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LA DlNAMlCA DE LA VIDA POLITICA: POLlTlZAClON Y DESPOLlTlZAClON DEL

CIUDADANO EN LA VIDA CONTEMPORANEA

Manuel Pretel ín Pérez

DIVISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES Departamentlo de Sociología

UNIVERSIDAD AUTOIUOMA METROPOLITANA Unidad Azcapotzalco

México 16, D.F.

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ISBN 968-840-320-2 Enero de 1986 MCxico, D.F.

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I N D I C E

Introducción ........................................... 5

I . - La dinámica de la vida pal5tica .................... 7

1 1 . - Politización y despolitiraci6n .................... 15

1 1 1 . - Despolitización y participación electoral ........ 23

1V.- Los partidos políticos y la despolitización ....... 25

Conclusiones ........................................... 41

Notas .................................................. 43

Bibliografía ........................................... 45

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I n t r o d u c c i ó n

E l t ema de 1 a d i n á n l i c a d e la v ida po l í t i c a e s hoy en

d í a más i n q u i e t a n t e , l a p a r t i c i p a c i ó n o l a n o p a r t i c i p a c i ó n -

d e l c i u d a d a n o e n l a c u e s t i ó n e l e c t o r a l , l o s p a r t i d o s p o l i t i -

c o s , l a d e s p o l i t i z a c i ó n , e t c . , s o n t e m a s q u e l a S o c i o l o g í a - -

e l e c t o r a l e n M é x i c o p o c d h a e s t u d i a d o ; e s q u i z á s y s ó l o a - -

r a í z de l a s ú l t i m a s e l e c c i o n e s ( 1 9 8 5 ) , que emp ieza a e m e r g e r

e n n u e s t r o p a í s e s t e t i p o d e e s t u d i o s , s i n e m b a r g o e n l o s - - E s t a d o s U n i d o s d e N o r t e a m e r i c a y e n E u r o p a e s t o s t e m a s h a n -

s i d o t r a t a d o s a m p l i a m e n t e y a p a r t i r d e d i f e r e n t e s e n f o q u e s .

E n e s t e p e q u e ñ o t r a b a j o t r a t a r e m o s d e o f r e c e r u n a -

v i s i ó n r á p i d a d e l a s d i f e r e n t e s e s c u e l a s y e s t u d i o s d e e l l o s ,

y c o n t r i b u i r a s í a u n a v i s i ó n t e ó r i c a d e l a n á l i s i s d e l p r o c g

s o e l e c t o r a l e n e l M é x i c o d e hoy.

P a r a e l l o r e v i s a r e m o s e l p r o c e s o c o n e l q u e e l c i u -

d a d a n o s e e n f r e n t a a n t e s d e l l e g a r a l a s u r n a s e n u n a e l e c - -

c i ó n . ¿ C ó m o v o t a e l c i u d a d a n o y p o r q u é ? s e r á n u n a d e l a s - -

c u e s t i o n e s m á s i m p o r t a n t e s a d i l u c i d a r .

E l c o n t r o v e r t i d o t e m a d e l a d e s p o l i t i z a c i ó n d e l a -

s o c i edad c on tempo ránea , c ómo v e n e s t e p r o b l e m a l o s p a r t i d o s -

p o l í t i c o s , y cómo l o e n f r e n t a , n s e r á q u i z a s a l g o q u e n o s mue-

va a l a r e f l e x i ó n y a r e p l a n t e a r a c c i o n e s a f u t u r o c o n r e s - -

p e c t o a n u e s t r a p r o p i a a c t i v i d a d e l e c t o r a l .

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1.- L A DINAMICA D E L A V I D A POLITICA

g u l armente

gundo l u g a r

diciones de

nimi ento de

legitimados por el apoyo

, por qué las clases dom

competencia pol í t i ca a b

l a c lase del predominio

A l plantearse el problerna de l a dindmica de la vida polít ica, consideré

importante retomar algunas de las sugestiones que Ralph Miliband plan -

t e a en su l i b ro El Estado en l a Sociedad Capitalista (y muy especialmen -

t e en el capítulo legitimitación I ) ; . de e l l o s , en primer lugar este au-

t o r se pregunta por qué los par t idos ant isocial is tas habían sido t a n re -

popular en 1 as elecciones y en se -

.inantes en estas sociedades, en con-

i e r t a , h a n podido asegurar el mante-

econ6mi co y pol í t i co .

La respuesta del a u t o r a estas preguntas está basada en postulados de

Antonio Gramsci y Karl Marx. Gramsci , nos dice Mi 1 i band , plantea imp1 i -

citamente esta cuestión, cuando h a b l a de l a hegemonía "- de las clases do-

ininantes en l a sociedad c i v i l , por l o cual entendia su predominio ideo-

lógico sobre las clases subordinadas (l), por o t r a parte Marx responde-

contundentemente cuando dice que "L.as ideas de la c lase imperante son -

en cada época, las ideas imperantes; por que, la clase, fuerza material

imperante en 1 a sociedad, es al mi !;ma tiempo su fuerza intelectual inlpe -

rante. La clase que t iene a su disposicibn los medios de producción ma-

ter ia l , controla a l mismo tiempo, ' l os medios de producción mental, de -

manera que por eso y hablando en tl5rminos generales, las ideas de quie-

nes carecen de medios de producción mental están sujetos a e l l a " ( 2 ) .

Aunque, s i bien es c i e r to , que esta "hegemonia" de l a que hablan ----

Gramsci y Marx h a menguado, sugiere es te a u t w , es tambien c ie r to que--

es to no ha logrado constituir u n a g r a n amenaza contra el orden social -

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existente.

Para Mi 1 iband, la "hege~nonía" es, en g r a n parte, el resul t a d 0 de u n es-

fuerzo permanente y omnipresente, llevado a cabo a traves de multitud"

de agencias y agentes existiendo ademas el mundo que este autor denomi-

na de la micropolitica, en donde los miembros de la c lase dominante, - -

por su posición (como patronal , por ejemplo) pueden disuadir a miem - - -

bros de las clases subordinadas a no expresar concepciones heréticas, -

y esto no Só1 o afectará a miembros de 1 as clases trabajadoras o a miem-

b r o s de las c lases medias infer iores , s ino que también lo hará con em--

pleados de l a "clase media" quienes son vulnerables a presiones ejerci -

das desde arr iba.

Asi pues, en l a vida c i v i l , lo mismo que en el servicio del Estado, - -

exis ten cr i ter ios de salud, particularmente en relación a l a po l í t i ca ,

y el no prestarles atencidn puede resu l ta r muy inconveniente en muchos

e importantes aspectos. Esto ocurre en cualquier situación vital y ---

constituye una parte clara y d i s t i n t a , aunque a menudo encubierta del-

proceso pol 7 t i co.

P o r lo qué, señala Miliband, hay que entender el concepto de "soc ia l i -

zación política"; basándose en la definición que d a n H. Eckstein y D.-

Apten en Comparative ". ._ " -" " - - Poli -. t i c s - , anota que es: "el proceso a tráves del -

cual los valores, los conocimientos y símbolos, se aprenden y se apro-

p i a n , o inter ior izan; a tráves del cual se implantan normas sociales -

operantes en lo que respecta a la pol í t ica , se inst i tucional izan los -

papeles políticos y se crea el consenso pol í t ico , ya sea efectiva o - -

inefectivamente". (3)

Sin embargo, continua el a u t o r , la debilidad de es ta formulación es -

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que t

ci ó n ,

tiene

i

t

iende a disminuir el contenido

así como el que g r a n parte de

como objeto fomentar la acepc

ideológico concreto de esa socializa ~.

este proceso, en ta les regímenes, -- ión de u n orden social capi ta l is ta , y

de sus valores, así como una adaptación a sus exigencias y u n rechazo a-

las posibil idades susti tuidas del m-ismo. Se disimula a s í u n proceso de l o

que Miliband va a llamar "adoctrinacniento masivo".

Sin embargo, est2 claro que para que se produzca este adoctrinamiento ma -

sivo no es necesario que exista u n control monopolista o la prohibición-

de l a oposici6n. Con el hecho de que l a competencia ." .. ideológica ~" es t a n --

desigual nos deja ver en una socied,ad cap i t a l i s t a avanzada, de que lado-

la balanza se inclinará. Una vez más, Miliband recurre a Gramsci para --

afirmar su posicibn; Gramsci consider6 que: "El establecimiento y l a ---

perpetuacción de l a hegemonía ideológica era primordialmente tarea de --

l a s clases dominantes y de las insti tuciones culturales por ellas contro -

ladas"; la hegemonía en e s t e sentido, era el producto de l a sociedad ---

c i v i l , en t a n t o que el Estado proporcionaba sobre t o d o , el necesario ---

l ibr io entre la coers ión y el c:onsentimiento, as í , la fabr icación --

consentimiento en l a sociedad c:apitalista es t o d a v í a , en gran par te ,

empresa p r i v a d a que no tiene czlracter oficial y e s , de hecho en gran

e , cometido de l a empresa privada ( 4 ) .

Prosiguiendo con l a argumentación de Miliband, este nos dice que en las-

sociedades capital i s tas avanzadas existen partidos "favoritos" de 1 os al -

tos circulos de negocios y de la c lase dominante en general, pero que --

aunque exis ta u n solo partido favorito, u n segundo o tercero podrán dis-

frutar, habitualmente, u n a equis cantidad de l a misma clase de apoyo, es -

t o por que no siempre la c lase dominante logra crear partidos dominantes,

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y si bien, esto no les resul ta "paral izador" , s i les conviene poder -

u t i l i z a r u n "gran partido de gobierno".

Por o t r o lado, es necesario marcar que "partidos cuyo objetivo primor--

dial es el mantenimiento del orden social existente y cuyo programa ... contiene como rasgo capital l a empresa capi ta l is ta , es tán firmemente es -

tablecidos (con exepción de Francia, tal vez) en todos los países capi-

t a l i s t a s , y tienen entre sus miembros y ac t iv i s t a s a gran número de per -

sonas que pertenecen a la clase media infer ior e incluso, a l a c lase -- obrera ... estos partidos, j u n t o con sus organizaciones asociadas, - - - - -

poseen una base popular t a n amplia, en lo que respecta a los números de

miembros, como los partidos obreros de izquierda. En este sentido y tam ".

bién por el carácter de sus partidarios electorales de las diversas c l a -

ses, es perfectamente cierto que son partidos nacionales". ( 5 )

Otro p u n t o importante a señalar en el desarrollo de e s t e tema es que l a

actividad electoral y política requiere de u n gran gasto económico y --

que como todos sabemos los pa r t idos de l a burguesia cuentan con mucho -

más recursos p a r a es te t i p o de gastos que sus rivales de la c lase t r aba

jadora. A s í el dinero no solo determina que los partidos conservadores-

puedan l levar a cabo campañas electorales más profesionales como señala

acertadamente Miliband - que sus r ivales, también determina una mejor -

organización a todos niveles, para la ejecuci6n de tales actividades po

l í t i c a s y de p ropaganda , elemento esencial de l a e~ectividad-_elcto-raJ-,

Es necesario así mismo, nos dice este a u t o r , considerar que l a composi-

c i ó n social de los partidos conservadores al nivel de base l e s da cla--

ras ventajas; esto es que el mismo sufragio, " . " - - desde el p u n t o de v is ta --

de los conservadores, representan ventajas que expresan bien claro su -

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Si el

l m v i m

l a s c

sobre

ccjracter contradictorio en las sociedades capitalistas, insti tuciones -

clue a primera v is ta parecen reflejar. una buena ventaja a las c lases t ra

b a j a d o r a s .

sufragio universal fu i? una demanda natural e inevitable de los --

ientos de la c lase t r a b a j a d o r a , y su logro puso a disposición de -

lases subordinadas u n instrumento ú t i l para e jercer mayor presión-

los dirigentes de la sociedad, el sufragio llevó también una masa

de nuevos votantes que da r í an su voto -seguramente a l a s é l i t e s - tradi -

cioni les . Engels señalaba en "el origen de la fami l ia , l a propiedad pri

v a d a y el Estado" que, "el sufragio universal permi te cal ibrar l a madu-

rez de la clase t r a b a j a d o r a " . Pero entonces, puesto que una g r a n parte-

de esta c lase era , en este sentido, inmadura, el sufragio va a reforzar

el poderío electoral de los partidos conservadores, esto, en mayor o me

nor g r a d o , ocurre hasta nuestros días.

Es también importante a ju ic io de Miliband, señalar que el "voto secre-

t o " tampoco constituyó una desventaja para los partidos conservadores ,-

primera v is ta es te t i p o de voto da la i lusión de una "igualdad de in-

luencia". Sin embargo, el acto de votar forma parte de u n proceso p o l í -

ice mucho más amplio, caracterizado por u n a notable desigualdad de l a -

influencias. ( 6 ) y el no prestar atención m5s que a l a c t o de votar en s í ,

en l a cllal l a igualdad formal s e mf l e j a .- no es más que encubrir esa -

desigualdad, y cumple así una misi6n " le2itimadora I - - - " " decisivamente impor -

tante .

E n l a competencia pol í t ica con los partidos de la izquierda, los par t i -

dos an t i soc ia l i s tas h a n contado siempre con el apoyo directo o no de l a

Ig les ia , es to es , l a influencia religiosa h a sido u n factor favorable -

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d l a disnlinuci6n de las opciones pol í t icas y morales, esto en favor, -

por supuesto, de las fuerzas conservadoras.

Corno señala el Prof. Dogan: "el voto de 1 a clase obrera que favorece -

partidos que no son social is tas es t ; motivado muy a menudo, por el ---

sentimiento religioso. Este hecho se ha podido observar en cualquier -

parte de Europa." 7 ) Por supuesto, la importancia de este factor será

nlayor en los países predorninantemente catól icos , en donde estos p a r t i -

dos h a n estado y han contado con la ayuda de las ig les ias , por eso los

partidos demócratas han aumentado su apoyo electoral como partidos con

servadores y el antagonismo que las ig les ias han manifestado en contra

de los partidos de izquierda han aumentado considerablemente su fuerza

La influencia cler-ical , por o t r o lado, es propagada por multitud de --

agentes y agencias, cuya influencia se ejerce en todas las esferas de-

l a vida. Un sector que ha sido tradicionalmente sensible a esta in----

fluencia es el femenino. Aunque s i bien es cierto que la predisposi"

ción del v o t o femenino en favor de los conservadores no se le puede --

a t r ibu i r unica y exclusivamente a es te fac tor , es ind iscu t ib le que t i e

ne importancia.

En resúmen, podríanios decir que l a s i g l e s i a s , en las sociedades c a p i t a .~

l i s t a s más desarrolladas, ha jugado u n papel importante en e l reforza-

miento a la autoridad estatal y a sus objetivos, en virtud, señala - - -

Miliband, de su cordial acti tud de leal tad. A cambio, a SLI vez, h a re -~

c i b i d o del Estado, el apoyo necesario -dentro de los l ímites f i jados -

por las tradiciones nacionales.

S i n duda a l g u n a , o t r o elemento a considerar es el "sentimiento nacior ;a "

l i s t a " que los conservadores h a n puesto a su servicio y h a n usado como

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una arma e f i c a z e n s u l u c h a c o n t r a l a i z q u i e r d a .

R a j o e l p u n t o d e v i s t a de l a s c l a s e c o n s e r v a d o r a s , nada pod ia ser tan-

e v i d e n t e - a j u i c i o de e s t e a u t o r - como l a a s e v e r a c i ó n q u e c o n s t i t u y e -

uno de 1 os temas fundamenta les de l nac iona l i s m 0 a saber, "que todas los

c iudadanos , no impor ta qu ien , deben una suprema f ide l idad a u n ' i n t e r é s

nac ional que ex ige que todos los mombres acepten de buena vo l untad des -

prend iendose de todos los demas i n t e r e s e s d e c l a s e , p o r u n f i n más am--

p l i o , más comprensivo, que une en suprema al ianza, a l o s r i c o s y a los-

pobres, a l o s acomodados y a l os menes te rosos , a quienes dan órdenes y-

a q u i e n e s l a s r e c i b e n . " (8 )

En c o n t r a d e l o s p a r t i d o s de i z q u i e r d a , los p a r t i d o s c o n s e r v a d o r e s y --

usando este tema cómodamente adaptado "a su gusto y c i r c u n s t a n c i a s " , --

han ganado mds de una bata1 l a e l e c t o r a l .

Y es en e s t e c o n t e x t o e n e l q u e R a l p h M i l i b a n d n o s s i t u a - a m i j u i c i o -

b r i l l a n t e m e n t e , e n e l que e l c iudadano, ya pasando por todo es te "adoc-

t r i n a m i e n t o m a s i v o " d e l que hablabamos antes y p o r t o d a s l a s e t a p a s y -

f ac to res coadyuvan tes , va a l l e g a r a l a s u r n a s . E l s i g u i e n t e p u n t o t r a -

t a r á de esbozar brevemente como v o t a e l c i u d a d a n o o como no l o hace; uno

de l o s p o r q u é e l c i u d a d a n o l l e g a a vo ta r en una fo rma u o t ra , c reo que -

da aunque eso s i - p a r c i a l m e n t e c o n t e s t a d a .

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11. POLITIZACION Y DESPOLITIZACION

Lo que ahora veremos está centrado en el fenómeno - "" de - l aga r t i c iqac ión - - " - - - ." . - - -. .

o l a f a l t a de participacidn del ciudadano en l a v i d a po l í t i ca .

En general, fueron dos t ipos diferentes de correlación sobre los que -

enfocaron su atención las dos escuelas de estudios electorales nortea-

mericanos: l a social y l a psicol6gica. A s í por ejemplo Lazarfeld -

(Columbia University) y sus seguidores se interesaron principalmente--

en 1 as influencias sobre el elector tal es como su "grupo social '' (en e l

sentido de l a familia, amistades y l íderes de la opinión) y sus caracte -

r í s t icas soc ia les más amplias ( re l igión, res idencia u r b a n a , rural y po-

sición socio-económica); por o t r o l a d o el Survey Research Centre ( o f --

Michigan University) se centró, sobre lo que sus autores llamaron "enfo -

que acti tudinal"; es decir , sobre motivos psicológicos mucho más inme--

diatos , como la cuestión "del partidismo" o identificación COI; uno u --

otro partido polí t ico.

El sistema electoral de cualquier pais dado desempeña u n papel i m p o r t a n

t e o h a s t a fundamental en l a formación de l a conducta pol í t i ca de sus - ciudadanos; y es el "cuerpo electoral " el que e l ige cuál de las o1 "" ig_ar- "

quias - . __ competidoras ha de decidir por e l .

Lo que será importante determinar es precisamente hasta que p u n t o "los-

electores" de los diferentes partidos están predispuestos " - - .- ". I I " " a votar del - modo que 1 o hacen mucho antes del comienzo de 1 a campaña. El voto , en -

realidad, parece mucho ~ _"" menos una decisión que u n - hábito. "" "_ Parece ser que

l o s . votantes " - " - " se mueven más por el deseo de acomodarse a u n grupo social

. . . . . - - . - -. - " .. - "" - " - .- - . - ""-- ." " - -. " "-.I " - " " - . -" - . - - -

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que de expresar una decis i f in art iculada.

E l f a c to r " dec i s i vo " ( de dec i s i ón po r pa r te de l o s c i udadano s ) e s , - - -

I)uos, impos ib le de determinar. Lo mejor que pude hacerse es tratar de-

a i s l a r l a s p red i spo s i c i one s gene ra le s que pa recen s e r compara t i da s - -

por una categoría dada de votantes. Tales "predisposic iones" pueden--

s e r b i e n p s i c o l d g i c a s - - o b i e n s o c i a l e s . _. - .- "~

Hay a s í , i nmunerab le s cue s t i one s no r e sue l t a s a ce rca de l a s c a u s a s - -

y e f e c t o s p r e c i s o s en d i f e r e n t e s c i r c u n s t a n c i a s , de l o s m ú l t i p l e s -

f a c t o r e s que pueden modificar l a d e c i s i ó n de los votantes .

Desde que empezaron a aparecer los estudios contemporáneos sobre - -

votac iones se ha d i scut ido e s ta causa , pero no de manera concluyente

todav ía . Pero podemos ver que l a d i s c u s i ó n s e c e n t r a p r i n c i p a l m e n t e -

s o b r e l o que se cons idera "apat ía sorprendente de l e lectorado" .

Este punto presenta muchos puntos comúnes con el de l a d e s p o l i t i z a - -

c i 6 n , p e r o e s t á c l a r o , que no coincide enteramente con el mismo.

En es t e caso nos re fer imos a l a p a r t i c i p a c i ón e l e c t o r a l d e l c i udada -

no en sus d iferentes formas y nos atendremos a los comportamientos -

t a l y con10 pucder, perc-i b i r s e .

Aho rd b i en , l a s cuo ta s dc pa r t i c i pac i 6n .~ . ." y abs tenc ión " . - .~ e l e c t o r a l s e -

ca lcu lan necesar iamente con re ferenc ia a l to ta l de e l e c t o r e s i n s c r i -

to s en 1 a s 1 i s t a s e l e c t o r a l e s d e manera que una p~-p~orción 59-nsidera--

b l e . . - "- de ~- - _" abstenc ión -~ ." no t i ene más causas que el mantenimiento en las - -

l i s t a s e l e c t o r a l e s que han cambiado de domicil io.

Pe ro l a s cond i c i one s de fec tuo sa s o i n c i e r t a s que generalmente acompa

ñan a l a e l a b o r a c i ó n de l a s l i s t a s e l e c t o r a l e s s i f i gu ran , po r equ i -

v o c a c i 6 n , e n l a s l i s t a s nombres de ab s t enc i on i s t a s i n v o l un t a r i o s , - -

también faltan nombres de muchos ciudadanos que cumplen con todas - -

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l a s condiciones p a r a se r e lec tores , pero que han descuidado sus ins -

(;ripciÓn. Existe de t a l forma una categoría de electores potenciales-

que son abstencionistas inveterados,,

Esta omisión tendría poca importancia s i no se r e f i r i e se más que a -

u n a escasa minoría, pero en cierto:; momentos su importancia numerica

alcanza una m a g n i t u d equivalente a l a de abstencionistds empadrona -

d o s . . . esto modifica a

sobre l a participación

1 as consul t a s electora

t r a t a de u n porcentaje

lgunas especulaciones sobre abstencionismo ... y la despolitización percebida a tráves de - -

les, sobre todo si tenemos en cuenta. que se -

que v a r í a según las regiones y el momento.

Se t r a t a , pues de u n fenómeno ioportante. de u n $specto esencial de-

la no-politización en u n sentido más revelador q u e l a abstención: el

abstencionista se ha inscr i ta a l menos una vez en su vida y puede - -

l l egar a votar con intermitencia, el elector potellcia'l no inscr i to -

ni siquiera ha tenido el gesto de ver i f icar s i lo es taba o no , y en-

caso de que no l o es tuviera , de hacerlo,le resulta imposible por - - d /

t . a n t o , el p a r t i c i p a r en una elección . . . es to , marca el grado - cero de

l a no - participación. lo que vulgarmente se llama abstención,sólo -

ocupar-ia el l u g a r siguiente en l a escala. ( 9 )

Es imposible o casi imposible precisar l a separación deliberadas o -

consentidas y las abstenciones forzadas.

Pero, 1 el voto ~- " en blanco ~.. "" s igni f ica , s in embargo, u n estado elevado-

dentro de l a escala de los grados de polit ización, superior a veccs-

a l voto considerado v6lido. y 2 a pesar de e l l o , no resul ta completa

mente imposible hacer u n a estimación apróximada del volúmen de abs -

tenciones obligadas que conviene separar del total p a r a a i s l a r l a s -

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y ú n probl erns doméstico.. . en áreas d,onde l a urbanidad de población es -

grande, 1 a d is tancia , en grandes ciudades, etc. (10)

Se argulle que dicha apatia o prejuicio pueden ju s t i f i ca r se por los re-

sultados benéficos que en realidad producen pa ra el sistema democrati"

co. Los autores de Voting . " ". - (Berenson,, Lazarsfeld and McPhee) sostienen -

en sus conclusiones que el sistema democrático s o l o será viable si la - mayoria de los votantes no están en realidad complicados de manera efec -

tivamente produnda en l a po l í t i ca . LNo es la a p a t í a - sugieren u n bien-

pol í t ico? (11)

De esta manera también podriamos d is t ingui r en t re dos sentidos posibles

de la palabra "apatia":

En el primer sentido el elector apático es el que apenas distingue en--

t r e p o l í t i c a conservadora y pol í t ica obrera , o entre pol'ítica república ~~

na y demócrata, pero que s in embargo estaría dispuesto a ser u n defen--

sor activo de las dos en contra de una "grave amenaza extremista" al --

sistema como t a l .

En el segundo sentido, el elector apático es el que se encuentra t o t a l -

mente indiferente a las reglas y formas de u n régimen democrático, pero

será f e l i z vo tando por Franco (Pinochet o Stal in) s i es to es lo más fá -

c i 1 de hacer. (12)

Un b a j o nivel de in t e re s , de información o de concurrencia a las e lec--

ciones puede significar cosas diferentes. Puede interpretarse según su-

indicio de l a moderación, es tab i l i "

'lectivo en general ... Pero también - -

electorado de Weimar, muchos de ~ u - -

gieren los autores

d a d y has t a l a s a t

puede ser l a espec

de VOTING, como

isfaccción del e

i e de a p a t i a del

" ". - " - .

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yos individuos fueron indiferentes a los partidos existentes hasta que-

dcudieron a v o t a r por el nazismo.

Hay que tomar en cuenta, sin embargo:

lo. Que el e lector t iene comportamientos diferentes según tipos de con-

su l t a ; y 20 . l a existencia de cierta re'lación entre e7 porcenta,je de ' s

participaci6n y l a naturaleza mds o menos po;it ica de l a s eleccionclg.;.

Es evidente que l a participación es tanto más elevada cuánto más proniln

ciado e s el carscter polí t ico de l a consulta.

rnayor o menor q r a d o l a participación o 370 partici?aci6n del ciud?cízc=cr;

en l a vSdU pfibl ica . S i n embargo, p a r a e s t e caso deJarer,>os de ladc 1 .' -

influencia de múltiples factores técnicos o pol í t icos que se deducen ~ l c

1 o que Goquel ha llamado el abstencionismo de coyuntura , por l a incide>,.n . "" ._ .- " "" " - . - " " "

c j a del d í a de l a elección, duración del escutrinio, efectos de l a est-3

cicin, condiciones meteoro16gicas9 etc.

L a variable más a menudo eszudiada es l a del sexo; por regla general, --

?;is mu.ieres se abstienen más que los hombres. 2" cualquier mtwra, :.I -

sexo no es la variable más decisiva; la edad "" " introduce diferencias 'xA-.-

cho lnjs marcadas entre las generaciones. Sobre t odo , resul t d d:'fl'.;.i 'IC

t r e el elector y la e lec tora .

1.aS- condiciones - . . . _ ~ _ . -. "" - de " vida ~ . aumentan tanlbien apreciablemente err l a difererl-

cia de participación: l a mujer que no trabaja t iene una v i d a de rclacio

c e s sociales mucho más i imi t a d a + menos desarroll a d a , y se s iente por - -

t a n t o , menos integrada en la colectividad.

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E l sexo es, pues, una variable subsidiaria, que resal ta de e s t e modo, -

1d influc!tlci(t ~ ~ t l i f ~ ¡ ~ ~ L t d o los factores históricos, y s o b r o todo, la -

interdependencia entre la participación política y las formas no po l i t i "

cas de l a práctica social .

La edad es la variable más determinante que muchas otras . Se conoce l a -

oscilación de la curva: la participación asciende en los hombres hasta-

los 70 años, en las mu.jeres hasta los 60. Pasados estos 1 ímites la cur-

v a vuelve a decrecer. Se adivina con facilidad las causas que provocan-

una c a í d a de l a participación en el umbral de l a ve.jez; achaques f í s i - -

cos , indiferencia hacia el mundo, e t c . (13).

Otro factor que parece ejercer una influencia directa en la intensidad-

de l a participación es el habitat. " _.__I_ -. De todas las encuestas y de todos --

los sondeos resul ta que la participación electoral va r í a en razón inver

sa a la densidad de l a s aglomeraciones. A medida que aumente l a c i f r a -

de población de l a local i d a d , se ve crecer la cuota de abstención.

Es más d i f í c i 1 al canzar certezas a tráves del estudio de las categorías

socio-profesionales. - _ _ ". - "" . . " En par te , porque l a s clasificaciones son parcial--

mente convencionales y , porque es delicado decidir que u n i n d i v i d u o per

tenezca a t a l o cual categoría.

S i n embargo, parece que la evidencia es más neta en Inglaterra y los

E E U U - l a participación tiende a acrecentarse con el nivel ." - " . de - - - v i d a , - - - l a -

comodidad, la extensión de las reponsabilidades, el nivel de instruc---

c i b n . El "abruguesamiento" de l a s masas, l a "americanización de l a c l a -

se obrera", no t ienen, pues ~ 1 a responsabil i d a d que generalmente se les

atribuye en la despolit ización de l a sociedad moderna. Formulada en tey

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u I i 1 w y > psicológicos, estd constatación implicaría que la participación -

expresa más satisfacción que insatisfacción.

P o r lo que respecta a las relaciones entre y e x q i ó n y participación po-

l í t i c a , e l Único aspecto que merecería ser estudiado es: si exis te u n a -

correlación entre el grado de participación pofit ica y la calidad de de

pendencia re l igiosa. La existencia de una relación es probable, pero c~

r i imposible de ver i f icar .

La participación electoral es por naturaleza internlitente y d i scont in t i ? ,

que no compronlete al elector más que a intervalos muy espaciadcs; ac!f?-a?,;js,

solo les exige una escasa iniciativa: la organjzzacidn de la c o n s \ ; l t a , 621

háb'rto . - colectivo, ~ el propio conformismo que ob1 i g a a cumpl

e lec tora l , son factores que l imitan la significación polí t

ce psicológico del acto.

ir u n deber - -

ita y e1 a l c a n

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111. DESPOLITIZACION Y PAKTICIPACIOK, ELECTORAL Vemos entonces que despolitización aparece como un retraimiento en la -

participación electoral, pero también aparecerá confundida en otros tér "

minos. Jean Touchard en su "Aparicióh del término despolitización" hace

un intento para clasificar el término. A s í , señala que despolitización-

la podremos entender:

Despol ". i ti zaci Ón y- """_"I_I~ retroceso de 1 _" a participación - pol ". íti ca. ~

Entendido esto como una caída de la participación electoral.

Despolitización ~- ~" y crisis de lospartidosqolíticos. ""

Despolitización "" ._ " - y -" "deSproletarización". "" -~ O sea lo que los sociólogos

han llamado el aburguesamiento y americanización de la clase obrera.

Despolitización . ." -~ ~ 1 - crisis de civismo.

- DesJol - . - " itización " - - y . I "desideologización". - "_ - . - - . - Entendida esta como la muer-

te de las ideologías, por la transformación de los factores socio--

culturales, generalización de las masas media, la influencia de la pren -

sa, radio, cine, T . V. etc.

Jean-Yves Calvez apunta que todo sería más sencillo si despolitización-

equivalese a ausencia ( o decrecimiento) de la participación electoral o,

más concretamente a una u otra forma de participación en el proceso elec

toral, o bien, quedaría eliminado el problema si despolitización signi-

ficará simple y claramente descenso en la adhesión a los partidos (o - -

fornlaciones) pol íticas, o una caída en el activism0 o del militarismo -

en estas organizaciones. Semáticamente, despolitización lo mismo que po -

litización puede y tiene diversas acepciones porque hay que elegir y se

leccionar entre estas, la que usaremos.

De hecho, la despolitización no es en principio un fenijmeno bien deter-

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minado. Es más, es u n fenómeno que sólo toma cier to re l ieve debido a su

d p l i c a c i ó n a c ier ta real idad.

F’ero cuándo hablamos de despolit ización, nos estamos circunscribiendo a

esta realidad. O sea que, si hablamos de despolitización es porque nos-

inquietamos o lamentamos de e l l a .

(Conviene señalar también, que hablar de despolitización no es lo mismo

que hablar de apoliticismo. Cuándo se habla de despolitización se inclu -

ye, indiscutiblemente, una decadencia, por el contrario cuando se hable

de apolitismo se está indicando u n a ausencia).

Se quejan, en especial , de e s t e fenbmeno, aquellos que se han inquieta-

do del decaimiento de las formas de actividad de los partidos en l a de-

mocracia l i b e r a l , y los representantes más concientes de una democracia

caracterizada p o r la amplia participación personal en l a v i d a pública.

El control sobre el poder les parece más seguro mientras mayor sea el -

número de ciudadanos que se interesen en las manifestaciones y que se -

consideren como responsables y ademas estén dispuestos en cualquier mo-

mento a reemplazar a l poder actual .

El espít i tu despolit izado es ”el hombre que ha perdido el gusto por l a -

participación activa y personal en l a vida pública” ( 1 5 ) .

Para André Hauriu, una de l a s razones de la poli t ización a c t i v a de SLI -

país es la impugnación de las bases fundamentales de l a sociedad Y , por

ejemplo, de su infraestructura económica; por el contrario, a par t i r del

momento en que l a masa llega a u n c ie r to acuerdo sobre las bases f u n d a -

mentales de la sociedad, y t a l vez más precisamente sobre sus bases eco

nómicas, el nivel de polit ización t iende a disminuir, es decir aparece-

la despolitización.

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1 V . LOS PARTIDOS I 'OLITICOS Y LA DESPOLITIZACION

Para aa~pl i a r y t r a t a r de expl icar el fenomeno de l a despol i tización creo

conveniente retomar los puntos de Leo Hamon desarrolla en su b r i l l an t e -

estudio sobre partidos políticos y despolitización. Así en primer térmi-

no ve r i amos a los partidos polí t icos frente a la despolit ización y en se -

g u n d o lugar, la despolit ización y los partidos polí t icos.

Para entender el papel de los partidos pol í t i cos f ren te a l a despol i t i z a

c i ó n señalaríamos dos aspectos:

1.- Al intéres que experimentan los ciudadanos.

2.- A su compromiso.

1) E l in téres .

a ) No solamente no exis te u n a disminución del intéres por - -

los acontecimientos, sino que al contrario, este intéres-

es , s in d u d a , mayor que 1 o ha sido nunca.

b ) Pero s i bien PI int<ires por l a vida pública se ha difundi-

do de esta manera, 'las proporciones del intéres que se tes "

timonia a sus diferentes aspectos h a n variado notablemente

Algunos señalan que "lo que ha dejado de interesar son las

controversias clásilcas entre los part idos pol í t icos , en - -

los cuales el argum'ento clave abrumaba al contradictor an-

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te el sin~ple recuerdo de una act i tud mantenida por sus ~" arni- ~

. 30s - - - po l i t i cos - - " - - - ._ .. . en determinadas circunstancias, incluso pasa-

d a " ( 1 6 ) .

Otros dicen que: "el abandono de las querellas de poca importancia, l a -

irnportancia cada vez menor de 7 as luchas electorales y el progresivo a -

lejalrliento ... respecto a los partidos tradicionales, son hechos que obe

deccn a una evolución general. De e s t e modo, el hecho de saber s i u n - -

partido representa a la derecha o a la izquierda no le in te resa a - ; a o-

pinión pública, que hace responsable a los partidos tradicionales de --

las querellas que han acabado por considerar de poca importancia,"(l7).

Por otro 1 a d o , 1 a opinión pi lb l i ca se interesa más por 1 as cuestiones más

iruportdntes de 1 a poli t i c a internacional y por los problemas económicos .

A s í , resumiendo, podríamos decir que s i por despolitización entendemos -

el desintéres por los proS;emas pilblicos, deberiamos concluir que, en - -

realidad, lo que se observa es todo l o contrario a l a despolitizdción.

2 ) El compromiso.

Si los dirigentes polí t icos reconocen de es te modo u n c r e - - -

c iente intéres por la casa pública, ¿Qué sucede con respecto

a l compromiso y a la actividad polí t ica del ciudadano?

a ) E l apego que manifiestan los ciudadanos h a c i a sus l i be r -

tades individuales no ha decrecido. No solamente desean-

leer, ver y escuchar, sino que, adémas, aunque sea p c ~ s i -

ple que de hecho prefieran no comprometerse pol íticamen-

t e e l l o s mismos, tambien lo es que quierar? conservar l a -

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libertad de poder hacerlo, y, en cualquier caso, de ver-

como l o hacen los demás, si no en sentidos opuestos, al -

menos diferente.

b) Existe, pues un paso que implica el compromiso propiamen -

te dicho, es decir, (21 hacer uso de la 1 i bertad que se -

posee, pero, CSe da con fecuencia ese paso? 6; acaso la-

despolitización auténtica será la no-participación?

Muchos lo niegan, e incluso señalan un reforzamiento del compromiso PO-

lítico entre los ciudadanos ... El movimiento de conjunto de la politiza ción, es en un país grande, la resultante de numerosos movimientos acae -

cidos cada uno en medio ambiente diferente y que pueden ser de sentido-

contrario.

Un mayor desarrollo de la conciencia cívica, de la instruc-

ción pública, de las mass - . - media - .” explica el que actualmente se constate-

(p. e. en el campo) un incremento del compromiso político.

c) Efectivos.

La constancia en las cifras, en una coyuntura .” ” ~ . sociol6gica -

favor6ble a un sensible incremento de las adhesiones, traduciría de he-

cho una forma de regresión del compromiso y hay que añadir que es nece-

sario señalar, no só lo un mantenimiento de las cifras, sino incluso una

b a j a en las cifras.

(En el porvenir, en muchos casos, la designación de candida -

tos pertenecerá a congresos inorgánicos, donde la influencia no estará-

condicionada por una previa acción militante)

d) La medida del “milixantismo” es un asunto muy problemático.

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Podemos apreciar, generalizando:

1.- Una b a j a general de la act ividad mil i tante .

2.- Un desplazamiento del centro de intéres en las reunio--

nes a f a v o r de los temas "Parapol í t i c o s " .

3. - Un incremento en el papel que desempeñar, 1 as perssnal i -

dades.

P. E. Podemos apreciar en el seno de los partidos que:

-El orden del d í a de l a s reuniones tiende a"desentenderse"- - " - " . -" " . - .. - . - .

de l a s cuestiones propiamente ideológicas; si por despoli-

tización se entiende el alejamiento de l a s controversias y

las r ival idades pol í t icas , no cabe duda que puede apreciar

se en el seno mismo del partido una c i e r t a forma de "despo ~

1 i tizdción"

Al mismo tiempo que las controversias polí t icas disminuyen,

se manifiesta una "personalización" de l a vida pol í t ica en el i n t e r io r -

y cn el exterior del p a r t i d o . L a participación del c i u d a d a n o se realiza

si . .~. emprc a l rededor de algunos hombres.

La "personalización" se observa primero fuera del partido.

Ya que l a participación de una figura destacada es el ú n i c o medio de a -

segurarse en provincia la asis tencia de u n pCIbSico conveniente . . . los -

asis tentes acuden a l a reunión para ver y oir a u n conocido personaje,

del que l a r a d i o , l a gran prensa, y la T. V. hablan con frecuencja.

De e s t e modo, I a pol í t i c a se persona? .iza cada vez más 10 -

que ociirre en forma igualmente cierta dentro del partido. Cada vez con-

más frecuencia los mili tantes ident i f ican su partido a u n o , dos u t odo-

28

"- ."

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lo 116s t r e s o cuatro de las portavoces. En los partidos de inspiración-

popular se l e s 1 lama gustosamente por su nombre de p i la para dar le a la

personalización u n cierto aspecto de familiaridad; sólo ellos represen-

t a r á n , para los adherentes, al partido mismo. Y s i e l e s t i l o del perso-

naje no se prestara a la designación nominal, el empleo deliberado de -

l a s in ic ia les acompañará la necesaria personalización con una i lusión -

de familiaridad (18).

Hoy, 1 a concentración de notoriedad se verifica sobre menos

personas. Cuando algunos de los dirigentes de primer plano se hallan en

desacuerdo e n t r e s i , l o s militantes experimentan malestar. E n lugar de-

inspirar les e l deseo y l a necesidad de e leg i r en t re los puntos de vis ta

contra puestos, no los l l eva , en cambio, mds que a pretender una pronta

reconciliación entre los dos 1 ídere:;, lo cud1 dispensará a l mili tante -

de su papel de drbi t ro que l e impondrd el perpetuar 1 as diferencias.

Todo hombre que ha impumgnado en el in ter ior de una formación

po l í t i ca u n a de las posiciones mayores adoptadas por el p a r t i d o , sabe -

de antemano que los mil i tantes de cuya confianza y afecto gozaba h a n su ~

frido al ver entrar en confl ic to sus opiniones, con los que e l l o s t e s t i

moniaban a otros dirigentes nacionales. El aumento del poder sentimen--

t a l que los rodea hace vana la controversia.

Es en este sentido, a medida que el perfeccionamiento técni ~

co d e l d p a r a t o de los partidos y la ut i l ización de los mass " " -. - media - - . - con--

vierten a las personas que los encarnan en a l g o más próximo a l a v i d a a

fcctiva de sus adherentes, que la vida del partido se "desideologiza" -

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Lmb iGn cn e s t e caso l a p e r s o n a l i z a c i ó n d e s p o l i t i z a . La evo luc ión seña -

l~ tdc l Lon t r i buye i gua ln len te a linli t a r e l conlpromiso del c iudadano. Aquel

que concede en te ra con f ianza a u n j e f e p r e s t i g i o s o a l u d e l a n e c e s i d a d -

de e l e c c i 6 n p r o p i a ... se da, pues, más q u e u n a u t e n t i c o i n t é r e s , u n a - -

bandono basado en e l deseo de v e r r e s u e l t o s los p r o b l e m a s s i n que e l - -

ciudadano tenga que comprometerse con e l lo . Este abandono es más aparen

t e : en 1 a c a p i t a l que en p r o v i n c i a s , e n l o s c e n t r o s u r b a n o s q u e e n e l --

campo, p e r o e l s e n t i d o g e n e r a l d e l m o v i m i e n t o y l a t e n d e n c i a a l no corn-

promi so no puede negarse.

¿,A qué se debe es ta a l t e rac ión de la v i d a p o l í t i c a ?

Lo veremos en d i f e r e n t e s a s p e c t o s :

1.- Causas que a fec tan e l compromiso de los c iudadanos .

2 . - Causas que a f e c t a n a l a s r e a l i d a d e s s o c i a l e s y p o l i t i - -

c a s en s í mismas.

1.- Causas que a fec tan e l compor tam ien to de l os c i udadanos :

a ) Las c lases medias acostumbran a los c iudadanos a con fo r -

marse con una i deo log ía p re fab r i cada d i f und iendo una "o-

p i n i ó n a l a l c a n c e d e t o d o s " s o b r e l o s p r o b l e m a s más COITI-

p l e j o s y deba t i dos al "consumidor" ' se l e hace perder-, de

e s t a m a n e r a , e l h á b i t o d e l e s f u e r z o . Una m a n i f e s t d c i 6 n y

una causa de e s t a e v o l u c i d n , l a encontramos en l a decci--

dencia de 1 a 1 lamada PRENSA ~ DE PARTIDO, " - - a c o r r a l ad2 por ..

l a competencia de l a p r e c s a de " i n f o r m a c i ó n " , a I d que -

una t i r a d a mas e l e v a d a p e r m i t e u n a p r e s e n t a c i ó n t é c ' n i c a -

"mas v i v a " de los asuntos , y cuyos ti t u l a r e s , e n t r e o t r o s

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factores , faci l i tan a l lector la economía del esfuerzo a l a

que nos estamos refiriendo.

b) Hay que señalar la importancia de esta transformación su

f r ida por la prensa: al decaer la prensa de opinión y ser -

sust i tuida por u n a prensa llamada de información, no cabe -

duda que l a informacidn se simplifica en l a medida en que,-

sin embargo, los problemas se complican.

Privado del encuadre de una prensa de opinión, adormecido -

por 1 a "prensa de información", el lector ya no t i ene , por t a n t o , a c t i -

tudes organizadas, pero tampoco está de antemano disponible p a r a los - -

que sean puramente instintivas, correspondientes a grandes y bruscos mo-

vimiento, a veces sin perspect'i vas.

c ) La presentación de los acontecimientos por l a prensa ha-

blada o escr i ta no ec;, seguramente, l a única en interve-

n i r en la transformación del ciudadano, l a t o t a l i d a d de-

l a evolución técnica l a que, aligerando o suprimiendo l~

fa t iga de los hobres ,, crea el h á b i t o de economizar el es

fuerzo. Los ocios democratizados y puestos a l alcance de

todos hacen una lamentahle competencia al compromiso po-

l Ttico.

Como señala André Philiph en"Pour -. - " u n " . - Socialisme - - - - - " - - - Hurnaine" . . - - . " . . .

la elección del nivel de vida de los trabajadores, el i n

cremento de sus ocios, aumentan l a importancia en su exis "

tencia cotidiana, de l a vida privada y famil iar , l a p o l í

t i ca se re la t iv iza . Sigue considerándose necesaria, pero

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ya no t iene carácter absoluto. Es u n añadido más a l a v i

da del ciudadano del hombre que adquiere en otros l u g a - -

res sus responsabilidades esenciales". (19)

2 ) Causas que afectan a las realidades exteriores.

a ) Se in s i s t e mucho sobre el factor tecnológico, y también-

en l a transformación biológica de l a nación; en "~ el rejuvenecimiento . que

1 - leva . . - - a - - n~uchos - -._"I de ." l o s - - más jóvenes ciudadanos, _- así "_ como " a " _ 1 os que " - I " o . son . . .

menos, - - - . - - " a p res t a r "- . - ~ una .. - mayor " d e d i c a c i 6 n ~ -" - - atención a - l a " . gente "- -~ "" más - . - joven. . - ~ . .

La combinación de estos factores hace aumentar el interes -

por l a v i d a p r i v a d a y profesional ( e n l a que l a expansión permite l a - -

ef icac ia ) en detrimento del intéres por la vida de los partidos, consi-

derada ineficaz.

b) Simultáneamente, el esfuerzo necesario para opciones y -

compromisos políticos personales, está incrementado por-

l a velocidad de rotación de los problemas. El ritmo q u e -

siguen en su aparición y evoluci6n, s u n u l t i p l i c i d a d .y st i

complejidad presionan sobre quienes están interesados en

seguirlos, obligandolos a u n t r a b a j o más a r d u o .

De t a l modo que el compromiso pol í t ico supone cada vez mayo

res exigencias p a r a una poblaciiin a l a que e7 progres6 tecnico hace p e r

dcr cl h s b i t o del esfuerzo.

c ) Esto es la causa de que u n partido aparezca, cada vez más,

conto menos capaz de aportar respuestas a todas las cuestiones que asal-

t a n al ciudadano, El hombre se vuelve, por t a n t o , h a c i a asocidciones de

objeto limitado, que en lo sucesivo manifiestan mayor Dreocup3ciófi Dar-

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l o s asuntos comúnes que l a que pueda manifestar el partido

Una vez nlás André Philiph nos señala; De e s t e modo se tras-

pone entre nosotros algo de la democ:raciaeor asociacidn, que Tocquevi-

l l e observa hace más de u n s ig lo en los E. U. La sociedad reencuentra -

respecto a l estado, pero en formas die colectividades voluntarias, la au -

tonomía que l e reconocía la escuela individual is ta , y que la extensión-

de las actividades del estado había aparecido impugnarle, ¿Cómo asom---

brarse de que decaiga el intéres por el partido, cuando el propio papel

del estado decae en promedio de las agrupaciones?

Como es natural , el abandono de l a acción pública es t a n t o -

má5 fuerte cuanto más evidente es la inef icac ia de u n sistema político-

determinado. Allí dgnde l a v i d a política es particularmente complejq y -

l a acción de los partidos ineficaz, en u n sistema multipartidista, como

el de Francia, p . e . , el desaliento y la despolitización serán más evi-

dentes que en u n p a í s donde el gobierno de partido mayoritario con una

acción política esqectacular, - " .- - - -. - " produzca una mayor impresión de e f icac ia ,

atenuando las restantes causas de despolitización en l u g a r de sumarse a

el lo.

La llamada "despol i t i taci6n" es , pues , la resul tante de u n a

"reprivatización", ocasionada por el aumento del tiempo l i b r e , y , a l - -

mi snlo tiempo, de 1 a consciencia que h a n cobrado 1 os ciudadanos del des- "_ -

fasamiento . ". " " . "_ - - . de los antiguos partidos políticos.

"Los hohbres ya no conservan 1 a impresión de poder in f lu i r -

sobre los acontecimientos, sienten clue eso e l a l l o - - - que ". - los - sobrepasan"- - - " - -

( 2 0 ) -

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Entre algunas causas señalaremos:

-El desapasionamiento de las luchas, que puede a t r ibu i rse a

una mejor educación, etc ... se ha operado y por e l lo e l - -

juego polít ico se ha hecho menos interesante.

-Disminución del espíritu cívico, el escepticismo, etc.

La importancia de la despolit ización es u n momento dado se-

r í a , evidentemente, la resul tante de estos factores diversos. Será t a n -

t o más considerable cuanto más convergente sean y cuanto mas fuerza ten

g a n .

b ) La . . . despolitizacidn - " . - - _ _ " - f rente " a "_ los " par t idos __ - Fol í t iccs . " - - - - - "

Los partidos polí t icos h a n representado para los ciudadanos

una de i a s formas del conlpromiso; "_ " - - - - pero hoy se constata u n a -

c r i s i s de esta forma del compromiso, que, el no haber sido-

reemplazada por o t r a , desemboca en l o que muchos h a n conve-

n i d o en llamar una "distanciamiento" ___ entre el ciudadano y -

l a responsabilidad de los asuntos públicos ... el retroceso-

del compromiso del ciudadano plantea u n problema que desbor ~ ..

da los partidos poli t icos. . I el que ese compromiso vuelve 2

renacer interesa, por encima de los par t idos, a l a concep-- -. ~ . .

ción democrática del mismo hombre.

Tratarenlos brevemen-te de ver cuales son las sugerencias prl?

~" - " _" -. -. . - ._ " - - " .

cipales en las que los partidos pretenden remediar l a s i t uac ión :

1.- La evolucidn de la si tuación general .

2 . - Al o b j e t o de la actividad de los partidos.

3 . - Su estructtira.

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4 . - Su dimensión y número.

5 . - Su naturaleza.

1) La evoluci6n de la s i tuación.

a ) Las formas política!; anticuadas han perdido todo su poder

de atracción, pe ro és t e no es el cilso de los partidos señalan mi 1 i tantes

de los nlismos ... si estos han perdido en u n momento dado su cuerpo e'iec-

toral ( p . e . el caso francés en 19!J8) y no han podido movilizar las ma--

sas con las qtie contaba la respuesta sería que l a c r i s i s es atribuida a -

l a . situaci6n "_ .. "" general . La desunión de los partidos de izquierda descató-

dc antemano toda posible resistencia a la ineficiencig. El pueblo t u v o -

conciencia de el lo. "Las masas nQ vacilan nunca en correr todos los r i es -

gas necesarios, pero quieren tener cierta posibilidad de éxi to" ( 2 1 ) .

Por su experiencia política (el pueblo francés), quiere tener l a certeza

de que se han realizado las mejores condiciones de éxito antes de compro -

tneterse en una acción.

Bastaría que cambie la s i tuación, que aparezcan nuevas pers-

pectivas de ef icacia para l a acción de las masas populares, y éstas vol-

,verán a interesarse en la acción política, a l menos en l a de su clase ... el incremento de! compromiso pol í t ico depende del cambio de l a situación

general.

b ) El remedio a la situación no puede ser a p o t a d o por u n só-

l o p a r t i d o . Es necezario el esfuerzo conjunto de varios de e l los para -

rea l izar una tarea de educación ci'vica, empleando la radio, y la T . V.,-

y de esta forma acostumbrar a l ciudadano a considerar que no existen so-

luciones establecidas, que - é1 quien buscarlas y contr ibuir corregir las -

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con tu aportación personal.

Los nlienlbros de lo s partidos comunistas consideran los f a c -

tores externos en l a s i tuación pol í t ica , los de los partidos socialis"

t d s se preocupan de los factores de información y educación, es decir,-

arrhos buscan el remedio en factores ajenos al partido. Por o t r o l a d o l a

" u n i ó n de las izquierdas" sostenida por los partidos comunistas respon-

de a l a "coalición de los partidos auténticamente democráticos" sosteni

da por 1 os partidos soc-ial i s t a s . De esta reagrupación esperan renazca -

e l conlpronliso.

b) La actividad de los partidos.

Otro g r u p o de sugestiones se refiere menos a l a s circunstan

cias externas a los partidos que al objeto de su actividad.

a ) Se despertará el intéres - emprendiendo u n a accidn "no -

' , : ,art idista", se d i r i q i r i a l ciudadano no desde el punto de vis ta de una

ideología polí t ica, s i n o a tráves de su inquietud extra-pol í t ica . me---

diante l o s asutltos de l a ciudad.

Los mienlbros de los par t idos social is tas :

b) O p i n a n que l a vida de los par t idos, en cuanto a l o que - -

representa en .;i misma, su originalidad, su ideología, no se ver2 f o r t a -

iec-ida de e s t e nlodo.

Ei aumento del intéres del ciudadano me hace depender, po r - -

t a n t o , de u n mayor esfuerzo pa.ra que la doctr ina social is ta sea me.jor --

conlprendida y conocida , y más eficazmente puesta al alcance de todos.

Los partidos comunistas, por su 1 a d o , considera que no sabe

d u d a que l a presente multiplicidad de las cuestiones o b l i g a a l pa r t id r3 -

a ser más tndv.il apto para t r a t a r varios asuntos a 1 a vez. E l número y -

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rittuo de l a s consignas no pueden seguir siendo los mismos. Pero el ins-

I , t ~ w t ~ w L o , P I part ido lcninis ta , se mantiene y permitirá, llegado el nlo-

m(?nto, u t i 1 i z a r l a coyun tu ra conveniente.

c ) La estructura de los partidos.

1) André Philiph piensa que l a solución a l no compromiso SÓ -

lo puede esperarse de una modificación que afecte a l a estructura misma

de l o s partidos. "El partido debería dirigirse en lo sucesivo a todos -

l o s individuos __ - ~. ..." de - buena voluntad y también a l a s organizaciones socia--

les, sindicales, cooperativas, movimientos de juventud, que empiezan a -

darse cuenta de l a necesidad de u n compromiso pol í t ico. Debe desde el -

primer momento, plantear, simultáneamente su programa a los individuos-

y a las organizaciones ( 2 2 ) .

-La si tuación sería en c i e r to modo, inversa a l a creada por

l o s del P. C . , que h a n invadido 105, s indicatos. A q u í se propone más bien

el caso de u n p a r t i d o a l que sus afi l iados h a n impregnado de responsabi -

l i d a d extrapol í t ica .

2 ) Al otro extremo del horizonte político, nos encontramos-

con el rechazo de las formas tradicionales de l a o r g a n i z a c i d n po l í t i ca :

el . "reagrupamiento "_ " - "_ ~ nacional - - ' I , ~ su teorico sugiere u n reagrupamiento pa ra

es tudiar , t r a b a j a r , reflexionar y luchar juntos y no p a r a seguir a u n a -

persona, ni para aceptar de improviso una doctrina ya elaborada.

3 ) Los partidarios de los partidos centristas, sugieren a su

vez que, si los partidos han dejado de interesar es po r que no h a n apor ~~

t a d 0 lo que de ellos se esperaba, y s i no 10 han hecho es por que su es -

t ruc tu ra no se lo ha permitido.

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Esta estructura es la que hay que tranformar. Los partidos-

politicos deben convertirse J l a vez en clubs de educación cívica y en-

agencias de relaciones públicas en contacto permanente con las real ida-

des 1 oca1 e s .

- E n el p l a n o nacional, las formaciones políticas no pueden-

contdr con despertar el intéres mediante programas detallados, cuyas - -

promesas no engañan a nadie. La "plataforma nacional" debe atenerse a -

l íneas generales, sin referirse a doctrinas r ígidas; el partido debe -

revindicar su l iber tad de apreciación en circunstancias que se saben im

previstas.

En cualquiera de los casos, s i el partido, renueva a los --

grandes efectivos, h a perdido l a razón de ser r ígido e inf lex ib le .

d ) La dimensión y el número de partido.

S i el partido se dedica esencialmente a plantear problemas

cxtrapol í t icos . ¿,Qué le diferenciará de l o s dernds grupos? A par t i r de -

ese momento, la concurrencia entre ellos pierde su razón de se r .

André Philiph señala que una autoridad p o l í t i c a europea de-

bería sustraer de las viejas oposiciones las cuestiones más importantes.

Un soc ia l i s ta más apegado a preservar su doctrina t e n d r í a en

este aspecto reservas que objetar si no conociera (por experiencia) la-

precariedad de una democracia representativa debilitada por u n multipar -

tidismo a l es t i lo f rancés , De t a l modo que incluso l o s soc ia l i s tas que-

quisieran reafirmar su doctrina se ven obligados a reconocer que sola--

mente 1 as grandes "_ reagrupaciones .. . "_ - p o d r í a n devol verle a 1 a "democracia de

partidos" la eficacia necesaria.

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Sería interesante conocer, pues, la concepción "revoluciona

r i a " del p a r t i d o preconizada por André Philiph:

El nos dice que el partido socialista debe presentarse a s í

mismo como u n movimiento general que hace u n 1 lamamiento al pueblo ente

ro sin exclusividad doctrinal en par t icular . f i losófica o re l igiosd; ya

pasó el tiempo de las pequeñas sectas condenadas a seguir siendo eterna

mente minoritarias, de admitir compromisos para consti tuir coaliciones-

e lectorales o gubernamentales, t a n pasajeras e inestables como 1 as de--

más coal i ciones de pueblos soberano!;. (23) .

Podemos ver que, efectivamente, esta nueva concepción de - -

partido conduce a una formación más amplia, t a n amplia que en realidad-

se r ía u n partido dominante que dejarse al margen pequeñas minorías.

e ) La ._" naturaleza "_ _." "_ -._ misma de los par t idos .

¿Acaso u n p a r t i d o no calnbia de naturaleza al amp1 ia rse? "En

u n momento dado , la cantidad se cambia en calidad". A Marx l e gustaba -

recoger e s t e pensamiento de Hegel. Al ampliar su ambi to de esta manera,

el partido pierde u n significado y se diluye; la extinción de los parti -

dos pol i t icos se produce al mismo tiempo e incluso antes, que l a del es

t a d 0 Extinción que es t a n t o mas notable si se considera que es natural

y no impuesta.

En Pour u n socialisme - humaniste - "" de Philiph se pregunta: ¿An ~

t e todo son necesarios los partidos políticos? y dice que: "Así lo creo,

pues el papel desempañado por u n partido pol i t i co es mucho más amp1 i o -

que l a simple acción parlamentaria cotidiana. S i n partido no hay más que

ideas generales, y las diferentes a l ternat ivas sd lo pueden ser plantea-

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das por grupos de ciudadanos que intentan pensar cada problema dentro -

del cuadro de u n programa general definitivo al servicio de valores de-

terminados. Ese es el papel del partido, y como l o ha señalado el Prof .

Vedel: "No puede e x i s t i r una democracia sin partido" ( 2 4 ) .

Los partidos son por t a n t o , instrumentos permanentes de una

educación popular y una forma de mediación entre el pueblo y gobierno.

Ahora, en Le ".""""""_I_ Renouvellement de Socialisme, - Eduard Depreaux,

citando también a Vedel, sostiene que: "Para que la república no sea n c

da más que una palabra hueca, vacía de sentido, debe, desde luego apo--

yarse en los partidos" ( 2 5 ) .

Continua, "Pienso por mi parte que el partido debe ser algo

d i s t in to de lo que ha sido el que conocieron las generaciones preceden-

tes ( y que nosotros mismos tuvimos ocasidn de conocer en nuestra juven

t u d ) ; pero también pienso que s i se adapta y abarca a todas aquellas - -

personas que normalmente deberían integrarlo, no t iene porque no susci-

t a r l a misma confianza" ( 2 6 ) .

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C O N C L U S I O N E S

Rclsutnicndo, podríamos decir que ex is te acuerdo en relación a:

I . - Que exis te u n a l to in té res por parte de los ciudadanos-

ante la “Cosa Pública” y que este intéres es siempre mayor ante los - - -

grandes problemas; esto es cuándo el grado de la e lección se ref iere a -

cuestiones vitales, como la elección presidencial y/o en algunos países

pleibisci tos de gran trascendencia.

1 1 . - Hay una constatación dela indiferencia manifiesta de -

los ciudadanos con respecto a temas t r i l l ados en pol í t ica y como conse-

cuencia una atenuación de la r ivalidad entre los diferentes partidos po -

l í t i c o s , s e observa u n mayor acercamiento incluso entre partidos t r a d i -

cionalmente rivales.

111.- Et; una dcsideologización de las controversias y como-

consecuencia hay u n común acuerdo sobre l a necesidad de conocer mayor -

atención a los problemas menos competitivos.

1V.- En l a comprobación de una c r i s i s del compromiso de los

ciudadanos en 1 a acción pública, producto del desencanto ante 1 a acción

de los partidos polí t icos y de su maquinaria cada vez más burocrática,-

por lo que los ciudadanos se orientarían hacia l a búsqueda de nuevas - -

formas más vastas y más simples.

Por otro lado podríamos afirmar que hay desacuerdo sobre la

inrportancia concedida a es tos fenóinenos y a l a importancia que respecti .-

valnente se atribuye a sus diversas causas, aunque hay también acuerdo -

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en cuánto a como remed

true-turas de partido.

Ahora bien

iarlas, como sería el ejemplo de crear nuevas es-

, para los partidos políticos tradicionales, no -

existe " - - - despolitizacibn, . - - si lo que entendemos por ello es un retroceso -

en el intéres que muestra el ciudadano ante la cosa pública, pero exis-

te despolitización, . " ~ si se le considera en cambio como una disminución -

de la participación de los ciudadanos en l a cosa pública.

Finalmente podemos afirmar que lo que ha sucedido es una --

real redistribución del intéres por la cosa pública, tomando actualmen-

te u n mayor enfoque hacia las cuestiones internacionales, económicas, -

aunque desvalorizando los aspectos pasionales de la vida política.

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N O T A S

1.- S u g i e r o p a r a a m p l i a r e s t e i m p o r t a n t e p u n t o v e r : P i o t t e , J e a n - M a r c . -

E l p e n s a n l i e n t o - "" p o l í t i c o "- de Gramsci . Barce lona, Redondo ed i tores, - -

1972. 267 pp. P o r t e l l i , Hugues. - Gramsci y ._ e l b l o x u e - " h i s t ó r i c o . ~ Méxi

co, s i g l o X X I , 1973. 132 pp.

-~

2.- Marx, Kar l . La "" -" I d e o l o g í a - "" - Alemania. Barce lona, Ed. G r i j a l b o , 1970. -

p . 50.

3 . - M i l i b a n d , R a l p h . E l Estado - "I.-.- "I"_."""""I en l a S o c i e d a d C a g i t a l i s t a ~ "" p. 174.

4.- Ib idem p . 177 ~ . ._ ~~ _ _ - ~.

5 . - i b i d . ." p. 179-180. E l subrayado es míq. Aunque personalmente creo que

e s t e t i p o d e c a r a c t e r i z a c i ó n e s muy Limp1 i s t a , p i e n s o que en e l s e n

t i d o en que e l a u t o r l o toma es v d l i d o .

6 . - I b i d p. 189. ."

7.- Maur ice Dogan. " L e v o t e o u v r i e r en Europe Occ iden ta le " en R--vtle - - -

~. F r a n c a i s e - _ _ - . d e S o c i o l o g i e . ~ ~ " 1960, Vol. 1 , núm. 1 p. 38. C i t . en Mili ~

band ' ' t - 9-P-L". c i t . "" p. 192.

8.- M i l i b a n d , R . op. " - - - . c i t . .. . " - p. 199

9 . - Vedel, Georges. La . - - D e s p o l i t i z a c i ó n - - . .- ~ p . 3 1

10.-Bl ode1 , Voters , Par tes and Leaders , p . 53-56 . - " . - - . . - - . - - .- . - - - " . -. - .. . . . - ." .

1 1 . - L a z a r s f e l d , e t . a l . , V o t i n g . I -. p . 322-323.

12.-Kunciman, Ensayos: Socioloeía "_ "___ "I.."""""" y P o l í t i c a . p. 117.

1 5 . - I b i d p . 38 ~ _ _ _

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16.- Leo tlamon. " P a r t i d o s P o l í t i c o s y despo l i t i zac ión " . En Vede l , G . op- . ..

c i t . - - .. p . 107-108.

17.- Ibidem ." - - . p . 108.

18.- I b i d " p. 115-116.

19.- Ph i l iph , André. "Pour un Soc ia l i sme humaine. "c i t . en Vede l , G. .. op. " - ..

c i t . ~ p. 224.

20.- Leo Hamon, 9. ." - c i t . "" . p. 221.

21.- Ibidem - -" p . 124.

22. - Ph i 1 iph, André. op.: c i t . p . 2 7 6 .

23.- Ibidem p. 129.

24.- I b i d . . p. 130.

25. - Eduard Dupreaux. "Le Revouvel lement de Social i sme". en Vedel G. --

- . ". - " -

o~)_. - c i t . " p. 130.

26.- Idem. " - _~.

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B I B L I O G R A F I A

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