Resumo 7º Ano_8º Ano
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A Terra, um planeta com vida
A Terra formou-se há cerca de 4600 milhões de anos. Durante este longoperíodo, aconteceram fenómenos interessantes: formou-se o mar,formaram.se e desapareceram montanhas, apareceu a Vida e a atmosferasofreu alterações ao nível da sua composição. A Terra tem-se revelado
um planeta com vida.
O que faz da Terra um planeta com Vida?
A Terra possui características próprias que permitem a existência de Vida:
A distância da Terra em relação ao Sol é a distância ideal parapermitir que a energia solar proporcione luz e calor ao plante,necessários à Vida;
A existência no planeta de uma crusta sólida que resultou,
essencialmente, da erupção de vulcões que expeliram para a
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superfície matéria do seu interior. A crusta move-se mantendo aestabilidade térmica necessária à Vida.
A existência de água nos seus três estados: solido, gasoso e líquido; A existência de uma atmosfera rica em oxigénio, a partir do qual se
formou a camada de ozono, que protege a Terra dos nocivos raios
ultravioleta.
A célula - unidade básica da Vida
A teoria celular- segundo esta teoria, formulada pelo botânico Scleiden e ozoólogo Schwann, todos os seres vivos são constituídos por células e,apesar da enorme biodiversidade existente na Terra, a célula é a unidade
básica dos seres vivos.
Citologia- ciência que se ocupa do estudo da estrutura e função da célula.
Atualmente, a Teoria Celular engloba ainda os seguintes princípiosfundamentais:
A célula é a unidade mais pequena dos seres vivos que realiza osprocessos vitais;
A célula é a unidade morfológica e fisiológica do ser vivo; A célula é a unidade genética do ser vivo, isto é, cada célula resulta
da divisão de outras pré-existentes.
Organização celular
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Nota: Asbactériassão os
únicosseres vivosda Terraque
apresentam esta organização celular.
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Os animais, asplantas, os fungose os protistas sãoseres vivos da
Terra queapresentam estetipo de organizaçãocelular.
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Semelhanças Diferenças
Vegetal Animal Vegetal Animal
Citoplasma
Núcleo
Membrana citoplasmática
Cloroplasto Não temcloroplasto
Parede celular Não temparede celular
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Onde se encontra o centro do universo?Na tentativa de responder a esta questão formularam-se duas teorias quemarcaram a História da Astronomia- a Teoria Geocêntrica e a Teoria
Heliocêntrica.
Teoria Geocêntrica
Até à Idade Média, acreditava-se que a Terra era o centro estático do
Universo; a Lua, o Sol, os planetas e as estrelas giravam em seu redor emórbitas concêntricas e circulares. Esta teoria surgiu na Antiguidade, tendosido retomada e defendida pelo astrónomo Cláudio Ptolomeu, no Século II.Apoiada pela Igreja Católica, a Teoria Geocêntrica perdurou até ao SéculoXVI, altura em que Nicolau Copérnico, notável astrónomo e cónego da IgrejaCatólica, a colocou em causa.
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Teoria heliocêntrica
Nicolau Copérnico fez renascer uma hipótese colocada no passado;
utilizando instrumentos rudimentares, concluiu sero o Sol, e não a Terra, ocentro do Universo. A Terra e os outros corpos celestes giravam em órbitasuniformemente circulares em redor do Sol, sendo este considerado fixo.
Na tentativa de compreender o mundo de um modo mais racional, GalileuGalilei desenvolveu, no século XVII, um telescópio.
Ao observar o Universo com mais um pouco de precisão Galileu concordoucom a teoria a de Copérnico. Porém este foi perseguido pela Igreja, sendomesmo obrigado a negar as conclusões dos seus estudos para salvar a vida.
Atualmente, as Teorias Geocêntrica e Heliocêntrica assumem apenas umaimportância histórica.
Devido ao progresso científico, apoiado pelos avanços tecnológicos, oUniverso é considerado, uma imensão de galáxias e continuamos sem saberonde está o seu centro e até se ele existe.
Instrumentos de pesquisa espaciais:
Satélites- veículos colocados em órbita, à volta da Terra ou de outroscorpos celestes, que permitem a investigação de inúmeros fenómenos noâmbito da ciência, das telecomunicações, da meteorologia, da luta contra apoluição da navegação e do estudo dos recursos terrestres e marinhos.
Sondas Espaciais- naves interplanetárias não tripuladas que enviam paraa Terra informações de interesse científico. No entanto estes instrumentostêm o inconveniente de não regressarem à Terra.
Telescópios- instrumentos de observação astronómica para estudar,sobretudo, os astros.
Naves tripuladas- veículos espaciais pilotados, mas não totalmenterecuperáveis.
Vaivéns espaciais- naves espaciais tripuladas reutilizáveis, com formaaerodinâmica, que permitem o transporte de astronautas, satélites, sondase outros instrumentos para experiencias, ou mesmo laboratórios completos.
Robôs de Exploração- veículos móveis de investigação, que funcionam aenergia solar, capazes de explorar a superfície dos planetas.
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Estações espaciais- laboratórios orbitais que permanecem no espaçoonde os astronautas vivem e investigam.
Nota: Apesar dos benefícios que à humanidade, o desenvolvimentocientífico e tecnológico envolve, também, consequências ambientais e
socias.
A poluição orbital é um exemplo das consequências ambientais dodesenvolvimento científico e tecnológico, que corresponde a um conjuntode dimensões variadas, que orbitam em torno da Terra.
A pesquisa espacial proporciona o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, que contribuem para o progresso das sociedades modernas.
Os fósseis e a sua importância para a
reconstituição da história da terra
Paleontologia- é a Ciência que estuda os fósseis. Um paleontólogo é,portanto, um cientista que se dedica ao estudo dos fósseis.
Conceito de fóssil
São restos de animais ou de plantas que viveram outrora na superfícieterrestre, ou provas da sua existência, que ficaram conservadosprincipalmente nas rochas sedimentares.
Processo de fossilização
Fossilização- é o conjunto de fenómenos físicos e químicos que permitema formação de um fóssil.
Na fossilização os compostos orgânicos que constituem o organismo mortosão substituídos por outros mais estáveis nas novas condições. Estes podem
ser calcite, sílica, pirite, carbono, entre outros.A fossilização é um processo muito lento e complexo!
Para que se dê a fossilização é necessário que o organismo fique
rapidamente ao abrigo dos agentes de erosão, o que acontece quando
este ou algumas das suas partes constituintes ou os seus restos são
rapidamente cobertos por sedimentos. Este processo desenvolve-se em
quatro fases:
1- Quando morreram os animais depositaram-se no fundo do mar sendo
rapidamente cobertos por sedimentos;
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2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos
fenómenos de diagénese e metamorfismo, fossilizando;
3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados sofrem
modificações que fazem elevar alguns estratos;4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros fatores aparecem a superfície
alguns milhões de anos mais tarde.
Tipos de fossilização
De acordo com as condições do ser vivo e do meio, podem ocorrer diversostipos de fossilização. Podemos classificar, simplificadamente, estes
processos em três grupos:• Moldagem - as partes duras dos organismos acabam por
desaparecer deixando nas rochas as suas marcas (impressões).
• Mineralização - os materiais originais que compõem o ser vivo sãosubstituídos por outros mais estáveis.
• Conservação ou mumificação - o material original do ser vivoconserva-se parcial ou totalmente nas rochas ou em outros materiais(âmbar).
Em alguns casos excecionais conservam-se organismos completos. Estassituações ocorrem quando os seres ficam incluídos em materiais que os
preservam do contacto com o ambiente (em especial dos microorganismos).São exemplos destes materiais o petróleo, a resina (âmbar) e o gelo (neve).
Fósseis vivos
São seres que existem desde há muitos milhões de anos.
Mantiveram ao longo do tempo, pois adaptaram-se bem aos variadosambientes que a Terra atravessou.
Atualmente existem fósseis desses seres e também existem exemplares
vivos.
Fósseis de Fácies
São fósseis, que tal como os corais, permitem reconstituir o seu ambientede formação. Para além de nos indicarem o seu ambiente de formação,alguns fósseis também nos informam sobre a idade das rochas onde seencontram.
Fósseis de Idade
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Os fósseis de idade são aqueles que permitem datar a rocha onde seencontram com alguma precisão. Estes fósseis possuem as seguintescaracterísticas:
Viveram durante um curto período de tempo geológico;
Tiveram uma grande dispersão geográfica; Existiram em grande número.
Importância dos fósseis na reconstituição da históriada Terra
O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e
estudo da história da terra e permitem datar rochas e determinar
ambientes antigos. Assim, a paleontologia interessa à biologia pois
permite estudar a evolução dos seres vivos.
Para o estudo dos animais que outrora habitaram o planeta não são só os
seus fósseis que são importantes mas também as marcas deixadas da
sua atividade ou seja, os rastos, as pegadas e as pistas.
Princípio da idade paleontológica
A atribuição de uma idade relativa a um estrato (ou a um conjunto de
estratos) e a comparação de ambientes de sedimentação só se tornou
possível a partir do século XIX, quando William Smith enunciou o princípio
da identidade paleontológica, onde mencionava “se os estratos
possuírem os mesmos fósseis, então formaram-se mais ou menos ao
mesmo tempo e em áreas com ambientes semelhantes”. É com base
neste princípio que se procura estudar aprofundada mente a história da
Terra.
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Como datar os principais acontecimentos da história
da Terra?
No século XVII, Steno, um geólogo da época, concluiu que os sedimentos sedispõem em estratos (ou camadas) e que os mais recentes se depositamsobre os mais antigos- Principio da sobreposição dos Estratos.
Atualmente o Principio da Sobreposição dos Estratos só é válida paraestratos não deformados. As alterações nos estratos rochosos são umaconsequência de movimentos e forças da crusta terrestre.
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A datação relativa
Aplicando o Principio da Sobreposição dos Estratos, podemos afirmar que o
estrato III é mais antigo que o estrato I. Logo, os fósseis das camadasinferiores são mais antigos do que os que são encontrados nas camadassuperiores.
Partindo do princípio que estratos com o mesmo conjunto de fósseis têm amesma idade, podemos, então, concluir que estratos de rochassedimentares, localizados em zonas por vezes muito distantes entre si e queapresentam o mesmo tipo de fósseis, são estratos que se formaram namesma idade geológica.
A
datação absoluta
Para saberem a idade exata dos estratos, os geólogos têm que ter acesso àdata da sua formação, isto é, é a sua idade absoluta. No caso das rochas,a idade absoluta é determinada através de cálculos, utilizandoinstrumentos, que medem a radioatividade de certos minerais.
Quando se determina a idade absoluta das rochas, entramos nageocronologia e a escala usada é o milhão de anos.
As extinções em massa
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Na história da Terra ocorreram grandes extinções, a maior das quais há250 M.a. existem inúmeras teorias que tentam explicar as extinções quetentam explicar as extinções em massa, particularmente a que vitimou osdinossauros há 65 M.a.
Transgressões e regressões
Através dos fósseis e outros registos geológicos sabe-se que o mar nãoesteve sempre confinado às áreas que atualmente ocupa. Locais que sãoagora florestas e cidades já estiveram cobertos pelo mar em períodosdiferentes da sua existência. Estes fenómenos ocorrem ciclicamente emtodo o planeta desde que existem continentes. Numa determinada épocageológica, o mar avança sobre a linha de costa; diz-se, por isso, que ocorreuma transgressão. Quando o mar volta a recuar, dá-se uma regressão.
As eras geológicasA historia da Terra encontra-se dividida em: Pré-Câmbrico, Paleozóico,
Mesozóico e Cenozóico.
Nota: existem fósseis de espécies que viveram apenas no decurso decada uma das Eras geológicas, caracterizando-as.
Teoria da Deriva dos Continentes
Na tentativa de explicar como se processava o movimento dos continentes ,em 1914, um meteorologista alemão, Alfred Wegener, publicou o livro AOrigem dos Continentes e Oceanos.
Segundo Wegener, as massas continentais pouco densas flutuam sobre asmassas oceânicas mais densas, de modo idêntico ao dos icebergues sobre aágua. Este modelo ficou conhecido por Teoria da Deriva dos
Continentes.
Wegener admitiu, também, que, há cerca de 245M.a., os continentes fizeram parte de um únicosupercontinente, a que chamou Pangeia,
rodeado por um único oceano, que designouPantalassa.
Há cerca de 180 M.a., a Pangeia ter-se-áfragmentado em dois grandes continentes:Laurásia (América do Norte, Europa e Ásia) eGondwana (América do Sul, África, Austrália,Índia e Antártida).
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Wegener defendia que, há cerca de 70 M.a., aAmérica do Sul, começou a separar-se de áfrica. Asrestantes massas continentes ter-se-iammovimentado, progressivamente, até às posiçõesatuais.
Quais os argumentos apresentados por Wegener?
Argumentos morfológicos
Wegener, ao observar no mapa a configuração dos bordos da costa orientalda América do Sul e da costa ocidental de África, concluiu que se ajustavam
como peças de um puzzle.
Argumentos geológicos
Wegener encontrou correspondência entre as rochas que se encontravamde um e do outro lado do Oceano Atlântico. Verificou que a natureza, aidade e as semelhanças estruturais das rochas da África do Sul são idênticasàs existentes nas orlas de Buenos Aires, na Argentina.
Argumentos paleoclimáticos
Wegener observou a existência de depósitos sedimentares, como, porexemplo, vestígios de glaciares (frequentes em regiões de climas frios) oude carvão (frequentes em regiões de climas quentes), hoje presentes emregiões com climas onde não é usual a sua existência. Estes dados,apoiavam, também, a Teoria da Deriva dos Continentes.
Nota: A Paleoclimatologia é a ciência que estuda os antigos climas da Terra.
Argumentos paleontológicos
Através do estudo dos fósseis, Wegener encontrou vários exemplares dosmesmos fósseis em continentes que, atualmente, se encontram muitoafastados.
Apesar de todos os argumentos que Wegener tinha apresentado, osgeofísicos (cientificas que estudam as propriedades físicas da Terra) emuitos geólogos da época não estavam convencidos que os continentes setinham deslocado.
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Não se conhecia, por exemplo, o fator essencial para a aceitação geral da Teoria da Deriva dos Continentes: qual o mecanismo capaz de gerar“força” suficiente para deslocar as gigantescas massas continentais?
Segundo Wegener, essas forças resultavam do movimento de rotação da
Terra e do movimento das marés provocado pela força de atraçãoexercida pela Lua e pelo Sol.
Teoria da Tectónica de Placas
O interessepela Teoria da
Deriva Continentalreacendeu-se
por volta de 1950,quando se começou aanalisar os resultadosde estudos não
consideradosnas discussões anteriores: a exploração do fundo dos oceanos e omagnetismo das rochas.
Estes novos conhecimentos abriram caminho para a formulação de umanova teoria, a Teoria de Tectónica de Placas, baseada na Teoria deWegener.
A Teoria da Tectónica de Placas divide a litosfera em placas que semovimentam.
Os cientistas descobriram que as placas tectónicas ou litosféricas sãoconstituídas por rochas da crusta terrestre e da parte superior do mantosuperior. Este conjunto rochoso forma a litosfera.
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Enquanto que a Teoria da Deriva Continental admitia o movimento dos
continentes, a Teoria da Tectónica de Placas é um modelo que admite omovimento da litosfera, que flutua sobre um manto quente e semifluido.
Tipos de limites para as placas tectónicas
Limites divergentes
Ocorre quando as placas se movimentam para direções contrárias entre si.Esse processo acontece principalmente nas áreas ao longo das cadeiasmeso-oceânicas. Essas cadeias são extensas elevações submarinas, cujatopografia é muito mais acentuada e exuberante do que as tradicionaiszonas montanhosas existentes nos continentes - podem alcançar mais de1.000 km de largura e 20.000 km de extensão e sua crista é marcada por
profundas fendas ou fissuras.
Quando as placas se afastam uma da outra, o material em estado de fusão -o magma- existente no topo da astenosfera, sobe através das fendas,situadas na crista das cadeias submarinas, e extravasa-se formando umnovo fundo oceânico.
Estrutura de um vulcão
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Relação entre os materiais emitidos pelos vulcões e
respectiva actividade vulcânica
Erupções Efusivas:
→ A lava é fluida (pouco viscosa), a libertação de gases é fácil e a erupção écalma, com derramamento de lava abundante a altíssima temperatura.→ A lava desliza rapidamente, espalhando-se por grandes distâncias.
→ Se houver declive acentuado, pode formar “rios” de lava, denomina dascorrentes de lava ou também escoadas lávicas.→ Cones vulcânicos são baixos, pois a lava espalha-se por grandessuperfícies.
Erupções Explosivas: → As lavas são muito viscosas (pouco fluida), fluem com dificuldade eimpedem a libertação de gases, ocorrendo por isso, violentas explosões.→ Devido à sua viscosidade, a lava, por vezes, não chega a derramarconstituindo estruturas arredondadas, chamadas domos.→ Noutras situações a lava solidifica mesmo dentro da chaminé, formandoagulhas vulcânicas, que podem mais tarde ficar a descoberto, porprocessos naturais.→ Nas erupções explosivas os cones são essencialmente formados pelaacumulação de piroclastros.
Erupções Mistas: → Assumem aspectos intermédios entre os descritos, observando-se fasesexplosivas que alternam com fases efusivas;→ Nas erupções intermédias formam-se cones mistos, em que alternamcamadas de lava com camadas de piroclastros;→ As escoadas de lava são curtas;
→ A lava apresenta grau intermédio de viscosidade.
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Manifestações secundárias de vulcanismo
Vulcanismo secundário, atenuado ou residual - fenómenosvulcânicos que ocorrem entre erupções
vulcânicasou após uma erupção vulcânica.
Tipo de actividade Substânciaemitida
Estado
físico dasubstância emitida
Temperatura (ºC)
Actividadefumarólica.
1- Fumarolaquente Compostos
ricos emácido
clorídrico
Gasoso Elevada (900)
2- Sulfatara
Compostosricos emenxofre
Gasoso Elevada (100-300)
3- Mofeta
Compostosricos em
dióxido decarbono
Gasoso Elevada (100)
4- Géiser
Água
Líquido(jactos
intermitentes)
Elevada
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5- Nascente termal/Fonte termal
Água ricaem saisminerais
Líquido Por vezes elevada
Consequências da actividade vulcânica
Os vulcões podem tornar-se realmente perigosos, uma vez que anulamentecontinuam a matar cerca de 300 pessoas. Como não podemos controlá-los,resta ao Homem minimizar os seus efeitos negativos e aprender abeneficiar das suas vantagens.Vantagens1-Solos férteis, bons para a agricultura;2-Exploração de materiais valiosos (ouro, ferro, enxofre, diamantes);3-Atracção turística (paisagem, vegetação);4-Produção de energia eléctrica (conversão de energia geotérmica);5-Utilização para fins medicinais (termas).DesvantagensCatástrofes naturais, com perdas de vidas e alterações climáticas (efeito deestufa, chuvas ácidas).
Como minimizar os danos causados pela atividade
vulcânica
Vigilância dos vulcões:
Observação de deformações do cone vulcânico; Atividade sísmica; Subida da temperatura Libertação anormal de gases perto do vulcão.
Estrutura interna da terra
Através do estudo dos dados obtidos pelos métodos diretos e indiretos, oscientistas elaboraram dois modelos da estrutura interna da Terra.
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A constatação das características apresentadas pelos constituintes dasdiferentes camadas da Terra permitiu que os cientistas chegassem àsseguintes conclusões:
Crusta
É constituída pela crusta continental (essencialmente de naturezagranítica), com cerca de 20 a 70 km de profundidade, e pela crustaoceânica (essencialmente de natureza basáltica), com cerca de 5 a 10 km
de
profundidade. A crusta é mais espessa sob os continentes e mais fina sob osoceanos.
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Manto
É a camada que se segue à crusta, estendendo-se até uma profundidadecom cerca de 2900 km.
O manto é dividido em duas camadas: o manto superior e o manto inferior.
O manto superior é constituído, essencialmente, por material sólido.Estende-se até a uma profundidade com cerca de 700 km e as ondassísmicas mostraram que esta camada apresenta valores de rigidezdiferentes. A parte superior desta camada forma, com a crusta, alitosfera. Os cientistas admitem que, por baixo da litosfera, existeuma camada menos rígida e parcialmente fluida. Esta camadachama-se astenosfera. É sobre a astenosfera que as placas tectónicas"flutuam". Por baixo da astenosfera, o manto superior é novamenterígido.
O manto inferior estende-se abaixo do manto superior. É constituídopor material
rochoso.O manto
inferior ea parterígida domantosuperior,situada
por baixo da
astenosfera, formam uma camada que se chama mesosfera.
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Núcleo
Ocupa o centro da Terra, a partir dos 2900 km de profundidade. É divididoem duas camadas: o núcleo externo e o núcleo interno.
O núcleo externo é líquido, devido às enormes temperaturas que sefazem sentir nesta camada, e é constituído por ferro e níquel.Estende-se até uma profundidade com cerca de 5170 km.
O núcleo interno sólido, devido às enormes pressões que está sujeito.É constituído, essencialmente, por ferro e níquel e tem um raioaproximado de 1200 km. O núcleo interno e o núcleo externo formamuma camada designada endosfera.
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Componentes de um ecossistema
Os componentes do ecossistema são os factores abióticos e bióticos.Factores abióticos são factores ausentes da presença de seres vivos
ou suas relações, mas sim pelas propriedades físicas e químicas da biosfera(factores ambientais)
Factores bióticos são factores ocasionados pela presença de seresvivos ou suas relações
Influência dos factores abióticos no ecossistemaOs seres vivos podem viver em dois grandes ambientes: expostos ao ar(seres terrestres) ou imersos na água (seres aquáticos). Existem, ainda,aqueles que vivem, em certas fases da sua vida, em ambos os ambientes.Em qualquer destes ambientes estão sujeitos às condições físicas. Atemperatura, a humidade, a luminosidade e os ventos são os principaisfactores físicos ambientais. Em conjunto, determinam o clima de umaregião. Uma espécie que não tolere as condições físicas de um ecossistemanão conseguirá sobreviver nele. Em consequência, a comunidade, que é oconjunto das espécies que ocupam a mesma área, tem a sua estrutura elimites controlados pelos factores físicos. Na realidade, estes factores sãointerdependentes, o que torna difícil o seu estudo isolado.A luz (radiação solar) é um dos principais factores que agem comodeterminantes do clima. Actua directamente sobre os organismos, sendo asua absorção pelas plantas fotossintéticas de importância vital para acomunidade. A energia luminosa, transformada pelos fotossintéticos emenergia química, será distribuída pelos heterotróficos.
Os ambientes pouco iluminados têm poucas plantas (produtores) e sãoocupados pelos animais e pelos decompositores. É o caso das grandes
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Relações interespecíficas
Tipos de relação
Benefício (+),prejuízo) ou
indiferente(0)para as
espécies empresença A/B
Relaçãoobrigatória (0) ou
facultativa(F)
Exemplo
Cooperação
Simbiose
+/+
0
LíquenAssociação entre uma alga e um
fungo, na qual o fungo beneficia dosalimentos que a alga produz e a alga
beneficia da água que o fungoabsorve.
Mutualism
o
+/+
F
Paguro-anémona
Ao fixar-se na concha ocupada pelopaguro, a anémona beneficia detransporte gratuito e de alimento
(restos deixados pelo paguro),enquanto o paguro beneficia da
camuflagem e da defesa daanémona.
Comensalismo
+/0
F
Tubarão - rémora
A rémora beneficia de restos dealimento, transporte e protecção,enquanto o tubarão não éprejudicado nem beneficiado
Competição
-/-
F
Planta - planta
As plantas que crescem nos bosquescompetem pela luz.
Exploração
Predação
(predador) +/ -(presa)
0
(para aespécie
predadora)
Gato - rato
Na predação, uma espécie
- a predadora - mata outra - a presa -para se alimentar.
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Parasitismo
(parasita)-/-(hospedeiro)
0
(para aespécie
parasita)
Cão - carraça
No parasitismo, um ser vivo - oparasita - vive à custa de outro - ohospedeiro.
Relações Intra-específicas
Tipos derelação
Benefício (+), prejuízo(-) ou indiferente (0)para as espécies em
presença A/B
Relaçãoobrigatória
(0) oufacultativa
(F)
Exemplo
CooperaçãoSocial
+/+
0
Formigas - formigas
As relações de cooperaçãosocial podem ocorrer apropósito do alimento, dadefesa, do território ou dareprodução.
Competição
-/-
0
Veados - veados
As relações de competiçãoincidem sobre o território, achefia, o alimento e a lutapela fêmea. Só ocorrem emalgumas espécies e são,geralmente, ocasionais.
Em situações extremas decompetição entreindivíduos da mesmaespécie, por território oualimento, podem ocorrersituações de canibalismo.Numa relação de
canibalismo, há indivíduosmortos e comidos porindivíduos da mesmaespécie
Distinção entre produtores, consumidores e
decompositores
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Cada um dos elos componentes de uma cadeia alimentar constitui um níveltrófico. Os produtores constituem o primeiro nível trófico de qualquer cadeiaalimentar.Os seres que se alimentam directamente dos produtores, como osherbívoros, são chamados de consumidores primários e constituem osegundo nível trófico; os que compõem os níveis seguintes, formados pororganismos que se alimentam dos consumidores primários, são sconsumidores secundários e constituem o terceiro nível trófico, e assim pordiante.Ao morrer, produtores e consumidores dos diversos níveis tróficos servemde alimento a bactérias e fungos. Estes seres decompõem a matériaorgânica de partes mortas, resíduos e excreções de outros seres para obternutrientes e energia, sendo denominado decompositores.A decomposição é importante pois permite a reciclagem dos elementosquímicos. Átomos que fizeram parte de moléculas orgânicas de um ser quemorreu voltam ao ambiente graças aos decompositores.
Cadeia alimentar e teia alimentar
Uma cadeia alimentar é uma sequência linear de seres vivos, uns servindode alimento a outros, e também é uma simplificação do que acontece nosecossistemas e, portanto, artificial. Em uma cadeia alimentar cada ser vivoé alimento para o seguinte, como as plantas para o coelho e o coelho para araposa.
Uma teia alimentar pode incluir seres vivos de diversos ecossistemas, é
complexa e expressa o que realmente ocorre. Na teia alimentar algunsanimais e plantas vivem na água e outros na terra. A origem (produtores)da cadeia alimentar é as plantas aquáticas e plâncton, comidos porherbívoros (comedores de plantas). Os herbívoros são comidos porcarnívoros (comedores de carne), como peixes e mamíferos. Temos váriasespécies por nível. Uma mudança no número de espécies em um dos elosafecta toda a teia.
Níveis
tróficos na
cadeia
alimentar
Todos os outros seres vivos do ecossistema sãoseres heterotróficos ou consumidores. Alimentam-se directa ou
indirectamente dos produtores:
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Nível
3º Nível
4º Nível
Nível
NívelNível
Nível
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Os herbívoros que se alimentam de plantas ou de algassão consumidores primários ou de primeira ordem. Representamo 2º nível trófico.
Ex.: ovelha, cabra, boi, coelho, esquilo, zebra, ...
Os carnívoros que se alimentam dos consumidores de 1ª ordem
são consumidores secundários ou de 2ª ordem. Representam o 3ºnível trófico. Ex.:lobo, raposa, lince, leão, ...Os que se alimentam destes são consumidores de 3ª ordem erepresentam o 4º nível trófico e assim sucessivamente até ao últimonível de consumidores. Ex.: A águia ao comer o lobo ou a raposa, ...
Fluxo de energia num ecossistema
Todos os organismos requerem energia para se manterem vivos, paracrescerem, para se reproduzirem e, no caso de muitas espécies, para semovimentarem.
Os produtores usam a energia luminosa para sintetizar moléculasorgânicas ricas em energia química a partir das quais produzem energiabiológica (ATP).
Os consumidores usam a energia química que está acumulada nassubstâncias orgânicas que utilizam na alimentação.
Daí resulta um fluxo de energia que, partindo do Sol, atinge todos osníveis tróficos dos ecossistemas.
Fluxo de matéria
Causas da perturbação do equilíbrio dinâmico de um
ecossistema
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F actores naturais de desequilíbrio
São eventos muito esporádicos, imprevisíveis, como grandes furacões,terramotos , tempestades, maremotos, vendavais , etc., os quais tendem agerar intensa destruição nos ambientes onde ocorrem. Dependendo dotipo de ecossistema atingido, os danos na comunidade biológica podem
ser intensos, sendo necessários vários anos para a sua plenarecuperação. Em alguns casos, eventos esporádicos, mas cíclicos (voltama ocorrer em períodos de tempo longos, mas relativamente regulares),induzem as comunidades ao desenvolvimento de adaptações, como porexemplo nos cerrados, onde o fogo é um factor stressante periódico, queocorre em intervalos de alguns anos. Neste exemplo, muitas árvores eplantas já se encontram adaptadas ao fogo, algumas inclusivenecessitando dele em alguns processos reprodutivos. Neste caso, o fogodo cerrado é um factor de desequilíbrio para alguns componentes doecossistema, mas para outros não.
Factores de desequilíbrio induzidos pelo homem
Nesta categoria encontram-se todos os tipos de stress produzido pelohomem na natureza: poluição atmosférica, poluição dos rios e lagos,poluição dos mares e oceanos, desmatamento de flor estas, matas ,depredação e captura de espécies para comércio, macacos, aves, focas,sobrepesca (captura excessiva de peixes, captura de peixes muito jovense peixes em época reprodutiva), aquecimento global (efeito estufa),redução na camada de ozono , explosão demográfica , etc..
Estes e outros factores, ligados às actividades humanas causam
perturbações nos ecossistemas, que vão desde efeitos imperceptíveis acurto prazo até a total destruição de ecossistemas inteiros, como ocorrecom os aterros de manguezais, queimadas na Amazónia , derrames depetróleo, etc.. Um aspecto muito importante no que diz respeito aosfactores de desequilíbrio ecológico é que, estando todas as espéciesinterligadas em um ecossistema e dependendo do ambiente físico paraviver, as perturbações ocorridas em uma espécie ou um compartimentoecológico (por exemplo, animais herbívoros), reflectirão em toda a teiatrófica, causando danos muito maiores, em todo o ecossistema.