San Francisco Javier - Epistolario

574
CARTAS Y ESCRITOS DE SAN FRANCISCO V IE R UNICA PUBLICACION CASTELLANA COMPLETA SEGUN LA EDICION CRITICA DE «MONUMENTA HISTORICA SOC IESU»  1944 - 1945) ANOTADAS POR EL  PADRE FE LIX Z U B I L L A G A S. I REDACTOR  D E  MON.  HIST.  SOC.  IESU TERCERA EDICION

Transcript of San Francisco Javier - Epistolario

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    1/572

    C A R T A S Y E S C R I T O S DE

    S A N F R A N C I S C O

    V I E R

    UNICA P U B L I C A C I O N CASTELLANA COMPLETA

    SEGUN LA EDICION CRITICA DE MONU MENTA

    HISTORICA SOC IESU

    1944 - 1945)

    ANOTADAS POR EL

    PADRE

    F E L I X Z U B I L L A G A S. I

    R E D A C T O R D E M O N . H I S T . S O C . I E S U

    TERCERA EDICION

    B I B L I O T E C A D E A U T O R E S C R I S T I A N O S

    M A D R ID M C M L X X I X

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    2/572

    B I B L I O T E C A

    D E

    A U T O R E S C R I S T I A N O S

    Declarada de inters nacional

    1 0 1

    ESTA COLECCION SE PUBLICA BAJO LOS AUSPICIOS Y ALTA

    DIRECCION DE LA UNIVERSIDAD PONTIFICIA DE SALAMANCA

    L A C O M I S I O N D E D I C H A P O N T I F I C I A U N I V E R -

    S I D A D E N C A R G A D A D E .-LA I N M E D I A T A R E L A -

    C I O N C O N L A B A C E S T A I N T E G R A D A E N E L

    A O 1 979 P O R L O S S E O R E S S I G U I E N T E S :

    P R E S I D E N T E :

    Emmo. y Rvdmo. Sr . Dr . V I C E N T E E N R I Q U E Y T A -

    R A N C N ,

    Cardenal Arzobispo de Madrid-Alcal y Gran

    Canciller de la Universidad Pontificia

    VICEPRESIDENTE: l imo . Sr . D r. F E R N A N D O S E B A S T I N

    A G U I L A R , Rector Magnfico

    V O C A L E S . - D r. A L F O N S O O R T E G A C A R M O N A , Vicerrector

    Acadmico; D r .

    R I C A R D O B L Z Q U E Z ,

    Decano de la

    Facultad de Teologa;

    D r .

    JU A N S N C H E Z Y S N C H E Z ,

    Decano de la Facultad de Derecho Cannico; Dr. MA-

    N U E L C A P E L O M A R T N E Z ,

    Decano de a Facultad de Cien-

    cias Polticas y Sociologa; D r . S A T U R N I N O A L V A R E Z

    T U R I E N Z O , Decano de la Facultad de Filosofa; D r . J O S

    O R O Z R E T A ,

    Decano de la Facultad de Filologa Bblica

    Tri l inge; Dr . J U A N A N T O N I O C A B E Z A S S A N D O V A L , Deca-

    no de la Facultad de Ciencias de la Educacin;

    D r.

    G E R A R D O P A S T O R R A M O S ,

    Decano de la Facultad de

    Psicologa; D r. J U A N L U I S A C E B A L L U A N , Secretario

    General de la Universidad Pontificia.

    SECRETARIO: Director del Departamento de Publicaciones.

    LA EDITORIAL CA TOLICA. S. A. - APART ADO 466

    M A D R I D M C M L X X I X

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    3/572

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    4/572

    Atenc in : dado que la ed ic in numera con numerac in romana

    los prlogos edi tor ia les, la b ib l iograf a general y los ndices,

    y los nmeros de pgina arb igos comienzan rec ien con la

    por tadi l la de la Int roduccin General , a los nmeros que indican

    los nd ices se le debe sumar s iempre 24 para encont rar

    el nmero de pgina del pdf .

    Bibl ioteca de Autores Cris t ianos, de HDICA, S.A. Madrid 1968

    Depsito legal M. 11804-1979

    ISBN 84-220-0083-0

    Impreso en Espaa. Printed in Spain

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    5/572

    A cuantos tienen alma misionera,

    el Testamento

    del Misionero que vibr con alma

    ms grande que el mundo.

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    6/572

    San Francisco Javier De autor desconocido, fines del s. XVI o prin-

    cipios del XVII.)

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    7/572

    I N D I C E G E N E R A L

    Pginas

    P R O L O G O A LA P R I M E R A E D I C I N x v

    ' P R O L O G O A LA S E G U N D A E D I C I N x v n

    P R O L O G O A LA T E R C E R A E D I C I N x i x

    O B R A S I M P RE S A S M E N C I O N A D A S E N EL V O L U M E N x x i

    I N T R O D U C C I O N G E N E R A L

    ARTCULO 1.

    Lo s escritos de Javier en la perspectiva le su

    vida 3

    1. El m aestro de Pa rs 3

    j 2. Legado de la Ind ia 4

    i 3 . Sup er ior de la India O rien tal 5

    4. Su perio r de la misi n 8

    5. Pro vin cial de la Ind ia O rien tal 11

    A R T C U L O

    I I .

    Semblanza de Javier proyectada en sus escritos.

    1 5

    1. El san to 15

    2. Sup er ior , provincial , fu nd ad or de las misione s y nuncio. 18

    3. Or gan izad or de las misiones 21

    4. A p sto l . 25

    5. Exp lorado r 26

    6. Sobre todo, santo 29

    ARTCULO III. Entusiasmo que suscitan los escritos averanos . 30

    ARTCULO IV.

    Escritos laverianos

    34

    ARTCULO V.

    Lenguas y estilo de Javier

    36

    ARTCULO V . Ediciones castellanas de los escritos javeriavos. 39

    D O C U M E N T O S J A V E R I A N O S

    15 55

    Mapa de la Pe squ era 48

    I A Jua n de Azp i lcucta , Par s 25 de ma rzo 49

    1539

    ? De claraci n de los prim eros jesutas sobre t i voto de obe-

    diencia , R om a 15 de abr i l 52

    1 5 4 0

    3. De te rmina c in de la Co m pa a de Jess , Rom a 4 de

    marzo 53

    4. Dec laracin, voto, votos, R om a 15 de ma rzo 54

    5. A os PP . Ignac io de Loyoia y Pe dro Co dacio, Bo lonia

    31 de ma rzo 56

    6. A los PP . Ignacio de Loyoia y N icols B obad illa, Lis-

    boa 23 de julio 58

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    8/572

    X

    Indice general

    Pginas

    7. A los PP . Ignac io de Loyola y P ed ro Cod acio, Lisboa

    26 de jul io 63

    8. A M art n de Az pi lcueta , Lisboa 28 de sep t iem bre 6 6

    9. A los PP . Pe dro Co dacio e Igna cio de Loyola, Lisboa

    22 de octub re 68

    10. A M art n de Azp i lcueta , Lisboa 4 de nov iem bre 70

    1 5 4 1

    11. A los PP . Ignacio de Loyola y Ju an Co du ri , Lisboa

    18 de ma rzo 71

    12. A los PP . C lau dio Jayo y D ieg o Lanez, Lisboa 1 8 de

    marzo 75

    1542

    13. A sus compaeros res iden tes en Roma, Mozambique

    1 de ene ro 79

    14. D oc tr in a cr is t iana (Catecismo breve) , Go a may o 81

    15. A sus com pae ros res identes en Ro m a, G oa 20 de sep-

    t iembre 85

    16. Al P. Ignacio de Loyola , Go a 20 de sept ie m bre 9 3

    17 . Al mism o, Go a 20 de sep t iem bre 9 8

    18. Perm iso par a rezar e l brevia r io nuevo, Go a 21 de sep-

    t iembre 102

    19. Al P. Ignacio de Loyola , Tu t ico r n 28 de octubre 102

    1544

    20. A sus com pa eros res identes en Rom a, Co chn 15 de

    enero 106

    21-4 5. Car tas escri tas a Francisco M ansi lha s . Introdu ccin . 118

    21. A Francisco M ansi lhas , Pu nicale 23 de feb rero 120

    22 . Al mism o, M anap ar 14 de marzo 122

    23 . Al mism o, M anap ar 20 de marzo 123

    24 . Al mism o, M anap ar 27 de ma rzo 124

    25. A l mism o, M ana par 8 de abr i l 125

    26. A l mism o, Livar 23 de ab r i l 127

    27 . Al mism o, N ar 1 de mayo 128

    28 . Al mism o, Tu t icor n 14 de mayo 129

    29 . Al mism o, Vi ra pan dya npa tanam 11 de jun io 130

    30 . Al mism o, M anap ar 16 de jun io 131

    31 . Al m ismo M anap ar 30 de jun io 132

    32 . Al mism o, M anapa r 1 de agos to 133

    33 . Al mism o, M anap ar 3 de agos to 135

    34. A l mism o, M ana pa r 19 de agosto 136

    35. A l mism o, M an ap ar 20 de agosto 137

    36. A l m ismo , Pu nicale 29 de agosto 13 8

    37 . Al mism o, Alenda le 5 de sep t iem bre 140

    38 . Al mism o, Alen da le 5 de sep t iem bre 141

    39 . Al mism o, Tr ic han du r 7 de sep t iem bre 142

    40 . Al mism o, M ana par 10 de sep t iem bre 144

    41 . Al mism o, M anapa r 11 de sep t iem bre 145

    42 . Al mism o, M anap ar 12 de sep t iem bre 147

    43 . Al mism o, Tut ico r n 20 de sep t iem bre 148

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    9/572

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    10/572

    X I I

    Indice general

    Pginas

    72. Al mism o, Cochn 14 de enero 27 8

    73- Al P. Simn Rod rigues , Co chn 20 de ene ro 28 0

    74. Al mism o, Cochn 20 de en ero 28 5

    75 . M em or ia para e l P . Ped ro Fernandes Sard inh a , Cochn

    c. 20 de ene ro 28 7

    76 . AI P . S imn Rodr igues , Cochn 25 de enero 28 8

    77. A Ju an II I , Co chn 26 de ene ro 28 9

    78. Al P. Sim n Ro drigue s , Co chn 1 de febre ro 29 2

    79- Al m ism o, Coch n 2 de febre ro 29 3

    80. Instruc cin para el P. Barzeo 30 3

    81. Inst ruccin para e l P. Pab lo 314

    82. A los PP . Jua n de Beira y com pa eros , M alaca 20 d e

    junio 317

    83. A Ju an 111, M alaca 20 de jun io 322

    84. A los PP . Pablo , Go mes y Gag o, M alaca 20-2 2 de junio . 324

    85. A la C om pa a de Jess de Euro pa, Malaca 22 de junio. 33 3

    86. Al P. Sim n Rod rigues , M alaca 23 de junio 340

    87. A Jua n II I, Malaca 23 de junio 341

    88. A los PP . Pab lo y Go me s, M alaca 23 de junio 342

    89. Inst ruccin para el novicio Ju an B ravo, Malaca 2 3 de

    jun io 345

    90. A sus compaeros res identes en Go a, Ka go shim a 5 de

    noviembre 347

    M apa de Japn 350

    91. A los PP . Barzeo y G ago y a l he rm an o Carv alho,

    Kag oshim a 5 de noviem bre 372

    92 . Al P . Pab lo , Kago shima 5 de nov iem bre 37 3

    93 . A l P . A nton io Gom es , Kag oshim a 5 de novie mb re 376

    94. A D . Pe dro da Si lva , Ka gos him a 5 de no viem bre . 38 0

    1551

    95 . AI P. Francisco Prez, estrecho d e Sing apu r c. 24 de

    d ic iembre 383

    1552

    96. A sus com pae ros de Euro pa, Coc hn 29 de enero 38 3

    97. Al P. Ignacio de Loyoia , Co chn 29 de ene ro 40 4

    98 . Al P. Simn Rod rigues , Coch n 30 de enero 4 0 9

    99. A Ju an II I , Co chn 31 de ene ro 4 13

    100. Ai P. Pab lo, Coch n 4 de feb rer o 4 1 8

    101. Paten te e ins t ruccin al P. M elchor Nu ne s Barreto , Goa

    29 de febre ro 41 9

    102. Al P. Go nzalo Ro drigues , G oa 22 de ma rzo 42 2

    103. Al P. Simn Rod rigues o a l rector del colegio de C om -

    bra , Go a 27 de m arzo 42 6

    104. AI P. M elchor N un es Barreto , Go a 3 de abr i l 427

    105. Paten te e ins t ruccin para e l P. Barzeo, Go a 6 de abr i l . 4 2 9

    106. C du la de sucesin en caso de mu er te del P. B arzeo,

    G oa 6 de abr i l 4 33

    107. A l P. Sim n Rod rigu es o al rector del colegio de San

    A nto nio , de Lisboa, Go a 7 de abr i l 43 4

    108. Al P. Simn Ro drigues , G oa 8 de abr i l 4 4 0

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    11/572

    Indice general XIII

    Pginas

    109. A Ju an II I , Go a 8 de abr i l 4 4 3

    110. Al P. Igna cio de Loyola, G oa 9 de abr il 44 6

    M I. E lecc in de l p rocu rador M anue l Alvares ' Bar radas , Goa

    12 de abr i l 45 1

    112. M an da to dad o al P. Barzeo 45 5

    113- A l P. A lfo ns o C ipr ia no , G oa entre e l 6 y 14 de abr i l . . . 45 6

    1 14. Inst ruccin pr im era a l P. Barzeo (sobre adm inis t rac in

    tem pora l) , Go a entr e e l 6 y 14 de abr i l 45 8

    115. Inst ruccin segunda al P. Barzeo (sobre gob iern o) , G oa

    entr e e l 6 y 14 de abr i l 4 6 3

    116. Inst ruccin tercera a l P. Barzeo (sobre la hu m ilda d) , G oa

    entr e e l 6 y 14 de abr i l 46 5

    117. Inst ruccin cuar ta a l P. Barzeo (sobre cond ucta que ha

    de tener) , Go a entr e e l 6 y 14 de abr i l 46 7

    118. Inst ruccin qu int a a l P. Barzeo (sobre evi tar escndalos) ,

    Go a en tre e l 6 y 14 de abr i l 4 78

    119- Al P. G asp ar Barzeo, Co chn 24 de abr i l 481

    120. Inst ruccin al P. A nto nio de He redia , Co chn c . 24 de

    abri l 486

    121. Libelo supl icator io a Ju an Soares , v icar io de M alaca,

    Malaca , jun io 48 9

    122. A D ieg o Pere ira , M alaca 25 de jun io 49 2

    123. Al P. Ga spa r Barzeo, Ma laca 13 de jul io 49 4

    124. Al m ism o, Malaca 16 de jul io 49 5

    125. Al m ism o, es t recho de Sing apu r 21 de jul io 49 6

    126. A l P. Ju an de Beira , es t recho de Sin gap ur 21 de jul io . 501

    127. Al P. G asp ar Barzeo, es t recho de Sin gap ur 22 de jul io . 502

    128 . A Jua n Jap n , es t recho de S ingap ur 22 de ju l io 50 3

    129- A D ieg o Pere ira , es t recho de Sin gap ur 22 de jul io 504

    130. A l P. Francisco Prez, Sanch n 22 de octubre (m and ato) . 507

    131. Al m ism o, Sanchn 22 de octub re 508

    132. A D ieg o Pere ira , Sanch n 25 de octub re 512

    133. Al P. G asp ar Barzeo, Sanch n 25 de octub re 51 4

    134 . Al P. Francisco Prez, Sanchn 12 de no vie m bre (m an-

    dato) 516

    135. Al m ism o, Sanchn 12 de nov iem bre 517

    136 . A D ieg o Pere i ra , Sanchn 12 de nov iem bre 52 0

    1 37. A los PP . Prez y Barzeo, Sanchn 13 de nov iem bre. 52 3

    I N D I C E D E P E R S O N A S , L U G A R E S Y C O S A S M S N O T A B L E S

    527

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    12/572

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    13/572

    PROLOG O A LA PRIMERA EDICION

    LO dos palabras. Hace cuatro siglos (3 de diciembre 1552)

    noria, en la isla de Sanchn , San Francisco Javier, jundador

    de las misiones modernas de Oriente. Sucumbe a las puertas de

    China. Parece el ?>zisionero derrotado. Soaba entrar en Cantn

    evadiendo las leyes chinas que prohiban el ingreso en el Celeste

    Imperio a todo extranjero, presentarse al rey, ir a las universida-

    des del inmenso continente, convertir para Jesucristo aquellas

    vastas provincias (lo llamaramos el misionero aventurero), y

    muere casi al pie de las ciclpeas murallas, herm ticamente ce-

    Contraste misterioso. Javier, tendido y muerto en la solitaria

    isla, es el apstol victorioso. Sus hermanos, misioneros como l,

    esparcidos ya entonces por la India, islas Malucas y Japn, miran

    desde lejos aquel cadver que todava parece tener fijos sus ojos

    en el Celeste Imperio, y recogen el testamento de su maestro y

    padre. China ser, desde este mom ento, la obsesin de los mi-

    sioneros jesutas de Oriente. En 1555 entra all, por poco tiempo,

    el primer jesuta, P. Melchor Nunes Barreto. En 1562 se funda

    en Macao la primera casa de la Com paa. En los aos posterio-

    res contina, aunque lentamente, el avance. Precisam ente el mism o

    ao de la muerte de Javier, 1552, nace en Macerata (Italia)

    Mateo Ricci, futuro jesuta, que en 1601 penetrar en Pekn para

    aplicar en la corte del emperador, con tanto fruto, los mtodo s

    recomendados por el misionero navarro.

    Victoria de Javier. A su muerte, y merced a su generoso es-

    fuerzo, quedan abiertas a la predicacin del Evangelio la India,

    las Molucas y el Japn, y orientadas hacia China las miradas y

    ansias de los misioneros.

    Cuatro siglos han pasado, y otra vez las puertas del codi-

    ciado imperio se han cerrado para el operario apostlico. El

    misionero que, en fecha todava muy reciente, recoga a brazadas

    gavillas de abundante mies, ha tenido que abando nar los campos

    de dorada espiga, fruto de tantos sudores. El premio de sus fa-

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    14/572

    X V I

    Prlogo a la primera edicin

    tigas y sacrificios h a sido el destierro, intimado con sarcstico

    desprecio. Esa aparente derrota podr ser, como la de JavierJ

    rotunda victoria. Para los misioneros de todos los tiempos y d4

    todos los continentes, que se lanzan a la brega y sacrificio comp

    l, puesta toda su confianza en Dios, son de inconcusa y conso-

    ladora realidad las frases vigorosas que escriba el apstol de

    las Indias y el Japn, prxim o a terminar su peregrinacin te-

    rrestre

    f

    13

    de noviembre 1552):

    "Sabed cierto una cosa, y no lo dudis: que en gran manera

    le pesa al devionio que los de la Com paa del nombre de Je-

    ss entren en la China. Esta nueva cierta os la hago saber desde

    este puerto de Sanchn. En esto no pongis duda, porque los

    impedimentos que me tiene puesto y pone cada da {el demo-

    nio], nunca acabara de escribroslos. Sabed cierto una cosa: que

    con la ayuda, gracia y favor de Dios, nuestro Seor confundir

    en esta parte al demonio; que ser gloria grande de Dios, por

    una cosa tan vil, como yo soy, confundir una opinin tan grande,

    como es el demonio

    (p. 524).

    Agradecemos sincera-mente a cuantos de alguna manera nos

    han ayudado en nuestro trabajo, particularmente a los PP . Ar-

    naldo Bruxel, Serafn Leite, Jorge Schurham mer y Jos Wicki,

    y al diligente amanuense H. Mano Arana.

    Roma, aniversario de la canonizacin de San Francisco Ja-

    vier, 12 de marzo 1953.

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    15/572

    PROLOGO L PRIMER EDICION

    La favorable acogida tributada por los lectores a las Cartas y

    escritos de San Francisco Javier de la primera edicin de la BAC

    rima con la que desde fines del siglo XVI se les tribut en Eu-

    ropa apenas se dieron a conocer. Oriente interesa ahora como en

    el siglo XVI, y mucho ms; pues si, cuando escriba el apstol

    de la India y el Japn, aquel territorio apenas era conocido en

    Europa, y su historia m isional y eclesial comenzaba slo, actual-

    men te aquellas vastas regiones, m uy conocidas ya. gloriosamente

    estn incorporadas en la historia misional y eclesial.

    La Iglesia, que, enviada por D ios a las gentes para ser el sa-

    cramento universal de salvacin , por exigencias ntimas de su

    catolicidad recogem os estas ideas del decreto Ad gentes del

    Concilio Vaticano II y obedeciendo al mandato de su fundador,

    se esfuerza en anunciar el Evangelio a todos los hombres, en-

    cuentra en San Francisco Javier un digno sucesor de los aps-

    toles, en quienes est fundada la Iglesia, que predicaron la pa-

    labra de la verdad y engendraron las iglesias. Javier reanuda la

    evangelizacin de Oriente, interrumpida por algunos siglos, con

    arrestos de gigante; abre rutas y senderos que irn siguiendo no

    slo sus hermanos de religin, sino todos los misioneros que,

    despus de l, se encargarn tambin de dar perennidad, en

    aquel inmenso continente, a la obra apostlica de la Iglesia.

    Publicam os todas las cartas y escritos conservados de San

    Franc isco Javier. Despus de nuestra edicin de la BAC (1953).

    el padre Schurhammer hall el docttmento 46 bis que incluimos

    en esta segunda edicin.

    No hacemos una edicin crtica de los escritos javerianos.

    Est ya hecha, con atuendo cientfico de toda so lvencia, difcil-

    mente superable, en Monumenta His tr ica Societa t i s Iesu por el

    eminen te orientalista y conocido investigador de la vida, acti-

    vidad y poca del apstol navarro, en colaboracin con el cali-

    ficado investigador de la historia jesutica en Oriente, padre Jos

    Wicki. Queremos slo, en edicin asequible. exacta en la trans-

    cripcin de los escritos castellanos de San Francisco Javier, o

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    16/572

    X V I I I

    Prlogo a la segunda edicin

    en la traduccin de los conservados en lengua diversa de la cas

    tellana, ilustrndola con abundantes notas a pie de pgina para

    entender mejor el ambiente que rodea al misionero jesuta, poner

    al alcance de los lectores de lengua castellana la cartas y escri-

    tos de uno de los misioneros ms clebres y geniales de la

    Iglesia.

    Roma, fiesta de San Ignacio de Loyola de

    1 %~],

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    17/572

    PROLOGO A LAP R I M E R EDICION

    Ya que los lectores siguen tributando favorable acogida a las

    C a r t a s y e s c r i t o s d e S a n F r a n c i s c o J a v i e r ,

    queremos presentrselos

    en su tercera edicin sin retoques ni aadiduras -ponem os slo al

    da la B i b l i o g r a f a preliminar , pues lo que interesa es encon-

    trarse de t a t con el Santo, orle inmed iatamente a 'el, en su

    lenguaje y estilo sencillo y espontneo, sin ornamentacin, ni siem-

    pre perfecto, pero caldeado siempre en el amor de Dios y de las

    almas, tierno y expresivo, extendido al correr de la pluma por un

    hombre que ha dado todos sus momentos a Dios y al prjimo. Po-

    dr moverse pastoral y apostlicamen te en la India, Malaca, en las

    Malucas o en el Japn, y sus ideales misioneros son indefectible-

    men te los mismos. Vibra as recordando a los habitantes de la isla

    del Moro: Yo , p or la necesidad que estos cristianos... tienen de

    doctrina, y tambin por la necesidad que tengo de perder m i vida

    temporal por socorrer a la vida espiritual del prjimo, determino de

    me ir al M oro, por socorrer en las cosas espirituales a los cristianos,

    ofrecido a todo peligro de muerte, puesta toda mi esperanza y con-

    fianza en Dios N. S. (p. 191).

    Prximo a embarcarse para misionar el Japn, intuyendo las

    dificultades sobrehum anas que habr de superar, descubre este sen-

    timiento del alma: Pareceme que los que en peligros continuos de

    muerte vivieren solamente por servir a Dios, sin o tro respeto ni fin,

    que en poco tiempo les vendr aborrecer la vida y desear la muerte,

    para vivir y reinar para siempre con Dios en los cielos, pues sta

    no es vida, sino una continuada muerte y destierro de la gloria

    para la cual somos criados (p. 338).

    Y sabiendo claramen te los enormes peligros de vida a los que se

    expona para penetrar en Ch ina, meta de sus ensueos misionales,

    expone as la gnesis de su defisin irreversible: desconfiar ahora

    de su misericordia y poder por los peligros en que nos podem os ver

    por su servicio, es mucho mayor peligro... de o que son los males

    que nos pueden hacer todos los enemigos de Dios, p ues sin Ucencia

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    18/572

    Prlogo a la tercera edicin

    ni permisin de Dios, los demonios y sus ministros en ninguna

    manera nos pueden empecer; y aade: que es ms seguro y ms

    cierto pasar por los peligros corporales, antes que ser comprendidos

    delante de Dios en los peligros espirituales. El suceso de nuestro

    viaje dice lneas ms adelante espero en Dios nuestro Seor

    que ha de ser para acrecentamiento de nuestra fe, por m ucho que los

    enemigos y sus ministros nos persigan: porque si Dios estuviere con

    nosotros, quin tendr victoria contra nosotros? (p. 510).

    Estas perspectivas divinas orientaban las empresas apostlicas

    de Javier, y les impriman vitalidad y fuerza inquebrantab le:

    Una de las cosas que nos da m ucha consolacin y esperanza muy

    crecida escribe a sus compaeros residentes en Roma, en enero de

    1542 que Dios nuestro Seor nos ha de hacer merced, es un

    entero conoscimiento que de nosotros tenemos que todas las cosas

    necesarias para un oficio de manifestar la fe de Jesucristo vemos

    que nos faltan; y siendo as que lo que hacemos slo es por servir a

    Dios nuestro Seor, crscenos siempre esperanza y confianza que

    Dios nuestro Seor para su servicio y gloria nos ha de dar abun-

    dantsimam ente en su tiempo todo lo necesario (p. 80).

    Esta era la mstica de su espiritualidad misionera: trabajar

    incansablemente por las almas, darse generosamente a ellas conju-

    gando maravillosamente la desconfianza en su nada con la prodi-

    giosa confianza en el poder divino: de esta manera su nada se

    divinizaba.

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    19/572

    O B R A S I M P R E S A S M E N C I O N A D A S

    E N EL V O L U M E N

    AGANDURU JVORIZ, Fr. Rodrigo, O. S. A., Historia General de las Islas

    Occidentales a la Asia adyacentes, llamadas Philipinas:

    "Coleccin de

    Documentos Indi tos para la Historia de Espaa" t .78-79 (Ma-

    drid 1882).

    ALMEIDA, Fortunato de, Historia da Igreja em Portugal 4 t . (Coim-

    b r a 1 9 1 0 - 2 4 ) .

    Historia de Portugal

    6 vols . (Co imb ra 1922-29 ).

    ANESAKI, Masaharu,

    A Concordance to the History of the Kirishitan

    Missions

    (Tokyo 1930).

    Archivo Portuguez-Oriental 6 fase, en 10 vols., ed. po r JOAQUN HE -

    L I O D O R O DA C U N H A RLVAR A ( N o v a - G o a 1 8 5 7 - 7 6 ) .

    ASTRAIN, Antonio, S. I.,

    Historia de la Com paa de Jess en la A sis-

    tencia de Espaa 7 vols. (Madrid 1902-25).

    BARBOSA, Duarte,

    The Book of Duarte Barbosa. Translated and An-

    notated by Man sel Longw orth Dam es

    2 vols. (Lond on 191 8-21)

    (Hakluyt Society, second series, n.44 y 49).

    BARROS, Joam de, Com pilago d e varias obras do insigne portuguez

    Joam de Barros... Impressas em Lisboa em caza de Luiz RodrguezLivreiro cl'Elrey, pelos annos de 153 9, e 1540. E agora reimpressas

    (Lisboa 1785).

    BARTOLI, Daniello, S. I., lstoria della Compagnia di Ges. L'Asia

    8 vols . (Napoli 1856-57)

    (Opere

    vols . 27-34). Ci ta abreviada:

    L'Asia.

    BECCARI, Camillo, S. I., Rerum Aethiopicarum Scriptores Occidentales

    inediti 15 vols . (Ro m ae 1903 -17).

    BESSE, Lon, S. 1.,

    La Mission du M adur. Historique de ses Pangous

    (Trichinopoly 1914).

    Bobadillae Mo numenta. Nicolai Alphonsi de Bobadilla, sacerdotis e So-

    cietate lesa, gesta et scripta, ex autographis aut archetypis potissimum

    deprompta (Madr id 1913) (MHSI) .

    B O T E L H O , S i m o , Cartas, e n L I M A F E L N E R .

    BRAGANQA PEREIRA, A. B. de, Notas do Livro das plantas de todas as

    fortalezas do Estado da India Oriental po r Antonio Bocarro sobre as

    Fortalezas de Sofala, Mozam bique, Mom baga, Curiate, M ascate, Soar

    e outras d'Arabia e Diu

    ( separa ta do "Arquivo Por tugus Or ienta l" ,

    nova edifao, t .4 vol.2) (Bastor 1938).

    BRAUNSBERGER, Otto, S. I., Bea ti Petri Can isii, Societatis lesa, Epistulae

    et Acta

    8 vols . (Friburgi Brisgoviae 1896-1923).

    BROU, Alexandre, S. I.,

    Saint Frangois Xavier

    deuxime di t ion, 2 vols .

    (Pars 1922).

    CALDWELL, R., A Political and General History of the District of Tin

    nevelly

    (Madras 1881).

    CAMARA MANOEL, Jeronymo, P. A. de,

    Missoes dos Jesutas no Oriente

    nos seculos XVI e XVII (Lisboa 1894 ).

    Cartas de Affonso de Albuquerque seguidas de documentos que as

    elucidam

    publ . sob a di reefao de Raymundo Antonio de Bulhao Pato ,

    7 vols. (Lisboa 1884-1935).

    Cartas de San Ignacio de Loyola 6 vols. (Madrid 1874-89).

    CORREA, Gaspar,

    Lendas da India

    publ icadas sob a direcfo de Rodrigo

    Jos de Lima Felner, 4 vols. (Lisboa 1858-64).

    COUTO, Diogo de, Da Asia, Decada 4-12 15 vols. (Lisboa 1778-88).

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    20/572

    X X I I

    Obras mencionadas en el volumen

    CROS, L. JOS. Marie, S. I., Saint Franois de Xavier de la Com pagnie

    de Jsus. Son pays, sa famille, sa vie. Docum ents nouveaux ( l .

    r e

    srie)

    (Toulouse 1894) .

    Saint F rangois de Xavier. Sa Vie et ses Lettres

    2 vols . (Toulouse 1900) .

    CUTILLAS, Francisco, S. I., Cartas de S. Francisco Xavier 2 vols. (M a-

    dr id 1752) .

    D

    ALGADO Sebast iao

    Rodo lfo, Glossrio Luso-A sitico

    2 vols. (Coim-

    bra 1919-21) .

    Documenta Indica. Edidi t IoSEPHU S WIC KI, S. I . ( = M on um en ta His-

    tr ica Societa tis Iesu -M on um enta M issionu m, vols .3 4) . To m us 1,

    1540-1549 ; t omus 2 , 1550 -1553 (Romae 1948-1950) . C i t a ab re -

    viada

    : Doc. Indica.

    [EGLAUER, Ant., S. I.],

    Gesamm elte Briefe de

    r

    beiligen Franciscus

    Xaverius... Ais Grundlage der Missionsgeschichte spaterer Zeiten

    3 vols . (Augsburg 1794) .

    Emm enta da Casa da India

    (ed. A. Braam cam p Fre i re ) : "Bo le t im da

    Soc iedade de G eog raph ia de Lis bo a" ; 1907 , 233 -41 265 -73 311 -19

    331-39 366-75 42 4- 36 ; 1908 , 18-32 .

    Epistolae PP . Pasch asii Broeti, C laudii ]aji, Joann is Codurii et Simonis

    Roderici Societatis lesu ex autographis vel originalibus exemplis

    potissimum depromptae

    (M atr i t i 190 3) (M H SI) . Ci ta

    abreviada:

    Ep. Broti... Rodericii.

    Epistolae,

    H o n g - K o n g : v . F R A N C IS C U S X A V E R I U S .

    Epistolae S. Franc isci Xaverii aliaque eius Scripta. Nova editio ex integro

    refecta textibus, introductionibus, notis, appendicibus aucta.

    Ediderunt

    G E O R G I U S S C H U R H A M M E R , S . I. , e t I O S E P H U S W I C K I , S . I . ( = M o -

    nu m en ta Histr ica" Societa tis lesu: M on um en ta M ission um , S. I ., vols. 1-

    2) . To mu s 1 , 15 35 -15 48 ; tomus 2 , 154 9-15 52 (R om ae 1944-1 945) .

    C i t a ab rev i ada :

    Ep. Xav.

    EREDIA, [Emanuel] Godinho de,

    Malaca, l'lnde Orientale et le Cathay.

    Fac-simile du manuscrit original authographe de la Bibliothque Royale

    de Belgique publi par les soins de M. Lon Janssen (Bruxel les 1881) .

    [EREDIA-MILLS],

    Fredia's Description of Malaca, Meridional India, and

    Cathay. Translated from the Portuguese with Notes by J. V. Mills:

    "J ou rn al of the M alayan B ranch of th e Royal Asiat ic Society" vo 1.8 ,

    p. 1.

    a

    (S ingapore 1930) 1 -288 .

    ESCALANTE ALVARADO, Garca d', Relacin del viaje que hizo desde la

    Nueva-Espaa a las Islas del Poniente Ruy G mez

    [ lege Lp ez]

    de Villalobos, por orden del Virrey D. Antonio de Mendo za:

    " Co-

    leccin de Documentos indi tos re la t ivos a l descubrimiento, con-

    quis ta y organizacin de las ant igua s posesiones espaolas en Am e-

    r ica y O cea nia" 5 (Madr id 186 6) 117-210 .

    Exercitia S. Ignatii:

    v.

    Monum enta lgnatiana

    se r .2 .

    a

    Fabri Monu menta. Beati Petri Fabri primi sacerdotis e Societate lesu Epi-

    stolae, Mem oriale et Processus ex autographis aut archetypis potissimum

    deprompta (Ma tr i t i 1914) (M H SI) .

    FLGUELREDO FALCO, Luiz de,

    Livro em que se contrn toda a Fazen-

    da e Real Patrimonio dos Reinos de Portugal, India e llhas adya-

    centes e outras particularidades. Copiado fielmente do manuscripto

    original (Lisboa 1859).

    [FRANCISCUS XAVERIUS],

    S. Francisci Xaverii Epistolae

    2 vols. (Ho ng -

    Kong 1888-90 ) .

    FRANCO, Antonio, S. I., lmagem da Virtude em o Noviciado da Com panhia

    de Jess no Real C ollegio de Jess de Coimbra em Portugal 2 vols.

    (Evora-Coimbra 1719) . Ci ta abrev iada :

    lmagem de Coimbra.

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    21/572

    Obras mencinalas en el volumen

    X X I 1 1

    Synopsis Annalium Societatis lesu in Lusitania ab anno 1540 usque

    ad annum 1725 (Aug us tae-Vinde l icorum e t Graec i 1 726) .

    FREIRE DE ANDRADE, Jacinto,

    Vida de D. Joo de Castro. Ajunt&o-se al-

    gumas breves notas auctorizadas com documentos originaes e inditos

    por D. Fr. Francisco ds S. Luiz

    (Lisboa 1835) .

    FROIS, Luis, S. I., Die Ceschichte Japans (1549-1578). Nach der H and-

    schrift der AjudabibUothek in Lissabon bersetzt und komm entiert von

    C. Schurhamm er und E. A. Voretzsch (Leipzig 1926) .

    GULIK, Gulie lmus van-EUBEL, Conradus, O. M. Conv. ,

    Hierarchia Ca-

    tholica Medii Aevi vol .3 (M onaster i i 1910) .

    GUZMN, Luis de, S. I., Historia de las Misiones que han hecho os

    Religiosos de la Com paa de Jess, para predicar el sancto evangelio

    en la India Oriental, y en los Reynos de la China y lapn. Primera

    Parte (Alcal

    1601) .

    HAAS, Hans, Geschichte des Christentums in Japan 1 (Tokyo 1902 ;

    (Supplement der "Mi t the i lungen" der Deutschen Gese l l schaf t f i i r

    Natur und Vlkerkunde Os tas iens) .

    Historia da Colonizafo Portuguesa do Brazil

    3 vols . (Po r to 192 1-24) .

    Ignatius de Loyola: v. Cartas de San Ignacio; MENCHACA; Monumenta

    Ignatiana.

    KRISHNASWAMI AYYAR, K. N.,

    Statistical Appendix together w ith a

    Supplement to the Distria Gazetteer (1917

    )

    for Tinnevelly District.

    Edited by C. A. Souter (Madras 1934) (Madras Dis t r ic t Gazet teers) .

    Lainii Mon umenta. Epistolae et Acta Patris Jacobi Lainii secundi Prae-

    positi Generalis Societatis Jesu ex autographis vel originalibus exem-

    plis potissimum deprompta

    8 vols. (M atr i t i 191 2-17 ) (M H SI) .

    LIMA FELNER, Rodrigo Jos de, Subsidios para a historia da India Por-

    tugueza, publicados sob a direcgo de (Lisboa 1868) (Col lecfao de

    Monumentos Indi tos para a His tor ia das conquis tas dos Portuguezes

    em Afr ica , Asia e America , t .5) .

    C o n t i e n e : 1 , N U N E S , Livro dos Pesos; 2 , Cartas de Simo Botelho;

    3,

    O Tombo do Estado da India,

    por Simao BOTELHO; 4,

    Lem-

    brangas das cousas da India em 1525.

    Litterae Quadrim estres ex universis praeter Indiam et Brasiliam locis in

    quibus aliqui de Societate lesu versabantur Roma m missae 7 vols.

    (Ma t r i t i 1894 -1925 , Romae 1932) (MHSI ) . C i t a ab rev i ada :

    Litt.

    Quadr,

    LCENA, loam de, S. I., Historia da Vida do Padre Francisco de Xavier

    (Lisboa 1600) .

    MENCHACA, Rochus, s. I.], Epistolae Sancti Ignatii Loyolae Societatis

    lesu fundatoris. A. R. M. olim Societatis lesu in Castellana Provincia

    sacerdote

    (Bononiae 1804) .

    S. Francisci Xaverii e Soc. J. Indiano Apostoli Epistolarum oniniutn

    libri quatuo t. E x Petro Maffejo, Hora tio Tursellino, Petro Possino,

    et Francisco Cutillas. Opera R.

    AI.

    olim Soc. J. sacerdotis in Castellana

    Provincia 2

    vo ls . (Bononiae [1796] ) .

    Monum enta Histrica Societatis lesu

    116 vols . (M atr i t i -Rom ae 189 4-19 67): l l l

    POLANCO, Vita P. Ignatii 6 vo ls . ; 12 ] Litt. Qua drimestres 7 vols.; 131

    Epp. Mixtae 5 vols.; 14]S. F. Borgia 5 vols.; [51Epp. Nadal 4 v o s . ; ^ . et

    Monu menta P. Hieronymi Nadal

    l vo l.; 161

    Monu m. Xaier. 2

    vols.;

    Epp. S.

    Francisci Xa ver.

    2 vols.;

    \ ~\

    Monum. Paedag.

    1 vol.

    Monum. Paedag.

    N o v a

    ed. 3 vols.; 18]Epp. Broeti 1 vols.; 19 ]Monum. lgn. series \-4 26 vols. [101

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    22/572

    X X I V

    Obras mencionadas en el volumen

    Antiquae Hungariae 2 vols.; [17] Catalugi personarum et officiorum provin-

    ciae Austriae S.l. 1 vol.

    Monu menta lgnatiana ex autographis re ex antiquioribus exemp/is colhctae

    (MHSI ) :

    Ser ies pr ima,

    Epistolae et Instructiones 12

    vois. (M atriti 190 2-11 ).

    Ser ies secunda,

    Exercitia Spiritualia et eorum Directora

    1 v ol (Matrit i

    1910 ) ; Directora Exercitiorum Spiritualium (540-1599) 1 vol. (Ro m ae

    1955) ; Exercitia Spiritualia. 2 .

    a

    edit . (Romae 1969).

    Series tert ia,

    Constitutioms

    3 vols . (Rom ae 1934-38);R fg/ae

    Societatis lesu

    (15 40 -15 56 ) 1 vol. (Rom ae 1948) .

    Ser ies quar ta , Scripta de S. Ignatio 2 vols. (Matrit i 1904-18); Eontes narra-

    tiva 4

    vols . (Romae 1943-65);

    Eontes documentales

    1 vol. (R om ae 1977 ).

    Monumenta Missionum Societatis lesu:

    Documenta Indica 13 vols . (Rom ae 1948 -1975 ) .

    Epistolae S. Francisci Xaverii aliaque eius scripta 2 vols. (Romae 1944-45).

    Monumenta Antiquae Floridae

    1 vol. (Rom ae 1946).

    Monumenta Brasiliae

    5 vols . (Ro m a-C oim bra 1956 -1968) .

    Monumento Histrica laponiae 1 vol. (Ro m ae 1975).

    Monumenta Malucensia 1 vol. (Ro m ae 19 74).

    Monumenta Mexicana

    6 vols . (Rom ae 1 956 -1976 ) .

    Monumenta Norae Franciae

    1 vo l (Ro me -Qu bec 1967) .

    Monumenta Peruana 6 vois . (Romae 1954-1974) .

    NUNFIZ, Antonio,

    Lyvro dos pesos da Y lidia, e assy medidas e mohedas

    escripia em 1544.

    En LIMA I'F.LNER.

    Ol-ORIZ, Hermilio de, Nueva biografa del doctor navarro D. Martn de

    Azpilcueta (Pam plona 1918) .

    ORTA, Garca da,

    Coloquios dos Simples e Drogas Ja India. Edifo pu-

    blicada pelo Conde de Ficalho

    2 vols. (Lisboa 189 1-95 ).

    PAPINOT, E], Historiad and Geograpbical Dictiotiary of Japan (Tkyo

    1909) . Ci ta abrev iada : Dictionary of Japan.

    PATE, H. R., Ma dras Distria Gazutcers. Tinncvilly, vol . l (M adras 191 7) .

    PERALTA CALDERON, V. SANVITORES.

    POLANCO, oannes Alphor.sus de, S. I.,

    Vita Ignatii Loiolac ct rerum So-

    cietatis lesu Historia fC br on ico n] 6 vo ls . (Mat r i ti 1894 -98) (MH SI) .

    Cita abreviada: POI.ANCO, Chron.

    POSSINUS, Pc-trus, S. I., S.

    Franc isci Xaverii e Societate lesu lndiarum

    Apostoli Epistolarum Liber Quintus si ve Epistolae Novae XVIII

    (Ro-

    mae 1661) .

    5 .

    Francisci Xaverii e Societate lesa 1 adiara/ Apostoli Novarum Epi-

    stolarum Libri Septem (Romae 1667) .

    REBELLO, Gabriel , Informacao das cousas de Maluco: "Col lec o de no-

    ticias para a historia e ge og raf a das nacoes ult ram arin as qu e vivem

    nos D om inio s Portuguezes , ou lhes sao vis in has : publ icada pela Aca-

    demia Real das Sciencias" t .6 (Lisboa 1856) 143-3)2.

    RODRIGUES, Francisco, S. 1., Historia da Com panhia de Jess na Assis-

    tcncia de Portugal

    4 t . en 7 vols. (Porto 1935-1950).

    SALDANHA, M. J. Gabriel de, Historia de Goa (Poltica e arqueo lgica).

    Segunda edi^f lo , 2 vols. (No va- G oa 1925-26 ) .

    SANTIAGO VELA, Gregorio, O. S. A., [mayo de una Biblioteca Ibero-

    Americana de la Orden de San Agustn 7 vols. (falta a n el v.4)

    (Madrid 1913-31) .

    ISANVITORES, Diego Luis de, S. 1.],

    11 Apstol Je las Indias y nuevas

    gentes San Francisco Xavier, de la Com paa de lesis... Por el Licen-

    ciado D. Mathias de Peralta Caldern

    (Mxico 1661) .

    SonJRHAMMER, Georg., S. I.,

    Ceylon zur Aeit des Kotiigs Bhuvanela

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    23/572

    XXV

    Obras mencionadas en el volumen

    Bhu und Franz Xavers 1539-1552. Quellen zur Geschichte der Por-

    tugiesen, sow ie der Franziskaner- und esaitenmission auf Ceylon im

    Urtext herausgegeben und erkliirt von G. Schurhamm er und E. A.

    Voretzsch

    2 vols. (Leip zig 19 28 ).

    Das Stadtbild Kyotos zur Zeit des heiligen Franz Xaver (1551).

    " A n th ro pos" 14 -15 (1919-20 ) 82 1 -5 6 ; 16 -17 (1921 -22 ) 147 -82 .

    Der "Grosse Brief" des heiligen Franz Xaver. U ne textkritische Un-

    tersuchung:

    Commemora t ion Vo lume . The 25 th Ann ive r sa ry o f t he

    Foundat ion of the Professorship of Science of Rel igin in Tokyo

    Imper ia l Univers i ty . Edi ted by the Ce lebra t ion Commit tee" (Tokyo

    1934) 178-219 .

    Der heilige Franz Xaver der Apostel von Indien und Jaban (F re ibu rg

    i. B. 1925).

    Die Bekehrung der Paraver (1535-37):

    "A rchiv um His to r icum Socie-

    ta t i s l esu" 4 (1935) 201-33 .

    Die Disputationen des P. Cosme de Torres S. I. mit den Buddhisten

    in Yamagu chi im Jahre 1551

    (Tokyo 1929) (Mi t te i lungen der Deut -

    schen Gesel lschaf t f i i r Natur- u . Vlkerkunde Ostasiens . Band 24 A).

    Die Autterspracbe des hl. Franz Xaver: "Re vue In te rn a t iona le des

    Etudes Basques" 20 (1929) 246-55 .

    Die Trinitiitspredigt M.ag. Gaspars in der Synagoge von Ormuz 1549:

    "Archivum His tor icum Soc ie ta t i s l esu" 2 (1933) 279-309 .

    Die zeitgenossischen Quellen zur Geschichte Portugiesich-Asiens und

    seiner Nach barlander (Ostafrika, Abessinien, Persien, Vorder- und

    Hinterindien, Malaiischer Archipel, PhilUtbinen. C hina und Jaban)

    zur Zeit des hl. Franz Xaver (1538-1552).

    60 80 Reges ten und 30

    Taf e ln . Le ipz ig (As ia M ajo r ) 1932 . ( - V erf fe n t l i ch ung en der ka tho-

    l i schen Univers i t t Joch i Daigaku , Tokyo , Xaver ius re ihe 1) .

    . . . 6546 Reges ten und 30 Tafe ln . Unvernder te r Neudruck der e r s ten

    Au f lage m i t vo l l s tand igem Index und Su pplem ent b is 19 62 . R om

    (Ins t i tu tum His t . S . I. ) 1962 . ( = Ge sam m el te S tud ien , herausge-

    geben zum 80. G eb urt s tag des V erfassers 1 ; Bibl iotheca Inst i tur i

    His t . S . I . 20) . Ci ta abreviada:

    Quellen.

    Facu ltates et gratiae spirituales S. Francisco Xarcrio pro India Orien-

    tali concessae:

    "Studia Missional ia edi ta a Facl ta te Missiologiae in

    Pon t . Unive rs i ta te G reg or ia na" 3 (Ro ma e 1947) 1 31-15 3 . Ci ta abre -

    viada: Facultates.

    SCHURHAMMER, Georg, S. I.,

    Franz Xaver. Sein Leben und seine Zeit.

    2

    vols . (Freiburg 1955-1973) . I Band. Europa, 1506-1541. I I . Ba nd. Asien,

    1541-52. 1 H a l b b a n d . Indien und Indonesien, 1 5 4 1 4 7 . 2 . H a l b b a n d . In -

    dien und Indonesien,

    1547-4 9 . 3 . Te i lban d .

    Japan und China, 1549-52.

    Francisco

    Javier. Su vida y su tiempo

    (Bi lbao 1969-1970) . Tomo I .

    Europa,

    1506-1541.

    1 .

    a

    par te .

    Tierra Santa (Peregrinacin a Rom a), Compaa de

    Jess, Corte portuguesa, 1536-1541. Traducc in adaptada a la doc um enta-

    cin original por Flix AREITIO ARIZNABARRETA, S.I.

    Francis Xavier. His life, his time

    (Rome 1973-1977) . Vo lume I .

    Europe,

    1506-1541. V o l u m e I I. India, 1541-1545. T rans l a t ed by M. Jo s eph

    COSTELIOE, S . I .

    11/2. Indien, Japan und China, 1547-1552. En preparac in .

    Gesammelte Studien

    I I - IV. Herau sgegebe n zum 80 . Ge bur t s tag des

    Verfassers unter Mitwirkung von Lszl SziLAS S. I . Rom. ( Inst i tu-

    tum Hist . S . I . ) Lisboa (Centro de Estudios His tr icos Ult ramarinos) .

    ( = Bibl iotheca Inst i tu t i His t . S . I . 21-23 ) . II .

    Orientalia.

    1 9 6 3

    LXIV-816 . I I I .

    Xaveriana. 1964

    X X - 7 0 4 . I V .

    Varia.

    1 9 6 5 X X V 1 - 1 0 5 6 .

    Ci ta abrev iada : Gs .

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    24/572

    X X V I

    Obras mencionadas en el volumen

    Iniquitriberim and Beteperumal, Chira and Pndya Kings in Southern

    India, 1544:

    "J ou rn al of the Bombay Histor ical Society" 3 (19 30 ) 1-4 0.

    Kagoschima:

    "D ie ka tho l i schen M iss ione n" 48 (191 9-20 ) 43-47 .

    Leben und Briefe Antonio Criminal i's des Lrstlin gsm artyrers der Ge-

    sellschaft Jesu von P. Valmerana:

    "A rchiv um His tor icum Soc ie ta ti s

    lesu" 5 (1936) 231-67 .

    The Church of St. Paul, Malacca:

    "Journal of the Malayan Branch of

    the Royal Asiatic Society" vol.12 p.2.

    a

    (1934) 40-43 .

    The Malabar Church and Rome during the Early Portuguese Period

    and before

    (Tr ich inopoly 1934) .

    Yamaguchi: "D ie ka tho l i schen M iss ionen " 55 (192 7) 361-67 .

    Z wei ungedruckte Briefe des hl. Franz Xaver: " Arch ivum Hi s to r i cum

    Societa t is lesu" 2 (1933) 44-45.

    Selectae lndiarum Epistolae nunc primum editae

    [por el P. Luis DELPLA-

    CE, S. I .] (Florentiae 1887).

    SOMMERVOGEL, Carlos, S. I.,

    Bibliotheque de la Com pagnie de Jsus

    [ v o l . 1 0 - 1 1 p o r P E D R O BL IA R D, S. I . ] 1 1 v o l s . ( P a r s 1 8 9 0 - 1 9 3 2 ) .

    SOUZA, Francisco de, S. I., Oriente Conquistado a Jesu Christo pelos

    Padres da Com panhia de Jess da Provincia de Goa

    2 vols. (Lis-

    boa 1710) .

    TACCHI VENTURI, Pietro, S. I., Storia della Compagnia di Ges in Italia,

    vo l . l p . l .

    a

    - 2 .

    a

    Seconda ed iz ione (Ro ma 19 31 ) ; vo l .2 , R om a 19 22 .

    THLIRSTON, Edgar-RANGACHARI, K.,

    Castes and Tribes of Southern India

    7

    vols . (Madras 1909) .

    T'IEN-TS CHANG

    ,

    Sino-Portuguese Trade from 1514 to 1644. A synthgsis

    of Portuguese and Chnese Sources (Leyden 1934) .

    T O R R E S Y L A N Z AS , P . [ d e s d e e l v o l . 5 p o r F R A N C IS C O N A V A S D E L V A L L E ] ,

    Catlogo de los docum entos relativos a las islas Filipinas existentes

    en el Archivo de Indias de Sevilla, por... Preced ido de una Historia

    General de Filipinas por el P. Pab lo Pastells, S. 1. 8 vols. (Barcelona

    1 9 2 5 - 3 3 ) .

    TURSELLINUS, Horatius, S. I., Francisci Xaverii Epistolarum Libri quatuor

    (Romae 1596) .

    UBILLOS, Guillermo, S. I . ,

    Vida de San Francisco Javier

    (Madr id 1542) .

    URIARTE, J. Eugenio de, S. I.,

    Catlogo razonado de Obras annimas y

    seudnimas de autores de la Com paa de Jess pertenecientes a la

    antigua Asistencia Espaola: con un apndice de otras de los mismos,

    dignas de especial estudio bibliogrfico (1540-17 73)

    5 vols . (M adrid

    1 9 0 4 - 1 6 ) .

    URIARTE-LECINA, Biblioteca de escritores de la Com paa de Jess perte-

    necientes a la antigua Asistencia de Espaa desde sus orgenes hasta

    el ao de 1773, por los PP. Jos Eug. de Uriarte y Mariano Lecina, de

    la misma Com paa

    2 vols. (M adr id 1925 -30) (A -Ferruso la) .

    VALENTYN, Franfois, Oud en Nieuw Oost-lndi'n 5 vols. (Do rdrec ht-

    Amster dam 1724 -26) .

    VALIGNANO, Alessandro, S. I.,

    Historia del principio y progreso de la

    Com paa de Jess en las Indias Orientales (1542-1564)

    ( = Bib liothe-

    ca Inst i tut i His to r ic i S. I ., vol .2). H erau sge geb en und er iu ter t von _

    J O S E F W I C K I , S . I . ( R o m a 1 9 4 4 ) .

    VILLOSLADA, Ricardo G., S. I.,

    La Universidad de Pars durante los es-

    tudios de Francisco de Vitoria, O. P. (1507-1522) (R om ne 1938).

    X A V E R I U S , V. F R A N C I S C U S X A V E R I U S .

    YULE, Henry-BURNELL, A. C.,

    Hobson-Jobson. A Glossary of Colloquial

    Anglo-lndian Words and Phrases. New Edition edited by William

    Crooke (London 1903) .

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    25/572

    INTROD UCCION GENER L

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    26/572

    San Francisco Javier bautizando. (De Mart n v. Fuerstein, 1856-1931.)

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    27/572

    A R T I C U L O 1

    L O S E S C R I T O S D E J A V I E R E N I.A P E R S P E C T I V A D E S U V ID A

    1. El maestro de Pars

    Francisco de Jassu y Javier naci en 1506, en el castillo de

    Javier (Navarra) . Llambanse sus padres el doctor Juan de Jassu,

    seor de las posesiones de Javier e Idocin, y doa Mara de

    Azpilcueta. Era el quinto vstago de la noble famil ia,

    Desde 1525 lo encontramos es tudiando en la univers idad

    de Par s , donde en 1530 obt iene, juntamente con su amigo Pe-

    dro Fabro, el grado de maestro. Tres aos

    despus en tra en la

    int imidad de Ignacio de Loyola y exper imenta i r iuy pronto pro-

    funda transformacin. El 15 de agosto de 1534 seala para el

    navarro el pice de una cr is is interna y sustancial y el comienzo

    de nue va p oc a: l, con Igna cio de Loyola y cinco com pa-

    eros m s : e l saboyano Pedro Fabro, e l por tu gu s Sim n Ro-

    dr igues y los espaoles Diego Lanez, Alfonso Salmern y Ni-

    cols Bobadil la, en la capil la del Monte de los Mrt ires (Mont-

    martre), de Pars, hacen votos de pobreza, castidad y de ir pe-

    regr inando a Tier ra Santa .

    El grupo de los destacados jvenes contina en Pars , unidos

    entre s ms nt imamente que nunca. A f ines de marzo de 1535,

    Ignacio, por motivos de salud, t iene que volver a Espaa, y

    Javier le da una car ta de recomendacin para su hermano Juan

    de Azpi lcueta , defendindolo de las calumnias que se haban

    esparcido contra e l ant iguo soldado de Pamplona (doc. l )

    A principios de 1537, los universi tar ios de Pars , a quienes

    se haban aadido tres ms, Jayo, Codure y Brot , se renen

    en Venecia, acompaados de Ignacio, y todos el los recibieron

    la uncin sacerdotal.

    Los aos de 1537 y 1538, por la guerra que el turco decla-

    r a Venecia , hubieron de suspenderse los viajes mar t imos

    de peregr inos a Jerusaln. Los compaeros de Ignacio, impo-

    sibi l i tados de cumplir la promesa hecha de peregrinar a Tierra

    Santa, se dir igen, en 1538, a la Ciudad Eterna para presentarse

    al pap a, en nov iem bre de aque l m ismo ao. Es te , a l com ienzo

    de la cuaresma de 1539, design dos de los graduados en Pars

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    28/572

    4

    Introduccin general

    a Siena y otros dos los sealar a ms tarde. Ante la perspec-

    t iva de una obligada separacin y dispersin, Ignacio convoca

    a sus asociados para del iberar , desde marzo a junio de aquel

    mismo ao, sobre los mtodos de vida que haban de empren-

    der . Ya en la pr imera sesin consult iva se deciden por la funda-

    cin de la Compaa , y t ranscurr ido el pr imer mes , convienen

    en qu e ha n de elegir superio r a qu ien som eterse (doc.2) El

    otoo del mismo ao de las del iberaciones, el nuevo superior

    Ignacio redacta un sumar io para e l Ins t i tu to u orden que se

    hab a de fun da r , y el 3 de sept iem bre lo aprueb a de palabra

    Paulo III .

    Has ta ahora, e l campo de apos tolado de la incipiente agru-

    pacin haba s ido I ta l ia ; pero en la pr imavera de 1540 a Co-

    dure y Salmern los sealan para Ir landa, y a Rodrigues y

    Bobadil la, para la India. Antes del forzado apartamiento, el 4

    de marzo de 1540, vspera de la par t ida de Rodr igues , los co-

    legas res identes entonces en Roma f i rman una Declaracin,

    de jand o al ju ic io y parec er de sus dem s com pa eros que se

    encontraban en I ta l ia y se podan convocar cmodamente , la de-

    terminacin de cuanto per teneca a las Const i tuciones de la

    C om pa a de Jess o a la m ism a O rd en (doc.3) . Y as Javier ,

    nombrado de improviso sus t i tu to de Bobadi l la para la mis in

    de la India, s in que todava se hubiese redactado la bula de

    aprobacin de la Compaa de Jess, el 15 de marzo, antes de

    aba nd ona r la capi ta l del cr is tianismo, ex t iende el doc um ento

    prometiendo obediencia a las const i tuciones y reglas que se ha-

    ba n de escribir , hace sus votos en m ano s del fut u ro p rep si to

    general y da su voto para la eleccin de l (doc.4). En seguida

    em pre nd e viaje , pr im ero a Bolonia (doc.5) y despus a Por tug al ,

    donde encuentra a Rodr igues y de donde enva var ias car tas a

    Ignacio y a sus compaeros de Roma contndoles sus act ivida-

    des y minis ter ios en la capital portuguesa (doc.6 7 11 12) , y

    dos a Combra, al doctor Mart n de Azpilcueta, pariente suyo,

    que deseaba hablarle (doc.8 10).

    2. Legado de la India

    Finalmente, el 7 de abri l de 1541, Javier va a iniciar su viaje

    a la India. En la despedida con Juan III , rey de Portugal , le

    ent rega s te cuat ro breves pont i f ic ios , en que se le nombra nun-

    cio de la India Oriental y se le recomienda al rey de Etiopa

    y a otros prncipes orientales . Rodrigues, designado con Javier

    para ul tramar, por voluntad del rey lusi tano t iene que quedarse

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    29/572

    Art.l. Los escritos ile Javier

    5

    en Lisboa, y lo sust i tuyen como compaeros del apstol micer

    Pablo, sacerdote seglar , y Mansilhas, alumno de la universidad

    de Pars.

    Zarpa la f lota del puerto ul is iponense con los tres misio-

    ne ro s ; l lega a M oza m biqu e a f ines de agosto y tiene qu e in-

    vernar al l . El apstol aprovecha la obligada detencin para

    dedicarse a los minis ter ios en bien de los prjimos y escribe

    a sus colegas romanos sobre la t ravesa mar t ima (doc.13) . Deja

    al l a sus dos compaeros para el cuidado de los enfermos, y

    en febrero de 1542 cont ina e l v ia je mar t imo con Mar t n

    Alfonso de Sousa, nombrado gobernador de la India , y anclan

    en el p u er to de G oa el 6 de ma yo. Jav ier co rre a saludar al

    seor obispo y presentar le sus rdenes. Era aquella la poca de

    las l luvias , y el celoso misionero t iene que permanecer cuatro

    meses en Go a. Traza inm ed iatam ente su plan de t r a b a jo : ins-

    truir a portugueses e indgenas, desde los nios hasta los ms gran-

    des, y para faci l i tar la enseanza rel igiosa, adapta a la capacidad

    de sus oyentes el catecismo escri to por Juan de Barros (doc.14) .

    Javier t iene que cumpl i r ante todo una obl igacin urgente ,

    pues Juan I I I haba pedido mis ioneros a l papa, sobre todo para

    los veinte mil paravas que, bautizados en los aos 1535 a 1537,

    haban quedado abandonados s in ninguna ins t ruccin rel igiosa

    y se dedicaban a la pesca de margari tas en el cabo de Comorn,

    sur de la India. A f ines de septiembre, el mar se haca ya na-

    vegable y el misionero navarro quiere vis i tar cuanto antes a los

    pescadores convert idos. Antes de dejar Goa, el 20 de septiem-

    bre de 1542, remite t res car tas a Roma, contando su jornada

    por mar a la India y los minis ter ios goanos (doc.15); pide tam-

    bin gracias espir i tuales para la misin y, pr incipalmente, para

    el colegio goano de San Pablo, de prxima fundacin, donde

    haban de formarse los futuros sacerdotes indgenas (doc.16-17).

    En otro documento escri to concede a Agustn de Salas , sacerdote

    de Go a, pe rm iso pa ra rezar p or el brev iar io nu evo (doc.18) , y

    a f ines de septiembre, con tres alumnos del colegio de San

    Pablo, como intrpretes , sale de aquella ciudad. Un mes despus,

    f ines de octubre, redactaba una carta a Ignacio, con el anuncio

    jubiloso de su fel iz l legada a Tuticorn, capital de los paravas

    (doc.19).

    3. Superior de la India Oriental

    Despus de mis ionar un ao en la Pesquer a , en octubre

    de 1543, vuelve Javier a Goa, adonde haban l legado ya sus compa-

    eros micer Pab lo y M ansi lhas , re t rasados en Mo zam biqu e. A l l

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    30/572

    6

    \utr- ducci. gcner-i

    recibe las pr imeras cartas de Roma y Portugal (Paulo III haba

    aprobado ya la Compaa con bula de 27 de sept iembre de 1540)

    y se informa por el las que Ignacio, el 19 de abri l de 1541, haba

    sido elegido general , y que el 22 de abri l sus compaeros haban

    hecho los votos solemnes en sus manos . Desde aquel momento,

    reconocida ya la Compaa cannicamente , poda Javier , super ior

    de la India Oriental y subdito del mismo Ignacio, ejercer su ju-

    r isdiccin desde el cabo de Buena Esperanza hasta la China. El

    discpulo de Ignacio hace sus votos en manos del seor obispo

    goano, y e l 15 de enero de 1544 f i rma en Cochn una car ta larga

    para Roma, contndoles sus act ividades e impresiones de la Pes-

    quera y remite con el la la frmula de sus votos (doc.20) .

    De Cochn pasa de nuevo a la Pesquer a con su ayudante

    Mansilhas, y ambos, establecidos en aquellos apartados parajes ,

    entre los azares y sufr imientos de la guerra de 1544, ayudan

    a los paravas, diseminados en muchas aldeas (doc.21-44). En la

    guerra que declaran pos ter iormente e l rey de Qui ln y e l de

    Travancor a l de Tut icor n , las dos par tes contendientes buscan

    ans iosam ente 1a ayuda por tugue sa. Con la op or tu na intervencin

    del act ivo misionero, la obtienen los dos monarcas al iados, quie-

    nes, en agradecimiento al ef icaz inf lujo, le permiten bautizar a

    los macuas pescadores residentes en sus dominios. La ceremonia

    se efecta los meses de noviembre y diciembre de 1544, y fue-

    ron 10.000 los regenerados con el agua lustral.

    Llega a odos del apstol , afanosamente ocupado en recolec-

    tar la abundante mies del reino de Travancor, que el rey de

    Jaffna haba hecho matar en la is la Mannar a los nefi tos cr is-

    t ianos, y que el hermano del t i rano, rey legt imo, huido a la

    Pesquer a , promet a hacer cr is t iana a Jaf fna s i lo res t i tu an a

    su reino. Para aprovechar circunstancia tan favorable, Javier

    se t ras lada a Co chn y pid e a M ansi lhas que term ine en Tra-

    vancor la emprendida obra (doc.45) . Sigue inmediatamente a

    Goa y urge al gobernador prepare una expedicin para cas t igar

    al usurpador de Jaf fna. Vuel to a Cochn en enero de 1545, se

    entrevis ta con Miguel Vaz, vicar io general , que dentro de poco

    va a emprender viaje a Por tugal , y le encarga obtenga del rey

    rdenes ef icaces en favor de la misin de la India. Habla tam-

    bin al l con el pr ncipe cr is t iano de Ceyln, que pide ayuda

    al gobernador contra el rey budista de Cota, y se entera por

    Antonio de Paiva, portugus, que dos reyes de Macassar (Cle-

    bes) se han baut izado; magnf ico preludio para la convers in

    de aquellas regiones. Recoge en cuatro cartas todas estas impre-

    siones, y las en treg a al vica rio ge ne ra l ; un a d e el las era pa ra el

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    31/572

    Art.l. Los escritos ile Javier

    7

    rey y ot ra para e l padre Rodr igues , recomendndoles a l mismo Mi-

    guel Vaz (d 'oc.46 49); la tercera para Ignacio, recordndole las gra-

    cias espir i tuales pedidas en 1542 e insis t indole enviase misio-

    neros a O r ien te (doc.47) ; la cuar ta , tam bin para e l fun da do r ,

    comentndole ampl iamente las esperanzas de abundante mies

    que aparecan en la India (doc.48) .

    La proyectada expedicin de Jaffna haba de iniciarse ter-

    minada la pesca de margari tas , que sol a hacerse durante el mes

    de marzo. Pero en abri l de 1545 Javier , desde Negatapn, es-

    cr ibe a Mansilhas, ordenado ya de sacerdote, que la excursin

    pun i t iva se iba re tardan do y que su pr xim a navegacin pro-

    bable ser a, no a Jaffna, s ino a Macassar (doc.50) .

    Pasa el t iempo y nada se habla de los anunciados planes

    contra el rey usurpador de Jaffna. Javier , bastante decepcionado,

    se dir ige a Meliapur, a venerar el sepulcro del apstol Santo To-

    ms, y desde all anuncia a sus amigos de Goa, en carta de 8 de

    mayo, que vis ta ya muy claramente la voluntad divina, en agosto

    ir a Macassar pasando por Malaca (doc.51) . Contra toda previ-

    s in t iene que detenerse tres meses en Malaca, y cartas t radas

    de Goa le anuncian el nombramiento de Juan de Cas t ro como

    nuevo gobernador de la India y la l legada de Europa de tres

    jesutas: Criminali , Lancil lot to y Beira. El 10 de noviembre se-

    ala campos de apostolado a los recin l legados: Lancil lot to re-

    sidira en el colegio de San Pablo, y los otros dos pasaran a la

    Pesquera a t rabajar con Mansilhas (doc.52) . En esta misma oca-

    sin parece envi a Goa la Instruccin para los catequistas de la

    Compaa de Jess (doc.53) . En carta de 16 de diciembre a sus

    inmediatos colaboradores de Goa repi te las rdenes anter iormen-

    te dadas y les avisa, en vista de las malas noticias que le llegan,

    su prxima ida, no a Macassar, sino a las Molucas, para ver las

    esperanzas de fruto all existentes (d'oc.54).

    El pr imero de enero de 1546 la nave que conduce a Javier

    zarpa de Malaca y a mediados de febrero hace su entrada en el

    puerto de Amboina. Encuentra al l s iete aldeas de cr is t ianos que

    haban es tado desprovis tas durante mucho t iempo de sacerdote

    y, por consiguiente, de instruccin. Mientras el infat igable misio-

    nero se afana en el cuidado de los abandonados cr is t ianos y re-

    corre las is las circunvecinas, ancla en el puerto de Amboina la

    f lota portuguesa de ocho naves con los sobrevivientes de la ma-

    lograda expedicin espaola de Rodrigo Lpez de Vil lalobos.

    Javier se desvive por atenderlos y al iviar los . Cuando a mediados

    de mayo levan anclas las naves, el apstol da tres cartas a los

    exp edic iona r ios : contaba e n una de e llas a sus com pae ros de

    I". F.

    Javier

    2

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    32/572

    8

    Introduccin general

    Europa sus impresiones sobre aquellas islas, las esperanzas que

    encontraba de conversiones y sus planes de visitar a los cris-

    tianos abandonados de las islas del Moro (doc.55). Con la se-

    gunda, dir igida a sus colegas de la India, mandaba a los padres

    Mansilhas y Beira pasar a las Molucas (doc.56). En la tercera

    peda a Juan III el es tablecimiento de la Inquisicin en la India

    Oriental y le recomendaba a los dos capitanes de nave Lionel de

    Lima y Manuel de Misqui t ta (doc.57) .

    En los l t imos das de junio Javier prosigue para Ternate,

    capital de las Molucas, donde los portugueses haban er igido una

    fortaleza. Los conq uistadores al l residentes (costum bre gen era-

    l izada tambin en ot ras par tes) haban contrado matr imonio con

    mujeres indgenas. El celoso misionero, para la instruccin prin-

    cipalmente de las mujeres , nios y cr iados, redacta al l una exten-

    sa explicacin de los artculos de la fe (doc.58). Fueron tres me-

    ses de ininterrumpida catequesis .

    El navegante perpetuo no descansa. Toma la ruta de Ternate

    para atender durante otros tres meses a los abandonados cr is t ia-

    nos de las islas del Moro. Sube a la nave que ha de llevarlo a

    aquel la regin y a mediados de abr i l de 1547 cont ina a Amboina

    para l legar a Malaca en los primeros das de jul io. Queda al l

    hasta el mes de septiembre. Cartas de Europa le anuncian que

    Ignacio ha hecho de Portugal y sus posesiones una provincia

    a las rdenes del padre Rodr igues . Mientras Javier navegaba

    por las is las del Moro, haban venido de Portugal nueve ms

    de la Compaa . A t res de e l los , Beira , Ribei ro y Nuno Nunes ,

    los saluda en Malaca y los enva en seguida a las Molucas.

    Nuevas perspect ivas agrandan el hor izonte mis ional de Javier .

    All mismo en Malaca se entrevis ta el misionero con el capitn

    de nave Jorge Alvares , que le presenta tres habitantes de una

    tierra descubierta haca muy poco, l lamada Japn, y le cuenta las

    halageas esperanzas de conversiones en aquellas regiones. El

    13 de enero de 1548 Javier , despus de un bienio, vuelve a

    Cochn.

    4. Superior de la misin

    El 20 y 22 de enero de 1548 las l t imas naves que quedaban

    ancladas en Cochn se hacen a la mar. A el las confa el misionero

    cinco cartas; una, muy larga, para sus compaeros de Europa,

    sobre su viaje a las Molucas y sus planes de fundar misin en Ja-

    pn (doc.59) ; la segunda para Ignacio, renovndole la demanda

    de las gracias anter iormente pedidas y de misioneros (doc.60);

    la tercera para el rey, invocando su proteccin ef icaz en pro de

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    33/572

    Art.l. Los escritos ile Ja vi er

    9

    la misin (doc.61), pues el seor obispo y los franciscanos le ha-

    ba n prese ntad o bas tantes qu eja s ; la cuar ta igua lm ente p ara

    Juan III recomendndole amigos y conocidos (doc.62); y la l t i -

    ma di r igida a su conf idente Rodr igues , para que le obtenga del

    rey las cosas necesarias a la misin (doc.63).

    De Cochn cont ina a la Pesquer a , de donde convoca a Ma-

    napar a sus nuevos compaeros (a Mansi lhas lo ha despedido ya

    de la Compaa por desobediente) , Cr iminal i , Moris e l joven,

    Cipriano y Enrique Henriques. Al despedirse de el los les deja la

    Instruccin para sus trabajos apostl icos de la Pesquera y Tra-

    vancor (doc.64).

    A pr incipios de marzo ent ra en Goa, saluda adems a micer

    Pablo, a dos nuevos compaeros, Lancil lot to y el padre Prez,

    y ad m ite en la Co m pa a a cuat ro can dida tos : Ol ivei ra , Cas t ro ,

    Gaspar Rodrigues y Cosme de Torres , sacerdote espaol , a quien

    haba conocido en Amboina. Los tres japoneses que saludara en

    M alaca estaban ahora en el coleg io de San Pablo .

    Pasados apenas nueve das , monta Javier en la nao que le

    conduce a Bassin, pues quiere entrevis tarse al l con el goberna-

    dor Juan de Castro, para hablar le sobre la misin de las Molucas

    y proponer le e l p lan que t iene de fundar una es tacin en Malaca.

    De al l se t rasladara inmediatamente a Cochn, al menos as

    lo pensaba l , para verse con su amigo Diego Pereira, mercader

    muy r ico, y resolver algo en concreto sobre la fundacin de la misin

    japonesa; cont inuar a despus para la Pesquer a . La enfermedad

    gravsima del gobernador, con quien vena a hablar , cambia sus pro-

    yectos y forzosamente t iene que esperar en Goa. Enva desde al l a

    Malaca al padre Prez y a Oliveira dndoles una carta para

    Pereira (doc.65) . En Goa tambin, segn todos los indicios y

    por esta poca, compone el infat igable apstol el

    Modo de rezar

    y salvar el alma (doc.66) y la Oracin por la conversin de los

    infieles (doc.67) . Mora el gobernador el 16 de junio de 1548,

    estando presente Javier .

    Nuestro misionero contina su r i tmo acelerado. Espera en

    Goa las naves portuguesas, de las que desembarcan cuatro de la

    Compaa , provenientes de Europa: Barzeo (Barze, Berse) , Mel-

    chor Gonsalves , Juan Fernndez y Gago; los saluda, cambia im-

    presiones y parte en seguida para la Pesquera. Llegado al l a

    principios de octubre, rene a los misioneros, a quienes se les

    haban aadido t res ms: Francisco Henr iques , Bal tasar Nunes

    y Adn Francisco. A uno de stos , Henriques, detenido entonces

    en Travancor, le escribe consolndolo (doc.68) . Al poco t iem-

    po est de nuevo en Cochn, donde conferencia con el vicario

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    34/572

    10

    Introduccin general

    general Fernandes de Sardinha, con el custodio de los francisca-

    nos de la India y con el superior de la misin franciscana de

    Ceyln, todos los cuales haban asis t ido a la muerte del goberna-

    dor Juan de Castro, y con todos el los redacta el documento al

    rey, recomendando a varias personas que el moribundo les haba

    indicado (doc.69).

    Hacia mediados de noviembre se encuentra en Goa y abraza

    all a los cinco compaeros recin venidos de Europa. Entre el los

    es t e l padre Antonio Gomes , des ignado por Rodr igues , no con

    demasiado acier to, rector del colegio de San Pablo, pues al nom-

    brado fal taban, adems de otros recursos ( los hechos lo demostra-

    r an muy pronto) , conocimiento del ambiente de la India , humil -

    dad y caridad. Movido por estas razones, determina Javier en-

    viarlo a Ormuz o a Du y hacer en su lugar rector a Barzeo,

    para que ste, durante su ausencia en el Japn, fuese vicesuperior

    de la India.

    El decidido misionero, despus de maduro examen, haba to-

    mado la resolucin de fundar la misin de Japn con los tres

    originarios de all , bautizados en Goa, y erigir adems en la In-

    dia otras tres esta cio ne s: en Q uil n con Lan cillotto, en B assin

    con Melchor Gonsalves y en la is la Socotora con Cipriano. Cuando

    en enero de 1549 expide sus cartas para Europa, puede l lamarse ya

    con todo derecho superior de la misin, pues sus subditos pasan

    de treinta. Llega a Cochn en ocasin tan propicia que las cartas

    dir igidas a Ignacio y Rodrigues puede mandarlas por t res vas .

    Al primero le ruega enve un rector que sust i tuya al padre Gomes,

    le notif ica la fundacin de los nuevos puestos misionales y su

    prximo viaje a Japn (doc.70-71). Las cartas a Rodrigues eran

    anlogas (doc.73-74 79). Diriga, adems, a ste dos cartas comen-

    daticias (doc.76 78) . Entrega tambin al vicario general , que

    vuelve a Portugal , un memorial de las necesidades de la

    misin (doc.75) y escribe a Juan III recomendndole s incera-

    mente a Juan de Vil la de Conde, superior de la misin de Ceyln,

    y a Santiago M ar Ab un a, obispo av ejentado, prelad o m eri t s i-

    mo y tan apreciado por los cr is t ianos de Santo Tom (doc.77) .

    Otra vez en Goa, t iene que resignarse a dejar por rector a

    Gomes, y a Barzeo, dndole una amplia instruccin, lo dest ina a

    Ormuz (doc.80); entrega otra instruccin a

    micer

    Pablo, enco-

    mendndole vivamente e l cuidado de los de la Compaa y la

    concordia con Antonio Gomes, cuya jur isdiccin la haba l imitado

    notablemente (doc.81) .

    El 15 de abri l , acompaado de Cosme de Torres , Juan Fer-

    nndez y los tres japoneses, inicia el viaje hacia Japn. Desde

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    35/572

    Art.l. Los escritos ile Javier

    1 1

    Malaca seala tres misioneros para las Molucas, Castro, Moris

    el joven y Francisco Gonsalves, y les confa una carta para Beira

    (doc.82). Expide un montn de cartas: dos para el rey sobre los

    mri tos del capitn de Goa, don Pedro da Silva y Eduardo Barreto

    (doc.83 87); una para Rodrigues, insis t iendo en la necesidad de

    nuevo rector para el colegio de San Pablo (doc.86); otra a todos

    sus compaeros de Europa sobre su viaje japons y sus ul ter iores

    planes (doc.85); dos a sus colegas de Goa, una larga, determinan-

    do nuevamente con clar idad la jur isdiccin de Gomes y micer

    Pablo y dando las l t imas rdenes (doc.84); una breve sobre el

    proyectado matr imonio de su amigo Carvalho (doc.88) . Deja ade-

    ms una instruccin para Bravo, novicio, admitido por l en la

    Compaa en Malaca (doc.89) .

    Ultimadas ya las necesarias diligencias, el 24 de junio de

    aquel mismo ao 1549 la nave de los expedicionarios japoneses

    zarpa de M alaca y el 15 de agosto llega fel izm ente a Ka gos him a,

    ciudad al sur de Japn. Cuando en los primeros das de noviem-

    bre la nao dejaba aquel puerto, Javier poda enviar en el la algunos

    esc ritos: un a relaci n de tallada del via je y de las pr im era s cosas ob-

    servadas en la tierra nueva (doc.90), breves lneas para llamar a

    Barzeo, Gago y Domingo Carvalho al Japn (doc.91) , sendas cartas

    a micer Pab lo y A nt on io G om es (doc.92-93), y otra a don .Pedro

    da Silva agradecindole la ayuda que le haba proporcionado y

    animndole a l es tablecimiento de un empor io por tugus en la

    ciudad de Sakai , puerto antes el ms principal de Japn (doc.94) .

    Javier permanece en el Japn mis ionando ms de un bienio

    y durante es te t iempo funda igles ias en Kagoshima, Hirado y Ya-

    maguchi ; anuncia la fe a l pr ncipe de Bungo e intenta en vano

    entrevistarse con el rey en Miyako (Meaco).

    El viaje de regreso lo comienza en Bungo a mediados de no-

    viembre de 1551. Comunica al padre Prez desde Singapur su vuel-

    ta y le pide que le obtenga pasaje en alguna nave para continuar

    la travesa a la India (doc.95).

    5 . Provincial de la India Oriental

    Los tres das que permanece en Malaca recibe cartas de

    Europa y la India , y ent re e l las una de Ignacio nombrndolo su-

    perior de la nueva provincia de la India. Los terr i tor ios

    comprendidos bajo su jur isdiccin eran los s i tuados al es-

    te del cabo d e Bu en a E speranza, exce ptuad a Etiopa. El 24

    de enero de 1552, invest ido del nuevo cargo, l lega de Cochn, de

    donde fal taba haca ya dos aos y medio. Las naves que poco

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    36/572

    1 2

    Introduccin general

    despus izaron las velas para orientarse hacia Portugal , l levaban

    algunas cartas suyas: una para sus colegas de Europa, ref ir indoles

    sus act ividades e imp resiones d el Ja p n (d oc.9 6); otra pa ra su

    amado padre Ignacio, concretndole las vir tudes de los misione-

    ros que se haban de enviar al Japn y sobre su f irme resolucin

    de navegar aquel mismo ao a China (doc.99); la tercera para

    Rodrigues (doc.98) y la l t ima para el rey, recomendndole mu-

    chos personajes benemri tos (doc.99) .

    Javier t iene que velar ya especialmente sobre la India, que,

    despus de los desacier tos de Antonio Gomes, necesi ta mano

    fuer te . Com ienza a actuar inme diatam ente y con decis in Com o

    primera di l igencia, el 4 de febrero enva a Moris el joven y

    Francisco Gonsalves a Goa con una carta para micer Pablo y en

    ella la orden de despedir los de la Compaa por haber abandonado

    a Beira, desobedeciendo (doc.100). A mediados de febrero se hal la

    en Goa y los dos meses s iguientes se consagra a preparar la ex-

    pedicin a China, pues quiere conquistar aquellas regiones para

    Cris to y espera poder entrar en aquella t ierra cerrada como com-

    paero de su amigo Diego Perei ra , a quien, por medio del vi r rey

    de la India, piensan enviar lo como delegado a la corte de Pekn.

    Antes de efectuar la problemtica excursin, t iene que reor-

    ganizar y aumentar la provincia confiada a sus cuidados. A f ines

    de febrero seala a Melchor Nunes Barreto superior de Bassin

    y le da apropiadas instrucciones (doc.101 104). A Gonzalo Ro-

    drigues, sucesor de Barzeo en Ormuz, y a Cipriano, dest inado no

    a Socotora, como lo deseara, sino a Meliapur, los reprende seve-

    ramente por el escndalo que dieron al clero secular (doc.102

    113). A Andrs de Carvalho lo remite con una carta a Europa

    (d'oc.103). Aplica tambin remedios enrgicos en el gobierno de

    la provincia . A Antonio Gomes , por desobediente e incorregible ,

    lo dest ierra a la lejana fortaleza de Du, y pone en su puesto de

    rector a Barzeo, quien, adems, en la ausencia de Javier, sera

    viceprovincial (doc.105), y en caso de muerte le sucederan Moris

    el mayor y Melchor Nunes Barreto (doc.106).

    Hubo tambin que proveer a la incipiente mis in de Japn.

    Manda a Andrs Fernndez que, acompaado de los japoneses

    Mateo y Bernardo, t rados de su t ierra por Javier en el viaje de

    vuelta, navegue a Europa a principios de 1553, para informar a

    Rodrigues e Ignacio sobre las necesidades de la misin

    (doc.107 108); escribe al fundador comunicndole lo rea-

    lizado en la organizacin de la misin (doc.110) y al rey

    inform nd olo de su proyectado viaje a Ch ina (doc.109) Pa-

    ra asegurar las bases econmicas de la provincia ultramarina, el

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    37/572

    Art.l. Los escritos ile Javier

    1 3

    12 de abri l nombra un procurador seglar que asegure el cobro

    de las rentas concedidas por el rey al colegio de San Pablo

    ( d o c . l l l ) ; m anda a Barzeo que, salidas las naves pa ra Por tugal ,

    despida de la Compaa a Antonio Gomes (doc.112) y redacta

    para el mismo Barzeo cinco instrucciones que lo ayuden a cumplir

    f ielmente las obligaciones de su cargo (doc.114-118).

    Aten didas as op or tu na m en te las neces idades de la India ,

    el 17 de abril de 1552, Javier, l levando consigo cuatro de la

    Compaa, Gago, Alcsova, Ferreira y Eduardo da Silva, al chino

    Antonio y tres japoneses, comienza en Goa su viaje a China.

    Aprovecha la escala de la nao en Cochn para comunicar por carta

    a Barzeo las necesidades de las misiones de Cochn, Quiln y Pes-

    quer a (doc.119) y deja una ins t ruccin para Heredia , super ior

    de Cochn (doc.120). A f ines de mayo entra la nave de los ex-

    ped iciona rios en el pu er to de Malaca, dond e Pe dr o da Silva,

    amigo de Javier , era el capitn de la ciudad, y su hermano Al-

    varo de Atade, prefecto del mar , deba suceder le muy pronto en

    el cargo. Javier , el 6 de junio, enva desde aquel puerto al Japn

    a tres de sus compaeros, Gago, Alcsova y Silva, y siete das

    despus l lega a aquella ciudad Diego Pereira con las mercaderas

    y preciosos regalos com prados pa ra e l em perad or de C hina. Y a

    los expedicionar ios , acompaados por Perei ra , del iberaban en

    reanudar e l v ia je a aquel la cos ta , cuando inopinadamente Alvaro

    de Atade, capi tn de mar , prohibe a Perei ra navegar a China.

    Desagradable contrat iempo para e l mis ionero, que ve perdida la

    esperanza de introducirse en aquel imperio por l tan soado,

    protegido por la delegacin enviada al rey chino. Hace lo impo-

    sible para quebrantar la terquedad de Alvaro, pero todo en vano.

    Redacta entonces un l ibelo suplicatorio para el vicario malacense,

    rogndole haga saber a Atade, en nombre del obispo, que, en

    vir tud de la bula papal concedida a Javier como legado pontif icio,

    quedaba excomulgado, s i , oponindose al envo de la legacin a

    China, es torbaba tambin la ida del nuncio a aquel la regin

    (doc.121) . Atade s igue imper turbable . Permite a Javier navegar

    a China en la nave de Pereira y, s imultneamente, manda a ste

    permanecer en Malaca. El misionero se s iente herido en lo ms

    vivo, pero no ceja. Cmo va a renunciar a establecer la Iglesia

    en aquel im pe rio para l tan atraye nte y ado nde lo l lama la

    voluntad divina? Malaca se le hace ya enfadosa. Para evitar las

    molestias de los partidarios de Alvaro y los saludos de los amigos

    de Pereira, conducidos por l a la ruina (as lo crea el apstol), se

    refugia en la nave, como se lo ref iere l mismo a Pereira en carta

    de 25 de junio (doc.122). Desde aquel encierro dir ige tambin

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    38/572

    1 4

    Introduccin general

    dos cartas a Barzeo, pidindole arregle el matr imonio de su amigo

    Alfonso Genti l (doc.123) y rest i tuya a don Pedro da Silva la can-

    tidad de cruzados que a l le haba prestado (doc.124).

    Finalmente, a mediados de jul io, la nave de Pereira, Santa

    Cruz, con el capitn nombrado por Alvaro, iza las velas para

    lanzarse a alta mar. Desde el estrecho de Singapur, antes de pro-

    seguir el viaje, Javier redacta cinco cartas. En la primera cuenta

    a Barzeo que, impedida por Atade la legacin a China, se ve

    obl igado a penetrar en aquel imper io por ot ra va ; por ta l

    motivo t iene que obtener del obispo mande al vicario de Malaca

    int imar pbl icamente la excomunin de Atade (doc.125) . A Beira ,

    a quien lo ha visto en Malaca, le ordena en otro escrito volver in-

    mediatamente de Goa a las Molucas (doc.126) . Una recomendacin

    a Barzeo del japons Juan, que volva a Goa para servir de in-

    trprete a los misioneros que en 1553 ir an a Japn, era el con-

    tenido de la tercera carta (127). Entrega tambin a Juan otro

    escri to para Barzeo, en que lo recomienda al mismo Barzeo y a

    los pad res Prez y H ere dia (128). En otra carta se despide de

    Diego Pereira (129).

    Hacia fines de agosto llegan los expedicionarios a la isla de

    Sanchn, cercana a Cantn, emporio de los portugueses, de donde

    Javier quiere penetrar en China ocultamente, y un chino, a cambio

    de una cant idad notable de pimienta , se ha compromet ido, bur-

    lando la ley exis tente, a ponerlo en Cantn de noche. El misionero

    espera ansioso el resultado de sus gestiones. Entretanto, hacia

    f ines de octubre, zarpa una nao para Malaca, y Javier aprovecha

    la coyu ntura para enviar cua tro cartas : dos pa ra el pa dre Prez

    con el mandato de trasladarse con Oliveira de Malaca a Cochn,

    pues s iendo capitn malacense Alvaro de Atade, no haba al l

    esperanza alguna de fruto; le cuenta tambin su travesa a San-

    chn y sus ocupaciones en la is la (130-131). Remite otro escri to

    similar a Pereira (132), y un cuarto a Barzeo, anuncindole la

    supresin de la residencia de Malaca (133). A mediados de no-

    viembre parte de la solitaria isla otra nave para Malaca, en la

    que navegan Manuel de Chaves, evadido de las crceles de Cantn,

    y Ferreira, a quien Javier ha despedido de la Compaa por no

    querer ste acompaarlo a China. El apstol entrega a Manuel

    cuatro cartas: dos para el padre Prez, ordenndole dejar Malaca

    y avisndole la dimisin de Ferreira (doc.134-135); la tercera

    para Perei ra , manifes tndole la esperanza de que el prximo ao

    se veran en China o en el cielo. En la ltima, dirigida a los

    padres Barzeo y Prez, abriga esperanzas de ingresar en el im-

    perio de sus ensueos.

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    39/572

    Art.2, Semblanza de Javier

    1 5

    Fueron los l t imos escri tos del infat igable misionero. El 3 de

    diciembre de 1552 Dios lo llamaba de la remota y solitaria isla al

    descanso eterno.

    A R T I C U L O I I

    S E M B L A N Z A D E J A V I E R P R O Y E C T A D A E N S U S E S C R I T O S

    1. El santo

    Los escritos de Javier, redactados en su mayora a vuela pluma

    y bajo la impres in del momento, nos manif ies tan como en un

    espejo su ndole y temperamento. Rasgos que ent resacamos ho-

    jeando esos escritos:

    N avar r o , nacido en los confines de las lenguas castellana y

    vasca, brotan en l continuamente la alegra y sobre todo el

    ardor de sus paisanos. Su alegra est casi siempre matizada con

    una sombra de ser iedad. Recrranse, a guisa de ejemplo, sus do-

    naires sobre Mansilhas, Bobadilla y Cceres (d'oc.12), Iigo Lpez

    (doc.12 17), el capelln de la iglesia de Nuestra Seora de la Luz

    (doc.92) ; las humors t icas paronomasias que emplea escr ibiendo

    a Diego Pereira (doc.65), don Pedro da Silva (doc.94) y su

    aguda conjugacin del desgraciado "robo" (doc.49) . Su ardorosa

    energa?

    Cm o se enardece contra los m usulm ane s (doc.15 19

    55 73). Parece reconocer en ellos los enemigos jurados de su

    patr ia y de la cr is t iandad. Y cuando ese fervor se transforma en

    agrad ecim iento, qu expresion es de s incero reco noc im iento le

    me recen sus bienhecho res o am igo s : e l cardenal G uidiccion i

    (doc.12 20) , Ignacio y sus primeros compaeros (de esto trata-

    remos expresamente ms adelante) , Juan III , rey de Portugal

    (doc.6 11 61 83 84 109); Mart n Alfonso de Sousa (doc.16

    19), Simn Botelho (doc.54) , Diego Pereira (doc.122 129 132

    136), don Pedro da Silva (doc.83 84 94 124), el obispo de

    Goa (doc.100), los portugueses de la India (doc.48 83 84), los

    cris tianos de Te rna te (doc.59 8) , de Ja p n (doc.96 49 y 56) . Y

    si , l levado por su carcter enrgico, prorrumpe en manifestaciones

    de severidad, es sta siempre franca y leal, y la suaviza demos-

    trando su corazn paterno. A su connacional Cipriano, despus

    de un apostrofe grave y franco, le dir ige este precioso colofn:

    "

    O h C ip ria n o , s i supisedes el am or con qu e os escribo estas

    cosas, de da y de noche os acordarais de m, y por ventura

    l lorar ais recordando el amor grande que os tengo; y s i los co-

    razones de los ho m bre s se pud iesen ver en esta vida, c reed,

  • 8/11/2019 San Francisco Javier - Epistolario

    40/572

    16

    Introduccin general

    hermano mo Cipr iano, que os ver a is c laramente en mi a lma"

    (doc. l

    1.3

    8). Son fr u to tam bi n de su fer vo r aquella su esperanza

    rayana casi en tem er idad (doc.46 4 8 ; 55 ,9; 61 ,7; 70,8-9 ; 85 ,9;

    90,56-57) y aquellas sus profundas depresiones (doc.4l 44 61 67) .

    Javier , de famil ia de abolengo, emparentado con la est irpe

    real de Navarra, deja t raslucir ya en la pr imera carta una dis t incin

    sencil la, pero elevada (doc.l) . Con qu ingenuidad y desenvoltura

    hab la a do n Ped ro da Silva (doc.94), a Co sm e de Paiva (doc.37 50),

    a l mismo Alvaro de Atade (doc. 120) y pr incipalmente a Juan I I I

    (doc.46 61 77 83).

    El maestro de Pars

    se manif iesta ya en el pr imer escri to que

    editamos, redactado cuando todava asista a las aulas universi-

    tar ias de la capital francesa (d o c. l) ; en Lisboa anim a a en trar

    en la Compaa a discpulos que conoci en aquella universidad

    (doc.6 9 12). D elatan al gradu ado unive rsi tar io las palab ras y

    frases latinas que va dejando caer en sus escritos (traducidas al

    castellano en esta edicin), sobre todo en los documentos 8 y 10;

    la expres in "Ro m ae et ubiq ue . ter rar um " (en Ro m a y en todo

    el mundo), del documento 59; la comparacin de la iglesia del

    colegio de San Pablo con el templo de la Sorbona

    (doc. 16),

    su

    plan de escribir a los profesores parisienses y, por medio de ellos,

    a todas las universidades pa