Primeiro Semestre de 2016 - Inflacao - Conjuntura UFES

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  • 7/26/2019 Primeiro Semestre de 2016 - Inflacao - Conjuntura UFES

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    INFLAO

    Dentre os indicadores mais importantes na mensurao da inflao no Brasil ganha destaque ondice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica (IBGE). O ndice considera as famlias com rendimentos mensais de atquarenta salrios mnimos, sendo a principal referncia para a poltica monetria baseada emmetas de inflao fixadas pelo governo.

    No ano de 2015 o IPCA fechou em 10,67%, maior taxa desde 2002 (12,53%), muito acima dataxa acumulada em 2014 (6,41%), superando o teto da meta (6,5%). A principal causa dessaacelerao inflacionria foi a alta de 18,31% em Habitao, seguido de Alimentao e Bebidas,12,06% e Transporte, 10,16%. A alta em Habitao explicada principalmente pelo itemEnergia Eltrica Residencial (51%). Alm disso, destaca-se a elevao mdia de 22,55% dobotijo de gs, de acordo com o boletim do IBGE. Enquanto a alta nos preos do Transporte,que tem um peso de 18,37% no IPCA, deve-se principalmente a elevao do item nibuspblico (15,09%). O Grfico 1.1 apresenta o IPCA desagregado por categorias.

    Grfico 1.1 IPCA acumulado no ano

    Fonte: Elaborao prpria. Dados IBGE.

    Em relao ao acumulado no ano de 2015, a cidade que teve maior variao de preos foiCuritiba (12,58%) e a com menor foi Belo Horizonte (9,22%), essa ltima bem prxima variao apresentada na Grande Vitria (9,45%), como pode ser observado na Tabela 1.1.

    Observando o Grfico 1.2 as movimentaes do IPCA de 2015 convergem com as de 2014 no

    ms de agosto e setembro, voltando a descolar no ms de outubro, com variao de 0,82%contra os 0,42% em outubro de 2014, e mantendo-se em alta at dezembro.

    10,6712,03

    18,31

    5,364,46

    10,169,23 9,5 9,25

    2,11

    -5

    0

    5

    10

    15

    20

    dez/14 dez/15

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    Tabela 1.1 Variao IPCA acumulada no ano (%)

    Fonte: Elaborao prpria com dados fornecidos pelo IBGE

    Grfico 1.2 Variaes mensais do IPCA para 2014 e 2015 (%)

    Fonte: Elaborao prpria. Dados do IBGE.

    O IPCA acumulado no primeiro trimestre de 2016 ficou 2,62%, inferior ao mesmo perodo de2015 (3,83%). O IPCA no ms de maro apresentou alta de 0,43%, menor valor registradodesde 2012 (0,21%) e tambm inferior ao mesmo ms em 2015 (1,32%).

    A maior alta no acumulado do primeiro trimestre de 2016 ocorreu no item de Educao(6,90%), que pode ser explicada pelo perodo de matricula nos cursos regulares, com alta de8,1% de janeiro a maro. Em seguida destaca-se o item de Alimentao e Bebidas (com altanos preos de 4,65%). Foram registradas altas expressivas nos itens frutas (19,01%),tubrculos, razes e legumes (16,01%) e hortalias e verduras (15,89%). J o itemComunicao apresentou uma queda nos preos de 0,78% no acumulado at maro, comdestaque para os itens telefone fixo, com queda de 2,64% e telefone celular, de 2,51%.

    Outro indicador utilizado na mensurao da inflao o ndice Nacional de Preos aoConsumidor (INPC), que difere do IPCA apenas no que diz respeito abrangncia, uma vezque considera as famlias com rendas mensais at cinco salrios mnimos. O INPC fechou o anode 2015 com elevao de 11,28%, acima dos 6,23% de 2014, sendo Vitria a cidade queapresentou o ndice mais baixo com 9,5%. Na comparao com IPCA verifica-se que a inflao

    das famlias de menor renda foi maior. Como pode ser observado no Grfico 1.3, o ndice em2015 acompanhou o mesmo comportamento do IPCA, convergindo nos meses de agosto e

    0,550,69

    0,92

    0,67

    0,460,4

    0,01

    0,25

    0,57

    0,42 0,51

    0,78

    1,24 1,221,32

    0,71 0,74 0,79

    0,62

    0,22

    0,54

    0,82

    1,01 0,96

    0

    0,5

    1

    1,5

    JAN

    FEV

    MAR

    ABR

    MAI

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    JUL

    AGO

    SET

    OUT

    NOV

    DEZ

    2014 2015

    RegioMetropolitana

    dez/14 jan/15 fev/15 dez/15 jan/16 fev/16 Mar/16

    Brasil 6,41 1,24 2,48 10,67 1,27 2,180,43

    Belm - PA 6,59 1,02 2,1 9,93 1,06 2,180,53

    Fortaleza - CE 6,03 1,08 1,91 11,43 1,45 2,26 0,72

    Recife - PE 6,32 0,57 2,22 10,15 1,32 2,62-0,04

    Salvador - BA 5,76 0,88 2,56 9,86 1,69 3,13-0,14

    Belo Horizonte -MG

    5,83 1,07 2,17 9,22 1,19 2,190,49

    Rio de Janeiro -RJ

    7,6 1,71 2,93 10,52 1,82 2,520,29

    So Paulo - SP 6,1 1,51 2,77 11,11 1,1 1,920,57

    Curitiba - PR 6,66 0,95 2,35 12,58 0,73 1,560,57

    Porto Alegre - RS 6,77 1,19 2,33 11,22 1,56 2,550,67

    Grande Vitria -ES

    6,17 1,2 1,91 9,45 1,15 1,430,16

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    setembro e deslocando posteriormente. Observa-se um pico de variao no ms de novembroentre 2014 e 2015 de 0,53% e 1,11%, respectivamente.

    Grfico 1.3 Variaes mensais do INPC para 2014 e 2015 (%)

    Fonte: Formulao prpria com dados do IBGE

    O INPC acumulado no primeiro trimestre de 2016 ficou em 2,93%, inferior aos 4,21%

    registrados em maro de 2015. Seguindo a trajetria do IPCA no acumulado no ano at maroos itens que apresentaram altas foram Educao (6,45%) e Alimentao e Bebidas (4,79%).Destaca-se uma queda de 1,1% no item de Comunicao no trimestre.

    O ndice Geral de Preos (IGP) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), daFundao Getlio Vargas (FGV) considerando a variao de preos que atinge diretamente aeconomia do Brasil. Devido a sua estrutura possvel analisar a inflao do pas como um todoe quais os setores so mais afetados. O ndice de Preos ao Produtor Amplo (IPA) correspondea um peso de 60% no clculo do IGP e mede a variao de preos do mercado atacadista. Ondice de Preos ao Consumidor (IPC) tem um peso de 30% no IGP e mede a variao depreos entre as famlias que recebem renda de 1 a 33 salrios mnimos. O ndice Nacional deCusto de Construo (INCC) representa, portanto 10%, e mede a variao de preos naconstruo civil, tanto no caso de materiais, como de mo de obra empregada no setor.

    O ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna (IGP-DI) registra a inflao do dia primeiroao ltimo dia do ms de referncia. o indexador das dvidas dos Estados com a Unio. Ainflao acumulada no ano de 2015 ficou em 10,67% ante os 3,78% registrados em 2014. Foia maior taxa registrada nos ltimos 13 anos. No entanto, houve uma convergncia a partir denovembro de 2015 que acabou compensando seus valores superiores de julho a novembro, deacordo com os dados obtidos pelo IPCA e o INPC. No Grfico 1.4 possvel acompanhar avariao mensal de preos pelo IGP-DI nos anos de 2015 e 2014.

    Grfico 1.4 Variaes mensais do IGP-DI para 2014 e 2015 (%)

    Fonte: Formulao prpria com base nos dados do portal IBRE.

    O IPA acumulado no ano de 2015 foi de 11,32% contra os 2,17% de 2014, sendo a parcelamais significativa para explicar o comportamento do IGP-DI. O IPC elevou-se de 6,86%, em2014, para 10,54% em 2015 e o INCC, de 6,94% para 7,49%. De acordo com o boletim do

    0,63 0,640,82 0,78

    0,6

    0,260,13 0,18

    0,490,38

    0,530,62

    1,48

    1,16

    1,51

    0,71

    0,99

    0,77

    0,58

    0,25

    0,51

    0,77

    1,11

    0,9

    0,00

    0,50

    1,00

    1,50

    2,00

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    2014 2015

    0,40

    0,85

    1,48

    0,45

    -0,45-0,63 -0,55

    0,06 0,02

    0,59

    1,14

    0,38

    0,670,53

    1,210,92

    0,40

    0,680,58

    0,40

    1,42

    1,76

    1,19

    0,44

    -1,00

    -0,50

    0,00

    0,50

    1,00

    1,50

    2,00

    JAN

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    2014 2015

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    FGV-IBRE de dezembro de 2015, os maiores aumentos no ano foram com habitao (13,27%),alimentao (11,63%) e transporte (10,99%).

    Um dos maiores impactos nos preos em 2015 registrados pelo IGP-M foi o aumento daenergia eltrica e de combustveis fsseis. A crise hdrica e a retirada de subsdiosgovernamentais contriburam para o aumento das tarifas de energia.

    De acordo com o portal de notcia G1 o aumento na conta de luz foi em mdia de 51% maior

    do que em 2014. A cidade de So Paulo teve o maior reajuste, de 70,97%. A gasolina teveaumento de 20,10% e o etanol de 29,93% em 2015 comparado a 2014, apesar da queda nospreos internacionais do petrleo. Como o Brasil depende muito do transporte rodovirio, opreo dos combustveis fsseis influencia o preo das mercadorias na economia brasileira. Oque mais pesou na renda do brasileiro foi a elevao dos preos dos produtos alimentcios, oreal altamente desvalorizado pode ter contribudo para o aumento de preos de produtosimportados.

    Em 2016 o IGP-DI acumulou 2,77% at maro, pouco superior aos 2,43% em 2015,representando menor impacto direto na economia brasileira. O IPA-DI fechou de janeiro amaro de 2016 em 2,86% sendo o nico superior ao mesmo perodo em 2015 (1,89%). O IPC-DI caiu de 4,17% no primeiro trimestre de 2015 para 3,07% em 2016, e o INCC-DI de 1,86%para 1,58% no mesmo perodo. O que mais puxou o ndice para baixo foi a expressiva queda

    nos preos de Habitao (-0,15% em maro, -3,41% no subgrupo tarifa de eletricidaderesidencial) de acordo com o boletim FGV-IBRE de maro de 2016. No entanto, o IGP-DIacumulou alta de 11,07% em 12 meses.

    O ndice Geral de Preos do Mercado (IGP-M), tambm calculado pela FGV e divulgado no finalde cada ms, registra a variao de preos do dia vinte de um ms at o dia vinte e um doprximo ms e corrige, juntamente com outros parmetros, contratos de fornecimento deenergia eltrica e contratos de aluguel e financeiros. No Grfico 1.5, pode-se conferir avariao no IGP-M dos anos de 2014 e 2015.

    Grfico 1.5 Variaes mensais do IGP-M para 2014 e 2015 (%)

    Fonte: Elaborao prpria. Dados do IBRE

    Para o primeiro trimestre de 2016 o IGP-M est acumulado em 2,97%. O IPA-M ficou em2,98%, o IPC-M est em 3,25% e o INCC-M em 1,63%. Os maiores aumentos do ano noperodo foram na alimentao (4,98%), Educao (5,79%) e Transportes (3,79%).

    Elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatstica e Estudos Socioeconmicos (DIEESE),o ndice de Custo de Vida (ICV) mede a variao do custo de vida das famlias com renda de 1a 30 salrios mnimos do municpio de So Paulo. A variao acumulada do ICV em 2015 foi de11,46%, bem superior 2014 (6,73%). Os grupos de maiores altas foram o de Habitao(15,70%), Transporte (9,48%) e Alimentao (10,54%). Nesse ltimo item se destaca a altados preos dos produtos Aves e Ovos (11,85%) e Gros (8,27%).

    Para os trs primeiros meses de 2016 houve uma elevao de 2,96% no ICV. Obteve destaque

    o grupo de Educao e Leitura (7,64%), face o reajuste dos preos nas mensalidades escolaresnesses meses. Foi menor, no entanto, que em igual perodo de 2015 (3,68%).

    0,480,38

    1,67

    0,78

    -0,13

    -0,74 -0,61

    -0,27

    0,2 0,28

    0,98

    0,620,76

    0,27

    0,981,17

    0,410,670,69

    0,28

    0,95

    1,89

    1,52

    0,49

    -1

    -0,5

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    JAN

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    2014 2015

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    O DIEESE tambm disponibiliza os preos da Cesta Bsica Nacional com a finalidade demonitorar sua evoluo atravs de pesquisas mensais nas capitais brasileiras. A quantidadedos gneros da cesta acompanhada varia conforme a regio. Os produtos que a compem so:Carne, Leite, Feijo, Arroz, Farinha, Batata, Tomate, Po, Caf, Banana, Acar, leo eManteiga.

    A anlise do preo da cesta bsica feita pelo DIEESE, em dezembro de 2015, mostra quehouve um aumento dos preos em todas as 18 cidades pesquisadas, sendo o maior deles emSalvador (23,67%) e o menor em Manaus (11,41%). Destaca-se em Salvador a alta do preodo tomate (88,24%), causada pelo clima instvel, com seca no incio do ano e chuvas intensasque resultaram em perdas de produo. J em Manaus, destaca-se a diminuio do preo doarroz (2,57%). O maior valor da cesta registrado em 2015 foi em Porto Alegre (R$ 418,82) emenor em Aracaju (R$ 296,82).

    Ao comparar o custo mdio da cesta com o salrio mnimo liquido calculado pelo DIEESE tem-se que, em dezembro de 2015, o trabalhador comprometeu 50% do salrio mnimo liquidocom a cesta bsica, maior que a relao no mesmo perodo de 2014 quando correspondeu a46,3%. J para Vitria a relao foi acima da nacional de 51,65%.

    Em maro de 2016, o salrio mnimo necessrio para a manuteno de uma famlia de quatropessoas deveria equivaler a R$ 3.736,26, ou 4,25 vezes mais do que o mnimo em vigor de R$

    880,00. Houve uma piora na renda disponvel ao trabalhador em relao a fevereiro, quando omnimo necessrio correspondeu a R$ 3.186,92, ou 4,04 vezes o piso de R$ 788,00. Na Tabela1.2 podem ser vistos os valores das cestas bsicas em maro de 2016 para as 27 capitaispesquisadas. Os produtos de maiores aumentos nesse ms foram Feijo (26 Capitais),Manteiga (25 capitais), Leite (25 capitais) e Acar (23 capitais). O feijo foi explicado peloDIEESE pelas condies climticas, que prejudicou a qualidade dos gros e pela entressafraque foraram a reduo da oferta. Para o leite e seu derivado a manteiga, a explicaoencontrada foi a entressafra e o aumento no custo de produo. J no caso do acar, tambmpela entressafra e por maior parte de sua produo ser destinada ao etanol, tambm comefeito de reduo sobre a oferta. Em relao ao valor das Cestas em maro de 2016, Braslia(R$ 444,74) e So Paulo (R$ 444,11), ficaram com as cestas mais caras. J Natal (R$ 325,98)e Macei (R$ 342,55), ficaram com as cestas mais baratas. Em Vitria o preo da cesta foi R$

    418,18, apresentando aumento de 4,19% no ms e 7,50%no acumulado no ano.

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    Tabela 1.2 Cesta Bsica nas Capitais Brasileiras em Maro de 2016

    CapitalValor da

    Cesta

    Variao

    Mensal(%)

    %SalrioMnimoLquido

    Tempode

    Trabalho

    Variao noAno(%)

    Braslia 444,74 1,38 54,93 111h11m 11,56

    So Paulo 444,11 0,16 54,86 111h02m 6,21

    Florianpolis 441,06 2,41 54,48 110h16m 4,01Rio deJaneiro 440,79 2,38 54,45 110h12m 10,78

    Porto Alegre 420,9 0,98 51,99 105h14m -0,82

    Vitria 418,18 4,19 51,65 104h33m 7,50

    Belm 413,87 1,72 51,12 103h28m 17,60BeloHorizonte 408,84 2,14 50,5 102h13m 10,35

    Cuiab 407,72 1,28 50,36 101h56m 4,31

    Curitiba 400,78 2,04 49,5 100h12m 2,30CampoGrande 394,04 1,59 48,67 98h31m 1,43

    Fortaleza 386,3 -0,34 47,71 96h35m 12,72Teresina 385,8 2,08 47,65 96h27m 12,28

    Manaus 381,52 -12,87 47,12 95h23m 3,73

    Goinia 378,45 1,79 46,75 94h37m 12,77

    Palmas 376,93 3,41 46,56 94h14m 8,93

    Boa Vista 375,37 -7,05 46,36 93h50m 3,15

    Macap 372,52 -3,45 46,01 93h08m 9,00

    So Lus 356,56 0,36 44,04 89h08m 8,88

    Porto Velho 354,29 -1,5 43,76 88h34m 1,96

    Joo Pessoa 351,88 -2,43 43,46 87h58m 8,36

    Aracaju 349,32 -3,53 43,15 87h20m 14,25Salvador 348,71 3,22 43,07 87h11m 10,97

    Recife 347,21 -0,79 42,89 86h48m 4,00

    Rio Branco 342,66 -1,88 42,32 85h40m 10,19

    Macei 342,55 -1,39 42,31 85h38m 5,58

    Natal 325,98 -1,75 40,26 81h30m 4,33Fonte: DIEESE

    Houve, de forma geral, uma deteriorao nos ndices de inflao no ano de 2015 em relaoao ano anterior. Vale lembrar que foi um ano de liberao de preos administrados das tarifasde energia e combustveis. No entanto, o incio de 2016 apresentou uma leve inflexo nesse

    cenrio, o que no necessariamente leva a uma situao otimista. Ainda existem pressespara a alta nos preos associados desvalorizao do Real perante o Dlar e s quebras desafras. No entanto, somam-se a esse jogo foras contrrias, correspondentes s quedas noconsumo das famlias e reverso para uma poltica mais restritiva de crdito e de gastospblicos.

    O Banco Central do Brasil (BCB) definiu como meta de inflao para 2016 a taxa de 4,5% ao ano, podendo variar em2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.