Revista Polo Sul

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Hipismo - Destinos - Luxo - Automobilismo

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Polo, Hipismo, Luxo, Automobilismo

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Hipismo - Destinos - Luxo - Automobilismo

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ÍNDICE

- CACHICO MARTINS BASTOS14 ENTREVISTACachico é o mais novo de quatro irmãos polistas com estilo e características distintas.

22 TORNEIO DE URUGUAIANA

38 TORNEIO DE OSÓRIO

42 TORNEIO DE SÃO GABRIEL

48 GOLFE NA BAHIA

52 VODCANa guerra entre a cachaça e vodca, quem ganha é o consumidor.

44 CORONEL CASTILHOO polo nacional perde o grande “Velho Braz”.

54 HIPISMOIII MD Horse Show.

61 TECNOLOGIACozinha hi-tech.

64 TAJ MAHALSímbolo do amor eterno.

70 AUTOMOBILISMOLamborghini Murciélago LP640.

74 HOTEL DE LUXORequinte e esplendor indiano.

76 DESTINO - MOSCOUParece saída de contos de fada.

76Novos projetos atraem milhares de golfistas ao Nordeste.

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Diretor ExecutivoRamiro Beck Miller

Conselho Editorial e Dep. Técnico de PoloMario AndreuzzaSantiago AndreuzzaRamiro Beck Miller

Produção EditorialRevista Polo Sul

ColaboradoresCarlos Alberto M. BastosÂngelo Antônio M. BastosLuiz Paulo M. BastosMarco Antonio DielJosé Mariano BeckRoberto Borges FortesJoão Antônio MenezesCarlos SchwabJulio CargninoGilberto PondongaMaurício Dal AgnolAriel Cappiello

RedaçãoBalala Campos Assessoria em Comunicação

TextosLéa Aragón

Projeto Gráfico e DiagramaçãoRogério Wainer

[email protected](51) 8142.6153

Assessoria JurídicaEduardo Di Giorgio Beck

RevisãoFlávio Dotti Cesa

CapaJogador: Cachico Martins BastosFoto: Melito Cerezo

ImpressãoContgraf

REVISTA POLO SULRua Pedro Ivo, 363/505 - Porto Alegre, RSwww.revistapolosul.com.br

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Ringo Tellechea

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EDITORIAL

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Comemoramos o lançamento desta 7ª edição da revista Polo Sul, uma etapa alcançada com bons negócios e fortes parcerias. Chegamos a este resultado com muita força, prontos para um novo ano de torneios e eventos que farão a diferença no polo e no mercado de luxo. Para o esporte, é um evento especial por ser o meio de comunicação que per-manece mais tempo neste ramo, divulgando e incentivando o polo no estado do Rio Grande do Sul.

Devido às oportunidades e exigências de mercado, a Polo Sul fez algumas modificações: a revista ficou maior e foram criados os cadernos de Hipismo e Cavalo Crioulo. O trabalho de qualidade e o bom relacionamento vêm abrindo todas as portas e aumentando o espaço para o crescimento da re-vista, o que se refletirá nos próximos lançamentos que ocor-rerão na Expointer e Copa La Victória de Polo.

O Brasil está crescendo e vamos aproveitar esta oportu-nidade, divulgando o polo com o apoio de nossos clientes e parceiros.

Boa leitura!

Conselho Editorial

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Carlos Francisco Martins Bastos, o Cachico, é o irmão mais novo de um quarteto de talentosos e vencedores jogadores de polo do Rio Grande do Sul. De família tradicional, radicada em Uruguaiana, no extremo oeste do estado, eles já nasceram em cima de um cavalo e jogar polo foi apenas uma consequência. Por ser o mais novo dos quatro, Cachico já começou em um time completo, o que facilitou sua evolução no esporte. Por isso, já no segundo ano e aos 14 de idade, já jogava os abertos do Helvetia. Desde 2001 tem jogado praticamente todos os torneios de alto handicap e o Torneio Internacional de Uruguaiana. Além disso, jogou a Copa de Ouro na Argentina em 2007 e representou o Brasil no México e na Ingla-terra. Seus principais títulos foram o Aberto do Estado de São Paulo em 2009, o Campeonato Brasileiro de 2004 e o prêmio Mercedes-Benz de melhor equipe do ano em 2004.

ENTREVISTA CACHICO

Cachico é o mais novo de quatro irmãos polistas com estilo e características distintas

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Polo Sul - Com que idade você começou a praticar polo? Por influência de quem?

Carlos Francisco Martins Bastos - Comecei com 6 anos, no Helvetia, taqueando em um cavalo crioulo que meu pai trouxe de Uruguai-ana. Aos 8, comecei a participar dos primeiros treinos, e aos 12 joguei meu primeiro torneio. Fui influenciado pelo meu pai e meus irmãos Ângelo Antônio, João Gaspar e Luiz Paulo, que na época tinham 15, 14 e 13 anos, respectivamente. Além disso, trabalhava com a nossa família o Roberto Otamenti, profissional argentino de nove gols de handicap, que foi extremante importante na minha formação como jogador de polo.

PS - Vocês são quatro irmãos jogadores de polo. De que maneira isso te ajudou no início da carreira como polista?

Cachico - Por ser o mais novo dos quatro, ao começar a jogar entrei com um time completo, o que, sem dúvida, facilitou minha evolução no esporte, ao contrário de muitos amigos que en-contraram muita dificuldade enquanto estavam iniciando e com baixo handicap. Ainda contei com a grande vantagem de entrar no time com meus três irmãos já com cinco gols de handicap cada. Por isso, já no meu segundo ano e aos 14 anos já jogava os abertos do Helvetia, e em 2001 fomos a nossa primeira final de aberto (Aberto do Estado de São Paulo) com a equipe dos irmãos.

PS - Em que posição costuma jogar? Quais as características que um jogador deve ter para jogar nesta posição?

Cachico - Quase sempre jogo de “back”, mas gosto eventualmente de lançar no ataque, aproveitando as oportunidades para surpreender os adversários. Para jogar nesta posição é pre-ciso ter uma tacada forte para distribuir o jogo com os companheiros, ter uma boa colocação para defender, ser calmo, pois qualquer erro pode acabar em gol, ser firme e não inventar muito, pois é muito importante passar confiança para que os companheiros possam atacar sem medo e antecipação. Aliás, este é um dos grandes diferenciais para ser um bom jogador de polo.

PS - Defina seus três irmãos como joga-dores e companheiros de polo.

Cachico - Os três são excelentes compa-nheiros de polo e aprendi (e sigo aprendendo) muito com eles. Temos a sorte de cada um de nós ter estilo e características de polo distintas e apropriadas para cada posição. O mais velho, o Ângelo Antônio, é um excelente taqueador, distribui bem a bola, ajuda na marcação quando pega forte, organiza o time e me apoia quando, na minha posição de “back”, vou para o ataque.

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O João Gaspar é um legítimo atacante, jogador muito habilidoso, veloz, leve, tem um taqueio muito preciso, além de ser muito bem montado, inclusive este ano ganhou o Audi SJP Awards de jogador melhor montado na temporada 2010. O Luiz Paulo é um grande lutador, por isso joga na maioria das vezes de 2, tem uma marcação muito forte, trata sempre de desmanchar o jogo adversário e de dar tempo de bola para os com-panheiros. Ele faz de tudo para os companheiros dele terem o tempo necessário para levantar a cabeça e escolher a melhor. Vale lembrar que, como em todo esporte coletivo, o conjunto entre os companheiros é essencial e um diferencial, o que nos ajuda muitos, já que jogamos com a base de pelo menos três irmãos no time, em pra-ticamente todos os torneios.

PS - Com que idade você começou a jogar com os irmãos? Segue jogando com eles?

Cachico - Joguei o meu primeiro torneio com meus irmãos em 2000, com 14 anos, no Helvetia, onde jogamos todos os torneios de médio e alto handicap até 2004. Em 2007 jogamos na Argenti-na alguns torneios importantes e em Uruguaiana sempre jogamos juntos no torneio internacional de fim de ano.

Hoje em dia, no Helvetia, jogamos o João Gas-par, o Luiz Paulo, eu e algum convidado que varia com o nível do torneio. O Ângelo Antônio joga a temporada na Argentina e em Uruguaiana.

PS - Quais as vantagens e desvantagens de jogar em um time de irmãos?

Cachico - As principais vantagens são o en-trosamento e a confiança que criamos. Já co-nhecemos as qualidades e as limitações de cada um, então sabemos o que se pode esperar de cada jogada e o que cada um é capaz de fazer. A desvantagem é que, por termos muita intimidade, acabamos brigando um pouco demais entre nós e isso às vezes atrapalha nosso rendimento.

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PS - Em quais países você já jogou?Cachico - Argentina, México e Inglaterra.

PS - Quais os principais torneios nos quais você já jogou? E quais os principais títulos?

Cachico - Desde 2001 venho jogando pratica-mente todos os torneios de alto handicap (18, 22 e 26 gols) do Helvetia, e o Torneio Internacional de Uruguaiana, de 18 gols. Na Argentina, em 2007, jogamos a Copa de Ouro organizada pela Ellerstina e a Copa de Diamante organizada pelo La Dolfina, ambas de 22 gols. No México, repre-sentando o Brasil, participei de um jogo-exibição em 2001, e em 2007, na Inglaterra, joguei diver-sos torneios de baixo handicap. Os principais títulos foram o Aberto do Estado de São Paulo (melhor torneio do Brasil, de 26 gols) em 2009, o Campeonato Brasileiro de 18 gols em 2004 e o prêmio Mercedes-Benz de melhor equipe do ano em 2004.

PS - Quais suas ambições no polo, em relação a handicap e conquista de torneios?

Cachico - Toda a temporada eu me esforço para jogar um gol acima do meu handicap, acre-dito que com muito esforço e dedicação possa um dia chegar a seis ou sete gols. Em todos os

torneios tentamos entrar com um time competi-tivo, e acredito que temos condições de ganhar ou chegar a uma final na maioria deles. Neste ano estamos bastante organizados e com times bons para os principais torneios.

PS - Em 2011, em que torneios o Maragata vai jogar? Com que formação?

Cachico - No primeiro semestre vamos jogar um 18 gols com o Gustavo Garcia (GG) e Arthur Junqueira (Tutuzinho) - neste o João Gaspar não jogará -, dois 22 gols, com o Sylvinho Coutinho, e um 26 gols, com o argentino Mariano Gonzalez. No segundo semestre jogaremos um 18 e um 22 gols, mas ainda não definimos os times.

PS - Hoje, aos 25 anos, você tem cinco gols de handicap, alcançado por poucos no Brasil. Quais as dificuldades encontradas para che-gar até este nível?

Cachico - O nível do polo no Brasil está muito elevado e para se chegar a cinco gols é preciso muita dedicação, organização, determinação, além de estar jogando em equipes competitivas. A dificuldade que senti (e ainda sinto) é o fato de não ser profissional e ter que conciliar a agenda de trabalho com o polo.

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PS - Como é seu treino para o polo? Cachico - Tentamos treinar/jogar três vezes

por semana, sempre aos sábados e domingos, e uma vez por semana quando o trabalho permite. Por sorte estou em uma agência de publicidade em Campinas que permite me dedicar ao esporte. Além dos treinos de polo, frequento academia para fortalecer os músculos e faço exercícios ae-róbicos para melhorar o preparo físico.

PS - O que você busca em um cavalo de polo?

Cachico - Todo jogador busca um cavalo com-pleto. Como costumo jogar torneios de alto handi-cap, a demanda e a exigência aumentam muito. Por isso busco um cavalo que tenha as principais características de um cavalo bom de polo: força, explosão, coragem, ser fácil de boca e dócil.

PS - Quantos cavalos você tem na sua tropa e qual a procedência?

Cachico - Minha tropa principal é composta ba-sicamente por nove cavalos, dos quais a maioria é proveniente de nossa cria, e alguns comprados em Uruguaiana. A tropa é bem variada, dos nove, três são de cria, cinco foram comprados no Rio Grande do Sul ou Uruguai e mais um que ganhei de presente.

PS - Qual o melhor cavalo da sua tropa na atualidade?

Cachico - Tenho três que fazem a diferença na minha tropa e que uso nos momentos cruciais da partida: a Claudia uma égua que ganhei de pre-sente do Tijolinho, um grande amigo, o King, que é um cavalo da nossa cria, e o Odone, um cavalo que compramos do coronel Castilho que, apesar de novo, vem se destacando a cada temporada.

PS - Quem é a sua referência no polo?Cachico - Por jogar sempre de “back”, costumo

prestar atenção em quem joga nesta posição. Olho muito o Eduardo Heguy, que é um jogador das an-tigas, um defensor nato, sabe jogar atrás como poucos e é muito respeitado. Também admiro o Juan Martin Nero, um “back” mais moderno, ha-bilidoso, que ataca muito, mas sem deixar de ser muito firme atrás.

PS - Qual o melhor jogador que você já viu jogar?

Cachico - O Cambiaso, com certeza. Ele é um jogador completo, com excelente taqueio, garra, marcação e equitação. Além disso, sabe montar times bons, e tira o máximo de proveito dos com-panheiros e cavalos. Por isso, já ganhou os prin-cipais torneios do mundo e em todos os níveis. Acredito que o Facundo Pieres tem talento e es-trutura para, quem sabe um dia, se igualar a ele. Por enquanto, não existe ninguém à altura.

PS - Com qual jogador você gostaria de jo-gar?

Cachico - Com o Rodrigo Andrade, melhor joga-dor do Brasil, e com o Adolfo Cambiaso, melhor jogador do mundo.

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João Gaspar M. Bastos, Cachico M. Bastos, Mireja Bastos, Mariano Gonzales, Cabeto Bastos e Luiz Paulo M. Bastos.

Cachico M. Bastos, Ângelo Antônio M. Bastos, Luiz Bastos, João Gaspar M. Bastos e Luiz Paulo M. Bastos.

Cachico M. Bastos e Cabeto Bastos.

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TORNEIO DE URUGUAIANA

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Guilherme Ribeiro

O CMU promoveu o tradicional Torneio Inter-nacional da Cidade de Uruguaiana, entre os dias 2 e 6 de dezembro de 2010. O torneio contou com a participação de 16 equipes, 4 no zero gols, 7 no quatro gols e 5 no oito gols.

Na sexta-feira, dia 03, ocorreu a reunião de handicap da Federação Gaúcha de Polo, com a passagem da presidência da Federação do Sr. Cel. Cav. R1 Mário Giussepp Santezzi Bertotelli Andreuzza para o Sr. Ronaldo Cantão.

O torneio teve a participação de equipes de Brasília, Porto Alegre, Alegrete, Quaraí, Artigas (ROU), São Gabriel e Uruguaiana, contando com a presença de jogadores de alto handicap so-mando 281 gols.

EQUIPES CAMPEÃS

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Rafael Martini e Alexandre Ribeiro Joaquim Machado

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Nelson Bastos Pinto

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Alexandre Ribeiro e Rafael Martini

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Gustavo Rocha e Flávio Castilho Augusto Faria Corrêa

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Na jogada Luiz Felipe Martins Bastos e Nicolas Silva Martim Giudice

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Eduardo Camargo Juca dos Santos e Maj. Cezar

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Alexandre RibeiroRafael Oliveira

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Boa Vista x Nazareth

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Santa Elza

José de Abreu/6º RCB

Três Fronteiras

Vetnil/CMU

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POLO DE VERÃO MARECHAL OSÓRIO 2011

Edson Mainardi e Soeiro

O Parque Histórico Marechal Manoel Luis Osório foi palco de mais uma edição do Torneio de Polo de Verão Marechal Osório, tradicional evento do Litoral Norte gaúcho. Este 27º torneio ocorreu entre 3 e 6 de fevereiro e marcou o iní-cio da temporada de polo no estado, abrindo o calendário de competições da Federação Gaú-cha de Polo. Participaram oito equipes de Porto Alegre e do interior.

O torneio foi disputado nas modalidades aberto e handicap e teve como finalistas as equipes Savarauto Polo Team e Arumbeva (Handicap) e Círculo Militar de Bagé e 8° Regi-mento de Cavalaria Mecanizado - Regimento Conde de Porto Alegre-Uruguaiana (Aberto). A disputa contou com a excelente infraestrutura do Parque Osório, que oferece condições ideais para a prática do esporte com dois campos, mais de 120 cocheiras, potreiros e piquetes. As finais ocorridas no domingo deram a vitória às equipes Savarauto e Bagé.

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CIMBA x Savarauto

Com a bola Edson Mainardi

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8º RCMec x 9º RCB

Arumbeva x Osório

8º RCMec x Osório

LANCEIROSGen. WelligthonCel. VignoloMaj. DielMaj. SchiffnerCap. Anderson S.Andre Diel

OSÓRIOCap. MinuzziCap. CestariCap. HoppeTen. Southo MartinsTen. Matheus

ARUMBEVAMano FigueiredoJosé Mariano NetoRoberto Borges FortesJosé Mariano Filho

BUENA VISTARicardo GoulartPaulo GoulartNilton DevicenziPaulo LandgrafMarcelo Zago

9º RCBCel. TeixeiraCap. Costa JúniorCap. SoeiroTen. RômuloRonaldo Brum

CIMBACap. Silva MoreiraEduardo Camargo “Kiko”Fernando DelabaryHeron Hassier

SAVARAUTOCel. Mario AndreuzzaSantigo AndreuzzaJosé Carlos MonteiroLeonardo MonteiroFhelipe Aquin

8º RCMecTen. Cel. Paulo FaulstichMaj. KnapikTen. HenryEdson MainardiJoaquim Falcão

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XX TORNEIO DE POLO CIDADE DE SÃO GABRIEL

O XX Torneio de Polo Cidade de São Gabriel e o Campeonato Gaú-cho de Novos 2011 ocorreram de 31 de março a 3 de abril na cidade. O torneio contou com a participação de oito times na categoria baixo handicap e mais quatro no Gaúcho de Novos. O primeiro dia de jogos muito disputados foi seguido de uma madrugada de muita chuva, o que obrigou a organização do evento a cancelar a rodada do Campeonato Gaúcho de Novos para segurança dos jogadores. As partidas agendadas para a manhã de sexta foram transferidas para sábado, o que modificou o formato da competição, na qual o campeão foi decidido por pontos.

Na sexta-feira à tarde, houve uma reunião em campo para decidir o destino do torneio de quatro gols e todos os chefes de equipe vota-ram por jogar a partir das 15h, valorizando o esforço dos times que vieram de longe, a organização do evento e a assistência que estava ansiosa por assistir ao show. Foram jogos truncados, piso escor-regadio e esburacado, mas nada disso impediu a grandeza do espe-táculo. Já no sábado, com tempo firme e solo propício, os 12 times entraram em campo para decidir os finalistas do torneio. Na disputa por uma vaga na final do aberto, 9º RCB e Arumbeva entraram em campo com muita garra e disposição. Um jogo onde a velocidade foi a maior responsável pelo show. Após os quatro tempos jogados, Arumbeva venceu a partida. Na outra chave, o time do Círculo Mili-tar de Bagé venceu a equipe do Círculo Militar de Quaraí e garantiu sua vaga na final do aberto. Fechados os jogos do sábado, as finais ficaram assim definidas:

Final do Handicap: 9º RCB X Círculo Militar de UruguaianaFinal do Aberto: CIMBA X Arumbeva

No domingo a manhã se iniciou com os jogos do Gaúcho de Novos. Após dois dias de torneio os times do 9º RCB e do Regi-mento Osório tinham uma vitória e uma derrota, o time do 6º RCB tinha duas derrotas e o time do CMU tinha duas vitórias. No primeiro jogo - CMU X Osório - poderia dar ao CMU o título de campeão se não tivesse tropeçado neste confronto direto pelo campeonato. Com a Equipe Osório ganhando do CMU restava ao 9º RCB a responsabi-lidade de aplicar uma goleada no 6º RCB para que, no critério de de-sempate, fosse considerado campeão. Com o incrível placar de 13 x 2 para o 9º RCB, a disputa foi para o segundo critério de desempate e deu o titulo de Campeão Gaúcho de Novos ao 9º RCB.

Após os dois jogos do Gaúcho de Novos, ocorreu a partida final do handicap. Em um jogo no qual contribuíram fatores como raça e técnica, o time CMU demonstrou sua superioridade em campo, que se refletiu no placar, e levantou o título de Campeão no Handicap. A final do Aberto foi decidida entre Arumbeva e Cimba em jogo muito disputado, no qual o placar não passava de um gol de diferença e a alternância na liderança foi a marca da disputa. Os times deram um espetáculo digno de uma final. Ao final da partida, a equipe Arum-beva ganhou e sagrou-se campeã do XX Torneio de Polo Cidade de São Gabriel.

Também foram premiadas as equipes Cimba e Osório, pela Copa 6º BECmb e Copa Coronel Layr, por terem aplicado as maiores goleadas dos jogos de sexta e sábado, respectivamente. Durante a cerimônia de premiação foram homenageados os coronéis Layr e Teixeira, além de T.C. Faulstich, pelos anos de dedicação, em-penho e incentivo ao polo de São Gabriel. A organização do evento agradece o esforço de todas as equipes presentes ao torneio e aos patrocinadores que tornaram possível a realização da competição.

Final do Handicap - 9º RCB X CMU

9º RCB - Campeão Gaúcho de Novos

Arumbeva - Equipe Campeã do Aberto

Almoço de Premiação

Disputado torneio em São Gabriel

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CORONEL CASTILHO

Repercute ainda entre os amigos e nos cam-pos de polo o falecimento do tenente-coronel da Cavalaria Ary Carlos Castilhos, um dos principais jogadores de polo do Brasil, ocorrido no dia 28 de dezembro passado. O coronel Castilho con-cluiu o Curso de Instrutor de Equitação no ano de 1968 e foi nomeado instrutor da Escola de Equitação do Exército para o biênio 1971/1972, ministrando a disciplina Polo aos alunos Centro de Instrução de Equitação, desta vez como instru-tor de Salto e Escola do Cavaleiro. Como atleta, destacou-se na modalidade polo, representando o Exército Brasileiro e o Brasil em diversas com-petições nacionais e internacionais, onde se sa-grou bicampeão brasileiro de polo (1973 e 1985) e campeão de vários torneios. Além disso, foi técnico da Seleção Brasileira de Polo e diretor técnico da Federação Gaúcha de Polo. Nos anos de 2008 e 2009, ministrou palestras e instruções práticas para os instrutores, monitores e alunos do Centro de Instrução de Equitação da Escola do Exército. Grande incentivador do esporte, residia em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, onde criava e vendia cavalos de polo para o Brasil e exterior.

Natural de São Gabriel, Castilho é considerado pela unanimidade dos que com ele conviveram como incomparável ser humano, militar e atleta. Sempre ficou conhecido pelo apelido carinhoso de ‘Velho Braz’, apelido herdado ainda na ju-ventude, pela semelhança física com um antigo servente da ala da Cavalaria da Academia Mili-tar de Agulhas Negras (AMAN), da qual Castilho fez parte da turma egressa em 1962. Braz foi um senhor magrinho muito gaiato e liberal com os cadetes, servente encarregado da limpeza da ala da Cavalaria, local onde estavam localizados os apartamentos dos alunos e a sala do mate. Após a aposentadoria, Braz frequentava a ala para apanhar roupas melhores dos cadetes para lavar e passar, principalmente os culotes confec-cionados por afamados alfaiates militares do Rio de Janeiro. “Como Castilho era algo parecido com aquele personagem folclórico, em pouco tempo passou a ser mais conhecido entre os cadetes como ‘Velho Braz’, apelido que o acompanhou com carinho e respeito para sempre. Assim há de ser lembrado pelas atuais gerações e por muitas outras que virão, influenciadas pelo seu legado de virtuoso polista e de homem correto”, explica seu amigo de longa data Paniz. O termo ‘velho’ foi acrescido não pela idade, mas porque era sábio, afável e experiente, dizem seus amigos.

Ao homenageá-lo na missa de sétimo dia ce-lebrada no Oratório do Soldado, em Brasília, o general Paulo Chagas lembrou Castilho pela es-tima que sempre cativou, por ser responsável, sério, com elevado espírito de liderança e um grande amigo e companheiro de todos. Destacou

que sua partida deixa uma profunda lacuna entre os amigos que o acompanharam durante toda a vida de excelente cavaleiro. Castilho cursou a es-cola de equitação e foi instrutor dessa atividade no Paraguai, no tempo da Missão Militar Brasilei-ra de Instrução naquele país. Dedicou-se ao polo, sendo um dos mais brilhantes atletas brasileiros nessa atividade. Ao ingressar na reserva do Exér-cito, radicou-se em Uruguaiana, onde havia servi-do e cidade natal de sua mulher, Clara. Dedicou-se integralmente a sua paixão, o polo, fundando um time em sua cidade, ligado ao Círculo Militar da guarnição. Tal o seu prestígio que, em Uruguai-ana, passou a ocorrer, anualmente, um torneio in-ternacional de polo, com participação de equipes do Rio Grande do Sul e de São Paulo, do Uruguai e da Argentina e até de brasileiros radicados na Europa. Em decorrência de sua atividade, tornou-se exímio conhecedor de cavalos, resultando que muitos cavaleiros a ele recorressem, seja para consultar sobre cavalos para esporte, seja para encomendar animais com características espe-ciais que ele conseguia, graças a suas relações no país e no exterior.

Aqueles que de alguma forma conheceram e conviveram com o ‘Velho Braz’ jamais vão es-quecer os bons momentos de convivência desde os tempos de Aman, recém-saídos da adolescên-cia, até o final de sua vida. Ficou conhecido “como o melhor atleta da Cavalaria do Exército”. Dizem todos que “sempre foi o melhor, impondo-se pelo resultado e pela evidência, jamais pela retórica”, e que com ele aprenderam que mais importante do que vencer é jogar certo. É essa 44

“Velho Braz”

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Cel. Castilho e Família

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a filosofia e esse o pensamento deixados por Castilho sobre o polo. Sua mensagem e exem-plo de vida estão calcados no caráter, correção, humildade e honestidade. É essa a herança que fica para seus quatro filhos, familiares e amigos, não apenas nos campos de polo ou nas pistas de salto, mas em toda a sua trajetória imprevi-sível de soldado, desde a Academia até a última parada, em Uruguaiana, onde repousa seu corpo. “Ele jogou certo a vida inteira e, do alto de suas virtudes, tendo humildade para perder, foi sem-pre vitorioso e passa para a história do Exército e do polo brasileiros, conquistando espaço per-manente na memória e no coração de todos que tiveram a ventura de conhecê-lo e, mais do que isso, de integrar a extensa lista dos seus ami-gos”, afirma o general Paulo Chagas. “Nós, que aqui ainda ficamos, buscaremos sempre honrar sua memória, sua amizade, seus ensinamentos e suas convicções de soldado, cavaleiro e polista”, conclui.

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GOLFE

O Nordeste brasileiro, repleto de sol, praias e belas paisagens, transformou-se no maior polo nacional de turismo e golfe, atraindo um potencial de 50 milhões de golfistas do mundo todo. Este cenário improvável é um dos mais promissores destinos para quem curte o es-porte. Em dez anos, o número de brasileiros que joga golfe pulou de 7 mil para 25 mil, movi-mentando R$ 800 milhões por ano, de um to-tal de US$ 30,5 bilhões no mundo inteiro. Os quatro melhores campos destinados à prática de golfe estão localizados no litoral da Bahia, embora 107 campos brasileiros estejam aptos a atender ao quesito esporte & turismo. Dos 40 novos projetos existentes pelo país, nove estão na Bahia e os demais em Alagoas, Per-nambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, além de São Paulo, que lidera o ranking nacional desse esporte.

Apesar de ser inusitado que tantos brasilei-ros sejam praticantes de golfe, mais ainda o fato de ser o litoral da Bahia o maior polo de turismo do esporte no país. Mas é lá que se localizam os campos de Costa dos Coqueiros, Litoral Norte do Estado, que a médio e longo prazos tendem a se consolidar como os mais destacados locais para a prática do turismo de golfe no Brasil. Os quatro melhores cam-pos brasileiros estão localizados em resorts da Costa do Sauípe, Praia do Forte, Ilha de Comandatuba e Trancoso.

Os próximos projetos estão previstos para a região de Baixio, Praia da Costa Azul (perto da divisa com Sergipe), Ilha de Cajaíba, na Baía de Todos os Santos (município de São Francisco do Conde), Belmonte e Porto Seguro, também em Trancoso. A estimativa é da Secretaria de Turismo, Bahiatursa e de entidades como a

Novos projetos atraem milhares de golfistas ao Nordeste Fotos: Terravista Golf Course

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Confederação Brasileira de Golfe, Bureau Bra-sileiro de Turismo de Golfe e Federação Baiana. Isso porque mais nove campos oficiais estão em planejamento para o Litoral Norte até a di-visa com Sergipe. Há pelo menos dez anos a Bahia vem abrindo o leque de investimentos e agregando às festas populares e praias outros segmentos turísticos, entre eles o golfe, trans-formando o elitizado esporte em um importante atrativo.

Para os aficionados, o conselho é pegar a bolinha e começar a treinar para sair na frente. Se depender das autoridades brasileiras, a Ba-hia abocanha uma parcela considerável dos 30% de golfistas que têm disponibilidade para viajar em busca de novos campos e ao mesmo tem-po gastar em turismo. Trata-se de um público classe A, que passa em torno de quatro horas por partida caminhando e dando suas tacadas, principalmente quando está à beira de uma bela praia.

Dos 50 milhões de praticantes de golfe no mundo, 27 milhões estão nos Estados Unidos. Um turista de golfe gasta em média US$ 300 por dia em suas viagens, no mínimo o dobro do que gastaria um turista convencional. Isso

porque um golfista nunca viaja sozinho: com ele, além de seus tacos, vai a família, em busca de praias e paisagens deslumbrantes. A Ba-hia se aproveita de suas belezas naturais e do forte crescimento do esporte em todo o mundo para faturar nesse filão turístico. Outros locais igualmente “exóticos” para o esporte, como a China, também viram o golfe se tornar mania e o número de campos só crescer nos últimos anos.

Mas não são só os profissionais do esporte que gostam e desfrutam desses destinos. Por isso, os hotéis do circuito criam um clima destinado a todos os turistas interessados em usufruir dos benefícios de que o hotel dispõe a uma tarifa única. Assim que chegam, não demo-ram muito para descobrir e se apaixonar pelo esporte. Para se tornar praticante é apenas um passo. Àqueles que planejam ir fundo no mundo do golfe, algumas dicas são importantes. Um jogo pode durar cerca de quatro horas ou mais, são 18 buracos que devem ser acertados em-baixo do sol quente. Estar bem preparado fisica-mente e hidratado ajuda bastante. Roupas leves e frescas também são aconselháveis. No mais, a paisagem conta e muito na hora de se sentir à vontade para praticar umas tacadas.

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Serviço:

Iberostar Praia do Forte Golf ClubRodovia BA 099 km 56 - Praia do Forte - BATel.: (71) 3676-4200 ramal: 8032Diariamente, das 6h às 18hwww.praiadofortegolfclub.com.br

Terravista Golf CourseEstrada Municipal de Trancoso, km 18 - Porto Seguro - BATel.: (73) 2105-2104Das 8h às 17h, de segunda a sábado www.terravistagolf.com.br

Costa do Sauípe Golf LinksRodovia BA 099, km 76 - Mata de São João - BATel.: 0800 702 0203Diariamente, das 7h às 18hwww.costadosauipe.com.br

Comandatuba Ocean CourseIlha de Comandatuba - Una - BATel.: (11) 3257-3111www.comandatuba.com.br

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Page 27: Revista Polo Sul

Na guerra entre cachaça e vodca, quem ganha é o consumidor

VODCA

Um mero crescimento de 1,8% no consumo da vodca no ano passado provocou uma forte reação na sua concorrente brasileira: a cachaça. O aumento do poder aquisitivo do consumidor nacional levou a pinga a ascender às mesas das classes A e B e despertou a cobiça dos fabri-cantes por este mercado promissor. A cachaça deixou as prateleiras dos botecos de periferia e se consolidou nos cardápios de restaurantes fi-nos. Porém, depois de sustentar mais de uma dé-cada de crescimento - mesmo que modesto -, o setor viu o consumo cair 3,8% em 2010, segundo dados da consultoria Nielsen. Este foi o estopim para o lançamento de uma estratégia de batalha contra as bebidas destiladas mais sofisticadas.

Mais que uma simples diversificação do port-fólio, essa foi uma necessidade dos produtores, que há cinco anos já previam uma mudança no perfil do consumo e a migração do consumidor popular para bebidas destiladas mais caras e com mais status, como uísque e vodca. Os números fizeram a indústria reforçar a estratégia, adotada timidamente nos últimos anos, de investir nas chamadas cachaças “premium”, envelhecidas em tonéis de madeira por pelo menos um ano. Elas são vendidas por um preço que chega a ser o dobro do que custa um uísque 12 anos. O resulta-do aparece no faturamento do setor, que, mesmo com a queda no consumo geral, faturou R$ 450 milhões no ano passado - 6,9% a mais que 2009.

Mas essa não é uma guerra fácil de ser ven-cida. A vodca é uma das bebidas destiladas mais consumidas no mundo e produzida em vários países, inclusive no Brasil, embora historica-mente sua origem e preferência estejam liga-das ao clima frio do leste europeu e dos países nórdicos. A melhoria nas técnicas de produção permitiu o aparecimento de vodcas de alta quali-dade, com elevado grau de pureza. Isso aumentou o interesse dos consumidores tanto pelo produto russo e polonês, com sabor mais acentuado, como pelas fabricadas na Europa e nos Estados Unidos, tidas como puras e cristalinas. A bebida propagou-se para o restante da Europa no início do século XX e chegou aos Estados Unidos na dé-cada de 1930.

Porém, foi a partir da década de 1960 que se tornou um grande sucesso como destilado neu-tro, que poderia ser apreciado puro ou misturado a várias outras bebidas. Apesar de ser consumida pura nos países onde é mais popular, a vodca no resto do mundo é consumida com sucos de fru-tas ou refrigerantes. Tornou-se muito popular no mundo todo a partir dos anos 1970, quando vários barmen começaram a substituir bebidas destila-das tradicionais pela vodca na preparação de co-

quetéis. Atualmente, é essencial em qualquer bar.A vodca deve ser servida como aperitivo, com

salmão defumado ou caviar, como digestivo, se for muito fria em copos pequenos, ou ainda em copo de prova. Os russos dizem que a vodca deve ser bebida simples de um só trago e muito ge-lada. No Brasil e em outros países, o consumo de vodca com bebidas energéticas virou mania dos jovens nas baladas. Apesar de ser contraindicada devido ao risco no aumento da pressão arterial, arritmia cardiaca e outros sérios problemas de para a saúde.

A revista Russian Life promove, desde 1998, o Annual International Vodka Taste-Off, quando são experimentadas vodcas de alta qualidade comer-cializadas nos Estados Unidos. Já na sua quarta edição, o encontro consagrou a bebida produzida em vários países da Europa. Embora no primeiro encontro realizado em 1998 a melhor vodca tenha sido a holandesa Ketel One, nos anos seguintes outras marcas europeias conseguiram a melhor colocação. Entre as principais estão a finlandesa Finlândia, em 1999, a inglesa 3 Olives, em 2000, e a francesa Grey Goose, em 2001.

A vodca ou vodka é uma popular bebida des-tilada, incolor, quase sem sabor e com um teor alcoólico entre 35 e 60%. Ela é a bebida nacional da Rússia e seu nome é o diminutivo de água (“aguinha”) em várias línguas eslavas, contudo não se tem certeza da origem etimológica, que poderia ser apenas uma coincidência. De toda forma, os estudos mais recentes apontam que a palavra wodka (gorzalka, originalmente) foi primeiramente utilizada em textos poloneses, sendo o mais antigo datado de 1643. Trata-se de um destilado obtido a partir de cevada, milho, trigo, centeio, ervas, figos ou batatas fermenta-dos. Cada uma dessas matérias-primas confere à bebida sabor e qualidade diferentes, variando a fórmula de acordo com a região onde é produzida.

TiposExistem vários tipos de vodca, sendo classifi-

cados basicamente como:Ocidental - destaca-se pela pureza e clari-

dade, possuindo aroma neutro e um sabor de ál-cool limpo combinado à suavidade. As técnicas de produção levaram a um produto com mínimas quantidades de resíduos aromáticos e de sabor;

Polonês - caracteriza-se pela pureza, mas tem sabor e aroma mais acentuados. Possui um discreto aroma adocicado, que demora a desa-parecer, e um paladar suave. São ligeiramente mais oleosas;

Russo - bebidas muito suaves de sabor mar-cante e agradável, marcadas por uma sensação de queimação depois de ingeridas.

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Page 28: Revista Polo Sul

III MD Horse Show consagra Centro Hípico e Haras MD como referência do hipismo nacional

HIPISMO

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Ídolo Vitor Alves Teixeira participou de todas as edições do MD Horse Show.

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Os vencedores com os representantes do Banrisul e Mauricio Dal Agnol.

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Lucas Martins Brambilla recebe cumprimentos pela vitória.

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Durante três dias, Passo Fundo/RS foi a capital nacional de um dos esportes por equipe em que o Brasil possui medalha olímpica: o hipismo. O Centro Hípico e Haras MD realizou, de 18 a 20 de março, o concurso de saltos III MD Horse Show, com a presença dos principais cavaleiros e amazonas do país. Somente no domingo (20), 10 mil pessoas estiveram no local para prestigiar o Grande Prêmio de 1,35m, além de poderem assistir gratuitamente ao show de encerramento com a dupla Jorge e Mateus. O evento contou com 254 conjuntos do Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Paraguai, Uruguai e Argentina. O banco Banrisul pa-trocinou o concurso.

O GP Banrisul foi uma disputada aperta-da, com apoio da torcida para os conjuntos concorrentes e até choro no final. Com as luzes da pista acesas e a noite como pano de fundo, o cavaleiro gaúcho Lucas Mar-tins Brambilla, montando CRM Electra, foi

o vencedor com um tempo no desempate de 39,59s. Logo após a volta do último con-corrente, Brambilla não conseguiu segurar a emoção. “Essa vitória é uma homenagem para a minha mulher, que está esperando o nosso filho”, afirmou o porto-alegrense com lágrimas nos olhos. Segundo o vence-dor, CRM Electra é uma égua de apenas 7 anos e ele teve um pouco de dificuldade na condução. O campeão recebeu R$ 32 mil. A prova teve uma premiação de R$ 100 mil e o III MD Horse Show R$ 193 mil. O segundo colocado foi Bartholomeu Bueno de Miranda Neto, com GK Romy Voltaire Design (44,74s), e o terceiro foi Cristiano Quadros de Castro, com Eternity Cristal (50,60s).

A armação dos percursos do III MD Horse Show ficou a cargo de Marina Azevedo, renomada course designer, que tem no seu currículo a elaboração de di-versos percursos de concursos nacionais e internacionais.

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Marina é vice-campeã Mini GP

A amazona Marina Dal Agnol, 14 anos, sur-preendeu no concurso de saltos. Ela foi a vice-campeã do Mini GP de 1,25m, no sábado (19). Concorrendo com cavaleiros do nível de José Roberto Reynoso Fernandez Filho (o vencedor do Mini GP), Vitor Alves Teixeira, Bartholomeu Bue-no de Miranda Neto e Denis Gouvea, ela não teve receio de buscar a vitória. Embora seja pré-júnior, a filha dos anfitriões sabia da responsabilidade de saltar em casa. Com a égua MD Copinne Van Eeckelghem, ela conseguiu na primeira volta um tempo de 60,94s e na segunda 39,38s. “A Ma-rina é corajosa, já é nossa campeã”, comemorou Márcia Dal Agnol, mãe da atleta.

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Estrutura móvel das cocheiras é do mesmo nível que nas principais competições europeias.

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Público lotou o Haras no domingo, dia de Grande Prêmio e show com Jorge e Mateus.

Cerca de 10 mil pessoas assistiram ao show da dupla Jorge e Mateus.

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Igual aos melhores da EuropaOs tratadores dos animais surpreenderam o proprietário do Haras, Mauricio Dal Agnol, na tarde de

sábado (19), com uma homenagem. Eles fizeram questão de ir até a pista principal, com uma faixa de agradecimento, e expor a felicidade devido ao tratamento recebido e também pela qualidade das cocheiras e acomodações. O tratador Paulo Bento Soares, escolhido um dos melhores do concurso, é de São Paulo e esteve em provas fora do Brasil. “O que encontramos aqui está no mesmo nível das competições cinco estrelas na Europa”, frisou Soares.

Haras sediará disputa entre paísesPor um pedido da Federação Equestre Inter-

nacional (FEI), após o sucesso do CSIO Mercosul da Juventude, realizado em dezembro de 2010 no Centro Hípico e Haras MD, a próxima disputa in-ternacional será ampliada. “Conjuntos da Europa estão interessados em participar do CSIO aqui em Passo Fundo, que deve acontecer no mês de se-tembro deste ano, então aceitamos essa sugestão e vamos fazer mais uma vez um grande evento em nossa cidade”, declarou o proprietário do Haras, Mauricio Dal Agnol. Ainda, de acordo com ele, essa será uma preparatória para o concurso de saltos envolvendo equipes de países da Amé-

rica do Sul no local. “Teremos aqui os principais cavaleiros e amazonas dos países sul-americanos, numa competição por categorias”, destacou Dal Agnol.

Sobre o III MD Horse Show, ele frisou que todas as pessoas que vieram de fora ficaram encantadas com o nível técnico e a estrutura encontrada no Centro Hípico, mas também com os hotéis, res-taurantes, enfim, com a receptividade dos passo-fundenses. “Só tenho que agradecer a todas as pessoas que ajudaram o III MD Horse Show a ser esse sucesso e a confirmar que somos um centro de excelência para o hipismo”, finalizou.

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CAVALO CRIOULO

O Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos da Sexta Região há 26 anos abrangia extensa área de atuação. Seus limites chegavam a Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Caxias do Sul, subindo a Vacaria, divisa com Santa Cata-rina, até o Litoral. Mais ao sul ligava Camaquã e Encruzilhada do Sul. Uma grande extensão geográfica com um número pouco alentado de criadores. Muito diferente do que é hoje, porque houve um aumento fantástico no número de cria-dores e usuários do Cavalo Crioulo. Nesse quarto de século o núcleo da Sexta foi espalhando se-mentes por toda esta área. Como a terra é boa, tudo frutificou e agora se conhece a pujança dessa região, no que se refere à criação da raça.

No início ocorriam provas em pistas particu-lares e como lugar oficial era usado o Sindicato Rural de Guaíba. Neste local, já conhecido como centro de remates de gado, começaram a efetuar remates de cavalos. Como a procura por animais começava a se expandir, os remates se multiplicaram e os criadores mais tradi-cionais da Campanha, Fronteira e Região Sul do estado traziam para Guaíba suas produções e éguas de cria, que eram disputadas pelos novos criadores e apa-ixonados pelo Cavalo Crioulo. Entende-mos que o gigantesco pulo de qualidade e quantidade da Raça Crioula aconteceu a partir daí, porque pulverizou e opor-tunizou a todos a chance de participar do mundo crioulista. Nesta região acon-teceu a mescla campo/cidade, onde as pessoas que há gerações haviam per-dido o contato com o campo puderam reencontrar, através do cavalo crioulo, o atavismo das velhas essências gaúchas, latentes em cada rio-grandense.

Com o advento do Freio de Ouro nesta mesma época, o crioulismo prosperou e, graças à visão administrativa da ABCCC e dos núcleos existentes, a raça vive um momento de ouro e expansão nunca vistos. A Sexta Região da associação, como é conhecida, pelos desmem-bramentos havidos com a criação de diversos núcleos, tem agora sua atuação mais restrita, facilitando a maneira de administrar tamanha evolução, também ocorrendo com os outros núcleos, podendo trabalhar cada vez melhor a organização de exposições e provas funcionais, que ocorrem a cada fim de semana, nessa ma-crorregião.

Hoje temos muito orgulho da sede construí-da no Parque Assis Brasil, local onde todos os amigos, crioulistas ou não, podem chegar e con-fraternizar no meio que escolhemos para viven-ciar, reunir a família e poder curtir os amigos. Na presidência da Sexta, em seu terceiro mandato consecutivo, está Gilberto Conte Maia, criador

no Capão da Porteira com a Cabanha Armada Grande, nome bastante sugestivo, pois “Pon-donga”, como é conhecido, tem reunido muitos sócios, amigos e criadores de todas as regiões, pela maneira cordial e amistosa com que preside o núcleo.

Este núcleo, com sede em Esteio, se orgulha do seu surgimento, em criar provas amadoras, trazendo os crioulistas da arquibancada para a pista, o que fortalece o espírito de competição, conservando as parcerias e amizades que cada vez mais se consolidam. A prova conhecida como Copa do Proprietário, em sua sexta edição, é um bom exemplo disso. Os organizadores procuram conceder premiação de vulto aos melhores em cada uma das três categorias.

Temos certeza de estar no caminho certo, pois nesse período criamos algumas gerações de novos crioulistas, que já estão trabalhando pela raça e são motivo de orgulho para suas famílias, pois puderam ser criados e orientados para a vida do modo que os homens do cavalo sabem fazer muito bem. Atualmente, procurando usufruir mais das belas dependências de nossa sede no Parque Assis Brasil, a diretoria do núcleo tem efetuado nas terças-feiras à noite jantar com encontro informal entre os associados e simpati-zantes da raça. Desde já convidamos todos para participar dos eventos. Procurem confirmar suas presenças pelo fone 51 3458 2666 do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos da Sexta Região.

Servolo Abreu1º secretário

Como veterinários de equinos, cavaleiros, trei-nadores e proprietários de cavalos, nos deparamos diariamente com os seguintes problemas: o cavalo está desconfortável com a sela ou quando monta-do; tem dificuldade de relaxar; apresenta-se tenso no pescoço e dorso. Também apresenta resistência a movimentos laterais, tem dificuldade de flexionar a nuca e problemas usando membros traseiros ou não consegue trabalhar relaxado. Tudo isso pode alterar sua rotina de trabalho. Apresenta ainda uma claudicação não diagnosticada ou idiopática e muitas vezes os tratamentos conservativos não le-vam a uma melhora. Entretanto, com a quiropraxia podemos melhorar e solucionar estes problemas.

A quiropraxia é um cuidado da saúde do cavalo que se ocupa das disfunções da co-luna vertebral e do aparelho locomotor por meio de ajustes quiropráticos. Es-sas disfunções se chamam “sublu-xações quiropráti-cas”. A disfunção afeta toda a articulação, e também o forame in-tervertebral onde se encontra o nervo espinhal, que por sua vez inerva músculos, vísceras e órgãos. As causas da subluxação podem ser traumas, confor-mação, desempenho, sela de má qualidade, equi-tação inadequada, problemas de ferrageamento, nascimento e parto, atividades diárias, transporte, falta de exercício, sobrepeso, idade, problemas dentais / má oclusão dental, claudicação clínica, claudicação sutil e anestesia geral. Um ajuste qui-roprático é um impulso manual, de alta velocidade, pouca amplitude, dirigida a uma articulação, com o propósito de restaurar o bom movimento articular e a boa transmissão neurológica.

Esta melhora biomecânica e neurológica re-sulta em:

• músculos, tendões e ligamentos mais re-sistentes, mais fortes e mais desenvolvidos. Isso devido à melhora da circulação, eliminação do ácido láctico e chegada de oxigênio e nutrientes às estruturas, assim melhorando a flexibilidade e o funcionamento. Dessa maneira, reduz a probabili-dade de lesões musculares e articulares.

• melhora da postura, coordenação, proprioce-pção e da função geral do corpo.

• melhor funcionamento dos órgãos e das vísceras, pela transmissão neurológica correta, uma melhora da saúde geral e melhora da imuni-dade.

• redução da dor, dos espasmos musculares, das aderências entre músculos, fáscias, mas tam-bém entre as articulações cigapofisárias da coluna vertebral, levando ao melhor movimento da coluna.

• redução do tempo de recuperação após lesões e intervenções cirúrgicas.

• aumento do rendimento do animal através do sistema nervoso autônomo, equilibrando o sistema ortossimpático e parassimpático, ajudando o ani-mal a suportar melhor qualquer tipo de estresse, a relaxar, reparar e preparar-se para o próximo even-to esportivo.

O mais importante na prevenção de lesões é que a quiropraxia retarda o processo da dege-neração espinhal e melhora a função do sistema nervoso central e do sistema nervoso autônomo. É importante entender que a quiropraxia se fixa na saúde e não na patologia, já que saúde é muito mais que a ausência da doença com seus sinto-mas. Com o cuidado quiroprático queremos manter o corpo num estado de saúde excelente. Como a quiropraxia é uma disciplina muito poderosa, já que influencia diretamente no sistema nervoso, é fun-damental que quem exerce a quiropraxia em ani-mais seja um veterinário ou um doutor quiroprático, com conhecimento profundo e estudos realizados em quiropraxia veterinária.

VETERINÁRIA

Quiropraxia adaptada à clínica veterinária

Emmanuelle Vandendriessche

Médica veterinária, Bélgica. Diretora da Academia Internacional de Quiropráctica Animal (AIQA), España y Latino America. www.quiropracticaanimal.comPresidente da “Asociación Iberoamericana de Quiropráctica Veterinaria” com sede na Espanha. www.quiropracticaveterinaria.comVice-presidente do“College of Animal Chiropractors” com sede nos Estados Unidos. www.collegeofanimalchiropractors.org Membro da “International Veterinary Chiropractic Association” com sede na Alemanha. Diplomada na Quiropráctica Veterinaria, International Academy of Veterinary Chiropractic, Alemanha. Diplomada em terapia craneosacral, “European School of Craniosacral Therapy” Espanha. Diplomada em osteopatía veterinária, “International College on Reseach of Equine Osteopathy”, Bélgica. www.emmanuelle-vandendriessche.comTradução: médica veterinária Cinthia de Abreu Castilho Diel CRMV-RS 5958 Aluna do Curso Quiropraxia Animal ministrado pela doutora Emmanuelle Vandendriessche

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Gabinete multimídia na cozinha hi-tech

TECNOLOGIA

A tecnologia moderna fez da cozinha um local absolutamente diferente daquele onde a família se reunia para fazer as refeições ou se aquecer nas noites frias de inverno. Um gabinete multi-mídia permite o acesso à internet, tem deck para iPod, reprodutor de CD e de DVD, além de rádio e televisão com alta qualidade de som e imagem. O nome e sobrenome desta maravilha do mun-do moderno é Sie Matic S2. Ele vem equipado com interface gráfica para usuários e oferece uma série de recursos para integrar a cozinha dos sonhos com o que há de melhor no mundo eletrônico.

O gabinete também trabalha com outros uten-sílios de cozinha integrada inteligente. Uma das características interessantes do S2 Grid é que ele permite receber relatórios dos equipamen-tos conectados, como forno e máquina de lavar roupa, enquanto o usuário assiste a um programa de TV ou a um filme no DVD. O centro multimídia possui ainda uma gaveta atrás do monitor que pode ser usada para guardar acessórios, tais como teclado sem fio, mouse, controle remoto, CD e DVD. Para não ocupar muito espaço, o Sie Matic S2 combina tecnologia com itens indis-pensáveis ao cotidiano do usuário. Além disso, o equipamento vem pronto para conexões sem fio e controle via tela sensível ao toque.62

Page 33: Revista Polo Sul

TAJ MAHAL

Taj Mahal é o símbolodo amor eterno...

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Uma das obras mais belas e perfeitas da história do mundo é o Taj Mahal, que fica na cidade de Agra, no estado de Uttar Pradesh, na Índia. O monumento é seu principal tesouro artístico e situa-se às margens do rio Yamuna. Fundada em 1566 pelo sultão Akbar, Agra tem hoje quase 1 milhão e meio de habitantes. Para construir este templo ao amor do príncipe Shah Jahan pela princesa Mumtaz Mahal, mais de 22 mil escultores, pedreiros, artesãos e calígrafos de várias cidades do Oriente trabalharam.

Conta a história que o príncipe Shah Jahan visitava um bazar, aos 14 anos de idade, quando encontrou Aryumand Banu Begam, então com 15 anos, filha do primeiro-ministro. Ficou tão en-cantado com a menina que no mesmo momento comprou um diamante de 10 mil rúpias (moeda da Índia), foi ao seu pai e anunciou seu desejo de casar com ela. O casamento ocorreu cinco anos mais tarde e dali em diante eles se tornaram in-separáveis.

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Shah Jahan apelidou a princesa carinhosa-mente de Mumtaz Mahal (A Joia do Palácio) e ela era sua predileta e mais preciosa joia, embora tenha tido outras esposas. Era ela que o acom-panhava em todas as campanhas militares e que o aconselhava nos negócios de estado e nas obras beneficentes, além de ter tido 14 filhos. Mas ao dar à luz a 14ª criança, Mumtaz Mahal morreu, deixando o coração do príncipe partido.

As duas décadas seguintes Shah Jahan dedi-cou à construção do Taj Mahal, um monumento símbolo de seu amor imortal pela eterna compa-nheira. O palácio foi construído sobre o túmulo da esposa e é considerado uma das grandes mara-vilhas do mundo moderno, repousando no cen-tro dos jardins do rio Yamuna em Agra. A parte mais famosa do monumento é a tumba da Joia do Palácio, com sua cúpula de mármore branco, mas ele também inclui mesquitas, torres e outros prédios.

Mas como toda a história de amor eterno, este também teve sua parte trágica. Em 1657, Shah Jahan ficou doente e seu filho Aurangzeb aproveitou-se de sua fragilidade para encarcerar o pai e ocupar o trono. Shah Jahan permaneceu em cativeiro até sua morte, em 1666. Dizem que ele passou os últimos dias de sua vida olhando fixamente para um pequeno espelho que refletia o Taj Mahal. Morreu com esse objeto na mão e foi enterrado junto à esposa que nunca esque-ceu: Mumtaz Mahal, a “Joia do Palácio”.

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Superesportivo conta com suspensões montadas como na F1

AUTOMOBILISMO

A Lamborghini finalmente revelou no Salão de Genebra, no início de março, o substituto do Murciélago, um de seus ícones. Confirmado com o nome de Aventador, o carro foi mostrado no tradicional laranja dos esportivos da montadora. Todo feito em fibra de carbono, o car-ro tem suspensão no estilo dos veículos de Fórmula 1. No interior,

o cinza-claro predomina na cabina que comporta dois ocupantes. O lançamento do carro no Brasil foi confirmado para o segundo semestre durante o último Salão de São Paulo. A produção do Murciélago foi encerrada em novembro do ano passado, e entre 2001 e 2010 foram feitas 4.099 unidades do veículo que fez fama em filmes do Batman.

O Murciélago LP640 foi utilizado pelo milionário Bruce Wayne em “Batman begins” e “O Cavaleiro das Trevas”.

O Aventador LP700-4 traz um motor V12 de 6.5 litros e impressionantes 700 cv de potência. Aliado ao peso de 1.575 kg, baixo para um carro do porte do novo Lamborghini, o propulsor novo é capaz de levar o carro aos 100 km/h em 2,9 segundos e à velocidade máxima de 350 km/h. Tudo isso com 20% a menos de emissões de po-luentes em relação ao Murciélago, e agora fica nos 398 g/km de CO . A carroceria tem muitas partes em fibra de carbono, além da suspensão

double wishbone em alumínio para reduzir o peso. O projeto da suspensão traz soluções usa-das na Fórmula 1, com um amortecedor central dianteiro para reduzir a oscilação da frente.

O câmbio também é totalmente novo. Um automatizado de sete marchas que, apesar da embreagem simples, pode realizar trocas ins-tantâneas, mérito da alta capacidade de proces-samento da unidade de comando do câmbio. Segundo a marca italiana, as trocas são até 40% mais rápidas que no câmbio e-gear usado no Gal-lardo. Estão disponíveis três modos de trocas manuais e dois para o modo automático. Como

opcionais o carro pode receber a proteção do motor em material transparente, rodas pinta-das de preto e freios de cerâmica, além de sensores de estacionamento e um aparelho de som de melhor qualidade. Após o lança-mento do Aventador, o foco da Lamborghini agora é a produção de uma série limitadís-sima do Sesto Elemento, feito totalmente em fibra de carbono. O sedã superesportivo Estoque também continua em pauta. As ven-das na Europa devem começar em julho, com o preço base de 255 mil euros, cerca de R$ 580 mil.

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Conceito de banco de luxo

BNP PARIBAS

Localizada num dos endereços mais sofisticados do mundo - a Place de La Opera, em Paris - está uma das sedes do mais luxuoso banco do mundo: o BNP Paribas. A instituição é resul-tado da fusão do Banque National de Paris e do Paribas, em 2000, configurando a maior operação bancária global da atuali-dade, com administração situada em Paris e Londres. Segundo a Bloomberg Forbes, esse é o maior banco e a maior empresa do mundo em ativos, com mais de US$ 3,1 trilhões. A sede parisiense foi concebida pelo famosérrimo arquiteto Fabrice Ausset, da Arquitetura e Design Zoevox, e estabelece um novo conceito de banco de luxo, misturando espaços tradicionais de instituição financeira com área destinada a crianças e um pequeno bar em cerca de 1 mil metros quadrados. A decoração inclui trabalhos dos designers Christophe Delcourt, Mahdavi Índia, Pierre Paulin, Phillippe Stark e Karin Rashid, com total inovação artística. Em abril de 2009, o BNP Paribas adquiriu uma participação de 75% do Fortis Bank, principal banco belga, o que o transformou no maior banco de depósitos do mundo.

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Requinte e esplendor indiano na hospedagem de turistas

HOTEL

O Hotel Leela Kempinski, em Bangalore, na Índia, é dos hotéis mais requintados do mundo, cercado de uma aura de esplendor e encantamento. O estabe-lecimento reúne hotel de negócios e de turismo no mesmo bloco e fica a poucos minutos do setor de Tecnologia da Informação na Whitefield e o Electro-nics Complexo da cidade. Além disso, a rua principal para comércio e compras, a MG Estrada, situa-se a apenas 5 quilômetros do hotel. O The Leela Kem-pinski Bangalore é frequentemente comparado com um palácio por suas enormes cúpulas de ouro fo-lhadas, com tetos ornamentados e arcos majesto-sos. O hotel combina muito bem o passado de glória do país com as tecnologias modernas na prestação de serviço aos fregueses.

A tecnologia está em cada detalhe da prestação de serviço para os clientes. São 256 quartos e suítes de luxo, atendidos por pessoal bem treinado e que segue os tradicionais costumes indianos, ao tratar o hóspede como um convidado enviado por Deus. Há piscinas, spa e muitas outras zonas de entreteni-

mento que, sem dúvida, proporcionam momentos ideais de descontração e relaxamento.

Ao lado de todo esse conforto, o hotel, um dos mais luxuosos do mundo, também assume sua ca-racterística de hotel de negócios. O Leela, além da grande variedade de quartos e suítes de luxo, possui salas com pitoresca vista do esplêndido jardim que circunda o hotel. As instalações para negócios são imbatíveis nas várias salas de conferência com todo o requinte e conforto da mais moderna tecnologia. As salas Grand Ball Room, The Royal Ball Room, Ka-mal, Sitara, Diya, Surya, Maya e Nidhi e Yatra são os locais perfeitos para eventos de qualquer espécie, seja um seminário, congresso ou banquete para qualquer especialidade dos mais diversos clientes.

O jantar é uma experiência inesquecível no Leela Kempinski de Bangalore. Os três restaurantes, Ci-trus, Jamavar e Zen, são todos diferentes na sua essência ao oferecer o melhor da culinária japonesa, indiana, tailandesa e coreana, acompanhada por uma vasta carta de vinhos. No Javamar, especiali-

zado na cozinha indiana, é possível saborear o kababs succlent, biryanis e a saborosa comida do sul do país. No restaurante panasiático Zen, é possível decidir entre uma ampla gama de op-ções de gastronomia, como japonesa, coreana e cardápio de Bali, Cingapura e Tailândia. Sakê japonês e o coreano soju também podem ser apreciados. Ainda há a possibilidade de matar a sede com chás de frutas congelados, misturas e daiquiris no Citrus. O Library Bar é um local dedicado aos que amam os livros, onde se pode degustar seu vinho favorito e apreciar um raro exemplar de obra famosa.

Mergulhado em 9 hectares de um enorme e tranquilo parque, que inclui uma lagoa azul e um mar de tranquilidade, o Leela Palace Kem-pinski Bangalore espelha a exuberância do local denominado Cidade Jardim, terreno que perten-ceu ao patrimônio real da dinastia Vijaynagar. O hotel reúne o requinte e o moderno num per-feito casamento, cercado pelo verde do campo de golfe que pode ser visto de uma varanda de panorama deslumbrante de jardins verdejantes e cachoeiras enevoadas.

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DESTINO MOSCOU Moscou parece saída de contos de fada

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Moscou, a capital da Rússia, tem cerca de 1 milhão de habitantes e fica situada no centro da chamada região europeia do país - a linha en-tre Europa e Ásia passa a pouco mais de 1.300 quilômetros dali. O Kremlin é seu coração, não apenas pela localização geográfica, pois é dele que partem as ruas de Moscou, mas também porque é deste triângulo murado com 750 me-tros de extensão de cada lado que emana todo o poder russo. A Praça Vermelha se destaca ao longo do muro leste, enquanto o Rio Moscou corre junto à muralha sul. Suas águas originaram a construção de 18 pontes pela cidade. Um siste-ma de canais navegáveis liga o Moscou ao Volga, e a capital ao Mar Negro e ao Báltico.

Outra maravilha da capital russa é a Ca-tedral de São Basílio, concluída no século 16, quando o Brasil ainda estava sendo descoberto. Trata-se de um milagre arquitetônico de múlti-plas e coloridas cúpulas, e nada na cidade passa mais a sensação de ter saído de um conto de fa-das do que esta igreja. Conta uma lenda que logo após a conclusão da obra, o czar Ivã, o Terrível, mandou cegar o arquiteto para que nunca mais pudesse fazer algo comparável. A Catedral de São Basílio, que é um dos símbolos de Moscou e da própria Rússia, foi construída para celebrar a vitória de Ivã sobre os tártaros. O templo pos-sui nove torres, cada uma ornamentada por uma cúpula, obras-primas criadas pelo arquiteto russo Postnik Barma.

Em nenhuma outra cidade da Rússia são tão evidentes os contrastes gerados pelo período pós-comunismo. Igrejas que foram destruídas e abandonadas durante a época da União Soviética são agora reconstruídas e restauradas. A cons-trução de novos e modernos hotéis contrasta com os prédios antigos. Há um movimento in-

tenso nas ruas, muita vivacidade que reflete a comoção e o excitamento, que faz de Moscou o termômetro da nova Rússia.

Os moradores de São Petersburgo, que mantêm um clima de rivalidade amistosa com a atual capital, costumam dizer que Moscou é “uma grande vila”. A cidade tem realmente um toque provinciano, que acaba por se tornar um dos seus maiores charmes. Não é apenas uma grande vila, mas a união de muitas vilas. Do coração de Moscou, onde ficam o Kremlin e suas igrejas, mais a Praça Vermelha, a Catedral de São Basílio, o Mercado Gum e o Teatro Bolshoi, o turista pode jogar uma moeda para cima e, na cara ou coroa, decidir que rumo tomar. Qualquer que seja a decisão, a cidade o presenteará com dezenas de surpresas.

Uma das mais impressionantes é a própria Praça Vermelha, que conduz o turista de volta ao passado e à história russa. É quase possível imaginar os desfiles de armamentos e de tropas soviéticas, Lênin deitado no seu leito de morte há mais de 70 anos. Mas como a Praça Vermelha é praticamente o centro de tudo, é ali que também estão desde centros comerciais, com suas mo- dernas lojas, até as tradicionais bancas secu-lares de vendedores ambulantes de souvenires e das tradicionais bonequinhas de madeira de vários tamanhos encaixadas, as madriuskas.

O Mausoléu de Lênin, cuja estrutura de granito, construída segundo o estilo de um templo pré-colombiano (1930), abriga o corpo embalsa-mado do líder russo exposto à visitação pública. Atrás do mausoléu estão enterradas outras figu-ras importantes da história do país, como Stalin, Leonid Brejnev e Yuri Gagarin. O Mercado Gum, que foi construído no final dos anos 1800, já foi a principal loja a serviço do regime comunista.

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Era ali que a população moscovita fazia fila na expectativa de voltar com algum alimento para casa. Hoje é um centro de consumo animado, com lojas de grifes famosas e barracas de arte-sanato. Mesmo para quem não está interessado em consumir, o Gum vale uma visita pelo notável estilo arquitetônico.

Elevada a capital do país em 1918, logo após a revolução comunista, Moscou manteve seu jeito de cidade de conto de fadas e, como nenhuma outra, traduz o sonho de construção de uma sociedade igualitária, com edifícios e hotéis gigantescos, onde todos tivessem acesso, por exemplo, à cultura, aos mais de 40 teatros e a aproximadamente 900 bibliotecas. Porém, com a derrocada do regime soviético, em 1991, a maior metrópole russa se rendeu à sociedade de con-sumo e já não tem apenas bonequinhas encaixa-das como atração do comércio.

O comércio de Moscou oferece as mais variadas e charmosas opções de compras - de roupas de grifes famosas aos últimos modelos da Nike, mas vale a pena aproveitar os produtos do artesanato russo, que vão desde bonequinhas até os chapéus de pele, irresistíveis se o compra-dor não for um radical da preservação das espé-cies animais. O Mercado de Pulgas (Vernisazh) é o melhor lugar para fazer compras na cidade. Funciona no Parque Ismaylovsky, aos sábados e domingos. Além de bonecas e roupas típicas, há grande oferta de peças de antiquário e tapetes do Cáucaso, vendidos a preços acessíveis.

Visitar o Kremlin é um passeio inesquecí-vel. Sua entrada principal fica próxima da Torre Kutafya. Dentro de seus muros, é difícil não se surpreender com a quantidade de igrejas. Ali es-

tão a Catedral de São Miguel Arcanjo (século 16), na qual eram sepultados os integrantes da família real; a Catedral da Assunção (séculos 15 e 16); e a Catedral da Anunciação (século 15), que serviu de capela para duques e czares. Outros pontos de interesse histórico são o Grande Palácio, ao lado da Catedral da Anunciação, residência dos czares e construída entre 1838 e 1849; a Torre do Sino de Ivan, o Grande, de 81 metros de altura; e o Armoury, o mais antigo museu da capital, com acervo que atesta a riqueza acumulada pelos czares durante séculos. A Catedral de Cristo, o Salvador é uma gigantesca edificação religiosa construída por ordem de Alexandre I, em 1812, em honra ao exército russo, que deteve as tropas de Napoleão. Destruída ao longo do regime co-munista, tem sido objeto de um fantástico pro-jeto de restauração. Algumas das cinco torres de cúpulas douradas chegam a ter a altura de um prédio de 30 andares.

Moscou está perfeitamente adequada para a experimentação de iguarias e receitas típicas e saborosas das repúblicas da ex-União Soviética. É o caso do frango à moda de Kiev, preparado com vários condimentos (em especial, o alho) ou raviólis (pelmeni) ao estilo da Sibéria. Em geral, o moscovita alimenta-se de sopa, carne (de boi ou porco), peixe e sobremesas bem adocicadas. Para beber, há sempre vodca, mas o vinho tam-bém é muito apreciado, especialmente os pro-duzidos na Geórgia ou na Criméia. Foi-se o tempo em que a vida noturna de Moscou se resumia à programação do Teatro Bolshoi. Ainda é uma boa opção, mas também há uma grande oferta de bares e discotecas, onde a música rola sem parar até quase o raiar do dia.

Algumas dicas:O melhor período para ir a Moscou é entre junho e agosto. O verão faz com que Moscou seja diariamente animada pelo calor, ainda que a temperatura média não deixe o turista brasileiro muito satisfeito, pois em geral não passa de 17°C. O inverno, rigorosíssimo, com temperaturas negativas de dois dígitos, começa em novembro e só termina em abril. Setem-bro e outubro, meses de outono, são considerados os mais belos, mas é bom lembrar que não há frio suficiente capaz de afastar os viajantes acostumados às temperaturas tropicais. Turistas precisam de visto, que pode ser providenciado nos consulados.

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Edições 2011

7ª Edição Lançamento Cafe de La Musique - Abril/11

8ª Edição Lançamento Expointer - La Victoria - Agosto/11

9ª EdiçãoCopa La Victoria de Polo - Dezembro/11

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