M41 Art E TradiçOes

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Modulo: Arte, Património e Tradição Formador: Daniel Pereira Realizado por: Marco Araújo; Carmo Henriques; Carina Costa; Micaela Fernandes

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Património material movel

Delfina Rosa

Delfina Rosa Moreira de Castro, uma pintora natural de Fafe

(n. 1918) que começou por ser artista auto-didacta, aos 14

anos de idade - a sua primeira exposição data de 1946, e nos

últimos anos tem-se especializado em retratos, estando a sua

obra representada em diversas colecções e museus a nível

nacional e internacional. A Galeria «Fina Rosa» (pseudónimo

da artista) é o seu espaço pessoal de exposição, onde se

encontra o espólio da sua carreira.

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ORLANDO POMPEU nasceu em 24 de Maio de 1956 em Cepães,

concelho de Fafe. Estudou desenho e pintura sob a orientação do Instituto

Parramon em Barcelona. Fez um curso de pintura e escultura na Academia

Alvarez , no Porto. Em 1978 foi para Paris, onde estudou e pintou. Orlando

Pompeu está, também, representado em colecções particulares e oficiais

em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, U.S.A. e Japão.

VOYAGE AU CENTRE DE LA

POÉSIE

JOURS À LONDRES

FORMES DE LIBERTÉ

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Património material imovel

Monumentos históricos

O concelho de Fafe possui alguns monumentos históricos, deixados pelos primeiros

povos que por aqui passaram, tais como a civilização castreja de que é testemunho o

castro de S. to Ovídeo onde podemos ver vestígios das suas construções, e onde foi

encontrada a estátua de um guerreiro Galaico.

Existem ainda duas igrejas de estilo Românico apesar de se encontrarem já bastante

adulteradas, são elas a Igreja Românica de Arões, construída no séc.XIII e a Igreja de

S. Gens que é o que resta de um antigo Mosteiro de traça Românica.

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Património material

Lendas e tradições

AA JJuussttiiççaa ddee FFaaffee

A Justiça de Fafe “ é o símbolo que

mais caracteriza a cidade. Falar de

Fafe, para muitos, é falar da “ Terra

da Justiça” e consequentemente da

lenda “ Com Fafe Ninguém Fanfe “.

pelo nosso Portugal fora, Fafe é

conhecido principalmente pela

imagem da Justiça e pelo lema que a

ela está associado, marcando assim

os seus habitantes.

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Contam as pessoas mais antigas que esta tradição surgiu quando nas Cortes do Reino, um

Visconde de Moreira de Rei se atrasou para uma sessão e ao chegar um Fidalgo que assistia o

insultou, julgando-o um vilão. No momento o Visconde ignorou os insultos, mas no final da

sessão, o Fidalgo continuou a censurá-lo, atirando-lhe as luvas à cara. Então ajustou--se um

duelo, na qual o Visconde é que escolhia as armas. Marcou-se o dia, a hora e o local.

De acordo com o combinado, apareceram todos e constatou-se que a arma era um pau de

marmeleiro. Visto que o Fidalgo não sabia muito bem manejar o pau num duelo, o Visconde deu a

primeira paulada. A assistência, vendo tal “ palhaçada”, pois o Fidalgo limitou-se a defender-se,

o que fez com que todos se desatassem às gargalhadas, proclamando “ Viva a Justiça de Fafe e

com Fafe Ninguém Fanfe”.

Explica-se assim o aparecimento da nossa mais conhecida lenda, da qual não se sabe a data, mas

orgulhou e orgulha os habitantes desta Terra..

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A Lenda da Nossa Senhora de Antime - Fafe

Associada ao culto, como sempre acontece, conta a tradição de

uma imagem da Virgem teria aparecido no monte de S. Jorge,

em local disputado pelas duas freguesias limítrofes, Fafe e

Antime. Após longa animosidade, as populações das duas

localidades chegaram a um acordo: a imagem de Nossa

Senhora de Antime ficaria todo o ano na igreja de Antime

mas, no dia da sua festa, os homens de Antime viriam traze-la

ao limite da paróquia, ao romper da alva. Aí, os de Fafe a

levariam para a sua vila, onde a festejariam até ao pôr-do-sol,

altura em que a pesadíssima imagem voltaria à sua residência

habitual.