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C A P Í T U L O D
E L P L A N D E A C C I Ó N T E R R I T O R I A L
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P L A N D E A C C I Ó N T E R R I T O R I A L D E P R OT E C C I Ó N D E L A H U E R TA D E VA L E N C I A
P L A N E S Q U E D E B E N R E A L I Z A R S E D E F O R M A S I M U LT Á N E A
I N S T R U M E N T O S P O S I B L E M E N T E N E C E S A R I O S PA R A S U E J E C U C I Ó N
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D e f i n e u n a f i g u r a d e P R OT E C C I Ó N
A nivel internacional si lo creemos de interés
A nivel autonómico
A nivel municipal
D e f i n e N O R M AT I VA D E O R D E N A C I Ó N que preserve los valores del área protegida
InfraestructurasBorde UrbanoPatrimonio cultural, hidráulico, arquitectónicoPaisaje visualEquipamientos-dotaciones
D e f i n e P R OY E C T O S Y A C C I O N E S D I N A M I Z A D O R A S
D e f i n e e s t r a t e g i a s y p r o p u e s t a s d e f ó r m u l a s m i x t a s d e g e s t i ó n y f i n a n c i a c i ó n p a r a l a a c t i -v i d a d a g r a r i a
P l a n a g r í c o l aConsel ler ía de Medioambiente, Agua, Urbanismo y Vi-vienda / Consel ler ía de Agricul tura / agentes impl icados
H A S TA A Q U Í E X I G E L A L OT P P
E N T E G E S T O R o s i m i l a r q u e e l a b o r e e s t o s p l a n e s y g e s t i o n e l o s f o n d o s y a y u d a s
La base económica de la f inanciación a los agr icul-
tores debe part i r de la evaluación económica de la
huerta como external idad urbaníst ica y del coste de
los Planes Agrícola, de Uso Públ ico Recreat ivo y de
Mejora del Sistema de Riego
L E Y D E L A H U E R TA
P l a n d e m o d e r n i z a c i ó n d e l r i e g oConsel ler ía de Medioambiente, Agua, Urbanismo y Viv ienda
P l a n d e u s o t u r í s t i c o - r e c r e a t i v oConsel ler ía de Medioambiente, Agua, Urbanismo y Viv ienda Consel ler ía de Tur ismo / Valencia Convent ion Bureau / agentes impl icados
D e f i n e e s t r a t e g i a s y p r o p u e s t a s p a r a r i e g o e f i c i e n t e y c a l i d a d d e a g u a
D e f i n e e s t r a t e g i a s y p r o p u e s t a s p a r a e l u s o r e c r e a t i v o - c u l t u r a l - t u r í s t i c o
El Plan de la Huerta def ine los pr incipios que guiarán el desarrol lo en esta zona
durante el s iglo XXI y propone la v is ión de un área metropol i tana especial-
mente atract iva para viv i r, t rabajar, v is i tar y hacer tur ismo. Un lugar respetuoso
con su histor ia, con su cul tura, con un medio ambiente de cal idad, con zonas
urbanas y residenciales integradas en el paisaje, y una oferta recreat iva y
cul tural basada en la ident idad y singular idad de un paisaje histór ico mi lenar io
como es la Huerta.
Por tanto, las determinaciones del Plan vincularán tanto a las Administraciones
como a los part iculares, que estarán obl igados al cumpl imiento de sus dispo-
siciones y de todos aquel los instrumentos que, en desarrol lo del mismo, se
aprueben.
A part i r del proceso de consulta y part ic ipación públ ica que ahora se in ic ia,
el Plan desarrol lará el modelo de protección, que se presenta en esta versión
prel iminar en un Documento Normativo, que recogerá normas de apl icación
directa, indirecta o di fer ida y directr ices vinculantes y or ientat ivas. Las normas
de apl icación directa regirán desde la aprobación del Plan, con independen-
cia del planeamiento municipal existente. Las directr ices or ientat ivas f i jarán
una ser ie de cr i ter ios a considerar por el planeamiento. En el caso de que
las directr ices sean vinculantes, el planeamiento municipal o sector ia l deberá
ajustarse a las determinaciones marcadas por éstas.
En el supuesto de que las determinaciones previstas en el Plan, una vez apro-
bado, contradigan o sean discordantes con las previstas en los dist intos do-
cumentos de planeamiento urbaníst ico o sector ia l existentes con anter ior idad,
prevalecerán las del Plan de la Huerta sobre éstas, debiendo los documentos
que las contengan adaptarse a las determinaciones previstas en el Plan de la
Huerta en sucesivas modif icaciones o revis iones que de dicho planeamiento
se real icen.
En las zonas afectadas por determinaciones de apl icación directa o directr ices
vinculantes, no se podrán aprobar instrumentos de planeamiento o sector ia les
que contradigan lo dispuesto por éstas, salvo just i f icación expresa en razón a
circunstancias sobrevenidas de incuest ionable interés públ ico.
CAPÍTULO DE L P L A N D E A C C I Ó N T E R R I T O R I A L
A L C A N C E D E L P L A N
El Plan de la Huerta establece una estrate-gia territorial integral y un modelo de pro-tección para preservar los recursos históricos, culturales, escénicos, productivos, ecológi-cos y recreativos con el objetivo de mejorar la calidad de vida de todos los ciudadanos creando lugares bellos y habitables, a la vez que se potencia el desarro-llo económico y urbano sostenible.
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El Plan de Acción Terr i tor ia l de Protección de la Huerta de Valencia le corres-
ponde, de acuerdo al art ículo 22.6 de la LOTPP:
· Def in ir zonas merecedoras de protección.
· Def in ir medidas urbaníst icas de protección.
· Def in ir programas de actuación públ ica para:
· El sostenimiento de las act iv idades propias de la Huerta.
· La permanencia de la población con nivel de vida adecuado.
· Establecer el catálogo de bienes y espacios rurales protegidos.
· Def in ir condiciones o l imitaciones a las al teraciones de los bienes y espa-
cios catalogados en el propio Plan.
Para dar cumpl imiento a los objet ivos básicos y pr imarios del Plan se ha di-
señado un esquema de intervención estructurado en cinco l íneas estratégicas,
cada una de las cuales contempla una ser ie de acciones y directr ices que
permit i r ían su consecución:
· E S T R AT E G I A 1 D E F I N I R U N M O D E L O D E P R OT E C C I Ó N D E L O S PA I S A J E S
D E VA L O R B A S A D O E N E L S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R -T O S D E L PA I S A J E D E L A H U E R TA
· E S T R AT E G I A 2 D E F I N I R U N A E S T R AT E G I A S O S T E N I B L E D E G E S T I Ó N Y
F I N A N C I A C I Ó N D E L A A C T I V I DA D A G R Í C O L A B A S A DA E N L A G E N E R A C I Ó N D E VA L O R A Ñ A D I D O A L A P R O D U C C I Ó N A G R Í C O L A Y E N N U E VA S A C T I V I DA D E S E C O N Ó M I C A S .
· E S T R AT E G I A 3 I N T E G R A R L A S I N F R A E S T R U C T U R A S Y B O R D E U R B A N O E N
E L PA I S A J E
· E S T R AT E G I A 4 P R OT E C C I Ó N D E L PAT R I M O N I O C U LT U R A L Y V I S U A L
· E S T R AT E G I A 5 G E N E R A R S I N E R G I A S C I U DA D - H U E R TA : U S O P Ú B L I C O R E -
C R E AT I V O
Finalmente, las dist intas acciones y directr ices integran un programa de ac-
tuaciones y proyectos para mater ia l izar el contenido del Plan en aspectos
concretos, suscept ibles de valoración económica.
O B J E T I V O S Y E S T R AT E G I A S
Compatibil izar protec-ción y puesta en valor de la Huerta con un desarrollo urbano y eco-nómico sostenible.
El Plan de Acción Terr i tor ia l de Protección de la Huerta de Valencia da cum-
pl imiento al mandato legal establecido en art ículo 22.6 de la Ley 4/2004, de
30 de junio, de la General i tat, de Ordenación del Terr i tor io y Protección del
Paisaje, que reconoce la Huerta como espacio de acreditados valores medio-
ambientales, histór icos y cul turales, y establece la necesidad de su protección
a través de un Plan de Acción Terr i tor ia l .
El objet ivo f inal es compat ibi l izar protección y puesta en valor de la Huerta con
un desarrol lo urbano y económico sostenible; para el lo, el Plan de la Huerta
deberá:
· Coordinar el planeamiento urbaníst ico y el desarrol lo de las v ías de co-
municación con una vis ión supramunicipal-metropol i tana, protegiendo los
espacios de mayor valor que deben quedar l ibres de edif icación, plani f i-
cando los usos del suelo y la implantación de nuevas infraestructuras en
el terr i tor io, con una vis ión integral acorde con dicha protección y solu-
cionando las necesidades de movi l idad propias de un área metropol i tana
con cr i ter ios de integración paisaj íst ica.
· Diseñar un modelo de desarrol lo product ivo sostenible, respetuoso con
la ecología del lugar, que mejore la cal idad de las aguas y la ef ic iencia
del r iego y que fomente cr i ter ios de sostenibi l idad en las act iv idades so-
cioeconómicas existentes y en las nuevas que se incorporen.
· Def in ir fórmulas de gest ión y f inanciación viables a corto, medio y largo
plazo de la act iv idad agr ícola, planteando fórmulas mixtas de protección,
gest ión y f inanciación que mejoren el mantenimiento y rentabi l idad de la
act iv idad agr ícola a largo plazo y que garant icen el relevo generacional
en la Huerta.
· Poner en valor el patr imonio mater ia l e inmater ia l de la Huerta para su
disfrute cul tural y recreat ivo, protegiendo el paisaje cul tural mi lenar io y
rehabi l i tando el patr imonio arquitectónico existente (barracas, alquer ías,
mol inos, ermitas, etc.) como muestra de usos y formas de vida histór icas
y tradicionales.
· Establecer una infraestructura verde como medida de adaptación al cam-
bio cl imát ico.
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M E T O D O L O G Í A D E T R A B A J O
1P R OT E G E R Y C O N E C -TA R L O S PA I S A J E S D E M AY O R VA L O R
2D E F I N I R F Ó R M U L A S S O S T E N I B L E S D E G E S T I Ó N Y F I N A N -C I A C I Ó N D E L A A C T I -V I DA D A G R A R I A
3I N T E G R A R PA I S A J Í S -T I C A M E N T E L A S I N F R A E S T R U C T U R A S Y B O R D E U R B A N O
4P R OT E G E R Y P O N E R E N VA L O R E L PAT R I -M O N I O C U LT U R A L , V I S U A L Y A M B I E N TA L
5P O N E R E N VA L O R L A H U E R TA PA R A S U U S O P Ú B L I C O , R E -C R E AT I V O - C U LT U R A L
VALOR ECOLÓGICO VALOR PRODUCTIVO
VALOR CULTURAL
Análisis de los principales aspectos que comprometen la preservación de la huerta y de los cambios derivados de los planes y programas de creci-miento urbano.
INFRAESTR. PLANEADAS
PLANEAMIENTO MUNICIPAL FUTURO PREVISTO EN PLANES Y PROGRAMAS
VALOR PAISAJÍSTICO-VISUAL
PAISAJES DE MAYOR VALOR DE LA HUERTA HISTÓRICA DE VALENCIA
¿Cuáles son los principales conflictos que amenazan su preserva-ción? Previsiones de cambio en planes y programas y previsión de creci-miento urbano
FA S E 1
¿Cuáles son los paisajes de mayor valor cultural, visual, ecológico y productivo y los espacios de conexión entre ellos que deben ser preservados para conservar la identidad del paisaje de la Huerta histórica?
FA S E 2
¿Qué objetivos de calidad, grado de pro-tección y uso público queremos para cada uno de ellos según su estado actual, la previsión de cambio y su valor?
FA S E 3
¿Qué estrategias y actuaciones son necesarias para conseguir estos objetivos?
CAPÍTULO DE L P L A N D E A C C I Ó N T E R R I T O R I A L
OBJETIVOS DE CALIDAD
Grandes áreas compactas de huerta de máximo valor cul tural, v isual y product ivo
Áreas de gran valor ecológico
Áreas compactas de huerta con al to valor cul tural, v isual y product ivo
Áreas de valor como espacios de conexión
Áreas de reserva
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C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
1La finalidad del Plan de la Huerta es habilitar mecanismos y actuaciones de protección, ordenación y gestión para los espacios con valores significativos del paisaje, con el f in de preservarlos para las generaciones futuras y de ponerlos en valor como recurso paisajístico. El primer paso es, en con-secuencia, identificar cuáles son los paisajes de mayor valor que deben ser preservados.
Sin embargo, la protección de la Huerta que promueve el pre-sente plan no se ha basado únicamente en identificar sus paisajes de más valor y protegerlos, sino que se plantea como una estrategia para crear un entramado conectado a espacios abiertos, o infraestructura verde , que estructure el futuro crecimiento urbano del Área Metropolitana de Valencia. Este entramado constituirá un recurso para el disfrute público y la garantía de la calidad de vida de los habitantes de los nú-cleos urbanos del Área Metropolitana.
El objetivo final es crear una red de paisajes conectados que protejan y articulen adecuadamente los espacios de mayor valor de la Huerta entre sí y las relaciones con el mar, el Par-que Natural de la Albufera, el Parque Natural del Turia y las montañas del interior.
E S T R AT E G I A
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E S T R AT E G I A 1C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
1 . L O S PA I S A J E S D E M AY O R VA L O Ra . PA I S A J E S D E I N T E R É S E C O L Ó G I C Ob . PA I S A J E S D E I N T E R É S C U LT U R A L E H I S T Ó R I C Oc . PA I S A J E S D E I N T E R É S V I S U A L O E S C É N I C Od . PA I S A J E S D E C O N E X I Ó N E C O L Ó G I C A Y F U N C I O N A L
2 . L A C O N E X I Ó N D E L O S PA I S A J E S3 . O B J E T I V O S D E C A L I DA D D E L O S PA I S A J E S D E M AY O R VA L O R4 . E L M O D E L O D E P R OT E C C I Ó N5 . C AT Á L O G O D E PA I S A J E S D E L A H U E R TA
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El s istema de espacios abiertos de la Huerta de Valencia es el conjunto inte-
grado y cont inuo de paisajes de mayor valor medioambiental, cul tural, v isual,
recreat ivo, así como las conexiones ecológicas y funcionales que los relacio-
nan entre sí. Tiene por objeto proteger áreas y hábitats naturales así como el
patrón ecológico del lugar y los valores cul turales y paisaj íst icos, amort iguar
los efectos del cambio cl imát ico, mejorar el paisaje v isual, proveer de áreas
recreat ivas al a ire l ibre y preservar zonas de transición f ís ica y v isual entre
dist intos usos y act iv idades urbaníst icas.
Como establece el art. 41.4 del Reglamento de Paisaje de la Comunitat Valen-
ciana (Decreto 120/2006) el Sistema de Espacios Abiertos (en adelante de-
nominado Infraestructura Verde) integra en su ámbito los elementos incluidos
en el Catálogo de Paisaje y las conexiones ecológicas y funcionales o franjas
de terreno que conectan los espacios catalogados y los que, aún no tenien-
do elementos de singular idad paisaj íst ica manif iesta, o incluso encontrándo-
se degradados, se consideran necesar ios como áreas de conexión entre los
espacios de interés para lograr una cont inuidad f ís ica, ecológica y funcional.
Estas conexiones incluyen las franjas de anchura var iable conectadas por la
red hídr ica, los senderos histór icos, las v ías pecuar ias, corredores escénicos y
verdes, que desempeñan funciones de conexión biológica y terr i tor ia l .
El conjunto de paisajes y corredores que conforman la Infraestructura Verde
debe mantenerse l ibre de edif icación y quedar sujeto a algún t ipo de protec-
ción, de modo que sirva como patrón de ordenación del terr i tor io, en base al
cual se deben tomar el resto de decis iones de ordenación terr i tor ia l .
La dotación de un régimen de protección a las dist intas zonas de la Infraes-
tructura Verde conformada por los paisajes de mayor valor permite:
· Reducir la presión urbaníst ica sobre la Huerta y evi tar la afección de las
zonas más val iosas y vulnerables por el crecimiento urbaníst ico y la im-
plantación de nuevas infraestructuras.
· Preservar sus valores agr ícolas, paisaj íst icos, cul turales y patr imoniales, y
proponer ut i l izaciones al ternat ivas a las tradicionales, que puedan contr i-
buir a su mantenimiento.
· Ordenar los usos del suelo con cr i ter io supramunicipal y crear i t inerar ios y
rutas de paisaje, con miradores, puntos de información, centros de inter-
pretación y áreas de esparcimiento, aprovechando la estructura agr ícola
existente, en especial ut i l izando la red histór ica de caminos y de r iego
(caminos, v ías pecuar ias, acequias, azarbes).
· Mantener el paisaje y rehabi l i tar el patr imonio arquitectónico existente
(barracas, alquer ías, mol inos, ermitas, etc.) como muestra de usos y for-
mas de vida histór icas y tradicionales.
· Fomentar cr i ter ios de sostenibi l idad en las act iv idades socioeconómicas
existentes y en las nuevas que se incorporen.
· Plantear fórmulas de gest ión urbaníst ica y terr i tor ia l que asocien la pro-
tección y mantenimiento de la Huerta al desarrol lo urbaníst ico.
La Infraestructura Verde de la Huerta de Valencia integra los siguientes ele-
mentos:
a . PA I S A J E S D E I N T E R É S E C O L Ó G I C O
Los espacios naturales de interés son espacios de al to valor ecológico, estén
o no amparados por f iguras específ icas de protección, s i tuados dentro del
ámbito administrat ivo y de conexión del Plan, que forman parte de la Infra-
estructura Verde a l estar conectados paisaj íst icamente con éste. Destacan las
siguientes piezas con valores naturales dentro del mosaico terr i tor ia l del Área
Metropol i tana de Valencia:
· Parque Natural de La Albufera. Si tuado al sur de Valencia, en este
enclave se concentra una gran diversidad de hábitats que poseen un
al to grado de protección (Parque Natural, Zona Húmeda de Importancia
Internacional del Convenio de Ramsar, Lugar de Interés Comunitar io (LIC);
Zona de Especial Protección para las Aves (ZEPA) y está incluido en el
Catálogo de Zonas Húmedas de la Comunitat Valenciana).
· Parque Natural Serra Calderona. Const i tuye el fondo visual monta-
ñoso del Área Metropol i tana norte de Valencia y la masa forestal más
próxima al tercio septentr ional de la Huerta de Valencia.
· Marjal dels Moros. Este humedal, local izado en el extremo meridional
de Sagunto, se encuentra en contacto directo con la Huerta, habiendo
sido declarado LIC y ZEPA, además de estar incluido en el Catálogo de
Zonas Húmedas de la Comunitat Valenciana.
· Parque Natural del Turia. Desarrol lado en las r iberas del Tur ia desde
Pedralba hasta Valencia, destaca como espacio natural forestal en el que
la vegetación var ía desde el matorral ra lo hasta el arbolado denso. Sus
masas forestales están formadas por bosques de Pinus halepensis en sus
di ferentes estados de madurez
· Humedal de Rafalell i Vistabella. Este humedal local izado en los tér-
minos municipales de Massamagrel l , La Pobla de Farnals y parte sep-
tentr ional de Valencia (enclave de Rafalel l i Vistabel la ) se encuentra en
contacto directo con la Huerta y está incluido en el Catálogo de Zonas
Húmedas de la Comunitat Valenciana.
· El río Turia, el barranco de Carraixet y el barranco de Torrent.
1 . L O S PA I S A J E S D E M AYO R VA L O R
ESTRATEGIA 1C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
El conjunto de los pai-sajes de mayor valor cultural, productivo, paisajístico, natural y recreativo, y de las conexiones ecológicas y funcionales entre ellos conforman el paisaje y la identidad de la Huerta de Valencia y deben de preservarse para futuras generaciones como un sistema interconectado y accesible.
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b . PA I S A J E S D E I N T E R É S C U LT U R A L E H I S T Ó R I C O
Los recursos cul turales considerados en la Huerta de Valencia t ienen dist inta
naturaleza diversa y responden a una lógica terr i tor ia l , generada a part i r de
la ocupación del terr i tor io por sucesivas generaciones y cul turas a lo largo
de di ferentes etapas cronológicas. De este modo, los recursos cul turales que
t ienen valor no son sólo elementos puntuales, s ino que t ienen que ver también
con estructuras que conforman el paisaje.
Se han di ferenciado las categorías de elementos cul turales siguientes:
Elementos puntuales· Elementos patrimoniales de primer orden Elementos que son pr ior i tar ios en su conservación. Se han inventar iado
un total de 372 elementos patr imoniales arquitectónicos, de los cuales
137 son de pr imer orden. El 33% de las alquer ías de pr imer orden inven-
tar iadas t ienen un or igen anter ior al s iglo XVI I I :
Alquerías de pr imer orden inventar iadas por épocas
S. XIV 5 alquer ías
S. XV 1 alquer ía
S. XVI 7 alquer ías
S. XVI I 11 alquer ías
S. XVI I I 19 alquer ías
S. XIX 43 alquer ías
S. XX 43 alquer ías
Molinos por épocas
S. XI I I 2 mol inos (Moncada y Frares)
S. XIV 2 mol inos (Sant Miquel y Benetússer)
S. XV 6 mol inos (Nou, Bonany, Alfara, Pobres, Batà y Mart inet)
S. XVI 1 mol ino (Vera)
S. XVI I 5 mol inos
S. XVI I I 3 mol inos
S. XIX 6 mol inos
· Elementos patrimoniales de segundo orden Elementos que presentan característ icas relevantes para su conservación.
· Elementos patrimoniales hidráulicos Estos elementos van l igados a la estructura hidrául ica de r iego y presen-
tan un valor patr imonial.
Elementos patr imoniales hidrául icos
23 Elementos entre l lengües y canos
23 Molinos
6 Azudes
1 Acueducto
PA I S A J E S D E M AY O R VA L O R E C O L Ó G I C O
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Elementos estructurantes· Red de riego histórica
Acequias madre y brazos pr incipales. Se observa la organización funcio-
nal de la Huerta histór ica de Valencia en ámbitos de r iego de las di feren-
tes Comunidades de Regantes. Esta organización terr i tor ia l t iene or ígenes
ancestrales y ha l legado hasta nuestros días como patr imonio cul tural de
pr imer orden. Las acequias madre que conforman un l ímite claro con las
conurbaciones y que, por tanto, mant ienen una estructura hidrául ica me-
nos al terada son elementos patr imoniales de pr imer orden, puesto que a
part i r de el las se puede real izar una lectura de este paisaje. Const i tuyen la
estructura básica del paisaje de la Huerta. Se consideran como elementos
pr ior i tar ios a proteger por su carácter de elementos estructurantes; por
const i tu ir corredores de conexión ecológica y funcional; y por su elevado
interés cul tural e histór ico.
· Caminos históricos Si bien muchos tramos han quedado fosi l izados en la trama urbana de los
núcleos de la Huerta, los caminos histór icos siguen conectando y estruc-
turando el paisaje de la Huerta.
Enclaves de valor· Núcleos históricos· Riego histórico. El regadío histór ico de la vega del Tur ia t iene un valor
etnográf ico como modo de ordenar y generar un paisaje humano con al to
valor cul tural.
Los elementos patr imoniales aparecen diseminados por el terr i tor io; s in
embargo, se detectan áreas donde la concentración de los elementos de
valor es más elevada, lo que les conf iere un mayor méri to para su protec-
ción.
Las áreas de mayor densidad de elementos patr imoniales de valor se
local izan tanto al norte como al sur de la ciudad de Valencia y próximas
a su núcleo urbano. La densidad de alquer ías decrece con la distancia
a la ciudad de Valencia, y del mismo modo, la presencia de elementos
patr imoniales de al to valor.
El r ío Tur ia y su ant iguo cauce albergan la mayor densidad de elementos
patr imoniales hidrául icos. Por otro lado se detectan una ser ie de enclaves
singulares como recurso cultural. Estos enclaves son, pr incipalmente:
· La huerta de Vera por la conjunción de la acequia de Vera, ermita y
mol ino y alquer ías de valor.
· La huerta del Racó de Sant Llorenç con San Miguel de los Reyes
como elemento patr imonial de máxima importancia.
· La huerta de Petra con una estructura hidrául ica y un parcelar io s in-
gulares y una presencia importante de elementos patr imoniales.
· La huerta de Campanar presenta una elevada concentración de ele-
mentos patr imoniales hidrául icos.
PA I S A J E S D E M AYO R VA L O R C U LT U R A L
ESTRATEGIA 1C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
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c . PA I S A J E S D E I N T E R É S V I S U A L O E S C É N I C O
Se ent iende por recursos visuales las áreas y elementos visualmente sensibles,
cuya al teración o modif icación puede hacer var iar negat ivamente la cal idad de
la percepción visual del paisaje de la Huerta.
Las áreas destacables como recurso visual– por lo tanto merecedoras de
protección– son las áreas de huerta que mant ienen una estructura de paisaje
y unas propiedades visuales destacables, s iendo a la vez espacios escénicos
dinámicos percibidos desde las pr incipales vías de comunicación y enclaves
donde se encuentran los elementos de interés visual.
Claramente, los espacios de mayor valor desde el punto de vista v isual se en-
cuentran al norte de la ciudad de Valencia; éstos han sufr ido una menor frag-
mentación y una menor al teración de las propiedades visuales del paisaje.
Así, se han ident i f icado las unidades de paisaje de mayor cal idad en aquel las
unidades visuales que presentan, una estructura que ref le ja el carácter de la
Huerta. Por tanto, los paisajes de mayor valor y con mayor potencial v isual
son:
· La huerta de Alboraya, Almàssera y Mel iana. Huerta histór ica en la que el
s istema de r iego marca una fuerte direccional idad oeste-este. El hábitat
disperso rural presenta en estas huertas su mayor densidad. La presencia
de elementos de interés visual es muy al to. Por otro lado, estas huertas
conf iguran el corredor v isual de mayor valor en el entorno metropol i tano
de Valencia, puesto que la l ínea férrea y la autopista V-21 generan una
percepción dinámica por la que discurren diar iamente mi les de personas,
que perciben la Huerta a la entrada y sal ida de Valencia.
· La huerta del arco de Moncada, la huerta de Petra y los espacios de huer-
ta s i tuados al oeste del monaster io de San Miguel de los Reyes (actual Bi-
bl ioteca Valenciana) conforman una gran unidad visual que cont iene todos
los aspectos relevantes de la Huerta de Valencia. Al oeste se mant iene
contenido el borde de las urbanizaciones en lo que ha sido una cornisa
histór ica sobre la Huerta, puesto que posee una posición dominante sobre
el regadío histór ico. Es, a la vez, un lugar para la percepción de la Huerta
y el fondo escénico de la unidad.
· La huerta del Racó de San Llorenç posee el hi to v isual de mayor impor-
tancia en la Huerta, el monaster io de San Miguel de los Reyes. Su entorno
de huerta potencia la personal idad del hi to paisaj íst ico.
· La huerta de Campanar que alberga una gran cant idad de elementos de
interés visual, destacando aquel los que están l igados al s istema hidrául i-
co. Su conf inación es una amenaza y una al teración de sus propiedades
visuales, puesto que no posee conexión visual con ningún espacio de
huerta.
· La huerta de la Ermita del Fiscal, con una estructura singular que al terna
acequias y azarbes, es una pieza de huerta inconexa pero que alberga un
al to valor desde el punto de vista v isual. La inconexión y la degradación
del borde al tera las propiedades paisaj íst icas de la pieza.
A part i r del anál is is v isual se han ident i f icado las pr incipales vías escénicas
PA I S A J E S D E M AY O R VA L O R V I S U A L
67
desde las cuales se percibe el paisaje de la Huerta. La franja de 200 metros a
cada lado de las pr incipales vías es el área de mayor fragi l idad visual adquir ida
del paisaje.
Las vías escénicas de valor, y por lo tanto a conservar son la V-21, la l ínea
de ferrocarr i l Valencia-Barcelona y los caminos pr incipales del arco de Mon-
cada, recorr idos paisaj íst icos de muy al to valor y que mant ienen el trazado
histór ico.
Las conexiones entre unidades visuales son de especial importancia para la
lectura del paisaje de la Huerta. Del mismo modo, la posibi l idad de percibir
fondos escénicos de interés como son el mar, la Sierra Calderona o los arroza-
les junto con la Albufera, son valores del paisaje a preservar y potenciar.
d . PA I S A J E S D E C O N E X I Ó N E C O L Ó G I C A Y F U N C I O N A L
La diversidad de hábitats que ofrece el terr i tor io es un valor y un potencial.
Preservar su ident idad y favorecer su conect iv idad, a través de los grandes
corredores y de la matr iz agr ícola, hace que estos sistemas inconexos formen
uno mayor que presente mayor estabi l idad a largo plazo. Los corredores son
elementos clave para poner en contacto las piezas verdes y la matr iz agr íco-
la.
La red natural hídrica· El r ío Tur ia. Conecta los bosques mediterráneos del inter ior con la Vega
del Tur ia. El ant iguo cauce se ha convert ido en el eje verde oeste-este de
la ciudad de Valencia.
· El barranco del Carraixet. Conecta el Parque Natural de la Sierra Caldero-
na con la Huerta de Valencia.
· El barranco de Torrent. Conecta el Paraje Natural Municipal de la Serra
Perenxisa con el Parque Natural de la Albufera de Valencia.
La red viaria rural. Las redes de comunicación: caminos históricos de la HuertaLa Huerta de Valencia está vertebrada por una ser ie de ejes radiales básicos
que part ían de la ciudad medieval, tanto hacia el norte como el oeste y el sur.
Si bien muchos tramos de el los quedan fosi l izados en la trama urbana de los
núcleos de la Huerta, los caminos histór icos siguen conectando y estructuran-
do el paisaje de la Huerta.
La red de acequias madre y brazos principales. Son la estructura que soporta este paisaje. Se consideran como elementos
pr ior i tar ios a proteger:
Acequia de Moncada, Acequia de Quart-Bennàger-Fai tanar, Acequia de Misla-
ta, Acequia de Mestal la, Acequia de Rascanya, Acequia de Tormos, Acequia de
Favara, Acequia de Rovel la, Canal del Túr ia.
R Ó T U L A S
Espacios públicos verdes urbanos. Estos interst ic ios dentro del te j ido ur-
bano se convierten en conectores y ponen en contacto los núcleos urbanos
con la matr iz agr ícola, cal les, plazas, jardines y parques.
Rótulas. Son espacios l ibres que, por su estratégica posición geográf ica, jue-
gan hoy en día un papel fundamental en la conexión de la ciudad de Valencia
con los paisajes de valor que la rodean. Las pr incipales rótulas ident i f icadas
son las siguientes.
· Rótula de la huerta del Racó de Sant Llórenç y Alboraya. Este espacio
conf inado y amenazado de ais lamiento de todo el te j ido agr ícola, pone en
contacto el norte de la ciudad de Valencia con las grandes extensiones
de huerta de l ’Horta nord.
· Rótula de la huerta de Campanar que conforma la conexión del corredor
del r ío Tur ia con el inter ior de la ciudad de Valencia a través del eje verde
del ant iguo cauce del Tur ia.
· Rótula de la huerta de la Ermita del Fiscal. Estas huertas si tuadas entre el
desarrol lo del puerto de Valencia al sur y la ciudad de Valencia al norte,
conforman un enclave singular dentro de toda la Huerta de Valencia debi-
do a su carácter único. La ubicación de esta bolsa de huerta le conf iere
una especial relevancia por la conexión potencial que se puede generar
entre la ciudad de Valencia y el Parque Natural de la Albufera.
ESTRATEGIA 1C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
68
3 . VA L O R E C O L Ó G I C O 4 . VA L O R V I S U A L
1 . VA L O R PAT R I M O N I A L C U LT U R A L 2 . VA L O R P R O D U C T I V O A G R Í C O L A
69
S U P E R P O S I C I Ó N D E L O S PA I S A J E S D E M AYO R VA L O R
PAISAJES DE MAYOR VALOR
Espacios naturales de máximo valor
Espacios naturales de muy al to valor
Huerta de máximo valor
Huerta de muy al to valor
Huerta de al to valor
Huerta de media cal idad
70
Además de la función ecológica, la conexión de los paisajes t iene una fun-
ción social y cul tural. La Huerta de Valencia y los núcleos urbanos del Área
Metropol i tana de Valencia se han desarrol lado en paralelo, de manera interde-
pendiente, equi l ibrada y sostenible, durante más de mi l años. Los profundos
cambios socioeconómicos y terr i tor ia les de las úl t imas décadas amenazan esta
convivencia de huerta y ciudad, por lo que uno de los objet ivos del presente
Plan es elaborar propuestas para crear s inergias y faci l i tar conexiones funcio-
nales entre las áreas urbanas y la Huerta. Se pretende art icular los paisajes de
más al to valor mediante los elementos de conexión histór icos: acequias, cami-
nos, barrancos, etc. A escala metropol i tana, los paisajes de valor se convierten
en el s istema estructurante a part i r del cual se plani f ican los usos del suelo.
Para el lo, la propuesta de ordenación del terr i tor io se basa en devolver la
conexión entre la ciudad y la Huerta. Se ha diseñado una estrategia
terr i tor ia l de conexión entre los espacios verdes urbanos y las grandes áreas
de huerta y otros espacios naturales del entorno, y de conexión entre cul tura,
medioambiente y urbanismo mediante fórmulas mixtas de gest ión y f inancia-
ción y propuestas creat ivas de intervenciones en el entorno. En def in i t iva, los
objet ivos y estrategias del Plan de la Huerta t ienen la f inal idad de fomentar la
conexión entre la gente y su paisaje.
La conservación de espacios abiertos ( l ibres de edif icación y protegidos en
la legis lación del desarrol lo urbano futuro), conformando una Infraestructura
Verde en el Área Metropol i tana, cumple diversas funciones terr i tor ia les simul-
táneas:
· Ecológicas: Mejora de la cal idad atmosfér ica (reducción de la polu-
ción, reducción de ruidos de tráf ico, reducción de al tas temperaturas en
verano, etc.); reducción del r iesgo de inundación (funcionamiento como
áreas de laminación recogiendo las aguas y reducción de la superf ic ie
impermeable); mejora de la cal idad de las aguas y adaptación al cambio
cl imát ico.
· Sociales: Ampl iación de dotaciones y espacios de ocio en los munici-
pios. Al ser espacios comunicados supramunicipalmente y que conforman
un sistema, los ki lómetros disponibles de rutas peatonales y cic l istas se
mult ip l ican.
· Culturales: Preserva un paisaje mi lenar io, s ímbolo de nuestra cul tura; el
patr imonio hidrául ico, arquitectónico y etnográf ico de la Huerta.
· Estéticas: Mejora la cal idad de las zonas urbanas que t ienen acceso
visual a las zonas verdes, incrementando la cal idad del paisaje urbano y
el paisaje percibido de las entradas a las ciudades.
· Económicas: Incrementa el valor de los inmuebles que t ienen acceso
funcional o visual a las zonas verdes e incrementa la act iv idad tur íst ica.
El mantenimiento de estos espacios como espacios verdes mejorará la
cal idad de vida de los residentes presentes y futuros del Área Metropo-
l i tana.
L A P R O P U E S TA D E O R D E N A C I Ó N S E A R T I C U L A A D I F E R E N T E S E S C A L A S PA R A L O G R A R E S T E O B J E T I V O :
A E S C A L A R E G I O N A LEl objet ivo es la conexión entre los grandes elementos de paisaje: las monta-
ñas, el r ío Tur ia, la Albufera y el mar; solucionando la fractura medioambiental
que existe entre los espacios naturales del inter ior y la costa.
2 . L A C O N E X I Ó N D E L O S PA I S A J E S
La red de Paisajes Abiertos del Área Me-tropolitana de Valencia, en la que se incluye la Huerta protegida, debe de conformar un sistema continuo que facil ite el adecuado desarrollo de los procesos naturales, la mejora del paisaje visual, la separación efectiva de los núcleos urbanos y de los distin-tos usos del territorio así como el disfrute público.
71
A E S C A L A M U N I C I PA LSe recupera la conexión funcional y v isual entre los di ferentes espacios de
huerta y espacios de valor.
A E S C A L A L O C A LEl objet ivo es la conexión entre los espacios públ icos urbanos y los espacios
públ icos naturales y cul turales, creando rutas cont inuas y seguras peatonales
y cic l istas por la huerta conectadas con los espacios públ icos urbanos: cal les,
plazas, parques y jardines.
ESTRATEGIA 1C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
72
Una vez ident i f icados los paisajes de mayor valor se han def in ido los Objet ivos
de Cal idad para cada uno de el los de acuerdo a la densidad de recursos pai-
saj íst icos y cul turales que cont ienen, su estado de conservación, la product i-
v idad de la t ierra, su función como parte de un paisaje integral product ivo, su
vis ibi l idad y su posición estratégica dentro del área metropol i tana.
Los Objetivos de Calidad Paisajística dentro del ámbito del PAT son:
O B J E T I V O 1 : H U E R TA D E P R OT E C C I Ó N I N T E G R A L ( H P I )Se incluye en esta protección a las Áreas Compactas de Huerta de mayor valor patrimonial y prioridad de conservación (HPI). El objet ivo para
estas áreas es restaurar su carácter paisaj íst ico, protegiendo los elementos
asociados a la act iv idad product iva que se desarrol la en el las y que forma
parte indisoluble de su carácter, y fomentando acciones encaminadas a poner
en valor el patr imonio cul tural y ambiental existente.
O B J E T I V O 2 : E S PA C I O S D E VA L O R N AT U R A L ( E V N )El objet ivo para estas áreas es restaurar su carácter ambiental, protegiendo
y potenciando los aspectos que otorgan un especial valor natural y que forman
parte indisoluble de su carácter, y fomentando acciones encaminadas a poner
en valor el patr imonio cul tural y ambiental existente. En las áreas protegidas
por la Ley de Espacios Naturales se estará a lo dispuesto en sus instrumentos
de ordenación y gest ión.
O B J E T I V O 3 : H U E R TA M E T R O P O L I TA N A P E R I U R B A N A ( H M P )Son las Áreas Compactas de Huerta de segundo rango de prioridad de conservación (HMP). El objet ivo para estas áreas es mantener su carácter
paisaj íst ico, protegiendo los elementos asociados a la act iv idad product iva
que se desarrol la en el las y que forma parte indisoluble de su carácter, y
fomentando acciones encaminadas a poner en valor el patr imonio cul tural y
ambiental existente.
O B J E T I V O 4 : E S PA C I O S D E C O N E x I Ó N ( E C )Son los Espacios de Conexión. El objet ivo para estas áreas es fomentar
las actuaciones encaminadas a mantener o mejorar el valor ambiental y pai-
saj íst ico como zonas de conexión entre grandes espacios abiertos y zonas
conformadoras de la forma urbana.
O B J E T I V O 5 : R E S E R VA S D E E S T U D I O ( R E )Estas áreas def in irán el marco del futuro desarrol lo urbano garant izando su
integración paisaj íst ica.
3 . O B J E T I V O S D E C A L I DA D D E L O S PA I S A J E S D E M AYO R VA L O R
Los Objetivos de Calidad establecen las acciones de tipo genérico a apli-car en un determinado Paisaje. En el caso de los Paisajes de Huer-ta de mayor valor, los objetivos se han defini-do teniendo en cuenta la densidad de recursos paisajísticos y cultura-les que contienen, su estado de conservación, la productividad de la tierra, su función como parte de un paisaje integral productivo, su visibil idad y su posición estratégica dentro del Área Metropolitana.
73
PAISAJES DE MAYOR VALOR
FUTURO PREVISTO EN PLANES
A N Á L I S I S D E C O N F L I C T O S Y D E F I N I C I Ó N D E O B J E T I V O S D E C A L I DA D
OBJETIVO 1
OBJETIVO 2
OBJETIVO 3
OBJETIVO 4
OBJETIVO 5
OBJETIVOS DE CALIDAD PAISAJÍSTICA
ESTRATEGIA 1C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
74
OBJETIVOS CALIDAD
OBJETIVO DE CALIDAD 1
ÁREAS CON ALGÚN TIPO DE PROTECCIÓN CARÁCTER DE LAS ÁREAS ASOCIADAS A LOS OBJETIVOS DE CALIDADSUPERFICIE
(Hectáreas aprox.)
Huerta de Protección Integral (HPI)Áreas de Huerta de mayor valor patr imonial y pr ior idad de conservación. 4.150
3.840
3.310
180
1.170
12.650
Espacios de Valor Natural (EVN)Espacios de al ta cal idad ambiental, tanto por sus valores ecológicos y paisaj íst icos como por su fragi l idad frente a los usos urbanos.
Huerta Metropolitana Periurbana (HMP)Áreas de Huerta de valor patr imonial y pr ior idad de conservación de segundo rango.
Espacios de Conexión (EC)Espacios de reducido tamaño que presentan algún valor s ingular desde el punto de vista de la separación de núcleos urbanizados o la conexión entre grandes espacios de Huerta.
Reservas de estudio (RE)Estas áreas def in irán el marco del futuro desarrol lo urbano garant izando su integración paisaj íst ica.
Tanto por su extensión como por su importancia cul tural e histór ica la gran
aportación de la Huerta a la ciudad de Valencia y a los cerca de 45 municipios
circundantes, reside en su carácter de espacio agr ícola en una ubicación pe-
r iurbana. Además, la salvaguarda de la Huerta mediante instrumentos legales
de protección no será suf ic iente si no va acompañada de mecanismos de ges-
t ión y f inanciación que hagan viable la act iv idad agr ícola, ta l como se propone
en la Estrategia 2. Todo el lo plantea una si tuación compleja ya que no existe
tradición en la legis lación española de conservación de espacios totalmente
antropizados en los que la cont inuidad de la act iv idad económica de mercado
sea un elemento esencial para la perdurabi l idad de ese espacio como tal. La
legis lación básica está pensada para la salvaguarda de espacios naturales si l-
vestres. Por el lo es de di f íc i l encaje con la preservación de espacios de usos
intensivos, como es la Huerta.
La protección de la Huerta se plantea desde el punto de vista jur ídico mediante
alguno o todos los instrumentos siguientes:
P R OT E C C I Ó N OT O R G A DA A E S C A L A M U N I C I PA LLa clasi f icación del Suelo como No Urbanizable de Especial Protección no
debe ser una just i f icación en sí misma, sino una mera consecuencia de otra
categorización que asegure el reconocimiento cul tural moral y que prevea me-
canismos de compensación de la external idad posi t iva urbaníst ica de la Huerta
a favor del suelo urbano y urbanizable circundante.
Sin embargo, esta categorización, s i bien permite una del imitación muy precisa
de los derechos y deberes de los propietar ios y del imita con precis ión qué
act iv idades pueden ser autor izadas por los Ayuntamientos, contr ibuyendo por
s í misma a minimizar la presión urbaníst ica, presenta los dos problemas que
precisamente se trata de solventar en el Plan: su provis ional idad y su fal ta de
mecanismos compensadores. Efect ivamente, nada impide que un nuevo Plan
de Acción, o la modif icación del presente, pueda reclasi f icar los terrenos.
Además, al no formar parte del suelo urbanizable, los propietar ios se ven
pr ivados –por comparación con los propietar ios de los terrenos no incluídos
en esta categoría– de real izar el valor de ser los provisores de una función
suprametropol i tana que paradój icamente realza el valor urbano de los entornos
col indantes.
P R OT E C C I Ó N OT O R G A DA A N I V E L I N T E R N A C I O N A LUna posibi l idad ser ía recurr i r a la declaración de una f igura de protección inter-
nacional -Patr imonio de la Humanidad, Reserva de la Biosfera- que designase
a la Huerta como fenómeno histór ico-cultural internacional de pr imer orden,
incluyéndola así en una l ista de espacios cuya aportación a la cul tura humana
trasciende el fenómeno regional y nacional, contr ibuyendo a si tuar a Valencia
en el mapa global de la conservación de espacios cul turales. Pero esta f igura
const i tu ir ía una marca de cal idad, más que una f igura de protección.
P R OT E C C I Ó N OT O R G A DA A N I V E L A U T O N Ó M I C OLa f inal idad inst i tucional de las f iguras de protección existentes (Ley 11/1994
de Espacios Naturales Protegidos de la Comunitat Valenciana) aunque per-
miten e incent ivan expresamente algunas de el las la agr icul tura tradicional,
es conservar áreas o elementos naturales por esencia. No están dir ig idas a
4 . E L M O D E L O D E P R OT E C C I Ó N
OBJETIVO DE CALIDAD 2
OBJETIVO DE CALIDAD 4
OBJETIVO DE CALIDAD 5
TOTAL
OBJETIVO DE CALIDAD 3
75
conservar espacios rurales act ivos y de práct ica agr ícola intensiva de huerta
s ino espacios si lvestres.
De apl icar alguna de las existentes en la legis lación de espacios naturales
protegidos de la Comunitat Valenciana, la más apropiada parece la de Paisaje
Protegido, aunque el plan rector de uso y gest ión carece de los mecanismos
de gest ión adecuados. Es por esto que se debe diseñar una específ ica en el
marco de la Ley de Protección de la Huerta, que debería dar cobertura a todas
las medidas previstas en este capítulo.
En cualquier caso, al objeto de proteger la Huerta el Plan recurre a la clasi f i-
cación de la mayor parte de los espacios de huerta como suelo no urbanizable
en la categoría de especial protección. La protección de la Huerta se just i f ica
en los valores paisaj íst icos, cul turales y medioambientales reconocidos en la
propia Ley 4/2004 (art 22.6) y puestos de manif iesto en la Memoria Informa-
t iva de este Plan y en el Estudio de Paisaje que lo acompaña.
Además, se admiten en el ámbito del Plan de Protección las cesiones del
art. 13.6 de la Ley 4/2004 que tengan el carácter de dotación de red pr i-
maria de parque públ ico natural (PQN) en suelo no urbanizable protegido y
las cesiones de red pr imaria de parques públ icos (PQL) en los planeamientos
que las amparen, s i bien en este úl t imo caso como suelos urbanizables con
esta cal i f icación, s iempre que conserven el carácter predominante de huerta,
bien sea para huertos urbanos, puertas de entrada, paseos de borde urbano,
integración de infraestructuras u otras actuaciones públ icas de interconexión
huerta-ciudad.
El suelo no urbanizable de especial protección de la Huerta de Valencia se
zonif ica de la forma siguiente:
· Huerta de Protección Integral (HPI). Es la huerta más val iosa y frági l
que, por su estructura parcelar ia, cul t ivos propios de huerta y necesar ia
permanencia del s istema de r iego mi lenar io, requiere un tratamiento di fe-
renciado y apoyo económico para complementar las rentas agrar ias.
· Huerta Metropolitana Periurbana (HMP). Es la huerta que conserva
parte de la estructura agrar ia or iginal pero está más transformada a cul t i-
vos de cí tr icos, requiere menos apoyo económico, admite modernización
del s istema de distr ibución de r iego y requiere garant izar su permanencia
como espacio mayori tar iamente l ibre de edif icación, aunque admite la
implantación just i f icada de otros usos, y, en part icular, dotaciones públ i-
cas y pr ivadas.
· Espacios de Valor Natural (EVN). Se incluyen en esta zona los espacios
naturales val iosos dist inguiendo entre los que gozan de protección efec-
t iva a través de f iguras de protección amparadas en la Ley de Espacios
Naturales Protegidos de la Comunitat Valenciana y los que carecen de la
misma, en general humedales en di ferente estado de conservación:
· Espacios Naturales Protegidos (EVN-ENP). Son los espacios na-
turales que gozan de protección legal en la actual idad y se recogen sin
modif icación alguna y con su propio régimen de protección vigente:
Parque Natural de l ’Albufera, Parque Natural del Tur ia y Zonas Húme-
das catalogadas de las Marja les de Rafalel l i Vistabel la y dels Moros.
Para estas úl t imas el Plan desarrol lará una normativa específ ica de
protección, que tendrá carácter transi tor io hasta que se desarrol le un
instrumento de gest ión específ ico.
· Otros Espacios de Valor Natural (EVN-OEN). Se incluyen en esta
zona los humedales en di ferente estado de conservación no catalo-
gados al amparo de la Ley de Espacios Naturales Protegidos de la
Comunidad Valenciana, algunos de el los deter iorados o aterrados, que
pueden ser recuperados para el patr imonio natural y para el disfrute
públ ico y determinados tramos costeros de valor ambiental. El Plan los
pone en valor para que puedan ser objeto de protección específ ica.
· Espacios de Conexión (EC). Incluye los corredores verdes y conectores
de espacios abiertos, y elementos l ineales o puntuales de valor patr imo-
nial no incluidos en las categorías anter iores. Son los espacios adecuados
para la implantación de los i t inerar ios verdes y elementos dotacionales
integrados en el los.
· Reservas en Estudio (RE). Se del imita sobre las áreas para las que
el planeamiento en tramitación o con concierto previo superado, o, en
su caso, la información faci l i tada por los Ayuntamientos, ponen de ma-
nif iesto una voluntad de ordenar sobre el las el crecimiento futuro de los
actuales suelos urbano y urbanizable. En la medida en que no han com-
pletado su tramitación los planes urbaníst icos que habrían de instrumentar
dicha transformación, deberán coordinarse y adecuarse a las directr ices y
cr i ter ios del Plan de Protección de la Huerta.
· Vectores de Conexión (VC). Espacios de conexión que afectan a sue-
los urbanos o urbanizables de planes aprobados o con concierto previo
superado, y especialmente a los espacios l ineales de vir tual conexión
local izados en bordes urbanos o de suelo urbanizable, cuya ordenación
aprobada o propuesta puede incidir en el estrangulamiento del s istema
de espacios abiertos de huerta. Pueden afectar a franjas muy estrechas
de suelos no urbanizables que es preciso conservar para garant izar la co-
nexión que posibi l i tan. Determinarán la f i jación por el Plan de directr ices
vinculantes para el planeamiento urbaníst ico con el f in de resolver la per-
meabi l idad de tales espacios de conexión que impida el estrangulamiento.
Estos espacios deben incorporar acciones concretas de intervención, de
reserva de espacios l ibres o de declaración de si tuaciones de “fuera de
ordenación” para garant izar su carácter de elementos de conexión.
ESTRATEGIA 1C R E A C I Ó N D E U N S I S T E M A D E E S PA C I O S A B I E R T O S
76
El Plan de la Huerta incluye dos documentos donde se recogen los bienes y
espacios val iosos desde el punto de vista histór ico, cul tural y paisaj íst ico de
la Huerta:
El Inventario de Paisajes y Elementos Culturales, en el que se in-
ventar ían los elementos de arquitectura residencial, agr ícola e hidrául ica
y se descr iben los espacios existentes de huerta desde el punto de vista
histór ico y patr imonial.
Con objeto de conservar y proteger el patr imonio inmobi l iar io de interés
no monumental, en especial la arquitectura tradicional, los municipios de-
berán incorporar a su planeamiento todos los elementos recogidos en el
Inventar io de Paisajes y Elementos Culturales anexo a la memoria del pre-
sente Plan, en función de su valor patr imonial, como Bienes de Relevan-
cia Local o incoar su protección con una f igura de protección superior.
El Catálogo de Bienes y Espacios Rurales Protegidos, en el que se
del imitan 24 Unidades de Paisaje es el documento de carácter descr ipt ivo
y prospect ivo que determina la t ipología de los paisajes de la Huerta de
Valencia, ident i f ica su valor (patr imonio cul tural, hidrología, paisaje v isual,
patrón ecológico, morfología urbana, planeamiento y afecciones) y estado
de conservación y, f inalmente, propone los objet ivos de cal idad paisaj ís-
t ica y normativa que se deberán asumir en su caso.
Si el paisaje histór ico de la Huerta de Valencia fue en su génesis medieval, y
durante siglos un terr i tor io homogéneo vertebrado por los sistemas hidrául i-
cos de las grandes acequias, en pr imera instancia, y complementado por los
lugares de poblamiento y las v ías de circulación en segundo término, es evi-
dente que hoy en día dicho paisaje histór ico se ha roto en muchos y diversos
fragmentos. Esta real idad es la que nos hace valorar la existencia de diversos
ámbitos en la Huerta de Valencia, diversos terr i tor ios o espacios caracter iza-
dos por elementos pecul iares y/o part iculares de cada uno de el los.
Pero para comprender y poder evaluar a cont inuación el s igni f icado histór ico
y patr imonial de las diversas zonas que quedan hoy en día de la Huerta de
Valencia, es necesar io guiarse, en pr imer lugar, por el s istema hidrául ico al
que pertenece tal o cual espacio de huerta. Las unidades de paisaje que con-
formaban dichos sistemas son las células básicas que dibujaron y organizaron
dicho paisaje, más al lá de que actualmente una parte de el las, a veces muy
considerable, haya sido fragmentada o casi condenada a la desapar ic ión.
Así pues, teniendo en cuenta ambas cuest iones, homogeneidad de cada uno
de los ocho sistemas hidrául icos histór icos de la Huerta de Valencia y real idad
terr i tor ia l actual, producto del crecimiento urbano y de las grandes infraes-
tructuras, se ha procedido a del imitar la Huerta en veint icuatro Unidades de
Paisaje a estudiar, expl icar y evaluar en sus pr incipales caracter íst icas desde el
punto de vista histór ico y patr imonial para, de esta forma, proponer normativa
y actuaciones compat ibles con su protección y puesta en valor.
5 . C AT Á L O G O D E PA I S A J E S D E L A H U E R TA
U N I DA D E S D E PA I S A J E D E L A H U E R TA
Unidades homogéneas desde el punto de vista
de paisaje, patr imonio, funcional idad hidrául i-
ca y s i tuación actual y objet ivos de cal idad
U.P. 1: Horta Final de la Reial Sèquia de Moncada
U.P. 2: Horta dels Extremals del Puig i Pobla Farnals
U.P. 3: Horta de la zona central de la Reial Sèquia de Moncada
U.P. 4: Horta d’Albuixech i Massalfassar
U.P. 5: Horta dels Alters de la Reial Sèquia de Moncada
U.P. 6: Horta de Mel iana
U.P. 7: Horta de Vinalesa i Bonrepós i Mirambel l
U.P. 8: Horta d’Almàssera
U.P. 9: Horta d’Alboraya
U.P. 10: Horta de San Miquel dels Reis
U.P. 11: Horta de Petra
U.P. 12: Horta de Poble Nou
U.P. 13: Horta de l ’Arc de Moncada
U.P. 14: Horta de Campanar
U.P. 15: Horta del Riu Tur ia
U.P. 16: Horta de Quart-Aldaia
U.P. 17: Horta de Xir ivel la
U.P. 18: Horta de Bennàger
U.P. 19: Horta de Fai tanar
U.P. 20: Horta de Favara
U.P. 21: Horta de Rovel la i Francs, Marja ls i Extremals
U.P. 22: Horta de la Sèquia de L’or. Arrossars de la Albufera
U.P. 23: Horta de Castel lar-Ol iveral
U.P. 24: Horta de Picanya i Paiporta
TEXTO DESCRIPTIVO IMÁGENES DESCRIPTIVAS DE LA UNIDAD DE PAISAJE
LOCALIZACIÓN DE LOS RECURSOS PAISAJÍSTICOS DE INTERÉS CULTURAL
histórica de la localidad con su línea marítima y actualmente con el camino de servicio de la autovía, pasando además por el barri de Roca situado a media distancia.
Seguidamente, tanto Foios como Albalat dels Sorells también tienen sus respectivos “camí de la Mar”, los cuales parten de los antiguos núcleos urbanos hacia el este y acaban prácticamente confluyendo los dos cerca de la costa. Y el mismo modelo podemos identificar en las dos siguientes localidades, Albuixec y Massalfassar, con la peculiaridad de que ambas se encuentran a mitad de sus respectivos caminos, entre su origen en la carretera vieja de Barcelona y la línea costera. En el primer tramo occidental se llaman, como es lógico, “camí d’Albuixec” y “camí de Massalfassar”, y en la segunda “camí de la Mar”.
Siguiendo hacia el norte y ya al otro lado de la actual autovía CV-32 que une la costa con el “By-pass”, los términos de Massamagrell y Rafalell-Vistabella vuelven a tener el mismo tipo de vía de comunicación histórica entre la primera población y la costa, en este caso con los nombres de camí de l’alqueria de Palès y, una vez más, el camí de la Mar desde Massamagrell.
Y por último, de nuevo siempre en esa dirección oeste-este, los dos siguientes términos municipales vuelven a repetir la misma solución viaria y toponímica, los “camins de la Mar” de La Pobla de Farnals y de El Puig.
Sin duda en esta gran unidad de la huerta central de la Acequia de Montcada esta forma de “peine”, con el eje en el antiguo camino real de Sagunto y las vías saliendo perpendiculares hacia el mar, es la estructura básica que dibuja el territorio, pero ello no obsta para que existan algunos otros caminos de menor entidad a nivel histórico que circulaban perpendiculares a la serie de “camins a la mar”, caso de la conexión entre Albalat dels Sorells y Albuixec, y entre esta población y Massalfassar, así como la que conecta Almàssera con el barrio de Roca en Meliana, pero nunca fueron estos los ejes principales de la zona.
FIGURA U.P.03-2. Massamagrell-Massalfassar
FIGURA U.P.03-1. Meliana- Massamardà
E. 1/25.000
0 5 0 0 1 0 0 0 PLANO 3.2-cELEMENTOS ARQUITECTÓNICOS
ELEMENTOS DE PRIMER ORDEN
ELEMENTOS DE SEGUNDO ORDEN
CAMINOS HISTÓRICOS
Car
rete
ra v
ella
de
Bar
celo
na
Camí de la mar de Massalfas
Camí de Albuixech
Camí de la mar deAlbuixech
Camí de la mar d´Albalat
Camí de la mar de Foios
Camí de la mar de Meliana
Palau dels Sorells
Platja de
Meliana
Albalat dels Sorells
Emperador
Albuixech
Roca
Cuiper
LA MARJAL
EL SALT DEL CABRIT
LA FILA
EL ROLLET
LA GALLEGA
EL XARQUET
EL PONT DE MALLO
EL BARRANQUET
PARTIDA DE LA SÉQUIA NOVA
LA RAMBLETA
EL SERRADAL
EL LLAPASAR
LA GARRIGOSA
LA TEULADELLA
VOLTA
LA FILA
EL TORRUBERO
MAHUELLA
LA FORANA
L´ALBAIDA
ELS QUARTALS
LA CABOTA
PARTIDA DE L´ERMITA
EL CALVARI
ELS ANTIGONS
EL QUARTÓ
LA CLOSA DE MIRÓ
EPA2_03.23
EPA2_03.22
EPA_03.14EPA2_03.18
EPA2_03.15
EPA2_03.17
EPA2_03.19 EPA2_03.20EPA2_03.21EPA2_03.16
02
4.01
EPA_03.03
EPA_03.04
EPA_03.05
EPA_03.06
EPA_03.07
EPA_03.08
EPA_03.09EPA_03.10
EPA_03.11 EPA_03.12
EPA_03.13
EPA2_03.04EPA2_03.05
EPA2_03.06
EPA2_03.07
EPA2_03.08
EPA2_03.09
EPA2_03.10
EPA2_03.11
EPA2_03.12EPA2_03.13
EPA2_03.14
ESTUDIO DE UNIDADES DE PAISAJE DE HUERTA HISTÓRICA
HUERTA DE MONTCADA-ZONA CENTRAL U.P [03]
1.
VERSIÓN PRELIMINAR. MEMORIA DE ORDENACIÓN. ANEXO II
PLAN DE ACCIÓN TERRITORIAL DE PROTECCIÓN DE LA HUERTA DE VALENCIA
23
El Plan de Acción Terri-torial para la Protección de la Huerta recoge en el Inventario de Paisajes y Elementos Culturales y en el Catálogo de Bie-nes y Espacios Rurales Protegidos , el conjunto de bienes y espacios de la Huerta con un valor histórico, cultural y pai-sajístico reconocido.
77
UNIDADES PATRIMONIO
UNIDADES HIDRÁULICAS
UNIDADES VISUALES
TIPOLOGÍAS DE HÁBITAT DISPERSO
78
79
FÓRMULAS SOSTEN IBLES DE GEST IÓN Y F INANC IAC IÓN DE LA ACT IV IDAD AGR ÍCOLA
2La pervivencia de la Huerta de Valencia requiere, además de una protección específica que garantice el uso rústico agrí-cola dominante y despeje las expectativas urbanísticas, el concurso de medidas específicas de gestión con amparo le-gal que garanticen el mantenimiento de la actividad agrícola, base del paisaje cultural vivo que subyace a la huerta.Estas medidas específicas deben basarse en el mantenimien-to de la propiedad y actividad privada en la huerta, y en el fomento de iniciativas emprendedoras para incrementar la competitividad de la actividad agrícola y para la incorpora-ción de actividades y servicios complementarios que contri-buyan al incremento de las rentas agrarias.
Por el contrario, no deben enfocarse al fomento de una eco-nomía de la subvención y el subsidio, aunque deben de con-siderarse todos los mecanismos de financiación que puedan ser aprovechados procedentes de ayudas públicas de la Polí-tica Agrícola Comunitaria (PAC) en sus diferentes instrumen-tos financieros.
Además deben de contemplarse las medidas compensato-rias derivadas de las funciones y servicios ambientales y de conservación del paisaje que supone la actividad agrícola en beneficio del medio urbano para el que constituye un parque periurbano, medidas de nueva creación que requieren un es-fuerzo imaginativo, así como de cohesión y responsabilidad social.
La articulación, desarrollo, fomento y administración de es-tas medidas exceden del ámbito de mecanismos vinculantes o incluso informadores o indicativos que pueden aprobarse directamente en el Plan de la Huerta y de las posibil idades legales que la ley le otorga, por lo es previsible que sea ne-cesario ampliar la cobertura legal adecuada mediante una ley específica de protección de la huerta de valencia y gestiona-das en el marco de una institución (ente o agencia) apropiada a los fines previstos.
E S T R AT E G I A
80
E S T R AT E G I A 2F Ó R M U L A S S O S T E N I B L E D E G E S T I Ó N Y F I N A N C I A C I Ó N D E L A A C T I V I DA D A G R Í C O L A
1 . I N T R O D U C C I Ó N2 . A C C I O N E S Y P R O G R A M A S PA R A L A P R E S E R VA C I Ó N D E L A A C T I V I DA D A G R Í C O L A
a . U N A F I G U R A D E P R OT E C C I Ó N A D E C U A DAb . F Ó R M U L A S D E G E S T I Ó N B A S A DA S E N E L A G R I C U LT O Rc . A S E G U R A R L A C O M P E T I T I V I DA D D E L A A C T I V I DA D A G R Í C O L Ad . F Ó R M U L A S A B I E R TA S Y M I X TA S D E F I N A N C I A C I Ó Ne . N U E V O S S E R V I C I O S A G R Í C O L A S , C U LT U R A L E S Y T U R Í S T I C O S
3 . C R E A C I Ó N D E U N E N T E G E S T O R
81
1 . I N T R O D U C C I Ó N
El anál is is terr i tor ia l , paisaj íst ico y socioeconómico de la Huerta ha puesto de
rel ieve que la pervivencia de los valores cul turales, histór icos y paisaj íst icos de
la Huerta de Valencia está directamente vinculada a la permanencia de la ac-
t iv idad agr ícola. Sin ésta, podrá mantenerse como espacio abierto pero dejará
de ser Huerta, paisaje cul tural v ivo, acumulador de los valores señalados. Los
cul t ivos pueden var iar pero no el carácter agr ícola de la Huerta.
La Huerta ha sido y es un espacio agrar io de notable apt i tud. Su del icada
si tuación actual no radica en la fa l ta de idoneidad para el cul t ivo, s ino en
las expectat ivas de cambio de uso más rentable, en el envejecimiento y fa l ta
de cont ingentes para la renovación generacional y en la poca competi t iv idad
de las rentas agrar ias en comparación con las de los sectores terciar ios e
industr ia les.
En efecto, entre los expertos hay consenso en que la act iv idad agr ícola de la
Huerta es poco competi t iva por los siguientes factores:
· Existe poca estabi l idad económica y muchas incert idumbres en la agr icul-
tura frente a otras act iv idades.
· Está en decl ive el relevo generacional en la act iv idad agr ícola, con r iesgo
de desapar ic ión a corto plazo.
· Se asiste a una degradación del espacio agr ícola por la compart imentación
de los espacios de huerta por infraestructuras y desarrol los urbanos.
· El s istema de r iego, der ivado de los derechos adquir idos del agua desde
el s.XI I , presenta problemas de gest ión ef ic iente del t iempo y de los cau-
dales en el uso del agua.
· La competencia del precio de los productos agr ícolas en una economía
europeizada y, hasta cierto punto, pese al f racaso de la Ronda de Doha,
global izada, l imita la rentabi l idad de la Huerta.
· La dureza o el outdat ing cul tural que suponen los trabajos y el est i lo de
vida agr ícolas versus el empleo en los sectores industr ia les y de servi-
cios, juega en contra del relevo generacional y a favor del abandono de
la act iv idad agr ícola.
Ante estos fenómenos, las medidas deben consist i r necesar iamente en recu-
perar el mercado agr ícola de los productos de la zona para contrarrestar ese
factor ant ieconómico mediante técnicas nuevas que, por un lado, aprovechen
todas las ventajas de la Pol í t ica Agrícola Comunitar ia (PAC) y/o, por otro, ut i l i-
cen técnicas nuevas de estructuras de mercados agr ícolas t íp icas de mercados
descentral izados –pactos con asociaciones de consumo; mercados locales/
culturales, agr icul tura ecológica, mercados de cal idad…- que, a su vez sean
coherentes con los pr incipios rectores de la PAC.
Además, hay posibi l idades de terciar ización de act iv idades agr ícolas (puesta
en valor del paisaje; agrotur ismo; recreación; agro-educación…) que, al aña-
dir valor terciar io, suman al valor pr imario de los productos agr ícolas rentas
que no desnatural izan la esencia rural de las act iv idades a desarrol lar.
Por mucho que se art iculen medidas que hagan de la act iv idad agr ícola una
act iv idad económicamente rentable, la agr icul tura tradicional es en sí misma
una act iv idad que requiere cont inuidad generacional. Por tanto, el asegura-
miento de la perduración del paisaje de la Huerta requiere la adopción de
medidas que tengan en cuenta el factor demográf ico.
L A R E N TA B I L I DA D A G R Í C O L A D E L A H U E R TA D E VA L E N C I A
El pr incipal valor externo de la Huerta es su aportación a la ciudad de Valencia
y a su área metropol i tana como espacio per iurbano de cal idad, por ser un
elemento natural de valor histór ico y cul tural casi i r repet ible, a la vez que un
elemento paisaj íst ico y ambiental contr ibuidor a la sostenibi l idad de todo el
área metropol i tana, cuya external idad posi t iva debería ser aprovechada por
el propio medio urbano. Por el lo, las propuestas deben estar basadas en la
mejora de la ef ic iencia económica de la producción agr ícola y, en la medida
de lo posible, en la internal ización por parte de las zonas urbanas de parte
de los costes ambientales que impl ican proteger el espacio abierto de Huerta,
ya que ésta const i tuye un factor de mejora de la cal idad de vida tanto de los
municipios de la Huerta como de la propia ciudad de Valencia.
Pero el problema que plantean las áreas per iurbanas a proteger, cuando son
de carácter agr ícola, es que exigen que se asegure la real ización de una ac-
t iv idad para la que sólo la rentabi l idad de los productos agr ícolas asegura su
mantenimiento y eso depende de los mercados, no pudiendo en pr incipio el
plani f icador ni forzar la real ización de dicha act iv idad ni intervenir regulando
totalmente dichos mercados, dado que los mismos o exigen aportaciones eco-
nómicas excepcionales por su cuant ía o por la población a la que afectan (más
de 26.000 explotaciones en el caso de la Huerta) o incluso están sometidos a
regulación internacional o, desde luego, supranacional ( la PAC). Además, como
en el caso de la Huerta de Valencia la rentabi l idad de la act iv idad económica
no existe s i la misma se compara con rentas industr ia les o terciar ias (urba-
níst icas incluidas), aunque sí existe s i se compara la misma con la de otras
zonas agr ícolas, es muy di f íc i l just i f icar la aportación de ayudas a la población
agr ícola que abandona la explotación fundamentalmente por otras rentas su-
per iores de or igen secundario o terciar io y no porque la act iv idad agr ícola sea
en sí misma ant ieconómica.
Pese a que se trata de un sector relat ivamente abierto a la exportación, sus
defectos estructurales (necesidad de reducir sus costes unitar ios, de rentabi-
l izar las explotaciones singulares, de crear mecanismos de adaptación a los
cambios de la demanda de productos agrar ios reclamados en cada momen-
to por el mercado, de reconquistar la ciudad como mercado natural de los
productos or iginar ios del entorno inmediato, de modernizar las prestaciones
agr ícolas añadiendo servic ios compat ibles y diversi f icadores de renta que no
por ser diversas dejan de ser esencialmente agr ícolas -agr icul tura ecológica,
creación de marca, agroeducación, agrotur ismo, agr icul tura como patr imo-
nio cul tural…-, de reformar los sistemas de distr ibución tradicionales a los
sistemas de intermediar ios mediante la reorganización de la infraestructura
post-recolectora…etc.) son de tal magnitud, que exige un Plan agr ícola espe-
cial, ad hoc, que, part iendo de un censo f iable de agr icul tores y propietar ios,
opt imice la rentabi l idad económica de sus productos y servic ios, según un
ESTRATEGIA 2F Ó R M U L A S S O S T E N I B L E S D E G E S T I Ó N Y F I N A N C I A C I Ó N
El análisis territorial, paisajístico y socioeco-nómico de La Huerta pone de relieve que la protección de sus valores patrimoniales y culturales pasa necesa-riamente por el mante-nimiento de la actividad agrícola de la Huerta.
82
modelo sostenible.
C O N S T R U C T O R E S D E PA I S A J E S : L O S A G R I C U LT O R E S C O M O FA C T O R C L A V E E N L A C O N S E R VA C I Ó N D E L A H U E R TA
Como se ha visto, el pr incipal valor de la Huerta está en su aportación a la
ciudad de Valencia como espacio per iurbano de cal idad por ser un elemento
natural de valor histór ico y cul tural casi i r repet ible a la vez que un elemento
paisaj íst ico y ambiental-ecológico contr ibuidor a la sostenibi l idad de todo el
área metropol i tana, cuya external idad posi t iva debería pasar a ser aprovecha-
da por la propia ciudad.
Paradój icamente, la pervivencia de esos valores pr imordiales para el área me-
tropol i tana de Valencia está en su dedicación a la agr icul tura. No se trata de
un espacio en el que pueda haber usos terciar ios sust i tut ivos (recreación,
tur ismo,…) basados en su ajardinamiento. La desapar ic ión de la act iv idad
agr ícola tradicional crear ía una vis ión del terr i tor io de parque temático en
donde todo resultara art i f ic ia l , descontextual izado e impersonal, just i f icado
bajo cr i ter ios de conservación del paisaje que intenta marginal izar o folc lor izar
la act iv idad agrar ia.
Uno de los pr incipales obstáculos para la pervivencia de la Huerta es la per-
cepción, por los propios agr icul tores, de que la agr icul tura es incompat ible con
las exigencias de una economía y sociedad actuales, tanto por su inviabi l idad
económica ( la Huerta no da para viv i r ) , como por su inadecuación respecto
del est i lo de vida urbano y las necesidades de las técnicas product ivas mo-
dernas.
La necesidad de combinar rentas a part i r de su diversi f icación y el hecho de
que el trabajo hort ícola exi ja un esfuerzo cot idiano de estar encima de los
cul t ivos ha hecho que el elemento humano const i tuya uno de los mayores
problemas a los que la implementación de un posible plan agr ícola tendr ía que
enfrentarse al tener que producirse necesar iamente un cambio generacional
que garant ice la cont inuidad de los conocimientos y práct icas profesionales
tradicionales.
La experiencia comparada en huertas per iurbanas demuestra que no basta
con la f inanciación para asegurar la cont inuidad de los paisajes esencialmente
agr ícolas. Convert i r la Huerta en suelo públ ico, mediante expropiación, de la
act iv idad -de manera que, a través de la funcionar ización del agr icul tor se
garant iza la real ización de las act iv idades agr ícolas- ofrece resul tados muy
pobres ya que la tradición del autónomo agrar io es di f íc i l de reproducir en el
contratado laboral o administrat ivo.
OBJETIVO
El objet ivo de la estrategia que aquí se plantea es hacer de la act iv idad agrar ia,
en un sent ido ampl io, el centro de un modelo terr i tor ia l que haga posible que
la gest ión del mismo sea real izada esencialmente por los agr icul tores como
sujetos act ivos en la defensa del terr i tor io.
Se pretende, por tanto, apoyar a los agr icul tores que compat ibi l icen con su ac-
t iv idad pr incipal -el cul t ivo- la protección del medio rural, su paisaje dist int ivo
y los elementos cul turales y patr imoniales asociados, asegurándoles mediante
instrumentos específ icos de compensación de los servic ios ambientales que
prestan un complemento a las rentas obtenidas con la act iv idad.
Dicha act iv idad, en todo caso, será objeto a su vez de una reformulación en
profundidad que, a part i r del diagnóst ico efectuado en el documento, esta-
blecerá mecanismos e in ic iat ivas para favorecer la producción de cal idad, la
opt imización de valores añadidos, la reducción de costes y la recuperación de
mercados locales.
Ante esta compleja s i tuación las medidas a apl icar deben or ientarse a conse-
guir los siguientes objet ivos.
· Recuperación del mercado agrícola para los productos de la Huerta a través de técnicas nuevas que, por un lado, aprovechen todas
las ventajas de la Pol í t ica Agrícola Comunitar ia (PAC) y, por otro, pro-
muevan mercados descentral izados mediante acuerdos con asociaciones
de consumidores; promoción de la agr icul tura ecológica y de cal idad; y
promoción de mercados locales o cul turales.
· Aprovechamiento de las crecientes posibilidades de terciari-zación agraria (puesta en valor del paisaje; agrotur ismo; recreación;
agroeducación) , de forma que se generen rentas complementar ias a la
producción agr ícola s in desnatural izar la esencia rural de la Huerta.
· Promover la continuidad generacional o, al menos, la cont inuidad
cultural - los conocimientos y práct icas tradicionales- con el mundo rural
profesional de la Huerta mediante nuevos sectores de población.
· Internalización por las zonas urbanas de parte de los costes am-bientales de la protección de la Huerta. Ésta const i tuye un decis ivo
factor de cal idad de vida para la ciudad de Valencia y los municipios de
su área metropol i tana, ya que es un espacio per iurbano de al t ís imo valor
histór ico y cul tural (sólo cinco ciudades europeas disponen de un entorno
per iurbano semejante), a la vez que un elemento paisaj íst ico y ambiental
que contr ibuye ef icazmente a la sostenibi l idad del área metropol i tana.
Conseguir estos ambiciosos objet ivos exige un Plan Agrícola, especialmente
diseñado para la Huerta, que corr i ja sus disfunciones estructurales. El punto
de part ida ha de ser un censo f iable de agr icul tores y propietar ios; y su obje-
t ivo f inal hacer de la act iv idad agrar ia, en un sent ido ampl io, el centro de un
modelo terr i tor ia l que permita que la gest ión de la Huerta sea protagonizada
esencialmente por los agr icul tores como sujetos act ivos en la defensa del
terr i tor io.
Para el lo se debe reformular en profundidad la act iv idad agrar ia a part i r del
diagnóst ico efectuado en el documento, con el establecimiento de mecanis-
mos e in ic iat ivas para favorecer la producción de cal idad, la opt imización
de valores añadidos, la reducción de costes y la recuperación de mercados
locales.
Se debe, sobre todo, apoyar a los agr icul tores que compat ibi l icen con su
act iv idad pr incipal -el cul t ivo- la protección del paisaje rural y los elementos
cul turales y patr imoniales asociados, asegurándoles un complemento a sus
rentas mediante instrumentos de compensación de los servic ios ambientales
que prestan.
83
La implementación del Plan Agrícola se l levará a cabo a través de un Ente
Gestor, en la que part ic ipen los pr incipales agentes impl icados tanto públ icos
como pr ivados, desde un enfoque innovador y emprendedor, no como un sim-
ple organismo administrador de subvenciones o ayudas.
La art iculación, desarrol lo, fomento y administración de estas medidas excede
las competencias del Plan de Acción Terr i tor ia l (PAT) y las posibi l idades legales
que la Ley le otorga, por lo que deben tener la cobertura legal adecuada en
una Ley específ ica de protección de la Huerta de Valencia y gest ionadas en el
marco del Ente Gestor.
2 . A C C I O N E S Y P R O G R A M A S PA R A L A P R E S E R VA C I Ó N D E L A A C T I V I DA D A G R Í C O L A
El Plan de la Huerta prevé conservar la Huerta a través de mecanismos basa-
dos en el mantenimiento de la propiedad y act iv idad pr ivadas, y en el fomento
de inic iat ivas emprendedoras dir ig idas a incrementar la competi t iv idad de la
act iv idad agr ícola, así como para la incorporación de act iv idades y servic ios
complementar ios que contr ibuyan al incremento de las rentas agrar ias.
De manera consciente no propone el fomento de la economía de la subvención
y el subsidio, aunque se contemplen todos los mecanismos de f inanciación
que puedan ser aprovechados procedentes de la PAC en sus di ferentes ins-
trumentos f inancieros. Además, el Plan de Acción Terr i tor ia l promueve medi-
das compensator ias der ivadas de las funciones o servic ios ambientales y de
conservación del paisaje que supone la act iv idad agr ícola en benef ic io del
medio urbano como parque per iurbano. Son medidas de nueva creación que
requieren un esfuerzo imaginat ivo y de cohesión y responsabi l idad social. Las
medidas y programas de acción para garant izar la preservación de la Huerta y
su act iv idad agr ícola a largo plazo, se agrupan en las cinco l íneas de actuación
siguientes:
a. Una figura de protección adecuada.b. Fórmulas de gestión.c. Asegurar la competitividad de la actividad agrícola.d. Fórmulas mixtas y abiertas de financiación.e. Nuevos servicios agrarios, culturales y turísticos.
a . U N A F I G U R A D E P R OT E C C I Ó N A D E C U A DA
La Huerta es un paisaje cul tural v ivo, un espacio agr ícola por esencia. El lo
plantea problemas de protección efect iva al no exist i r t radición en la legis la-
ción española de conservación de paisajes agr ícolas y en los que la cont inui-
dad de la act iv idad económica sea un elemento esencial para la perdurabi l idad
del espacio como tal. La legis lación estatal básica de protección y ordinar ia
autonómica están pensadas para la salvaguarda de espacios naturales si lves-
tres y carecen de f iguras de protección y gest ión adecuadas para conservación
de espacios agrar ios intensivos.
En efecto, la f inal idad inst i tucional de las f iguras de protección existentes, aun-
que permitan e incent iven expresamente algunas de el las, como la agr icul tura
tradicional, consiste en conservar áreas o elementos en esencia naturales,
por lo que dichas f iguras no están pensadas para conservar espacios rurales
act ivos y de práct ica agr ícola intensiva de huerta.
Una posibi l idad ser ía recurr i r a la declaración de una f igura de protección
internacional -Patr imonio de la Humanidad, Reserva de la Biosfera- que de-
signase a la Huerta como fenómeno histór ico-cultural internacional de pr imer
orden, incluyéndola así en una l ista de espacios cuya aportación a la cul tura
humana trasciende el fenómeno regional y nacional, contr ibuyendo a si tuar a
Valencia en el mapa global de la conservación de espacios cul turales. Pero
esta f igura const i tu ir ía una marca de cal idad, más que una f igura de protec-
ESTRATEGIA 2F Ó R M U L A S S O S T E N I B L E S D E G E S T I Ó N Y F I N A N C I A C I Ó N
84
ción, por lo que es necesar io apl icar alguna de las existentes en la legis lación
de espacios naturales protegidos de la Comunitat Valenciana ( la más apropiada
parece la de Paisaje Protegido, aunque el plan rector de uso y gest ión carece
de los mecanismos de gest ión adecuados), o diseñar una específ ica en el
marco de la Ley de Protección de la Huerta, que debería dar cobertura a todas
las medidas previstas en este capítulo.
Pero la asignación de una f igura de protección a este espacio no es suf ic iente
para la preservación de la huerta, s i no va acompañada de mecanismos de
gest ión y f inanciación que hagan viable la act iv idad agr ícola, pero sin hacer
recaer sobre los propietar ios de la Huerta los costes de esa conservación.
b . F Ó R M U L A S D E G E S T I Ó N B A S A DA S E N E L A G R I C U LT O R
Una de las razones por las que las act iv idades agr ícolas se abandonan es
porque la v ida cot idiana y los niveles de renta del agr icul tor y de su fami l ia son
poco atract ivos en comparación con los propios de otros sectores ocupacio-
nales, o por puros motivos cul turales (desvalor ización social de la act iv idad de
agr icul tor), además de porque los costes de producción se han incrementado
notablemente, mientras que los ingresos han crecido mínimamente.
Por otra parte, el factor demográf ico y el relevo generacional son determinan-
tes en el mantenimiento de la Huerta. Por mucho que se art iculen medidas
económicas, la agr icul tura tradicional es en sí misma una act iv idad que re-
quiere cont inuidad generacional o como mínimo, cont inuidad cultural en base
a cont ingentes procedentes de otros sectores económicos en regresión o
incluso de la inmigración.
Los fundamentos de los mecanismos a desarrol lar se basan en el manteni-
miento de la propiedad y act iv idad pr ivada en la Huerta, y en el fomento de
inic iat ivas emprendedoras para incrementar la competi t iv idad de la act iv idad
agr ícola y para la incorporación de act iv idades y servic ios complementar ios
que contr ibuyan al incremento de las rentas agrar ias.
No es una propuesta de fomento de la economía de la subvención y el subsi-
dio, aunque se contemplen todos los mecanismos de f inanciación que puedan
ser aprovechados procedentes de ayudas públ icas de la PAC en sus di ferentes
instrumentos f inancieros.
Además deben contemplarse las medidas compensator ias der ivadas de las
funciones o servic ios ambientales y de conservación del paisaje que supone
la act iv idad agr ícola en benef ic io del medio urbano como parque per iurbano,
medidas de nueva creación que requieren un esfuerzo imaginat ivo y de cohe-
sión y responsabi l idad social.
Por tanto, el aseguramiento de la perduración del paisaje de la Huerta requiere
la adopción de medidas que tengan en cuenta al agr icul tor como elemento
esencial:
Sobre suelos de titularidad pública En el caso de suelos que se hayan incorporado al patr imonio públ ico mediante
cualesquiera mecanismos (adquis ic ión, permuta, compensación, etc.) o vayan
a hacer lo en un futuro, se plantean los siguientes mecanismos encuadrables
bajo el concepto de gest ión social delegada.
· Cesión mediante convenio a agr icul tores profesionales ( indiv iduales, coo-
perat ivas u organizaciones profesionales). La Administración pondrá a
disposición de los agr icul tores interesados la t ierra durante un per iodo
preestablecido y bajo condiciones análogas a las del modelo de contrato
para agr icul tores profesionales que desarrol lan su act iv idad en terrenos
de su propiedad.
· Agricul tura recreat iva o de conservación. Podrá ponerse t ierra a disposi-
ción de agr icul tores af ic ionados ( jubi lados, agr icul tores a t iempo parcial,
etc.) o ent idades ciudadanas que deseen cult ivar “huertas urbanas”. Esta
fórmula, ya en funcionamiento en diversos municipios, es adecuada para
huertas pequeñas en los bordes urbanos, que por su tamaño no resultan
atract ivas para la producción. De este modo se fomenta que las huertas
más próximas a los núcleos residenciales estén cuidadas y no se convier-
tan en vertederos o solares abandonados.
Sobre suelos de titularidad privadaPropietarios que quieren mantener la gestión de la fincaSe les ofrece un contrato para la gest ión agrar ia sostenible que trata de hacer
compat ible la conservación de la act iv idad agr ícola, con la introducción de
elementos que mejoren su rentabi l idad, ta les como compensaciones a las
rentas agr ícolas por los servic ios ambientales y cul turales prestados al Área
Metropol i tana.
Obl igaciones de los propietar ios:
· Seguir las pautas de gest ión y conservación marcadas por el Plan
de la Huerta, tanto en la act iv idad agr ícola como en la normativa
de protección del paisaje, en las guías de diseño de la arquitectura
rural y de los elementos patr imoniales, en los cr i ter ios de equidad
social etc.
Benef ic ios que obt ienen:
· Compensación económica por los servic ios prestados en cinco ejes
ambientales: recuperación del entorno, racional ización de los proce-
sos product ivos, aprovechamiento de los recursos naturales, apro-
vechamiento de las energías renovables y diversi f icación product iva.
Dentro de estos ejes se contemplan medidas como el mantenimiento
de las acequias y vegetación en los cauces o caminos, el compos-
taje, el cul t ivo de productos autóctonos y tradicionales de la huerta,
la instalación de placas solares, la venta directa en el propio terreno,
etc. El agr icul tor deberá comprometerse a un mínimo de estas accio-
nes, aumentándose en un porcentaje determinado la compensación
si se pract ica la agr icul tura ecológica o si el agr icul tor es joven, o si
supone apoyo social a la mujer.
· Asesoramiento y apoyo en la gest ión y mejora de la rentabi l idad. Es-
tablecimiento de garant ías para la comercial ización, ya sea mediante
instrumentos de base exclusivamente públ ica (adquis ic ión directa de
la producción, a cambio de servic ios ambientales de mantenimiento
del paisaje cul t ivado mediante técnicas tradicionales y/o ecológicas)
o de aquel los que se pongan en marcha al amparo de lo que se
indique en el Plan Agrícola.
· Apoyo a la puesta en marcha de inic iat ivas de act iv idades comple-
mentar ias en la huerta con el objeto de diversi f icar su economía
incorporando act iv idades que procuren nuevas rentas a los agr icul-
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tores. Se les permite y apoya viv i r en la huerta. Se potencia y faci l i ta
el que restauren arquitectura rural y se les ayuda a poner en marcha
inic iat ivas de otras act iv idades: restaurantes, t iendas de la huerta,
casas rurales, galer ías de arte, act iv idades culturales, etc.
· Exenciones f iscales. Se determinarán en el marco de la Ley especí-
f ica de la Huerta en función de las posibi l idades de esfuerzo f iscal
que establezca la General i tat Valenciana.
Propietarios que no quieren mantener la gestión de su propiedadUn porcentaje s igni f icat ivo de suelos incluidos en el ámbito corresponden a
áreas pr ivadas en las que los t i tu lares de las explotaciones han abandonado,
por una razón u otra, la act iv idad agr ícola, s in que se prevea en este caso la
recuperación de dicha act iv idad por parte del t i tu lar. Por otra, parte, existen
también zonas cuya t i tu lar idad corresponde a ent idades colect ivas (asocia-
ciones, fundaciones, etc.), t ipología que probablemente se incrementará en
el futuro.
En estos casos, es necesar io establecer mecanismos que permitan recuperar
la act iv idad agr ícola en la f inca de que se trate sin que exista transmisión de
la propiedad de la misma. Estos mecanismos pueden ser, por ejemplo, los
siguientes:
· Cesión mediante acuerdo de custodia a ent idades de conservación. El
acuerdo preverá las compensaciones que en su caso obtenga el propie-
tar io por la cesión, así como las obl igaciones adquir idas por la ent idad
gestora.
· Gest ión directa (gest ión responsable) por parte de ent idades de conserva-
ción que dispongan o accedan a la propiedad de terrenos de huerta.
· Alqui ler o cesión temporal de los terrenos a la administración para su ges-
t ión directa por parte de la misma, o para la apl icación en dichos terrenos
de cualquiera de los otros modelos planteados en el punto 2.2.1. En este
caso, el propietar io pr ivado mantendría la t i tu lar idad del terreno, pero
faculta a la administración (o, en su caso, al ente gestor) para establecer
otro t ipo de modelos de gest ión durante el t iempo y bajo las condiciones
que se acuerden.
Obl igaciones de los propietar ios:
· Ceder los derechos de gest ión de la f inca a la ent idad gestora, o
(en el caso de propiedades de ent idades y fundaciones) garant izar
los requis i tos mínimos de explotación adaptados a lo establecido en
este Plan.
Benef ic ios que obt ienen
· Puede ceder sólo la gest ión de la act iv idad agr ícola reservándose
el derecho de uso de la edif icación, en el caso de que la hubiera,
para su uso personal o de implantación de una act iv idad económica:
restauración, hotel rural, etc. Se les gest iona directamente la f inca,
manteniéndola de acuerdo a las pautas de conservación del paisaje
y s iguiendo diversos modelos no excluyentes de actuación.
c . A S E G U R A R L A C O M P E T I T I V I DA D D E L A A C T I V I DA D A G R Í C O L A
Existe consenso en que la act iv idad agr ícola no es sostenible en sí misma.
Se apuntan var ias razones, entre las que parecen predominar tres: las uni-
dades de producción excesivamente parceladas (fenómeno reciente desde la
perspect iva histór ica mi lenar ia de la Huerta); la competencia del precio de los
productos agr ícolas en una economía europeizada; y la dureza o el outdat ing
cul tural que suponen los trabajos y el est i lo de vida agr ícolas frente el empleo
en los sectores industr ia les y de servic ios.
Para combat ir esta s i tuación se debe intentar la reorganización de la Huerta
como célula de producción agr ícola rentable. Una de las vías clásicas de me-
jora de la competi t iv idad es la potenciación de las estructuras de mercado:
desde la agr icul tura ecológica hasta la creación de una marca o var ias marcas,
pasando por la organización de estructuras de re-encuentro de los agr icul tores
con su mercado natural ( la propia ciudad de Valencia y los municipios de la
Huerta). Muchas de el las ya han sido anal izadas y propuestas por expertos en
mercados y estructuras agr ícolas. Pero lo cierto es que ninguna de el las ha
encontrado el adecuado impulso pol í t ico-económico. El Plan Agrícola es una
ocasión para def in ir las medidas adecuadas que aumenten la competi t iv idad
y rentabi l idad del sector agr ícola; para el lo, deberá negociar con los agentes
impl icados un consenso suf ic iente acerca de medidas como las siguientes.
· Favorecer explotaciones con una superf ic ie adaptada a las necesida-
des de rentabi l idad económica, ya que la competi t iv idad en los mercados
globales agr ícolas ha ocasionado una disminución de la rentabi l idad eco-
nómica por unidad de superf ic ie.
· Profesionalizar las explotaciones agrícolas a f in de permit i r una
gest ión empresar ia l de las mismas que opt imice su rentabi l idad; y de
apl icar técnicas agr ícolas que minimicen los impactos sobre el entorno.
Es necesar io romper la tendencia de las úl t imas décadas de convert i r la
agr icul tura en una act iv idad complementar ia.
· Incentivar la recuperación de variedades locales y las produccio-nes de calidad, ecológicas y biológicas. Los productos de la Huerta
de Valencia deben dist inguirse del resto de los productos agr ícolas por su
cal idad, por la ut i l ización de técnicas respetuosas con el medio ambiente,
por la ut i l ización de marcas, etc. que les aporten un valor añadido.
· Mejorar los canales de comercialización de los productos e im-
plantar nuevos canales para mejorar la rentabi l idad y ganar nuevos mer-
cados.
· Fomentar una mayor atención por parte de las administraciones públicas, que deben promover de manera directa e indirecta la soste-
nibi l idad de las explotaciones agr ícolas de la Huerta desde los puntos de
vista ambiental, técnico y económico.
Junto a esas reformas necesar ias a part i r de la propia lógica de los mercados
agr ícolas, har ía fa l ta acometer una modernización de los servic ios (versus
producción) que los establecimientos agr ícolas prestan en entornos per iurba-
ESTRATEGIA 2F Ó R M U L A S S O S T E N I B L E S D E G E S T I Ó N Y F I N A N C I A C I Ó N
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nos. La economía comparada tanto del entorno europeo como norteamericana
muestra cómo lo que es el inconveniente mayor de las estructuras agr ícolas
que l leva a su desapar ic ión –la cercanía a núcleos urbanos cuya lógica econó-
mica es la de las economías y mercados global izados– puede convert i rse, en
real idad, en una oportunidad.
En todo caso, éstas y otras medidas dir ig idas a mejorar la act iv idad agr ícola y
su rentabi l idad f inal, deben ser mat izadas por los condicionantes paisaj íst icos,
cul turales, de estructura de propiedad y de cualquier otro t ipo, en tanto que
muchos de el los const i tuyen de hecho los rasgos di ferenciales que han hecho
de este espacio lo que es. No se trata, por tanto, de convert i r la Huerta, de
cualquier forma y a cualquier precio, en una fábr ica ef icaz y despersonal izada
de productos agr ícolas, s ino de compat ibi l izar dicha producción con el mante-
nimiento a largo plazo de los valores que motivan su protección.
El Plan de la Huerta debe ser el punto de part ida de un proceso part ic ipado por
los agr icul tores que, l iderado –pero no ordenado- por la Consel ler ia de Medio
Ambiente, Agua, Urbanismo y Viv ienda y la de Agricul tura, Pesca y Al imenta-
ción, y a part i r de un censo ser io y r iguroso de agr icul tores, propietar ios, co-
mercial izadores e industr ia les de la producción agr ícola que evi te la picaresca,
ponga en marcha una ser ie de medidas enmarcadas en el Plan Agrícola que
permitan inyectar el dinero proveniente de la f inanciación de la external idad
posi t iva en las reformas estructurales a acometer.
d . F Ó R M U L A S A B I E R TA S Y M I X TA S D E F I N A N C I A C I Ó N
La pervivencia de la Huerta pasa por asegurar a la act iv idad agr ícola unas
rentas suf ic ientes y atract ivas. Para conseguir ese objet ivo el Plan de Acción
Terr i tor ia l debe, de un lado, mejorar la ef ic iencia económica de la producción
agr ícola y, de otro, proponer la internal ización por los ámbitos urbanos de los
costes ambientales que impl ican proteger la Huerta, ya que la cal idad de vida
de la ciudad de Valencia y de los municipios de la Huerta depende de ésta y
no a la inversa.
La f inanciación de la protección de la Huerta exige, en efecto, un cuidadoso
estudio de, por una parte, la evaluación económica de la Huerta como externa-
l idad urbaníst ica y, por otra, del coste de los planes Agrícola, de Uso Públ ico-
Recreat ivo y de Mejora del Sistema de Riego que deberá elaborar el Ente
Gestor que se propone en el epígrafe 3. Este coste no puede recaer exclusi-
vamente en los agr icul tores, ya que ser ía un modelo in justo y probablemente
inviable a medio plazo. Una parte del coste debe ser internal izado económica-
mente por los benef ic iar ios de la Huerta: las áreas urbanas o potencialmente
urbanas que disfrutan de los valores paisaj íst icos, cul turales y ambientales de
la Huerta. Sin este reconocimiento y s in la puesta en marcha de mecanismos
específ icamente dir ig idos a lograr esta compensación, no puede pretenderse
salvaguardar la Huerta.
Entre las posibles fuentes de f inanciación, que deben tener cobertura mediante
una Ley específ ica que establezca las caracter íst icas concretas y la v ía para su
implementación efect iva, cabe mencionar las s iguientes:
· Mejora de la rentabilidad agraria. Creación de marcas de cal idad y
denominaciones de or igen que otorguen valor añadido a la producción de
la Huerta. Medidas específ icas de merchandis ing.
· Fondos procedentes del ámbito urbanístico. El anál is is socioeconó-
mico ha puesto de rel ieve que sólo si se internal iza por los entornos ur-
banos el valor urbaníst ico que la Huerta objet ivamente les genera, pueden
obtenerse rentas suf ic ientes para que la act iv idad agr ícola sea económi-
camente viable. La Ley de la Huerta debería instrumentar el mecanismo
mediante el cual las aportaciones en derechos urbaníst icos, preferen-
temente monetar izados, se hagan a un Fondo que, a su vez, y a través
de instrumentos transparentes y socialmente f iscal izables, los distr ibuya
entre los agr icul tores, de manera que todo desarrol lo urbaníst ico en los
45 municipios del ámbito del Plan de la Huerta conl levará una aportación
directa a la Huerta de derechos urbaníst icos monetar izados mediante fór-
mulas objet ivamente reguladas en esa Ley, cesión bien adicional, bien
sust i tut iva f inal íst icamente de una de las cesiones actualmente estableci-
das por la legis lación urbaníst ica.
· Financiación procedente de la actividad recreativa y turística. Promoción, con fondos públ icos, de in ic iat ivas relacionadas con el uso
públ ico-recreat ivo, las funciones ecológicas y los benef ic ios ambientales,
en general v inculados a los espacios abiertos en áreas metropol i tanas
(agro-parques educat ivos, alquer ías-escuela, regeneración de caminos
histór icos o acequias, etc.).
· Fondos provenientes de los beneficiarios de dichas actividades: restaurantes, equipamientos, etc. a través de rentas y cánones de explo-
tación.
· Fondos Europeos destinados a agricultura en general o a agricul-tura periurbana en particular. El Reglamento (CE) nº 1698/2005, del
Consejo, de 20 de sept iembre de 2005, relat ivo a la ayuda al desarrol lo
rural a través del Fondo Europeo Agrícola de Desarrol lo Rural (FEADER)
(DOUE L 277/1, de 21.10.2005) y la Decisión del Consejo de 20 de
febrero de 2006, sobre directr ices estratégicas comunitar ias de desa-
rrol lo rural (per iodo de programación 2007-2013) (DOUE L 55/20, de
25.2.2006), además de reforzar los mecanismos que podrían y deberían
co-f inanciar el Plan o Programa Agrícola especial de la Huerta (por ejem-
plo, las práct icas que en la Huerta exigir ían una implantación de marca
basada en la cal idad y seguridad al imentar ia de agr icul tura ecológica, o
las medidas de fomento de la competi t iv idad o el desarrol lo de nuevos
productos, procesos o tecnologías, el aumento del valor añadido de los
productos agr ícolas etc., caen de l leno dentro de sus objet ivos), van más
al lá, hasta permit i r e incent ivar que se dediquen fondos a, por ejemplo,
“zonas afectadas por di f icul tades específ icas, en caso de que la gest ión
de las t ierras debe mantenerse con el f in de mejorar el medio ambien-
te, mantener el medio rural y preservar el potencial tur íst ico de la zona
con el f in de proteger el l i toral” (art. 503.b) del Reglamento) o, más en
concreto, permite ayudar f inanciando “estudios e inversiones relat ivos al
mantenimiento, la restauración y la mejora del patr imonio cul tural, como
los rasgos culturales de poblaciones y el paisaje rural” (art. 57.b) en rela-
ción con el 52.b) i i i del Reglamento). El lo podría conl levar el compromiso
de revisar el programa de desarrol lo rural de la Comunitat Valenciana
( las Comunidades Autónomas pueden establecer cr i ter ios de pr ior ización
El Plan Agrícola tendría una doble finalidad, por un lado, modificar estructuras que hicieran más rentable la activi-dad y, por otro, financiar la externalidad periur-bana positiva. El Plan Agrícola deberá acome-ter las reformas estruc-turales necesarias para asegurar un incremento de la competitividad de la producción agrícola de la Huerta basada en la colaboración efecti-va de los agricultores, propietarios, comercia-lizadores y generadores de productos agrícolas finales, expertos en economía y en nuevos servicios agrícolas y del mundo rural.
87
de carácter ambiental para el acceso a las ayudas) que se integra en el
Plan Estratégico Nacional de Desarrol lo Rural 2007-2013 que España ha
presentado en la Comisión Europea, a part i r de su propia revis ión por la
General i tat Valenciana, dado que el Plan de Mi l lora Agrorural 2007-2013,
que contempla inversiones por valor de 2.432 mil lones de euros para el
c i tado per iodo y que complementa el aprobado por el Minister io, ya ha
sido presentado también en la Unión Europea.
Por tanto, en teor ía nada impide que la Comunidad Autónoma dedique los
fondos de la PAC a f inanciar la agr icul tura de la Huerta, dada la raigambre
de la cul tura popular agrar ia que su mantenimiento representa y que la
f igura especial de protección que se acabe adoptando indubitadamente
consagrar ía. Cuest ión dist inta es que, dada la cada vez mayor escasez
de los fondos agr ícolas comunitar ios, la General i tat opte por seguir dis-
tr ibuyendo estos fondos en las comunidades rurales que tradicionalmente
los venían percibiendo y que pr incipalmente se local izan en las comarcas
del inter ior de la Comunidad, cuya si tuación sociológica y económica es
todavía más cr í t ica que la agr icul tura de la Huerta.
· Otras fuentes· General i tat Valenciana: tanto a part i r de l íneas específ icas de ayudas
y compensaciones a la conservación ambiental y patr imonial, como
sobre todo del establecimiento de un régimen f iscal específ ico.
· Fundaciones pr ivadas y organizaciones sin ánimo de lucro interesa-
das en la protección del terr i tor io, en las que puede recaer la f inan-
ciación de proyectos concretos, sobre todo de carácter emblemático
o demostrat ivo.
e. NUEVOS SERVICIOS AGRÍCOLAS, CULTURALES Y TURÍSTICOS
El Plan de la Huerta considera los nuevos servic ios agrar ios (agrotur ismo,
agroeducación, recreación, servic ios cul turales…etc.) parte esencial del mis-
mo, entre otras cosas porque la f inanciación de external idades requiere una
visual ización de las mismas por una población de cultura popular hoy predo-
minantemente urbana. Estos nuevos servic ios, además, complementar ían las
rentas, s in desnatural izar la esencia rural del terr i tor io de la Huerta.
Por el lo, debe necesar iamente formar parte del Plan Agrícola específ ico de
la Huerta la inst i tucional ización de los adecuados modelos de agrotur ismo,
agroeducación, recreo (en zonas de radio de acción incluso más alejado que
el que la ciudad de Valencia t iene respecto a su Huerta); o la promoción de
los modelos de consumo de raíz cul tural (acuerdos por los que los consumi-
dores, comprometidos con la preservación de las huertas, asumen el r iesgo
de la producción, mediante el pago de una cant idad anual a cambio de un
suministro semanal de productos locales de cal idad) o los de asociacionismo
cultural dedicado a f inanciar la act iv idad agr ícola como hecho cultural o con-
servacionista de biodiversidad en sí mismo (s iempre l igado a estructuras de
distr ibución postproducción que acercan al usuar io/consumidor los productos
agr ícolas de manera que la cul tura rural se viva. Valga como ejemplo, que la
ciudad de Boston no t iene inconveniente en paral izar el propio centro de la
ciudad todos los viernes para potenciar el mercado local de los productores
per iurbanos y cuando se sugir ió supr imir este mercado para favorecer la mo-
vi l idad, la protesta ciudadana fue masiva). (Ver Estrategia 5)
3 . C R E A C I Ó N D E U N E N T E G E S T O R
La gest ión de la Huerta debe basarse en una red de cooperación entre los
agentes públ icos y pr ivados impl icados. La red de cooperación se adapta a una
si tuación como la de la Huerta, caracter izada por la concurrencia de intereses
y/o competencias; la necesidad creciente de un funcionamiento ef ic iente; la
exigencia de dar solución a los problemas mediante actuaciones transversales
e integrales; la necesidad de relacionarse; coordinarse y corresponsabi l izarse.
Todo el lo impl ica sensibi l idad y recept iv idad por parte de todos los actores
terr i tor ia les comprometidos para def in ir objet ivos claros, plani f icar y actuar
conjuntamente.
La red de cooperación debe formal izarse y organizarse en el marco de un ente
de part ic ipación y de gest ión, donde concurran y se aglut inen f inal idades e
intereses comunes y se impulsen acciones específ icas l igadas a la base terr i-
tor ia l y los recursos naturales. En def in i t iva, se trata de crear un Ente Gestor
(con estatuto legal de consorcio, agencia, fundación u otro que se considere
apropiado) que def ina condiciones generales; haga un seguimiento de la apl i-
cación del Plan de la Huerta e impulse acciones de soporte y fomento hacia el
espacio per iurbano; que tenga como objet ivo fundamental, no sólo la defensa
de la Huerta, s ino la dinamización de los espacios agrar ios y de la act iv idad
agr ícola mediante medidas innovadoras y emprendedoras capaces de comple-
mentar las rentas agrar ias.
Los objet ivos específ icos del Ente Gestor se centrarán en los aspectos si-
guientes:
· Coordinación y part ic ipación.
· Impulso y coordinación en las acciones de fomento.
· Gest ión económica: búsqueda de f inanciación y administración de los
contratos de gest ión.
· Seguimiento de los tres Planes encomendados: agr ícola, de uso públ ico y
de mejora del s istema de r iego.
· Difusión públ ica y educación ambiental.
· Elaboración de guías y mater ia l de di fusión.
AGENTES INVOLUCRADOS
· La General i tat, a través de sus Consel ler ias directamente impl icadas:
Agricul tura, Pesca y Al imentación; Medio Ambiente, Agua, Urbanismo y
Viv ienda; Educación; Cultura y Deporte; Tur ismo; Economía, Hacienda y
Empleo; Inmigración y Ciudadanía.
· La administración local: los 45 municipios del ámbito extendido del Plan
de la Huerta.
· Agr icul tores.
· Universidades.
· Consel l Valencià de Cultura.
· Grandes empresas de distr ibución.
· Otros agentes.
ESTRATEGIA 2F Ó R M U L A S S O S T E N I B L E S D E G E S T I Ó N Y F I N A N C I A C I Ó N
88
F U N C I O N E S
· Seguimiento del Plan de la Huerta y sus determinaciones.
· Diseñar, coordinar y dinamizar la aplicación de los mecanismos de gestión. Establecer modelos de gest ión y custodia de la Huerta para
la apl icación de las di ferentes acciones específ icas de gest ión der ivadas
de los planes, así como el diseño de instrumentos y medidas económicas,
legales y f iscales concretas para garant izar su viabi l idad. Dicho plan in-
cluirá entre sus objet ivos los siguientes:
· Diseñar modelos de documentos jur ídicos (convenios, acuerdos pr i-
vados, contratos de arrendamiento, etc.) adaptados al desarrol lo de
las di ferentes posibi l idades de gest ión previstas.
· Establecer las caracter íst icas de un eventual contrato terr i tor ia l de
conservación de la Huerta.
· Proponer medidas f iscales específ icas para todas las t ipologías de
gest ión eventualmente apl icables al ámbito de la Huerta.
· Establecer mecanismos para el t rabajo en red entre las di ferentes
in ic iat ivas de gest ión existentes y sus ent idades públ icas o pr ivadas
responsables, así como para permit i r la adecuada divulgación de
las buenas práct icas en la mater ia y la proyección exter ior de las
mismas.
· Diseñar un sistema de indicadores para evaluar la ef icacia de las
medidas de gest ión.
· Prestar soporte legal y técnico a cualesquiera in ic iat ivas de con-
servación que se pongan en marcha o existan a part i r de in ic iat ivas
públ icas, pr ivadas o ciudadanas, bajo la perspect iva de garant izar
la máxima part ic ipación social y de generar una red que opt imice
recursos.
· Establecer modelos de financiación. Gest ionar los benef ic ios de la
f inanciación de las external idades posi t ivas de la Huerta. Buscar f inancia-
ción. Desarrol lar un Plan económico que incorpore todas las fórmulas y
mecanismos de gest ión y f inanciación.
· Coordinación e impulso del modelo recreativo-cultural-turístico.
· Difusión y educación ambiental.
· Coordinar y poner en marcha los programas supramunicipales. Promover la redacción y coordinación de programas para gest ionar el con-
junto del s istema de Huerta, y en concreto los programas der ivados de los
planes: Agrícola, de Uso Públ ico-Recreat ivo y de Mejora del Sistema de
Riego.
A L C A N C E D E L O S P L A N E S A G R Í C O L A , D E U S O P Ú B L I C O - R E -C R E AT I V O Y D E M E J O R A D E L S I S T E M A D E R I E G O
El Plan Agrícola, deberá acometer las reformas estructurales necesar ias para
asegurar la competi t iv idad de la producción agr ícola de la Huerta basada en la
part ic ipación real y abierta de los agr icul tores, propietar ios, comercial izadores
y generadores de productos agr ícolas f inales, expertos en economía y nuevos
servic ios agr ícolas y del mundo rural. El Plan Agrícola deberá estudiar, al me-
nos, los siguientes puntos:
· Plani f icación de cult ivos, agrupación de t ierras, mejora de las infraestruc-
turas product ivas y comerciales.
· Implantación de una denominación de or igen o marca de cal idad para los
productos agr ícolas de la Huerta de Valencia
· Elaboración y aprobación de un programa de fomento de la agr icul tura
ecológica en la Huerta de Valencia.
· Elaboración de programas y adopción de medidas concretas tendentes
a la formación de nuevos agr icul tores y al fomento del cooperat iv ismo
agrar io.
El Plan de Uso Público-Recreativo, Educación y Sensibilización Ciu-dadana, deberá considerar los nuevos servic ios agr ícolas (agrotur ismo, agro-
educación, recreación, servic ios cul turales…etc.) como parte esencial de la
gest ión de la Huerta, ya que la f inanciación de external idades requiere una
visual ización de las mismas por una población de cultura popular, hoy pre-
dominantemente urbana. Este Plan, s i se gest iona adecuadamente, debe ser
fuente de ingresos adicionales, ya que las act iv idades ubicadas en suelo pú-
bl ico estarán sometidas al canon correspondiente y los servic ios prestados
tendrán sus ingresos correspondientes.
El Plan deberá estudiar, al menos, los siguientes aspectos:
· Recorr idos peatonales y cic l istas que conecten los equipamientos verdes
y recreat ivos de los núcleos urbanos con los lugares de interés de la
Huerta.
· Actuaciones encaminadas al disfrute del públ ico en general ( tanto re-
sidentes como vis i tantes) de las external idades posi t ivas que aporta la
Huerta: i t inerar ios tur íst icos que conecte la Huerta con el centro de la
ciudad, restaurantes, casas rurales, aulas de naturaleza, huertas urbanas,
alqui ler de bicis, etc.
· Organización de una red de museos, centros de interpretación e i t inerar ios
de interpretación que muestren la evolución histór ica y la cul tura tradi-
cional de la Huerta.
· Diseño y ejecución de l íneas format ivas y act iv idades paralelas que com-
plementen la educación de los futuros ciudadanos para conocer mejor la
r iqueza de la cul tura de la Huerta: alquer ías-escuela, cursos para agr icul-
tores af ic ionados, etc.
· Creación de un Centro de Estudios de la Huerta, a ser posible de carácter
internacional, que estudie las huertas mediterráneas en general, que pon-
ga en valor y divulgue el patr imonio histór ico y cul tural de la Huerta.
El Plan de Mejora del Sistema de Riego y Calidad de las Aguas, que
garant ice la gest ión ef ic iente y respetuosa con el medio del s istema de r iego,
así como la mejora de la cal idad de las aguas. Dicho Plan incluirá, al menos,
las s iguientes acciones:
· Promover y coordinar la actual ización de la cartograf ía del s istema de
r iego dentro del ámbito estr icto del Plan de la Huerta.
· Real izar un Inventar io y Programa de Obras para todo el ámbito estr icto
89
del Plan de la Huerta, que permita plani f icar la global idad del s istema con
una vis ión supramunicipal e integradora, en aras de una mayor ef ic iencia
y cal idad de los r iegos de la Huerta. Este Programa de Obras deberá
coordinar todas las modif icaciones puntuales que se produzcan en el s is-
tema debido a crecimientos urbanos o construcción de infraestructuras.
· Real izar estudios y controles de la cal idad de las aguas, así como elaborar
un Programa de Mejora de la Cal idad de las Aguas que recoja las determi-
naciones necesar ias para garant izar una cal idad ópt ima en los r iegos.
Los tres Planes deberán coordinarse entre sí, de manera que las determina-
ciones e implementación de cada uno de el los sean en todo momento compa-
t ibles entre el los y con las determinaciones del Plan de la Huerta.
ESTRATEGIA 2F Ó R M U L A S S O S T E N I B L E S D E G E S T I Ó N Y F I N A N C I A C I Ó N
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I N T E G R A C I Ó N PA I S A J Í S T I C A D E I N F R A E S T R U C T U R A S Y B O R D E U R B A N O
3Las infraestructuras de transporte son elementos clave para la configuración del territorio, por ello se proponen los si-guientes objetivos en el diseño y la integración paisajística de las infraestructuras:
· Evitar la fragmentación de la Huerta por nuevas infraes-tructuras que pueden amenazar su carácter y sus valores paisajísticos así como su funcionalidad agrícola.
· Proteger la imagen de Valencia como ciudad rodeada del paisaje de huerta, integrando visualmente las infraestruc-turas de borde, de forma que no generen una barrera vi-sual.
· Mejorar el disfrute visual hacia la Huerta desde las carre-teras, controlando los elementos que puedan distorsionar su percepción (edificaciones, vallas publicitarias, etc.).
Por otro lado, se pretende lograr el fortalecimiento de la ima-gen urbana mejorando aquellos lugares y actuaciones que se consideran críticos para el equilibrio del sistema huerta-ciudad, como son los principales accesos rodados o por fe-rrocarril a Valencia; los bordes urbanos con la huerta; o la integración paisajística de los nuevos crecimientos urbanos e intervenciones en la Huerta.
E S T R AT E G I A
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E S T R AT E G I A 3M O D E L O D E I N T E G R A C I Ó N PA I S A J Í S T I C A D E I N F R A E S T R U C T U R A S Y B O R D E S U R B A N O S
1 . I N T E G R A C I Ó N PA I S A J Í S T I C A D E I N F R A E S T R U C T U R A S2 . T R ATA M I E N T O D E B O R D E S U R B A N O S
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Las infraestructuras de comunicación son elementos l ineales cont inuos que
fragmentan el terr i tor io y, en la mayoría de los casos, introducen usos o ele-
mentos urbanos y contaminación ambiental en su entorno. En el caso de la
Huerta, cuya estructura paisaj íst ica se basa en elementos estructurales tam-
bién l ineales –las acequias y los caminos–, la interferencia de nuevas infra-
estructuras afecta directamente al paisaje y a su funcional idad agr ícola. Sin
embargo, las infraestructuras pueden ser elementos posi t ivos si se diseñan o
reajustan de forma que permitan recorrer el terr i tor io disfrutando del paisaje
y conformen bordes urbanos ní t idos que faci l i ten la permeabi l idad funcional y
v isual entre la ciudad y la Huerta.
Las directrices a tener en cuenta en el diseño e integración paisajís-tica de las nuevas infraestructuras serán las siguientes:
· Dentro del ámbito estricto del Plan de la Huerta, se recomienda el
enterramiento de los nuevos trazados de infraestructuras viar ias, ferrovia-
r ias, eléctr icas o de telecomunicaciones.
· En caso de no ser posible su enterramiento, se adosarán a corre-
dores de infraestructuras ya existentes, evi tando la generación de nuevos
pasi l los de infraestructuras.
· En caso de no ser posibles las recomendaciones anteriores, se
deberán local izar los nuevos trazados en los bordes de las bolsas de
Huerta, evi tando la fragmentación de los espacios de Huerta catalogados.
En concreto, la rotura de las Áreas Compactas de Huerta def in idas en el
Catálogo, pr incipalmente las del Arco de Moncada (Unidades de Paisaje
12 y 13 completas) y la de la Part ida de Dalt (ACH de la Unidad de Paisaje
14), por carreteras supondrían la pérdida de sus valores histór icos y una
amenaza para su preservación futura. Estos espacios deben quedar l ibres
de infraestructuras.
· En los bordes urbanos donde existan carreteras o ferrocarril, se creará un paseo peatonal y carr i l b ic i. Estas infraestructuras deberán
poner l ímite y contención a la forma urbana.
El Plan de la Huerta favorecerá la implantación o transformación del actual
v iar io en carreteras escénicas, considerando como tales aquel las con vocación
de uso públ ico-recreat ivo y dotadas de cal idades escénicas, histór icas, recrea-
t ivas, cul turales, arqueológicas, y/o naturales especiales. La consideración de
carretera escénica no impl ica ninguna clasi f icación funcional específ ica, una
carretera escénica puede tener secciones más o menos anchas con capacidad
para tráf ico diverso.
Las directrices de diseño para las carreteras escénicas son:
· Proteger y mejorar la calidad visual de los corredores de transporte
e ident i f icar las v istas pr incipales hacia la Huerta y hacia sus elemen-
tos patr imoniales para protegerlas, restaurar las o mejorar las. Considerar
igualmente las v istas desde la Huerta hacia las v ías de comunicación en
general.
· Se real izará un Estudio de Integración Visua l en todos los proyectos
que cambien el carácter de las carreteras escénicas.
· Durante el desarrol lo del proyecto se considerarán para todas las al terna-
t ivas barajadas los impactos visuales que afecten a la estét ica, la i lumina-
ción nocturna y las v istas desde la carretera y hacia la carretera tanto en
la fase de construcción como en la fase operat iva.
· Contarán con un plan de mantenimiento de la jardinería.
El Plan de la Huerta propone la mejora de la red viar ia reforzando las infra-
estructuras ya existentes y mejorando las circunvalaciones y la accesibi l idad
per imetral, de forma que se faci l i te la conexión entre los núcleos urbanos pe-
r i fér icos del área metropol i tana, todo el lo de manera coherente con los objet i-
vos de protección y gest ión de la Huerta. Se propone establecer una jerarquía
clara y ordenada del s istema viar io y de accesibi l idad según su densidad de
tráf ico, su función peatonal y/o cic l ista y su relación con el paisaje.
Se propone clasificar las carreteras del ámbito PAT en cinco cate-gorías:
· Autopistas y autovías: Son las pr incipales vías de acceso y se circula
por el las a una velocidad superior a 80 km/h. Poseen como mínimo dos
carr i les en cada sent ido. Dentro del ámbito ampl iado del PAT, las autopis-
tas y autovías son: A-7, V-30, V-21 (eje norte), CV-35 (Pista de Ademuz),
A-3, V-31 (eje sur), CV-500 (2º eje sur), CV-31, CV-33, CV-36.
· Vías de alta capacidad: Son vías de rango infer ior a las autopistas y au-
tovías, con menor velocidad de circulación, pero con una gran capacidad.
También t ienen calzadas separadas con dos carr i les por sent ido. Son,
entre otras, las carreteras CV-300, CV-400, CV-32, Vía Parque Norte,
Ronda Norte de Mislata, Acceso Norte al Puerto de Valencia.
· Vías de distribución: Son vías que comunican la ciudad de Valencia con
los núcleos urbanos de la comarca, o los núcleos urbanos entre sí, con el
inter ior y con la costa. La velocidad puede ser superior a 50 km/h y t ie-
nen como mínimo un ancho de seis metros y un carr i l por sent ido. Dentro
del ámbito estr icto del Plan de la Huerta las v ías de distr ibución por lo
general corresponden a carreteras de la Diputación de Valencia.
· Camins d’Horta: Son caminos habi l i tados para el uso de vehículos a
motor que discurren mayori tar iamente por suelo agr ícola, y proporciona
accesibi l idad funcional y v isual a los paisajes de Huerta. Dentro del ám-
bito estr icto del Plan de la Huerta, los camins d’Horta pr incipales son el
Camí Vel l de Godel la, el Camí de les Vinyes, el Camino del Calvar io, el
Camí de la Part ida de Dalt y el Camí del Pou d’Apar is i .
· Caminos peatonales o ciclistas: Son aquel los l imitados al uso de
vehículos no motor izados y peatones. Su ancho var iará entre 1,5 y 4
metros y se distr ibuyen de forma cont inua y jerarquizada por los paisajes
de huerta conectándolos con las zonas urbanas.
1 . I N T E G R A C I Ó N PA I S A J Í S T I C A D E I N F R A E S T R U C T U R A S
Las infraestructuras pueden ser elementos positivos si se diseñan o remodelan de forma que permitan recorrer el territorio disfrutando del paisaje
ESTRATEGIA 3M O D E L O D E I N T E G R A C I Ó N PA I S A J Í S T I C A D E I N F R A E S T R U C T U R A S
Y B O R D E U R B A N O
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ACCESO NOROESTE (CV-35). SITUACIÓN ACTUAL
ACCESO NORTE (V-21). SITUACIÓN ACTUAL
PROPUESTA
PROPUESTA
1 2 3
1. RED DE CARRETERAS ACTUALES Y PREVISTAS2. AVE EN CONSTRUCIÓN Y PREVISTO3. RED DE METRO ACTUAL Y PREVISTA
Red de metro
Red de metro futura
OBJETIVO 1
OBJETIVO 2
OBJETIVO 3
OBJETIVO 4
OBJETIVO 5
OBJETIVO DE CALIDAD
AVE en construcción
AVE previsto
Carreteras y v ias de comunicación en proyecto
Vías de ferrocarr i l
V ías de comunicación planeadas en conf l icto grave con los Obj. Cal idad del PATPHV
Vías de comunicación palneadas en conf l icto con los Obj. Cal idad del PATPHV
Vías de comunicación planeadas
AVE planeado subterraneo
95
ANÁLISIS VISUAL DE LOS ACCESOS PRINCIPALES A LA CIUDAD DE VALENCIA
Puertas de entrada a Valencia
Actuaciones singulares
Paisajes de valor atravesados
Vistas pr incipales de los espa-cios de valor
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INTEGRACIÓN PAISAJÍSTICA DE LA NUEVA VÍA PARQUE NORTE
97
3,5 m
2 m
Las propuestas concretas para mejorar la movi l idad específ ica en la Huerta
son:
· Creación de Portes a l’Horta, local izadas en puntos estratégicos a lo
largo del ámbito del Plan de la Huerta, que conecten la red de tráf ico
rodado y ferroviar io (estaciones de metro) con la red de i t inerar ios verdes
(ver estrategia 5). Estarán dotadas de puntos o elementos de información,
aparcamientos y, en algunos casos, de ciertos equipamientos y servic ios
(alqui ler de bicic letas).
· Incrementar la red ciclista y peatonal creando, cuando sea posible,
carr i les paralelos a los camins d’Horta de uso exclusivo peatonal o ci-
cl ista, que conecten con los carr i les cic l istas existentes en los núcleos
urbanos.
· Señalización y conexión con núcleos urbanos y áreas tur íst icas de
la ciudad o del entorno (playas de la ciudad de Valencia, playas del l i toral
norte, playas del Saler, Parque Natural de la Albufera, Parque Natural del
Tur ia, Ciudad de las Artes y las Ciencias)
· Propuesta de medidas disuasorias para el t ráf ico rápido y pesado en
las vías de distr ibución y en los camins d’Horta.
Las nuevas infraestructuras planeadas para el Área Metropol i tana de Valencia
deben estar integradas en el paisaje. Deberá tratarse con especial atención
las s iguientes:
· Vía Parque Norte: especialmente el t ramo del Arco de Moncada a f in de
preservar la permeabi l idad f ís ica entre la Huerta y los núcleos histór icos,
así como las vistas hacia la Huerta.
· Tren de Alta Velocidad. Se debe minimizar el efecto barrera que ge-
nerará en la Huerta. La fragmentación producida debe ser mit igada con
estudios y proyectos de integración paisaj íst ica como los previstos en el
Reglamento de Paisaje.
· Ronda Valencia-Albalat, cuyo trazado t iene especial relevancia para la
preservación de la Huerta de Almàssera y Mel iana. Se propone un tramo
subterráneo a la al tura de Mel iana para evi tar la fragmentación del paisaje
que supondría una ronda este al núcleo de Mel iana.
· Se propone una alternativa de trazado al Cinturón Sur preservando
la estructura del paisaje y minimizando la fragmentación de los sistemas
de Bennàger y Fai tanar.
· Se establecen tramos escénicos para las nuevas vías de transporte en
los que se mant ienen las vistas al paisaje y se prohíbe todo desarrol lo de
suelo urbano junto a los tramos catalogados de esta manera.
IMPACTO VISUAL DE CARRETERA, TALUD + ALTURA CAMIÓN
MEDIDAS DE INTEGRACIÓN PAISAJÍSTICA PARA LA LÍNEA AVEVÍAS DE COMUNICACIÓN Y CAMINOS PEATONALES EN LA HUERTA
ESTRATEGIA 3M O D E L O D E I N T E G R A C I Ó N PA I S A J Í S T I C A D E I N F R A E S T R U C T U R A S
Y B O R D E U R B A N O
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PAISAJE PRESTADO DEL FONDO VISUAL
Uno de los grandes cambios en el paisaje de la Huerta v iene or iginado por
el crecimiento urbano. Los bordes de la ciudad no sólo avanzan rápidamente
sino que el nuevo tej ido poco t iene que ver con la anter ior relación entre las
construcciones y el paisaje, muy condicionada por las exigencias agr ícolas y
del r iego. En los actuales bordes urbanos se están produciendo importantes
cambios de escala; se generan per i fer ias transi tor ias en las que franjas de
suelo en transformación separan la Huerta del núcleo urbano; se rompen los
vínculos, se acentúa el contraste entre lo urbano y lo rural.
Es imprescindible actuar sobre los bordes urbanos, en los que coexisten dos
modelos claramente dist intos y en los que no se apl ica ninguna solución de
transición.
· La frontera difusa entre la Huerta y la ciudad genera una mayor
permeabi l idad y permite una relación más estrecha desde el punto de
vista del peatón, que siente la Huerta como algo más próximo. Sin em-
bargo, se produce una degradación paisaj íst ica del espacio agr ícola que
se encuentra en la frontera, produciendo espacios de tensión.
· El borde nítido, sobre el que se suelen insertar importantes infraes-
tructuras de transporte, al tera la relación de proximidad entre huerta y
ciudad. Las infraestructuras de ronda aumentan la separación f ís ica para
el peatón y quiebran la relación que pueda tener la estructura urbana con
el parcelar io. Se produce un efecto de desestructuración de las huertas
que han quedado en la frontera. Estos bordes ní t idos se convierten a la
vez en miradores dinámicos sobre el paisaje de la Huerta.
Por tanto, la frontera di fusa fomenta las relaciones transversales con la Huerta
que t ienen que ver con un r i tmo más pausado y mant ienen en mayor medida
la estructura paisaj íst ica anter ior. Los bordes ní t idos parecen fomentar las
relaciones tangenciales y la percepción del paisaje por un elevado número de
personas.
La preservación de la relación ciudad-huerta y de las propiedades paisaj íst icas
parece requerir un modelo mixto, combinación de los dos anter iores, me-
diante las s iguientes acciones.
· Emplear los espacios intersticiales entre núcleos urbanos para
garant izar la cont inuidad terr i tor ia l entre áreas de espacios abiertos de
gran dimensión. Se protegerá su del imitación como espacios abiertos;
en el caso de que no sea viable mantener los con agr icul tura product iva,
dado su tamaño y ubicación se podrán proponer usos al ternat ivos más
vinculados a los núcleos urbanos, ta les como: parques urbanos; hortes
urbanes; equipamientos deport ivos; otros equipamientos que requieran
espacios abiertos, etc.
· Desarrollar actuaciones de remate de las periferias urbanas que
del imiten ní t idamente las zonas edif icadas y que permitan generar bor-
des con mayor atract ivo. Los bordes urbanos se tratarán con cr i ter ios
paisaj íst icos, de forma que se l imiten las posibi l idades de crecimientos
futuros, mediante el diseño de paseos ajardinados o espacios públ icos
que fomenten la relación entre la Huerta y las zonas residenciales.
· En los bordes urbanos donde existan infraestructuras en la ac-tualidad, se propone crear un paseo l ineal de borde, con diseño asimé-
tr ico para dar respuesta a las di ferentes condiciones de los márgenes:
a un lado urbano, para una fáci l conexión con la ciudad y al otro lado,
abierto a las v istas de la Huerta. Estas infraestructuras deberán, en con-
secuencia, poner l ímite y contención a la forma urbana y servir de mira-
dores hacia la Huerta.
· Con el objetivo de mejorar la calidad ambiental y visual de los
espacios de transición entre la ciudad y la Huerta se propone:
· Proteger los pr imeros 200 m de huerta por motivos visuales, es-
pecialmente en las zonas donde haya espacios públ icos o rondas
urbanas que l imitan con la Huerta (Ronda Norte).
· Limitar las al turas de la edif icación en suelo urbano.
El modelo urbaníst ico de referencia para la Huerta debe fomentar un modelo
de crecimiento basado en formas de desarrol lo compacto, cont inuo y art icula-
do en torno a los núcleos de población existentes. Esta forma ofrece grandes
ventajas frente al desarrol lo disperso: opt imización terr i tor ia l y ambiental de
infraestructuras y servic ios; protección de la ident idad de los núcleos urbanos,
separando unos de otros y evi tando la formación de cont inuos urbanizados
indi ferenciados; fomento de una ident idad terr i tor ia l arraigada en la estruc-
tura histór ica del terr i tor io y promoción de un modelo urbano concertado y
plani f icado.
5º
20 m
230 m
2 . T R ATA M I E N T O D E B O R D E S U R B A N O S
99
IMAGEN SUPERIOR, BORDES PERMEABLESIMAGEN CENTRAL, BORDES NÍTIDOS. BALCONES A LA HUERTAIMAGEN INFERIOR, BORDES NÍTIDOS Y ÁREAS VERDES. BALCONES A LA HUERTA
100
101
En la planificación y diseño de carreteras y vías de comunicación, además de los aspectos prioritarios funcionales y de seguridad, deben incorporarse criterios de integración paisajística.
102
103
P R OT E C C I Ó N D E L PAT R I M O N I O C U LT U R A L Y V I S U A L
4La Huerta de Valencia constituye un patrimonio cultural de enorme importancia y singularidad ya que reúne –ensambla-dos indisolublemente en el paisaje– varios de los valores que la normativa asigna al patrimonio. En efecto, la Huerta tiene valor histórico, en tanto que construcción social generada a lo largo de casi un milenio; valor arquitectónico por el interés de muchas de sus edificaciones; valor etnológico por cuanto constituye un modelo de uso social del territorio que entronca casi sin ruptura con la sociedad tradicional valenciana; valor técnico, por las soluciones adoptadas para la conducción y reparto del agua; etc.
La estrategia de Patrimonio Cultural propuesta por el Plan de la Huerta debe contribuir a la salvaguarda de la Huerta como paisaje vivo y vinculado a la actividad agrícola, complemen-tada tal y como se detalla en las restantes estrategias con otras funciones y usos. Por esta razón, debe evitar una polí-tica basada en una patrimonialización rígida que impida los usos funcionales de los elementos de interés histórico-cul-tural, casi siempre en relación al riego y los usos agrícolas. Las estructuras del regadío, del viario tradicional, del hábitat, etc. Deben ser puestas en valor como elementos patrimonia-les y, por tanto, susceptibles de un uso público educativo y recreativo sin ver mermadas sus funciones intrínsecas. Ni puede ni debe musealizarse la Huerta. Se debe por contra, hacer compatible su carácter agrícola con un nuevo enten-dimiento –en términos de patrimonio cultural– propio de una sociedad avanzada como la valenciana.
E S T R AT E G I A
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E S T R AT E G I A 4P R OT E C C I Ó N D E L PAT R I M O N I O C U LT U R A L Y V I S U A L
1 . E L C O N T E X T O : M A R C O N O R M AT I V O ; A G E N T E S Y A C T O R E S2 . P R O P U E S TA S D E A C T U A C I Ó N
105
El marco normativo de referencia de la estrategia de patr imonio cul tural para
la Huerta lo const i tuye la Ley 4/1998 del Patr imonio Cultural Valenciano, mo-
dif icada por la Ley 7/2004 de 19 de febrero y por la Ley 5/2007 de 9 de
febrero. La actual normativa dispone de f iguras de protección del patr imonio
cul tural mejor adaptadas que las reducidas f iguras clásicas a un espacio com-
plejo como es la Huerta. Así entre los t ipos de Bienes de Interés Cultural (BIC)
inmueble f iguran el Espacio Etnológico y el Parque Cultural que pueden ser
út i les para la protección y puesta en valor de los elementos más relevantes del
ampl io patr imonio cul tural de la Huerta. Además, en los Bienes de Relevancia
Local (BRL) pueden declararse Espacios Etnológicos de interés local.
Respecto a los agentes y actores impl icados en el patr imonio cul tural, son
numerosos y de diversa naturaleza.
· Los ayuntamientos del ámbito de aplicación del Plan de la Huer-ta, ya que los municipios disponen de ciertas competencias cul turales,
como la formación de los Catálogos de Bienes y Espacios Protegidos; o
competencias educat ivas y cul turales desarrol ladas a través de las corres-
pondientes concejal ías.
· La Conselleria de Cultura i Esport de la Generalitat Valenciana, que es el órgano encargado de la gest ión del ampl io capítulo de compe-
tencias cul turales de que dispone la Comunitat Valenciana.
· La Conselleria d’Educació de la Generalitat Valenciana, de la que
dependen los centros de enseñanza pr imaria, secundaria, bachi l lerato y
formación profesional, que pueden ser otros tantos actores secundarios
en el estudio y puesta en valor del patr imonio de la Huerta.
· Las universidades valencianas: la Universi tat de València-Estudi Ge-
neral en la que diversos departamentos o grupos de invest igación (ES-
TEPA, Estudio del Terr i tor io y el Patr imonio ) se ocupan de la Huerta. La
Universi tat Pol i tècnica de València, en la que funciona el Centre Valencià
d’Estudis sobre el Reg y otras.
· Entidades y asociaciones culturales como l ’Associació Valenciana
d’Amics dels Mol ins (AVAM); l ’ Inst i tut d’Estudis Comarcals de l ’Horta Sud;
el Centre d’Estudis de l ’Horta Nord; ta l leres de histor ia local y otras aso-
ciaciones cul turales generalmente de ámbito municipal que han surgido
en los úl t imos años.
· Organismos de asesoramiento institucional como el Consel l Valen-
cià de Cultura que ha mostrado en los úl t imos años interés por la Huerta
y su conservación.
· Los propietarios de los elementos patrimoniales, tanto agentes
públ icos como pr ivados. Entre estos, destacan las comunidades de re-
gantes, propietar ios de buena parte de la infraestructura hidrául ica que
conforma la Huerta.
Para colaborar ef icazmente con todos el los y tratar de l levar adelante la es-
trategia de patrimonio cultural, parece conveniente disponer de un agente de
referencia que debe ser, en primer lugar, el propio Ente Gestor de la Huerta que
propone el PAT, asist ido por el Centro de Documentación y Difusión de la Huerta
de Valencia que se propone también para apl icar la estrategia de uso públ ico.
La estrategia 5, en efecto, plantea la creación de una red de cooperación for-
mada por museos que estudian la Huerta –Museu Valencià d’Etnologia (Valen-
cia), Museu de L´Horta (Almàssera), Museu de l ´Horta Sud Josep Ferr ís March
(Torrent) y otros– que pudiera funcionar como Centro de Documentación y
Difusión de la Huerta de Valencia. Entre sus cometidos habrían de estar el
asesoramiento y colaboración con el Ente Gestor de la Huerta en la implemen-
tación de la estrategia relat iva al patr imonio cul tural.
1 . E L C O N T E X T O : M A R C O N O R M AT I V O .A G E N T E S Y A C T O R E S
La Huerta de Valencia alberga un inestimable patrimonio de bienes muebles e inmuebles, a los que se suman bienes inmateriales como los conocimientos y prácti-cas de la cultura tradi-cional de la Huerta.
ESTRATEGIA 4P R O T E C C I Ó N D E L PAT R I M O N I O C U LT U R A L Y V I S U A L
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Á R E A S D E G E S T I Ó N D E L T R I B U N A L D E L A S A G U A S D E VA L E N C I A
PAT R I M O N I O H I D R Á U L I C OA Z U D E S, A C E Q U I A S, M O L I N O S, PA R T I D O R E S, C A N A L E S. . .
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C A M I N O S H I S T Ó R I C O S Y PA R C E L A C I Ó N PAT R I M O N I O A R Q U I T E C T Ó N I C OE R M I TA S, M O L I N O S, F U E N T E S, A L Q U E R Í A S, B A R R A C A S,
C A S A S A G R Í C O L A S T R A D I C I O N A L E S. . .
ESTRATEGIA 4P R O T E C C I Ó N D E L PAT R I M O N I O C U LT U R A L Y V I S U A L
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1. Promover los estudios y trabajos de inventario y catalogación del patrimonio cultural de la Huerta que permitan su completa incorporación
al Inventar io General del Patr imonio Cultural Valenciano, herramienta básica
de gest ión patr imonial creada por la Ley del Patr imonio Cultural Valenciano y
conf iada a la Consel ler ia de Cultura i Esport. Para el lo se propone las siguien-
tes acciones.
a) Puesta a punto y di fusión a través de la red de cooperación del Centro
de Documentación y Difusión de la Huerta de Valencia, de una metodolo-
gía de inventar io acorde con las directr ices que r igen el Inventar io General
del Patr imonio Cultural Valenciano, de la Consel ler ia de Cultura i Esport.
b) Real ización mediante convenios con las universidades; ent idades y
asociaciones cul turales y ayuntamientos de estudios de inventar io que
completen el Catálogo Prel iminar de Bienes y Espacios Rurales Protegi-
dos que f igura como Anexo I I del Documento de Ordenación del Plan de
la Huerta.
2. Intervención de restauración. Se propone las siguientes acciones.
a) Puesta a punto de un catálogo de buenas práct icas para las interven-
ciones previstas en el Plan de Mejora del Sistema de Riego y Cal idad de
las Aguas propuesto por la estrategia 2 de preservación de la Huerta que
ayude a conservar y revalor izar el patr imonio cul tural de su infraestructura
hidrául ica.
b) Asesoramiento a los municipios acerca del tratamiento del patr imonio
cul tural inmueble en el planeamiento urbaníst ico.
c) Posibi l idad de copatrocinar desde el Ente Gestor intervenciones direc-
tas de conservación y restauración de elementos singulares del patr imo-
nio cul tural.
3. Promover un mayor nivel de protección del patrimonio cultural de la Huerta tanto en términos cuant i tat ivos (número de bienes inventar iados y/o
protegidos.) como cual i tat ivos ( f iguras de protección apl icadas). Se propone
las siguientes acciones.
a) Asesoramiento y, en su caso, asistencia técnica a los municipios para
la confección de sus Catálogos de Bienes y Espacios Protegidos, que
const i tuyen una de las herramientas básicas de gest ión municipal del
patr imonio.
b) Asesoramiento a los municipios acerca del tratamiento del patr imonio
cul tural inmueble en el planeamiento urbaníst ico.
c) Asesoramiento a los municipios en las sol ic i tudes de declaración de
Bienes de Relevancia Local, tanto muebles como inmater ia les.
4. Atender especialmente al patrimonio inmaterial, que está siendo
objeto de creciente atención en los úl t imos t iempos. Esta tendencia ha sido
recogida por la Ley 7/2004 de modif icación de la Ley 4/1998 del Patr imonio
Cultural Valenciano, que incluye en el art ículo 1.3. la consideración como
“[…] patr imonio cul tural valenciano en cal idad de bienes inmater ia les del pa-
tr imonio etnológico las creaciones, conocimientos y práct icas de la cul tura tra-
dicional valenciana”. El patr imonio inmater ia l, del que el Tr ibunal de las Aguas
es el más claro exponente, es especialmente relevante en la Huerta, ya que
ésta const i tuye un paisaje agr ícola donde las práct icas consuetudinar ias, la
transmisión oral de la información y las técnicas tradicionales son notas carac-
ter íst icas. Se propone, al efecto de su preservación las s iguientes acciones.
a) Asesoramiento a los municipios en las sol ic i tudes de declaración de
Bienes Relevancia Local inmater ia les.
b) Creación de un archivo de la memoria oral de la Huerta.
5. Promover el uso público educativo y recreativo del patrimonio cul-tural ta l como se propone en la estrategia de uso públ ico, mediante las
s iguientes acciones.
a) La Red de Corredores Verdes que propone la estrategia de uso públ ico
deberá ser salvaguardar y revalor izar el patr imonio cul tural que, s in duda,
const i tu irá uno de sus ejes temáticos.
b) Las acciones de divulgación de la cul tura tradicional que l leve a cabo la
red de cooperación del Centro de Documentación y Difusión de la Huerta
de Valencia –tales como exposiciones, elaboración de mater ia l didáct ico
o la creación de la barraca escola o alquer ia escola– prestarán especial
atención al patr imonio cul tural sobre todo cuando el públ ico dest inatar io
sea escolar.
c) Se prestará asesoramiento a través de la red de cooperación del Cen-
tro de Documentación y Difusión de la Huerta de Valencia a los nuevos
servic ios tur íst icos y cul turales que se implanten en la Huerta para la
conservación y puesta en valor del patr imonio cul tural.
d) Se establecerán cr i ter ios de salvaguarda y revalor ización del patr imonio
cul tural para la marca de cal idad que avale establecimientos hoteleros, de
restauración y de venta y degustación de productos de la Huerta.
e) Se prestará especial atención al patr imonio cul tural en las acciones
de concienciación ciudadana que l leve a cabo la red de cooperación del
Centro de Documentación y Difusión de la Huerta de Valencia.
2 . P R O P U E S TA S D E A C T U A C I Ó N
El Plan de Acción Terri-torial para la protección de la Huerta propondrá actuaciones dirigidas a la mejora integral del paisaje y a la creación de un sistema de mi-radores desde los que apreciar los espacios o elementos de mayor interés cultural.
La puesta en valor del patrimonio de la huer-ta permitirá mantener elementos clave para entender la historia de Valencia y para garanti-zar su futuro como espa-cio productivo, cultural y de servicios.
ESTRATEGIA 4P R O T E C C I Ó N D E L PAT R I M O N I O C U LT U R A L Y V I S U A L
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E L M O D E L O D E U S O P Ú B L I C O
5El Plan de la Huerta propone la realización de un conjunto de actuaciones tendentes a promover el disfrute de la Huerta como espacio de ocio con interés ambiental, histórico y cul-tural, por parte de los residentes de los núcleos urbanos y los visitantes.
La propuesta considera los nuevos servicios agrarios (agro-turismo, agroeducación, recreación, servicios culturales…etc.) Parte esencial del mismo, entre otras cosas porque la financiación de externalidades requiere una visualización de las mismas por una población de cultura popular hoy predo-minantemente urbana. Estos nuevos servicios, además, com-plementan las rentas, sin desnaturalizar la esencia rural del territorio de la huerta.
La Huerta histórica es un espacio productivo, pero también es un paisaje cultural, un referente identitario colectivo, y un legado. Se proponen actuaciones para el uso público cultural y recreativo compatibles y respetuosas con la actividad agrí-cola, de manera que en las áreas de protección de la Huerta histórica cualquier iniciativa para el uso recreativo-cultural de la Huerta, deberá respetar en todo momento los condicio-nantes derivados de dicha actividad.
E S T R AT E G I A
112
E S T R AT E G I A 5E L M O D E L O D E U S O P Ú B L I C O
1 . R E D D E I T I N E R A R I O S V E R D E S Y M I R A D O R E S2 . C O N E X I Ó N D E L O S E S PA C I O S P Ú B L I C O S U R B A N O S C O N L A S Á R E A S R E C R E AT I VA S D E L A H U E R TA3 . M E J O R A D E L A A C C E S I B I L I DA D P Ú B L I C A A L A H U E R TA : P O R T E S A L’ H O R TA4 . D I V U L G A C I Ó N D E L A C U LT U R A T R A D I C I O N A L D E L A H U E R TA : M U S E O S V I V O S5 . A P OYO A L O S N U E V O S S E R V I C I O S T U R Í S T I C O S Y C U LT U R A L E S : G A S T R O N O M Í A Y P R O D U C T O S D E L A H U E R TA6 . C R E A C I Ó N D E H O R T E S U R B A N E S7 . A C C I O N E S D E C O N C I E N C I A C I Ó N C I U DA DA N A8 . A C T U A C I O N E S S I N G U L A R E S D E C O N E X I Ó N
113
CAMINO ADECUADO AL USO PÚBLICO-RECREATIVO JUNTO AL TRAZADO DE LA ACEQUIA DE MONCADA.
Se propone la mejora y ordenación de la accesibi l idad públ ica a la Huerta me-
diante la creación de un sistema de i t inerar ios verdes que art icule los núcleos
de población, las áreas recreat ivas y los espacios de interés. Los i t inerar ios
verdes son elementos territoriales lineales que recorrer la Huerta y su patrimonio cultural faci l i tando los usos recreat ivos, cul turales, educat ivos,
deport ivos, etc.
Los i t inerar ios verdes están al servic io pr ior i tar io del uso públ ico. Para el lo, en
los tramos donde sea posible tendrán un trazado de vía exclusiva para el t rán-
si to no motor izado: peatonal, c ic l ista y a cabal lo. En aquel los tramos comunes
o de intersección con la red viar ia de tráf ico motor izado, se adoptarán medidas
de compat ibi l ización, pacif icación del tránsi to y de disuasión del tráf ico rápido
y pesado. Se deberá elaborar un manual de diseño previo a la implantación de
los i t inerar ios verdes que asegure la coherencia y cal idad global del s istema.
En puntos de dominancia v isual y con vistas de valor se dispondrán miradores
para la contemplación del paisaje.
La infraestructura f ís ica de los i t inerar ios verdes estará const i tu ida por:
1. Los caminos tradicionales de la Huerta; los cauces f luvia les y la
red de acequias; todos el los incluidos en el Catálogo de Bienes y Espa-
cios Rurales Protegidos y señalados en los planos de ordenación.
2. Los carriles peatonales y ciclistas anexos a los camins d’horta
y los paseos peatonales y carr i les bici anexos a las carreteras de borde
urbano propuestos en la estrategia de integración paisaj íst ica de infraes-
tructuras y bordes urbanos.
3. Otros viales susceptibles, por su trazado y condiciones, de inte-
grase en la red de i t inerar ios verdes, ta les como carr i les bici y peatonales
habi l i tados por los ayuntamientos o las rutas Bicimetro promovidas por
Metro Valencia.
Como ejemplo de i t inerar ios verdes basados en infraestructuras existentes se
proponen:
1. Real Acequia de Moncada: adecuación de un recorr ido que permita
seguir la acequia desde el azud en el r ío Tur ia hasta el t ramo f inal en
Puçol, poniendo de manif iesto cómo la red hidrául ica está en la base de
la estructura del paisaje.
2. El Camí Vell de Godella que atraviesa una de las Áreas Compactas
de Huerta de mayor valor patr imonial y paisaj íst ico.
Otros ejes pr incipales del s istema de i t inerar ios verdes serán caminos histór i-
cos como la Vía Xurra, el Camí de les Vinyes, el Camino del Calvar io, el Camí
de la Part ida de Dalt, y el Camí del Pou d’Apar is i . El s istema deberá conformar
un circui to en torno a la ciudad de Valencia, que ponga en valor las playas del
l i toral Norte, las zonas verdes urbanas, el Parque del Tur ia, los espacios de
Huerta, el Parque Natural de la Albufera y las Playas de El Saler.
La red de i t inerar ios verdes estará art iculada por nodos: lugares de al to interés
cul tural o natural capaces de generar demanda.
1. Los núcleos urbanos –lugares de or igen y dest ino– que ofrecen la
infraestructura de servic ios básica.
2. Las portes a l’Horta local izadas en puntos estratégicos a lo largo
del ámbito del Plan de la Huerta, que conecten la red de tráf ico rodado y
ferroviar io (estaciones de metro) con la red de i t inerar ios verdes. Estarán
1 . R E D D E I T I N E R A R I O S V E R D E S Y M I R A D O R E S
ESTRATEGIA 5E L M O D E L O D E U S O P Ú B L I C O
Se fomentará la util iza-ción de la estructura de acequias, caminos rura-les y poblamiento histó-rico para la creación de itinerarios recreativos, culturales o turísticos.
114
dotadas de aparcamientos y, en algunos casos, de ciertos equipamientos
y servic ios (alqui ler de bicic letas); así como información de interés (patr i-
monio, recorr idos, etc.). Cada una de las puertas de entrada se diseñará
acorde a su entorno.
3. Los punts de trobada: formarán parte de una red de espacios pú-
bl icos integrados en el s istema de i t inerar ios verdes, especialmente en
aquel los tramos suscept ibles de uso tur íst ico-recreat ivos. Contarán con
arbolado de sombra adecuado a la zona, mobi l iar io urbano para el des-
canso y señal ización informat iva de los elementos de interés de la zona.
Se ubicarán preferentemente en reservas de suelo públ ico.
1
2
Red pr imaria. Uso Públ ico Recreat ivo
Impactos puntuales. Uso Públ ico Recreat ivo
1. RED DE ESPACIOS PÚBLICOS EN LA RED DE CORREDORES: PUNTS DE TROBADA
Punt de trobada
Poblets de l ’horta
Centro histór ico de Valencia
Ciudad AA.CC.
Puerto-Frente Marí t imo
2. RED DE MIRADORES
Mirador
115
ESTRATEGIA 5E L M O D E L O D E U S O P Ú B L I C O
3A. LA CRUZ DEL MOLINO DE GODELLA POR PINAZO. 1900
3B. LA CRUZ DE GODELLA. 2008
3C. USO PÚBLICO-RECREATIVO COMO MIRADOR DE LA CRUZ DE GODELLA3C
3B
3A
La estratégica ubicación y el cuidado diseño de los puntos de acceso y de las áreas de descan-so situadas en la ex-tensa red caminos de la Huerta facil itarán su uso público y recreativo.
116
Los proyectos de pai-saje deben incorporar los elementos de la memoria rural: caminos históricos, muros, árbo-les, canales, acequias, charcas y vistas.
117
USO PÚBLICO RECREATIVO EN LA HUERTA DE VERA
118
La Red de I t inerar ios Verdes será un sistema complementario al sistema metropolitano de parques existente y al establecimiento de nuevos parques en lugares valiosos del paisaje del Área Metropolitana. El
planeamiento urbaníst ico debe prever, por su parte, i t inerar ios verdes que co-
necten y penetren la trama urbana y sus puntos más signi f icat ivos (estaciones
de metro, elementos del patr imonio cul tural, museos, ... ) con el f in de mejorar
la biodiversidad en el espacio urbano y favorecer la cont inuidad funcional
hacia los terrenos rurales per iurbanos como la Huerta.
Se diseñaran recorr idos que conecten las plazas, parques y jardines del inter ior
urbano con los i t inerar ios cul turales de la Huerta y de su patr imonio cul tural.
Se propone la creación de parques urbanos o rurales en espacios abiertos
singulares ident i f icados en el Catálogo, cuyo uso actual no es el de huerta pro-
duct iva o no en los que no es viable el mantenimiento de ésta a largo plazo.
2 . C O N E X I Ó N D E L O S E S PA C I O S P Ú B L I C O S U R B A N O S C O N L A S Á R E A S R E C R E AT I VA S D E L A H U E R TA
3 . M E J O R A D E L A A C C E S I B I L I DA D P Ú B L I -C A A L A H U E R TA : P O R T E S A L ´ H O R TA
Las Portes a l ’Horta serán las áreas de llegada y acceso rodado inter-modal a las diferentes áreas de Huerta. Son elementos muy importantes
en la relación de la Huerta con los núcleos urbanos, ya que son los espacios
que en mayor medida condicionan la pr imera impresión de sus vis i tantes.
Están local izadas en puntos estratégicos a lo largo del ámbito del Plan de la
Huerta, de forma que den servic io y acceso cómodo a dist intos espacios para
dist intos usuar ios.
Las Portes a l ’Horta estarán dotadas de zona de aparcamientos, información
sobre recorr idos y elementos próximos de interés y, en algunos casos de
equipamientos y servic ios. En las Portes a l ’Horta en las que se in ic ien rutas
cic l istas se habi l i tarán servic ios para el a lqui ler de bicic letas. Cada una de las
Portes a l ’Horta se diseñará acorde al paisaje y entorno que le rodea.
2. PUERTAS DE ENTRADA
1
2
1. CONEXIONES DE ESPACIOS VERDES URBANOS Y LA HUERTA
Red pr imaria. Uso Públ ico Recreat ivo
Red secundaria. Uso Públ ico Recreat ivo
Espacios naturales
Espacios verdes urbanos
Red pr imaria. Uso Públ ico Recreat ivo
Red secundaria. Uso Públ ico Recreat ivo
Porta a l ’horta
Centro histór ico de Valencia
Ciudad AA.CC.
Puerto-Frente Marí t imo
119
3. PARQUES URBANOS CONECTADOS A LA HUERTA EN EL ARCO DE MONCADA
4. PUERTA DE ENTRADA DEL PALMARET
4
3
120
4 . D I V U L G A C I Ó N D E L A C U LT U R A T R A D I -C I O N A L D E L A H U E R TA : M U S E O S V I V O S
La Huerta es un paisaje cul tural, f ruto del trabajo secular de generaciones de
mujeres y hombres. Además del patr imonio que const i tuye el propio paisaje y
sus elementos estructurales (campos, acequias, caminos, etc.), la Huerta nos
ha legado un val ioso patr imonio cul tural consistente en la cul tura mater ia l l iga-
da a la agr icul tura y otras act iv idades (cr ía de los gusanos de seda, mol iner ía,
etc.) y la cul tura inmater ia l (organización social, con elementos tan singulares
como el Tr ibunal de las Aguas; tradiciones, etc.).
Actualmente el Área Metropol i tana de Valencia cuenta con var ias instalaciones
museíst icas que permiten una aproximación a la evolución histór ica y la cul tura
tradicional de la Huerta.
· Museu Valencià d’Etnologia (Valencia), está prevista la inauguración en
2009 de las salas de su exposición permanente dedicadas a la Huerta.
· Museu de L´Horta (Almàssera), muestra di ferentes aspectos de la v ida y
el t rabajo de la Huerta. Dispone además de terreno donde se pract ica el
cul t ivo ecológico.
· Museu de L´Horta Sud Josep Ferr ís March (Torrent), centro de conser-
vación, di fusión, invest igación y exposición del patr imonio cul tural de la
comarca.
· Museo de la Horchata y de la Chufa (Alquer ia del Magistre, Alboraya).
· Museo del Arroz (Valencia), en un ant iguo mol ino arrocero.
· Museo de Histor ia de Valencia (Valencia), cont iene información acerca del
entorno de huerta de la ciudad.
· Museo del Colegio del Arte Mayor de la Seda (Valencia) const i tuye un
centro de referencia en la industr ia de la seda, cuya producción marcó
profundamente el paisaje de la Huerta durante un t iempo.
Se propone la creación de una red de cooperación entre estos museos y
otros que pudieran surgir en el futuro l iderada por uno o más de estos museos.
La red de cooperación debe funcionar como Centro de Documentación y Difusión de la Huerta de Valencia, apoyado por las administraciones públ i-
cas a través del ente gestor de la Huerta u otras fórmulas. Sus objet ivos son la
promoción del conocimiento de la Huerta y su patr imonio cul tural, la defensa
y puesta en valor del patr imonio cul tural de la Huerta.
Para el lo desarrol lará las s iguientes acciones:
1. Coordinación de las act iv idades de la red de cooperación y di fusión
conjunta de información.
2. Intercambio y producción conjunta de exposiciones i t inerantes; de pu-
bl icaciones de invest igación; de act iv idades didáct icas y de mater ia les
de di fusión. Las temáticas a abordar van desde la arquitectura rural a la
gest ión del agua en la huerta, pasando por la agr icul tura tradicional, etc.
3. Real izar una pol í t ica coordinada de formación de colecciones a f in
de conservar y di fundir la cul tura mater ia l de la Huerta en las mejores
condiciones.
4. Real izar una pol í t ica coordinada de invest igación y documentación de
la cul tura mater ia l e inmater ia l de la Huerta, con especial atención a la
memoria oral.
1
5. Servir de puntos de información acerca de las posibi l idades de uso
públ ico en la Huerta.
6. Real izar un programa conjunto de didáct ica de la Huerta mediante la
creación de una o var ias barraca escola o alquer ia escola que ofrezcan a
escolares ( infant i l , pr imaria y secundaria) y públ ico general una progra-
mación didáct ica estable. Como referente de esta propuesta puede ci tarse
la Barraca Didáct ica que gest ionó el Museu Valencià d’Etnologia en Albo-
raya durante var ios años. La Alquer ia del Magistre es un emplazamiento
idóneo ya que dispone de var ias hectáreas de terreno y la construcción
posee un gran interés arquitectónico y cul tural.
A modo de ejemplo se proponen las siguientes act iv idades:
· Creación de un museo vivo de la Huerta que recreen la forma de vida,
herramientas y modos de cult ivar la t ierra tradicionales.
· Tal leres de juegos y act iv idades tradicionales de la Huerta.
· Tal leres de cocina tradicional y contemporánea con productos de la Huer-
ta.
· Tal ler de la Horchata: desde su cul t ivo hasta su degustación.
· Restaurante de cocina t íp ica con productos de la Huerta.
· Agro-Tienda de productos de la Huerta (para comer y para cul t ivar).
· Incorporación de la Huerta a los recorr idos tur íst icos desde el centro de
Valencia (Bus-tur íst ic ) .
· Sede de la Escuela de Capacitación en Técnicas de Agricul tura Tradicional
y Biológica de L’Horta Nord.
Se propone la creación de una red de coopera-ción entre estos museos y otros que pudieran surgir en el futuro l iderada por uno o más de estos museos. La red de cooperación debe funcionar como centro de documentación y difusión de la Huerta de Valencia, apoyado por las administraciones públicas a través del ente gestor de la Huerta u otras fórmulas.
1. MUSEOS VIVOS DE L’HORTA
Red pr imaria. Uso Públ ico Recreat ivo
Red secundaria. Uso Públ ico Recreat ivo
Museus de l ’Horta
Punt de Trobada
121
5 . A P OYO A L O S N U E V O S S E R V I C I O S T U R Í S T I C O S Y C U LT U R A L E S : G A S -T R O N O M Í A Y P R O D U C T O S D E L A H U E R TA
El Plan de la Huerta establece como estrategia segunda, la gest ión y f inancia-
ción sostenible de la act iv idad agr ícola. Entre sus programas se incluye el de
nuevos servic ios agr ícolas, tur íst icos y cul turales que complementen las rentas
agrar ias. La promoción del uso públ ico de la Huerta es una manera indirecta
de apoyar estos nuevos servic ios.
El ente gestor de la Huerta creará una marca de calidad para aquel los esta-
blecimientos hoteleros, de restauración, de venta y degustación de productos
de la Huerta –punts de gust– que cumplan con los cr i ter ios de sostenibi-
l idad ambiental; de respeto al patr imonio cul tural y social de la Huerta; de
integración paisaj íst ica y de apoyo a la act iv idad agr ícola product iva que se
determinen.
La Huerta de Valencia posee una r ica cul tura gastronómica y el enorme poten-
cial de disponer de productos frescos de pr imera cal idad. Se propone una red de puntos donde dar a conocer los productos y las tradiciones cul inar ias de
la Huerta y donde poder comprar o degustar estos productos directamente.
· Red de restaurantes en la Huerta y Punts de Gust, nombre con el que se
denominar ía los espacios donde degustar productos t íp icos de temporada
cult ivados en la Huerta.
· Red de puntos de venta de productos de la Huerta
· Mercados de f in de semana y fer ias al imentar ias estacionales
· Fomento del consumo de productos de la Huerta de Valencia, mediante
la promoción de su marca de cal idad, en certámenes y fer ias al imentar ias
nacionales e internacionales.
Se propone la creación de una red de Hoteles rurales en la Huerta junto a
i t inerar ios verdes o áreas de interés cul tural o recreat ivo, prefer iblemente en
edif ic ios de arquitectura tradicional.
Se pr ior izará la rehabi l i tación de edif ic ios existentes para este uso. En ningún
caso se permit i rá la unión f ís ica de parcelas existentes, debiéndose respetar el
parcelar io, la estructura hidrául ica y la red viar ia histór ica. El funcionamiento
del hotel deberá respetar en todo momento los condicionantes der ivados de la
act iv idad agr ícola product iva.
Los hoteles deberán prever los desplazamientos de los cl ientes a sus insta-
laciones, s i tuándose preferentemente cerca de puntos con transporte públ ico
y/o creando espacios para aparcamiento integrados en el paisaje.
6 . C R E A C I Ó N D E H O R T E S U R B A N E S
Las zonas de huerta más próximas a los bordes urbanos, t ienen mayor r iesgo
de ser abandonadas o descuidadas por sus propietar ios o sufr i r la inf luen-
cia de usos urbanos agresivos con el medio rural. Por el lo, se propone la
adscr ipción de parte de estos espacios como hortes urbanes, posibi l i tando
su cul t ivo por af ic ionados ( jubi lados y otros t ipos de población interesada no
profesional), centros educat ivos o asociaciones, mediante arrendamientos de
parcelas públ icas o pr ivadas, gest ionadas a nivel local por los ayuntamientos.
También pueden tener cabida en los parques urbanos rurales de conexión
ciudad-huerta.
7 . A C C I O N E S D E C O N C I E N C I A C I Ó N C I U DA -DA N A
Un aspecto básico relacionado con el uso públ ico de la Huerta es la con-
cienciación ciudadana respecto a los valores de la misma que permita a los
ciudadanos apreciar la, valorar la y disfrutar la. Los programas de uso públ ico
ya comentados ( i t inerar ios verdes, divulgación de la cul tura tradicional, apoyo
a nuevos servic ios tur íst icos y cul turales y creación de hortes urbanes ) con-
tr ibuirán sin duda a la concienciación ciudadana por las v ías del conocimiento
y del disfrute.
El Plan de la Huerta propone además que a través del ente gestor de la Huerta
se l leven a cabo acciones directas de sensibi l ización y divulgación que hagan
part íc ipes a la población de la importancia de la huerta como algo cercano y
val ioso. Para el lo se proponen act iv idades como:
· Celebración de un “Día de la Huerta” en una fecha de gran simbol ismo.
· Programa “apadrina un huerto”.
· Concursos para premiar los trabajos l i terar ios, art íst icos o de invest igación
real izados por los escolares de la comarca.
· Fomento de asociacionismo cultural para la protección y disfrute de la
huerta. Las administraciones públ icas fomentarán el asociacionismo cul-
tural dedicado a f inanciar la act iv idad agr ícola como hecho cultural o
conservacionista de biodiversidad en sí mismo.
· I t inerar ios y v is i tas guiadas por la Huerta, que incluyan act iv idades educa-
t ivas y lúdicas que permiten el descubrimiento de sus valores ecológicos,
socioeconómicos y paisaj íst icos. Por ejemplo, la celebración de “ la Huerta
cic l ista” a escala municipal o comarcal.
· Cursos de formación complementar ia y cont inuada de práct icas agr ícolas
tradicionales y ecológicas.
122
Los programas de de-sarrollo turístico soste-nible debe fundarse en redes territoriales tales como caminos de huerta y lugares asociados, parques de ribera, reco-rridos de ocio asociados al patrimonio cultural rural, ocio y deporte asociado a los espacios abiertos, etc.
123
124 AB
C
8 . A C T U A C I O N E S S I N G U L A R E S D E C O N E X I Ó N
A . C O N E X I Ó N H U E R TA - M A R
Parque Litoral de Alboraya
SITUACIÓN ACTUAL PROPUESTA DE RECUPERACIÓN PAISAJÍSTICA
Bosque litoral
Integración paisajística de la edificación
ACTUACIONES SINGULARES DE CONEXIÓN
Las áreas de conexión y art iculación entre dist intos paisajes se convierten en
áreas de oportunidad del Área Metropol i tana de Valencia para crear grandes
parques metropol i tanos para el uso y disfrute públ ico y recreat ivo.
125
B . C O N E X I Ó N H U E R TA - R Í O T U R I A C . C O N E X I Ó N H U E R TA - R Í O - A L B U F E R A
Parque y Canal de Piraguismo en la desembocadu-ra del Turia
Parque del Río Turia
PROPUESTA DE ACTUACIÓN. Zona verde recreativa y de ocio, vinculada a la zona de regatas
Posible am-pl iación zona deport iva vinculada al canal de remo
Parque públ ico con recorr idos peatonales junto al agua
Gradas y equipamiento públ ico para disfrute competic ionesAparcamientos públ icos
PROPUESTA DE ACTUACIÓN. Zona verde recreativa y de ocio, vinculada a la zona de regatas
PROPUESTA DE ACTUACIÓN. Paseo peatonal con vistas hacia el campo de regatas
0 5 10 25 50m
La profundidad del campo de regata debe ser al menos de 2 metros, siendo recomendable una profundidad 3m.
Pantalán flotante de acceso 20 cm. por encima de la línea de flotación, con una anchura al menos de 20m.
Complejo para los atletas:
Hangar para el almacenaje de los botes. Este espacio debería ser al menos de unos 22 m de fondo y de una altura de unos 4 m.
Gimnasio para el entrenamiento.
Campo de regatas (2150mx108m): 8 calles de 13,5m, de las cuales 6 son de competiciones y 2 auxiliares.
Río TuriaCamino
Campo de regatas (2150mx108m)
Vial de servicio Río TuriaVial peatonalV-30
min. 2mideal. 3m
Secciones de la propuesta
ESTRATEGIA 5E L M O D E L O D E U S O P Ú B L I C O
Acondicionamiento borde como fondo visual desde el canal de remo
Parque náut ico embarcaciones l igeras
Instalaciones remo y pira-güismo al ta competic ión
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127
128