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A C C I O N É

DE GRACIASA LA D I V I N A SABIDURIA,

P A T R O N A

DE L A A C A D E M I AV A L E N C I A N A .

SE L E W E K N 0M B 1(E

D E D O N G R E G O R I O M ATAN S i Sifcar ,Cenfor de dicha Academia.

. e n v a l e n c i a ,n con io B o rd a za r de A rrazii , Im preiror A ca d é m ico ,

A ñ o M D C C X L l l l .

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A L A D I V I N A

S A B I D U R I A .

S o b e r a n a i E t e r n a M a g e s t a d .

A l a Providencia con que fabiamente go- vernais todas las cofas, fe deve la Fun­

dación de la Academia de V alencia, i también fu aum ento, confervacion, i buenas efperan- zas de iluílrar las cofas de Efpaña. A Vos fe deven los frutos de todos los Ingenios, i por la lei univerfal que enfeñais a los que do tais de razó n , el agradecimiento de ueftros beneficios. A Vos pues ofrezco i dedico en nombre de la Academia Valenciana éfta Ac­ción de Gracias ( primicias de fus fru tos, i fruto de mi ingenio imperfeto i no autoriza­do ) para que confagrada a Vos fe lea , i efcu- che con m ayor provecho.

Ueftro mas indigno Adorador,

D, Greg. Mayans i Sifcar.A z CEN^

C E K S U ^ J D E D O N F1{ANCISC0 TASQUAL i M iralles, 'Dotor en ambos Derechos , Cathedratico antes de ín/lituta Codigo de JuJIiniano, aora de Vi/peras de Cánones en la UmlDerfidad de Valencia, Examinador de ambas Facultades , a'^ordre de la IgleJtaMetropolitana , i Cenfor Extraordinario de la Academia Valenciana,

E Sta O ración , que en A cció n de G racias a la D ivina i Sabiduría ha efcrito D o n G rego rio M ayans i Sif-

ckr , C en fo r de la Académ ia V alen cian a, repreí’enta a los A cad ém icos la obligación de todos , i de cada uno acia D io s , i a nueñra N ación : propone los' medidos de fatif- facer a ella ; i de tal manera incita a fu cum plim iento,que qualquiera que co n atención la l e a , concibira un v iv o defeo de emplearfe en las cofas de E fpaña. Las inf- trucciones de que fe vale fu A u to r , eílkn facadas de las D ivinas Letras ; el arte con que perfuade fu egecucion, proviene de una fingular penetración i ufo de la Filo-, fofia Pathetica j i la claridad , i elegancia con que fe e x p lic a , es correfpondiente ai com ercio fam iliar que fiem pre ha tenido con las Artes qu een feh an a penfar, i hablar perfetam ente. Afsi lo juzgo en V a le n c ia a 7 .d e E nero de 1 7 4 3 .

Don Franci/co ^afqual i Miralles,

A C A

ACCION DE G R A C I A SA LA DIVINA SABIDURIA.

EMORABLE d ia ve in te i c in c o de A g o fto ! (a) D ic h o fo s lo s que en è l , i defpues de è l n os avernos a lilh d o de­b a jo de las banderas de la Sabiduría D iv in a . A fs i re« n o v a m o s , i con firm am os la o b lig a c io n que ten em os d e p ro cu rar fer Utiles a la P a tria , i N a c ió n , que n os h a dado D io s . T o d o s lo s hom bres nacen co n o b lig a ­

ción a l tra b a jo , un os al m a te r ia l, o tro s a l e fp iritu a l. L o s fa lto s de in gen io , i a co fad o s de la p ro p ia n ece fid ad , eftán o b liga d o s a fa lir de e lla em plean do fus fuerzas , afsi en beneficio fu y o , i de lo s d eb iles, co m o tam bién de lo s que v iv en o cu p ad o s en co fas fu p erio res. L o s d o ­tad os de m a y o r in te lig e n cia deven ap licar fu en ten dim ien to a l v e r­dadero co n o c im ien to de las co fa s , a la m ejo ría de la p ro p ia v o lu n ta d , i a la enfeñanza agena. E íla o b liga cio n nace de la le i un iverfa l de la C arid ad , devida a D io s , i a lo s h om bres. E l d ia en que em pezam os 4 fer , h izo D io s a cada un o de n o fo tro s una p equeña p arte del U n i- verfo , criado para m agn ificen cia , i g lo ria lu y a . N o s h izo hom bres capaces de ra zó n para co n o c e r fus obras , m editar fu p oder , fab id u - í í a , i beneficencia , i para am arle entrañablem ente p o r fu im m enfa mondad. Q u an d o fu im os co n ceb id o s , i fa lim o s a lu z , nos h izo E f-

Q uan do fe d ig n o de darnos un fegun do f e r , hacién d o n o s re- cer efpiritual i m a ra villo fam en te en las fagradas aguas del B a u tif-

nos e levò a la d ignidad de C h r ift ia n o s , o h ijo s f u y o s , co m o em bros d ich o fo s de nueftra C a b eza Jefu C h ii llo . U ltim am en te

guando nos in fp iró e l defeo de ap ro vech ar a la p ro p ia P a t r ia , i N a - lon , q u ijo que form aíTem os un C u e rp o en e lla A ca d e m ia , que g lo - o l ^ e n t e co n trib u yeífe a tan lo ab le fin.

n o fo tro s d eve p e n fa r , que , c o m o p arte que fo - deft i ^*^‘ verfo , fo m o s hechuras del C ria d o r u n iv e r fa l, i hechuras

inadas a hacer en efta grande fabrica aquel fe rv ic io que fe p ro p o r- m ejor con las fuerzas , i talen tos de cada uno.

oino hom bres que fo m o s , necefitados unos de o tro s , per© ca -A 3 pa-

(a) En tfie dia fe fundó la Academia , año 174 2.

tpaces de razón , eftam os o b lig a d o s a la co m p an ia c i v i l , a beneficiar ip s p a r ie n te s , am igoS) paifanos j v e c in o s j i a to d o s lo s hom bres m e- o eftero fos de nueftro f a v o r , i ayuda.

P o r aver n acid o en E fp a ñ a , d evem o s p e n fa r , que , fi b ien ten e­m o s una gran o b lig a c ió n a to d o e l G en ero hum ano , la d evem os m u­ch o m ayor a nueíU a p ro p ia N a c ió n . P o rq u e de la m anera que en el cu erp o hu m an o to d o s lo s m iem b ro s procuran la co n fe rv ac io n de to ­d o é l i p ero en ca fo de necefidad p rim ero es lo p rim ero en ra zó n de fubfirtir i q u iero d e c i r , que la m an o fe prefiere a lo s d ed o s, la m uñe­ca a la m a n o , i a lo s dedos ; e l b razo a la m uñeca , a la m a n o , i a lo s dedos > e l cu e rp o ai brazo , m uñ eca, m a n o , i dedoss i afsi de lo s o tro s m ie m b r o s , an tep o n ien d o fiem pre lo s in terio res a io s e x te rio re s j lo s ' m as co n ferv ad o res de la v id a a lo s m en os n ecefarios a e lla : a fsi n o fo - t r o s , aunque m iem bros d e l L in a g e hum ano ; co m o partes in fepara- b les defte grande m iem b ro de la N a c ió n E fp a ñ o la neceJttada de m uchas c o f a s , antes d evem o s acudir a e lla de cu ya co n fe rv a c io n depende U . n u e ílr a , que a las vecin as , le ja n a s , i eftrañas.

E n qu an to fo m o s C h riftian o s fe perficionan adm irablem en te todas éñ as o b liga cio n e s 5 p u e s , co m o m iem bros de J efu C h r illo , n o deve­n ios hacer fino o p eracio n es buenas , ju i la s , fa n ta s , i agradables a fu D iv in a M a g e fta d , p ro cu ran d o nueftro bien , i e l agen o , i fingular- m en te e l de lo s que n os fo n m as p r o x im o s , co m o io s P a t r ic io s , i N a cio n a les.

F in alm en te , co m o para o b lig a rn o s m as a lo que p o r nueftro naci­m ie n to d evem os a nueftra P a tria , i N a ció n , avernos e legid o fer A c a ­d ém ico s 5 d evem os o b ra r , co m o tales , cada qu al fegun fu p o fs ib ili- dad. E n una p a la b ra , Señores : E fp a ñ o les f o m o s , A ca d é m ico s fo m o s de la A ca d é m ia de V a le n cia , un C u e rp o fo rm a m o s d e que fo m o s m iem b ro s > i cada m iem b ro deve e gercitarfe en fu p ro p io o fic io de la m anera que e n fe rò San P a b lo in ílru yen d o a lo s C o r in th io s ( b i . Sea­m o s pues lo que defeam os parecer. S er A ca d é m ico s de la A ca d é m ia V a le n cia n a no es o tra co fa , fino con feífar la o b lig a c ió n en que naci­m o s en quanto fo m o s E fp a ñ o le s , i o b lig a rn o s de n u evo a p o n erla en p raó tica . Si n acim o s para aprender , i p r a t ic a r lo que mas co n vie n e a nueftra N a c ió n i p ro cu rem o s apren derlo , i p ra ctica rlo . S i fo m o s ca­paces de e n fe ñ a r , enfeñ em os. R e co ja m o s d igo , i ilu ftre m o s , c o m o b uenos A c a d é m ic o s , las M em o ria s antiguas , i m odernas de las cofas de E fpaña : n o para oftentar e l in gen io p ro p io , que feria van idad : n i para hacer alarde de las riquezas c o m u n e s , que ciertam en te p ro v o c a - j ia la indignación de D io s : ni para m anifettarnos fu p erio res a las de­m as N a c io n e s , p o rq u e e l Señor abatiría ta l e fp ecie de fo b erv ia : fino para reco n o cer , i e itim ar la s dadivas del T o U o p o d e ro fo , que co a

ine-( b ) I . ad C^rintb, cap, 1 1 .

>in efa b le P ro v id e n c ia rep artió lo s bien es fegun fu b e n e p la cito ji lo s d il- tr ib u y ó tan ord en ad am en te, que ^ i f o , que a l m ifm o tiem p o que p ar- ticip affem o s fu liberalid ad im m ení'a,le im itaíTem os en e lla fegun nuef- tras tuerzas, de la m anera que h acia Salo m o n , dechado de Sabios , el qu al hablando de la Sabiduría , d ice : (c ) To la aprendí fin fingimientoy i la comunico fin embidia , i no efcondo quan honejia es > porque para los hom­bres et un tbeforo infinito , del qual los que han ufado , han fido hechos partí» eipantes de la amijiad de Dios,

E l que tien e pues h a v e re s , co n trib u y a co n p arte de lo s que le fo - b ra n , i no le aprovech an , n i le h o n ra n , para que fe em pleen en lo s ga llo s n e ce fa r io sd e tan grandes em preíT as, co m o hem os de h a ce r.N o es d e co ro fo que lo s r ic o s , i ab u n d ofo s, fe aten a la co n trib u ció n pref* crita en las C o n ftitu cio n es A cad é m ica s j pues han de con fiderar, que fe han de reco n o cer A r c h iv o s , facar co p ias de m a n u fcrito s, re co ge r m u­chas O bras para hacer C o le c c io n e s ,i que to d o erto fe ha de im p rim ir.

L o s que añadieren a lo s h a veres, o e l lu ílre de fu n a cim ie n to , o la autoridad de fu e m p le o , anim en a o tro s co n fu p ro p io e g e m p lo , eger- citan do la lib eralid ad d eco ro fam en te.

L o s que eftuvieren adorn ados de m as p re c io fo s d o n e s , lirvan co n f i lo s a to d a la N a c ió n : p o rq u e la Sabiduria efco n d id a , i e l th e fo ro que n o fe v e , una i o tra co fa qué p ro v e ch o caufan ? (d) Supuerto p u es, que eftam os o b liga d o s a o b rar cada u n o fegun pudiere i íep am os m as p o r m en o r n u ellia s p articu lares o b lig a c io n e s para p onerlas en egecu - c io n fegun co n vien e j i em pecem os p o r la que es p ro p ia de èrte d ia p a­ra dar fe liz p rin cip io a èrte año.

P o r C o n ftitu c io n A ca d é m ica n os hallam os co n gregad o s , p re fen - *es, i aufentes ( p o rq u e e l E fp ir itu de un ión a to d o s une) para dar gra­cias a la D iv in a Sabiduria p o r fu aíirtencia harta h o i , i para implorar^ fu fa v o r T o d o p o d e ro i'o , para e l tiem po ven id ero .

L a s grac ia s de que D io s m as fe a g ra d a , fon , un hum ilde re co n o ­cim ien to de fus ce le rtia k s d o n es, Ì d e la p ro p ia o b lig a c ió n , p ro cu ran ­d o añadir e l cu m p lim ien to de e lla .

Pen íen jos pues que ertam os a liñ ad o s d ebajo de las banderas de la Sabiduria D iv in a , que d evem os a fu bondad inefable erta gran dicha; ? que , co m o Soldados fu y o s , afalariados con e l ertipendio de la fa lu d , m celigencia, i c ie n c ia , avernos de faber lo s fa b io s O rdenam ientos a

ertam os fu g e to s , para obed pcerlos con gurto , i p ro n titu d de an i- «10 ; pues lo s ha in fp irado , d it ìa d o , i m andado p ro m u lgar la Sabidu-

n iifm a.Nuertra prim era o b lig a c ió n es am ar , i bu fcar la Sabiduria , confi-

•Jerando lo m ucho que v a le , i a p ro vech a . A fs i lo h izo Salo m o n , e l *wayor fab io de lo s H o m b res j pues d ice (e ) , que la tu vo en m ayor e l-

. N A 4ve) S a p .c .T .v ,ii.i3 - i4 .( d ) Ecclefiafiici f . i o . v . j i . ( e ) S a p - c .q .v .l .^ feqq.

cim acion , que lo s C e t r o s , I las filias R e a le s > i que ju z g o que las ri­qu ezas eran nada en co m p aració n fuya; n i co n e lla co te jó piedra algu­na p recio fa : p o rq u e to d o el o ro cocejado co n e l l a , es un p o c o de are­na ; i en vifta de e lla la p lata lerá tenida p o r lo d o .A m ó la m as que a la fan idad , i a la herm ofura , i e fco g ió tener antes a e lla , que a la lu z , p o rq u e fu refp lan dor es in ap agable. P e ro ram bien^con e lla le v in ie ro n juncos codos lo s b ien es, i unas creces in decib les p o r m edio de fus m a­n os ; i en codas las cofas h a lló concenco , p o rq u e la Sabiduría era fu G u ia.

P e ro don de hallarem os eñ e grande b ien ? Señores m ío s , en D io s : p o rq u e coda Sabiduría v ien e de D io s n ueilro S e ñ o r , i c ó n é l e ftu vo fiem pre , i ertá ecernam ence. ( f ) L a s dem as c o fa s , que co n grande afi­c ió n , i a h in c o , fe apececen com un m ente , ie n la o p in io n de lo s h o m ­bres fon tenidas p o r m ui elU m ables, las pueden lo g ra r aun lo s m as v i­les , lo s ign o ran tes, i mas d e fc o n o c id o s , va lien d o fe de fu p ro p ia in duf- t r i a , o de la agena , ap lican d o fu trabajo , o el de fus m e rc e n a r io s , i b e n é v o lo s : p o rq u e aquellas cofas que bufcan , co m o fo n e l o ro , i la p la t a , las piedras p r e c io fa s , lo s frucos n acu ra les , o in d u ftr ia le s , i las dem as cofas que fon p recio s de las o tr a s , i facilitan el p o d e r , i lo s d e - leices co rp o ra les i o no eftán en lugar m as aleo que la tierra , o fe en­gendran cerca de la tierra , i co n in d u ñ ria , artificio , i trabajo de lo s h o m b re s , fe d efcu b ren , i alcan zan n aturalm ente , firvien do m ucho lo s h a v e r e s , que facilitan el lo g r o d é lo s in ñ ru m e n to s , i o b ra d o re s .P ero la Sabiduría es tan excelen te , tan rara , tan apartada de las facultades h u m a n a s , que ningún h o m bre la puede hallar co n in gen io , n i ap lica ­c ió n en la tierra j n i ai co fa que fea p recio para e lla » p o rq u e , fiendo un don c e le ft ia l , v ie n e de D i o s , co m o profun dam en te lo d ifcu rrió , i e x p licó co n adm irables fem ejanzas e l m ayor F ilo fo fo de la L e i N a tu ­ra l ^g) > J o b d ig o , h om bre p erfeto , i r e f t o , i tem ero fo de D i o s , i aparcado de m a l.(h ) L a m ifm a d efcrip cio n que h izo Salo m o n de la Sa­b id u ría , n os enfeñ a claram ence , que la Sabiduría es co fa D iv in a : ( i) p o rq u e en ella ai E fp ir icu d e in te ligen cia , fan to , ú n ico , v a r io , fú t il , d ifc re to , lig e ro , lim p io , c ie r to , fu ave , am ador del b ie n ,a g u d o ,n o im - p ed ib le p o r co fa a lgu n a, b ien h ech o r, h u m an o , b en ign o , fijo , fe g u ro , que to d o lo pued e, to d o lo v e , i que llen a to d o s lo s E f p ir i t u s : in te li­g ib le , p u ro , d e lic a d o : p o rq u e la Sabiduría es mas ligera que todas las co fa s m o vib lesi pues p o r fu p ureza no ai lu gar a que no lle g u e .P o rq u e es un a lien to de la v irtu d de D i o s , i un a rro y o lim p io de la c la rid a d de D io s T o d o p o d e ro fo : i p o r eíTo ninguna fuciedad fe llega a e lla . I^orque es un refp lan d o r de la luz eterna , i un efp ejo de la M ageftad de D io s , lim p io de to d a m anch a, i una Im agen de fu B o n d ad . I , co m o

es( f ) Ecdejiajllci cap. ¡ . v . i . (g ) Job cap. z8 . (h) Job cap. i . v , Xj,

Si»p. cap. 7. V.

tes una > to d o lo puede : ì p erm an ecien do en sì m ìfm a , ren u eva todas las co fa s , i en las N a cio n e s fe transfunde en las A lm a s S a n t a s , i e íla - b lece a m ig o s, i P ro feta s de D io s .P o rq u e D io s a nadie am a fino a l que habita con la Sabiduria. P o rq u e e lla es mas h erm ofa que e l S o l , i c o ­lo cad a fo b re e l íitio de las E f t r e lla s , i com p arad a co n la lu z , fe h a llará p rim e ra : pues la n oche fucede a la lu z > p ero la m a lic ia nunca v e n ce a la Sabiduria.

E n con fideracion de to d o efto dice S a n tia g o , (k) que y? alguno de nofotros tiene fa lta de Sabiduria , lap id a a Dios ( el qual dà a todos abun­dantemente ) i f e (a darà. B ie n que e l Santo A p o í lo l añade ; Pero pida con f é no dudando nada : porque el que duda , es femejante a la ola del mar, que es movida del viento , i echada de una parte a otra. O las fu ero n c ip ri­n as, que p arecieron m o n te s , i d efap areciero n lu e go , to d o s lo s fa b io s del G e n tilifm o , lo s C a ld e o s , lo s E g ip c io s , i p articu larm en te lo s F en i­c io s , que tan to adm iraron en to d o gen ero de ciencias: p ero a d m ira ro n de m anera, que aun fus n om bres fe ign oran h o i p o r m as que ayan fido lo s in ven to res de las A r t e s , i C ie n c ia s hum anas , i las ayan en feñ ad o a lo s G r ie g o s , i e llo s a lo s R o m a n o sj i u n o s, i o tro s a n ofo tro s. G lo - rien fe lo s C h in as de aver co n ferv ad o la m em o ria , i d o trin a de fu F ilo - fo fo C o n fu c io : p ero no a i n iñ o C h rilH ano m edianam ente in rtru id o, que no con fu n da , i avergü en ce to d a aq uella d o trin a. L o m ifm o d ig o de las dem as N a cio n e s tan iluftradas en tra d icio n e s, o le t r a s , en tiem ­p o a n tigu o . T u v ie ro n lo s B a b ilo n io s , i A fir io s fus C a ld eo s , que p o r m ed io de la tra d ició n h iciero n hereditaria en fus fam ilias la F ilo fo íia , i p articu larm en te la A ftro n o m ia . L o s P erfa s tu v ie ro n fus M a g o s : lo s In d io s O rie n ta le s fus G ím n o fo fiñ a s , entre quienes fu ero n m as feñ a- lados lo s que fe llam aron B racm an es. L o s Ju d io s ( o m itien d o lo s Sa­grados P ro fe ta s , iluftrados co n o tro E fp ir itu ) tuv iero n a lo s F a rife o s , Saduceos, i E ífe o s ,o EíTenos: lo s M a u rita n o s, a lo s A tlá n tic o s , o L i- hicos : lo s P eru an o s , fus A m a n ta s, o F ilo fo fo s , fus H a ra v icu s .o P o e ­tas ; lo s Ita lia n o s , a lo s T ir r e n o s ,o E tru fco s : lo s G a llo s , a lo s D r u i­das, i B ardos : lo s E fp a ñ o les tam bién tu v ie ro n aventajados F ilo fo fo s ^ in c ip a lm e n te en la T u rd eta n ia . P e ro don de eftán fus tradiciones? D o n d e fus lib ro s ? D o n d e fu d o trin a ? D o n d e fus n om bres ? O las fu e - r o n , i co m o olas d e ja ro n de fer. B u fca ro n la Sabiduria terrena , h u - *®ana, i d ia b o lica . E n co n tra ro n co n e lla . L a ab razaro n ¿ co m o Ix io n

‘a nube. Q u ed aron engañ ados. T o d o fue co fa de aire , van idad , i paflatiem po. P ere cie ro n e l l o s , i p erec ió fu faber : p o rq u e , co m o di- ce San P ab lo (1) , avien d o co n o c id o a D io s , no le g lo rifica ro n co m o ^ D io s , n i le d iero n gracias: antes fe d efvan eciero n en fus p en fam ien -

o s , 1 fu n e c io co ra zo n fe e fc u re c ió i p o rq u e ten ien dofe p o r fa b io s , raron co m o lo c o s . Ig n o ra ro n que la P a la b ra de D io s es la fuente

A i de(k ) J a c ib i cap. i . -v .;. (1) A d Root. cap. i . v . i i .

de altifsim a Sabiduria ; i l a entrada a e lla j lo s m andam ientos eternos« (m ) A fs i lo c o n o c ió S a lom on j idea de Sabios > i j p orque lo co n o c ió a fs i,i re co n o c ió , p id ió a D io s que le co m u n ica fle ji d ie lfe e l in ellim a- b le don de la Sabiduria. (n) P o r eiTo nbs dice e l m ilm o divinam ente» hablan do de la Sabiduria: (o ) To amè , i bufquè a efta defdem i niHex., i frocurè tornarla por efpo/ay i me enamoré de f u hermofura. Hace gloriofafu nobleza por la compañía de Dios , ì el Stnor de todas las cofas la amò. Por^ que es enfeñadora de la dotrina de Dios , i efcogedora de fu s obras, / , Ji en la Vida fe apetecen las riquezas j cofa mas rica que la Sabiduria , que obra todas las cofas ? / la Prudencia es la que obra , quien mejor que eila es artífice de todas las cofas que tienen fer Ì I ¡J i alguno ama la J u flic ia , los trabajos para èfìe fon virtudes : porque enfeña Templanza , i Prudencia , i Ju fiicia , i Fortaleza , que fon las cofas mas útiles , que los hombres tienen en la vida. I , f ì alguno alcanza mucha ciencia , éjfafabe las cofas pajfadasj congetura las venideras : entiende las cautelas de las palabras, i las Jolucio^ nes de los argumentos', fabe las feñales¡ i los prodigios antes que fucedan^ i los fucefos de los tiempos , i figlos,

j> E lla Sabiduria pues d eterm in ò S alom on traer a si para v iv ir con j , e lla , eftando c ierto de que e lla le feria co n fegera en lo b u en o ,i c o n - 3, íu e lo en fus cu id a d o s,i m o lellia s . P o r éíta a lcan zó e fclarecid o n o m - j , bre entre la gente p o p u la r, i hon ra entre lo s v ie jo s , íiendo m o z o .E n j , el ju ic io le hallaron a g u d o , i delante d é lo s P o d e ro fo s fue adm ira- j , b le , i lo s íem blan tes de lo s P rin cip es fe m aravillavan de é l. Q u a n - } , do c a lla v a , cfp eravan que hablaíTe ; i quando h a b lava, le efcuchavan

con a ten ción . Q u an d o h ablava m a s , p onian e l dedo en fu bocaw 5, Fuera d efto ,p o r lo d ich o co n figuió im m o rta lid ad ,i defpues de si d e - 3, jó a lo s ven id eros una m em o ria etern a. G o v e rn ò P u e b l o s , ! tu v o j> fugetas las N a cio n e s. Q u an d o lo s T ira n o s terrib les le o ía n , tem bla- 5, van . E n e l P u eb lo fue ten id o p o r b u e n o , i en la gu erra , p o r fuerte. 3> C ia n d o entrava en fu cafa , defcan fava co n la Sabiduria : p o rq u e fu ) , co n verfac io n es fin am argura, i fu com p añ ia fin m olelH a alguna:an> „ tes bien tien e a le g r ia , i g o z o . P en fan d o efto S a lo m o n co n fig o m if-

m o , i recapacitan do en fu c o r a z o n , aver im m ortalid ad en e l p a- 5, ren tefco d é la Sabiduría , i buen deleite en fu am iílad , i riquezas

que nunca fe acaban , en el trabajo de fus m an o s, i prud en cia en e l 3, e g erc ic io de fus p a la b r a s , í g lo ria en la co m u n ica ció n de fus ra zo - 33 nes i iva ro d ean d o en bufca de la Sabiduria , para ten erla co n fíg o .

N o fo tro s d evem os praiíiicar lo m ifm o : a m ar, i b u fca r la S a b íd u ' r ía , i bufcarla en D io s : i os p r o m e to , S eñ o res, en nom bre fu y o ,q u c lo m ifm o lera bufcarla co n hum ildad , i buena in ten ción del aprove^ cham iento p r o p io , i agen o , que hallarla a l inftante , i lo grarla fegun la m edida de la p rop ia hum ildad3defeo de a d q u irir la , i a p lica ció n biefl

o r-{ra)E c(U fiafÍiciiap,\.v ,s^ (n ) ^.Reg,cap.^. (p ) S a p .c a p .i,y .i, (Srfeqí>

ordenada. P o rq u e , aunque d ige , que la Sabiduría es un th e fo ro efcon - dido } lo es para io s q u e la b u lc a n lin la luz d e l C ie lo ; p ero para lo s que fe valen de e lla , (p ) iluftre es la Sabiduria, i ta l que n un ca m archi­tará i i facilm en te fe d eja v e r de lo s que la am an j i la hallarán lo s que la bufcan. Se adelantará a lo s qu e la defean p a ia daríe a co n o c e r . £ l que a e lla m ad ru gare, n o fe ve rá en trabajo : p o rq u e aun penfar en ella, es prudencia p erfetaj i e l que p o r e lla v e la re , lu ego e ílará fuera d e cui­dado ) pues e)la ro d ea bu ícan d o a lo s que fo n d ign o s de lo g ra r la , i fe les defcubre en lo s cam inos am o ro fam en te , i les fale a l en cu en tro en todos fus p en fam ien to s : p o rq u e e l p rin cip io de e lla es un verd ad erif- íim o defeo de enfeñanza , i el cuidado de la enfeñ anza ( enderezado a D io s ) es e fp ecie de am or de D io s . E n fu m a , e l que un icam en te m e­rece e l n om bre de S ab io , es quien derram ó la Sabiduria en todas fus O b r a s , i fo b re to d o s lo s hom bres fegun fu liberalid ad , i la d io a lo s que le am an, (q )

E lle A m o r , u n ico m edio para b u fca r, h a lla r , i co n fe gu ir la verd a­dera Sabiduria , es in fep arable com p añ ero del T e m o r , de aqu el T e ­m o r d ig o , in g en u o ,lib era l, i fa n to , que es un re lig io fo recato co n que cuidadofam ente d evem os atender a no defagradar a D io s en n u eü ro s pen fam ien to s, p alabras, i o b ras. Erte es aqu el T e m o r , d e l qual dicen lo s D iv in o s P r o v e rb io s , que es el p rin cip io de la Sabiduria (r ) , i p o r configuiente la Sabiduria m ifm a, co m o altifsim am en te enfeñó J o b ( s ) . Erte gran naturalirta hace u n a h erm o fa rev irta en que manifierta el d e f- cu b rim ien to de todas las cofas mas o c u lta s , i defpues p regun ta : (t) M as la Sabiduria donde fe bailará} i el lugar de la inteligencia qual esi P r o - % u e celebran do e l in eftim able v a lo r de la Sabiduria , i b u e lte a p re­guntar : (v ) De donde vino pues ¡a Sabiduria ? i el lugar de la inteligencia }> qual es ? L u eg o refpon de e l m ifm o J o b : (x ) E n cu b ierta eftá a to d o s

lo s o jo s de to d o s lo s v iv ie n t e s , i o cu lta es a lo s que rem on tan fu » p en fam iento p o r eífe aire ? L o s finados ( que lleg aro n a faber m as ) » digeron : Su fam a hem os o íd o p o r nuertras orejas. D io s fabe e l ca- » m ino p o r donde fe va a e l l a , i es e l que fabe don de eftá. E l m ira i> harta lo s fines de la tierra :i v é to d o quanto ai d ebajo e l C ie lo .E l que >j h izo p efado al v ie n to , i pesó las aguas con m edida > quando p o n ia » lei a las llu v ia s , i h acia cam in o al re lam p ago de lo s tru en o si e n to n - a> ces v io la Sabiduria , i la e x p lic ó , i la p re p a ró , i rartreó ; i d ijo a l »> H o m b re : M ira que el Temor del Señor es la mifma Sabiduria j i apar- farfe del mal es inteligencia.

H ablan d o e l E tle lia rtico derte m ifm o T e m o r , d ijo con n otab le ex- p reision (y ) , que e l Temor del Señor es un recato i refpeto religiofo de la . A 6 Cie»-\'P)Sap.caf.6 .v . i feqq.{<\) E cclefafiici cap .i.v .iO .{x ') P rov.cap .i.-v.j. Y ) J o b c » p . z Z . v . i8 . (t) Job cap. iZ. -v. i t . (v ) Ib id em iV . 20. (X) Ibidem V, t i , (y ) Ecclefiaflici cap. i , v . 1 7 .

C iencia , en ten dien do p o r Ciencia e l re co n o c im ie n to de la vo lu n ta d de D io s > o bien fe aya re cib id o p o r m ed io de palabras oídas de la b o c a de J efu C h rirto , que es la m iím a S a b id u ria ; o bien p o r E fcritu ra D iv in a dióU da p o r lli D iv in o E fp iritu a lo s P ro feta s , i A p o fto le s ; o b ien p o r T ra d ic io n e s A p o fto lic a s fielm ente co n fervad as en la Ig lefia C a th o lic a .

Supuerta pues la o b lig a c ió n de bufcar la Sabiduria p o r m ed io d e l A m o r j i T e m o r de D io s ; veaníios co m o d evem o s ufar de e lla para f a - tisfacer a la o b lii'a c io n de A c a d é m ic o s , d ichofam en te co n fa grad os 3 Ja Sabiduria D iv in a .

A n o lo tro s t o c a , co m o A ca d é m ico s de la A ca d é m ia de V a le n c ia , averigu ar p o r qué m edios v in o a E fp añ a la R e lig ió n C h riftian a , c ó m o fe ha co n fervad o en e l l a , qué Ü b ifp o s ha á v id o defde que em p ezó e l C h riftia n ifm o ,q u é M a rtire s ,ó T ertig o s p ú b lico s de la Fé de J efu C h r if- t o , qué Santos C on feíT ores, qué L eg a d o s A p o f t o l ic o s , qué C o n c ilio s N a c io n a le s , i P ro v in c ia le s , qué Sinodos> qué E fta b le c im ien to s E c le - íiaíH co s, qué B reves P o n tific io s , lo s o ríg en es de las Ig lefias, la in tro ­d u cció n del M o n a c a to , fu aum ento , fu extenfion , i to d o lo que per-, ten ece a la H ifto ria EclelialU ca de E fpañ a.

M a s qu é penfais Señores ? H e m o s de p arar aqu i ? N o p o r c ierto . L a Sabiduria D iv in a que n os d io en S a lo m e n una p erfeólifsim a idea d e l H o m b re Sabio , n os q u ifo enfeñar , que todas la s A r t e s , i C ie n ­cias , que in fu n d ió en é l, fo n dignas de n u eílro e ftu d io , i co n o c im ien ­to ; p o rq u e fabem os de la b o ca del m ifm o D io s , que é l es e l S e ñ o r, que enfeña las cofas útiles ( z ) , i p articu larm en te las ciencias (a ). O ig a ­m o s pues a l m ifm o Salo m o n , e l qual d efcriv ien d o fu adm irable Sabi­duria , d ice afsi. (b )

Diome D ioi que fudiejf'e decir lo que fiento , i penfar cofas dignas de fu s dones : porque H es el que guia a la Sabiduria , t el reformador de los Sabios, forque efiamos en f u mano , afsi nofotros , como nuefiras palabras, i todo ge^ ñero de Sabiduriay i la ciencia y i aprendimiento de las obras. Por effo me dib el mifmo Dios conocimiento "verdadero de las cofas que tienen fer : para que

fepa la difpoficion del Mundo y i las virtudes de los elementos, el principio^ i el f in y i el medio ( o conexion ) de los tiempos y los trueques de las cofas al­ternadas , las mudanx.as de los tiem pos: los circuios de los años , i ¡as fitu a - cienes de las efirellas : las naturalex.as de h s animales j i las braveras de lat be/lias, la violencia de los vientos^ i los penfamientos de h s hombres : las di­ferencias de las plantas , i las virtudes de las raices. Finalmente aprendí to- das las csfas ocultas , i no prevenidas, porque la Sabiduria artífice de toda/ ias cofas, mt las enfem.

S i a é lU d efcrip cio n de la Sabiduria de Salo m o n , añadim os lo qu?

re-(z) Ifaia cap, V. 1 7 . (a) Pfalm . V, 10 .(b ) Sa^, cap, - j .v . feqq.

refiere la Sagrada H iñ o r ia , o b ferva rem o s ( c ) , que D io s le d io un c o ­ra zo n la b io , i encendido, dem anera que antes de é l n in gu n o h u vo que le lem ejaffe , n i defpues de é l le ha a v id o , ni a v rà . L a s D iv in a s letras llam an Sabio a l que puede co n o c e r i d iftinguir la n atu raleza de las c o ­fas , i no fe engaña en a lgun a de ellas ; llam an en ten d id o al que fa b e acom odar lo que enciende i co n o ce a las ra zo n e s, > ©callones de las c o ­fas , i p o r un e gem p lo fabe p ro p o n e r j i exp lica r o t r o . D e m a n e ra q u e fegun e llo , ten em os en S a lo m o n la idea d e l v e rd a d e ro S a b io en la co n tem p lació n > i pradtica de las co fas.

S i Y o n o hablalTe co n varon es tan Sabios , i tan E n te n d id o s, i e íle genero de R a zo n am ien to s A cad é m ico s p erm itiera la fú til i r ig u ro fa d i- vifion de las A r t e s , i C ie n c ia s j daria una larga , i c u m p lid a p m e v a de que e l co n o c im ien to de todas las A rte s L ib e r a le s , i ú tiles a la v id a hum anaji de todas las C ie n c ia s th e o rica s, i p ra ¿ lica s ,fe h a lló en S a lo ­m on p erfeó lifsim am en te. P e ro balla,ndo lo d ich o para p ru eva d e lla verd ad , a n o fo tro s n os to ca im itar p o r p artes,i a p r o p o r c io n de nuef» tro s ta len to s aqu el Sabio in co m p arab le , p idien do a D i o s , co m o h iz o S a lo m o n (d) ju ic io para d icern ir lo b u e n o , i lo m alo . I en fé de la m i- fer ico rd ia de D io s d evem o s e fp era r, que aqu el m ifm o E fp ir itu de Sa­biduria D iv in a , que derram o en é l fus g r a c ia s , la s re p artirá tam b ién entre n o fo tro s fegun la m edida de fu vo lu n tad . P e ro es raeneller que n o fo tro s p ro cu rem o s m erecerlas co n nueftra a p lica c ió n , i trabajo , ca-* da qual fegun la in clin a ció n , i e g e rc ic io m as p ro p io de fu g e n io , i em p leo .

In v e n tò pues S a lo m o n tres m il P a rab o las (e) , o D ic h o s fe n te n c io - f o s , e xp licá n d o le p o rfem e ja n za s , i e g e m p lo s , fegun la c o llu m b re d e íu tiem po : o b fervem o s n o fo tro s las m aneras de hablar m as v i v a s , p e - íietrantes , i e x p re fs iv a s , que fe hallan en n u eílro s E fc r ito re s E fp a ñ o - l e s , p or las quales ven gam o s en co n o c im ien to de las p afsio n es del A l -

j i de lo s m edios ju lio s p o r lo s q u a le s , o fe excitan las lic ita s , o fe reprim en las ilícitas- R e co ja m o s tam bién lo s R e fra n e s ú t i l e s , i red u z- gam oslos a m e th o d o ,co m o y a lo in ten taro n en la F ilo fo fia M o r a lju a n de M al-lara con m uchas p a la b ra s, i p o ca artej i en la M e d ic in a e l D o -

Juan Sorapan de R i e r o s , m as F ilo lo g o , que F ifico , i M e d ico . I tengam os p o r o c io fa e lla o cu p a cio n , pues la en carga e l E clefia lU - i quando d e fcriv ien d o Jas o b liga c io n e s del h o m b re Sabio , d ice; ( f )

^»fcará ¡01 fecretos de k s Proverbios y i fe ocupará en lot enigmas de ¡as P a - •"‘fbolaí.

Compufo S alo m o n cinco mil verfos (g ) : obfervemos las efpecies pe Compoíiciones P o é tic a s ufadas halla hoi en el L en gu a ge E fp a ñ o l: ^curram os fi podemos añadir otras muchas , imitando a íos G rie g o s ,

p rin -

(C} (d) 'i. Reg, cap.^. V. 9. (e ) 4 *L t ) Ecclefiafiiti v . 3. ( g ) R e^. ca^. 4* V? ¿

p rin cip a les M a e ftr o s del A r t e M e t r ic a : im a n ifeftem os la p ro p o rcio n d e lo s a fu n to s c o n cada efp ecie de verfo s: que no es lo m iim o iè r V e r- i f t a , que P o e ta . I pues ve m o s en E fp añ a la co rru p ció n de la P oelìai en ien em o s fu leg itim o ufo , levan tan do lo s p en fam ien to s p o r la ce le­b rid ad de las criatu ras a las alabanzas del C ria d o r. P ro p o n g a m o s e - ge m p lo s de la P o eíia E fp a ñ o la e lig ien d o de lo s m ejores P o etas las m as n o b le s ideas : i para fa c ilita r m a s ía co m p o fic io n , fo rm em o s un Dic~ cionario H arm onkfo , donde cada v o z E fp a ñ o la fe halle co n lo s ep ith e- to s que le d ie ro n lo s P o e ta s m as c ie n t if ic o s , co m o G a r c i-L a lfo de la V e g a , Juan B o fca n , e l C a p ita n C h rifto v a l de V iru e s , F ra i L u is de L eon> i lo s dos L e o n a rd o s de A rg e n fo la : i a fsi m iím o lo s P ro liftas m as ca lliz o s , co m o D o n D ie g o H u rta d o de M e n d o za , M a th eo A le m á n , e l M aettro F ra i L u is de G ra n a d a , M ig u e l de C e rv a n tes S aaved ra, San­ta T e r e fa de J e f u s , i F ra i L u is de L eo n .

E fc r iv iò tam bién S alo m o n adm irables D ífp u ta s fo b re lo s arb o les defde e l ce d ro del L ib a n o harta e l h ifo p o que n ace en la p ared : D i f - p u tó afsi m ifm o de lo s a n im a le s , de las a v e s , de las ferpien res, de lo s p eces (h) : apliquen fe pues lo s N atu raliftas de la A ca d e m ia V a le n cia ­n a a e fc r iv ir D ilp u ta s fo b re tan to s vegetab les , co m o p roduce E fp añ a. H a g a n d e ícrip cio n es bien cum plidas de tan tos an im ales, c o m o fe criaa en las c a fa s , ca m p o s, i fe lv as > de tan to s c o m o huelan p o r e l a ire j ga ­tean p o r la tierra , i nadan p o r lo s e rta n q u e s, la g u n a s , r i o s , fen o s , i riberas del m a r.

L e e m o s ( i) que S a lo m o n fue m as fa b io que E th an E zra ira , i H e ­rnán, i C a l c o l , i D o r d a , h ijo s de M a h o l i i fabem os (k ) que H em an , i E th an eran C a n to r e s , lo s quales alzavan fu v o z c o n c im b a lo s de m e­tal : elH m em os pues la M u lica , co m o un o de lo s in llrum en cos de las alabanzas de D io s j i p ro cu rem o s no p ro fa n a r la , i m ui efp ecialm ente e n e l can to E clefiartico , en que ciertam en te hem os degenerado de la g raved ad de nueftros m ayores p o r la va n a ligereza de querer rem ed ar las coftum bres eñrangeras.

E d ificó S a lom on e l T e m p lo m as fu n tu o fo , m agn ifico , i h e rm o fo , que han vifto lo s hom bres (1) : d iicu rran lo s A r q u ite d o s de la A ca d é - m ia V alen cian a en qué fe co n fo rm a con aq uella nuertra A rq u iteó lu ra C i v i l , i de qué m anera p o d rá re cib ir m ayor p erfecció n .

Salo m o n fo rtificò , i p refid ió lu R e in o , i e fp ecialm ente las fro n ­teras (m ): manifierten lo s A ca d é m ico s la necefidad que ai en E fp añ a de la A rq u ite ílu ra M ilita r , a fsi en la p ra ctica , c o m o en la th e o r ic a , p o r fa lta de M aeftros.

T a m b ié n leem o s (n) que tu v o S a lo m o n q u stro m il cava llerizasjd o n -

(h ) l.Reg.cap.4.,v.x'^, ( i) ^.Reg.cap. ^ . v . { k ) i . Paralip. v.( 1) j . Reg. cap. 6 . ^ z.ParaUp. cap. 3« (m ) t . Faralip. cap. 8.(n ) Ke¿, cap» 4- 2 í . e r í,,para¡fp . cap.^- v . i f .

donde avia quarenta m il ca va llo s : p ro ve m o s n o fo tro s que e l R e í de E fpañ a fin mas riqu ezas que las de la p ro p ia N a c ió n bien em pleadas puede m antener m ucha m as cavalleria: co m o lo p ru e va e l egem pio d e l R e i D o n A lo n fo e l S a b io ,

E l que de liuefte mantuvo en Sevilla Cien m il de cavallo , e tresdoble peones.

Según co n ñ a p o r teftim o n io del m ifm o R e i en fu lib ro D e las ^ e r e - lias , no av ie n d o en e lto e n carecim ien to , pues en S e v illa avia quacro-

ciencos i cin quen ta m il M o ro s .S a lo m o n e fta b leció co m e rcio co n H ira m , R e i de T ir o , aunque

era G e n til, enderezan do e l trato a la m agn ifica fa b rica del T e m p lo de D io s (o ): vayan p ro van d o lo s A ca d é m ico s P o litic o s ,q u a n co n v e n ie n ­te es tener co m e rcio co n qualefquiera g e n te s , co m o fea p ro v e c h o lo a la M o n arq u ía E fp a ñ o la , i R e lig ió n C a th o lica .

S a lom on co n ftru yó una A rm a d a N a v a l , hacien do que H ira m p u - üeffe en e lla M a rin ero s dieftros para em prender las grandes n a v eg a cio ­nes acia O fir , i T h a r f is , de cuyas regio n es fa co im raenfos th efo ro s (p ); hagan ver lo s A ca d é m ico s aficion ad os a la N a u tica la n ecefsidad q u e tenem os de M a rin ero s ettran geros ( p ero in depen dentes ,de otras P o ­tencias ) para p ro cu rar las ven tajas que n os puede traer la m ejo ría d e la n avegación , acom pañada del co m e rcio : i lo s m as eru d ito s A c a d é ­m ico s difcurran fi T harfis e lla va en E fpañ a j i fi e l beneficio que E fp a ñ a puede p ro d u cir en fus m inas , i fru to s n atu rales, puede fer m a y o r , que e l que h o i p ro d u c e , fin m en o scab o a lgun o de lo s p ro p io s naturales.

E n aq uella A rm a d a de Salo m o n ten ian fu s V a fa llo s grandes cauda­les , i lo s aum entavan p o r m edio del co m e rc io (q ) : enfeñen lo s A c a ­dém icos quanto m c)or feria , que lo s E fp a ñ o les tu v ie ífen e l p ro v e ch o d é la s flotas de E fp añ a , i no lo s E ftra n g ero s .

S a l o m o n re c ib ió del R e í H ir a m A rtífice s d ie ftro s ,i p articu larm en - ^ un infígne P la te r o , F u n d id o r, H e rre ro , B o r d a d o r , i E fcu lto r (r ); ( ^ué h o m b rea q u e l , que v a lia p o r m u ch o s ! ) con fiderem os n o fo tro s , “ sn Efpaña ai necefidad de fem ejantes a rtífices, p ara que no fea m e n e t terfaca r de ella tan crecidas fum as p ara co m p ra r d é lo s eftrangeros las *^3 nifaturas que p u d ie ra n , i devieran gan ar lo s m ifm o s n a tu r a le s , n o Plenos h á b ile s , que lo s de q ualquier o tra N a c ió n : i difcurjran lo s P o - “ * ico s , fi lo s A rtífices deven reducirfe a lo s que e l E clefiaftico tu v o

necefarios para la v id a c iv il ( s ) , co m o C ir u ja n o s , L a b ra d o re s , ^ ^ rpinteros , A r q u ite ü o s , E fcu lto re s , H e r r e r o s , i A lfa h a re ro s: en cuya lifta no leem o s m uchifsim os o c io fo s egercicio s en que em pleados p illa r e s de m illa res v ilm en te co rro m p en , í m alean la R e p ú b lica vh riftian a.

V e -

(O ^•Paralip.cap.z.v.-], {y^BccleJiaJiiíi

V e m o s las am en azas que D io s h iz o í S a lo m o iijíi fe apartava de fu o b ed ie n cia (t) , i las v em o s cum plidas en é l , i en fu R e in o , p o r aver p erd id o e l T e m o r de D io s:te m a m o s pues n o tem er a D io s j i tem am o f- lu c o m o co fa la m as te rr ib le , para m erecer de D io s la co n tin u a ció n de fus dones.

P e r o a lgu n o s defearán f a b e r , co n qué m e d io s , i fa v o r p odrem os ^ c o n fe g u ir hacer tan to bien en la M o n arq u ía E fp a ñ o la ? Y o o d iré en

d o s palabras. A D io s ro gan d o , i co n e l m azo dando : i , fi la exp ref- lio n os p arece a lg o v u lga r > m e exp lica ré de o tro m o d o , fegun fo lia n n u e ílro s S ab io s A n c ia n o s . C a d a un o haga é íla cuenta. D io s c o n m ig o . Y o co n é l : E l delan te , y o tras é l. S i en n o fo tro s fuere eficaz e l d e íéo d e agradar a D io s i fi co n fagrarem o s a é l nueílras fatigas i tra b ajo s , n o a l id o lo del p ro p io am or para lo g ra r r iq u e z a s , hon ras , i ap laufos : fí tu v ié re m o s an im o de ap ro vech ar a la N a c ió n defp ren didos de interés» to d o n os fa ld rá ,co m o d ice n ,a p ed ir de b o ca . P a ra e ílo es m eneíler p r o - fe lla r una v id a r e tira d a , qu al p ide e l e llu d io ; eñar c o m o en una in ac- c io n re fp eto de las co fas p u b lica s ,i apartarfe de to d o s lo s em p leo s que im p id en e l e llu d io , la c o m u n ica c ió n de lo s d o ¿ lo s , i la m e d ita ció n ; o cu p a rfe co n tin uam en te en lee r , apu ntar j m e d ita r , i orden ar : hacer la cuenta de que fo m o s un os jugadx>res de m a n o s, i que ju ga m o s a e f- curas , i en fecreto . P e ro e ílem o s c i e r t o s , i feg u ro s , de que fiem pre n o s eftá m iran do e l m ifm o D i o s , cuya P ro v id e n c ia o rd en a lo que m as c o n v ie n e . A q u e l P ad re de las lu ces hace v e r lo s m érito s , i lo s hace p rem iar fegun co n vie n e . R e i ai en E fp añ a que tien e o b lig a c ió n de re­m un erar lo s fé r v id o s hechos en beneficio p u b lico . M in illr o s tien e que d even in fo rm arle del m erito de lo s que firven a la N a c ió n , i a D io s . A n o fo tro s to ca re co ge r e l e fp iritu i tenerle fiem pre diftrahido de las c o fa s que atrahen dem afiadam ente lo s fen cidos, i las p o ten cias d e l a lm a j j to ta lm en te abílrahido de qualquiera p afsion que nos pueda pertu rbar. A u n q u e n os tengan p o r inútiles para la v id a co m u n j im p o rta p o c o , o na<ia j co m o n o fo tro s n o faltem os a la s necefidades del p ro g im o , i re­tirad am en te p ro cu rem o s la m e jo ría c iv il.

Y o , S e ñ o re s , n o defeo que a lgun o de lo s A ca d é m ico s fe faque lo s o jo s , co m o cuentan que lo h iz o e l F ilo fo fo D e m o c r ito para m editar m e jo r ( v ) : fino que o s firvais de la v iíla , leyen d o , i eñud ian - d o , para m editar , i e fcr iv ir m ejo r. N i defeo y o que ren uncie la fo cied ad h u m a n a , co m o h iciero n E p im en id es , E n d im io n , i o tro s m u c h o s , que para entregarfe totalm ente a l e ílu dio de la n a tu ra le za , fe co n d en aro n a un re tiro co n tin u ad o de m u chifsím os años. A n te s bien quifiera que fe frequentaíTen m as las co m u n icacio n es eruditas ; que fe añadieíTe a l a m o r, i caridad , lo que ahora fo b ra a la em bidia , i ñ>bei^

v ia( t) feqq, (v ) C k.H h.S.dtfin .G elL N ííÍ-A ttic.U b, l o . c . í 7 *

e?" alii.

v ia ; que Te pulieíTe fin a lo s n om bres de p arcia lid a d es, de don de nacen las com p etencias in ju fta s , las p referen cias in iq u as, e l o d io de lo s que íiguen con trarias o p in io n es j las m a le v o le n c ia s ,! fus hijas las perfequu- cion es in ju rio fas , indignas de án im os C h riftia n o s. E n fum a y o quiliera que defeftim affeis lo s aplaufos v u lg a r e s , an tep o n ien d o lo s p laceres in - te le ílu a le s m ucho m as v iv o s , m as p en etran tes, m as d u lces, mas gu fto - fos , que to d o s lo s o tro s de lo s fe n t id o s , i p ro p ia co m p lace n cia . P e n - fe m o s , Señ ores, que fo m o s A ca d é m ico s de la A ca d é m ia de V a le n cia ; que eftam os a liftados debajo de las banderas de la Sabiduria D iv in a para aprovechar a la N a c ió n de que fo m o s m iem b ro s : que para q u e leam os ú t ile s , co n vien e d efp reciar lo s aplaufos v u lg a r e s , lo s engañ gs de las riq u ezas, lo s halagos de las h o n ra s ,la p erfeq u u cio n de lo s ig n o ­rantes, i las calum n ias de lo s e m b id io fo s , i fe d ic io fo s . N o bufquem os' otra recom pen fa del tra b ajo fino el fru to dèi. N o p idam os a D io s fino la verdadera Sabiduria , co m o h izo S a lo m o n (x); que de fu cuen ta es darnos lo s m edios para ella , i las refultas de e lla , c o m o fe v io en e l m ifm o S a lo m o n , a quien D io s co m u n icò jun tam ente co n la S abid u ria, r iq u e z a s , i g lo r ia (y ).

L a m ayor dificu ltad que y o , S e ñ o r e s , h a llo , es p erfu adiros eficaz­m ente , que to d o s lo s A cad é m ico s fo rm am o s un C u e rp o m iftico , en e l qual ai rep artim ien tos de d o n es, de o fic io s, i de o p era cio n es, c o m o del C u e rd o de la Ig lefia lo enfeñó d ivin am en te e l A p o fto l San P a b lo , in f- tru yen d o a lo s C o rin th io s (z). E fte C u e rp o A ca d é m ico tien e m iem ­b r o s , cada m iem b ro jd iferen te o fic io , i to d o s e llo s una fo la o b lig a c io n de ap ro vech ar a E fpañ a. E l p ie n o quiera fer m ano 5 n i la o re ja , o jo : p orque efto es co n fu n d ir lo s o fic io s, i hacer n ad a,o hacer las cofas m a­lam ente. A h o ra D io s ha co lo ca d o lo s m iem bros cada un o de e llo s p o r si en e l cu erp o , co m o ha qu erid o . Q u e fi to d o s fueran un m ie m b ro , dónde eftuviera e l cuerp o? A h o ra pues en realid ad a i m u ch o s m iem - brosj pero e l cu erp o es un o . N i e l o jo puede d ecir a la m ano , No te he fnentfter^ o a fsim ifm o la cabeza a lo s p ies, No tengo necefidad devofotros. A n tes los m iem bros del cu erp o que p arecen m as f la c o s , co m o e l p u l­s ió n , los riñ o n es, e l bazo , e l h ig a d o , i lo s in te ftin o s , fon m ucho m as necefarios. I c o m o fabiam ente advierte e l A p o fto l (a ), lo s m iem bros del cuerpo que pen fam os fer m as v i l e s , lo s veftim os mas h o n ro fam en -

'• i lo s que entre to d o s fo n m as in decen tes,tien en m as hon eftid ad en veftid o .Q m ero d ecir hablando fin re b o zo , que q ualquier A c a d é m i­

co que fo lam ente co n trib u y e , es d ign o de alabanza p o r la co n tr ib u ­ción ; p o rq u e , aunque éfta n o es en si tan g lo r io fa , co m o e l trabajo in­telectual de lo s o tro s ; n o puede èfte fin aq uella fa lir a lu z , n i a p ro ve ­char a l publico .

T am b ién lo s que eligen a fu n to s , deven con fiderà: lo que puedenha-

Tx) ? j .0,.1 1 . ( y ) ih 'id ^ , 1 2 . ^ 1 5. (z) ; H i * . 3. ibidem v , i y ' ~

h a c c r ,i no hacer. C a d a un o deve em pren der lo que Te p ro p o rc io n e co« íu en ten d im ien to , d o trin a , i a p lica ció n .

E l que Tupiere h a b lar,i e lc r iv ir con pcrfeccion> i huviere o b f rvado en las co n v e rla c io n e s o rd in arias de lo s bien educados E fp a ñ o le s , i en lo s lib ro s m as e lo q u en te s ,la co ñ u m b re leg itim a del buen len gu age; re­c o ja ,! orden e m eth odicam en te lo s p recep to s que fe infieren de la regu ­la r ,! no regu lar o b fe rv á c ia ,la A n a lo g ia d ig o , en unas d iccio n es cóltan- t c , i u n iform ejen otras va ria d a ,! d illin ta ,o p o r la fuavidad de la p ro n ú - c ia c io n ,o p o r la d erivació n de rai¿ irre g u la r,o p o r e l abufo an tigu o,qu« fe fre q u en tò de m anera que lle g ó a fer u fo leg itim o defpue s de ia apro­b a ció n de lo s m as e lo q u en tes.

E l que tuviere b ien co n o c id a s las p erfeccio n es q u e adorn an e l le n - gu age E fp a ñ o ljC o m o las tra lla c io n esu fu a les ,i m oderadas,las figuras de palabras no p u eriles,las de fentencias no a fe ita d a s , las m aneras de am ­p lifica r , la e le cc ió n de p a la b r a s , fu c o lo c a c io n , i ayu n tam ien to co n ­ven ien te , p rin cip ales caufas de la buena h arm o n ía j co m p o n g a una R ó eto ica Efpañola ilurtrada co n egem p lo s útiles, que aun fuera de dichas o b ferva cio n e s enfeñen , m uevan , i d e leiten .

E l que fup iere bien lo s orígen es de la len gu a E fp a ñ o la , fo rm e un Diccionario Etimologico , don de cada d icc ió n ten ga notada fu ra iz feñ a- la b le , i cada ra iz juntas a si todas las vo ce s d e r iv a d a s , i co m p u ertas, gu ardan do e l o rd e s de la d e riv ació n , i co m p o fic io n , i en e l d ich o o r­den qu an to p erm ita e l buen m eth o d o , e l del A b ece .

E l que huviere le íd o lo s lib ro s E fp añ o les m as a n tig u o s , co m p o n g a ©tro Diccionario de voces anticuadas para in te ligen cia de lo s lib ro s ,i m e­m o rias antigu as, para la qual firven p o q u ifs im o to d o s lo s D ic c io n a r io s harta h o i im preflbs , don de la s vo ce s antiquadas fo n m ui raras , i las que fe dicen tales, n o fuelen fe r io , p o r aver co n fu n d id o las antiquadas* i an tigu as, íiendo entre si m u i dilU ntas, co m o la m o n ed a v ie ja n o c o r ­r ie n t e , i la v ie ja co rrien te .

L o s b u en o s L o g ic o s , i M etafificos enfeñen e l co m ú n , i gen era l er­r o r de lo s que en las E fc u e la s ,i C o m u n id ad es de E fp a ñ a , fe tienen p o r M aertro s de la D o tr in a P e rip a te tica , fiendo afsi que n i jam ás le y e ro n a A r if to te le s , P rin c ip e de d í a , n i a l m as agudo de fus In terp retes L o ­g ic o s e l M aertro P e d ro Juan N u ñ ez.

L o s N aturaliftas trabagen una p erfeta Fifica de las cofas de Efpaña,L o s M éd ico s una Medicina bfpañola , que nos in fo rm e de las c o m ­

p lex io n es de lo s E fp a ñ o les , de fus enferm edades m as c o m u n e s , del verd adero m eth odo de cu rarlas. I pues D io s pufo lo s rem edios ju n to a }os m alesidefcubran las virtu d es de lo s fim ples m edicinales que fe crian en Efpaña.

L o s M ath em aticos hagann os v e r e l de la Aritbmetica y *Geometria en Efpaña , la necefidad que a i de que en la E ícu e la fe enfc-

ñea

ñen las C ien cia s M a th em a ticas, la falta de M a eftro s que la se n fe fie n i i afsi m ifm o ren ueven , i dem ueltren la gran p rop uefta hecha y a a l R e i nuellro Señor para eftablecer las m edidas, i peías c o m u n e s , de iu e rtc que fean un iverfa les , in a lte ra b le s , i perpetuas.

L o s L eg illa s m anifieílen la Jurifpm dencia Efpañola , h a cien d o m e­m oria d¿ fus d efcon o cid as leyes efcritas en v e r fo , i de fus p rin cip io s fa- buiofos en G a rg o ris , i H a b id is , i rep refen ten c la ra , i d iílm tam en te Ins antiguas c o llu m b r e s , fus F u e r o s , i D e re ch o s en tiem p o d e l Im p e rio R o m a n o defde la entrada de N e y o C ip io n en E fp añ a harta el e íla b lec i- m iento de la N a ció n G o d a en e lla i las leyes de lo s G o d o s , que aun fe con lervan en e l Fuero Jux.gOim3.\ im preíTo,i p eo r exp lica d o i lo s F ueros particulares de las C iu d a d e s , R e g io n e s , o C o m u n id a d e s , P ro v in c ia s , i R e in o s : las leyes de las P a r tid a s , i tantas otras , que defpues acá fe han p ro m u lgad o , que p o r n o e fta r re co g id a s , n id ifp u e rta s c h ro n o lo - gicam ente con buenos Índices , ocafionan , i caufan a lo s P ra g m á tico s vjna n otable ig n o ra n c ia , i co n fu fio n .

L o s C a n o n iilas reco jan las E p ifto la s P o n tific ia s d irig idas a lo s E f- pañ oles , lo s C o n c ilio s N a cio n a les , i P r o v in c ia le s , lo s S ín o d o s p ar­ticu lares , e l o rig en i progreíTo de la D ifc ip lin a E c le íia llica defde e l e llab lecim ien to del C h i^ lia n ifm o en E fp añ a h aíla e l d ia de h o i.

L o s T h e o lo g o s hagan ve r la d o trin a de las Ig lefias de E fp a ñ a ílem - pre co n fo rm e a la de la Ig lefia R o m a n a .

L o s aficion ados a la H illo r ia p ro cu ren ilu ílra r to d as fus p artes , es a faber , la N a r r a t iv a , T o p ic a , C h ro n ic a , i G e n e a lo g ica , v a lie n d o - fe para las co fas antiguas de lo s E fcrito re s G rie g o s , i R o m a n o s i pa­ra e l tiem p o de la cautividad M ah o m etan a, d é lo s A ra b e s cafi no deí^ frutados. I gen eralm ente para q ualquier tiem p o , de lo s co etá n e o s.

E n la parte N a rra tiv a n os d efcriv iràn , file atiende a la N a tu ra le - * 3 > los m o n te s , m in e ra le s , fu e n te s , r i o s , b alfas, ertanques, v e g e ta ­bles , anim ales terre llres , a q u a tile s , i v o lá tile s j i , fi a la p ractica d e las a cc io n e s , lo s fuceífos de dos m il años en feg u id a s, i ordenadas re ­laciones.

E n la T o p ic a ve rem o s rep refen tada la T o p o g ra fia de E fp añ a , i rorm ados M apas p articu lares de P r o v in c ia s , R e g io n e s , C iu d a d e s , *^unicipios 3 C o lo n ia s , i C a m in o s , de M o n te s , P u ertos fe co s , fuen- * es , i rios : de f e n o s , c a b o s , p e n in fu la s , I fm o s , Ifla s , P u e rto s , i e m -

ocaduras de rios. I quifiera y o que para que fe averiguaífe m ejo r la cuacion in cierta de a lgun os lugares , fe form aífen p rim eram en te- a l­

gunos M a p a s , don de unicam ente fe defcrivieffen lo s M o n te s , i p o - lacw nes de fituacion in difp utable > p orque de lo co n tra r io fe figue,

^ue de prefupueílos in cierto s fe infieren con fequen cias m ucho m as in-• i afsi v em o s fo rm arfe unas C o ro g ra fía s im a g in a r ia s , hi)as de

w iias con geiu ras.£ n

E n la p arte C h ro n ic a o b ferva rem o s lo s va rio s m o d o s de co n ta r eri E fp a ñ a lo s d ia s , m e fe s , i a ñ o s , i la m anera de c o m b in a r lo s , i redu­c ir lo s a la p ra cb ca de hoi.

F in alm en te en la p arte G e n e a lo g ica ve rem o s las feries de m uchas F am ilias de E fp a ñ a , lacadas de N o b ilia r io s ,Q u in q u ilib r o s , E fcrituras p u b lica s , i p articu lares, L e tre ro s , D e d ic a to r ia s , M e m o ria les de p lei­to s , L ib r o s d e C o r t e s , de A y u n ta m ie n to s , de C o fa d ria s , de D o n a ­c io n es , P r iv i le g io s , H i l l o r i a s , R e la c io n e s , .R o m a n c e s , C a n ta re s , i o tras C o m p o íic io n e s P o é ticas .

L o s a ficio n ad os a v a r ia le c c ió n p o d rá n en trefacar fegun fus gen ios to d o lo que leyeren p erten ecien te a las co fas de E fp a ñ a , para que en cada clalVe de a fu n to fe fo rm e un cu erp o de va rio s tro zo s.

D e íla fuerte lo s in clin ad o s a la G eo g ra fia re co g e rá n lo que efcri- v ie ro n de E fp a ñ a , D io n if io , E ftr a b o n , P o m p o n io M e la , T o lo m e o , P lin io , e l I tin e ra rio de A n to n in o , S o lin o , F efto A v ie n o , R u til io , E lle fa n o , San liìd o ro , la n o tic ia del Im p e rio R o m a n o , la n o tic ia de un o i o tro Im p e rio , e l G e o g ra fo N u b ie n fe , lo s o tro s que llam an M e ­n ores , i tan to s i tan va rio s E f c r i t o r e s , G r ie g o s , L a t in o s , A ra b e s , E fp a ñ o le s , i de o tras N a cio n e s.

L o s ap licad o s a la H ifto ria E clefia ílica p o d rán hacer la m ifm a d ili­g e n c ia ley en d o lo s S an to s P a d r e s , i entrefacan do de fus o bras lo que d ig e ro n de E fp añ a. O tro s h arán C o le c c io n e s de las O b ra s de lo s San­to s P adres E fp a ñ o le s . O tro s reco gerán las v id as de lo s Ilu ftres E fp a - f t o le s , afsi E f c r i t o r e s , co m o n o E fcrito re s . O tr o s fo rm a rá n una C o ­le c c ió n de C o n c ilio s de E fp a ñ a , i de o tras M e m o ria s E clefia fticas, m a­y o r q u e las que h iciero n D o n G a rc ia de L o a ifa , i e l C a rd en al deA g u ir re .

L o s A n tlq u a rio s ten drán un u tilifsim o en treten im ien to re co g ie n ­d o las In fcrip c io n es , d ifp o n ien d o las que fe p u d ie re n , C h ro n o lo g ic a - m ente , i fo rm an d o In d ices de lo s L u g a re s , P e r fo n a s , i A c c io n e s mas

notables*L o s in clin a d o s a l eftudio de las M ed allas n os reprefen tarán la an­

tigüedad m uda en las d efcon o cid a s de E fp añ a , ten tan do fi pueden ha­ce r e lo q u en tes fus In fcrip c io n e s d iñ in gu ien d o va rio s abeced ario s fe­gun los lugares don de fe h u vieren hallado las M ed allas , para que efta d ilH ncion facilite m ejo r la letu ra de tan ign oradas le tra s , fi acafo es p o f- íibJe , que p o r m edios n o en ten didos fe haga in te lig ib le lo que es tan g e n ito , co m o una len gu a, que n i h o i fe habla , n i tien e d icc io n a rio s, n i in te rp re te s , n i m edios fijos de com bin ar la p ro n u n ciació n , i la e f- critura. P e ro quand o eñ e trabajo fea in fr u ö u o fo , a lo m enos las otras M ed allas c o n o c id a s , m an ifelU ràn las feries de lo s D u u m v ir o s , E d iles, iM a g iftra d o s d é lo s M u n ic ip io s , i C o lo n ia s de E fp a ñ a , de m uchos que go vern aro n fus P r o v in c ia s , de lo s E m p eradores i R e y e s , i un»

gran

gran variedad de a ccio n e s , i T u ce ffo s , q u e , lì fe con íid eran reparada­m e n te , p arece que no m erecen a ce n d ó n > i , fi fe ju n ta n , h acen adm i­rab le harm on ía j que p o r eíTo ha co n fe rv a d o ellas m e m o ria s la D iv in a P ro vid e n c ia .

E n fin la A ca d é m ia V a le n cia n a deve fer una O fic in a de H o m b re s , que en codas las A rte s neceíT arias, i C ie n c ia s p r o v e c h o la s , rep refen - ten , enfeñen , i iluftren las cofas de E fp añ a : i to d a e lla gran de va rie ­dad de o bras ha de ten er e fe to con e l fa v o r de D io s , íi cada uno fe a - plica fegun fu gen io a lo que puede h acer. E l S e ñ o r P refid en te nos d à egem pio d ign o de fu ilu ílre n acim ien to , g e n ero fo e fp ir itu , i lo a b le defeo de la e x a lta c ió n , i h o n o r de e lla infigne A ca d é m ia : pues ha re c o ­gido m uchas M edallas E fp a ñ o la s , i m anda d ib u ja r la s , fin p erd o n ar di^ ligen cia , n i c o ila a lgun a.

Y o p o r m i p a r te , aunque puedo p o co , de buena gan a co m u n ica re para que fe p ubliquen p o r m edio de la P ren fa , m uchas O bras de lo s E lcricores m as eruditos i fab ios que ha ten id o E fp a ñ a , co m o e l M a e f- tro A n to n io de L e b rija , Juan A n d rés E ílra ñ , A m b ro fio de M o ra le s , D o n A n to n io A g u ílin , D o n Juan B a u tilla P e re z , e l M a e ílro P e d ro Juan N u ñ e z ,D o n J o fe f de P e llic e r , D o n N ic o la s A n t o n io , D o n G a f- par Ibañ ez de S e g o via M a rq u es de M o n d e ja r, una buena ju n ta de C a r­tas , i algunas O bras m as : i , fi las m ias pueden tener lu gar entre las de tan infignes va ro n es , i m erecieren la fabia a p ro b a c ió n de UeíTas Seño-’ r i a s , p u blicaré quatro lib ro s de la G ra m a tica , O rto grafia , R h e to r i- ca j i P o e tic a E fp a ñ o la : una G ra m a tica L atin a e fcrita en E fp a ñ o l que n o fo lam en te enfeñará co n brevedad i claridad lo que las otras la r g a , i obfcuram ente > fino que cam bien fa c ilita rá p o r si m ifm a , i fin ayuda de o tro s l ib r o s , e l co n o c im ien to de la p ro p ia fígnificacion d é l a m a­y o r parte de lás vo ces de la len gu a L a tin a , fu co m p o fic io n , i o rd en en la o ra c io n , i e l a rtific io fo en lace de las m ifm as o ra cio n e s añadien ­do a b s M a ellro s una in llru cc io n p r a ílic a para que fepan enfeñar fin trabajo algun o de fus p ro p io s in gen io s , i con grandes ven tajas de lo s ágenos. P u blicaré lo s F ragm en tos de San S u lp icio Severo p ercen ecien -

• 2 E fpaña , co n algunas nocas : lo s F ragm en to s de uno i o tro D e r e - cho , C iv i l i C a n o n ic o , en qu an to hablan de nuellras co fas : un lib r o ^ 1 antiguo C o m e rc io de lo s E llra n g ero s en las c o lla s de E fp añ a: o tr o

la C h riílian d ad de E fp añ a en tiem p o de la D o m in a c ió n M a h o m e - *^na ; Falcas i E n m ien d as de la Bibliotbeca Valentina , o p o r m ejo r de-

, V a len cian a : las C o ftu m b res de lo s E fp a ñ o le s : la co n tin u ació n de ^ifiorias Fabulofas de D o n N ic o la s A n to n io : e l exam en

lo l i b r o s , i P iezas fin g id a s, co m o ju zgo que fon , las vidas dej * adres de M erid a intituladas a P a u lo D ia c o n o , las obras a trib u i-

^ o r o R a fis , la D iv ifio n de lo s O b ifp ad o s de E fp añ a aplicada a l SI V a a ib a j m uchas E p illo la s publisaddá c a iio i^ b ies de va rio s P o n ti-

i S

ficesjm uch as A £ la s de Santos co m p u eñ a s en tiem p o s p o fterio res, i lle­nas de re lac io n es faifas , de qu e abunda feam ente e l Martirologio Efpa^ ñ o ló c D o n j u á n T a m a y o de Salazar j i en fin m an ife lU rc la fu p o fic io n i fa lled ad de otras m uchas R e la c io n e s , P r iv ile g io s i M e m o r ia s , indig­nas de créd ito entre hom bres ju ic io f o s , i eruditos.

D e jo lo dem as a la d iligen cia de tan to s , i tan fab ios A c a d é m ic o s , co m o a i , i avra p ara quienes es m ui p o c o to d o lo d ich o : p o rq u e , lí un h o m b re fo lo puede trab ajar una , o m uchas o bras de las ya p ro - p u e fta s , i elC’gidas > es c ie rto que m uchos p o d ran trabajarlas todas > i m as avien d o de co m p o n e rfe éfta A ca d e m ia de lo s m a yo res in gen ios de to d a E fp a ñ a , i ten ien d o ya en fu G re m io un va ró n tan iníígne en n o ­b le z a , v ir t u d , i le t r a s , co m o e l E x ce le n tifs im o Señor D o n F ra n cifco d e A lm e id a , im m o rta l h o n o r de la G ra n d eza P o rtu g u e fa , cu y o egem ­p lo con fio im itarán otras p erfo n as ilurtres p o r fu n acim ien to , m é rito s , i em p le o s, para que la A ca d e m ia V a len cian a eft¿ ilurtrada, i pueda iluf- tra r de todas m aneras, ^

A h o r a para que m uchos fe anim en a entrar en e lla ,c o n v ie n e g u a r­d ar i o b ferva r fidelifsim am en te las C o n ftitu c io n e s A c a d é m ic a s , e fp e- c ia lm en te en lo que to ca a p u b licar m uchas O b ras pofthum as de lo s m as fab io s E fp a ñ o le s , para que m ientras éüas fe va y an im p rim ie n d o , fe trabagen otras fe m e ja n te s , i para que e l fru to d e ila A ca d e m ia fe a Al m ayor alabanza.

Y o ertoi m ui g o z o fo de que las am enas i fértiles cam pañas que rie­g a e l T u r ia , ya eltán llenas de f lo r e s , i fe vari-defcubriendo , i v ie n ­d o en ellas lo s ei'perados fru to s. Y a , y a fe abren las f lo r e s , y a co ­m ienzan a d a r o lo r . C rezca n , crezcan pues lo s fru to s , i m adúrelos D io s para bien de E fp a ñ a , i de la Ig lefia C athoU ca.

S e ñ o r, Sabiduria E te rn a , i D i v i n a , d ecid co n a q u ella v o z co n que f o lo q uerien do m andais , i os hacéis o b ed ecer . d ecid , S;;ñor , lo que f o l e i s , quando echáis la ben d ició n , criáis f lo r e s , las fecundáis* i fa z o - nais lo s fru to s (b ): Oid, frutos de mi D ivinidad, i como rofal plantado ju n ­to a la corriente de ¡as aguas, producid frutos. Ecl>ad olor fuave afsi como en- cienfo , i floreced como el lirio, i dad olor, i veftios de ¡tojas para mayor her- tncfura , i entonad el canto , i bendecid al Señor en todas fu s obras.

Señores A ca d é m ico s , p re fe n te s , i aufentes co n gregad o s eñam os % lo m en os en efp iritu de u n ió n , para dar grac ia s a D io s p o r e l fe liz eña- b lec im íen to de efta ilurtrifsim a A ca d e m ia , p o r fus fe lices p ro grefl'o s, i p o r lo que fu D iv in a M agettad en fe de fu m iferico rd ia n os m anda ef- „ p erar. E n gran deced pues fu n o m b re , i co n fe sá n d o le co n la v o z d e j , ueftros la b io s , i co n lo s C a n ta res de uellra b o c a ,i con citaras, i en j , u cílra co n fe fsio n d ecid afsi (c ) . Todas ¡as obras del Señor fo n mui hue­vas , i todo ¡o que él mandare , f e egecutara d f u tiempo,

P a-( b ) Ecclefiafiici cap. v , 1 7 . ^ ( c ) Ibidem v , 21«

P ara que m erezcam o s tan to b ien jfu p liqu em o s a la D iv in a S a b id u n a , que nos dé una v o lu n ta d tan bien o rd e n a d a , que de ningún m o d o n os im pida la felicid ad de lo s aum entos in te le c tu a le s : que nos quice todas las pafsiones que p erv ie rten lo s ju ic io s > las p reo cu p acio n es del an im o que im piden e l co n o c im ie n to de las verdades: que n os dé un am or a la verd ad acom pañ ado de d iligen cia para adquirir las cien cias ú tile s ,i u lar de ellas p ro vech o fam en te : que dé a cada uno de n o fo tro s las prendas naturales, que fo n necefarias para apren der, i m ucho m as para enfeñar: la fo lid ez de un buen d ifcu rfo , la v iv e z a de in gen io , la fidelidad de la m em oria , la fan idad p erm an ecien te en un cu erp o v ig o ro fo , un os h u ­m ores c o n fta n te s , iguales , i c o n c o r d e s : un d e íeo in faciab le de ap ren ­der , una in can fab le a p lica ció n a l eftudio , una vid a m oderadam en te acom odada , n i r ic a , n i p o b re , para que n i las riqu ezas n os e n g ria n , n i la necefidad n os o p r im a : un gran d efp recio de lo s e m b id io fo s , uii o lv id o de lo s c a lu m n irífo rfs , un os gen ios re t ira d o s , p a c íf ic o s , i e n ­tregados a l b ien van id ad , ni en greim ien to : que n os re p re - fente las ideas ne<xXar^as para fo rm a r juftos ju ic i o s : qu e n os dé p ro n ­titud de m em o ria para d ilcern ir fin fa tig a , i co n acierto : i finalm ente hum ildad de co ra zo n para m erecer to d o s eftos , i otro« m uchos fa v o ­res. I p u e s en todas nueftras co fas d evem o s procura» /*^ M icítar ten er una fabía g u ia : d igam o s to d o s , d icieníjo ,a d a u n o c o fA ^ lo m o n (d ). Dios de mis Padres , i Señor mifé> 'fordiofo , que criaftt todas las cofas con tu Palabra , i difie fer al hombre con tu Sabiduria , dame aquella Sabiduria que tiene afiento en tus cel^iales thronos, i no me defeches del numero de tus Jiei’vos '.juntamente contigo efia tu Sabiduria , la qual conoce tus obras , i «flavaprefente quando htcifle el Mundo , i fabia lo que es agradable delan­te de tus ojos , i lo que es reéio fegun tus mandamientos. Embiame Señor, é f­ta Sabiduria de tus Santos Cielos , i defde la Silla de tu grandeaa , para qu e *fle conmigo , i trabífge conmigo , i entienda yo lo que te fer a acepto : por­gue ella fabe todas ¡as cofas , i las entiende: i con f u poder me guardará ; i

fuerte mis obras te ferán agradables.

Regí feculorum immortali invijíbiliy foU Deo honor & gloria in fécula feculorum. Amen,

(d ) Sap, cap. $, V» i . i S ' feqq.

Im prim atur.Dr. Medina, Vic» Gen»

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