PLANO ESTRATÉGICO SISTEMA FIEB...O Plano Estratégico para o período 2015-2018, consubstanciado...
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PLANO ESTRATÉGICO SISTEMA FIEB 2015 – 2018
Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB
Presidente
Carlos Gilberto C. Farias (in memorian)
Antonio Ricardo Alvarez Alban
1º Vice-Presidente
Carlos Henrique Jorge Gantois
Vice-Presidentes
Josair Santos Bastos
Mário Augusto Rocha Pithon
Edison Virginio Nogueira Correia
Alexi Pelagio Gonçalves Portela Junior
Diretor Executivo
Vladson Bahia Menezes
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Carta aos Diretores
O Plano Estratégico para o período 2015-2018, consubstanciado neste documento, reveste-se
da maior relevância para o Sistema FIEB, como uma tomada de posição em relação às profundas
transformações que se operam nos cenários regional e nacional.
O plano guarda perfeita sintonia com a construção de um novo ciclo de desenvolvimento
sustentável para o estado da Bahia, que impõe ao setor industrial os desafios de uma agenda
que assegure condições competitivas, suportadas por entidades eficientes e por mecanismos
eficazes de participação do empresariado, apoiadas por um modelo de gestão profissional e
orientado a resultados.
Encerra em seu bojo o resultado de um processo de formulação de diretrizes, objetivando
posicionar o Sistema FIEB na vanguarda das mudanças antevistas para o horizonte futuro.
A atuação conjunta do SESI, SENAI, IEL, FIEB e CIEB busca, através da articulação interna de
suas ações, atender às necessidades das indústrias, a partir da convergência de objetivos
comuns e comprometimento de todo o corpo de executivos e técnicos.
O Planejamento Estratégico reafirma o compromisso da atual gestão em criar condições para
melhoria do atendimento às demandas da indústria e, especialmente à sua competitividade,
cujos pilares são: Micro, Pequena e Média Empresa, Interiorização, Infraestrutura, Educação
e Qualificação, Qualidade de Vida, Tecnologia e Inovação e Desempenho do Sistema.
Na expectativa de cumprimento dos novos desafios impostos à indústria da Bahia, o Sistema
FIEB apresenta o Plano Estratégico 2015-2018 e o Plano de Ação FIEB 2015, para o qual
solicito o empenho e o comprometimento de todos os dirigentes e técnicos.
Os fundamentos estratégicos suportados em objetivos, metas e orçamento retratam o
compromisso incessante de inserção competitiva da indústria baiana no cenário nacional e
internacional.
Dezembro de 2014
Antonio Ricardo Alvarez Alban Presidente
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Sumário
PLANO ESTRATÉGICO SISTEMA FIEB 2015 – 2018 11
1 Plano Estratégico Sistema FIEB 2015-2018 13
1.1 O Processo de Planejamento Estratégico do Sistema FIEB 15
1.2 Visão Global 18
1.2.1 Defesa de Interesses da Indústria 18
1.2.2 Fatores Restritivos à Competitividade 20
1.2.3 Investimentos Relevantes no Estado da Bahia 30
1.2.4 Oportunidades e Desafios 35
1.3 O Sistema FIEB 38
1.4 O Conjunto Estratégico do Sistema FIEB 39
1.4.1 Macroestratégias e Focos estratégicos do Sistema FIEB 41
1.4.2 Objetivos Estratégicos 2015 – 2018 85
1.4.3 Mapa Estratégico 2015 – 2018 89
PLANO DE AÇÃO 2015 – FIEB 90
2. Plano de Ação 2015 – FIEB 92
2.1 Prioridades e Ações 2015 92
2.2 Metas 2015 96
2.3 Projetos Estratégicos 2015 100
2.3.1 FIEB 100
2.3.2 Área Corporativa 104
2.3.3 Obras 106
Orçamento FIEB 113
3. Orçamento 2015 – Sistema FIEB 115
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PLANO ESTRATÉGICO SISTEMA FIEB 2015 – 2018
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13
1 Plano Estratégico Sistema FIEB 2015-2018
A economia baiana se caracteriza pela elevada concentração geográfica da atividade
industrial no estado – hoje, apenas duas regiões, a Região Metropolitana de Salvador e
o Recôncavo Baiano respondem por 50,6% do Valor Adicionado Bruto (VAB) industrial
do estado, o que dá uma ideia do desafio do Sistema FIEB para ampliar e fortalecer a
sua participação nas diversas regiões do interior.
Outro recorte aponta que as grandes empresas representam 74% do Valor da
Transformação Industrial da Indústria de Transformação da Bahia (PIA 2011 – IBGE);
em contrapartida, 96,8% da base industrial (base SIGA 2014) são compostas por micro,
pequenas e médias indústrias.
Do total da base industrial, 58% das indústrias1 estão localizadas no interior, das quais
93,5% são MPMEs. Este desenvolvimento assimétrico entre a RMS/Recôncavo e o
interior é um dos principais desafios para o crescimento econômico da Bahia.
A indústria é responsável por 25,5% da formação do PIB do Estado, apresentando as
seguintes participações: i) 8,8% na Indústria de Transformação; ii) 7,6% na Indústria da
Construção; iii) 5,9% nos Serviços Industriais de Utilidade Pública; e iv) 3,2% na
Indústria Extrativa Mineral.
Especificamente na indústria de Transformação, observa-se importante concentração
setorial, em que apenas sete segmentos – Refino, Química e Petroquímica, Veículos
Automotores, Produtos Alimentícios, Celulose e Papel, Borracha e Plástico e
Metalurgia – respondem por quase 79,4% do Valor da Transformação Industrial (VTI)2.
Ao longo dos últimos anos, o empresariado industrial da Bahia teve que lidar com
variáveis que compreenderam desde as turbulências no cenário da economia
internacional até a redução no ritmo de crescimento do Brasil, provocado pelo relativo
esgotamento da capacidade de consumo das famílias. Para além desta conjuntura mais
ampla, porém, há vários fatores que se configuram como entraves ao crescimento e à
competitividade da nossa indústria.
1 Bases Guia Industrial, SIGA e GERSIN
2 Segundo dados da Pesquisa Industrial Anual 2012 (IBGE)
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O primeiro deles diz respeito à infraestrutura. Para crescer com competividade, nossas
indústrias precisam de boas estradas, portos e ferrovias modernas, energia em
quantidade, qualidade e preços competitivos. Muito da atuação político-institucional
do Sistema FIEB tem se concentrado neste quesito e a boa notícia é que alguns
investimentos importantes estão em andamento, como a Ferrovia de Integração
Oeste-Leste e o Complexo Porto Sul. Outros, como a ligação ferroviária São Paulo-
Salvador, via Belo Horizonte, estão com projetos em andamento, a cargo do Governo
Federal.
Além disso, a indústria baiana também precisa de uma maior oferta de educação e
formação profissional de qualidade. Em alguns segmentos, o crescimento da atividade
industrial já esbarra na escassez de mão de obra qualificada e é nesse sentido que
caminham os investimentos para ampliar a atuação já altamente credenciada do SENAI
e do SESI.
Outro entrave ao desenvolvimento da indústria baiana são os baixos investimentos em
tecnologia e inovação. Nesta ótica, o Sistema FIEB, por meio dos serviços oferecidos
pelo SESI, SENAI e IEL pretende contribuir para ampliar a capacidade de inovação,
modernizando a tecnologia da indústria baiana.
Indústria competitiva é também aquela que reduz seus gastos com saúde, diminui os
índices de absenteísmo dos seus empregados, melhorando a qualidade de vida do
trabalhador da indústria.
Melhorar esse conjunto de fatores tem sido o foco da ação do Sistema FIEB, pois daí
advirá melhores resultados para o conjunto da indústria local.
O Plano Estratégico do Sistema FIEB para 2015-2018 materializa o compromisso com
este conjunto de desafios que se impõem à indústria baiana em prol do aumento de
sua competitividade e inserção no cenário nacional e internacional.
O presente documento constitui o principal direcionador das ações das entidades que
integram o Sistema FIEB, nesse horizonte.
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1.1 O Processo de Planejamento Estratégico do Sistema
FIEB
A elaboração do Plano Estratégico 2015-2018 teve por base diversos inputs dentre os
quais se destacam: i) direcionadores da CNI para a Educação; Qualidade de Vida;
Tecnologia e Inovação; e Desempenho do Sistema; ii) macroestratégias do Sistema
FIEB definidas pela Alta Direção; iii) desdobramento das macroestratégias em
objetivos, ações, indicadores, metas e projetos estratégicos; iv) desafios para a
competividade da indústria baiana para os próximos quatro anos, na visão dos
Presidentes de Sindicatos e Coordenadores de Conselhos Temáticos; e v) os mapas e
painéis estratégicos das entidades e área corporativa.
A figura 1 sintetiza as principais etapas do processo.
Figura 1: Processo PE 2015-2018
16
A dinâmica dos itens iii e iv, elencados anteriormente, englobou a realização de um conjunto
de workshops sequenciais, evidenciados na Figura 2 – Metodologia de Reflexão Estratégica, a
saber:
Figura 2: Metodologia de reflexão estratégica – Ciclo 2015-2018
O workshop 1, que contou com a participação dos Presidentes de Sindicatos e Coordenadores
dos Conselhos Temáticos, realizado em 10 de junho, foi voltado para obter diretrizes
formuladas por estes stakeholders. O IV Encontro de Presidentes de Sindicatos e Conselhos
Temáticos teve por objetivos:
a) a discussão e análise dos cenários e tendências dos temas Educação, Tecnologia,
Sustentabilidade, Interiorização, Micro e Pequena Empresa, Relações Institucionais e
Desempenho do Sistema; e
b) a identificação de suas expectativas quanto à atuação futura do Sistema FIEB frente aos
novos desafios de competitividade.
Na sequência, foi realizado o workshop 2, no dia 26 de junho, em que se desenvolveu o
trabalho de formulação estratégica com a equipe de líderes do Sistema FIEB, e que visou:
a) desdobramento dos direcionadores em indicadores e metas, tendo como base o Conjunto
Estratégico definido para o ciclo 2015-2018 do Sistema Indústria;
17
b) definição de ações para atendimento às demandas dos presidentes de Sindicatos e
coordenadores dos Conselhos Temáticos;
c) revisão do mapa estratégico do Sistema FIEB; e
d) a formulação do Conjunto Estratégico do Sistema FIEB 2015-2018.
A definição do Conjunto Estratégico do Sistema FIEB
O marco de início da formulação da estratégia 2015-2022 do Sistema FIEB foi o
Conjunto Estratégico 2015-2018 da CNI.
Tendo como base os quatro cenários alternativos para o Brasil: A – Sonho Meu, B –
Brasileirinho, C – Deixa a Vida me Levar e D – O Mundo é um Moinho, o Sistema FIEB
aplicou em 2013 a matriz SWOT, analisando os Ambientes Externo e Interno.
A análise permitiu a elaboração de Recomendações de médio e longo prazo, que
contribuíram para a orientação da formulação estratégica do Sistema Indústria.
Para 2015, os Focos Estratégicos nacionais foram ratificados e desdobrados na Bahia; e
as macroestratégias locais revisadas, resultando no novo Conjunto Estratégico (2015-
2018) do Sistema FIEB.
18
1.2 Visão Global
1.2.1 Defesa de Interesses da Indústria
Perfil da Indústria Baiana
Responsável por 25,5% da formação do PIB do Estado da Bahia, a indústria é o setor
mais dinâmico da economia, apresentando as seguintes participações3:
Indústria de Transformação: 8,8%;
Indústria da Construção: 7,6%;
Serviços Industriais de Utilidade Pública: 5,9%;
Indústria Extrativa Mineral: 3,2%.
No caso específico da indústria de transformação, uma característica marcante é o
alto grau de concentração, considerando-se várias perspectivas: setorial,
porte/número de empresas e geográfica. Segundo dados da Pesquisa Industrial Anual
2012 (IBGE), apenas sete segmentos – Refino, Química e Petroquímica, Veículos
Automotores, Produtos Alimentícios, Celulose e Papel, Borracha e Plástico e
Metalurgia – respondem por quase 79,4% do Valor da Transformação Industrial (VTI)
e por 43% do Pessoal Ocupado Total (POT) da Bahia. Destes, seis são atividades
capital-intensivas e apenas um (Produtos Alimentícios) são trabalho-intensivas.
Outros 17 segmentos totalizam 20,6% do VTI e 57,0% do POT da Bahia, o que a torna
um caso singular no contexto da estrutura da indústria de transformação brasileira.
Quando observado o perfil das empresas industriais por porte de funcionários, vê-se
que 84,3% são MPEs4 (até 49 trabalhadores), responsáveis pelo emprego de 25,6% da
mão de obra e 7,9% do VTI da indústria. Por outro lado, as grandes empresas (acima
de 250 trabalhadores) que representam apenas 3,2% das empresas industriais,
respondem por 47,8% da mão de obra empregada em toda a indústria de
transformação e por 73,1% do VTI, revelando um expressivo nível de concentração
econômica em poucas empresas de grande porte.
3 IBGE, 2012
4 Base Guia Industrial 2014
19
A concentração geográfica é outra característica marcante da atividade industrial no
Estado da Bahia. Apenas duas regiões, RMS e Recôncavo Baiano, respondem por de
50,6% do Valor Adicionado Bruto (VAB) industrial do Estado (PIB 2011– SEI/IBGE).
Nessas regiões, estão instalados o Complexo Petroquímico de Camaçari, maior
complexo petroquímico integrado da América Latina, a Refinaria Landulfo Alves -
Mataripe (RLAM - 2ª maior refinaria do País, com capacidade de processamento de
323.000 b/dia), e o Complexo Automotivo da Ford em Camaçari (cuja capacidade
produtiva atual é de 250.000 veículos/ano).
A Bahia em sua grande extensão territorial apresenta dinâmicas econômicas regionais
ancoradas em segmentos distintos da indústria, comércio e serviços. Para que o
desenvolvimento da indústria seja acompanhado de desconcentração geográfica e
setorial é necessário reconhecer as potencialidades regionais e entender como as
cadeias produtivas se complementam nas diferentes regiões do Estado.
As exportações baianas refletem a matriz industrial do Estado, concentrada em
grandes empresas industriais. Observa-se também o predomínio de exportações e
importações de setores intensivos em capital, a exemplo do de Refino, Química e
Petroquímica, Automóveis, Celulose e Papel e Metalurgia. Por conta das grandes
somas transacionadas pelas grandes empresas instaladas, o Estado se posiciona como
líder absoluto em âmbito regional. No acumulado dos primeiros sete meses de 2014,
a Bahia foi responsável por 58,9% do valor exportado e por 30,9% das importações da
Região Nordeste. No cenário nacional, no entanto, a Bahia não apresenta uma
posição de grande destaque, tendo, no período de janeiro a julho de 2014, alcançado
4% das exportações e 3,9% das importações brasileiras.
Apesar da maior inserção das empresas baianas no mercado internacional em
comparação à realidade regional, há uma elevada concentração em pouquíssimas
empresas industriais de grande porte. Apenas 6 empresas responderam por 54,3% e
as 20 maiores empresas concentraram 80,5% do total exportado pelo Estado nos
primeiros sete meses de 2014.
20
Avalia-se que, diante do potencial econômico do Estado da Bahia, faltam estruturas
de apoio efetivo às exportações, voltadas especialmente às micro, pequenas e médias
empresas.
1.2.2 Fatores Restritivos à Competitividade
Logística
Um dos fatores que mais comprometem a competitividade da economia baiana é a
deficiência da infraestrutura de transportes. A Bahia tem perdido atratividade para
novos investimentos por conta da saturação e/ou ausência de infraestrutura física
adequada.
Rodovias: As rodovias do Estado deixam a desejar tanto em qualidade das vias
existentes (estado de conservação, faixas de tráfego), quanto em quantidade
ofertada. No sentido de promover investimentos nas vias de maior demanda, os
Governos Federal e Estadual têm apostado na concessão de rodovias à iniciativa
privada, a exemplo do ocorrido no sistema BR-324/116 e no sistema BA-093. De
acordo com o PELT – Plano Estadual de Logística de Transportes (2004) verifica-se
que:
“(...) a disposição das rodovias na Bahia revela a oferta bastante restrita de ligações norte-sul nas regiões ocidentais, bem como de ligações diagonais. Percebe-se ainda que, com exceção da BR-324, em seu trecho de Salvador a Feira de Santana, e da BA-099, nas imediações de Salvador, o Estado não dispõe de rodovias com duas pistas e quatro ou mais faixas de tráfego em extensões relevantes.”
O diagnóstico do PELT, feito há dez anos, ainda é válido, mostrando a gravidade da
falta de opções de transporte no Estado da Bahia, tendo em conta a enorme
concentração no modal rodoviário.
O novo pacote de concessões do Governo Federal contempla o trecho da BR-101 que
vai da divisa com o Espírito Santo até a cidade de Feira de Santana. Embora a BR-101
seja uma das principais rodovias de acesso à Bahia, outras vias de grande importância
para o trânsito de mercadorias no Estado precisariam sofrer importantes
21
intervenções, como a BR-242, que atende o fluxo de transporte do oeste baiano, o
trecho norte da BR-101 (Feira de Santana à divisa com Sergipe) e a BR-116, que liga a
Bahia aos demais estados da Região Nordeste.
Ferrovias: Em relação à malha ferroviária, o quadro é mais complexo. O Governo
Federal adotou um novo modelo para o setor, com as seguintes características: (i)
o Governo Federal contratará a construção, a manutenção e a operação das
ferrovias; (ii) a VALEC comprará a capacidade integral de transporte das ferrovias;
e (iii) a VALEC faz oferta pública da capacidade, assegurando o direito de
passagem dos trens em todas as malhas, buscando modicidade tarifária. A
expectativa é que o novo modelo possa modificar o panorama do setor em médio
prazo. No entanto, no contexto local, a concessionária da malha baiana - Ferrovia
Centro-Atlântica (FCA) - entregou formalmente suas linhas à ANTT, operando
ainda de forma precária (por conta de contratos existentes). Tal situação
perduraria até a viabilização das novas linhas anunciadas no âmbito do PIL -
Programa de Investimentos em Logística: (i) Belo Horizonte/MG – Feira de
Santana/BA - Salvador/BA; (ii) Feira de Santana/BA - Alagoinhas/BA – Recife/PE;
e (iii) Feira de Santana/BA – Juazeiro/BA – Parnamirim/PE, que se encontram
numa zona nebulosa, já que têm baixa atratividade para a iniciativa privada.
Portos: um novo ciclo de desenvolvimento sustentável da economia baiana, no
qual a Bahia possa crescer acima da média nacional, não pode prescindir da
recuperação e ampliação da infraestrutura portuária. A situação atual dos portos
públicos da Bahia, sobretudo a do Porto de Aratu, não é confortável. Em 2013,
foram registrados mais de 3.600 dias de espera para atracação ao custo estimado
de cerca de US$ 80 milhões, além de outros problemas, como fuga de cargas,
custos adicionais de tarifas portuárias, etc., que resultam, pela repetição ao longo
dos últimos anos, na perda de importância do sistema portuário baiano no
cenário nacional. Uma oportunidade para repensar a questão portuária na Bahia
vem com a edição do novo ordenamento legal, com a recém-aprovada Lei
12.815/2013. A nova lei busca princípios importantes para o setor, como a
eliminação da distinção entre carga própria e de terceiros, concessões de portos e
22
arrendamento de terminais, autorizações de terminais privados e adoção de
critérios de maior movimentação de carga com menor tarifa para novas licitações
de terminais portuários. No entanto, a complexidade das questões do setor
portuário e a falta de clareza do novo marco regulatório deram lugar a um clima
de incerteza e insegurança jurídica e institucional e transformaram o setor
portuário nacional em objeto de grande preocupação por parte das classes
produtoras. Em 2013, a Antaq publicou uma minuta de edital de licitação para
ampliação dos portos de Salvador e Aratu, mas pontos importantes do edital
foram questionados pelas partes interessadas e também pelo Tribunal de Contas
da União, resultando na suspensão do processo de licitação. A despeito dos
problemas institucionais, há grande potencial de negócios no setor portuário
baiano e alguns projetos e investimentos já foram anunciados, a exemplo do
porto da Bahia Terminais, do projeto de novo terminal de granéis líquidos da
Braskem, expansão do TPC e Porto Sul.
Aeroportos: Em relação à infraestrutura aeroportuária, a solução apontada
deverá ser também a concessão à iniciativa privada dos aeroportos de maior
demanda, a exemplo do ocorrido com os aeroportos de Brasília - DF, Guarulhos –
SP, Galeão – RJ e Confis - MG. O aeroporto internacional Dep. Luís Eduardo
Magalhães que se encontra com sua infraestrutura saturada, deverá entrar nesse
rol, necessitando passar por ampliação e modernização de sua infraestrutura.
Outra questão relevante é o movimento de regionalização do tráfego aéreo.
Nesse sentido, há cidades no interior demandando investimentos em
equipamentos aeroportuários, de modo a se promover o transporte mais ágil de
passageiros e cargas, bem como a interiorização do desenvolvimento e do
turismo. Ressalte-se que 20 cidades baianas foram contempladas pelo Programa
de Investimentos em Logística – Aeroportos: Salvador, Feira de Santana, Ilhéus,
Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Jequié, Vitória da Conquista, Maraú, Santo
Antônio de Jesus, Cipó, Sento Sé, Paulo Afonso, Itaberaba, Irecê, Guanambi,
Lençóis, Ibotirama, Bom Jesus da Lapa, Barreiras e Santa Maria da Vitória. O
objetivo do programa federal é garantir que pelo menos 96% da população
brasileira tenha um aeroporto num raio de 100 quilômetros, ampliando a oferta
23
de transporte aéreo no País. O desenvolvimento desse programa está bastante
atrasado.
Energia
No cenário previsível, detecta-se uma tendência à diversificação da matriz de geração
brasileira, com crescimento das usinas térmicas, eólicas, solar e de biomassa. No
entanto, a geração hídrica permanecerá como a principal fonte de energia elétrica do
País, com sensível redução do aproveitamento das reservas por conta de restrições
ambientais à construção de grandes reservatórios (usinas a fio d’água). Ademais, as
distâncias cada vez maiores entre as fontes de geração e consumo exigem altos níveis
de confiabilidade e coordenação da operação entre as linhas de transmissão.
Tendo como referência o ano de 2013, a ANEEL constatou na Bahia grandes desvios
em relação aos padrões aceitáveis de frequência das interrupções de energia (FEC) e
de duração das interrupções (DEC). De 194 conjuntos elétricos acompanhados e
regulados pela ANEEL na Bahia, 43 (22%) apresentaram desvios de FEC e 126 (65%)
registraram desvios de DEC, com maior destaque para os consumidores do interior do
Estado. O fato é que a qualidade da energia, especialmente no interior do Estado,
deixa muito a desejar, limitando a expansão da indústria.
O grande gargalo referente à energia no Brasil se refere ao elevado preço da energia
elétrica e do gás natural, com grande peso das tarifas setoriais, encargos fiscais,
política comercial da exploradora do gás e das margens das distribuidoras. O preço da
energia tem prejudicado a competitividade de uma série de empreendimentos
industriais na Bahia, a exemplo das empresas de metalurgia, petroquímica, cerâmica,
dentre outras. Ressalte-se a ameaça da não renovação do vencimento do contrato de
fornecimento de energia elétrica cativa da Chesf com as empresas eletrointensivas da
Bahia, que vence em junho de 2015.
O quadro descrito ainda é negativo apesar do pacote de desoneração da energia
elétrica promovido pelo Governo Federal, em 2013. A queda do preço da energia foi
relevante para a indústria, mas aquém do esperado dada a necessidade de utilização
de fontes mais caras de geração (térmicas), por conta do baixo regime de chuvas
24
ocorrido em 2012, que prejudicou o armazenamento e a geração hidroelétrica no
Brasil. Esse quadro persiste em 2014 e a tendência é de aumento de preços nos
próximos meses. No caso do gás natural, a competitividade nacional é bastante
inferior, em relação ao panorama norte-americano, com o advento da exploração de
gás não-convencional (shale gas) naquele país.
Distritos Industriais
Existem 14 Distritos Industriais na Bahia, dos quais a Superintendência de
Desenvolvimento Industrial e Comercial (SUDIC) é responsável pela gestão de 13. O
Centro Industrial de Subaé (CIS) de Feira de Santana tem gestão própria, mas
vinculada ao Governo do Estado. Constata-se, por meio de uma inspeção das
instalações e equipamentos dos principais Distritos Industriais da Bahia, elevado
descuido de manutenção e graves dificuldades para o funcionamento das empresas
instaladas. Problemas relativamente simples e de baixo custo permanecem sem
solução, a exemplo do estado precário das vias de entrada e de vias internas, lixo
acumulado, matagal em muitos trechos, iluminação deficiente e falta de segurança.
Há relatos frequentes de assaltos nas empresas, bem como roubos de materiais,
equipamentos e patrimônio. O policiamento, em geral, é insuficiente para atender à
área dos Distritos, demandando maior foco em monitoramento e na alocação de
pessoal e equipamentos para policiamento ostensivo.
Outro problema grave é a falta de disponibilidade de terrenos para receber novas
indústrias. Uma área significativa dos Distritos Industriais baianos foi invadida por
moradias populares e estabelecimentos comerciais. Outra grande parte dos terrenos
não ocupados está em disputa judicial e, dos terrenos disponíveis, poucos possuem a
infraestrutura necessária (terraplanagem, acesso à energia, água e esgoto) para alocar
plantas industriais.
Um problema transversal a todos os Distritos Industriais da Bahia é o modelo de
governança. É preciso a construção de um novo modelo, que permita o investimento
e manutenção privada nas áreas dos distritos em regime de condomínio, com
recursos de impostos recolhidos nas esferas estadual e municipal das empresas
residentes.
25
Em 2012, a equipe técnica da FIEB visitou os principais distritos da Bahia, ouvindo
autoridades, sindicatos, lideranças locais, empresários e executivos, que identificaram
e priorizaram os principais problemas de infraestrutura física. Em 2013, a FIEB
contratou a Fundação Vanzolini/USP para realizar um diagnóstico dos distritos e
elaborar um documento com os investimentos mínimos necessários à recuperação da
infraestrutura física e propostas para melhoria da segurança dos distritos industriais,
além do levantamento da situação da oferta de terrenos em cada distrito da Bahia.
Desse estudo, a Fundação Vanzolini estimou investimentos mínimos necessários de
R$ 164,6 milhões para a recuperação da infraestrutura e solução do problema de
insegurança nos distritos da Bahia.
Insegurança Jurídica e Questões Institucionais e Fiscais
Outro fator inibidor de novos investimentos é a insegurança jurídico-fundiária. Em
determinadas regiões da Bahia, a exemplo do Oeste, há casos de duplicidade de
documentos emitidos por cartórios locais relativos a propriedades de terra, o que leva
a fraudes e irregularidades de diversos tipos. Existe a possibilidade de quebra de
acordos previamente firmados com o Governo, com leis e normas que mudam
constantemente. A Bahia tem sofrido revezes na atração de investimentos relevantes
para o seu desenvolvimento, que poderiam ser minimizados caso o Estado fosse
dotado de instituições mais estruturadas e ágeis. Denota-se a falta de quadros
técnicos especializados, planejamento consistente e continuidade administrativa.
Iniciativas para tornar a administração pública mais ágil e eficiente estão sendo
empreendidas em outros estados da Federação.
O aparato organizacional e fiscal do Governo do Estado está estruturado em função
dos grandes empreendimentos/empresas que, em geral, possuem centros decisórios
localizados fora da Bahia. Não se verifica uma estrutura organizacional e institucional
voltada ao desenvolvimento do empreendedorismo e à promoção das micro,
pequenas e médias empresas baianas, que poderiam contrabalançar a verificada
concentração econômica em poucas grandes empresas no Estado da Bahia.
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Meio Ambiente
A indústria baiana tem evoluído rumo ao desenvolvimento sustentável e ao uso de
tecnologias limpas. Nos últimos anos, com o crescente nível de exigências dos órgãos
ambientais, houve uma sobreposição de áreas de atuação, gerando entraves
burocráticos no andamento dos processos. Tais empecilhos têm gerado elevados
custos adicionais aos projetos, atrasando o cronograma de execução das obras.
Dentre os vários problemas enfrentados pelo setor produtivo, destaca-se o volume de
documentação exigida para a implantação de novos empreendimentos.
Em nível federal, a Lei Complementar Nº 140/11 deverá suprir uma importante lacuna
legislativa existente no Brasil. Esta Lei norteará as ações administrativas,
possibilitando uma redução dos conflitos de competência entre os diversos órgãos
ambientais e o aumento da segurança jurídica para os empreendedores, bem como
contribuirá para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da gestão ambiental estadual
e municipal, além de fortalecer o Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA.
No âmbito estadual, a Lei Nº 12.377/2011 promoveu as alterações na Política Estadual
de Meio Ambiente e na Lei de Recursos Hídricos (Lei nº 10.431/06), garantindo os
percentuais relacionados à Compensação Ambiental (art. 59), representação na
composição do CEPRAM (art. 148) e limites de multas (Arts. 183 e 186). No entanto, a
principal mudança proposta na Lei Nº 12.377/2011 foi a de não considerar apenas o
impacto do empreendimento ou atividade, mas também o conjunto de atividades, o
segmento produtivo e o recorte territorial. Assim, o licenciamento que era feito
individualmente, considerando cada investimento, passa a ser por atividade ou
empreendimento, principalmente para os segmentos industriais, de infraestrutura,
mineração, energia e agricultura. O Polo Industrial de Camaçari, por exemplo, já
possui uma licença única e as indústrias solicitam apenas a licença de instalação.
O Decreto Nº 14.032/2012 aprovou o novo Regulamento da Lei nº 10.431/06 e da Lei
11.612/09 garantindo o Licenciamento Ambiental como processo único (art. 99), no
Plano de Encerramento (art. 103), reenquadramento de Tipologia de
Empreendimentos (art. 112) e o licenciamento em casos de Modificação ou
Ampliação (art. 116).
27
As alterações promovidas na legislação ambiental do Estado da Bahia permitiram a
integração das políticas de meio ambiente com a criação do Instituto do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA, em abril de 2011, tendo como objetivo
principal: atualização das leis ambientais vigentes no Estado, modernização da gestão
ambiental e de recursos hídricos, além do aperfeiçoamento dos instrumentos de
planejamento territorial como condição para a estruturação das políticas ambientais.
Paralelamente às mudanças que vêm ocorrendo na Legislação, a sociedade civil tem
exercido importante papel na discussão e proposição de melhorias das empresas
quanto aos requisitos legais e outros requisitos com foco na Segurança, Saúde, Meio
Ambiente e Responsabilidade Socioambiental – SSMA-RS, impondo a estas a
necessidade de demonstrar uma atuação transparente e ética.
Nesse sentido, o Sistema FIEB atua também na defesa de interesse das indústrias,
sindicatos e trabalhadores, assim como participa em fóruns empresariais,
governamentais e não governamentais com foco no desenvolvimento de políticas
públicas sustentáveis e na estruturação e implementação de ações que somam
esforços para a melhoria das condições sociais, ambientais e econômicas do Estado.
Desse modo, entendendo a necessidade de evoluir diante da sociedade, como
organização comprometida com a sustentabilidade, o Sistema priorizou esta temática
em seu Mapa Estratégico, com vista a instituir uma cultura organizacional coerente
com este princípio. Sendo assim, criou em 2011, a Gerência de Meio Ambiente e
Responsabilidade Social (GMARS) com a missão de estabelecer articulações entre o
setor privado, governo e outros segmentos da sociedade, de maneira a assegurar o
posicionamento e a defesa de interesses das empresas filiadas, no que se refere às
temáticas de responsabilidade social e meio ambiente.
Educação e Qualificação de Mão de obra
A oferta de profissionais qualificados é fundamental para a atração de investimentos
e o desenvolvimento econômico sustentável. O Estado dispõe de uma boa
infraestrutura de suporte aos trabalhadores da indústria por meio dos cursos do
SENAI e SESI. No entanto, o crescimento da atividade industrial já esbarra na escassez
28
de trabalhadores em alguns segmentos da economia baiana, fato evidente nos
segmentos da Construção Civil, Veículos Automotores e Produtos Alimentícios,
exigindo ações imediatas para evitar a falta de pessoal qualificado no futuro. Mesmo
que não se chegue a esse limite, a grande carência de pessoal técnico qualificado tem
elevado os salários e a rotatividade de funcionários entre as empresas.
Há uma avaliação empírica por parte do setor industrial de que o custo da mão de
obra tem crescido em um ritmo muito superior ao do incremento da produtividade no
Brasil. Tal evolução dos custos prejudica a competitividade da produção
manufatureira nacional frente aos concorrentes internacionais, trazendo à tona o
risco da desindustrialização do país.
Investimento em P&D
A necessidade de conquistar mercados e sobreviver num ambiente de elevada
competição são os principais estímulos à inovação. As grandes empresas são as
principais responsáveis pela inovação na indústria. Como os centros decisórios da
maioria das grandes empresas aqui instaladas estão fora da Bahia, há a necessidade
de maior incentivo ao investimento em P&D no Estado, criação de novos centros
tecnológicos, assim como uma maior interação dos institutos existentes com o setor
produtivo. A despeito do baixo investimento em P&D, o Estado possui alguns centros
de excelência, a exemplo do Centro de Desenvolvimento da Ford em Camaçari (um
dos cinco mantidos pela empresa no mundo, onde trabalham cerca de 1.100
engenheiros responsáveis pelo design e desenvolvimento dos modelos produzidos nas
fábricas da Ford na América do Sul), do SENAI-CIMATEC e dos centros de pesquisa da
Unigel e da Cetrel.
Concentração Populacional e Industrial na RMS
A expansão da RMS tem modificado drasticamente a paisagem urbana e impõe uma
pressão muito grande sobre suas estruturas de suporte, a exemplo do transporte,
moradia, saúde, educação, segurança e meio ambiente. A mobilidade urbana se
tornou um grave problema na RMS, afetando diretamente a vidas das pessoas,
alterando e condicionando as atividades das empresas nela instaladas. A
29
infraestrutura de transporte público já está saturada e as intervenções realizadas
(elevados, viadutos, passarelas, dentre outros) atenuam, mas não resolvem o
problema. O metrô de Salvador é o exemplo mais emblemático. As obras começaram
há mais de 10 anos, com um cronograma que previa a construção de 12 km, que
deveria ser concluída em quatro anos. No entanto, apenas o trecho Lapa – Acesso
Norte foi inaugurado. O trecho restante Acesso Norte - Pirajá tem previsão de
conclusão para janeiro de 2015. Com a passagem da gestão do metrô da Prefeitura
de Salvador para o Governo do Estado da Bahia, novos trechos foram incorporados, a
exemplo da Linha 2 (Aeroporto – Acesso Norte), que tem previsão de conclusão até
abril de 2017. Há ainda, em fase de elaboração, projeto para o trecho Pirajá - Águas
Claras – Cajazeiras.
A questão da moradia representa um desafio para as metrópoles, sobretudo no que
se refere às condições precárias para as camadas de baixa renda (apesar de iniciativas
importantes como o programa federal Minha Casa, Minha Vida) e a especulação
imobiliária excessiva que descola perigosamente os preços dos imóveis da economia
real. Ademais, os baixos índices de saneamento básico e a escalada de violência são
evidências da deterioração do tecido urbano.
A indústria baiana, por sua vez, é concentrada na Região Metropolitana de Salvador
(RMS) e no Recôncavo, cuja participação no PIB industrial do Estado alcança 50,6%. O
desenvolvimento assimétrico entre a RMS/Recôncavo e resto do Estado é um dos
principais desafios para o crescimento sustentável da Bahia. É necessário
proporcionar condições para que as cidades de médio porte possam se desenvolver,
aproveitando suas potencialidades para criar riquezas e reduzir os fluxos migratórios
para Salvador. A industrialização é o caminho para o desenvolvimento sustentado do
Estado. A transformação industrial agrega valor e multiplica os negócios gerados em
sua base territorial, sendo que, para uma cidade do interior, esse efeito multiplicador
é ainda maior em comparação ao mesmo investimento em regiões já amplamente
industrializadas.
30
1.2.3 Investimentos Relevantes no Estado da Bahia
Ferrovia da Integração Oeste-Leste (FIOL) – construção do trecho Ilhéus a
Barreiras, perfazendo uma extensão total de 1.022 km, com investimentos
estimados em R$ 4,23 bilhões (em estudo o trecho Barreiras-Figueirópolis/TO, de
505 km). A obra está sendo executada pela empresa pública Valec Engenharia,
Construções e Ferrovias S.A, que trabalha com o cronograma: (i) Ilhéus-Caetité,
dezembro/2015 e (ii) Caetité-Barreiras, abril/2016. No trecho Ilhéus-Caetité (lotes
1 a 4) foram executados 46% do cronograma físico. As projeções do Ministério
dos Transportes são de que a execução física nesse trecho alcance 64% até o final
deste ano. O trecho Caetité-Barreiras tem 3% de execução física. O primeiro lote
de trilhos da ferrovia (de um total de dez lotes) chegou ao porto de Ilhéus no dia
03/08/2014. A ferrovia deverá operar sob o novo modelo de concessão, que
separa a infraestrutura da operação ferroviária, possibilitando que diversos
transportadores ferroviários operem a mesma linha.
Complexo Porto Sul – deverá se constituir em um dos principais centros logísticos
da Bahia, oferecendo uma alternativa para o escoamento da produção agrícola e
mineral e para a importação de insumos e produtos para o Estado e para a região
central do Brasil. Além de um porto moderno, com calado de até 21 metros de
profundidade, o Complexo contará com um novo aeroporto em Ilhéus e uma
Zona de Processamento de Exportações (ZPE) nas proximidades. A construção do
porto está orçada em R$ 3,5 bilhões e deverá entrar em operação em 2017, após
quatro anos de espera pela liberação da licença de instalação pelo Ibama.
Gás, Refino e Construção de Plataformas – Existe previsão de realização de
investimentos vultosos, por conta da exploração de petróleo no pré-sal. Dessa
forma, a Bahia tem postulado a construção de estaleiros navais (navios e
plataformas para a Petrobras), além de investimentos em curso em E&P
(exploração e produção), refino de petróleo, gás natural e produção de
biocombustíveis. Dentre os investimentos na área, destacam-se os que se
seguem:
31
i. Petrobras – Exploração e Produção. No médio prazo, há investimentos
programados para exploração de campos maduros de petróleo, decorrentes
do leilão das bacias do Tucano Sul e do Recôncavo (11ª Rodada, maio/2013) e
do leilão da 12ª rodada (blocos na bacia do Recôncavo, novembro/2013), que
foi voltado à exploração de shale gas (a Petrobras foi a principal compradora,
com 10 dos 14 blocos).
ii. Polo Naval – Além da construção de plataformas no canteiro de São Roque do
Paraguaçu de propriedade da Petrobras, está sendo instalado o Estaleiro
Enseada, formado pela Odebrecht Engenharia Industrial, OAS e UTC
Engenharia em parceria com a Kawasaki Heavy Industries (KHI). O estaleiro
será voltado para a construção e integração de unidades offshore – como
plataformas, navios especializados e unidades de perfuração. Com
investimento de cerca de R$ 2 bilhões, o EE ocupará 1,6 milhão de metros
quadrados e terá capacidade para processar 36 mil toneladas de aço/ano. O
estaleiro iniciou parte de suas atividades ainda em 2014, com expectativa de
gerar cerca de 8 mil empregos diretos – 3 mil até sua conclusão e 5 mil após o
início da operação – e 10 mil indiretos. A previsão de conclusão total é março
de 2015.
Mineração – os investimentos anunciados pelo segmento da mineração baiana
têm se caracterizado pela grande diversidade de substâncias minerais exploradas
e pela desconcentração espacial. Neste ano de 2014, foi inaugurada a planta da
Vanádio de Maracás S/A, empresa do grupo canadense Largo Resources. A planta
baiana, que teve investimentos de R$ 555 milhões, possui capacidade para
produzir até nove mil toneladas por ano de pentóxido de vanádio. O principal
empreendimento, no entanto, é o Projeto Pedra de Ferro da Bahia Mineração
(Bamin), cujo investimento estimado é de US$ 2,5 bilhões para produção de 20
milhões toneladas de minério de ferro por ano. Em junho de 2014, o projeto
recebeu a Licença de Operação (LO) para a produção de 1 milhão de
toneladas/ano. O cenário deste ano, no entanto, não está animador para o setor.
Os preços do minério de ferro estão em queda, registrando neste terceiro
32
trimestre redução de cerca de 40% no mercado spot, onde alcançou US$ 81,9 por
tonelada (menor valor desde 2009). Estima-se que haja um excedente global de
79 milhões de toneladas, que deverá se intensificar nos próximos anos. Nesse
cenário, empreendimentos importantes devem ser postergados: (i) projeto da
Ferrous Mineração (investir US$ 1,2 bilhão na exploração de uma reserva de
minério de ferro localizada em Coração de Maria/BA); (ii) o projeto da
mineradora anglo-australiana Rio Tinto de bauxita e alumina na região de
Jaguaquara/BA (investimento total de R$ 5 bilhões) e (iii) projeto da Cabral
Mineração na exploração de minério de ferro na região de Brumado
(investimentos de US$ 2,2 bilhões). É importante ressaltar o risco para os
negócios de mineração a demora na viabilização dos investimentos de
infraestrutura, sobretudo a FIOL e o Porto Sul.
Construção Civil – o setor da Construção Civil da Bahia, principalmente em
Salvador, experimentou crescimento muito intenso nos últimos anos. Tal
dinâmica provocou aumento de negócios, empreendimentos, oferta de imóveis,
geração de empregos e renda, mas também a elevação nos preços dos
fornecedores, especulação imobiliária e o descolamento de preços da economia
real. Nesse sentido, certo nível de esfriamento do mercado imobiliário neste
momento é suportável, dada a observada escassez de matérias-primas e mão-de-
obra, além do risco de formação de uma bolha imobiliária. A perspectiva para o
período 2014-2016 é de que o setor da Construção Civil continue ainda com bom
ritmo de atividade na Bahia, em função dos programas federais (a exemplo da
“Minha Casa, Minha Vida”, obras do PAC 2 e obras de saneamento) e do elevado
déficit habitacional no Estado, combinado com uma população em crescimento
(principalmente nas cidades médias do interior do Estado).
Agronegócio – A Região Oeste da Bahia é a principal produtora de grãos do
Nordeste brasileiro, com grande potencial de expansão econômica. Beneficiada
por condições edafoclimáticas favoráveis, alta tecnologia (sistemas de irrigação,
mecanização das lavouras, utilização de sementes desenvolvidas para o cerrado)
e por uma eficiente organização empresarial, a produção de grãos do Oeste tem
33
apresentado os mais altos índices de produtividade do País. Em 2014, a Bahia vai
colher uma supersafra agrícola de grãos (a maior de sua história), com previsão
de volume que pode chegar a 8,4 milhões de toneladas. O Extremo Sul concentra
a produção baiana de celulose de eucalipto. Beneficiando-se da montagem de
nova infraestrutura para viabilizar a produção de celulose e o desenvolvimento
do turismo, conta com investimentos de ampliação do segmento madeireiro,
além de outros vinculados ao setor mineral (mármores e granitos em Teixeira de
Freitas) e à implantação de derivados da fruticultura (concentrados, néctares e
geleias). Já a região do Vale do São Francisco se caracteriza por ser um
importante polo produtor de frutas e derivados através da disseminação da
agricultura irrigada. Ao longo das últimas décadas, a região atraiu uma série de
investimentos nesse segmento tornando-se uma referência em nível nacional.
Mais recentemente desenvolveu-se na região a indústria de vinhos, obtendo
resultados muito expressivos, através da instalação das principais vinícolas do
País.
Geração Eólica – de acordo com o Atlas Eólico da Bahia – 2013, a Bahia possui um
potencial eólico de grande magnitude, com capacidade instalável em solo firme
estimada em 70 GW a 100 m de altura, em locais com velocidades médias
superiores a 7,0 m/s, os quais corresponderiam a uma produção energética
estimada em 273 TWh/ano. Como referência, o parque gerador brasileiro,
incluindo todas as fontes, totaliza 121GW, tendo gerado, em 2012, de 592,8 TWh.
Seguem alguns possíveis desdobramentos do desenvolvimento do setor na Bahia:
iii. Potencial eólico está concentrado no interior do Estado, ao contrário de
outros estados da região nordeste, com impacto ambiental minimizado;
iv. Abre-se a possibilidade de desenvolvimento social, ao levar atividade
econômica e energia a regiões de baixo IDH do Estado;
v. Há possibilidade de desenvolvimento industrial. Na Bahia estão instaladas a
Alstom (aerogeradores/Camaçari), a Gamesa (caixa do rotor de
aerogeradores), Acciona (cubos eólicos), Torrebras (torres para turbinas) e a
Tecsis (pás e geradores). Foi anunciada a instalação de uma fábrica de
34
torres de aço para aerogeradores pela Andrade Gutierrez e Alstom, em
Jacobina.
vi. O Estado precisará se organizar nas questões de meio ambiente, acesso
logístico aos potenciais eólicos, despacho da energia produzida, dentre
outros;
vii. O Estado poderá contar com um Centro Tecnológico em Energia Eólica, com
o desenvolvimento dessa linha de atuação pelo SENAI-Cimatec.
Indústria de Transformação - a despeito da carência de projetos estruturantes e
das dificuldades enfrentadas por alguns segmentos tradicionais, a exemplo de
Químico-Petroquímica e Metalurgia, há expectativa da realização de
investimentos importantes:
viii. A Ford deverá investir no País cerca de R$ 4,5 bilhões até 2015, dos quais o
complexo da Ford Nordeste, instalado em Camaçari, receberá cerca de R$ 3
bilhões para promover uma expansão na capacidade produtiva de 250 para
300 mil unidades/ano e construir fábrica de motores, gerando mais mil
empregos. O complexo da Ford Nordeste, que conta com um dos cinco
Centros Globais de Desenvolvimento de Produtos da Ford no mundo. Em
maio de 2014, a Ford inaugurou a fábrica de motores em Camaçari com
investimentos de R$ 400 milhões.
ix. A JAC Motors está construindo uma fábrica de automóveis no polo
automotivo de Camaçari, num investimento de R$ 900 milhões, sendo 66%
de capital chinês e os 34% restantes de capital nacional. A planta terá
capacidade de produzir 100 mil veículos/ano, gerando 3.500 novos
empregos diretos e 10 mil postos indiretos. Em setembro de 2014, foi
aprovado financiamento de R$ 120 milhões do Desenbahia, destravando o
processo de construção do empreendimento. A previsão de que as obras
recomecem em outubro e início das atividades no segundo semestre de
2015.
35
x. A Basf está instalando o chamado Polo Acrílico em Camaçari. A empresa
implantará um complexo produtivo de escala global para a produção de
ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP). Com
um investimento superior a € 500 milhões, esse será o maior aporte da Basf
na América do Sul. O novo complexo de ácido acrílico assegurará o
fornecimento de matéria-prima para produtos como: fraldas, químicos para
construção, resinas acrílicas para tintas, tecidos e adesivos. O início das
atividades produtivas está previsto para o último trimestre de 2014,
gerando 230 empregos diretos e 600 indiretos. A confirmação do polo
acrílico possibilitou a atração de empresas de 3ª geração, a exemplo do
investimento de US$ 100 milhões da Kimberly-Clark na instalação de
unidade fabricante de produtos de higiene pessoal.
xi. No segmento de celulose a papel, prevê-se a realização, no médio prazo, de
expressivo investimento na expansão da Veracel, da ordem de US$ 3,5
bilhões.
1.2.4 Oportunidades e Desafios
A proximidade de um novo ciclo de governo traz a oportunidade para a busca por
ações de aumento da competividade da economia baiana. Nesse contexto, é um
desafio para o Sistema FIEB propor a elaboração de um novo modelo de
desenvolvimento que deverá se debruçar, em primeira instância, nos
direcionamentos da atração de investimentos como alternativa à chamada “guerra
fiscal”, que foi declarada inconstitucional em 2011 pelo Supremo Tribunal Federal.
Certamente, a atração de empresas passará pelo diferencial de infraestrutura, que
compense os maiores custos de estados periféricos, sobretudo quanto à distância dos
mercados consumidores. A disponibilidade de áreas preparadas com facilidades para
o recebimento de matérias-primas e para escoamento da produção será um
diferencial relevante para a atração de investimentos em locais afastados dos grandes
centros econômicos. A FIEB deve defender a recuperação da infraestrutura física da
36
Bahia, especialmente da recuperação dos distritos industriais e dos portos públicos
baianos.
Concomitante ao desafio de atrair novos investimentos, o Governo Estadual, com
apoio da FIEB, deve buscar o adensamento do tecido industrial, com foco nas ações
de encadeamento vertical das principais cadeias produtivas e a criação de uma rede
de produtores locais a latere daquelas cadeias produtivas, induzida por projetos de
desenvolvimento de fornecedores locais. Além do adensamento, é importante induzir
a diversificação da indústria, incentivando a cadeia produtora de bens finais, que pode
aproveitar a matéria-prima e os insumos produzidos na Bahia.
A FIEB também deve buscar apoio especial às Micro, Pequenas e Médias Empresas.
Esse segmento apresenta elevada taxa de mortalidade em função das dificuldades de
acesso ao crédito, rígida legislação trabalhista e baixa capacidade de investimento e
de inovação. É preciso pensar em novos mecanismos de incentivo às Micro, Pequenas
e Médias Empresas, seja pelo lado da produção, com maior disponibilidade de
crédito, capacitação e inovação, seja pelo lado da demanda, a exemplo da ampliação
de compras diferenciadas do Estado ou simplificação dos processos de licitação. É
importante que esses mecanismos de apoio e de incentivo sejam amplamente
disseminados para alcançar um número significativo de empresas. Em adição, o
aumento da internacionalização das Micro, Pequenas e Médias é um desafio para o
Sistema FIEB, que deve incentivar ações de integração dessas empresas nas cadeias
produtivas globais, seja por meio de transferência de tecnologia ou na participação
em joint venture com empresas internacionais.
A FIEB tem o desafio maior de ampliar a presença no interior do Estado, não apenas
com a instalação de novas unidades, mas também sendo um importante elemento do
desenvolvimento da indústria local e da promoção da interiorização da indústria. Por
razões históricas, mas também por decisões de política industrial, a atividade
industrial na Bahia concentrou-se na Região Metropolitana de Salvador e no
Recôncavo. Mesmo sem uma política explícita de interiorização, observa-se uma
dinâmica acentuada de crescimento no interior, em função do contínuo aumento da
demanda do mercado interno, especialmente da renda das classes C e D em todo o
37
Nordeste brasileiro, e da expansão dos investimentos em Construção Civil,
impulsionadas pelo aumento da renda local e pelos programas Minha Casa Minha
Vida e PAC.
Adicionalmente, verifica-se no interior da Bahia grande potencial de crescimento em
setores industriais estratégicos, a exemplo de Extração de Minerais Metálicos, em
função do potencial mineral, e Energia Eólica, em função das caraterísticas de ventos
do interior do Estado. Há também oportunidades reais para a diversificação das
cadeias produtivas, impulsionadas pelos projetos de estruturantes em execução,
como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e a implantação do complexo Porto Sul.
Esses vetores apontam para um reordenamento do crescimento econômico, com
espaços para alavancar investimentos desde o oeste baiano até o litoral.
Induzir o crescimento para o interior é um dos principais desafios para os
formuladores de políticas da Bahia. É necessário proporcionar condições para que as
cidades de médio porte possam se desenvolver, aproveitando suas potencialidades
para criar riquezas. Certamente, a disponibilização de uma melhor infraestrutura física
e mais apoio institucional é o ponto de partida para a atração de investimentos para
as regiões mais afastadas do interior da Bahia.
Desse modo, a interiorização da indústria em um estado com as dimensões da Bahia
requer um esforço conjunto, envolvendo o Sistema FIEB, o poder público (estadual e
municipal), empresários, sindicatos e outras entidades representativas da sociedade.
O reconhecimento dos vetores de crescimento regionais e setores industriais
potenciais, assim como a infraestrutura logística necessária, são fundamentais para
adequar serviços de capacitação empresarial, qualificação de mão de obra, ensino
fundamental e a oferta de serviços públicos qualificados.
38
1.3 O Sistema FIEB
Figura 3: Macroestrutura da Sistema FIEB – 2014
39
1.4 O Conjunto Estratégico do Sistema FIEB
Missão
Visão
Valores
Ética
A prática de todas as ações estará sempre fundamentada em valores morais e na
transparência das inter-relações com clientes, força de trabalho, mantenedores,
fornecedores e sociedade.
Transparência
Transparência das inter-relações com clientes, força de trabalho, mantenedores,
fornecedores e sociedade.
Valorização das pessoas
A busca e promoção incessante de efetiva participação sinérgica no processo de gestão
visam resgatar as necessidades de autorrealização da força de trabalho. O Sistema FIEB
reconhecerá, por meio de critérios claros e justos, o desempenho e comprometimento
dos seus colaboradores.
Representar a indústria da Bahia, promover e apoiar ações para melhoria da sua
competitividade e responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do
Estado.
Ser referência na promoção da competitividade da indústria do estado da Bahia.
40
Foco no cliente
O êxito dos clientes do Sistema FIEB e sua fidelização aos seus produtos e serviços
estarão assegurados pela constante prospecção das suas necessidades.
Inovação
A inovação, como um processo estratégico de reinvenção contínua do próprio negócio
e de criação de novos conceitos de negócio, é uma prática imprescindível para que o
Sistema FIEB oferte soluções modernas, em suas diversas áreas de atuação, voltadas
para o aumento da competitividade e da capacitação de seus clientes.
Responsabilidade socioambiental
O Sistema FIEB assume responsabilidades com a sociedade e o meio ambiente no qual
está inserido. A responsabilidade socioambiental representa o compromisso contínuo
na promoção da sustentabilidade das partes sociais envolvidas.
41
1.4.1 Macroestratégias e Focos estratégicos do Sistema FIEB
Ter maior protagonismo e influência nas políticas públicas de interesse da indústria
baiana e alcançar um novo patamar de desempenho na atuação do SENAI, SESI, IEL,
FIEB e CIEB, constituem as bases para construção de um Novo Pacto Empresarial
voltado à elevação da competividade da indústria baiana e a perenidade das intuições
do Sistema FIEB – principal referência deste Plano Estratégico.
Este pacto está sustentado em três Macroestratégias que são: i) Micro, Pequenas e
Médias Empresas; ii) Interiorização; iii); Infraestrutura; e quatro Focos Estratégicos:
iv) Educação e Qualificação; v) Tecnologia e Inovação; vi) Qualidade de Vida e vii)
Desempenho do Sistema; que constituem os principais vetores da competitividade da
indústria baiana e negócios das instituições que integram o Sistema FIEB.
Figura 4: Focos estratégicos do Sistema FIEB
42
As diretrizes para formulação das estratégias considerou os seguintes requisitos:
1. Seletividade – ações com impacto relevante sobre a competitividade da indústria.
2. Intensidade – atuar fortemente sobre os fatores de competitividade sujeitos a ação direta
do Sistema e perceptíveis pelos clientes, governo e sociedade.
3. Escala – visão de indústria e dos clientes sempre em grande escala.
4. Complementaridade – integrar redes que ampliem a capacidade de atuação e de geração
de resultados, inclusive e especialmente entre o SESI, SENAI e IEL para que atuem de
forma sistêmica e sinérgica. Não substituir o governo nem concorrer com a iniciativa
privada.
5. Alinhamento – reduzir as assimetrias de desempenhos e gestão entre as entidades.
A partir destes norteadores, as macroestratégias e os focos estratégicos se desdobram
em um conjunto de objetivos, indicadores e metas conforme se segue.
43
1. MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
A definição desta macroestratégia tem como
fundamento a base industrial baiana, na qual as Micro,
Pequenas e Médias Empresas representam 96,8% do
total de indústrias.
Visualizam-se oportunidades reais para o fortalecimento
das micro, pequenas e médias empresas, via
aproximação dos empresários de micro e pequenas
empresas dos serviços oferecidos pelo Sistema FIEB.
44
Macroestratégia Micro, Pequenas e Médias Empresas
Objetivo Fortalecer o apoio às micro, pequenas e médias indústrias
Indicador Taxa de ampliação de empresas atendidas
Descrição Taxa de crescimento do número de MPMEs atendidas pelo Sistema FIEB
Direcionador Aumentar a competitividade das micro, pequenas e médias indústrias na Bahia, por meio de uma atuação conjunta das entidades e seus parceiros.
45
Macroestratégia Micro, Pequenas e Médias Empresas
Objetivo Fortalecer a representação sindical
Indicador Taxa de empresas associadas aos sindicatos
Descrição Taxa de ampliação da base de empresas associadas aos sindicatos da FIEB e ao CIEB
Direcionador Sensibilizar os empresários quanto à importância de sua participação no Sistema de Representação da indústria, para defender seus interesses e garantir competitividade.
46
Macroestratégia Micro, Pequenas e Médias Empresas
Objetivo Fortalecer o apoio às micro, pequenas e médias indústrias
Indicador Taxa de indústrias atendidas pelo CIN-BA
Descrição Ampliar o número de empresas industriais atendidas pelo CIN BA em ações de internacionalização – PCI, promoção comercial, inteligência comercial e atração de investimentos.
Direcionador Promover a inserção da indústria nos mercados internacionais, aprofundando / expandindo as exportações para novos mercados e serviços; introduzindo potenciais empresas exportadoras nos mercados internacionais.
47
Macroestratégia Micro, Pequenas e Médias Empresas
Objetivo Fortalecer o apoio às micro, pequenas e médias indústrias
Indicador Taxa de atendimento das demandas industriais por ações de internacionalização
Descrição Garantir o atendimento das demandas industriais por ações de internacionalização, promoção comercial, Inteligência comercial e atração de investimentos.
Direcionador Promover a inserção da indústria nos mercados internacionais, aprofundando / expandindo as exportações para novos mercados e serviços; introduzindo potenciais empresas exportadoras nos mercados internacionais.
48
Quadro – Síntese da Macroestratégia Micro, Pequena e Média Empresa
Objetivo Estratégico Projeto Estratégico
Fortalecer o apoio às micro, pequenas e médias indústrias.
Programa Empresa Industrial Exportadora – PEIEx
Competitividade para a Internacionalização
Sindicato em Ação
Promoção e Defesa de Interesses
Indústria Baiana Sustentável
49
2. INTERIORIZAÇÃO
A concentração geográfica é uma característica
marcante da atividade industrial no Estado da Bahia.
Apenas duas regiões, Metropolitana de Salvador (RMS)
e Recôncavo Baiano, respondem por cerca de 60% do
Valor Adicionado Bruto (VAB) industrial do Estado (PIB
2008 – IBGE).
O desenvolvimento assimétrico entre a RMS/Recôncavo
e o interior é um dos principais desafios para o
crescimento econômico da Bahia. É preciso prover
condições para que as cidades de médio porte possam
se desenvolver, aproveitando suas potencialidades para
criar riquezas e reduzir os fluxos migratórios para
Salvador.
Neste contexto, a industrialização e o desenvolvimento
econômico do interior é o caminho para o
desenvolvimento sustentado do estado.
50
Macroestratégia Interiorização
Objetivo Intensificar a interiorização do Sistema FIEB
Indicador Taxa de empresas atendidas no interior
Descrição Ampliar a cobertura das empresas atendidas no interior
Direcionadores Consolidar a interiorização do Sistema FIEB com vistas a promover a competitividade da indústria no interior do estado.
51
Quadro – Síntese da Macroestratégia Interiorização
Objetivo Estratégico Projetos
Intensificar a interiorização do Sistema FIEB
Segmento Industrial Mineração
Projeto ampliação do Guia Industrial
52
3. INFRAESTRUTURA
Um dos fatores que mais comprometem a
competitividade da economia baiana é a deficiência da
infraestrutura de transportes. A Bahia tem perdido
atratividade para novos investimentos por conta da
saturação e/ou ausência de infraestrutura física
adequada.
O estado também apresenta grandes desvios em relação
aos padrões aceitáveis de frequência das interrupções
de energia (FEC) e de duração das interrupções (DEC), o
que compromete a produção industrial.
53
Quadro – Síntese da Macroestratégia Infraestrutura
Objetivo / Direcionador estratégico
Ações Estratégicas Projetos
Influenciar políticas públicas para a melhoria da infraestrutura do Estado
Atuar com foco em projetos prioritários para a infraestrutura na Bahia.
Projeto Mesa Redonda
Influenciar, através das Representações e Conselhos Temáticos, o atendimento das demandas da indústria no sentido de uma infraestrutura física adequada.
Promover o debate sobre disponibilidade e política de preços, nas áreas de energia, combustíveis e água.
54
4. EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
Um dos principais determinantes da competitividade da
indústria é a produtividade do trabalhador. Equipes
educadas e engenheiros bem formados utilizam melhor
os equipamentos, criam soluções para os problemas do
dia a dia, adaptam processos e produtos e desenvolvem
e implementam inovações. Considerando-se que a
indústria deverá contar, nos próximos anos, com uma
população de trabalhadores com escolaridade básica
gradativamente maior, mas, ainda aquém do ideal no
ensino médio, há ainda um percurso mais amplo de
resolução dos problemas de acesso e qualidade no
ensino médio. Esse é um desafio para o Sistema FIEB,
motivo da escolha deste foco estratégico.
55
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Profissionais das empresas capacitados em gestão empresarial
Descrição Capacitar profissionais das empresas em gestão.
Direcionador Desenvolver profissionais nas competências de Liderança e Gestão as quais atendam aos desafios tecnológicos e empresariais.
56
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Estudantes e trainees alocados nas empresas
Descrição Promover a inserção de estagiários e trainees nas empresas.
Direcionador Atuar no desenvolvimento de carreiras com o objetivo de formar talentos para as empresas.
26.525
23.990
27.000 27.300 27.500
28.000
21.000
22.000
23.000
24.000
25.000
26.000
27.000
28.000
29.000
2013 2014 2015 2016 2017 2018
57
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Taxa de preferência das empresas pelos alunos egressos do SENAI
Descrição Assegurar a preferência das empresas pelos egressos dos cursos do SENAI, considerando os cursos técnicos de nível médio.
Direcionador Ampliar a qualidade da educação profissional e o ensino superior de acordo com a necessidade da indústria, consolidando a metodologia SENAI de educação profissional.
58
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Avaliação de desempenho dos estudantes concluintes do SENAI
Descrição Elevar para os níveis “ADEQUADO” ou “AVANÇADO”, no mínimo, 72% dos concluintes na avaliação de desempenho de estudantes.
Direcionador Ampliar a qualidade da educação profissional e o ensino superior de acordo com a necessidade da indústria, consolidando a metodologia SENAI de educação profissional.
59
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Número de matrículas
Descrição Ampliar o número de matrículas do ensino superior, priorizando cursos de engenharia e tecnólogos.
Direcionador Ampliar a qualidade da educação profissional e o ensino superior de acordo com a necessidade da indústria, consolidando a metodologia SENAI de educação profissional.
60
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Número de matrículas em EAD
Descrição Ampliar a atuação na Bahia de matrículas para cursos EAD
Direcionador Ampliar a qualidade da educação profissional e o ensino superior de acordo com a necessidade da indústria, consolidando a metodologia SENAI de educação profissional.
61
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador % de público elegível ao ENEM
Nota na prova do ENEM
Descrição Posicionar o público elegível ao ENEM das Escolas SESI com nota mínima de 700 pontos na prova do ENEM
Direcionador Promover ações para que o SESI seja reconhecido como provedor de educação básica de excelência, orientada para o mundo do trabalho.
62
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Nota Prova Brasil
Descrição Posicionar as escolas SESI, no mínimo, no nível “ADEQUADO” na Prova Brasil considerando Português e Matemática no 5º e 9º anos.
Direcionador Promover ações para que o SESI seja reconhecido como provedor de educação básica de excelência, orientada para o mundo do trabalho.
63
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Número de matrículas EBEP
Descrição Ampliar o número de matrículas de EBEP
Direcionador Fortalecer a atuação articulada de SESI, SENAI e IEL, voltada à educação para o mundo do trabalho, para atender às necessidades da indústria.
64
Foco Estratégico Educação e Qualificação
Objetivo Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Indicador Número de egressos do SENAI alocados pelo IEL nas empresas
Descrição Promover a inserção de alunos e egressos do SENAI nas indústrias a partir de ações do IEL.
Direcionador Fortalecer a atuação articulada de SESI, SENAI e IEL, voltada à educação para o mundo do trabalho, para atender às necessidades da indústria.
65
Quadro – Síntese da Macroestratégia Educação e Qualificação
Objetivo estratégico Projetos
Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do trabalho
Excelência em Educação
Inova Talentos
66
5. QUALIDADE DE VIDA
O foco estratégico orienta a proposição e o
desenvolvimento de iniciativas que promovam o
fortalecimento e a valorização da prevenção de
acidentes e redução dos afastamentos. A valorização
compreende, inclusive, o aumento da percepção de
valor e de retorno financeiro, pelos industriais. A
produtividade é fator-chave para a competitividade,
portanto não é possível separar da produtividade os
temas referentes a esse direcionador.
Orienta, ainda, o empreendimento de ações que visam a
melhorar o ambiente de trabalho e promover o
equilíbrio físico e mental dos trabalhadores. Esses
benefícios refletem, de forma direta, a produtividade e,
indireta, a redução de custos na área de saúde.
67
Foco Estratégico Qualidade de Vida
Objetivo Prover soluções efetivas para a qualidade de vida dos trabalhadores da indústria
Indicador Indústrias atendidas com serviços de Segurança e Saúde no Trabalho
Descrição Número de indústrias atendidas com serviços de Segurança e Saúde no Trabalho, pelo SESI.
Direcionador Ampliar a oferta de serviços de segurança e saúde no trabalho alinhados às melhores práticas.
68
Foco Estratégico Qualidade de Vida
Objetivo Prover soluções efetivas para a qualidade de vida dos trabalhadores da indústria
Indicador Trabalhadores da indústria atendidos em SST e Vida Saudável.
Descrição Número de trabalhadores atendidos em SST e Vida Saudável
Direcionador Prover soluções para melhoria da qualidade de vida do trabalhador e seus dependentes, contribuindo para a elevação da produtividade industrial.
69
Foco Estratégico Qualidade de Vida
Objetivo Prover soluções efetivas para a qualidade de vida dos trabalhadores da indústria
Indicador Indústrias atendidas com serviços de Vida Saudável
Descrição Número de indústrias atendidas com serviços de Vida Saudável
Direcionador Prover soluções para melhoria da qualidade de vida do trabalhador e seus dependentes, contribuindo para a elevação da produtividade industrial.
70
Quadro – Síntese da Macroestratégia Qualidade de Vida
Objetivo estratégico Projetos
Prover soluções efetivas para a qualidade de vida do trabalhador da indústria
Programa Nacional de Gestão do Absenteísmo
Centro de Inteligência Epidemiológica (Cartão SESI)
71
6. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
O foco estratégico orienta a proposição e o
desenvolvimento de iniciativas que promovam o
fortalecimento e a valorização da prevenção de
acidentes e redução dos afastamentos. A valorização
compreende, inclusive, o aumento da percepção de
valor e de retorno financeiro, pelos industriais. A
produtividade é fator-chave para a competitividade,
portanto não é possível separar da produtividade os
temas referentes a esse direcionador.
Orienta, ainda, o empreendimento de ações que visam a
melhorar o ambiente de trabalho e promover o
equilíbrio físico e mental dos trabalhadores. Esses
benefícios refletem, de forma direta, a produtividade e,
indireta, a redução de custos na área de saúde.
5. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
A necessidade de conquistar mercados e sobreviver num
ambiente de elevada competição são os principais estímulos
à inovação. A empresa pode aumentar sua produtividade por
meio de processo de “aprender fazendo”, aproveitando
economias de escala ou melhoria da gestão. No entanto, para
se obter ganhos contínuos de produtividade, a empresa
precisa de inovação, entendida como a introdução de um
novo bem ou serviço, processo, método ou modelo de
negócio.
72
Foco Estratégico Tecnologia e Inovação
Objetivo Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de apoio à inovação.
Indicador Profissionais capacitados em Gestão da Inovação
Descrição Número de profissionais capacitados em Gestão da Inovação pelo IEL
Direcionador Disseminar a cultura da inovação e oferecer soluções de apoio à gestão da inovação nas empresas.
73
Foco Estratégico Tecnologia e Inovação
Objetivo Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de apoio à inovação.
Indicador Serviços de consultoria em inovação
Descrição Número de serviços de consultoria em inovação que aumentem a capacidade de inovação das empresas.
Direcionador Disseminar a cultura da inovação e oferecer soluções de apoio à gestão da inovação nas empresas.
74
Foco Estratégico Tecnologia e Inovação
Objetivo Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de apoio à inovação.
Indicador Talentos qualificados em inovação inseridos nas empresas
Descrição Promover a inserção de talentos qualificados para atuar no desenvolvimento de inovação nas empresas.
Direcionador Disseminar a cultura da inovação e oferecer soluções de apoio à gestão da inovação nas empresas.
75
Foco Estratégico Tecnologia e Inovação
Objetivo Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de apoio à inovação.
Indicador Número de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizados
Descrição Realizar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de produto e de processo para a indústria por meio dos Institutos de Inovação (SENAI).
Direcionador Prover soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para aumentar a competitividade da indústria.
76
Foco Estratégico Tecnologia e Inovação
Objetivo Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de apoio à inovação.
Indicador Taxa de ampliação da prestação de serviço de consultoria em tecnologia e inovação
Descrição Ampliar a prestação de serviço de consultoria em tecnologia e inovação pelo SENAI.
Direcionador Prover soluções de serviços técnicos e tecnológicos adequados às demandas e desafios da indústria de forma sustentável.
77
Foco Estratégico Tecnologia e Inovação
Objetivo Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de apoio à inovação.
Indicador Taxa de sustentabilidade na prestação de serviços de soluções de tecnologia e inovação
Descrição Garantir sustentabilidade na prestação de serviços de soluções de tecnologia e inovação pelo SENAI.
Direcionador Prover soluções de serviços técnicos e tecnológicos adequados às demandas e desafios da indústria de forma sustentável.
78
Quadro – Síntese da Macroestratégia Tecnologia e Inovação
Objetivo estratégico Projetos
Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de apoio à inovação.
Estruturação Área de Mineração
Laboratório Ensaios Compósitos
Roadmaps Tecnológicos
Jogo da Inovação
MDIC Petróleo, Gás e Naval
MDIC Automotivo
79
5. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
A necessidade de conquistar mercados e
sobreviver num ambiente de elevada competição
são os principais estímulos à inovação. A empresa
pode aumentar sua produtividade por meio de
processo de “aprender fazendo”, aproveitando
economias de escala ou melhoria da gestão. No
entanto, para se obter ganhos contínuos de
produtividade, a empresa precisa de inovação,
entendida como a introdução de um novo bem ou
serviço, processo, método ou modelo de negócio.
6. DESEMPENHO DO SISTEMA
Ampliar a eficiência do Sistema FIEB é o grande desafio da
Instituição, tendo como principais objetivos a melhoria da
interação com as lideranças empresariais; a garantia do seu
foco de atuação; a organização e intensificação do
relacionamento com as partes interessadas (clientes,
parceiros, instituições públicas etc); buscando a consolidação
dos resultados, com transparência, por meio da celeridade e
integração dos seus processos.
80
Foco Estratégico Desempenho do Sistema
Objetivo Fortalecer o relacionamento e a comunicação externa e interna
Indicador Taxa de empresas de base nacional atendidas
Descrição Atender empresas de base nacional, com portfólio SESI-SENAI-IEL, garantindo representatividade de trabalhadores em cada um dos 20 segmentos industriais baianos.
Direcionador Desenvolver a atuação em rede(s), que possibilite a ampliação da oferta de serviços.
81
Foco Estratégico Desempenho do Sistema
Objetivo Otimizar processos com foco no cliente
Indicador Nível de maturidade dos processos críticos
Descrição Aprimorar a gestão dos processos críticos das entidades do Sistema FIEB, atingindo o nível 4 de maturidade.
Direcionador Aprimorar modelo de gestão para garantir qualidade dos processos, menores custos e celeridade da tomada de decisão, com vistas a atender a indústria no escopo e tempo demandados.
82
Quadro – Síntese da Macroestratégia Desempenho do Sistema
Objetivo estratégico Projetos/Obras
Fortalecer o relacionamento e a comunicação externa e interna Ampliação e qualificação da Rede de credenciamento do SESI
Otimizar processos com foco no cliente Transformação de processos
ISOs 14001 e 9001 - Sede
Maximizar resultados por meio do uso eficaz dos recursos Gestão de custos e resultados
Assegurar a infraestrutura interna
SESI Feira de Santana
SESI Retiro
SESI Itapagipe
SENAI Feira de Santana
SENAI CIMATEC 5 E 6
IEL Feira de Santana
Unidade Integrada Barreiras
Unidade Integrada Sul
Unidade Integrada Sudoeste
Unidade Integrada Norte
Unidade Integrada Luiz Eduardo Magalhães
83
Objetivo estratégico Projetos/Obras
SESI Piatã
SENAI Dendezeiros
SESI Simões Filho
CFP II Eunápolis
CFP II Jequié
CFP II Teixeira de Freitas
CFP II Guanambi
CFP I Itaberaba
CFP I Serrinha
CFP I Jacobina
CFP I Senhor do Bonfim
CFP I Ipirá
CFP I Simões Filho
CFP I Candeias
SENAI Camaçari
CIMATEC Industrial
84
Objetivo estratégico Projetos/Obras
SESI EBEP FSA
CFP II Alagoinhas
Requalificação e modernização da infraestrutura física do SESI
Assegurar a infraestrutura de TIC, aderente aos negócios e processos
Modernização tecnológica SESI
Programa de renovação tecnológica
Promover a atração, o desenvolvimento, a retenção e valorização das pessoas
Programa de Formação de Talentos
Programa de Formação de Talentos II
Fortalecer a cultura para resultados e excelência em gestão Sistema FIEB 15 anos
Desenvolver a cultura e a prática da responsabilidade socioambiental
Gestão Sustentável do Sistema FIEB (Bancos Sociais)
85
1.4.2 Objetivos Estratégicos 2015 – 2018
Para 2015-2018 a revisão do mapa incorporou as três macroestratégias da nova gestão
do Sistema FIEB – Micro, Pequenas e Médias Empresas; Interiorização e
Infraestrutura – e, como focos estratégicos, aqueles adotados no Plano Estratégico
2015-2022 da CNI – Educação e Qualificação; Qualidade de Vida e Tecnologia e
Inovação – e onze outros definidos pelo Sistema FIEB. Nesta ótica, dois novos objetivos
estratégicos foram incorporados ao mapa: “Fortalecer o apoio às micro, pequenas e
médias empresas” e “Prover soluções para a qualidade de vida do trabalhador da
indústria”.
O Mapa Estratégico (Figura 5) demonstra e destaca estas alterações.
Objetivos Estratégicos do Sistema FIEB
Conjunto balanceado de desafios que determinam as prioridades do Sistema FIEB para
alcançar os resultados esperados, retratados na visão de futuro.
• Perspectiva de Clientes (C)
C1. Ampliar escala e efetividade de atendimento às indústrias, trabalhadores e
dependentes
Ampliar o atendimento às indústrias, trabalhadores e dependentes, garantindo a
qualidade dos serviços.
C2. Fortalecer o apoio às micro, pequenas e médias indústrias
Ampliar o atendimento às micro, pequenas e médias indústrias, de forma articulada,
com ênfase no interior do estado.
C3. Intensificar a interiorização do Sistema FIEB
Levar as ações do Sistema FIEB aos polos de maior concentração industrial,
acompanhando a desconcentração da matriz do Estado.
C4. Fortalecer o sistema de representação industrial do Estado da Bahia
Intensificar a atuação junto aos poderes públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário),
na defesa de interesse da indústria; e apoiar os sindicatos e o CIEB na ampliação da sua
base de associados.
86
• Perspectiva Financeira (F)
F1. Assegurar solidez econômica e financeira
Garantir a perenidade e fortalecimento da identidade do Sistema FIEB como instituição
sólida e crível, por meio de investimentos prudentes que agreguem valor e promovam
o crescimento sustentável.
• Perspectiva de Processos Internos (PI)
PI1. Garantir excelência e ampliar a oferta da educação com foco no mundo do
trabalho
Ser referência em educação de qualidade no estado com base em avaliações externas
e internas, visando contribuir para o avanço da educação no mundo do trabalho.
PI2. Prover soluções para a qualidade de vida do trabalhador da indústria
Propor e o desenvolver iniciativas que promovam o fortalecimento e a valorização da
prevenção de acidentes e redução dos afastamentos. Empreender ações que visem a
melhorar o ambiente de trabalho e promover o equilíbrio físico e mental dos
trabalhadores.
PI3. Articular e diversificar a oferta de produtos, serviços e soluções específicas de
apoio à inovação
Inovar na oferta de produtos e serviços que atendam aos requisitos (atributos de
valor) da indústria, com sinergia e articulação.
PI4. Fortalecer a representação sindical
Desenvolver projetos estruturantes para os Sindicatos, considerando a
realidade/necessidade especifica de cada segmento industrial a ser atendido, tanto
qualificando as suas lideranças quanto ofertando serviços aos seus associados,
integrando competências internas e de parceiros, fortalecendo a competitividade
tecnológica e de mercado.
PI5. Fortalecer o relacionamento e a comunicação externa e interna
Comunicação: divulgar produtos e serviços, intensificando a comunicação interna e
com o mercado, por meio de metodologia e sistema de informação únicos, que sirvam
de instrumentos efetivos de gestão, marketing e transparência do Sistema FIEB.
Relacionamento: gerenciar integralmente o processo estratégico, tático e operacional
do relacionamento com os clientes do Sistema FIEB, com ênfase nos maiores
87
contribuintes, adotando uma solução corporativa integrada que alcance este
resultado.
PI6. Otimizar processos com foco no cliente
Alinhar e direcionar os diversos processos para atendimento com excelência através
de um portfólio de processos, mapeado e aperfeiçoado, com orientação permanente
ao cliente.
PI7. Maximizar resultados por meio do uso eficaz dos recursos
Direcionar a alocação de recursos para resultados, reduzindo custos, aumentando a
qualidade e priorizando a atuação integrada.
PI8. Ampliar fontes de recursos para fomentar as prioridades estratégicas
Articular e viabilizar oportunidades de captação de novos recursos, por meio de
parcerias estratégicas, nacionais e internacionais, públicas ou privadas, com foco nas
prioridades estratégicas do Sistema FIEB, que estimulem a atualização,
desenvolvimento de novos produtos e serviços, geração de conhecimento e melhoria
das competências internas.
• Perspectiva de Pessoas e Tecnologia (PT)
PI1. Adequar a infraestrutura interna
Garantir a infraestrutura física adequada à demanda e à qualidade esperada dos
serviços.
PT2. Assegurar infraestrutura de TIC aderente aos negócios e processos
Garantir alta performance, segurança e integridade da base de dados e a atualização
da infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para melhor
atendimento aos negócios e processos do Sistema FIEB.
PT3. Promover a atração, o desenvolvimento, a retenção e a valorização das pessoas
Promover o desenvolvimento, a retenção, atração e o reconhecimento profissional e
pessoal dos colaboradores do Sistema FIEB, por meio de políticas, ferramentas e
sistemática de gestão que valorizem o resultado, o alcance das metas e as
competências individuais.
88
PT4. Fortalecer a cultura para resultados e excelência em gestão
Comparar-se em relação às organizações de classe mundial, desenvolvendo iniciativas
para ampliem os resultados tornando a inovação um valor e uma prática em todos os
níveis da organização.
PT5. Desenvolver a cultura e a prática da responsabilidade socioambiental
Adotar uma gestão socialmente responsável, promovendo a diversidade social,
garantindo o atendimento de requisitos legais de saúde, segurança e meio ambiente; e
desenvolvendo ações que assegurem um ambiente de comportamento ético,
transparente com todas as partes interessadas do Sistema FIEB (clientes, força de
trabalho, fornecedores e sociedade).
89
1.4.3 Mapa Estratégico 2015 – 2018
Figura 5: Mapa Estratégico Sistema FIEB
90
PLANO DE AÇÃO 2015 – FIEB
91
92
2. Plano de Ação 2015 – FIEB
2.1 Prioridades e Ações 2015
2.1.1 No âmbito das Micro, Pequenas e Médias empresas
Fortalecer o apoio às micro, pequenas e médias empresas
Estruturar serviços de apoio ao investidor e de suporte aos negócios, tendo como
principal foco o atendimento às MPMEs.
• Atuar como articulador de ações voltadas ao aumento da competividade
internacional das empresas baianas, em especial as MPMEs.
Ações 2015
Realizar atendimento das demandas relacionadas aos serviços de suporte a
negócios: acesso ao crédito, comércio exterior, meio ambiente e responsabilidade
social.
Estruturar demandas/ofertas de interesses e potencial de atração de
investimentos do estado, através de ações desenvolvidas com parceiros nacionais
e internacionais, bem como através de plataformas de negócios (EEN).
Elaborar guia de informações sobre organização política, administrativa e jurídica
do Brasil e da Bahia.
Estruturar banco de oportunidades por segmentos priorizados e por tipo de
investimento.
Mapear incentivos e benefícios oferecidos pelo Estado e respectivos contatos.
Sistematizar informações sobre regras para implantação de negócios.
Prover assessoria às empresas em licenciamento ambiental.
Implantar projeto “Inserção Internacional Competitiva dos Pequenos Negócios –
INSERI”, ampliando as ações do Programa de Competitividade das MPMEs,
sobretudo nos eixos: diagnóstico, prospecção de mercados, consultoria e
inteligência comercial e capacitação empresarial para internacionalização.
93
2.1.2 No âmbito da Interiorização
Intensificar a interiorização do Sistema FIEB
Apoiar o Programa de Interiorização do Sistema FIEB.
Ações 2015
Elaborar estudos, apresentações, notas técnicas no âmbito do FIEB Ação Regional.
Prover informações aos públicos interno e externo relativos ao Programa de
Interiorização do Sistema FIEB (FIEB Ação Regional).
Ampliar o número de empresas do interior atendidas pelo Programa de
Competividade para Internacionalização das MPMEs.
Interiorizar ações decorrentes dos convênios CNI/Apex e CNI/SEBRAE (Inseri).
2.1.3 No âmbito da Defesa de Interesses e Infraestrutura
Fortalecer o sistema de representação industrial do Estado da Bahia
Apoiar a atuação dos Representantes Externos a exercerem papel de “antena” nos
diferentes fóruns de discussão, internalizando, por meio dos Conselhos Temáticos,
questões relevantes para a defesa de interesses da indústria da Bahia.
Atuar na defesa de interesses da indústria.
Ações 2015
Sensibilizar os representantes externos, por meio dos Coordenadores e
Presidência da FIEB, acerca da necessidade de envio de informações (fatos
relevantes das reuniões) à FIEB.
Divulgar o Guia do Conselheiro e Representante Externo da FIEB e promover a
interação entre os membros dos CTs e os seus representantes externos.
Estimular e auxiliar os sindicatos e conselhos temáticos na proposição de Projetos
de Lei.
Promover ações de influência junto aos Senadores, Deputados Federais,
Deputados Estaduais e Vereadores.
94
2.1.4 No âmbito da Representação Sindical
Estimular e desenvolver serviços e ações do Sistema FIEB e parceiros para
sindicatos e empresas associadas.
Apoiar os sindicatos na profissionalização da gestão e na sua legalização perante
os órgãos regulamentadores.
Ações 2015
Promover cursos de capacitação para empresários da indústria em Salvador e
interior do estado.
Realizar cursos para capacitação de líderes e executivos sindicais em Salvador.
2.1.5 No âmbito do Desempenho do Sistema
Desenvolver a cultura e a prática de responsabilidade socioambiental
Ações 2015
Elaborar Relatório de Sustentabilidade FIEB (2013-2014).
Gerir banco de práticas sustentáveis.
Implantar Bancos Sociais.
Fortalecer o relacionamento e a comunicação externa e interna
Aperfeiçoar estratégias de ação do Sistema FIEB junto a seus diversos públicos,
com realização de pesquisa para avaliar a imagem da FIEB, CIEB, SESI, SENAI e IEL.
Fortalecer a marca FIEB.
Ações 2015
Realizar pesquisa de imagem do Sistema FIEB.
Elaborar Plano de Comunicação para a FIEB.
95
Promover a atração, o desenvolvimento, retenção e a valorização das pessoas
Capacitar novas e potenciais lideranças do Sistema FIEB, preparando-as para
novos desafios organizacionais e definir o plano de desenvolvimento.
Identificar, valorizar, desenvolver e reter os talentos do Sistema FIEB.
Ações 2015
Desenvolver o Programa de Desenvolvimento de Líderes – PDL, com expertise
interna.
Implantar o processo de Avaliação de Desempenho no Sistema FIEB.
Fortalecer a cultura para resultados e excelência em gestão
Coordenar o novo Ciclo de Planejamento Estratégico 15 anos do Sistema FIEB.
Posicionar a SDO como área integradora das informações estratégicas.
Ações 2015
Realizar o novo planejamento integrado do Sistema FIEB ciclo 2016-2030,
incluindo a revisão dos mapas estratégicos do Sistema FIEB e das entidades (SESI,
SENAI e IEL).
Disponibilizar informações estratégicas que favoreçam o melhor posicionamento
das entidades SESI, SENAI e IEL no mercado, alinhado à estratégia.
96
2.2 Metas 2015
Prioridades Iniciativas / Metas Prazo
Estruturar serviços de apoio ao investidor e de suporte aos negócios, tendo como principal foco o atendimento às MPMEs.
Atender a 360 empresas no Projeto Quinta do Crédito/Posto de Informações BNDES.
dez/15
Realizar 180 atendimentos técnicos (Guia Industrial, disponibilização de informações estratégicas etc.) a empresários.
dez/15
Realizar quatro estudos setoriais para os sindicatos afiliados. dez/15
Atender a 53 empresas em licenciamento ambiental dez/15
Atender a demandas ambientais de empresas vinculadas a, pelo menos, 20 sindicatos afiliados.
dez/15
Apoiar o Programa de Interiorização do Sistema FIEB
Atender 18% da base de indústrias no interior (base SIGA). dez/15
Incorporar 100 novas empresas do interior ao Programa de Competividade para Internacionalização das MPMEs/Inseri e PDI.
dez/15
Atender a demandas ambientais de empresas localizadas em, pelo menos, 18 municípios do interior do Estado.
dez/15
Aumentar em 10% o número de inserções gratuitas na mídia do interior.
97
Prioridades Iniciativas / Metas Prazo
Atuar como articulador de ações voltadas ao aumento da competividade internacional das empresas baianas, em especial as MPMEs.
Incorporar 180 novas empresas ao Programa de Competividade para Internacionalização das MPMEs/Inseri e do PDI.
dez/15
Assegurar a internacionalização de 30 empresas contempladas pelos programas do CIN.
dez/15
Apoiar a atuação dos Representantes Externos para exercerem papel de “antena” nos diferentes fóruns de discussão, internalizando, por meio dos Conselhos Temáticos, questões relevantes para a defesa de interesses da indústria da Bahia.
Estimular a produção de 120 relatórios pelos representantes externos da FIEB.
dez/15
Realizar três campanhas de defesas de interesses via instâncias de representação da FIEB com resultados concretos para o Sistema.
dez/15
Atuar na defesa de interesses da indústria.
Alcançar a meta de 85% dos Projetos de Lei – PLs finalizados favoravelmente à indústria.
dez/15
Estimular e auxiliar os sindicatos e conselhos temáticos na proposição de seis Projetos de Leis.
dez/15
Alcançar um índice de 70% de ações bem sucedidas junto aos Poderes Executivos Estadual e Municipal.
dez/15
Estimular e desenvolver serviços e ações do Sistema FIEB e parceiros para sindicatos e empresas associadas.
Capacitar 700 empresários da indústria em Salvador e no interior do Estado
dez/15
Apoiar os sindicatos na profissionalização da gestão e na sua legalização perante os órgãos regulamentadores.
Capacitar 150 líderes / executivos sindicais. dez/15
Consolidar a cultura de resultados com a implantação do PA Individual para os colaboradores GS 04 a 16.
Garantir 100% de Programas de Ação elaborados e monitorados em 2015.
dez/15
98
Prioridades Iniciativas / Metas Prazo
Fomentar a cultura de gestão por processos.
Desenvolver modelo de avaliação de maturidade em processos. dez/15
Realizar 70% do processo de implantação da ISO 9001 na Sede (18 meses).
dez/15
Implantar o eSocial em conjunto com o novo HCM. dez/15
Capacitar novas e potenciais lideranças do Sistema FIEB preparando-as para novos desafios organizacionais e definir o plano de desenvolvimento.
Implantar 100% do módulo inicial do Programa de Desenvolvimento de Líderes – PDL
dez/15
Identificar, valorizar, desenvolver e reter os talentos do Sistema FIEB.
Realizar avaliação de desempenho com 100% dos empregados elegíveis ao mérito.
dez/15
Contribuir para a racionalização administrativa do Sistema FIEB
Reduzir em 2% o valor da menor proposta da cotação, nas aquisições (licitação e dispensa por valor) realizadas pela Gerência de Suprimentos.
dez/15
Reduzir em 24% os custos em Segurança no Sistema FIEB, considerando como base a infraestrutura atual.
dez/15
Reduzir em 10% dos custos com material de limpeza, considerando como base a infraestrutura atual.
dez/15
Otimizar o recurso de pessoal de limpeza reduzindo em 5% as despesas deste item, considerando como base a infraestrutura atual.
dez/15
Assegurar infraestrutura de TIC aderente aos negócios e processos.
Negociar, adquirir e implantar o novo ERP para o Sistema FIEB. dez/15
99
Prioridades Iniciativas / Metas Prazo
Negociar, adquirir e implantar o Portal de Compras para o Sistema FIEB.
dez/15
Manter o bom funcionamento do ERP atual durante todo o período de implantação do novo ERP.
dez/15
Assegurar solidez financeira do Sistema FIEB Reduzir em 15% durante o ano de 2015 a inadimplência do Sistema FIEB.
dez/15
100
2.3 Projetos Estratégicos 2015
2.3.1 FIEB
Projeto Escopo Orçamento (R$ mil)
Ampliação do Guia Industrial
Pesquisa através de telemarketing com vista à ampliação do Guia Industrial do Estado da Bahia (FIEB), a partir dos dados da base SIGA (CNI).
60
Competitividade para Internacionalização
Levantamento de informações das empresas Análise dos dados e elaboração do plano de ação Devolutiva às empresas Implementação do plano de ação OBS: Este projeto atenderá 100 (cem) pequenas e médias empresas da base exportadora baiana, com a finalidade de promover a sua inserção no mercado atendendo a níveis internacionais de competitividade.
250
101
Projeto Escopo Orçamento (R$ mil)
Gestão Sustentável do Sistema FIEB (Bancos
Sociais)
Criação do Comitê da Sustentabilidade Disseminação da metodologia do Relatório de Sustentabilidade Aquisição de um Sistema Eletrônico de gestão de indicadores GRI (Global Reporting Initiative) Criação de Procedimento Sistêmico (PS) de relacionamento e comunicação com os distintos públicos de interesse Criação de peças de comunicação (em parceria com a SCI) e ferramentas de difusão da temática junto aos públicos de interesse (interno/externo) Estruturação de Banco de Práticas Sustentáveis do público interno Criação de um sistema de premiação de produtos/serviços/projetos (práticas sustentáveis) do Sistema FIEB (público interno) que proporcionam benefícios socioambientais
77
Projeto Indústria Baiana Sustentável
Articulação entre as instituições parceiras e Entidades do Sistema FIEB para o desenvolvimento de ações conjuntas visando apoiar as empresas no licenciamento ambiental Assessoria às empresas em processos de licenciamento ambiental Gestão do subsite "Desenvolvimento Sustentável", para disseminação de informações Realização de palestras para sensibilizar os Empresários Capacitação dos empresários no processo de licenciamento ambiental Desenvolvimento de recursos de comunicação/sensibilização sobre licenciamento ambiental Desenvolvimento de material informativo para suporte no processo de licenciamento ambiental
79
102
Projeto Escopo Orçamento (R$ mil)
Iso 14001/Qualidade
O escopo é composto por sete etapas: Etapa I – Análise inicial do Sistema de Gestão (Diagnóstico); Etapa II – Planejamento; Etapa III – Capacitação e Treinamentos; Etapa IV – Identificação de Etapas Críticas; Etapa V – Implementação; Etapa VI – Auditoria Interna; e Etapa VII – Preparação para Auditoria de Certificação.
79
Sindicato em Ação
Realização de grandes eventos de mobilização de empresários, em parceria com os sindicatos, SESI, SENAI, CIEB, IEL, em regiões estratégicas no interior do Estado. Realização de 14 ações de capacitação de dirigentes sindicais e empresários em Salvador e interior do Estado (Parceria CNI). Realização de Ciclo de Palestras para presidentes de sindicato e dirigentes sindicais. Realização de Mesa Redonda Gestão Sindical Eficiente. Realização de quatro cursos para executivos sindicais. Implantação do evento "Conversa entre Presidentes", com o objetivo de aproximar os presidentes de sindicatos da indústria dos diversos setores com o Sistema FIEB. Realização de campanha publicitária valorizando o papel do sindicato e as ações que o sindicato pode fazer para fortalecer a indústria. Realização de ações de intercâmbio de presidentes de sindicato em parceria com a CNI.
300
103
Projeto Escopo Orçamento (R$ mil)
Promoção e Defesa de Interesse
Realização de eventos setoriais para discussão de soluções para os gargalos do setor, com a presença do Governo Estadual e/ou Municipal, parlamentares e empresários (SRETE, DIVISA, SEFAZ etc). Publicação da Agenda Legislativa da Indústria da Bahia. Produção das edições do Programa "Indústria em Foco", veiculado na TV Assembleia. Implantação do evento "Reuniões Legislativas" (02 eventos), no qual serão discutidos projetos de lei de interesse da indústria, com a presença do autor e do relator do projeto, em parceria com os Conselhos Temáticos e Sindicatos.
150
104
2.3.2 Área Corporativa
Projeto Escopo Orçamento (R$ mil)
Sistema FIEB 15 anos
Contratação de serviços de consultoria de empresa especializada em planejamento estratégico e Balanced Scorecard - BSC. Elaboração do Plano Estratégico do Sistema FIEB para o horizonte 2016-2030 e respectivos alinhamentos com os planejamentos tático-operacionais das entidades e Áreas Corporativas do Sistema FIEB contendo: - Análise dos ambientes interno e externo - Revisão dos referenciais estratégicos - Plano Estratégico do Sistema FIEB 2016-2030 - Proposta de priorização de projetos - Revisão dos Mapas estratégicos do sistema FIEB - Objetivos estratégicos relacionados por temas e indicadores de desempenho - Plano de Comunicação que envolverá o processo de adequação e a implementação do Plano Estratégico
120
Transformação de Processos
Identificação dos processos prioritários Mapeamento da situação atual dos processos prioritários Redesenho dos processos prioritários e proposição de melhorias Planos de implantação dos processos redesenhados Mapa de indicadores de desempenho Sistemática de acompanhamento dos resultados dos processos redesenhados Padronização dos documentos normativos associados aos processos redesenhados Disseminação dos resultados e lições aprendidas.
128
105
Projeto Escopo Orçamento (R$ mil)
Gestão de Custos e Resultados
Identificação da metodologia de custeio a ser utilizada pelo Sistema FIEB, considerando a mesma implantada nacionalmente pela CNI Implantação, em parceria com as entidades, da metodologia de custeio Realização de análise dos resultados
40
Programa de Renovação Tecnológica
Aquisição, implantação, customização, manutenções e treinamentos para automação de processos de gestão financeira, orçamentária, patrimonial, contábil, controle de viagens, suprimentos e fiscal integrada para solução do novo ERP adquirido pelo Sistema FIEB, visando atender as necessidades das entidades FIEB, SESI, SENAI, IEL e CIEB dos processos supracitados junto a terceiros e na prestação própria de serviços de forma a assegurar a continuidade do negócio com integridade dos dados, através de captura das informações do ERP.
10.200
106
2.3.3 Obras
Obras Escopo Investimento 2015
(R$ mil)
SENAI Cimatec 5 e 6 Construção dos prédios Cimatec 5 e 6, englobando andares técnicos e andares de garagem para atendimento às demandas dos Cimatec 3,4,5 e 6
1.210
Construção e requalificação do SESI Retiro
Construção da nova escola para 1.200 alunos Reforma do ginásio Adequação de área para EAD / EJA
25.518
Unidade Integrada Sul
Construção de prédio para salas de aula e laboratórios - SENAI Construção de galpão para práticas educacionais - SENAI Construção de prédio para receber operações de educação e saúde - SESI Construção de portaria, cantina, tratamento de água, subestação
18.254
Unidade Integrada Sudoeste
Construção de prédio para salas de aula e laboratórios - SENAI Construção de galpão para práticas educacionais - SENAI Construção de prédio para receber operações de educação e saúde - SESI Construção de espaço para receber operações do IEL Construção de portaria, cantina, tratamento de água, subestação
17.417
Construção e requalificação do SESI Feira de Santana
Novo prédio para administração, educação, saúde e IEL Reforma da área de lazer Construção do prédio dos sindicatos Reforma do ginásio de esportes Construção de nova portaria Construção de novo estacionamento
11.996
107
Obras Escopo Investimento 2015
(R$ mil)
Unidade Integrada Barreiras
Construção de prédio para salas de aula e laboratórios - SENAI Construção de galpão para práticas educacionais - SENAI Construção de prédio para receber operações de educação e saúde - SESI Construção de portaria, cantina, tratamento de água, subestação
7.933
Requalificação do SESI Itapagipe
Adequação das subestações da unidade Adequação operacional da escola de ensino especial Adequação operacional do prédio escolar Adequação operacional do ginásio Reforma das piscinas infantil e semiolímpica Reforma das três portarias
8.500
Construção e requalificação do SENAI Feira de Santana
Construção de novo prédio com salas de aulas Adequações da subestação existente Reforma e ampliação do refeitório Atividades de urbanização e de adequação do estacionamento
2.947
Requalificação do IEL Feira de Santana
Adequações na Unidade do IEL em Feira de Santana 427
Construção da Unidade Integrada Luiz Eduardo Magalhães
Construção de prédio para salas de aula e laboratórios - SENAI Construção de galpão para práticas educacionais – SENAI Construção de prédio para receber operações de educação e saúde - SESI Construção de portaria, cantina, tratamento de água, subestação
3.136
Construção e requalificação do SESI Piatã
Novo prédio para 9 salas de aula e área de convivências Ampliação da subestação com instalação de geradores Sistema para aproveitamento de água de chuva
867
108
Obras Escopo Investimento 2015
(R$ mil)
Cobertura com urbanização do acesso principal e cantina Fechamento da quadra Adequações nas áreas administrativas
Requalificação do SENAI Dendezeiros
Conclusão de novo bloco para a área de construção civil Construção de nova subestação Construção de nova portaria Ampliação do estacionamento
281
Requalificação do SESI Simões Filho
Construção de uma nova portaria Construção de uma nova lanchonete Reforma do restaurante Criação de uma sala multiuso Climatização do salão de festas Reforma do ginásio Cercamento de todo o perímetro da unidade Adequações das áreas de TI e CFTV Adequações na subestação Execução de pequenas reformas
78
Construção da Unidade Integrada Norte
Construção de prédio para salas de aula e laboratórios – SESI e SENAI Construção de galpão para práticas educacionais – SENAI Construção de prédio para receber operações de educação e saúde – SESI
3.058
109
Obras Escopo Investimento 2015
(R$ mil)
CFP II Eunápolis (SESI e SENAI)
Composto de três blocos com área construída total de 1.624,86 m², sendo um bloco com área construída total de 694,62 m² (462,06 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior) e dois blocos com área construída de 465,12 m² cada (232,56 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior). Os três blocos serão, interligados por uma passarela metálica onde se encontram a escada e o elevador para PNE necessários à circulação vertical para acesso aos segundos pavimentos dos três blocos. - Bloco 1 (SENAI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula. - Bloco 2 (compartilhado): Térreo: recepção, sala de professores, administrativo, circulação vertical; Pavimento superior – sanitários - Bloco 3 (SESI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula.
249
CFP II Jequié (SESI e SENAI)
Composto de três blocos com área construída total de 1.624,86 m², sendo um bloco com área construída total de 694,62 m² (462,06 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior) e dois blocos com área construída de 465,12 m² cada (232,56 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior). Os três blocos serão, interligados por uma passarela metálica onde se encontram a escada e o elevador para PNE necessários à circulação vertical para acesso aos segundos pavimentos dos três blocos. - Bloco 1 (SENAI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula. - Bloco 2 (compartilhado): Térreo: recepção, sala de professores, administrativo, circulação vertical; Pavimento superior – sanitários - Bloco 3 (SESI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula.
35
110
Obras Escopo Investimento 2015
(R$ mil)
CFP II Teixeira de Freitas (SESI e SENAI)
Composto de três blocos com área construída total de 1.624,86 m², sendo um bloco com área construída total de 694,62 m² (462,06 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior) e dois blocos com área construída de 465,12 m² cada (232,56 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior). Os três blocos serão, interligados por uma passarela metálica onde se encontram a escada e o elevador para PNE necessários à circulação vertical para acesso aos segundos pavimentos dos três blocos. - Bloco 1 (SENAI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula. - Bloco 2 (compartilhado): Térreo: recepção, sala de professores, administrativo, circulação vertical; Pavimento superior – sanitários - Bloco 3 (SESI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula.
249
CFP II Guanambi (SESI e SENAI)
Composto de três blocos com área construída total de 1.624,86 m², sendo um bloco com área construída total de 694,62 m² (462,06 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior) e dois blocos com área construída de 465,12 m² cada (232,56 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior). Os três blocos serão, interligados por uma passarela metálica onde se encontram a escada e o elevador para PNE necessários à circulação vertical para acesso aos segundos pavimentos dos três blocos. - Bloco 1 (SENAI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula. - Bloco 2 (compartilhado): Térreo: recepção, sala de professores, administrativo, circulação vertical; Pavimento superior – sanitários - Bloco 3 (SESI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula.
35
111
Obras Escopo Investimento 2015
(R$ mil)
CFP I Itaberaba (SENAI)
Composto de um bloco com área construída total de 694,62 m², sendo 462,06 m² no térreo (composto de recepção, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, administrativo, sanitários e área para aulas práticas) e 232,56 m² no pavimento superior composto de 4 salas de aula.
242
CFP I Serrinha (SENAI)
Composto de um bloco com área construída total de 694,62 m², sendo 462,06 m² no térreo (composto de recepção, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, administrativo, sanitários e área para aulas práticas) e 232,56 m² no pavimento superior composto de 4 salas de aula.
242
CFP I Jacobina (SENAI)
Composto de um bloco com área construída total de 694,62 m², sendo 462,06 m² no térreo (composto de recepção, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, administrativo, sanitários e área para aulas práticas) e 232,56 m² no pavimento superior composto de 4 salas de aula.
30
CFP I Senhor Bonfim (SENAI)
Composto de um bloco com área construída total de 694,62 m², sendo 462,06 m² no térreo (composto de recepção, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, administrativo, sanitários e área para aulas práticas) e 232,56 m² no pavimento superior composto de 4 salas de aula.
30
CFP I Ipirá (SENAI)
Composto de um bloco com área construída total de 694,62 m², sendo 462,06 m² no térreo (composto de recepção, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, administrativo, sanitários e área para aulas práticas) e 232,56 m² no pavimento superior composto de 4 salas de aula.
242
CFP I Simões Filho (SENAI) Composto de um bloco com área construída total de 694,62 m², sendo 462,06 m² no térreo (composto de recepção, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, administrativo, sanitários e área para aulas práticas) e 232,56 m² no
45
112
Obras Escopo Investimento 2015
(R$ mil)
pavimento superior composto de 4 salas de aula.
CFP I Candeias (SENAI)
Composto de um bloco com área construída total de 694,62 m², sendo 462,06 m² no térreo (composto de recepção, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, administrativo, sanitários e área para aulas práticas) e 232,56 m² no pavimento superior composto de 4 salas de aula.
30
SENAI Camaçari Em fase de levantamento de escopo. 300
CIMATEC industrial Em fase de levantamento de escopo. 200
SESI EBEP FSA Em fase de levantamento de escopo. 702
CFP II Alagoinhas
Composto de três blocos com área construída total de 1.624,86 m², sendo um bloco com área construída total de 694,62 m² (462,06 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior) e dois blocos com área construída de 465,12 m² cada (232,56 m² no térreo e 232,56 m² no pavimento superior). Os três blocos serão, interligados por uma passarela metálica onde se encontram a escada e o elevador para PNE necessários à circulação vertical para acesso aos segundos pavimentos dos três blocos. - Bloco 1 (SENAI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula. - Bloco 2 (compartilhado): Térreo: recepção, sala de professores, administrativo, circulação vertical; Pavimento superior – sanitários - Bloco 3 (SESI): Térreo – 3 salas de aula, 1 laboratório de informática e área para aulas práticas; Pavimento superior – 4 salas de aula.
35
Orçamento FIEB
115
3. Orçamento 2015 – Sistema FIEB
As prioridades estratégicas definidas para o Sistema FIEB no horizonte 2015-2018
orientaram a elaboração do orçamento 2015 através dos projetos e obras em Micro,
Pequena e Média Empresa, Interiorização, Infraestrutura, Educação e Qualificação,
Tecnologia e Inovação e Qualidade de Vida.
Previsão e Composição da Receita – Orçamento 2015
O orçamento de 2015 apresenta uma previsão de crescimento da receita de 5% (R$ 35.242
mil) em relação ao orçamento 2014 (Tabela 1), impulsionada pela variação positiva das
Receitas de Serviços (2%), das Receitas de Convênios e Auxílios (86%) e das Receitas de
Contribuição (8%).
Esta variação favorável evidenciada no orçamento 2015 está pautada nos desafios do
Sistema FIEB, referentes à interiorização, destacando a construção das novas unidades, e
crescimento dos negócios nas regiões estratégicas do estado, através do Programa Nacional
de Tecnologia (PRONATEC); requalificação do modelo educacional do SESI e ampliação da
atuação em PD&I através da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação da Indústria
(Embrapii).
Tabela 1: Comparativo das Receitas do Orçamento de 2015 e anos anteriores
Fonte: Sistema INFOPLAN 2015 e EMS
2013 Real 2014*2014 Acum
nov2015
RECEITAS 505.428 678.582 574.315 713.824
RECEITAS OPERACIONAIS 450.317 560.901 528.582 611.677
RECEITAS CORRENTES PRÓPRIAS 419.075 509.275 484.849 515.535
RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES 220.868 241.519 240.282 259.874
RECEITAS DE SERVIÇOS 175.638 250.944 239.748 255.008
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 22.569 16.812 4.819 653
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (Convênios e Auxílios) 31.242 51.626 43.735 96.141
RECEITAS DE CAPITAL 55.111 117.681 45.733 102.147
RECEITAS DIRETAS (Empréstimos e Saldos de Caixa) 38.494 89.148 29.465 65.898
RECEITAS PATRIMONIAIS (Aplicações e Alienações) 11.198 13.589 12.702 14.720
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 424 182 0
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL (Auxílios,CNI/Outros) 4.996 14.944 3.384 21.529
DESCRIÇÃO
SISTEMA FIEB
116
Tabela 2: Comparativo das Receitas do Orçamento de 2015 entre Entidades
Fonte: Sistema INFOPLAN 2015
As Receitas de Contribuições apresentam um crescimento de 8% (R$ 18.355 mil) mesmo
com a redução na previsão orçamentária da arrecadação 2015 no segmento da
agroindústria, em comparação com o orçamento 2014.
Em relação às Receitas de Serviços, o aumento previsto de 2% (R$ 4.064 mil) é impactado
principalmente pelas receitas projetadas para o PRONATEC.
O maior aumento registrado de 86% nas Receitas de Convênios e auxílios é reflexo da
consolidação e aumento dos convênios Embrapii, além do aumento nos auxílios utilizados
para projetos estratégicos.
A redução de 13% das Receitas de Capital (R$ 102.147 mil) é compatível com o cronograma
físico e financeiro dos investimentos necessários para apoiar a macroestratégia “Educação e
Qualificação”, por meio da construção das unidades do SESI, SENAI e IEL, além dos Centros
de Formação Profissional (CFPs).
FIEB SESI SENAI IEL CIEB 2015
RECEITAS 15.839 281.527 394.674 20.937 847 713.824
RECEITAS OPERACIONAIS 15.054 209.817 366.136 19.838 831 611.677
RECEITAS CORRENTES PRÓPRIAS 14.083 181.806 309.245 9.571 831 515.535
RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES 13.921 136.740 105.994 2.463 756 259.874
RECEITAS DE SERVIÇOS 92 44.736 203.072 7.108 0 255.008
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 69 330 179 0 75 653
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (Convênios e Auxílios) 972 28.011 56.892 10.267 0 96.141
RECEITAS DE CAPITAL 784 71.710 28.538 1.099 15 102.147
RECEITAS DIRETAS (Empréstimos e Saldos de Caixa) 0 42.648 23.250 0 0 65.898
RECEITAS PATRIMONIAIS (Aplicações e Alienações) 784 7.533 5.288 1.099 15 14.720
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL (Auxílios,CNI/Outros) 0 21.529 0 0 0 21.529
DESCRIÇÃOENTIDADES SISTEMA FIEB
117
Figura 6: Composição da Receita para 2015 – Sistema FIEB Fonte: Sistema INFOPLAN e EMS
Figura 7: Composição das Receitas por Entidade para 2015 Fonte: Sistema INFOPLAN 2015
Previsão e Composição da Despesa – Orçamento 2015
A despesa projeta crescimento de 5% (R$ 35.152 mil) em relação ao orçamento 2014 (Tabela
3). Desse total (R$ 713.149 mil), o SENAI e o SESI representam 95% (R$ 676.201 mil),
conforme Figura 8.
118
Figura 8: Composição das Despesas por Entidade para 2015 Fonte: Sistema INFOPLAN 2015
Tabela 3: Comparativo da Despesa do Orçamento de 2015 e anos anteriores
Fonte: Sistema INFOPLAN 2015 e EMS
2013 Real 2014*2014 Acum
nov2015
DESPESAS 520.396 677.997 504.567 713.149
DESPESAS OPERACIONAIS 427.632 556.327 439.404 539.647
APLICAÇÕES DIRETAS 427.632 556.327 439.404 539.647
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 226.797 307.731 235.446 280.443
OCUPAÇÕES E UTILIDADES 19.437 24.633 20.022 25.614
MATERIAIS 21.582 30.884 19.888 37.508
TRANSPORTES E VIAGENS 10.285 10.513 7.238 9.897
MATERIAL DE DISTRIBUIÇAO GRATUITA 247 150 0
SERVIÇOS DE TERCEIROS 108.077 126.793 100.387 125.818
DESPESAS FINANCEIRAS 708 2.138 0
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 741 615 0
DESPESAS DIVERSAS 730 483 0
OUTROS (Transf. Regimentais, Convênios, Desp. Financeiras e Impostos) 39.028 55.773 53.037 60.369
DESPESAS DE CAPITAL 92.764 121.670 65.163 173.501
APLICAÇÕES DIRETAS 89.519 117.482 60.624 167.738
INVESTIMENTOS/INVERSÕES FINANCEIRAS 89.519 117.482 60.624 167.738
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 2.980 3.877 4.224 5.400
SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS/AMORTIZAÇÕES 2.980 3.877 4.224 5.400
IR S/APLICAÇÃO FINANCEIRA 265 311 315 363
DESCRIÇÃO
SISTEMA FIEB
119
Tabela 4: Comparativo das Despesas do Orçamento de 2015 entre Entidades
Fonte: Sistema INFOPLAN 2015 e EMS
As principais variações verificadas no Orçamento 2015 do Sistema FIEB estão nas rubricas de
Pessoal (-9%) e Materiais (21%).
As despesas de Pessoal representam 39% da despesa total, apresentando uma redução de
9% (R$ 27.288 mil) em relação ao orçamento 2014, decorrentes da otimização do quadro de
pessoal.
Refletindo o crescimento dos negócios, as despesas de Ocupações e Utilidades,
aumentaram 4% (R$ 981 mil) e as de Materiais 21% (R$ 6.624 mil) em comparação com o
orçamento 2014.
As despesas de Serviços de Terceiros não apresentam crescimento em relação ao orçamento
2014, fruto do trabalho de redução de despesas, e representam 18% da despesa total.
Figura 8: Composição das Despesas para 2015 Fonte: Sistema INFOPLAN 2015
FIEB SESI SENAI IEL CIEB 2015
DESPESAS 15.343 281.527 394.674 21.026 579 713.149
DESPESAS OPERACIONAIS 14.098 185.291 320.502 19.186 571 539.647
APLICAÇÕES DIRETAS 14.098 185.291 320.502 19.186 571 539.647
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 7.190 92.622 173.393 7.058 180 280.443
OCUPAÇÕES E UTILIDADES 235 8.234 16.928 204 13 25.614
MATERIAIS 94 5.647 31.527 160 80 37.508
TRANSPORTES E VIAGENS 969 1.929 6.557 349 92 9.897
SERVIÇOS DE TERCEIROS 4.409 59.591 58.308 3.361 149 125.818
OUTROS (Transf. Regimentais, Convênios, Desp. Financeiras e Impostos) 1.201 17.268 33.790 8.053 58 60.369
DESPESAS DE CAPITAL 1.245 96.236 74.172 1.840 8 173.501
APLICAÇÕES DIRETAS 1.109 96.236 68.772 1.616 5 167.738
INVESTIMENTOS/INVERSÕES FINANCEIRAS 1.109 96.236 68.772 1.616 5 167.738
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 0 0 5.400 0 0 5.400
SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS/AMORTIZAÇÕES 0 5.400 0 0 5.400
IR S/APLICAÇÃO FINANCEIRA 136 0 0 224 3 363
DESCRIÇÃOENTIDADES SISTEMA FIEB
120
Os Investimentos para o exercício de 2015 representam 24% da despesa total, orçados em
R$ 167.713 mil, superiores ao orçamento 2014 em 51% (R$ 56.366 mil). Desses
investimentos R$ 115.860 mil são destinados para Construções e Reformas.
121
Orçamento 2015 – FIEB
RECEITAS OPERACIONAIS
As receitas orçadas para o exercício de 2015 no valor de R$ 15.054 mil são superiores em
9% (R$ 1.180 mil) em relação às previstas para o exercício de 2014, projetadas com base
nos valores reais até outubro e o orçado de novembro a dezembro, principalmente pelo
aumento das receitas de convênios. Em relação ao orçamento de 2014 ficaram superiores
em 8% (R$ 1.172 mil).
DESPESAS OPERACIONAIS
As despesas orçadas para o exercício de 2015 no valor de R$ 14.098 são superiores em 12%
(R$ 1.522 mil) em relação às previstas para o exercício de 2014, projetadas com base nos
valores reais até outubro e o orçado de dezembro a dezembro. Em relação ao orçamento
de 2014 a redução é de 6% (R$ 892 mil).
RESULTADO ORÇAMENTÁRIO
O resultado orçamentário para o exercício de 2015 está positivo em R$ 496 mil.
122
Tabela 1: Demonstrativo de Resultado 2015 - FIEB
Fonte: Gerência de Planejamento e Orçamento – Sistema FIEB
EM R$ MIL
ABSOL. % ABSOL. %
OPERACIONAL
RECEITAS CORRENTES 13.882 13.874 15.054 1.172 8 1.180 9
Receitas de Contribuições 13.562 13.579 13.921 359 3 342 3
Receitas de Serviços 91 84 92 1 1 8 10
Convênios Subvenções e Auxílios 162 83 972 810 501 889 1.076
Outras Receitas 67 128 69 2 3 (59) (46)
DESPESAS CORRENTES 14.989 12.575 14.098 (892) (6) 1.522 12
Despesas com Pessoal 7.693 6.871 7.190 (503) (7) 319 5
Pessoal e Encargos Sociais 7.568 6.787 6.977 (591) (8) 190 3
Mão-de-Obra Temporária 56 43 78 22 39 35 81
Bolsas e Estágios 70 42 135 65 94 93 225
Serviços de Terceiros 5.369 4.267 4.644 (725) (14) 377 9
Serviços 4.630 3.722 4.409 (221) (5) 687 18
Ocupação e Utilidades 739 545 235 (504) (68) (310) (57)
Convênios/Subvenções e Auxílios 708 540 858 150 21 318 59
Convênios 615 448 646 31 5 198 44
Contribuição Associativa e Filiação 93 92 212 119 128 120 131
Materiais 186 199 94 (92) (49) (105) (53)
Transportes e Viagens 754 454 969 215 29 515 114
Outros 150 106 202 53 35 97 92
Material Distribuição Gratuita 24 19 69 45 188 50 264
Despesas Financeiras 19 21 18 (1) (6) (3) (15)
Impostos Taxas e Contribuições 25 6 11 (14) (56) 5 83
Despesas Diversas 81 59 104 23 28 45 76
Contribuições e Subvenções 130 139 140 10 8 1 1
Repasse Iel 130 139 140 10 8 1 1
RESULTADO OPERACIONAL (1.107) 1.299 957 2.064 (186) (342) (26)
NÃO OPERACIONAL
RECEITAS 3.445 1.311 784 (2.661) (77) (527) (40)
- Financeiras 738 868 784 46 6 (84) (10)
- Utilização do Saldo de Caixa 2.707 443 - (2.707) (100) (443) (100)
DESPESAS 1.429 706 1.245 (184) (13) 539 76
Investimentos 1.301 573 1.109 (192) (15) 536 93
- Construções e Reformas 385 293 53 (332) (86) (240) (82)
- Equipamentos 916 280 1.056 140 15 776 277
IR s/ Aplicação Financeira 128 133 136 8 6 3 2
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 2.016 605 (461) (2.477) (123) (1.066) (176)
RESULTADO ORÇAMENTÁRIO 908 1.903 496 (413) NA (1.408) (74)
* Base Orçamento Gerencial
** Realizado até outubro/2014 e orçamento gerencial de novembro a dezembro/2014.
Legenda: NA = Não Aplicável
DESCRIÇÃO ORÇADO*
2014
PREVISÃO **
2014
ORÇADO
2015
VAR ORÇADO VAR PREVISTO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2018
PLANO DE AÇÃO FIEB 2015
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Superintendência de Desenvolvimento Organizacional – SDO
Gerência de Planejamento e Orçamento do Sistema FIEB – GPO