I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    O Obreiro AprovadoO Obreiro Aprovado

    Marcos de Souza BorgesMarcos de Souza Borges

    (Coty)(Coty)

    Digitalizado por: guerreira

    HTTP://SEMEADORESDAPALAVRA.QUEROUMFORUM.COM

    http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/
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    "Procura apresentar-te forte a Deus, aprovado,

    como obreiro que no tem de que se envergonhar,

    que maneja bem a Palavra da verdade." (II m

    !#$%

    APRESENTAO

    Pr . Marcos de Souza Borges , o Coty e sua esposa Pra .Raquel tm um casal de f i lhos, Gabriel e Brbara. !les s"o

    membros do Mi#is t$r io %gape e t rabalham atualme#te comodire tores de uma base miss io#r ia de &'(!)S C'M *M+MSS-' em +lmira#te ama#dar$ #a gra#de Curitiba.

    !s t"o #o campo mis sio# rio desde /a#eir o de 0123,qua#do fu#daram o Mi# is t$ rio %gape em Cur it iba, e 4matua#do #acio#alme#te e i#ter#acio#alme#te com i#tercess"o,t re i#ame#to , aco#selhame#to, mobi li za5"o miss io#ri a,

    impactos de e4a#gelismo e co#quista de cidades, edif ica5"o eimpla#ta5"o de igre/ as e t amb$m de muit as out ras formasco#ti#uam ser4i#do i#terde#omi#acio#alme#te o corpo deCristo.

    !les tamb$m tm desempe#hado um e6pressi4o mi#ist$rio#a rea de cura e l iber ta5"o, i#4es t i#do #a res taura5"o defam7l ias e igre/as bem como #a forma5"o de co#selheiros elibertadores.

    Pr. Marcos $ tamb$m autor dos li4ros8 9+ :ace oculta do+mor9, 9' +4i4ame#to do 'dre )o4o9 e 9+ 'ra5"o do &usto9.

    S!M"R#O+PR!S!)+;-'.........................................................................

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    S*M%R'........................................................................................=

    PR!:%C'.......................................................................................=

    #trodu5"o........................................................................................ >

    9Procura aprese# tar?te a @eus9... e #"o aos home#s ........

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    + escassez de i#tercessores dest rDi a terra , e#qua#to aescassez de adoradores e#tristece os c$us. ! por fim, o prDprio&esus afirma a #ecessidade de obreiros8

    "&nto d isse a seus d isc'pulos 0a verdade , as eara ) grande, mas os obreiros so poucos.

    1ogai, pois, ao 2enhor da seara que mande

    trabalhadores para a sua seara. " (t 3+4, +3%

    + escassez de obreiros determi#a o fracasso da igre/a emrela5"o gra#de colhei ta . Eua#do a igre/a dei6a de colher ,

    Sata#s o faz, a larga#do as por tas do i#fer#o e assola#do asociedade.

    !s te te6to ap rese# ta o clamor que sobr eca rr ega4a ocora5"o de &esus. Media#te um mu#do de #ecessidades, ele sedepara com a dema#da de obre i ros , pessoas que es t"o #"oape#as dispostas, mas legit imame#te afi#adas com a 4o#tadede @eus para desempe#harem o mais #obre ser4i5o a que um

    ser huma#o pode se e#4ol4er. Pessoas que 4"o tra#sformar odesti#o eter#o de ta#tas outras.

    *ma importa#te quest"o $ que a mobi l iza5"o deste t ipode co#t i#ge#te $ precedida por um processo de qual i f ica5"oque poucos cor respo#dem ou se p ropFe a submete r. &esusdesfecha esta co#clus"o dize#do8

    "uitos so os chamados, mas poucos os

    escolhidos. " (t !!#/%

    uma lo#ga distH#cia e#tre ser chamado e ser escolhido. + abordagem deste material se resume em percorrereste estreito cami#ho, o#de ta#tos tem fracassado.

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    !s ta af ir mat i4a de & esus re4ela um ef eito f u# il. @emuitos sobram poucos. s to mostra como o mu#do espir i tualimpFe um processo de sele5"o. 'u se/a, muitos s"o chamados,todos s"o pro4ados, por$m, poucos s"o os apro4ados.

    )"o $ de qualquer /eito, ou do #osso /eito que 4amoscami#har #o chamado de @eus . I impor ta#te e#te#der , queapesar de #Ds sermos os chamados, o chamado $ de @eus e #"o#osso.

    +pesar de tudo que e#4ol4e o tratame#to de @eus,pessoas chamadas est"o dia#te da ma#eira mais sublime esig#if icat i4a de 4i4erem as suas 4idas. +ceitar o chamado de@eus s ig#i fi ca co#cordar com a gra#de rea lidade que #"o

    sabemos a melhor forma de 4i4ermos #ossas prDpr ias 4idas ,mas o Se#hor sabe.

    + procura de @eus de4e se e#co#trar com a #ossaprocura, e a #ossa procura de4e se e#co#trar com a procura de@eus. @esta i#tercess"o emerge um ge#u7#o mi#is t$r io quepode, at$ mesmo, afetar toda uma gera5"o. !ste foi o gra#deapelo do mais i#ca#s4el obreiro do rei#o de @eus8

    "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como

    obreiro que no tem de que se envergonhar que

    maneja bem a Palavra da verdade. " (II m !#$%

    !ste l i4 ro , a l$m de possu ir um carter c irJrg ico, i r

    pro4er uma radiografia da perso#alidade sob um H#gulo muitopouco obser4ado, que re4elar suas defici#cias bsicas emoti4acio#ais, apo#ta#do para uma erradica5"o de tudo aquiloque suste#ta os mais gra4es quadros de repro4a5"o.

    )os bastidores da sua alma, uma gra#de re4olu5"oespir i tual est prestes a romper. *ma muda#5a profu#da quecertame#te ser percebida por quem mais i#teressa8 ' @eus a

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    quem amamos. !#t re #es ta l ei tu ra com os o lhos abertos ,ou4idos ate#tos e acima de tudo um cora5"o respo#si4oK

    Pr. Marcos de Souza Borges

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    #%trodu&'o

    Antes de ser obreiro ...

    "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como

    obreiro que no tem de que se envergonhar que

    maneja bem a Palavra da verdade. " (II m !#$%

    +#tes de Paulo me#cio#ar sobre a postura de obrei ros ,ele aborda duas situa5Fes fu#dame#tais que #"o podem ser, emhipDtese alguma, #egl ige#ciadas. !le fa la sobre 9procurar9ate#der estas co#di5Fes8 9Procura aprese#tar? te a @eus L 0 ,apro4ado L < . . . 9 . sto $ o que 4amos tratar, respecti4ame#te,#os dois primeiros cap7tulos.

    ' ob/eti4o primrio de algu$m que 9procura9 $simplesme#te e#co#trar. + quest"o $ que algumas coisas est"omais esco#didas do que imagi#amos. amb$m, pode?se le4arum tempo maior que o esperado para serem obt idas . Como4eremos, sD depois de 4 i#te a#os #o deser to em Pad" +r" $que &acD ati#giu estas co#di5Fes, restaura#do seusrelacio#ame#tos e redimi#do sua ide#tidade.

    )a 4erdade, i#dispe#sa4elme#te, a#tes de fazer qualquercoisa para @eus precisa mos de um e#co#tro com estas

    realidades. !ste processo 4ai at$ os porFes da alma elimi#a#doa 4ergo#ha e todas as demais impurezas que bloqueiam o fluirdo !sp7rito Sa#to.

    Surge, e#t"o, uma capacidade di4i#a de ma#e/ar bem apala4ra da 4erdade que se e6pressa atra4$s de um estilo de4ida que pre4aleceu sobre cada estado crN#ico de repro4a5"o.

    Sob esta perspecti4a, a Pala4ra de @eus #"o $ a 9espadado pregador9 , por$m, como Paulo a fi rma , ao me#cio#ar a

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    armadura de @eus, $ a 9espada do !sp7rito Sa#to9, que ape#ascorta atra4$s de #Ds #a mesma profu#didade que cortou a #Dsmesmos8

    "Porque a palavra de Deus ) viva e efica*, e maiscortante do que qualquer espada de dois gumes, e

    penetra at) a d iviso de alm a e esp'rito, e de

    juntas e medulas, e ) apta para discernir os

    pensamentos e inten56es do cora5o." (7b /#!%

    ENTENDENDO O JUZO DE DEUS

    "8ede entre as na56es, e olhai, e maravilhai-vos, e

    admirai-vos porque real i*o em vossos dias uma

    obra, que v9s no crereis, quando vos for

    contada. " (7c #$%

    Eua#tos podem dizer um gra#de aleluia para estatreme#da me#sagem prof$t icaO Eua#tos acreditam #esta obrai#acredi t4el que @eus, de repe#te , es t por real izar #a suaprDpria 4idaO +lgo de mara4ilhar, de admirar e espa#tar atodos. *ma obra, tamb$m, de propor5Fes t"o gra#des que seriapercebida e#tre as #a5Fes.

    ' que @eus r ealizar ia que qua#do a lgu$m f os se #osco#tar ser7amos i#capazes de acreditar que tal coisa pudessees ta r a co#tece#doO + que tipo de milagr e, p romessa oui#ter4e#5"o di4i#a o profeta se refereO

    primeira 4ista, tudo isto parece algo muito dese/4el .+s e6pecta ti4as i#c itadas aqui tor#am este 4ers7culo umarealidade ai#da mais assustadora. !sta $ a gra#de surpresa de

    @eus para pessoas, mi#ist$rios, cidades e #a5Fes.

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    )a 4erdade, poucos discer#em este te6to. 'u se/a, amaior ia at$ cr #este 4ers7culo, por$ m de uma ma# eirato talme#t e equ i4ocada e desali#hada em re la5"o ao s euco#te6to origi#al . )a 4erdade, esta $ uma das profecias maisdistorcidas da B7blia pelos cre#tes. Seria, porta#to, de e6trema

    rele4H#cia, se compree#dssemos melhor os bast idores destapromessa em palco.

    @epois de um tempo de muita e6cel#cia e prosperidadeque cu lmi#ou #o re i#ado de @a4i e Sa lom"o, a #a5"o , aospoucos, #o decorrer das gera5Fes, 4ai e#tra#do em e6pressi4adecad#cia e come5a a ser ad4er t ida de mui tas formas e por mui tos profetas . (m, e#t"o, uma terr 74el fase , o#de parece

    que a idolatria e a impiedade defi#iti4ame#te triu#fariam.!sta foi, e#t"o, a resposta que @eus deu ora5"o

    desesperada do profe ta abacuque, qua#do este c lama4a ereclama4a do sil#cio di4i#o e da sua apare#te i#se#sibilidademedia#te ta#to pecado e i#/us ti5a pra ticados impu#eme#tepela 9#a5"o sa#ta9 Lb 080?Q.

    SD as pessoas que 4em o pecado com os olhos de @eus

    podem e#te#der de fato este te6to. )a 4erdade, o que est empauta, $ uma forte i#ter4e#5"o di4i#a atra4$s de um gra#de/u7zo que surpree#deria a todos, o que se cumpriu qua#do&erusal$m foi a rrasada e o po4o l e4ado em cat i4ei ro paraBabilN#ia.

    )ormalme#te, o pecado, #"o ape#as trs uma di#Hmica deescra4id"o, como tamb$m um terr74el processo de

    i#se#sib ilidade mora l, dur eza de co ra5"o , s eguido pelacauteriza5"o da co#sc i#cia . sto tor#a a i#da mais d if 7c il ,radical e desafia#te o of7cio prof$tico.

    Dois desafios profticos

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    1. Levar o povo a crer na obra do j!"o de Des#

    destrindo as fa$sas convic%&es

    #4ar ia4elme#te , as pessoas rel ig iosas est"o cata deprofecias abe#5oadas. !las #"o est"o i#teressadas em ou4ir ee#te#der o cora5"o de @eus e por isso #"o toleram a pala4raprof$tica qua#do s"o ad4ertidas.

    Seus ou4idos est"o programados para #"o ou4ir aqui loque co#traria seus i#teresses e dese/os.

    Eua#to mais i#sistimos #esta posi5"o, ta#to mais

    aceleramos e i#te#sificamos o /u7zo de @eus, e o pior, me#oscremos #este /u7zo 4i#douro e maiorme#te seremossurpree#didos por ele.

    Eual seria, de fato, esta obra t"o admir4el, referida porabacuque, que #i#gu$m creriaO + resposta #"o $ outra se#"oum terr74el tempo de /ulgame#to di4i#o. + #a5"o seriadestru7da e e6iladaK *m duro processo para tratar com as mais

    profu#das ra7zes da apostasia e idolatria. !ste pri#c7piotamb$m e#si#a e ad4erte que temos uma forte te#d#cia para ai#credulidade qua#do a quest"o $ o /u7zo de @eusK

    Milagres #"o tra#sformam #osso carter, o /u7zo de @euss im. ' /u 7zo sempre come5a pe la casa de @eus . !s te $ umpri#c7pio de a5"o do rei#o moral. )o primeiro cap7tulo deabacuque srael $ /ulgado, #o segu#do, BabilN#ia $ /ulgada e

    #o t erce iro as #a5Fes s"o /ulgadas. Come5ou por srae l eati#giu todo o mu#do.

    +#tes dos a4i4ame#tos de ordem mu#dial causados pelostestemu#hos de Mesaque, Sadraque e +bde#ego #a for#alha, et amb$m de @a#ie l r e4ela#do o so#ho de )abucodo#osor,decifra#do a me#sagem para Beltessasar e depois #a co4a dosleFes, srael e6perime#tou o maior /ulgame#to da sua histDria,at$ e#t"o. :oi #um co#te6to de /u7zo e purifica5"o que o @eus

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    de s rae l fo i g lor i f icado e co#hecido, por 4r ias 4ezes , emtodas as #a5Fes do mu#doK

    Chega uma hora em que @eus t ra ta se4erame#te com#osso orgulho, #ossa obs ti#a5"o, #ossas t radi5Fes , #ossospecados costumeiros, por mais que apare#teme#te estamos9bem9 espiritualme#te. odo tipo de segura#5a que descarta oquebra#tame#to e a humildade $ uma armadilha queco#stru7mos para #Ds mesmos.

    @eus esta4a chama#do o po4o a uma purif ica5"o, por$mfoi ig#orado. (ez apDs 4ez os profe tas te#taram a4isar umpo4o e#surdecido e obsti#ado. + classe religiosa esta4a t"osegura em si mesma que qualquer profecia #este se#t ido era

    totalme#te absurda . @esprezaram os 4erdadeiros profe tas.!sta4am t"o acomodados com seu estilo de 4ida pecami#oso ereligioso que seriam i#e4ita4elme#te pegos de surpresaK

    sto sempre aco#tece qua#do se pratica uma9espir i tual idade9 que tolera a imoral idade e a corrup5"o. '/u7zo tarda, mas #"o falha, como @eus disse a abacuque8

    "Pois a viso ) ainda para o tempo determinado, e

    se apres sar: at) o f im . ;inda que se dem ore,

    espera-o porque certamente vir:, no tardar:."

    (7c !+%

    Pe#sa#do bem, a obra mara4ilhosa de @eus foi, #a4er dade, mara4i lhosame#t e horr 74el. *m / ulgame#to deespa#tar a todos. ' po4o foi saqueado, o templo que era t idocomo um amuleto que gara#tia a prote5"o di4i#a foi arrui#ado,os f i lhos fo ram le4ados ca t i4os , os muros e as por t as dacidade queimados e destru7dos.

    )i#gu$m acredita4a que tama#ha destrui5"o e escra4id"opoderiam sobre4ir. odo po4o e6ilado #uma terra estra#ha,com uma l 7#gua estra#ha e com deuses ai#da mais estra#hos.

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    +pe#as des ta f orma $ que s rael ap re#deu a abomi#ar aidolatria que praticaram por ta#to tempo.

    ' primeiro t ipo de i#credulidade que @eus quer quebrar #as #ossas 4idas $ em rela5"o ao seu /u7zo.

    +quela 4is"o otimista e romH#tica da #ossa religiosidadeque #os tor#a i#se#s 74e is ao #osso pecado prec isa ca i r por terra. )osso co#ceito de prosperidade #ormalme#te $ fal ido.S"o atalhos que muitas 4ezes #os le4am a perder a dire5"o de@eus.

    Gostamos das solu5Fes rpidas , milagre iras , #o est ilomicroo#das. Mas, i s to co#trar ia #ossa prDpr ia #atureza, que

    e6ige um processo para se dese#4ol4er.Eua#to mais as pessoas se co#ce#tram #estas solu5Fes

    mome#tH#eas para resol4er os problemas agudos e a l i4iar ador, mais esta at i tude co#tribui para piorar o carter crN#icoda situa5"o.

    Eua#to mais pe#samos que tudo tem que dar do #osso/eito, mais surpree#didos seremos pelo tratame#to de @eus.

    )"o $ fcil quebrar aquela falsa co#4ic5"o de que @eus estco#osco qua#do #a 4erdade estamos $ obsti#ados.

    )i#gu$m acredita4a que &erusal$m fosse e#tregue aosi#imigos e le4ados para a 9 te rra da co#fus"o9 8 BabilN#ia .)i#gu$m suporta4a a id$ia que o templo pudesse serprofa#ado e destru7do, e os seus 4asos roubados. + cidadesa#ta humilhada, ferida e cati4a.

    Eua#do &eremias profet iza4a co#tra &erusal$m, is to erai#terpretado pelos l 7deres da #a5"o como sac ri l$gio, umterr 74el absurdo. Mas s implesme#te, para surpresa de todos,foi o que aco#teceuK

    Poucos home#s, como &eremias , abacuque, !zequiel ,acred it aram #es ta obra admir4el . ' po4o i#tei ro est a4ae#ga#adoK 's l7deres da #a5"o esta4am distra7dosK 's

    sacerdotes es ta4am erradosK I terr 74el pe#sar que @eus est

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    co#osco de uma forma, qua#do ele es t de outra totalme#teopostaK

    !s te $ o maior t rauma que a lgu$m pode sof rer . r parauma terra es t ra#ha. Perma#ecer #um lugar que #"o $ o lugar o#de as promessas 4"o se cumprir . +pre#der a ser um pei6efora dgua #"o $ fcil .

    ' processo de @eus mudar determi#adas co#4ic5Feserradas que temos $ e6tremame#te doloroso, mas #ecessrio.!#4ol4e muitas desilusFes. ' proble ma $ que algumasdes ilusFes matam #"o ape#as as f al sas co#4ic5Fes, comotamb$m as 4erdadeiras.

    Mesmo apDs o tempo prescri to para o cat i4eiro termi#ar,os e6i lados a i#da perma#eciam #a i#$rc ia gerada por ta#tadecep5"o e sofrime#to. +qui e#tra o segu#do desafioprof$tico.

    '. Levar o povo a acreditar na restara%(o

    +gora os profetas de @eus ti#ham um #o4o desafio8 fazero po4o acreditar #a restaura5"o de @eus. !sta foi uma tarefat"o dif7cil qua#to a de fazer o po4o acreditar #o /u7zo.

    Basta ler )eemias, +geu, acar ias , para e#te#dermos oesfor5o que $ #ecessrio ser empree#dido para restaurar a f$de pessoas abatidas e desiludidas pelo /ulgame#to di4i#o.

    oda pessoa e mi#ist$rio tem seu mome#to deperturba5"o, desilus"o e i#credulidade. !ste tempo muitas4ezes $ lo#go. *m bom e6emplo des ta rea l idade aco#teceucom &o"o Bat is ta , o apDstolo do a4i4ame#to. !le es ta4a t"odepr imido e per turbado de#t ro daquela pr i s"o que todas assuas co#4ic5Fes 4acilaram.

    Mesmo depois de te r 4 i s to o !sp7 r i to Sa#to em formacorpDrea de pomba desce r sobre & esus , co#f ir ma#do sua

    ide#t idade messiH#ica , e de ha4er dec larado abertame#te a

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    t odos que es t a4am d ia# te do Corde i ro de @eus que t i r a opecado do mu#do, 4e#do cumprido o que @eus lhe falara L&o08==, ai#da assim, ele ha4ia perdido a f$ #a sua miss"o maiorque era ser o precursor do Messias. Sua 4ida parecia 4azia esem se#t ido #aquela pr i s"o . I como 4oc , t a l4ez , es te /a se

    se#ti#do agoraK+ 4erdade $ que todos #Ds passamos por s itua5Fes e

    pro4as como estas. Por$m, aqui est"o as maioresoportu#idades de sal tarmos #a f$ , corre#do #as pegadas dasgazelas, co#quista#do lugares ai#da mais ele4ados. 'problema $ poucos co#seguem perceber estas oportu#idadesque tem o poder de #os la#5ar para o topo da depe#d#cia de

    @eus.

    A$)*as $i%&es acerca do j!"o divino

    ? @eus sempre tem um pla#o de resgate que $ e laboradoa#tes de sermos e#tregues ao cati4eiro. +#tes da destrui5"o dotemplo de Salom"o, #o cap7tulo quare#ta do l i4ro do profeta

    !zequiel , @eus / ha4ia dado a pla#ta do #o4o templo a ser restaurado.

    +qui e#te#demos o pri#c7pio o#de o Cordeiro de @eus foiimolado a#tes da fu#da5"o do mu#do. @eus #u#ca ageirrespo#sa4elme#te. !le est pro#to para lidar com os des4iosda ra5a huma#a. ' ob/eti4o f i#al do /u7zo #"o $ destruir, masreco#struir de acordo com o propDsito origi#al.

    ? odo /u 7zo que e6per ime# tamos $ um a te stado doi#4es time# to de @eus . @epois que @eus / ulga a lgu$m, oprD6imo passo $ que ele 4ai usar este algu$m. + ide#tidade, aco#sci#cia e o propDsi to ga#ham clareza e profu#didade epodemos edificar sobre o alicerce adequado. !#te#demosmelhor quem somos em @eus e o#de de4emos chegar.

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    Compree#demos que as t r ibula5Fes s"o importa#tes #odesempe#ho da #ossa miss"o. +quele ot imismo e roma#tismoego7st icos s"o substi tu7dos por uma moti4a5"o i#egoci4el det"o some#te glorif icarmos a @eus, #"o importa se $ pela 4idaou pela morte, pela abu#dH#cia ou pela escassez, pelo sucesso

    ou pelo 9fracasso9. + cruz tem os seus parado6os.

    ? Reco#strui r $ mais di f 7c i l que co#strui r , por$m e6is teum out ro p ri#c 7p io aqu i. ' que 4oc r eco#st rD i $ sempremelhor que o que 4oc co#struiu. + e6peri#cia $ a mestra dasabedoria. + glDria da segu#da casa $ sempre maior que a daprimeira. tudo que 4oc apre#deu com a destrui5"o ser usado

    #a reco#stru5"o.

    ? 9 ' / u s t o 4 i 4 e r p e l a f $ 9 L c < 8 Q . ! s t a $ t a l 4 e z apri#cipal li5"o que apre#demos qua#do somos trilhados pelot ra tame#to di4i#o. +pre#demos a temer e t remer d ia#te dapala4ra que procede da boca de @eus.

    +pre#demos que J#ica fo#te de di re5"o e segura#5a $ apala4ra de @eus. !la est acima de todas as circu#stH#cias,pressFes, opressFes e situa5Fes.

    "il ca iro ao teu lado e de* mi l < tua direi ta ,

    mas tu no ser:s atingido. " (2l 3#=%

    Eua#tos podem co#fiar #esta 4erdade apesar de 4i4ermos#um tempo o#de ta#tos es t"o abalados e ati#gidos pelai#credulidade e desist#ciaO

    !6is te um lugar de prote5"o. +lgu#s tem achado es telugar . S"o os que se submetem ao t ra tame#to de @eus comfidelidade. ome#s co mo @a#iel, )eemias, !zequiel,

    Sadraque, Mesaque, +bdi#ego e ta#tos outros, que mesmo #o

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    cat i4ei ro ma#ti4eram a sua f idel idade e e6per ime#taram opoder ma#ifesto de @eus.

    !les pre4aleceram media#te as co#di5Fes maisdesfa4or4eis . !#te#deram a /ust i5a di4i#a, co#fessaram asculpas da #a5"o e as i#iqTidades dos pais. Se compadeceramdaquela gera5"o e i#tercederam pela restaura5"o do po4o quese e#co#tra4a em total assola5"o. :izeram toda a difere#5aK

    O +ON,E+-ENTO D-N/-+O DE DEUS

    !ste te6to e6pressa uma 4is"o apr imorada , #ua e c rua ,

    sem i lusFes, de como @eus age co#osco, para que possamos,realme#te, co#hec?lo8

    "8inde , e tornemos para o 2enhor porque e le

    despeda5ou e nos sarar: fe* a ferida, e a l igar:.

    Depois de dois dias nos dar: a vida ao terceiro

    dia nos ressusci tar: , e v iveremos d iante dele.

    >onhe5am os, e prossigam os em conhecer ao2enhor a sua sa'da, como a alva, ) certa e ele a

    n9s vir: como a chuva, como a chuva ser?dia que

    rega a terra. " (@s A#-+%

    O Des 0e fere e 0e cra

    ' gra#de drama da cura de @eus $ que ela, #a maioria das4ezes, $ precedida por uma ferida, tamb$m de @eus. +#tes deum cirurgi"o remo4er um tumor, ele precisa usar o bisturi paracortar. )"o se pode curar sem operar e #"o se pode operar semferir . !sta $ uma lei Db4ia para quem trata respo#sa4elme#tedas ra7zes dos problemas das pessoas.

    P reci samos co#hecer a @eus #es te se# tido . I comum

    pularmos os dois primeiros 4ers7culos do te6to me#cio#ado,

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    fugi#do do seu co#te6to e teorizar ou racio#alizar oco#hecime#to di4i#o. Por$m, co#hecer a @eus #a ess#cia, $e6perime#tar o que 's$ias e6perime#tou. ' co#hecime#to de@eus come5a com as fer idas que ele mesmo abre em #ossas4 idas 8 " . . . e le despedaou, e nos sarar , fez a fer ida , e a

    ligar."

    oda pessoa e mi#ist$rio poderosame#te usados por @eusprecisa poder dizer o que Paulo disse8 "Trago no meu corpo asmarcas de Cristo" . @a mesma forma, sa7as descre4e oMessias como 9fer ido de @eus9 . &acD, tamb$m, foi a t i#gidopela espada do a#/o do Se#hor.

    @eus s abe como #os f e r i r #o po# t o ce r t o . ! l e t em a

    per7cia de um e67mio cirurgi"o.

    !6iste, por$m, uma difere#5a e#tre a ferida e a cicatriz. +cicatriz #ada mais $ que a ferida curada. + marca e alembra#5a e6istem, por$m, a dor, a 4ergo#ha, a4ul#erabilidade foram totalme#te superados.

    I importa#te me#cio#ar, #"o ape#as as 9feridas de @eus9,mas as 9cicat r izes de @eus9 . +cima de tudo @eus $ um @eusde cicat r izes . + ess#cia da u#5"o messiH#ica $ res taurar aca#a quebrada e reace#der o pa4io que fumega. Cada cicatr izde @eus r ep re se# ta uma treme#da gama de e6pe ri#ci asprofu#das que redu#da #um co#hecime#to di4i#o leg7timo epalp4el. sto pode ser perfeitame#te traduzido pelas pala4rasde &D apDs todo o seu sofrime#to8

    "&u te conhecia s9 de ouvir mas agora os meus

    olhos te vBem. Por isto me abomino, e me

    arrependo no p9 e na cin*a". (9 /!$, A%

    Co#hece r a @eus #"o $ mer ame# t e s e r um e6pe r t emB7b lia e teo logia . )a 4erdade, #a mesma p ropor5"o que

    algu$m tor#a?se um e67mio defe#sor de suas doutri#as, pode

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    tamb$m assimilar uma te#d#cia de tor#ar?se #"o e#si#4el ,i#depe#de#te, fechado para a di4ersidade e a#ti?si#$rgico.

    !ste t ipo de bloqueio e#gessa o crescime#to e peca co#traa p rogres si4 idade da re4ela5"o d i4 i#a. !s te $ o doe# tioprocesso de tradicio#aliza5"o da me#te.

    I crucialme#te #ecessrio ma#ter uma postura defle6ibilidade capaz de #"o desprezar o 94elho9 como tamb$m,#"o #os fechar para o 9#o4o9 de @eus8

    "& disse- lhes Por i sso , todo escriba que se fe*

    d isc'pulo do reino dos c)us ) semelhante a um

    homem, propriet:r io , que t ira do seu tesourocoisas novas e velhas". (t #+$!%

    Segu#do 's$ias , co#hecer progressi4ame#te a @eus $ oprocesso o#de @eus fere, trata da ferida, cicatriza, 4i4ifica eressuscita. !m cada processo cirJrgico, @eus 4ai remo4e#dotudo aqui lo que impede #ossa f$ em rela5"o ao seu carter .Eua#to mais esta f$ cresce, ta#to me#os 4alorizamos as crisesc ir cu#s ta#c ia is . + adora5"o e uma per spec ti4a sDl ida dagra#deza de @eus brotam poderosame#te em #ossas 4idas.

    O cntico de ,abac0e2 o esp!r ito do verdadeiroadorador

    ";inda que a f igue ira no f lores5a, nem haja

    fruto nas v ides a inda que falhe o produto da

    oliveira, e os campos no produ*am mantimento

    ainda que o rebanho seja eCterminado da m alhada

    e nos currais no haja gado. odavia eu me

    alegrarei no 2enhor, eCultarei no Deus da minha

    salva5o. @ 2enhor Deus ) a minha for5a, ele f ar:

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    os meus p)s como os da cor5a , e me far: andar

    sobre os meus lugares altos." (7c +#=-#3%

    !ste $ o esp7rito do cH#tico de abacuqueK +i#da que #"o

    estamos 4e#do as possibilidades de crescime#to e frutifica5"o,a i#da que #"o se# t imos a u#5"o , a i#da que es t amos se#doco#fro#tados com a escassez de recursos e resul tados, a i#daque muitos este/am #os aba#do#a#do, toda4ia, @eusperma#ece fiel e dig#o da #ossa fidelidadeK sto, realme#te, $adora5"oK

    !s te $ o p rocesso pe lo qua l 4amos co#hecer a @eus e

    colocar em @eus e em mais #ada ou #i#gu$m a #ossaco#fia#5a e sat isfa5"o. !#t"o o Se#hor ser #ossa for5a, #osfa r s altar e cami#ha r por lugar es alto s, a ci ma dos ma isele4ados obstculos. ' l i4ro de abacuque come5a com umai#ter roga5"o e termi#a com uma e6clama5"o. @eus dese/atra#sformar todas as #ossas pergu#tas em respostassurpree#de#tes de f$ K

    :idelidade de4e e6istir , #"o ape#as qua#do tudo 4ai bem,mas qua#do tudo 4ai mal. em um ditado que diz8 9qua#do o#a4io afu#da os ra tos caem fora9 . I assim que @eus pro4a eco#hece quem $ quem. Euem $ 4ocO

    SD #os mome#tos de pro4a $ que 4oc saberK

    +dora5"o $ o saldo posi t i4o de f$ dei6ado pelas pro4asde @eus. +qui #asce #"o ape#as uma #o4a ca#5"o, mas $ o#de

    o esp7 r i to de um 4erdadei ro adorador $ for /ado. !s ta fo i apostura prof$tica de abacuque.

    SD pessoas que compree#dem o poder do t ra tame#to de@eus a lca#5am es te # 74el de f $ e ador a5"o . S"o pes soascuradas, que tem cicat r izes de @eus em suas 4idas , pessoassadias que adquir i ram a i#tegr idade #ecessr ia para ser4ir a@eus e suportar as pressFes de um 4erdadeiro rea4i4ame#toK

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    "&u ouvi , 2enhor a tua fama, e t emi aviva , 9

    2enhor a tua obra no meio dos anos fa*e que ela

    seja conhecida no meio dos anos na ira lembra-te

    da miseric9rdia. " (7c +!%

    )o c7rculo e4a#g$lico, a4i4ame#to $ uma das pala4rasque est"o #a moda, em alta. Por$m, percebemos que a maioriadas pessoas #"o e#te#dem bem as implica5Fes pessoais de uma4i4ame#to. Se 4oc realme#te dese/a e aspira o a4i4ame#to,se 4oc quer a 4i#da de @eus para sua 4ida, igre/a esociedade, 4oc p rec is a r espo#der a e sta pergu#ta que oprofeta Malaquias faz8

    "as quem suportar: o dia da sua vinda & quem

    subsi st ir:, quando e le aparecer Poi s e le ser:

    como o fogo do ourives e como o sabo de

    lavandeiros. " (l +!%

    (oc 4ai suportar a purif ica5"o de @eusO (oc 4aisubsistir dia#te da sua corre5"oO (ai agTe#tar o fogopurificador e a limpeza que ele quer fazerO Eua#do elecome5ar a la4ar toda a roupa su/a, dese#cardi#do #ossa alma,ser que 4amos suportarO (oc ai#da quer um a4i4ame#toO *mque comece por 4ocOOO

    Captulo 1

    Procura aprese%tarte a *eus+++ e %'o aos,o-e%s

    !sta primeira si tua5"o fu#dame#ta?se pri#cipalme#te #oaspecto moti4acio#al do s er 4i5o . + a5"o i# te#cio#al do

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    cora5"o $ t "o impor ta#te qua#to o desempe#ho e a t arefami#isterial e6ercida.

    ' 9para quem9 estamos faze#do $ t"o rele4a#te como 9oque9 es tamos f aze#do . + ques t"o #"o $ sD faze r. I 4 ita lfocal izar e d iscipl i#ar a moti4a5"o do #osso desempe#homi#is ter ia l em agradar a @eus a#tes mesmo que ser4i r aoshome#s.

    !sta $ uma quest"o de al icerce. ' crescime#to apare#tese fu#dame#ta #uma base que # i#gu$m pode 4er por quee#co#tra?se e#terrada. !sta $ uma importa#te lei daedif ica5"o. Eua#do pe#samos em al icerces , e#te#demos quetamb$m $ #ecessr io crescer para bai6o. s to apo#ta para o

    trabalho de @eus #as #ossas moti4a5Fes. Sem este fu#dame#toaquilo que estamos co#strui#do fica comprometido.

    @eus $ capaz de a4aliar a i#te#5"o de cada esfor5opraticado. @eus 4 al$m daquela impress"o e6ter#a quecausamos #as pes soas . 'b4 iame#te , ele co#hece #ossasi#te#5Fes mais 7#timas.

    "Deus no vB como o homem vB, pois o homem vB

    o que est: diante dos olhos, por)m o 2enhor olha

    para o cora5o. " (I 2m #A=%

    !sta fo i uma ad4er t#cia fe i ta a um profe ta que t i#haprofu#da se#sibilidade 4oz de @eus e uma depurada

    capacidade de discer#ime#to. +t$ Samuel esta4a dei6a#do?see#ga#ar pe las apar#cias . !s te , por$m, $ um er ro que @eus/amais comete. )a 4erdade, $ t"o fcil e#ga#ar as pessoas,qua# to i mposs74el e#ga#ar a @eus. !le so#da e d is cer #e#ossas i#te#5Fes mais profu#das.

    I desta forma que atestamos para @eus #osso f racassomoral e o adoecime#to emocio#al. *ma moti4a5"o corrompida

    / co#de#a uma obra a#tes mesmo de ser come5ada. I uma

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    casa sem al icerces ou com al icerces subdime#sio#ados. Por um lado as coisas aco#tecem, mas por outro 4"o tor#a#do?secada 4ez mais i#st4eis e 4ul#er4eis.

    Chegar o mome#to em que a frgil resist#cia do

    al icerce e6ibir sua i#suf ici#cia se#do esmagada pelopeso prDprio da obra. !sta $ uma quest"o 9matemtica9. @efato, apesar das coisas #o mu#do espir i tual #"o fu#cio#aremde forma imediata, elas fu#cio#am

    com e6trema precis"o.

    Sempre que uma co#stru5"o desaba muita ge#te morre emachuca. @a mesma forma, todo i#4es time#to mi#is terial

    atr a4$s de moti4a5Fes doe# tia s e obscu ra s #"o ape#as $suic7dio, como pode destruir a muitos.

    )ossa moti4a5"o $ crucial #o que ta#ge a sermosqua li fi cados como obrei ros. ' que i#spi ra #ossas a5Fes emoti4a #osso ser4i5o $ t"o rele4a#te qua#to a prDpria a5"o e oser4i5o em si . )a 4erdade, todo esfor5o 7#t imo #o se#tido deimpressio#ar home#s #os desqualifica pera#te @eus.

    Eua#do 4a lor i zamos mai s a op i# i"o huma#a do que aapro4a5"o di4i#a, e6ibimos uma moti4a5"o espir itualme#tecorrompida que compromete #osso s er4i5o.

    A LE- DOS DO-S ALTA3ES

    !m 4rias ocasiFes #a B7blia, percebemos a #ecessidadede se le4a#tar dois t ipos de altares8 um esco#dido ou 7#timo eo outro pJblico ou testemu#halU um para @eus e outro para aspessoas. ' primeiro altar fala do testemu#ho que @eus dacerca de #Ds e o segu#do altar fala do testemu#ho que damosacerca de @eus.

    !6iste, por$m, uma importa#te seqT#cia a ser obedecida.' al tar 7#t imo sempre precede o al tar do testemu#ho. !sta $ a

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    lei dos dois altares. 'u se/a, a#tes de sermos aprese#tados aoshome#s, precisamos #os aprese#tar dia#te de @eus.

    + afirma5"o dos home#s #"o 4ale muita coisa qua#do #"otemos a apro4a5"o di4i#a . + 4ida 7# t ima com @eus sempreprecede a 4ida pJblica com os home#s.

    Sempre que i#4ertemos esta seqT#cia tra#sgredimos estalei. +qui, e#te#demos porque ta#tas pessoas, da mesma formaque se le4a#tam com uma apar#cia que impressio#a,subitame#te 9desaparecem9.

    Sem uma 4ida 7#tima com @eus, agregamos umai#co#sist#cia que mais cedo ou mais tarde #os far 47timas da

    4ida pJbl ica e da imagem que te#tamos suste#tar pera#te aspessoas, !sta foi a terr74el tra#sgress"o de Saul que odesqualificou como rei. Mesmo depois de desobedecer a @eus,ele a i#da co#ti#ua4a ma is p reocupado com sua imagempJblica, do que

    com a sua situa5"o dia#te de @eus8

    ";o que disse 2aul Pequei honra-me, por)m,

    agora diante dos ancios do meu povo, e diante de

    I srael, e volta comigo, para que eu adore ao

    2enhor teu Deus." (I 2m #$+%

    + B7blia #os ad4erte que #"o podemos basear #ossa 4ida

    #uma apar#cia sem co#sist#cia. mpressFes superficiais queco#4e#cem a opi#i"o pJbl ica duram muito pouco. Por ta#to,#"o se pode e4 i t a r a des t ru i5"o daqui lo que $ apare# te . Icomo a er4a e a sua f lor sob o impacto caust ica#te do 9Sol da&usti5a98

    "Pois o sol se levanta em seu ardor e fa* secar a

    erva a sua f lor cai e a be le*a do seu aspectoperece... " (g # ##%

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    +pare#te ou perma#e#teO !ste $ o gra#de dilemamoti4acio#a l. + r eceita da co#s is t#cia espir itual $ umcompromisso pessoal, 7#timo e co#sta#te com a

    4o#tade re4elada de @eus8

    ".. . aquele que fa* a vontade de Deus, permanece

    para sempre. " (I o !#=%

    otiva%&es e princ!pios

    Sacrifica#do #o altar 7#timo #Ds re4ela mos #ossasmoti4a5Fes e sacrifica#do #o altar pJblico e6pressamos #ossos4alores e pri#c7pios. Moti4a5Fes por #atureza tem um carter ocu lto, e#qua#to que #ossos 4alores e p ri#c 7p ios t em umcarter e4ide#te, comportame#tal.

    @a mesma forma que $ fcil perceber os 4alores epri#c7pios de uma a5"o, pode ser e6tremame#te dif7cildescobrir a moti4a5"o.

    @o a/ustame#to si#$rgico e#tre as moti4a5Fessa#ti ficadas do cora5"o e os pri#c 7pios d i4 i#os pra ticadosdepe#de a co#si st #cia da per so#a lidade e a i#t egridadeespiritual.

    Por mais que #ossas moti4a5Fes se/am certas, se opri#c7pio $ errado, o resultado ser morte. gualme#te, pormais que agimos com o pri#c7pio correto, por$m se amot i4a5"o $ er rada e cor rompida , o resul tado tamb$m sermorte.

    @a4i te4e uma moti4a5"o correta ao trazer de 4olta a arcapara &erusal$m, por$m agiu com o pri#c7pio errado coloca#do?a #os lombos de bois e #"o #os ombros dos sacerdotes.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    ' pr i#c 7p io e#s i#a que o sace rdo te ca r rega o peso darespo#sabilidade de co#duzir a prese#5a de @eus.

    !ste pri#c 7pio foi quebrado. )o primeiro t rope5o dosbois, *z colocou sua m"o #a arca para que esta #"o ca7sse.!sta4a te#ta#do a/udar. )o4ame#te 4emos algu$m muito bemi#te#cio#ado, por$m, quebra#do um pri#c7pio. !le #"o esta4aautorizado a tocar #a arca.

    Por mais bem i#te#cio#ado que @a4i e *z est i4essem,*z morreu fulmi#ado.

    @e outra sorte, ou azar, +#a#ias e Safira ofereceram aosapDstolos uma gra#de oferta de uma propriedade que

    4e#deram. !sta4am pratica#do o pri#c7pio de dar. ' pri#c7pioesta4a totalme#te correto.

    Por$m, eles #"o esta4am da#do l i4reme#te. !les queriamem troca reco#hecime#to pJblico. Eueriam ta#to impressio#ara todos que #"o ti4eram a si#ceridade de cora5"o de dizer queprecisa4am de parte daquele di#heiro. !#t"o eles falaram quees ta4am da#do tudo, qua#do #a 4erdade re t i4eram par te dopre5o da propriedade. Me#tiram #"o sD aos home#s, mas ao!sp7ri to Sa#to. +mbos morreram. :ico imagi#a#do qua#tos+#a#ias e Safira / est"o mortos ou morre#do de#tro de #ossasigre/as.

    O ALTA3 ES+OND-DO E O ALTA3 456L-+O

    O a$tar secreto do 0arto e a reco*pensa p7b$ica 0eve* de Des

    "as tu, quando orares, entra no teu quarto e ,

    f echando a porta, ora a teu Pai que es t: em

    secreto e teu Pai, que vB em secreto, te

    recompensar: publicamente, " (t A#A%

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    ' quar to pode ser def i# ido como qualquer lugar o#derot i#ei rame#te desfrutamos de uma pri4acidade com @eus.@e# tr o do qua rto , somos #Ds mesmos, e6erc itamos to ta ltra#spar#cia e podemos derramar #osso cora5"o comsi#ceridade.

    + lta r $ o lugar o#de #os sa 4o# tade $ quebr a# tada esimplesme#te damos a @eus tudo que ele est pedi#do. I umlugar de sacr i f 7c ios , o#de oferecemos a @eus a lgo que #oscusta e que lhe $ agrad4el e 4erdadeiro.

    + pala4ra 9sacrif 7cio9 em lat im sig#if ica 9tor#ar sa#to9,

    odo al tar $ um local o#de somos poderosame#te tocados etra#sformados pela 4oz de @eus, !ste $ o mais ele4adopri#c7pio de sa#tifica5"o pessoal, )o 9altar do quarto9oferecemos uma parte do #osso dia, do #osso tempo, e,porta#to, da #ossa 4ida, busca#do a face de @eus ee6ami#a#do as !scrituras.

    !ste altar secreto #"o se co#strDi #a igre/a, ou atra4$s dacomu#h"o com os i rm"os , mas #o quar to , a sDs com @eus ,&esus es t e6pl ica#do o poder de uma 4ida de4ocio#al e dorelacio#ame#to pessoal com o Pai.

    I #o quarto que 4amos ter as mais fortes e 7#timasre4ela5Fes e e6per i#cias . )o quar to apre#demos a apoiar a#ossa f$ #uma depe#d#cia total de @eus e #"o de pessoas.

    + co#sci#cia pessoal que @eus $ a #ossa fo#te

    i#esgot4el determi#a a l i#ha da maturidade. Muitas 4ezesa lime#tamos uma e6pecta ti4a #as pessoas que de4er ia ser ca#alizada ape#as para @eus.

    sto $ aceit4el dura#te um espa5o de tempo como rec$m?co#4ert idos, por$m se perdura, podemos #os co#de#ar a uma4ida espiritual imatura e que oscila de acordo com ascircu#sta#cias , Sempre que depe#demos mais de pessoas do

    que de @eus #os e6pomos a mui tas decep5Fes que te#dem a#os fragilizar ai#da mais.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    *ma 4ida mi#isterial 9pJblica9 bem sucedida #ada mais $que o efei to espir i tual do relacio#ame#to pessoal e da 4idasecreta com @eus,

    O ca*po das ove$8as e o ca*po de bata$8a

    "Disse mais Davi @ 2enhor que me l ivrou das

    garras do leo, e das garras do urso, me l ivrar:

    da mo deste filisteu. &nto disse 2aul a Davi

    8ai, e o 2enhor seja cont igo, " ( l 2m #= +=%

    +qui temos o altar solitrio do campo das o4elhasprecede#do o testemu#ho #o campo de batalha, qua#do o herDide guerra dos fil isteus, que afro#ta4a o e6$rcito de srael, foipublicame#te derrubado. +#tes de 4e#cer Golias, @a4i, #oa#o#imato, 4e#ceu as garras de um le"o e de um urso. +#tesde se impressio#ar com a prese#5a i#t imidadora do giga#te ,@a4i ha4ia se impress io#ado com a gra#deza de @eus . )a4erdade, quem 4e#ceu Golias #"o foi @a4i, mas orelacio#ame#to que ele t i#ha com @eus.

    @a4i sabia como fazer da solid"o do campo umaoportu#idade co#sta#te de desfrutar da prese#5a di4i#a. stofez dele um 4erdadeiro adorador. )"o ha4ia #i#gu$m mais aoredor para querer impressio#ar ou que pudesse corromper suamoti4a5"o. Sua 4ida de adora5"o era pura e leg7tima.

    +#tes de tomar a espada de Gol ias , @a4i recebeu umaharpa de @eus. + harpa de @eus recebemos #o altar oculto e aespada do giga#te recebemos #o al tar do testemu#ho, qua#do@eus #os recompe#sa publicame#te.

    !s ta $ a u#5"o de @a4i U a harpa de @eus #uma m"o e a

    espada do g iga# te #a ou t ra . @es ta fo rma e le r epree#deu e

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    4e#ceu o pri#cipado demo#7aco que 4i#ha perturba#do o rei eo go4er#o da #a5"o por ta#to tempo8

    "& quando o esp'r i to mal igno da parte de Deus

    vinha sobre 2aul, Davi tomava a harpa, e a tocavacom a sua m o en to 2aul s ent ia al'vio, e s e

    achava melhor e o esp'r ito mal igno se ret irava

    dele. " ( l 2m #A!+%

    @epois de @a4i ter 4e#cido a Golias, e6po#do sua cabe5a multid"o, o rei impressio#ado com o feito te#tou se i#formar

    sobre quem era aquele rapazi#ho que surpree#dera a todos. 'mais i#teressa#te $ que #i#gu$m sabia ou podia dizer quem era@a4i8

    "Euando 2aul viu Davi sair e encontrar-se com o

    fi l isteu, perguntou a ;bner, o chefe do eC)rcito

    De quem ) f i lho esse jovem, ;bner 1espondeu

    ;bner 8ive a tua alma, 9 rei , que no sei . Disse

    ento o rei Pergunta, pois, de quem ele ) filho, "

    ( I 2m #= $$, $A%

    @a4i era um desco#hecido, um 9$ )i#gu$m9 para oshome#s. Por$m, apesar de #"o ser co#hecido pelos home#s era

    muito bem co#hecido de @eusKEua#do Golias desafiou todo o e6$rcito pedi#do8 ".. . dai-

    me um homem, para que ns dois pelejemos " ( !m #$%& ,@eus ou4iu a o ra5"o de Gol i as e deu? lhe @a4i . +pesar detamb$m ter sido desprezado pelo giga#te, era a arma secretade @eus.

    !sta $ a b#5"o do (ale do Car4alho, o altar do

    testemu#ho, o#de @eus recompe#sa #osso relacio#ame#to comele, e #os e#trega publicame#te os #ossos i#imigos. !ste 4ale

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    $ muito estrat$gico por que a partir dele $ que muitasoportu#idades surgem.

    ' testemu#ho u#gido que 4em de uma 4ida secreta com@eus tem o poder de ampliar as #ossas fro#teiras.

    +pDs 4e#cer o herDi dos f i l isteus, a 4ida de @a4i tomououtro rumo que o co#duziu ao go4er#o da #a5"o.

    O a$tar escondido dentro do Jord(o e o *e*oria$ forado Jord(o

    ' &ord"o $ o l imi te da muda#5a . I qua#do 4oc sa i dodeserto e passa a co#quistar e desfrutar de um terri tDrio o#deas promessas de @eus 4"o se cumprir. @o deserto, ou 4oc saiapro4ado, ou 4oc #"o sai, morreK

    ' &ord"o $ para aqueles que #"o sD sa7ram do !gito, masque tamb$m aba#do#aram a me#talidade de escra4os. ' &ord"otamb$m comu#ica o se#tido real do arrepe#dime#to.

    +rrepe#dime#to #"o $ ape#as 4oc reco#hecer que errou,#"o $ ape#as 4oc admitir e co#fessar os fracassos morais, #"o$ ape#as 4oc dizer 8 rea lme#te eu f iz es tas coisas que #"ode4eria ter feito e si#to muito.

    )a 4erdade, #e#huma destas situa5Fes defi#em oarrepe#dime#to. Co#fu#dir co#f iss"o com arrepe#dime#to $

    um gra4e erro.Como 4oc / de4e saber, a rrepe#dime#to $ t raduzido

    origi#a lme#te da pala4ra g rega 9meta#Dia9 que s ig#i fi camuda#5a de me# te e propDsito. I qua#do 4oc resol4eme#talme#te e com absoluta determi#a5"o8 es te erro que eufazia, #"o 4ou faz?lo maisK +s te#ta5Fes que eu cedia mi#ha4o#tade, #"o 4ou ceder maisK )em que te#ha que suar sa#gueK

    Mudei mi#ha moti4a5"o, disposi5"o, di re5"o e me#tal idadeK!sta $ a ge#u7#a dime#s"o do arrepe#dime#to.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    !sta dec is"o i#ter#a de muda#5a estabelece uma #o4adi re5"o que #os reco#ci l ia com a 4erdade e o propDs i to de@eus. + i#co#stH#cia $ substitu7da pela firmeza edetermi#a5"o. *m #o4o posicio#ame#to que co#corda com a4o#tade di4i#a $ f irmeme#te estabelecido. Somos co#duzidos

    a 4i tDrias i#esperadas e surpree#de#tes K I aqui que o pecadoe a corrup5"o se a/oelham dia#te do poder do !sp7ri to Sa#to.+ par ti r de um arrepe#dime#to ge#u7#o, 9#"o $ 4oc que 4aidei6ar o pecado9, 9$ o pecado que 4ai te dei6ar9.

    ' al tar do &ord"o $ um dos pri#cipais marcos de @eus #a4ida de uma pessoa. !ste bat ismo de arrepe#dime#to tamb$mfo i celebr ado por dois a ltar es 8 um e sco#dido #o le ito do

    &ord"o e o outro fora do &ord"o com pedras tiradas do leito dorio.

    ' altar esco#dido fala da e6peri#cia 7#tima, da muda#5ade cora5"o e me#tal idade, a que o prDprio @eus testemu#houque aco#teceu co#osco8

    ";montoou osu) tamb)m do*e pedras no meio do

    ordo, no lugar em que pararam os p)s dos

    sacerdotes que l evavam a arca do pacto e a li

    esto at) o dia de hoje. " (Is /3%

    !ste al tar $ sD para aqueles que pisaram o le i to seco do&ord"o. @epois que as guas 4ol taram a percorrer o le i to do

    rio, #i#gu$m mais podia 4er aquele altar, se#"o @eus.' al tar pJbl ico, por sua 4ez, $ o tes temu#ho que damos

    do que @eus fez, de como ele real izou o milagre da muda#5aem #ossas 4idas. I simplesme#te o fruto de uma e6peri#ciapessoal e 7#tima com @eus8

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    "irai daqui, do meio do ordo, do lugar em que

    est iveram parados os p)s dos sacerdotes, do*e

    pedras, levai-as convosco para a outra banda ... "

    (s 3+%

    oda tra4es sia #a 4 ida, toda muda#5a espiritual dee#dere5o e me#talidade $ marcada por estes dois altares. udocome5a com o t es t emu#ho que @eus d ace rca de #Ds e secompleta com o tes temu#ho que damos acerca dele . !sta $ ,porta#to, a primeira parcial do pri#c7pio de #os aprese#tardia#te de @eus.

    Captulo 2

    Procura aprese%tarte +++ aprovado. co-oobreiro +++

    +#tes de s er um obre iro , $ tamb$m #eces s rio e star ap ro4ado. Como obser 4amos #o t7tu lo aci ma, a pala4ra9ap ro4ado9 p recede a pala4 ra 9obre iro9. 'bedecer es taseqT#cia $ esse#cial. *ma pessoa que #"o est apro4ada podecomprometer #"o ape#as sua 4ida, como tamb$m a obra querealiza.

    !s ta s egu#da s itua5"o abor da a #eces sidade de umaqualif ica5"o. 'b4iame#te que a primeira si tua5"o, t ratada #ocap7tulo a#terior, $ um pr$?requisito para esta.

    ' po#to de partida da obra de @eus s"o as #ossasmoti4a5Fes. !m primeiro lugar precisamos ali#har #osso perfilmoti4acio#al com o temor de @eus, em segu#do lugar estarmos apro4ados e, sD e#t"o, desempe#har #osso ser4i5o aoSe#hor.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    + rigor , a#tes de mais #ada, $ importa#te e#te#der que#Ds somos a obra de @eus. !stamos em co#stru5"o. Somos otemplo que o !sp7rito Sa#to est edifica#do. ' lugar que &esusest prepara#do #a eter#idade para #Ds L&o 0Q8< est de#trode #Ds mesmos 8 $ o #osso homem i#terior que se e6teriorizar

    em glDria #um corpo celestial L Co 08QA?Q.+quela 9ma#s"o9 que 4oc espera morar #o c$u est

    se#do i#4is i4elme#t e co#str u7da de# tro de 4oc mesmo,atra4$s da 4is74el obra e t ra#sforma5"o que o !sp7r i to Sa#toest faze#do em sua 4ida, em 4ir tude da sua maleabi l idade,quebra#tame#to e submiss"o 4o#tade di4i#a.

    !m se trata#do de ser4ir a @eus, o mais importa#te #"o $

    fazer, mas dei6ar @eus fazer em #Ds. Eua#do !le faz em #Ds,cer tame#te tamb$m far o mesmo a t ra4$s de #Ds . @e fa to ,e6iste uma e#orme difere#5a e#tre 4oc fazer a obra de @eus e@eus fazer a obra dele atra4$s de 4oc. Por isto $ t"oimporta#te o pri#c7pio da coopera5"o.

    " Porque n9s somos cooperadores de Deus v9s

    sois lavoura de Deus e edif 'cio de Deus. " (I >o

    +3%

    A 0est(o b9sica da aprova%(o

    Gostaria de propor uma pergu#ta8 Eual $ a primeira coisaque temos que fazer para sermos apro4ados dia#te de @eusO@ uma paradi#ha #a leitura e te#te respo#der.. .

    #4aria4elme#te, qua#do pergu#to s pessoas o que temosque f azer para s er mos ap ro4ados d ia#te de @eus, quasesempre, ou5o muitas respostas redu#da#tes.

    +lgu$m logo respo#de8 obedi#ciaK 'utros asseguram8temos que temer ao Se#horK +i#da outros afirmam com

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    certeza8 para .sermos apro4ados temos que a#dar em sa#tidadeK (i4er por f$K . . .e ass im 4amos ou4i#do respostas cada 4ezmais 9espirituais9, mas que fogem da simpli cidade dapergu#ta.

    +lgu#s se apro6 imam mais d ize#do que $ #ecess riopassar #a pro4a. Por$m, a#tes de passar #a pro4a precisamosfazer a pro4a . !#t"o, a pr imei ra coisa a fazer para sermosapro4ados $ s implesme#te a provaK )i#gu$m pode ser apro4ado #uma pro4a que #"o fezK SD e6iste um cami#ho paraa 9apro4a5"o98 a pro4a5"o, testes, te#ta5Fes, etc. K

    "Fem-aventurado o homem que su porta aprova5o porque, depois de aprovado, receber: a

    coroa da vida, que o 2enhor prometeu aos que o

    amam. " (g ##!%

    Eua#tas 4ezes fazemos promessas e 4otos para @eus que#"o cumprimosO :alamos8 @eus, eu 4ou crer em t iK . . . !u 4ou

    obedecer meu chamado mi#isterialK . . . .!u 4ou ser f iel a t i com mi#has f i#a#5asK . . . (ou ga#har

    muitas almas para o teu rei#oK . . .

    Por$m, qua#do a pr imeira #ecessidade surge, e#tramosem colapso. + pr imei ra d if iculdade #o chamado 4em, e /pe#samos em desistir8 9tal4ez #"o se/a bem isto o que @euste#ha para mim9. Eua#do as pessoas que #os a/udam

    fi#a#cei rame#te se esquecem de #Ds , ou o sa lr io e#colhe ,esmorecemos e f icamos fer idos e desa#imados. +os poucos,#os acomodamos ao ritual da igre/a, aos cultos, aos semi#riose co#gressos e #os esquecemos dos que se perdem. Cada 4ezque somos pro4ados em rela5"o aos propDsitos queestabelecemos, simplesme#te fracassamos.

    + 4er dade $ que muita s p ro4as 4"o aco# tece#do de

    ma#eira #atural e sutil #o decorrer da #ossa 4ida. Por$m, cada

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    resposta i#suficie#te ou i#adequada que damos a estas pro4asimpFe amarras espirituais que, paulati#ame#te, #os dista#ciamda possibi l idade de co#quis tar o so#ho de @eus e cumprir oseu propDsito.

    Se, de fato, alme/amos ser um obreiro #o Rei#o de @eus,precisamos #os matricular #a escola do !sp7rito Sa#to, te#do adispos i5"o de sermos t ra tados e edi f icados pe la Pala4ra de@eus. !sta escola dura a 4ida i#tei ra e o !sp7r i to Sa#to tmum curr7culo especial, di#Hmico e apropriado para cada um de#Ds.

    )ossas moti4a5Fes mais 7#timas, #ossa f$ e perse4era#5a,#ossas co#4ic5Fes e se#time#tos, #osso co#hecime#to, #osso

    chamado e mi#i st $r io ser"o pro4ados media# te toda sor tec ir cu#s tH#c ias espec if icame#te co# trr ias. @eus #u#ca $superficial ba#aliza#do #ossas falhas de carter e asdistor5Fes que ai#da temos #a #ossa perso#alidade. +cima det udo , a f $ $ uma muscu l a t u r a que #"o pode de i 6a r de s e r e6ercitada.

    "& sabem os que todas as coisas contribuem

    juntamente para o bem daqueles que amam a

    Deus, daqueles que so chamados por seu decreto.

    " (1m 4!4%

    !s te te6to apo#ta par a a #eces sidade de quebr ar um

    sofisma que muitos te#ta m suste#tar. 'u se/a, qua#doate#demos ao chamado de @eus, mesmo a#da#do emobedi#cia, #"o quer dizer que sD aco#tecer"o coisas positi4ase a#imadoras. ' ce#tro da 4o#tade de @eus #"o #os ise#ta daspro4as, das dificuldades e das resist#cias oferecidas pelomu#do espiritual.

    Eua#do Paulo fala8 9 . . . mas em todas estas coisas somos

    mais que 4e#cedores, por aquele que #os amou 9 LRm 28=>, oque ele quis dizer realme#te com istoO

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    !le es t a4a se r e fe r i#do a 4e#cer o queO ' que se r i am9todas estas coisas9O Sig#if ica a resist#cia que est por 4ir ,aquilo que 4ai #os testar co#siste#teme#te.

    Gostamos da id$ia de que somos 4e#cedores sem ter quelutar , ou de sermos apro4ados sem ao me#os fazer a pro4a .Por$m is to #"o $ correto e #"o fu#cio#a desta forma. Paulo,e#t"o, e6plica8

    " .. . quem nos s eparar: do am or de >ris to a

    tribula5o, ou a angGstia, ou a persegui5o, ou a

    fome, ou a nude*, ou o perigo, ou a espada" (1m

    4+$%

    Se 4oc est passa#do por alguma destas situa5Fes, e#t"o4oc est dia#te da treme#da oportu#idade de #"o du4idar doamor de @eus e tor#ar?se um 4e#cedor.

    + at i tude cer ta de co#cordar com o carter de @eus emcada pro4a fu#cio#a como uma se#ha que dest ra#ca por tas erompe as #ossas f ro#tei ras. + 4i tDria de &esus precisa ser e#dossada em cada luta que passamos atra4$s de umaide#tifica5"o com o seu carter.

    Bas icame#t e, $ #ecessr io um despre#d ime#to par ae#fre#tar qualquer situa5"o. !#carar tudo como um acr$scimo,ou se/a, saber absor4er a parte boa de toda e qualquer ad4ersidade. Sem este e#te#dime#to abortamos a real

    possibilidade de sermos 9apro4ados9.

    A desinte)ra%(o do car9ter : A s!ndro*e dadebi$idade *ora$ cr;nica

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    (i4emos #um mu#do debilitado e dege#eradomoralme#te. + decad#cia est em alta. ' moral relati4ou?se apo#to de tolerar e ser co#fu#dido com o imoral.

    :aceamos uma aguda i#4ers"o de 4alores que,absurdame#te, $ t ida como a4a#5o cultural e moder#idade.

    ' pior $ que isto est e#tra#do para a igre/a eco#tami#a#do?a. Pessoas que ace it am a deb il idade moralcrN#ica se amoldam s circu#stH#cias imorais queroti#eirame#te as afro#tam. +cabam se co#forma#do com os4alores i#7quos do prese#te s$culo.

    !m muitas igre/as o crescime#to tem sido acompa#hado

    pela mu#da#iza5"o. + $tica da perso#alidade em detrime#to da$ ti ca do carter, o#de os p ri#c 7p ios bs icos que r egem omu#do espir i tual s"o ig#orados e 4iolados, dei6a#do ta#toscre#tes merc das a taduras satH#icas . ' problema $ que aig#orH#cia #"o #os i se#ta das co#seqT#cias e pu#i5Fes daquebra da lei .

    *m es t i lo de 4 ida embalado pe la ig#orH#cia mora l dlugar ao caos social. I qua#do somos i#dulge#tes com pecadoschama#do?os de 9 fr aquezas9. Come5a pela to le rH#cia aopecado, segue a co#i4#cia, 4em a i#se#sibilidade e por fimuma co#sci#cia da#if icada, que compromete o a licerce da4 ida. ' pecado to r#a?se, co# fo rta4el me#te , u r#a r oti#a#atural.

    )esta gera5"o o#de as 4erdadeiras leis e 4alores est"ose#do relati4ados, a co#i4#cia com a fraqueza moral tem sidoum cheque?mate #a me#sagem e #a i#tegr idade da igre/a . +a4ala#che de males emocio#ais que est debilita#do asociedade atual, #ada mais $ que um efeito colateralsi#tomtico da desi#tegra5"o moral e de uma 9prosperidade9permissi4a.

    +lgu#s pe#sam que certas debilidades fazem parte da suaperso#alidade. Muitas pessoas, de#tre elas, obreiros, l7deres e

    pastores, tm abra5ado sua fraqueza moral como um 47cio

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    e4a#g$lico, e est"o te#ta#do co#4e#cer a @eus que /#asceram moralme#te d$beis, que eles s"o assim mesmo e #"otem /eito.

    Por$m, #a 4erdade , esta debil idade de esp7r ito produzimpiedade e maldade, !sta fa l ta de for5a moral d lugar aodiabo, profa#a#do a obra de @eus e t raze#do escH#dalos edestrui5"o.

    Definindo a derrota

    ' que $ derrotaO Sob a perspecti4a da apro4a5"o,podemos abre4iadame#te defi#ir derrota como se#do8 "umavida c'clica de reprova56es" L:ig, A0. Ciclo $ algo 4icia#teo#de #os 4emos obrigados a 4oltar sempre #o mesmo po#to.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    Eua#do algu$m e#fre#ta um po#to de pro4a e sucumbe,obrigatoriame#te ter que retor#ar a esta mesma quest"o. Cada4ez que fazemos uma pro4a e #"o somos apro4ados,precisamos faz?la de #o4o.

    !sta si tua5"o obrigatDria de 4oltar ao po#to do fracassodefi#e a lei da pro4a, da qual #i#gu$m escapa.

    @o co#fro#to com esta lei emerge um carter de

    obedi#cia ou uma alter#ati4a de fal#cia moral.Porta#to, a desgasta#te di#Hmica de passar roti#eirame#te

    por uma mesma situa5"o, que 4ez apDs 4ez, #os sub/uga,co#strDi um quadro de derrota . 'u se/aU $ qua#do fazemos apro4a e tomamos bombaK !#t"o fazemos a pro4a #o4ame#te etomamos mais uma bombaK Repet imos a pro4a e de repe#teuma #o4a repro4a5"oK Cada 4ez, 4amos se#do 4e#cidos mais

    faci lme#te por aquele po#to de pro4a e co#4e#cidos por umse#time#to de fracasso. Como &esus replicou8

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    "&m verdade, em verdade vos digo que todo

    aquele que comete pecado ) escravo do pecado. "

    (o 4+/%

    Se#timo?#os 4e#cidos e sem espera#5a. sto tem sido umad7zima periDdica #a 4ida de muitos, le4a#do?os desi#tegra5"o espiritual, apatia e apostasia.

    @esta forma estes po#tos espec7f icos de pro4a tor#am?segiga#tes i#ter#os que #os sub/ugam, co#strui#do forta lezasque acreditamos serem i#tra#spo#74eis.

    Precisamos apre#der com @a4i a sal tar estas muralhas e4e#cer estes i#imigos.

    + B7blia #os co#ta como Golias, o mais famoso herDi dosf i l i s teus , desaf iou a qualquer homem do e6$rci to de srael ae# fre#t? lo #um combate pes soal. Cada d ia ele 4 i#ha #omesmo horrio e f i6a4a sua afro#ta humilha#do e esmaga#dopsicologicame#te a todos8

    ">hegava-se, pois, o filisteu pela manh e < tarde

    e apresentou-se por quarenta dias. " ( l 2m #=#A%

    !sta $ um es t ra t$gia f r ia e ca lcul i s ta , o#de o i# imigo

    impla#ta uma me#talidade de derrota. Cada guerreiro de sraelti#ha que 9e#golir9 duas repro4a5Fes por dia. !ram derrotadospela ma#h" e pela tarde a cada diaK Golias impNs um processoc7clico de repro4a5"o pessoal e coleti4a simulta#eame#te.

    Media#te as terr 74eis afro#tas do giga#te , dia apDs dia ,cada guerreiro, t i#ha que aceitar o fracasso, se aco4arda#do.+quilo tor#ou?se uma roti#a de humilha5"o, destrui#do a auto?es tima de cada um dos home#s do e6$rc ito de S au l. storeprese#tou mais que uma derrotaU foi um massacreK

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    "& todos os homens de Israel, vendo aquele

    homem, fugiam, de diante dele, tomados de pavor

    " ( l 2m #=!/%

    Cada afro#ta pJblica de Gol ias impu#ha um profu#dose#time#to de impot#cia que imobiliza4a a todos. & esta4am,#"o ape#as, co#formados com a s itua5"o de der ro ta , mastotalme#te i#t imidados , desesperados e apa4orados. stoperdurou quare#ta dias i#i#terruptos, at$ que @a4i foi e#4iadopor @eus. emos aqui um 4erdadeiro quadro de derrota

    espiritual.!s te episDdio re4ela a s i tua5"o de mui tos , que qua#do

    est"o #a igre/a, /u#to com todos, mostram?se dispostos a tudo.'ram, lou4am, pregam e t es temu#ham com ardor. Por$m,pessoalme#te, sozi#hos dia#te dos giga#tes i#ter#os da ira, daimpaci#cia com o cN#/uge, da por#ograf ia , das d74idas , . . .#"o podem se co# tro la r, e#co#tr am? se desacr ed itados e4e#cidos.

    Definido o tra*a

    )a di#Hmica desta 4ida c7clica de repro4a5Fes reside o4erdadeiro po#to o#de se co#ce#tram as #ossas e#fermidades.I imposs74el falar de derrota sem falar em trauma. %reas dederrota s"o reas traumatizadas.

    Cada repro4a5"o s ig#ifica uma machucadura. Sob estaperspecti4a, podemos defi#ir o trauma como se#do8 9oresul tado de fer idas e repro4a5Fes co#ce#t radas #o mesmopo#to9.

    Eua#do era cria#5a, uma das mi#has di4ersFes prediletasera a#dar de carr i#ho de rol im"s. a4ia uma gra#de ladeira

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    o#de desc7amos aposta#do corrida. 's acide#tes erami#e4it4eis. @e repe#te /oelhos e coto4elos esta4am em car#e4 i4a. !ra re sp ir ar fu#do, s egur ar a dor e desce r de #o4oacredita#do #o sucesso.

    Por$m, um tombo, mais cedo ou mais t arde , acaba4aaco#tece#do #o4ame#te . ' mesmo coto4elo ralado, esta4aagora, sem a casca e dolorosame#te ferido.

    *ma fer ida em cima de outra fer ida . . . + dor e o medo,imediatame#te, supera4a o prazer pela di4ers"oK

    !sta $ uma forma bem pr t ica de def i# i r um t rauma8 $qua#do 4oc machuca em cima de um machucado que / ha4ia

    sido machucadoK SD de pe#sar, em algu$m e#costar #este localsobre?a t i#gido, / dDi K *m ter r 74e l medo de ser #o4ame#teferido se i#stala, como um meca#ismo automtico de defesa.

    Psicologicame#te, este po#to 4ai sofre#do umafragil iza5"o co#sta#te, tor#a#do?se cada 4ez mais suscept74ela colapsos o#de a prDpria estrutura pode se romper, como umosso que se quebra, produzi#do da#os perma#e#tes , ou derecupera5"o mais demorada.

    emos 4isto pessoas que depois de fazer ci#co4est ibulares mal sucedidos, desistem de 4ez dos seus so#hosprofissio#ais. ' mesmo aco#tece em muitas outras situa5Feso#de #ossas habilidades s"o testadas.

    udo i sto t amb$m descre4e como se e#co#tra a 4 idamoral e emocio#al da maioria das pessoas. )a 4erdade, o que

    podemos co#statar, $ que todos / lutaram ou est"o luta#docom reas de trauma e derrota.

    O processo do aprofnda*ento da ferida

    Rei te ra#do, cada c ic lo de r epro4a5"o impFe um #o4ogolpe sobre a f er ida. ' # 74el da dor 4ai i#t e#si fi ca#do e

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    ap ro fu#da#do cada 4ez que o mesmo per fil de pr o4a #ossub/uga. (ai?se feri#do o que / esta4a ferido. !ste quadro deder ro ta fu#cio#a a tr a4$s de um t ipo de 9efei to parafuso9aprofu#da#do a dor e as ra7zes do estado de repro4a5"o L:ig.A

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    #4aria4el me#te , o#de e6is te es te tipo de 4ergo#haespiritual tamb$m e6iste muito medo, culpa e dor. + 4ergo#hamoral que atorme#ta #ossa memDria estabelece a profu#didadeque este c ic lo de repro4a5Fes crN#icas tem ca4ado #a #ossaalma.

    Paulo i#sis te que $ #ecessr io es tarmos dia#te de @eus#"o ape#as como obreiro, mas 9como obreiro que #"o tem deque s e e#4ergo#har. 9 I f u#dame# ta l lidar mos com esta4ergo#ha da alma. Precisamos aprese#tar esta mesma posi5"oe d isposi5"o de co#sc i#c ia com a qua l &esus e#cara4a eco#fro#ta4a toda habilidade acusadora de Sata#s8

    "... a' vem o pr'ncipe deste mundo, e ele nada tem

    em mim. " (o #/+%

    Di*ensionando a profndidade do tra*a

    ' t rauma, i#4ar ia4elme#te, f ragi liza a perso#alidade ,compromete#do tamb$m a forma5"o do carter.

    Podemos especificar isto dize#do que qua#to maisprofu#do o trauma, ta#to maior $ a mili#drosidade, oretraime#to e a 4ul#erabilidade.

    !sta seqT#cia estabelece uma estrat$gia de ataque o#de

    emocio#alme#te somos la#5ados #um abismo.!ssa aspiral da repro4a5"o #os suga com a for5a de um

    tor#ado.

    1. Mil indrosidade

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    Eua#do estamos com uma regi"o do corpo t raumat izadaqualquer esbarr"ozi#ho por me#or que se/a $ e6tremame#tedoloroso. @epois de sofrer 4rios impactos #a mesma regi"oou 4r ias re/ei5Fes #uma mesma rea, a mil i#dros idade sei#stala e come5a a 9fazer parte9 da perso#alidade.

    + pessoa tor#a?se proprietria de uma rea hiperse#s74el,o que afeta seus relacio#ame#tos, tor#a#do?os i#st4eis. !stasr ea s h iperse#s74eis tamb$m desequilib ram o humor e otemperame#to da pessoa, f aze#do dela a lgu$m de d if 7c ilco#4i4#cia.

    +lgumas pessoas s"o t"o mel i#drosas que $ #ecessr iouma g i#s ti ca t reme#da para co#seguir uma apro6 ima5"o

    maior e tocar #o seu problema. *ma corre5"o bemi# te#cio#ada pode s er d ra sticame#t e i# te rp retada comore/ei5"o e agress"o.

    @esta forma, a mil i#drosidade pode comprometer espiritualme#te a pessoa ai#da mais, co#duzi#do?a a um maior#74el de retraime#to, o que sD piora e tor#a a s i tua5"o ai#damais perigosa.

    2. Retraimento

    ' retraime#to e#gessa a pessoa #um comportame#to o#dea f e r i da pa s sa a s e r o e i 6o da 4 i da . (oc s abe como i s t o

    fu#cio#a8 qua#do algu$m amea5a e#costar #o 9machucado emcima do machucado que / t i#ha sido machucado9, a te#d#cia$ se afastar abruptame#te da possibilidad e do toque. +te#d#cia #atural $ retrair, fugir, afastar, i#ibir...

    Mi#ha esposa co#ta um episDdio da sua i#fH#cia qua#doao ser le4ada #o de#t is ta , #a pr imeira dis t ra5"o de sua m"e,ela f ugia e 4olta4a sozi#ha par a ca sa . + dor apa4ora a s

    pessoas, le4a#do?as a fugir.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    Certa 4ez, meu amigo Salom"o Cutrim, me falou algo que/amais poderia imagi#ar8 Coty, 4oc sD pode ser co#sideradoum missio#rio apro4ado #a RJssia depois de ir ao de#tistaKPorquO Xogo pergu#tei. Com um sorriso sem gra5a ele relatousuas dolorosas e6peri#cias de ter que tratar de algum de#te

    por de#tistas, um ta#to qua#to i#delicados, e sem tomar#e#hum tipo

    de a#es tes i a K )"o $ f c i l se e6por a a lgo ass im, masalgumas 4ezes, simplesme#te, #"o h outra op5"o.

    +lgu$m / disse que @eus opera 9sem a#estesia9.permita?me co#tar uma piadi#ha de cre#te8 *m homem passouem fre#te uma igre/a pe#tecostal e come5ou a ou4ir os gri tos

    das pessoas l de#tro. !ra uma reu#i"o a portas fechadas e suacur iosidade aume#tou ai#da mais . !le f icou parado por u#si#sta#tes ou4i#do os berros, o choro e o clamor do po4o, at$que tomou coragem e se apro6imou do dico#o porta8

    Mo5oK ' que est aco#tece#do a 7 de# troO ' d ico#opro#tame#te respo#deu8 @eus est opera#doK !le,curiosame#te questio#ou8 Mas, !le #"o d a#estesia OOO

    Pode parecer que #"o, mas a dor emocio#al $ ai#da maisco#tu#de#te que a dor f 7sica. + pessoa come5a a se isolar. 'srelacio#ame#tos obrigatoriame#te tor#am?se superficiais . +moti4a5"o prepo#dera#te $ #"o dei6ar #i#gu$m se apro6imar.+lgu#s /uram de#tro de si mesmos 8 #i#gu$m 4ai se apro6imarsuficie#teme#te para poder ferir?me #o4ame#teK

    ' medo de ser fe r ido, o pa4or de uma #o4a re /e i5"o, a4ergo#ha do t rauma e da culpa, acaba le4a#do a pessoa parauma /ur isdi5"o de t re4as , ocul tame#to de pecados e sol id"oespiritual.

    e#ho ate#dido muitas pessoas que est"o li teralme#te emprisFes espirituais por causa de abuso se6ual, prtica deaborto, te#tat i4as de suic7dio, casos de adul t$r io, prt ica dehomosse6ual ismo, por#ograf ia , homic7dios e a 7 por d ia#te.

    Situa5Fes em que as pessoas recusam?se a e6por.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    *m dos piores tipos de ocultismo $ o 9ocultismoe4a#g$lico9, o#de acreditamos que de4emos e#cobrir #ossospecados e 4ergo#has. ' problema $ que Sata#s $ quem regees ta /ur i sdi5"o. ! le $ o pr 7#c ipe das t re4as . odo pecado etrauma qua#do #"o s"o submetidos luz f icam sob o poder de

    uma impiedosa e6plora5"o demo#7aca.Por ta#to , o re t ra ime#to , ao mesmo tempo que t rs um

    ce rto 9co#fo rto emocio#al9 , tamb$m i mpFe uma ter r74el4ul#erabil idade. !ste passa a ser #osso po#to fraco prediletopelo i#imigo sempre que ele decide #os ati#gir.

    3. Vulnerabil idade

    ' trauma, por def i#i5"o, passa a ser um po#to cada 4ezmais f raco. I um a l4o cresce#te que o d iabo sD e#co#t rarfacilidades em acert?loK

    !m muitos aco#selhame#tos qua#do fazemos uma 9l i#ha

    do tempo9 em re la5"o 4 ida da pessoa , percebemos golpesque se r epe tem obedece#do um mesmo padr"o de a t aque eob/eti4o.

    Podemos perceber que sempre h determi#ada rea quefoi durame#te perseguida e golpeada repet idame#te. +lgu#sdesde cedo foram perseguidos com d iscr imi#a5"o rac ia l,outros com abuso se6ual e imoralidade, outros com aba#do#o

    e t ra i5"o, e tc . @e tempo em tempo, com pessoas e s i tua5Fesdifere#tes, a mesma agress"o 4em para aprofu#dar a ferida.

    Sob o aspecto da batalha espiri tual, o t rauma obedece aum se# t ido ro t i#e i ro de a t aque . I como uma lu ta de bo6 .@epois que um dos lutadores co#seguiu abrir o superc7 l io doseu opo#e#te, ele passa a acert?lo ape#as #aquele po#to. Maisdois golpes sobrepostos #a mesma regi"o ferida, e o

    ad4ersrio $ fulmi#a#teme#te #ocauteado. or#ou?se4ul#er4el.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    O processo de espirita$i"a%(o da ferida

    +i#da que a superf7cie da si tua5"o pode ser e#coberta, eos out ros #em imagi#em o que es t aco#tece#do, de#t ro dapessoa, a dor se aprofu#da cada 4ez que ela co#4i4e com ofracasso dia#te da pro4a.

    + fal#cia da alma impFe tamb$m um processo de morteespir i tual le#ta . s to e6pl ica a apat ia e depress"o espir i tualque assola a 4ida de muitos. ' trauma tem um terr 74el poder

    de pe#etra5"o #a alma cada 4ez que ele se repete.)a mesma propor5"o que a dor se aprofu#da e e#ra7za,

    muitas te#d#cias comportame#tais #oci4as se ma#ifestam. IsD uma ques t"o de causa e e fe i to , r a i z e f ru to . @i s to podeemergir um sutil processo de espiritualiza5"o da ferida.

    magi#e uma pessoa e#4ol4ida com alcool ismo, drogas,imora l idade , e tc . que acabou de se co#4er ter . &u#to com a

    co#4ers"o a &esus, ela acaba tamb$m i#corpora#do o rDtulo decre#te.

    Mui tas pessoas #a igre/ a def i#em super fi ci alme#te ocre#te como algu$m que #"o bebe, #"o fuma, #"o 4ai mais aosbailes e boates, #"o pratica imoralidade, etc. XDgico que estascoisas s"o i#co#4e#ie#tes, mas a abst i##cia delas $ impostapara satisfazer o #o4o padr"o religioso adotado, por$m, sem

    co#siderar as suas ra7zes causadoras e suste#tadoras.Por e6emplo, supo#hamos que esta pessoa rec$m?

    co#4ert ida te#ha sof rido um doloroso processo de t ra i5"oco#/ugal , ou foi 4iole#tame#te abusada se6ualme#te #a suai#fH#cia. !sta dor residual alo/ada #a sua memDria ferida #utre#"o sD as cadeias pecami#osas , como tamb$m as i#f lu#ciasdemo#7acas que afloram #o seu comportame#to.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    !#qua#to esta 4ergo#ha #"o for remo4ida atra4$s de umtra tame#to adequado e suf ic ie#teme#te profu#do, a pessoaco#t i#ua su/ei ta a 4ar iados t ipos de meca#ismos de defesa ecompe#sa5"o em busca de al74io para a dor emocio#al e moralque s e# te, o que sD r ef or5a o p roblema e sp ir itual que a

    co#fro#ta.Como esta pessoa, agora, tor#ou?se cre#te , se#t i#do?se

    obrigada a aba#do#ar os comportame# tos mu#da#os, ate#d#cia $ migrar do 947cio mu#da#o9 para um 947ciogospel9 , e4a#g$lico. +lgumas se refugiam #a mJsica, outras#as ati4idades da igre/a, outras em estudos teolDgicos, etc.

    Cometemos um gra4e erro de discipulado qua#do

    tratamos ape#as dos pecados e 47cios das pessoas sem l idar com a dor emocio#a l e a 4e rgo#ha mora l que es t a pessoacarrega. Cortamos a pla#ta e dei6amos a raiz.

    Cer tame#te o problema 4ai re tor#ar e se ma#ifestar , sDque, agora, de forma mais 9e4a#g$lica9, 9espiritual9, por$m asei4a procede de uma raiz co#tami#ada.

    @es ta ra iz de 4ergo#ha e dor pode emergi r um i#te#soati4ismo religioso. +pesar de tor#ar?se uma pessoat reme#dame#te prestat i4a, sua i#spi ra5"o 4em da car#ciaemocio#al e da te#tati4a a#gustia#te de compe#sar ou maquiara 4ergo#ha que se#te. +o mesmo tempo em que a pessoa ser4eaos propDsitos de @eus, tamb$ m e#co#tra?s e s ob fortepersegui5"o demo#7aca.

    )a 4erdade, este ati4ismo religioso $ espiritualme#tepassi4o. I o disfarce da ferida. Por mais que a pessoaimpressio#a pelo que faz, espir i tualme#te fala#do, tudo is toproduz um resultado m7#imo #o mu#do espiritual. + moti4a5"odoe#tia destrDi a efici#cia espiritual da pessoa. Por mais quea pessoa galgue posi5Fes de4ido ao seu ati4ismo, sua 4ida estmi#ada e sua obra comprometida.

    !ste quadro de derrota e fragil idade fu#cio#a como uma

    arma dorme#te que pode ser a t i4ada caso a pessoa comece a

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    reagir e amea5ar o esquema imposto pelo i#imigo. !#qua#to apessoa fica quieti#ha, #as tre4as, tudo bem. ' i#imigo at$permite um certo crescime#to. Por$m, qua#do esta pessoareage e come5a a f azer a lgo que represe#ta uma amea5a,sata#s ati4a sua fortaleza ati#gi#do seu po#to 4ul#er4el.

    Eua#tos casos como este temos prese#ciadoO Pessoas s"ole4a# tadas de fo rma rp ida e ca r i smt i ca e de r epe# te umgra#de escH#dalo destrDi tudo. Muitos que ig#oram este sut i lesquema de espir itua liza5"o da fer ida f icam sem e#te#der8Como pNde aquela pessoa t"o espir i tual , t"o at i4a, cai r #umerro t"o gra4e e absurdo como esteO

    As forta$e"as espiritais da *ente

    !stas reas de derrota s"o o alicerce sobre o qual Sata#sco#st rD i i#ter#ame#te suas for ti fica5Fes em #ossas 4 idas .)ormalme#te estas fortalezas malig#as alo/am?se #os

    pe#same#tos e ma#ifestam?se atra4$s de me#talidades.*ma das def i# i5Fes lite rais par a es ta s 9f or taleza s9

    espir itua is da me#te pode ser i lus trada da segui#te forma89uma casa co#stru7da por pe#same#tos, a qual abriga esp7ritosde #atureza correspo#de#te9.

    +s for ta lezas espi r i tua is s"o fe i tas de pe#same#tos oume#tal idades que se apD iam #o f racasso, #a impot#cia e

    desespera#5a que se#timos em rela5"o pecados quepraticamos. I qua#do permitimos argume#tos que se baseiam#a i#capacidade de e4itar aquilo que sabemos, clarame#te, serco#tra a 4o#tade de @eus.

    Cada 4ez, que a te#ta5"o #os e#cara, abai6amos a guarda,#os despimos de cada pe5a da armadura, dei6a#do o pecadoe#trar . or#amo?#os i#defesos, como uma cidade sem muros

    pera#te o que parece ser uma sDlida e irresist74el a5"o doi#imigo i#fil trado em #ossa me#te.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    @esta forma, algu#s est"o com a 4ida se#time# taltraumatizada, colecio#a#do pri#c7pios quebrados erelacio#ame# tos feridosU outros com a 4ida fi#a#ceiraacumulada de d74idas, fraudes e defrauda5FesU outros, ai#da,com a 4 ida co#/ ugal i mped ida por adult$ rio s ocu lto s ou

    situa5Fes se6uais #u#ca resol4idasU etc.'u se/a , cada 4ez que aquele t ipo de te#ta5"o aborda a

    pessoa, a pessoa cede e aquele apelo 4ai se tor#a#do cada 4ezmais forte, co#strui#do um co#dicio#ame#to espir itual quepode ser traduzido por cadeias pecami#osas e cati4eirosespirituais.

    Rei tera#do, uma for ta leza espir i tual da me#te pode ser

    defi#ida como um estado espir i tual profu#do de desespera#5ae i#credul idade o#de suste#tamos argume#tos que sabemosserem clarame#te co#trrios 4o#tade e ao co#hecime#to de@eus.

    #stala?se uma cr ise e6is te#cial e#tre o saber e o 4i4er ,e#tre o co#hecime#to e a prtica, ou se/a, uma i#capacidade deadicio#ar 4erdade, a f$ e obedi#cia. Pre4alece, ape#as, uma

    profu#da se#sa5"o de i#ferioridade espiritual e depress"o, que#os co#f orma com a de rro ta . s to p recis a s er e pode s er superadoK

    O ponto da dor : o princ!pio da cra

    ' po#to da dor $ e6atame#te aquela s i tua5"o que fer iuprofu#dame#te #ossa memDria, a qual #os lembramos coma#gust ia#te 4ergo#ha, e ao mesmo tempo, com i#descr i t 74elr ai4a ou i#d ifere#5a , o#de #"o queremos que # i#gu$m seapro6ime. !ste $ o po#to mais profu#do do ciclo derepro4a5Fes crN#icas.

    e#tamos #os proteger de todas as formas e de todas aspessoas, at$ mesmo de @eus. Mas $ e6atame#te #este po#to

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    o#de #"o quere rmos que # i#gu$m chegue $ que @eus quer chegar. !ste $ o po#to da cura.

    )o po#to da dor $ que reside o pri#c7pio e o po#to dacuraK Sem e6por este po#to $ imposs74el um arrepe#dime#toou uma muda#5a de pe#same#tos em rela5"o s for ta lezasespirituais da me#te que #os aprisio#am.

    ' gra#de golpe rede#t i4o sobre a culpa e a 4ergo#ha $simplesme#te e6pN?las em co#fiss"o a pessoas que te#ham au#5"o di4i#a para orar por #Ds. odo arrepe#dime#to, tododese/o ge#u7#o de muda#5a $ acompa#hado pela co#f iss"o,reco#cilia5"o e restitui5"o.

    Captulo 3

    E%te%de%do a prova&'o

    & que o cami#ho da ap ro4a5"o s "o a s p ro4a5Fes , $al tame#te importa#te e#te#der o papel das pro4as di4i#as em#ossas 4idas. !m cada pro4a reside a oportu#idade de re4ertersitua5Fes de derrota e co#struir #"o sD hbitos, mas um carterde obedi#cia em po#tos o#de dese#4ol4eu?se uma rot i#a defracassos.

    medida que a desobedi#cia d lugar obedi#cia, a f$

    $ edif icada e as defici#cias espir i tuais s"o supridas por umse#so sobre#a tura l de segura#5a que 4em da depe#d#c iadi4i#a.

    Gostaria de me#cio#ar pelo me#os trs ob/eti4ospri#cipais das pro4as di4i#as que, ob4iame#te, tamb$m trazembe#ef7cios espirituais de carter pessoal8

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    1. Nos expor eliminando as impurezas

    "ira da prata a esc9ria, e sair: um vaso para o

    fundidor. " (Pv !$/ %

    ' fogo tem o poder de ma#ifestar as impurezas para queelas possam ser e l imi#adas. Pr imariame#te, uma pro4a 4empara trazer luz o que est em tre4as, liberta#do?#os dah ipocri si a e o rgulho , gera#do humildade , t ra#spar#c ia ecoer#cia. +s mscaras caem e come5amos a descobrir o podere a satisfa5"o libertadora que e6iste #a tra#spar#cia.

    )"o temos que carregar o e6cessi4o peso de pecadossecretos e fraquezas ocultas que #os apa4oram com apossibilidade de re/ei5Fes. Eua#to mais te#tamos proteger#ossas feridas e 4ergo#has, mais #os afastamos da 4erdade, dal iberdade e da fe l ic idade . ' medo de ser #o4ame#te fer idoace# tua? se e a alma to r#a? se e#car ce rada. omamos umcami#ho oposto 4ereda do /usto que $ como a luz da aurora

    que 4ai brilha#do mais e mais at$ ser dia perfeito.+ realidade $ que @eus co#hece muito bem a grossa casca

    de religiosidade e /usti5a prDpria que usamos para #osrelacio#ar com as pessoas, impo#do um ambie#te de tre4as ecegueira espiritual.

    !le tamb$m co#hece a pessoa d$bi l e fer ida que est lde#tro desta casca, e sabe como #os t i rar desta pris"o e deste

    co#dicio#ame# to emoc io#al o#de / #os 4icia mos #umrelacio#ame#to hipDcrita, superficial e at$ mesmo me#tiroso.

    :reqTe#teme#te te#ho e#co#trado pessoas que chegam aacreditar #as prDprias me#tiras. +qui e#tra o eficie#te papeldas pro4as que 4em para desmoro#ar a falsa apar#cia que t"ohabilidosame#te co#stru7mos.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    #4aria4elme#te este processo $ doloroso e muitas 4ezeshumilha#te. Por$m, @eus 4ai t ratar com as #ossas 4ergo#has.sto $ algo com o qual !le #"o #egocia.

    ' ob/et i4o $ que 4e#hamos a ser 8 9 . . .como obreiro que#"o tem do que se e#4ergo#har.. 9

    '#de h 4ergo#ha tamb$m e6iste culpa, medo e dor. !stet ipo de 4ergo#ha $ si#toma de pecados, t raumas e maldi5Fes#"o resol4idos. ' ob/eti4o $ produzir uma i#iciati4a4olu#tria de t ra#spar#cia e humildade o#de o estado dederrota come5a a ser sub4ertido.

    ' #74el de acusa5"o e co#de#a5"o demo#7aca que

    so fr emos $ p roporc io#a l 4ergo#ha que ai#da #utr imosi#ter iorme#te . + B7blia gara#te que qua#do #os e6pomos,qua#do a#damos #a luz, os relacio#ame#tos s"o restaurados eto r#am? se s ig#if ica ti4os . ' es tado cr N# ico de pecado erepro4a5"o $ sub/ugado pelo poder do sa#gue de &esus8

    "2e andarmos na lu*, como ele na lu* est:, temos

    comunho uns com os outros, e o sangue de esusseu Hilho nos purifica de todo pecado. " ( l o #=%

    )ossos relacio#ame#tos bem como a purifica5"o dos#ossos pecados es t"o co#d ic io#ados a um estilo de 4 idarespo#s4el e tra#spare#te.

    2. Testar as nossas reaes instantneas

    "2abendo que a aprova5o do vossa f) produ* a

    perseveran5a e a perseveran5a tenha a sua obra

    perfeita , para que sejais perfeitos e completos,

    no faltando em coisa alguma. " (g #+,/%

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    *m out ro ob/et i4o das p ro4as $ gerar p roat i4 idade edom7#io prDpr io #aquelas reas em que somos 4ul#er4eis .Muitos de #Ds dese#4ol4emos uma i#capacidade de amortecerchoques. or#amo?#os duros de alma e reati4os.

    Eua#do algu$m #os bate, tamb$m batemos U qua#doalgu$m #os 6i#ga tamb$m 6i#gamosU qua#do algu$m #os tratabem, e#t"o o tratamos bem ...

    !s ta dureza de cora5"o peca co#t ra a matur idade e $ opri#c7pio de a5"o do di4Drcio que #os le4a a colecio#arrelacio#ame#tos frustrados e destru7dos.

    @esta forma #os amoldamos s te#ta5Fes, #osco#formamos com es te s$culo e #os tor#amos escra4os dascircu#stH#cias.

    A)indo no esp!rito oposto

    "&is que vos envio como ovelhas ao meio de lobos

    portanto, sede prudentes como as serpentes e

    simples como as pombas. " (t ##A%

    !sta declara5"o de &esus e6pressa um dos mais ele4adospri#c7pios de batalha espiritual. !le e#si#a o gra#de segredo

    de #"o r eagir, mas de agir #o e sp 7rito oposto ao ataqueoferecido co#tra #Ds.

    SD 4e#ceremos situa5Fes de Ddio e i#imizade com perd"o,s i tua5Fes de a4areza agi#do com ge#erosidade, s i tua5Fes deimpurez a demo#str a#do pureza e retid"o, situa5Fes demaledic#cia com pala4ras abe#5oadoras e assim por dia#te.. .

    @es ta fo rma , amo#toamos b rasas sob re a cabe5a dapessoa, discer#i#do e desarma#do a i#spira5"o malig#a que a

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    ma#ipula. Caso co#trrio, tudo que co#seguimos $ i#fer#izar ai#da mais a situa5"o.

    !sta discipl i#a de alma, que co#cei tuamos de dom7#ioprDprio, $ o fruto produzido pelo !sp7rito Sa#to em #ossas4idas, media#te um estilo de 4ida marcado peloquebra#tame#to e re#J#cia.

    Para ser prude#te como as serpe#tes , que $ um s7mbolodo prDpr io Sata#s , $ #ecessr io ser uma o4elha , e #"o umlobo , #o meio de lobos . )"o podemos p i sa r #o t e r re#o doi#imigo aceita#do suas pro4oca5Fes e luta#do co#tra car#e esa#gue. I #ecessr io dom7#io prDpr io. Sata#s sempre e#trapela brecha do desco#trole.

    "Irai-vos, e no pequeis no se ponha o sol sobre

    a vossa ira nem deis lugar ao Diabo. " (&f

    /!A,!=%

    Podemos irar e #"o pecar. + ira #"o $ pecado. + ira $ umse#t ime#to que desempe#ha o importa#te papel de quebrar a#ossa i#difere#5a em rela5"o i#/usti5a.

    P or $m, e ste p ico emocio#al, cog ita, tamb$m, com apossibilidade de desco#trole e pecado.

    Eua#do algu$m i#4ade #ossa pri4acidade ou pratica umai#/usti5a e prese#ciamos is to, automat icame#te #os i ramos.

    Por$m, is to de4e #os co#duzir #"o mais que ao e6erc7cio deum zelo equilibrado e /usto.

    + i ra , t amb$m, de4e durar mome#ta#eame#te . ! la #"ode4e ser co#ser4ada al$m do l imite de tempo suficie#te paraproduzir em #Ds uma a5"o /usta que aquela situa5"o requer.

    )i#gu$m de4e dormir irado, se#"o o resse#time#to sei#stala , produzi#do a5Fes i#/ustas . I o que Paulo quer dizer

    com8 9#"o se po#ha o sol sobre a 4ossa ira 9.

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    C a d a d i a q u e p a s s a , c a d a 4 e z q u e o s o l s e p F e s e m4e#cermos a ira, o cora5"o resse#te, o corpo adoece e a almadesco#trola, e6ibi#do atitudes implac4eis.

    + ira, como qualquer outro se#time#to ou dese/o, precisaestar espiritualme#te sob co#trole. ' e6erc7cio destecomportame#to faz frut if icar o dom7#io prDprio. Eua#do isto#"o aco#tece, ou se/a, qua#do ao i#4$s de domi#armos a ira ouqualque r s e# time#to que s e/ a, somos domi#ados , e#t"o ,abr imos a por ta do desco#t role da#do lugar ao pecado e aodiabo.

    ' dom7#io prDprio precisa ser e6erci tado media#te umadi4ersificada gama de pro4as. !ste $ o cami#ho para uma 4ida

    li4re e uma perso#alidade est4el.

    + lei do dom7#io prDprio assegura que se #"o domi#amosa #Ds mesmos tamb$m #"o domi#aremos as ad4ersidades, e se#"o domi#amos as ad4ersidades #"o domi#aremos aspotestades.

    +tra4$s destas pro4as o#de #ossas rea5Fes i#sta#tH#eass"o pro4adas lidamos com as brechas de desco#troleco#strui#do uma armadura espiri tual que #os tor#a i#cDlumes#os co#fro#tos e combates, )ossa armadura $ t"o 4ul#er4elqua#to o #osso dom7#io prDprioK

    +qui e#tra a proati4idade, que $ a capacidade deco#struir uma a5"o de acordo com os 4alores que acreditamos,i#depe#de#teme#te da p ro4oca5"o receb ida. )a 4erdade ,mora lme#te f al a#do , # i#gu$m pode #os f er ir sem o #ossoprDprio co#se#time#toK

    3. Testar a nossa disposi!o de obedi"n#ia a longo prazo

    "& te lembrar:s de todo o caminho pelo qual o

    2enhor teu Deus tem te condu*ido durante estes

  • 7/21/2019 I Marcos de Souza Borges (Coty) - O Obreiro Aprovado

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    quarenta anos no deserto, a f im de te humilhar e

    te provar para saber o que estava no teu cora5o,

    se guardarias ou no os seus mandamentos. " (Dt

    4!%

    + pro4a5"o i#corpora um outro propDsito o#de o fator aser ressaltado $ o tempo. !ste $ um aspecto fu#dame#tal paragerar perse4era#5a e carter.

    Perse4era#5a produz carter e carter produzperse4era#5a. @esta i#tegra5"o emerge a co#sist#ciaespir i tual de uma pessoa. Por ta#to, em termos de carter , o

    tempo desempe#ha um papel i#dispe#s4el #o processo deapro4a5"o da f$.

    Perse4era#5a $ a mat$ria?prima do carter . +qui e#tra oco#ceito de paci#cia que $ a base do carter e o baluarte daperfei5"o. + perfei5"o di4i#a #u#ca este4e ligada com rigidez,i# to lerH#cia e per fecc io#ismo, mas com a pac i#cia e seusderi4ados.

    ' mais importa#te de qualquer 4