Chamada Do Obreiro

31
CHAMADA DO OBREIRO - APOSTILA LIÇÃO - 1 CHAMAD A DO OBREIRO Quando Cristo iniciou seu ministério, escolheu doze discípulos que aprenderiam com Ele, para depois pregarem, ensinarem e continuarem a grande obra a realizar-se até a consum ação dos séculos. E sses discípulos pre cisavam, aceitar os conv ite s de J esus abaixo descritos: a) “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” esse foi um convite extensivo a todos os pecadores, a se libertarem das garras do diabo e das inflicções da Lei que era iminente, assim como o pesado jugo que essa lhes impunha (Mt 11:28-29); b) “Então, disse J esus aos seus discí pulos: Se alguém quiser vir após m im , renuncie-se a si mesm o, tome sobre si a sua cruz e siga-me, porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por am or de mim achá-la-á” nestes dois versí culos, J esus usa a imagem de Seus discípulos carregando uma cruz e seguindo-O; estes entenderam o que Ele queria dizer. A crucificação era um método romano muito usado nas execuções, onde os condenados carregavam sua cruz pelas ruas até o local designado para a execução, acomp anhar J esus, port ant o, sem pre significou um com prom isso com risco de mort e, sem a possibilidade de volt ar atrás (Mt 16:24 -25; ver t am bém Mt 10:39); c) “E J esus lhes disse: Vinde após mim , e eu farei qu e sejais pescadores de hom ens” seguir após J esus, significa preparar-se para a grande tarefa de buscar os perdidos através das Boas Novas do Evange lho da Graça. Os discípulos são cham ados para, prim eiram ent e, seguirem a J esus e conhece-lo. Part indo de sse relacion am ent o com J esus, S eus discípulos estão apt os a levarem outros à salvação (Mc 1:17; ver também Fp 3:8, 10; Pv 10:30; Dn 12:3; 1Co 9:22). Entre os diversos aspectos da chamada Divina, é bom destacar, Lucas 24:49, onde diz: “E eis que sobre vós env io a prom essa de m eu P ai; ficai, porém, na cidade de J erusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”. Entre a preparação do discípulo e o seu envio como obreiro para o campo, Cristo exige de cada um: “... Ficai, porém na cidade...”. Primeiro ficar para depois ir. Ficar sobre a ordem do Senhor é tão sublime quanto partir sob a orientação e bênção do mesmo Senhor. A precipitação tem levado muitos à derrota ministerial. É Deus quem chama, capacita e envia, todavia, sob a égide da Igreja Local, por Ele estabelecida em conformidade com Mt 16:18. Ir quando deve ficar não é menos perigoso do que ficar quando se deve ir. Davi ficou em J erusalém q uando dev ia estar com os seus soldados lutando contra os filhos de Mmom, e como resultado disso pecou gravemente contra Deus (2Sm 11:1-4). Aimaás partiu quando devia ter ficado, o resultado disso foi que, quando chegou ao seu destino, descobriu que não tinha mensagem alguma (2Sm 18:29). Pedro estava entre os mais de quinhentos que ouviram: “... Ficai, porém na cidade...” Não estava entre os aproximadamente 380 que não ficaram, mas, entre 120 que atentaram para a ordem do Grande Mestre, e ficou; conseqüentemente recebeu o batismo com o Espírito Santo, e após esse dia, não era mais o Pedro de outrora (At 2:14-47). A exemplo de no sso Senhor J esus C risto, nenhum de nós deveriam os incluir um m inistério de maiores proporções, até que tivesse uma especial visitação do Espírito Santo. E para tê-la, precisamos ficar na cidade, até que do alto sejamos revestidos do poder. Havendo os discípulos ficado na cidade, o que significa: preparo na palavra, na oração, na comunhão, no jejum, no servir uns aos outros, na obediência, veio sobre eles o Espírito Santo, capacitando-os a partir de então a saírem como testemunhas de Cristo, em  J er usalém, Sam ar ia, J udéia e at é aos c on fi ns da t er r a (A t 1:8). Como para todas as coisas há um preço, não seria diferente para com a chamada do obreiro, enquan to qu e o preço da nossa salvação é o sangue de J esus, o da chamada do

Transcript of Chamada Do Obreiro

Page 1: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 1/31

CHAMADA DO OBREIRO - APOSTILA 

LIÇÃO - 1 

CHAMADA DO OBREIRO

Quando Cristo iniciou seu ministério, escolheu doze discípulos que aprenderiam com Ele,para depois pregarem, ensinarem e continuarem a grande obra a realizar-se até aconsumação dos séculos. Esses discípulos precisavam, aceitar os convites de J esusabaixo descritos: a) “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vosaliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde decoração, e encontrareis descanso para a vossa alma” esse foi um convite extensivo atodos os pecadores, a se libertarem das garras do diabo e das inflicções da Lei que eraiminente, assim como o pesado jugo que essa lhes impunha (Mt 11:28-29); b) “Então,disse J esus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo,tome sobre si a sua cruz e siga-me, porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á,

e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á” nestes dois versículos, J esus usa aimagem de Seus discípulos carregando uma cruz e seguindo-O; estes entenderam o queEle queria dizer. A crucificação era um método romano muito usado nas execuções, ondeos condenados carregavam sua cruz pelas ruas até o local designado para a execução,acompanhar J esus, portanto, sempre significou um compromisso com risco de morte, sema possibilidade de voltar atrás (Mt 16:24-25; ver também Mt 10:39); c) “E J esus lhes disse:Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens” seguir após J esus, significapreparar-se para a grande tarefa de buscar os perdidos através das Boas Novas doEvangelho da Graça. Os discípulos são chamados para, primeiramente, seguirem a J esuse conhece-lo. Partindo desse relacionamento com J esus, Seus discípulos estão aptos alevarem outros à salvação (Mc 1:17; ver também Fp 3:8, 10; Pv 10:30; Dn 12:3; 1Co 9:22).Entre os diversos aspectos da chamada Divina, é bom destacar, Lucas 24:49, onde diz: “E

eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, atéque do alto sejais revestidos de poder”. Entre a preparação do discípulo e o seu enviocomo obreiro para o campo, Cristo exige de cada um: “... Ficai, porém na cidade...”.Primeiro ficar para depois ir. Ficar sobre a ordem do Senhor é tão sublime quanto partirsob a orientação e bênção do mesmo Senhor. A precipitação tem levado muitos à derrotaministerial. É Deus quem chama, capacita e envia, todavia, sob a égide da Igreja Local,por Ele estabelecida em conformidade com Mt 16:18. Ir quando deve ficar não é menosperigoso do que ficar quando se deve ir. Davi ficou em J erusalém quando devia estar comos seus soldados lutando contra os filhos de Mmom, e como resultado disso pecougravemente contra Deus (2Sm 11:1-4). Aimaás partiu quando devia ter ficado, o resultadodisso foi que, quando chegou ao seu destino, descobriu que não tinha mensagem alguma(2Sm 18:29).

Pedro estava entre os mais de quinhentos que ouviram: “... Ficai, porém na cidade...” Nãoestava entre os aproximadamente 380 que não ficaram, mas, entre 120 que atentarampara a ordem do Grande Mestre, e ficou; conseqüentemente recebeu o batismo com oEspírito Santo, e após esse dia, não era mais o Pedro de outrora (At 2:14-47).A exemplo de nosso Senhor J esus Cristo, nenhum de nós deveriamos incluir um ministériode maiores proporções, até que tivesse uma especial visitação do Espírito Santo. E paratê-la, precisamos ficar na cidade, até que do alto sejamos revestidos do poder.Havendo os discípulos ficado na cidade, o que significa: preparo na palavra, na oração, nacomunhão, no jejum, no servir uns aos outros, na obediência, veio sobre eles o EspíritoSanto, capacitando-os a partir de então a saírem como testemunhas de Cristo, em J erusalém, Samaria, J udéia e até aos confins da terra (At 1:8).

Como para todas as coisas há um preço, não seria diferente para com a chamada doobreiro, enquanto que o preço da nossa salvação é o sangue de J esus, o da chamada do

Page 2: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 2/31

obreiro é após o efeito do sangue de J esus, ficar na cidade, adquirindo experiências nahigiene dos toaletes da Igreja, nos serviços braçais, na oração, nos cultos de doutrina, noaprendizado, servindo na Santa Ceia, na comunhão, com abnegação, humildade,compreensão, ajudando o seu pastor em tudo que lhe for atribuído. Começando comomembro cooperador, missionário, diácono, presbítero, evangelista e pastor.É comum se vê hoje “pastores” sem rebanho. Quando se fala em pastor é porque há um

rebanho, a não ser que esse pastor seja ordenado na Igreja Local ou na Convenção, paraajudar no ensino, na direção de Igreja, bem como em tudo que o líder lhe indicar para obom desempenho na obra do Senhor.

TEXTO – 1

Os doze apóstolos

1. A procedência dos primeiro discípulos. Eram Galileus. No conceito judaico, Cristo não

nasceria na Galiléia e nem de lá surgiriam profetas (J o 7:41-52). J esus não chamou seusdiscípulos da corte herodiana, na Escritura lemos(1Co 1:26). Não escolheu de J erusalém,dentre os principais sacerdotes, e anciões. Mas da Galiléia, exceto Judas Iscariotes, queera J udeu.

2. As qualidades dos primeiros apóstolos. J esus, chamou primeiro dois pares de irmãos:Pedro e André, e Tiago e J oão (Mc 1:16-20). Eles eram discípulos de J oão Batista, e foramsubmetidos ao batismo do arrependimento. Os mais dispostos a seguir a Cristo, aceitaramde bom grado as regras da nova vida de fé. Além disso, compunham duas famíliasestruturadas, que trabalhavam juntas (Lc 5:9-11).

3. Exerciam uma profissão modesta. Eram pescadores. Cristo não despreza o homem, porexercer uma profissão humilde. Quem estiver pronto a trabalhar e a aprender, será útil àcausa do Mestre.

TEXTO – 2

 A essência da chamada

 Todas as palavras de J esus eram plenas de objetividades.

1. O teor da chamada. “Vinde a mim, e eu vos farei pescadores de homens”(Mc 1:17). Trêsfatos importantes compõem o chamado de Cristo:a – “Vinde a mim”. Vir a J esus é condição essencial para que alguém seja enviado apregar o Evangelho de Cristo.b – “Eu vos farei”. Nenhum homem, por si mesmo, pode elevar-se à categoria de ministrode Cristo, pois Ele mesmo disse: “Sem mim nada podeis fazer” (J o 15:5); “O homem nadapode receber, sem que do céu lhe seja dado”c – “Pescadores de homens”. J esus não os chamou apenas para proferirem belosdiscursos. Escolheu-os para participarem de seu plano de salvação. Pescadores dehomens significa ganhadores de almas para o reino de Deus.

2. J esus chamou-os para o trabalho. Não os escolheu para uma vida cômoda, cheia de

Page 3: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 3/31

regalias. Chamou pescadores, experientes no trabalho árduo, e de riscos constantes, queexigia coragem para enfrentar os perigos, e vigilância para evitar possíveis tragédias.Estas condições determinam o perfil de homem chamado por Cristo, nos dias atuais. Temque ter disposição para trabalhar e libertar os escravos de Satanás, e vigiar, para não serenlaçado nos seus ardis (1 Pe 5:8).

3. A prontidão dos discípulos. Sem pensar em honrarias e sem temer dificuldades, elesdeixaram suas redes de pescar, e prontamente se dedicaram ao labor de pregar oEvangelho, que “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16).Aliás, a Igreja nasceu, quando ninguém tinha de que se orgulhar. O ministério não émotivo de orgulho e não serve para honrar comodistas, atraídos por interesses próprios,sua única finalidade é promover o Reino de Deus entre os pecadores. Neste caso, o “eu”desaparece, assim como o ponto de vista, a razão e o legalismo radical. J esus não veio,senão aos perdidos, miseráveis e destituídos da graça de Deus. Ele veio às pessoas quese encontravam fora da sociedade e sem condições para reintegrar-se à mesma, assimcomo, a mulher samaritana, os publicanos, os leprosos, e etc. (Mt 9:13, 18:11; Mc 2:17; Lc5:32; Lc 17:12, 19:10). A prontidão do obreiro, constitui-se também, além de empenhar-seinteiramente à obra do Mestre, como atentar para a necessidade que o pecador tem de

Deus.TEXTO – 3 A Natureza da chamada A chamada de Cristo para o trabalho é de natureza comum e especifica.1. A chamada de natureza comum. A Igreja é o corpo de Cristo, composto de muitosmembros, e todos devem contribuir para o seu desenvolvimento e edificação, mediante otestemunho, o conselho e a oração. “Para cada crente, o Mestre preparou um trabalhocerto, quando o resgatou”.

2. A chamada de natureza especifica. Além da participação de todos, existem ministériosdistintos, para os quais há homens chamados por Deus. À luz das Escrituras, essaschamadas sempre foram precedidas de marcantes experiências espirituais, pelas quais aspessoas foram capacitadas a colocar em um plano inferior todos os demais interesses.Moisés, apesar de sua posição elevada e da instrução “em toda a ciência dos egípcios”,tornou-se “poderoso em suas palavras e obras” (At 7:22). Os quarenta anos como pastorde ovelhas, no deserto, contribuíram para torná-lo manso (Nm 12:3). Entretanto, só após aexperiência da sarça ardente, foi capacitado para a grande missão de libertar o povoisraelita, escravizado no Egito (Êx 3:2-10). Temos também os exemplos de Isaías (Is 6:1-8) e de Saulo, no caminho de Damasco (At 9:1-22).

3. A chamada para o trabalho. Ela sempre comove o homem a sentir profundo amor pelasalmas, sem pensar em recompensas materiais. Aliás, esta é uma condição imposta por J esus: capacidade de vencer todos os obstáculos e de suportar os sacrifícios, por estacausa gloriosa.

4. A chamada divina, um desafio irresistível. A chamada divina manifesta-se na vida docandidato ao ministério, antes de sua consolidação. Constitui-se, na pessoa, um desafioirresistível, a ponto de ela nada temer, mesmo consciente das inúmeras adversidades queenfrentará em favor do reino de Deus. A chamada divina o inflama. A paixão pelas almas odomina. O executar a sua missão, em qualquer circunstância, proporciona-lhe a maiorfelicidade, por tudo o que sofrerá.

5. A chamada e o preparo intelectual. A instrução, o preparo intelectual, e o treinamentoem um educandário cristão não constituem uma chamada divina para o santo ministério.Estes fatores, indubitavelmente, tornam mais amplas as oportunidades do servo de Deus,e são úteis ao seu ministério. Ninguém pode ensinar o que não aprendeu. Os que se

aventuram, envolvem-se em confusão, e caem no descrédito das pessoas entendidas noassunto.

Page 4: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 4/31

 6. O mérito das escolas de preparação. Quanto aos seminários e institutos, a formação e onível espiritual deles determinarão, em grande parte, a condição espiritual do ministro. Poroutro lado, nenhum preparo intelectual substitui a meditação na Palavra de Deus, e aoração. A isto, temos denominado de “velho método”, pois o encontramos na Bíblia, desdetempos remotos: “Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos’’ (Nm 14:5-7).

Diante dos problemas da primeira comunidade cristã, os apóstolos buscaram soluções quelhes permitissem dedicar-se à oração, e ao ministério da palavra (At 6:4).

TEXTO – 4Chamada e habilitação Conhecimento profundo das Sagradas Escrituras, aliado à poderosa unção do EspíritoSanto, completa a habilitação daquele que é chamado por Deus para o seu serviço.

1. A divina condição para o trabalho. O ganhador de almas, com a mente esclarecida pelaPalavra de Deus, e a alma inflamada pelo zelo e santo amor, e o coração abrasado peloEspírito Santo, tem condição de entender e expor com segurança a razão de sua fé eesperança (1 Pe 3:15).

2. Homem capaz, para uma obra excelente. “Se alguém deseja o episcopado, excelenteobra deseja” (1 Tm 3:1). É lógico: para uma excelente obra é necessário um homemcapaz. Em adição a isto, aplicamos a pergunta de Paulo: “E para estas coisas quem éidôneo?” (2 Co 2:16).

3. A responsabilidade do ganhador de almas. Certa ocasião ouvi de um obreiroimprodutivo esta desculpa: “Cada um tem seus diferentes dons”. Isto é verdade, mas nãose aplica aos descuidados e indolentes, que agem como se não fossem responsáveispelos seus insucessos. Se, de fato, recebemos e administramos diferentes donsespirituais, estes resultarão em notável êxito em nosso ministério. Busquemos com zelo osdons espirituais, para a edificação da Igreja (1 Co 14:12). Os ministérios (Ef 4:11,12)também exercem suas funções na edificação do corpo de Cristo, e visam um fimproveitoso (1 Co 12:7).

LIÇÃO - 2OS MINISTÉRIOS E SUAS DIVISÕESINTRODUÇÃO:

Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas eoutros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para odesempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo. . . (Ef 4:11-12).A necessidade do ser humano viver em grupos pode ser sentida desde a sua criação, noÉden (Gn 2:18). Esta constatação foi do próprio criador. Todavia, a convivência em grupotem também seus problemas e gera novas necessidades. Logo se são muitos os

componentes do grupo, muitas são as cabeças e diversas as opiniões. Por isso ao líder énecessário, não para fazer a sua própria vontade, mas para interpretar a vontade do grupoe viabilizar sua execução. Daí a grande importância do líder ter capacidade e a devidapreparação a fim de conduzi-lo de maneira a alcançar os reais objetivos.

1. O QUE É UM MINISTÉRIO?A palavra ministério vem da palavra grega “diakonia”, que quer dizer servir. Ou seja, Deus,em sua soberania, escolhe alguns homens para certas funções. Ele os chama e concededons para um ministério específico. Este dom é uma grata ”capacitação” que alguémrecebe para desempenhar determinada função no Corpo. Então, observando (Ef 4:11 e 1Co 12:28), vemos que os ministérios principais da igreja são quatro: apóstolo, profeta,evangelista, pastor/mestre. O ministério de “pastor” não aparece em (1 Co 12:28), pois ali

os ministérios estão listados de acordo com os dons e pastor não é dom, é função.Ministério é, portanto, serviço. Todo ministro deve ter em mente essa verdade.

Page 5: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 5/31

 TEXTO - 1 Apósto losA palavra apóstolo ocorre mais de oitenta vezes no Novo Testamento. O nome quedesigna o primeiro ministério estabelecido na igreja (1 Co 12:28), é de origem grega“apóstolos” e significa “enviado”, ou seja, um indivíduo que executa serviço especial,

agindo em nome e pela autoridade de quem enviou. Em geral, significa enviado com umamissão especial.O maior de todos os apóstolos é o próprio Senhor J esus, que foi enviado pelo Pai paraexecutar sua obra na terra (J o 4:34 e Hb 3:1). Para que essa obra fosse levada adiante,após sua ascensão, J esus escolheu doze homens (Mt 10:1,2 e J o 20:21). Tais homensforam capacitados pelo Senhor com autoridade, poder para operar milagres, ousadia parapregar etc... Tudo isso, mediante a operação do Espírito Santo que lhe fora dado (At 1:8). Toda essa “munição” tinha por objetivo capacitá-los a desbravar todas as frentes por ondefossem, e aí estabelecerem a Igreja de J esus Cristo. “Esse ministério exigia praticamenteque um apóstolo reunisse quase todos os outros ministérios num só homem”.

TEXTO - 2

ProfetasNa Igreja Primitiva, profetas, eram homens de considerável aptidão espiritual, conhecidopelas suas declarações inspiradas, o que os distinguia dos pregadores normais dasigrejas. Tais declarações se caracterizavam como uma revelação, uma admoestação ouuma predição. Muitos profetas existiram na história de Israel. Sua presença é constante noVelho Testamento, apontando o caminho para o povo de Deus. Sua importância era tãogrande, pois como confirmou Salomão: (Pv 29:18).No novo Testamento, Deus continuou levantado profetas. O primeiro foi J oão Batista, queveio no estilo dos profetas antigos, assemelhando-se, sobretudo, a Elias (Mt 11:9-14; Mc11:32 e Lc 1:76). Seu papel foi preparar o caminho para o profeta maior: J esus, que, porsua vez, levou outros profetas para orientar a Igreja que surgia. Hoje já não há maisalguém que se distinga através de um ministério profético no modelo exercido pelosprofetas dos dois testamentos. Vale ressaltar, porém, que em sentido secundário, ainda háprofetas hoje, homens através dos quais Deus fala visando a edificação, exortação econsolação da Igreja. O profeta não é um mero pregador da palavra, um mestre da Bíblia,nem preditor do futuro. O profeta é um ministro de Cristo. Não apela para os poderes dalógica, erudição, oratória, psicologia, ignorância ou misticismo. Sua mensagem pode viratravés de uma pregação, mas não necessariamente.

Definindo as atribuições da profecia:

EDIFICAÇÃO: construção, elevação, edifício, prédio, instrução, educação, e informação.EXORTAÇÃO: estímulo, animação, encorajamento, conselho, advertência e sugestão. Aexortação ao contrário do que dizem, traz alegria, (At 15:30-31). CONSOLAÇÃO: ato ouefeito de consolar, alívio, conforto, consolo.

Essas são as finalidades da profecia na Igreja, tudo o que passar disso foge às regrasbíblicas.

TEXTO - 3EvangelistasA palavra evangelista significa mensageiros de boas novas. Na Igreja Primitiva exerciamfunção especial que era de anunciar o Evangelho. Como não pastoreavam igrejas locais,estavam em condição de ir de lugar em lugar pregando Cristo a todos, como um poderosoministério, acompanhado da operação de sinais. No entanto, a Bíblia ainda cita Filipe e Timóteo como evangelistas (At 21:8 e 2 Tm 4:5). Todos os cristãos podem e devem anunciar o evangelho. Todavia, a maioria não é capazde fazer uma pregação apropriada para o momento contemporâneo. O evangelista é um

pregador, e faz isso com maestria, habilidade, e poder que lhe são conferidos pelo EspíritoSanto especialmente para esse fim. Evidentemente, nem todo o pregador é evangelista.

Page 6: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 6/31

Consideremos que todo o apóstolo é um evangelista, mas nem todo evangelista um éapóstolo. O Evangelista na conjuntura atual deve ser o maior cooperador do seu pastor,desde que desempenhe seu ministério com o desvelo que merece, combatendo contra asnovidades que aparecem. Tendo seu trabalho voltado sempre para a Igreja local.

TEXTO - 4

PastoresVoltando à origem do termo, um pastor é a pessoa que cuida de um rebanho de ovelhas.Seu trabalho vai desde a procura do melhor alimento para elas, até a defesa contraladrões ou animais selvagens que possam atacá-las. Ao reconhecer este fato, Daviescreveu o conhecido (Sl 23): “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. No Novo Testamento esse título já era usado normalmente como o usamos hoje. J esus disse de simesmo: “Eu sou o bom pastor” (J o 10:11). O ministério do pastor na Igreja tem asatribuições que vimos no ínicio: alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir; de acordocom (Ef 4:11-16).Nas cartas enviadas às sete Igrejas da Ásia ele aparece como o anjo da Igreja (Ap 1:20).Alguns dizem que eram os anjos designados a guardar as Igrejas. Outros, que são anciãosou pastores das Igrejas locais. Como as sete cartas dos capítulos 2 e 3 de Apocalipse

contém repreensões, não é possível crer que fossem endereçadas a mensageiroscelestiais. Tratando-se de mensageiros terrenos, estes anjos seriam as pessoasresponsáveis perante Deus pelas Igrejas que representavam (Ap 2:1,8,12,18; 3:1,7 e 14).Entendemos neste caso que o pastor é o anjo da Igreja do Senhor na terra.Em (Hebreus 13:7), o pastor aparece como aquele que deve ser lembrado e imitado emsua fé e modo de vida. Se você é um cristão, deve muito àqueles que lhe ensinaram e lheapresentaram aquilo que você precisava saber a respeito das Boas Novas e do vivercristão. Continue seguindo os bons exemplos daqueles que investiram algo de si mesmosem sua vida através do evangelho, do serviço e da educação cristã.Na mesma carta aos hebreus ele aparece como aquele que deve ser obedecido,respeitado, pelo motivo de haver recebido de Deus a incumbência de dar contas dasalmas dos crentes. A tarefa dos líderes da Igreja é ajudar as pessoas a amadurecerem-seem Cristo. Os cristãos que cooperam com seus pastores aliviam-lhes muito o fardo daliderança. A sua conduta dá a seu pastor motivo para falar com alegria a seu respeito?

TEXTO - 5PresbíteroO termo significa velho, ancião. Na primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé, na idafizeram trabalho evangelístico e público; no retorno em cada cidade por onde passaramreuniram os convertidos, organizaram igrejas e ordenaram presbíteros (At 14: 21-23).Deveria ser homens de certa idade, firme na fé, inabaláveis no amor e constante na obrado Senhor. Eles foram eleitos pela igreja para desempenhar funções pastorais na palavra,nos batismos, na celebração das ceias etc.O ministério pastoral surgiu no livro de Atos. Em Jerusalém surgiu o primeiro rebanho pelaobra do Espírito Santo. Constituído de 120 pessoas, aumentou para 3,1 mil; foi crescendo

sempre até chegar a dezenas de milhares (At 21:20). No princípio, os doze cuidavam detudo. Houve problemas e os doze cuidaram da oração e da palavra e outros homenspassaram a ser designados para outras tarefas. O trabalho do Senhor foi além de J erusalém e chegaram até Antioquia da Síria. Antioquia organizou trabalhos no continente.Em cada cidade havia presbitérios.Na era apostólica, encontramos pluralidade de pastores em cada igreja (Fp 1:1). Ospresbíteros recrutados entre os convertidos das igrejas, deveriam ser homens de negóciose de trabalho. Alguns se dedicaram grandemente ao trabalho do Senhor e passaram a dartempo integral ao ministério e o apóstolo Paulo mandou dar a esses homens, duplicadahonra (I Tm 5:17).Pelo retrato que a Bíblia guarda de alguns pastores, homens transformados pelo EspíritoSanto, cheio da graça do Senhor, revestido de poder, conduta exemplarem,

irrepreensíveis, consagrados, dedicados exclusivamente ao ministério da palavra, bonschefes de família, sérios, operosos e humildes, encontramos reprodução perfeita hoje em

Page 7: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 7/31

muitos obreiros que se sacrificam por Cristo, colocam o Reino de Deus acima de tudo econstituem galeria daqueles que vivem para glorificar o Senhor.A Bíblia alinha nessa imortal galeria de pastores reais, Tiago, o irmão do Senhor, que foipastor da Igreja em Jerusalém. Paulo e Barnabé somaram ao dom apostolar o dompastoral.

TEXTO - 6Mestres ou DoutoresDeus disse: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento” (0s 4:6). Estaafirmação nos mostra claramente a importância do ensino da Palavra de Deus. O apóstoloPaulo disse que não queria que os Coríntios fossem ignorantes a respeito dos donsespirituais (1 Co 12:1). Certamente, Deus não quer que sejamos ignorantes acerca denenhuma das doutrinas bíblicas, por isso poderia significar nossa destruição. Por essemotivo, estabeleceu mestres ou doutores na Igreja. Estes são pessoas que foramchamados por Deus a exercer o ministério de ensinar aos crentes, isto é, os ensinos,preceitos e mandamentos das Sagradas Escrituras (1Co12:8). Além disso, possuemcapacidade intelectual e facilidade de comunicação.Atualmente, o nome que damos a quem exerce esta função é o de professor. Entretanto, o

professor não é tratado com a mesma importância, honra e respeito que o mestre recebianos tempos bíblicos. Provavelmente, trata-se de um problema ligado à conjuntura político-social do nosso tempo, ou, especificamente, da nossa nação, onde a educação é relegadaa último plano.A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia na comunidade judaica. Acima de tudo, vemosque Deus os valoriza e os estabeleceu na Igreja. Esses homens desempenham uma nobrefunção, carregam uma grande responsabilidade (Tg 3:1), que só não é maior do que ogalardão que os aguardam na eternidade (Dn 12:3).

 Ação conjunta dos ministérios

Os apóstolos e profetas são os alicerces da igreja, sendo Jesus a principal pedra deesquina (Ef 2:20-22). Os evangelistas são aqueles que buscam o material para aconstrução. (Mt 22:9). Os mestres são os edificadores. Os pastores são os que zelam pelo“Edifício de Deus” (Hb 13:17 e 1 Co 3: 5 -17). Essa ilustração nos dá uma idéiaaproximada de como é a integração do trabalho dos cinco ministérios.

TEXTO - 7 A mulher e o ministério pastoralUma breve análise dos casos bíblicos de mulheres que se destacaram de forma incomumna obra de Deus. Até bem recente, na Assembléia de Deus no Brasil, nada se falavaquanto a mulher exercer o ministério pastoral. Líderes espirituais de grande envergadura,dos quais vários ainda estão entre nós, não se preocupavam com tal assunto. Só de dezanos para cá é que o referido assunto passou a ser abordado em conversas pessoais eem certos eventos da igreja local e até mesmo regional, como congressos e encontros.

O assunto como é hoje ventilado, originou-se nas igrejas neopentecostais (algumas delaschamadas de “renovadas”), e em certas ramificações e apêndices da Assembléia de Deus,sem identidade doutrinariamente conservadora, e mesmo de práticas liberalistas, e queconfundem, na igreja, modernismo com modernidade.

A- J esus, Paulo e as Mulheres – J esus teve em seu ministério terreno, auxiliares mulheres.Eram santas mulheres, que o serviram de várias maneiras, e isso até a cruz. Ele nasceude uma mulher. Ele sempre as recebeu e as considerou, permitindo que seus nomes seimortalizassem no registro bíblico. Mas Ele nunca nomeou “apóstolas”; Ele sempre soubeo que fazia e o que deveria ser feito, como é bem patente nos Evangelhos.

B- O Apóstolo Paulo – constituído por Deus, pregador, apóstolo e doutor dos gentios, o

maior expoente como obreiro de Deus neotestamentário, nunca separou, e se mencionou“apóstolas” e “pastoras”, apesar de carinhosamente destacar nomes de obreiras e o seu

Page 8: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 8/31

desempenho na obra, como em (Romanos 16).Ora a obra de Deus não pode parar só porque o homem fracassa. Em tais situações, Deussuscita a quem Ele quiser, mas isso não é regra bíblica; é exceção. Tais mulheres emação no ministério releva a soberania de Deus, mas saiba-se que não é regra geral daparte do Senhor.Pessoalmente, fui, sou, e serei favorável ao ministério da mulher na igreja, como vemos na

Bíblia, principalmente no Novo Testamento, como já mostramos, bem como vemos aHistória da Igreja do passado e do presente, mas não vejo suporte nas doutrinas bíblicas(literalmente) do ministério evangélico, para a ordenação da mulher cristã ao exercício doministério pastoral.Pelo que entendemos na sagrada Escritura não há respaldo para ordenação de mulheresao santo ministério pastoral, e até mesmo nos paises onde essa prática era exercida temhavido um retrocesso gradual.

LIÇÃO - 3OUTRAS CLASSES DE MINISTÉRIOSINTRODUÇÃOAlém de o ministério regular da Igreja, responsável direto pela sua administração, há ainda

outras classes de ministérios, levados a efeito por obreiros locais da igreja. São eles osdiáconos, os professores da Escola Dominical, líderes de mocidade, líderes de círculos deoração. São aqueles irmãos que, além da adoração no culto comum, estão empenhadosno trabalho do Senhor, visando o progresso do Reino de Deus na Terra.TEXTO - 1DiáconoDe acordo com o capítulo 6 do livro de Atos, o diaconato foi instituído como um ministérioefetivo na igreja do Novo Testamento, em decorrência de uma crise surgida noatendimento as necessidades materiais das viúvas pobres que viviam sob os cuidados daigreja em J erusalém. Para dar solução a esse problema, os apóstolos convocaram acomunidade cristã de J erusalém, e de comum acordo decidiram escolher sete homenscapazes sobre os quais pesasse essa responsabilidade, enquanto que os apóstolos seentregariam exclusivamente a oração e a pregação do Evangelho.

1. Qualidades do Candidato ao DiaconatoO versículo 3 do capítulo 6 de Atos registra três requisitos indispensáveis a seremsatisfeitos por aqueles que fossem indicados para o diaconato; requisitos indispensáveisainda hoje, àqueles que são indicados para este ofício ministerial. Estes requisitos são:

A - Ter boa reputação – Deveria possuir um nível de moralidade acima de qualquersuspeita, devendo sobre tudo ser conhecidos como homens de acentuado interessehumanitário. Precisavam ser conhecidos de outras pessoas, de testemunho e caráterirrepreensíveis.

B - Ser cheio do Espírito Santo – Deveriam ter participado da experiência pentecostal do

batismo com o Espírito Santo. Precisavam ser homens espirituais, dotados de habilidadescomuns a um autêntico servo de Deus. A respeito de Estevão, um dos setes escolhidoscomo diáconos, Lucas diz que ele era “homem cheio de fé e do Espírito Santo”, e que ele“cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6:5,8).

C - Ser cheio de sabedoria – Certamente que estes requisitos era resultados direto dopoder do Espírito Santo na vida deles. Só estando dotados da sabedoria divina para seremcapazes de rejeitar as murmurações, as fraudes, a calúnia, e a traição, as quais estásujeito todo o autêntico servo de Deus.

2. O Diácono na igreja atual

As qualidades já mostradas, necessárias aqueles que ainda hoje são escolhidos comodiáconos, somaríamos ainda aquelas que são requeridas pelo apóstolo Paulo, aqueles que

Page 9: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 9/31

eram escolhidos para exercer este ofício nos seus dias. De acordo com o que escrevePaulo em (1Tm 3: 8-12), do candidato ao diaconato requer-se acima de tudo que ele seja:ResponsávelSinceroNão inclinado à bebida forteNão cobiçoso de sórdida ganância

Conservador do ministério da féPortador de uma consciência limpaExperienteIrrepreensívelMarido de uma só mulherQue governe bem seus filhosQue governe bem a sua própria casa.

Não obstante, o fato do diácono da igreja local exercer funções até certo ponto diferentesdas funções que exerciam os diáconos do Novo Testamento, isto não quer dizer que elessejam inferiores ao diácono da Igreja Primitiva. Tinha inicialmente o seu ministériodirecionado à área da assistência social aos crentes carentes. Além disto, o livro de atos

parece sugerir que a função do diácono não estava apenas relacionada ao serviço materialda igreja, podendo eles militar em outras áreas do ministério.

TEXTO - 2Líderes de Mocidade1. A escolha de líderesLevando em consideração esse potencial que a juventude representa para a igreja, muitospastores têm permitido que ela tenha seu próprio líder, no caso, um jovem capacitado, ouum obreiro com funções junto ao ministério. Ideal seria que fosse uma pessoa quegozasse da inteira confiança do pastor e que tenha livre curso entre os jovens.Esse líder não é um mini-pastor, nem alguém que governe sobre a mocidade,independente do pastor, não. Por ser ele um elemento que goza da confiança do pastor, étido como seu representante, e a sua autoridade sobre a mocidade depende do que lhe fordelegado pelo pastor da igreja. Mesmo porque a mocidade não constitui uma igreja dentroda outra. A mocidade é parte inseparável da igreja como um todo, e só ao pastor foi dadaa posição de liderança sobre ela. O pastor é autoridade máxima da igreja e de tudo que aconstitui.Lembramos ainda que a liderança vem de Deus, é Ele quem levanta e capacita o líder.

2. O que faz o líder de mocidadeA experiência diz que quando o pastor não fornece delega para a mocidade, esta acabadando trabalho ao pastor. Então se chegou a conclusão que uma forma de mantermocidade sempre pensando nas coisas do céu, é mantê-la sempre ocupada com ascoisas do céu. É aí que entra a figura do líder de mocidade que por possuir grandeafinidade com ela, se constitui num elo de ligação entre a mocidade e o pastor, levando a

este os desejos e anseios da mocidade. Isto não significa em absoluto que o pastor sejaum elemento inacessível. Neste caso o líder de mocidade deve se colocar na posição deum obreiro de confiança, a fazer em nome do pastor aquilo que o mesmo gostaria quefosse feito, mas que está impedido em decorrência das suas muitas ocupações em outrasáreas igualmente importantes. Para isto requer-se que esse líder mostre as seguintesqualidades:

 A - Respeito pelo seu pastor – O líder de mocidade deve ter sempre em mente que asua autoridade é derivada de uma concessão feita pelo pastor, por isso deve agir de modoa nunca decepcionar o seu pastor. Respeito aqui envolve obediência.

B - Acato as decisões ministeriais – Ao ministério ordinário da igreja é dado autoridade

de deliberar sobre aquilo que lhe diz respeito; assim é natural que muitos assuntosenvolvendo a mocidade serão tratados e decisões tomadas através do ministério.

Page 10: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 10/31

Compete, ao líder de mocidade acatá-las, contribuindo para que as mesmas sejamobservadas.

C - Liderar com modéstia – “Modéstia” aqui é não-arrogância, humildade, e simplicidade.A vaidade e a exaltação têm sido causa de destruição de muitos daqueles que governamsobre muitos ou sobre poucos. Portanto, o líder de mocidade não deve agir como se não

tivesse a quem prestar contas. Que dê exemplo de piedade, fé e inteira dependência deDeus.

D - Moralmente irrepreensível – O líder de mocidade deve evitar a usar influência junto à juventude com propósitos nocivos e impuros, principalmente no trato com as jovens. Deveter cuidado para não se deixar levar pela imoralidade que sempre termina em escândalo etragédia. Deve trata-las como irmãs, zelando pela integridade moral e espiritual dasmesmas (1 Tm 5:2).

E - Amar os mais velhos – Deve contribuir para que sejam derrubados possíveis mauscostumes que surgem impedindo um sadio relacionamento entre jovens e velhos, como seos jovens nada tivessem a aprender dos mais velhos.

TEXTO - 3Líderes de Círculo de oração Nos dias hodiernos em que a maioria dos membros das nossas igrejas é composta demulheres, tem-se aberto um vasto campo de atividades para elas. Por isso elas hoje sãoencontradas nas mais variadas atividades no seio da igreja, seja servindo comosecretárias de departamentos, professoras da Escola Dominical, coristas, cantoras,escritoras, poetisas, e até como pregadoras. Mas, para efeito de estudo queremos abordarcom mais detalhes a respeito da líder do círculo de oração, em geral uma irmã que gozada confiança do pastor e que por ele é escolhida para assumir esse cargo.

1. O propósito do círculo de oração O principal propósito do Círculo de oração é manter uma unidade espiritual de intercessão,clamor e louvor dentro da igreja. Através da oração, o trono da graça é alcançado e muitasbênçãos são derramadas. É a oração que mantém viva a chama do fogo pentecostaldentro da igreja. A oração, aliada ao conhecimento da Palavra, produz um crescimentoprofundo, e dentro dos moldes bíblicos.

2. Escolha de líderes do círculo de oraçãoA escolha das líderes do Círculo de oração deve ser criteriosa e sob oração. Esta função éde muita responsabilidade dentro da igreja. Líderes que não possuem a idoneidadenecessária para ocupar tal cargo têm causado até mesmo divisão no meio da igreja.Aquela que é escolhida como líder do Círculo de oração é indispensável:

A. Que seja batizada com o Espírito Santo, e membro da igreja.

B. Que tenha convicção daquilo em que crê, baseado em conhecimentos bíblicos;C. Que tenha amor, e sede do conhecimento da Palavra de Deus;D. Que seja humilde diante de Deus, e diante dos homens;E. Que não seja precipitada impedindo assim a operação de Deus;F. Que tenha discernimento.

3. Qualidades necessárias a uma Líder do Círculo de Oração  Para exercer bem tão digna atividade, a líder do Círculo de oração deve ser exemplo doque é sugerido a seguir:A – Exemplo na Piedade – Só através da piedade é que a líder do Círculo de oraçãoconseguirá manter-se serena em meio as lutas que suas funções lhe impõem. Parececaber aqui o conselho do Apóstolo Paulo: (Tt 2:3,4). Através desta virtude, a líder do

Círculo de oração estará apta a influir em benefício daquelas irmãs que lhe procuram embusca de ajuda.

Page 11: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 11/31

Page 12: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 12/31

forma como o novo crente porta-se diante do mundo, da Igreja e do próprio Deus.Biblicamente, o bom testemunho é sinônimo de novidade de vida. Eis o que escreveu oapóstolo: “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristofoi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também emnovidade de vida” (Rm 6:4).

C- Amor a Palavra de DeusO Saudoso missionário Eurico Bergstén exortava continuamente os obreiros a nutrir umamor sempre renovado pela Palavra de Deus. Somente assim, lembrava ele, poderá ohomem de Deus cumprir perfeitamente a tarefa que lhe confiou o Senhor J esus.Amar a Palavra de Deus! Deve esta ser uma das principais características doSuperintendente da Escola Dominical. Porque estará ele a dirigir um educandário que temcomo livro de texto justamente a Bíblia Sagrada. Se não amar o Livro dos livros, comoinduzirão os professores, os alunos a andarem de conformidade com os preceitos dosprofetas e dos apóstolos de Nosso Senhor?Amar a Palavra de Deus requer que nos mantenhamos em permanente contato com ela.Lendo-a todos os dias; estudando-a sistemática e devocionalmente. Ensinando-a a tempoe a fora de tempo. De quem a ensina, demanda-se uma singular intimidade com os seus

preceitos e doutrinas. Cantava a salmista Davi: Oh! Quanto amo a tua lei; é a minhameditação todo o dia (Sl 119:97).

D- Vida devocional Além da leitura bíblica diária, devocional e sistemática, deverá o Superintendente daEscola Dominical manter uma vida de oração, e exercícios espirituais regulares. Terá queser um homem em tudo piedoso, e santo. Você está preparado a reconsagrar totalmente asua vida, a partir de agora, em prol do Rei J esus?

E- Correta concepção do Reino de DeusComo o superintendente da Escola Dominical estará atuando no âmbito eclesiástico, teráele de orar como o Senhor J esus ensinou aos seus discípulos: “Venha o teu Reino”. Seassim não orarmos, certamente estaremos a formar nossos reinos particulares. E, ao invésde sermos considerados filhos do Rei, ver-nos-á a Igreja como aqueles cruéis régulos daCanaã pré-israelita.Deus o chamou para um trabalho específico dentro do Reino. Não faça da EscolaDominical um feudo; não a transforme numa possessão. Não utilize o cargo para fazeroposição ao seu pastor.

F- Dedicação ao estudo Além do amor que deve ter o superintendente pela Palavra de Deus, haverá ele dedemonstrar muita dedicação ao estudo. No entanto, volto a frisar: o seu interesse supremotem de estar centrado nas Sagradas Escrituras. Se não as ler cotidianamente, se não asestudar de maneira regular e sistemática, não poderá jamais assumir semelhante cargo; aEscola Dominical outra coisa não é senão uma escola que se dedica ao estudo da Palavra

de Deus.

TEXTO - 5Professores da Escola Dominical

A Escola Dominical é sem dúvida alguma a maior e mais antiga escola popular deinstrução teológica e doutrinaria da Igreja nos tempos modernos. A sua influência tem sidode inestimável valor na preparação dos mais variados tipos de obreiros para a causa deCristo. Até onde sabemos, não existe nenhum obreiro bem sucedido que antes não tenhasido aluno da Escola Dominical. Seria uma incoerência falarmos da importância da EscolaDominical excetuando a pessoa do professor, peça principal da potente máquina destamesma Escola. O seu valor excede a todo o sistema logístico da Escola Dominical. Por

isso esperamos que não só o ministério da Igreja reconheça o valor que tem o professorda Escola Dominical, mas que o próprio professor considere isto, procurando viver e agir

Page 13: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 13/31

no sentido de não desapontar a Deus e à Igreja que lhe confiou tão digno ofício. Doprofessor da Escola Dominical que deseja sucesso no desempenho do seu ministério,requer-se o seguinte:

 A- Estudar a sua Bíb liaA Bíblia deve ser a fonte de inspiração do professor da Escola Dominical, pois só aquele

que com ela tem intimidade é que possui subsídios suficientes as necessidades dos seusalunos. É impossível que alguém seja ignorante quando conhece a Bíblia, como éimpossível que alguém seja sábio ignorando-a. O professor pode não ser dotado derefinada cultura secular, porém, se conhece a sua Bíblia, pode estar certo de que terá aatenção dos seus alunos.Só quando o professor tem familiaridade com o livro de Deus é que poderá inspirar a seusalunos a busca-lo, lê-lo e a obedece-lo.

B- Preparar a Sua Lição O Professor diligente deve preparar a sua aula da Escola Dominical não no sábado masdurante toda a semana que antecede o domingo em que vai ensinar. Só um professornegligente é que deixa para se preparar momentos antes da aula, ou não se prepara de

forma alguma. Esse tipo de professor deve ter sempre em mente as palavras do profeta J eremias: “Maldito aquele fizer a obra do Senhor relaxadamente” (J r 48:10).O Professor da Escola Dominical deve preparar a sua aula em espírito de oração, estudo emeditação. Além do conhecimento sobre o comportamento humano. Deve ser bomobservador, de sorte que possa tirar de fatos reais da vida, exemplo a serem aplicados nasaulas.

C- Amar a Seus AlunosA maior virtude que o professor da escola Dominical pode mostrar no ensino é o amor aseus alunos. O professor deve agir de sorte que demonstre sempre este amor e interessepor seus alunos. É o que a escola secular não faz. Ali o professor dá aula mas não sepreocupa com o aluno.É interessante que o professor conheça os nomes dos seus alunos, pelo quais devechamar sempre que necessário. Isto mostrará que o professor está tratando com alunonão como um grupo, mas como um indivíduo pelo qual nutre interesse especial.

D- Visitar a seus alunosA função do professor da escola dominical junto a seus alunos vai além da suas atividadesna sala de aula. por isso o professor diligente há de achar sempre algum tempo paravisitar aquele aluno que por razões que o professor ignora, não tem vindo a escoladominical.Como são vários os motivos que impedem um aluno deixar de vir a escola dominical, oprofessor deve estar preparando para que ao visita – lo procure dar a resposta correta,ajudando na solução maior fraternidade entre o professor e seu aluno. o aluno vaidescobrir quão importante é, e que alguém muito importante se importa com ele.

E- Ser exemplo dos seus alunosHá na nossa língua uma palavra de grande significado, mas que é pouco usada. Estapalavra é discipulador, ou aquele que faz discípulos. O discipulador é alguém que seconstitui padrão para aqueles a quem ensina.É na qualidade de discipulador que o professor da Escola Dominical procura imprimir suasmarcas espirituais e morais, na vida dos seus alunos. Para tanto, o professor tem que viveraquilo que prega, só assim poderá ser exemplo para os seus alunos, na piedade, fé, amor,humildade e sacrifício.

LIÇÃO - 4O OBREIRO E SUA LIDERANÇA

INTRODUÇÃOQuando ouvimos falar em liderança, somos quase que inconscientemente inclinados a

Page 14: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 14/31

pensar que a palavra tem origem secular e o assunto só interessa aquelas pessoas que,no atual sistema de governo antropocêntrico e avesso a Deus, têm como meta na vidadominar sobre as demais pessoas para sobre elas impor a autoridade, realizar os seuscaprichos e tirar suas vantagens.Ainda que a nossa observação e experiência neste mundo possam nos induzir a talpreconceito, é preciso que entendamos que a verdadeira liderança nada tem a ver com

estas conotações pessoais e que, se persistimos nestes conceitos falhos vamos ter sériosproblemas no que diz respeito á nossa vida cristã pessoal e ao nosso serviço a Deus. Porcausa da imagem moral e da semelhança pessoal que trazemos dEle, temos necessidadede comunhão não só com Deus mas também com os demais homens.

TEXTO – 1O líder e sua comunhão com os liderados

Esta questão é vital e de tal maneira indispensável que não podemos ter comunhãoperfeita com Deus sem comunhão uns com os outros e vice-versa. Fomos criados porDeus com uma natureza gregária, por isso, ninguém pode viver isolado (como uma ilha)das demais pessoas. Por causa da nossa condição de criaturas, somos totalmente

dependentes Deus e, por causa da nossa natureza gregária, somos dependentes tambémuns dos outros. O que queremos dizer com isto é que mais do que apenas viver, temospremente necessidade de conviver.CONVIVER é viver em comunidade, viver em grupo e isto implica em COMPARTILHAR.COMPARTILHAR é ter metas comuns (partilhas, distribuídas, entre todos) Estas metascomuns atendem, não a interesses pessoais e individualistas, mas a interesses do grupoe, portanto, propiciam o bem maior do grupo em que estamos CONVIVENDO!É por esta razão que a questão do “líder” é, conseqüentemente, da “liderança” surge deforma natural e espontânea no momento em que um grupo, não importando o número deseus componentes, decide agir em conjunto para concretizar objetivos comuns. Podemosdizer que sempre que um trabalho em conjunto precisa ser realizado, surge a necessidadede liderança. Esta necessidade de liderança, por sua vez, faz surgir no meio do grupo, demaneira natural e espontânea, o líder, tornando-se os demais componentes do grupo em“liderados”. Assim, em outros palavras, a principal causa da necessidade de liderança é arealização de um trabalho conjunto. Em suma, a liderança é necessária sempre que umtrabalho de equipe deva ser realizado.

TEXTO – 2 A liderança e o plano de Deus

A necessidade de liderança cristã surge pelo fato de que os propósitos de Deus para ohomem estão relacionados com plano da salvação, tendo a Igreja de J esus Cristo comoinstrumento de sua efetivação e o homem como instrumento de pregação. Ante a recusade Israel em participar dos planos de Deus e se envolver COMO UMA EQUIPE ostrabalhos de proclamação das boas novas do evangelho, o Senhor Jesus Cristo levantou a

sua igreja.Esta, sem dúvida alguma, tem sido a única “EQUIPE DE TRABALHO” com a qual oSenhor o J esus Cristo tem contado e da qual depende a execução de todos os trabalhosrelacionados com a expansão do reino de Deus, tais como, trabalhos missionários, aevangelização mundial, o discipulado, a Escola Bíblica Dominical, etc...além dos trabalhosdentro da casa de Deus referentes ao louvor, a adoração, a celebração, ao Rei e Senhor J esus Cristo, propósito maior, na verdade da nossa salvação (fomos criados e salvos parao louvor e a glória do nosso Deus).Deus quer contar na Sua Equipe de trabalho apenas com seus filhos: Pessoastransformadas pelo poder do evangelho, guiada e capacitadas pelo Seu Espírito Santo(Rm 8:14-16), Por isso, Deus mesmo é quem escolhe (separa) as pessoas, determinando-lhes as tarefas a serem executadas e capacitando-as para tal. Estes são os lideres

levantado por Deus.As demais pessoas reconhecem a chamada do homem de Deus, agregam-se (unem-se)

Page 15: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 15/31

aos seus sonhos e visões (J I 2:28b) e, espontaneamente, submete a autoridade de Deus,sujeitando-se a liderança do líder levantado por Deus !Há uma grande benção prometida pelo Senhor J esus Cristo à aqueles que reconhecem oministério dos líderes levantados por Deus e os recebem como tal: (Mt 10:40,41). “Quemvos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.Quem recebe um profeta em qualidade de profeta; receberá galardão de profeta; e quem

recebe um justo em qualidade de justo, receberá galardão de justo”. J esus estava falandoisto aos seus apóstolos, quando os ensinava em treinamento ministerial, portanto, aosfuturos líderes da sua igreja. O que um líder chamado por Deus não pode esquecer jamaisé que quando dizemos que Deus tem um plano, queremos afirmar algumas coisas:- Deus nunca trabalha da mesma maneira;- Deus não é subordinado às circunstâncias, considerando o contexto histórico e visandopropósitos para o homem;- Deus é soberano condutor da história da raça humana;- Deus sabe de antemão o que deve ser feito, como e quando, em face de sua onisciência;- Deus tem o melhor plano e uma maneira própria de fazer com que cada um dos seuspropósitos, dentro desse plano, se cumpra.

TEXTO – 3 As características de um líder cr istão

Em princípio, não há um conjunto fechado de características, seja de personalidade, sejade temperamento, de atitudes ou de comportamento que possam identificar alguém comoum líder.Quando se avalia um personagem bíblico destacado nas Sagradas Escrituras como líderbem sucedido, o que podemos avaliar, na verdade, é sob que aspectos, este personagemexerceu sua liderança.Geralmente, avaliamos a liderança deste personagem sob três aspectos mais importantes:1- traços de liderança; 2 - atitudes de liderança; 3 - comportamento de liderança.

1) – Traços de liderançaÉ esperado que um líder com personalidade mais forte se imponha mais fácil enaturalmente sobre os seus liderados do que um que não tenha traços de personalidadetão incisivos.Os traços de liderança de que estamos falando são as características pessoais eespirituais que podem ser observadas em um líder, que o elevam a qualidade de líder eque resultam na aceitação, de forma natural e espontânea, da sua liderança pelo grupo.As lideranças de um líder, cristão podem ser divididas em dois grupos:

 A – As características pessoais de um líder cr istão O uso da expressão “características pessoais”, não exclui o fato de que todas estascaracterísticas são inteiramente bíblicas, pois, somos a imagem moral e semelhançapessoal de Deus. Dentre estas características pessoais, que todo o líder deve apresentar,

são citadas, por serem as mais freqüentemente mencionadas nos livros que tratam doassunto:

EMPATIA – É a habilidade de se imaginar na situação e circunstâncias de uma pessoapara sentir o que ela está sentindo naquela situação e circunstâncias. Podemos então,dizer que EMPATIA é a capacidade que o líder deve ter de se colocar na posição de seuliderado com o objetivo de ver e sentir as coisas do ponto de vista dele. Cultivando estacaracterística, o líder tem a oportunidade de pensar e sentir como seu liderado e, destaforma, consegue entender as suas motivações, suas ações e suas reações. Um líderempático pensa primeiro no seu liderado antes de falar, agir ou tomar qualquer decisão.Esta característica está em conformidade com: (Lc 6:31; Rm 12:10; 1 Pe 3:8; Gl 6:2).

TENACIDADE: Um verdadeiro líder sabe fixar metas e objetivos desafiadores porémrealistas, planejar as estratégias e definir as táticas para alcança-los e se esforça

Page 16: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 16/31

perseverantemente por concretizá-los. A TENACIDADE é capacidade que o líder deve terde perseguir os objetivos estabelecidos, insistentemente, sem nunca desistir, até realizá-los. O líder deve estabelecer alvos para si mesmo e para a sua equipe, em conformidadecom os propósitos fixados por Deus no seu plano.

COMPETÊNCIA: É uma das características mais indispensável num líder. É

indispensável, porque uma das funções do líder é dar orientações claras e precisas arespeito das tarefas que ele entrega aos seus liderados. A COMPETÊNCIA estáintimamente ligada ao conhecimento dos assuntos e matérias relacionadas com a área emque o líder atua: QUEM NÃO SABE FAZER, NÃO SABE COMANDAR. Por isso, éindispensável a alguém sendo líder em qualquer atividade humana, tenha domínio do quese relaciona com o conhecimento daquela área especifica, seja do ponto de vista teórico,seja do ponto de vista prático. (2 Tm 2:15; Tg 2:14 -16 e 2 Pe 1:5 -10).

ESTABILIDADE EMOCIONAL: A palavra “emoção” vem do verbo “mover” e significamovimento para fora, sentindo que impulsiona o homem a exteriorizar suas ações oureações, a agir de determinada forma. É a característica que um líder deve ter depermanecer sob controle, frio, e calmo diante das situações mais adversas ou naquelas

ocasiões em que tudo parece dar errado. O verdadeiro líder não deve ser movido poremoções. Sua meta é o alvo estabelecido e sua motivação é o desejo de ver a metaestabelecida concretizada! Um líder que se deixa conduzir pelas emoções torna-seinconseqüente nas suas decisões, nas suas orientações e na sua forma de agir, porquetem a sua capacidade de raciocínio comprometida pelas emoções. Como podemos ver,está intimamente ligada à sociedade, à moderação, ao autodomínio, ao domínio própriodas emoções e, conseqüentemente das decisões e dos atos. A ESTABILIDADEEMOCIONAL, é extremamente necessária e proveitosa ao líder, pois, lhe confere umaconduta serena, manifestada através de reações firmes, mas pacíficas e bem pensadas.Um líder emocionalmente estável se destaca pela sua constância de ânimo e confiançaem Deus.

SENSO DE TRABALHO EM EQUIPE: Um verdadeiro líder tem consciência de que fazparte de uma equipe e que os membros da sua equipe constituem um corpo. Ele sabe queexistem interesses comuns do grupo, que suplantam as prioridades pessoais, sabemtambém que estas prioridades maiores do grupo só serão alcançadas se todos na equipeestiverem efetivamente envolvidos e dispostos a alcançar os objetivos do grupo. Estavisão aliada ao seu comprometimento com os interesses maiores do grupo o levam aapreciar o trabalho com os membros da equipe e a facilitar o entrosamento da equipe comoutras.

BOM RELACIONAMENTO INTERPESSOAL: Outra característica do líder é a capacidadede bem se relacionar com os seus liderados, com os seus pares e com outras lideranças. Todo líder verdadeiro se sente bem trabalhando ao lado de outros líderes ou com osmembros da sua equipe. E não apenas isso, mas todo líder autêntico trabalha bem com a

liderança intermediária entre ele e os lideres indicados por ele na sua equipe. O verdadeirolíder tem consciência de três fatos: a)- Ele não é líder absoluto sobre todos; b)- Como líder,deve submissão e obediência à liderança que está acima dele; c)- Deve respeito e cortesiaaos líderes que estão abaixo do seu nível de liderança.Estas qualidades do líder criam no coração de cada liderado o desejo de submissãoespontânea à sua liderança, é o principio básico no reino de Deus. Este é o tipo deliderança ideal. Vale destacar que um líder, cuja liderança foi imposta ao grupo, não é umlíder, É UM DITADOR. Por outro lado, um líder, cuja liderança gera no coração dos seusliderados apenas pavor, em vez de submissão espontânea, não é um líder, É UMDÉSPOTA, UM TIRANO!

COERÊNCIA E CREDIBILIDADE: Andam sempre juntas e um líder para ter crédito “a

confiança” dos seus liderados precisa ser coerente; precisa cultivar a coerência entre oque fala e faz. Esta coerência entre o que se pensa e o que se fala e faz só é possível,

Page 17: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 17/31

quando o líder é sincero. Portanto, COERENCIA E CREDIBILIDADE são precedidas daSINCERIDADE!Um líder, para ter credibilidade, precisa ser coerente e, para ser coerente, precisa desinceridade na sua maneira de pensar. Um líder, que não é sincero naquilo que pensa,sempre terminará transparecendo a sua falta de sinceridade sob a forma de incoerência nasua conduta. COERENCIA E CREDIBILIDADE são indispensáveis para qualquer líder,

porque, queira ele ou não, sempre se tornará um referencial de vida para os seusliderados. Esta é uma tendência natural e essencial do ser humano; a busca dereferenciais nas pessoas, de exemplos ”modelos” nos quais possa pautar a sua vida. Istoninguém pode mudar; vem do Éden. É inerente à nossa condição de imagem moral esemelhança pessoal com Deus. Um líder contraditório, cuja prática destoa do seudiscurso, não merece confiança e, em decorrência, perde a credibilidade. Uma vez queperca a sua credibilidade, deixará de ser o modelo para a sua equipe e, em conseqüência,perde o respeito e a admiração de seus liderados. Dificilmente conseguirá novamente aconfiança daquele grupo.DILIGENTE: Parece supérfluo dize-lo, mas realmente é essencial afirmar de maneiraenfática que o obreiro cristão deve ser pessoa dotada de vontade de trabalhar. Oxaláacordasse para o peso da grande responsabilidade, para a urgência da necessidade que o

circunda e para a natureza transitória do tempo! Certamente não teria outra opção a nãoser lançar-se ao trabalho, ainda que tivesse de privar-se do alimento e do sono, a fim deatingir o alvo (Mt 25:14-30; 2 Tm 4:2; 2 Pe 1:5; J o 5:17; 4:35).ESTÁVEL: A estabilidade é outra qualidade que deve ser encontrada na vida de todo oobreiro cristão. Infelizmente alguns crentes são inconstantes. O seu humor se altera comas condições atmosféricas, de tal modo que por muitas vezes se tornam brinquedos dascircunstâncias. A estabilidade é um distintivo necessário do caráter de todo o obreirocristão. (Mt 16:13-23; 1 Pe 2:5; Mt 18:18; 26:31-41; 67-75). AMOROSO: O amor aos irmãos é um elemento essencial na vida de todo obreiro cristão,mas não menos importante é o amor por toda a humanidade. O verdadeiro amor pela raçahumana é um requisito básico em todo o obreiro cristão. (Pv 17:5; Mc 10:45; Lc 19:10; J ó10:10; Lc 15).COMEDIDO: O termo significa “moderado, prudente, discreto”, qualidades que todoobreiro cristão deve possuir. Por falta de comedimento nas palavras, é seriamenteimpedida a utilidade de muitos obreiros cristãos. Em lugar de serem instrumentospoderosos nos serviços do Senhor, o seu ministério produz pouco efeito, devido aoconstante desgaste de poder, devido ao seu falar descuidado, sem nenhuma cautela. (Tg3:1; Ec 5:3; 1 Tm 3:8; Mt 5:37; Ef 5:4; Is 50:4).

OBJETIVO: A subjetividade é um dos efeitos do caráter de alguns obreiros cristãos, o queproduz um efeito adverso em seu trabalho. A pessoa inclinada para a subjetividade ficaobcecada pelas suas próprias idéias e vive a defendê-las. O homem que se apega aosseus próprios pensamentos e caminhos é avarento e intrometido. Mas, o homem que jáaprendeu a encurvar-se debaixo da mão castigadora de Deus, tem se expandido por meioda pressão, e é homem de coração grande e de horizonte amplos. (Gn 22:1-13; Nm 22:7-

20; Sl 32:8,9; Mt 20:25,26; Fp 1:15-18).DISCIPLINADO: O obreiro cristão deve ser capaz de disciplinar o próprio corpo. Se navida diária e ordinária do obreiro cristão o seu corpo nunca houver sido ensinado areconhecer o seu Senhor, como se poderá esperar que corresponda a exigênciaextraordinária que às vezes lhe será imposta, por causa da obra do Senhor? É somentequando impomos persistentemente a nossa autoridade é que os nossos corpos finalmentetornar-se-ão obedientes (1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 4: 11-13; Rm 8:11; 12:1,2).FIEL: O obreiro deve ser fiel em todas as áreas do ministério cristão, principalmente nasquestões do dinheiro. Trata-se de uma questão importantíssima, porquanto aborda facetastão nobres que, a menos que o crente tenha recebido luzes claras a respeito, não poderásair-se bem, pois nenhum obreiro cristão pode evitar tocar nas “riquezas”. (Mt 6:24; 2 Pe2:15; J d 11; Ap 2:14; 2 Pe 2:1-3; 1 Tm 6:3-10; 2 Co 8:1-24; Pv 3:9,10).

B– As características espirituais de um líder cristãoAs características espirituais de um líder cristão referem-se à sua vida e experiência

Page 18: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 18/31

espirituais, estando intimamente ligadas a sua conversão e, principalmente, a suachamada ministerial para o serviço do Senhor. Estas características são em número dequatro:FÉ EM DEUS: Esta é a mais importante característica espiritual do cristão, seja ele ou nãoum líder. Ela é a base de todas as outras três características. Um líder cristão precisa ter aconvicção de que a sua chamada veio da parte de Deus, do contrário, nunca chegará a se

firmar como líder, nem poderá ser instrumento de bênçãos nas mãos de Deus. A suaconvicção vem da sua fé, e esta é uma habilidade espiritual dada por Deus ao homem.Seum líder não tem convicção da sua chamada por Deus, é porque ele não crê que, da partede Deus, tenha recebido qualquer chamado para o trabalho dentro do plano de Deus.Nesse caso, a sua liderança não é legítima, e por conseguinte, qualquer tentativa doexercício de uma liderança desta natureza junto ao grupo, é uma grave afronta a Deus, euma fraude contra seus liderados. (J r 1:7; Ez 2:3 e Gl 1:15,16).DISPOSIÇÃO À DEPENDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO:O primeiro efeito da convicção de um líder da sua chamada por Deus é a sua disposiçãode buscar as orientações do Espírito Santo, e depender apenas de Deus tanto no seuministério quanto na sua vida espiritual . Isto leva a uma vida diligente de oração e busca,pois ele sabe, sem o Senhor, ele não poderá fazer nada. (At 9:6; J o 15:5).

CONSCIÊNCIA DE SER UM INSTRUMENTO DE BÊNÇÃO PARA O HOMEM:  O segundo efeito da convicção de um líder da sua chamada por Deus é a consciência deque será ele o instrumento que Deus vai usar para abençoar o homem (Gn 12:2; At 9:15;26:19).VIDA EXEMPLAR E COERENTE COM O EVANGELHO: Finalmente, um líder, que temconvicção de sua chamada por Deus, entende, como sua primeira obrigação um viver retointegro, através de uma vida de santificação no poder do Espírito Santo. Um viverincoerente, contraditório com os valores morais e éticos do Evangelho certamenteinviabilizaria toda e qualquer possibilidade de ele ser reconhecido como um líder cristão,como um instrumento de bênção nas mãos de Deus.2) – ATITUDES DE LIDERANÇA Atitude a pré-disposição para o ato ”ação ou reação”. Uma pessoa age ou reage frente adeterminadas situações, temas ou pessoas em função da sua atitude. A atitude “a pré–disposição ao ato” de uma pessoa é resultante do que ela pensa, e ela pensa emconformidade com uma série de dados e informações absorvidas no lar, na escola, nafamília, no local de trabalho, na Igreja, etc. . .A “atitude”, ao final, motiva o comportamento das pessoas, lhes ditando as ações ereações frente a determinados temas, situações, ou até mesmo, pessoas ou grupo depessoas. Assim sendo, é importante que o líder tenha consciência disto e cultive sempreuma atitude pacifica e confiante em relação a seus liderados. (Rm 12:9,10 e 1 Pe 1:22).

3)– COMPORTAMENTO DE LIDERANÇA O comportamento de um líder é a sua conduta: é o conjunto de ações e reações, conforme já vimos, é motivado pela sua atitude “predisposição”, atitude que pode estar relacionadacom situações, ideológicas, pessoas, etc. . .

A conduta do líder deve sempre ser empática e favorável para com seus liderados,levando-lhes ajuda nas adversidades, orientações seguras nas dificuldades, socorro nassituações de riscos ou de emergência, solidária em tudo. Para isto, o líder deve cultivaruma atitude de liderança positiva em relação aos seus liderados. (Gl 6:7).

LIÇÃO - 5PRINCIPAIS ELEMENTOS DO CULTOINTRODUÇÃOA palavra etimologicamente quer dizer: “A mais elevada homenagem que se presta a umadivindade, isto é, adoração na mais restrita acepção do termo.” O culto cristão é uma sériede ações, ou seja, atos conjuntos, praticados pelo adorador. E estes atos, em conjunto, éque formam o culto, os quais são indispensáveis a um culto verdadeiro. Eles são pelo

menos cinco, conforme vamos enumerá-los:

Page 19: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 19/31

TEXTO – 1HINOS E LOUVOR A música não pode ser esquecida durante o culto, e a sua execução não pode serdesequilibrada a ponto do culto ser afetado em seu conteúdo. Há três momentos em que acongregação deve ser preparada psicologicamente para o culto:Prelúdio: É a introdução instrumental ou orquestral de um culto, antes de seu início, a fim

de facilitar a unidade de espírito dos crentes. As músicas do prelúdio devem ser do maisalto nível artístico.Interlúdio: É a peça musical executada, preferencialmente pelo órgão, com o fim depreparar psicologicamente o auditório para o sermão. Deve ser suave, breve, e cuja letradesconhecida para que não interrompa a meditação do crente ou sua oração interior.Poslúdio: É a conclusão instrumental ou orquestral de um culto, devendo o maestroadequar a música à natureza do sermão. Há poslúdio que incomodam sobremaneira, compeças estrepitosas que nos expulsam da casa de Deus.

1- A música na IgrejaDesde a criação das hostes celestiais a música vem enchendo vidas de júbilo, a Bíbliarelata a música existindo bem antes da rebelião de Satanás (Ez 28). Antes da criação do

mundo, quando nada existia ainda, a música já estava presente no céu (J ó 38:4-7). Foiassim com Davi, com J osafá, no nascimento de J esus, com Paulo na prisão, na igrejaprimitiva e, hoje continua enchendo de gozo todo nosso ser, quer pessoalmente ou nostemplos.Precisamos lutar contra a forte tendência de certas igrejas na modificação de nossa liturgiamusical, pois pretendem substituir os mais belos hinos de nossos hinários por corinhos,muitas vezes não inspirados. Os marcos antigos não devem ser removidos. Um culto semcântico é um culto triste, e deve ser estimulado pelo dirigente, sempre com o cuidado denão tomar o lugar da Palavra de Deus.A música sempre foi parte integrante do culto a Deus, e no céu também se canta (Ap15:3).O louvor celestial deve glorificar continuamente o Cordeiro, e nossas igrejas devemprefigurar sempre o céu e ser a imagem antecipada da assembléia triunfante.

2- Os propósitos de Deus na música- Restaurar a verdadeira adoração a Deus (Sl 29:2; 95: 1,6,8).- Preparar seu povo para a batalha (Is 30:12).- Restaurar alma (1 Sm 16:17,23)- Trazer a unidade do corpo de Cristo (Is 52: 8, 9).- Liberar o Seu poder de operar milagres (At 16: 25, 26).- Conduzir o povo a sua presença (Sl 95:1, 2).

TEXTO – 2LEITURA BÍBLICA1- Precisa ocupar lugar de destaque no culto.A leitura bíblica é como uma chave que abre a nossa mente, e prepara os nosso coração,

e os nosso espírito, para adorar a Deus. Geralmente se fica em pé na leitura da Palavra deDeus. Em algumas Igrejas, os crentes permanecem sentados. Na verdade, deve-se termuito respeito quando se está lendo a Palavra de Deus.

TEXTO – 3O VALOR DA ORAÇÃOÉ bom começar o culto com uma oração, que é um dos principais e indispensáveiselementos do culto cristão. A oração é a respiração da alma, e por ela falamos econversamos com Deus, e deve ocupar lugar saliente no culto. Ela não é discurso, comofazia os fariseus, muito menos uma reza programada, como fazem certas seitas.

1- Quantas vezes devemos orar no culto? 

§ No início do culto;§ Pelos pedidos de oração;

Page 20: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 20/31

Page 21: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 21/31

4:34).

3- Coletas: É o recolhimento das ofertas que se faz nos cultos que prestamos a Deus,onde todos podem cooperar segundo suas possibilidades, completando assim a adoraçãoque lhe é devida (1 Cr 21:24; 2 Sm 24:24).

4- Ofertar a Deus é uma forma de adoração: Essa forma de adoração não deve sernegligenciada, pois esta atitude ao ofertar pode levar o crente a prejuízos irreparáveis (At5:1vv).

LIÇÃO - 6 ATRIBUIÇÕES DO OBREIROINTRODUÇÃO 

O obreiro tem como atribuição todos os trabalhos atinentes à obra do Senhor, tais como,dirigir os cultos em suas diversidades, bem como as celebrações na forma abaixo:

TEXTO – 1CULTO DE ORAÇÃO

Esse culto deve ser voltado exclusivamente para o fim a que se destina, com leitura detexto bíblico apropriado, cântico de hinos alusivos, por ser um culto para busca de soluçãode problemas, batismo no Espírito Santo, dons espirituais e consagração a Deus, deve seressencialmente para crentes. Deve ser evitados a presença de pessoas desajustadasmentalmente e os assuntos tratados devem ter reservas e não serem propalados para acomunidade. Em caso de manifestação demoníaca, deve haver unanimidade na oração esem os exageros das gritarias, pois pela Palavra os demônios são expulsos. Qualquerministração nesse culto deve ser pelo Pastor da Igreja, ou por obreiro local, por ele

indicado.TEXTO – 2CULTO DE VIGÍLIA

O culto de vigília deve ter início às 22 horas, com o término previsto para às 5 horas damanhã. Entende-se por culto de vigília uma reunião estritamente voltada para a oração,composto somente com os membros da Igreja local, sendo dispensável a participação decantores com play baks, bem como de pregadores indisciplinados. Os períodos de oraçãodevem ser intercalados de louvores e testemunhos inspirados (cuidar para que revelaçõesabsurdas e contrárias à Palavra não sejam aceitas como verdadeiras).O local para uma vigília deve ser apropriado e não servir de escândalo para a comunidade.Uma das coisas que trazem escândalos perante a vizinhança tem sido o uso dos alto-falantes, instrumentos eletrônicos e outros amplificados. Melhor seria se os irmãos seunissem próximo do dirigente e não usassem nenhum aparelho eletrônico nas vigílias. Odirigente deve estar atento para saber de que maneira o Senhor J esus quer operar noculto de vigília, pois o Espírito Santo de Deus poderá trabalhar na vida dos crentes nanoite de vigília através de cânticos, de oração, de testemunhos, usando seus profetas, oudoutrinariamente. Esta sensibilidade do dirigente é importante, pois, do contrário, poderáforçar sua vontade quando que, a vontade do Senhor J esus é outra. Deve-se haver umintervalo de 30 minutos para um lanche já previamente preparado.

TEXTO – 3CULTO DE DOUTRINA

Vamos lembrar que o ato de doutrinar difere do de pregar um sermão, não havendonecessidade de gestos e tom de voz que são mais próprios para o culto público, de

Page 22: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 22/31

cruzadas e evangelísticos. Também não devemos fazer do culto de doutrina umaoportunidade para cochilos no templo. O culto deve ser vivo, dinâmico, alegre como todosos cultos.A participação dos presentes em todos os momentos, é cabível, lendo algum texto,respondendo alguma pergunta feita pelo doutrinador que, normalmente, é o própriodirigente do culto. Nos cultos de doutrina ensinamos os crentes a assumirem uma conduta

honesta, fiel, santa, e pura em toda maneira de viver, é a melhor maneira de imprimir taisensinamentos é demonstrar essa conduta no desenrolar do culto, a partir do início,observando a hora de começar o trabalho, etc.Ensinar uma coisa que não se vive não tem sentido. Todo doutrinador tem a obrigação deviver àquilo que ensina. Há um outro cuidado que se deve ter quanto ao culto de doutrina:é não permitir que ele se torne uma oportunidade para o doutrinador usar todo o seuímpeto, aplicando a mensagem com “pauladas”, “chicotadas”, etc. O culto de doutrina é amaior bênção para o crescimento firme da Igreja. Vamos, pois, ter zelo na sua condução,para a glória de Deus.

TEXTO – 4CULTO DE AÇÃO DE GRAÇAS

Muito são os motivos que levam o povo de Deus a celebrar um culto em ação de graças.Essa iniciativa tem respaldo bíblico, pois que a Palavra de Deus nos aconselha, reiteradasvezes, a sermos agradecidos e é muito importante que a alegria que ocupa o coração docrente que recebeu uma bênção especial de Deus seja compartilhadas com os demais, etodos alegremente glorifiquem a Deus.O dirigente dos cultos em ação de graças precisa ter certa habilidade, em razão dosdiferentes momentos, locais, motivos, etc., para esse culto. Às vezes, o culto obedece aum certo programa previamente elaborado pelo interessado. Em tais casos, o dirigentedeve acautelar-se, não ficando indiferente a esse programa, mais tendo cuidado deexaminar todos os atos a serem a praticados no culto, a fim de evitar que algumaaberração prejudique o sentido espiritual do evento.Outra vez o local onde se realiza o culto exige maior prudência por parte do dirigente, tantono que se refere às oportunidades que faculte, como em duração do trabalho. E quanto aomotivo, é sábio que o culto alcance o seu objetivo e que o motivo gerador da ação degraças seja focalizado dentro do cabível durante as solenidades, para que justifique acelebração e testifique do poder e da misericórdia de nosso Deus. Como todo culto, estetambém deve ter o seu início e conclusão com oração. Quando o culto é por aniversário ouêxito alcançado por algum empreendimento, é oportuno que se parabenize a pessoa quealcançou a bênção e se faça uma oração especial de agradecimento.

TEXTO – 5CULTO AO AR LIVRE

 Todo o dirigente de um culto ao ar livre deve observar o seguinte: a)- Formar sua equipe

ou grupo de cooperadores orientados os integrantes como proceder quando se acharemno trabalho. (A prudência no falar, o tema que irão abordar, o contato com as pessoas adistribuição de literatura, e o comparecimento e horário no local indicado, são temas quedevem ser ensinados). b)- Dar sempre ciência de seus atos e resultados do trabalho aopastor da igreja. c)- Somente conceder oportunidade quando conhecer o conteúdo dotema, do que vai ser apresentado por alguém que solicitou isso para evitar aberrações. d)-Cuidar que o culto se prolongue mais que o necessário. e)- fazer sábia escolha dos hinosa serem cantados e do texto a ser lido. f)- nunca levantar oferta ou falarem em dinheiro notrabalho ao ar livre. g)- Não fazer referencia a pessoas publicas, autoridades civis,militares, eclesiásticas, a menos que sirva para engrandecer o nome do Evangelho, mastudo sem agressões ou afrontas. h)- Não atacar religião alguma, mas anunciar o perdãoem J esus Cristo. i)- Não insultar nem desafiar demônios, provocando-os, o que sempre

perturba o trabalho. j)- O obreiro deverá se apresentar o melhor possível nãocomparecendo perante o público com a sua roupa em desalinho. Porque você trabalha no

Page 23: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 23/31

mais importante serviço confiado aos homens.

TEXTO – 6CULTO DE SANTA CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor é um memorial neotestamentário que representa a mais sublime festa

da igreja aqui na terra. Foi estatuída por J esus para que os seus servos sempre que acelebrem tenham renovado a memória do seu padecimento na cruz do Calvário.A instituição da ceia teve lugar no período pascal, ou seja, quando o povo judeu ia, comorito, celebrar a páscoa. J esus já antevia o momento do seu sacrifício na cruz e, assimcomo a celebração da Páscoa era um memorial para os judeus com correlação alibertação que Deus lhe concedera tirando-os do Egito, a ceia representa para osseguidores do divino Nazareno um memorial que fala da gloriosa, incomparável e eternalibertação que Deus em Cristo outorgou à igreja.A direção do culto de santa ceia requer o máximo de reverência. O oficiante deve cuidarde que todos os comungantes estejam total e devotadamente voltados para o ato, nãopermitindo que outros misteres alheios à ceia tenham um lugar.Nota importante para a direção do culto

Queremos lembrar, com o apoio bíblico, que há entre nós um respeito àqueles queocupam cargos mais honrosos; portanto, quando o obreiro que está dirigindo o cultorecebe a visita de um outro obreiro nessa posição, a ele deve passar a direção do culto,observando-se o seguinte:A- O obreiro para quem se vai passar a direção do culto deve ser do mesmo ministério eigreja a que pertence o que está na direção.B- Nunca se passa a direção de um trabalho a um obreiro desconhecido, mesmo quevenha com recomendação.C- Quando o obreiro que recebe a direção do trabalho achar oportuno, deve deixar que adireção continue com quem lhe transferiu.D- Se a direção é específica, não cabe ser passada. Ex: A realização de uma tarefadesignada pelo pastor da igreja que de forma expressa determinou que fosse cumprida pordeterminado obreiro. Neste caso o obreiro não deve passar a direção ou oportunidade,pois que é uma missão pessoal e específica.E- Também na direção de um culto deve-se ter o cuidado de não oferecer oportunidade aum obreiro de função menos elevada do que a daquele que falou. Ex.: O diácono após opresbítero, etc... Estas recomendações não são rígidas, mas as deixamos aquiconsignadas à bem da boa ordem.

LIÇÃO - 7PRIORIDADE DO OBREIROINTRODUÇÃOManter as prioridades em sua devida ordem é um dos maiores desafios que o obreiroenfrenta. As muitas ocupações do obreiro constantemente pressionam o homem de Deus

a comprometer a oração, a vida devocional, a família. Nossas prioridades podem serdivididas em dois aspectos: Pessoais e Ministeriais.

TEXTO – 1PRIORIDADES PESSOAIS DO OBREIRO

As prioridades pessoais do obreiro devem estar nesta ordem: (1) seu relacionamento como Senhor, (2) seu relacionamento com a família e (3) seu trabalho e ministério.

1 – Seu relacionamento com o Senhor – A vida devocional do obreiro é absolutamentedecisiva no ministério. As primeiras horas do dia devem ser tomadas com a leitura daPalavra e oração. É o tempo mais precioso na vida do obreiro. J esus dedicava as

primeiras horas do dia à oração. Davi disse: “Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor;pela manhã me apresentarei a ti, e vigiarei” (Sl 5:3). Esta disciplina será fundamental em

Page 24: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 24/31

tudo o que você fizer e intentar, realizar.

2 – Seu relacionamento com a Família – Alguns obreiros ficam tão ocupados com aobra, que negligenciam as necessidades básicas da família. Esposa e filhos podem ficarressentidos contra o ministério, e até mesmo contra Deus, tudo porque o chefe da famíliafalhou em suprir-lhes as necessidades básicas. Salomão descobriu uma verdade que é tão

real hoje quanto era há três mil anos: “O que acha uma mulher, acha uma coisa boa ealcançou benevolência do Senhor” (Pv 18:22). Além disso enfatizou a importância damonogamia no casamento (Pv 5:18-23; Ec 9:9), e Davi exaltou a alegria de ter filhos quesão o produto do amor conjugal (Sl 127:5).

3 – Seu ministério e Trabalho – Os obreiros devem trabalhar com afinco, tendo sempreem vista três pontos fundamentais: 1)- A chamada de Deus; esta deve ser: divina (Ef 4:11,12); pessoal (Gn 12:1-3; Mt 25:14,15); soberana (Is 40:13; Ex 3:1-6) e definitiva (Lc9:59-62; 1 Tm 1:12,13). 2)- O poder dinâmico do Espírito Santo: A promessa do poder (Is44:3; Pv 1:23); a busca do poder (At 1:14; 2:1); o recebimento do poder (At 2:2-4; 8:17;10:44-46; 19:6) e a utilização (At 3:6; 16:18). 3)- Uma profunda comunhão com o Senhor;chamados à comunhão (1Co 1:9); o exemplo de comunhão (Gn 5:22-24); o modelo de

comunhão (J o 17:20-26); e o resultado da comunhão (Hb 11:5; 1 J o 1:7).TEXTO – 2PRIORIDADES MINISTERIAIS

 Tão importante quanto às prioridades pessoais, estão as prioridades ministeriais. Osobreiros cristão devem observar os seguintes princípios que promoverão o crescimento daIgreja.

1 – Dê amplo Tempo para a pregação da Palavra de Deus – Quando as pessoas sereúnem, precisam ser alimentadas com a palavra. Elas estão famintas pelas verdadesespirituais. Como obreiros do Senhor é nossa responsabilidade conduzir as ovelhas apastos verdejantes (Sl 23:1.2). Isto significa que temos que passar tempo estudando e nospreparando (At 6:4; 2 Tm 3:16,17; 2 Tm 2:15; J o 5:39).2 – Envolva a Igreja na oração e jejum – Deus só opera na Igreja que está impregnadapelo espírito de oração. D. L. Moody disse: “Aqueles que deixarem a mais profunda marcanesta terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração...” Orar é o atomais maravilhoso no reino de Deus. A atenção cuidadosa às disciplinas espirituaisrevolucionará a vida da Igreja (At 1:14; 3:1; 12:5; Ef 6:18; 3:14; 2 Cr 7:14; J r 33:3; Is 65:24;Sl 2:8).3 – Estabeleça um evangelismo dinâmico – Evangelizar é a arte de falar de Cristo aosperdidos individualmente e levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1:40-42; At 8:30). É todo oesforço individual, sob orientação do Espírito Santo, para conduzir alguém a Cristo. Nãotem horário marcado e não se limita a qualquer idade ou sexo. É um privilégio oferecido atodos e um dever agradável. Evangelismo é o segredo do crescimento da Igreja (At 5:42);

é uma responsabilidade individual (Mt 4:19); e nossa tarefa principal (At 1:8; Mc 16:15).4 – Desperte o ardor Missionário – missão é responsabilidade da igreja, no seu papel deenviada. De sal e luz do mundo. George Peter dá a seguinte definição: “Missões é o enviode pessoas autorizadas, além das fronteiras da igreja o neotestamentária e sua influênciaevangélica imediata”. É o empreendimento que visa pregar o Evangelho estabeleceragências de Cristo em todo mundo. (J o 3:16; 2 Co 2:19; Mc 16:15; Mt 28:18-20; Sl 96:3).5- Invista em integração e discipulado –Este é o maior segredo para o crescimento daIgreja. O novo convertido é como uma plantinha que deve ser regada. Uma criancinha quefoi adotada na família de Deus que precisa de cuidados especiais, de alimento da Palavrae uma assistência permanente (Mt 28:19).6- Prepare novos obreiros – Paulo instrui os que ocupam o ministério de liderança aestarem continuamente envolvidos no “aperfeiçoamento dos santos para a obra do

ministério” (Ef 4:12). Os ministros do Evangelho têm o privilégio de ajudar e prepararnovos obreiros a encontrar seu novo espaço no ministério. Moisés preparou J osué, Elias

Page 25: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 25/31

preparou Elizeu, J esus preparou os doze discípulos, Barnabé preparou Paulo, Paulopreparou Timóteo e assim sucessivamente.

7- Seja criativo com a liturgia do culto – O culto deve ser alegre, dinâmico e atraente. Tenha um programa do culto, dando sempre prioridade à palavra de Deus. Mantendoestas prioridades nosso ministério será frutífero para a glória de Deus.

LIÇÃO - 8 APARÊNCIA DO OBREIROINTRODUÇÃOA aparência do obreiro é um dilema. Representa escolha e preferência, moda e cultura.Devemos reconhecer que o modo como nos vestimos causa notável impacto nas pessoasa quem ministramos e, até certo ponto, afeta nossa maneira como nossa audiência nos vê.Vestir-se de maneira a realçar seu ministério é, na verdade, nada mais nada menos queter bom gosto e uma aparência pessoal que reflita o que as pessoas entendem comoaceitável para o obreiro cristão. (Sl 103:1,2)

TEXTO – 1

Cuidado no trajar  

Não sabemos se podemos dizer infelizmente ou felizmente a maioria dos nossos obreiros,não ganham o suficiente para possuir um rico guarda-roupa. Isto, contudo não indica queeles estejam predestinados a andar sujos e desarrumados. De fato uma roupa que não énova, porém lavada, e bem passada, é melhor apresentada do que a roupa que não estejabem lavada, e bem passada. Tenha ou não tenha roupas novas, o obreiro do Senhor deve se trajar condignamente coma sua função, lembrando sempre que ele é o melhor cartão de apresentação da igreja àqual representa. Conhecemos muitos obreiros que estão sempre vestidos de paletó, sejana igreja, na rua ou em viagem. Isto é bonito, porém não é indispensável, principalmenteem clima quente, como acontece no Norte e Nordeste, e mesmo no Sul em determinadasépocas do ano.

TEXTO – 2Cuidados indispensáveis

Como forma de se apresentar bem, o obreiro deve observar ainda o seguinte:a. Ter os sapatos sempre limpos. “O obreiro deve ter se possível, uma latinha de graxa eum escova”.b. Ter o cabelo sempre bem aparado e penteado.

c. Fazer a barba diariamente “Hoje á facilidade de aquisição de barbeadores descartáveis,não é desculpas para se andar de barba por fazer, levando em consideração a aparência”.d. Ter unhas sempre limpas e bem aparadas. “Ter cortador de unha”.

e. Ter cuidado com os dentes para que possa sorrir sem constrangimento, “Ter umaescova, pasta, e não deixar faltar o fio dental”.f. Sempre seja asseado, um bom banho, e um desodorante ajuda bem a saúde sua, e doseu irmão.g. Lembre-se, troque todos os dias as peças intimas, ninguém esta vendo mas pode estarsentindo... aquela meia da semana passada já venceu...h. Sempre tenha no bolso um lenço, uma boa caneta.i. Nunca tire o casaco, a menos que seja absolutamente necessário, “enfraquece suaimagem”.

 j. Sempre é bom verifique sua aparência num espelho antes de se dirigir ao púlpito.k. Se você tem protuberante barriga, nunca use cinto abaixo dela.

Page 26: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 26/31

l. Vista-se de acordo com a reunião. Há muitas oportunidades para deixar o terno em casae ser informal.

m. Lembre-se! Você nunca estará realmente bem vestido até que esboce um sorrisoamistoso. Por isso sorria, sorria, sorria.

CONCLUSÃO: Como determinar essa aparência pessoal poder ser um tanto quanto difícil.A observação é um ponto de partida, peça ajuda a esposa, até mesmo ao seu pastor masnão saia por aí fazendo feio... você está sendo o alvo principal do culto e isso não é bom...

LIÇÃO - 9 A VIDA PESSOAL DO OBREIROTEXTO – 1o obreiro e a literatura que lêDentre os muitos assuntos tratados neste livro, este é um dos que sentimos o dever detratar com o máximo cuidado, visto ser um assunto que está arraigado na nossa própriaconstituição e consciência denominacional.

 A - Uma Anál ise Necessária 

É impossível sermos coerentes com a verdade, sem termos de admitir que por muitasdécadas, de uma ou de outra forma fomos ensinados a desprezar qualquer tipo deliteratura que não importando quão bíblica se dissesse que essa literatura era. Nesse zelosincero, porém sem entendimento, muitos de nós aprendemos que consistia numa falta defé e de espiritualidade ler qualquer outra literatura que não fosse a Bíblia.

B – O que Isso Mudou

Indiscutivelmente a grande transformação social e cultural pela qual tem passado o mundonestas últimas duas décadas, tem levado a Igreja e os seus líderes a admitirem que eles

também contribuem para que coisas novas aconteçam a cada momento, sem constituíreminovação antibíblica.Há atualmente um acentuado interesse dos nossos obreiros pela literatura evangélica dummodo geral, inclusive insistindo para que os crentes se dediquem à leitura da literaturacomprovadamente edificante. O que é interessante em tudo isto é que a leitura da Bíblianão tem perdido a sua essencialidade. Os crentes lêem livros, revistas, jornais, panfletos,porém têm sempre a Bíblia como leitura principal.Antes, um obreiro que possuísse mesmo que fosse uma pequena biblioteca, corria o riscode ser tido como pregador modernista; isto de tão raro é se conhecer um obreiro que nãotenha seus bons livros, uma assinatura de uma revista ou de um jornal evangélico.

C - Aprendendo Com Paulo

Paulo, o mais culto dos escritores do Novo Testamento, estava encarcerado em Roma,aguardando o momento do seu martírio quando escreveu a Timóteo, seu fiel companheirono ministério:“Quando vieres, traze a capa que deixei um Trôade em casa de Carpo, bem como oslivros, especialmente em pergaminhos“ (2 Tm 4:13) .A opinião mais comum entre os mais abalizados comentadores da Bíblia é que “ospergaminhos” aos quais Paulo se refere, eram manuscritos de livros do Antigo Testamento, enquanto que “os livros“ poderiam ser comentários judaicos a respeito dosmesmos. Muito interessante observar como Paulo apreciava “os livros”, sem contudodesprezar “os pergaminhos”, aos quais preferia acima de tudo.

TEXTO – 2

Tem cuidado de ti mesmo Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, disse o apóstolo Paulo: “Tem cuidado de ti mesmo .

Page 27: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 27/31

. .” (1Tm 4:16). Não podemos duvidar de que a vontade do Espírito Santo é que estaspalavras também estejam constantemente diante de nós, obreiro cristãos dos dias atuais.Se isto é verdade, vem ao caso perguntar: No que devemos ter cuidado quanto a nósmesmos? Entre as muitas áreas da nossa vida, com as quais devemos ter cuidado, porquestão de espaço, vamos enfocar algumas apenas.

 A . Cuidado Com a Saúde

A saúde é a maior patrimônio físico que Deus tem nos outorgado. Ela se constitui numbem inigualável, que uma vez perdido, dificilmente será reencontrado. Apesar de tudo istoquanto aqui temos dito a respeito do valor da saúde, é estranho como muitos de nósobreiros tratamos do problema da nossa saúde. Estudando o assunto concluímos que istoacontece pela razão seguinte:Enquanto isto, aqueles que trabalham com Deus, pensam e agem diferentes. Para elesDeus não é um patrão apenas, Ele é seu Pai, Companheiro, Amigo dócil e compreensivo.Ele quer não só o trabalho do Seu servo, Ele quer também a amizade, a companhia asaúde e o bem-estar do Seu servo.Independente de qualquer outra coisa, a bem da saúde, será interessante que o obreiro,

sempre que possível, procure preservar a sua saúde. Um pouco de senso e aplicaçãocomum evitará problemas físicos. Comida sadia como legumes, frutas e carnes com poucagordura devem fazer parte das suas refeições. Pouco sal e açúcar também são importantepara o bem-estar do corpo.Dormir bem é vital à saúde. Devemos descansar oito horas por noite, conforme somosinstruidos pelos médicos. Médicos podem ajudar; outrossim, não devemos evita-los. Equando necessário tomar os remédios que eles nos receitam, seguindo rigorosamentesuas instruções.

B . Cuidado Com o Sexo Oposto

Poucas áreas do ministério requerem tanta vigilância do obreiro cristão quanto aquela queesta afeta ao seu relacionamento com as filhas de Eva. Apesar disto, a mulher éindispensável para o seu bem-estar pessoal, seu ministério, seu êxito e felicidade.Reconhecidamente, não há ternura igual à do coração duma boa mulher.O obreiro cristão precisa ter cuidado para não se exceder nas suas ações edemonstrações de afeto com as mulheres. Deve também evitar falar com elas comdemasiada liberdade, evitando por exemplo, segurar-lhes a mão o tempo mais que onecessário quando tiver de cumprimentá-las.As senhoras mais idosas devem ser tratadas pelo obreiro, como se fosse sua mãe; as dasua faixa de idade, como se fossem suas irmãs carnais; e as mais novas como se fossemsuas próprias filhas. Deve repreendê-las sempre que se fizerem repreensíveis; cuidado,porém, com as aparências más que sempre terminam em prejuízo para o seu ministério.Sempre que tiver de tratar de algum assunto com uma irmã, que o obreiro tenha o cuidadode se fazer acompanhar da sua esposa ou de um obreiro da sua confiança. Isto ajudará no

sentido de que nenhuma suspeita seja levantada contra a moral do obreiro, como tambémlhe dará livre curso entre os demais membros da igreja.

LIÇÃO - 10O OBREIRO COMO ATLETAIntrodução“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só levao prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”. (1Cr 9:24)Paulo usou esta ilustração para explicar que na vida cristã é necessário trabalho árduo,abnegado e preparação exaustiva. Como cristãos, estamos correndo em direção à nossarecompensa celestial. As disciplinas essenciais da oração, do estudo da Bíblia e da

adoração nos habilitam a correr com vigor, resistência e perseverança, não fique apenasobservando da arquibancada e não corra apenas algumas volta a cada manhã. Treine

Page 28: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 28/31

diligentemente – seu progresso espiritual depende disso.Como obreiros, às vezes, devemos desistir até de algo bom a fim de fazer a vontade deDeus. O dever especial de cada obreiro determina a disciplina e a abnegação que ele deveaceitar; sem uma meta, a disciplina não é nada além de uma autopunição. Mas, uma veztendo a meta principal de agradar a Deus, nossa abnegação e nosso sofrimento parecerãomuitos pequenos quando comparados à recompensa que nos dará o Senhor na eternidade

(1Co 9:25).

TEXTO – 1Vencer uma corrida exige propósito e disciplina

Em uma corrida o atleta nunca deve se importar com o seu concorrente, mas sim, com oalvo a ser alcançado, se o atleta ficar preocupado com as artimanhas do seu adversário,ele vai acabar o temendo, desanimando e com isto ele vai perdendo a força e acaba nãoatingindo o alvo. É necessário que ele olhe somente para o alvo, resistindo, ainda que sesentindo fraco, mas resistir, perseverar até vencer (Tg 4:7; 1J o 5:4). Pedro estava atémuito bem andando sobre as águas, tal qual J esus, mas derrepente ele sentiu o vento,teve medo e conseqüentemente começou a se afundar (Mt 14:29-30). Ele não havia

treinado bem com J esus. (Mt 29:31).TEXTO – 2Tem o atleta de Deus o desvelo do atleta secular?

É importante notar que na copa do mundo, os atletas treinam o tempo todo, comalimentação balanceada com todos os cuidados necessários para o melhor desempenhopossível e se a hora do espetáculo estiver marcada para às 14h00, aconteça o queacontecer, mas, às 13h45min já estão todos a postos com todos os paramentos,programado e a execução dos hinos dos países ali representados, seja com sol, frio,chuva ou temporal. No “minuto” marcado a batalha é iniciada. Agora toda a atençãovoltada para vencer, agora não há mais interferência de amigos e nem mesmo da própriafamília, o objetivo é sair vencedor. Sob a mira do trio de arbitragem e da platéia os atletascorrem, quer sobre manifestação de incentivo ou de vaias seus ânimos não alteram, esobre qualquer falta, a punição cabível, podendo chegar a expulsão.Eles correm atrás de um prêmio (riqueza material) corruptível, que o ladrão pode roubar,são alvos de seqüestros pelos valores que não têm, não possuem outra segurança a nãoser a humana, falível, vulnerável (1Co 9:25). Não obstante, eles não falham, chegando àsvezes a caírem mortos durante a batalha, mas, eles não falham, não chegam atrasados.Somente a pressão do adversário é que pode leva-los a cometer faltas.Os “atletas” do Reino de Deus dificilmente primam por esse desvelo. Quando dirigente deCongregação, é comum deixar falir a EBD, às vezes por indisposição, ou pela falta deincentivo aos alunos de pagarem a importância atual de 30 centavos por semana. Nãocomeçam o culto na hora certa e quando o fazem, terminam depois do horárioestabelecido; qualquer obstáculo é motivo para desistência; dificilmente se interessam

para aprender as regras da “maratona”. Desistem pelas mínimas coisas. Quando se formauma equipe, cada um prima para prevalecer sua idéia; não aceita submetê-la a liderança,cada um quer ser o “técnico” de si próprio. Dificultando assim ser escalado para qualquertrabalho. Não pelo ponto de vista do Pastor, mas, antes, pelos que por ele irão serliderados. Nos dias de J esus na terra já era assim. (Mt 9:37; Mt 14:21). Isto inviabiliza parao líder fazer uma escala de trabalho.Quando músicos deixam para afinar os instrumentos depois do horário marcado para oinício do culto, acontece às vezes de no encerramento ainda haver alguém arrumandoalguma coisa que deveria ser arrumada meia hora antes do início; quando operadores desom, somente começam a mexer com aquela parafernália também no horário e durante areunião – contribuindo assim para que se cumpra de forma cabal o que disse J esus:“porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz”

(Lc 16:8b).

Page 29: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 29/31

TEXTO – 3Trio de arbitragem

Na copa do mundo há um trio de arbitragem para corrigir os infratores, mas, muitas coisaseles não vêem, somente marcam as faltas que conseguem vê-las, por serem limitados. Aopasso que, no Reino de Deus há Um Trio de Arbitragem com as seguintes características:

Onipotente =tem todo poder, tanto no céu como na terra e até no inferno; Onisciente =sabe tudo, tem ciência de tudo, mesmo estando embaixo da terra, encima no céu ou nasprofundezas do mar; Onipresente = está em toda parte a qualquer momento = Ubíquo,nada está fora do alcance dos Seus Olhos (Pv 15:3; Mt 10:26; Mc 4:22; Lc 12:2), o qualnos dará no final da carreira um prêmio incorruptível e eterno no céu.O atleta secular, quanto mais ele fizer, maior será sua glória aqui e todo o seu trabalho giraem torna da fama e da riqueza terrena. Mas, o obreiro do Senhor, nunca deve fazer nadapara sua fama, para adquirir bens materiais, mas, para o engrandecimento do Reino deDeus na terra.“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essaobrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho” ! (1C0 9:16) – pregar as Boas Novasera o dom e a chamada de Paulo. Ele disse que não podia parar de pregar ainda que

quisesse. Paulo era levado pelo desejo de fazer a vontade de Deus, usando os dons paraa glória do Senhor. Que dons especiais Deus lhe deu? O aluno está disposto, como Paulo,a honrar a Deus com os dons recebidos? Ou você é mais um disposto a participar dafundação de um sindicato para lhes assegurar os direitos trabalhistas como “pregador”?(Ef 6:13).

TEXTO – 4O Reino de Deus requer renúncia (Mt. 16:24).

Paulo afirmou que tinha liberdade para fazer qualquer coisa (1Co 9:19-22), e a partir doversículo 24 até o 27 do mesmo capítulo ele enfatizou uma vida de estrita disciplina. A vidacristã envolve tanto a liberdade quanto a disciplina. As metas da vida de Paulo eramglorificar a Deus e levar os perdidos a Cristo. Desse modo, ele estava livre de qualquerposição filosófica ou embaraço material que pudesse desvia-lo enquanto disciplinava a sipróprio severamente para alcançar sua meta. Para Paulo, tanto a liberdade quantodisciplina eram ferramentas importantes a serem usadas na Obra de Deus.É importante notar a preocupação de Paulo em (1Co 9:27): “Antes, subjugo o meu corpo eo reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de algumamaneira a ficar reprovado”. Sua preocupação em ser reprovado como diz o versículo emapreço, provavelmente não quis dizer que poderia perder sua salvação, e sim que poderiaperder seu privilégio de falar às pessoas a respeito de Cristo. (ser um atleta desqualificadopara competir). Por isto e subjugava a si próprio, o reduzindo à escravidão. Porque é fácilensinarmos aos outros como devem viver, porém, às vezes não seguimos nossos própriosconselhos. Devemos ter o cuidado de praticar o que pregamos.

TEXTO – 5Princípios importantes a serem observados

Paulo mencionou vários princípios importantes para o ministério:1) – encontre um ponto em comum com aqueles que você se relaciona; 2) – evite umaatitude de pensar que sabe tudo; 3 – faça com que os outros se sintam aceitos; 4) sejasensível às suas necessidades e preocupações; e 5) – procure oportunidade para falar-lhes a respeito de Cristo. Esses princípios são válidos para nós do mesmo modo queforam para Paulo.

LIÇÃO - 11O BOM COMBATE (2 Tm 4:7)

IntroduçãoO BOM COMBATE: 2Tm 4:7

Page 30: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 30/31

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.As declarações de Paulo no texto em apreço, quando não considerado o contexto dá parao leitor a idéia de um contra-senso, visto que, sua vida foi somente de sofrimento a partirde sua conversão até o dia da sua partida para estar com o Senhor.O que esse homem podia chamar de “bom combate” diante de tanto sofrimento?Suas prerrogativas testemunhadas por ele próprio: - “Quanto a mim, sou varão judeu,

nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruídoconforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hojesois”. (At 22:3).Paulo, enquanto perseguidor, gozava de alto conceito entre as autoridades de então. Era judeu, termo que no NT também é usado para aqueles que seguiam o judaísmo e que, àsvezes, atacavam a fé cristã, chegando a perseguir os cristãos (Mt 28.15; J o 1.19; 3.25; At14.19). Era nascido em Tarso, Capital da Cilícia. A qual era um grande centro comercial ecultural. (At 9.11). Era cultos, formado aos pés de Gamaliel fariseu e mestre da Lei (At22.3). Este era tolerante em relação aos cristãos (At 5.34-39).Um homem com todas as prerrogativas acima, atende a chamada do Mestre e doravanterenuncia tudo por amor ao evangelho. Ele mesmo declara: “Como nada, que útil seja”“deixei de vos anunciar e ensinar publicamente”. (At 20:20).

Aos Filipenses ele declara: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pelaexcelência do conhecimento de Cristo J esus; meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todasestas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo. (Fp 3:8).É comum o crente se mostrar disposto a fazer a obra do Senhor, mas, sem renúncia, semabnegação, sem querer perder alguma coisa. Às vezes diante de tanta empolgação acabasendo consagrado a obreiro, é reconhecido pelo Pastor, pelo ministério e pela Igreja, daí apouco, um fracassado, incauto e pernicioso para a Igreja, começa a dizer para um e paraoutro: vou sair deste ministério, vou mudar de Igreja, aqui estou preso, preciso trabalhar,esta Igreja é fria, o irmão fulano é um mandão, o sicrano é outro e o pastor não vê. Umobreiro escolhido de acordo com o que disse J esus em Jo 6:70.

Bom combate, um paradoxo?

No momento dessa declaração sua morte era iminente, ele entendia que estava preste aser sacrificado. Realmente ele era um imitador de Cristo (1Co 11:1), que ao expirar nacruz, bradou: “está consumado”, com essas palavras Ele dizia: todas as coisas estãosatisfatoriamente concluídas de acordo com a vontade do Pai! (J o 19:30).

O bom combate propriamente dito:Paulo combateu contra os erros religiosos: (Rm 1:21-23) Combateu contra o pecado e aimoralidade nas igrejas (Rm 3:5; 2Tm 4:3; 6:1. Combateu contra os falsos mestres (2Tm4:3). Combateu contra a deturpação do Evangelho (Gl. 1:6-12, Combateu contra omundanismo nas Igrejas...Rm. 1:12...Combateu contra o pecado...Rm. 6:8-13 - I Cor. 9:24-27...Porque Paulo classificou essa luta como bom combate?

1 - Pela convicção que ele adquiriu no seu encontro com o Senhor At 9:1;2 - Porque ele sabia em quem tinha crido (2Tm. 1:12);3 - Porque ele foi arrebatado até ao terceiro Céu 2Co 12:24 - Porque ele teve visão da parte do Senhor 2Co 12:15 - Porque ele foi arrebatado até ao Paraíso 2Co 12:46 - Porque ele ouviu palavras inefáveis 2Co 12:47 - Porque na vida dele havia sinais e prodígios (2Co 12:12)8 - Porque ele se considerava como lixo do mundo (2Co 4:13)9 - Porque ele tinha o céu por sua cidade (Fp. 3:20).

Autores 

Page 31: Chamada Do Obreiro

7/28/2019 Chamada Do Obreiro

http://slidepdf.com/reader/full/chamada-do-obreiro 31/31

Pastores J orge Albertacci e Valdeir Pereira dosSantos