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PLANO DE ACTIVIDADES
2011
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
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Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
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ÍNDICE
Nota Introdutória .................................................................................................. 4
Caracterização geral da ARSLVT, IP ............................................................................ 5
Estrutura Orgânica .............................................................................................. 5
Análise do ambiente externo e interno ........................................................................ 8
Análise PEST ..................................................................................................... 8
Análise SWOT .................................................................................................... 9
Definição da Estratégia ......................................................................................... 11
Missão, Visão e Valores ...................................................................................... 11
Vectores Estratégicos ........................................................................................ 12
Objectivos Estratégicos ...................................................................................... 12
Mapa da Estratégia ........................................................................................... 16
QUAR 2011 ..................................................................................................... 16
Mecanismos de acompanhamento e monitorização do Plano ......................................... 19
Recursos ........................................................................................................... 20
Recursos Humanos ............................................................................................ 20
Recursos Tecnológicos ....................................................................................... 20
Recursos Financeiros ......................................................................................... 22
Orçamento de funcionamento ........................................................................... 22
Orçamento de Investimentos (PIDDAC) ................................................................ 24
Plano de Formação 2011........................................................................................ 26
Metodologia do Plano de Actividades ........................................................................ 27
Objectivos Operacionais por Departamento/Unidade/Equipa ........................................... 28
Departamento de Saúde Pública (DSP) .................................................................... 28
Departamento de Estudos e Planeamento (DEP) ........................................................ 32
Unidade de Gestão de Informação (UGI) .............................................................. 34
Unidade de Gestão de Recursos Humanos (UGRH)................................................... 35
Departamento de Contratualização (DC) ................................................................. 37
Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) ............................................. 38
Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) ................................................... 40
Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC) .................................................................... 41
Equipa Coordenadora Regional (ECR - LVT) .............................................................. 42
Equipa Regional de Apoio à Reforma dos Cuidados Primários (ERA) ................................. 43
Equipa de Projecto Parcerias (EPP) ....................................................................... 44
Anexo ao Plano de Actividades
Planeamento dos Projectos e Actividades por Departamento/Unidade/Equipa
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NOTA INTRODUTÓRIA
O presente Plano de Actividades tem por base as orientações para a Área da Saúde emanadas pelo
Programa do XVIII Governo Constitucional, as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2010-2013, bem
como as orientações da Direcção Geral da Saúde (DGS) no que respeita aos programas centrais e
prioritários de saúde.
Tem, igualmente, em consideração os grandes objectivos estratégicos traçados pelo Conselho
Directivo, para o triénio 2011 – 2013 e expressos no Plano Estratégico da ARSLVT, IP, os quais foram,
posteriormente, desagregados por cada uma das unidades orgânicas em consonância com o Sistema
de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), importante instrumento de
avaliação.
Este Plano de Actividades traduz as opções do Conselho Directivo da Administração Regional de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, IP) para o planeamento estratégico e
operacional 2011, na prossecução das suas atribuições, Missão e Visão.
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CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ARSLVT, IP
Através do Decreto-Lei nº 222/2007, de 29 de Maio, “As administrações regionais de saúde adoptam
um novo modelo, centrado na simplificação da estrutura orgânica existente e o reforço das suas
atribuições, no sentido de uma maior autonomia e de acomodação funcional exigida pela
progressiva extinção das sub-regiões de saúde.”
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), é uma
Pessoa Colectiva de Direito Público, integrada na Administração Indirecta do Estado, dotada de
personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
ESTRUTURA ORGÂNICA
A ARSLVT, IP é dirigida por um Conselho Directivo constituído por um Presidente, um Vice-
Presidente e três Vogais.
Os Estatutos da ARSLVT, IP, aprovados pela Portaria nº 651/2007, de 30 de Maio, definem a
Organização interna da ARS, que é constituída pelos seguintes cinco departamentos:
Saúde Pública;
Estudos e Planeamento;
Contratualização;
Gestão e Administração Geral;
Instalações e Equipamentos.
A Organização Interna compreende, ainda, o Gabinete Jurídico e do Cidadão.
Para além dos serviços acima identificados, a ARSLVT, IP integra os seguintes 22 Agrupamentos de
Centros de Saúde (ACES), criados no âmbito do Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro:
1 - Lisboa Norte 12 - Vila Franca de Xira
2 - Lisboa Oriental 13 - Almada
3 - Lisboa Central 14 - Seixal - Sesimbra
4 - Oeiras 15 - Arco Ribeirinho
5 - Odivelas 16 - Setúbal - Palmela
6 - Loures 17 - Oeste Norte
7 - Amadora 18 - Oeste Sul
8 - Sintra - Mafra 19 - Serra D'Aire
9 - Algueirão - Rio de Mouro 20 - Zêzere
10 - Cacém - Queluz 21 - Ribatejo
11 - Cascais 22 - Lezíria
Os ACES constituem serviços desconcentrados da ARS, estando sujeitos ao seu poder de direcção.
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Os ACES têm autonomia administrativa e são constituídos por vários centros de saúde, que agrupam
um conjunto de unidades funcionais e têm como missão garantir a prestação de cuidados de saúde a
uma determinada população de uma área geográfica específica.
De referir, a este propósito, que a Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) é constituída por 5 NUTS
III: Oeste, Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e integra 52
Concelhos, conforme mapa abaixo.
O Concelho de Mação, que havia transitado para a Administração Regional de Saúde do Centro, IP
em 01/01/2009, volta agora, através da publicação da Lei nº 21/2010, de 23 de Agosto, a ser
integrado na unidade territorial do Médio Tejo.
O território da RLVT corresponde a 13% do todo o território nacional e concentra 34% da população
total. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde às NUTS III Grande Lisboa e Península de
Setúbal, e representa 3,2% do território nacional e 27% da sua população.
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A nova organização da ARSLVT, IP traduz, assim, uma estrutura centralizada, do ponto de vista
funcional, mas tendencialmente descentralizado, do ponto de vista hierárquico, sendo representada
pelo seguinte Organograma:
CONSELHO DIRECTIVO
ARSLVT, IPCONSELHO CONSULTIVO
DELEGADO DE SAÚDE
REGIONAL
FISCAL ÚNICO
GABINETE JURIDICO E
DO CIDADÃO
DEPARTAMENTO DE
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
CENTRO DE
HISTOCOMPATIBILIDADE
AGRUPAMENTO
(2….22) CENTRO DE SAÚDE
ECR - EQUIPA
COORDENADORA REGIONAL DE CCI
COMUNICAÇÃO
ERA - EQUIPA
REGIONAL DE APOIO À REFORMA CSP
PARCERIAS PÚBLICO
PRIVADAS
ASSESSORIAS E OUTROS
UNIDADE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
UNIDADE DE
PLANEAMENTO DA SAÚDE E GESTÃO DE
PROGRAMAS
DEPARTAMENTO DE
SAÚDE PÚBLICA
UNIDADE DE GESTÃO
DA INFORMAÇÃO
UNIDADE DE GESTÃO
DE RECURSOS HUMANOS
DEPARTAMENTO DE
ESTUDOS E PLANEAMENTO
UNIDADE DE GESTÃO
DE CONTRATOS PROGRAMA
DEPARTAMENTO DE
CONTRATUALIZAÇÃO
UNIDADE DE GESTÃO
FINANCEIRA
UNIDADE DE
ADMINISTRAÇÃO GERAL
DEPARTAMENTO DE
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL
AGRUPAMENTO
(1) CENTRO DE SAÚDE
CONSELHO DA
COMUNIDADE
ECLCCI
UNIDADE DE APOIO À GESTÃO
UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA
UNIDADE DE RECURSOS
ASSISTÊNCIAIS PARTILHADOS
GABINETE DO CIDADÃO
CONSELHO EXECUTIVO
UNIDADE DE CUIDADOS SAÚDE PERSONALIZADOS
(1..n)
UNIDADE DE SAUDE FAMILIAR
(1..n)
UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE
CENTRO DESAÚDE (1..n)
CONSELHO
CLINICO
DIRECTOR
EXECUTIVO
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ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO
O ambiente externo dita as Oportunidades e Ameaças dos organismos, correspondendo às suas
perspectivas de evolução no meio envolvente, as quais são condicionadas pelas decisões e
circunstâncias externas ao seu poder de decisão.
Apesar de o não poder controlar, os organismos devem procurar conhecer monitorizar o seu
ambiente externo com frequência, de modo a aproveitar as oportunidades e a evitar as ameaças. No
entanto, evitar ameaças nem sempre é possível, cabendo ao planeamento a definição atempada da
forma de as enfrentar, de modo a tentar minimizar os seus efeitos.
Do ambiente interno resultam as Forças e Fraquezas dos organismos, constituindo estes os
principais aspectos que os diferenciam dos seus congéneres.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes do organismo, uma vez que resulta das
estratégias de actuação definidas pelos seus próprios membros. Desta forma, os pontos fortes
devem ser ressaltados ao máximo e os pontos fracos deverão determinar uma actuação conducente
ao seu controlo ou, pelo menos, à minimização dos seus efeitos.
A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis (Forças e Fraquezas;
Oportunidades e Ameaças) facilitam a análise do posicionamento do organismo, a definição das suas
estratégias e a tomada de decisões por parte dos seus dirigentes.
ANÁLISE PEST
Os factores da envolvente contextual da ARSLVT que mais influenciam a sua actuação são os que
abaixo se identificam.
Políticos:
Quadro jurídico-legal aplicável à Administração Pública (AP);
Contingências no recrutamento de novos recursos humanos versus a saída de quadros
seniores por via da opção pela aposentação ou pela mobilidade;
Condicionalismos de ordem financeira e orçamental.
Económicos:
Recessão económico-financeira nacional e mundial;
Salários baixos dos trabalhadores em funções públicas.
Sociais:
Envelhecimento dos recursos humanos e aumento da idade da reforma, com perda de know-
how e impossibilidade de passar testemunho para os mais novos, resultante da enorme
dificuldade material e, especialmente legal, em poder contratar novos quadros qualificados
para a Administração Pública (AP);
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Auto-estima baixa, determinada essencialmente pela má imagem da AP junto do cidadão
versus vontade de mudar a imagem, com demonstração do real valor do trabalho
desempenhado;
Cansaço e desmotivação, provocado pela saída de quadros seniores com a consequente
sobrecarga dos que se mantêm no activo.
Tecnológicos:
Integração na Rede Informática da Saúde (RIS);
Necessidade de adequar os sistemas de informação à nova estrutura organizacional (22
ACES);
Necessidade de assegurar a interoperabilidade dos vários sistemas de informação em
utilização na ARSLVT, IP.
ANÁLISE SWOT
A análise SWOT (Strengths/Weaknesses/Opportunities/Threats) é um modelo que visa o diagnóstico
das forças e fraquezas internas, bem como as oportunidades e as ameaças externas, para formular
uma estratégia.
Atendendo ao contexto da sua actuação podemos identificar os seguintes pontos fortes e pontos
fracos da ARSLVT:
Pontos Fortes
Ambiente de trabalho
Capacidade técnica
Abertura à inovação
Recursos científicos e produtivos
Alargamento da contratualização aos
Cuidados de Saúde Primários (CSP)
Liderança na operacionalização da reforma
organizacional das ARS (criação dos ACES)
Trabalho em rede social (ex: UCC -
Unidades de Cuidados na Comunidade e UCI
- Unidades de Cuidados Continuados)
Pontos Fracos
Falta de maturação da nova estrutura
organizacional (sede e ACES)
Indefinição dos circuitos de articulação com
os ACES
Carência de recursos humanos
Sistemas e redes de informação
Falta de alinhamento organizacional
Comunicação
Desconhecimento interinstitucional
Insuficiência ao nível da governação clínica
Contratualização muito assente em
processos e não em ganhos de saúde
Fraco nível de articulação
CSP/Hospitais/CCI
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Oportunidades
Reorganização dos CSP
Modernização e desenvolvimento organi-
zacional
Reforço do trabalho em rede social (como
forma de contribuir para a sustentabilidade
do SNS)
Crise económico-financeira como forma de
obtenção de ganhos de eficiência opera-
cional
Melhoria das redes de referenciação inter-
hospitalar
Reorganização da oferta de serviços hos-
pitalares
Disponibilidade de sistemas de informação
no mercado
Ameaças
Restrições legais à contratação e manu-
tenção de recursos humanos
Crise económico-financeira e consequentes
restrições orçamentais
Dependência de serviços externos (por ex:
ACSS, DGO, DGS, etc.)
Imprevisibilidade de acontecimentos em
saúde (por ex: pandemia de gripe)
Baixo nível de responsabilização do cidadão
(na utilização dos serviços de saúde e na
gestão da sua própria saúde)
Falta de inclusão da saúde/dos conceitos de
políticas públicas saudáveis nos outros
ministérios
Decorrentes dos vários factores atrás descritos, poderemos considerar os seguintes factores críticos
de sucesso da ARSLVT:
Positivos
Melhoria da imagem do SNS local
Reorganização dos Cuidados de Saúde
Primários
Expansão das Unidade de Saúde Familiar
(USF)
Resposta a emergências em Saúde Pública
Redução das assimetrias intra-regionais
Aumento exponencial do número de lugares
de Cuidados Continuados Integrados (CCI)
Negativos
Regiões distintas, que podem apresentar
conflitos de interesses, com agenda,
dinâmica demográfica, preocupações e
necessidades de saúde também diferentes
Prevalência elevada de doenças crónicas
Dispersão territorial
Envelhecimento populacional (tendência
decrescente da natalidade e o aumento da
esperança de vida)
Elevados índices de dependência
Condições de financiamento de entidades,
na cidade de Lisboa, não são atractivas para
aliciar as entidades a construir unidades de
CCI (valor do m² de construção)
Tempo afecto às equipas de CCI (EGA –
Equipas de Gestão de Altas e ECL – Equipas
Coordenadoras Locais)
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DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA
MISSÃO, VISÃO E VALORES
De acordo com a lei orgânica das ARS, IP, estas têm por missão, garantir à população da respectiva
área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando
os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de
Saúde, na sua área de intervenção.
A ARSLVT, IP tem como Missão:
MISSÃO
Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o
acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade,
adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e
cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde
Pretendendo a ARSLVT, IP ser reconhecida por utentes e parceiros como uma organização líder em
managed care1, a Visão adoptada para este organismo é a seguinte:
VISÃO Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale
do Tejo, atingindo os melhores indicadores de saúde do país
Os Valores que se consideram facilitadores da missão e visão e pelos quais se rege a ARSLVT, IP são
os seguintes:
RESPONSABILIDADE
A ARSLVT, IP norteia a sua actuação de modo a que esta
atenda às expectativas da sociedade em termos do respeito
pela lei, pelos valores éticos, pelas pessoas, pela comunidade
e pelo meio ambiente
ENTREAJUDA E
RECIPROCIDADE
Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o
acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando
os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e
fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde
1 managed care - processo para maximizar ganhos em saúde de uma comunidade dentro de recursos limitados, assegurando
que um nível apropriado de serviços seja prestado e monitorizado, numa base individual, para assegurar melhoria contínua,
de forma a atingir as metas nacionais para a saúde e para as necessidades individuais de saúde.
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CRIAÇÃO DE
VALOR
A ARSLVT, IP pauta a sua actuação de forma a ser útil às pessoas, a
garantir a qualidade na prestação de serviços e nos procedimentos
internos, a ser disponível para as organizações que tem sob sua
tutela e a responder às necessidades com eficiência
VECTORES ESTRATÉGICOS
Para o ano de 2011, a ARSLVT, IP prevê agir em três âmbitos específicos, tendo sido definidos os
seguintes vectores estratégicos:
VALORES
1 - Promover e melhorar a Saúde da população
2 - Reforçar o Sistema de Saúde
3 - Garantir um SNS Sustentável e Bem Gerido
O primeiro vector intervém na área da saúde pública, o segundo traduz a necessidade de fortalecer
o sistema de saúde e o terceiro concorre para uma gestão eficaz e produtiva dos recursos, quer
financeiros quer humanos.
Nos pontos seguintes apresentam-se, de forma mais detalhada, estes vectores estratégicos.
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
Vector Estratégico “Promover e melhorar a Saúde da população”
A promoção de estilos de vida indutores de saúde e a informação aos cidadãos, como estímulo para
a adopção de comportamentos saudáveis, constituem, também para a ARSLVT, IP, elementos
centrais da sua estratégia de actuação.
A materialização deste vector estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objectivos Estratégicos (OE):
OE 1 – Alinhar os Programas de Saúde com as Prioridades do PNS
Dar continuidade, como tem sido a prática da ARS ao longo dos últimos anos, à promoção de estilos
de vida saudáveis e à divulgação de informação, de forma a incutir nos cidadãos a adopção de
comportamentos saudáveis. O ano de 2011 não será excepção e continuarão a ser colocadas em
prática várias medidas neste sentido.
OE 2 – Garantir a Escola como Promotora de Saúde
Adoptar a Escola como um dos meios mais eficazes para a divulgação e inserção dos hábitos de vida
saudáveis, do bem-estar físico, psicológico e afectivo. Crianças saudáveis representam uma maior
probabilidade de adultos saudáveis. Esta estratégica está vocacionada para a infância, pré-
adolescência e adolescência.
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
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Procurar garantir, a todas as equipas de saúde escolar, os recursos necessários aos programas de
saúde em ambiente escolar.
OE 3 – Promover a realização de rastreios de base populacional
Aumentar a eficácia no controlo da doença oncológica e reduzir a mortalidade associada ao cancro.
Para tal, assumem especial relevância, na actuação da ARSLVT, IP, a prevenção e a realização de
rastreios de base populacional a toda a região de saúde, nomeadamente os rastreios de cancro do
colo do útero, do cancro da mama, do cancro do cólon e recto e a retinopatia diabética.
OE 4 – Promover a equidade no acesso aos serviços de saúde
Desenvolver saberes e práticas em Saúde Pública em meio urbano, cuja meta é a criação de um
programa regional de promoção de equidade e de integração para populações com menores
rendimentos e imigrantes até final de 2011.
Para além desta meta estabelecida para a Saúde Pública, urge melhorar a cobertura de Medicina
Geral e Familiar a toda a população da Região, principalmente através do recrutamento de mais
médicos da especialidade.
OE 5 – Integrar os Programas de Saúde na perspectiva do Idoso
Continuará a ser uma área de actuação importante, com destaque para o reforço previsto na Rede
de Cuidados Continuados Integrados. Prevê-se o alargamento das ajudas técnicas, pendendo do grau
de dependência.
Vector Estratégico “Reforçar o Sistema de Saúde”
Os desafios do SNS devem ser no sentido de melhorar a qualidade dos resultados e corrigir as
desigualdades ainda existentes. Estes objectivos passam pelas seguintes acções: ganhos na
eficiência na gestão, ganhos no acesso aos cuidados de saúde, garantia da sustentabilidade e
responsabilização dos profissionais de saúde.
A materialização deste vector estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objectivos Estratégicos (OE):
OE 6 – Consolidar a Implementação da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários e Requalificar
instalações e equipamentos
Este fortalecimento é fundamental para um melhor acesso à saúde por parte dos cidadãos.
Pretende-se garantir a desconcentração da tomada de decisão e a concentração dos procedimentos
administrativos.
Pretende-se, ainda, consolidar a implementação dos ACES, nomeadamente através do aumento do
número de Unidades de Saúde Familiar (USF), de Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) e
intervir na melhoria e reestruturação de alguns equipamentos de saúde.
OE 7 – Promover a Governação Clínica em Cuidados de Saúde Primários
Tendo em vista a promoção da Governação Clínica, pretende-se criar condições que possibilitem a
introdução de um conjunto de instrumentos de gestão clínica que possibilitem uma cultura aberta e
de participação, em que a educação, a pesquisa e a partilha das boas práticas são esperadas e
valorizadas. Necessário garantir um compromisso com a qualidade, partilhado entre os profissionais
e a administração, apoiado em recursos humanos e financeiros claramente identificados.
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
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Por outro lado, devem os serviços de saúde garantir bons programas de gestão do risco clínico,
incluindo a detecção precoce e correcção de eventos adversos, mudanças na prática clínica a partir
das reclamações dos doentes, identificação precoce e correcção de problemas ao nível do
desempenho clínico, com o fim de aumentar a segurança dos doentes.
OE 8 – Melhorar a oferta e promover a qualidade em Cuidados Continuados Integrados
Considera-se uma área de intervenção fundamental. É imperativo apoiar a prestação de cuidados
tradicionais, cuidadores ou reabilitadores, e criar condições para uma resposta adequada às
necessidades dos mais carenciados e dependentes, bem como dignificar a vida humana, apoiando os
doentes em fase terminal, através de cuidados paliativos.
As medidas a adoptar neste sentido, traduzem-se, nomeadamente, no reforço de apoio domiciliário
e na busca de potenciais promotores para a criação de novas camas em cuidados continuados.
OE 9 – Adequar a oferta e promover a qualidade de Serviços Hospitalares
Dar continuidade ao processo de concentração, integração e racionalização dos recursos através da
oferta de cuidados em centros hospitalares e unidades locais de saúde. Prevê-se como necessário
agilizar a rede de oferta dos serviços de urgência, diminuir as listas de espera cirúrgica e aumentar
a oferta em cirurgia ambulatória e hospital de dia.
Pretende-se, ainda, concretizar o plano de renovação dos equipamentos hospitalares.
OE 10 – Promover a articulação/ integração dos Cuidados de Saúde
Esta promoção deve fazer-se a vários níveis, quer estreitando a articulação entre cuidados primários
e cuidados hospitalares, como entre as unidades de Cuidados de Saúde Primários, os Hospitais e as
Unidades de Cuidados Continuados, quer mesmo pela procura e envolvimento de parceiros dos
sectores social e privado.
Vector Estratégico “Garantir um SNS Sustentável e Bem Gerido”
A sustentabilidade do SNS é fundamental para a sua sobrevivência, devendo, no entanto, a mesma
ser assegurada através da valorização da importância da saúde e da eficiência dos serviços de
saúde.
É determinante a aposta na melhoria da gestão do SNS, potenciando a eficiência e combatendo o
desperdício, valorizando os seus recursos humanos, ao nível da sua formação e do seu
aperfeiçoamento profissional.
Também a inovação ao nível da organização dos cuidados de saúde, particularmente dos primários e
já em curso, se reveste de grande relevância neste âmbito.
A materialização deste vector estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objectivos Estratégicos (OE):
OE 11 – Valorizar os Recursos Humanos
O capital humano é o factor diferenciador de qualquer actividade mas em especial na área da
Saúde. Sem recursos humanos motivados e bem preparados, a reforma dos cuidados de saúde torna-
se numa tarefa quase impossível.
Como tal, a aposta nesta área será efectuada através da intensificação da formação profissional do
pessoal existente, do recrutamento de estagiários e da melhoria das condições físicas das
instalações.
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
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OE 12 – Racionalizar a utilização do medicamento e MCDT
A correcta racionalização do uso de medicamentos e dos Meios Complementares de Diagnóstico e
Terapêutica (MCDT) permite uma “melhor saúde” dos utilizadores e uma redução de custos. A
ARSLVT, IP adoptará medidas de monitorização do consumo do medicamento e de incentivo à
prescrição electrónica e ao recurso ao medicamento genérico.
OE 13 – Melhorar a eficiência económica e operacional
A eficiência operacional é um enorme desafio para uma organização em mudança. A qualidade de
serviço e o combate ao desperdício são os objectivos a atingir.
Organizações com uma boa estratégia operacional e económica tornam-se organizações eficientes.
Também melhorias ao nível dos processos de planeamento interno potenciarão o alinhamento
organizacional, particularmente importante em organizações com serviços desconcentrados, como é
o caso da ARSLVT, IP.
OE 14 – Criar uma agenda de mudança e de comunicação
A medição do sucesso da ARSLVT, IP tem uma forte componente de comunicação institucional mas
sobretudo interna. Ganhar aderentes para a mudança é o grande objectivo.
Ao longo dos últimos anos, a área da comunicação teve um grande impulso, algo que a ARSLVT tem
vindo a reforçar, principalmente através da comunicação interna, do incentivo e valorização dos
contributos dos seus profissionais, em todos os eventos científicos, seminários, debates e através da
renovação do seu site.
OE 15 – Promover a participação do cidadão e a Responsabilidade Social
A participação do cidadão e a responsabilidade social da ARSLVT, IP é um valor da sua actividade.
A promoção dos direitos dos doentes e o direito a uma responsabilidade individual e colectiva é um
dos nossos objectivos. Assim, a ARSLVT pretende promover a cidadania em saúde e incentivar a
poupança de recursos, energéticos e materiais.
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MAPA DA ESTRATÉGIA
O Mapa da Estratégia apresenta as linhas gerais da estratégia definida pela ARSLVT, IP para o triénio
2011-2013 e procura constituir-se como um instrumento facilitador da sua operacionalização, ao
evidenciar as relações de causa-efeito entre os vários objectivos.
Mapa da Estratégia da ARSLVT, IP
Pe
rsp
ect
iva
s
Clientes/Utentes
Processos
Aprendizagem
Financeiros
OE8Melhorar a oferta e promover
a qualidade em CCI
OE9Adequar a oferta e promover a
qualidade de serviços hospitalares
OE7Promover a
governação clínicaem cuidados de Saúde
OE10Promover a
articulação/integração dos cuidados de Saúde
OE6Consolidar a implementação
dos ACES
OE3Promover a realização de
rastreios de base populacional
OE4Promover a equidade no acesso aos serviços
OE5Integrar os programas de Saúde
na perspectiva os idosos
OE1Alinhar os Programas de Saúde
com as prioridades do PNS
OE15Promover a participação do cidadão
e responsabilidade social
OE14Criar uma agenda de
mudança e de comunicação
OE11Valorizar os recursos humanos
OE12Racionalizar a utilização do
medicamento e dos MCDT
OE13Melhorar a eficiência económica e
operacional
OE2Garantir a escola como
promotora de Saúde
QUAR 2011
Os Vectores Estratégicos da ARSLVT, IP estão vertidos no Quadro de Avaliação e Responsabilização
(QUAR) da Instituição para 2011.
O QUAR 2011 da ARSLVT, IP é constituído por um total de 13 Objectivos Operacionais, que se
desdobram em 18 Indicadores, conforme se apresenta de seguida:
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17
40,0
Peso: 10,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
1% de Agrupamentos com todas as Unidades
Funcionais a funcionar0 90 95 2 100 50%
2
% de Agrupamentos com pelo menos 2 UCC -
Unidades de Cuidados na Comunidade, ou
equivalente (*) constituídas
0 80 90 5 100 50%
Peso: 20,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
3Nº. de lugares de âmbito domiciliário
oferecidos0 1.600 2.000 200 2.300 50%
4Nº. de novas unidades (camas) de
internamento oferecidas743 1.016 1.500 100 1650 50%
Peso: 20,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
5 % da população coberta por USF 29 35 40 5 46 100%
Peso: 20,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
6% cirurgias de ambulatório realizadas nos Hospitais
com CP201144 47 49 1 51 100%
Peso: 20,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
7 Tempo médio de espera para cirurgia (dias) 182 170 170 5 164 100%
Peso: 10,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
8% de trabalhadores que frequentam pelo menos uma
acção de formação25 5 33 100%
O1: Implementar as Unidades Funcionais dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (OE3)
Eficácia
Objectivos Operacionais
IN D IC A D OR ES
O2: Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2)
IN D IC A D OR ES
O4: Aumentar a proporção de cirurgia de ambulatório (OE2)
O3: Alargar a cobertura assistencial em USF (OE2)
IN D IC A D OR ES
O5: Reduzir o tempo de espera para cirurgia (OE1)
IN D IC A D OR ES
O6: Garantir o acesso de todos os trabalhadores à formação
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
18
30,0
Peso: 50,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
9Custo médio (PVP em €) de medicamentos
facturados por utilizador em CSP217 224 220 3 215 50%
10Custo médio (em €) de MCDT facturados por
utilizador em CSP77 78 76 2 73 50%
Peso: 25,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
11 % de ACES com SISP implementado 0 90 95 2 100 100%
Peso: 25,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
12Tempo médio (em dias) de pagamento a
fornecedores47 60 50 10 38 100%
IN D IC A D OR ES
Eficiência
O8: Implementar o Sistema de Informação em Saúde Pública (SISP) em todas as Unidades de Saúde Pública da Região (OE2)
IN D IC A D OR ES
O7: Reduzir o custo com medicamentos e MCDT nos Cuidados de Saúde Primários (OE3)
O9: Reduzir tempo de pagamento a fornecedores (OE3)
IN D IC A D OR ES
30,0
Peso: 40,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
13% de mulheres (inscritas) em idade elegível que
realizam rastreio do cancro do co lo do útero35 5 42 30%
14% de mulheres (inscritas) em idade elegível que
realizam rastreio do cancro da mama feminina40 10 51 30%
15% da população alvo abrangida pelo programa de
rastreio da retinopatia diabética40 10 51 40%
Peso: 20,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
16Nº. Projectos de Investigação realizados na
ARSLVT5 10 15 5 21 100%
Peso: 20,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
17
Nº de meses para elaboração do questionário
de avaliação da satisfação dos utentes de
Unidades de CSP (UCSP e USF)
9 2 6 100%
Peso: 20,0
2009 2010(E) M ET A 2011 T o lerância Valo r crí t ico P ESO M ês R ESU LTA D OT A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
18 % de Indicadores monitorizados 50 80 10 95 100%
O10: Alargar o programa de rastreio de base populacional (OE1)
IN D IC A D OR ES
Qualidade
O12: Monitorizar o nível de satisfação dos utentes dos Cuidados de Saúde Primários (OE1)
IN D IC A D OR ES
O13: Monitorizar os indicadores das unidades homogéneas (ACES) no âmbito do Sistema de Indicadores de Desempenho aprovado pelo CD (OE3)
IN D IC A D OR ES
NOTA EXPLICATIVA
O11: Realizar projectos de investigação em Governação Clinica e em Saúde das Populações (OE3)
IN D IC A D OR ES
(*) Indicador 1 - Existem 2 ACES, na RSLVT, que não poderão ter 2 UCC em funcionamento, pelo que, nestes casos, se considera "equivalente" a existência de 1 UCC apenas desde que esta dê
cobertura à totalidade da área de influência do ACES.
D ESIGN A ÇÃ O P LA N EA D OS R EA LIZ A D OS D ESVIO
Dirigentes - Direcção Superior a) 540
Dirigentes - Direcção intermédia e chefes de equipa 208
75.024
Coordenador Técnico - (inclui chefes de secção) 0
Assistente Técnico 21.968
Informáticos 616
Assistente operacional 6.200
Outros valores 0
T o tal 104.556 0 0
N o tas:
Recursos Humanos
a) Inclui os Directores Executivos dos ACES (DL nº 28/2008, de 22 de Fevereiro); b) Na carreira Técnica Superior foram consideradas, também, as carreiras Técnica, Técnica Superior de Saúde, M édica,
Enfermagem e Técnica de Diagnóstico e Terapêutica, Administração Hospitalar e os Chefes de Repartição.
6.252
8
1
10.356
P ON T UA ÇÃ O
20
16
12
9
N º R H
13
27
5
Técnico Superior b)
8
2.746
77
1.240
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
19
MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO
A ARSLVT, IP, no âmbito da implementação de uma Gestão por Objectivos e na operacionalização da
estratégia, identificou dois mecanismos de coordenação e monitorização para um adequado
acompanhamento da implementação e gestão da estratégia.
O modelo desenhado tem a finalidade de integrar a monitorização dos objectivos estratégicos no
processo de gestão e execução da estratégia e integra os seguintes mecanismos de coordenação:
Monitorização Semestral do nível de execução do Plano de Actividades e do QUAR.
Com o objectivo de apresentar a informação referente à avaliação semestral do estado e
progresso dos objectivos operacionais, definidos anualmente, para a ARSLVT, IP (QUAR) e para as
suas unidades orgânicas (Plano de Actividades), e retratar o nível de concretização dos
Indicadores e Metas estabelecidos, bem como fornecer informação sobre os eventuais desvios
verificados e as necessárias medidas correctivas a adoptar.
Reuniões de Coordenação Estratégica, entre o Conselho Directivo e os Directores e
Coordenadores.
Com periodicidade mensal e para a discussão e definição de eventuais revisões ou reorientações
do planeamento anual, face aos constrangimentos internos e conjunturais que venham a revelar-
se condicionadores da actuação da ARSLVT, IP.
Nestas reuniões serão, também, apresentados e analisados os resultados da monitorização
semestral anteriormente referida.
D ESIGN A ÇÃ O P LA N EA D OS EXEC UT A D OS D ESVIO
Orçamento de funcionamento
Despesas c/Pessoal 322.131.691
Aquisições de Bens e Serviços 995.859.287
Outras despesas correntes 1.022.498
Despesas de Investimento 21.762.593
PIDDAC 7.423.522
Outros valores
T OT A L (OF +P ID D A C +Outro s) 1.348.199.591 0 0
Recursos Financeiros
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
20
RECURSOS
RECURSOS HUMANOS
A ARSLVT, IP dispunha, no final de 2009, de um total de 8.532 efectivos, valor este que englobava
os serviços centrais e os ACES.
O Mapa de Pessoal para 2011, proposto no Orçamento de Estado, prevê um acréscimo de 21% do
número de profissionais, distribuídos pelos seguintes Grupos Profissionais:
Grupos Profissionais Efectivos a
31/12/2009
Mapa Pessoal
2011
2009/2011
Dirigentes 41 48 17%
Médicos 2.399 2.543 6%
Técnicos Superiores a) 334 529 58%
Pessoal de Enfermagem 2.091 2.721 30%
Técnicos Diagnóstico e Terapêutica 353 452 27%
Pessoal Assistente Técnico 2.286 2.746 20%
Pessoal Assistente Operacional 989 1.240 25%
Pessoal Informático 34 77 126%
Outro Pessoal 2 0 -100%
Total 8.532 10.356 21%
Nota: a) Inclui Técnicos Superiores de Saúde.
RECURSOS TECNOLÓGICOS
Propõe-se a consolidação e o desenvolvimento de alguns recursos tecnológicos durante o ano de
2011, concretamente dos projectos que, de seguida, se descrevem.
Implementação de soluções de Gestão de Atendimento nas Unidades de Cuidados de Saúde
Primários
Com a colocação de quiosques informáticos de acolhimento do utente, iniciada em 2009 e
continuada durante 2010, registou-se uma melhoria considerável no atendimento aos utentes. Este
projecto terá continuidade em 2011, mas, dados os constrangimentos e medidas de contenção
existentes, apenas para situações devidamente justificadas.
O objectivo inicial era que este projecto não ficasse apenas pela colocação de quiosques mas que
fossem introduzidas mais algumas funcionalidades que permitissem a melhoria e estreitamento da
relação do utente com a sua Unidade de Saúde, nomeadamente, o envio de mensagens SMS ao
utente (por exemplo, lembrando-lhe da consulta marcada no dia seguinte) e a disponibilização de
conteúdos multimédia de saúde no Quiosque e nos LCD’s
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
21
Operacionalização do Sistema de Informação de Saúde Pública (SISP)
Tem sido notória, nos últimos anos, a evolução e modernização das tecnologias de informação e
comunicação na área da Saúde, tanto nos Cuidados de Saúde Primários como nos Especializados,
nomeadamente através da implementação de sistemas de informação clínicos. No entanto, alguns
serviços têm ficado de algum modo esquecidos no processo, nomeadamente as Unidades de Saúde
Pública (USP) locais e regionais.
Este projecto teve o objectivo de contrariar esta tendência e dotar os serviços de saúde pública de
um sistema de informação. A solução informática base foi concluída em Dezembro de 2009 e o seu
alargamento apenas foi possível, face aos constrangimentos de rede existentes nas USP, no final de
2010, acompanhado do necessário processo de formação aos seus utilizadores nos ACES. Em 2011
prevê-se a entrada em produção do Sistema em todas as USP da RSLVT.
Melhoria contínua do SIARS (Sistema de Informação da ARS) e sua disponibilização aos ACES
Em 2011, prevê-se a continuidade do processo de consolidação e melhoria do Sistema de Informação
da ARS (SIARSVT) que, actualmente, já disponibiliza os seguintes dados: de Produção das Unidades
de Saúde de Cuidados Primários (UCSP/USF), de Cuidados Especializados (Hospitais), de
Contabilidade, de Recursos Humanos, de Prescrição de Medicamentos e MCDT (Meios
Complementares de Diagnóstico e Terapêutica) e informação sistematizada de suporte à
monitorização dos processos de racionalização do medicamento e dos MCDT.
Implementação de um Sistema de Informação Geográfica na ARS - SIGA
Os estudos de planeamento são um elemento fundamental na definição de políticas e
consequentemente no apoio à decisão. Considerando que estes tipos de estudos só são eficazes se
forem baseados em dados fidedignos, actualizados e acessíveis, tornou-se imprescindível a
implementação de uma base de dados com referenciação geográfica na ARSLVT, IP, ou seja, um
Sistema de Informação Geográfica, a que designámos de SIGA.
O início dos trabalhos para a implementação desta solução ocorreu em Outubro de 2010, prevendo-
se, ainda durante cerca de 8 meses de 2011, o desenvolvimento da 1ª fase deste projecto, o qual irá
melhorar a capacidade de resposta da ARSLVT, IP às diversas solicitações, ao nível do diagnóstico de
necessidade em saúde e do planeamento das respostas a implementar.
Implementação de Unidades de Saúde Familiar (USF)
A implementação de novas USF, que foi uma constante ao longo dos anos de 2009 e 2010,
continuará em 2011, pelo que será necessário preparar e criar condições necessárias, em termos de
tecnologias de informação, ao início de actividade destas unidades.
Implementação de Sistema de Informação Clínico em todas as Unidades de Saúde da ARSLVT, IP
Processo iniciado em 2007 que visa dotar as Unidades de Saúde de Cuidados Primários da ARSLVT,
IP, dos meios e condições necessárias à utilização do processo clínico electrónico, prescrição
electrónica e, gradualmente, caminhar para a redução da utilização do papel no registo da
informação clínica relativa aos Utentes. Este processo permitiu, não só melhorar a acessibilidade à
informação clínica, mas, também, a partir da mesma, obter facilmente indicadores de
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
22
produtividade e eficiência, de desempenho técnico-científico, de acessibilidade/utilização e de
custos/despesas da actividade desenvolvida nos cuidados de saúde primários. A conferência de
facturas de farmácia beneficia, também, desta medida de modernização, uma vez que a prescrição
electrónica simplifica o processo de conferência, reduzindo o volume de trabalho administrativo em
todo o processo.
Renovação do equipamento informático dos ACES/Unidades de Saúde
Verificando-se que a maior parte do equipamento informático existente tem mais de 5 anos, não
sendo viável a sua actualização, iniciou-se um projecto para a sua substituição. Este projecto visa
também a adequação do equipamento informático aos objectivos a que se destina (por exemplo,
foram identificadas situações onde a implementação de um posto de trabalho móvel (computador
portátil) terá vantagens sobre o posto de trabalho fixo).
Com base no levantamento de necessidades realizado junto dos ACES, elaboraram-se propostas para
a aquisição do equipamento informático devidamente fundamentadas e complementadas com os
documentos de especificações técnicas. Durante o ano de 2011, será concluída a substituição de 50%
dos postos de trabalho nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), ACES.
RECURSOS FINANCEIROS
Para o ano de 2011, a ARSLVT, IP dispõe de um orçamento anual de 1.348.199.591 €, o qual se
distribui da seguinte forma:
Orçamento de Funcionamento 1.340.776.069 € 99,4%
Orçamento de Investimentos (PIDDAC) 7.423.522 € 0,6%
Total 1.348.199.591 € 100,0%
ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO
O Orçamento Financeiro da ARSLVT, IP para o ano de 2011 é o resultado da consolidação dos
orçamentos elaborados pelos 22 ACES e pelos Serviços Centrais da ARS.
A previsão de receita total ascende a 1.348.199.591€, dos quais:
1.297.347.251 € correspondem ao subsídio à exploração;
10.000 € a transferência do Alto Comissariado da Saúde;
43.428.818 € a outras receitas próprias, referentes ao exercício de 2011 e a recebimentos
de anos anteriores dos Subsistemas;
e 7.423.522 € ao PIDDAC.
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
23
Orçamento de Receita e Despesa
Orçamento Receita ARSLVT, I.P. 2011
Receitas Correntes 1.297.347.251 €
Receitas Capital 7.424.722 €
Outras Receitas 43.427.618 €
Total 1.348.199.591 €
Orçamento Despesa ARSLVT, I.P. 2011
Despesas Correntes 1.319.013.476 €
Despesas Capital 29.186.115 €
Total 1.348.199.591 €
Estrutura da Receita
A receita prevista corresponde à real previsão de cobrança, tendo em conta as verbas a receber por
transferências do Orçamento de Estado (OE) e a referência da previsão de cobrança a realizar em
2010.
Receitas 2011
Dotação Inicial Peso
Taxas, Multas e Outras Penalidades
9.861.540 € 0,73%
Rendimentos de Propriedade
150.118 € 0,01%
Transferências Correntes
1.297.347.251 € 96,23%
Venda de Bens e Serviços Correntes
31.655.794 € 2,35%
Outras Receitas Correntes
1.760.166 € 0,13%
Correntes
1.340.774.869 € 99,45%
Venda de Bens de Investimento
1.200 € 0,00%
Transferências de Capital
7423.522 € 0,55%
Capital
7.424.722 € 0,55%
TOTAL
1.348.199.591 € 100,00%
A despesa orçamentada ficou, praticamente em todas as rubricas, limitada às receitas previstas,
correspondendo a uma redução de cerca de 4,8% em todas as rubricas, relativamente ao ano
anterior.
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
24
O orçamento de funcionamento encontra-se afecto às rubricas abaixo discriminadas:
Despesas 2011
Dotação Inicial Peso
Despesas com o Pessoal 322.063.992 € 23,89%
Aquisição de Bens e Serviços 995.859.287 € 73,87%
Juros e Outros Encargos 68.757 € 0,01%
Transferências Correntes 770.699 € 0,06%
Outras Despesas Correntes 250.741 € 0,02%
Correntes 1.319.013.476 € 97,84%
Aquisição de Bens de Capital 18.732.640 € 1,39%
Transferências de Capital 10.453.475 € 0,78%
Capital 29.186.115 € 2,16%
TOTAL 1.348.199.591 € 100,00%
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS (PIDDAC)
O orçamento de investimentos PIDDAC 2011 da ARSLVT, IP está inscrito no Programa 17 – Saúde e
distribui-se por um total de 3 Medidas, abrangendo a Administração e Regulamentação, Saúde
Pública e os Cuidados de Saúde Primários (CSP).
Em termos das fontes de financiamento verifica-se a enorme prevalência do financiamento nacional
(89%), já que apenas 2 projectos, da Medida 23 – Cuidados de Saúde Primários, têm previsão de co-
financiamento comunitário no âmbito do QREN – INAlentejo.
À semelhança do ano de 2010, o maior número de projectos é relativo a intervenções em CSP,
absorvendo 89% do investimento total previsto para 2011.
6.622.683; 89%
800.839; 11%
Fin. Nacional
Fin. Comunitário
Distribuição por Fontes de Financiamento
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
25
Os projectos inscritos no PIDDAC 2011 são os seguintes:
350.000; 5% 460.000; 6%
6.613.522; 89%
M20 - Administração e Regulamentação
M21 - Saúde Pública
M23 - Cuidados de Súde Primários
Distribuição por Medidas
(unid. Euros)
FN (Cap. 50) FC Total
P 017 M020 08101 Data Center (Infraestruturas e Sistemas de Informação ) 350.000 350.000
P 017 M021 07581 Unidade Movel - Rádio Rastreio 400.000 400.000
P 017 M021 08091 Saúde Pública (equipamentos) 60.000 60.000
P 017 M023 07518 Alhandra (USF - CS Alhandra - ACES 12) 400.000 400.000
P 017 M023 07529 Arco Iris (USF - CS Amadora - ACES 7) 175.000 175.000
P 017 M023 05358 Cadaval (Centro Saúde - ACES 18) 400.000 400.000
P 017 M023 05366 Entroncamento (Centro de Saúde - ACES 19) 594.065 594.065
P 017 M023 05368 Estudos e Projectos Preparatórios CSP 150.000 150.000
P 017 M023 07557 Foros de Salvaterra (Ext Saúde - CS Salvaterra de Magos - ACES 22) 110.160 257.040 367.200
P 017 M023 05369 Melhoria das Instalações CSP 834.675 834.675
P 017 M023 05593 Quinta do Conde (Ext. Saúde - CS Sesimbra - ACES 14) 1.275.726 1.275.726
P 017 M023 08097 Santarém (4 US - CS Santarém) 233.057 543.799 776.856
P 017 M023 03738 Sobral de Monte Agraço (Centro de Saúde - ACES 18) 400.000 400.000
P 017 M023 06366 Vila Franca de Xira (Centro de Saúde - ACES 12) 1.240.000 1.240.000
Sub-total M020
Medida 020 - Administração e Regulamentação
350.000 0 350.000
Sub-total M021 460.000 0 460.000
Sub-total M023 5.812.683 800.839 6.613.522
Total ARSLVT, IP 6.622.683 800.839 7.423.522
Dotação Inicial 2011Programa e
Medida
Código de
ProjectoDesignação do Projecto
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
26
PLANO DE FORMAÇÃO 2011
O Plano de Formação para 2011 assenta nas orientações estratégicas definidas pelo Conselho
Directivo da ARSLVT, IP e nos objectivos operacionais a prosseguir pelas várias Unidades Orgânicas.
Aposta no desenvolvimento, na qualificação e na resultante melhoria dos seus recursos humanos e
pretende, consequentemente, contribuir para a eficiência, eficácia e qualidade dos serviços da ARS.
O instrumento de elaboração deste Plano foi o levantamento das necessidades de formação
efectuado junto de todas as Unidades Orgânicas, ACES, Departamentos, Unidades e Equipas.
O Plano de Formação para 2011 prevê um total de 1.644 acções de formação, num total de 30.341
horas de formação, e envolve um total de 2.424 formandos, repartindo-se da seguinte forma:
Plano de Formação Nº
Acções
Nº
Formandos Nº Horas
Candidatura ao POPH 33 817 2.513
Plano Interno Individual 857 857 25.710
Internato Médico - MGF 156 732 2.118
Internato Médico - SP 18 18
Total 1.064 2.424 30.341
A Candidatura ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH) corresponde a acções destinadas
aos profissionais de saúde dos ACES e que reúnem os critérios de prioridade do POPH,
concretamente na Tipologia 9.3.6. – “Qualificação dos profissionais de saúde”.
O Plano Interno Individual de Formação foi baseado na estipulação de que, pelo menos 10% dos
trabalhadores da instituição devem frequentar acções de formação por cada ano civil. Deste modo
foi programada uma acção de formação, de 30 horas, por trabalhador.
As restantes formações correspondem aos Internatos Médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF) e
de Saúde Pública (SP), da responsabilidade da ARSLVT, IP.
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
27
METODOLOGIA DO PLANO DE ACTIVIDADES
A metodologia de elaboração do presente Plano de Actividades assenta na “gestão por objectivos”,
procurando associar, sistematicamente, o desempenho da ARSLVT, IP e das suas várias Unidades
Orgânicas a objectivos e resultados, tendo a sua preparação contado com o envolvimento de todas
as Unidades Orgânicas, o que implica uma maior responsabilização aos diferentes níveis.
Foi elaborado um modelo de Fichas de Caracterização das Unidades Orgânicas, que permite:
A identificação dos seus Objectivos Operacionais anuais, bem como a sua associação aos
Objectivos Estratégicos da ARS;
A identificação dos Projectos e Actividades a desenvolver, no âmbito de cada um dos
Objectivos Operacionais;
A definição de Indicadores e Metas para cada um dos Objectivos Operacionais;
E a quantificação dos investimentos e recursos humanos associados aos vários Projectos e
Actividades.
Ao permitir a correspondência directa entre os Indicadores e Metas a atingir e os Objectivos
Operacionais definidos, o modelo procura facilitar o processo de monitorização da execução do
Plano.
As Fichas de Caracterização das Unidades Orgânicas da ARSLVT, IP constam de um documento
autónomo, o qual constitui um Anexo ao presente Plano de Actividades.
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
28
OBJECTIVOS OPERACIONAIS POR DEPARTAMENTO/UNIDADE/EQUIPA
DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA (DSP)
Ao Departamento de Saúde Pública, adiante designado por DSP, são-lhe atribuídas competências,
expressas nos Estatutos da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.,
abreviadamente designada por ARSLVT, (Portaria n.º 651/2007, de 30 de Maio) e no Decreto-Lei nº
81/2009, de 2 de Abril e concretizadas no Regulamento Interno da ARSLVT (Regulamento n.º
325/2010, de 5 de Abril), designadamente:
Caracterizar e monitorizar o estado de saúde da população e identificar as suas necessidades
em saúde;
Elaborar a proposta de Plano Regional de Saúde da população e acompanhar a sua execução;
Coordenar e monitorizar a execução de programas e projectos de saúde, designadamente os
constantes do Plano Regional de Saúde e os que resultam da implementação do Plano
Nacional de Saúde;
Avaliar o impacte na saúde da população da prestação dos cuidados, de forma a garantir a
adequação às necessidades e a sua efectividade;
Coordenar e apoiar o desempenho das funções de autoridade de saúde (nos termos definidos
no n.º 2, do art.º 9º, do Decreto-Lei n.º 82/2009, de 2 de Abril), bem como divulgar
orientações relativas às suas competências;
Promover a investigação em saúde;
Assegurar a direcção dos laboratórios de saúde pública;
Realizar a vigilância epidemiológica dos fenómenos de saúde e dos seus determinantes;
Exercer a vigilância sanitária no território nacional de ocorrências que derivem do tráfego e
comércio internacionais nos termos do Regulamento de Saúde Internacional;
Assegurar, no âmbito das suas competências, o apoio técnico às Unidades de Saúde Pública,
adiante designadas por USP, dos Agrupamentos de Centros de Saúde, abreviadamente
designados por ACES, bem como, a todos, os demais, serviços de saúde;
Identificar as necessidades de formação em Saúde Pública e propor o respectivo plano.
O DSP é dirigido por um director de departamento que é, por inerência do cargo, o Delegado
Regional de Saúde, e integra duas unidades orgânicas: a Unidade de Planeamento da Saúde e Gestão
de Programas (UPSGP) e a Unidade de Vigilância Epidemiológica (UVE). Integra ainda as áreas
funcionais de Engenharia Sanitária, de Sanidade Internacional e de Apoio à Autoridade de Saúde
Regional e, ainda, o Apoio Administrativo.
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
29
Para 2011 o DSP definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Desenvolver o observatório
regional de saúde e apoiar o
desenvolvimento dos
observatórios locais de saúde,
em rede
Actualização do perfil regional de saúde 1 documento elaborado
Colaboração na actualização dos perfis
locais de saúde com os observatórios locais
de saúde
100% dos perfis
Colaboração na implementação do SICO 10% pedidos de
colaboração satisfeitos
2 - Concluir proposta de Plano
Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo
Proposta de Plano Regional de Saúde 1 documento elaborado
3 - Elaborar o perfil social da
área de influência da ARSLVT
Elaboração de perfil social da área de
influência da ARSLVT 1 documento elaborado
4 - Coordenar e monitorizar a
execução de projectos e
programas de saúde regionais
Indicadores específicos de cada
Programa/Projecto Ver fichas de Programa
5 - Promover o
desenvolvimento do rastreio
de base populacional da
retinopatia diabética,
conforme o Programa
Regional de Prevenção e
Controlo da Diabetes
Alargar o rastreio de base populacional da
retinopatia diabética a outros ACES da
área de influência da ARSLVT
Execução do Programa
de Prevenção e
Controlo da Diabetes
6 - Promover o
desenvolvimento de rastreios
de base populacional do
cancro do colo do útero,
cancro da mama e cancro do
cólon e recto, conforme o
Programa Regional de
Prevenção e Controlo das
Doenças Oncológicas (em fase
de elaboração)
Alargar o programa de rastreio, de base
populacional, do cancro da mama à
Península de Setúbal, em cooperação com
a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Zona
Sul, para os ACES da Península de Setúbal
(Almada, Seixal-Sesimbra, Arco Ribeirinho
e Setúbal-Palmela)
Execução do Programa
de Prevenção e
Controlo de Doenças
Oncológicas
Desenvolver um projecto de rastreio, de
base populacional, de cancro da mama
para os ACES da Grande Lisboa e Oeste Sul
Desenvolver o projecto-piloto do
programa, de base populacional, do cancro
de colo do útero no ACES da Amadora
Alargar o programa de rastreio, de base
populacional, do cancro de colo do útero
aos ACES cujo hospital de referência é o
HFF – ACES Algueirão-Rio de Mouro,
Cacém-Queluz e Sintra-Mafra
Desenvolver um projecto-piloto de
programa de rastreio, de base
populacional, de cancro de cólon e recto
num ACES da Região
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
30
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
7 - Desenvolver um projecto
no âmbito da Governação
Clínica e em Saúde das
Populações.
Elaboração, actualização e divulgação de
documentação técnico-científica, no
âmbito das Boas Práticas Clínicas e em
intervenção Comunitária
-
8 - Coordenar e apoiar o
desempenho das funções de
autoridade de saúde.
Coordenar e apoiar o desempenho das
funções de autoridade de saúde
Exercício de Autoridade de Saúde (AS)
100%
Elaboração de informações e/ou
pareceres técnicos e/ou jurídicos no
âmbito da autoridade de saúde
75% das
solicitações/necessidades
identificadas
Instrução dos processos com vista à
designação dos delegados de saúde dos
ACES da Região de Lisboa e Vale do Tejo
e respectivos adjuntos
100% das necessidades de
alteração
Elaboração de propostas de nomeação
das Juntas Médicas de Avaliação de
Incapacidades, de Recurso e de
Condutores
100% das necessidade de
nova constituição ou de
alteração
Elaboração de propostas de instrumentos
de gestão que contribuam para a
melhoria do exercício de funções da
Autoridade de Saúde Regional
1
9 - Prestar apoio técnico aos
serviços de saúde da ARSLVT,
bem como a outras entidades
legalmente previstas
Elaboração de pareceres jurídicos,
requeridos por associações com
actividade na área da Saúde, cujo
objecto é o eventual registo como
Instituição Particular de Solidariedade
Social
100% dos pareceres
solicitados
Apoio ao desenvolvimento de sistemas de
informação - SIARS, SIGA e SISP
10% pedidos de
colaboração satisfeitos
Elaboração de propostas de normas e
orientações, sempre que solicitado ou
identificada a sua necessidade
80% das
solicitações/necessidades
de alteração
Elaboração de informações, pareceres
técnicos e/ou jurídicos e/ou participação
em projectos, sempre que solicitado ou
identificada a sua necessidade
100% % das
solicitações/necessidades
identificadas
10 - Coordenar os Centros de
Aconselhamento e Detecção
Precoce da Infecção VIH/sida
(CAD), os Centros de
Diagnóstico Pneumológico
(CDP) e os Laboratórios de
Saúde Pública (LSP)
Actividades a desenvolver no âmbito dos
CAD, CDP e LSP Ver fichas anexas
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
31
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
11 - Promover a melhoria
contínua da qualidade
organizacional do
Departamento de Saúde
Pública
Nº de propostas de Instrumentos de
Gestão Interna do DSP 1
12 - Dar continuidade a
projectos de formação em
Saúde Pública, no âmbito do
Plano Estratégico para o
Desenvolvimento do Capital
Humano da ARSLVT
Nº de Projectos de Formação em Saúde
Pública 2
13 - Apoiar a investigação em
saúde na área de influência
da ARSLVT
Nº de Projectos de Investigação em
Saúde concluídos 2
14 - Assegurar a resposta a
emergências em saúde
pública decorrentes das
actividades de vigilância
epidemiológica.
Colaboração na implementação do
SINAVE
10% pedidos da DGS
satisfeitos
Investigação epidemiológica associada a
emergências em saúde pública, em
colaboração com os níveis local e
nacional
100% de investigações
epidemiológicas
efectuadas em contexto
de emergências em saúde
pública
Implementação das medidas de
prevenção e controlo no contexto de
emergências em saúde pública, em
colaboração com os níveis local e
nacional
10% de resposta efectiva
e coordenada aos
episódios de emergências
em saúde pública
identificados
Iniciar um projecto regional de
constituição de um acervo de evidência
com base nos estudos epidemiológicos
desenvolvidos/a desenvolver na área da
RLVT, no âmbito dos cuidados de saúde
primários
1 documento
disponibilizado
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
32
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO (DEP)
O DEP tem por missão assegurar a elaboração dos instrumentos de planeamento estratégico e
avaliar a sua execução, potenciando uma colaboração transversal entre os vários Departamentos e
Unidades da ARSLVT; desenvolver instrumentos de apoio à gestão, que permitam a optimização dos
recursos disponíveis, a qualidade dos cuidados e a adequação da actuação da ARSLVT às
necessidades da Região; executar as políticas e estratégias de investimento, promover o
cumprimento da legislação de farmácias na área dos turnos e horários, bem como a sua verificação,
e assegurar o desenvolvimento dos sistemas de informação e de comunicação, de acordo com as
estratégias definidas a nível nacional, colaborando na definição das mesmas.
Para 2011 o DEP definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Elaborar os instrumentos de
planeamento estratégico da ARS
e avaliar a sua execução
Prazo médio de elaboração dos instrumentos de
planeamento, após recepção dos contributos de
todas as Unidades
15 dias
Prazo médio de elaboração dos relatórios de
monitorização da execução da estratégia anual,
após recepção dos contributos de todas as Unidades
15 dias
2 - Estruturar e divulgar a
informação sobre os prestadores
de cuidados de saúde da Região
Actualização quadrimestral das “Caracterizações
das NUTS III da RLVT” (com dados de 30 de Junho e
31 de Outubro)
31 Julho e
30
Novembro
3 - Operacionalizar um modelo
de repporting mensal, financeiro
e de actividade da ARS
Entrada “em produção” do modelo de repporting
mensal (áreas iniciais: produção dos ACES, MCDT,
medicamentos e execução PIDDAC)
31 Maio
4 - Desenvolver estudos de
avaliação da oferta e da procura
de cuidados de saúde na Região
e elaborar propostas de
adequação da oferta
Prazo para apresentação dos estudos sobre procura
e oferta de cuidados de saúde, após recepção de
todos os elementos para análise
30 dias
5 - Recolher e divulgar os dados
estatísticos relativos às
actividades de saúde
Elaboração da Estatística Anual da ARS (produção
dos ACES) 30 Junho
Divulgar trimestralmente a informação estatística
da ARS
Até dia 15
do mês n+2
6 - Monitorizar a execução anual
do PIDDAC aprovado e potenciar
o recurso aos fundos
comunitários FEDER
Elaboração de Relatórios Trimestrais de Avaliação
da Execução do PIDDAC (2º ao 4º trimestres)
Cumprir o
prazo da
ACSS
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
33
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
7 - Assegurar a resposta aos
pedidos de parecer e de
informação de entidades
externas
Tempo médio de resposta aos requerimentos de
informação/parecer após recepção do pedido ou dos
contributos solicitados (junto das Unidades da ARS
ou de hospitais)
8 dias
Tempo médio de resposta aos requerimentos de
parecer, na área específica dos Licenciamentos,
após recepção do pedido inicial, ou dos eventuais
esclarecimentos adicionais
25 dias
8 - Promover o cumprimento da
legislação de Farmácias na área
dos turnos, horários e da sua
verificação
Elaborar, propor e divulgar os mapas anuais de
turnos das farmácias da Região
Data
prevista na
legislação
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
34
UNIDADE DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO (UGI)
São competências da UGI assegurar as suas competências descritas na portaria 651/2007 de 30 de
Maio, artigo 4º nas alíneas v) a z):
v) Assegurar o desenvolvimento dos sistemas de informação e comunicação, de acordo comas
estratégias definidas a nível nacional, colaborando na definição das mesmas;
x) Assegurar o apoio técnico aos utilizadores de material informático;
z) Proceder à recolha e tratamento dos dados estatísticos relativos à actividade dos serviços de
saúde da região.
Para 2011 a UGI definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Assegurar o apoio técnico aos
utilizadores e promover a autonomia
dos mesmos na utilização de software
informático através da realização de
acções de formação
Garantir a melhor resposta aos pedidos de
apoio que forem dirigidos por e-mail, que
pelo menos 50% tenham resposta no prazo de
24 horas, independentemente do grau de
complexidade, e do circuito a percorrer
50%
2 - Promover a implementação e
utilização de um Sistema de
Informação na área de Saúde Pública
Implementação da aplicação SISP. Formação
a todos os ACES/CS da ARSLVT 95%
Desenvolver interface de registo e
tratamento da informação que não é
recolhida nos Sistemas Operacionais dos CS,
nomeadamente Informação de Saúde Pública,
Enfermagem e de Especialidades não
Médicas.
31-03-2010
3 - Criar/adequar as infra-estruturas
base necessárias à implementação de
projectos de TIC's que visam a melhoria
da gestão, economia e informação em
saúde, a promoção da saúde e
prevenção da doença, melhoria da
acessibilidade
Implementação do DATACENTER da ARSLVT 31-07-2011
Implementação de Domínios Microsoft nos
ACES dos Distritos de Setúbal e Santarém 70%
Proceder à divisão da infra-estrutura de
suporte do RHV em 3 31-06-2011
Alargamento da implementação da solução de
gestão documental aos ACES 50%
Assegurar a realização de acções de formação
na utilização das aplicações do MS Office,
internet, e-mail e SIARS
15
Competências dos formadores nas acções de
Formação na satisfação dos formandos 60%
4 - Promover junto dos Cuidados de
Saúde Primários, nomeadamente
Unidades de Saúde familiar, a
utilização de plataformas informáticas
que aproximem o cidadão da sua
Unidade de Saúde
As Unidades de Saúde Familiar na WEB (nº de
USF com Microsite) 20
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
35
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
5 - Renovar o equipamento informático
nos Cuidados de Saúde Primários Substituição de postos de trabalho nos CSP 15%
6 - Promover a criação de um conjunto
de informação ("Tableau de board")
que permita dotar as Direcções
Executivas e Conselhos Clínicos dos
dados necessários à adopção de
medidas que visem a racionalização na
utilização do medicamento e MCDT
Desenvolver relatórios no SIARS que permitam
sistematizar informação para a racionalização
do medicamento e MCD
7
Desenvolver relatórios no SIARS que permitam
informação de retorno aos profissionais de
saúde necessária ao acompanhamento da sua
actividade
10
7 - Promover e melhorar a informação
de retorno aos profissionais de saúde,
implementando/adequando os sistemas
de informação com essa capacidade
Desenvolver relatórios no Módulo Estatístico
de acompanhamento da actividade de
enfermagem
5
Alargamento da implementação do ME a
todos os ACES que utilizam SAM. Formação a
todos os ACES/CS da ARSLVT
70%
UNIDADE DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (UGRH)
As competências da UGRH, composta pelas áreas de Recursos Humanos e Formação, são as
constantes no artigo 4º, alíneas o), p), q), r), s), t) e u) dos Estatutos da ARSLVT.IP, aprovados pela
Portaria nº 651/2007, de 30 de Maio.
Para 2011 a UGRH definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Promover a melhoria do processo
de Avaliação de Desempenho - -
2 - Promover e acompanhar a
realização dos procedimentos
concursais necessários à afectação
dos profissionais
- -
3 - Efectuar o diagnóstico de
necessidades de formação
Número de Acções de Formação
(AF)
< ou = Nº AF previstas no
Plano de Formação para
2011
Número de profissionais
inscritos nessas acções (PI)
< ou = Nº PI previstas no
Plano de Formação para
2011
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
36
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
Elaboração da Candidatura do
POPH para 2012 Cumprimento do prazo
4 - Uniformizar procedimentos em
sede de Recursos Humanos
5 - Efectuar a análise e garantir a
resposta célere aos pedidos
formulados
Prazo médio de resposta aos
processos entrados na Unidade 30 dias
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
37
DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO (DC)
Ao DC compete, especialmente, o estabelecimento de relações contratuais com instituições
prestadoras de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades da população,
garantindo a qualidade dos cuidados de saúde prestados pelas instituições do Serviço Nacional de
Saúde, de acordo com o contratualizado.
Para 2011 o DC definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Contribuir para o aumento da
oferta em cirurgia de ambulatório
% Cirurgias de ambulatório realizadas nos
Hospitais com CP2011 [47 e 49]
2 - Diminuir as listas de espera em
cirurgia nas especialidades
prioritárias
Tempo médio de espera para cirurgia [170 e 180]
3 - Promover a utilização do sistema
CTH/Alert P1 para articulação entre
Cuidados Saúde Primários e Hospitais
% Evolução de pedidos de consulta aos cuidados
saúde primários por falta informação clínica ou
administrativa
[3,5 e 2,5]
Tempo médio entre a avaliação do pedido de
consulta e a marcação da consulta [3 e 5]
4 - Alargar a contratualização interna
com USF e UCSP
Nº reuniões contratualização interna (USF ou
UCSP) apoiadas pelo Departamento 88
5 - Introduzir elementos de
governação clínica na
contratualização dos ACES
Custo médio (PVP) de medicamentos
facturados por utilizador em CSP
[224€ e
217€]
Custo médio de MCDT facturados por utilizador
em CSP [78€ e 75€]
6 - Promover a realização de rastreios
na área da oncologia
% Mulheres entre os 25-64 anos com
colpocitologia actualizada (uma em 3 anos) [25 e 30]
% Mulheres entre os 50-69 anos com
mamografia registada nos últimos 2 anos [25 e 30]
7 - Promover o recurso ao
medicamento genérico
% Consumo medicamentos genéricos (em
embalagens) [26 e 28]
8 -Preparar novos Acordos com
entidades privadas/sociais
financeiramente sustentáveis para a
ARSLVT
% Redução do valor financeiro dos novos
Acordos de Cooperação negociados com HCVP,
IPR e APDP
[-2 e -5]
9 - Reduzir tempo de pagamento a
fornecedores (nomeadamente no
âmbito do SIGIC)
Prazo médio de pagamento a fornecedores [70 e 60]
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
38
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL (DGAG)
È competência da DGAG assegurar a Gestão e Optimização dos Recursos Financeiros, Patrimoniais e
Administração Geral da ARSLVT, IP.
A Missão do DGAG abrange diferentes domínios: Financeira (Assegurar a Gestão Orçamental,
Contabilidade Geral e Controlo de Gestão); Administração Geral (Assegurar a gestão de compras,
stocks e logística, património dos bens móveis e imóveis, frota automóvel, expediente e arquivo e
documentação e divulgação); Prestações Indirectas (Gestão das convenções com entidades privadas
e disposições financeiras no âmbito dos Regulamentos Comunitários e Outros).
Para 2011 o DGAG definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Modernizar os Sistemas de
Informação introduzindo melhorias
ao nível da Eficiência e Eficácia
dos Processos do Departamento
Prazo de Implementação do Arquivo Central Prazo
30.09.2011
Implementação de Procedimento
desmaterializado e automático de
circularização de contas correntes/saldos de
terceiros
Prazo
30.06.2011
Implementação de Procedimento
desmaterializado de conferência de facturas,
processos de aquisição e outros
Prazo
31.12.2011
Implementação de Solução Informática para a
Gestão de Transporte de Pessoal
Prazo
30.06.2011
Implementação de solução de
desmaterialização total do arquivo das
Convenções afecto às Prestações Indirectas
Prazo
31.12.2011
2 - Uniformizar e Regulamentar
Procedimentos e Processos
Administrativos
Existência das Circulares Normativas
Existência das
4 Circulares
Normativas
Existência de Proposta de Normas de Controlo
Interno da ARSLVT
Prazo
31.12.2011
3 - Modernizar os sistemas de
Informação e gestão
Implementação de Solução Informática para a
área da gestão financeira e contabilidade
Prazo
31.12.2011
Implementação de Solução Informática para os
reembolsos
Prazo
30.06.2011
4 - Melhorar eficiência e eficácia
do sistema de controlo
administrativo e financeiro
Existência de descontos financeiros
Valor de
descontos
financeiros
obtidos igual
ao ano n - 1
Existência de Proposta de funcionamento de
um Serviço de Auditoria Interna
Prazo
15.01.2011
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
39
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
5 - Participação no
acompanhamento e monitorização
do Plano de Contenção de Despesa
Participação no acompanhamento e
monitorização e identificação de novas medidas
do Plano de Contenção de Despesa
Prazo
31.12.2011
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
40
DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS (DIE)
As competências do DIE, de acordo com o Regulamento Interno, é o planeamento, projecto e
acompanhamento das obras a efectuar nas instalações e equipamentos dos estabelecimentos
prestadores de cuidados de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo.
Para 2011 o DIE definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Tempo nos procedimentos de
Aquisição em prazos adequados
Tempo nos procedimentos de
Aquisição em prazos adequados
Cumprimento do prazo em
40% dos Processos
2 - Tempo em Pareceres e
Intervenção Escritas de Natureza
Diversa (inclui conferência de
facturas) em prazos adequados
Tempo em Pareceres e Intervenção
Escritas de Natureza Diversa (inclui
conferência de facturas) em prazos
adequados
50% com resposta = ou < que
20 dias
3 - Gestão Atempada e Integrada
de Projectos e de Empreitadas
Gestão Atempada e Integrada de
Projectos e de Empreitadas
40% com prazo inferior ao
Cronograma apresentado no
Procedimento
4 - Elaboração e Proposta de
Normas de Boas Práticas
Elaboração e Proposta de Normas
de Boas Práticas
3 Normativos / 3 áreas do
DIE
5 - Comunicação Externa de
Normas e Orientações em
Instalações e Equipamentos
Comunicação Externa de Normas e
Orientações em Instalações e
Equipamentos
Apresentação de até 3
Normas até 31/10/2011
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
41
GABINETE JURÍDICO E DO CIDADÃO (GJC)
È competência do GJC emitir pareceres e prestar informações sobre questões de natureza jurídica,
suscitadas no âmbito da ARSLVT, I.P., bem como acompanhar os respectivos processos
administrativos.
Participar na análise e preparação de projectos de diplomas legais relacionados com a actividade da
ARSLVT, IP, procedendo aos necessários estudos jurídicos, bem como na elaboração de circulares,
regulamentos, minutas de contratos ou outros documentos de natureza normativa no âmbito da
ARSLVT. Proceder à instrução de processos de inquérito e disciplinares.
Prestar apoio técnico às diferentes unidades orgânicas da ARSLVT.
Assegurar a gestão das reclamações e ou sugestões de utentes dirigidas à ARSLVT; Realizar
avaliações regulares do processo de tratamento das reclamações e sugestões e do desempenho dos
gabinetes de utente das unidades de saúde, apresentando propostas correctivas. Produzir
indicadores que permitam avaliar a qualidade dos serviços prestados ao utente final pelos serviços
de saúde, designadamente o grau de satisfação e a participação dos cidadãos.
Para 2011 o GJC definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Promover a cidadania em saúde no
exercício de direitos e deveres, mediante
acções visando o conhecimento das funções
do GCidadão, e a sua visibilidade,
designadamente nos ACES.
Aumentar a monitorização das
reclamações relativamente ao ano
anterior (2010)
10%
Avaliação de propostas consequentes
ao 2º inquérito à satisfação utentes
USF e ACES ARSLVT, com UC
-
2 - Preparação de despachos de delegação
CD, e propostas de nomeação dirigentes das
Unidades de Saúde, e garantir a elaboração
de projectos de diplomas legais, e acordos
de Cooperação no quadro da ARSLVT
Percentagem de Despachos de
delegação de competências e
despachos de nomeação dirigentes, da
ARSLVT e ACES, propostos
superiormente
100%
3 - Assegurar a emissão de pareceres
jurídicos e assegurar o patrocínio judicial,
em articulação com os mandatários
externos
- -
4 - Apreciação dos Regulamentos dos
Hospitais e projectos de diplomas legais (2
novos Centros Hospitalares) e alteração da
Portaria com Estatutos da ARS
Apreciação de 100% dos regulamentos
de Hospitais da ARSLVT e de 2
projectos de diplomas legais
(constituição de 2 novos Centros
Hospitalares) e revisão da Portaria da
ARSLVT.
31 Dezembro
5 - Elaboração de 4 Circulares
Normativas/Informativas visando a melhoria
dos serviços e procedimentos (Gabinete
Cidadão2; GJurídico2).
Circulares Normativas sobre actividade
da ARS, procedimentos GC e matérias
gerais do GJ
4
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
42
EQUIPA COORDENADORA REGIONAL (ECR - LVT)
São competências da ECR:
Dinamizar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na Região de Lisboa e Vale do
Tejo.
Contribuir para o cumprimento do Plano de Implementação da UMCCI.
Consolidar os princípios da RNCCI nos ACES/CS.
Para 2011 a ECR-LVT definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Aumentar a capacidade
instalada da RNCCI
Aumentar em 50% o número de camas, em todas as
tipologias
50% de novas
camas
Garantir que 100% das propostas de promotores
são analisadas e sujeitas a avaliação pela Equipa
de Avaliação de Potenciais Unidades para a RNCCI
100% das
propostas
2 - Garantir a equidade no
acesso à RNCCI e a adequação
dos serviços prestados
contratualizadas
- -
3 - Garantir a utilização eficaz
da capacidade instalada nas
unidades prestadoras
Assegurar que 100% dos acordos propostos são
celebrados
100% dos
acordos
propostos
4 - Promover condições para
assegurar padrões de qualidade
no funcionamento e nos
cuidados prestados pelas
equipas e unidades da Rede
Assegurar que 100% das ECCI recebem formação 100% das ECCI
Avaliar as condições estruturais em 100% das novas
unidades 100%
Garantir que 100% das Equipas e Unidades
recebem as directivas técnicas da UMCCI 100%
Implementar a avaliação de qualidade dos
cuidados prestados nas unidades da RNCCI, em
articulação com o CD da ARSLVT, IP
20% das
Unidades
5 - Manter a articulação dentro
da RNCCI entre os vários
parceiros que a integram
Assegurar que 60% das Equipas e Unidades
participam em, pelo menos, uma reunião de
trabalho com a ECR – LVT
60% das
Equipas e
Unidades
6 - Garantir o pagamento às
Unidades de internamento da
RNCCI
Efectuar a validação da facturação no prazo de 30
dias após recepção da factura na ECR
80% das
facturas
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
43
EQUIPA REGIONAL DE APOIO À REFORMA DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS (ERA)
É competência da ERA a dinamização e participação na consolidação da reforma dos cuidados
primários de saúde através de consultadoria, apoio, análise e acompanhamento a equipas multi-
profissionais ou ACES com projectos de constituição de novos propostas organizacionais.
Para 2011 a ERA definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 - Potenciar o aumento do número
total de Unidades Saúde Familiar
em actividade na ARSLVT, IP
Percentagem de população residente na área de
influência da ARSLVT, IP abrangida pelas USF 40%
Número total de USF em funcionamento até Dez
2011 100
Percentagem de UCSP que passam a USF 9%
2 - Potenciar a implementação total
das candidaturas Unidades na
Comunidade entradas e com
parecer técnico positivo
Percentagem de ACES com UCC em actividade 100%
3 - Desenvolver o desempenho das
USF em actividade com vista à sua
acreditação
Percentagem de candidaturas USF Mod. A que
passaram a Mod. B 11%
4 - Identificar e monitorizar as UCSP
formadas nos diferentes ACES Percentagem de UCSP dos ACES compiladas 100%
5 - Transferir competências técnicas
da ERA para os CC dos ACES
Percentagem de documentos das USF, UCC e
UCSP avaliados com os CC 50%
Plano de Actividades - ARSLVT, IP - 2011
44
EQUIPA DE PROJECTO PARCERIAS (EPP)
São competências da EPP:
Participação na elaboração do perfil assistencial e programa funcional dos hospitais a criar em
regime de PPP;
Assessoria institucional nos concursos públicos dos Hospitais em regime de Parceria Público
Privada (analise de toda a componente clínica e assistencial;
Acompanhamento da execução dos contratos de gestão celebrados com hospitais em regime
de parceria público privada.
Para 2011 a EPP definiu os seguintes objectivos operacionais:
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
1 – Monitorizar os contratos de gestão
dos hospitais em regime de parceria
público privada
Verificar o tempo de espera para cirurgia
face à meta estabelecida para os hospitais da
Região de Lisboa e de Vale do Tejo
180 dias
Proceder à reconciliação anual, no âmbito do
Contrato de Gestão, com base no valor
efectivo da parcela a cargo do SNS
31-05-2011
Proceder à reconciliação anual no âmbito do
"Protocolo para a Prestação de Cuidados em
Ambulatório a Doentes com VIH/Sida"
31-03-2011
Participar nas reuniões que visem a análise e
decisão de questões tendentes à aprovação
do projecto de execução do Hospital de Vila
Franca de Xira (HFVX)
90%
Monitorizar os parâmetros de desempenho do
Hospital de Cascais (HC) 31-08-2011
2 - Aumentar a acessibilidade à
consulta externa, tendo por finalidade
reduzir a lista e o tempo médio de
espera para primeira consulta e para
cirurgia, no HC e no HVFX
Verificar a proporção de Primeiras Consultas
no HC, face ao valor negociado no ano
anterior
42,5%*
3 - Aumentar o peso da cirurgia de
ambulatório relativamente ao total da
actividade cirúrgica programada, no HC
e no HVFX
Verificar a proporção da Cirurgia do
Ambulatório face ao valor negociado no ano
anterior
40%*
4 - Promover a resolução dos
problemas apresentados pelos utentes
do HC e do HVFX
Realização do relatório anual da actividade
do Provedor do Utente 31-03-2011
5 - Contribuir para melhoria da
qualidade da oferta de cuidados de
saúde do HC e do HVFX
Plano de Actividades – ARSLVT, IP - 2011
45
Objectivos Operacionais Indicadores Meta
6 - Adequar a oferta de serviços
hospitalares às populações das áreas de
influência do HC e do HVFX
7 - Divulgar aos hospitais em regime de
PPP as redes de referenciação.
Promover a comunicação ao Hospital de
Loures das redes de referenciação e das
regras de fluxos de doentes, no prazo máximo
de 10 dias, após obtidos os eventuais
esclarecimentos da ACSS sobre esta matéria.
10 dias
Promover a comunicação ao HVFX das redes
de referenciação e das regras de fluxos de
doentes, no prazo máximo de 10 dias, após
obtidos os eventuais esclarecimentos da ACSS
sobre esta matéria.
10 dias