Novo ano, novo ciclo, novas possibilidades · Ferreira na entrega da iluminação de Natal 2012...

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Janeiro | 2013 Nº 205 | Ano 68 | Franca-SP Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita O ex-prefeito Sidnei Rocha, o presidente da ACIF José Alexandre e o prefeito de Franca Alexandre Ferreira na entrega da iluminação de Natal 2012 Novo ano, novo ciclo, novas possibilidades

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Janeiro | 2013 Nº 205 | Ano 68 | Franca-SP

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O ex-prefeito Sidnei Rocha, o presidente da ACIF José Alexandre e o prefeito de Franca Alexandre Ferreira na entrega da iluminação de Natal 2012

Novo ano, novo ciclo, novas possibilidades

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Revista ACIF Janeiro 2013 3

No último mês, em meio às vendas para o Natal, muito se falou sobre o fim do mundo previsto para o dia 21 de dezembro. Os maias, povo pré-

-colombiano da América Central, ocuparam espaço na mídia mundial em função da equívoca interpretação do seu calendá-rio. No entanto, o retorno dos maias à história não passou em branco.

Numa breve análise dos costumes e culturas desse povo há algumas semelhanças com o nosso modo de vida e, talvez por isso, podemos aprender com os maias.

Segundo as crenças dos antigos astrônomos maias, após essa data uma nova era se inicia no calendário desse povo le-vando esperança de melhoria de condições de vida para seus descendentes (hoje 800 mil maias vivem no México), que de-vem contribuir particularmente para essa mudança.

É também nesta época do ano, na troca numeral do nos-so calendário gregoriano que aflora em nós um desejo de re-novação. Os maias acreditavam que o ciclo era contínuo e o fim era sempre o começo. Mais uma semelhança. ...2010, 2011, 2012, 2013... os anos passam continuamente mas, a cada 31 de dezembro, desejamos mudar. Mudar o jeito de pensar, de agir, de fazer aquela mesma coisa de uma forma diferente. É como se ganhássemos uma chance para tentar novamente.

Os antigos maias observavam o céu e os movimentos do sol, da lua e das es-trelas. E todo final de ano, eles passa-vam cinco dias santos refletindo sobre o passado, o presente e o futuro. Nós também aproveitamos o fim do ano para refletir, estabelecer metas pesso-ais e profissionais, nos aproximar da família, dos amigos e de quem a gente ama.

O tempo medido no céu determina-va o ponto de partida e um fim. O céu tam-bém é significativo para nós, pois na passagem de ano fixamos o olhar lá em cima para observar os fogos de artifício que avisam com cores e sons a che-gada do novo ano.

Matemática (desenvolveram o conceito de zero), ciência, astronomia, arte (considerada sofisticada e bela), arquitetura (pirâmides incríveis) e economia baseada na agricultura, com técnicas avançadas de irrigação do solo. Os maias praticavam ainda o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no in-terior do império.

Versatilidade, ousadia, inovação, empreendedorismo. Coincidência, ou não, os maias fizeram história e ensinaram a lição: um novo ciclo sempre recomeça para nos dar uma nova oportunidade.

Não pode-mos desperdiçá--la!

Vamos tra-balhar, renovar as ideias, fazer dife-rente o que já deu errado, surpreen-der!

Se 2012 não foi tão bom como o esperado, com o baixo crescimen-to da economia, a boa notícia para este ano, segun-do a Associação Comercial de São Paulo, é a continuidade do avanço do consumo, graças ao bom momento de indicadores de emprego, renda e crédito no País –

e ainda, ao impulso dado pelos incentivos tributários que o governo manterá nos próximos meses como o IPI

(Imposto sobre Produtos Industrializados) me-nor para alguns bens duráveis.

A estimativa de crescimento neste ano é de 5% do consumo das famílias. Com esse cenário favorável, para 2013 ser excelente comece a mudança em você. Invista na capacitação dos seus colabo-radores, na sua reciclagem. Seja auda-cioso, inove, renove, tente, tente mais uma vez, aprove, comemore!

Como sua parceira, a ACIF está sempre em constante mudança. Antenada

e participativa, a Associação trabalha em prol do seu crescimento e prosperidade nos

negócios. Assim como os maias, com pensa-mento sempre à frente, no futuro, lançaremos a

partir de fevereiro novos serviços, cursos e palestras (veja a programação na página 10).

Não desperdice seu tempo. Todo momento é hora para tentar, criar, ousar. Daqui a 12 meses uma nova espe-rança surge. Você vai parar para refletir suas ações, limi-tações, lucros e prejuízos. Melhor será se nesta nostalgia puder sorrir até das frustrações, mas que resultaram de tentativas e não de expectativas.

Brindemos a chegada de 2013!

Novo ciclo

“Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo.”

Paul Pilzer

José Alexandre Carmo JorgePresidente da ACIF

PALAVRA DOPRESIDENTE

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4 Revista ACIF Janeiro 2013

NESTA EDIÇÃO5 Novas agentes do Empreender apresentam novidades

6 Campanha de Natal inova e é aprovada pelos consumidores

8 Ganhadores escolhem eletrônicos e móveis

9 ACIF entrega 3 mil brinquedos no Natal

10 Apoio à Gestão da ACIF divulga programação de eventos para 2013

11 Projeto Guri completa 10 anos formando cidadãos

12 Via Eco: telhas de cimento ecologicamente corretas

14 Uni-FACEF: novo curso e R$ 2 milhões de investimentos na Unidade II

16 Prefeito de Franca quer melhorar a vida dos trabalhadores e fortalecer a cidade

18 Programas de impostos nas notas serão disponibilizados gratuitamente aos associados

19 ACIF divulgará indicadores regionais do SCPC

20 Banco Central divulga novas notas e ensina a identificar falsas

21 Câmara de Mediação e Arbitragem da ACIF ganha prêmio Conde dos Arcos

22 Betta Hidroturbinas recebe ‘Prêmio Exporta, São Paulo’

23 Dados Econômicos: ‘Terra de Oportunidades’

24 Momento Sebrae: ‘A dúvida recorrente: ter ou não um sócio na empresa’

25 Olhar Jurídico: ‘Recentes alterações na Legislação Tributária’

26 Olhar Contábil: ‘O cenário contábil para 2013 e o empresário’

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO

José Alexandre Carmo Jorge - presidenteJoão Carlos Cheade - 1º vice-presidenteWayner Machado da Silva - 2º vice-presidenteGabriel de Melo Rinaldi - 3º vice-presidenteDorival Mourão Filho - 4º vice-presidenteAlex Rodrigues Kobal - 1º diretor administrativoFernando Rached Jorge - 2º diretor adminis-trativoLuis Vanderlei Moreti - 1º diretor financeiroÉzio Luiz Pedrosa - 2º diretor financeiroLucely Bertelli F. de Macedo – diretora de ServiçosTarciso Bôtto - diretor do ComércioMarco Antônio de Oliveira – diretor da Indústria

Alberto Carraro FernandesPresidente do Conselho Deliberativo

EXPEDIENTE

Gerente ExecutivoMarcelo Carraro Rocha

RedaçãoFernanda MartinsMTb 31.897

FotosFernanda Martins / Wellington Pereira / Letusa Sartori

Diagramação / ArteWellington Pereira

RevisãoLetusa Sartori

A Revista ACIF é uma publicação mensal da Associação do Comércio e Indústria de Franca

Tiragem4.000 exemplares

ImpressãoGráfica Cristal - (16) 3711-0200

www.acifranca.com.brFale conosco - [email protected] / (16) 3711-1700

Departamento Comercial ACIF(16) 3711-1721

As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada a fonte. As opiniões expressas em ar-tigos assinados não coincidem necessariamen-te com a opinião da Revista ACIF.

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Fortalecer o negócio, agregar di-ferencial e gerar oportunidades de aprimoramento aos associa-

dos. Esses são os principais objetivos do Programa Empreender da ACIF, que há dois meses está de cara nova. Dinâmicas e experientes, as agentes Cláudia Neves e Susana Rodrigues pretendem ampliar o atendimento aos empresários francanos com o lan-çamento de seis núcleos em diversos segmentos e ainda estreitar parcerias e inovar os serviços aos núcleos já exis-tentes.

Ambas as profissionais têm cur-rículos de peso. Durante oito anos, Cláudia foi instrutora de vários cursos do Sebrae, dentre eles o “Aprender a Empreender”. Ela também já minis-trou cursos no Senac e no Senai. Há mais de 20 anos, Susana atua na área comercial, inclusive já trabalhou na ACIF de 2000 a 2002. Possui ainda experiência como consultora da Kriar – Gestão de Pessoas e acredita que essa bagagem a ajuda-rá neste contato com os associados.

No Programa Empreender da ACIF, os micros e pequenos empresários se reúnem em grupos de trabalho e núcleos setoriais, de acordo com a sua atividade, em busca de troca de informações e solução de problemas comuns. Auxiliados pelas agentes, os en-contros são periódicos e promovem o associativismo e o desen-volvimento do negócio.

Para este ano, Susana e Cláudia planejam importantes ações visando o fortalecimento do programa que hoje contempla três grupos: Construfran (17 empresas), Polo Francano de TI (19 empresas) e Conselho da Mulher Empreendedora (70 empresárias). “Pretendemos criar seis novos núcleos com segmentos diversificados. O pri-meiro passo será dado neste mês a par-tir de visitas aos associados ACIF para levantar suas necessidades e elaborar o planejamento. Sentimos que muitos ainda estão distantes e não têm conhe-cimento das vantagens e serviços que oferecemos”, afirma Cláudia. “Outra proposta é aumentar a participação em feiras, workshops, palestras, cursos e missões de interesse dos grupos”, com-pleta Susana.

As agentes contam que o Programa vai buscar parceiros e novas

possibilidades de trabalho. “Vamos nos reunir com representantes do Sebrae, do Senai e do Senac para estreitar parcerias e oferecer mais aprendizado aos membros”.

Na segunda quinzena de fevereiro será realizada uma Reunião de Sensibilização para esclarecer aos interessados o que é o Programa Empreender e apresentar o cronograma de ações 2013. “Esperamos os associados de braços abertos e dispostas a fazer de tudo para garantir informação que gere aperfeiçoamento em seus negócios”, disse Susana.

Novas agentes do Empreender apresentam novidades

As agentes do Empreender Cláudia Neves e Susana Rodrigues

AÇÕESACIF

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6 Revista ACIF Janeiro 2013

A Campanha Natal Ilumi-nado ACIF 2012 “Tá Chovendo Dinheiro” fez

“chover” também esperança, sonhos e realizações. Promovida de 1º de no-vembro a 29 de dezembro, com a parti-cipação de 350 lojas associadas, a cam-panha distribuiu vales-compras nos valores de R$ 50, R$ 5 mil e R$ 10 mil. Centenas de pessoas que compraram nas lojas participantes foram premia-das, não só com o dinheiro, mas com emoção e alegria.

Ao todo foram 1.500 raspadinhas com prêmio instantâneo de R$ 50, cinco sorteios de vales-compras no valor de R$ 5 mil (veja os ganhadores na página 8) e um de R$ 10 mil (até o fechamento desta edição o sorteio não havia sido realizado). Os vendedores que indicaram seus no-mes nas raspadinhas também foram pre-miados com vale-compras no valor de R$

Campanha de Natal inova e é aprovada pelos consumidores

Consumidores acompanham o sorteio de um vale-compras de R$ 5 mil no Jardim Aeroporto

AÇÕESACIF

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1 mil, nos cinco primeiros sorteios, e R$ 2 mil, no sorteio final.

José Alexandre Carmo Jorge, pre-sidente da ACIF, afirma que a campa-nha foi muito positiva para o lojista e para o consumidor. “O comerciante aumentou seu faturamento antes do previsto e premiou seu cliente no ato da compra com a raspadinha premia-da. Os sorteios semanais incentivaram o consumidor a sair mais cedo de casa para comprar os presentes de Natal com mais tranquilidade”, avalia.

A campanha inovou com sorteios – marcados por muita festa e alegria

- nas cinco regiões co-merciais da cidade, to-dos com a presença do Papai Noel, dos duen-des e de uma dupla sertaneja. Durante as noites, um caminhão decorado e iluminado percorreu os principais corredores comerciais levando o espírito na-talino por onde pas-sou.Marcelo Carraro

Rocha, gerente executivo da ACIF, acre-dita que os sorteios surtiram um grande efeito em todo o comércio da região onde foram realizados. “A antecipação das compras de Natal para concor-rer aos prêmios semanais foi maior do que o esperado. A receptividade dos comerciantes foi enorme até mesmo doando brindes para sor-tearmos na hora”, afirma.

Segundo Letusa Sartori, coordenadora de Marketing da ACIF, durante a campanha as lojas participantes distribuíram 700 mil raspadinhas, mas destas, apenas de

60% a 70% são preenchidas e retornam para a urna nos sorteios.

Muitos ganhadores já trocaram os vales-compras por produtos. Na Eletrozema, os cupons resultaram em celulares e uma TV LCD de 42’. “Foi muito bom participar da campanha, atraiu clientes. Algumas pessoas, antes de comprar, perguntaram sobre os prêmios. Além disso, conquistamos mais clientes, já que alguns que trocaram seus cupons nunca compraram na loja”, disse o geren-te Miguel Henrique Costa Pereira.

Os premiados têm até junho deste ano para trocar os cupons e raspadi-nhas premiadas por produtos nas lojas participantes.

Os duendes do Papai Noel fazem a festa com os cupons antes do sorteio

O presidente da ACIF José Alexandre divulga um ganhador

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8 Revista ACIF Janeiro 2013

Ganhadores escolhem eletrônicos e móveis 1º Sorteio

O

3º Sorteio

5º Sorteio

José Alexandre, José Eurípedes e o vende-

dor Vagner Costa

O lojista Daniel Silva, a vendedora Andressa Ribeiro,

Valéria e José Alexandre

A gerente Valéria Botta, Márcia

Cristina e José Alexandre

2º Sorteio

C

4º Sorteio

O

A lojista Cíntia Magalhães, José Alexandre, Ruth, o filho João Carlos e a vende-dora Valéria Castro

Tarciso Bôtto, José Alexandre, a lojista Antônia Mattos, Zilda e a vendedora Joelma Franco

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ACIF entrega 3 mil brinquedos no Natal

Na véspera do Natal, os cola-boradores da ACIF fizeram a alegria da criançada da

periferia de Franca. A Associação distri-buiu três mil brinquedos doados e arreca-dados durante a campanha de Natal.

A casinha do Papai Noel, instalada na Praça da Catedral, recebeu duas mil cartinhas das mais de 40 mil crianças que passaram por lá. Pelo menos metade dos pedidos foi atendida. A entrega aconteceu nos bairros Jardim Santa Bárbara, Jardim Aeroporto, Vila Gosuen, Parque Leporace e Vila São Sebastião.

Tamires, 10, moradora do Santa Bárbara, ficou surpresa ao ganhar uma bicicleta. Em sua cartinha ela afirmou

que no ano passado o Papai Noel havia esquecido dela. Comovido, um grupo de colaboradores da ACIF reuniu dinheiro e reformou uma bicicleta doada.

Já Ruan, 5, que reside no Aeroporto II, pediu um caminhão de bombeiro e ganhou muito mais que isso. Daiane Rodrigues, agente da Certificação Digital da ACIF, se emocionou ao ler a carta e, com a ajuda do noivo Eduardo Oliveira, que é bombeiro, proporcio-nou uma noite de Natal inesquecível ao pequeno que sonha em ser bombei-ro. Em três caminhões, um grupo do Corpo de Bombeiros de Franca foi até a casa do menino e fizeram a maior festa, com direito a passeio no veículo.

Na noite de Natal, bombeiros de Franca realiza-ram o sonho de Ruan, 5, morador do Aeroporto

O Papai Noel da ACIF entrega uma boneca a uma menina do Jardim Paulistano

Adolescente especial, morador na região Leste, ganha um carrinho do Papai Noel

Tamires recebe bicicleta reformada dos colabo-radores da ACIF Célio Chimelo e Ângela Souza

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10 Revista ACIF Janeiro 2013

Apoio à Gestão da ACIF divulga programação de eventos para 2013

O Programa de Educação Empresarial da ACIF come-ça o novo ano com novidades. No dia 16 de janeiro, um grupo de empresários de calçados e confecções

inaugura oficialmente a programação de eventos 2013 com uma missão na Couromoda e na Prêt-à-Porter. Os treinamentos, cur-sos, workshops e palestras serão voltados às outras áreas da em-presa como contabilidade, administração e marketing.

“Trabalhamos pela melhoria contínua do colaborador que já está inserido no mercado de trabalho, pela qualificação pessoal e profissional, busca pela informação e pelo aprimoramento. O empresário investe em seu funcionário e como retorno consegue, por exemplo, reduzir a rotatividade de contratações e demissões”, explica Danila Sartório, supervisora do Apoio à Gestão da ACIF.

Ela acredita que, em geral, há carência de treinamentos e os que existem exigem altos investimentos dos empresários. “Na ACIF, o associado paga uma taxa acessível. É um investi-mento que vale a pena”.

Segundo Danila, a programação da Educação Empresarial (veja no quadro ao lado) deste ano foi desenvolvida de acordo com as pesquisas de satisfação realizadas nos cursos promovidos no ano passado. “Levantamos as dificuldades e os anseios do em-presário. Ainda podemos alterar o cronograma de acordo com a demanda e as sugestões dos associados”, revela a supervisora.

Os cursos, palestras e workshops, que serão promovidos de fevereiro a novembro, vão atender outras áreas da empresa como contabilidade, administração e marketing. “A duração de cada curso, geralmente, é de 16 horas, com emissão de certifi-cados”, diz Danila.

Estão previstas também palestras em todas as regiões de Franca na Fase Regionalização 2013. Os temas e os palestrantes ainda não foram definidos.

A supervisora informa ainda que os treinamentos quin-zenais de Orientação Profissional a quem está à procura de um emprego recomeçam em fevereiro. “Os interessados devem procurar a ACIF Empregos para preencher o cadastro. Depois, eles serão convidados a participar deste treinamento”.

Missão CouromodaNeste ano, a Couromoda acontece de 14 a 17 deste mês.

No dia 16, a ACIF promove uma missão levando calçadistas para visitar a feira, no Anhembi, em São Paulo. O grupo tam-bém será formado por empresários do ramo de confecções que participarão da Prêt-à-Porter (Feira Internacional de Negócios para Indústria de Moda, Confecções e Acessórios), na Expo Center Norte.

“É uma boa oportunidade para ficar por dentro das ten-dências e dos lançamentos, e ainda trocar experiências e fazer contatos”, acredita Danila.

Para participar da missão, que tem o Sebrae como parcei-ro, e obter mais informações entre em contato com a Michela nos telefones (16) 3711-1722 e 3711-1762.

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“A música transforma a maneira dessas crianças e adolescentes pensarem e se relacionarem com o mundo e com a família. Os desafios as tornam

pessoas mais sensíveis, serenas, sociáveis e, principalmente, com respeito ao próximo”. Assim Marina Souza de Oliveira, supervi-sora Técnica em Instrumento, define o Projeto Guri – Polo ACIF Franca na vida dos quase 600 alunos. E lá se vão 10 anos de tra-balho, dedicação e realizações.

Desde 2005 - três anos após a implantação do Polo em Franca - a ACIF é parceira do projeto que, até hoje, já foi amplia-do duas vezes para atender a demanda de alunos. Cada mudança gerou maior espaço físico, novos cursos e mais vagas.

Atualmente a equipe é formada por 12 educadores, uma coordenadora, um auxiliar de coordenação e um auxiliar de Polo. Atende na Rua Ouvidor Freire, no Centro, 600 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos que praticam canto coral, iniciação musical, teclado/piano, violão, cavaco, viola caipira, percus-são, cordas friccionadas (violi-no, viola clássica, violoncelo e contrabaixo acústico), sopros: - metais (trompete, trombone, eufônio); - madeiras (flauta transversal, clarinete e saxofo-ne).

Todos os instrumentos são cedidos pelo projeto, do Governo Estadual. Marina explica que o Guri não tem a pretensão de formar músicos, mas sim de trabalhar a música de forma singela, que desper-te sentidos e sentimentos nas crianças e adolescentes. “A cada semestre trabalhamos um tema (gênero, cantor, entre outros) e sua história, contexto e canções”, explica.

São três níveis (inicial, intermediário e avançado) e o alu-no deve fazer no mínimo seis meses cada um para avançar. No entanto, não existe formação. “Temos alunos que estão aqui desde o início porque gostam tanto, se identificam com a músi-ca e ficam até completar 17 anos”, conta a supervisora, que atua

no projeto desde a sua implantação.Marina fala com carinho e se sente privilegiada como in-

tegrante do Projeto Guri. “É maravilhoso, uma surpresa a cada dia. A gente ensina muita coisa, mas também aprende muito. A nossa missão é trabalhar a música da melhor forma possí-vel, não querendo formar músicos, mas cidadãos. Somos uma grande família”, diz.

A música que emociona e une corações ainda revela ta-lentos. “Hoje temos ex-alunos que são educadores do Projeto Guri de outras cidades, que tocam na Orquestra Sinfônica de Franca ou ainda que cursam faculdade de música. Alguns for-maram grupos e tocam profissionalmente e outros ministram aulas de instrumento em escolas de Franca”, afirma Marina.

Inserido no Projeto Guri, o Grupo de Referência – apoia-do pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura – atende 20 alunos nos cursos de violão, cavaco e viola caipira, que fo-

ram selecionados por meio de processo seletivo e concorre-ram entre 100 inscritos. “Neste projeto de formação musical completa, o aluno pode levar o instrumento para estudar em casa”, explica Marina.

ConquistasO gosto e a dedicação

pela música já rendeu frutos. Só no segundo semestre do ano passado o Projeto Guri – Polo ACIF Franca fez 20 apresentações locais – duas com a Orquestra Jovem de Franca - e em cidades da

região. Em agosto, 27 alunos do canto coral participaram do Festival Internacional de Coros Mario Baeza, em Viña Del Mar, no Chile. “Foram sete dias de eventos e o grupo agradou tanto que chegou a se apresentar duas vezes por dia”, conta.

Com as rematrículas concluídas, em 2013 novas vagas e algumas remanescentes serão abertas. O anúncio para as ma-trículas será feito no fim deste mês.

Projeto Guri completa 10 anos formando cidadãos

Alunos do Projeto Guri - Polo ACIF se apresentam no Castelinho, em dezembro, no Concerto que comemorou os 10 anos de trabalho em Franca

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12 Revista ACIF Janeiro 2013

Via Eco: telhas de cimento ecologicamente corretas

Elas ainda quase não são avistadas nos telhados das casas francanas, já que a maioria das obras ainda utili-

za as de barro. No entanto, as telhas de cimento vêm conquistando seu espaço em Franca e na região pelas inúmeras vantagens em relação à tradicional telha de cerâmica, além da apa-rência clean que deixa a cidade mais limpa e bonita.

Há um ano, a única desvantagem desta telha era a logística que encarecia o produto. Com veia empreendedora e, de olho no mer-cado local e regional, o químico e empresário Gil de Pádua Dagher resolveu o problema das construtoras, arquitetos e engenheiros ao inau-gurar a Via Eco, única fábrica de telhas de con-creto da região. “Entrei em contato com essas telhas quando fornecia madeiramento para telhados. Durante dois anos pesquisei o mer-cado, as máquinas e a logística até abrir meu negócio”, afirma, avaliando que as olarias mais próximas de Franca são as da cidade mineira de Cássia. “Minha principal concorrente fica em Indaiatuba, a 300 quilômetros daqui. A distân-cia e a revenda encarecem o produto. Consigo um preço melhor atendendo diretamente o consumidor final e confeccionando sob enco-menda”, revela Gil.

O investimento de mais de R$ 500 mil

ainda não foi recuperado, mas o empresário já planeja um crescimento de 30% neste novo ano com investimento - ele não revela o valor - em logística, maquinário e produção. Hoje a Via Eco, localizada no Distrito Industrial do Jardim Paulistano, tem cinco funcionários que produ-zem de mil a duas mil telhas p/ dia. A empresa ainda mantém uma loja na Avenida Presidente Vargas.

Segundo Gil, 15 casas são construídas p/ dia em Franca, sendo que cada obra utiliza em média 1500 telhas. “A minha capacidade de produção hoje é muito aquém da demanda. O mercado imobiliário vive um bom momento e espero aproveitar esse aquecimento para cres-cer”.

Um produto com 12 vantagens

Especializado no produto que fabrica, o empresário Gil cita com propriedade as vanta-gens da telha de cimento em relação às de bar-ro, que “têm baixa qualidade e vida útil curta”, segundo ele.

“A telha de concreto tem excelente custo x benefício, pois é maior. Enquanto são utiliza-das 14 telhas de barro para cada m2, são neces-sárias 10 de cimento. A vida útil da telha de ce-râmica é de no máximo 15 anos. A de cimento melhora com o tempo, não empena, não embo-

O empresário Gil Dagher exibe a telha de cimento produzida em sua fábrica

ASSOCIADO EM DESTAQUEIndústria

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Via Eco: telhas de cimento ecologicamente corretas

lora, não encharca e fica mais leve com a chuva”, explica Gil.O empresário esclarece ainda que a telha de cimento é

ecologicamente correta. “Não extrai argila da natureza e não queima lenha no processo de secagem. Além disso, dispensa reforço de madeiramento”, conta

Outra curiosidade é que a massa aceita coloração e os ar-quitetos podem abusar da criatividade com projetos ousados e casas com telhados coloridos e exclusivos.

De acordo com Gil, hoje apenas uma, em cada 20 casas

construídas, utiliza telhas de cimento e 95% das casas têm telhas de barro. Ele lamenta que ainda poucas pessoas optam pelo pro-duto na hora de comprar os materiais de construção, mas acre-dita que a escolha é cultural e aos poucos a mudança acontece. “Muitas vezes o cliente compra pelo preço, mas não é orientado de que as telhas de barro custam mais barato, mas são menores e rendem menos. Em casas planejadas com orçamento maior ou condomínios luxuosos, onde a obra é acompanhada por enge-nheiros e arquitetos, as telhas de cimento já são opção”, garante.

O condomínio Villágio da Colina foi construído com as telhas de concreto fabricadas em Franca

ASSOCIADO EM DESTAQUEIndústria

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14 Revista ACIF Janeiro 2013

O Uni-FACEF Centro Universitário de Franca está sempre em constante evolução. Inaugurado em março de 1951 com a Faculdade de Ciências

Econômicas e Administrativas, oferece hoje cursos em diversas áreas sendo o mais novo Engenharia de Produção que inicia-se neste ano. Com estrutura e equipamentos de última geração, mais de 90% dos professores mestres e doutores, alunos cur-sando pós-graduação no exterior e avaliado pelo MEC como um dos 15 melhores entre 140 Centros Universitários do País, o Uni-FACEF prepara-se para concluir as obras da Unidade II com investimento na ordem de R$ 2 milhões.

À frente da expansão do Uni-FACEF com um trabalho frequente em busca do aperfeiçoamen-to didático e estrutural, o reitor Alfredo José Machado Neto relata com orgulho as conquistas alcançadas ao longo dos anos. “Temos dois campus com mo-dernos equipamentos, projetores de multimídia, todos os ambientes clima-tizados, laboratórios para todos os cur-sos e o mais importante, investimento em capital humano. Diferentemente das instituições particulares, que não se preocupam muito com a formação dos professores, nós investimos diretamen-te na qualificação dos nossos docentes”, afirma.

O principal diferencial do Uni-FACEF é que o Centro banca os cursos de mestrado e doutorado aos professo-res. “A garantia de carreira cria com-prometimento com a instituição e isso reverte na melhoria da qualidade de en-sino”, acredita.

Segundo o reitor, dos 82 professores contratados, no fim do ano havia 93% com mestrado e doutorado.

O retorno desse investimento é obtido nas avaliações do MEC, sempre com resultados expressivos. De 2008 a 2011, o Uni-FACEF ficou entre os 10 melhores Centros Universitários do País. O reitor explica que em 2011 apenas alguns cursos foram avaliados e, por isso, das 140 instituições avaliadas, o Uni-FACEF ficou entre os 15 melhores. “A maioria dos nossos cursos foi avaliada no ano passado, por isso, a nossa expectati-va é positiva para o resultado divulgado em 2013”, diz.

Alfredo ressalta que o fato da instituição mesclar o pú-blico com o privado, sofre com o pior das duas vertentes.

“Esbarramos em todas as amarras (bu-rocracia) da instituição pública, mas temos que nos financiar como uma instituição privada. Não recebemos re-curso público e pagamos nossas ativi-dades com as mensalidades dos alunos. Mesmo assim, na avaliação de 2011, en-tre os Centros Universitários públicos ficamos em 1º lugar no Sudeste e em 2º no Brasil”.

CursosO Uni-FACEF oferece atualmente

os cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis, Psicologia, Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), Turismo, Sistema de Informação, Matemática e Letras. Em 2013 inaugura Engenharia de Produção. Mais um planejamento acertado já que o curso (com duração de cinco anos) foi o mais procurado no vestibular - reali-

Uni-FACEF: novo curso e R$ 2 milhões de investimentos na Unidade II

O reitor Alfreto José Machado Neto no pavilhão central da Unidade II

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zado no dia 2 de dezembro - ultrapassando Psicologia. “Se a demanda do vestibular se reverter em matrículas vamos abrir duas turmas”, diz o reitor.

“Estamos com um problema muito sério de falta de en-genheiros na cidade e a Engenharia de Produção vem atender a demanda do setor industrial de Franca. Esse profissional se adequa a qualquer tipo de atividade que tenha um processo produtivo para ser aplicado e direcionado”, avalia Alfredo.

No dia 22 de janeiro, haverá processo seletivo para vagas remanescentes em todos os cursos, inclusive para transferên-cias. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 no site www.unifacef.com.br.

InvestimentoNovos cursos, mais alunos e a ampliação do campus da

Uni-FACEF já se faz necessária. O reitor revela que R$ 2 mi-lhões serão investidos na conclusão do prédio que abriga a Unidade II da instituição. A obra começa ainda em janeiro. “A frente será fechada para a construção de dois pavimentos e o local também ganhará um anfiteatro”, afirma.

O reitor reforça que após a conclusão desta obra será inicia-do o projeto para as novas instalações do Centro Universitário num terreno de quase 5 mil m2 ao lado da Unidade II (atrás de uma concessionária), adquirido há dois anos. A construção está programada para 2014. “Precisamos urgentemente am-pliar a nossa estrutura, principalmente as salas de aulas e uma nova biblioteca”, conta.

Convênios levam alunos para o exteriorCom o intuito de internacionalizar suas atividades e agre-

gar um diferencial no currículo do aluno, o Uni-FACEF tem vários convênios firmados com faculdades no exterior, prin-cipalmente da França e da Espanha. Em 2013 são seis alunos estudando fora, sendo que mais dois retornaram da europa no fim do ano. “Dois estão na Universidad Francisco de Vitoria, em Madri, e mais quatro alunos vão neste início de ano para lá

também em outra faculdade”, diz o reitor.Ela afirma que no mundo globalizado essa experiência

internacional, proporcionada pela instituição, agrega conhe-cimento e um upgrade que dificilmente o aluno conquistaria permanecendo no campus. “Essa experiência abre a visão do aluno, possibilita o contato com pessoas de outras nacionali-dades e ainda é um diferencial competitivo no mercado”, avalia Alfredo, explicando que a seleção é feita por meio de processo seletivo que avalia as notas e a fluência no idioma.

Dando continuidade neste trabalho, no próximo dia 19 de fevereiro, o Uni-FACEF recebe uma delegação da Espanha: os reitores da Universidad de Valladolid e da Universidad Rey Juan Carlos e o presidente da Organização Universitária da Espanha (que agrega sete universidades). “Neste dia será feito um convênio de cooperação e o lançamento de um livro de Daniel Carrasco (professor da Universidad de Málaga) que foi traduzido pelas nossas professoras Maria Sílvia Pereira Rodrigues Alves Barbosa e Marinês Santana Justo Smith”.

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16 Revista ACIF Janeiro 2013

ENTREVISTA

Prefeito de Franca quer melhorar a vida dos trabalhadores e fortalecer a cidade

O novo prefeito de Franca, Alexandre Ferreira, pretende aproveitar a experiência conquistada enquanto secretário de Desenvolvimento e de

Saúde para trabalhar em prol do crescimento da cidade e da melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.

Nesta entrevista, ele afirma que já está trabalhando em busca de novos recursos nos governos Estadual e Federal com o intuito de trazer mais obras e programas que atendam a po-pulação. Alexandre evita dar detalhes dos seus projetos, mas demonstra muita “sede” de trabalho e desejo de investir em parcerias que criem condições para que as empresas ofereçam postos de trabalho, qualificação e capacitação dos seus colabo-radores e, consequentemente, contribuam para o fortalecimen-to de Franca.

Revista ACIF - Em seu plano de governo há ações e pro-jetos voltados para o desenvolvimento social, cultural e eco-nômico de Franca?

Alexandre Ferreira - Sim. Aliás, já trabalhamos forte-mente neste sentido desde que assumimos a Secretaria de Desenvolvimento. Os resultados já são visíveis. Franca tornou--se campeã na geração de empregos e novos setores produtivos ganharam espaço como os ramos de confecção e de fabricação de alimentos. Regulamentamos também, naquilo que compe-te à prefeitura, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que beneficia 9, em cada 10 empresas da cidade. Por outro lado, criamos milhares de cursos de capacitação do trabalhador, o que lhe garante emprego e possibilidade de melhores salários. Na parte cultural, já conseguimos bons resultados com proje-tos como o Bolsa Cultura e Arte na Rua. Agora, vamos avançar com estes e novos projetos que iremos implantar na nossa ad-ministração.

RA – O que os empresários francanos podem esperar da sua administração?

Alexandre - Uma administração séria e que irá trabalhar incansavelmente, todos os dias, na busca por resultados que melhorem a vida das pessoas. Sou uma pessoa que gosta de tra-balho e dorme pouco. Podem ter certeza de que irei me dedicar muito para manter Franca como uma das melhores cidades do Brasil.

RA - Como a ACIF pode contribuir com a prefeitura em prol do desenvolvimento de Franca?

Alexandre - Fazer uma cidade sempre melhor é um es-forço coletivo, não só do prefeito. As entidades de classe tam-bém devem nos ajudar neste trabalho de melhorar, mais ain-da, a vida da população. Hoje, já temos parcerias importantes com a ACIF, entre elas, a decoração de natal - que indireta-mente ajuda a movimentar a economia no final de ano - pois estimula e alegra a população. Queremos fortalecer as parce-

rias que já existem e criar novas cooperações que melhorem a condição das empresas, a vida dos trabalhadores e fortaleça nossa cidade.

RA – Franca oferece muitos empregos, mas os salários ainda são baixos. Como melhorar a média salarial per capita do trabalhador francano?

Alexandre - Primeiro é preciso destacar que Franca é uma cidade industrial muito forte e que, nos últimos anos, também cresceu nas áreas de comércio e prestação de serviços. Isto não podemos desprezar, pois são poucas as cidades que conseguem ser fortes em quase todos os setores produtivos. Assim, é pre-ciso continuar criando condições para que as empresas ofere-

Foto: Levi Fanan/Revista Etiqueta

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ENTREVISTA

çam postos de trabalho. Por sua vez, é necessário que as empresas continuem investindo na qualidade dos seus produtos, que terão mais valor agregado, e os trabalhadores possam seguir tendo acesso a cursos de qualificação e capacitação profissional.

RA – Como o senhor pretende buscar novos investimentos para o município e como incentivar os empresários a investir em Franca?

Alexandre - Já estamos trabalhando para buscar novos re-cursos nos governos Estadual e Federal, que nos ajudarão a tra-zer mais obras e programas de melhoria da qualidade de vida da população. À medida em que a cidade cresce, novos investimen-tos privados surgem, inclusive das atuais empresas, pois cresce a confiança na cidade. É assim que podemos ajudar: fazendo uma administração séria e que busque ser mais eficiente a cada dia, o que aumenta o grau de confiança de todos na cidade.

RA – Ao analisar o cenário empresarial de Franca, quais os novos negócios que a cidade poderia abrigar com a infraes-trutura já instalada?

Alexandre - Franca é uma cidade que oferece a possibilida-de de abrigar todos os tipos de investimentos. Nosso município tem completa infraestrutura, excelente mão de obra e ótimas op-ções de formação profissional, que ajudam a preparar trabalha-dores para novas tecnologias de produção.

RA – Como o senhor avalia o crescimento de Franca no setor universitário e nos cursos profissionalizantes? Franca tem condições de manter aqui esse contingente de profissionais qua-

lificados?Alexandre - É mais uma prova de que Franca vive um ótimo

momento. Só nos últimos anos trouxemos a Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo) e a Universidade Aberta do Brasil. Chegou o Centro de Designer. O novo Campus da Unesp foi inaugurado. Criamos os Cursinhos Populares, para vesti-bulares, e a Bolsa Universidade. Também criamos o programa Caminho para o Emprego, que englobou todos os cursos de qua-lificação e de geração de renda oferecidos pela prefeitura e que atenderam mais de 38 mil pessoas. A cidade cresce a cada dia e, com isso, precisa sempre de trabalhadores preparados.

RA – Há possibilidade da cidade promover mais feiras, eventos empresariais, turismo de negócios e de lazer?

Alexandre - Com o apoio da prefeitura já foram criadas nos últimos anos a Expoíntima (voltada para o setor de confecções) e a Expoverde (destinada ao agronegócio). Através da Secretaria de Desenvolvimento seguimos atentos à demanda dos setores produtivos da cidade, para que, sempre que necessário, fazer in-vestimos em novos eventos de negócios.

RA – Franca experimenta uma grande expansão imobiliá-ria. Nosso plano diretor já prevê esse desenvolvimento?

Alexandre - Sim. Além disto, nos últimos anos, para am-pliar a infraestrutura já investimos em 400 km de ruas recapea-das e sinalizadas, 10 novas avenidas abertas, viaduto, 30 creches, dois novos prontos-socorros e obras para a capitação de água no rio Sapucaí. Vamos seguir atentos na melhoria dos serviços pú-blicos oferecidos.

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NOTÍCIAS

Muito se fala sobre a Lei nº 12.741 que a presi-dente Dilma Rousseff sancionou no dia 8 de dezembro e que obriga as empresas a listar

– inclusive por estimativa – sete tributos em toda nota fiscal ou cupom fiscal emitidos, a partir de junho. Para cumpri-la no prazo, a Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), em parceria com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), já iniciou o desenvol-vimento de um conjunto de programas e sistemas (site, sof-tware e webservice) que vão auxiliar comerciantes, lojistas e prestadores de serviços. A boa notícia é que eles ficarão prontos em fevereiro e serão fornecidos gratuitamente pela ACIF por meio da Federação.

Com a assinatura de 1,56 milhão de pessoas, o Projeto de Lei que prevê a discrimi-nação dos impostos inciden-tes nas vendas de produtos e serviços nas notas fiscais de todo o País foi apresentado ao Congresso pela Associação Comercial de São Paulo que lidera o movimento “De olho no imposto”.

“O consumidor não sabe quanto paga de imposto. Agora, com a nova lei, saberá quanto paga em cada produto que com-pra. Poderá ver na hora quanto aquele produto custaria sem as altas taxas de impostos que temos no Brasil”, afirma Marcelo Carraro Rocha, gerente executivo da ACIF.

A assessoria de imprensa da Facesp explica que na prática os varejistas poderão exibir o valor dos impostos no cupom fiscal, em cartazes, paineis, sites, boletins eletrônicos, entre ou-tros. “As informações sobre os impostos poderão ser obtidas

por meio das associações, entidades de classe ou institutos es-pecializados. Assim, dependendo da opção do empreendedor, o custo de adequação poderá ser maior ou menor”.

Bancos e instituições financeiras poderão afixar os valores de IOF em tabelas visíveis ao público. “Uma empresa menor, por exemplo, poderá ter um encarte com todos os produtos e percentuais de impostos, que deverá ser atualizado semestral-mente. Uma loja on-line poderá fazer o mesmo em seu site. Um posto de combustíveis poderá afixar um cartaz com esses

percentuais. Já as grandes em-presas não terão dificuldade para mostrar o montante do imposto na nota fiscal, pois essa informação estará dis-ponível em seu sistema”, diz a assessoria.

Deverão ser informa-dos os seguintes impostos: Federais: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); PIS-Pasep; Cofins; Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide) / Estadual: Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços (ICMS) / Municipal: Imposto sobre Serviços (ISS).

Da arrecadação total de tributos, 69,5% vão para a União, 26% para os Estados e apenas 4,5% para os Municípios. A União repassa parte do que arrecada aos Estados e Municípios, e os Estados também repassam uma parte do que arrecadam para os Municípios. Esses recursos são utilizados para que os governos possam realizar suas ta-refas e obrigações.

Programas de impostos nas notas serão disponibilizados gratuitamente

aos associados

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Revista ACIF Janeiro 2013 19

NOTÍCIAS

A partir desta edição, a Revista ACIF divulgará mensalmente dados estatísticos relativos a cré-dito e consumo exclusivos para a RA 19 - Franca

(Região Administrativa da Facesp que compreende várias ci-dades vizinhas), fornecidos pela Área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Calculados a partir da base de dados da Boa Vista Serviços, que abrange todo o território nacional, os Indicadores Regionais têm o objetivo de fornecer acompanhamentos e análises do mer-cado de crédito e consumo que vão auxiliar no entendimento das condições e tendências.

De acordo com a assessoria da Boa Vista, estão sendo utilizadas rigorosas metodologias, de forma a garantir total credibilidade da informação. “Os indicadores acompanham as tendências da inadimplência e insolvência, o risco de crédito de consumidores e empresa e o movimento do comércio. Além disso, os dados regionais são informações ainda mais detalha-das para apoiar os negócios e decisões de seus associados”, ex-plica a assessoria.

O gerente Executivo da ACIF, Marcelo Carraro Rocha, co-

memora a conquista de mais este serviço ao associado e levanta as vantagens dos indicadores de registro de inadimplentes e da recuperação de crédito. “Sempre buscamos dar informações aos comerciantes de forma regional, já que a televisão sempre mos-tra dados nacionais. Com os indicadores em mãos, o empresário pode ser mais cuidadoso nas vendas a prazo, consultando este cliente e analisando o seu histórico de pagamento. Esta atitude vai facilitar a venda e reduzir o risco de inadimplência”, avalia.

Inadimplência cresce 7,2% em novembroDe acordo com dados do SCPC, divulgados no mês passa-

do pela Boa Vista Serviços, a quantidade de novos registros de inadimplentes na região de Franca cresceu 7,2% em novembro na comparação com outubro. No Estado de São Paulo a expan-são foi de 3,4% enquanto a estatística nacional fechou em 3,5%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador da RA – Franca apresentou avanço de 10,7%.

Já o indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes – de novembro aumentou 3,8% em relação a outubro de 2012. No mesmo mês de 2011 o acréscimo foi de 16,7%.

ACIF divulgará indicadores regionais do SCPC

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NOTÍCIAS

Banco Central divulga novas notas e ensina a identificar as falsas

Esta edição da Revista ACIF traz um encarte cedido pelo Banco Central do Brasil

para mostrar aos associados as novas e modernas notas de R$ 10 e R$ 20 e ainda orientá-los a identificar as falsas.

A principal novidade das novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 – que já es-tão em circulação desde julho do ano passado - é que ao movimentá-las a cor do número muda do azul para o verde, enquanto uma barra brilhante parece rolar sobre ele (veja no encarte).

Para conferir a autenticidade das notas do Real, basta prestar atenção em seis itens: marca-d’água, fio de seguran-ça, alto-relevo, quebra-cabeça, número escondido e elementos fluorescentes (leia mais no encarte).

Neste ano, o Banco Central deve

lançar as novas notas de R$ 2 e R$ 5.

Fique atentoA falsificação é crime e prevê

pena de 3 a 12 anos de prisão. Quem tenta colocar uma cédula falsa em circulação, mesmo que a tenha rece-bido de boa fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção.

A principal dica do Sicoob Cred-ACIF para reconhecer notas falsas é prestar atenção ao dinheiro que está contando. “O comerciante deve olhar as notas com calma e ficar atento prin-cipalmente à diferença de cor e textura. No montante, a nota falsa se difere das outras”, diz Milena Alves Rodrigues, gerente administrativa da Cooperativa.

Ao perceber que está recebendo

o pagamento com dinheiro falso, o co-merciante deve retê-la e avisar imedia-tamente a Polícia Civil.

No Sicoob, a incidência de dinhei-ro falso é baixa, de 2 a 3 notas p/ mês. “De mil cédulas distribuídas por um falsário, menos de 5% vai para o ban-co. O resto fica rodando no comércio, pois a maioria das pessoas não verifica a autenticidade do dinheiro que recebe ou, para evitar problemas e não perder a venda, prefere ser conivente com o crime aceitando e repassando as notas”, avalia Milena.

Outra dica da gerente é ficar atento às cédulas de menor valor. “As notas de menor valor são alvos mais constantes do falsário, justamente pela fácil aceitação e giro mais rápi-do”, conclui.

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NOTÍCIAS

Câmara de Mediação ganha prêmio Conde dos Arcos

Pelo segundo ano con-secutivo, a Câmara de Mediação e Arbitragem

da ACIF ganhou o prêmio Conde dos Arcos concedido pela CBMAE (Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial) e pela CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil). A Câmara foi a única do Estado de São Paulo a ser premiada, desta vez na ca-tegoria “Experiência de Sucesso”, pela parceria com os sindicatos patronais e dos trabalhadores para a realização de mediações.

A entrega do certificado acon-teceu no dia 11 de dezembro, no Rio de Janeiro. Entre os convidados e ho-menageados estava o coordenador da Câmara de Mediação e Arbitragem

da ACIF, Fábio Genovez. “Trata-se de um prêmio com abrangência nacional, que condecora as câmaras da rede que mais se destacaram no ano. Nós fomos a única do Estado a ser premiada, enal-tecendo o nome da ACIF e de Franca”, disse, orgulhoso.

No ano passado, a ACIF levou o prêmio na categoria “Relações com o mercado e sustentabilidade”, graças à parceria com a Unimed Franca – que trouxe maior demanda ao setor, a maioria com êxito. A Câmara tam-bém já foi destaque nos Congressos da Facesp de 2010 e 2011.

O prêmio Conde dos Arcos é conferido às Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem Empresarial e aos Postos Avançados de Conciliação Extraprocessual (PACEs) que contri-

buem para o acesso empresarial ao uso dos Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias (MESCs).

Para Fábio, ganhar o prêmio sig-nifica o reconhecimento do traba-lho realizado desde a inauguração da Câmara, em maio de 2009. A Câmara de Mediação e Arbitragem da ACIF já realizou 500 procedimentos de media-ção, com índice de acordo em 95% dos casos.

“A nossa Câmara vislumbra novos horizontes e prêmios como este nos incentivam a continuar em busca da disseminação dos métodos de solução extrajudicial de conflitos. Em 2013, a meta é fomentar e realizar mais arbi-tragens”, avalia.

Fábio Genovez recebe o prêmio do superinten-dente da Facesp, Natanael Miranda dos Anjos

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NOTÍCIAS

Betta Hidroturbinas recebe‘Prêmio Exporta, São Paulo’

A Betta Hidroturbinas Indústria e Comércio, associada ACIF, começa

2013 com o pé direito. A empresa ven-ceu a 8ª edição do ‘Prêmio Exporta, São Paulo’ da São Paulo Chamber of Commerce/Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que premiou 26 em-presas paulistas que se destacaram no ano passado. Há 29 anos - comemora-dos no dia 10 de janeiro - fabricando turbinas hidráulicas para bombeamento de água e geração de energia, a fábrica francana ganhou destaque na Categoria Regional Administrativa Facesp.

Segundo o CECIEx (Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras), os cri-térios de seleção das empresas vence-doras desta categoria levam em conta “o crescimento anual do faturamento obtido com exportações; aumento das vendas para o Mercosul; incorporação de novos mercados como destino para exportações; e ampliação da quantida-de de novos produtos à pauta de expor-tação, em nível de NCMs.”

O diretor técnico da Betta Hidroturbinas, Antônio Carlos Tambellini Bettarello, conta que a pri-meira Pequena Central Hidrelétrica foi exportada para a Colômbia em 1993 e, desde então, um trabalho de conscien-

tização tem sido feito entre os funcio-nários para mostrar que um produto Betta exportado eleva também o Brasil. “Para que isso ocorra é necessário que busquemos sempre a perfeição”, avalia.

Segundo o diretor, para uma pe-quena empresa a exportação é uma barreira muito difícil de transpor e a conquista da confiança do mercado ex-terno é muito lenta. “Nossas Pequenas Centrais Hidrelétricas concorrem com equipamentos produzidos por países de-senvolvidos que dominam este mercado há anos como Canadá e Alemanha. No entanto, nos últimos anos exportamos para a América Latina e para o mercado africano, vencendo os chineses”, come-mora Antônio Carlos.

Isto significa que os produtos da Betta têm excelente qualidade? “Exportar produtos tecnológicos exige utilizar tecnologia de ponta, perfeito controle de qualidade, assistência téc-nica eficiente, preço competitivo e boa logística. Adquirimos essas qualidades com dedicação e sacrifício e o prêmio é o resultado deste trabalho”, reconhece.

A empresaCom duas unidades de Fundição

e Usinagem, a Betta Hidroturbinas tem 38 funcionários e fabrica basicamen-te dois produtos: Pequenas Centrais

Hidrelétricas (o tempo médio de fabri-cação é de 60 dias) e Bombeamento de água com Turbo Bomba e Turbo Roda.

No ano passado, a empresa expor-tou para Argentina, Angola, Canadá, Colômbia, Chile e Paraguai. O fatu-ramento com exportação representou 16% do faturamento da empresa, admi-nistrada também pelo diretor Industrial Flávio Jorge Bettarello e pelo diretor Administrativo e Responsável Técnico pela Fundição Eduardo Jorge Bettarello.

Antônio Carlos revela que este ano será de muito trabalho. “Vamos es-treitar ainda mais nossa parceria com os nossos prepostos na América Latina e avançar nossas relações com a África, precisamente com Angola e África do Sul”, disse.

Antônio Carlos Bettarello e Eduardo Jorge Bettarello durante a premiação na capital

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As pessoas – historicamente – sempre migraram atrás da esperança, em bus-

ca de oportunidades. Oportunidade é palavra que vem de porta, de porto. Quando alguém quer uma oportuni-dade, ele quer uma porta, um porto. Numa palavra: ele quer uma saída. Franca sempre foi terra de oportunida-des. Como o Estado de São Paulo. Mas este, mais no passado do que no pre-sente. Atualmente – menos do que no final do segundo império, mas mais do que durante todo século XX – o Brasil está atraindo pessoas de outros países. No passado, foram portugueses, italia-nos, espanhois, sírios e japoneses, den-tre outros. Atualmente, são bolivianos, paraguaios, peruanos e até haitianos. São os imigrantes que estão buscando a esperança, a oportunidade que o Brasil está voltando a oferecer.

O mesmo ocorre dentro do Estado de São Paulo, particularmente no inte-rior, já que a capital está também com cara de passado. O centro de gravidade da economia paulista está se deslocan-do – gradativamente – da capital para o interior, principalmente para algumas regiões como o vale do Paraíba. o nor-deste paulista, a região de Sorocaba e a região de Campinas.

A cidade de São Paulo está se

constituindo numa realidade tipica-mente política. É a capital. Já o interior, recebendo o espírito do bandeirante do passado, atrai – em consequência – o empreendedor. Este é: 1- o agen-te do capital; 2- quem transforma um problema econômico numa oportunidade de ganhar di-nheiro. Portanto, uma re-alidade econômica. A capital e o capital são palavras derivadas de capita, plural de caput. Portanto, ca-pita é cabeças. Para mandar na capital – ou governar o capital – é preciso formar equipe, ter cabeças. Cada vez mais con-trata-se neurônios e cada vez menos músculos.

O que está ocorrendo com – e em – Franca é um capítulo da reali-dade de migração de pessoas. A zona rural – para reter mão de obra – está competindo com a economia urbana. Em pé de igualdade. Ambos – cidade e campo – dependem de produtivida-de, de custo. E, também, de condições de trabalho. Como no mercado, o di-nheiro é sempre o melhor argumento, quem oferece as melhores condições acaba atraindo os melhores profissio-

nais. Mas há exceções.Este é o bom combate do qual

Franca, que se desenvolve, participa. É preciso lembrar, entretanto, que as novas gerações podem ser atraídas por outras vantagens. Exemplo: às vezes, oferecer futuro dá mais resultado do que oferecer salário. Jovens, principal-mente, gostam de desafios.

Antônio Vicente GolfetoEconomista

Terra de oportunidades

DADOS ECONÔMICOSRA-19

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Ter ou não ter um sócio é uma dúvida frequente en-tre os empresários. É acon-

selhável fazer uma sociedade com um amigo, com um parente, com a esposa ou marido? Tudo depende de como essa sociedade é montada.

Em tese, qualquer sociedade é possível. A questão está em definir os deveres e os direitos de cada um. Isso deve ser feito antes de começar a em-presa para evitar atritos.

Ter um sócio pode ser bom para injetar dinheiro no empreendimento, modernizá-lo e até motivar a equipe. É mais uma cabeça para pensar, tomar decisões e procurar soluções.

O contrato é o caminho para re-duzir problemas entre os sócios. Ele deve especificar quais as obrigações de cada um, quem é responsável por de-

terminadas tarefas e assim por diante. Unir-se a alguém conhecido pode

facilitar. Mas é fundamental saber se essa pessoa tem o perfil que combina com o seu e com o da empresa.

No geral, as sociedades começam em um clima de entusiasmo. Saber su-perar as dificuldades - elas vão aparecer - é o que ajuda a sustentar o negócio.

É importante que os sócios te-nham aptidões que se complementem. Em um restaurante, um deles pode ser quem vai para a cozinha preparar os pratos e cuidar da qualidade da comi-da. O outro pode assumir a parte admi-nistrativa. Ou seja, um é o profissional técnico e o outro, o gestor. Uma divisão de funções assim é produtiva.

Os sócios precisam ter afinidade, confiança mútua, respeito e os mesmos ideais. O diálogo entre eles deve ser

franco, frequente e construtivo. Outro aspecto que deve ser obser-

vado é o legal. No Simples Nacional não há cota mínima: um sócio pode ter 1% e o outro 99% ou qualquer divisão. Mas a participação em outra empresa reme-te a algumas regras. Se um deles tiver, por exemplo, 50% em uma empresa, 10% ou mais na segunda e a soma do faturamento delas superar os R$ 3,6 milhões anuais do teto do Simples, am-bas deverão sair do regime. Mas se ele tiver menos de 10% na segunda empre-sa, não se aplica a soma dos faturamen-tos e não há impacto no Simples.

É natural aparecerem essas dúvi-das se você tem ou pensa em fazer uma sociedade. Você só não deve deixar que elas prejudiquem o seu negócio. Quanto antes forem sanadas, melhor para sua empresa.

Bruno CaetanoDiretor-superintendente do Sebrae-SP e

mestre e doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo

A dúvida recorrente:ter ou não um sócio na empresa

MOMENTO SEBRAE

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OLHAR JURÍDICO

Foi publicada recentemente a Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012, resultado da conversão da MP 563/2012 e que trouxe diversas alterações na

legislação tributária. No entanto, limitaremos a exposição e informações às novidades trazidas para o tema da substitui-ção da tributação sobre a folha para a receita, apresentando algumas novidades, especialmente quanto aos contribuintes alcançados pelas inovações legislativas trazidas.

A recente lei, promovendo alterações na Lei 12.546/2011, com prazo até 31 de dezembro de 2014, determinou a alíquo-ta de 2,0% para a contribuição sobre a receita, em substitui-ção às contribuições sobre a folha e RAT, contemplando, em um primeiro grupo, os seguintes contribuintes:

(1) – prestadores de serviços de TI e TIC do art. 14, o, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados); VIII - planejamento, confecção, manuten-ção e atualização de páginas eletrônicas; IX - serviços de call center);

(2) – empresas do setor hoteleiro na subclasse 5510-8/01;

(3) – empresas de transporte rodoviário coletivo de pas-sageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e interna-cional, enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0.

Importante destacar que referida alteração legislativa não se aplica às empresas que exerçam as atividades de repre-sentação, distribuição ou revenda de programas de computa-dor, cuja receita bruta decorrente dessas atividades seja igual ou superior a 95% da receita bruta total.

Por outro lado, com o mesmo prazo assinalado, ou seja, até 31 de dezembro de 2014, a Lei 12.715/2012 também trou-xe em seu bojo um segundo grupo de contribuintes, com de-terminação de aplicação de alíquota de 1% para a contribui-ção sobre a receita, em substituição às contribuições sobre a folha e RAT. Vejamos:

(1) – empresas fabricantes dos produtos classificados no Decreto nº 7.660/2011 nos códigos descritos no anexo da Lei nº 12.546/2011; (obs: a) aplica-se somente ao produ-to industrializado pela empresa; b) não se aplica a empresa com outras atividades cuja receita seja de 95% ou mais; c) não se aplica a fabricantes de automóveis comerciais leves - camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões -, caminhões e

chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadei-ras agrícolas auto propelidas);

(2) – empresas de manutenção e reparação de aerona-ves, motores, componentes e equipamentos correlatos; trans-portes aéreo (carga, passageiros), transporte marítimo e de transporte por navegação);

(3) – a partir de janeiro de 2013 para os produtos classificados na TIPI 9503.00.10, 9503.00.21, 9503.00.22, 9503.00.29, 9503.00.31, 9503.00.39, 9503.00.40, 03.00.50, 9503.00.60, 9503.00.70, 9503.00.80, 9503.00.91, 9503.00.97, 9503.00.98, 9503.00.99.

Frise-se, por oportuno, que a substituição da folha sobre a receita não exclui a necessidade de cumprir as obrigações acessórias da legislação previdência.

Além das alterações promovidas quanto à substituição da tributação sobre folha para a receita, com acréscimos de novos grupos de contribuintes, inúmeras outras inovações foram trazidas pela recente legislação federal, como a insti-tuição do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações, o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional, além do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica e outros.

Recentes alterações na Legislação Tributária

Luís Artur Ferreira Pantano advogado associado de Brasil Salomão e Matthes Advocacia, especialista em Direito Tributá[email protected]

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26 Revista ACIF Janeiro 2013

OLHAR CONTÁBIL

DE OLHO NO DINHEIRO

Tabela de Imposto de Renda (IRRF) - 01/01/2013 a 31/12/2013

BASE CÁLCULOMENSAL EM R$ ALÍQUOTA %

PARCELA ADEDUZIRDO IMP. R$

Até 1.710,78 - -De 1710,79 até 2.563,91 7,5 128,31De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00Acima de 4.271,59 27,5 790,58

MENSAIS DIÁRIOS HORAR$ 678,00 R$ 22,60 R$ 3,08

Vigência a partir de 01/01/2013

Salário Mínimo - Janeiro/2013

Salário Família - 2012REMUNERAÇÃO MENSAL VALORAté R$ 608,80 R$ 31,22De R$ 608,80 até R$ 915,05 R$ 22,00Acima de R$ 915,06 NÃO RECEBE

Salários normativos do Comércio Varejista

Categorias Geral ME EPPPiso salarial de ingresso ---- R$ 754,00 R$ 795,00Empreg. em geral R$ 924,00 R$ 848,00 R$ 887,00Caixa R$ 993,00 R$ 923,00 R$ 953,00Faxineiro e copeiro R$ 815,00 R$ 759,00 R$ 780,00Boy e empacotador R$ 675,00 R$ 675,00 R$ 675,00Garantia comissionista R$ 1.084,00 R$ 993,00 R$ 1.042,00

A Convenção Coletiva 2012/2013 está disponível no site: www.acifranca.com.br. Mais informações consultar a Assessoria Jurídica ACIF pelo telefone (16) 3711-1724

Salários normativos da Indústria de Calçados

O Sindifranca – Sindicato da Indústria de Calçados de Franca informa que, através da assembléia realizada na tarde de ontem, dia 06 de fevereiro, foi aprovada a seguinte proposta salarial, conforme documento assinado entre os dois sindicatos, fruto de reunião realizada na data de 0 2 / 0 2 / 2 0 1 2 e a p r o v a d a e m assembléia dos trabalhadores no dia 03/02.

Segue abaixo:

• Piso: R$ 751,50 (reajuste de 12% sobre o piso anterior de R$ 671,00)

• Aumento Real: 2%;

• Correção Salarial: INPC dos últimos 12 meses (acumulado no período de Fev/11 a Jan/12);

• PLR: 94 horas (pagamento em duas parcelas de 47 horas, a primeira em 25

de abril e a segunda em 25 de outubro)

• Abono Escolar: R$ 173,60 com aplicação do INPC acumulado no período de fev/11 a Jan/12 a ser pago até o 5º dia útil do mês de março de 2013.

A Convenção Coletiva estará disponível pelo sistema mediador no site do Ministério do Trabalho e Emprego e disponível no site do SINDIFRANCA, no portal do associado, após a saída do INPC e finalização da redação dos itens negociados. As demais cláusulas sociais constantes na convenção permanecerão com as mesmas disposições já existentes. Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos, os interessados poderão entrar em contato com os Sindicatos dos Trabalhadores, através do (16) 3723-4847 ou no Sindifranca através do (16) 3712-9400.

Salário Regional do Estado de São Paulo1ª FAIXA - R$ 690,00 (seiscentos e noventa reais) Trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e f l o r e s t a i s , p e s c ado r e s , c on t í nuo s , mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, “barboys”, lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”, t r aba lhado re s de mov imen ta ção e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não-especializados de minas e pedreiras;2ª FAIXA - R$ 700,00 (setecentos reais) Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e l av ra r made i ra , c l a s s i f i cado re s de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e

patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escr i tór io, dati lógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atendentes e comissários de serviços de transporte de parageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial;3ª FAIXA - R$ 710,00 (setecentos e dez reais) Administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica.

O cenário contábil para 2013 e o empresário

Mais um ano se inicia em nossas vidas, momento em que renovamos nos-

sas esperanças e reorganizamos nossos objetivos e projetos.

No mundo empresarial não é di-ferente, pois sempre no começo do ano os empresários com seus contadores analisam balanços e relatórios do ano anterior e através deles corrigem erros, criam novas metas e traçam juntos a es-tratégia tributária e o melhor caminho a seguir.

Pelo menos é o que deveria acon-tecer, pois o bom empresário é aquele que planeja suas ações com antecedên-cia, e o contabilista é o profissional in-dicado para auxiliá-lo na apuração da carga tributária das mercadorias e ser-viços vendidos, no controle dos custos e na gerência e garantia do lucro da sua empresa.

Nos últimos tempos o mundo em-presarial vem passando por grandes mudanças, com uma verdadeira enxur-rada de novidades. Agora já é realidade a era digital no dia a dia das empresas, e com o surgimento do certificado di-gital, da implantação da nota fiscal eletrônica, do SPED Fiscal e Contábil, os cruzamentos de dados pelo fisco fi-caram ainda mais dinâmicos e ágeis. O tempo não mudou, mas a velocidade das informações sim, e não podemos ter o luxo de errar.

É difícil acreditar, mas ainda há empresários que não tem noção de suas responsabilidades, empresas que conferem suas mercadorias compra-das apenas pelo DANFE e não dão a mínima atenção ao arquivo “XML”. Muitas delas não possuem softwa-re ou qualquer ferramenta de gestão para o devido controle das informa-ções, o que dificulta e muito a vida do empresário contábil. A tecnologia está aí para dar segurança e facilidade na vida das empresas e das pessoas, e tem gente que ainda não enxergou isso.

Devemos mais uma vez alertar

essas empresas de que é delas a respon-sabilidade pelas informações recebidas e enviadas ao fisco Federal, Estadual e Municipal. Um exemplo disso é a guar-da segura dos arquivos “XML” pela em-presa (contribuinte), antes de enviá-los ao contador para o devido registro con-tábil. É errado achar que o contador ou a empresa contábil deve guardá-lo para você.

Cada vez mais fica evidente o im-portante papel que o profissional con-tábil exerce na sustentabilidade dos negócios, sendo ele um grande respon-sável pelo desenvolvimento daquelas empresas que respeitam suas opiniões, atendem seus pedidos e o enxergam como um parceiro confiável.

Este mês é o momento ideal para estreitar seu relacionamento com os profissionais que o auxiliam na gestão da empresa. Até dia 31 de janeiro vence o prazo para as empresas optarem pelo regime Simples Nacional de tributação.

Para a capacitação e busca da qualidade dos serviços prestados por esses profissionais, a Assescofran - re-presentante das empresas de serviços contábeis de Franca e Região - sempre realiza cursos, palestras e estudo con-tínuo aos proprietários das empresas contábeis e seus colaboradores. Só isso não basta.

O empresário deve fazer a sua par-te, investir em sua empresa, adquirir ferramentas que auxiliem nas questões burocráticas e tributárias, e ao mesmo tempo, controlam todos os setores pro-dutivos.

O mais importante é planejar e se organizar com antecedência.

Para mais informações procure um contabilista de confiança. Assim, as chances de sucesso da sua empresa serão ainda maiores.

André Luis GimenesPresidente da Assescofran

Empresário contábil, advogado, pós-graduado em Direito Corporativo pela Universidade de Franca.

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