Revista Rodrigo

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Proposta de TCC:

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Proposta de TCC:

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APRESENTAÇÃO

JUSTIFICATIVA

PROBLEMA

OBJETIVOS

METODOLOGIA

PESQUISA:BAIRRO GUAJUVIRAS

PESQUISAR E IDENTIFICAR:FERRAMENTAS DE DESIGN APLICADAS A TRABALHOS SOCIAIS

CONSIDERAÇÕES E BIBLIOGRAFIA

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APRESENTAÇÃO

M e l h o r a r e t r a n s f o r m a r realidades através de soluções criativas e sustentáveis é um desafio para os profissionais designers. Aparentemente tudo o que é fácil já foi criado e parece que ficou destinado para as gerações contemporâneas a difícil missão de procurar soluções criativas para solucionar os problemas existentes em meio a uma sociedade tão complexa e desigual. Vivemos em uma sociedade com diversos contrastes sociais, culturais, ambientais e onde muitos têm nada e poucos têm muito. As diversas áreas do conhecimento buscam soluções para os problemas da sociedade atual e especificamente no design não poderia ser diferente, mas para este trabalho, a questão é, de que forma o design pode contribuir para solucionar os problemas sociais?

Na sociedade contemporânea associar design ao consumo

de luxo, entretanto o design encontra-se aplicado a todos objetos, do automóvel ao clips, todavia o design parece estar sempre ligado à sociedade de consumo e à industria a serviço do capital. De modo direto o objetivo primário do design para o mercado é criar produtos para venda, então de modo contrário, o objetivo primordial do design social é a satisfação das necessidades humanas.

costuma-se

Assim faz-se necessár io despertar no Designer a possibilidade da aplicação de seu conhecimento a serviço de uma sociedade mais democrática e solidária, de não apenas produzir a serviço do capital, mas pensar d e f o r m a m a i s a b r a n g e n t e , considerando o bem comum. Carlos B raga ac red i ta que i sso vem acontecendo a muito quando cita:

Willian Morris foi um dos designers pioneiros e um dos primeiros a se engajar em causas sociais. O arqui teto inglês contr ibuiu com requalificação cultural e projetual para a área editorial que repercutiu em designers de gerações posteriores que continuaram a colocar em pauta a relação entre arte e cotidiano, mas do contexto da discussão sobre arte e indústria. (Livro - O papel social do design gráfico - Marcos da Costa Braga - 2011)

A quem diga que o termo “design social” não tem contexto, pois a palavra s o c i a l a b r a n g e u m l e q u e d e considerações. Social é da sociedade ou relativo à ela, é de interesse da sociedade (FERREIRA, 1986). Nesta conceitualização, o termo “Design Social” não estaria sendo bem empregado. Assim descreve Joaquim Redig (2011, p. 93 in BRAGA, org, 2011):

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É relevante o comentário de Red ig v i s to que todo p ro je to desenvolvido se tem um objetivo, no caso, um cliente a ser satisfeito. Mas onde o conceito de social está ligado ao bem comum de uma sociedade? Se o social for considerado em aspectos de boa interação e responsabilidade do projeto com a sociedade, talvez o termo mais próximo seria

(NEVES, p. 46 in BRAGA, org, 2 0 11 ) o u d e s i g n s o c i a l m e n t e responsável, onde a preocupação de torná-lo útil a sociedade seria a definição de design social.

Atualmente essas questões estão contribuindo para a discussão do tema do “papel social do design” como a valorização dessa atividade profissional,

“Design socialmente engajado”

a demanda da sociedade brasileira por responsabilidade social das empresas e dos profissionais liberais que tem ocorrido nos últimos anos, a ecologia, a crise econômica, o surgimento de novos meios de circulação da informação em meios de massas e em meios segmentados e conscientização sobre a relação entre níveis e os tipos de consumo (material, simbólico, político, cultural) e a cidadania, todos esses f a t o res es tão cada vez ma i s

cidadania com mais plenitude. Pois como exemplo Stephen J. Eskilson conceitua um designer que procura além do trabalho tratar de questões sociais como um “Designer-cidadão”.

Não entendo bem esse termo, porque não existe design que não seja social – para a sociedade. Se não for, não é design. O que seria design não social? Design comercial? Design comercial que não for dirigido às necessidades da sociedade não é design.

impulsionado a discussão social também aos designers.

O design Social busca novos estudos e ferramentas de promover, estimular, discutir, estudar e aplicar o design contribuindo para estruturar novas formas de produção e de relacionamento com o mercado, a u x i l i a n d o n o p r o c e s s o d e transformação da sociedade.

Como por exemplo, as ações do grupo de São Paulo

que vem desde 2004 aproximando o mercado consumidor e a produção das periferias, aplicando o design como ferramenta de gestão e diferencial produtivo, promovendo e incrementando ações de geração de renda. O Grupo cita também que acredita e trabalha em um design ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Então antes e muito mais agora necessitasse que os designers, não apenas através do seu trabalho, mais também pela sua vivencia, exerçam sua

“Design Possível”

“Designer-cidadão”

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M u i t o s e f a l a s o b r e sustentabilidade, mais seus p r i nc íp ios a inda não são suficientemente praticados, um deles é a igualdade social, é preciso buscar uma visão mais ampla de pensar que contemple tan to o mercado como a responsabilidade social.

A abordagem do design social viabiliza esse processo urgente de mudança em nossos costumes de pensar, porque pode auxiliar na busca em suprir as necessidades de um público marginalizado, essa abordagem pode, por exemplo, ser aplicada no desenvolvimento de produtos e serviços direcionados a essa fatia da sociedade.

Portanto, o trabalho justifica-se na medida que busca desenvolver um projeto de design que prioriza

contribuir de alguma forma na emancipação financeira contemplando uma comunidade vulnerável.

JUSTIFICATIVA

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Como um projeto de design pode contribuir na

emancipação financeira de pessoas em uma

comunidade economicamente

vulnerável

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PROBLEMA

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O QUE SE DESEJA ALCANÇAR COM O DESENVOLVEMENTO DESSE PROJETO

Utilizar os recursos e ferramentas de design para um projeto que contribua na emanc ipação f inance i ra de uma comunidade vulnerável.

OBJETIVOS

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OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS SÃO AS ETAPAS PROPOSTAS PARA ALCANÇAR O OBJETIVO GERAL

1 Identificar/conhecer uma comunidade economicamente vulnerável

2 Pesquisar e identificar recursos e ferramentas de design direcionados para trabalhos sociais

3 Anal isar comparat ivamente as necessidades da comunidade e as ferramentas oferecidas pelo design social

4 Propor possibilidade de aplicação dessas ferramentas

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Ao considerar que a proposta de pesquisa visa desenvolver uma intervenção social através articulação de ferramentas de design, e com base nos objetivos busca os resultados com , pois este tipo de estudo oferece maior familiaridade aos problemas da pesquisa e compreende um planejamento mais flexível, com levantamentos bibliográficos, entrevistas com pessoas e analise de exemplos. Então é possível afirmar que esse TCC situa-se principalmente nos procedimentos de pesquisa-ação e pesquisa experimental.

estudos exploratórios

Então após uma analise comparativa de dados pesquisados sobre intervenções na sociedade através do design com as características sociais do grupo local pesquisado para a geração de propostas de interação de campo experimentais que contribuam de alguma forma na emancipação financeira de uma comunidade.

Pesquisa-Ação: é um método de pesquisa social na qual o pesquisador constata um problema no meio social e busca, junto com outros autores, contribuir sua solução. O principal material teórico sobre o assunto nesse momento da pesquisa esta sendo o livro “O papel social do design gráfico do Marcos da Costa Braga”, e no desenvolvimento da pesquisa e projeto os principais apoios são a Dissertação de Mestrado da “Cláudia Alquezar Facca - O Designer como Pesquisador: uma abordagem metodológica da pesquisa aplicada ao design de produtos” e a Dissertação de Mestrado do “Roberto Scarpellini de Mello - Análise do processo decisório dos Métodos de Design - A Base do processo criativo”

Pesquisa Experimental: consiste na realização de experimentos que podem ser submetidos a influencia de experimentos que podem ser submetidos à influencia de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, visando controlar e observar o resultado que a variável produz no objetivo em questão.

METODOLOGIA

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comunidade ECONOMICAMENTE VULNERÁVEL

O Con jun to Hab i t ac i ona l Guajuviras é o maior bairro da cidade de Canoas e o segundo maior bairro do Rio Grande do Sul, ficando atrás somente do bairro Restinga em Porto Alegre. O bairro, localizado na parte nordeste da cidade, foi ocupado no dia 17 de abril de 1987, e é uma das mais conhecidas ocupações do sul do sul do Brasil.

Segundo as associações de moradores, lá residem mais de 90 mil pessoas em 5.924 mil moradias (casas e blocos de 4 andares, 4 apartamentos por andar). O bairro também possui um comércio bem expressivo e diverso, mas principalmente voltado aos habitantes

locais. Esse comércio é mais intenso na entrada do bairro, na avenida 17 de Abril.

O bairro recebeu recursos do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) e se tornou um dos Territórios da Paz, recebendo ações comunitárias, monitoramento com câmeras de vídeo e o inédito no Brasil, Sistema de Detecção de Disparos de Armas de Fogo (SDD)ou shotspotter composto por um conjunto de sensores localizados em postes e edifícios do bairro que captam o som de tiros, identificando com precisão o local do disparo e até o calibre do projétil.

PESQUISA

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A pesquisa de campo se deu inicio no bairro buscando registrar primeiramente alguns dos locais de mais circulação social como: praças, ruas, locais públicos e de grande circulação existente dentro do bairro.

Rótula de entrada do bairro Escola CAIC

Creche CAIC Posto de Saúde CAIC

Praça da Brigada Brigada Militar

Igreja Católica Matriz Nossa Sª Aparecida Escola Estadual Jussara Polidoro

PESQUISA - BAIRRO GUAJUVIRAS

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GANSA

Escola de samba Unidos do Guajuviras Centro de Justiça Comunitária

Desde a formação do Bairro Guajuviras, em abril de 1987, um grupo de mulheres católicas, juntamente com as irmãs da Congregação Divina Providência e Jesus Crucificado, com o apoio do Pároco da Igreja, formaram um grupo de atendimento às famílias excluídas do bairro. No decorrer destes trabalhos, sentiu-se a necessidade de ampliar e formalizar estes atendimentos.

No ano de 2002, a fim de qualificar estes atendimentos, foi fundada a ONG Grupo da Ação Social Nossa Senhora Aparecida – Gansa. É uma organização social, sem fins lucrativos, que presta serviços gratuitos e visa oferecer o p o r t u n i d a d e s p a r a c r i a n ç a s , adolescentes, jovens e adultos, em especial, mulheres a desenvolverem suas potencialidades, e se tornarem agentes de transformação de suas famílias e da comunidade em que vivem.MISSÃO: ser um espaço de acolhimento e fortalecimento socioassistencial as famílias em situação de vulnerabilidade social através de um conjunto de ações articuladas e interligadas com o primeiro,

segundo e terceiro setores. VISÃO: ampliar a autonomia e qualidade de vida d a s f a m í l i a s e m s i t u a ç ã o d e vulnerabilidade social, potencializando os vínculos relacionais e o pertencimento social.

Área de atuação: Programa Casa da Família Guajuviras; articulação com a Rede de Proteção do município/região; grupos operativos e terapêuticos; brinquedoteca; oficinas de geração de trabalho e renda; oficinas socioeducativas.

Público-Alvo: Famílias do município de Canoas/RS, em especial mulheres provedoras do sustento de suas famílias e moradoras das áreas verdes “ocupadas” no Bairro Guajuviras, que se encontram em situações de vulnerabilidade pessoal e social, bem como as crianças e os adolescentes que devido à fragilidade do núcleo familiar acabam abandonando precocemente a escola. A renda familiar em geral provém do Bolsa Família e de atividades informais conforme oferta de t rabalho, como construção civ i l , catadores, carrinheiros etc.

GANSA - endereço: Setor 4ª, Quadra D, 50 – Telefone 34684949

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Criação de uma brinquedoteca para o GANSA

Público alvo: Famílias do município de Canoas/RS, em especial mulheres provedoras do sustento de suas famílias e moradoras das áreas verdes “ocupadas” no Bairro Guajuviras, que se encontram em situações de vulnerabilidade pessoal e social, bem como as crianças e os adolescentes que devido à fragilidade do núcleo familiar acabam abandonando precocemente a escola. A renda familiar em geral provém do Bolsa Família e de atividades informais conforme oferta de trabalho, como construção civil, catadores, carrinheiros etc.

Objetivo: O CRIARTE Espaço de Inclusão Social pretende, através da implantação de uma brinquedoteca, proporcionar atividades direcionadas para as crianças que acompanham as mães nos encontros semanais na ONG, tendo por propósito principal expandir oportunidades de desenvolvimento de seus potenciais, assim como dar visibilidade e preservar o universo lúdico.

Casa da Juventude Guajuviras

A instituição atende jovens de 12 a 24 anos morradores do bairro disponibilizando oficinas diversas, desenvolvendo trabalhos pedagógicos com adolescentes, malem de propiciar espaços para os demais moradores do bairro, como o estúdio publico de música, telecentro comunitário e incubadora Social.

Casa da juventude Guajuviras + Coletivo Coca Cola: Idealizado pela Coca-Cola Brasil e desenvolvido em parceria com seus fabricantes, o programa tem, há mais de dois anos, capacitado jovens das classes C e D para o mercado de trabalho. Em conjunto com ONGs e outros parceiros são criadas unidades operacionais em comunidades de menor oportunidade, que funcionam como um centro de formação de jovens e estímulo ao empreendedorismo entre mulheres,

v i s a n d o s e u d e s e n v o l v i m e n t o socioeconômico. A organização promove na Casa da Juventude” cursos de formação para de jovens da comunidade abordando o mercado e varejo para encaminhar jovens com uma melhor qualificação ao mercado de trabalho.

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Livro - O papel social do design gráfico – Marcos da Costa Braga - 2011

* Pag.21 – Segundo Jorge Frascara (designer argentino que aborda o tema do papel social do designer), o design gráfico pode usar “o conhecimento existente no campo da comercialização de produtos de consumo” para atuar na circulação de informação e comunicação visual de temas relevantes para a sociedade, contaminação ambiental, segurança do trabalho, no transito, planejamento familiar, sinalização, desenho de espaços públicos, direitos humanos, etc. (Frascara, 1989, p.89).

* Pag.80 – No relacionamento entre design e grupos comunitários, o projeto Design é Possível, por exemplo é uma iniciativa que une o design e a geração de renda em comunidades carentes no Brasil, seja através do design de produto, gestão produtiva, comunicação ou do que possa facilitar a geração de renda na comunidade (Design Possível, 2010)

* Pag. 81 - É outro modo de ver problemas e contextos, como aquele que remodelou uma escola inglesa defasada, transformando-a com a colaboração de especialistas e da comunidade local, em um centro de aprendizado ativo, em cada detalhe (currículo, horários, cantina, fila da cantina, corredores, cursos de formação, arquitetura, etc.) foi pensado e integrado ao todo.

* Pag. 81 – Xênia Viladàs (2010) da exemplo o caso do Piece of Pie, uma consultora de gestão especializada em inovação de produtos e serviços. Essa empresa realizou um trabalho extensivo no comportamento de idosos e aposentados europeus através de métodos das ciências sociais, identificou questões importantes na vida das pessoas, como a necessidade de pertencer a * Comunidade e de se sentir útil. O projeto não parou por ai, propondo formas de inserção concretas, que trabalhassem tais questões, como o trabalho voluntariado.

* Pag. 82 – Na literatura sobre a formação do docente existe uma discussão sobre a expansão no significado e na pratica da palavra “conhecimento”. O saber passa a se preocupar não apenas com conhecimentos eruditos, mais também com a formação do cidadão, nos aspectos mais diversos da cidadania: democracia, sociais, solidários, igualitários, intelectuais e ambientais (Mizukami ET AL., 2003). Essa visão ultrapassa simples transmissão de conteúdo e estimula uma formação reflexiva, que leva ao exercício da cidadania.

* Pag.69 – Segundo Katherine McCoy (designer e docente norte-americana) A implicação da

PESQUISAR E IDENTIFICAR

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palavra profissional é o indicativo do problema aqui. Quão frequentemente escutamos, “Aja como um profissional” ou “Eu sou um profissional, posso cuidar disso” Ser um profissional significa por de lado as reações pessoais independentemente da situação e seguir em frente. Prostitutas, praticamente da “mais antiga profissão do mundo” devem manter um extremo de fria objetividade sobre a mais íntima das atividades humanas, disciplinando suas reações para dar um produto a seus clientes consistente e imparcial. (McCoy, 1997, p.24)

* Pag. 103 – A área da saúde sofre em diversos níveis a distorção emissor/receptor, ou produtor/consumidor, ou médico/paciente, no caso (por isso o chamam de “paciente”?):· dos doutores, que tratam a doença mas não o doente;· dos planos de saúde, que não estão nem ai para as necessidades dos seus clientes;· das informações “dirigidas” aos pacientes – dos garranchos das receitas à microdigitabilidade gráfica das bulas dos medicamentos.

* Pag. 93 – Tenho participado de um grupo de trabalho em prol da recuperação da cidade do Rio de Janeiro, cujos os membros se dividem em dois subgrupos: um acha que o caminho é criar (mais) uma ONG voltada a assistência sócia, fornecendo estimulo a atividades esportivas, artísticas e profissionalizantes para a população carente dos morros cariocas; o outro quer estimular a economia local, ampliando e aperfeiçoando a produção, o comércio e os serviços da cidade. Enquanto o primeiro quer formar profissionais, o segundo quer criar demanda para esses profissionais. O primeiro autodenomina-se social mas não é, porque se volta apenas a uma parte dos problemas de uma parte da sociedade, ainda que esta parte seja enorme, e seus problemas também sejam. Já o segundo é social porque se volta a toda a sociedade, da classe mais baixa a mais alta, buscando a melhoria das condições de vida econômica da cidade como um todo. Enquanto o segundo grupo busca soluções definitivas, ou estruturais, o primeiro alcança apenas soluções paliativas, ou conjunturas.

Laboratório de design solidário- LABSOL* Otimizar, revitalizar e qualificar a produção artesanal através dos conceitos de ecodesign, sustentabilidade e economia solidária, tendo em vista a auto sustentabilidade das comunidades produtoras. Com a qualificação estética ou produtiva de seus trabalhos retornar como uma melhoria na geração de renda.

Design Possível * Promover, estimular, discutir, estudar e aplicar o design contribuindo para estruturar novas formas de produção e de relacionamento com o mercado, auxiliando no processo de transformação da sociedade.

* Aproximando o mercado consumidor e a produção das periferias, o design tem se mostrado ferramenta de gestão e diferencial produtivo, promovendo e incrementando ações de geração de renda. Acreditamos num design ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.* Desenvolver peças gráficas focadas na demanda dos grupos pesquisados – agregando valor a suas atividades e divulgando o seu potencial.Defesa de Mestrado - Cláudia Alquezar Facca - Dissertação de Mestrado – 2008 - O Designer como Pesquisador: uma abordagem metodológica da pesquisa aplicada ao design de produtos

* VALOR SOCIAL: A análise do valor social diz respeito aos aspectos humanos relacionados à pesquisa. Como foi dito anteriormente, todo projeto tem sua origem a partir da necessidade de uma pessoa. Alguém deseja ou necessita realizar uma ação ou resolver um problema e procura um produto que possa auxiliar e facilitar essa tarefa. O design, então, tem como objetivo primordial desenvolver produtos centrados no usuário, levando em consideração todos os aspectos relacionados a ele.

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Existem várias bifurcações que o conceito de design social vai traçando em meio ao seu caminho. Cada visão traz um diferencial ao design social, porém se deve ter cuidado com a uma definição onde seja baseada apenas como uma filosofia de metodologia. O design como projeto será sempre um processo para se chegar a um determinado objetivo, no caso de um processo social, talvez a iniciativa a ser tomada é o diferencial. O profissional é quem escolhe se quer fazer dinheiro ou fazer sentido. No design social, se deve fazer sentido ao social, fazer sentido à sociedade.

Livro - O papel social do design gráfico – Marcos da Costa Braga - 2011

Defesa de Mestrado - Cláudia Alquezar Facca - Dissertação de Mestrado – 2008 - O Designer como Pesquisador: uma abordagem metodológica da pesquisa aplicada ao design de produtos

Artigo - Design Social – Conceitos e Influências - Integra Design – Iniciação Científica

Artigo - Unidades do Coletivo Coca-Cola funcionam como centros oficiais

Artigo - Uma reflexão sobre Design Social, Eco Design e Design Sustentável - Pazmino, Ana Verônica - I Simpósio Brasileiro de Design Sustentável 2007

Revista Design em Foco - Um “modelo social” de design: questões de prática e pesquisa - Victor Margolin / Sylvia Margolin 2004

http://designechimarrao.com.br/5-bons-exemplos-de-design-social/

http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/596

http://www.girodesignsocial.com.br/design.html#

http://www.hypeness.com.br/2013/08/acao-criativa-faz-com-que-cachorros-de-rua-deixem-de-ser-invisiveis/

http://www.designpossivel.org/sitedp/sobre-2/quem-somos/

http://distritocriativo.wordpress.com/

http://distritocriativo.wordpress.com/

http://designdigitaltcc2014.wordpress.com/category/bibliografia/design-social-referencias-bibliograficas/

CONSIDERAÇÕES E BIBLIOGRAFIA

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OBRIGADO!

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