
rrase el círculo, queda u n halo de misterio y de
penumbra,
d e
exquisitez
y
acrimonia
que in-
funden imprevistas y plausibles proyecciones
a s u
v erbo único,
a su haz
sentimental
y
refle-
xivo s in parangón. Presumo que e l talante esr
capatorio y d e recato d e Luis Cernuda, su
esencial e inmanente hermetismo impiden las
reveladoras acotaciones q u e podrían transmi-
tirnos Concha Méndez, que en su casa lo al-
bergó, y María Dolores Arana, que en sus pos-
tr imerías
le
trataba todavía
m á s
frecuente-
mente,
a l
igual
q u e
Emmanuel Carballo,
el
disti nguido crítico mexicano,
q u e
apreciaba
y
preciaba s u excepcional calidad y agudeza li -
terarias.
La
ruta
de
Lonrenzo Varela semeja
u n a
ince-
sante, «abierta» navegación y nada d e parti-
cular tiene q u e s u poesía (2 ) reitere la s pala-
bras «poros» y «singladuras», algunos de sus
términos-clave. Anima inquietud
y
objetora,
bautiza con e l nombre d e «Romance», e n
compañía de Antonio Sánchez Barbudo, y
Atlántico
en
derredor,
l a que
sería
una de l as
revistas
d e
mayor
y
trascendente entidad
hispahoamericana,
a
cargo
de
intelectuales
exiliados. Participa en «Taller», la selecta pu -
blicación
d e
Octavio
Paz . Se
traslada
a
Buenos
Aires, donde colabora con el empecinado
grupo in spirad or, gallego,
d e
labores editoria-
l es . Estrecha amistad con Luis Seoane (¡rico
tipo de pin tor , dibu jan te , prosi sta, vive Dios ),
c o n Rafael Dieste y José Bergamín . S e dedica a
la
crítica
d e
arte. Vuelve
a
España, poco antes
(2) En el verano de 1979 publica Ediciós do Castro un her-
moso libro con la «Poesía» de este autor, auspiciado por la
magnanimidad e inteligencia de l gran Rafael Dieste.
U n a d o l a s
úl t imas fo tograf ías
d o
León
F e -
lipe Camino.
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Francisco Giner
Juan Rejano (a la d e r e c h a d e l a fotografía) , c o n e l pintor mejicano David Alfaro Siqueiros
de la
muerte
d e
Franco. Inolvidable entrevista
en la s
proximidades
de la
Galería Sargadelo,
donde
le
ceden
u n
iugar para
su
trabajo,
por
casi maternal querencia de esa mujer, Inés,
q u e
sólo simpatías concita.
S u
tierra
no a l -
canzó a proporcionarle el diario e n lengua
vernácula q u e tanto se necesitaba y q u e m u -
ch o le
ilusionaba. Inopinada muerte,
u n
infor-
tunio rubricó la trágica andanza. Allí estába-
mos y a l
marcharnos, reintegrados
a l
tráfago
de la ciudad, e l duelo se aferraba a la garga nta.
E n
este conglomerado, cuya real
y
simbólica
significación
se nos
presenta
hoy con una
coordenada melancólica,
n o
podía faltar
el re-
tablo femenino
de la
poesía.
Con los
versos
vital
y
equilibra damente copleros
d e
Concha
Méndez, establecía contras te
d e
f rate rna cate-
goría
la
devenida mística inspiración
de Er -
nestina
d e
Champourcin.
Se
agregaba
«De
m a r a
mar», zumo
de
nostalgias
y
grafía meta-
fórica, a destiempo tronchada, q u e e n madu-
r e z a ú n juvenil murió, d e María Enciso, a la
q u e Arturo Medina se apresta a decubrir a sus
coterráneos almerienses.
Y s in
despegar
los
labios prep arab a su buido y elegante poetizar ,
q u e a o s m á s tarde a los lescores se encamina-
r í a ,
Mada Carreño.
Entre
l o s q u e
niños eran
a l
desencadenarse
la
guerra civil-internacional,
y que con sus pa -
dres o familiares se injertaron en e l tronco
mexicano,
se
constituyó, explícita
o
insinua-
damente,
el
grupo
q u e
adquiriría
u n a
tónica
neocriolla.
Y que , a mi
juicio, plantea
u n m ó -
dulo sintomático
d e
primigenio mestizaje
cu l -
tural
. Y es en el
campo
de la
poesía,
m ás qu e en
la
narrativa, donde surgen
y
arraigan
los di-
lemas espinosos
y l a s m á s
brillantes persona-
lidades (Uno los ha visto germinar y brotar:
desenvolvimiento, declives, culminación).
Ramón Xirau, notoria veteranía, sobresalió
pronto:
s u s
ensayos
d e
clara fundamentació n,
su
pesquisa filosófica
y
estética,
su
quehacer
todo, fijado
a la
vida intelectual mexicana.
E n
los años mozos, los de su fluida aclimatación,
publicó algunos poemas —muy cernidos
y
originales—
en
catalán;
q u e y o
sepa,
no ha
insistido
en esa v ía ,
absorbido
por un
activo
y
metódico trabaj o
d e
pensamiento
y
docencia,
que le
incorporaron, allí,
a la
institución
d e
máximo prestigio
y
eminencia,
el
Colegio
N a -
cional. Conocida
es su
aportadora identifica-
ción
con las
posiciones
d e
Octavio
Paz .
La inclinación poética d e Tomás Segovia lo
sitúa, desde
su
juventud
(y
aunque haya culti-
vado
el
teatro
e n
verso,
l os
estudios literarios
y
la
crítica
en
profundidad
y se le
deban
t a m -
bién varios relatos)
e n u n a
búsqu eda ahincada
d e
rigor
y
purez a líricos,
d e
cierta huella juan-
ramoniana. Gradualmente conquistó cabal
y
nítido acento y se desprendió d e grumos a ñ o -
rantes,
q u e
nucna
se
tradujeron
en
coloración
central. Lo de esta suerte depurado lo coloca,
indistintamente, e n México y e n España. Y m e
remito a sus admirables poemas, hace unos
meses aparecidos con e l elocuente rótulo
«Cuaderno
del
Nómada».
E n cambio, Luis Rius (y la lírica apasionada
d e Inocencio Burgos se le acercaría), asimiló
en el hogar d e exiliados, en su escolaridad y
amistades, u n a nostalgia traslaticia, e l endoso
de las remembranzas. Con ta l grado d e voli-
tiva asunción
q u e s u s
versos,
e n
corte
y
moti-
vos , léxicamente, podían habers e escrito aquí.
S u docencia universitaria, d e incuestionables
prestigio
y
acción,
se
atuvo
a
esos principios,
cimentó la orientación hispánica. Pero incluso
u n
caso
t a l de
compenetración
con e l
origen
nativo, ¿puede soslayar
lo que en
derredor
palpita y n o impregnarse, sutilmente, de las
tonalidades vivaces, de la punzante concep-
ción imaginística ,
de la
mórbida fonética
q u e
en el
aire
se
desfleca
y
difunde?
José Pascual Buxó (también catedrático,
en
Maracaibo, d e edad similar) protagoniza u n a
tesitura radicalmente opuesta. Desechó ios
temas «patrios» en el doble sentido famil iar y
ex nacional, cortó e l cordón umbilical. Sólo h a
querido abordar
la s
estrictas
y
personales
in-
9 2
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citaciones
de la
poesía,
y en
prosa
se ha
mani-
festado, de modo iracundo —que quizá sea
u n a forma d e exasperado y lacerado amor—
contra la sujeción a la «mentalidad de exilio».
Impredecible todavía el carácter q u e asumi-
:n el próximo porvenir— tanto la posra n
tura vital como
la
dicción poética
de
Tomás
Segovia, Luis Rius, Manuel Durán, José Pas -
cual Buxó, Inocencio Burgos. ¿Almas escindi-
das o
ánimos
de
esculpida armonía? Desde
cualquier supuesto
s u s
mismas disyuntivas
tendrán
u n
epilogal
— o
prologal— valor lite-
rario. Y es inexcusable que , s i n interferencias
de ninguna índole, les dediquemos u n a p e r -
manente y fraternal atención. S on huellas y
consecuencias
d e l
exilio
y de su
redescubri-
miento, contemporáneo, d e Iberoamérica.
Los poetas de l exilio republicano español q u e
en México s e afincan a contar de 1939, y de los
q u e León Felipe e s avanzado e influyente p o r -
tavoz, como
h e
pretendido esbozar
en
este
ca-
pítulo, componen u n a pléyade poco frecuente,
por la jerarquía legítima y curiosa variedad,
en el curso histórico d e nuestras letras.
Y s e
asilan
en un
país cuya lírica
— d e
López
Velarde
a
Díaz Mirón
y
Amado Ñervo,
de
José
Gorostiza a Octavio Paz y Xavier Villaurrut ia
a Jaime Torres Bodet y a la clásica cima d e
Alfonso Reyes— logra,
p o r
aquella época,
la
granada fase q u e h a continuado e n línea a s-
cendente, al punto de que en l a actualidad,
según autorizados dictámenes mexicanos, la
poesía esplende
m á s y
quizá,
a su
lado, pali-
dezca
el que
fuera,
po r l o s
años treinta,
y
tra s
la
revola exuberante
de la
Revolución,
un con-
junto narrativo
d e
extraordinario brío.
La convergencia de los dos núcleos poéticos, y
d e s u s particularidades temáticas, s u s rela-
ciones y lícitas influencias mut uas , s u s roces y
ensambles, representa u n desavío para los in-
vestigadores y u n imperativo d e averiguación.
Junto a l capítulo d e testimonios, m á s bien
parvo y fragme nta rio , será indispensable des -
brozar determinados silencios
y
abundantes
reticencias.
S in embargo, co n posibilidades d e encuesta
a ú n , m e
atrevo
a
pronosticar
que e l
resulta do
sería altamente positivo. Unos y otros se com -
plementan
en las
obras
q u e n o s
proponen.
Mexicanos y españoles estímulos hallaron en
la s
expresiones
que l os
configuran
y
contras-
t an . En este sentido, fuctífero ha sido el exilio,
justificada la hospitalidad.
Con la excepción d e León Felipe y de los in-
termitentes versos combativos d e aquellos
q u e mantenían u n a rotunda tipificación b a n -
deriza,
y q u e
accesibles fueron para
la
mayo-
r í a de l
exilio político
y sus
fuertes sectores
partidistas, los poetas de l exilio español ún i -
cam ent e consiguieron escasa audiencia, redu-
cidos núcleos d e lectores. Su condición mino-
ritaria parecía insalvable dada
la
difícil
ci r -
cunstancia.
Y a
pesar
de
ello,
no
cejaron.
Tampoco interrumpieron
el
contacto
con sus
colegas, viejos
y
nuevos,
de la
España aherro-
jada.
A esta tenaci dad, a su encendida consagración
ha de atribuirse el hecho de que la criba del
tiempo tienda a rescatar y enaltecer su contri-
bución literaria, q u e mediante apariciones y
reapariciones guadianescas despierta una r e -
sonancia española
n o
circunscrita
a
círculos
elitistas.
C on predicados d e calidad, la gran poesía del
exilio español,
de la que
México
es la más
nutrida región, reviste
y a ,
progresivamente,
rango y dimensión populares.
Sombras
y
lejanías
se
convierten
en
luces
y
contigüidades. • M . A.
J o s é R a m ó n A r a n a .
Juan Gl l -Alber t
9 3
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La
del
España negra
pintor Solana
na Basualdo
f
1
NT RE 1886 y 1945 existió en España un pintor heredero de
Goya casi loco obsesionado
por el
lado macabro
de la
vida
española de su época y que compuso infinidad de cuadros casi
íntegramente negros terroríficos
y
geniales
y hoy
apenas conocidos.
Sí
lo fueron en su tiempo gracias fundamentalmente a la fervorosa pro-
moción que de ellos hizo Ramón Gómez de la Serna. Gutiérrez Solana
tuvo una vida tan negra como sus cuadros; mejor dicho se instaló
siempre
en
escenarios hacia afuera
y
hacia adentro convenientemente
alejados del sol y sus ilusiones para que no le hicieran perder el sabor de
lo negro. La pasión de Solana consistió en mirar y describir cada vez
más
fanáticamente
los
mismos objetos
las
mismas situaciones
y per-
sonajes de una España no precisamente de pandereta sino de cruz de
penitencia de martillazos en la cabeza para curar la locura.
U pintura no es psicolo-
gista
n i
impresionista
pero tampo co está some tida
al
naturalismo: lleva las figuras
m á s cotidianas de lo real a un
nivel trágico. Solana pintó
durante toda su vida, s in mie-
do , siempre al borde de la lo-
cura
y
rodeado sólo
p o r
varios
locos de su familia, la s form as
españolas
de la
crueldad
q u e
supo percibir. Miró
la s
cosas
(objetos y personajes de la vi-
da) a la luz metafísica del
atardecer, la s maduró por la
noche, frecuentemente a la lu z
José Gutiérrez Solana. Autorretrato
(Madrid, Colección Juan Valero).
d e velas, en medio de infinitas
botellas
d e
vino, infinitos
ci-
garrillos y estridentes arias d e
ópera
y,
hacia
la
madrugada,
las pintó exacta mente hasta el
hueso.
Pero no sólo acumuló m á s -
caras, prostitutas
y
esqueleto s
de
Juicio Final
en sus
cuadros;
también escribió. A través d e
media docena d e libros (dos
volúmenes de Madrid, esce-
n as y costumbres, L a España
negra, Madrid Callejero, Dos
pueblos
d e
Castilla
y
Floren-
c io Cornejo), todos ásperos,
s in adornos, de pura descrip-
ción, Solana dejó
u n
testimo-
nio no recomendable para es-
píritus cómodos.
De
entre
ellos, La Esp aña negra , especí-
ficamente, originó este repor-
taje.
Si
bien
el
pintor cuenta
allí s u s vagabundeos p o r unos
cuantos pueblos
y
ciudades
de
Castilla, hemos elegido S an -
tander como único punto de
referencia. Y n o sólo po r que el
capítulo dedicado a la ciudad
cántabra es el más extenso si-
n o , fundamentalmente, po r -
que los ancestros de Solana
pertenecieron
a esa
región
y
porque é l mismo pasó allí
gran parte
de su
vida; además ,
la familia Gutiérrez Solana
tuvo unas características ab -
solutamente típicas
de la pro-
vincia
de
Santander.
L a
primera idea
de
este artí-
culo consistió en verificar so-
bre el
terreno hasta
q u é
punto
9 5
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«Carnaval d e aldea» , ó leo d e José Gutiérrez Solana (Colección particular. Madrid) .
sobrevive a ú n e sa España ne-
g r a ,
disimulada quizá detrás
d e aparatos electrodomésti-
cos y democracias apresura-
das . S i no
existen
ya los
disci-
plinantes, los ancianos con ve-
las en la
mano para decora-
ción de entierros y las ferias
co n muñecos de cera, de qué
manera, entonces, perduran
la superstición y el horror m e-
dievales en las mentes vacia-
d a s ahora frente al televisor.
Santander, la ciudad del gran
pintor y de su familia, que
modificó
su
ritmo económico
pero conservó s us costumbr es,
fue e l lugar ideal. Después de
recorrer
su s
valles
y de con-
versar in te rminablemente
con sus
pob ladores, surge
una
sensación bastante distinta
d e
lo negro. Parecen menos ne-
gras l a s máscaras ululantes d e
Solana que l a s actuales seño-
r a s bañadas en crema, mante-
quilla y gritos de las cafete-
rías; menos negro e l torero
«Lechuga»
(que , a
falta
de to-
r o , lidiaba con su gato y hast a
con su
mujer, pero siempre
tieso dentro de un espectacu-
la r traje d e luces) qu e los petu-
lantes empleados de l Banco
d e
Santander; menos negras
la s viejas prostitu tas (Las chi -
cas de l a Claudia, Mujeres de
la
vida,
en los
cuadros
de So-
lana)
que los
pequeños rentis-
t a s q u e —topos satisfechos—
pululan
a
toda hora
por el Pa-
seo de
Pereda.
Más de un dato de la familia
Gutiérrez Solana la convier-
ten en
paradigma
de l a s más
tradicionales
de
Santander.
El pintor se llamaba José R o-
mano Gutiérrez Solana
y Gu-
tiérrez Solana. Hijo d e primos
hermanos,
su
historia
co -
menzó en el pueblo montañés
d e
Arredondo: vacas, taber-
n a s , paradores de diligencia y
mucha iglesia. E l abuelo m a -
terno tuv o allí seis hijos; e l pa-
terno, u n indiano dedicado a
la s
exportaciones mineras,
se
casó en México co n u n a nativa
y
tuvo tres hijos: Carmen ,
M a-
nuel y José Tereso. Al morir,
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su mujer envió a los varones a
España, quienes,
de
visita
en
el pueblo de Arredondo, se ca-
saron
con sus
primas herma-
n a s Segunda y Manuela. Se
instalaron
lo s
cuatro
en la ca-
lle del Conde de Aranda, e n
Madrid. Allí, hijo
de
Manuela
y de José Tereso, en pleno ca r -
naval, el 28 de febrero de 1886
(e l segundo m es d e l calenda-
rio
azteca —vale
la
pena
re-
cordarlo— se llama Tlacaxi-
peualitzli, q u e significa des -
huesamiento de l o s hombres),
nació José.
Creció en u n a casa sombría:
padre taciturno
que se
refu-
giaba en un altillo para con-
templar
su
colección
de
mine-
rales e ídolos mexicanos o pa-
ra leer E l Quijote; madre tris-
t e que de vez en
cuando
to -
caba el piano; t ío subnormal
(E l Mudo, en su cuadro); cria-
das que ,
para adormecerlo,
le
contaban crímenes truculen-
t o s . Después de unos pocos
años de desganado colegio,
Solana opta para siempre po r
la
pintura. Entre Madrid
y
Santander (sus cíclicos luga-
r es de
residencia), recorre
las
calles
de día y de
noche, inva-
riablemente por los barrios
m á s
sórdicos, allí donde
n o
h a y
posibilidad
de
engaño
o di-
simulo. Y f u e pintando — m e -
jo r dicho, aplastando rabio-
samente sobre la tela sustan-
cias y colores arrancados a lo
m á s
real
(ni
idealización
ni fo-
tografía sino m á s bien pulve-
rización) de la realidad—,
cada vez con mayor audacia,
su s objetos obsesivos: másca-
r a s ,
carnavales, esqueletos,
santos, pescadores, procesio-
n es , prostitutas y alienaciones
inacabables. Pero todas esas
figuras eran —productos
del
arte trágico español mezclado
con el mexicano, t a n abun-
dante en calaveras y esquele-
tos de
azúcar—,
p o r
supuesto,
metáforas
de la
muerte. Tuvo
u n a inquietante capacidad
para captar lo que de muerto
tiene
la s
formas aparente-
mente vivas (L a tertulia del
Pombo)
y lo que de
vivo tienen
la s muertas (E l visitante del
museo).
Para entender
a
Gutiérrez
So-
lana
e s
imprescindible,
s in
duda, leer el libro q u e escribió
s u amigo Gómez de la Serna,
quien lo calificó como un ver -
dugo
de la
realidad,
q u e
daba
cuenta d e ella e n u n a confe-
sión agar rota da entr e
la
vida
y
la
m uer te. Verdugo, matari fe,
cirujano de la realidad pero,
también , víctima de sus visio-
n es .
Solana
e s
como
el Van
Gogh o el Francis Bacon de la
crueldad española.
S u
traba jo
a l borde mismo de la locura n o
alcanzó la grandeza universal
de los
otros
d o s
pero, como
ellos, tuvo q u e recoger la luci-
dez de sus visiones casi per -
diéndola. Aunque valores es-
téticos lo s separen, lo s tres
pintaron s in cortesía, con fie-
reza, como presos en una se-
sión
d e
tortura. Bacon, para
componer s u s cuadros de una
• A l caminar p o r l a s c a l l e s e n p e n d i e n t e d e S a n t a n d e r , e s c u c h a n d o , p r e g u n t a n d o , espiando
e n c a f e t e r í a s , p o r t a l e s o cualquiera Ines perad a ventana propic ia , cre ce la e v i d e n c i a d e q u e
lo
negro
e s t á , h o y , e n otro lado...» (Foto L Polrot).
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humanidad destrozada y au-
llante, suele inspirarse
en las
carnicerías
y en los
manuales
sobre enfermedades
de la bo-
ca . ¿Y qué
cuenta Ramón
en
s u libro?
«—¿Quépinta usted ahora— se
le
pregunta—.
Y é l
responde
con su voz de
barítono
y de
honda garganta:
—Una cosa muy elegante...,
muy
elegante...
—¿Qué
es
ello?
—Una carnicería
en el
alba...
Hay un
cerdo
con la
boca
abierta
y
chorreando sangre».
José Gutiérrez Solana vivió
toda
s u
vida
con su
hermano
Miguel
y con su
ma dre progre-
sivamente loca, e n u n a vieja
casa
d e
Santander
y en
otra,
también vieja,
d e
Madrid.
L a
d e Madrid estaba poblada d e
objetos q u e se movían con
ritmo diverso: pequeños
en- '
granajes como moscardones
q u e s in
duda entraban
o
salían
de la
cabeza
de l
pintor. Infini-
d a d d e
relojes, pájaros artifi-
ciales, caracoles, jugue tes m e-
cánicos. Solana llevaba ajus-
tado a su cintura u n gigan-
tesco manojo d e llaves, u n a
para cada reloj y par a cada ju -
guete.
Por las
noches, ter tul ias
co n
comidas fuertes, mucho
coñac
y
arias
d e
Rigoletto.
L a
manía coleccionista
de los
hermanos llegó hasta
l a s m u -
ñecas d e cartón tamaño natu-
ra l y
pelo auténtico,
que a ve -
c e s
llevaban
a
pasear
y a to-
mar so l . Más allá d e estas m a -
nías u n poco pintorescas, So-
lana pintó —sólo
p o r
casuali-
d a d n o
había nacido cerca
d e
l a s
cuevas
d e
Altamira—
como
u n
primitivo.
Un t ro-
glodita fascinado
por l a
reali-
d a d ;
enajenado
p o r
ella
a
fuerza
d e
(sólo) describir la,
de
n o
interpretarla
p o r
temor
a
perderla.
Sesenta años después d e q u e
Solana escribiera
L a
España
negra, se puede verificar e n
Santander u n a cierta parado-
ja . Al caminar por l a s calles en
pendiente
de la
ciudad, escu-
chando , p reguntando ,
e s -
piando en categorías, portal es
o
cualquiera inesperada
v e n -
tana prop icia, crece
la
eviden-
cia de que lo
negro está,
hoy ,
en otro lado. Exactamente e n
los descendientes «sociales»
d e Solana. Porque confluían
en é l dos cauces arquetí picos y
a veces antagónicos de la so-
ciedad santanderina: perte-
neciente
a u n a
familia tradi-
cional enriquecida
en
Améri-
c a ,
rentistá
s in
obligaciones,
pudo dedicarse
a
re tra tar
la
otra cara
de la
ciudad. Vivía
en e l
residencial Paseo
de Me-
néndez
y
Pelayo, pero,
por l a s
noches, bajaba a los barrios
pesqueros en busca d e h o m -
bres cansados
y
prostitutas
d e
enormes muslos.
Cuando Solana exponía sus
cuadros
en las
galerías madri-
leñas, críticos
y
espectadores
acostumbrados
a u n
arte
de
esmaltes suaves
n o
ganaban
para sustos. Aquella
e r a u n a
España terrible,
d e
cruces,
martillos
y
calaveras, negra,
q u e n o
había
p o r q u é
mostrar.
Subsiste todavía h o y , aunque
mínimamente, pero
no es esa
ahora l a q u e m á s asusta. Reli-
quia arqueológica en algún
b a r
húmedo,
e n
alguna calle
de l puerto, ahora sólo causa
placeres turísticos. E n c a m -
bio , mejor n o imagin ar cuánto
E l brasero d e l a ca l le» , aguafuer te d e José Gutiérrez Solana.
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«u..Esot porros paquaft os y s u c i o s , d o lonas amarll lontas, c o n l o s ojos co lorados como u n t o ma t a y s in postaAas , q u o oatornudan mucho, q u o
huolon
a
p a s c a d o
y q u o
llavan
a n
t o d o s
l o s
b a r o o s
d o
p a s c a , a m i g o s
d a l o a
g r u ma t a s
y
Halas compañaroa
d a l o s
marinaros». (Foto
L.
Polrot).
negro habrá en la cabeza de
los rentistas circunspectos
q u e recorren el Paseo de Pere-
da .
Estas viejas casas d e l muelle
tenían unas hermosas vistas;
p o r u n
lado,
la
bahía
en
toda
su
extensión,
y por la
parte
posterior,
la
plaza
de la
Liber-
t ad , en
cuyo centro había
u n
quiosco d e música. L a s plan-
t a s bajas de las casas d e l m u e -
lle las constituían en su mayo-
r í a oficinas d e comerciantes
q u e
habían hecho dinero
cén-
timo
a
céntimo
y
pulso
a pul-
so, o comercios m á s o menos
ricos; en éstos se podía tomar
e l
pas aje para
La
Habana,
Ve-
racruz, Buenos Aires,
y los
marineros podían adquirir
redes, aparejos, tra je s de hule,
anzuelos
y
toda clase
de me-
nesteres para
la
pesca.
Quizá
lo
único inalterado
y
gratuito (gratis) de la ciudad
de Santander sea la bruma,
bellísimo volumen gris
que,
e n
invierno, oculta toda
la
bahía hasta
las
diez
de la ma-
ñana
(a esa
hora
lo s
barcos
son
apenas
u n
trazo
d e
lápiz negro
sobre
la
lámi na gris). Después,
absolutamente todo tiene
u n
precio ostensible, evidente,
imposible
de
descartar;
el di-
nero es —sucede en todos la -
dos , pero allí h a invadido to-
das l as
vías
de
relación—
a b -
solutamente el único valor no-
torio.
L as
mujeres
de los
pescadores
se
metían
las
faldas entre
las
piernas, bajaban con los pies
descalzos unas escalerillas d e
piedra,
y
metiéndoles
l a s m a -
n o s
t iraban
l a s
tripas
a l m a r ;
al concluir la limpieza, q u e -
daba u n gran trozo d e agua a l
lado
de las
barcas teñido
d e
sangre.
Lucho
y
otros
(m u y
pocos)
pescadores recogen
y
acomo-
dan los
aparejos, bajo
un sol
de
invierno excepcional mente
entonador. H ay tres únicas
viejas barcas amarradas a la
escalinata d e piedra de Puerto
Chico
(e l
actual puerto
pes-
quero
— de
todos modos,
de
mucha menos importancia
económica para
la
vida
de la
ciudad
que el
Puerto Chico
de
la
época
de
Solana— está
ahora
en la
otra punta
de la
bahía). Aquí s e alinean, ahora,
yates y cruceros de pintura
flamante. «La bahía —dice
Lucho—
es de
ellos ahora,
de
los millonarios. La bahía n o
tiene casi agua. A la hora de la
bajamar,
a
veces parece
qu e se
puede llegar
a la
otra orilla
caminando. Necesita draga-
d o . Pero únicamente dr agan el
canal en que los millonarios
guardan su s embarcaciones.
Nosotros tenemos q u e traba-
j a r todo e l d ía para comer,
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La vuelta de la pesca» , ó leo d e José Gut iérrez So lana (Museo d e Arte Moderno, Madrid)
para tener dieciocho o veinte
m il pesetas a l mes . Nuestro
d ía comienza a las cuatro de la
madrugada
y
termina
m u y
tarde.
Eso sí , en la
barca
c o m -
partimos todo: todo
e s
para
todos.
U n
bocadillo,
u n
vaso
d e
vino. Pero
n o h a y
mucha
pesca.
L a m a r
está
m u y c o n -
taminada». Un perrito sucio y
cariñoso lame la s manos d e
Lucho, enredadas entre los hi-
los de l aparejo.
...esos perros pequeños y su-
cios,
d e
lanas amarillentas,
con los ojos colorados como
u n tomate y sin pestañas, q u e
estornudan mucho
y
tosen
bronco,
q u e
huelen
a
pescado
y q u e
llevan
en
todos
los ba r -
cos de
pesca, amigos
de los
1 0 0
grumetes
y
fieles compañeros
de los marineros.
Justo
en la
curva
d e
Puerto
Chico, allí donde
el
Paseo
se
convierte en avenida costera
q u e lleva a las playas de l Sa r -
dinero, apoyado como gigan-
tesco mascarón
de
proa sobre
u n a
barca
q u e
descansa
en t ie -
r ra , un
borracho conversa
fes-
tivamente con su botella d e
vino.
H a
tapado
la
botella
con
la
punta
de un
pañuelo blan-
co. A
causa
del
viento,
el pa-
ñuelo cubre
la
botella
m a r -
cando su s ondulaciones y a
veces la descubre y se des-
pliega tenso como u n a vela.
«M i nombre e s Sa ntiago Carri-
llo
Gutiérrez.
N o:
Felipe
G o n -
zález Giménez.
Yo soy u n pes-
cador q u e n o pesca. Porque n o
h a y pesca. H e vivido en No-
ruega muchos años. Y en Lon-
dres.
Y ya no
pesco
m á s .
Ahora
estoy citado
co n
Vital Alsar.
Pero puede quedarse: me gus-
t a n m á s l a s mujeres q u e Vital
Alsar. Y su. . . su . . . supongo q u e
a Vital Alsar también».
L as campanas de la Almota-
cenía repicaban s in cesar;
aquí se pesaban e n grandes
básculas
lo s
bonitos
y los ca-
pachos d e sardinas; muchas
veces había discusiones
y pe-
leas;
d o s p e
jiñas
se
pegaban
c o n
saña
y
ferocidad,
se
arrancaban e l pelo y con-
cluían
p o r
arañarse
la
cara.
Estos insultos
y
discusiones
interminables
los oía con fre-
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cuencia. Enfrent e
de la
huert a
d e m i
casa estaba
el
barrio
d e
Tetuán: a los hombres se les
o ía poco, pues dormían o es-
taban en la taberna, pero las
mujeres
n o
había
d í a que no
riñeran
y
discutieran
co n u n a
riqueza
de
palabras
q u e
para
sí la quisiera la Academia d e
la
Lengua.
A la entrada de la antigua Al-
motacenía,
h o y
simple
m e r -
cado
de
frutas
y
verduras,
u n
puesto diminuto d e ventana
enrejada. L a Cruza, ancha,
cubierta p o r varias capas d e
ropa de las cuales sobresalen
unas mangas de fulgurante
violeta, parece parte material
de su cubículo. Detrás de cuya
reja vende caramelos
y
ciga-
rrillos. O quizá el cubículo
tenga ruedas y La Cruza se
desplace en él por las noches
cuando nadie la ve. Es tal vez
el último ejemplo de un San-
tander que ya no existe, y el
único brote
de
rebeldía encon-
trado en muchas horas d e
charlas
y o jo
avizor
po r la c iu-
dad . «Yo los
quiero, pero
los
trato a degüello. Pero a mí me
lo perd ona n todo. Aquí hay al -
guna gente noble, aunque t ie-
nen la
mala costumbre
d e h a -
blar
m u y
alto, pero casi todos
so n
unos hijos
d e
puta. Mire
ése . ¡Qué cara de clarete », le
grita
a u n
señorón
de
mucha
corbata
y
mejillas
m ás q u e r o -
sadas.
Entre cajas
de
chiclets,
m o n -
tañas d e caramelos y enfilada s
barras d e chocolate, m u y j u n -
to s sobre el mismo estante,
aparecen u n a imagen de la
Virgen
de
Lourdes, foto
de Fe-
lipe González
y u n a
tarjeta
d e
la s Juventudes Socialistas.
«Sí , soy socialista. La única
socialista de todo Santander,
m e
parece.
Y o
estuve cuatro
años presa y a mi madre los
nacionales le quitaron el pues-
to» .
Un hombre se acerca, mete su
mano entre las rejas y le da
d o s pesetas; s in intercambiar
palabra. Cruza
le
entrega
u n
cigarrillo. «Son unas burr acas
—sigue gritando— las muje-
r e s
aquí.
Van a las
cafeterías
a
aparentar. ¡Qué
van a
tener
dinero, si lo único q u e tienen
son deudas Yo trabajo para
comer, pero n o tengo n i una
deuda. Vivo con mi hija. Pero
n o m e quiero quedar en la ca-
s a . ¿Para qué? ¿Para mirar el
televisor?». Cruza investiga
entre
su s
ropas hasta encon-
trar
u n a m u y
pequeña libreta.
M e
entrega
u n a
minúscula
foto amarillenta: u n a mujer
joven de porte hercúleo y cesta
d e pescados en la cabeza.
Todo u n desafío. «Así era yo
cuando tenía diecisiete años».
Hoy e l muelle se ha conver-
tido en un hermoso paseo; sus
andenes
se han
ensanchado,
tomando terreno
al mar , a su
derecha; se ha construido u n
pequeño jardín, en el que hay
u n templete d e música m u y
sólido, pues el antiguo se lo
llevó e l viento su r .
« . - Y l o s
marineros podían adquirir redes, aparejos, trajes
d e
hule , anzue los
y
toda c lase
d e
menes teres para
la
pesca.. .» (Foto
L.
Pokol).
101
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Cada mediodía, cada atarde-
cer, y sobre todo cad a medio-
día y atardecer de fin de se-
mana, uno se acuerda, en el
Paseo
de
Pereda,
de
todas
aquellas novelas y películas
q u e c o n
disgusto
(y
quizá
apresuradamente) h a califi-
cado
de
esquemá tica s. Porque
el Paseo de Pereda de Santan-
der e s t an esquemáticamente
pequeñoburgués que no se
puede creer. Parece la ilustra-
ción ingenua, exagerada, de
u n a frase de este tipo: «Clase
media provinciana, prejui-
ciosa y feroz, tomando sol».
Vestidos
s in
elegancia pero
c o n u n a
compostura
q u e
pone
d e m a l humor, sin gracia pero
c o n
demasiado consciente
pulcritud: n i u n a arruga, n i
u n a
distraída mancha
en los
grises, marrones, azules
y
verdes malva. E l esplendor de
u n
amarillo
o de un
rojo debe
estar prohibido por las pe-
queñas inquisiciones domés-
ticas. Están disfrazados de no
permitirse nunca
un
disfraz.
Y
mejor repetirlo: e s compostu-
ra ,
miedo
a la
arruga
(la
arruga
e s
síntoma
d e
pobre-
za), y no elegancia. Uno se di-
vierte
con la
diabólica idea
de
llevar a uno de estos espiri-
tualmente temerosos
y gas-
tronómicamente satisfechos
rentistas santanderinos, sin
previo aviso, a las Ramblas de
Barcelona u n sábado por la
noche,
en
verano (Ocaña
in -
cluido).
N o h a y e n
Santander
ni un solo hippy (au nque fue ra
para quemarlo en simbólica
hoguera), ni un solo pasota, y
lo s escasos progres d e barba se
refugian en sus ghettos. Sí
hay , en cambio, jóvenes mili-
tantes
de
Fuerza Nueva
q u e
repa rten folletos sobre L a M u -
j e r
natural
(no se
trata
de nin-
guna mujer ecológica, sino d e
una de verdad, s in pildoras n i
abortos).
En ese
clima petu-
lante y encorsetado sólo se
despliega
la
retórica
de l
dine-
ro . Aunque quizá n o tanto.
Porque,
de
pronto, inespera-
damente, se oye por ahí :
•Carnaval», óleo d a José Gutiérrez Solana. ( M U Ñ O d a Arla Modarno, Madrid).
1 0 2
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«Quizá lo único Inalterado y gratuito (gratla) d a l a c iudad d a Santandar ( t a l a bruma, baiHalmo voluman grla q u a , a n Invierno, oculta toda l a
bahía haata
l a s
d l a z d a
la
mañana.. .» (Foto
L
Polrot).
—Están caros
lo s
libros, ¿has
visto? H a n llegado a mil y a
m il quinientas pesetas.
Quizá
se
trate
de la
obra
c o m -
pleta
de
Pereda,
o de
Menén-
dez
Pelayo, retóricos santan-
derinos,
o de
Pérez Galdós,
canario
que un día se
instaló
frente
a l Mar
Cántabro.
—Sí. Ya te lo
decía
yo: los li-
bros
de
contabilidad están
cada
d ía más
caros.
Bajo
un sol
tibio, frente
a la
bahía siempre m á s o menos
brumosa («Castilla, p o r S a n -
tander,
se
parece
a
Holanda»:
Camilo José Cela),
la s
señoras
caminan em pujan do enormes
coches d e bebé: importantes,
de ruedas anchas y capotas
oscuras. Al principio, so r -
prende
q u e
sean tantos;
m á s
tarde, intriga qu e realmente
n i una< sola madre, en esta
parte
de
Santander, lleve
a su
bebé
en
brazos. Pero
los
niños
en brazos, también ellos, son
síntoma
de
pobreza.
Por la
misma razón,
no se ve a
nadie
en el Paseo de Pereda con el
m á s minúsculo paquete bajo
el brazo. Todos se visten igual
para indicar qu e nadie tiene
menos dinero
que el
vecino.
«No, no, yo la
paso
a
buscar
por e l
hotel».
O: «Si le
parece,
no s encontraremos en el Café
Suizo». Otra bella costumbre:
difícilmente
lo s
santanderi-
n o s
abren
las
puertas
de sus
casas.
De las
quince
o
veinte
entrevistas
q u e
requirió este
reportaje, sólo
u n
cura
de se-
tenta años, «muy cansado»,
se
atrevió
a ta l
aventura.
Todos tienen la cabeza blanca
de pensar en el dinero y hacer
números; juegan en mangas
de Camisa, aunque haga m u-
cho
frió, para dárselas
de po-
llos;
son
petulantes. Llevan
u n
pedrusco de brillante en la
sortija
y
cadena
de oro,
gastan
faja
y
tienen todos tipo
de pa-
tán y
tendero. Algunos prefie-
ren
entrar dentro
de la ta-
berna
a
jugar
a l a
baraja
y be-
ber vino.
«En el
Suizo.
La veo a
usted,
con
mucho gusto,
en el
Suizo,
a las
doce
y
media».
En las
casas bajas
del
muelle
había antiguos cafés:
el
Anco-
ra, el
Suizo, donde había
reu-
niones d e comerciantes y mili-
tares
y se
jugaba desaforada-
mente
al
chámelo
y
metían
gran ruido
con las
fichas,
como
si
quisieran romper
el
mármol
de las
mesas.
Mucho rojo y flores artificiales
en
este remodelado Café
Su i -
zo . Acodados en la barra, u n
hombre y u n a mujer jóvenes
parecen sumergidos en la sen-
sualidad; parece
u n
coqueteo
c o n
cama inminente. Pero
conviene
no
acercarse porque
n o
habrá
m á s
remedio
q ue o í r
parte
d e l
diálogo. Ella:
«El
a ñ o
próximo subiré
a
60.000.
¿Y
tú?».
E l: «A 65. Y
ademá s
seré jefe segundo».
A las doce y media en punto
103
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C a r n a v a l » , ó l e o
d e
J o s é G u t i é r r e z S o l a n a . ( M u s e o
d e
Arte Moderno, Madrid)
llega
el ex
diputado
por UCD
Francisco Láinz Gallo,
m a -
duro pero
c o n u n
í mpe tu estilo
Zorba
e l
griego. Cazadora
de
paño azul y guantes de cuero
blanco para conducir su des-
comunal moto. S u familia
acumul ó varios de los más do-
rados apellidos santanderi-
n o s :
Láinz, Gallo, Ribalaygua,
entre otros.
Con
sonrisas
y
gesticulación enfática, Paco
Láinz trata
d e
quitar impor-
tancia,
de
hacerse perdonar,
estos asuntos:
«M i
familia
e ra
d el pueblo de Ajo. Aquí la
gente siente mucho orgullo
por e l
pueblo donde nació.
Habían llegado
c o n
Carlos
V y
se quedaron. Trabajaron en la
industria
del
hierro
y
desarro-
1 0 4
liaron un gran individualis-
mo. Yo siempre digo que el
montañés e s independentista,
sí,
pero
de uno en
uno».
El atlético ex diputado ha te-
nido diez hijos («porque toda-
vía la
contraconcepción
no es-
taba
d e
moda»),
que van d e los
veintiocho a los siete años.
«Sí , aquí somos un poco c o n -
servadores, en general. Hubo,
efectivamente, muchos m a -
trimonios en la misma fami-
l ia . Los indianos enriquecidos
volvían
de
América
y ,
para
que l a
fortuna quedara
en ca-
sa, se
casaban
con la
sobrina
o
la
prima».
La de los
Láinz,
d i-
cen, es bastante cuantiosa:
tiendas, fábricas
y ,
hace poco,
espectacular venta
d e
terre-
nos a l Banco d e Santander
para la construcción de un
nuevo edificio.
E n
estos cates parecía prohi-
bida
la
entrada
a las
señoras,
pues no se veía m á s q u e , como
cosa exótica, alguna extran-
jera
o
forastera.
La
Universidad Internacional
d e
Menéndez Pelayo
( q u e f u n -
ciona
en el
Palacio
de la Mag-
dalena, en e sa lengua rocosa
metida en el Cántabro) y e l tu -
rismo de verano h a n modifi-
cado algunas costumbres,
aunque no la mentalidad, d e
la s
señoras
de
Santander.
Ahora, hacia la s seis de la ta r-
de, las cafeterías so n invadi-
d a s p o r u n a
cantidad verda-
deramente temible
de
estas
señoras.
Al
entrar
en
Kansas,
p o r
ejemplo,
u n
vaho
de se-
ñora mayor,
co n
mucha
c re -
m a ,
gafas, abrigo oscuro, pelo
teñido
y
prensado, provoca
auténtica asfixia.
E s
como
u n a
selva de gritos y desconfianza:
todas hablan
a l
mi smo tiempo
y
miran
con no
disimulado
disgusto
a los
desconocidos.
Después de dos horas d e oído
atento, se pueden recolectar
la s
siguientes frases-prome-
dio :
Necesita ba seis millones
/
Ahora
lo
traspasa
/
Pero
q u e -
r r á interés / Sí, tenía un des-
pacho
y
ahora pone otro
/
Gana mejor como ingeniero
/
¿Y para q u é quiere otra tinto-
rería?
Según cierta resentida lengua
progre
d e
Santander, todas
es-
ta s señoras so n pequeñas r e n -
tistas, pequeñas ahorristas,
pequeñas accionistas.
S u s
cuentas personales
les dan
peso en la familia, autoridad
para imponer horarios y cos-
tumbr es. «Has d e saber —dice
la misma lengua— que e l re-
galo de Año Nuevo de l Banco
d e
Santander
a sus
accionista s
consiste
en
bombones». Segu-
ramente fueron estas mismas
señoras,
o sus
tías,
o su s m a -
dres, quienes tuvieron
que l i -
diar
en
cierto momento
con
impúdicas estatuas.
E n u n a
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-061-ano-vi-diciembre-1979-ocr 105/132
oportunidad, lograron que e l
picapedrero rebajara
los vo-
luminosos pechos
de la
escri-
tora Concha Espina. Y eso
q u e ,
cuando Alfonso
XI I la
descubrió, estaba protegida
por un solemne sostén de en-
caje negro. Sigue todavía
en
los
Jardines
d e
Pereda, pero
delgada
y
triste,
a
pesar
de los
cuatro puntos verdes que a l -
guien
le
dibujó
en
ojos
y
pezo-
nes.
Pero
las
señoras fracasar on
e n
su
intento
de que no se
erigie-
ran dos
corporizaciones
des-
nudas del Señor Ahorro y la
señora Beneficencia
en la fa-
chada
d e su
sacra Caja
de Aho-
rros. Mientras anónimos y
protestas se acumulaban en
los cajones, las estatuas tuvie-
ron que ser
instaladas clan-
destinamente
por la
noche.
Para
lo s
hijos
d e
estas señoras,
su
mejor posibilidad
d e
stat us
reside,
s in
duda,
e n
pertenecer
a la
organización entre feudal
y
capitalista
que es e l
Banco
de Santander. Entidad k a f -
kiana
q u e
preside
e l
poderoso
Emilio Botín
de
Sautuola:
trescientas sucursales en todo
el
país
y u n
centenar
de pro-
longaciones en la industria, e l
t ransporte , el turismo, la
construcción.
Ni el
Palacio
d e
la
Magdalena
en
verano,
con
su s estud iant es suecas, h a p e r -
turbado tanto a los jóvenes
ambiciosos como «el Banco».
Es que ,
como dijo
u n
ejecutivo
flotando
en su
despacho abso-
lutamente verde
(«es
nuestro
color distintivo»), «ésta
e s una
pequeña universidad».
Enfrente
de
esta casa está
e l
convento
de las
Hermanitas
de los Pobres, y en el soportal
están ya los viejos de los entie-
rros, q u e esperan cachazuda-
mente acompañar
a l
muerto,
como n o s acompañarán a no-
sotros y como se acompaña-
r á n
ellos, pues ésta
e s su mi -
sión y para esto parece q u e
h a n nacido. S o n ancianos q u e
ya no sirven n i para sostenerse
los
pantalones, pero
que en es-
to s casos tienen u n aspecto
decorativo
y se
hacen impres-
cindibles; todos llevan gran-
d e s hachones encendidos en
la s
manos,
y
casi todos visten
d e
negro
con
levitones
y
gaba-
n e s
dejados
p o r
inservibles.
Para buen número de santan-
derinos,
e s E l
Banco
(y no la
universidad
o el
teatro,
por
ejemplo) la institución m á s
estimulante de la ciudad. Y
hasta
la
empresa Nereo
de
Pompas Fúnebres
es
mirada
c o n
admiración porque
su
dueño logró fusionar cuatro
en un a . No es su
única particu-
laridad: Bernardo Ruiz
Va-
rela — e l empresario q u e
quedó a l frente d e l monopo-
lio— tiene costumbres insóli-
tas . Se dedica a la crianza y
adoración
de
ponys,
a los que
bautiza como
si
fueran joyas:
Perla, Diamante, Rubí, Esme-
ralda. Cada
a ñ o
organiza
u n a
corrida
de
toros
en
beneficio
de los
viejos
d e l
asilo;
lo s
sube
« - . A e s a h o r a ,
l o s
b a r c o s s o n a p e n a s u n t r a z o d e láp iz negro sobre l a lámina gris»». (Foto L . Poirot).
105
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«Dormitorio d e pobres», dibujo d e José Gut iér rez Solana.
a un lando tirado p o r caballi-
tos y —todos vestidos de ne-
gro—
los
pasea
por la
ciudad.
Purísima mañana de otoño.
Bernardo Ruiz Varela
ha l le -
gado
en un
carruaje impeca-
ble . Los caballitos forman u n
triángulo perfecto: Furia,
de
largas crines blancas
e
increí-
blemente sedosas y peinadas
( « E s tordo claro, holandés, de
9 3 centímetros de alzada;
tiene siete años»), adelante;
Rubí
y
Diamante, detrás
y p a -
ralelos.
—Esto
es
como
un
ballet.
Es
música
y
geometría.
Las
cabe-
za s tienen que estar a la misma
altura.
Con las
correas
les co-
munico
el
ritmo
del
paso,
la ve-
locidad,
las
curvas,
las
paradas.
Los
conduzco
con la
palabra
y
el
movimiento
de mis
manos
sobre
las
correas. Nunca
les
grito
ni les
digo palabrotas
ni
les
pego. Observe: tienen
las ore-
jas para atrás para estaren con-
tacto conmigo. ¡Ojalá
L o s tres se detienen inmedia-
tamente y dejan paso a los au-
tos .
Furia ladea suavemente
su cabeza, s u s largas crines d e
vedette.
—Vamos, andar...
La voz tiene un volumen d e
conversación; s in embargo,
Furia, Rubí
y
Esmeralda
re-
toman
en
seguida
su
trote
ca -
llejero.
—¡Ojalá
Frente a l semáforo rojo, Furia
baja la cabeza y mordisquea
u n a hoja de plátano.
—Eso está
mal,
¿ve?
Sí, sí,
¿qué
diría usted
si una
bailarina
de
pronto deja
de
bailar
y se
muerde la zapatilla? Lo que su-
cede es que hoy es el primer día
en que se
caen
las
hojas
y
están
un
poco confundidos.
También
lo s
viejos
de los en-
tierros
se
retiran
y
apagan
las
velas, guardándoselas en los
bolsillos; para mayor como-
didad,
la
mayoría marchan
juntos, llevando
a l má s
viejo
de la
mano; pero otros quieren
ir
solos, están cansados
de la
sujeción, quieren
ser
inde-
pendientes, tener
un
rato
de
libertad.
— La funeraria es una herencia.
Es
algo
que se
origina
en el do-
lor,
cierto, pero
yo
trato
de ha-
cerlo
del
modo
más
humanita-
rio posible. Por eso, me preo-
cupo por los ancianos de l asilo.
M i negocio es la muerte, pero a
mí me
gusta
la
vida:
so y
vegeta-
riano,
y
aconsejo
a
todo
el
mundo
los
principios vegeta-
rianos.
Esta calle
da
salida
a la
cuesta
de Giba ja , donde están las ca-
sas de
mujeres
de
mala vida;
cuelgan
de los
balcones
m u-
chas colchas; desde
la
calle
te
ven
empinadas escaleras
de
estas casas;en
lo s
portales
hay
pozos para subir el agua y un
bombillo metido e n u n a
alambrera.
Cuesta
d el
Hospital, calle
del
Limón, calle S a n Pedro, calle
Cuesta, Ruemayor. Oscuras,
adoquinadas, estrechas
y en
pendiente, son las calles q u e
inspiraron a Solana lo s nota-
bles cuadros La casa de la
Claudia, Mujeres de la vida,
La calle del arrabal. N o deben
haber cambiado demasiado.
1 0 6
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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En el bar El
Sombrero,
de la
Cuesta
del
Hospital, Dorita,
rubia, vivaz, «cuarenta años
en el
barrio», quiere contarlo
todo'
—Lo sé todo de este barrio. Y le
aseguro que nunca he visto lo
que veo
ahora.
El
modo
en que
los
macarras tratan
a las
muje-
res...
Es una
vergüenza.
Hay
una
mafia
de
gitanos.
Le
diré
los nombres: elPimpin, el Calle-
jón Miguel, el Antonio. Y no
sólo pegan a las mujeres, tam-
bién a los clientes cuando se
niegan
a
pagar
el
absurdo
pre-
cio que ellos piden. Después de
trabajar veinte horas, tiene que
verlos: a ellas, comiendo un bo-
cadillo inmundo;
a
ellos,
en
una
cafetería lujosa. Además,
sin
control médico
ni
nada.
Pero
un
poco también
se lo me-
recen:
son muy
golfas,
les
gusta
ese
trato.
Y
cuando viene
un
cliente bueno,
un a
buena
per-
sona,
en
seguida dicen:
«Es un
cabrón».
Y
hacen cosas
que no
tienen disculpa.
¿Le
parece
a
usted correcto
que les
enseñen
ciertas cosas
a un
muchachito
de 17 años? El pobre se hace un
vicioso; sólo quiere
el
vicio,
y
seguramente
su
esposa, luego,
o
su s
amigas,
no le
harán
lo
mismo. Será distinto en Barce-
lona, quizá, pero aquí las muje-
re s honestas son muy conser-
vadoras. Cuando
yo era
joven,
la prostitución era otra cosa.
Estaban las madamas, la Ma-
ría
Luisa,
la Ojo
Piedra,
la
Carmina,
la
Celia,
las
france-
sas. A las
chicas
las
veían
mé-
dicos.
Era
antes
del
gran incen-
dio del 41. Entonces estas ca -
sas,
fíjese, estaban justo
al
lado
de la
Catedral
y de un
colegio
de
monjas.
En los
altares,
l a s
imágenes
so n m u y sencillas; son santos
d e
yeso, santos
de
bazar llenos
de
purpurina
y
recargados
d e
encajes: en un principal está
el de l fundador de la Compa-
ñ í a , S a n Ignacio d e Loyola. V a
vestido
d e
negro;
e n u n a m a -
n o ,
pequeña
y
regordeta, tiene
u n
bonete
de
forma anticua-
da ; en su
enorme calva brill an
la s
luces
de l a s
velas
y
tiene
u n a
barbit a rubia
y
recort ada.
S u aspecto es algo repugnan-
te , parece u n redomado hipó-
crita.
E n
busca
d el
negro solanesco
es
posible encontrar
e n S a n -
tander datos q u e Buñuel sin
duda festejaría: p o r ejemplo,
u n
notable número
d e su b -
normales, enanos
y
mellizos.
Hace algunos años fueron
c a -
sadas
en la
iglesia
de
Santa
Lucía
d o s
parejas
de
mellizos
p o r d o s
curas mellizos
y dos
monaguillos mellizos.
Por su-
puesto, toda
u n a
multitud
de
cofrades saludaron
en el
atrio.
Y
también
es
posible encon-
trar coleccionistas de los obje-
t o s m á s insólitos: picaportes,
pelucas, colillas
d e
cigarrillo.
Según rumores, cierto viejo
santanderino —Martín Lanu-
z a ,
quizá— posee,
o
poseía,
u n a
colección
de
colillas
con-
sumidas
p o r
gente famosa:
Al-
fonso
XII ,
Churchill.
E l n o m -
b r e ,
efectivamente, aparece
en
el
listín.
Del
otro lado
se oye
una voz
titubeante:
—No, no, era mi padre, que mu-
rió a los 89 años, hace 12 , pero
él
pintaba,
y
ponía colillas
en
su s
cuadros.
—Bueno... bueno...
si
usted
quiere venir.
U n a mucama (¿o hermana, o
tía, o
sobrina
de la
voz?) oligo-
frénica abre
la
puerta.
La voz
pertenece
a un
cura alto
y l án-
guido
que se
pasea
p o r u n a
casa de habitaciones oscuras,
crujie nte piso
de
madera
y ab-
solutamente tapizada de cua-
dros. Largo pasillo hasta lle-
gar a la única sala con luz na-
tural.
El sol
ennoblece
u n a m -
biente
q u e , m á s
allá
d e l u m -
bral,
se
hace espeso
e
insopor-
table.
E l
cura muestra
ún pa i -
saje pintado
por su
padre
—Pablo Martín Córdova—y
la
firma: u n a colilla de cigarri-
l lo.
—Con
eso él
quería indicar
que
ya no
servía para nada,
que ya
estaba viejo y valía menos que
una colilla. Como yo, que tengo
69 años y estoy tan cansado. He
tenido cuarenta
mil
fieles
en mi
parroquia,
y
estoy
tan
cansado.
A. B.
H o me n a j e a Jo9é Gutiérrez Solana, d e l Ayuntamiento d e Paradas.
1 0 7
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MADRID. D) A 13 DE
D 1 C B R E . D E 1 9 4 9
D I A R I O
1 L Ü S -
T R A D O * *
A B C
D I A R I O L U S
T R A P O D E I S -
F O R V. A C 1 O N
G E N E R A L *5
FUNDADO EN 19*5 POR I» TQRCjH&fO LVCA ?E 7F.XA
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7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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U N
C T U C I O N E J E M P L R
Altamente significativo ha sido el
acto celebrado recientemente en el
palacio de El Pardo co n motivo de
entregar el Caudillo lo s premios a
los ganadores de l concurso de
aprendices. La presencia de los mi-
nistros de Justicia, Industria y Co-
mercio y Trabajo dio especial realce
a la ceremonia. Lo s aprendices es -
pañoles ha n sido tratados en este su
III Concurso Nacional—certamen
sin igual en todo el mundo— con
los máximos honores.
Hemos
de
congratularnos
po r
ello,
ya que el gesto de l Generalísimo re -
fleja exactamente el querer y el sen-
tir y la especial significación del
Movimiento; precisamente por tra-
tarse de la masa juvenil y de la clase
trabajadora. La nueva España pone
todo
su
empeño
en la
formación
y
mejoramiento
de una y de
otra.
Si
los principios fundamentales que
informan nuestra Cruzada han de
prevalecer,
y si
toda
la
suma
de es-
fuerzos
y de
sangre
qu e
derrocha-
mos en
nuestra guerra civil
no ha de
se r baldía, se hace preciso recuperar
y consolidar para España las nue-
va s generaciones juveniles y de tra-
bajadores.
Desde
el
primer momento
el
Genera
lísimo Franco se percató de ello \
concitó todos
sus
esfuerzos
en con
seguirlo. Su genio militar nos de
paró
la
victoria,
su
visión
de
esta
dista pretende consolidarla /<>i
jando en los ideales de patriotismo,
fe católica y justicia social las mu-
va s promociones de españoles. Era
preciso salvar
la
Patria
de l
caos
poi
la fuerza de las armas y evitar tam
bién en lo sucesivo que la propa
ganda demagógica, el imperio de la
mentira, la intoxicación de nefas
tas doctrinas y la desorientacióti di
las masas volviese a dar al mai
xismo
el
monopolio
de la
justicia
social
y
arrancase
de la
entraña
de
la juventud española lo s nobles sen-
timientos de fe católica y amor a la
Patria. Ello equivaldría a llevarnos
de nuevo al trance caótico en qué
caímos en 1936.
Fuerza
es
reconocer
que en
este
sen-
tido el panorama de España ha
cambiado radicalmente. Existe una
diferencia sustancial y a todas lu-
ces ostensible entre ta España de
hoy y la que nos dejó la República.
El régimen ha demostrado con he-
chos —y no con una simple y fri-
vola propaganda— que la realiza-
ción de unos ideales de justicia y
bienestar social no es patrimonio
exclusivo
de
unos dirigentes desa-
prensivos
qu e
triunfaron
y
medra-
ro n
especulando
con la
vida
de los
trabajadores, especulando como
contratistas de la tranquilidad pú -
blica. Ahí está, como un hecho cier-
to , objetivo e innegable, la profusa y
profunda legislación social dictada
por el Generalísimo Franco. Ahí
está también la obra meritísima,
po r tantos conceptos encomiable,
de l Frente de Juventudes con su
sección de aprendices.
Hubo
de
llorar España
en su día
co n lágrimas de sangre la deprava-
ción espiritual de aquellos pioneros
y juventudes marxistas qu e cifra-
ban sus ideales internacionalistas
en un
odio declarado
a su
propia
Patria
y una
servil sumisión
a la
bandera, símbolos, himnos
y
dicta-
dores
de la
Unión Soviética. Esta
torpe
y
malévola desviación
de ¡a
conciencia y de los sentimientos
más nobles qu e debe alentar todo
buen español ha sido radicalmente
raída
de
nuestro suelo.
No por la
fuerza de la autoridad, sino por el
convencimiento de los hechos. La
preocupación social y deformación
de la juventud qu e obsesiona al
Caudillo ha dado su s frutos.
No
podía
ser de
otro modo
si se
tiene
en cuenta que hay una perdurable
sociedad espiritual qu e forman las
sucesivas generaciones y que ello es
lo que
garantiza
en el
tiempo
y en la
Historia la prosecución de la Pa-
tria.
(«Ya», 11-XII-1949.)
í Ú
•
l
e - ' - -
í
* *
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V
V
1 9
>
£ L J £ F £ D £ L £ S T A D O
PR£MIA A LOS M£JOR£S
APRENDICES DE £5PAÑA
M A D R I D -S l a l J a l e d * l C a l a d o « m i a -
g a « n « I P a l a c i o d a £ 1 P a i d o lo a u o f o o a
T d l p l o t n a a g a n a d o * r n a l I I I C o n c u i
1
*^
d a
f or maci ón p i o l r i i o n t l o b i e i a
p o i l o *
• t a i m a t n a i o i v a a p i a n d i c a i d e E t p a n *
f «• La
Vanguardia»,
/U XI /
IV4V.I
9
ct¿ sr¿ * c? j - c v -
rc7>7
era V .'i ¿ ra r tra r w-j *
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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SSPAft
p r i s i o n e r o
d e
g u e r r a
UNA MENDAZ INFORMACION APARECIDA EN
ALEMANIA
HA
INTENTADO EMPASAR
LA
RECTITUD DE NUESTRO PROCEDER
BERLIN, 2 0 . (Crónica d e l corres-
ponsal de YA.)— Si algo afecta e
i r r i ta par t icularmente
a los a le-
manes , a todos s in excepción n i
diferencia d e 'deas políticas, es la
repatr iac ión de lo s prisioneros.
Para indisponer ser iamente a un
alemán
c o n u n
país, indignarle
y
hacer q u e nazcan en é l rencores
peligrosos, basta
c o n
re t rasar
in -
def in idamente
la
vuelta
d e
aqué-
llos, sean u nas doce nas o unos m i -
les . A los germanos le s puede m o -
les tar q u e desmantelen toda s u
indus tr ia, pero quizá s e avengan a
soportar lo. Impídase,
s in
embar-
go, e l regreso d e antiguos solda-
dos , y lo s mismos germanos se su-
blevarán
y
c lamarán ,
c o n
mucha
razón, a l cielo. Esta sensibilidad
de l a población entera d e Alema-
n i a h a sido aprovechada también
para a tacar a España, tergiver-
sando hechos, cw.lando verdades
y supurando en la prensa y en los
ánimos informaciones tendencio-
s a s .
Desde hace muchos meses
in -
tentan ciertos sectores políticos
germanos minar e l buen nombre
d e España co n insidias sobre a l e -
manes
a
quienes nuestro
G o-
bierno mantiene e n cautiverio.
Luego, el Presidente Heuss, a l pe-
d i r
públ icamente
la
repatriación
d e todos ellos, citó escuetamente
e l hecho.de q u e e n España todavía
s e encuentran antiguos comba-
tientes alemanes, y , apoyándose
en la
declaración presidencial
o b -
jetiva
y
concreta, dichos grupos
intensificaron la campaña d e c a -
lumnias . E n resumen, dice ésta
q u e
España mantiene
e n
condi-
c iones inhumanas
a
millares
d e
prisioneros
d e
guerra alemanes,
a
l o s q u e niega la repatriación.
INFORMACION
MENDAD
La insidiallega a ta l punto ,queun
senador
d e
Berna,
q u e
estuvo
r e -
cientemente e n nuestra t ierra, y a
quien
se le
autorizó
a
visitarlos,
publica a media plana u n a infor-
mación
en e l
diario «Die Welt»,
órgano oficioso británico editado
e n Hamburgo, en l a que dice q u e
gri taro n: «¡Dejadnos salir ¡Estos
cerdos ( los españoles) n o s dejan
q u e
muramos
¡N o
somos crimi-
nales »
.
Wolters
le s
preguntó
si les
pegaban, y le contestaron: « N o d i -
rectamente». En f in . apoyado en
su
autor idad
d e
senador,
en la
fuerza q u e d a haberlos visitado
personalmente, y en un tono lo -
grado d e objetividad q u e d a a l a r -
tículo, éste
h a
causado gran
i m -
presión en Alemania.
L a mendacidad de la información
se advier te claramente a l obser-
var que l a crónica, igual o en v a -
riantes, merece honores
d e
gran-
d e s titulares, composición desta-
cada y plana preferente. S i n e m -
bargo, perdido entre e l fár rago d e
noticias rutinarias,
en
tipo
p e -
queño
y
como suelto, apar ece
en el
mismo diar io alemán e l resumen
d e u n a conferencia d e prensa d e
este mismo senador Wolters,
q u e
calló en e l ar tículo lo q ue d i jo allí
l i teralmente: « S e trata ( lo s inter-
nados) en general d e aventureros
q u e querían pasar p o r España ha -
c ia la Argentina». E s decir, según
pudiera deducirse, d e gentes q u e ,
s i se hubieran quedado e n Alema-
n i a ,
estar ían
en l a
cárcel conde-
nados po r lo s t r ibunales d e desna-
zificación.
Pero n o sólo esto. Llegan a mi co-
nocimiento cartas d e alemanes,
declaraciones d e a lemanes en o r -
ganizaciones de la Cruz Roja y de
socorro
a
repatr iados,
q u e
coinci-
den en a f i rmar q u e s e trata de po -
c o s
centenares
de
alemanes,
en su
mayoría desertores
de la
Legión
Francesa, fugitivos
d e
Francia,
huidos d e Alemania y aventure ros
q u e pasaron todos ilegalmente
p o r fronteras españolas, siendo
internados
po r l a s
autoridades,
como lo es todo individuo q u e
cruza cualquier frontera
s in do -
cumentación,
e n
todas
l a s
partes
d e l mundo. Muchos d e ellos, d e
s e r devueltos al punto d e origen,
parece
q u e
sufr ir ían condenas.
C O N OCASION D E L A Ñ O SANTO, E L C O N -
SEJO D E MINISTROS ACORDO AYER U N
INDULTO PARA LOS CONDENADOS POR
DELITOS COMUNES Y ESPECIALES
L a s penas de dos años se considerarán extinguidas y
se conmuta la cuar-
to
parte
de la
condena
a los
sentenciados hasta veinte
d e
reclusión
( - A B C - , 10-XII-1949.)
- c ¿ " - C * " ~ ¿ r ¿ y ¿ r ¿ ¿ ^ ¿ o ; ' ¿ i - r ¿ . r , n n •
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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í« ABC«. 20-XI-1949.)
También
s e h a n
escrito cartas
a la
prensa a lemana combat iendo
esta campaña; pero mientras los
artículosestilo senador Wolters
se
aceptan con honores, l a s car tas a l
director contradiciéndole pasan,
por lo visto, a l cesto de los pape-
les .
A ú n m á s
todavía, para
que los es -
pañoles sepan bien a q u é atenerse
y q u é
responder cuando
se
enfren-
ten con alguna insidia d e esta es-
pecie: el Gobierno español ha in -
ternado, e n efecto, a unos cente-
nares d e alemanes, por l as razo-
n e s apuntadas an te r io rmente ,
porcentaje minúsculo d e l total
q u e
viven
en
España
y
llegaron
a
ella en la posguerra, a los que se
conceden todos los derechos y las
libertades previstas para
el ex-
E S P A Ñ A
«¡España, España », gritaba
Ma-
ragall desde
sus
soledades cantoras,
y el eco de su voz
resonaba hasta
los
entresijos
de l
corazón unamunes-
co, a quien, de tanto pensar en el
problema
de
España,
le
dolía quijo-
tescamente en sus carnes como si la
Patria
se le
hubiese vuelto
no des-
tino
de su
persona, sino órgano
funcional de su propio ser como in -
dividuo,
de ese su
«yo»
que,
como
él
t ranjero e n nuestra legislación. E l
Gobierno español
n o h a
hecho
ningún prisionero d e guerra, p o r
la
sencilla razón
de que no ha es -
tado e n ninguna guerra. Dichos
alemanes
so n
gentes
q u e s e m a n -
tenían o t r a taban d e mantenerse
d e
manera ilegal
e n
España
y h a n
sido detenidos, como lo serían en
cualquier parte, s ignif icando u n a
carga q u e e l Estado español n o
t iene p o r q u é sostener. Y, por úl-
t imo, España no s e ha opuesto
nunca ni ha retrasado nunca la
repatr iación
d e
dichos alemanes.
H a renunciado a ponerlos d e pati-
t a s en l a calle, e s decir, a llevarles
a Irún, a l puente internacional,
dar les u n empujonci to y q u e ellos
se l as
arreglasen como pudieran.
H a preferido mantenerles inter-
dijera, soñara
la
vida
y
viviera
la
sobrevida.
Sí ,
soñando posibles caminos para
la
Patria, cual
si
nuestra nación,
sin
impulso
y sin
brújula, hubiese
perdido
en los
avalares
de la
nave-
gación histórica
su
rumbo
y su des-
tino, viniera
al
mundo
de la
razón
y
de l
gobierno
de su
familiar patri-
monio, es a juventud qu e floreció en
nados mientras alguna autoridad
competente s e decida a darles los
visados d e tránsito o d e entrada
e n Alemania.
¿Que no se les repatri a? Desde q u e
entraron esperamos q u e alguien
venga a recogerlos. Sobre todo, a
visitarlos y averiguar e n q u é c o n -
diciones se encuentran estos a le -
manes pueden
i r
hasta senadores
q u e saben d a r puña ladas traperas
y n o
vacilan
e n
dejar imprimir
l a
palabra cerdos para referirse, p o r
boca
d e
ganso,
a los
españoles.
La
prensa española,
q u e y o
sepa,
nunca h a empleado e n s u s colum-
n a s este calificativo, q u e muchos
hemos oído decir también
a
algún
descontento, c o n razón o sin ella,
al
referirse
a
otro pueblo.
APELACION A LA
HONRADEZ
Sólo m e resta apelar en m i c ró -
nica
a l
buen sentido
de la
colonia
alemana permanente e n España,
a la
honradez
d e
cuantos
han en-
contrado nuevas posibilidades d e
vida'en nuestra tierra,
a
cuantos
alemanes se encuentran allí y a
s u s
organizaciones
d e
socorro
mutuo, comerciales o culturales,
para
q u e e l
nombre
d e
España
quede en el lugar que le corres-
ponde
en
este asunto
q u e
t an to
les
afecta. Y apelar a los españoles
para q u e e l nombre de los senado-
r e s
Wolters
n o s e a
confundido
con
el de los europeos d e buena f e qu e
se
esfuerzan
p o r e l
triunfo
de la
verdad en beneficio de la paz in-
ternacional.
21-XI1-1949.)
un
otoño dorado, melancólico
de
nostalgias impresas en las hojas
caídas de los árboles centenarios,
como
si la
tradición sólo pudiera
servir
de
mullida alfombra
al tu-
multo callejero, pero que, en aquel
añ o
joseantoniano,
las
nostalgias
y
lo s
recuerdos,
la fe y la
esperanza,
el
amor
a la
patria
y el
espíritu
h
ispá-
nico
se
ayuntaron
en un haz de fle-
chas develadoras en aquel amane-
C O M O E J E M P L O
Por
GUILLEN SALAYA
1 1
V ¿'¿i '¿s.rj)m.r.
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-061-ano-vi-diciembre-1979-ocr 112/132
P E T I C I O N D E M A N O D E L A S E Ñ O R I T A C A R M E N F R A N C O P O l O
{«La
Vanguardia•>, 20-XI1-1949.)
cer de otoño de una sonrisa de la
primavera qu e retomaba a sus
puestos las hojas verdecidas del fu-
turo
con la
impronta magnífica
de
la tradición lozana.
Pero hasta ese día. la vida de Es-
paña
y de los
españoles
se
había
hundido en una noche oscura, ex -
trañamente insegura y terrible-
mente problemática. En «España
como problema», nos lo dice con
frase certera Laín Entralgo: «El he-
cho es que la vida de España se hizo
en 1929 pura y absoluta inquietud.
A los dos años había sido derribada
la Monarquía; a los dos años y po-
tr«e»o*ito Carmen fiance
r w *rometido. don
©r*¿y. «a»qwo>
Vülovarda, fotografiado
la Na«Va intima
con moVvo de
da
mano
de lo
da S. I al
Jafa
del
V an el Palacio da II
(Foto exclusivo pe
LA
VANOUAROA
de
r
nrr yjQ,
r\
Sí, mamá...
E l regalo qu e prefiero es
o a n í i i
Serrano, 8 - José Antonio» 1
?
Núñez
d e
Balboa,
5 2 ¡ i
Gran venta
d e
retales
en
Nuevas Pañerías
EMPIEZA MAÑANA, LUNES
Retales espléndidos d e paftos y e s -
t ambres
d e
cabal lero ,
d e
lonas ,
s e -
d a s ,
mezclas
y
a lgodones.
L o s h ay
e n todos lo s tamartos y calidades.
C o n -o * desembolso mínimo puede
adquir i r ahora u n co r t e d e t ra j* .
gabán, americana
o
pan ta lón ;
o un
corte
d e
vest ido, abr igo, chaque-
t ó n , bata, fa lda, "blusa, etcéte ra.
Apfroveche, pues, la fellx coy unt ura
q u e desde maflana le b r inda * a e s -
t r a
gran venta
d e
re ta les .
NUEVAS PAÑERIAS
MONTERA. 3 1
eo s meses el problema de España
quedaba planteado co n holgura y
crudeza insólita». Exacto. Ya todo
estaba en ruinas, y en el horizonte,
mejor diríamos
en el
contorno
del
hombre, ya sólo quedaba aquí, y
fuera de aquí, como aguijones de
avispas zumbadoras,
el
berbiquí
de
las más hondas y entrañables inte-
rrogantes humanas.
La vida de Europa se había vuelto,
en los años de postguerra, un puro
esqueleto de problemas sin vitales
substancias capaces
de
salvar
la
crisis suscitada
por la
contienda
bé -
lica. La secularización déla cultura
í~ í - c7 j r rc?j?c?jrc?j~l7j? t?>"?c*.« « % m s - j r * . T j ? r * . r a r r % . V 3 y w T j - ""i'iín*
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europea había terminado
con la
muerte de l liberalismo en la cuna
misma donde naciera,
y, con la bol-
chevización
de su
costado oriental,
infarto pestilente
que, no
extirpado,
amenazaría
con la
gangrena
de
todo
el
cuerpo
de
Europa.
Como Europa
no
supo vencer
sus
males
y, por
cofttra,
se
abismó
en
las
raíces
de
esos achaques
que pa-
decía
—el
racionalismo científico-
técnico, sin el soporte de lo espiri-
tual
y sin la
cúpula
de lo
teológico
—y místico—, hubo de sufrir el
azote
de la
segunda guerra mundial,
en la que, a la
muerte
de l
liberalis-
mo, se
unió
la
decapitación
de ¡a
democracia capitalista,
ya que
ésta
no
tenía
su s
fundamentos éticos,
ni
económicos, en las humanas
creencias de la cristiandad. Se ha-
bía
olvidado
que una
democracia
sin
bases cristianas,
y sin
católico
sentido de la vida, se derrumba, fa -
talmente,
por el
tobogán
de la
tira-
nía de una
clase,
de un
grupo,
de
un a
persona
que,
encarnando
la
idea simple
de una
materialismo
histórico
y
existencial, obliga
por el
terror
de sus
congéneres
a
trabajar
sumidos
en la más
abyecta
de la
servidumbre.
España,
en
tanto, quedó
en pie
desde aquel amanecer josenanto-
niano,
a
cuyas hojas
de
octubre,
do -
radas
por el sol de los
años,
le
puso
alas
de
Primavera nuestro Caudillo
Francisco Franco.
Y
entonces
ocu-
rrió que los ojos en llanto de Europa
retornaron hacia España,
no
para
auscuhary elucidar su s problemas,
sino para servirse de ella como
ejemplo,
ya que no
supieron
en su
dí a
tomarla como escudo
y
cabeza,
con su mística y su derecho, del
cuerpo
de la
cristiandad.
M as todavía queda un mundo y ul-
tramundo occidental,
qu e
prefiere
hurgarse su s llagas a fin, sin duda,
de
reconocer
la
existencia
de su an-
gustia
o la
angustia
de su
existen-
cia, tornada primitivismo o anima-
lidad, no vida, no misión, no des-
tino trascendente,
y que, por no e n -
tender
el
sino
de los
tiempos,
ni la
lección
de los
hechos sociales,
an -
sia pervivir en sus errores, aunque
estos errores
le
traigan
los
horrores
de una tercera guerra mundial, per-
dida definitivamente
por el
hombre
de
Europa.
¿Acaso
no le ha
servido
a
nuestro
continente
de
aviso
la
derrota
de
do s
guerras sufridas
en la
mocedad
y
madurez
de l
nuevo siglo? Pues
es -
tas guerras, quieras o no, han te-
nido como finales objetivos liqui-
dar en
Occidente
la
ilusión
de un
progreso
sin fin
científico-técnico
y
político sociao,
no se
asentaba
so -
bre los postulados de un huma-
nismo católico,
de un
entendi-
miento de l hombre con sus seme-
jantes y del hombre con su Dios. La
guerra, decimos, vino
a
liquidar,
con el
rulo
de la
técnica, todas
las
falsas creencias
que el
hombre
eu -
ropeo desde el Renacimiento y la
Reforma había cultivado como
si se
tratase
de las
propias esencias
de su
naturaleza, sin percibir que ese
panteísmo
sin
espíritu
de su
idola-
tría
era una
naturaleza muerta.
Ahora todo está claro en el mundo,
aunque
no se
quieran confesar
las
verdades.
De un
lado,
la
Europa
del
progreso
qu e
hubo
de
hacerse
el ha-
rakiri
en las dos
últimas
y
cruentas
guerras. De otro lado, la España ca -
tólica
que no
pudo alcanzarla meta
de l
progreso científico-técnico
por
faltarle el soporte económico y el
acierto
en el
rumbo
de un
buen
go -
bierno, pero conservó
el
alma
y el
espíritu con lo que ganó ¡a victoria
al
comunismo ateo
y al
materia-
lismo esclavista.
En
este trance
de
agonía para
el
mundo de Occidente el destino
manda
de
nuevo
a
España
qu e
sirva
de
ejemplo
a fin de que el
espíritu
torne
a ser ti
monel
de la
técnica
y de
la humana convivencia. Y un
nuevo humanismo, ecuménico, ca -
tólico, levanta hasta
los
cielos
los
corazones de todos los hombres.
Mas
para
es a
empresa
de l
espíritu
es
ineludible, como
lo
fuera antaño,
como
lo
será mañana, tomar
a Es-
paña como ejemplo.
(«La
Vanguardia», 28-XII-1949.)
(«ABC», 10-X11-1949.)
PH O E N I X ( A ti z o n a) . — E l S h a d e Pe r s i a . q u e
r e c o r r e a c t u a l m e n t e
l o s
Es tados Un idos ,
l ia
l l egado a At i zona , donde h a s ido so rp rend i do
p o r l a
cáma ra fo tog rá f i ca cua ndo
Inspecc ionaba l o s servic ios d e r egad ío ,
a t a v i a d o a la m a n e r a d e l o s v a q u e r o s d e l país ,
y m o n t a n d o u n a j aca d e p rec io sa e s t ampa .
(Foto Ort lz) .
RISTJ ?
C 7 J
? C?J - C* J • C?J
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M
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1 r » i « • J t r » « v i
i » n » i
c c - i i - i « %
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-061-ano-vi-diciembre-1979-ocr 114/132
í s m x
•I Q • n • ralísimo
Pr.nco
p • f • Q«*
ftu ftanticuú»br*
f«ASC»,
I3-XII.1949.)
S A N C I O N E S
A L O S Q U E E N T R E N
E N E S P A Ñ A
C L A N D E S T I N A M E N T E
No rma s d e l ministerio d e l
Ejército para
la
aplicación
d e l
decre to
d e
indulto
El
Boletín Oficial
d e
ayer publicó
una
ley de la
Jefatura
de l
Estado,
en la
que se determina que el que entrare
clandestinamente en territorio na -
cional será castigado
con la
pena
de
prisión menor, sin perjuicio de cual-
quier otra responsabilidad que pu-
diera haber contraído.
Lo s Tribunales aplicarán la pena en
la extensión qu e estimen justa,
atendiendo a las circunstancias del
caso y de los antecedentes y peli-
grosidad
de l
responsable.
Si hubiese recincidencia, la pena se
impondrá
en un
grado máximo.
No comete el delito de l articulo ante-
rior, n i será, po r tanto, puesto a dis-
posición de la autoridad judicial, el
que se presente a las autoridades o
su s agentes inmediatamente de su
entrada
en
territorio español.
(«ABC... 25-XII-1949.)
E L
CARDENAL
SEGURA CONDENA
LA
TRADICION
D E
L A S
DOCE UVAS
Acto eucarístico
en la
parro-
quia
d e Santa Cruz, co n motivo
del Año Santo
«II Quotidiano», d e Roma, re -
cuerda
e l
mart i r io
d e q u e f u e o b -
je to
e l
cardenal Mindszenty
Sevilla 2 7 . «Son frecuentes los
peligros d e irreverencia y profana-
ción en las misas q u e s e celebran a
media noche porque siempre la
maldad busca
la s
tinieblas para
m a -
quinar
e l
mal» afirma
e l
cardenal
Segura en un documento pastoral
dirigido a los fieles de la archidióce-
s is . En dicho escrito e l prelado d e s -
pués d e reproducir integramente e l
decreto de la Sagrada Congregación
d e Sacramentos autorizando como
primera gracia d e l A ñ o Santo la cele-
bración e n todas la s diócesis de la
misma d e media noche e l último día
d e l a ñ o establece normas para su
cumplimiento. Finalmente condena
la
tradición
de las
doce uvas «que
es
u n a costumbre pagana
y
supersti-
c iosa».— Cifra.
(«ABC», 28-XI1-1949.)
X A
V I E R C U G A T
A TSAVte DE tAKNTENA UB^
0
RA&to ANDORRA |
0
r t l l 3 » * l r t É > f c A C 1 0 » D I ^
ANTOVJO LOSADA
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GRABACIONES
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que ofrece Cu i ^
SO«t BALAfil IfXtCO
Dbttiboidor farimf
paiiDlat jS
" ' - - i
FORMITROL
YMIZ'I~C7i - C T J ítíVTC7 J * C ? J 7 , C V ? ¿ \ » • « J T Í . V J ? w T j R R v T T j - FCZI
• - A i * t 1
1 1 4
1 N
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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ÍSPAÑ,
D E S P I D E L N O C O N
LICOR 4 3
E M P I E C E E L N U E V O C O N
ANISETTE
mm
ESTA NOCHE E N :
PAS APOGA,
c o n i u
gran fiesta
d e
gala.
PONTALBA, c o n - L a s d e Caín'.
PRICB, c o n c u Compañía Internacional.
COL1SEÜM, c o n l a
gru\
pelíc ula *Harnlet .
METROPOLITANO y CATE URQUUO.
aeréis obsequiado*, como e n afloa anteriores, co n botelllnea d e
UCOR 43 T ANISETTE VERDE MMTU
Acudid todos
a
estos espectáculo#
a
tomar
la s
uvaa, despidiendo
al
áfio
con el
Delicioso licor 43 e] mejor d e todos lo s tiempoa, y empezando al nuevo
saboreando
u n a joya d e la llcorerla moderna,
Anlsette Tarda Mastla
original
d e color y excepcional d e aabor.
FEIWAMO O&W.VPAOTA SICO
-Y ' f '<0 IKUMK O C05XFA
9 FOT o c
oto#
C S T I G D O S
S I N
C I N E
Por
José María
DE
VEGA
Gran idea l a que ha tenido el al-
calde d e Alberique. De ahora en
adelante, los analfabetos alberi-
quenses —¿se dirá así?—
n o p o -
drán concurr ir a ninguna clase d e
espectáculos.
L a orden, en principio, parece
bastante difícil d e cumplir. Claro
q u e en Alberique la cosa será m á s
factible, y a q u e , aunque n o tengo
a mano el Espasa, es de suponer
q u e n o será u n a d e l a s m á s pobla-
d a s ciudades d e nuestra Penínsu-
la.
E l hecho es que los analfabetos d e
Alberique,
e n
lugar
d e
concurr ir
a
la s clases nocturnas, sabiamente
establecidas
y
dir igidas
c o n
toda
competencia, abarrotaban
los lo-
cales d e espectáculos públicos.
Abandonaban la pedagogía p o r
Ingrid Bergman
y
descuidaban
el
u s o correcto de la «h» en beneficio
de las películas d e «gángsters».
P o r regla general, lo s alcaldes s e
preocupan siempre
m á s d e
quit ar
o poner árboles, d e organizar o
desorganizar la circulación y de
imponer multas a los contraven-
tores d e s u s edictos.
Por eso mismo, por lo raro y soli-
tar io
de su
gesto, merece mayores
plácemes el alcalde levantino. Y,
también, por el procedimiento
elegido.
A u n
individuo
que s e
obstina e n n o aprender a leer n o es
posible conducirle diariamente a
la escuela nocturna, custodiado
p o r d o s
guardias municipales.
Tampoco sería justo condenar a
muerte a los reincidentes, aunque
n o h a y duda d e q u e surtir ía un
saludable efecto.
L a letra co n sangre entra, decían
lo s viejos dómines; y nada m á s d o -
loroso
y
cruel, para
un
aficionado,
q u e prohibirle el acceso a su es-
pectáculo favorito.
E s indudable que la comentada
disposición municipal habrá lle-
nado de i ra a los propietar ios d e
lo s
teatros
de
Alberique.
SELECCION DE TEXTOS Y GRAFICOS DIEGO GALAN Y FERNANDO LARA
tíM lllllll AfITI U íyiDÍSCIAIl«x
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AUTENTCO COlOt NtTlftAL
COUMUOCIO YUSDO
<«ABC->. 4^X11-1949.)
(¡UEKOOIESIL
am&iim
ál
Felicitemos, pues, a l digno a l-
calde d e Alberique. Y esperemos
que , en una de l as
p róxim as sesio-
,
nes de aquel Ayuntamiento, se
acuerde d a r a u n a calle d e aquel
pueblo su nombre. C o n muchos
menos motivos
h a y
otros que...
(«Ya», 13-X/I-I949.)
val í ' í " ir*
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Juana
de
Ibarbourou
o e l
abismo
d el tiempo
Nelson Martínez Díaz
1. E p o c a y en to rno
Durante u n período q u e pu ede acotarse crono-
lógicamente entre
1904 y 1939,
Uruguay
co-
noce
u n
proceso
de
singular crecimiento.
Es-
t imulada
por el
aumento
de la
población,
la
ciudad
d e
Montevideo: «bella
y
opulenta
como correspondía
a l
modelo
del
tiempo»
(1)
se
extendía rápidamente para albergar
el cau-
da l inmigratorio. Con el desarrollo de algun as
industrias, pero sobre todo por el impulso de
la activida d frigorífica export adora, la fiso-
nomía d e l país —dependiente con caracterís-
ticas d e país desarrollado—, experimen ta pro-
fundas transformaciones político-sociales.
Claro está, que el «modelo batllista» configu-
rado po r l as nuevas pautas ordenado ras de la
actividad nacional, implantado sobre una es-
tructura cívica e institucional que d io a l Uru -
guay sitial d e ejemplo democrático, e instau-
rado bajo
la
presidencia
de
José Batlle
y Or-
dóñez, sólo f u e posible porque el país mismo
hab ía conocido sensibles cambios en el orden
material y, en definitiva, d e mentalidad, q u e
contribuyeron
a
socavar
lo s
soportes
de una
sociedad tradicional adversa a toda innova-
ción.
N o resul ta extraño, entonces, que l a aparició n
de una generación intelectual conflictiva
fuera motivo de más de un escándalo en el
Montevideo d e comienzos d e siglo, donde una
burguesía ordenada, progresista, pero
t a m -
bién pacata
y
satisfecha
de sí
misma, expre-
saba
su
bienestar social
en
formales veladas
que se desarrollaban en ambientes decorados
al mejor estilo europeo. Estos espíritus con-
tradictorios, signos mayores de un elitismo
q u e reaccionaba contra el espírit u antiheroico
( )
Angel Rama,
La
belle Epoque, Montevideo, Enciclope-
dia
Uruguaya,
núm. 28, pág. 142.
116
impuesto por el previsor ordenamiento b u r -
gués, reconocieron tempra nos repr esentant es,
como el poeta Roberto de las Carreras, o cen-
tros
d e
reunión para
su
agresiva bohemia,
como
la
Torre
de los
Panoram as, regida
por su
máximo oficiante, Julio Herr era y Reissig, o el
Consistorio del Gay Saber, aglutinado en
torno a la inquieta figura d e Horacio Quiroga,
y q u e escondía bajo el barroquismo de su de-
nominación la acuciante penuria material de
su s integrantes.
Junto a ellos, alis taro n otros nombr es, como el
de los
poetas Arman do Alvaro Vasseur
y
Angel
Falco, este último paseando su inquietud so -
cial; Florencio Sánchez, q u e vuelca a l teatro
vernáculo toda la problemática social nacida
de las
transformaciones
d e u n a
sociedad
a l u -
vional, mientras
que é l
mismo vive continuas
penurias económicas; Carlos Reyles, que es-
cribe su s obras d e temática rural desde la có-
moda ubicación de sus haciendas d e tipo in -
glés; María Eugenia
V az
Ferreira,
q u e a c u -
ñaba en el clima de los salones de sociedad la
angustia
de su
trágica soledad,
y
Delmira
Agustini,
q u e
inaugura
un
lenguaje sentimen-
tal de
encendido erotismo, truncada
su pro-
ducción poética p o r u n a trágica muerte. La
figura
de l
ensayista José Enrique Rodó, enri-
quecida
p o r u n a
obra equilibrada
y
serena,
expresa, sin embargo, u n a f irme inquietud po r
el futuro de los pueblos latinoamericanos en
su libro Ariel. Todos estos nombres co nfo rman
u n a experiencia única, u n a época literaria
privilegiada.
2 . Desa f ío y temor : d ia léc t ica d e u n
mundo poét ico
Las voces femen i ñas aparecen, en las p r i meras
décadas d e l siglo, como u n signo d e novedad
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en la poesía latinoamericana. Es q u e parale-
lamente a la ruptura con ciertos patrones t r a -
dicionales se produce la crisis d e s u s símbolos
sociales, y la mujer, relegada hasta entonces a
papeles pasivos, comie nza a incorporarse a la
vida activa, a las profesiones y a los estudios
universitarios.
La
poesía
que nos
dejan enton-
ces Delmira Agustini, la argentina Alfonsina
Storni, la chilena Gabriela Mistral y Juana de
Ibarbo urou, recoge
un
contenido experiencial,
intransferible, expresa
el
reconocimiento
de
su ser
social.
La
poetisa
d e
esos años pone
al
descubierto su proceso interior, doloroso o
apasionado, su visión del amor y del sexo
cumpliendo u n a función de encuentro con el
mundo.
Juana
d e
Ibar bourou nace
en la
ciudad
de Me-
ló, del
Departamento
de
Cerro Largo,
en Uru-
guay, el 8 de marzo de 1892 (2). Hija de l espa-
ñol Serafín Fernández, oriundo de Galicia, y
de la criolla Valentina Morales, f u e contempo-
ránea de Alfonsina Storni y d e Gabriela Mis-
tral; sucesora, en la lírica uruguaya, de Del-
mira y María Eugenia, por su temática se en-
cuentra
m á s
cerca
de la
primera. Aunque,
como
h a
señalado acert adame nte Grossmann,
todas ellas extremaron
sus
registros apasio-
nados: «...por más que en su conducta perso-
nal se
mantuviesen dentro
de los
antiguos
lí -
mites fijados por la tradición ibérica» (3).
Los dieciocho primeros años de Juana Fer-
nández Morales transcurren en el ambiente d e
su
ciudad natal, experiencia casi rural,
que
marca toda su obra proporcionándole un len-
guaje y una recurrencia visual campe sina. Un
paisaje de casas todavía coloniales y de tardes
perfumadas
d e
naranj os quedará
en su
memo-
r i a ,
junto
a la
lectura
que su
padre solía
ha-
cerle
«de los
versos
de
Espíonceda
y las
dulces
quejas
de su
nemorosa Rosalía
de
Castro»,
dirá Juana
m á s
tarde. Casada
en 1914 con
Lucas Ibarbourou, capitán del ejército, reco-
rred interior del país al lado de su marido y en
el Ínterin nace su hijo, Juli o César. En 1918 se
instalan
en
Montevideo
y
Juana presenta
en -
tonces algunos versos a la sección literaria del
diario «La Razón», bajo el seudónimo de
Jeannette d'Ivar. En 1919 aparecerá en Bue-
nos Aires la primera edición de Lenguas d e
Diamante,
su
primer libro
d e
poesía,
q u e
lleva
la
firma
de
Juana
de
Ibarbourou, nombre
que
usará desde entonces.
En ese
volumen apare-
cen ya los
temas
q u e
abordará
el
lenguaje
poé-
tico de Juana ; están trazados lo s senderos que
(2 )
Dato proporcionado
por su
amiga,
la
escritora Dora
Ise-
lla
Russell,
en :
suplemento
de
E l D í a . Montevideo,
12 de
agosto
de 1979.
(3 ) Rudolf Grossmann, Historia y problemas de la litera-
tura lat inoamericana. Madrid,« Revista
de
Occidente»,
1969,
pág. 465.
transitará lo mejor de su obra y, también, los
límites de su universo. El futuro obrará sere-
nando
la s
resonancias
d e
esta
su
primera fase
lírica, y la poetisa entrará con el paso del
tiempo en la soledad voluntaria y la resignada
espera.
Asombra, en primer término, la alegría sen-
sual, juvenil y desafiante. Desarrollada en
contacto
con la
naturaleza cómplice,
a
espal-
das de l mundo provinciano y austero donde
transcurrieron sus primeros años, lanza al
rostro de l lector la audacia de la mujer joven
consciente de su belleza:
«Soy libre, sana, alegre, juvenil y morena»
(«Salvaje»)
y en otro poema:
« Toda mi carne joven se imprsgna de esa esencia,
Perfume de floridas y alegres primaveras
Queda en mi piel morena de ardiente transparen-
cia».
[( «Amor).
A la hora de Juana, desbrozado el camino por
Delmira Agustini,
e ra
posible escribir
sin
otro
escándalo
que l a
admiración
por la
audacia
poética, estos versos:
«Tómame ahora que aún es temprano.
Y que llevo dalias nuevas en la mano.
Tómame ahora que aún es sombría
Esta taciturna cabellera mía.
Ahora, qu e tengo la carne olorosa,
Y los ojos limpios y la piel de rosa.
Ahora, qu e calza mi planta ligera
la
sandalia viva
de la
primavera»
rematados
p o r
acentos
que
delatan otras preo-
cupaciones existenciales:
«Hoy, y no mañana. Oh, amante, ¿no ves
Que la enredadera crecerá ciprés?» («La hora»)
Pero incluso la idea de la fugacidad del tiempo
y de la muerte inevitable no está a ú n clara-
mente ligada
a la
declinación
de la
juventud,
y
el
desafío
se
extiende hasta
su
propio dominio:
«Caronte yo seré un escándalo en tu barca.
E n e l d í a d e s u c o n s a g r a c i ó n c o m o « J u a n a d e America*». A su
d e r e c h a , e l poe ta u ruguayo Juan Zor r i l l a d e S a n Mart in ; a su i z-
q u i e r d a ,
e l
e sc r i to r mex ica no Al fonso Rey es .
117
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El p o e t a J o s é Sa n t o s
C h o c a n o , « e l p r imero
e n dar la
j u s t i c i e r a m e n t e
e l
n o m b r e d e J u a n a d e
A m é r i c a » , s e g ú n
a f i r m a r a é l m i s m o .
Mientras la s otras sombras recen, giman o llo-
ren,
Y bajo tu s miradas de siniestro patriarca
Las tímidas y tristes, en bajo acento, oren,
Yo iré como un a alondra cantando por el río
Y llevaré a tu barca mi perfume salvaje»
[(«Rebelde»)
F.1
temor
a la
muerte
y al
paso
d e l
tiempo
todavía
no se ha
desarrollado como presencia
angustiada,
y se
encuentra enraizado
en sus
poemas
con e l
sentido cristiano
de la
vida.
De
ah í que e s e
paganismo sensual,
e se
oficio
de
sacerdotisa
d e
Eros
q u e
cultiva poéticamente,
se
diluye
d e
pronto
en
momentos místicos:
«Ha de
llegar
el día en que he de
estarme
[quieta,
¡Ay, por siempre, po r siempre
Con las
manos cruzadas
y
apagados
lo s
ojos».
(«La inquietud fugaz»).
S e
trata
de una
idea resistida
por e l
deseo
de
permanencia, de retorno, q u e subvace en su
expresión poética; lo que le hace pedir que la
sepulten a flor d e tierra, junto a u n a fuente,
para volver:
«Por la parda escalera de las raíces vivas».
(«Vida-garfio»)
Esta íntima fusión d e elementos poéticos fue
bien advertida
p o r d o n
Miguel
d e
Unamuno,
quien escribía
en 1919:
«Una excelente, exce-
lentísima poetisa oriental
— -y
esto
de
oriental
le
cuadra
po r
algo
más que por ser
uruguaya—
Juana
de
Ibarbourou,
ha
escrito poesías
de una
castísima y ardiente desnudez, de un ardor de
pasión contenida que recuerda a las de Safo
—no las de la
leyenda—, poesías
que no sé de
mujer española
que las
haya escrito
y si las hu-
biera escrito
no las
hubiere publicado».
3 .
J u a n a
d e
América
Para explicar
el
vertiginoso éxito
d e
Juana
d e
Ibarbourou, su pronta acogida como repre-
sentante de la poesía femenina d e América
Latina, h a y q u e v e r m á s allá, incluso, de la
calidad de su obra, y de los deseos, como el del
poeta peruano José Santos Chocano, d e rendir
homenaje a la uruguaya. Para comenzar,entre
191 5 y 1920 se produce u n a reacción —aunque
no de idénticas proyecciones en todos lo s pa í -
ses— ante el modernismo en el ámbit o latino-
americano. México puede
ad
judicarse,
con el
libro
q u e
publica
el
poeta Enrique González
Martínez en 191 1, Lo s senderos ocultos, c o n -
teniendo u n soneto denominado Tuércele el
cuello
a l
cisne,
el
momento
de
ruptura
con la
estética modernista, aunque el mismo Rubén
Darío había pr opicia do
ese
hecho
c o n s u s C a n -
tos de
vida
y
esperanza, ensayando
u n a p o é -
tica
m á s
comprometida
con e l
hombre.
Se de -
pura entonces
u n a
concepción estética
q u e
conlleva
la
confidencia sentimental como
te -
mática principal, q u e privilegia la anécdota
individual
v
romántica. Paralelamente
a
esta
r
linea poética accede
a la
narrat iva
el
predo-
minio d e l regionalismo, donde la naturaleza
es
descubierta como
lo
telúrico, aquello
q u e
moldea el ser americano. E n cierta medida,
elementos d e estas d o s corrientes pueden en -
contrarse e n Juana de Ibarbourou, que en
1920 había publicado ya E l cántaro fresco,
poemas
en
prosa,
y en 1922,
Raíz salvaje,
p o e -
sías.
Un
análisis
de su
obra escrita hasta entonces,
n os
muest ra
el
predominio
de l
escenario
c a m -
pesino, de la visión agreste, mezclada con el
ímpetu vital
y
espontáneo:
«He
mordido manzanas
y he
besado
tu s
labios.
w
Me he abrazado a los pinos olorosos y negros»
[(«La inquietud fugaz»)
Mi
cuerpo está impregnado
de l
aroma ardoroso
De los pastos maduros. Mi cabello sombroso
Esparce al destrenzarlo, olor a sol y a heno»
(«Salvaje»)
Se trata de una antítesis de las muestras líri-
c a s ofrecidas hasta entonces por la mujer
D e i zqu ie rda a d e r e c h a d e l a fo tog ra f í a : Gabr i e l a Mis t r a l . Al fons ina
S t o rn i , J u a n a
d e
I b a r b o u r o u .
L a s
t r e s c é l e b r e s p o e t i s a s h i s p a n o a -
m e r i c a n a s , e n e n e r o d e 1 9 3 8 .
1 1 8
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latinoamericana: se unen en Juana, co n cali-
d a d expresionista, la voz poética d e plenitud
vital
y
segura,
y la
continua apelación
a un
ambiente rural y salvaje donde transcurre la
anécdota del poema. Esta es , creemos, su-
mada
a l
valor
de su
obra poética,
la
explica-
ción de su éxito en los años veinte: la penetra-
ción en una atmósfera generacional que la
acoge como uno de los suyos, l o m ás significa-
tivo de la poesía femenina del continente. Sin
duda, un examen de los poemas de Juana de-
nuncia fácilmente sus adhesiones a las forma s
métricas modernistas; s u s aproximaciones a
los
poetas españoles,
d e
donde muchas veces
le
proviene
u n
léxico
que no es el
rural ameri-
cano. Pero lo innegable es que su sensibilidad
recoge
u n
canto interior
qu e es ,
también,
el de
su
generación.
E s
conocido finalmente,
que
procede de Santos Chocano la denominación
d e «Juana de América», con que fue investida
en la ceremonia q u e tuvo lugar el 10 de agosto
de 1929 en el Salón de los Pasos Perdidos del
Palacio Legislativo, en Montevideo
4. El silencio y el tiempo
Los éxitos se acumulan, lo s honores oficiales
asedian a la poetisa hasta s u muerte. Pero el
tiempo trabaja para todos,
y al
poeta
le
exige
renovaciones q u e marchan inexorablemente
paralelas con su actitud vital. Juana publica
en 1930 La Rosa de los Vientos, donde se ad-
vierte la búsqueda de nuevos rumbos. Pero el
camino
es
largo.
En 1942
fallece
su
esposo,
durante cierto número de años abandona la
poesía para cultivar la pros a: Chico Cario, Los
sueños
de
Natacha,
son
algunos
de sus
títulos.
Trabaja en su retiro, publica Perdida en 1950,
y
aunque
el
título mismo parece definitorio
d e
un estado de espíritu, el poema Tiempo es un
claro análisis
de la
situación
de la
poetisa:
«Me
enfrento
a ti, oh
vida
sin
espigas,
Desde la casa de mi soledad.
Detrás de mi anclado está aquel tiempo
En que
tuve pasión
y
libertad...» («Tiempo»)
Es un poema de la tranquila serenidad, pero
también
es un
acento distinto
el del
tributo
d e
la
soledad.
La
clave está
en un
verbo:
«AN-
CLAR»; aquel tiempo, fuente de la poesía que
le dio la
fama,
h a
q uedado atr ás, anclado. Pero
el acto de anclar no expresa algo definitivo,
como sepultado,
o
extinguido,
e s u n a
idea
de
posible navegación y regreso; tal vez nos en-
J u a n a d e I b a r b o u r o u e n 1 9 6 8 . E p o c a d e s e r e n a r e s i g n a c i ó n a n t e e l
p a s o
d e l
t i e m p o , r e f l e j a d a
e n s u
p roducc ión poé t i ca .
contremos nuevamente con el anhelo, subya-
cente, de retorno. Y todo el poema tiene ese
pasado como punto
de
referencia «desde
la
casa de mi soledad». En su obra posterior,
cada v ez m ás alusiva al término de la existen-
cia y la
fugacidad temporal,
se
mencionará
frecuentemente
ese
tiem po pasado, como
si no
hubiera sido a ú n plenamente asimilado,
transf ormado , sino congelado para siempre
e n
el recuerdo desde su voluntario exilio de va-
rias décadas en el interior de su propia casa.
La desinserción de l medio que le rodeaba s e
fu e ampliando con el paso del tiempo, en su
retiro de la Unión, en Montevideo, donde vino
a
sorprenderla
la
muerte
el 15 de
julio
de
este
año. La muerte ta n esperada y tan temida:
«Porque regreso
de la
muerte
y
tengo
el terror de l vacío de que vengo
y la
embriaguez hambrienta
de
estar viva»
(«Resurrección»)
S u alejamiento p o r causa nunca conocidas,
aunque respetadas, la imagen de unas puerta s
siempre cerradas en su casa, la reducción de
la s visitas a un exiguo pupo de amigos, con-
tribuyeron
a
crear leyendas foment adas
por su
hurañía. Así, el olvido de su presencia po r una
parte, el cuestionamiento de su obra poética
posterior por la generación del 45, de la que
emergieron tantos valores jóvenes—«Genera-
ción de los parricidas» la denominó el crítico
uruguayo Emir Rodríguez Monegal—, fueron
abriendo entre Juana
v los
nuevos lectores
el
abismo de l tiempo. N o obstante, es necesario
recordar las palabras d e otro gran poeta u r u -
guayo recientemente desaparecido, Roberto
Ibáñez: «Sea como fuere nadie podrá discutir
q u e Juana quedará». • N . M . D.
NOTA DE EDITORIAL: En la página 22 del número 60 de TIEMPO DE HISTORIA (correspondiente al mes de
noviembre pasado) y en el pie de foto de don Manuel Irujo y Olio, se mencionó po r error su cargo de Senador
«por designación real» en 1978. Cuando debe decir que se presentó al Senado en 15 de junio de 1977, en la
coalición U.A.N. (Unión Autonomista de Navarra) co n P.S.O.E.. saliendo elegido, po r votación de los navarros,
Senador (obtuvo alrededor de los 60.000 votos).
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La Colección Volsciana
de
Cracovia
• U n a biblioteca c o n antiguos textos
españoles
en la
Universidad
d e
Cracovia
Bogdan Piotrowski
y
GimenoBayón
1.—La ciudad de Cracovia. Breve historia y
hegemonía cultural
Los orígenes de la ciudad de
Cracovia —Kraków—
se re-
montan
a l
siglo
IX d e la er a
120
cristiana.
No es
entonces sino
u n a
reducida comunidad
d e
mercaderes
y
artesanos alre-
dedor
de l
castillo
d e
Wawel.
S u emplazamiento geográfi-
co , de capital interés en la rut a
Este-Oeste, le hace conocer u n
rápido crecimiento. Ya en el
año 965 , Cracovia es conocida
como centro comercial d e
primer orden. F ue cristiani-
zada u n añ o después (966),
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fundamentalmente
po r
parte
alemana. L a ciudad gana en
importancia bajo
el
reinado
de
Boleslas
«E l
Valiente»,
mediante
la
creación
de la
diócesis. Reinando Casimiro
« E l
Renovador»,
en la pr i -
mera mitad d el siglo X I I , C r a-
covia
se
convierte
en la
capital
d el
país.
En 1275,
conforme
a l
derecho alemán,
se
constituye
en
ciudad.
Otro acotecimiento de gran
influencia
en su
desarrollo
es
la
coronación,
en 1320, de La-
dislao
« E l
Corto»,
de la
dinas-
t ía Piast, unificador de l terri-
torio polaco hasta entonces
la s
tierras polacas conocieron
u n
modo
de
repartición
feu-
d a l ) . Desde esta fecha, las co-
ronaciones
y
enterramientos
reales
se
celebraron
en esa
ciudad.
A
pesar
de las
invasiones
tár -
taras, Cracovia
se
mantiene
como pujante centro urbano.
En 1364, Casimiro « E l Gran-
de»
fundó
la
Academia
de
Cracovia,
que se
transforma-
r ía , más tarde, e n Universidad
Jagelona (su sucesora, Jadwi-
ga, era hija de Luis « E l H ú n -
garo»
y
esposa
d e
Ladislao
Ja-
gellón). Durante la dinastía de
los Jagel Iones, el influjo de
esta Universidad
fue muy no-
table. Cuatro eran
la s
mate-
rias impartidas: Teología,
De-
recho, Matemáticas
y
Astro-
nomía.
Sus
aulas albergaron
la
genialidad
de
Nicolás
Co-
pé
rnico.
Cracovia conoce u n próspero
período durante
el
siglo
X V I ,
bajo
e l
reinado
de
Segis-
mundo
«E l
Viej o».E l «siglode
Oro» polaco
se
caracteriza
por
el
desarrollo
d el
comercio,
el
artesanado,
la s
construccio-
nes
laicas
y
religiosas,
la pin-
tura
y la
escultura.
E n
esta
época
fue
reconstruido
a l
gusto renacentista
e l
castillo
de Wawel. Los mejores artis-
ta s
polacos, italianos
y de
otros países trabajaron
en el
esplendor de la ciudad. En las
Actual emplazamiento de l a biblioteca Jagellona.
Letras cabe destacar
a Jan
Kochanowski, figura indiscu-
tible
de la
Literatura polaca,
el
equivalente
a
Cervantes
en
la s
Letras españolas.
Finalizando el siglo X V I , S e-
gismundo
I I I
traslada
la
capi-
talidad
de la
nación
a
Varso-
via. A lo
largo
del
XV I I, debido
a las
sucesivas invasiones
sue-
cas y las
guerras contra ésta
y
Turquía,
la
ciudad
d e
Craco-
v ia
sufre
u n m u y
serio retro-
ceso
en
todos
lo s
órdenes.
E l
llamado «diluvio sueco» dejó
como saldo
u n a
aterradora
destrucción. Incendios, inun-
daciones, epidemias..., deso-
lación,
fue el
balance
de
dece-
nios de enfrentamientos.
A
partir
de 1795,
Cracovia
es-
tuvo bajo la denominación
austríaca.
N o
obstante
la ocu-
pación, gozaba
de una
cierta
autonomía. Allí
se
fraguaron
lo s movimientos culturales y
políticos que desembocarían
en la
formación
de l
senti-
miento nacional. Agrupados
en
organizaciones culturales,
lo s
artistas
y
pensadores
m a n -
tenían
s u
intransigencia
frente
a la
ocupación
y
defen-
dían
el
carácter polaco
de su
actividad. S u labor fue muy
apreciable a finales d e l siglo-
X I X .
Hombres como
Jan Ma-
tejko, primer director de la
Academia Cracoviana
de Be-
llas Artes, fueron celebrados
en la
dobre vertiente
de
artis-
tas y
patriotas.
D e igual modo, Cracovia fue el
principal centro
del
moder-
nismo polaco Przybyszewski,
Witk iewicz , Wyspianski ,
Malczewski,
etc. ,
dieron
con-
sistencia
a la
cultura autóc-
tona polaca basados
en
moti-
vos de la
cultura campesina)
y
de los diversos movimientos
literarios
y
vanguardias inte-
lectuales que se formaron en-
tre las dos guerras mundiales.
En 1939, la
ocupación
ale-
mana detuvo
el
avance cultu-
r a l ,
ensañándose
con
profeso-
res y
científicos. Numerosos
eminentes profesores
de la
Universidad, luego
de ser «in-
vitados
a
conocer
sus
derechos
como enseñantes polacos»,
acudieron a «la reunión qu e se
iba a celebrar en una de las
aulas». Desde
t a l
aula, fueron
conducidos
a l
campo
de con-
centración d e Auschwitz,
donde la mayoría de ellos en-
contró
la
muerte.
Los
escasos
supervivientes
se
vieron obli-
gados a hacer renacer (los
alemanes devastaron
y
masa-
121
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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Colleglum Novum, actual sede d e l Rectorado de l a Universidad d e Cracovia. D o s vistas d e l pat io d e l Colleglum Malus, e l edificio m á s antiguo
de l a Universidad.
2.—La colección
eraron) la fértil cultura pola-
ca .
En la
actualidad, Cracovia
700.000 habitantes) disputa
c o n
Varsovia
la
capitalidad
cultural
de l
país. Como ejem-
p lo de dedicación, citaremos
e l
«plan
d e
conservación
de la
ciuda d», ambicioso prog rama
hecho público este mismo
a ñ o , q u e
t ra ta
d e
restablecer
y
conservar e l trazado, los edifi-
cios
y los
valores culturales
cr acó
víanos.
A
esta tarea
es-
t á n convocados todos los po-
lacos.
Paralela
a l a
historia
de la
ciudad,
la
Universidad conoce
e l esplendor y e l desastre. Los
modernos edificios
que hoy
albergan
a u n a
n utrida pobla-
ción estudiantil fueron levan-
tados alrededor
del
antiguo
emplazamiento y en zonas
para ello establecidas, e n
conmemoración
del DC ani-
versario
de su
fundación.
S u
biblioteca alberga valiosísi-
m a s colecciones de textos a n -
tiguos. Señalaremos como
m á s representativas la colec-
ción
d e
Erasmo
de
Rot terdam
y la
colección Volsciana,
que a
continuación n o s ocupa.
Debe
e l
nombre
a su
fundador
y primer propietario Piotr
Dunin Wolski,
d e
quien ofre-
cemos unos breves datos
b io-
gráficos.
Pio tr Dunin Wolski 18-VIII-
1531 a 20-VIII-1950) fu e resi-
dente
en la
corte
d e
Segis-
mundo Augusto,
rey de
Polo-
n ia , a la pa r que estudiante e n
Padua Italia).
En 1545
—con-
taba catorce años
d e
edad—
recib ió
l a s
c a n o n j í a s
d e
Gniezno, Kujawi
y
Poznan.
E n
enero del 1561, luego de la
muerte
de la
reina Bona Sfor-
z a , viajó a España en calidad
d e
Delegado
de l
Gobierno
para mediar, frente
a
Feli-
pe II , en la
devolución
de las
sumas napolitanas. Regresó
a
Polonia
e n
agosto
del 1569 y
allí permanec ió, t a n sólo, c u a -
t r o meses. E n España residió
hasta
el
verano
del año 1573.
Tres años después
f u e n o m -
brado Canciller Mayor
del
Reino y Obispo de Przemysl.
En 1577,
Obispo
d e
Plok.
R e-
sidió
en
Roma
y en
Bolonia,
donde conoció
a U .
Aldrovan-
d i .
Siete años antes
de su
muerte,
se
instaló definitiva-
mente
en su
país natal.
Coleccionista
d e
l ibros
y
amante
de la
literatura espa-
ñola, reunió
en su
residencia
obispal —castillo
de Pu l -
tusk—
u n a
rica biblioteca
unos
1.200
volúmenes).
Ad-
quirió los libros en sus viajes o
a través de sus numerosos
amigos.
En su
tes tame nto legó
todos lo s libros d e contenido
laico
a la
biblioteca
de la Aca-
demia
de
Cracovia
m á s d e
900
volúmenes)
y 130
volú-
menes
d e
contenido religioso
a la biblioteca catedralicia d e
Plok.
Esta aportación
es
tanto
m á s
valiosa
si se
tiene
e n
cuenta
que la literatura española n o
fue apenas conocida en Polo-
n ia ; n i
siquiera
en el
siglo
XVI ,
cuando
la
expansión
po-
lítica
y
cultural española
fue
m á s notable. T a n sólo existían
algunas traducciones po r in -
termedio
d e l
italiano
por
ejemplo: «Del consejo
y
conse-
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jeros»
de F.
Ceriola —publi-
cado
en
1597—
y las
obras
teo-
lógicas
de
Luis
de
Granada).
L a
colección presenta
un as-
pecto homogéneo. Encuader-
nación en pergamino a la ma-
nera italiana
y ,
sobre
los lo-
mos, los
títulos estaban escri-
tos en caracteres góticos cali-
grafiados según
e l
modo espa-
ñol .
Sobre algunas cubiertas
se
encuentran
ex
libris dora-
dos.
Los
textos fueron descubiertos
por e l
filólogo Edward Pore-
bowicz
a
finales
del
siglo
pa-
sado.
En su
artículo «Libro.de
lo s pliegos españoles descono-
cidos
que se
hallan
en la bi -
blioteca Jagellona
de
Craco-
via», publicado en 1891, lee-
mos:
«Los bibliógrafos enumeran
los
pliegos
de
imprenta
de
Burgos, Valencia, Sevilla,
Córdoba, Salamanca, Medina
del
Campo, Bilbao, Toledo,
Valladolid, Barcelona,
L o-
groño
y
Cuenca.
E n
estos plie-
gos
existen numerosos
ro-
mances, pero faltan
los de
Granada, auténtica cuna
de
dos de los más importantes
géneros d el romance popular:
E l
romance fronterizo
y el ro-
mance morisco novelesco.
E l
libro de pliegos llena esta la -
guna. Todos
su s
pliegos,
pro-
bablemente recogidos
en su
lugar de edición, fueron im -
presos
en la
casa
de
Hugo
de
Mena
en
fechas diferentes.
E l
libro está compuesto sistemá-
ticamente:
En los
primeros
cuadernos figuran
las
poesías
religiosas, luego recoge
ro-
mances
y
glosas
de
romances.
En las
páginas libres, como
es
frecuente en los pliegos suel-
tos, se hallan composiciones
laicas chistes, preguntas ,
partidas, relaciones, diálogos,
disparates, etc.). Lo más des-
tacable
son los
romances,
so-
bre
todo
los
desconocidos.
N o
todos tienen e l mismo valor; e l
m ás importante es el «R o-
mance
del Rey
Chico
que per-
dió a Granada» —romance
fronterizo
n ú m .
. . . » .
L a
localización
de
algunos
textos difiere grandemente
de
la
relación hecha
por
Durán
Biblioteca
de los
autores
es-
pañoles). Así, podemos con-
frontar:
Durán cita
e l nú m . 80
impreso
e n Alcalá en 1611. Por el con-
trario,
e l
libro
de
pliegos
re-
monta
al año 1568 su
impre-
sión.
« N r . 8 0 . Aqui se contiene
quatro obras
m u y
cotepla-
tiuas.
L a
primera
v n
dialogo
de la
Magdalena.
La
segunda
la
pauana
de nra
Señora.
La
tercera el chiste de la moja. L a
quarta vn chiste de la Asump-
cion. Con licencia Impressas
en
Granada
en
casa
de
Hugo
de Mena. Año de 1568.
In 4 o goth. 4 ff.
L a Universidad d a Cracovia an la actualidad.
123
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¡; pe>^4rit»lemeí>eJpI«flB iwraratecas?4.
CotikaVWMmk W, - ;
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? i e > l Scbam«n¿»aTtte«5:y5no 6
¡Jt, / t fvr f f lP.gf en et «arqueado oe
Pi iS i l i cua . C o n v n -píllandco. « »
ff-w , gXftoi>e.CSSi.&.\ní>
da eo caía óc feogoocAfeen*,
Piotr Dunin Wolski
reunió, en #1 siglo
XVI, una rica bi-
b l i o t e c a
c o n
abundantes textos
españoles. En las
fotografías pode-
mos comprobar la
calidad y belleza
de la Impresión.
Contiene:
1. Dialogo de la Magdalena:
Digas ortelano.
2. La pavana de nuestra se-
ñora:
A Vos
virgen pura estrella
qu e guia.
3 . Chiste de la monja: Yo co-
nozco digo y cuento.
4 .
Otr o chiste:
Oy
Reyna
que
al cielo.»
E l
número
82 es
citado
por
Durán como de Lope de Sosa,
impreso en 1603. E l libro de
pliegos asegura haber sido
impreso
e n
Granada,
e n
casa
de Hugo de Mena, en 1568. El
número 99 difiere en 34 años
(1570 y 1604) la fecha de la
primera impresión, según
ambas versiones Libro
de
Pliegos
y
Durán, respectiva-
mente) .
Exceden a la intención de este
trabajo de divulgación el aná-
lisis
o la
relación exhaustivos.
Esperemos que los investiga-
dores de l tema concluyan con
la s disonancias registradas.
P or nuestra parte, concluimos
transcribiendo el ya citado y
valioso «romance de l Rey
Chico que perdió a Granada».
Durán cita dos romances con
este tema, pero modificados
por Sepúlveda y Fuentes.
TEKSTY
Romance del rey Chico que perdió a Granada.
(Nr. 85, folio III, col. 1).
El año de cuatrocientos
qu e noventa y dos corría
el rey Chico de Granada
perdió el reyno qu e tenia.
Salióse
de la
ciudad
un
lunes
a
medio
dia
cercado de cavalleros,
la flor de la Morería.
Su madre lleva consigo
que le tiene compañía.
Po r
esse Jenil abajo
el rey Chico se salia,
passó po r medio de l agua
lo que hazer no solia,
los estrivos se han mojado
qu e eran de grande valia.
Po r mostrar mas su dolor
que en el coraqon tenia
ya que
essa
(1 )
aspera Alpuha-
[rra
era su
jornada
y via,
desde un a cuesta muy alta
Granada se parecía.
Volvió a mirar a Granada,
des ta manera dezia:
O Granada la famosa,
mi
consuelo
y
alegría,
o mi
alte Albayzin
y mi rica Alcayceria,
o mi
alhambra
y
alijares
y mezquita de valia,
mis baños, huertas y rios
donde holgar me solia;
¿quien
os ha de mi
apartado
qu e
jamas
yo vos
vería?
Aora te estoy mirando
desde lejos ciudad mía;
mas presto no te veré
pues ya de ti me partía.
O
rueda
de la
fortuna,
loco es quien en ti fia:
qu e ayer era rey famoso
y hoy no tengo cosa mia
Siempre
el
triste coraqon
llorava
su
covardia
y
estas palabras diziendo
de desmayo se cay a.
Yva su
madre delante
co n otra cavalleria;
viendo la gente parada
la
reyna
se
detenia,
y la causa preguntava
porque ella no lo sabia.
Respondióle un moro viejo
con honesta cortesía:
Tu hijo mira a Granada
y la pena le afligía .
Respondido avia
la
madre,
des ta
manera dezia:
Bien
es que
como muger
llore
con
grande agonía
el que
como cavallero
su estado no defendía . • B . P.
(1) W
tekscie:
aquessa
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Libros
EL
RAMON
DE
UMBRAL
Las biografías q ue hizo Ramón G ó -
mez de la Serna — e n e l libro que
comento, «Ramón y las Vanguar-
dias» (1) , Umbral las califica d e «fin-
gidas»— no s on tales biografías; no
lo son, a l menos, en el sentido tradi-
cional
de la
palabra.
En
cierto modo
eran su propia historia, su propia e x -
periencia vital contada con los datos
d e otro y de otro tiempo. Y e l libro
q u e Umbral ha dedicado a Ramón
tiene también mucho d e biografía
«fingida»,
de
reconocerse
en el b io-
grafiado. «Ahora es cuando p r e -
siento q u e , efectivamente, Ramón
me ha dado algo, me ha facilitado
u n a óptica d e l mundo que es la suya
— y quizás la mía...—», n o s dice é l
mismo. No constituye esto una téc -
nica especial, ningún género nuevo
—l as buenas biografías siempre han
sido asi—. Sencillamente, se trata
d e l
escritor
q u e
dialoga
con e l
escri-
tor y que. desde una óptica común,
decide enfrentarse a l mundo, a l s is-
tema, con su escritura.
En «Ramón y las Vanguardias» no ha
pretendido Francisco Umbral hacer
u n a biografía erudita de Ramón
—por otra parte, ya la hizo, y muy
extensa, Gaspar Gómez de la Ser-
n a — y,
pese
a lo que el
título parezca
indicar, sólo
se
analiza
e l
proceso
de
las vanguardias de principios de s i -
g lo y su relación con él de un modo
m u y superficial. En este sentido, la
tesis
d e l
libro gira
e n
torno
a la
afir-
mación
— a m i
parecer, exagera-
d a — d e q u e Ramón Gómez de la
Serna f ue toda la vanguardia españo-
la. Así, Umbral olvida el ultraísmo,
e s a revolución literaria qu e supo
asimilar lo s logros de la vanguardia
europea
d e
aquella época; movi-
miento a l que Ramón, s i bien no se
puede decir q u e participase en él de
una manera activa, no fue de l todo
indiferente.
Ramón es uno de esos personajes
de la
literatura española
q u e ,
quizás
por su orgullo, n o puede incluirse e n
ninguna tendencia o movimiento de -
terminado.
En su
caso, sólo
se le
puede incluir bajo
e l
epígrafe
de
«ramonismo». S u pertenencia a la
vanguardia, aparte d e tener unas ca-
racterísticas especiales en la forma
escrita, estuvo
en e l
hecho
de sa-
berse inventar otra realidad.« Lo que
menos merece la vida —escr ibió —
es la reproduc ción fiel de lo que apa-
renta suceder
e n
ella». Ramón odia
la realidad y e l realismo, sobre todo
e s e realismo fatalista, fruto de la Es-
paña d e l noventa y ocho, que p r e -
senta l a novela d e Baroja o , antes, d e
Galdós. Umbral dice a l respecto:
«Aquí s e inscribe en la nómina de los
rebeldes, de los que s in haber c o n -
sumado una revolución histórica o
masiva, mantienen su rebeldía pe r -
sonal frente al espíritu positivista
burgués, q u e traducido a la literatura
y al arte, da el realismo». No le inte-
resa
la
actualidad,
de ah í que su pe-
riodismo sea tan literario; e ignora
casi po r completo las instituciones.
Por es o Ramón crea e n torno suyo
una circunferencia, desde la que ob-
Francisco Umbral
RAMÓN
las vanguardias
(1 ) Ramón y las vanguardias, Fran-
cisco Umbral. Selecciones Austral.
Espasa-Calpe. S. A. Madrid, 1978.
SELECCIONES AUSTRAL
ESPASA-CALPE, S. A.
serva e l mundo cotidiano y lo inter-
preta como
lo
quiere
ver .
En uno de los mejores capítulos de
s u libro, Umbral explica cómo Ra-
món , en s u
circunferencia—ésaque
todos queremos trazar—juega y se
olvida d e l rito, d e l Poder. «El rito es
algo as í como la militarización del
juego». En su escritura juega t a m -
bién, y rechaza e l discurso que
—siempre según Umbral— «intro-
duce e l rito en la literatura. E l d is -
curso es la ritualización d e l pensa-
miento libre, primitivo, azaroso, figu-
rativo, genial». Y e l mismo Ramón
nos da la clave de su juego literario:
«¡Qué difícil es trabajar para no ha-
c e r , trabajar para q u e todo resulte un
poco deshecho, un poco bien d e s -
hecho ».
Ramón convierte la vida de Madrid
en insólita, y la fija en su literatura d e
vanguardia. Todo el vasto mundo
que él fue en las
primeras décadas
d e l
siglo,
y que nos
describe Umbral
en los
treinta
y
siete capítulos
de su
libro, s e derrumbó cuando tuvo que
abandonar España en el año 36. En
Buenos Aires,
s u
circunferencia
de-
b ió
irse rompiendo poco
a
poco. Allí
n o había Pombo, e l café por é l famo-
so , dond e celebraba s u tertulia en las
noches de sábado, ni calles recono-
cidas
po r
pisadas
un
millón
de ve-
ces . Allí no estaba su vida cotidiana,
y s e convirtió en el Ramón de l de-
sencanto. En otro libro de memorias,
« L a noche q u e llegué al Café Gijón»
— y casi se podría decir q ue todos
lo s libros de Umbral son , en alguna
medida, de memorias—, nos cuenta
su autor cómo decidió empezar
donde había acabado Ramón, preci-
samente
en e l
desencanto.
En su libro Umbral recrea una época
que, en cierto modo, envidia, que le
habría gustado vivir, la de los van-
guardistas, y que elige a una de sus
estrellas para revivirla; envidia una
época en la que de verdad se ha-
blaba
y se
hacía literatura,
un a
época
d e tertulias
vivas,
y de publicacio-
nes puramente literarias q ue tenían
lectores,
una
época,
en f in, que,
como él mismo dice, « la literatura
coincidió milagrosamente con la feli-
cidad». •
RAFAEL M . CANSINOS .
125
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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FASCISMO
Y
ANARQUISMO:
UN ANALISIS
HISTORICO
U na extensa obra de investigación
histórica dedicada al análisis de los
prob lemas po l í t ico-soc ia les
de l
mundo actual, entre cuyos títulos se
cuenta Revolución social y f as -
cismo
e n e l
siglo
XX, y una serie
de libros q u e profundizan el examen
d e diversos aspectos de la España
contemporánea iniciada c o n
La cr i -
sis
española
d e l
siglo XX, son al -
gunos
de los
antecedentes
de l
autor,
quien ahora no s presenta Fascismo
y anarquismo en la España con-
temporánea (1) . Como nos ad-
vierte e l propio Carlos M . Rama en
s u s palabras introductorias: «La idea
central q ue domina este libro (por
reacción,
si se
quiere)
es que dos
corrientes bie n definidas (fascismo y
anarquismo, q u e transcurren a am-
b o s extremos d e l espectro polítíco
español, y que hoy , en los tiempos
d e l posfranquismo, d e l consenso
democrático, s o n omitidas y olvida-
das , s in
embargo, fueron decisivas
en la víspera. ¿Podrán volverlo a ser
e n algún futuro?».
Fascismo y anarquismo. Son, s in
duda, limites de un territorio político
. e n cuyo interior existieron otras
ideas, otras opciones, cuyos objeti-
v o s prácticos y concretos se mostra-
ron menos radicales. Pero han sido,
justamente, esas posiciones límite
las que han marcado c o n fuerza
agudos momentos de crisis político-
social
en e l
proceso histórico espa-
ñ o l contemporáneo. Indagar, enton-
ces , los orígenes de l fascismo en la
península y analizar la coyuntura que
posibilitó s u presencia, as í como ras-
trear la trayectoria cumplida por el
anarquismo, es la tarea que desarro-
l la el autor de este libro. Es de cono-
cimiento general que en las dos dé-
cadas trágicas q ue sucedieron a la
primera guerra mundial s e produjo
un ascenso en la conciencia revolu-
cionaria, y que ésta asumió signos
múltiples
que
muchas veces
s e mo s -
traron abiertamente discrepantes.
Lo cierto, no obstante, es que e l p ro-
greso de los movimientos revolucio-
(1) Carlos M. Rama. Fasdsmo y anarquismo
• n la España contemporánea, Barcelona, Bru-
güera, 1979.
narios mostró una coherencia que
la s burguesías pronto estimaron
m u y peligrosa para su s intereses.
N o sólo s e prepararon entonces,
para resistir c o n vigor las aspiracio-
nes de la izquierda, sino q u e también
crearon, apresuradamente, las de-
fensas necesarias para la conserva-
ción
de l
poder.
En
algunos países,
lo s
sectores burgueses orientaron
s u
acción apoyando
lo s
partidos
más
conservadores, pero en otros,
donde la crisis económico-social se
mostró
m ás
aguda,
se
inclinaron
por
un a alianza con las nuevas fuerzas
políticas de extrema derecha, que
preconizaban la contrarrevolución,
en muchos casos preventiva.
Esta última es , justamente, la tesis
d e Carlos M. Rama sobre e l modelo
totalitario q u e surge en la guerra c i -
v i l : «Si
durante
la
guerra civil España
vivió una experiencia traumática y
violenta de contrarrevolución, en
una escala desmedida—incluso por
referencia al pasado histórico espa-
ñol— e l período 1939-1962 conti-
nuará en la paz aquella experiencia,
pero, además, la institucionalizará, a
través de una compleja red de dis-
posiciones legales, reestructurando
todo e l pais al servicio de los grupos
de intereses triunfantes. Se pasará
pronto
de la
contrarrevolución
re -
presiva a la contrarrevolución p re-
ventiva, temiendo la revuelta popu-
lar».
Efectivamente, lo s especialistas d is -
tinguen tres tiempos en su análisis
general de la evolución d e l fascismo
en s us modelos europeos. Aun s e -
ñalando las diferencias existentes
entre lo s distintos regímenes, ad -
vierten una primera instancia histó-
rica en la cual se desarrollan movi-
mientos extremistas
que
proclaman
combatir simultáneamente a la iz-
quierda revolucionaría y a los repre-
s é n t a l e s d e l gran capital. U na etapa
posterior está signada por la alianza
d e estas fuerzas con e l capital agra-
rio e industrial — y a q u e para llegar al
poder
e l
fascismo necesita
d e l
apoyo
de las clases dirigentes, materiali-
zado con el respaldo económico y en
complicidades d e diversa Indole—,
y este período supone la liquidación
d e toda fracción «izquierdizante»
dentro
d e l
movimiento.
El
último
tramo corresponde a l fascismo-insta-
lado en e l poder, y entonces las c la-
s e s dirigentes se ven compelidas a
realizar acuerdos c on s us aliados de
la víspera, q u e mantienen e l control
político. Aquéllas, s in embargo, lo -
Carlos M Rama
Fascismo
y anarquismo
en la
España
contemporánea
BRUGUERA
grarán asegurar s u hegemonía s i r -
viéndose, precisamente,
de los es-
tamentos fascistas para consolidar
la s estructuras económico-sociales.
El autor realiza u n examen de la ideo-
logíafalangista y las corrientes que le
integran en su primera época, desta-
cando
e l
papel
d e
Falange Española
en la unificación de las fuerzas de
extrema derecha,
la
noción
del Es-
tado q u e emerge de los escritos de
s u s teóricos, y apuntando lo s oríge-
nes de l
nacional
-
catolicismo.
El aná-
lisis de la contrarrevolución ha ex i -
gido una difícil síntesis, atendiend o a
la diversidad d e áreas q u e c o m -
prende la represión sistemática l le-
vada a cabo y que no se agota en el
ámbito de los hechos de armas, sino
que s e desarrolla también en los sec -
tores cultural, religioso, judicial, etc .
E l
problema económico siguió
m o s -
trando un sombrío panorama d e s -
pués de la guerra civil, ya que fue
imposible encontrar solución, n i
perspectiva de recambio, hasta
1959 , cuando España entra en la ór-
bita de las exigencias d e l Fondo M o -
netario Internacional y , por consi-
guiente, de l capital norteamericano.
En consecuencia, la aplicación de la
fórmula contrarrevolucionaria en el
país, proyecto básicamente propi-
ciado por la burguesía local y el blo-
que de
poder dominante, sirvió
a d e -
cuadamente a las empresas multi-
nacionales
que se
hacen presente
entonces. U na mayor integración en
lo s centros de decisión económica
internacional estimuló e l surgimiento
de «una nueva clase alta superior»,
126
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beneficiada por e l régimen con el
mantenimiento
de
áreas exclusivas
d e poder. El estudio de los aspectos
m á s importantes de esta nueva cla-
se, sus
vinculaciones
con la
aristo-
cracia, sus afinidades con la Iglesia y
su inserción en sociedades anóni-
mas y
organismos
de l
Estado,
así
como sus alianzas con las empresas
extranjeras,
es una
importante apor-
tación para comprender cabalmente
e l
periodo
en su
totalidad.
En
defini-
tiva, Rama distingue entre lo s distin-
t o s niveles de «jerarquías» existen-
tes: los
promovidos
al
primer plano
de la responsabilidad administrativa,
educativa,
etc., y
«aquellos
que te -
nían la hegemonía d e l poder —que
comportaba todo lo anterior— eran
a l
mismo tiempo
los que
disfrutaban
de la plusvalía, a través de la apro-'
piación
y
disfrute
de los
medios
de
producción económica en España.
Lo s
integrantes
de ese
grupo social
—por definición escasa— eran los
q ue auténticamente podían atri-
buirse
e l
poder,
ya sea en
forma
d i-
recta o a través de sectores sociales
inferiores, asociados como titulares
a los
instrumentos
d e
poder».
En la parte consagrada a l anar-
quismo español, e l capítulo inicial
contiene un excelente «estado de la
cuestión»
que nos
informa
de la si-
tuación actual de los estudios y la
bibliografía sobre e l tema, Asimismo,
nos advierte el autor: «A nuestro ju i -
c io ciertos grandes hechos de la so-
ciología editorial, derivados de acon-
tecimientos políticos más que de ra -
zones estrictamente académicas,
permiten fechar o establecer etapas,
en el desarrollo de nuestra temática
en el último cuarto de siglo», El ba-
lance, siguiendo lo s aspectos más
importantes
de la
dinámica marcada
po r estas etapas, es lo suficiente-
mente extenso y representativo.
Complementando lo anterior, nos
ofrece un panorama de las memorias
escritas por anarquistas españoles,
cuyo valor testimonial es indudable
pero q ue plantea, como todo su gé-
nero, dificultades a l historiador, a u n -
q ue concurren a enriquecer e l cono-
cimiento histórico siempre que se
opere c on una metodología correcta
sobre el material que nos ofrecen.
El
capítulo dedicado
a
Rafael Barret
cumple en rescatar una excepcional
figura de l anarquismo español, que
s i
bien desarrolló
su
actividad mili-
tante y como escritor e n América La-
tina, ha caído hasta hace poco en
injusto olvido. Barret —señala Ra-
m a — n o olvidó, s in embargo, los
problemas españoles: «N o menos
categórico q u e Larra, m ás coherente
que
Unamuno, Rafael Barret
es im-
placable con la "España negra" de
su tiempo».
El anarquista italiano Camillo Bernie-
r i , que dejara s u vida junto al pueblo
español
en e l
período
de la
guerra
civil, ha motivado un tratamiento más
extenso. La formación cultural e
ideológica d e Bernieri, s u trayectoria
como profesor e n Italia y s u aleja-
miento de la cátedra para compro-
meterse en la lucha antifascista d u -
rante e l régimen de Mussolini, s u
posterior expatriación, es desarro-
llada por e l autor paralelamente con
un análisis de las obras principales
d e este militante. Se destaca, por
cierto, la reseña de las ideas del
anarquista italiano sobre
la
guerra
c i -
v i l española, su interpretación de l ca-
rácter internacional asumido por la
contienda como una guerra de c la-
ses. Los contornos de la personali-
dad de este intelectual militante, s u
condición de intérprete de la situa-
ción española, de abanderado de la
libertad, hasta su muerte acaecida
en Barcelona durante l os sucesos de
mayo de 1937, tienen gran impor-
tancia para un mejor conocimiento
de la
historia
de l
anarquismo
en Es-
paña.
En definitiva, una obra densa, plena
de sugerencias y también de aspec-
tos polémicos por la índole misma d e
los temas en ella desarrollados, y por
la agudeza con que e l autor penetra
con su reflexión en los resquicios
q u e ofrece la trama de los hechos
históricos, apoyado siempre en una
extensa bibliografía y abundante d o -
cumentación. • NELS ON MARTI-
N E Z DIAZ.
EL PROTA
GONISMO
HISTORICO
DEL
CAMPESINADO
CHINO
Entre lo s grandes cambios que se
están produciendo en China, y en
particular las «Cuatro Modernizacio-
nes», ha y poco sitio para e l campe-
sinado, al concederse una importan-
c ia desmesurada al desarrollismo, a
la industrialización y a la tecnología.
Sin embargo, e l campesino chino ha
gozado de un protagonismo particu-
lar en la historia d e l país, tanto e n
otros tiempos como durante la revo-
lución maoísta. Aunque, digámoslo
ya,
desde
una
posición secundaria.
Porque, demasiado aferrados a l pa-
p e l protagonista de l proletariado e n
lo s movimientos revolucionarios,
pensadores y dirigentes marxistas
occidentales y occidentalizados han
infravalorado, tradicionalmente, e l
de l campesinado. Sólo co n posterio-
ridad a la victoria de la revolución
china comenzó a reconocerse y a
estudiarse como importante fuerza
política,
p o r
mérito
d e
Hobsbawm,
Shanin, Galeski, Alavi, Fanón, e tc .
Hoy se le
reconoce, aunque
con f re -
cuencia a trancas y barrancas, s u
cualidad de forma de organización
humana — y n o sólo como clase s o -
cial o sector sociológico, o como
cualquier otra clasificación reducti-
vista—, su cualidad de verdadera
civilización, en concreto, como d e -
fensor de la civilización neolítica
(presente en e l mundo de hoy como
elemento dominante en muchas s o -
ciedades), como civilización opuesta
a la ciudad, como «mecanismo»
conservador
de l
medio ambiente,
como impulsor de cambios sociales
o de avances tecnológicos.
Esto último es lo que nos interesa, y
éste es el caso del campesinado d e
Africa Negra o, por razones algo dife-
rentes, de l de China. De este último,
y e n
particular
de sus
movimientos
político-sociales, trata la obra de
Jean Chesneaux, e l gran sinólogo
marxista francés (1J.
Centrada en los movimientos del s i -
g lo que corre entre las Guerras de l
Opio
y la
instauración
de un
régimen
socialista en China, se describen e n
ella la s revueltas de los siglos XIX y
XX que provocó la miseria, la explo-
tación, el centralismo imperial y la
destrucción de los valores campesi-
nos . Herederos de la tradición re -
belde rural, d e gran importancia en
China —recordemo s que los levan-
tamientos campesinos contribuye-
ro n eficazmente a acabar con el po-
der dinástico de los Han y de los
Tang, de los Song y de los Ming—,
destacan
en e l
siglo
XIX los
levanta-
mientos de los Taiping y de los Nian
y , a fines de siglo, de los Boxers,
éste sólo parcialmente campesino.
Están dirigidos contra e l peculiar
(1) J. Chesneaux; Movlmlentoacampasinoa
e n China 1840-1949). (Siglo XXI, Madrid,
1979).
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feudalismo centralizado y burocrá-
tico chino, a l que se combate desde
posiciones igualitaristas, milenaris-
tas y pacifistas. Contribuyen asi,
junto a la penetración extranjera y a
la actividad de los revolucionarios
modernos, a la caída de la dinastía
manchú, facilitando
e l
advenimiento
de la república nacionalista y bur -
guesa
de Sun
Yatsen
e n
1911-12.
Entre 1912 y 1937 e l deterioro de las
condiciones d e l campesinado p r o -
voca nuevas rebeliones,
en las que
s e dan dos componentes «nuevos»:
la profundización de las contradic-
ciones entre los campesinos y los
señores rurales, y e l aumento de la
inurbación, c on s us corolarios de
desarraigo, marginación
y
ulterior
empobrecimiento. En los años 20 y
30 l os movimientos campesinos
comienzan a operar con los comu-
nistas, para acabar uniéndoseles
e n
alianza, especialmente después de l
fracaso d e l intento revolucionario
«urbano» d e 1924-27. Hasta esta
fecha, lo s comunistas, como explica
Chesneaux, han considerado al
campesinado como algo netamente
secundario, pese a q u e mantenía
a ú n gran parte de su autonomía poli-
tica y , en cierto modo, operacional.
Desde 1927, la fuerza d e l campesi-
nado, como tal, disminuye, a l tiempo
q u e , paradójicamente, e l movi-
miento revolucionario pasa
a l
medio
rural. Asimismo, la inspiración ideo-
lógica y la organización seguirán
proviniendo d e l exterior, de «los de
la ciudad».
La Larga Marcha, la guerra contra
Japón, y luego contra Chiang Kais-
hek permiten la unión definitiva d e
ambas fuerzas en una sola, base de
la victoria de 1949. En los años 3 0
Mao y Zhu D e hablan todavía d e
«prioridad agraria». Pero la derrota
de 1934 representa u n g i ro—consi -
derado beneficioso
p o r
unos, nega-
tivo para otros—: la creación de los
soviets de Jiangxi, fundamental h e -
cho en la historia de l comunismo
chino y de l movimiento campesino,
de l que saldrá la unión definitiva... y
la «marginación» d e l mun do rural. E s
necesario romper
c on e l
movimiento
campesino tradicional, sustituir sus
móviles por e l patriotismo y e l anti-
particularismo, por un igualitarismo
n o horizontal, sino jerárquico, y por
u n a i deo log izac ión marx i s ta -
leninista (y maoísta, claro está) p r o -
funda.
Sin embargo, como dice e l autor, y
es uno de los puntos m ás interesan-
tes, no es
cierto, como
se ha
afirma-
do, que Mao rompa c o n e l esquema
revolucionario comunista. No es
cierto que s e base en e l campo, e n
Jean Chesneaux
Movimien
en China (1840
f .
irtnnuiKi
fe
HISTORIA DE
LOS MOVIMIENTOS
SOCIALES
detrimento d e l proletariado. En reali-
dad, e l
campesinado chino
fue fun -
damental en la revolución, pero
siempre bajo incitaciones exteriores.
A diferencia de los rusos, lo s chinos
descubren la enorme fuerza revolu-
cionaria de l campesinado, a l que
consideran y hacen parte integrante
de l movimiento revolucionario, y no
un mero aliado de l proletariado. Pero
le niegan autonomía, a l estimarlo in -
suficiente. M ao nunca pone en cues-
tión la subordinación final de l c am-
pesinado
a l
proletariado.
El
industria-
lismo vence, pero M a o insiste en
que la agricultura es la base de la
economía, y en que no es conve-
niente un desarrollo industrial a la
soviética a costa de l campesinado.
Para afianzar esto, entre otras cosas,
estalla la Revolución Cultural. Para
acabar c o n esto, entre otras cosas,
Deng Xiaoping pretende
hoy
afian-
zar las Cuatro Modernizaciones. •
C. A.
CARANCI
«POESIA
POLITICA
Y COMBATIVA
ARGENTINA»
En la Argentina, lo s grupos privile-
giados se creen cosmopol itas. Inten-
ta n imponer a l pueblo esta cultura,
pero fracasan. Bastardos, n i ameri-
canos n i europeos, pero antihispa-
nistas, arrastran
su
desconcierto
y
nostalgia construyendo mansiones
francesas e n estancias inglesas c on
escaleras d e mármol a la italiana.
L os
terratenientes, dependientes
en
su poderío d e l campo, hacen de la
república u n país antiindustrial, a n -
quilosado e inmovilista, sólo sensi-
ble a l mejoramiento de la ganadería.
Este pensamiento es e l que im-
pregna todo
l o que
controlan:
m e -
dios
d e
comunicación, Universidad,
escuelas, artistas. Para lo s intelec-
tuales de esta clase, lo importante es
visitar Francia, vestir a la inglesa y
apoyar
la
política antinacional
de la
oligarquía,
qu e es la qu e los
ensalza.
S o n mansos rumiantes q ue evaden
la
realidad creando grupos
de es -
cape espiritualista; s on l os más
comprometidos c on e l sistema y los
menos nacionales. Simples papaga-
y o s d e otras voces, propagan la ideo-
logía de los poderosos. Al ignorar las
causas de la opresión de la cultura
popular, e l intelectual culpa del
atraso a l pueblo atávico y vago. Es
suficiente a este respecto c o n m e n -
cionar a Borges. En cambio todo a r-
tista, filósofo o profesor de lo nacio-
nal , será negado, amputado y con-
denado a l silencio. Lo cercará la
censura
m ás
siniestra,
s in
prensa,
s in radio, n i premios, ni ediciones,
vivirá, en el mejor de los casos,
como muerto separado de la comu-
nidad.
La Universidad de l sistema pretende
erguirse agitando la bandera de la
autonomía e independencia de l s a -
be r de toda política. Política para es -
to s grupos, es solamente la de la
oposición. La Universidad en los
países oprimidos es e l instrumento
d e l coloniaje ilustrado. Sólo en los
períodos de crisis, la masa estudian-
t i l y el
profesorado joven, pueden
asumir u na actitud crítica y plantear
entre otros problemas e l de una re-
forma de la enseñanza como obje-
tivo fundamenta l para
una
revolución
anticolonialista; pero cuando e l «or-
den» se restituye, estos grupos son
reprimidos como criminales.
Actualmente la represión estudiantil
es tan terrible que la Universidad ar -
gentina está desmantelada, no sólo
en s us cuadros estudiantiles sino
docentes. La Universidad de Bue -
n o s Aires, q u e impuso e l examen de
ingreso como control d e l número de
matriculados, ahora s e encuentra
c o n mayoría d e cupos libres.
Por todo ello, esta antología (1) es im-
portante y oportuna, y a que muestra
otra cara
de la
manifestación cultural
d e l
país. Estos
s o n
poetas compro-
metidos con los intereses de l pue -
blo, en algunos casos han sido pe r -
seguidos, otros han muerto. La rea-
lidad m ás palpable de Hispanoamé-
rica
es la
violencia
d e
todo orden,
q u e
ejerce sobre ella
e l
imperialismo
norteamericano.
El
acoplamiento
e n -
tre imperialismo y ejército «nacio-
nal» de la Argentina es ta l , que la
represión ha sobrepasado todo lí -
mite concebible.
(1 ) Astrada, Etelvina: «Poesía política y c o m -
bativa argentina».Edit. Zero, S.A. Madrid. 1979,
28 5 págs-
128
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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Lo s intelectuales, aun los de izquier-
da, por pertenecer a un sector privi-
legiado, son los que con mayor faci-
lidad han podido salir d e l país y si
bien sufren e l exilio, viven e intentan
a su
manera seguir
la
lucha. Esta
afirmación no es general. N o todos
lo s poetas de esta antología están
fuera, n i siquiera todos han evitado la
muerte.
«L a dictadura ha efectuado
un verdadero ge nocido cultural:
piohibición y destrucción de libros,
cierre de editoriales, revistas, perió-
dicos, intervención a Universidades,
silenciamiento de manifestaciones
culturales, asesinatos, secuestros
y
encarcelamiento de artistas, escrito-
res,
periodistas.
Por tal
motivo urge
rescatar y salvaguardar la cultura po -
pular
qu e
como medio
de
emergen-
cia pasará a la clandestinidad. Los
poetas exiliados no se han abstenido
de esa realidad y han enriquecido
esta antobgia con sus textos de de-
nuncia y desenmascaramiento...»
(pág. 9) .
Es indudable que a través de esta
actitud, la literatura y especial-
mente la poesía deja de ser un re-
ducto reaccionario para convertirse
en un arma liberadora. Se cumple en
estos poetas, desde otros postula-
d o s ideológicos, la vieja concepción
que une la espada y la pluma.
El apego a lo popular s e manifiesta
en e l uso de l lenguaje, ya que se deja
de lado toda sofisticación esteticista
y s e
emplean expresiones alejadas
de la normativa académica. La con-
signa parece ser , recuperar y devol-
ver e l lenguaje al pueblo. Temática-
mente se abandonan los estados
contemplativos, nostálgicos, o ro-
mánticos, e l aislamiento y la excep-
cionalidad del yo poético, para m o s -
trarse como uno entre otros, herma-
nos en lo colectivo y cantando, o me-
jo r , gritando, s u problemática.
La antología se compone de 39 poe -
tas seleccionados por Etelvina A s -
trada, que es uno de ellos. No son
todos
de la
misma calidad,
n i
popula-
ridad. Los primero s poemas, de Julio
Cortazar, plantean
una
inclusión
que
sólo puede fundamentarse en c on -
cesiones comerciales,
ya que
entre
todos, es e l único escritor amplia-
mente conocido en Europa, y s i bien
mucha
de su
literatura
es de
denun-
c ia, estos textos n o presentan las
características militantes d e l resto.
Los mismos asuntos se reiteran con
cierta monotonía, pero
es
inevitable
en las antologías temáticas. La ma-
sacre d e Trelew está descrita como
un
grito ante
e l
asesinato
o
como
la
culminación de la demencia, está
vista en la mirada clara de uno de los
compañeros muertos como presen-
c ia que obliga; la masacre es lluvia,
realidad, bandera negra, desollados
plenilunios.,
«Patagonia entera, porque
\
POESIA POLITICA Y
COMBATIVA /IRGENTINfs.
» I 7'i -
y y :
l
á
' • #
/
f
4
i •
. • •
-
: a
: V
0
\
edición, efel/ina asurada
o
cro zyx
las
masacres,
las
redenciones,
per-
tenecen
a la realidad» (pág. 107) .
Francisco lirondo
(muerto
en
combate
el
17-VI-76)
Chile y Salvador Allende, aparecen
tratados como heridas apocalípticas
de Hispanoamérica en los refugia-
dos que no
encuentran lugar
en Ar -
gentina; como
un río de
fuego
en el
que s e quedan lo s ojos y e l corazón;
la
patria chilena
s e
poetiza
en lo
coti-
diano d e l minero o en los ojos, las
manos, e l hijo, lo s compañeros de l
hijo d e Antonia, se r anónimo de l
pueblo. Salvador es alimento, pan
que da fuerzas:
«... y haría un buen pan que tendría
[las formas
de l rostro de Salvador
b
comeríamos
en
silencio
cuando anochece
y quedaría en nosotros mucha de la
[fuerza
de l compañero asesinado»
(Pág. 172)
Vicente Zito Lema
L os
yanquis
se
nominan como
lo
hace la boca de l pueblo: hijos de
puta; personajes malditos de las co-
plillas populares, condenados que
se sientan e n butacas de sangre,
«... decir marine yanqui hijo de puta
decirb y masticarb
y enseñarb a bs chicos
como
a un
rezo.
Por amor a la vida,
simplemente,
me parece» (pág. 32)
Humberto C ostantini
La
poesía
q ue
grita ante
la s
masa-
cres, que s e enternece a l recordar a
Allende, q u e putea a los norteameri-
canos, es un arma, un programa d e
acción: «E s
cierto
qu e
ante
la
noticia
de toda nueva masacre, el militante
no puede dejarse llevar por el odio al
enemigo
ni
sucumbir
al
dobr...
En
esta negra noche la imaginación
cumple su función integradora y bs
poemas
se
hacen dignos
de la mo-
chila de l soldado» (pág. 150 ) .
Rodolfo Mattarollo
La
poesía debe
ser la que
proclama
las verdades, las necesidades, las
ilusiones d e l pueblo; e l fusil c o m -
plementa
lo s
versos cuando
e l
poeta
está junto a l obrero «para q ue todo
cambie». Es entonces, cuando es
marcado como peligroso porque
dice palabras incendiarias; la poesia
e s fuego y no un engendro de cari-
cias.
La
muerte pasea
por la
antología
como trágico y principal actor. La
muerte es la truncadora d e l poeta,
de l músico, d e l estudiante, d e l hijo
de l
trabajador,
de los que más
aman
al pais. Pero mientras los muertos s e
sobreviven y siguen luchando, los
asesinos se quedan s in nada, o me-
jo r , sólo con cuerpos torturados. Los
muertos s on también u n frío que se
suma, ausencia infinita, héroes le -
gandarios.
Como contrapartida de la muerte
está la imagen idealizada de l guerri-
llero, vengador de pólvora, persegui-
dor de l cazador, y oponiéndose a
esta imagen, las menciones s u b -
realístas de l ejército fascista.
La
muerte
se
presiente
en la
tortura,
secuestro, aislamiento, soledad,
nostalgia de lo simple. S e critica la
situación d e l país, situación insoste-
nible qu e incita hasta a los mansos.
Estos s o n poemas para l a reflexión y
q u e exigen solidaridad. • MARIA
VICTORIA REYZABAL
OTROS LIBROS
RECIBIDOS
L A S RAICES DEL MIEDO. Por
Román Gubern
y
Joan Prat. «Cua-
dernos ínfimos
86».
Tusquels Edito-
res, 172 págs., 1
a
ed . , febrero 1979.
LA FEMINEIDAD COMO M A S -
CARA.
Varios autores. «Cuadernos
ínfimos
86».
Tusquets Editores,
144 págs., 1 .
a
ed., febrero 1979.
VIVIR
E N
RUSIA.
Por Piero Ostelli-
no. Editorial Planeta. Colección Pa-
norama, 1.
a
ed . , noviembre 1978,
2 9 2 págs.
RASPUTIN, EL HOMBRE Y EL
MITO.
Por Maria Rasputín y Patte
Barham. Editorial Campus,
1.
a
ed.,
octubre 1978, 272 págs.
BURGUESIA, ESPECULACION Y
CUESTION SOCIAL E N E L M A -
DRID DE L SIGLO XIX. Por A
Bahamonde Magro y J . Toro Mérida.
Siglo XXI Editores, 1 .
a
ed . , octubre
1978, 274 págs.
129
7/26/2019 Tiempo de Historia 061 Año VI Diciembre 1979 OCR
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Revistas
HISTORIA
LIBERTARIA:
NUEVA ETAPA
Desquiciando e l proverbial conjuro
d e q u e nunca segundas partes f u e -
ro n buenas, la revista mensual Histo-
ri a Libertaria emprende a todo trapo
u n a nueva etapa c o n diferentes e in-
teresantes aportaciones. En la linea
d e
aquellas extraordinarias
y
precur-
soras publicaciones anarquistas d e
principios de siglo, verdadero foco
d e cultura y portavoz d e l progre-
sismo
en
todas
las
facetas
de l pen -
samiento humano de s u época, H i s -
toria Libertaria había puesto
en mar -
c ha s u
magnífico empeño
e l
pasado
diciembre. Hasta
hoy
fueron seis
números densos y capitales, lu -
chando s in descanso con e l sistema
y e l mercado. En la refriega se per -
dieron algunas fechas y lo que nació
co n voluntad d e periodicidad m e n -
sual se vio en la práctica reducido a
una entrega bimensual.
En es e tiempo, s in embargo, fue s u -
ficiente para descubrir
q ue
Historia
Libertaria había venido a llenar un
vacío —por una vez e l tópico se
hace inexcusable —en la galaxia c u l -
tural presente:
e l de una
publicación
anarquista, seria, de alta tensión, e s -
meradamente presentada y sensible
a los
cambiantes aires
d e l
movimiento
obrero español. Basta recordar,
por
ejemplo, e l magnífico número dedi-
cado a l anarquismo e n China.
En la
reaparición
de
Historia Liberta-
r ia hay que destacar s u empeño de
ser un vocero responsable y critico
d e l pensamiento libertario; la incor-
poración d e nuevas secciones sobr e
temas d e actualidad y la publicación
por
entregas
po r
primera
vez en Es-
paña de la Enciclopedia Anarquista,
la obra sistemática m ás importante
en su género. U n empeño digno d e
ta l
causa.
BOLETIN DE SUSCRIPCION RECORTE O COPIE ESTE BOLETIN Y REMITANOSLO A:
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José Miguel Fernández Urbina
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ciso, para recortar al
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