INFORME DEFINITIVO DE VINCULACIÓNS TEMPORAIS-2008 … · normativa propia do SERGAS que se...

120
INFORME DE FISCALIZACIÓN DO GASTO EN VINCULACIÓNS TEMPORAIS DE PERSOAL DO SERGAS EXERCICIO 2008

Transcript of INFORME DEFINITIVO DE VINCULACIÓNS TEMPORAIS-2008 … · normativa propia do SERGAS que se...

INFORME DE FISCALIZACIÓN DO GASTO EN VINCULACIÓNS TEMPORAIS DE

PERSOAL DO SERGAS EXERCICIO 2008

Índice

Índice - 3

Índice

I. INTRODUCIÓN....................................................................................................................... 9

I.1. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN............................................................................... 9

I.2. DESCRICIÓN DAS ACTUACIÓNS FISCALIZADAS .............................................................. 9

I.3. NORMATIVA APLICABLE .............................................................................................. 11

II. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS............................................................................. 12

II.1. OBXECTIVOS ............................................................................................................... 12

II.2. ÁMBITO E ALCANCE ................................................................................................... 13

II.3. LIMITACIÓNS .............................................................................................................. 13

III. RESULTADOS DO TRABALLO DE FISCALIZACIÓN................................................................ 14

III.1. XESTIÓN DAS LISTAS DE VINCULACIÓNS NAS DIRECCIÓNS PROVINCIAIS E NOS HOSPITAIS.......................................................................................................................... 14

III.1.1. CONSIDERACIÓNS XERAIS .................................................................................. 14

III.1.2. FORMACIÓN DAS LISTAS DE VINCULACIÓNS ...................................................... 16

III.1.3. XESTIÓN DAS LISTAS........................................................................................... 20

III.2. ANÁLISE DO GASTO EN PERSOAL TEMPORAL NOS CENTROS ASISTENCIAIS ............... 29

III.2.1. EVOLUCIÓN DO GASTO 2005-2008 EN PERSOAL EVENTUAL............................... 29

III.2.2. ORZAMENTACIÓN. EXECUCIÓN DO GASTO. LÍMITES POE ................................... 31

III.2.3. GASTO EN PERSOAL EVENTUAL –SUBCONCEPTO 131.00– ANO 2008 ................ 33

III.2.4. LITIXIOS POR VINCULACIÓNS TEMPORAIS. GASTO E MOTIVOS ........................... 35

III.3. ANÁLISE DAS NECESIDADES DESTA CONTRATACIÓN. MOTIVOS ................................ 35

III.3.1. COBERTURA DE VACANTES: INTERINOS E NOMEAMENTOS PROVISORIOS .......... 35

III.3.2. REFORZOS DE CADRO DE PERSOAL..................................................................... 43

III.3.3. INCAPACIDADE TEMPORAL................................................................................. 49

III.3.4. PERMISOS ........................................................................................................... 62

III.3.5. VACACIÓNS ........................................................................................................ 70

III.4. ANÁLISE DA XESTIÓN CONTRACTUAL ........................................................................ 72

III.4.1. MODALIDADES DE VINCULACIÓN ....................................................................... 72

III.4.2. ANÁLISE DA XESTIÓN DE VÍNCULOS ................................................................... 73

III.4.3. ANÁLISE DA SUCESIÓN CONTRACTUAL E ANTIGÜIDADE DE VÍNCULOS .............. 83

Índice

Índice - 4

IV. CONCLUSIÓNS .................................................................................................................. 85

IV.1. Xestión das listas de vinculacións................................................................................ 85

IV.2. Gasto en vinculacións temporais ................................................................................. 88

IV.3. Necesidades atendidas ............................................................................................... 89

IV.4. Xestión das vinculacións ............................................................................................. 90

V. RECOMENDACIÓNS ........................................................................................................... 92

VI. FEITOS POSTERIORES ........................................................................................................ 94

ANEXO I. ASPIRANTES CHAMADOS POR CATEGORÍA. DP PONTEVEDRA ................................ 96

ANEXO II. ASPIRANTES CHAMADOS POR CATEGORÍA. DP A CORUÑA ................................... 98

ANEXO III: PERSOAL CON VINCULACIÓN TEMPORAL ........................................................... 102

VII. ALEGACIÓNS.................................................................................................................. 107

VIII. REPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLO SERGAS ... 115

Índice de cadros e ilustracións

Índice de Cadros e Ilustracións - 5

Índice de cadros e ilustracións Cadro 1: Convocatorias 2004-2009 do pacto de vinculacións ................................................................................17

Cadro 2: Antelación das peticións na DP da Coruña ..............................................................................................22

Cadro 3: Antelación das peticións na DP de Pontevedra ........................................................................................22

Cadro 4: Número de chamadas por tipo de resposta DP A Coruña .........................................................................23

Cadro 5: Número de chamadas por tipo de resposta DP Pontevedra ......................................................................24

Cadro 6: Aspirantes chamados por categoría. Área A Coruña ................................................................................25

Cadro 7: Aspirantes chamados por categoría. Área Vigo........................................................................................26

Cadro 8: Evolución gastos de persoal no período 2005-2008. Miles de euros ........................................................29

Cadro 9: Gastos de persoal eventual por centro. Exercicio 2008. Euros ..................................................................30

Cadro 10: Evolución gastos de persoal eventual por centro. 2005-2008. Euros ......................................................31

Cadro 11: Execución orzamentaria do gasto persoal eventual concepto 131. Exercicio 2008. Euros........................32

Cadro 12: Relación cadro de persoal/vinculacións activas 2005-2008 (centros hosp.).............................................37

Cadro 13: Evolución dos tipos de vinculación de persoal 2005-2008 (sistema) .......................................................38

Cadro 14: Prazas presupostadas 2008 ..................................................................................................................38

Cadro 15: Interinos a 31.12.2008 por tramos de antigüidade ................................................................................40

Cadro 16: Procesos de incorporación de persoal ....................................................................................................41

Cadro 17: Nomeamentos provisorios a 31.12.2008 por tramos de antigüidade......................................................43

Cadro 18: Gasto en vinculacións fóra de cadro e para obra ou servizo determinado. Euros.....................................44

Cadro 19: Días traballados con vínculos de persoal de reforzo (por acumulación de tarefas) ...................................45

Cadro 20: Actividade asistencial 2004-2008 .........................................................................................................47

Cadro 21: Emprego eventual (acumulación de tarefas e servizo determinado) sobre activos totais ..........................48

Cadro 22: Gasto en substitucións por IT. Euros......................................................................................................49

Cadro 23: IT. Indicadores básicos ..........................................................................................................................51

Cadro 24: Días de ausencia por categoría. CHUS...................................................................................................52

Cadro 25: Días de ausencia por categoría. CHUVI..................................................................................................52

Cadro 26: Días de ausencia por categoría. CHOP...................................................................................................53

Cadro 27: Días de ausencia por estamento. Á.S. FERROL.......................................................................................54

Cadro 28: Media diaria de profesionais de baixa por IT..........................................................................................54

Cadro 29: Duración da IT ......................................................................................................................................56

Cadro 30: Tramos de idade na IT ..........................................................................................................................57

Cadro 31: Causas da IT.........................................................................................................................................58

Cadro 32: Porcentaxes de substitución por IT ........................................................................................................59

Cadro 33: Gasto en substitucións por permisos. Euros ...........................................................................................62

Cadro 34: Días de permiso por categoría. CHUS ....................................................................................................63

Cadro 35: Días de permiso por tipoloxía. CHUS .....................................................................................................64

Cadro 36: Días de permiso por categoría. CHUVI...................................................................................................65

Cadro 37: Días de permiso por tipoloxía. CHUVI....................................................................................................66

Cadro 38: Días de permiso por categoría. Á.S. FERROL..........................................................................................67

Cadro 39: Días de permiso por tipoloxía. Á.S. FERROL ...........................................................................................68

Cadro 40: Gasto en substitucións por vacacións. Euros..........................................................................................70

Cadro 41: Días de vacacións disfrutados e substituídos por meses .........................................................................71

Cadro 42: Resumo xeral de vínculos no exercicio 2008 por centros ........................................................................73

Cadro 43: Número de vínculos por modalidade e centro. Exercicio 2008................................................................75

Cadro 44: Interinos. Duración media e número de vínculos ....................................................................................76

Índice de cadros e ilustracións

Índice de Cadros e Ilustracións - 6

Cadro 45: Nomeamentos provisorios. Duración media e número de vínculos..........................................................77

Cadro 46: Substitución. Duración media e número de vínculos...............................................................................78

Cadro 47: Fóra de cadro. Duración media e número de vínculos ............................................................................80

Cadro 48: Duración vínculos fóra de cadro ............................................................................................................81

Cadro 49: Eventual servizo determinado. Duración media e número de vínculos.....................................................82

Abreviaturas

Abreviaturas - 7

Abreviaturas C.H. Complexo Hospitalario CHUAC Complexo Hospitalario Universitario A Coruña CHUS Complexo Hospitalario Universitario de Santiago CHUVI Complexo Hospitalario Universitario de Vigo CPV Complemento de produtividade variable DOG Diario oficial de Galicia DP Dirección Provincial GFH Grupo de función hospitalaria GNA Grupo normalizado de agregación H.C. Hospital Comarcal INSS Instituto Nacional da Seguridade Social I.T. Incapacidade temporal LICOT Listas de contratación temporal LOSGA Lei de ordenación sanitaria de Galicia MIR Médico interno residente OOAA Organismo Autónomo OPE Oferta de emprego público POE Programa Operativo Estratéxico RR.EE. Recursos económicos RR.HH. Recursos humanos SNS Sistema Nacional de Saúde TER Técnico especialista radiodiagnóstico XAP Xerencia de Atención Primaria

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

9

I. INTRODUCIÓN

I.1. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN

1.1. O Pleno do Consello de Contas, por acordo do 16 de decembro de 2009 aprobou o programa anual de traballo para o ano 2010 correspondente á fiscalización selectiva do exercicio 2008, no que se contempla a realización, a iniciativa do propio Consello, das presentes actuacións relativas á FISCALIZACIÓN DO GASTO EN VINCULACIÓNS TEMPORAIS DE PERSOAL NOS CENTROS DO SERGAS. EXERCICIO 2008.

As directrices técnicas ás que debía suxeitarse a fiscalización foron incluídas no programa aprobado polo Pleno.

I.2. DESCRICIÓN DAS ACTUACIÓNS FISCALIZADAS

1.2. A complexidade organizativa das institucións asistenciais sanitarias –con multitude de unidades e servizos asistenciais, cerca de 200 categorías de persoal con vinculación xurídica heteroxénea, e prestación continua de servizos– dificulta a análise do dimensionamento adecuado dos centros de traballo (en cadros de persoal) e por ende das necesidades de persoal tanto estrutural como eventual. En calquera caso, ese réxime de prestación continua de servizos esixe garantir a prestación do servizo sanitario no caso de insuficiencias ou ausencias de persoal mediante vinculacións temporais, en moitos casos de forma inmediata e por reducidos períodos de tempo.

Estas vinculacións temporais, ligadas nuns casos á cobertura de necesidades estruturais e noutros á substitución temporal de persoal de cadro, obrigan a soportar un elevado gasto, que ademais presenta nos últimos anos un importante crecemento.

A selección deste persoal debe garantir os principios de publicidade e igualdade de acceso aos postos de traballo, sempre que a oferta de persoal o permita; neste sentido, o proceso de contratación do persoal temporal nos estamentos de persoal sanitario non facultativo e non sanitario articúlase basicamente a través dun sistema de listas de contratación que xestionan as direccións provinciais do SERGAS. Ademais, os propios centros hospitalarios realizan os

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

10

chamamentos nos casos de contratación de persoal por reducidos períodos de tempo (persoal de pool).

Nos diferentes centros existen indicadores obxectivos que apuntan á masificación desas listas de contratación, así como á elevada carga de traballo que supón a súa xestión. Outro dato, menos obxectivo pero constatable e compartido polo xestores, é a insatisfacción polo funcionamento das listas tanto por parte dos aspirantes á cobertura de postos como dos profesionais que xestionan a cobertura desas necesidades.

Por último, o importante volume de vinculacións temporais incide tanto na carga de traballo administrativo como na calidade da prestación dos servizos e, neste sentido, parece que resultan necesarias medidas de planificación tendentes a reducir o encadeamento sucesivo de contratos eventuais cos mesmos profesionais.

1.3. Atendendo á estabilidade no emprego, e sen prexuízo das especialidades establecidas na normativa propia do SERGAS que se detallan na última parte do informe, o esquema básico trazado no estatuto marco do persoal estatutario dos servizos de saúde diferenza o persoal estatutario fixo do estatutario temporal, coas seguintes notas e tipos de nomeamentos:

Será persoal estatutario fixo aquel que, superado o correspondente proceso selectivo convocado a través dunha OPE, obtén un nomeamento para o desempeño con carácter permanente das funciones que dese nomeamento se deriven.

Será persoal estatutario temporal aquel que por razóns de necesidade, de urxencia, ou para o desenvolvemento de programas de carácter temporal, conxuntural ou extraordinario, poidan nomear os servizos de saúde. En xeral, agás para o persoal facultativo, a selección deste persoal articúlase a través dun sistema de listas de vinculacións (o termo vinculacións substitúe ao de contratacións por tratarse de nomeamentos administrativos). Estes nomeamentos poderán ser de interinidade, de carácter eventual, ou de substitución.

O nomeamento de carácter interino expedirase para o desempeño dunha praza vacante, cando sexa necesario atender as correspondentes funcións. En tanto non se autorice a cobertura da praza por un interino, o SERGAS pode realizar un nomeamento provisional. O cese deste persoal debe acordarse cando se incorpore persoal fixo, polo procedemento legal ou regulamentariamente establecido, á praza que desempeñe, así como cando a praza resulte amortizada.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

11

O nomeamento de carácter eventual expedirase: a) cando se trate da prestación de servizos determinados de natureza temporal, conxuntural ou extraordinaria (nomeamento de servizo determinado); b) cando sexa necesario para garantir o funcionamento permanente e continuado dos centros sanitarios (nomeamento fóra de cadro por acumulación de tarefas); c) para a prestación de servizos complementarios dunha redución de xornada ordinaria. Cesarán cando se produza a causa ou venza o prazo que expresamente se determine no seu nomeamento, así como cando se supriman as funcións que no seu día o motivaron. Se se realizaran máis de dous nomeamentos para a prestación dos mesmos servizos por un período acumulado de 12 ou más meses nun período de dous anos, o estatuto indica que procederá o estudo das causas que o motivaron, para valorar, no seu caso, se procede a creación dunha praza estrutural no cadro de persoal do centro.

O nomeamento de substitución expedirase cando resulte necesario atender as funcións do persoal fixo ou temporal durante os períodos de vacacións, permisos e demais ausencias de carácter temporal que comporten a reserva da praza. O cese acordarase cando se reincorpore a persoa á que substitúe, ou cando esta perda o seu dereito á reincorporación á mesma praza ou función.

I.3. NORMATIVA APLICABLE

1.4. O marco xurídico aplicable ás actuacións realizadas está recollido fundamentalmente pola normativa que se relaciona a continuación:

- Lei 7/2003, do 9 de decembro, de ordenación sanitaria de Galicia.

- Lei 8/2008, do 10 de xullo, de Saúde de Galicia, que derroga a anterior.

- Lei 55/2003, do 16 de decembro, do Estatuto marco do persoal estatutario dos servizos de saúde.

- Decreto 206/2005, do 22 de xullo, de provisión de prazas de persoal estatutario do SERGAS.

- Orde do 22 de marzo de 2000, pola que se modifican determinados preceptos da Orde do 1 de xullo de 1997, reguladora das modalidades de formalización do vínculo de persoal temporal das institucións sanitarias.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

12

- Resolución conxunta do 24 de maio de 2004, da Secretaría Xeral da Consellería de Sanidade e da División de Recursos Humanos do SERGAS, pola que se ordena a publicación do pacto subscrito pola Administración sanitaria coas centrais sindicais CC.OO., CIG, UGT, CSI-CSIF e SAE, de selección temporal de persoal estatutario para vinculacións temporais nas institucións sanitarias do Servizo Galego de Saúde.

II. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS

II.1. OBXECTIVOS

2.1. Esta fiscalización selectiva ten por finalidade a realización dunha análise do gasto de persoal eventual, das necesidades que motivan este gasto, e do procedemento seguido para as incorporacións deste persoal, cos seguintes obxectivos específicos:

• Analizar a evolución do gasto por contratación temporal no período 2005-2008, así como as necesidades que motivan estas contratacións.

• Verificar se o sistema de selección do persoal temporal garante a publicidade e igualdade no acceso aos postos de traballo. A estes efectos, analizar o sistema de acceso do persoal ás listas de contratación, a adecuada actualización daquelas, e o respecto á prelación establecida nas mesmas na orde de chamamentos.

• Analizar a operatividade do sistema de cara á idoneidade do persoal incorporado para as necesidades presentadas nestas institucións sanitarias.

• Analizar a homoxeneidade en número de vinculacións e modalidades de incorporación nos centros que presenten estruturas similares de efectivos.

• Analizar se existe o necesario grao de planificación de necesidades que incida na duración dos contratos, de cara a limitar a carga de traballo administrativo e o encadeamento sucesivo de contratos eventuais.

• Analizar en que medida a contratación temporal (en número de días ao longo do exercicio) no cómputo global pode denotar a existencia de necesidades que deberan ser atendidas mediante emprego estable.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

13

II.2. ÁMBITO E ALCANCE

2.2. O traballo desenvolveuse en dúas direccións provinciais do SERGAS –A Coruña e Pontevedra– para analizar a formación das listas de contratación, e estendeuse a catro centros hospitalarios –CHUS, CHUVI, CHOP e ÁREA SANITARIA FERROL–, nos que se abordou a análise do gasto, a formación das listas de vinculacións e a xestión daquelas. Na Á.S. de Ferrol, o traballo refírese exclusivamente á atención especializada. Considerando o volume de gasto do epígrafe orzamentario 131 –persoal eventual–, estes centros acumulan o 60,54% do gasto total dese concepto aboado polo SERGAS no ano 2008.

Desde o punto de vista temporal, coa finalidade de mostrar a evolución deste gasto, a análise correspóndese cos exercicios 2005, 2006, 2007 e 2008 no que se refire aos aspectos cuantitativos, en tanto que a avaliación procedimental e de control interno centrouse fundamentalmente no exercicio 2008 e, nalgún dos aspectos, no momento da realización da actuación fiscalizadora.

O traballo desenvolveuse previamente nos Servizos Centrais do SERGAS –na División de Recursos Humanos– para abordar aspectos de regulación, seguimento do gasto, e tutela; posteriormente, nas direccións provinciais do SERGAS para a análise da formación e xestión das listas de contratación, para o que se solicitou e obtivo un acceso ao aplicativo LICOT; e por último, nos distintos centros hospitalarios, explotando información da base de datos de persoal. Os datos utilizados para efectuar as distintas análises e indicadores foron obtidos, polo tanto, dos rexistros informáticos dos centros, tratando de verificar a súa representatividade mediante as correspondentes comprobacións mostrais.

II.3. LIMITACIÓNS

2.3. Tanto os responsables dos centros seleccionados como o seu persoal prestaron unha decidida colaboración, que contribuíu á correcta execución dos traballos. Porén, os traballos desenvolvéronse coa limitación derivada da falta de homoxeneidade no tratamento e cualificación por parte dos distintos centros das vinculacións que atenden á mesma finalidade conxuntural, aspecto que dificulta a análise comparativa das distintas modalidades, a

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

14

cuantificación do gasto imputable a cada causa e a determinación do nivel de substitucións que se contratan para suplir carencias de persoal.

III. RESULTADOS DO TRABALLO DE FISCALIZACIÓN

III.1. XESTIÓN DAS LISTAS DE VINCULACIÓNS NAS DIRECCIÓNS PROVINCIAIS E NOS HOSPITAIS

III.1.1. CONSIDERACIÓNS XERAIS

Previsións normativas

3.1. O artigo 65 do Estatuto marco do persoal estatutario dos servizos de saúde establece que a selección do persoal estatutario temporal se efectúe a través de procedementos que permitan a máxima axilidade na selección e se fundamenten nos principios de igualdade, mérito, capacidade, competencia e publicidade.

Estes procedementos serán previamente negociados na mesa sectorial, e establecerán medidas que fomenten a promoción interna temporal do persoal estatutario fixo no 50% dos postos a cubrir (sempre que a duración supere os 2 meses) nas categorías e ámbitos que se determinen na negociación.

O sistema de selección establecerá mecanismos tendentes a garantir que os aspirantes acrediten a competencia mínima para o desempeño das correspondentes funcións. A selección realizarase, con carácter xeral, en atención á orde de prelación que resulte dos listados de aspirantes periodicamente elaborados en atención aos méritos aportados. Os listados poderán estar configurados por un número de aspirantes axustado ás necesidades de incorporación previstas.

No nivel de atención especializada, a selección de licenciados sanitarios chamados a ocupar praza de cadro realizarase polos directores de área ou director xerente da institución, previa autorización do centro directivo dos órganos centrais do SERGAS que tivesen encomendadas as funcións de persoal. A selección realizarase mediante o procedemento de concurso de méritos ou en atención á orde de prelación que resulte de listados de aspirantes periodicamente elaborados. As convocatorias, que serán anunciadas no Diario Oficial de Galicia, deberán incluír o baremo

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

15

aplicable, así como a previsión, no seu caso, de memorias ou entrevistas, e a composición da comisión de valoración. A puntuación da memoria ou entrevista non poderá superar o 30% do total do baremo.

Os pactos de vinculacións temporais

3.2. Con arreglo ao Estatuto marco (Lei 55/2003), a selección do persoal estatutario temporal efectuarase a través de procedementos que permitan a máxima axilidade e garantan os principios de igualdade, mérito, capacidade, competencia e publicidade, previamente negociados na mesa sectorial.

No marco desa mesa sectorial, por Resolución conxunta do 24 de maio de 2004 da Secretaría Xeral da Consellería de Sanidade e da División de Recursos Humanos do SERGAS ordénase a publicación do pacto subscrito pola Administración sanitaria coas centrais sindicais CC.OO., CIG, UXT, CSI-CSIF e SAE para vinculacións temporais nas institucións sanitarias do SERGAS. Con anterioridade xa se tiñan negociado e publicado outros pactos de vinculacións nos anos 1993, 1994, 1995, 1997 e 2000.

Conforme ao último pacto, o persoal eventual é recrutado a partir das listas de vinculacións elaboradas por categorías profesionais e áreas de xestión, previa convocatoria da División de Recursos Humanos do SERGAS. A xestión das listas e o chamamento dos aspirantes lévase a cabo, polo xeral, polas direccións provinciais do Organismo, a través dun proceso informatizado, no que os departamentos de recursos humanos deses centros abordan tanto a formación da lista como a xestión dos chamamentos dos aspirantes, en base ás peticións previas formuladas polos centros asistenciais. O pacto establece os criterios de baremación para a formación das listas.

Unha comisión de seguimento central e outra por provincia velan polo cumprimento do pacto e resolven as incidencias e reclamacións que se produzan.

En xeral, o pacto é de aplicación a tódalas vinculacións temporais das categorías de persoal estatutario. Establece a esixencia de publicidade nas distintas convocatorias xerais, sen prexuízo da posibilidade de incorporacións automáticas de aspirantes nalgunhas categorías (listas automáticas); así como a necesidade dun libro rexistro de chamadas, no que debe quedar acreditado que estas se efectúan por rigorosa orde de puntuación. Obriga a elaborar unha lista específica para promoción interna e para determinadas áreas especiais, e establece un sistema de penalización por renuncias aos chamamentos ou por incumprimentos graves dos aspirantes, e tamén os criterios de baremación para a súa selección.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

16

Ao abeiro deste pacto, vixente desde o ano 2004, realizáronse tres convocatorias (listas xerais) para distintas categorías de persoal sanitario (convocatoria 2004, convocatoria 2006 e convocatoria 2009), e dúas para distintas categorías de persoal non sanitario (convocatorias 2004 e 2009). Ademais, sen necesidade desa convocatoria previa, nos meses de marzo, xullo e outubro ábrese o prazo para incorporar novos profesionais nas categorías de médicos de familia, pediatras, matronas, ATS e cociñeiros. Outras convocatorias máis específicas foron as de farmacéuticos, fisioterapeutas, e médicos de urxencias.

A fiscalización nesta área abarcou desde a comunicación das necesidades de persoal polas institucións sanitarias ata os chamamentos dos candidatos, se ben quedou excluída do ámbito da fiscalización a avaliación de perfiles e competencias dos individuos seleccionados. Tampouco abarcou os procedementos empregados polas institucións para a identificación pormenorizada das súas necesidades.

III.1.2. FORMACIÓN DAS LISTAS DE VINCULACIÓNS

Duración excesiva do proceso de selección

3.3. A duración media dos procesos de confección da lista de vinculacións, desde a data límite de inscrición de candidatos ata a publicación da lista definitiva, foi de 14 meses; a duración individual oscilou entre os dez meses e os 17,2 meses. Mesmo o proceso para a confección das listas automáticas situouse arredor dos catro meses. O cadro seguinte mostra a duración das distintas convocatorias:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

17

Cadro 1: Convocatorias 2004-2009 do pacto de vinculacións Días formación

Tipo convocatoria Categorías persoal Resolución

convocatoria Prazo

solicitude Lista

provisional Prazo

reclamación Lista

definitiva Lista

provisional Lista

definitiva

16/09/2005 20/10/2005

27/10/2005 13/02/2006

17/02/2006 Ordinaria 2004 Diversas categorías sanitarias e non sanitarias 16/11/2004 07/12/2004

Nota 1

Nota 1 Nota 1 Nota 1

Ordinaria 2006 Médicos, pediatras, odontólogos, ATS, matronas, auxiliares enfermería, cociñeiros

10/07/2006 31/07/2006 17/01/07 07/05/07 170 280

15/12/2008 443

(Non auton.) (Non auton.)

26/02/2009 516 Ordinaria 2007 Diversas categorías 19/07/2007 29/09/2007 20/08/2008 11/09/2008

(Autonómicas)

326

(Autonómicas)

Ordinaria 2009 Médicos, pediatras, urxencias hospitalarias, odontólogos, DUE, matronas, auxiliares enfermería

17/04/2009 09/05/2009 18/12/2009 14/01/2010 12/03/2010 223 307

1ª automática 2008 Médicos, pediatras, matronas, ATS, cociñeiros 15/03/2008 09/05/2008 14/05/2008 30/05/2008 55 76

2ª automática 2008 Médicos, pediatras, matronas, ATS, cociñeiros 15/07/2008 13/10/2008 18/10/2008 20/11/2008 90 128

3ª automática 2008 Médicos, pediatras, matronas, ATS, cociñeiros 15/10/2008 26/01/2009 31/01/2009 16/02/2009 103 124 Fonte: Elaboración propia a partir da información obtida nas Direccións provinciais do SERGAS

Nota 1: Publicación das listas en distintas datas, por categorías ou áreas distintas.

A causa principal dos retrasos está no tempo necesario para valorar e cualificar os méritos aportados polos aspirantes (máis de sete meses na convocatoria de 2007), debido ao elevado número de solicitudes presentadas así como á ausencia de persoal plenamente dispoñible nas direccións provinciais durante o período de tempo ininterrompido necesario para levar a cabo este cometido. Nesta fase de valoración non existen órganos especializados –tribunais– senón que os propios funcionarios encárganse desta tarefa.

Aínda que a lista permite a dispoñibilidade anticipada dos candidatos ás necesidades dos postos de traballo, a prolongada duración deste procedemento resta operatividade a este sistema de lista, que supostamente ten a súa xustificación precisamente na celeridade respecto da lentitude dos procedementos selectivos ordinarios. A necesidade de incorporacións de persoal e a indispoñibilidade de candidatos nalgunhas listas levou a que se fixeran chamamentos nalgúns casos en base ás listas provisionais, ou que a propia dirección provincial habilitara listas por indispoñibilidade sen seguir as pautas habituais.

Complexidade dos criterios de baremación

3.4. Os baremos, establecidos no pacto de contratación por categorías, obedecen aos seguintes criterios: valoración de exercicios aprobados na última OPE (máximo 18 puntos), formación

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

18

académica (valoración máxima 2 puntos), formación continuada (5 puntos), experiencia profesional (24 puntos), e desemprego (6 puntos).

A valoración da formación continuada (cursos), da experiencia profesional e dos períodos de desemprego son os criterios que máis conflitividade presentan. En particular, resulta extremadamente complexa a discriminación dos cursos que non teñen relación coas funcións propias da categoría para a que se opta daqueles nos que si existe esa relación.

Respecto da valoración da experiencia, existen problemas interpretativos relacionados coa definición do que debe entenderse por institución sanitaria –fundamentalmente no ámbito privado– ou por institucións sociosanitarias cuxos servizos, en ámbolos dous casos, está previsto que se valoren neste proceso de selección.

Na valoración do período de desemprego (non subsidiado) como criterio de baremación existen problemas de volcado de datos por outras institucións (INEM), que chegan a acreditar como período de desemprego o mesmo período que figura como traballado para valorar outros méritos. En calquera caso, consideramos que a valoración deste criterio toma en consideración méritos que non teñen conexión e adecuación coas prazas a ocupar, nin gardan ningunha relación cos principios de mérito e capacidade, senón con outras circunstancias sociais; aspecto que non é acorde cos principios que rexen na valoración de méritos nos procesos selectivos.

3.5. A complexidade dos criterios de baremación visualízase tanto na duración dos procesos –antes descrita– como na conflitividade que se proxecta nas reclamacións contra as listas provisionais e nos recursos contra as listas definitivas. O seguimento das reclamacións presenta dificultades tanto pola falta de sistemática no seu tratamento –non se notifica individualmente a estimación ou desestimación daquelas, nin consta formalmente ningún acordo adoptado nun sentido ou noutro, dándose por resoltas e notificadas coa publicidade das listas definitivas– como pola falta dun rexistro no que aparezan relacionadas todas as existentes. Neste sentido, non foi posible obter en ningunha das direccións provinciais un listado das reclamacións presentadas.

Na DP de Pontevedra facilitóusenos non obstante unha estatística, elaborada polo centro, da que se constata que na convocatoria de persoal sanitario de 2006 –última en vigor no exercicio fiscalizado– sobre un total de 4.415 solicitudes avaliadas foron obxecto de reclamación contra a baremación realizada un 21,18% (935) daquelas, resultando estimadas nun 56,68% dos casos.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

19

A resolución que aproba a lista definitiva nas categorías desta convocatoria recibiu 184 recursos de alzada, que representan un 4% dos solicitantes (152 deses 184 recorrentes presentaran tamén reclamación contra as listas provisionais) e dos que un 20% foron estimados. Case o 50% dos recursos teñen por obxecto a revisión da puntuación outorgada no apartado da experiencia; ao que lle seguen como motivos máis recorridos o cambio de lista e a valoración do apartado de formación. Entre os aceptados destacan precisamente os relativos á revisión da experiencia por servizos prestados en institucións sanitarias privadas e sociosanitarias públicas (12 estimados dos 13 recursos presentados na categoría de ATS/DUE); este feito é indicativo da falta de claridade nos criterios sobre a puntuación a outorgar polos servizos prestados nestas institucións.

Na DP da Coruña, segundo a estatística elaborada polo centro, na convocatoria de persoal sanitario de 2006 –última en vigor no exercicio fiscalizado– sobre un total de 4.312 solicitudes avaliadas foron obxecto de reclamación contra a baremación un 23,91% (1.031) daquelas, das que á súa vez se estimaron un 66,44% (685). Na convocatoria de persoal non sanitario de 2007, sobre un total de 8.560 solicitudes avaliadas foron obxecto de reclamación un 21,92% (1.876) dos casos, das que as estimadas alcanzaron un 43,82% (822).

Contra as resolucións definitivas presentáronse 388 recursos de alzada, que representan un 3,01% dos aspirantes, resultando estimados un 46,39% dos presentados. Como incidencia, puido advertirse que algúns dos recursos estimados contaban co informe favorable para esa estimación mesmo por parte de dirección provincial, que previamente non tiña estimado a reclamación formulada coa mesma pretensión, o que ao noso entender é indicativo ou ben dun cambio de criterio ou dunha falta de toma en consideración desas reclamacións presentadas.

Ademais, mentres que a ausencia de presentación coa solicitude de documentación xustificativa de determinados méritos non se entende subsanable pola dirección provincial, e polo tanto non se estima a reclamación presentada, os recursos veñen recoñecendo esa posibilidade e estimando a pretensión dos candidatos. Tampouco nesta dirección provincial existen criterios claros sobre a puntuación dos servizos prestados en institucións privadas e sobre a súa cualificación como sanitarias ou sociosanitarias.

Ausencia de filtros adecuados de aptitude

3.6. Non existen filtros de aptitude fóra do cumprimento dos requisitos mínimos de admisión. Unha primeira carencia advírtese na propia selección de candidatos, que a pesar da esixencia do propio pacto non reúnen en moitos casos a capacidade funcional necesaria para desenvolver as

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

20

tarefas propias das categorías ás que optan. Na Dirección Provincial de Pontevedra constatouse un elevado número de incidencias, plasmadas en informes da Unidade de Riscos Laborais á que acudiron os aspirantes unha vez incorporados, que evidencian limitacións funcionais que desvirtúan esa capacidade esixida como criterio de admisión. Nos anos 2008 e 2009 foron ditaminados por esa unidade 219 casos. Na Dirección Provincial da Coruña non se obtiveron datos neste sentido.

Por outro lado, os traballos de fiscalización doutras actuacións puxeron de manifesto a existencia de áreas específicas –como a de admisión de urxencias, facturación, contabilidade, ou recursos humanos– nas que as características dos postos de traballo esixen un perfil cunha adecuación específica aos mesmos, que non se está obtendo a través deste sistema.

Neste sentido, parece necesario traballar na busca dentro do proceso selectivo de elementos que configuren a idoneidade dos candidatos aos postos a cubrir, que poderían ir desde a valoración da experiencia como criterio diferenciador de cara ás funcións a desenvolver ata a inclusión de probas teórico-prácticas para postos definidos por esas especiais características ou mesmo a existencia de informes de avaliación ligados ao cumprimento de obxectivos por servizos xa prestados nos centros.

III.1.3. XESTIÓN DAS LISTAS

Insuficiencias do programa de xestión (LICOT)

3.7. O pacto prevé que a xestión das listas e o chamamento dos aspirantes se leve a cabo nas direccións provinciais do Organismo a través dun proceso informatizado. O aplicativo informático, denominado LICOT, non está dotado ao noso entender de controis apropiados nin contén información correcta e actualizada para garantir a eficiencia na xestión das listas. A fiscalización permitiu desvelar as seguintes insuficiencias no programa LICOT:

a) O programa non rexistra, por falta de utilización polos centros, as peticións que dirixen estes ás direccións provinciais solicitando o persoal para a cobertura de necesidades. En ausencia deste rexistro, as necesidades de persoal son comunicadas polos centros sen unha metodoloxía uniforme e por vías distintas (teléfono, correo, fax).

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

21

b) No programa non se rexistran as vinculacións formalizadas en virtude de chamamentos realizados polas xerencias de Atención Primaria ou polos centros, que permitan a actualización das listas en función deses contratos.

c) O sistema non ofrece información actualizada e real sobre a dispoñibilidade dos candidatos que figuran nas listas, provocando chamamentos innecesarios.

d) O sistema non desbota de forma fiable información que, capturada de diferentes rexistros, contén elementos imposibles ou incoherentes (así, rexistra respecto dun mesmo período de tempo traballos que computan como experiencia e como tempo en desemprego).

Falta de información oportuna (con antelación) dos centros

3.8. As institucións sanitarias non teñen establecidos criterios nin métodos comúns para avaliar as necesidades de incorporación de persoal temporal, polo que resulta complexo trasladar de forma coherente estas necesidades ás ofertas plasmadas nas convocatorias realizadas. Desta forma, as necesidades de persoal das institucións sanitarias non se comunican coa necesaria anticipación e de forma metódica. O sistema normal de petición de traballadores é o correo electrónico, aínda que tamén se utiliza a chamada telefónica. Aínda que no programa informático (LICOT) está previsto un campo para deixar constancia destas peticións, estas non se rexistran polos centros ao non ter acceso ao programa, nin tampouco a posteriori polo persoal das direccións provinciais.

Os arquivos informáticos que rexistran estas peticións non permiten un estudo representativo da antelación coa que se realizan as peticións. No seu defecto, a análise sobre os correos electrónicos que contiñan peticións, dado o elevado número dos recibidos diariamente, tivo que reducirse a unha revisión limitada destas comunicacións (realizouse sobre unha semana de novembro de 2008 na DP Pontevedra e unha semana de marzo de 2010 na DP da Coruña, na que se realizaron os traballos de campo desta fiscalización, ao non dispoñer este último centro de información sobre o ano 2008) que, non obstante, mostra a problemática aludida.

Esta análise das peticións realizadas na DP da Coruña permitiu obter a seguinte estatística:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

22

Cadro 2: Antelación das peticións na DP da Coruña Antelación da petición Nº de peticións % sobre total

Notificacións a posteriori 22 5,70%

Peticións para o mesmo día 99 25,65%

Peticións para o día seguinte 115 29,79%

Peticións con dous días de antelación 55 14,25%

Peticións con máis de dous días de antelación 95 24,61% Total 386 100%

Fonte: Elaboración propia a partir da información obtida na Dirección Provincial

A mesma análise sobre as peticións recibidas na DP de Pontevedra mostra os seguintes resultados:

Cadro 3: Antelación das peticións na DP de Pontevedra Antelación da petición Nº de peticións % sobre total

Notificacións a posteriori 11 2,27%

Peticións para o mesmo día 77 15,91%

Peticións para o día seguinte 129 26,65%

Peticións con dous días de antelación 34 7,03%

Peticións con máis de dous días de antelación 233 48,14% Total 484 100%

Fonte: Elaboración propia a partir da información obtida na Dirección Provincial

Elevado índice de chamadas sen obter candidatos

3.9. Tanto na DP da Coruña como na DP de Pontevedra só un 42% das chamadas realizadas no exercicio 2008 obtiveron como resultado a aceptación dun contrato. Nun 48% na DP da Coruña e nun 41% na DP de Pontevedra das realizadas non se localiza ao aspirante (fundamentalmente porque non contesta ou non ten dispoñible o teléfono) e o 9% (DP da Coruña) ou 15% (DP Pontevedra) dos localizados atende a chamada pero non acepta o contrato.

Salvo para a oferta de contratos superiores a 1 ano –que se realiza por telegrama– nos casos restantes realízase unha única chamada, e no caso de non conseguir contactar, acódese ao candidato seguinte. Posto que o pacto non contempla un número mínimo de chamadas a realizar por aspirante antes de chamar ao seguinte, cada centro ten un criterio diferente, que ademais modula en función da inmediatez da necesidade. En calquera caso, a non localización dos candidatos queda sen efectos de ningún tipo para o aspirante –sexa a depuración da súa

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

23

dispoñibilidade na lista ou sanción no caso de renuncia–, co que aquel pode decidir sobre a súa dispoñibilidade en función do coñecemento que teña das prazas que se vaian a ofertar.

Entre os localizados, unha destacable porcentaxe (7% na DP da Coruña e 12% na DP de Pontevedra) non aceptan o contrato alegando non estar dispoñibles, circunstancia que a dirección provincial acepta como causa de suspensión de chamamento sen penalización, ata a comunicación de dispoñibilidade polo candidato. Só no caso de non xustificación se considera como renuncia, co conseguinte desprazamento do candidato ao último lugar da lista no caso dunha primeira renuncia ou coa exclusión no caso dunha segunda renuncia. Puido comprobarse non obstante que a causa de non dispoñibilidade non sempre aparece plasmada no aplicativo, que simplemente fai unha referencia a un deber futuro de xustificación. Entre as causas aducidas figuran diversas situacións, como estar traballando tanto no sector privado como no sector público –incluso no mesmo SERGAS, sen que o sistema o descarte por indispoñible– ou estar de viaxe, que o pacto non contempla como causas de suspensión sen penalización.

A falta de comunicación destas causas de indispoñibilidade con antelación ao chamamento –sen sanción de ningún tipo para o candidato– provoca para a Administración a realización de chamadas sen resultados. Por outro lado, a duración desta situación queda ao arbitrio do aspirante, que pode comunicar á Administración a finalización da mesma sen axustala á data real, co que aquel pode modular a incorporación á lista como dispoñible en función do coñecemento e interese que teña das prazas que se vaian ofertar. Os cadros seguintes ofrecen unha estatística das chamadas realizadas e as respostas obtidas.

Cadro 4: Número de chamadas por tipo de resposta DP A Coruña A Coruña Ferrol Santiago Total

Acepta contrato 7.950 39% 3.787 45% 8.891 45% 20.718 42%

Localizados non acepta 2.045 10% 691 8% 1.557 8% 4.293 9%

Non dispoñibles 1.514 74% 493 71% 1.341 86% 3.348 7%

Completa acum. tarefas 14 1% 54 8% 50 3% 118 3%

Non interesa. Red. xornada 272 13% 36 5% 43 3% 351 8%

Non interesa. Outro ámbito 18 1% 7 1% 21 1% 252 6%

Renuncia 45 2% 18 3% 34 2% 46 1%

Non chega a tempo 165 8% 33 5% 54 3% 178 4%

Non localizados 10.437 51% 3.802 45% 9.258 46% 23.497 48%

Erro de chamada 209 1% 96 1% 230 1% 535 1% 20.641 8.376 20.026 49.043

Fonte: Dirección Provincial SERGAS A Coruña

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

24

Cadro 5: Número de chamadas por tipo de resposta DP Pontevedra Pontevedra Vigo Total

Acepta contrato 6.218 40% 5.463 39% 11.681 42%

Localizados non acepta 1.886 12% 2.275 16% 4.161 15%

Non dispoñibles 1.555 10% 1.830 13% 3.385 12%

Completa acum. tarefas 17 0% 25 0% 42 0,15%

Non interesa. Red. xornada 133 1% 159 1% 292 1%

Non interesa. Outro ámbito 122 1% 167 1% 289 1%

Renuncia 51 0% 90 1% 141 0,51%

Non chega a tempo 8 0% 4 0% 12 0,04%

Non localizados 5.173 34% 6.089 43% 11.262 41%

Erro de chamada 192 1% 254 2% 446 2% 13.469 14.081 27.550

Fonte: Dirección Provincial SERGAS Pontevedra

En definitiva, constátase un deficiente rexistro das xustificacións destas incidencias e na acreditación das indispoñibilidades, así como unha excesiva permisividade á hora de sancionar a non localización de aspirantes e as súas renuncias, que resta eficacia ao traballo administrativo e ao uso eficiente dos recursos na xestión dos chamamentos.

Listas desaxustadas ás necesidades da contratación e déficits de mobilidade nalgunhas daquelas

3.10. No exercicio 2008 nas listas da DP da Coruña figuraban 18.567 aspirantes ao emprego eventual do SERGAS, dos que se tiñan chamado algunha vez 14.449 (un 77,82% dos aspirantes); na DP de Pontevedra figuraban 12.872 aspirantes, dos que se tiñan chamado 10.075 (un 78,27% dos aspirantes). Este resultado medio oculta unha alta variabilidade, posto que mentres nalgunhas categorías as listas son insuficientes para atender a demanda de necesidades dos centros, noutras existe unha elevada porcentaxe de candidatos que nunca resultaron chamados. A visualización do número de orde que ocupa o último candidato chamado, que se presenta no seguinte cadro (e de forma máis ampla, recollendo tódalas categorías, nos anexos I e II) permite constatar este aspecto. De forma particular, na categoría de técnicos de dietética e nutrición as expectativas de chamamento dos aspirantes quedaron frustradas coa tardanza na creación destas prazas polo SERGAS respecto do momento da confección da lista.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

25

Cadro 6: Aspirantes chamados por categoría. Área A Coruña

Categoría Ámbito Lista Nº aspirantes Máximo nº orde

vinculado % aspirantes

chamados

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería A Coruña Normal 1.200 1.210* 100,83%

Calefactor/a A Coruña Normal 14 14 100,00%

Matrón/a A Coruña Normal 6 6 100,00%

Técnico/a Esp. Radioterapia A Coruña Normal 5 5 100,00%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) A Coruña Normal 1.184 1.182 99,83%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa A Coruña Normal 769 754 98,05%

Cociñeiro/a A Coruña Normal 59 57 96,61%

Fisioterapeuta A Coruña Normal 206 195 94,66%

Celador/a A Coruña Normal 876 819 93,49%

Pinche A Coruña Normal 645 595 92,25%

Persoal de Servizos Xerais A Coruña Normal 828 744 89,86%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía A Coruña Normal 59 46 77,97%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental A Coruña Normal 64 46 71,88%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico A Coruña Normal 203 137 67,49%

Mecánico/a A Coruña Normal 37 22 59,46%

Terapeuta Ocupacional A Coruña Normal 84 49 58,33%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico A Coruña Normal 220 123 55,91%

Fontaneiro/a A Coruña Normal 45 21 46,67%

Condutor/a A Coruña Normal 69 32 46,38%

Lavandeiro/a A Coruña Normal 355 116 32,68%

Pasador/a de Ferro A Coruña Normal 338 89 26,33%

Electricista A Coruña Normal 81 21 25,93%

Telefonista A Coruña Normal 104 25 24,04%

Albanel A Coruña Normal 10 2 20,00%

Carpinteiro/a A Coruña Normal 21 4 19,05%

Perruqueiro/a A Coruña Normal 22 4 18,18%

Limpador/a A Coruña Normal 309 23 7,44%

Técnico/a en Farmacia A Coruña Normal 92 5 5,43%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición A Coruña Normal 38 2 5,26%

Fonte: Centro de Soporte de Xestión (C.S.X.) (*) Nota: Foron chamados candidatos de listas doutros ámbitos

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

26

Cadro 7: Aspirantes chamados por categoría. Área Vigo

Categoría Ámbito Lista Nº aspirantes Máximo nº orde

vinculado % chamados

Fontaneiro/a Vigo Normal 12 12 100,00%

Mecánico/a Vigo Normal 17 17 100,00%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Vigo Normal 1.124 1.124 100,00%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Vigo Normal 818 808 98,78%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental Vigo Normal 27 26 96,30%

Fisioterapeuta Vigo Normal 185 176 95,14%

Técnico/a Esp. Radioterapia Vigo Normal 31 28 90,32%

Matrón/a Vigo Normal 10 9 90,00%

Celador/a Vigo Normal 1.054 908 86,15%

Calefactor/a Vigo Normal 6 5 83,33%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Vigo Normal 166 136 81,93%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Vigo Normal 1.549 1.269 81,92%

Persoal de Servizos Xerais Vigo Normal 714 541 75,77%

Cociñeiro/a Vigo Normal 42 30 71,43%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Vigo Normal 217 155 71,43%

Condutor/a Vigo Normal 56 36 64,29%

Electricista Vigo Normal 60 36 60,00%

Pinche Vigo Normal 415 225 54,22%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Vigo Normal 99 47 47,47%

Lavandeiro/a Vigo Normal 330 155 46,97%

Telefonista Vigo Normal 62 29 46,77%

Pasador/a de Ferro Vigo Normal 327 142 43,43%

Perruqueiro/a Vigo Normal 15 5 33,33%

Limpador/a Vigo Normal 265 75 28,30%

Técnico/a en Farmacia Vigo Normal 39 10 25,64%

Costureiro/a Vigo Normal 40 9 22,50%

Carpinteiro/a Vigo Normal 20 4 20,00%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria Vigo Normal 32 4 12,50%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición Vigo Normal 49 6 12,24%

Terapeuta Ocupacional Vigo Normal 13 1 7,69%

Albanel Vigo Normal 8 0 0,00%

Pintor/a Vigo Normal 3 0 0,00%

Fonte: Centro de Soporte de Xestión (C.S.X.)

O artigo 65 do Estatuto marco do persoal estatutario dos servizos de saúde sinala que os listados poderán estar configurados por un número de aspirantes axustado ás necesidades de incorporación previstas. O sistema de elaboración e actualización das listas fomenta o acceso xeneralizado de aspirantes que sucesivamente engrosan a lista inicial, pero sen mecanismos de

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

27

depuración e actualización en función da súa dispoñibilidade real. Ao longo do pacto, nas sucesivas convocatorias incorpóranse automaticamente ás listas, ademais dos candidatos que o solicitan, todos os que figuran na lista anterior, sen depurar esta incorporación en función da situación real na que se atopan (dispoñibilidade ou non para traballos a curto prazo). Desta forma, determinados candidatos mantéñense nas listas sen ser chamados nunca durante sucesivas convocatorias. Como excepción, só causan baixa destas listas os aspirantes que obteñen praza como consecuencia dos procesos selectivos realizados ao abeiro das distintas OPE, sen ter establecidos outros mecanismos de depuración salvo o relativo ás expulsións por sancións.

3.11. Por outro lado, fóra do descanso obrigatorio de tres meses para aspirantes que acrediten un período de traballo de 360 días, tampouco existen mecanismos para facilitar a mobilidade das listas. Os aspirantes de maior puntuación acumulan contratacións sucesivas sen que existan límites de tempo na súa vinculación que determinen o pase ao final daquela para dar preferencia aos sucesivos aspirantes e facilitar así esa mobilidade. Aínda que o pacto prevé e faculta as comisións provinciais para propoñer o establecemento de sistemas que se consideren convenientes no caso de que, en función das peculiaridades dalgunha área, sexa preciso acadar unha maior mobilidade, estas medidas nunca foron propostas. A análise da concentración de vinculacións, que se realiza na última parte do informe, destaca esta carencia.

Deficiencias no rexistro de chamadas realizadas

3.12. No seguimento das chamadas realizadas advertíronse casos puntuais nos que non queda acreditado –a través dos rexistros informáticos– que se seguise a orde da prelación que deriva das puntuacións dos aspirantes en cada ámbito; sen que tampouco consten as causas de suspensión de chamamentos ou de supostos especiais que xustifique que non teñan que ser chamados.

Segundo os centros, estas omisións non obedecen a supostos de preterición de aspirantes con preferencia na lista sobre outros, senón á falta de rexistro esporádica (constancia) das chamadas, que se ben foron realizadas, por circunstancias de acumulación de traballo nalgúns distintos momentos do exercicio (época estival) non todas foron rexistradas.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

28

Respecto dos chamamentos realizados polos centros (pool) como dos realizados por Atención Primaria, a non utilización do LICOT –nin tampouco doutro aplicativo que auxilie esta xestión– non permite concluír que existe un rexistro de chamadas efectuadas (imposto polo Pacto) que posibilite verificar todas as realizadas a cada aspirante, así como a data e hora na que se realicen, e deixe constancia de que se respectou a prelación das puntuacións con que figuran na lista.

Incoherencias na aplicación práctica do sistema de listas

3.13. Sen prexuízo do cumprimento xeral dos requisitos esixidos no funcionamento do sistema de listas, persisten algunhas manifestacións concretas que poderían estar en contradición coas garantías de mérito e igualdade esixidas:

• O sistema non garante en tódolos casos que os mellores contratos –en termos de duración– se oferten aos aspirantes con mellor posición na lista. Porén, comprobouse que ao longo do exercicio 2008 existiu unha relación directa entre o mellor número nesa orde de prelación e o maior tempo traballado.

• Constatouse un elevado índice de nomeamentos por acumulación de tarefas en supostos para os que a norma prevé a vinculación mediante a modalidade de substitución. Posto que os contratos de acumulación de tarefas, a diferenza dos de substitución, se esgotan polo transcurso dun determinado prazo, a súa utilización supón prexuízos aos traballadores naqueles casos en que deberon ser vinculados mediante unha substitución.

• As prórrogas destes nomeamentos por acumulación de tarefas poden introducir un elemento de distorsión da preferencia cando se producen nos candidatos peor situados nas listas e non nos que tiñan unha mellor posición na orde de chamamentos da lista.

• Na XAP da Coruña advertiuse a existencia de contratos que exceden do límite dos 180 días nun período dun ano que establece a Orde do 22 de marzo de 2000, reguladora das modalidades de formalización do vínculo de persoal temporal das institucións sanitarias. Ademais de incumprir a norma, resulta discriminatorio que se permitan contratos de acumulación de tarefas por tempo que excede do límite do período.

• Se ben podemos aceptar que as listas constitúen un procedemento selectivo alternativo ao procedemento de oposición que garanten os principios públicos da selección de persoal, non parece acertado que se supla este último procedemento cun mantemento

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

29

desmedido da temporalidade durante un elevado número de anos, que pode estar cerrando ademais o acceso libre mediante OPE a determinadas prazas. Neste sentido, a convivencia paralela deste sistema de listas coas OPE non parece ter aliviado estes índices de temporalidade. A análise da antigüidade de vínculos que se realiza na última parte deste informe constata ese mantemento excesivo na temporalidade dalgúns vínculos. Así, nos diferentes centros analizados figura persoal temporal no exercicio 2008 que ten prestado servizos de forma continuada nos centros, con diferentes vínculos, por dilatados períodos de tempo (véxase o último apartado do informe).

III.2. ANÁLISE DO GASTO EN PERSOAL TEMPORAL NOS CENTROS ASISTENCIAIS

III.2.1. EVOLUCIÓN DO GASTO 2005-2008 EN PERSOAL EVENTUAL 3.14. No exercicio 2008 o gasto en persoal laboral temporal ascendeu a 168.338.967 euros, representando un 11% dos gastos de persoal do SERGAS. Respecto do exercicio 2007 experimentou un incremento porcentual dun 3,53%, e en termos absolutos un incremento de 5,7 millóns de euros. Para o período comprendido entre os anos 2005-2008 este concepto mantén un crecemento á baixa cun incremento final dun 25,15% (33,8 millóns de euros).

Cadro 8: Evolución gastos de persoal no período 2005-2008. Miles de euros Concepto 2005 2006 2007 2008 VAR. 05-06 VAR. 06-07 VAR. 07-08 VAR. 05-08

10. Altos cargos 187 214 222 230 14,44% 3,74% 3,60% 22,99%

11. Persoal eventual 133 169 166 180 27,07% -1,78% 8,43% 35,34%

12. Persoal funcionario e estatutario 697.340 765.674 854.333 960.261 9,80% 11,58% 12,40% 37,70%

13. Persoal laboral 142.097 158.512 168.942 174.659 11,55% 6,58% 3,38% 22,92%

Laboral temporal 134.508 151.899 162.599 168.339 12,93% 7,04% 3,53% 25,15%

14. Outro persoal 571 584 606 620 2,28% 3,77% 2,31% 8,58%

15. Incentivos ao rendemento 100.566 118.094 130.261 144.493 17,43% 10,30% 10,93% 43,68%

16. Cotas seguridade social 198.847 225.512 232.654 256.900 13,41% 3,17% 10,42% 29,19% Total 1.139.741 1.268.759 1.387.183 1.537.343 11,32% 9,33% 10,82% 34,89%

Fonte: Liquidacións orzamentarias SERGAS

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

30

3.15. O gasto no exercicio 2008 por centros, coa porcentaxe que representa sobre o total e en relación cos gastos de persoal de cada un, preséntase no seguinte cadro:

Cadro 9: Gastos de persoal eventual por centro. Exercicio 2008. Euros Gasto de persoal

total Gasto persoal

art. 12 Gasto persoal

eventual art. 13 Centro

Gasto % s/total Gasto % s/ total Gasto % s/ total

G.eventual/ G. total

G. eventual/ G. art. 12

1501 C.H.U. A Coruña 217.366.572,37 14,14% 136.820.410,58 14,25% 24.682.143,81 14,66% 11,36% 18,04%

1505 Área Ferrol 102.480.952,35 6,67% 61.502.648,77 6,40% 12.986.167,03 7,71% 12,67% 21,11%

1507 X.A.P. A Coruña 71.791.797,18 4,67% 44.515.558,18 4,64% 7.100.399,61 4,22% 9,89% 15,95%

1509 X.A.P. Santiago 55.575.480,66 3,62% 35.675.524,00 3,72% 4.817.204,84 2,86% 8,67% 13,50%

1571 C.H.U. de Santiago 189.201.352,91 12,31% 113.554.730,10 11,83% 24.313.299,19 14,44% 12,85% 21,41%

1597 DP A Coruña 1.806.755,55 0,12% 1.426.002,74 0,15% 0 0,00% 0,00% 0,00%

2701 C.H. Xeral-Calde 107.019.873,36 6,96% 65.028.104,92 6,77% 15.551.316,66 9,24% 14,53% 23,91%

2703 X.A.P. Lugo 66.414.570,47 4,32% 42.196.953,43 4,39% 5.571.984,24 3,31% 8,39% 13,20%

2706 H. da Costa 27.267.166,85 1,77% 16.751.184,55 1,74% 3.036.644,06 1,80% 11,14% 18,13%

2707 H.C. de Monforte 21.878.792,75 1,42% 14.180.300,49 1,48% 2.286.289,77 1,36% 10,45% 16,12%

2797 DP Lugo 1.192.051,64 0,08% 918.760,61 0,10% 0 0,00% 0,00% 0,00%

3201 C.H. de Ourense 135.454.802,41 8,81% 86.743.937,18 9,03% 13.652.083,14 8,11% 10,08% 15,74%

3204 H.C. de Valdeorras 18.899.862,76 1,23% 11.901.611,19 1,24% 2.071.085,94 1,23% 10,96% 17,40%

3206 X.A.P. Ourense 57.194.242,89 3,72% 36.703.891,78 3,82% 3.765.762,89 2,24% 6,58% 10,26%

3297 DP Ourense 1.142.700,53 0,07% 910.122,80 0,09% 0 0,00% 0,00% 0,00%

3601 C.H.U. de Vigo 202.802.021,80 13,19% 129.354.273,18 13,47% 21.402.175,14 12,71% 10,55% 16,55%

3603 C.H. de Pontevedra 117.646.514,21 7,65% 71.636.632,59 7,46% 15.538.166,64 9,23% 13,21% 21,69%

3606 X.A.P. Vigo 77.881.837,12 5,07% 48.810.330,23 5,08% 6.589.821,10 3,91% 8,46% 13,50%

3612 X.A.P. Pontevedra 55.445.468,25 3,61% 35.587.379,72 3,71% 4.691.035,41 2,79% 8,46% 13,18%

3697 DP Pontevedra 1.538.673,06 0,10% 1.236.035,77 0,13% 0 0,00% 0,00% 0,00%

5001 Servizos Centrais 7.341.609,53 0,48% 4.806.266,12 0,50% 15.372,91 0,01% 0,21% 0,32%

Total 1.537.343.098,65 100,00% 960.260.658,93 100,00% 168.338.967,00 100,00% 10,95% 17,53%

Fonte: Liquidacións orzamentarias SERGAS

Respecto da súa evolución por centro, o incremento interanual encerra unha alta variabilidade, que oscila entre un 13,18% no ano 2008 respecto do ano anterior (un 78,96% no período 2005-2008) no Hospital de Valdeorras e unha diminución relevante en tódalas xerencias de atención primaria e servizos centrais. O cadro seguinte presenta esta variación:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

31

Cadro 10: Evolución gastos de persoal eventual por centro. 2005-2008. Euros CENTRO 2005 2006 2007 2008 VAR. 05-06 VAR. 06-07 VAR. 07-08 VAR. 05-08

H. VALDEORRAS 1.157.266,22 1.395.521,85 1.829.978,07 2.071.085,94 20,59% 31,13% 13,18% 78,96%

CHOU 7.698.808,11 10.433.104,05 12.404.599,53 13.694.637,56 35,52% 18,90% 10,40% 77,88%

H. MONFORTE 1.393.792,30 1.910.213,64 2.168.385,97 2.286.289,77 37,05% 13,52% 5,44% 64,03%

CHUAC 15.792.401,19 19.178.296,81 23.665.842,42 24.752.696,54 21,44% 23,40% 4,59% 56,74%

CHUVI 13.742.470,30 16.231.480,53 21.010.931,71 21.402.175,14 18,11% 29,45% 1,86% 55,74%

H. DA COSTA 2.033.379,19 2.734.704,71 3.029.048,82 3.047.818,00 34,49% 10,76% 0,62% 49,89%

CHXC 11.183.105,17 12.341.954,12 14.363.360,63 15.551.316,66 10,36% 16,38% 8,27% 39,06%

Á.S. FERROL 9.462.563,74 11.146.163,07 12.101.492,88 12.989.282,89 17,79% 8,57% 7,34% 37,27%

CHOP 11.673.599,20 13.925.853,94 14.414.863,30 15.585.329,48 19,29% 3,51% 8,12% 33,51%

CHUS 19.377.310,96 21.903.135,57 25.682.153,94 24.386.069,03 13,03% 17,25% -5,05% 25,85%

A.P. A CORUÑA 7.475.483,63 6.950.117,53 6.701.578,21 7.106.983,55 -7,03% -3,58% 6,05% -4,93%

A.P. VIGO 6.997.264,46 7.506.770,01 6.094.462,48 6.596.244,13 7,28% -18,81% 8,23% -5,73%

A.P. SANTIAGO 6.150.732,03 5.967.381,28 5.193.061,59 4.817.204,84 -2,98% -12,98% -7,24% -21,68%

A.P. PONTEVEDRA 6.317.855,55 5.426.090,11 4.378.386,19 4.695.469,02 -14,12% -19,31% 7,24% -25,68%

A.P. LUGO 7.749.749,79 7.723.472,89 5.380.196,65 5.571.984,24 -0,34% -30,34% 3,56% -28,10%

A.P. OURENSE 6.253.892,81 6.812.618,52 4.162.216,28 3.765.762,89 8,93% -38,90% -9,53% -39,79%

SS.CC. 48.182,58 312.125,43 18.807,12 18.617,32 547,80% -93,97% -1,01% -61,36% Total 134.507.857,23 151.899.004,06 162.599.365,79 168.338.967,00 12,93% 7,04% 3,53% 25,15%

Fonte: Liquidacións orzamentarias SERGAS

III.2.2. ORZAMENTACIÓN. EXECUCIÓN DO GASTO. LÍMITES POE

3.16. O orzamento inicial deste concepto ascendeu no exercicio 2008 a 90.246.703 euros, incrementándose mediante modificacións orzamentarias ata 168.363.587,89 euros, o que representa un aumento porcentual dun 86,56% e 78,1 millóns de euros en termos absolutos. O grao de execución acada o 99,99% dos créditos definitivos.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

32

Cadro 11: Execución orzamentaria do gasto persoal eventual concepto 131. Exercicio 2008. Euros

Centro Obrigas

2007 C. iniciais

2008 Iniciais 08/ Obrigas 07

Modificacións 2008

Créd. def. 2008

CD/CI 2008

Obrigas 2008

Obr./C. def. 2008

1501 CHUAC 23.665.842,42 11.543.516 48,78% 13.209.180,54 24.752.696,54 214,43% 24.752.696,54 100,00%

1505 Á.S. FERROL 12.101.492,88 6.417.162 53,03% 6.572.120,89 12.989.282,89 202,41% 12.989.282,89 100,00%

1507 A.P. A CORUÑA 6.701.578,21 4.707.002 70,24% 2.399.981,55 7.106.983,55 150,99% 7.106.983,55 100,00%

1509 A.P. SANTIAGO 5.193.061,59 3.992.670 76,88% 824.534,84 4.817.204,84 120,65% 4.817.204,84 100,00%

1571 CHUS 25.682.153,94 13.249.949 51,59% 11.136.120,03 24.386.069,03 184,05% 24.386.069,03 100,00%

2701 CHXC 14.363.360,63 7.528.380 52,41% 8.028.791,31 15.557.171,31 206,65% 15.551.316,66 99,96%

2703 A.P. LUGO 5.380.196,65 4.215.893 78,36% 1.356.091,24 5.571.984,24 132,17% 5.571.984,24 100,00%

2706 H. DA COSTA 3.029.048,82 1.543.820 50,97% 1.503.998,00 3.047.818,00 197,42% 3.047.818,00 100,00%

2707 H. MONFORTE 2.168.385,97 978.689 45,13% 1.307.639,83 2.286.328,83 233,61% 2.286.289,77 100,00%

3201 CHOU 12.404.599,53 5.821.947 46,93% 7.872.690,56 13.694.637,56 235,22% 13.694.637,56 100,00%

3204 H. VALDEORRAS 1.829.978,07 796.503 43,53% 1.274.582,94 2.071.085,94 260,02% 2.071.085,94 100,00%

3206 A.P. OURENSE 4.162.216,28 3.614.118 86,83% 151.644,89 3.765.762,89 104,20% 3.765.762,89 100,00%

3601 CHUVI 21.010.931,71 9.335.191 44,43% 12.085.711,32 21.420.902,32 229,46% 21.402.175,14 99,91%

3603 CHOP 14.414.863,30 8.029.268 55,70% 7.556.061,48 15.585.329,48 194,11% 15.585.329,48 100,00%

3606 A.P. VIGO 6.094.462,48 4.754.925 78,02% 1.841.319,13 6.596.244,13 138,72% 6.596.244,13 100,00%

3612 A.P. PONTEVED 4.378.386,19 3.696.626 84,43% 998.843,02 4.695.469,02 127,02% 4.695.469,02 100,00%

5001 SS.CC. 18.807,12 21.044 111,89% -2.426,68 18.617,32 88,47% 18.617,32 100,00%

TOTAIS 162.599.365,79 90.246.703 55,50% 78.116.884,89 168.363.587,89 186,56% 168.338.967,00 99,99% Fonte: Liquidacións orzamentarias SERGAS

Como se advirte da información do cadro, a orzamentación inicial deste epígrafe mostra limitacións de carácter estrutural na planificación económica, ao quedarse sistematicamente en tódolos centros por debaixo das obrigas e do gasto real do exercicio anterior. As obrigas recoñecidas no exercicio 2007 ascenderon a 162.599.366 euros e os créditos iniciais de 2008 a 90.246.703 euros (só o 55,50% daquelas obrigas).

O orzamento non se utiliza, desta forma, como instrumento de xestión para o gasto deste persoal. No seu defecto, vén sendo habitual que os planos de obxectivos estratéxicos (POE) establezan obxectivos cuantitativos de gasto en materia de persoal, aínda que de forma global para o conxunto dos artigos de persoal (do 10 ao 15).

A Dirección de RR.HH. do SERGAS remite aos centros un ficheiro “Límites2008” no que figura a cifra que se considera como límite inicial de gasto no total dos conceptos 120 a 152 da clasificación económica de gasto. En posteriores reunións cos centros determínase desagregadamente o importe de cada epígrafe. Os centros posteriormente remiten a Servizos Centrais (RR.HH.) a súa propia proposta de periodificación mensual dos gastos nestes conceptos

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

33

dentro do límite inicial autorizado, e elaboran unha folla de seguimento para a rendición periódica da evolución do gasto. En definitiva, os centros están xestionando este gasto en base a un límite de crédito definido a partir do gasto histórico, moi superior ás previsións iniciais dos créditos orzamentarios, que se adaptan a esa necesidade con modificacións orzamentarias, aínda sen ter o carácter de ampliables, marxinando o documento orzamentario como documento de planificación e xestión.

As desviacións neste gasto de persoal temporal son as que motivan o incumprimento dos límites autorizados, e explícase polo dobre gasto en cobertura de ausencias do persoal, fundamentalmente por incapacidade temporal e vacacións.

III.2.3. GASTO EN PERSOAL EVENTUAL –SUBCONCEPTO 131.00– ANO 2008

3.18. Segundo os códigos de definicións da clasificación económica dos gastos dos orzamentos do Servizo Galego de Saúde, nos que se establecen os criterios a seguir para efectua-la imputación das distintas clases de gastos aos correspondentes capítulos, artigos, conceptos e subconceptos que conforman a estrutura da dita clasificación económica, no concepto 131.00 do orzamento de gasto “inclúense as remuneracións que correspondan ao persoal laboral eventual, de acordo coa normativa que lle sexa de aplicación, como os contratos realizados para reforzos ou substitucións por vacacións, enfermidade ou outro tipo de ausencia temporal; recolle a totalidade das remuneracións, incluíndose a atención continuada, a produtividade variable e as retribucións complementarias correspondentes ao persoal con contratos temporais realizados, entre outros fins, para substitucións por vacacións, enfermidade ou outro tipo de ausencia temporal; en xeral, trátase de substitucións dunha praza cuberta cando o titular dela se atope disfrutando de vacacións e permisos, ou I.T.; acumulación de tarefas; persoal designado para a realización de reforzos, etc; así mesmo, recolle a totalidade das retribucións dos órganos de dirección dos centros de xestión do SERGAS, sometidos ao réxime laboral de alta dirección, previsto no R.D. 1382/85, do 1 de agosto. Tamén deberá imputarse a este epígrafe o gasto derivado dos nomeamentos provisorios que se formalicen nas institucións sanitarias do SERGAS”.

No ámbito do SERGAS a contratación laboral veuse substituíndo por nomeamentos estatutarios de acordo coa normativa reguladora das modalidades de formalización do vínculo de persoal

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

34

temporal das institucións sanitarias (Orde do 22 de marzo de 2000, pola que se modifican determinados preceptos da Orde do 1 de xullo de 1997). Desta forma, resérvase este concepto para os gastos de persoal vinculados á cobertura de necesidades temporais, de forma que aquel persoal que mantén unha relación temporal vinculada á atención de necesidades estruturais (postos de interinos ou nomeamentos provisorios) non estaría neste concepto, senón nos distintos conceptos de persoal funcionario (artigo 12).

En definitiva, este epígrafe, á marxe da eventualidade do vínculo, informa do gasto en nomeamentos de persoal que atende necesidades de reforzo fóra de cadro ou substitucións de calquera persoal, sexa ou non de cadro (dobre gasto). Porén, o gasto rexistrado neste concepto polos distintos centros non responde en tódolos casos aos indicados parámetros, nin se presenta con información homoxénea entre eles.

3.18.1. Así, como gasto deste epígrafe figura o derivado daqueles nomeamentos que, coa vestimenta formal de simples reforzos de cadro de persoal, están atendendo necesidades estruturais. Unha depuración do gasto deste concepto arroxa na Área Sanitaria de Ferrol un gasto de 1.790.255 euros, que se rexistra no concepto 131 e non no artigo 12 –persoal funcionario–; no Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, un gasto desprazado ao concepto de persoal eventual de 3.992.699 euros; no Complexo Hospitalario Universitario de Vigo, de 2.711.063 euros; e no Complexo Hospitalario de Pontevedra, de 3.339.620 euros.

En definitiva, os propios centros –en función da forma de cobertura ou cualificación das vinculacións– van a determinar o gasto imputable a este concepto orzamentario. A cuestión é relevante non só de cara á natureza do gasto que informan, senón tamén cara ao cumprimento dos obxectivos dos actuais acordos de xestión, que establecen como indicador o peso da temporalidade definido pola relación entre o gasto recollido no concepto 131 e o do artigo 12. A modulación desta variable polos centros permite adecuar o indicador en función dos obxectivos marcados polo SERGAS.

3.18.2. Por outro lado, este concepto tampouco recolle todo o gasto conceptualmente delimitado de acordo cos parámetros definidos para o mesmo. Segundo os códigos de clasificación económica dos gastos –antes citados–, no concepto 131 deben incluírse toda clase de retribucións que devengue o persoal eventual, sexan básicas, complementarias ou de carácter indemnizatorio. Sen embargo, puido detectarse que, se ben a maioría dos complementos

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

35

devengados por este persoal se rexistran neste concepto, nalgúns centros o complemento de produtividade figura contabilizado noutros subconceptos do orzamento de gastos de persoal.

Na Área Sanitaria de Ferrol, este persoal non percibe retribucións fóra deste concepto. No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago existe persoal eventual que percibe retribucións rexistradas no subconcepto 153.04 –produtividade e programas especiais– por un importe global de 341.405 euros. No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo abóanse retribucións a este persoal rexistradas no subconcepto 153.04 –produtividade e programas especiais– por un importe global de 234.665 euros. No Complexo Hospitalario de Pontevedra, por importe de 138.220 euros.

III.2.4. LITIXIOS POR VINCULACIÓNS TEMPORAIS. GASTO E MOTIVOS

3.19. A litixiosidade neste tipo de vinculacións temporais afecta fundamentalmente aos contratos de curta duración (pool), nos que a retribución do período contratado está obviando a necesaria compensación económica dos períodos de descanso obrigatorio (contratos de luns a venres saltando os fins de semana). No exercicio analizado o gasto asumido polos centros fiscalizados foi o seguinte:

Na Área Sanitaria de Ferrol, non consta o aboamento de indemnizacións respecto deste persoal. No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, o importe aboado en concepto de indemnizacións ascendeu a 513.205 euros. No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo, este importe foi de 13.279 euros; e no Complexo Hospitalario de Pontevedra, de 175.658 euros.

III.3. ANÁLISE DAS NECESIDADES DESTA CONTRATACIÓN. MOTIVOS

III.3.1. COBERTURA DE VACANTES: INTERINOS E NOMEAMENTOS PROVISORIOS Substitución de interinos por vinculacións fóra de cadro

3.20. As vinculacións temporais do SERGAS atenden basicamente a tres finalidades: cubrir temporalmente vacantes de cadro (mediante interinidades ou nomeamentos provisionais); reforzar aos efectivos de cadro existentes como consecuencia de necesidades adicionais

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

36

(mediante nomeamentos eventuais); e suplir ausencias do persoal (nomeamentos de substitucións). Mentres que o gasto da primeira modalidade se rexistra no artigo 12 do orzamento de gastos, ao consideralo un gasto consolidado no cadro de persoal, o gasto das outras dúas modalidades rexístrase no artigo13 -gasto en persoal temporal- obxecto da análise deste informe. A relación entre o gasto do concepto 131 e o do artigo 12 utilízase polo Organismo como indicador do peso da temporalidade do persoal.

En rigor, mentes existan vacantes sen cubrir nos cadros de persoal, non parecen xustificadas as contratacións fóra de cadro como reforzo de plantilla. Non obstante, a análise realizada permitiu constatar que é práctica común nos centros que en lugar de cubrir as prazas vacantes mediante nomeamentos de interinos se manteñan estas desocupadas e se suplan as insuficiencias de persoal mediante vinculacións temporais de persoal eventual (acumulación de tarefas ou servizo determinado). Con esta práctica, os centros evitan os controis de autorización que se esixen para a cobertura de prazas do cadro de persoal.

Desde a óptica do gasto, significa que o custo das prazas estruturais que debía asumirse coa cobertura de vacantes, e con cargo ao artigo 12, desprázase a outras formas de contratación cun matiz claramente conxuntural con cargo ao concepto 131. Esta foi a realidade advertida nos centros examinados relativa ao exercicio 2008:

• Na Área Sanitaria de Ferrol, as vacantes mantidas nese exercicio supuxeron 22.230 días de prestación laboral, cun gasto aproximado de 1.790.255 euros, que se trasladaron á contratación eventual e ao concepto 131 do orzamento de gastos. Por estamentos, esas vacantes non cubertas equivalen á prestación de servizos tódolos días do ano de 26 facultativos, 12 sanitarios non facultativos e 20 non sanitarios.

• No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, as vacantes supuxeron ao longo do exercicio 54.990 días de prestación, que provocaron un gasto de persoal eventual de 3.992.699 euros. Por estamentos, esas vacantes non cubertas equivalen á prestación de servizos tódolos días do ano de 47 facultativos, 53 sanitarios non facultativos e 49 non sanitarios.

• No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo, os días que representan as vacantes existentes no exercicio 2008 ascenden a 37.560, que supoñen un importe anual de 2.711.063 euros. Por estamentos, esas vacantes non cubertas equivalen á prestación de servizos tódolos días do ano de 28 facultativos, 10 sanitarios non facultativos e 66 non sanitarios.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

37

• No Complexo Hospitalario de Pontevedra, o custo das vacantes sen cubrir que se trasladou á contratación de persoal eventual elévase a 3.339.620 euros.

Dimensionamento dos cadros de persoal

3.21. Boa parte do volume da contratación eventual está ligada ao correcto dimensionamento dos cadros de persoal. Os incrementos de prazas de persoal realízanse sobre os cadros históricos, sen cuestionar a estrutura óptima dos mesmos e sen estudos que avalen a súa adecuación ás necesidades dos centros. No curso desta fiscalización coñeceuse, non obstante, que o Organismo está ultimando un plano de ordenación de persoal cara á planificación das necesidades organizativas dos complexos hospitalarios, e que traballa na elaboración dunha ferramenta informática que presente unha información obxectiva sobre ese dimensionamento adecuado dos cadros de persoal en relación coas necesidades asistenciais que deben atender.

No exercicio 2008, o contraste entre os cadros existentes e a media diaria de persoal que presta servizos no Organismo, como primeira aproximación para valorar o adecuado ou limitado dimensionamento daqueles, presenta os resultados que ofrece o cadro seguinte. A 31.12.2008 o total de prazas dotadas en institucións sanitarias do SERGAS ascendía a 32.358, das que 23.953 estaban en hospitais públicos (as restantes 8.405 pertencían a atención primaria), cando nese ámbito hospitalario o número de vinculacións activas (medias diarias de persoal con vínculo activo no ano) foi de 28.987, un 21,02% por encima do cadro dotado orzamentariamente. Os anos anteriores presentan valores similares.

Cadro 12: Relación cadro de persoal/vinculacións activas 2005-2008 (centros hosp.)

Fonte: Memorias do SERGAS

3.22. Deste persoal que prestaba servizos nas institucións sanitarias a 31.12.2008, un 66,85% ocupaba praza como propietario, un 9,66% como interino e un 23,49% con distintas vinculacións temporais. A evolución presenta unha tendencia á alza nas incorporacións de eventuais, que absorben a diminución de interinos que mostra o cadro seguinte. Esa dinámica explica o feito antes indicado de desprazamento de vinculacións cara a modalidades

2005 2006 2007 2008 Var. 06-05 Var. 07-06 Var. 08-07 Var. 08-05

Total cadro 22.549 22.943 23.482 23.953 1,75% 2,35% 2,01% 6,23%

Total real 26.496 27.300 28.138 28.987 3,03% 3,07% 3,02% 9,40%

% efectivos/cadro 117,50% 118,99% 119,83% 121,02% --- --- --- ---

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

38

conxunturais e o mantemento de vacantes sen cubrir mediante nomeamentos de interinos. Esta evolución dos tipos de vinculación preséntase no seguinte cadro:

Cadro 13: Evolución dos tipos de vinculación de persoal 2005-2008 (sistema) Estamento 2005 2006 2007 2008 %s/ total 2008 Var 08-05

Propietarios 21.919 23.129 22.686 25.785 66,85% 17,64%

Interinos 3.890 3.370 4.653 3.727 9,66% -4,19%

Substitutos 3.880 4.170 5.303 5.128 13,30% 32,16%

Eventuais 3.320 3.254 3.578 3.929 10,19% 18,34%

Totais 33.009 33.923 36.220 38.569 100,00% 16,84%

Fonte: Dirección de Recursos Humanos SERGAS. Situación estrutura de persoal a 31 de decembro de cada ano

Limitacións nas ofertas de emprego público

3.23. Nesa temporalidade dos vínculos está incidindo o feito de que as OPE do SERGAS non contemplan o 100% das prazas presupostadas e vacantes que existen nos cadros de persoal. O desfase temporal entre o momento en que se determinan as vacantes e o decreto de convocatoria da oferta, co desenvolvemento do concurso de traslados polo medio, fai que finalmente as prazas convocadas na OPE non abarquen o número real das vacantes. A determinación deste número de vacantes, e sobre todo a súa delimitación por servizos, presenta dificultades de concreción polos propios centros. Segundo os anexos de persoal aprobados pola Lei de orzamentos xerais da Comunidade Autónoma de Galicia para 2008, os centros hospitalarios analizados contaban coas seguintes prazas, atendendo ao seu réxime xurídico:

Cadro 14: Prazas presupostadas 2008 CHUS CHUVI Á.S FERROL CHOP

Por réxime xurídico Prazas Vacantes Prazas Vacantes Prazas Vacantes Prazas Vacantes

Persoal directivo 14 19 1 10 13 4

Persoal funcionario 47 155 3 1 335 11

Laborais 131 30 3 1 25 3

Persoal non sanitario 923 147 1.148 242 428 77 543 83

Persoal de cota 8 38 4 7 15

Persoal relixioso 9 9 1 4 8 2

Sanitario non facultativo 1.919 255 2.118 452 681 44 1.066 106

Sanitario facultativo 675 99 723 79 267 48 409 54

Persoal vinculado (Univ.) 91 1 1 4 1

MIR 259 225 68

Total 4.076 501 4.466 786 1.403 169 2.483 263

Fonte: Cadros seguimento de recursos humanos dos centros

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

39

A información de vacantes do cadro alude tanto ás prazas desocupadas como ás cubertas mediante sistemas de provisión non definitivos en condición de interinos, nomeamentos provisorios, comisións de servizos, etc. No colectivo de facultativos, o contraste entre as vacantes existentes e as prazas ofertadas na OPE aprobada polo Decreto do 17 de outubro de 2008 presenta as seguintes diferenzas:

• No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago de Compostela existían a finais dese exercicio 99 vacantes de facultativos, das que 65 podían convocarse na oferta de emprego e, non obstante, esta só contemplou a convocatoria de 19 prazas.

• No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo existían 79 vacantes de facultativos, das que 45 podían convocarse na oferta de emprego e, sen embargo, nesta só saíron ofertadas 39 prazas.

• No Complexo Hospitalario de Pontevedra ofertáronse nesa OPE 24 prazas de facultativos, que coincide co número das ocupadas por interinos e nomeamentos provisorios, mantendo 6 prazas básicas sen ofertar.

• Na Á.S de Ferrol ofertáronse 42 prazas de facultativos, cando as vacantes reais eran de 45.

Demoras na cobertura definitiva de prazas

3.24. O nomeamento de interinos en prazas vacantes resérvase para a cobertura temporal de prazas dotadas orzamentariamente, en tanto estas non sexan cubertas regulamentariamente. A 31.12.2008 o número de interinos que prestan servizos nos hospitais analizados, e a súa antigüidade no último vínculo con esa condición, preséntase no seguinte cadro:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

40

Cadro 15: Interinos a 31.12.2008 por tramos de antigüidade Facultativo Sanitario non facultativo Non sanitario

Núm. % Núm. % Núm. %

CHUS

0 - 2 anos 61 45,52% 130 31,94% 43 24,71%

2 - 3 anos 34 25,37% 81 19,90% 33 18,97%

3 - 4 anos 11 8,21% 50 12,29% 20 11,49%

Máis de 4 anos 28 20,90% 146 35,87% 78 44,83%

Total 134 407 174

CHUVI

0 - 2 anos 33 33,33% 154 46,81% 44 44,90%

2 - 3 anos 50 50,51% 81 24,62% 29 29,59%

3 - 4 anos 11 11,11% 81 24,62% 15 15,31%

Máis de 4 anos 5 5,05% 13 3,95% 10 10,20%

Total 99 329 98

CHOP

0 - 2 anos 28 40,00% 73 36,14% 46 39,66%

2 - 3 anos 16 22,86% 35 17,33% 11 9,48%

3 - 4 anos 7 10,00% 37 18,32% 23 19,83%

Máis de 4 anos 19 27,14% 57 28,22% 36 31,03%

Total 70 202 116

Á.S. FERROL

0 - 2 anos 27 41,54% 83 55,33% 17 23,29%

2 - 3 anos 30 46,15% 35 23,33% 31 42,47%

3 - 4 anos 4 6,15% 26 17,33% 10 13,70%

Máis de 4 anos 4 6,15% 6 4,00% 15 20,55% Total 65 150 73

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

Advírtese que máis do 50% do persoal interino nestes centros presenta unha antigüidade superior aos dous anos nesa condición, pero en tódolos centros existen casos na franxa superior aos catro anos. Con máis detalle, nesa mesma franxa, o CHUS presenta 8 facultativos que alcanzan os oito anos de antigüidade; tres sanitarios non facultativos que superan os 8 anos, e dous os 12 anos; entre os non sanitarios, 24 superan os seis anos e tres exceden dos 11 anos.

Nesa mesma franxa (encima de catro anos), o CHOP presenta 5 facultativos que alcanzan os 6 anos de antigüidade; 6 sanitarios non facultativos que superan os 6 anos; e 13 non sanitarios que superan esa duración.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

41

A demora na cobertura de prazas altera as regras das convocatorias dos procesos selectivos, e pon en risco o principio de estabilidade no emprego ao situar ao traballador nunha situación de eventualidade a vontade da Administración, que quebra a causalidade temporal destes nomeamentos.

3.25. Ademais da limitación das prazas ofertadas nas OPE, tratada con anterioridade, no SERGAS incide tamén nesa duración (temporalidade) dos vínculos a escasa frecuentación daquelas (ausencia de convocatorias regulares), así como os dilatados procesos de selección de persoal, que non favoreceron unha xestión áxil da súa cobertura. No período 2005-2008 convocáronse dúas ofertas de emprego para o acceso á condición de persoal estatutario fixo das institucións sanitarias: a primeira resolveuse coa toma de posesión do persoal seleccionado no ano 2008, dous anos despois da súa convocatoria; e a última, coa toma de posesión no ano 2010.

Cadro 16: Procesos de incorporación de persoal OPE Tipo de proceso Facultativo San. non fac. Non sanit. Pers. adtivo.

2006 Concurso oposición 773 1.348 963 84

2008 Concurso oposición 1.002 --- --- ---

3.26. Son os xefes de cada servizo os que determinan a necesidade dos postos vacantes a cubrir, sen que exista un procedemento de xestión que delimite os cauces para a determinación das necesidades de cobertura. Nos expedientes analizados non consta a motivación da necesidade do nomeamento que se efectúa, e simplemente existe unha proposta de contratación.

En calquera caso, a incorporación de facultativos interinos no ano 2008 estivo ligada ao plano de provisión de postos de traballo de especialistas dos hospitais, aprobado por Acordo da mesa sectorial do 13 de febreiro de 2007. Este plano incluíu a elaboración dun censo de facultativos que, por levar prestando servizos mediante sucesivos contratos eventuais un período ininterrompido igual ou superior a un ano, estaban desempeñando postos de traballo que debían consolidarse no cadro de persoal do correspondente hospital. Para aqueles para os que non existían prazas presupostadas no cadro de persoal da correspondente institución hospitalaria, ofertouse un nomeamento para servizo determinado ata a creación da correspondente praza e

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

42

procedeuse á cobertura temporal das prazas de especialistas vacantes incorporando persoal interino.

No anteproxecto de orzamentos do Servizo Galego de Saúde para o ano 2008 incorporouse unha proposta de creación, como mínimo, de tantas prazas de especialistas como contratos estables se tiñan realizado para servizo determinado, que quedarían consolidadas nos correspondentes hospitais a partir do 1 de xaneiro de 2008. Unha vez consolidadas ditas prazas procedeuse á súa cobertura con persoal interino, extinguíndose os nomeamentos para servizo determinado. En marzo de 2008 realizáronse no Complexo Hospitalario Universitario de Santiago de Compostela 60 contratos de interinidade a facultativos ao abeiro deste plano.

Dilatada temporalidade nos nomeamentos provisorios

3.27. Nos distintos centros, coa xustificación (prevista normativamente) de adopta-las formalidades das vinculacións aos procedementos de control e autorizacións vixentes, formalízanse nomeamentos de carácter provisorio para cubri-lo transcurso de tempo entre o momento en que a praza queda vacante e a definitiva autorización da Dirección de Recursos Humanos para a súa cobertura a través do nomeamento de interinidade. Se a dilatada temporalidade nalgúns vínculos de interinidade ten pouca xustificación, máis abusiva se presenta a duración dalgúns nomeamentos provisorios, que na totalidade dos casos exceden dun ano, chegando a acadar duracións superiores a dous, tres e catro anos. O número de nomeamentos provisorios que ampara a prestación de servizos a 31.12.2008 nos hospitais analizados, e a súa antigüidade no último vínculo, preséntase no seguinte cadro:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

43

Cadro 17: Nomeamentos provisorios a 31.12.2008 por tramos de antigüidade Facultativo Sanitario non facultativo Non sanitario

Núm. % Núm. % Núm. % CHUS 1 - 2 anos 0 0,00% 68 89,47% 41 91,11% 2 - 3 anos 0 0,00% 1 1,32% 1 2,22% 3 - 4 anos 0 0,00% 3 3,95% 1 2,22% Máis de 4 anos 1 100,00% 4 5,26% 2 4,44% Total 1 76 45 CHUVI 1 - 2 anos 0 0,00% 61 83,56% 28 60,87% 2 - 3 anos 2 100,00% 12 16,44% 17 36,96% 3 - 4 anos 0 0,00% 0 0,00% 1 2,17% Máis de 4 anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total 2 73 46 CHOP 1 - 2 anos 0 0,00% 27 100,00% 7 87,50% 2 - 3 anos 0 0,00% 0 0,00% 1 12,50% 3 - 4 anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Máis de 4 anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total 0 27 8 Á.S. FERROL 1 - 2 anos 0 0,00% 15 100% 4 100% 2 - 3 anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 3 - 4 anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Máis de 4 anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total 0 15 4

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

O abuso na temporalidade dos nomeamentos provisorios nalgúns casos, como situación transitoria e previa á interinidade, desvirtúa o control pretendido coa autorización preceptiva para a cobertura de prazas con carácter interino. A permanencia do persoal nesa situación por dilatados períodos de tempo –circunstancia que queda a iniciativa dos centros– só pode entenderse como unha negativa tácita da mencionada autorización ao seu nomeamento como interino, o que, por extensión, desautoriza a situación previa de nomeamento provisorio. Desde o punto de vista práctico, esta figura permite salvar a falta de autorización esixible para a vinculación como interinos mantendo ao persoal nesa situación transitoria.

III.3.2. REFORZOS DE CADRO DE PERSOAL

3.28. Dos tres tipos de nomeamentos de persoal estatutario temporal que prevé o Estatuto marco –interinidade, substitución, ou de carácter eventual–, este último (reforzos de cadro de

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

44

persoal) está chamado a garantir circunstancialmente o funcionamento permanente e continuado dos centros sanitarios (reforzos por acúmulos de tarefas) ou atender a prestación de servizos determinados de natureza temporal, conxuntural ou extraordinaria (servizo determinado).

Tanto a información relativa ao gasto como ao volume de días contratados nesta modalidade presentan a limitación derivada da existencia de nomeamentos fóra de cadro que non atenden a esa finalidade de reforzo, senón que, pola flexibilidade que aportan á xestión, utilízanse para substituír a persoal por diferentes causas (IT, vacacións, permisos, etc.) e que en rigor debían formalizarse como vinculacións de substitución e considerarse gastos desa natureza.

Con esa salvidade, o gasto nominal en vinculacións fóra de cadro representa no exercicio 2008 arredor dun 30% dos gastos de persoal eventual dos centros de referencia e dun 40% nos centros intermedios. Na variación interanual todos os centros presentan unha senda de crecemento, máis acusada no CHUVI, que pasou de 2,9 millóns de euros no ano 2005 a 6,2 millóns en 2008.

Cadro 18: Gasto en vinculacións fóra de cadro e para obra ou servizo determinado. Euros

Centro 2005 2006 2007 2008 VAR 2005-

2006 VAR 2006-

2007 VAR 2007-

2008 VAR 2005-

2008

CHUS

Acumulación de tarefas 4.412.121,80 5.509.834,24 5.152.283,64 3.583.269,30 24,88% -6,49% -30,45% -18,79%

Servizos determinados 557.752,06 929.065,41 3.615.457,64 3.180.678,87 66,57% 289,15% -12,03% 470,27%

Total eventual 4.969.873,86 6.438.899,65 8.767.741,28 6.763.948,17 29,56% 36,17% -22,85% 36,10%

Total 131.00 19.162.568,37 21.833.270,99 25.601.482,64 23.889.803,01 13,94% 17,26% -6,69% 24,67%

% eventual/131.00 25,94% 29,49% 34,25% 28,31% --- ---- --- ---

CHUVI

Acumulación de tarefas 2.471.678,54 3.231.365,47 4.641.110,34 5.626.667,04 30,74% 43,63% 21,24% 127,65%

Servizos determinados 437.813,62 828.910,09 983.298,20 607.610,60 89,33% 18,63% -38,21% 38,78%

Total eventual 2.909.492,16 4.060.275,56 5.624.408,54 6.234.277,64 39,55% 38,52% 10,84% 114,27%

Total 131.00 13.622.358,03 16.358.473,48 20.815.318,39 21.479.027,56 20,09% 27,24% 3,19% 57,67%

% eventual/131.00 21,36% 24,82% 27,02% 29,02% --- ---- --- ---

CHOP

Ac. tarefas e serv.det. 4.896.122,53 5.175.290,43 5.237.432,90 6.801.800,35 5,70% 1,20% 29,87% 38,92%

Total eventual 4.896.122,53 5.175.290,43 5.237.432,90 6.801.800,35 5,70% 1,20% 29,87% 38,92%

Total 131.00 11.673.599,20 13.921.215,97 14.409.652,26 15.324.924,47 19,25% 3,51% 6,35% 31,28%

% eventual/131.00 41,94% 37,18% 36,35% 44,38% --- ---- --- --- Á.S. FERROL

Acumulación tarefas 1.945.654 3.122.611 2.881.239 3.530.556 60,49% -7,73% 22,54% 81,46%

Servizos determinados 183.691 194.050 583.664 707.564 5,64% 200,78% 21,23% 285,19%

Total eventual 2.129.345,00 3.316.661,00 3.464.903,00 4.238.120,00 55,76% 4,47% 22,32% 99,03%

Total 131.00 6.005.777,00 7.812.747,00 8.842.089,00 9.845.796,00 30,09% 13,18% 11,35% 63,94%

% eventual/131.00 35,45% 42,45% 39,19% 43,04% --- ---- --- ---

Fonte: Elaboración propia a partir das liquidacións orzamentarias e rexistros auxiliares dos centros

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

45

Reforzos por acumulación de tarefas

3.29. Segundo a información aportada polos centros, os contratos rexistran como motivo destas vinculacións a xenérica de “acumulacións de tarefas”, ou “necesidades asistenciais”, ou “necesidades do servizo”. No CHUVI, a descrición dos motivos repártense entre acumulacións de tarefas por ausencia de persoal ou por incremento da actividade. O CHUS, con máis concreción, detalla como causas a acumulación de tarefas nos distintos servizos, a apertura de servizos adicionais, o incremento da actividade asistencial, as insuficiencias de persoal, e a suplencia de ausencias, fundamentalmente por vacacións. Resalta desta información que un 40% dos días contratados no exercicio 2008 teñen como causa as insuficiencias de persoal. A propia descrición dos motivos apunta en moitos casos a necesidades estruturais, por suplir carencias do cadro de persoal.

O cadro seguinte presenta a evolución do número de días contratados no período 2005-2008 baixo esta modalidade de vinculación:

Cadro 19: Días traballados con vínculos de persoal de reforzo (por acumulación de tarefas) 2005 2006 2007 2008

Estamento Núm.

persoas Núm. días Núm.

persoas Núm. días Núm.

persoas Núm. días Núm.

persoas Núm. días CHUS Facultativo 120 21.075 117 25.063 126 15.157 100 12.773 S. non facultativo 1.145 108.337 1.187 117.668 1.281 124.252 1.269 117.318 Non sanitario 417 34.545 467 36.719 476 40.835 551 42.264 Totais 1.682 163.957 1.769 179.450 1.883 180.255 1.920 172.355 P. equival. xornada completa --- 449 --- 491 --- 493 --- 472 CHUVI Facultativo 244 2.551 250 1.628 103 8.241 80 7.162 S. non facultativo 998 37.966 1.073 49.299 784 52.993 925 68.703 Non sanitario 928 37.500 911 30.939 575 45.160 700 57.020 Totais 2.170 78.017 2.234 81.866 106.694 1.705 132.885 P. equival. xornada completa 214 --- 224 --- 292 --- 364 CHOP Facultativo 58 4.980 50 1.646 49 4.057 55 5.030 S. non facultativo 509 41.975 505 39.115 666 33.358 687 38.479 Non sanitario 255 22.053 327 21.829 324 24.274 351 26.593 Totais 822 69.008 882 65.590 1039 61.689 1.093 70.102 P. equival. xornada completa --- 189 --- 180 --- 91 --- 192 Á.S. Ferrol Facultativo 49 7.479 58 8.897 59 8.986 66 10.728 S. non facultativo 376 31.589 399 43.026 436 41.701 443 41.615 Non sanitarios 179 14.264 223 19.098 262 21.195 287 26.332 Totais 605 53.444 680 71.021 757 71.884 796 78.675 P. equival. xornada completa --- 146 --- 194 --- 196 --- 215

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

46

3.30. Da análise da información ofrecida polo cadro, así como doutra complementaria extraída dos rexistros facilitados polos centros, póñense de manifesto os seguintes aspectos:

• O elevado número de días contratados ao longo dos sucesivos exercicios é indicativo do carácter estrutural que arrastran as necesidades que se atenden con estes reforzos, lonxe de responder a outras de tipo conxuntural. O Estatuto marco de persoal prevé que no caso de que se realizaran máis de dous nomeamentos para a prestación dos mesmos servizos por un período acumulado de doce ou máis meses nun período de dous anos, procederá o estudo das causas que os motivaron, para valorar, no seu caso, se procede a creación dunha praza estrutural no cadro de persoal do centro.

• Se transformamos os días totais prestados por este persoal en número de efectivos equivalentes que representan a xornada completa, advírtese que, de media, prestan servizos nos distintos centros todos os anos un elevado número de efectivos (equivalentes): 476 no CHUS; 273 no CHUVI; 192 no CHOP; e 187 na Área Sanitaria de Ferrol. Porén, se realizamos unha depuración das contratacións que baixo esta modalidade nominal de fóra de cadro se destinan a substitucións, cos datos dispoñibles neste traballo estes efectivos redúcense a 280 no CHUS; 332 no CHUVI; 171 no CHOP; e 77 na Área Sanitaria de Ferrol. Aínda así, precisaríase unha segunda depuración, descontando o número de efectivos que suplen vacantes non cubertas do cadro de persoal.

• Esta presenza diaria de traballadores a xornada completa supón un incremento dun 5% do cadro de persoal no caso do CHUS e do CHUVI; un 7% no CHOP; e un 9% na Área Sanitaria de Ferrol (atención especializada).

• Por estamentos, se ben en termos absolutos o persoal sanitario é o máis demandado para atender estes reforzos, seguido do non sanitario e do facultativo, en termos relativos (en relación coa plantilla de cada estamento) o persoal non sanitario ocupa o primeiro lugar no CHUVI (10,31% dos activos de cadro), no CHOP (8,65%), e na Á.S.FERROL (15,16%).

• Respecto das incorporacións de facultativos (únicas sobre as que foi posible traballar), a análise destas vinculacións por GFH permitiu concluír que boa parte dos contratos están ligados a servizos que presentan o maior número de vacantes, como son as urxencias ou anestesioloxía .

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

47

• A pesar de que estas vinculacións teñen nun bo número de casos como causa xenérica o incremento de actividade, a evolución global na actividade dos centros non segue a tendencia de crecemento que presentan estas prestacións de días de reforzos, polo que unha vez máis advírtese que non están destinadas a unha maior actividade.

Cadro 20: Actividade asistencial 2004-2008 2005 2006 2007 2008 Var. 05/08

CHUS

CONSULTAS TOTAIS 624.672 576.283 597.933 617.893 -1,09%

INTERVENCIÓNS TOTAIS 23.838 26.582 25.395 25.503 6,98%

URXENCIAS ATENDIDAS 163.302 157.661 149.406 147.399 -9,74%

CHUVI

CONSULTAS TOTAIS 787.427 744.230 744.220 765.543 -2,78%

INTERVENCIÓNS TOTAIS 31.330 31.100 30.924 32.170 2,68%

URXENCIAS ATENDIDAS 197.657 201.087 199.196 199.627 1,00%

CHOP

CONSULTAS TOTAIS 419.530 371.615 370.285 387.489 -7,64%

INTERVENCIÓNS TOTAIS 16.551 15.916 15.578 16.872 1,94%

URXENCIAS ATENDIDAS 86.678 94.181 93.900 93.121 7,43%

Á.S. FERROL

CONSULTAS TOTAIS 281.183 218.811 273.957 302.374 7,54%

INTERVENCIÓNS TOTAIS 7590 7.402 8431 8.829 16,32%

URXENCIAS ATENDIDAS 61.841 64.170 65.093 67.373 8,95%

Fonte: Memorias SERGAS

Prestación de servizos determinados de natureza temporal

3.31. Mediante esta modalidade de vínculo (servizo determinado) está previsto atender necesidades apremiantes nas institucións, en virtude de programas especiais, actuacións concretas, ou outras que se precisen.

Porén, mediante esta fórmula estase realizando, sen acreditar unha substantividade propia, actividade asistencial permanente que incrementa a carteira de servizos, sen dotacións estables e que presiona sobre a consolidación posterior dos contratos.

O plano de provisión de postos de traballo de facultativos especialistas aprobado pola Mesa sectorial do 13.02.2007 prevía, para aqueles profesionais temporais con tarefas estruturais para os que non existían prazas presupostadas no cadro de persoal da correspondente institución hospitalaria, que se realizase un nomeamento para servizo determinado ata a creación da

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

48

correspondente praza. Esta medida explica boa parte dos vínculos desta natureza formalizados no exercicio 2008.

Estase a estender, polo tanto, a cobertura de necesidades permanentes por insuficiencias de persoal, ante a falta de creación de prazas novas e como medio de aportar maior estabilidade no emprego e primeiro paso de camiño á condición de interinos, unha vez que aquelas se creen. O Complexo Hospitalario de Santiago presenta unha alta utilización desta fórmula.

Con ese carácter de permanencia de servizos, os días traballados nesta modalidade de servizo determinado, xunto aos de fóra de cadro, determinan as necesidades de persoal adicional equivalente preciso para o desenvolvemento da actividade ordinaria. O seguinte cadro presenta esta acumulación de días traballados en 2008 baixo ambas modalidades (seguindo a cualificación dos centros e, polo tanto, sen depuracións) e a relación de equivalencia en traballadores a xornada completa que representan:

Cadro 21: Emprego eventual (acumulación de tarefas e servizo determinado) sobre activos totais Estamento Días serv. det Días acum.

tarefas Días totais Persoal equiv.

xor. completa Media diaria

activos % s/activos

CHUS

Facultativo 10.215 12.773 22.988 63 1.022 6,16%

S. non facultativo 23.255 117.318 140.573 385 2.568 15,00%

Non sanitario 4.840 42.264 47.104 129 1.162 11,11%

Totais 38.310 172.355 210.665 577 4.766 12,11%

CHUVI

Facultativo 4.028 7.162 11.190 31 986 3,11%

S. non facultativo 3.932 68.703 72.635 199 2.794 7,12%

Non sanitario 1.353 57.020 58.373 160 1.408 11,36%

Totais 9.313 132.885 142.198 390 5.207 7,48%

CHOP

Facultativo 9.770 5.030 14.800 41 501 8,09%

S. non facultativo 853 38.479 39.332 108 1.592 6,77%

Non sanitario 0 26.593 26.593 73 810 8,99%

Totais 10.623 70.102 80.725 222 2.912 7,59%

Á.S. FERROL

Facultativo 2.809 10.728 13.537 37 343 10,81%

S. non facultativo 2.061 41.615 43.676 120 876 13,66%

Non sanitario 203 26.332 26.535 73 545 13,34%

Totais 5.073 78.675 83.748 230 1.772 12,95% Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

49

A contratación por reforzos (acumulación de tarefas e servizo determinado) constitúe unha fórmula recorrida para o funcionamento dos centros, posto que cerca dun 10% dos cadros de persoal acumulados –medidos en persoas día– están contratados mediante este mecanismo, advertíndose ademais unha utilización crecente no período analizado. Esta situación pon de manifesto unha insuficiente dotación dos cadros de persoal orzamentados ás necesidades actuais do sistema sanitario.

III.3.3. INCAPACIDADE TEMPORAL

3.32. As substitucións das ausencias por IT explican entre un 30% e un 40% do gasto dos centros en contratacións de persoal eventual. Constitúe a principal compoñente dentro do gasto en persoal temporal. Nos casos de incapacidade temporal, o SERGAS ten que asumir o gasto do persoal titular dos postos que pola ausencia non realiza un traballo efectivo, así como o gasto do persoal substituto que, no seu caso, contrata para suplir a ausencia. Só no caso do persoal substituto se está ante un maior gasto, aínda que quede matizado pola recuperación económica derivada da baixa cando se supera determinado umbral temporal e que se compensa vía cotas da seguridade social empresarial. A través dos rexistros do gasto de cada ano, separado por institucións de gasto, obtivemos o incorrido por esta causa:

Cadro 22: Gasto en substitucións por IT. Euros

Centro 2005 2006 2007 2008 VAR 2005-

2006 VAR 2006-

2007 VAR 2007-

2008 VAR 2005-

2008

CHUS

Substitución IT 6.185.038,47 6.250.610,19 7.104.133,59 6.831.773,24 1,06% 13,66% -3,83% 10,46%

Total 131.00 19.162.568,37 21.833.270,99 25.601.482,64 23.889.803,01 13,94% 17,26% -6,69% 24,67%

% IT/131.00 32,28% 28,63% 27,75% 28,60%

CHUVI

Substitución IT 4.978.657,29 6.404.768,45 8.077.554,07 7.669.240,47 28,64% 26,12% -5,05% 54,04%

Total 131.00 13.622.358,03 16.358.473,48 20.815.318,39 21.479.027,56 20,09% 27,24% 3,19% 57,67%

% IT/131.00 36,55% 39,15% 38,81% 35,71%

CHOP

Substitución IT 3.485.337,86 4.611.361,51 5.009.865,67 4.243.380,25 32,31% 8,64% -15,30% 21,75%

Total 131.00 11.673.599,20 13.921.215,97 14.409.652,26 15.324.924,47 19,25% 3,51% 6,35% 31,28%

% IT/131.00 29,86% 33,12% 34,77% 27,69%

A. S FERROL

Substitución IT 1.290.266,00 1.429.638,00 2.019.749,00 2.223.872,00 10,80% 41,28% 10,11% 72,36%

Total 131.00 6.005.777,00 7.812.747,00 8.842.089,00 9.845.796,00 30,09% 13,18% 11,35% 63,94%

% IT/131.00 21,48% 18,30% 22,84% 22,59%

Fonte: Elaboración propia a partir das liquidacións orzamentarias e rexistros auxiliares dos centros

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

50

A tendencia da evolución do volume da IT mostra que, agás no caso da Área Sanitaria de Ferrol, os demais centros presentan unha senda de crecemento ata o ano 2007 e unha contención no 2008. O volume de absentismo presenta nese período a mesma dinámica.

Volume de IT

3.33. A memoria do Servizo Galego de Saúde do ano 2008 sinala que a taxa global de absentismo nese ano no Organismo foi dun 7,81% en atención especializada, o que representa un descenso de 1,6 puntos en relación co ano anterior. O descenso neste exercicio foi xeneralizado en todos os estamentos profesionais.

Os únicos datos comparativos de índices de absentismo noutros ámbitos, ou no ámbito sanitario doutras CC.AA., de que dispoñemos son a taxa do 7,70% que se ten presentado na sanidade pública vasca ou do 5,27% dos traballadores da sanidade pública de Navarra.

Un estudo sobre incapacidade laboral, elaborado pola Subdirección Xeral de Sistemas e Tecnoloxías da Información da Secretaría Xeral da Consellería de Sanidade, referido ao exercicio 2010, destaca nos meses avaliados deste exercicio unha taxa global de absentismo nos centros propios do SERGAS dous puntos por encima sobre a taxa da IT xeral en Galicia. No último mes do estudo –agosto 2010– a taxa global de absentismo por IT (TGA) dos centros do SERGAS está no 5,74% e a TGA en Galicia está nun 3,82%. No mes de febreiro estes valores eran respectivamente do 7,09% e do 4,23%.

Nos catro centros examinados, o volume de días de incapacidade temporal no ano 2008 segue esa mesma pauta de descenso respecto do ano 2007. A evolución dos principais indicadores desta situación, así como a tendencia dos mesmos, exponse no seguinte cadro. As medias rexistradas esconden, non obstante, unha alta variabilidade no nivel de días de ausencia por categorías, que para cada centro é obxecto de análise nos apartados seguintes:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

51

Cadro 23: IT. Indicadores básicos Causa IT 2005 2006 2007 2008 Var.05-06 Var.06-07 Var. 07-08 Var.05-08

CHUS

Total días IT 125.061 124.197 144.723 133.187 -0,69% 16,53% -7,97% 6,50%

Total días substituídos 95.283 91.160 104.493 95.629 -4,33% 14,63% -8,48% 0,36%

Total % substitución 76,19% 73,40% 72,20% 71,80% --- --- --- ---

Total activos 3.776 3.796 4.000 4.076 0,53% 5,37% 1,90% 7,94%

Taxa global de IT 9,07% 8,96% 9,91% 8,95% --- --- --- ---

CHUVI

Total días IT 128.047 142.241 156.514 148.956 11,08% 10,03% -4,83% 16,33%

Total días substituídos 62.011 86.087 102.004 95.151 38,83% 18,49% -6,72% 53,44%

Total % substitución 48,43% 60,52% 65,17% 61,8% ---- --- --- ---

Total activos 4.768 4.876 5.078 5.215

Taxa global de IT 7,36% 7,99% 8,44% 7,83% --- --- ---

CHOP

Total días IT 82.510 96.616 98.112 83.303 17,10% 1,55% -15,09% 0,96%

Total días substituídos 62.612 76.850 77.852 66.385 22,74% 1,30% -14,73% 6,03%

Total % substitución 75,88% 79,54% 79,35% 79,69% --- --- --- ---

Total activos 2.756 2.859 2.928 2.971 3,74% 2,41% 1,47% 7,80%

Taxa global de IT 8,2% 9,26% 9,18% 7,68% --- --- --- ---

Á.S. FERROL

Total días IT 38.473 37.751 47.896 45.385 -1,88% 26,87% -5,24% 17,97%

Total días substituídos 28.167 28.825 39.278 33.093 2,34% 36,26% -15,75% 17,49%

Total % substitución 73,21% 76,36% 82,01% 72,92% --- ---

Total activos 1.474 1.537 1.590 1.650 4,27% 3,45% 3,77% 11,94%

Taxa global de IT 7,15% 6,73% 8,25% 7,54% --- --- --- ---

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

3.33.1. No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, a categoría con maior participación no total de días de ausencia no exercicio 2008 é a de auxiliares de enfermería, sen ser a de maior volume de persoal activo. A segunda é a de enfermería. Ámbalas dúas concentran máis do 71% do total de IT cando como colectivo supoñen o 46% de persoal activo. En termos de taxa global, estas categorías están no 14,2% e no 10,5% respectivamente. Comparten os altos resultados en taxas globais os celadores (13,1%), outro persoal non sanitario (12,6%), e técnicos especialistas (12,5%).

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

52

Cadro 24: Días de ausencia por categoría. CHUS Categoría 2005 2006 2007 2008 Var.05-06 Var.06-07 Var. 07-08 Var.05-08

Persoal directivo 14 0 43 71 -100,00% 65,12% 407,14%

Persoal facultativo xerarquizado 4.641 6.007 6.258 6.819 29,43% 4,18% 8,96% 46,93%

Persoal facultativo de cota 284 396 102 0 -3,07% -64,08% -100,00% -100,00%

Persoal en formación 556 680 330 442 -18,95% -40,65% 33,94% -20,50%

Enfermería 35.405 34.922 44.198 40.259 2,88% 24,84% -8,91% 13,71%

Técnicos especialistas 5.173 4.770 8.053 7.363 8,59% 55,67% -8,57% 42,34%

Auxiliares de enfermería 29.677 30.401 41.194 40.504 17,63% 38,81% -1,68% 36,48%

Outro persoal sanitario 10.363 10.673 1.137 1.421 2,99% -89,34% 24,98% -86,29%

Persoal de administración 9.806 8.419 10.383 9.142 26,24% 5,88% -11,95% -6,77%

Celadores 14.384 13.415 18.500 15.305 -6,74% 37,91% -17,27% 6,40%

Persoal de cociña 8.791 8.219 9.708 7.055 -6,51% 18,12% -27,33% -19,75%

Persoal de limpeza, costura e ferro 959 902 1.469 1.434 -5,94% 62,86% -2,38% 49,53%

Outro persoal non sanitario 5.008 5.393 3.348 3.372 7,69% -37,92% 0,72% -32,67% Total xeral 125.061 124.197 144.723 133.187 7,48% 15,59% -21,59% 6,50%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

3.33.2. No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo, a categoría con maior participación no total de días de ausencia en 2008 tamén é a de auxiliares de enfermería, en consonancia co seu volume de persoal activo. Séguelle, tamén neste centro, a de enfermería. Ámbalas dúas concentran o 56,3% do total de IT cando como colectivo supoñen o 45,7% de persoal activo. En termos de taxa global, estas categorías están no 11,01% e no 8,46% respectivamente. As taxas globais máis elevadas preséntanse no persoal de limpeza (14,53%) e no persoal de cociña (13,29%).

Cadro 25: Días de ausencia por categoría. CHUVI Categoría 2005 2006 2007 2008 Var.05-06 Var.06-07 Var. 07-08 Var.05-08

Persoal directivo 98 0 36 0 -100,00% -100,00% -100,00%

Persoal facultativo xerarquizado 6.869 7.270 9.670 8.471 5,84% 33,01% -12,40% 23,32%

Persoal facultativo de cota 63 494 386 196 684,13% -21,86% -49,22% 211,11%

Persoal en formación 244 253 492 448 3,69% 94,47% -8,94% 83,61%

Enfermería 36.518 39.266 40.113 39.578 7,53% 2,16% -1,33% 8,38%

Técnicos especialistas 5.222 7.119 7.023 7.051 36,33% -1,35% 0,40% 35,02%

Auxiliares de enfermería 38.566 43.065 48.109 44.287 11,67% 11,71% -7,94% 14,83%

Persoal de administración 12.260 12.651 14.329 12.868 3,19% 13,26% -10,20% 4,96%

Celadores 12.562 13.120 17.559 16.792 4,44% 33,83% -4,37% 33,67%

Persoal de cociña 8.050 8.871 9.259 8.195 10,20% 4,37% -11,49% 1,80%

Persoal de limpeza, costura e ferro 5.482 6.612 6.175 7.795 20,61% -6,61% 26,23% 42,19%

Outro persoal non sanitario 2.113 3.520 3.363 3.275 66,59% -4,46% -2,62% 54,99% Total xeral 128.047 142.241 156.514 148.956 11,08% 10,03% -4,83% 16,33%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

53

3.33.3. No Complexo Hospitalario de Pontevedra, a categoría con maior participación no total de días de ausencia en 2008 é a de enfermería, seguida da de auxiliares de enfermería, en consonancia co seu volume de persoal activo. Ámbalas dúas concentran máis do 55% do total de IT, cando como colectivo supoñen o 47% do persoal activo. En termos de taxa global, estas categorías están no 8,07% e no 10,22% respectivamente. As taxas globais máis elevadas preséntanse neste persoal de auxiliares de enfermería coa taxa indicada, e no de cociña (10,11%).

Cadro 26: Días de ausencia por categoría. CHOP Categoría 2005 2006 2007 2008 Var.05-06 Var.06-07 Var. 07-08 Var.05-08

Persoal directivo 0 0 29 0 --- ---- -100,00% ----

Persoal facultativo xerarquizado 3.911 6.162 7.149 4.281 57,56% 16,02% -40,12% 9,46%

Persoal facultativo de cota 753 221 585 395 -70,65% 164,71% -32,48% -47,54%

Persoal en formación 13 61 106 29 369,23% 73,77% -72,64% 123,08%

Enfermería 23.322 27.100 27.681 23.847 16,20% 2,14% -13,85% 2,25%

Técnicos especialistas 3.247 4.795 4.868 5.453 47,67% 1,52% 12,02% 67,94%

Auxiliares de enfermería 22.155 23.826 25.806 22.717 7,54% 8,31% -11,97% 2,54%

Outro persoal sanitario 1.209 1.995 1.153 1.963 65,01% -42,21% 70,25% 62,37%

Persoal de administración 7.826 8.517 8.085 6.354 8,83% -5,07% -21,41% -18,81%

Celadores 11.284 12.912 12.422 10.236 14,43% -3,79% -17,60% -9,29%

Persoal de cociña 3.219 3.242 3.475 2.878 0,71% 7,19% -17,18% -10,59%

Outro persoal non sanitario 5.571 7.785 6.753 5.150 39,74% -13,26% -23,74% -7,56%

Total xeral 82.510 96.616 98.112 83.303 17,10% 1,55% -15,09% 0,96%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

3.33.4. Na Área Sanitaria de Ferrol, a categoría con maior participación no total de días de ausencia en 2008 é a de auxiliares de enfermería, seguida da de enfermería. Ámbalas dúas concentran o 45% do total de IT, cando como colectivo supoñen o 44,3% do persoal activo. En termos de taxa global, estas categorías están no 10,14% e no 7,43% respectivamente. As taxas globais máis elevadas preséntanse no persoal de limpeza (15,41%), e no persoal de cociña (17,44%).

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

54

Cadro 27: Días de ausencia por estamento. Á.S. FERROL Categoría 2005 2006 2007 2008 Var.05-06 Var.06-07 Var. 07-08 Var.05-08

Persoal directivo 0 9 280 3 3.011,11% -98,93%

Persoal facultativo xerarquizado 2.092 2.307 2.942 3.159 10,28% 27,52% 7,38% 51,00%

Persoal facultativo de cota 445 295 170 60 -33,71% -42,37% -64,71% -86,52%

Persoal en formación 18 63 161 303 250,00% 155,56% 88,20% 1.583,33%

Enfermería 11.640 9.539 10.401 11.829 -18,05% 9,04% 13,73% 1,62%

Técnicos especialistas 2.070 2.230 3.265 2.319 7,73% 46,41% -28,97% 12,03%

Auxiliares de enfermería 9.385 9.360 11.019 10.950 -0,27% 17,72% -0,63% 16,68%

Persoal de administración 2.727 2.715 3.767 2.588 -0,44% 38,75% -31,30% -5,10%

Celadores 2.704 3.231 5.194 5.578 19,49% 60,76% 7,39% 106,29%

Persoal de cociña 3.959 3.966 6.041 4.201 0,18% 52,32% -30,46% 6,11%

Persoal de limpeza, costura e ferro 1.980 2.637 3.366 2.588 33,18% 27,65% -23,11% 30,71%

Outro persoal non sanitario 1.453 1.399 1.290 1.807 -3,72% -7,79% 40,08% 24,36%

Total xeral 38.473 37.751 47.896 45.385 -1,88% 26,87% -5,24% 17,97%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

Media diaria de baixas

3.34. A información sobre o número de profesionais que se atopan de baixa cada día, en media anual, para cada categoría, completa a imaxe da taxa global de IT. O cadro seguinte expresa esta media por categorías nos distintos centros examinados:

Cadro 28: Media diaria de profesionais de baixa por IT CHUS CHUVI CHOP Á.S. FERROL

Categoría 2005 2006 2007 2008 2005 2006 2007 2008 2005 2006 2007 2008 2005 2006 2007 2008

Persoal directivo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

P. facultativo xerarquizado 13 17 17 19 19 20 26 23 11 17 20 12 6 6 8 9

Persoal facultativo de cota 1 1 0 0 0 1 1 1 2 1 2 1 1 1 0 0

Persoal en formación 2 2 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Enfermería 94 97 121 110 100 108 110 108 64 74 76 65 32 26 28 32

Técnicos especialistas 13 14 22 20 14 20 19 19 9 13 13 15 6 6 9 6

Auxiliares de enfermería 69 81 113 111 106 118 132 121 61 65 71 62 26 26 30 30

Outro persoal sanitario 26 28 3 4 0 0 0 0 3 6 3 5

Persoal de administración 21 27 28 25 34 35 39 35 21 23 22 17 7 7 10 7

Celadores 39 37 51 42 34 36 48 46 31 35 34 28 7 9 14 15

Persoal de cociña 24 23 27 19 22 24 25 22 9 9 10 8 11 11 17 12

P. de limpeza, costura e ferro 3 3 4 4 15 18 17 21 15 --- --- --- 5 7 9 7

Outro persoal non sanitario 14 15 9 9 6 10 9 9 15 21 19 14 4 4 4 5

Total xeral 319 345 396 364 351 391 427 406 241 264 270 227 105 103 130 124

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

55

• No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, no ano 2008 estiveron de baixa tódolos días o equivalente a 365 profesionais, cun descenso respecto do exercicio 2007, que fora de 397 persoas. O tamaño global da IT no CHUS é practicamente igual ao do cadro de persoal dun hospital comarcal (por exemplo, a FPH do Barbanza ten 278 profesionais no seu cadro). Se o volume da IT así medido se pon en relación co mesmo cadro elaborado sobre as licenzas e permisos retribuídos, conclúese que no exercicio 2008 o absentismo legal supón a ausencia de 410 profesionais diarios.

• No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo, nese mesmo ano o equivalente a 408 profesionais estiveron de baixa tódolos días, cun descenso respecto do exercicio 2007, que fora de 429 persoas. Se ao volume da IT así medido se engade o dos permisos retribuídos, no exercicio 2008 o absentismo supón a ausencia de 477 profesionais diarios. O tamaño global do absentismo neste centro supera ao total de efectivos do cadro de persoal dun hospital comarcal (o hospital de Monforte ten 455 profesionais no seu cadro de persoal).

• No Complexo Hospitalario de Pontevedra, 227 profesionais estiveron de baixa tódolos días, cun descenso respecto do exercicio 2007, que fora de 270 persoas. O tamaño global da IT no CHOP é practicamente igual ao do cadro de persoal da Fundación Virxe da Xunqueira (228 profesionais). Se ao volume da IT así medido se lle engade o absentismo por licenzas e permisos retribuídos, no exercicio 2008 suporía a ausencia de 237 profesionais diarios.

• Na Área Sanitaria de Ferrol, 124 profesionais estiveron de baixa tódolos días, cun descenso respecto do exercicio 2007, que fora de 130 persoas.

Duración da IT

3.35. Os procesos de IT que supoñen máis días de baixa acumulados son aqueles que duran máis de tres meses, que se sitúan por encima do 60% dos existentes no CHUS e no CHOP e do 40% dos outros centros. En tódolos tramos parece detectarse unha estruturalidade nos índices de absentismo, que se mantén ao longo do período considerado. O segundo tramo en importancia relativa é o comprendido entre os 16 días e os tres meses, que representa entre o 30% e o 37%. Entre 4 e 15 días a porcentaxe rolda entre o 4% e o 8%; nas IT inferiores a catro

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

56

días a porcentaxe está arredor do 1% do total. De cara ao gasto público, esta composición do resultado ten unha gran influencia, posto que nos casos en que superan os 15 días existe a posibilidade da recuperación de parte da IT polo centro de xestión a través da oportuna compensación respecto do INSS. O seguinte cadro recolle esta evolución nos distintos centros:

Cadro 29: Duración da IT Días de ausencia % s/total

Tramo duración 2005 2006 2007 2008 2005 2006 2007 2008

CHUS

< 4 días 773 850 231 264 0,62% 0,68% 0,16% 0,20%

4-15 días 7.774 6.491 5.982 5.495 6,22% 5,23% 4,13% 4,13%

16 días-3 meses 39.037 40.657 44.810 41.798 31,21% 32,74% 30,96% 31,38%

> 3 meses 77.477 76.199 93.700 85.630 61,95% 61,35% 64,74% 64,29%

Total 125.061 124.197 144.723 133.187 100% 100% 100% 100%

CHUVI

< 4 días 1.566 1.331 1.641 1.558 1,22% 0,94% 1,05% 1,05%

4-15 días 12.541 10.740 13.027 13.163 9,79% 7,55% 8,32% 8,84%

16 días-3 meses 55.300 53.450 56.401 54.595 43,19% 37,58% 36,04% 36,65%

> 3 meses 58.640 76.720 85.445 79.640 45,80% 53,94% 54,59% 53,47%

Total 128.047 142.241 156.514 148.956 100% 100% 100% 100%

CHOP

< 7 días 1.433 1.309 1.604 1642 1,74% 1,35% 1,63% 1,97%

7-15 días 4.466 4.866 5.163 5.648 5,41% 5,04% 5,26% 6,78%

16 días-3 meses 23.166 23.615 29.257 25.554 28,08% 24,44% 29,82% 30,68%

3 - 6 meses 17.148 18.526 20.730 23.256 20,78% 19,17% 21,13% 27,92%

> 6 meses 36.297 48.300 41.358 27.203 43,99% 49,99% 42,15% 32,66%

Total 82.510 96.616 98.112 83.303 100% 100% 100% 100%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

Tramos de idade

3.36. Polo que respecta á estrutura da incapacidade temporal en relación co tramo de idade dos profesionais, a situación é a seguinte: o tramo con maior porcentaxe sobre o total é o de 31 a 50 anos, pero ano a ano a súa importancia relativa vese reducida; pola contra, o tramo de 51 a 60 anos gaña puntos porcentuais en cada exercicio. No colectivo de profesionais de máis de 60 anos, estase a producir o maior incremento no CHUS, non así nos restantes centros. O seguinte cadro recolle esta evolución nos distintos centros:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

57

Cadro 30: Tramos de idade na IT Días de ausencia % s/total

2005 2006 2007 2008 2005 2006 2007 2008

CHUS

<= 30 anos 3.095 2.798 5.713 4.136 2,47% 2,25% 3,95% 3,11%

31-50 anos 70.056 63.013 71.278 62.001 56,02% 50,74% 49,25% 46,55%

51-60 anos 43.962 45.863 51.477 49.428 35,15% 36,93% 35,57% 37,11%

>60 anos 7.948 12.523 16.255 17.622 6,36% 10,08% 11,23% 13,23%

Total 125.061 124.197 144.723 133.187 100 % 100% 100% 100%

CHUVI

<= 30 anos 1.293 1.968 2.100 1.924 1,01% 1,38% 1,34% 1,29%

31-50 anos 74.313 77.114 87.492 80.190 58,04% 54,21% 55,90% 53,83%

51-60 anos 36.458 47.788 50.696 50.845 28,47% 33,60% 32,39% 34,13%

>60 anos 15.983 15.371 16.226 15.997 12,48% 10,81% 10,37% 10,74%

Total 128.047 142.241 156.514 148.956 100% 100% 100% 100%

CHOP

<= 30 anos 1.078 1.774 2.069 1.625 1,31% 1,84% 2,11% 1,95%

31-50 anos 43.966 53.033 54.601 43.987 53,29% 54,89% 55,65% 52,80%

51-60 anos 29.885 31.394 31.756 27.939 36,22% 32,49% 32,37% 33,54%

>60 anos 7.581 10.415 9.686 9.752 9,19% 10,78% 9,87% 11,71%

Total 82.510 96.616 98.112 83.303 100% 100% 100% 100%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

Causas da IT

3.37. A enfermidade común representa arredor do 90% do total de días en IT. Séguelle como causa desta situación os accidentes de traballo, que provocan en torno ao 7% deses días de baixa. As demais causas non son representativas. Como xa se veu defendendo en informes anteriores, a non dispoñibilidade da causa médica de cada proceso de enfermidade impide afondar na análise destas causas. O cadro seguinte recolle o resultado do período 2005-2008 por grandes tipos ou causas de IT:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

58

Cadro 31: Causas da IT Días de ausencia % s/total

Motivo ausencia 2005 2006 2007 2008 2005 2006 2007 2008

CHUS

I.T.enfermidade común 114.567 114.937 133.519 123.755 91,61% 92,54% 92,26% 92,92%

I.T.accidente non laboral 12 108 23 647 0,01% 0,09% 0,02% 0,49%

I.T.accidente traballo 10.335 8.801 10.449 8.777 8,26% 7,09% 7,22% 6,59%

I.T.enfermidade profesional 147 351 732 8 0,12% 0,28% 0,51% 0,01%

Total 125.061 124.197 144.723 133.187 100% 100% 100% 100%

CHUVI

I.T.enfermidade común 114.002 128.708 142.777 134.852 89,03% 90,49% 91,22% 90,53%

I.T.accidente non laboral 3.837 3.346 2.776 3.767 3,00% 2,35% 1,77% 2,53%

I.T.accidente traballo 9.637 10.187 10.565 9.702 7,53% 7,16% 6,75% 6,51%

I.T.enfermidade profesional 571 0 396 635 0,45% 0,00% 0,25% 0,43%

Total 128.047 142.241 156.514 148.956 100% 100% 100% 100%

CHOP

I.T.enfermidade común 75.730 87.501 86.606 72.210 91,78% 90,57% 88,27% 86,68%

I.T.accidente non laboral 1.802 4.387 3.385 3.149 2,18% 4,54% 3,45% 3,78%

Proposta de invalidez estatut. 607 322 793 130 0,74% 0,33% 0,81% 0,16%

I.T.accidente traballo 4.074 3.160 3.780 5.591 4,94% 3,27% 3,85% 6,71%

I.T.enfermidade profesional 0 808 474 85 0,00% 0,84% 0,48% 0,10%

Proposta invalidez func. 297 438 544 231 0,36% 0,45% 0,55% 0,28%

Prórroga de I.T. (12 meses) 0 0 2.530 1.907 0,00% 0,00% 2,58% 2,29%

Total 82.510 96.616 98.112 83.303 100% 100% 100% 100%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

Porcentaxes de substitución

3.38. A porcentaxe de substitución de persoal ausente por IT é o indicador que modula o gasto en contratación por esta causa. Os datos ofrecidos polos centros presentan a porcentaxe de contratacións que nominativamente se realizan en concepto de substitución de IT:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

59

Cadro 32: Porcentaxes de substitución por IT CHUS CHUVI CHOP Á.S. FERROL

Categoría 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008

Persoal directivo 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Persoal facultativo xerarquizado 28,25% 26,82% 56,03% 60,39% 39,38% 24,92% 31,37% 17,13%

Persoal facultativo de cota 7,51% 11,22% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Persoal en formación 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Enfermería 77,41% 79,58% 68,30% 65,42% 85,95% 83,24% 81,78% 74,54%

Técnicos especialistas 87,82% 83,89% 74,30% 70,59% 91,11% 91,51% 94,43% 88,66%

Auxiliares de enfermería 73,19% 74,78% 76,07% 66,19% 91,14% 89,22% 89,51% 79,03%

Outro persoal sanitario 80,47% 80,08% 0,00% 0,00% 53,17% 67,50%

Persoal de administración 50,76% 38,78% 49,95% 48,92% 77,14% 74,71% 72,13% 53,17%

Celadores 79,96% 84,60% 63,82% 60,91% 78,80% 80,35% 88,51% 84,42%

Persoal de cociña 90,30% 89,91% 47,87% 43,17% 67,54% 77,76% 92,39% 94,55%

Persoal de LCP 43,70% 19,60% 48,94% 63,93% 0,00% 0,00% 84,31% 76,93%

Outro persoal non sanitario 27,00% 30,78% 45,44% 54,60% 63,75% 71,34% 90,70% 54,07%

Total 72,20% 71,80% 65,17% 61,80% 79,35% 79,69% 82,01% 72,92%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

• A nivel global, no exercicio 2008 esta porcentaxe foi do 71,80% no CHUS; do 61,8% no CHUVI; do 79,69% no CHOP; e dun 72,92% na Área Sanitaria de Ferrol. Porén, se realizamos unha depuración das contratacións que baixo a modalidade nominal de fóra de cadro se destinan a substitucións de IT, esta porcentaxe só se mantén no 71,80% no CHUS; situándose no 67,6% no CHUVI; no 82,33% no CHOP; e no 78,04% na Área Sanitaria de Ferrol.

• Non existe un comportamento homoxéneo no nivel de substitución nas diferentes categorías entre centros. En conxunto, o maior nivel de substitución preséntase no persoal sanitario non facultativo e, por outro lado, as categorías que acreditan as taxas máis elevadas de IT teñen os maiores niveis de substitución.

o No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, as que alcanzan unha maior taxa de substitución son as de persoal de cociña, celadores (ámbalas dúas de persoal non sanitario), que coinciden coas que presentan as maiores taxas globais de absentismo no centro (13,1% e 12,5% respectivamente).

o No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo, as categorías que alcanzan un maior nivel de substitución son as de técnicos especialistas, auxiliares de enfermería

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

60

e enfermería. A de facultativos presenta un nivel de substitución elevado que se aparta da pauta común dos outros centros. Non existe unha xustificación de tipo asistencial que ampare as substitucións deste persoal, que só pode entenderse na presión de contratación de determinados servizos.

o No Complexo Hospitalario de Pontevedra, o maior nivel de substitución tamén está nas categorías de persoal de técnicos especialistas, auxiliares de enfermería e enfermería.

o Na Área Sanitaria de Ferrol, persoal de cociña, técnicos especialistas, e celadores acadan as maiores cotas de substitución.

• Coa excepción do CHUS, no que esta taxa de substitución presenta unha evolución á alza, no resto dos centros baixa no período 2005-2008. Non obstante, para cada categoría de persoal os resultados comparados son diferentes, e presentan unha alta variabilidade.

Medidas adoptadas

3.39. As medidas adoptadas na totalidade dos centros para paliar o absentismo por IT coinciden nos aspectos básicos:

• No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, as accións e políticas dirixidas a diminuír este absentismo por IT tradúcense nas seguintes actuacións: a) o centro comunica semanalmente aos mandos das unidades administrativas intermedias as incidencias que se detectan para que informen das probables situacións obxecto de seguimento, que se trasladan á Inspección Médica para unha avaliación comprobatoria; b) realízase unha remisión mensual á Inspección Médica dunha relación do persoal respecto do cal, baixo o criterio de duración no tempo, recorrencia, ou outros criterios, se presume un absentismo inxustificado, para que realice unha avaliación comprobatoria e emita unha decisión final sobre a situación detectada; c) o Complexo desenrola accións permanentes de identificación, avaliación e control dos riscos laborais dos traballadores, creando para este fin, en abril de 2004, o Subcomité de Saúde Laboral co propósito de realizar a análise das solicitudes de adscrición temporal por motivos de saúde laboral; d) previa avaliación dos informes da Unidade de Prevención, deseño de medidas de información en saúde laboral orientadas a capacitar aos traballadores para a percepción dos riscos e a utilización e manexo adecuados no uso dos aparatos e medios cos que desenvolver de xeito seguro as súas funcións; e)

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

61

adaptación do cadro de persoal: avaliados e identificados os riscos, na súa provisión de prazas contempla a adaptación e condicións de postos de traballo que melloren as condicións de prestación dos servizos.

• No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo mantivéronse diversas reunións entre a Dirección e a Inspección médica, das que derivaron as seguintes actuacións: axilización de trámites por parte do Complexo, a proposta da Inspección Médica, das consultas/probas aos traballadores para acurtar os períodos de baixa; seguimento e resolución dos procesos de baixa sen posibilidade de adecuación no Complexo, cara a procesos de incapacitación; control, revisión e, no seu caso, redefinición do tipo de continxencias reflectido na baixa do traballador; comunicación áxil e puntual cara á Inspección Médica daquelas cuestións laborais ou organizativas de cuxa execución sospéitase que podería derivar unha baixa por enfermidade.

• No Complexo Hospitalario de Pontevedra mantéñense similares pautas de colaboración e seguimento das baixas coa Inspección Médica; e reunións cos mandos intermedios para o control destas incidencias.

• Na Área Sanitaria de Ferrol, definiuse un programa de control da Incapacidade Temporal coas seguintes medidas: a) nomeamento dun responsable do programa; b) reunión semanal da responsable do proxecto coa Inspección Médica para analizar o seguimento, a valoración das novas baixas, e a axilización das citacións e probas complementarias; c) reunión semanal cos mandos intermedios pola responsable do programa para canalizar aquela información que aporte valor sobre os procesos de baixa; d) a Inspección Médica valorará as novas baixas e citará o persoal para a súa revisión e comunicarase cos médicos prescritores; e) plano de axilización de citacións e probas complementarias: tendo coñecemento da espera de probas que retrasan a alta, a través da Inspección Médica remitirase a información á responsable do programa, que canalizará as peticións a través do Coordinador de Admisión.

A situación no ano 2010

3.40. A taxa global de IT do exercicio 2010 (ata o mes de agosto) oscilou no CHUS entre o 6,01% (xaneiro) e o 7,14% (xuño); no CHUVI, entre o 8,41% (febreiro) e o 6,26% (xullo); no CHOP, do 8,92% ao 6,99% e na Área Sanitaria de Ferrol, entre o 7,8% (febreiro) e o 5,9% (agosto). A taxa da IT xeral en Galicia oscilou neste ano entre o 4,2% (febreiro) e 3,8% (agosto).

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

62

III.3.4. PERMISOS

Gasto en substitucións por permisos

3.41. Ao igual que nas IT, o custo das ausencias por permisos está representado tanto polo valor económico dunha prestación de traballo que non se realiza, como polo gasto na contratación do persoal externo que suple as ausencias. Este último (que é o que en puridade representa un gasto), explica entre o 6% e o 11% do asumido en vinculacións de persoal temporal no exercicio 2008. A información relativa ao gasto que ofrecen os centros está mediatizada, non obstante, polo rexistro informático destas substitucións, ao terse advertido que existiron contratacións para suplir permisos aducindo outras necesidades asistenciais. Tamén o volume de substitucións presenta a limitación derivada da existencia de nomeamentos fóra de cadro de persoal que non gardan unha relación directa coa substitución do profesional ausente, senón que un único substituto pode estar substituíndo ausencias distintas. O gasto no período 2005-2008 preséntase no seguinte cadro:

Cadro 33: Gasto en substitucións por permisos. Euros

Centro 2005 2006 2007 2008 VAR 2005-

2006 VAR 2006-

2007 VAR 2007-

2008 VAR 2005-

2008

CHUS

Substitución permisos 1.438.148,92 2.043.547,45 2.543.776,33 2.860.609,08 42,10% 24,48% 12,46% 98,91%

Total 131.00 19.162.568,37 21.833.270,99 25.601.482,64 23.889.803,01 13,94% 17,26% -6,69% 24,67%

% IT/131.00 7,50% 9,36% 9,94% 11,97%

CHUVI

Substitución permisos 1.123.029,65 979.589,15 1.661.360,62 2.024.958,93 -12,77% 69,60% 21,89% 80,31%

Total 131.00 13.622.358,03 16.358.473,48 20.815.318,39 21.479.027,56 20,09% 27,24% 3,19% 57,67%

% IT/131.00 8,24% 5,99% 7,98% 9,43%

CHOP

Substitución permisos 898.927 1.088.113 923.344 1.097.797 21,05% -15,14% 18,89% 22,12%

Total 131.00 11.673.599,20 13.921.215,97 14.409.652,26 15.324.924,47 19,25% 3,51% 6,35% 31,28%

% IT/131.00 7,70% 7,82% 6,41% 7,16%

Á. S. FERROL

Substitución permisos 386.648 502.990 569.284 633.898 30,09% 13,18% 11,35% 63,95%

Total 131.00 6.005.777,00 7.812.747,00 8.842.089,00 9.845.796,00 30,09% 13,18% 11,35% 63,95%

% IT/131.00 6,44% 6,44% 6,44% 6,44%

Fonte: Elaboración propia a partir das liquidacións orzamentarias e rexistros auxiliares dos centros

Tódolos centros presentan unha senda de crecemento do gasto na cobertura destas ausencias que resulta coherente coa evolución crecente do volume de absentismo por permisos nese

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

63

período. Nos apartados seguintes ofrécese a evolución do absentismo por licencias e permisos retribuídos, sen considerar os permisos por libre disposición, pola distinta configuración que ofrecen. Hai que sinalar, non obstante, o elevado volume que acadan tanto na configuración legal inicial –9 días ao ano– como despois da modificación –días adicionais– contemplada no Estatuto básico do empregado público, que supuxo un incremento notable nestas ausencias (como exemplo, 7.387 días no CHUS ou 2.292 no CHOP no exercicio 2008) e, polo tanto, do gasto en substitucións, que incidiu a maiores na inadecuación dos créditos ás necesidades de gasto.

Volume de permisos por categoría e tipoloxía nos distintos centros

3.42. No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago a categoría con maiores ausencias por permisos é a de facultativos, realidade que se explica na importancia cuantitativa que neste colectivo teñen os permisos por asistencia a congresos e os permisos de formación, que teñen un carácter complementario dos anteriores. Séguenlle as categorías de enfermería e auxiliares de enfermería, que no período considerado case duplican o número de ausencias. A importancia cuantitativa destes permisos visualízase claramente se se advirte que no exercicio 2008 máis de 45 profesionais no CHUS están ausentes todos os días do ano, coa consecuencia de traslado de traballo ao resto da unidade asistencial ou co recurso á substitución externa. A tendencia crecente nestas ausencias alcanza no período analizado un incremento dun 48,93%.

Cadro 34: Días de permiso por categoría. CHUS Categoría 2005 2006 2007 2008 Media 2005 Media 2006 Media 2007 Media 2008

Persoal directivo 3 9 1 35 0,01 0,02 0,00 0,10

Persoal facultativo xerarquizado 4.158 4.067 3.082 4.897 11,39 11,14 8,44 13,42

Persoal facultativo de cota 20 17 17 10 0,05 0,05 0,05 0,03

Persoal en formación 1.167 1.485 837 1.632 3,20 4,07 2,29 4,47

Enfermería 2.106 2.638 3.704 3.899 5,77 7,23 10,15 10,68

Técnicos especialistas 289 251 613 692 0,79 0,69 1,68 1,90

Auxiliares de enfermería 1.353 1.410 2.934 2.963 3,71 3,86 8,04 8,12

Outro persoal sanitario 365 351 104 86 1,00 0,96 0,28 0,24

Persoal de administración 421 388 741 839 1,15 1,06 2,03 2,30

Celadores 727 473 700 921 1,99 1,30 1,92 2,52

Persoal de cociña 268 348 382 330 0,73 0,95 1,05 0,90

Persoal de LCP 30 23 139 86 0,08 0,06 0,38 0,24

Outro persoal non sanitario 268 299 233 243 0,73 0,82 0,64 0,67

Total 11.175 11.759 13.487 16.643 30,62 32,22 36,95 45,57

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polo centro

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

64

Por tipoloxía de permiso, no cadro seguinte móstrase, para este mesmo centro, o volume que acadaron durante o período de análise en termos de días de ausencia, así como a importancia relativa respecto do total de cada ano:

Cadro 35: Días de permiso por tipoloxía. CHUS

Tipo ausencia 2005 2006 2007 2008 % sobre total

2005 % sobre total

2006 % sobre total

2007 % sobre total

2008

P. a. municipal 2 15 69 171 0,02% 0,13% 0,51% 1,03%

P. causas excepcionais xerente 1 0 0 0,00% 0,01% 0,00% 0,00%

P. comisión esp. servizos MIR 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

P. congreso 3.559 3.251 1.659 2.954 31,85% 27,65% 12,30% 17,75%

P. consulta médica traballador 176 254 340 458 1,57% 2,16% 2,52% 2,75%

Acompañam. rev. médica 12 111 0,00% 0,00% 0,09% 0,67%

P. cursos formación 1.583 2.104 1.806 3.247 14,17% 17,89% 13,39% 19,51%

P. deber inescusable 181 140 166 226 1,62% 1,19% 1,23% 1,36%

P. electoral candidato 13 251 15 0,12% 0,00% 1,86% 0,09%

P. electoral de voto 284 1 376 530 2,54% 0,01% 2,79% 3,18%

P. electoral mesa 42 2 76 53 0,38% 0,02% 0,56% 0,32%

P. enfermidade grave familiar 2.597 3.062 3.681 4.180 23,24% 26,04% 27,29% 25,12%

P. exame estudos oficiais 6 8 21 0 0,05% 0,07% 0,16% 0,00%

P. exame estudos profesionais 3 1 1 0 0,03% 0,01% 0,01% 0,00%

P. exame oposición SERGAS 121 72 617 144 1,08% 0,61% 4,57% 0,87%

P. falecemento familiar 337 432 588 690 3,02% 3,67% 4,36% 4,15%

P. horas sindicais 649 533 719 1.066 5,81% 4,53% 5,33% 6,41%

P. matrimonio/parella feito 481 543 637 558 4,30% 4,62% 4,72% 3,35%

P. nacemento fillo/adopción 105 144 153 59 0,94% 1,22% 1,13% 0,35%

P. paternidade 69 80 198 559 0,62% 0,68% 1,47% 3,36%

P. lactación 1.489 895 0,00% 0,00% 11,04% 5,38%

P. reciclaxe profesional 599 925 36 0 5,36% 7,87% 0,27% 0,00%

P. reunión 207 47 426 482 1,85% 0,40% 3,16% 2,90%

Traslados 0 0 0 122 0,00% 0,00% 0,00% 0,73%

P. traslado de domicilio 161 144 166 123 1,44% 1,22% 1,23% 0,74% Total 11.175 11.759 13.487 16.643 100% 100% 100% 100%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polo centro

Dos datos do cadro ponse de manifesto que en todos os exercicios, agás no 2007, os permisos por asistencia a congresos e cursos de formación presentan a maior porcentaxe relativa. Séguenlle os permisos por enfermidade de familiares cun crecemento no período dun 61%. O persoal facultativo xerarquizado (categoría con maior ausencia por permisos) acumula 2.166 días de permiso por congresos e 1.066 días de formación (un 52% dos días totais de ausencia por

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

65

este permiso). É dicir, o equivalente a oito facultativos estarían ausentes tódolos días do ano nestas actividades. Unha proba de concentración de días de ausencia por estes motivos (congresos e formación) puxo de manifesto que un 10% de persoas acumulan o 40% dos días de permiso. Entre os facultativos, 23 deles presentan máis de 20 días de ausencia por esta causa, e encabeza este rexistro un facultativo ligado a un permiso de investigación con 147 días (case cinco meses). A cuarta modalidade de permiso en importancia de días está no permiso por horas sindicais, que experimenta no mesmo período un aumento do 64%. Estes catro permisos representan o 68,77% dos días totais de ausencias, polo que cobra especial atención o control sobre os mesmos, dada a importancia que alcanzan.

3.43. No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo a categoría con maiores ausencias por permisos é a de facultativos, seguida de enfermería e auxiliares de enfermería. Ao abeiro destes permisos, no exercicio 2008 máis de 48 profesionais están ausentes todos os días do ano, coa consecuencia de traslado de traballo ao resto da unidade asistencial ou co recurso á substitución externa. A tendencia crecente nestas ausencias alcanza no período analizado un incremento dun 31,21%

Cadro 36: Días de permiso por categoría. CHUVI Categoría 2005 2006 2007 2008 Media 2005 Media 2006 Media 2007 Media 2008

Persoal directivo 1 9 47 7 0,00 0,02 0,13 0,02

Persoal facultativo xerarquizado 4.162 4.103 4.458 5.794 11,40 11,24 12,21 15,87

Persoal facultativo de cota 157 138 113 146 0,43 0,38 0,31 0,40

Persoal en formación 887 998 1.099 1.208 2,43 2,73 3,01 3,31

Enfermería 2.937 2.891 3.878 4.142 8,05 7,92 10,62 11,35

Técnicos especialistas 470 406 667 594 1,29 1,11 1,83 1,63

Auxiliares de enfermería 2.335 1.678 2.106 2.097 6,40 4,60 5,77 5,75

Outro persoal sanitario 0 0 6 12 0,00 0,00 0,02 0,03

Persoal de administración 797 818 1.233 1.509 2,18 2,24 3,38 4,13

Celadores 1.003 968 1.218 1.079 2,75 2,65 3,34 2,96

Persoal de cociña 360 434 554 560 0,99 1,19 1,52 1,53

Persoal de limpeza, costura e p. ferro 182 271 244 249 0,50 0,74 0,67 0,68

Outro persoal non sanitario 101 156 138 175 0,28 0,43 0,38 0,48

Totais 13.392 12.870 15.761 17.572 36,69 35,26 43,18 48,14

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polo centro

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

66

Por tipoloxía de permiso, no cadro seguinte móstrase, para este mesmo centro, o volume que acadaron durante o período de análise en termos de días de ausencia, así como a importancia relativa respecto do total de cada ano:

Cadro 37: Días de permiso por tipoloxía. CHUVI

Motivo ausencia 2005 2006 2007 2008 % sobre total

2005 % sobre total

2006 % sobre total

2007 % sobre total

2008

Adscrición temporal con nómi. 161 0 0 0 1,21% 0,00% 0,00% 0,00%

Enfermidade p-10 (sen baixa) 106 117 152 151 0,80% 0,91% 0,96% 0,86%

Orde de servizo con nómina 821 399 365 366 6,16% 3,10% 2,32% 2,08%

Outros permisos con soldo-días 55 344 330 220 0,41% 2,67% 2,09% 1,25%

P.a.municipal 6 7 10 6 0,05% 0,05% 0,06% 0,03%

P.acompañamento revis. médicas 0 0 6 59 0,00% 0,00% 0,04% 0,34%

P. adopción -despr.internacional 0 0 0 27 0,00% 0,00% 0,00% 0,15%

P.causas excepcionais xerente 0 19 11 18 0,00% 0,15% 0,07% 0,10%

P.congreso 2.926 2.874 2.700 2.991 21,95% 22,33% 17,13% 17,02%

P.consulta médica traballador 33 14 21 3 0,25% 0,11% 0,13% 0,02%

P.cooperación internacional 0 4 0 0 0,00% 0,03% 0,00% 0,00%

P.curso con ponencia 75 93 108 104 0,56% 0,72% 0,69% 0,59%

P.cursos formación 1.427 1.913 2.253 2.449 10,70% 14,86% 14,29% 13,94%

P.deber inescusable 50 55 120 165 0,38% 0,43% 0,76% 0,94%

P.electoral candidato 68 0 397 45 0,51% 0,00% 2,52% 0,26%

P.electoral de voto 65 0 16 1 0,49% 0,00% 0,10% 0,01%

P.electoral mesa 66 0 88 41 0,50% 0,00% 0,56% 0,23%

P.enferm. moi grave familiar 0 0 37 7 0,00% 0,00% 0,23% 0,04%

P. enfermidade grave familiar 3.930 3.973 4.209 4.799 29,48% 30,87% 26,71% 27,31%

P.exame estudos oficiais 220 199 205 218 1,65% 1,55% 1,30% 1,24%

P.exame estudos profesionais 39 29 22 41 0,29% 0,23% 0,14% 0,23%

P.exame oposición Sergas 15 12 469 4 0,11% 0,09% 2,98% 0,02%

P.falecemento familiar 523 701 758 789 3,92% 5,45% 4,81% 4,49%

P.horas sindicais 711 679 804 745 5,33% 5,28% 5,10% 4,24%

P.investigación 0 0 83 733 0,00% 0,00% 0,53% 4,17%

P.lactación 0 0 392 166 0,00% 0,00% 2,49% 0,94%

P.lactación - días 1 152 871 1.584 0,01% 1,18% 5,53% 9,01%

P.matrimonio/parella feito 593 612 667 788 4,45% 4,76% 4,23% 4,48%

P.nacemento fillo/adopción 59 51 60 0 0,44% 0,40% 0,38% 0,00%

P.paternidade 139 99 164 640 1,04% 0,77% 1,04% 3,64%

P.prenatal 11 1 0 0 0,08% 0,01% 0,00% 0,00%

P. reciclaxe profesional 860 102 0 0 6,45% 0,79% 0,00% 0,00%

P. reunión 240 271 308 268 1,80% 2,11% 1,95% 1,53%

P. traslado de domicilio 127 142 127 144 0,95% 1,10% 0,81% 0,82%

Permiso c/soldo estancia forma 46 0 0 0 0,35% 0,00% 0,00% 0,00%

Permiso por paternidade 19 8 8 0 0,14% 0,06% 0,05% 0,00% Total 13.392 12.870 15.761 17.572 100% 100% 100% 100%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polo centro

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

67

Como pode advertirse, tamén neste centro, en todos os exercicios, aínda que os permisos por enfermidade de familiares presentan a maior porcentaxe relativa, lles segue a asistencia a congresos e o permiso por cursos de formación, que en conxunto ocuparían o primeiro lugar. O persoal facultativo acumula 2.596 días de permiso por congresos e 1.289 días de formación (un 71,4% dos días totais de ausencia por este permiso). O equivalente a once facultativos estarían ausentes tódolos días do ano nestas actividades formativas. Unha proba de concentración puxo de manifesto que un 10% de persoas acumulan o 30% dos días de permiso. Entre os facultativos, 8 presentan máis de 20 días de ausencia por esta causa. Estes permisos, xunto cos de horas sindicais, acumulan o 60% dos días de ausencia.

3.44. Na Área Sanitaria de Ferrol a categoría con maiores ausencias por permisos é o persoal facultativo xerarquizado, seguido do persoal de administración e de enfermería. Ao abeiro destes permisos, no exercicio 2008 máis de 22 profesionais están ausentes todos os días do ano. A tendencia crecente nestas ausencias alcanza no período analizado un incremento dun 34,51%.

Cadro 38: Días de permiso por categoría. Á.S. FERROL 2005 2006 2007 2008 Media 2005 Media 2006 Media 2007 Media 2008

Persoal directivo 44 35 85 68 0 0 0 0

Persoal facultativo xerarquizado 3.671 3.963 4.635 5.398 10 11 13 15

Persoal facultativo de cota 96 189 123 108 0 1 0 0

Persoal en formación 222 158 421 630 1 0 1 2

Enfermería 1.527 1.279 1.421 1.526 4 4 4 4

Técnicos especialistas 273 355 521 535 1 1 1 1

Auxiliares de enfermería 717 787 1.016 753 2 2 3 2

Persoal de administración 1.770 1.727 2.094 2.282 5 5 6 6

Celadores 1.236 1.050 1.390 1.592 3 3 4 4

Persoal de cociña 664 677 950 1.135 2 2 3 3

Persoal de limpeza, costura e ferro 420 404 459 491 1 1 1 1

Outro persoal non sanitario 602 606 796 891 2 2 2 2

Total 11.242 12.645 12.630 15.122 31 35 35 41

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polo centro. Aparecen os permisos por libre disposición, que non figuran noutros centros.

Sen eles, os días totais no 2008 son 8.181 días de ausencia e a media de persoal ausente no ano 2008 de 22.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

68

Por tipoloxía de permiso, no cadro seguinte móstrase, para este mesmo centro, o volume que acadaron durante o período de análise en termos de días de ausencia, así como a importancia relativa respecto do total de cada ano:

Cadro 39: Días de permiso por tipoloxía. Á.S. FERROL Motivo ausencia 2005 2006 2007 2008 % sobre total

2005 % sobre total

2006 % sobre total

2007 % sobre total

2008

Cursos e congresos 1.595 1.664 1.754 2.186 25,06% 26,30% 23,12% 26,72%

Deber inescusable 29 42 43 32 0,46% 0,66% 0,57% 0,39%

Exames 44 46 159 30 0,69% 0,73% 2,10% 0,37%

Materia electoral 314 1 388 57 4,93% 0,02% 5,11% 0,70%

Matrimonio/parella de feito 284 254 196 229 4,46% 4,01% 2,58% 2,80%

Nacemento fillo/a/ 51 28 12 0 0,80% 0,44% 0,16% 0,00%

Lactancia 58 101 352 611 0,91% 1,60% 4,64% 7,47%

Permiso sen soldo 1.398 1.550 1.569 1.882 21,97% 24,50% 20,68% 23,00%

Permiso sindical 470 365 482 388 7,39% 5,77% 6,35% 4,74%

Traslado domicilio 46 40 37 22 0,72% 0,63% 0,49% 0,27%

Paternidade 102 32 162 237 1,60% 0,51% 2,13% 2,90%

Enfermidade grave familiar 1.424 1.674 1.787 1.734 22,38% 26,46% 23,55% 21,20%

Falecemento familiar 242 272 301 239 3,80% 4,30% 3,97% 2,92%

Permiso reingreso directivo 124 33 0 0 1,95% 0,52% 0,00% 0,00%

Acompañamento revisións 0 21 113 0,00% 0,28% 1,38%

Permiso municipal 10 15 46 0,16% 0,20% 0,56%

Consulta médica traballador 18 61 113 175 0,28% 0,96% 1,49% 2,14%

Necesidades familiares 2 0 13 8 0,03% 0,00% 0,17% 0,10%

Reunión 163 154 184 192 2,56% 2,43% 2,42% 2,35%

Total 6.364 6.327 7.588 8.181 100% 100% 100% 100%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polo centro

Como pode constatarse, en todos os exercicios os permisos por cursos e congresos presentan a maior porcentaxe relativa. O persoal facultativo presenta 1.421 días de permiso por cursos e congresos (un 67% dos días totais de ausencia por este permiso). O equivalente a catro facultativos estarían ausentes tódolos días do ano nestas actividades. Unha proba de concentración de días de ausencia por este motivo puxo de manifesto que un 10% de persoas acumulan o 29% dos días de permiso. Entre os facultativos, dous presentan máis de 20 días de ausencia por esta causa. Séguenlle os permisos sen soldo.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

69

3.45. No Complexo Hospitalario de Pontevedra, a diferenza dos centros anteriores, a categoría con maiores ausencias por permisos é de enfermería, seguida da de auxiliares de enfermería e de facultativos. Ao abeiro destes permisos, no exercicio 2008 máis de 36 profesionais están ausentes todos os días do ano, coa consecuencia de traslado de traballo ao resto da unidade asistencial ou co recurso á substitución externa. Por tipoloxía de permiso, os referidos a enfermidade de familiares presentan a maior porcentaxe relativa, aos que lle segue o permiso por compensación de xornada. A falta de conciliación dos datos entre distintos rexistros facilitados polo centro non permite mostrar a evolución por categorías e tipoloxía como nos restantes centros.

3.46. A porcentaxe de substitución de persoal ausente por permisos define o gasto en contratacións por esta causa. O nivel de substitución dos días de ausencia rexistrados polos centros presenta unha alta variabilidade tanto a nivel global como de categoría, ou mesmo na tipoloxía de permiso.

• En tódolos centros existen protocolos para a tramitación da solicitude e concesión de permisos. Non existe, porén, un rexistro de permisos e licencias solicitados e denegados no exercicio 2008 do que se poida obter unha estatística dos denegados, toda vez que a práctica leva a non solicitude formal daqueles que, dadas as necesidades do servizo, non teñan unha aceptación previa dos responsables das unidades. Tampouco existe información que permita constatar o nivel de cobertura que ofrece a reordenación ou polivalencia dos recursos dispoñibles para atender as ausencias, sen recorrer a novas contratacións externas.

• Por categorías, como pauta común en tódolos centros, as de persoal sanitario en conxunto (ATS, auxiliares de enfermería e técnicos especialistas) son as que presentan maior nivel de substitución. Destaca, en calquera caso, o elevado nivel de substitución que presentan dentro do persoal non sanitario os celadores (en todos os centros) ou o persoal de administración (Á.S.Ferrol), por encima das medias dos centros.

• Por tipoloxía, o maior nivel de ausencias estase a dar nos permisos por libre disposición, non considerados nos apartados anteriores, por non integrar o absentismo legal. A porcentaxe de substitución, moi dispar entre os centros, que chega a unha cota do 43% na Á.S. de Ferrol, pon de manifesto necesidades do servizo de forzada conciliación cunha concesión xustificada. Outro tanto sucede cos permisos sen soldo, concedidos a pesar da necesidade de substitución.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

70

• Da mesma forma, os permisos por formación e congresos substitúense, mesmo no persoal facultativo, cando non procede a substitución para este tipo de licenza, salvo casos excepcionais (CHUS nun 13,7%; CHOP nun 3,5%). Na Á.S de Ferrol a substitución por cursos e congresos alcanza un 25% dos días de ausencia.

• Dos datos que presentan os centros advírtese que a evolución do nivel de substitución non se reduce a pesar de que a maioría destes permisos teñen unha duración curta e coñecida, con maior facilidade para adecuar as prestacións de traballo ás necesidades de substitución. No CHUVI pasa do 13,99% no exercicio 2005 ao 17,5% no 2008.

III.3.5. VACACIÓNS

3.47. O gasto asumido no exercicio 2008 en substitucións de vacacións explica arredor do 23% do gasto en vinculacións de persoal temporal. Ao igual que nos supostos anteriores, tanto a información relativa ao gasto como o volume de substitucións presentan a limitación derivada da existencia de nomeamentos fóra de cadro de persoal que non se consideran a efectos das substitucións de persoal de vacacións.

Cadro 40: Gasto en substitucións por vacacións. Euros

Centro 2005 2006 2007 2008 VAR 2005-

2006 VAR 2006-

2007 VAR 2007-

2008 VAR 2005-

2008

CHUS

Substitución vacacións 4.540.802,18 4.897.910,95 4.680.947,11 5.085.539,37 7,86% -4,43% 8,64% 12,00%

Total 131.00 19.162.568,37 21.833.270,99 25.601.482,64 23.889.803,01 13,94% 17,26% -6,69% 24,67%

% IT/131.00 23,70% 22,43% 18,28% 21,29%

CHUVI

Substitución vacacións 3.781.613,36 4.508.349,52 5.039.822,42 5.044.561,00 19,22% 11,79% 0,09% 33,40%

Total 131.00 13.622.358,03 16.358.473,48 20.815.318,39 21.479.027,56 20,09% 27,24% 3,19% 57,67%

% IT/131.00 27,76% 27,56% 24,21% 23,49%

CHOP

Substitución vacacións 2.247.697,83 2.910.330,09 3.246.025,70 3.618.977,47 29,48% 11,53% 11,49% 61,01%

Total 131.00 11.673.599,20 13.921.215,97 14.409.652,26 15.324.924,47 19,25% 3,51% 6,35% 31,28%

% IT/131.00 19,25% 20,91% 22,53% 23,61%

A. S FERROL

Substitución vacacións 1.313.390,00 1.655.747,00 1.666.034,00 2.069.194,00 26,07% 0,62% 24,20% 57,55%

Total 131.00 6.005.777,00 7.812.747,00 8.842.089,00 9.845.796,00 30,09% 13,18% 11,35% 63,94%

% IT/131.00 21,87% 21,19% 18,84% 21,02%

Fonte: Elaboración propia a partir das liquidacións orzamentarias e rexistros auxiliares dos centros

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

71

3.48. Segundo o acordo de concertación social sobre retribucións e condicións de traballo do persoal sanitario non facultativo e persoal non sanitario do Servizo Galego de Saúde, con carácter xeral o período de vacacións ordinario estenderase durante os meses de xuño a setembro, ámbolos dous incluídos. Non obstante, de xeito excepcional, naqueles centros de xestión nos que os criterios organizativos o permitan, a dirección poderá establecer como período ordinario en cada ano os meses de xullo a setembro. Comprobouse que, sen prexuízo de que cada centro teña establecido como período de referencia os tres ou catro meses referidos no acordo, o feito é que na totalidade das mensualidades do ano existen días concedidos de vacacións e días substituídos, sen que poida concluírse que a concentración en menos meses ou a extensión fóra do período habilitado teña unha repercusión clara no nivel de substitución.

Cadro 41: Días de vacacións disfrutados e substituídos por meses CHUS CHUVI CHOP Á.S. FERROL Mes

Días vacacións

Días subst. % substit

Días vacacións

Días subst. % substit

Días vacacións

Días subst. % substit

Días vacacións

Días subst. % substit

Xaneiro 917 693 75,57% 438 314 71,69% 1.668 927 55,58% 171 100 58,48%

Febreiro 314 199 63,38% 450 193 42,89% 230 105 45,65% 87 41 47,13%

Marzo 618 365 59,06% 682 336 49,27% 275 145 52,73% 144 61 42,36%

Abril 628 313 49,84% 919 448 48,75% 202 68 33,66% 196 102 52,04%

Maio 1.519 823 54,18% 1.658 762 45,96% 299 216 72,24% 355 174 49,01%

Xuño 5.899 5.061 85,79% 7.556 5.180 68,55% 547 298 54,48% 1.220 871 71,39%

Xullo 29.232 18.931 64,76% 35.736 18.847 52,74% 2.000 1.123 56,15% 11.229 8.615 76,72%

Agosto 39.619 20.613 52,03% 42.047 20.154 47,93% 19.206 12.843 66,87% 14.378 10.032 69,77%

Setembro 19.012 11.307 59,47% 22.814 12.074 52,92% 24.204 14.815 61,21% 8.369 5.969 71,32%

Outubro 5.986 2.943 49,16% 6.479 2.903 44,81% 14.917 9.725 65,19% 1.716 929 54,14%

Novembro 4.654 2.579 55,41% 4.168 1.507 36,16% 3.397 2.296 67,59% 864 364 42,13%

Decembro 12.224 8.410 68,80% 6.162 3.303 53,60% 1.988 1.081 54,38% 2.985 2.529 84,72% Totais 120.622 72.237 59,89% 129.109 66.021 51,14% 68.933 43.642 63,31% 41.714 29.787 71,41%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos facilitados polos centros

• A nivel global, no exercicio 2008 a porcentaxe de substitución foi do 59,89% no CHUS; do 51,14% no CHUVI; do 63,31% no CHOP; e dun 71,41% na Área Sanitaria de Ferrol.

• Tampouco existe un comportamento homoxéneo no nivel de substitución nas diferentes categorías entre centros. En xeral, as categorías que maior nivel de substitución presentan son, como vén sendo habitual, as de persoal sanitario. Non obstante, as de celador e outro persoal non sanitario (persoal de oficios) presentan índices similares.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

72

III.4. ANÁLISE DA XESTIÓN CONTRACTUAL

III.4.1. MODALIDADES DE VINCULACIÓN

3.49. A Lei 55/2003, do 16 de decembro, do Estatuto marco do persoal estatutario dos servizos de saúde, aplicable como norma básica (disposición final primeira) ao persoal estatutario en tódolos servizos de saúde, establece que por razóns de necesidade, de urxencia ou para o desenvolvemento de programas de carácter temporal, conxuntural ou extraordinario, os servizos de saúde poderán nomear persoal estatutario temporal. Estes nomeamentos de persoal estatutario temporal poderán ser de interinidade, de carácter eventual ou de substitución.

Na Comunidade Autónoma de Galicia, a Orde do 22 de marzo de 2000, pola que se modifican determinados preceptos da Orde do 1 de xullo de 1997, reguladora das modalidades de formalización do vínculo de persoal temporal das institucións sanitarias, establece que os nomeamentos estatutarios que se aplicarán ao persoal vinculado temporalmente son os seguintes:

1. Nomeamento de carácter interino para o desempeño dunha praza vacante1.

2. Nomeamento para substitución das funcións de persoal estatutario fixo, interino ou eventual durante os períodos de vacacións, permisos e demais supostos de ausencia de carácter temporal2.

3. Nomeamento de carácter eventual

• por mor do déficit circunstancial do cadro de persoal da institución3.

• para a prestación de servizos determinados de natureza temporal4.

1 Nomeamento de carácter interino: precisa autorización de cobertura pola División de Recursos Humanos do SERGAS; este persoal permanecerá no desempeño das funcións ata a cobertura regulamentaria da praza ou a súa amortización. 2 Nomeamento para substitución: o cese na prestación producirase coa reincorporación do substituído, ou coa perda do seu dereito a esa reincorporación. 3 Nomeamento de carácter eventual por mor do déficit circunstancial do cadro de persoal: para necesidades de carácter conxuntural ou extraordinario da súa actividade ordinaria, en determinados períodos; establécese a obriga formal de xustificar as circunstancias extraordinarias e o seu tempo de duración; limitarase á duración desa situación e, en todo caso, non excederá de seis meses nun período anual. O Estatuto marco do persoal estatutario (Lei 55/2003, do 16 de decembro) non contempla esta limitación temporal. Se ben non tería efectos na duración do contrato que está pactada no mesmo, si a tería de cara á limitación de chamamentos (novos contratos) cando se esgote o período indicado. 4 Nomeamento de carácter eventual para a prestación de servizos determinados de natureza temporal: deberá ser autorizado previamente pola División de Recursos Humanos do SERGAS, e para tal fin deberá xustificarse perante a devandita División mediante a elaboración dunha memoria suficientemente ilustrativa e documentada sobre as circunstancias que requiran a cobertura do servizo determinado de natureza temporal por mor das necesidades imperantes na institución, en virtude de programas especiais, actuacións concretas ou outras que se precisen; o nomeamento eventual formalizado conterá necesariamente a causa que motiva a vinculación de carácter non permanente e, se cabe, a súa duración prevista; o nomeado cesará cando conclúan as circunstancias que requiriron a cobertura do servizo ou cando remate o prazo previsto no nomeamento.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

73

• para a cobertura temporal de atención urxente extrahospitalaria nos distintos PAC en funcionamento, ou a través dos dispositivos e medios que a desenvolvan5.

• nomeamento provisional. Para a cobertura de situacións provisionais en espera da autorización pertinente para a cobertura na modalidade de interino6.

A comparación entre as modalidades reguladas nas dúas normas (a estatal foi ditada con posterioridade e con carácter de norma básica) pon de manifesto que o Estatuto marco do persoal estatutario (Lei 55/2003, do 16 de decembro) non contempla a limitación temporal para os nomeamentos de carácter eventual por mor do déficit circunstancial do cadro de persoal, que se ben non tería efectos na duración do contrato pactada no mesmo, si a tería de cara á limitación de chamamentos (novos contratos) cando se esgote o período indicado; esta norma tampouco contempla a modalidade de nomeamento de carácter eventual en atención urxente extrahospitalaria nos distintos PAC, nin o nomeamento provisional.

III.4.2. ANÁLISE DA XESTIÓN DE VÍNCULOS 3.50. A partir dos datos obtidos do rexistro de contratos dos centros nos que se realizou a fiscalización, efectuouse un estudo do volume de contratación e da duración dos vínculos que tiveron vixencia no exercicio 2008. Para obter a duración dos formalizados con anterioridade a este ano, asígnaselle como data de inicio o 1 de xaneiro de 2008, e aos vínculos de data final posterior ao ano 2008 asígnaselle o 31.12.2008. O resumo xeral por centros é o seguinte:

Cadro 42: Resumo xeral de vínculos no exercicio 2008 por centros INDICADOR CHUS CHUVI CHOP Á.S. FERROL

Número de vínculos 23.223 26.035 16.065 7.915

Número de persoas 4.224 4.085 2.850 1.579

Número de días de duración 2008 615.200 678.795 414.116 198.091

Media contratos por persoa 5,5 6,3 5,6 5,01

Días de duración media 2008 26,49 26,07 25,78 25,03 Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

5 Nomeamento de carácter eventual en atención urxente extrahospitalaria nos distintos PAC: esta modalidade de vínculo formalizarase cando as circunstancias o requiran por mor da necesidade de persoal para dispensar tal asistencia, nos termos recollidos con carácter especial no réxime de selección temporal vixente e normas concordantes ou complementarias que resulten de aplicación. O Estatuto marco do persoal estatutario non contempla esta modalidade de nomeamento. 6 Nomeamento provisional: este nomeamento durará ata que a División de Recursos Humanos do SERGAS resolva a autorización do nomeamento de interino. O Estatuto marco do persoal estatutario non contempla esta modalidade de nomeamento.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

74

• No exercicio 2008 estiveron vixentes un número de vínculos temporais que ascende a 23.223 no CHUS; 26.035 no CHUVI; 16.065 no CHOP; e 7.915 na Á.S. Ferrol. O número de días vinculados na totalidade dos nomeamentos temporais supón unha media de 1.680 efectivos diarios no CHUS; 1.859 no CHUVI; 1.134 no CHOP; e 342 na Á.S. Ferrol, que representan o 32,5% (Á.S.Ferrol); 35,6% (CHUS); 35,7% (CHUVI); e 38,9% (CHOP) dos efectivos que como media diaria prestan servizos neses centros7.

• Se o índice de temporalidade o reducimos ás modalidades aboadas con cargo ao concepto 131 do orzamento de gastos (reforzos, substitucións e gardas médicas), este índice sitúase nun 19,74% (Á.S.Ferrol); 23,55% (CHUS); 32,75% (CHUVI); e 29,15% (CHOP) dos efectivos que como media diaria prestan servizos nos mesmos.

• Respecto das distintas modalidades de nomeamentos, o número de incorporacións de persoal non se presenta homoxéneo nos diferentes centros examinados nin en número de vinculacións nin nas modalidades de incorporación, mesmo nos casos en que estes centros presenten estruturas similares de efectivos.

• No conxunto dos centros analizados pode advertirse que o maior número de contratos formalizados (e polo tanto a maior carga de traballo administrativo) está orientado a atender necesidades estruturais (fóra de cadro). Séguelle moi de cerca o de substitución, e logo o de interinidade. Se nos fixamos na modalidade de vinculación, advertimos que a de fóra de cadro é a máis recorrida co 84,11% dos vínculos formalizados na Á.S. FERROL, o 80% no CHUS, e o 71% no CHUVI. A excepción é o CHOP, que presenta maior número de vinculacións na modalidade de substitución, o 52,34% daquelas.

• No que se refire aos días totais contratados, os nomeamentos de substitución acaparan o primeiro lugar co 54,83% no CHOP; o 55,60% no CHUVI; e o 32,09% no CHUS. Respecto das vacantes cubertas mediante interinidades, o cadro é suficientemente ilustrativo do importante número destas prazas que existiron nos centros no exercicio 2008.

O seguinte cadro presenta o número de vínculos activos no exercicio 2008 en cada modalidade de incorporación, así como o número de días contratados ao longo do ano coas diferentes vinculacións:

7 O número medio de efectivos que prestan servizos nos referidos centros no exercicio 2008 son, segundo a Memoria do SERGAS: 1.772 (Á.S.Ferrol); 4.766 (CHUS); 5.207 (CHUVI); e 2.912 (CHOP).

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

75

Cadro 43: Número de vínculos por modalidade e centro. Exercicio 2008 Interinos Nom. provis. Substit. Fóra de cadro Obra ou servizo Gardas

Nº vinc. Días Nº vinc. Días Nº vinc. Días Nº vinc. Días Nº vinc. Días Nº vinc. Días

Á.S. FERROL

Facultativos 65 14.033 0 0 17 812 176 13.537 24 2.809 103 1.518

S. non facultativos 150 37.169 14 1.078 565 20.965 5.122 43.676 14 2.061

Non sanitarios 73 19.208 4 131 321 15.565 1.281 26.535 4 203

Totais 288 70.410 0 1.209 903 37.342 6.579 83.748 42 5.073 103 1.518

CHUS

Facultativos 134 27.363 1 161 79 6.903 500 12.773 83 10.215 610 2.066

S. non facultativos 407 116.256 76 6.724 2.533 139.392 13.136 117.318 97 23.255

Non sanitarios 174 50.165 45 4.824 764 50.681 4.567 42.264 17 4.840

Totais 715 193.784 122 11.709 3.376 196.976 18.203 172.355 197 38.310 610 2.066

CHUVI

Facultativos 99 24.549 2 668 234 18.001 206 7.162 33 4.028 580 3.936

S. non facultativos 329 88.098 73 9.410 4.076 238.694 9.495 68.703 40 3.932

Non sanitarios 98 25.037 46 9.382 2.189 118.822 8.531 57.020 4 1.353

Totais 526 137.684 121 19.460 6.499 375.517 18.232 132.885 77 9.313 580 3.936

CHOP

Facultativos 70 14.379 0 0 229 6.749 173 5.030 67 9.770 272 4.004

S. non facultativos 202 56.464 27 2.203 5.276 141.105 4.602 38.479 7 853

Non sanitarios 116 30.745 0 514 2.797 77.228 2.219 26.593 0 0

Totais 388 101.588 27 2.717 8.302 225.082 6.994 70.102 74 10.623 272 4.004

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

Para verificar o cumprimento da normativa, nos centros fiscalizados seleccionouse unha mostra de vinculacións temporais do exercicio 2008 nas diferentes modalidades de nomeamentos, cos resultados que para cada modalidade se expresan a continuación.

NOMEAMENTO DE INTERINOS E NOMEAMENTOS PROVISORIOS

3.51. Para o nomeamento de interinos, tódolos centros respectan a previsión normativa de solicitar e obter previamente a autorización da Dirección de RR.HH. do SERGAS. Non obstante, a tardanza da cobertura regulamentaria das prazas vacantes ou a duración excesiva dos nomeamentos provisorios desvirtúan a situación de provisionalidade que caracteriza normativamente a estes vínculos.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

76

O número de nomeamentos e a súa duración e distribución por centros e por estamentos móstrase no seguinte cadro:

Cadro 44: Interinos. Duración media e número de vínculos Centro Estamento Número

vínculos Número persoas Número días

Media contr. persoa

Duración media contr.

Máximo contr./pers

Facultativos 65 64 14.033 1,02 215,89 2

Sanitarios non facultativos 150 123 37.169 1,22 247,79 4

Non sanitarios 73 70 19.208 1,04 263,12 2 ÁREA SANITARIA FERROL

Total 288 257 70.410 1,12 244,48

Facultativos 134 132 27.363 1,02 204,20 2

Sanitarios non facultativos 407 325 116.256 1,25 285,64 3

Non sanitarios 174 164 50.165 1,06 288,30 3 CHUS

Total 715 621 193.784 1,15 271,03

Facultativos 99 98 24.549 1,01 247,97 2

Sanitarios non facultativos 329 301 88.098 1,09 267,78 3

Non sanitarios 98 98 25.037 1,00 255,48 1 CHUVI

Total 526 497 137.684 1,06 261,76

Facultativos 70 69 14.379 1,01 205,41 1

Sanitarios non facultativos 202 189 56.464 1,07 279,52 5 CHOP

Non sanitarios 116 106 30.745 1,09 265,04 2

Total 388 364 101.588 1,07 261,82

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

Da información dos vínculos de interinos despréndese que no exercicio 2008 prestaron servizos na Área Sanitaria de Ferrol 257 interinos diferentes cunha duración media de oito meses de servizos e unha media de 1,1 vínculos por persoa, sendo 4 o número máximo de nomeamentos realizados a unha persoa.

Destaca o CHUS tanto polo número de vínculos (715) como de persoal interino diferente (621) e duración media do tempo de servizos (máis de nove meses). O CHOP presenta respecto dun mesmo profesional ata 5 nomeamentos diferentes dentro do exercicio.

3.52. No que se refire á xestión dos nomeamentos provisorios, o número de vínculos e a súa duración, así como a distribución por centros e por estamentos, exponse no cadro seguinte:

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

77

Cadro 45: Nomeamentos provisorios. Duración media e número de vínculos Centro Estamento Número

vínculos Número persoas Número días

Media contr. persoa

Duración media contr.

Máximo contr./pers

Facultativos 0 0 0 --- --- ---

Sanitarios non facultativos 14 12 1.078 1,17 77,00 2

Non sanitarios 4 4 131 1,00 32,75 1 ÁREA SANITARIA FERROL

Total

Facultativos 1 1 161 1 161 1

Sanitarios non facultativos 76 72 6.724 1,06 88,47 2

Non sanitarios 45 44 4.824 1,02 107,20 2 CHUS

Total 122 117 11.709 1,04 95,98

Facultativos 2 2 668 1 334 1

Sanitarios non facultativos 73 72 9.410 1,01 128,90 2

Non sanitarios 46 45 9.382 1,02 203,96 2 CHUVI

Total 121 119 19.460 1,02 160,83

Facultativos 0 0 0 0 0 0

Sanitarios non facultativos 27 24 2.203 1,13 81,59 3

Non sanitarios 8 8 514 1 64,25 1 CHOP

Total 35 32 2.717 1,09 77,63

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

Xa con anterioridade, no informe aludiuse ao abuso que significaba que, sen estar suxeitos á autorización preceptiva que precisan os contratos de interinidade, os nomeamentos provisorios se prolongaran por períodos de tempo que exceden dos razoables como situación previa aos nomeamentos de interinos. Na información do cadro anterior confírmase ese aspecto, con casos nos que a duración media destes nomeamentos está próxima á dos contratos de interinidade –véxase os casos de facultativos no CHUS ou de non sanitarios no CHUVI–, ou incluso casos nos que a duración media destes nomeamentos supera aos de interinidade, como no dos facultativos do CHUVI, nos que a duración media dos nomeamentos provisorios é de 334 días e a de interinos de 247 días.

NOMEAMENTO EVENTUAL PARA SUBSTITUCIÓN

3.53. En xeral, tódolos centros cumpren coas previsións normativas formais establecidas para esta modalidade. Porén, advertiuse a utilización incorrecta da modalidade de reforzo (fóra de cadro) para cubrir supostos típicos do nomeamento de substitución. Os centros defenden que a utilización daquela figura permite que unha mesma persoa contratada poida atender necesidades propias de postos diferentes sen limitar o seu traballo a suplir as funcións do substituído, como no caso do contrato de substitución. Fronte a este criterio, entendemos que tamén no contrato de substitución se poden abarcar traballos de diferentes postos sempre e cando se respecte a

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

78

duración da prestación imposta pola causa da substitución. Derivada da limitación anterior, cómpre facer as seguintes matizacións:

No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago non se formalizan mediante esta modalidade, senón como fóra de cadro, 2.336 vínculos correspondentes a substitución de persoal por vacacións que supoñen 70.858 días de prestación.

Do mesmo xeito, na Área Sanitaria de Ferrol non se formalizan baixo esta modalidade 4.695 vínculos correspondentes a distintos permisos, substitucións por IT ou vacacións que supoñen 50.617 días de prestación.

No Complexo Hospitalario de Pontevedra non se formalizan como substitucións 252 vínculos correspondentes a substitución de persoal por permisos, IT ou vacacións que supoñen 7.530 días de prestación.

No CHUVI non se formalizan como substitucións vínculos correspondentes a substitución de persoal por permisos, IT ou vacacións que supoñen 11.543 días de prestación. Ademais, este centro non rexistra no concepto 131 do orzamento de gasto o derivado de 692 vínculos de diferente persoal que representan 99.878 días de prestación e afectan aos servizos de 545 profesionais no exercicio 2008. Este gasto figura no artigo 12.

Coas anteriores limitacións, o número de contratos, coa súa duración e por estamentos, que presentan os centros referente a esta modalidade contractual foi o seguinte:

Cadro 46: Substitución. Duración media e número de vínculos Centro Estamento Número

vínculos Número persoas Número días

Media cont. persoa

Duración media cont.

Máximo cont. pers.

Facultativos 17 14 812 1,21 47,76 3 S. non facultativos 565 250 20.965 2,26 37,11 8 Non sanitarios 321 175 15.565 1,83 48,49 6

ÁREA SANITARIA FERROL

Total 903 439 37.342 2,06 41,35 Facultativos 79 49 6.903 1,61 87,38 5 S. non facultativos 2.533 932 139.392 2,72 55,03 16 Non sanitarios 764 378 50.681 2,02 66,34 9

CHUS

Total 3.376 1.359 196.976 2,48 58,35 Facultativos 234 66 18.001 3,55 76,93 26 S. non facultativos 4.076 1.030 238.694 3,96 58,56 82 Non sanitarios 2.189 557 118.822 3,93 54,28 20

CHUVI

Total 6.499 1.653 375.517 3,93 57,78 Facultativos 229 63 6.749 3,63 29,47 19 S. non facultativos 5.276 777 141.105 6,79 26,74 66 CHOP Non sanitarios 2.797 462 77.228 6,05 27,61 53

Total 8.302 1.302 225.082 6,38 27,11

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

79

Destaca polo volume destas vinculacións o CHOP, que no exercicio 2008 formalizou 8.302 vínculos a través dos que prestaron servizos 1.302 profesionais diferentes, cunha duración media dun mes de servizos e unha media de 6 vínculos por persoa, sendo 66 o número máximo de nomeamentos realizados a unha persoa.

O CHUVI presenta, non obstante, o maior número de días contratados nesta modalidade: 375.517 días no exercicio 2008 que afectan a 1.653 profesionais diferentes, cunha duración media de dous meses de servizos e unha media de 4 vínculos por persoa, sendo 82 o número máximo de nomeamentos realizados a unha persoa. Máis do 90% dos días contratados foi para atender ausencias por IT (274.448 días) e substitucións por vacacións (66.374 días).

NOMEAMENTO EVENTUAL POR DÉFICIT CIRCUNSTANCIAL DE CADRO

3.54. En xeral, existe unha utilización abusiva en tódolos centros desta figura, que en contra da natureza circunstancial, conxuntural e extraordinaria que predica a norma, xeneralízase para atender necesidades estruturais a través de nomeamentos sucesivos. A verificación do cumprimento dos requisitos normativos realizada sobre unha mostra de vinculacións nos centros fiscalizados permitiu constatar os seguintes aspectos:

Existe unha utilización incorrecta da modalidade de reforzo para cubrir supostos típicos do nomeamento de substitución. Estes casos xa foron descritos nun punto anterior deste informe.

De forma xeneralizada, incúmprese coa obriga formal de xustificar as circunstancias extraordinarias e o seu tempo de duración que se establece na Orde do 22 de marzo de 2000.

Coa excepción de determinados nomeamentos na XAP A Coruña, en tódolos casos constatouse que se cumpre cos límites de duración establecidos na citada Orde.

A pesar que se teñen realizado nomeamentos por encima dos límites temporais establecidos no artigo 11.3 do Estatuto marco de persoal, agás para o persoal facultativo, non se efectuou un estudo das causas que os motivaron, para valorar a creación de prazas estruturais.

Dentro desta contratación eventual, destaca en xeral o número de vinculacións temporais de reducida duración –pool– e os de acumulación de tarefas. O elevado número de contratos de escasa duración media por persoa e o elevado volume de días de traballo que representan estas contratacións ao longo do ano denotan necesidades que, cunha adecuada planificación, se

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

80

podían atender con contratos de máis longa duración, mellorando desta forma a calidade do servizo e limitando a carga de traballo administrativo e o fenómeno de encadeamento sucesivo de contratos eventuais que se advirte cos mesmos profesionais.

Como se indica en puntos anteriores deste informe, o elevado número de días ao longo do exercicio que se contratan no cómputo global denota a existencia de necesidades que deben ser atendidas con emprego estable. Atendendo ao número de contratos, a súa duración e distribución por centros e por estamentos é a seguinte:

Cadro 47: Fóra de cadro. Duración media e número de vínculos Centro Estamento Número

vínculos Número persoas Número días

Media cont. persoa

Duración media cont.

Máx. contr. pers.

Facultativos 176 90 13.537 2,10 76,91 5

S. non facultativos 5.122 453 43.676 11,36 8,53 96

Non sanitarios 1.281 291 26.535 4,40 20,71 50 ÁREA SANITARIA FERROL

Total 6.579 834 83.748 7,89 12,73

Facultativos 500 100 12.773 5,00 25,55 62

S. non facultativos 13.136 1.269 117.318 10,35 8,93 118

Non sanitarios 4.567 551 42.264 8,29 9,25 107 CHUS

Total 18.203 1.920 172.355 9,48 9,47

Facultativos 206 80 7.162 2,58 34,77 24

S. non facultativos 9.495 925 68.703 10,26 7,24 91

Non sanitarios 8.531 700 57.020 12,19 6,68 85 CHUVI

Total 18.232 1.705 132.885 10,69 7,29

Facultativos 173 55 5.030 3,15 29,08 6

S. non facultativos 4.602 687 38.479 6,70 8,36 64 CHOP

Non sanitarios 2.219 351 26.593 6,32 11,98 52

Total 6.994 1.093 70.102 6,40 10,02

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago asináronse para persoal sanitario non facultativo 13.136 contratos que afectan a 1.269 persoas distintas e suman 117.318 días de duración, o que representa unha media de 10,35 contratos por persoa e 8,9 días de duración por contrato. A duración dos contratos oscilou entre 1 e 310 días por persoa.

Á marxe do persoal facultativo –no que non existe persoal de pool–, a media de duración dos contratos en tódolos centros ronda os 8 días no persoal sanitario non facultativo, agás no CHUVI que está nos 7,2 días. Tamén este centro presenta a media máis baixa no estamento de persoal non sanitario. Atendendo á súa duración, destacamos que dentro do persoal sanitario non

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

81

facultativo cerca do 50% dos contratos no CHUS e no CHUVI teñen unha duración dun día, e case o 80% de tódolos contratos neste estamento teñen unha duración inferior aos 10 días.

Cadro 48: Duración vínculos fóra de cadro Facultativo Sanitario non facultativo Non sanitario

Núm. % Núm. % Núm. %

Á.S. FERROL

1 día 1 0,66% 1.682 32,93% 270 21,14%

2 - 10 días 4 2,63% 2.463 48,22% 609 47,69%

11 - 31 días 62 40,79% 748 14,64% 187 14,64%

máis de 31 días 85 55,92% 215 4,21% 211 16,52%

CHUS

1 día 161 32,20% 6.522 49,65% 1.712 37,49%

2 - 10 días 66 13,20% 3.236 24,63% 1.376 30,13%

11 - 31 días 156 31,20% 2.673 20,35% 1.379 30,19%

máis de 31 días 117 23,40% 705 5,37% 100 2,19%

CHUVI

1 día 35 16,99% 4.580 48,24% 3.831 44,91%

2 - 10 días 42 20,39% 3.216 33,87% 3.267 38,30%

11 - 31 días 75 36,41% 1.437 15,13% 1.216 14,25%

máis de 31 días 54 26,21% 262 2,76% 217 2,54%

CHOP

1 día 1 0,58% 1.805 39,22% 802 36,14%

2 - 10 días 12 6,94% 1.644 35,72% 596 26,86%

11 - 31 días 148 85,55% 1.034 22,47% 748 33,71%

máis de 31 días 12 6,94% 119 2,59% 73 3,29%

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

NOMEAMENTO EVENTUAL PARA A PRESTACIÓN DE SERVIZOS DETERMINADOS

3.55. A verificación do cumprimento dos requisitos normativos sobre unha mostra de vinculacións nos centros fiscalizados permitiu constatar os seguintes aspectos:

En xeral, tódolos centros cumpren coa previsión normativa de solicitar e obter previamente a autorización da Dirección de RR.HH. do SERGAS, pero sen que pola contra queden xustificadas,

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

82

mediante a elaboración dunha memoria suficientemente ilustrativa e documentada, as circunstancias que requiren a cobertura do servizo determinado de natureza temporal.

Os nomeamentos eventuais formalizados nesta modalidade que foron examinados non sempre teñen como causa necesidades de carácter non permanente. Desta forma, queda ao arbitrio da institución empregadora a valoración do termo ou conclusión das circunstancias que requiriron a cobertura do servizo e o remate do prazo previsto no nomeamento.

O número de contratos e a súa duración e distribución por centros e por estamentos móstrase no seguinte cadro:

Cadro 49: Eventual servizo determinado. Duración media e número de vínculos Centro Estamento Número

vínculos Número persoas Número días

Media cont. persoa

Duración media cont.

Máx. contr. pers.

Facultativos 24 24 2.809 1,00 117,04 1

S. non facultativos 14 10 2.061 1,40 147,21 3

Non sanitarios 4 4 203 1,00 50,75 1 ÁREA SANITARIA FERROL

Total 42 38 5.073 1,11 120,79

Facultativos 83 83 10.215 1,00 123,07 1

S. non facultativos 97 78 23.255 1,24 239,74 6

Non sanitarios 17 17 4.840 1,00 284,71 1 CHUS

Total 197 178 38.310 1,11 194,47

Facultativos 33 32 4.028 1,03 122,06 2

S. non facultativos 40 33 3.932 1,21 98,30 2

Non sanitarios 4 4 1.353 1,00 338,25 1 CHUVI

Total 77 69 9.313 1,12 120,95

Facultativos 67 35 9.770 1,91 145,82 4

S. non facultativos 7 5 853 1,40 121,86 2

Non sanitarios 0 0 0 0,00 0,00 0 CHOP

Total 74 40 10.623 1,85 143,55

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do aplicativo informático de contratos dos centros

É de destacar o número de vinculacións e días contratados no exercicio 2008 no CHUS: as causas aducidas para xustificalas aluden no 90% dos contratos á necesidade de atender distintas actividades ordinarias mentres non se “reorganice o cadro de persoal”, “mentres non se dote a praza”, ou ben pola habilitación do Acordo da mesa sectorial do 13.02.2007 que permitiu nomeamentos de facultativos para servizo determinado ata a creación da correspondente praza. Para este último estamento tamén figuran como causas desta vinculación o apoio á xestión de

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

83

ensaios clínicos, o aumento da presión de urxencias ou o programa de detección do cancro de mama, todas elas con elevada antigüidade e vocación de continuidade nos servizos do centro.

Na Área Sanitaria de Ferrol, entre as causas aducidas para xustificar esta modalidade de vinculación, ademais do plano de provisión de facultativos habilitado polo Acordo da mesa sectorial do 13.02.2007, figuran a atención de necesidades organizativas e asistenciais do centro vinculadas fundamentalmente ás urxencias hospitalarias; o desenvolvemento da unidade de nefroloxía (auxiliares de enfermería); a creación dun gabinete de comunicación propio (un periodista); ou a cobertura dun posto directivo do centro (neste último caso non consta a autorización da Dirección de Recursos Humanos do SERGAS).

No Complexo Hospitalario de Pontevedra advertiuse a utilización desta modalidade contractual para substituír persoal de vacacións, en situación de IT ou con disfrute doutros permisos. Foron un total de 23 vínculos que representan 3.707 días. Denota, unha vez máis, outro caso de falta de homoxeneidade no tratamento e cualificación por parte dos distintos centros a contratacións que atenden á mesma finalidade conxuntural, o que dificulta a análise comparativa das distintas modalidades e pon de manifesto a ausencia de coordinación nos aspectos xurídicos e no control esixido por Servizos Centrais do SERGAS para os diferentes contratos.

III.4.3. ANÁLISE DA SUCESIÓN CONTRACTUAL E ANTIGÜIDADE DE VÍNCULOS

3.56. Respecto do persoal que estaba en activo a 31.12.2008 nos distintos centros, verificouse a antigüidade dos vínculos, así como o tempo de servizos prestado de forma continuada naqueles. O contraste entre a antigüidade desde o primeiro vínculo e os días totais vinculados ao centro permitiu seleccionar aos traballadores que mantiveron unha prestación de servizos continuada no centro a través dunha sucesión de vínculos contractuais. Nos apartados seguintes preséntase para cada centro os resultados desta proba, que acredita en todos eles a presenza de determinados traballadores cunha prolongada temporalidade que supera nalgúns casos os 20 anos de permanencia nos centros.

A explicación está, nuns casos, en que ocupan prazas que pertencen a categorías que por estar en proceso de transformación ou extinción non dispoñen de listas de contratación nin se ofertan nas sucesivas OPE. Pero tamén figuran traballadores doutras categorías máis comúns, nas que a presenza temporal de forma continuada só pode xustificarse na escasa frecuentación das OPE e

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

84

no feito de que estas non comprendan a totalidade das prazas vacantes, nin un número adicional daquelas que poidan preverse nesa situación no momento da resolución do concurso.

No Complexo Hospitalario Universitario de Santiago, 1.856 profesionais prestaban servizos con vinculación temporal a 31.12.2009.

A esa data, un total de 111 persoas presentan unha relación contractual temporal ininterrompida superior a catro anos e cun número de vínculos que oscilan entre 1 e 123; delas, 29 acreditan máis de dez anos de prestación continua; 13, máis de 15 anos; 7 máis de 20; e 1, máis de 30 anos de antigüidade no centro.

No caso de 13 deses profesionais, esta situación explícase no feito de que ocupan prazas vinculadas nas que compatibilizan docencia e actividade asistencial, que son aboadas pola Universidade e cun complemento a cargo do Hospital. Catro xefaturas están ocupadas por este persoal no centro.

No anexo III deste informe móstranse os 25 profesionais que acumulan neste centro máis tempo de prestación temporal desde a primeira incorporación ao centro.

No Complexo Hospitalario Universitario de Vigo, 1.876 profesionais prestaban servizos con vinculación temporal a 31.12.2008.

Tamén a esa data, 87 persoas presentan unha relación temporal de prestación practicamente ininterrompida superior a catro anos e cun número de vínculos que oscilan entre 3 e 64; delas, 21 profesionais acreditan máis de dez anos, e sete máis de 15 anos. Tres presentan unha prestación de 34, 32 e 24 anos, respectivamente.

No anexo III deste informe móstranse os 25 profesionais que acumulan neste centro máis tempo de prestación temporal desde a primeira incorporación ao centro.

No Complexo Hospitalario de Pontevedra, 856 profesionais prestaban servizos con vinculación

temporal a 31.12.2008. Destes, 20 acreditan unha prestación practicamente ininterrompida superior a catro anos e cun número de vínculos que oscilan entre 5 e 28. Encabezan esta lista dous traballadores con 20 e 14 anos de servizos continuados mediante vínculos temporais.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

85

No anexo III deste informe móstranse os 25 profesionais que acumulan neste centro máis tempo de prestación temporal desde a primeira incorporación ao centro.

Na Área Sanitaria de Ferrol, 629 profesionais prestaban servizos con vinculación temporal a 31.12.2008.

A esa data, 24 persoas presentan unha prestación ininterrompida superior a catro anos; delas, nove superior a 10 anos; e cinco por encima dos quince anos.

No anexo III deste informe móstranse os 25 profesionais que acumulan neste centro máis tempo de prestación temporal desde a primeira incorporación ao centro.

IV. CONCLUSIÓNS

IV.1. Xestión das listas de vinculacións

4.1. Existe unha duración excesiva do proceso de confección das listas de vinculacións temporais. A duración media destes procesos, desde a data límite de inscrición de candidatos ata a publicación da correspondente lista definitiva, foi de 14 meses; a duración individual oscilou entre os dez meses e os 17,2 meses. Mesmo o proceso para a confección das listas automáticas situouse arredor dos catro meses. Esta prolongada duración desvirtúa a xustificación da celeridade aludida na defensa do sistema respecto da lentitude dos procedementos selectivos ordinarios.

4.2. Na valoración de méritos resulta extremadamente complexa a discriminación dos cursos que non teñen relación coas funcións propias da categoría para a que se opta daqueles nos que si existe esa relación. Para a valoración da experiencia, existen problemas interpretativos relacionados coa definición do que debe entenderse por institución sanitaria, fundamentalmente privada, ou por institucións sociosanitarias cuxos servizos, en ámbolos dous casos, está previsto que se valoren neste proceso de selección. A valoración do tempo en desemprego supón a toma

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

86

en consideración de méritos que non teñen conexión e adecuación coas prazas a ocupar, nin gardan ningunha relación cos principios de mérito e capacidade.

4.3. Non existen filtros de aptitude dos candidatos fóra do cumprimento dos requisitos mínimos de admisión, que afecta mesmo á verificación da capacidade funcional necesaria para desenvolver as tarefas propias das categorías ás que optan. Distintos traballos de fiscalización puxeron de manifesto a existencia de áreas específicas –como a de admisión de urxencias, facturación, contabilidade ou recursos humanos– nas que as características dos postos de traballo esixen un perfil cunha adecuación específica aos mesmos, que non se está obtendo a través deste sistema.

4.4. O aplicativo informático, denominado LICOT, presenta carencias para ofrecer información correcta e actualizada que garanta a eficiencia na xestión das listas: a) non rexistra, por falta de utilización polos centros, as peticións que dirixen estes ás direccións provinciais solicitando o persoal para a cobertura de necesidades; b) non se rexistran as vinculacións formalizadas en virtude de chamamentos realizados polas xerencias de Atención Primaria ou polos centros, que permitan a actualización das listas en función deses contratos; c) non ofrece información actualizada e real sobre a dispoñibilidade dos candidatos que figuran nas listas; d) non desbota de forma fiable información que, capturada de diferentes rexistros, contén elementos imposibles ou incoherentes.

4.5. Os centros realizan un elevado índice de chamadas sen obter candidatos. En cerca dun 50% das realizadas non se localiza ao aspirante (fundamentalmente porque non contesta ou non ten dispoñible o teléfono), e dos localizados, o 9% na DP da Coruña e o 15% na DP de Pontevedra atende a chamada pero non acepta o contrato. A non localización dos candidatos queda sen efectos de ningún tipo para o aspirante –sexa a depuración da súa dispoñibilidade na lista ou sanción no caso de renuncia–, co que aquel pode modular a súa dispoñibilidade na lista en función do coñecemento que teña das prazas que se vaian a ofertar. O pacto non contempla un número mínimo de chamadas a realizar por aspirante antes de chamar ao seguinte, polo que cada centro ten un criterio diferente, que ademais modula en función da inmediatez da necesidade.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

87

4.6. Coexisten listas desaxustadas ás necesidades da contratación con outras con déficits de mobilidade dentro das mesmas. Mentres nalgunhas categorías as listas son insuficientes para atender a demanda de necesidades dos centros, noutras existe unha elevada porcentaxe de candidatos que nunca resultaron chamados. Non existen mecanismos suficientes para facilitar a mobilidade dentro das listas. Os aspirantes de maior puntuación acumulan contratacións sucesivas sen que existan límites de tempo na súa vinculación que determinen o pase ao final daquela para dar preferencia aos sucesivos aspirantes e facilitar así esa mobilidade. O mantemento excesivo na temporalidade dalgúns vínculos pode estar cerrando o acceso libre mediante OPE a determinadas prazas.

4.7. No seguimento das chamadas realizadas advertíronse casos puntuais nos que non queda acreditado –a través dos rexistros informáticos– que se seguise a orde da prelación que deriva das puntuacións dos aspirantes en cada ámbito; sen que tampouco consten as causas de suspensión de chamamentos ou de supostos especiais que xustifique que non teñan que ser chamados. Segundo os centros, débese a unha omisión esporádica do rexistro por acumulación de traballo nalgúns distintos momentos do exercicio. Nos centros de Atención Primaria, a non utilización do LICOT nin outro aplicativo que auxilie esta xestión non permite concluír que exista un rexistro de chamadas efectuadas (imposto polo Pacto) que posibilite verificar todas as realizadas a cada aspirante, así como a data e hora na que se realicen, e deixe constancia de que se respectou a prelación das puntuacións que figuran na lista.

4.8. Constatouse un elevado índice de nomeamentos por acumulación de tarefas en supostos para os que a norma prevé a vinculación mediante a modalidade de substitución. Posto que os contratos de acumulación de tarefas, a diferenza dos de substitución, se esgotan polo transcurso dun determinado prazo, a súa utilización supón prexuízos aos traballadores naqueles casos en que deberon ser vinculados mediante unha substitución. As prórrogas destes nomeamentos por acumulación de tarefas poden introducir un elemento de distorsión da preferencia cando se producen nos candidatos peor situados nas listas e non nos que tiñan unha mellor posición na orde de chamamentos da lista.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

88

4.9. Na XAP da Coruña advertiuse a existencia de contratos que exceden do límite dos 180 días nun período dun ano que establece a Orde do 22 de marzo de 2000, reguladora das modalidades de formalización do vínculo de persoal temporal das institucións sanitarias. Ademais de incumprir a norma, resulta discriminatorio que se permitan contratos de acumulación de tarefas por tempo que excede do límite do período.

IV.2. Gasto en vinculacións temporais

4.10. No exercicio 2008 o gasto en persoal laboral temporal ascendeu a 168.338.967 euros, representando un 11% dos gastos de persoal cun incremento porcentual respecto do ano anterior dun 3,53%, e en termos absolutos un incremento de 5,7 millóns de euros. Para o período comprendido entre os anos 2005-2008 este concepto mantén un crecemento á baixa cun incremento final dun 25,15% (33,8 millóns de euros).

4.11. O orzamento non se utiliza como instrumento de xestión para o gasto deste persoal. A orzamentación inicial para este gasto mostra limitacións de carácter estrutural na planificación económica, ao quedarse sistematicamente en tódolos centros por debaixo das obrigas e do gasto real do exercicio anterior. As obrigas recoñecidas no exercicio 2007 ascenderon a 162.599.366 euros e os créditos iniciais de 2008 a 90.246.703 euros (só o 55,50% daquelas obrigas).

4.12. O gasto rexistrado neste concepto polos distintos centros non responde en tódolos casos aos mesmos parámetros, nin se presenta con información homoxénea entre os centros. O epígrafe 131.00, á marxe da eventualidade do vínculo, informa do gasto en nomeamentos de persoal que atende necesidades de reforzo fóra de cadro ou substitucións de calquera persoal, sexa ou non de cadro (dobre gasto). Por outro lado, se ben a maioría dos complementos devengados por este persoal se rexistran neste concepto, nalgúns centros o complemento de produtividade figura contabilizado noutros subconceptos do orzamento de gastos de persoal.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

89

IV.3. Necesidades atendidas

4.13. No exercicio 2008 asináronse un número de vínculos temporais que ascende a 23.223 no CHUS; 26.035 no CHUVI; 16.065 no CHOP; e 7.915 vínculos na Á.S. Ferrol, cun número de días vinculados que supón unha media de 1.680 efectivos diarios no CHUS; 1.859 no CHUVI; 1.134 no CHOP; e 342 na Á.S. Ferrol. Esa temporalidade deriva fundamentalmente da necesidade de cubrir tanto prazas estruturais como substitucións.

4.14. En tódolos centros existen contratacións fóra de cadro que están suplindo prazas sen cubrir do cadro de persoal. Con esta práctica, os centros evitan os controis de autorización que se esixen para a cobertura de prazas do cadro. Desde a óptica do gasto, supón que o custo das prazas estruturais que debía asumirse coa cobertura de vacantes, con cargo ao artigo 12, desprázase a outras formas de contratación de matiz claramente conxuntural con cargo ao concepto 131.

4.15. A escasa frecuentación das OPE, así como a existencia de prazas vacantes que non se ofertan naquelas, inciden na dilatada temporalidade das vinculacións temporais, en especial dos vínculos de interinos. A dilatada temporalidade dalgúns nomeamentos provisorios, como situación transitoria e previa á interinidade, desvirtúa o control pretendido coa autorización preceptiva para a cobertura de prazas con carácter interino. A permanencia nesa situación só pode entenderse como unha negativa tácita da mencionada autorización ao seu nomeamento como interino, o que, por extensión, desautoriza a situación previa de nomeamento provisorio. Desde o punto de vista práctico, esta figura permite salvar a falta de autorización esixible para a vinculación como interinos mantendo ao persoal nesa situación transitoria.

4.16. As vinculacións para reforzo, ademais de suplir prazas estruturais do cadro, presentan un elevado número de días contratados ao longo dos sucesivos exercicios que é indicativo do carácter estrutural que arrastran as necesidades que se atenden. O número de días totais prestados por este persoal baixo as modalidades formais de acumulación de tarefas e servizos determinados representa en número de efectivos diarios equivalentes a xornada completa de 577 efectivos no CHUS; 390 no CHUVI; 222 no CHOP; e 230 na Área Sanitaria de Ferrol. Conlevan ao redor do 35% do gasto de persoal eventual.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

90

4.17. A taxa global de absentismo por IT, así como o gasto asociado ás substitucións (ao redor do 30% do gasto en contratacións eventuais), a pesar de reducirse no exercicio 2008 respecto do ano anterior segue en cotas elevadas: nese ano estiveron de baixa nos catro centros analizados tódolos días o equivalente a 364 profesionais no CHUS, 406 no CHUVI, 227 no CHOP, e 124 na Á.S. Ferrol, que representa un tamaño global da IT practicamente igual aos cadros dos Hospitais comarcais de Monforte e da Costa. O nivel de substitución é dispar, oscilando entre o 61% e o 79%.

4.18. O incremento do volume de ausencias por permisos en días no período 2004-2008 estivo arredor do 40% de media nos centros analizados. Máis de 45 profesionais no CHUS, 48 no CHUVI, 36 no CHOP, e 22 na Á.S. Ferrol están ausentes todos os días do ano, o que implica que o seu traballo debe ser soportado polo resto do persoal doutras unidades ou recorrer á substitución mediante contratación de novo persoal. Cobra especial importancia pola súa tendencia á alza o control de permisos por congresos e formación, así como por horas sindicais.

IV.4. Xestión das vinculacións

4.19. Non existe homoxeneidade no tratamento e cualificación outorgada polos centros ás contratacións que atenden á mesma finalidade conxuntural, o que dificulta a análise comparativa das distintas modalidades e pon de manifesto a ausencia de coordinación nos aspectos xurídicos e no control esixido por Servizos Centrais do SERGAS para os diferentes contratos.

En xeral, tódolos centros cumpren coas previsións normativas formais establecidas para cada modalidade de vinculación. Porén, advertiuse a utilización incorrecta da modalidade de reforzo (fóra de cadro) para cubrir supostos típicos do nomeamento de substitución. Entendemos que, o obxectivo perseguido co primeiro tamén se acada co contrato de substitución que pode abarcar traballos de diferentes postos sempre e cando se respecte a duración da prestación imposta pola causa da substitución.

4.20. As contratacións por servizo determinado estanse realizando sen acreditar a temporalidade da actividade, aspecto que ademais de contravir a natureza legal da figura, está ampliando a

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

91

actividade na carteira de servizos dos centros que presiona sobre a consolidación posterior das prazas e deste persoal contratado. O plano de provisión do persoal facultativo aprobado no ano 2007 recoñece esas necesidades permanentes e utiliza esta figura como medio de aportar maior estabilidade no emprego e primeiro paso de camiño á condición de interinos. Advertiuse tamén a utilización da modalidade de servizo determinado para substituír persoal de vacacións, en situación de IT ou con disfrute doutros permisos.

4.21. Á marxe do persoal facultativo –no que non existe persoal de pool–, a media de duración dos contratos de reforzo (fóra de cadro) en tódolos centros rolda os 8 días no persoal sanitario non facultativo e 9 días para o persoal non sanitario (excepto na Á.S. Ferrol que está en 20 días). O elevado número de contratos de escasa duración media por persoa e o elevado volume de días de traballo que representan estas contratacións ao longo do ano denotan necesidades que, cunha adecuada planificación, se podían atender con contratos de máis longa duración, mellorando desta forma a calidade do servizo e limitando a carga de traballo administrativo e o fenómeno de encadeamento sucesivo de contratos eventuais que se advirte cos mesmos profesionais.

4.22. Existe persoal cunha elevada antigüidade acumulada mediante sucesión de vínculos: a 31.12.2008 (2009 no CHUS), un total de 111 persoas no CHUS, 87 no CHUVI, 20 no CHOP, e 24 na Á.S. Ferrol presentan unha relación de emprego temporal co SERGAS superior aos catro anos; deles, un número relevante teñen unha antigüidade superior aos dez anos (29 no CHUS, 21 no CHUVI e 9 na Á.S. de Ferrol); superior aos 15 anos (13 no CHUS, 7 no CHUVI e 5 na Á.S. Ferrol); e, de xeito excepcional, preséntanse casos de antigüidade superior aos 20 anos (7 no CHUS e 3 no CHUVI) ou 30 anos (2 no CHUVI e 1 no CHUS). A existencia de prazas a extinguir, ou prazas vinculadas no CHUS, así como a existencia de prazas non convocadas nas OPE explican esas situacións.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

92

V. RECOMENDACIÓNS

5.1. Recoméndase simplificar e axilizar o proceso de selección para a confección de listas de aspirantes a vinculacións temporais, unificar os criterios de selección co resto do persoal estatutario, e clarificar e concretar os elementos de valoración da experiencia que se toman en consideración nos procedementos selectivos. Debía avaliarse a posibilidade da actualización permanente dos méritos dos candidatos.

5.2. Recoméndase establecer filtros adecuados de valoración da capacidade funcional dos aspirantes, así como outros adicionais para os postos de determinadas áreas específicas, na busca dunha maior adecuación do perfil do candidato ás esixencias dos postos.

5.3. En aras á transparencia, recoméndase estender o aplicativo informático a tódolos centros que xestionen vinculacións temporais; e facilitar o coñecemento público dos chamamentos realizados, aos efectos de que os aspirantes, en función das expectativas reais e actuais que ofrece esa información, faciliten a súa localización e dispoñibilidade.

De forma complementaria, debe establecerse o número de chamamentos máximos a realizar a cada aspirante e penalizar de forma estrita a falta de localización e dispoñibilidade daquel.

5.4. Naquelas listas nas que un elevado número de candidatos nunca resultan chamados, sería conveniente estudar a posibilidade de axustar o número máximo de inscritos ás necesidades de incorporación, de forma que non se xeren expectativas irreais de contratación.

5.5. Salvo naquelas listas nas que a práctica asistencial sexa un criterio determinante na esixencia do posto de traballo, parece conveniente establecer límites adecuados ás sucesivas incorporacións dos mesmos traballadores, aos efectos tanto de dar mobilidade ás listas como para incentivar a participación dos aspirantes nos procedementos selectivos do SERGAS á condición de persoal estatutario fixo.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

93

5.6. Recoméndase facer unha orzamentación realista dos créditos necesarios para atender estas necesidades de contratación e devolver ao orzamento a credibilidade como instrumento de xestión. O SERGAS debe velar pola uniformidade de criterios a utilizar nos centros para o rexistro do gasto, aos efectos de conseguir unha información homoxénea e comparable nos gastos presentados.

5.7. Aos efectos de evitar a dilatada temporalidade nalgúns vínculos de interinidade, recoméndase que o SERGAS respecte a periodicidade acordada nas OPE e convoque nas mesmas a totalidade das prazas orzamentadas e vacantes.

5.8. Recoméndase que o SERGAS considere a posibilidade da supresión da figura do nomeamento provisorio pola súa utilización inadecuada e contraria á esixencia de autorizacións para a incorporación á situación de interinos á que serve de ponte.

5.9. Recoméndase que o SERGAS vele pola uniformidade na cualificación xurídica das vinculacións temporais que atenden á mesma finalidade. Doutro xeito, a análise comparativa do gasto de cada institución, así como o volume de contratación e substitución que se vincula a cada necesidade, non resulta fiable e pode modularse polos centros en función dos obxectivos que en cada caso se definan.

5.10. Sería preciso reducir a utilización das contratacións a través da modalidade de acumulación de tarefas, e adecuar a da figura de servizos determinados para os supostos legalmente previstos, e en ningún caso utilizalas para suplir a falta de cobertura das prazas orzamentadas no cadro de persoal ou a carencia daquelas.

5.11. Recoméndase incrementar as medidas de control sobre o absentismo (IT e permisos), aos efectos de reducir o seu custo, en especial aquelas que afectan ás actuacións dos mandos intermedios e á colaboración da Inspección Médica nos casos da IT. Para a correcta cuantificación desta incidencia deben implantarse para todo o persoal –tamén para o facultativo– medios de constatación da presenza efectiva no posto de traballo.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

94

5.12. Os significativos porcentaxes de temporalidade poñen de manifesto a necesidade de clarificar e determinar tanto as necesidades reais e permanentes de persoal como a súa vinculación xurídica adecuada. Á vista do volume de contratación que se está xerando de forma continuada nos diferentes exercicios, recoméndase que o SERGAS realice un estudo sobre a adecuación dos cadros de persoal orzamentados ás necesidades do sistema sanitario.

VI. FEITOS POSTERIORES

No escrito de alegacións a este informe, o SERGAS pon de manifesto que diversos problemas detectados tanto na elaboración das listas como na xestión das mesmas, levárono a cuestionarse a necesidade de aprobar un novo pacto de vinculacións, que neste momento se atopa na fase final de negociación coas organizacións sindicais da mesa sectorial e que, segundo o Organismo, incorporan unha serie de melloras de xestión. Entendemos que estas melloras, de plasmarse finalmente no novo pacto de vinculacións, poderían dar resposta a algunhas das recomendacións formuladas neste informe. Estas medidas serían as seguintes:

• A unificación dos criterios de selección de persoal fixo e temporal aos efectos da incentivación da participación dos aspirantes nos procesos selectivos do SERGAS. Suprímese a valoración do tempo de desemprego.

• A posta en funcionamento dunha plataforma informática para o rexistro e actualización dos méritos dos aspirantes buscando a rexeneración das listas de vinculacións.

• A xestión dos chamamentos atribúese ás direccións de Área; regúlase o límite máximo de chamadas a realizar a cada aspirante, a súa aceptación, a suspensión de chamamentos sen penalización e a revogación de chamamentos. Establécese un réxime máis esixente de verificación do mantemento da capacidade funcional dos aspirantes e unifícase o réxime de penalizacións.

• O SERGAS está realizando ademais propostas de unificación de baremos para todas as categorías.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

95

• Inclúese a previsión de que os aspirantes deban reunir os requisitos de admisibilidade tanto no momento da inscrición como na data da formalización do nomeamento.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

96

ANEXO I. ASPIRANTES CHAMADOS POR CATEGORÍA. DP PONTEVEDRA

Categoría Ámbito Lista Nº aspirantes Máximo nº orde

vinculado % chamados

Celador/a Pontevedra Normal 894 902 100,89%

Calefactor/a Pontevedra Normal 4 4 100,00%

Celador/a Vigo PI 13 13 100,00%

Fisioterapeuta Vigo PI 2 2 100,00%

Fontaneiro/a Vigo Normal 12 12 100,00%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Vigo PI 18 18 100,00%

Mecánico/a Pontevedra Normal 13 13 100,00%

Mecánico/a Vigo Normal 17 17 100,00%

Telefonista Pontevedra PI 1 1 100,00%

Terapeuta Ocupacional Pontevedra Normal 13 13 100,00%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Pontevedra PI 1 1 100,00%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Vigo PI 19 19 100,00%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Vigo Normal 1.124 1.124 100,00%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Vigo Normal 818 808 98,78%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Pontevedra Normal 747 737 98,66%

Pinche Pontevedra Normal 224 219 97,77%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental Vigo Normal 27 26 96,30%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Pontevedra Normal 71 68 95,77%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental Pontevedra Normal 21 20 95,24%

Fisioterapeuta Vigo Normal 185 176 95,14%

Fisioterapeuta Pontevedra Normal 111 105 94,59%

Perruqueiro/a Pontevedra Normal 17 16 94,12%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Pontevedra PI 28 26 92,86%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Pontevedra PI 13 12 92,31%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Vigo PI 12 11 91,67%

Celador/a Pontevedra PI 11 10 90,91%

Persoal de Servizos Xerais Vigo PI 21 19 90,48%

Técnico/a Esp. Radioterapia Vigo Normal 31 28 90,32%

Cociñeiro/a Pontevedra Normal 20 18 90,00%

Matrón/a Vigo Normal 10 9 90,00%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Vigo PI 19 17 89,47%

Fontaneiro/a Pontevedra Normal 8 7 87,50%

Persoal de Servizos Xerais Pontevedra Normal 538 464 86,25%

Celador/a Vigo Normal 1.054 908 86,15%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Pontevedra Normal 773 657 84,99%

Electricista Pontevedra Normal 43 36 83,72%

Calefactor/a Vigo Normal 6 5 83,33%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Vigo Normal 166 136 81,93%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Vigo Normal 1.549 1.269 81,92%

Condutor/a Pontevedra Normal 36 29 80,56%

Persoal de Servizos Xerais Vigo Normal 714 541 75,77%

Matrón/a Vigo PI 4 3 75,00%

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

97

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Pontevedra PI 4 3 75,00%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Pontevedra Normal 140 103 73,57%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Pontevedra PI 11 8 72,73%

Matrón/a Pontevedra Normal 11 8 72,73%

Cociñeiro/a Vigo Normal 42 30 71,43%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Vigo Normal 217 155 71,43%

Condutor/a Vigo Normal 56 36 64,29%

Limpador/a Pontevedra Normal 114 70 61,40%

Electricista Vigo Normal 60 36 60,00%

Telefonista Pontevedra Normal 59 35 59,32%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Vigo PI 9 5 55,56%

Pinche Vigo Normal 415 225 54,22%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición Vigo PI 2 1 50,00%

Lavandeiro/a Pontevedra Normal 124 61 49,19%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Vigo Normal 99 47 47,47%

Lavandeiro/a Vigo Normal 330 155 46,97%

Telefonista Vigo Normal 62 29 46,77%

Persoal de Servizos Xerais Pontevedra PI 18 8 44,44%

Pasador/a de Ferro Vigo Normal 327 142 43,43%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Pontevedra Normal 544 235 43,20%

Albanel Pontevedra Normal 9 3 33,33%

Perruqueiro/a Vigo Normal 15 5 33,33%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Pontevedra PI 3 1 33,33%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria Vigo PI 3 1 33,33%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Pontevedra Normal 43 14 32,56%

Limpador/a Vigo Normal 265 75 28,30%

Técnico/a en Farmacia Vigo Normal 39 10 25,64%

Costureiro/a Vigo Normal 40 9 22,50%

Carpinteiro/a Vigo Normal 20 4 20,00%

Pasador/a de Ferro Pontevedra Normal 114 21 18,42%

Carpinteiro/a Pontevedra Normal 17 3 17,65%

Telefonista Vigo PI 8 1 12,50%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria Vigo Normal 32 4 12,50%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición Vigo Normal 49 6 12,24%

Técnico/a en Farmacia Pontevedra Normal 19 2 10,53%

Terapeuta Ocupacional Vigo Normal 13 1 7,69%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria Pontevedra Normal 62 4 6,45%

Albanel Vigo Normal 8 0 0,00%

Condutor/a Vigo PI 2 0 0,00%

Costureiro/a Pontevedra Normal 18 0 0,00%

Costureiro/a Vigo PI 2 0 0,00%

Matrón/a Pontevedra PI 2 0 0,00%

Mecánico/a Pontevedra PI 1 0 0,00%

Pintor/a Vigo Normal 3 0 0,00%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental Vigo PI 1 0 0,00%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición Pontevedra Normal 30 0 0,00%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición Pontevedra PI 1 0 0,00%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Vigo PI 1 0 0,00%

TOTAL 12.872 10.075

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

98

ANEXO II. ASPIRANTES CHAMADOS POR CATEGORÍA. DP A CORUÑA

Categoría Ámbito Lista Nº

aspirantes Máximo nº orde

vinculado % chamados

Matrón/a Ferrol Normal 4 8 200,00%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) A Coruña PI 8 11 137,50%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Santiago PI 10 12 120,00%

Cociñeiro/a Ferrol Normal 30 32 106,67%

Persoal de Servizos Xerais A Coruña PI 16 17 106,25%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería A Coruña Normal 1.200 1.210 100,83%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Santiago Normal 1.098 1.103 100,46%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Ferrol Normal 423 424 100,24%

Calefactor/a A Coruña Normal 14 14 100,00%

Calefactor/a Ferrol Normal 5 5 100,00%

Calefactor/a Santiago Normal 5 5 100,00%

Celador/a A Coruña PI 5 5 100,00%

Cociñeiro/a Ferrol PI 1 1 100,00%

Condutor/a A Coruña PI 1 1 100,00%

Fisioterapeuta Ferrol Normal 64 64 100,00%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Ferrol PI 16 16 100,00%

Matrón/a A Coruña Normal 6 6 100,00%

Matrón/a Santiago PI 7 7 100,00%

Mecánico/a Santiago Normal 16 16 100,00%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Santiago Normal 1.054 1.054 100,00%

Pintor/a Santiago Normal 5 5 100,00%

Terapeuta Ocupacional Ferrol Normal 26 26 100,00%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Ferrol Normal 11 11 100,00%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Santiago Normal 217 217 100,00%

Técnico/a Esp. Radioterapia A Coruña Normal 5 5 100,00%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Ferrol Normal 49 49 100,00%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) A Coruña Normal 1184 1.182 99,83%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Ferrol Normal 429 426 99,30%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Santiago Normal 129 128 99,22%

Fisioterapeuta Santiago Normal 108 106 98,15%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa A Coruña Normal 769 754 98,05%

Cociñeiro/a A Coruña Normal 59 57 96,61%

Técnico/a Esp. Radioterapia Santiago Normal 24 23 95,83%

Fisioterapeuta A Coruña Normal 206 195 94,66%

Pinche Santiago Normal 385 362 94,03%

Fontaneiro/a Santiago Normal 16 15 93,75%

Celador/a Santiago Normal 1.086 1.018 93,74%

Celador/a A Coruña Normal 876 819 93,49%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental Ferrol Normal 15 14 93,33%

Cociñeiro/a Santiago Normal 42 39 92,86%

Pinche A Coruña Normal 645 595 92,25%

Persoal de Servizos Xerais Santiago Normal 681 625 91,78%

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

99

Categoría Ámbito Lista Nº

aspirantes Máximo nº orde

vinculado % chamados

Persoal de Servizos Xerais A Coruña Normal 828 744 89,86%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental Santiago Normal 29 25 86,21%

Pinche Ferrol Normal 287 246 85,71%

Perruqueiro/a Santiago Normal 32 27 84,38%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Santiago PI 6 5 83,33%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria Santiago Normal 57 47 82,46%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Ferrol PI 11 9 81,82%

Celador/a Ferrol Normal 482 384 79,67%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía A Coruña Normal 59 46 77,97%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa A Coruña PI 27 21 77,78%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico A Coruña PI 33 25 75,76%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería A Coruña PI 8 6 75,00%

Técnico/a en Farmacia Santiago Normal 40 29 72,50%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental A Coruña Normal 64 46 71,88%

Mecánico/a Ferrol Normal 7 5 71,43%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico A Coruña Normal 203 137 67,49%

Conductor/a Ferrol Normal 21 14 66,67%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Santiago PI 21 14 66,67%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Santiago Normal 794 526 66,25%

Persoal de Servizos Xerais Ferrol Normal 274 174 63,50%

Grupo Auxiliar da Función Administrativa Ferrol Normal 420 266 63,33%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico Ferrol Normal 101 63 62,38%

Conductor/a Santiago Normal 55 33 60,00%

Mecánico/a A Coruña Normal 37 22 59,46%

Electricista Ferrol Normal 29 17 58,62%

Terapeuta Ocupacional A Coruña Normal 84 49 58,33%

Técnico/a Esp. Laboratorio de Diagnóstico Clínico A Coruña Normal 220 123 55,91%

Limpador/a Ferrol Normal 190 102 53,68%

Fontaneiro/a Ferrol Normal 15 8 53,33%

Terapeuta Ocupacional Santiago Normal 15 8 53,33%

Costureiro/a Ferrol Normal 30 15 50,00%

Costureiro/a Santiago Normal 24 12 50,00%

Matrón/a A Coruña PI 4 2 50,00%

Telefonista Ferrol PI 2 1 50,00%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía A Coruña PI 4 2 50,00%

Carpinteiro/a Santiago Normal 15 7 46,67%

Fontaneiro/a A Coruña Normal 45 21 46,67%

Condutor/a A Coruña Normal 69 32 46,38%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Santiago PI 8 3 37,50%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Santiago Normal 74 25 33,78%

Lavandeiro/a A Coruña Normal 355 116 32,68%

Electricista Santiago Normal 49 15 30,61%

Carpinteiro/a Ferrol Normal 11 3 27,27%

Pasador/a de Ferro A Coruña Normal 338 89 26,33%

Electricista A Coruña Normal 81 21 25,93%

Telefonista A Coruña Normal 104 25 24,04%

Pasador/a de Ferro Ferrol Normal 204 42 20,59%

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

100

Categoría Ámbito Lista Nº

aspirantes Máximo nº orde

vinculado % chamados

Telefonista Santiago Normal 64 13 20,31%

Albanel A Coruña Normal 10 2 20,00%

Albanel Santiago Normal 5 1 20,00%

Carpinteiro/a A Coruña Normal 21 4 19,05%

Perruqueiro/a A Coruña Normal 22 4 18,18%

Lavandeiro/a Ferrol Normal 202 36 17,82%

Telefonista Ferrol Normal 53 7 13,21%

Persoal de Servizos Xerais Ferrol PI 16 2 12,50%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición Ferrol Normal 28 3 10,71%

Pasador/a de Ferro Santiago Normal 83 8 9,64%

Limpador/a A Coruña Normal 309 23 7,44%

Lavandeiro/a Santiago Normal 88 5 5,68%

Técnico/a en Farmacia A Coruña Normal 92 5 5,43%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición A Coruña Normal 38 2 5,26%

Albanel Ferrol Normal 4 0,00%

Celador/a Ferrol PI 3 0,00%

Celador/a Santiago PI 1 0,00%

Condutor/a Ferrol PI 1 0,00%

Condutor/a Santiago PI 2 0,00%

Costureiro/a A Coruña Normal 19 0,00%

Costureiro/a Ferrol PI 3 0,00%

Electricista Santiago PI 1 0,00%

Enfermeiro/a Espec. Enfermería do Traballo A Coruña PI 1 0,00%

Fisioterapeuta A Coruña PI 1 0,00%

Grupo Xestión da Función Administrativa A Coruña PI 1 0,00%

Grupo Xestión da Función Administrativa Ferrol PI 1 0,00%

Limpador/a Santiago Normal 90 0,00%

Matrón/a Santiago Normal 3 0,00%

Matrón/a Ferrol PI 1 0,00%

Médico/a de Familia A Coruña Normal 261 0,00%

Médico/a de Familia Ferrol Normal 90 0,00%

Médico/a de Familia Santiago Normal 197 0,00%

Médico/a de Familia A Coruña PI 2 0,00%

Médico/a de Familia Santiago PI 1 0,00%

Odontólogo/a A Coruña Normal 49 0,00%

Odontólogo/a Ferrol Normal 21 0,00%

Odontólogo/a Santiago Normal 31 0,00%

Pasador/a de Ferro A Coruña PI 1 0,00%

Pediatra A Coruña Normal 8 0,00%

Pediatra Ferrol Normal 1 0,00%

Pediatra Santiago Normal 10 0,00%

Perruqueiro/a Ferrol Normal 3 0,00%

Persoal de Enfermería (A.T.S./D.U.E.) Ferrol PI 3 0,00%

Persoal de Servizos Xerais Santiago PI 20 0,00%

Pintor/a A Coruña Normal 7 0,00%

Pintor/a Ferrol Normal 1 0,00%

Puericultor/a A Coruña Normal 6 0,00%

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

101

Categoría Ámbito Lista Nº

aspirantes Máximo nº orde

vinculado % chamados

Puericultor/a Ferrol Normal 3 0,00%

Puericultor/a Santiago Normal 9 0,00%

Telefonista A Coruña PI 1 0,00%

Telefonista Santiago PI 1 0,00%

Técnico/a Esp. Anatomía Patolóxica e Citoloxía Ferrol PI 1 0,00%

Técnico/a Esp. Hixiene Bucodental A Coruña PI 3 0,00%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición Santiago Normal 33 0,00%

Técnico/a Esp. en Dietética e Nutrición A Coruña PI 1 0,00%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria A Coruña Normal 17 0,00%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria Ferrol Normal 7 0,00%

Técnico/a Esp. en Documentación Sanitaria Santiago PI 1 0,00%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico A Coruña PI 6 0,00%

Técnico/a Esp. en Imaxe Diagnóstico Clínico Santiago PI 2 0,00%

Técnico/a Superior A Coruña PI 1 0,00%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Ferrol PI 1 0,00%

Técnico/a en Coidados Auxiliares de Enfermería Santiago PI 3 0,00%

Técnico/a en Farmacia Ferrol Normal 54 0,00% 18.835 14.449

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

102

ANEXO III: PERSOAL CON VINCULACIÓN TEMPORAL

Persoal con vinculación temporal a 31.12.09 CHUS

Traballador Data do primeiro

vínculo Número de contratos

Días traballados

Anos traballados

Días desde o primeiro vínculo

Anos desde o primeiro vínculo

Días traballados / días 1º vínculo

Xefe/a servizo* 09/05/1978 5 11.649 31,92 11.502 31,56 98,70%

Facultativo/a esp. Área* 08/01/1982 9 9.305 25,49 10.220 28,00 91,05%

Pasador/a de ferro 01/06/1979 20 8.252 22,61 11.172 30,61 73,86%

Facultativo/a esp. Área* 17/09/1987 6 8.081 22,14 8.142 22,31 99,25%

Xefe/a sección* 01/01/1988 7 8.034 22,01 8.036 22,02 99,98%

Facultativo/a esp. Área* 09/05/1988 8 7.905 21,66 7.907 21,66 99,97%

Grupo administrativo 01/10/1988 4 7.762 21,27 7.762 21,27 100,00%

Facultativo/a esp. Área* 18/01/1989 4 7.653 20,97 7.653 20,97 100,00%

Facultativo/a esp. Área* 09/03/1989 3 7.603 20,83 7.603 20,83 100,00%

Facultativo/a esp. Área* 01/11/1981 8 7.369 20,19 10.288 28,19 71,63%

Celador/a 09/09/1979 23 7.366 20,18 11.072 30,33 66,53%

Celador/a 07/09/1983 21 7.170 19,64 9.613 26,34 74,59%

Facultativo/a esp. Área* 01/06/1990 4 7.154 19,60 7.154 19,60 100,00%

Facultativo/a esp. Área* 01/10/1990 8 7.001 19,18 7.032 19,27 99,56%

Facultativo/a esp. Área* 01/01/1974 6 7.000 19,18 13.149 36,02 53,24%

Xefe/a sección* 01/04/1992 8 6.752 18,50 6.752 17,76 100,00%

Xefe/a sección* 09/09/1991 5 6.689 18,33 6.689 18,33 100,00%

Auxiliar administrativo 03/09/1986 30 6.552 17,95 8.521 23,35 76,89%

Gobernante 20/05/1992 3 6.435 17,63 6.435 17,63 100,00%

ATS/DUE 17/05/1992 5 6.247 17,12 6.438 17,64 97,03%

Auxiliar enfermaría 01/02/1990 17 6.123 16,78 7.274 19,93 84,18%

Auxiliar enfermaría 08/06/1984 33 6.026 16,51 9.338 25,58 64,53%

Fcult. xerarq. med. xeral 08/08/1993 5 5.990 16,41 5.990 16,41 100,00%

Auxiliar enfermería 17/09/1992 23 5.897 16,16 6.315 17,30 93,38%

ATS/DUE 01/07/1988 41 5.810 15,92 7.854 21,52 73,98%

*Prazas vinculadas de profesores da Universidade

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

103

Persoal con vinculación temporal a 31.12.08 CHUVI

Traballador Data do primeiro

vínculo Número de contratos

Días traballados

Anos traballados

Días desde o primeiro vínculo

Anos desde o primeiro vínculo

Días traballados / días 1º vínculo

Grupo xestión 12/03/1976 6 12.660 34,68 100%

ATS/DUE 01/07/1976 4 11.700 32,05 11.872 32,53 98,55%

Facultativo cupo 01/11/1983 2 9.060 24,82 9.193 25,19 98,55%

Grupo xestión 01/10/1989 5 7.164 19,63 7.164 19,27 100,00%

FEA 01/02/1989 5 7.155 19,60 7.274 19,93 98,36%

Planchador/a 18/11/1985 27 6.391 17,51 8.445 23,14 75,68%

Aux. enfermería 10/10/1989 15 6.340 17,37 7.023 19,24 90,27%

Grupo xestión 28/06/1991 18 6.294 17,24 6.397 17,53 98,39%

Celador 25/02/1993 4 5.690 15,59 5.789 15,86 98,29%

Celador 19/11/1990 27 5.654 15,49 6.618 18,13 85,43%

Aux. enfermería 16/06/1993 9 5.501 15,07 5.678 15,56 96,88%

Aux. enfermería 02/10/1989 91 5.369 14,71 7.031 19,26 76,36%

Celador 14/12/1989 27 5.366 14,70 6.958 19,06 77,12%

Aux. enfermería 14/07/1990 26 5.326 14,59 6.746 18,48 78,95%

Grupo xestión 13/04/1994 7 5.298 14,52 5.377 14,73 98,53%

ATS/DUE 18/07/1991 25 5.125 14,04 6.377 17,47 80,37%

FEA 26/06/1987 5 5.056 13,85 7.860 21,53 64,33%

Aux. enfermería 05/02/1993 27 5.031 13,78 5.809 15,92 86,61%

ATS/DUE 01/07/1993 23 4.845 13,27 5.663 15,52 85,56%

T.E. Informática 21/01/1993 8 4.792 13,13 5.824 15,96 82,28%

ATS/DUE 01/09/1995 9 4.781 13,10 4.871 13,35 98,15%

ATS/DUE 19/04/1993 23 4.735 12,97 5.736 15,72 82,55%

ATS/DUE 01/07/1994 13 4.694 12,86 5.298 14,52 88,60%

Med. urxencias 25/04/1996 8 4.624 12,67 4.634 12,70 99,78%

Med. urxencias 25/04/1996 8 4.624 12,67 4.634 12,70 99,78%

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

104

Persoal con vinculación temporal a 31.12.08 CHOP

Traballador Data do primeiro

vínculo Número de contratos

Días traballados

Anos traballados

Días desde o primeiro vínculo

Anos desde o primeiro vínculo

Días traballados/días 1º vínculo

Celador/a 13/12/1988 7 7.324 20,07 7.324 20,07 100,00%

Xardineiro/a 20/02/1986 11 6.769 18,55 8.351 22,88 81,06%

Auxiliar administrativo 04/07/1985 91 6.470 17,73 8.582 23,51 75,39%

Celador/a 01/08/1989 18 6.361 17,43 7.093 19,43 89,68%

Carpinteiro/a 01/12/1994 4 5.145 14,10 5.145 14,10 100,00%

Pinche 01/07/1991 34 4.860 13,32 6.394 17,52 76,01%

Auxiliar enfermaría 01/06/1991 22 4.562 12,50 6.424 17,60 71,01%

ATS / DUE 01/07/1992 18 4.453 12,20 6.028 16,52 73,87%

ATS / DUE 01/08/1985 40 4.368 11,97 8.554 23,44 51,06%

ATS / DUE 01/07/1996 21 4.345 11,90 4.567 12,51 95,14%

ATS / DUE 01/07/1993 27 4.343 11,90 5.663 15,52 76,69%

ATS / DUE 01/10/1994 23 4.334 11,87 5.206 14,26 83,25%

ATS / DUE 01/07/1996 35 4.135 11,33 4.567 12,51 90,54%

Auxiliar enfermaría 19/04/1991 30 4.104 11,24 6.467 17,72 63,46%

ATS / DUE 01/07/1996 41 4.059 11,12 4.567 12,51 88,88%

Técnico/a especialista 01/07/1997 15 3.917 10,73 4.202 11,51 93,22%

Técnico/a especialista 01/07/1984 133 3.910 10,71 8.950 24,52 43,69%

Auxiliar enfermaría 01/07/1989 43 3.901 10,69 7.124 19,52 54,76%

ATS / DUE 01/04/1996 40 3.897 10,68 4.658 12,76 83,66%

ATS / DUE 01/07/1993 25 3.894 10,67 5.663 15,52 68,76%

ATS / DUE 01/07/1996 49 3.881 10,63 4.567 12,51 84,98%

Auxiliar enfermaría 01/06/1996 7 3.881 10,63 4.597 12,59 84,42%

Facultativo/a esp. area 01/01/1997 150 3.844 10,53 4.383 12,01 87,70%

Auxiliar enfermaría 20/11/1986 51 3.823 10,47 8.078 22,13 47,33%

ATS / DUE 01/07/1994 47 3.742 10,25 5.298 14,52 70,63%

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

105

Persoal con vinculación temporal a 31.12.09 Á.S. FERROL

Traballador Data do

primeiro vínculo Número de contratos

Días traballados

Anos traballados

Días desde o primeiro vínculo

Anos desde o primeiro vínculo

Días traballados / días 1º vínculo

Matrón/a 01/06/1982 34 7.824 21 9.711 27 80,57%

Celador/a 01/06/1989 21 7.077 19 7.154 20 98,92%

Pasador/a de ferro 01/06/1993 44 6.042 17 6.042 16 100,00%

Pinche 08/08/1989 28 6.323 17 7.086 19 89,23%

Celador/a 26/05/1993 17 5.699 16 5.699 16 100,00%

Facultativo/a esp. área 01/06/1993 25 5.689 16 5.693 16 99,93%

Pinche 01/06/1992 27 5.911 16 6.058 17 97,57%

Pinche 09/03/1990 18 5.931 16 6.873 19 86,29%

A.T.S./D.U.E. 01/06/1987 55 5.367 15 7.885 22 68,07%

Tit.med. act. específicas 01/12/1994 20 5.130 14 5.145 14 99,71%

Grupo auxiliar función adva. 01/07/1993 23 5.174 14 5.663 16 91,37%

Celador/a 01/06/1990 31 5.128 14 6.789 19 75,53%

Técnico/a especialista 01/07/1993 49 4.599 13 5.663 16 81,21%

A.T.S./D.U.E. 01/06/1992 68 4.624 13 6.058 17 76,33%

Grupo xestión función admva. 01/08/1996 14 4.536 12 4.536 12 100,00%

A.T.S./D.U.E. 01/09/1997 16 4.067 11 4.140 11 98,24%

Grupo auxiliar función adva. 16/06/1997 19 3.912 11 4.217 12 92,77%

Pinche 01/07/1997 32 3.868 11 4.202 12 92,05%

Grupo auxiliar función admva. 01/07/1993 23 4.140 11 5.663 16 73,11%

Lavandeiro/a 29/05/1991 60 4.069 11 6.427 18 63,31%

Pinche 01/07/1990 47 4.163 11 6.759 19 61,59%

Auxiliar enfermería 01/06/1990 50 3.956 11 6.789 19 58,27%

Grupo xestión función adva. 01/11/1997 23 3.620 10 4.079 11 88,75%

A.T.S./D.U.E. 03/03/1997 30 3.585 10 4.322 12 82,95%

A.T.S./D.U.E. 01/07/1996 35 3.680 10 4.567 13 80,58%

A.T.S./D.U.E. 24/02/1989 42 3.780 10 7.251 20 52,13%

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

107

VII. ALEGACIÓNS

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

109

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

110

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

111

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

112

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

113

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

114

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

115

VIII. REPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLO SERGAS

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

117

RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLO SERGAS AO INFORME DE FISCALIZACIÓN DO GASTO EN VINCULACIÓNS TEMPORAIS DE PERSOAL. EXERCICIO 2008.

Trámite de alegacións

En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de Contas, aprobado pola Comisión non lexislativa para as relacións co Consello de Contas o día 2 de xuño de 1992 e publicado no DOG nº 138, do 17 de xullo de 1992, a xerenta do SERGAS, no prazo sinalado no escrito de remisión do informe de fiscalización do Consello de Contas relativo ao exercicio 2008, formulou as correspondentes alegacións, que se xuntan a este informe de fiscalización.

Con relación ao seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións que en cada caso figuran nas réplicas, cómpre sinalar con carácter xeral que, excepto nos casos concretos que así o requiran, non se valoran as alegacións que confirmen deficiencias ou irregularidades sinaladas no informe; que expoñan criterios e opinións sen soporte documental ou normativo ou ben que non rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións ou xustificacións sobre as actuacións da entidade fiscalizada. Nos supostos nos que se modifica total ou parcialmente o contido dalgún punto do informe, indicarase este feito expresamente mediante nota a pé de páxina.

Réplicas ás alegacións

Réplica ás alegacións formuladas en relación coa elaboración e xestión das listas de vinculacións temporais de persoal.

O SERGAS pon de manifesto que na aplicación do pacto de vinculacións ten detectado diversos problemas tanto na elaboración das listaxes como na xestión das mesmas, e que, a tal efecto, cuestionouse a necesidade de aprobar un novo pacto de vinculacións, que neste momento se atopa na fase final de

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

118

negociación coas organizacións sindicais da mesa sectorial. As melloras de xestión que se introducen nese pacto son as seguintes:

• A unificación dos criterios de selección de persoal fixo e temporal aos efectos da incentivación da participación dos aspirantes nos procesos selectivos do SERGAS. Suprímese a valoración do tempo de desemprego.

• A posta en funcionamento dunha plataforma informática para o rexistro e actualización dos méritos dos aspirantes buscando a rexeneración das listas de vinculacións.

• A xestión dos chamamentos atribúese ás direccións de Área; regúlase o límite máximo de chamadas a realizar a cada aspirante, a súa aceptación, a suspensión de chamamentos sen penalización e a revogación de chamamentos.

• Establécese un réxime máis esixente de verificación do mantemento da capacidade funcional dos aspirantes e unifícase o réxime de penalizacións.

• O SERGAS está realizando ademais propostas de unificación de baremos para todas as categorías.

• Inclúese a previsión de que os aspirantes deban reunir os requisitos de admisibilidade tanto no momento da inscrición como na data da formalización do nomeamento.

As alegacións non só non contradín o expresado no informe, senón que veñen a corroborar diferentes aspectos que se sinalan naquel. Posto que parte das medidas propostas polo SERGAS de cara ao novo pacto de vinculacións están na liña dalgunhas das recomendacións recollidas no informe, merecen unha valoración positiva sempre que finalmente se plasmen nese novo pacto pendente de aprobación. Neste sentido, engádese un novo epígrafe ao informe, relativo a feitos posteriores, poñendo de manifesto estes aspectos.

Informe de fiscalización do gasto en vinculacións temporais de persoal do sergas Exercicio 2008

119

Réplica ás alegacións en relación coas previsións orzamentarias dos gastos de persoal temporal.

Alégase que o SERGAS está realizando un importante esforzo por axustar as dispoñibilidades de créditos orzamentarios ás necesidades asistenciais e que o ano 2010 é o primeiro no que o gasto real é inferior ao do ano anterior.

As alegacións non contradín os feitos expresados no informe, polo que non supoñen a súa modificación.