Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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' *
E N ESTE NUMERO D E
T I E M P O E
m
aventura
humana
d e
Creeft
i , y
i
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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en .pdf:
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AÑO VI N U M . 6 8
PORTADA:
L a
e n t r a d a
en la I I
GuerTa
M u n -
dial
de la
I ta l ia fascis ta dependió, contra
lo
q u e s e
c r e e ,
e n
m ayor m ed ida
d e l o s
cá l cu -
l o s
i n t e r e s a d o s
d e
Hitler
q u e d e t
opor tu -
n i sm o
d e
Mussol ini .
D e
cua lqu i e r m ane ra ,
h a
quedado com o
u n a
m u e s t r a
d e
«t ra ic ió n»
h i s tó r i ca , equ ipa rab l e
a la
act i tud
d e H u n -
gr í a cuando
la
Invasión nazi
d e
Yugoslavia ,
o a l a de
Polonia ,
a
raíz
d e l
d e s m e m b r a -
m ien to
d e
C h e c o s l o v a q u i a ,
e n 1 9 3 8 . L a ú l -
t ima Guerra puso
a la luz d e l di a los
intere-
s e s ,
t an t a s vec es encon t r a dos , dé l a s nac io -
n e s
e u r o p e a s ,
c o n s u s
r e iv ind i cac iones
geopo l í t i c a s y s o s r e n c o r e s a n c e s t r a l e s .
©
TIEMPO
D E
HISTORIA
1 9 8 0
Prohibida
la
r ep roducc ión
d e
textos ,
fotograf ías
o
dibujos ,
n i a u n
citando
s u
p rocedenc i a .
TIEMPO
D E
HISTORIA
n o
devo l -
verá
l o s
or iginales
q u e n o
solicite
p r e v i a m e n t e ,
y
t am poco m an tendrá
c o r r e s p o n d e n c i a s o b r e
l o s
m i sm os .
D
ULIO
1 9 8 0
0
1 2 5 PESETAS
P á g s .
1 D E
J U N I O
D E 1 9 4 :
I T A L I A E N T R A
E N
G U E R R A , p o r C . A . C a r a n c i 4 - 1 7
C A R T A
D E U N
C O N D E N A D O
A
M U E R T E ,
p o r
C i p r i a n o
d e
R i v a s C h e r i f
1 8 - 3 3
L O S
O N C E H O M B R E S
D E L A
T E L E V I -
S I O N E S P A Ñ O L A ,
p o r
D a v i d D í a z
. . . .
3 4 - 5 7
L A
G U E R R A
D E L
P A R A G U A Y , I M P E R I A -
L I S M O Y G E N O C I D I O , p o r N e i s o n M a r -
t í n e z D í a z 5 8 - 6 9
L O S
U C R A N I A N O S ,
p o r
J o s é
M .
a
S o l é
M a r i ñ o 7 0 - 8 5
E S P A Ñ A 1 9 5 0 : S e l e c c i ó n d e t e x t o s y
g r á f i c o s
p o r
F e r n a n d o L a r a
y
D i e g o
G a l á n 8 6 - 9 9
L A A V E N T U R A H U M A N A D E J O S E D E
C R E E F T , p o r C a r i e s F o n t s e r e 1 0 0 - 1 0 9
F L A U B E R T Y L A M E Z Q U I N D A D B U R -
G U E S A ,
p o r
C a r l o s G a r c í a G u a l 1 1 0 - 1 2 4
L I B R O S : M a t e r i a l e s p a r a
l a
H i s t o r i a
d e
M u r c i a ; L a M a s o n e r í a e n A r a g ó n ; H o -
m o s e x u a l i d a d ,
e l
a s u n t o e s t á c a l i e n t e ;
S e n s e m a y á ,
u n a
e x c e l e n t e a n t o l o g í a . 1 2 5 - 1 2 9
CARTA
DE UN CO N- |
DENADO
A
MUER-
T E :
C i p r i a n o
d e
Rivas Cherif
— e n
la
f o t o g r a f í a —
e s -
cr ibió , es tando
e n W F 1
capilla,
e n l a
c á r c e l
¡ y
d e Porfier de M a - É
drkJ, finalizada
i a
Guerra Civil espa-
ñola,
u n a
c a r t a - t e s -
K
fefc
timonio
l a q u e
c o n l a
v e r a c i d a d
mot ivada
p o r l a e x -
p e r l e n c i a a m a r g a
d e
a q u e l l o s
m o -
m e n t o s
d e
vida,
e x p o n e
la
p e r s o n a -
l l da dde A zaña
y d e l o s
a c o n t e c i m i e n t o s
q u e
le
tocó vivir
l o s
a ñ o s
de la
Repúbl ica . Texto
hasta ahora inédi to
y d e
cuyo in t e r é s
e l l e c -
t o r
juzgará .
DIRECTOR:
EDUAR DO HARO TECGLEN,
SEC R ETA R IO
D E
EDITORIAL:
GUI LLERMO MORENO D E GUERRA,
C O N FEC C IO N
ANGEL TROMPETA.
EDITA:
PRENSA PERI OOI CA, S . A . REDACCI ON, ADMI NI STRACI ON Y DISTRIBUCION:
Plaza
d e l
C o n d e
d e l
Valle
d e
Súchil ,
2 0 .
Te l é fono
44 7 2 7 00. .
M A D R ID -15 . C ab le s : P r ensape r . PUBLI CI DAD: REGIE PRENSA."Joaquín Moreno Lago.
Rafael Herrera,
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T e l é f o n o s
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Depósi to Legal . M 3 6 . 1 3 3 - 1 9 7 4 . I S S N 0 2 1 0 - 7 3 3 3 S U S C R I P C I O N E S : V e r página 1 3 0 E J E M P L A R E S A T R A S A D O S : 1 2 5 . — P t a s
L a s pe t i c iones d e e j e m p l a r e s d e n ú m e r o s a t r a s a d o s d e b e r á n s e r a c o m p a ñ a d a s p o r s u im por t e e n s e l l o s d e co r r eos
3
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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10 de junio de 1940:
Italia entra en guerra
C A
aranci
«¡Combatientes
de tierra, mar y
aire ¡Camisas
Negras
de la
revolución y de las
legiones
¡Hombres
y
mujeres de Italia,
del Imperio y del
reino
de
Albania
Escuchad:
una
hora marcada
por ¡
el destino suena
«SI E9
e n
el cielo de
nuestra Patria:
la
v / •v . vi . .v .v y / « i ' ' « " . ' A ' V -
hora de las |§¡
decisiones
irrevocables. La
NA .JA* '« » * -»*»y -y.v
declaración
de
guerra ha sido
entregada
a los
embajadores de
Gran Bretaña
y de
• * £ S W I
S f l p í S
Francia. Entramos
en lid
contra
las
democracias
plutocráticas
y
p J t T V*»*** V yy.V 'i'.'iV •• TT ."
1
.*. . ' . . '«w/v
reaccionarias de
Occidente...»
4
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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ras el 10 d e ju n io d e 1 9 4 0 . Mussolini
i 1*1 anuncia a l gentío, desde e l ba lcón d e
Palazzo Venezia, q u e Italia acaba d e en t ra r
e n
guer ra .
E n l a m á s
terr ible
d e l a s
conoc idas
hasta
la
fecha,
e n l a q u e , h a
hecho ahora
cuarenta años,
lo s
i ta l ianos
se
vieron envuel-
t o s y q u e l e s acar reó u n a d e l a s mayores
ca tás t ro fes
de su
histor ia .
E s a
g u e r r a
— l a
segunda guerra mundial, r iada m á s y nada
menos— cuyas consecuencias
s o n a ú n
visi-
bles en l a Italia d e h o y .
E l
gentío
q u e
llena
l a
plaza Venezia escucha
e n
silencio
a
Mussolini. Alos gru pos entusi as-
t a s l e s
cuesta t rabajo dir igir
o
m a n t e n e r
g r i -
tos y
ac lamaciones .
E s
cier to
q u e
tampoco
franceses o ingleses, en l a ya psicológica-
mente lejano sept iem bre
d e 1 9 3 9 , n i
siqui era
lo s a lemanes , h a n acogido c o n gran entu-
s iasmo
e l
estal l ido
d e l
confl icto .
E l
recuerdo
de los
sangrientos años
d e
1914-1918,
l a a je -
t reada entreguerra,
l a
a m e n a z a
de la
mise-
r i a , e l
desánimo general ,
l a s
an s i a s
d e p a z y
t r anqui l idad no son e l mejor est ímulo para
desper ta re l be l ic ismo
d e
lo seu ro p eo s .
Y
ést e
es e l
caso también
d e l o s
i ta l ianos.
¿POR QUE LA GUERRA?
Desde
l a
l l a m a d a Unidad,
en 1861 , y aun
desde antes, I ta l ia arrastra u n s in f ín d e g r a -
v e s
problemas económicos, sociales, políti-
c o s ,
cu l tu ra les
q u e l a
monarquía l iberal
d e
lo s
Saboya
n o h a
sabido resolver .
E l
fascis-
m o , q u e to ma e l poder en 1922 , se dice d i s -
puesto
a
resol verlos. Pero sólo
lo s
agudiza ,
a l
debi l i ta r
la
economía
c o n u n a
descabel lada
pol ít ica au tárqu ica ,
y a l
ex ace rb a r
la
lucha
d e
clases
a l
si lenciar
y
r e p r i m i r
l a s
reivindi-
caciones sociales,
y a l
hacer converger
a to-
d a s l a s
energías nacionales
e n u n a
sola
d i -
rección: laexpansión exter ior
v la
política
d e
potencia.
E l
fascismo
e s
h e r ed ad o
d e l a s c o -
r r ientes nacionalistas i ta l ianas,
s e
dice here-
d ad o
d e
Roma,
y se
hace
e c o d e l a s
f rus t ra -
ciones
y
complejos nacionales: escasos resul-
tados terr i tor iales
de la
v ic to r ia
d e 191 8 , ex i-
g u o imperio colonial, s u condición d e poten-
c ia
modesta ,
e t c .
Presenta
a
Italia como
«país proletario»
e n
busca
d e
«t ierras para
t r ab a ja r» ,
e s
decir,
d e
colonias.
Pero llega tarde, cuando
e l
mundo es tá
y a
repartido entre pocos países,
a los
cuales,
a u n a s í ,
Mussolini
y
Hit ler
v a n a
d i spu tar les
s u posesión. Este será, esq uem ati zad o, e l de -
sen cad en an te d e
la
guer ra mundia l de 1939 ,
A 0. S. Btrnsrdo
Al.
Biloco
^ i—V Trieata
P.
$. Bomsrdé
Bourg S Maurice
E . Alpino
4 . ° EJERCITO
Lans («bourg
y
P.
Moncénis,
Moda
Br.nr ro
mif i t ro
I C u e r p o d é f E j é r c i t o
TORINO
IV
Cuerpo de l^Ejérc i to
Aulaits (p
0
O"
Mipini
CUNEO
III C u e r p o d e l Ejérci to
Lhrorno
1 . " EJERCITO
O—
1
M.v«nna
' • • • 1 f. XV C u e rp o
, ,
V:
del
Ejérci to
¿T
Modana
i*
Co»»»rl«
o i
Mamona
NIZZA
M. UGURE
Frente a lp ino e n jun io d e 1 9 4 0 , q u e s e e x t e n d í a d e s d e la f ron te ra
c o n Suiza has ta el M e d i t e r r á n e o . T r a s la d e c l a r a c i ó n d e g u e r r a a
l o s f r a n c o - b r i t á n i c o s , é s t e f u e e l pr imer tea t ro d e o p e r a c i o n e s
i ta l iano y e l u l t imo f rancés .
verdadera guer ra
d e
redistr ibución colonial .
Y lo q u e v a
a e m p u j a r
a
Italia
a
intervenir .
E n
u n
momento, precisamente, poco «oportu-
n o » , si a s í
puede decirse, cu and o
la
mejora
d e
l a s
condic iones mundia les t ras
la
cr isis
e c o -
nómica
de 1929
está repercutiendo favora-
b lemen te en e l país, donde la situación obje-
tiva
d e
o rden
y
t ranqui l idad soc ia l ,
p o r m u y
ar t if ic ial q u e s e a , h a producido adhesiones
difusas entre
e l
pueblo,
q u e n o e s
necesar ia-
mente fascista: y l a sensación deque, p o r f i n ,
a lgunos
d e l o s
p ro b lemas
m a s
urgentes
c o -
mienzan
a
solucionarse.
A
p a r t i r
de 1936 , s in
emb arg o ,
s e
agrava
el
descontento hacia l a s insuf icientes medidas
soc ioeconómicas con t ra
l a
p ro mesa
t \ e n u e -
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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v a s guerras , juzgadas innecesarias desde la
conquis ta
d e
Et iopía
(1),
con t r ae exagerado
act iv ismo, contr a
la
acentuación
de la
amis-
t a d c o n Alemania (Italia «es» anglofila y
f rancóf i la (2)): hacía 1938 e l fascismo e m -
pieza a pe rder e l favor conformista de l a s
m a s a s (E . R . Tannenbaum) .
ITALIA
Y
ALEMANIA:
PLANES BELICOS
E l acercamiento entre ambos países se basa
en la
af ini dad ideológica
y se
consolida, pese
(1 ) Desde la U n i d a d a 1940, Italia ha padecido 14 ó 15
guerras, grandes y pequeñas, entre ellas la terrible Gran
Guerra. Tras la instauración de l fascismo hasta 1940 se
cuentan cinco: Libia, 1923-30; Somalia, 1924-26; Etiopía,
1935-36; España, 1936-39, y Albania, 1939. En total, desde
1861, unos 2,5 millones de bajas.
(2) En 1939, el público de un cine aplaudió en un noticia-
rio la aparición de Chamberlain, y silbó la de Hitler. A veces
lo s turistas alemanes o austríacos eran maltratados.
L o s i tal ianos nunca ««tragaron» a l o s a l e m a n e s y m u c h o m e n o s a l o s a u s t r í a c o s , p o r l o q u e e l a c e r c a m i e n t o a l a Alemania naz i n o f u e
n u n c a a c e p t a d o d e l t o d o , n i s i q u i e r a p o r l o s c o l a b o r a d o r e s d e l O u c e . En la foto, Hit ler recibe a Musso l in í .
L a s
r e l a c i o n e s a n g i o - i t a l i a n a s s i e m p r e f u e r o n b a s t a n t e b u e n a s ,
a u n c u a n d o M u s s o l i n i s i e m p r e h i z o l o p o s i b l e p o r d e t e r i o r a r l a s :
t t a i i a envid iaba y p e n s a b a d i s p u t a r l e s u imper io co lon ia l . En la
fo to , sonr ien tes todavía , Musso l in i , Ciano
y
C h a m b e r l a i n .
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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Milán, 1 9 3 9 . C o n c e n t r a c i ó n f a s c i s t a e n m a y o , e n e l m o m e n t o de l a firma d e l a c u e r d o e n t r e l o s p a r t i d o s n a c i o n a l - s o c i a l i s t a y f a s c i s t a . E n
e s t a s f e c h a s , e l ya e v i d e n t e p r e d o m i n i o a l e m á n y l a p r o x i m i d a d d e u n a g u e r r a y a c a s i c a n t a d a e m p a ñ a b a l o s p o s i b l e s e n t u s i a s m o s
ideológicos .
a la
oposición
de los
Saboya ,
p r o
bri tánicos,
duran te lo s conflictos etíope y español, ar t i-
culándose a través de la creación de l E je en
1936 y de l
Pacto
d e
Acero
e n
mayo
d e i 939 ,
preludios
d e l
Tr ipa r t i to
d e
s ep t iembre
d e
1940.
Si hasta 1936-37 Hitler h a s ido «alumno» d e
Mussolini, desde ahora la influencia a l e -
m a n a
e n
Italia crece (leyes antijudías, «pru-
sianización» formal, paso de la oca , e tc . )
vehiculada
p o r s u
poderío económico
y
pronto mil i tar
y por l a
vieja
y
envidiosa
a d -
miración latinahacia laeficiencia teutónica.
Ahora bien, a l contrar io q u e Alem ania, I tal ia
n o posee e n 1 9 3 9 u n a polí t ica expansiva c l a -
ra . Y , muchos menos, planes militares e n caso
d e u n a guerra m á s q u e previs ible y a . Todo se
reduce a la enumeración públ ica d e viejas
reivindicaciones i tal ianas: «recuperación»
d e
tierras italianas (Niza, Córcega, Sabova)o
tenidas p o r i tal ianos (Dalmacia, Malta) , y
obtención
d e
nuevas colonias
( la
Somal ia
y
l a Tunicia francesas) y d e zonas d e influencia
(Balcanes, Hungría, Mundo Arabe, España).
La propaganda mussol in iana presenta a I t a -
lia
como
u n a
gran potencia mili tar . Pero
e l
propio Duce sabe q u e l a máquina bélica sólo
e s apta para guerras breves y de tecnología
s imple; para enfrentamientos
d e
mayor
en -
vergadura necesitar ía prepararse durante
largo tiempo, a l menos hasta 1944.
Parale la
y
contradictoriamente, Mussolini
está ansioso d e hacer buen papel y propor-
c ionara I ta l ia , a u n a costa de los demás p u e -
blos,
l a s
glorias
q u e é l
atribuye sólo
a
gran-
d e s naciones como Gran Bretaña, Francia y
Alemania.
\
ECONOMIA
Y
GUERRA
E n 1939 , s ea como s e a , I tal ia n o quiere la
guerra. Mussolini tampoc o. N o l a quieren los
generales ,
la
mayor ía
de los
jerarcas fascis-
t a s (muchos an t i a lemanes o filobritánicos),
ni la quieren lo s ministros económicos. Pero
l a a l ianza c o n Alemania e s u n hecho y , pron-
t o , con Dantzig a l fondo, lo va a ser la gue rra
europea.
Desde ahora,
e l
Duce tiene
d o s
opciones:
in -
tervenir s i n m á s , o t r a t a r d e espera r y ganar
tiempo para l levar a cabo la modernización
d e l a s
fue rzas ar ma das . Prevalece
la
segun da
opción, porque Italia
n o
es tá preparada
en
absoluto para u n a guerra general. Italia es,
e n real idad, l a m á s débiJ,
co n mucho,
dt* Jas
7
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 8/132
« F i n a l m e n t e v o l v e r é a s e r i t a l i ano» , d ice Napo leo n e n l a p a n c a r t a . E n t r e o t r o s t e r r i t o r i o s , M u s s o l i n i , h a c i é n d o s e e c o d e v ie jas
r e i v i n d i c a c i o h e s i t a l i a n a s , e x i g í a d e F r a n c i a l a « d e v o l u c i ó n » d e C ó r c e g a . P e r o la isla n o s e r á o c u p a d a c o n o c a s i ó n de l a c a m p a ñ a d e
F r a n c i a , s i n o e n 1 9 4 3 .
l lamadas «grandes potencias», Alemania,
Francia, Gran Bretaña, URSS, Estados U n i -
d o s , J a p ó n . N o sólo el pueblo n o desea la
guerra, sino
q u e
habr ía
q u e
p regun ta r se
q u e
c o n q u é i b a a hacerla.
Económicamente , I ta l ia e s u n a potencia d e
segundo orden, cuya industr ia está despe-
g a n d o
y a ,
pero incapaz todavía
d e
c u b r i r
l a s
neces idades d e l país . N o posee materias
p r imas . su ag r icu l tu ra es a t r asada . E lcap i t a -
l ismo nacional
e s
débil
e
i n m a d u r o ,
su
único
objet ivo e s ganar d inero y durar . Escasean
lo s
capi ta les —¡para f inanciar
e l
r e a r m e
h a y
q u e vender . . . a rmamento a otros países —.
L a
tasa
d e
ana l f abe t i smo
e s
e levada.
L a m e n -
ta l idad d e l hombre medio e s pre indus tr ia l ,
atecnológica, muchas veces agraria, como
sucede
e n
otros países latinos.
E l
nivel
d e
vida e s m u y infer iora l de los«grandes»: para
casi 4 0 millones d e hab i tan tes , la r en ta n a -
cional
e s en 1938 de
6.895 millones
d e
dóla-
r e s ; l a francesa e s d e 10.296 millones, l a b r i -
tánica, d e 23.500 millones, y la es tadouni-
dense, d e 67.600 millones d e dólares.
El
i ta l iano consume
11 Kg. de
carne «per
capi ta» a l a ñ o ; u n francés, 39 ; un a lemán , 51,
y u n br i tánico , 63. En 1937 e l vo lumen de la
producción industr ial
es el
s iguiente,
e n m i -
llones d e toneladas:
F un di - F un di c. F un di c.
Auto-
ción d e
d e a l u m i n .
móviles
hier ro ace ro (miles) (miles )
Alemania
. , . . 16 ,0 19 ,4 127 ,6 331
Francia . . . . . . 7 ,9 7,9 34 ,5 22 7
Italia
. . 0 ,8
2,1
22 ,9
7 2
Fuente: Deborin.
En 1939 ,
I tal ia produce
1,5
millones
d e T m .
d e carbón (para 5 0 d ías d e guerra); Gran
Bretaña produce 2 3 0 mil lones de Tm . ; A le -
mania , 15 9 millones. S e tiene acero para tres
meses d e guerra, cobre para seis meses. E n
es taño y níquel se vive a l d í a . S e necesitan 4
mil lones d e T m . d e petróleo y se d ispone d e
153.000
T m . H a y
hierro para
180
d ías .
L a s
reservas imponen
u n a
guerra
q u e n o
supere
l o s 2 -3 meses d e duración.
8
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LA
INDUSTRIA ARMAMENTISTA
Italia,
en 1939 , no
dispone
d e u n a
verdadera
industr ia d e guer ra . E n este sentido, se ha
retrocedido respecto
a 1918, se
vive
al día y el
atraso tecnológico
e s
relat ivamente impor-
tante.
S e
fabrican algunos excelentes proto-
tipos, pero
se
carece
de la
capacidad para
producir los
e n
serie
y d e
invest igar
y
renovar
a u n
tiempo. Como
en
Francia,
lo s
modelos
aprobados
se
quedan anticu ados antes
d e e n -
t r a r
e n
servicio.
E n
mucha mayor medida
que en 1915, la competenc ia entre empres as,
minister ios y a rma s conduce a la dispersión,
a la
desorganización,
a
retrasos
y
zancadi-
llas, a la corrupción y a l a u m e n t o de los in-
termediar ios. L a s industr ias están m a l d i s -
tr ib uida s térri tori alme nte, exces ivame nte
concent radas
en e l
Norte . Tampo co
la
indus-
tria bélica puede soportar u n a guerra larga.
C o n
todo,
u n a
mejor organización
y
planes
claros habría permit ido producir
m á s .
Pero
lo s
pl anes fueron siempr e poco reflexi onados
o inexistentes. L a improvisación f u e reina.
Mussolini, q u e sabía m u y poco d e economía
y d e
problemas militares podía «ser engaña-
d o »
fáci lmente
p o r l a s
emp resas
o los
milita-
r e s
ligados
a
ellas
(3) , o por
simples funcio-
<3) El
general C(¡vallero
er a
presidente
de la
Ansaldo;
la
familia Ciano er a accionista de la Orlando.
narios, sobre
la
real idad
de la
si tuación.
Los
mater ia les
n o
s iempre
s e
probaban adecua-
damente , y los expertos y militares críticos
eran silenciados o destituidos. Como dice
Coverdale,
v a u n
teniendo
e n
cuenta
l a
debi-
lidad económica,
s e
había tenido tiempo
s u -
ficiente, desde
1 9 3 7 ,
cuando
l a
mayor parte
d e l
mater ial enviado
a
Franco había sido
e n -
t regado
y a
para reponerlo ,
a l
menos
e n
gran
parte .
Mussolini alardea, c o n u n a imagen, d e d i s -
poner
d e
«ocho millones
d e
bayonetas».
Quizá haya tantas bayonetas, pero en abril
del 40 los fusiles s o n sólo 1.300.000. En 1939
se producen sólo ¡7 0 cañones a l m es ; en
1940-42 serán
2 0 0 a l me s , a u n a s í ,
seis veces
men o s
qu e en 191 8 . Se
producen
150
avi ones
a l m e s
(1940);
a l a
industr ia aeronáutica
le
falta capacidad financiera, técnica, organi-
zativa y productiva.
E n
cuan to
a l a s
municiones,
el
panorama
es ,
en 1940 ,
según Battaglia ,
el
siguiente:
6 u n i -
dades d e fuego (4) para ametral ladoras; 6 .
para cañones de 75 y 100 mm. ; 6 , para caño-
n e s d e 1 4 9 mm. , e s
decir, losuficiente pa ra
6 0
días d e guerra...
(4 )
Cada unidad
de
fuego
es la
necesaria para
10
días
de
guerra.
P a r a l o s a l e m a n e s , l a s f u e r z a s a r m a d a s i t a l i a n a s e r a n p o c o m e ) o r e s q u e l a s d e u n «pai abalean ico» y m u y p o r d e b a j o d e l a s e x i g e n c i a s
d e u n a gue r ra mode rna en t r e pa í se s indus t r i a l i z ados . E n l a s i lu s t r ac iones , l o s t r e s e j é r c i to s i t a l i anos : fue rza s d e t i e r r a ( t anqu i s t a s ) , d e
m a r ( u n c r u c e r o ) y a é r e a s ( c a z a s ) .
9
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Musso l in i an te u n a c o n c e n t r a c i ó n d e C a m i s a s N e g r a s . E s t o s
— s u v e r d a d e r o n o m b r e e r a MILIZIA VOLONTARIA DI SICU-
REZZA NAZIONALE (Milicia Voluntaria d e Se g u n d a d N a c i o n a l ) —
r e s u l t a r o n u n pe l ig roso «dob le» d e l Ejé rc i to , d e e f i cac ia de s igua l
y
e m p l e a d o s m u c h a s
m á s
v e c e s
p o r
r azones po l í t i c a s , como
mil ic ia
d e l
r é g i m e n ,
q u e p o r
r azones mi l i t a r e s .
Y la
in dustr i a solo produce
e l 8 por 100 de los
pedidos d e ame t r a l l ad ora s ; e l 30 por 100 de
cañones;
e l 60 por 100 de
morteros»
e l 42 por
100 de
fusiles;
e l 47 por 100 de
b o mb as
d e
mano,
y e l 31 por 100 de
proyecti les
d e p e -
queño calibre (Bocca). Falta u n millón d e
unifor mes. Apenas
h a y
equipos para nieve
o
para
e l
desierto.
L A S FUERZAS ARMADAS
L o s generales carecen d e u n a idea concreta y
uniforme sobre l o q u e debe s e r u n ejército
moderno .
L a
casta mil i tar
s e h a
a l iado
al
fasc ismo d e 1 9 2 3 , n o ex ac tamen te p o r c o n -
vicción ideológica, sino porque
a
camb io
s e
le permite vivir t ranquila , a l d í a —l o q u e n o
e s infrecuente e n I tal ia también e n otros
campos—, preocupada
p o r e l
escalafón
y las
carreras vistosas y rápidas. Pref ieren la
«cant idad» a l a «calidad»; lo s estudios mili-
tares brillan p o r s u ausencia , y l a s publica-
ciones especial izadas
se
cu en tan
con los de -
d o s . L a
enseñanza
e n l a s
escuelas militares
e s mediocre.
S o n
muchos
lo s
estudiosos
q u e
resa l tan
la
inep t i tud d e l a s a l tas je ra rqu í as mi l i ta res , e n
par t icu lar de l a s de l Estado Mayor. L o s o f i -
ciales
d e
menor graduación suelen
s e r
sólo
medianos, salvo
l o s m á s
jóvenes
y los de
complemento ; s u selección s e basa e n crite-
rios clasistas, s o n ascendidos d e forma m e -
cánica,
p o r l o q u e s e
pierden lasexperiencias
d e l a s
guer ras
d e
Etiopía
o d e
España .
Hasta después
de la
segunda guerra,
e l sol-
dado i ta l iano
e s de los
peor tratados
d e E u -
ropa duran te el servicio mil i tar y e n guerra,
n o
f a l t an d o
lo s
insultos,
l o s
golpes,
el
despre-
c i o .
N o
existe
u n a
tradición mil i tar unitar ia .
L a
Unidad
n o h a
fu n d id o
los
ejérci tos
de los
diferentes Estados; sólo
h a
«extendido»
el
piamont és a r t i f ic ia lmente , cor tando
c o n
ello
s u notable tradición y vaciándolo d e conté-
r
nido.
L o s
Saboya
y el
ejérci to piamontés
creen q u e sólo ellos cuentan, militarmente
hab lando ,
e n
t an to
q u e e l
resto
de los
italia-
nos—en par t icu lar los de l Sur—son medio-
cres soldados y mera carne d e cañón, creen-
c i a
«norteña»
q u e
heredan consciente
o in-
conscientemente muchos generales
y
políti-
cos (5 ) .
El
Ejérci to está pensado
e n
gran medida
(5 ) Mussolini,que también es del Norte, llegará a hablar de
un ejército formado sólo po r norteños, y no por «mez-
zecartucce seminegre» (•bajitos medio negros») del Sur. Di-
gamos
qu e
también
en
España
se
considera mejor soldado
al
asturiano o al vasco que al andaluz o al manchego.
L a d e b i l i d a d e c o n ó m i c a , la i m p r o v i s a c i ó n y la p r i m a c í a d e l o
po l í t i co sob re lo mi l i t a r imp id ie ron , en t r e o t r a s cosas , me jo ra r la
c a l i d a d d e l a i n s t r u c c i ó n d e l a s t r o p a s d e m o n t a ñ a — l o s a l p i n o s ,
u n o d e l o s m e j o r e s c u e r p o s d e l E j é r c i t o i t a l i a n o — t r a n s p o r t a n d o
a h o m b r o s , p o r u n a l a d e r a n e v a d a , u n v ie jo cañón d e m o n t a ñ a d e
la p r i m e r a G u e r r a M u n d i a l . L a f o t o e s t á t o m a d a en e l f rente a lpino
e n jun io d e 1 9 4 0 .
10
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para la represión interna, u n poco como el
francés
y el
español .
H a y
demasiados oficia-
l e s
—con 3.000 generales, col ocad os
e n
cual-
quier parte—, muchos d e ellos « en paro».
Muchos no se han íuesto a l d ía desde 1918
(Mack Smith)(6), bastantes siguen en el si-
g lo XIX y lo
ignoran todo sobre
la
guerra
moder na. Confían m á s e n l a masa a rmada d e
mosquetones que en l a movi l idad y e l volu-
m e n d e fuego. E l propio general fascista G r a -
ziani dirá
en 1939 q u e e l
ejército i tal iano
es
gigantesco y pesado, «casi inmóvil», a lo que
Mussolini responderá
q u e s e
t ra ta
d e u n a
fuerza m á s para enseñar q u e para comba-
tir». Ante l a s sugerencias d e modernización,
el
general Bastico lanzará ante
u n
g rupo
d e
oficiales jóvenes: «Señores, n o d iscutamos
m á s . L a infanter ía debe volverá lo antiguo:
bayoneta v bomba d e mano» . La t an caca-
r • /
reada «guerra relámpago» apenas e s algo
m á s q u e l a motorización parcial d e algunas
unidades.
L a Marina e s anglofila, ar is tocraticis ta,
reaccionaria, pero afascis ta. Organización
y
en t r e ten imien to
s o n
malos, pero iníinita-
(6 )
Como diría Farinacci, jerarca fascista radical, «con
tantos oficiales v tanto entorchado parece [e l italiano] un
ejército mexicano».
mente super iores a los de la Infanter ía , y
puede compararse
e n
par te
con e l de
o t ras
marinas. Posee demasiados barcos grandes
pocas bases, y n o h a y colaboración mar ina-
aviación.
L a
Aviación, «arma fascista»
p o r
haber sido
m u y
mejorada desde
1922 , e s
casi improvi-
s ada . E l e n t r e n a m i e n t o es escaso e indivi-
dual is ta : e , av iador sue le se r un buen comba-
tiente, a l que se le esti mul a incluso la chule-
r í a ,
pero
n o e s ,
además ,
un
técnico especiali-
zado. L o s ae ropuer tos s o n pocos y m a l acon-
dicionados.
E L
ARMAMENTO
La Mar ina , q u e debe defender 8.000 K m d e
costas , carece d e r adar y d e por taaviones , y
en jun io de 1940 no ha concluido dos de sus
seis acora zados . E l c a r b u r a n t e e s escasísi m o .
L o s
cruceros están menos protegidos
que los
de l a s demás mar inas . La f lo ta subma r ina , la
m á s
numerosa
d e l
m u n d o
con 115
submar i -
n o s , e s
sólo aceptable.
L a
Aviación posee pocos aviones (2.300
e n
1940 , de los que sólo 7 0 0 s o n uti l izables in -
A lo
la rgo
d e
t o d a
l a
g u e r r a m u n d i a l
l o s
i t a l i a n o s u t i l i z a r o n a b u n d a n t e m e n t e m u l o s
y c a
ba l los para
e l
t r» i spor te
d e t r o p a s y
a r r a s t r e
d e
art i l le f ias , com o
e n l a
Gran Guer ra . Exis t ían , ademé
s .
c u e r p o s
d e
c a b a l l e r í a — c o m o
e n e l
E j e r c i t o p o l a c o
y e n
o t r o s
d e l
mismo t ipo—
r
q u e s e u t i l i za rán cont ra l o s t a n q u e s e n l a URSS.
11
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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media tamente) , como la f rancesa, pero d e
mejor
caJidad. L a
masa
d e J a caza está f o r -
m a d a
p o r e l y a
superado biplano Fiat CR-42.
L a
velocidad media máxima
e s d e 4 9 0 K m .
en 1939 , 85 men o sq u e l ab r i t án ica . E l puesto
d e l pi loto n o está acorazado, y los aviones
están poco armados.
L o s
b o mb ard e ro s ,
e n
especial e l S-79 , no es tán m a l . L o s pi lotos n o
poseen equipos d e vuelo para grandes altu-
r a s . E n con jun to , la Aviación está m a l , pero
me jo r q u e l a Infanter ía .
Esta ú l t ima es la «Cenicienta» d e l a s fuerz as
a rmad as . Emp ezan d o
p o r e l
u n i fo rme
del
soldado, digamos
q u e e s
incómodo, destar ta-
lado
(y
an t ies té t ico : «Transformaba
a un
a t le ta e n u n deforme», según e l general
Favagrossa) .
E l
so ldado
v a
todav ía
c o n l a s
b an d as
en las
pantorr i l ias, como
en la
Gran
Guer ra
y
como,
en e l 40 , van
todavía f rance-
s e s y j aponeses.
E l
r an ch o
e s
malo
y
modesto (pero basta,
dicen, «para la proverbial sobriedad de l i t a -
liano»): p o r e jemplo , mien t ras el francés
L o s f r a n c e s e s h a b í a n f o r ti f i ca d o f o r m i d a b l e m e n t e s u s l í n e a s d e
d e f e n s a e n l o s A l p e s , a p r o v e c h a n d o h á b i l m e n t e l a a s p e r a n a t u -
r a l e z a d e l te r reno . Vemos aquí fo r t ines e n l a z o n a d e Larche ,
c o n s t r u i d o s a p l o m o s o b r e u n g i g a n t e s c o b a r r a n c o .
co n su me
4 5 0
g r amo s
d e
ca rn e
a l d ía , e l i t a -
l iano debe conformarse c o n 2 5 0 gramos.
L o s t r an sp o r t e s s o n escasos (60.000 vehícu-
los en
total)
e
inadecuados .
S e
marcha dema-
s iado
a p ie ,
incluso
p o r e l
desier to
o p o r l a s
estepas nevadas, c o n 3 5 K g . d e impedimenta
sobre la s espaldas.
L a ar t i l ler ía h a envejec ido demasiado y es
escasa. L a s ba te r ías an t iaéreas s o n pocas, el
cañón an t i tanque d e 4 7 m m . e s inadecuado.
Faltan
lo s
gruesos cal ibres
( l o s
mejores
p r o -
vienen d e cap tu r a s a los aust r íacos en 1915 ,
pero suelen s e r modelos d e 1906). Po r e l c o n -
t r a r io , lo s ar t i l leros están bien instruidos y
s o n buenos.
E l mor te ro d e 8 1 m m . e s excelente; e l de 45
m m . demasiado l igero para s e r eficaz. L a s
ame t r a l l ad o ra s s o n relat ivamente escasas,
pero aceptables; no as í e l pésimo fusil a m e -
t r a l lador . Prác t icamente n o h a y metral letas
(Beretta
y
Breda ,
m u y
buenas) hasta
1941 , y
a u n entonces, escasas. E l fusil, modelo 1891 ,
e s bueno, pero demasiado pesado. E n c o n -
junto,
el
a r m a m e n t o
e s
casi idéntico
al de la
Gran Guerra (Bocca).
E l arma clave de la guerra moderna, e l t a n -
q u e , e s emp lead o d e manera an t icuada , d i s -
perso, como simple apoyo a la infanter ía ,
como
lo s
f ranceses .
S o n
escasos,
m u y
malos,
poco acorazados y poco armados. E n 1 9 4 0
h a y 1 . 5 0 0
—eficientes sólo 400—,
d e l o s c u a -
le s
sólo
194
do tados
d e
cañón
(el M -l 1 y el
M - l 3 ) . E l M - l 3 , d e 1 4 T m . , e s e l car ro m á s
pesado d e q u e disponen l o s i ta l ianos. L a m a -
yoría
son L-3 , l a
« t an q u e ta»
de la
guer ra
d e
España , a rma do só lo c o n d o s ame t r a l l ad o ra s
d e 1 2 m m . , e s u n
tanque «totalmente inúti l
p a r a
la
guerra moderna» (general Pariani).
L a
su p e rab u n d an c ia
d e
oficiales
y
razones
económicas « h a obligado» a reducir e l n ú -
mero d e reg imien tos p o r división d e tres a
d o s , l a s
l lamadas divisiones «binar ias»,
d e
ef icacia disminuida y cuyo volumen de fue go
e s u n cu a r to d e l f rancés y u n noveno d e l a l e -
m á n . E n 1 9 39 h a y sólo 7 4 divisiones, de las
q u e
sólo
1 9
es tán comple tas
e n
a r m a m e n t o
y
h o mb res . E l e n t r e n a m i e n t o es , por lo gene-
r a l , m u y de f iciente. L o s cuerpos m á s o menos
especiales (alpinos, tropas d e choque, infan-
tería ligera
o
bersaglier i , infanter ía
d e
Mari-
n a ,
paraca id is tas ,
e t c . )
están bien prepara-
d o s y s o n eficaces. L a tropa común tiene u n a
instrucción desastrosa. U n porcen ta je e l e -
va do (casi un 30) , a dec i r d e l general Bergon-
zoli, n o h a oído u n t i ro en su vida y sólo h a
es t ad o
u n a
s e m a n a
en e l
cuar tel antes
de ir al
frente.
12
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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U n a
especie
d e
«doble»
d e l
Ejérc i to
es la
Milicia fascista, lo s «Camisas Negras», vo-
luntar ios (entusiastas, margin ados , parados,
aventureros) , m u y m a l a rmad o s , m a l i n s -
t ruidos, c o n u n a oficialidad mediocre. Serán
muchas veces u n fast idio o u n peso para el
Ejército. Existen todavía cuerpos d e caballe-
r í a .
E l
Servicio
d e
Información Mili tar
( S I M) e s
casi u n a policía política, e s incompeten te y
está
m a l
in formado
p o r e l
propio gobierno.
L a
preparación general
es , en
con jun to ,
m u y
inferior incluso
a la
f rancesa ,
y el
«espíritu
demost ra t ivo» , la importancia excesiva
dada
a la
apar iencia, hacen
d e l a s
Fuerzas
Armadas i ta l ianas m á s u n in s t ru men to d e
política exteri or
q u e
mi l i ta r .
L o s
mi l i ta res
lo
saben ,
e
incluso
l o
fomentan inconsciente-
mente; y esto s e u n e a l a s indecisiones, opti-
mismos y pesimismos mussolinianos. Todo
esto repercute desfavorablemente sobre
la
moral d e l pueblo, y a d e p o r s í reacio a nuev as
aventuras , lo hace inseguro de s í m i s m o e
irritable.
Mussolini, q u e meses antes e r a consciente,
d i fusamente , de la imp rep a rac ió n , s e siente
d e repente incl inado a la guer ra ; h a acabado
creyendo
e n s u
propia propaganda, est imu-
lado, además, p o r l o s éxitos alemanes en Po-
lonia y e n Noruega . « N o h a y nada q u é
ap ren d e r d e nadie e n cuest iones mil i tares»,
dice. S e t ra ta d e probar suer te , u n a v e z m á s .
El mar i sca l Badogl io y e l g e n e r a l G r a z i a n l , v e t e r a n o s d e l a Gran
G u e r r a y d e l a g u e r r a d e E t iop ia ; e l s e g u n d o , a d e m á s , s e hab ía
d i s t i n g u i d o e n l a «pacif icación»' d e Libia entre 1 9 2 3 y 1 9 3 0 . D u -
r a n t e la campaña i t a l iana cont ra Franc ia , Badogl io e s J e f e d e l
E s t a d o M a y o r G e n e r a l , G r a z i a n i e s e l C o m a n d a n t e d e la s F u e r z a s
I ta l ianas .
¿Qué piensan l o s alemanes, entre tanto? E l
ju icio
d e l
Estado Mayor alemán sobre
las
Fuerzas Armadas i ta l ianas
e s m u y
negativo
p a ra e l ejérci to d e tierra, menos malo para
Mar ina y Aviación. E l informe puede estar
inf luido p o r l a s tradicionales opiniones r a -
cistas sobre el valor mil i tar de los latinos, y
e n especial d e l o s italianos, pero, en gran
parte, coincide c o n l o s propios informes d e
lo s
generales
d e
Mussolini
(7).
Puede decirse q u e l a s fuerzas a rmadas i t a -
l ianas s o n l a s p ro p ia s d e u n país pobre y
a t r a sad o
y q u e
nuse puede pedir
m á s .
Pero
e s
(7) «El ejército italiano es un verdadero ejército balcáni-
co»; «Va a ser un peso para Alemania»; «Es un ejército de
pordioseros», explican los generales alemanes.
Como Ital ia , Francia tenia s u s t r o p a s a l p i n a s ( C h a s s e u r s . D i a b l a s B l e u s , c o m o l o s d e l a f o togra f ía , e tc . ) , q u e c o m b a t i e r o n t e s t a r u d a -
m e n t e c o n t r a l o s i t a l i a n o s , m o v i d o s , a d e m a s , p o r e l d e s p r e c i o y e l o d i o c o n t r a q u i e n e s l o s a t a c a b a n c u a n d o F r a n c i a e s t a b a
p r á c t i c a m e n t e c a í d a .
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S o l d a d o s i t a l i a n o s a b r e n f u e g o d e fus i l amet ra l lador cont ra l a s
p o s i c i o n e s f r a n c e s a s .
necesar io recordar q u e l a s d e 1 9 1 5 resulta-
r o n s e r
mu ch o
m á s
ef icaces
y
organizadas,
pese a la re la t ivamente cercana Unidad, q u e
las de 1940 .
NO-BELIGERANCIA
Todo aconseja n o intervenir. Mussolini duda
cu an d o l a guerra s e avecina, duda después
d e l a t aq u e a Polonia. Y s e dec lara « n o - beli-
geran te» . L o s a lemanes i r r i tados l o s c o m -
p ren d en m a l desear ían q u e Italia tomase
u n a
postura
m á s
def in ida
(8).
Pero la no-beligerancia e s u n co mp ro miso : se
evita entrar e n guer ra , s e evita la neutral i-
d a d . S e
n ad a
y s e
g u a rd a
la
ropa.
Y p e rmi te a I tal ia , a s u s capital istas, apro-
vechar la especial situación para hacer
grandes negocios con e l ex t ran j ero— un poco
como hizo la España neu t ra l duran te la p r i -
mera guerra mundial—.
L o s éxitos alemanes e n Holanda, Bélgica y
Francia,
y a e n
mayo
d e l 4 0 ,
ponen fuera
de s í
a l Duce: « N o ac tu a r m ien t r a s lo s d e m á s e s -
cr iben
la
Histor ia»,
se
l amen ta ,
e n
t an to
q u e
crece su envidia p o r Hit ler y s u desprecio pol-
l a s
«democrac ias
q u e n o h a n
movido
u n
dedo
p o r
Polonia».
Y
siente
s u
p r i m e r
i m -
pulso d e en t r a r e n guer ra , p rec isamente
cuando
lo s
an t ia lemanes
o los
antibel icistas
rompen s u s úl t imas lanzas para evitar la in -
tervención, como Ciano o como Grandi , e m -
b a j a d o r e n Gran Bretaña, q u e desean rom per
e l Pacto d e Acero. Pero a es tas a l tu ras e s
imposible despegarse
de los
a l eman es .
Se co-
(8) Desear enviar ayuda y así se lo hacen saber a Mussoli-
ni . Pero el Duce deliberadamente hará llegar al Führer una
lista de pedido de 16 millones de T m. de materiales de guerra,
confiando en la imposibilidad de que se hiciere realidad su
petición.
r rer ía el riesgo d e u n a t a q u e y , ad emás , h a -
bría q u e revisar toda la estructura econó-
mica i ta l iana. Tampoco cejan
lo s
Aliados:
Churchil l in tenta p o r en és ima v e z atraerse
a Mussolini , a quien admira como hombre e
ideológicamente; lo mismo hacen Roosevelt,
y el
Papa. Alemania
s e
inquieta: para
g a -
narse def in i t ivamente a l indeciso Duce, a u -
men ta la ayuda económica a Italia, a l t iempo
q u e
es t recha
lo s
lazos mil i tares. Finalm ente,
Italia indica
u n a
fecha
d e
en t r ad a
e n
guerra:
a p a r t i r d e mayo.
LA
DECISION
Italia n o h a ap rovech ado bien , mi l i t a rmen te
h ab lan d o , la no-beligerancia. Se h a pensado
siempre
e n u n a
guerra breve «que permita
concil iar e l co mp ro miso c o n Alemania con e l
estado
d e
absoluta impreparación bélica»
(Battaglia),
y e n l a q u e
Estados Unidos
y la
URSS, s e cree, v a n a s e r neu t ra les . « Y o ten go
necesidad d e c ie r to núm ero d e muertos para
s e n t a r m e en la mesa de la paz», dice franca-
mente Mussolini . Y añ ad e : « S i tuviera q u e
esp e ra r a t en e r el ejérci to prep arad o debería
e n t r a r e n guerra dentro d e varios años, pero
debo entrar ahora. Haremos
l o q u e
poda-
mos...».
L o s mil i tares, pese a s u conocimien to p o r l a
idea de la «guerra breve», y d a n s u confor-
midad claudicando, drogados p o r l a idea d e
la «guerra breve», y d a n s u conformidad .
Pero «sólo podremos mantenernos a la de-
fensiva», dice
el
general Badoglio
a
Mussoli-
ni , y «eventua lmente co laborar c o n l o s a l e -
manes» . E s , pues, la guerra subordinada.
¿Nad a d e guerra paralela , entonces? L o m á s
sensa to e s s implemente «apoyar a Alema-
nia», pero Mussolini rechaza el «papel d e
segundón» e insiste e n d esemp eñ a r u n
arr iesgado papel autónomo;
n o s e
t ra ta ,
a d e m á s , d e h ace r la guer ra e n serio, sino d e
« n o
estar ausente».
L a
p rensa
y la
rad io
s e
en ca rg an
d e
explicar
esto a l pueb lo , desganado e irritado (según
revelaciones de la propia policía), pero q u e
se resigna a conf ia r u n a v e z m á s e n l a famosa
habi l idad d e l Duce para salir de los a to l lade-
r o s . Y s i d e paso s e obtiene algún trozo en el
repar to alemán, tanto mejor .
El 28 de mayo Francia está y a semivencida,
pero lo s alemanes siguen creyendo q u e l o s
f ranceses d e 1 9 4 0 s o n l o s mismos de 1914 , y
n o saben q u é v a a hacer Gran Bretaña: in -
t ranquilos, desean, p o r p r imera v e z , q u e I t a -
l ia
in te rvenga
l o m á s
pronto posible. Esto
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halaga
a
Mussolini, seguro
ya de la
victoria
germana y deseoso d e mos trarse cumplidor
de la
palabra dada.
« E n 4 0
días —dice—
h a -
b r á acabado la guerra» , e incluso Ciano
acepta
q u e u n a
ocasión
a s í «no se
repet i rá
e n
5.000 años». Roma comunica
a
Berlín
q u e
desde e l 5 de junio I tal ia puede entrar en
guerra e n cualquier momento .
¿Dónde a taca r? L a s fuerzas i ta l ianas s e h a -
llan dispersas desde lo s Alpes a Africa Orien-
ta l y de l Egeo a Libia. S e h a b l a d e iniciar
operaciones contra e l Egipto inglés o l a Tu-
nicia francesa, contra Malta, o d i rectamente
contra Francia. Pero p o r e l m o m e n t o lo úni co
q u e puede hacerse e s es ta r a la defensiva.
Se
inicia
la
movilizción,
q u e n o s e
escalona,
l o q u e crea u n a s i tuación d e caos innecesa-
r i o . Mussolini asume el mando supremo d e
l a s
fuerzas arma das . F inalment e ,
el 10,
Italia
declara la guerra a Francia y a Gran Bretañ a.
CONTRA FRANCIA
L a en t r ada d e Italia en guerra contra u n a
Francia postrada e s juzgada severamente .
« E s u n a puña lada p o r l a espalda», af irma
lapidariamente Roosevelt ,
y la
frase hará
for tuna. E s u n m a l momento , evidentemen-
te , desde u n a perspectiva ética. Y l o e s t a m -
bién desde u n punto d e vista práctico: Fran-
c i a ha
s ido s iempre amiga
d e
I ta l ia ,
la s
rela-
ciones s o n buenas, 800.000 italianos traba-
j a n y viven en Francia.
Y el a taque , p o r lógica geografía y p o r opor-
tunismo mili tar ,
va a ser
contra Francia.
Los
alemanes proponen q u e l o s i ta l ianos a t a -
quen p o r e l «túnel d e Borgoña», pasa ndo p o r
e l s u r d e Alemania. Desaconsejan u n a taque
p o r l o s Alpes, opi nió n q u e compar ten con los
generales italianos. Pero Mussolini decide:
p o r l o s
Alpes.
U n m a l
frente,
c o n
a l turas medias
d e m á s d e
2.000 metros, con nieve e n verano; l a s tro pas
deberán atravesar la vertien te alpina france-
sa , de 120 K m . de p ro fund idad (9).
El 10 de
junio
h a y
u nos 180.000 franc eses,
d e
lo s cuales 83.000 en primera línea, fortifica-
dos en lo que se l lama la «Maginot Alpina».
L a moral francesa no e s alta, pe ro est án bien
protegidos, bien entrenados y los a n i m a el
desdén hacia quienes lo s agreden cuando e s -
t á n
casi derrotados.
Tr imotor d e b o m b a r d e o S a v o i a - M a r c h e t t i S - 7 9 «Sparv ie ro» . Es te
exce len te av ión , u t i l i zado también e n E t iop ia y e n E s p a ñ a , f u e
l l a m a d o l a ««burra d e c a r g a » , p u e s se lo e m p l e ó e n l o s m á s
d i s p a r e s s e r v i c i o s d e g u e r r a .
Lo$,ital ianosson sup eri ore sen núme ro (unos
300.000), pero h a n d e asaltar fortificaciones,
para
l o q u e n o
es tán preparados .
P or e l m o-
mento, existe u n acuerdo con los franceses
p o r e l q u e h a y q u e
evitar toda acción bélica,
en e l frente alpino. La única actividad son
algunos bombardeos aéreos p o r a m b a s p a r -
t e s .
D e pronto, el 15, Mussolini ordena atacar .
Pero no se pasa e n d o s d ías d e u n dispositivo
defensivo a u n o ofensivo y sólo se l levarán a
cabo pequeñas operaciones, q u e s e suspen-
den el 17 c u a n d o se sabe q u e a lemanes y
f ranceses es tán t ra tando ya .
El 18, el Duce anuncia u n nuevo ataque, se -
guido d e u n a nueva contraorden, seguido d e
otra orden d e a taque para e l 23 , suspendida a
s u v e z pocas horas después.. . L o s soldados
protes tan ,
los
generales hacen l legarsu sque-
j a s a Mussolini. El 19 se hab la d e armis t ic io y
se
piensa
q u e l a
guer ra
h a
terminado.
D e golpe, el 20, sorpresa. Mussolini, n o está
satisfecho de los resultados mili tares; a d e -
(9 ¡ Clausewitz, el gran escritor militar prusiano del si-
glo
XVI//, decía
qu e
atacar
a
Francia
por los
Alpes
es tan
imposible como intentar le\'antar tm fusil por la puntadela
bavoneta.
A u n q u e la c a m p a ñ a c o n t r a F r a n c i a f u e e n |unk>, a m á s d e 2.000
m e t r o s d e a l t u r a la n i e v e e s t u v o s i e m p r e p r e s e n t e , c o m o c o n s t a -
t a r o n a s u e os t a m u c h a s u n i d a d es c o n u n i f o r m e « d e v e r a n o » . E n
la fo to , ca r ros d e c o m b a t e L - 3 5 i t a l i a n o s c u b i e r t o s d e nieve.
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m á s , Franc ia n o parece haber acep tado to -
d av ía e l al to e l fuego. Así , en combinación
c o n u n
a taque a lemán hac ia Chambéry ,
los
i ta l ianos, el 21, s i n t i emp o d e p r ep a ra r se , c o n
t r o p as q u e hor as ante s creían q u e todo había
acabado, inician el a t a q u e e n todo el frente,
d e Suiza a l Mediterráneo.
L o s f ranceses res is ten encarn izadamente .
Tras ímprobos esfuerzos, lo s italianos consi-
guen penetrar entre 2 y 16 k i lómetros e n c u a -
t r o días, tomado la pequeña ciudad costera
d e
Mentón
y 12
pueb los
d e
mont aña . Franc ia
p ide e l armist icio , q u e s e f i rma el 24, y por el
q u e I tal ia controlará lo co n q u i s t ad o y 50 ki-
lómetros d e zona desmili tar izada.
L o s f ranceses h a n tenido 3 7 mu er to s , 4 2 h e -
r idos,
150
dispersos.
L o s
i ta l ianos,
6 3 1
muer -
t o s , 2 . 6 3 1 heridos, 2 . 1 5 0 congelados, 6 1 6 d i s -
persos
y 1.141
pr isioneros.
L a
«guerra
de las
100 horas» h a te rminado .
I tal ia
h a
resultado vencedora, pero
s u
papel
h a
sido poco br i l lan te
y
mezq u in o s
lo s
resul-
tados . Y, lo que es peor , la b r ev e camp añ a h a
co n f i rmad o l a s p rev is iones d e l o s mil i tares.
Bas tan 10 d ías d e gue rra —di ce Lialdi— para
q u e e l soldado v e a abr irse ante él el caos v el
t e m o r
d e
verse lanzado ir responsablemente
a la av en tu r a . H a fa l tado d e todo, incluso las
pilas para l o s teléfonos d e c a m p a ñ a , los c la -
v o s
p a r a
l a s
bo tas ,
lo s
su min i s t ro s
(10) . Los
congelados
h a n
sido, como hemos visto,
le-
(10) Ha
habido
qu e
sacrificar ganado
de los
campesinos
y
rebecos de los Parques Nacionales de los Alpes.
n e a . E n l a fo to , vemos a ««camisas negras» en t rando e n l a c iudad .
16
V'
E l
G r u p o
d e
E j é r c i t o s
d e l
O e s t e — p r e c i s a m e n t e
l o s q u e
a c t u a -
r ían cont ra Franc ia
e n l o s
A l p e e — e s t a b an
a l
m a n d o
d e l
Principe
h e r e d e r o d e l P l a m o n t e , H u m b e r t o , hi j o d e Víctor Manuel I I I . En l a
I m a g e n , H u m b e r t o d e S a b o y a c o n v e r s a c o n a lgun os of ic ia les .
gión. E l mando operac ional h a sido enco-
m e n d a d o a qu ien n o vale para la guer ra m o -
derna , e l «colonial» Graziani.
L o s genera les h a n t a r d a d o e n atacar, Musso-
lini, q u e s e h a o lv idado d e s u s ó rdenes y c o n -
t r aórdenes , s e h a imp ac ien tad o y , según c o s -
tumbre i ta l iana , s e h a ech ad o l a culpa sobre
lo s soldados. E n rea l idad , e l co mp o r ta -
mien to d e l o s i ta l ianos h a sido bueno, a u n -
q u e n o entusiasta . Como dice D'Arbaumont,
lo s i ta l ianos a tacaban e n campo ab ier to los
fuer te s f ranceses,
y los
f ranceses
se
queda ban
asombrados. Otro of icial f rancés descr ibe
cómo «una sola granada nuestra hacía caer
a l ab i smo a 20 , a 30 i ta l ianos d e u n a v e z , pe ro
éstos seguían avanzando p o r l a pared roco-
s a » .
E n n ingún momento lo s i ta l ianos h a n s e n -
tido aversión hacia
l o s
f ranceses .
L o s
solda-
d o s d e u n o y otro lado hablaban entre sí; a
veces, s i eran soldados d e montaña, podían
per tenecer a pueblos vecinos pegados a la
f rontera; otras veces la s pa t ru l las « se igno-
r ab an » e incluso s e avisaban: «¡Apartaos o
disparamos » (Lualdi).
CONCLUSION
Italia, pues,
h a
e n t r a d o
e n
guer ra .
En la p r i -
mera prueba todo h a i d o acep tab lemente
—quizá, como comentó
u n
coronel, porque
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« l a cosa h a durado poco»—. Cuando la cosa
dure má s , l a impreparac ión , la improvisa-
ción,
la
indecisión
de los
pol í t icos,
la
des gana
general y el opor tun i smo d e l momento, entre
otros muchos factores a l o s q u e h e m o s a l u -
dido anter iormente ,
s e
man i fes t a rán
e n . d i -
gamos
a s í , su
p l en i t ud ,
y ,
pese
a
contados
éxitos iniciales, en todos lo s f rentes : apar te
d e Francia , e n Egipto, Kenya, Sudán, Soma-
l ia bri tánica, Grecia, Yugoslavia, URSS, T u -
nicia,
e l
Medi ter ráneo,
e l
Atlánt ico,
e l
Indi-
co.. , a lo
largo
d e
cuat ro in terminables años .
Italia, pues, acaba
d e
e n t r a r
e n
g u e r r a .
E n
e s a
guerra
n o
deseada, innecesaria
y
ruinos a.
L o q u e s igue e s conocido . • C. A. C .
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s o b r e s u s r u i n a s o n d e a la bandera i t a l i ana . Es ta imagen t r iunfa l i s ta n o s e r e p e t i r á m u c h a s v e c e s y a a l o l a r g o d e l a » c a m p a ñ a s
i t a l i a n a s
d e l a
segunda Guer ra Mundia l .
17
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' " . . v " y • . K t
Carta de u n
condenado
a
muerte
C i p r i a n o d e Rivas Cherif .
personalidad política
y
humana
de
Cipriano Rivas Cherif está
ín-
timamente ligada a la de su amigo y
cuñado Manuel Azaña. Quizá
si no
hubiera
sido por esta amistad, Rivas Cherif nunca
habría participado en la vida política del
país. En efecto, su vocación estaba absolu-
tamente ligada
a la
catrera literaria
y
teatral:
ya a los 16 años publicó un libro de poesía,
titulado
Versos
de
abril ;más
adelante escri-
bió también novelas cortas como L os cuer-
nos de la
luna,
y tradujo
a
diversos autores
franceses, ingleses
y, en
especial, italianos,
como Dante, Pirandelloo Papini. Pero al lado
de
esta dedicación
a la
litaratura, Cipriano
Rivas Cherif se doctoró en Derecho por la
Universidad de Bolonia en ¡914, y poco des-
pués de su regreso de Italia conoció en el
Ateneo de Madrid a quien iba a ser su gran e
inseparable amigo, Manuel Azaña. Fruto de
esta amistad sería
la
fundación
de la
revista
La
Pluma en 1920, donde ambos colabora-
ro n hasta su desaparición en 1923, año en
qu e
Rivas Cherif pasó
a ser
secretario
de re-
dacción de la re\ñsta
España.
Al lado de esta
actividad literaria, Rivas realizó una no me-
nos importante labor teatral, que culminó en
1930 con su nombramiento como director del
Teatro Español
de
Madrid,
y
subdirector
del
Conservatorio. Además,
fue
fundador
del
Teatro-Escuela de Arte y Premio Nacional de
Literatura por su obra el Teatro
d e l
siglo.
El 18 de
julio
de 1936
sorprendió
a
Rivas
Cherif en México durante una gira teatral con
la
compañía
de
Margarita Xirgu, déla
que era
director. Inmediatamente volvió a España
para estar al lado de su cuñado y sen'ir a la
República,
tan
necesitada
en
aquellos
mo-
mentos de hombres fieles y valiosos. Fruto de
esta colaboración política fue su nombra-
miento como cónsul
en
Ginebra;
en
cuanto
tal,
participó
en la
Delegación Española
en
las Naciones Unidas, donde haría ingentes
esfuerzos para negociar a favor de la Repú-
blica cotí
los
Gobiernos democráticos
de Eu-
ropa. En febrero de 1939, perdidas las últimas
esperanzas de alcanzar una paz negociada
co n
Franco,
y
tras
el
derrumbamiento
de to-
dos los frentes, Rivas Cherif salió de España
con su
cuñado para establecerse
en
Francia.
Allí, y tras la invasión alemana, fue apresado
por la Gestapo, en colaboración con la poli-
cía española, en la madrugada del 10 de julio
de 1940, junto co n CruzSalido, Zugazagoitia,
Campanys, Teodomiro Menéndezy Juan Pei-
ró . Trasladado a la Dirección General de Se-
guridad para se r interrogado, el 21 de octubre
de 1940 fue juzgado en Consejo Sumarísimo
al lado de sus compañeros, y condenado a
muerte. En la cárcel de Portier, mientras espe-
raba
el
cumplimiento
de la
sentencia, escri-
bió en diciembre de 1940 —pocos días des-
pués
del
fusilamiento
de
Zugazagoitia
y
Cruz
Salido— un a carta a sus amigos, o «testa-
mento político», donde recuerda
los
momen-
tos más graves pasados po r Manuel Azaña
durante
lo s
tres años
de
guerra civil. Inédita
hasta este momento, debemos su publicación
a la
generosidad
de
Cecilio Márquez Tornero,
compañero de prisión de Rivas Cherif , y en la
actualidad Vicepresidente
de
ARDE, quien
la
ha
mantenido guardada durante todos estos
años,
y a ¡as
amables
y
desinteresadas gestio-
nes de Isábelo Herreros.
Esperamos que el testimonio de Cipriano Ri-
va s Cherif sirva como complemento a los es-
tudios sobre Manuel Azaña publicados en el
número de abril de TIEMPO
D E
HISTO-
RIA, y como contribución adicional
al
cono-
cimiento de su figura, en el año del centenario
de su nacimiento. • MARIA R U I PEREZ.
18
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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I S
queridos amigos:
E n l o s
pr imeros d ías
d e l me s d e
enero
d e
1 9 3 6 , poco antes de mi sa -
lida para Cuba
y
México
con l a
compañ ía t ea t r a l
q u e
dirigía, tuve u n a conver-
sación, q u e y a m e interesó
entonces mucho,
v h a
venido
a se r después interesant ís i -
ma , c o n e l
amigo ent rañable
d e tantos años, verdadera-
mente fraternal desde s u
mat r imon io c o n m i h e r m a -
n a . D e algún t iempo atrás n o
m e había deparado l a o c a -
sión, q u e aquel díase presen-
t ó , d e q u e r enovásemos p o r
unas horas nues t ras mutuas
conf idencias . L a c i r cuns t an -
c i a d e mi próxima par t ida ,
q u e y a n o me e r a dado rehui r
p o r l o s compromisos c o n mi
empresa , le hizo mostrarse
conmigo pa r t i cu l a rmen te
expl íci to en los t e m o r e s c o n
q u e
rebat ía
m i s
esperanzas
respecto
a la
situación polí-
tica
q u e s e
a n u n c i a b a .
P o r
aquellos mismos días le
t ra ían
a m a l
t r ae r
l a s
dif icul-
tades, q u e parecían invenci-
bles y q u e , e n e l fondo no se
vencieron nunca, para
la
af i rmac ión d e l Frente Popu-
l a r en l a s elecciones a l a sa -
z ó n inminentes.
Creía el entonces Presidente
d e Izquierda Republ icana
q u e l a s
tales elecciones esta-
b a n e n t rance d e perderse
para nosotros, y c o n ello la
República; y q u e e n caso d e
q u e
pud i é ramos ob t ener
e l
triunfo electoral, éste sería
t a n
precar io
e n
p u n t o
a la d i -
ferencia d e votos y , po r lo
t an to , e n p u n t o a l n ú m e r o d e
diputados , cont ra l a s dere-
chas ,
q u e n o
habr ía modo
d e
g o b e r n a r c o n tales Cortes.
Yo le ady j e , i n t e i p re t a ndo lo
q u e m e parecía el sent i r g e -
neral
y e l
amb iente nacional ,
q u e l a s
elecciones serían
u n
éxi to
rotundo e n
cuen to
a l
t r iunfo
d e l a s
izquierdas
y
q u e
tendr ía
q u e
encargarse
i n m e d i a t a m e n t e d e l Go -
bierno.
Protestó e n con t ra c o n
vehemencia. Quería reser-
varse. L e parecía perjudicial
p a r a el régimen republicano
l a
insis tencia
e n u n
solo
nombre como posible
r e s -
t a u r a d o r
de los
pr incip ios
terg iversados desde la crisis
de 1933 , en que é l abandonó
e l poder c o n l o s social is tas , y
sobre todo
a
todo
lo
largo
del
a ñ o 3 4 . O p i n a b a q u e s i como
y o , much í s ima gen t e m á s
creía, s e ganaban efect iva-
men te
l a s
elecciones, sería
conveniente
q u e
cualquiera
ot ro prohombre
d e l
Frente
Popular , e l propio Mart ínez
Barrio, p o r ejemplo, presi-
d iera e l pr i mer Gobierno q u e
a consecuencia de l a s elec-
ciones s e cons t i tuyera . Con
ello s e aqu i e t a r í a , n o y a sólo
la enemiga creciente contra
é l en que iba conc i t ándose d e
t i empo a t r ás
v p o r
manera
t a n s eña l ada el odio de los
enemigo s declarados , s ino la
reserva v a ú n l a a n i m a d v e r -
sión q u e s u postura polít ica
susci taba en l a s mi smís imas
fi las d e l vas to cong lome rado
izquierd is ta . Har to se le e l -
c a n z a b a
la
envid ia
d e q u e
e r a
objeto.
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M e
permití decirle entonces,
y n o m e
equ ivoqué ,
q u e n o
podría sustraer le a l empuje
de la
opinión pública,
que le
rec lamar ía a l frente de , go-
bierno como legít imo
res -
ponsab le de la política p r o -
c l a m a d a en e l Campo d e
Comillas. Podría tener toda
l a
razón teór icamente
y no
tenía y o ninguna bastante
fuer te para oponerme a su
dialéctica irrebatible, pero
m i inst inio n o m e engañaba.
M i predicción e r a fácil:
«Tendrás
q u e
encargar te
i n m e d i a t a m e n t e de l go-
bierno —insistí—
y
cuando
izquierdas y derechas se a l -
c e n , co mo se alzarán, contra
d o n Niceto, tendrás q u e s e r
Presidente
de la
República».
Aquí s u s protestas subieron
d e punto . L e pareció un d i s -
para te .
Si no
había modo
d e
sostener a d o n Niceto —cosa
lamentable siempre, porque
é l
quer ía
v e r
a f i rmar se
l a
Repúbl ica
en la
durac ión
le -
g a l d e s u s poderes legíti-
mos— habría
q u e
buscar
u n
Presiden te q u e pudiera m a n -
tenerse en la pura ecuanimi-
d a d
const i tucional . Apre-
m i a d o p o r m i incredulidad,
m e d i o u n
nombre: Giral .
Y o
l e opuse, c o n m i ins t in to d e
h o mb re
de la
calle
y de las
ter tul ias d e café, m i opinión
contrar ia . T a l v e z Giral p o -
d r í a s e r e l Presidente p e r -
fecto de la República espa-
ñola
a l
cabo
d e
seis años,
cuando menos. E r a acaso u n
excelente Presidente de la
República f rancesa,
e s
decir
e l
hombre capaz
d e
mante-
n e r y f i jar u n régimen asen-
tado, encauzado
y
fortale-
cido previamente en la
e jemplar idad au tor i ta r ia
de l
def in idor
d e
unos princip ios,
puestos e n obra p o r s i m i s -
m o . L a gente no se equivoca-
b a , n i y o c o n ella.
N o s e resist ió a m i insinua-
ción. M e pareció, incluso,
q u e n o m e había opuesto su
20
repulsa sino para q u e y o l e
rep i t ie ra l a s razones q u e m e
parec ía q u e é l mismo había
d e
darse
en e l
fondo
d e s u
án imo. Y o apoyaba m i o p i -
nión
e n
esta consideración
f u n d a m e n t a l : Si lo que él se
proponía , m á s q u e u n a polí-
tica inflexible, e r a e l fundar
l a
República
e n u n
régimen
D . Manuel Azaña Díaz (1880-1940) .
d e verdadera opinión, y q u e
ésta
s e c o n
ira s lase
en e l Pa r -
lamento , s i n q u e l o s gobier-
n o s q u e s e
apoyaran
en el
voto de los electores tuvieran
q u e
temer
l a s
asechanzas
d e
la vieja política; s i lo que él
s e p roponía e r a d a r cauce a
l a s nuevas instituciones, e r a
evidente q u e e n n inguna
parte podría hacer obra m á s
útil q u e e n l a Presidencia,
donde
el
sólo ejercicio
d i s -
crecional d e l poder asegura-
ría la permanencia de los
Gobiernos y e l ago tamien to
d e l a s
Cortes
a l
término legal
de su mandato .
Burla burlando m e d i jo e n -
tonces algo
de q ue
después
s e
h a defendido, contra s u p r o -
p i o
p en samien to
d e
aquella
v e z , cuando alguien se ha
a t rev ido
a
insinuar le
y a ú n a
proponer le q u e se er igiera e n
d ic t ad o r .
M e
dijo, sonrién-
dose, q u e t a l v e z l o q u e nece-
s i t ab a l a Repúbl ica y Espa ña
n o e r a u n
Presidente, sino
u n
Gobernador General. Insis-
t ió en la
broma, recreándose
en el nombre : «Gobernador
General
de la
República».
A
m i s
labios vino
e l
n o mb re
d e
Cromwell
y él se rió .ya
f ran-
camente. Muchas veces m e
había dicho
y m e h a
repetido
después q u e l a República n o
había podido conseguir c i n -
cuenta Gobernadores civi-
l e s . También recordamos
aquel d í a y cuántas veces
m á s ta rde , e n estos últimos
años,
que e l 10 de
agosto
d e
1932, e l
Conse jodeMinis t ros
q u e é l presidía s e negó a pe-
d i r a l Pa r l amen to l o s plenos
poderes,
q u e e n
aquella
o c a -
sión
no le
hubiese regatea do.
También h a recordado a l -
guna otra
v e z
conmigo,
u n
ar t ícu lo d e Ossorio y G a -
llardo —creo q u e e n LUZ—
advir t iendo
a la
opinión
so -
b r e « e l inquietante caso de l
señor Azaña», e n quien creía
descubrir veleidades punto
men o s q u e musolinianas.
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•¿
ai Ppd)¿¡W W.ÍZM ¿sfrt
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~t\c^-p4
:
El 12 de enero d e 1 9 3 6 salí
d e Madr id . Al ir a a r r an ca r
e l t ren, s e acercó u n a m i g o a l
grupo d e l o s q u e m e despe-
dían y habló unos minutos
c o n m i
cuñado . Dándome
éste e l úl t imo apretón d e
manos ,
m e
dijo, repit ién-
d o me l a confidencia q u e
acab ab a d e recibi r : «¿Sabes
a quién quieren hacer Presi-
den te de l a Repúbl ica l a s d e -
rechas cuando ganen l as
elecciones?:
¡A
Sanjurjo » .
Al e m b a r c a r e n Veracruz , el
16 de ju l io , d e regreso a Es-
paña , m e en teró e l Cónsul e n
e l m o m e n t o d e za rp a r , q u e
había es tal lado el movi-
mien to mi l i t a r
e n
Africa.
Tres días después, nuestro
E m b a j a d o r
e n L a
Habana ,
Domingo Barnés , m e recibía
a lborozado c o n l a notica,
q u e l e parecía s e r l a d e l final
d e l abor tado movimien to , d e
haberse es t re l l ado San jur jo
en e l
ae ró d ro mo
d e
Lisboa.
Luego de no pocas vicisi tu-
d e s — e n q u e eché d e v e r , a
t ravés d e nues t ros represen-
tan tes consu lares e n Nueva
York y en El Havre—, la in-
consis tencia d e t a l represen-
tación,
y d e
darme cuen ta
e n
nuest ra arr ibada forzosa a
So u t h amp t o n ,
y a mi
paso
ráp i d o
p o r
nues t ra Emba-
j ad a e n París, q u e l a s graves
d i f i cu l t ades c o n q u e y a t r o -
pezaba nuest ro Gobierno,
desasis t ido de los de Francia
e Inglaterra , reservados e in-
decisos para c o n nosotros,
l legué
a
M ad r i d —p o r Ba rce -
lona
y
Valencia—
el 7 de
agosto
(d e
1936).
N o m á s
l legar
me fu i a
cenar
a
Palacio, donde residía
e l
Presidente e n l a s habi tacio-
n e s —tr i s t í s imas— de la
plan ta ba ja , q u e fueron de l
Príncipe d e Asturias . N o m á s
verle,
y a l as
pocas palabras ,
m e d i cuenta de l a si tuación
q u e se le an t o j ab ag rav í s i ma .
Aquella noche
o í p o r p r i -
m e r a
vez , a
a lguno
d e l o s q u e
al l í es taban, entre l o s a y u -
dantes , secretar ios
y
algún
amigo par t i cu lar , l a palabra
«paseo». Eché d e v e r q u e d e -
l an te d e l Pres idente no se
podía n o h ab l a r d e aquel las
represal ias insensatas c o n -
t r a l o s q u e f o r m a b a n ya en lo
q u e
después
cal il icó
Mola
d e
5 .
a
Columna. Hasta
mi l l e -
g ad a n o había podido darme
cu en t a de lo sucedido. Igno-
r ab a l a s c i r cu n s t an c i a s e n
q u e s e había in tentado f o r -
m a r e l Gobierno Mart ínez
Barr io
y , e n q u e s e
formó
i n med i a t amen t e , el que a la
sazón pugnaba p o r gober-
n a r , d e Giral . Hasta mucho
después , y puedo decir q u e
c o n detal le has ta e l a ñ o p a -
s ad o v va en Franc ia , n o h e
sab ido exac tamente d e su s
l ab ios l a s per ipec ias e inci-
dencias pol í t icas
d e
aqu el los
pr imeros d ías de la guer ra .
M e ex t r añ ó n o v e r en t re los
as i d u o s a Casares Quiroga.
Al s ab e r q u e , s i n d u d a , s e
cons ideraba moles to con e l
Presidente,
a
quien
y o
sabía
le unía u n a s incer í s ima a d -
mirac ión ,
a q u e m i
cuñado
correspondía
c o n
lealísimo
afecto , corr í
a s u
casa. Casa-
21
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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r e s m e di jo q u e es taba , n o
molesto, sino e n carne viva.
Según él , e l Presidente l e h a -
b í a
sus t i tu ido
s in
comuni-
cárselo siquiera. Versión
m u y d is t in ta m e d i o m i c u -
/
nado.
Y o había propugnado siem-
p r e , en t re b romas y veras,
incluso l lamá ndole « m i jefe »
d e u n partido ideal —e l I n -
moderado—,
e n q u e y o c o n -
sist ía p o r m í mismo, toda la
masa, la can d id a tu r a d e C a -
sares para Presidente
de l
Consejo, cuando Azaña lo
fuera de la Repúbl ica . C o m -
p le t amen te e n serio había
rebatido siempre Azaña
ta l
opinión.
E l
e s t imab a
a s u a n -
tiguo colega d e Goberna-
ción, pero n o creía q u e t u -
viese dotes presidenciales.
Como e s sabido, Azaña q u e -
r í a hacer Presidente a Prieto,
cuyos defectos
n o
ignoraba
tampoco , aunque le parecía
q u e podía compensar los su
indudable en tend imien to
político. No sé s i todo el
mundo sabe ( tampoco
lo he
sab ido vo con esa precisión
hasta mucho m á s tarde) q u e
Azaña a l ofrecer le e l poder
e n
may o
de 1936, lo
hizo
a u n
a
riesgo
d e q u e
tuviera
q u e
romper aquél la disciplina
d e s u
Partido, seguro
d e q u e
e l P a r l a m e n t o — i n c l u s o
buena par te d e l a s dere-
chas—
le
hubieran otorgado
rep u b l i can amen te l a c o n -
fianza nacional q u e l o s s o -
cial istas le retiraron. Prieto
s e negó p o r motivos t a n r e s -
petables como equivocados
a
nuest ro en tender ,
y el Pre-
sidente tuvo q u e comenzar
s u mandato deposi tando s u
confianza en e l amig o e n
quien la fingían los propios
social istas,
s i n
querer ,
c o m -
p a r t i r s u responsabil idad
para mediat izar lo como lo
mediat izaron. Azaña
se ha
culpado después conmigo,
d e n o haber tenido entonces
fuerza d e voluntad para re -
sist i r a la tentación d e d e s -
canso q u e s u nueva situación
le ofrecía. Contra l o q u e y o
había pensado siempre d e C a -
sares y contra l o q u e mucha
gente pudier a creer ,éste , p o r
reacción
natural contra
esa
creencia, se esforzó e n a p a -
recer como verdadero Minis-
t r o
responsab le
y e n
sus t raer
a l
Pres iden te
de la
Repúbl i -
c a , n o y a e l ejercicio d e l G o -
bierno q u e n o l e compet ía
consti tucionalmente, sino
incluso d e l obligado consejo
y a ú n d e l conocimien to de la
si tuación d e l país. Azaña, f a -
t i g ad í s imo d e s u c a m p a ñ a d e
febrero a mayo, aceptó el re-
tiro q u e l a s c i rcunstanc ias le
ofrecían en la Quinta de l
Pardo ,
y
acep tó
s in
protesta
eficaz e l q u e a l Presidente
d e l Consejo se le p asa r an los
días s i n verle. L o p e o r e s q u e
el Pres iden te d e l Consejo
rehuía
lo s
avisos
d e
cuantos
l e adver t ían d e l peligro. Y si
a lguna
v e z s u
amigo
el de la
República le ins inuaba a l -
guna pregunta concreta
so -
b r e l o s
rumores a la rmantes
q u e llegaban a s u s oídos, re -
cibía
d e l
Primer Ministro
toda clase
d e
segur idades
e n
s u previsión; actitud e n
cier to modo paradójica
de la
q u e cuatro años antes, pero
Se g u n d o G o b i e r n o P r o v i s i o n a l d e l a R e p ú b l i c a , p r i m e r o d e l o s p r e s i d i d o s p o r Manue l Azaña : D e i z q u i e r d a a d e r e c h a , d e p i e , l o s
seño re s Pr i e to , Domingo , La rgo Caba l l é ro , D e l o s Ríos . Mart ínez Barr io y Nico lau D 'Olwer. Sen t ado s : Albo rnoz . Gi ra i, A z a ñ a , L e r r o ux y
C a s a r e s Q u i r o g a . A la d e r e c h a , u n a c a r i c a t u r a d e K-Hito , a lusiva a l n u e v o G o b i e r n o .
2 2
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cuán conscienteráente y con
resultado,
el propio
cuán diferente
había asumido
Azaña ant e el levántamiento
del 10 de agosto.
Azaña veía, escandalizado
en su buen juicio, cómo l a
m a y o r í a p a r l a m e n t a r í a
aplaudía f renét icamente
a
Casares cuando éste decla-
raba, poniendo sobre su pu-
pitre d e l Banco Azul no sé
q u é armas decomisadas p o r
la
Policía,
q u e e l
Gobierno
e r a u n «beligerante» contra
el
f ascismo . Pero creí a
que s í
se
podía dominar
la
s i tua-
ción y restablecer e l orden
al teradís imo por l o s a tenta-
d o s q u e
mutuamente esca-
r a m u z a b a n ya los extremis-
t a s d e u n o y
otro bando,
e l
otoño l o m á s tarde, la inca-
pacidad para
el
Gobierno
d e
los que se habían apoderado
d e l Frente Popular, se haría
evidente ante e l propio P a r -
lamento, donde
ta l vez
fuera
hacedero buscar u n c o m -
promiso entre Izquierdas
y
derechas, d e q u e saliera u n
Gobierno posible hasta a g o -
0
t a r
todas
l a s
posibil idades
d e l
quinquenio consti tucio-
na l de l a s Cortes. S u obse-
sión presidencial, contra-
r i amen te a lo p u r a m e n t e c a -
ciquil d e d o n Niceto, era e l
in tento d e a c o s t u m b r a r a los
españoles a la mutua t rans i -
gencia polí t icaen
e l
ejercicio
de los Gobiernos emanados
de la voluntad d e l país , re-
presen tada en e l Par lamen-
to .
Pero hasta
se
habían dado
cuen ta l a s derechas inexora-
bles d e q u e s u enemigo prin-
cipal
e ra e l
Presidente
de la
Repúbl ica , y a q u e d e tr iun-
f a r s u
cr i ter io l iberal ,
e l or -
d e n q u e s e estableciera resi-
dir ía s iempre
e n u n a
mayo-
r í a adversa a l a s o l ig arquías
d e l dinero, d e l clero y de la
aris tocracia decaída, apoya-
d a s e n u n mili tar ismo desen-
f r e n a d o . N o p r o c u r a r o n ,
pues, otra cosa, q u e l a d e s -
trucción d e l régimen repu-
blicano p o r l a violencia.
Al
es ta l lar
e l
Movimiento,
Casares Quiroga q u e , trai-
c ionado
por l o s
mil i tares
y
desprovisto
d e
información
suficiente, n o sabía cómo
a f r o n t a r e l conflicto, n o sup o
y a
s ino
i r
dando cuenta
p o r
teléfono a l Presidente de la
Repúbl ica ,
d e
cómo
se
iban
levan tando l a s guarniciones
sublevadas . E l Presidente
requir ió te lefónicamente a
Miguel Maura,
q u e s e h a -
l laba e n Segovia o en La
Granja, según creo, para
q u e , s ecundando s u s deseos,
pres tase
su
concurso
a M a r -
tínez Barrio para
la
forma-
ción d e u n Gobierno en que
cupieran representantes
d e
cuantos Partidos hubieran
vo tado la Consti tución r e -
publicana. Maura adujo q u e
y a e r a
tarde. Martínez
B a -
rrio decl inó e l encargo que se
le había conferido y nunca
h a s ab ido el Presidente, si
ello se debió, como alguien
h a dicho, a que e l de l a s C or -
t e s
r ecabara
la
sumisión
d e
lo s sublevados, s in obtener
respuesta s iquiera o , como le
di jo el propio interesado,
porque lo s socialistas le ne-
garan
su
concurso.
Lo que s í
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o.
a o
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2 3
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séesquecuandoAzaña qu i so
h a b l a r
con é l no m ás que a l a
mañana s iguiente d e haber
rehusado e l encargo, Martí-
n e z
Barrio
ya se
había ausen-
t a d o d e Madr id , s in despe-
dirse, a donde n o volvió, p r e -
t ex tando n o s é q u é funciones
q u e s e
ar rogó
e n
Levante.
Pretendí yo, en tanto, como
pretexto m á s q u e p o r otra
cosa, para permanecer en
Madrid
a l
lado
d e m i s h e r -
manos , c o n m i muje r y m i s
hijos ,
q u e s e m e
conf iara
la
organización
de la
propa-
ganda oficial, hasta entonces
no ya deficiente, sino aban-
d o n a d a
a la
competenc ia
li -
b re de los Partidos, y desp ués
manif ies tamente contrar ia
a l s igno netamente republi-
cano.
Y o
apoyaba
m i
pre ten-
sión en e l éxito reiterado y
probad ís imo
d e m i
propa-
ganda tea t ra l , n o t a n dife-
r en te de la necesar ia a la po-
lítica, como puede parecerle
a l m a l entendedor . Tras d e
muchos elogios a l proyecto
q u e
ofrecí
a
Giral
y
Esplá,
a
la
sazón subsecretario
de la
Presidencia, no se consideró
per t inen te
m i
pretensión.
Ello h a tenido m á s conse-
cuencias , como apuntaré
luego,
de lo que a
pr imera
vista parece también.
E n aquellos primeros días d e
m i es tancia en Madrid m e d i
cuen ta de la g ravedad de la
s i tuación p o r l a s conversa-
ciones
e n q u e m i
cuñado
pudo en te ra rme de lo ocu-
Ult ima fo tograf ía d e l g e n e r a l S a n j u r j o , t o m a d a m o m e n t o s a n t e s d e l a c c i d e n t e d e avia-
c ión q u e l e c o s t ó la vida.
r r ido
y de lo que
podía
o c u -
rr ir . Susti tuyó, e n efecto, a
Casares, porque éste, en el
a t u r d i m i e n t o
q u e
s iguió
a
s u s segur idades d e pocos
días antes, avisó
u n a
noche
p o r teléfono a l a Presidencia
de la República para q u e s e
dispusiera a a b a n d o n a r P a-
lacio y Madrid, ante la inmi-
nencia de la en t r ada de los
sublevados e n Carabanchel .
Cuando
e l
Presidente
s e h a -
b í a y a despedido incluso d e
s u s ayudan tes se recibió u n
nuevo aviso d e Casares d e
q u e todo había sido u n a falsa
a l a r m a . Doy este detalle,
como m i cuñado m e lo d io a
m í ,
pa ra
q u e
puedan
l o s q u e
a ú n n o l o sepan, hace rse u n a
idea d e l desconcier to u deso-
r ientación impos iblese n q u e
seguía Casares debati éndo se
c o n l o s sucesos e n q u e n o h a -
b í a quer ido creer . E n tales
condiciones se encargó Giral
d e l poder, y s i empre le he
oído a l Presidente defender
aquella resolución heroica
c o n q u e s e encargó de un G o-
bierno
a l q u e
nadie obede-
c í a .
A instancias d e l Presidente
de la Repúbl ica , el Gobierno
Giral hizo u n a representa-
ción a Francia e . Ingla ter ra
— a la
p r imera
m u y
espe-
cia lmente— para
q u e n o s
proporcionaran l a s a rmas
q u e , como e r a d e derecho,
ten íamos
a
comprar ;
y
loq ue
e s m á s , es táb amos obl igados
a hacer lo preferentemente a
los franceses, en vir tud de l
úl t imo Tratado de comercio,
e n q u e n o s f u e mate r ia l -
mente impues ta
p o r
ellos
d i -
c h a c láusula . P o r otra parte,
se significó a Francia igual-
men te la obligación en que
c o n n o s o t r o s e s t a b a d e
oponerse , como país c o -
Protector
e n
Marruecos,
a
imped i r q u e l a s tropas regu-
lares , súbditos d e l Sul tán ,
combat iesen contra
e l Go-
bierno español.
L o s
f rance-
24
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ses , a ins tancias de los ingle-
s e s , q u e n o quer ían d e n i n -
guna manera q u e s e desen-
cadenase la guerra mundial
e n
aquel momento, contes-
taron
con la n o
intervención,
contra toda norma equi ta-
tiva d e l derecho internacio-
na l en general y de los t r a t a -
d o s —e l d e Ginebra princi-
palmente—
e n
par t icu lar .
Cuando
e l
Pres idente
se d io
cuen t a d e q u e Francia e In -
glater ra rehusaban e l hacer
de l a guerra de España u n a
cuest ión europea d e t an t a o
m á s
importancia para el los
q u e para nosotros, v i o q u e
t en í amos
la
par t ida pe rd ida .
No s e d i o p o r vencido, desde
luego, porque consideraba
u n
deber suyo
n o
abandonar
el
Poder
a l
asalto insensato
de los
insurrectos,
y
porque
vista la reacción favorable
operada e n Madr id y Barce-
lona, confiaba en que e l
t i empo n o s fuera propicio.
E n t r e t a n t o ,
l a
jus t i f icada
pero d i sparatadís ima
m a -
nera
d e
oponer
a l
terr ible
d e s m á n de los rebeldes, u n a
revolución anárquica, ante
l a cual e l Gobierno e r a impo-
tente,
n o y a p o r
fa l ta
d e m e -
dios propios, sino porque los
ext remis tas , l a s organiza-
ciones obreras y , lo que es
peor,
lo s
mismos direct ivos
de los Par t idos q u e hubieran
podido s e r g u b e r n a m e n t a -
l e s , compet ían e n revolucio-
nar i smos desatentado, le
c o n t u r b a b a n
el
ánimo, desa-
lentándole y haciéndole p e r -
d e r toda esperanza. Las ú l -
t imas veces
q u e h e
recor-
d a d o
c o n é l
aquel los días
te -
rribles, volvió a repet i rme
q u e
habíamos perdido
l a
guer ra
p o r e l
d e s a m p a r o
e n
q u e n o s dejaron Ingla ter ra y
Francia, pero que en l a act i -
t u d d e ingleses y f ranceses
habían tomado parte desde
el
pr imer momento , había
inf lu ido sobremanera el es-
pectáculo espantoso de los
c r í m e n e s
c o n q u e l a s
ba ndas
organizadas habían respon-
dido a los a t en t ados de los
insurrectos .
Par t icu larmente penosa
f u e
la mañana s iguiente a l a s
m a t a n z a s
de la
cárcel
el 22
d e agosto. Cuando l legué a
Palacio, ignorante aún de lo
ocurrido, creí
a l
verle
v o i r íe
q u e n o podr íamos evi tar la
catás t rofe d e s u d imis ión . S e
m e ocurr ió sa l i r p o r l a t a n -
gente pro tes tando a i rado
con t ra la t o rpeza d e u n a c e n -
sura d e prensa que en vez de
r e l a t a r l a ve rdad de lo ocu-
rr ido, cal laba l o q u e todo el
mundo sabía , dando
a s í p á -
bulo
a la
espantosa insidia,
consen t ida p o r l a s au to r ida -
d e s . «¿Pues cuál crees t ú q u e
es la ve rdad?» . Le contesté
q u e l a ve rdad e r a q u e l o s f a s -
cis tas habían quer ido e v a -
di rse , mediante u n complot
previo
y que l a
guardia exte-
rior
se
había vis to arrol lada
p o r u n populacho frenét i -
camente jus t ic iero . Llama-
m o s a Ossorio, p o r a m i g o y
a b o g a d o q u e había sido suyo
e l 34 . Ossorio vino y l e con-
venció.
Al
sal i r
m e
d i jo
d o n
Angel: «Este hombre n o s h a
d a d o
u n
chasco .
L e
tienen
p o r u n ogro y e s t an sensible
q u e
es t á ve rdaderamen te
d o -
l ido
en su
corazón
por l a
muer t e
d e
Melquíades Alva-
2 5
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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r e z , p o r e jemplo q u e e l a ñ o
3 4 , d e
haber podido,
le hu-
biera matado
a é l» .
Cuando
después
lo he
c o m e n t a d o
c o n
é l , m e
decía
el
Presidente
q u e precisamente e s a consi-
deración,
c o n q u e
Ossorio
pretendía consolarle,
e ra lo
q u e l e
desesperaba.
Deseoso
m i
cuñado
d e a l e -
j a r m e d e l ambien te d e M a -
dr id y d e verme lejos c o n m i
m u j e r y m i s hijos, consintió
gustoso e n q u e Barcia, q u e s e
encon t raba apurado
y a p o r
la
creciente defección
de los
diplomát icos
d e
car rera ,
m e
nombrara Cónsul e n Gine-
b r a . Antes había v o recha-
zado l a E m b a j a d a e n Bruse-
l a s , p o r cons ide ra rme s i n s u -
f iciente personalidad polí-
tica para e s e cargo d e tanta
• r esponsab i l idad . Cuán tas
veces
h e
deplorado después
aquella modestia m í a , q u e
n o
impidió otros nombra-
mien tos y q u e t a l v e z privó a l
Presidente
d e u n a
persona
d e
absoluta confianza, como
hubiera tenido
e n m í .
Bien
e s
verdad
q u e m i
experiencia
ginebr ina m e h a demos t r ado
has ta la impotencia a q u é m e
hubiera vis to condenado
d e
toda s suertes, com o
é l se v io ,
e n
definit iva,
p o r l o s
propul-
sores d e u n a política dispa-
ra tada.
E l
Consulado
d e
Ginebra
l le-
vaba aneja
la
Secretar ía
Permanen te
de la
Delega-
ción españ ola en la Sociedad
d e Naciones; pero este título
pomposo n o r espond ía a
ninguna realidad efectiva.
Apenas llegado allí, Alvarez
d e l Vayo, Ministro ya de l
Gobierno
d e
Largo Caballe-
r o , q u e
acababa
d e
tomar
posesión,
m e
hizo notar
q u e
m i actividad sería mera-
mente burocrát ica .
N o p o -
dían evitar,
s i n
embargo ,
él y
Azcárate, reciente Embaja-
d o r e n
Londres,
q u e y o i n -
fo rmara pa r t i cu la rmen te
a l
Presidente como debía.
Visto desde
el
p r imer
m o -
m e n t o q u e I n g l a t e r r a y
Francia n o n o s ayudaban,
pensó
e l
Presidente,
s i n
dejar
d e
protestar contra seme-
jante polí t ica monstruosa,
q u e n o n o s
cabía otro rec urso
q u e e l acep ta r s u p u n t o d e
vista, p o r a b s u r d o q u e fuese,
y v e r d e ganar , s i n o l a g u e -
r r a , l a p a z . ¿Cómo? Some-
tiéndonos
d e
g rado
a l a n o
intervención,
u t i l i zándo la
incluso para v e r d e obtener
q u e Alemania e I ta l ia n o s e
lanzasen a la ayuda decidida
a los
rebeldes
y ,
sobre todo,
ins tándoles
a q u e
mediasen
n o e n
nuestra guerra civil
(y
a u n e n
ella,
s i e r a
necesario),
sino
c o n
I tal ia
y
Alemania,
antes
d e q u e
cometiesen
c o n -
t ra la
República española
actos incalificables, indecli-
nables
e
i r reparables ,
d e
agresión.
E l
Presidente tropezó
con la
resis tencia
d e
todos
s u s c o -
laboradores . Engañador p o r
e l fácil espejismo de la p r i -
mera resistencia, todos d i e -
r o n e n
creer
q u e
ganar íamos
la
guerra como
p o r
a r t e
d e
bir l ib i r loque,
c o n
lugares
comunes
v
revolución soc ial.
»*
Jh
Artillería d e c a m p a n a e n l o s a l r e d e d o r e s d e Madrid, a f i n a l e s d e 1 9 3 6 . ( C a m e r a - P r e s s ) .
26
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E n l o s
medios políticos,
in -
cluso e n l o s má s afectos, f u e
u n tópico l o d e q u e « e l Presi-
dente
e ra un
pesimista».
Como e n cierta ocasión, p a -
sado
u n a ñ o d e
guerra,
m e
encargaba
q u e l e
di jese
a Os -
so r io q u e
n o s e
había equivo-
cado
m á s q u e e n l a s
fechas,
el
en to n ces Emb a jad o r
e n
París, m e contestó: «¡Pues
a h í n o e s n ad a . E l t i emp o l o
e s
todo ».
E l
Presidente creía
q u e e l t iempo podía s e r deci-
sivo
si se
aprovechaba, pero
n o e r a a s í .
Cuando
a l
cabo
d e d o s
años,
Negrín se v io Presidente del
Consejo,
m e
di jo
en la
visita
q u e l e hice e n Valencia, q u e
n o
sólo
le
parecía legítimo,
sino obligado,
e l que e l P re -
sidente interviniera direc-
t amen te en l a política inter-
nacional
d e l a
guer ra ,
y q u e
ésa e ra l a razón pr incipal d e
haber hecho a d o n José Giral
Ministro
d e
Estado.
N o f u e
a s í , n i
muc ho menos. Negrín ,
q u e e n l o s
p r imeros d ías
y
a ú n l o s pr imeros meses, s e
m o s t r ó c o n t r a r i a m e n t e
a
Largo Caballero, sol íci to
p a r a
c o n e l
P r e s i d e n t e ,
pronto empezó
a
soslayar,
luego a sus t raer y m á s tarde
a
con t ra r ia r dec id idamente
l a s
iniciat ivas
y
consejos
q u e
aq u é l p u d ie r a su g e r i r l e .
Pron to
se le v io
en t r eg ad o
d e
lleno, tanto
a m á s q u e
Largo
Cabal le ro
en su
p r imer
p e -
r íodo,
a l a s
sugest iones
y
consignas comunis tas .
Y, lo
q u e f u e peor , c o n e l beneplá-
ci to
e
incluso
e l
en tus iasmo
d e
casi todos
lo s
republ ica-
n o s .
Al surg i r l a cuestión entre
Prieto
y
Negrín
p o r s u s d i s -
c r e p a n c i a s f u n d a m e n t a l e s
e n
p u n t o
a l a
conducción
d e
la guer ra , y a u n d e l a políti ca
inter ior ,
e l
Presidente reunió
con é l y con e l propio Negrín
a cuan tos — d e Mar t ínez B a -
rrio
a los
jefes sindicales
m á s
destacados— le hab ían h a -
Y*«
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fe.
¿ w *
bladD
de l a
imposib i l idad
d e
co n t in u a r
c o n l a
d ic tadura
negrinista . Pues bien,
u n a
v e z e n p resenc ia d e é l , nadie
a f r o n t ó
la
responsab i l idad
d e s u s
p a lab ra s
d e l d í a
ante-
rior. Prieto salió
d e l
Gobier-
n o , y
t a m p o c o
f u é a l a s Co r -
t e s a
exponer
l a s
razones
d e
s u discrepancia. Negrín le
tachaba pura y s implemente
d e
der ro t i s ta .
D e m a l e n
peor
l a s
cosas,
y
resistentes siempre Negrín ,
Vayo y Azcárate, como prin-
c i p a l e s r e s p o n s a b l e s d e
nuestra polí t ica extranjera,
a l a s insinuaciones rei tera-
d a s d e l
Presidente para
e n -
tablar gest iones
d e p a z , p r e -
tex tando s iempre
q u e n o e r a
e l
momento oportuno, tuve
yo l a ocasión d e hacer alguna
gest ión par t icu lar í s ima,
y a
t í tu lo d e información, cerca
d e l o s
r ep re sen tan te s
d e l o s
demás pa íses
e n
Ginebra,
c o n
ocasión
de l a , a l a
sazón,
próxima reelección
d e E s -
paña para
un
pueblo semi-
p e r m a n e n t e
en e l
Consejo
d e
la Sociedad . E r e su l t ad o d e
m i
in formación ,
q u e
como
e r a
ob l igado t ransmit í
a l
Ministro , y como e r a e n mí
n a t u r a l
a l
Presidente,
f u e
27
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'
desgraciadamente corrobo-
rado por la realidad. España
perdió
la
silla, como cual-
quier Negus.
A
consec uencia
d e
aquella información,
en
q u e
necesariamente dejé
traslucir que la opinión de l
Presidente
de la
República
n o había variado desde e l
primer
día de la
guerra,
en
punto a la necesidad d e
abreviarla,
ya que no se ha-
b ía
podido evitar,
y de zan-
jarla, p o r muchas concesio-
n e s q u e
hubiese
q u e
hacer,
con ta l de que en
España
subsistiese, cuando menos,
e l
signo
y los
principios
e le -
mentales del régimen repu-
blicano, Negrín decretó
m i
destitución,
s o
pretexto
d e
q u e y o había abusado de l pa -
rentesco
y la
confianza
de l
Presidente
de la
República.
Este respondió
a m i
destitu-
ción
y a la
insidia nombrán-
dome Introductor d e Emba-
jadores, Jefe
d e l
Gabinete
Diplomático
de la
Presiden-
c ia . Con ta l
carácter regresé
a Barcelona y m e instalé e n
casa
d e m i s
hermanos,
en ju-
n io de 1938 .
Poco había
q u e
hacer y a , pero po r s i acaso, e l
Ministro
d e
Estado,
que l o
era
orra
v e z
Vayo,
me re-
cordó e l exacto cumpli-
miento
d e m i s
deberes
pro -
tocolarios, según lo s cuales
y o n o
podía visitar sino
a los
representantes extranjeros
debidamente acreditados
como Jefes
d e
Misión. Como
n o
había
y a m á s
Embajado-
res que e l de
Francia
y
Méji-
co ,
dicho
s e
está,
que s e me
impidió a s í todo trato n i
conversación
con l o s
Encar-
gados d e Negocios. El Presi-
dente quiso, además,
q u e m e
sujetara estrictamente
a lo
ordenado y con é l me recluí
e n
casa,
s in ver a
otras
per -
sonas,
y
ello
a
título
d e
puro
cumplido personal,
q u e
alas
q u e iban a l a s audiencias d e
Pedralbes.
Transcurría
el
tiempo
y
pese
a
todas
l a s
consignas,
s e per -
dían batallas e n todos los te -
rrenos. Vayo
y
Azcárate
s e -
guían diciendo
q u e u n a v i c -
toria militar decidiría nues-
tra suerte política interna-
cional; mientras
lo s
genera-
l e s
responsables
d e l a s o p e -
raciones, fiaban siempre
también
en la
posibilidad
d e
u n
cambio
d e
Francia
y de
Inglaterra
c o n
respecto
a no-
sotros,
o en e l
estallido
de la
guerra mundial, q u e creían
habría d e salvarnos. El Pre-
sidente
n o
cesaba
d e
decir
que la
guerra general
no es -
tallaría hasta n o decidir la
suerte final
de la
contienda
española.
Llegó la hora d e nuestro de -
sastre militar
e n
Cataluña
y
a l
Presidente
le
cogió
tan
desprevenido
por e l Go-
bierno
en
punto
a s u
seguri-
d a d
personal,
q u e
estuvi
m o s
s in
alojamiento
a
donde
d i -
rigirnos, viviendo cuatro
días unos kilómetros antes
d el
Cuartel general. Salimos
d e
nuestra residencia parti-
cular cuatro días antes de la
entrada
de los
nacionales
e n
Barcelona. Luego de s er
bombardeados
las dos no-
ches
q u e
pasamos
en los a l -
to s de
Caldetas, encontra-
m o s
alojamiento decente
e n
el
Castillo
d e
Peralada,
a 6
kilómetros de Figueras. Allí
tuvo lugarel
22 ó 24 d e
enero
de 1939 la
dramática escena
e n q u e ,
virtual mente
l a Re -
pública
s e v io
vencida
en las
personas
d e s u s
representan-
tes y
defensores
m á s
califi-
cados.
A instancias d e l propio Pre-
sidente,
q u e n o
conseguía
ver a l de l
Consejo desde
nuestra llegada cuatro días
antes,
s e
presentó éste
p o r
f in ,
acompañado
d e l
General
Rojo, a quien también había
solicitado.
E l
General
no se
recató ya ni poco n i mucho
para decir —por primera
y
última vez—
que s e
había
desbandado el Ejército d e
Cataluña
y q u e
nada
q u e -
daba
q u e
hacer. «¿Se puede
intentar
la
resistencia
en el
Centro?»,
le
preguntó Azaña.
« S e puede resistir un me s ,
d o s y
costar
la
resistencia
cien
m i l
bajas
m á s . L a g u e -
rra
está perdida». «Enton-
c e s ,
replicó
el
Presidente,
s in
la
menor objección
d e N e -
grín
y
dirigiéndose
a é l , no
queda
m á s
sino
q u e
recabe
usted
lo s
buenos oficios
d e
lo s Gobiernos francés é in-
glés,
por ver de
obtener
u n
armisticio
en
condiciones
humanitarias. ¿Quire usted
q u e vaya y o mismo a Pa-
m
%
i
V
&
á
l P r e s i d e n t e d e l a R e p ú b l i c a , D. M a n u e l A z a ñ a , e n c o m p a ñ í a d e l e m b a j a d o r d e Franc ia ,
M . H e r b e t t e y s e ñ o r a .
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v ^ & j v v O ^ n w O V £ ^ - i j
(
_¿ l / V t u ^ ' v v
/
/
/
rís?». Negrín dijo
q u e n o e r a
cosa
d e q u e s e
sometiera
a
t a n
terrible prueba. Salió
Azaña
de l a
conversación
y
m e
dijo
c o n
alivio, casi
c o n
alegría: «Pax».
E r a s u
única
ambición. «Vengo
a
hab la-
r o s c o n p a lab ra s d e paz»,
fueron
s u s
p r imeras pa la -
bras públicas a raíz de l a s
elecciones d e febrero. Si la
policía no se ha incau tado d e
é l , esas palabras habían
quedado impresas
e n u n d i s -
c o , q u e y o
guardaba .
El 31 de
enero
e l
Gobierno
n o
h ab ía co n s id e r ad o p e r t i -
nen te a ú n hacer la gestión
acordada
p o r e l
Presidente
de l a
República
y e l de l Con-
sejo, ante
e l
General .
S e r e u -
nieron l a s Cortes, ausentes
y a l o s má s d e l o s diputados,
y acordaron l a confianza a
Negrín para
la
cont inuación
de la resistencia. Al d ía s i -
guiente, ante
l a
insistencia
d e l
Presidente
d e l
Consejo
y
el de las Cortes, para q u e n o
co n t in u á ramo s
e n
aquella
residencia
q u e
empezaba
a
s e r peligrosa, incluso por l a
falta d e comunicaciones, s i
quedaba, como quedó en se-
guida comple tamente o b s -
t ru ida
1
car ret era general,
salieron
d e
Peralada
e l P re -
sidente
de l a
República,
s u
mujer ,
u n
ayudante
y un se-
cretar io , d ir igiéndonos a l
Cuartel general,
e n
busca
d e
u n
a lo jamien to
q u e e l Go -
bierno tampoco sabía hallar.
N o s re fug iamos e n u n a casa,
poco
m á s q u e d e
peón cami-
nero, donde
e l
cocinero tuvo
q u e
hacer
la
cena
e n e l c a m -
po . Al
tercer
d í a , e s
decir,
el 4
d e
febrero
ya , e l
Subsecreta-
r i o d e
Estado, Quero,
m e
avisó q u e e l E m b a j a d o r d e
Francia y el En ca rg ad o d e
Negocios d e Inglaterra , a
quienes había visto
en Pe r -
pignan
— a
donde
i b a a d o r -
m i r
todas
l a s
noches, como
Vayo—, estaban extrañadí-
s imos d e n o recibir ninguna
solicitud
d e
ayuda. Quero
quedó encargado d e decirles
q u e
desde hacía diez días
se
habían encargado
d e
hacer
t a l e l Presidente d e l Consejo
y e l
Ministro
d e
Estado.
Aquella tarde quiso el Presi-
dente visitar la instalación
d e l Batallón presidencial,
acu a r t e l ad o
e n u n a
mas ía
a
unos pasos
ya de la
frontera.
Co mp ren d imo s
q u e , s i n d e -
cirlo, quería despedirse
d e
s u s
soldados. Formado
e l Ba-
ta l lón,
e l
Presidente
lo re-
vistó a cabeza descubier ta y
cuadrándose an te
la
ban dera
gritó: «¡Soldados, viva
la
Rep ú b l i ca » .
L e
con tes tó
u n a v o z
u n án ime .
Un o d e
ellos gritó
a su vez ,
igual-
mente contestado: «¡Viva
d o n
Man uel Azaña ».
U n
inopor tuno a l l í p resen te ,
qu iso in te rven i r también
c o n u n
«¡Viva Cat aluñ a ».
Nadie respondió. Cuando
regresábamos decía e l Presi-
dente, corr iendo s u emoción,
c o n u n rasgo de h u m o r a
propia costa, como hacía
muchas veces,
a l
co men ta r
el
gri to d e l soldado en su ho-
n o r : «Sería d e m i pueblo».
Al
regresar
a
casa
n o s
espe-
raba
e l
Embajador f rancés .
29
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A z a ñ a , en l a f o t o g r a f í a , o c u p ó la P r e s i d e n c i a d e l a R e p ú b l i c a d e m a y o d e 1 9 3 6 a f eb re ro
d e 1 9 3 9 .
Aquella noche fueron N e -
grín, Vayo
y
Gi ra l
c o n M a r -
t ínez Barrio. E l s egundo r e -
dac tó u n a carta comuni-
c a n d o
a l
E m b a j a d o r
d e
Francia q u e a l a m a ñ a n a s i-
guiente pasar ía l a f rontera e l
Pres idente
de l a
República
española para instalarse e n
la E m b a j a d a d e España e n
París. Vayo preguntó a l P re -
s idente s i no se avendr ía a ir
a
Madr id
o a
Car t agena .
E l
Pres idente l e dijo q u e sabía
Negr ín y e l Pres idente de l a s
Cortes
s u
resolución
de no
r eg rasa r a España y d e dimi-
t i r i n m e d i a t a m e n t e de l a s
Cortes s u resolución d e n o
r eg rasa r
a
E s p a ñ a
y d e
d imi-
t i r i n m e d i a t a m e n t e en el
caso d e tener q u e p a s a r la
frontera; pero q u e surg ida l a
eventual idad d e hacer a l -
guna gestión p o r v e r d e a m i -
n o r a r l a s consecuencias d e
nues t ra derro ta e n pun to a
represal ias y s egur idad p e r -
sonal , se avenía a ir a París,
donde
se le
reuniría luego
Negr ín .
E n
tan to , había
d e
darse cuenta a l país p o r r a -
d i o l a sal ida d e l Pres idente y
de su es tancia e n nues t ra
Embajada . Negr ín no fue a
París.
A
poco
d e
nues t ra
lle-
gada, d e q u e e l E m b a j a d o r
Pascua
n o
sabía nada,
o ta l
decía, l legó u n emisar io c o -
nuna carta, pidiendo a l P re -
s idente q u e s í t r a s l adara a
Madrid. Después f u e Vayo
c o n l a
misma pretens ión
y
encareció el en tus i asmo d e
la población y l a seguridad
de l a resisyencia a u l t ranza.
Azaña comunicó
a
cuantos
fueron a verle: Mart ínez B a -
rrio, Casares, Lasa, Barcia,
Largo Caballero, Araquis-
t a i n ,
Fernández Clérigo
y no
digamos Giral
y el
general
S afav i a , q u e c o n nosotros
vivían,
su
propós i to
d e n o
volver
a
Es paña . Todos estu-
vieron conformes, aunque
Mart ínez Barrio e r a opuesto
a q u e dimit iera. Apareció
allí e l general Rojo, q u e i b a a
v e r a l E m b a j a d o r y quiso s a -
l udar
a l
Presidente,
e n
unión
d e l
general Jurado.
E l
Presi-
dente pidió
a l
general
u n a
car t a e n l a q u e r ep i t i e ra los
mismos términos d e s u c o n -
versación e n P ara l ada . Así lo
prometió Rojo; pero Hidalgo
d e Cisneros, q u e presenció la
pet ición y la p romesa , se lo
dijo a l E m b a j a d o r . Al d ía s i -
guiente, Giral recibió u n a
c a r t a
d e l
general —que
t a m -
poco
d i o a
conocer
a l
Presi-
den t e has t a mucho d e s -
pués—, e n q u e éste decía n o
podía cumpl i r
su
promesa,
porque Pascua le había d i -
c h o q u e e l deseo d e l Presi-
dente ¡era anticonstitucio-
n a l
Entre tanto , pasaban
los
días y ya e l 22 o e l 24 de fe-
bre ro
m e
l l amó
e l
E m b a j a -
d o r f ranc és par a deci rme, d e
par te d e l Ministro Bonnet ,
q u e desde u n a qu incena
a t r á s , e s p e r a b a n
l a r e s -
puesta d e Vayo a la preg unta
q u e aquél le había hecho r e -
ferente a l n ú m e r o d e perso-
n a s q u e ,
según
é l ,
hab í an
d e
sal i r necesar iamente d e E s -
paña. Vayo le había contes-
t ado
q u e
unas diez
mi l , a lo
cual e l ministro francés h a -
b í a respondido a su vez que
u n poco tarde e r a ; pero q u e
procurar ía , d e acuerdo c o n
los ingleses, procurar e sa
evacuación ,
si el
Gobierno
español establecía rápida-
mente l a s l is tas y d i sponía
t a n nume roso viaje. Vayo n o
contestó nunca
m á s .
Lord
Halifax, Ministro inglés d e
Negocios Extranjeros, ofre-
c i ó d e
todos modos
l a
media-
ción d e Ingla ter ra , para u n
armist icio. Negrín contestó,
p o r t e l ég ra fo i gua lmen te
q u e , consciente de su fuerza,
e l Gobierno español n o creía
l l e g a d a
t a l
o p r t u n i d a d .
Francia, ante e l e j emplo d e
Ingla ter ra , d i spues ta a reco-
nocer a Franco, quería c o n
l o s ingleses q u e s u recono-
cimiento fuese
a
cambio
d e
s u
intervención moral
c o n
lo s vencedores. También m e
pidió e l Embajador f r ancés
q u e d imi t iera el Presidente
antes
d e l
reconocimiento
de l
gobierno español franquista
para q u e n o pareciese q u e
« la Repúbl ica f rancesa le
30
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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d a b a el golpe d e gracia a la
española».
Le
contes té
que a
m i
entender ,
el
Pres idente
d e
la
República
n o
har ía
t a l ,
porque
u n a d e l a s
razones
d e
s u d imis ión e r a precisa-
mente e l a b a n d o n o e n q u e ,
incluso
a
últ ima hora,
n o s
dejaban Inglaterra y Fran-
cia .
M u y poco antes d e nuestra
salida para u n a casa q u e y o
había alquilado en la Alta
Saboya, donde estaban m i s
hermanos , m i m u j e r y m i s
hijos, s e presentó e l Min istro
d e
Hacienda Méndez Aspe,
a
quien
n o
había podido
v e r
hasta entonces,
c o n d o s d e -
cretos
a la
f i rma:
u n o
enaje-
nando todos l o s b ienes ,
mueb les
e
inmuebles
de l Es -
tado español en e l extranje-
ro , a una sociedad anónima.
Otro, vendiendo a l Gobierno
ruso unos barcos que , s e ha -
l laban detenidos en los puer-
t o s d e
Rusia,
a
cuenta
de no
s é q u é deudas . E l Presidente
se negó te rminan temen te a
f i rmar e l primero, incluso
con e l informe favorable d e
u n jur isconsul to como S á n -
chez Román ,
y
accedió
a q u e
le llevaran a la f i rma e l se-
gundo, pues
q u e d e
todas
suer tes habían
d e
quedarse
e n Rusia aquellos barcos, y
y a q u e s u impor te , d e unos
cuantos millones, había d e
pasa r a l socorro de los espa-
ñoles evadidos.
El 26 de f eb re ro o el 27,
n o recuerdo bien, dejamos
París.
El 28 o e l 29
(creo
q u e e r a bis iesto el 39), se
presen tó e n nues t ra casa d e
C o l l o n g e s - s o u s - S a l é v e
u n
emisa r io de la E m b a j a d a ,
c o n e l
Decreto
de los
barcos
a la f i rma . U na vez que l a
ob tuvo ,
s e
presentó otro
—luego supimos
q u e
habían
i d o
juntos ,
c o n
orden
d e
visi-
t a r a l
Pres idente separada-
mente—
c o n u n
te legrama
d e N e g r í n c o n m i n a n d o
i r r espe tuosamente a l Presi-
dente , e n n o m b r e de l G o-
bierno, para
q u e s e
presen-
ta ra
e n
Madr id .
E l
Presi-
dente redactó e n seguida s u
dimis ión, q u e m e d i o a leer.
M e pareció —y se lo dije—
q u e pecaba d e lacónica. A c-
cedió a encabezar la con l a
declaración d e Rojo y quedó ,
sobre poco m á s o menos, e n
es tos términos : «Habién-
dome dicho e l General e n
Jefe responsable de l a s ope -
raciones mili tares , e n p r e -
sencia d e l Pres idente de l
Consejo, que l a guerra es-
taba perdida , y ante el reco-
noc imien to d e l Gobierno d e
Franco p o r ¡o s d e
Francia
e
Ing la te r r a , cúmpleme c o -
m u n i c a r
a V . E . m i
dimisión
• d e
Pres idente
de la
Repú-
blica española.—Collonges-
sous-Saléve, 1.° de marzo d e
1939.— Excmo.
S r . D .
Diego
Martínez Barrio, Presidente
d e l a s Cortes. París».
N i entonces n i después supo
n u n c a
el
Presidente
q u e
unos
delegados
d e
Izquierda
R e -
publ icana habían ido a París
en su busca. Fernández C lé -
rigo, q u e sólo a l cabo de un
a ñ o quiso ve r a l Presidente,
aunque t ampoco c o n mucho
empeño , no le escribió nunc a
a t a l respecto. M al podía h a -
berle dicho
e l
Presidente,
lo
q u e sólo ahora h e sabido q u e
Fernández Clérigo puso e n
su
boca ante dichos comisio-
nados , c o n referencoa a m i
intervención decis iva en su
resolución d e n o volver a Es-
paña. Cierto q u e entonces, y
creyendo como é l que su ve-
nida sólo e r a para alentar
u n a resistencia inútil ya , y
q u e sería onerosís ima, es-
tuve d e acuerdo c o n todos los
q u e l e decían q u e n o debía
volver .
M u y
otra cosa
l e ha -
b í a dicho meses antes. P re -
g u n t á n d o m e u n a vez , en e l
curso d e l m e s d e noviembre
del 38 y hallán dono s todavía
en su
casa
de La
Barata,
cerca d e T arrasa , cuál e ra m i
sent i r
si
Negrín, como
ya le
había anunciado, - l e invi taba
a t r a s ladar se a Madrid o a
Cartagena, si se perdía Cata-
luña;
le di je si n
ambages
q u e
debía i r , y y o con é l , claro.
Esto respondía
a u n a
discu-
sión u n tanto violenta, inclu-
s o , q u e y o
había tenido
c o n
é l , pidiéndole a l versu impo-
tencia para hacer frente a la
s i tuación y el a b a n d o n o e n
q u e l e tenían lo s republica-
nos ( s in ánimo para hacer
f rente a Negrín, pero p i-
diendo a l Presidente que l e
relevara retirándole
l a con-
i
P r e s i d e n t e A z a ñ a
y el
Jete
d e l
Gobie rno , Negr ín ,
e n
B a r c e l o n a ,
e n
m a y o
d e 1 9 3 7
31
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f ianza
q u e l a s
Cortes
l e
vota-
b a n
s iempre) ,
q u e m e
dejara
m a r c h a r m e ,
y a q u e n o
dimi-
t í a é l , m e contestó: «Mien-
t r as l a gente siga dejándose
m a t a r ,
no ya
sólo
a l
gr i to
d e
¡Viva la República , s ino d e
¡Viva Azaña ,
y m e
d igan
el
Jefe
d e l
Gobierno
y e l
Gene-
r a l responsable d e l a s opera-
c i o n e s m i l i t a r e s q u e s e
puede resis t ir y q u e l a guerra
n o está perdida, m i deber
está e n aguan ta r aqu í» . Las
c i r c u n s t a n c i a s h a b í a n v a -
r iado ya en París. L a guerra
estaba perdida. Rojo, a l leer
e l
texto
de l a
d imis ión
de l
Presidente, protestó ante
él
d e l a s
Cortes
c o n u n
tele-
g r a m a , p r e t e n d i e n d o q u e
rect i f icara , fundándose
e n
que a é l no l e cabía respon-
sabi l idad
en l a s
operaciones
mil i tares , p o r s e r ésta de l
Minis t ro
de l a
Guer ra .
P u -
blicó u n ar t ícu loen Toulouse
d e l q u e nadie hizo caso, y m e
h a n d icho q u e después e n
Buenos Aires, u n libro in -
fame contra Azaña. No lo he
visto.
Cuando supimos p o r l o s p e -
r iódicos y la r ad io l a s noti-
cias, t a n confusas, de la
J u n t a d e Madr id , quis imos
creer todos q u e Casado y
Besteiro habían logrado p o -
nerse
a l
h a b l a
con e l G o-
bierno inglés
y
quizás
con e l
propio Franco. Sola ment e e l
Pres idente desesperaba d e
e s a esperanza nues t ra . E n
octubre había hablado e n
Barcelona c o n Besteiro d u -
rante cinco horas , y viendo
q u e d o n Julián estaba d e
a c u e r d o con é l en todos sus
p u n t o s
d e
vista
y en la
nece-
s idad d e hacer l a paz , l e p re -
guntó —pensando acaso e n
q u e pud ie ra ve r e l propio
Bes te i ro
u n a
solución—
c o n
quien contaba. Besteiro
le
había dicho
q u e c o n
nadie .
Y
e n cuan to a l a gestión q u e e n
n o m b r e d e Azaña había h e -
c h o e n
Inglaterra, mucho
a n -
t e s ,
siendo todavía Presi-
dente Largo Caballero, c o n
ocasión de la coronación d e
Jorge V, Besteiro tenía poca s
esperanzas
y a ,
dado
q u e n i
aquel Gobierno n i e l de Ne-
gr ín habían in tentado u n a
acción concret a respecto a la
buena disposición en que e l
S r . Edén y o t ros pro hom bre s
parecían haber acogido
la
d e l
Pres idente
de la
Repú-
blica española y aquél s u
Emb aja dor ex t r ao rd ina r io .
Re t i r ado e n Alta Saboya y
m á s
tarde
e n
Pyla-sur-Mer,
cerca
d e
Arcachon,
e l ex Pre-
s idente n o quiso e n m o d o a l -
u n o
mezclarse
e n l a s q u e r e -
a s , q u e
p r e s i d i d a s
p o r
Prieto y Negrín, ahondan
vergonzosamente
en e l ex-
t r a n j e r o
la
natural divis ión
entre lo s españoles. Publicó
u n
l ibro magníf ico
«La ve -
lada d e Benicarló», e n f r an -
cés , en París, y e n castellano,
e n Buenos Aires, escrito e n
lo s ocios a que l e condena-
b a n s u s Gobiernos en Valen-
c i a y Barcelona, en el curso
d e l a ñ o 3 7 . E s u n diálogo e n -
t r e personas representa t ivas
de la
vida española durante
la
guerra ,
que e l
a u t o r
s u -
pone reunidas a l aza r en el
conocido parador entre C a s -
tel lón y Valencia, q u e d a t í -
tu lo
a l
l ibro.
A
muchos
a m i -
g o s l e s h a
levantado ronchas.
Pero
el
cr iado
d e
casa
m e
dijo después d e leerlo e l año
pasado : «¿Y dicen que e se l i -
b r o n o
gusta? Será
a los mi-
nistros.. .» AI Pres idente le
hizo mucha gracia cuando se
lo
conté.
T r e m e n d a m e n t e d e s e n g a -
ñado de sus pr incipales co -
laboradores , recuerdo
q u e
hal lándonos comiendo,
e n
París todavía, c o n Vayo, A z-
cárate, dijo e l Presidente q u e
e n E s p a ñ a n o quedaba nada.
«¡Queda e l pueblo, s iempre
admir able », di jo enfática -
mente Vayo. E l Presidente
contes tó
que e so e ra un tó -
pico q u e , e n efecto, é l creía
conocer bien a l pueblo, pero
q u e e s o n o quena decir nada,
q u e e l Pueblo, e n definit iva,
e r a u n a m a s a a s i en abs t rac-
t o , q u e
hab ía
q u e
e n c a u z a r
y
de l a que había q u e elegir y
seleccionar a l a s personas ,
q u e n o s e hacían p o r genera -
ción espontánea».
Muchas veces después, d u -
r an te
s u
terr ible enferme-
d a d , q u e l e
hizo padecer
p ruebas d e santo, le he oído
dedicar senci l lamente
s u s
dolores
a
cuan tos
h a n
pade-
cido y padecen m á s q u e é l . E l
había dicho
e n u n
discurso
e n
Valencia,
e l
p r i m e r o
d u -
r a n t e
la
guerra: «Sea cual-
qu ie ra su f in , s e m e r o m p e r á
e l corazón y nadie sabrá
qu ién h a sufrido más».
Y a es tando enfermo recib ió
car ta
d e
Giral desde México
invi tándole
a
f i r m a r
e n
cali-
d a d d e e x Minis t ro u n man i -
f i e s to r epub l icano . G i ra l
forma par te c o n Mar t ínez
Bar r io
d e u n
Ateneo Salme-
r ó n .
Quieren,
p o r l o
visto,
r e -
t ro t r ae r
m á s l a
h is tor ia .
N o
pasan d e n banque te de l 11
d e febrero; n i l o s años n i las
catás t rofes p o r ellos. E l P re -
s idente l e s contes tó congra-
tu lándose d e q u e a l cabo los
r e p u b l i c a n o s
s e
hub iesen
dec id ido a hab la r , y que e s -
tuvieron convencidos de l a
pérd ida d e l a guerra; pero
que é l no se
cre ía l lamado
a
cooperaren ta les f i rmas . N o
creía q u e fuese para é l m o -
m e n t o
d e
re in tegrarse
a la
vida pública, para l a q u e
siempre estar ía dispuesto
o t r a vez , s i la opor tunidad
llegaba, donde estaba
o . . . en
Mestalla.
C o n
ello quer ía
d e -
c i r u n a v e z m á s q u e s e consi-
d e r a b a
t a n
lejos
de los
comi-
t é s d e
barr io como cerca
d e
los republ icanos e n masa y
u n o p o r u n o .
L e parecía absurdo el mani-
f iesto de los ex min i s t ros y ex
f u n c i o n a r i o s d e s t e r r a d o s ,
donde s e dice que s i s e r e s -
t a u r a la Consti tución de l 31
ellos,
e n
todo caso,
se
pres ta-
r ían a u n plebiscito (palabra
d e q u e abominaban cuando
el Pres idente la decía a l co -
m e n z a r la guer ra ) y si en él se
acep taba p o r l a Nación la
m o n a r q u í a ,
n o s e
opondr ían
32
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D . Manuel Azaña e n s u l e c h o d e m u e r t e , F a l l e c i ó e n Montauban (Franc ia ) , e l 3 d e n o v i e m b r e d e 1 9 4 0 , e n e l primer piso, habita
c ión número
2 , d e l
«Gran Hote l
d u
Midi» . (Fo tograf ía ,
E .
Mor in . Montauban) .
p o r l a
fuerza
a s u
ins taura-
ción.
Azaña creía q u e d e m o m e n -
to , es decir, e l a ñ o pasado, la
monarquía hubiera s ido
u n a
solución para la cuestión
pr imord ia l ,
q u e
t a n t o
le
a t o r m e n t a b a :
la de los
fusi-
lamientos
y los
pres os. Llegó
a decirme q u e s i é l supiera
q u e s u sacrificio evitaba el
de los
demás ,
s e
ofrecería
v o -
lun ta r iamen te
a s e r
juzgado
p o r
Franco.
N o f u e
difícil
convencerle d e q u e u n a d e
dos : o lo
fusilar ían com o
u n o
m á s , p o r enemigo número
u n o q u e fuese, o le dejar ían
a r r u m b a d o
en el
supuesto
desprestigio
q u e
pre tenden
haberle infligido c o n ob l i -
garle
a
huir d erro tad o. Creía,
sobre todo, q u e l o q u e h u -
biese
e n
España,
y que n i é l
n i
nadie podía
d e
momento
prever,
no se
ha r ía
p o r l o s
des ter rados d e Amér ica, sino
p o r l o s
mismos españoles.
Temía mucho, y con ese do-
lo r se ha muer to , q u e n o s u -
piéramoss ino degol lados
los
unos
a los
otros.
Unos días antes
d e
nuestro
rapto, recibió
el
Presidente
inop inadamente
la
visita
d e
Negrín, d e quien n o había-
m o s
vuel to
a
saber palabra.
Eran las 10 de la noche y yo
m e
ha l l aba
e n
casa
d e
Monti-
11a.
Cuando regresé,
ya se
hab ía i d o e l vis i tante. N o s
invi taba
al
Pres idente
y a mí
a
t r a s ladarnos
con é l a
Ingla-
ter ra . E l Presidente rehuyó
la
invitación: «¿No
te
pare ce
— m e
dijo—
q u e y o n o
debo
i r
c o n
Negrín
a
n inguna
p a r -
te?».
Gravemente enfermo
de l co-
razón desde marzo d e l a ñ o
pasado,
h a
muer to
e n M o n -
t auban , el 3 de noviembre, a
consecuencia ,
s i n
duda,
d e
m i
condena.
M e
mataban
p o r é l , y h a
muer to
p o r m í .
M e
cumple
l a
empresa deli-
cad í s ima d e g u a r d a r s u m e -
moria. Deja escri tas
l a s s u -
y a s
políticas,
q u e
tiene
m i
hermana. Deja as imismo,
i n c o m p l e t a ,
u n a
novela
magnífica, «Fresderal», co -
menzada hace doce años
y
q u e r e a n u d a b a e n s u s pocos
ocios. Ultimamente tenía
l a
supers t ic ión
d e q u e
s iempre
q u e l a r eanudaba le ocurría
algo. Escribiéndola est aba
e l
14 de abril, escondido toda-
v í a ,
a u n q u e
e n s u
propia
c a -
s a . M e dij o. entonces: « U n
m e s m á s d e
encierro
y la
t e rmino» .
F u e u n
comenta-
r i o a m i
noticia
d e q u e s e h a -
b í a p roc lamado la Repúbli-
c a .
¿Qué
n o s
cumple hacer?
Creo p o r m i pa r te q u e E s -
paña necesita
u n
Protector,
u n Gobernador general, u n
Dictador ,
s í , q u e
l ibremente,
enseñe a los españoles la
transigencia para vivir ,
n e -
cesaria
a
toda República.
Habremos, pues, ante todo,
r e in teg ra rnos
a u n
propósi-
t o , ant iguo y renovado d e
Acción Republicana.
(Fin de la
carta
de
Rivas Cherif)
33
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L os Once Hombres
de la Televisión Española
David Díaz
# / N
estos días está
a
punto
de ser
aprobado
por el
Parlamen-
# \ to lo que
habrá, forzosamente,
de
abrir
una
nueva etapa
del organismo público RTVE: el Consejo de Administración. Consejo
que junto al nuevo Director General nombrado por el Gobierno habrán
de
regir
el
monopolio estatal
y
romper
con
toda
una
etapa oscura
de la
historia
de los
medios
de
comunicación audiovisuales
del
Estado
en
España.
Para comprender mínimamente
la
historia
de
RTVE basta fijarse
en
once nombres propios
que
configuran veinticuatro años
de su
existen-
cia. Son nombres políticos que llevan pareja toda una historia política.
34
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E
N 1951, e l
General Franco crea
e l Mi-
nister io
d e
In formación
y
T u r i s m o
y
pone
a l
f ren te
d e l
mismo
a
Gabriel Arias
-
Salgado, padre d e l actual Director General
d e
RTVE (Fernando Arias
-
Salgado Montal-
vo) .
La Dirección General d e Radio difusi ón, exis-
tente desde
1 9 4 5 ,
pasa
a
d e p e n d e r
d e l
recién
creado Minister io
y
ser ía p rec isamente
e n
1951
cu an d o
s e
instalase
l a
p r imera emisora
exper imenta l d e T V E , en c lav ad a e n u n p e -
queño chalet
d e l
madr i leño Paseo 'de
l a Ha -
bana. U n excedente p resupuesta r io d e ocho
millones
d e
pesetas hace posible
l a
Televi-
sión
en un
país donde
u n
apara to recep tor
costaba 16.000 pesetas.
E l 2 8 d e
o c tu b re co men zab a
la
p ro g rama-
ción regular
d e T V E .
Atrás qued an ocho añ os
(1948-1956) experi men tal es s i n horario fijo.
E s e 2 8 d e o c tu b re h a p a s a d o a l a histor ia , c o n
u n a
p ro g ramac ió n
y c o n u n
discurso inaugu-
r a l d e l
min i s t r o
d e
In formación
v
Turismo:
«Hoy, día 28 de octubre, domingo, día de
Cristo
Rey, a
quien
ha
sido dado todo
el
poder
de los
Cielos
y en la
Tierra,
se
inauguran
los
nuevos equipos
y
estudios
de la
Televisión
Es-
pañola. Mañana,
29 de
octubre, fecha
del XX-
XIII Aniversario de ¡a Fundación de la Falan-
ge ,
darán comienzo
de una
manera regular
y
periódica, los programas diarios de televisión.
Hemos elegido estas do s fechas para proclamar
El ed i f ic io d e l p a s e o d e L a H a b a n a , p r i m e r a s e d e d e T V E , e l d í a de l a i n a u g u r a c i ó n d e a q u e l l o s m o d e s t o s e s t u d i o s e n 1 9 5 a
35
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 36/132
así los dos
principios básicos, fundamentales,
quehan
de
presidir, sostener
y
enmarcar todo
el
desarrollo
fu
turo
de la
televisión
en
España:
la
ortodoxia y rigor desde el punto de vista reli-
gioso
y
moral,
co n
obediencia
a las
normas
que
en tal materia dicte la Iglesia Católica, y la
intención
de
servicio
y el
servicio mismo
a los
principios fundamentales y a los grandes idea-
les del
Movimiento Nacional. Bajo esta doble
inspiración
y
contando
con el
perfecciona-
miento técnico, artístico, cultural
y
educativo
de los programas, que han de ser siempre ame-
nos y
variados, espero,
co n
vuestra colabora-
ción, que la Televisión Española llegará a ser
uno de los
mejores instrumentos educativos
para el perfeccionamiento individual y colec-
tivo
de las
familias españolas.
Quedan inaugurados los nuevos equipos y es-
tudios de la Televisión Española. ¡Viva Fran-
co ¡Arriba España »
Aproximadamente 3 .000 aparatos recepto-
r e s c a p t a r o n l a s palabras inaugurales de l
minis t ro . Aparatos q u e e n s u mayoría esta-
b a n
ubicados
e n
centros oficiales
d e l
á rea
d e
Madrid .
Después de la car ta d e ajuste, cabecera d e
presentación
y la
misa oficiada
p o r e l
«pre-
lado domést ico d e S u Sant idad, monseñor
Boular t» , e n u n a l tar ins ta lado en e l estudio,
pres id ido p o r u n a imagen d e Santa Clara,
«Patrona de l a Televis ión Española», apare-
c ían l a s p r imeras pa lab ras d e l entonces D i-
rector General
d e
Radiodifus ión
y
Televi-
s ión, Jesús Suevos Fernández, el p r imero d e
toda
la
his toria
de l a
Dirección General.
Jesús Suevos, ferrolano como Franco, nació
el 12 de d ic iembre de 1907 . Desde l o s pr ime-
r o s momentos d e Falange se adscr ib ió a l
nuevo movimiento pol í t ico par t ic ipando
a c -
t ivamen te . Cuando contaba 2 6 años d e edad
(1933)
f u e u n o d e l o s
f u n d a d o r e s
de l a F a -
lange gallega, en l a que mili tó desde s u s o r í -
genes. Poco después, José Antonio Primo
d e
Rivera le nombró primer jefe terr i torial .
Duran te l a Guerra Civil, Jesús Suevos actuó
com o jefe d e cen tu r ias en e l Alto de los Leo-
n e s . E l primer cargo oficial , f inalizada l a
guerra ,
q u e
ostenta
es e l de
jefe provincial
d e l Movimiento d e Pontevedra, durante tres
años. En 1937 e s nombr ado d i r ec tor d e l d i a -
r i o « E l
Pueblo Gallego»,
e n
Vigo.
E n agosto de 1940 presta servicios como
agregado d e Prensa en l a e m b a j a d a de L i s -
b o a p o r u n período d e tres años, pu es sería e n
1 9 4 3
cuando abandonase
la
capital lusitana
para ejercer e l mismo cargo en la e m b a j a d a
d e París , desde diciembre d e l c i tado a ñ o
hasta f ines
d e 1 9 4 4 , a ñ o e n
el
q u e
vuelve
a
España para d i r ig i r l a revista «Fotos» e in-
corporarse
a las
recién creadas Cortes fran-
quistas , donde h a permanecido has ta s u d i -
solución, e n ca l idad d e procurador .
E n 1 9 5 1 , c reado e l Minister io d e Informa ción
y Turismo, toma posesión de la Dirección
General
d e
Radiodifus ión
y
Televisión; serí a
el 28 de ju l io exactamente . Abandona l a d i -
rección d e «Fotos».
También os tentó
el
cargo
d e
Jefe Nacional
d e l S ind ica to d e l Espectáculo . F inal izada la
e tapa d e Televisión, vuelve a «Fotos» y es
nombrado Director General
d e
C inemato -
grafía y Tea t ro p o r e l quinto gobierno d e
Franco.
1 9 6 4 e s e l a ñ o c o n m e m o r a t i v o d e l o s «XXV
años d e Paz», y comienza con l a pues ta e n
m a r c h a de l I Plan d e Desarrollo. E n este a ñ o
Suevos
e s
nombrado pr imer Teniente
de Al-
calde d e Madrid, cargo q u e e jercerá duran te
quince largos años
de su
vida
a l
servicio
d e l
Régimen.
Durante diez años (1965-1975)
h a
t r aba jado
en e l
diario «Arriba» ejerciendo
e n
mul t i tud
d e
ocasiones como editorialis ta.
Ser ía e n nov iembre de 1976 cuando s e discu-
t iera en l a s Cortes, l a s ú l t imas d e l f ranquis -
m o , e l Proyecto d e Reforma Polít ica. Entre
«Hoy, d í a 2 8 d e o c t u b r e , D í a d e Cr i s to Rey . . . Quedan Inau gurados
l o s n u e v o s e q u i p o s y e s t u d i o s de l a Te lev is ión Española . {Viva
F r a n c o i Arr iba Esp aña » . C o n e s t a s p a l a b r a s a b r í a la e m i s i ó n e l
e n t o n c e s m i n i s t r o
d e
Información , Gabr ie l Ar ias Sa lgado .
3 6
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El
f o l k l o r e l l e n ó c e n t e n a r e s
d e
m i n u t o s
e n l a
p r o g r a m a c i ó n
d e l a
p r imi t iva te lev is ión .
lo s
trece votos
e n
cont ra
s e
encon t raba
el de
Jesús Suevos, junto
a l os de
Blas Pinar
y
Girón.
S e
acercaba
s u
entierro como conse-
jero nacional d e l Movimiento.
Actualmente está jubilado, t iene
7 2
años,
y
real iza colaboraciones esporádicas e n d i a -
rios como
« E l
Alcázar»,
« E l
Imparcial». . .
«y
e n
cualquier otro». Jesús Suevos
s e
siente
orgulloso de se r «e l único Jefe territorial v i-
v o ,
nombrado
p o r
José Antonio».
E s
mili-
tante
d e
Falange
de l as
JONS ,
q u e
dirige
Raimundo Fernández Cuesta.
Aquel la primavera
de 1957 l e
t r a jo
a
Suevos
el
abandono
de los
hilos
d e « l a
caja tonta».
E r a e l
momento
d e l
for ta lecimiento
d e l « c a -
rrerismo» y d e l o s Planes d e Estabi l ización.
Había
q u e
dejar paso
a u n
nuevo personaje
en la Dirección General: José María R e -
vuelta Prieto.
Revuel ta nace
en
1917, a la sombra de l a
Revolución d e Octubre, y a los 16 años, a u n -
q u e é l l o desmiente , s e afil ia a l a s JONS d e
Valladolid. Desde entonces perteneció
a la
Vieja Guardia.
E n 1 9 4 5
gana
l a s
oposiciones
d e
abogado
del
Estado, cuyo cargo ejercería
e n
Alicante
p o r
el período d e u n a ñ o , dado q u e e n 1 9 4 9 e s
nombrado Gobernador Civi l
d e
Córdoba,
donde permanece hasta
1 9 5 5 , a ñ o e n e l q u e
e s
n o m b r a d o
p o r
Girón Director General
d e
Trabajo . Parale lamente e s designado Presi-
dente
de l a
Federación Española
d e
Atletis-
m o , act ividad a l a q u e apresta dedicación
«por falta d e t i empo». S u s vínculos con e l
depor te
l e
vienen
d e l a ñ o 4 1 , e n q u e f u e c a m -
peón absoluto d e longi tud e n Valencia.
E n e l
m i s m o
a ñ o e n q u e
Franco inauguró
el
primer al to horno, e n Avilés, a l q u e baut izó
con e l
n o m b r e
d e
«Carmen», José María
R e -
vuel ta e s nombrado Director General d e R a -
diodifusión
y
Televisión
p o r el
mismo minis-
t r o q u e nombrase a s u antecesor. Era e l 27 de
37
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J e s ú s Su e v o s Fe r n á n d e z . P r i m e r D i r e c t or G e n e r a l
d e
Radiodifu
s ión
y
Te lev i s ión , c a r go
q u e
o c u p ó d e s d e J u l i o d e
1 9 5 1 a l a
pr ima
v e r a d e 1 9 5 7 .
abr i l
d e 1 9 5 7 . A ñ o d e
acon t ec imien tos
e n
RTVE.
L a
primitiva Dirección General
d e
Radiodifusión integra
l o s
servicios
d e T V E .
Gabriel Arias Salgado dota
a T V E d e u n a
revista semanal q u e nace c o n e l nombre d e
«Telediario».
L o q u e m á s
tarde sería
e l a c -
tual «Teleradio». E n otoño, aparece e l p r i -
m e r
n ú m e r o
y so n y a
30.000 aparatos recep-
tores e n toda España l o s q u e cap t an e l p r i -
m e r f i lme nor teamericano emi t ido p o r T V E
(«Pat ru l la d e Tráfico»).
e
L a
e t apa
d e
Revuel ta
e n
RTVE
e s u n a
etapa
m a r c a d a
p o r l o s
avances tecnológicos, pues
e n 1 9 5 8 T V E
adqui r ía
su
primera Unidad
Móvil , hab ían come nza do
lo s
t r aba jos
d e e n -
lace hertziano Madrid
-
Barcelona,
y p o r
pr imera
v e z s e
ofrecía
u n
f i lmado
d e u n e n -
cuentro futbol ís t ico: Francia - España , j u -
gado el 13 de marzo y emit ido t reinta horas
después e n España . E r a l a primera experien-
c i a d e
enlace
c o n u n a
Televisión extranjera.
E n este mismo a ñ o T V E con t ra tó lo s servi-
cios d e l a C B S (Columbia Broadcast ing S y s -
t e m ) y d e U P (United Press), agencias q u e
enviaban todo tipo d e información interna-
cional ,
v í a
nor teamericana.
E n e l m e s d e
jul io
s e
a lzaba
la
tor re
d e
Tele-
visión
q u e
sería baut izada como
L a
Bola
de l
Mundo, s i tu ada en e l puer to d e Navacerrada.
E n 1 9 5 9 , T V E
ingresa
e n
Eurovisión.
E n
1960, el 14 de
abri l comienzan
l a s
pr imeras
emisiones desde
lo s
es tudios Miramar ,
d e
Barcelona.
E n 1 9 6 1 se
celebran
l a s
oposicio-
n e s a
Técnicos
d e
In fo rmac ión
y
Tur i smo ,
y
José María Revuelta forma parte d e l t r ibu-
n a l q u e ap robar í a a hombres como Rafael
Ansón Oliart,
e l
mismo
q u e
quince años
m á s
t arde ocupara
e l
pues to
d e s u
examinador .
T a n
sólo
le
q u e d a
u n a ñ o a
Revuel ta para
comenzar s u s contactos empresar ia les . E n
1 9 6 3 , u n a ñ o
después
de su
cese, José María
Aguirre Gonzalo, director general
d e
Agro-
m á n , l e
encomienda
l a
tarea
d e
r educ i r
a l
m á x i m o
e l
número
d e
accidentes laborales
en la e m p r e s a q u e regenta.
H o y p o r h o y , e l
señor Revuelta Prieto
es se -
cretar io
d e
Cala t rava, empresa para
l a i n -
dustria petroquímica, cuyo objet ivo e s l a f a -
bricación
y
ven t a
d e
cau cho sintét ico
y
neg ro
d e h u m o e n l a p l an t a d e Gajano (Santander) ,
pol iet i leno
d e
al ta densidad
y
butadieno
e n
la
p lanta
d e
Puertollano (Ciudad Real
y b u -
tadieno
en la
p l an t a
d e
Pobla
d e
Mafumet
(Tarragona) .
A su v e z e s
Consejero Secret ario
d e
Papeleras Reunidas ,
S . A .
(PRSA), cuyo
objet ivo
es l a
fabr icación
y
venta
d e
papel ,
c o n u n
capi ta l , desembolsado to ta lme nte ,
d e
1.539.772.500 pesetas.
También presta servicios
en e l
Ministerio
d e
Comercio
e n
cal idad
d e
abogado,
a l
margen
d e d i sponer d e u n a asesoría jurídica en la
madri leña cal le Orense.
A este homb re, q u e s e hal la e n posesión de la
Gran Cruz
d e l
Mérito Civil, Gran Cruz
de l
Mérito Agrícola
y
Encomienda
c o n
Placa
d e
la
Orden
d e
Cisneros
a l
Mérito Político,
no l e
agrada recordar
su
etapa televisiva, porque
« lo
único
q u e
hice», según
n o s
cuenta, «fue
poner antenas
p o r
toda España».
E n 1 9 6 2 se
ab re
u n
nuevo episodio
e n l a D i -
rección General
d e
Radiodi fus ión
y
Televi-
s ión, cuyo protagonista
e s
R o q u e
P r o
Alonso. Pero quien ejerce
el
ve rdadero
p a -
p e l d e
pro tagonis ta
es e l
recién nombrado
minis t ro d e In fo rmac ión y Tur i smo. Homb re
ai roso , amante
d e
l l evar d i rectamente
s u s
cosas,
s in
i n t e rmed ia r ios
y
personaje
d e a c -
t ua l i dad .
E r a
Manuel Fraga Ir ibarne quien
sus t i tu ía ,
e l 10 de
julio,
a
Gabr iel .Arias-
Salgado,
q u e
fallecería poco después
d e
a b a n d o n a r
el
Ministerio.
C o n s u
desapar i -
ción también
s e i b a
aquel lo
d e
«Con Salgado
todo tapado».
E l
momento
q u e l e
toca vivir
e n
RTVE
a
Roque
P r o ,
para suerte
o
desgracia,
e s u n
m o m e n t o
e n e l q u e l o s
acont ecimi entos rele-
vantes
e n « l a
casa» bri l lan
p o r s u
ausencia,
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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para la carrera pol í t ica d e u n hombre de 50
años
con e l
cargo
d e
teniente provisional
d e
Artillería y profesor en la Academia de l
mismo arma. También e s abogado.
Roque P r o n o quiso habl arno s de su episodio
televisivo,
n i t a n
s iquiera
de su
vida. «Pre-
gunte usted e n RTVE p o r m i gest ión», n o s
comentó.
El 20 de
julio
de 1962 es
nombrado Director
General d e Radiodi fus ión y Televisión,
donde
« lo
único
q u e
hice», según afirma,
«fue servir a ¿ a i patr ia».
Entrevistado
u n
veterano Jefe
d e
División,
algo contó sobre Roque P r o . «Roque montó
el Centro Regional d e Canar ias , y a los pocos
días
de la
gestión
n o s
ab razó
c o n
l ág r imas
e n
los ojos despid iéndose d e RTVE » . Segú n este
mando in termedio , q u e « t rabajó como u n
burro» en Canarias , «porque antes todos h a -
cíamos
d e
todo», «Roque puso 400.000 pese-
t a s d e s u bolsillo», dado q u e e l presupuesto
n o cubr ía los gastos d e es tancia en Cana rias ,
«sin consultar con e l ministro. Dinero q u e
tardó diez años
e n
cobrar».
P r o
Alonso, anteriormente
a s u
nombra-
miento, ejercía e l cargo d e Inspector - Asesor
General de l a Organización Sindical y t a m -
bién
f u e
Vicepresidente
de la
Comisión
d e
T r a b a j o en l a s Cortes , miembro d e l Consejo
de l a
Unión In terpar lamentar ia
y
Consejero
Secretar io d e l Banco Rural y Mediterráneo.
Desde
1 9 6 4 , a ñ o e n q u e
d imi t ió mediante
oficio registrado, dado q u e « d e boquil la n o
m e hicieron caso», lo único q u e h a hecho h a
sido «tener 16 añ os más», según palab ras del
propio Roque P r o Alonso, poseedor d e d o s
Cruces Rojas al Mérito Militar, tres Cruces
d e Guerra y l a Gran Cruz de la Orden d e
Cisneros.
U n nuevo abogado s e hace con l a r iendas d e
L o t p r i m e r o s a p a r a t o s r e c e p t o r a s e s t a b a n u b i c a d o s e n l o s c e n t r o s o f i c i a l e s d e Madrid . David Cubado, e l t e r c e r o p o r l a d e r e c h a en l a
fo tog ra f í a ,
l a V o z d e l o s
«Dia r lo s hab lados»
y l o s
d e s f i l e s
d e l a
Victoria,
h o y
c o n t i n ú a
d e
J e f e
d e
L o c u t o r e s
e n
P r a d o
d e l R e y .
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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RTVE: jesús Aparicio Bernal. Con é l co-
mienza
l a
en t r ad a
d e l
Opus
en e l
medio.
E n 1 9 6 1 f u e
nombrado, gracias
a l
entonces
m i n i s t r o
d e
E d u c a c i ó n , J e s ú s R u b i o
García-Mina,
d e
quien
e s
discípulo, jefe
n a -
cional
d e l S E U . S u
tarea consistió
e n
agluti-
n a r l a s
tend encias existentes
en e l
Sindicato,
n ac id as a raíz de l a cr isis gubernamental del
5 6 . Ante la incapacidad para el iminar l a s
cr í t icas
a la
Universidad
á e
Navarra (Opus)
e s
cesado
en e l
cargo.
Ejerció
d e
Consejero Nacional
d e
Educa ción,
m i e m b r o
de l a
Comisión Española
de la
UNESCO, Consejero d e l Pa t rona to d e Igual-
d a d d e Oportunidades, Consejero d e Empre-
s a s d e l I NI ( Inst i tuto Nacional d e Industria),
Presidente
d e l
Sindicato Nacional
d e
Papel
y
Artes Gráficas
y
p ro cu rad o r
e n
Cortes.
El 26 de marzo de 1964 es nombrado Direc-
t o r
General
d e
Radiod i fus ión
y
Televisión.
Duran te
s u
estancia
en e l
cargo, Franco
inauguró el Centro d e Producción d e P r o -
g ramas d e Prado d e l Re y ( 1 8 d e ju l io d e
1964),
se
inicia
l a
emisión
d e
p ro g ramas
p o r
la
Segunda Cadena
a
través
d e
ondas
d e U H F
desde Madrid (1965)
y s e
extiende,
u n a ñ o
m á s
tarde, dicha Cadena
a
Barcelona.
El 24 de
marzo , inesperadamente ,
e n
víspe-
r a s d e l
Festival
d e
Eurovisión,
e l
represen-
tan te español
J . M.
Serrat dir igió
u n a
car ta
a
la
Dirección
d e
Televisión Española, expo-
n iendo
q u e s e
re t i ra r ía
de l a
competición
s i
n o e r a
au tor izado
a
can ta r
e n
ca ta lán .
A c o n -
t inuación, Serrat f u e sus t i tu ido p o r Massiel.
L a Dirección d e T VE , c o n l a agudeza q u e
s i emp re l e ha caracter izado, est imó q u e S e -
r rat pretendía d a r a s u ac tuac ión u n sentido
político. Massiel, para gloria d e RTVE y Es -
paña, obtuvo
el
p r imer p remio
en e l
Festiv al
d e
Eurovisión, celebrado
e n
Londres.
E l Ré -
gimen había puesto u n a pica e n Flandes, e n
e l
polémico
a ñ o 1 9 6 8 .
Acabada
s u
glor iosa estancia
e n
RTVE,
e l
señor Aparicio Bernal s e decide p o r l a e m -
presa pr ivada.
E s
Presidente
d e l
Consejo
d e
Adminis t rac ión d e Ageurop Ibérica, S. A.,
desde
1 9 7 3 .
E m p r e s a
q u e
posee
u n
capital
social
d e
1.500.000
d e
pesetas,
y q u e e l
señor
Aparicio Bemal figura como accionista c o n
5 2 5 acciones. E n noviembre d e 1 9 7 6 e s a m-
pl iado e l cap i ta l a 6.000.000 d e pesetas. E n
dic iembre
d e l
m i s m o
a ñ o e s
n o m b r a d o
C o n -
sejero Delegado.
E l ob je to de l a sociedad es la p romoción de la
imagen
d e
empresas, personas, estrategia
social, relaciones públicas y otras act ivida-
d e s
análogas.
E s
digno recordar
q u e
Ageurop
Ibér ica mantuvo estrechas relaciones
c o n
RTVE durante
l a
c a m p a ñ a
d e
publ ic idad
de l
re feréndum para
la
aprobac ión
de l a
Refor-
m a .
E n l o s
a lbores
de l año 77 se
const i tuye
e l
Consejo-General d e RTVE, d e l q u e e l señor
Aparicio Bernal pasó a formar par te .
Tamb ién h a sido Consejero de l a Empresa
Nacional d e Petróleos d e Navar ra y d e E x -
plotaciones Petrol íferas
d e l
Sah a ra ,
S . A . ,
vicepresidente y consejero delegado d e E n -
t e l ,
Compañía Española
d e
Telecomunica-
ciones,
S. A. ,
Director general
d e
Celulosas
d e
Ex t r emad u ra ,
S. A.,
Consejero
d e l a E m -
presa Nacional d e Invest igación y Explota-
ción d e Petróleo, S. A. (ENIEPSA). Esta ú l -
tima posee u n capital d e 2.500.000.000 d e
pesetas, cuyo objeto social es la investiga-
ción
y , en su
caso, explotación
d e
hidrocar-
buros
e n
todo
el
terr i tor io nacional .
A su vez ,
e l
señor Aparicio Bernal
e s
vocal
d e
dicha
empresa .
T rasp asa r
l a
v e r j a
d e
Prado
d e l Re y h a
sido
t a n
difícil como saltar
l a s
murallas
d e
Avila
d e u n
solo intento. Pero
lo s
h o mb res
d e l Ré -
gimen eran capaces
d e
batir todo tipo
d e
récords.
El 7 de
noviembre
d e 1 9 6 9 u n
nuevo perso-
na je
s e
hace cargo,
a
ins tanc ias
d e l
ministro
pertinente (Sánchez Bella)
d e l
ins t rumento
RTVE.
E s
l icenciado
e n
Derecho, abulense,
camisa azul y h o mb re d e rabiosa actualidad.
S u
nombre: Adolfo Suárez González.
E l nuevo Director General, q u e sólo con ta ba
t r e sañ o sen e l in i c io d e la G ue rr a Civil, posee
u n «cur r icu lum v i tae» ex t remadamente l a -
borioso.
H a
sido «extra» cinematográfico
j u n t o
a
Sofía Loren
en e l
rodaje
d e
«Orgullo
y
Pasión»
y
ac tu a lmen te
e s
Presidente
d e l Go -
bierno.
e s ú s Su e v o s , e n s u é p o c a d e Di rec to r Gene ra l d e Rad iod i fu s ión
y Te lev i s ión , e n amigab le d iá logo c o n Ramón Se r rano Suñe r .
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Con 23 años e s «oficial interino» d e Benefi-
cencia en el Ayuntamiento d e Avila. E n 1956
entra en la Secretar ía d e l Gobernador F e r -
nando Herre ro Tejedor, quien a lo largo de su
vida patrocinará la car re ra d e Suárez. Con
25 años recién cumplidos entra en e l Regis-
t r o d e Procuradores d e l limo. Colegio d e M a -
drid.
A
pr incipios
d e 1 9 5 8 ,
siguiendo
l o s p a -
sos de l falangista y supernumerar io opus-
deísta Herrera Tejedor, se ocupa d e s u secre-
taría personal. Sería a fines d e este a ñ o
cuando Suárez comenzaría a f recuentar
char las d e l Opus Dei .
E n 1959-asciende a Jefe d e Gabinete T é c -
nico d e l Vicesecretar iado en el edificio d e
Alcalá, 44 . Desde 1961 y durante tres años
ejerció de secretario general d e l o s Cursillos
d e Administración Local, celebrados en Pe-
ñíscola (Castellón).
A
f inales
d e a ñ o e s
Jefe
d e
La
cons trucc ión
d e l
nuevo edif icio
d e
Telef is ión Española,
e n
Prado
d e l R ey , a
c o mie n z o s
d e l a
d é c a d a
d e l o s
sesenta .
Inauguración
d e l o s
nuevos es tudios
d e TV E, en
Prado
d e l R e y — e l 1 8 d e
Julio
d e
1964—
p o r e l
e n to n c e s J e f e
d e l
Estado, Franco.
(Momento d e l d i s c u r s o d e aper tura , d e l en tonces minis tro d e Información y Turismo, Manuet Fraga Iribarne).
Inspección de los Planes Provinciales. E l año
siguiente le permi te la en t r ad a en la Presi-
dencia d e l Gobierno, haciéndose cargo de la
Adjuntía
d e
Relaciones Públicas.
En 1963 lo-
g r a l a Jefatura d e l Servicio Jurídico d e l
Frente de Juventudes. C o n s u en t r ad a en el
Instituto Social de la Marina, y a s o n tres
puestos d e t raba jo remunerado . Y por s i
fuera poco, e l 19 de noviembre del 64, es
miembro d e l a s Comisiones Asesoras de Pro-
gramación e n T V E , e s t an d o en la Dirección
General Jesús Aparicio Bernal. Le faltaría
menos
d e u n a ñ o
para pasar
a l
Ministerio
d e
Información
y
Tur ismo
c o n
carácter
d e
«agregado» y a la vez dir igir la p rograma-
ción d e T V E .
Desde entonces Avila será noticia perma-
nente en la pequeña pantal la , y T V E s e c o n -
41
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 42/132
En la
fo tograf ía , Feder ico Gallo en trev i s tando
a
J o s é
M .
-
Pemón, ante
l a s
c á m a r a s
de la TVE,
d u r a n t e
u n o d e l o s
espac ios te lev is ivos
m á s p o p u la r e s de l a época : «Es ta e s s u vida».
vertía en el trampolín para lanzarse a las
elecciones d e procurador e n Cortes por e l
tercio familiar, máxime cuando de 1965 a
1967 ejerce en la Jefa tura d e Programas.
No le
bas taba
a
Suárez toda
la
responsabili-
d a d q u e ostentaba, y continuó acaparando
parcelas d e poder.
El 11 de junio de 1968 es nombrado Gober-
nador Civil
d e
Segovia
y e l año
siguiente
le
depara u n buen obsequio: la Dirección Gene-
r a l d e Radiodifusión y Televisión.
Cuando e l Príncipe Juan Carlos, hoy Rey,
inauguró la Casa de la Radio, e l 20 d e octub re
de 1972, Suárez estaba a su lado. Pero n o sólo
so n inauguraciones en la e tapa d e RTVE. E s
ésta u n a e tapa marcada po r l a labo r, orques-
tada desde la picota m á s alta d e l Régimen,
censorial d e forma extra ordi naria . Censura y
represión se unif icaron a l unísono y l o s t r a -
bajadores d e RTVE padecieron la s ¡ras del
poder.
En los comienzos de l año 71 se produce la
primera acción de los t r aba jadores d e l m e -
d i o , p lasmada e n u n a concentración. Los
trabajadores estaban reclamando la publi-
cación de la Ordenanza Laboral , q u e s a l -
drían
e n
agosto
d e l
mismo
a ñ o ;
pero también
salieron a la luz un buen número d e sancio-
n e s , ap rox imadamente 50 , en t r e l a s cuales la
Dirección reclamaba e l despido, q u e nunca
lograron, de 16 t rabajadores .
En e l mes de febrero de 1972 se produce la
expulsión d e seis profesion ales d e T V E , entr e
l o s que se encuentran tres representantes
sindicales. Fueron acusados d e asociación
ilícita y prop aga nda i legal. E l fiscal pidi ó u n
total
de 22
años
d e
reclusión.
L os
t rabajado-
r e s de RTVE respondieron serenamente ante
este hecho. Según uno de l o s procesados,
«fue u n a respuesta responsable. Realizar
cualquier t ipo d e movilización significaba
guillotinar e l movimiento obrero. Eso es lo
q u e pre tendía la dirección».
Este acontecimiento tuvo repercusión
en to-
d o s l o s medios d e comunicación, excepto e n
RTVE.En octubre de 1977 los fue apl icada la
amnistía laboral .
Siendo procurador
y
Director General,
e n
1972, comienza a interesarse po r l o s nego-
cios. Primero f u e u n a productora cinemato-
gráfica, donde logra veinte millones d e pese-
t a s anuales, después sería, en 1973, la presi-
dencia d e YMCA, empresa inmobiliaria q u e
estafó a u n buen número d e socios. En 1976,
e l presidente e r a su amigo Luis Angel de la
Viuda, y e l secretario general accidental, su
cu ñad o Aurelio Delgado. Tam bié n eran visi-
bles rostros televisivos co mo el del reverendo
padre
J . A.
Sobrino, miembro
de la
Junta
directiva d e YMCA.
E l olfato d e Adolfo Suárez se agudizó y pidió
la dimisión en la Dirección General, pero n o
saldría m a l parado, dado q u e s u nombra-
miento como Presidente d e ENTURSA,
4 2
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 43/132
(Empresa Nacional d e Turismo, S. A.), de-
pendiente d e l INI , n o t a rdó e n hacerse reali-
d a d . Cuando Adolfo Suár ez aba ndo na l a p re -
sidencia d e ENTURSAdeja u n a deuda de mi l
ochenta y tres millones d e pesetas.
E l paisaje natural de la Sierra d e Gredos le
lleva a Suárez a poseer doscientas acciones,
p o r
valor
d e d o s
millones
d e
pesetas,
d e
PROGRESA (Promocione s d e Gredos, S. A.),
cuyo objetivo es la urbanizac ión y explota-
ción inmobiliaria en la sierra abulense. Los
inseparables L. A. de la Viuda y Aurelio De l-
gado n o podían dejarle solo ante ta l riesgo.
Cuando PROGRESA intentaba urbanizar
parte de la Sierra d e Gredos, e l accionista
d o n Adolfo posee ya la car te ra d e l Movimien-
t o . Eran d o s formas dist intas d e mantener
bien segura la «cartera».
E l Consejo d e Ministros de l 24 de julio d e
1975 nombra a Adolfo Suárez Delegado del
Gobierno en la Compañía Telefónica Nacio-
n a l d e España.
Paralelamente engrosaba l a s filas de la
UPDE (Unión d e l Pueblo Español) e n cali dad
d e Presidente Coordinador.
J o s é
M.
fl
Revuelta Prieto, Director General
d e
Radiodi fus ión
y
Televisión
d e
abril
d e 1 9 5 7 a
julio
d e 1 9 6 2 .
(Fotograf ía cor tes ía
d e
TELEDIARIO, t om ad a
c o n
ocas i ón
de la
inauguración
d e l a
torre
d e
Televisión
q u e
ser ia baut izada como
La
Bola
d e l
Mundo,
s i t uada
en el
pue r t o
d e
Navacer rada) .
Al señor Revuelta Prieto n o l e ag r ada r ecor da r s u e tapa te levis iva porque «l o único q u e hice'», según n o s cuenta , «fue poner antenas
p o r
toda España».
43
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E l verano de 1976 le lleva a la cresta del
Gobierno; Adolfo Suá rez Gonz ález, e l mis mo
q u e figura en el Censo Laboral d e RTVE con
categoría d e Programador y e n si tuación d e
excedente, e r a nombrado Presidente de l G o-
bierno el 7 de jul io de 1976.
Pero, aunqu e la Presidencia d e l Gobierno no
h a
variado desde
e sa
fecha,
no
pod em os decir
lo mismo de l organismo RTVE, n i desde esa
fecha n i desde juni o de l 73 , qu e abandonó «la
casa» el actual Presidente.
Con la
ent rada
de su
sucesor eran seis
los
hombres q u e habían pasado po r l a Dirección
General de Radiodifusión y Televisión en el
período d e veintidós años d e existencia. Y el
número seis lo hacía
Rafael Orbe Cano,
e l
hombre d e m á s breve estancia e n RTVE.
Fueron casi siete meses dedicado a l servicio
d e l
organismo.
Orbe e s santanderino, nacido el 10 de di-
ciembre de 1936, amigo d e hombres como
Laureano López Rodó y Rodolfo Martín V i-
l l a , con los que colaboró estrechamente. E s
licenciado e n Derecho p o r l a Universidad d e
Madrid, en l a que ejerció como Delegado del
SE U en 1958 y 1959. También e s Diplomado
e n Ciencias Sociales p o r « L a Alianza France-
s a » . H a e jerc ido d e profesor ayudante de cá -
tedras
d e
Hacienda Pública
y
Derecho
A d-
ministrat ivo en l a Universidad d e Madrid,
Vocal de l a Ponencia d e Desarrollo Regional
y de la Comisión d e Es t ruc tu ras y Servicios
Urbanos de l I I Plan d e Desarrollo.
Orbe Cano, m u y ligado a Carrero, en 1964
i
ngresó
en e l
Cuerpo
d e
Abogados
d e l
Est ado,
prestando servicio en la Delegación d e H a -
cienda y Tr ibunales de su tierra natal, S a n -
tander , hasta octubre de 1965.
En e sa misma fecha f u e designado Subdirec-
t o r
general - jefe
de l
Servicio Central
de Pla-
n e s Provinciales de l a Presidencia de l G o-
bierno, estando d e Subsecretario de l a Presi-
dencia Luis Carrero Blanco.
F u e también secretario de la Ponencia d e
Localización Geográfica de la act ividad eco -
nómica
de l I
Plan
de
Desarrollo
y
secretario
de la Comisión Interminister ial d e Planes
Provinciales.
E n abri l de 1966 f ue designado Vicesecreta-
r io General Técnico de l a Presidencia de l
Gobierno, cargo en e l que prestó servicios
hasta el 23 de enero de 1970 , dado qu e e se d í a
f u e nombrado Gobernador Civil y Jefe P r o -
vincial d e l Movimiento d e Valencia.
e l
artículo
d e
lujo
m á s
codic iado
p o r l a s
famil ias españolas
d e l o s
a ñ o s se se n ta
f u e , s i n
lugar
a
d u d a s ,
e l
televisor...
44
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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Estando Fernando d e Liñán y Zofio en el
Ministerio d e Información y Turismo, Orbe
es nombrado, e l 28 de jun io de 1973 , Director
General d e Radiodifusión y Televis ión.
El 20 de diciembre muere la eminencia
gris d e l Régimen, Luis Carrero Blanco, víc-
t ima d e u n a ten tado . D o s meses antes,
Franco había celebrado
s u s
bodas
de o ro en
el palacio d e E l Pardo.
C on
cuatro meses raquíticos
en la
dirección
d e RTVE, Orbe e s homena jeado p o r l a Ca -
dena C A R . Homenaje q u e é l n o recuerda,
porque «tendría q u e mirarlos papeles». Pero
lo que s í recuerda Orbe, como d o s momentos
claves en su e tapa d e RTVE, es la muerte d e
Carrero y s u intensa gestión p o r l a cr eación
d e l Organismo Autónomo RTVE, como S e r -
vicio Público, « l o q u e m á s tarde puso e n
práctica Ansón».
La gestión de Orbe Cano estuvo dedicada a la
reestructuración d e l organismo primor-
dialmente, dejando e n segu ndo plano l a p ro -
gramación como él mi smo n o s verificó.
Preguntado si su salida d e RTVE f u e volun-
taria o forzosa, respondió firmemente: «Eso
habría q u e preguntárselo a P ío Cabanillas»,
p o r entonces ministro d e Información y T u -
R oque P r o Alonso. Director General d e Radiodifusión de 1962 a
m r z o d e
1 9 6 4 .
« L o ú n i c o q u e h i c e — s e g u n a f i r m a — f u e s e r v i r a
mi
Patria». (Cortesía
d e
TELERAOIO).
El general Franco, en e l cent ro de la fotograf ía , a s u der echa Manuel Fraga I r ibarne.por enton ces minis tro d e Información y Turismo, a
la izquierda d e l general , Jesús Aparicio Bernal ((Director General d e Radiodi fus ión y Televisión, d e l 2 6 d e marzo d e 19 64 a noviembre
d e
1969).
L a
foto
f u e
t omada mome nt os an t e s
d e u n o d e l o s
t r ad i c i ona l e s «Mensa | e sde
F i n d e
Año»,
d e l
en t onces J e f e
d e l
Estado,
q u e
e r a te levisado a toda l a nación.
45
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Adolfo Suárez
González (en la
fo tograf ía ,
con e l
cantante Julio Iglesias
a su derec ha). Director
Genera l
d e
Radiodifusión y
Televisión desde el
7 d e noviembre d e
1 9 6 9 a junio d e 1 9 7 3 .
r i smo, d e l recién nombrado (enero del 74)
gobierno Arias.
Ante
la
nueva configuración ministerial,
e l
Opus había sido «barrido». El 20 de diciem-
br e de 1975 , Orbe e s nombrado Subsecreta-
r i o de l Ministerio d e Indust r ia , miembro d e
la Asociación d e Ciencias Administrativas y
de la International Fiscal Association. T a m -
bién e s vocal d e l Consejo Superior d e Esta-
díst ica y de l Consejo d e Protección d e Meno-
res .
Posee, entre otras condecoraciones,
l as
Grandes Cruces d e Sanidad y del Mérito
Agrícola, Víctor
de l SEU y
Encomienda
d e
Número d e l Mérito Civil. Igualmente, E n -
comienda d e l Yugo y l a s Flechas.
E n l a actual idad, con 43 años, ejerce l a abo-
gacía d e l Estado, dest inado en el Tribunal
Supremo y Audiencia Nacional. E s Vicepre-
sidente y Secretario General de la Empresa
Nacional d e Celulosa, S. A. (ENCSA), depen-
diente de l INI .
P ío Cabañil l a s Galla cesó e n RTVE a un tec-
nócrata, vinculado d e alguna manera a la
Obra, jugador internacional
d e
ba lonmano
v
estrecho colaborador d e Carrero, para poner
en su lugar a Juan José Rosón Pérez.
C o n Roson ya son dos l o s gallegos q u e h a n
pasado po r l a Dirección General d e RTVE,
también el segundo militar.
En l a TV E de Aparicio Bernal (1964), Rosón
es el Secretar io d e l a s Comisiones Asesoras,
órgano consult ivo de la Jefa tura d e T V E .
Aquel hombre q u e naciera e n Becerrea ( Lu-
go) e l 25 de sept iembre de 1932, es licenciado
e n Políticas y Económicas, comandante del
Ejérci to, per teneciente a l Cuerpo d e Inter-
vención Militar. Participó en la gestión p ú -
blica d e l f ranquismo, d e forma activa. En su
etapa universitaria conoció a «la solidez de l
paso firme», como califica a R . Martín Villa,
c o n quien trabajó afan osam ente en e l SEU .
Rosón h a desempeñado mul t i tud de cargos
a l
servicio
d e l
Régimen: Director
d e l
Colegio
Mayor Universitario Santa María, Secreta-
r i o General d e l S E U , Director Coordinador
d e T V E , Profesor de l a Escuela Oficial d e
Radiodifusión y de la Facultad d e Ciencias
Políticas, Consejero Nacional d e Educación,
Secretario General d e T V E , Presidente N a -
cional d e l Espectáculo, Procurador e n Corte s
y Director General d e Radiodifusión y Tele-
visión, nombrado el 11 de enero de 1974.
Rosón f u e miembro fundador d e FEDISA
(Federación
d e
Estudios Independientes)
y
miembro d e l Consejo General d e RTVE. E n
alguna ocasión h a recordado que s i abando-
nase el Colegio Civil d e Madrid, q u e ocupa
desde septiembre de 1976, volvería a la acti-
vidad empresarial en el sector privado, «de
46
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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donde procedía cuando llegué
a l
Gobierno
Civil».
Cuando Suárez entró
e n
RTVE (1964)
s e d i e -
ro n
enfren tamientos
d e
procedencia entre
é l
y
Rosón. Suárez
e r a p r o
López Rodó
y
Rosón
fiel subalterno
d e
Fraga. Pero Rosón
n o t a r -
daría
e n
aba ndona r RTVE,
e n
mayo
de 1970 ,
para volver
d e
Director General
en 1974 . A
raíz
de su
marcha, Suárez hace desaparecer
d e l
organigrama
e l
t é rmino
d e
Secretario
General,
q u e
ostentaba Rosón,
y
crea
u n a
Dirección Adjunta ,
q u e
encabeza Luis Angel
de la
Viuda.
Cuando Rosón vuelve
a
RTVE
e n
cal idad
d e
Director General
s e
encuent ra
c o n l a
«sor-
presa
» de qu e
Adolfo Suá re z
h a
de jado
de s e r
Director
y
continúa cobrando, Suárez recibe
u n a
llamada telefónica
e n l a q u e
Rosón
le
comunica
e l
supuesto desagrado
d e
Adolfo
Suárez
p o r
seguir cobrando
d e
RTVE,
s in
t r aba j a r .
L e
advierte
q u e e l
p róx imo
m e s d e -
j a rá
d e
pasa r
t a n
grande apuro.
E l
gobierno
q u e
nombra
a
Rosón
es e l go-
bierno aperturista
d e
Arias.
El 1 de
marzo,el «Espíri tu
de l 12 de
Febr ero»
muestra
su
verdadera dimensión:
el
Consejo
d e
Ministros resuelve para
q u e s e a
ejecutado
el
anarquista catalán Salvador Puig Antich.
S i
existe algo
d e
positivo
en l a
gestión
d e
Rosón Pérez
en
RTVE
e s
prec isamente
la
el iminación
d e l a s
nóminas fan tas mas
de los
ex
Directores Generales.
L a
aparatosa biografía
d e
este per sona je está
cubier ta
d e
excedencias.
A h í
está
s u
exce-
dencia
e n
SINTEL, fil ial
de l a
Compañía
T e -
lefónica Nacional
d e
España, donde
f u e a d -
ministrador único
y
mantiene categoría
d e
Director.
Ageurop Ibérica,
S. A., en
octubre
de 1974,
d imi t ep a ra en t ra r a fo r mar pa r t ee ne l nuevo
Consejo
d e
Adminis t rac ión.
E n
d ic iembre
d e
1975 es
Consejer o Delegado.
E n
d ic iembre
d e
1976
figura como excedente
p o r s e r n o m -
brado Gobernador Civil
d e
Madrid
(1) .
E n
RTVE figura
en e l
censo laboral
con l a
categoría
d e
Productor Jefe
d e
Televisión,
pero
a 20 de
noviembre
de 1975 no
figura
como fijo
e n
activo,
de l o que se
deduce
q u e
s u
situación laboral
es la de
«excedente».
Según
e l
censo laboral
d e
RTVE, Adolfo
S u á -
re z
González
y
Juan José Rosón Pérez
son los
(1) Cargo qu e ocupará hasta la remodelación guberna-
mental co n motivo de la descomposición Ucedea, del 2 de
mayo del año actual. Rosón pasa a ocupar la cartera del
I nterior.
• •:
Manuel Fraga Iribame, siendo ministro
d e
Información
y
Tur i smo, inaugura
e n l o s
e s t u d i o s
d e
Pr ado
d e l R e y e l
pla tó número
d o s
pa r a
la
producción
d e
p r o g r a m a s
d e T VE . (E n e l
cent ro
de l a
fotograf ía ,
e l
coronel Torres , Jefe
d e
Segur idad) .
47
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d o s únicos «profesionales» d e l medio q u e
h a n pasado p o r l a Dirección General.
Ent re los hombres q u e h a n ocupado la Di-
rección General, ninguno d e ellos h a tenido
vinculación alguna con la Ciencia propia-
mente dicha. E s Jesús Sancho R o f e l p r i -
m e r Doctor e n Ciencias Químicas q u e d i -
rige RTVE. Madrileño (16-12-40), profesor
agregado d e Optica y Es t ruc tu ra de la mate-
r ia de la Facul tad d e Ciencias de la Universi-
d a d Complu tense d e Madrid, profesor de la
Escuela Técnica Superior d e Ingenieros d e
Caminos y de la Escuela Oficial d e Radiodi-
fusión y Televisión, e s u n hombre d e l S E U ,
igual q u e s u s antecesores de la gran maqui-
nar ia d e Prado d e l Re y .
Sancho Rof ocupó, de 1965 a 1970 , e l cargo
d e jefe d e Gabine te d e Estud ios de la Direc-
ción General
d e
Radiodifusión
y
Televisión
y
par t ic ipó en la organizac ión d e l a s d o s p r i -
meras Semanas Internacionales sobre Estu-
dios d e Televisión e n jul io de 1966 .
E s miembro d e diversas asociaciones de in -
vestigación científica. Entre otras, destacan
la presidencia de la Asociación Nacional d e
Físicos d e España , la Asociación Española
pa ra e l Progreso d e l a s Ciencias; fo rm a parte
de la Real Sociedad Española d e Física y
Química de la Asociación Española d e Cris-
L o t «TELE-CLUBS» d e Manuel F raga Iribarne prol I teraron por
t oda l a España rura l .
48
ta lografía y de l «American Inst i tute o f P h y -
sics» y de la «Optical Suciety o f America».
Asimismo, e s Secretario Asesor d el Depar-
t amen to d e Física de la Fundación Juan
March.
H a sido Consejero Nacional d e Educación,
miembro d e l Pa t rona to de la UNED, vocal
d e l
Fondo Nacional
d e
Protección
a l
Tra bajo ,
Director Nacional de la Obra Sindical d e
Formación Profesional, Director General d e
Formación Profesional y Extensión Educa-
tiva d e l Ministerio d e Educación y Ciencia,
en t re lo s muchos cargos q u e h a ejercido a l
servicio d e l Régimen.
E n 1 9 7 4 , a ñ o e n q u e s e hace c o n l a cúspide d e
RTVE, f u e Director central d e Asistencia y
Protección Sindicales y Procu rado r e n Co r -
tes de representación sindical desde 1 9 7 2 .
El 22 de nov ie mb re de 1974 ,a ra íz d e l ces ede
P ío Cabanil las ( 2 9 d e octubre), León Herrera
y Esteban, nuevo Ministro d e Información y
Turismo, nombra a Jesús Sancho Rof Direc-
t o r General d e Radiodi fus ión y Televisión.
En t raba en la Dirección General u n perso-
naje vinculado a Rodo lfo Martín Villa, a l q u e
cal i f icaba d e «hombre d e Estado , t remedan-
damente honesto y m u y real ista». Sancho
Ro f fu e delegado d e l S E U, e n 1 9 5 7 d e l a F a -
cul tad
d e
Ciencias
d e
Madrid, Consejero
N a -
cional y Director d e l Gabinete d e Estudios d e
la Jefatura Nacional de l SE U d e 1962 a 1964 ,
cuando R . M. Villa e r a Jefe Nacional.
Adolfo Suáre z y Jesús Sancho Rof se conocie-
ro n e n RTVE, donde ambos desarrol l aban s u
t rabajo profesional , pero n o s e puede decir
q u e lograran u n a amis tad profunda .
A Sancho Rof le tocó vivir u n a etapa crucial
en la historia d e España: L a larga agonía d e
Franco y la t ransmis ión de los Poderes de l
Estado.
C on motivo de la s act ividades d e E T A y
FRAP a lo largo d e l me s d e agosto, el 27 del
mismo m e s , e l gobierno promulga la Ley An-
t i t e r ror i s ta q u e significaba u n estado d e e x -
cepción permanente. El 27 de sept iembre
cinco miembros de ETA y FRAP s o n conde-
nados a muer t e . En la m a d r u g a d a del 27 se
produce e n toda Europa u n a gran conmoción
p o r e l fusi lamiento l levado a cabo.
El 1 de oc tub re l a s fuerzas f ranquis tas se
concent ran
en la
Plaza
d e
Oriente, donde
l a
asistencia n o e s t a n grande como en otras
ocasiones. Franco sale a l balcón p o r úl t ima
vez .
El 21 de oc tubre e l Ministerio d e Informa-
ción
y
Turi smo desmiente
la
en fe rmedad
d e
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Rafael Orbe Cano. DirectorGeneralde Radiodifusión y Televisión
d e s d e
e l 28 d e
Junto
d e 1 9 7 3
h a s t a e n e ro
d e 1 9 7 4 . E l
h o m b re
d e
m á s b re v e e s t a n c i a e n RTVE.
Franco, af irmando
q u e s e
t r a t a
d e u n a « l i -
gera gripe». A los pocos días, Franco e s o p e -
rado en e l cuerpo d e guardia d e l palacio de El
Pardo, al no haber le podido t ras ladar a un
hospital dado s u estado.
E l Príncipe Juan Carlos asume, e l 30 de octu-
b re , l a jefa tura d e l Estado in ter inamente .
Después d e u n a tercera operación y u n agra-
vamiento total de su estado, bien el 19 de
noviembre a l a s once d e l a noche como a s e -
guran unos, o bien e l d ía 20 de madrugada
como se informó oficialmente, muere e l ge-
neral Franco, después d e 19.669.800 minutos
d e
poder
e n
España.
Sancho R o f dir igió l o s hi los d e l mass-media
m á s poderoso en los m o m e n t o s m á s sobrios
de la información d e Esp a ñ a . S u gestión tuvo
u n a duración d e trescientos noventa y tres
días, dado q u e e l 2 0 d e d ic i embre d e 1 9 7 5
abandonó e s a «casa», q u e ya ten ía p o r nor ma
la coletilla d e « e l equipo médico habitual».
A pocos días d e abandonar Prado d e l Re y ,
dejó Ageurop Ibérica, S . A., donde ingresó
como Consejero
e n
oc tubre
de 1974 , y
poste-
r iormente f u e vocal. Pero continuaba siendo
Presidente d e Publicidad 2.000 y vocal de la
Empresa Nacional d e Siderurgia , S. A.
Jesús Sancho R o f t ambién f u e miembro de l
extinto Consejo General d e RTVE, junto a
s u s antecesores en la Dirección General, R o -
s ó n Pérez y Aparicio Bernal (Presidente d e
Ageurop Ibérica, S. A.).
E l Consejo d e Ministros d e l 2 9 d e jul io d e
1 9 7 7 , presid ido p o r Adolfo Suárez, l e n o m -
b r ó Director General d e Política Interior,
cargo q u e Sancho R o f abandonó diez meses
después para pasar a ocupar la Subsecreta-
r í a d e l
Minister io
d e l
Inter ior ,
q u e
encabe-
zaba s u amigo Rodolfo Martín Villa.
E s e hombre , q u e está e n posesión d e l Víctor
d e O r o d e l S E U , Víctor d e Plata a l Mérito
Profesional, Medalla d e Plata de la Juve ntud,
Cruz y Encomienda d e l a s Ordenes d e Cisne-
ro s y d e l Yugo y l a s Flechas y Encomienda
c o n p laca d e l a Orden d e Altonso X el Sabio y
Gran Cruz d e l Mérito Civil, f u e elegido dip u-
t ado p o r l a provincia d e Pontevedra e n l a s
listas
d e UCD e l 1 5 d e
junio
de 1 977 . E r a e l
mismo Jesús Sancho R o f q u e había promo-
vido la Federación Social Independiente
(FSI).
E n l a ac tua l idad , c o n 3 9 años, y desde e l me s
d e abri l d e l pasado a ñ o e s minis t ro d e Obras
Públicas y Urbanismo.
Aunque Sancho R of vivió la t ransmisión d e
Poderes d e l Estado, e l verdadero hombre d e
la t ransmisión e n RTVE e s Gabriel Peña
Aranda.
Pero l a real idad e s m u y dist inta. P o r
Prado
d e l R e y n o
pasó siquiera
la
t ímida
so m b r a d e l a Reforma.
Peña Aranda, nacido e l 9 de mayo e n Madrid,
e s Doctor Ingeniero aeronáutico desde 1962
y d ip lomado p o r l a Aero-Engine Scheel d e
Rolls Ro y c e Limited e n Derby con e l curso d e
Programación en la International Business
Machines.
E n e l Inst i tuto Nacional d e Técnica Aeroes-
pacial (INTA) ejerció la jefa tura de la Divi-
sión d e Armas, donde figura como excedente
desde
1 9 6 2 .
Aunque
s u
curriculum oficial
in -
forma d e l ejercicio como ingeniero e n e m -
presas privadas, Peña Aranda, a través de su
secretar ia, lo desmiente categóricamente:
« N o h a es tado e n empresas part iculares»,
n o s di jo s u secretar ia, ante la imposibil idad
d e in fo rmarnos é l d i rectamente .
En t r e 1963 y 197 3 estuvo d e profesor en la
Escuela Técnica Superior d e Ingenieros Ae-
ronáut icos , s imul taneando la Vicesecretaría
General d e l Consejo Rector d e l C E U (Centro
d e
Estudios Universi tar ios)
y la
vocalía
d e l
Colegio Mayor S a n Pablo d e l C E U .
H a sido Director de la Empresa Nacional d e
Optica, S . A. (ENOSA), dependiente d e l INI ,
donde figura e n l a s i tuación d e excedente.
E l 2 2 d e d ic ic iembre d e 1 9 7 5 el íercer g o -
bierno Acias nombra a Adolfo Martín G a -
4 9
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El 18 de
julio
d e 1 9 6 5 , e l
gene r a l F r anco pone
e n
mar cha , desde
9 u
r e s i denc i a
d e E l
Pa r do ,
c o n
m a n d o
a
ds t anc i a , c i nco emi sor a s
d e
r ad i o
y
te levis ión,
e n
p r e s e n c i a
d e l
en t onces mi n i s t r o
d e
Información
y
Turismo, Manue l Fraga Iribar ne,
y
o t r a s p e r s o n a l i d a d e s
v i n c u l a d a s a l o s med i os aud i ov i sua l e s .
mero Ministro
d e
In fo rmac ión
y
Turismo,
quien a su vez nombra Director General d e
Radiodi fus ión y Televisión a Gabriel Peña
Aranda. Cargo de l que e l único recuerdo q u e
posee, según s u secretaria , es «el viaje a A m é -
rica c o n lo s Reyes». E l n o recuerda m á s , pero
l o s profesionales d e l medio s í tienen algún
recuerdo d e Peña Aranda, dado q u e c o n é l s e
f i r m ó
l a
primera negociación salarial ,
con
part icipación masiva d e lo s t raba jadores ,
median te asambleas . « S e llegaron a real i zar
t res asam bleas e n u n a sola mañana», cuenta
u n m i e m b r o d e l actual Comité d e E m p r e s a y
e x miembro de la ant igua Junta Sindical .
« M e expedientó», cont inúa, « a raíz de la co-
locación d e unas hojas informativas en los
tablones
d e
anuncios».
C o n
motivo
de ta l
expedien te s e encerró la Jun ta en e l local
sindical , s e ce lebraron asambleas y e l caso
f u e
sobreseído.
A finales d e l a ñ o 7 6 Peña Aranda abandonó
RTVE para s e r nombrado , e l 10 de agosto d e l
mismo a ñ o , Gobernador Civil d e Santander ,
cargo q u e ejerció hasta octubre de 1978 . Fe -
c h a e n q u e d imi t ió vo lun tar iamente .
L a dimisión vino provocada p o r l a quema-
z ó n q u e l e
supuso
e se
período
d e
gober nador
d e Santander , donde lo s acontec imien tos n o
se hicieron esperar.
E n sep t i embre de 1977 e l diputado socialista
Jaime Blanco García f u e abofeteado, insul-
tado y m a l t r a t a d o p o r l a s F OP y posterior-
mente detenido. E l señor Peña Aranda o no
entendía la democrac ia o desconocía la in-
munidad pa r l amen ta r i a
d e q u e
goza
u n d i -
putado según la s leyes.
Después d e abandonar Cantabria , volvió a l
I N I
como Director
d e
Asuntos Relacionados
c o n l a Defensa, y el 21 de d i c i embre d e l p a -
sado a ñ o ascendió a Director de la División
d e Defensa, donde permanece actualmente.
C o n fecha 8 d e jul io de 1976 es designado
minis t ro d e Información y Turismo, bajo la
presidencia d e Adolfo Suárez, Andrés R e -
guera
G u a
jard o.
E n l a Dirección General d e RTVE entra u n
personaje q u e c a m b i a e l despacho d e l minis-
terio p o r e l d e Prado de l R ey , e s e l h o m b r e d e
la polít ica d e incentivos, e s Rafael Ansón
Oliart e l q u e
c a m b i ó
l a
programación para
dejarla igual.
50
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Ansón nació e n S a n Sebas t ián , se licenció e n
Derecho p o r l a Universidad Complutense d e
Madrid y h a es tado t raba jando cont inua-
mente junto a l poder. S u s vínculos c o n
Adolfo Suárez vienen d e muchos años atrás.
E s d ip lomado p o r l a Escuela Nacional d e
Administración Francesa (ENA), Técnico d e
Información
y
Turi smo
d e l
Estado, profesor
encargado d e cá tedra de la Facul tad d e Cien-
cias de la Información y Director d e l Curso
Superior d e Relaciones Públicas, profesor d e
la Escuela Nacional d e Administración P ú -
blica y profesor ayuda nte d e Derecho Admi-
nistrativo en la Facul tad d e Derecho de la
Universidad Complutense d e Madr id . S i-
mul t áneamen te f u e Pres iden te fund ador de l
Centro Español de Relaciones Públicas y Di-
rector d e l Ins t i tu to d e Opinión Pública d e l
Ministerio
d e
Información
y
Turismo.
Juan José Rosón Pérez . Di rector General d e Radiodi fus ión y
Televis ión desde e l 11 de e n e r o d e 1 9 7 4 has ta noviembre de l
mismo a ñ o .
Al se r nombrado Director General d e Radio-
difusión y Televisión ejerc ía d e Presidente d e
la Asociación Nacional Sindical d e Técnicos
d e Relaciones Públicas d e l Sindicato de la
Información.
H a y quien h a llegado a a f i r m a r q u e Rafel
Ansón Oliart es e l pionero d e l a s relaciones
públicas
en la
Administración española.
En 1962 ejercía d e jefe adj unt o d e Rela ciones
Públicas de la Presidencia d e l Gobierno, c o n
Carrero Blanco.
El 10 de oc tub re de 1967 colaboró estrecha-
mente c o n Suárez para q u e éste lograse se r
procu rado r e n l a s elecciones p o r e l tercio
famil iar . Colaboró asimismo c o n López
Rodó e n cal idad d e jefe d e Relaciones Públi-
c a s , s u especial idad.
El 1 de
oc tubre
d e 1 9 7 1 , e n u n a d e l a s
múlt i -
ples concentraciones franquistas en la Plaza
d e Oriente, lo s congregados respondieron a
la l l amada , ba jo el lema, creado p o r Rafael
Ansón, d e «Esta v e z porque s í» .
C o n Suárez d e presidente coordinador de la
UPDE (1975), Ansón, fiel servidor, engrosó
l a s filas de la asociación. Igualme nte f u e a s e -
s o r d e l Consejo Nacional d e l Movimiento.
C o n motivo d e l Pleno de la s Cortes para
ap roba r
e l
proyecto
d e
Asociación Política,
e l
9 d e junio de 1976 , Suárez pronunció un d is -
curso, q u e f u e reda cta do definí ti vamente p o r
Ansón.
A mediados d e l a ñ o 7 8 , Rafael Ansón fue e l
gestor d e l intento, p o r par te d e l Parlamento
Europeo, d e conceder e l Premio Nobel de la
P a z a l presidente Suárez, q u e luego entrega-
rían a Sadat y Begin. L a gestión, aunque
fracasó, f u e simple. Rafael Ansón se puso e n
contac to con e l financiero noruego Tryve
Brudevold
y
éste envió
a
toda
la
prensa
u n
ar t ícu lo en e l que se vanaglor iaba a l presi-
dente español.
En 1979 Ansón s e hizo cargo, ¡maldita sea la
hora , d e l a s relaciones públ icas d e l derro-
tado candidato venezolano, Luis Piñeruela,
en e l curso de la campaña electoral . E l presi-
dente electo de la república, Luis Herrera
Campins, le quedó m u y agradec ido de su
gestión.
E n febrero de 1978 presentó la dimisión
como presidente
de la
junta directiva
de la
Asociación Nacional d e Relaciones Públicas
(ATERP) p o r haber sido propuesto para p r e -
sidir l a Coord inadora d e Asociaciones Profe-
sionales de la Comunicación Social.
Cuando abandonó RTVE, ( a q u e dirigió c o n
tanto cariño, especialmente en e l período
51
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electoral de l 15-J , se encargó de la asesoría
d e l presidente Suárez.
Y n o podía fal tar u n especial ista de la p ro
moción de la imagen e n u n a sociedad como
Ageurop, S. A., cuyo objetivo e s precisa-
men te é s e : l a promoción d e l a imagen de la s
empresas o d e personas. Rafael Ansón entró
a
formar par te
d e
Ageurop Ibérica,
S. A.,
como Consejero e n oc tubre de 1974 hasta
d ic iembre d e l mismo a ñ o , fecha e n q u e dimi-
t i ó .
También e s Pres iden te d e l Consejo d e Admi-
n is t rac ión de la productor a c inematográf ica
CIDASA, promotor d e l madri leño Club S o -
montes y miembro d e inmobi l ia r ias q u e h a n
urbanizado par te d e Boadil la d e l Monte
(Madrid).
S u gestión e n RTVE e s especialmente atrac-
tiva, pues nunca
en la
h i s to r ia
d e l a
Direc-
ción General h a sido cri t icado y v i tuperado
d e
fo rma
t a n
ob je t iva
u n
miembro como
R a -
fael Ansón Oliart , quien presentara la d imi-
sión p o r d o s veces consecutivas a l pre sidente
Suárez.
Estos s o n lo s hechos acaecidos en e l episo dio
«Televiansón», como muchos crít icos califi-
caron e n s u d ía .
E n 1976 se consol ida la p rog ramac ión e n c o -
l o r , iniciada tímida y progre sivam ente desde
hac ía
d o s
años.
E n e l m e s d e mayo la Dirección, tras u n a
queja de la e m b a j a d a U S A , despide, a l e -
gando fal ta d e profes iona l idad , a l a redac-
- 4
El
te levisor forma par te
y a d e l a
fami l ia española .
E l
n u e v o
e l e -
m e n t o
de la
célula
e s
ob j e t o
d e
p r emi o
e n l o s
s o r t e o s
d e l a s m á s
i mpor t an t e s en t i dades comer c i a l e s y banca r i a s . T odo u n regalo.
52
tora
d e u n
tspacio sobre
la
invasión
d e
Viet
N a m , e n e l programa «Informe Semanal» .
Poster io rmente f u e readmi t ida , v ía Magis-
t ra tura .
El 22 de j un io se iba a ce lebrar u n a cena d e
m á s d e t rescientos profesionales d e RTVE
c o n Coordinación Democrát ica en e l madr i -
leño restaurante Biarri tz .
L a
Dirección
G e-
neral d e l medio y l a au to r idad gube rnamen-
t a l llegaron a l acuerdo d e prohib i r e l acto.
Pese a todo, s e celebró l a cena.
El 28 de
sep t iembre ,
l a s
Centrales Sindica les
operan tes e n RTVE salen a la luz públ ica e n
u n a asamblea ce lebrada en e l estudio 3 de
Prado d e l R e y . Sesen ta miembros d e CCOO,
veinte d e UGT y d o s d e CNT .
Sería e l me s d e oc tubre cuando la Dirección
anunciase
e l
cambio
d e
p rog ramac ión .
En e l
cierre de la emis ión se rec i ta r ía e l «padre-
nuestro» e n v e z d e l espacio «Reflexión».
A principios d e l m e s d e noviembre , u n colec-
tivo
d e
setecientos profesionales
s e
p ronun-
cian: «Por u n a Televisión Española real-
mente española», e n u n escrito dirigido a la
opinión pública y medios d e comunicac ión .
A los tres días, la Dirección daba a conocer
otro escri to , afi rmando q u e « u n 75,75 p o r
100 de la emis ión es de producción propia y
u n
24,25
p o r 1 0 0
ajena».
El 29 de nov iembre, RTVE abría la falsa v e n -
t ana d e l plural ismo. Dieciocho representan-
t e s d e dist intos part idos pol í t icos opinaron
sobre la Reforma Política e n T V E . L o s
miembros d e l a oposición democrát ica eran
Enrique Múgica (PSOE) y Enrique Tierno
Galván (PSP). Paralelamente, aumentaban
l a s emis iones e n lengua catalana.
E l GRAPO reivindica l a explosión d e cuatro
ar te fac tos
e n l a r e d d e T VE .
Durante e l me s d e enero de 1977 , la Asocia-
ción Española d e Anuncian tes (AE A) declara
a T V E u n boicot ante l a sub ida d e l a s tari fas
publ ic i ta r ias en e l mass media m á s podero-
so . La pub l i c idaddescend ióen u n 5 0 p o r 1 0 0 .
E n e l me s d e febrero y a s e podía hacer balan-
c e . T V E había perdido setenta y cinco millo-
n e s d e pesetas.
El 30 de enero, a raíz d e l asesinato d e varios
miembros d e l a s F OP , e n RTVE, igual q u e e n
el
resto
d e lo s
cen t ros
d e
t raba jo ,
los
t r aba
ja-
dores intentan celebrar u n a a samblea a ú l -
t ima hora de la mañana, pero dicha inicia-
tiva f u e p roh ib ida t e rminan temen te p o r e l
Director General , quien admit ió estar d i s -
puesto a recoger e l sent i r de los t r aba j ado res
y hacerlo públ ico e n u n a nota.
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A
Je s ú s Sa n c h o
Ro f
(Director Gene ral
d e
Radiodifusión
y
Televi-
s ión desde e l 2 2 d e noviembre d e 1 9 7 4 hasta d ic iembre d e 1 9 7 5 )
l e
tocó vivir
u n a
etapa crucial
en l a
h is tor ia
d e
España dentro
d e
TV E: l a
agonía
d e
Franco
y la
t ransmisión
d e l o s
p o d e r e s
d e l
Estado.
E n
este mismo
m e s d e
enero,
R N E y T V E s e
integraron, a través d e u n Real Decreto, en el
Organismo Autónomo d e Radiotelevisión
Española, hasta entonces servicio público
central izado.
El 1 de marzo s e celebra u n a asamblea d e
aprox imadamente
d o s m i l
t r aba jadores ,
e n
la que se pueden observar altos cargos. Fuer-
te s medidas d e control impiden l a e n t r a d a a l
estudio 11 al personal colaborador y perio-
distas q u e t r a t an d e cubr i r la información.
S e
t ra taba
d e d a r u n a
sa l ida
a la
negociación
salarial y s e r ec lamaba e l re ingreso d e l reali-
zador despedido e n Canar ias c o n motivo d e
n o haber emi t ido l a s declaraciones d e Blas
Piñar sobre
e l
referéndum. Poster iormente,
la Dirección sancionó c o n d o s d ías d e s u s -
pensión d e empleo y sueldo a l d i rector del
programa «Miramar», emi t ido e n e l Centro
d e Programas d e Barcelona, como conse
cuencia de la emisión d e l mensa je de f in de
a ñ o d e Tarradellas, alegando l a fal ta d e a u -
torización
p o r
pa r t e
de la
Dirección
d e T V E
e n Barcelona.
También e l 1 d e rríarzo l a policía desalojó la
sede de la Federación madri leña d e U G T e n
la calle Cadarso, 16, a f i r m a n d o q u e tenían
órdenes d e impedir u n a reunión d e t r aba ja -
dores d e Televisión q u e allí s e celebraba.
El 2 de
mayo fallece
e l
t r aba jador
d e T V E
José Félix Aceves Muños, d e 3 6 años, a conse-
cuencia d e u n infar to cuando se inco rporaba
a su puesto d e tra ba jo. Aceves cayó a l suelo y
estuvo c o n vida durante veinte minutos
hasta q u e recibió l a s pr imeras asistencias d e
d o s A T S , s i n q u e fuera atendido p o r ningún
médico
d e l
servicio
d e
empresa ,
y a q u e n o
había e n esos momentos doctores d e l cuadro
médico
en su
puesto
d e
t rabajo .
C o n asistencia masiva d e t r a b a j a d o r e s se ce-
lebró u n a asamblea e n e l «hall» d e R N E , e n
la q u e , a petición de los asistentes, acudió
Rafael Ansón, quien reconoció l a ausencia d e
los médicos en e l Gabinete y se com promet ió
a exigir responsabil idades. L o s responsa-
bles, h o y , cont inúan e n s u puesto d e t raba jo .
Al
f inal izar
la
asamblea
s e
llevó
a
cabo
u n
paro en la misma mañana y s e pidió la dimi-
sión d e Rafel Ansón como principal respon-
sable.
El 4 d e
jul io
de 1977 , P ío
Cabanillas vuelve
a l
frente d e l Minister io d e Información y T u -
r ismo, y e l 2 9 de l m i sm o m e s , mediante Real
Decreto, dicho ente e s t r ansfo rmado e n Mi -
nister io d e Cul tura y Bienestar .
E n e l me s d e agosto, Ansón nombra diez p e r -
sonas c o n unos salarios medios d e 80.000
pesetas,
a
quienes
el
Director General
h a t i -
t u l ado d e «asesores informativos».
Sería e l m e s d e octub re cuan do Ansón anun-
ciase u n Estatuto Jurídico para RTVE m e -
diante e l envíe d e u n a car ta a todos lo s traba-
jadores. « D e esta forma», afirmaba, «ese
gran objetivo d e l a au tonomía , e s a necesi dad
d e q u e , tam bién jur íd i cament e RTVE sea un
medio d e comunicación d e l Es tado a l servi-
c io d e l a comunidad nacional , será u n hecho
definitivo».
Y ser ía también e l m i sm o m e s d e octubre
cuando naciese e l Comité Anticorrupción,
elegido e n u n a asamblea d e t rabajadores .
L a s funciones asignadas a l Comité eran c l a -
r a s : invest igar lo s posibles casos d e cor rup-
ción, tanto económica como ideológica, q u e
pudiese existir e n RTVE, a s í co mo cont r ibui r
a l a adecuada ordenación y racionalización
d e l trabajo.
E l 1 8 d e o c t u b r e d e 1 9 7 7 l o s 1 7
t r aba jadores / as
q u e
componían dicho
C o -
moté, sacaron s u pr imera hoja informativa.
Así , con muchas t rabas p o r par te de la Direc-
ción, hasta seis.
El 2 de noviembre s e crea mediante Real
Decreto e l Consejo Rector provisional de.
RTVE. Entre s u s misiones se encuentra la
53
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Gabriel Peña Aranda. Director General
d e
Radiodifusión
y
Televi-
s ión desde d ic iembre
d e 1 9 7 5
hasta julio
d e 1 9 7 6 .
(Cortesía
d e
TELERADIO).
colaboración
d e l
proyecto
d e
Estatuto Jurí-
dico.
Ansón dimite porque considera q u e e l nuevo
Consejo debe renovar la RTVE. Pero e s n o m -
brado u n nuevo Director s in contar para
nada c o n e l Consejo Recto r, q u e todavía n o se
h a consti tuido como t a l .
E l hombre q u e recoge la herencia d e Ansón
e s
Fernando Arias Salgado Montalvo,
e l
diplomático
de la
«Gestión
p o r
objetivos».
Gestión q u e n o h a env idiado nada a l des astre
creado p o r s u antecesor .
Ansón y Arias Salgad o s o n lo s d o s personajes
con temporáneos q u e m á s h a n desprest i-
g iado a los t r a b a j a d o r e s y a l propio medio
ante l a opinión pública. S o n l o s q u e h a n c o n -
solidado e l reino de la med iocr idad . Co n An -
s ó n ,
corrupción,
y c o n
Salgado, todo tapado,
RTVE e s h o y igual q u e ayer.
Fernando Arias Salgado nació e l 3 de mayo
d e 1 9 3 8 e n
Val ladol id . Terminada
la
licen-
cia tura d e Derecho, ingresó en la Escuela
Diplomática e n 1 9 6 3 . Consejero de la delega-
ción española e n seis Asambleas Generales
d e l a s Naciones Unidas, de 1965 a 1970 , fue
Secretar io d e E m b a j a d a de la delegación
p e r m a n e n t e d e España ante l a O N U e n octu-
54
b re d e 1 9 6 6 , pe rmanec iendo des t inado e n
Nueva York hasta el 30 de mayo d e 1 9 7 0 .
E n junio d e l mismo a ñ o f u e des t inado e n
comisión d e servicio a l Minister io d e Educa-
ción y Ciencia, donde ocup ó l a s Subdireccio-
n e s Generales d e Promoción d e l a Invest iga-
ción y Cooperación Internacional . E n 1 9 7 3
f u e
nombrado Asesor Jurídico Internacional
d e l Minister io d e Asuntos Exter iores. Dos
años m á s tarde formó parte de la dele gación
española ante e l Tr ibunal In ternacional d e
Just ic ia d e L a Haya e n l a cuest ión d e l Sahara
Occidenta l , y actuó e n representación d e E s -
paña
en e l
Consejo
d e
Segur idad
e n
nov iem-
b r e d e 1 9 7 5 , donde, e n sust i tución d e l en ton-
c e s embajador Piniés, expuso q u e «ninguna
solución pacífica podía concebirse fuera d e l
marco d e l a s Naciones Unidas, n i e n con t r a -
dicción
c o n e l
derecho
d e l
pueblo
d e l
Sahara
a la autodeterminación».
Arias Salgado procede d e l grupo Tácito, a c -
tualmente in tegrado e n UCD, q u e e n 1 9 7 3
publ icaba en la prensa catól ica numerosos
ar t ículos e n favor de la r e fo rma . E n 1 9 7 5
dicho grup o af i rmab a e n u n ar t ículo d e pren-
s a : « L a televisión y la radio nacionales s o n
instrumentos sociales costeados p o r todos
l o s españoles . E n buena doctr ina parecerá
lógico q u e , den t ro d e cier tos l ímites l o s q u e
costean
e l
inst rumento pudieran ut i l izar lo
d e algún modo».
El 19 d e nov iembre d e 1 9 7 7 Fernando Arias
Salgado, accionista d e « E l País», e r a n o m -
brado Director General d e Radiodi fusión y
Televisión. Cinco días después el recién
creado Comité Anticorrupción distr ibuía
s u
segunda hoja informativa, e n l a q u e s e podía
leer: « U n a v e z redactada esta hoja s e h a p r o -
ducido la dest i tución d e Rafael Ansón Olia rt,
repetidas veces solicitada p o r l a s asamb leas
d e
t r aba jadores .
C o n
ello
s e h a
c lausurado,
ojalá q u e para siempre, e l est i lo vacilante
q u e h a i m p e r a d o e n l a s r e l a c i o n e s
D i rec ción-Co m i té » .
También se in fo rmaba d e lo s est ipendios
económicos recibidos p o r algunos persona-
j e s d e « la casa», entre ellos se encon t r aba el
d e J . Antonio Plaza.
El 7 de
d ic iembre
se
const i tu ía
e l
Consejo
Rector c o n intención d e ejercer e l control
parlamentario. Pero sólo sería
u n
mero
in -
tento, pues U C D con taba c o n m á s d e d o s
tercios d e l total d e l organismo.
9
El 12 d e d ic iembre lo s t rabajadores , reuni -
d o s e n asamblea , amenazan con i r a la
huelga s i no es publ icada la Ordenanza L a -
boral en e l «BOE».
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El 22 del mismo me s , e l «BOE» publica la
nueva Ordenanza, q u e sust i tuía a la s dos
existentes, u n a para T V E y otra para R N E .
A raíz de la s declaraciones d e u n m i e m b r o d e
la Confederación Canaria d e Trabajadores
(CCT) sobre lo s incidentes q u e costaron l a
vida a l es tud ian te de la Universidad de La
Laguna, Javier Fernández,
e l
Director
de l in -
formativo «Ultima Edición» d e R N E e n C a -
narias, f u e expedientado p o r l a dirección d e
la emisora.
El 27 de diciembre el Comité Anticorrupción
saca u n a nueva hoja informativa, c o n u n a
citación de l Juzgado d e Instrucción número
10 ante la denuncia presentada p o r José A n-
tonio Plaza contra los 10 miembros d e l Co -
mité.
El 29 de diciembre se celebra u n a a samblea a
l a q u e asiste e interviene el mismo José A n -
tonio Plaza, abriéndose todo u n debate e n
torno a l p rog rama q u e é l dirigía («625 Lí-
neas»). Asimismo, se ac or dó la realización d e
u n a pega tina con e l texto « Y o t amb ién soy
miembro d e l Comité Anticorrupción», en so-
l idaridad con los com pañ ero s ci tados ante e l
Juzgado.
1978 e ra e l pr imer a ñ o q u e RTVE funcionaba
c o n personal idad jurídica propia y presu-
puesto independiente, aprobado
p o r e l P a r -
lamento.
El 16 de febrero la revista «Interviú» denun-
c ia a José María Carc asona Bel trán, Dir ector
Adjunto d e Programación d e T V E , como g e -
nerador d e corrupción d e l organismo públi-
co .
E n e l me s d e marzo, como resultado d e l a s
elecciones sindicales, s e const i tuye el Comí té
d e Empresa , y e s disuel to mediante asam-
blea d e t raba jadores e l Comité Anticorrup-
ción,
p o r
entender
q u e e l
nuevo organismo
resul tante d e l a s elecciones sup lan tab a la la-
b o r d e dicho Comité.
E l primer contacto de la nueva representa-
ción de los t r aba j ado res c o n l a también
nueva dirección s e p roduce el 19 de abril a
petición d e ésta última. E l motivo e s justifi-
c a r el contrato d e cuatro empresas consul to-
r a s (ICSA, SOFEMASA, T E A y BEDAUX) é n
función d e q u e « l a gestión p o r objetivos»
emprend ida p o r l a dirección no se ha pod ido
llevar a la práct ica en el á rea de la produc-
ción d e p rog ramas d e T V E y ello e s deb ido a
la falta d e información sobre l o s punto s fuer-
te s y débiles d e l sector. Asimismo, la direc-
ción manifestaba q u e el encargo d e l «Consul-
ting» e r a acción exclusiva suya y u n a v e z
final izado el t rabajo pedirían la colabora-
ción d e l Comité d e Empresa para apl icar la s
acciones concretas q u e s e dedujesen.
L a cont ra tac ión d e este trabajo estaba moti-
vado p o r l a reacción de la Dirección General
an te l a propuesta no de Ley ap robada en e l
Congreso e l pasado 12 de abril sobre austeri-
d a d e n
RTVE,
en la que se
incluía
u n a m o -
ción d e l grupo socialista.
El 26 de abril de 1977 , Arturo Moya, dipu-
tado y m i e m b r o de la Ejecut iva d e UCD, e s -
cribía e n « E l País»: « N o h a y razón alguna
por la que e l Estado s e a propietario d e m e -
dios d e comunicac ión y menos a ú n e n régi-
m e n d e monopolio».
|«
A raíz d e tales declaraciones, n o e r a descabe-
llado pensar en la posible util ización de los
resul tados d e l «Consulting» para l a redac-
ción
de la
a l te rna t iva
d e UCD
an te
e l
Esta-
tuto Jurídico d e RTVE en e l sent ido q u e c l a -
rame nte expresaban s u s portavoces: privati-
z a r l a RTVE.
Rafael Ansón Oliart . Director General d e Radiodi fus ión y Televi-
sión desde julio
d e 1 9 7 6 a
nov i embr e
d e 1 9 7 7 .
Pr e sen t ó
s u
dimi-
s ión
p o r d o s
v e c e s c o n s e c u t i v a s
a l
pres idente Suárez .
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Y c o n este lógico temor, el Comité d e E m -
presa s e negó ro tundamente a co laborar e n
la elaboración d e l «cónsulting» y en la apli-
cación d e s u s conclusiones, porque enten-
dían q u e e r a u n a fo rma d e involucrar a los
t r aba j ado res e n t a n oscuro proyecto.
Paralelamente, Arias Salgado nombra a 10
Subdirectores, expl icando
q u e
«los
n o m -
bramien tos n o a l te ran l a s funciones, estruc-
turas n i órganos rectores d e RTVE y recaen
e n hombres d e conf ianza d e esta dirección a
l a q u e únicamente corresponde designar-
los».
Fernando Arias Salgado estaba infringiendo
e l decreto 2.750, de l 28 de oc tubre de 1977,
d e l Ministerio d e Hacienda , q u e expresa:
« E n tan to n o s e de t e rmine e l Estatuto Jurí-
dico
d e
RTVE,
e l
organismo mantendrá
s u s
funciones
y
es t ruc tura» .
E n julio de l 78 todos lo s grupos par lamenta-
rios, excepto U C D , f i rmaron u n acuerdo c o n
e l Comité d e Empresa Esta ta l d e RTVE p o r
e l q u e s e compromet í an a ga ran t i za r la es-
t ructura orgánica y ju r íd ica d e l medio, hasta
q u e e l Pa r l amen to n o a p r o b a r a e l Esta tu to y
respe tar y defender e l monopolio estatal
RTVE. L a ausencia d e U C D e r a sintomática.
El 7 de
noviembre
e r a
de ten ido
u n
miembro
d e l Comité d e Empresa p o r l a colocación d e
carteles alusivos a la abs tenc ión en el refe-
rénd um const i tuc ional , ce lebrado el pasado
6 d e
d ic iembre .
U n a
empresa, cuya principal
norma ét ica h a d e s e r e l respeto a la l ibe r tad
d e expresión, a tentaba contra t a n e lementa l
principio.
El 7 de d i c i embre los t r aba j ado res , a través
d e s u s representantes, sol ici tan el derecho d e
Huelga ante
la
Delegación Provincial
d e
Traba jo . L o s objet ivos de la huelga eran los
siguientes:
— Exigir la inmediata aplicación de la Orde-
nanza Laboral, aprobada el 19 de diciembre de
1977.
— El incumplimiento de la Ordenanza, por
parte de la dirección, es una constante que aún
ho y está po r subsanar.
— Cumplimiento inmediato de la homologa-
ción de las categorías profesionales con sus
repercusiones económicas
que,
después
de
once meses, desde la entrada en vigor de la
Ordenanza aún no han sido realizadas. Y por
último,
— La no modificación de la estructura orgá-
nica de RTVE.
Tras largas e in tensas jo rnadas d e negocia-
ción lo s t rabajadores decidieron ejercer l a
primera hue lga d e RTVE e l 13 d e d ic ie mbre .
E n l o s locales de la AISS, de la madri leña
Avenida
d e
América,
s e
congregaron cerca
d e
d o s m i l t r aba j ado res , c o n u n Comité d e
Huelga a l fren te de la asamblea permane nte .
L o«genu i nament e amer i cano» h a s i do t r a svasado , t o r pement e , a l a s panta l las españolas . Podr í a h a b l a r s e , e n a lguna medida, d e u n a
sue r t e d e TVEEUU...
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Fernando Arias-Salgado Montalvo. Director General
d e
Radiodi fus ión
y
T e l e v i s i ó n d es d e
e l 19 de
nov i embr e
d e
1977has t ae l moment o
d e
r edac t a r se e s t a s l i neas .
L a s
adhesiones
no se
hicieron esperar, pero
tampoco
l a s
crí t icas
p o r
pa r t e
d e
algunos
sectores
q u e n o
en tendían
o n o
quer ían
e n -
tender
lo s
motivos
d e
dicha huelga.
Lo ún ico
reprochable
d e
esta huelga
fu e e l no
continuarla, pues
e r a l a
única ocasión
q u e
lo s
profesionales
d e l
medio tuvieron para
ofrecer
u n a
programación digna
al
telespec-
tadores.
E r a l a
única ocasión,
y
posible-
mente
n o
hab rá
m á s , d e
para l izar
el
engra-
na je
d e u n a
maquinar ia
t a n
pesada.
L o s
empleados
q u e
sólo aparecen
a
finales
d e
m e s e n
busca
d e l
«sobre», hicieron acto
d e
presencia durant e
lo s
d ías
d e
huelga, junto
a
lo s
obl igados mediante te legrama,
e n
apli-
cación
d e l
Decreto anticonstitucional,
p u -
blicado
e l
mismo
d í a 1 8 po r e l qu e se
garan-
tizaba
e l
servicio público
q u e
presta RTVE.
N o
fueron pocos
lo s
t r aba j ado res
q u e s e p r e -
guntaron
p o r l a
eficacia
d e t a l
móvil ización,
pues
lo
cierto
e s q u e l a
vuel ta
a l
t raba jo ,
el 22
d e
diciembre,
n o
estaba motivada
p o r n i n -
guna mejora
en l a s
reivindicaciones.
E l en -
t raren Prado
de l R ey con l a
cabeza gacha
i ba
a
crear ronchas,como luego
se
comprobar ía ,
en e l
germen
d e l
movimiento obrero
d e
RTVE;
y a s í f u e . L a s d o s
Centrales mayori ta-
rias (CCOO
y U G T )
perderían afil iados,
la
representación
de los
t rabajadores perdían
credibi l idad
y los
propios t rabajadores
p e r -
dían fuerza.
S i n
embargo ,
la
dirección
d e
Arias Salgado
s e
fortalecía , aunque
n o p o r
mucho t iempo.
Desde
la
huelga hasta
la
publicación
de l Es -
ta tuto
h a
t ranscurr ido
u n a ñ o . S e h a n
suce-
dido
d o s
nuevos Ministros
e n
Cultura
y B ie -
nesta r (Manuel Clavero Arévalo
y
Ricardo
d e
la
Cierva),
s e h a n
emitido muchos minutos
d e
programación ,
se ha
ap lazado
p o r
seis
veces consecutivas
y s in
explicación alguna
e l
n o m b r a m i e n t o
d e l
Consejo
d e
Adminis-
t ración,
h a
sal ido
a la luz
pública
e l
informe
de la
audi tor ía
d e
Hacienda ,
e l
Tr ibunal
d e
Cuentas
h a
mu l t ado
a l
director general
y
Arias Salgado continúa
a l
frente
d e u n a
RTVE
q u e n i
in forma,
n i
orienta,
n i
distrae.
Mucho tendrán
q u e
t r aba j a r
e l
Consejo
d e
Administración,
e l
Director General
e n -
t ran te
y los
Consejos Asesores para sub sa nar
la
mala gestión
d e
once personajes
y
ofrecer-
nos a l o s
consumidores algo digno,
no ya de
loar, sino
de ve r . • D. D.
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V
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V
4^
&
4 5
\
• I
«La
guerra del Paraguay
concluye
por l
simple
razón
que
hemos muerto
todos
los
paraguayos
mayores
de
diez años»
Domingo Faustino
Sarmiento
m
La
guerra
del
Paraguay,
imperialismo
y
genocidio
Nelson Martínez íaz
58
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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frase de
Sarmiento sin-
tetiza una san-
grienta y desespe-
rada realidad que de-
bió
enfrentar Para-
guay luego de la gue-
rra de la Triple Alian-
za. La
población,
calculada para el año
1857 en una cifra que
se aproximaba al mi-
llón y medio de habi-
tantes, había sido
prácticamente
ani-
quilada por la con-
tienda
v
se encon-
/
traba reducida a me-
nos de 200.000 per-
sonas en el año 1872.
En el mapa puede obse r va r se e l
desar rol lo d e l a s o p e r a c i o n e s de la
Guer r a d e l Pa r aguay , u n a d e l a s m á s
c r uen t a s e n H i spanoamér i ca
i ndepend i en t e .
E L AISLAMIENTO D E PARAGUAY
Desde José Gaspar d e Franc ia , e l «Supre-
m o » , hasta Francisco Solano López, Para-
guay mantuvo característ icas q u e l o diferen-
ciaron sustancialmente
de los
países l imítro-
fes : la tendencia a l a i s l amien to y a la au tar-
quía resuelta con la presenc ia de la au tor i -
d a d estatal en los sistemas product ivos de l
país e n u n a épo ca cuyos signos m á s notorios,
e n América d e l S u r , eran lo s correspondien-
tes a la libre empresa. Francia detuvo, d u -
ran t e s u adminis t rac ión , el proceso d e c o n -
centración d e tierras iniciado en e l período
colonial y que la a r i s tocrac ia paraguaya in -
tentó cont inuar en la época independiente.
L a
t ransformación
q u e
comenzó entonces
afectó t a n p ro fundamen te l a e s t ruc tu ra de la
tenencia de la t ierra q u e , a l final izar e l go-
bierno de e l Sup remo , e l estado paraguayo
e r a propie ta r io d e casi todo e l terri torio c h a -
queñoy de la mayor parte de la r egión orien-
t a l d e l país.
L a sucesión d e Francia recayó e n Carlos A n -
tonio López, q u e provenía d e u n a d e l a s prin-
cipales famil ias d e l patriciado paraguayo,
poseía u n a excelente formación letrada y
t empranamente demost ró capac idad para
l o s
asuntos
d e
gobierno. Durante
u n
tiempo
histórico decisivo, q u e s e prolongó desde
1841 has ta 1862, la nación conoció u n im-
pulso económico extraordinario comparado
c o n lo s progresos q u e ob ten ían lo s países v e -
cinos en la misma época; pero f u e acumu-
lando, asimismo, p o r l a s s ingular idades de l
proceso, l imitaciones q u e pesarían grave-
mente sobre e l porveni r d e Paraguay. En el
período d e López continuó la acción contra
é l la t i fundio , a r reba tando a l dominio part i -
cular t ierras
q u e
fuero n cedidas
a los
campe-
sinos; l a s condiciones q u e reg lamentaban
esta cesión eran l a exigencia d e hab i t a r la s
parce las e n forma permanente , poblar los
terrenos, cul t ivarlos e n forma product iva y
la prohibición d e ena j ena r la propiedad . A
esta experiencia s e sumó u n sistema q u e s e
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L o s
j e f e s
d e
g o b i e r n o
d e l
T r a t a d o
d e l a
Tripe Alianza
( d e Izquierda a d e r e c h a ) : e l pres idente argent ino Bar tolomé
VAHre, %\ p r e s i den t e u r u guayo Venan c i o F l o r es y el
E m p e r a d o r d e Brasil D o n Pedr o II.
conoció com o « estancias d e l a pa t r ia », don de
e l
campesino t raba jaba
la
t ierra bajo
la d i -
rección d e l gobierno. E l t r aba j ado r ru ra l s e
convirt ió ,
as í , en uno de los
e lementos
m á s
impor t an t e s de la estructura social paragua-
y a .
Otra d e l a s claves d e esta economía fue la
nacional ización d e l comercio exterior. Al es-
tado le quedaba reservado e l monopolio dél a
exportación de la yerba mate.,, de los produc-
t o s procedentes de la explotación d e l a s r e -
servas forestales, y el cultivo d e l tabaco; e n
defini t iva, lo s renglones decisivos en e l in-
tercambio paraguayo. Concentraba también
l a s importaciones, para controlar la balanza
d e pagos. L o s recursos d e l comercio exterior
permi t ie ron a l país ensayar u n a experiencia
original para Hispanoamérica, como e l de -
sarrol lo d e ob ra s d e i n f raes t ruc tu ra a c u -
diendo a medios locales, s i n inversión exte-
rior, s i se exceptúa la cont ra tac ión p o r parte
U n a d e l a s p o c a s m u e s t r a s q u e h a n q u e d a d o d e l f loreciente per íodo d e indust r ia l ización e i n d e p e n d e n c i a e c o n ó m i c a d e l P a r a g u a y : l a
pr imera locomotora .
6 0
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d e l gobierno d e técnicos extranjeros para
t r a b a j a r a l servicio d e lo s proyectos naciona-
le s .
La implantación d e lo s sectores básicos par a
u n futuro desenvolvimiento industr ial c o -
menzó, entonces, a mater ia l izarse y el alto
horno instalado e n l a localidad d e Ibicuy,
hacia 1850 , consti tuyó u n ensayo para esti-
mula r la siderurgia nacional, único en los
países sudamericanos d e entonces. L o s asti-
l leros paraguayos comenzaron
a
construir
u n a flotilla d e embarcac iones q u e n o sólo
real izó la navegación fluvial, sino q u e t a m -
bién surcó los mar es. Asimismo, l a cont ra ta-
ción d e técnicos f u e u t i l izada para e l trazado
d e l a primera línea férrea d e l país, inaugu-
rada e n 1 8 6 1 , y q u e e ra d e propiedad estatal .
a s í como para tender u n a línea telegráfica,
obra d e u n ingeniero alemán. Entretanto, e l
gobierno enviaba jóvenes paraguayos para
real izar estudios
en
Europa
y
fo rmar
as í los
cuadros q u e l a administración requería.
L a consecuencia d e l programa polí t ico de los
gobiernos d e Asunción s e t radujo , s in duda,
e n q u e hacia l o s años sesenta d e l siglo X I X
Paraguay carecía d e l a presión d e u n endeu-
damiento externo, m a l q u e aque jaba a la
mayoría d e lo s países hispanoamericanos.
Pero también acumuló problemas q u e afec-
taron l a s posibi l idades d e cont inuidad d e
esta experiencia política. E n pr imer térmi-
n o , l a s
medidas apuntadas fueron creando
u n a oposición cada v e z m á s acen tuada de la
oligarquía, q u e s e v io pau la t in amente despo-
jada d e s u s privilegios y d e s u s centros d e
poder; convert ida e n acér r ima enemiga de l
régimen lopizta, comenzó a emigrar, prefe-
rentemente hacia Argentina. P o r otra parte,
la burguesía enc ontró escasas opor tun idad es
para desenvolverse frente a l monopolio ejer-
cido p o r e l es t ado e n lo s sectores m á s lucra-
tivos, y esto privó a l gobierno d e López, a
laFgo plazo,
d e u n o d e l o s
eleme ntos sociales
decisivos en e l siglo pasado. Sobre todo p o r -
q u e e l esfuerzo para f inanciar u n desarrollo
realmente aceptable, en e l enclave para-
guayo asediado p o r e l subcapi ta l i smo d e s u s
vecinos, significaba luchar c o n inmensas d i -
ficultades.
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El m e rc a d o d e Asunc ión , e n e l s ig lo pasado. El p a í s s e había conver t ido en u n pe l igroso e jempl o para l o s p a í s e s q u e , como Inglaterra,
c o n t ro l a b a n l a economiar d e América d e l Su r .
Pero existían a ú n otro s prob lema s. Paragua y
había enf rent ado graves confl ictos p o r cues-
tiones d e l ímites c o n Brasi l ; man ten ía, hacia
e l oeste, u n litigio c o n Argentina p o r l o s terri-
torios
d e l
Chaco,
y p o r e l
este
se
enf rentaba
c o n e l mismo país e n reclamaciones sobre e l
terr i tor io d e l a s anti gua s Misiones jesuí ticas .
Al mismo tiempo, desde la época de la inde-
pendencia , lo s gobiernos d e Asunción a n u -
daron ciertos vínculos c o n l o s caudi llos fede-
rales argentinos y , en consecuencia, compar-
t ieron, aunque s i n intervenir , la hostilidad
q u e estos caudillos abrigaban hacia Buenos
Aires. S in embargo, la posición geopolítica
de la nación paraguaya la convert ía e n tribu-
tar ia
de la
buena disposición
d e s u s
vecinos
para asegurarse, s i n confl ictos, la libre nave-
gación d e lo s ríos q u e desembocan en e l r ío
d e l a Plata y q u e , e n defini t iva, e r a impres-
cindible oxígeno para
s u
tráf ico comercial .
Como puede observarse, pro ble mas todos d i -
fíciles d e conciliar.
FRANCISCO SOLANO LOPEZ
Cuando
e l
joven Francisco Solano López
llega a Europa como plenipotenciar io de su
país, corría e l a ñ o 1 8 5 4 . E l visi tante de la s
cortes europea s n o e r a u n perso naje inexper-
t o , sino q u e y a había actuado, desde lo s d ie -
cinueve años, como Comandante e n Jefe del
ejérci to parag uayo
y le
había correspondido
62
la t a r ea d e man tener p reparadas l a s tropas
para u n a eventual guerra contra Rosas, d e -
bido a la ya mencionada a l ianza c o n l o s c a u -
dil los argentinos, y compromisos cont ra í -
d o s , a
par t i r
de 1850 , con
Uruguay.
P o r
otra
par te , lo s con temporáneos h a n reconocido
q u e
Paraguay poseía
u n o d e l o s
mej ore s ejér-
c i tos sudamer icano s d e l a época. L a presen-
c i a d e l mariscal López e n l a s cancil ler ías e u -
ropeas tenía como objetivo acercar Paraguay
a las grandes potencias y real izar lo s contac-
t o s imprescindibles para continuar impul-
sando e l desar rol lo d e l país.
E n este viaje conoció también a l a q u e sería
s u c o m p a ñ e r a d e toda la vida: Elisa Alice
Lynch,
u n a
i r landesa
d e
veintiocho años,
s e -
parada de su marido, q u e acompañará a
Francisco Solano López a Paraguay, dará a l
jefe d e estado cuatro hi jos, u n o d e l o s cuales
morirá luchando junto
a su
padre
e n
Lomas
Valentinas frente a l a s tropas brasi leñas, y
a c o m p a ñ a r á a l gobernante hasta s u s m o -
mentos finales, e n l a bata l la d e Cerro Corá.
Conocida p o r l o s nativos como madame
Lynch, h a tenido e l dest ino d e a lgunas muje-
r e s excepcionales y s u figura s e n o s ofrece
p in tada
con los
t intes
m á s
opuestos: desde
aquel los q u e l e a t r ibuyen u n a cierta influen-
c i a
cul tura l
en e l
Paraguay
d e
López hasta
l o s q u e l a hacen objeto d e l a s d ia t r ibas m á s
feroces.
A pa r t i r d e 1 8 6 2 , Francisco Solano López
a s u m e la conducción d e l gobierno de su país .
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El a lmirante Tamandaré comandó la e sc u a d ra b ra s i l e ñ a q u e
b o m b a r d e ó
la
c iudad uruguaya
d e
P a y s a n d ú
e n
a p o y o
a la
inva-
sión
d e
Flores,
y
d e s e m p e ñ ó
u n
importante pape l
en l a
g u e r ra
d e
la
Triple Alianza contra
e l
Paraguay.
autoridades locales e n a sunto d iplomát ico a l
ob tener la sol idar idad d e l cap i t án d e u n n a -
v io de su país q u e s e encontraba real izando
exploraciones científ icas en e i Alto Para-
guay. Este último intentó forzar e l r ío en
zona prohibida, y hubo d e s e r deten id o p o r e l
fuego de la guarnic ión d e I tapi rú . E l g o -
bierno d e lo s Estados Unidos d e Norte-
américa envió e n réplica u n a flotilla c o n u n
ejérci to d e desembarco, cuya acción f u e f i -
na lmente imped ida
p o r l a
intervención
d i-
plomát ica d e Justo José d e Urquiza, enton-
c e s
presidente
de la
Confederación Argenti-
n a . A pa r t i r d e e s e incidente, la d ip lomacia
nor t eamer icana n o estuvo ausente de la s
agresiones a l pueblo paraguayo.
L o s intereses d e Ingla ter ra n o escat imaron
esfuerzos para terminar c o n l a presencia, e n
e l cent ro d e l cont inente sudame r icano, de un
gobierno q u e rechazaba la tutela de la City.
Brasil, Argenti n a y Uruguay gravi tab an en la
esfera
d e
influencia inglesa,
c o n
caracter íst i -
c a s q u e algunos histor iadores h a n denomi-
nado e l « imper io informal» , com par ado c o n
la política d e dominac ión p o r l a fuerza d e l a s
cañoneras
y la s
t ropas
d e
desembarco ut i l i -
zadas p o r l o s países industr ial izados e n otr as
regiones d e l mundo duran te e l siglo X I X . E n
consecuencia, la guerra d e l Paraguay, en la
Esta caricatura
de la
é p o c a
n o s
i lust ra acerca
d e l
juicio
q u e
merec ió
a
a lg u n o s c o n te m p o rá n e o s
la
alia nza entre Mitre, Flores
y D o n
Pe d ro II.
64
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cual Inglaterra
n o
aparece implicada direc-
tamente, responde, s i n embargo , a u n a estra-
tegia q u e proporcionaría buenos resultados
a sus inversionistas. L o s in tegrantes de la
Triple Alianza: Argentina, Brasil y Uruguay,
necesi taron préstamos para pertrechar s u s
ejércitos y sostener s u esfuerzo bélico y el
resultado f inal plasmará
e n u n a
mayor
d e -
pendencia f inanciera de la banca bri tánica.
L a banca inglesa estaba presente, en la
cuenca d e l Plata, p o r l a representación d e
d o s poderosos establecimientos f inancieros
q u e s e d is t r ibuían l a región: la casa Baring
Brothers, q u e operaba e n lo s países limítro-
fes de l Río de la Plata, y l a casa Rothschild,
q u e dominaba la plaza brasi leña. P o r largo
tiempo, e l representante d e lo s Rothschild
f u e u n hombre l lamado Ir ineo Evangelista
d e
Souza, conocido como Barón
d e
Mauá.
Este personaje desplegó u n a intensa activi-
d a d ; fundó e l es tablecimiento bancar io
Mauá, M e Gregor y C ía . , e n 1 8 5 4 , q u e má s
tarde se transformó —por fusión con e l
London Brazilian Bank—, e n e l London y
Mauá Bank; creó líneas ferro viari as, com pa -
ñías d e navegación y fábr icas d e g a s ; logró
extender su s negocios a Uruguay y , parcial-
mente, a la Confederación Argentina. E n
Uruguay fundó el Banco Mauá, q u e jugó u n
funesto papel
en la s
crisis financieras cono-
cidas p o r l a repúbl ica en 1868 y 1874 , e in -
vierte e n diversos proyectos como astilleros,
compañía d e g a s , e t c . L a banca Rothschild
e s , asimismo, quien actúa como intermedia-
r ia en e l emprést i to concedido a Brasil e n
1 86 5 p o r m á s d e seis millo nes d e l ibras ester-
linas, y q u e l e pe rmi te p repara r la campaña
contra Paraguay.
Argentina presenta u n cuadro s imi lar . En la
década de los sesenta lo s ingleses habían in -
vert ido
en e l
país cerca
d e
treinta mil lones
d e
libras. E l Banco d e Londres , fundado e n
1 8 6 3 , mezcla e n s u directorio a representan-
t e s d e ferrocarr i les y otras empr es as inglesas
e n territorio argentino.
L A S
CAUSAS
DE LA
GUERRA
L a necesidad d e consol idar e l acceso a l s is -
tema fluvial conformado p o r l o s ríos Para-
guay, Paraná
y el
Plata
e r a
sent ida
p o r
Para-
guay y compar t ida p o r Brasil, q u e enfren-
taba u n problema similar para l a valoración
d e lo s recursos de la región d e l Matto Grosso.
De allí partirían lo s en f r en tamien tos m á s
duros entre ambos países. P o r otra parte, los
sectores m á s agresivos d e l Imperio conce-
El m a r q u é s d e Caxlas, q u e r e l e v a
a
Mitre en la conducc ión de la
guerra hasta
s u
finalización,
q u e d e | ó
como sa ldo
e l
exterminio
casi total
d e l a
poblac ión paraguaya .
bían como zona d e expansión geopolítica
u n a pa r t e d e l terr i tor io paraguayo l imítrofe
c o n Matto Grosso, a s í como e l terr i tor io u r u -
guayo se presentaba, a s u s ojos, co mo u n a v í a
necesaria para l a economía d e R í o Grande d o
S u l . Esta tensión mantuvo s u peligrosidad
latente
y , en
ocasiones,
l a s
escuadras brasi-
leñas intentaron amenazar Asunción recla-
mando pretendidos derechos sobre l a s aguas
d e l Alto Praguay.
L a s relaciones entre Paraguay y Uruguay, a
s u v e z , es t aban fundadas e n razones q u e
Juan Bautista Alberdi,
u n o d e l o s m á s
lúci-
d o s pensadores argentinos d e l siglo pasado,
anal izaba c o n clar idad: «Montevideo e s par a
e l Paraguay, p o r s u posición geográfica, lo
q u e Paraguay e s pa ra el inter ior d e l Brasil: la
llave
de su
comunicación
c o n e l
m un do exte-
rior. T a n sujetos están lo s dest inos d e l Para-
guay a los de la Banda Oriental , que e l d ía en
q u e e l Brasil llegue a amenazar este país,
Paraguay podrá y a considerarse como colo-
n i a brasi leña, aunque conservando s u inde-
pendencia nominal» . E s e peligro comenzó a
insinuarse, precisamente cuando e l caudillo
uruguayo perteneciente a l par t id o colorado,
general Venancio Flores, preparó, desde te -
rr i tor io argentino y c o n apoyo d e lo s sec tores
liberales
d e e s e
país,
e l
der rocamiento
de l
presidente legal d e l a República Oriental,
Bernardo Prodencio Berro, jefe d e l part ido
blanco. L a invasión f u e consumada e n abril
de 1863 , con la par t ic ipación d e tropas brasi-
leñas procedentes d e Río Grande do Sul, y el
apoyo de la escuadra imper ia l , comandada
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.
E n l o s pr imeros años d e guerra , u n per iódico paraguayo publ icaba esta ca r ica tura representando al emperador Pedro II so l ic i t ando
c lemencia a Solano López.
p o r e l almirante Joaquim Marques Lisboa
Ta m a n d a r é , q u e b o m b a r d e ó la ciudad lito-
r a l d e
Paysandú,
l a q u e
debió
s e r
ar rasada
ante l a resist*
;
a d e s u s defensores.
D e haberse puesto e n m a r c h a l a s al ianzas
existentes entre lo s bandos e n pugna en la
cuenca d e l Plata, e l caudillo federal, general
Urquiza , habr ía ent rad o e n acción para auxi-
l iar a l gobierno uruguayo, dada la tradicio-
n a l vinculación entre blancos y federales.
Pero Urquiza había firmado, en 1857 , un
pacto secreto c o n Brasil, y l a existencia de l
mismo le redujo a l a inactividad y , asimis-
m o , a negar e l paso a la s t ropas d e Solano
López cuando éste intentó atravesar p o r t e -
rr i tor io argén ti no para auxil iar a l presidente
or ienta l , basa do e n lo s acuerdos de 1850 . La
ac t i tud d e Urquiza le sería funesta, puesto
q u e comenzó a decaer sensiblemente s u
prest igio ante lo s caudillos federales, hasta
s u total declinación.
P o r consiguiente, cuando lo s soldados brasi-
leños, empujados p o r l a s exigencias de los
hacendados r iograndeses q u e amenazaban
c o n e l separa t i smo s i no se a t end ían s u s p r o -
pósitos expansionistas, par t icipan en la in-
vasión d e l terr i tor io uruguayo e n apoyo d e
Flores, López penetra, a su vez , en la provin-
c i a brasi leña d e Ma tto Grosso, apo derá ndos e
r á p i d a m e n t e d e casi todo e l ter r i tor io . L a
acción d e López desencadena u n a ser ie d e
alianzas, obligadas p o r l o s compromisos re -
cientemente cont ra ídosen
lo s
países l imítro-
fes .
U N A
GUERRA
D E
HORROR
Y D E EXTERMINIO
«Dentro d e 2 4 horas en los cuarteles, dentro
d e quince días e n c a m p a ñ a y dent ro d e tres
meses e n Asunción». Tales eran la s a f i rma-
ciones d e l presidente Mitre a l comenzar la
c a m p a ñ a d e l Paraguay, af irmaciones q u e
r áp idamente
se
demost raron er róneas.
E l
conflicto n i s iquiera terminó durant e s u p r e -
sidencia, sino cinco años m á s tarde, cuando
d e se m p e ñ a b a la presidencia d e Argentina
Domingo Faustino Sarmiento.
El 1.° de mayo d e 1 8 6 5 s e había f i rmado u n
t ratado secreto, rubricado p o r Francisco
Otaviano d e Almeida Rosa e n n o m b r e d e
Brasil,
e l
cancil ler Rufino Elizalde
p o r A r -
gentina, y Carlos d e Castr o co mo canciller de l
gobierno uruguayo.
E r a , l a
adhesión
d e U r u -
guay, e l pago de la ayuda brasi leño - argen-
t ina
a l
de r rocamien to
d e l
presidente Berro,
legít imamente elegido. E l T r a t a d o d e l a T r i -
p le Alianza, n o obs tan te s u intencionalidad
d e reserva, pronto sena público, y a q u e u n a
indiscreción permitió q u e s u texto apare-
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el hambre , lo s niños y l a s mujer es comenza-
b a n a cubr i r l o s c la ros de jado s en e l ejército
p o r l a s balas enemigas.
El dí a 1 .° de marzo de 1870 , e l mari sca l S o-
lano López, f inalmente acorralado con los
restos d e s u ejérci to — u n cen t ena r d e solda-
d o s ayudados p o r niños, mujeres y ancia-
nos— resiste e n Cerr o Corá. E l cónsul franc és
e n Uruguay , M . Mail lefer, informaba a su
gobierno: «Aunque vencido y fugi t ivo, p a -
rece s e r a ú n obedecido como no lo serían el
Z a r o e l Sul tán e n igual situación: p o r grado
o p o r fuerza, la población entera, como u n
dóci l rebaño, emigra, ayuna, acampa a l aire
libre, a s u voz». Cercado a ori l las d e l arroyo
Aquidabán p o r l a s fuerzas brasi leñas, Fran-
cisco Solano López
s e
niega
a
rendi rse
y es
u l t i m a d o p o r s u s enemigos.
L a
guerra había terminado. Dejaba como
saldo e l ex termin io d e m á s d e u n millón d e
paraguayos; l a s cinco sextas partes de la po-
blación mascul ina había muerto durante el
confl icto armado. Sobrevivían a la matanza
unos 14.000 hombres y 180.000 mujeres, e n
total: 194.000 personas. Pero l a s c i f ras son
a ú n m á s impresionantes, pues de la s investi-
gaciones real izadas y d i fund idas p o r Carlos
Chiavenato s e demues t ra q u e d e lo s 14.000
hombres sólo 2 .1 0 0 (e l 1,08 p o r 1 0 0 ) eran
mayores d e veinte años; la cifra d e mujeres
a lcanzaba a l 92,78 p o r 1 0 0 d e l a población
hacia el final de la guerra.
El acuerdo entre lo s vencedores ad jud icó a
Brasil u n inmenso terri torio —era el único
país
q u e
había llegado hasta
el
final
de la
guerra, pues Uruguay y Argentina debieron
re t i ra rse para a tender a los sucesos inter-
nos—; Argentina s e anexionó el Chaco A u s -
t ra l . L o s terri torios despojados a Paraguay
excedían lo s 140.000 ki lómetros cua dra dos y
la economía d e l país , arrasada a l paso d e lo s
ejérci tos, ya no se recobrar ía jam ás a l mismo
nivel histórico.
Paraguay había entrado, p o r e l esfuerzo « c i -
vilizador» de la gue r ra de la Triple Alianza,
en la órb i ta d e l imperio bri tánico. E l nuevo
gobierno, a medida d e lo s vencedores, s e
ap resu ró a cont ra ta r emprés t i tos en Londres
para en jugar l a s deudas d e guerra : d o s m i -
l lones d e l ibr as esterl inas, con la ga ran t í a d e
veinte m i l leguas cuadradas d e tierra ricas
e n bosques, s o n e l comienzo d e s u endeuda -
miento . N o será, s in embargo , e l único bene-
ficio obtenido p o r l o s inversionistas bri táni-
c o s e n este conflicto q u e h a n seguido t a n d e
cerca. Brasi l , cuya de uda exte rna h a crecido
considerablemente, sólo consigue pal iar la
si tuación contrayendo nuevas obl igaciones
c o n l a banca Rothschi ld; s i en 1865 debía
algo m á s d e seis millo nes d e l ibras esterl i nas,
e n 1 8 7 6 ori l laba los 19 mil lones. Como h a
señalado Caio Prado Júnior: «...la guerra d e l
Paraguay , inversamente , compromet ió m u y
se r i amen te l a s f inanzas d e l país, d e t a n fu -
nestas consecuencias durante u n largo p e -
ríodo posterior. E l Imperio y a n o podía equi-
l ib rar m á s s u presupuesto , q u e y a an t e s e s -
t aba
e n
precario estado
y
aho ra
se
encon-
t raba i r remis ib lemente agravado» . E n A r -
gent ina , Norber to de la Riestra , u n o d e l o s
homb res v incu lados a l a gestión d e gobierno
y , s imu l t áneamen te , a la función gerencial
en la banca Barí ng y la s comp añí as inglesas,
gest iona e n Londres u n emprés t i t o d e
2.500.000 libras esterlinas. S u endeuda -
miento externo crecía , también, a paso a g i -
gantado . Uruguay había a t ravesado u n a s e -
r i e d e crisis f inancieras, y .en 1873 represen-
t an t e s
d e l
gobierno part ían hacia Londres
para cont ra ta r u n p ré s t amo c o n l a casa
Thompson Bonard y Cía . ; en 1880 la^ inver-
siones inglesas alcanzaban en e l pa ís a la
bonita suma d e casi siete millones d e libras
esterlinas.
Madame Lynch, la di scut ida mujer q u e a c o m p a ñ ó a Francisco
Solano López has ta s u s momentos f inales .
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El mar i scal Francisco Solano López. Después d e s u muer t e e l mi to quedó enraizado en e l pueb l o pa r aguayo , q u e combat ió junto a él
«has t a l a últ ima tr inchera».
Pero la tragedia vivida p o r e l pueblo para-
guayo durante la guerra , y s u s consecuen-
cias , trazaron, para s iempre, u n a línea divi-
soria en 1870. La de r ro ta d e Francisco S o -
lano López asumió proporciones d e catás -
trofe naciona l, atent o a l a p r o f u n d i d a d d e su
costo social y económico, cuyas consecuen-
cias s o n visibles a ú n e n e l presente . •
N. M. D.
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Mo n u m e n to
a
Bogdán Jmelnltakl
e n
Klev 'Novoatl).
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UNA FRACASADA PUGNA
POR LA LIBERTAD
L a s
civilizaciones cimerias
y
escitas, l a s colonias griegas
establecidas e n l a s orillas del
M a r Negro, d e l a s q u e habla
Herodoto, y la posterior inva-
sión doria, q u e terminaría p o r
ceder s u lugar predomin ante a
la influencia romana, forman
los jalones fundamentales d e
la primera historia d e Ucra-
n ia .
En e l
siglo
IX, san
Wladimir
comienza la tarea d e cristia-
nizar la región y prepara las
bases para la posterion dife-
renciación ucraniana como
entidad social, política y c u l -
tural particular. L a s subsi-
guientes invasiones d e tribus
eslavas y ostrogodas v a n c o n -
formando también e l caráct er
ucraniano hasta alcanzar la
época
de
mayor apogeo
en el
siglo
X I,
cuando
la
ciudad
d e
Kiev se convierte en e l princi-
p a l centro comercial d e l este
d e Europa. E l reinado d e Ya -
roslav I—entre
1077 y
1054—
marca e l punto m á s alto a l-
canzado e n influencia por e l
Estado d e Kiev, cuya base se
halla en los intercambios co -
merciales efectuados entre los
países d e l Báltico y e l Imperio
bizantino. Suele situar se
en la
invasión tártara de l año 1240
e l
momento
d e l
definitivo
de-
rrumbamiento d e l sistema po -
lítico d e Kiev — la ciudad m a -
d re d e Rusia—, pero e n reali-
dad la decadencia había co-
m e n z a d o m u c h o a n t e s .
Cuando la s Cruzadas abriero n
l a s rutas d e l Mediterráneo y la
línea comercial d e norte a sur
había
id o
muriendo,
el
papel
d e Kiev había terminado d e
cumplir su misión. E l golpe
q u e produce la invasión de los
quinientos m i l miembros d e
l a denominada
Horda de Oro,
q u e destruyen la ciudad d e
Kiev y sojuzgan a todo el terri-
torio q u e h o y conocemos p o r
Rusia, será, pues, el último
paso en un proceso d e d e s -
composición q u e desde hacía
varios decenios había
id o a l e -
jando de la zona q u e m á s
tarde será Ucrania a u n a gran
parte de su población, atraída
p o r l a seguridad de la s áreas
situadas m á s a l norte, q u e l e s
ofrecían la protección de sus
bosques, además de su posi-
ción geográfica, a l margen d e
la s rutas tradicionales de in-
vasión procedente d e Asia. De
la
desaparición
del
esplendor
d e Kiev, q u e todavía es hoy
mirado p o r lo s nacionalistas
ucranianos como la edad d e
o r o perdida de su patria, n a -
cerá la posterior influencia d e
Moscú, q u e n o e ra má s q u e
u n a pequeña y primitiva al-
d e a cuando la capital de l Es -
tado kievita e r a y a u n a ciudad
comparable a las mayores
aglomeraciones urbanas d e
Europa.
L a descomposición d e l Esta do
tártaro, situada alrededor d e
lo s años medios d e l siglo XV,
favorece la intervención de las
potencias vecinas. Polonia y
Lituania ocupan a s í enormes
zonas d e Ucrania y establecen
allí s u s límites extremos. E l
nombre de Ucrania nacerá
como denominación
de la
marca fronteriza d e Occidente
frente a los abigarrados y co-
rrompidos reinos asiáticos. Y
comienza en esta época la
primera
de las
particiones
se -
guidas p o r dominaciones ex-
t ranjeras que se van a dispu-
t a r l a posesión de la s riquísi-
m a s tierras ucranianas. El si-
g lo XVI observa, s i n embargo,
la preponderancia del poder
cosaco como expresión
del
m á s fue r t e nac iona l i smo
ucraniano. Grupos étnicos
nómadas e independientes,
lo s cosacos, fanáticamente o r -
todoxos, v a n a determinar d u -
rante muchos años la vida d e
Ucrania. Con su centro espiri-
tual en la isla fluvial d e Siech
sobre e l Dniéster, lo s cosacos
se van a enfrentar sistemáti-
cam ent e —salvo en casos c o n -
cretos y m u y aislados— con e l
dominio católico-polaco. La
fuerte organización político
militar q u e lo s cosacos alcan-
z a n e n e s e momento les per-
mite situarse e n u n a posición
d e fuerza y tratar a l mismo n i-
vel con los dominadores pola-
cos . La frac asad a insurrección
de 1648, cuando encabezados
p o r e l hetmán Chmielnicki los
cosacos llegan
a
liberar
la c iu -
d a d d e Kiev, demuestra la
fuerza real
d e
estas agrupa-
ciones organizadas. Derrota-
d a s sistemáticamente por la
acción concertada d e Polonia
y de los terratenientes ucra-
nianos, q u e prefieren u n a p o -
71
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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Mapa d a Ucrania, c o n espac ia l menc ión d e l a r e g ló n d e l Donez (e n recuadro) .
lítica autoritaria a u n estando
impuesta p o r u n a potencia ex -
t ranjera a u n gobierno nacio-
nalista q u e pondría e n peligro
s u s privilegios, lo s cosacos
v a n perdiendo vigor hasta lle-
g a r a convertirse en meros
ejecutores
d e l a s
órdenes
de l
nuevo Estado d e l norte q u e
está a punto d e convertirse e n
e l decisor de la zona.
L a creciente pujanz a d e Rusia
hace aparecer
u n
nuevo factor
e n l a s luchas p o r e l dominio d e
Ucrania, q u e m u y pronto e s
dividida u n a v e z m á s . Bajo e l
reinado d e Pedro e l Grande, el
legendario hetmán cosaco
Iván Mazepa se alia con e l rey
d e
Suecia Carlos
XII con la fi-
nalidad d e conseguir la defini-
tiva independencia para s u
país. Pero l a victoria rusa so-
b r e l o s suecos en Poltava en el
a ñ o 1 7 0 9 pone f in a la s aspira-
ciones cosacas y en los años
siguientes Rusia
i r á
refor-
7 2
zando su dominio sobre la re-
gión hasta la total anexión en
1775 bajo el reinado d e Cata-
lina I I . E l debilitamiento co-
saco había precedido a la des-
trucción d e Siech a manos d e
lo s rusos. La obra d e domina-
ción e s terminada con la ocu-
pación de la península d e
Crimea y la construcción de la
base naval d e Sebastopol e n
1784 . Ucrania volverá a unifi-
carse cuando la partición d e
Polonia, nueve años m á s t a r -
d e , entregue a Rusia s u p o r -
ción ucraniana. Pero será u n a
unión oscurecida p o r l a falta
d e independencia. Bajo la ser-
vidumbre impuesta p o r R u -
s ia ,
Ucrania
n o
solamente
h a
perdido la libertad material,
sino q u e además comienza a
su f r i r u n evidente agota-
miento espiritual. En 1863
Ucrania vuelve a l plano de la
realidad política c o n ocasión
d e l enfrentamiento entre el
Imperio ruso y las fuerzas c o a -
ligadas d e Turquía y la s po-
tencias occidentales. Las lu -
chas acaecidas en e l Mar Ne-
g ro tendrán su punto culmi-
nante en el sitio d e Sebasto-
p o l , cantado m á s tarde p o r
León Tolstoi, protagonista
d e
lo s
hechos.
L a
derrota final
d e
Rusia supondrá durante a l-
gunos años l a clausura de la
base naval d e Crimea.
O R T O D O X O S
Y
J UDI OS
E s a través d e Ucrania p o r
donde penetra e n Rusia la re-
ligión cristiana, y s u proximi-
d a d y estrec has relaciones con
el
Imperio bizantino
van a de -
terminar su inclusión dentro
de la
Iglesia cismática orto-
doxa a l producirse e l rompi-
miento d e Oriente c o n Roma
en e l año 1054. Siglos m á s t a r -
de , la s constantes fricciones
producidas entre
los
ucrania-
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no s
dominados
y el
Gobierno
ruso van a tener s u reflejo en la
vida religiosa,
d e
im portancia
t a n
fundamental para
los
pueblos eslavos.
N o
sola-
mente
en los
aspectos políti-
cos los
ucranianos debían
obedecer
la s
órdenes emana-
das de San
Petersburgo, sino
que su
propio clero,
c o n u n a
tradición mucho
m á s
antigua
que la de la
propia Rusia,
es-
taba situado bajo
la
directa
organización
del
patriarcado
d e
Moscú. Cuando
en 1917 la
caída
d e l
zarismo parece ofre-
c e r
nuevas perspectivas
a los
ucranianos, será
una vez más
la
cuestión religiosa nunca
apagada
el
aspecto
m á s l l a -
mativo
d e l
enfrentamiento
con los
nuevos poderes sovié-
ticos.
En los
años treinta,
cuando
la s
purgas estalinia-
n a s
oscurezcan
la
vida
en la
Unión Soviética,
uno de los
grupos sobre
los que se va a
ejercer mayor represión será
el
clero ucraniano autonomis-
t a , que se
verá perseguido
y
diezmado.
U na
cuestión fundamental
en
e l
desarrollo histórico
de l
pueblo ucraniano
lo
consti-
tuye
la
gran población judía
q u e
entra
a
formar parte
de l
Monas t e r i o
d a
Klavsko-Pachorskl ,
e n
Klev (Novoatl).
7 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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imper io
de los
zares
a
raíz
d e
l a s
sucesivas particiones
d e
Polonia. Compuesta princi-
palmente
p o r
pequeños
co -
merciantes
y
artesanos, esta
fuerte minoría conserva
d u -
rante siglos
la
mayor parte
d e
s u s
arcaicas costumbres
e n
toda
su
pureza
y
provoca
con
ello
el
nacimiento
d e l
antise-
mitismo,
t a n
arraigado
en to-
d a s l a s
capas
de la
sociedad
rusa, como
se
pondrá repeti-
damente
de
manifiesto.
Por
parte judía,
la
habitu al dureza
de l
régimen autocrático
es su-
frida
d e
forma especialmente
cruel.
L as
medid as coercitivas
d e cristianización
decididas
p o r e l
Gobierno
d e
acuerdo
con l a s
presiones
de las
altas
jerarquías ortodoxas hacen
cada
v e z m á s
difícil
l a
vida
d e
los
judíos,
que se ven
obliga-
dos a
vivir
en
ghettos regiona-
l es ,
situados
en su
mayor
par te
e n
tierras
d e
Ucrania.
A
fines
d e l
siglo
X I X ,
cuando
las
minorías hebreas aposenta-
das en l o s
países occidentales
están experimentando
e l pro-
ceso
d e
modernización
que l a s
convertirá
e n
verdaderas
éli-
te s
culturales
y
económicas
d e
su s
países
d e
residencia,
los
judíos rusos
no
accederán
en
modo alguno
a
esta transfor-
mación debido
a la
total
a u -
sencia
d e
libertades
del
país,
y
seguirán conservando
as í sus
costumbres, rodeados
por la
c r e c i e n t e a n i m a d v e r s i ó n
—natural
o
fomentada—
de l
ortodoxo pueblo ruso,
que l o s
considera como cuerpos
ex-
traños dentro
d e su
seno.
En el
reinado
d e l
ultraconservador
Alejandro
III se
alcanzan
los
m á s
alto s niveles
d e
expresión
práctica
de l
antisemitismo.
Josy Eisemberg,
en su Histo-
ria de los judíos
resume
d e
forma
m u y
clara este oscuro
período:
«A
part i r
de 1881 y
hasta
la
Gran Guerra,
la
histo-
r ia de los
judíos
d e
Rusia
e s
u n a
serie casi ininterrumpida
d e
leyes
d e
excepción
y de vio-
lencias populares.
L os pro-
groms
tuvieron lugar
con la
complicidad,
a
veces excitan-
t e , de las
autoridades guber-
namentales.
E l
proceso
e r a
siempre
el
mismo:
u n a
agita-
ción popular, animada
po r a l -
gunos agitadores, arrasaba
el
barrio judío durante
un pe-
ríodo
q u e
podía prolongarse
durante varios días.
E l
ejér-
cito
o la
policía intervenían
cuando
la
magnitud
de l a ma-
sacre,
de los
pillajes
y de la
violencia había llegado
a l
colmo.
L o s
judíos
d e
Rusia
vi-
vieron
en un
terror perpetuo,
e n u n a
atmósfera
q u e r e -
cuerda
a los
peores mom ent os
de la
Edad Media».
E l
primero
de los
conocidos
progroms
tuvo lugar
en 1871,
en el
gran puerto ucraniano
d e
Odesa. Diez años
m á s
tarde
se
produce
la
primera emigra-
ción masiva
d e
judíos rusos
q u e
marchan generalmente
hacia
lo s
Estados Unidos,
como
e l
caso
de la
familia
d e
Golda Meir, nacida
e n
Ucra-
n i a , q u e
sería
con e l
tiempo
primer ministro
d e l
Estado
d e
Israel.
1903 es e l año de l
gran
progrom
d e
Kichinev,
q u e
llega
a
provocarla protesta
d e
74
Klev, vista
d e l
Dnl epe r desde
la
colina
d e
Viadlmlr. (Foto Gorlachev, Novoatl).
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Ukrainian Soviet Socialist
Republic, Kiev.
B a n d e r a
y
e s c u d o
d e l a
Repúbl ica Socia l i s ta Sovié t ica
d e
Ucrania,
u n o d e l o s
Estados
de la Unión d e Repúbl icas Socia l i s tas Sovié t icas .
León Tolstoi. D os años m á s
tarde, a l mismo tiempo que se
produce la fracasada revolu-
ción de 1905, alrededor d e
cincuenta
progroms
se suce-
d e n
sobre
el
territorio
d e R u -
s ia , alcanzando la mayor fero-
cidad los provocados en las
ciudades ucranianas. Las po-
tencias occidentales elevan
protestas ante el Gobierno del
z a r debido a la consentida v io-
lencia de los actos. El antise-
mitismo
h a
llegado
a
consti-
tuir—como en el resto d e E u -
ropa— bandera de combate
para la s organizaciones n a -
cionalistas
y
reaccionarias.
Centenares de miles d e judío s
rusos abandonarán su país
por e l
puerto
d e
Odesa
en los
años siguientes. L a s tradicio-
nales acusaciones de muertes
rituales de cristianos a manos
de los judíos continuarán de -
sencadenando violentas a c -
ciones populares contra los
hebreos, l a s últimas de las
cuales tendr án p o r escenario a
Kiev, Jarkov
y
otras ciudades
de Ucrania en e l añ o 1919, tra s
la revolución y en plena efer-
vescencia de la guerra civil.
Ahora lo s judíos serán acusa-
dos de haber favorecido el
triunfo de la revolución bo l-
chevique. El régimen estali-
niano, años m á s tarde, no a l i -
viará e n absoluto la situación
de la minoría judía. S e calcula
q u e
entre
1880 y 1932 más de
cuatro millones d e judíos
abandonaron Rusia. A partir
de 1941, cuando la invasión
alemana ocupe la totalidad d e
Ucrania y sitúe su s ejércitos
en los arrabales d e Lenin-
grado y Moscú, má s d e u n mi -
llón y medio de judíos rusos
morirán como parte de l p ro-
grama de solución final diri-
gido p o r Himmler para librar
a
Europa
de
judíos.
L os
super-
vivientes sufrirán hasta e l
mismo d ía de hoy una larga
serie d e dificultades reales
que se hacen patentes a cual-
quier observador de la reali-
d a d
soviética.
E L
NACIONALISMO
UCRANIANO.
LA
LITERATURA
La eclosión de los sentimien-
to s nacionalistas d e Ucrania
se produce paralelamente a la
d e tantos otros movimientos
similares de la Europa orien-
t a l alrededor de la fecha clave
de 1848, la
primavera
de los
pueblos. Y como en todos
ellos, es a través de la creación
intelectual como e l particula-
rismo ucraniano
s e
manifiesta
d e f orm a sistemática y fija d e-
finitivamente la s bases ideo-
lógicas d e l moderno naciona-
lismo frente a l absorbente es-
píritu integrador de Rusia.
T r a s l a s u b y u g a c i ó n d e
Ucrania bajo Pedro
I y
Cata-
lina II , fuert es contingent es d e
colonos rusos habían ido s i-
tuándose
en la
región como
principio de un proceso d e
unificación ideado por e l Go-
bierno. Pero el nacionalismo
ucraniano n o había muerto.
Estaba solamente adorme-
cido y debili tado p o r l a s mo r -
dazas impuestas. En 1846,
treinta intelectuales d e Kiev
organizan u n a Hermandad d e
Cirilo y Metodio; lo s santos
hermanos creadores
de l
alfa-
beto eslavo.
M uy
pronto esta
organización destaca por su
postura autonomista y real-
zadora de los valores propios
d e Ucrania. El arresto de to-
dos los miembros d e l grupo,
seguido por su deportación a
Siberia, será la respuesta del
Gobierno a estos balbucientes
anhelos
p o r
recobrar
la
propia
p e r s o n a l i d a d d e l pueb lo
ucraniano, q u e a pesar de to-
d a s l a s largas dificultades
nunca había dejado d e habl ar
su propia lengua y d e conser-
v a r cuidadosamente s u s má s
queridas y viejas tradiciones.
En 1863, el pensador Wolo-
dymir Antonovich, verdadero
padre d e l nacionalismo ucra-
niano, funda la
Sociedad
Hromada
y
afirma
el
carác ter
democrático de la comunidad
ucraniana, situada entre la
autocrática Rusia y la aristo-
crática Polonia, y tri turada
p o r estas en sus afanes expan-
sionistas. L o s primeros pasos
y a están dados, pero es la
época d e l retroceso d e l tímido
liberalismo q u e m u y poco a n -
te s había apuntado en Rusia,
lo que se
traduce para
e l
caso
d e Ucrania en la prohibición
— en 1876— de l uso de su p ro-
p ia lengua, considerada como
eleme nto disolvente dentro
d e
la uniforme construcción q u e
se pretendía fuese el Imperio
ruso.
A part i r de esta fecha, e l cen-
t ro de l nacionalismo ucra-
niano se trasladará d e Kiev a
Lwow, capital d e Galitzia, la
Ucrania dominada
por e l Im-
perio austrohúngaro. En el úl-
timo cuarto d e l siglo XIX p ro -
liferan e n esta ciudad las so-
ciedades literarias y científi-
c a s q u e pueden desenvolverse
mejor dentro del ámbito aus -
75
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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triaco. En (890 , se funda (a
Universidad d e Lwow, q u e
m u y pronto se convertirá en el
principal foco d e naciona-
lismo ucraniano. Dragomaniv
y Hruschevsky serán lo s má s
destacados partidarios d e u n a
Ucrania libre
y
reunificada.
Pero todavía está lejos e l mo-
mento e n q u e esta ilusión
pueda realizarse. No ha l le-
gado la hora de la caída de los
imperios.
Pero antes d e l desencadena-
miento de la guerra de 1914,
conocerá Ucrania u n a nueva
oleada d e violencia estata l. E n
el verano de 1911, durante u n
viaje
d e l z a r
Nicolás
I I a
Kiev
acompañado por su odiado
prime r ministro Stolypin.éste
e s asesinado durante u n a re -
presentación teatral
p o r u n
ter ror is ta q u e actuaba a l
mismo tie mpo como agente d e
la policía. Este acto, conside-
rado como típico de la actua-
ción d e l a s sociedades secretas
terroristas, pone d e mani-
fiesto la efervescencia de las
mismas
e n u n a
Ucrania alta-
mente industrializada, y p o r
lo tanto m u y directamente in -
fluida por la agitación política
de los activistas y la subsi-
guiente represión d e l Gobier-
n o . S in
embargo,
el
papel
q u e
Ucrania v a a representar seis
años m á s tarde, cuando la re-
volución se alce triunfante,
será t a n pequeño que va a e s -
t a r e n
disonancia
con su im-
portancia como región g r a -
nero d e Rusia y proveedora d e
fundamentales productos in -
dustriales.
L a lengua ucraniana había
sido e l vehículo de expansión
d e l a s ideas nacionalistas,
como se ha visto y a . Esta len-
g u a ,
hablada
h o y p o r má s d e
cuarenta millones d e perso-
n a s , está estrechamente li-
gada
a los
idiomas polaco
y
ruso. Será en la segunda m i -
t a d d e l siglo X IX cuando l a
lengua ucraniana alcance sus
fo rma s definitivas, después d e
varios siglos oculta en los ni-
veles populares de la socie-
d a d . L a literatura ucraniana
posee unas características
propias q u e todavía hoy s i -
guen determinando
sus fo r-
m a s literarias. Son la gran r i -
queza de la tradición oral y el
elemento fantástico
q u e
casi
nunca deja d e estar presente
en sus creaciones. E l folklore
ucraniano se caracteriza p o r
u n a abrumadora exuberan-
c ia , reflejada tanto en sus
danzas campesinas como e n
la s composiciones literarias
populares, a part ir d e l a s p r i -
meras obras épicas de nivel
m u y rudimentar io q u e canta-
b a n l a s
hazañas
de los
cosacos
luchadores contra s u s o c u -
pantes. La dominación litua-
n a , polaca y rusa h a n influido
indudablemente en la litera-
tura ucraniana, pero nunca
h a n conseguido despojarla d e
estos d o s elementos básicos y
diferenciadores, q u e h a n sido
repetidamente utilizados p o s -
teriormente por los autores
q u e buscan u n a personalidad
literaria para
su
patria.
Ya en
e l siglo XIX, cuando la s mino-
rías aristocráticas y burgue-
s a s emplean solamente la len-
gua de los dominadores, e l
pueblo sigue utiliza ndo e l len-
guaje autóctono, repitiendo el
esquema clásico en situacio-
n e s similares. L a s universida-
d e s ucranianas se dividían e n
e s e momento e n d o s aparta-
d o s . P o r u n a
parte,
la
ante-
riormente citada d e Lwow,
centro d e l m á x activo nacio-
nalismo, y p o r otra, la s de
Kiev y Jarkov, en la parte ru -
s a , q u e eran centros oficiales
rusos q u e ignoraban delibe-
radamente la cultura ucra-
niana tradicional y preten-
dían convertirse e n fábricas
d e funcio narios fieles a l servi-
c io d e Rusia.
A los
primeros intentos
d e
búsqueda d e u n a identidad
perdida, llevados a cabo p o r
investigadores de la Historia,
e l ar te y l a etnografía de la re-
gión siguen l a s obras d e crea-
ción literaria propiamente d i-
c h a . L os poetas, los novelistas ,
lo s dramaturgos, prosiguen
c o n u n a alta conciencia la
obra
d e
exaltación ucraniana
q u e había comenzado, quizá
observando únicamente el as-
pecto externo
y no su
signifi-
cado profundo, el gran nove-
l ista Nikolai Gogol, q u e
vuelve en su obra u n a y otra
v ez sobre e l tema de su patria
y recoge multitud d e tradicio-
n e s y leyendas ucranianas en
s u s relatos, p o r lo s q u e desfi-
la n campesinos y ladrones,
viejos terratenientes y d ia -
blos, estudiantes y brujas en
ejercicio, ade más
de los
heroi-
c o s cosacos q u e s e presentan
en la s páginas d e Taras Bulba.
El carácter reaccionario e in-
tegrista
de la
personalidad
d e
Gogol n o impedirá q u e s u s
obras sirvan d e valioso punto
d e partida para lo s autores li -
berales q u e vendrían después,
entre los que destaca Iván
Franko, q u e morirá en víspe-
ras de la revolución y a l que la
literatura ucraniana debe
m á s
d e cinco m i l títulos q u e reco-
g e n aspectos históricos y l in-
güísticos de su patria.
E l régimen soviético, cumpli-
dor de su política centraliza-
dora, n o solamente n o pondrá
ningún interés en fomentar la
literatura ucraniana, sino q u e
m á s bien procurará debili-
tar la e n todos lo s sentidos. E n
lo s
años
d e l
estalinismo,
d o s
autores ucranianos lograrán,
s in embargo, sobresalir m u y
p o r encima de la mediocridad
media d e l momento. Isaac
Babel, jud ío d e Odesa.es el fiel
descriptor de la clase social y
de la c iudad e n q u e nació. S u s
relatos, situado s en los
ghettos
de la urbe portuaria, son hoy
todavía parte de la mejor lite-
ratura soviética y herederos
directos
de la
gran tradición
rusa d e l relato corto. S u parti-
cipación en la guerra civil
como comisario le permitirá
posteriormente describir s u s
experiencias en los campos d e
76
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batalla, q u e quedarán plas-
madas en su Caballería roja. A
su lado, otro autor ucraniano
d e nacimiento, éste natur al d e
Kiev, Mikahil Bulgakov. Un o
y otr o conocerán m u y d e cerca
y
sobre
sí
mismos
lo s
rigores
de la dictadur a estalinista. Sus
obras serán prohibidas, sus
personas serán perseguidas, y
ambos morirán d e forma m á s
o menos oscura en los prime-
ro s años cuarenta. L as obras
d e Bulgakov. ahora e n cierto
modo rehabilitado por e l ré -
gimen, se sitúan general-
mente en los ambientes t e a -
trales y literarios d e l Moscú d e
los
años treinta, pero entre
s u s
grandes producciones existe
u n a obra fundamental,
La
guardia blanca,
donde la c iu -
d a d d e Kiev alcanza categoría
d e protagonista principal d u -
rante los sucesos de la revolu-
ción, la guerra civil y la ocu-
pación alemana. U n claro s ín -
toma de la situación impu est a
por la s autoridades soviéticas
es la no
utilización
de la len-
g u a ucraniana p o r ninguno d e
estos d o s autores. E l ruso se ha
impue sto desde hace y a varios
decenios sobre la lengua p r o -
p ia , q u e vive u n a lánguida
existencia, mientras otra r a -
m a ,
ésta viva,
se
desarrolla
co n relativa fuerza entre los
centenares d e miles d e e mi -
grados en América del Norte.
LA
REVOLUCION
Y
LA GUERRA CIVIL
Jean Bruhat hace, en su
Histo-
ria de la URSS, u n breve pero
ilustrativo resumen de la rea -
lidad política y social de la
Rusia
q u e
precede
a la
revolu-
ción de 1917. El historiador
francés escribe: «A principios
d e siglo, e l Imperio ruso e ra
u n a monarquía absoluta. E l
z a r dominaba p o r medio d e
u n a burocracia q u e gober-
naba a golpes de ukases — d e -
cretos—, de los cuales la poli-
c ía aseguraba la aplicación.
Nada limitaba la autoridad
d e l
soberano,
n i un
parlamen-
to , ni siquiera u n a corte. La
arbitrar iedad e ra la regla: la
voluntad d e l z a r tenía fuerza
de ley, y los ministros no era n
m á s q u e ejecutores. Este ré -
gimen había tenido s u s horas
d e
gloria
co n
Pedro
el
Grande
y Catalina I I . Esta burocracia
había hecho entonces d e Ru -
s i a u n Estado moderno. Pero
e l sistema se había anquilosa-
do, y esta burocracia, conver-
tida en venal y perezosa, se en-
frentaba
a l a
potencia nueva
d e u n movimiento liberal q u e ,
desde la s guerras contra N a-
poleón, n o había cesado d e
aumentar , y q u e había encon-
trado
en la
industrialización
reciente l a s razones de un
nuevo empuje». Así las cosas,
cuando se produce el fracaso
de la denominada revolución
de 1905, todo el edificio del
Imperio parece tambalearse.
L a s nacionalidades autócto-
n a s — ucranianos , georgianos,
bálticos y fineses— aprove-
chan el momento para llevara
cabo
s u s
propias sublevacio-
La
p laza
d e
Kalinin,
e n
Kiev, capital
d e
Ucrania (Novoatl)
77
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nes . Pero la represión caerán
tanto sobre unos como sobre
otros. Nacionalistas
y
revolu-
cionarios marcharán juntos
a
llenar l o s presidios siberianos,
mientras el temeroso zar se
decide por fin a hacer pro-
puestas de apertura que en la
mayor parte de los casos que-
darán solamente en palabras.
Mientras, e l movimiento
clandestino en todas su s face-
tas sigue trabajando activa-
mente y llevando a cabo ac-
ciones sucesivas, unas espec-
taculares como
e l
mencionado
asesinato
de
Stolypin,
y
otras
m á s directas pero con una
mayor carga de efectividad,
como la extensión de las doc-
trinas socialistas entre la
masa obrera y campesina.
Cuando
en el
verano
de 1914
estalla
la
guerra mundial,
el
Gobierno aprovecha la oleada
d e patriotismo qu e se produce
en todo el país para ayudar a
lo s hermanos servios. Todos
los partidos representados en
e l parlamento
—Duma—
apo-
yan la
decisión
de
entrar
en la
guerra. Los izquierdistas no
pueden hacer nada por el
momento para evitar el con-
tagio guerrero que se extiende
entre el proletariado urbano y
el campesinado. Pero esta eu-
foria pasará pronto, cuando
la s tremendas pérdidas sufri-
da s en e l frente superen a fines
de 1916 los dos millones y m e-
dio de muertos. Grandes zo-
nas de
Rusia pasan
a
manos
d e
lo s alemanes, lo que produce
u n a
general desmoralización,
aumentada por la creciente
falta
de
alimentos.
La
casi
to -
talidad de Ucrania, con sus
principales ciudades, está
perdida para Rusia. Entre la
primera revolución
d e
febre-
ro-marzo y la definitiva de oc-
tubre-noviembre, los dos po-
deres enfrentados,
el del go-
bierno burgués y el de los so-
viets, siembran desde las más
altas intancias
el
desorden
y el
caos m ás absoluto, que se re-
fleja después a todos los nive-
les . Cuando los bolcheviques
se
hacen cargo
d el
poder
y dan
comienzo la s conversaciones
d e
Brest Litovsk para poner
fin a las
hostilidades
con Ale-
mania, Ucrania ya está co-
menzando a dar los primeros
pasos de una débil y casi irreal
libertad.
LA EFIMERA
INDEPENDENCIA
E n Ucrania la acción de las
agrupaciones
de
izquierda
había sido m u y fuerte en los
años anteriores a la revolu-
ción. Los primeros socialistas
se habían hermanado en los
últimos años del siglo XIX en
un a Unión de los obreros de la
Rusia meridional, que m an-
tenía continuas huelgas
y agi-
taciones en las zonas indus-
triales del Dontez y en el
puerto de Odesa, donde tiene
lugar en 1905 la célebre acción
d e l acorazado Potemkin. Y a
en el mismo m es de marzo de
1917,
mientras
la
revolución
a
Mo n u m e n to
a l o s
o b re ro s i n su r re c to s
d e l
«Arsena l» ,
e n
Kiev. (Foto Kostin, Novosti).
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escala nacional
se
estaba
d e -
sarrollando a escala nacional
e n Petrogrado y Moscú, u n a
asamblea nacional ucraniana
se
reúne
e n
Kiev, ba jo
e l
histó-
rico nombre de Rada, tom ado
de la s
asambleas populares
cosacas, y repite el enfrenta-
miento entre bolcheviques
y
mencheviques q u e p o r u n
tiempo dividirá a la s fuerzas
revolucionarias. L a
Rada,
presidida por e l escritor Hrus-
chevsky, estará compuesta
mayoritariamente p o r m e n -
cheviques y sus actos se en-
caminarán a la consecución
de la
idea
de
formación
d e u n a
república independiente del
poder bolchevique que ya se
vislumbra e n Petrogrado. L a
República será d e esta forma
proclamada e l día 23 de junio
co n Hruschevsky como presi-
dente. Simón Petliura será e l
ministro de la guerra del
nuevo Gobierno.
Para enrarecer todavía má s l a
situación, e l día 26 de diciem-
bre se
forma otro
gobierno
e n
la ciudad d e Jarkov, domi-
nado éste p o r lo s bolchevi-
ques. L os imperios centrales
apoyan la secesión de Ucrania
p o r lo q u e significa en e l debi-
litamiento d e Rusia, pero las
decisiones de la Rada no cuen-
tan con la aprobación de la
mayoría de los ucranianos,
que no se ven representados
e n
ella,
por lo que e l
Gobierno
d e Jarkov n o encuentra dema-
siada oposición cuando llama
a l ejército rojo en su ayuda y
éste ocupa los puntos claves
de la región. El día 9 de fe-
brero de 1918, mientras las
tropas rojas amenaz an a Kiev,
e l p a r l a m e n t o u c r a n i a n o
firma u n tratado d e p a z p o r
separado con la s potencias
centrales, que le asegura e l
control
d el
distrito polaco
de
Cholm a cambio de l aprovi-
sionamiento de los ejércitos
germanos. E se mismo día , e l
Gobierno ucraniano huye d e
la capital camino de Zhitom ir
y los rojos entran en Kiev.
Cuando e l 3 de marzo Rusia y
Alemania llegan a u n acuerdo
de paz y los ejércitos rojos
abandonan grandes extensio-
nes de
territorios —Polonia,
lo s países bálticos, Finlandia y
Ucrania— parece llegada
la
hora de la libertad. El Go-
bierno bolchevique
e s
obli-
gado p o r Alemania a recono-
cer la validez d e l t ratado d e
p a z fi rmado por la
Rada
el 9
d e febrero. E l parlamento
ucraniano llama para su p ro-
tección a los ejércitos alema-
n e s y éstos entra n en Kiev, d i -
suelven la asamblea, provo-
c a n u n
golpe
d e
estado
e
insta-
lan en e l poder a l general P a-
vel Skoropadski, nombrado
hetmán d e Ucrania, q u e i m -
planta u n régimen colabora-
cionista d e terror. L a parte d e
Ucrania dominada por Aus-
tria se unirá voluntariamente
a la nueva República inde-
pendiente dentro de la zona d e
influencia alemana. En no-
viembre de 1918, con la caída
de los
imperios centrales,
s e
derrumba el régimen de Sko-
ropadski y su ministro de la
guerra, e l socialdemócrata Pe-
t l iura se hace cargo d e l pode r.
Mikhail Bulgakov, en su c i-
tada Guardia blanca, recons-
truye c o n extrema fidelidad e l
clima reinante en el Kiev d e
esta confus a época. A través d e
lo s acontecimientos por los
q u e atraviesa la familia p r o -
tagonista se ve desfilar la ocu-
pación aleman a, el régimen d e
Skoropadski y el de Petliura,
e l ataque final d e l ejército ro -
jo . . . En toda la ciudad se p ro-
ducen violentos comb ates y el
mismo Bolgakov resume la
caótica situación cuando es-
cribe: «Según l a s cuentas d e
lo s habitantes d e Kiev se p ro-
dujeron dieciocho golpes.
Al-
gunos autores d e memorias
lo s fijan e n doce. Puedo decir
q u e fueron exactamente ca-
torce y q u e diez d e ellos los
presenció c o n mis propios
ojos». Isaac Babel, p o r s u p a r -
te ,
también
s e
detiene
a des -
cribir el Kiev de l momento,
q u e é l conoció como comisa-
rio de la
Cheka:
«Caí en Kiev
la
víspera
d e q u e
Murabiov
comenzara a bombardear l a
ciudad...
En e l
mundo
n o h a y
espectáculo m á s deprimente
q u e l a
estación
de
Kiev. Unos
barracones provisionales d e
madera profanan desde hace
muchos años la entrada a la
ciudad. En la s tablas mojadas
cruj ían lo s piojos. Desertores,
especuladores, gitanos, y a -
cían mezclados. Viejas de Ga-
litzia meaban de pie en e l an-
d é n . U n
cielo bajo estaba
ses-
gado p o r nubes, saturado d e
tinieblas y de lluvia».
El precario gobierno de Pe-
t l iura se coloca baj o l a directa
protección d e Francia, q u e
apoya decididamente la inde-
pendencia d e Ucrania debido
a la s fuertes inversiones q u e
mantiene en e l país y q u e teme
v e r caer e n manos de los rojos.
E l mariscal Pilsudski, padre
de la
independencia polaca,
había intentado formar u n a
federación lituano - ruteno -
ucraniana, situada bajo la di-
rección d e Polonia para recu-
perar el lugar perdido que su
país había mantenido en la
zona, pero la movilidad de la
situación no se lo permite.
Ucr ania vive sobre s u suelo los
mom ent os decisivos de la gue -
r r a
civil entre
blancos
y
rojos.
L os principales generales za -
ristas, Denikin, Krasnov y
Wrangel, operan en territorio
ucraniano a l lado de la s fuer-
z a s occidentales enviadas a
Rusia con la finalidad d e h a -
c e r fracasar la recién nacida
revolución. Dentro de este
caos general, la actitud de los
generales blancos negándose
a colaborar con los comunis-
ta s en e l
gobierno
d e u n a
Ucrania independiente debi-
lita todavía má s a l régimen d e
Petliura q u e poco a poco v a
perdiendo lo s escasos apoyos
c o n q u e contaba al principio.
E n diciembre de 1919, Lenin
79
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había ofrecido a Ucrania la
in -
corporación pacífica
a la
Unión Soviética
e n
plano
d e
igualdad. Pero pasará todavía
u n a ñ o
antes
de que e l
acta
d e
incorporación
se
fi rme
e n
Moscú.
El d ía 7 de
mayo
d e
1920,
tres sem ana s después
d e
la
fi rma
de un
pacto entre
Po-
lonia
y
Ucrania ofreciendo
ayuda mutua,
el
mariscal
Pil-
sudski entra
e n
Kiev
con la
idea
d e
formar
la
federación
q u e
tenía proyectada
d e a n -
temano para
q u e
sirviera
d e
amort iguador entre
la
Polonia
conservadora
y la
Rusia
b o l -
chevique, casi asfixiada
por e l
cordón sanitario
q u e l a s p o -
tencias occidentales extien-
den a su
alrededo r. Pero ahor a
Pilsudski
v a a
tropezar
con e l
nacionalismo ucraniano
re -
presentado
p o r
Petliura,
q u e
pretende
ver a su
país inde-
pendiente
y
libre
d e
influen-
cias extrañas, tanto rusas
como polacas,
s u s
tradiciona-
l e s
enemigos.
En ese
momen-
to , los
ejércitos polacos, apro-
vechando
la
confusión reinan-
t e ,
penetran
e n
otras zonas
d e
Rusia respaldados
p o r
Fran-
c i a , q u e h a
enviado
a
Var sovia
como asesor militar
a l
presti-
gioso mar isc al Weyga nd. Pero
l a
respuesta
d e l
Ejército Rojo
no se
hace esperar.
A
pesar
d e
s u
debilidad,
lo s
bolcheviques
h a n
visto cómo finalmente
las
tropas aliadas
que se l e opo-
nían
h a n
embarcado
en los
puertos
d e l M a r
Negro. Sola-
mente
le
falta term inar
con los
decaídos generales blancos,
q u e n o
tardarán
e n
abandonar
la
lucha.
Por su
propia super-
vivencia,
e l
régimen bolche-
vique
no
puede permitir
q u e
lo s
polacos violen
la
línea
Curzon,
trazada como fron-
tera entre
l o s dos
países tra s
la
terminación
de la
Gran
G u e -
r r a , y
lanzan
u n a
potente
ofensiva sobre Kiev,
q u e o c u -
p a n
r á p i d a m e n t e , p e r s i -
guiendo
a
continuación
a los
ejércitos polacos hasta
las
mismas puertas
de
Varsovia.
L a
acción, comandada
por e l
general Tujachevski,
q u e
será
l a m á s
conocida
de las
vícti-
mas de l a s
purgas estalinis tas,
obligará
a
Polonia
a
f i rmar
la
p a z d e
Riga
en
octubre
d e
1920.
Ahora
ya con l a s
manos
libres,
e l
Gobierno
d e
Moscú
puede dedicarse enteramente
a
eliminar
lo s
restos
de la gue-
r r a
civil. Solamente
u n m e s
m á s
tarde,
l a s
últimas tropas
blancas embarcan
e n
Odesa
hacia
el
exilio.
E l
p oder sovié-
tico está consol idado graci as
a
los
terribles enfrentamientos
q u e h a n
tenido como princi-
p a l
escenario
a
Ucrania. Tras
la
forzada pacificación,
los
bolcheviques ocupan
la
tota-
lidad
de la
región
q u e
pierde
definitivamente
su
efímera
independencia. Simón
Pe -
tliura huye también
a l
extran-
jero,
y en
mayo
de 1926,
será
asesinado
en
París
en una os -
cura venganza entre exiliados.
Wassiliew,
e l
último director
de la Ockrana
—policía
se-
creta zarista—, recuerda
e n
s u s
memorias, publicadas
e n
l a
capital francesa dur ant e
los
años treinta,
su
participación
en e l
Gobierno
de l hetmán
Skoropadski como miembro
d e l
Tribunal
d e
Apelación
d e
Kiev,
y
acusa
a
Petliura
de s e r
u n
agente pagado
po r l a s po -
tencias occidentales
a l
mismo
tiempo
q u e n o
ahorra buenas
palabras hacia
lo s
alemanes
q u e
ocuparon
e l
país durante
varios meses. Comentando
la
rapidez
de los
acontecimien-
t o s ,
Wassiliew,
con un
estilo
q u e
trasluce inmediatamente
su
ideología, finaliza
de
esta
forma
el
capítulo dedicado
a
l a
Ucrania independiente:
«Tampoco
e l
régimen
de Pe-
tliura
f u e d e
gran duración.
En los
primeros días
de fe-
brero
de 1919
tuve
q u e e m -
prender
la
fuga ante
el
ímpetu
arrollador
de l
ejército bolche-
vique, mandado
po r el
pérfido
general Klembovsky.
C on
ello
—Petliura— había concluido
para siempre
el
papel
que r e -
presentaba
en
Ucrania.
Des -
pués vivió
e n
París hasta
q u e
en e l año 1926 fue
asesinado
p o r u n
fanático judío lla mado
S c h a r z b a r d » .
M u y
poco
tiempo después
d e
abandonar
su
país,
e l
antiguo jefe
de la
policía
q u e
había perseguido
t a n
eficazmente
a los
revolu-
cionarios recibiría repetidas
propuestas
d e l
Gobierno
so-
viético para entrar
a
formar
parte
de la
dirección
de la
Cheka,
la
policía secreta
de l
nuevo régimen...
E L
GRAN TERROR
L os
años
q u e
siguen
a la
fina-
lización
de la
guerra civil
v ie-
n e n
marcados
po r l o s
intento s
d e
institucionalización
de l
nuevo régimen
y
marcan
su
hito decisivo
en la
Constitu-
ción
de 1924, en que se pro-
clama
el
principio federativo
para
lo s
países
q u e
componen
la
Unión Soviética. Ucrania
e s
y a u n a m á s
entre
l a s
repúbli-
cas de la
URSS.
El
régimen,
después
d e
haber perdido
te -
rritorios como Polonia,
F i n -
landia
y los
estados bálticos,
en lo s que
habían nacido
n u e -
v o s
Estados, mantiene
con
Ucrania
u n a
postura blanda
con la
finalidad
d e
mante-
nerla unida
a la
federación.
Así, en
diciembre
de 1922, el
prime r congreso
de los
soviets
denotaba
y a
esta actitud
p r o -
vocada
po r l a
evidente debili-
d a d d e l
sistema naciente.
E n
Ucrania
se
produce concre-
tamente
u n
proceso
que se ha
denominado como
d e ucrani-
zación. E l
Gobierno soviético,
a l
mis mo tiempo
q u e d e
ciert a
forma castiga
a la
región
a l
mantener
la
capitalidad
e n
Jarkov,
y no en e l
centro tradi-
cional
d e
Kiev, promueve
y
fomenta desde arriba
u n
cierto
e
inofensivo proceso
n a -
cionalista
a l que le
resulta
m u y
fácil controlar.
E l
casi
le -
g e n d a r i o l i t e r a t o H r u s -
chevsky
e s
nombrado presi-
dente
de la
Academia Ucr¿-
8 0
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C a m p e s i n a s u c r a n i a n a s
c o n s u s
típicos trajas nacionales (Novostl)
plana de Ciencias. Pero esta
política es abandonada, de la
misma forma que la política
económica del régimen, en los
primeros años treinta, cuando
ya
está consolidándose
el po-
d e r absoluto de Stalin. Este
impone rápidamente crecien-
te s recortes a la ucrani zación
y persigue cualquier movi-
miento moderadamente
a u -
tonomista. Ucrania conoce
m u y
pronto
lo s
primeros
s ín-
timas de lo que será la época
de las purgas. Decenas de inte-
lectuales son condenados a
muerte o deportados. Los po-
líticos ucranianos
son
deteni-
dos y
maltratados.
L as
insti-
tuciones culturales y políticas
pasan a se r cont roladas direc-
tamente por la policía secreta.
Las
coordenadas
de la
vida
ucraniana ya no son decididas
en la región sino q u e vienen
férreamente determinadas
desde Moscú.
Ya han
pasado
los días relativamente tran-
quilos de la permisividad con-
trolada. El gran terror de Sta-
l in comenzará aproximada-
mente
a
partir
de 1935 y
Ucrania será
una de las
zonas
m á s sacrificadas, ya que a po-
sibles desviaciones ideológi-
cas se
añadirán motivos sepa-
ratistas a la hora de la repre-
sión. La mayor responsabili-
d a d
directa
de los
sucesos
acaecidos en Ucrania a partir
de 1938 corresponde a Nikita
Kruschev, primer secretario
de Ucrania a partir de ese año
y
procónsul
p o r
tanto
del Go-
bierno de Moscú. S u primera
acción no pudo menos que de-
j a r satisfecho a su jefe supre-
mo. En
menos
d e
seis meses
había depurado perfecta-
mente a l comité central del
p a r t i d o e n U c r a n i a . D e
ochenta
y
seis miembros
de
q u e constaba solamente que -
daban tres con vida.
Edward Cransahw, el primer
editor en Occidente de las
memorias d e l antiguo primer
ministro soviético, apunta
a
este respecto:
«La
segunda
ta -
rea de Kruschev consistía en
rusificar Ucrania. Para ello
tenía q u e eliminar de los pues-
tos de autoridad y confianza a
todos los ucranianos sospe-
chosos
d e
patriotismo local
—los llamados nacionalistas
burgueses— y poner traba s a l
uso de la
lengua ucrani ana
en
todos lo s ámbitos, incluidas
la s escuelas. Para Stalin e ra
u n a operación de suma im -
portancia. E n aquella rica t ie -
rra , e l granero de la Unión So-
viética y su m ás poderosa base
industrial,
el
nacionalismo
e ra muy vivo». E l mismo
Kruschev reconoce haber rea-
lizado
la
purga
a
conciencia
y
81
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E n primer plano, e l edificio d e l ant iguo Monaste r io d e Vydubetskl, al fondo, l o s n u e v o s b a r r io s r e s id e n c i a l e s en la Kiev d e l a p o sg u e r ra .
(Foto Kanevskaya, Novostl).
n o
haber dejado
co n
vida
a
cualquier sospechoso
de des-
viacionismo
de las
nuevas
ó r-
denes. Durante esos años, la
personalidad y la cultura de
Ucrania sufren lo s más duros
ataques de su historia. El
mismo Hruschevsky , p a -
triarca de las letras ucrania-
nas , había muerto en presidio
en 1934. El dirigente húnga ro
Bela
Kin , que
había protago-
nizado
la
fracasada experien-
c ia soviética en su país du -
rante lo s meses centrales del
año 1919, y que tras su caída
había huido a la Unión Sovié-
tica, después de haber parti-
cipado m u y activamente en la
exterminación de minorías
cosadas
en la
región
sur de
Ucrania durante lo s últimos
años veinte, caerá
en
desgra-
cia y será asesinado en la pri-
sión ucraniana de Uman a
principios
de 1939.
L O S NUEVOS
NACIONALISTAS
Tras
el
triunfo definitivo
de la
revolución, se había formado
en
Polonia
u n a
Organización
Militar Ucraniana y una Or-
g a n i z a c i ó n N a c i o n a l i s t a
Ucraniana, dirigidas ambas
por e l coronel Evhen Konova-
lets, q u e sería asesinado en
Rotterdam en mayo de 1938
p o r u n
agente soviético. Estas
asociaciones d e ideología c la -
ramente reaccionaria, reciben
el
apoyo
de l
Gobierno dictato-
rial
d e
Varsovia. Stephan
Bandera será
el
líder
de la or-
ganización nacionalista y rea-
lizará continuados esfuerzos
para acercarse a Alemania a la
espera
de
obtener
su
ayuda
para la independencia d e
Ucrania. Cuando
el día 30 de
julio de 1941 los alemanes en
su
avanc e hacia
el
Est e ocupen
Lwow,
en la
Ucrania occiden-
tal, los
partidarios
d e
Bander a
proclamarán e l principio de la
independencia. Pero los ale-
manes tenían unos fines m u y
d i s t i n to s . De sd e mu c h o
tiempo antes de alcanzar el
poder,
el
partido nacionalso-
cialista tenía puestas sus mi-
ras en la rica Ucrania como
principal campo de experi-
mentación para su s doctrinas
del
Lebensraum,
el
espacio
vi-
ta l necesario para el perfecto
desarrollo
d e l
pueblo alemán.
Las doctrinas nazis conside-
raban a la raza eslava como
inferior,
y
para ella solamente
deberían existir d o s caminos:
o la exterminación o la condi-
ción
d e
esclavos.
E l
pacto
germano - soviético de agosto
de 1939 no tranquilizó a los
gobernantes de Moscú. Para
nadie eran
un
secreto
los p la -
nes nazis q u e miraban hacia
la expansión en el Este. Pero
8 2
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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por el momento, 1 a nueva p a r -
tición
d e
Polonia había
su-
puesto
la
reunificación,
u n a
vez más, de Ucrania, cuya
parte occidental sufrirá u n
enérgico proceso
de
sovietiza-
ción dirigido
por e l
mismo
Kruschev. Esta será
la
defini-
tiva reunificación de Ucrania.
Nunca
m á s ,
pasada
la
guerra,
volverán
las dos
porciones
a
estar separadas, sino unidas
bajo
la
órbita soviética.
Pero
la s
ansias emancipado-
ras de los
ucranianos
n o q u e -
darán satisfechas co n esto,
q u e m á s
bien servirá
de aci-
cate para llevarles a mayores
exigencias. Kruschev anota
en
s u s memorias: «Desde la
firma del pacto en 1939 hasta
la
ruptura
de las
hostilidades
en 1941, los
nacionalistas
ucranianos nos causaron m á s
quebraderos d e cabeza q u e
ninguna otra cosa. Pruebas
documentales
n o s
indicaron
q u e
estaban recibiendo
ins-
trucciones
y
dinero
de los
alemanes. Hitler venía s i r -
viéndose
de los
ucranianos
nacionalistas como agentes
a
su
servicio
en la
Ucrania occi-
dental, y cuando la invadió,
las
jaurías nacionalistas
en
ese
área ayudaron
al
servicio
de
inteligencia alemán».
A pe-
sar de la escasa credibilidad
con que se deben considerar
ciertos aspectos
de las
memo-
rias
de
Kruschev,
n o
parece
m u y alejada de la realidad
esta acusación hacia
las
fuen-
tes de apoyo y financiación d e
l a s
fuerzas nacional is tas
ucranianas.
El 22 de
junio
de 1941 se des-
encadena
la
Operación
B a r -
barroja.
Los
ejércitos alema-
n es
invaden
la
Unión Sovié-
tica
sin
previa declaración
d e
guerra, apoyados p o r fuerzas
rumanas, eslovacas, italianas
y
húngaras.
Los
puntos
n eu -
rálgicos sobre
los que se
lanza
el
ataque serán Leningrado,
Moscú
y
Ucrania
-
Cáucaso.
El
frente ucraniano será
el pri-
rnero
en
desmoronarse
y mu y
pronto
la s
divisiones
d e l ma-
riscal Von Rundstedt se des-
parraman por la llanura. E l
día 3 de
julio, Stalin lanza
a l
pueblo soviético
su
mensaje
declarando
la
guerra patrióti-
c a .
Todas
las
fuerzas
del
país,
incluida la jerarquía ortodo-
xa, le
respaldan.
L as
autodes-
trucciones como medida
de
guerra comienzan
a
gran
es-
cala
y la más
grave
d e
ellas
tiene lugar cuando
lo s
mism os
soviéticos vuelan
a
finales
d e
agosto
la
gran presa
d e
Zapo-
rozhe, q u e suministraba ener-
gía a toda la cuenca industrial
ucraniana.
El día 17 de sep-
tiembre , solamente tres meses
después de la invasión, cua tro
ejércitos rusos
se
rinden ante
Kiev después
d e u n a
defensa
de seis semana s. Los alema nes
entran en la ciudad y se hacen
co n más d e medio millón d e
prisioneros soviéticos,
a los
q u e
dejarán morir
d e
inani-
ción
o p o r
falta
d e
cuidados.
Antes
de f in de año ,
toda
Ucrania
y
Crimea
— a
excep-
ción
de la
plaza
d e
Sebasto-
E1 l íder naciona l i s ta ucranian o Step ha n
B a n d e r a , a s e s i n a d o
e n
c i r cuns t anc i a s
a ú n n o
e s c l a r e c i d a s
e l 1 8 d e
oc t ubr e
d e
1 9 5 9 , e n
Munich.
pol— estarán
e n
manos
de los
alemanes. Y es en este m o -
mento cuando
se
trata
de
plantear
la
cuestión,
ya
casi
tópica
por tan
debatida
y co-
mentada,
de la
aceptación
de
la invasión alemana por los
ucranianos como
u n a
libera-
ción
d e l
yugo soviético.
E n
efecto,
se
produjeron repe-
tidos actos d e bienvenida h a -
cia los
ocupantes, pero
no hay
q u e
olvidar
q u e ,
poco
más d e
veinte años antes, había sido
bajo la protección alemana
cuando Ucrania había alcan-
zado
la
deseada independen-
cia que, a
pesar
de sus
fallos
y
su
rápida caída, había venido
a representar la realización de
u n
anhelo secular. Ahora,
el
pueblo, influido indudable-
mente por las organizaciones
nacionalistas, veía equivoca-
damente
en la
llegada
de los
alemanes la repetición de la
Historia y salía a las entradas
de las
plazas ofreciéndoles
las
flores
y la sal
tradicionales.
M u y
pronto
lo s
alemanes
de-
mostrarán
s in
embargo
la
verdadera finalidad
de la ocu-
pación.
E l
plan Rosemberg
preveía
la
creación
de un cor-
dón de estados vasallos d e
Alemania desde el Báltico
hasta el Cáucaso y la extermi-
nación
de su
población para
dejar espacio
a los
colonos
alemanes q u e irían a aposen-
tarse allí. Ucrania sería
u n a
fuente
de
productos alimenti-
cios
y d e
mano
d e
obra escla-
va. Por otra parte, ya en las
primeras semanas
d e
ocupa-
ción,
y
para agradecer
a su
aliada Rumania e l apoyo
prestado, le hace entrega d e
los
distritos fronterizos
a l
otro
lado del r ío Prut además de la
ciudad
de
Odesa
con su
zona
d e influencia, donde los ru-
manos crean
la
provincia
d e
Transnitria,
que se
manten-
d rá
como
ta l
mientras
los
alemanes dominen la zona.
Mientras prosigue el arrolla-
d o r
avance germano,
qu e no se
detendrá hasta Stalingrado,
8 3
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Ucrania comienza
a
conocer
lo s
horrores
de la
ocupación.
A
la s
primeras deportaciones
de
habitantes
d e
zonas enteras
sigue
la
matanza sistemática
de
cientos
d e
miles
d e
paisa-
n o s . Cuando Hitler visita la
región
ya se
está llevando
a
cabo co n gran efectividad la
matanza masiva d e judíos,
ayudada por la actividad anti-
semita de la población local.
En el mes de septiembre d e
1 9 4 1 , más d e treinta y cinco
m il
judíos
d e
Kiev
son
asesi-
nados
en
cuarenta
y
ocho
h o -
ra s en l a s fosas de Babi Y ar . El
campo de Zhitomir y la ciu-
d ad d e Pinsk ostentan dudosa
celebridad por las mantanzas
llevadas a cabo por las SS. En
esta ciudad, en un solo d ía
morían casi veinte m i l judíos
p o r medio d e l empleo de gra-
nadas, hachas
y
perros espe-
cialmente entrenados para
ello.
U n a semana después de co-
menzada la campaña d e Ru -
s i a , Stepan Bandera había
formado
e n
Lwow
un Go-
bierno ucraniano indepen-
diente bajo la sombra de los
ocupantes, que por e l mo-
mento permiten esta situa-
ción
q u e
nada
le s
perjudica.
Pero
la
aparición
en
Kiev
d e
otro gobierno
de
liberación
r i-
v a l ,
presidido
p o r
Andrei
Mel-
n ik ,
disidente
d e l
grupo
de
Bandera, es más de lo que los
alemanes pueden tolerar, y
desautorizan a ambos de la
forma m á s drástica. Ucrania
se convertirá administrati-
vamente en un protectorado
de l Reich bajo el mando de un
Reichprotector, de la misma
forma que la mayor parte d e
Polonia y Bohemia-Moravia.
S in embargo, lo s ucranianos
independentistas n o habían
perdido la s esperanzas de ob-
tener ventajas bajo la ocupa-
ción y llegan a constituir
cuerpos armados —entre los
q u e destacan divisiones ente-
r as d e cosacos— colocadas
bajo dirección directa de los
oficiales de la Wermacht y que
obte ndrá n amplio apoyo entre
la s clases populares. Ucrania
constituirá de esta forma u n a
d e l a s zonas de la Europa ocu-
pada q u e cuenta co n u n más
alto índice d e colaboracio-
nismo con los invasores, q u e
utilizarán a estas formaciones
militares en su lucha cont ra la
guerrilla comunista que a l
servicio d e l Gobierno d e
Moscú lleva a cabo importan-
te s acciones contra e l ocupan-
te, al mismo tiempo q u e impi-
d en d e forma eficaz l a separa-
ción d e Ucrania ejecutando a
cuantos partidarios de la in-
dependencia o simplemente
sospechosos de serlo encuen-
tran en la región. Pero a pesar
de l ambiente no del todo
opuesto a la ocupación, Ucra-
n ia será uno de los países m á s
maltratados por la guerra
dentro d e l conjunto general
europeo, y u n a parte impor-
tante de los millones d e muer-
to s
—entre veinte
y
treinta—
q u e
cueste
a la
Unión Sovié-
tica
la
invasión
y
posterior
li -
beración
de su
territorio,
p e r -
tenecerán a Ucrania, q u e verá
considerablemente reducida
su población y destruida la
mayor parte d e su s ciudades e
ins ta lac iones industr ia les ,
además de la ruina de sus fér -
tiles campos.
LA PAZ
E n
febrero
de 1943, la
derrota
alemana ante Stalingrado
8 4
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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Monument o ,
e n
Klev,
a
Bogdén Jmelnltskl ,
héroe nacional ucraniano
# n l o e
umbrales
d e l a
Edad Moderna (Novostt) .
marca el principio de l declive
nazi
y los
términos comienzan
a
invertirse.
La
retirada
a t ra -
vés de la estepa diezma a la
Wermacht,
q u e
también
h a
visto detenido
su
avance sobre
las dos
capitales
de l
norte.
E n
ese
momento, Román Shuk-
hevych, compañer o
de
Bande-
ra , funda el Ejército Insur-
gente Ucraniano, con la fina-
lidad de no permitir la reinte-
gración de Ucrania en la
Unión Soviética una vez ex-
pulsados
los
alemanes. Pero
deberá huir
a
Polonia
a l año
siguiente,
y en 1950, a los
siete
años de su fracaso, será asesi-
nado
p o r
orden soviética.
Con e l
final
de la
guerra
y las
reformas en las fronteras
orientales, Ucrania verá
en-
grandecido su territorio a
costa
de
Polonia, Checoslova-
quia
y
Rumania.
U na
terrible
época de hambre se adueña d e
la
región durante
lo s
años
1946 y 1947,
mientras
la re-
presión subsiguiente
a la gue-
r r a no cesa en absoluto. La
abandonada colectivización
vuelve
a
implantarse
por la
fuerza a costa de innumera-
bles sacrificios. Y en este m o-
mento Ucrania salta
a l
plano
del protagonismo internacio-
na l cuando debido a las pre-
siones
de
Stalin sobre
los
alia-
d o s ,
obtiene
u n
escaño para
Ucrania
y
otro para Bielorru-
s ia en las Naciones Unidas,
además de l oficial que le co-
rresponde a la Unión Soviéti-
ca. En 1954,
muerto
ya
Stalin,
la
península
de
Crimea,
que
había visto
el
exterminio
y la
deportación de sus grupos é t-
nicos tártaros
en las
purgas
de
lo s
años veinte,
es
unida
a d -
ministrativamente a Ucrania,
con lo que la región alcanza su
superficie actual
de
poco
m á s
d e
seiscientos tres
m il
kilóme-
tros cuadrados y u n a pobla-
ción q u e ahora se aproxima a
los
cincuenta millones
de ha-
bitantes.
L os
movimientos
d e
libera-
ción ucranianos
no han des -
aparecido
en
absoluto,
si
bien
se
mantienen
m u y
debilitados
en la
clandestinidad
y ac-
tuando dentro de los círculos
intelectuales
en el
interior
del
país
y
sobre todo entre
los
emigrados
en
América, donde
se observan la s posturas polí-
ticas
y
religiosas
m á s
radica-
les . Una
muestra
de la
preo-
cupación
de los
sucesores
d e
Stalin p o r esta cuestión la
ofrece
la
solución
de l
caso
d e
Stepan Bandera.
El
dirigente
ucraniano, opositor visceral
a l
régimen soviético parece
que
d io
bastantes problemas
a l
Gobierno
de
Moscú organi-
zando movimientos en Ucra-
n i a
desde
s u
refugio
en
Europa
Occidental.
E n
octubre
de
1959 el Gobierno soviético de-
cidió elimina r de una vez este
problema
y
envía
a sus
agen-
tes a la
República Federal
de
Alemania. El día 15 de ese
mismo
m e s ,
Bandera
e s
asesi-
nado
en su
casa
de
Munich.
Pero el nacionalismo ucrania-
n o ,
enriquecido
en
tantos
as-
pectos, sigue vivo dentro
del
marco monolítico
de la
Unión
Soviética
y su
existencia
es
evidente para
el
observador
q u e
encuentra
en esa
región
u n a
base social
y
cultural
m u y
diferente a la oficial, a pesar
de los
esfuerzos desplegados
por el
régimen para lograr
la
uniformización total
de l
país.
J. M. S. M.
85
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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1
maestros
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tueqo
D* •; -
Qui*"1a
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tr'ef»'a
de pie Ra-
maii t*. P«jcha«ies. Parra Atoo-
so.
Gon/alvo
III
y Qonjalvo
II;
rodl'la
en
tierra Qasora
Ig^a.
Zarra. P a n » x n r G.*»n/a A b a j o
el deianf ro centro rso.irtol. Za-
rra a ta
derecna
en el mo-
mento de marcar el ool de la
victoria, aprna* Iniciado
el se-
Qunrio tiempo.
V
c i m mas infor-
mación gráfica
del
partido
en pa
gina
B.*
(Foto Cifea. transmitida
por
-radio".
1
A
FUNDADO RN 1905
MADRID,
QtA < OE
I U L I O D E 1 9 5 0 .
D I A R I O
1 L U S -
r R A D O
* * *
P O R D .
TORCÜATO LUCA
D E
TENA
(«ABC», 4-VII-1950.)
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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NUESTRA SELECCION NACIONAL LOGRO
E L
DOMINGO,
E N
RI O DE 1ANE1RO, A L VENCER BRILLANTEMENTE A L A D E
INGLATERRA# U N O D E L O S TRIUNFOS M A S NOTABLES EN LA
HISTORIA.DEL FUTBOL ESPAÑOL
Ei
delantero castro, ¿arra, marcó
el
único
gol del
partido,
i loa
tres minutos
y
medio
de la
segunda parte
TODOS
LOS
JUGADORES ESPAÑOLES REALIZ ARON
UN
ENCUENTRO MAGNIFICO, SOBRESA-
LIENDO EL PORTERO RAMALLETS, QUE HIZO PARADAS EXTRAORDINARIAS
Junto co n nuestro equipo, se han clasificado para jugar la fase fintl, que comenzará el sábado, Brasil,
Soecia y Uruguay
Los periódico® brasileños coinciden en afirmar que e 1 triunfo fu é indudable y merecido y dedican honro»
sos
adjetivos
a
nuestros futbolistas
Río de
Janeiro,
2.
(Crónica tele-
gráfica
de
nuestro corresponsal)
España ha escrito hoy en el estu-
dio de
Maracaná
una de las
pági-
nas más gloriosas de su fútbol.
Nuestro equipo
ha
obtenido
una
victoria sensacional
y
justa
en la
pelea ante lo s «maestros»; pero
maestros
en
plenitud
de sus
facul-
tades
que
hicieron
un
magnífico
partido. Los ingleses salieron esta
tarde
a dar de sí
todo
lo que po-
dían,
que es
mucho,
y el
público
ha
presenciado
la más
bella pelea
de
todo
el
campeonato. Viendo
ju -
ga r
esta tarde
a los
británicos,
re -
sulta más incomprensible su de-
rrota ante
los
norteamericanos.
No
puede achacarse
el
resultado
delpartidodehoyalamalasuerte.
El
encuentro estuvo siempre equi-
librado
y
tantos momentos
de pe-
ligro
se
produjeron ante nuestra
puerta como ante
la
inglesa.
Quizá
tos
británicos realizaron
un fútbol más científicamente
perfecto; pero los españoles fue-
ron más veloces, más codiciosos y
lucharon con más denuedo. El
encuentro
fue de una
emoción
poco frecuente
y el
público estuvo
constantemente
en
vilo. Como
no
sucedió co n Norteamérica y Chi-
le, la «torcida » estuvo esta tarde a
nuestro favor. Bien
es
verdad
que
seguramente ni un solo español de
la
colonia
se
había quedado
en
casa
y que
llegaron compatriotas
de todo el país, entre ellos más de
veinte
mil de San
Pablo
en
trenes
especiales, aviones, automóviles.
En los momentos preliminares la
expectación era enorme. Se veían
grupos
de
españoles ostentando
en sus gorras los colores naciona-
les.
También había muchas
ban-
deras, y se oía constantemente la
palabra «España», «España».
Mientras,
el
estadio
iba
llenán-
dose lentamente y los altavoces in -
terpretaban canciones
y
piezas
de
música inglesas y españolas.
Al salir el equipo español, fue sa-
ludado
con una
imponente
ova-
ción que duró largo rato
K
mientras
estallaban cientos
de
cohetes
ar -
mando un barullo infernal. Los
minutos iniciales de l primer
tiempo fueron
de
dominio inglés,
co n
acosos ante
la
puerta
de Ra-
mallets, segura y magníficamente
defendida. Poco
a
poco,
los
espa-
ñoles reaccionaron co n valentía,
y por
medio
de
excelentes combi-
naciones entre medios y delante-
ros, con el
balón
a ras del
suelo,
llegaron frente
a la
meta contra-
ria. El
primer tiro
es -
U N O - C E R O
paño1
f
ue de
Pan
°-
Por K I N qu e
desvió Williams.
Desde lo s primeros
minutos
se ve que los
británicos ha n salido
dispuestos
a
vencer,
con el fin de rehabili-
tarse
de l
lamentable
partido con los nor-
teamericanos. Pero
os españoles no están
dispuestos
a
dejarse
ganar fácilmente. Pa-
garán
muy
cara
su de-
rrota. La s líneas es-
pañolas funcionan
como
un
buen reloj,
y
la
velocísima delante-
ra ,
bien alimentada
por los
medios,
rea-
liza peligrosas incur-
siones ante
la
puerta
contraria. Buena
parte
de los
ataques
españoles
se
produje-
ron por el ala izquier-
da ,
donde Gaínza,
a
— ; N a d a ¡ Q u e n o « h r m o » c a í d o c o n l o d o #1 " t q u i p o "
peSQr
de SU
l6SÍÓtí.
rCO-
(•Arriba», 4-Vl1-1950.) uzo uno de los mejo-
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E S P A N A 1 9 5 0
res
partidos
de su
vida. Puede
afirmarse
que en
todo momento
fue el
cerebro
de l
equipo.
La de-
fensa actuó
al
principio algo inse-
gura, pero
a
medida
que el
partido
transcurría,
se fue
afirmando.
Y
co n
valentía
y
firmeza despejó
muchas situaciones graves ante
la puerta defendida po r Rama-
llets. El propio Alonso, que en
principio estaba
un
poco titu-
beante,
fu e
mejorando hasta
ter-
minar siendo
uno de los
mejores
defensores
de
nuestra puerta.
En
esta parte de la pelea, Ramallets,
siempre
muy
bien colocado
y se-
gurísimo, realizó paradas impre-
sionantes. Indudablemente, se ha
ganado
po r
extraordinarios méri-
tos el
puesto
en la
selección
na-
cional. Especialmente hizo
una
parada
a un
tiro fortísimo
de Mil-
burn,
qu e
arrancó
la
ovación
más
clamorosa de la tarde. Los ingle-
se s
realizaron profundísimos
avances indistintamente, tanto
por el ala
izquierda como
por la
derecha,
en las que los
extremos
so n
verdaderamente excepciona-
les,
particularmente
el
famoso
ju -
gador Matthews,
y
Ramallets tuvo
ocasión
de
intervenir repetidas
veces. Quizá
el
portero catalán
peque
un
poco
de
precipitado
en
su s
salidas.
En una de
ellas
se an-
ticipó.
v, po r
verdadero milagro,
Bentley no introdujo la pelota en
la red. Parra derrochó valor du -
rante toda
la
tarde, marcando
muy
bien
a
Milbum
y
entregando
su s
despejes
a los
medios.
En la
vanguardia española, Zarra
es-
tuvo marcadísimo, pero ello
es-
taba previsto
y se
dedicó
a
abrir
juego
por las
alas
y
entregar
el ba-
lón a los interiores Panizo e Igoa,
qu e tiraron muchas veces a la
puerta contraria. En la línea me-
dia, Puchades y Gonzalvo III ac-
tuaban bien colocados
y
empuja-
ban magníficamente al quinteto
atacante. Todo
el
tiempo transu-
crrió co n avances alternos; los in-
gleses, jugando académicamente,
y los españoles, imprimiendo gran
codicia y velocidad, único sis-
tema de deshacer el perfecto mar-
eaje
de los
británicos. Quizá
el ju-
gador nuestro
más
vigilado, posi-
blemente
por su
excelente actua-
ción frente
a
Chile,
fue
Basora;
pero, a pesar de ello, batalló con
dica Z&rr&
FU'ICSÓ rn wltrn.tuonm
Ú9
liéiL#
lmj ii* w«jor
mejor
4
r i*4 t m M
entusiasmo
y
sirvió preciosos
centros.
En los
últimos minutos
de la primera parte nuestros ata-
cantes, en magnífica combina-
ción, llegaron
a la
puerta reveti-
da s
veces, produciéndose especta-
culares cabezazos de Zarra, que
le\>antaron
a la
gente
de sus
asien-
tos, y
varios tiros
de
Panizo
e
Igoa,
qu e dieron ocasión a Williams de
realizar espectaculares paradas.
Nada
más
comenzado
el
segundo
tiempo atacaron
los
españoles,
y a
consecuencia
de la
enorme
pre-
sión
se
produjo
el
primero
y úl-
timo tanto
de la
tarde.
En él
inter-
vinieron Gaínza,
que
pasó
de ca-
beza, recogió Panizo,
qu e
entregó
a
Igoa,
y
éste
ch
utó.rech azando
la
defensa; pero luego
fue
recogido
po r
Zarra,
qu e
chutó fuerte, intro-
duciendo
la
pebta
en la red. El gol
español se recibió co n verdadero
clamor entre aplausos, zambom-
bazos
y
cohetes. Parecía
que el es-
tadio se venía abajo. Nutridos
grupos de españoles -agitaban
banderas
y se
escuchaban gritos
de ¡España , ¡España
A partir de este momento la delan-
tera inglesa
se
lanzó
en
masa
con-
tra la
puerta española. Estos
mi-
nutos fueron seguramente los de
más
peligro para nuestra selec-
ción, pero GonzalvoII, Parra
y
Alonso, especialmente este últi-
mo, que realizó un partido ex -
traordinario, salvaban todas
las
situaciones,
y
Ramallets paraba
todo cuanto
le
tiraban.
Los
espa-
ñoles
no se
abandonaron
un
solo
momento, a pesar de la ventaja, y
seguros de sí y de su juego, desen-
cadenaron repetidos ataques.
Gaínza, especialmente, traía
de
cabeza a la magnífica defensa bri-
tánica,
y
cuando cogía
la
pelota,
todos
los
jugadores ingleses
se re-
plegaban para cubrir
su
puerta.
El
choque entre
la
agilísima
van-
guardia española
y la
firme
de -
fensa inglesa era verdaderamente
espectacula r.
Sin embargo, hubo un momento
en que
nuestros jugadores, quizá
algo cansados, se replegaron y ti-
raron algunos balones fuera, cosa
qu e
disgustó
al
público.
Era una
táctica equivocada, porque
aún
quedaba mucho tiempo
por de-
lante
y los
ingleses,
al
ceder
el ata-
qu e
español,
se
lardaron contra
nuestra portería
en
verdadero
alud. Menos mal que la defensa se
crecía ante el nuevo ataque, y
Ramallets, en una tarde inspira-
dísima, detenía todo. Por fortuna,
esta táctica
de los
españoles duró
poco tiempo. Volvieron nueva-
mente
a sus
incursiones
que pu-
sieron
la
puerta inglesa
en
grave
peligro. Ante
la
insistencia
de las
acometidas
de los
españoles
y los
resultados infructuosos
de los
avances ingleses, éstos,
ta n
flemá-
ticos siempre, comenzaron
a po-
nerse nerviosos
y su
fútbol, medi-
do ,
matemático hasta entonces,
comenzó
a
perder categoría.
No
dejaron de atacar la meta españo-
la , pero ya sus avances no tenían
la gravedad de la primera parte, el
balón no iba ya d e jugador a juga-
dor con la
matemática precisión
de minutos anteriores. Tampoco
los
hombres parecían encontrar
su exacta posición y por eso, aun-
qu e todavía tnerodeaban la puerta
co n
relativa frecuencia,
el
peligro
qu e
ofrecían
era
menor.
Fue en-
R,\«ej* . c z . i í . r ¿ y ¿
« . r , n
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E S P A Ñ A 1 9 5 0
tonces cuando cruzándose valien-
temente Alonso salvó un tanto se -
guro
al
arrebatar
el
balón
de los
pies de l interior izquierdo inglés
cuando
se
disponía
a
fusilar
el
gol, frente a Ramallets.
A pesar de la ventaja, los españo-
les no
cedieron
en su
presión,
y
puede decirse
que en los
últimos
momentos de l juego tenían casi
embotellados a los ingleses ante la
puerta. Estuvo casi
a
punto
de
producirse un nuevo tanto espa-
ño l cuando Zarra se disponía a
tirar sobre
la
portería inglesa
en
un a situación envidiable, de
forma
que su
disparo había sido
un gol seguro, el defensa izquierdo
le sujetó y Zarra, por la velocidad
qu e
llevaba, cayó
al
suelo.
Era un
clarísimo «penalty», pero el árbi-
tro, Galleati, que en todo el par-
tido estuvo bastante ecuánime e
imparcial, no lo concedió. Tam-
poco España lo necesitaba, por-
que con un
solo tanto
se
apuntaba
uno de los mayores triunfos de su
historia, qu e minutos más tarde
de
acabar
el
encuentro,
fue aco-
gido co n enormes ovaciones por el
público, que, puesto en pie,
aclamó a los jugadores durante
largo rato. Cuando engrupo nues-
tros jugadores formados en medio
de l
campo saludaban
al
público,
un a gran masa de espectadores
agitaba pañuelos blancos para
reafirmarla merecida victoria es -
pañola.
La actuación de la delantera ha
sido un a verdadera hazaña. No
sabe
el
público español
lo que es
penetrar en la sólida defensa in -
glesa. Por eso, el triunfo tiene más
mérito. Ya decía Flavio Costa que
seria hermoso espectáculo ver lu-
char al vaguardia española con la
defensa inglesa.
Hoy
tuvo ocasión
de contemplarlo y quedó verdade-
ramente maravillado. Induda-
blemente,
el
fútbol inglés
es
ente-
ramente académico, pero el nues-
tro, sin excluir su técnica, posee
mayor velocidad y es más eficaz
ante la puerta. El dominio en am-
bo s tiempos fue alterno, pero
siempre la s acometidas españolas
daban mucha más sensación de
peligro. Lo s ingleses no consiguie-
ron la victoria porque no pudie-
ron, ya que realizaron un supremo
esfuerzo para vencer. Ello sirve
para
da r
idea
de l
gran partido
que
el conjunto español realizó esta
tarde gloriosa
en el
estadio
de Ma-
racaná. Es difícil destacar entre
los jugadores españoles quién
jugó mejor, porque todos se supe-
raron a sí mismos, y el equipo
apareció magníficamente con-
juntado. Cada cual servía
en su
puesto sin el menor asomo de par-
ticularismo. Pero es preciso resal-
tar por
encima
de
todos
a
Gaínza,
qu e realizó un partido extraordi-
nario. Jugó de una manera inteli-
gente y con sus sorprendentes in-
ternados resultó verdaderamente
indigesto para
la
defensa contra-
ria. Después destacaría a Rama-
llets, verdaderamente genial, y a
Alonso,
qu e
estuvo valentísimo.
También Parra y Gonzalvo II ac-
tuaron seguros y oportunos.
Matthews, el hechicero de la pelo-
ta , encontró co n ellos un a verda-
dera muralla. En fin, todos brilla-
ron a gran altura, venciendo lim-
piamente a los maestros de l cere-
bral fútbol británico. Un célebre
jugador inglés qu e estaba cerca de
mi
comentó
a s i el
resultado
del
partido: «España acaba de dar la
estocada definitiva al sistema in -
glés. Inglaterra está veinte años
atrasada en el fútbol». La s ciento
veinte mil personas qu e ocupaban
el
estadio contemplaron
hoy el be-
llísimo espectáculo de un gran en -
cuentro
en el que la
victoria
co -
rrespondió a los mejores y vieron
cómo lo s inventores de l fútbol
eran eliminados limpiamente
de
la Copa de l mundo. Aunque el
conjunto español
só b
hubiera
realizado esta hazaña sería sufi-
ciente; pero puede y debe esperarse
'mucho
de él. Me
figuro
la
alegría
con que la victoria española se
habrá recibido en nuestra Patria.
Quiero hacer constar
que los
compatriotas residentes en el Bra-
sil se sienten orgullosos de ser es-
pañoles
y que
esta noche muchos,
por no decir todos, echarán la
casa por la ventana para festejar el
acontecimiento.— I. PALAZON
OLIVARES.
(.ABC», 4-VII-I950.)
r ; a a
• % , ?
r.. ¿
r¿.i¿ „r¿¿¿ r ¿ ¿
a r¿.i~ ^r,r»
DOLORES • GOLPES
C O N T U S I O N E 5
• • •
em bro ca c i ó n
HERCULES
EN TODO DEPORTE
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E S P A X A 1 9 5 0
EL
IMPRESIONANTE
G O L D E L A
VICTORIA
Madrid.
( D e
nuestro corresponsal, Antonio
d e
Ergoyen).— Mar cab a
el
reloj
la s
ocho
y
tres minut os
de la
tarde
d e
ayer
en
Madrid. ¿Saben
l o que e s un inmenso clamor e n Madrid? ¿Saben lo que es un grito
unánime
e n u n a
plaza
d e
toros bien rebosada
d e
público? Pues algo
p o r e l
estilo
fue lo que oyó
cualquier habitante
de la
capital
d e
España a esa precisa hora. E n aquel momento se desgañitaba e l
locutor Matías Prats, dánd onos
po r l a
radio
el
impresionante
gol de
la
victoria frente
a
Inglaterra.
Y los
radioescuchas, enardecidos
d e
entusiasmo, salieron a los balcones y terrazas, a las aceras de los
paseos,
a
gritar también henchidos
de
alegría: igol , ¡gol , ¡gol ,
con
vivas a España, q u e significaban mejor q u e naaa el verdadero valor
nacional
d e l
triunfo obtenido.
Algo inenarrable, desde luego,
y
q ue
supera
a
cuanto hemos visto
hasta ahora en esta fútbol inter-
nacional. ¿Por qué este jubilo
indescriptible?
Hay que
pensar
inmediatamente en el contrin-
cante. El hecho de que España
batiera la meta inglesa, ¡la
grande ilusión de ayer de los
veintiocho millones
de
españo-
les, produjo esta sensacional ex-
pectación
en
todo
el
solar hispa-
no. Era
tanto
el
interés desper-
tado,
que las
taquillas
de mu-
chos teatros
y
cines
se
resintie-
ron en la
normal recaudación
u * - V i 3 c ¿ o c . t u C ^ j
festiva. Claro es qu e hubo come-
diantes sagaces, como Valeriano
León, por ejemplo, quien «mor-
cilleó»
a
placer representando
su genial creación de «El padre
Pitillo», para d ar cuenta a los
espectadores
de la
marcha
del
partido de Río de Janeiro. Y
cuando
se
enteró
del gol de la
victoria, no quiero deciros lo que
fu e aquello.
En muchas casas particulares
hubo colectivas reuniones de
radioyentes,
q ue
prefirieron
así
«pasara tragos» las incidencias
de l emocionante encuentro. Se
p r e p a r a r o n r e f r e s c a n t e s
«Capsc», c on suculentos bocadi-
llos y otras golosinas, po r aque-
llo de que los «DUELOS CON
PAN...», y sobre todo si llevan
jamón dentro.
N o
cabe duda
que
el
relato radiofónico
fue de
aupa
para
los
cardiacos, aunque
Ma-
tías Prats, con muy buen senti-
d o , procuró tranquilizarnos
desde
los
primeros momentos.
Pero siempre, a pesar de todo, el
hecho
de no
saber concreta-
GRAFICA D E L PARTIDO ESPAÑA-INGLATER R A . - - E n l a foto superior , e l Linio de la victoria española sobre lo s «pross» ingleses.
G a í n z a h a c e n t r a d o el ba lón ,y Zar ra , b ien co locado , l o m a n d a d e n t r o de l a meta inglesa d e u n remate ce r te ro q u e n o p u e d e e \ i t a r la
sa l idade Wi l l iams . En la p r i m e r a de la derecha , Ramal le t s despe ja d e puño , acosado po r e l a s ingles Finney, mientras P u c h a d e s y Par r a
c u b r e n l a p u e r t a q u e e l meta español tuvo q u e a b a n d o n a r e n su s a l i d a . A la derecha, segunda loto, u n r e m a t e d e c a b e z a . M or e n s e n , q u e
n o tuvo consecuenc ias , pues aunq ue Ram al le t s se encuent ra fuera d e s u meta, ésta se encuent ra b ien defendida po r l o s h e r m a n o s
Gonza lvo y Parra.
(Agencia «Cifra», 6-VII-1950.)
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E S P A Ñ A
1 9 5 0
ÉLG*fe.JngUí
P R I O I A D O I ,
•
MADRID
Todos los departamentos
de El
Corte Inglés ofrecen
millares de artículos de ri-
gurosa actualidad—para
Señoras, Caballeros, Ni-
ñas, Niños y Hogar—a
pxeeios asombrosamente
rebajados.
¡E n beneficio de so econo-
mía,
aproveche esta gran
oportunidad
Para poder atenderles
me-
jor,
rogamos
nos
visiten
en
la s
priméras horas
de la
mañana o de la Urde.
mente dónde anda
la
pelota,
es
un suplicio tantalesco. Lo cierto
es que el uno a cero obtenido bri-
llantemente derramó sobre Ma-
drid
un
torrente
de
euforia como
no podíamos imaginarnos aún
los más optimistas. El triunfo
fue
festejado
por
todo
lo
alto.
Amén u na perfecta unanimidad.
Y eso que gracias a Dios, la' tem -
peratura
se
suavizó alegremen-
te, por lo que el irritante calor
que
venimos padeciendo
se dul-
cificó
y nos
amansó.
Y la sed fe-
bril
se
aplacó
en ese
importante
aspecto climatológico, que si
no...
¡Lo que se
brindó
por
Zarra
y por
Benito Díaz Estoy seguro queno cabría en la bodega más
grande de la Rioja.
También debo hacer constar el
«fair play» de los anglosajones,
quienes en su club madrileño le-
vantaron
sus
copas porel triunfo
español.
E L T E M D E L D I
Hoy el
júbilo persiste
en
todo
Madrid
co n
enorme apasiona-
miento popular.
No se
habla
de
otra cosa. Hasta la s parejas
amorosas hablan
de
este tema,
no acordándose, para bien de
ellas,
de
buscar
ese
«nido»
que
anhelan para ir a la vicaría. « La
Hoja
de l
Lunes»
no
pudo salir
hasta la s ocho y cuarto de la ma-
ñana, a causa de su tirada ex -
traordinar ia. Centenares de im-
pacientes lectores aguanfamos
en la
Puerta
del Sol su
aparición,
aun a costa de llegar tarde a las
habituales tareas. Hasta un ve-
nerable sacerdote, ya anciano,
figuraba
en
nuestro grupo,
quien por cierto se reía mucho
oyendo
el
ingenio castizo
y po-
pular, que, lejos de irritarse por
el retraso de l diario de l lunes,
gastaba chuflas como esta:
—¡Ah ¡Hoy sale tarde porque
todavía estarán pensando lo que
tienen que decir
Y
otro chusco ponía
la
nota
iró-
nica con esta frase:
—¡Más tardarán en salir los dia-
rios en Londres, que no sabrán
cómoexplicarque Españalesha
ganado
—De
esta hecha —añadió otro—
lo s anglosajones, van a saber por
fin que existe España y que los
españoles sabemos lo que es sen-
tir furia.
—¿Eso?
Lo
saben hasta
en Co-
rea.
(«Hierro», de Bilbao, 3-V11-1950.)
2M®KWQMCWCDICD(CDWM©I®KDK
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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E S P A Ñ A
1 9 5 0
FUERA DE BANDA
L A
H I S T O R I T M B I E N
J U E G
A L
F U T B O L
P o r Rafael García Serrano
Para estos casos no hay nada
como al absoluta soledad. Así,
pues, me dispuse a escuchar ¡a re-
transmisión en un plan ermitaño.
Sobre la mesa, un a cuartilla con
las posibles alineaciones imitaba
en blanco el césped verde de Ma-
racaná. Estaban dibujadas mi-
nuciosamente todas
la s
líneas
re -
glamentarias, y mi lápiz se du-
chaba en la caseta, dispuesto a
correr en nombre de veintidós ju -
gadores. Hacía calor y flotaba en
el
ambiente
un a
tormenta
de «pe
pe y
doble uve».
La
radio dejaba
oír «Islas Canarias», y uno pen-
saba si había confidencias sobre
la
alineación
de
Molowny. Mien-
tras tanto, po r calmar impacien-
cias, releía la crónica de Miquela-
rena. El «Daily Herald» se vistió
co n toga historicistapara pronos-
ticar el resultado, «nada menos
que con la
reproducción
de un
cuadro de historia —de historia
inglesa—, en el aue aparecía un
guerrero español de l siglo XVI,
vencido y a punto de ser encade-
nado po r otro personaje, qu e bien
pudiera representar
a sir
Francés
Drake».
Uno, que
también sabe
un poquito de Historia, recordaba
aquel episodio de l almirante Ver-
non. Vemon fue con sus naves al
ataque de Cartagena de.Indias.
Vernon era tan precavido que en
las
bodegas
de su
flota guardaba
toneladas enteras de medallas de -
dicadas a conmemorar su futura
victoria sobre el almirante espa-
ño l
Blas
de
Lezo.
En
ellas aparecía
Blas de Lezo encadenado y de ro-
dillas ante su rival. «L a soberbia
española rendida
por el
almirante
Vemon», rezaba un a inscripción.
Sucedió, sin embargo, que las co-
E X P O S I C I O N V I Z C Y
H O Y , a ios 11 d e la
noche
~ (St EL T l f M P O L O PERMITE)
SOPA DE LETRAS
• cargo d « R A D I O B I L B A O
¡ I * §
KSretKCIE
VO. «KA
OCAStCR
I E i m m Y LLEVA I R n B M
SOPA
DE
LETRAS
EN lA
EXPOSICION VIZCAYA
AVISO A L O S EXPOSITORES
W »*««» • Kh c<9*atM*CM como » t j *
"4tK"«ter.*i
rrU>r«da#MM $Uf«S» rn I» l «Jj
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p*t*>+*o p*t-
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t * j ry » < U s
dfl «tfwltdo íf k» mmKBg <b" Kjta» pnwt*
tm 1 Pdwutaie* pvnjm ftrtf r i* * («ü» I ntUtnig¡j
IM
dtmkx OíatiHjfmx
M
< <?«• c
(«Hierro», de Bilbao, 3-VII-J950.)
i
sas no
fueron
de
acuerdo
con el
diseño
de los
artesanos
de Lon-
dres,
y
Blas
de
Lezo, tras
de
propi-
narle un a paliza a Vernon, se
quedó co n todas la s medallas. La
tradición dice
—o
debiera decir—
ue las usó para llevar e l tanteo en
las partidas de mus. Mientras las
«Islas Canarias» venían hasta mi
soledad
en
forma
de
pasodoble,
un o pensaba qu e bien pudiera
ocurrirle al «Daily Herald» lo que
a su compatriota y almirante.
—«Conectamos con nuestros mi-
crófonos instalados en Río de Ja-
neiro...»
Sonó la cosa como el loque de una
r . . T ~ 4 ¿ C i
1
» • C i
1
* - c - . - * - ¿ • « .? 1. M¡Ltir¿,t¿ ¿r¿¿¿ r¿?
m
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E S P A Ñ A 1 9 5 0
B ú f f a l o B i l l p a s ó
h o y p o r
B i l b a o
Ü
Esta mañana, procedente
d e
Santiago, l l egó
e n e l
Bristol
d e
"Avia'
ción y Comercio", a l aeropuer to d e Son dlca, Bú llalo Bil l, acom-
pañado
d e s u
e sposa , qu i enes
s e
encuentran
e n
nuestra ciudad
d e
paso para Santander. Búííalo Bill actúa
a l
frente
d e s u
Compañía
internacional
d e l
Circo Americano, siendo casi segura
s u
actuación
« n
B<lbao dur ant e nuest ras fiestas. (Fo to Elo r/a ).
corneta.
Lo s
nervios alcanzaron
alturas increíbles, y mi escasa ca -
bellera
se
situó
en el
techo, igual
que un trofeo de los navajos. M a-
tías Prats anuncia lluvia, bruma
sobre el Corcovado, clima expe-
dido directamente por el l.S.
hasta
el
riente cielo
ae
Maracaná.
Casi huele a «puré de guisantes».
¿Tendrán estos cabañeros britá-
nicos
la
tempestad
a
punto siem-
pre que la
necesitan,
lo
mismo
con
la Armada Invencible que con el
equipo español qu e ahora sale al
campo? Primero ha n hablado Ei-
zaguirre, Nando —«no tengo do -
tes de
orador», dice—, Acuña,
Juncosa —«sale Molowny»,
apunta
mi
concieticia—, Lesmes,
César —que pega el primer viva a
España—, Molowny —es que
juega Gaínza,
qu e
juega Gaínza,
que juega Gaínza—, y, claro, de-
trás, Teus. Ignacio Izaguirre
son-
ríe al dirigirse a su mujer y a su
hija; sele nota en el tono de la voz,
y
también
se le
nota
en el
tono
de
la voz la amargura qu e siente de la
Directiva y del entrenador del Va-
lencia. Tiene razón.
«Piru»
va al
frente
de sus
diez
ca -
ntaradas. Es el equipo de lujo, y
«Piru» tiene cara de soldado ae
Infantería. Buena suerte. Levan-
tan el brazo saludando al público,
y
re\ñenta
un a
floración
de
bande-
ritas españolas. Dios las bendí-
ga -
se recuerda a los vencedores del
Metropolitano,
y yo
dedico
un es-
pecial saludo a Seve Goburu, del
Osasuna,
qu e
marcó
la
victoria
con un botiprontó desde medio
campo. Toda la calle se llena con
la voz aue
viene desde Maracaná.
Todos los nervios de España están
sincronizados con Río. Avanzan
los ingleses en los primeros minu-
tos, y uno se acoge a la norma
gitana: «A ningún hijo mío quiero
ver con buenos principios». Y así
es. A
ratos
se
piensa
mal del
árbi-
tro. A
ratos, bien. Pero
los
nues-
tros va n entrando en juego, a la
parque mi ermita se llena de gen-
te. El
silencio
se
corta como
un
queso. Cada
vez que la
delantera
nuestra, co n cerebro electrónico,
pero de Bilbao, pisa la frontera del
campo inglés, se produce esa sen-
sación de peligro qu e solamente se
da ya cuando un autobús de dos
pisos
se
viene encima. Matías
Prats opina qu e algo definitivo
está en juego. Habla de los «ríño-
nes» de Zarra y de Puchades y del
(«Hierro»,
de
Bilbao, 28-VII-I950.)
«jabatismo»
de los
nuestros.
Luego recomienda en nuestras
oraciones
al
«eran galeati»,
y
jura
que
firmaría
el
cero
a
cero
con que
termina el primer tiempo, cerrado
po r Ramallets con una gran para-
da.
A los dos
minutos
y
medio
de la
segunda mitad se desencadena la
locura. Zarra
ha
empujado
el gol
nacido en la cabeza de l «divino».
Vemos
las
banderas españolas
en
Río, escuchamos las voces frené-
ticas de quienes rodean al micró-
fono, quedamos en éxtasis. Nos
morimos de envidia. La medallita
de
Vernon pasa
a
poder
de l
«Daily
Herald». Unos chicos gritan en la
calle:
—¡La paliza, la paliza, la pali-
za
Tras el repliegue español, otra vez
la
magia
de
nuestro once. Otra
vez
al ataque, mientras los ingleses se
dedican
a
meditar
si el
laborismo
es «gafe» hasta cierto punto o de
un modo absoluto y total.
Cuando Galeati interpreta mara-
villosamente
el
acorde final
de su
concierto, le aplaudimos como no
se
recuerda desde
los
tiempos
de
Julián Gayarre. Hay un hilo mis-
terioso que nos deja ver las esce-
nas de Río. Las
voces
de
Manolo
Valdés y Muñoz Calero ofrendan
la victoria al Caudillo. Segura-
mente qu e Francisco Franco, en
el palacio de El Pardo, ha seguido
la lucha igual que los chicos de la
calle, igual que la señora de la ven-
tana,
que los de la
tasca
de la es-
quina; igual qu e todos los que me
rodean. Un tremendo «¡Arriba
España » resuena en Río, y se
contesta
en
toda España,
y
seguro
qu e también en la España errante.
Blas de Lezo se ha metido en el
capitán «Piru», y ríe un poco, ca -
ballerescamente, de Vernon, el
«Daily Herald» y de todo eso que
aunque recordamos sentimos no
escribir.
«L a
soberbia española
rendida por el almirante Vernon».
Levantamos un tintillo de la Ri-
bera
a la
salud
de los
once
de Río.
(«Arriba», 4-VI1-1950.)
' •. .• v - v ».V.»" M T • 1 - ' l - "'' I-
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E S P A Ñ A
1 9 5 0
El equipo d e l Uruguay, q u e contra todos l o s pronósticos s e h a
adjudicado brillantemente
e l
título
d e
campeón mundial
d e
fútbol d e 1 9 5 0 a l vencer e n R í o d e Janeiro a l Brasil, favorito
indiscutible d e este torneo.
IEII
flTNL OTU1IS
i
E s p a ñ a v e n c i d a
p o r
S u e c i a
s e
c l a s i f i c a
e n
c u a r t o l u g a r
Uruguay,2-Brasil, 1 "
a
t e r
rnina-
Suecia. 3-España, 1 ^ °
e l I V
Campeonato
del
mundo
de
fútbol
y,
contra
la
inmensa mayoría
de los
pronós-
ticos, el título ha sido para el
Uruguay, que el domingo, en el
estadio de Maracaná, venció a l
Brasil, gran favorito
del Cam-
peonato, por dos tantos a uno . Le
bastaba al Brasil con un empate
para alzarse con el título; pero
lo s seleccionados uruguayos su-
pieron impedir esta igualada,
que para ellos era la derrota, en
uno de los
partidos
m ás
dispu-
tados y emocionantes d e toda la
historia del fútbol.
El
Uruguay, campeón mundial
el año 1930 y
vencedor
de los
torneos olímpicos de fútbol de
París
y
Amsterdam
con un
equipo
que
causó sensación
v
que se
paseó
en
triunfo
por
todos
lo s
campos
de
Europa,
h a
vuelto
por sus fueros y ha dejado ple-
namente demostrado que su
fútbol vuelve
a
estar
a la
cabeza
de los de
todas
la s
naciones
del
mundo.
La
selección brasileña,
que tan
extraordinarios partidos cuajó
frente
a
Suecia
y
España,
a las
que
goleó
con
gran facilidad,
h a
sido
e l
domingo impotente para
lograr
ni tan
sólo
e l
empate
sal-
vador.
El
fuerte conjunto
uru-
guayo supo impedirlo
con su
acertada manera
d e
jugar,
su
decisión
y
magnífica forma físi-
ca , puesto todo ello de mani-
fiesto
a lo
largo
d el
partido,
y de
manera especial
en los
últimos
diez minutos
de
desesperados
ataques brasileños.
España
en Sao
Paulo
se vio ba-
tida
por
Suecia
por
tres tantos
a
uno,
derrota
que
relega
a
nues-
tr o
equipo
al
cuarto lugar
del
Campeonato.
La
selección española,
en la que
figuraban varios jugadores que
no habían actuado en todo el
Campeonato
y
otros
que
sola-
mente se alinearon en el primer
partido, volvió a dar claras seña-
les de agotamiento y desmorali-
zación, realizando un juego muy
poco en consonancia con el que
lució en sus primeros encuen-
tros.
La
lesión
de
Panizo,
a
quien
no
sabemos
po r qué se
alineó
no es-
tando
en
perfectas condiciones
y
contándose con Molowny, per-
judicó a nuestro equipo y le im-
pidió, en parte, dar su rendi-
miento ordinario, y de esto es -
timamos son los responsables
los que se empeñaron en que ju-
gara el bilbaíno sin estar por
completo repuesto. Los suecos
fueron superiores, y su victoria,
por lo
tanto, completamente
justa, pues
no
puede disculpar
nuestra derrota algunas jugadas
desgraciadas ante nuestra meta
y la de los rivales.
La actuación de España en el
Campeonato
del
mundo, pese
a
estos lamentables tropiezos
de
última hora, ha sido brillante y
muy
superior
a la
esperada, pues
pocos aficionados confiaban
en
que
nuestra selección pudiera
derrotar
a
Inglaterra
ni se
clasi-
ficara para
la
fase final.
De
todas maneras,
la
caída
ver-
tical
de
nuestro equipo
en
estos
últimos partidos
ha
sido algo
lamentable, cuando
ya
todos
los
aficionados confiaban
en que un
postrer esfuerzo
nos
podría
dar
una muy
brillante clasificación.
Y
ahora sólo
nos
resta esperar
a
conocer
los
motivos,
si es que
existen,
de que
estas esperanzas
ta n
risueñas
no
hayan sido,
por
desgracia, confirmadas.
B E -
NEDICTO.
CLASIFICACION
J G E P F C
Uruguay . . . 3 2 1 0 7 5 5
Brasil 3 2 0 1 14 4 4
Suecia
3 1 0 2 6 1 1 2
España
3 0 1 2 4 1 1 1
(«Arriba», 18-V11-1950.)
(«Arriba», 18-VI1-1950.)
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Í22622622C22
drtfflBfc'díttdtt»'.*
U. y el agresor d e Corea,
frente a frente
« delefado d e Corea del Sor en 1* O. N 1L M r Jobi. M . C h U | . duran*
• la raanlóa arfeol» c«nw»«U por e l orfanlune Internacional. pora e»iu*
diar la actuad o adopta;
coma con ic rv tne t a de l rompimien to con l a Coroa
de l
Norte
a s
a r m a s
d e
N o r te a m é r i c a
e n C o r e a
LA esCUADRA
ESPAÑOLA
GRA\
BRETAÑA APM.Mt
\
A RUSIA
Loortr»*» Clr *n Hr«*'*»n.t ••n
,
i
a feudo « Rúa'.» au « irue i iu* nfl iy j iv
za* de que l a
Urwin 8«>viélir
i
•»«-•
r e en
un arr.-nU) iMcttle»
d«* » .•
i
•
r r a d e Coreo rtti" u n pof*~*v
(
v •
Pore-.nn Oir.cc 81 emba í i Inr ur : ' «:•
c o e n
M a v u .
5» r Dav 1 K .l h >u i
m e o
v e rh ' lm ' n : , - •• r.
«hj:.-
-¡.m «
Jefe de 1» wR-i id i d:vm<in •• r <;>
de l M i n u v r . o d<- K * v r •
novietico. Pavloi qui en proMt*";«i ii «l
plomAtteu in«i¿* n't»- t n » l n i a r a «
m e n s a j e a l vjr-.-»' Uialr o d " r »*n>>.
dret Grum>ko E í e
>1 d.«| i u*r.«n> „ | | fnu t-
ra l«»r», •«. d»«n |^»»4 Manii V«-
• fana rta** . ( la l imir iv rm«>
•
u ivmi
d»
(Vi>•» •»• » Mil i fUl, «*M| U • 'It' .tWUt
Hafi'iilHnl»,
«I
*A«
a-mni* AM'quer». <Vald*-*». • J «xr lo-i».
» lui Ule/* Hl i imi i-i ii'niu' ••
•
I»—I.J
I»
ft-ltm»
tb-l
Hatllalitr
.» F- .
rif-di » de l V.M » « l- .n | . | . \ t>m »•
• •:» uniiUdi-, atnii»n > <• ••
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dadaa
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p n a d m u Tr u m ó n
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Arthur-Rfe
M I L I T A J U S N O R T E A M E R I C A N O S
• R U D O S
Tokio.
— D oa
cofiaejeroí
militare*
nurteaakcrlcanos
h a n
rrauiiado leve-
irenui horkk* «a la lucha que ha pre-
e (Uao a la radiada de BU«OQ.
II w i a n d a n l a da laa (octxaa árao
(«Las Provincias», de Valencia, 1 -Vil-1950.)
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E S P A Ñ A
1 9 5 0
Los norteamericanos
emplean
co n
éxito
e l
"napalm" contra lo s tanques
comunistas e n Corea
E l KM
m e z c l a
D I . ' q u e
o r i g i n a
• n I n t i m o f u e g o l i q u i d o
Según
se
dice
en el
comunicado
de l general Mac Arthur, el napalm
ha
sido utilizado
con
resultados
excelentes. Esto quiere decir que
buen número de tanques, otros
vehículos
y
material
de los
corea-
no s
nordistas
—o
comunistas,
para entendernos mejor—
han
sido destruidos mediante el em-
O e a d v i e r t e
i l o s c o m u n i s t a s
q u e m a n t e n d r á
e l o r d e n e n I t a l i a
Roma.—El pr imer mini s tro . Ale ide
d e
Gasper i ,
h a
a d v e r t id o
a l a
« q u in ta
c o -
l u mn a » c o mu n is ta
d e
I ta l ia
q u e e l G o -
bierno está decidido
a q u e se
respeten
l a s leyes a toda costa.
« L a
q u in ta c o lu mn a » o r g a n iz a d a
— d i jo e n e l Par lamento— es tá t r a -
t a n d o
d e
p e r tu r b a r e lo r d e n
d e l
Es tad o ,
e n u n
m o m e n t o
d e
crisis.»
«Puedo c reer —añadió—
q u e l o s i t a -
l ianos
n o
quiera n pelear contr a Rusi a,
o
contra este
o
aque l Es tado , pero
q u e
n o
d ig a n
q u e n o
lu c h a r á n j a má s ,
e n
ningún caso, contra
l a
Unión Soviética.
E s o
s ignif ica r ía
q u e n o
i r ían
a la
guerr a
a u n
cua ndo I talia fuese ata cada .
S u p o n g o
q u e a
S ta l in
le
parecerá
e x -
t r a ñ o
q u e e n
I ta l ia
lo s
hombres Jóvenes
n o
quie ran luchar
p o r s u
propio país .
M e ima g in o q u e s i d i j e r a n e s o e n Rusia
ser ían enviados
a
Siberia.»
(Agencia «EFE», ¡2-VII-1950.)
pleo de la bomba incendiaria mas
ardiente y eficaz qu e haya sido
empleada hasta la fecha.
El napalm fue desarrollado por los
Estados Unidos dura
nte la
última
guerra y ampliamente ut i tizado en
su lucha contra el Japón. Se trata
de una
mezcla
de
jabón
de
alumi-
nio e
ingredientes altamente
in -
flamables. Esta mezcla constituye
un a especie de gelatina y se utiliza
en bombas o mediante lanzalla-
mas, transformándose entonces
en un intenso fuego líquido. Pa-
rece
ser que es lo
primero
que se ha
demostrado eficaz contra los tan-
ques soviéticos qu.e los nordistas
coreanos vienen utilizando.
Los
comunistas tienen
un a
buena
infantería, creada alrededor
de
batallones de choque, cuyos
miembros son ex combatientes
coreanos o chinos en la guerra ci-
vil de China. Y además de estos
auténticos veteranos, todos los
coreanos
de l
norte prácticamente
están fogueados en cinco años de
guerrilla en la frontera contra lo
sudistas. Por el contrario, la ma-
yo r
parte
de las
tropas norteame-
ricanas
so n
bisoñas
y lo
están
demostrando, incluso en algunos
casos por lo que a sus mandos se
refiere. A estas alturas puede ase-
gurarse
ya que los
Estados Unidos
[abrán de llevara Corea lo mejor
de que
pueden disponer
si
quieren
triunfar.
Las últimas informaciones reci-
bidas aquí indican que las tropas
de Corea septentrional ha n avan-
zado hasta lugares situados a dis-
tancias de entre 25 y 30 kilómetros
al norte de Taejón, capital provi-
sional de la Corea meridional,
pero parecen h aber sido deten idas
por los
esfuerzos conjuntos
de la
aviación
y la
infantería nortea-
mericanas. De todas formas, la
amenaza a Taejón sigue siendo
grave todavía, mientras
po r
otra
parte
se
dibuja
un a
nueva
ame-
naza
a
Pusan,
el
gran puerto
me-
ridional de Corea po r donde en -
tran la s tropas, armas, municio-
nes y abastecimientos en general
procedentes de l Japón. En gene-
ral, aun
cuando
la s
fuerzas
co -
munistas
ha n
perdido induda-
blemente su impulso inicial, están
recibiendo nuevos refuerzos, que
hacen prever un nuevo y violento
ataque.
IAgencia «EFE». I ¡-VII-1950.)
Las
tropas norteamericanas
entran
al
asalto
en
Corea
3 e
inicio
u n a
batal la
d e
g randes proporciones
¡Intensos ataques aéreos contra
j
los
ferrocarriles nortecoreanos
¡ u r e a s m m ü w s t u
62 carros de combate rojos, inutilizados
(Agencia «EFE», 10-VII-1950J
K . i c i ú i i * ) t < i i v» t i l i i < i a v i 9 6
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E S P A Ñ A 1 9 5 0 3
E l «Opus Dei»
aprobado
por la
autoridad
pontiñcia
Ciudad del Vaticano.— L a Sant a
Sede
h a
concedido
e l
decreto
d e
aprobación definitiva a l Insti-
tuto secula r «Sociedad Sacerdo-
tal de la Santa Cruz y Opus Dei»,
fundado el 2 de octubre de 1928
por e l docto e ilustre sacerdote
español monseñor José María
Escrivá de Balaguer.
El «Opus Dei», qu e fue e l prim er
Instituto secular elevado
a la ca-
tegoría d e derecho pontificio
mediante la concesión del «De-
cretum Laudis», a tenor de la
Constitución apostólica «Pro-
vida M ater Ecclesi a», pocos días
después
de su
promulgación,
es
también
el
primero
q u e
recibe
la
aprobación definitiva, último
paso en la vida canónica de los
insti tuto s q u e profesan el estado
d e
perfección completa.
E l decreto aprobato rio hace u n a
detallada historia
d e l
«Opus
Dei» desde su funda ción hasta el
momento actual. Habla del au-
mento extraordinario de l nú-
mero d e miembros, especial-
mente desde la concesión del
«Decretum Laudis» y de su rá-
pida expansión territorial. El
Instituto cuenta hoy con más de
un centenar d e casas, distribui-
d a s e n varias naciones de Euro-
p a , d e América septentrional,
central y meridional y de Africa.
Ciento diez prelados
de
dieci-
siete naciones diversas —dice el
docu mento pontificio— han en-
viado s u s cartas comendaticias,
llenas
d e
alabanzas
a la
Santa
Sede, asociándose
a la
petición
del fundador de l «Opus Dei» y
solicitando del Sumo Pontífice
la
aprobación definitiva
del Ins-
tituto.
El texto de l decreto d e aproba-
ción definit iva e s sumamente in -
teresante. Saliéndose de Urque
. r
3
1 ; ¿ ' ¿ . i . . . ¿ r ¿ ¿ ¿ ¿ „ r j )
COREA NORTE
COREA
S t
K
E l
" T i m e » * ,
d e
Nueva York, re f le ja
e l
p e s i m i s m o
d e
t o d o s
l o s
s e c t o r e s
a l
r e f e r i r s e .1
la
s i tuac ión mi l i ta r
e n
C ore a me r i d i ona l ,
a
c o n s e c u e n c i a
d e l a
ba j a mora l
d e l o s
sóida
d o s
c o r e a n o a .
L a
p r i nc i pa l . c o l u mna
( 1 )
Inva s o ra
h a
r e b a s a d o
y a
S u w o n
y
O s a n
y h *
l l e ga do
a l
s e c t o r
d e
C h o n a n ,
a
s e s e n t a
y
c i nc o k i l óme t ros
a l
n o r t e
d e
Ta e j on , c a p i t a l
p rov i s i ona l
d e l a
C c r e a
d e l S u r ( 2 ) .
O t ra c o l umna , c uyo a va nc e
e s
m e n o s i m p o r t a n -
t e ( 3 ) h a
l l e ga do c e rc a
d e
W o n j u , d o n d e
f u é
r e c h a z a d a
p o r l o e
d e f e n s o r e s .
M a s
pe l i -
g r o s a
e s l a
p re s e nc i a
d e
t r o p a s r o j a s
e n
P o h a n g
( 4 ) , e n l a
cos ta orienta l
d e l a
p e n í n -
s u l a . - p u e s d e l pun t o Ind i c a do pue de n a me na i a r la l i ne a fo r re a q u e na c e e n P u s a n ( o
F us a n ) , p r i nc i pa l pue r t o
d e
d e s e m b a r c o , f r e n t e
al
J a p ó n ,
e
inc luso pudie ra dr«.Ht¿ .*\*
hac ia dicha c iudad.
EE. UU. no han intervenido
en los asuntos internos del Irán"
Con t i n u a r án
p o r
a t a r a
l o s o n v f e i d o
u v a s
a
c a r o p a
(Mapa de l «Times» de Nueva York, reproducido po r «ABC» el 8-VU-1950.)
(Agencia «EFE»,
5-W/-/950J
T e h e r á n . — « •• •mie n to c a te g ó r ic a me n te to d a I n te r v e n c ió n d e l o e Es tados Unidos
• n l o s a s u n to s I n te rn o s d e l I rán- , h a d e c l a r a d o e l e mb a la d o r n o r te a me r i c a n o Gr a d
e n s u pr imera conferenc ia c o n l o e per iodis ta®. Respondiendo a p r e g u n t a s d e l o s
in formedoree , añadió : «Nunca h ic imos pres ión sobre e l Irán para q u e t a l o cual
per sona l idad a lcanza* el poder . El Irán • • e l único organizador d e s u vida política.
E s contrar io a l a política tradicional d e l o s Es tados Unidos • intervenir e n l o s
asuntos in te r iores d e o tros pa ieee . S in e mb a r g o , s i e mp r e q u e u n p a í s lo d e m a n d e
— c o m o e n e l c a s o d e l Irán—, l o s Es tados Unidos le c o n c e d e r á n a y u d a e c o n ó mic a y
técn ica . M i papel aquí consistirá e n f a v o r e c e r la in d e p e n d e n c ia d e l Irán y a y u d a r e u
economía .
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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«TV*»:* *:*»:
es normal en esta clase de do-
cumentos, hace u n a verdadera
exégesisdel Instituto —de su na -
turaleza,
de las
clases
d e
miem-
bros,
d e l
régimen
y del
espíri-
t u — ,
subrayando
co n
fino
s e n -
tido jurídico la s novedades ca-
A B C e n Roma
Por la paz y la alegría, co n Cristo
porcapitán, marchan
por los más
varios caminos, en busca de la
perfección propia y ajena, los ca-
balleros de una Institución espa-
ñola que en la fiesta de l Sagrado
Corazón
de
este
Año
Jubilar
de
1950 ha
obtenido
de la
Santa Sede
el
decreto
de
aprobación definiti-
va. No hay que decir ya que las
características las he señalado
claramente, que se trata de la «So-
ciedad Sacerdotal
de la
Santa
Cruz
y Opu s
Dei», nacida
el 2 de
octubre
de 1928, de la
mente,
del
espíritu
y de la
acción
de un hom-
bre
tallado
en la
roca viva
del tra-
bajo apostólico
y en la
ejemplar
tenacidad de que la fe y las obras
deben complementarse en cada
momento de la vida. Español de
cuerpo entero, sirviendo a España
en el
servicio
de
Dios, José María
Escrivá
de
Balaguer,
ha
ganado
para su obra la más hermosa y
ambiciosa batalla qu e cabe ganar
en este mundo a un religioso: ver
cómo el «Opus Dei», que fue el
primer Instituto secular elevado
a
la categoría de Derecho pontificio
mediante la concesión del« Deere-
tum Laudís», a tenor de la Consti-
tución Apostólica «Provida Mater
Ecclesia», pocos días después
de
su
promulgación.
Ha querido el Papa Pío XII hacer
en el
decreto aprobatorio
una de-
tallada historia de l «Opus Dei»,
desde
su
fundación hasta
el mo-
mento actual,
y en
esta historia,
nónicas q u e s e aprueban y des-
ciende después a describir y a l a -
b a r l o s diversos apostolados es -
pecíficos de las ramas mascu-
lina
y
femenina
del
«Opus Dei».
(Agencia «EFE», 22-VII-1950.)
pletórica de elogios y de laudes,
donde
se
reconoce
la
siembra
de
paz y de alegría de estos modernos
campeones de Cristo, se habla del
extraordinario desarrollo del Ins-
tituto, de l extraordinario creci-
miento de l número de sus miem-
bros, especialmente desde la con-
cesión de l «Decretum Laudis» y
de su
rápida extensión territorial,
ya que el
«Opus Dei» cuenta
hoy
con más de un cetenar de casas,
distribuidas en varias naciones de
Europa, de América Septentrio-
nal, Central y Meridional, e in-
cluso en Africa. Y como detalle
curioso, qu e prueba la maciza
consistencia
de l
Instituto, para
la
aprobación
que el
Sumo Pontífice
ha
concedido
co n
carácter defini-
tivo, ha n sido ciento diez los pre-
lados de diecisiete naciones diver-
sa s —dice el documento pontifi-
cio— los que han enviado sus
Cartas Comandaticias, asocián-
dose a la petición de l fundador del
«Opus Dei», po r entender que,
efectivamente, Obra de Dios y en
alto grado es ésta, qu e nacida en
Madrid, ha tenido la virtud en po-
co s años de iniciar la circunvala-
ción
de la
tierra para sembrar
la
paz y la
alegría evangélicas.
El
texto
de l
decreto pontificio
de
aprovación definitiva
de la
Insti-
tución
de l
«Opus Dei»
es
suma-
mente interesante, porque salién-
dose de lo que es normal en esta
clase de documentos, hace una
verdadera exégesis de lo que repre-
senta — su naturaleza, la s clases
de sus
miembros
y su
régimen
y
espíritu—, subrayando,
co n
fino
sentido jurídico,
las
ncn'edades
canónicas
que se
aprueban.
Y
porque es un título glorioso para
un a Obra, tan reciamente españo-
la, tan penetrantemente española,
tanto, que los miembros de otros
países estudian el español para
mejor comprender la inspiración
que la ha dado vida; yo quiero
marcar la presencia de este acon-
tecimiento, en que la autoridad
de l Vicario de Cristo exalta la mi-
sión de estas escuadras de hom-
bres y mujeres, tan ajenos al mis-
terio.— Julián CORTES CAVA-
NILLAS.
(«ABC». 30-VII-I950.)
P I O X I I
H C E
E L
P N E G I R I C O
D E L « O P U S D E I »
• Sembradores de paz y de alegría,
cuentan con un centenar de casas
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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i | S E L E C C I O N D E T E X T O S Y G R A F I C O S : F E R N A N D O L A R A Y D I E G O G A L A N |
Ou r o n to lo s p r im e r o » t i em p o s d e l o o f en s iv a « e l o o eo n e L u cca ccn t r i
b a n d a
d e
Q l u l l o n o .
• «
p r o d i g a r o n m u c h o
l o o
f o t o g r a f i é » c o m o é s t e .
e n l o
q u o
a p a r o o e
o l
b a n d i d o s i g u i e n d o
o o n
u n o o p r i s m A U oo *
l o o
m o v i m i e n t o #
o o
• u a
p e r o c g u i d o e c e . ( P o t o o O t f r o . )
HA MUERTO
L o a h e r m a n o s F r a n c e s c o y
Pr i e to I r i g u g l lo , ao o u aco a d a
Qlul lono ,
q u o o o
en t r eg a r o n ,
aoompof lados
d a a u
m o d r a .
a
la Policía.
t . caoaver d e l b an d id o * o eo r « o Oo n d o la . l u g a r l an , an t a d a Oiu l i an o , m u e r to an la ladera
i c i Monta Montaiepre . en lo a i n m ed io o lo n ee d a Po lo r m o , d o o p u éo d o o n e n o u e n t r o co n laa
f u e r za s d a Polic ía lu i lan aa. Moble dado mu a r U a 4 7 pereonoe, en tre o l loa , o 1 8 ag en tae
d t ?o.Ho<*i.
GIULIANO
Lo mataron loa
4oarablnieri»
•n
mnk
emboscada
P t * h
i lc un a ño « le
p e r s e c u c i ó n ,
la s
fuerza* «Icl coronel Lucca
h a n n í a -
ta i lo a l tristemente célebre handid>*
Sa l v a t o r e G i u l i a no .
E l
e nc ue nt r o e n t r e
cs ' . f
y l o *
" c a r a b i n i c r i "
s e
p r o d u j o
en la
reg ión
d e
C a Me hr e t r a no , c e r c a
«le la
co%ta Sureste
d e
Ma r é a l a .
a m i * d e
o c he nt a k i l ó me t r o
•le la
i r n a
d e
P a b r n i o , d o n d e
»e
de sa r r o -
l laron
la
mayor parte
d e s u s
fechoría?..
S e
c r e e « |ue G i u l i a no t r a t a ba d e e m i g r a r e n u n
barco.
C o n e s t e - e p i so d i o c o nc l uy e l a trág ica
.«ventura
d e u n
joven campesino « ic i l ian
1
.
«iue
h a
t e n i do
e n
j a que
a l a s
t ue r z a s
d e l
G o b i e r n o
p o r
e s p a c i o
«le
diez año» . Mucho
• e h a
e s c r i t o
c
n
este t iempo sobre
s u p e r -
t o na
y
*ti« hazaña*. Giuliano había >abid
r
-
r a l e a r s e
de la
po pu l a r a ur e o l a
- leí
ba nd i -
d o
g e n e r o s o
y
r o má nt i c o , c o l o c a do
a l m a r -
e e n d e la l e y p o r u n a
injust ic ia . defet t s
r
d e l o s o p r i m i d o s y a r d i e n t e pa r t i da r i a d t
l a
¡ nde pe ml e nc í a s i c i l i a na .
L a
r e a l i da d
e s ,
s i n
e m b a r g o .
q u e e n * u
ha be r
«e
c a l c u l a n
a l r e d e d o r «le tresc ientas, muerte» y n o toda»
c a u s a d a s
c
n e l
cal«;r
« le las
r e f r i e g a s
e n
l o s
m o n t e s . M u c h a s
« le sus
v ict ima» fueron
se nt e nc i a da * y e j e c u t a d a s c o n l a mav^r
%angre fría. L * n a ñ o ha d u r a d o la gran
o f e n s i v a
d e l
G o b i e r n o i t a l i a n o
c o n t r a e l
ba nd i d? .
A l o
l a r g o
«l e
este t i e m p o
h:«n i d o
c a y e n d o ,
u n .
tra> otro ,
l.« m a y o r í a « le «no
«ccuaees
m á s
importante». Var ios d e ello*
« v h a n
e n t r e g a do v o l unt a r i a me nt e a l«i<
r e -
presentantes «le la ley. 1.a aventur.* aca'ia
d e
terminar ahora
co mo
teiii.»
«pie t e r -
mi na r .
(«ABC», 6-Vll-1950.)
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•
La aventura humana
de
José
D e
Creeft
• Un «catalán universal» anclado
en los Estados Unidos
Caries Fontseré
S mejores años de una vida, aunque no siempre son
los más, constituyen una reserva psíquica de feli-
cidad capaz de configurar nuestro presente. Así, las vivencias de
José de Creeft en los lejanos inicios del turismo de lujo en la mediterrá-
nea isla de la calma, donde «mi corazón estima un árbol más viejo que
el olivar...», constituyen la clave del arte de este notable escultor «nor-
teamericano» yla savia secreta de su franca y humanísima personali-
dad.
N
noventa
y c in co
años cumplidos,
en su ya
vieja casa-estudio neoyor-
quina de la calle veinte, José d e Creeft re -
memora la s anécdotas d e aquel los años este-
lares anterior es a la guerra civil en la isla d e
Mallorca
con la
misma natural idad
q u e c o -
menta l a s incidencias d e l pasado verano e n
s u
casa
d e
campo
d e
Hoosick Falls;
u n a t í -
pica « Vermont f arm» d e madera aposentada
c o n
elementos
d e
nostalgia mallorquines;
s i-
tuada
a l
nord-este
d e l
estado
d e
Nueva York
y a menos d e doscientas millas de la gran
metrópoli norteamericana.
A José d e Creeft Champane se le reivindica
como escultorcatalán, pese a l origen for áneo
d e s u s
apellidos
y q u e
naciera
en
Guadala-
jara en 1884 . Hijo tardío d e u n militar cata-
l á n d e
Sant Andreu
de la
Barca, provincia
d e
Barcelona — s u mad re también e r a d e Barce-
lona—, hijo
a su vez de
mil i tar ,
los de
Creeft
constituyen u n puente generacional q u e
abarca
d o s
siglos
de la
historia política
de la
España contemporánea. E l abuelo d e José
—Decreft según algún documento—, nacido
en 1800, a l frente de su co lumna s e enfr entó
repetidas veces
c o n l a s
huestes
d e
Ramón
Cabrera
en el
Maestrazgo durante
la
primera
guerra carlista.
Como
m á s
arriba apuntamos,
d o n
Mariano
De-Creeft Masdeu, padre de José, también
e r a mil i tar a l igual q u e e l progenitor d e otr o
famoso escultor catalán, Manolo Hugue, n a-
cido
en
Barcelona doce años antes
de de
Creeft. Cuando sólo tenía 18 años, el 10 de
noviembre de 1838 , don Mariano instó plaza
voluntar iamente y f u e fil iado en el Regi-
miento d e Cataluña 11 de Caballería, incor-
porándose a los escuadrones q u e s e halla ban
e n
campaña. Pocos meses
m á s
tarde,
el 6 de
mayo d e l siguiente a ñ o , fu e condecorado con
la cruz d e plata d e S a n Fernando d e primera
clase «en recompensa d e l particular mérito
q u e cont ra jo en la acción ocurrid a entre C o r -
tes y Segura e l 23 de marzo anterior». E n
1852, t e rminada la guerra de los «Matiners »,
a pesar d e q u e s u carrera militar se augura
brillante, e l joven d o n Mariano abandona e l
servicio, pero
p o r m á s d e d o s
decenios conti-
nuará luchando como francot irador en la
guerra franco-pr usiana
d e l 7 0 p o r
lasuc esión
d e l trono de España. «Volvía cada siete años
y le hacía u n hi jo a m i madre», dice José d e
Creeft recordando s u s antecedentes, d e p r o -
funda s raíces españolas, «hasta
la
proclama-
ción de la República: a s í mi hermana mayor
nació e n Madrid, la pequeña e n Barcelona y
yo en Guadalajara. Todavía no sé por qué
nací
e n
Guadalajara».
101
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«E l
Picador». Obra
d e
f u mis te r í a e x p u e s ta
e n e l
Salón
d e l o s
I n d e p e n d ie n te s d e Par ís , e n 1 9 2 6 .
LUCHAS, ESPERANZAS
REVOLUCIONARIAS, Y DERROTA
«M i madre tenía dieciocho años cuando co -
noció a m i padre encarcelado en el castil lo d e
Mont ju ich» , u n hombre y a cuarentón q u e
había part ic ipado act ivamente
en la l la-
mada revolución d e Sept iembre de 1868 qu e
destronó a Isabel I I . «La famil ia d e ella tenía
u n a chocolatería cerca d e l Llano de la Bo-
queria , en el centro d e l a s R amb las barcelo-
nesas, donde se reunían conspiradores repu-
blicanos. S u padre también estaba encarce-
lado e n Montjuich —antes habían pasado u n
a ñ o e n l a
prisión vieja
d e
Barcelona—
y mi
madre , q u e ib a a visitarlo, romántica, se
enamoró d e l compañero d e caut iverio . Los
otros,
e l
general Prim
y
compañía, cambia-
r o n d e chaqueta y se salva ron , pero ellos no , y
continuaron encalabozados en el castillo.
P o r esto, m á s tarde, m i madre , a pesar de ser
viuda d e mil i tar , n o cobró nunca ninguna
pensión, n i nada». De Creeft s e sonríe amue-
cado
y
tuerce
e l
gesto como queriendo signi-
ficar q u e s e desent iende d e aquel pasado
trasfondo humano, q u e e s historia para los
demás,
y
presente para
é l .
« E L PICADOR» DE LA
FUNDACION JOAN MIRO
« E l Picador» e s u n a obra d e fumistería y
hierros viejos q u e d e Creeft ejecutó en 1925
e n París. «Esta noche e s mi recital , m e dijo
en t rando
e n mi
e studio Vicente Escudero,
el
gran bailarín de flamenco, s in repa ra r q u e
aquel d ía yo , enfermo, m e retorcía d e dolor...
Tienes q u e hacerme algo para el escenario.
U n a estufa q u e n o func ionaba y unos tubos
d e
chimenea
m e
dieron
la
idea para
E l
Pica-
d o r . L o construí en un abr i r y cerrar d e ojos,
c o n
a lambres
y
hierros viejos,
y con el
entu-
siasmo q u e puse e n m i t r aba jo se me fue e l
dolor. Aquella misma noche,
co n m i s
ami gos
y los bar i la r ines de la compañía, cantando y
hacareando, arrastramos
la
est atua ecuestre
calle abajo hasta e l baile. Al pasar delante d e
la cárcel de La Sante (entonces d e Creeft te -
n ía su
estudio
en el
Impasse
de la
Santre,
de t rás de la fa mos a cárcel) e l alboroto alertó
a los guardias. Pero la en t rada a l baile f u e
apoteósica.
E l a ñ o
siguiente expuse
e l
a rma-
toste en el Salón de los Independientes, con
gran escándalo de la prensa conservadora d e
aquel t iempo».
E s o n o
obstante,
l a
fotogr afía
de la pieza apareció publicada e n toda la
prensa;
en
a labanza
e n
algunos papeles,
y
como demostración pasmosa d e desenfreno
en otros. P o r todo lo cual puede considerarse
a l
Picador como
u n a
obra
q u e h a
hecho
h i s -
toria.
«A Picasso, q u e estaba en el baile en un palco
rodeado
d e
amigos
q u e y a e n
aquel entonces
le
admi raban ,
m i
broma escultórica
le
cayó
m a l , v a pa r t i r d e aquel d í a hizo el silencio e n
torno m í o . Tengo q u e confesar q u e e n aque-
l la
época
yo no
comprendí bien
a
Picasso.
«Himalaya»,
1 9 4 2 .
Plomo repu|ado (Whitney Museum
of
America
Ar t , Nueva York).
102
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Pero
e n
esto
n o
tuvo razón.
Yo
siempre
h e
hecho cosas para divertirme y complacer a
los amigos. "E l p icador" y "La sardinc a
1'huile",
q u e
esculpí
en
granito negro
y
colo-
q u é
suspendida dentro
d e u n a
campana
d e
vidrio, sobre
u n
plato,
h a y q u e
juzgarlos
e n
aquel contexto. Forman parte de la faceta
lúdica de mi carácter. Aquella sarinda negra
l a expuse como u n a inocentada a Mateo
Hernández
q u e
hacía alarde
d e
poseer
u n
secreto para acentuar la negrura d e s u s g r a -
nitos, q u e y o desvelé c o n m i sardina a l aceite.
U n bromazo q u e tampoco sentó bien a Ma-
teo ».
«Más tarde,
en mi
pr imer viaje
a los
EE. UU.
e l año 29,
encontré dificultades
en la
Aduana
americana para entrar m i Picador como
obra d e arte, pues m e pedían mucho dinero.
Así que en
otro vieja
q u e
realicé posterior-
mente llevé la pieza desmontada como h i e -
r r o viejo y me lo dejaron entrar s in dificul-
tad».
E N MANHATTAN
JOSE CUENTA S U HISTORIA
D e poco s e acuerda José de Creeft de su pr i -
mera infancia pasada en casa de los parien-
Re t r a to d e l Poeta Vállelo» (1926). Plomo cincelado.
D e Creeft ante s u obra «Guatemala» (1963) . E n grani to negro d e
Bélgica.
tes de su madre en Guadalajara, pues llegó a
Barcelona cuando sólo tenía cuatro años
y
abría s u s puer t as e n dicha ciudad la pr im era
Exposición Universal
d e
España; represen-
tación triunfal de la nueva y potente burgue-
s ía
cata lana,
q u e e n s u
eufórico optimi smo,
a
pesar
de la
depresión
y los
conflictos socia-
les , consideraba la pobreza como u n signo d e
idiotez. «Vivíamos e n u n cuarto piso de la
calle
d e l
Carmen», cuenta
d e
Creeft, «frente
a la iglesia d e Belén, q ue hace esquina con las
Ramblas . M i padre padecía d e asma y a p e -
n a s
podía subir
l a s
escaleras.
M e
acuerdo
q u e sentado al lado de la mesa le caían las
lágrimas y se lamentaba: N o volverá la Re-
pública; quisiera recuperar
m i s
cosas para
que t ú fueses feliz, le decía a m i madre. E l
pobre murió en la cama c o n u n a taza d e
chocolate en la mano, dejándonos en la mise-
r i a . Las
H e r m a n a s
de la
Caridad quisieron
ayudarnos, pero m i madre e r a liberal y las
mandó a freír espárragos».
Ahora d e Creef t e s propietar io, y en la s cinco
plantas de su casa e n Manhattan t iene u n
rincón arreglado para cada
u n a d e s u s m ú l -
tiples actividades artísticas. Todo lo que
pueda hacerse
con
sensibi l idad
y
habilidad
manual le interesa; todo lo que sea hacer
cosas
le
divierte.
Y
José
d e
Creeft,
en el t io-
vivo de la existencia, s e ha recreado mucho.
Una y
otra
vez en
París, Madrid, Mallorca
y
Nueva York, d e Creeft h a esculpido la piedra
mágica de su bohemia. A su s 95 años c u m -
plidos e s t an alegre y optimista como aquel
chico travieso q u e i b a a pescar cangrejos en
la
escollera
d e l
puer to
d e
Barcelona.
Andarín infatigable, José
d e Creeft
siempre
lleva algún pedrusco en los bolsillos q u e r e -
coge a l azar e n s u s camina tas p or el campo o
103
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Car ie 8 Fontse ré , au tor d e e s t e t r a b a jo y gran amigo d e D e Cr e e f t
p o r e l Central Park d e Nueva York. Esta
afición a recoger piedras a José le viene d e
niño, cuando c o n inocente barbarie iba a pe -
dradas c o n lo s chiquillos p o r l a s calles d e
Barcelona.
«ESTE CHICO E S U N PEREZOSO
— L E DECIAN A M I MADRE—.
A S I EMPECE A HACER ESCULTURA...»
«A la
escuela municipal
n o m e
enseñaban
ninguna cosa: todo
e r a o í r
misas,
¡y
basta...
M á s tarde en el Ateneo Obrero s í aprendí,
pero... tuve
q u e
dejarlo para trabajar. Pero
esto
ya es
otra historia.
E n
casa
m e
vestían
d e
marinero c o n ropa d e m i s hermanas y los
chicos se burlaban d e m í . —¿Eres chico o
chica?, m e preguntaban, y m e apodaban el
"Gambas" porque andaba l igero. E n casa,
lo s domingos m e daban unos chavos y yo los
f u i guardando para comprarme unos panta-
lones, lo s primeros pantalones largos».
« M e hubiera gustado s e r pintor, pero e l pa -
pe l y los
pinceles costa ban di nero
y m i
madre
n o
tenía.
E l
fango
lo
encontraba
en la
calle
—pastado c o n sangre, q u e dijo Maragall en
s u " O d a a Barcelona", a pesar d e s e r u n b u r -
gués pudiente—
« y me
divertía haciendo
f i-
guri tas q u e cocía cerca d e l fuego, y después
vedía en la Feria d e Santa Lucía; d e belenes,
en las
escaleras
de la
catedral. Luego descu-
b r í p o r m í
mismo
e l
t rabajo
a la
cadena
p i n -
t ando
a
destajo soldados
d e
plomo
en el
obrador
d e u n
figurero
d e
tres
a l
aucarto.
Este
no se
explicaba como
y o
pudiera pintar
tantos soldados
e n t a n
poco tiempo
y s e q u e -
j a b a d e l demasiado dinero q u e y o cob raba.
Tenía y o once años y , a pesar de la miseria
q u e
pasábamos—ten íamos
q u e
vivir
e n
casa
d e
parientes—,
la
p in tura
e n
"mass-produc-
t ion"
de los
soldados
d e
plomo
m e
permit ía
llevar
los
bolsillos llenos
d e
céntimos. Pero
u n d í a m i madre descubrió el dinero q u e y o
escondía e n u n cachar ro de la cocina, y se
lamanteó amargamente . M i cuñado, vién-
dome jugar p o r l a calle l a mayor parte de l
tiempo, m e hizo ent rar a t r aba ja r en casa d e
u n imaginero, Barnadas, e l mejor d e Barce-
lona. Allí aprendí a mane ja r la escoba y a
t raj i nar sacos d e yeso; y también encendía e l
fuego. L o s santos lo s labraba Barnadas c o n
pino dulce d e América. U n a v e z esculturados
se cor taban p o r e l medio como u n panecillo y
se
vaciaban sacando
la
madera
a
golpes
d e
gubia. Pronto aprendí a hacer esto; yo no e ra
ningún tonto, y m e pagaban. Luego se les
daba u n a mano d e yeso, s e policromaban y se
doraban. A m í m e mandaban l levar lo s s a n -
tos a la s monjas y estas m e daban manzanas
d e l jardín. Pero Barnadas nunca m e confió
u n a pieza entera para labrar; m e hacía m o -
delar orejas, pies, manos... pero nina
u n a
pieza entera. As í q u e n o me quedé m á s allá
d e unos meses en su obrador . M á s tarde, c o n
m i madre, fu i a vivir e n casa d e mi he rmana y
cuñado en el puebleci to marinero d e Llan^á,
cuando aquellos parajes todavía n o eran la
famosa Costa Brava d e hoy».
«Volvimos pro nto a Barcelona y entonces e n -
t r é a t r a b a j a r d e aprendiz en la fundición
artística Masriera i Campins, q u e dirigía e l
reputado escultor Mariano Benlliure». M a -
nolo Hugue
e r a e l
retocaror
de
ceras
y de él
aprendió el joven d e Creeft lo s secretos de l
oficio,
a s í
como
d e l
escultor Pages
y
Saratos-
sa , e l
director
d e
modela je
q u e l e
quería
como a u n hijo: «A menudo m e invitaba a
comer a su casa . E n realidad f u e m i pr imer
maestro».
« S e l o
digo
a m i s
discípulos americanos
—entre lo s cuales figuran artistas d e todas
l a s par tes d e l mundo, desde japoneses y a u s -
t ral ianos
a
h ispanoamer icanos
y
españo-
les—,
la
ar tesanía
e s
esencial para
la
crea-
ción artística». José d e Creeft ejerce d e maes-
t r o d e escul tura e n l a Ar t Students League
desde
1943 , con un
período
d e
cerca
d e
diez
años d e ausencia entre e l 48 y e l 67 . «De mis
primeros maestros,
el
imaginero Barnadas
y
lo s
escultores Manolo
y
Pages
y
Saratossa,
aprendí
q u e l a
libertad
se
gana
a
través
de la
disciplina», continúa diciendo
d e
Creeft.
« N o h a y
ningún artista
q u e
nazca maestro.
Sólo
se
nace
c o n e l
a lma
d e
ar t ista.
Su
desa-
1 0 4
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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rrollo tiene q u e s e r como e l d e u n a pirá mide:
sólido y amplio d e base. Aliento a m i s discí-
pulos a esculpir directamente porque ello
requiere u n a disciplina q u e d a reciedumbre
y es , a la vez , un a
respuesta válida
a l
desafío
de la
piedra.
U n
desafío
q u e
constituye
u n
sólido comienzo. En la piedra puede encon-
trarse uno a s í mismo. Cuando se esculpe se
establece
u n a
comunicación mutua,
u n
fluido
y
r í tmico interc ambio entre
la
materia
y el
artista. Comunicación
q u e n o s e
detie ne;
d e
otro modo
la
pieza
se ha
terminado,
o si
no , se ha llegado hasta donde se podía e n
aquel momento. U n a obra d e escultura
nunca
e s
acabada.
U n o s e
para cuando deja
e l
martillo
y la
escarpa sobre
e l
banco. Pero
no se dejan l a s herramientas hasta q u e l a
emoción q u e h a hecho empezar la obra no se
h a agotado. Si se pretende continuarla ésta
se
ahogará
en el
lamido
d e u n
elaborado
ex-
cesivo».
ESQUIMALES E N E L RETIRO
D E MADRID
•
A los 16
años, José
d e
Creeft, siguiendo
a su
madre y a la familia d e s u s hermanas, se
t raslada
a
Madrid.
P o r
recomendación
del
conde d e Romanones, «cacique» d e Guada-
lajara, entró e n e l taller d e l escultor Agustín
Querol. Enclaustrado e n aquel templo de l
academicismo oficial d e l a Villa y Corte, re -
tórico
y
ar t íst ic amente inoperante,
e l
joven
d e Creeft pronto se sintió ahogado, y lo
abandonó.
S e instaló en tall er propio, e n u n desván de la
calle Españoleto; trabajó como delineante
para Ob ras Públicas,
y
pract icó
el
dibujo
c o n
el pint or Rafael Hidalgo d e Caviedes, de l que
siempre h a guardado u n buen recuerdo.
Eterno admirador d e l a s féminas, s e e n a -
moró d e u n a rubia hiperbórea, mitad inglesa
mitad esquimal,
q u e
había llegado
a
Madr id
c o n u n a tr ibu d e esquimales q u e s e instaló e n
E l Retiro (1902) c o n s u s chozas, s u s canoas,
s u s
trineos
y s u s
perros.
De
Creeft,
con su
buen humor y gracejo habitual, se conquistó
la
rubia
y la
s impat ía
d e s u s
congéneres,
con
l o s q u e
aprendió
e l
ar te
d e
t r aba ja r
e l
hueso
y
el
marf i l
c o n
út i les rudimentar ios.
N i academicista n i abstracto, n i remedador
d e
ismos
d e
úl t ima moda,
el
ar te
de de
Creeft,
ar rebatado
y
hondamente amable
a
pesar
d e
la s apedreadas partes q u e e l escultor deja s in
esturgar, nace esencialmente como u n a r e -
flexión sobre s u pro pia obra, aunqu e algunas
etapas
de su
larga carrera artística manifies-
t e n inf luencias de las corrientes avanzadas
q u e h a n
conf igurado
e l
arte moderno
en la
primera mitad d e l siglo.
En 1 9 0 5 expone c o n éxito unos bustos infan-
tiles e n barro cocido en el Círculo d e Bellas
%
w 4
v s
f »
. . V
v
\
« t
m
\
* •
:V
*
Alicia
en el
P a í s
d a l a a
MaraviHaa» (1959). Bronce monumental
e n e l
Central Park
d e
New-York.
105
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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Artes d e Madrid, pero de nuevo detrás d e
unas faldas —esta
vez las de
Margari ta,
s u
gran amor d e siempre— se marcha a París.
E N E L PARIS DE 1900
L A S
NUEVAS FORMAS
D E
RODIN
ACABARON C O N E L FLOREADO
D E L «ART NOUVEAU»
A la
llegada
a
París
s e
instala
e n R u é
Cham-
bery
14, en la
Puerta
d e
Vanves,
y
luego
en el
«Bateau Lavoir», e n Montmartre, donde
convive
c o n
Picasso, Gris, Apollinaire, Mateo
Hernández, y m á s tarde c o n M a x Jiménez,
César Vallejoy otros. Aconsejado p o r Rodin,
frecuenta
l a
Acade mie Julien,
e n l a q u e
gana
e l Primer Premio d e Escultura de l año 1906 ,
c o n u n torso mascul ino e jecutado en bar ro . A
pesar d e ello, a d e Creeft la escultura mascu-
lina no le ha interesado nunca. « L a figura
femenina e s u n a cosa misteriosa, poética...
modelar u n h omb re esul t a dema sia do realis-
t a .
Miguel Angel, Rodin... "people like that",
le s gustaba m á s e l hombre, la musculatura.
Yo n o
puedo hacer
u n
Cristo, pongamos
p o r
ejemplo, porque expresa sufrimiento,
t e n -
sión. Los escultores franceses d e l "dix-hui-
t ieme", q u e e n aquella época eran m i fuente
d e
inspiración,
en el
desnudo
y l a
figura
fe -
menina patentizaron u n a visión amable d e
la real idad q u e todavía comparto».
E n u n a
glosa desde París, publicada
en La
Esfera d e Madrid, d e 1 9 2 5 , Gómez de la Ma-
ta , hablando de la aportación d e España a la
Exposición
d e l a s
Artes Decorativas, despué s
d e destacar l a s obras de Mateo Hernández,
Zuloaga
y
Bartolozzi, escribe: «Aparte
—¿por q u é aparte?— exhibe Cataluña s u s
intalaciones, e n l a s q u e observamos lo c o n -
t rar io q u e e n l a s demás de España. E l arte
catalán, alejándose de lo típico e imi tando e l
arte extranjero, carece d e carácter — d e c a -
rácter español—...
s e
muestra modernizante
hasta lo patológico...». Después, «desapasio-
nadam ente» considera q u e h a y d o s aciertos:
la obra d e José d e Creert y la del decorador
Bracons, «menos modernista».
N o
obstante,
cita como «alsgo pompier» u n a estatua
enorme d e Clara.
Comenta ahora d e Creeft, en su estudio d e
Nueva York: «Noi, aixo no te remei», chico
esto
n o
tiene remedio.
E n
París
m i s
compa-
ñeros m e reprochaban m i amistad con los
« castellanos» siendo catal án. P or el otro lad o
m i s amigos castellanos m e acusaban d e a n -
d a r siempre metido entre catalanes.
— Tú
naciste
en
Guadalajara, ¿no?
i,
hombre, pero hablo catalán.
—Cómo vas a hablar ese dilaecto si eres caste-
llano de Guadalajara. ¡Vamos, hombre
« E s u n a
question
d e
oido», dice
d e
Creeft.
«Halbar, lo q u e s e dice hablar bien, n o hab lo
ni el castellano, ni el catalán, ni el francés
(actualmente
ni e l
inglés),
n i
nada».
«Las canciones
la s
cantaba siempre
e n
cata-
106
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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lan... Mi padre e ra militar, y los militares n o
hablan catalán.
Mi
madre, ¡claro ,
le
cogió
la
manía d e hablar e n castellano. E n casa m i
hermana pequeña e r a m u y cata lana; e n
cambio
la
mayor,
y a
tenía metida
en la ca-
beza esta cuestión de l castellano; yo siem pre
m e h e dicho: hijo d e padre y madre catala-
nes , ¡hombre , soy catalán».
FORMENTOR:
L O S
MEJORES AÑOS
D E U N A
VIDA
En e l transcurso de un decenio antes del al-
zamiento militar franquista, d e Creeft vive a
caballo
de l
triángulo París, Mallorca
y
Nueva York; expone y tiene casa puesta, o
estudio, en los tres lugares: Impasse de la
Sante, en París; 22 Minetta Lañe, en Nueva
York,
y una
casa campesina
en la
huer ta
d e
Pollensa.
De su
irresoluto triángulo amoroso
—sinceramente amoroso— c o n Margarita
nacen
d o s
hijos: Jacquelin e
y
Christian.
Muy
católica a la española, a despecho d e vivir e n
París, Margarita n o admi te e l divorcio a pe-
s a r de l
consentimiento tácito
de su
marido
y
de sus dos hijos.
«Fui
a
Mallorca para ejecutar
u n
proyecto
fantástico en un castillo propiedad de Ro-
berto Ramonje»,
u n
acaudalado pintor
a r -
gentino amigo d e Adam Diehl, "inventor"
d e l Hotel Formentor, en la Bahía d e Pollensa,
con el que, en 1927, se
inicia
el
tur ismo
d e
lujo en la isla d e Mallorca. E n París hice u n a
fuente para
u n
lujoso hotelito
de l
siglo
XIX
q u e había comprado Ramonje, y qu e en otro
tiempo había pertenecido
a u n a
querida
d e
Napoleón III . Le gustó, y en base a ese en-
cargo fu i a Mallorca, con Margarita. Pero
m á s tarde vino Alicia (Alice Robertson Carr,
d e
Roanoke, Virginia, EE.UU.),
u n a
alumna
m í a q u e e n
Par ís
m e
había proporcionado
Sandy Calder, y n o s casamos po r el rito epis-
copal en Ingla terra . A pa r t i r d e aquel d ía
respiré
co n
t ranquil idad,
po r f in
había
n o r -
malizado m i vida». D e este matrimonio n a -
cieron
u n
hijo, William José (1932)
y una
hija, Rosa Mariana (1933); se divorció e n
1938 , do s
años después
de
llegar
a los
EE.UU.
E n
medio
de la
bahía
d e
Pollensa,
la
Punta
Avanzada sobre la que se asienta, hundi da e n
u n foso, la Fortaleza propiedad d e Ramonje,
es un lugar estratégico magnífico. «A pri-
mera vista
la s
obras
de la
Fortaleza
no me
gustaron. E r a u n a obra d e arquitecto s in sen-
t imiento.
L o s
albañiles eran unos palurdos;
m u y simpáticos, pero q u e allí cometieron
muchos desaguisados. Aquello e ra jauja.
U n a co lumnata q u e edificaron alrededor d e
la inmensa piscina, s e veía a primera vista
q u e n o estaba levantada a plomo, y un d ía
q u e l a tramontana sopló m á s fuerte que de
ocstumbre, todo
s e
vino abajo».
Escribe Adam Diehl en el catálogo de la ex-
posición
q u e
presentó José
d e
Creeft
en la
Galería Costa,
d e
Palma
d e
Mallorca,
el 25 de
- i '
La
vuelta
al mundo
en once «instan-
táneas»,
de
Josep
De
Creeft
(Fotos
d e
Lorrie Goulet 1969),
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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abril de 1929: «...después d e irse varias v e -
ces ,
volvió
y
está aquí defin iti vame nte entr e
nosotros. H a venido a amansar l a naturale-
za . La roca áspera y puntiaguda l a h a trans-
formado
e n
columnas, fuentes
y
capiteles...
levando a den t ro , con su risa fina y espiritua l,
s u
trocito
d e
París...».
« L a
vida plácida
d e
Mallorca
a
Alicia
y a mí
n o s
tenía cautivados.
A
ella
le
gustaba
se -
guirme co n e l perro, y pescar.. . A veces m e
ayudaba e n m i s cosas; co n l a tranquilidad
blanca
de la
casa
y e l
azul
d e l
cielo éramos
felices. Mientras
los de la
"high society"
del
hotel
d e
Adam Diehl
la
vista espectacular
d e
la montaña hundiendo el espinazo en l a p ro -
fundidad d e l m a r n o e r a suficiente para s a -
tisfacerlos. Diehl hubiera querido
que yo ,
comiendo y bebiendo en abundancia , m e p a -
sara
e l
tiempo
en el
hotel inventando burra-
d as en e l bar...».
El añ o 3 3 l a
calma
de la
Isla
f u e
a l terada
p o r
u n a
manifestación
d e p az y
he rmandad
in -
ternacional
q u e , e n
realidad,
e r a u n
preludio
d e
guerra :
e l
vuelo trastlántico
d e l
mariscal
Italo Balbo
c o n u n a
escuadrilla
d e 2 5 h i -
droaviones,
la
proeza aérea
m á s
espectacu-
l a r d e l
decenio
de los
años
30. El
amerizaje
en la bahía d e Pollensa sirvió como buelo d e
reconocimiento para
lo s
bombardeos fascis-
t a s a
Mallorca
y el
litoral
d e
Cataluña
y Va-
lencia tres años m á s tarde.
El art i9ta ante s u última obra, «Struggle»» (1979), e n piedra calcá-
r e a
f r a n c e s a .
1936... HUYE ND O D E L TERROR
A MALLORCA
Comentando
la
llegada
de la
familia
d e d e
Creeft
en los
EE.UU.,
a
mediados
d e
agosto
d e l añ o 3 6 ,
dicen unos recortes
d e
prensa
americanos: «...liberados
d e l o s
fuertes
bombardeos
de la
isla
d e
mallorca,
l a
señora
d e
Creeft
y s u s
hijos consiguen llegar aquí.
U n a guerra terrible está asolando España.
Bandas
d e
rebeldes invaden
y
cap tu ran
e l
Puerto
d e
Pollensa.
L o s
servicios telef ónicos
están cortados, todos nosotros —dice
la se-
ñora d e Creef t—esperábamos y deseába mos
secretamente s e r liberados p o r l a s tropas del
Gobierno... Hace
d o s
veranos habíamos
a l-
quilado
u n a
casa
p o r
diez años;
la
habíamos
remodelado...
La
isla
h a
estado bombar-
deada constantemente
p o r l so d o s
bandos.
En u n
crucero inglés
lo s
niños
y y o
pudimos
embarcar hacia Marsella;
m i
marido
se en -
contraba bloqueado
en la
frontera viniendo
d e París. Esperamos encontrarnos pronto;
tiene proyectadas unas exposiciones
a
Cali-
fornia
y
Nueva York».
D e
Creeft
se
establece definitivamente
en los
Estados Unidos, adquiere
su
ciudadanía
e n
1940, y
como escultor
y
maestro
d e
esculto-
r e s
obtiene diversos honore s
y
recompensas.
Durante
la
década
de los
años
4 0 d a
clases
d e
escultura como maestro invitado, e n presti-
giosas instituciones d e ar te en el es tado d e
Maine, lo s veranos, y Florida, lo s i nviernos.
En e l
verano
del 44
coincide
c o n
Gropius
y
otras relevantes personalidades
en e l
Black
Mountain College
de
Carolina
d e l
Norte,
y se
casa c o n u n a joven discípula suya, Lorraine
(Lorrie) Goulet,
d e
Nueva York —actual-
mente excelente escultura—,
co n l a q u e
tiene
u n a
h i ja
d o s
años después: Donna Maria.
Cuando
l a
guerra civil,
la
bahía
d e
Pollensa
f u e u n a
base aérea para
lo s
Heinkels
de la
Legión Cóndor,
y los
Savoia
de la
aviación
legionaria italiana,
q u e a
pa r t i r
d e
dic iembre
del 36 estuvo bajo e l mando nominal del
hermano
d e l
general Franco, Ramón;
é l
cual
murió
e n
circunstancias obscuras
e l
verano
del 38.
«Hace unos veinte años —dice
d e
Creeft—
0
volví
a
Mallorca
d e
visita
c o n
Lorrie,
m i m u -
jer.. .
Yo
había deja do allí,
e l añ o 3 6 ,
muchas
pertenencias, pinturas, esculturas
y
cosas
d e
Alicia... Tod o
m i s
papeles,
m e
dijo
la
aparce-
ra , los quem aro n. ¡Han pasado tantos años ».
L a
propiedad
d e
Ramonje, saqueada
d e
forma inconcebible; muchas d e l a s escultu-
r a s q u e e n
ella esculpió
d e
Creeft
h a n
sido
mutiladas, h a n desaparecido o h a n termi-
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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nado
e n
manos extrañas, donde todavía
permanecen.
E n aquel viaje, continúa diciendo d e Creeft,
«no
encontré ningún antiguo amigo... gente
liberal, pintores q u e n o habían intervenido
nunca e n política: lo s hab ían fusila do. Envi-
dias personales... Entonces m e dije: ¿Vol-
ver?, ¿para qué? Cuando h a s estado bien en
u n
lugar,
n o
puedes volver. Allí tuve amigos,
f u i respetado; en el hotel Formentor me co-
nocía todo
el
mundo.
D e
re to rnar ahora
t e n -
dría
q u e
estar completamente solo.
Es la
guerra q u e m e jodio, l a revolución... e s tri ste.
N o obstante, a m í m e hubiera gustado vivir
allí
d e
nuevo, pero
m i
muje r :
d e
ninguna
manera . N o habla la lengua... lo s america nos
son as í , tienen demasiados complejos...».
D e
Creeft pasa gran parte
d e l a ñ o ,
mientras
hace buen tiempo, en su finca rústica d e
Hoosic Falls, pero su mujer, Lorrie, su hija
Donna,
y a
casada, acostumbran
a
quedarse
en la
ciudad, como
s u s
amigos.
En l a
«farm»
le hace compañía algún joven q u e aspira a
aprender cerca
de l
maestro ,
a l
mismo
tiempo qu e le presta ayud a en los menest eres
m á s pesados, aunque d e Creeft e s m u y auto-
suficiente y está acostumbrado a apañárse-
l a s
solo: cuida
d e l
huer to
y é l
mismo
se
coci-
n a . . . «Como Séneca — h a escrito Gregorio
Marañón en Españoles fuera d e España—, t ú
también piensas
q u e e s
triste vivir expatr ia-
d o ; pero sabes encontrar, como él , e l gesto
ascético y el garbo para seguir adelante».
LA ENSEÑANZA E S ALGO M A S
Q U E TRANSFERENCIA
Cuando
se
acusa
a
Nueva York
de s e r una
ciudad materialista,
no se
tiene suficiente-
mente en cuenta lo qu e e l Central Park signi-
fica: preservar
de la
explotación
340
hectá-
reas d e suelo urbano en e l mero centro co -
mercial de la metrópoli e s u n a demostración
d e altruismo cívico difícilmente equipara-
b le . S in embargo, a lo largo de los años, la
presión persistente
de
algunos alcaldes
y
«businessmen» progresistas h a n logrado a l -
terar
el
primitivo concepto
de la
naturaleza
como Arte, q u e guió a l creador de l parque,
Frederic Olmsted, p o r e l m á s util i tarista d e
«zona verde» urbanizada, q u e desgraciada-
mente
h o y
predomina;
c o n
instalación
d e
alumbrado, campos
d e
deporte, monumen-
t o s , atracciones, etcétera. N o obstante, la
monumental escultura d e José d e Creeft,
Alicia en el País de l a s Maravillas, q u e h a
estado financiada
p o r u n a
hispanista sefar-
dita norteamericano, De la Corte, e n memo-
r i a d e u n a
hi ja muerta prematuramente ,
tiene la virtud d e adap ta rse a l entorno arbo-
lado y sirve d e «playground» a los pequeños .
De vez en
cuando
d e
Creeft toma
u n
paseo
p o r e l parq ue hasta s u monumento; le gusta
char la r con los niños y n iñas que con e l fro tar
d e l a s manos y el culo de sus pantalones d a n
lustre
y
esplendor, como
él
había previsto,
a l
bronce de su grupo escultórico.
Ahora lo s médicos l e ha n prohib ido esculpir:
« la silicosis... chico», dice d e Creeft, «tengo
lo s
pulmones empedrados como
los de un
minero. Ahora sólo puedo modelar; hacer
bronces y alguna talla... pero sobre todo p i n -
to , dibujo y pinto mucho; además d o y u n a
clase oras todas l a s semanas a m i s discípu-
los».
«Estamos e n u n período d e l o s m á s excitan-
tes de la
larga historia
d e l
arte», dice
d e
Creeft a sus a lumnos en e l Art Students L e a -
g u e . «Desde el 1900 hemos experimentado
cambios y plantado semillas como nunca a n -
tes se había hecho. La escultura, p o r ejem-
plo , se ha
liberado
de la
esclavitud
de l
nove-
cientos —del compás,
de la
máquina
de to-
m a r puntos, de la copia envarada d e l mode-
lo, de la
fotografía—.
S e h a
deshecho
d e
velos
y
cadenas. Nuevas libertades basadas
e n
conceptos sólidos h a n reavivado e l qu e pare-
c í a u n
ar te mori bundo. Creo
que en e l
futuro
la piedra y e l met al serán lo s vehículos prin-
cipales de la expresión escultural, y serán
tra tados directamente . S u u s o incrementa-
d o , conjugado con l a integr idad artística ne-
cesaria para tratarlos, puede favorecer el re-
torno a u n sent ido d e estabilidad q u e todos
buscamos. Desearía que los escultores jóve-
n e s
conservasen
lo s
puentes
q u e l o s
enlazan
con los escultores de los tiempos antiguos, y
q u e l o s
caminos
q u e
construyan
en el
futuro
estén relacionados c o n s u origen. N o quiero
decir primitivo, sino genuino;
y con
estos
elementos intemporales, transmitir u n p e n -
samiento universal
y
moderno».
• C . F.
NOTA D E EDITORIAL
La exposición-homenaje a José de Creeft, or-
ganizada po r Caries Fontseré, bajo el patro-
cinio
de l
Ayuntamiento
de
Barcelona,
el Con-
sulado General
de los
Estados Unidos,
la
Fundación Miró en cuyos locales fue inaugu-
rada el 7 de mayo último y la Obra Cultural de
la Caja de Pensiones, «L a Caixa», supone una
amplia panorámica de la obra escultórica,
grabados y dibujos de l artista, catalán de ori-
gen y nacionalizado norteamericano, que, a
sus 95 años, representa una de las cimas del
Arte Contemporáneo. Nuestro agradeci-
miento
a la
Fundación Miró
por las
facilidades
dadas para
la
Ilustración
de l
presente trabajo.
109
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y l a mezquindad burguesa
arlos García Gual
E
NTRE
l a s dos
fechas
de su
nacimiento
y su
defunción, entre diciembre
de 1820 y el 8 de mayo d e
1880, su
biografía registra
pocos sucesos notables. Dos
veces cru zó el Mediterráneo,
en su viaje a Oriente: en
1849-51, cuando visitó Egip-
to ,
Constantinopla, Grecia
e
Isplia,
y en su
visita
a
Túnez
para ve r l a s ruinas de Ca r -
tago
en 1858;
varios amorío s
c o n
relaciones intermitentes
y algu nas amistades lar gas y
cordiales h a n dejado huellas
en su correspondencia; as í
como lo s contactos intelec-
tuales co n otros escritores y
s u s
estancias frecuentes
y
breves e n París; el pleito p o r
escándalo público a la publi-
cación de Mad ame Bovary, y
poco
más de lo
dicho podría
destacar en su perfil biográ-
fico. Rentista solterón y m e -
lancólico, refugiado en la
monotonía de su residencia
provinciana, entre papeles
y
libros
se
dedicó
a la
li teratu-
ra . J . P . Sartre, e n tres volú-
menes amplios, h a querido
analizar, c o n enfoque harto
freudiano,
la
castradora
in -
fluencia q u e sobre é l ejerció
la personalidad de su padre,
activo, dom ina nte , positivis-
ta , médico jefe d e l hospital
muncipal
d e
Rouen. Este
padre poderoso habría sido,
según Sartre,
el
responsable
de la pasividad d e Gustave,
«el
idiota
de la
familia»;
d e
s u «feminidad», de su t en -
dencia enfermiza, de su vo-
cación monástica.
S u
padre
mur ió en 1846, el mismo a ñ o
q u e
Caroline,
la
hermana
querida
y
compañera
d e j u e -
g o s d e Gustave, y desde e sa
fecha él se retiró a Croisset,
jun to
a su
m adre, muj er inte-
l igen te y p r o t e c t o r a , a l
t i e mp o q u e s u he rmano
Achille heredaba el puesto
d e
responsabilidad
de su pa -
dre en e l
Hospital
d e
Rouen.
L a vocación de G. Flaubert
p o r l a
li teratura
f u e
pronta
y
total. Flaubert escribe desde
lo s quince años, y v a esbo-
zando, lentamente, algunos
de los
temas
q u e m á s
tarde
desarrollará en sus grandes
novelas. Pero
n o
publica
nada extenso hasta q u e p r e -
senta Madame Bovary e n
1857, que suscita u n proceso
p o r
escándalo
y
conoce
u n
éxito d e público notable.
Dedicado constantemente a
escribir, G . Flaubert no ha
dejado
u n a
obra volumino-
sa . Tan sólo seis libros, q u e
podemos enumerar por la fe -
c h a d e publicación para m a -
y o r comodidad, ya que va -
rios
d e
ellos habían sido
b o s -
quejados antes, como las
Tentaciones d e S a n Antonio
o L a
educación sentimental,
y la
versión definitiva
c o m -
prende retoques d e largos
años sobre u n a pr imera ve r -
s i ó n . M a d a m e B o v a r y
(1857), Salambó (1862),
La
e d u c a c i ó n s e n t i m e n t a l
(1869), La tentación d e S a n
Anto nio (1874), Tres cue nt os
(1877), Bouvard y Pecuchet
(1880, postuma),
se
escalo-
n a n c o n intervalos d e unos
cinco años. Flaubert vive
para su obra literaria y es-
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Criss et (Biblioteca Municipal d e Rouen).
112
cribe, como dirá
é l
mismo,
para vengarse de la vida. E s
esta u n a venganza refinada y
laboriosa, porque, aunque
la
extensión de la obra f lauber-
t iana n o e s m u y amplia , n o s
encont ramos c o n u n a verda-
dera denuncia de la vida so-
cial como u n entorno degra-
da do y mezquino, con un re-
tra to de la sociedad b u r -
guesa como el mundo de la
mediocridad, de la brutali-
d ad , d e l a
imbecil idad
m o s -
trenca, q u e condena a l f r a -
caso cualquier intento espi-
r i tua l . C o n inteligencia y con
odio,
c o n
resentimiento
fe-
r o z , compone Flaubert esos
cuadros
d e
cos tumbres
b u r -
guesas
d e
Madame Bovary,
L a educación sentimental y
Bouvard y Pecuchet. A t r a -
v és d e l «estilo», palabra y
tema clave para entender la
obra d e Flaubert , e l nove-
lista observa
y
condena
im -
placablemente,
c o n
«sadis-
ou i seC ol e t , g r abad o d e Wintorhalter .(Biblioteca Nacional . Parle)
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mo» se ha
dicho,
ese
mundo
de la vulgaridad chata y co-
m ú n , q u e triunfa siempre.
Como triunfan Homais
(al
que s e
dedica
la
última frase
d e Madame Bovary, para
decir
q u e h a
recibido
la Le-
gión d e Honor), y el usurero
Lheureux, y el mezquino
León, sím bolos todo s ellos
d e
u n a capa social tri unfa nte e n
la Francia de la época.
E n
vida
d e
Flaubert
se vio
conmovida Francia
p o r
tres
decisivas convulsiones revo-
lucionarias, l a s que estalla-
ron en París en 1830, 1848 y
1870, saldadas la s ú l t imas d e
for ma feroz y en beneficio d e
la burguesía. Gustave, q u e
e r a a ú n niño en 1830, expe-
rimentó emocionalmente las
noticias sobre
la
insurrec-
ción popular de 1848 y los
sangrient os sucesos de la de-
rrota ante
lo s
a lemanes
in -
vasores y los furores de la
Comuna en 1870 . En La edu-
cación sentimental (parte
III , c . I) nos
presenta
u n a
descripción m u y viva del
asalto a las Tullerías y la
subsiguiente represión de las
turbas revolucionarias. L a
visión
d e
Flaubert
es de una
acerba ironía y de un desen-
gaño radical. La imagen d e
la
prostituta
q u e ,
sobre
u n
montón de ropajes y despo-
j o s , «inmóvil, con los gran-
d e s ojos abiertos, espanto-
sa», se alza disfrazada de es-
ta tua
de la
Libertad,
es uno
de los
trazos
m á s
significati-
vos en su descripción d e esa s
jomadas. A la mediocridad
egoísta y rapaz d e l o s b u r -
gueses dominantes se en-
f renta
la
barbarie
de l a mu-
chedumbre. L as sanguina-
rias torpezas de los unos
equivalen
a las
crueles
re -
presalias
de los
otros.
Sin fe
en e l
progreso moral
ni en las
utopías d e ningún tipo, el es-
critor se siente asqueado d e
la sociedad. «¡Ah, q u é harto
estoy
de l
innoble obrero,
del
inepto burgués,
de l
estúpido
campesino y del odioso ecle-
siástico ». «Axioma:
e l
odio
d e l burgués es e l comienzo
de la vir tud. Y yoen t iendoen
e s t a p a l a b r a " b u r g u é s "
tan to
a los
burgueses
d e
blusa como a los de levita».
Apunta Vargas Llosa —en su
estudio sobre Madame
Bo-
vary,
L a
orgía perpetua
(se-
g ú n calificó G. F. la ocupa-
ción literaria)— q u e «Flau-
bert
e r a u n
prof undo egoísta
en lo que respecta a la injus-
ticia social, y, a lo largo de su
vida, no se preocupó sino d e
los problemas q u e a tañían a
s u persona y a la li teratura.
Con e l pretexto d e odiar a l
burgués, odiaba
y
despre-
ciaba a los demás hombres:
a m a b a la literatura porque
le
parecía
u n a
manera
de es -
capar
a la
vida
y d e
vengar se
de ella, y en lo qu e se refiere a
la historia e r a terriblemente
pesimista: el futuro siempre
sería peor que e l presente,
q u e e r a peor que e l pasado, y
nada tenía remedio,
lo que ,
por lo
demás, tampoco
le pa-
recía injusto, pues l o s h o m -
bres no se merecían otra co -
sa» .
Flaubert, como Baudelaire,
se da
cuenta
de la
ruptura
entre la vida social y la vida
cultural, advierte cómo
la
burguesía, ocupada en ad -
quirir ventajas materiales
y
el poder económico y políti-
c o , pret ende servirse d e l arte
como u n mero decorado
para encubrir
s u s
motiva-
ciones e i ntereses reales bajo
esas máscaras ideales y do-
mesticadas.
Y se
rebela
c o n -
t ra e s e servilismo. «E l arte
p o r el arte» y la independen-
c ia de l
artista frente
a la so-
ciedad alienante serán lemas
Gustav o Flauber t (Fotograf ía
d e
Nadar).
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de los espíritus m á s audaces
de la
época. Pero
e l m a n -
tenimiento
d e
esta postura
exige u n ascetismo social,
u n a
marginación
de la
vida
civil
q u e
Flaubert está
d i s -
puesto a pagar. E s a desvia-
ción
d e l
escritor
se
refleja
en
la voluntad de un estilo p r o -
p io q u e l e
defina como
o b -
serva dor singular, como juez
y
crítico objetivo,
s i n c o m -
prometerse ni solidarizarse
con los
valores
d e u n a
clase
social q u e desprecia.
S in
embargo,
e l
escritor
n o
consigue escapar
d e l
todo
d e
la
condición social
que lo
predetermina.
Lo ha
visto
m u y
bien Sartre
a l
analizar
el
destino elegido
p o r
Flau-
bert,
« e l
proyecto
p o r e l
cual
Flaubert, para escapar a la
pequeña burguesía,
se lan-
zará
a
través
de los
diversos
campos
de los
posibles,
h a -
cia la
objetivación alienada
de s í
mismo
y se
constituirá
ineluctable
e
indisoluble-
mente como
e l
autor
d e M a -
dame Bovary y como ese pe-
queño burgués
q u e s e
rehu-
saba
a
ser». Pero
la
escritura
« E l g u s t o n u e v o » . G r a b a d o d e Devér ia . (B ibl ioteca Nacional . Par ís) .
j ¡?
W¡L>i
• V í N »
le
sirve
a F. no
sólo para
t r a -
tar (en vano) d e «escapar d e
la
pequeña burguesía», sino
además,
y
sobre todo, para
t r a t a r
d e
construirse
a sí
mismo «como
u n a
cierta
t o -
talidad objetiva».
E l
estilo
propio, arte sana l, consti tuye
a s í u n a manera d e afirmar se,
u n a
«solución objetiva
d e
s u s con t rad icc iones» . L a
existencia monástica
v d es -
creída, estéril e improducti-
v a , d e l
burgués Gustave
Flaubert se t ransmuta en la
laboriosa y creativa vida del
escritor.
Flaubert deseaba ocultar su
persona detrás
d e su
obra.
S e
impone
el
precepto
de no
«¡He aquí el pueb lo sobe rano » ( « E l golfi-
l l o d e P a r í s e n l a s Tu l l e r f a s» , p o r G ava rn i .
B ibl ioteca Nacional . Par ís) .
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Elisa Schlésinger, p o r Devéria. (Biblioteca Nacional . Paria).
Pero n o deja de s e r una i r o -
n í a de l
dest ino
q u e
posea-
m o s muchísimos documen-
t o s y noticias privadas sobre
la
vida
de
Flaubert, sobre
su
modo d e pensar y d e compo-
n e r . S u s car tas y sus apuntes
forman un montón de pági-
n a s
casi
t a n
grande como
e l
d e
todas
s u s
obras publica-
d a s . S u correspondencia h a
sido editada en siete volú-
menes.
Tal vez él se
habría
sentido horrorizado
de sa-
berlo.
P or
esas cartas,
a sus
amigos
d e
juventud,
a su
amante Luisa Colet, a otros
escr i tores , como George
Sand, Turgeniev, Maupas-
sant ,
e t c .
conocemos
sus
preocupaciones,
s u s
angus-
tias como escritor, sus t o r -
mentos en torno a l a bús -
queda
de la
palabra justa;
a s í como s u s op iniones sobre
la l i teratura, la sociedad, la
vida misma. Y para el estu-
dioso
de su
obra esta corres-
pondencia sincera y vivaz,
espléndida
en
cuanto
a su
expresión directa y s in sub-
terfugios retóricos, resulta
u n
complemento imprescin-
aparecer jamás, en cuanto
autor personal,
en la
trama
de sus
novelas.
N o se
consi-
deraba interesante.
« N o m e
gusta "interesar" „
con mi persona». «E l escri-
t o r n o debe deja r de sí mis mo
m á s q u e s u s
obras.
S u
vida
importa poco».
«El
artista
debe estar en su obra como
Dios
en l a
Creación, invisibl e
y
todopoderoso,
que se l e
sienta en todas partes, pero
qu e no se l e vea en ninguna».
Todo e so enlaza con su p r e -
tensión de un arte objetivo,
de la descripción y la nar ra-
ción s in comentarios inter-
calados, s in moralejas a ñ a -
didas.
La
destrucción final
d e
C a r t ago
p o r l o s
r omanos ( año 146 a . C.) . C uadr o d e S e g r e -
lles.
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«El
palco»,
p o r
Gavarni (Biblioteca Nacional . París) .
dible para e\ entendimiento
cabal de su personalidad.
P o r estas noticias personales
sabemos cómo la l i teratura
f u e para Flaubert la pasión
esencial
de su
vida,
la
l ibera-
ción d e u n contexto vital q u e
le resultaba odioso, la droga
que l e
hacía soportable
la vi-
d a . « E n
cuanto
n o
tengo
e n -
t r e manos u n libro o no
sueño e n escribir u n o , m e
domina u n aburr imiento d e
gri tar .
L a
vida
n o m e
parece
tolerable
más que s i uno l a
escamotea».
Todos los comentar is tas d e
s u obra h a n subrayado e l
acier to de la famosa confe-
sión f laubert iana: «Madame
Bovary soy yo» . E m m a B o -
vary, atormentada por la
monotonía de su existencia
provinciana, aburr ida hasta
el
colmo
por l a
rutina fami-
l iar junto a su esposo bona-
chón y tosco, intenta un es-
cape
en la
aventura román-
tica q u e ella se ha imaginado
según la pauta d e s u s lectu-
r a s folletinescas. S u fanta-
ÍP
m
" í.
i
. V - /
BC
R2BV
Lal iber tad q u e g u i a a l pueblo sobre l a s bar r icadas , 1830.(Cuadro d e De lacro i x. Mus eod el Louvre . Par í s ) .
116
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s i a , a l imentada por e l e ro-
t ismo d e cierta literatuia
novelesca, la incita a e v a -
dirse de la prisión familiar
de su hogar aldeano, b u s -
cando otros horizontes,
i m a -
ginando que e l adulterio
—con Rodolfo, con León
después— será u n a bella ex -
cursión hacia esos paraísos
de la
voluptuosidad
y el
gran
mundo que l a norma de una
sociedad represiva le niega.
Emma Bovary acaba aban-
donada, deshonrada, en el
suicidio. Indudab lement e
el
autor siente p o r esta pobre
heroína romántica, provin-
ciana y sensual u n a cierta
simpatía. Porque, a l menos,
Em m a ha pretendido esca-
p a r d e l
tedio,
de la
vida gris
y
turbia .de
la
somnolencia
co -
t idiana que se l e ofrecía, y ha
manifestado
u n
cierto valor;
a u n siendo lo bastante tonta
como para confiar
en
tales
ensueños románticos y en no
recelar
de
personajes como
e l donjuanesco Rodolfo o el
mezquino León.
Es la
carica-
tura de la heroína románti-
ca , una víct ima de la credu-
lidad novelesca. «Flaubert
se
encarniza y s e enternece a la
ve z sobre E mm a porq ue ella
e s u n a imagen de sí mismo,
zarandeado entre la exalta-
ción novelesca,
el
lirismo
desbordado y la mirad le -
jana d e l observador despec-
tivo de la pequeña burguesía
provinciana y de la estupi-
d e z
h u m a n a »
(R .
Bour-
neuf-R. Ouellet).
A su
propio
riesgo h a captado la distan-
c i a infinita q u e media entre
lo s
ideales
de la
ficción
ro-
mánt ica y la opaca y tosca
real idad,
y
cómo cualquier
intento d e sal tar de los unos
a la otra está cond ena do a u n
cruel fracaso. Flaubert cono-
c í a m u y bien e s e tedio de la
vida provinciana,
la
imbeci-
lidad de l os más , l a monoto-
n í a de l os largos días y, al
mismo tiempo,
l o s
placeres
de la
imaginación,
los
espe-
j i smos q u e l a fantasía ofrece
a u n a
mente soñadora
y
ociosa. Pero é l e r a más co -
barde
y
mucho
m á s
inteli
gente y descreído q u e Emma
Bovary.
Se ha destacado q u e muchos
otros personajes de sus nove-
l a s
padecen
de e se
curioso
m a l , d e «bovarismo», es de-
c i r , de ese
anhelo
de
evad irse
d e u n entorno abrumadora-
mente , desesperadamente
indigno, incapaz
de da r e s -
pacio a nuestras fantasías, a
nuestros anhelos de actuar
con un sentido, y al mismo
t iempo
d e
escapar
de la ín-
tima soledad encontrando
u n
objetivo
q u e
die ra valor
a
la
vida. Emma Bovary,
S a -
lambó, Frederic, S a n Anto-
n i o ,
Bouvard
y
Pecuchet
es -
t á n , e n sentidos y registros
varios,
e n
busca
de un
anhelo
imposible, e n u n a búsqueda
s i n f i n , implacablemente
condenada
al
fracaso.
El au-
tor , en su objetividad a p a -
rente,
nos l os
pinta como
m á s o
menos ridículos,
con
u n aspecto m á s o menos tor -
pón y más o
menos atra ctivo.
Deta l le
d e - E l
Par a íso Ter renal» ,
d e
Je rónimo Boach . (San Lorenzo
de E l
Escorial)-
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U n
daguerrotipode Balzac (Bulloz).
Detalle
d e « L a
tentación
d o S a n
Antonio»,
p o r
Bru egheL (Galeria Barberinl , Roma).
B aude l a i r e
en 1861 .
(Fotograf ía
d e
Carjat) .
1 1 8
E n s u s
encuetaros
con el
mundo, con esa realidad
hostil
y
opresiva, todos
los
protagonistas d e Flaubert
están condenados al fracaso,
ante
la
mediocridad
a m -
biental, ante
la
discontinui-
d a d entre s u s pretensiones
d e
felicidad
y los
obstáculos
d e u n mundo cosificado, in -
transigente, burgués, m e z -
quino.
El
pes imismo soc ia l
d e
Flaubert es un componente
esencial d e su novelar . A t r a -
vés del estilo, calculado, d e
perfecta sonoridad, se p e r -
cibe es a fría ironía d e l n a -
r rador , q u e describe s i n a p a -
sionarse, q u e d a l a s notas d e
color junto a las de emotivi-
d a d , s in
alterarse. Este
h o m -
b r e
tac i turno
y
enfermizo,
desengañado
e
inactivo,
se
refleja
en su s
héroes,
en lo
imposible d e s u s evasiones,
en la futi l idad d e s u s ensue-
ñ o s .
Flaubert
es
también
e l
pusilánime Frederic
de La
educación sentimental ,
q u e
n o
conoce
el
amor
m á s q u e
como pasión nostálgica
y
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fracasada. Magnífica novela
ésta, donde, como señaló G .
Lukacs,
el
tiempo juega
u n
papel como en ninguna otra,
siendo el ins t rumento q u e
derrota a los protagonistas.
Narración pobre
e n
escara-
muzas esenciales, donde e l
paso corrosivo d e l t iempo e s
la línea básica entre varios
sucesos azarosos. Citemos
la s excelentes notas de G.
Lukacs: «L a educación s e n -
timental reposa sobre
la ex-
periencia vivida d e l a t em-
poralidad, y e s porque ésta
le s falta, a l contrario, por lo
q u e l a s
demás novelas
de la
desilusión, q u e n o captan el
tiempo sino bajo su aspecto
negativo, s o n unos fracasos.
Entre la s obras importantes
d e este tipo, La educación
sent imenta l e s apa ren te -
mente l a q u e carece m á s d e
composición;
e l
autor
no in-
tenta ningún esfuerzo para
vencer, por un proceso cual-
quiera, el desmenuzamiento
de la realidad exterior en
fragmentos heterogéneos y
c a r c om i dos , n i t ampoco
para suplir la falta d e liga-
zón v de
símbolos sensibles
p o r u n a
pintura lírica
de es-
tados
d e
alma:
los
trozos
d e
lo real quedan se ncilla mente
yuxtapuestos
en su
dura-
ción, su incoherencia, su ais-
lamiento.
Y el
autor
n o co n -
fiere a l héroe de la novela
u n a
importancia particular
ni l imitando e l número d e
protagonis ta s
y
hac iendo
confluir rigurosamente toda
la composición sobre e l per-
sonaje central, n i realzando
su personalidad a f in de que
se
destaque
d e
todos
los de-
m á s ; l a vida d e Frederic M o-
reau es t an inconsistente
como el mundo q u e l a rodea;
ni en el orden d e l lirismo n i
en el
plano
de la
contrasta-
ción su inferioridad posee
u n a potencia patética capaz
d e sen i r d e
contrapeso
a esa
inanidad. Y, sin embargo,
este libro, e l m á s típico de su
siglo en lo q u e concierne a la
problemática
de la
novela,es
el único q u e , co n su conte-
nido desolador
q u e
nada
viene a edulcorar , h a alcan-
zado
la
verdadera objetivi-
d a d épica, y , gracias a ella, la
positividad
y la
fuerza afir-
rnadora d e u n a forma perfec-
tamente realizada».
H e
querid o citar
p o r
extenso
esta apreciación
d e
Lukacs
porque L a educación senti-
mental suele se r u n a d e l a s
obras peor apreciadas y peo r
comprendidas d e Flaubert,
desde
su
publicación.
Hay en
el fondo d e esta novela (cuya
primera versión redactó
en
1843 , y que luego reelaboró
durante cinco años, de 1864
a 1869) una
anécdota perso-
nal : e l enamoramiento del
joven G. F. de la esposa de M.
Schlesingeren u n veraneo e n
Trouville, cuando Gustave
tenía dieciséis años, co n u n a
pasión
s in
esperanza.
Ese
aparente caos de la acción
novelesca refleja
la
expe-
riencia vital d e l novelista,
e s a
«experiencia vivida
de la
temporalidad» tiene su s r a í -
Ilustración
de la
primera edición
d e
««Madame Bovary».
( L a
R evue
d e
Par í s , octubre
d e
1856).
119
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C h
ar les-August ln Sainte-Beuve. (Folode Nadar) .
ees en la
nostalgia
d e
Flau-
bert hacia su propio pasado.
Después
d e La
educación
sentimental publica Flau-
bert
la
versión definitiva
d e
L a
tentación
d e S a n
Antoni o,
q u e
también tuvo
u n a p r i -
mera versión e n 1848-49, y
en l a q u e t rabajó de 1869 a
1 8 7 2 ,
retocándola.
A
pesar
de la evidente diversidad
temática ,
h a y
en t r ees taobra
d e
fantasmagoría exube-
rante y s u s novelas burgue-
s a s anteriores u n claro nexo
d e
unión. También Flaubert
se
siente incorporado
en el
eremita asediado
p o r u n a
desbordada fantasía, presto
a ceder a l panteísmo o al
nihilismo,
p o r
debajo
de un
torrente de imágenes dislo-
cadas v fosforescentes. «Yo
h e sido yo mismo en San An -
r
tonio
e l San
Antonio»,
« La
tentación
h a
sido escrita
para
m í
mismo
y n o
para
e l
lector», confiesa.
Y
tamb ién
encon t ramos
ese
choque
e n -
tre la
fantasía
y la
realidad,
entre
el
deseo multiforme
y
la corrupción de la vida gris
e n
poder
de l
tiempo
y de la
falta
d e
finalidad. Como
se-
ñala
V.
Brombert :
« L a e v a -
sión romántica está siempre
asociada
a u n a
noción
t r á -
gica
d e l
tiempo,
y
esta inter-
dependencia espacio-tem-
poral
e s
sentida
d e u n a m a -
nera especialmente aguda
p o r
Flaubert. Desde
su ad o -
lescencia
n o
hace
m á s q u e
consta tar la separación d e
los
instantes: angustia
q u e
explica
d e
golpe
su
interés
t a n
vivo
p o r l a
Historia
—pero
u n a
Historia conce-
bida como u n a serie d e m o -
mificaciones». Todo pasa,
la s
formas
s e
suceden
y se d i -
suelven
sin f in en ese
«oni-
rismo erudito» q u e alimenta
la t rabazón de esta parábola
laustica
y
nihi lista.
E n
Flaubert late
la
imagina-
ción
d e u n
romántico desen-
gañado, q u e n o cree en la ac-
ción,
q u e n o
cree
en los hé-
roes,
q u e v e e l
destino como
lina pura contingencia
in -
significante
y
azarosa.
M a-
dame Bovary
es, en el
fondo,
la m á s positiva desús figuras
—
junto
con la
Felicité
d e Un
corazón sencillo, esa s i r -
viente bobalicona
y
carita-
tiva
q u e
acaba confundiendo
a su pájaro disecado con el
Espíritu Santo—, porque
se
lan/.a
a u n a
acción,
p o r c a -
tastrófica e inmoral (según
la s
pautas sociales)
q u e
ésta
resulte.
L o s
demás persona-
j e s están trabados por las
torpes consideraciones
de su
resignación.
E s m u y
interesante
el
pendu-
lar de la trayectoria nove-
lesca
d e
Flaubert entre
p i n -
turas
de la
sociedad contem-
poránea
y
evocaciones
d e
otras épocas, lejanas
en la
Historia. Madame Bovary
alterna
c o n
Salambó,
La
educación sentimental co n
La tentación d e San Antonio,
y los
Tres cuentos —donde
« U n corazón sencillo» p e r -
tenecería
a l
primer tipo
d e
relatos y «La leyenda d e S a n
Ju l ián»
y
«Herodías»
a l
otro—
c o n
Bouvard
y
Pecu-
chet.
Da la
impresión
d e q u e
la
imaginación
de su
autor
necesitara desintoxicarse
d e
lo
cotidiano recurriendo
a la
excursión en u n a atmósfera
pintoresca
y
lejana
y
luego
volver d e estos escenarios
exóticos
a l a
pintura realista
y a los
colores
de su
paleta
120
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gris.
S i n
embargo, como
h a
destacado
G .
Lukacs
en su
espléndido estudio
de S a-
lambó en L a novela históri-
ca «en
ambos tipos
de no-
vela
se
expresa
c o n e l
mismo
vigor
la
náusea
y e l
od io
a la
mezquindad, t r iv ia l idad
v
estrechez de la modern a vid a
burguesa, pero
de
acuerdo
con l a d ivers idad d e l tema
t r a t a d o
lo s
p resen ta
d e
forma dist inta.
En sus
nove-
la s sobre la sociedad ontem-
poránea, Flaubert concentra
su
ataque irónico
en la
plas-
mación
de la
diar ia vida
burguesa...
S u
novela histó-
rica,
en
cambio , había
de ser ,
para é l , u n a l iberación art ís-
t ica
de las
cadenas
de esa
monótona bana l idad . E n
ella debía
de
f lorecer todo
aquel lo a q u e había tenido
q u e renunciar po r su con -
cienzudo natural ismo como
re la tor de la rea l idad c o n -
temporánea. Formalmente:
e l
color ido,
la
monumenta-
l idad decorat iva
d e l a m -
biente exótico; en cuanto a l
contenido:
la s
pasiones
e x -
céntr icas
en su
s ingu l ar idad
plenamente desarrol lada
v
desatada. Y es aquí donde se
revela claramente
la
l im i t a -
ción social, moral
y
cosmo-
visual de este magnífico a r -
tista». Como Lukacs señala,
Flaub ert carece
de
auté nt ico
sentido histórico; decorados
fas tuosos, modern izac ión
psicológica indi v id ual , colo-
rido exótico, parecen prelu-
diar en Salambó algunas p e -
l ículas d e Cecil B. de Mi l le.
« L a
extensividad sirve
de
sust i tuto
de la
verdadera
grandeza, la i nhuman idad y
crueldad,
la
a t roc idad
y b r u -
ta l idad
se
convier ten
en sus -
t i tu tos
de la
autént ica gran-
deza histórica perdida. N a -
cen a l
propio t iempo
de la
morbosa nostalgia
que e l
hombre moderno proyecta
e n u n a
sendomonumenta l i -
d a d para zafarse de la asfi-
xiante estrechez
de lo
cot i -
d iano». « E n Salambó están
presentes de modo concen-
trado todas
la s
tendencias
d e
la decadencia de la novela
histór ica:
u n a
monumenta-
l ización decorat iva,
la
desa-
n imac ión y deshumaniza-
ción
de la
h is tor ia,
a la pa r de
s u
p r iva t izac ión.
L a
historia
se revela como u n a grande v
pomposa escenografía
q u e
sirve
d e
marco
a u n
asunto
puramente pr ivado, ínt imo,
subjet ivo».
Y a
Sainte-Beuve,
en u n a c r í -
t ica inmediata
a la
apar ic ión
de la
novela, aludió
a que e l
personaje femenino de Sa -
lambó recordaba
a
Emma
Bovary , l o que molestó p r o -
f u n d a m e n t e
a
F l a u b e r t .
«Habla
con su aya , le
confía
su vaga nostalgia, sus penas
repr im idas ,
s u
tedio. Busca,
sueña, clama
p o r
algo
des-
conocido.
Y
esta situación
se
presenta
a m á s d e u n a
hija
de Eva, sea de
Cartago
o de
otra parte; es un poco la de la
señora Bovary
a l
p r inc ip io
de la novela... Pues bien, la
pobre Salambó vive a su
manera
e l
m ismo sent i -
m iento
de
ansia indetermi-
nada y asfixiante nostalgia.
C o n
mucho arte,
e l
autor
n o
h a
hecho
m á s q u e mitologi-
zar y transferir esta sorda
queja
d e l
corazón
y de los
sent idos».
E l
crítico tenía
razón:
e l
r omant i c i smo
p ú -
nico
de la
joven sacerdotisa
es otr a metamorfos is de l
I lustración para
« L a
F is io logía
d e l
burgués»,
d e H .
Monnier (1856).
121
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eso Bouvard y Pecuchet, c o n
s u confusión paral izante,
. son un
símbolo angustioso
d e l in te lectual moderno y
d e l
propio Flaubert. Como
los dos pobres copistas, e l
novelista h a acud ido a do-
c u m e n t a r s e p a c i e n z u d a -
mente durante años v años
e*
para reconstruir
la
a tmós-
fera de sus novelas y , como
ellos , carece d e u n a perspec-
tiva final sobre la real idad;
carece, como e l hombre m o -
derno. de una doc t r ina de
salvación que l e pe rmi ta ig -
norar la med ioc r idad de la
vida burguesa, s u mezqu in-
d a d y s u
egoísmo. Como
Bouvard
y
Pecuchet
es v íc -
t i m a de la necedad, l a bétise,
t a n in f in i tamente od iada, la
cosif icación social, la des-
t rucc ión v la esclerosis de
u n a
época
s in
horizontes
he-
roicos. A l románt ico desi lu-
sionado que es , i r rden la -
mente, Flaubert ,
s u
egoísmo
V a u a is lamiento d e u n a b u r -
guesía a la que desprecia y
pertenece po r su conducta
m i s m a
no le
queda otro
pa -
norama f inal
q u e
esta
des-
piadada náusea, este fracaso
consciente,
y p o r
ello trági-
co .
En la serie de los grandes no -
velistas franceses d e l X I X ,
Flaubert
se
encuentra
s i-
tuado entre Balzac (1799-
1850) y la generación de los
natura l istas, c o n E . Zola
(1840-1901) a la cabeza.
Tanto éste como Maupas-
sant, Daudet, Huysmanns se
: :
Jard ín
d e l
Hotel Dieu
e n
Rouen. (Museo
d e
Rouen).
123
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i, r.ÉM .y
y 3 » ^ $ ^
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'%m
:
v
v E
§ •
i a
' i 'I A
» » H Í
Gustavo Raubert
consideraban d iscípulos d e
Flauber t , mient ras q ue é l de -
testaba
q ue se le
inc luyera
en
l a escuela realista y aborre-
c ía sus teorías . Para nosot ros
e l esp í r i tu m á s cercano a
Flaubert no es ningún nove-
l is ta
— n o
desde luego
los
Goncour t , sus contemporá-
neos—, sin o
su
casi coetáneo
Baudela ire
(182 1 -67) .
Amb os
se comprend ie ron y se admi-
ra ron. E l desprecio por las
normas sociales burguesas,
e l refugio en e l quehacer l i -
te rar io , s u pasión p o r e l esti-
l o , p o r
ha l la r s iempre
l a pa -
labra justa,
en la
poesía
y en
la
prosa,
lo s
unen.
P o r
todo
ello Flaubert
n os
resulta
m á s
moderno q u e Balzac — d e
qu ien n o t iene la grandeza
124
épica,
la
fuerza demoniaca,
e l v igor creat ivo y pro l í f ico,
como destacó E . Curt ius,
pero a quien supera en ca l i -
d a d d e l a prosa y e n hondura
cr í t ica—,
y
desde luego
m u -
c h o m á s
moderno
q u e
Zola
y
toda l a prole d e novelistas
natura l is tas y sociales, t a n
l im i t ados .S i locomparamos
c o n
otros novelistas
de su
t i empo ,
c o n
Dickens '1812-
70) o con Thackeray (1812-
1863 ) po r e jemplo, advert i -
m o s
cómo
lo s
sat í r icos
y rea-
l istas ingleses resultan m u -
c h o m á s
o p t i m i s t a s
q u e
Flauber t , e n cuanto que l os
pro tagon is tas
de sus
f iccio-
nes novelescas acaban p o r
in tegrarse en su entorno so-
cia l y sus novelas admiten
•
así e l «happy end» tradicio-
n a l ,
impos ib le
en
F laubert .
E l arma decisiva d e l a m o -
dern idad d e F lauber t es su
est i lo ,
q u e
tantos esfuerzos
y
to r tu ras le cuesta. P or ese es-
t i lo ,
p o r
esas expresiones
aceradas, p o r s u «est i lo indi-
recto l ibre», p o r s u «objet i -
vidad» aparente, introduce
l a
novela moderna
y
realza
todo e l género a la cate goría
d e o t ros m á s prest ig iados
p o r s u r igor formal. Como
señaló Proust, Balzac toda-
v í a n o tenía «estilo», en ese
sent ido
e n q u e l o
funda
Flauber t .
En esa
l ínea
p r e -
cede a Proust, a James, a
Joyce, a V . Woo l f , a l «nou-
veau román», como e n otros
respectos precede
a l a
o r ien-
tación realista.
Para concluir, quiero citar
unas líneas
d e M .
Zéraf ta
(en
Román e t société,
París,
1971 , p .
135-6): «Con
su es -
t i lo" Flaubert mata varios
pá ja ros
d e u n
t i r o .
N o s
muestra desde u n comienzo
q u e
existe, inserta
e n u n c o n -
j u n t o
de
relaciones sociales
aparentes, u n a categoría se -
creta de ind iv iduos cuyo va-
l o r
reside
e n s u
impotente
y
d o lo ro sa su b je t i v i d a d ; a
cont inuación, cómo
e l
bova-
r i smo ( d e l q u e l a sociedad es
e n algún modo responsable,
pues suscita sueños irreali-
zables cuando se los t oma e n
serio) aisla a estos indivi-
duos de la vida social real, y
lo s
reduce
a u n a
cond ic ión
d e parias; e n f i n y sobre todo ,
q u e l a expresión de esta d i s -
tancia entre indiv idual idad
sub je t iva y vida social es el
único medio de reve la r la n a -
tura leza de esta vida: la de
u n aparato d e convenciones,
d e r i tos , d e mezquinos p r e -
ju ic ios, reducción car icatu-
resca
d e u n
grandioso
a p a -
ra to ba lzaqu iano
que no
existe
ya o que, en
todo caso,
escapa a la observación de l
escr i tor». • C . G. G .
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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Libros
LA
MASONERIA
EN ARAGON
A
masonería
n o s
resulta, como
paulovianamente n o s ense-
ñaron,
u n
misterio
u n
tanto
morboso a los españoles. «Evoca
misas negras, profanación d e h o s -
tias, asesinatos
de
niños, culto
a
Satanás, venganzas sangrien-
tas...» (1,22) y siniestras amenazas
a esas eternas esencias de la h is-
pana patria
q u e
tanta gente parece
ingerir
e n su
cocacola cotidiana.
Bestia negra de la última dictadura,
s u
persecución
fue una de las ob -
sesiones predilectas d e Franco
q u e
terminó encontrando masone s
incluso entre
s u s
propios minis-
tros. La cantinela de la «conspira-
ción judeo-masónica» sirvió d u -
rante lustros para justificar
lo
inex-
plicable.
Sociedad bastante menos secreta
q u e e l
Opus
Dei o las
fratrías
u ce -
deas,
la
masonería
e s m a l
conoci-
da. Por ello s e puede destacar la
aparición d e libros como éste ( * )
en la
medida
e n q u e
relegan
los
fantasmas a l desván y reducen las
cosas
a i s u s
términos históricos.
Ferrer Benimeli e s , s i n duda, nues -
t ro
primer especialista
e n
masone-
ría. En
este libro aborda
e l
estudio
de la masonería e n Aragón, región
a la que siempre ha estado espe-
cialmente vinculado
po r sus
activi-
dades universitarias.
So n 6 6 3 p á -
ginas repartidas
e n
tres volú menes
a lo
largo
de las que se
estudian
c o n
todo detalle
lo s
avatares
de la
masonería aragonesa.
La
aparición
de la
masonería
e n
Aragón data
c \ 181 3 , a l
amparo
d e
la
ocupación
de los
ejércitos napo-
leónicos
y fue tan
fugaz como ésta.
A
pesar
d e
cuanto
se ha
escrito
sobre la s relaciones entre la maso-
nería
y el
liberalismo,
la
masonería
desaparece
e n
Aragón
y
hasta
1869 «no hay
noticias fidedignas
relativas
a la
masonería
e n A r a -
gón» (1,104). Tras
la
revolución
d e
septiembre
d e 1 8 6 8 e s
cuando
realmente s e organiza la masone-
ría
aragonesa, aunque
n o
exenta
de las
escisiones
q u e
afectaban
a l
conjunto
de la
masonería españo-
l a , muy
pronto dividida entre
e l
Gran Oriente
d e
España
y el
Gran
Oriente Nacional.
A
partir
de la
fundación,
e n
fecha
ignorada pero antes
de 1873 , de la
logia «Caballeros
de la
Noche
n .° 68» de Zaragoza, Ferrer Beni-
meli emprende
un
minucioso
e s -
tudio,
en la
medida
e n q u e l a d o -
cumentación
se lo
permite,
de to-
das y cada una de las logias y trián-
gulos
q u e , c o n
mejor
o
peor fortu-
na ,
fueron apareciendo
y
desapa-
reciendo
a lo
largo
y
ancho
de la
geografía aragonesa. De ve z e n
cuando surgen noticias
de los f re -
cuentes roces de los masones co n
obispos, jesuítas, ajuntamientos,
judicatura
y
demás fuerzas vivas,
en una
época
en la que e l
califica-
tivo
d e
masón
e ra un
insulto
de l
q u e n o pocas veces se pedían
cuentas.
C o n
ocasión
de la I G ue -
r ra Mundial lo s masones aragone-
s e s
apoyaron
s in
reservas
l a p o s -
tura
d e l
gobierno
d e
Romanones.
M á s reticentes s e mostraron ante
la dictadura d e Primo d e Rivera,
cuya caída saludaron
c o n
entu-
siasmo algunas logias. A medida
q u e
avanzaba
e l
primer tercio
de l
siglo
XX la
masonería aragonesa,
com o toda la española, s e v i o cada
v e z m á s
afectada
p o r
loos aconte-
cimientos políticos
y s u
apoliti-
( ) FERRER BENIMELI. José Antonio. LA
MASONERIA EN ARAGON Colección «Ara-
gón». núms. 36-38).
Zaragoza.
Librería Gene-
ra l 1979). 3 vols.
cismo programático ampliamente
rebasado
po r los
acontecimientos.
N o
faltaron
en
Aragón
la s
logias
q u e
adoptaron
una
postura,
q u e
habrían d e pagar bien cara, abier-
tamente republicana
y
antifascista.
El
libro
d e
Ferrer Benimeli tiene
los
méritos
y las
servidumbres
de las
monografías científicas
d e
este
t i -
p o . Ha
tenido
q u e
partir
d e
cero
y
enfrentarse aunaampliadocumen-
tación. Este
es, s in
duda,
uno de
lo s principales méritos d e l libro: la
r íquezadocumentalquecont ieney
a la que ha
dado amplia cabida
a ú n
a
riesgo
d e q u e
resulte,
e n
ocasio-
n e s , reiterativo. No s d a , 'honesta-
mente,
la
imagen trágica
de lo que
significó
s e r
masón
en e l
Aragón
de 1936 . E l primer decreto de los
insurrectos contra
la
masonería
s e
remonta al 15 de septiembre de
1 9 3 6 , reiterado po r otro de l 21 de
diciembre
de 1938 . Los
masones
s o n
incluidos
en la Ley de
Respon-
sabilidades Políticas de 9 de fe-
brero d e 1 9 3 9 . Toda esta panoplia
legal
e s
rematada
e l 1 de
marzo
de
1 9 4 0 co n l a
creación
d e l
Tribunal
Especial
d e
Represión
de la
Maso-
nería
y e l
Comunismo
q u e
estuvo
formalmente vigente hasta
su su s -
titución, en 1963 , po r e l triste-
mente célebre Tribunal
d e
Orden
Público.
Ni q u e
decir tiene
que no
hubieron
d e
esperar
lo s
masones aragone-
se s a la
promulgación
d e
tanto
a p a -
rato legislativo para ir abando-
nando
e l
mundo
de los
vivos.
N u -
merosos
y
escalofriantes
son los
datos q u e aporta Ferrer Benimeli
sobre
la
sangrienta represión
c o n -
tra los
masones fuera
d e l
ámbito
aragonés (III, 111-116). E l capítulo
(XXVIII) dedicado
a la
represión
de
la
masonería
e n
Huesca
e s
harto
elocuente, como lo son también las
páginas
( I I I ,
187-1963) dedicadas
a la
represión
en e l
distrito zarago-
zano
de San
Pablo. Como indica
e l
autor
en la
presentación
(I, 11),
«fueron
m u y
contados
lo s
maso-
n e s aragoneses q u e quedaron co n
vida».
Pocos aspectos
hay de la
historia
d e nuestra postguerra que no re -
zumen sangre
m u y
consciente-
mente vertida.
N o
tenía
po r qué se r
la
masonería —¡vae victis —
una
excepción
a tan
sangrienta norma.
•
FERNANDO REIGOSA
125
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 126/132
SENSEMAYA:
UNA
EXCELENTE
ANTOLOGIA
SDE la aparición de la «Lira
Negra», recopilada
por Jo-
sé Sanz y Diaz, editada por
primera
vez en 1947, y con una
segunda edición
en 1962, no se
habia producido en España un es -
tuerzo ordenador de la poesia n e -
g ra como e l que hoy comentamos
(1). Y debe señalarse q u e éste, rea-
li
zado
po r
Aurora
de
Albornoz
y Ju-
li o
Rodríguez Luis,
en
cuidada
e d i -
ción d e Editorial Orígenes, nos
ofrece una muy amplia selección
cuyo criterio de ordenación de los
textos supera, y pensamos que
ampliamente, las anteriormente
conocidas porque salva —con la
seguridad d e quienes conocen ca -
balmente el tema—, lo s escollos
de la
sistematización geográfica
a
la qu e generalmente conduce este
trabajo. Tampoco caen,
por
ello,
e n
extremos igualmente superados.
Anotan lo s autores: «E l criterio q u e
nos ha guiado no es ni puramente
hist óri co—lo cual hubiese exigido,
entre otras cosas, la inclusión de
ejemplos
d e l
tema negro
en la
poesía romántica—,
ni
tampoco
exclusivamente estético, sino la
determinación
de un
ciclo origi-
nado por el interés en e l negro,
pero dirigido
al
cabo hacia
la
identi-
ficación
c o n
éste como elemento
sociocultural activo en aquellas s o -
ciedades donde e l negrismo s e
desarrolló
c on m ás
fuerza. Cuando
esta identificación s e cumple, e l
movimiento, en cuanto tal, cesa».
Esta opción no s presenta, s in em-
bargo, instancias donde la apari-
ción
de la
poesia negra adquiere
mayor coherencia histórica.
Es indudable que la presencia del
negro en el mundo hispánico en -
contró ec o casi inmediato en las
letras,
y e n
«Los precursores»,
esta antología n o s presenta cuida-
das muestras d e ello, extraídas de
la s obras de Lope de Vega, Góngo -
ra ,
Lope
de
Rueda,
e tc .
Asimismo,
se
encuentran también ejemplos
en e l
mundo hispanoamericano
co -
lonial,
que l os
autores incluyen,
seguidos, en la parte primera, d e
u na breve selección de cantos li-
túrgicos
y
populares
de
carácter
anonimo, rastreados
en los
siglos
XVIII y XIX. El trabajo exige, desde
luego, un esfuerzo adicional para
comprender correctamente
lo que
significa la integración d e l negro e n
e l mundo americano. Un mundo y
u na presencia que no s on y a Afri-
(1 ) Aurora de Albornoz y Julio Rodríguez
Luis. Senaem ayá : la poesía negra en e l
mundo h ispanohablante, Madrid. Editorial
Orígenes, 1980.
126
ca,
como tampoco Europa,
que ha
sido la-portadora; es America, pero
a la vez ,
ésta resultaría incompren-
sible
s in
todas
sus
raices.
Y el
mundo negro es una de ellas. Cier-
tamente. por razones histórico-
geográficas e l negro ha quedado
agrupadoen zonas
q ue
seencuen-
tran marcadamente sobre e l Atlán-
tico. E n tanto en el Pacífico su pre-
sencia se ha reducido a Ecuador,
Perú
y e l
occidente mexicano,
en el
Atlántico lo s descendientes del
esclavo africano s e encuentran e x -
tendidos
de
norte
a s u r ,
desde
Vir -
ginia,
e n
América
de l
Norte, hasta
el Río de la Plata, pasando po r z o -
nas de mayor adensamiento, q u e
se
concentran
en las
Antillas. Allí
donde tuvo mayor desarrollo el s is-
tema d e plantaciones, se concen-
t ró una
mayor cantidad
d e
africa-
nos. La caña de azúcar en Brasil y
la s Antillas, e l café, e l tabaco y el
algodón en el sur de los Estados
Unidos, demandaron un empleo
masivo
de
negros esclavos.
Y la
presencia d e l negro en América ha
dejado una impronta qu e puede
apreciarse e n todas la s regiones y
en muchas de las manifestaciones
de la
vida colectiva. Muchos
de los
trabajos de Julio Le Riverend. o de
Roger Bastide, para citar algunos,
podrían iluminar suficientemente
sobre
lo
afirmado.
Aquí n o s encontramos, precisa-
mente,
con una de las
aportacio-
ne s importantes d e esta antología.
M ás
allá
de la
excelente muestra
Doéticaque nos alcanza, n os revela
a existencia de múltiples subcultu-
ras de
raíz africana
en los
países
centroamericanos
y e n
Brasil. Signo
este que nos informa oe la conti-
nuidad de un proceso integrador,
q u e n o renuncia, n o obstante ello,
a l reencuentro c on s us raices. El
Vudú, en Haití y otros países c e n -
troamericanos donde se ha exten-
dido c o n diversas formas, mezcla
estrechamente
un
conjunto
de
creencias
y
ritos provenientes
de l
continente africano con las prácti-
cas de la
religión católica
que los
negros esclavos recibieron como
aportación de sua amos blancos.
Algosimilarocurreen Bahía, con la
fiesta
de
Oxalá, mito africano,
que
s e corresponde con la festividad
d e Nosa Señora do Bonfim.
S e puede leer, asimismo, e n esta
antología, e l pasaje de la poesía
negra desde una pura actitud inte-
lectual
— e l
descubrimiento
del
negro como objeto poético— nasia
la
toma
d e
conciencia,
por ese
mismo negro, de su explotación,
de su marginalidad. Y ese es , jus -
tamente, e l momento de búsqueda
de s us ancestros c o n mayor inten-
sidad —toda cultura, todo grupo
social que s e revela, busca s u iden-
tidad históricamente—;
es el re-
torno c o n mayor fuerza a las voces
africanas,
a la
poetización
de sus
ritos; es el momento de la poesía
d e Nicolás Guillén, entre otros.
Pensamos q u e este trabajo debe
acogerse c o n e l entusiasmo que
ha de prodigarse hacia la s cosas
que, por
rescatar, renuevan.
Por -
que nos acerca una veta literariade
la Améri ca hispanohablante que s i
bien
e s
cierto
ha
desencadenado
s u
mayor tensión creadora hacia
lo s años treinta, no por ello deja de
estar presente
en las
letras
ibe-
roamericanas
de
todos
lo s
tiem-
pos . E l tantas veces mencionado
«boom» de la novela hispanoame-
ricana
ha
dejado
en
segundo
p la -
no, por su
importancia innegable,
estas manipulaciones literarias.
S in
embargo,
no
estaría demás
re -
cordar que uno de sus más valio-
so s autores, Alejo Carpentier, fue a
la vez fundador junto c o n Jorge
Mañach, Jua~n Marinello y Jorge
Ichazo, de la revista
Avance,
q u e
se editó entre 1927 y 1930, y
donde encontraron expresión m u -
chos de los cultores de la poesía
negra.
El
trabajo realizado
po r A u -
rora de Albornoz y Julio Rodríguez
d e
Luis tiene,
por
otra parte,
el res-
paldo de una seria labor erudita, y
e l
atractivo
d e
haber sido escrito
c on una fluidez que lo aproxima al
lector
no
especialista, pero atento
a l
mundo
de
lacultura.
•
NELSON
MARTINEZ DIAZ
MATERIALES
PARA
LA
HISTORIA
DE
MURCIA
M
RCIA es una de las provin-
cias sobre las que ha pe-
sado un a indudable margi-
nalidad e n cuanto a lo que a los
estudios históricos respecta. Qu i -
zá s
porque como aseguran María
Juiut Rodrigue* I
SENSEMAYÁ:
L a
poesía negra
en el mundo h ispa » o h a b la m t
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 127/132
i eresa Perez Picazo, Ciuy Lemou-
nier y Chacón Jiménez, autores de
una
aportación
e n
este terreno
(1),
Murcia n o tiene historia, aunque
ellos logren acercarse a s u inter-
pretación y a procurar q u e otros
hagan
esa
misma interpretación
histórica.
U n primer elemento en la interpre-
tación histórica es la consideración
d e l medio físico, en el que la aridez
caractaristica
de
Murcia,
con la más
baja pluviosidad de la Península
Ibérica y s in duda alguna de Euro-
pa, constituye no sólo un determi-
nante
de las
incidencias socio-
nistóricas
de la
región, sino
t a m -
bién una base de identificación
común a lo que los autores d e este
trabajo consideran «una región de
caracteres físicos y humanos b a s -
tante complejos».
En
dicho medio,
la falta de lluvia, o las inesperadas
crecidas e inundaciones paradóji-
camente también características
de Levante, han creado una inse-
guridad que han provocado un
fuerte impacto
en las
mentalidades
d e
todos
lo s
grupos sociales.
Las
ya
fuertes tendencias hacia
la
ruti-
na, el
empirismo
y e l
conservadu-
rismo, propios de las comunidades
agrícolas, se vieron acentuados
por
temor
a q u e
cualquier innova-
ción deteriorase
e l
frágil equilibrio
ecológico existente. En cuanto a
la s clases dominantes, procuraron
sujetar a sus campesinos con la
dura disciplina que e l regadío ex i -
gía. En todo momento estas clases
detentaron
una
mentalidad ahorra-
tiva y conservadora con una tenaz
resistencia
al
cambio.
Por
otra
par -
te, la
dura disciplina
de l
regadío
orientó e l comportamiento social
de l huertano hasta bien entrado e l
siglo
XX.
En lo que respecta a las ciudades
murcianas, éstas s o n producto d e
la s grandes comercas naturales
q u e integran la región y e n conse-
cuencia, su importancia estará e n
función
de la
riqueza, extensión
y
fisonomía d e ellas. La única excep-
ción es Cartagena, auténtica
polis,
q u e debe su vida al comercio a
larga distanciay a la marina d e g u e -
rra.
Otra característica es la resistencia
multisecular de las estructuras, te -
niendo como consecuencia que
lo s elementos de permanencia l le-
v e n ventaja sobre los de cambio.
Contrariamente a lo que piensan
muchos e l monte tiene e n Murcia
u n a gran importancia, siendo un
(1 ) Materiales para un a historia de l reino de
Murcia en los lempos modernos. M. T. Pérez
Picazo, Gy Lemounier, F Chacón Jiménez.
Universidad
de
Murcia. Secretariado
de
Publi-
caciones. Murcia, 1979 203 págs.
elemento esencial
de la
economía
local. Aporta
un
conjunto
de p ro -
ductos «naturales» complementa-
rios y e n caso d e crisis, sustítutivos
de los productos de cultivo. T a m -
bién e l monte es un refugio para los
elementos marginados de la so-
ciedad (bandoleros, contrabandis-
tas , etc.).
Regadío, secano y monte son ob-
jeto de formas d e propiedad y ex -
plotación diferentes.
El
monte
es, por lo
general, zona
de explotación colectiva: la muni-
cipalidad sólo administra
una
parte,
como dehesas
y
pastos.
En el secano y regadío, aunque las
explotaciones sean pequeñas
a
menudo, la tierra se reparte esen-
cialmente entre grandes y media-
n o s propietarios d e explotación,
indirecta (arrendamiento, aparce-
ría). La región murciana es una pa-
tria d e pequeña propiedad opuesta
a la estructura latifundista de la
Mancha o Andalucía. En la huerta y
en e l
campo
de
Murcia hasta
el s i-
glo XX dominan la gran y mediana
propiedad, aunque fragmentadas
e n gran número d e parcelas diver-
sas. La propiedad eclesiástica
ocupa entre el 10 y el 12 po r 10 0 de
la s tierras. Sin embargo, en el
transcurso de los siglos la gran
propiedad va reforzándose princi-
palmente primero a u n movimi ento
de amortización eclesiástica en e l
período de los siglos XVI y XVIII, y
después,
e n el XIX, por
todo locon-
trario, por la desamortización.
L o s
derechos señoriales, salvo
a l-
gunas excepciones , aparecen muy
ligeros, sobre todo
s i se los com-
para
a los que
imperaron
en e l ve-
cino reino d e Valencia.
Las condiciones humanas de la
agricultura murciana confieren a la
región u na fisonomía de explota-
ción incompleta a causa de la débil
densidad de la ocupación humana
y del bajo nivel tecnológico. El
campesino,
en su
gran mayoría,
o
explota
su
parcela,
o es un
jorna-
lero sobre cuyos presupuestos
e l
peso de la fiscalidad no eclesiás-
tica parece relativamente ligera.
S in embargo, la fragilidad d e recur-
sos , unido a un peso global fuerte
d e l régimen fiscal general sobre las
clases no exentas, convierten e l
crédito en un elemento fundamen-
tal de los grupos mesocráticos y
d e l campesinado.
f'
A ú n antes de que se produzca e n
otros lugares
la
revolución indus-
trial, Murcia es una región s u b -
industrializada. Todos lo s elemen-
to s para u n a industria metalúrgica
se encuentran aquí reunidos, pero
desaprovechados por la estrechez
d e l
mercado local
y la
ausencia
de
espíritu
d e
empresa
de la
burgue-
sía. Las iniciativas industriales son
o efímeras o d e baja calidad (la-se-
dería
d e
Murcia)
o
coyunturales
(la
cuenca minera)
y no se
constitu-
y e n jamás como polos suscepti-
bles d e arrostrar e l desarrollo de la
región. Al llegar al siglo XIX, las
pequeñas uniones fabriles que
existen n o pueden calificarse de
verdadera industria. Todos ellos
s o n semiartesanales, apenas utili-
zan e l
vapor
y
están escasamente
capitalizados.
En Murcia lo s gru pos privilegiados
no poseen e l espíritu ni la concep-
ción
d e l
mundo adecuados para
promover
su
propio modelo
de in-
dustrialización. N i siquiera realizan
e l paso previo a todo proceso de
industrialización: la remodelación
de las relaciones agrarias. Al no
hacerlo, fue imposible a la oligar-
quía
d e
propietarios conseguir
una
acumulación
d e
beneficios impor-
tantes, elevar e l nivel d e vida popu-
lar y conseguir un mercado local lo
suficientemente elástico. Al pro-
ducirse u n desarrollo moderno e n
otros países y e n otras regiones,
Murcia quedará rezagada y su es-
tructura económica s e deteriorará
progresivamente hasta casi fosili-
zarse.
Resumiendo, se tiene la impresión
de que en
Murcia, durante
la
Edad
Moderna,
se
origina
no un
estan-
camiento, sino
que se
llega
a l
siglo
XX mediante un largo proceso de
involución. S e pasa de una eco-
nomía abierta a la mar y a la tierra,
dinámica, hambrienta deespacio.a
s u negativo: retracción, rarificación
de los
cambios, incapacidad
de re-
novación.
Es
decir,
un
pequeño
mundo que lucha por sobrevivir.
En lo que respecta a la estructura-
ción de la sociedad, ésta se confi-
guró
d e l
siguiente modo:
1.° El estrato superior formado
por una oligarquía urbana d e rentis-
tas a la cual estuvo integrada e l
clero hasta
la
desamortización.
U n
conjunto
del 3 al 4 por 100 de
vecinos, durante la Restauración,y
q u e
tuvo como origen,
por un
lado
y un pequeño número de casos,
una-raiz feudal (Murcia registra d u -
rante
e l
siglo
XVI el más
bajo
por -
centaje de hidalgos d e Castilla) y
por otro lado, la gran propiedad y el
comercio locales.
2 ° E l estrato intermedio, de
m á s
difícil análisis,
en el que se
encuentran lo s
labradores,
m e -
diante acomodados y determina-
d o s
grupos urbanos
con un aba-
nico m u y diverso de situaciones
127
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 128/132
socioprotesionales: profesiones
liberales, pequeños comerciantes
y maestros d e talleres artesanales
y ya en e l
siglo
XIX, los
funciona-
rios.
3 . ° Estrato inferior, c o n gran
superioridad numérica. En e l me-
d io
urbano está compues to
por los
jornaleros y artesanos. Los prime-
ros formaban una verdadera masa
hambrienta y s in trabajo la mayor
parte de l año, constituyendo e n
realidad una avanzada d e l medio
rural en e l sector urbano. En lo que
respecta a los artesanos su estatus
s e
deteriora
con la
industrialización
a la par que su
situación económi-
ca. Los obreros en e l sentido m o -
derno de la palabra, excepto en
Cartagena, sólo constituyeron
grupos aislados en la región hasta
bien avanzado e l siglo XX, lo que
explica e l retraso y falta d e arraigo
d e l movimiento obrero.
Pasando a los grupos rurales éstos
están integrados
por los
arrendata-
rios
d e
pequeñas parcelas,
los pe-
jugaleros y los jornale ros y a mayor
distancia de ellos, lo s pastores;
«otocheros», hortelanos, etc. Los
pequeño s arrendatarios y los jorna-
leros verán deteriorarse s u situa-
ción en la segunda mitad de l siglo
XIX.
4 .° Los
grupos exteriores
al s is-
tema, de los que para la época m o -
derna tendrán trascendencia los
comerciantes extranjeros, sobre
todo e n Cartagena, y los gitanos, y
e n época anterior lo s moriscos.
De la
oligarquía
d e
rentistas
que
constituyó e l estrato superior d e
la s comarcas murcianas surgieron
la s
élites
d e l
poder local.
Sobre
las
mantalidades,
se
puede
señalar l a disociación entre l os s ec -
tores oligárquicos y los populares,
y como la s masas populares urba-
nas
constituyen
una
especie
d e
«puente» entre
la
cultura
de l
mundo rural y la urbana. En se-
gundo lugar,
hay que
hacer notar
la
ausencia
de
descontinuidades
ideológicas como las que se pro-
ducen e n otros países o incluso
regiones españolas. Por ejemplo,
la
posesión
de la
tierra, sigue
c o n -
siderándose como indicador d e
clase, constituyendo la inversión
esencial.
En
tercer lugar,
e s
nota-
ble la presencia de actitudes bási-
camente ahorrativasy conservado -
r as , c on tendencia a la seguridad
po r
encima
d e
cualquier conside-
ración.
Y por
último,
e s
preciso
s e -
ñalar un lento deterioro en las in-
quietudes culturales, c on un des -
prestigio
en el
siglo
XIX de las pro-
fesiones de tipo intelectual. •
JUAN MAESTRE ALFONSO
HOMO
SEXUALIDAD:
EL ASUNTO
ESTA
CALIENTE
*)
P
ARTE d e l título d e l texto: «El
asunto está caliente»>(1) pro-
cede
de l
encabezamiento
de uno de los volantes bilingües
(chicano-inglés)
que s e
repartie-
ron en
Nueva York,
en 1969,
cuando la problemática gay ganó
la s calles.
Razones sociales, científicas, reli-
giosas y económicas favorecen
q u e e l homosexual se acepte y aun
s e muestre como tal. Analiza la so -
ciedad
que lo
margina
y
critica
la
estructuración monogámica y pa-
triarcal de una familia (herencia
judeo-cristiana) reflejo de l es -
quema amo-esclavo,
en e l que e l
padre es el jefe, la madre la síerva
fiel
y los
hijos,
la
inversión para
e l
futuro.
La homosexualidad f ue aberración,
sacrilegio, pecado y todavía hoy ,
para algunos, enfermedad. Todos
lo s sistemas totalitarios la persi-
guen, sean de derecha o de iz-
quierda, mientras que las demo-
cracias burguesas aparentan tole-
rancia pero la reducen a los ghet-
t os .
«Una sexualidad
s in
límites,
s in
prejuicios, equivaldría
a
dispo-
í* An
abita
ríe,
Héctor
y
Lorenzo. Ricardo;
•.Homosexualidad
el
asunto está caliente»;
ecPt Oueimada: Madrid. 1979.
ner de una
mentalidad
y de un
cuerpo a l margen de l os esque-
mas, de los deberes reglamenta-
dos , y
esta libertad,
la más
básica,
se
opondría
a la
opresión negando
la s jerarquías. De ahí que la perse-
cución
de l
sentimiento
y de l
acto
homosexual por parte de los viejos
hebreos, la Inquisición, e l nazismo,
e l estalinismo, el franquismo o el
maccartismo, no sea una simple
coincidencia» (pág. 15) .
A
partir
de 1969 l os
gays toman
conciencia
de que s u
liberación
n o
puede provenir de una sociedad
sustentada en la propiedad priva-
da,
egoísta, intolerante
y
reaccio-
nariamente religiosa.
En
muchos
casos
se
unen
a los
postulados
d e
lucha feminista y a los de otros
grupos radicales.
E n es e mismo año, se crea en B a r -
celona
el
primer grupo
gay :
Agru-
pación Homosexual para
la
Igual-
dad Sexual (AGHOIS) bajo un ré-
gimen, e l franquista, para el que la
homosexualidad
es un
delito,
lo
mismo q ue para la jerarquía de su
Iglesia.
Cabe una mención a l cínico papel
q u e
asumen
lo s
psiquiatras (tortu-
radores científicos) de l sistema; en
muchos casos adoptan el rol de los
inquisidores, e n lugar de la ho-
guera
o e l
potro
de los
tormentos,
se valen de l electroshock, la s lobo-
tomías, la s inyecciones d e insulina,
la proyección de escenas de ho-
mosexuales
c on
descargas eléc-
tricas sobre
e l
pac iente, para asimi-
larlo a la «norma».
La
primitiva moral judía reprime
y
castiga
la
homosexualidad.
Los
pueblos vecinos
no
sólo
la
aceptan
sino q u e e n algunos casos la con-
sideran sagrada. Lo s hebreos im -
ponen
una
dinámica social alrede-
dor de l hombre-jefe-padre-todo-
poderoso (así en la tierra como e n
e l cielo).
Cuando e l cristianismo se trans-
forma
e n la
religión oficial
d e l
Impe-
ri o Romano, pierde s u carácter no
agresivo
y se
difunde
a
través
de la
verdad de la violencia. «Durante
quince siglos
la
Iglesia Católica
Romana definió a la homosexuali-
d a d como crimen nefasto, y m u -
chos miles
de
hombres
y
mujeres
fueron condenados a la muerte por
ello» (pág. 31) .
En España, la situación de los gru-
p os marginados hasidodesgarran-
te. Ya en la época de los visigodos,
lo s homosexuales s o n quemados
en la
hoguera como pide
la
Iglesia,
luego penados con la castración.
Siglos m ás tarde, en los reinos de
Castilla y León, se los cuelga por
los pies después de ser castrados
públicamente. L o s Reyes Católi-
128
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-068-ano-vi-julio-1980-ocr 129/132
eos confirman la condena a la ho-
guera y agregan la confiscación de
lo s bienes; lo mismo hace Felipe II.
Los españoles extienden la repre-
sión hasta lo s homosexuales del
Nuevo Mundo. En el Río d e la Plata,
esta práctica en los nativos los
condena a ser devorados por pe-
rros amaestrados.
C o n l a Revolución Francesa, la
homosexualidad deja
d e
conside-
rarse u n pecado, aunque vuelve a
ser un crimen para e l nazismo y el
estalinísmo. «El nazismo plantea
c o n claridad s u propósi to famili aris-
ta , patriarcal y monogámico, la de-
fensa
d e l
machismo
y e l
someti-
miento
de la
mujer
a s u
«destino
de
madre»
(pág. 37) .
Elimina
un nú-
mero no preciso de inculpados,
cuya cifra oscila de 200.000 a
50.000. Estas víctimas no intere-
san ni a los soviéticos ni a los alia-
d o s .
Desde
1934, en
Rusia
s e
condenan
lo s
actos homosexuales
c o n
penas
q ue van de 3 a 8
años
d e
cárcel y desde «1972 e l gobierno
castrista considera a los homose-
xuales como enfermos, asocíales,
proxenetas. A m uchos se los desti-
tuye de sus ocupaciones y a no
pocos se los priva de su libertad»
(pág. 40).
Después de la muerte d e Franco,
lo s homosexuales españoles, e n
función
d e l
liberalismo imperante
plantean s u s reivindicaciones.
Pe ro todavía hoy, no han alcanzado
status legal y por supuesto no se
lo s acepta en los órganos de go-
bierno, educación, instituciones
eclesiásticas, ejército, magistratu-
ra . policía, etc. Sólo han logrado
que la
presión social
y
cultural
sea
m á s
leve
y
sutil.
Pero, ¿cuál es la razón de estas
persecuciones? Todo sistema
que
funcione
en
base
a la
explotación
d e s u s miembros necesita para
mantenerse, la producción (repro-
ducción
e n
cadena)
de
nuevos
in -
dividuos estandarizados,
e s
decir',
destinados
y
programados para
la
productividad y la obediencia. «Es
por
ello
q u e
todos
lo s
actos priva-
dos y
sociales,
ya
sean
e l
fútbol
o
la s vacaciones, e l amor o la alimen-
tación, resultan se r actos que
cumplen
u na
función política»
(pág. 44) .
Ningún criterio científico autoriza a
sobrevalorar la heterosexualidad
por
encima
de la
homosexualidad.
Ambas so n variables individuales,
manifestaciones legitimas en la
medida en que satisfacen tenden-
cias y necesidades.
La cultura oficial es predominan-
temente fálica; jerarquiza al varón
sobre la mujer, a quien s e identifica
con la
carencia
de
pene,
e s
decir,
e n
sentido negativo.
Por eso las
relaciones «normales»
se
basan
en la
concepción
de un ser
supe-'
rior y activo q ue debe gozar y un
ser inferior, pasivo, q u e debe favo-
rer el placer de su señor. Toda arti-
culación heterosexual supone u n
órgano privilegiado q u e debe satis-
facerse y desahogarse. La mujer
se defiende, instintiva e incons-
cientemente e n muchos casos,
cayendo
en la
frigidez porque
no
se resigna a ser únicamente obje-
to. En la pareja tradicional hay un
propietario y un bien o propiedad.
Las típicas cualidades femeninas
coinciden co n las que debe poseer
u n instrumento o un animal domés-
tico: docilidad, fidelidad, limpieza;
arreglo
( ya que
sirve también para
e l
adorno)
y
alegría.
Al
homosexual
masculino
se lo
desprecia porque
pertenece a lo s i , - ' o r ( l os hom-
bres), pero se rebaja a ¡nferior
( las mujeres), «no se le o'urgan
opciones, ya que se lo ha condi-
cionado para q u e s u homosexuali-
d a d
lleve
a l
afeminamiento.
N o
existe, para la cultura machista, e l
homosexual q u e conserve su es -
tado viril... La internalización de
este modelo, e n casos extremos,
devasta al homosexual hasta e l
punto d e q u e s u virilidad le resulta
incompatible consigo mismo: e l
«partenaire» e s , entonces, e l «ma -
cho», y él, es la «hembra»...» (pág.
59) .
E l hombre q u e desea a otro h o m -
bre, se identifica con lo femenino
sólo porque
la
sociedad
ha
este-
reotipado
l o s
roles;
d e
esta manera
tiene modelos
d e
conducta
en los
cuales basarse. En la mujer se da
un
proceso similar, pero
d e
sentido
inverso. La superación d e estos
encasillamientos es difícil s i no im-
posible,
aun en e l
caso
en que se
posea
úna
ideología critica
y
libe-
radora.
La familia se constituye como o r -
ganización social patriarcal y m o -
nogámica para asegurar la perdu-
rabilidad ee la propiedad privada y
de la mano d e obra barata. Tiene
por
ello
u n a
función esencial
en el
mantenimiento
d e l
sistema.
H a
subsistido s in apenas modificacio-
n e s gracias a la opresión de un
sexo por e l otro y a l valor de los
hijos, e l tratamiento de su futuro,
como s i consistieran e n ganado.
En esta época superindustrializada
y
consumidora
se dan
condiciones
de modificación y apertura; algu-
n o s
síntimas
se
vislumbran
en los
países llamados «adelantados»,
donde e l divorcio, la s relaciones
prematrimoniales, homosexuales,
etc . son
aceptadas
y
legalizadas.
«Será, y es, en los países socialis-
ta s deseosos d e desarrollar sus
fuerzas económicas
y
militares
al
L
2u«toWKfc- *****
Homosexualidad
el asunto
está caliente
llecfor Anabltarle y
Ricardo Lorenzo
fcí
«Jeqrtcáo
a la
dail
*«4 al
medo
po* W
dalo v as úgntlm
nivel de las de Occidente, y en los
países
d e l
Tercer Mundo, sumer-
gidos en e l atraso y la dependen-
cia, en donde toda experiencia a l-
ternativa será reprimida sistemáti-
camente. En ellos, tanto en el
campo socialista como en el
mundo emergente, la célula básica
tiene aún un papel a cumpli r» (pág .
81 ) .
El capitulo dedicado a la vejez del
homosexual cobra valor especial.
Si ser viejo, ya de por sí , es una
descalificación en lo sexual, en lo
familiar,
en lo
laboral
y por
ende
en
lo económico, en e l caso de los
homosexuales es aún más angus-
tioso. E l viejo q u e busca u n c o n -
tacto resulta grotesco y , salvo en el
caso de que tenga dinero, n o logra
más que
burlas
y
desprecios. Esta
es una época de valoración de lo
juvenil (no necesariamente de la
juventud)
y los
homosexuales
también caen
en la
trampa. Dicen
amar la belleza y ésta se caracte-
riza como jove n; de este modo v i-
v e n atados (un miedo más) por su
propia fugacidad. S in embargo, la
ciencia
ha
demostrado
que la
posi-
bilidad
y
capacidad
de
relaciones
satisfactorias en la mal llamada
«tercera edad» no es una excep-
ción; su carencia o escasez e s otra
de las responsabilidades d e esta
sociedad castradora.
En síntesis: s e trata de una obra
clara y directa, q u e denuncia erro-
res . atropellos y crímenes históri-
cos; que
propone temas
d e
análi-
sis y aun de discusión al lector ho-
nesto.
Los
autores toman partido
por una postura liberadora y re ¡vin-
dicativa de la actividad afectívo-
sexual
en
todas
s u s
variantes.
Una
lectura desprejuiciada, atenta
y
comprensiva
de las
lineas aquí
tra-
zadas resultará enriquecedora. •
MARIA VICTORIA REYZABAL
129
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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Kropok in. Biblioteca Histórica
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7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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La
Historia
de
España
escrita para
ser
leída.
¿ « a
218
axlC 497
ddC .
Una
provincia romana
llamada Híspania.
Con la victoria sobre los cartagineses
en I lipia, comienza la dominación romana
de nuestro país.
Desde entonces hasta la llamada España
Visigoda,
la
Península Ibérica
es una
provincia
más del
extenso Imperio
Romano.
Hispan
ia,
dividida
en
Ulterior
y
Citerior,
cambia de forma trascendental. N o sólo en
la
política, sino
en las
costumbres,
el
arte
y la cultura, que aún hoy permanecen a
través de monumentales muestra-• v
testimonios.
Su más
vivo legado
es
nuestro idioma.
En el
volumen
2 de
Historia
de
España,
de
Historia
16,
podrá leer
la
noticia puntual
sobre cómo fueron estos
cambios, y quiénes los
impulsaron hasta el final
de
este largo período
de nuestra historia.
No
renuncie
a su
historia.
Búsquela
e n s u
K iosco
o
L ib re r ía
p o r 1 5 0
Ptas.
O
rec íbala
e n s u
d o m i c i l i o
mediante suscr ipc ión.
R e l l e n e y e n v íe e s te cu p ó n a H i s t o r i a 16 .
P.
Q
d e la
Habana, 12,4.° Madrid-16.
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Deseo suscr ibirme
a
H is to r ia
1 6 p o r u n a ñ o ,
recibiendo, además
de los 12
números mensuales,
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exiras
d e 1
l istor ia
d e
España,
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Historia de España de historia
16
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de un
pueblo milenario.
Consejo Aseso r de,Historia
16.
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Raymond Carr. Antonio Domínguez Ortiz, José Antonio Escu-
d e n ) ,
Lu is
G i l ,
Luis González Seani.
G u y
Hermet, Gabriel Jack-
s o n ,
Clara
E .
Lida, Jua n Maluque r
de
Moles, Julio Mangas, José
Ant onio Maraval],¿Juan Morichal , José L uis Martín, Miguel M a r -
tínez Cuadrado, Jordi Nadal. Nicolás Sánchez Albornoz, Herbcrt
R.
Southworth, Stanley Payne, Hugh Thomas, Antonio Tovur,
Manuel Tuñón
de
Laru, Julio Valdeón, Angel Viñas, Pierrc Vilar.
7/26/2019 Tiempo de Historia 068 Año VI Julio 1980 OCR
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ESTE NUMERO
DE
Carlos García Gual
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