Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

132
CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL AÑO XXIV Nº 133 SETEMBRO - OUTUBRO 2012 COLÔMBIA...! CHEGA A GRANDE ASOMA LA GRAN COLOMBIA...!

description

La Revista de la Conmebol llega a las 209 Asociaciones Nacionales de la FIFA, a clubes, dirigentes y medios de prensa que integran la familia del fútbol mundial, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

Transcript of Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Page 1: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CONMEBOL Nº 133

SETEMBRO - OUTUBRO

2012 - PORTUGUÉS / ESPAÑOL

CONFEDERACIÓN

SUDAMERICANA DE FÚTBOL

AÑO XX IV N º 1 33 SETEMBRO - OUTUBRO 2012

Rafael parabeniza LeandroDamião, após um dos seus gols.Damião foi o artilheiro doTorneio Olímpico de Futebol emLondres 2012. Brasil esteve outravez perto do ouro que tantoanseia. Foi prata.

COLÔMBIA...!

sorriso de prata

SONRISA

DE PLATA

CHEGA A GRANDE

ASOMA LA GRAN COLOMBIA...!

Rafael congratula a LeandroDamião, tras uno de sus goles.

Damião fue el artillero delTorneo Olímpico de Fútbol en

Londres 2012. Brasil estuvo otravez cerca del oro que tanto

ansía. Fue plata.

Page 2: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Dimensiones

Medidas de corte:21 cm x 28 cm.

Demasía:21,7 cm x 29 cm.

Page 3: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Osemblante austero dos jogadores do Brasil ao receber

as medalhas de prata em Londres é entendível:

sentiam-se capazes de ganhar e ansiavam em dar ao

Brasil o único título que falta para o país de Pelé: o ouro

olímpico. Porém, há lugar para outra análise, totalmente

positiva: a permanente presença das seleções sul-americanas

nas finais dos torneios com limite de idade.

Desde 1984, quando foi mudado o regulamento do

Torneio Olímpico de Futebol permitindo a inclusão de

jogadores profissionais, foram disputadas 8 Olímpiadas; em 6

delas houve um finalista sul-americano. E em Atenas 2004

foram dois, pois a medalha de ouro foi disputada por

Argentina e Paraguai.

Na Copa Mundial Sub-20, de 18 torneios disputados, em

13 houve um sul-americano na definição. E em três edições foi

dado por partida dupla, pois decidiram o título Argentina e

Brasil ou Argentina e Uruguai.

Por sua vez, na Copa Mundial Sub-17, sobre 14 edições,

em 6 delas um dos finalistas foi do nosso continente. Ou seja,

de 40 torneios, em 25 um ou mais dos definidores foi uma

seleção da América do Sul. Isto fala de uma

participação estelar, protagônica. Significa que

durante aproximadamente três décadas se

mantém no mais alto nível, e que o trabalho

formativo continua sendo excelente.

Felicitações aos nossos clubes e associações,

aos nossos treinadores e futebolistas por

continuar a tradição de ser o grande berço

do mundo.

Nestes dias que se disputaram novamente

duas datas da Eliminatória Mundialista

pudemos comprovar o extraordinário

desdobramento mediático dedicado às

seleções nacionais, aos jogos, às grandes

figuras. O futebol acumula todas as capas e

encabeça a audiência radial e televisiva. É

fantástico e ponderável. E isto é exatamente

igual em nossos dez países. Por isso queremos

ressaltar a obra difusora da imprensa

continental, a promoção que faz do nosso

esporte e como nos mantém informados de

forma imediata de todas as alternativas.

Uma saudação afetuosa aos homens de

imprensa que acompanham e estimulam o

crescimento do querido futebol sul-americano.

El semblante adusto de los jugadores de Brasil al recibir las

medallas de plata en Londres es entendible: se sentían ca-

paces de ganar y ansiaban darle a Brasil el único título que le

falta al país de Pelé: el oro olímpico. Sin embargo, hay lugar para

otro análisis, totalmente positivo: la permanente presencia de las

selecciones sudamericanas en las finales de los torneos con límite

de edad.

Desde 1984, cuando se cambió el reglamento del Torneo

Olímpico de Fútbol permitiendo la inclusión de jugadores profe-

sionales, se disputaron 8 Olimpíadas; en 6 de ellas hubo un fina-

lista sudamericano. Y en Atenas 2004 fueron dos, pues la meda-

lla de oro la disputaron Argentina y Paraguay.

En la Copa Mundial Sub-20, de 18 torneos disputados, en 13

hubo un sudamericano en la definición. Y en tres ediciones se dio

por partida doble pues decidieron el título Argentina y Brasil o Ar-

gentina y Uruguay.

A su vez, en la Copa Mundial Sub-17, sobre 14 ediciones, en

6 de ellas uno de los finalistas fue de nuestro continente. O sea,

de 40 torneos, en 25 uno o más de los definidores fue una selec-

ción de América del Sur. Esto habla de una participación estelar,

protagónica. Significa que a través de casi

tres décadas se mantiene en el más alto

nivel, y que el trabajo formativo sigue

siendo excelente. Felicitaciones a nuestros

clubes y asociaciones, a nuestros entrena-

dores y futbolistas por continuar la tradi-

ción de ser el gran semillero del mundo.

En estos días que se disputaron nue-

vamente dos fechas de la Eliminatoria

Mundialista pudimos comprobar el extra-

ordinario despliegue mediático dedicado

a las selecciones nacionales, a los partidos,

a las grandes figuras. El fútbol acapara to-

das las portadas y encabeza la audiencia

radial y televisiva. Es fantástico y pondera-

ble. Y esto es exactamente igual en nues-

tros diez países. Por ello queremos resaltar

la obra difusora de la prensa continental,

la promoción que hace de nuestro depor-

te y cómo nos mantiene informados al

instante de todas las alternativas.

Un saludo afectuoso a los hombres

de prensa que acompañan y estimulan

el crecimiento del querido fútbol suda-

mericano.

SEMPRE NO

TOPO DO MUNDO

Siempre en la cima del mundo

NICOLAS LEOZ

Presidente da CONMEBOL

Presidente de la CONMEBOL

Page 4: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

SETEMBRO - OUTUBRO 2012

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS

ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINOViamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900

Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: [email protected]@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar

FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOLAv. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 -

Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132

E-mail: [email protected] - web: www.fbf.com.bo

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOLRua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar

Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASILTel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989

E-mail: [email protected]: www.cbf.com.br

FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILEAvda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén

Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - SantiagoCHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11E-mail: [email protected] - web: www.anfp.cl

FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOLAvenida 32 Nº 16 - 22 - BogotáCOLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838

Fax (57-1) 288 9559 E-mail: [email protected] - web:www.colfutbol.org

FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOLAv. Las Aguas y Calle Alianza

Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADORTel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615

E-mail: [email protected] - web: www.ecuafutbol.org

ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOLEstadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez

1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAYTel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23

Fax (595-21) 480-124 E-mail: [email protected] - web: www.apf.org.py

FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOLAv. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ

Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240E-mail: [email protected] - web: www.fpf.org.pe

ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOLGuayabo 1531 - Montevideo - URUGUAYTel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550

E-mail: [email protected] - web: www.auf.org.uy

FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOLAv. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias, Torre Mega III - PH - Sábana Grande

Caracas - VENEZUELATel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596

E-mail: [email protected]:www.federacionvenezolanadefutbol.org

Presidente / Presidente NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Secretário Geral / Secretario General JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina)

Tesoureiro / Tesorero RÓMER OSUNA (Bolívia)

Diretores / Directores RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela)LUIS BEDOYA (Colômbia)

FRANCISCO ACOSTA (Equador)

JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

MARCO POLO DEL NERO (Brasil)

MANUEL BURGA (Peru)

ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA JULIO H. GRONDONA (Argentina)

Representantes en la FIFA NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

MARCO POLO DEL NERO (Brasil)

Representante da Comissão Organizadora LUIS CHIRIBOGA (Equador)

da Copa Mundial da FIFA / Representante de laComisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

Comissão de Finanças (Presidente) JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)

Comisión de Finanzas (Presidente)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

Comissão de Árbitros (Presidente) CARLOS ALARCÓN (Paraguai)

Comisión de Árbitros (Presidente)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) RÓMER OSUNA (Bolívia)

Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

Comissão de Competições (Presidente) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

Comisión de Competiciones (Presidente)

Comissão Médica (Presidente) OSVALDO PANGRAZIO (Paraguai)

Comisión Médica (Presidente)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

Autoridades da CONMEBOLAutoridades de la CONMEBOL

Chega a 209 países!A famíl ia do futebol mundial conta com 209Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes,dirigentes e meios de imprensa chega a revista daCONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e umabraço fraterno da América do Sul ao mundo.

¡Llega a 209 países!La famil ia del fútbol mundial cuenta con 209Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes,dirigentes y medios de prensa llega la revista de laCONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y unabrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

Por ta da: Teófilo Gutiérrez cele-

bra uno de sus goles (marcó 3 en la do-

ble jornada eliminatoria) buscando el

abrazo de James Rodríguez, brillante

conductor y también artillero. Detrás se

suma otro que hizo red: Camilo Zúñiga.

En las fechas 7 y 8 del Premundial Co-

lombia fue el único que logró los 6 pun-

tos. Marcó 7 goles y expuso un fútbol to-

tal, pleno de técnica, habilidad y sentido

ofensivo sin perder el equilibrio defensi-

vo. Perú, Ecuador, Venezuela y Argentina

también robustecieron su ilusión mun-

dialista. (Foto: El Tiempo / Bogotá).

Nº 133ANO XXIV

Capa: Teófilo Gutiérrez celebra umdos seus gols (marcou 3 na dupla jornada

eliminatória) buscando o abraço de

James Rodríguez, brilhante condutor e

também artilheiro. Atrás mais um que

impactou a rede: Camilo Zúñiga. Nas

datas 7 e 8 do Pré-Mundial, a Colômbia

foi a única que atingiu os 6 pontos. Mar-

cou 7 gols e mostrou um futebol total,

pleno de técnica, habilidade e sentido

ofensivo sem perder o equilíbrio defen-

sivo. Peru, Equador, Venezuela e Argen-

tina também robusteceram sua ilusão

mundialista. (Foto: El Tiempo / Bogotá).

Diretor: Jorge Barraza

Fotografia: Ricardo Alfieri

Versão em Português: Soraia Sosa Valdez

Coordenação: Roberto MamrudDesign: Jorge Curci

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOLAutopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRANASUNCIÓN - PARAGUAYTel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: [email protected] Web: www.conmebol.com - E-mail revista: [email protected]

Page 5: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

3 Mensagem do Presidente

Mensaje del Presidente

6-17 Eliminatória Mundial 2014Colômbia ganhou, goleou e gostou

Colombia ganó, goleó y gustó

18-21 Antonio Valencia: “Queremos

escutar sempre o grito de que Sim é possível”

“Queremos escuchar siempre el grito

de Si se puede”

24-28 Gerardo Pelusso: “Há chances elutaremos por elas” / “Hay chances y vamos

a luchar por ellas”

29 Azkargorta, novo DT da Bolívia

Azkargorta, nuevo DT de Bolivia

30-33 Juan Arango: “Sempre soube

que a Venezuela podia crescer” / “Siempre

supe que Venezuela podía crecer”

36-37 Notícias / Noticias

38-40 “O controle de dopagem entra

numa nova etapa na América do Sul”

“El control de dopaje ingresa en una

nueva etapa en Sudamérica”

42-44 50 anos da revista Estadio

Uma bela tradição do futebol equatoriano

50 años de la revista Estadio

Una bella tradición del fútbol ecuatoriano

45-49 Copa Suruga Bank 2012

50-52 O Túnel do Tempo

El Túnel del Tiempo

53 A ótica do professor Montoya

La óptica del profesor Montoya

54-58 Independiente Santa Fe

O primeiro e último campeão da Colômbia

El primer y último campeón de Colombia

59 Palmeiras campeão da Copa do Brasil

campeón de la Copa do Brasil

60-61 Feliz aniversário Dr. Leoz...!

¡Feliz cumpleaños Dr. Leoz...!

62-66 Ruben Sosa: “Tabárez já não é

professor, é diretor”/ “Tabárez ya no es

maestro, es director”

68-82 Copa Sul-Americana: A ilusão

de 47 equipes comove 10 países / La ilusión

de 47 equipos conmueve a 10 países

84-85 Publicações / Publicaciones

86-87 Obituário / Obituario

88-95 Cerro Porteño: Um século do

clube do povo paraguaio / Un siglo del

club del pueblo paraguayo

96-102 Os Jara Saguier

Caso único na história do futebol mundial

Caso único en la historia del fútbol mundial

103 O adeus a Sergio Livinsgtone

El adiós a Sergio Livinsgtone

104-105 Pérolas da Libertadores

Perlas de la Libertadores

106-109Matías Alustiza

“Com confiança tudo dá certo”

“Con confianza todo sale bien”

110-111 Dez anos semeando o

Futebol Boliviano / Diez años sembrando

el Fútbol Boliviano

112-117 José Macia: O Santos de

Pelé... e Pepe / El Santos de Pelé... y Pepe

118-119Mundial Feminino Sub-20

Mundial Femenino Sub-20

120 Agora Valparaíso

vibrará no estádio Elías

Figueroa / Ahora Valparaíso

vibrará en el estadio

Elías Figueroa

121 Um fantástico

Radamel Falcao García

Un fantástico Radamel

Falcao García

122-128 Futebol Olímpico

Terceira medalha de prata para o Brasil

Fútbol Olímpico

Tercera medalla de plata para Brasil

129 Assembleia FIFpro / Asamblea FIFpro

130 A Foto da LembrançaLa Foto del Recuerdo

SUMÁRIOSUMARIO

54-58

30-33

112-117

Independiente Santa Fe

Page 6: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

6 � CSF

COLÔMBIA = GANHAR,OS VERBOS CONJUGADOS PELA

Aos 2 minutos de recém iniciada a atuação daColômbia nesta dupla jornada, Falcao García já havia feito gol. Uruguai e Chile sofreram. E a Colômbia foi um canto ao futebol.A los 2 minutos de comenzada la actuación de Colombia en esta doble jornada ya FalcaoGarcía había hecho red. Lo sufrieron Uruguay y Chile. Colombia fue un canto al fútbol.

Los verbos que conjuga COLOMBIA :

GANAR, GOLEAR, GUSTAR

Page 7: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 7

ARGENTINA TOMOU A

LIDERANÇA NA

ELIMINATÓRIA, MAS A

GRANDE NOTA DA 7ª E

8ª JORNADAS FOI

DADA PELA SELEÇÃO

CAFETEIRA, QUE

GANHOU SEUS DOIS

COMPROMISSOS COM

UM FUTEBOL COMO

NÃO SE HAVIA VISTO

ATÉ AGORA NA

COMPETIÇÃO. ARGENTINA TOMÓ

EL LIDERAZGO EN

LA ELIMINATORIA, PERO

LA GRAN NOTA DE LAS

JORNADAS 7A. Y 8A.

LA DIO LA SELECCIÓN

CAFETERA, QUE GANÓ

SUS DOS COMPROMISOS

CON UN FÚTBOL COMO

NO SE HABÍA VISTO

HASTA AHORA EN LA

COMPETENCIA.

, GOLEAR, GOSTAR

POR JORGE BARRAZA

Uma Colômbia estelar,magnífica, contundenteselou a dupla jornada

eliminatória de setembro. Doistriunfos espetaculares quealcançaram os ansiados três Gsdo futebol: GANHAR, GOLEAR,GOSTAR. Isto permitiu saltar dosexto ao segundo posto nasposições e acumular umadiferença de 6 gols, o que poderesultar decisivo no final docaminho. Contudo, mais queisso, seu jogo foi tão lúcido esólido, tão harmonioso e eficazque permite ao seu povo dissiparas angústias ou dúvidas. Opúblico colombiano se sentiuverdadeiramente orgulhoso daequipe nacional como muitaspoucas vezes.

A Colômbia goleou o

FOTO

S: E

FE

Page 8: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

8 � CSF

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Uruguai 4-0 em Barranquilla e oChile 3-1 em Santiago. O 5° e o14° no Ranking Mundial da FIFAsucumbiram de maneira precisaante uma seleção que pareciainiciar uma nova e positiva era,emoldurada pela condução deJosé Pekerman. A equipeuruguaia, quarta no Mundial daÁfrica do Sul e campeã da CopaAmérica, foi amplamentesuperada por uma Colômbia degrande fortaleza defensiva evoraz no ataque. Teve totaldomínio da partida com umasegura e profunda circulação debola, golpeou duramente noataque, funcionou sem falhascomo equipe e responderam àsindividualidades.

Justamente quem mais iludiao povo, Radamel Falcao García,cravou o primeiro gol aos 2minutos do jogo. Nunca o prazofora tão gráfico. Tomou friamentea defesa celeste com um direitaçoseco, inesperado, de primeira,

trás um centro desde a direitaque se cravou na rede.Tecnicamente foi um rematebrilhante. O Uruguai não pôde serecuperar deste tropeço e,depois, todo o restante do jogolhe foi adverso.

Logo sobrevieram dois golsdo excelente atacante TeófiloGutiérrez, que pôde chegar aconformar com Falcao Garcíauma dupla como foram emoutras épocas Bebeto e Romário,Marcelo Salas e Iván Zamoranoou na mesma atualidade LuisSuárez e Diego Forlán. Tambémdevemos ressaltar o crescimentocada vez mais acelerado dojovem James Rodríguez, umtalento condutor com gol,personalidade e uma notávelpegada com a canhota.

BRILHANTE VITÓRIA DE VISITANTE

No Chile esperava-se por umjogo mais equilibrado e com uma

Lionel Messi em sua nova versão goleadora: a dos tiros livres.Executou dois gols incríveis ante o Paraguai. Um pegou numa trave, o outro foi um maravilhoso gol. O seu número 28 com a albiceleste. Lionel Messi en su nueva versión goleadora: la de los tiros libres.Ejecutó dos de manera exquisita ante Paraguay. Uno pegó en un palo,el otro fue un maravilloso gol. El número 28 suyo con la albiceleste.

O estádio Mario Alberto Kempes recebeu pelaprimeira vez uma partida de Eliminatória. E o batismo foi vitorioso. Foram 57.000 pessoas para animar a Argentina.El estadio Mario Alberto Kempes recibió por primeravez un partido de Eliminatoria. Y el bautismo fue vic-torioso. Fueron 57.000 personas a alentar a Argentina.

DIA

RIO

LA V

OZ

DEL

INTE

RIO

R / C

ÓRDO

BA

Page 9: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 9

Colômbia mais cautelosa,dado o potencial chileno esua condição de local. Poréma equipe de Falcao saiu com omesmo plano de Barranquilla:atacar desde o início. Emarcou uma clarasuperioridade. Logo se viufavorecida pela infantil eprecoce expulsão de GaryMedel e já seu domínio foiostensivo até o final. De nãohaver mediado a notável atuaçãodo goleiro Claudio Bravo, avitória poderia ter sido muitomais ampla. Novamente Falcaoe Teófilo anotaram, e desta vezJames Rodríguez osacompanhou no placar comum fantástico tiro livre.Poucos minutos depois,outro saboroso disparo defalta de James se estrelou natrave esquerda de Bravo.

A chegada dePekerman à Colômbiaratifica duas sensaçõesque flutuavam no ambiente: 1)que o argentino é um

extraordinário treinador; 2) que aColômbia tinha de verdade umplantel riquíssimo que não estavadevidamente aproveitado. Ofuturo para a Colômbia é muitopromissório. Já ganhou 3 partidassobre 4 em qualidade de

visitante, uma cifraaltíssima que afinaldeve resultardeterminante.

CHILE, PREOCUPADOAssim ficou a

imprensa e o públicochileno trás a derrota.Chile, que antes decomeçar a dupla jornadaestava em primeiro lugarabsoluto, ao terminar aspartidas ficou em quinto.Primeiro teve data livre elogo chegou a derrotamencionada em casa. Masfundamentalmente a equipenão jogou como vinhajogando e mostrou o que éevidente: uma anemiaofensiva inquietante.

Humberto Suazo, que até apouco atrás era um goleadornotável, está apagado, semchispa e parece não estar bemfisicamente. E ainda maisinquietante é a lânguidaprodução de Alexis Sánchez,quase ausente desde quecomeçou a Eliminatória. Dos 12gols convertidos pela Roja, só umfoi obra de seus atacantes:Humberto Suazo sobre o Peru ede pênalti. Essa seca se traduz emque agora o conjunto de Borghitem saldo de gols negativo. Umdetalhe que não é para pouco.

Igual, Chile tem um plantelexcelente e ainda falta mais dametade da corrida. Sem contarque, dos 9 compromissos que lherestam, 5 os têm em Santiago.

ARGENTINA, LÍDERDepois de seu hesitante

começo, a Argentina começou apisar firme. Atingiu 4 pontos emsuas duas saídas ao campo, aindaque com rendimento muitodesigual. Grande atuação ante o

Argentina 3 - Paraguai 1

Page 10: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

10 � CSF

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Paraguai, com um Messiinspiradíssimo como nos últimostempos com sua seleção, e logouma menos que discretaapresentação em Lima frente aum Peru áspero e agressivo.

O técnico Sabella escolheuuma base de jogadores econtinua com ela, tentando darcontinuidade e estabilidade a umgrupo. É o que se adverte em

suas convocatórias. Isto tem dadobons resultados até agora. O quenão conseguiu ainda foiestabilizar o rendimento daequipe, sua prestação tanto devisitante como de local. Mas pelomenos está conseguindo pontostranquilizadores enquanto vaiconhecendo os jogadores e a suafunção como treinador nacional.

Em Córdoba, sede inéditanas Eliminatórias, a seleçãoalbiceleste recebeu o cálido apoiode 57.000 torcedores. Sentiu-secômoda, querida, e ganhou

realizando um bom futebol.Messi conquistou um golbrilhante de tiro livre, sua novaespecialidade. E Higuaín, umnotável malandro, ratificou que életal aproveitando qualquer bolaque venha com um mínimo depossibilidades.

Para a Argentina ainda lhefaz falta algo importante: tornar-se uma equipe confiável em seufuncionamento, ser maishomogênea em seu rendimento,acima de tudo como visita. Suadefesa ainda não oferece asgarantias necessárias e seus

volantes decontenção nãorenderam,especialmenteMascherano.Contudo, enquantoisso, vai se armandopouco a pouco e sesoma.

EQUADOR, UMSALTO DEQUALIDADE

Tinha feito umapartida frouxa ante aBolívia e ganhou com

o justo mediante um gol depênalti. Mas no encontro maisdifícil –Uruguai em Montevidéu-Equador compôs sua melhoratuação na Eliminatória, apesarde não conseguir a vitória. NoCentenário saiu com umadecisão poucas vezes vista: foidiretamente buscar a vitória,dominar o jogo e impor suasvirtudes. E conseguiuamplamente, a ponto de quetoda a imprensa uruguaiacoincidiu em que sua equipe nãomereceu a igualdade.

Felipe Caicedo, que retornou

1 - Felipe Caicedo semete como um vulcãoentre Godín (3) e MaxiPereira. Equador jogoucom notável autoridadee mereceu ganhar emMontevidéu. Felipe Caicedo se metecomo una tromba entreGodín (3) y Maxi Pereira.Ecuador jugó con notableautoridad y merecióganar en Montevideo.

2 - O técnico colombianoReinaldo Rueda estáconseguindo reverter as críticas em elogios na sua direção da equipe equatoriana. El técnico colombianoReinaldo Rueda estálogrando revertir lascríticas en elogios al frente de Ecuador. Uruguai 1 - Equador 1

1

2

Page 11: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

à equipe trás a Copa América, foifundamental marcando os doisgols, ambos de pênalti, etambém porque contribuiu comsua fabulosa presença física quearrastou defensores e criouperigo. Por uma falta cometidapelo zagueiro Lugano, cobrou opênalti. Estava 2-0 para oEquador quando sobreveio oempate de Cavani trás um rebotena área.

O técnico Reinaldo Rueda,criticado durante muito tempono Equador, começou a servalorizado por esta atuação epelos 13 pontos que jáacumula na tabela. Esta última

atuação demonstra, acima detudo, que o Equador não estásozinho para ganhar pontoscomo local. Tem capacidadepara acumular pontos fora decasa também.

VENEZUELA ENCANTOUUm triunfo magnífico -e

inédito- da Vinhotinto noParaguai, onde sempre haviaperdido ante o Paraguai. Foi 2-0com os gols respectivos do

moreno Salomón Rondón, umapantera em ataque, movediço eastuto para aproveitar rebotes ouerros rivais. Três pontosfundamentais para situar aequipe de Juan Arango em umasexta posição quase colada aosdois da frente. Porém maisimportante que isso foi o jogo. AVenezuela jogou com serenidadee personalidade, mostrando umtoque excelso e uma vocação emdar o melhor tratamento possívelà bola. Houve grandes craquesalém de Rondón: o arqueiroDaniel Hernández, estreante naEliminatória, e realizou defesasmilagrosas, o sempre firmezagueiro Vizcarrondo (não estaráno próximo compromisso porduas amarelas, como tampoucoSeijas e César González).Também o lateral Roberto Rosalese o canhoto volante Luis Seijas.Mas acima de tudo, foi muitopromissória a aparição do jovemJosef Martínez, de 19 anos,atacante astuto, hábil epenetrante.

PERU NÃO SE RENDEUma trabalhosa vitória frente

à Venezuela (estava emvantagem com um preciso tiro

CSF � 11

O onze peruano que venceu a Venezue-la cortando uma racha de derrotas.Acima /, El once peruano que venció a Venezuela cortando una racha de 4derrotas. Arriba: Raúl Fernández, Vargas,Zambrano, Pizarro, Guerrero, Cruzado.Abaixo / Abajo: Revoredo, Yotún, LuisRamírez, Farfán, Alberto Rodríguez.

Equador 1 - Bolívia 0

O canhotaço de Jefferson Montero se perderápor cima do travessão. É marcado por LuisMéndez. Bolívia brigou de igual para igual. A única diferença entre um e outro foi o gol de pênalti.El zurdazo de Jefferson Montero se perderápor arriba del travesaño. Lo marca Luis Méndez. Bolivia peleó de igual a igual. La única diferencia entre uno y otro fue el gol de penal.

TODO

SPO

RT

/ LI

MA

Page 12: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

12 � CSF

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Josef Martínez escapa da marca deEstigarribia. Prometedora estreiado juvenil atacante vinhotinto.Josef Martínez escapa a la marcade Estigarribia. Prometedor debutdel juvenil delantero vinotinto.

livre de Arango), deu ao Peru ostrês pontos que tanto necessitavapara sair do fundo da tabela epara cortar uma má racha dequatro derrotas consecutivas.Sem jogar bem, dois gols de

Farfán trouxeram esse arindispensável que seus pulmõesnecessitavam, a serenidade que avitória dá para enfrentar comconfiança o que vier.

E o que estava por vir nãoera moleza: Argentina. Porém aequipe de Sergio Markarián saiucom uma tremenda decisão de seimpor física e futebolisticamente.E conseguiu. Prevaleceu no jogoe se estava impondo na rede atéque Gonzalo Higuaín, um dosmelhores goleadores do mundo,aproveitou o máximo um centrobaixo de Lavezzi para, na corridae de primeira, conectar umremate seco junto à trave. Umgol fantástico pela precisão dodisparo.

Peru tinha feito mais aindapara ganhar, até falhou umpênalti aos 2 minutos do jogo.Mas a eficácia é um dos fatoresinevitáveis do futebol. E nafalta dela deixou 2 pontos deouro. Mesmo assim, melhoroua autoestima peruana e

levantou seu público.

Salomón Rondón inicia o festejode seu segundo gol, marcado trásuma defesa do goleiro Villar e umdesafortunado rebote de Da Silva.Salomón Rondón inicia el festejode su segundo gol, marcado trasun rechazo del arquero Villar y undesafortunado rebote en Da Silva.

Paraguai 0 - Venezuela 2

Page 13: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 13

Una Colombia estelar,magnífica, contundentesignó la doble jornada eli-

minatoria de septiembre. Dostriunfos espectaculares en los quelogró las ansiadas tres G del fút-bol: GANAR, GOLEAR, GUSTAR.Esto le permitió saltar del sexto alsegundo puesto en las posicionesy acumular una diferencia de 6goles en su haber, lo que puederesultar decisivo al final del cami-

no. Pero más que eso, su juegofue tan lucido y sólido, tan armo-nioso y eficaz que permite a sugente disipar angustias o dudas. Elpúblico colombiano se sintió ver-daderamente orgulloso de suequipo nacional como muy pocasveces.

Colombia goleó 4-0 a Uru-guay en Barranquilla y 3-1 a Chileen Santiago. El 5° y el 14° en elRánking Mundial de la FIFA su-cumbieron de manera rotundaante una selección que parecierainiciar una era nueva y positiva,enmarcada por la conducción deJosé Pekerman. El equipo urugua-yo, cuarto en el Mundial de Sudá-frica y campeón de la Copa Amé-rica, fue ampliamente superadopor una Colombia de gran fortale-za defensiva y voraz en ataque.Siempre dominó el partido conuna circulación de pelota segura yprofunda, golpeó duro en ataque,funcionó sin fallas como equipo yle respondieron las individualida-

des.Justamente quien más ilusio-

naba a su gente, Radamel FalcaoGarcía, clavó el primer gol a los 2minutos de juego. Nunca tangráfico el término. Tomó en frío ala defensa celeste con un dere-chazo seco, sorpresivo, de prime-ra, tras un centro desde la dere-cha que se clavó en la red.Técnicamente fue un remate bri-llante. Uruguay nunca se repusode ese traspié y ya todo el partidole fue adverso.

Luego sobrevinieron dos go-les del excelente delantero TeófiloGutiérrez, quien puede llegar aconformar con Falcao García unadupla como fueron en otros tiem-pos Bebeto y Romario, MarceloSalas e Iván Zamorano o en la mis-ma actualidad Luis Suárez y DiegoForlán. También debe resaltarse elcrecimiento cada vez más acelera-do del joven James Rodríguez, untalento conductor con gol, perso-nalidad y una notable pegada con

Zambrano festeja seu gol sobre aArgentina. Antecipou-se ao zagueiroGaray (na foto) e a empurrou rumo à rede. Peru foi superior.Zambrano festeja su gol a Argentina.Anticipó al zaguero Garay (en la foto) y la empujó a la red. Perú fue superior.

Farfán está por converter seu segundotanto sobre a Venezuela para dar ao Peruum ansiado triunfo que o mantém vivo.Farfán está por convertir su segundotanto a Venezuela para darle a Perú unansiado triunfo que lo mantiene vivo.

URUGUAI SE ATRASOU Bolívia perdeu de forma

muito apertada sua partidaante o Equador em Quito,quando tranquilamentepoderia ter resgatado umponto, a julgar pela paridadedas ações. Foi a apresentaçãode Azkargorta no banco verde.Na jornada seguinte estevelivre. O elenco do espanholapresentou muitas caras novas.

Paraguai caiu em suasduas apresentações, e jogandoum futebol tosco, semvariantes táticas pese a trocade técnico.

E o Uruguai, que tinhacomeçado a Eliminatóriaarrasando, foi afrouxando.Parece desorientado em seujogo. Resgatou com bastantesorte um ponto dos 6 e foificando com uma cara cadavez mais áspera. Ainda que,seus jogadores e técnico são osmesmos que se tornaram namelhor equipe do continentenos últimos dois anos.

Peru 2 - Venezuela 1

Peru 1 - Argentina 1

Page 14: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

14 � CSF

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

su zurda.BRILLANTE VICTORIA DE VISITANTE

En Chile se esperaba un parti-do más equilibrado y con una Co-lombia más cautelosa, dado el po-derío chileno y su condición delocal. Pero el equipo de Falcao sa-lió con el mismo plan de Barran-quilla: a atacar desde el inicio. Ymarcó una clara superioridad.Luego se vio favorecido por la in-fantil y temprana expulsión deGary Medel y ya su dominio fueostensible hasta el final. De no ha-ber mediado la notable actuacióndel arquero Claudio Bravo la victo-ria pudo haber sido mucho másamplia. Nuevamente Falcao y Teó-filo anotaron, y esta vez JamesRodríguez los acompañó en el ta-blero con un fantástico tiro libre.Pocos minutos después, otro ex-quisito disparo de falta de Jamesse estrelló en el palo izquierdo deBravo.

La llegada de Pekerman a Co-lombia ratifica dos sensaciones

que flotaban en el ambiente: 1)que el argentino es un extraordi-nario entrenador. 2) Que Colom-bia tenía de verdad un plantel ri-quísimo que no estaba debi-damente aprovechado. El futuropara Colombia es muy promiso-rio. Ya ganó 3 partidos sobre 4 encalidad de visitante, una cifra altísi-ma que al final debería resultar de-terminante.

CHILE, PREOCUPADOAsí quedó la prensa y el públi-

co chileno tras la derrota. Chile,que antes de comenzar la doblejornada se ubicaba puntero abso-luto, al término de los partidosquedó quinto. Primero tuvo fechalibre y luego llegó la derrota men-cionada en casa. Pero fundamen-talmente el equipo no jugó comolo venía haciendo y mostró lo quees evidente: una anemia ofensivainquietante. Humberto Suazo,que hasta hace poco fuera un go-leador notable, está apagado, sinchispa y no se lo ve bien física-

mente. Y aún más in-quietante es la lánguida produc-ción de Alexis Sánchez, casi au-sente desde que comenzó laEliminatoria. De los 12 goles con-vertidos por la Roja, sólo uno fueobra de sus delanteros: HumbertoSuazo a Perú, y de penal. Esa se-quía se traduce en que ahora elconjunto de Borghi tiene saldo degoles negativo. Un detalle no me-nor.

Igual, Chile tiene un plantelexcelente y falta más de la mitadde la carrera. Además, de los 9compromisos que le restan, 5 lostiene en Santiago.

ARGENTINA, LÍDERDespués de su co-

mienzo dubitativo, Ar-gentina comenzó a pisarmás firme. Logró 4 pun-tos en sus dos salidas alcampo, aunque con ren-dimiento muy dispar.Gran actuación anteParaguay, con un Messi

inspiradísimo como en los últimostiempos con su selección, y luegouna menos que discreta presenta-ción en Lima ante un Perú ásperoy agresivo.

El técnico Sabella ha elegidouna base de jugadores y sigue conella, intentando dar continuidad yestabilidad a un grupo. Es lo quese advierte en sus convocatorias.Esto le ha dado resultado hastaahora. Lo que no ha logrado esta-bilizar es el rendimiento del equi-po, su prestación tanto de visitantecomo de local. Pero al menos lograpuntos tranquilizadores mientrasva conociendo a los jugadores y lafunción de entrenador nacional.

En Córdoba, sede inédita enlas Eliminatorias, la selección albi-celeste recibió el cálido apoyo de57.000 aficionados. Se sintió có-moda, querida, y ganó desplegan-do un buen fútbol. Messi con-quistó un gol brillante de tiro libre,su nueva especialidad. E Higuaín,un merodeador notable, ratificóque es letal aprovechando cual-quier pelota que tenga con un mí-nimo de posibilidades.

Le falta, a Argentina, una ma-teria importante: convertirse en unequipo confiable en su funciona-miento, ser más parejo en su ren-dimiento, sobre todo de visita. Sudefensa no ofrece todavía las ga-rantías necesarias y sus volantes decontención no han rendido, espe-cialmente Mascherano. Pero,mientras se va armando de a pocoy suma.

ECUADOR, UN SALTO DECALIDAD

Había hecho un flojo partidoante Bolivia y ganó con lo justomediante un gol de penal. Peroen el encuentro más difícil -Uru-guay en Montevideo- Ecuadorcompuso su mejor actuación en

O público peruano acompanhou, como sempre. Foram vendidas 50.000 entradas em cada partida ante Venezuela e Argentina.El público peruano acompañó, como siempre. Se vendieron 50.000 entradas en cada partido ante Venezuela y Argentina. Magnífico.

TODO

SPO

RT

/ LI

MA

Page 15: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 15

la Eliminatoria, pese a no lograr lavictoria. En el Centenario saliócon una decisión que pocas vecesse le ha visto: fue directamente abuscar la victoria, a dominar eljuego y a imponer sus virtudes.Lo logró ampliamente, al puntode que toda la prensa uruguayacoincidió en que su equipo nomereció la igualdad.

Felipe Caicedo, retornado alequipo tras la Copa América, re-sultó fundamental marcando losdos goles, ambos de penal, y so-bre todo porque aportó su fabu-losa presencia física que arrastródefensores y generó peligro. A élle cometió el penal el zaguero Lu-gano. Estaba para el 2-0 Ecuadorcuando sobrevino el empate deCavani tras un rebote en el área.

El técnico Reinaldo Rueda,criticado durante mucho tiempoen Ecuador, comenzó a ser valo-rado por esta actuación y por los13 puntos que ya acumula en latabla. Esta última salida demues-tra, sobre todo, que Ecuador noestá sólo para ganar puntos delocal. Tiene la capacidad para su-mar afuera también.

VENEZUELA ENCANTÓUn triunfo magnífico -e inédi-

to- logró la Vinotinto en Paraguay,donde siempre había perdido anteParaguay. Fue 2-0 con sendos go-les del moreno Salomón Rondón,una pantera en ataque, movedizoy astuto para aprovechar rebotes oerrores rivales. Tres puntos funda-mentales para situar al equipo deJuan Arango en una sexta posicióncasi pegada a los dos de adelante.Pero más importante que eso fue eljuego. Jugó con serenidad y perso-nalidad Venezuela, mostrando untoque excelso y una vocación pordarle a la pelota el mejor trato posi-ble. Hubo grandes figuras apartede Rondón: el arquero DanielHernández, debutante en la Elimi-natoria, quien realizó atajadas mila-grosas; el siempre firme zagueroVizcarrondo (no estará en el próxi-mo compromiso por dos amarillas,como tampoco Seijas y CésarGonzález). También destacaron ellateral Roberto Rosales y el zurdovolante Luis Seijas. Pero sobre todo

resultó muy promisoria la aparicióndel joven Josef Martínez, de 19años, atacante astuto, hábil y pe-netrante.

PERÚ NO SE RINDEUna trabajosa victoria frente a

Venezuela (se había puesto en ven-taja con un preciso tiro libre deArango), le dio a Perú los tres pun-tos que tanto necesitaba para salirdel fondo de la tabla y cortar unamala racha de cuatro derrotas con-secutivas. Sin jugar bien, dos golesde Farfán le dio dieron ese aire in-dispensable que necesitaban suspulmones, la serenidad que da lavictoria para afrontar con confianzalo que viene.

Y lo que venía era duro: Ar-

gentina. Pero el equipo de SergioMarkarián salió con una tremendadecisión de imponerse física y fut-bolísticamente. Logró ambos co-metidos. Prevaleció en el juego y seestaba imponiendo en la red hastaque Gonzalo Higuaín, uno de losmejores goleadores del mundo,aprovechó al máximo un centro ba-jo de Lavezzi para, a la carrera y deprimera, conectar un remate secojunto al palo. Un gol fantástico porla precisión del disparo.

Perú había hecho más para ga-nar, hasta falló un penal a los 2 mi-nutos de juego. Pero la eficacia esuno de los factores insoslayables delfútbol. Y por no tenerla dejó 2 pun-tos de oro. Igual, mejoró la autoes-tima peruana y levantó a su público.

SE RETRASÓ URUGUAY Bolivia perdió muy ajustada-

mente su partido ante Ecuador enQuito, cuando tranquilamente pu-do haber rescatado un punto, ajuzgar por la paridad de las accio-nes. Fue la presentación de Azkar-gorta en el banco verde. En la jor-nada siguiente estuvo libre.Presentó muchas caras nuevas elelenco del español.

Paraguay cayó en sus dos pre-sentaciones, y jugando un fútboltosco, sin variantes tácticas pese alcambio de técnico.

Y Uruguay, que comenzó laEliminatoria arrasando, se ha idoquedando. Parece extraviado en sujuego. Rescató con bastante suerteun punto de los 6 y quedó con elgesto adusto de cara a lo que vie-ne. Aunque los jugadores y el téc-nico son los mismos que se convir-tieron en el mejor equipo delcontinente en los últimos dosaños.

1 - Colômbia, a sensação da duplajornada. Acima / Colómbia, a sensaciónde la doble jornada. Arriba: TeófiloGutiérrez, Ospina, Edwin Valencia,Aguilar, Valdés. Abaixo/ Abajo:MacnellyTorres, Falcao García, Zúñiga, JamesRodríguez, Armero, Perea.

2 - José Pekerman, 9 pontos em 4 jogos e uma revolução futebolística.José Pekerman, 9 puntos en 4 partidos y una revolución futbolística.

1

2

Page 16: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

3

1

ARGENTINAÁngel Di María (3’), Gonzalo Higuaín (30’), Lionel Messi (64’ TL)

PARAGUAI Jonathan Fabbro (17’ penal)

Córdoba, 7.9.2012Estádio: Mario Alberto KempesPúblico: 57.000Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Argentina: Sergio Romero; HugoCampagnaro, Federico Fernández,Ezequiel Garay, Marcos Rojo;Fernando Gago, Rodrigo Braña (88’ Lucas Biglia), Ángel Di María(79’ Pablo Guiñazú); Lionel Messi;Ezequiel Lavezzi (65’ RodrigoPalacio), Gonzalo Higuaín.

Suplentes: Mariano Andújar, OscarUstari, Pablo Zabaleta, ClementeRodríguez, Leandro Desábato, Enzo Pérez, José Sosa, MaximilianoRodríguez, Hernán Barcos.DT: Alejandro Sabella.

Paraguai: Justo Villar; Iván Píris,Paulo Da Silva, Antolín Alcaraz,Richard Ortiz; Víctor Ayala, VíctorCáceres, Cristian Riveros, MarceloEstigarribia (73’ Edgard Benítez);Jonathan Fabbro (58’ Óscar Cardozo), Roque Santa Cruz (58’ Nelson Haedo Valdez).

Suplentes: Diego Barreto, AnthonySilva, Darío Verón, Carlos Bonet,Miguel Samudio, Salustiano Candia,Hernán Pérez, Fidencio Oviedo, Julio Dos Santos. DT: Gerardo Pelusso.

4

0

COLÔMBIARadamel García (2’),Teófilo Gutiérrez (47’ e 51’),Camilo Zúñiga (90’)

URUGUAI

Barranquilla, 7.9.2012Estádio: “Metropolitano” Roberto MeléndezPúblico: 50.000Juiz: Heber Lopes (BRA)

Colômbia: David Ospina; CamiloZúñiga, Luis Amaranto Perea, Carlos Valdés, Pablo Armero; EdwinValencia, Abel Aguilar (78’ Aldo Leao Ramírez), James Rodríguez (83’ Carlos Sánchez), Macnelly Torres;Teófilo Gutiérrez (79’ Carlos DarwinQuintero), Radamel Falcao García.

Suplentes: Cristian Zapata, FarydMondragón, Juan Cuadrado, Dorlan Pabón, Gilberto García, Elkin Soto, Jackson Martínez,Giovanni Moreno, Camilo Vargas.DT: José Pekerman.

Uruguai: Fernando Muslera;Mauricio Victorino (46’ ÁlvaroGonzález), Diego Lugano, DiegoGodín; Maximiliano Pereira (55’Gastón Ramírez), Diego Pérez, EgidioArévalo Ríos (73’ Walter Gargano),Álvaro Pereira, Cristian Rodríguez;Diego Forlán, Edinson Cavani.

Suplentes: Martín Silva, Juan Castillo, Sebastián Coates, SebastiánEguren, Abel Hernández, NicolásLodeiro, Andrés Scotti, MatíasAguirregaray, Sebastián Abreu.DT: Óscar Washington Tabárez.

1

0

EQUADORFelipe Caicedo (73’ pênalti)

BOLÍVIA

Quito, 7.9.2012Estádio: Olímpico AtahualpaPúblico: 37.000Juiz: Juan Soto (VEN)

Equador: Alexander Domínguez;Juan Carlos Paredes, Jairo Campos,Frickson Erazo, Walter Ayoví;Segundo Castillo, Antonio Valencia,Luis Saritama, Jefferson Montero (46’ Michael Arroyo); Jaime Ayovi (57’ Felipe Caicedo), Narciso Mina (86’ Dennis Quiñónez).

Suplentes: Robinson Sánchez, AdriánBone, Jorge Guagua, Oswaldo Minda, Henry León, Renato Ibarra,Michael Jackson Quiñónez, Diego Calderón, Gabriel Achilier. DT: Reinaldo Rueda.

Bolívia: Hugo Suárez; Luis Méndez,Ronald Raldes, Luis Gutiérrez; Cristian Vargas, José Barba; PedroAzogue, José Luis Chávez (77’Alejandro Chumacero), GualbertoMojica (83’ Diego Cabrera), Mauricio Saucedo (46’ Alcides Peña); Marcelo Martins Moreno.

Suplentes: Sergio Galarza, Rony Jiménez, Ronald Segovia,Marvin Bejarano, Miguel Suárez,Edward Zenteno.DT: Xabier Azkargorta.

2

1

PERUJefferson Farfán (47’ e 59’)

VENEZUELAJuan Arango (42’ TL)

Lima, 7.9.2012Estádio: NacionalPúblico: 50.000Juiz: Martín Vázquez (URU)

Peru: Raúl Fernández; RenzoRevoredo (72’ Roberto Guizasola),Alberto Rodríguez, Carlos Zambrano,Yoshimar Yotún; Rinaldo Cruzado,Luis Ramírez, Juan Vargas, JeffersonFarfán (79’ Carlos Lobatón); Paolo Guerrero (48’ André Carrillo),Claudio Pizarro.

Suplentes: Diego Penny, PaoloHurtado, Irven Ávila, Aurelio Saco-Vértiz, Edwin Retamozo, Juan Carlos Marino, José Carvallo, John Galliquio, Josepmir Ballón.DT: Sergio Markarián.

Venezuela: Renny Vega; RolfFeltscher, Andrés Túñez, OswaldoVizcarrondo, Gabriel Cichero (x);Roberto Rosales, Agnel Flores,Francisco Flores (62’ César González),Luis Seijas (73’ Frank Feltscher); JuanArango, Nicolás Fedor (69’ S. Rondón).

Suplentes: Daniel Hernández, RafaelRomo, Alexander González, FranklinLucena, José Velázquez, JosefMartínez, Richard Blanco, Edgar Pérez Greco, Grenddy Perozo.DT: César Farías.(x) Expulso (67’)

GOLEADORES

Gonzalo HIGUAÍN (ARG) 6

Luis SUÁREZ (URU) 5

Lionel MESSI (ARG) 4

Cristian BENÍTEZ (EQU) 3

Jefferson FARFÁN (PER) 3

Radamel Falcao GARCÍA (COL) 3

Paolo GUERRERO (PER) 3

Teófilo GUTIÉRREZ (COL) 3

Salomón RONDÓN (VEN) 3

Sergio AGÜERO (ARG) 2

Charles ARÁNGUIZ (CHI) 2

Felipe CAICEDO (EQU) 2

Edinson CAVANI (URU) 2

Ángel DI MARÍA (ARG) 2

Pablo ESCOBAR (BOL) 2

Matías FERNÁNDEZ (CHI) 2

Diego FORLÁN (URU) 2

Diego LUGANO (URU) 2

Marcelo MARTINS MORENO (BOL) 2

Cristian RIVEROS (PAR) 2

James RODRÍGUEZ (COL) 2

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014 7ª data

Argentina 3 - Paraguai 1

Direitaço mortífero de Higuaín, não alcança para interceptar Da Silva e a Argentina coloca 2 a 1 no placar. Logo Messi rubricaria o resultado. Derechazo mortífero de Higuaín, que no alcanza Da Silva y Argentina gana 2 a 1. Luego Messi rubricaría el resultado.

Page 17: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 17

1

3

CHILEMatías Fernández (41’)

COLÔMBIA James Rodríguez (58’ TL),Radamel García (73’),Teófilo Gutiérrez (76’)

Santiago, 11.9.2012Estádio: Monumental, de Colo ColoPúblico: 50.000Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Chile: Claudio Bravo; Arturo Vidal,Marcos González, Gonzalo Jara;Mauricio Isla (66’ Junior Fernandes),Gary Medel (x), Marcelo Díaz,Eugenio Mena; Matías Fernández;Alexis Sánchez (82’ Mauricio Pinilla),Humberto Suazo (70’ Sebastián Pinto).

Suplentes: Miguel Pinto, CristopherToselli, Hans Martínez, Braulio Leal,Carlos Labrín, Luis Figueroa, Cristóbal Jorquera, Yerson Opazo, Matías Campos.DT: Claudio Borghi.(x) Expulsado (35’)

Colômbia: David Ospina; CamiloZúñiga, Luis Amaranto Perea, MarioYepes (46’ Juan Cuadrado), PabloArmero; Edwin Valencia, Abel Aguilar, Macnelly Torres (73’ AldoLeao Ramírez), James Rodríguez (80’ Carlos Sánchez); Teófilo Gutiérrez, Radamel Falcao García.

Suplentes: Faryd Mondragón, CarlosD. Quintero, Elkin Soto, GiovanniMoreno, Jackson Martínez, CarlosValdés, Dorlan Pabón, AquivaldoMosquera, Camilo Vargas.DT: José Pekerman.

1

1

URUGUAI Edinson Cavani (67’)

EQUADOR Felipe Caicedo (8’ pênalti)

Montevidéu, 11.9.2012Estádio: CentenárioPúblico: 50.000Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Uruguai: Fernando Muslera;Maximiliano Pereira, Diego Godín,Diego Lugano, Álvaro Pereira (46’Álvaro González); Diego Pérez (59’ Christian Rodríguez), EgidioArévalo Ríos (46’ Walter Gargano),Gastón Ramírez; Diego Forlán, Luis Suárez, Edinson Cavani.

Suplentes: Martín Silva, Juan Castillo,Sebastián Coates, Andrés Scotti,Mauricio Victorino, S. Eguren, NicolásLodeiro, Abel Hernández, S. Abreu.DT: Óscar Washington Tabárez.

Equador: Alexander Domínguez;Juan Carlos Paredes, Jairo Campos,Frickson Erazo, Walter Ayoví;Segundo Castillo, Antonio Valencia(x), Luis Saritama (83’ Renato Ibarra),Oswaldo Minda; Felipe Caicedo (57’ Jaime Ayoví), Cristian Benítez (91’ Gabriel Achilier).

Suplentes: Robinson Sánchez, Adrián Bone, Jorge Guagua, HenryLeón, Michael Arroyo, DennisQuiñónez, Narciso Mina, MichaelJackson Quiñónez, Diego Calderón.DT: Reinaldo Rueda.(x) Expulso (93’)

0

2

PARAGUAI

VENEZUELA Salomón Rondón (44’ y 67’)

Asunción, 11.9.2012Estádio: Defensores del ChacoPúblico: 37.000Juiz: Enrique Osses (CHI)

Paraguai: Justo Villar; Darío Verón,Antolín Alcaraz (69’ Víctor Ayala),Paulo Da Silva, Carlos Bonet; MiguelSamudio (39’ Marcelo Estigarribia),Víctor Cáceres (64’ Julio Dos Santos),Cristian Riveros, Jonathan Fabbro,Óscar Cardozo, Nelson Haedo Valdez.

Suplentes: Diego Barreto, AnthonySilva, Salustiano Candia, EdgardBenítez, Fidencio Oviedo, RichardOrtiz, Luis Caballero, Hernán Pérez, Roque Santa Cruz, DT: Gerardo Pelusso.

Venezuela: Daniel Hernández;Alexander González, Andrés Túñez,Oswaldo Vizcarrondo, RobertoRosales; César González (79’ EdgarPérez Greco), Franklin Lucena, Luis Seijas (86’ Agnel Flores), Juan Arango, Josef Martínez (73’Richard Blanco), Salomón Rondón.

Suplentes: Renny Vega, Rafael Romo,Rolf Feltscher, Francisco Flores, Nicolás Fedor, Mario Rondón, Frank Feltscher, José Velázquez,Grenddy Perozzo.DT: César Farías.

1

1

PERUCarlos Zambrano (21’)

ARGENTINAGonzalo Higuaín (37’)

Lima, 11.9.2012Estádio: NacionalPúblico: 50.000Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Peru: Raúl Fernández; Luis Advíncula,Alberto Rodríguez, Carlos Zambrano,Yoshimar Yotún; Carlos Lobatón (46’Josepmir Ballón), Rinaldo Cruzado, Luis Ramírez (86’ Paolo Guerrero);André Carrillo (76’ Paolo Hurtado),Jefferson Farfán, Claudio Pizarro.

Suplentes: Diego Penny, EdwinRetamozo, José Carvallo, JohnGalliquio, Juan Carlos Marino, Aurelio Saco-Vértiz, Christian Ramos,Rafael Farfán, Irven Ávila.DT: Sergio Markarián.

Argentina: Sergio Romero; HugoCampagnaro, Federico Fernández,Ezequiel Garay, Marcos Rojo; JavierMascherano, Fernando Gago (61’Pablo Guiñazú), Ángel Di María (89’ Maximiliano Rodríguez), LionelMessi, Ezequiel Lavezzi (74’ EnzoPérez), Gonzalo Higuaín.

Suplentes: Oscar Ustari, M. Andújar,Clemente Rodríguez, Pablo Zabaleta,José Sosa, Rodrigo Braña, RodrigoPalacio, L. Desábato, Hernán Barcos.DT: Alejandro Sabella.

Detalhe: Sergio Romero pegou opénalti de Claudio Pizarro (3’)

NESTA ELIMINATÓRIA CADA EQUIPEPODE APRESENTAR ATÉ 12 RESERVAS,INCLUINDO 2 GOLEIROS.

EN ESTA ELIMINATORIA CADA EQUIPOPUEDE PRESENTAR HASTA 12 SUPLENTES,INCLUYENDO 2 ARQUEROS.

Eliminatória Mundial 2014

ELIMINATORIA MUNDIAL 2014 8ª data

Expirava o tempo e Camilo Zúñiga, com este remate, estabelece o lapidário 4 a 0 em que a Colômbia venceu o Uruguai.Expiraba el tiempo y Camilo Zúñiga, con este remate, establece el lapidario 4 a 0 con que Colombia venció a Uruguay.

J G E P GF GC PTS

Argentina 7 4 2 1 15 6 14

Colômbia 7 4 1 2 12 6 13

Equador 7 4 1 2 8 7 13

Uruguai 7 3 3 1 15 11 12

Chile 7 4 0 3 12 13 12

Venezuela 8 3 2 3 7 8 11

Peru 7 2 1 4 9 13 7

Bolívia 7 1 1 5 7 12 4

Paraguai 7 1 1 5 5 14 4

Nota: Os quatro primeiros se classificam para o Brasil 2014. A quintaequipe jogará um play-off (ida e volta) com um representante da Ásia.

Nota: Los cuatro primeros clasifican para Brasil 2014. El quinto equipojugará un repechaje (ida y vuelta) con un representante de Asia.

Eliminatoria Mudnail 2014

Colômbia 4 - Uruguai 0

Page 18: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR FABIÁN ALARCÓN V. (*)

Aestrela da “Tri” e doManchester United,Antonio Valencia, visitou

sua terra natal Lago Agrio, naprovíncia de Sucumbíos, e foinomeado embaixador da Unicef.Foi um bom momento pararefletir sobre a sua formidávelcarreira. -Gosta de recordar das

suas origens antes de ter êxito? -Primeiramente, não sou o

melhor jogador do ManchesterUnited. Também não sou daSeleção nem tento sê-lo. Achoque quando uma pessoa sai dasua terra natal com uma aspiraçãoclara, pode conseguir. Minhainfância foi dura, mas compassagens bonitas. Hoje talveztudo seja uma anedota. -Serviu muito treinar em

segredo após os treinosregulares quando era juvenil…

-(Solta uma gargalhada) Eraum segredo que tinha com osenhor Villarreal, que cuidava docomplexo da Seleção nessa época.Pelas manhãs me treinava com aSub-20 e pela tarde me treinavasozinho. Ninguém sabia nempodia ficar sabendo porque meexercitava na quadra principal eninguém podia pisá-la semautorização. Além disso, tinha quedescansar, essa era a ordem. MasVillarreal me emprestava as bolas.Foi uma experiência muito linda. -Como assimilou a

mudança radical de sair decasa, de deixar sua família parachegar a outro continente comoutros costumes?

-Passei mal no primeiro anoem Villarreal (Espanha), foi terrível.

Sentia saudades de estarcom minha família, naqual sempre nosreuníamos às 9 danoite paraconversar,compartilhar e rir. Equando estive naEspanha, me faltouisso… houve muitaslágrimas. Mas, era minhavida, mentalizei porque meusonho era triunfar. -Agora se exercita

sozinho e em segredo noManchester United?

-Esses são segredos (ri). Àsvezes quando temos descanso dedois ou três dias, eu me exercitoem casa porque sinto que mefalta.

Seuprofissionalismo setorna evidente inclusive namaneira correta que leva ouniforme nas partidas. É oúnico jogador do ManchesterUnited que começa e terminacom a camiseta dentro docalção…

-(Risos) Porque me lembro

que JuanCarlos Burbano (ex-jogador do

El Nacional) me repetia uma eoutra vez para levar a camisetadentro do calção. O mesmoocorreu com Álex Aguinaga, quejogava na Liga de Quito, e meaconselhou que levassecorretamente o uniforme da

18 � CSF

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

ANTONIO VALENCIA

A GRANDE FIGURA DO EQUADOR

LA GRAN FIGURA DE ECUADOR

“QUEREMOS ESCUTAR SEMPRE O GRITO DE QUE

FOTOS: RICARDO ALFIERI

Page 19: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 19

minha equipe. Se os mais velhosdão conselho, é devido aexperiência e é bom assimilaresses conceitos. -E um de seus mentores foi

o diretor técnico DraganMiranovic...

-Significou muito em minhavida. Quando o conheci mechamou a atenção sua forma defalar. Ele me projetou no ElNacional. Mas não se centrava sóno futebolístico, me fazia refletirsobre o significado, o valor davida. Ele me ensinou a serdisciplinado, a valorizar a profissãoe a família. Suas palavras euguardo no meu coração.-E Steve Bruce, seu técnico

no Wigan, quanto marcou nasua carreira na Inglaterra?

-Muitíssimo. Quando o vi pelaprimeira vez, o meu joelho tinhasido lesionado e não podia jogarbem. Pensei que aí acabaria aminha estadia na Inglaterra. Masnão, ele me chamou no seuescritório e me pediu para ficartranquilo, que me recuperaria,que voltaria a jogar… e assim foi.Teve muita paciência comigo e medeu confiança para me adaptar aofutebol inglês. -Por que quando chegou

ao Manchester United nãocelebrava os gols, quando esse é o desejo de muitosjogadores, gritar eufórico emum grande time do mundo?

-(Guarda silêncio unssegundos e medita) Nunca disseantes, são coisas íntimas. Hojetem que ver pelo lado positivo,estou celebrando os gols e daquiem diante prometo que oscelebrarei com maior euforia. -A gravidade das lesões

que sofreu o fez pensar que ofutebol acabaria para você?

-O momento da operação dojoelho esquerdo foi terrível. Nãopude dormir naquela noite porcausa da dor e do inchaço.Passaram pela minha cabeça

muitas interrogantes, achei que jánão jogaria igual, que não seria omesmo. Muitos jogadores têmsuperado e outros não. Logo dedois meses e vendo meuprogresso, eu me convenci de queo superaria e voltaria. -Por que ainda não

domina o inglês, apesar dosquatro anos vivendo naInglaterra?

-Esse é meu maior problema.Mas bem, minha esposa e minhafilha falam inglês muito bem. Nóspraticamos em casa e agora estoudominando um pouco mais. -Qual foi o primeiro que

aprendeu a falar em inglês?

-(Risos) Sempre te ensinam asmás palavras primeiro. O maisimportante é que as pessoas naInglaterra, se não te entende,busca a maneira para fazê-lo, paracomunicar e te compreender. -E como recebe as

indicações do treinador ÁlexFerguson?

-Desde que saí do Wigandeixei a ajuda do tradutor.Entendo perfeitamente o inglês,por isso me falam comnormalidade. -Com que jogador do

Manchester United conversamais fora dos treinamentos?

-Com os brasileiros Fabio e

(*) JORNALISTA DO JORNAL EL COMERCIO, GUAIAQUIL / PERIODISTA DEL DIARIO EL COMERCIO, GUAYAQUIL

SIM É POSSÍVEL”

Orgulho equatoriano no Manchester United, admirado pelos ingleses por suas atuações com a camisa 25. Para a nova temporada, foi designado o número 7, que usaram George Best, Eric Cantona, David Beckham e Cristiano Ronaldo.Orgullo ecuatoriano en el Manchester United, admirado por los ingleses por sus actuaciones con la camiseta 25. Para la nueva temporada, le fue asignado el número 7, que usaron George Best, Eric Cantona, David Beckham y Cristiano Ronaldo.

“Queremosescuchar siempreel grito de que

SÍ SE PUEDE”

PRENSA MANCHESTER UNITED

Page 20: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

20 � CSF

La estrella de la “Tri” y delManchester United, AntonioValencia, visitó su natal Lago

Agrio, en la provincia de Su-cumbíos, y fue nombrado emba-jador de Unicef. Fue un buen mo-mento para reflexionar sobre suformidable carrera. -¿Le gusta recordar sus

orígenes antes de tener éxi-to? -Primeramente, no soy el me-

jor jugador del Manchester Uni-ted. Tampoco lo soy de la Selec-ción ni intento serlo. Creo quecuando una persona sale de supueblo con una aspiración clara,lo puede conseguir. Mi niñez fuedura, pero con pasajes bonitos.Hoy quizá todo es una anécdota. -Sirvió mucho entrenarse

en secreto luego de las prác-ticas regulares cuando era ju-

venil… -(Suelta una carcajada) Era

un secreto que tenía con el señorVillarreal, quien cuidaba el com-plejo de la Selección en esa épo-ca. En la mañana me entrenabacon la Sub-20 y en la tarde lohacía solo. Nadie sabía ni debíaenterarse porque me ejercitabaen la cancha principal y nadiedebía pisarla sin autorización.Además, tenía que descansar, ésaera la orden. Pero Villarreal meprestaba los balones. Fue una ex-periencia muy linda. -¿Cómo asimiló el cam-

bio radical de salir del hogar,de dejar su familia para lle-gar a otro continente conotras costumbres? -La pasé mal el primer año en

Villarreal (España), fue terrible. Ex-trañaba estar con mi familia, conla que siempre nos reuníamos alas 9 de la noche para conversar,compartir y reírnos. Y cuando es-tuve en España, me faltó eso… seme fueron muchas lágrimas. Peroera mi vida, me mentalicé porquemi sueño era triunfar. -¿Ahora se ejercita solo y

en secreto en el ManchesterUnited? -Esos son secretos (se ríe). A

veces cuando tenemos descansode dos o tres días, me ejercito enmi casa porque siento que me fal-ta.

Su profesionalismo se evi-dencia in-cluso en la manera correcta que lleva el uniformeen los partidos. Es el único juga-dor del Manchester United queempieza y termina con la cami-seta dentro de la pantaloneta… -(Risas) Porque recuerdo que

Juan Carlos Burbano (ex jugadorde El Nacional) me repetía una yotra vez que llevara la camisetaadentro de la pantaloneta. Lomismo ocurrió con Álex Aguina-ga, que jugaba en Liga de Quito,y me aconsejó que llevara correc-tamente el uniforme de mi equi-po. Si los mayores aconsejan espor su experiencia y es bueno asi-milar esos conceptos. -Y uno de sus mentores

fue el director técnico Dra-gan Miranovic... -Significó mucho en mi vida.

Cuando lo conocí me llamó laatención su forma de hablar. Él

Rafael e com o português Nani,porque falam espanhol. -Como é a sua rotina? -Eu acordo às 7:30, deixo

minha filha na escola. Logo vouao treinamento. Depois vou paraa academia e tenho sessões deioga. Passo para buscar a minhafilha. A tarde toda eu passo comminha família e ese é o momentoque eu mais desfruto. -Como fica sabendo do

que acontece no CampeonatoEquatoriano?

-Não leio jornais pela manhã.Quando regresso tenho os jornaisequatorianos El Comercio e ElUniverso. Também visito páginasesportivas equatorianas. Assimestou sempre conectado com ofutebol equatoriano e meuquerido El Nacional. -Em que pensou quando

perdeu o título dobicampeonato da Premier anteo Manchester City?

-Fiquei triste porque quandovocê está numa equipe tãogrande e popular como oManchester United, você sentemuita responsabilidade com atorcida. Não é uma obrigação,mas é a responsabilidade de umjogador em dar à torcida pelomenos um título dos quatro emdisputa. -Essa mesma sensação você

tem agora com a Seleção? -A mesma ideia que eu

tenho, todos os selecionados têm.Queremos chegar a outro

Mundial, jogar bem o futebol paradeixar nossos compatriotas felizes.Queremos escutar sempre o gritode “Sim é possível”, mesmo queperdendo, porque nosentregaremos no campo domesmo jeito que fazemos emnossos clubes. -Que sensações você

teve ao jogar uma final daChampions ante um rival comoo Barcelona e marcar o Messi?

-Ahh, as melhores. Asensação é linda, mas o fato denão ganhar a medalha e a copaapaga tudo. Assim por mais quetenhamos feito uma grandepartida, o mais importante éconseguir o título. Nós nosesforçamos, mas, por nãoconseguir o objetivo, nada vale.Com o Messi não pude conversar,só o admiro.

O volante jogoucom um alto nívelfrente ao Uruguai,apesar de ter sidoexpulso no minuto93. Aqui superaÁlvaro Pereira.El volante jugó enalto nivel frente aUruguay, aunquese fue expulsadoen el minuto 93.Aquí supera aÁlvaro Pereira.

Nascimento / Nacimiento: 4 de agosto de 1985, em Lago Agrio,Nueva Loja, Equador.Posto / Puesto: Volante ofensivo

Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: CaribeJunior (1998-2000), El Nacional (2003-05), Villarreal CF(Espanha, 2005-06), Recreativo de Huelva (2005-06), WiganAthletic FC (Inglaterra, 2006-09), Manchester United (2009-12).Jogou com a Seleção do Equador (2005-2012) 54 partidas inter-nacionais com 6 gols (*). Atuou com a Seleção Juvenil deEquador (2004-05) 23 partidas com 17 tantos. Atuou em 2 CopasAmérica (Venezuela 2007 e Argentina 2011). Disputou o Mundialda Alemanha 2006.

Títulos / Títulos: campeão com Recreativo de Huelva (SegundaDivisão, 2005-06), com Manchester United (Carling Cup 2009-10, Premier League 2010-11, Community Shield 2010 e 2011).

(*) Dados de 11/9/2012 / Datos al 11.9.2012

LUIS ANTONIO VALENCIA MOSQUERA

EFE

Uruguai 1 -Equador 1

Page 21: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 21

me proyectó en El Nacional. Perono se centraba sólo en lo futbolís-tico, me hacía reflexionar sobre elsignificado, el valor de la vida. Meenseñó a ser disciplinado, a valo-rar la profesión y la familia. Suspalabras están en mi corazón.-Y Steve Bruce, su técnico

en el Wigan, ¿cuánto marcósu carrera en Inglaterra? -Muchísimo. Cuando lo vi

por primera vez tenía lesionadami rodilla y no podía jugar bien.Pensé que ahí se acabaría mi es-tancia en Inglaterra. Pero no, mellamó a su oficina y me pidió queestuviera tranquilo, que me recu-peraría, que volvería a jugar… yasí fue. Tuvo mucha pacienciaconmigo y me dio confianza paraadaptarme al fútbol inglés. -¿Por qué cuando llegó al

Manchester United no cele-braba los goles, cuando esees el anhelo de muchos juga-dores, gritar eufórico en ungrande del mundo? -(Guarda silencio unos se-

gundos y medita) Nunca lo he di-cho, son cosas íntimas. Hoy hayque ver las cosas positivas, estoycelebrando los goles y de aquí enadelante prometo que los cele-braré con mayor euforia. -¿La gravedad de las le-

siones que sufrió lo hicieronpensar en que el fútbol se

acabaría para usted? -El momento de la operación

del tobillo izquierdo fue terrible.No pude dormir esa noche por eldolor y la hinchazón. Por mi cabe-za pasaron muchas interrogantes,pensé que ya no jugaría igual,que no sería lo mismo. Muchosjugadores lo han superado y otrosno. Luego de dos meses y viendomi progreso, me convencí de quelo superaría y volvería. -¿Por qué aún no domina

el inglés, luego de cuatroaños viviendo en Inglaterra? -Ése es mi más grande pro-

blema. Pero bueno, mi esposa ymi hija hablan muy bien el inglés.Lo practicamos en casa y ahora loestoy dominando un poco más. -¿Qué fue lo primero que

aprendió a decir en inglés?

-(Risas) Siempre te enseñanlas malas palabras primero. Lomás importante es que la genteen Inglaterra, si no te entiende,busca la manera para hacerlo, pa-ra comunicarse y comprenderte. -¿Y cómo recibe las indi-

caciones del entrenador ÁlexFerguson? -Desde que salí del Wigan

dejé la ayuda del traductor. En-tiendo perfectamente el inglés,por ello me hablan con normali-dad. -¿Con qué jugador del

Manchester United conversamás fuera de los entrena-mientos? -Comparto con los brasileños

Fabio y Rafael y con el portuguésNani, porque hablan español. -¿Cómo es su cotidianei-

dad? -Me levanto a las 7:30, dejo a

mi hija en la escuela, luego voy alentrenamiento. Después voy algimnasio y tengo sesiones de yo-ga. Paso por mi hija. Toda la tardela paso con mi familia y ese mo-mento es el que más disfruto. -¿Cómo se entera del

Campeonato Ecuatoriano? -De mañana no leo los perió-

dicos. Cuando regreso tengo losdiarios ecuatorianos El Comercioy El Universo. También visito pági-nas deportivas ecuatorianas. Asíestoy conectado siempre con elfútbol ecuatoriano y mi querido ElNacional. -¿En qué pensó cuando

perdió el título del bicampe-onato de la Premier ante elManchester City? -Estaba triste porque cuando

se está en un equipo tan grande ypopular como el Manchester Uni-ted, se siente mucha responsabili-dad con la afición. No es una obli-gación, pero es la responsabilidadde un jugador darle a la hinchadaal menos un título de los cuatroen disputa. -¿Esa misma sensación la

tiene ahora con la Selección? -La misma idea que tengo yo

la tienen todos los seleccionados.Queremos llegar a otro Mundial,jugar bien al fútbol para tener fe-lices a nuestros compatriotas.Queremos escuchar siempre elgrito de “Sí se puede”, aunquevayamos perdiendo, porque nosentregaremos en la cancha comolo hacemos en nuestros clubes. -¿Qué sensaciones le pro-

dujo jugar una final de Cham-pions ante un rival como elBarcelona y marcar a Messi? -¡Uff!, las mejores. La sensa-

ción es linda, pero el no ganar lamedalla y la copa lo borra todo.Así hayamos hecho un gran parti-do, lo más importante es conse-guir el título. Nos esforzamos, pe-ro por no conseguir el objetivo,nada vale. Con Messi no pudeconversar, sólo lo admiro.

-Quem é Messi? -Um gênio do futebol.

-Cristiano Ronaldo?-Uma inspiração.

-Wayne Rooney? -A alma do Manchester United.

-Reinaldo Rueda? -O cabeça da Seleção

Equatoriana.

-Walter Ayoví? -O coração da Seleção.

-O que representa oparafuso?-Muito, é um golpe na minha

vida.

-A perda de um título? -Um golpe à minha autoestima

que aprendi a superar.

-Que significa Doménik (sua filha)? -Não teria palavras para definir,

mas é tudo na minha vida.

-Dragan Miranovic? -Outra maneira de ver o futebol.

-El Nacional? -Minha casa, meu lar.

¿Quién es Messi? -Un genio del fútbol.

-¿Cristiano Ronaldo?-Una inspiración.

-¿Wayne Rooney? -El alma del Manchester

United.

-¿Reinaldo Rueda? -La cabeza de la Selección

Ecuatoriana.

-¿Walter Ayoví? -El corazón de la Selección.

-¿Qué es el clavo?-Mucho, es un golpe a

mi vida.

-¿La pérdida de un título? -Un golpe a mi estima que

aprendí a superar.

-¿Qué significa Doménik(su hija)? -No tendría palabras para

definirlo, pero es todo en

mi vida.

-¿Dragan Miranovic? -Otra manera de mirar el

fútbol.

-¿El Nacional? -Mi casa, mi hogar.

A UM TOQUE

Uma das armas ofensivas fundamentais do Manchester United são os constantes escapespela lateral e centros de Toño desde a linha direita. É um incontestável titular dos Reds.Una de las armas ofensivas fundamentales en el Manchester United son sus constantesescapadas por el lateral y los centros de Toño desde la derecha. Indiscutible en los Reds.

Page 22: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

22 � CSF

M I S C E L Â N E A S

� Todo um acontecimento foi o triunfo daSeleção da Venezuela pela 8ª data da Eliminatória.Pela primeira vez venceu o Paraguai em Assunção.Nas seis partidas anteriores jogadas ali entreambos haviam sido registradas apenas vitóriaslocais.

� Passaram 39 anos para que a Argentinapudesse vencer o Paraguai jogando em sua terrapelas Eliminatórias. A anterior vitória daAlbiceleste, também por 3 a 1, foi em 7 deoutubro de 1973.

� Uma nova cidade argentina albergou um jogode Eliminatória. Trata-se de Córdoba. Das 55partidas jogadas pela Albiceleste como local, 53foram em Buenos Aires, 1 em Rosario e, agora,nesta nova sede. A partida da seguintejornada, frente ao Uruguai, anunciaem outra nova: Mendoza.

� Segunda goleada que o Uruguairecebe pelas mãos da Colômbia nasEliminatórias. A anterior foi em 2004,também em Barranquilla, por 5 a 0. Astrês vezes que ambas seleçõesjogaram em Barranquilla terminaramcom triunfos como local.

� O Uruguai perdeu um invicto de18 jogos consecutivos, o mais longo detoda sua história. Não perdia desde 29de maio de 2011 ante a Alemanha emSinsheim (2-1).

� Nos 32 encontros disputados até omomento, houve 19 vitórias locais, 7visitantes e 6 empates. Marcaram 90gols (2,81 por jogo). Sete foram depênalti, 5 deles convertidos, 2defendidos.

� Nas 6 jornadas anteriores daEliminatória não se havia marcadonenhum gol de tiro livre. Nestas duasde setembro foram marcardos 3 poressa via: Lionel Messi (ao Paraguai),Juan Arango (ao Peru) e JamesRodríguez (ao Chile).

� Três jogadores históricosrepresentam o Paraguai com maispartidas de Eliminatórias mundialistas:Paulo Da Silva tem o recorde com 39;seguido de Justo Villar (35) e RoqueSanta Cruz (31).

� O goleiro paraguaio Justo Villarjogou sua partida internacional

número 99 e está a um passo de seu centenário.Por sua parte, Paulo Da Silva alcançou os 104encontros, e Santa Cruz chegou a 91 presenças.

� Com seu gol convertido ante o Peru, JuanArango igualou a marca de Ruberth Morán comomáximo goleador venezuelano em Eliminatórias.Ambos somam 10 cada um. Morán fez seus golsnas de 2002 e 2006, e Juan Arango converteu nas4 últimas (2002, 2006, 2010, 2014).

� Na última dupla jornada houve 3 expulsões:Cichero (Venezuela), Medel (Chile) e Valencia(Equador). Ainda assim, o número de cartõesvermelhos é muito baixo: nas 8 datas disputadas(32 partidas) só 6 jogadores foram expulsos.� Gerardo Pelusso (Paraguai) e Xabier

Azkargorta (Bolívia) fizeram sua estreia comotécnicos na Eliminatória na 7ª data. Até omomento foram registradas 3 trocas detreinadores. O outro foi o de José Pekerman naColômbia.

� Todo un acontecimiento fue el triunfo de laSelección de Venezuela por la 8a. fecha de laEliminatoria. Por primera vez venció a Paraguay enAsunción. En los seis partidos anteriores jugadosallí entre ambos se habían registrado victoriaslocales.

� Transcurrieron 39 años para que Argentinapudiera doblegar a Paraguay jugandoen su tierra por Eliminatorias. Laanterior victoria de la Albiceleste,también por 3 a 1, ocurrió el 7 deoctubre de 1973.

� Una nueva ciudad argentinaalbergó un partido de Eliminatoria. Setrata de Córdoba. De los 55 partidosjugados por la Albiceleste de local, 53fueron en Buenos Aires, 1 en Rosarioy, ahora, en esta nueva sede. El partidode la siguiente jornada, frente aUruguay, se anuncia en otra nueva:Mendoza.

� Segunda goleada que recibeUruguay a manos de Colombia enEliminatorias. La anterior fue en el2004, también en Barranquilla, por 5 a 0. Las tres veces que ambasselecciones jugaron en Barranquillaterminaron con triunfos de local.

� Uruguay perdió un invicto de 18partidos consecutivos, el más largo detoda su historia. No perdía desde el 29de mayo de 2011 ante Alemania enSinsheim (2-1).

� En los 32 encuentros disputadoshasta el momento, hubo 19 victoriaslocales, 7 visitantes y 6 empates. Semarcaron 90 goles (2,81 por juego).Siete fueron los penales, 5 de ellosconvertidos, 2 atajados.

� En las 6 jornadas anteriores de laEliminatoria no se había marcadoningún gol de tiro libre. En estas dosde septiembre se anotaron 3 por esavía: Lionel Messi (a Paraguay), Juan

M I S C E L Á N E A S

5º URUGUAI 1.217 pontos7º ARGENTINA 1.121

12º BRASIL 99614º CHILE 98417º EQUADOR 89022º COLÔMBIA 84329º PARAGUAI 72851º PERU 58752º VENEZUELA 58463º BOLÍVIA 501

RANKING DA FIFA Com seus dois gols sobre aVenezuela, Jefferson Farfán passoua ser o máximo anotador peruano

em Eliminatórias: 10. No total em sua seleção soma 15.

Con sus dos goles a Venezuela,Jefferson Farfán pasó a ser elmáximo anotador peruano en

Eliminatorias: 10. En total en su selección suma 15.

TO

DO

SPO

RT /

LIM

A

DADOS DE 5/9/12

Page 23: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 23

Arango (a Perú) y JamesRodríguez (a Chile).

� Tres jugadores históricosrepresentan a Paraguay conmás partidos de Eliminatoriasmundialistas: Paulo Da Silvatiene el récord con 39; lesiguen Justo Villar (35) yRoque Santa Cruz (31).

� El arquero paraguayoJusto Villar jugó su partido internacionalnúmero 99 y está a un paso de su centenario.Por su parte Paulo Da Silva alcanzó los 104encuentros, en tanto Santa Cruz llegóa 91 presencias.

� Con su gol convertido ante Perú,Juan Arango igualó la marca deRuberth Morán como máximogoleador venezolano en Eliminatorias. Ambos suman 10 cada uno. Moránlogró sus goles en las de 2002 y 2006,en tanto Juan Arango convirtió en las4 últimas (2002, 2006, 2010, 2014).

� En la última doble jornada seprodujeron 3 expulsiones: Cichero(Venezuela), Medel (Chile) y Valencia(Ecuador). Aún así, el número detarjetas rojas es muy bajo: en las 8fechas disputadas (32 partidos) sólo6 jugadores fueron expulsados.

� Gerardo Pelusso (Paraguay) yXabier Azkargorta (Bolivia) hicieronsu estreno como técnicos en laEliminatoria en la 7a. fecha. Hasta el momento se han registrado3 cambios de entrenadores. El otrofue el de José Pekerman enColombia.

Jogador TotaisHernán CRESPO (ARG) 19Marcelo SALAS (CHI) 18Iván ZAMORANO (CHI) 17Joaquín BOTERO (BOL) 16Agustín DELGADO (EQU) 16Diego FORLÁN (URU) (*) 15José S. CARDOZO (PAR) 14Gabriel BATISTUTA (ARG) 11Édison MÉNDEZ (EQU) (*) 11ROMÁRIO (BRA) 11Humberto SUAZO (CHI) (*) 11ZICO (BRA) 11Juan ARANGO (VEN) (*) 10Jefferson FARFÁN (PER) (*) 10KAKÁ (BRA) 10LUIS FABIANO (BRA) 10Ruberth MORÁN (VEN) 10TOSTÃO (BRA) 10RONALDO (BRA) 10Roque SANTA CRUZ (PAR) 10Luis SUÁREZ (URU) (*) 10

(*) Jogadores em atividade / en actividad

GOLEADORES HISTÓRICOS DAELIMINATÓRIA

GOLEADORES HISTÓRICOS DE LA ELIMINATORIA

7/10 PERU 2-0 PARAGUAI

7/10 ARGENTINA 4-1 CHILE

7/10 EQUADOR 2-0 VENEZUELA

7/10 URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

Livre: COLÔMBIA

11/11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA

11/11 PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11/11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA

11/11 URUGUAI 4-0 CHILE

Livre: PERU

15/11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA

15/11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA

15/11 CHILE 2-0 PARAGUAI

15/11 EQUADOR 2-0 PERU

Livre: URUGUAI

9.6 BOLÍVIA 3-1 PARAGUAI

9.6 VENEZUELA 0-2 CHILE

10.6 EQUADOR 1-0 COLÔMBIA

10.6 URUGUAI 4-2 PERU

Livre: ARGENTINA

7.9 COLÔMBIA 4-0 URUGUAI

7.9 EQUADOR 1-0 BOLÍVIA

7.9 ARGENTINA 3-1 PARAGUAI

7.9 PERU 2-1 VENEZUELA

Livre: CHILE

BOLÍVIA x PERU

ARGENTINA x URUGUAI

COLÔMBIA x PARAGUAI

EQUADOR x CHILE

Livre: VENEZUELA

2.6 URUGUAI 1-1 VENEZUELA

2.6 ARGENTINA 4-0 EQUADOR

2.6 BOLÍVIA 0-2 CHILE

3.6 PERU 0-1 COLÔMBIA

Livre: PARAGUAI

11.9 PARAGUAI 0-2 VENEZUELA

11.9 URUGUAI 1-1 EQUADOR

11.9 CHILE 1-3 COLÔMBIA

11.9 PERU 1-1 ARGENTINA

Livre: BOLÍVIA

11/10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA

11/10 PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11/10 CHILE 4-2 PERU

11/10 BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

Livre: EQUADOR

1a data

2a data

3a data

4a data

5a data

6a data

7a data

8a data

9a data

2012

BOLÍVIA x URUGUAI

PARAGUAI x PERU

CHILE x ARGENTINA

VENEZUELA x EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

URUGUAI x PARAGUAI

ARGENTINA x VENEZUELA

COLÔMBIA x BOLÍVIA

PERU x CHILE

Livre: EQUADOR

VENEZUELA x COLÔMBIA

BOLÍVIA x ARGENTINA

EQUADOR x PARAGUAI

CHILE x URUGUAI

Livre: PERU

ARGENTINA x COLÔMBIA

BOLÍVIA x VENEZUELA

PARAGUAI x CHILE

PERU x EQUADOR

Livre: URUGUAI

EQUADOR x ARGENTINA

CHILE x BOLÍVIA

COLÔMBIA x PERU

VENEZUELA x URUGUAI

Livre: PARAGUAI

PARAGUAI x BOLÍVIA

CHILE x VENEZUELA

PERU x URUGUAI

COLÔMBIA x EQUADOR

Livre: ARGENTINA

URUGUAI x COLÔMBIA

BOLÍVIA x EQUADOR

PARAGUAI x ARGENTINA

VENEZUELA x PERU

Livre: CHILE

COLÔMBIA x CHILE

VENEZUELA x PARAGUAI

ARGENTINA x PERU

EQUADOR x URUGUAI

Livre: BOLÍVIA

URUGUAI x ARGENTINA

PARAGUAI x COLÔMBIA

CHILE x EQUADOR

PERU x BOLÍVIA

Livre: VENEZUELA

10a data

11a data

12a data

13a data

14a data

15a data

16a data

17a data

18a data

2013

2011

Primeira Rodada Segunda Rodada

Fixture

16/10/2012

22/3/2013

26/3/2013

7/6/2013

11/6/2013

6/9/2013

10/9/2013

11/10/2013

15/10/201312/10/2012

Page 24: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Ohistórico técnico HugoBagnulo dizia quePelusso era “garra e

coração”. Zagueiro canhoto debaixa estatura, destilava fortalezae grande espírito de luta. Nãodesafinou numa equipeparaguaia, ainda que, em suacarreira, truncada por uma lesão,saiu do Uruguai para passar peloMéxico e pelo Equador. Depoispercorreu o continente como umespecialista no assunto e acabouaterrizando em Assunção paradevolver ao Olímpia seu lugar decampeão, carta de apresentaçãopara tentar conduzir a Albirrojarumo ao seu quinto Mundialconsecutivo. Fala em plural,dando um lugar importante aoseu corpo técnico. Analítico,apaixonado, convincente, comum percurso exitoso paraconformá-lo no mais alto nível.

-Como se explica a fortepresença uruguaia no futeboldo Paraguai, hoje já tem seistécnicos dirigindo ali?

-A história do Olímpia e osuruguaios vêm de muitos anosatrás, acentua-se com a chegadade Luis Cubilla em 1979. Hoje

encontro o porquê, temos umacultura muito parecida, temosespírito caipira, não somos dasgrandes cidades, somos do povo,do campo, temos os ditadospopulares, o mate, costumesmuito parecidos. E na forma dejogar também. Batalhadores, dãotudo em campo, não são de seentregar jamais.

-Que outras característicastem o jogador paraguaio?

-É 100% confiável. Issoconsidero acima de tudo. Vai dartudo o que tem, é muito nobre.Sempre gostei. E os atacantesmais difíceis que teve que marcarforam paraguaios. Não me

esqueço mais. Na Seleção teveuma vez que tive que jogar umapartida contra o Paraguai. No diaseguinte me encontrei comClemente Rolón em Assunção.“Você acabou com a minha

carreira esportiva”, eu lhe disse.Foi a última partida que jogueicom a Seleção, perdemos 1 a 0,gol de cabeça de Rolón e a marcaera minha. Eu me lembro de(Herminio) Céspedes, tinha queenfrentar no México, um doscaras mais durões que marqueina minha vida. São muito difíceiscomo rivais.

-Como vê o campeonatolocal atual?

-Tem se fortalecido porque asgrandes equipes fizeramcontratações de altíssimo nível eisso obriga os demais jogadores aestarem bem fortes também. Onível é alto tanto nos jogadorescomo nos treinadores.

-Estão difíceis asreposições na Seleção?

-Vou ter muita cautela nascomparações porque não queroque pareça que minha análisemexa com a crítica do corpotécnico anterior. Há um grupomuito importante de jogares quejá tem experiência nas CopasAmérica, Eliminatórias eMundiais. Porém tem queadicionar atualização erendimento. Esse grupo temmuito tempo junto e é a basepara que o Paraguai siga em altonível. Há nomes importantes,como Enrique Vera, que porlesões vão ficando pelo caminho.Por isso necessitamos reposições.Eu tenho uma ideia e vamoscolocá-la em prática. Tenhomuita fé de que vai dar tudocerto, caso contrário, eu nãoestaria aqui.

-Que técnicos te

“Há chances e lutaremos por elas”

24 � CSF

GERARDO PELUSSONOVO TREINADOR DA SELEÇÃO PARAGUAIA

NUEVO ENTRENADOR DE LA SELECCIÓN PARAGUAYA

POR EDGARDO BRONER e JAVIER LANZA

MAURO ALFIERI

Page 25: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 25

marcaram na sua época dejogador?

-O primeiro foi o professor(Carlos) Silva Cabrera, que melevou ao Liverpool e na Seleção.Era um grande motivador. AndrésPrieto não somente foi umgrande técnico mas um amigoaté o dia de hoje. Também umalenda do futebol uruguaio, o‘Pepe’ Sasía. No Equador tive umtécnico extraordinário, ErnestoGuerra, um vencedor nato. Sãoos que mais me marcaram.

-Você se via comotreinador quando jogava?

-Hoje olho pra trás e digoque sim. Enquanto fazia arecuperação do joelho noEquador, o professor LuisBetolaza me deu um livro,“Realidad y fantasía del fútbol

total”, de Hugo Tassara. E medisse: “Este livro vai teentusiasmar, ainda mais porque

você tem vocação para ser

treinador”. Eu perguntava oporquê das coisas aos técnicos, oque é o que buscamos, para queservem os circuitos. Sempre meinteressou saber esse tipo decoisas e a distribuição dosjogadores em campo. Tratava debuscar que meus companheirosestivessem bem distribuídos eque não houvesse ninguém semfazer nada. Perguntava para quetínhamos que ficar quatro nofundo se a outra equipe nosatacava com dois. Tinha umtreinador dentro de mim, semdúvida. Meu primeiro ano com oEmelec foi um desastre, olhopara trás os erros que cometi edou risada.

-Passaram três décadas,agora como quer as suasequipes joguem?

-Não há uma só forma, nãocreio nos fundamentalismos. Hápaíses, culturas, jogadoresdistintos. Ponho maior ênfasepara que minhas equipes sejamcompetitivas, não podemossomente marcar o passo. Afrase “Serás o que deves ser oucaso contrário, não serás nada”

tenho pendurada na porta domeu dormitório e é o que tratode transmitir aos jogadores.

Minhas equipes têm que deixarsua marca.

-Que lugar te dámotivação?

-Sempre é importante. Oaspecto mental, o físico, ocuidado, o companheirismo, aalegria, a disciplina, são todosingredientes que têm que estar.Se um desses ingredientes nãofunciona bem, a coisa se quebra.O negócio é conseguir um bomambiente, como disse León

Najnudel, treinador dobasquetebol argentino, que meesclareceu as ideias sobre amentalização. Dizia o que era omais importante num plantel:harmonia, solidariedade, vontade

de vencer, de trabalhar, disciplina,companheirismo, motivação,estar bem com a cabeça, estarbem com a alma. Tudo isso temque existir, se não, não funciona.

-Como o computador teajuda?

-A tecnologia nos dáferramentas muito valiosas.Desde o ordenamento dotrabalho, armazenar tudo o quese faz e valer-se de questõesanteriores para o momento atual.

Trabalhamos com um programaque nos ajuda na observação dosrivais. Quando nós editávamos,ficávamos até as 5 da manhã. Sevocê mostrar uma partida inteirapara um plantel, eles se cansam,acabam dormindo. Tem que serum vídeo curto, preciso. Se é umponta direita, tenho que mostrar-lhe como joga o lateral esquerdoem 3 minutos. Com a internet,aquele que não conhece tudosobre seus rivais é porque nãoquer. Qual pode ser o segredo?Fazem um exercício no campo ejá sai no twitter. Se houversurpresas, é porque alguém estáse descuidando.

-Como foi o desafio comOlímpia, que levava 11 anossem sair campeão?

-Foi exatamente isso o quenos impulsionou. Aprendemos,depois de muitos erros, que temque escolher muito bem a selva aser explorada, como dizem osingleses. Eu sigo todo o futebolsul-americano. Já seguia oOlímpia fazia muito tempo,porque é um dos grandes. Odesafio era esse, sair campeão.

Analisamos o ambiente, oplantel, para ver se era possível. Eacreditamos que sim, quetínhamos que conseguir umaharmonia no trabalho, canalizarpositivamente as diferenças edesenvolver todo o potencial doplantel.

-A que se deve o bommomento da SeleçãoUruguaia?

-É um momento de lógicapura, com o trabalho do melhortreinador que há no planeta hojeem dia, Tabárez. Não é por acaso,é um trabalho programado,pensado, levado adiante e háuma ótima geração de jogadores.

“Hay chances y vamos aluchar por ellas”

O goleiro Daniel Hernández, debrilhante atuação, tapa o gol de Nelson Haedo. Ainda estava 0 a 0. Foi omelhor momento albirrojo na partida. El arquero Daniel Hernández, debrillante actuación, le tapa el gol aNelson Haedo. Aún estaban 0 a 0. Fue elmejor momento albirrojo en el partido.

RICARDO ALFIERI

Paraguai 0 - Venezuela 2

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Page 26: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

26 � CSF

No Complexo Celeste trabalhamtodos os treinadores sob asupervisão de Tabárez. É degraupor degrau.

-Quando chegou asemifinais da Libertadorescom o Nacional, houve umindício. Apareceram Coates,Lodeiro, Santiago García...

-Esse fato, somado a outros,foram demonstrando que o casoda Seleção não é uma coisaisolada. Nacional mostrou queera possível conseguir comjogadores feitos no clube, logo oPeñarol jogou uma final. É umótimo momento do futeboluruguaio, mas com duas leituras.A nível de seleção, está com acapacidade de fazer o que se vê,a nível de clubes é mais difícil. Asituação econômica obriga avender os jogadores aos 20 anos.

-A semifinal com oUniversidad de Chile tambémadiantou o que ia mostrardepois...

-É uma grande instituição,com o mérito da sociedade AzulAzul de ter tomado um grandeclube que estava quebrado.Fizeram um trabalho fantástico, ainfraestrutura cresceu, osjogadores são próprios.Concretizou na Sul-Americana,mas já vinha de antes. Aconteceuuma coisa parecida comigo naminha etapa de jogador com aLiga de Quito. Percebi que eraminstituições chamadas a sergrandes na América. Tem umagrande virtude essa sociedade

anônima da ‘U’: investiu muitodinheiro, e pertence aostorcedores do clube. Eles têm umcompromisso duplo, é bolso ecoração.

-Como se lembra da suapassagem pelo futebolperuano com o Alianza Lima?

-O Alianza eu levo nocoração. Ficaram marcados oPeru como país e as pessoas doAlianza Lima. Também era umgrande e estavam dadas ascondições para algo importante.Foi uma experiência fantástica.O futebol peruano tem um rival muito difícil que são elesmesmos, os problemas internos.Na Seleção, Markariánconseguiu armar um trabalhosério sólido, consistente,entusiasmar os jogadores que estão no exterior.

-Tem uma relação especialtambém com o Equador...

-Fiquei preso ao DeportivoQuito, e isso é porque esse clubeé o retrato do povo. Amo muitoo Deportivo Quito e o Equador,tenho dois filhos nascidos ali etive a chance de jogar emexcelentes clubes, como o Liga deQuito e o Emelec. Aos 28 anostive duas operações no joelho edaí já não pude mais merecuperar. Aos 30 estreei comotreinador do Emelec.

-Como vê esta

Eliminatória?-É muito complicada. De

uma data a outra muitas coisasacontecem. Pelo que vejo, oUruguai é o que está melhorarmado. Argentina tem vindo demenos a mais e Chile tambémestá muito bem. Tem que tercontinuidade e um rendimentosimilar. Acho que qualquer umpode ganhar a qualquer. NaEuropa você vê os grupos e jásabe quem classifica.

-Qual a diferença entredirigir uma Seleção e umclube?

-São duas coisas distintas. Hámaior quantidade de jogadorespara observar, mas os melhoressão os melhores. O negócio éescolhê-los bem e que estejamdentro da ideia que se pretende.O trabalho é o de sempre,aproveitar ao máximo o dia a dia,o mesmo que num clube duranteseis meses, porque na Américado Sul os projetos não durammais que esse tempo. Que naSeleção se trabalha mais como-damente que num clube émentira. Fazemos um seguimen-to sobre 38 jogadores, em todaspartes do mundo. Nós somoscinco e o dia termina rápido, temque otimizar o tempo.

Assumiu num momentomuito delicado, mas ainda confiaem poder chegar ao Brasil 2014.

“O momento é bem complicado, acaba-mos de perder uma partida que eramuito importante para nós, mas vamosanalisá-lo com maior tranquilidade”,disse após cair por causa da Venezuela.“El momento es de lo más complicado,acabamos de perder un partido quepara nosotros era muy importante, perolo vamos a analizar con mayor tranqui-lidad”, dijo tras caer con Venezuela.

Víctor Ayala na marca de Ángel Di María.Gerardo Pelusso sabia antes de assumirque deveria enfrentar um compromissotremendamente difícil em sua estreia.Víctor Ayala en la marca de Ángel DiMaría. Gerardo Pelusso sabía antes deasumir que debería afrontar un compro-miso tremendamente difícil en su debut.

Argentina 3 - Paraguay 1

Page 27: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 27

El histórico técnico Hugo Bag-nulo decía que Pelusso era“garra y corazón”. Zaguero

zurdo de baja estatura, destilabafortaleza y gran espíritu de lucha.No habría desentonado en unequipo paraguayo, aunque en sucarrera, truncada por una lesión,salió de Uruguay para pasar porMéxico y Ecuador. Después reco-rrió el continente como estratega yaterrizó en Asunción para devol-verle a Olimpia su sitial de cam-peón, carta de presentación paraintentar conducir a la Albirroja ha-cia su quinto Mundial consecutivo.Habla en plural, dándole un lugarimportante a su cuerpo técnico.Analítico, apasionado, convincen-te, con un recorrido exitoso paraconfirmarlo en el más alto nivel.

-¿Cómo se explica la fuertepresencia uruguaya en el fút-bol de Paraguay, hoy hay seistécnicos dirigiendo allí?

-La historia de Olimpia y losuruguayos viene de muchos añosatrás, se acentúa con la llegada deLuis Cubilla en 1979. Hoy encuen-tro el por qué. Tenemos una cultu-ra muy parecida, tenemos espíritupueblerino, no somos de las gran-des ciudades, somos del pueblo,del campo, tenemos los dichos, elmate, costumbres muy parecidas.Y en la forma de jugar también.Aguerridos, dejan todo en la can-cha, no son de entregarse jamás.

-¿Qué otras característicasseñalaría del jugador para-

guayo?-Es confiable 100%. Eso lo

rescato por encima de todo. Va adar todo lo que tiene, es muy no-ble. Siempre me gustó. Y los de-lanteros más difíciles que tuve quemarcar fueron paraguayos. No meolvido más. En la Selección metocó jugar un partido contra Para-guay. El otro día me encontré conClemente Rolón en Asunción.“Vos acabaste con mi carrera de-

portiva”, le dije. Fue el último par-tido que jugué con la Selección,perdimos 1 a 0, gol de cabeza deRolón y la marca era mía. Meacuerdo de (Herminio) Céspedes,lo tenía que enfrentar en México,uno de los tipos más duros quemarqué en mi vida. Son muy difíci-les como rivales.

-¿Cómo ve el campeonatolocal actual?

-Se ha fortalecido porque losequipos más grandes han hechocontrataciones de muchísimo ni-vel y eso obliga al resto a estarmuy fuertes. El nivel es alto tantoen los jugadores como en los en-trenadores.

-¿Le está costando el re-cambio a la Selección?

-Voy a ser muy cauto en lascomparaciones porque no quieroque parezca que mi análisis roza lacrítica al cuerpo técnico anterior.Hay un grupo muy importante defutbolistas que ya tiene experienciaen Copas América, Eliminatorias yMundiales. Pero se le tiene que

agregar actualidad y rendimiento.Ese grupo tiene mucho tiempojunto y son la base para que Para-guay siga en el alto nivel. Hay nom-bres importantes, como EnriqueVera, que por lesiones se van que-dando en el camino. Por eso nece-sitamos un recambio. Yo tengouna idea y la vamos a llevar a lapráctica. Tengo mucha fe de quenos va a ir muy bien, si no, no es-taría aquí.

-¿Qué técnicos lo marca-ron en su época de jugador?

-El primero fue el profesor(Carlos) Silva Cabrera, que me llevóa Liverpool y a la Selección. Era ungran motivador. Andrés Prieto nosolamente fue un gran técnico sinoun amigo hasta el día de hoy. Tam-bién una leyenda del fútbol uru-guayo, el ‘Pepe’ Sasía. En Ecuadortuve un técnico extraordinario, Er-nesto Guerra, un ganador nato.Son los que me dejaron más cosas.

-¿Se veía como entrenadorcuando jugaba?

-Hoy miro para atrás y digoque sí. Mientras hacía la recupera-ción de la rodilla en Ecuador, el pro-fesor Luis Betolaza me regaló un li-bro, “Realidad y fantasía del fútboltotal”, de Hugo Tassara. Y me dijo:“Este libro te va a terminar de en-

tusiasmar, porque vos tenés voca-

ción para ser entrenador”. Yo pre-guntaba el por qué de las cosas alos técnicos, qué es lo que busca-mos, para qué sirven los circuitos.Siempre me interesó saber ese tipo

de cosas y la distribución de los ju-gadores en la cancha. Trataba debuscar que mis compañeros estu-vieran bien distribuidos y que nohubiera ninguno sin hacer nada.Preguntaba para qué nos quedá-bamos cuatro en el fondo si nosatacaban con dos. Tenía un entre-nador metido adentro, es induda-ble. Mi primer año con Emelec fueun desastre, miro para atrás loserrores que cometí y me río.

-Pasaron tres décadas,¿ahora cómo quiere que jue-guen sus equipos?

-No hay una sola forma, nocreo en los fundamentalismos. Haypaíses, culturas, jugadores distin-tos. Pongo el mayor énfasis en quemis equipos sean competitivos, nopodemos solamente marcar el pa-so. La frase “Serás lo que debas sero si no no serás nada” la tengo col-gada en la puerta de mi dormitorioy es lo que trato de transmitirles alos jugadores. Mis equipos tienenque marcar una huella.

-¿Qué lugar le da a la moti-vación?

-Siempre es importante. El as-pecto mental, el físico, el cuidado,el compañerismo, la alegría, la dis-ciplina, son todos ingredientes quetienen que estar. Si alguno no fun-ciona bien, la cosa se quiebra. El te-ma es lograr un buen ambiente,como dijo León Najnudel, el entre-nador de básquetbol argentino,que me aclaró las ideas sobre lamentalización. Decía qué era lomás importante en un plantel: ar-monía, solidaridad, ganas de ga-nar, de trabajar, disciplina, com-pañerismo, motivación, estar biende la cabeza, estar bien del alma.Todo eso tiene que existir, sino, nofunciona.

-¿Cómo lo ayuda la com-putadora?

-La tecnología nos da herra-mientas muy valiosas. Desde el or-denamiento del trabajo, tener al-macenado todo lo que se hace yvalerse de cuestiones anteriorespara el momento actual. Trabaja-mos con un programa que nosayuda en la observación de los riva-les. Cuando editábamos nosotros,nos quedábamos hasta las 5 de lamañana. Si se le muestra un parti-do entero a un plantel, se aburren,se duermen. Tiene que ser un vi-deo corto, preciso. Si es un punte-ro derecho, tengo que mostrarle

A equipe frente à Venezuela em Assunção. Em pé / El equipo frente a Venezuela en Asunción. Parados: Justo Villar, Óscar Cardozo,Darío Verón, Antolín Alcaraz, Víctor Cáceres, Paulo Da Silva. Abaixo / Abajo: Miguel Samudio, Carlos Bonet, Cristian Riveros,Jonathan Fabbro, Nelson Haedo.

Page 28: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

28 � CSF

cómo juega el lateral izquierdo en3 minutos. Con internet, el que noconoce todo de sus rivales es por-que no quiere. ¿Cuál puede ser elsecreto? Hacen un ejercicio en lacancha y ya sale en twitter. Si haysorpresas, es porque uno está des-cuidado.

-¿Cómo fue el desafío conOlimpia, que llevaba 11 añossin salir campeón?

-Eso fue lo que más nos deci-dió a ir. Aprendimos después demucho equivocarnos que hay queelegir muy bien la selva que se va aexplorar, como dicen los ingleses.Yo sigo todo el fútbol sudamerica-no. A Olimpia lo veníamos siguien-do hacía mucho tiempo, porque esun grande. El desafío era ése, salircampeón. Analizamos el entorno,el plantel, a ver si se podía lograr. Ycreímos que sí, había que conse-guir una armonía en el trabajo, ca-nalizar positivamente las diferen-cias y desarrollar todo el potencialdel plantel.

-¿A qué se debe el buenmomento de la Selección Uru-guaya?

-Es un momento de lógica pu-ra, con el trabajo del mejor entre-nador que hay en el planeta hoy,Tabárez. No es casualidad, es untrabajo programado, pensado, lle-vado adelante y hay una muy bue-na generación de futbolistas. En elComplejo Celeste trabajan todoslos entrenadores bajo la supervi-sión de Tabárez. Es escalón por es-calón.

-Cuando llegó a semifina-les de la Libertadores con Na-cional, hubo un indicio. Apare-cieron Coates, Lodeiro,Santiago García...

-Ese hecho, sumado a otros,fueron demostrando que lo de laSelección no es una cosa aislada.Nacional mostró que se podía lo-grar con jugadores hechos en elclub, luego Peñarol jugó una final.Es un momento muy bueno delfútbol uruguayo, pero con dos lec-turas. A nivel de selección, está encapacidad de hacer lo que se ve, anivel de clubes es más difícil. La si-tuación económica obliga a vendera los jugadores a los 20 años.

-La semifinal con Universi-dad de Chile también adelantólo que iba a mostrar después...

-Es una gran institución, con elmérito de la sociedad Azul Azul de

haber tomado un grande que esta-ba quebrado. Han hecho un traba-jo fantástico, la infraestructura hacrecido, los jugadores son propios.Concretó en la Sudamericana, pe-ro ya venía de antes. Me pasó unacosa parecida a la de mi etapa dejugador con la Liga de Quito. Me dicuenta que eran instituciones lla-madas a ser grandes en América.Tiene una gran virtud esa sociedadanónima de la ‘U’: invirtieron mu-cho dinero, pero son hinchas delclub. Tienen un compromiso do-ble, es bolsillo y corazón.

-¿Qué recuerda de su pasopor el fútbol peruano conAlianza Lima?

-A Alianza lo llevo en el co-razón. Me quedaron marcadosPerú como país y la gente de Alian-za Lima. También era un grande yestaban dadas dada las condicio-nes para algo importante. Fue unaexperiencia fantástica. El fútbol pe-ruano tiene un rival muy difícil queson ellos mismos, los problemas in-ternos. En la Selección, Markariánlogró armar un trabajo serio sólido,consistente, entusiasmar a los ju-gadores que están en el exterior.

-Con Ecuador tiene una re-lación especial también...

-Me quedé prendido con De-

portivo Quito. Será porque fue elclub al que llegué, es el cuadro delpueblo. Quiero mucho a DeportivoQuito y a Ecuador, tengo dos hijosnacidos allí y me tocó jugar en muybuenos clubes, como la Liga deQuito y Emelec. A los 28 años tuvedos operaciones de rodilla y ya nome pude recuperar. A los 30 de-buté como entrenador de Emelec.

-¿Cómo ve esta Eliminato-ria?

-Es muy complicada. De unafecha a la otra pasan muchas co-sas. Al que veo mejor armado es aUruguay. Argentina ha venido demenos a más y Chile también estámuy bien. Hay que tener continui-

dad y un rendimiento parejo. Cual-quiera le puede ganar a cualquiera.En Europa usted ve los grupos y yasabe quién clasifica.

¿Qué tan distinto es dirigiruna Selección a un club?

-Son dos cosas diferentes. Haymayor cantidad de futbolistas paraobservar, pero los mejores son losmejores. El asunto es elegirlos bieny que estén dentro de la idea queuno pretende. El trabajo es el desiempre, aprovechar al máximo eldía a día, lo mismo que en un clubdurante seis meses, porque en Su-damérica los proyectos no duranmás que ese tiempo. Que en la Se-lección se trabaja más cómodoque en un club es mentira. Hace-mos un seguimiento sobre 38 fut-bolistas, en todas partes del mun-do. Nosotros somos cinco y el díano nos alcanza, hay que optimizarel tiempo.

Asumió en un momento muydelicado, pero aún confía en poderllegar a Brasil 2014.

Nascimento / Nacimiento:25 de fevereiro de 1954, em

Florida, Uruguai.

Trajetória como jogador /

Trayectoria como jugador:Nacional (1970-71), Colón FC

(1972-73), Liverpool (1975),

Atlético Potosino (México,

1976-77), Deportivo Quito

(Equador, 1978), Liga de Quito

(1979-80), Emelec (1981-82)

Trajetória como técnico /

Trayectoria como técnico:Emelec (1984), CA Florida

(Uruguai 1985-88), Seleção

Departamental de Florida

(1989-90), Liverpool (1991),

Quilmes de Florida (1992),

Cerro, de Montevideo (1993-

95 e 2003), Deportes Iquique

(Chile, 1996-97), O'Higgins

(1997), Everton, de Viña del

Mar (1998), Frontera Rivera

(Uruguai, 1999), Racing, de

Montevidéu (2000), Aucas

(Ecuador, 2001-02), Danubio

(2004-05), Alianza Lima (Peru

2006-07), Nacional (2007-09),

Universidad de Chile (2010),

Olimpia (Paraguai 2011-12),

Seleção do Paraguai (2012).

Títulos / Títulos: campeão com

Danubio (Primeira Divisão 2004),

Alianza Lima (2006), Nacional

(2008-09), Olimpia (2011).

GERARDOPELUSSO BOYRIE

Um tempo para dar uma indicação,como na época que jogava comodefensor. “O zagueiro vê o campo todo, é o jogo da inteligência, da antecipação”.Un alto para dar una indicación, como cuando jugaba de defensor. “El zaguero ve toda la cancha, es eljuego de la inteligencia, del anticipo”.

Page 29: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 29

NOVO DT DA BOLÍVIA / NUEVO DT DE BOLIVIA

Ocraque que conduziu a Seleção

Boliviana ao Mundial dos Estados

Unidos ’94 tomou novamente o timão

com o Brasil 2014 na mira. Xabier Azkargorta

foi apresentado no passado 16 de julho como

treinador nacional, cargo que tinha ficado

vacante com a demissão de Gustavo

Quinteros.

O presidente da FBF, Carlos Chávez,

anunciou sua contratação, trás uma reunião

do técnico com o Comitê Executivo

da Federação. O compromisso se estenderá

até o final da Eliminatória

e o corpo técnico contará

com três assistentes que

integraram aquela

destacada equipe de

1994: Marco Antonio

Etcheverry, Vladimir Soria

e Marco Sandy. Nesse

ciclo, Azkargorta deu

ênfase em elevar a

autoestima dos jogadores,

que tinham grande

qualidade técnica e se

mostraram sólidos para

afrontar cada desafio.

Ganharam todos os seus

jogos em La Paz, onde

caíram também Brasil e

Uruguai, que tiveram que

disputar entre si a outra

vaga.

O treinador declarou

que está muito contente

com o regresso. “Tenho a honra

e a satisfação de ser nomeado como

selecionador da Bolívia, mas isto é trabalho.

Nós todos temos que formar parte deste

esforço importante para jogar as partidas

que ficam para tentar classificar ao Mundial

Brasil 2014”. Encontrou a equipe no sétimo

lugar da Eliminatória com 4 pontos, jogadas

seis jornadas. Sua segunda estreia foi em 15

de agosto, superando 2-0 a Guiana, em

Santa Cruz. No dia 7 de setembro dirigiu o

primeiro compromisso oficial, ante o

Equador em Quito.

Azkargorta nasceu em Azpeitia, província

de Guipúzcoa, Espanha, em 25 de setembro

de 1953. Jogou em categorias menores da

Real Sociedad e passou ao Athletic Bilbao, em

uma curta carreira como jogador, na qual

abandonou devido a uma lesão. Dirigiu o

Espanyol, Valladolid, Sevilla, Tenerife, Valencia,

Yokohama Marinos (Japão), Chivas de

Guadalajara (México) e a Seleção do Chile.

Trabalhou na organização do Real Madrid.

Também é médico.

El estratega que condujo a la Selección

Boliviana al Mundial de Estados Unidos

’94 tomó nuevamente el timón con

Brasil 2014 en la mira. Xabier Azkargorta fue

presentado el pasado 16 de julio como en-

trenador nacional, cargo que había queda-

do vacante tras la dimisión de Gustavo Quin-

teros.

El presidente de la FBF, Carlos Chávez,

anunció su contratación, tras una reunión

del técnico con el Comité Ejecutivo de la Fe-

deración. El compromiso se extenderá hasta

el final de la Eliminatoria y el cuerpo técnico

contará con tres asistentes que integraron

aquel destacado equipo de 1994: Marco

Antonio Etcheverry, Vladimir Soria y Marco

Sandy. En ese ciclo, Azkargorta puso énfasis

en subir la autoestima de los jugadores, que

tenían gran calidad técnica y se mostraron

sólidos para afrontar cada desafío. Ganaron

todos sus juegos en La Paz, donde cayeron

también Brasil y Uruguay, que debieron dis-

putar entre sí el otro cupo.

El entrenador declaró que está muy con-

tento por el regreso.

“Tengo el honor y la sa-

tisfacción de ser nom-

brado como selecciona-

dor de Bolivia, pero esto

es trabajo. Todos tene-

mos que formar parte de

este esfuerzo importante

para jugar los partidos

que quedan para inten-

tar clasificar al Mundial

Brasil 2014”.

Encontró al equipo

en el séptimo lugar de la

Eliminatoria con 4 pun-

tos, jugadas seis jorna-

das. Su segundo debut

se produjo el 15 de agos-

to, superando 2-0 a Gu-

yana, en Santa Cruz. El 7

de septiembre dirigió el

primer compromiso ofi-

cial, ante Ecuador en

Quito.

Azkargorta nació en Azpeitía, provincia

de Guipúzcoa, España, el 25 de septiembre

de 1953. Jugó en las categorías menores

de la Real Sociedad y pasó al Athletic Bil-

bao, en una corta carrera de futbolista que

abandonó por una lesión. Sin embargo, co-

mo entrenador cumplió una extensa tra-

yectoria. Dirigió al RCD Espanyol, Vallado-

lid, Sevilla, Tenerife, Valencia, Yokohama

Marinos (Japón), Chivas de Guadalajara

(México) y a la Selección de Chile. Trabajó

en la organización del Real Madrid. Tam-

bién es médico.

XABIER AZKARGORTA

Ilude a Bolívia com a lembrança de 1994Ilusiona a Bolivia con el recuerdo de 1994

Page 30: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

30 � CSF

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

POR EDGARDO BRONER

Sua timidez que se revertia

em campo se transformou

em sabedoria depois de

tantas vivências. Foi se tornando

líder no campo porque resolvia as

partidas complicadas com sua

incrível canhota para que a

Vinhotinto começasse a se iludir

com um Mundial e agora,

membro do Clube dos 100 da

FIFA, é o conselheiro de jovens.

Suas poucas palavras do passado

se rearmam num discurso

reflexivo. A poucos metros, no

Museu do Futebol Sul-Americano

sua imagem gigante foi

fotografada por dezenas de

torcedores venezuelanos que

foram ao Paraguai, que se

assombram quando veem o

verdadeiro Juan Arango através

dos cristais do hotel.

-Como o jogadorvenezuelano via o seu futuronaqueles tempos de mausresultados?

-Via que se perdia por

goleada, as pessoas iam ao

estádio para ver os craques de

outros países. Eu cresci com a

ideia de que a Venezuela sempre

teve bons jogadores, mas só

individualidades. Tinha que haver

um preparo a nível coletivo e

pouco a pouco isso foi se

desenvolvendo. De 2000 para cá

temos sido uma seleção

diferente, com a chegada de

Pastoriza, depois com Richard

(Páez) e agora com César (Farías).

Foram três treinadores de

diferentes filosofias, mas que

levaram a seleção para o bom

caminho.

-Você ficou conhecido apartir de um MundialitoSub-15 em Caracas no qual aequipe venezuelana saiucampeã. Ali teve a sensaçãode que coisas importantespoderiam ser conquistadas?

-Sim, claro. Tínhamos bons

jogadores e faltava essa definição

de como se podia jogar. Desde

pequeno eu sabia que a

Venezuela podia crescer.

-Que jogadoresadmirava?

-Havia jogadores

emblemáticos, como Gabi

Miranda, Gabi Urdaneta. Joguei

com eles, estava Stalin (Rivas),

Gerzon Chacón, Edson Tortolero,

foram crescendo Cari Cari (Daniel

Noriega), Pelecito (Alexis García),

porém não tínhamos uma

filosofia de jogo.

-Naquele Mundialito oFarías já estava no corpotécnico…

-Eu o conheço desde quando

eu tinha 14 anos, sempre fomos

bons amigos. Depois fui ao

Nueva Cadiz, que ele dirigia,

quando estreei. Temos um

relacionamento muito bom.

-Como eram esses jogosde molecagem em Maracayquando jogava com Renny

Vega?-Renny jogava mais no

campo, por isso tem o domínio

da bola como muitos poucos

goleiros, tem muita vantagem. Já

jogou beisebol, basquete e outros

esportes que ajudam a buscar

uma bola por cima e por baixo.

Aos 6 ou 7 anos tínhamos uma

equipe com vários que depois

foram profissionais. A garotada

toda corria com a bola, mas nós

jogávamos tocando, crescemos

assim.

-Continua praticandotiros livres?

-Sim, a gente tem que se

aperfeiçoar. Já me conhecem

jogando a bola por cima da

barreira e contra o Peru, eu

mudei. Aprendi muito com o

JUAN ARANGO,EMBLEMA DAEVOLUÇÃOVINHOTINTO

EMBLEMA DELA EVOLUCIÓNVINOTINTO

“Desde pequeno sabia que a VENEZUELA podia crescer”

A R A N G OJ U A N

FOTO

S: RICARDO ALFIERI

Page 31: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 31

“Desde pequeño sabía que Venezuela podía crecer”

brasileiro Gilmar, que jogava

comigo no Zulianos, em

Maracaibo. Estava terminando a

sua carreira, mas os tiros livres

eram gol seguro, ele era muito

bom. Eu vejo a barreira, o goleiro

como está, daí tomo a decisão e

não mudo. O problema é que as

barreiras se adiantam.

-Seu primeiro jogo naseleção adulta foi com oPastoriza. Como foi essaetapa?

-Joguei pouco, mas me deu

a oportunidade de estrear na

Seleção. Era uma época em que

havia ótimos jogadores. Pouco a

pouco foi dando uma filosofia de

jogo, através dele que começou a

surgir. Lamentavelmente não se

deram os resultados. O

futebolista venezuelano estava

acreditando em si mesmo, de

que sim era possível ganhar e

crescer. Quando Richard chegou,

já tinha uma base de jogadores

que podiam cumprir várias

funções e aí deu certo.

Mantínhamos a posse de bola e

nos tornamos uma equipe forte.

E com a chegada de César se

trabalhou mais o aspecto

defensivo, depois foi se

incrementando o ofensivo e hoje

somos uma equipe bastante

difícil de ganhar.

-Via que os triunfos naSub-17 e na Sub-20poderiam ser transferidosaos adultos?

-Sim, claro, porque são esses

mesmos jogadores que você vai

enfrentar lá encima. Se foi

possível ganhar deles na Sub-20,

estava claro que podia dar certo

depois.

No Museu, os torcedores

passavam um longo tempo

assistindo os vídeos dos grandes

gols da história vinhotinto. Os

êxitos estão bem vinculados à

canhota de Arango, que já é o

máximo goleador de sua seleção.

-Estou acostumado a fazer

gols mais difíceis que fáceis. Em

toda minha carreira fiz mais gols

bonitos do que os típicos

atacantes costumam fazer. Minha

posição é de estar fora da área e

pegar a bola desde longe, mas

não tenho um gol preferido,

tenho muitos na mente que

foram bonitos, muitos de tiro

livre, em jogadas como o gol que

fiz na Colômbia em

Barranquilla…. O da Bolívia em

Maracaibo (2003) acho que é o

mais importante pela forma

como ocorreu, íamos perdendo

no minuto 90 e remontamos.

-Fez golaços sobre aColômbia. Como seusfamiliares colombianos veemisso?

-Meu pai, quando jogo

contra a Colômbia, quer que a

Venezuela ganhe. Tem quase 35

anos morando na Venezuela,

mais da metade de sua vida.

-Estiveram perto doMundial da Alemanha, haviamuita euforia. Acha que nãoestavam preparados paramanejar essa situação?

-Pode ser. Com a euforia que

tivemos, deixamos escapar vários

pontos como local. Os de

visitante até que conseguimos,

com Colômbia, Uruguai, Peru.

Tranquilamente poderíamos ter

classificado.

-Acredita que, com amaturidade de agora, ascoisas vão melhorando?

-Sim, obviamente a gente vai

crescendo, vai adquirindo mais

experiência. Com os resultados e

golpes você vai aprendendo com

todos esses erros. Sabemos que a

torcida é um estímulo, uma

ajuda, mas não são eles que

jogam. Somos nós e não temos

que ter pressão disso, porque é

uma ajuda.

-Antonio Mohamed

Perú 2 - Venezuela 1

Seu golaço de tiro livre sobre o Peru. “Até hoje fico depois do treino para ensaiar as cobranças de falta”.Su golazo de tiro libre a Perú. “Hasta hoy me quedo después del entrenamiento a ensayar los cobros de falta”.

EFE

Page 32: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

32 � CSF

lembrou há pouco tempo asua chegada ao México eelogiou suas condições…

-(Sorri). Sim, o Turco era um

dos jogadores com experiência

em Monterrey e me recebeu

muito bem. Eu era muito jovem e

fui crescendo no México, depois

fui a Pachuca e Puebla.

-Isso o preparou parauma liga tão competitivacomo a da Espanha?

-Sim, fui com mais

experiência e melhor

fisicamente. A Espanha é muito

competitiva e agora a Alemanha

também é assim. No Mallorca

joguei por cinco anos. Salvo em

2005 que tive uma lesão e

depois, que pelejamos o

descenso, foram anos ótimos.

-Antes olhavam compreconceito o jogadorvenezuelano, depois foicapitão do Mallorca.Percebeu a mudança?

-Claro, agora nos respeitam.

-A vitória no Paraguai oscoloca com a pontuaçãomais alta que a Venezuelaconseguiu a esta altura. OMundial está cada vez maispróximo?

-Não, está tudo complicado,

ganhamos 3 pontos e

continuamos em sexto. Toda a

Eliminatória vai ser difícil e quem

falhar vai ter complicadas as

aspirações. Foi um grande passo,

ainda mais contra o Paraguai,

porque nunca havíamos ganhado

aqui.

-Como analisa o triunfo?-Fizemos um grandíssimo

jogo, mantendo a posse de bola,

criando perigo ao rival. Também

eles tiveram duas ou três ocasiões

claras, onde Dani (Hernández)

nos salvou, mas merecemos

ganhar. Lamentavelmente contra

o Peru não pudemos manter o

resultado, contra o Paraguai além

de manter o resultado, jogamos

muito bem, tivemos

personalidade.

-Esta atuação,mostrando que háfutebolistas técnicos para tera posse de bola, marca umamudança daqui em diante?

-Claro que sim, temos que

seguir igual. Ganhamos uma

partida importante como

visitantes, porém agora vamos

jogar no Equador como visitantes

e temos que fazer esses 3 pontos.

Somos uma equipe não há

figuras.

O mural da Venezuela no

Museu do Futebol Sul-Americano

vai reservando um espaço

adicional para as façanhas de

Arango e a Vinhotinto que quer

ser mundialista.

Su timidez, que se revertía en

el campo, se transformó en

sabiduría después de tantas

vivencias. Fue convirtiéndose en

líder en el campo porque resolvía

los partidos complicados con su

zurda exquisita para que la Vino-

tinto comenzara a ilusionarse con

un Mundial y ahora, miembro del

Club de los 100 de la FIFA, es el

consejero de los jóvenes. Sus po-

cas palabras del pasado se rear-

man en un discurso reflexivo. A

pocos metros, en el Museo del

Fútbol Sudamericano su imagen

gigante fue fotografiada por de-

cenas de hinchas venezolanos lle-

gados a Paraguay, que se asom-

bran cuando ven al verdadero

Juan Arango a través de los crista-

les del hotel.

-¿Cómo veía su futuro eljugador venezolano en aque-llos tiempos de malos resul-tados?

-Uno veía que se perdía por

goleada, la gente iba al estadio

para ver a las figuras de los otros

países. Yo crecí con la idea de que

Venezuela siempre ha tenido

buenos jugadores, pero sólo indi-

vidualidades. Había que preparar-

se a nivel colectivo y poco a poco

se fue desarrollando eso. Desde el

2000 para acá hemos sido una

selección diferente, con la llegada

de Pastoriza, después con Richard

(Páez) y ahora con César (Farías).

Han sido tres entrenadores de di-

ferentes filosofías, pero que lleva-

ron a la selección bien encamina-

da.

-La gente lo conoció enun Mundialito Sub-15 en Ca-racas que ganó el equipo ve-nezolano. ¿Ahí tuvo la sensa-ción de que se podían lograrcosas importantes?

-Sí, claro. Teníamos buenos

jugadores y faltaba esa definición

de cómo se podía jugar. Desde

pequeño sabía que Venezuela

podía crecer.

-¿Qué jugadores admira-ba?

-Había jugadores emblemáti-

cos, como Gabi Miranda, Gabi

Urdaneta. Jugué con ellos, estaba

Stalin (Rivas), Gerzon Chacón, Ed-

son Tortolero, fueron creciendo

Cari Cari (Daniel Noriega), Peleci-

to (Alexis García), pero no tenía-

mos una filosofía de juego.

-En aquel Mundialito yaestaba Farías en el cuerpotécnico…

-Desde los 14 años lo conoz-

co, nos hicimos buenos amigos.

Después fui a Nueva Cadiz, que él

dirigía, cuando debuté. Tenemos

muy buena relación.

-¿Cómo eran esos parti-dos de niños en Maracaycuando jugaba con RennyVega?

-Renny jugaba más en la can-

cha, por eso sabe con la pelota

como muy pocos porteros, tiene

mucha ventaja. Ha jugado béis-

bol, baloncesto y muchos depor-

tes que ayudan a buscar una pe-

lota por arriba y por abajo. A los 6

ó 7 años teníamos un equipo con

varios que después fueron profe-

sionales. Los niños corrían todos a

la pelota, pero nosotros jugába-

mos tocando, crecimos con eso.

-¿Sigue practicando tiroslibres?

-Sí, hay que perfeccionarse.

Ya me conocen tirándola por en-

cima de la barrera y contra Perú

cambié. Aprendí mucho del brasi-

leño Gilmar, que jugaba conmigo

en Zulianos, en Maracaibo. Esta-

ba terminando su carrera, pero

los tiros libres eran gol seguro, le

pegaba muy bien. Yo veo la ba-

Recebendo o carinho dos torcedores venezuelanos no hotel Bourbon Conmebol. É o ídolo máximo em seu país.Recibiendo el cariño de los hinchas venezolanos en el hotel Bourbon Conmebol. Es el ídolo máximo en su país.

Page 33: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 33

rrera, el arquero cómo está pues-

to, ahí tomo la decisión y no cam-

bio. El problema es que las barre-

ras se adelantan.

-Su primer partido en laselección mayor fue con Pas-toriza. ¿Cómo fue esa etapa?

-Jugué poco, pero me dio la

oportunidad de debutar con la

Selección en una época en que

había muy buenos jugadores.

Poco a poco le fue dando una fi-

losofía de juego, a través de él

empezó a surgir. Lamentable-

mente no se sacaron los resulta-

dos. El futbolista venezolano es-

taba creyendo en sí mismo, en

que sí se podía ganar y crecer.

Cuando llegó Richard, ya tenía

una base de jugadores que

podían cumplir varias funciones

y se pudo lograr. Manteníamos

la posesión de la pelota y nos hi-

cimos un equipo fuerte. Y con la

llegada de César se trabajó más

en el aspecto defensivo, después

se fue incrementando el ofensivo

y hoy somos un equipo bastante

difícil de ganarle.

-¿Veía que los triunfos enSub-17 y Sub-20 se podíantrasladar a los mayores?

-Sí, claro, porque esos mis-

mos jugadores los vas a enfrentar

arriba. Si les pudiste ganar en la

Sub-20, uno después sabía que se

podía.

En el Museo, los hinchas pa-

saban largo rato mirando los vide-

os de los grandes goles de la his-

toria vinotinto. Los éxitos están

muy vinculados a la zurda de

Arango, que ya es el máximo go-

leador de su selección.

-Estoy acostumbrado a hacer

goles más difíciles que fáciles. En

toda mi carrera he hecho más go-

les bonitos que los que hacen los

típicos delanteros. Mi posición es

de estar afuera del área y pegarle

desde lejos, pero no tengo un gol

preferido, tengo muchos en la

mente que fueron bonitos, mu-

chos de tiro libre, en jugadas co-

mo el de Colombia en Barranqui-

lla…. El de Bolivia en Maracaibo

(2003) debe ser el más importan-

te por cómo se presentó, íbamos

perdiendo en el minuto 90 y re-

montamos.

-Le hizo golazos a Co-lombia. ¿Cómo lo vivieronsus familiares colombianos?

-Mi padre, cuando juego

contra Colombia, quiere que ga-

ne Venezuela. Tiene casi 35 años

viviendo en Venezuela, más de la

mitad de su vida.

-Estuvieron cerca delMundial de Alemania, habíamucha euforia. ¿Piensa queno se estaba preparado paramanejar esa situación?

-Puede ser. Con la euforia

que tuvimos, dejamos escapar va-

rios puntos de local. Los de visi-

tante los sacamos, con Colombia,

Uruguay, Perú. Tranquilamente

hubiéramos clasificado.

-¿Cree que con la madu-

rez de ahora lo pueden ma-nejar menor?

-Sí, obviamente uno va cre-

ciendo, va teniendo más expe-

riencia. Con los resultados y los

golpes uno va aprendiendo de to-

dos esos errores. Sabemos que la

afición es un estímulo, una ayuda,

pero ellos no son los que juegan.

Somos nosotros y no tenemos

que tener presión de eso, porque

es una ayuda.

-Antonio Mohamed re-cordó hace poco su llegada aMéxico y elogió sus condicio-nes…

-(Sonríe). Sí, el Turco era uno

de los jugadores con experiencia

en Monterrey y me recibió muy

bien. Yo era muy joven y fui cre-

ciendo en México, después fui a

Pachuca y Puebla.

-¿Eso lo preparó parauna liga tan competitiva co-mo la de España?

-Sí, fui con más experiencia,

mejor en lo físico. España es muy

competitiva y ahora Alemania

también es así. En Mallorca jugué

cinco años. Salvo en 2005 que tu-

ve la lesión y después, que pelea-

mos el descenso, fueron años

muy buenos.

-Antes miraban con pre-juicio al jugador venezolano,después fue capitán del Ma-llorca. ¿Se nota el cambio?

-Claro, ahora nos respetan.

-La victoria en Paraguaylos coloca con el puntaje másalto que Venezuela ha logra-do a esta altura. ¿Se acercanal Mundial?

-No, está todo complicado,

ganamos 3 puntos y seguimos

sextos. Toda la Eliminatoria va a

ser difícil y el que falle va a tener

complicadas las aspiraciones. Fue

un gran paso, más contra Para-

guay, porque nunca habíamos

ganado aquí.

-¿Cómo analiza el triun-fo?

-Hicimos un grandísimo par-

tido, manteniendo la posesión de

la pelota, creándole peligro al ri-

val. También ellos tuvieron dos o

tres ocasiones claras, donde Dani

(Hernández) nos salvó, pero me-

recimos ganar. Lamentablemente

contra Perú no pudimos mante-

ner el resultado, contra Paraguay

aparte de mantenerlo, jugamos

bastante bien teniendo la pelota,

tuvimos personalidad.

-¿Esta actuación, mos-trando que hay futbolistastécnicos para tener la pose-sión del balón, marca uncambio de aquí en más?

-Claro que sí, tenemos que

seguir igual. Ganamos un partido

importante como visitantes, pero

ahora nos toca Ecuador en casa y

tenemos que hacer esos 3 pun-

tos. Somos un equipo, no hay fi-

guras.

El mural de Venezuela en el

Museo del Fútbol Sudamericano

va reservando un espacio adicio-

nal para las hazañas de Arango y

la Vinotinto que quiere ser mun-

dialista.

Nascimento / Nacimiento: 17 de maio de 1980, em Maracay,

Venezuela

Posto / Puesto: Volante ofensivo

Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Nueva Cádiz

(1996-99), Zulianos FC (1999), Caracas FC (2000), CF Monterrey

(México, 2000-01), CF Pachuca (2002-03), FC Puebla (2003-04), RCD

Mallorca (Espanha, 2004-09), Borussia Mönchengladbach

(Alemanha, 2009-12). Com a Seleção da Venezuela (1999-2012)

jogou 108 partidas internacionais com 20 gols (*). Atuou em 5 Copas

América (1999, 2001, 2004, 2007, 2011)

Títulos / Títulos: campeão com CF Pachuca (Copa de Campeões da

CONCACAF 2002).

(*) Dados de 11/9/2012 / Datos al 11.9.2012

JUAN FERNANDO ARANGO SÁENZ

No primeiro jogo desta temporada com Borussia Mönchengladbach também marcouum belíssimo gol de tiro livre. Aos 32 anos Juan está em seu melhor momento.En el primer partido de esta temporada con el Borussia Mönchengladbach tambiénmarcó un bellísimo gol de tiro libre. A los 32 años Juan está en su mejor momento.

EFE

Page 34: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués
Page 35: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués
Page 36: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Em 5 de setembro foirealizado o sorteio da 26ªedição do Campeonato

Sul-Americano Sub-20, otradicional Juventud deAmérica, que projetou aomundo os grandes craques danossa região. O ato foipresidido pelo Dr. Nicolás Leozno salão auditório da Casa doFutebol Sul-Americano. Esteacompanhado pelo vice-presidente Eugenio Figueredo,o tesoureiro Rómer Osuna,Juan Ángel Napout, presidenteda Comissão de Competiçõese José Luís Meiszner, secretáriogeral.

O Dr. Leoz agradeceu osmembros da imprensa peloacompanhamento a todos osempreendimentos encaradospela CONMEBOL, recordandoque o torneio Sub-20 é um

evento de grandeenvergadura, que terá comosede a Argentina, “um paísonde o futebol forma parte

do cotidiano”.

O Dr. Meiszner indicou que as cidades designadas,Mendoza e San Juan, mantêmem ótimas condições osestádios Malvinas Argentinas eBicentenário, legado da CopaAmérica Argentina 2011.Expressou que o torneio seráum êxito pela qualidade deseus protagonistas e peloempenho daqueles quededicarão seu tempo naorganização.

A competição serárealizada desde 9 de janeiroaté 3 de fevereiro de 2013,outorgando quatro vagas parao Mundial da Turquia. Osistema será o vigente desde

O Sul-Americano Sub-20 serádisputado em Mendoza e San Juan

El Sudamericano Sub-20 se disputará en Mendoza y San Juan

NOTÍCIAS NOTICIAS

GRUPO A

9/1 Mendoza Argentina x Chile9/1 Mendoza Paraguai x Colômbia

11/1 Mendoza Argentina x Paraguai11/1 Mendoza Chile x Bolivia13/1 Mendoza Argentina x Bolivia13/1 Mendoza Chile x Colômbia15/1 Mendoza Paraguai x Chile15/1 Mendoza Colômbia x Bolivia17/1 Mendoza Argentina x Colômbia17/1 Mendoza Paraguai x Bolivia

GRUPO B

10/1 San Juan Brasil x Equador10/1 San Juan Uruguai x Peru12/1 San Juan Brasil x Uruguai12/1 San Juan Equador x Venezuela14/1 San Juan Uruguai x Equador14/1 San Juan Peru x Venezuela16/1 San Juan Brasil x Venezuela16/1 San Juan Equador x Peru18/1 San Juan Brasil x Peru18/1 San Juan Uruguai x Venezuela

FASE FINAL

20/1 Mendoza 1º A x 3º A20/1 Mendoza 1º B x 2º B20/1 Mendoza 2º A x 3º B23/1 Mendoza 1º A x 3º B23/1 Mendoza 1º B x 3º A23/1 Mendoza 2º A x 2º B27/1 Mendoza 1º A x 2º B27/1 Mendoza 1º B x 2º A27/1 Mendoza 3º A x 3º B30/1 Mendoza 1º A x 2º A30/1 Mendoza 1º B x 3º B30/1 Mendoza 3º A x 2º B3/2 Mendoza 1º A x 1º B3/2 Mendoza 2º A x 3º A3/2 Mendoza 2º B x 3º B

FIXTURE SUB-20 José Luis Meiszner eJuan Ángel Napoutdurante o sorteio doSul-Americano Sub-20.Uma nova edição queserá jogada na Argen-tina e dará 4 vagaspara o Mundial daTurquia. Conformeestabelecido opor-tunamente peloComitê Executivo,agora o calendário de todos os torneiosjuvenis é determinadomediante sorteio.José Luis Meiszner yJuan Ángel Napoutdurante el sorteo delSudamericano Sub-20.Una nueva edición quese jugará en Argentinay dará 4 cupos para el Mundial de Turquía.Como lo dispusieraoportunamente elComité Ejecutivo,ahora el calendario de todos los torneosjuveniles se determinamediante sorteo.

Page 37: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 37

26/9 a 12/12 11a Copa Bridgestone Sul-Americana

11ma Copa Bridgestone Sudamericana

12 a 16/10 Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 9 a 10)

Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 9 al 10)

22/9 a Azerbaijão 3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA

13/10 3ra Copa Mundial Femenina Sub-17

2 a 18/11 Tailândia 7a Copa Mundial de Futsal da FIFA

7ma Copa Mundial de Futsal de la FIFA

6 a 16/12 Japão 9a Copa Mundial de Clubes da FIFA

9na Copa Mundial de Clubes de la FIFA

20 e 21/12 Assunção 54a Sorteo da Copa Libertadores

54to Sorteo de la Copa Libertadores

9/1 a Mendoza 26o Campeonato Sul-Americano Sub-20

3/2 e San Juan 26to Campeonato Sudamericao Sub-20

Março- Argentina 15o Campeonato Sul-Americano Sub-17

Abril 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

22/3 a Eliminatória Mundial Brasil 2014 (dayas 11 a 14)

11/6 Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 11 al 18)

15/6 a Brasil 9a Copa FIFA Confederações

30/6 9na Copa FIFA Confederaciones

2013

1997, com dois grupos decinco seleções e um hexagonalfinal com os três primeiros decada um. O Sul-AmericanoSub-17, que também serealizará na Argentina,manterá o mesmo formato.

Argentina encabeça ogrupo A, que se disputará emMendoza, em que foramdesignadas as seleções doParaguai, Chile, Colômbia eBolívia. Por sua parte, o Brasil éo cabeça do grupo B, a serjogado em San Juan, comUruguai, Equador, Peru eVenezuela.

SORTEIO DA LIBERTADORESEM DEZEMBRO

O presidente da Comissãode Competições da CSF, JuanÁngel Napout, anunciou queos dias 20, 21 e 22 dedezembro se reunirão osmembros do Comitê Executivoda CONMEBOL para celebrar osorteio da Copa Libertadores2013. A respeito indicou que a“essa altura do ano já

poderemos ter 90 por cento

das equipes classificadas, o

que redundará no brilho da

cerimônia do sorteio”.

A RECOPA SUL-AMERICANASE DEFINIRÁ EM SETEMBRO

Universidad de Chile eSantos empataram 0-0 no dia22 de agosto no estádioNacional de Santiago. Foi oencontro de ida da Recopa Sul-Americana, que disputamanualmente os ganhadores dasCopas Libertadores e Sul-Americana do ano anterior. Otítulo se definirá no dia 26 desetembro no jogo de volta naVila Belmiro. A Recopa terá umcampeão inédito. Foi ganhapor outros clubes brasileirosem seis ocasiões e pelo ColoColo em 1992.

2012

AGENDA

El5 de septiembre se realizóel sorteo de la 26ª edicióndel Campeonato Sudame-

ricano Sub-20, el tradicional Ju-ventud de América, que ha pro-yectado al mundo a los grandescracks de nuestra región. El actofue presidido por el Dr. NicolásLeoz en el salón Auditorium dela Casa del Futbol Sudamerica-no. Lo acompañaron el vicepre-sidente Eugenio Figueredo, eltesorero Rómer Osuna, Juan Án-gel Napout, presidente de laComisión de Competiciones yJosé Luís Meiszner, secretariogeneral.

El Dr. Leoz agradeció a losmiembros de la prensa por elacompañamiento a todos losemprendimientos encaradospor la CONMEBOL, recordandoque el torneo Sub-20 es unevento de gran envergadura,que tendrá por sede a la Argen-tina, “un país donde el fútbolforma parte de lo cotidiano”.

El Dr. Meiszner indicó quelas ciudades asignadas, Mendo-za y San Juan, mantienen en óp-timas condiciones los estadiosMalvinas Argentinas y del Bicen-tenario, legado de la Copa Amé-rica 2011. Expresó que el torneoserá un éxito por la calidad desus protagonistas y por el em-peño de quienes dedicarán sutiempo a la organización.

La competición se desarro-llará desde el 9 de enero hasta el3 de febrero de 2013, otorgan-do cuatro plazas para el Mundialde Turquía. El sistema será el vi-gente desde 1997, con dos gru-

pos de cinco selecciones y unhexagonal final con los tres pri-meros de cada uno. El Sudame-ricano Sub-17, que también serealizará en Argentina, man-tendrá el mismo formato.

Argentina encabeza el gru-po “A”, que se disputará enMendoza, al que fueron asigna-das las selecciones de Paraguay,Chile, Colombia y Bolivia. Por suparte Brasil es la cabeza del gru-po “B”, a jugarse en San Juan,con Uruguay, Ecuador, Perú yVenezuela.

SORTEO DE LA LIBERTADORESEN DICIEMBRE

El presidente de la Comi-sión de Competiciones de laCSF, Juan Ángel Napout, anun-ció que los días 20 y 21 de di-ciembre se reunirán los miem-bros del Comité Ejecutivo de laCONMEBOL para celebrar el

sorteo de la Copa Libertadores2013. Al respecto señaló que a“esa altura del año ya podremos

tener al 90 por ciento de los

equipos clasificados, lo que re-

dundará en el brillo de la cere-

monia del sorteo”.

LA RECOPA SUDAMERICANASE DEFINIRÁ EN SEPTIEMBRE

Universidad de Chile y San-tos empataron 0-0 el 22 deagosto en el estadio Nacional deSantiago. Fue el encuentro deida de la Recopa Sudamericana,que disputan anualmente losganadores de las Copas Liberta-dores y Sudamericana del añoanterior. El título se definirá el 26de septiembre en el juego devuelta en Vila Belmiro. La Reco-pa tendrá un campeón inédito.Fue ganada por otros clubesbrasileños en seis ocasiones ypor Colo Colo en 1992.

Page 38: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR JORGE BARRAZA

Um seminário

Antidopagem de dois dias

estabelecido pela FIFA

para a América do Sul foi

realizado nos dias 18 e 19 de

agosto nos salões do Hotel

Bourbon-CONMEBOL. O mesmo

esteve a cargo da advogada suíça

Tanja Vogel, Gerente de Controle

Antidopagem da FIFA, e do Dr.

Osvaldo Pangrazio, presidente da

Comissão Médica da nossa

confederação, quem se mostrou

altamente satisfeito: “Foram dois

dias de intenso trabalho, com

15 horas de exposições e

deliberações, temos capacitado

muitos oficiais de controle no

novo procedimento e este é

apenas o ponto de partida para

somar a muitos mais em toda a

América do Sul”.

-Tanja, qual é o objetivodeste seminário?

-FIFA advertiu que a

CONMEBOL deu um grande

passo nos últimos tempos com

relação ao antidoping ao criar

primeiro a Comissão Médica e

dentro dela a Unidade

Antidopagem, esta última em

fevereiro deste ano. E nesse

contexto, Osvaldo Pangrazio, que

é o presidente da Comissão

Médica da CONMEBOL nos falou

da possibilidade de fazer um

seminário e treinar a todos os

médicos das associações membro

da América do Sul encarregados

dos controles, sobre tudo para a

Eliminatória. Porque há poucos

oficiais de controle de dopagem

na América do Sul que sabem

utilizar o procedimento da FIFA.

Então a ideia é instruir esses

médicos a fim de que eles

possam formar a outros em cada

um de seus países, e assim

conformar uma rede.

-Osvaldo, sua visão dotema como presidente daComissão Médica.

-A partir de agora vai ser

trabalhado de acordo com o

procedimento da FIFA, que é

excelente, muito seguro, e que é

novo para a América do Sul. Eu

creio que é importante não só

para a Eliminatória mas também

para a Copa Libertadores, a Copa

Sul-Americana e outras

competições, dado que temos

300 partidas por ano ou mais nas

que se realizam controles e não

tínhamos gente na Unidade

Antidopagem formada com este

procedimento. Fazemos 900

controles ao ano. E haverão mais,

porque a partir do ano que vem

serão realizados em todos os

jogos do Sul-Americano, Sub-20

e, desde 2015 na Copa América.

Agora, graças ao apoio da FIFA e

do Comitê Executivo da

CONMEBOL temos bastante

gente preparada. Deste seminário

34 médicos e encarregados de

laboratórios estiveram presentes.

Profissionais que se dedicam

exclusivamente a esta matéria. E

vamos ter ainda mais porque a

ideia é fazer este mesmo

seminário em nossos dez países

membro.

-Que grau de segurança

os controles têm com esteprocedimento?

-Total. Na América do Sul vão

melhorar os controles porque

começarão a serem utilizados os

kits Berliner, que são frascos de

vidro, bem seguros. Até agora

utilizavam os de plástico. A

Associação Paraguaia já aprovou

o uso dos de vidro (Tanja Vogel).

-Isto é um grande avanço. A

partir de agora serão implantados

em nosso continente o novo

procedimento, con kits para a

tomada de mostras, novos

formulários mais detalhados que

outorgam maior segurança

jurídica (Osvaldo Pangrazio).

-Que conclusão deixa oseminário?

-Um aumento na educação

sobre a dopagem na América do

Sul. E esperamos ter mais gente

comprometida com isto. Mas o

mais importantes é o apoio

político que temos tido do Dr.

Leoz, do Sr. Eugenio Figueredo,

de todo o Comitê Executivo da

CONMEBOL e das associações

O controle de dopagem entra numanova etapa na América do Sul

38 � CSF

SEMINÁRIO DE ANTIDOPAGEM FIFA-CONMEBOL

SEMINARIO DE ANTIDOPAJE FIFA-CONMEBOL

Page 39: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 39

nacionais da América do Sul

(Osvaldo Pangrazio).

-Há muitos casos dedopagem no futebolmundial?

-Não, afortunadamente

muito pouco. Fazemos 30.000

mostras ao ano em todo o

mundo e só um 0,3 por cento dá

positivo, é muito pouco, mas é

justo dizer que só controlamos

em competição. Ou seja, após

uma partida. Então o jogador

sabe que aí pode ser controlado.

Mas também podem-se fazer

controles fora de competição,

num dia qualquer, durante o

treinamento por exemplo. E a

FIFA tem condições para isso.

Porque não se trata só de velar

porque o esporte seja limpo mas

também de cuidar a saúde dos

atletas, porque muitas vezes não

entendem o perigo que correm

ao tomar anabolizantes (Tanja

Vogel).

-Afortunadamente no

Dr. Osvaldo Pangrazio,presidente daComissão Médica da CONMEBOL. OSeminario será oponto de partida parapreparar mais oficiaisde controle em nossos países.El Dr. OsvaldoPangrazio, presidentede la Comisión Médicade la CONMEBOL. El Seminario será elpunto de partida para preparar másoficiales de control en nuestros países.

A advogada TanjaVogel, gerente doControle Antidopagemda FIFA, elogiou a iniciativa daCONMEBOL. Dois diasintensos de formaçãopara os profissionaissul-americanos. La abogada TanjaVogel, gerente deControl Antidopaje de la FIFA, elogió la iniciativa deCONMEBOL. Dos díasintensos de formaciónpara los profesionalessudamericanos.

El control de dopajeingresa en una nuevaetapa en Sudamérica

Un seminario Antidopaje de

dos días dictado por FIFA

para Sudamérica se desa-

rrolló el 18 y 19 de agosto último

en los salones del Hotel Bourbón-

CONMEBOL. El mismo estuvo a

cargo de la abogada suiza Tanja

Vogel, Gerente de Control Anti-

dopaje de FIFA, y del Dr. Osvaldo

Pangrazio, presidente de la Comi-

sión Médica de nuestra confede-

ración, quien se mostró altamente

satisfecho: “Fueron dos días de in-

tenso trabajo, con 15 horas de ex-

posiciones y deliberaciones. He-

mos capacitado a bastantes

oficiales de control en el nuevo

procedimiento y este es apenas el

punto de partida para sumar a

muchos más en toda Sudamérica”.

-Tanja, ¿Cuál es el objeti-vo de este seminario?

-FIFA advirtió que CONME-

BOL dio un gran paso adelante en

los últimos tiempos con relación al

antidopaje al crear primero la Co-

misión Médica, y dentro de ella la

Unidad Antidopaje, esta última en

febrero de este año. Y en ese con-

texto, Osvaldo Pangrazio, que es

el presidente de la Comisión Mé-

dica de la CONMEBOL nos habló

de la posibilidad de hacer un semi-

nario y entrenar a todos los médi-

futebol há muito menos

dopagem que em outros

esportes, como o ciclismo, por

exemplo. Eu acredito que

atualmente os jogadores de

futebol estão mais formados

com respeito às drogas, são

mais conscientes, há mais

conhecimento, sabem que um

positivo pode custar até dois

anos de suspensão e ainda

prejudica a carreira, por isso se

cuidam (Osvaldo Pangrazio).

-Há também casos de

drogas sociais fora da

competição, como a maconha,

cocaína, e aí também deve-se

trabalhar porque tudo isso pode

colocar em perigo a carreira dos

esportistas e, além disso pode

constar como positivo no exame

antidoping. O futebol é

bastante limpo, mas é nossa

obrigação preservar isso,

prevenir e tratar

de melhorar cada vez mais

(Tanja Vogel).

Page 40: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

40 � CSF

cos de las asociaciones miembro

de Sudamérica encargados de los

controles, sobre todo para la Elimi-

natoria. Porque hay pocos oficia-

les de control de dopaje en Su-

damérica que saben utilizar el

procedimiento de la FIFA. Enton-

ces la idea es instruir a esos médi-

cos y que ellos a su vez puedan

formar a otros en cada uno de sus

países y así conformar una red.

-Osvaldo, su visión del te-ma como presidente de laComisión Médica.

-A partir de ahora se va a tra-

bajar con el procedimiento de FI-

FA, que es excelente, muy seguro,

y que es nuevo para Sudamérica.

Yo creo que es importante no só-

lo para la Eliminatoria sino tam-

bién para la Copa Libertadores, la

Copa Sudamericana y otras com-

peticiones, dado que tenemos

300 partidos al año o más en los

que se realizan controles y no

teníamos gente en la Unidad An-

tidopaje formada con este proce-

dimiento. Hacemos 900 controles

al año. Y va a haber más, porque

desde el año próximo se harán en

todos los partidos del Sudameri-

cano Sub-20 y desde 2015 en la

Copa América. Ahora, gracias al

apoyo de FIFA y del Comité Ejecu-

tivo de la CONMEBOL tenemos

bastante gente preparada. En es-

te seminario han tomado parte

34 médicos y encargados de la-

boratorios. Profesionales que se

dedican exclusivamente a esta

materia. Y vamos a tener mucha

más porque la idea es hacer este

mismo seminario en nuestros diez

países miembro.

-¿Qué grado de seguri-dad tienen los controles coneste procedimiento?

-Total. En Sudamérica van a

mejorar los controles porque co-

menzarán a utilizarse los kits Ber-

liner, que son frascos de vidrio,

muy seguros. Hasta ahora utiliza-

ban los de plástico. La Asociación

Paraguaya ya aprobó el uso de los

de vidrio (Tanja Vogel).

-Esto es un gran adelanto. A

partir de ahora se va a implantar

en nuestro continente el nuevo

procedimiento, con nuevos kits

para la toma de muestras, nuevos

formularios más detallados que

otorgan mayor seguridad jurídica

(Osvaldo Pangrazio).

-¿Qué conclusión deja elseminario?

-Un aumento en la educa-

ción sobre el dopaje en Sudaméri-

ca. Y esperamos tener más gente

comprometida con esto. Pero lo

más importante es el apoyo políti-

co que hemos tenido del Dr. Leoz,

del Sr. Eugenio Figueredo, de to-

do el Comité Ejecutivo de CON-

MEBOL y de las asociaciones na-

cionales de Sudamérica (Osvaldo

Pangrazio).

-¿Hay muchos casos dedopaje en el fútbol mundial?

-No, afortunadamente muy

poco. Hacemos 30.000 muestras

al año en todo el mundo y sólo un

0,3 por ciento da positivo, es muy

poco, pero es justo decir que sólo

controlamos en competición. O

sea, tras un partido. Entonces el ju-

gador sabe que ahí puede ser con-

trolado. Pero también se pueden

hacer controles fuera de compe-

tencia, un día cualquiera, durante

el entrenamiento por ejemplo. FI-

FA tiene la facultad para hacerlo.

Porque no se trata sólo de velar

porque el deporte sea limpio sino

de cuidar la salud de los atletas,

porque muchas veces no entien-

den el peligro que corren al tomar

anabólicos (Tanja Vogel).

-Afortunadamente en el fút-

bol hay mucho menos dopaje

que en otros deportes, como el ci-

clismo, por ejempo. Yo pienso

que actualmente los futbolistas

están más formados con respecto

a las drogas, son más conscientes,

hay más conocimiento, saben

que un positivo puede costarle

hasta dos años de suspensión y

les dañaría la carrera, por eso se

cuidan (Osvaldo Pangrazio).

-De los que hay muchos son

los casos de drogas sociales fuera

de la competición, como canna-

bis, cocaína, y ahí también hay

que trabajar porque todo eso

puede poner en peligro la carrera

de los deportistas y además por-

que después salen positivos. El

fútbol es bastante limpio, pero es

nuestra obligación preservar esto,

prevenir y tratar de mejorar aún

más (Tanja Vogel).

Representantes das associaçõesnacionais, médicos,encarregados delaboratórios e outrosprofissionais da área conheceram os novos procedi-mentos da FIFA. Representantes de las asociacionesnacionales, médicos,encargados delaboratorios y otrosprofesionales del área conocieron losnuevos procedimien-tos de la FIFA.

Page 41: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués
Page 42: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

As mudanças meteóricas

na sociedade nas últimas

décadas foram mudando

os costumes. A ansiedade em ler

o jornal na primeira hora do dia

tem desaparecido para os jovens,

que têm a informação de modo

instâneo em seus celulares. As

revistas esportivas que

fomentaram a leitura de milhares

de crianças no mundo foram

desaparecendo ou reduzindo

dramaticamente sua quantidade

de leitores.

Por isso é um fato

extraordinário o meio século de

vida da revista Estadio, esperada

pelo mesmo entusiasmo de

sempre no Equador. Soube

também adaptar-se aos novos

tempos para seguir debruçando

em suas páginas o esporte de

seu país com um enfoque

distinto dos demais meios.

OS VALORES DO ESPORTESébastien Mélières, seu

diretor, conta que “o Estadionasceu porque encontrou ummodelo baseado nos valores doesforço, na humildade e naconsciência coletiva: o esportivo.Talento, dedicação e valores são

as peças chaves de umapublicação que fazia falta noEquador”.

A emoção compartilhada

por milhões fortalece a ideia.

“O esporte reúne, apaixona elevanta o ânimo de quem o fazou o conta. Quando a nossaSeleção esteve nos Mundiais,misturou-se a alegria de ganharcom a satisfação de existir nomapa esportivo mundial. Estadiovive pelos esportistas, somosporta-vozes de suas façanhas eesforços”, concluiu Mélières.

AROMA DE PAPEL“Estamos conscientes de que

é a era da tecnología e daimediatez. Porém nao há aromamais encantador para um bomleitor que o da tinta sobre opapel”, disse convencido o editorFabricio Zavala García, que

descreve a revista Estadio como

uma universidade para a

formação de seus

comunicadores. “Jornalistas demais alto nível ético e profissionaltêm surgido de suas salas deredação em 50 anos. É umasublime tradição que honramos aesses profissionais, e hoje temos

o orgulho e o privilégio de serparte da Estadio. Aprendemos aamá-la e senti-la como própriadesde sempre”.

As mudanças tecnológicas

foram levadas muito em conta

para produzir conteúdos na área

digital, mas a representação

tradicional se manteve

fortemente. “Somos conscientes,por isso cubrimos com eficiênciae eficácia essas áreas também,porém sem esquecer jamais quea Estadio tem alma de papel”,reitera Zavala.

A MESMA PAIXÃO“Assim como nas

empoeiradas revistas de papeljornal até nas páginas digitais emuma tela de computador, asgrandes façanhas têm sidoescritas com a mesma paixão”,afirma o editor Juan Luis

Fuenzalida Pérez. “Para aspessoas que amam o esporte,não pode faltar uma revistaEstadio na sala de estar”. 8

A última década foi de

mudanças e satisfações. “Minharelação com a Estadio surgiu nocomeço de 2000, quando aInternet recém cortava a cabeça

42 � CSF

Uma bela tradição do futebol equatoriano

50 ANOS DA REVISTA ESTADIO / 5 0 A Ñ O S D E L A R E V I S T A E S T A D I O

Page 43: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 43

de centenas de revistas e jornaisno mundo. A Revista Estadiocomeçava a se encaminhar naera digital e nossos esportistas,com suas façanhas, mantinhamo esporte mais vivo do quenunca. Vivemos a alegria decantar o hino do Equador emterras alemãs, ante os polacos,num estádio como o deGelsenkirchen, que parecia umanave espacial; e ver como osalemães trocavam as suascamisas pelas do Equador;depois viver e escrever centenasde vitórias futeboleirasinesquecíveis em Eliminatórias eCopa Libertadores, que em 2008a Liga de Quito pôde ganhar”.Fuenzalida analisa o efeito dos

triunfos que os futebolistas

compartilham com os demais

setores: “Talvez não fomos partedestas conquistas, mas simtestemunhas de seus triunfos,para logo amanhecermos com aalegria de que estas páginasseriam lidas por novas gerações,que talvez exigirão mais dosnossos esportistas e não seconformarão, como em algummomento, nós fizemos vendo osoutros festejarem. A diferença

está em que tivemos a grandeoportunidade de escrever asprimeiras vitórias e vivenciar asnossas próprias festas”.

HISTÓRIAS DE VIDAA jornalista Sylvia Gómez

Bowen expõe o enfoque de seu

trabalho: “A vida toma umadimensão distinta quando aidolatria que se respira numcampo de futebol encarna numser humano com voz, comsensações, com dores e alegrias,que começam no gramado. Essenovo espectro é o que descobriquando comecei a escrever naRevista Estadio. Para mim, ofutebol deixou de ser o rei dosesportes para ser uma fonte dehistórias de vida. Os esportistasdeixaram de serem deusesalados ou mártires derrotados

Una bella

tradición

del fútbol

ecuatoriano

Na redação de Guaiaquil, MiriamSánchez, Juan Luis Fuenzalida eFernando Triviño. Garantia da memória do esporte equatoriano.En la redacción de Guayaquil, MiriamSánchez, Juan Luis Fuenzalida yFernando Triviño. Garantía de lamemoria del deporte ecuatoriano.

para se tornarem heróis decarne e osso. E a Revista Estadiosó confirmou o que já era, é eserá: o conjunto de visões maiscompleto do esporte noEquador. Um manancialhistórico de anedotas e fatos.Um reduto fidedigno das glóriasregistradas letra por letra,imagem a imagem. Um espelhodo que nós equatorianossomos, projetados em nosso

esporte”.Começou o segundo meio

século de vida da revista

Estadio, gerando sorrisos todos

os meses ao entrar nas casas e

com presença permanente no

ciberespaço. Os jovens

esportistas equatorianos

sonham com celebrar em

suas páginas.

Page 44: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

44 � CSF

Los cambios meteóricos en la

sociedad en las últimas déca-

das fueron cambiando las

costumbres. La ansiedad por leer el

periódico a primera hora del día ha

desaparecido para los jóvenes, que

tienen la información al instante

en sus celulares. Las revistas depor-

tivas que fomentaron la lectura de

millones de niños en el mundo

fueron desapareciendo o redu-

ciendo dramáticamente su canti-

dad de lectores.

Por eso es un hecho extraor-

dinario el medio siglo de vida de la

revista Estadio, esperada con el

mismo entusiasmo de siempre en

Ecuador. Supo también

adaptarse a los nuevos tiem-

pos para seguir volcando en sus

páginas al deporte de su país con

un enfoque distinto a los demás

medios.

LOS VALORES DEL DEPORTESébastien Mélières, su direc-

tor, cuenta que “Estadio nacióporque encontró un modelo ba-sado en los valores del esfuerzo, lahumildad y la conciencia colectiva:el deportivo. Talento, dedicación yvalores son las claves de una publi-cación que hacía falta en Ecua-dor”.

La emoción compartida por

millones fortalece la idea. “El de-porte reúne, apasiona y levanta elánimo de quien lo hace o lo cuen-ta. Cuando nuestra Selección es-tuvo en los Mundiales, se mezclóla alegría de ganar con la satisfac-ción de existir en el mapa deporti-vo mundial. Estadio vive por losdeportistas, somos portavoces desus hazañas y esfuerzos”, con-

cluyó Mélières.

AROMA DE PAPEL“Estamos conscientes de que

es la era de la tecnología y la in-mediatez. Pero no hay aroma másencantador para un buen lectorque el de la tinta sobre el papel”,dice convencido el editor Fabricio

Zavala García, que describe a Esta-

dio como una universidad en la

formación de sus comunicadores.

“Periodistas del más alto nivel éti-co y profesional han surgido desus salas de redacción en 50 años.Es una sublime tradición que hon-ramos quienes hoy tenemos

el orgullo y el privilegio de serparte de Estadio. Aprendimos aamarla y sentirla propia desdesiempre”.

Los cambios tecnológicos han

sido tenidos muy en cuenta para

producir contenidos en el área di-

gital, pero se mantiene fuerte-

mente la representación tradicio-

nal. “Somos conscientes, por esocubrimos con eficiencia y eficaciaesas áreas también, pero sin olvi-dar jamás que Estadio tiene almade papel”, reitera Zavala.

LA MISMA PASIÓN“Así como en las polvorientas

revistas de papel periódico hastalas páginas digitales en una panta-lla de computadora, las grandeshazañas se han escrito con la mis-ma pasión”, afirma el editor JuanLuis Fuenzalida Pérez. ”Para laspersonas que aman el deporte, nopuede faltar una revista Estadio enla sala de la casa”.

La última década fue de cam-

bios y satisfacciones. “Mi relacióncon Estadio surgió a inicios del

2000, cuando recién Internet lecortaba la cabeza a cientos de re-vistas y periódicos en el mundo.

Revista Estadio empezaba aencaminarse en la era digital ynuestros deportistas, con sus ha-zañas, mantenían más vivo quenunca el deporte. Vivimos laalegría de cantar el himno deEcuador en tierras alemanas, an-te los polacos, en un estadio co-mo el de Gelsenkirchen, que pa-recía una nave espacial; y vercómo los alemanes cambiabansus camisetas por la de Ecuador;después vivir y escribir cientos devictorias futboleras inolvidablesen Eliminatorias y Copa Liberta-dores, que en 2008 la pudo ga-nar Liga de Quito”.

Fuenzalida analiza el efecto

de los triunfos que comparten los

futbolistas con los demás sectores:

“Tal vez no fuimos parte de estoslogros, pero sí testigos de sustriunfos, para luego amanecernoscon la alegría que estas páginasserían leídas por nuevas genera-ciones, que tal vez exigirán más anuestros deportistas y no se con-

formarán, como en algún mo-mento nosotros lo hicimos viendofestejar a otros. La diferencia estáen que tuvimos la gran oportuni-dad de escribir las primeras victo-rias y vivir nuestras propias fies-tas”.

HISTORIAS DE VIDALa periodista Sylvia Gómez

Bowen expone el enfoque de su

trabajo: “La vida toma una dimen-sión distinta cuando la idolatríaque se respira en el tablón de unacancha, se encarna en un ser hu-mano con voz, con sensaciones,con dolores y alegrías, que apenas

comienzan en el césped. Ese nue-vo espectro es el que descubrícuando comencé a escribir en Re-vista Estadio. Para mí, el fútboldejó de ser el rey de los deportespara ser una fuente de historias devida. Los deportistas dejaron deser dioses alados o mártires derro-tados para volverse héroes de car-ne y hueso. Y Revista Estadio sóloconfirmó lo que ya era, es y será:el conjunto de visiones más com-pletas del deporte en el Ecuador.Un manantial histórico de anécdo-tas y hechos. Un reducto fidedig-no de las glorias registradas letrapor letra, imagen a imagen. Unespejo de lo que somos los ecua-torianos, proyectados en nuestrodeporte”.

Comenzó el segundo medio

siglo de vida de la revista Estadio,

generando sonrisas todos los me-

ses al entrar a las casas y con pre-

sencia permanente en el ciberes-

pacio. Las jóvenes deportistas

ecuatorianos sueñan con celebrar

en sus páginas.

Data de aparição / Fecha deaparición: 15/8/1962

Edições / Ediciones: 1.666

Tiragem / Tirada: 20 mil exemplares

Outras revistas do GrupoEditorial Vistazo / Otrasrevistas del Grupo Vistazo:Vistazo, Hogar, Generación 21,Hola Ecuador, Mamá, AméricaEconomía.

Diretor: Sébastien Mélièreswww.revistaestadio.com

Facebook: Revista Estadio

Twitter: @ESTADIOMUNDIAL

Canal Youtube: Estadio Mundial

Page 45: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 45

UNIVERSIDAD DE CHILE TEVE UMA

GRANDE REAÇÃO ANTE O KASHIMA

ANTLERS. REMONTOU UMA

DESVANTAGEM DE DOIS GOLS, MAS

OS ANFITRIÕES FORAM INFALÍVEIS

NO DESEMPATE DESDE OS ONZE

METROS E SE IMPUSERAM 7-6. PELA

TERCEIRA VEZ CONSECUTIVA A

COPA FICA NO JAPÃO TRÁS UM

EMPATE NOS 90 MINUTOS.

UNIVERSIDAD DE CHILE TUVO UNA

GRAN REACCIÓN ANTE KASHIMA

ANTLERS. REMONTÓ UNA

DESVENTAJA DE DOS GOLES, PERO

LOS ANFITRIONES FUERON

INFALIBLES EN EL DESEMPATE DESDE

LOS ONCE METROS Y SE IMPUSIERON

7-6. POR TERCERA VEZ CONSECUTIVA

LA COPA SE QUEDA EN JAPÓN TRAS

UN EMPATE EN LOS 90 MINUTOS.

A definição desde o ponto penaldeixou o troféu no Japão

La definición desde el punto penal dejó el trofeo en Japón

5TA COPA SURUGA BANK

KASHIMA ANTLERSUNIVERSIDAD DE CHILE X

Page 46: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

Ovínculo com aAssociação Japonesa deFutebol nos retrai

àqueles primeiros anos, quandoo intercâmbio futebolístico sebaseava na contribuição daAmérica do Sul, como umcontinente referencial ineludívelpor sua história, protagonistas econquistas. A tal ponto quegrande número de jogadores ediretores técnicos formou partedo processo que haveria dedesembocar na notávelconsolidação do futebol japonês.A nobreza obriga também aosprofissionais europeus que sesomaram ao trabalho persistentede potenciar equipes de clubes eselecionados de homens emulheres.

O Kashima Antlers é umaprova palpável disso. Quando nodia 1° de agosto enfrentou oUniversidad de Chile, vencedor da

Copa Sul-Americana, reeditandoo choque que se celebraanualmente pela Copa SurugaBank, temos observado umaevolução surpreendentementegrata. Da mão de Jorginho,aquele notável lateral direito daSeleção Brasileira, o Kashima, domesmo nome da cidade de 66 milhabitantes onde está localizado,realizou recursos técnicos, jogocoletivo e estratégia para jogar deigual para igual com o campeãoda Sul-Americana, que inverteutodos os seus recursos paraequilibrar uma ida e voltarealmente chamativa. Ganhou oanfitrião porque foi mais certeiroque o Universidad de Chile nospenais.

O ESPÍRITO DE ZICORezava nas arquibancadas

um enorme cartaz invocando,como uma perdurável presença, oastro brasileiro. A maneira derecordar e agradecer o

excepcional atleta que fez muitoprimeiro, como jogador, e depois,como técnico, pelo Kashima. Naépoca de amadorismo, Zico vestiusua camisa e teve um papelrelevante para seu ascenso àcategoria superior. Os torcedoresnão o esquecem e suas pegadasformam parte da história doclube.

O estádio, utilizado para oMundial 2002, com capacidadepara 45 mil espectadores,mantém seu magnífico atrativo,impecável em todas as ordens euma torcida, com sua batucadaincluída, no melhor estilo dosnossos campos, dão ânimo, comuma diferença invejável: mostramordem, disciplina e respeito. Omestre de cerimônias, commegafone incluído, dá asindicações e os 20.021espectadores dessa noiteresponderam em uníssono. É a misteriosa magia que ofutebol tem.

UMA VITÓRIA OLÍMPICA FOI O DISPARADOR

Em Tóquio tivemos aoportunidade de conversar como Presidente do Suruga Bank, Sr.Mitsuyoshi Okano, ex-jogador eintegrante da Seleção Olímpica.“A Seleção Japonesa nasOlimpíadas de 1964, realizadasem Tóquio, ganhou da Argentina3-2 e acredito que esse foi odisparador para que nóspensássemos em nos organizar,projetando rumo ao futuro.Éramos puramente amadores,jogávamos com o coração.Lembro-me que o sistema queutilizamos era o MW ousimplesmente um catenaccio.Não obstante quatro anosdepois, o Japão se classificou naterceira colocação nos JogosOlímpicos de ‘68. Foram etapasmuito importantes para o futeboljaponês. Considero que a partirdessas atuações germinou-se aideia de que podíamos ser mais”.

O troféu nas mãos deum campeão mundial,o brasileiro Jorginho,técnico do KashimaAntlers, junto aocapitão Mitsuo Ogasa-wara e a euforia detoda a equipe. Terceiraedição consecutivaconquistada por umquadro japonês.El trofeo en manos deun campeón mundial,el brasileño Jorginho,técnico del KashimaAntlers, junto alcapitán MitsuoOgasawara y la euforiade todo el equipo.Tercera ediciónconsecutiva ganadapor un cuadro japonés.

Japão: Do amadorismo àconsolidação profissional

Japón: Del amateurismo a la consolidación profesional

FOTOS; JAPAN LEAGUE PHOTOS

Page 47: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 47

Sobre a contribuição doSuruga Bank como patrocinadorprincipal da Associação Japonesaindicou que “com o futebol sefazem amigos, os tive e os tenhona Associação e nos impulsionaum sentimento em comum. É arazão do nosso apoio na disputada Copa Suruga e da Copa doImperador. Temos tido a presençade ótimas equipes, como o Inter-nacional de Porto Alegre, Arsenalde Sarandi, Liga DeportivaUniversitaria, Independiente deAvellaneda e agora o Universidadde Chile. A competição ésaudável e sempre fica algo poraprender”. Sobre o resultado, otitular da instituição acrescentou:“Ganhar é muito importante. Égratificante e o próprio técnicodo Kashima Antlers, o Jorginho,diz que ganhar de uma equipeda América do Sul, além de trazerprestígio, enriquece o currículoprofissional”.

PROGRESSO EM EVIDÊNCIAO senhor Okano admite que

o progresso japonês pôde serobservado fidedignamente nosúltimos anos. “Trabalha-se emtodos os níveis com garotos de

Sub-12, Sub-15 e outras idadesformativas. Conseguiu-seconstruir uma infraestruturaformidável. Os futebolistas,homens e mulheres, têm umaconsideração internacional. Hávárias figuras que jogam torneiosmuito competitivos como oseuropeus e seguimos adiante. Nonosso caso continuamostrabalhando com Dentsu,contribuindo com este presentedo futebol do Japão. Com o atualtécnico (Alberto) Zaccheroni temse conseguido combinar todos osaspectos profissionais. Antes osprofissionais contratadosviajavam constantemente aosseus países de origem,atualmente isso tem sidosuperado e se trabalhadiariamente”.

UMA ANEDOTA“Quando a Itália se

consagrou campeã do mundoem 1982, na Espanha, pude viverde perto o grandioso que é ofutebol. Lembro-me que aspessoas bebiam e comiam grátiscomo parte do festejo daconsagração. Nessa ocasião eudisse para mim mesmo que só o

futebol era capaz de gerar umasituação tão atípica, com essesentimento de felicidadetransbordante”.

Alguma vez pôde ser …jogador na Argentina, disputar ocampeonato da AFA. “Houve aproposta. Era muito jovem,estudava na universidade edespertou em mim muitacuriosidade, além da lógicasatisfação pelo fato de que tenhachamado a atenção devido aomeu jogo. Perguntei peloscostumes, pela comida argentinae achei que não iria me adaptar”,disse com um largo sorriso oanfitrião numa reunião, no amploe moderno edifício que o SurugaBank ergueu na capital, com ossenhores Eugenio Figueredo eSergio Jadue Jadue, autoridadesda CONMEBOL nesta visita àterra do Sol Nascente.

AUSTRÁLIA COM MUITA EMOÇÃO

A delegação do Universidadde Chile em seu périplo asiáticofez escala na Austrália, a modode adaptar-se à diferença horáriade seu destino final. Opresidente da instituição, sr. José

Yuraszeck, recordou comemoção as centenas de chilenosque estão radicados na Austráliaataviados com a camisa da ‘U’,que acompanharam osintegrantes da delegação emsua estadia no distante país. “Foi muito emotivo compartilharcom centenas de compatriotas,a maioria radicados há muitosanos, que manifestaram suavibração patriota. Foi um atocomovedor e um apego àidentidade chilena, que não seperde nem com o passar dosanos, nem com a distância”,afirmou.

A ‘U’ PODIA TER GANHADOQuanto ao rendimento

coletivo neste compromisso como Kashima, o único que falhounessa ocasião foi a nãomaterialização dasoportunidades. Em longaspaisagens a ‘U’, empurrada pela

América do Sul e Japão, unidos pelo futebol. / Sudamérica y Japón unidas por el fútbol. Kozo Tashima (Vice-presidente da AssociaçãoJaponesa / Vicepresidente de la Asociación Japonesa), Sergio Jadue (presidente da FFCh / Presidente de la FFCh), Eugenio Figueredo(Vice-presidente da CONMEBOL / Vicepresidente de la CONMEBOL), José Yuraszeck Troncoso (Presidente do Universidad de Chile) eSaburo Kawabuchi (Assessor principal da JFA / Asesor principal de la JFA).

Mitsuyoshi Okano, presidente doSuruga Bank, futebolista internacionalcom a Seleção do Japão. Vivenciou agrande evolução do futebol de seu país.Mitsuyoshi Okano, presidente delSuruga Bank, futbolista internacionalcon la Selección de Japón. Vivió la gran evolución del fútbol de su país.

Page 48: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

El vínculo con la AsociaciónJaponesa de Fútbol nos re-trotrae a aquellos primeros

años, cuando el intercambio fut-bolístico se basaba en el aporte deSudamérica, como un continentereferencial ineludible por su histo-ria, protagonistas y logros. A talpunto de que muchísimos juga-dores y directores técnicos forma-

ron parte del procesoque habría de desembocar en

la notable consolidación del fút-bol japonés. Nobleza obliga,también profesionales eu-ropeos se sumaron al tra-bajo persistente de po-tenciar a equipos declubes y los selecciona-

dos de varones y mujeres.El Kashima Antlers es una

prueba palpable de ello. Cuandoel 1° de agosto enfrentó a la Uni-versidad de Chile, ganador de laCopa Sudamericana, reeditandoel choque que se celebra anual-mente por la Copa Suruga Bank,hemos observado una evoluciónsorprendentemente grata. De lamano de Jorginho, aquel notablelateral derecho de la SelecciónBrasileña, el Kashima, del mismonombre que la ciudad de 66 milhabitantes donde está afincado,desplegó recursos técnicos, juegocolectivo y estrategia para jugarde igual a igual con el campeónde la Sudamericana, que volcó to-dos sus recursos para equilibrar unida y vuelta realmente llamativo.Ganó el anfitrión porque fue máscertero que Universidad de Chileen los penales.

EL ESPÍRITU DE ZICORezaba en las graderías un

enorme cartel invocando comouna perdurable presencia del astrobrasileño, a manera de recorda-ción y agradecimiento al excepcio-nal atleta que hizo mucho comojugador, primero, y director técni-co después, por el Kashima. En laépoca del amateurismo, Zico vistiósu camiseta y tuvo un papel rele-vante para su ascenso a la cate-goría superior. Los hinchas no loolvidan y su huella forma parte dela historia del club.

El estadio, utilizado para elMundial 2002, con capacidad pa-ra 45 mil espectadores, mantienesu asombroso atractivo, impeca-ble en todos los órdenes y una hin-

chada, con su batucada incluida,al mejor estilo de las canchas nues-tras, alienta, con una diferencia en-vidiable: muestran orden, discipli-na y respeto. El maestro de cere-monias, con megáfono incluido,da las indicaciones y los 20.021 es-pectadores de esa noche respon-dieron al unísono. Esa misteriosamagia que tiene el fútbol.

UNA VICTORIA OLÍMPICA FUE EL DISPARADOR

En Tokio tuvimos la oportuni-dad de conversar con el Presiden-te del Suruga Bank, Sr. MitsuyoshiOkano, ex futbolista e integrantede la Selección Olímpica. “La Se-lección Japonesa en las Olimpía-das de 1964, desarrolladas en To-kio, le ganó a Argentina 3-2 ypienso que fue el disparador para

que nosotros pensáramos en or-ganizarnos, proyectándonos haciael futuro. Éramos puramenteamateurs, jugábamos con el co-razón. Recuerdo que el sistemaque utilizamos era el MW o sim-plemente un catenaccio. No obs-tante, cuatro años después Japónclasificó en el tercer puesto en losJuegos Olímpicos del ‘68. Fueronetapas muy importantes para elfútbol nipón. Considero que enesas actuaciones germinó la ideade que podíamos ser más”.

Sobre el aporte del Suruga

Bank como patrocinador principalde la Asociación Japonesa indicóque “con el fútbol se cosechanamigos, los tuve y los tengo en laAsociación y nos impulsa un senti-miento en común. Es la razón denuestro apoyo a la disputa de laCopa Suruga y la Copa del Empe-rador. Hemos tenido la presenciade equipos muy buenos, como In-ternacional de Porto Alegre, Arse-nal de Sarandí, Liga Deportiva Uni-versitaria, Independiente deAvellaneda y ahora Universidad deChile. La competencia es saluda-ble y siempre queda por apren-der”. Sobre el resultado, el titularde la institución agregó: “Ganar esmuy importante. Es gratificante yel mismo técnico del Kashima An-tlers, Jorginho, dice que ganarle aun equipo de Sudamérica, además

de prestigio, enriquece el curricu-lum profesional”.

PROGRESO EN EVIDENCIAEl señor Okano admite que el

progreso japonés se ha podido ob-servar fehacientemente en los últi-mos años. “Se trabaja en todos losniveles con chicos Sub-12, Sub-15y otras edades formativas. Se haconseguido construir una infraes-tructura formidable. Los futbolis-tas, varones y mujeres, tienen unaconsideración internacional. Hayvarias figuras que juegan torneos

48 � CSF

sobriedade e categoria de seucapitão, José Rojas, ofereceu umespetáculo de acordo com aconsideração e avançosalcançados para estar nessecenário. Não pôde refletir noplacar durante o jogo queconcluiu 2-2 nem nos pênaltis(7-6). Contudo, o resultado nãominimiza em absoluto oprestígio que o campeão daSul-Americana tem podidoacumular nestes últimostempos.

A equipe chilenaesteve bem próximade conseguir umasuperação quase épicatrás empatar uma partidaque perdia por 2-0. Fezum grande jogo e foiembora com a cabeça erguida.Apesar de que, no primeirotempo, os japoneses deram asurpresa com um futebol rápido,a segunda parte contou com odomínio esgotador da ‘U’, quemereceu, por ocasiões, levar otítulo no tempo regulamentário.

Uma falta perfeitamenteexecutada por Ogasawara desdeo vértice direito da área foirematada a gol pelo defesaIwamasa no minuto 17. Aos26’, o brasileiro Renato com umcontra-ataque para a equipejaponesa deu um disparocerteiro desde a margem da áreapara o 2-0. A falta de cincominutos para a final do primeirotempo, Eugenio Mena pôs umcentro desde a esquerda queIwamasa rematou ao gol nopróprio arco.

No complemento, a ‘U’buscou o empate, com toque,clareza e profundidade, teve ocontrole e gerou numerosasocasiões. Até que no minuto 70,uma das repetidas subidas pelafaixa de Guillemo Marinoterminou em um pênalticonvertido por Charles Aránguiz.

O calor provocou falhas nasduas equipes e o jogo terminoucom o empate que abriu passoaos disparos penais, como nasduas edições anteriores daCopa. Em uma emotiva sérieem que ninguém falhava,Kashima Antlers levou o título ea Copa foi pela terceira vezconsecutiva para uma equipejaponesa.

Eugenio Figueredo, em nome da CONMEBOL, entrega uma placa comemorativa da final à Shigeru Ibata, presidente do Kashima Antlers.Eugenio Figueredo, en nombre de la CONMEBOL, entrega una placa conmemorativa de la final a Shigeru Ibata, presidente del Kashima Antlers.

Page 49: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 49

muy competitivos como los euro-peos y seguimos adelante. En nues-tro caso, continuamos trabajandocon Dentsu, contribuyendo a estepresente del fútbol del Japón. Conel actual técnico (Alberto) Zacche-roni se han conseguido amalga-mar todos los aspectos profesio-nales. Antes los profesionales con-tratados viajaban constantementea sus países de origen, en la actua-lidad eso se ha superado y se tra-baja diariamente”.

UNA ANÉCDOTA“Cuando Italia se consagró

campeona del mundo en 1982,en España, pude vivir de cerca lograndioso que es el fútbol. Re-cuerdo que la gente bebía y comíagratis como parte del festejo de laconsagración. En esa ocasión medije a mi mismo que sólo el fútbolera capaz de generar una situa-ción tan atípica, con ese senti-miento de felicidad desbordante”.

Alguna vez pudo ser… juga-dor en la Argentina, disputar elcampeonato de la AFA. “Existió lapropuesta. Era muy joven, estu-diaba en la Universidad y despertóen mí mucha curiosidad, ademásde la lógica satisfacción por el he-cho de que haya llamado la aten-ción por mi juego. Pregunté porlas costumbres, la comida argenti-na y pensé que no me hubieseadaptado”, dijo con una ampliasonrisa el anfitrión en una reu-nión, en el amplio y moderno edi-ficio que erigió en la capital el Su-ruga Bank, con los señores EugenioFigueredo y Sergio Jadue, autori-dades de la CONMEBOL en estavisita a la tierra del Sol Naciente.

AUSTRALIA CON MUCHA EMOCIÓN

La delegación de Universidadde Chile en su periplo asiático hizoescala en Australia, a modo deadaptarse a la diferencia horariade su destino final. El presidentede la institución, Sr. José TroncosoYuraszeck, recordó con emoción acentenares de chilenos radicadosen Australia ataviados con la cami-seta de la ‘U’, que acompañaron alos integrantes de la delegación ensu estancia en el lejano país. “Fuemuy emotivo compartir con cen-tenares de compatriotas, la ma-yoría radicados hace muchísimosaños, que manifestaron su vibra-

ción patriota. Fue un acto conmo-vedor y un apego a la identidadchilena, que no se pierde ni conlos años, ni con la distancia”, ase-veró.

LA ‘U’ PUDO HABER GANADOEn cuanto al rendimiento co-

lectivo en este compromiso con elKashima, lo único que falló en esaocasión fue la no materializaciónde las oportunidades. En largospasajes la ‘U’, empujada por la so-briedad y categoría de su capitánJosé Rojas, ofreció un espectáculoacorde a la consideración y logrosalcanzados para estar en ese esce-nario. No pudo reflejarlo en elmarcador durante el juego queconcluyó 2-2 ni tampoco en lospenales (7-6). Sin embargo, el re-sultado no minimiza en absolutoel prestigio que el campeón de laSudamericana ha podido acumu-lar en estos últimos tiempos.

El equipo chileno estuvo muycerca de lograr una remontada ca-si épica tras empatar un cotejoque perdía por 2-0. Hizo un granpartido y se fue con la frente bienalta. A pesar de que en el primertiempo los japoneses dieron la sor-presa con un fútbol rápido, la se-gunda parte contó con el dominioabrumador de la ‘U’, que mereció,por ocasiones, llevarse el título enel tiempo reglamentario.

Una falta perfectamente eje-cutada por Ogasawara desde elvértice derecho del área fue rema-

tada a gol por el defensa Iwamasaen el minuto 17. A los 26’, el bra-sileño Renato culminó un contra-golpe del equipo japonés con uncertero disparo desde el borde delárea para el 2-0. A falta de cincominutos para el final del primertiempo, Eugenio Mena puso uncentro desde la izquierda que Iwa-masa remató a gol en propiapuerta.

En el complemento, la ‘U’buscó el empate, con toque, clari-dad y profundidad, se hizo con elcontrol y generó numerosas oca-siones. Hasta que en el minuto 70,una de las repetidas subidas por labanda de Guillemo Marino ter-minó en un penal que convirtióCharles Aránguiz.

El calor hizo mella en los dosequipos y el partido terminó con elempate que dejó paso a los dispa-ros desde el punto penal, como enlas dos ediciones anteriores de laCopa. En una emotiva serie en laque nadie fallaba, Kashima An-tlers se llevó el título y la Copa fuepor tercera consecutiva para unequipo japonés.

O argentino Guillermo Marino, de boaatuação na reação chilena do segundo

tempo, persegue Takeshi Aoki. Outravez uma final muito disputada.

El argentino Guillermo Marino, debuena actuación en la reacción chilenadel segundo tiempo, persigue a TakeshiAoki. Otra vez una final muy disputada.

2 (7)

2(6)

KASHIMA ANTLERSDaiki Iwamasa (18’), Renato (27’)

UNIV. de CHILEDaiki Iwamasa (40’ gol contra), Charles Aránguiz (73’ pênalti)

Ibaraki, 1.8.2012Estádio: Kashima Soccer StadiumJuiz: Christopher Beath (Austrália)

Kashima Antlers: Hitoshi Sogahata; Daiki Iwamasa, ToruAraiba, Daigo Nishi; Koji Nakata,Dutra (56’ Yasushi Endo), GakuShibasaki (62’ Aoki Takeshi), Renato (73’ Masashi Motoyama),Mitsuo Ogasawara, Yuiya Osako (69’ Juninho), Shinzo Koroki.Suplentes: Akihiro Sato, Shoma Doi, Hideya Okamoto.DT: Jorginho.

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; Paulo Magalhaes, OsvaldoGonzález, José Rojas; MatíasRodríguez, Charles Aránguiz,Ezequiel Videla (42’ GuillermoMarino), Eugenio Mena; SebastiánUbilla (63’ Francisco Castro), Enzo Gutiérrez (80’ GustavoLorenzetti), Luciano Civelli (54’ Roberto Cereceda).Suplentes: Pablo Garcés, AlbertAcevedo, Eduardo Morante.DT: Jorge Sampaoli.

Definição por pênaltisPara Kashima Antlers:Juninho, Shinzo Koroki, Mitsuo Ogasawara, Yasushi Endo, Masashi Motoyama, Toru Araiba, Daigo Nishi.Para Universidad de Chile:Charles Aránguiz, Matías Rodríguez,Gustavo Lorenzetti, RobertoCereceda, Guillermo Marino, JohnnyHerrera, Francisco Castro (defendi-do).

Page 50: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

3 DE SETEMBRO1922… Funda-se o clube Juan Aurich de Chiclayo,Peru. Leva o nome de um fazendeiro que facilitouaos seus trabalhadores a criação do clube e lhesdoou camisetas e bolas.

6 DE SETEMBRO1912… Nasce Miguel Andreolo, futebolistauruguaio campeão mundial com a Itália em 1938.Provindo do Nacional, triunfou no Bologna.

1942… Nacional se consagra campeão do Paraguaiao golear 4-1 o Libertad. Dois dos gols forammarcados pelo extraordinário Arsenio Erico.

9 DE SETEMBRO1932…Estreia em Buenos Aires o filme“Taponazo”, que conta a vida de Bernabé Ferreyra,grande goleador do River Plate.

14 DE SETEMBRO1942… Por causa da Segunda Guerra Mundial, aSocietá Palestra Itália passa a se chamar SociedadeEsportiva Palmeiras. Os clubes de origem alemão eitaliano corriam o risco de ser dissolvidos peloGoverno, que combateu com os Aliados, e por issomudaram seu nome.

1982… No Morumbi, o Peñarol vence 1-0 o SãoPaulo FC pela Libertadores com gol de Fernando

Morena.

15 DE SETEMBRO1912... Santos FC joga sua primeira partida. Ganha3-2 do Clube dos Ingleses. O primeiro gol da equipeé anotado por Arnaldo da Silveira.

16 DE SETEMBRO1962… É inaugurado o estádio Municipal deConcepción, em Chile.

17 DE SETEMBRO1982… Jorge Wilstermannconsegue empatar em LaBombonera de Buenos Airesfrente ao Boca pelaLibertadores. A partida finaliza2-2, com dois gols de JuanManuel Sotelo para os locais ede Johnny Villarroel e VladimirSoria para os visitantes.

18 DE SETEMBRO1962… Nasce o equatorianoHólger Quiñónez, grandezagueiro do Barcelona SC e daSeleção de seu país. Foicampeão brasileiro com oVasco da Gama em 1990.

23 DE SETEMBRO1922… Funda-seUniversitario de La Paz, clubeque em 1970 participou pelaúnica vez na CopaLibertadores. Hoje atua na Liga Pacenha de Futebol.

1992…Apesar de perder 1-0 com o Olímpia noParaguai, o Atlético Mineiro obtém a primeira ediçãoda Copa Conmebol. No jogo de ida tinha ganhado2-0.(FOTO)

1992… Colo Colo ganha a Copa Interamericanavencendo 3-1 o Puebla do México em Santiago. Osgols são de Hugo Rubio, Gabriel Mendoza e HéctorAdomaitis.

26 DE SETEMBRO2002… Primeira partida da Copa Sul-Americanadefinida desde o ponto penal. Alianza Lima do Perusupera o Barcelona do Equador 6-5. São executados14 pênaltis e se convertem 11 gols.

27 DE SETEMBRO1902... Funda-se Atlético Tucumán, da Argentina, deonde surgiram craques como Armando Benavídez eRafael Albrecht.

28 DE SETEMBRO1972… Nasce Claudemir Vítor Marques, maisconhecido como Vítor, único futebolista campeão daCopa Libertadores com três equipes diferentes: SãoPaulo FC, Cruzeiro e Vasco da Gama.

1 DE OUTUBRO1912... Nasce Cerro Porteño, o Ciclone do BairroObrero, em Assunção.

1922… É realizada a primeira transmissão defutebol para o Uruguai. Instalado no terraço daredação do jornal El Plata, Claudio Sapelli narra comum aparelho de 20 watts a informação que recebedesde o Rio de Janeiro, onde jogam Brasil e Uruguaipela Copa América.

1982… Nasce o venezuelano César “Maestrico”González, volante de suaseleção e de quatro equipesargentinas: Colón, Huracán,Gimnasia LP e River Plate.

3 DE OUTUBRO1942... Nasce RobertoAlfredo Perfumo, históricozagueiro internacionalargentino provindo do RacingClub.

4 DE OUTUBRO1992… Emelec empata 1-1o clássico do Astillero ante oBarcelona, iniciando umaracha invicto de 14 partidas(3 anos e 2 meses) ante seutradicional rival.

9 DE OUTUBRO1962... Nasce JorgeBurruchaga, campeãomundial no México `86, ondemarcou o gol do triunfo na

final frente a Alemanha.

11 DE OUTUBRO1962... Santos campeão Intercontinental goleandoo Benfica de Portugal 5-2 na mesmíssima Lisboa.Pelé anota três gols. Coutinho e Pepe completam oplacar.

1992… Goleada de visitante. Com três tantos deDidi Valderrama e dois de Carlos Betancourt, oAnzoátegui FC ganha 5-0 como visitante frente aoAtlético Zamora pelo torneio venezuelano.

12 DE OUTUBRO1962... Um dos grandes gols da história. Mal iniciouo clássico entre San Lorenzo e Boca, José Sanfilippomarca um golaço de taco por cima da cabeça deAntonio Roma. E já tinha antecipado no túnel:“Entro e te faço um gol”.

2002… No clássico de Universidades, o marcadorlateral Cristian Alvarez (que ocupa o arcosubstituindo o então lesionado Walker) tapa umpênalti de Pedro González. Com essa pegada, aCatólica resgata um empate.

14 DE OUTUBRO1992...Morre o relator argentino José María Muñoz,que marcou uma época na rádio sul-americana.Apelidado de “O relator da América” quandocomeçou a seguir as campanhas do Independientenas Copas Libertadores de 1964 e ‘65.

15 DE OUTUBRO1992… Com cinco gols de Renato Gaúcho,

O TÚNEL DO TEMPO

El Túnel del Tiempo

POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA

Hólger Quiñónez

Vítor

Page 51: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

3 DE SEPTIEMBRE1922… Se funda el Club Juan Aurich de Chiclayo,Perú. Lleva el nombre de un hacendado que facilitóa sus trabajadores la creación del club y les donócamisetas y balones.

6 DE SEPTIEMBRE1912… Nace Miguel Andreolo, futbolista uru-guayo campeón mundial con Italia en 1938. Surgido de Nacional, triunfó en el Bologna.

1942… Nacional se consagra cam-peón de Paraguay al golear 4-1 a Liber-tad. Dos de los goles los marca el extra-ordinario Arsenio Erico.

9 DE SEPTIEMBRE1932… Se estrena en Buenos Aires lapelícula “Taponazo”, que cuenta la vida deBernabé Ferreyra, gran goleador de River Plate.

14 DE SEPTIEMBRE1942… Por causa de la Segunda Guerra Mundial,la Societá Palestra Italia pasa a llamarse Sociedade Esportiva Palmeiras. Los clubes de origenalemán e italiano corrían el riesgo de ser disueltospor el Gobierno, que combatió con los Aliados, ypor eso mutaron su nombre.

1982… En el Morumbí, Peñarol le gana 1-0 al SãoPaulo FC por la Libertadores con gol de FernandoMorena.

15 DE SEPTIEMBRE1912... El Santos FC juega su primer partido. Le gana 3-2 al Club de los Ingleses. El primer gol delequipo lo anota Arnaldo da Silveira.

16 DE SEPTIEMBRE1962… Se inaugura el estadio Municipal de Concepción, en Chile.

17 DE SEPTIEMBRE1982… Jorge Wilstermann logra empatar en “LaBombonera” de Buenos Aires ante Boca Juniors por

la Libertadores. El partido finaliza 2-2, con dos go-les de Juan Manuel Sotelo para los locales y deJohnny Villarroel y Vladimir Soria para los visitantes.

2002...A los 69 años muere Dida, centrodelanterode Brasil en la Copa Mundial de Suecia 1958. Él co-menzó como titular, pero perdió su lugar frente aun garoto de 17 años llamado Pelé.

18 DE SEPTIEMBRE1962… Nace el ecuatoriano Hólger Quiñónez,

gran zaguero de Barcelona SC y la Selec-ción de su país, que fue campeón brasi-leño con Vasco da Gama en 1990.

23 DE SEPTIEMBRE1922… Se funda Universitario de La

Paz, club que en 1970 participó por únicavez en la Copa Libertadores. Hoy actúa en la Li-

ga Paceña de Fútbol.

1992…A pesar de perder 1-0 con Olimpia en Pa-raguay, Atlético Mineiro obtiene la primera ediciónde la Copa Conmebol. En el partido de ida, en BeloHorizonte, había ganado 2-0.

1992… Colo Colo gana la Copa Interamericanavenciendo 3-1 al Puebla de México en Santiago.Los goles son de Hugo Rubio, Gabriel Mendoza yHéctor Adomaitis.

26 DE SEPTIEMBRE2002 … Primer partido de la Copa Sudamericanadefinido desde el punto penal. Alianza Lima de Perúsupera al Barcelona de Ecuador 6-5. Se ejecutan 14penales y se convierten 11.

27 DE SEPTIEMBRE1902... Se funda Atlético Tucumán, de Argentina,de donde surgieran cracks como Armando Benaví-dez y Rafael Albrecht.

28 DE SEPTIEMBRE1972…Nace Claudemir Vítor Marques, más conoci-

CSF � 51

Cruzeiro goleia no Mineirão o Atlético Nacional daColômbia 8-0 pela Supercopa.

18 DE OUTUBRO1992… Pelo campeonato nacional peruano, SportingCristal recebe uma de suas piores goleadas. FBCMelgar lhe ganha por 6-0.

19 DE OUTUBRO1952… O argentino Julio Cozzi, do Millonarios,marca o primeiro gol de um goleiro no futebolcolombiano. Converte de pênalti ao Deportivo Cali.

20 DE OUTUBRO1992...Argentina ganha a copa Rei Fahd em Riad,que logo se converteria em Copa Confederações.Supera 3-1 a Arábia Saudita com gols de LeonardoRodríguez, Cannigia e Simeone.

1992… Pela Supercopa, o Olímpia dirigido porRoberto Perfumo ganha o São Paulo FC de TelêSantana no Morumbi 2-1 com gols de Amarilla e VidalSanabria. Palhinha marca para os brasileiros.

22 DE OUTUBRO1922... Brasil ganha o campeonato sul-americano aosuperar 3-0 o Paraguai no estádio Laranjeiras do Riode Janeiro. Um gol de Neco e dois de Formiga.

24 DE OUTUBRO2002... Num treinamento do Deportivo Cali, faleceHerman Gaviria, ex-capitão da Seleção Colombiana aoser atingido por um raio. Também falece seucompanheiro Geovanny Córdoba.

27 DE OUTUBRO1922... Nasce Juan Carlos “Toto” Lorenzo, técnicoexitoso na Argentina, Itália e Espanha.

1952… É inaugurado o estádio Nacional de Lima, namesma propriedadeonde antes selevantara o pequenoStadium Nacional,cenário de madeira.(FOTO)

2002… Goleadahistórica. Bolívarsupera 10-1 aoBlooming pelo torneioboliviano. Quatro golsmarca Joaquín Boteroe três Percy Colque.

28 DE OUTUBRO1982… Pelo gruposemifinal da

Libertadores, o Peñarol vence o River em BuenosAires 4-2. Os gols para o triunfo são de Fernando Morena (2),Walter Olivera e Ernesto Vargas.

30 DE OUTUBRO2002…Anuncia-se que um menino de 14 anosestreia na Primeira Divisão do futebol colombiano. ÉJohn Jairo Mosquera, que joga para o Millonarios navitória 3-2 ante o Atlético Huila.

José María Muñoz

Estádio Nacional, Lima

Page 52: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

do como Vítor, único futbolista campeón de la CopaLibertadores con tres equipos diferentes: São PauloFC, Cruzeiro y Vasco da Gama.

1 DE OCTUBRE1912...Nace Cerro Porteño, el Ciclón de Barrio Obre-ro, en Asunción.

1922… Se realiza la primera transmisión de fútbolpara Uruguay. Instalado en la azotea de la redaccióndel diario El Plata, Claudio Sapelli narra con un apara-to de 20 watts la información que recibe desde Ríode Janeiro, donde juegan Brasil y Uruguay por laCopa América.

1982… Nace el venezolano César “Maestrico”González, volante de su selección y de cuatroequipos argentinos: Colón, Huracán, Gimnasia LPy River Plate.

3 DE OCTUBRE1942... Nace Roberto Alfredo Perfumo, históricozaguero internacional argentino surgido del Ra-cing Club.

4 DE OCTUBRE1992… Emelec empata 1-1 el clásico del Astille-ro ante el Barcelona, iniciando una racha invictade 14 partidos (3 años y 2 meses) ante su tradi-cional rival.

9 DE OCTUBRE1962... Nace Jorge Burruchaga, campeón mun-dial en México ‘86, donde marcó el gol del triunfoen la final sobre Alemania por 3 a 2.

11 DE OCTUBRE1962... Santos campeón Intercontinental golean-do al Benfica de Portugal 5-2 en la mismísima Lis-boa. Pelé anota tres goles. Coutinho y Pepe com-pletan el marcador.

1992… Goleada de visitante. Con tres tantos deDidí Valderrama y dos de Carlos Betancourt, el An-zoátegui FC le gana 5-0 de visita al Atlético Za-mora por el torneo venezolano.

12 DE OCTUBRE1962... Uno de los grandes goles de la historia.Apenas iniciado el clásico entre San Lorenzo y Bo-ca, José Sanfilippo le marca un golazo de taco porencima de la cabeza a Antonio Roma. Se lo habíaanticipado en el túnel: “Entro y te hago un gol”.

2002… En el clásico de las Universidades, elmarcador lateral Cristian Álvarez (que ocupa el ar-co en reemplazo del lesionado Walker) le tapa unpenal a Pedro González. Con esa atajada, la Cató-lica rescata un empate.

14 DE OCTUBRE1992... Muere el relator argentino José MaríaMuñoz, que marcó una época en la radio sudameri-cana. “El relator de América”, lo apodaron, cuandocomenzó a seguir las campañas de Independienteen las Copas Libertadores de 1964 y ‘65.

15 DE OCTUBRE1992… Con cinco goles de Renato Gaúcho, Cru-zeiro golea en el Mineirão a Atlético Nacional deColombia 8-0 por la Supercopa.

18 DE OCTUBRE1992… Por el campeonato nacional peruano,Sporting Cristal recibe una de sus peores goleadas.El FBC Melgar le gana 6-0.

19 DE OCTUBRE 1952… El argentino Julio Cozzi (Millonarios) marcael primer gol de un arquero en el fútbol colombiano.Se lo convierte de penal al De-portivo Cali.

20 DE OCTUBRE1992...Argentina gana la co-pa Rey Fahd en Riad, que lue-go se convertiría en CopaConfederaciones. Supera 3-1 aArabia Saudita con goles deLeonardo Rodríguez, Cannigiay Simeone.

1992… Por la Supercopa, elOlimpia dirigido por RobertoPerfumo le gana al São PauloFC de Telé Santana en el Mo-rumbí 2-1 con goles de Amari-lla y Vidal Sanabria. Palhinhamarca para los brasileños.

22 DE OCTUBRE1922... Brasil gana el Campe-onato Sudamericano al supe-rar 3-0 a Paraguay en el esta-

dio Laranjeiras de Río de Janeiro. Un gol de Neco ydos de Formiga.

24 DE OCTUBRE2002... En un entrenamiento del Deportivo Cali, fa-llece Herman Gaviria, ex capitán de la Selección Co-lombia, al ser alcanzado por un rayo. También mue-re su compañero Geovanny Córdoba.

27 DE OCTUBRE1922... Nace Juan Carlos “Toto” Lorenzo, técnicoexitoso en Argentina, Italia y España.

1952… Se inaugura el estadio Nacional de Lima,en el mismo predio donde antes se levantara el pe-queño Stadium Nacional, escenario de madera.

2002… Goleada histórica. ElBolívar supera 10-1 al Bloo-ming por el torneo boliviano.Cuatro goles marca JoaquínBotero y tres Percy Colque.

28 DE OCTUBRE1982… Por el grupo semifi-nal de la Libertadores, Peñarolvence a River en Buenos Aires4-2. Los goles para el triunfo sonde Fernando Morena (2), Wal-ter Olivera y Ernesto Vargas.

30 DE OCTUBRE2002… Se anuncia que unadolescente de 14 años debu-ta en la Primera División delfútbol colombiano. Es JohnJairo Mosquera, quien juegapara Millonarios en la victoria 3-2 ante el Atlético Huila.

O TÚNEL El Túnel del Tiempo

DO TEMPO

52 � CSF

Hugo Rubio

John Jairo Mosquera

Emelec-Barcelona

Page 53: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR LUIS FERNANDO MONTOYA

A ÓTICA DO PROFESSOR

LA ÓPTICA DEL PROFESOR

Dirigir dos torneos a la vez

As equipes que correspondem jogar doistorneios ao mesmo tempo devem ter umapreparação e um plano de trabalho diferente

para afrontar o local e o internacional (CopaLibertadores ou Sul-Americana). E também devemestabelecer bem os objetivos a serem conseguidos.

A fixação de objetivos se considera, antes detudo, como um mecanismo para a motivação, na qualse utiliza para determinar o sentido em que se defineo propósito, o esforço e a persistência da ação paraalcançar o fim proposto. É simplesmente identificar oque tratamos de levar a cabo.

Atualmente o preparo prévio deve ser feito comtrabalhos que permitam que o futebolista se adaptecontinuamente com a bola e o terreno de jogo.Ademais deve gerar motivação positiva para querealizem com mais profissionalismo e alegria o seutrabalho. Por isso é fundamental que nós, os técnicos,a cada dia possamos melhorar o nosso conhecimento.

Antes da dupla competição, é vital construir esocializar os objetivos com todos os estamentos:diretivos, empregados, jogadores, torcedores e meiosde comunicação, para conseguir uma melhorcoerência da equipe e uma ótima relação com toda acomunidade.

O programa do plantel vai depender de como otécnico quer jogar. Para isso é importante ter nomínimo dois jogadores por posto e três goleiros; devehaver uma boa combinação de jogadores deexperiência com jovens, mas o torneio internacionaldeve ser disputado com futebolistas já acostumados,mentalmente fortes, tendo vários líderes, solidários ecomprometidos com a instituição e com os objetivos.

É importante conformar um corpo técnicointerdisciplinar. O trabalho é coordenado pelo técnicoe, contudo, todos devem estar incluídos no processode trabalho.

Na medida em que se jogam os dois torneios ede acordo em como os resultados vão sendoapresentados, a decisão deve ser tomada sobre emqual competição tem que dar maior importância.Também elaborar profissionalmente o duelo da perda,tendo presente que a vivência a partir da verdadepossibilita que o processo de recuperação emocionaldo grupo seja mais rápido, para continuar lutandopelo outro objetivo.

Ao jogar dois torneios, a recuperação física,orgânica e emocional é básica, tendo bom descanso,boa alimentação, até onde seja possível aconcentração, o diálogo individual-coletivo, conversasmotivacionais, para orientar e manter o grupo emótimas condições.

Minha experiência com o Once Caldas jogandodois torneios me deixou o seguinte aprendizado:� Ter jogadores líderes em terreno de jogo.� O treinamento mental deve ser permanente.� A boa recuperação da equipe.� Ir passo a passo para não criar falsas expectativas.� Analisar detalhadamente os deslocamentos e osdiferentes climas onde se irá jogar.� A boa comunhão com os diferentes estamentosda equipe.� A conformação de um corpo técnico honesto, tra-balhador, leal e competente.� As federações devem apoiar com os calendários deseus torneios às equipes que têm dupla competiçãopara que possa participar em condições favoráveis.� Ter um excelente manejo de grupo.

Los equipos a los que les corresponde jugar dostorneos al mismo tiempo deben tener una prepa-ración y un plan de trabajo diferentes para afron-

tar lo local y lo internacional (Copa Libertadores o Su-damericana). A la vez deben fijarse los objetivos aconseguir.

La fijación de objetivos se considera, ante todo,como un mecanismo para la motivación, la cual se uti-liza para determinar el sentido en que se define elpropósito, el esfuerzo y la persistencia de la acción pa-ra alcanzar el fin propuesto. Es simplemente identificarlo que tratamos de llevar a cabo.

Actualmente la preparación previa debe hacersecon trabajos que permitan que el futbolista se adaptecontinuamente con el balón y el terreno de juego.Además debe generar motivación positiva para que re-alicen con más profesionalismo y alegría su trabajo. Poreso es fundamental que los técnicos cada día mejore-mos nuestro conocimiento.

Antes de la doble competencia, es vital construir ysocializar los objetivos con todos los estamentos: direc-

tivos, empleados, jugadores, aficionados y medios decomunicación, para lograr una mejor coherencia deequipo y una muy buena relación con toda la comuni-dad.

El diseño del plantel va a depender de cómo eltécnico quiera jugar. Para ello es importante tener comomínimo dos jugadores por puesto y tres arqueros; debehaber una buena combinación de jugadores de expe-riencia con jóvenes, pero el torneo internacional debeafrontarse con futbolistas de recorrido, mentalmentefuertes, teniendo varios líderes, solidarios y comprome-tidos con la institución y con los objetivos.

Es importante conformar un cuerpo técnico inter-disciplinario. El trabajo es coordinado por el técnico, pe-ro todos deben estar incluidos en el proceso de trabajo.

En la medida en que se juegan los dos torneos yde acuerdo a cómo se vayan presentando los resulta-dos, se debe tomar la decisión sobre a cuál competen-cia hay que darle más importancia. También elaborarprofesionalmente el duelo de la pérdida, teniendo pre-sente que la vivencia a partir de la verdad posibilita queel proceso de recuperación emocional del grupo seamás rápido, para seguir luchando por el otro objetivo.

Al jugar dos torneos, la recuperación física, orgá-nica y emocional es básica, teniendo buen descanso,buena alimentación, hasta donde sea posible concen-tración, diálogo individual-colectivo, charlas motivacio-nales, para encauzar y mantener el grupo en condicio-nes óptimas.

Mi experiencia con el Once Caldas jugando dostorneos me dejó lo siguiente:� Tener jugadores líderes en el terreno de juego.� El entrenamiento mental debe ser permanente.� La buena recuperación del equipo.� Ir paso a paso para no crear falsas expectativas.� Analizar detalladamente los desplazamientos y losdiferentes climas donde se va a jugar.� La buena comunión con los diferentes estamentosdel equipo.� La conformación de un cuerpo técnico honesto,trabajador, leal y competente.� Las federaciones deben apoyar con los calendariosde sus torneos a los equipos que tienen doble compe-tencia para que puedan participar en condicionesfavorables. � Tener un excelente manejo de grupo.

DIRIGIR DOIS TORNEOS

Page 54: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

A celebração esperada durante37 anos. O capitão Omar Pérezlevanta o troféu e o Santa Fese reencontra com o grito de campeão da Colômbia.La postal esperada durante 37 años. El capitán Omar Pérezlevanta el trofeo y Santa Fe se reencuentra con el grito de campeón de Colombia.

54 � CSF

* * REDATOR DO JORNAL EL TIEMPO, DE BOGOTÁ / REDACTOR DEL DIARIO EL TIEMPO, DE BOGOTÁ

INDEPENDIENTE SANTA FE

O PRIMERO E ÚLTIMO

CAMPEÃO DA COLÔMBIA

Colômbia é o país com maisferiados do ano nomundo. Alguns

comemoram festas pátrias, outrosrendem homenagens a santos evirgens, mas no calendário detodo aquele que diga chamar-setorcedor do Santa Fe, nenhumadata estará mais ressaltada eevocará tanta emoção como a de15 de julho.

Não é à toa que divida emdois o sétimo mês do ano,também marcará para sempre um

antes e um depois na história datradicional equipe bogotana quelogo após aproximadamente 37anos, voltou a dar uma voltaolímpica, a número sete quecomeça a devolver-lhe a grandezaextraviada durante décadas.

Passou muito tempo, semdúvida, e entre a obsessão dotítulo e o desejo reprimido de umatorcida que nunca deixou deacreditar no milagre, sempre teveum escudo para suportar chacotasrivais e tropeços contínuos: o

primeiro campeão da Colômbiasempre mereceria respeito.

Agora, graças a essecabeçaço de Jonathan Copete nafinal frente ao Pasto que permitiuque 36 mil gargantas soltassemnum El Campín vestido devermelho e branco o grito atoladode campeão, todo o povosantaferenho pode dizer com opeito cheio de orgulho quetambém é o último vencedor da Liga.

Várias gerações passaram

POR FABIÁN MAURICIO ROZO CASTIBLANCO (*)

Page 55: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 55

O habilidoso Jonathan Copete superaGilberto García, do Deportivo Pasto. O atacante, autor do gol do triunfo, foi contratado por Vélez Sarsfield.El habilidoso Jonathan Copete supera a Gilberto García, de Deportivo Pasto. El delantero, autor del gol del triunfo,fue contratado por Vélez Sarsfield.

antes do momento de glória,porém todas se juntaram naquele15 de julho. Hernando Ramírez,um dos torcedores maisrepresentativos da equipe eprivilegiado como ninguémporque foi testemunha de todosos títulos cardeais, e oexemplificou perfeitamenteporque faltaram-lhe braços paraabraçar e comemorar com seusfilhos e netos.

“Já posso morrer tranquilo eainda, se Deus quiser, acho quealcanço a oitava e ainda mais”, dizextasiado este avô de 80 anos,presidente e fundador da ‘Barra25’, a mais antiga e tradicionaltorcida de Santa Fe, que sempreanima desde a arquibancadaoriental preferencial do estádiobogotano com sua mítica buzina.

E enquanto dom Hernandito,como é chamado com carinhopelos dirigentes e jogadores, jácontempla a despedida, outroschegaram a este mundo em meiodo júbilo desbordado, comoaconteceu com SantafecitaBareño Rodríguez, a bebê quenascera justo no dia da aneladaconsagração e trouxe consigo a

estrela debaixo do braço. Seus pais, Luísa Fernanda e

Andrés, nunca falharam com oSanta Fe no estádio, mas naqueledomingo tiveram que se ausentarporque aguardavam pela chegadade sua primogênita na cêntricaclínica San Rafael de Bogotá, ondeescutou-se o grito de vida,premonitório dos milhares queretumbariam horas depois portodos os cantos da capitalcolombiana.

Santafecita não pousou paraa primeira fotografia commacacãozinho, e sim com umadiminuta camisa albirroja com asétima estrela foi a prendaescolhida. Essa mesma, ainda queuns números de maior tamanho,luziu na arquibancada ocidentalLuz Marina Talero, a empregadamais antiga do clube.

Com 18 anos cumpridos erecém-graduada do ensino médio,começou em 1966 comosecretária. Nesse ano também secasaria e celebraria o quarto títulocardeal. Logo viriam as voltasolímpicas de 71 e 75, para depoisentrar em etapas de sombras ecrises. Todas elas sentiu em carne

própria a agora tesoureira, quenão duvida em qualificar estetítulo como “o mais importante da história nem tanto pelos anosde espera, mas porque foiconseguido por uma verdadeirafamília”.

UMA EQUIPE DA CASAE o pai desse núcleo feito

equipe conhecia de sobra oentorno, a ponto em que chegouem setembro passado paraapagar um incêndio sem sequerimaginar que em 10 meses seencarregaria de acender de novoa ilusão. Wilson Gutiérrez ficou acargo do plantel ante a saídainesperada do técnico ArturoBoyacá. Passou de assistente paracolocar o uniforme de DT sobre amarcha.

O bogotano de 41 anos émarca registrada de Santa Fe.Formou-se como jogador ali eestreou profissionalmente vestidode vermelho e branco, sendo suamais importante conquista osubtítulo da Copa CONMEBOLem ‘96, na final que perderamante o Lanús. E, desde então, foidirigido pelo argentino Pablo

Centrone, quem ao notar suacapacidade de liderança emarcada inquietude pelo aspectotático, anos depois o convidariapara ser seu assistente no Águilade El Salvador.

“Muitos não acreditaram emmim por ser minha primeiraexperiência na Primeira, masdesde que era jogador comecei ame preparar para ser treinador eagora que fiz história com o clubedo qual sou torcedor, a felicidadeé inigualável”, diz emocionadoGutiérrez, cuja campanha raiou na excelência: sua equipe nãoconheceu a derrota no El Campín,só tropeçou em três degraus dos26 que os conduziram ao ápice e,como se não bastasse, coroou-seinvicto nas duas últimas fases dotorneio.

Porém o legado do técnicofoi muito mais além, já que, aoproceder das divisões menores, foiabrindo espaço na canteira naprimeira equipe e acumulou umcapital inestimável. O melhorexemplo é que do conjunto queterminou no campo daquele 15de julho, sete eram de casa: ogoleiro Camilo Vargas, os defesasJulián Quiñones e Francisco Meza,os volantes Daniel Torres e JuanDaniel Roa, além dos atacantesÓscar Rodas e Mario Gómez.

BEDOYA, O TALISMÃObviamente essa camada foi

respaldada por uma colunaexperiente que foi conformadapelo central paraguaio GermánCenturión, o interminável Gerardo

El primer y último campeón de Colombia

FOTOS: EFE

Page 56: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

56 � CSF

Bedoya na primeira linha, oargentino Omar Sebastián Pérezna criação, e o boliviano DiegoAroldo Cabrera, que foi a soluçãoofensiva.

‘O General’ Bedoya, aos seus36 anos, perdeu a partidadefinitiva por suspensão, masdesde as grades fez sentir a suavoz de mando. Com umacamiseta cuja frente aparecia umafoto sua com Avril, sua filha emotor principal, sofreu, gritou efestejou.

“É inevitável recordar o vividocom o Racing (de Avellaneda, em2001), mas isto é também único edevo dar graças a Deus por serparte desta linda história que nãotermina aqui mas que recémcomeça”, reconheceu Bedoya,que ajudou a romper o jejum dedécadas do ‘La Academia’ e agorafez o próprio com o Santa Fe.“Não sei o que é que eu tenho,mas sou um felizardo e continuodesfrutando do futebol”,acrescentou entre risos o volanteque, de tão resistido pelo seupassado no eterno rivalMillonarios, hoje é ídolo da torcida albirroja.

Bedoya chegou em janeiro de2011 por decisão do presidenteCésar Pastrana, a quem oantioquenho não duvida emqualificar como “o pai e amigo detodos”. É tal a proximidade dodiretivo com o plantel, que seconcentrou quase toda acampanha com o grupo, chegavaa jogar cartas com os futebolistase até liderava as oraçõesconjuntas.

O dirigente recebeu umaequipe com o saldo vermelho nosbancos e sem um aviso nacamiseta. Agora o transformouem sociedade anônima, equilibrousuas finanças e as firmas sepelejam para estar na divisa docampeão colombiano. “Com ostrês princípios que regem a minhavida pessoal e empresarial, assumisemelhante compromisso:transparência no manejo dosrecursos, lealdade para com osseres humanos e amor pelo quese faz”, confessou o máximodiretivo.

A TERCEIRA FOI A VENCIDASanta Fe já vinha vagueando

pelo triunfo. Nos Clausuras de

2010 e 2011 esteve a minutos dechegar à final, mas Tolima e OnceCaldas atravessaram na últimahora. Desde então, Omar Pérez,capitão e referente da equipe,tinha feito uma peculiar apostacom o presidente Pastrana. Oargentino gostou de um relógiodo dirigente. “Se formos

campeões, é teu, meu filho”,prometeu.

Por isso em meio dechampanhes, gritos e júbilos novestuário sul do El Campín, todosos jogadores fizeram um círculo erodearam os dois protagonistaspara que o pacto fosseconsumado. “Entreguei com oestojo original e tudo, pois foimerecido”, destacou o diretivo.

Pastrana ficou sem o relógiomas se encheu de triunfo, na qualos jogadores também atribuíram aSandra Merino, líder espiritual daequipe. “O título não era o fim, éo meio para empreender um novocaminho”, garante a encarregadade unir ainda mais o plantelatravés da oração e quem antesde cada encontro, encomendavaas pernas de cada um dosjogadores. “Todo lugar que pisaresa planta do vosso pé será vosso;desde o deserto até o Líbano”, foi a passagem bíblica que sempreesteve presente na concentração e no camarim.

Foi então que no dia da final,todos saíram descalços noaquecimento para que essecontato direto com a grama oscontagiasse de glória, essa quealcançariam horas depois epropiciou algo inusual em Bogotá: duas manifestaçõesmultitudinárias em um mesmodia. Primeiro no El Campín, ondecomeçou a festa com 37 almas

ÚLTIMOS CAMPEÕESÚltimos Campeones

1998 Deportivo Cali

1999 Atlético Nacional

2000 América

2001 América

2002 (A) América

2002 (F) Independ. Medellín

2003 (A) Once Caldas

2003 (F) Deportes Tolima

2004 (A) Independ. Medellín

2004 (F) Junior

2005 (A) Atlético Nacional

2005 (F) Deportivo Cali

2006 (A) Deportivo Pasto

2006 (F) Cúcuta Deportivo

2007 (A) Atlético Nacional

2007 (F) Atlético Nacional

2008 (A) Boyacá Chicó

2008 (F) América

2009 (A) Once Caldas

2009 (F) Independ. Medellín

2010 (A) Junior

2010 (F) Once Caldas

2011 (A) Atlético Nacional

2011 (F) Junior

2012 (A) Independ. Santa Fe

(A) Torneio Abertura(F) Torneio Finalização

DIA

RIO

EL

TIEM

PO / B

OGO

em seu interior, na qual seestendeu ao ParqueMetropolitano Simón Bolívar com40 mil pessoas como testemunhasda gesta.

E ali, no epicentro dacelebração santaferenha, agorailuminada por uma nova estrela,Pérez com a copa de campeãoapontando ao céu proferiu antesque uma promessa por cumprir, oque se tornou desde o memorável15 de julho no novo grito debatalha cardeal: “Agora vamospra oitava, vamos pra oitava!”

Os campeões. Em pé / Los campeones. Parados: Yulián Anchico, Camilo Vargas, Daniel Torres, Julián Quiñones, Francisco Meza. Abaixo / Abajo: Omar Pérez, Jonathan Copete, Sergio Otálvaro, Luis Carlos Arias, Diego Cabrera, Juan Daniel Roa.

Colombia es el país conmás días feriados del añoen el mundo. Algunos

conmemoran fiestas patrias, otrosrinden tributos a santos y vírge-nes, pero en el calendario de todoaquel que diga llamarse hinchade Santa Fe, ninguna fecha estarámás resaltada y evocará tantaemoción como la del 15 de julio.

No es casualidad que dividaen dos el séptimo mes del año,también marcará por siempre unantes y un después en la historiadel tradicional equipo bogotanoque, luego de casi 37 años, volvióa dar una vuelta olímpica, la nú-mero siete, que empieza a devol-verle la grandeza extraviada du-rante décadas.

Page 57: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 57

POR CRISTIAN MEJÍA

Oque significou para você dar esse título aoSanta Fe?

-Muito, porque sei que o torcedor estava esperando.Ainda mais você se põe a pensar quantos técnicos ejogadores tinham passado em tanto tempo sem dar umaalegria dessas. Eu tive o privilégio de voltar a deixar oSanta Fe no ápice.

-Como fizeram para cortar essa racha?-Jogar futebol, esse foi o único segredo. Na equipe

há jogadores de bom pé e que gostam muito desteesporte.

-Os torcedores te reconhecem na rua?-Sim, sempre recebi carinho por parte deles. Eu não

tinha visto os vídeos da partida e as celebrações: foram37 anos de espera para eles. Ainda continuam chegandomensagens por celular de agradecimento.

-E voltaram à Libertadores…-Isso é muito importante. Ademais temos um plantel

muito jovem com muita sede de glória, que queremganhar tudo o que jogam. A Libertadores é maravilhosae a idade deles será uma oportunidade para que possammostrar todo os seus talentos ao mundo inteiro.

Qué significó para usted haberle dado ese títuloa Santa Fe?-Mucho, porque sé que el hincha lo estaba esperan-

do. Además te pones a pensar cuántos técnicos y juga-dores habían pasado en tanto tiempo sin darle unaalegría a la gente. Yo fui uno de los que tuvo el privile-gio de volver a dejar a Santa Fe en lo más alto.

-¿Qué hicieron para cortar esa racha?-Jugar al fútbol, ese fue el único secreto. En el equi-

po hay jugadores de buen pie y que les gusta mucho es-te deporte.

-¿Los hinchas se lo reconocen en la calle?-Si, de ellos siempre recibí cariño. Yo no había

visto los videos del partido y las celebraciones:fueron 37 años de espera para ellos. Todavíame siguen llegando mensajitos al celular deagradecimiento.

-Y volvieron a la Libertadores…-Eso es muy importante.Además tenemos un plantelmuy joven, con mucha ham-bre de gloria, que quierenganar todo lo que juegan.

La Libertadores es her-mosa y a la edad deellos será una oportu-nidad para que le

muestren todo su talentoal mundo.

OMAR PÉREZO referente / El referente

Pasó mucho tiempo, sin du-da, y entre la obsesión del título yel deseo reprimido de una hincha-da que nunca dejó de creer en elmilagro, siempre se tuvo un escu-do para soportar burlas rivales ytropiezos continuos: el primercampeón de Colombia siempremerecería respeto.

Ahora, gracias a ese cabeza-zo de Jonathan Copete en la finalfrente al Deportivo Pasto que per-mitió que 36 mil gargantas solta-ran en un Campín vestido de rojoy blanco el grito atorado de cam-peón. Todo el pueblo santafereñopuede decir con el pecho infladode orgullo que también es el últi-mo vencedor de la Liga.

Varias generaciones pasaronantes del momento de gloria, pe-ro todas se juntaron aquel 15 dejulio. Hernando Ramírez, uno delos hinchas más representativosdel equipo y privilegiado comoninguno porque ha sido testigode todos los títulos cardenales, loejemplificó a la perfección porquele faltaron brazos para estrechar-se con sus hijos y nietos.

“Ya me puedo morir tranqui-lo, aunque si Dios quiere, creoque alcanzo a la octava y hastamás”, dice extasiado este abuelode 80 años, presidente y funda-dor de la ‘Barra 25’, la más anti-gua y tradicional de Santa Fe, quesiempre alienta desde la tribunaoriental preferencial del estadiobogotano con su ya mítico claxón.

Y mientras don Hernandito,como le llaman con cariño diri-gentes y jugadores, ya contemplala despedida, otros llegaron a estemundo en medio del júbilo des-bordado, como le pasó a Santafe-cita Bareño Rodríguez, la bebéque nació justo el día de la anhe-lada consagración y trajo consigola estrella debajo del brazo.

Sus padres, Luisa Fernanday Andrés, nunca le habían fa-llado a Santa Fe en el esta-dio, pero ese domingo tu-vieron que ausentarseporque aguardaban

la llegada de su primogénita en lacéntrica clínica San Rafael de Bo-gotá, donde se escuchó el gritode vida, premonitorio de los milesque retumbarían horas despuéspor todos los rincones de la capi-tal colombiana.

Santafecita no posó para laprimera fotografía con mamelu-co, la diminuta camiseta albirrojacon la séptima estrella fue la pren-da escogida. Esa misma, aunqueunas tallas más, lució en la tribunaoccidental Luz Marina Talero, laempleada más antigua del club.

Con 18 años cumplidos y re-cién graduada de bachiller, em-pezó en 1966 como secretaria.Ese año también se casaría y cele-braría el cuarto título cardenal.Luego vendrían las vueltas olímpi-cas del ‘71 y ‘75, para despuésentrar en etapas de sombras y cri-sis. Todas ellas las sintió en carnepropia la ahora tesorera, que noduda en calificar este título como“el más importante de la historiano tanto por los años de espera,sino porque fue conseguido poruna verdadera familia”.

UN EQUIPO DE LA CASAY el padre de ese núcleo he-

cho equipo conocía de sobra el en-torno, al que llegó en septiembrepasado para apagar un incendiosin siquiera imaginar que en 10

Page 58: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

58 � CSF

meses se encargaría de encenderde nuevo la ilusión. Wilson Gutié-rrez quedó a cargo del plantel an-te la salida inesperada del técnicoArturo Boyacá. Pasó de asistentea ponerse el buzo de DT sobre lamarcha.

El bogotano de 41 años esmarca registrada de Santa Fe. Seformó como jugador allí y debutóprofesionalmente vestido de rojoy blanco, siendo su logro más im-portante el subtítulo de la CopaCONMEBOL en el ‘96, en la finalque perdieron ante Lanús. En eseentonces, fue dirigido por el ar-gentino Pablo Centrone, quien alnotar su liderazgo y marcada in-quietud por el aspecto táctico, loinvitaría años después a que fuerasu asistente en el Águila de El Sal-vador.

“Muchos no creyeron en mípor ser mi primera experiencia enPrimera, pero desde que era juga-dor empecé a prepararme paraser entrenador y ahora que hicehistoria con el club del que soyhincha, la felicidad es iniguala-ble”, dice emocionado Gutiérrez,cuya campaña rayó en la excelen-cia: su equipo no conoció la de-rrota en El Campín, apenas tro-pezó en tres escalones de los 26que los condujeron a la cima y,además, se coronó invicto en lasdos últimas fases del torneo.

Pero el legado del técnico fuemás allá, ya que al provenir de lasdivisiones menores, le abrió espa-cio a la cantera en el primer equi-po y acumuló un capital invalua-ble. El mejor ejemplo es que delconjunto que terminó en la can-cha aquel 15 de julio, siete erande la casa: el arquero Camilo Var-gas, los defensas Julián Quiñonesy Francisco Meza, los volantes Da-niel Torres y Juan Daniel Roa,además de los atacantes ÓscarRodas y Mario Gómez.

BEDOYA, EL TALISMÁNObviamente a esa camada

debía respaldarla una columnaexperimentada que conformaronel central paraguayo GermánCenturión, el interminable Gerar-do Bedoya en la primera línea, elargentino Omar Sebastián Pérezen la creación, y el boliviano Die-

go Aroldo Cabrera, que fue solu-ción ofensiva.

‘El General’ Bedoya, a sus 36años, se perdió el partido definiti-vo por suspensión, pero desde lasgradas hizo sentir su voz de man-do. Con una camiseta en cuyofrente aparecía una foto suya conAvril, su hija y principal motor, su-frió, gritó y festejó.

“Es inevitable recordar lo vivi-do con Racing (de Avellaneda, en2001), pero esto es también úni-co y debo darle gracias a Dios porser parte de esta linda historiaque no termina acá sino reciéncomienza”, reconoció Bedoya,que ayudó a romper el ayuno dedécadas de ‘La Academia’ y aho-ra hizo lo propio con Santa Fe.“No sé qué tengo, pero soy unafortunado y sigo disfrutando delfútbol”, agregó entre risas el vo-lante que, de resistido por su pa-sado en el eterno rival Millona-rios, hoy es ídolo de la hinchadaAlbirroja. Bedoya llegó en enerode 2011 por decisión del presi-dente César Pastrana, a quien elantioqueño no duda en calificarcomo “el papá y amigo de to-dos”. Es tal la cercanía del directi-vo con el plantel, que se con-centró casi toda la campaña conel grupo, jugaba a las cartas conlos futbolistas y hasta lideraba lasoraciones conjuntas.

El dirigente recibió un equipocon saldo rojo en los bancos y sin

un aviso en la camiseta. Ahora lotransformó en sociedad anóni-ma, equilibró sus finanzas y las fir-mas se pelean por estar en la divi-sa del campeón colombiano.“Con los tres principios que rigenmi vida personal y empresarialasumí semejante compromiso:transparencia en el manejo de losrecursos, lealtad para con los se-res humanos y amor por lo que sehace”, confesó el máximo directi-vo.

LA TERCERA FUE LA VENCIDASanta Fe ya venía merodean-

do el triunfo. En los Clausura de2010 y 2011 estuvo a minutos dellegar a la final, pero Tolima y On-ce Caldas se atravesaron a últimahora. Desde entonces, Omar Pé-rez, capitán y referente del equi-po, había hecho una peculiarapuesta con el presidente Pastra-na. Al argentino le gustó un relojdel dirigente. “Si somos campeo-nes, es suyo, m’hijo”, le prometió.

Por eso en medio de cham-paña, gritos y júbilo en el vestua-rio sur de El Campín, todos los ju-gadores hicieron un círculo yencerraron a los dos protagonis-tas para que se consumara el pac-to. “Hasta en el estuche originalse lo entregué porque fue bienganado”, destacó el directivo.

Pastrana se quedó sin relojpero se llenó de triunfo, el que losjugadores también le atribuyeron

a Sandra Merino, líder espiritualdel equipo. “El título no era el fin,es el medio para emprender unnuevo camino”, asegura la encar-gada de unir aún más al plantel através de la oración y quien antesde cada encuentro, encomenda-ba las piernas de cada uno de losjugadores. “Todo lugar que pisarela planta de vuestro pie será vues-tro; desde el desierto hasta el Lí-bano”, fue el pasaje bíblico quesiempre estuvo presente en laconcentración y el camerino.

De ahí que el día de la final,todos salieran descalzos al calen-tamiento para que ese contactodirecto con la grama los contagia-ra de gloria, esa que alcanzaríanhoras después y propició algoinusual en Bogotá: dos manifes-taciones multitudinarias en unmismo día. Primero en El Campín,donde empezó la fiesta con 37mil almas en su interior, la cual seextendió al Parque MetropolitanoSimón Bolívar con 40 mil perso-nas como testigos de la gesta.

Y allí, en el epicentro de lacelebración santafereña, alum-brada ya por una nueva estrella,Pérez con la copa de campeónapuntándole al cielo profirió an-tes que una promesa por cum-plir, el que se convirtió desde elmemorable 15 de julio en el nue-vo grito de batalla cardenal:“¡Ahora vamos por la octava, vamos por la octava!”

DIA

RIO

EL

TIEM

PO / B

OGO

Page 59: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 59

CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL

PALMEIRAS CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL

No dia 11 de julho a alegriavoltou para os torcedores doPalmeiras, que já estavam

com saudades dos grandesmomentos de finais do séculopassado. No estádio Antônio CoutoPereira, de Curitiba, a equipepaulista empatou 1-1 com o CoritibaFC e conquistou a Copa do Brasil, jáque na partida de ida da final tinhafeito 2 a 0.

As esperanças locais tomaramforma no minuto 62, quando umtiro livre de Ayrton trouxe o 1-0.Quatro minutos depois, uma faltalançada por Marcos Assunção epassou na cabeça de Betinho e oempate adiantou quase meia hora otítulo para o Verdão.

Luiz Felipe Scolari trouxe aoclube sua segunda Copa de Brasil. Etinha sido com ele que o Palmeirasconseguiu pela primeira vez estetorneio em 1998, ano em queganhou também a Copa Mercosul,coroado com a obtenção daLibertadores em 1999. Foi o décimotítulo nacional para o Palmeiras, quesoma oito Campeonatos Brasileiros ecortou mais de uma década defrustrações, com o único alívio doTorneio Paulista de 2008. Foi umacampanha sem derrotas, com 8triunfos, 3 empates, 21 gols a favore 7 contra. O argentino HernánBarcos, ausente da final porapendicite, foi o máximo artilheiroda equipe, com 4 conquistas.Também faltou o chileno JorgeValdivia, expulso no primeiroencontro, onde havia anotado depênalti. O outro tanto foi de ThiagoHeleno. Os campeões eliminaram oGrêmio na semifinal, depois dedeixar no caminho o AtléticoParanaense, Paraná Clube,Horizonte e Coruripe.

Os onze jogadores que iniciaramo encontro da consagração foramBruno, Artur, Henrique, Juninho,Mauricio Ramos, Thiago Heleno,Daniel Carvalho, João Vitor,Assunção, Mazinho e Betinho. Logoentraram Leandro Amaro, Márcio

El 11 de julio volvió la alegríapara los hinchas del Palmei-ras, que extrañaban los

grandes momentos de finales delsiglo pasado. En el estadio Antô-nio Couto Pereira, de Curitiba, elequipo paulista igualó 1-1 conCoritiba FC y conquistó la Copade Brasil, ya que en el juego deida de la final se había impuesto2 a 0.

Las esperanzas locales toma-ron forma a los 62’, cuando un ti-ro libre de Ayrton se tradujo en el1-0. Cuatro minutos después,una falta lanzada por Marcos As-sunção fue rozada por la cabezade Betinho y el empate adelantócasi media hora el titulo para elVerdão.

Luiz Felipe Scolari le dio alclub su segunda Copa de Brasil.Él había sido el estratega cuandoPalmeiras logró por primera vezeste torneo en 1998, año en queganó también la Copa Mercosur,coronado todo con la obtenciónde la Libertadores en 1999. Fue eldécimo título nacional para Pal-meiras, que suma ocho Campeo-natos Brasileños y cortó más deuna década de frustraciones, con

el único alivio del Torneo Paulistade 2008.

Fue una campaña sin derro-tas, con 8 triunfos, 3 empates, 21goles a favor y 7 en contra. El ar-gentino Hernán Barcos, ausentede la final por apendicitis, fue elmáximo artillero del equipo, con 4conquistas. También faltó el chile-no Jorge Valdivia, expulsado en elprimer encuentro, donde habíaanotado de penal. El otro tantofue de Thiago Heleno. Los campe-ones eliminaron a Grêmio en lasemifinal, después de dejar en elcamino a Atlético Paranaense, Pa-raná Clube, Horizonte y Coruripe.

Los once futbolistas que ini-ciaron el encuentro de la consa-gración fueron Bruno, Artur,Henrique, Juninho, Mauricio Ra-mos, Thiago Heleno, Daniel Car-valho, João Vitor, Marcos As-sunção, Mazinho y Betinho.Luego ingresaron Leandro Ama-ro, Márcio Araújo y Luan.

Palmeiras jugará la Libertado-res 2013. Luis Fabiano (São PauloFC) fue el goleador de la Copa con8. Lo secundó el ecuatoriano JoffreGuerrón (Atlético Paranaense),con 7.

Uma copa há muitotempo esperada peloPalmeiras nas mãosde Juninho junto aJorge Valdivia. Aeuforia verde reviveuas grandes jornadasde finais de séculoUna copa largamenteesperada por el clubPalmeiras en manosde Juninho junto aJorge Valdivia. Laeuforia verde reviviólas grandes jornadas de finales de siglo.

PLA

CA

R

Araújo e Luan.Palmeiras jogará a Libertadores

2013. Luis Fabiano (São Paulo FC)foi o goleador da Copa com 8. E osegue o equatoriano Joffre Guerrón(Atlético Paranaense), com 7.

ÚLTIMOS CAMPEÕESÚltimos campeones

COPA DO BRASIL1990 Flamengo

1991 Criciúma EC

1992 Internacional

1993 Cruzeiro

1994 Grêmio

1995 Corinthians

1996 Cruzeiro

1997 Grêmio

1998 Palmeiras

1999 Juventude

2000 Cruzeiro

2001 Grêmio

2002 Corinthians

2003 Cruzeiro

2004 Santo André

2005 Paulista FC

2006 Flamengo

2007 Fluminense

2008 Sport Náutico

2009 Corinthians

2010 Santos FC

2011 Vasco da Gama

2012 Palmeiras

Palmeirascampeón

de la copa de Brasil

Page 60: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

60 � CSF

Hoje, 10 de setembro, o presidenteda CONMEBOL, Dr. Nicolás LeozAlmirón, celebrou seu aniversário

número 84 rodeado, como sempre, deamigos, familiares, dirigentes do futebol,jornalistas, empresários, ex-jogadores epersona-lidades diversas, entre as quaissobressaía o Presidente da República doParaguai, Dr. Federico Franco.

Amigo de muitos anos, o primeiromandatário fez uma pausa em suasatividades e participou do almoçooferecido pelo Dr. Leoz no tradicionalrestaurante Paulista, de Assunção. “Para

estar junto com o Nicolás, porque é meu

amigo e é o melhor embaixador que o

Paraguai tem diante do mundo”, disse

Dr. Franco ante os presentes.Como todos os anos, ao som de

doces canções guaranis e rodeado poruma saborosa comida típica, o presidenteda CONMEBOL agradeceu tantas mostrasde carinho. Sua personalidade sempreserena, discreta e cálida, seu culto àamizade, sua palavra sensata e seu caráterpacífico lhe depararam no decorrer davida com dezenas de amigos que a cada10 de setembro se reúnem ao meio-diapara homenageá-lo.

Assim, ademais do Dr. FedericoFranco estiveram presentes, entreoutros, o Ministro de Esportes doParaguai, Sr. Marcelo Bedoya; ospresidentes das associações nacionais do

Paraguai e da Venezuela (que no diaseguinte irão disputar pelas Eliminató-rias), senhores Juan Ángel Napout eRafael Esquivel; o vice-presidente e otesoureiro da CONMEBOL SenhoresEugenio Figueredo e Rómer Osuna; ospresidentes dos clubes Cerro Porteño -Juan Jose Zapag-, Guarani -Juan AlbertoAcosta- e Nacional -Robert Harrison-,assim como Mario Gobbi, titular doCorinthians campeão da América, devisita no Paraguai. Não podia faltar osenhor Aldo Zucolillo, diretor do matu-tino ABC Color, amigo de juventude doDr. Leoz.

Felicidades queridíssimo Dr. Leoz. E por muitos anos mais!

POR MUITOS ANOS MAIS...

UM FELIZ ANIVERSÁRIO DO DR. LEOZUN FELIZ CUMPLEAÑOS DEL DR. LEOZ

O Presidente da Repúblicado Paraguai, Dr. FedericoFranco, honrou o titular da CONMEBOL com suapresença no aniversário.Franco é sumamentefuteboleiro. Antes dapartida Paraguai-Venezuelaperguntaram ao presidentese estaria de acordo comum empate:“Nãooooo...nunca”, disse entresorrisos. El Presidente de la República del Paraguay, Dr. Federico Franco, honró al titular de la CONMEBOL con suasistencia al cumpleaños.Franco es sumamentefutbolero. Previo al partidoParaguay-Venezuela lepreguntaron al presidentesi firmaba el empate:“Nooooo... nunca”, dijo entre sonrisas.

FO

TO

S:

RIC

AR

DO

ALFIE

RI

Page 61: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 61

El pasado 10 de septiembre el presi-dente de la CONMEBOL, Dr. NicolásLeoz Almirón, celebró su cumpleaños

número 84 rodeado, como siempre, deamigos, familiares, dirigentes del fútbol, pe-riodistas, empresarios, ex futbolistas y per-sonalidades diversas, entre las cuales sobre-salía el Presidente de la República delParaguay, Dr. Federico Franco.

Amigo de muchos años, el primermandatario hizo un alto en sus actividadesy participó de la comida ofrecida al queridoDr. Leoz en el tradicional restaurante Paulis-ta, de Asunción. “Para estar junto a Nicolás,

porque es mi amigo y porque es el mejor

embajador que tiene el Paraguay ante el

mundo”, dijo el Dr. Franco ante los presen-tes.

Como todos los años, al son de dulcescanciones guaraníes y en torno a una parri-llada el presidente de la CONMEBOL agra-deció tantas muestras de cariño. Su perso-nalidad siempre serena, sencilla y cálida, suculto a la amistad, su palabra sensata y sucarácter pacífico le han deparado en la vidadecenas de amigos que cada 10 de sep-tiembre se hacen un lugar al mediodía para homenajearlo.

Así, además del Dr. Federico Francose hicieron presentes, entre otros, el Mi-nistro de Deportes de Paraguay, Sr. Mar-celo Bedoya; los presidentes de las aso-ciaciones nacionales de Paraguay yVenezuela (que al día siguiente se en-frentaron por la Eliminatoria), señoresJuan Ángel Napout y Rafael Esquivel; elvicepresidente y el tesorero de la CON-MEBOL señores Eugenio Figueredo y Ró-mer Osuna; los presidentes de los clubesCerro Porteño -Juan José Zapag-, Gua-raní -Juan Alberto Acosta- y Nacional -Robert Harrison-, así como Mario Gobbi,titular del Corinthians campeón de Amé-rica, de visita en Paraguay. No podía fal-tar el señor Aldo Zucolillo, director delmatutino ABC Color, amigo de juventuddel Dr. Leoz.

Felicidades entrañable Dr. Leoz. Y pormuchos años más.

Y POR MUCHOS

AÑOS MÁS ...

1 - Eugenio Figueredo, Juan ÁngelNapout, Rómer Osuna e Rafael Esquivelcom o Presidente e o aniversariante. Eugenio Figueredo, Juan Ángel Napout,Rómer Osuna y Rafael Esquivel con elPresidente y el cumpleañero.

2 - O Dr. Leoz com seu filho Josué Nicolás,companheiro inseparável de seu pai.El Dr. Leoz con su hijo Josué Nicolás,compañero inseparable de su padre.

3 - A numerosa família Leoz e amigos íntimos do doutor.La numerosa familia Leoz y amigos entrañables del doctor.

2

3

1

Page 62: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR JORGE BARRAZA

Sosita integra o seleto eminúsculo grupo deprodígios que estrearam

com 15 anos na Primeira Divisão.Como Pelé, Maradona ou SergioAgüero. Era um molequinho.Sergio Markarián, técnico doDanubio em 1982, o mandoupara o campo e o pequenocanhoto logo fez seu jogoaparecer, pela técnica,malandragem, velocidade,pegada justa e o gol. Logo apósum par de domingos depois dobatismo de fogo, fez dois sobre oNacional, justo o clube de seusamores desde pequeno. Foi aíque passou a ser ainda maisconsiderado.

Nesta parte do mundo,

quando um garoto de 15 anospisa na grama dos grandes ésinônimo de algo importante. Eassim foi com Sosa. Jogou 23anos no futebol profissional,brilhou na Europa, destacou naSeleção Uruguaia.

-Quando ganhamos ocampeonato na Sexta Divisão, eutinha 14 anos. E como tinhamenos idade para essa categoriaeu falei, bem, ainda tenho umano a mais na Sexta. Mas osdirigentes me disseram: “Não,

você vai pra primeira, Markarián

quer você na equipe”. Imagina...Quase voei de tanta emoção.Estreei contra Wanderers, masdepois fui ao Peñarol e marqueium gol. E na partida seguinte fizdois no Nacional, sempreentrando no segundo tempo.Meus primeiros meses foramassim, entrando 20 minutos, 30,até 40, porque Markarián sabiaque era muito novo ainda e nãoqueria me queimar. No Danubiome chamavam de “Peter”, porcausa do Peter Pan, porque eramiúdo e na depois, já na Seleção,

era o “Principito”, o “Príncipe”era Enzo (Francescoli).

-E logo veio o passe àEuropa.

-Fui aos 18 e voltei aos 35.De entrada cheguei no Zaragozae fomos campeões da Copa doRei. (N. da R.: 1-0 ao Barcelonana final com gol de Ruben Sosa).Logo passei ao Lazio. Em todolugar por onde eu fui deixei asportas abertas, devido ao meucaráter.

-Para o torcedor jovem,como era Ruben Sosa?

-Eu era um jogador que nãogostava de passar duas vezes aodefesa. Uma só e deixá-lo pratrás. Tem um gol frente àArgentina no Maracanã que dáuma ideia de como sou. Pico comtudo, passo ao Ruggeri e sigo a

62 � CSF

ELIMINATÓRIAS

SUDAMERICANAS

RUBEN SOSA

PRÍNCIPE

O PEQUENO

EL PRINCIPITO DEL FÚTBOL URUGUAYO

DO FÚTEBOL

URUGUAIO

“Tabárez já não é mais professor, é director”

Page 63: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

velocidade, porque se fico decorpo a corpo com o Ruggeri, eleme joga; então sai Clausen, tocoe cai, e quando o goleiro sai eu apincho (N. da R.: toque suavepor cima do corpo). E era essemeu jeito, velocidade, rematemuito forte... Quando erapequeno, ficava nos treinos parachutar da metade do campo atéo travessão, e enquanto eu nãoacertava, eu não ia embora. Issoé fruto da paixão.

Seu amor pela camisauruguaia se manifesta até notelefone. Quando alguém ochama, a música de espera é“Quando o Uruguai joga”,canção de Jaime Roos que vai acaminho da imortalidade.“Vamos, vamos para cima a

Celeste... Vamos, desde o Cerro

até Bella Unión... Vamos, como

diz o Negro Chefe, os de fora são

de pau, que comece a função...”

-Foi goleador daEliminatória de 1989 e marcoudois gols na seguinte, de 1993.Na primeira se classificaram,na segunda não. Você selembra?

-Sim, lembro, pois sempreme fazem recordar, como vocêagora está fazendo. Eu melembro que na Bolívia perdemos

2-1, fiz um gol aí na altura. Masessa Eliminatória para o Mundialde 90’, para mim foi a melhorporque era o meu momento deexplodir, tinha a idade perfeita:23.

-E vinha de brilhar emuma Copa América um mêsantes.

-Claro, tinha dado tudocerto, perdemos a final com oBrasil, que tinha o Bebeto e oRomário em seu melhormomento.

-O Brasil tinha um grandequadro e aí foi que o Uruguaicaiu, 1 a 0.

-Um super quadro. Foiincrível para mim tudo issoporque eu sempre digo que ojogador de futebol, se fordistinto, os de classe “A”,explode aos 22, até os 26, 27anos, esses são os melhores anosporque você está fisicamentebem e maduro. Eu acho que nós,sul-americanos, temos muitascoisas a favor, acima de tudo ofutebol que é pra valer, da rua,no qual é um plus. Quando fui àEspanha era fisicamentepequeno, mas comecei a treinarduro lá, fazia musculação,ginástica e logo já estavafisicamente duro, musculoso. Eudizia pra mim mesmo: “agoratenho tudo, a velocidade, a

técnica, o meu futebol, o físico, e

tenho a malandragem de um

jogador sul-americano com a

potência de um europeu”. -É um plus…-Claro, lembro que os

goleadores do campeonato de láfaziam 20 gols, e eu aos 18 anosfazia 18 gols só com avelocidade.

-Aquela era umaEliminatória com grupos detrês. Quando o Uruguai teveque enfrentar a Bolívia e oPeru. Foi uma duraEliminatória...?

-Duríssima, tanto queganhamos o primeiro posto daBolívia por diferença de gol. E naúltima data. Estávamos obrigadosa ganhar do Peru aqui noCentenário. Por sorte pudemosfestejar. Festejou-se muito e justono nosso estádio; aqui dizem queentram 57.000 pessoas, maspara mim eram 100.000, porquenão cabia nem mais uma alma etinha gente até nas escadas. Aípudemos falar “conseguimos”,tínhamos dado ao nosso paísuma alegria, no nosso estádio,que para nós é um museu, émuito especial, e nos abraçamos

todos no meio do campo.-O visitante sente que está

num templo no Centenário.-Sente sim, ele sabe que vem

pra jogar num estádio que,apesar de ser cômodo, grande eaberto, a gente sente… E depoisdizem “olha que vamos jogar noCentenário e vai ser duro de

roer”.

Um prazer falar de futebolcom aquele Sosita, este Ruben,sempre com o sorriso brilhando.O cuidador de carros da rua, osgarçons de bar, todo o mundo ocumprimenta, inclusive os doPeñarol. Seu dom de lidar com aspessoas vai além da cor dascamisas.

-Isto foi há 23 anos, eramais fácil que agora ganhardo Peru ou da Bolívia?

-Dizem que era mais fácilporque goleávamos a Venezuela,por exemplo. Fazíamos cincoaqui, mas também tinhamjogadores... Não digo que erammenos bons que nós, mas é quea gente tinha um ótimo plantel.

Um formidável trio ofensivo que disputou a Eliminatória de 1989: Ruben Paz, Enzo Francescoli e Ruben Sosa. Torneladas de qualidade.Un formidable trío ofensivo que disputó la Eliminatoria de 1989: Rubén Paz, Enzo Francescoli y Ruben Sosa. Toneladas de calidad.

“Tabárez ya no es maestro, es director”

Page 64: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

64 � CSF

-Aquela geração doUruguai foi uma geraçãobrilhante. Ainda mais, isso foiem 1989, o futebol uruguaioacabava de ser campeão em’83 e ’87 da Copa América...Peñarol ganhador daLibertadores de 87’, Nacionalde 88’, ou seja, era um bommomento...

-Era uma camada bárbara.Ali estavam Hugo de León eNelson Gutiérrez atrás... RubénPaz, Alzamendi, Francescoli…Jogar com Rubén Paz no meioera um prazer, tinha uma técnica,uma canhota... te entendia deolhos fechados. Enzo com asperninhas magrinhas, quecomeçava a enganchar paratodos os lados… O “Pato”Aguilera, que entrava e metiadois gols, Fonseca no banco...Além disso tudo, era uma seleçãomadura, de homens, umaseleção e uma camada muitoboa… Depois decaímos umpouco como futebol e voltamoscom esta geração de Suárez,Forlán, Lugano...

-Também estavam oBengoechea, Ostolaza nomeio... Que dupla incrível nafrente com o Alzamendi...!Eles se davam muito bem nocampo.

-Sim, porque no caso doAntonio, eu já acompanhavaquando jogava na Argentinadesde muito tempo. Era rápido,tinha uma velocidade tremenda,nos cruzávamos e parecíamosdois aviões…

-No começo, Alzamendi,de tanto entusiasmo epotência que tinha errava osgols, até que depois aprendeua definir.

-Exato, no começo tinhaquatro ou cinco chances de gol eerrava, mas depois começou adefinir bem e fazia gols até como dedão do pé. Era um foguete.Eu adorava jogar com ele porquemovia muito a defesa, arrastava atodos e te desmarcava. Aindaque, às vezes, eu dizia pra ele“Antonio, espere um pouco...”,porque ele arrancava pela pontae pegava… Ficamos muitoamigos, e sempre nos lembramosdele.

-Foi a primeiraclassificação de Tabárez para

um Mundial, vocês tiveram elecomo Professor. Como era elehá 23 anos?

-O mesmo que agora, euestive com ele há pouco nocomplexo da Seleção e é igual,continua igual. Acho que ochamavam de Professor porcausa da sua capacidade, que vaimuito além de ser professor deescola. Eu me lembro do Mundialde 90’, nós fomos dois mesesantes, cedo demais... Quandocomeçou o Mundial já queríamosvoltar (risos). Agora a África doSul foi uma semana antes. Eucreio que ele foi percebendo.

-Era um técnico jovem,talvez pecou pela inexperiên-cia mas não pela sabedoria.

-Não, essa ele tinha, eu melembro que tínhamos conversascom ele e te dizia exatamente ojusto, não dava voltas. Quandotinha algo para dizer, ele ia lá, tebuscava e te dizia “Isto é o queeu penso, e aprendi daquilo que

vivi”. Ademais do que demonstracomo treinador sempre foi umamigo, ou pode ser como um paipara o jogador.

-Gerardo Pelusso o definecomo “o melhor treinador doplaneta”. Qual é a sua grandevirtude?

-O Professor te arma aequipe e é frio, pensador, tem60.000 pessoas gritando atrás, osjogadores estão a mil e ele está a10, a 40, e maneja os ritmos daequipe como que dizendo “bom,tenho que tocar isto pra frente”.Às vezes você vê que ele grita osegundo gol e não o primeiro,porque está concentrado nojogo, essa é a sua chispa.

-Recorda algo que teindicou?

-Affff... No Mundial 90’ euerrei um pênalti contra a Espanhano primeiro jogo... Tabárez novestuário não me disse nada. No

outro dia ele veio e disse: “Olhatá tudo bem, ein... o futebol é

assim, quem não chuta não erra,

Maradona errou, Platini errou...”

Ele me tratou mais como um paique como um técnico e adorei ofato de que tenha vindo falarcomigo; para um jogador apalavra dele é a de um professor.Era professor de escola, sabefalar, sabe chegar com o justo ete dá dicas para você ficarpensando, como naquelemomento ele me disse: “Vou tedizer uma coisa, aqui estamos

não graças a você, mas aos teus

gols, ao teu bom jogo. Isto não

nos faz cair, é só um tropeço. E o

futebol não acaba, você é um

garoto ainda, jovem, tem um

futuro enorme, na próxima você

entra e joga do mesmo jeito, isso

não tem que mudar em nada,

você tem que ser sempre o

mesmo”.

-Tem tudo para dirigir aSeleção Uruguaia, não?

-Tem tudo, e tudo o que eleganhou, ele faz com umahumildade enorme, e o que faz ésempre pelo nosso futeboluruguaio. Um cara muito correto,um cavalheiro. E faz tudo. Eu fuiver um treinamento e os bastõesquem leva é ele, não oencarregado como deveria ser.

-Em ‘89 tinham uma superequipe e um grande técnico, ehoje há uma super equipe e omesmo técnico, mas estesconseguiram mais que vocês,qual é a diferença?

-A diferença é que os deagora são todos amigos, é umgrupo fenomenal. Não quer dizerque não éramos ou que noslevávamos mal, mas entre esteshá uma comunhãoimportantíssima. Eles têm que virda Europa para jogar aEliminatória e é bem capaz quedeem um jeito entre eles para seencontrarem em Roma e virem 6ou 7 juntos. Nós vínhamos cadaum pro seu lado, isso faz adiferença, os que ganham ostítulos são os grupos. Vão a umaescola, para visitar um refeitório eestão todos juntos. Não é quesejam melhores jogadores, mastêm esse plus. E Tabárez tambémevoluiu, eu afirmo que já não émais Professor e sim diretor!

-Desfruta de vê-los jogar?-Desfruto pra caramba. O

Mundial da África do Sul foi emespecial, assistia para ver oUruguai chegar à final, tínhamosessa sorte de campeão, era atrave, era a mão daquele... ACopa América também desfruteibastante, porém Copas Américao Uruguai tem muitas. Antes euia de ônibus com eles, agoraestou do outro lado e sou umtorcedor a mais que sai na rua.Vou às partidas junto com aminha filha, os dois embrulhadosna bandeira...

Jogou três temporadas com a camisa do Inter. Transmite suas vivências como treinador de atacantes do Nacional e para as crianças de 6 a 12 anos em sua escola.Con la camiseta del Inter jugó tres temporadas. Transmite sus vivencias comoentrenador de delanteros en Nacional y a los niños de 6 a 12 años en su escuela.

JUHA TAMMINEN

Page 65: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 65

Sosita integra el selecto yminúsculo grupo de prodi-gios que debutaron con 15

años en Primera División. ComoPelé, Maradona o Sergio Agüe-ro. Era un gurrumín. Sergio Mar-karián, técnico de Danubio en1982, lo mandó a la cancha y elzurdito se hizo notar enseguida,por la técnica, la picardía, la velo-cidad, la pegada justa y el gol.Apenas un par de domingosdespués del bautismo de fuego,le hizo dos a Nacional, justo elclub de sus amores desde niño.Ahí entró en la consideración ge-neral.

En esta parte del mundo,cuando un chico de 15 años pisael pasto de los grandes es sinóni-mo de algo importante. Y lo fueSosa. Jugó 23 años en el fútbolprofesional, brilló en Europa, des-tacó en la Selección Uruguaya.

-Habíamos ganado el cam-peonato en Sexta División, yotenía 14 años. Y como era de me-nos edad para esa categoría dije,bueno, tengo para un año másen Sexta. Pero los dirigentes medijeron: “No, vos andá al primero,Markarián te quiere en el equi-

po”. Imaginate... Volaba de laemoción. Debuté contra Wande-rers, pero después me tocó Peña-rol y marqué un gol. Y al siguien-te partido le hice dos a Nacional,siempre entrando en los segun-dos tiempos. Mis primeros mesesfueron así, entrando 20 minutos,30, hasta 40, porque Markariánsabía que era muy niño y noquería quemarme. En Danubiome decían “Peter”, por Peter Pan,porque era chiquito y en la Selec-ción, después, el “Principito”, el“Príncipe” era Enzo (Francescoli).

-Y muy rápidamente sedio el pase a Europa.

-Me fui a los 18 y volví a los35. De entrada llegué al Zaragozay fuimos campeones de la Copadel Rey. (N. de la R.: 1-0 al Barce-lona en la final con gol de RubenSosa). Luego pasé al Lazio. En to-dos lados a donde fui dejé laspuertas abiertas, por mi carácter.

-Para el hincha joven, ¿có-mo era Ruben Sosa?

-Yo era un jugador al que nole gustaba pasar dos veces al de-fensa. Una sola y dejarlo atrás.Hay un gol frente a Argentina enMaracaná que un poco me carac-

teriza. Pico con todo, lo paso aRuggeri y sigo a velocidad, por-que si me pongo a cuerpear conRuggeri me tira; me sale Clausen,lo toco y cae, y cuando sale el ar-quero se la pincho (N. de la R.:toque suave por arriba del cuer-po). Eso era lo mío, velocidad, re-mate muy fuerte... Cuando erachico me quedaba en las prácti-cas a patear desde mitad de can-cha al travesaño, y hasta que nole pegaba no me iba. Eso es pro-ducto de la pasión.

Su amor por la camiseta uru-guaya se manifiesta hasta en elteléfono. Cuando uno lo llama, lamúsica de espera es “Cuando

juega Uruguay”, el tema de JaimeRoos que va camino a la inmorta-lidad. “Vamo’, vamo’ arriba la Ce-leste... Vamo’, desde el Cerro a

Bella Unión... Vamo’, como dice el

Negro Jefe, los de afuera son de

palo, que comience la función...”

-Fue goleador de la Elimi-natoria de 1989 y marcó dosgoles en la de 1993. En la pri-mera clasificaron, en la segun-da no. ¿Las recuerda bien?

-Sí, me la acuerdo, te la hacenacordar, como en este caso vos.Yo me acuerdo que en Bolivia per-dimos 2-1, hice un gol ahí en la al-tura. Pero esa Eliminatoria para elMundial del ‘90, para mí fue lamejor porque era el momentomío de explotar, tenía la edad per-fecta: 23.

-Y venía de brillar en unaCopa América un mes antes.

-Claro, me había ido bien,perdimos la final con Brasil, quetenía a Bebeto y Romario en sumejor momento.

-Un gran cuadro teníaBrasil y Uruguay cayó apenas1 a 0.

-Un cuadrazo. Fue divinopara mí todo eso porque yo digosiempre que el jugador de fút-bol, si es distinto, de clase “A”,explota a los 22, hasta los 26, 27años, esos son los años mejoresporque estás físicamente bien ymaduro. Yo digo que los suda-mericanos tenemos muchas co-sas a favor, sobre todo el fútbolde potrero, de la calle, que es un

plus. Cuando fui a España física-mente era chiquito, pero empecéa entrenar fuerte allá, hacía mus-culación, gimnasio y al año mehabía puesto duro, musculoso.Me decía: “ahora tengo todo, lavelocidad, la técnica, el fútbolmío, el físico, y tengo la picardíade un jugador sudamericano conla potencia de un europeo”.

-Es un plus-Claro, porque yo me acuer-

do que los goleadores del campe-onato allá hacían 20 goles, y yo alos 18 años hacía 18 goles con lavelocidad nomás.

-Aquella era una Elimina-toria con grupos de tres. AUruguay le tocó enfrentar aBolivia y Perú. ¿Fue dura...?

-Durísima, tanto que le gana-mos el primer puesto a Bolivia pordiferencia de gol. Y en la últimafecha. Estábamos obligados a ga-narle a Perú acá en el Centenario.Por suerte pudimos festejar. Sefestejó mucho y justo en nuestroestadio; acá dicen que entran57.000 personas, para mí eran100.000, porque no entraba unalma y hasta en las escaleras habíagente. Ahí dijimos “lo hemos lo-grado”, le hemos dado a nuestropaís una alegría, en nuestro esta-dio, que para nosotros es un mu-seo, es muy especial, y nos abra-zamos todos en el medio de lacancha.

-El visitante siente queestá en un templo en el Cen-tenario.

-Lo siente, el visitante sabeque viene a jugar a un estadio quea pesar de ser cómodo, grande y

Nascimento / Nacimiento: 25 de abril de 1966, em Montevidéu,UruguaiPosto / Puesto: Atacante / Delantero

Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Danubio

(1982–85), Real Zaragoza (Espanha, 1985-88), Lazio (Itália, 1988-92), Internazionale (1992-95), Borussia Dortmund (Alemanha,1995-96), CD Logroñés (Espanha, 1996-97), Nacional (1997-2001e 2003-04), Shanghai Shenhua FC (China, 2002), Racing de

Montevideo (2006). Jogou com a Seleção do Uruguai (1984-95)46 partidas e 19 gols. Disputou o Mundial da Itália ‘90 e MundialJuvenile (México 1983). Jogou 4 Copas América (1987, 1989, 1993,1995).

Títulos / Títulos: campeão com Real Zaragoza (Copa do Rei1985-86), com Internazionale (Copa da UEFA 1993-94), comBorussia Dortmund (Liga Alemanha 1995-96), com Nacional

(Campeonato Uruguaio 1998, 2000, 2001), com a Seleção

do Uruguai (Copa América, Argentina ‘87 e Uruguai ’95).

RUBÉN SOSA ARDÁIZ

Sensacional atuação ante a Argentina na Copa América 1989. Essa noite marcou 2 dos seus 4 gols nessa edição quando já era destaque no Lazio.Sensacional actuación ante Argentina en la Copa América 1989. Esa noche marcó 2 de sus 4 goles en esa edición, cuando ya se destacaba en el Lazio.

Page 66: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

66 � CSF

abierto la gente se siente… Apar-te, dicen “mirá que vamos a jugaral Centenario y va a ser bravísi-

mo”.

Un placer hablar de fútbolcon aquel Sosita, este Ruben,siempre con la sonrisa picando. Elcuidador de autos en la calle, losmozos del bar, todo el mundo losaluda, incluidos los de Peñarol.Su don de gente va más allá delcolor de las camisetas.

-Esto fue hace 23 años,¿era más fácil que ahora ga-narle a Perú o a Bolivia?

-Se dice que era más fácilporque goleábamos a Venezuela,por ejemplo. Le hacíamos cincoacá, pero también tenían jugado-res... No digo que eran menosbuenos que nosotros, pero noso-tros teníamos un plantel buenísi-mo.

-Aquella de Uruguay fueuna generación brillante.Además eso fue en 1989, elfútbol uruguayo venía de sercampeón en el ‘83 y el ‘87 dela Copa América… Peñarolganador de la Libertadoresen el 87’, Nacional en el 88’,es decir, era un buen mo-mento...

-Era una camada bárbara. Es-taban Hugo de León y Nelson Gu-tiérrez atrás... Rubén Paz, Alza-mendi, Francescoli… Jugar conRubén Paz en el medio era un pla-cer, tenía una técnica, una zurdi-ta... te entendía con los ojos ce-rrados. El Enzo con las piernitasflaquitas, que empezaba a en-ganchar para todos lados… El“Pato” Aguilera, que entraba y temetía dos goles, Fonseca en elbanco... Aparte era una selecciónmadura, de hombres, una selec-ción y una camada muy buena…Después nos caímos un poco co-mo fútbol y volvimos con esta ge-neración de Suárez, Forlán, Luga-no...

-También estaban Bengo-echea, Ostolaza en el medio...¡Qué dupla adelante con Al-zamendi...! Se llevaban bienen la cancha.

-Sí, porque a Antonio yo loveía jugar en Argentina desdehacía mucho tiempo. Era rápido,tenía una velocidad tremenda, nos

cruzábamos y parecíamos dosaviones…

-Al principio, Alzamendi,del entusiasmo y la potenciaque tenía erraba goles, hastaque aprendió a definir.

-Exacto, al principio tenía

cuatro o cinco ocasiones de gol ylas erraba, pero después empezó adefinir bien y hacía goles hasta conel dedo gordo. Era un cohete. Meencantaba jugar con él porque temovía mucho la defensa, arrastra-ba a todos y te desmarcaba. Aun-que a veces yo le decía “Antonio,esperame un poco...”, porque élarrancaba por la punta y agarra-lo… Nos hicimos muy amigos, lorecordamos siempre.

-Fue la primera clasifica-ción de Tabárez a un Mundial,ustedes lo tuvieron al Maes-tro, ¿cómo era él hace 23 años?

-Igual que ahora, yo estuvecon él hace poco en el complejo

de la Selección y es igual, sigueigual. Pienso que lo de Maestro selo pusieron por su capacidad,aparte de ser maestro de escuela.Yo me acuerdo del Mundial del90’, nos fuimos dos meses antes,demasiado... Cuando empezó el

Mundial ya nos queríamosvolver (risas). Ahora a Sudá-frica fue una semana an-tes. Yo creo que se diocuenta de esas cosas.

-Era un técnico jo-ven, tal vez pecó de inex-periencia pero no de sa-biduría.

-No, esa la tenía, yome acuerdo que teníamoscharlas con él y te decía lojusto, no te andaba convueltas. Cuando debía de-cirte algo, te buscaba y tedecía “Esto es lo que pien-so yo, lo que vivi”. Ademásde lo que ha demostradocomo entrenador siemprefue un amigo, o puede sercomo un padre para el ju-gador.

-Gerardo Pelusso lodefine como “el mejor

entrenador del plane-

ta”. ¿Cuál es su gran vir-tud?

-El Maestro te arma elequipo y es frío, pensador,tiene 60.000 personas gri-tando detrás, los jugadoresestán a mil y él está a 10, a40, y maneja los ritmos delequipo como diciendo“bueno, tengo que tocar

esto”. A veces ves que gritael segundo gol y no el primero,porque está concentrado en eljuego, esa es su chispa.

-¿Recordás algo que te in-dicó?

-Uffff... En el Mundial ‘90 yoerré un penal contra España en elprimer partido... Tabárez en elvestuario no me dijo nada. Meagarró al otro día y me habló:“Mire que no pasa nada, eh... el

fútbol es así, el que no lo patea

no lo erra, lo erró Maradona, lo

erró Platini...”Me trató más comoun padre que como un técnico yme encantó el hecho de que ven-ga a hablarme; para un jugador lapalabra de él es la de un maestro.Era maestro de escuela, sabe ha-blar, te sabe llegar con lo justo ytirarte una para que vos la pien-

ses, como en ese momento a mí:“Yo te digo una cosa, acá estamos

no gracias a vos, sino a tus goles, a

tu buen juego. Esto no nos hace

caer, es un tropiezo nomás. Y el

fútbol no se termina, vos sos un

niño, sos joven, tenés un futuro

enorme, la próxima entrá y jugá

igual, que no te cambie esto, que

no te altere, vos tenés que ser

siempre el mismo”. -Tiene todo para dirigir a la

Selección Uruguaya, ¿no?-Todo tiene, y todo lo que

ganó él lo maneja con un perfil ba-jo enorme, y lo que hace es siem-pre por nuestro fútbol uruguayo.Un tipo muy correcto, un caballero.Y hace todo. Yo fui a ver un entre-namiento y los bastones lo lleva él,no el utilero como debería ser.

-En el ‘89 tenían un equi-pazo y un gran técnico, y hoyhay un equipazo y el mismotécnico, pero estos consiguie-ron más que ustedes, ¿cuál esla diferencia?

-Que los de ahora son todosamigos, es un grupo fenomenal.Nosotros no es que no lo fuéra-mos o nos lleváramos mal, peroentre estos hay una comunión im-portantísima. Tienen que venir deEuropa para jugar la Eliminatoria ycapaz que arreglan entre ellos pa-ra encontrarse en Roma y venir 6ó 7 juntos. Nosotros veníamos ca-da uno por su lado, eso hace la di-ferencia, los que te ganan los títu-los son los grupos. Van a unaescuela, a visitar un comedor yestán todos juntos. No es que se-an mejores jugadores, pero tienenese plus. Y Tabárez también evolu-cionó, yo digo que ya no es Maes-tro, es director, ja...

-¿Disfruta viéndolos aellos?

-Disfruto un montón. El Mun-dial de Sudáfrica lo disfruté espe-cialmente, lo veía para llegar a lafinal a Uruguay, teníamos esasuerte de campeón, que el palo,que la mano de aquel... La CopaAmérica también la gocé, peroCopas América Uruguay tienemuchas. Antes yo iba en el buscon ellos, ahora estoy del otro la-do y soy un hincha más que sale ala calle. Vamos a los partidos conmi hija envueltos en la bandera...

Craque com a Celeste, elogia Luis Suárez: “Talveznão deslumbre tecnicamente, mas tem uma garracharrúa…! Não deixa nenhuma bola por perdida”.Crack con la Celeste, elogia a Luis Suárez: “Tal vezno deslumbre técnicamente, ¡pero tiene una garracharrúa…! No da ninguna pelota por perdida”.

Page 67: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués
Page 68: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Cristian Tula e LeonelGaleano no abraço do Independiente, que eliminou o Boca num duelo de tradiçãocopeira. Santiago Silva reflete o desgosto boquense.Cristian Tula y LeonelGaleano en el abrazo de Independiente, que eliminó a BocaJuniors en un duelo de tradición copera.Santiago Silva refleja la desazón boquense.

Como na Libertadores, o Emelec triunfou emAssunção, desta vez comum cabeçaço de CristianNasuti. Polo Wila arrancaentre Richard Ortiz e Sebastián Ariosa.Como en la Libertadores,Emelec triunfó enAsunción, esta vez con un cabezazo de CristianNasuti. Polo Wila arrancaentre Richard Ortiz y Sebastián Ariosa.

68 � CSF

A ILUSÃO DE 47EQUIPESCOMOVE10PAÍSES

11ª COPA

BRIDGESTONE

SUL-AMERICANA

11ª COPA

BRIDGESTONE

SUDAMERICANA

Olimpia 0 - Emelec 1

Independiente 0 - Boca Juniors 0

RIC

AR

DO

ALFIE

RI

Page 69: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 69

Começou a segunda década

da Copa Sul-Americana com

mais equipes, mais partidas e

mais emoções. Vibram os grandes

cenários e também os pequenos

jogos que irradiam histórias de

futebol. Na jornada inaugural de 24

de julho, a chama foi acendida nos

Jardins do Hipódromo, de

Montevidéu, sede do Danubio, e no

Roberto Bettega de Assunção, a

casa do Tacuary, onde Patricio

Troncoso (Cobreloa) marcou o

primeiro gol dos 78 da primeira fase.

A incorporação de uma quarta

equipe em oito países levou o

número de participantes a 47, no

qual 32 participantes começaram a

sua atuação na primeira fase, em

séries nas que se cruzaram as

fronteiras. Todos os quadros

equatorianos se classificaram,

incluindo o estreante Liga de Loja,

enquanto que a outra cara foi a do

Peru, que não teve representantes

na segunda fase, pela qual passaram

3 clubes da Colômbia e do Paraguai,

2 do Chile e Uruguai, Aurora

(Bolívia) e Mineros de Guayana

(Venezuela).

Os duelos entre quadros

argentinos enfrentaram dois

ganhadores do troféu e de múltiplas

copas: Independiente e Boca. Os

gols de visitante deram o passe aos

de Avellaneda, que junto ao

monarca Universidad de Chile, são

os únicos campeões da Sul-

Americana que poderiam somar

outro título. Tigre e Colón de Santa

Fe completam a representação

albiceleste. A classificação brasileira a

oitavas de final deixou no caminho

três ganhadores da Libertadores (São

Paulo FC, Grêmio, Palmeiras) e ao

estreante Atlético Goianense. Foram

marcados 21 gols na Argentina

e 20 no Brasil.

Após a primeira fase e as séries

de argentinos e brasileiros, os

torcedores de 24 equipes continuam

sonhando que seu capitão levantará

a Copa no dia 12 de dezembro.

La ilusión de 47equipos conmuevea 10 países

O cabeçaço de Christian Marrugo se antecipa de Matías Pérez. NicolásTrecco e Michael Díaz marcaram avantagem chilena em Santiago.El cabezazo de Christian Marrugo se anticipa a Matías Pérez. NicolásTrecco y Michael Díaz marcaron la ventaja chilena en Santiago.

Universidad Católica 2 - Tolima 0

Grêmio 1 - Coritiba FC 0

FO

TO

S:

EFE

Pará corta o avanço de EvertonCosta em um Olímpico de PortoAlegre empapado. Os gols como

visitante classificaram o Grêmio emuma série muito disputada.

Pará corta el avance de EvertonCosta en un Olímpico de PortoAlegre empapado. Los goles devisitante clasificaron a Grêmio

en una serie muy pareja.

Page 70: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

70 � CSF

Comenzó la segunda déca-

da de la Copa Sudameri-

cana con más equipos,

más partidos y más emociones.

Vibran los grandes escenarios y

también las pequeñas canchas

que irradian historias futboleras.

En la jornada inaugural del 24 de

julio, la llama se encendió en Jar-

dines del Hipódromo, de Monte-

video, sede de Danubio, y en el

Roberto Bettega de Asunción, la

casa de Tacuary, donde Patricio

Troncoso (Cobreloa) marcó el pri-

mer gol de los 78 de la primera

fase.

La incorpora-

ción de un cuarto

equipo en ocho

países llevó el nú-

mero de partici-

pantes a 47, por

lo cual 32 con-

juntos comenza-

ron su actuación

en la primera fa-

se, en series en las que se cruza-

ron las fronteras. Todos los cua-

dros ecuatorianos clasificaron,

incluyendo al debutante Liga de

Loja, mientras la otra cara fue la

de Perú, que no tuvo represen-

tantes en la segunda fase, a la

que pasaron 3 clubes de Colom-

bia y Paraguay, 2 de Chile y Uru-

guay, Aurora (Bolivia) y Mineros

de Guayana (Venezuela).

Los duelos entre cuadros ar-

gentinos enfrentaron a dos gana-

dores del trofeo y de múltiples

copas: Independiente y Boca. Los

goles de visitante le dieron el pa-

se a los de Avellaneda, que junto

al monarca Universidad de Chile,

son los únicos campeones de la

Sudamericana que podrían su-

mar otro título. Tigre y Colón de

Santa Fe completan la represen-

tación albiceleste. La clasificación

brasileña a octavos de final dejó

en carrera a tres ganadores de la

Libertadores (São Paulo FC, Grê-

mio, Palmeiras) y al debutante

Atlético Goianiense. Se marcaron

21 goles en Argentina y 20 en

Brasil.

Tras la primera fase y las se-

ries de argentinos y brasileños,

los hinchas de 24 equipos siguen

soñando que su capitán levan-

tará la Copa el 12 de diciembre.

Juan Carlos Paredes tenta passar a Carlos Ortiz e Diego Blanco o espera. Resultado ajustado em Quito. Luis Checa e Juan Gonzalo Lorca deram a vantagem aos locais. Charles Da Silva descontou e deixou aberta a definição.Juan Carlos Paredes intenta pasar a Carlos Ortiz y lo espera Diego Blanco. Resultado ajustado en Quito. Luis Checa y Juan Gonzalo Lorca le dieron la ventaja a los locales. Charles Da Silva descontó y dejó abierta la definición.

Jamillacson Palacio encontra Andrés Rodales pelo caminho. Rodrigo Aguirre igualou cerca da final para o clube uruguaio.Jamillacson Palacio encuentra en el camino a Andrés Rodales. Rodrigo Aguirre igualó cerca del final para el club uruguayo.

Deportivo Quito 2 - Aurora 1

Envigado 1 - Liverpool 1

Page 71: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF 71

PRIMEIRA FASE / PRIMERA FASE

G 1 OLIMPIA (PAR)DANUBIO (URU)

G 2 NACIONAL (URU)DEPORTES IQUIQUE (CHI)

G 3 UNIV. CATÓLICA (CHI)BLOOMING (BOL)

G 4 ORIENTE PETROLERO (BOL)GUARANÍ (PAR)

G 5 LIVERPOOL (URU) UNIV. DE SUCRE (BOL)

G 6 CERRO LARGO (URU)AURORA (BOL)

G 7 TACUARY (PAR) COBRELOA (CHI)

G 8 CERRO PORTEÑO (PAR)O’HIGGINS (CHI)

G 9 MILLONARIOS (COL)INTI GAS (PER)

G10 UNIV. SAN MARTÍN (PER)EMELEC (EQU)

G11 MINEROS (VEN)LA EQUIDAD (COL)

G12 BARCELONA SC (EQU)DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

G13 DEPORTIVO LARA (VEN)DEPORTES TOLIMA (COL)

G14 LEÓN DE HUÁNUCO (PER)DEPORTIVO QUITO (EQU)

G15 ENVIGADO (COL)UNIÓN COMERCIO (PER)

G16 LDU de LOJA (EQU)MONAGAS (VEN)

Quadro de Partidas / Cuadro de Desarrollo

O 16 PALMEIRAS

O 1

O 9

O 8 GRÊMIO

GANHADOR A

GANHADOR H

S 1

F 1

S 4

CAMPEÃO

F 2

S 2

S 3

GANHADOR E

GANHADOR D

GANHADOR B

GANHADOR G

GANHADOR F

GANHADOR C

O 12 COLÓN

O 5

O 13

O 4 CA TIGRE

O 15

O 2 SÃO PAULO FC

O 10 UNIV. CHILE

O 7

O 11

O 6 GOIANIENSE

O 14 INDEPENDIENTE

O 3

L

L

L

L

L

L

L

L

26.9 e 3, 10 e 24.10OITAVAS de FINAL

31.10 e 7.11QUARTAS de FINAL

21 e 28.11SEMIFINAIS

5 e 12.12FINAL

FASE FINAL / FASE FINAL

SEGUNDA FASE / SEGUNDA FASE

A

H

E

D

A

G

F

C

O11 DEPORTES TOLIMA (COL)UNIV. CATÓLICA (CHI)

O15 NACIONAL (URU)LDU de LOJA (EQU)

O 7 EMELEC (EQU)OLIMPIA (PAR)

O13 AURORA (BOL)DEPORTIVO QUITO (EQU)

O 1 GUARANÍ (PAR) MILLONARIOS (COL)

O 3 LIVERPOOL (URU)ENVIGADO (COL)

O 9 COBRELOA (CHI) BARCELONA SC (EQU)

O 5 CERRO PORTEÑO (PAR)MINEROS (VEN)

O 2 SÃO PAULO FC (BRA) (*)BAHIA EC (BRA)

O 6 FIGUEIRENSE (BRA) (*)ATL. GOIANIENSE (BRA)

O 8 CORITIBA FC (BRA) (*)GRÊMIO (BRA)

O16 BOTAFOGO (BRA) (*)PALMEIRAS (BRA)

O14 INDEPENDIENTE (ARG) (*)BOCA JUNIORS (ARG)

O12 RACING CLUB (ARG) (*)COLÓN (ARG)

O 4 CA TIGRE (ARG) (*)ARGENTINOS JUNIORS (ARG)

O10 UNIVERSIDAD DE CHILE- Último campeão -

As equipes argentinas e brasileiras entram diretamente na 2ª Fase.

Los equipos argentinos y brasileños ingresan direc-tamente en la 2da. Fase.

Desde as oitavas de final emdiante, a condição como local é determinada de acordo comos números de 1 a 16 (O1 a O16), designados a cadaequipe. Aquela que tiver um número menor será local na partida da volta.

Desde octavos de final enadelante, la condición de local se determina según losnúmeros de 1 a 16 (O1 a O16),asignados a cada equipo. El que tenga un número menor será local en el partido de vuelta.

0-0 1-2

2-0 0-4

1-1 0-3

0-1 2-1

3-0 2-1

2-1 0-0

2-0

0-1

0-1

2-1

2-4

1-1

0-0

2-2

0-2 0-2

1-1 1-1

1-0 2-3

2-0 1-3

3-3 0-0

3-1 2-1

1-2 1-4

(4-2)

0-1 2-2

3-3 0-4

0-0 0-3

1-0 1-1

0-1 1-2

0-0 1-5

3-1 0-0

1-0 3-2

0-0 0-2

0-2 2-4

DADOS DE 11/9/2012 / DATOS AL 11.9.2012

*

*

Page 72: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

72 � CSF

1 Luis OJEDA2 Miguel TORRÉN3 Franco CANEVER4 Pablo BARZOLA5 Gaspar IÑÍGUEZ6 Aníbal MATELLÁN7 Ciro RIUS8 Pablo HERNÁNDEZ9 Leandro CARUSO10 Gustavo OBERMAN11 Leonel NÚÑEZ 12 Sebastián GIOVINI13 Diego PLACENTE14 Matías LABA15 Ariel GARCÉ16 Alejandro CAPURRO17 Juan SABIA18 Santiago NAGUEL19 Marcos FIGUEROA20 Nereo FERNÁNDEZ21 Franco FLORES22 Lucas CANO23 Leandro BARRERA24 Juan RAMÍREZ25 Sebastián NAVARRODT Leonardo ASTRADA

Argentinos Juniors(Argentina)

1 Manuel VICENTINI2 Rolando SCHIAVI3 Clemente RODRÍGUEZ4 Lisandro MAGALLÁN5 Juan SÁNCHEZ MIÑO6 Matías CARUZZO7 Lautaro ACOSTA8 Diego RIVERO9 Lucas VIATRI10 Leandro PAREDES11 Walter ERVITI12 Sebastián D'ANGELO13 Emiliano ALBÍN14 Christian CELLAY15 Nicolás COLAZO16 Pablo LEDESMA17 Nicolás BLANDI18 Leandro SOMOZA19 Santiago SILVA20 Guillermo BURDISSO21 Cristian CHÁVEZ22 Cristian ERBES23 Oscar USTARI24 Orlando GAONA LUGO25 Guillermo FERNÁNDEZDT Julio César FALCIONI

Boca Juniors(Argentina)

1 Diego POZO2 Marcelo ARGÜELLO3 Gerardo ALCOBA4 Julio Eduardo BARRAZA5 Leonardo PREDIGER6 Ronald RALDES7 Facundo CURUCHET8 Emir FACCIOLI 9 Adrián BASTÍA10 Lucas MUGNI11 Ricardo GÓMEZ12 Andrés BAILO13 Marcos FERNÁNDEZ14 Maximiliano CAIRE15 Gabriel GRACIANI16 Iván MORENO y FABIANESI17 Jorge ACHUCARRO18 Rubén RAMÍREZ19 Emmanuel GIGLIOTTI20 Andrés MEHRING21 Lucas ALARIO22 Hernán BERNARDELLO23 Bruno URRIBARRI24 Carlos Martín LUQUE25 Maximiliano PELLEGRINODT Roberto SENSINI

Colón(Argentina)

1 Luis GALARZA2 Diego BLANCO3 David MEDINA4 Carlos ORTIZ ALONSO5 F. de Souza “CEDROLA”6 Edgar OLIVARES7 Daniel TABOADA8 Henry MACHADO9 Pablo OLMEDO10 Daner PACHI11 Rodrigo VARGAS12 Roberto RIVAS13 Darwin LORA14 Ronald RODRÍGUEZ15 Davor CARDOZO16 Iván HUAYHUATA17 Carlos GUZMÁN18 Diego BENGOLEA19 Vladimir CASTELLÓN20 Jaime ROBLES21 Carmelo ANGULO22 Pablo M. BALDIVIESO23 Boris VILLEGAS24 Jorge AYALA25 Pablo LANZDT Julio César BALDIVIESO

Aurora(Bolívia)

1 Marcos Daniel VACA2 Félix CANDIA3 Enrique David DÍAZ4 Francisco A. ARGÜELLO5 Ronald Taylor RIVERO6 Jorge Antonio ORTIZ7 Ricardo VERDÚGUEZ8 José Luis CHÁVEZ9 Hugo BARGAS10 Miguel Osvaldo LOAYZA11 Diego Fernando VALDÉS12 Paulo Roberto CASTRO13 Amílcar Álvaro SÁNCHEZ14 Luis Enrique HURTADO15 Diego VEJARANO16 Víctor Hugo MELGAR17 Andrés JIMÉNEZ18 Hernán Eduardo BOYERO19 Darwin PEÑA20 Sergio Daniel GALARZA21 Raúl René GONZÁLEZ22 Limbert MÉNDEZ23 Óacar Alberto DÍAZ24 Ronald SEGOVIA25 Lisandro O. SACRIPANTIDT Néstor CLAUSEN

Blooming(Bolívia)

1 Hilario NAVARRO2 Cristian TULA3 Claudio MOREL RODRÍGUEZ4 Roberto RUSSO5 Roberto BATTIÓN6 Eduardo TUZZIO7 Luciano LEGUIZAMÓN8 Jonathan SANTANA9 Ernesto FARÍAS10 Hernán FREDES11 Osmar FERREYRA12 Facundo DAFFONCHIO13 Samuel CÁCERES14 Fabián MONSERRAT15 Fernando GODOY16 Víctor ZAPATA17 Diego RODRÍGUEZ18 Gabriel VALLÉS19 Martín BENÍTEZ20 Paulo ROSALES21 Lucas VILLAFÁÑEZ22 Fabián VARGAS23 Federico MANCUELLO24 Leonel GALEANO25 Patricio VIDALDT Cristian DÍAZ

Independiente(Argentina)

1 Sebastián SAJA2 Esteban SAVELJICH3 Claudio CORVALÁN4 Iván PILLUD5 Agustín PELLETIERI6 Matías CAHAIS7 Gabriel HAUCHE8 Diego VILLAR9 José SAND10 Luis FARIÑA 11 Adrián CENTURION12 Jorge DE OLIVERA13 Juan MUSSO14 Martín PÉREZ GUEDES15 Bruno ZUCULINI16 Mauro CAMORANESI17 Martín MIGLIÓNICO18 Javier CÁMPORA19 Fernando ORTIZ20 Luciano VIETTO21 Ezequiel MELILLO22 Luciano AUED23 Braian LLUY24 Lucas VESCO25 Diego GALANTERNIKDT Luis ZUBELDÍA

Racing Club(Argentina)

1 Javier GARCÍA2 Alejandro MONATTI3 Javier MALAGUEÑO4 Diego FERREIRA5 Diego CASTAÑO6 Lucas JANSON7 Agustín TORASSA8 Martín GALMARINI9 Ezequiel MAGGIOLO10 Matías PÉREZ GARCÍA11 Ramiro LEONE12 Agustín COUSILLAS13 Erik GODOY14 Diego CISTERNA15 Gastón DÍAZ16 Diego FTACLA17 Emmanuel PÍO18 Lucas MENOSSI19 Rubén BOTTA20 Matías ESCOBAR21 Mariano ECHEVERRÍA22 Lucas ORBAN23 Norberto PAPARATTO24 Federico TURSI25 Nelson CARRASCODT Rodolfo ARRUABARRENA

CA Tigre(Argentina)

1 Sebastián BRITOS2 Miguel Ángel HOYOS3 Yosimar QUIÑONES4 Julio César PÉREZ6 Mariano BRAU7 Adrián CUÉLLAR8 Fernando SAUCEDO9 Danilo CARANDO10 Juan Felipe ALVES11 Alcides PEÑA12 Óscar ANTELO13 Wilder ZABALA14 Gualberto MOJICA15 Marcelo R. CARBALLO16 Danny BEJARANO17 Marvin BEJARANO19 Reyes ANTELO 20 Rodrigo VARGAS21 Ronny MONTERO22 Pedro AZOGUE23 Hernán ZANNI24 Diego RODRÍGUEZ25 Alex ARANCIBIADT Erwin “Platiní“ SÁNCHEZ

Oriente Petrolero(Bolívia)

1 Federico ELDUAYÉN3 Vinicius DELAZERI4 Ricardo BRAZ5 Luis LIENDO6 Rolando RIBERA7 Carlos VARGAS8 Edgar ESCALANTE9 Jehanamed CASTEDO10 Eduardo BASTOS11 José Gabriel RÍOS13 Hamlet BARRIENTOS14 Óscar AÑEZ15 Jesús GALLEGOS16 Alán LORAS17 Edson PÉREZ18 Juan FIERRO19 Jorge FLORES21 René BEJARANO22 Saúl TÓRREZ23 Diego PRADODT Sergio APAZA

Univ. de Sucre(Bolívia)

1 Sebastian CONTRERAS2 Richard CASTRILEO3 Miguel SANHUEZA4 Rodolfo GONZÁLEZ5 René LIMA6 Boris GONZÁLEZ7 Cristian CANIO8 Cristian SUÁREZ9 Marcos POL10 José Luis DÍAZ11 Juan José BARROS12 José ACEVEDO13 Felipe MUÑOZ14 Felipe ROJAS15 Luciano PALOS16 Gerson MARTÍNEZ17 Sebastián ROCCO18 José PÉREZ19 Sebastián VILLEGAS20 Felipe PALACIOS21 Bryan CORTÉS22 Patricio TRONCOSO23 Juan ABARCA24 Sebastián ZÚÑIGA25 Gustavo PONCEDT Javier TORRENTE

Cobreloa(Chile)

1 Rodrigo NARANJO2 Álvaro DELGADO3 Rubén TAUCARE4 Brayan CUBILLOS5 José PRIETO6 Rodrigo GAETE7 Michael Jordan CONTRERAS8 Mauricio ZENTENO9 Jaime GRONDONA10 Rodrigo DIAZ11 Leonardo MONJE12 Brayan CORTÉS13 Cristian BOGADO14 Misael DÁVILA15 Boris RIELOFF16 Sebastian TORO17 Sebastian EREROS18 Rodrigo MELÉNDEZ19 Misael CUBILLOS20 Leandro CORONEL21 Abraham VARGAS22 Federico LEÓN23 Víctor SARABIA24 Rodrigo BRITO25 Cristian LIMENZADT Fernando VERGARA

Deportes Iquique(Chile)

1 Roberto GONZÁLEZ2 René BUGUEÑO3 Nelson SAAVEDRA4 Benjamín VIDAL5 Julio Alberto BARROSO6 Pablo Nicolás VARGAS7 Marco Johnnier PÉREZ8 Yerson OPAZO9 Richard BLANCO10 Ramón FERNÁNDEZ11 Luis FIGUEROA12 Diego GONZÁLEZ13 Nelson REBOLLEDO14 Carlos ROSS15 César FUENTES16 Claudio MENESES17 Luis CASANOVA18 José Luis SILVA19 Carlos ORTIZ ESCOBAR20 Juan ROJAS21 Boris SAGREDO22 Santiago LIZANA23 Luis MARÍN24 Eduardo LÓPEZ25 Eduardo MIRANDADT Eduardo BERIZZO

O’Higgins(Chile)

1 Cristhoper TOSELLI2 Marko BISKUPOVIC3 Enzo ANDÍA4 Cristian ÁLVAREZ5 Claudio SEPÚLVEDA6 Francisco SILVA7 Rodrigo VALENZUELA8 Sixto PERALTA9 Daud GAZALE10 Fernando CORDERO11 Hans MARTÍNEZ12 Fabián CERDA13 Pablo GONZÁLEZ14 Fernando MENESES15 Michael RÍOS16 Matías PÉREZ17 Roberto OVELAR18 Henry Matías MIER19 Francisco PIZARRO20 Kevin HARBOTTLE21 Santiago DITTBORN22 Álvaro RAMOS23 Claudio SANTIS24 Nicolás TRECCO25 Tomás COSTADT Martín LASARTE

Universidad Católica(Chile)

Álvaro Ramos, autor dogol no jogo de ida emSanta Cruz, chega antesque Diego Valdés. Oquadro cruzado foicontundente em SanCarlos de Apoquindo.Álvaro Ramos, autor delgol en el juego de ida en Santa Cruz, llega antes que Diego Valdés. El cuadro cruzado fuecontundente en SanCarlos de Apoquindo.

LISTAS DE BOA FÉ / LISTAS DE BUENA FE 11ª COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA

Universidad Católica 3 - Blooming 0

Page 73: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 73

1 MÁRCIO Luiz Santos Souza2 MARCOS dos Anjos3 RENIE da Silva4 GABRIEL Rene de Paulo Limeira 5 MARINO da Silva6 ERON Lourenço7 Luz ERNANDES8 JOILSON Rodrigues Macedo9 RICARDO BUENO da Silva10 WESLEY de Morais11 PATRIC Anderson Oliveira 12 ROBERTO Gomes Junior13 GUSTAVO Roberto Conceição14 GILSON de Jesús15 RAFAEL CRUZ Ojer16 Claussio dos Santos Dimas “PITUCA”17 Sandro André Ferreira “DODÔ”18 Danilo Caçador “DANILINHO”19 FELIPE Reinaldo da Silva20 DIOGO CAMPOS Gomes21 Francisco VANDERLEI22 CARLOS Antonio de Sousa23 RAYLAN Campos Santos 24 WEVERTON Vilela Nascimento25 Bruno Felipe Barbosa “BRUNINHO”DT Jairo ARAÚJO

1 MARCELO LOMBA do Nascimento2 Gilmerson dos Santos Mota “GIL” 3 DANNY MORAIS Bittencourt Morais4 LUCAS FONSECA Silva5 Fábio Félix Alves “FABINHO”6 ÁVINE Junior Cardoso7 FAHEL Leandro Matos8 GABRIEL Santana Pintos9 Rodrigo de SOUZA Cardoso 10 Alessandro Faioli Amantino “MANCINI”11 José de Oliveira “ZÉ ROBERTO”12 OMAR Reis Santos13 MADSON dos Santos14 VICTOR LEMOS Gomes15 José KLÉBERSON Pereira16 GERLEY Ferreira de Souza17 DIONES da Costa18 HÉLDER de Paula Santos19 Jose Luis JÚNIOR Guimarães Sanabio 20 MAGNO Santos da Cruz21 Luiz Morais dos Reis “LULINHA”22 Christian Chagas Tarouco “TITI”23 CIRO Ferreira e Silva24 RENÁN Alves Florencio25 VANDER Luiz Silva SouzaDT Caio César dos Santos “CAIO“

Atlético Goianiense(Brasil)

EC Bahia(Brasil)

1 Adalberto ROMÁN 2 José ARTUR de Oliveira 3 Anderson da Silva “MAZINHO”4 BRUNO Cardoso 5 Carlos Alberto Santos Silva “BETINHO”6 DANIEL CARVALHO 7 Evanildo Borges Barbosa “JUNINHO”8 FÁBIO Szymonek 9 Fernando Borges “FERNANDINO” 10 HENRIQUE Buss 11 Hernán BARCOS 12 JOÃO VITOR Lima Gomes 13 Jorge Luis VALDIVIA 14 Luiz GUSTAVO Tavares Conda 15 LEANDRO Amaro 16 LUAN Michel Louzã 17 MAIKON Fernando Souza LEITE18 Manuel de Brito Filho “OBINA”19 MÁRCIO Rodrigues ARAÚJO20 MARCOS dos Santos ASSUNÇÃO 21 MAURICIO Donizeti RAMOS Junior 22 PATRIK Cornelio da Silva 23 RAPHAEL Aemão Emilio da Silva24 THIAGO HELENO Ferreira25 WELLINGTON da Silva PintoDT Luiz Felipe SCOLARI

1 ROGÉRIO CENI2 JOÃO FILIPE da Socta Silva3 Rafael TOLOI 4 Luiz Dini Gaioto “RHODOLFO”5 WELLINGTON Aparecido Martins6 BRUNO CORTÊS Barbosa 7 LUCAS Moura8 Henrique MIRANDA Ribeiro 9 Luis FABIANO Clamente10 JADSON Rodrigues da Silva11 ADEMILSON Braga Bispo12 LUCAS FARIAS Gomes13 Jonathan MIRANDA Doin 14 José EDSON da SILVA15 DENILSON Pereira Neves16 CÍCERO Santos17 OSVALDO Lourenço Filho18 MAICON Pereira de Souza19 WILLIAMN JOSÉ da Silva20 Carlos Henrique Casimiro “CASEMIRO”21 João Felipe SCHMIDT 22 DENIS César de Matos 23 DOUGLAS Pereira dos Santos24 Leonardo da Silva Vera “LÉO”25 Rodrigo CAIO Coquete Ruso DT Ney FRANCO

Palmeiras(Brasil)

São Paulo FC(Brasil)

1 MARCELO GROHE2 TONY Ramos da Silva3 GILBERTO da SILVA4 WERLEY da Silva5 Josef Dias SOUZA6 Marcos Rogerio Lopes “PARÁ”7 ELANO Blumer8 Leonardo de Moura “LÉO GAGO”9 Marcelo MARTINS MORENO10 José da Silva Junior “ZÉ ROBERTO”11 MARCO ANTONIO de Miranda Filho12 Gustavo BUSATTO 13 Anderson S. Ribeiro “ANDERSON PICO”14 VILSON de Menezes Junior15 Edinaldo Gomes Pereira “NALDO”16 Luiz ANDRÉ LIMA Barreto17 FERNANDO Martins 18 RONDINELLY de Andrade Silva19 Marcos Dos Santos “MARQUINHOS”20 SAIMON Tormen Pains 21 LEANDRO Moura Weverson22 EDILSON Mendes Guimarães23 Facundo BERTOGLIO 24 MATHEUS Silva de Oliveira25 KLÉBER de Souza FreitasDT Vanderlei LUXEMBURGO

1 WILSON de Moura Junior2 DORIVA Neves Ferraz Júnior3 Frederico Burgel Xavier “FRED”4 ANDERSON CONCEIÇAO Bendito5 JACKSON de Souza6 GUILHERME SANTOS Oliveira7 CAIO Canedo Correia 8 TÚLIO Lustosa Seixas Pinheiro9 ALOÍSIO dos Santos Gonçalves10 Rodrigo FERNANDES Valete 11 JULIO CÉSAR da Silva e Souza12 RICARDO Ahfi13 Washington Sebastián ABREU14 Ignacio CANUTO 15 JOÃO PAULO Pereira Mendes16 Wilson Omar PITTONI17 Guiherme dos Reis LAZARONI 18 Jean Alexander DERETTI19 RONNY Pinto da Silva 20 ALMIR Lopes de Luna21 Rafael BOTTI Zacarias Senna 22 Albino Volpi NETO 23 Rafael COUTINHO dos Santos24 Guttieri Tomelin “GUTI”25 Marcos Pedroso “MARQUINHOS”DT HÉLIO DOS ANJOS

Grêmio(Brasil)

Figueirense FC(Brasil)

1 JEFFERSON de Oliveira Galvão2 LUCAS Rios Marques3 ANTONIO CARLOS dos Santos Aguiar4 FÁBIO FERREIRA da Silva5 JADSON Alves dos Santos6 MÁRCIO AZEVEDO Gonzaga7 VITOR JUNIOR de Oliveira8 RENATO Dirnei Florencio9 ELKESON de Oliveira Cardoso10 Clarence SEEDORF 11 FELLYPE GABRIEL de Mello e Silva12 MILTON Raphael Pires 13 BRINNER Santos Souza14 Marcelo Nicolas LODEIRO15 Jonh LENNON Silva Santos16 RODRIGO DANTAS Correa17 André Luiz Tavares “ANDREZINHO”18 WILLIAN Alves de Oliveira19 CIDINHO Alcides Faría Junior 20 Mariano RAFAEL MARQUES 21 DORIA Matheus Macedo 22 RENÁN dos Santos23 Victor Vinícius Coelho Santos “VITINHO”24 Jeferson Anti Filho “JEFERSON PAULISTA”25 Lucas Pedro Alves de LIMA DT Oswaldo DE OLIVEIRA

1 VANDERLEI Farías da Silva2 AYRTON Luiz Ganino3 EMERSON dos SANTOS da Silva4 PEREIRA da Cruz5 WILLIAN Roberto de FARIAS6 LUCAS Michel MENDES7 Rafael Francisco da Silva “RAFINHA”8 Augusto EVERTON RIBEIRO9 LEONARDO Gonçalves Silva10 LINCOLN de Souza Soares11 EVERTON COSTA Santos12 BRUNO de Carlo FUSO13 JONAS Jossue da Silva Junior 14 Bruno DEMERSON Costa 15 JUNIOR URSO de Almeida Ocimar16 Luis Francisco Grando “CHICO”17 Robson Michael Signorini “ROBINHO”18 MARCEL Augusto Ortolan 19 ROBERTO César Zardin Rodrigues20 THIAGO PRIMÃO de Almeida21 Rafael BONFIM de Jesús 22 Sergio ESCUDERO 23 José Clemente de Paiva “GIL”24 Vanailson Luciano Alves “VANÁ”25 SERGIO MANOEL Barnosa SantosDT Marcelo OLIVEIRA

Botafogo(Brasil)

Coritiba FC(Brasil)

O direitaço de Iván Moreno y Fabianesi estica o placar acumulado em 5-2. Não chega Bruno Zuculini. Duas grandes atuações do quadro de Santa Fe.El derechazo de Iván Moreno y Fabianesi estira el marcador acumulado a 5-2. No llega Bruno Zuculini. Dos grandes actuaciones del cuadro de Santa Fe.

Lucas Moura, uma das grandes promessas do futebol brasileiro, supera Titi. O time do São Paulo afrontou o jogo da volta com a tranquilidade de ter ganhado em Salvador.Lucas Moura, una de las grandes promesas del fútbol brasileño, supera a Titi. El equipo de São Paulo afrontó el juego de vuelta con la tranquilidad de haber ganado en Salvador.

São Paulo FC 2 - EC Bahia 0

Racing Club 1 - Colón 2

Page 74: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

74 � CSF

Jonny Uchuari,volante daSeleção Sub-20do Equador,protege a bolaante ChristianNúñez. Oestreante Ligade Loja passou a primeira fasecom clareza.Jonny Uchuari,volante de laSelección Sub-20de Ecuador,protege el balónante ChristianNúñez. Eldebutante Ligade Loja pasó con claridad laprimera fase.

Festejo repetido do quadro embaixador em Assunção. José Tancredi Malatez e WasonRentería, autor de um gol, perseguem Wilberto Cosme, que marcou uma dupleta.Festejo repetido del cuadro embajador en Asunción. José Tancredi Malatez y Wason Rentería, autor de un gol, persiguen a Wilberto Cosme, que marcó una dupleta.

Guaraní 2 - Millonarios 4

Liga de Loja 0 - Nacional 1

1 Janer SERPA2 Julián HURTADO3 Davinson MONSALVE4 Mike CAMPAZ5 Yair ARRECHEA6 Gerardo VALLEJO7 Diego ARIAS8 Gustavo BOLÍVAR9 Robin RAMÍREZ10 Andrés ANDRADE11 Yimmi CHARÁ12 Antony SILVA13 Darío Alberto BUSTOS14 David SILVA15 Breyner BONILLA16 Danovis BANGUERO17 Christian MARRUGO18 Carlos PRECIADO19 Wilmar MEDINA20 Manuel MACIEL21 Yesid MARTÍNEZ22 Eder CHAUX23 Charles MONSALVO24 Félix NOGUERA25 Jhon HURTADODT Jorge Luis BERNAL

Deportes Tolima(Colômbia)

1 Jimmy Nicolás SCHMIDT2 Juan Camilo PÉREZ3 Eder Daniel MUNIVE4 Humberto A. MENDOZA5 Andrés Felipe OROZCO6 Andrés Mateus URIBE7 John Édison HERNÁNDEZ8 Neider Yesid MORANTES9 Milton Fabián RODRÍGUEZ10 Jonathan Yulian MEJÍA11 Mauricio GONZÁLEZ12 Víctor Hugo SOTO 13 Daniel RESTREPO14 Jonny Ferney MOSQUERA15 Jamillacson PALACIOS16 Nelson Eduardo LEMUS17 Yilmar Alonso ANGULO18 Frank Yusty FABRA19 Jairo Gabriel MOLINA20 Christian de Jesús MEJÍA22 Fredy Andrés HURTADO23 Yuberney FRANCO24 Julián Alonso FIGUEROA25 Wilmar S. LONDOÑODT Pedro SARMIENTO

Envigado(Colômbia)

1 Diego Alejandro NOVOA 2 Stephen BARRIENTOS 3 Wilmer DÍAZ 4 Flavio Armando CÓRDOBA 5 Elvias Javier GONZÁLEZ 7 Carmelo E. VALENCIA 8 Dhawling LEUDO 9 Mario Edison GIMÉNEZ10 Stalin MOTTA 11 Freddy HINESTROZA12 Julián Andrés MESA 14 Marco Antonio CANCHILA 15 Donald Diego MILLÁN 16 Víctor Alfonso GUAZA 17 Mauricio Andrés CUERO 19 Pedro Macario PINO 20 Darwin Zamir ANDRADE 21 Armando POLO22 Carlos IBARGUEN23 William David CUESTA 24 Dager Yair PALACIOS 25 Juan Carlos QUINTERO DT Alexis GARCÍA

La Equidad(Colômbia)

1 Nelson Fernando RAMOS2 Román TORRES 3 Oswaldo José HENRÍQUEZ 4 Yuber ASPRILLA 5 Ignacio ITHURRALDE 6 Luis Hernán MOSQUERA 7 Wilberto COSME 8 Rafael ROBAYO 9 Cristhian ALARCÓN 10 Mayer CANDELO 11 Héctor URBANO 12 Andrés GARCÍA 13 Jarol MARTÍNEZ14 Leonard VÁSQUEZ 15 Erick MORENO 16 José Luis TANCREDI 17 Edson VÁSQUEZ 18 Wason RENTERÍA 19 Pedro FRANCO 20 José OTÁLVARO 21 Juan ORTIZ 22 Luis Enrique DELGADO 23 Lewis OCHOA24 Yhonny RAMÍREZ 25 Elkin BLANCO DT Hernán TORRES

Millonarios(Colômbia)

1 Máximo BANGUERA2 Brayan DE LA TORRE3 Frickson ERAZO4 Roosvelt OYOLA5 José Luis PERLAZA6 Pablo SAUCEDO7 Mauro ROSERO8 Michael QUIÑÓNEZ9 Juan Carlos FERREYRA10 Damián DÍAZ11 Christian CRUZ12 Carlos MORÁN13 Hólger MATAMOROS14 José AMAYA15 Edson MONTAÑO16 Luis CAICEDO17 Arrinton Narciso MINA18 Matías OYOLA19 Carlos GRUEZO20 Miguel IBARRA21 Anderson ORDÓÑEZ22 Damián LANZA23 Jairo CAMPOS24 Jorge LADINES25 Gerson CEDEÑODT Gustavo COSTAS

Barcelona SC(Equador)

1 Alexi LEMOS2 Giovanny ESPINOZA3 Isaac MINA4 Pedro VELASCO5 Alex BOLAÑOS6 Jorge FOLLECO7 Juan LORCA8 Benito OLIVO9 Luis CONGO10 Luis F. SARITAMA11 Sebastián RUSCULLEDA12 Adrián BONE14 Johao MONTAÑO15 Santiago MORALES16 Édison VEGA17 Juan Carlos PAREDES18 Julio M. BEVACQUA18 Luis ROMERO19 Mauro VILA20 Luis CHECA21 Luis MOSQUERA22 Paul ALARCÓN23 Wilson FOLLECO24 Jefferson HURTADO25 Danny LUNADT Rubén Darío INSUA

Deportivo Quito(Equador)

1 Pablo AURRECOCHEA2 Alejandro RODRÍGUEZ3 Elvis MARECOS4 Eduardo FILIPPINI5 Marcelo PALAU6 Jorge MENDOZA7 Dante LÓPEZ8 Blas Antonio CÁCERES9 Diego LÓPEZ10 Jorge BENÍTEZ11 Iván GONZÁLEZ12 Joel SILVA13 Édgar ARANDA14 Tomás BARTOMEUS15 Ramón OCAMPO16 Sergio ORTEMAN17 Luis DE LA CRUZ18 Luis CABRAL19 Pedro CHÁVEZ20 Juan AGUILAR21 Carlos HIDALGO22 Robert ALDAMA23 Julián BENÍTEZ24 Juan PATIÑO25 Alfredo AGUILARDT Diego ALONSO

Guaraní(Paraguai)

1 Martín Andrés SILVA2 Raúl CÁCERES3 Alejandro SILVA4 Sebastián S. ARIOSA5 Julio César CÁCERES6 Enrique MEZA7 Maximiliano BIANCUCCHI8 Víctor Hugo MATTA9 Néstor BAREIRO10 Juan Manuel SALGUEIRO11 Arnaldo CASTORINO12 Víctor CENTURIÓN13 Carlos Humberto PAREDES14 Lorenzo ARANDA15 Alfredo ROJAS16 Fredy BAREIRO17 Eugenio MONTIEL18 Osvaldo HOBECKER19 Salustiano CANDÍA20 Miguel Ángel AMADO21 Fábio CABALLERO22 Julio SANTA CRUZ23 Renzo REVOREDO24 Richard ORTÍZ25 Gerardo ORTÍZDT Gregorio PÉREZ

Olimpia(Paraguai)

1 Adolfo ÁVILA2 Gustavo GIMÉNEZ3 Diego VIERA4 Juan NÚÑEZ5 Ronald HUTH6 Edgar FERNÁNDEZ7 Marcos ACOSTA8 Gustavo NOGUERA9 Ramón CARDOZO10 Raul ROMÁN11 Pablo ESPINOZA12 Carlos SERVÍN13 Óscar GÓMEZ14 Gregor AGUAYO15 Gerardo BENÍTEZ16 Jorge ALVARENGA17 Jorge ORTEGA18 Marco ACOSTA19 Alejandro MARTÍNEZ20 Reinaldo OCAMPO21 Ever Hugo ORTIZ22 Arnaldo BENÍTEZ23 Marcos GIMÉNEZ24 Ronald SÁNCHEZ25 Fabián CABALLERODT Gonzalo OCAMPO

Tacuary(Paraguai)

1 Wilmer ZUMBA2 Fulton FRANCIS3 Wilson MORANTE4 Cristian NASUTI5 José Luis QUIÑÓNEZ6 Carlos Andrés QUIÑÓNEZ7 Andrés MINA8 Gustavo MONDAINI9 Silvano ESTACIO10 Fernando GAIBOR11 Walter IZA12 Cristian ARANA13 Ángel MENA14 Enner VALENCIA15 Eddy COROZO16 Óscar BAGÜÍ17 Mariano MINA18 Marlon DE JESÚS19 Luciano FIGUEROA20 Efrén MERA21 Polo WILA22 José AYOVÍ23 Gabriel ACHILIER24 Fernando GIMÉNEZ25 Pablo PALACIOSDT Gustavo QUINTEROS

Emelec(Equador)

1 Luis FERNÁNDEZ2 Arnaldo VERA3 Koob David HURTADO4 Geovanny CUMBICÚS5 Pedro LARREA6 Marco MOSQUERA7 Walter CALDERÓN8 Cristian QUIÑÓNEZ9 FABIO RENATO de Azevedo10 Jonny UCHUARI11 Franklin SALAS12 José ALVARADO13 Jesús ALCIVAR14 José AGUIRRE15 David GONZÁLEZ16 Richard Nixon QUIÑÓNEZ17 Armando WILA18 Carlos FERAUD19 Jimmy BERMÚDEZ20 Christian CORDERO21 Diego CÓRDOVA23 Pablo Andrés LEÓN24 Armando TORRES25 Antonio BONE26 Juan Gabriel UNKUCHDT Paul VÉLEZ

Liga de Loja(Equador)

1 Roberto FERNÁNDEZ2 César BENÍTEZ3 Alexis GONZÁLEZ4 Pedro BENÍTEZ5 Matías CORUJO6 Gonzalo VIERA7 Walter LÓPEZ8 Germán ALEMANNO9 Guillermo BELTRÁN10 Julio DOS SANTOS11 Carlos BONET12 Diego BARRETO13 Víctor Hugo MARECO14 Óscar ROMERO15 Luis CARDOZO16 Fidencio OVIEDO17 Jonathan FABBRO18 Jorge ROJAS19 Hernán Rodrigo LÓPEZ20 Alejandro DA SILVA21 Santiago SALCEDO22 Santiago UGLESSICH23 Carlos ESPINOLA24 José Domingo SALCEDO25 Pablo GAVILÁNDT Jorge FOSSATI

Cerro Porteño(Paraguai)

LISTAS DE BOA FÉ / LISTAS DE BUENA FE 11ª COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA

Page 75: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 75

1 Gianfranco CASTELLANOS2 Óscar GUERRA3 Mario VILLASANTI4 Javier Iván CHUMPITAZ5 Carlos Óscar IBARRA6 José A. CORCUERA7 Anderson SANTAMARÍA8 Jean TRAGADORA9 Richard ESTIGARRIBIA10 Juan Pablo VERGARA11 Ricardo PÉREZ12 Iván CHUMPITAZ13 Percy CHUQUISENGO14 Paolo PHILIPPS15 Dany ALIAGA16 Óscar DÍAZ17 Miguel Ángel LLANOS18 Fernando OLIVEIRA de Avila19 Luis HERNÁNDEZ20 Henry COLÁN21 Carlos GONZALES22 Jhon Jairo PALACIOS24 Gary CORREA25 Nick Paul MONTALVADT Édgar OSPINA

Inti Gas(Peru)

1 Roller CAMBINDO2 Jorge ARAUJO3 Carlos Alberto ZEGARRA4 Víctor PEÑA5 Luciano CARDINALI6 Julio ALIAGA7 Minzum Nelinho QUINA8 Éver Gustavo CHÁVEZ9 Jorge VÁSQUEZ10 Guillermo SALAS11 Pedro GARCÍA12 Daniel HIDALGO13 Mario VELARDE14 Juan Ángel FLORES15 José DIONISIO16 Sergio ALMIRÓN17 Gustavo RODAS18 Alexi GÓMEZ19 Juan Manuel CÁMARA20 Jorge Yoshio TANG21 Juan LOJAS22 Alfredo GUZMÁN23 Paul BASHIDT Anibal RUIZ

León de Huánuco(Peru)

1 Jhonny VEGAS2 José Juan ZAMORA3 Pedro PLAZA4 Héctor SOSA5 Nixon VILLOSLADA6 Marco Antonio CASAS7 Ronald CÉLIZ8 Wilber HUAYNACARI9 Germán PACHECO10 Daniel CHÁVEZ11 Martín GARCÍA12 Braham MALDONADO13 Joseph NWAFFOR14 Juan HERNÁNDEZ15 Ernesto FERNÁNDEZ16 Jeanpiere FUENTES17 Mihuel TRAUCO18 Luis GARCÍA19 Petherson GIROTTO20 Aldo OLCESE21 Juan PRETEL22 José RIVAS23 Jaime VÁSQUEZ24 Lee ANDONAIRE25 Sidney FAIFFERDT Marco VIERA

Unión Comercio(Peru)

1 Leao BUTRÓN2 Aldo CORZO3 Cristian RAMOS4 Antony MOLINA5 Luis Felipe CARDOZO6 Joel SÁNCHEZ7 Juan GONZÁLES VIGIL8 Juan GUTIÉRREZ9 Gianfranco LABARTHE10 Christian CUEVA11 Luis Alberto PEREA12 Ricardo FARRO13 Raziel GARCÍA14 Josué RODRÍGUEZ15 Jack SAFRA16 Carlos ÁLVAREZ17 Josepmir BALLÓN18 Benjamín UBIERNA19 Carlos FERNÁNDEZ20 Johnnier MONTAÑO21 Pedro GALLESE22 Jair CÉSPEDES23 Ronald QUINTEROS24 Cristofer SOTO25 Gianfranco ESPINOZADT Ángel CAPPA

Univ. San Martín(Peru)

1 Álvaro GARCÍA2 Nicolás RODRÍGUEZ3 Marcos OTEGUI4 Gonzalo CASTILLO5 Álvaro BRUN6 Víctor NAZARIO7 Máximo GONZÁLEZ8 Rodrigo DE OLIVEIRA9 Santiago BELLO10 Mauricio RUIZ11 Klein ELY12 Pablo BENTANCUR13 Franco OTEGUI14 Rodrigo ALANIZ15 Juan José BLANCO16 Diego PEREIRA17 Raúl TARRAGONA18 Adolfo LIMA19 Joel BURGUEÑO20 Gastón MACHADO21 Ezequiel ABAYIAN22 Marcos NEVES23 Franco SOSA24 Ángel BARBOZA25 Raúl ECHANDÍADT Danielo NÚÑEZ

Cerro Largo(Uruguai)

1 Mauro GOICOECHEA2 Emiliano VELÁZQUEZ3 Andrés FERNÁNDEZ4 Mathias DE LOS SANTOS5 Ángel CAYETANO6 Pablo CASTRO7 Mathias GUZMÁN8 Fabricio FORMILIANO9 Leonardo CARBONI10 Diego PERRONE11 Richard NÚÑEZ12 Salvador ICHAZO13 Leandro DÍAZ14 Ignacio AVILÉS15 Paulo ZUNINO16 Luis MARTÍNEZ17 Gianni RODRÍGUEZ18 Camilo MAYADA19 Leonardo MELAZZI20 José VARELA21 Franco TORNAGSCIOLI22 Gastón BUENO23 Hugo SORIA24 Gabriel DE LEÓN25 Luis SOSADT Daniel SÁNCHEZ

Danubio(Uruguai)

1 Matías CASTRO2 Marcelo MANSILLA3 Nelson SEMPERENA4 Pablo MELO5 Édison TORRES6 Mauricio FELIPE7 William FERREIRA8 Jonathan BARBOZA9 Christian SILVA10 Paulo PEZZOLANO11 Carlos NÚÑEZ12 Guillermo DE AMORES13 Flavio SCARONE14 Carlos MACCHI15 Enzo HERRERA16 Walter TOUREILLES17 Mario RAMÍREZ18 Cristian SENA19 Rodrigo AGUIRRE20 Maximiliano MONTERO21 Carlos RODALES22 Álvaro TAMAREO23 Christian SILVERA24 Gonzalo GODOY25 Rodrigo RODRÍGUEZDT Julio César ANTÚNEZ

Liverpool(Uruguai)

1 Leandro BURIÁN2 Alejandro LEMBO3 Matías SOSA4 Christian NÚÑEZ5 Santiago ROMERO6 Alexis ROLÍN7 Renato CÉSAR8 Israel DAMONTE9 Alexander MEDINA10 Matías CABRERA11 Vicente SÁNCHEZ12 Martín TEJERA13 Jonatan RAMÍREZ14 Gonzalo BUENO15 Adrián ROMERO16 Sebastian TABORDA17 Maximiliano CALZADA18 Pablo ÁLVAREZ19 Andrés SCOTTI20 Álvaro RECOBA21 Matías VECINO22 Darwin TORRES23 Facundo PÍRIZ24 Juan Manuel DÍAZ25 Jorge BAVADT Gustavo DÍAZ

Nacional(Uruguai)

1 Manuel SANHOUSE2 David MCINTOSH3 José Manuel REY4 Pedro BOADA5 Miguel MEA VITALI6 Marcelo MAIDANA7 Zamir VALOYES8 Vicente Antonio SUANNO9 Rafael CASTELLÍN10 Jesús GÓMEZ11 Francisco WADSKIER12 Virgilio PIÑERO13 Luis COLMENAREZ14 Bladimir MORALES15 Joel CÁCERES16 Ignacio ANÍVOLE17 Yuber MOSQUERA18 Johan ARRIECHE19 Rafael LOBO20 Juan COLINA21 Edgar PÉREZ GRECO22 Duvalier COLMENAREZ23 Alan LIEBESKIND24 Luis MARTÍNEZ25 José TORREALBADT Edgardo SARAGÓ

Deportivo Lara(Venezuela)

1 Euro GUZMÁN2 Richard BADILLA3 Walter MORENO4 Francisco PARRA5 Jhon CHANCELLOR6 Luis José VALLENILLA7 Diomar DÍAZ8 Giancarlo MALDONADO9 Óscar BRICEÑO10 Ricardo PÁEZ11 Arnold LÓPEZ12 Tito ROJAS13 Luis Felipe CHARÁ14 Dickson DÍAZ15 Jhonny GONZÁLEZ16 Edson CASTILLO17 José Alí MEZA18 Alejandro GUERRA19 Julio GUTIÉRREZ20 Rafael ACOSTA21 Rubén YORI22 Rafael ROMO23 Jorge ROJAS24 Adan VERGARA25 Giovanny ROMERODT Carlos MALDONADO

Mineros de Guayana(Venezuela)

1 Eduardo LIMA2 Antonio BOADA3 Henry ALZOLAY4 Pedro LUGO5 Héctor CEDEÑO6 Jhon CERNICHARO7 Néstor SÁNCHEZ8 Jarol HERRERA9 Orlando CORDERO10 José MORENO11 Edgar CARRILLO12 Andrés GONZÁLEZ13 Renzo ZAMBRANO14 Deyvis ALFARO15 Víctor RENTERÍA16 Fernando CABEZAS17 Carlos CASTRO18 Francisco NAVARRETE19 Jacobo KOUFFATI20 Miguel SOSA21 Eduard AROCHA22 Leonardo BRACHO23 Juan MURIEL24 Aníbal HERNÁNDEZ25 Jon QUINTANADT Eduardo BORRERO

Monagas(Venezuela)

1 Richard RUIZ2 William DÍAZ3 José Luis YÉGÜEZ4 Wilker ÁNGEL5 Diego GUERRERO6 Agnel FLORES7 Engelbert PÉREZ8 Pedro FERNÁNDEZ9 José Luis VIZCARRA10 José PARRA11 César GONZÁLEZ12 Robert RIVAS13 Alexander OSORIO14 Jorge CASANOVA15 Charlis ORTIZ16 Maurice COVA17 Luis SEIJAS18 Rubén AROCHA19 Ángel OSORIO20 Diego COCHAS21 Andrés Enrique ROUGA22 Diego RESTREPO23 Luis Miguel ESCALADA24 Ebby PÉREZ25 Jackson CLAVIJODT Manuel CONTRERAS

Deportivo Táchira(Venezuela)

Alejandro Guerra obstrui o passo de Stalin Motta. O hábil volante venezuelano definiu oduelo com um lindo gol de longa distância e marcou também nos dois jogos seguintes.Stalin Motta obstruye el paso de Alejandro Guerra. El hábil volante venezolano definió elduelo con un hermoso gol de larga distancia y marcó también en los siguientes dos juegos.

La Equidad 0 - Mineros 1

Carlos Hidalgo e Mariano Brau disputam a bola. Apesar de perder como local, Guarani se recompôs do tropeço e na revanche, jogada em Santa Cruz, venceu e conseguiu seclassificar. / Carlos Hidalgo y Mariano Brau disputan el balón. Pese a perder de local, Guaraníse recompuso del traspié y en la revancha, jugada en Santa Cruz, venció y logró clasificar.

Guaraní 0 - Oriente Petrolero 1

Page 76: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

76 � CSF

0DANUBIO (URU)

OLIMPIA (PAR)

Montevidéu, 24.7.2012Estádio: Luis Franzini, de Defensor SportingJuiz: Sandro Ricci (BRA)

Danubio: Mauro Goicoechea; GabrielDe León, Andrés Fernández, FabricioFormiliano, Gianni Rodríguez; P. Castro,Ángel Cayetano, Mathías De losSantos; Richard Núñez (76’ D. Perrone);Leonardo Melazzi (68’ José Varela),Leonardo Carboni (82’ C. Mayada). Suplentes: Salvador Ichazo, EmilianoVelázquez, Ignacio Avilés, M. Guzmán.DT: Daniel Sánchez.

Olimpia: Martín Silva; Alfredo Rojas,Julio César Cáceres, Salustiano Candía,Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda (79’ Osvaldo Hobecker), Carlos Paredes,Luis Caballero (46’ M. Amado), RichardOrtiz; Maximiliano Biancucchi (68’Arnaldo Castorino), Julio Santa Cruz.Suplentes: Víctor Centurión, E. Meza,Renzo Revoredo, Víctor Matta.DT: Gregorio Pérez.

0

2OLIMPIA (PAR)Eduardo Aranda (41’), Juan Manuel Salgueiro (45’)

DANUBIO (URU)Leonardo Carboni (22’)

Assunção, 7.8.2012Estádio: Manuel Ferreira, de OlimpiaJuiz: Diego Abal (ARG)

Olimpia: Martín Silva; Alfredo Rojas,Salustiano Candía (49’ Julio C. Cáceres),Enrique Meza, Sebastián Ariosa;Eduardo Aranda, Miguel Amado, FabioCaballero (30’ Juan Salgueiro), RichardOrtiz; Néstor Bareiro, Fredy Bareiro. Suplentes: Víctor Centurión, E. Montiel,O. Hobecker, V. Matta, J. Santa Cruz.DT: Gregorio Pérez.

Danubio: Mauro Goicoechea; GabrielDe León, Andrés Fernández, FabricioFormiliano, Gianni Rodríguez; PabloCastro, Ángel Cayetano (x), Germán Delos Santos (53’ Gastón Bueno); RichardNúñez (52’ José Varela), L. Melazzi (74’ Diego Perrone), Leonardo Carboni. Suplentes: Salvador Ichazo, IgnacioAvilés, Mathías Guzmán, C. Mayada.DT: Daniel Sánchez.(x) Expulso (78’)

Classificado: Olimpia

1

2DEPORTES IQUIQUE (CHI)Sebastián Ereros (40’), Misael Dávila (60’)

NACIONAL (URU)

Iquique, 31.7.2012Estádio: Tierra de CampeonesJuiz: Enrique Cáceres (PAR)

Deportes Iquique: Rodrigo Naranjo;Boris Rieloff, Federico León, MauricioZenteno, Sebastián Toro; RubénTaucare (79’ Rodrigo Meléndez), VíctorSarabia, Misael Dávila; Rodrigo Díaz;Sebastián Ereros (83’ Leonardo Monje),Cristián Bogado (85’ Jaime Grondona).Suplentes: Cristian Limenza, RodrigoBrito, Leandro Coronel, Rodrigo Gaete.DT: Fernando Vergara.

Nacional: Jorge Bava; ChristianNúñez, Andrés Scotti, Adrián Romero,Darwin Torres; Matías Cabrera (82’Jonatan Ramírez), Israel Damonte,Santiago Romero (89’ Gonzalo Bueno),Matías Vecino; Álvaro Recoba (67’Alexander Medina), Vicente Sánchez.Suplentes: Leonardo Burián, AlejandroLembo, Pablo Álvarez, S. Taborda.DT: Gustavo Díaz.

0

4NACIONAL (URU)Alexis Rolín (6’), Gonzalo Bueno (46’), Álvaro Recoba (85’ TL),Matías Vecino (92’)

DEPORTES IQUIQUE (CHI)

Montevidéu, 14.8.2012Estádio: CentenarioJuiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Nacional: Jorge Bava; ChristianNúñez, Andrés Scotti, Alexis Rolín,Adrián Romero (x); M. Calzada,Facundo Píriz, Matías Cabrera (87’ M.Vecino), G. Bueno; A. Medina (68’ S.Taborda), V. Sánchez (33’ A. Recoba). Suplentes: Leonardo Burián, AlejandroLembo, Israel Damonte, Renato César.DT: Gustavo Díaz.(x) Expulso (91’)

Deportes Iquique: Rodrigo Naranjo;Federico León, Mauricio Zenteno,Sebastián Toro (86’ L. Monje), BorisRieloff; Rubén Taucare (x), V. Sarabia,Misael Dávila, Rodrigo Díaz; CristianBogado, S. Ereros (46’ J. Grondona).Suplentes: Cristian Limenza, R. Brito, R. Meléndez, L. Coronel, R. Gaete.DT: Fernando Vergara.(x) Expulso (83’)

Classificado: Nacional

0

1BLOOMING (BOL)Limbert Méndez (60’)

UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)Álvaro Ramos (59’)

Santa Cruz, 2.8.2012Estádio: Ramón “Tahuichi” AguileraJuiz: Julio Quintana (PAR)

Blooming: Sergio Galarza; VíctorMelgar, Ronald Rivero, LimbertMéndez, Ricardo Verdúguez; RonaldSegovia, Diego Valdés (74’ LisandroSacripanti), Francisco Argüello, JoséLuis Chávez; Hugo Bargas (65’ MiguelLoayza), Óscar Díaz (56’ H. Boyero). Suplentes: Daniel Vaca, Raúl González,Andrés Jiménez, Félix Candia.DT: Néstor Clausen.

Universidad Católica: CristopherToselli; Rodrigo Valenzuela, CristianÁlvarez, Hans Martínez, Matías Pérez;Fernando Meneses (68’ Nicolás Trecco),Francisco Silva, Tomás Costa, FernandoCordero; Sixto Peralta (55’ MichaelRíos); Álvaro Ramos (82’ Matías Mier). Suplentes: Claudio Santis, Enzo Andía,Pablo González, Claudio Sepúlveda.DT: Martín Lasarte.

1

3UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)Hans Martínez (10’), Michael Ríos (28’ penal), Pablo González (71’)

BLOOMING (BOL)

Santiago, 9.8.2012Estádio: San Carlos de Apoquindo,de Universidad CatólicaJuiz: Sandro Ricci (BRA)

Universidad Católica: CristopherToselli; Rodrigo Valenzuela, HansMartínez, Enzo Andía, Matías Pérez;Tomás Costa, Michael Ríos, FernandoMeneses (69’ P. González), FernandoCordero, Sixto Peralta (76’ MatíasMier); Álvaro Ramos (81’ N. Treco). Suplentes: C. Santis, Marko Biskupovic,C. Sepúlveda, Santiago Dittborn.DT: Martín Lasarte.

Blooming: Sergio Galarza; VíctorMelgar, David Díaz, Limbert Méndez;Ricardo Verdúguez, José Luis Chávez, F. Argüello, Diego Valdés, RonaldSegovia; Hernán Boyero (65’ ÓscarDíaz), Hugo Bargas (69’ M. Loayza).Suplentes: Daniel Vaca, Félix Candia,Andrés Jiménez, Lisandro Sacripanti.DT: Néstor Clausen.

Classificado: Universidad Católica

0

0GUARANÍ (PAR)

ORIENTE PETROLERO (BOL)Danilo Carando (52’)

Assunção, 26.7.2012Estádio: Rogelio Livieres, de GuaraníJuiz: Daniel Fedorzuck (URU)

Guaraní: Pablo Aurrecochea; TomásBartomeus, Luis Cabral, RobertAldama, Luis de la Cruz (66’ DaríoOcampo); Édgar Aranda, SergioOrteman, Marcelo Palau, Blas Cáceres(58’ Iván González); Dante López (58’ Diego López), Carlos Hidalgo.Suplentes: Joel Silva, AlbertoRodríguez, Juan Aguilar, J. Mendoza.DT: Diego Alonso.

Oriente Petrolero: Sebastián Britos;Wilder Zabala, Miguel Ángel Hoyos,Mariano Brau, Marvin Bejarano, RonnyMontero; Pedro Azogue, Juan FelipeAlvez, Gualberto Mojica (92’ DannyBejarano), Hernán Zanni (81’ AdriánCuéllar); Danilo Carando. Suplentes: Alex Arancibia, MarceloCarballo, Yosimar Quiñones, DiegoRodríguez, Rodrigo Vargas.DT: Erwin “Platiní” Sánchez.

1

1ORIENTE PETROLERO (BOL)Danilo Carando (56’)

GUARANÍ (PAR)Sergio Orteman (19’), Dante López (73)

Santa Cruz, 9.8.2012Estádio: Ramón “Tahuichi”AguileraJuiz: Patricio Polic (CHI)

Oriente Petrolero: Sebastián Britos;Yosimar Quiñones (46’ Adrián Cuéllar),Miguel Ángel Hoyos, Mariano Brau,Wilder Zabala, Marvin Bejarano; Pedro Azogue (81’ Rodrigo Vargas),Hernán Zanni, Gualberto Mojica, Juan Felipe Alves; Danilo Carando. Suplentes: Alex Arancibia, MarceloCarballo, Danny Bejarano, DiegoRodríguez, Reyes Antelo.DT: Erwin “Platiní” Sánchez.

Guaraní: Pablo Aurrecochea; EduardoFilippini, Luis Cabral, E. Marecos, ÉdgarAranda; Marcelo Palau, S. Orteman,Jorge Mendoza (65’ D. López), RamónOcampo (87’ Blas Cáceres), IvánGonzález (83’ P. Chávez); C. Hidalgo.Suplentes: Joel Silva, Robert Aldama,Tomás Bartomeus, Juan Aguilar.DT: Diego Alonso.

Classificado: Guaraní

2

11ª COPA BRIDGESTONESUL-AMERICANA

P R I M E I R A F A S E

Page 77: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 77

3LIVERPOOL (URU)Carlos Núñez (11’ e 21’),Paulo Pezzolano (18’ pênalti)

UNIVERSITARIO de SUCRE (BOL)

Montevidéu, 25.7.2012Estádio: Luis Franzini, de Defensor SportingJuiz: Julio Bascuñán (CHI)

Liverpool: Matías Castro; AndrésRodales, Nelson Semperena, PabloMelo, Mauricio Felipe; JonathanBarboza, Carlos Macchi, LucasTamareo; P. Pezzolano (85’ WilliamFerreira), C. Núñez (79’ Cristian Silva),Rodrigo Aguirre (53’ Flavio Scarone).Suplentes: G. De Amores, M. Montero,Marcelo Mansilla, Sebastián Ramírez.DT: Julio César Antúnez.

Universitario de Sucre: FedericoElduayén; Saúl Tórrez, Ricardo Braz,Vinicius Delazare, Enrique Flores; LuisLiendo, Rolando Ribera (55’ AlejandroBejarano), M. Escalante (46’ EduardoFierro), Eduardo Bastos; Gabriel Ríos,Carlos Vargas (86’ Edson Pérez). Suplentes: Hamlet Barrientos, AlanLoras, Ronald Gallegos, J. Prado.DT: Sergio Apaza.

0

1UNIVERSITARIO de SUCRE (BOL)Edgar Escalante (52’ pênalti)

LIVERPOOL (URU)William Ferreira (70’), Flavio Scarone (73’)

Sucre, 16.8.2012Estádio: PatriaJuiz: Marlon Escalante (VEN)

Universitario de Sucre: F. Elduayén;Saúl Tórrez, Alan Loras, Ricardo Braz,Enrique Flores; Luis Liendo, EdgarEscalante, Ronald Gallegos, EduardoBastos (66’ A. Bejarano); Carlos Vargas (46’ Gabriel Ríos), Eduardo Fierro. Suplentes: H. Barrientos, V. Delazare, J. Prado, Edson Pérez, J. Castedo.DT: Sergio Apaza.

Liverpool: Matías Castro; AndrésRodales, Nelson Semperena, PabloMelo; Mauricio Felipe, Carlos Macchi,Lucas Tamareo, Jonathan Barboza;Paulo Pezzolano (72’ M. Mansilla),Carlos Núñez, William Ferreira (71’Flavio Scarone) (78’ Rodrigo Aguirre). Suplentes: Guillermo De Amores,Maximiliano Montero, ChristianSilvera, Cristian Silva.DT: Julio César Antúnez.

Classificado: Liverpool

2

2AURORA (BOL)Ronald Rodríguez (40’),Vladimir Castellón (64’)

CERRO LARGO (URU)Santiago Barboza (83’)

Cochabamba, 26.7.2012Estádio: Félix CaprilesJuiz: Ulises Mereles (PAR)

Aurora: Pablo Lanz; Iván Huayhuata,Diego Blanco; Carmelo Angulo,Oswaldo Medina, Edgar Olivares,Jaime Robles, Mauricio Baldivieso (83’ Carlos Guzmán), RonaldRodríguez; Rodrigo Vargas (58’ Pablo Olmedo), Vladimir Castellón.Suplentes: Luis Galarza, D. Bengolea,Henry Machado, Cedrola, D. Cardozo.DT: Julio César Baldivieso.

Cerro Largo: Álvaro García; AbelNazario, Marcos Otegui, GonzaloCastillo, Mauricio Ruiz; Felipe Klein,Álvaro Brum (71’ Santiago Barboza),Rodrigo de Oliveira; Adolfo Lima;Gastón Machado (46’ Santiago Bello),Marcos Neves (46’ Yoel Burgueño).Suplentes: Ramiro Betancur, NicolásRodríguez, Raúl Tarragona, R. Alaniz. DT: Danielo Núñez.

1

0CERRO LARGO (URU)

AURORA (BOL)

Melo, 14.8.2012Estádio: Arquitecto Ubilla, de C. LargoJuiz: Saúl Laverni (ARG)

Cerro Largo: Álvaro García; RaúlEchandía, Gonzalo Castillo, M. Otegui,Mauricio Ruiz (62’ E. Abayian); FelipeKlein, Rodrigo De Oliveira, Juan JoséBlanco (62’ R. Tarragona), G. Machado;Adolfo Lima, M. Neves (68’ S. Barboza).Suplentes: Ramiro Betancur, ÁlvaroBrum, Santiago Bello, Yoel Burgueño.DT: Danielo Núñez.

Aurora: Pablo Lanz; Iván Huayhuata,Carmelo Angulo, Fernando De Souza “Cedrola”, Diego Blanco, Henry Machado, Carlos Ortiz Alonso,Jaime Robles, Diego Bengolea (12’Edgar Olivares); Vladimir Castellón (89’ Mauricio Baldivieso), Rodrigo Vargas (69’ Pablo Olmedo).Suplentes: Luis Galarza, OsvaldoMedina, Daniel Taboada, D. Villegas.DT: Julio César Baldivieso.

Classificado: Aurora

0

Primeira partida da segunda década da Copa. Todo o ímpetode Gabriel De León e Richard Ortiz nos Jardins do

Hipódromo. Olímpia desnivelou em Assunção.Primer partido de la segunda década de la Copa. Todo

el ímpetu de Gabriel De León y Richard Ortiz en los Jardines del Hipódromo. Olimpia desniveló en Asunción.

Esforço supremo de Raúl Basilio Román e Diego Vera parafechar o passo de René Lima. O empurrão de Tacuary prolon-gou o suspense até o último minuto da revanche em Calama.Esfuerzo supremo de Raúl Basilio Román y Diego Vera para

cerrarle el paso a René Lima. El empuje de Tacuary prolongó elsuspenso hasta el último minuto de la revancha en Calama.

Danubio 0 - Olimpia 0

FOTOS: EFE

Tacuary 0 - Cobreloa 1

Page 78: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

78 � CSF

0TACUARY (PAR)

COBRELOA (CHI)Patricio Troncoso (77’)

Assunção, 24.7.2012Estádio: Roberto Bettega, de TacuaryJuiz: Óscar Maldonado (BOL)

Tacuary: Carlos Servín; GustavoGiménez, Diego Viera, Ronald Huth,Grégor Aguayo (87’ Juan Núñez);Reinaldo Ocampo, Gustavo Noguera(85’ A. Martínez), Marcos Giménez,Marcos Acosta Rojas; Jorge Ortega,Raúl Román (90’ Fabián Caballero). Suplentes: Arnaldo Benítez, MarcosAcosta Pera, P. Espinoza, E. Fernández.DT: Gonzalo Ocampo.

Cobreloa: Sebastián Contreras; JuanAbarca, Cristian Suárez, SebastiánRoco, Rodolfo González; René Lima(55’ José Pérez), Felipe Muñoz, JoséLuis Díaz; Juan José Barros (63’ Gerson Martínez), Sebastián Pol (85’ Brian Cortés), Patricio Troncoso. Suplentes: José Acevedo, Felipe Rojas,Sebastián Zúñiga, Federico Villegas.DT: Javier Torrente.

1

2COBRELOA (CHI)Cristian Canío (44’),Sebastián Pol (55’)

TACUARY (PAR)Ramón Cardozo (62’), Cristian Suárez (72’ gol contra)

Calama, 7.8.2012Estádio: MunicipalJuiz: Líber Prudente (URU)

Cobreloa: Sebastián Contreras; JuanAbarca (69’ Felipe Rojas), CristianSuárez, Sebastián Roco, RodolfoGonzález; Felipe Muñoz, René Lima,Sebastián Zuñiga (58’ José Luis Díaz);Cristián Canío; Sebastián Pol, PatricioTroncoso (73’ Juan José Barros).Suplentes: José Acevedo, Brian Cortés, José Pérez, Gerson Martínez.DT: Javier Torrente.

Tacuary: Carlos Servín; GustavoGiménez (46’ Ramón Cardozo), DiegoVera, Ronald Huth, Gregor Aguayo;Gustavo Noguera (59’ AlejandroMartínez), Marcos Giménez, MarcosAcosta Rojas, Juan Núñez; Raúl Román(82’ Gerardo Benítez), Jorge Ortega. Suplentes: A. Benítez, Pablo Espinoza,Edgar Fernández, Fabián Caballero.DT: Gonzalo Ocampo.

Classificado: Cobreloa

2

3O'HIGGINS (CHI)Richard Blanco (10’ e 90’),Ramón Fernández (79’ TL),

CERRO PORTEÑO (PAR)Carlos Bonet (25’), Jonathan Fabro (71’)Walter López (86’)

Rancagua, 26.7.2012Estádio: El TenienteJuiz: Patricio Loustau (ARG)

O’Higgins: Luis Marín; Yerson Opazo,Julio Barroso (46’ Benjamín Vidal),Nelson Saavedra, Alejandro López (88’ Boris Sagredo); Claudio Meneses,Juan Rojas, Ramón Fernández, LuisPedro Figueroa; Carlos Escobar (65’ Marco Pérez), Richard Blanco.Suplentes: Roberto González, René Bugueño, Nelson Rebolledo,Diego González.DT: Eduardo Berizzo.

Cerro Porteño: Diego Barreto; LuisCardozo, Pedro Benítez, César Benítez;Carlos Bonet, Fidencio Oviedo, JulioDos Santos, Walter López; JonathanFabbro (76’ Alexis González); SantiagoSalcedo (87’ Gonzalo Viera), HernánRodrigo López (64’ Alejandro Da Silva). Suplentes: Pablo Gavilán, DomingoSalcedo, Jorge Rojas, G. Beltrán.DT: Jorge Fossati.

3

4CERRO PORTEÑO (PAR)Jonathan Fabbro (14’), Fidencio Oviedo (15’), SantiagoSalcedo (73’), Alejandro da Silva (90’)

O’HIGGINS (CHI)

Assunção, 8.8.2012Estádio: “La Olla” Gral Pablo Rojas, de Cerro PorteñoJuiz: Martín Vázquez (URU)

Cerro Porteño: Diego Barreto; CésarBenítez, M. Uglessich, Pedro Benítez;Carlos Bonet, F. Oviedo, J. Dos Santos,Walter López; Jorge Rojas (77’ G.Alemanno); J. Fabbro (89’ A. Da Silva),Hernán R. López (68’ Santiago Salcedo).Suplentes: Roberto Fernández, VíctorMareco, G. Vera, Domingo Salcedo.DT: Jorge Fossati.

O'Higgins: Luis Marín; Yerzon Opazo,N. Saavedra (x), J. Barroso; AlejandroLópez (44’ René Bugueño); C. Meneses(57’ Boris Sagredo), Ramón Fernández,Rodrigo Rojas, Luis Figueroa; MarcoPérez (75’ Carlos Escobar), R. Blanco. Suplentes: Roberto González, NelsonRebolledo, B. Vidal, Diego González.DT: Eduardo Berizzo. (x) Expulso (63)

Classificado: Cerro Porteño

0

P R I M E I R A F A S E

Cristofer Soto cabeceia entre os argentinos Cristian Nasuti e Marcos Mondaini. Emelecempatou de pênalti no último instante, no qual foi determinante para a série.Cristofer Soto cabecea entre los argentinos Cristian Nasuti y Marcos Mondaini. Emelecempató de penal en el último instante, lo que resultó determinante para la serie.

Nacional remontou em Montevidéu um claro 2-0 a favor de Iquique. Um tiro livrerasante de Recoba rompeu a paridade aos 85’. Víctor Sarabia escapa de M. Calzada.Nacional remontó en Montevideo un claro 2-0 a favor de Iquique. Un tiro libre rasantede Recoba rompió la paridad a los 85’. Víctor Sarabia escapa a Mauricio Calzada.

Nacional 4 - Deportes Iquique 0

Universidad San Martín 1 - Emelec 1

Page 79: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 79

0INTI GAS (PER)

MILLONARIOS (COL)

Ayacucho, 2.8.2012Estádio: Ciudad de CumanáJuiz: Omar Ponce (EQU)

Inti Gas: Mario Villasanti; MiguelLlanos, Nick Montalva, Óscar Díaz,Javier Chumpitaz; Jean Tragodara, JoséCorcuera, Gary Correa, Juan Vergara(46’ Anderson Santamaría), RichardEstigarribia (60’ Jhon Palacios),Fernando Oliveira (70’ Ricardo Pérez).Suplentes: G. Castellanos, PercyChuquisengo, L. Hernández, P. Philips.DT: Édgar Ospina.

Millonarios: Nelson Ramos; LewisOchoa, Pedro Franco, Román Torres,Hárold Martínez; Jhonny Ramírez,Elkin Blanco, José Tancredi (72’Harrison Otálvaro), Mayer Candelo (82’ Omar Vásquez); Wilberto Cosme(76’ Matías Urbano), Wason Rentería.Suplentes: Luis Delgado, OswaldoHenríquez, Juan Ortiz, Luis Mosquera.DT: Hernán Torres.

0

3MILLONARIOS (COL)Wilberto Cosme (35’), Wason Rentería (71’), Hárrison Otálvaro (89')

INTI GAS (PER)

Bogotá, 14.8.2012Estádio: Nemesio Camacho “El Campín”Juiz: Juan Soto (VEN)

Millonarios: Nelson Ramos; LewisOchoa, Pedro Franco, OswaldoHenríquez; Hárold Martínez, JhonnyRamírez, Elkin Blanco, José Tancredi(69’ Hárrison Otálvaro); Omar Vásquez(76’ Rafael Robayo), Wason Rentería,Wilberto Cosme (79’ Matías Urbano). Suplentes: Luis Delgado, IgnacioIthurralde, Juan Ortiz, Erik Moreno.DT: Hernán Torres.

Inti Gas: Mario Villasanti; MiguelLlanos, Nick Montalva, Óscar Díaz,Javier Chumpitaz; Jean Tragodara, José Corcuera (79’ AndersonSantamaría), Gary Correa, Henry Colán; Richard Estigarribia (66’Fernando Oliveira), Carlos Ibarra.Suplentes: Gianfranco Castellanos, P.Chuquisengo, L. Hernández, R. Pérez.DT: Édgar Ospina.

Classificado: Millonarios

0

0DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

BARCELONA SC (EQU)

San Cristóbal, 25.7.2012Estádio: Pueblo NuevoJuiz: Adrián Vélez (COL)

Deportivo Táchira: Roberts Rivas;Jackson Clavijo, William Díaz, AndrésRouga, José Jesús Yégüez; DiegoGuerrero, Agnel Flores, Maurice Cova(61’ César Eduardo González), DiegoCochas (71’ Ebby Pérez); Luis Escalada,Charlis Ortiz (83’ Ángel Osorio). Suplentes: D. Restrepo, Jorge Casanova,Pedro Fernández, Rubén Arocha.DT: Manolo Contreras.

Barcelona SC: Máximo Banguera;Pablo Saucedo, Jairo Campos, FricksonErazo; Bryan De La Torre, CarlosGrueso, Matías Oyola, Roosevelt Oyola,Hólger Matamoros (67’ Damián Díaz);Juan Carlos Ferreyra, Narciso Mina.Suplentes: Damián Lanza, ChristianTapia, Anderson Ordóñez, Luis AndrésCaicedo, José Amaya, Edson Montaño.DT: Gustavo Costas.

0

5BARCELONA SC (EQU)J. Perlaza (14’), M. Quiñónez (32’),Matías Oyola (43’ pênalti), HólgerMatamoros (51’), B. De La Torre (64’)

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)César González (80’ pênalti)

Guaiaquil, 8.8.2012Estádio: “Monumental” de BarcelonaJuiz: Néstor Pitana (ARG)

Barcelona SC: Máximo Banguera;José Luis Perlaza, Jairo Campos,Frickson Erazo; Bryan De la Torre, JoséAmaya, Matías Oyola, Roosvelt Oyola,H. Matamoros (x); Michael Quiñónez(71’ Damián Díaz), Narciso Mina (46’Juan C. Ferreyra) (80’ Jorge Ladines).Suplentes: Damián Lanza, PabloSaucedo, Luis A. Caicedo, Carlos Grueso.DT: Gustavo Costas.(x) Expulso (52’)

Deportivo Táchira: R. Rivas; WilkerÁngel, W. Díaz, Andrés Rouga, José J.Yégüez; Diego Cochas (76’ MauricioParra), César E. González, Agnel Flores,D. Guerrero (67’ José Vizcarra); CharlisOrtiz (68’ J. Casanova), Luis Escalada.Suplentes: Diego Restrepo, JacksonClavijo, Pedro Fernández, Ebby Pérez.DT: Manolo Contreras.

Classificado: Barcelona SC

1

P R I M E I R A F A S E

1EMELEC (EQU)Efrén Mera (65’)

UNIV. SAN MARTÍN (PAR)

Guaiaquil, 31.7.2012Estádio: George Capwell, de EmelecJuiz: Pablo Lunati (ARG)

Emelec: Wilmer Zumba; CarlosQuiñónez, Cristian Nasuti, G. Achilier,Óscar Bagüí; Eddy Corozo, EnnerValencia (85’ Pablo Palacios), FernandoGiménez, Efrén Mera (77’ Walter Iza);Marcos Mondaini, Marlon De Jesús. Suplentes: Cristian Arana, José LuisQuiñónez, Ángel Mena, WilsonMorante, Fernando Gaibor.DT: Gustavo Quinteros.

Univ. San Martín: Leao Butrón; LuisCardoza (85’ Gianfranco Espinoza),Aldo Corzo, Christian Ramos; JairCéspedes, Ronald Quinteros (59’ JuanGutiérrez), Joel Sánchez (82’ JohnnierMontaño), Christian Cueva, RazielGarcía; Josepmir Ballón, Cristofer Soto.Suplentes: Pedro Gallese, BenjamínUbierna, Luis Alberto Perea, Juan González Vigil. DT: Ángel Cappa.

0

1UNIV. SAN MARTÍN (PAR)Gianfranco Labarthe (9’)

EMELEC (EQU)Fernando Gaibor (93’ pênalti)

Lima, 21.8.2012Estádio: NacionalJuiz: Patricio Polic (CHI)

Univ. San Martín: Leao Butrón; AldoCorzo, Christian Ramos, Luis Cardoza,Benjamín Ubierna; Ronald Quinteros(56’ Raziel García) (85’ JohnnierMontaño), Joel Sánchez, JosepmirBallón, Carlos Fernández; G, Labarthe(72’ Carlos Álvarez), Cristofer Soto.Suplentes: Ricardo Farro, A. Molina,Luis A. Perea, Juan González Vigil.DT: Ángel Cappa.

Emelec: Wilmer Zumba; WilsonMorante, Gabriel Achilier, CristianNasuti, Óscar Bagüí; Eddy Corozo, José Luis Quiñónez (70’ FernandoGaibor), Enner Valencia (46’ Marlon De Jesús), Ángel Mena; LucianoFigueroa, Marcos Mondaini.Suplentes: C. Arana, Carlos Quiñónez,Polo Wila, Efrén Mera, Walter Iza. DT: Gustavo Quinteros.

Classificado: Emelec

1

0LA EQUIDAD (COL)

MINEROS DE GUAYANA (VEN)Alejandro Guerra (25’)

Bogotá, 2.8.2012Estádio: Nemesio Camacho “El Campín”Juiz: Georges Buckley (PER)

La Equidad: Diego Novoa, Pedro Pino, Stephen Barrientos, Wilmer Díaz, Elvis González; Stalin Motta, DhawlingLeudo, Juan Carlos Quintero (70’ Víctor Guazá), Donald Millán (57’Fredy Hinestroza); Carmelo Valencia,Mario Giménez (46’ Dager Palacios). Suplentes: Julián Mesa, F. Córdoba,Darwin Andrade, Carlos Parra.DT: Alexis García.

Mineros de Guayana: Tito Rojas;Giovanni Romero, Walter Moreno,Jhon Chancellor, Luis José Vallenilla;Luis Chará, Rafael Acosta (93’ JhonnyGonzález), A. Guerra, Jorge Rojas (x);Giancarlo Maldonado (60’ O. Briceño),Julio Gutiérrez (85’ Edson Castillo).Suplentes: Euro Guzmán, AdánVergara, Rubén Yori, José Meza.DT: Carlos Maldonado.(x) Expulso (83')

1

2MINEROS DE GUAYANA (VEN)Luis José Vallenilla (23’), Alejandro Guerra (69’)

LA EQUIDAD (COL)Carmelo Valencia (25 segundos)

Puerto Ordaz, 9.8.2012Estádio: CTE CahamayJuiz: Carlos Vera (EQU)

Mineros de Guayana: Tito Rojas;Giovanni Romero (70’ Óscar Briceño),Walter Moreno, Jhon Chancellor, LuisVallenilla; Luis Chará, Rafael Acosta, A. Guerra, Ricardo Páez (90’ JhonnyGonzález); Giancarlo Maldonado (92’ Edson Castillo), Julio Gutiérrez. Suplentes: Euro Guzmán, AdánVergara, Rubén Yori, José Meza.DT: Carlos Maldonado.

La Equidad: Julian Mesa, DarwinAndrade, Wilmer Díaz, Flavio Córdoba;Elvis González, Dhawling Leudo, JuanCarlos Quintero (74’ Carlos Parra),Dager Palacios, Stalin Motta; VíctorGuazá (79’ M. Cuero), C. Valencia. Suplentes: Diego Novoa, FredyHinestroza, Marco Canchila, Donald Millán, Stephen Barrientos.DT: Alexis García.

Classificado: Mineros de Guayana

1

Page 80: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

80 � CSF

3DEPORTES TOLIMA (COL)Robin Ramírez (38’), Yair Arrechea (40’), Carlos Preciado (65’)

DEPORTIVO LARA (VEN)José Torrealba (53’)

Ibagué, 31.7.2012Estádio: Manuel Murillo ToroJuiz: Henry Gambetta (PER)

Deportes Tolima: Anthony Silva;Gerardo Vallejo, Jair Arrechea, JuliánHurtado, Félix Noguera; Jhon Hurtado(27’ David Silva), Gustavo Bolívar,Cristian Marrugo, Carlos Preciado (77’ Yimmy Chara), Juan Maciel (60’Andrés Andrade), Robin Ramírez. Suplentes: Hánner Serpa, YeskiMartínez, Darío Bustos, D. Monsalve.DT: Jorge Luis Bernal.

Deportivo Lara: Allan Liebeskind;David Mcintosh, Marcelo Maidana,José Manuel Rey, Yuber Mosquera;Jesús Gómez, Miguel Mea Vitali,Bladimir Morales (85’ Luis Martínez),Edgar Pérez Greco (78’ IgnacioAnívole); José Torrealba (68’ Rafael Castellín), Zamir Valoyes.Suplentes: Manuel Sanhouse, PedroBoada, Rafael Lobo, Vicente Suanno.DT: Eduardo Saragó.

1

0DEPORTIVO LARA (VEN)

DEPORTES TOLIMA (COL)

Barquisimeto, 16.8.2012Estádio: MetropolitanoJuiz: Diego Lara (ECU)

Deportivo Lara: Allan Liebeskind;David Mcintosh (79’ Ignacio Anívole),José M. Rey, Marcelo Maidana, YuberMosquera; Vicente Suanno (56’ LuisMartínez), Miguel Mea Vitali, ÉdgarPérez Greco, Jesús Gómez (66’ JoséTorrealba); Rafael Castellín, Z. Valoyes.Suplentes: Manuel Sanhouse, RafaelLobo, Juan Colina, Johan Arrieche.DT: Eduardo Saragó.

Deportes Tolima: Hánner Serpa;Gerardo Vallejo, Jair Arrechea, BreynerBonilla, Félix Noguera; A. Andrade (74’Carlos Preciado), Gustavo Bolívar, Jhon Hurtado, Danovis Banguero;Cristian Marrugo, Robin Ramírez. Suplentes: Anthony Silva, YesidMartínez, Darío Alberto Bustos, David Macalister, Yimmy Chara.DT: Jorge Luis Bernal

Classificado: Deportes Tolima

0

1DEPORTIVO QUITO (EQU)Roller Cambindo (63’ gol contra)

LEÓN de HUÁNUCO (PER)

Quito, 1.8.2012Estádio: Olímpico AtahualpaJuiz: José Buitrago (COL)

Deportivo Quito: Adrián Bone; JuanCarlos Paredes, Giovanny Espinoza,Luis Romero, Isaac Mina; Alex Bolaños,Benito Olivo, Sebastián Rusculleda (46’Luis Congo), Luis Saritama; Juan Lorca,J. Bevacqua (82’ Wilson Folleco). Suplentes: Alexi Lemos, Luis Checa,Santiago Morales, E. Vega, D. Luna.DT: Juan Carlos Garay.

León de Huánuco: Juan Flores;Guillermo Salas, Roller Cambindo, Juan Lojas, Daniel Hidalgo; CarlosZegarra (79’ Nelinho Quina), VíctorPeña, Alexis Gómez (55’ GustavoRodas), Jorge Vásquez (73’ EverChávez); José Dionisio, Sergio Almirón. Suplentes: Julio Aliaga, Jorge Araujo,Fernando Masias, Pedro García.DT: Aníbal Ruiz.

0

2LEÓN de HUÁNUCO (PER)Jorge Vásquez (10’), Nelinho Quina (45’ TL)

DEPORTIVO QUITO (EQU)Julio Bevacqua (12’ e 64’), Luis Saritama (25’ pênalti)

Huánuco, 23.8.2012Estádio: Heraclo TapiaJuiz: Antonio Arias (PAR)

León de Huánuco: Juan Flores;Guillermo Salas, Juan Lojas, Jorge Araujo, Nelinho Quina; Ever Chávez, Jorge Vásquez (46’Luciano Cardinali), Daniel Hidalgo,Víctor Peña; Gustavo Rodas, Sergio Almirón (62’ Alexi Gómez). Suplentes: Jorge Tang, Juan Cámara,M. Velarde, José Dionisio, José Pacheco.DT: Aníbal Ruiz.

Deportivo Quito: Adrián Bone; Luis Checa, Jefferson Hurtado, Luis Romero, Isaac Mina; Juan Carlos Paredes, Benito Olivo (46’Santiago Morales), Alex Bolaños; Luis Saritama, Mauro Vila (53’ Wilson Folleco), Julio Bevacqua.Suplentes: Alexi Lemos, Jorge Folleco,Edison Vega, Danny Luna, Luis Congo.DT: Juan Carlos Garay.

Classificado: Deportivo Quito

3

P R I M E I R A F A S E

0MONAGAS SC (VEN)

LIGA DE LOJA (EQU)Fabio Renato (38’ pênalti e 73’)

Maturín, 2.8.2012Estádio: MonumentalJuiz: Imer Machado (COL)

Monagas SC: Eduardo Lima; JuanMuriel, Antonio Boada, EduardoArocha (56’ Edgar Carrillo), PedroLugo; Jarold Herrera, R. Zambrano,Fernando Cabezas (76’ Miguel Sosa);Víctor Rentería Orlando Cordero (69’ J. Koufatti), Francisco Navarrete.Suplentes: Andrés González, JohnCiernicchiaro, N. Sánchez, H. Cedeño.DT: Eduardo Borrero.

Liga de Loja: Luis Fernández;Armando Gómez, Geovanny Cumbicús,Arnaldo Vera, José Aguirre; PedroLarrea, Marco Mosquera (91’ RichardNixon), Carlos Feraud (59’ CristianQuiñónez), Koob Hurtado; JohnnyUchuari, F. Renato (80’ Franklin Salas).Suplentes: José Alvarado, Pablo LeónGuarnizo, A. Wila, Walter Calderón.DT: Paúl Vélez.

2

4LIGA DE LOJA (EQU)Fabio Renato (6’ pênalti, 60’ e 76’)Carlos Feraud (51’)

MONAGAS SC (VEN)Fernando Cabezas (39’), Víctor Rentería (90’)

Loja, 15.8.2012Estádio: Reina del CisneJuiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Liga de Loja: Luis Fernández; ArmandoGómez, Geovanny Cumbicús, ArnaldoVera, José Aguirre; Pedro Larrea,Marco Mosquera, Cristian Quiñónez(59’ C. Cordero), C. Feraud; ArmandoWila (59’ Franklin Salas), Fabio Renato.Suplentes: J. Alvarado, Pablo León, R. Nixon, D. González, W. Calderón.DT: Paul Vélez.

Monagas SC: Eduardo Lima; PedroLugo, Antonio Boada (x), Juan Muriel,Leonardo Bracho; Miguel Sosa (46’John Cerniccharo), Jarold Herrera,Renzo Zambrano (58’ Néstor Sánchez),Fernando Cabezas; Víctor Rentería,Orlando Cordero (55’ Jacobo Koufatti). Suplentes: A. González, José Moreno,Héctor Cedeño, Francisco Navarrete.DT: Eduardo Borrero.(x) Expulso (44’)

Classificado: Liga de Loja

2

0UNIÓN COMERCIO (PER)

ENVIGADO (COL)

Pucallpa, 31.7.2012Estádio: Aliardo SoriaJuiz: Diego Lara (ECU)

Unión Comercio: Juan Pretell; Lee A. Andonayre, Héctor Sosa, MiguelTrauco; Marco Casas, Sydney Faiffer,Jean Piere Fuentes (61’ W. Huaynacari),Aldo Olcese (76’ Germán Pacheco);Daniel Chávez, Joseph Obinna (72’ Ronald Céliz), Jaime Vásquez. Suplentes: Johnny Vegas, WenceslaoFernández, J. Hernández, José Zevallos.DT: Mario Viera.

Envigado: Jimmy Schmidt; FrankFabra, Freddy Hurtado (71’ AndrésUribe), Nelson Lemus, HumbertoMendoza, Andrés Orozco; YilmarAngulo (82’ Eder Muníver), ÉdisonHernández, Yulián Mejía; JonnyMosquera, Yuberney Franco (67’ Milton Rodríguez). Suplentes: Víctor Soto, Camilo Pérez, Christian Mejía, Jamillacson Palacios.DT: Pedro Sarmiento.

0

ENVIGADO (COL)Jamillacson Palacios (5’),Andrés Orozco (27’)

UNIÓN COMERCIO (PER)

Envigado, 15.8.2012Estádio: Parque Estadio PolideportivoJuiz: Raúl Orosco (BOL)

Envigado: Jimmy Schmidt; NelsonLemus, A. Orozco, Humberto Mendoza,J. Palacios, Andrés Uribe; FreddyHurtado, Jonny Mosquera, ÉdisonHernández (Eder Muníver); YuliánMejía (72’ Yilmar Angulo), MiltonRodríguez (74’ Yuberney Franco). Suplentes: Víctor Soto, Camilo Pérez,Frank Fabra, Neider Morantes.DT: Pedro Sarmiento.

Unión Comercio: Juan Pretell; JaimeVásquez, Héctor Sosa, Lee Andonayre,Miguel Trauco; Francisco Hernández(46’ Wilber Huaynacari), Jean PierreFuentes (46’ Germán Pacheco), MarcoCasas, Sydney Faiffer (79’ RonaldCeliz); Daniel Chávez, Martín García. Suplentes: Johnny Vegas, W.Fernández, José Zevallos.DT: Mario Viera.

Classificado: Envigado

2

0

Page 81: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 81

1ARGENTINOS JUNIORS (ARG)Leonel Núñez (61’ TL)

CA TIGRE (ARG)Diego Ferreira (52’ e 91’)

Buenos Aires, 16.8.2012Estádio: Diego Armando Maradona, de Argentinos JuniorsJuiz: Patricio Loustau (ARG)

Argentinos Juniors: Luis Ojeda;Franco Flores, Miguel Torrén, JuanSabia, Pablo Barzola (61’ SantiagoNahuel); Gustavo Oberman, AlejandroCapurro (14’ Gaspar Iñíguez), MatíasLaba, Pablo Hernández; Leonel Núñez(70’ Leandro Caruso), Marcos Figueroa. Suplentes: Nereo Fernández, ArielGarcé, Franco Canever, Ciro Rius.DT: Leonardo Astrada.

CA Tigre: Javier García; AlejandroDonatti, Mariano Echeverría, LucasOrban; Gastón Díaz, Diego Castaño,Diego Ferreira, Ramiro Leone; MatíasPérez García (70’ Lucas Hanson); Javier Carrasco (46’ Matías Escobar),Ezequiel Maggiolo (59’ Diego Ftacla). Suplentes: Agustín Cousillas, NorbertoPaparatto, E. Pío, Agustín Torassa.DT: Rodolfo Arruabarrena.

2

4CA TIGRE (ARG)Diego Ftacla (34’), Gastón Díaz (45’ pênalti), Emmanuel Pio (90’), Martín Galmarini (93’)

ARGENTINOS JUNIORS (ARG)Pablo Hernández (83’)

Victoria, 30.8.2012Estádio: Monumental de Victoria, del CA TigreJuiz: Germán Delfino (ARG)

CA Tigre: Javier García; Gastón Díaz,Mariano Echeverría, Alejandro Donatti,Lucas Orban; M. Galmarini, MatíasEscobar, E. Pio, Ramiro Leone (70’ D. Cisterna); Rubén Botta (82’ JavierCarrasco); Diego Ftacla (76’ L. Janson). Suplentes: Agustiín Cousillas, ErikGodoy, Diego Castaño, E. Maggiolo.DT: Rodolfo Arruabarrena.

Argentinos Juniors: Luis Ojeda;Franco Flores, Miguel Torrén (53’ JuanSabia), Aníbal Matellán; GustavoOberman, Matías Laba (33’ PabloHernández), Gaspar Iñíguez, PabloBarzola; Ciro Rius, Leonel Núñez (64’Leandro Caruso), Leandro Barrera. Suplentes: Sebastián Giovini, AlejandroNavarro, Juan Ramírez, M. Figueroa.DT: Leonardo Astrada.

Classificado: CA Tigre

1

3BOCA JUNIORS (ARG)Santiago Silva (15’), Leandro Somoza (45’), Juan Sánchez Miño (76’ TL)

INDEPENDIENTE (ARG)Jonathan Santana (44’), Paulo Rosales (48’), Ernesto Farías (92’ pênalti)

Buenos Aires, 22.8.2012Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, de Boca JuniorsJuiz: Patricio Loustau (ARG)

Boca Juniors: Sebastián D'Angelo;Cristian Cellay, Rolando Schiavi (x),Guillermo Burdisso, C. Rodríguez;Pablo Ledesma, L. Somoza, J. SánchezMiño, Cristian Chávez (54’ E. Albin);Nicolás Blandi (60’ L. Acosta), S. Silva. Suplentes: M. Vicentini, Diego Rivero,N. Colazo, L. Paredes, O. Gaona Lugo.DT: Julio César Falcioni.(x) Expulso (51’)

Independiente: Hilario Navarro;Roberto Russo, Cristian Tula, LeonelGaleano (46’ Samuel Cáceres), ClaudioMorel Rodríguez; J. Santana, RobertoBattión, Fabián Vargas (62’ OsmarFerreyra), P. Rosales, E. Farías, PatricioVidal (66’ Luciano Leguizamón). Suplentes: Diego Rodríguez, GabrielVallés, F. Monserrat, Martín Benítez.DT: Cristian Díaz.

3

0INDEPENDIENTE (ARG)

BOCA JUNIORS (ARG)

Avellaneda, 29.8.2012Estádio: Libertadores de América, de IndependienteJuiz: Néstor Pitana (ARG)

Independiente: H. Navarro; GabrielVallés, Eduardo Tuzzio (x), C. Tula,Claudio Morel Rodríguez; J. Santana(83’ Hernán Fredes), Fabián Vargas (68’R. Battión), P. Rosales (51’ L. Galeano),Osmar Ferreyra; P. Vidal, Ernesto Farías.Suplentes: Diego Rodríguez, LucasVillafáñez, F. Godoy, L. Leguizamón.DT: Cristian Díaz.(x) Expulso (47’)

Boca Juniors: Oscar Ustari; E. Albín,Guillermo Burdisso, Christian Cellay,Clemente Rodríguez; L. Somoza, PabloLedesma (63’ Leandro Paredes), JuanSánchez Miño, Cristian Chávez (46’ L. Acosta); Lucas Viatri, Santiago Silva.Suplentes: S. D’Angelo, L. Magallán,Diego Rivero, N. Colazo, N. Blandi.DT: Julio César Falcioni.

Classificado: Independiente

0

3COLÓN (ARG)Lucas Mugni (47’), Facundo Curuchet (59’), Gabriel Graciani (89’)

RACING CLUB (ARG)Gabriel Hauche (49’)

Santa Fe, 23.8.2012Estádio: Brig. Estanislao López, de ColónJuiz: Pablo Lunati (ARG)

Colón: Diego Pozo; Maximiliano Caire,Gerardo Alcoba, Ronald Raldes, BrunoUrribarri; Iván Moreno y Fabianesi,Sebastián Prediger, Adrián Bastía;Lucas Mugni (76’ Ricardo Gómez); F. Curuchet (66’ Marcelo Argüello),Emanuel Gigliotti (87’ G. Graciani).Suplentes: Andrés Bailo, M. Pellegrino,Hernán Bernardello, Lucas Alfaro.DT: Roberto Sensini.

Racing Club: Jorge De Olivera; IvánPillud, Fernando Ortiz, Matías Cahais,Claudio Corvalán; Diego Villar (56’Martín Guedes), Bruno Zuculini, Mauro Camoranesi (65’ Luciano Aued),Ricardo Centurión; Gabriel Hauche,José Sand (83’ Javier Cámpora).Suplentes: D. Galanternik, LeonardoMigliónico, Luis Fariña, Luciano Vietto.DT: Luis Zubeldía.

1

1RACING CLUB (ARG)Javier Cámpora (3’)

COLÓN (ARG)Emanuel Gigliotti (65’), Iván Moreno y Fabianesi (74’)

Avellaneda, 30.8.2012Estádio: Presidente Perón, de Racing ClubJuiz: Sergio Pezzotta (ARG)

Racing Club: Jorge De Olivera; IvánPillud (46’ Claudio Corvalán), F. Ortiz,Matías Cahais, Brian Lluy; Luis Fariña,Bruno Zuculini, L Aued (73’ L. Vietto)(x), Ricardo Centurión (76’ M. PérezGuedes); Gabriel Hauche, J. Cámpora.Suplentes: Diego Galanternik, L.Migliónico, E. Saveljich, José Sand.DT: Luis Zubeldía.(x) Expulso (86’)

Colón: Diego Pozo; Maximiliano Caire,G. Alcoba, Ronald Raldes, B. Urribarri;I. Moreno y Fabianesi, S. Prediger,Adrián Bastía (75’ Hernán Bernardello);Lucas Mugni (82’ R. Gómez); FacundoCuruchet, E. Gigliotti (78’ R. Ramírez).Suplentes: Andrés Bailo, M. Pellegrino,Gabriel Graciani, Jorge Achucarro.DT: Roberto Sensini.

Classificado: Colón

2

S E G U N D A F A S E A R G E N T I N A

MARCAÇÃO DE PÊNALTIS

FIGUEIRENSE FC (BRA) 1 (2)ATL. GOIANIENSE (BRA) 1 (4)

Para Figueirense: Túlio, Fernandes(defendido), Caio, João Paulo (defendido)

Para Goianiense: Marcos Martins(defendido), Dodo, Ernandes, Márcio, Patric.

Luis José Vallenilla Pacheco (38 anos),incansável lateral com 77 partidas naSeleção Vinhotinto, marcou o gol doempate do Mineros frente a La Equidad.Luis José Vallenilla Pacheco (38 años),incansable lateral con 77 partidos en la Selección Vinotinto, marcó el gol delempate de Mineros frente a La Equidad.

Goleadores

Fabio RENATO (Liga de Loja) 5

Hernán BARCOS (Palmeiras) 2

Julio BEVACQUA (Deportivo Quito) 2

Richard BLANCO (O’Higgins) 2

Danilo CARANDO (Oriente Petrolero) 2

Jonathan FABBRO (Cerro Porteño) 2

Diego FERREIRA (CA Tigre) 2

Alejandro GUERRA (Mineros) 2

Carlos NÚÑEZ (Liverpool) 2

Page 82: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

82 � CSF

1GRÊMIO (BRA)André Lima (71’)

CORITIBA FC (BRA)

Porto Alegre, 31.7.2012Estádio: Monumental OlímpicoJuiz: Ricardo Marques Ribeiro (BRA)

Grêmio: Marcelo Grohe; Edilson,Werley, Pará, Gilberto Silva, Fernando(67’ Vilson), Souza, Elano (76’Marquinhos), Marco Antonio (46’ Léo Gago); Kléber, André Lima. Suplentes: Busatto, Tony, Leandro, Rondinelly.DT: Vanderlei Luxemburgo.

Coritiba FC: Vanderlei; Ayrton,Demerson, Emerson Santos (67’Bonfim), Lucas Mendes; Chico, Junior Urso, Gil, Everton Ribeiro (61’ Willian Farias); Roberto (62’ Leonardo), Everton Costa.Suplentes: Bruno Fuso, Robinho,Lincoln, Thiago Primão.DT: Marcelo Oliveira.

0

3CORITIBA FC (BRA)Everton Ribeiro (22’), Roberto (52’), Pereira (66’)

GRÊMIO (BRA)Elano (40’ pênalti), Marcelo Martins Moreno (91’)

Curitiba, 22.8.2012Estádio: Major Antônio Couto PereiraJuiz: Wilson Seneme (BRA)

Coritiba FC: Vanderlei; Ayrton, Pereira,Lucas Mendes; Willian Farias, Chico (63’ Thiago Primão), Robinho (72’Junior Urso), Everton Ribeiro; Rafinha, Sergio Escudero, Roberto (58’ Lincoln). Suplentes: Bruno Fuso, Bonfim,Demerson, Gil.DT: Marcelo Oliveira.

Grêmio: Marcelo Grohe; Pará (x),Werley, Gilberto Silva (46’ Naldo),Anderson Pico; Fernando (70’Leandro), Souza, Elano (46’ ZéRoberto), Marquinhos; Kléber, Marcelo Martins Moreno. Suplentes: Busatto, Edilson, Léo Gago, André Lima.DT: Vanderlei Luxemburgo.(x) Expulsado (92’)

Classificado: Grêmio

2

0EC BAHIA (BRA)

SÃO PAULO FC (BRA)Rogério Ceni (6’ TL), Ademilson (68’)

Salvador, 1.8.2012Estádio: “Pituaçú” MetropolitanoRoberto SantosJuiz: Marcelo de Lima Henrique (BRA)

EC Bahia: Marcelo Lomba; Gil, Danny Morais, Titi; Gerley (47’ Avine);Fahel, Diones, Helder; Zé Roberto (63’ Ciro), Júnior (56’ Lulinha), Souza.Suplentes: Omar, Lucas Fonseca,Magno, Víctor Lemos.DT: Caio Júnior.

São Paulo FC: Rogério Ceni; João Filipe (70’ Paulo Miranda),Rhodolfo, Rafael Toloi; Douglas,Rodrigo Caio (43’ João Schmidt),Maicon, Jadson, Bruno Cortês,Ademilson, Luis Fabiano (40’ Willian José).Suplentes: Denis, Henrique Miranda, Cícero, Casemiro.DT: Ney Franco.

2

2SÃO PAULO FC (BRA)Willian José (64’), Maicon (68’)

\EC BAHIA (BRA)

São Paulo, 21.8.2012Estádio: “Morumbí” Cícero Pompeu de Toledo, del SPFCJuiz: Sandro Meira Ricci (BRA)

São Paulo FC: Rogério Ceni; PauloMiranda, Rafael Toloi (69’ Edson),Rhodolfo; Bruno Cortês, Denilson,Cícero, Maicon, Jadson (57’ WillianJosé); Lucas, Ademilson (46’ Osvaldo). Suplentes: Denis, Rodrigo Caio,Casemiro, João Schmidt.DT: Ney Franco.

EC Bahia: Marcelo Lomba; DannyMorais, Diones, Titi, Víctor Lemos;Fahel, Mancini, Lulinha; Zé Roberto,Gabriel (46’ Vander), Júnior (53’ Ciro). Suplentes: Omar, Madson, Lucas Fonseca, Gil, Helder.DT: Caio Júnior.

Classificado: São Paulo FC

0

1ATLÉTICO GOIANIENSE (BRA)Márcio (37’ pênalti)

FIGUEIRENSE FC (BRA)Sebastián Abreu (68’)

Goiânia, 1.8.2012Estádio: Serra DouradaJuiz: Pericles Cortez (BRA)

Atlético Goianiense: Márcio; Marcos Martins, Gabriel, Gustavo,Eron; Marino (68’ Dodô), Ernandes,Joílson; Wesley (46’ Diogo Campos),Ricardo Bueno, Patric (85’ Vanderlei).Suplentes: Roberto, Gilson, Rafael Cruz, Raylan.DT: Jairo Araújo.

Figueirense FC: Ricardo; Doriva, Fred, Anderson Conceição, GuilhermeSantos; Túlio, Lazaroni, Jackson; Julio César (60’ Aloísio), Caio (62’Roni), Sebastián Abreu (84’ Pittoni)Suplentes: Neto, Marquinhos, Ignacio Canuto, Jean Deretti.DT: Helio dos Anjos.

1

1(2)FIGUEIRENSE FC (BRA)Túlio (36’)

ATL. GOIANIENSE (BRA)Gustavo (58’)

Florianópolis, 23.8.2012Estádio: Orlando Scarpelli, de Figueirense FCJuiz: Marcelo Lima de Henrique (BRA)

Figueirense FC: Ricardo; Doriva, Fred, João Paulo, Marquinhos; Túlio,Jackson (92’ Fernandes), Lazaroni (46’ Almir); Aloísio, Roni (71’ Jean Deretti), Caio.Suplentes: Neto, Ignacio Canuto, Guti, Coutinho.DT: Helio dos Anjos.

Atlético Goianiense: Márcio; Marcos Martins, Renié, Gustavo, Eron; Dodô, Marino, Ernandes, Joílson (70’ Raylan); Felipe (87’ Diogo Campos), Patric. Suplentes: Roberto, Gilson, Pituca,Danilinho, Carlos.DT: Jairo Araújo.

Marcação de pênaltis: na página 81

Classificado: Atlético Goianiense

1(4)

2PALMEIRAS (BRA) Hernán Barcos (47’ e 65’)

BOTAFOGO (BRA)

São Paulo, 1.8.2012Estádio: Arena BarueriJuiz: Heber Lopes

Palmeiras: Bruno; Artur, MauricioRamos, Leandro Amaro, Juninho;Henrique; Marcos Assuncão (66’Márcio Araújo), João Vítor, Mazinho(39’ China); Maikon Leite (46’Fernandinho), Hernán Barcos. Suplentes: Fabio, Wellington, Patrik, Betinho.DT: Luiz Felipe Scolari.

Botafogo: Jefferson; Lucas (82’Lennon), Antonio Carlos, FabioFerreira, Márcio Azevedo (81’ Lima);Renato, Jadson, Felype Gabriel (60’ Rafael Marques), Andrezinho,Elkeson, Vitor Junior.Suplentes: Renán, Brinner, Jeferson Paulista, Willian.DT: Oswaldo de Oliveira.

0

3BOTAFOGO (BRA)Clarence Seedorf (34’), Renato (56’), Marcelo Lodeiro (72’)

PALMEIRAS (BRA) Patrik (43’)

Rio de Janeiro, 22.8.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Leandro Vuaden (BRA)

Botafogo: Jefferson; Lucas, AntonioCarlos (82’ Jeferson Paulista), Fabio Ferreira, Lima (60’ Cidinho);Brinner, Renato, Andrezinho, Clarence Seedorf; Rafael Marques (40’ Marcelo Lodeiro), Elkeson. Suplentes: Renán, Doria, Jadson, Lennon.DT: Oswaldo de Oliveira.

Palmeiras: Bruno; Adalberto Román(70’ Luiz Gustavo), Leandro Amaro,Mauricio Ramos, Juninho; Henrique,João Vítor, Patrik (68’ Thiago Heleno),Mazinho; Obina (62’ Betinho), Hernán Barcos. Suplentes: Raphael Alemão, Artur,Marcos Assuncão, Wellington.DT: Luiz Felipe Scolari.

Classificado: Palmeiras

1

S E G U N D A F A S E B R A S I L

Page 83: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com

HAY UN NUEVO JUGADOREN LA CANCHA.

www.facebook.com/BridgestoneLA

@BridgestoneLA

Page 84: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Del Renacimiento al

Centenario Club Bolívar

Uma formidável obra em

uma luxuosa edição de 342

páginas repleta de cores, que

descreve a gestão do popular

clube de La Paz desde 2008

a 2011. A história do Bolívar

está apresentada pelo ex-

presidente da República

Carlos Mesa Gisbert. O

manifesto bolivarista foi a

base do renascimento do

clube, que vivia uma grave

crise, e a Operação

Centenário, o projeto para

resgatá-lo. Seus mentores,

Guido Loayza e Marcelo

Claure, dão ênfase às

conquistas. A obra mostra o

salto comercial, as obras e os

progressos no futebol, claras

evidências do ressurgimento.

Interessados, contatar:[email protected]

Del Renacimiento

al Centenario

Club Bolívar

Una formidable obra en una

lujosa edición de 342

páginas a todo color, que

describe la gestión del

popular club de La Paz desde

2008 a 2011. La historia del

Bolívar está presentada por el

expresidente de la República

Carlos Mesa Gisbert. El

manifiesto bolivarista fue la

base del renacimiento del

club, que vivía una grave

crisis, y la Operación

Centenario, el proyecto para

rescatarlo. Sus mentores,

Guido Loayza y Marcelo

Claure, resaltan los logros.

Se muestran el salto

comercial, las obras y los

progresos en el fútbol, claras

evidencias del resurgimiento.

Mi tributo al deporte

De Carlos Valdivieso

Camacho

Os grandes personagens do

esporte equatoriano se

apresentam de maneira

original com seus perfis e as

vivências do autor, que se

aproximam a cada um deles

com sua chama jornalística

capaz de abrir todas as

portas. Alberto Spencer,

Alex Aguinaga, Iván

Kaviedes, Holger Quiñónez,

Iván Hurtado, Luis Capurro,

Agustín Delgado, Antonio

Valencia e José Francisco

Cevallos desfilam com

declarações inéditas. Os

técnicos, os visitantes ilustres

e os jornalistas do continente

complementam as páginas

para uma leitura entretida.

Interessados, contatar:[email protected]

Mi tributo al deporte

De Carlos Valdivieso

Camacho

Los grandes personajes del

deporte ecuatoriano se

presentan de manera original

con sus perfiles y las vivencias

del autor, que se ha acercado

a cada uno de ellos con su

llama periodística capaz de

abrir todas las puertas.

Alberto Spencer, Alex

Aguinaga, Iván Kaviedes,

Hólger Quiñónez, Iván

Hurtado, Luis Capurro,

Agustín Delgado, Antonio

Valencia y José Francisco

Cevallos desfilan con

declaraciones inéditas. Los

técnicos, los visitantes ilustres

y los periodistas del

continente complementan

las páginas para una lectura

entretenida.

PublicaçõesBuenos Aires Fútbol

De Leonel Contreras

Uma percorrida histórica

pelos campos de futebol da

capital argentina que

começa com os lugares em

que jogaram os marinheiros,

comerciantes e imigrantes

ingleses desde 1867 a 1890,

com magníficas ilustrações

de todas as épocas. Com

dados precisos da Era

Romântica, quando surgiram

as primeiras equipes e a

Seleção Nacional, os

primeiros redutos dos clubes

com suas origens, os

emblemáticos que se

construíram nos anos ’20 e

os grandes estádios. Logo

segue com a evolução dos

campos de cada clube e suas

fotografias. Uma obra tão

interessante quanto

completa.

Interessados, contatar:[email protected]

Buenos Aires Fútbol

De Leonel Contreras

Un recorrido histórico por

las canchas de la capital

argentina que comienza

con los lugares en los que

jugaron los marinos,

comerciantes e inmigrantes

ingleses desde 1867 a 1890,

con magníficas ilustraciones

de todas las épocas. Con

datos precisos se pinta la Era

Romántica, cuando surgieron

los primeros equipos y la

Selección Nacional, los

primeros reductos de los

clubes con sus orígenes,

los emblemáticos que se

construyeron en los años ’20

y los grandes estadios. Se

sigue la evolución de los

campos de cada club y sus

fotografías. Una obra tan

interesante como completa.

Interesados, contactar:

Santos, 100 anos, 100

jogos, 100 ídolos

De Odir Cunha e Celso

Unzelte

O século de vida do

fantástico clube de Pelé em

dez capítulos que descrevem

cada uma de suas décadas.

Uma magnífica apresentação

com fotografias e todos os

detalhes de seus 100 grandes

jogos. Entre eles surgem os

100 maiores ídolos, desde

Arnaldo, primeiro santista

capitão da Seleção, até

Neymar. Pelé tem um lugar

especial, acima de todos.

Conclui com fotos dos

presidentes, todos os títulos

alcançados e as marcas

fenomenais do clube. Um

grande trabalho de pesquisa

que é notada em cada

página.

Interessados, contatar: [email protected]

Santos, 100 años,

100 juegos, 100 ídolos

De Odir Cunha

y Celso Unzelte

El siglo de vida del fantástico

club de Pelé en diez capítulos

que describen cada una de

sus décadas. Una magnifica

presentación con fotografías

y todos los detalles de sus

100 grandes partidos. Entre

ellos surgen los 100 ídolos

mayores, desde Arnaldo,

primer santista capitán de la

Selección, hasta Neymar. Pelé

tiene un lugar especial, por

encima de todos. Culmina

con las fotos de los

presidentes, todos los títulos

logrados y las marcas

fenomenales del club.

Un gran trabajo de

investigación que se percibe

en cada página.

Alma y Vida

De Diego Borinsky

Biografia autorizada de

Matias Almeyda, o jogador

que se encarregou da

direção técnica do River Plate

para levá-lo novamente à

Primeira Divisão. A história

fascinante contada pelo

jornalista Diego Borinsky

passa por pontos inéditos da

carreira do volante da

Seleção Argentina, desde

sua infância, as partidas de

bairro e as luzes de sua

família até as experiências

em distintos campos,

culminando com a queda e

recuperação do River. Opina

sobre os grandes craques do

futebol que conheceu . Um

personagem querido, para

ser muito mais conhecido

através deste livro.

Interessados, contatar:www.edsudamericana.com.ar [email protected]

Alma y Vida

De Diego Borinsky

Biografía autorizada de

Matías Almeyda, el jugador

que se hizo cargo de la

dirección técnica de River

Plate para llevarlo de regreso

a Primera División. La historia

atrapante contada por el

periodista Diego Borinsky

pasa por puntos inéditos de

la carrera del volante de la

Selección Argentina, desde

su infancia, los partidos

barriales y su familia hasta las

experiencias en distintas

canchas, culminando con la

caída y recuperación de River.

Opina sobre los grandes del

fútbol con los que compartió.

Un personaje querido, para

conocerlo mucho más en

este libro.

Page 85: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF 85

Publicaciones

Nuestro Mundial

50 años de historia

Federación de Fútbol

de Chile

A medio siglo del Mundial

‘62, la formidable iniciativa de

la FFCh y la ANFP lo revive en

160 páginas de recuerdos.

Los documentos, recortes y

fotografías de la época

ubican al lector en cada

detalle del torneo en el marco

del país de entonces, desde

las enormes dificultades

previas tras el devastador

terremoto hasta su éxito

organizativo y deportivo. Se

completa con entrevistas

para descubrir un Mundial

inolvidable. Magnífico trabajo

editado por El Mercurio y

auspiciado por CAP Chile,

Compañía de Acero del

Pacífico.

Nuestro Mundial

50 años de historia

Federação de Futebol

do Chile

A meio século da Copa do

Mundo de 1962, a formidável

iniciativa da FFCh e da ANFP é

revivida em 160 páginas ricas

em lembranças. Os documen-

tos, recortes e fotografias da

época colocam o leitor em

cada detalhe do torneio no

marco do país, desde as

enormes dificuldades prévias

trás o devastador terremoto

até seu êxito organizativo e

esportivo. Completa-se com

entrevistas para descobrir um

Mundial inesquecível.

Magnífico trabalho editado

por El Mercurio e patrocinado

por CAP Chile, Companhia de

Aço do Pacífico.

Interessados, [email protected]

No passado 25 de julho faleceu inespe-

radamente em Montevidéu o dirigen-

te uruguaio Enrique Bellomo, que se

desempenhava como comissário esportivo

em competições da CONMEBOL. Bonachão,

eficiente, anfitrião sempre disposto, Enrique

apareceu no futebol desde o clube Huracán

Buceo. Dali passou à Associação Uruguaia e

na Confederação, onde prestou eficientes

serviços por muitos anos, havendo tido ao seu

cargo grande quantidade de partidas de Co-

pa Libertadores, Eliminatórias, Juvenis, etc.

Vale reproduzir aqui, umas sentidas pala-

bras de Ernesto Ortiz, oficial de imprensa da

Associação Uruguaia de Futebol (AUF), extraí-

das da página web oficial da instituição:

“Tinha que estar em Assunção fazendo

uma das centenas de partidas que controlou

como vedor a nível de CONMEBOL. Uma tos-

se pertinaz e complexa o deixou em Monte-

vidéu, advertido por sua filha, segundo me

contou, que não deveria viajar. O médico o in-

ternou para tratá-lo. Estava se recuperando,

mas seu enorme coração, tão grande como

Quique, não quis seguir. Quique se foi de via-

gem, para controlar outra partida em outro

Estádio.

“E nos deixou assim, sorrindo, dando ins-

truções, de como algumas coisas tinham que

ser feitas nas quais já haviam sido encarrega-

das pelo presidente Bauzá. Ilustrando en-

quanto conversava, fazia tudo assim dessa

maneira, o difícil, o complexo, o que gerava

contradições, ele dava um jeito de forma prá-

tica e simples.

“Enrique Bellomo foi um grande que a

todos nos ensinou, nos instruiu e nos marcou

uma maneira de fazer as coisas, muito natural

e eficaz; sendo amigos. Fazia tudo amigavel-

mente, animava, estimulava, sabia pôr caras

para dizer sim e não sem dizê-lo. Possuidor de

uma inteligência emocional admirável.

“Quique se foi de viagem, levou seu co-

ração consigo, porém sua alma de colabora-

dor infatigável e amigo afetuoso, apreciado e

verdadeiro ficou em cada canto da

Associação”.

Nossos mais sinceros pêsames para sua

família neste momento.

El pasado 25 de julio falleció inesperada-

mente en Montevideo el dirigente uru-

guayo Enrique Bellomo, quien se de-

sempeñaba como comisario deportivo en

competiciones de la CONMEBOL. Bo-

nachón, eficiente, anfitrión siempre dis-

puesto, Enrique surgió al fútbol desde el

club Huracán Buceo. De allí pasó a la Aso-

ciación Uruguaya y a la Confederación,

donde prestó eficientes servicios por mu-

chos años, habiendo tenido a su cargo gran

cantidad de partidos de Copa Libertadores,

Eliminatorias, Juveniles, etc.

Vale reproducir aquí, unas sentidas pa-

labras de Ernesto Ortiz, oficial de prensa de

la Asociación Uruguaya de Fútbol (AUF), ex-

traídas del sitio web oficial de la institución:

“Tenía que estar en Asunción haciendo

uno de los cientos de partidos que controló

como veedor a nivel de la CONMEBOL. Una

tos pertinaz y compleja lo dejó por Montevi-

deo, advertido por su hija, según me contó,

que no debía que viajar. El médico lo internó

para tratarlo. Estaba recuperándose, pero

su corazón enorme, tan grande como Qui-

que, no quiso seguir. Quique se fue de viaje,

a controlar otro partido en otro Estadio.

“Nos dejó así, sonriendo, dando ins-

trucciones, de cómo había que hacer algu-

nas cosas que ya tenía encargadas por el

presidente Bauzá. Ilustrando mientras char-

laba, todo lo hacía así, lo difícil, lo complejo,

lo que generaba contradicciones, lo arregla-

ba sencillamente.

“Enrique Bellomo fue un grande que a

todos nos enseñó, nos instruyó y nos marcó

una manera de hacer las cosas, muy natural

y eficaz; siendo amigos. Todo lo hacía ami-

gablemente, alentaba, animaba, estimula-

ba, sabía poner caras para decir sí y no sin

decirlo. Poseedor de una inteligencia emo-

cional admirable.

“Quique se fue de viaje, se lo llevó su

corazón, pero su alma de colaborador infa-

tigable y amigo afectuoso, entrañable y ver-

dadero quedó en cada rincón de la Asocia-

ción”.

Nuestro más sincero pésame para su fa-

milia en este momento.

Dor pelo falecimento deEnrique Bellomo, queridodirigente uruguaio

Dolor por el fallecimientode Enrique Bellomo, queridodirigente uruguayo

Page 86: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Oscar Sastre (Argentina)

OBITUÁRIO OBITUARIO

Óscar Pereira Tapia (Chile)

Oprefeito de Coquimbo, Oscar Pereira Tapia,faleceu em 6 de julho em La Serena, aos

62 anos. Grande promotor do esporte em suaregião, desempenhava no cargo desde 2006.Em sua gestão, Coquimbo se tornou umacapital esportiva com o estádio FranciscoSánchez Rumoroso, reconstruído para a Copado Mundo Feminina Sub-20 de 2008,numerosos ginásios e o Skatepark, onde osjovens patinam e fazem piruetas com suastábuas, perto da praia. No estádio preparamum festival de futebol infantil e um torneiointernacional em sua homenagem. Foi umexcelente anfitrião e um amigo muito amado

da Confederação Sul-Americanade Futebol, na qual o condecoroupela sua contribuição ao futebol deseu país e continental com obrasde infraestrutura. A família dofutebol chileno manifestou umador imensa por sua perda.

El alcalde de Coquimbo, Óscar Pereira Tapia, falle-ció el 6 de julio en La Serena, a los 62 años. Granpromotor del deporte en su región, se desempeña-ba en el cargo desde 2006. En su gestión, Coquim-bo se convirtió en una capital deportiva con el esta-dio Francisco Sánchez Rumoroso, reconstruido para

la Copa del Mundo Fe-menina Sub-20 de2008, numerosos gim-nasios y el Skatepark,donde los jóvenes pati-nan y hacen piruetas

con sus tablas, junto a la playa. En el estadio se pre-paran un festival de fútbol infantil y un torneo inter-nacional en su homenaje. Fue un excelente anfitrióny dilecto amigo de la Confederación Sudamericanade Fútbol, la cual lo condecoró por su aporte al fút-bol de su país y continental con obras de infraes-tructura. La familia del fútbol chileno manifestó uninmenso dolor por su pérdida.

Héctor Javier Céspedes, delegado esportivo do Millonarios,faleceu em 21 de julho em Bogotá, onde tinha nascido em

1952. Vestiu a camisa do quadro embaixador desde 1969 a 1975,quando passou ao Independiente Santa Fe e consagrou-secampeão. Em 1979 jogou seis meses no Nacional e voltou aos doisclubes bogotanos. Encerrou a sua carreira como santaferenho, em1984. Jogou 398 partidas e marcou 106 gols. Integrou na SeleçãoJuvenil da Colômbia em 1971. Foi técnico do Santa Fé e doMineros de Guayana (Venezuela). Era advogado. O jornalistaHernán Peláez Restrepo o descreveu como futebolista: “Possuíacaracterísticas de jogador fino com a bola. Seus deslocamentos

estavam isentos de movimentos estrondosos. Quase em silêncio sempre estava na área, como

pisando algodões e era certeiro para anotar”.

Héctor Javier Céspedes, delegado deportivo de Millonarios, falleció el 21 de julio en Bogotá,donde había nacido en 1952. Vistió la camiseta del cuadro embajador desde 1969 a 1975,

cuando pasó al Independiente Santa Fe y se consagró campeón. En 1979 jugó seis meses en Na-cional y regresó a los dos clubes bogotanos. Cerró su carrera como santafereño, en 1984. Jugó398 partidos y marcó 106 goles. Integró la Selección Juvenil de Colombia en 1971. Fue técnico deSanta Fe y de Mineros de Guayana (Venezuela). Era abogado. El periodista Hernán Peláez Restre-po lo describió: “Poseía características de jugador fino con la pelota. Sus desplazamientos estaban

exentos de movimientos aparatosos. Casi en silencio siempre estaba en el área, como pisando al-

godones y era certero para anotar”.

Oemblemático narrador es-portivo da rádio equatoria-

na Ecuador Martínez Collazofaleceu no dia 2 de agosto emsua natal Milagro. Tinha 90anos. Sua voz impactou desde1948, primeiro em CRE, logocomo símbolo de Atalaya, pri-meira rádio nacional em trans-mitir um torneio desde o exte-rior. Foi na Copa América 1957,jogada em Lima. Ficou na histó-ria seu emotivo relato do gol dotriunfo do Barcelona pela CopaLibertadores sobre o tricampeão Estudiantes,em La Plata, convertido pelo sacerdote JuanManuel Bazurko.

El emblemático narrador de-portivo de la radio ecuatoria-na Ecuador Martínez Collazofalleció el 2 de agosto en su na-tal Milagro. Tenía 90 años. Suvoz impactó desde 1948, pri-mero en CRE, luego como sím-bolo de Atalaya, primera radionacional en transmitir un tor-neo desde el exterior. Fue en laCopa América 1957, jugada enLima. Quedó en la historia suemotivo relato del gol del triun-fo de Barcelona por la Copa Li-

bertadores sobre el tricampeón Estudiantes,en La Plata, convertido por el sacerdote JuanManuel Bazurko.

Héctor Javier Céspedes (Colômbia)

Ecuador Martínez Collazo (Equador)

Oscar Sastre, half direito do Independienteentre 1942 e 1949, faleceu em 2 de

agosto. Campeão no clube de Avellaneda em1948, era o irmão mais novo de AntonioSastre, o que lhe valeu o apelido de “Sastrín”.Jogou com Arsenio Erico e Vicente De laMata, entre outros craques. Anotou 5 golsem 187 partidas jogadas e em 1950 passouao Deportivo Cali. Foi convocado em quatroocasiões à Seleção Argentina. Deixou tambémuma grande lembrança no clube Lanús, ondefoi técnico das divisões inferiores, enquantoAntonio se encarregava da primeira equipe.Faz pouco tempo, ía todos os dias à sede doIndependiente, onde era muito querido.Dirigia a equipe de veteranos do clube. Tinha 91 anos.

Oscar Sastre, half derecho de Independienteentre 1942 y 1949, falleció el 2 de agosto.

Campeón en el club de Avellaneda en 1948, erael hermano menor de Antonio Sastre, lo que levalió el apodo de “Sastrín”. Jugó con Arsenio Eri-co y Vicente De la Mata, entre otros gracks.Anotó 5 goles en 187 partidos jugados y en1950 pasó al Deportivo Cali. Fue convocado encuatro ocasiones a la Selección Argentina. Dejótambién un gran recuerdo en el club Lanús, don-de fue técnico de las divisiones inferiores. Hastahace poco, iba todos los días a la sede de Inde-pendiente, donde era muy querido. Dirigía alequipo de veteranos del club. Tenía 91 años.

Page 87: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 87

Oex-presidente do clubeAmérica de Cali, Carlos

Puente González, faleceu em 16de julho. Conduziu a entidadeescarlate durante 13 anos a partirde 1996, o que o constituiu nodirigente com mais títulos naequipe. Nessa etapa as conquistaschegaram com os técnicos LuisAugusto García (1997), Jaime deLa Pava (2000/01/02) e DiegoUmaña (Finalização 2008).Também o clube ganhou a CopaMerconorte 1999. Sua brigapermanente a favor do América,sua boa disposição para atenderos meios e suas grandes anedotasdeixaram fortes lembranças.“Como todos os torcedores que

temos a alma estampada por essa

paixão pelo rojo (vermelho),

Carlos Puente deixou história no

América. Viveu brincando e

seriamente, e assim sempre será

lembrado pela sua família e

amigos”, disse o atual presidentedo clube, Carlos H. Andrade

El expresidente del club Amé-rica de Cali, Carlos PuenteGonzález, falleció el 16 de julio.Condujo la entidad escarlatadurante 13 años a partir de1996, lo que lo constituyó en eldirigente con más títulos en elequipo. En esa etapa las con-quistas llegaron con los técnicosLuis Augusto García (1997), Jai-me de La Pava (2000-2001-2002) y Diego Umaña (Finaliza-ción 2008). También el clubganó la Copa Merconorte 1999.Su pelea permanente en favordel América, su buena disposi-

ción para atender a los medios ysus grandes anécdotas dejaronfuertes recuerdos.“Como todos

los hinchas que tenemos tejida

en el alma esa pasión por el ro-

jo, Carlos Puente dejó historia

en América. Vivió en broma y en

serio y así lo recordarán sus fa-

milias y amigos”, dijo el actualpresidente del club, Carlos H.Andrade.

Juan Silvagno (Chile)

Em 21 de maio faleceu o ex-árbitro chileno Juan SilvagnoCavanna, aos 77 anos. Suacarreira se estendeu entre 1961 e1986 e foi juiz internacional de1971 a 1984. Dirigiu o segundoencontro da final aCopa América de1975 (Peru-Colômbia) e em1978 foi selecionadopara dirigir na Copado Mundo Argentina‘78. Teve ao seucargo a partidaBrasil-Polônia e foiassistente na Itália-França. NoMundialito (Copa deOuro) de 1981,conduziu Brasil-Alemanha. Luto naarbitragem sul-americana por uma figuraimportante do apito.

El 21 de mayo falleció el exárbitrochileno Juan Silvagno Cavanna,a los 77 años. Su carrera se exten-dió entre 1961 y 1986 y fue juez in-ternacional de 1971 a 1984. Dirigióel segundo encuentro final de laCopa América de 1975 (Perú-Co-lombia) y en 1978 fue seleccionadopara arbitrar la Copa del Mundo Ar-gentina ‘78. Tuvo a su cargo el par-tido Brasil-Polonia y fue asistente enItalia-Francia. En el Mundialito (Co-pa de Oro) de 1981, condujo Brasil-Alemania. Luto en el arbitraje suda-mericano por una figura importantedel silbato.

Oatacante brasileiro Elson Beiruth, figura do ColoColo nos anos 60 e 70, morreu em 15 de agosto

em Santiago, aos 70 anos. Chegou ao Chile em1964 e ficou para sempre. Vestiu a camisacolocolina anotando 119 gols, até 1973, quando aequipe alcançou a final da Copa Libertadores. Foicolega, entre outros, de Carlos Caszely eChamaco Valdés. Retirou-se dois anosdepois trás defender Magallanes,Antofagasta e Santiago Morning. Em 1971foi eleito o melhor jogador do ano. Anteshavia jogado no Flamengo e no Corinthians.Trabalhou na canteira do Colo Colo,formando jogadores como Jorge Valdivia eGonzalo Fierro. É lembrado como umgrande número 10. Homem muito queridopor todo o futebol do Chile.

El delantero brasileño Elson Beiruth, gran número 10de Colo Colo en los años 60 y 70, murió el 15 deagosto en Santiago, a los 70 años. Llegó a Chile en1964 y se quedó para siempre. Vistió la camiseta colo-colina anotando 119 goles, hasta 1973, cuando elequipo alcanzó la final de la Copa Libertadores. Fue

compañero, entre otros, de Car-los Caszely y Chamaco Valdés. Seretiró dos años después tras de-fender a Magallanes, Antofagas-ta y Santiago Morning. En 1971fue elegido el mejor jugador delaño. Antes había jugado en Fla-mengo y Corinthians. Trabajó enla cantera de Colo Colo. Hombremuy querido por todo el fútbolde Chile.

Félix (Brasil)

Carlos Puente (Colômbia)

Elson Beiruth (Brasil / Chile)

Félix Mieli Venerando, goleiro da espetacular Seleção Brasileira campeã no Mundial do México‘70, faleceu em 24 de agosto em São Paulo, sua cidade natal. Tinha 74 anos. Iniciou sua carreira nosclubes paulistas Juventus, Nacional e Portuguesa, para logo tornar-se em ídolo do Fluminense, ondecobriu o arco desde 1968 a 1976, obtendo três títulos cariocas e o torneio Roberto Gomes Pedrosa,frente às grandes equipes do país.

Na Seleção disputou 48 jogos entre 1965 e1972. Ganhou também a Copa Roca frente àArgentina e duas vezes a Rio Branco, enfrentando oUruguai. Goleiro com elasticidade e boa colocação,retirou-se em 1977 por uma lesão no ombro. Foi técnico do Avaí, de Florianópolis.

Félix Mieli Venerando, arquero de la espectacular Se-lección Brasileña campeona en el Mundial de Méxi-co ‘70, falleció el 24 de agosto en San Pablo, su ciudadnatal. Tenía 74 años. Inició su carrera en los clubes pau-listas Juventus, Nacional y Portuguesa, para luego con-vertirse en ídolo de Fluminense, donde cubrió la valladesde 1968 a 1976, obteniendo tres títulos cariocas yel torneo Roberto Gomes Pedrosa, frente a los gran-des equipos del país.

En la Selección disputó 48 partidos entre 1965 y1972. Ganó también la Copa Roca frente a Argentinay dos veces la Río Branco, enfrentando a Uruguay. Por-tero con elasticidad y buena ubicación, se retiró en1977 por una lesión en el hombro. Fue técnico delAvaí, de Florianópolis.

Page 88: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

88 � CSF

CERRO PORTEÑO 1912-2012

UM SÉCULO DO CLUBE DO POVOPARAGUAIO

Page 89: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Un siglo del club delpueblo paraguayo

Santiago Salcedo e Jonathan Fabbro,autores dos gols que lhe deram o título no Torneio Abertura 2012.Campeão no ano do centenário.Santiago Salcedo y Jonathan Fabbro,autores de los goles que le dieron eltítulo en el Torneo Apertura 2012.Campeón en el año del centenario.

Page 90: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

90 � CSF

Odia 1º de Outubro é uma

data especial para o

futebol paraguaio. Nesse

dia de 1912, perto da Capela San

Juan, em Assunção, dona Susana

Núñez reuniu em sua casa seus

quatro filhos junto com um grupo

de jovens do bairro que há

tempos sonhavam em formar um

clube. E deram vida a uma grande

paixão nacional. Escolheram o

nome de Cerro Porteño Football

Club, pela batalha desse nome da

Guerra da Independência da

Argentina, travada em 1911 no

então chamado cerro Mbaé y

Rombado.

As cores são um sinal de

união entre os paraguaios,

representando os dois partidos

políticos tradicionais. O branco do

calção completou o tricolor da

bandeira pátria.

Uma formidável remontada

na final de 1918, que mudou um

0-2 por um 4-2 nos últimos 7

minutos deixou para sempre o

apelido Ciclone, no qual se somou

à sua procedência, o Bairro

Obrero. O inicialmente

depreciativo apelido de Clube do

Povo foi assumido com orgulho.

Seu antigo estádio Adriano

Irala, que se mantém até hoje em

pé, é o cenário das categorias

juvenis. Tanto é que a grande

paixão ferve no General Pablo

Rojas “La Olla’’, localizado ao lado

do anterior. Campeões desde

1913 até o recente Abertura

2012, a camisa se agiganta

recordando os irmãos Jara Saguier,

Saturnino Arrúa, Roberto

Fernández, Carlos Gamarra,

Chiqui Arce e tantas glórias que a

vestiram.

O primeiro mandamento dos

cerristas proclama “Ser Azulgrená

de coração e assistir fielmente as

partidas”, enquanto toca o hino

com a música de polka:

“Arriba la muchachada y la

hinchada del gran Ciclón, que

defiende los colores azul y grana

por tradición, Cerro Porteño el

Club del Pueblo, Cerro querido,

para ti gloria inmortal…”

O centenário encontra o

Ciclone do Bairro Obrero soprando

mais forte que nunca, campeão

no esporte e no crescimento

institucional. Congratulações...!

O General Pablo Rojas (no centro, de óculos escuros) um extraordinário dirigente cujo nome foi dado ao estádio. Presidiu o clube entre 1959 e 1971.El General Pablo Rojas (al centro, de anteojos oscuros) un extraordinario dirigentecuyo nombre fue impuesto al estadio. Presidió el club entre 1959 y 1971.

Julio Dos Santos, capitão,levanta o troféu conquistado no recente Torneio Abertura.Julio Dos Santos, capitán,levanta el trofeo ganado en el reciente torneo Apertura.

Page 91: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 91

Aldo Florentín remata sobre a marca de Eduardo Villalba, do Libertad. Foi em 1977, outro anofeliz do Cerro, como feliz foi a década de ‘70, na qual o clube conquistou cinco campeonatos.Aldo Florentín remata sobre la marca de Eduardo Villalba, de Libertad. Fue en 1977, otro año feliz de Cerro, como feliz fue la década del ‘70, en la que el club conquistó cinco campeonatos.

Acima, o grande Saturnino Arrúa, considerado o melhor jogadorparaguaio depois de Arsenio Erico. Abaixo, a grande torcida cerrista.

Arriba, el gran Saturnino Arrúa, considerado el mejor jugadorparaguayo después de Arsenio Erico. Abajo, la gran hinchada cerrista.

Page 92: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

92 � CSF

1 - A equipe do tricampeonato 72-73-74.Acima / El equipo del tricampeonato 72-73-74. Arriba: Pedro Rodríguez,Justiniano Enciso, Alcides Báez, CarlosJara Saguier, Luis Ortiz Aquino, SebastiánMelgarejo. Abaixo / Abajo: Félix Marín,Juvencio Osorio, Gustavo Torres,Saturnino Arrúa, Pedro Alcides Bareiro.

El 1º de Octubre es una fe-

cha especial para el fútbol

paraguayo. Ese día de

1912, cerca de la Capilla San

Juan, en Asunción, doña Susa-

na Núñez reunió en su casa a

sus cuatro hijos junto a un gru-

po de jóvenes de la barriada

que desde hacía tiempo soña-

ban con formar un club. Y die-

ron vida a una gran pasión na-

cional. Eligieron el nombre

Cerro Porteño Football Club,

por la batalla de ese nombre

de la Guerra de Independencia

de la Argentina, librada en

1911 en el entonces llamado

cerro Mbaé y Rombado.

Los colores son un signo

de unión entre los paraguayos,

representando los de los dos

partidos políticos tradiciona-

les. El blanco del pantalón

completó el tricolor de la ban-

dera patria.

Una formidable remontada

en la final de 1918, que cambió

un 0-2 por 4-2 en los últimos 7

minutos le dejó para siempre el

mote de Ciclón, a lo que se

sumó su procedencia, el Barrio

Obrero. El inicialmente despre-

ciativo apodo de Club del Pue-

blo se asumió con orgullo.

Su antiguo estadio Adriano

Irala se mantiene en pie, es el

escenario de las categorías ju-

veniles. En tanto la pasión gran-

de hierve en el General Pablo

Rojas “La Olla’’, ubicado al lado

del anterior. Campeones desde

1913 hasta el reciente Apertura

2012, la camiseta se agiganta

recordando a los hermanos Jara

Saguier, Nino Arrúa, Roberto

Fernández, Carlos Gamarra, el

Chiqui Arce y tantas glorias que

la vistieron.

El primer mandamiento de

los cerristas proclama “Ser

Azulgrana de corazón y asistir

fielmente a los partidos”, mien-

tras suena el himno con música

de polka:

“Arriba la muchachada y

la hinchada del gran Ciclón,

que defiende los colores

azul y grana por tradición,

Cerro Porteño el Club del

Pueblo, Cerro querido, para

ti gloria inmortal…”

El centenario encuentra al

Ciclón de Barrio Obrero so-

plando más fuerte que nunca,

campeón en lo deportivo y en

crecimiento institucional. ¡Feli-

citaciones...!

2 - Grandes amigos. Abraham Zapag,recordado presidente (1974-1982) e pai do titular atual, junto a Dr. Leoz, que nos ‘70 era titular do Libertad.Grandes amigos. Abraham Zapag,recordado presidente (1974-1982) y pa-dre del titular actual, junto al Dr. Leoz,que en los ‘70 era titular de Libertad.

3 - Roberto “Gato” Fernández, um goleiro inesquecível, um dos8 cerristas que ganharam para oParaguai a Copa América de 1979.Roberto “Gato” Fernández, un arqueroinolvidable, uno de los 8 cerristas queganaron para Paraguay la CopaAmérica de 1979.

1

2

3

Page 93: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 93

Dianteira de 1977 / Delantera de 1977: Juan Manuel Battaglia,Gerardo González Aquino,Aldo Florentín, MarianoPesoa, Domingo Zaracho.

Fundação / Fundación:

1º de outubro de 1912Endereço /Dirección:Av. Acuñade Figueroa 823, Barrio Obrero,Assunção, ParaguaiTeléfono: (595-21) 370-090 /371-022Fax: (595-21) 370-654Internet / Website:

www.clubcerro.comE-mail: [email protected]ádio / Estadio: “La Olla”General Pablo Rojas (25.000)Apelido / Apodo:

“Ciclón de Barrio Obrero”Presidente / Presidente:

Juan José ZapagTítulos / Títulos:

29 Campeonatos Paraguaios de Primeira Divisão (1913,1915, 1918, 1919, 1935,1939, 1940, 1941, 1944, 1950,1954, 1961, 1963, 1966, 1970,1972, 1973, 1974, 1977, 1987,1990, 1992, 1994, 1996, 2001,2004, 2005, Torneio Abertura2009, Torneio Abertura 2012)

CLUB CERROPORTEÑO

Um clássico dos ‘50. Oscapitães Darío Jara Saguier(Cerro Porteño) e VictorianoLeguizamón (Olímpia). Comeles, o juiz Marcos GerinaldoRojas e os bandeirinhasVillalba e Figueredo.Un clásico de los ‘50. Loscapitanes Darío Jara Saguier(Cerro Porteño) y VictorianoLeguizamón (Olimpia). Con ellos, el juez MarcosGerinaldo Rojas y los líneasVillalba y Figueredo.

Page 94: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR JORGE BARRAZA

Advogado de 50 anos,exitoso empresário dorubro petroleiro, Juan José

Zapag é cerrista de berço: seu paifoi presidente do clube da regiãoem três períodos, e é a ele quetoca a honra e a responsabilidadede ser o presidente do centenário.Está feliz pelo compromisso, pelasituação atual do Cerro Porteño,pelo crescimento institucional.

-Qual o significado que o

Cerro Porteño tem na

sociedade paraguaia?

-Um sentimento, uma paixãosem igual, é “o clube do povo”. Afundação foi em 1° de Outubrode 1912 e em seu primeirotorneio foi campeão invicto de1913. Nasceu com a glória eassim ganhou 29 campeonatos,apesar de não ter obtido grandesconquistas internacionais, algoque ainda nos falta e é nossogrande desafio. Este anocelebramos o centenárioganhando um campeonato muitoimportante ante um rival muitoimportante. Pela primeira vez noParaguai um clube é campeão aocumprir 100 anos de vida.

-Como torcedor do Cerro,

você se lembra de outra final

tão emotiva como a do

passado Torneio Abertura?

-Não, nenhuma, foi a maisemotiva de todas. As duas finaisde 2000 entre Cerro e Olímpiaforam por pênaltis, e não é amesma coisa. Aqui nosencontramos na última data como Olímpia e vínhamos com umponto a menos. E hoje estamosmuito felizes tratando de levar oCerro ao mais alto, apostamos naCopa Sul-Americana.

-Como cerrista de toda

a vida, que coisas lhe

surpreenderam do Cerro como

impacto popular?

-O alcance que o Cerro temsomente se pode notar napresidência, porque ademonstração de afeto que aspessoas dão é impressionante, narua não há outro assunto. Vou aqualquer lugar e só me falam doCerro. É uma grande honra ser opresidente no ano do centenário eter conseguido o título de forma

muito sacrificada e histórica.“Deus me deu a mão”, acreditopara estar aqui e agora. É ummomento lindo que estamospassando.

-Juan Carlos Lorenzo,

famoso técnico argentino,

disse uma vez, para descrever o

Boca, que “um ano no Boca,

são 25 em outro clube”. Isso

mesmo deve se sentir aqui,

não?

-Isso mesmo. Cheguei deuma vice-presidência de cincoanos, mas não é o mesmo, acabeça é diferente. Essaresponsabilidade cresce uns 500%e nestes dois anos subimos de3.000 a 18.000 sócios.Construímos 3 campos degramado sintético, uma fabulosaárea para churrascos e um grandeginásio.

-As pessoas vêm para se

associar?

-Sim. E a nossa projeção émuito importante, nosso presentena Sul-Americana é bom,contamos com um ótimo plantel,

temos um grande técnico, o JorgeFossati, um dos dez melhores domundo. A dirigência temapostado no melhor. Estamoscom um bicampeonato naReserva, jogamos as finalíssimasde basquete depois de 50 anos eestamos dando um realce nosesportes amadores. Vivenciamosum grande crescimentoinstitucional.

-Patrimonialmente, em

que estado está o Cerro?

-Conta com 7 hectares emsua sede no Bairro Obrero, temosuma fundação, a primeira de umclube do Paraguai, com sua sedeem Ypané com 15 hectares e 8quadras para a formação defuturos craques. A fundação temuma finalidade fundamental, aformação dos garotos, aalimentação, a parte médica. Sóum 10% ou 15% chegam a serprofissionais. Dos que nãochegam à Primeira, pelo menosfazemos deles bons cidadãos.

-Que objetivos o Cerro

traça neste centenário?

-Dois fundamentais, a CopaSul-Americana que estamosdisputando e a Libertadores de2013. Todos os contratos vãoalém de 2013, pensando nisso.

-O presidente do

Corinthians nos disse há pouco

tempo: “Não se pode ganhar a

Libertadores de hoje para

amanhã. Tem que jogá-la,

entendê-la, conhecer seus

segredos. Então aí sim, quando

você começa a conhecê-la,

você ganha”.

-Nós temos a oportunidadede algo parecido, para chegar látem que sonhar. Cerro Porteñotem um plantel com muitahierarquia, então cadacampeonato vai potenciando aequipe e aumentando nossaspossibilidades.

-Como o clube está

economicamente?

-Este ano não temos umsuperávit, porque estamosinvestindo muito no plantel. Noano passado, sim tivemos. O clubepode recuperar o seu

94 � CSF

JUAN JOSÉ ZAPAG, O PRESIDENTE

“Nosso desafio são os títulos internacionais”

Page 95: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 95

investimento em um 80% ou um85% com a venda de jogadores.No futebol paraguaio, com ospatrocinadores, as bilheterias, atelevisão e os sócios podemoscobrir um 22% no máximo.

-E como se financia o

resto...?

-Com a venda de jogadores ea colaboração dos dirigentes.

-Qual é o seu sonho para o

Cerro?

-Que destaque a excelênciana formação de valores. O sloganno Parque Azulgrana é “Onde

começa a glória”, porque osgarotos têm que acostumar aserem ganhadores desdepequenos, e para isso temos quedar-lhes o melhor.

-Nasceu em berço

totalmente cerrista.

-Meu pai foi presidente de‘75 a ‘82. Saiu campeão econseguiu uma semifinal daLibertadores em 78. Quando eutinha 12 anos, ele já erapresidente. Eu o acompanhei avida toda na dirigência. Nós nosalegramos juntos e sofremosjuntos.

-Um homem pode obter

diversas conquistas,

empresariais, familiares,

profissionais, mas o futebol é

algo muito forte, não?

-O futebol é incomparável,único, é puro coração e coração. E dá revanche todas as semanas.

Abogado de 50 años, exito-so empresario del rubropetrolero, Juan José Za-

pag es cerrista de cuna: su padrefue presidente del club del puebloen tres períodos, a él le toca el ho-nor y la responsabilidad de ser elpresidente del centenario. Está fe-liz por el compromiso, por el pre-sente de Cerro Porteño, por el cre-cimiento institucional.

-¿Qué significa Cerro en

la sociedad paraguaya?

-Un sentimiento, una pasiónsin igual, es “el club del pueblo”.

La fundación fue el 1° de Octubrede 1912 y en su primer torneo fuecampeón invicto de 1913. Naciócon gloria y así ganó 29 campeo-natos, aunque no obtuvo logrosinternacionales, algo que todavía

nos falta y es nuestro gran desafío.Este año celebramos el centenarioganando un campeonato muyimportante ante un rival muy im-portante. Por primera vez en el Pa-raguay un club es campeón alcumplir 100 años de vida.

-¿Como hincha de Cerro

recuerda otra final tan emo-

tiva como la del pasado Tor-

neo Apertura?

-No, ninguna, fue la más e-motiva de todas. Las dos finalesdel 2000 entre Cerro y Olimpia fue-ron por penales, y no es lo mismo.Aquí nos encontramos en la últi-ma fecha con Olimpia y veníamoscon un punto menos. Hoy esta-mos muy felices tratan-do de llevar a Cerro a lomás alto, apostamos a laCopa Sudamericana.

-Como cerrista de

toda la vida, ¿qué co-

sas le sorprendieron

de Cerro como impac-

to popular?

-El alcance que tieneCerro solamente se pue-de notar en la presiden-cia, porque la demostra-ción de afecto que da lagente es impresionante,en la calle no hay otro te-ma. Voy a cualquier lugary sólo me hablan de Ce-rro. Es un gran honor serel presidente en el añodel centenario y haber lo-grado el título en formatan sacrificada e histórica.“Dios me dio la mano”,

digo yo, para estar en es-te momento. Es hermosovivirlo.

-Juan Carlos Lo-

renzo, el famoso téc-

nico argentino, dijo

una vez, para descri-

bir a Boca, que “un año en

Boca, son 25 en otro club”.

¿Eso mismo siente en Cerro?

-Asímismo. Llegué de una vi-cepresidencia de cinco años, perono es igual, la cabeza es diferente.Esa responsabilidad crece un500%. En estos dos años subimosde 3.000 a 18.000 socios. Hemosconstruido 3 canchas de pastosintético, un quincho fabuloso, ungran gimnasio.

-¿Se acerca la gente, se

asocia?

-Sí. Nuestra proyección es

muy importante, nuestro presenteen la Sudamericana es bueno, elplantel es muy bueno, tenemosun gran técnico como Jorge Fos-sati, uno de los diez mejores delmundo. La dirigencia ha apostadoa lo mejor. Estamos con un bicam-peonato en la Reserva, hemos ju-gado las finalísimas de básquetdespués de 50 años y les estamosdando un realce a los deportesamateurs. Vivimos un gran creci-miento institucional.

-¿Patrimonialmente en

qué estado está Cerro?

-Cuenta con 7 hectáreas ensu sede de Barrio Obrero; una fun-dación, la primera de un club de

Paraguay, con su sede en Ypanécon 15 hectáreas y 8 canchas parala formación de futuros cracks. Lafundación tiene una finalidad fun-damental: la formación de los chi-cos, la alimentación, la parte mé-dica. Sólo un 10 ó un 15% llega aprofesional. De los que no lleguena Primera, saquemos buenos ciu-dadanos al menos.

-¿Qué objetivos se traza

Cerro en este centenario?

-Dos fundamentales, la CopaSudamericana que estamos dis-putando y la Libertadores de

2013. Todos los contratos van másallá de 2013, pensando en eso.

-El presidente de Corin-

thians nos dijo hace poco:

“No puedes ganar la Liberta-

dores de hoy para mañana.

Debes jugarla, entenderla,

conocer sus secretos. Enton-

ces sí, cuando empiezas a co-

nocerla, la consigues”.

-Nosotros tenemos la oportu-nidad de algo parecido, para lle-gar hay que soñar. Cerro Porteñotiene un plantel con mucha jerar-quía, entonces cada campeonatova potenciando al equipo y au-mentan nuestras posibilidades.

-¿Cómo esta económica-

mente el club?

-Este año no habrá su-perávit, porque hemos in-vertido mucho en el plantel.El año pasado sí tuvimos. Elclub puede recuperar su in-versión en un 80 ó un 85%con venta de jugadores. Enel fútbol paraguayo, su-mando espónsors, taqui-llas, televisión y socios po-demos cubrir un 22% comomucho.

-¿Cómo financian

el resto...?

-Con venta de jugado-res y aportes de dirigentes.

-¿Cuál es su sueño

para Cerro?

-Que destaque la exce-lencia en la formación devalores. El eslogan en elParque Azulgrana es “Don-

de la gloria comienza”, por-que los chicos tienen queacostumbrarse a ser gana-dores desde jóvenes, y paraeso tenemos que darles lomejor.

-Nació en una cuna

totalmente cerrista.

-Mi padre fue presidente del‘75 al ‘82. Salió campeón y logróuna semifinal de Libertadores enel 78. Cuando yo tenía 12 años, élya era presidente. Lo acompañétoda la vida en la dirigencia, goza-mos juntos y sufrimos juntos.

-Un hombre puede obte-

ner diversos logros, empresa-

riales, familiares, profesiona-

les, pero el fútbol es muy

fuerte, ¿no?

-El fútbol es incomparable,único, es todo corazón y corazón.Y da revancha todas las semanas.

“Nuestro desafío

son los títulos

internacionales”

Page 96: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR JORGE BARRAZA

Éimpossível referir-se aocentenário do Cerro Porteñosem mencionar a dinastia

Jara Saguier, um sobrenome quedurante 38 anos soou novestiário, nas quadras, noscorredores e em cada âmbito davida cerrista. Os Jara Saguier sãouma família tradicional do bairroSantísima Trinidad, de Assunção,na qual o futebol foi e continuasendo o eixo central por quaseum século. Dom Críspulo JaraRomán e dona Lidia Saguiertiveram 13 filhos: 6 mulheres e 7homens. Estes seguiram aspegadas do pai (fundador ejogador do clube Rubio Ñu).Todos foram futebolistasprofissionais, 6 deles atuaram noCerro Porteño, 5 chegaram àSeleção Nacional, jogaramEliminatórias, um Mundial,emigraram para França, Espanha,México, Colômbia.

Sempre se soube dos

célebres irmãos Brown, daArgentina, que atuaram entre1891 e 1911 no mítico Alumni.Chegaram a ser 6, e cincointegraram a mesma equipe. Masera um tempo embrionário dofutebol. Também na Romêniahouve um caso de 6 irmãosfutebolistas, os Nunweiller, que

inclusive vestiram nos anos ‘70 acamisa do prestigioso Dínamo deBucareste. Os Jara Saguier foram7, e com notórias carreiras.

Darío, Toribio, Enrique,Ángel, Alberto, Carlos e Críspuloconstruíram uma história incrívelde amor pela bola. E salvoAlberto, os outros seis vestiram aazul e grená do Cerro Porteño.Quatro deles foram grandesestrelas do clube, capitães,campeões, ídolos do Ciclone doBairro Obrero. Darío chegouinclusive a ser vice-presidente dainstituição e também treinador.

Cinco irmãos -Darío, Enrique,Ángel, Alberto e Carlos- atuaramna Seleção Paraguaia. Doisfaleceram, Ángel, que teve ummemorável passo pelo futebol

francês, e Toribio. Dos 5restantes, quatro visitaram aCONMEBOL, onde foramentrevistados. Do restante,Alberto, está radicado em Cidadedo Leste, Paraguai.

DARÍO, O PIONEIROÉ gratificante ver o carinho,

mas acima de tudo o respeitoque impera entre os irmãos. Omaior, Darío (82 anos) inicia aconversa e os demais ficam emsilêncio e o escutam comdevoção. Depois de tudo, elecomeçou a gloriosa dinastia.

“Arranquei na PrimeiraDivisão do Rubio Ñu aos 16 anos.Havia jogadores muito jovens,mas muito bem dotados. Meucolega de ala era Cipriano

OS JARA SAGUIER, SETE IRMÃOS, TODOS FUTEBOLISTAS PROFISSIONAIS

LOS JARA SAGUIER,SIETE HERMANOS,TODOS FUTBOLISTASPROFESIONALES

96 � CSF

Um caso único na históriado futebol mundial

Un caso único

en la historia del

fútbol mundial

Darío, Carlos, Enrique e Críspulo Jara Saguier com o Dr. Nicolás Leoz, quem viu jogar os sete irmãos.Darío, Carlos, Enrique y Críspulo JaraSaguier con el Dr. Nicolás Leoz, quien vio jugar a los siete hermanos.

Page 97: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 97

Romero, o pai do Romerito. Em1946 ele foi contratado peloSportivo Luqueño e eu pelo CerroPorteño. Eu trabalhava desde os15 na Alfândega e à tarde iapraticar. Cerro pagou 1.000guaranis pelo meu passe, 500 pramim e 500 pro meu pai. Comesse dinheiro comprei umguarda-roupa, uma cama e umacabeceira; para minha mãecomprei uma máquina de costurae o resto, uns 150 guaranis, deiao meu pai para os gastos dacasa”, conta Darío, que todossindicam como um exímiocabeceador.

“Em ‘47 a Seleção levou 9jogadores do Cerro para o Sul-Americano de Guaiaquil e ali nósos os mita’i (rapazinhos) subimos.Naquela época os jogadorestrabalhavam. Eu tinha entrado naMarinha Mercante do Estado. Enuma manhã de 1949 o capitãoMuñoz Chávez, que além de serum alto diretivo do Cerro, meinformou que jogaria nafinalíssima do Campeonato deHonra contra o Olímpia. Tinhamganhado uma partida cada um.Nós fizemos 3 a 2 e marquei o

terceiro, um grande gol, fiz umchapéu no zagueiro González etoquei suave no arqueiro”.

Esse gol o levou à SeleçãoNacional, na qual jogou noMundial de ‘50, enfrentando aSuécia e Itália. Manteve-se noclube do Bairro Obrero até 1960.O futebol era outro, os jogadorestinham que trabalhar para viver.“No Rubio Ñu jogava por amor àcamisa, porém o Cerro pagavaaté pelos treinos, eles nos davamum guarani com 50 portreinamento”, lembra Darío entresorrisos. “E veja que, quando meretirei, em ‘60, já pagavam 3.000pelos treinos”.

Paraguai, a tarde de 1957 em que goleou o Uruguai 5 a 0 pela

Eliminatória. Acima / Paraguay, la tardede 1957 en que goleó a Uruguay 5 a 0

por la Eliminatoria. Arriba: AurelioGonzález (DT), Edelmiro Arévalos, JuanVicente Lezcano, Ignacio Achucarro,

Salvador Villalba, Rubén Noceda, EligioEchagüe. Abaixo / Abajo: Juan BautistaAgüero, Enrique y Ángel Jara Saguier,Óscar Aguilera, Florencio Amarilla.

Darío Jara Saguier (Seleção Paraguai)

Page 98: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

98 � CSF

ENTRAM ENRIQUE E ÁNGELEnrique (78 anos) estreou no

Cerro em ‘51. Era um “8” degrande classe segundo os jornaisda época. Também jogou em 14temporadas e ganhou 3campeonatos: 1954-61 e 63.Enrique, ademais, é pai dosgêmeos Luis e Adolfo Jara Heyn,que jogaram muitos anos notime “contra”: o Olímpia. Adolfofoi campeão da Libertadores em1990.

“Em 1953 entrou no Cerro onosso irmão Ángel e numapartida frente ao Olímpia pelaprimeira vez formamos o triocentral de ataque: Eu, Darío eÁngel, nessa ordem no campo.Íamos chutar do meio e eu disseaos dois: ‘olhem ao céu, nosso

pai está nos observando’.Durante vários anos jogamosjuntos os três”.

Em 1957, Paraguaiconsumou uma de suas maioresfaçanhas esportivas. Enfrentavapela Eliminatória do Mundial aum Uruguai ainda embrulhadona estrela gloriosa doMaracanaço e trás o quartoposto em Suíça 1954: a Albirrojademoliu a Celeste: 5 a 0. EnriqueJara Saguier foi o intelectualvolante direito e Ángel quemcomandou o ataque, marcandoum gol. Porém, um conflito coma dirigência do Cerro fez comque ambos fossem suspensos por18 meses e isto impossibilitouque a ida ao Mundial da Suécia,para o qual haviam ajudado aclassificar.

A CÉLEBRE TURNÊ PELA AMÉRICA

Os três irmãos -8, 9 e 10 do agora centenário clube-lideraram juntos o ataquedurante vários anos. Os dois maisvelhos lembram especialmenteda turnê que o Cerro Porteño fezpela América. “Foi bastanteextensa –conta Enrique. Saímosem 30 de outubro de 1956 evoltamos em 17 de abril de 1957.Jogamos na Bolivia, Chile,Colômbia, Panamá, Honduras,Guatemala, Costa Rica e não melembro quantos países mais.Foram 42 partidas com 27vitórias, 9 empates e 6 derrotas.Foi se estendendo porque nãohavia dinheiro para voltar e entãoseguiam fazendo partidas paraarrecadar e poder comprar aspassagens”.

APARECEM TORIBIO E ALBERTOO terceto cerrista se

dissolveu: Darío retirou-se eÁngel foi contratado em 1962pelo Toulouse, da França. Logopassaria ao Red Star e outrosclubes menores. E mais tardedesempenhou uma longa carreiracomo treinador. Depois de vinte

anos no país de Zidane e Platini,voltou à pátria, onde faleceu em2008. “Muito técnico era Ángel,canhoto, vivo, forte, chutava comtudo, era intuitivo na área”,descrevem-no.

Entre 1952 e1954 tambémjogou no CerroPorteño, ToribioJara Saguier, lateraldireito, que tevepoucasoportunidades.Seguiu sua carreirano Rubio Ñu, ondeaí sim jogaria poralguns anos. Ali compartilhoucom outro membro da dinastia:Alberto, racional volante direito,que passou ao Libertad, logo aoOlímpia e emigrou à Espanha(Pontevedra) e mais tarde àFrança (Red Star).

VÊM CARLOS E CRÍSPULOTudo era futebol na casa

paterna do bairro Trinidad. Eenquanto os irmãos acumulavamaplausos com a camisaazulgrana, dois garotos já corriam

atrás da bola: eram os pequenosCarlos e Críspulo, os últimos doismeninos da irmandade. Amboschegaram bem jovens ao Cerromediante o pagamento de um

milhão quinhentos milguaranis (o passe deDarío foi de 1.000). “Eutinha ido muito bem noscampeonatos de verãodo Sportivo Trinidense e opresidente deste clube,senhor Ashwell, eratorcedor do Olímpia. Eleme recomendou. Jáestava todo pronto paraassinar, fui à sede do

Olímpia porém o secretáriojamais apareceu, era ele quetinha que fazer os papéis. E fuiembora. Então meu irmãoEnrique me levou ao CerroPorteño”.

Toma o posto o aludidoEnrique: “Falei com o melhordirigente que o Cerro já teve emsua história, o general PabloRojas, uma grande pessoa. Eu lhedisse: olha lá que ele vai assinarcom o Olímpia. ‘Não, traz eleaqui‘. E o trouxe e, mal o Carlos

Críspulo com a camisa do DeportivoPereira, a equipe dos paraguaios naColômbia. Também jogou na Venezuela.Críspulo con la casaca del DeportivoPereira, el equipo de los paraguayos enColombia. También jugó en Venezuela.

Ángel Jara Saguier posando com o grande Raymond Kopa, prévio a um duelo entre Toulouse FC e

Stade Reims. Ángel permaneceu 20 anos na França.Ángel Jara Saguier posando con el gran Raymond Kopa, previo a un duelo entre el Toulouse FC y el

Stade Reims. Ángel permaneció 20 años en Francia.

Page 99: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 99

chegou, ele o recebeu na porta,pôs sua mão no ombro dele edisse: “Entre, filho, esta é a suacasa, você vai ficar conosco”.

Era 1968. Carlos foi umcentrocampista de grandepersonalidade e com gol.Compôs um meio campo deouro no Cerro junto a JuvencioOsorio e ao fantástico SaturninoArrúa. Ganhou 4 campeonatoscom o Cerro, o de 1970 e ocelebrado tricampeonato 72-73 e74, antes de partir ao México,onde seria uma brilhante figurado Cruz Azul durante 8 anos.Carlos foi o que mais tempojogou na Seleção Paraguaia detodos os irmãos: 11 anos.

Atrás dele chegou Críspuloao Cerro Porteño. Centroavante,

encontrou com um tampão degrandes jogadores adiante e,como vários membros da família,fichou-se para o pequeno massempre prolífero Rubio Ñu. Daliemigrou ao Deportivo Galicia, daVenezuela, e logo ao DeportivoPereira, da Colômbia.

LIVROS E FUTEBOLDo pai e dos tios herdaram a

paixão pela bola, mas oprogenitor, severo, inculcou-lhesa impôrtancia do estudo. Todosterminaram o ensino médio evários entraram na universidade.Darío, contador público,aposentou-se como funcionáriodo Banco da Nação Argentina.Enrique se titulou emAdministração de Empresas e foi

DaríoNasceu em 1930. Centroavante. Jogou em 1946 no RubioÑu e entre 1947 e 1960 no Cerro Porteño. Mundialista emBrasil 1950. Máximo goleador paraguaio de 1949.

ToribioNasceu em 1932. Lateral direito. Teve seu início no CerroPorteño em 1952 e logo fez carreira no Rubio Ñu. Também foidiretor técnico. Faleceu em outubro de 2011.

EnriqueNasceu em 1934. Volante direito. Esteve no Cerro Porteñoentre 1951 e 1961, passando logo ao Rubio Ñu. Melhorjogador paraguaio de 1954; 21 partidas na seleção.

ÁngelNasceu em 1936. Era atacante ou volante ofensivo. Atuou noCerro Porteño (1953-62), Toulouse, Red Star, Racing deBesancon (França). Selecionado paraguaio. Faleceu em 2008.

AlbertoNasceu em 1944. Volante direito. Jogou no Rubio Ñu,Libertad, Olimpia, Pontevedra (Espanha) e Red Star (França).Uma partida na Seleção Paraguaia.

CarlosNasceu em 1950. Centrocampista do Cerro Porteño (1969-75e1984-85) e Cruz Azul (México) 1975-1983. Onze anos naSeleção. DT do Paraguai em Atenas 2004.

CríspuloNasceu em 1953. Centroavante. Jogou no Cerro Porteño,Rubio Ñu, Deportivo Galicia (Venezuela), Deportivo Pereira(Colômbia).Treinador junto ao seu irmão Carlos.

OS 7 IRMÃOS

A estampa de Enrique Jara Saguier com a azul-grená do Cerro Porteño, o clube quemarcou a carreira e a vida de toda a família. Contudo, seus filhos Luis e Adolfo JaraHeyn foram campeões com o Olímpia. “Não os quiseram no Cerro e acabaram indo ao grande rival”./ La estampa de Enrique Jara Saguier con la azulgrana de CerroPorteño, el club que signó la carrera y la vida de toda la familia. Sin embargo, sus hijos Luis y Adolfo Jara Heyn fueron campeones con Olimpia. “En Cerro no losquisieron y fueron al gran rival”.

Page 100: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

100 � CSF

fueron futbolistasprofesionales, 6 deellos actuaron enCerro Porteño, 5llegaron a la Selec-ción Nacional, jugaron Eliminato-rias, un Mundial, emigraron aFrancia, España, México, Colom-bia.

Siempre se supo de los céle-bres hermanos Brown, de Argen-tina, que actuaron entre 1891 y1911 en el mítico Alumni. Llega-ron a ser 6, y cinco integraron elmismo equipo. Pero era un tiem-po embrionario del fútbol. Tam-bién en Rumania hubo un caso de6 hermanos futbolistas, los Nun-weiller, que incluso vistieron en losaños ‘70 la casaca del prestigiosoDinamo de Bucarest. Los Jara Sa-guier fueron 7, y con notorias ca-rreras.

Darío, Toribio, Enrique, Ángel,Alberto, Carlos y Críspulo constru-yeron una historia increíble deamor por la pelota. Y salvo Alber-to, los otros seis se pusieron la azuly grana de Cerro Porteño. Cuatrode ellos fueron grandes estrellasdel club, capitanes, campeones,ídolos del Ciclón de Barrio Obrero.Darío llegó incluso a ser vicepresi-dente de la institución y tambiénentrenador.

Cinco hermanos -Darío, Enri-

que, Ángel, Alberto yCarlos- actuaron en laSelección Paraguaya.Dos fallecieron, Ángel,quien tuviera un recor-

dado paso por el fútbol francés, yToribio. De los 5 restantes, cuatrovisitaron la CONMEBOL, dondefueron entrevistados. El restante,Alberto, está radicado en Ciudaddel Este.

DARÍO, EL PIONEROEs gratificante ver el cariño,

pero por encima de todo el respe-to que impera entre los hermanos.El mayor, Darío (82 años) inicia lacharla y los demás hacen silencio ylo escuchan con devoción. Des-pués de todo, él comenzó la glo-riosa dinastía.

“Arranqué en la Primera Divi-sión del Rubio Ñu a los 16 años.Había jugadores muy jóvenes, pe-ro muy bien dotados. Mi com-pañero de ala era Cipriano Rome-ro, el padre de Romerito. En 1946a él lo contrató Sportivo Luqueñoy a mí Cerro Porteño. Yo trabajabadesde los 15 en la Aduana y a latarde iba a practicar. Cerro pagó1.000 guaraníes por mi pase, 500a mí y 500 a papá. Con ese dinerocompré un ropero, una cama yuna mesita de luz; a mamá lecompré una máquina de coser y el

Enrique, Darío e Ángel Jara Saguier

professor de contabilidade.“Tinha uma oferta firme doSevilla e outras do Millonarios edo São Paulo do Brasil, mas eu jáestava bem empregado naempresa Philips e não quis deixarisso”, afirma Enrique.

Críspulo é formado emciências contáveis eadministração de empresas;trabalha no Banco Central doParaguai. Nasceu em 1953, seismeses depois de seu pai falecer.

Quando Darío se retirou em1960 e Ángel marchou à França,Enrique voltou ao Rubio Ñu e alise encontrou com Alberto, quemse enfrentou com Carlos quandoeste chegou à primeira divisão doCerro. Sempre tinha algum irmãomantendo o sobrenome vigente,até 1985. Logo, os sete foramtreinadores.

“É a história de um amor,como nenhum outro igual...”,canta o bolero. Só tem outroigual: o dos Jara Saguier pelabola.

Es imposible referir el centena-rio de Cerro Porteño sin men-cionar a la dinastía Jara Sa-

guier, un apellido que durante 38años sonó en el vestuario, la can-cha, los pasillos y en cada ámbitode la vida cerrista. Los Jara Saguierson una familia tradicional del ba-rrio Santísima Trinidad, de Asun-ción, en la que el fútbol ha sido eleje central por casi un siglo. DonCríspulo Jara Román y doña LidiaSaguier tuvieron la friolera de 13hijos: 6 mujeres y 7 varones. Estossiguieron la huella de su padre(fundador y jugador delclub Rubio Ñu). Todos

Toribio (esquerda) com a malha verde-branca do Rubio Ñu, o outro quadrofamiliar em que o pai Críspulo e os tios foram fundadores e jogadores. A família futebol.Toribio (izquierda) con la mallaverdiblanca del Rubio Ñu, el otrocuadro familiar del que papá Críspulo ylos tíos fueron fundadores y jugadores.La familia fútbol.

Page 101: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 101

resto, unos 150 guaraníes, le di apapá para los gastos de la casa”,cuenta Darío, a quien todos sindi-can como un eximio cabeceador.

“En el ‘47 la Selección se llevó9 jugadores de Cerro para el Su-damericano de Guayaquil y ahí su-bimos los mita’i (los muchachitos).En ese tiempo los jugadores tra-bajábamos. Yo había entrado enla Marina Mercante del Estado. Yuna mañana de 1949 el capitánMuñoz Chávez, que además eraalto directivo de Cerro, me in-formó que jugaría la finalísima delCampeonato de Honor contraOlimpia. Habían ganado un parti-do cada uno. Nos impusimos 3 a 2y marqué el tercero, un gran gol,le hice un sombrerito al zagueroGonzález y se la toqué suave al ar-quero”.

Ese gol lo llevó a la SelecciónNacional, con la que jugó el Mun-dial del ‘50, enfrentando a Sueciae Italia. Se mantuvo en el club deBarrio Obrero hasta 1960. Era otrofútbol, los jugadores debían traba-jar para vivir. “En Rubio Ñu jugabapor amor a la camiseta, en cambioCerro pagaba hasta por práctica,nos daban un guaraní con 50 porentrenamiento”, recuerda Daríoentre sonrisas. “Y fíjese que cuan-do me retiré, en el ‘60, ya se pa-gaban 3.000 por práctica”.

SE SUMAN ENRIQUE Y ÁNGELEnrique (78 años) debutó en

Cerro en el ‘51. Era un “8” degran clase según diarios de la épo-ca. También jugó 14 temporadas yganó 3 campeonatos: 1954-61 y63. Enrique, además, es padre delos gemelos Luis y Adolfo JaraHeyn, que jugaron muchos añosen “la contra”: Olimpia. Adolfofue campeón de la Libertadoresen 1990.

“En 1953 debutó en Cerronuestro hermano Ángel y en unpartido frente a Olimpia por pri-mera vez formamos el trío centraldel ataque: Yo, Darío y Ángel, enese orden en el campo. Íbamos asacar del medio y les dije a los dos:‘miren al cielo, papá nos está ob-servando’. Varios años jugamosjuntos los tres”.

En 1957, Paraguay consumóuna de sus más grandes hazañasdeportivas. Enfrentaba por la Eli-minatoria del Mundial a un Uru-guay todavía envuelto en la estelagloriosa del Maracanazo y tras elcuarto puesto en Suiza 1954: La Albirroja demolió a la Celeste: 5a 0. Enrique Jara Saguier fue el ce-rebral volante derecho y Ángelquien comandó el ataque, mar-cando un gol. Sin embargo, unconflicto con la dirigencia de Ce-rro hizo que ambos fueran sus-pendidos por 18 meses y esto im-posibilitó que fueran al Mundialde Suecia, para el cual habíanhabían ayudado a clasificar.

LA CÉLEBRE GIRA POR AMÉRICALos tres hermanos -8, 9 y 10

del ahora centenario club- lidera-ron juntos el ataque durante va-rios años. Los dos mayores recuer-dan especialmente la gira quehizo Cerro Porteño por América.

“Fue larguísima -cuenta Enrique-.Salimos el 30 de octubre de 1956y volvimos el 17 de abril de 1957.Jugamos en Bolivia, Chile, Colom-bia, Panamá, Honduras, Guate-mala, Costa Rica y no recuerdocuántos países más. Fueron 42partidos con 27 victorias, 9 empa-tes y 6 derrotas. Se fue alargandoporque no había plata para volvery entonces seguían haciendo par-tidos para recaudar y poder com-prar los pasajes”.

APARECEN TORIBIO Y ALBERTOEl terceto cerrista se disolvió:

Darío se retiró y Ángel fue contra-tado en 1962 por el Toulouse, deFrancia. Luego pasaría al Red Stary otros clubes. Y más tarde de-sempeñó una larga carrera comoentrenador. Después de veinteaños en el país de Zidane y Platini,volvió a la patria, donde falleció en2008. “Muy tecnico era Ángel,zurdo, vivo, fuerte, pateaba con

todo, era intuitivo en el área”, lodescriben.

Entre 1952 y 1954 jugó tam-bién en Cerro Porteño Toribio JaraSaguier, lateral derecho, quienapenas tuvo oportunidades. Si-guió su carrera en el Rubio Ñu,donde sí jugaría algunos años. Allícompartió con otro miembro de ladinastía: Alberto, cerebral volantederecho, quien pasó a Libertad,luego a Olimpia y emigró a España(Pontevedra) y más tarde a Francia(Red Star).

ASOMAN CARLOS Y CRÍSPULOTodo era fútbol en la casa pa-

terna del barrio Trinidad. Y mien-tras los hermanos recogían aplau-sos con la casaca azulgrana, dosniños ya corrían detrás de la pelo-ta: eran los pequeños Carlos yCríspulo, los últimos dos varones.Ambos llegaron jovencitos a Cerromediante el pago de un millónquinientos mil guaraníes (el pase

Cerro Porteño x Libertad, Carlos x Alberto. Carlos Jara Saguier foi técnico do Paraguai nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, quando a Albirroja obteve a medalha de prata. E duas vezes derrotou o Brasil sendo DT, no Pré-Olímpico e na Copa América.Cerro Porteño vs. Libertad, Carlos vs. Alberto. Carlos Jara Saguier fue técnico de Paraguay en los Juegos Olímpicos de Atenas 2004,cuando la Albirroja obtuvo la medalla de plata. Y dos veces derrotó a Brasil siendo DT, en el Preolímpico y en la Copa América.

Page 102: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

102 � CSF

de Darío se realizó en 1.000).“Había andado bien en los cam-peonatos de verano del SportivoTrinidense y el presidente de esteclub, señor Ashwell, era hincha deOlimpia. Me recomendó. Ya esta-ba todo listo para firmar, fui a lasede de Olimpia pero nunca apa-reció el secretario, que tenía quehacer los papeles. Y me fui. En-tonces mi hermano Enrique mellevó a Cerro Porteño”.

Toma la posta el aludido Enri-que: “Hablé con el mejor dirigenteque tuvo Cerro en su historia, elgeneral Pablo Rojas, una gran per-sona. Le dije: mire que va a firmarpor Olimpia. ‘No, traelo acá’. Lotraje y apenas llegó Carlos lo reci-bió en la puerta, le puso su manoen el hombro y le dijo: “Entrá, hijo,esta es tu casa, te vas a quedarcon nosotros”.

Era 1968. Carlos fue un cen-trocampista de gran personalidady con gol. Compuso un medio-campo de oro en Cerro junto a Ju-vencio Osorio y al fantástico Satur-nino Arrúa. Ganó 4 campeonatoscon Cerro, el de 1970 y el celebra-do tricampeonato 72-73 y 74, an-tes de partir a México, donde seríauna brillante figura del Cruz Azuldurante 8 años. Carlos fue el quemás tiempo jugó en la SelecciónParaguaya de todos los hermanos:11 años.

Detrás suyo llegó Críspulo aCerro Porteño. Centrodelantero,se encontró con un tapón degrandes jugadores adelante y, co-mo varios miembros de la familia,fichó para el pequeño pero siem-pre prolífico Rubio Ñu. De allíemigró al Deportivo Galicia, deVenezuela, y luego al DeportivoPereira, de Colombia.

LIBROS Y FÚTBOLDel padre y los tíos heredaron

la pasión por la pelota, pero el pro-genitor, severo, les inculcó la im-portancia del estudio. Todos ter-minaron el colegio secundario yvarios ingresaron en la universi-dad. Darío, contador público, sejubiló como funcionario del Bancode la Nación Argentina. Enrique setituló en Administración de Em-

presas y fue profesor de contabili-dad. “Tenía una oferta firme delSevilla y otras de Millonarios y delSan Pablo de Brasil, pero yo ya es-taba bien empleado en la empre-sa Philips y no quise dejar eso”,señala Enrique.

Críspulo es liceciado en cien-cias contables y administración deempresas; trabaja en el BancoCentral del Paraguay. Él nació en1953, seis meses después de falle-cer su padre.

Cuando Darío se retiró en1960 y Ángel marchó a Francia,Enrique pasó a Rubio Ñu y allí seencontró con Alberto, quien seenfrentó con Carlos cuando estellegó a la primera de Cerro. Siem-pre hubo algún hermano mante-niendo vigente el apellido, hasta1985. Luego, los siete fueron en-trenadores.

“Es la historia de un amor, co-mo no hay otro igual...”, canta elbolero. Hay otro igual: el de los Ja-ra Saguier por la pelota.

Carlos em seus anos do Cruz Azul, onde é considerado um dos melhoresestrangeiros que passou pelo clube.Carlos en sus años del Cruz Azul, dondees considerado uno de los mejoresextranjeros que pasó por el club.

DaríoNació en 1930. Centrodelantero. Jugó en 1946 en Rubio Ñu yentre 1947 y 1960 en Cerro Porteño. Mundialista en Brasil1950. Máximo goleador paraguayo de 1949.

ToribioNació en 1932. Lateral derecho. Se inició en Cerro Porteño en 1952 yluego desarrolló su carrera en Rubio Ñu. También fue director técnico,como todos los hermanos. Falleció en octubre de 2011.

EnriqueNació en 1934. Volante derecho. Militó en Cerro Porteño entre1951 y 1963, pasando luego a Rubio Ñu. Mejor futbolistaparaguayo de 1954; 21 partidos en la Selección.

ÁngelNació en 1936. Delantero o volante ofensivo. Actuó en CerroPorteño (1953-62), Toulouse, Red Star, Racing de Besançon(Francia). Seleccionado paraguayo. Falleció en 2008.

AlbertoNació en 1944. Volante derecho de buena técnica. Jugó en Rubio Ñu, Libertad, Olimpia, Pontevedra (España) y Red Star(Francia). Un partido en la Selección Paraguaya.

CarlosNació en 1950. Centrocampista de Cerro Porteño (1969-75 y1984-85) y Cruz Azul (México) 1975-1983. Once años en laSelección. DT de Paraguay en Atenas 2004.

CríspuloEl menor. Nació en 1953. Centrodelantero. Jugó en CerroPorteño, Rubio Ñu, Deportivo Galicia (Venezuela), DeportivoPereira (Colombia). Entrenador asistente de su hermano Carlos.

LOS 7 HERMANOS

Page 103: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 103

No dia 11 de setembro faleceu

um dos grandes craques da

história do esporte chileno e

do futebol sul-americano: Sergio

Roberto Livingstone Pohlhammer,

aos 92 anos, em seu lar de Vitacura,

em Santiago.

Até o final de seus dias o

“Sapito”, como foi batizado por

seus saltos para pegar a bola

encolhendo as pernas, esteve

presente na rádio e televisão.

Durante a semana intervinha na

rádio Agricultura, enquanto que os

domingos aparecia na Televisão

Nacional.

“Tenho um pouco de temor (da

morte), gosto da vida e gosto do

que faço. A esta altura, minha vida é

muito simples: não aspiro a nada,

não quero ser chefe de nada, não

quero mandar em ninguém e amo

aqueles que amo”, expressava a um

par de meses atrás no programa

“Sin Dios ni Late”, do canal a cabo

Zona Latina.

O vice-presidente do Chile,

Rodrigo Hinzpeter, anunciou luto

oficial em sua homenagem. A

CONMEBOL lamentou a sensível

perda e dispôs um minuto de

silêncio nos quatro jogos da

Eliminatória jogados no mesmo dia

de seu adeus. No estádio

Monumental, os torcedores chilenos

fizeram um coro, emocionados:

“‘Sapo’, ‘Sapo’ querido, os chilenos

jamais te esquecerão”. “Conheci e

joguei com os melhores jogadores

dessa época. Os melhores estavam

na Argentina, porque na Europa a

Segunda Guerra Mundial não

permitia o desenvolvimento do

futebol. Joguei com Moreno e Di

Stefano”.

Livingstone, goleiro

emblemático, começou sua carreira

no Universidad Católica -clube em

que pendurou as luvas em 1959, foi

contratado pelo Racing Club de

Avellaneda em 1943 e é o

futebolista com mais partidas

jogadas na história da Copa

América. Seu pai, Juan H.

Livingstone, arbitrou a final da

Copa América de 1917.

El 11 de septiembre falleció

una de las grandes figuras

de la historia del deporte chi-

leno y del fútbol sudamericano:

Sergio Roberto Livingstone Pohl-

hammer, a los 92 años, en su ho-

gar de Vitacura, en Santiago.

Hasta el final de sus días el

“Sapito”, como fue bautizado

por sus saltos para atajar la pelota

encogiendo las piernas, estuvo

presente en radio y televisión. Du-

rante la semana intervenía en ra-

dio Agricultura, mientras que los

domingos aparecía en Televisión

Nacional.

“Le tengo un poco de temor

(a la muerte), la vida me gusta y lo

que hago me gusta. A esta altura,

mi vida es muy simple: no aspiro a

nada, no quiero ser jefe de nada,

no quiero mandar a nadie y que-

rer a los que quiero”, expresaba

hace un par de meses en el pro-

grama “Sin Dios ni Late”, del ca-

nal de cable Zona Latina.

El Vicepresidente de Chile,

Rodrigo Hinzpeter, anunció un

duelo oficial en su homenaje. La

CONMEBOL lamentó la sensible

pérdida y dispuso un minuto de

silencio en los cuatro partidos de

la Eliminatoria jugados el mismo

día de su adiós. En el estadio Mo-

numental, los hinchas chilenos

corearon emocionados: “‘Sapo’,

‘Sapo’ querido, los chilenos

jamás te olvidarán”.“Conocí y ju-

gué con los mejores jugadores

de esa época. Los mejores esta-

ban en Argentina, porque en Eu-

ropa la Segunda Guerra Mundial

no permitía el desarrollo del fút-

bol. Jugué con Moreno y Di Sté-

fano”.

Livingstone, arquero em-

blemático, comenzó su carrera en

la Universidad Católica -club en el

que colgó los guantes en 1959-,

fue contratado por el Racing Club

de Avellaneda en 1943 y es el fut-

bolista con más partidos jugados

en la historia de la Copa América.

Su padre, Juan H. Livingstone, ar-

bitró la final de la Copa América

de 1917.

SERGIO LIVINGSTONE

Adeus a um grande do Chile e da América

Adiós a un grande de Chile y América

Em 1997 a Conmebol entregou a Ordem ao Mérito do Futebol Sul-Americano.En 1997 la CONMEBOL le entregó la Orden al Mérito del Fútbol Sudamericano.

Page 104: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

104 � CSF

RACHAS EXTRAORDINÁRIAS Peñarol em 1966, Cruzeiro em 1976 e Vasco da Gama em

2001 foram protagonistas das mais notáveis seguidilhas triunfaisda Libertadores: 8 vitórias consecutivas.

Peñarol superou 9 de Octubre, Emelec do Equador eDeportivo Municipal da Bolívia jogando como visitante. E logoganhou 5 partidas seguidas em Montevidéu: Jorge Wilstermann,Deportivo Municipal, 9 de Octubre, Emelec e, ao seu clássico rival,o Nacional. A racha se cortaria ante Universidad Católica emSantiago.

Cruzeiro dez anos depois igualou essa racha. Goleou oSportivo Luqueño do Paraguai, superou o Internacional em PortoAlegre e logo Olímpia, Liga Deportiva Universitaria em Quito (duasvezes), Alianza Lima (duas vezes), Liga D. Universitaria em BeloHorizonte e River Plate na primeira partida final como local. A

racha foi cortada emBuenos Aires quando aequipe de Angel Labrunaganhou por 2-1.

Vasco da Gamaderrotou em cadeia osclubes América de Cali,Deportivo Táchira,Peñarol e DeportesConcepción (duas vezescada um). É a únicaequipe da história queganhou seus 8 primeirosjogos do torneio. Maslogo perdeu nos doischoques ante o Boca

Juniors, que finalmente seria o campeão: 0-1 e 3-0. A diferençadas três séries triunfais é que, para os times Peñarol e Cruzeiro,serviram para ser campeões, e no caso do Vasco não.

RAMALHO E O AMÉRICA Na Libertadores 2011 o treinador Muricy Ramalho enfrentou

três vezes o América mexicano dirigindo duas equipes diferentes.No dia 2 de março, com o Fluminense, caiu 1-0 no estádio Azteca,e já em oitavas como técnico do Santos ganhou 1-0 na VilaBelmiro e empatou 0-0 no estádio La Corregidora de Querétaro.

INSÓLITA FINAL A definição de 2005 foi disputada pelas equipes brasileiras

São Paulo FC e Atlético Paranaense. Ao longo do torneio, ocampeão foi dirigido por nada menos que 3 técnicos e o vice-campeão por 4...!

O São Paulo FC começou a copa conduzido por Leão (4partidas), continuou com Milton Cruz (1 partida) e terminou comPaulo Autuori (9) no banco. Atlético Paranaense iniciou comCasemiro Mior (3 jogos), logo por Edinho (3), e que, por sua vez foisubstituído por Borba Filho (2) e finalizou com Antônio Lopes (6).

Nenhum outro campeão da Copa apresentou 3 técnicos

diferentes em seu caminho rumo ao título. Mas o caso doParanaense é histórico: nunca em 53 edições de Copa uma equipeteve 4 técnicos na mesma edição.

DIRIGIU 5 EQUIPES O brasileiro Antônio Lopes dirigiu 5 clubes na Libertadores:

Vasco da Gama, Cerro Porteño do Paraguai, Coritiba, AtléticoParanaense e Corinthians.

SCARONE RECORDEO uruguaio Roberto Scarone é o único treinador que chegou

a uma final da Copa Libertadores com três clubes diferentes:Peñarol (1960 e ‘61), Nacional de Montevidéu (1967) eUniversitario do Peru (1972). Foi campeão duas vezes com oprimeiro dos clubes.

O ESCALÃO 21 No estádio Municipal de Calama, o Cobreloa se manteve

invicto nos primeiros 20 jogos que disputou na Libertadores (17vitórias e 3 empates). A racha se estendeu desde 1981 até 19 deabril de 1989 quando Danubio do Uruguai o venceu por 2-0 (golsde Dalto e Rubén “Polillita” Da Silva). Nessas 20 partidas, oCobreloa marcou 52 gols e recebeu 14. Os máximos anotadores:Víctor Merello 9 e Juan Carlos Letelier 8.

UM JOGO, VÁRIOS INÍCIOSNo dia 7 de fevereiro de 1962, o Emelec ganhou do

Millonarios por 4-2 num jogo que teve várias primeiras vezes: aprimeira vez do Emelec na copa, o primeiro pênalti defendido(Cipriano Yu Lee do Emelec a Genaro Benítez) e a estreia goleadorade Delio “Maravilha” Gamboa que fez os dois tantos doMillonarios.

E DEPOIS FOI CAMPEÃOAtlético Nacional da Colômbia não pôde ganhar nenhum dos

quatro jogos com nos quais iniciou na Libertadores de 1989.Empatou 1-1 com Millonarios em Bogotá, com Emelec emGuaiaquil e com Deportivo Quito em Quito, e perdeu 2-0 comMillonarios em Medellín. Apesar desse arranque, foi o campeão.

DE PERDER A GOLEARNa Libertadores 2000, o América de Cali perdia no Paraguai

contra o Atlético Colegiales por 2-1 … e terminou ganhando 5-2.Duas semanas depois, perdia 2-0 com Rosario Central no ElCampín … e acabou ganhando 5-3.

8 GOLEADORES DISTINTOSNa primeira fase da Copa 2010, o Cruzeiro eliminou Real

Potosí igualando 1-1 como visitante e ganhando 7-0 como local.Em Potosí o gol brasileiro foi marcado por Wellington. Em

Belo Horizonte anotaram Marquinhos Paraná, Thiago Ribeiro,Kléber, Jonathan, Eliandro, Bernardo e Joffré Guerrón; 8goleadores distintos.

DA LIBERTADORES

Peñarol 1966

PRODUÇÃO: MARCELO MÁRMOL DE MOURA

VIGÉSIMA PRIMEIRA ENTREGAPÉROLAS

Page 105: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 105

RACHAS EXTRAORDINARIAS Peñarol en 1966, Cruzeiro en 1976 y Vasco da Gama en

2001 fueron protagonistas de las más notables seguidillas triun-fales de la Libertadores: 8 victorias consecutivas. Peñarol superó a 9 de Octubre y a Emelec de Ecuador, y a

Deportivo Municipal de Bolivia jugando de visitante. Y luegoganó 5 partidos seguidos en Montevideo: a Jorge Wilstermann,Deportivo Municipal, 9 de Octubre, Emelec y a su clásico rivalNacional. La racha se cortaría ante Universidad Católica en San-tiago.Cruzeiro diez años después igualó esa racha. Goleó a Spor-

tivo Luqueño de Paraguay, superó al Internacional en Porto Ale-gre y luego a Olimpia, Liga Deportiva Universitaria en Quito (dosveces), Alianza Lima (dos veces), Liga de Quito en Belo Horizon-te y a River Plate en el primer partido final como local. La rachase cortó en Buenos Aires cuando el equipo de Ángel Labruna leganó 2-1.V Vasco da Gama derrotó en cadena a América de Cali, De-

portivo Táchira, Peñarol y Deportes Concepción (dos veces a ca-da uno). Es el único equipo de la historia que ganó sus 8 prime-ros partidos del torneo. Pero luego perdió en los dos choquesante Boca Juniors, que a la postre sería el campeón: 0-1 y 0-3. Ladiferencia de las tres series triunfales es que a Peñarol y a Cru-zeiro le sirvieron para ser campeones, a Vasco no.

INSÓLITA FINAL La definición de 2005 la disputaron los brasileños de São

Paulo FC y Atlético Paranaense. A lo largo del torneo, el cam-peón fue dirigido por ¡3 técnicos y el subcampeón por 4...!El São Paulo FC empezó la Copa conducido por Leão (4 par-

tidos), siguió con Milton Cruz (1 partido) y la terminó con PauloAutuori (9) en el banco. Atlético Paranaense la inició con Case-miro Mior (3 juegos), lo reemplazó Edinho (3), a éste lo sustituyóBorba Filho (2) y la finalizó con Antônio Lopes (6). Ningún otro campeón de la Copa presentó 3 técnicos dife-

rentes en su camino al título. Pero lo de Paranaense es histórico:nunca en 53 ediciones de Copa un equipo tuvo 4 técnicos en lamisma edición.

SCARONE RÉCORDEl uruguayo Roberto Scarone es el único entrenador que

llegó a una final de Copa Libertadores con tres clubes diferentes:Con Peñarol (1960 y ‘61), con Nacional de Montevideo (1967) ycon Universitario de Perú (1972). Fue campeón las dos veces conel primero de los clubes.

RAMALHO Y EL AMÉRICA En la Libertadores 2011 el entrenador Muricy Ramalho en-

frentó tres veces al América mexicano dirigiendo a dos equiposdiferentes. El 2 de marzo con Fluminense cayó 1-0 en el estadioAzteca, y ya en octavos como técnico del Santos ganó 1-0 en Vi-la Belmiro y empató 0-0 en el estadio La Corregidora de Queré-taro.

DIRIGIÓ A 5 EQUIPOS El brasileño Antônio

Lopes dirigió a 5 clubes enla Libertadores: Vasco daGama, Cerro Porteño deParaguay, Coritiba, AtléticoParanaense y Corinthians.

EL ESCALÓN 21 En el estadio Municipal

de Calama, Cobreloa semantuvo invicto los prime-ros 20 partidos que disputóen la Libertadores (17 victo-rias y 3 empates). La rachase extendió desde 1981hasta el 19 de abril de 1989cuando Danubio de Uru-guay lo venció 2-0 (goles deDalto y Rubén “Polillita” DaSilva). En esos 20 partidosCobreloa marcó 52 goles yrecibió 14. Los máximosanotadores: Víctor Merello9 y Juan Carlos Letelier 8.

UN PARTIDO, VARIOS INICIOSEl 7 de febrero de 1962, Emelec le ganó a Millonarios 4-2 en

un partido que tuvo varias primeras veces: la primera vez deEmelec en la Copa, el primer penal atajado (Cipriano Yu Lee deEmelec a Genaro Benítez) y el debut goleador de Delio “Maravi-lla” Gamboa quien hizo los dos tantos de Millonarios.

Y DESPUÉS FUE CAMPEÓNAtlético Nacional de Colombia no pudo ganar ninguno de

los cuatro partidos con los que inició la Libertadores de 1989.Empató 1-1 con Millonarios en Bogotá, con Emelec en Guaya-quil y con Deportivo Quito en Quito, y perdió 2-0 con Millonariosen Medellín. A pesar de ese arranque, fue el campeón.

DE PERDER A GOLEAREn la Libertadores 2000, América de Cali perdía en Paraguay

con Atlético Colegiales 2-1… y terminó ganando 5-2. Dos sema-nas después, perdía 2-0 con Rosario Central en El Campín… y ter-minó ganando 5-3.

8 GOLEADORES DISTINTOSEn la primera fase de la Copa 2010, Cruzeiro eliminó a Real

Potosí igualando 1-1 como visitante y ganando 7-0 como local.En Potosí, Wellington marcó el gol brasileño. En Belo Hori-

zonte anotaron Marquinhos Paraná, Thiago Ribeiro, Kléber, Jo-nathan, Eliandro, Bernardo y Joffré Guerrón; 8 goleadores dis-tintos.

PERLAS DE LA LIBERTADORES

Casemiro Mior

Borba Filho

Edinho

Antônio Lopes

Page 106: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR EDGARDO BRONER

No centro geográfico daprovíncia de Buenos Aires,300 km ao sudeste da

capital argentina, localiza-se Azul,cidade tranquila marcada pelaagricultura e pecuária. Apaisagem inclui centenas decrianças jogando futebol. Umdeles está levando a bola deviagem pelo mundo. MatíasAlustiza saiu há 11 anos e sentefalta de casa, apesar de sentir-sebem à vontade nos lugares quetem percorrido.

-Comecei a jogar aos 4 anosno Chacarita de Azul, meu pai eminha mãe me levaram, eramuito pequeno, e eu gostavamuito. Sempre fui atacante,desde as inferiores já queria fazer gols.

-Quem você admirava?-Maradona. E quando

adulto, admirava Rodrigo Palacio.-Matías Almeyda é outro

famoso de Azul...-Tive a sorte de conhecer

Matías faz quatro ou cinco anos,é uma figura muito importante.Muito querido pelo povo de Azul,conseguiu muito como jogador econtinua assim hoje em dia comotreinador.

Tandil fica a 90 km. Turística,é a sede de Ramón Santamarina,a equipe que levou seus gols.Conheceu Paula, sua esposa. Seutécnico Luis Quintela sesurpreendia por seus temposcorrendo os 30 metros. Erainalcançável.

-Fomos com uns amigospara fazer uma prova, tinha 17anos. Jogamos o Argentino B,um torneio muito difícil, bastantelongo e chegamos à ascensão. Aspessoas na cidade estavamcontentes. Tive a sorte de fazer

18 gols em 18 partidas, isso meajudou muito para chegar a umclube muito importante como oChacarita, que estava noNacional B.

Buenos Aires foi testemunhado seu sacrifício para chegar tãolonge. Ganhou um lugar noChacarita Juniors tradicional evoltou a viver um ascenso, com oimpacto de um clube tradicional,com torcedores fervorosos.

-Foi uma loucura, o povo doChacarita é muito passional. Oúltimo jogo foi a portas fechadas,com o Platense em La Plata. Masao ganhar o ascenso fomostodos a San Martín e foi umafesta. Ver tanta gentedesfrutando, chorando, é coisaque a gente nunca mais seesquece.

-Que técnicos foramfortalecendo suas condiçõesde goleador?

- Com todos se aprende.Héctor Rivoira me levou aoChacarita e me respaldou numaépoca em que ninguém meconhecia. Outro que me deumuita confiança e me aconselhoumuito foi Ricardo Zielinsky. Comele ganhamos o ascenso.Quando você está comconfiança, as coisas dão certo. Eleme ajudou, me fez pensar muito.

-Como foi a suaexperiência na Espanha?

-Linda, estive em Albacete efui ao Xerez, que estava naPrimeira Divisão. Jogar contra oBarcelona, o Real Madrid, vertodos esses monstros ao teu ladoé algo raro. Quando o contratoterminou, voltei.

-O regresso foi umafrustração?

-Não, pois pude desfrutardesses meses. Tive a sorte de irao Arsenal, um clube sério, e

106 � CSF

MATÍAS ALUSTIZA

“Com confiança tudo dá certo”

GOLEADOR DALIBERTADORESJUNTO A NEYMAR

DIA

RIO

EL UNIV

ERSO

/ G

UAYAQUIL

GOLEADOR DE LACOPA LIBERTADORESJUNTO A NEYMAR

Page 107: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 107

encontrei um técnico que sabemuito, Gustavo Alfaro. Muitascoisas positivas.

A Praça do Teatro de Quitovestiu-se de azul e vermelho nodia 17 de dezembro de 2011para celebrar o título doDeportivo Quito. Antes, haviaestourado as arquibancadas deAtahualpa quando Alustiza fez arede do Emelec tremer paragarantir a estrela.

-O gol da final foi algomaravilhoso, que jamais ireiesquecer. Quando essa bolaentrou, lembrei da minha família,de todos que me apoiam. Tive asorte de fazer gols importantesno Deportivo Quito, que nosderam a classificação para a finale para a Libertadores.

-Os gols sempre trazem asimagens dos afetos?

-Os que mais sofrem são osda família quando um deles estámal, por isso quando a gente fazum gol tratamos de dedicá-lo aeles. Fazer um gol é algo muitoespecial, é lindo, seja qual for apartida, seja contra o último oucontra o primeiro.

-O que a sua etapa noEquador deixou para você?

-Fiquei muito grato,

trataram-me muito bem. Saícampeão e, além disso, poderjogar numa Copa Libertadores, aprimeira da minha carreira, eterminar como goleador foi umprêmio muito lindo. O futebol doEquador está melhorando muitoe o clube trabalha muito bem.Para o Carlos Ischia foi excelente.Ele confiou em mim. A torcidasempre nos apoiou, e ficou umalinda lembrança. Espero que, emalgum momento, eu possa voltar.

-Como foi a suaadaptação em Quito?

-Muito difícil, levou seismeses. Todas as equipes queprovêm de um lugar planoacabam sentindo muito adiferença. E ainda, o campo deAtahualpa é muito pesado

Os veteranos o comparamcom Oscar Más, o ponta do RiverPlate dos anos 60 e 70. Canhoto,veloz, picante, obcecado pelogol, de disparo potente einesperado, Alustiza celebravasuas conquistas saudando comum chapeuzinho parecido com odo Chaves, o personagem queatraía as crianças do continente. Eaí ficou o apelido naquele anoem que a sua carreira continuarano México. Antes, a sua

sequência de gols copeiros tinhacomeçado em Guadalajara.

-Aos 10 minutos do primeirojogo já tinha convertido o meuprimeiro gol. Foi uma boladalonga de Fidel Martínez,enganchei para o meio duasvezes e chuto de esquerda para oprimeiro poste. Eles nosempataram sobre a final, porémo ponto que levamos nos serviu emuito. Em Quito fizemos adiferença.

-O segundo foi de pênaltisobre o Vélez, com muita

gente assistindo pela televisãodesde a Argentina...

-Já terminava o primeirotempo e acho que isso mudou orumo da partida. Chutei forte epro meio. O Vélez esteve muitobem apesar da altura. É uma dasmelhores equipes da Argentina.

-Fez quatro gols narevanche contra o Chivas.Como vivenciou essa partida?

-Essa foi uma noite sonhada.Tinha começado muito mal ojogo, perdendo duas ou trêsbolas. Depois tudo mudou, fizdois gols em cada tempo, foi aprimeira vez na minha vida quefiz quatro numa partida. Umaalegria enorme, tínhamos queganhar para passar para aseguinte rodada. Foi muitoespecial.

-Qual dos quatro dessanoite você escolhe?

-O terceiro. Foi um saquelateral de Saritama, me passapara o meio, engancho duasvezes e bato forte desde fora da área.

-Como foram os doisúltimos sobre o Universidadde Chile?

-O primeiro, de direita, umabolada longa de Isaac Mina, picoe bato de primeira, forte, encima.O segundo veio de uma boladade Bolaños, arranco da metadedo campo, o defensor mealcança, então engancho para omeio e chuto no arco do goleiro.Jogar contra a ‘U’ de Chile émuito difícil. A série já estavaquase fechada, mas depoisfomos lá e demos um grandebalde de água fria.

-Qual foi o melhor dosseus oito gols?

-Foi o último sobre a ‘U’ deChile. E também gostei muito do

“Con confianza

todo sale bien”

Um postal multiplicado por 8. Grito do goleador e desgosto do goleiro. Essa noite marcou 4 em Víctor Hernández, de Guadalajara.Una postal multiplicada por 8. Grito del goleador y desazón del arquero. Esa noche le marcó 4 a Víctor Hernández, de Guadalajara.

EFE

Page 108: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

108 � CSF

terceiro contra o Chivas.-O que foi o mais

importante para fazer tantosgols?

-A confiança, tinha muitaconfiança tanto do corpo técnicocomo dos meus companheiros.Isto te ajuda muito. Quando umjogador tem confiança e fé tudodá certo. Quando você se sentemeio estranho, as coisas já nãodão certo. Esse foi o motivo dessebom torneio.

-Com quem você seentendia melhor?

-Eu me sentia muito bemcom Fidel Martínez. Tambémcom Saritama quando subia.Havia um bom grupo, um ótimoplantel, nunca houve umproblema entre nós. Desse jeitoas coisas dão certo.

-Muitos atacantesargentinos têm êxito noEquador. Em Quito estavamBevacqua e Escalada. Qual é oselo que eles têm?

-Maxi (Bevacqua) foi ogoleador do torneio, e Escaladatambém deu certo no Emelec eManta. Está o jogador Bieler, etambém Chino Luna. Acho que oargentino é muito respeitado evalorizado por vários clubes pelaforma de jogar e porque luta,peleja, e se entrega muito. Háótimos atacantes equatorianostambém.

Puebla está no caminho

entre a Cidade do México e omar. Ali desfruta da vida caseiracom Paula e seu filho Benjamín,de 2 anos. Estreou com dois golsante o campeão Santos Laguna enão duvida do caminho paraseguir crescendo.

-Você tem que melhorar diaapós dia, treinar duro. O segredoé o trabalho, eu gosto de ficardepois dos treinamentos prafazer definições, chutar tiroslivres. Quando a gente tem essaforça de vontade e põe sacrifício,os resultados e os gols vêm por sisó.

-Que tipo de gols vocêgosta mais?

-Gosto de chutar desde forada área. No Equador tinha avantagem de que a bola ia muitoforte por causa da altura e fizmuitos gols assim.

-Qual a sua opinião sobreNeymar, que também fez 8gols na Copa?

-É um dos melhoresjogadores do mundo, e isso eledemonstrou na Seleção e noSantos. Para mim é um orgulhopoder dividir com ele o título degoleador. Além do que, jogueiquatro partidas a menos.

Azul e Tandil estão na suamira para quando disponha deuns dias livres. O restante dotempo aponta fixamente ao arco,com êxito, desde qualquer lugardo planeta.

En el centro geográfico de laprovincia de Buenos Aires,300 km al sudeste de la capi-

tal argentina, está Azul, ciudadtranquila marcada por la agricultu-ra y la ganadería. El paisaje incluyecientos de niños jugando al fútbol.Uno de ellos está llevando el balónde viaje por el mundo. MatíasAlustiza salió hace 11 años y ex-

traña su casa, aunque se sientamuy a gusto en los lugares que harecorrido.

-Empecé a jugar a los 4 añosen Chacarita de Azul, me llevaronmi papá y mi mamá, era muy chi-co, me gustaba mucho. Siemprefui delantero, desde las inferioresquería hacer goles.

-¿A quién admiraba?-A Maradona. Ya de más gran-

de, a Rodrigo Palacio.-Matías Almeyda es otro

famoso de Azul...-Tuve la suerte de conocer a

Matías hace cuatro o cinco años,

es un referente muy importante. Esmuy querido por la gente de Azul,ha logrado mucho como jugador ylo sigue logrando hoy como entre-nador.

Tandil queda a 90 km. Turísti-ca, es la sede de Ramón Santama-rina, el equipo al que llevó sus go-les. Conoció a Paula, su esposa. Sutécnico Luis Quintela se asombra-ba por sus tiempos corriendo 30metros. Era inalcanzable.

-Fuimos con unos amigos ahacer una prueba, tenía 17 años.Jugamos el Argentino B, un torneomuy difícil, muy largo y logramos elascenso. La gente en la ciudad es-taba muy contenta. Tuve la suertede hacer 18 goles en 18 partidos,eso me ayudó mucho a llegar a unclub muy importante como Cha-carita, que estaba en el Nacional B.

Buenos Aires fue testigo de susacrificio para llegar lejos. Se ganóun lugar en el Chacarita Juniorscentenario y volvió a vivir un ascen-so, con el impacto de un club tra-dicional con hinchas fervorosos.

-Fue una locura, la gente deChacarita es muy pasional. El últi-mo partido fue a puertas cerradas,con Platense en La Plata. Pero alganar el ascenso nos fuimos todosa San Martín y fue una fiesta. Vertanta gente disfrutando, llorando,no se olvida nunca más.

-¿Qué técnicos fueron for-taleciendo sus condiciones degoleador?

-Se aprende de todos. HéctorRivoira me llevó a Chacarita y merespaldó cuando nadie me co-nocía. Otro que me dio muchaconfianza y me habló mucho fueRicardo Zielinsky. Con él ganamosel ascenso. Cuando uno está conconfianza, las cosas salen bien. Meayudó, me hizo pensar mucho.

-¿Cómo fue su experienciaen España?

-Muy linda, estuve en Albace-te y fui al Xerez, que estaba en Pri-mera División. Jugar contra el Bar-celona, el Real Madrid, ver a todosesos monstruos al lado tuyo es al-go muy raro. Cuando se terminó elcontrato, volví.

-¿Fue una frustración el re-greso?

-No, disfruté esos meses. Tuvela suerte de ir a Arsenal, un club se-rio, me encontré con un técnicoque sabe mucho, Gustavo Alfaro.Muchas cosas positivas.

TEY O

LVER

A - TO

NY M

ARTÍNEZ

/ PREN

SA PUEB

LA FC

O pique inalcançávelpela faixa esquerdamudou-se ao Pueblado México. “É um

clube muito grande,tomara que possafazer muitos gols”.

El pique inalcanzable por la banda izquierda

se mudó al Puebla de México. “Es un club muy grande,

ojalá pueda convertirmuchos goles”.

GoleadoresCOPA LIBERTADORES 2012

Matías ALUSTIZA (Deportivo Quito) 8

NEYMAR (Santos FC) 8

Dorlan PABÓN (Atlético Nacional) 7

Junior FERNANDES (Univ. de Chile) 6

LEANDRO DAMIÃO (Internacional) 6

EMERSON (Corinthians) 5

Emanuel HERRERA (Unión Española) 5

Javier OROZCO (Cruz Azul) 5

Page 109: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

La Plaza del Teatro de Quito sevistió de azul y rojo el 17 de diciem-bre de 2011 para celebrar el títulodel Deportivo Quito. Antes, habíanestallado las tribunas del Atahualpacuando Alustiza estremeció la redde Emelec para asegurar la estrella.

-El gol de la final fue algo muyhermoso, que no voy a olvidarjamás. Cuando entró esa pelotame acordé de mi familia, de todoslos que me apoyan. Tuve la suertede hacer goles importantes en De-portivo Quito, que nos dieron laclasificación a la final y a la Liberta-dores.

-¿Los goles siempre le tra-en las imágenes de los afectos?

-Los que más sufren son los dela familia cuando uno está mal, poreso cuando uno hace un gol tratade dedicárselo a ellos. Hacer un goles algo muy especial, es muy lindo,sea el partido que sea, contra el úl-timo o el primero.

-¿Qué le dejó su etapa enEcuador?

-Estoy muy agradecido, metrataron muy bien. Salí campeón yjugar una Copa Libertadores, la pri-mera en mi carrera, y terminar co-mo goleador fue un premio muylindo. El fútbol de Ecuador está le-vantando mucho y el club trabajamuy bien. A Carlos Ischia le fue ex-celente. Él confió en mí. La hincha-da siempre nos apoyó, me quedóun recuerdo muy lindo y en algúnmomento podré volver.

-¿Cómo le resultó adaptar-se a Quito?

-Muy difícil, me costó seis me-ses. Todos los equipos que van des-de el llano lo sienten mucho.Además, la del Atahualpa es unacancha muy pesada.

Los veteranos lo comparancon Oscar Más, el puntero de RiverPlate de los años ‘60 y ‘70. Zurdo,veloz, picante, obsesionado por elgol, de disparo potente e inespera-do, Alustiza celebraba sus conquis-tas saludando con una gorrita co-mo la de El Chavo, el personaje queatraía a los niños del continente. Lequedó el apodo y este año su ca-rrera continuó en México. Antes, susecuencia de goles coperos co-menzó en Guadalajara.

-A los 10 minutos del primerpartido ya había convertido mi pri-mer gol. Fue un pelotazo largo deFidel Martínez, engancho para elmedio dos veces y le pego de zurda

al primer palo. Nos empataron so-bre el final, pero el punto que nosllevamos nos sirvió mucho. En Qui-to hicimos la diferencia.

-El segundo fue de penal aVélez, con mucha gente que lovio por televisión desde Argen-tina...

-Ya se terminaba el primertiempo y eso creo que cambió elrumbo del partido. Pateé fuerte y almedio. Vélez se había plantadomuy bien a pesar de la altura. Esuno de los mejores equipos de Ar-gentina.

-En la revancha con Chivashizo cuatro goles. ¿Cómo vivióese partido?

-Esa fue una noche soñada.Había arrancado muy mal, perdien-do dos o tres pelotas. Despuéscambió todo, hice dos goles en ca-da tiempo, fue la primera vez en mivida que hice cuatro en un partido.Una alegría enorme, teníamos queganar sí o sí para pasar a la siguien-te ronda. Fue muy especial.

-¿Cuál elige de los cuatrode esa noche?

-El tercero. Fue un saque late-ral de Saritama, me la da para elmedio, engancho dos veces y le pe-go fuerte desde afuera del área.

-¿Como fueron los dos últi-mos a Universidad de Chile?

-El primero, de derecha, un pe-lotazo largo de Isaac Mina, pico y lepego de primera, fuerte, arriba. Elsegundo vino de un pelotazo deBolaños, arranco de la mitad de lacancha, el defensor me alcanza,entonces engancho para el medioy le pego al palo del arquero. Jugarcontra la ‘U’ de Chile es muydifícil. Ya casi es-taba cerrada laserie, pero des-pués fuimos allá yfue un baldazo de agua fría.

-¿Cuál fue el mejor de susocho goles?

-El último a la ‘U’ de Chile. Ytambién me gustó mucho el ter-cero a Chivas.

-¿Qué fue lo más im-portante para hacer tan-tos goles?

-La confianza, teníamucha confianza tantodel cuerpo técnico comode mis compañeros.Esto te ayuda mu-cho. Cuando unjugador está con

confianza y con fe, después sale to-do bien. Cuando uno se siente ra-ro, las cosas no te salen. Fue el mo-tivo de ese buen torneo.

-¿Con quiénes se entendíamejor?

- Me sentía muy bien con FidelMartínez. También con Saritamacuando subía. Había buen grupo,un muy buen plantel, nunca huboun problema entre nosotros. Así,las cosas salen bien.

-Muchos delanteros argen-tinos tienen éxito en Ecuador.En Quito estaban Bevacqua yEscalada. ¿Cuál es el sello quetienen?

-Maxi (Bevacqua) salió golea-dor del torneo, a Escalada tambiénle fue muy bien en Emelec y Man-ta. Está Bieler, estuvo el Chino Luna.Creo que el argentino es muy res-petado y lo buscan de muchos la-dos por su forma de jugar y porquelucha, pelea, tiene mucha entrega.Hay muy buenos delanteros ecua-torianos también.

Puebla está en el camino entreCiudad de México y el mar. Allí dis-fruta de la vida casera con Paula ysu hijo Benjamín, de 2 años. De-butó con dos goles frente al cam-peón Santos Laguna y no duda del

camino para seguir creciendo.-Uno tiene que mejorar día a

día, entrenar duro. El secreto es eltrabajo, me gusta quedarme des-pués de los entrenamientos a hacerdefinición, a patear tiros libres.Cuando uno tiene esas ganas y lemete sacrificio, los resultados y losgoles vienen solos.

-¿Qué tipo de goles le gus-tan más?

-Me gusta patear desde afueradel área. En Ecuador tenía la venta-ja de que la pelota salía muy fuertepor la altura y he hecho muchosgoles así.

-¿Qué opina de Neymar,que también hizo 8 goles en laCopa?

-Es uno de los mejores jugado-res del mundo, lo ha demostradoen la Selección y en el Santos. Paramí es un orgullo compartir con él eltítulo de goleador. Además juguécuatro partidos menos.

Azul y Tandil están en su mirapara cuando tenga unos días libres.El resto del tiempo apunta fijamen-te al arco, con éxito, desde cual-quier lugar del planeta.

Nascimento / Nacimiento31 de mayo de 1984, en Azul,

Provincia de Buenos Aires,

Argentina.

Posto / Puesto: Delantero / Forward

Trajetória como jogador /

Carrera como jugador:

Club Ramón

Santamarina, de Tandil

(2004-06), Chacarita

Juniors (2006-07 y

2008-10), Albacete

Balompié (Espanha, 2008),

Xerez CD (2010), Arsenal,

de Sarandí (2010),

Deportivo Quito (2011-12),

Puebla FC (México, 2012).

Títulos / Títulos: campeóncon Deportivo Quito

(Primeira Divisão 2011).

Goleador da Copa

Libertadores 2012 (8 gols).

GUSTAVO MATÍAS ALUSTIZA

A feliz explosão que se repetiu em Quito.Campeão do Equador e goleador da Copa.La feliz explosión que se repitió en Quito. Campeón de Ecuador y goleador de la Copa.

CSF � 109

Page 110: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

ACopa Santa Cruzconvocou crianças dedistintas regiões da

Bolívia de 9 a 14 de julho parauma festa que coincidiu com acelebração da primeira décadada escola de futebol ElSemillero. “Nossa filosofia se

baseia em educar através do

exemplo, apoiados em

princípios e valores morais, e

consequentemente nos

preocupamos em formar

pessoas de bem, antes que

jogadores. Chegam a ser

profissionais menos de 5 %,

por isso nos preocupamos

também com o outro 95 %,

para que possam crescer

integralmente e que, como

adultos, sejam bons cidadãos”,

afirma o engenheiro EduardoJames, presidente da escola.

De seus campos de futebolsurgiram mais de 20 jogadoresque participaram nas seleçõesnacionais Sub-15, Sub-17 eSub-20. Entre os valores quesaltaram à Liga, estãoSebastián Molina (San José),Armando Tórrez e RicardoBejarano (Guabirá), RudyMontaño (Bolívar). WalterBowles, Pedro Viera e JorgeGonzález (Blooming), PedroLópez e Reyes Antelo (OrientePetrolero), Diego Rivero(Bolívar) e Micky Cabrera (TheStrongest), como DiegoBejarano, que também jogouno Panathinaikos da Grécia.Reyes Antelo foi a Maccabi TelAviv de Israel e SebastiánMolina a Ribeirão, de Portugal.

A escola conta com umprograma social para odesenvolvimento integral dosesportistas, oferecendo bolsaspara aproximadamente 100alunos de escassos recursoscom alimentação e estudotanto para colégios comouniversidades. São oferecidasoficinas de capacitação para asmães, com assessoria depsicólogos e nutricionistas.

El Semillero busca que suas

crianças e jovens viajem aoexterior para que, ao convivercom gente de outros países,cresçam culturalmente e assimpercebam que eles tambémpodem ser melhores paracompetir quando se preparame aprendem a ser responsáveise profissionais. A escolaparticipou de torneiosinternacionais na Argentina,Brasil, Chile e Uruguai, alémdas atividades frequentes emoutras cidades do país. A CopaRosario chegou às vitrines emuma dessas oportunasexcursões.

Nos cursos de verão 2.000alunos participam e há 300ativos durante todo o ano. ElSemillero propõe que ojogador deva serprimeiramente, uma pessoa

íntegra com bons valoresmorais, com uma atitude ementalidade vencedora,motivado e seguro de simesmo, que se distinga porsua liderança esportiva,concentração e bom manejoda pressão. E ademaisrespeitoso, disciplinado,solidário, perseverante, bomcompanheiro e com espírito deequipe. É interessante aproposta da sinergia dosjogadores de classe média comos de origem humilde, quecombinam o sacrifício e a sedepelo triunfo de uns, com apersonalidade e asolidariedade de outros.

O Club Deportivo BancruzPiraí se incorporou em 2004 àescola, que conta com trêsquadras e busca estender sua

infraestrutura. Com um títuloda primeira B e cincocampeonatos da AssociaçãoCruzenha, a formação seorganiza nas seguintes etapas:Jogar para aprender (de 4 a 10anos), Aprender para jogar (de11 a 15) e Alto rendimento (de16 a 20), já na equipe BancruzPiraí.

O engenheiro James citacomo exemplo uma frase deJohn F. Kennedy: “Não

devemos perguntar o que o

nosso país faz por nós,

devemos perguntar a nós

mesmos o que podemos fazer

pelo nosso país”. El Semillerodá a resposta através dofutebol em Santa Cruz de laSierra, berço do talento queaflora nos campos de futebolbolivianos.

110 � CSF

“EL SEMILLERO”

ESCOLA

DEZ ANOS SEMEANDO

O FUTEBOL BOLIVIANO

Page 111: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 111

La Copa Santa Cruz convocó aniños de distintas regiones deBolivia del 9 al 14 de julio pa-

ra una fiesta que coincidió con lacelebración de la primera décadade la escuela de fútbol El Semillero.“Nuestra filosofía se basa en edu-

car a través del ejemplo, apoyados

en principios y valores morales, por

lo que nos preocupamos en for-

mar personas de bien, antes que

jugadores. Llegan a ser profesiona-

les menos del 5 %, por eso nos

preocupamos también del otro 95

%, en que se desarrollen integral-

mente para que como adultos se-

an buenos ciudadanos”, afirma elIng. Eduardo James, presidente dela Escuela.

De sus canchas surgieron másde 20 jugadores que participaronen las selecciones nacionales Sub-15, Sub-17 y Sub-20. Entre los va-lores que saltaron a la Liga figuranSebastián Molina (San José), Ar-mando Torrez y Ricardo Bejarano(Guabirá), Rudy Montaño (Bolívar).Walter Bowles, Pedro Viera y JorgeGonzález (Blooming), Pedro Lópezy Reyes Antelo (Oriente Petrolero),Diego Rivero (Bolívar) y Micky Ca-brera (The Strongest), como Diego

Bejarano, que también jugó en elPanathinaikos de Grecia. ReyesAntelo fue a Maccabi Tel Aviv de Is-rael y Sebastián Molina a Ribeirão,de Portugal.

La Escuela cuenta con un pro-grama social para el desarrollo in-tegral de deportistas, becando aalrededor de 100 alumnos de es-casos recursos con alimentación yestudio tanto para colegios comouniversidades. Se dictan talleres decapacitación a las madres, con ase-soramiento de psicólogos y nutri-cionistas.

El Semillero busca que susniños y jóvenes viajen al exteriorpara que, al convivir con gente deotros países, crezcan culturalmen-te y se den cuenta de que ellostambién pueden ser mejores paracompetir, si se preparan y apren-den a ser responsables y profesio-nales. La Escuela participó en tor-neos internacionales en Argentina,Brasil, Chile y Uruguay, además delas actividades frecuentes en otrasciudades del país. La Copa Rosariollegó a las vitrinas en una de esasriquísimas excursiones.

En los cursos de verano parti-cipan 2.000 alumnos y hay 300

activos durante todo el año. El Se-millero plantea que el jugador de-be ser ante todo una persona ínte-gra con buenos valores morales,con una actitud y mentalidad ga-nadora, motivado y seguro de símismo, que se distinga por su lide-razgo deportivo, concentración ybuen manejo de presión. Y ademásrespetuoso, disciplinado, solidario,perseverante, buen compañero ycon espíritu de equipo. Es intere-sante la propuesta de la sinergia delos jugadores de clase media conlos de origen humilde, que combi-nan el sacrificio y hambre de triun-fo de unos, con la personalidad y lasolidaridad de otros.

El Club Deportivo Bancruz Piraise incorporó en 2004 a la Escuela, que cuenta con tres can-chas y busca extender su infraes-tructura. Con un título de la prime-ra B y cinco campeonatos de laAsociación Cruceña, la formaciónse organiza en las siguientes etapas:Jugar para aprender (de 4 a 10años). Aprender para jugar (de 11 a15) y Alto rendimiento (de 16 a 20),ya en el equipo Bancruz Pirai.

El Ing. James cita como ejem-plo una frase de John F. Kennedy:“No debemos preguntar qué hace

nuestro país por nosotros, debe-

mos preguntarnos qué podemos

hacer nosotros por nuestro país”.El Semillero da la respuesta a travésdel fútbol en Santa Cruz de la Sie-rra, cuna del talento que aflora enlas canchas bolivianas.

Escuela El Semillero Diez años sembrando el Fútbol Boliviano

Esquerda: Eduardo James, presidente da Escola e da alegria das crianças.Acima: Bancruz Pirai, campeão daPrimeira B da Associação Cruzenha.Izquierda: Eduardo James, presidente de la escuela y la alegría de los niños.Arriba: Bancruz Pirai, campeón dePrimera B de la Asociación Cruceña.

Abaixo: O futebol feminino tambémtem um espaço importante no El Semillero. / Abajo: El fútbolfemenino tiene también un espacioimportante en El Semillero.

Page 112: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

POR JORGE BARRAZA

Costuma se apresentarassim: - Fiz 405 gols para oSantos, sou o máximo

artilheiro da história do clube.E espera que os outros lhe

perguntem-Como? E o Pelé...?-Eu falo dos seres humanos,

Pelé era de outro planeta.E dá risada. Tem uma chispa

que sempre desata a gargalhadados interlocutores, e uma anedotapara tema de conversa. “Pepes”há muitos, mas este é do “Pelé ePepe”, o célebre ala esquerda quefez delícias e estragos no futebolmundial nos anos 50 e 60. Sóentre eles dois marcaram 1.496gols para o Santos, entre oficiais eamistosos. E se agregarmos oCoutinho daí somam 1.866.Verdadeiramente, um trio de outragaláxia.

Aos 77 anos, José Macia é umfeliz aposentado, goza de suasglórias passadas e se lembra de

cada partida, cada jogada, cadagol com uma memória fascinante.Tem um carinho especial por Pelé.

-Eu fui a primeira pessoa queviu o Pelé quando ele chegou aoSantos. Estava no barbeirocortando meu cabelo no clube eentão entrou Waldemar de Brito,seu descobridor. Não sabia quemera o Waldemar, mas ele sim mereconheceu, porque eu já estavana Primeira Divisão: “Você é

Pepe?”. Sim, respondi, ecomeçamos a conversar. Aí medisse: “Eu trouxe um menino que

vai jogar muito. Venha, vamos

tomar algo”. Fomos ao bar dolado e ali estava o Pelé tomandoum refresco. Era um garoto, masse era o Waldemar de Brito queestava trazendo, era sinal degarantia. Fomos apresentados edesejei-lhe sorte. Nunca se sabe,mas para mim que não haveráoutro igual.

-Jogaram juntos durante15 anos, colados. Conte-nossobre ele...

-Pelé não tinha defeitos, sóqualidades. Perna direita,esquerda, cabeceio, remate, drible,velocidade, força, coragem... Nãotinha dia ruim. Quando ele jogavamal, ainda jogava melhor que agente.

-Um pouco do Messi, quedizem “joga mal na Seleção

Argentina”. Um dia ruim paraele, ainda assim é dia o quejogou melhor que o resto. Sãojogadores muito positivos...!

-Exato. Messi é o grandejogador do futebol mundial hoje,junto com o Neymar. Mas Pelé éincomparável. Todos os demaisbrigam pelo segundo lugar:Rivelino, Gerson, Didi, Maradona,Eusebio, Puskas, Di Stéfano,Messi...

Também aí brotam-lhe asanedotas.

-Com o Pelé sempre fomosmuito, mas muito amigos. Umfrequentava a família do outro.Quando ele morava com suaprimeira mulher, Rosemeri, ela

estava sempre com Lelia, minhaesposa, de uma casa à outra. Edividíamos o quarto naconcentração e nas viagens.Quando íamos de tour era muitoengraçado: Santos recebia 30.000dólares por jogo e Pelé 10.000 àparte. Ao voltar no hotel esvaziavasobre a cama a bolsa com osdólares, notas sujas já usadas, deum, de cinco dólares, e me dizia:“Conta aí, Pepe”.

Pepe, canhoto-canhoto,começou com o pé direito noSantos.

-Santos havia ganhado um sótítulo em sua história, o Paulista de1935. E aos poucos, após suaestreia, conseguimos o segundo,em 1955. Tive a sorte de fazer ogol que nos deu o campeonato.Foi contra o Taubaté. Tínhamosque ganhar, mas o placar estava 1a 1 e não se movia, não tinha jeito.Até que, no final, fiz o gol e foi 2 a

112 � CSF

O Santos de Pelé... e Pepe

JOSÉ MACIA “PEPE”

Page 113: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 113

1. Me carregaram até a merceariado meu pai. Nesse primeirotorneio já tinha feito uns 10 gols,jogando poucas partidas. Seempatávamos iríamos para umafinal contra o Corinthians, enaquela época desempatar com oCorinthians era duro...

Conta que é Santos decoração e também de nascimento.

-Meus pais eram imigrantesespanhóis e se radicaram ali. Emuma das tantas voltas pelo mundofomos jogar em La Coruña pelaCopa Teresa Herrera e meus tiosforam me ver. Nessa tarde metidois gols, estavam tão contentes...Como entre cada partida, haviacomo quatro ou cinco dias dedescanso, fui com eles conhecer acidade onde meus pais nasceram.Santos tomou um trem a Madri eeu tomei outro em sentidocontrário. Meus parentes meestavam esperando, mas tambémestava todo o povo, e fui recebidocomo um herói. Já desde antes dechegar as pessoas saíam na portade suas casas e mecumprimentavam...

Chegou aos 16 anos no clubede seus amores, o único que jogou

profissionalmente.-Agora os garotos se alistam

nos clubes aos 10 anos, mas antesera raro ir à prova antes dos 18 ou20. Por isso, com 16 eu erabastante jovenzinho. Levaram ogoleiro Cobrinha e o famoso DelVecchio, que eram do meu bairro,São Vicente. Fizeram-me umaprova e eu gostei. O técnico eraSalu, um grande descobridor detalentos para o Santos. Salu eramuito divertido. Trabalhava demotorista numa funerária; muitasvezes chegava apressado e deixavao carro fúnebre estacionado naporta do estádio, com o finado“esperando”...

Ri das suas próprias piadas,adora contar, tem sua graça.Perguntamos por aquela vulcânicafinal de Libertadores frente aoPeñarol em 1962. Santos tinhaganhado 2-1 em Montevidéu eperdia 3-2 em seu estádio de VilaBelmiro. O público local estavaenaltecido porque no terceiro goluruguaio, José Sasía tinha jogadoterra nos olhos do goleiro Gilmar e

graças a isso Spencer converteu. Jápassavam os 6 minutos dosegundo tempo quando o árbitrochileno Carlos Robles recebeu umagarrafada no pescoço e ficou meiodesvanecido. Levaram-no aocamarim e ali recebeu pressõesdos dirigentes santistas para que ojogo continuasse. Para evitar umatragédia, Robles, mais ou menosrecuperado, entreviu uma saída:continuar o jogo, mas com oresultado já fechado. Os únicospara os quais comunicou a decisãofoi aos jogadores e dirigentes doPeñarol. Nesses 39 minutos“extraoficiais”, Pagão empatoupara o Santos, o povo festejou efoi embora tranquilo.

-Quando o jogo terminou,para nós e para o povo nóséramos campeões. Todo mundo

celebrava. Inclusive os jornais dodia seguinte colocaram a notícia“Santos campeão da América”.

Mas, ao voltar pro vestuário, nocorredor, o lateral direito uruguaioGonzález (Edgardo) me disse:‘Olha que não valeu nada, ein...’

E me disse que o Peñarol ganhou3 a 2. E eu entendi perfeitamenteporque sabia o idioma, pelos meuspais. Fiquei confuso. Entrei novestuário e comentei com Lula ecom os colegas, mas não deramimportância ao tema, continuaramfestejando, e eu ainda continueipensando no que o Gonzáleztinha acabado de me dizer. No diaseguinte ficamos sabendo que ojuiz tinha terminado o jogo com o3 a 2 para o Peñarol e tínhamosque disputar uma terceira partida.No final foi melhor assim...

-Por quê?-Porque tivemos que ir a

Buenos Aires e aí demos um“chocolate”: 3 a 0.

Sorri como que dizendo“Queriam uma terceira partida...?

Então toma!”. Perguntamos peloúnico personagem daquele Santosque quase ninguém conhece: otécnico Lula, que também era filhode espanhóis.

-É verdade que era taxista?-Seu irmão era taxista, ele

dirigia um furgão e entregavapedidos de uma padaria. Contudotinha a virtude de formar garotos,armava pequenas equipes na praiae alguém o descobriu. Revelou-seprimeiro no time de Americana,logo no Portuguesa Santista eassim chegou ao Santos. Não eraum craque nem falava de táticas,mas tinha um olho clínico para ver

Campeões da Libertadores 1962 ante o Peñarol no estádio Monumental doRiver. Pelé reapareceu subtituindo

Pagão. “Éramos os 3 P: Pagão, Pelé ePepe”. Em pé / Campeones de la

Libertadores 1962 ante Peñarol en RiverPlate. Pelé reapareció por Pagão: “Nosdecían Las 3 P: Pagão, Pelé y Pepe”.Parados: Lima, Zito, Dalmo, Calvet,

Gilmar, Mauro. Abaixo / Abajo: Dorval,Mengalvio, Coutinho, Pelé, Pepe.

El Santos de Pelé … y Pepe

PLACAR / SAN PABLO

Page 114: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

114 � CSF

jogadores, escolhia muito bem osonze que deveriam jogar e aindasabia criar um ambienteexcepcional no vestuário, era umagrande pessoa. Dizia: “No campo

você resolve”. Conhecia oscaminhos do gol, isso sim. Pagão,eu, Coutinho, Edu... todos fomoslançados através dele.

Diz que quando começou ajogar na Primeira Divisão comprouum caderno e começou a anotartodas as partidas que jogava, data,estádio, alinhamentos, etc. E osgols que anotava. Tem todos essescadernos guardados.

-Por isso te digo que em ‘62,quando ganhamos do CerroPorteño 9 a 1, Coutinho fez 3gols, eu 3 e Pelé 2. Dorval nãomarcou. E veja, se não estouenganado, nessa partida, Lula,para não arriscar, porque vinha deuma lesão, disse a Pelé que ficasseno banco. “Entra só se precisar”.Pagão jogou. Em Assunçãotínhamos empatado 1 a 1 e emcasa também estávamos 1 a 1.Então Lula ficou preocupado eordenou a entrada de Pelé.Quando Pelé começou a seaquecer no lado do campo,parecia que os paraguaioscomeçavam a ficar nervosos.Entrou Pelé e logo fizemos osegundo gol. E depois vieram mais

sete. -Vila Belmiro era um

estádio muito pequeno, eainda é. Por que vocês iamjogar pela Libertadores noMaracanã e não em São Paulo?

-Santos não tinha torcida emSão Paulo, contudo, todos ostorcedores dos clubes cariocasgostavam do nosso jogo. E alémdisso, o Pacaembu tinha umcampo péssimo, e o gramado doMaracanã era ótimo, nós mesmospreferíamos esse.

-E segundo muita gentegarante, hoje o Santos tem emSão Paulo tantos ou maistorcedores que na sua própriacidade. Todos dizem que foi

devido a vocês.-É verdade, aí começou a

ganhar torcedores.-Pepe, você foi duas vezes

campeão mundial com o Brasil,mas sem jogar uma partida, oque aconteceu?

-Desgraça, só isso. Eu eratitular seguro nas duas vezes, masme lesionei quando já havíamossaído para o Mundial. No último

amistoso antes de ir para a Suéciajogamos contra o Inter em Milão.Faltava um minuto para terminar ojogo, arranquei pela raia e o pontadireita deles, porque nem sequerfoi o marcador, por trás pisou omeu pé direito e me dobrou otornozelo. Senti uma dor terrível.Colocaram gelo, me certificaramque em 15 dias ia estar bem, masnão, passou todo o Mundial econtinuava dolorido.

-E no Chile ‘62?-Ali também, no último

amistoso, contra o País de Galesno Maracanã, dobrei o joelho. Elestambém me levaram porqueAymoré Moreira estava seguro deque me recuperaria, mas não foiassim. Voltei ao Brasil comqueimaduras de terceiro graudevido à quantidade de toalhasquentes que me colocaram paraacelerar a recuperação, masnada... Nessa época não havia osmétodos de agora. Zagallo tevesorte, herdou nas duas vezes oposto. Nunca tive lesões noSantos, e quando fui à Seleção issoaconteceu comigo...

Ficou imortalizado como “O Canhão da Vila” por seusimpressionantes remates.

-O apelido é obra de ErnaniFranco, um relator de rádio queera fanático do Santos. Eu não eraum ponta de driblar muito, mastinha uma velocidade e umdisparo... Nocauteei vários em tiroslivres. Tem uma anedota muitolinda. Foi em 1955, eu recémcomeçava. Deram-nos um tiro livree cobrei a falta. A bola bateu decheio no nariz de Alfredo Ramos,famoso jogador do São Paulo queestava na barreira, e desmaiou.Esteve 20 minutos inconsciente.Quando acordou, os médicosperguntaram o quê ele tinhasentido. Disse: “Sentir não senti

nada, só vi borboletas voando e

passarinhos cantando...”Oprofessor Julio Mazzei, do Santos,que era muito científico, uma vezmediu a velocidade dos meusremates e o resultado foi 122quilômetros por hora. RobertoCarlos, o lateral, não o cantor,contaram 109 quilômetros porhora.

Daquelas intermináveis turnês

do Santos pelo mundo extrai umade suas centenas de histórias.

-Conheci mais de 60 países.Em janeiro e fevereiro fazíamostoda a América; em maio e junho,Europa. Uma vez jogamos 23partidas em 42 dias. Hoje naBélgica, amanhã na Holanda,depois de amanhã na Suíça. E Pelétinha que jogar em todas, porquetodos queriam vê-loespecialmente. Porém todos osdemais, vários jogadores daseleção, como o Zito, igual pediampara jogar.

-Há uma foto maravilhosade uma partida que jogaramante o Botafogo onde posam 7campeões mundiais: Garrincha,Didi, Zagallo e Nilton Santos doBotafogo, Pelé, Zito e você doSantos.

-Veja só o prestígio que tinhao futebol brasileiro! Essa foto é dafinal da Copa Teresa Herrera de1959, em La Coruña. Ganhamos 4a 1 e marquei dois gols.

Tudo o que narra éinteressantíssimo.

-Fomos a jogar nos EstadosUnidos e enfrentamos o Nápoliem Nova Iorque. Ganhamos 6 a1 e 4 a 1. No primeiro, malcomeçou o jogo, fiz dois golsolímpicos. Sabe que os italianosfizeram...? A partir daí mecolocavam barreira nosescanteios...

Como no campo, quandotoma velocidade é difícil pará-lo.Sai uma lembrança atrás daoutra.

-Em 1968 fomos outra vez aNova Iorque para uma série deamistosos. Tínhamos queenfrentar o The Generals, umaequipe cheia de mexicanos,hondurenhos, uruguaios,argentinos... Primeiro assistimosum jogo deles para ver comoeram. Um horror...! Não sabiamnada, chutavam para qualquerlado... Quando chegou o dia dojogo nos deram um chocolate:ganharam de 5 a 3. Um magreloalto nos fez dois golsespetaculares de longe, duasbombas. Gilmar nem viu a bola.Perguntamos quem era e nosdisseram: “Um argentino”.Santos o trouxe e esteve 8 meses

O legado da história santista naentrega da Chuteira de Ouro paraNeymar, na 42ª edição do Bola dePrata (2011) organizado pela revista Placar e pela ESPN Brasil. El legado de la historia santista en laentrega del Botín de Oro a Neymar, en la 42a edición del Balón de Plata(2011) organizado por la revista Placar y ESPN Brasil.

Page 115: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 115

com a gente. Não conseguiufirmar-se. É que era difícilconseguir um lugar naqueleataque do Santos. Depois foi umtreinador mundialmente famoso.Sabe quem era...? Menotti.

Olhamos o livro do Centenáriodo clube de Pelé. Com olhos deassombro lemos resultados departidas memoráveis: Botafogo 0- Santos 5; Benfica 2 - Santos 5,Flamengo 1 - Santos 7, Roma 0 -Santos 5, Inter de Milão 1 - Santos7, Seleção da Polônia 2 - Santos 5,Checoslováquia 4 -Santos 6,Botafogo 0 (com Garrincha,Quarentinha, Amarildo, Zagallo) -Santos 5, Corinthians 4 - Santos7, Munique 1860 da Alemanha 1- Santos 9... Há dezenas assim.

-Como era o Santos...?-Uma equipaça. Olha,

ganhamos 12 a 1 do Ponte Preta,8 a 3 do Racing, que vinha de sercampeão argentino e tinha umsuper quadro; 6 a 3 do Benfica...Quando dirigi em Catar meencontrei lá com Torres, famosojogador do Benfica que então eratécnico. Sabe o que me disse...?“Pepe, quando nós entrávamos

em campo e víamos esse preto

com a camisa número 10 já

queríamos ir embora...” Sempre agente ganhava deles. Mas alémdisso éramos um grupo deamigos, até hoje somos. Se umtinha uma tarde frouxa outro oajudava e era o figura

-Com quem se entendiamelhor nessa dianteirafabulosa do Santos?

-Com Pagão, e também comZito, que vinha de trás e punhamuito bem a bola. Logo veioCoutinho, mas com ele nem tantoporque ele fazia paredes comPelé.

-Qual foi o rival mais durodaqueles tempos?

-Foi o Peñarol. Dava trabalhopra gente. Era uma equipe forte,com grande técnica, com ótimapegada. Com eles eram batalhas.Sempre vinham com essa de que“vamos quebrar” e assim pordiante. Porém Santos estavasempre preparado para superartudo.

-Vocês respondiam...?-Não, só Pelé e Countinho. Eles

eram bravos. Pelé devolvia tudo oque lhe davam. E Coutinho deixavadar uma, duas, três... na terceirametia uma com tudo.

Promete que é a última, aindaque tenha muitas mais.

-O jogo mais incrível que melembro foi com o Palmeiras noPacaembu, ano 1958. Palmeirasera o grande rival dessa época.Estávamos 2 a 2, passamos aganhar 5 a 2, o Palmeiras superou6 a 5 e finalmente ganhamos 7 a6. Algo fantástico. Marquei 3 golsnessa noite, mas a anedota veiodepois da partida.

-Que aconteceu?-Terminou bem tarde. E

voltamos a Santos mais tardeainda. Me deixaram na Praça dosAndradas, no centro de Santos,passadas as 3 da manhã. Fiqueiesperando o ônibus 22. Não davapara tomar táxi. Já tinha bastantegente fazendo fila, gente que iaaos seus trabalhos. Tomei oônibus e fui sentar no últimoassento. Do meu lado tinha umbêbado que me olhava e meolhava... Até que finalmente seanimou e perguntou: “Você não é

o Pepe?”. Sim, respondo. “Você

não estava jogando esta noite

contra o Palmeiras em São

Paulo...? Sim, joguei. “Como

terminou o jogo?”. Ganhamos 7 a6. E meio bravo me disse:

“Pepe, eu tô falando sério...”

Suele presentarse así: -Hice 405goles para el Santos, soy elmáximo artillero de la historia

del club.Y espera que los demás le pre-

gunten:-¿Cómo... y Pelé...?-Yo hablo de seres humanos,

Pelé era de otro planeta.Y se ríe. Tiene una chispa que

desata siempre la carcajada de losinterlocutores. Y una anécdota paratema que se conversa. Pepes haymuchos, pero éste es el de “Pelé yPepe”, la célebre ala izquierda quehizo delicias y estragos en el fútbolmundial en los ‘50 y los ‘60. Sólo en-tre ellos dos marcaron 1.496 golespara Santos, entre oficiales y amisto-sos. Y si se agrega a Coutinho su-man 1.866. Verdaderamente, untrío de otra galaxia.

A los 77 años, José Macía es unjubilado feliz, goza de sus glorias pa-sadas y recuerda cada partido, cadajugada, cada gol con una memoriafascinante. Tiene un cariño espe-cialísimo por Pelé.

-Yo fui la primera persona quevio a Pelé al llegar a Santos. Estabacon el peluquero, cortándome el pe-lo en el club y entró Waldemar deBrito, su descubridor. No sabía queera Waldemar, pero él sí me conocióa mí, porque yo ya estaba en Prime-ra: “¿Usted es Pepe?”. Sí, le dije, ynos pusimos a conversar. Ahí me di-jo: “Traigo un menino que va jugar

mucho. Venga, vamos a tomar al-

go”. Fuimos al bar de al lado y ahíestaba Pelé tomando un refrigerio.

Era un chico, pero si lo traía Walde-mar de Brito era una garantía ¿no...?Me lo presentó y le deseé suerte.Nunca se sabe, pero para mí no seva a repetir otro igual.

-Jugaron juntos 15 años,pegados. Háblenos de él.

-Pelé no tenía defectos, sólocualidades. Pierna derecha, izquier-da, cabeceo, remate, dribbling, ve-locidad, fuerza, coraje... No teníadías malos. Cuando él jugaba mal,jugaba mejor que nosotros.

-Un poco lo de Messi, quedicen “juega mal en la Selección

Argentina”. En su día maloigual es el que mejor jugó. ¡Sonjugadores tan positivos...!

-Exacto. Messi es el gran juga-dor del fútbol mundial hoy, juntocon Neymar. Pero Pelé es incompa-rable. Todos los demás pelean por elsegundo lugar: Rivellino, Gerson,Didí, Maradona, Eusebio, Puskas, DiStéfano, Messi...

También ahí le brota la anécdo-ta.

-Con Pelé siempre fuimos muy,muy amigos. Nos frecuentábamosen familia. Cuando él vivía con suprimera mujer, Rosemeri, ella esta-ba siempre con Lelia, mi esposa, deuna casa a la otra. Y con Pelé com-partíamos la habitación en la con-centración y en los viajes. Cuandoíbamos de gira era muy gracioso: elSantos cobraba 30.000 dólares porpartido y Pelé 10.000 aparte. Al vol-ver al hotel vaciaba sobre la cama labolsa con los dólares, todos billetessucios, de a uno, de a cinco, y medecía: “Cuenta, Pepe”.

Pepe, zurdo-zurdo, empezócon el pie derecho en Santos.

-Santos había ganado un solotítulo en su historia, el Paulista de1935. Y a poco de debutar conse-guimos el segundo, en 1955. Tuvela suerte de hacer el gol que nosdio el campeonato. Fue contra elTaubaté. Teníamos que ganar, peroel marcador estaba 1 a 1 y no semovía, no había caso. Hasta queen el final hice el gol y fue 2 a 1.Me llevaron en andas hasta la mer-cería de mi papá. En ese primertorneo ya hice como 10 goles, ju-gando pocos partidos. Si empatá-bamos debíamos ir a una final conCorinthians, y en esa época de-sempatar con Corinthians era bra-

Um jovem técnico campeão com seu Santos de alma.Ganhou o torneio Paulista de 1973. E o goleador foi Pelé.Un joven técnico campeón con su Santos del alma. Ganó el torneo Paulista de 1973. Pelé fue el goleador.

Page 116: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

vo...Cuenta que es de Santos de co-

razón y también de nacimiento. -Mis padres eran inmigrantes

españoles y se radicaron allí. En unade las tantas giras por el mundo fui-mos a jugar a La Coruña por la Co-pa Teresa Herrera y fueron mis tíos averme. Esa tarde metí dos goles, es-taban tan contentos... Como entrepartido y partido había como cuatroo cinco días de descanso, me fui conellos a conocer el pueblo donde na-cieron mis padres. El Santos tomó

un tren a Madrid y yo tomé otro ensentido contrario. Me estaban espe-rando mis parientes, pero tambiénestaba todo el pueblo, me recibie-ron como a un héroe. Ya desde an-tes de llegar la gente salía a la puer-ta de las casas y saludaba...

Llegó a los 16 años al club desus amores, el único en el que jugóprofesionalmente.

-Ahora los chicos se enrolan enlos clubes a los 10 años, pero antesera raro ir a prueba antes de los 18ó 20. Por eso, con 16 yo era bastatejovencito. Me llevaron el arqueroCobrinha y el famoso Del Vecchio,que eran de mi barrio, San Vicente.Me tomaron una prueba y gusté. Eltécnico era Salú, un gran descubri-dor de talentos para el Santos. Eramuy divertido Salú. Trabajaba dechofer en una funeraria; muchas ve-ces llegaba apurado y dejaba el co-che fúnebre estacionado en la puer-

ta del estadio, con el finado “espe-rando”...

Se ríe de sus propios chistes, leencanta contar, tiene gracia. Le pre-guntamos por aquella volcánica fi-nal de Libertadores frente a Peñarolen 1962. Santos había ganado 2-1en Montevideo y perdía 3-2 en suestadio de Vila Belmiro. El públicolocal estaba enardecido porque enel tercer gol uruguayo José Sasía le

había tirado tierra en los ojos al ar-quero Gilmar y gracias a eso Spen-cer convirtió. Iban 6 minutos del se-gundo tiempo cuando el árbitrochileno Carlos Robles recibió un bo-tellazo en el cuello y quedó semi-desvanecido. Lo llevaron al camaríny allí recibió presiones de los dirigen-tes santistas para que continuara eljuego sí o sí. Para evitar una trage-dia, Robles, más o menos repuesto,entrevió una salida: continuar el jue-go, pero con el resultado ya cerrado.A los únicos que les comunicó la de-cisión fue a los jugadores y dirigen-tes de Peñarol. En esos 39 minutos“extraoficiales”, Pagão empató pa-ra Santos, la gente festejó y se fuetranquila.

-Cuando terminó el partido,para nosotros y para la gente éra-mos campeones. Todo el mundocelebraba. Incluso los diarios del díasiguiente pusieron la noticia “Santos

campeón de América”. Pero, al vol-ver al vestuario, en el pasillo, el late-ral derecho uruguayo González (Ed-gardo) me dijo: ‘Mirá que no valía,

eh...’ Y me dijo que había ganadoPeñarol 3 a 2. Le entendí perfectoporque sabía el idioma, por mis pa-dres. Me dejó confundido. Entré alvestuario y lo comenté con Lula y loscompañeros, pero no le dieron im-portancia al tema, siguieron feste-jando, aunque yo seguía pensandoen eso que me había dicho Gonzá-lez. Al día siguiente nos enteramosque el réferi había terminado el jue-go con el 3 a 2 para Peñarol y debía-mos disputar un tercer partido. Al fi-nal resultó mejor...

-¿Por qué?-Porque tuvimos que ir a Bue-

nos Aires y ahí les dimos un “choco-

late”: 3 a 0. Sonríe como diciendo ¿querían

tercer partido...? Ahí lo tienen. Lepreguntamos por el único persona-je de aquel Santos que casi nadieconoce: el técnico Lula, que tam-bién era hijo de españoles.

-¿Es cierto que era taxista?-Su hermano era taxista, él ma-

nejaba una furgoneta y entregabalos pedidos de una panadería. Perotenía la virtud de formar garotos, ar-maba equipitos en la playa y alguienlo descubrió. Se reveló primero enAmericana, luego en PortuguesaSantista y así llegó al Santos. No eraun estratega ni hablaba de tácticas,pero tenía un ojo clínico para ver ju-gadores, elegía muy bien los onceque debían jugar y además sabíacrear un ambiente excepcional en elvestuario, era gran persona. Tedecía: “En la cancha tú resuelves”.

Conocía los caminos del gol, eso sí.Pagão, yo, Coutinho, Edu... todosfuimos lanzados por él.

Dice que cuando empezó a ju-gar en Primera compró un cuader-no y comenzó a anotar todos lospartidos que jugaba, fecha, estadio,alineaciones, etc. Y los goles queanotaba. Tiene todos esos cuader-nos guardados.

-Por eso le digo que en el ‘62,cuando le ganamos a Cerro Porteño9 a 1, Coutinho hizo 3 goles, yo 3 yPelé 2. Dorval no marcó. Mire si meacuerdo de ese partido que Lula,para no arriesgarlo, porque venía deuna lesión, le dijo a Pelé que iría al

banco. “Entra sólo si se precisa”.Jugó Pagão. En Asunción habíamosempatado 1 a 1 y en casa tambiénestábamos 1 a 1. Entonces Lula es-taba preocupado y ordenó el ingre-so de Pelé. Pelé comenzó a calentaral costado y pareció que los para-guayos se pusieron nerviosos. EntróPelé y enseguida hicimos el segun-do gol. Y atrás vinieron siete más.

-Vila Belmiro era un estadiomuy pequeño, aún lo es, pero¿por qué ustedes iban a jugarpor la Libertadores en Mara-caná y no en San Pablo?

-Santos no tenía torcida enSan Pablo, en cambio todos loshinchas de los clubes cariocas gus-taban de nuestro juego. Y aparte,el Pacaembú tenía un campo pési-mo, en cambio el césped de Mara-caná era muy bueno, nosotros pre-feríamos ése.

-Y según aseguran muchos,hoy Santos tiene en San Pablotantos o más hinchas que en supropia ciudad. Todos dicen quefue por ustedes.

-Es verdad, ahí comenzó a ga-nar torcedores.

-Pepe, usted fue dos vecescampeón mundial con Brasil,pero sin jugar un partido, ¿quépasó?

-Desgracia, sólo eso. Yo era ti-tular seguro las dos veces, pero melesioné cuando ya habíamos salidopara el Mundial. En el último amis-toso antes de ir a Suecia jugamoscontra el Inter en Milán. Faltaba unminuto para terminar el partido,arranqué por la raya y el puntero de-recho de ellos, porque ni siquierafue el marcador, desde atrás mepisó el pie derecho y me dobló el to-billo. Sentí un dolor terrible. Me pu-sieron hielo, me aseguraron que en15 días iba a estar bien, pero no, sepasó todo el Mundial y seguía dolo-rido.

-¿Y en Chile ‘62?-Ahí también, en el último

amistoso, contra País de Gales enMaracaná, me doblé la rodilla. Mellevaron igual porque Aymoré Mo-reira estaba seguro de que me recu-peraría, pero no pudo ser. Volví aBrasil con quemaduras de tercergrado de la cantidad de toallas ca-lientes que me ponían para acelerarla recuperación, pero nada... En ésaépoca no había los métodos deahora. Zagallo tuvo suerte, heredólas dos veces el puesto. Nunca tuve

116 � CSF

Homenagem aos campeões mundiais de 1958 no estádio Raasunda, de Estocolmo,onde se coroaram. Foi no amistoso entre a Suécia e o Brasil, em 15 de agosto.Homenaje a los campeones mundiales de 1958 en el estadio Raasunda, de Estocolmo,donde se coronaron. Fue en el amistoso entre Suecia y Brasil, el 15 de agosto.

Page 117: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 117

lesiones en Santos, y cuando fui a laSelección me pasó esto...

Quedó inmortalizado como “OCanhão da Vila” por sus impresio-nantes remates.

-El apodo es obra de ErnaniFranco, un relator de radio que erafanático del Santos. Yo no era unpuntero de dribblear mucho, perotenía una velocidad y un disparo...Noqueé a varios en los tiros libres.Hay una anécdota muy linda. Fueen 1955, yo recién empezaba. Nosdieron un tiro libre y cobré la falta.La pelota le dio de lleno en la nariz aAlfredo Ramos, famoso jugador delSão Paulo que estaba en la barrera,y lo desmayó. Estuvo 20 minutos in-consciente. Cuando despertó, losmédicos le preguntaron qué habíasentido. Dijo: “Sentir no sentí nada,

sólo vi mariposas volando y pajaritos

cantando...” El profesor Julio Maz-zei, del Santos, que era muy científi-co, una vez midió la velocidad demis remates y el resultado fue 122kilómetros por hora. A Roberto Car-los, el lateral, no el cantor, le conta-ron 109 kilómetros por hora.

De aquellas interminables girasdel Santos por el mundo extrae unade sus centenares de historias.

-Conocí más de 60 países. Enenero y febrero hacíamos todaAmérica; en mayo y junio, Europa.Una vez jugamos 23 partidos en 42días. Hoy en Bélgica, mañana enHolanda, pasado en Suiza. Y Pelétenía que jugar en todos, porque aél querían verlo especialmente. Perotodos los demás, varios jugadoresde selección, como Zito, pedían ju-gar igual.

-Hay una foto maravillosade un partido que jugaron an-te Botafogo donde posan 7campeones mundiales: Garrin-cha, Didí, Zagallo y Nilton San-tos de Botafogo, Pelé, Zito y us-ted del Santos.

-¡Mire el prestigio que tenía elfútbol brasileño! Esa foto es de la fi-nal de la Copa Teresa Herrera de1959, en La Coruña. Ganamos 4 a1 y marqué dos goles.

Todo lo que narra es intere-santísimo.

-Fuimos a jugar a Estados Uni-

dos y enfrentamos al Nápoli en Nue-va York. Le ganamos 6 a 1 y 4 a 1.En el primero, a poco de empezar eljuego, hice dos goles olímpicos.¿Sabe que hicieron los italianos...? Apartir de ahí me ponían barrera enlos córners...

Como en la cancha, cuando to-ma velocidad es difícil pararlo. Le sa-le un recuerdo detrás del otro.

-En 1968 fuimos otra vez aNueva York para una serie de amis-tosos. Teníamos que enfrentar alThe Generals, un equipo lleno demexicanos, hondureños, urugua-yos, argentinos... Primero asistimosa un partido de ellos a ver cómoeran. ¡Un horror...! No sabían na-da, pateaban para cualquier lado...Cuando llegó el día del juego nosdieron un chocolate: 5 a 3 nos ga-naron. Un flaco alto nos hizo dosgoles espectaculares desde lejos,dos bombazos. Gilmar ni vio la pe-lota. Preguntamos quién era y nosdijeron: “Un argentino”. Santos selo trajo y estuvo 8 meses con noso-tros. No consiguió afirmarse. Esque era difícil conseguir un lugaren aquel ataque del Santos. Des-pués fue un entrenador mundial-mente famoso. ¿Sabe quién era...?Menotti.

Miramos el libro del Centena-rio del club de Pelé. Con ojos deasombro leemos resultados de par-tidos memorables: Botafogo 0 -Santos 5; Benfica 2 - Santos 5; Fla-mengo 1 - Santos 7; Roma 0 - San-tos 5; Inter de Milán 1 - Santos 7;Selección de Polonia 2 - Santos 5;Checoslovaquia 4 - Santos 6; Bota-fogo 0 (con Garrincha, Quarentin-ha, Amarildo, Zagallo) - Santos 5;Corinthians 4 - Santos 7; Munich1860 de Alemania 1 - Santos 9...Hay decenas así.

-¿Cómo era el Santos...?-Un equipazo. Mire, le gana-

mos 12 a 1 al Ponte Preta, 8 a 3 aRacing, que venía de ser campeónargentino y era un cuadrazo; 6 a 3al Benfica... Cuando dirigí en Qatarme encontré allá con Torres, famo-so jugador del Benfica que enton-ces era técnico. ¿Sabe lo que medijo...? “Pepe, cuando nosotros

entrábamos a la cancha y veíamos

a ese negro con la camiseta núme-

ro 10 ya nos queríamos ir...” Lesganábamos siempre. Pero aparte

éramos un grupo de amigos, hastahoy lo somos. Si uno tenía una tar-de floja otro lo ayudaba y era la fi-gura.

-¿Con quién se entendíamejor en esa delantera fabulo-sa del Santos?

-Con Pagão, y también con Zi-to, que venía de atrás y ponía muybien la pelota. Luego vino Coutin-ho, pero con él no tanto porque élhacía paredes con Pelé.

-¿Cuál fue el rival más durode aquellos tiempos?

-Y... Peñarol. Nos daba trabajo.Era un equipo fuerte, con gran téc-nica, y además pegaban lindo. Conellos eran batallas. Siempre tevenían con eso de que “te vamos a

quebrar” y esas cosas. Pero el San-tos estaba preparado para sobrepo-nerse a todo.

-¿Ustedes contestaban...?-No, sólo Pelé y Countinho.

Ellos eran bravos. Pelé devolvía todolo que le daban. Y Coutinho te deja-ba dar una, dos, tres... A la tercera temetía un planchazo con todo.

Promete que es la última, aun-que tiene muchas más.

-El juego más increíble que re-cuerdo fue con Palmeiras en el Pa-caembú, año 1958. Palmeiras era elgran rival de esa época. Estábamos2 a 2, pasamos a ganar 5 a 2, se pu-so arriba Palmeiras 6 a 5 y finalmen-te ganamos 7 a 6. Algo fantástico.Marqué 3 goles esa noche, pero laanécdota vino después del partido.

-¿Qué pasó?-Terminó muy tarde. Y volvi-

mos a Santos más tarde todavía.Me dejaron en la Plaza dos Andra-das, en el centro de Santos, pasa-das las 3 de la mañana. Me quedéa esperar el colectivo 22. No dabapara tomar taxi. Ya había bastantegente haciendo fila, gente que ibaa sus trabajos. Tomé el colectivo yme fui a sentar en el último asien-to. Al lado mío había un borrachoque me miraba y me miraba... Has-ta que al final se animó y me pre-guntó: “¿Usted no es Pepe?”. Sí, ledigo. “¿Usted no estaba jugando

esta noche contra Palmeiras en San

Pablo...? Sí, jugué. “¿Cómo ter-

minó el partido?”. Ganamos 7 a 6.Y medio enojado me dice:

“Pepe, yo le estoy hablando en

serio...”

Nascimento / Nacimiento:25 de fevereiro de 1935, emSantos, Brasil.Posto / Puesto: Ponta-esquerdaPuntero izquierdo

Trajetória como jogador /Trayectoria como jugador:Santos FC (1954-1969), jogou750 partidas e converteu 405gols. Com a Seleção Brasileira(1956-1963) jogou 41 partidascom 20 gols. Convocado a 2Mundiais (Suécia ‘58 e Chile ‘62).

Trajetória como técnico /Trayectoria como técnico:Santos FC (1973), Al Sadd(Catar, 1983-84), Fortaleza EC(1985), São Paulo FC (1986),Internacional de Limeira(1986-87), Boavista (Portugal,1987-88), Seleção do Peru(1989), Yomiuri VerdyKawasaki (Japão, 1992-93),Guarani (2003), Al Ahli (Catar,2004-05).

Títulos / Títulos: campeão comSantos FC (Campeonato Paulista1955, 1956, 1958, 1960, 1961,1962, 1964, 1965, 1967, 1968,1969), Brasileiro/Copa de Brasil(1961, 1962, 1963, 1964, 1965),Brasileiro/Robertão (1968), CopaLibertadores (1962, 1963), CopaIntercontinental (1962, 1963),Torneio Rio-São Paulo (1959,1963, 1964, 1966), Supercopa(1968), campeão mundial com aSeleção Brasileira (Suécia ‘58 eChile ‘62). Como técnico, campeão comSão Paulo FC (campeonatoBrasileiro 1986, campeonatoPaulista 1986), com YomiuriVerdy (campeonato do Japão1992), com Internacional deLimeira (campeonato do Brasilda 2ª Divisão 1988), com SantosFC (campeonato Paulista 1973),com Fortaleza EC (campeonatoCearense 1985).

JOSÉ MACIA“PEPE”

Page 118: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

As jovens jogadoras do

Brasil e da Argentina se

despediram do Japão 12

dias antes de que os Estados

Unidos e a Alemaha disputassem

a final do Mundial em Tóquio.

Tinham chegado com esperanças

de transcender, porém a

experiência deixou ensinamentos

para o crescente futebol feminino

da nossa região.

BRASIL POR POUCO

Há 10 anos havia passado

por Saitama a Seleção Brasileira

que se titulou na Copa do

Mundo 2002. Ali foi a

apresentação das dirigidas por

Caio Couto ante a Itália, num

encontro muito difícil com um

final alentador. Amanda

conseguiu o empate trás um tiro

de esquina no segundo minuto

do tempo adicional.

No mesmo cenário, a Nigéria

entrou em vantagem e as

oportunidades das sul-america-

nas não se concretizavam. Outra

vez a emoção chegou quase no

final, quando uma jogada da

capitã Thaís Guedes foi rematada

por Giovanna. “O Brasil jogou

muito bem no ataque e

controlou o jogo, mas

infelizmente a Nigéria anotou na

primeira parte. Tentamos com

muitas bolas penduradas na área

porque vimos que na primeira

partida a goleira sofreu nessas

ações”, analisou Couto.

Desse modo, a represen-

tação canarinha se viu forçada a

obter um bom resultado ante um

rival dificilíssimo como a Coreia

do Sul. No estádio Nacional de

Tóquio buscaram o gol desde o

primeiro minuto. Um disparo de

Thaís Guedes sacudiu o

travessão, mas nos últimos

quinze minutos do jogo dois gols

coreanos forçaram o adeus.

ARGENTINA ESTEVE LONGE

Em Kobe, a precoce

expulsão de Agustina Barroso,

que gerou um pênalti para o

Canadá, marcou o destino do

combinado albiceleste, que não

deu para repor. Terminou de

derrubar-se com outra goleada

no mesmo estádio ante a Coreia

do Norte.

Yael Oviedo marcou o gol do

desconto na despedida frente à

Noruega em Miyagi,

curiosamente onde se havia

truncado o caminho da Seleção

Argentina masculina que chegou

como favorita ao Mundial 2002.

“Não se pode competir num

nível como este com tanta

diferença. Só tivemos uns poucos

meses para preparar a equipe.

Ante a Noruega queríamos

mostrar uma Argentina diferente,

melhor que nas duas partidas

anteriores. E acho até que

conseguimos durante uma parte

do encontro”, declarou o

treinador José Carlos Borrello.

A representação sul-

americana se completou com a

juíza brasileira Ana Marques,

acompanhada pelas assistentes

Mariana De Almeida (Argentina)

e Luzmila González (Colômbia).

COPA MUNDIAL FEMININA SUB-20 JAPÃO 2012 - COPA MUNDIAL FEMENINA SUB-20 JAPÓN 2012

118 � CSF

Outra experiência para seguir crescendo

A brasileira Luana disputa com a coreana Lee Geummin. As asiáticas ganharam e eliminaram o Brasil na fase de grupos. Uma magra colheita.La brasileña Luana forcejea con la coreana Lee Geummin. Las asiáticas ganaron y eliminaron a Brasil en la fase de grupos. Una magra cosecha.

Otra experienciapara seguir

creciendo

Las jóvenes futbolistas de Bra-

sil y Argentina se despidieron

de Japón 12 días antes de

que Estados Unidos y Alemania

disputaran la final del Mundial en

Tokio. Habían llegado con espe-

ranzas de trascender, pero la ex-

periencia dejó enseñanzas para el

creciente fútbol femenino de

nuestra región.

BRASIL POR POCO

Hace 10 años había pasado

por Saitama la Selección Brasi-

leña que se tituló en la Copa del

Mundo 2002. Allí fue la presen-

tación de las dirigidas por Caio

Couto ante Italia, en un encuen-

tro muy duro con un final alen-

tador. Amanda logró el empate

tras un tiro de esquina en el se-

gundo minuto de tiempo agre-

gado.

Coréia do Sul 2 - Brasil 0

FOTOS: FIFA BY GETTY IMAGES

Page 119: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

GRUPO A19.8 Miyagi Japão 4-1 México19.8 Miyagi Nova Zelândia 2-1 Suíça22.8 Miyagi México 2-0 Suíça22.8 Miyagi Japão 2-2 Nova Zelândia26.8 Kobe México 4-0 Nova Zelândia26.8 Tóquio Suíça 0-4 Japão

Classificados: Japão e México

GRUPO B19.8 Saitama Brasil 1-1 Itália19.8 Saitama Nigéria 2-0 Coreia do Sul22.8 Saitama Brasil 1-1 Nigéria22.8 Saitama Itália 0-2 Coreia do Sul26.8 Kobe Itália 0-4 Nigéria26.8 Tóquio Coreia do Sul 2-0 Brasil

Classificados: Nigéria e Coréia do Sul

GRUPO C20.8 Kobe Coreia do Norte 4-2 Noruega20.8 Kobe Argentina 0-6 Canadá23.8 Kobe Coreia do 9-0 Argentina23.8 Kobe Noruega 2-1 Canadá27.8 Miyagi Noruega 4-1 Argentina27.8 Saitama Canadá 1-2 Coreia do Norte

Classificados: Coréia do Norte e Noruega

GRUPO D20.8 Hiroshima Gana 0-4 EUA20.8 Hiroshima Alemanha 4-0 China23.8 Hiroshima Gana 0-1 Alemanha23.8 Hiroshima EUA 1-1 China27.8 Miyagi EUA 0-3 Alemanha27.8 Saitama China 1-0 Gana

Classificados: Alemanha e EUA

QUARTAS DE FINAL30.8 Tóquio Nigéria 1-0 México30.8 Tóquio Japão 3-1 Coreia do Sul31.8 Saitama EUA 2-1 Coreia do Norte31.8 Saitama Alemanha 4-0 Noruega

SEMIFINAIS4.9 Tóquio EUA 2-0 Nigéria4.9 Tóquio Alemanha 3-0 Japão

TERCEIRO POSTO8.9 Tóquio Japão 2-1 Nigéria

FINAL8.9 Tóquio EUA 1-0 Nigéria

RESULTADOS

CSF � 119

1 DANIELE2 GIOVANNA OLIVEIRA3 INGRID4 TAYLA5 MARIA6 ANDRESSA7 KETLEN8 LUCIMARA9 GLAUCIA

10 BEATRIZ11 THAIS GUEDES12 LETICIA13 CAROLINE14 AMANDA15 PATRICIA16 JUCINARA17 GIOVANNA18 LUANA19 CAROL20 BRUNA21 MONIQUEDT: Caio COUTO

1 Laurina OLIVEROS2 Agustina BARROSO3 Noelia ESPÍNDOLA4 Yanina HERNÁNDEZ5 Camila GÓMEZ ARES6 Adriana SACHS7 Betina SORIANO8 Micaela SANDOVAL9 Yael OVIEDO

10 Mariana LARROQUETTE11 Maria BONSEGUNDO12 Romina FONTANA13 Dianela ROTELA14 Constanza VÁZQUEZ15 Johanna CHAMORRO16 Erika CABRERA17 Gabriela IRIBARNE18 Aldana BENÍTEZ19 Florencia ARCE20 Jimena VERA21 Sabrina PAGLIERODT: José Carlos BORRELLO

En el mismo escenario, Nige-

ria se puso en ventaja y las oportu-

nidades de las sudamericanas no

se concretaban. Otra vez la emo-

ción llegó casi al final, cuando una

jugada de la capitana Thaís Gue-

des fue rematada por Giovanna.

“Brasil jugó muy bien en ataque y

controló el desarrollo, pero desa-

fortunadamente Nigeria anotó en

la primera parte. Probamos con

muchos balones colgados al área

porque vimos que en el primer

partido la portera sufrió en esas ac-

ciones“, analizó Couto.

De esa manera, la representa-

ción canariña se vio forzada a ob-

tener un buen resultado ante un ri-

val dificilísimo como Corea del Sur.

En el estadio Nacional de Tokio

buscaron el gol desde el primer mi-

nuto. Un disparo de Thaís Guedes

sacudió el travesaño, pero en el úl-

timo cuarto del partido dos tantos

coreanos forzaron el adiós.

ARGENTINA ESTUVO LEJOS

En Kobe, la temprana expul-

sión de Agustina Barroso, que ge-

neró un penal para Canadá,

marcó el destino del combinado

albiceleste, que no se pudo repo-

ner. Terminó de derrumbarse con

otra goleada en el mismo estadio

ante Corea del Norte.

Yael Oviedo marcó el tanto

de descuento en la despedida

frente a Noruega en Miyagi, cu-

riosamente donde se había trun-

cado el camino de la Selección Ar-

gentina de varones que había

llegado como favorita al Mundial

2002.

“No se puede competir a es-

te nivel con tanta diferencia. Sólo

hemos tenido unos pocos meses

para preparar al equipo. Ante No-

ruega queríamos mostrar a una

Argentina diferente, mejor que

en los dos partidos anteriores. Y

creo que logramos hacerlo duran-

te una parte del encuentro”, de-

claró el entrenador José Carlos

Borrello.

La representación sudameri-

cana se completó con la jueza

brasileña Ana Marques, acom-

pañada por las asistentes Mariana

De Almeida (Argentina) y Luzmila

González (Colombia).

ARGENTINABRASIL

Rachel Melhado(4), do Canadá

junto a YaelOviedo (9).

Argentina foigoleada nos três

jogos quedisputou.

Rachel Melhado(4), de Canadá

junto a YaelOviedo (9).

Argentina fuegoleada en lostres partidos que disputó.

Canadá 6 - Argentina 0

Page 120: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

No início da remodelação do estádio

Regional Chiledeportes de Playa Ancha,

em Valparaíso, no dia 19 de julho, o

Presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou

que levará o nome de Elías Figueroa, que estava

presente no ato e não sabia da homenagem.

“Fiquei muito emocionado, não esperava, foiuma surpresa. Para mim, vir e receber o carinhodas pessoas, receber esse acompanhamento, foisem dúvida a maior homenagem“, comentou o

grande defensor da Seleção Chilena e de Santiago

Wanderers, que se destacou ademais em clubes

como o Peñarol e o Internacional de Porto Alegre.

“É um orgulho para mim, uma honra. Eu tive meuinício no futebol aqui, neste estádio, e o fato doPresidente anunciar isto é uma alegria. Tomaraque eu possa representar todas as crianças quechegam com o mesmo sonho que eu traziaquando era pequeno“.

O recinto contempla uma capacidade para 25

mil espectadores, possuirá os padrões da FIFA e

poderia até ser sede da Copa América 2015.

Apenas uns dias depois desse grande

reconhecimento de quem foi um fabuloso

zagueiro, o jornal La Tercera realizou uma

pesquisa a nível nacional no Chile sobre quem foi

o melhor futebolista do país em toda a história.

Elías Figueroa ficou com 28% dos votos, seguido

de Iván Zamorano (21%), Marcelo Salas (19%) e

Carlos Caszely (10%).

A mais de 40 anos de seus tempos de glória,

“Dom Elías” segue firme na lembrança dos

torcedores. Foi um defesa que reunia tudo:

marcação, temperamento, segurança, jogo aéreo,

grande presença física e, acima de tudo, altíssima

qualidade técnica e elegância.

En el inicio de la remodelación del estadio Re-

gional Chiledeportes de Playa Ancha, en Valpa-

raíso, el 19 de julio, el Presidente de Chile, Se-

bastián Piñera, anunció que llevará el nombre de Elías Figueroa, que

estaba presente en el acto y no sabía del homenaje.

“Me emocionó mucho, no lo esperaba, fue una sorpresa. Para mí,venir y recibir el cariño de la gente, acompañarla, ya era el mayor home-naje”, comentó el gran defensor de la Selección Chilena y de Santiago

Wanderers, que se destacó además en clubes como Peñarol e Interna-

cional de Porto Alegre. “Es para mí un orgullo, un honor. Me inicié fut-

bolísticamente acá, en este estadio, y que el Presidente anun-cie esto es una alegría. Ojalá pudiera representar a todos losniños que llegan con el mismo sueño que yo traía”.

El recinto contempla un aforo para 25 mil espectadores,

poseerá estándares FIFA y podría ser sede de la Copa Améri-

ca 2015.

Apenas unos días después de ese gran reconocimiento

a quien fuera un fabuloso zaguero, el diario La Tercera realizó

unan encuesta a nivel nacional en Chile sobre quién fue el

mejor futbolista del país en toda la historia. Se impuso Elías Figueroa con

el 28% de los votos, seguido de Iván Zamorano (21%), Marcelo Salas

(19%) y Carlos Caszely (10%).

A más de 40 años de sus tiempos de gloria, “Don Elías” sigue firme

en el recuerdo de los aficionados. Fue un defensa que reunía todo: mar-

ca, temperamento, seguridad, juego aéreo, gran presencia física y, sobre

todo, altísima calidad técnica y elegancia.

120 � CSF

Agora Valparaísovibrará no estádio Elías FigueroaAhora Valparaíso vibrará en el estadio Elías Figueroa

WANDERERS JOGARÁ NO CAMPO COM

O NOME DO FORMIDÁVEL ZAGUEIRO

WANDERERS JUGARÁ EN LA CANCHA CON

EL NOMBRE DEL FORMIDABLE ZAGUERO

O Presidente Piñera fez oanúncio com Figueroa presente,porém sem que ele soubesse.Um justíssimo reconhecimentoEl Presidente Piñera hizo elanuncio con Figueroa presente,pero sin que este lo supiera. Un justísimo reconocimiento.

FO

TO

S:

EFE

Page 121: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 121

No dia 31 de agosto, Mônaco aplaudiu uma grande exibição sul-

americana. Conforme com o luxuoso principado, o campo de

jogo teve uma noite de gala que emocionou nosso continente.

O Atlético de Madri, dirigido pelo argentino Diego Simeone, goleou

4-1 o Chelsea inglês, ganhador da Liga de Campeões. O quadro

espanhol já se havia titulado na Liga da Europa.

O encontro foi resolvido logo no primeiro tempo, quando o

colombiano Radamel Falcao García converteu três gols de grande

fatura e inclusive disparou duas vezes nas traves do arco inglês.

Aos 6’ começou o assombro quando com a

direita tocou a bola sutilmente por cima do

goleiro Petr Cech. Onze minutos mais tarde

definiu de canhota com a mesma categoria

que na final ante o Athletic de Bilbao, por

cima do goleiro no ângulo mais distante.

Sobre o final da etapa, uma bola perdida do

Chelsea derivou num contra-ataque e o passe do turco Arda Turan

adiantou o grito pela resolução infalível do artilheiro nascido em

Santa Marta. A quarta conquista teve também assinatura sul-

americana, obra do brasileiro João Miranda.

Faltando 3 minutos, o goleador se retirou ovacionado por todo o

estádio e gerou a mesma gratidão nos milhões que o seguiram pela

televisão. Celebrou com a bandeira colombiana e ficou na história

das competições europeias. O Presidente da Colômbia, Juan Manuel

Santos, cumprimentou-o com emoção: “Para o Falcao uma saudaçãomuito especial. Meteu três golaços que nos fizeram sentir muitoorgulhosos de ter a um compatriota agora campeão, já recebendo o título”.

El 31 de agosto, Mónaco aplaudió una gran exhibición sudame-

ricana. Acorde con el lujoso principado, el campo de juego tu-

vo una noche de gala que emocionó a nuestro continente. El

Atlético de Madrid, dirigido por el argentino Diego Simeone, goleó

4-1 al Chelsea inglés, ganador de la Liga de Campeones. El cuadro

español se había titulado en la Liga de Europa.

El encuentro se resolvió en el primer tiempo, cuando el colom-

biano Radamel Falcao García convirtió tres goles de gran factura e in-

cluso disparó dos veces a los postes del arco inglés. A los 6’ comenzó

el asombro cuando con derecha tocó el

balón sutilmente por encima del portero Petr

Cech. Once minutos más tarde definió de

zurda con la misma categoría que en la final

ante el Athletic de Bilbao, de emboquillada al

ángulo más lejano. Sobre el final de la etapa,

un balón perdido del Chelsea derivó en un

contragolpe y el pase del turco Arda Turan adelantó el grito por la re-

solución infalible del artillero nacido en Santa Marta. La cuarta con-

quista tuvo también firma sudamericana, obra del brasileño João Mi-

randa.

Faltando 3 minutos, el goleador se retiró ovacionado por todo el

estadio y generó la misma gratitud en los millones que lo siguieron

por televisión. Celebró con la bandera colombiana y quedó en la his-

toria de las competiciones europeas. El Presidente de Colombia, Juan

Manuel Santos, lo saludó con emoción: “A Falcao un saludo muy es-pecial. Metió tres golazos que nos hicieron sentir muy orgullosos alos colombianos de tener a un compatriota ahora campeón, ya reci-biendo el título”.

Um fantástico Radamel Falcao García definiu a Supercopa da Europa

TRÊS GOLS PARA COROAR

O ATLÉTICO DE MADRID3

Un fantásticoRadamel Falcao Garcíadefinió la Supercopa

de Europa

GOLES PARA

CORONAR

AL ATLÉTICO

DE MADRID

Page 122: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Como em Los Angeles1984 e Atlanta 1996, aSeleção Brasileira ganhou

a medalha de prata nos JogosOlímpicos de Londres. A boacampanha não alcançou paraconcretizar o velho sonho do paísque acumula mais títulos nomundo do futebol: ganhar aúnica competição que lhe falta anível masculino. A final tevesuspense até o último minuto eterminou com a consagração doMéxico, que ganhou por 2 a 1. Obom jogo da seleção “hermana”da Concacaf tinha se vislumbradonas categorias juvenis e teve umfestim importante na CopaAmérica Argentina 2011.

O torneio olímpico defutebol voltou a ser disputado(como em Atlanta ‘96), comjogadores de até 23 anos, com apossibilidade de incluir trêselementos maiores dessa idadedentro dos 18 inscritos.

TRÊS GOLS POR PARTIDAAté a final, o Brasil havia

marcado 3 gols em cadaencontro. Sua tradicional

contundência, mais que seu bomjogo, foi resolvendo asdificuldades. Frente ao Egito,conseguiu os três tantos em meiahora, com uma boa definição deRafael, seguida do primeiro sinalde que Leandro Damião ia ser omáximo artilheiro e a aparição deNeymar, a quem apontavamtodas as câmeras. Logo teve queaguentar a grande reação dorival. Bielorrússia estava com avantagem na segunda

apresentação e a tranquilidade sóchegou no último instante comum gol do talentoso Óscar.Alexandre Pato e Neymar tinhamderam a volta no resultado.

Foi mais folgado o 3-0 com aNova Zelândia para fechar ogrupo como claro ponteiro.Marcaram Danilo, outra vezDamião e Sandro, um incansávele inteligente meio campista.

Honduras foi o obstáculo nasquartas de final, em umamagnífica atuação do quadrodirigido pelo colombiano LuisFernando Suárez. Oscentroamericanos se puseramduas vezes em vantagem etiveram um jogador a menosdesde os 32’. Damião resolveuduas vezes na área e definiu oapertado triunfo, em que Neymaranotou de pênalti. Mas foi umsinal amarelo: não jogou bem oconjunto de Mano Menezesnessa tarde.

Coreia do Sul foi umcomplicado rival na semifinal.Dominou até que Rômulo pôdemarcar. Outra dupla de Damião oconsagrou como goleador do

certame com seis tantos. “Só vaidepender de mim continuarjogando bem para desfrutar demais possibilidades na seleçãonacional”, comentou o atacantedo Inter de Porto Alegre,candidato a um lugar no Mundial2014, para onde aponta estegrupo de jovens. “Apesar de nãotermos conseguimos o ouro,Mano (Menezes) nos temconcedido um voto deconfiança”, contou o artilheiro.

A final mudou logo de rumocom um tanto de Oribe Peraltaaos 29 segundos. Com o Méxicoem vantagem por 2-0, Hulkdescontou quando o jogo estavaterminando e houve ainda umaoportunidade com um cabeçaçode Oscar que foi pertinho dotravessão. O técnico Menezesanalisou o jogo: “Tivemos 89minutos para mudar. Apesar decriarmos boas oportunidades nãofomos capazes de dar a volta nasituação. Deve-se reconhecer osméritos do México e lhes felicitopor isso. Não creio que estaderrota irá ter um impactonegativo no processo de

122 � CSF

JOGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012 / JUEGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012

Terceira medalha de prata para o Brasil

Tercera medallade plata para Brasil

FOTO

S: FIFA BY GETTY IMAGES

Page 123: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 123

desenvolvimento para 2014,tudo se aprende”, concluiu.

DECEPÇÃO CELESTEO regresso uruguaio aos

Jogos Olímpicos tinha geradouma expectativa imensa em seupaís. A história gloriosa doscampeões de 1924 e 1928 haviaestado ausente durante 84 anos.A estreia ante os Emirados ÁrabesUnidos foi uma advertência, comuma desvantagem inicial que seprolongou até que GastónRamírez igualou de tiro livre nofinal do primeiro tempo. Aentrada de Nicolás Lodeiro foifundamental para o triunfoajustado.

O grupo invicto olímpicocom que a Celeste chegouacabou caindo ante a potênciafísica de Senegal e a classificaçãoteve que ser definida frente aoslocais. O arco continuou fechadopara os atacantes charrúas e ogol britânico marcou ainesperada viagem de volt.Esperava-se muito de Luis Suáreze Edinson Cavani, que nãopuderam marcar na rede nemdesnivelar no jogo. O técnicoOscar Tabárez explicou: “Pedimospara eles se unirem à equipeporque são goleadores, porémnecessitam ocasiões para anotar.Não é só culpa deles”. E não estáequivocado: o Uruguai teve umgrande problema para fazer umjogo que permitisse os atacantestirar proveito.

O craque fez um balançocru: “Não pudemos consolidarnosso jogo em todo o torneio e épor isso que estamos chateados.Não conseguimos o quequeríamos, apesar de que aequipe trabalhou duro. Mas nãotemos motivos para ficarmosdecepcionados porque osjogadores deram tudo de si“.

FUTEBOL FEMININO: MENOS DO ESPERADO

O Brasil é uma potência nofutebol feminino, com umatécnica que desconcerta a melhorpreparação que as rivais têmdesde a infância. Sempre esteveentre as quatro melhores seleções

dos Jogos, no que resultou numafrustração ao se despedir emquartas de final. Marta, a melhorjogadora do mundo, analisou osmotivos com muita tristeza:“Chegamos com tudo o que eranecessário para fazer um bomfutebol, mas isto tinha que tercomeçado anos atrás. O quepedimos é que haja continuidadeno futuro para as garotas quesonham em chegar na Seleção”.

O começo tinha sidopromissório. Um 5 a 0 em cimade Camarões, com dois gols deMarta, um de pênalti, Franciellede tiro livre, Renata Costa eCristiane. Com a Nova Zelândiao 0-0 se prolongou até o minuto86 quando Cristiane anotou seugol número 12 nos JogosOlímpicos. É a máxima artilheirahistórica. Ante a Grã Bretanhanão pôde se recuperar de umaqueda aos dois minutos. E odestino marcou como rival oJapão, atual campeão mundial,que impôs 2-0.

O técnico Jorge Barcellosopinou trás a eliminação: “Édifícil falar da partida depois deperder assim. Criamos muitassituações e merecemos um

melhor resultado. Estamos tristesporque queríamos chegar até ofinal e agora teremos quetrabalhar muito para o Rio 2016.Queremos ganhar o título ali,seria perfeito”.

OUTRA EXPERIÊNCIA PARA A COLÔMBIA

A Seleção Colombiana nãotinha sido favorecida pelo sorteio.Enfrentou três potências erespondeu dignamente,encurtando as distâncias. Nãopuderam com a Coreia do Nortenem com os Estados Unidos, aseleção campeã, e enfrentaram aFrança buscando ainda aclassificação, brigando até oúltimo instante.

O técnico Ricardo Rozo levou de maneira otimista aparticipação: “O futuro seapresenta brilhante. Tivemos umagrande experiência. É um pontoalto na história do futebolfeminino colombiano”.

Como nas outras seleçõessul-americanas, a Colômbiacontou com torcedores quepermanentemente animaram eapoiaram nos estádiosbritânicos.

MARCO IMPACTANTEJoseph Blatter destacou a

grande presença do público:“Houve mais de um milhão emeio de espectadores naspartidas masculinas e 660.000nas femininas. O futebol temregistrado uma quarta parte dototal de entradas vendidas emLondres 2012. Os jogos foramdisputados com respeito pelorival e disciplina, mas semprecom competitividade e muitavontade de ganhar, deconseguir a vitória. Todos osjogadores deixaram claro quedesejavam participar nos JogosOlímpicos e que colocar umamedalha no pescoço podesignificar os primeiros postos desua lista de aspirações. O limitede idade de 23 anos é o correto.Dá aos jovens a oportunidadede participar em umacompetição de primeiramagnitude”, afirmou opresidente da FIFA.

América do Sul albergarápela primeira vez os JogosOlímpicos em 2016. A festa doesporte mundial no Rio deJaneiro terá o brilho único donosso amor pelo futebol.

A medalha de prata não foi suficiente, como as caras de todos transmitem, entre eles, Leandro Damião, Oscar, Neymar e Hulk.La medalla de plata no fue suficiente, como lo transmiten las caras de todos, entre ellos, Leandro Damião, Oscar, Neymar y Hulk.

Page 124: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

124 � CSF

3

2

3

2

3

1

BRASILAlexandre Pato (15'),Neymar (65'), Oscar (93’)

BIELORRÚSSIABardini Bressan (8’)

Manchester, 29.7.2012Estádio: Old TraffordJuiz: Yuichi Nishimura (Japão)

Brasil: Neto; Rafael, ThiagoSilva, Juan Jesús, Marcelo,Sandro (64’ Ganso), Rómulo,Oscar, Neymar, Alexandre Pato(85’ Lucas), Hulk (86’ Danilo).Suplentes: Gabriel, Bruno Uvini, Leanmdro Damião, Alex Sandro.DT: Mano Menezes.

Bielorrússia: Aleksandr Gutor; Stanislav Dragun, IgorKuzmenok, Sergei Politevich,Dmitry Baga, Sergei Kornilenko(78' Egor Zubovich), BardiniBressan, Aleksei Kozlov (80' A. Gabrilovich), Ilya Aleksievich(70' Andrei Voronkov), MikhailGordeichuk, Denis Polyakov. Suplentes: V. Khvashchinsky,Artem Solovei, AndreiShcherbakov, Maksim Skavysh. DT: Georgy Konfratyev.

3

0

BRASILDanilo (23'),Leandro Damião (29’),Sandro (52')

NOVA ZELÂNDIA

Newcastle, 1.8.2012Estádio: St. James’ ParkJuiz: Bakary Gassama (Gâmbia)

Brasil: Gabriel; Rafael, ThiagoSilva, Juan Jesús, Marcelo,Sandro (82’ Rómulo), Lucas, AlexSandro (x), Danilo, Neymar (76’Alexandre Pato), Leandro Damião (80’ Oscar).Suplentes: Neto, Bruno Uvini,Ganso, Hulk.DT: Mano Menezes.(76’) Expulsado

Nova Zelândia: MichaelO’Keeffe; Tim Payne, Ian Hogg,Tommy Smith, Ryan Nelsen,Kosta Barbarouses (46’ CameronHowieson), Michael McGlinchey,Shane Smeltz, Chris Wood,Marco Rojas (82’ Dakota Lucas), AdamThomas (46’ Tim Myers).Suplentes: Jake Gleeson, AlexFeneridis, J. Musa, A. McGeorge.DT: Neil Emblen.

3

0

BRASILRafael (16’), Leandro Damião (26’), Neymar (30’)

EGITOMohamed Aboutraika (52’),Mohamed Salah (76’)

Cardiff, 26.9.2012Estádio: Millennium StadiumJuiz: Gianluca Rocchi (Itália)

Brasil: Neto; Rafael, ThiagoSilva, Juan Jesús, Marcelo,Sandro (78’ Danilo), Rómulo,Oscar, Neymar, Leandro Damião (77’ Alexandre Pato),Hulk (72’ Ganso).Suplentes: Gabriel, Lucas, BrunoUvini, Alex Sandro.DT: Mano Menezes.

Egito: Ahmed Elshenawi;Mahmoud Alaa Eldin, AhmedHegazi, Ahmed Fathi, MarwanMohsen (46’ Mohamed Salah),Eslam Ramadan, Saleh Gomaa(79’ Shehab Ahmed), MohamedEl Neny (89’ Ahmed Magdy),Hossam Hassan, MohamedAboutraika, Emad Moteab. Suplentes: Aly Fathy, OmarGaber, Saadeldin Saad,Mohamed Bassam.DT: Hany Ramzy.

BRASILLeandro Damião (38' e 60’),Neymar (51' pênalti)

HONDURASMario Martínez (12'),Roger Espinoza (48')

Quartas de finalNewcastle, 4.8.2012Estádio: St. James’ ParkJuiz: Felix Bruch (Alemanha)

Brasil: Gabriel; Rafael, ThiagoSilva, Juan Jesús, Marcelo,Sandro (42’ Danilo), Rómulo,Oscar, Neymar, Leandro Damião (89’ Alexandre Pato), Hulk (67’ Lucas)Suplentes: Neto, Bruno Uvini, Alex Sandro, Ganso.DT: Mano Menezes.

Honduras: José Mendoza;Wilmer Crisanto (x), MaynorFigueroa, José Velásquez,Arnold Peralta, Mario Martínez,Jerry Bengtson (87’ A. Lozano),Orlin Peralta (59’ A. Mejía),Roger Espinoza (xx), J. Leverón,Luis Garrido (73' A. López).Suplentes: Hilder Colón, Eddie Hernández, Andy Najar, Francisco Reyes.DT: Luis Fernando Suárez.(x) Expulso (33'),(xx) Expulso (90')

BRASILRómulo (38’),Leandro Damião (57’ e 64’)

COREIA DO SUL

SemifinalManchester, 7.8.2012Estádio: Old TraffordJuiz: Pavel Kravolec (R. Checa)

Brasil: Gabriel; Rafael, ThiagoSilva, Juan Jesús (83’ Bruno Uvini), Marcelo (76’ Hulk),Sandro, Rómulo, Alex Sandro,Oscar, Neymar, Leandro Damião (78’ Alexandre Pato), Suplentes: Neto, Lucas, Danilo, Ganso.DT: Mano Menezes.

Coreia do Sul: Lee Bumyoung;Oh Jaesuk, Yun Suk-young, Kim Young-gwon, Ki Sung-yueng, Kim Bok-yung, Ji Dong-won (77' Baek Sung-dong), Nam Tae-hee, Hwang Seokho, Koo Jacheol (59' Jung Woo-young), Kim Hyun-sung (71' Park Chu-yong).Suplentes: Jung Sung-ryong,Kim Kee-hee, Kim Chang-soo,Park Jong-woo.DT: Hong Myung-Bo

Como en Los Ángeles 1984y Atlanta 1996, la Selec-ción Brasileña ganó la me-

dalla de plata en los Juegos Olím-picos de Londres. La buenacampaña no alcanzó para concre-tar el viejo anhelo del país queacumula más títulos en el mundodel fútbol: ganar la única compe-tencia que le falta a nivel masculi-no. La final tuvo suspenso hasta elúltimo minuto y culminó con laconsagración de México, que

ganó por 2 a 1. El buen juego dela selección hermana de la CON-CACAF se había vislumbrado enlas categorías juveniles y tuvo unfogueo importante en la CopaAmérica Argentina 2011.

El torneo olímpico de fútbolvolvió a disputarse (como desde

Atlanta ‘96), con jugadores dehasta 23 años, con la posibilidadde incluir tres elementos mayoresde esa edad dentro de los 18 ins-criptos.

TRES GOLES POR PARTIDOHasta la final, Brasil había

marcado 3 goles en cada encuen-tro. Su tradicional contundencia,más que su buen juego, fue resol-viendo las dificultades. Frente aEgipto, consiguió los tres tantosen media hora, con una buenadefinición de Rafael, seguida de laprimera señal de que Leandro Da-

Leandro Damião sempre foi atrás do gol. Ainda que na final não pôdemarcar, foi o máximo artilheiro dos Jogos. Junto com ele, Diego Reyes.Leandro Damião siempre buscó el gol.Aunque en la final no pudo marcar, fue el máximo artillero de lo Juegos. Lo sigue Diego Reyes.

Goleadores

LEANDRO DAMIÃO (Brasil) 6

Moussa KONATE (Senegal) 5

Oribe PERALTA (México) 4

Giovani DOS SANTOS (México) 3

NEYMAR (Brasil) 3

Mohamed SALAH (Egito) 3

Jerry BENGTSON (Honduras) 3

Yuki OTSU (Japão) 3

México 2 - Brasil 1

Page 125: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 125

BRASIL1 GABRIEL Vasconcelos Ferreira AC Milan (Itália)2 RAFAEL Martiniano de Miranda Moura Fluminense3 THIAGO Emiliano da SILVA Paris Saint-Germain (França) 4 JUAN Guilherme Nunes JESÚS Internazionale FC (Itália) 5 SANDRO Raniere Guimarães Cordeiro Tottenham Hotspur (Inglaterra) 6 MARCELO Viera da Silva Júnior Real Madrid (Espanha)7 LUCAS Rodrigues Moura da Silva São Paulo FC8 RÓMULO Borges Monteiro Vasco da Gama9 LEANDRO DAMIÃO da Silva dos Santos Internacional

10 OSCAR dos Santos Emboada Júnior Internacional11 NEYMAR da Silva Santos Júnior Santos FC12 Givanildo Vieira de Souza “HULK” FC Porto (Portugal) 13 BRUNO UVINI Bortolança São Paulo FC14 DANILO Luiz da Silva FC Porto (Portugal)15 ALEX SANDRO Lobo Silva FC Porto (Portugal)16 Paulo Henrique GANSO Santos FC17 Alexandre Rodrigues da Silva “PATO” AC Milan (Itália)18 Norberto Murara NETO Fiorentina (Itália) DT Mano MENEZES

2

1

MÉXICOOribe Peralta (1' e 75’)

BRASILHulk (91’)

FinalLondres, 11.4.2012Estádio: WembleyJuiz: Mark Clattenburg (Inglat.)

México: José Corona; IsraelJiménez (81’ Néstor Vidrio),Carlos Salcido, Hiram Mier,Darvin Chávez, Héctor Herrera,Marco Fabián, Oribe Peralta (86’Raúl Jiménez), Javier Aquino(57’ Miguel Ponce), Diego Reyes, Jorge Enríquez.Suplentes: Javier Cortés, Giovani Dos Santos, NéstorAraujo, José Rodríguez.DT: Luis Fernando Tena.

Brasil: Gabriel; Rafael (85’Lucas), Thiago Silva, Juan Jesús, Marcelo, Sandro (71’Alexandre Pato), Rómulo,Oscar, Alex Sandro (32’ Hulk), Neymar, Leandro Damião.Suplentes: Neto, Bruno Uvini,Danilo, Ganso.DT: Mano Menezes.

mião iba a ser el máximo artillero yla aparición de Neymar, a quienapuntaban todas las cámaras.Luego debió aguantar la gran re-acción del rival. Bielorrusia se pusoen ventaja en la segunda presen-tación y la tranquilidad llegó re-cién en el último instante con ungol del talentoso Oscar. AlexandrePato y Neymar habían volteado elresultado.

Fue más holgado el 3-0 conNueva Zelanda para cerrar el gru-po como claro puntero. MarcaronDanilo, otra vez Damião y Sandro,un incansable e inteligente medio-campista.

Honduras fue el escollo decuartos de final, en una magníficaactuación del cuadro dirigido porel colombiano Luis Fernando Suá-rez. Los centroamericanos se pu-sieron dos veces en ventaja y tu-vieron un jugador menos desdelos 32’. Damião resolvió dos vecesen el área y definió el apretadotriunfo, en el que Neymar anotóde penal. Pero fue una señal ama-rilla: no jugó bien el conjunto deMano Menezes esa tarde.

Corea del Sur fue un compli-cado rival en la semifinal. Dominó

hasta que Rómulo pudo marcar.Otra dupleta de Damião lo con-sagró como goleador del certa-men con seis tantos. “Sólo de mídepende seguir jugando bien paradisfrutar de más posibilidades enla selección nacional”, comentó eldelantero de Inter de Porto Ale-gre, candidato a un lugar en elMundial 2014, hacia donde apun-ta este grupo de jóvenes. “A pesarde que no nos colgamos el oro,Mano (Menezes) nos ha concedi-do un voto de confianza”, contóel artillero.

La final cambió de rumbotemprano con un tanto de OribePeralta a los 29 segundos. ConMéxico en ventaja por 2-0, Hulkdescontó cuando se terminaba yhubo todavía una oportunidadcon un cabezazo de Óscar quese fue cerquita del travesaño. Eltécnico Menezes analizó el jue-go: “Tuvimos 89 minutos paracambiar. A pesar de que creamosbuenas oportunidades no fui-mos capaces de dar la vuelta a lasituación. Hay que reconocer losméritos de México y les felicitopor eso. No creo que esta derro-ta vaya a tener un impacto nega-tivo en el proceso de desarrollohacia el 2014, se aprende”, con-cluyó.

DESENCANTO CELESTEEl regreso uruguayo a los Jue-

gos Olímpicos había generado unaexpectativa inmensa en su

país. La historia gloriosa de loscampeones de 1924 y 1928 habíaestado ausente durante 84 años.El debut ante Emiratos ÁrabesUnidos fue una advertencia, conuna desventaja inicial que se pro-longó hasta que Gastón Ramírezigualó de tiro libre al final del pri-mer tiempo. La entrada de NicolásLodeiro resultó clave para el triun-fo ajustado.

El invicto olímpico con quellegó la Celeste cayó ante la poten-cia física de Senegal y la clasifica-ción debió definirse frente a los lo-cales. El arco siguió cerrado paralos delanteros charrúas y el golbritánico marcó el viaje de regresoimpensado. Se esperaba muchode Luis Suárez y Edinson Cavani,

que no pudieron marcar en la redni desnivelar en el juego. El técnicoÓscar Tabárez explicó: “Les pedi-mos que se unieran al equipo por-que son goleadores, pero necesi-tan ocasiones para anotar. No essólo culpa de ellos”. Y no está equi-vocado: Uruguay tuvo un granproblema para generar juego queles permitiera a los atacantes sacarprovecho de ello.

El estratega hizo un crudo ba-lance: “No pudimos consolidarnuestro juego en todo el torneo yes por eso que estamos enojados.No logramos lo que queríamos,pese a que el equipo trabajó duro.Pero no tenemos nada por lo queestar decepcionados porque los ju-gadores dieron todo”.

Brasil, vice-campeão olímpico. Em pé: / Brasil, subcampeón olímpico. Parados: Gabriel, Sandro, Juan Jesús, Leandro Damião, Rómulo, Thiago Silva. Abaixo / Abajo:Alex Sandro, Marcelo, Oscar, Rafael, Neymar.

Page 126: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

126 � CSF

URUGUAI1 Martín Nicolás CAMPAÑA Cerro Largo FC2 Ramón Ginés ARIAS Defensor Sporting3 Diego Fabián POLENTA Genoa CFC (Itália)4 Sebastián COATES Liverpool FC (Inglaterra)5 Emiliano ALBÍN Peñarol6 Germán Alexis ROLÍN Nacional7 Edinson Roberto CAVANI SSC Napoli (Itália)8 Maximiliano Matías CALZADA Nacional9 Luis Alberto SUÁREZ Liverpool FC (Inglaterra)

10 Gastón Ezequiel RAMÍREZ Bologna FC (Itália)11 Abel Mathías HERNÁNDEZ US Palermo (Itália)12 Jonathan Matías URRETAVISCAYA Vitoria Guimaraes (Portugal)13 Matías AGUIRREGARAY US Palermo (Itália)14 Marcelo Nicolás LODEIRO Ajax (Holanda)15 Diego Martín RODRÍGUEZ Defensor Sporting16 Tabaré Uruguay VIUDEZ Nacional17 Egidio Raúl ARÉVALO RÍOS Tijuana Xoloitzcuintles (México)18 Leandro GELPI PeñarolDT Óscar W. TABÁREZ

HISTÓRICO DO FUTEBOL OLÍMPICO MASCULINOHISTORIAL DEL FÚTBOL OLÍMPICO MASCULINO

1908 Londres GRÃ BRETANHA Dinamarca 2-01912 Estocolmo GRÃ BRETANHA Dinamarca 4-21920 Amberes BÉLGICA Checoslováquia 3-11924 París URUGUAI Suíça 3-01928 Amsterdam URUGUAI Argentina 1-1 y 2-11936 Berlín ITÁLIA Áustria 2-11948 Londres SUÉCIA Iugoslávia 3-11952 Helsinki HUNGRIA Iugoslávia 2-01956 Melbourne UNIÃO SOVIÉTICA Iugoslávia 1-01960 Roma IUGOSLÁVIA Dinamarca 3-11964 Tokio HUNGRIA Checoslováquia 3-11968 México DF HUNGRIA Bulgária 4-11972 Munich POLÔNIA Hungria 2-11976 Montreal ALEMANHA ORIENTAL Polônia 3-11980 Moscú CHECOSLOVÁQUIA Alemanha Oriental 1-01984 Los Angeles FRANÇA Brasil 2-01988 Seúl UNIÃO SOVIÉTICA Brasil 2-11992 Barcelona ESPANHA Polônia 3-21996 Atlanta NIGÉRIA Argentina 3-22000 Sidney CAMARÕES Espanha 2-2 (*)2004 Atenas ARGENTINA Paraguai 1-02008 Pekín ARGENTINA Nigeria 1-02012 Londres MÉXICO Brasil 2-1

Ano Sede Campeão Segundo Resultado

Año Sede Campeón Segundo Resultado

FÚTBOL FEMENINO: MENOS DE LO ESPERADO

Brasil es una potencia en elfútbol de mujeres, con una técnicaque desconcierta la mejor prepara-ción que tienen las rivales desde lainfancia. Siempre había estado en-tre las cuatro mejores seleccionesde los Juegos, por lo que resultóuna frustración despedirse encuartos de final. Marta, la mejor ju-gadora del mundo, analizó los mo-tivos con tristeza: “Llegamos contodo lo necesario para hacer unbuen fútbol, pero esto tenía quehaber comenzado años atrás. Loque pedimos es que continúe en elfuturo para las chicas que sueñancon llegar a la Selección”.

El comienzo había sido promi-

sorio. Un 5 a 0 a Camerún, condos tantos de Marta, uno de pe-nal, Francielle de tiro libre, RenataCosta y Cristiane. Con Nueva Ze-landa el 0-0 se prolongó hasta elminuto 86 cuando Cristiane anotósu gol número 12 en los JuegosOlímpicos. Es la máxima artillerahistórica. Ante Gran Bretaña nologró recuperarse de una caída alos dos minutos. Y el destino marcócomo rival a Japón, actual cam-peón mundial, que se impuso 2-0.

El técnico Jorge Barcellosopinó tras la eliminación: “Es difícilhablar del partido después de per-der así. Creamos muchas situacio-nes y merecimos un mejor resulta-do. Estamos tristes porquequeríamos llegar hasta el final yahora tendremos que trabajar mu-cho hasta Rio 2016. Queremos ga-nar el título allí, sería perfecto”.

OTRA EXPERIENCIA PARA COLOMBIA

La Selección Colombiana nohabía sido favorecida por el sorteo.Enfrentó a tres potencias y respon-dió dignamente, acortando las dis-tancias. No pudieron con Coreadel Norte ni con Estados Unidos, laselección campeona, y enfrenta-ron a Francia buscando todavía laclasificación, peleando hasta el últi-

mo instante.El técnico Ricardo Rozo tomó

de manera optimista la participa-ción: “El futuro se presenta brillan-te. Nos llevarnos una gran expe-riencia. Es un punto alto en lahistoria del fútbol femenino co-lombiano”. Como las otras selec-ciones sudamericanas, Colombiacontó con hinchas que alentaronpermanentemente en los estadiosbritánicos.

MARCO IMPACTANTEJoseph Blatter destacó la gran

asistencia de público: “Hubo másde un millón y medio de especta-dores en los partidos masculinos y660.000 en los femeninos. El fút-bol ha registrado una cuarta partedel total de entradas vendidas enLondres 2012. Los partidos se handisputado con respeto por el rival ydisciplina, pero siempre con com-petitividad y muchas ganas deconseguir la victoria. Todos los ju-gadores han dejado claro que de-seaban participar en los JuegosOlímpicos y que colgarse una me-dalla figura en los primeros pues-tos de su lista de aspiraciones. El límite de edad de 23 años es locorrecto. Brinda a los jóvenes lagran oportunidad de participar enuna competición de primera mag-nitud”, afirmó el titular de la FIFA.

Sudamérica albergará por pri-mera vez los Juegos Olímpicos en2016. La fiesta del deporte mun-dial en Río de Janeiro tendrá el bri-llo único de nuestro amor por elfútbol.

O regresso olímpico do Uruguai depoisde 84 anos Old Trafford. Em pé: / Elregreso olímpico de Uruguay despuésde 84 años en Old Trafford. Parados: Cavani, Campaña, Coates, Rolín, Arias,Aguirregaray. Abaixo / Abajo: Albín,Suárez, Arévalo Ríos, Calzada, Ramírez.

Page 127: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 127

GRUPO A26.7 Manchester Emirados Árabes 1-2 Uruguai26.7 Manchester Grã Bretanha 1-1 Senegal29.7 Londres Senegal 2-0 Uruguai29.7 Londres Grã Bretanha 3-1 Emirados Árabes1.8 Coventry Senegal 1-1 Emirados Árabes1.8 Cardiff Grã Bretanha 1-0 Uruguai

GRUPO B26.7 Newcastle México 0-0 Coréia do Sul26.7 Newcastle Gabão 1-1 Suiça 29.7 Coventry México 2-0 Gabão29.7 Coventry Coreia do Sul 2-1 Suíça1.8 Cardiff México 1-0 Suíça1.8 Londres Coreia do Sul 0-0 Gabão

GRUPO C26.7 Coventry Bielorrússia 1-0 Nova Zelândia26.7 Cardiff Brasil 3-2 Egito29.7 Manchester Egito 1-1 Nova Zelândia29.7 Manchester Brasil 3-1 Bielorrússia1.8 Newcastle Brasil 3-0 Nova Zelândia1.8 Glasgow Egito 3-1 Bielorrússia

GRUPO D26.7 Glasgow Honduras 2-2 Marrocos26.7 Glasgow Espanha 0-1 Japão29.7 Newcastle Japão 1-0 Marrocos29.7 Newcastle Espanha 0-1 Honduras1.8 Coventry Japão 0-0 Honduras1.8 Manchester Espanha 0-0 Marrocos

QUARTAS DE FINAL4.8 Manchester Japão 3-0 Egito4.8 Londres México 4-2 Senegal4.8 Newcastle Brasil 3-2 Honduras4.8 Cardiff Coreia do Sul 1-1 (5-4) Grã Bretanha

SEMIFINAIS7.8 Manchester Brasil 3-0 Coreia do Sul7.8 Londres México 3-1 Japão

TERCEIRO POSTO10.8 Cardiff Coreia do Sul 2-0 Japão

FINAL11.8 Londres México 2-1 Brasil

TORNEIO MASCULINOTORNEO MASCULINO

2

0

2

1

URUGUAIGastón Ramírez (42' TL),Nicolás Lodeiro (56')

EMIRADOS ÁRABES UNIDOSIsmail Matar (23')

Manchester, 26.7.2012Estádio: Old TraffordJuiz: Peter O’Leary (N. Zelandia)

Uruguai: Martín Campaña;Ramón Arias, Germán Rolín,Sebastián Coates, MatíasAguirregaray (46’ N. Lodeiro),Maximiliano Calzada (70’ DiegoRodríguez), Egidio Arévalo Ríos, Emiliano Albín, GastónRamírez (81’ J. Urretaviscaya),Luis Suárez, Edinson Cavani.Suplentes: Diego Polenta, Abel Hernández, Tabaré Viudez,Leandro Gelpi.DT: Óscar W. Tabárez.

Emirados Árabes: Ali Khaseif;A. Hussain, M. Ahmad, Kamali,A. Abdulrahman, I. Matar (60’ I. Hammadi), Khalil, Esmaeel,A. Samqour, O. Abdulrahman,Rashed Eisa (73’ A. Ali).Suplentes: S. Surour, Alameri, H.Fardan, M. Fawzi, K. Eisa.DT: Mahdi Ali.

1

0

SENEGALMoussa Konate (10' e 37’)

URUGUAI

Londres, 29.7.2012Estádio: WembleyJuiz: Felix Brych (Alemanha)

Senegal: O. Mane; S. Cisse,Abdoulaye Ba (x), Papa Gueye,Zargo Toure, M. Konate (83' K.Yero), C. Kouyate, Sadio Mane,Mohamed Diame, Pape Souare,Stephane Badji (66' K. Mbodji).Suplentes: I. Seck, I. Balde, I.Gueye, M. Gueye, P. Camara. DT: Abdoukarime Diouf.(x) Expulsado (30')

Uruguai: Martín Campaña;Ramón Arias, Sebastián Coates,Germán Rolín, Emiliano Albín(72' Jonathan Urretaviscaya),Maximiliano Calzada (46' AbelHernández), Egidio ArévaloRíos, Gastón Ramírez, NicolásLodeiro (75' T. Viudez), LuisSuárez, Edinson Cavani.Suplentes: Diego Polenta,Matías Aguirregaray, DiegoRodríguez, Leandro Gelpi.DT: Óscar W. Tabárez.

GRÃ BRETANHADaniel Sturridge (45'+1)

URUGUAI

Cardiff, 1.8.2012Estádio: Millennium StadiumJuiz: Yuichi Nishimura (Japão)

Grã Bretanha: Jack Butland; Neil Taylor, Ryan Bertrand,Steven Caulker, Micah Richards,Tom Cleverley, Joe Allen, Aaron Ramsey, Scott Sinclair (91' Jack Cork), D. Sturridge (96' Craig Dawson), CraigBellamy (78' Danny Rose).Suplentes: James Tomkins, RyanGiggs, M. Sordell, Jason Steele.DT: Stuart Pearce

Uruguai: Martín Campaña;Matías Aguirregaray, GermánRolín, Sebastián Coates, RamónArias, Diego Rodríguez, EgidioArévalo Ríos, Gastón Ramírez,Tabaré Viudez (58’ NicolasLodeiro), Luis Suárez, Edinson Cavani.Suplentes: D. Polenta, E. Albín,M. Calzada, Abel Hernández, J. Urretaviscaya, Leandro Gelpi.DT: Óscar W. Tabárez.

Nicolás Lodeiro deixa para atrás a Ismail Al Hammadi. O volante entrou no segundo tempo e marcou o gol do triunfo. Depois viriam as derrotas e a eliminação inesperada.Nicolás Lodeiro deja atrás a Ismail Al Hammadi. El volante entró en el segundo tiempo y marcó el gol del triunfo. Después llegarían las derrotas y la eliminación inesperada.

A argentina Jesica Di Iorio dirigiuSuécia-África do Sule Estados Unidos-Nova Zelândia.La argentina Jesica Di Iorio dirigióSuecia-Sudáfrica y Estados Unidos-Nueva Zelanda.

Uruguai 2 - EUA 1

Page 128: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

128 � CSF

GRUPO E25.7 Cardiff Grã Bretanha 1-0 Nova Zelândia25.7 Cardiff Camarões 0-5 Brasil28.7 Cardiff Nova Zelândia 0-1 Brasil28.7 Cardiff Grã Bretanha 3-0 Camarões31.7 Coventry Nova Zelândia 3-1 Camarões31.7 Londres Grã Bretanha 1-0 Brasil

GRUPO F25.7 Coventry Japão 2-1 Canadá25.7 Coventry Suécia 4-1 África do Sul 28.7 Coventry Japão 0-0 Suécia28.7 Coventry Canadá 3-0 África do Sul31.7 Cardiff Japão 0-0 África do Sul31.7 Newcastle Canadá 2-2 Suécia

GRUPO G25.7 Glasgow EUA 4-2 França25.7 Cardiff Colômbia 0-2 Coreia do Norte28.7 Glasgow EUA 3-0 Colômbia28.7 Glasgow França 5-0 Coreia do Norte31.7 Manchester EUA 1-0 Coreia do Norte31.7 Newcastle França 1-0 Colômbia

QUARTAS DE FINAL3.8 Glasgow França 2-1 Suécia3.8 Newcastle EUA 2-0 Nova Zelãndia3.8 Cardiff Japão 2-0 Brasil3.8 Coventry Canadá 2-0 Grã Bretanha

SEMIFINAIS6.8 Londres Japão 2-1 França6.8 Manchester EUA 4-3 Canadá

TERCEIRO POSTO9.8 Coventry Canadá 1-0 França

FINAL9.8 Londres EUA 2-1 Japão

TORNEIO FEMININO

COLÔMBIA1 Stefany CASTAÑO Graceland University (EUA)2 Tatiana ARIZA Austin Peay State Univ. (EUA)3 Natalia GAITÁN Univ. Toledo (EUA)4 Natalia ARIZA Austin Peay State Univ. (EUA)5 Nataly ARIAS Univ. Maryland (EUA)6 Daniela MONTOYA Formas Íntimas Medellín7 Oriánica VELÁSQUEZ Indiana Univ. (EUA)8 Yoreli RINCÓN Gol Star9 Carmen RODALLEGA Sarmiento Lora

10 Catalina USME Independiente Medellín11 Liana SALAZAR Univ. Kansas (EUA)12 Ana MONTOYA Univ. Arizona (EUA)13 Yulieht DOMÍNGUEZ Club Estudiantes14 Kelis PEDUZINE CA Eba15 Ingrid VIDAL Generaciones Palmiranas16 Lady ANDRADE Inter de Bogotá17 Melissa ORTIZ Lynn University (EUA)18 Sandra SEPÚLVEDA Formas Íntimas MedellínDT Ricardo ROZO

BRASIL1 ANDREIA CD Juventus2 FABIANA WFC Rossiyanka (Rússia)3 DAIANE São José4 ALINE WFC Rossiyanka (Rússia)5 ERIKA Centro Olímpico6 MAURINE Centro Olímpico7 ESTER WFC Rossiyanka (Rússia)8 FORMIGA São José9 THAIS GUEDES Vitória das Tabocas

10 MARTA Tyreso FF (Suécia)11 CRISTIANE WFC Rossiyanka (Rússia)12 ROSANA Centro Olímpico13 FRANCIELLE São José14 BRUNA Foz Cataratas15 DANIELLE São José16 RENATA COSTA Foz Cataratas17 GRAZIELLE Portuguesa18 BARBARA Foz CataratasDT Jorge BARCELLOS

TORNEO FEMENINO

HISTÓRICO DO FUTEBOL OLÍMPICO FEMININOHISTORIAL DEL FÚTBOL OLLÍMPICO MASCULINO

1996 Atlanta EUA China 2-12000 Sidney NORUEGA EUA 3-22004 Atenas EUA Brasil 2-12008 Pekín EUA Brasil 1-02012 Londres EUA Japão 2-1

Ano Sede Campeão Segundo Resultado

Año Sede Campeón Segundo Resultado

Uma nova experiência dasgarotas colombianas.

Em dois anos participaram nos Mundiais de todas

as categorias. Una nueva experiencia de

las muchachas colombianas.En dos años participaron

en los Mundiales de todas las categorías.

A Seleção Brasileira teve um encontro cedo com o Japão e pela primeira vez não foi semifinalista olímpica.La Selección Brasileña se encontró temprano con Japón y por primera vez no fue semifinalista olímpica.

Page 129: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CSF � 129

ASSEMBLEIA DAFEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JOGADORESPROFISSIONAIS

ASAMBLEA DE LAFEDERACIÓNINTERNACIONAL DE FUTBOLISTASPROFESIONALES

Nos dias 28 e 29 de agosto

foi realizada na Casa do

Futebol Sul-Americano a

Assembleia da FIFpro, Divisão

América, com a participação das

principais autoridades do ente

que reúne jogadores profissionais

ativos e retirados.

Na jornada inaugural, o

presidente da Confederação Sul-

Americana de Futebol, Dr. Nicolás

Leoz, acompanhado pelo senhor

Juan Angel Napout, membro do

CE da CONMEBOL e titular da

APF, deu as boas-vindas e, juntos

departiram com os visitantes e

autoridades dos Futebolistas

Associados do Paraguai, cujo

titular é o recordado zagueiro e

capitão da Seleção Albirroja

Rogelio Delgado. Durante a

ocasião, o ex-goleiro brasileiro do

Palmeiras Rinaldo Martorelli, no

qual exerce o máximo cargo da

Divisão América da FIFpro,

agradeceu pela hospitalidade e

predisposição do Dr. Leoz em

apoiar os empreendimentos

encarados pela entidade que

integra os futebolistas.

Por sua parte, o Dr. Leoz deu

ênfase no papel protagônico

extraordinário do futebolista sul-

americano em todas as épocas,

valorizando o esforço e a razão

da reunião que os convocou em

Assunção, desejando todo tipo

de êxitos nas deliberações.

No epílogo, os debates

foram qualificados como

altamente auspiciosos pelos

integrantes dos Futebolistas

Associados do Paraguai, que deu

um grande passo para a sua

reinserção ao organismo

mundial.

OS PARTICIPANTES

Participaram os seguintes

delegados: Carlos Pandolfi

(Argentina), David Paniagua e

Silvio Rojas (Bolívia), Rinaldo

Martorelli, Felipe Augusto Leite e

Denson Celco Costa Melo (Brasil),

Sergio Villegas, Carlos Soto

(Chile), Carlos Puché e Luis García

(Colômbia), Juan Baldovino Beas,

Fernando Revilla, Sandro Cavero

(Peru), Enrique Saravia e Fabián

Bravo (Uruguai), Timshel Tabárez

e Gerardo Guarani (Venezuela),

Reynaldo Parks e Alejandro

Sequeira (Costa Rica), Erick Ovalle

e Fredy Thompson (Guatemala).

Por sua parte, a diretiva

paraguaia, encabeçada por

Rogelio Delgado, esteve

representada pelos senhores

Sergio Lauseker, dr. Gerardo

Planás, Daniel Parra, Juan Daniel

Cáceres, Victor Quintana,

Adriano Samaniego, as senhoras

Ada Raquel Hermosa, Diana

Florentín e Carolina Vera.

Auspiciosas deliberações da FIFpro na CONMEBOL

Auspiciosasdeliberaciones de la FIFpro enla CONMEBOL

Los días 28 y 29 de agosto se

desarrolló en la Casa del Fút-

bol Sudamericano la Asam-

blea de la FIFpro, División América,

con asistencia de las principales au-

toridades del ente que nuclea a ju-

gadores profesionales activos y reti-

rados.

En la jornada inaugural el pre-

sidente de la Confederación Su-

damericana de Futbol, Dr. Nicolás

Leoz, acompañado del Lic. Juan

Angel Napout, miembro del CE

de la CONMEBOL y titular de la

APF, dio la bienvenida y juntos de-

partieron con los visitantes y las

autoridades de Futbolistas Aso-

ciados del Paraguay, cuyo titular

es el recordado zaguero y capitán

de la Selección Albirroja Rogelio

Delgado. En la ocasión el exarque-

ro brasileño del Palmeiras Rinaldo

Martorelli, quien ejerce el máximo

cargo de la División América de

FIFpro, agradeció la hospitalidad y

la predisposición del Dr. Leoz en

apoyar los emprendimientos en-

carados por la entidad que nu-

clea a los futbolistas.

Por su parte el Dr. Leoz puso

énfasis en el papel protagónico ex-

traordinario del futbolista sudame-

ricano en todas las épocas, valoran-

do el esfuerzo y la razón de la

reunión que los convocó en Asun-

ción, deseando todo tipo de éxitos

en las deliberaciones.

En el epílogo, los debates fue-

ron calificados altamente aupicio-

sos por los integrantes de Futbolis-

tas Asociados del Paraguay, que ha

dado un gran paso para su reinser-

ción al organismo mundial.

LOS PARTICIPANTES

Participaron los siguientes de-

legados: Carlos Pandolfi (Argenti-

na), David Paniagua y Silvio Rojas

(Bolivia), Rinaldo Martorelli, Felipe

Augusto Leite y Denson Celco

Costa Melo (Brasil), Sergio Ville-

gas, Carlos Soto (Chile), Carlos

Puché y Luis García (Colombia),

Juan Baldovino Beas, Fernando

Revilla, Sandro Cavero (Perú), Enri-

que Saravia y Fabián Bravo (Uru-

guay), Timshel Tabárez y Gerardo

Guarani (Venezuela), Reynaldo

Parks y Alejandro Sequeira (Costa

Rica), Erick Ovalle y Fredy Thomp-

son (Guatemala).

Por su parte la directiva para-

guaya, encabezada por Rogelio

Delgado, estuvo rerpresentada por

el Lic. Sergio Lauseker, el Dr. Gerar-

do Planas, el Lic. Daniel Parra, Juan

Daniel Cáceres, Victor Quintana,

Adriano Samaniego, las Licencia-

das Ada Raquel Hermosa y Diana

Florentín, y Carolina Vera.

Palabras de Rogelio Delgado, representando os futebolistas paraguaios. O Dr. Leoz deu as boas-vindas aos jogadores do mundo.Palabras de Rogelio Delgado, representando a los futbolistas paraguayos. El Dr. Leoz dio la bienvenida a los jugadores del mundo.

Page 130: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

130 � CSF

Acena ocorreu em Lima, Peru, no dia 19 de outubro de 1986.Tem um profundo simbolismo por diversos motivos. O Dr.

Nicolás Leoz entrega o troféu de campeão Sul-Americano Sub-16para a Bolívia. Quem recebe é Erwin Aguilera, capitão da equipevencedora. A Sub-16 estava reservada aos jogadores menores de 16anos; logo se transformou na atual Sub-17. Esse foi o segundo títulocontinental conquistado pelo futebol boliviano a nível de seleção. A Bolívia apresentou uma equipe integramente composta porjogadores da Academia Tahuichi. E Erwin é filho de Rolando Aguilera,fundador da afamada formadora de talentos que, naquele mês desetembro, alcançou seu título internacional número 100 a nívelinfanto-juvenil. Ao seu lado está um jovem rapaz Marco Etcheverry,que então foi nomeado como o melhor jogador do torneio. Foi aprimeira cerimônia de premiação encabeçada pelo Dr. Leoz emcaráter de presidente da CONMEBOL. Uns dias depois entregaria a Copa Libertadores ao River Plate, ganhador daquele ano.

La escena tuvo lugar en Lima, Perú el 19 de octubre de 1986. Tie-ne un profundo simbolismo por diversos motivos. El Dr. Nicolás

Leoz entrega el trofeo de campeón Sudamericano Sub-16 a Bolivia.Lo recibe Erwin Aguilera, capitán del equipo vencedor. La Sub-16 es-taba reservada a jugadores menores de 16 años; luego se trans-formó en la actual Sub-17. Ése fue el segundo título continental lo-grado por el fútbol boliviano a nivel de selección. Bolivia presentó unequipo íntegramente compuesto por jugadores de la AcademiaTahuichi. Y Erwin es hijo de Rolando Aguilera, fundador de la afa-mada escuela formadora de talentos que en este mes de septiembrealcanzó su título internacional número 100 a nivel infanto-juvenil. Asu lado está un jovencísimo Marco Etcheverry, que entonces fue no-minado el mejor jugador del torneo. Fue la primera ceremonia depremiación que encabezó el Dr. Leoz en su carácter de presidente dela CONMEBOL. Unos días después entregaría la Copa Libertadoresa River Plate, ganador de aquel año.

La Foto del Recuerdo

a foto DA LEMBRANÇA

Page 131: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués
Page 132: Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

CONMEBOL Nº 133

SETEMBRO - OUTUBRO

2012 - PORTUGUÉS / ESPAÑOL

CONFEDERACIÓN

SUDAMERICANA DE FÚTBOL

AÑO XX IV N º 1 33 SETEMBRO - OUTUBRO 2012

Rafael parabeniza LeandroDamião, após um dos seus gols.Damião foi o artilheiro doTorneio Olímpico de Futebol emLondres 2012. Brasil esteve outravez perto do ouro que tantoanseia. Foi prata.

COLÔMBIA...!

sorriso de prata

SONRISA

DE PLATA

CHEGA A GRANDE

ASOMA LA GRAN COLOMBIA...!

Rafael congratula a LeandroDamião, tras uno de sus goles.

Damião fue el artillero delTorneo Olímpico de Fútbol en

Londres 2012. Brasil estuvo otravez cerca del oro que tanto

ansía. Fue plata.