O Essencial Sobre Santo Antonio de Lisboa

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7/29/2019 O Essencial Sobre Santo Antonio de Lisboa http://slidepdf.com/reader/full/o-essencial-sobre-santo-antonio-de-lisboa 1/61 IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA Maria de Lourdes Sirgado Ganho O essencial sobre SANTO ANTÓNIO DE LISBOA

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IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA

Maria de LourdesSirgado Ganho

O essencial sobre

SANTO ANTÓNIODE LISBOA

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IRDUÇ Ã

Ao rr pqu u O Essecial soeSao óio de isoa fow ua por la nn por w l r qu ao pran w Douor Irja a orrn a proaão alnar

alun rao a navo u pnano oló o alra ba loóa o qual xpro ua obra onu oal por sõs; por ouro rrr o ano popular fa voão

lar oan qu abo o p olna

 orrpon a faa

a pronalSano Anóno Lboa Pa é vrran o ano a unvral po é aqul uja prna éaran oo o uno

noo onrbuo prn r ua naão a unvro ão poal arolao no rananw Alé o aprnao ua bbloraa qu pr a

 qu o j nar u uo roroo aprofunaoara a ura par a ulura poruua aIrja

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Sato tóo asceu em Lsboa juto à catedra da

cdade ode hoe se egue a Igea de Sato tóo,costda em sua hoa o oca em que se stuaa acasa patea muto pero do o ocdetal da cecamoua. Segdo as mas ecetes estgaõs sobe a datado seu ascmeto teá ascdo em 1 192 (emboa a data

cosdeada até há pouco tempo fosse 1 195). Fo baptado ma ma depos de acodo com o cosme da épaa Sé de Lsboa e os seus pas deamhe o ome deFedo

Flho de M e de Teesa, gete abastada e comfluêca a dade desde os prmeos aos da sua da

o educado po sua mãe em stoa com as pátcascstãs Com 7 ou 8 os de dade gessou a escolaaea à Cateda de Lsboa ode estudou s pmeasetras também o meo de coo

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quado da tomada de isoa em , fo-so Heiques omeou omo ispo da idade um igês Giet Hastigs homem muito istudo as e-

tas sagadas e que ofeiu um uho utua ao seuispado

ém disso o III Coio de atão eeado em19 tiha osagado omo oigatóia em todas asesoas atedais a existêia de um meseesoa, o

a aidade de miista stuão eigiosa ao eo e aiças em idade esoa. esta esoa exa à Sé deisoa e da sua iiotea pouo se ohee de oe-to pois toda a doetação se pedeu a atua do teaoto de 155 que desiu muito desta pate da ida

de Saese otudo que estas esoas existim oasde áte pedomitemete eigioso mas tamémpossu oas esoaes e pedagógias No etatotém se estudaa gaátia etóa músia e aitmétia

Fedo Mtis pois é este o seu ome as de seta iso estudou esta esoa ateda as pimei-as etas tomdo otato om a ua eigios quetão eete a se o deoe da sua ida

Segudo a pmeia ioga itituada n Pr

ou Assu edigida ogo aps a sua mote po

oades que o oheia em Feado Mtis igessou depois destes pimeios estudos o Mosteio deSão Viete de Foa em Lisoa de egos egatesde Sato gosto ode passou apoximadaete dois

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aos As cosaes soliciações de amigos e de familia-res ão lhe permiiam a raquilidade ecessria pra sededicar à vida de esudo e de mediação religiosa que

ao desejava Em seguida rasferese pra o Moseirode Saa Cruz de Coimbra ambém de cóegos reraes de Sao Agosiho ode permaeceu cerca de oveaos a paz e raquilidade que o luga propiciavapermiidolhe como era seu desejo explício dedicar

se ao esudo à oração e à reflexão já iciados emLisboa

Na ivraria do Moseiro de Saa Cruz o Sao ecorou as obrs de referêcia fudameais que esão a baseda sua apurada formação ielecual e que os pemiem

armar sem sombra de dvida que a sua sólida e bemesruurada cuura eoógica é claramee poruguesa oseido de er sido adquirida em Porugal aida que maisrde em Iália como fracisco a ivesse acualizado àluz de ovos dados e da pópia vivêcia da espiriualidade

fraciscaaO Mosero de Saa Cuz de Coimbra a época emque o Sao aí viveu ea cosiderado um dos maispresigiados ceos de culua moásica ombreado empresgio com ouos ceros eropeus como a Escola dePars com a qual maiha coacos esreios

Nese momeo uma pergua emerge: que leva o

cóego reae de Sao Agosiho dedicado ao saber eàs arefas moásicas a abadoar ese Moseiro e a abra-çr o fraciscaismo ascee cuja mesagem evagélica

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ada esava pouco divulgada e ão coemplava o esu-do que o So ao apreciava que o eva a abadoros cóegos regraes de So Agosiho e a ocr o ome

de bapismo Feado lo de Aóio com o qual pas-sou a ser cohecido?

A resposa ão é liear mas cermee foi ocdo pelaespirualidade e mesagem aida que simples dos pri- meiros fraciscaos que vidos de lia baim à pora

do co Mosero de Sa Cuz a p esmola e que ao mesmo empo davam a coher a mesagem aposólicade São Fracisco de Assis.

Com efeio em 1219 passarm por Coimbra a camiho de Marrocos cico frades cuja ieção era a de

evageizrem os mouros. Ora o faco de eses eremsido maririzados o Nore de África e degoados em16 de Jeiro de 1220 pelo Miramolim e de erem sidorazidos para Coimbra os seus resos morais cujas relí-quias aida hoje se ecorm a Igreja de Saa Cruz coduz o cóego regrae Fedo Mris a omar adecisão ceramee já esboçada ieriomee de seguiras pisadas deses cico proomárires frciscaos

Foremee impressioado por al exemplo de mor missioáro resolve rocr o hábio de cóego reae peosimpes e pobre hábio de brel de e meor propodo-

se seguir pisadas dos mririzados que iham paridopra evgelizr. Dese modo é acolhido o Coveo dosOlivais em Coimbra, pra em seguida parr para o Norede África

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Também ele se dge a Mrocos, mas adoece e vê-se obgado a egess de bco. Segndo a Lna

ri a tempestde levtase e asta a embcação

pa as costs da Scl na Iáa Antóno desembca e

acaba po se dg ao mpotntíssmo Capulo das Esteas em Asss que eu a mo pe dos fancscnosvndos de tods as pes da Eopa a m de se encon

com o seu lzeo mão Fncsco Nesta altu

ntóo tem ceca de 30 nos

hegado como n desconhecdo e smples fde me

no após o temo do Capítulo va com alguns confdespa Monte Paulo luga emo onde leva a vda auste

a e smples dedcada à oação e à ajuda aos conades

este o momento de eexão ntensa de asseguan1entonteo da sua vda como ade meno

De caáce solto e sencoso mas mável

da é solctado a dze agumas palavas em ol

(1222), po ocasão de odenaões Revelase então o

seu vasto sabe bem como os seus notáves dons comopegado

este o momento a p do qual a sua vda va soena ounda teação Desconhido de todos até al o

sa de cácte teológcoesctstico pacentemente

adqudo em Poug aldo à sua vea de gnde pegado mno do nonmao em que vva Podemos

m com segunça que começa aqu a sua vda públca

O seu sabe teológco é posto ao sevço do ncscsm

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 nascente, que nesta altra não possuía nem bibas, nem

mesres António é, verdadeirmene, o prmero mese deTeooga da Ordem Francscana e como a indicado pelo

prprio fndador no na de 1223A sua acvdade como pregador vai exercer-se na

Itália e no Su de Frnça, com grnde sucesso. Por isso,é designado para, medinte a pregação, vencer as heresias dos catáros e albigenses De paavra ác, sua

ve e convincente, a sua aude pa com os hereges éa de procura convencer peo poder da paavra, semvioênca, mas de um modo ncisivo e persisteneicou conhecido como o «martelo dos heréticos»,devido a esta sua capacidade de persuasão Mas nem

sempre estes o escutaram, pelo menos nos primerosempos de pregação, ta como mosra a ornha doSrão ao Px

De saúde débil e devdo ao faco de a sua vda públicaser devers esgotne sente ue necessa de descnsr.Escolhe a casa do conde so, em Cmpo de Sampero,onde existe ma veha nogueira de grndes ramadas Aí é consda ma espéce de cea, que o acohe urne oda Esáse em Maio de 1231

A sua saúde vaise degradndo e em 1 3 de Junho de1231 senndo a chegada da «irmã» morte, pede pra o

evem para Pádua, onde quera ser sepuado Morre peocaminho, em Arcea, mas acaba por ser sepultado emPádua As criançs da cdade correrm as ras anunciano morreu o Sno.

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B

A obra de Snto António é constituída a sua totai

ade, por eões os Serns Doncaes (que acaou)e os Srns Fesv que icram por acaar). António

chamou-lhes pus Evanor ou seja b os

Evanlhos

Eses fam redidos em Iália a pido dos coades

c a intenção de os ajudar na pregação Neste momento, a ipótese colocaa p R Manseli em 198 de terem sio rigidos Porgal enqunto cónego regrande Santo Agostinho foi ultrapassada cf R Manselli

Saese que ese foa reigidos em ália clo que co

o sar adquiido fundamentalmente nos mosteiros porgeses emra acualzo elo seu frncscano Comefeito ees constiuem um manual ou guia pra pregao

res rnciscanos os quais não seno mesre necessiavam de upore teológico para a sua prédicas de

carácter polar A RigonOs seões antonianos são induitavelmente de tipodouto e isto signica que só indirectente visavam púlico e dão conta do alto nível da sua culura quearcula  difertes níveis de saer: losóco teológico emstico Os seus ses coresponem às exigêncis ars prean porto são bem esrutos e lémdisso não se desinavam a ser pregados directmente asem uma espécie de moelos que eois de serem desenvovidos davam ugr a snõs prdicáeis a que

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cespndia a ars concionandi, confoe pôs em evidên

cia Fcisco da Gama Caeiro na sua obra de referênciafndenta sobre o pensamento do Santo.

No «Prólogo» aos serme António dá-nos as coorde

nas e penitem entender a sua exegese em sintoniac a sua época O método de intepretação da Sagada

Ecitura dava-se na consideração de que o sentido lit não era suciente paa a compeender em ta a sua

profudidade Ora esta problemática era muto impornt, dado que a Sagrada Esita era uma referncia obrigatória pela qu pssava toda a concção de mndo na

Idade Mia: Não conhe a leas quem iora a Escta Saada

Se grde parte da sabedoria se encontava na Sagrada Esritura, então era necessáio interpretála à luz de

uma atitude unificante do Antigo e Novo Tesmentospor isso patica o método das concordâncias lém dis

so a exegese da Bíblia implica o poder da paavra a sua

força enquto insmento de recondução do homem aDeus Mas a palavra compota uma sobredeteinaçãosemântica ou seja o oblema do carácter equívoco dapópria paavra enquano undamento da multiplicidadede senidos

ssm é pndo da diaécca da lea e do espito

presente na Sacra Página que se pode cmpnder a suaposição eegéica Uma anáise da obra mosa que osquato sentidos adicionais até ao sgir da ecolásca,

estão peenes o sentido literal ou históico tem de ser

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acompahado pelos ês sentidos espirtuais, a saber: ale

 górico opológico-mora e anagógico. Por isso diznos no«Pólogo» <Revi interpretase pente e signica a

Saada Escrita a qal é como a tea qe primeiramente produ a erva depois a espiga e falmente o ão

mado na espiga A erva constit a egoa qe caa fé segndo o dito rduza a trra rva vrdjan naespiga chamada assim de  spculus (ponta) entendee a

moraidae que ifoa os costmes e com a sua doçraaspassa e fere o ânimo; no gão madro fgrase aagogia que ata da pleitude do goo e da feliciadeangélica

O sentdo lira o hisóri liga-se fundamental

mente ao Antigo Testamento o agrc é crstoógicoo rplóg-r, elo qual se eicla a moralidadeé o mais importte na economia dos  srs endo emconta a fnção destes o anagógi é o sentido qe tempor Objectivo reconduir a alma até Des mediante a

contemplação este sentido pressõe uma iniciação e

apeeiçoamento espirital qe a mísica priilegiaO menos usado na sua obra é o primeiro; os qe sãomais relevantes em fnção dos obectios a atingir sãoos sentidos cstológico e tropológicomora o anag6gico

está intimamente relacionado com a sa estata de ms

ticoSanto Anónio tem como ntenção cenal cança a

erdade. Deste modo utiia o método das concordânciasqe consiste em estabeler semelanças ente os exto

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bblco com o objectvo de atng uma ua compeen

ão ma alagada Ete métoo apeentae como ocoaão da ua exegee emboa em eteta elaão com

o quao entdo exegétco acma menconado -

m endo deenvolve uma heenêutca da Sagada

Ectua undada em método gooo Oa eta

hemenêutca é caactetca da exegee da ecola a qual uge a pat do enno mntado na ecola u

bana a qua coneem uma gande mpotca à n

tepetaão epual conapondo ao exteno comen

táo da exegee monáca o comento ma beve

e bem etutuado que multaneamente annc a

exegee unvetáa que e deenvolveá pouco

ma tde (c G. ahn)Reee o Snto anda no «ólogo»: Colg ea ma

téa e concode ente egudo o que me conceu a

gaa dvna e conentu a ág vea da mnha cnca

uenna e pobezna olhendo com a oata Rute

no campo de Booz po detá do eo a epgdexad Flo co medo e pudo poque me enta nucte pa mnha e ncompotável eponabldade;

venceamme poém o peddo e o amo do conae

 que a tal empea me mpelam E pa que a vatdão do

anto e a vedae d concodânca não geaem acouão e o equecmento no eto do leto dvd

mo o Evangelho em cláuula conome eu no n

pou e com cda ma dea zem conc a pte

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do facto histórco e a da Epístola. Expusemo algumas

vezes as difusamente os Evangelhos e os factos histó

rios; fomos suáro, as breve e resumido no Inróito e

na Epísola a de que o eesso das palavras não

ausasse esago e fasto de facto é trefa suente

difícil rolher matia uito vsta em disurso breve e

l

Mas o Snto que apenas nos deiou seões de tipodouto oo São Frniso pregou sermões populres

a que orespondia a  rs ninndi ou seja a deaptr a atenção de a assembleia

Na bioa Rgaldia onta-se o milagre dos «Dozeladrões)): estes que viviam nos bosques roubndo e agre

dindo os que passavam sabendo da sa fama oo e gador resolveram tambm ir escutálo Disfrçados in

se na ultidão e ao ouvi-lo prega são assaltadoslo morso e no al da pregação onfessamse ao Snto

prometendo não volta  à vida anteor Atónio escuaos

erdoalhes plhes ua penitêna e pelhes queabandonem a vida de ladões Conta a lenda que

voltra à via anor mas que a maoa se generoue passou a viver rtamente

Os pobres os humildes os laões os hreges enon

tram aolhimento na sua palavra que recondu a Deusmedinte o apelo a que o hoem caminhe de vitude em

virtude tendo em vista ua peeição feita à image e

semelhnça de Deus

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D D

Sano Anno é conhecido fudmenamene como

m ano de criz popur Conudo já em vida era bemalene a ua facea de eogo pregador e míico quepermi que e ano poru eja coniderado na Ord Frncicna como o eu prmeiro leior ou mee

Teooa

São Francico de Ai iha dado m ideal ao homem:ar Deu o prximo e a narea No enan por e

arcebido que o edo pode ar o reigioo do que éeencia io é da oração da peniência do amor aopximo que ofre aco pace do amo fda

menal a Deu São Fcico é reluae à enrada doeudo na Ordem Serca privegiando o rabaho ma

 nuaL Ma vai abrir ma excepção e pee que FreiAnno devido à profuddade do eu ar e aidadeem inonia com o preceio da Regra enie eooia

ao confradeNa «Cara a Sao Annio» confirma: «Ao irmãoAnnio meu bipo o ião Francco envia audaçõeTenho goo em que eine ao imão a Sagrada Teoogia dede que, com o eudo não e exinga ne o epíro da ana oração e devoção como eá eio naegra» Como no di ucino Beazzo ea Cara noque diz repeio à queão do eudo i ua reviravo

 na Ordem» (cf Beao) Segundo Claudio oardia expreão eu bipo que em ido inerreada de

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derntes modos indica sobretdo o ronhento por

 prte de São Francisco de ue o Snto é um pregador por

excelência (cf Leonrdi).

om o Snto e a sua visão do mundo marcada pela via

 plónico-agostnana temos o primeiro elo dessa coente

nciscana ue São Boaventura tão em soube teozr e

ue peite armr ue o frnciscnismo nos seus traços

ms profdos é platónico-agostinino ainda ue não

esua a ernça de Aristóeles

regório o papa ue o canoniou num processo

ue duou menos de um ano e ue foi o mais rpido da

hstóra no ue diz resito a cnonizações ao ouvlo pre

g camou-lhe «arca do testmento» sinal ineuívo de

reconhecimento do seu profundo saber teológico

-escrturístico pacientemente aduirido nos mosteiros por

tugueses de São Vicente de Fora em isboa e de Sant

rz de ombra

Sab sólido ue mais rde em sintonia com o espr

to do franciscanismo actuazou na sua constanteitinerâcia no Su de rnça e em Itia onde pregou

 procurndo muitas vezs pea rte da persasão comba

ter as heresias.

onecido em ida peo saber e sntdade a sua pro

clamação forma como Doutor da Igreja é feita em 1 6 deJaneiro de 196 lo papa Pio com a bula Eulta L

 sitana Para se ser considerado Doutor da ea é

necessário possuirse sntidade de vida ortodoia con

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maa oba esca com nsmeno eoóco pono e ocamene acee pea Ieja

O  nosso Sano o nco Doo a Ieja poês

como já o menconao chamo à sa oba usEvaneliru e moo qe aqno a sa pamação oc passo a se enomnao po Doo Eéco como econhecmeno ese se aço snoeaamene a oos snos

A sa oba ea a 800 nos a nossa conempoeae em o nseco qe ez ea ma eeênca conse pa a peação ncscana a eaçãoposeo à sa Ms amm em Poa ese moco sem menções ao o o pensmeno ono

De aco o omncno Fe Po e omba em 249anas eoo anos após a sa moe já o eee nos sessemões

Mo neesse poém é a nocação qe o jesía Pae Anóno Vea az a a moe e Sn

o Anóno ecano-he noe semões Deses esacamos o Serã as ies e 13 e Jnho e 1654esabeeceno m aesmo ene a sação e Fe

Anóno em Rmn e a sa no Manhão om eeoo pmeo poqe os homens não o qem esca

oose paa a naeza e encono nos pees o mones aenos qe aam o assenmeno à sa pe

açãoAnóo Vea sene qe esá nessa mesa sação

 na ma em qe poca eene a beae os ín

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dios do Brasil, frente aos colonos que os exploravam e

que tam o não esuaam sendo por isso eferíel

pregar aos ixes tal como Santo tóno O tinha feito. 

No so o oatorano Pade Teo de Ameida

e o frnciscao Frei Mauel do Cenáulo Vilas Boas re-

conhecem Santo ntónio como ma gua esclarecida edouta que podia ser no espito de renoação das ideias

no Porugal iluminsta um moelo deido à sanidade de

 ida e proundidade do saber iudes que esa époa

piegiaa

o sulo o anciscao Feado Flix Lopes re

dige a bioa prounda e minuciosa do Santo bemcomo Francisco da Gama aeiro com a obra sobre o

nsamento losóco teológico e místico faz desta nos

sa gra ímpà da cula portuguesa o projto da sua

 da incrementando com o seu abalho de inestigação

ouos esdos sobe o Santo. 

F D M

A patir  biogra de Sato Aóo pemos er-

ca que a maior pe da sua ida foi passada em Potu

gal parindo com erca de 30 anos paa Iia poato  numa idade de matridade intelectual. Assim sendo

natra que a sua formação teológica seja de maiz pre

dominantemente pguesa esse sentido as fontes do

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eu enamento deendem na ua eênca, do etudo eda letra que terá realzado no bto da nttuçõea que tenceu

ua culta e aber deend do enno mnadona Ecola Anea à Catal de Lboa, no Motero deo Vcente de Fora e no Motero de anta Cz deCombra Nete centro etdou a fonte blcaatca bem como a enccloa medeval

e anaao o ndce quer da edço ctca dePádua quer da edço ortuguea do eu rs  ve

co qua o autore que ma o nfluenclm do e tal como motrou Francco da Gama

Caero o nventáo extente da Lvraa de ão

Vcente de Fora e de anta Crz de Combra ermtemcomreender qual a ua fomação bem como a vda

telectual dete do centro tão detente aa aredacço da ua obra

anto gotnho , e obra de dúvda o e me

 e eral não ó orque era o aono da Ordem doCónego Regrante a que etenca, ma tambm ela

dade de enbldade e eocaçõe relgoa De

fao Antóno refere to teto de anto Agotnhoendo o autor ma ctado e revelandoe, aó uma aná

le arofundada como a oaa da ua vo loóco

teológcaContudo, outro autore eerceram ênca obre o

eu enamento. mo ucnto, há que menconar

ão Gregóo agno, o eado de Clrava que

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dmeal pa a cosolidão da sua culura másica Ricado e Hugo de São Vío, sedo o pimeio camee o eu meo mísico No que diz espeio à eci

clopdia mieal Sao sidoo de Seilha é uma foimpossima Tmbém epuz eos da oa de PLombd Sntnçs ssim como da istóri Esásticde Pedo Comeso

Muias ouas efeêcias os seus  srs pemiem

comde que s ob eisees eses dos ceosmoásicos fom fudmeais pa o seu pofudo cohimeo eológicoesciísico

No eao, So óio é um homem abeo e sesíel peupaes do seu empo, sedo padigmáico

desa sua aeão a meão que faz  à oba de Aisóeles,sobeudo ao Líbri Nturls bem como a aeão à

aureza Ese cohecimeo de Aisóeles adquiiuo jácomo faciscao uma iequía acaizaão de cohimeos aqudo do seu empo de pegado e Iáliae Sul de Fa momeo ambém em que é mestre deTeologia e que coicide com a edacão dos srs efaco o coaco com a oba de Aisóeles dáse po iade um muscio que circua iemee o Sul de Fa, equo ese esaa poibido em Pais

As foes do seu pesameo eecemse a sua oba

que, de ceo modo, aicula ês domÚios de sabe filosofia eologia e mísica No eao, eses domíios apaecem fudidos os  srs, o seido em que ão hácicaão de coceios ão há pesmeo caegoial

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 pois preocupção pregção qu ipic r

 vejento osco coo poio nessrio par teoogi considerd o ser dos seres

A iporânci que conere o pensento de SntoAgosinho de São Gregrio Mgno e de São edo derv perte intear o Snto n coente ptnico-gtinin qu teoocaene o rnciscnisonscene e os seus posteores desenvovientos c. F. G

eiro

M

Santo Antnio undentene u pregdor,

togo e u stico rnciscano cuo pensaento est icerçdo e ses oscas Os  srs dão cont qerds proeicas oscs quer ds teogics do iní

cio do suo nu titude de proxição e dieren

ç retivente à escosic.No contexto dest or precenos ser interessnte

ch tenção pr guns spectos do seu pensento coo por exepo: nte, anrooogi, cstoogie ísc. Frei Antnio é rnciscno e, por sso, não dedirr que o seu pensaento esphe, de u o uito

co, o or à ntue coo possuidor de digni

dde prpri e e sintoni co o prprio oe o prxio cndo n hunide de risto encdo Des, iante conteção div e � oras terensd peeição.

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NATUREZA

Na dade Méda surgram muts ratads sbre a «natreza das csas»; n entnt, até a sécul a m-dvdênca meval perspectvu a natreza de um pntde vsta smóc e regs, recusand a vã crsdade

 n qe dz rest a md natra Sant Agsnrepresena pradgmatcamente, esta atude, na medda em

qe nvest de sacradade a nateza, a qual só tnasentd em fçã de ma etra smca e regsaEste sant prvlegava e valrzava ma va de n-terridade que permta a relaçã drecta memusAssm send, cnecer Deus pela medaçã d unvers

era sempre alg ndrect, medazadTant Sant sdr de Sevla uma das mas pr-

tantes ntes sbre a natureza para Sant ntóni, cmRában Maur, que escreveram acerca d  mund natral,cnsderavam que este se prestava a us rplógc

Nesse send, a naureza era cncebda cm

vstigide Deus.Uma mdcaçã, prém, se va dar a prr d sé

c : nvers cmeça a ser encarad nã apenascm smb, mas também cm tend um vlr pró-pr. scla de Crres cmeça a deslgar estud da

 natureza de uma expcaçã telógca ntnd pra desperar de uma razã centca.

Cm msr Francsc da Gma Caer cexstemestas duas attudes ns sermões antnans uma lgada à

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visão tradicional, outra qe ndica já os novos camoqe irão desenvolver-se e eclodr no Renscimento omoarmação nuívoca de ma razão narL Diznos Gama

Caeiro: «é eo siturse Snto Antóio como o introdtordos estdos ente frncisaos na raiz de a atitude qe havia de revelr seguidamente toda a sa fecundidade nacoente biprtida ene São Boaventura e Rogério Ba on or lado a onsução simbólia de ai

nho ue é gnu por oo a observação dirta e aorosa da aura como realidde onreta maíca contemplada sem desoça nem temor porue obra cação divina e espelho de Deus» (F G Caeiro).

Com o frnciscismo srge sem dúvida aga um

claro opmsmo relavaente ao pal desempehado peo mdo natr. São Fraciso de Assis tato no Cânda Crtura como nas sua oraçs e tmém tal comoo demonstr rna assme ua atitde nova pra om a natea de ta modo e a onsiderava sua ãt

atitde ser disiva na posterior evolção espirialda Ordem Francisana ser u aço ue a dtingue porexemplo dos domcnos tabém mendicantes omidênticas eocupações relatvamente ao papel a desempe h relativente ao próximo mas sem esta atitude devalorizaão do mdo natura

Em Sato António de isoa to este mbiente cltural reecte-se positivamente as ontes de erudição

 macadas pela atitde agostia por Isdoro de SevilhaRbo Maro Solino Plio V e Arstóteles bem

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oo a sua sensibilidde efoada pelo franisano aorà naturea. eisente a prir desta rede de ifluênias que

peos prnder as ners referênis na sua obraseonístia, ao do iner egetal e ial A na-turea prestase a u uso tropógio oo no seguinteexeplo: <<1urta é rbusto de bo odor o irudessedatias Chase ura pr ser ais própria ds ar-

ges do rio Mur siia a purea do usto de m odorquto ao óxio de irude sedaia qunto a si es-o Desenoese ais faiente ns argens ou sejano oração compungido».

Estáse rnte o reso reorente fontes do sa

ber nural o Snto usa a ênia da époa, tl oo haoferi os bestios, apidáios e enilopédias susten-to, e nosso entender, por ua frisna e antoniana sensiilidade à natreza Ms se dúida, quese está á a miho da onepção de naea oo

R Baon a interpretou o qu, segudo Agostno eelli na sua obra I Fraea «nsfoou o or pel riaturas e obsação ienta ] e o geesfrnisnos oou a outorgar à ópia iênia a idaautónoa»

O Sto surgenos oo edidor entre São niso

e Rogério Baon, sendo o preiro frnisno a reflir de do erdito e eóro sobre quio que pra oPoereo ea ua ênia Mas e pessupe t ati-tude? Fndamentalente, que ente o hoe, onebido

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cm micrcosms, e o macrsmos se estabelece uma

hania A naureza perie cmpreender a realidadehumana cmo á foi mencionad a propósito da concep

ção de h ver r estabelecendse compa- ações, anaogias, semelnças Mas ela é, tmbém ummo de a realidde divna se da a cer

As razões pelas quais inseriu tatas reerências amndo da naueza ns seus ere eplicituas no

«Prólg» dos mesms e por isso, pra qe a palavra deDe cm dno das suas amas, nã les mresse des prez e enado, n princípi de cada Evngel puseos prólg coespndente a mesm Evgelho, e inse-rms n mesmo abalo uma expsiçã mr sbre a

nureza das coisas e de animais e etmlogis de vcáblos ( C I  p 6)

De acto ese rurs peritia uma prepaçã pra a pregaçã dos conrades, tava os sermões mais ataen-tes relaivamente as seu destinaáris era suporte paaus sentdos co p ee o mora e agógico

Mas a naeza pssui uma digidade própria, ela éadmirável craura e, nesse sentido deve ser resptada

 prque bra do Criadr Tomndo Deus meoricamentecom arex dizns a sada do ars resplandecena matéria ( C  p 6) isto signica que a

ntói se colca n inteir de uma dade de caçãa qual e peie cmnder a nesimável haoniaqe se esblece enr a naeza e s seres que a habitam hmem e Deus

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Esta honia peserva-se mediante o respito, a rmação da dignidade e do r relivamente a toda a caão, desde ser mais feror na hierarquia até a maissuprior. Nã será que emos ai desenharse essa probema tã actua da aloização da bidiversidade em que homem dee assmir o pae de ser o seu  urar?

ARGIA

N que diz respeit à  questã antrplógia maremos pr armar que a sua oncepçã de hmem relte pr um lado a aosfera agstiniana na ontaposiçã

 que aprsenta ene hmem decaído e hem predilectpor uo sura esta visã mediante um optimismo anplógico que tem na enação de Crist seu fundaento alorativo ( aliás iremos e) e que apona para a tes nião da  alma e d o.

Nesse sentd a expsição desta probltia nraseá po duas rmações que sã cnrais pa uma compreensão da sua anopologia:

o homem é u mrsmos;o h é ag De

Cm micrsms é assegrada a inserçã huma nomundo natral enquant iag De a sua pipação noespiiual

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Assim, para interetarmos a sua posição anopológica

serão salientados quato pontos, fndmentais para o esclarecimento desta problemática a saber: a inserção do

homem no mndo; a subjectivde como via de acessao mndo interior a intersubtivdade como modo de ohom assegr a esl lação ao óxio, mintea frateidde e tolerâcia a sua condição de imgo De

tomada como princípio de espiitualização e fundamento

pra si mesmo. A prir desta aricuação será salientdoo horizonte metfsico da sua antropologia

A noção de homem como mkTocosmos, sna da preocupação natrlisa da época e que o Snto tão bem acolhe nma clara matiz frnciscana permite usticar a

inevitável inserção do homem no mundo natra, que écorroborada pela seguinte rmação «pregai o Evangelhoa toda a crura a todo o género hmo ue tem algode comu a toda a crata aos Anos aos ns àsárvores às dras, ao fogo e à águ ao io e ao qene,

ao húmido e ao seco porque o homem se chamamirocosmo isto é um mndo em miniatua) (O. c p92.

Mediante esta noção de microcosmos afira-se acoporeide como a dimensão essencial do homem aque coesponde o seu apreer e desaprecer «tamém

se lhe chama corpo por desaparecer pela corrpção oucolado e exposição» C I, p 7) De cero modoo Doutor Evgélico acaba por nos apresentr o esbode a fenomenologia do copo por via ds seguintes

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menções o corpo é rágl num senido negavo é análogo à evas e à seza a ce em desejos conáros aoespro (nesas rulações enconramos raços denegavdade no ue dz respeo a uma sua compreensonuma lera de elha plaóncoagosna própria desa radço); mas o coo é amém meo indsensável para vv» (O. C, I  p 526  em como casa da alma oe mosa á a compnso opmísica A posivdade

do coo como casa da ala conerelhe a ddadee honra pos pela uno da alma e do coo dáse o oralecineno dese úlmo

Tomando em linha de cona esas rmações pemosconsderar ue o coo é lugr de mgudade na medda

em ue nele há negavdade e posvdade Por ladoele assinala a inseo do homem no mdo naral po ouo é  poo de unio c a alma e é a sua csa loue vdaderaen esa arculaço é undaenal ecoesponde eupaçs naascas do seu empo

A realdade huma enuano a mplca a consderaço de ue no é possvel deslga o vsvel e se apresena como corpo do nvsível a ue coesponde a almaO copo como oa de aparer é o pono de reerênca

relavmene ao prpo homem e aos ouros mas de almo ue ele é concebdo ogcene as ouos seres

da craço por eemplo à ávores: «a ávore é o copodo homem» O C I  p 8

Ms o corpo é mas ue ma smples oa de apresenaço no mndo naual «o co do homem é como

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  pne lm cm liment» (O c p. 884Est cnsideçã ms de m md mt cl qe cp é pi necessi e impescdve p m

é se spte, emb, vés  nã de iment pi-cd à m sej mit ntid qe h nest útim m c pmzi ntlógic.

Este tip de gumentçã mst, de m  md evi-dente, tese qe lhe est sbjcente d uiã d lm e

d cp, emb sej tmbém devidmente ssinld  spemci  pime sbe segnd, cbnd es temtizçã cm segnte sseçã: lm é vid dcp; nde est m est vid» (O c p 886O te vid nes cntext, nã pnt p um cm-

pensã biógic dest ms sm p um m espitl.Neste mment, minte ese esb de enmengi 

d cp, pdems vç cm cnsideçã de qeeste é vzd n ecnmi d nplgi ntnn, nm titde qe eve nvs pecpções, emb emsintni cm se temp.

Est dignidde d cp tem ve, ndmentlmente,cm ct de este nã se peendid pens cm

 m de te, ms cm mdlidde de se, sej cp nã é bjt de psse p pe d hmem, nã é lgdesigd, qe pss se cnsided cm sendhe exte-

i, e qe p iss me, num eit neptónc dev se despezd , nm leit heétc, pss se sdcm se qise, ms pel cnti, medinte vlcistógic d incçã, tã vizd p Sã Fn

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so de Asss o oo é onsttutvo do própro omemá nele uma dgndade ontológa e metísa

sta vlzaão da orporedade é lmente posa emevdêna por Santo Antóno quando onsdera que exsteuma surordade do omem relatvmente ao Anjo nãopodemos dzer a um Anjo aqu esmos somos os teusossos e a tua e A porém ó us ó lo de Deusque te revestste não da oa ngéla mas da orma da

desndêna de Abraão verdadermente podemos dzeraqu estamos somos a ua e e os teus ossos. Temporto ompaxão dos teus ossos e da a e al-guém porventua teve jamas ódo à sua e? (O C

p578

orpo t omo o sensvel na ormulao de SntoAntóno é perstvado a partr de uma reerêna pló

 no·agostnan� que ondu a uma sua desvaorzaão mas esta enunaão é superda pela tese da vaorzaãoda nserão do omem no mundo por va da naão

De ato

a naão ssnala o ulapass do dualsmonropológo a avor da onsderão da unão da ama edo oo. A não assm ompreendd� assegua á a nossa partpaão no ser e nesse sentdo ela é aberturaao mundo aos ouros omens e mpuso para aansendêna la é uma stuão nal o apoo nes

sáo pra a aaão do omem omo ser marado pelanerâna em busa da pa eleste «vver na e paaém da própa ne é própro não d natueza uman� mas eleste» (O C p 69

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Mas es dupla considração vm pôr em evidência que 

o copo é ug de mbigdade: n há ce negaidad,

mas b sitivid. Assim sendo e omndo a noção

d incação como cena na onomia da sua concep

ção antopoógica, podmos fimar que pa a sua épo

ca Santo Anónio nos aprsna uma consdração de 

 homem camene opimist que pssa pela lorização

do copo saintndo qu s é uma referência essencia

qu dvido à incação de Criso eu a ona e 

diidad que medine a iberdd o omm não dve 

deixar d procurar rair Mas s opimismo impica

rconcer qu não é possív dsga os inersss do

corpo dos essncias inrsss da alma O m só s in

sinua qudo sa ião é omada num sntido nvrido

ou seja qundo os inrsses do coo s sobrpõm aos

ntersss da ama O  homm pnc qur ao mudo

naura qur ao espiua esta úlima ptença é nda

mnta

Como ig Di o omm comprnde-s como srspirial ciado à imagem e semehnça de Dus peo

pcado obscec a magem prde a semeaça mas

na daécca do ado da rednção po esorço a a

m a possibiidad d rsabelecr a smança

dsocula a imagem Para Santo Anóo «a aa sáond esá a vida» O C   p 886) porém á que r

em lia d cona qu a razão é a acdade suor da

a qu incia pa o m» O C I,  p 282.

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Esta nsidaçã signia qe a pefeiçã mana se

ainge medinte a vitde. Cm efee n ólg asees a ppósit ds pientes as vitdes sã

mei indispensável de apeeiçment espiial as qaisdevem netise em ealiações qe elevm pó

 pi mem Há m qe ma dialtia qe se expessa metafiamente ene alimenase inteinente m sab das vitdes e exteimente [...} m exempl

ds bas bas (O C•  p 2).Mas qe vdes pvilegia Snt?Send s ere ma ba de áte mal nã

de estana qe s vitdes qe sã padões de exelênia espiit, pem na enmia dess m papel sa

liente. Assim Sant menina as vides em inmeasiunstâias A eta alta mpaas a ma a de

estelas na aba na aba n espit deve existima a de d esrels qe sã as virdes ês nafne: a fé a espença e a aidade ês à dieita: a tem

 pença a pdênia e a frtalea ês na pate pstia lembrança da me dia mag d j e a penaetea d infe ês à esqeda a paiêna a bediênia e a pesevença nal» (O c  pp. 6768

Neste text qe nã esgta nives da vide Dt Evangéli apesentans esbç de ieaqiaem qe as vitdes assmem a fnçã de seem m tave jament neessi da vida mal e a mesm tempienam mem na açã n sentid de m apeeiça-

ment intei qe se manifesta exterimente

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o hoe viruoso é aquele que, no aderir à vitudeesá a dar o seu asseniento ao e iplciaene areusar o al Assi sendo as virudes ipia a

atiude de disceeno de esolha de valoes onsuivos da vida espiual

Nese seu esboço de ua hierrquia das viudes, oSano coloca na <rone» as virtudes eologais fé espe-rança e caridade ou seja coferehes proeinnia

pois são ua espéie de núleo orenador paa a açãodaquele que preende agr e sinonia co os preceiosdo csiiso «todas as nossas obras são ineis para avida eea se não são condienadas o o básao dacaridade» O c L p 2)

A idade ou aor, enquno inlinação pa o bede u odo desineressado grauio visndo o próxioe Deus onsiuise oo a ariz do seu nsaenoalis e sinonia co a espiiaidade do seu ese SnoAgosiho e do paono da Ode São Franciso de Assis

A dialéctica do aor à nareza ao próxio e a Deus éeslareedora desa sua onepção arcadaenefranisana

Aprofundando o senido da hierarquia apresenada,veos que e segndo ugr ou seja, à direia enionaas viudes crdeas eprança pudnia e foraleaoiindo aqui a usiça, a qual poré será aada oovirude ardea e inúeras pssagens dos �eu  sermões.À esquerda oloa virudes da pacinia obdinia eperseverança que ipli cea discipna e donio de

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si mesmo. As ouas rês, que não podem ser consideradaspropramente virdes coguram a aude humna perne a vida qundo esa   é regida pela ra razo

A esas virudes há que acrescen as da humidade epobreza a prmera cenra na mndividência cisã medieval a segda incando a virude franciscna por exceênca pos foi ão cara ao irmão ancisco: «os áosesemunhos de Cso is como a humidade a pobrea

a paciência e a obediência» (O C, p 509.Todas esas vitudes conrrem pa a espiraliação

do homem mas presenm-se mais em cuação coma vida aciva ouras com a vida conemplaiva ms umraço as e odas apontam pa o aperfeiçoaeno do

homem frene a si meso aos outros e a DeusO homem que paua a sua acção pea virtude vive em

hrmonia e fz a experiência da pacica ção inrior pois

anda que não de um modo absouo mas reavo esá a corresponder aos deígnios para que foi criado ou seja

ser g Dei, num nero de progressiva vaoraçãoda vida do espro e portano de eevação e apefeiçoameno

É clro que o grande obsácuo à proção esprua

iso à reaização da virde  é o seu conráo o vcioque submerge o homem no cad Esa uma realidade

co a qua o homem no seu ineário de espiaiaçãoem seme de cona Mas ene o vício e a vide dáseuma espie de ensão de al modo que «o ingresso da virude anua o vo (O c p 2

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o vício, porém, em o poder de e nr e nee coo homem enra no domnio do pecado, endo vcio aafaa, ene oo, a concpicência, a oberba, a ira, a

avreza. Ee corrompem e aam o homem de Pelo vcio, o mediane qqer oo ma, o homemrelegae paa a  regg dssluds o ea, perde aemehança com De e obce a imagem de De qeaz em i.

Condo, o eforço, pela ra do cado, do m,em a poibiidade de reabeecer a emehança edeocr a imagem. Ora, io igniica qe o iinerárioda regeneração eá empre ao acnce do homem dndendo da a vonade do e eforço, em ereia reação

com a Graça de De.A virde, como vimo, ão forma de exceência

epiria, elevam o homem, epiriazamno, promovema a inerioidade. Nee endo, o recohimeno, como modo de aegrmeno inerior, é ago de eencia, nma

dilécica do cado e da redenção «Jdie inerpreaeconene e imboiza a ama ie, qe deve confer oSenhor, decndolhe o crime e o ovor. Dece à a habiação, qando, ao pene na própria conciência,repena de ama amargrada o e mae (O C,

p.  134) 

Mediane o recohimeno, peo enrr em i memo, areexão e práica da virde, o homem compreende o e mndo inerior, na «oidão e repoo do epíro (O c

  pp 656657), co aboamene neceário a im

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de est em condições de recoer que é um ser quenão basa a si mesmo, que é um ser de relação ao alerego e a Deus de ue é imagem e semelhança. Ora esterelacion-se aase como ara «a caridae a pncipal ene s virudes» O C I p 524 Isto signifcque a subjtvidade mplica a itersubvidade bemcomo o anelar Deus neste caso também meiante a aspiração a uma experiência de excesso nitiva apenas aces

sível aos pefecti e que trauz uma expeência limite efdamental de Deus Vida activa e vida contemplativasão caminhos de peeição para Deus e a última nuncaanula a prmera

Mas então coo caacerizr esta altica do amor

a Deus e ao prómo?A vida activa é de acto um omento essencial de

afimação do homem coo sujeito e aeo aos outossueitos A relação ao outro o meu semelhnt é essenial paa Snto António Não nos devemos esquecer queo Doutor Evgélico é frnciscano é m frade mendicate pra quem o próximo é m valor em si mesmo e também ma mediação necessia pra eus

A mendicância embora não perca de vista o essencialmor a Deus que se exprime pela oração e por vezes pela

experiência mística valoiz a vid do frade no mundo

nto dos seus iãos em Csto principamene numaaude de auda aos mais desprotegidos algma forma a atitude mendicante esá ligda aos poblemas sociaisue se colocam em ção do crescimento das cidades no

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lo À ea que a ae ree auena argnae a pobrea et Ora a oren ennterepone a a neeae o novo tp que

rze ongo nova preoupaçe e potu na ouaatue

Am o o o nho que onuze a Deu:pea onepaço aeíve apen a n pouo peaaço o amor ao próxo que é na age o

or abouo que o hoe eve a Deu a arae eDe e o próxmo Ea onu perfeço oo o ho-e» (O. C I p 353) Frano a ma Caero o-enta egune forma ea obeáa «A parçoo aor e mor e Deu e o próxo oepone

nço que o Santo a a va e atva e ontepava a prera onagraa ao upreno neeae o próxo e a eguna à onepaço eDe»

Anaeo po e oo a porenorao

oo Sano Antóno perptva a queto a aeraeou ea o or ao próxo prero ugr reao nao o a bonae e hega a an o aor ó nobon oa extr» O C II p 20 a o ee vnuo entre o hoe e a própra reaae na oamor ga a Deu e ao próxio» O c. II  p 20 ontuo o or ze e eevae e erente neraamzae onóra oerâa para o o outro apoo noealento oorro na oença e avere Etá aqu beexprea a preoupaço e a atenço pra o a reaae

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fiva u o póximo constiui nma lina d vaoiza

ção do ss amigo m u a noção d soiciud fndamna soiciud pa ncssidad do póximo

(O C p 250 Oa como pmos vifica ss fências sainam u o aler ego um m m si

msmo insimv uma pocção: <<No sisico oamigo fil ma fo pocção um o nconou n

contou m soo (O C II p. 901.

Esa pocupação latvamn ao póximo um açomac do su pnsmno m u xisi coxs

ou sja o omm só na pa lação aos outos d al

modo u sa consituiva pomooa d snidad m. Na aa ao ouo o omm faz a xpiên

cia da pacicação inio sna como fundamntal stn laivamn a si msmo Enconmonossm dvida pn m soço d fnomnologia da

sujtividad da insujidad u aponta mais ma vz pa a acualidad do su pnsamno

O amo a us u implica como vimos o amo

ao póximo polongas no dsjo dos ns supos

(O C r p. 765). Ess ns aingms mdin m

afiçoamno inio aavs do vaoa das viuds

d l modo u o s mano como u cmp o sudsino ou sja aliza m si a ago De, mas na

dilcica do inio do xio d a modo u ooso d us sas na nossa azão (O c II p 367)Assinas u paa o Sano sa pomica do oso

mg d m modo con com a inção d apo

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xr hoe e Des n espelhrse de irdi o elez svidde Este idir de Des proove noser hno scese interor e coo s os ors det neir qe este é condzido do visvel pr o invisvel edinte orão ntênci o icr dos sesintersses is itos Est elevção interor qe senifest exteroente, é já u núncio d experêncindent d stc qe nto ntónio tão e so

e expressr nos ses serõs e qe is dine reireos

CRGI

Pr copreenderos e est dilécc do or Des, essenci e solto e do or o próxio cooedição incontoável, é nessário ter e cont scrstologi O frcisciso n s espiritlidde écrstocênico Co efeito, deveos ter presente qe Sãorcisco de ssis too coo idel de vid o iit Crsto considerndoo u odelo e pvilegindo virde d porez, pois é únic e perite qe o hoeeste inteirente disponível no sentido de erto tdoo qe não são os ses interesses is ieditos e

coezinhos porez, coo o redzir o ínio nessidde de ens exterores é for proover rqez interor, espritlizção, qe Cristo de odoexeplr rezo n existênci

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Nos smões ntonos tamm está presente, de mmodo muito laro, este desiderato, maradamente

franisao Jesus Cisto é inúmeras vezes referido on

siderado omo modelo a diferentes nveis Com efeito, são

reorentes as referênias à sua vida, desde o nasimentoà ressreição, om a ntenção de pôr em evidênia s suasquidades omo exemplo a rete, omo modelo históo

e tnshistóio, omo sbolo do zar do divino e do

humano A inão de Csto, por eemplo, assume um

impoânia signiatva paa ompreendermos o homemna sua relação essenial om o dvino

Veamos pois, de que modo o Sto nos apresenta aga de Jesus Crso primeiro lugar, há que slien

tar o fao de Cristo ser o fa e o ómega a riação, ouseja, esta tem Nele o seu pnpio e o seu m c O C 

I p ) Além disso, onsidera que Cristo é modelo

para o homem, de tal modo ue, epliiete O men

iona oo sendo detenor das virudes priipas: arida

de, bondade justiça, delidade, hmildade, olez, miseriórdia e pobreza Mas, porque estas virtudes são ai

v, e no seguimento delas, aentua que Csto é doe,

amigo onselheiro, prÚipe, pontfie e mio Meafo

riaente é hamado de «mel dos Aos, doa de todos

os Santos (O C p 71Com estas onsideraçs é laro que esá aqui pesente

Cisto omo aor e não omo temor Cristo omo me

diado ente os homens e o Pa aentuandose nesta me

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aão a sua itcessão iador etre Deus e os ho-es roga por Ós ao Pai» O c   p 45)

Muitas outrs eões deri ser feitas; poré há que saliet que os seus  sees que tiha coo iteão a pregaão ão os apreset ua sisteatiza-ão teoógic as colaos e acto perte a ee-p gua de Jesus Cso (cf J. Gaot

STIA

Sato Atóio a propósito da eegese blica refe-reciou quao setidos tre eles o agógico que diz 

respeito à stca e pressupõe u esádo de aprfeioaeto superor acessíve apes a lgus e que requer ua iciaão A presea da stca os seus seõesão é u epifeóeo as ts coespode a u caopedo da sua persoidade Nesse setido o Sto ãopodia deiar de vaoi a vida coteplativ que coouitas es ecio « mal se eperiet esta vida

O C I p 178

A stica assaa u oeto fugaz evaescete deuão co Des Erêcia fudaeta peciosa e rracoparável à sa que eforcete epressa c

eva» e co «tue)) arcada o seeto do ec-to a sra é pa de cor ceeste E porque ão se deveesta see e coplaão acresces: distito coosaras coo se dissesse ão há sas por toda a pe

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ao que a ssoa ão se eve ar e cotíuo à viacoteplativa» (O c p 92).

A coteplação está assete o esejo e Deus, asesta é árua, ifícil, ão acessíve a toos, poré, aoeso tepo, é oce Esta oçra exprie o setietoa ala quao esta coo que se sete esligaa o corpoe se ue a us lo vículo o aor, o qual proce ocoração

Ecotraoos perate o que é essecial, as iefá-vel, só acessível aos pt Experiêcia e iebriaetoiterior, iiível, e, por isso eso, só iirectetepoe ser expressa esta é, co efeito, a ore o quese toca, as logo escapa, o que se oculta ou vela Rea-

liae que assiala u excesso e que ebora fugiia seoferece à recoquista pessoal, eite a iiciativa e oesforço o espírito, equto giao peo aor retee Deus

as a ística atoia tbé esá arcaa pea

oção e reva, e oite, o seio a obscuriae queos ísticos ecioa, ou seja a coteplação áse oobscurecieto os setios e a raão, e oo a eixarque a experiêcia e uião o hoe co Deus se ê,ão cra a cara, ão e oo io, solar, s e oo to. A experiêcia ística e Sato A-

tóio caracteriase por ser octa aí o setio valorativo as oções e treva e e oite

eiate o arfeiçoeto espiritual, que iplica aascese, o hoe fa a experiêia o aulr e si e

3

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Ds st dspjmnt xprssas m trms ntr

ns Dizns Franis da Gama air «sta nit ms

tia n é mais d q a asns spirital m s ss

ntrasts sas ansidads sas ltas ss altânias

d dsspr d sprnça ss xplss d é damr nça na misriórdia divina prémi inal

d ni m mad Uni ndml indizívl

q s xprim mrimnt sav d ja matriz é indbitavlmnt amr.

ÍMB D

Sant ntóni alis m tds s sants é idn

tiiad na igraç plstia pr smbls q têm

pr inalidad dar a nhr ma tra ata mais

piar da sa vida da sa prsnalidad msm

da sa mndividênia. Nss sntid irms aprsn-

tar in igaçs q st ligadas tradiinamntà sa igra d sant rnisan dt mas tambémpplar

O vro e o saber: as imagns mais antigas q s

nhm d Sant ntóni rprsntamn m m li-

v a Bblia sinal d s sabr spialmnt n q dizrspit a nhimnt prnd vast q pssarlativamnt à Sagrada Esritra rrênia brigatória

pla qa passava a n d mnd na Idad Média.

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Coo o óio ncona «não conhc as as quignoa a Esciua Sagada» O C I . 2 co

nogaa ougusa ais anga snao anas

co o vo. os coo xo a gação do Sano

no Lvro d Hora d D Duar o Sano Anóno da

cocção hna.

O Menino Jeu e o amo à cnça a ai dos

ados do sco v a iag do Mnno Jsus aacassociada à d F nónio M sobudo no sco X

qu sa fguação adqui ma no vnca d a

odo qu o Mnno ao coo do Sno uias vzs no

ao su coação ou não snado no vo são sna-

çõs qu vão gi coo ua idnifcação uio

fo qu co o assa do o s á o ondan coocando sgundo ano a ag do ivo

aida qu sa nunca dsaaa ois sá aican

sn nan co o Mnino. Paa a idad ou

a sa guação a ais signifcava aqua qu vai

ios odo o ndo. Esa co fo ossui ufndo ndio aconado co a sua vda. ss quando

chgado quas ao na da sua vida na Camo

sio na casa do cond Tso cona a nda qu o

Mnino Jsus h aacu coo conhcino do su

gand ao o Ciso Mnino as cianças qu ds abiava.

O líio e a catie o io qu significa a uza

a casdad coça a s consddo u aibuo do Sano

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os  maos o slo v Sm va q ca- m a ação a ma sas vts os m vêca as sas oas o Lber Mral

mém sojam coa m va o sja a casa Mo s n coo s sm sociao a oos smolos.

cruz e o csocenrsmo francscano smolocscao o clêca assala o csocsmocsco q F óo alás m sa com SãoFcsco ão m aca valoa a sa oa aoco ma a motâca sal à salvação o

 homm m a c la mação Jss Csocomo molo sávl

O saco e a mendcânc smolo a csca «mãoza o saco sá s a mais mo ação

o aa q na as n  ação mas ai

la ao aco s  m a mic O saco os ava a mola ca ia a a sm mal

aa m a a o oo oma o ão qm sea a alao com os os os oesm como com os coas

i

So óo Lsoa é, como já vmos o úcooo a Ija oês sm úv m os os

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mas nvocados no mundo e mas presene nos aes

A sua devoço é pacamene unversa

Sno douo o seu saber ransvasado na sua obra 

semonísca cona da sua esaura de pregador eó

ogo frncscano mísco como aás á fo menconado

Anóno é o prmero eóogo da Ordem Francscana se

gundo conrmaço epressa de So Francsco ms ese

omem douo cedo se nsaou no coraço do povo daí 

serem númeras as fomas de devoço popuar a Anóno

o Sano do Menno Jesus

sa devoço popua é conemporânea da sua prega

ço em Itáa e no Su de França confome saenam as

suas bogras De faco a sua vda de pregador após a 

sua prédca em For (222) abree o camno para ocoraço daquees que o escuavam

Segundo a sua prmera bogaa a  Lgnda Pa

oda a espe de gene novos e veos canças mue

res e omens sem dsnço de casses socas acoam

para ouvr a sua paavra foe e meodosa capz de oseevar aé Deus Quando pregava a cdade de Pádua pa

rava para o escuar Fre Anóno na o dom da paavra

que e perma ent no coraço dos que o escuavam

suscando uma aude de adeso à pregaço pono de

eevaço nerorAnóno confome á menconámos o que nos deou

escro foram  ss mas de po douo que cor

respondam à egêncas da as padicandi que no se

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dstnavam a s pgados dtamn mas qu am uma

spé d mlos paa sm dsnvolvdos a fm d

dam luga a sms pdávs a qu osponda a

ars cncnandOa sss smõs populas qu o anto tantas

 vzs pgou só d um modo ndto o podmos

voa. A sua pma ogafa aça muto laa

mnt o ato d Anno omo pgado xmo qu

atavés do pod da palava aasava multdõs h

gando msmo a onv os mas lds. A onf

ma s aspo alguns mlags dzm qu do su

pod d pgado qu aa da dvoço qu lh a

pstada

Na ogafa Bengnas ontas o mlag da «ga

ço ouvda d long uma mulh dvota do ano é

mpda d s dsloa ao loa ond s a pga

plo mado qu s nontava dont. Esa s

nonfoada aas da janla da asa paa su s

panto oma a ouv o smo omo s o ano sivsspxmo. O mado pmo dsnt taa mas am

ém l ouv a pa da oas mas um dvoo do

ano

Na ogafa Rgaldna  é ontado o mlag da «

gaço duan uma mpsad m Lmogs anoAnno ppaavas paa pga quand s ap

u d qu hava dmasada gnt paa sa dno

d ma gja. Rsolvu po sso pga ao a lv

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num ugar amado Coa das Arenas Durante a pregação surge uma tempestade fortssma A mutdão,

om medo, preparase para dspersar. Mas o Santo

asseguraes ue não es aonteer nada, nem se

uer se moarão om a ua De fato, Santo Antóno prega nomamente, enuanto a tempestade poupa

o oal onde estão permtndo ue o poo sga aten

tamente a sua pregação.Mutos outos exempos poderam ser au eoados

mas o mas mportante é saentar esse dom, reonedo

em da, essa esprtuadade fransana, ue aposta no

despoamento de s, entandose no outro, auele ue

est no desalento, ue o ergue omo santo tutelar junto

do pooMtos outos maes lgados à deoção durante a sua

da podeam au ser menonados, mas passemos à

deoção após a sua morte, a ual nuna dexou de se

expandr.

nosso entender, o uto prestado a Santo Antóno,ue assnaa uma deoção multsseuar e omnpresente, é

da ordem do mstéro, no sentdo de não ser totalmente

expel. Estamos perante uma pede popuar ue se

manfesta segndo as mas dersadas fomas de deo

ção No seu estudo A Pedade Popuar � Sano Annoo fransano Fre Herue nto Rema atou este as-

pto om o gor e a metuosdade ue he são soeamente reondos

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Mas traçando o seu peil espiritual certmente que

as razões que fazem dele um sato tão popula começa

rão a emergir e a explicr o apegento afectivo à sua

gura

O Padre António Vieira que tanas vezes egou de e

c Sto tóio diz-nos nu dos seus rs: «Se

nos adoece o ho Sto António; se nos oge o escravo

Sto Atóo se mdas as encendas Sto tónio

se esperais o reo Santo ntónio se agudis a sen

nça Santo ntóio se perdeis a meno miudeza da vossa

casa Snto Antóno e alvez se quereis os bens da lheia

Sao António» Por esta invocação logo nos apercebe

mos do ervor popular que no século XV em orug

que incluía neste cso o Brasil era votado ao Snto oprotecr das grdes e puenas coisas Poteão que tão

bem se enuncia na expressão popular «valhame Sto

tóno» qudo algum rigo rel espreita qudo al

guma adversidade sobrevem

A devoção em vida não deixa de cresce após a suamore em Itália em Pádua sendo o sato que mais rapi

dmente oi cnonizado Mas em Lisboa a piedade popu

lar ase ndamentalmente qundo no século xv a csa

de seus pas e onde nasceu pasou a ser uma capela

este o acontecimento que assegura o crescer icesstedo culto ntonio que ão se vai resingir à capital mava estenderse de uma mneira muito sóda a todo o

Pas em pe devido à acção dos ranciscnos em parte

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fru d fer da gene d v que va nee an ummg e r m l de humdade e de mreenã n mment ma dfe emergnd tammm aamener end ee um ae mu elarda devã que he é reada

Haand n raã anig de L� é San dre d v humlde que traalha u rede mamém de d aquee que dee e aeram renheendlhe der de nereã

Cm efe a ua eriuadade que e d nhemen e e rfund da Sagrada Erra enraízae n rren da readade humna ma nrea and da alavr a a que a ver C ndz n eu «O  que e he d E S fala vra 'língua a nga da humldade rez�aêna e dêna Faam m ea vrude qunda mrm a u em n mem. A lnguagem évva quand falam a r» E ã a ra que mr

m e mdel de vude qe a ua vda nuuel der de neeã

Ól DD

Um d da devã ulr uja adã éde rgem exluvamene ruguea é a referêna aS m efenr d exér ruguê

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A nvão d potcão do nto m btlh

m cotm ntgo Até o ndo d D João I nvo-

cão d ão Tgo mto fnt tndo nt t do bttd nvocão ão Jog.

O pod potcto d nto Antóno g m tr

d no éco XV nm momnto dfc d Htó

d Potg dnt o píodo d G d Rt-

ão fnt o domno pnho m ndpn-dênc tn do pdd dvdo à mot do D

btão no Not d Áfc n Bth d Acác

Qb

Embo não j poív fm com tod gn-

tá do D Afono VI m 1 655 m odno o nto fo tdo no écto potgê como

ptono nt p como oddo h fo pgo

o pctvo odo Et fcto v m mrgm d

dúvd dvoão do mtr pog m

to gnd pofd nt n cn d cão bnfjdo nto no cmpo mtr

Et pto copond o concmnto d

fct d nto potcto do Portg pnddo

d tl modo o pópo écto o coh no o

como m do . to Antóno rg m dvdoo pod d ntcão gdo à vtó condd

dfc no cmpo d bth Dt modo é conddo

m dfno do Pí.

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DVÇÃ MD

Sao o coo uaugo e ga oela aIgeja es pesee oos os coees Esospee u sao veaeaee uvesal

Dese o íco as escobeas os Pougueses aspeas caaveas levava elgosos a qualae eguas espuas os heos Mas paa aé sso

ebacav abé ouos eclesscos ee elesfacscaos co a alae e ssoa os povos coos quas a coacao Naualee os facscospougueses levava cosgo Sao óo co o eo e evagelzae e al oo que o poeos co

sea u seo lao o peo ssoo pouguês

Na ealae quo pasou a caóca cobã paaa Oe Facscaa o seu objecvo eclaao ea ge ao Noe e Áfca co o uo e covee os

Mou O seu poeco coo vos facasa evoa e aoeco as as ae a exepaae a suava a sua faa coo auaugo o seu poe e eceso esplhase po o o uo C efeo os ssoos facscaos uza o seu culo as asoe ssoa cosuo caas ejas e hospcos

co o seu oe e e sua hoa e louvogola Mçabque Gué Macau Goa Basl a

a hoje apesea acas vva a sua peseça (cfM S Gho)

3

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Tomando como paadgma o caso d Goa vcasq aqndo da dscoba do cmno mamo paa a Índa sgndo odns do D Man l os comandan

s das caavas dvam lva consgo sacdos a fmd acompam splmn a pação go

sos com a fnção d mssona Na xdção q cgoà Índa m Agoso d 500 am mbacados oo sacdos dsanos oo fancscnos ss úmos cga

am m ppaados paa a pgação ca nadad a a convsão dos gnos Goa Damão anda oxsm gas capas com o s nom gdas msa ona bm como scoas méd scnáas am

bém possm o s nom

No Bas como m oda a Améca Lana a dvoçãoé mo nnsa sndndos msmo à oponíma

No Basl assss a m fnmno dva nssan Paa aém d pmanc na adção csã como

m modo d sandad d q a vnação do P

Anno Va no séco

é paadgmáca anoAnno mscsnzos o sa fo ngado nos cosafoasos d a modo q na ação bn mg como ma spéc d oxá po s pod d ncssão poção No Ba anda é o poco dascanças pobs sm abgo confom f F Cco

(cf F Van d Pol)os oos xmpos podm s dados mas ao

nív da gação pásca o no Anno ngo o ond o o da adção foba vêm mosa n

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quvocaene que caa povo e apopa à ua aneaa ua gua neganoa na ua pópa cuua. Ea ée oa e úva ua queza aceca paa a expanão a ua evoção

Se o fanccano vugaa o eu culo coo anopeencene à Oe Seca o eua pouguee zea e Sano Aóno o ano capaz e epeena ovaloe a onação pouguea e oo o o.

Nea convegnca e eoço Fe Anóno apaeceana oe e eo quaavo e quanavo cooo o a peene e oo o uno

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CONCLUÃO

e exosão fe emos qe o Aóo

de Lsbo e de d é g mce d Igj e d

c oges o co d oss codde O o

emege como modeo o se emo e o ogo dos

emos como vemos oodde de mosCom efeo e o qe dz eso à oss éoc ode

mos efe s cdde dfeees ves

o qe oc o se esmeo é de se s

eão com o óxmo sobed qee qe sofe me o voz d fedde; ém dsso

s cosdeão cec de Jess Cso e do como

mo como e eo do omem qe mee ezão d bos obs o fm s sesbdde

com ez sco qe oje em d é ão fdme

voz eão o sedo gob d Cãodv;

qo à devão dssemão do se co o 

odo o mdo s dfeees o de oão c-

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r da sua ra, põem e evidência a sua faceta e sa-

to olr o h, o n q qa ncst e procçã.

S Atóo co éoc coo hojrca ossa o xo e . Mas

s só é posí na meda m u abia no coraus o ncmen o q -

c co oço ng é nr co o su cuo St ut pp o o a d o o a ob n tá ndo

57 

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BBRF

Ddo a bblogaa sob Sano Anno ês pa

: a pa nona pnpa dçõs dpnívs ob

os ss onano; a sgunda a obas d fna ssnal paa o sudo da ua oba a a nda os sudos

as paulas qu ngados udo olvos ou

vsas oa ados ao longo ds abalho

« Anon Patavn o n Docor vange> SonDonal v ad Fd Codu RognPádua eaggero 1979, vo I edo crca

Sano Anno d boa Douo Evanglo Obas o·plas ntrod. e noa por H. Pno Rema Poro Leo1987 vo 1 ed bngue am e poruguê erá

eta oba que caremo com a egune ga: O I ou II conoane o omo egudo referênca à ágna

Sano Anno d Lsboa Bogas Sõs raga dranccana 1998 vi I-I.

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CO Francsco da Gama, Sant Antón d Lsba Lsboa

Imprensa Naconal-Casa da Moeda 1995 (2.' ed), 2 vis, Agosnho gueredo LUua mnuta d «smnsd antAntn d Pada /ntdun al ad cultualipn antn Pádua Cen Sd Anna� 15

GAOSO Verglo, Antn d Pada Vta sptualtà Pdua Messaggero 1995

PFeando Félx,

Sant Antón d Lba Dut Eangél Braga . Francscana, 1992 (5. ed)

MATSO José (ord. Kus Lu e CE Arlndo 80 Cnt d Nmnt d Sant Antón sboa C Correos 1995

PACHCO M Cândda, Sant Antón d Lba Da nada Estua a L da Natua sboa, Iprensa Naconal-Casa da Moea 1997

\ Henque Pnto, «A pedade popular e Sano Anno»

n Cultu Rta d Hst6a a da da UN10 1998.

Colóquo antonano Na comemoração do 750.° anverso dmote de Sano Anno de sboa» Ata sboa Câmara

Muncpal de sboa 1982Congresso neaconal 'Pensameno e Tesmunho 8 Cen

tenro do Nascmento de Sano Anóno Ata BragaUnversdade Caólca oruguesa; Fama Francscana oruguesa 1996 vos

La dzn annana nl mnd Cngn d Stud

ganzzat da Magg d SantAntn (Pada 9-21 ttb 995 dua Messaggeo 1995

e fon e la eologa de sermon antoniani , Att dI Cngss /ntanal d Stud u smns d S Antn d Padva dua Messaggero 198

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« lber arae ella lec aaa Atti deI Congressonternazionale per l' V Centenario dela nasci ta disantAntonio di Padova (Roma, 2022 noembre 1995),

Ra Pc Aee Aa, 996 mandorlo e la lousta. enti srittori interpretano j Sermonidi SantAntonio Pda Meagger 99

BZ c << d SA e e Conges n «Pno e Tesemun»

CO Fracc Gaa, « Fes rgea fraãclra d Sa Santo Ant6nio de Lisboa.

D, Gber Sa Ae e leége de e Congresso nternacional «Pensamento e Testemunw.

GO Jea La crlga e er d Sa A dPadva Fonti e la Teologia dei sermoni Antoniani

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ÍNDICE

odução . . . . . 3

A via . . . . . . . . . . . . . . . . 5

A obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

O D d Ija .

. .

. .

. . . . . . .

. .

.

.

. 16s ftes d s psn . . 19

O nm . . . . . . 2

Naza . . . 2

Apolga . 7

Csoga . . 4

Mísca . . . . . . . . . 4

Os síboos Sno .

O pop . . 4

n Anóo dao . . . . . . . . .

A dvoã do . .   . . . . . . . . . . . . . .

Cso . 6

B a ss . . . . 8

61

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Esta 2.ª edição

foi composta e impressa

na

 Imprensa Nacional-Casa da Moeda

com uma tiragem de 500 exemplares.

Orientação gráfica do Departamento Editorial da INCM.

Acabou de imprimir-seem Julho de dois mil e sete.

ED. 1014573

ISBN 978-972-27-0989-7

DEP. LEGAL N.º 261 964/07

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