LA OSTEOTOMIA INTERTROCANTEREA EN EL TRATAMIENTO DE...

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Rev. Ortop. Traum., 30 TB, n.° 2 (165-183), 1986 HOSPITAL DE BELLVITGE «PRINCEPS D'ESPANYA» Servicio de Patología del Aparato Locomotor Jefe de Servicio: Dr. A. FERNÁNDEZ SABATÉ LA OSTEOTOMIA INTERTROCANTEREA EN EL TRATAMIENTO DE LA COXARTROSIS POR LOS DOCTORES A. FERNANDEZ SABATE. F. PORTABELLA BLAVIA, H. FERRER ESCOBAR y M. RODRIGUEZ ROMERO The authors study a serie o f 7 9 intertrochanteric osteotomías (28 varus, 28 valgus and 23 traslation ones) in the treatment of coxarthrosis. The patients who underwent surgery had an average o f 4 7 years and the follow-up ranges from 3 t o 9 years with a mean o f 6 years. The operated coxarthrosis were primary i n 6 6 % o f cases and secon- dary in the others; their evolution varied from 1 t o 2 3 years. Clinical symptoms have been evaluated foilowing Merle d'Aubigne's score for pain, mobility and gait; the cases with pain equai t o 3 are pre- dominant, flexión reaches at least 70* a n d 6 4 % o f cases show a vicious attitude. Operativo indication has been based upon Pauweis test and the employed technique has been the AO one with compression bowed nail-plate for the varus and transiation osteotomies a n d a n inverted condilean nail-plate for the valgus ones. I n 1 4 % o f cases tenotomies were associated. The osteo- tomy corréete at the same time the vicious attitude and respects the limb load axis. Good results are 7 2 % o f the global serie and depending on the technique they are 71 % in the varus osteotomies, 6 7 % i n the valgus ones and 7 8 % i n the transiation ones; mobility improves lightiy and the gait does so markedly. Among the complications stand out serohematomas (6,3 %) and throm- boplebitis (7,6%), Bad results were 16,5% and were treated with total arthroplasties, Good results appear as constant when shorter series of patients with very important pain scored a s 2 , a n evolution o f 1 0 o r more years, 60 years age or olader with a follow-up of between 7 and 9 years, and bilateral cases, are analyzed, A conclusión is done o n t h e vasculonervous and statical-dynamic effects of these osteotomies and on the necessity of taking advantage of their antalgic results preci- sing the indications in spite of being inmersed in a time of prosthetic fervour. SUMMARY Introducción cípulo del primero, siguió presentando la perdurabilidad de algunos buenos resulta- dos de aquél. PUTTI introdujo el método en Italia con leves variaciones en el trazo de osteotomía y a partir de su publicación, en 1942^', persistió con escasas variacio- nes durante un cuarto de siglo. Ha transcurrido ya medio siglo desde que, en 1 9 3 5 , McMURRAY" aplicó la osteotomía intertrocantérea con traslación interna al tratamiento de la coxartrosis y un año después fue MALKIN - quien pu- blicó su experiencia con tal método. Al cabo de veinte años, MCFARLAND'°, dis- Las osteotomías de traslación mantu- vieron su primacía en el tratamiento de la coxartrosis hasta que aparecieron hace veinte años los trabajos de PAUWELS- i^^' En redacción: Marzo 1984.

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Rev. Ortop. Traum., 30 TB, n.° 2 (165-183), 1986

HOSPITAL D E B E L L V I T G E «PRINCEPS D'ESPANYA» Servicio de Patología del Aparato Locomotor Jefe de Servicio: Dr. A. F E R N Á N D E Z S A B A T É

L A O S T E O T O M I A I N T E R T R O C A N T E R E A E N E L T R A T A M I E N T O D E L A C O X A R T R O S I S

P O R L O S D O C T O R E S

A. F E R N A N D E Z S A B A T E . F . P O R T A B E L L A BLAVIA, H. F E R R E R E S C O B A R y M. R O D R I G U E Z R O M E R O

T h e a u t h o r s s t u d y a se r i e o f 7 9 i n t e r t r o c h a n t e r i c osteotomías ( 2 8 v a r u s , 2 8 v a l g u s a n d 2 3 t r a s l a t i o n ones ) i n t h e t r e a t m e n t o f c o x a r t h r o s i s . T h e p a t i e n t s w h o u n d e r w e n t s u r g e r y h a d a n a v e r a g e o f 4 7 y e a r s a n d t h e f o l l o w - u p r a n g e s f r o m 3 t o 9 y e a r s w i t h a m e a n o f 6 y e a r s . T h e o p e r a t e d c o x a r t h r o s i s w e r e p r i m a r y in 6 6 % o f c a s e s a n d s e c o n -d a r y in t h e o t h e r s ; t h e i r e v o l u t i o n v a r i e d f r o m 1 t o 2 3 y e a r s . C l i n i c a l s y m p t o m s h a v e b e e n e v a l u a t e d f o i l o w i n g M e r l e d ' A u b i g n e ' s s c o r e f o r p a i n , m o b i l i t y a n d g a i t ; t h e c a s e s w i t h p a i n e q u a i t o 3 a re p r e -d o m i n a n t , flexión r e a c h e s a t l e a s t 7 0 * a n d 6 4 % o f c a s e s s h o w a v i c i o u s a t t i t u d e . O p e r a t i v o i n d i c a t i o n h a s b e e n b a s e d u p o n P a u w e i s t e s t a n d t h e e m p l o y e d t e c h n i q u e h a s b e e n t h e A O o n e w i t h c o m p r e s s i o n b o w e d n a i l - p l a t e f o r t h e v a r u s a n d t r a n s i a t i o n o s t e o t o m i e s a n d a n i n v e r t e d c o n d i l e a n n a i l - p l a t e f o r t h e v a l g u s o n e s . I n 1 4 % o f c a s e s t e n o t o m i e s w e r e a s s o c i a t e d . T h e o s t e o ­t o m y corréete a t t h e s a m e t i m e t h e v i c i o u s a t t i t u d e a n d r e s p e c t s t h e l i m b l o a d a x i s . G o o d r e s u l t s a re 7 2 % o f t h e g l o b a l s e r i e a n d d e p e n d i n g o n t h e t e c h n i q u e t h e y a r e 7 1 % in t h e v a r u s o s t e o t o m i e s , 6 7 % in t h e v a l g u s o n e s a n d 7 8 % in t h e t r a n s i a t i o n o n e s ; m o b i l i t y i m p r o v e s l i g h t i y a n d t h e g a i t d o e s s o m a r k e d l y . A m o n g t h e c o m p l i c a t i o n s s t a n d o u t s e r o h e m a t o m a s ( 6 , 3 % ) a n d t h r o m -b o p l e b i t i s ( 7 , 6 % ) , B a d r e s u l t s w e r e 1 6 , 5 % a n d w e r e t r e a t e d w i t h t o t a l a r t h r o p l a s t i e s , G o o d r e s u l t s a p p e a r as c o n s t a n t w h e n s h o r t e r s e r i e s o f p a t i e n t s w i t h v e r y i m p o r t a n t p a i n s c o r e d as 2 , a n e v o l u t i o n o f 1 0 o r m o r e y e a r s , 6 0 y e a r s a g e o r o l a d e r w i t h a f o l l o w - u p o f b e t w e e n 7 a n d 9 y e a r s , a n d b i l a t e r a l c a s e s , a re a n a l y z e d , A conclusión is d o n e o n t h e v a s c u l o n e r v o u s a n d s t a t i c a l - d y n a m i c e f f e c t s o f t h e s e o s t e o t o m i e s a n d o n t h e n e c e s s i t y o f t a k i n g a d v a n t a g e o f t h e i r a n t a l g i c r e s u l t s p r e c i -s i n g t h e i n d i c a t i o n s i n s p i t e o f b e i n g i n m e r s e d i n a t i m e o f p r o s t h e t i c f e r v o u r .

S U M M A R Y

Introducción cípulo del primero, siguió presentando la perdurabilidad de algunos buenos resulta­dos de aquél. P U T T I introdujo el método en Italia con leves variaciones en el trazo de osteotomía y a partir de su publicación, en 1942^ ' , persistió con escasas variacio­nes durante un cuarto de siglo.

H a transcurrido ya medio siglo desde que, en 1 9 3 5 , McMURRAY" aplicó la osteotomía intertrocantérea con traslación interna al tratamiento de la coxartrosis y un año después fue M A L K I N - quien pu­blicó su experiencia con tal método. A l cabo de veinte años, M C F A R L A N D ' ° , dis- Las osteotomías de traslación mantu­

vieron su primacía en el tratamiento de la coxartrosis hasta que aparecieron hace veinte años los trabajos de P A U W E L S - i ^ ^ ' En redacción: Marzo 1984.

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1 6 6 Revista de Ortopedia y Traumatología

indicando la posibilidad de mejorar la con­gruencia articular y la distr ibución de la carga mediante una varización o una val-guización. E l perfeccionamiento de la os-teosíntesis permit ió eliminar los enyesados pelvipédicos y dio lugar a un avance téc­nico a cuyo frente estuvo la escuela de M E R L E D ' A U B I G N E ' ' - ^ utilizando el material S T A C A y después M U L L E R ' * * con el material AO"*. A partir de estos autores las os teotomías in ter t rocantéreas adquie­ren precisión técnica en su indicación y cálculo angular sobre las radiografías pre­operatorias y dan lugar a la importante experiencia de M A Q U E T ' \^ B O M -B E L L L \, M O R S C H E R " y W E I S L "

Nuestra experiencia inicial arranca de las os teotomías de McMURRAY estudia­das con el profesor C A B O T B O I X hace diez años y publicadas en 1977'' Aprecia­mos entonces el efecto antiálgico de estas osteotom as, que habían proporcionado un 70 por 100 de buenos resultados. La pro­secución de la labor en nuestro hospital nos llevó a delimitar la indicación de las osteotomías de var ización, de valguización y de traslación, y la metódica ha sido apli -cada a lo largo de diez años . La revisión ha venido a confirmar los benéficos efectos de las os teotomías indicadas con criterios estrictos y sus resultados son el objetivo de este trabajo.

Material

C A S U Í S T I C A

Durante el per íodo 1974 a 1980 hemos practicado un total de 85 os teotomías inter­t rocantéreas: 31 de var ización, 30 de val­guización y 24 de traslación; en cinco casos fue bilateral. Han sido perdidos de vista en el control posterior seis casos (tres varizaciones, dos valguizaciones y una traslación) y el estudio de la serie recae sobre 79 os teotomías repartidas en 43

mujeres y 32 varones, en el lado derecho 39 casos y en el izquierdo 40 casos. E l control de nuestros operados de cadera es anual en una consulta específica y se prac­tica de modo sis temát ico una exploración acorde con el baremo de Merle d 'Aubigné y un examen radiográfico en proyecciones anteroposterior y axial.

S E G U I M I E N T O

Nuestra casuís t ica se extiende a lo largo de un per íodo de siete años , con un segui­miento m á x i m o de nueve años y mín imo de tres años . La var iación de casos por año que se observa en el gráfico 1, con un m á x i m o en 1978, se debe exclusivamente al reclutamiento de los enfermos de nues­tra consulta, factor ajeno a nosotros. Las indicaciones, como expondremos más ade­lante, se basan en unos criterios preesta­blecidos.

E D A D E S

La edad de nuestros pacientes se ex-fiende desde los veintisiete años hasta los setenta y tres años con un predominio entre los cuarenta y los sesenta años (62 por 100) y una edad media de la serie de cuarenta y siete años . La distr ibución por edades y por tipo de os teo tomía queda expuesta en el gráfico 2.

E T I O L O G Í A

En 58 casos (66 por 100) la os teo tomía fue indicada en coxartrosis, considerada esencial por la inexistencia de vicios arqui­tecturales notorios. M u y posiblemente un examen radiográfico en variadas proyec­ciones para el cotilo y para la cabeza llega­ría a descubrir alteraciones ana tómicas menores que nos har ían pensar en coxar­trosis secundarias. A mayor abunda­miento, la T A C pondr ía de relieve anoma­lías óseas hasta ahora no detectadas con las radiografías al alcance.

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 1 6 7

T R • —

V L

V R

Gráf. 1 .—Distr ibución de los casos estudiados según anti­güedad y técnica.

E l resto de las os teo tomías r ecayó en artrosis secundaria a: displasia sublu-xante, 16 casos; coxa profunda, tres casos; epifisiolisis de escaso desplazamiento, dos casos.

A N T I G Ü E D A D

Los procesos referidos venían manifes­tándose con dolor desde un mín imo de un año hasta un m á x i m o de quince años en tres casos y de veintitrés años en un caso. La distribución de la ant igüedad de la evo­lución queda expresada en el gráfico 3.

C L Í N I C A

E l estado preoperatorio de los enfermos se ha valorado según los pa ráme t ros de Merle d 'Aubigné para dolor, movilidad y marcha. E l análisis de la chuica en tres grupos, según se indicara os teo tomía de varización, de valguización o de trasla-

15

B

5 «

0*32 T R

V L

V R

20 30 liO So 60 7 0 go

Gráf. 2 .—Distr ibución de edades en los tres tipos de os-teotomia.

4S

Gráf. 3 .—Ant igüedad del proceso coxartrósico en los casos operados.

ción, revela escasa diferencia global entre los casos sometidos a var ización o valgui­zación. E l dolor presenta situaciones de mayor gravedad en el grupo tratado con os teo tomía de t ras lación, en función de la mayor evolutividad del proceso ar t rósico que no acepta un cambio en las zonas de apoyo cefálicas; la movilidad, t ambién más afectada en este grupo, sufre las con­secuencias de la intensidad del dolor.

E l dolor decide la indicación de la os­teo tomía y, como ocurre en e! c o m ú n de las series, la mayor í a de casos operados se si túan en una valorac ión de dos a cuatro. De su gravedad dependen la contractura antiálgica que l imita el movimiento y la dificultad al andar con cojera y uso de bas­tón o muletas. E n el conjunto de la casuís­tica el balance del dolor era de : cinco en el 5 por 100 de los casos; cuatro en el 25,3 por 100; tres en el 43 por 100; dos en el 26,6 por 100.

E l movimiento se valoró a seis en el 30 por 100 de casos, a cinco en el 48 por 100 y a cuatro en el 22 por 100. L a os teo tomía se indicó en casos de movilidad, al menos, cercana al ángulo recto; en caso de actitud viciosa la valoración se rebaja en un punto, lo cual explica la existencia de casos ope­rados con arco móvil de co tac ión cuatro.

La marcha nunca es normal antes de la operación. La cojera está siempre presente

*

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1 6 8 Revista de Ortopedia y Traumatologia

O S T E O T O M I A S D E V A R I Z A C I O N

6

5 9 7 h 3

3 2

3 9 2

2

3

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0

D O L O R

1̂ -/3

J_

j _ 0_

M O V I L I D A D

4}

M A R C H A

Gráf. 4.—Balance c l ínico preoperatorio (izquierdo) y postoperatorio (derecha) en las os teotomías de varización.

y el uso o no de bas tón depende muchas veces de lo remisos que son los enfermos en nuestro medio por motivos de aparien­cia externa. Son muchos más de los referi­dos en la estadíst ica los que se habr ían beneficiado del bas tón o las muletas para descargar la cadera lesionada. A tenor de lo valorado en nuestras exploraciones la marcha era de cinco en el 17,7 por 100 de los casos; cuatro en el 38 por 100; tres en el 41,7 por 100; dos en el 2,6 por 100.

Representamos los pa ráme t ros valora­dos para cada grupo en los gráficos 4, 5 y 6, cuyos histogramas de su izquierda co­rresponden al estado preoperatorio. E l resumen global se expresa en el gráfico 7.

M é t o d o

Describimos los datos m á s relevantes de la explorac ión preoperatoria, de la téc­nica quirúrgica y del control postopera­torio.

E X P L O R A C I Ó N P R E O P E R A T O R I A

Los pa rámet ros comentados de dolor, movilidad y marcha tienen protagonismo distinto en la indicación de la os teotomía. Es el dolor quien nos lleva a la búsqueda de una solución quirúrgica. L a conserva­ción parcial de la interl ínea y el arco móvil en el plano sagital dirimen la elección téc­nica: conservadora o ar t roplást ica .

O S T E O T O M I A S D E V A L G U I Z A C I O N

6 •10 io 6 15 6 6

3 5 9 ii 5 9 7 5 9

9 •io 5 í 2 M 'i

9

9

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2 3 2 6 3

2

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2 2 2 2

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0

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D O L O R M O V I L I D A D M A R C H A

Gráf. 5.—Balance cl ínico preoperatorio (izquierda) y postoperatorio (derecha) en las os teo tomías de valguización.

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 1 6 9

O S T E O T O M I A S D E T R A N S L A C I O N

D O L O R M O V I L I D A D

6 9 -1 1"" 6 { S 9 Í5 5 9 3 S

3 3 7 ¡1 3 6 ^ 5

3 2 3 3 e

2 2 2

0 -í 0

^

0 M A R C H A

Gráf. 6.—Balance clínico preoperatorio (izquierda) y postoperatorio (derecha) en las os teo tomías de translación.

Son desechadas de la os teo tomía las coxartrosis con dest rucción articular, con grandes quistes abiertos en la ar t iculación y con una flexión que no sobrepasa los 60 por 100. En los demás casos tenemos que

R E S U L T A D O S Q L O B A L E S

PREOP. P Ú S T O P . e \S0

5

H ¡

211 2 \s

0

D O L O R

2't\ 6 5

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M O V I L I D A D

6

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t |20

3 2| 2

i 0^

h

35

Gráf. 7.—Resultados globales de las os teotomías compara­dos con clínica preoperatoria.

estudiar si la interhnea mejora con la ab­ducción o con la adducción , prueba radio­gráfica de Pauweis. Si la cabeza se receñ­irá en abducc ión y mejora la interl ínea indicamos la os teo tomía varizante (fig. 1); si se recentra en adducc ión será la osteoto­mía valguizante (fig. 2).

Cuando la interhnea no mejora ni en abducción ni en adducc ión , pero se con­serva parcialmente y no reúne las con­traindicaciones antes referidas, optamos por la os teo tomía de t ras lación (fig. 3).

Hay que prestar a tención a la actitud viciosa en rotación externa y a la pérd ida de extensión que a menudo alcanza los cinco a diez grados de flexo. Su medic ión es necesaria porque la os teo tomía podrá corregirlas con un efecto extensor y rota­dor interno. L a actitud viciosa en rotación externa estaba presente en el 64 por 100 de los casos de os teo tomía de var ización, en el 63 por 100 de os teo tomía de valgui­zación y en el 54 por 100 de os teo tomía de traslación.

TÉCNICA O P E R A T O R I A

La intervención fue practicada durante los primeros cuatro años en decúbi to late­ral, que proporciona un campo muy acce­sible y c ó m o d o . Pero el control de la rota­ción debe hacerse según un cálculo preo-

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170 Revista de Ortopedia y Traumatologia

Fig. 1.—P. F . G . , mujer, cuarenta y nueve años; evo luc ión cuatro años; balance 4-5-4. A ) Pinzamiento polar superior y quistes subcondrales cefál icos . B) Mejora de la interlinea en abducción. C ) C á l cu l o del ángulo de varización. D ) Angulo de entrada del escoplo-guia para una cuña interna de 2 0 ° . E ) Control a los

siete años con balance 6-6-5 y reosif icación de los quistes.

Fig. 1.—P. G . F . , woman. 49 years; evolution 4 years; score 4-5-4. A ) Upper polar narrowing and subchon­dral cephalic cystes. B) Improvement of the joint interline in abduction. C ) Calculation of the varization angle. D ) Entry angle of the guide-chisel for an infernal wedge of 20° . E ) Control at 7 years with score 6-6-5

and cysts ossification.

peratorio que a veces no se corresponde con el resultado y al despertar el enfermo se encuentra con una inesperada rotación externa a pesar de la corrección rotatoria

en la os teo tomía . Creemos que la causante es la tensión de los pequeños músculos rotadores externos, debida a la moviliza­ción del macizo t rocantéreo . Este defecto

ha sido supino

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 1 7 1

Fig. 2 . —A. R. Q.. mujer, veintiséis arios; evo luc ión dos años; balance 3-4-3. A ) Calculo del ángulo de val­guización. B) Angulo de entrada del escoplo-guia para una cuña externa de 15°. C ) Imagen preoperatoria.

D ) Control a los cinco años con balance 5-4-5.

Fig. 2 .—A. R. Q., woman, 26 years; evolution 2 years; score 3-4-3. A ) Calculation of the valguization angle. B) Entry angle of the guide-chisel for an external wedge of 15°. C ) Preoperative view. D ) Control at 5

years with a score of 5-4-5.

ha sido solucionado operando en decúbi to expone perfectamente la cara anterior del supino y por la vía de Watson-Jones, que cuello y de la zona trocanterea.

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Fig. 3.— D . C . L . , hombre, cuarenta y siete años: evo luc ión tres años: balance 4-5-4. A ) Imagen preoperato­ria con quistes cefál icos . B) Control postoperatorio de la os teo tomía de traslación. C ) Aspecto a los nueve

años con balance 6-6-6.

Fig. 3 .—D. C . L. , man, 46 years; evolution 3 years; score 4-5-4. A ) Preoperative view showing cephalic cyst. B) Postoperative control of the traslation osteotomy. C ) View after 9 years with a score 6-6-6.

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 173

Fig. 4 . — T . L . J . . mujer, cuarenta y tres años; evo luc ión cinco años lado dereclio y dos años lado izquierdo; balance 4-4-4 bilateral. A - B ) Aspecto preoperatorio. C ) Os teo tomía valguizante derecha con balance 5-6-5

a los nueve años . D ) Os te o tom ía varizante izquierda con balance 6-6-5 a los ocho años y medio.

Fig. 4 . — T . L . J . , woman, 43 years; evolution 5 years in the rigth side and 2 years in the left one; score 4-4-4 bilateral. A - B ) Preoperative view, C ) Rigth valgus osteotomy with score 5-6-5 at 9 years. D ) Left varus

osteotomy with score 6-6-5 at 8 1/2 years.

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174 Revista de Ortopedia y Traumatologia

La colocación de un rodillo estéril bajo la rodilla permite el control continuo de la rótula y de la pierna. DesDués de la osteo­tomía intertrocantérea la palpación bidigi-tal de la rótula al cénit y la visual ización del eje anteroposterior del oie son la garan­tía de la corrección rotatoria, dejando la extremidad en oosición neutra.

La osteosíntesis se ha oracticado, según la técnica A O . de modo riguroso y con compresión. Para las os teo tomías de vari­zación y de traslación hemos utilizado la lámina-placa acodada de traslación, y para las osteotomías de valguización preferen­temente la lámina-placa condí lea inver­tida. Así respetamos el eje de carea de la extremidad que sufre t ras lación interna en la varización y t ras lación externa en la val­guización. Siguiendo a M Ü L L E R ' * * y a B O M B E L L I ^ este efecto parás i to de la osteotomía se obvia efectuando una trans­lación interna de la diáfisis en las osteoto­mías de varización, y externa en las de val­guización, con lo cual el eje de carga se recentra entre las espinas tibiales. E l flexo de cinco a diez grados se corrige al resecar la cuña ósea in ter t rocantérea ampliando su extensión a expensas de la cortical pos­terior.

En dos casos de os teo tomía bilateral se practicó primero una varizante en un lado y posteriormente una valguización en el otro lado, y para evitar la dismetria asocia­mos en esta últ ima una resección diafísaria que igualó las longitudes de ambos miem­bros.

La práctica de una tenotomía del glúteo mayor en su inserción femoral depende de la tensión apreciada con la os teo tomía , sobre todo valguizante; se ha practicado en el 17 por 100 de casos. La tenotomía de los abductores consta en el 12 por 100 de casos y es muy útil en las os teo tomías varizantes, ya que precisamente hemos utilizado la abducción preoperatoria para varizar y la rotación efectuada por la ca­

beza femoral recorta la posibilidad de ab­ducción peroperatoria.

E l foco operatorio se cierra siempre con tres drenajes de Redon. A l término de la intervención vendamos la cadera con una espica de celulosa y vendas elást icas para comprimir suavemente y disminuir los es­pacios disecados entre planos, donde podría formarse hematoma.

C O N T R O L P O S T O P E R A T O R I O

Hemos protegido a los enfermos con antibioterapia mediante una cefalosporina endovenosa administrada ocho horas an­tes de la intervención e inmediatamente al ir a quirófano; proseguimos durante cua­renta y ocho horas después de la opera­ción.

L a prevención t romboemból i ca se ha efectuado con antiagregantes (macromolé -culas) durante la intervención y se ha administrado a razón de 500 c e . al día durante cuatro a cinco días , hasta que el enfermo se levanta. Si por compl icac ión de la venoclisis, és ta debe interrumpirse pasamos a heparina subcutánea .

Los enfermos se han sentado al quinto día postoperatorio y han andado, con alza en pie sano y dos muletas, al cabo de la semana. L a descarga ha proseguido hasta la consol idación, que se produce entre tres y cuatro meses.

Resultados

Analizamos de modo independiente cada uno de los grupos de os teo tomías , las correcciones, las complicaciones y los re­sultados globales.

O S T E O T O M Í A S D E V A R I Z A C I Ó N (28 casos)

E l dolor mejoró notablemente, ya que antes de operar, todos los enfermos, fueron valorados a dos, tres y cuatro y al final el

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 175

71 por 100 alcanzaban una valorac ión de cinco y seis. En tres casos de puntuac ión cuatro no existió mejoría apreciable y en cinco casos el resultado fue malo: de ellos, dos casos son pensionistas, y con dolor a cuatro no desean reoperac ión y los restan­tes seis casos han sido tratados con próte­sis total.

La movilidad sufre una mejora no tan notable como el dolor. Antes de la osteoto­mía estaban a seis el 46 por 100 y al final del tratamiento la cifra asciende a 75 por ciento.

La marcha mejora paralelamente al do­lor y a la movilidad. Era de tres y cuatro en el 85 por 100 de casos y con la osteoto­mía pasa a ser de cinco y seis el 64 por ciento.

O S T E O T O M Í A S D E V A L G U I Z A C I Ó N

(28 casos)

Su resultado corre parejo con el de las osteotomías varizantes, ya que el dolor preoperatorio era de dos, tres y cuatro en el 89 por 100 de casos y con la os teo tomía pasó a cinco y seis en el 67 por 100 de casos. E l resultado fue regular en cinco casos con puntuac ión cuatro y malo en cuatro casos; los regulares toleran la situa­ción, usan bas tón, no desean la prótesis y son pensionistas, han accedido al retiro anticipado. Los fracasos han sido tratados con prótesis total.

La movilidad no ha mejorado, pasando del 82 por 100 de casos a cinco y seis antes de operar al 85 por 100 al té rmino del tratamiento. Solamente unos pocos casos que estaban a cinco han pasado a seis.

La marcha era de dos, tres y cuatro en el 75 por 100 de casos y después es de cinco y seis en 53 por 100 de casos; mejo­ría no muy importante, ya que antes de operar, siete casos ya tenían valorac ión de cinco.

O S T E O T O M Í A D E T R A S L A C I Ó N (23 casos)

E n ellas resulta muy evidente su acción sobre el dolor, ya que todos los casos, excepto uno, se encontraban a dos, tres y cuatro y al final fueron puntuados a cinco y seis el 78 por 100 de los casos. Fueron considerados regulares tres casos con do­lor a cuatro puntos y malos dos casos; de éstos , fueron tratados con prótes is total tres casos.

La movilidad preoperatoria sufre una mejoría porque, excepto en un caso, en los d e m á s era de cuatro y cinco y con la osteo­tomía llegó a cinco y seis en el 85 por 100 de los casos, con once casos a seis.

La marcha preoperatoria valorada era de tres y cuatro en el 84 por 100 de casos y pasó a cinco y seis en el 69 por 100 de casos.

C O R R E C I O N E S A X I L E S

E n las os teo tomías de var izac ión la dis­minución del ángulo de incl inación fue de 10° en cuatro caso, 15° en 12 casos, 2 0 ° en 10 casos y 2 5 ° en dos casos de impor­tante coxa valga. L a corrección de la rota­ción externa en el trazo de os teo tomía fue de 10° en siete casos, 15° en ocho casos y 20° en cinco casos.

E n las os teo tomías de valguización el incremento del ángulo de incl inación fue de 10° en tres casos, 15° en ocho casos, 20° en 10 casos, 25° en cuatro casos y 30° en tres casos. L a des ro tac ión interna para corregir la actitud viciosa fue de 10° en cuatro casos, 15° en seis casos, 2 0 ° en cinco casos, 2 5 ° en tres casos y 30° en un caso.

En las os teo tomías de t ras lac ión la me-dial ización de la diáfisis fue de 1 cm., que es lo deseable. Para ello se utilizó en cua­tro casos la l ámina-p laca acodada con 1 cm. de t ras lac ión y en 19 casos la de 2 cms. de t ras lación. Esto depende de la giba del t rocánter mayor que generalmente

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1 7 6 Revista de Ortopedia y Traumatologia

rellena el codo de la lámina-placa y con su volumen absorbe el espacio de 1 cm. y, por tanto, se precisa un implante con 2 cm. de codo para proporcionar una t ras lac ión interna de 1 cm. en la diáfisis. L a rotación interna fue de 10° en seis casos, 15° en cuatro casos y 20° en 3 casos.

C O M P L I C A C I O N E S

A nivel de la herida operatoria referi­mos tres seromas y dos hematomas que suman un 6,3 por 100 de la serie; uno de los hematomas fue debido a perforación venosa por una aguja de Kirsschner de referencia de la antevers ión cervical.

La tromboflebitis compl icó tres osteoto­mías de var ización, dos os teo tomías de valguización y una os teo tomía de trasla­ción; totalizan un 7,6 por 100 de la serie.

Se produjo la fractura del calcar femoral en un caso. L a única lesión nerviosa fue la producción de un neuroma del femoro-cutáneo.

L a rotación externa fue corregida de modo insuficiente en dos enfermos opera­dos en decúbi to lateral. Hubo que reoperar y dar más rotación interna a la diáfisis. Desde que operamos en decúbi to supino no ha vuelto a producirse este error.

R E S U L T A D O S G L O B A L E S

Tienen importancia porque la indica­ción de un tipo u otro de os teo tomía de­

pende de una selección específica para cada caso y entre sí no son competitivas. La suma de los resultados parciales de cada técnica nos da la visión global de lo que podemos esperar al decidirnos por un m é t o d o conservador como el que nos ocupa.

E l dolor preoperatorio fue valorado a cinco en cuatro casos, que equivalen al 5 por 100 del total. Son los casos de indica­ción precoz de os teo tomía y en los restan­tes el proceso más avanzado corre parejo con un dolor de mayor intensidad. Las os teo tomías consiguieron situar a cinco y seis al 72 por 100 de la serie.

La movilidad mejora, pero no es ésta la gran apor tac ión, ya que el 78 por 100 de los casos estaban a cinco y seis antes de operarse y al final del tratamiento el por­centaje asciende al 89 por 100. Los 90 por ciento de flexión eran alcanzados antes de la os teo tomía en 24 casos y al final llega­ron al ángulo recto 47 casos, lo que repre­senta un 30 por 100 de enfermos que pasa­ron de cinco a seis en la escala de la movilidad.

L a marcha mejora, ya que sólo 14 en­fermos se operaron con va lorac ión a cinco, es decir, el 18 por 100, y al final alcanza­ron a cinco el 44 por 100 y a seis el 18 por ciento, con una suma global del 62 por ciento.

Siendo el dolor el p a r á m e t r o fundamen­tal que marca la bondad de los resultados, a él nos referimos para evaluar los malos

T A B L A I

V A L O R A C I O N D E L O S R E S U L T A D O S D E L A S O S T E O T O M I A S , E N F U N C I O N D E L A P U N T U A C I O N A 5 Y 6 D E C A D A P A R A M E T R O ,

A N T E S Y D E S P U E S D E L T R A T A M I E N T O

Osteotomía Dolor Movilidad Vi archa

Osteotomía Pre. PosL Pre. PosL Pre. PosL (%) (%) (%) (%) {%) (%)

Varización 0 71 82 96 14 64 Valguización 11 67 82 85 25 53 Translación 4 78 69 85 13 69

Resultado global 5 72 78 89 18 62

I

resultados. Los tres y cuatro re las osteotomías una cadera indi rosa. En 13 casi total y equival nueve casos el ( función de la ed la situación de p por 100 de la s i tuación preopi tres puntos y, grado de alivio

E n el cuadro jes parciales y : tuados a cinco ] tro antes y desj: histogramas de expresan las va torias en el bar para cada osteo

D i s c u s i ó n

1. I N T E R P R E I D E L A OSTl

Es obligatorii de los efectos d estudiamos con bajo anterior. E

A ) Efectos va

E l hueso espi ral artrósica tiei lar elevada y la i es de 25 a 40 n m e n t ó tensiona dolor. Después duce una caídi con la flebografí desaparece el d meno es análog McMURRAY, de (os teotomía sim cambio angular)

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 177

resultados. Los 22 casos puntuados a dos, tres y cuatro representan los fracasos de las osteotomías en su intento de conseguir una cadera indolora o escasamente dolo-rosa. En 13 casos se implantó una prótesis total y equivalen al 16,5 por 100. E n nueve casos el dolor resultó soportable en función de la edad, la inactividad laboral y la situación de pensión o retiro; son el 11,5 por 100 de la serie y proceden de una situación preoperatoria de dolor a dos o a tres puntos y, por tanto, con un cierto grado de alivio a cargo de la os teo tomía .

En el cuadro I exponemos los porcenta­jes parciales y globales de los casos pun­tuados a cinco y a seis para cada p a r á m e ­tro antes y después de la os teotomía . Los histogramas de los gráficos 4, 5, 6 y 7 expresan las variaciones pre y postopera­torias en el baremo de Merle D ' A u b i g n é para cada os teotomía y en conjunto.

D i s c u s i ó n

1. I N T E R P R E T A C I Ó N

D E L A O S T E O T O M Í A

Es obligatorio comentar el fundamento de los efectos de las os teo tomías , que ya estudiamos con gran amplitud en un tra­bajo anterior. En resumen distinguimos:

A ) Efectos vásculo-nerviosos.

E l hueso esponjoso de la cabeza femo­ral artrósica tiene una pres ión intramedu-lar elevada y la diferencia con el lado sano es de 25 a 40 mm. de H g ' . A este incre­mento tensional se le relaciona con el dolor. D e s p u é s de la os teo tomía se pro­duce una caída tensional, comprobable con la flebografía pre y postoperatoria'''*, y desaparece el dolor en reposo; este fenó­meno es análogo en las os teo tomías de M c M U R R A Y , de P A U W E L S y de N lSSEN^^

(osteotomía simple sin desplazamiento ni cambio angular) "5.

E l estudio experimental de las osteoto­mías in ter t rocantéreas ha permitido cono­cer que desencadena una hipervasculariza-ción de toda la extremidad superior del fémur, con aumento de calibre de los vasos perióst icos. Esta hiperemia es común a variadas operaciones tales como tenoto-mías , vaciamientos, perforaciones y colga­jos, lo cual exphca su efecto antiálgico más o menos duradero^'-

Para T R U E T A " lo importante es la hi-pervascular ización, que consiste en estasis venoso, concepto independiente de la hiperemia y de la isquemia. L a di latación vascular estimula los nervios perivascula-res y ocasiona dolor. L a os teo tomía inte­rrumpe las conexiones vasculares entre el extremo cervicocefálico y la diáfisis y el callo, con su o b t u r a c i ó n , mantiene el efecto. E l reajuste vascular y la ca ída de la pres ión venosa expl icar ían el efecto anti­álgico.

Las alteraciones vasculares repercuten sobre las estructuras articulares a modo de rejuvenecimiento: las geodas se reosifican total o parcialmente, la esclerosis se difu-mina, la interhnea articular se ensancha y se ampl ía el cono de pres ión polar supe­r i o r ( f i g . 5).

B ) Efectos estático-dinámicos:

E l recentramiento de cabeza con una var ización o una valguización altera la dis­tr ibución de las presiones. Aumenta la superficie de carga entre cabeza y cotilo y podemos pasar de una hiperpresión de 220kg/cm^ a una de 16 kg/cm^ después de la os teo tomía , según se desprende de los estudios de P A U W E L S « .

La t ras lación diafísaria modifica los haces trabeculares de la cabeza y el cuello femorales, fenómeno estudiado y demos­trado con fotoelastografía. L a medializa-ción diafísaria relaja los músculos psoas iliaco y los abductores, y el ascenso del t rocánter mayor relaja el glúteo medio" .

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1 78 Revista de Ortopedia y Traumatología

Fig. 5 .—R. G . P., mujer, cincuenta y dos años. E n las radiografías preoperatorias se observan los quistes subcondrales de la cabeza en las proyecciones de frente ( A ) y axil ( C ) . A l cabo de seis años se han reosifi-

cado y no son visibles en las proyecciones de frente (B) y axil ( D ) .

Fig. 5 .—R. G . P., woman, 52 years. In the preoperative roentgenograms are visible subchondral cysts in the head in the anteroposterior ( A ) and axial ( C ) views. After 6 years they have ossificated and are not visible in

the anteroposterior (B) and axial ( D ) views.

E n la valguización éstos se tensan y por tal motivo hay que ser más generoso en la asociación de tenotomías al modo de VOSS55.

I I . VENTAJAS TÉCNICAS

E n las primitivas osteotomías de McMU­RRAY y de PUTTI, la cabeza rotaba y bas­culaba según las tensiones musculares y capsulares y se reorientaba de modo es­pontáneo en situación más favorable; la contención con yeso pelvipédico respetaba este fenómeno. L a osteosíntesis elimina esta espontaneidad de distensión articular y a cambio permite un cálculo preciso de las modificaciones deseables sobre los cal­

cos radiográficos en las proyecciones va­riadas del protocolo de Pauweis. L a resul­tante del cálculo se plasma en una sección o resección ósea de gran exactitud y en unos cambios axiles precisos gracias al hábil manejo de las referencias con agujas de Kirschner, de los por taángulos y de las guías graduables. La adap tac ión de la lá­mina-placa elegida a tenor de las correc­ciones efectuadas proporciona una gran estabilidad que se incrementa con la com­presión interfragmentaria. Las resultantes de estabilidad y compres ión son la libertad total de movimientos de la cadera operada, su pronta reeducac ión y la casi absoluta certeza de consol idación en un tiempo que no excede de cuatro meses. E n nuestra

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 1 7 9

serie, de 85 os teo tomías , solamente tuvi­mos un retardo de consol idación, compli­cación no presentada en los ú i u m o s tres años no incluidos en la revisión; este caso consolidó al cabo de dieciocno meses bajo el efecto de la carga. Uno de los peligros que debe evitarse en la t ras lac ión diafísa­ria es su exceso, que modiilca de modo peligroso la ana tomía con dos consecuen­cias nefastas: el adosamienio ael muslo hacia el contralateral con un valguismo en la rodilla y la dificultad posterior si hay que implantar una p ró tes i s total , que M Ü L L E R intenta solventar con un moaelo de tallo acodado.

I I I . ACCION ANTIÁLGICA

E l beneficio inmediato y fundamental de la os teotomía para los enfermos radica en la disminución o desapar ic ión del dolor. En nuestra experiencia los buenos resulta­dos alcanzan al 72 por 100 de los enfer­mos y en el 11,5 por 100 de casos regula­res existió una mejoría del dolor, pasando de una situación insoportaoie a una m á s llevadera con escasas exigencias runciona-les. E l análisis de estos resultaaos en fun­ción de la intensidad del dolor, de la anti­güedad de la artrosis, del tiempo de segui­miento, de la edad del enfermo o de la bilateralidad reafirman el vaior de la os­teotomía.

A ) Si valoramos los resultados de las os teotomías en los 21 enfermos que se operaron con un cuadro doloroso importante puntuado a dos vemos que 19 fueron aliviados: tres casos pasaron a cuatro, siete casos a cinco y ocho casos a seis. Los buenos resultados a cinco y a seis represen­tan el 71 por 100 de los casos graves.

B) Una an t igüedad de la coxartrosis igual o superior a diez años era al­canzada por 13 enfermos, con dolor a dos en siete casos, a tres en tres

casos y a cuatro en ires casos. L a os teo tomía camoió a seis en seis casos y a cinco en tres casos; estos buenos resultados son el 69 por 100.

C) En nuestra serie superaban los se­senta años 11 enrermos y, en ellos, el dolor era oe aos en seis casos, de tres en tres casos y ae cinco en dos casos. Con la os teo tomía cinco casos pasa­ron a seis y cuatro casos a cinco. Los buenos resultaaos en los enfermos de mayor edad son del 81 por 100.

D ) Estudiemos la evolución del dolor en los enlermos operaaos en 1974, 1975 y 1976 que suman 30 casos. Todos se enconiraoan entre dos y cuatro (dos: seis casos; tres: 14 casos; cua­tro: 10 casos; y mejoraron, alcan­zando 13 casos a seis y 12 casos a cinco, que significan un 80 por 100 de buenos resultados.

E) Los cinco casos ae os teo tomía bilate­ral corresponaen a aooie var ización en dos casos, doble t ras lac ión en un caso y asociac ión ae valguización y var izac ión en aos casos. E l doior era de dos en tres enrermos, de tres en un enfermo y de cuatro en un enrermo; en cada enfermo la puntuac ión del dolor resul tó igual en amóos lados. Todos obtuvieron un Duen resultado y las 10 caaeras quedaron a cinco en cuatro casos y a seis en seis casos. E n tres enfermos ia respuesta fue igual para amóos laaos; a seis en aos enfermos y a cinco en un eniermo. Los otros dos mejoraron a cinco en una cadera y a seis en la otra (^iig. 4).

E n conclusión, el análisis del excelente efecto antiálgico en 3/4 de ios casos nos confirma que esta respuesta lavoraoie de la cadera ar t rósica a la os teo tomía inter­t rocantérea , inaicaaa según la necesidad y posibilidad, puede ser esperada con inde­pendencia de la intensidad del dolor, del tiempo que llevaba evolucionando el pro­ceso y de ia edad del enfermo. Los buenos

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1 8 0 Revista de Ortopedia y Traumatología

resultados se mantienen al cabo de siete a nueve años, como confirman nuestros más antiguos casos. La bilateralidad no es obs­táculo para una buena respuesta y cada cadera debe ser estudiada de modo inde­pendiente para llegar a la indicación pre­cisa. Exponemos en el cuadro I I los por­centajes de buenos resultados de estas series parciales.

I V . V A L O R C I Ó N C O M P A R A T I V A

La comprobac ión del efecto antiálgico ha llevado a las diversas escuelas y socie­dades a programar trabajos de revisión con grandes casuíst icas interhospitalarias (DE M O U R G U E S ' ^ P O S T E L * ^ M O R S C H E R " .

W A T I L L O N " , W E I S L " ) . De estos trabajos obtenemos dos conocimiento importantes: que en las estadíst icas de los úl t imos años los porcentajes son análogos a los publica-

T A B L A I I .

V A L O R A C I O N D E L O S B U E N O S R E S U L T A D O S P A R A P O N E R D E M A N I F I E S T O

L A I N F L U E N C L \E D E L O S F A C T O R E S E S T U D I A D O S

Criterio Casos Buenos result

(%)

Dolor importante = 2 21 71 Evolución = o> 10 años 13 69 Edad = 0 > 60 años 11 81 Seguimiento = o > 6 años 30 80 Casos bilaterales (cinco enf.), . 10 100

Serie global 79 72

dos dos décadas antes y que transcurridos diez años de la intervención, buena parte de los buenos resultados se mantienen

E n la os teo tomía de var izac ión coinci­den los resultados de PADOVANl*", en 1959, con los de C o U G H L I N ' \n 1980.

T A B L A I I I

B U E N O S R E S U L T A D O S D E L A S O S T E O T O M I A S E N L A S P R I N C I P A L E S E S T A D I S T I C A S , A G R U P A D A S P O R T E C N I C A S O B I E N C O N R E S U L T A D O S G L O B A L E S

Doctores Os teo tomías

A ñ o Casos Valgo Varo Trans. (%)

Global

F R A N C I L L Ó N " 1959

P A D O V A N I " " 1959

G U I L L E M I N E T 2 2 1959

M E R L E D ' A U B I G N É 1959

H A R R I S " 1964

D E B E Y R E 1968

K I R S C H 2" '. 1968

C A Ñ A S E 1970

M O R S C H E R " 1971

P O S T E L ' " 1972

G E R A R D ^ O 1973

C A R R E Ñ O ' ^ 1974

L A P R A S ^ ' ' 1976

D E M O U R G U E S " * 1978

E N D L E R ' ^ 1978

L A N G L A I S ^ ' ' 1978

P O S T E E ' ' * ' 1978

U E N O » 1978

W A T I L L O N 5 « 1978

C O U G H L I N ' 2 1980

W E I S L " 1980

C A S T A I N G ' " 1981

+ = Técnica valorada en la estadística.

101 54 43 37 71 56

123 123

2.251 531 100 50

104 384 120 150 50

227 804 104 535 141

80 +

73 77

-I-

68

+

74 70 67

82 79

78 71

72 74 -I-67

87 69

73 -I-87 84 78

64

73

-I-

82,0

71,8

52,0

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Dres. A. Fernández, F. Portabella, H. Ferrer y M. Rodríguez 1 8 1

La degradación de los buenos resultados es patente, pero no importante, ya que en general se pasa de un 70 por 100 inicial a un 50 por 100 al cabo de diez años , según refieren C O L L A R T y GlLLSTRÓM'^. Si la indicación es adecuada, las viejas osteoto­mías de t ras lación de M cMour r ay y de varización de Pauweis proporcionan un efecto análogo sobre el dolor; con poste­rioridad ha aparecido la os teo tomía valgui­zante asociada a tenotomías , y sus buenos resultados también se centran alrededor del 70 por 100. En el cuadro I I I agrupa­mos los buenos resultados de las series consuhadas, a modo indicativo obtene­mos, de un total de 6.159 casos, un por­centaje del 74,5 por 100; los nuestros se inscriben a nivel análogo.

Resumen

Los autores analizan una serie de 79 osteotomías intertrocantéreas (28 varizantes, 28 valguizantes, 23 de traslación) en el tratamiento de la coxartrosis. Los enfermos operados teman una edad media de cua­renta y siete años y el seguimiento de los casos va de tres años a nueve años, con una media de seis años. Las coxartrosis tratadas eran primarias en el 66 por ciento de casos y secundarias en los restantes; su evo­lución oscilaba desde un año hasta veintitrés años. La clínica ha sido valorada segiin el baremo de Merle d'Aubigné para el dolor, la movilidad y la marcha; predominan los casos con dolor a tres, la flexión alcanza al menos 70° y un 64 por 100 de casos pre­sentan actitud viciosa.

La indicación operatoria se ha basado en la prueba de Pauweis y la técnica utilizada ha sido la de A O con compresión con lámina-placa acodada para la varización y la traslación y la lámina-placa condílea invertida para la valguización. En el 14 por 100 de los casos se asociaron tenotomías. La osteotomía es a la vez correctora de la actitud viciosa y respeta el eje de carga de la extremidad.

Los buenos resultados son de 72 por 100 en la serie global y, según la técnica, del 71 por 100 en las varizantes; del 67 por 100 en las valguizantes, y del 78 por 100 en las de traslación; la movilidad mejora ligeramente y la marcha notablemente. Entre las complicaciones destacan los serohematomas (6,3 por ciento) y la tromboflebitis (7,6 por 100). Los malos resultados son del 16,5 por 100 y fueron tratados con prótesis total. Los buenos resultados aparecen cons­tantes cuando se analizan las series más reducidas de

enfermos con dolor muy importante valorado a dos, con evolución de diez años o más, de sesenta o más años de edad, con seguimiento entre siete y nueve años y en casos bilaterales. Se concluye sobre los efectos vasculonerviosos y estaticodinámicos de estas osteotomías y sobre la necesidad de aprovechar la resultante antiálgica, precisando las indicaciones a pesar de encontrarnos en una época de fervor pro­tésico.

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