¿ P O R Q U É ES TA M O S C O M O

ES TA M O S ?

E x p o s i c i ó n i n t e ra ct i v a

¡ 10 años acompañándote en un viaje por nuestras historias !

El IIARS, Instituto Internaciona l de Aprendizaje para la Reconcil iación Socia l, es una asociación civ i l , fundada en 2007, que brinda un espacio para dia logar y aprender sobre los prob lemas que los guatema ltecos enfrentamos en el ámb ito de la reconcil iación socia l, como producto del confl icto armado, de la larga h istoria de racismo y de las exclusiones socia les que ha v iv ido el país. Desarrol la y difunde metodologías de aprendizaje y materia les educativos que aportan a l quehacer de docentes en las au las, de cara a l gran reto que enfrentan para promover relaciones étn icas y socia les respetuosas, para posib i l itar nuevas formas de convivencia democrática en la sociedad guatema lteca.

Entre los proyectos que el I IARS impu lsa están: • Exposición ¿Por qué estamos como estamos?• Formación docente para una convivencia digna en las au las • Proyecto de Investigación-Acción Participativa Movil izar la Voz• Red de docentes por una convivencia digna

La Exposición ¿Por qué estamos como estamos? es un proyecto orig ina l de CIRMA, que abrió a l púb l ico por primera vez en el año 2004. Desde el año 2007, la Exposición es admin istrada por el I IARS y, hasta el 2018, ha atendido a más de 300,000 visitantes, en su mayoría estudiantes y docentes de educación media, estudiantes un iversitarios y trabajadores del Estado.

Las fotografías de este catálogo permiten observar a lgunas de las herramientas de la Exposición y la interacción con su púb l ico.

Directora ejecutiva del IIARS: Viv ian Sa lazar Monzón Guías de la Exposición: Xmucané Álvarez y César GarcíaCoordinación y edición de la publicación: Mirena Martínez Tuna Fotografías: Claudio Vásquez Bianchi Diseño y diagramación: Mikel Sánchez Martínez Textos orig inales de la Exposición: Tani Adams y Lu is Pedro Taracena

V i a j e m o s p o r n u e s t ra s h i s t o r i a s

L o s g u a t e m a l t e c o s s o m o s p e r s o n a s c o n o r í g e n e s d i v e r s o s , q u e s e e v i d e n c i a n

e n n u e s t ra s f o r m a s d e v e s t i r , i d i o m a s o c o l o r e s d e p i e l , p e r o ta m b i é n e n n u e s t ra

e s p i r i t u a l i d a d o f o r m a d e p e n s a r . A u n q u e e l A r t í c u l o N o . 4 d e l a C o n s t i t u c i ó n

a f i r m a q u e “ E n G u a t e m a l a t o d o s l o s s e r e s h u m a n o s s o n l i b r e s e i g u a l e s e n d i g n i d a d y d e r e c h o s ” , n u e s t ra h i s t o r i a e s t á m a r c a d a p o r l a d e s i g u a l d a d , c o n f l i ct o y d o l o r . L a

E x p o s i c i ó n b u s c a q u e e n t e n d a m o s ¿ P o r q u é e s ta m o s c o m o e s ta m o s ? p e r o q u e ta m b i é n

n o s p r e g u n t e m o s c ó m o c o n s t r u i m o s u n p a í s e n d o n d e t o d o s y t o d a s t e n g a m o s l o s m i s m o s

d e r e c h o s , l a s m i s m a s r e s p o n s a b i l i d a d e s y s e a m o s t o m a d o s e n c u e n ta p o r i g u a l .

D i ve rs i da d

V e n i m o s d e m u c h a s

p a r t e s y t e n e m o s

m u c h a s h i s t o r i a s ,

q u e n o s h a c e n v e r

y v i v i r e l m u n d o d e

d i f e r e n t e m a n e ra .

A v e c e s j u z g a m o s a o t ra s p e r s o n a s

s i n r e a l m e n t e c o n o c e r l a s .

To d o s y t o d a s t e n e m o s p r e j u i c i o s .

L o s a p r e n d e m o s e n m u c h a s p a r t e s :

c o n n u e s t ra s fa m i l i a s y a m i g o s ,

e n l a e s c u e l a , e n e l t ra b a j o , e n l a i g l e s i a , e n l a c a l l e y a t ra v é s d e l o s m e d i o s d e

c o m u n i c a c i ó n .

C o n e s ta s i d e a s j u z g a m o s y

l a s t i m a m o s a o t ra s p e r s o n a s y ta m b i é n

n o s l a s t i m a m o s a n o s o t r o s m i s m o s .

P re j u i c io s

H a g a m o s u n v ia j e p o r G u ate m a l aA v e c e s n o s a c o s t u m b ra m o s ta n t o a v e r l a s d e s i g u a l d a d e s , q u e n o l a s o b s e r v a m o s c o n

c l a r i d a d . P o r e s o e s n e c e s a r i o h a c e r u n v i a j e q u e n o s l l e v e a c o n o c e r l a s d i s t i n ta s r e a l i d a d e s e n q u e v i v i m o s .

Somos racistas cuando pensamos que alguien es mejor o peor que nosotros, porque su color de piel o sus costumbres son diferentes. Discriminamos cuando tratamos mal a otras personas por su color de piel, por ser indígenas, campesinos, pobres, mujeres, por tener alguna

discapacidad, por su orientación sexual o porque sus ideas políticas o relig iosas son distintas a las nuestras y por muchas otras causas.

RA C I S M O Y D I S C R I M I N A C I Ó N

E l p r i m e r p a s o p a ra e l i m i n a r l a

d i s c r i m i n a c i ó n e s d a r n o s c u e n ta d e

l o q u e p e n s a m o s y d e c i m o s y a n a l i z a r

l a s ex p r e s i o n e s c o t i d i a n a s q u e

u s a m o s p a ra r e f e r i r n o s a q u i e n e s

s o n d i f e r e n t e s .

¿ P o r q u é e l c o l o r d e l a p i e l n o s i m p o rta ta nto ?

E n n u e s t ra s o c i e d a d s e r e t ra ta d e m a n e ra

d i f e r e n t e a l a s m u j e r e s y h o m b r e s , i n d í g e n a s y

n o i n d í g e n a s . E s t o l o p o d e m o s o b s e r v a r e n

n u e s t ra m o n e d a , m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n o l a

p u b l i c i d a d .E s ta s i m á g e n e s i n f l u y e n

e n c ó m o n o s v e m o s y t ra ta m o s u n o s a o t r o s

y l a s d e c i s i o n e s q u e l a s i n s t i t u c i o n e s t o m a n

a l a h o ra d e p r e s ta r s e r v i c i o s c o m o s a l u d , e d u c a c i ó n o j u s t i c i a .

Ta m b i é n a f e cta n l a a u t o e s t i m a d e m u c h o s

g u a t e m a l t e c o s .

¿ D e q u é fo r m a s e re p ro d u c e n l a s i d e a s ra c is ta s ?

A l v e r n o s s o l o c o m o i n d í g e n a s o l a d i n o s , i g n o ra m o s l a h i s t o r i a d e g ra n d i v e r s i d a d q u e ex i s t e e n G u a t e m a l a

L o s a n t i g u o s p u e b l o s t e n í a n s u s p r o p i o s

g o b i e r n o s y p r á ct i c a s c u l t u ra l e s . V i v í a n e n

d i f e r e n t e s r e g i o n e s , e n c i u d a d e s y p e q u e ñ a s

c o m u n i d a d e s . S u s g o b e r n a n t e s l i d e ra b a n a

s a c e r d o t e s , g u e r r e r o s , c o m e r c i a n t e s y

c a m p e s i n o s .

A l l l a m a r p o r i g u a l ( i n d í g e n a s ) a t o d o s

l o s g r u p o s o r i g i n a r i o s , d e j a m o s d e a p r e c i a r l a s d i f e r e n c i a s e n t r e e s t o s

p u e b l o s .

L o s p u e b l o s o r i g i n a r i o s d e G u a t e m a l a t i e n e n l a r g a s y d i v e r s a s

h i s t o r i a s . A l v e r l o s c o m o u n s ó l o g r u p o d e l a s o c i e d a d , d e j a m o s d e

a p r e c i a r s u s d i f e r e n t e s t e r r i t o r i o s , i d i o m a s , h i s t o r i a s y l a s r e a l i d a d e s

q u e c a d a p u e b l o e n f r e n ta .

L o s a n t e p a s a d o s d e l o s i n d í g e n a s a ct u a l e s

f u e r o n l o s p r i m e r o s h a b i ta n t e s d e l o q u e h o y

e s G u a t e m a l a

¿ Q u é d e m a n da n l o s p u e b l o s

i n d í g e n a s h o y ?

H o y s e r e c o n o c e q u e h a y 2 4

p u e b l o s i n d í g e n a s e n G u a t e m a l a , 2 2

d e e l l o s m a y a s , m á s e l g a r í f u n a y

e l x i n ka .

M u c h a s m u j e r e s y h o m b r e s i n d í g e n a s

d e m a n d a n s e r t ra ta d o s c o m o c i u d a d a n o s s i n

d e j a r d e s e r i n d í g e n a s y e l

r e c o n o c i m i e n t o d e s u s d e r e c h o s c o l e ct i v o s c o m o p u e b l o s . E x i g e n u n a G u a t e m a l a

d o n d e s e i n c l u y a a t o d o s y t o d a s .

¿ S i g o s i e n d o i n d í g e n a s i m e p i n t o e l p e l o

o m e q u i t o e l t ra j e ?

¿ P o r q u é a l g u n a g e n t e d e m i p u e b l o

p i e n s a q u e y a n o s o m o s i n d í g e n a s

p o r q u e n o v i v i m o s a l l í ?

¿ S e r á v e r d a d q u e n o s o y i n d í g e n a

s i n a c í e n l a c i u d a d d e G u a t e m a l a ?

¿ Ya n o s o y i n d í g e n a s i n o h a b l o e l

i d i o m a d e m i p u e b l o ?

¿ P o r q u é s e p i e n s a q u e p a ra s e r

i n d í g e n a st e n e m o s q u e s e g u i r

s i e n d o p o b r e s ?

¿ S e g u i m o s s i e n d o i n d í g e n a s

s i t e n e m o s u n t í t u l o u n i v e r s i ta r i o ?

¿ S o y i n d í g e n a s i u n o d e m i s a b u e l o s e s

l a d i n o ?

L o s i n d í g e n a s s e i d e nt if i c a n d e m u c h a s fo r m a s , p e ro to d o s s e re c o n o c e n u n i d o s p o r

u n a m is m a h is to r ia

L a c o l o n ia n o s d e j ó u n a s o c i e da d e n l a q u e s e va l o ra a l a s p e rs o n a s

p o r s u o r i g e n y s u c o l o r

Los españoles, junto con los criol los, impusieron leyes que los favorecíany que discriminaban a los indígenas y

afrodescendientes. A la gente que surgió de la mezcla de todos los grupos, los españoles los l lamaron “castas”.

Durante la colonia, la población de castas también fue discriminada. Con el tiempo, en Guatemala se les empezó a

l lamar “ladinos”, porque adoptaron el idioma español.

C O N E L T I E M P O L O S L A D I N O S L L E G A R O N A S ER U N G R U P O

I M P O R TA N T E

Después de la independencia, algunos obtuvieron tierras, a veces de las comunidades indígenas. Unos pocos, junto con algunos extranjeros,

l legaron a ser grandes terratenientes. Otros comenzaron a participar en el gobierno. La mayoría sigu ió tan pobre como muchos indígenas.

En 1880 el gobierno dividió a la población entre “ladina” e “indígena”. De esa forma, todas las personas que no eran indígenas fueron l lamadas ladinas. Al clasificar de esa forma a la población, se estableció un orden

en el que se veía a los ladinos como mejores que los indígenas.

M u c h o s l a d i n o s t i e n e n a n t e p a s a d o s

i n d í g e n a s o d e o t r o s p a í s e s .

E n t r e l o s l a d i n o s h a y g e n t e d e

m u c h o s p a í s e s y c u l t u ra s q u e h a b l a d i f e r e n t e s i d i o m a s .

L a m a y o r í a d e l o s i n m i g ra n t e s

v i n o a l p a í s b u s c a n d o m e j o r e s

o p o r t u n i d a d e s y h u y e n d o d e l a

p o b r e z a y d e l a s g u e r ra s .

A l d e c i r q u e to d o s l o s q u e n o s o n i n d í g e n a s s o n “ l a d i n o s ” d e j a m o s d e ve r ot ra s i d e nt i da d e s

H o y , c a d a v e z m á s , l a g e n t e q u e a n t e s s e c o n s i d e ra b a

“ l a d i n a ” t i e n e d i f e r e n t e s f o r m a s

d e i d e n t i f i c a r s e y m u c h o s s e

p r e g u n ta n q u é s i g n i f i c a s e r

“ l a d i n o ” .

L a pa l a b ra “ l a d i n o ” c a u s a m u c h a c o n fu s i ó n … E s m u y a nt i g u a y t i e n e m u c h o s s i g n if i c a d o s

U n a h i s t o r i a m a r c a d a p o r l a

d e s i g u a l d a d

L a s r e l a c i o n e s e n t r e l o s d i s t i n t o s g r u p o s d e g u a t e m a l t e c o s d e h o y t i e n e n

u n a l a r g a h i s t o r i a . E n t r e 1 5 2 4 y 1 9 4 4 m u c h a s l e y e s r e f o r z a r o n l a s

d i f e r e n c i a s e n t r e i n d í g e n a s y l a d i n o s .

D u ra n t e e s e p e r í o d o , l o s i n d í g e n a s n o ú n i c a m e n t e p e r d i e r o n s u s t i e r ra s ,

s i n o s u a u t o n o m í a c o m o p u e b l o s . Ta l d e s i g u a l d a d h a d i v i d i d o a l o s

g u a t e m a l t e c o s y n o s h a c o l o c a d o e n u n a p o s i c i ó n d e c o n f l i ct o p e r m a n e n t e .

L a d es ig ua l da d , j u nto c o n e l ra c is m o y e l c ie r re d e es pa c ios p o l í t i c os t ra s la c o nt ra r revo l u c i ó n d e 1 9 5 4 , fu e ro n la s ca usa s p r i n c i pa l es d e l c o nf l i cto a r ma d o : e l

e j e m p l o d e v io l e n c ia m á s ext re ma q u e h e m os v iv i d o e n la h is to r ia re c ie nte d e G uate ma la .

L a s d e s i g u a l d a d c a u s a c o n f l i ct o s

“ M ie nt ra s la p o b reza , la i n j us t i c ia y la ev i d e nte d es ig ua l da d p e rs is ta n e n n u es t ro m u n d o , n a d ie

p o d r á rea l m e nte d es ca n sa r ” .

N e lso n M a n d e laS u d á fr i ca , 2 d e j u l io d e l 2 0 0 5

H o y , m u c h o s g u ate m a lte c o s re a c c io n a m o s

a u to m á t i c a m e nte c o n v io l e n c ia

a nte l o s c o n f l i cto s m á s

p e q u e ñ o s . . .

¿ Q u é o c a s i o n a q u e r e a c c i o n e m o s

v i o l e n ta m e n t e ?

¿ Q u é p a s a c u a n d o u s a m o s l a v i o l e n c i a

p a ra r e s o l v e r n u e s t ra s d i f e r e n c i a s ?

¿ C ó m o p o d e m o s t ra n s f o r m a r n u e s t ra s a ct i t u d e s v i o l e n ta s ?

¿ P o r q u é e s p e l i g r o s o a c o s t u m b ra r n o s a l a

v i o l e n c i a ?

E n G u ate m a l a v i v i m o s u n l a rg o c o n f l i cto a r m a d o e nt re

1 9 6 0 y 1 9 9 6

C a s i t o d a s l a s fa m i l i a s g u a t e m a l t e c a s

f u e r o n a f e cta d a s p o r l a g u e r ra , p e r o l a

m a y o r í a d e v í ct i m a s f u e r o n m a y a s y 1 d e c a d a 4 v í ct i m a s e ra

m u j e r , o m e n o r d e e d a d . E l E s ta d o f u e

e l m a y o r r e s p o n s a b l e d e l o s h e c h o s d e

v i o l e n c i a .

E n l a g u e r ra n o s m a ta m o s u n o s a o t r o s .

E n t r e fa m i l i a r e s , v e c i n o s , a m i g o s

y c o m p a ñ e r o s d e t ra b a j o n o s d i v i d i m o s

y n o s p e l e a m o s . N o s q u e d a m o s c o n

m u c h a t r i s t e z a , ra b i a , c u l p a b i l i d a d , s i l e n c i o y h e r e d a m o s m u c h o s

c o n f l i ct o s .

L a d e s i g u a l da d c a u s a v io l e n c ia

En 1996 se firmó la paz que puso fin a l confl icto a rmado. Sin emba rgo, muchas que las ca usas que lo orig ina ron s iguen afectando a la mayoría de los guatema ltecos. Una de las más

g raves es la des igua ldad.

Desigua ldad es v iv ir con ha mbre, que a lgu ien no pueda ejercer su derecho a estudia r o no tener trabajo con derechos

proteg idos por la ley.

La desigua ldad em puja a muchos guatema ltecos a toma r decis iones d ifíci les pa ra sobrev iv ir , como sa l ir de la comu n idad o e l país, cometer actos i l íc itos como la

corru pción, o pa rticipa r en hechos de v io lencia.

En Guatemala, l levamos tantos años viviendo con violencia, que ya la vemos como algo

normal y la reproducimos en los espacios donde

convivimos.

En la casa, más de la mitad de mujeres es

maltratada por su pareja y la mayoría de niños

sufre maltrato familiar.

En la escuela, la mayoría de niños es

víctima de agresiones y muchos estudiantes

también agreden a sus compañeros o docentes.

L A V I O L E N C I A C A U S A M Á S V I O L E N C I A

C a d a a ñ o m u e r e n d e f o r m a v i o l e n ta m á s d e

5 , 0 0 0 p e r s o n a s e n G u a t e m a l a . E l 1 0 % d e l a s

v í ct i m a s s o n m u j e r e s .

E l g o b i e r n o n o h a p o d i d o a s e g u ra r l a s e g u r i d a d d e l a p o b l a c i ó n . E s t o

i n f l u y e p a ra q u e m u c h o s d e s c o n f í e n d e l s i s t e m a

d e j u s t i c i a y p i e n s e n q u e l a v i o l e n c i a s e

p u e d e c o m b a t i r c o n m á s v i o l e n c i a .

U s a r l a v i o l e n c i a p a ra s a l i r d e l a v i o l e n c i a e s

u n a t ra m p a .

E n l a c a l l e n o s s e nt i m o s i n s e g u ro s , s o l o s y d e s p rote g i d o s

M u c h a s v e c e s c o n n u e s t r o s a ct o s r e p r o d u c i m o s l a v i o l e n c i a

y l a i n c o m p r e n s i ó n .

C a d a d í a t o m a m o s d e c i s i o n e s , p e q u e ñ a s o g ra n d e s , q u e

a l i m e n ta n l a p a z o l a v i o l e n c i a .

H e m o s d e j a d o d e v e r l a s a l t e r n a t i v a s q u e t e n e m o s p a ra r e s o l v e r n u e s t r o s c o n f l i ct o s .

E s t i e m p o d e p r o p o n e r i d e a s p a ra s a l i r d e l a t ra m p a d e l a v i o l e n c i a y c o n s t r u i r u n p a í s

e n e l q u e t o d a s y t o d o s s e a m o s i n c l u i d o s p o r i g u a l .

¿ C u á l e s t u o p c i ó n ?

¿ C ó m o s a l i r d e l a t ra m pa d e l a v io l e n c ia ?

¿ Q u é p r o p o n e s p a ra q u e h a y a p a z

e n G u a t e m a l a ?

Á n g e la M a r í a R eyes R o d r í g u ez , E i l e e n M o r á n K e h rt, Fá t i ma D u l c e R o da s C . , J a z m i n R o c í o E s t ra da Á lva rez , M a r í a d e l os Á n g e l es C a s t ro O rd o ñ ez , M i ke l S á n c h ez M a rt í n ez , R os m e ry G o nz á l ez O l l e j , X i m e n a G a b r ie la E s t ra da Á lva rez , Yu l e n E n r i q u e S á n c h ez M a rt í n ez , p o r a c o m pa ñ a r n os e n e l re c o r r i d o d e la ex p os i c i ó n y p res ta r su i ma g e n pa ra la s foto g raf í a s

q u e a pa re c e n e n es te d o c u m e nto .

M u c h a s g ra c i a s …

¡Visita la Exposición!Estamos en la 9ª Av. “A”, 18-95, zona 1, Bodega 1 de FEGUA.

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La Exposición forma parte del Programa de Acompañamiento a la Justicia de Transición del PNUD, gracias a l apoyo de la Embajada de Suecia.Este catálogo fue posib le gracias a l apoyo de la Agencia de Cooperación Alemana (GIZ), a través de su Programa Educación para la Vida y el

Trabajo (EDUVIDA).