Oficinas de Escrita (Novo)

8/6/2019 Oficinas de Escrita (Novo)

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Oficinas de escrita

Meus amigos, hoje o meu dia de sorte. O meu dono, pela primeira vez na vida, decidiu pr

de parte os outros sapatos muito requintados e chiques e calou-me.

Eu estava to emocionada no p do meu dono que desatei a chorar; este, pensando que as

meias estavam suadas, foi calar outras, que ficaram irritadssimas comigo

A minha sorte acabou cedo, descobri que o meu dono apenas me tirou da prateleira para

no sujar os outros sapatos. Porque que eu digo isto? Porque ele levou-me para um pntano

cheio de lama e terra.

As folhas das rvores riam-se de mim, os botins de um Homem musculado atiravam-me

mais lama, parecia um pesadelo.

Como se no bastasse, para piorar o meu dia, o descuidado do meu dono estava a apanhar

pinhas, quando por azar, ele ps os ps onde no devia, j deves ter adivinhado o que ele

pisou, foi bosta de co.

Aquela porcaria ficou agarrada minha sola, mas eu conti-me; j o meu dono, deu um

pontap numa rvore, e eu que sofri, a minha biqueira ficou rasgada. Porque que ele no

deu um murro? Tinha de ser comigo, j no bastava a bosta de co, agora a biqueira rasgada.

Finalmente cheguei a casa, que pesadelo, o que me valeu foi a D. Alcinda que me limpou,

cozeu e ps no estendal. Que mulher to carinhosa!

Joo Guilherme Duarte Marques n12 7E


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Me, me! Estou com sono. Vou para a cama. At amanh.

Eram 7:30 e acordei. Como normal fui ao espelho para ver como estava. Quando l cheguei, para meuespanto, no me vi. Procurei, procurei mas no me encontrei. Eu no a vi mas imaginei como estava a

minha cara. Sentia-me assustado e sobretudo confuso. At que depois de muito procurar, encontrei

uma coisa no espelho. No cho estava uma mosca. Eu sentia-me a movimentar e medida que o fazia a

mosca mexia-se na mesma direco que eu. Ento saltei e fiz um movimento de voo. Para meu espantono sentia as patas no cho e tambm me sentia estranhamente mais leve. Pouco tempo depois entrei

no meu consciente e descobri que era uma mosca. Ao mesmo tempo deparei-me com muitos

sentimentos. De espanto e de medo, por estar naquele estado, mas tambm de uma certa felicidade. Na

verdade podia voar, entrar pelas casas e sair quando quisesse.

A primeira coisa que me passou pela cabea foi sair de casa, ir procurar coisas e libertar-me. E foi isso

que fiz.

-Eia! Como maravilhoso, conseguir voar.

Era a melhor sensao do mundo. Sentia que podia fazer tudo o que me apetecesse, que era

independente e que ningum mandava em mim.

A primeira coisa que fiz foi ir escola. Vi o pessoal todo na sala de aula a ter aulas e eu c fora, em

liberdade sem ter que fazer rigorosamente NADA.

A seguir deu-me uma vontade enorme de ouvir msica. Como no tinha fora para ligar o Ipod refugiei-me num carro onde estava a tocar a minha msica favorita. Depois de muito ouvir o carro parou.

-Onde estou?

Depois vi um edifcio gigante onde dizia com letras coloridas, Centro Comercial. Fui l dentro, poisestava longe de Tondela e no tinha nada para fazer. Passei por muitas lojas, at que cheguei minha

preferida

- Eia! O casaco que eu queria a metade do preo. Quem me dera ter ali a minha carteira e poder

compr-lo.

Posteriormente, deu-me uma grande vontade de comer. Apetecia-me um Big Macmas depois que

me lembrei que no podia comer. No tinha dinheiro. Tive que comer restos de outra pessoa. Aapercebi-me que era melhor ser humano do que mosca. Decidi ir-me embora. Voltei para casa e pensei

que se adormecesse outra vez iria acordar no dia seguinte como humano novamente.

No dia seguinte acordei e fui-me ver ao espelho.

-YES! J sou humano outra vez!

Apercebi-me que muito melhor ser humano do que outro animal qualquer. Podemos aprender, rir,

saltar, apaixonar, aprender, brincar e muito mais

Afonso Almeida Lus N1 7B


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O meu dia comea e j estou a levar o meu dono onde ele quer.A primeira vez que sinto magia ao longo de todo o dia quando as mos do artista me

pegam; e o artista toda a gente, dos 0 aos 90. Ando s voltas e reviravoltas vontade deleescorregando suavemente, riscando tudo aquilo que pode ser riscado e fico mais pequeno, maispequeno, mais pequeno e mais pequeno... Alis, sou a nica coisa que nasce grande e morre

pequeno, embora tambm muito gasto porque a minha profisso muito desgastante.Eu, e toda a minha (boa) gente vive num turbilho de ideias, que so registadas,

apagadas, repensadas, complementadas... mas tocam o corao de algum especial. Nointeressa quem s ou como s, vais ser tocado por algo que eu fiz. Vou-te fazer chorar, rir oususpirar...

Fao cartas de amor que foram enviadas, que no foram enviadas, que foram lidas eque foram vividas a dois ou sozinhas num canto.

Fao poemas foleiros, apreciados, folheados ou apenas lidas na diagonal, mas tambmfiz aqueles que no foram lidos e encalharam na memria de algum.

Escrevo e descrevo oceanos e rios, pessoas e amigos, grupos e raas, graolas e

lamentos; mas eu nunca me vou lamentar porque, pura e simplesmente, sou o intermedirio deideias e sentimentos e esta uma profisso muito nobre.

E pinto, pinto nas mos de um menino de dois anos que rabisca os sentimentos pelame ou pela Maria Joo, embora de uma maneira que nunca ningum vai perceber, apenas eusei todas as linguagens e cdigos.

E pinto nas mos gastas e nobres de um pintor, que no se serve s da cor e estatela nasua tela as mgoas e risos de uma vida, de uma poca partida que ele no gosta s de pintar, masde lembrar.

E pinto nas nos de um mido que persegue os seus sonhos, mas como no os podeviver, pinta-os para os imaginar muito mais vividamente.

E retrato a nossa realidade, ou a realidade do prximo, retrato a bela senhora queguarda o seu beb, ou que faz o jantar para o seu banal mas perfeito marido, retrato ospormenores de uma vida solitria ou de duas cruzadas por um grande amor, enfim...

E escrevo, e pinto e retrato, mas o que ganho uma vida ingrata, rodo na bocanervosa dele, partido nas mos fortes dele ou esquecido na gaveta de todos.

Gustavo Marques n13 8A


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Troco rosa-choque por rosa-coliso.

Contacto:932765765652357153467546234751756

Sr. Embate

Troco um facto por um fato janota.Contacto: 62 sou-portugus-e-no-brasileiro7758395

Sr. Brasils

Trespasso espao novo na baixa do Bairro Alto.

Contacto:[email protected]. Eu Sei Que O Bairro Alto No Tem Baixa

Gustavo Marques n13 8A
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]


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J comecei a minha viagem, o meu ciclo, digamos assim, de momento esto a usar-me

para o banho. E l vou eu pelo ralo da banheira aqui vou eu!

De volta ao rio para voltar a fazer o meu ciclo. Oh no! Um poo agora, vou regar um

campo, um prado ou uma cultura de amendoins!

Olha, afinal no reguei nenhum campo, nem um prado nem mesmo uma cultura de

amendoins, fui regar uma cerejeira. Que bom! Adoro cerejas! Ainda bem que fui parar

quele poo para agora alimentar a cerejeira para que se amanh voltar ao meu corpo

poder com-las!

Que pena agora vou evaporar mas assim continuarei a ajudar as pessoas.

Amanh ningum sabe o que vou ser (eu pelo menos no sei) mas sei que para o saber

s faltam 7 horas.

Ricardo Santos, n. 19 7. D


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Beatriz Barros - Era uma vez um rapaz que tinha medo de tudo. Ele era baixo, franzino e tinha

cabelos loiros. Era rapaz extremamente medroso e qualquer coisa que lhe fosse estranha, era

considerada um perigo para ele. Este rapaz chamava-se Rui. O Rui tinha medo de sair rua,

pois o perigo andava sempre espreita, e quando ficava em casa sozinho, trancava-se no

quarto com as janelas fechadas e as luzes acesas.

Filipa Carvalho - Seria medo ou vergonha? No sabemos, mas quando estava com um amigo,

sentia-se diferente. O seu medo desaparecia como que por magia. Era um momento nico

para ele.

Joana Santos - Tudo parecia diferente, at o simples acto de sair rua era diferente, o mundo

parecia mais colorido, aquela escurido desaparecia. Era pena ser s por momentos. Certo dia,

tudo mudou

Marcos Viegas Como por magiaum dia acordou cheio de energia. Sentiu-se como se

quisesse mudar o mundo. Levantou-se, vestiu roupas radicais e foi ao cabeleireiro pintar o

cabelo de preto. Chegou escola e comeou a distribuir socapas. Arranjou um grupo de

amigos drogados e assim nasceu um novo Rui.

Joo Marques - Sem medo, mandou os amigos embora porque eram drogados. Foi mudar o

cabelo e meteu-o espetado e o Rui mudou o seu nome para Daniel. Todo radical, foi comprar

um skate e ps msica Rock nos auriculares. A me chegou a casa , ps o Daniel de castigo,

mas este fugiu de casa. A partir da, era um pobre, vivia debaixo de uma ponte e passou a ter

medo de formigas.

O grupo do 7ano e da turma B


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Acordei; eram 7:00 horas da manh do dia 24 de Dezembro; s acordei porque tinha

muita, muita fome. A primeira coisa que fiz foi olhar-me ao espelho, pois todas as manhs

acordo numa personagem diferente, e queria saber em que me transformara hoje.

Hoje acordei no papel de Pai Natal. Ora, se eu sou o Pai Natal, hoje dia 24 de

Dezembro (dia de as pessoas abrirem as suas prendinhas) e eu tenho muito trabalho pela frente.

Com esta confuso at me esquecera que estava com fome! Comi muitas panquecas recheadascom doce ou chocolate e bebi uma grande caneca de leite bem quentinho!

A seguir a comer, fui acabar de embrulhar os presentes e pu-los todos no meu tren.

Acabada esta tarefa fui vestir as minhas renas, agasalhei-as muito bem e vesti-me com o meu

fato vermelho preferido. Tambm me agasalhei muito bem porque estava muito frio na rua e

afinal o meu tren era descapotvel. Lavei a cara, os dentes e penteei o meu cabelo e a minha

grande barbicha.

Arranquei a toda a velocidade no meu tren e comecei e comecei a distribuir asprendinhas Mas, tinha de me acontecer isto a mim? No que fiquei preso numa chamin?!

Gritei por uma das minhas renas e disse-lhe para ir caixa dos primeiros socorros buscar o

garrafo do leo! Ela foi e eu disse-lhe para pr um bocadinho nas paredes da chamin. Ca na

lareira, fiquei todo enfarruscado! Mas ser que as pessoas no sabem limpar as suas lareiras no

dia de Natal? Deixei as prendas que tinha a deixar e quando ia a sair deparei-me com um gato

enorme minha frente! Mordiscou-me as pernas e os ps e de repente alguma pulga o

fez coar-se! Nesse momento em que ele estava distrado, eu fugi e pensei Mas ser que esta

casa est embruxada?. Corri para o meu tren e continuei a distribuir os presentes que

faltavam! Quando cheguei a minha casa, pensei que estar nesta personagem deve ter sido das

minhas maiores aventuras. Fui comer uma sanduche e depois deitei-me na minha cama e

adormeci num instante!

Carolina Marques Brs | n9 | 8A


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Avisos:Troco camisola preta por camisola noir! Assinatura: Batman

Troco uma moeda de 2 euros com cara por outra moeda de 2

euros mas com coroa. Assinatura: Rainha de Inglaterra

Carolina Marques Brs | n9 | 8A


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Hoje disseram-me que ia participar num assado.Meteram-me dentro do forno, regada com azeite, cebolas e umas ervas muito

simpticas a meu ver.Passados uns quarenta minutos as batatas entraram no forno, elas eram muitocuriosas, queriam saber a minha histria toda e como fui parar quele forno eu disse-lhes que tinha vindo de um avirio, onde muitas amigas parecidas comigo. A minhavida era muito feliz, davam-me milho a toda a hora, gua, havia um senhor que tratavade mim. Como me iam matar, ele levou-me para casa e continuou a cuidar de mim. Atque um dia me deu a esta senhora que me matou e ps no forno.De repente abriram o forno e levaram-nos para a mesa e comeram-nos.Foi assim que vivi o dia de hoje.

Mnica veiga 7E N17


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Vende-se metade de um pssego. D-se o caroo com bichos e seus respectivos ovos.

Se estiver interessado contacte:

TLM 964544588

Assinado: T da fruta podre

Procura-se assassino de chapus. A sua descrio : alto, muitos braos sem cabea, os ps em

forma de crculo e traz pendurado chapus e casacos rotos.

TML 965555555

Assinado: Chapeleiro louco

Alugo quarto esfrico. Com 18m2 de rea, um candeeiro no cho e tapetes no tecto e

mobilado com esferovite mas sem cama.

TLM960000045

Assinado: Maria que no dorme

Mnica Veiga 7e N17


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Hoje de manha cedo estava na garagem.

Depois pegaram em mim e levaram-me aos pontaps at a entrada de uma casa.

Meteram-me dentro de uma mochila, eu adormeci, acordei a levar pontaps num campo de

futebol.

Estive ali 20 minutos de um lado para o outro, at que me levaram para dentro de uma sala.

Estive ali metida num canto durante 90 minutos, a ouvir uma senhora falar.

Quando saram da sala esqueceram-se de mim at que apareceu uma pessoa estranha e me

levou.

Depois, pegaram em mim e encheram-me de desenhos.

A seguir pegaram num objecto cortante e deram cabo de mim. Foi o meu fim.

Depois num pice acordei outra vez na sala, e vi que tinha sido tudo um pesadelo e voltou

tudo normalidade.

Pedro n16 8B


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Hoje acordei e apercebi-me que me tinha transformado numa folha de papel. Nasci

nas mos de um chins e mais tarde multipliquei-me por todo o mundo! Em primeiro, fui um

papiro: fui lido por um escravo da corte real a todos os cidados. Mais tarde fui encontrado e

reciclado e fui uma pgina de um livro de poesia! O rapaz que me acolheu, lia todas assemanas um verso sua amada. Mas, quando se separaram, o rapaz mandou-me pela janela

fora, at partiu vidros! Mas fui encontrado novamente, e mais uma vez, reciclado. Depois, fui

uma carta: as crianas passavam a vida a brincar comigo, at quando no deviam! Quer

estivessem a comer, a pular, a saltar, a correr, at na casa de banho l estava eu! Mas um dia,

a me do meu dono fartou-se, pois ele tinha apanhado uma cartovirose! Nem imaginam,

aquilo d uma febre! Teve de ficar de cama o dia todo, com o bife na cabea! Ento l fui eu,

mais uma vez, ganhar uma nova vida na reciclagem. Desta vez, tornei-me numa folha de um

livro especial, de um dirio ! Uma mulher foi-me comprar livraria e a seguir deu-me sua

sobrinha. A rapariga passava todos os minutos que tinha livres a escrever. Fiquei dois anos

com ela! At parece que j sou a cabea dela, sei tudo o que lhe aconteceu! Desde ao primeiro

amor, quela vez em que ficou tremendamente envergonhada por dar um pum na aula! Mas

ela cresceu e mandou-me mais uma vez para a reciclagem. Desta vez, era uma simples folha de

papel de linhas. Fui comprada por uma senhora e fui posta num dossier de uma adolescente.

Ela passava a vida a rasgar-me aos pedacinhos e em cada um fazia um desenho. Ela desenha

bastante bem! Mas infelizmente, isto foi tudo feito em tempo de aulas, logo ela no prestava

ateno nenhuma Mas, houve um dia em que rasgou-me e usou-me para passar bilhetinhos

aos colegas Ai, ai, aqueles bilhetes eram desde declaraes de amor , at mensagens que

falavam mal das colegas! Um dia, aconteceu uma coisa que ela no esperava. A professora,

que tinha fama de ser muito m, apanhou o bilhete. L fui eu ter direco, meiaamachucada. A rapariga teve direito a 2 dias de suspenso! Mas foi a professora que ficou

comigo, e enfiou-me no bolso. Mais tarde a professora tirou-me do bolso, leu-me

atentamente, e soltou uma risada! Depois rasgou-me em 100 bocadinhos e meteu-me no lixo .

E l vou eu novamente, para a reciclagem

Cludia Dinis n8 7D


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Era uma vez uma borracha, era grande e tinha duas cores, uma parte branca e a outraazul.

Eu estava na prateleira de um supermercado, e sempre que algum passava por mim eretirava alguma das borrachas que estavam minha frente, eu ficava toda entusiasmada.

Passado algum tempo chegou a minha vez. Colocaram-me no carrinho das comprase l fui eu para casa de um menino.

Quando chegmos a casa ele comeou logo a preparar o seu material escolar.

Alguns instantes depois a me do Ricardo perguntou-lhe:

- Onde ests Ricardo?

-Estou no quarto, me respondeu ele.

A me foi ter com o filho ao quarto e viu que ele estava a preparar o material escolare disse-lhe:

- Filho, ainda falta muito tempo para comearem as tuas aulas.

Passado um ms l chegou o meu primeiro dia de trabalho; mal cheguei, comecei

logo a conhecer outras borrachas. Mas simpatizei mais com umas do que com outras. Euestava a falar com elas e, de repente, o Ricardo pegou-me e apagou uma linha comigo; umpouco de mim desapareceu, e mais outro, e mais outro at eu desaparecer. Embora tenhadurado muito tempo pareceu-me muito pouco tempo.

Nuno Henrique da Silva Pais


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Se eu fosse uma sapatilha

No meu primeiro dia

L vou eu todo emproado

A pensar que ser sapatilha

Era um trabalho privilegiado!

Ao princpio nem foi fcil

Ao peso me habituar

Pois o meu dono

Era difcil de transportar!

L me fui habituando

No era fcil aguentar

Cada dia que passava

O cheiro a aumentar!

Era j muito difcil

Aquele cheiro suportar

Pois aquele menino

As sapatilhas devia lavar!


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Uns tempos depois

A minha sola foi romper

E assim fiquei

Com dores a valer!

Agora o p dele

No sapato j no cabia

Pois o mido

A crescer se via!

Fui deitado para o lixo

E caminhei para a reciclagem

Me fizeram de novo

Arrumando-me na estalagem!

Fui para as montras

Era o centro das atenes

E o meu style

Conquistou coraes!

Com licitaes altssimas

Toda a gente me queria ter

E para o dono da loja

Aquilo que foi render!


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Fui calado por um ricalhao

Todos os dias me punha a lavar

Era como um trofu

Que no se podia estragar!

Mas aquela vida

Comeava-me a chatear

At que enfim

J no me podia calar!

Refizeram-me de novo

Desejei ao meu primeiro dono voltar

Agora que vida

O meu sonho a se concretizar!

Marcos Viegas Gomes n14 7B


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Procura-se russo com sotaque irlands que tenha 1 co e 3 pardais

Quem o encontrar diga-lhe que acabei com ele, sff.

Vende-se trotineta com um cestinho de cogumelos (venenosos) e umas pedras caso volte a

aparecer o lobo mau.

Marta Raquel Brito Pereira 7D 17


21/52

Acordei e era o vento

No incio foi complicado, estava confusa tinha medo e ningum me ouvia. No incio, gritava

mas ningum me ouvia. Sentia-me infeliz, triste e s. Depois apercebi-me da beleza que havia

neste momento podia controlar as mars, fazer com que as nuvens se fossem embora paraque entre as nuvens se visse um raio de sol, por mais pequeno que fosse, pois estvamos no

inverno e pensei que se afastasse as nuvens as crianas viriam c para fora, mas estava

enganada, o que ouvi foi uma pequena frase, uma pequena frase que me fez ficar sozinha,

uma frase cruel:

-No podes ir para fora de casa porque no quero que vs l para fora! -disse a me.

No posso ir simplesmente porque a me no quer, sem outra explicao, apenas porque no.

Irritei-me e precipitei-me e comecei a soprar. Quando reparei no que estava a fazer, apercebi-

me que tinha destrudo milhares de coisas. Tudo Arrefeci o ar e fiz com que todas as pessoas

morressem. Agora, sim, fiquei sozinho.

Marta Raquel Brito Pereira 7D 17


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Eu sou o objecto mais sortudo do mundo. Sou os culos de sol preferidos de uma super

estrela. Mas no por acaso! Sou todo preto, mas com umas lindas chamas do diamante do

melhor e mais caro que h.

Estava eu a descansar, visto que no posso dormir, quando a minha caixa de repouso aberta

e umas grandes mos me pegam com delicadeza. So as mos do meu dono! Hoje iria passar o

dia com ele. No que seja novidade, ele escolhe-me quase sempre, mas s quando h sol. A

rotina dos dias com a minha estrela recomea. Comeam por esguichar um lquido perfumado

para as minhas lindas lentes escuras e esfregam com um pequeno pano antiquado,

cuidadosamente.

Depois, colocam-me no hall de entrada da manso do meu dono.

E enquanto o dono se prepara para ir trabalhar no seu famoso filme, eu observo o dia l fora.

Estava um dia muito solarengo, hoje de certeza que o meu dono apenas me iria tirar duranteas gravaes do filme (era ao ar livre).

Finalmente ele chega, pega-me e coloca-me na sua face, por cima da cana do nariz.

A sua limusina privada j o espera. O condutor abre-nos a porta e deixa-nos entrar.

O interior da limusina cheio de estilo. Como os vidros so fumados, o sol no entra, pelo que

o meu dono tira-me e coloca-me numa pequena e leve mesa cheia de coisas dele.

Entretanto, como a viagem demora tempo, ele toma o seu pequeno-almoo.

Por fim chegmos. Ele coloca-me de novo e entra no estdio de filmagens. A ele retira-me e

pem-me na sua cabea. Enquanto ele trabalha, o seu segurana toma conta de mim. Como j

disse sou feito com diamantes do melhor e mais caro.

Por fim, ele sai do trabalho, mas como era muito tarde, e ele estava exausto, fomos

directamente para casa. Quando chegmos ele volta a pedir para me limparem delicadamente,

e depois volta a colocar-me na minha caixa de repouso

Mariana Oliveira n16 7D


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1 Anncio:

Vende-se casa insuflvel, com montagem fcil (tira-se da caixa e enche-se de arautomaticamente). Esta casa saltitante tem todas as divises, com os seus objectos insuflveis

em cada uma. Se estiver interessado contacte nos pelo seguinte nmero de telefone:

913618794.

2 Anncio:

Aluga-se super co, ele cozinha, ele leva os midos escola, ele traz o jornal matinal e muitas

outras coisas. Ligue j 963438089.

3 Anncio

Esta menina topo de gama, em mrmore branco, com torneiras de ouro, satisfaz o prazer

aps um dia de trabalho estafante. Incluindo um rob escravo que faz tudo o que desejar.

No hesite, ligue j 924839293.

4 Anncio

Troco gato invlido mas amoroso por carro desportivo.

Tenha pena deste fofo gato, e d-me um bom carro.

Ligue j 9122436r58.

Mariana Oliveira n16 7D


24/52

Vende-se azeite de uvasMorada: Rua do Monte Judeus de TrsQuantia: Ainda no determinada

Vende-se leite de pedraMorada: Ruas das pedras me e pai tambmN: pedra, pedra...Quantia: 1 por cada 3 kg

Procura-se poltico assaltanteMorada: n. 13 da Pacficolanda

Telefone n.: 123456789

Vende-se carro (motor e rodas no includas)Em: Futura LisboaCausa: J existem carros flutuantes que me servem paradar umas voltas sobre as estradas virtuais.O Z dos pneus furados

Procura-se garrafas de cervejas vazias para

que os bbados no bebam mais.Morada Cerveja CityZ da Cerveja

Toms HSR Marques, n.22, 7. E


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Acordei transformado num

Estava a sentir as areias a escaldar da Austrlia, abri os olhos e estava em plenomeio-dia. Como j no comia algum tempo decidi ir caar. Eu j tinha andadomais do que uma hora at que encontrei um canguru. Baixei-me e rastejei at juntodele e comecei a correr. De repente encontrei uma carrinha que tinha dois homensl dentro, e a carrinha dizia em letras grandes: Salvem os cangurus Quando me apercebi, os dois homens saram disparados da carrinha e atiraram-separa cima de mim. Como tinha muita fome atirei com a minha cauda na cara de ume com a pata na cara do outro, mas este no cedeu e agarrou-me pelo pescoo,levantou-me e eu no consegui escapar.

Levaram-me para a carrinha e puseram-me dentro de uma jaula com umtranquilizante que me ps a dormir.Quando acordei estava numa muito maior. Nessa jaula estavam mais varanuscomo eu. Eles ajudaram-me a levantar e comearam a explicar onde estava. Elesdisseram:- Tu ests no Zoo da Austrlia e este muito fixe porque nos do cinco refeiespor dia e temos um jacuzzi.E assim, fiquei para sempre no Zoo da Austrlia.

Toms HSR Marques, n. 22, 7. E


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Ol, eu sou a Miley Cyrus.

Levantei-me, lavei os dentes, tomei banho, vesti-me e penteei-me. Cheguei

cozinha para tomar o pequeno-almoo, e, como sempre, o meu pai, Billy Ray

Cyrus, tinha-me preparado leite com Ovomaltine. No fim, fui para o carro e

conduzi at aos estdios, pois estou a gravar o meu videoclip. No fim de uma

manh de trabalho fui almoar sushi com o meu amigo Jason Earles.

Hoje tenho a tarde toda livre por isso vou com a minha melhor amiga Mandi s

compras.

No caminho, encontro muitos fs que me pedem fotos e autgrafos, mas no

me importo pois j estou habituada.

No fim das compras vou para casa para jantar em famlia e arranjar-me

porque tenho um concerto aqui em L.A.

Vou entrar em palco e j ouo os fs.

Acabou o concerto e vou para casa.

Foi um dia cansativo mas j acabou por isso vou para a cama.

Ana Margarida Coelho de Almeida, n2, 7C


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Este sculo, no teatro "Alugue a Retrete", o espectculo "O Quebra-Pernas",

traga gesso, pois vai haver leses e entorses!

Fao trocas de rgos, mas os primeiros clientes fazem de graa, pois ainda

no temos rgos para trocar!

Ass.: Corporation Dermopattica

Troco duzentas couves por trezentos euros. Porqu, no sei, o meu marido

que me mandou anunciar.

Ass.: O meu marido, Z Couveiro

Troco a minha irm por um cntimo, porque o cntimo no reclama.

Ana Margarida Coelho de Almeida, n2, 7C


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Era uma vez um macaco chamado Joaquim. Ao subir a uma rvore para apanhar

bananas caiu e magoou-se no joelho e na cabea. Foi parar ao Hospital Santa Maria

para fazer um curativo. Quando l chegou no havia mdico, portanto, ficou sem dor

de cabea e de joelho, e deram-lhe uma vacina.

Berrou tanto que causou um tsunami de 20 cm de altura e uma formiga morreu, era o

fim para as formigas.

Logo no dia a seguir realizou-se um funeral com muitas pessoas. A florista Rosinha deu

as flores, mas estas ficaram cheias de abelhas, e as abelhas ficaram furiosas pois no

havia nctar e comearam a picar as pessoas.

As pessoas ficaram todas inchadas e no cabiam no autocarro.

E a Rosinha chorava porque o co dela no cabia no autocarro.

Por isso comprou uma bicicleta com um cesto frente para levar o co, mas o co era

muito pesado, de tal maneira que a bicicleta fez a Rosinha voar pelos ares. Quando

chegou aos ares, a Rosinha comeou a saltar nas nuvens.

Diana, Filipe, Ins, Levi, Pedro - 8C


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A agente Catarina estava no escritrio quando recebeu uma chamada para uma misso comhonorrios no valor de 120 milhes de euros. Primeiro hesitou, pois no sabia o contedo da

misso que com este valor poderia ser muito arriscada.

A misso era nem mais nem menos do que concorrer a um casting de iogurtes. Quando

soube, negou a proposta porque no era a sua profisso. No dia seguinte, ligaram-lhe a

explicar que a proposta de ontem fazia parte da misso e ento a agente Catarina aceitou. A

proposta tinha servido para a testar, para ver se o fazia s por dinheiro.

O informador disse que a agente Catarina tinha de estar no hotel S. Jos, s cinco horas em

ponto, na suite 357. Ela assim fez, s cinco horas estava l presente. Quando entrou,

encontrou o homem que tinha assassinado o seu pai, h j muito tempo, e que ela nunca tinha

conseguido encontrar. Foi por essa razo que se tinha tornado agente secreta. Tentou

controlar as emoes pois no sabia que perigos correria se o matasse e arruinasse a misso.

Quando chegou junto do homem que arruinou a sua vida, tentou controlar-se, foi difcil mas

conseguiu. Fez-se passar por uma simples civil que o queria conhecer e ele de nada

desconfiou. Comearam a encontrar-se, at que um dia Catarina decidiu fingir que gostava

dele. Foram os dois para o mesmo hotel onde ela ficou a conhecer a sua misso. Quando l

chegaram, Catarina j tinha tudo planeado, ento foi s agir conforme o plano. Envolveram-se

e no dia seguinte de manh o homem acordou algemado e logo foi levado para a priso. No

fim de tudo isto, Catarina estava pronta para receber o seu prmio de 120 milhes de euros,

mas nesse momento recusou-o e disse que no havia melhor prmio do que vingar a morte do

pai.

Joana, Patrcia, Vtor, Gabriel, Pedro - 8D


30/52

Era uma vez um gato que tinha as patas de trs maiores do que as da frente e andava aos

ziguezagues.

Quando se sentava mais parecia que estava a fazer o pino.

Nunca cheguei a perceber como andava; no deveria usar umas muletas ao algo assim?

Bem, se calhar o gato passava a vida a estalar os joelhos das pernas da frente e por isso

cortaram-lhe as patas...

A partir da, a vida dele nunca mais ter sido a mesma, mas chegou o dia em que descobriu

que existiam prteses para gatos. S que quando era para ir compr-las eram muito caras

Pensou:

- Tenho de pedir ajuda aos meus amigos para comprar a "porcaria" das prteses.

Mas j tinha gasto a mesada que a dona lhe tinha dado num pt de Vaca Calada, que por

ser calada as suas conchas sabiam a peixe!...

Mas a revelao estava para acontecer:

- Fui roubar o cuco, que tinha um tronco de ouro! Ele no descobriu que o roubei, ento

finalmente pude comprar as minhas prteses e fiquei mais bonito, esbelto, lindo de morrer,

agora posso dizer a verdade: eu sou o GAL DOS GATOS! Adoro a vida com patas grandes.

Ana Beatriz Valente, Carolina Coimbra, Catarina Rodrigues, Joo Ferreira, Nuno Corts

e Raquel Ferreira - 8A


31/52

Numa terra vizinha havia um padre. Um padre que era muito casmurro;pequeno e resmungo. Ningum gostava dele. J tinha uma certa idade efalava como uma criana. Era hiperactivo e falava e falava pelos cotovelos.Para se calar tinham de lhe bater. Ento um dia calou-se de vez e ficoumudo. Nunca mais falou, as pessoas faziam-lhe perguntas e ele virava-lhesas costas.Dois meses mais tarde, o padre voltou a falar depois de consultar uma bruxaque lhe receitou um xarope feito de patas de r.

Um dia perguntaram-lhe quem que atirou a primeira pedra e ele pegou nasua bengala e quase ia matando a pessoa. Chateado por terem feito aquelapergunta, foi bruxa e pediu-lhe umas barbatanas de tubaro. A bruxa deu-lhe as barbatanas; ele foi para o mar e fugiu. Como no sabia nadar, acaboupor se afogar.Passados uns minutos O padre acordou morto. Depois de morrer, j nocu, Deus disse-lhe:

-Tu no mereces o cu, por isso vais para o infernoooooooooooooDeus ps o padre dentro de um caixo, ligou o motor e enviou-o para o

inferno.Foi parar a um stio que tinha como nome inferno, mas, no entanto, era oparaso

Carolina Gonalves, Francisca Gomes, Jos Francisco, Ricardo Vinhanova -8 C


32/52

Havia uma criana que andava sempre a danar. A vida dela era esta.Danava muito

bem,bastou um piscar de olhos e o vestido dela estava lindo de morrer! Era azul s

bolinhas cor-de-rosa. Mas quando fez a espargata, rasgou o vestido e ficou muito

triste. Chegou a casa a choramingar, a me perguntou-lhe porque que estava assim.

Respondeu que o vestido estava rasgado. A me olhou para o vestido e disse-lhe para

no se preocupar porque o ia coser.Quando a menina viu o vestido cosido ficou muito

contente. E agradeceu me. A me avisou-a que quando quisesse voltar a fazer a

espargata, no o fizesse com o vestido.Mas ela voltou a fazer e, alm de ter rasgado o

vestido, magoou-se e teve de ir ao mdico. O mdico mandou-a ficar em casa, uns

dias, a repousar.

Beatriz Rei, Diogo Peixoto, Miguel Sousa, Mnica Rodrigues, Sara Pinto, Tnia Gomes,Wang - 8E


33/52

Havia uma praia que crescia a cada dia. O mar ia desaparecendo e um deserto

comeava a surgir. As pessoas espantadas olhavam a gua a desaparecer e o deserto

que se ia impondo. O calor comeava a apertar...A gua salgada do mar afastava-se,

afastava-se, afastava-se... E o deserto a avanar.

No alto das dunas que se tinham formado via-se uma pirmide dourada. Reluzia, mas

depois percebeu-se que o dourado era apenas o reflexo do sol numa pirmide de

metal.Mais tarde, veio-se a descobrir que afinal era uma nave de extraterrestres, de

ondesaram seis ETs, uma famlia: o pai, a me e quatro filhos. Como era uma famlia

to grande, quiseram ir ao Intermarch comprar os cartes anunciados para famlias

com 1, 2, 3, 4, 5, 6 elementos. Compraram comida e material escolar para dizer aos

amigos que tinham estado na Terra e aproveitaram tambm para comprar coisas mais

baratas. Quando partiram tudo voltou ao normal... A praia a ser como era.

Alexandre Carvalho, Cludia Rodrigues, Cludio Simes, Diogo Figueiredo, Guilherme Almeida,Slvia Duarte8 E


34/52

A cidade no dormia, mas tambm estava sempre acordada, logo no queria dormir,

queria estar acordada, por isso tinha muitas insnias e ento tomava muitos

comprimidos para dormir, mas mesmo assim ficava acordada. Ento foi ao mdico

noutra cidade.

Para passar a cidade tinha de ir de navio, mas o navio no tinha combustvel, por isso

usaram Coca-Cola para andar a alta velocidade. Foi tanta a velocidade que flutuaram

pelo ar e comearam a libertar muitas bolhinhas. Acabou por descobrir-se que no era

Coca-Cola, mas um sumo de uva com gs. O barco andou to depressa que chegou

rapidamente outra cidade.

Dirigiu-se ao consultrio do mdico, mas era um co e no podia atender as pessoas,

s lhes podia lamber a cara e as pernas, mas como uma mulher tinha uma lagarta ao

colo, o co mdico fico assustado, fugiu e ningum foi atendido.

Diana, Filipe, Ins, Levi, Pedro - 8C


35/52

Um rapaz ficou perdido, ao longo de um dia de frio e neve, numa enorme floresta. Durante a

noite, encontrou um animal que queria ter um amigo e tornaram-se amigos. O animal

chamava-se Dentuas e levou o rapaz para uma gruta muito assustadora. O amigo Dentuas

disse-lhe para no ter medo e ele ficou mais descansado. Como estava exausto, o rapaz

adormeceu e o seu amigo tambm.

No dia seguinte, o rapaz acordou primeiro e decidiu entrar na gruta. Encontrou esqueletos e

despojos humanos. Ficou com algum medo. Ao longo do percurso, os esqueletos iam-se

mexendo e ele estava a ficar com cada vez mais medo.

No final do percurso, encontrou uma imensa harmonia entre rvores e seres vivos, bem como

uma cascata lindssima, s com rvores, aves e animais aquticos, uma verdadeira floresta

encantada.

Continuou a caminhar, mas distrado caiu num tnel que o levou para outra gruta muito

diferente.

Dentro desta gruta havia crocodilos que o quiseram comer, mas ele pegou na arma e matou-os

a todos com vrios tiros na cabea.

Nesse dia, ele viu tanto sangue que desmaiou e quando acordou viu uma fogueira com vriosanimais em seu redor.

Tinha entrado numa gruta de uma tribo de ndios chamada Ocara. Ficou muito espantado

porque nunca tinha visto uma tribo.

A tribo era muito forte e defendia aqueles que andavam perdidos na floresta e grutas que ali

existiam. Deram uma ajuda para reencontrar os pais e a famlia e todos ficaram contentes.

Ana Ribafeita, Bernardo Fernandes, Ins Santos, Marcos Pereira 8 D


36/52

A menina juliana, filha do corredor de F1 Fernando Alonso, revelou desde pequena umavocao para o futebol.

Esta filha adoptada foi obrigada pelo pai a viver nos autdromos, mas detestava ascorridas, indo para trs dos pavilhes dar uns toques na bola.

Ela era muito bela, tendo muitos pretendentes, todos corredores de F1.

Recusou a todos, revelando a sua inteno de se tornar futebolista e de apenas se casarcom o Cristiano Ronaldo.

Ela foi para o real Madrid e conheceu o Cristiano.

Ela gastou todo o seu dinheiro a comprar buggatis e ferraris para o impressionar, masno resultou.

Mas ainda restavam dois truques: posar nua numa revista ou ser a sua prxima barrigade aluguer.

Ela posou, foi barriga de aluguer dele, mas nem assim ele olhou para ela, e acabou poradoecer.

S quando estava para morrer que Cristiano reconheceu o seu amor por ela.

Quando morreu, Cristiano enfeitou a sua campa com fotos dela nua e bolas de futebolassinadas por ele e pelo director da playboy para lhe prestar uma ultima homenagem.

Marcos Gomes, 7B


37/52

O Dia de um Lpis

Este um dia como todos os outros, felizmente amanh j fim-de-semana. Vou aprontar-me com todosos cuidados, afiar a minha grafite e prontinha para ir para a escola.

Quando a Mariana, a minha linda dona, chega ao escritrio para preparar a sua mochila, cumprimenta-mecom um sorriso simples.

Hoje, a Mariana tem um teste de Lngua Portuguesa, e, claro, o rascunho da composio do teste serei euprpria a faz-lo. Tenho ideia de alguns temas inspiradores para a Mariana, mas temos de respeitar o temaque a professora Magda indicar no teste.

Agora, dentro do estojo, estou bastante empolgada com o teste e no consigo deixar de pensar empossveis temas.

A primeira aula de Cincias da Natureza, no a aula que eu mais goste, mas necessria para, mais

tarde, ser o lpis mais instrudo do mundo. Quem sabe, at ser um lpis de uma grande escritora como aMariana.

Nesta disciplina, a professora Isabel, uma professora com cabelo pequeno, ondulado e escuro, explica oCiclo do Carbono e o Ciclo da gua com esquemas bem elaborados de uma forma de interpretao fcil.

Ah finalmente intervalo! A Mariana est l fora a falar com as suas amigas Ins e Diana.

Enquanto ela se diverte l fora com as amigas, vou falar com as minhas

-Ol, borracha! Como tens passado?

-Bem, Bem, E tu?

-Tambm. Estou muito entusiasmada com o teste de Lngua Portuguesa!

-Ah sim, o teste de Portugus, j nem me lembrava.

-Como assim, j no te lembravas?! s uma caneta, e a Diana vai precisar muito de ti neste teste.

-Sim, sim, eu sei, mas j no tenho a tua idade e a minha tinta j est a acabar. s vezes gosto de revivero momento em que a Diana me comprou: era a ltima semana de frias, a Diana tinha ido com a sua mecomprar todo o material escolar (pasta, caneta, lpis, borracha, estojo, etc.). Rapidamente escolheu o seumaterial todo, s faltava uma caneta azul e eu, impaciente, abanei o corao cor-de-rosa brilhante que

tenho numa das minhas extremidades. De um modo brusco, mas carinhoso, agarrou-me e abraou-me deuma forma espantosa. E foi esta a minha histria.


38/52

- uma histria e-e-e-e-e-mo-mo-mo-mo-ci-ci-ci

-O que se passa? Diz logo de uma vez.

-Olha s quem est ali!

-Quem, quem??!! Ah Ests a falar daquela lapiseira ali?!

-Sim, essa mesmo! Azul brilhante, com uma mina 0.7 elegante e musculada.

- Ol meninas, tudo bem por a??!!interviu a lapiseira elegantemente.

-Siiimm s novo aqui?

-Sim, sou, vim de outra escola.

-Hoje, vamos ter teste de Lngua Portuguesa!

-Sim, j ouvi dizer.

Este momento at pareceu mgico!! Aquela lapiseira fazia muito desporto, e era muito elegante. Aqueleazul que cobria todo o seu corpo saltava vista entre as melhores das melhores lapiseiras. E no precisomomento em que eu lhe ia perguntar o seu nome, tocou a campainha da escola - o intervalo tinhaacabado. A nossa prxima aula era francs. A professora mais alta da escola, com um cabelo muitoondulado e loiro que combinava perfeitamente com a beleza de um rosto arrojado. A matria que estamosa tratar nesta disciplina La Maison- A Casa. Para alm desta matria sem interesse, aquela lapiseirano sai dos meus pensamentos.

Depois desta agitao toda, dei-me conta do que a caneta azul realmente tinha dito. Palavras sbias, asdela. A caneta azul, realmente j no uma jovem. At j deve ter atingido a meia-idade. O que mais mecusta o facto de o seu sonho nunca ter chegado a ser realizado - ser caneta de um poltico. A razo queela me explicitou para querer ser caneta de um poltico era pelo facto de assinar documentos importantes,quem sabe at um documento em que se garanta a paz e a liberdade de povos e populaes. As suaspalavras incentivaram-me e cativaram-me a escrever mais e melhor. Cada vez que falava com a caneta,ela dizia-me a grande importncia de ser algum importante, mesmo que todos digam o contrrio.

Mais um intervalo, acho que devo ir falar com a caneta, toda a gente sabe que ningum guarda umacaneta sem tinta no fundo de um estojo. Mesmo que fosse este o seu futuro prximo, estou determinada aanim-la e a passar bons tempos com conversas sbias e misteriosas. Neste mesmo momento, a lapiseiraveio abordar-me de uma forma carinhosa fazendo perguntas que eu nem ouvia de to atenta que estava perfeio da sua mina. E, mais uma vez, a campainha da escola toca agora o teste de Lngua

Portuguesa. A professora Sandra Guimares com o seu corpo esguio entrega os testes um por um, folhapor folha, aluno por aluno.

Eu aguardo, ansiosamente em cima da mesa junto borracha e afia. Ah o momento do rascunhochegou finalmente! O tema era: Imagina que s um objecto inanimado. Descreve como teria sido o teudia. Este tema suscitou um pequeno sorriso em cada um de ns. Escrevi, escrevi, escrevi, at que no fimpercebi que tinha conseguido atingir os meus objectivos, e penso que a Mariana pensou o mesmo. Cadavez mais penso que tenho oportunidade de ser uma grande escritora. Bem, est na hora de regressar aoestojo, foi um dia cheio de surpresas, como ser o de amanh?! Estou bastante curiosa! E quanto canetaazul, o teste correu-lhe muito bem, de hoje em diante vamos ter muitas conversas sbias em que ela meensinar tudo aquilo que sabe. At Amanh!

Bruna Silva, 8C


39/52

Procuro mulher 18 anos com regulador de volume e controlo de humor.

Tem de ter cabelos loiros e olhos azuis, devido gua que tem dentro da

cabea.

Se a senhora for assim contacto: 972346789

Atenciosamente:

Amigdalite Aguda

Vendo sanita com rodinhas e que tem sensores estacionamento e anda

atrs das pessoas. A sua cor azul. Ela muito til pois est sempre onde

necessrio.

Contacto: 245 239689

Atenciosamente,

Anacleto Silva

Nuno Pais


40/52

O muito antigo Coelho da Pscoa que ainda hoje existe nos arredores da

Pascolndia tem na origem a histria de um cientista, o Dr. Frankenstein. J

pesquisava h dias pelo estreito corredor do laboratrio. Esse cientista era viciado

em ovos da Pscoa e ento queria criar uma criatura que desse ovos

automaticamente. Ele queria inventar isto porque quando era mais pequeno e

tentava ir caa dos ovos da Pscoa, nunca conseguia, porque adormecia e chegava

sempre tarde. Durante muito tempo tentou, tentou, tentou e houve um dia que

conseguiu. O Dr. Frankenstein descobriu e parou a criatura levando-a para o espao

e deixando-a l. Ainda hoje no espao existem ovos da Pscoa que ainda no foram

descobertos. E assim vai continuar.

8B Ana Lusa


41/52

A Lenda Do Mosteiro de Alcobaa

Em 1147, a Carolina Salgado dirigiu-se

aos paos de Coimbra para falar com D.

Eusbio, irmo adoptivo do primeiro rei

de Portugal. D. Eusbio ficou

surpreendido com a sbita apario de

Carolina salgado, mas ainda ficou maisadmirado com aquilo que Carolina

Salgado lhe disse. Carolina revelou-lhe

um segredo: a melhor altura para

conquistar Santarm.

Carolina sentia-se humilhada, pois tinha sido abandonada por Pinto da Costa que era o alcaide

de Santarm. Sendo assim, queria vingar-se, dando aos cristos as informaes que tinha

sobre a defesa do Castelo.

Contudo, D.Mourinho, rei astuto, j tinha enviado o seu cavaleiro Cristiano Ronaldo a

Santarm para vigiar o inimigo. A vigilncia e observao deste cavaleiro perspicaz foram

importantes para a deciso do ataque.

Segundo a Lenda, foi na serra dos Albardos que D.Mourinho fez uma promessa: Se Deus o

ajudasse a conquistar Santarm, construiria um Mosteiro. Cristiano Ronaldo ter segurado as

escadas contra as muralhas para facilitar a entrada dos soldados.

O Mosteiro de Alcobaa foi construdo por D.Mourinho como forma de agradecimento a Deus

pela sua vitria. O Mosteiro foi fundado em 1153.

Joo Valente, 7B, n9


42/52

Dois homens fizeram uma aposta, quem ganhasse a aposta receberia 100euros. A aposta era a seguinte: fazer a Morte chorar.

Os dois encontraram-se no cemitrio hora combinada. Eles tentaram

chamar a Morte, mas ela no apareceu. Ento decidiram cham-la com

insultos e ela apareceu cheia de raiva; eles olharam para ela e comearam

a fugir, a Morte seguiu-os. Os dois decidiram separar-se, um tropeou

numa pedra e o outro bateu na porta da igreja e ficou ali deitado a olhar

para as estrelas enquanto o outro estava a fugir da Morte. Ele comeou aandar volta das sepulturas at que ficou meio zonzo. E comeou a fazer

coisas engraadas e estpidas, a Morte olhou para ele, comeou a rir

durante aproximadamente 30 minutos, passados 20 minutos comeou a

chorar de tanto rir. Ele ganhou a aposta e comeou aos berros e quando

viu o amigo, pediu--lhe o dinheiro, mas o outro no lhe deu o dinheiro

pois no tinha a sua carteira, explicando que a tinham roubado. O outro

viu uma carteira no meio do cho e encontrou l dentro 100 euros. O

outro disse que esse dinheiro era do pai dele, mas no acreditou nele pois

o pai dele no tinha dinheiro nem para comprar uma carteira. Disse que ia

ficar com a carteira e foi-se embora. Quando estava a caminhar caiu-lhe

uma arma do bolso, o outro pegou nela e disse-lhe para devolver a

carteira. Ele respondeu-lhe que a arma no tinha munies, o outro

acreditou, e deu-lhe a arma.

Diogo Chen


43/52

Sou uma mochila, todos os dias de manh levam-me para um stio

chamada escola, estava nas costas do meu dono, cheio de livros.Estava l muita gente. Ouvi o mesmo som que ouvia todos os diasde manh, no sabia o que aquilo queria dizer ou o que aquilo era.Via toda a gente correr e espera porta das salas. Vinha umadulto com uma mala e um livro cor-de-laranja, todos o seguiampara dentro da sala, o meu dono sentava-se numa cadeira e euficava no cho. Ele tirava de mim 1 caderno, 2 livros e 1 estojo, euperguntava-me:Para qu tirava ele o estojo?. Quando o vi abrir o

estojo, vi imensos lpis e canetas, e apercebi-me que o estojolevava os materiais para escrever nos livros e cadernos. Elesescreviam muito, e aquele adulto tambm. Quando passouaproximadamente 1 hora e 30 minutos ouvia aquele som esquisito,e todas as pessoas arrumavam as suas coisas na mochila e saamda sala a correr, e iam para um campo com 2 balizas. Elescomeavam a jogar com uma bola e eu estava ali no cho debaixode outras mochilas.

Ao meio dia, o meu dono deixa-me numa pequena sala, era muitopequena e deixava-me l durante imenso tempo. Ficava l dentro adormir. 1hora depois ele vinha buscar-me e levava-me de volta paracasa, e deixava-me no meio da casa. No tinha nada para fazer. noite ele levava-me para o seu quarto e tirava os livros e metiaoutros dentro de mim.

Diogo Chen


44/52

A fonte de Presley que existe em Adalgamir ficou com uma histria curiosa.

Um grupo de crianas, liderado pelo mais pequeno, andava procura do seu cozinho,

quando de repente ficaram com sede. De repente apareceu uma bela rapariguinha e o

lder perguntou-lhe se sabia onde ficaria uma fonte.

Esta disse bem alto para Elvis Presley fazer ali mesmo uma fonte. Todos comearam a

cantar. De repente, comea a aparecer ali gua por todo o lado. Eles ajoelharam-se no

cho a agradecer ao Elvis Presley pelo que fez. A pequena rapariguinha tanto se

emocionou que comeou a chorar.

A fonte ficou assim conhecida pela fonte do Presley.

Beatriz Rei 8E n2


45/52

Compra-se e vende-se:

Vende-se empregada horrvel, mal cheirosa, ignorante que

nunca d mimos minha moblia - para comprar uma

empregada jeitosa, bonita, loira de olhos azuis, para dar umritmo minha moblia e fazer uma festa com ela na piscina.

Ligue-me: 1963211007 Entre as 8:00h s 23:00h

Aluga-se:

Aluga-se dentadura da minha av que certinha, branquinha e

brilhante, pois ela quer uma toda torta, suja, mal cheirosa e

repugnante.

Ligue-me: 9963221000

Avisos:

Aviso que no podem entrar na Escola Secundria de Tondela,

pois os alunos, professores e funcionrios esto a fazer uma

festa/baile privado. S acabaro daqui a 2 anos. At l no se

pode estudar.

Com os melhores cumprimentos; fiquem bem.


46/52

Anncios de Emprego:

Precisa-se um co extrovertido para fazer uma confuso no

meu caf. Pois assim sou despedida e livro-me daquela pocilga.

Leve-mo ao caf Jerusalm. Se no me encontrar pergunte

pela Rosalina Figueira.

Editais:

Informo que a Rua Doutor Lus vai estar em obras, porque vai-

se l construir um livro gigante com as regras de boa Educao.

Digo j que quem no as cumprir vai limpar as casas de banho

pblicas dos supermercados.

Passem bem!!!!!!!

Marta Fernandes dos Santos Figueiredo 7A N11


47/52

Na casa da Joana, vivia um homem de sangue roxo e alma musical, Justino, que tinha como

melhor amigo e companheiro, John. Justino era um homem poderoso e muito sensvel, por

isso John veio pedir-lhe para ir com ele esperar a sua jovem e bela prima Rita Cyrus, que

John queria impressionar.

Os primeiros olhares e as primeiras palavras trocadas entre Rita e Justino foram

suficientes para que surgisse um amor to intenso que martirizou profundamente John.

Mas os pais de Rita no aceitaram a sua unio com um famoso, pois este tinha milhares defs, que poderiam ameaar Rita pelas redes sociais (como tinham feito h uns tempos atrs

com Selena), e ordenaram o casamento de Rita com um dos fidalgos da rua ali perto.

Justino no escondeu a sua inteno de lutar por Rita e foi preso durante alguns dias.

sada da priso esperava-o o seu fiel amigo John que o informou que Rita estava a

morrer de amor. Com a ajuda de John, Rita e Justino fugiram para uma ilha paradisaca,

sem cmaras e sem paparazzis. Mas Rita no resistiu, acabando por morrer, sendo

enterrada na bela ilha.

Conta-se que Justino morreu em cima da campa de sua amada, Rita Cyrus. Um grande

amor que atravs de Justino, foi para sempre recordado na bonita vila de Paris (a vila do

amor), na ilha de Frana.

Ana Ribeiro n3 8B


48/52

Troca-se:

Troco irmo de 17 anos por irmo que deixe ir ao computador,

preferencialmente um irmo menos irritante, com 12 anos. O meu irmo

sabe de computadores, sai noite e sabe tudo, mas o irmo que quero no

deve ser esperto nem saber de computadores. Se tiver dvidas contacte:

N:961759991

Contacte preferencialmente noite que quando ele no est.

Vende-se:

Vende-se cavalo voador com 4 anos. No sabe voar, o cavalo s sabe comer e

dormir. Tem asas grandes e est perto de morrer.

N: 967126894

PS: IVA includo

Joo Marques, 7 B


49/52

Hoje de manh, acordei transformado num simples e vulgar papel de pastilha.

Daqueles de cor verde e sabor a mental. Eu, que pensava estar na cama, acordei numa

daquelas embalagens que costumamos ver nos cafs. Ainda estava eu cheio de sono,

quando um homem muito aprumado entrou no caf com os seus dois filhos.

Aproximou-se do balco e pediu exactamente cinco pastilhas do mesmo sabor que a

minha. Eu dizia para mim prprio: no me tires, no me tires, por favor. Oempregado do caf, com a sua mo enorme e suada, tirou-me.

O homem muito aprumado deu duas pastilhas aos seus filhos e ficou comigo.

Levou-me para o seu escritrio e deixou-me na sua mesa. Penso que ele era

arquitecto, pois vi as suas enormes plantas.

No tive l dentro mais de quinze minutos. Ele voltou e saiu logo de seguida

comigo. Abriu-me e tirou a pastilha (nesse momento senti-me incompleto). Sem

piedade mandou-me para o cho. Fiquei l uma noite.

No dia seguinte, vieram os homens do lixo descarregar os caixotes do lixo. A

minha sorte foi que um dos homens me viu e apanhou.

Cheguei ao Aterro sanitrio e vi aquelas mquinas todas a triturar lixo. Eu no

queria que aquilo me acontecesse.

Estava prestes a ser triturado e, acordei na minha cama com braos e pernas,

normais. Tudo tinha sido um sonho!!!

Nuno Pais 7B


50/52

Avisos

Procura-se inteligncia para canetas, para quando

estiver a fazer os testes, a minha caneta me dizer

as respostas.

Vende-se carro em perfeitas condies. S no tem

3 portas, e tem tecto de abrir feito por uma

retroescavadora. Tambm tenho o dever de o avisar

que o escape est ocupado por um ninho de ratos.

Preo: 200 euros

Nuno Pais 7B


51/52

H um centro de navegao espacial em Fanecas de Cima, onde vivia uma

ovelha verde, que era a principal tripulante da nica nave espacial ali presente. Conta-

se que h muito tempo, esse centro, era apenas uma estrebaria e que quando os

cavalos ali passavam, aparecia uma gua toda jeitosa. Ora, certo dia um rinocerontepassou l ao p, mas no avistou ningum na estrebaria. Perguntou aos animais que l

estavam, mas estes disseram-lhe que a gua tinha morrido com uma trombose. Os

animais tambm lhe disseram que se quisesse ver o seu futuro, teria que pr trs das

suas unhas na estrebaria.

No dia seguinte o rinoceronte arrancou as suas unhas e colocou-as na

estrebaria. Mal as colocou no cimo de um pedregulho que l estava, apareceu uma

projeco do seu futuro. Tambm apareceu um portal, onde o rinoceronte entrou,

mas como no aguentou a presso, morreu com um enfarte.

Nuno Pais 7B


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Oficinas de Escrita (Novo)

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